Sie sind auf Seite 1von 7
A formulacao de objectivos eo rendimento desportivo: Resumo - Neste artigo discute-se uma proposta para os pro- | sramas de formulacio de objectives aplicados 20 desporto. 0 programa deverd seguir trés fases distintas: a avallagao ¢ for- fnagie des atletas, a intervencio propriamente dita ea avaliacéo ida oficécia da intervencao. No final, é apresentado um conjunto de sugestdes e implicagdes praticas para uma methor implemen tacio deste tipo de intervenes. | INTRODUCAO pode ser inserido nesta logica, ¢ No desporto de alta compe. que mais tem dado origem a in tigao (¢ nko $6...) 0 ritério vestigacio e intervenao no do: mals habitual e importante para minio da Psicologia do Despor- avaliar 0 rendimento de um to, ¢ aplicacio de planos de | Meta ou de uma equipa sto os formulagto de objectives (F:0.) fesultados desportivos, nfo sé centrados na melhoria do rendi traduzidos no ganhar ou perder mento e dos resultados despor- ros confrontos directos com os _tivos, tanto em modalidades saversérios, mas também pelo _dividuais como colectivas (ver stingir de determinados lugares Biddle, 994; Burton, 1989, | assifeativs, pontuagbes ou 1993; Costa, 1996, 1997: Cruz Tempos. Embora este possa ser Costa, 1997; Hardy etal 1996: mrcritério demasiado restrito Martens, 1987; Nicholls, 1984; | ou"simplta 6 no ertant, 0 Weinberg & Gould, 1995). Em nis fleile simples de levara bora existam diferentes propos TonelusBes acerca da eficécia de tas e solugbes sobre a aplicagzo tima equipa desportiva, Sendo dos Programas de Formulago fasta a realidade com que diri- _de Objectivos (P.F.0.) no des- gentes, teinadores atltas.eto- porto, procuramos nest artigo | dos os outros profissonas do suger um esquems “global” decporto se tém de confrontar, para a sua aplicaglo, indepen tratese de saber até que ponto _dentemente da modalidade e do podemas incluirna trabalho do _contexto desportvo, Em termos Biava-dia da equipa técnica me- _gerais, a proposta que apresen: todologias e estratégias de tra- _tamos de F.0., para uma época | batho que ajudem o ateta efou desportva, assenta er tres equips a serem melhor suce- grandes momentos) a fase de Gidos, Um dos programas que _avaliago ¢ formaco, onde se Cowes ‘derision (rom sugestées de avaliacao e de intervencao recolhem uma série de dados relativos a0 rendimento do atle- ta, as expectativas do treinador e¢ is exigéncias competitivas; 2) a fase da intervencao propria mente dita, onde se formular (0s objectivos para cada compe tigao e, por dltimo 3) a fase de avaliagdo da eficdcia da inter- vengdo, que procura obter da- dos, quantitativos e qualitativos, sobre as modificagbes realmen- te introduzidas pelo programa no rendimento dos aletas (ver Figura) FASE DE AVALIAGAO E FOR: MACAO. Este primeiro momento constitui uma fase extremamen: te importante do programa, pois visa recolher elementos so bre o nivel de capacidade do atleta, traduzido pelo seu grau de maturidade, de experiencia e do contexto desportivo em que se encontra, Também é particu larmente relevante clarficar as ‘expectativas que ele tem sobre a sua carteira desportiva e 0 t po de exigéncias que Ihe sao co- locadas. De facto, ¢ bastante mum a vontade “urgente’ por parte de treinadores e, tam: bém, de atletas em iniciar qual: quer intervencdo ou programa de trabalhos sem muitas vezes, se perceber previamente o que 6 pretendido e, principalmente, ‘o que é “razodvel” e “accitével” atingir com uma determinada equipa e/ou atleta, Objectvos, rendimento e nivel competitive do otleta A primeira tarefa nesta fase passa por recolher dados sobre fo rendimento anterior do atleta eou da equipa objecto do P.F.O., Estas informacoes de. vem ser 0 mais rigorosas poss vel e contemplar as areas a me- lhorar através da F.O... Normal mente, as filmagens em video, e posterior observacio pelos téc nicos, constituem formas bas tante aceitaveis e crediveis de andlise do rendimento do atleta e/ou da equipa. Em seguida devemos conseguir informa bes sobre os objectivos des: portivos dos atletas e as expec: tativas que eles tém para a sua carreira, de modo a possuirmos uma maior compreensio acerca do tipo de aspiragdes das pes: soas com quem vamos traba- That Isto significa que um dos pressupostos bisicos deste tipo de intervencao ¢ 0 facto de pro- curar sempre atribuir aos atle tas um papel activo em todo 0 processo de F.O., visando-se as: sim um maior comprometimen to e envolvimento ao longo do programa. Esta tarefa pode ser efectuada através de pequenas reunides com os atletas, onde Ihe so colocadas questdes so: bre este tema ou, entio, pode coptar-se pela utiizagao de ques- tiondrios de avaliagao psicolégi a especificamente desenvolvi dos para este fim (Cruz, 1995; Orlick, 1980, 1986; Gomes, 2001). Por fim, uma ditima fon te de informacao a considerar prende-se com o grau e o nivel competitive que o atleta e/ou equipa vao disputar. Estat ccabe aos técnicos respon pela equipa e/ou atleta, que de- vem recolher dados detalhados sobre os adversérios a defron: tar, de modo a podermos ajus tar a F.0. em fungao das carac- | teristicas e “problemas” coloca dos pelos futuros oponentes. Formagao educagdo sobre as vantages do F.0: Nesta fase da intervengao vi sa-se sensibilizaro atleta para a necessidade de formular objec tvos e explicarihe de que modo ste processo 0 poderd ajudar a melhoraro seu nivel de rend mento. Assim, tanto o treinador como o profissional de psicalo gia teria de colaborar no sent | do de planear reunides e encon- tros com o atleta efou equipa para apreseniar © P.F.O., nfo se devendo partir do principio que se jé ambos decidiram que é importante formular objectivos rao & necessirio pedir 0 “con Sentimento” do atleta, Plo con tito, discutr quests como i o facto de os atletas de elite fre | quentememe formularem objec tivos especificos, dificeis e desa- fiantes; i) quals as vantagens para os ailetas em controlarem © seu rendimento e saberem que significa um “nivel éptimo de rendimento”; ii) quais os planos de trabalho e de accio {que se planeiam utilizar para _—_-melhorar situagOes técnicas do cinco. Um outro aspecto 8 con aumentar a probabilidade deles jogo (ex: diminuir os passes fa siderar nos P.F.0. em modal: atingirem os seus objectivos, thados pelo defesa no futebol)? dades colectivas, 6 0 facto de os poderio constituir excelentes Ou falamos de aspectos de or- objectivos individuais ni col: {pics de discussio com os _ganizacio do jogo (ex: aumen: direm com os objectivos da atletas e marcardo certamente _tar a percentagem de finaliza equipa. A titulo ilustrativo, se @ lum maior envolvimento deto- Zo numa determinada jogada equipa de andebol procura au: dos face as futuras exigéncias __no andebol}? Ou o objectivo é rmentar a eficicia no ataque dos da competigao. rmelhorar determinados aspec atletas de 2* linha entdo o tre 10s fisicos e psicologicos (ex nnador no deve “sobrecarregar” Negociacao do F.0. aumentar a concentragao nos demasiado com objectives indi ‘Neste momento do progra- momentos finais do jogo numa viduais de finalizagao os atletas ma procura-se chegar a um partida de ténis em que o atleta de 1 linha | contenso ete a equpa técnica tem de ogaas cinco partis)? €0 atleta acerca do tipo e do No que se refere ao ndimero Ploneamento das etapas da F.O. niimero de objectivos a formu- de objectivos, devem ser defini A principal preocupacao lar, Relativamente ao tipo de ob- dos quantos serdo formulados nesta etapa da intervencio jectivos, podemos encontrar di- por atleta em cada competicio. prende-se com a definicao de ferentes areas a melhorar pelo Em termos gerais, no devem momentos e prazos para a con: atleta, Assim, trata-se de au- ser ultrapassados os trés objec: secugio dos objectivos. Em ter- mentar o rendimento em ter- _tvos por atleta podendo, em mos gerais, podem ser estabele- mos de eficicia ede resultado funglo do grau de experiencia e cidos trés tipos de prazos para {ex: melhorar a percentage de maturidade de cada um, ser di: este tipo de programas. Uma langamento de trés pontos no —_-minuldo para um a dois object primeira possibilidade prende- basquetebol)? Ou procurase _vos ou alargados para quatro ou se com o registo e observagao do rendimento do atleta em ca a competicao disputada (curto prazo}; um segundo momento, poderd ser determinado em fun: (fo das proprias caracteristicas do calendério competitive con: siderando, por exemplo, a pri meira fase ou primeira volta do campeonato (médio prazo) ¢ fem terceiro lugar, urna dltima etapa de avaliagao deverd ser realizada no final das competi es (longo prazo). Em cada lum destes momentos, o atleta deverd ter acesso a informacaes escritas detalhadas sobre 0 seu rendimento e desempenho des: portivo, podendo assim monito: Fizar a evolucao dos objectivos tragados. Definigao de planos de acgao Embora a velha maxima “ter abjectivos é melhor do que no ter nada’ faca algum sentido, a verdade é que ela se torna a maior parte das vezes clara mente insuficiente quando apli cada ao contexto desportivo. Ou seja, nao basta dizermos aos atletas que devern aumen: tar 0 seu rendimento desportivo (seja em que area for) para ob: servarmos “milagrosamente” rapidas melhorias e progres. bes. Quer isto dizer que, para cada objectivo tragado para o atleta, @ equipa técnica deve ser capaz de proceder a recomen: dagBes e sugestdes priticas pa ra oatleta conseguir levar avan- te a sua realizacio. Isto implica muitas vezes algumas altera ‘goes do planeamento do treino por parte do treinador, no senti- do de proporcionar ao atleta si: tuacdes onde ele possa simular a competéncia a melhorar ou, outros casos, poderd implicar algum trabalho “extra” pelo atleta, seja através do aumento do numero de horas de treino seja pela modificagio de habi tos e rotinas de vida, FASE DE INTERVENCAO Nesta parte do programa passamos & anilise do rend mento do atleta em compet io, tendo por base os object vos tragados previamente. ‘Assim, antes de cada jogo, devemos informar o atleta acer ca dos objectivos a atingir em cada um dos parametros defini dos. Normalmente, deve efec: tuar-se esta tarefa no ultimo treino da semana ou algumas horas antes da competigao, de- vendo evitar-se os momentos anteriores & competicao para fa zer esta devolucao, sob 0 risco de interferitmos com as rotinas habituais de preparacao do atle ta para a competigao. No final de cada jogo, 0 atl: ta deve ser avaliado nas diferen- tes reas a melhorar e, logo que possivel, devem ser devolvidos 05 resultados que obteve, de preferéncia por escrito. A este nivel, uma das estratégias que resulta bastante bem com os atletas € a entrega de pequenos relatdrios técnicos confiden cialis, onde consta o rendimento do atleta na dltima competigao disputada, o seu rendimento to tal até esse momento do cam: peonato, uma breve avaliagao ualitativa dos resultados atin Ada dees ioe ue possi de gidos e 0s aspects a prestar atengao nessa semana de tei ros. Num outro sentido, tam- bém é particularmente eficaz a definigdo de “rankings” técnicos de rendimento e a sua afxacio ‘em publico pela equipa técnica para todos os atletas. Neste ca- 50, 03 atletas tém a possbilida- de de observar 0 seu rendimen- to nos vérios parametros de jo g0, comparando o seu desem- penho com os restantes colegas de equipa. Por iltimo, a equipa técnica deve efectuar um balango do rendimento do atleta nos mo- rmentos intermédios da intes- vengio em que foram definidos 0s objectivos a médio prazo. Is to pode implicar uma nova ron. da de reuniaes com todos 05 atletas, onde deverdo ser disc tidos os objectivos atingidos ¢ 205 novos padroes de rendimen to. obter na fase seguinte da competigdo ou, no caso inverso, em que os atletas nao esto a ter sucesso na obtencio dos ob- jectivos planeados, devem ser renegociades padres mais rea listas de rendimento implican do, normalmente, uma altera lo dos planos de acco. FASE DE AVALIACAO DA IN- TERVENCAO Nesta dltima etapa do pro- grama visa-se fundamentalmen: te efectuar a comparacao entre ‘0 rendimento anterior do atleta @ aquilo que ele realizou até a0 final do P.F.O.. Os dados daqui resultantes possibilitar-nos a obtengdo de informagdes bas- tante exactas sobre a efectiva progressao dos atletas ¢ areal eficicia da intervengao. A com- plementar esta andlise, pode- mos também recorrer a méto- dos de avaliagdo mais qualitat vos, com vista recolha de in- formagio sobre os aspectos po- sitivos e negativos do programa implementado; o grau de eficé cia e sucesso de cada uma das, estratégias de acgdo implemen: tadas; e as possiveis sugestoes de alteragao ou melhoria do programa (Ver Gomes, S4, & Sousa, 2001) Em sintese, um proceso conduzido desta forma introduz inevitavelmente um maior rigor e controle sobre urna variavel tao “inconstante” e “imprevisi- vel" como € 0 rendimento des- portivo e contribui para o escla recimento da sempre tao fre quente e inabalével explicagto do treinador com sucesso: "Tra balho, trabalho, trabalho! Por fim, a Figura 2 introduz lum conjunto de sugestoes e im- plicagdes praticas que poder’o ajudar a implementar 0s P.F.O. tal como foram descritos ante riormente. J AVALIACAO E FORMACAO | | Rendimento do Objectivos do Nivel atleta competitive atleta I Formacao e educacao sobre as vantagens da F.O. ¥ Planeamento das etapas da F.O. Y Definigao de planos de acco + INTERVENCAO I [| F.0. para cada competigio ¥ Observacdo ¢ registo do rendimento do atleta f ™ Alleta atinge os Alleta no atinge os ‘objectivos ‘objectivos SE AVALIAGAO DA EFICACIA DA INTERVENGAO a S Comparacio do rendimento Avaliagéo da entre 0 inicio eo final da opinido/percepcao do atleta intervengao sobre o P.F.O. eons Serene ee ee ete ete ony Pnee are es eer felled te wits nas | Bere ra ort poor ons esta) Soe eee pape sent ane eens cerry. bd) 4} 0) 54016] 1) 711) 8) 19) 2)0)2 11 Pec www.cefd.pt Arbitragem AGOSTO 2003 Forum Aescolha do capitao Arbitrage Seccao de treino 112131415 1617181911 }0|1 Medicina Desportva Prevenir é melhor do.que remediar Preparar a nova época Como lidar com o insucesso e- com o desapontamento Be Vitérias e derrotas __.- Intervencées do treinador i NN i isttfo vo Desporto de Portusal is ener

Das könnte Ihnen auch gefallen