Nesse livro o autor aborda a diviso social do trabalho como um fator que produz a solidariedade entre os indivduos. Dessa forma, esse sistema durvel de direitos e deveres permite constituir uma unio entre os agentes sociais uma vez que integram os indivduos entre si fazendo-os pertencer ao sistema regular de funes divididas. Prefcio a segunda edio P. 08 Entendemos a liberdade justa, aquela que a sociedade tem o dever de fazer respeitar , ela prpria produto de uma regulamentao. S posso ser livre na medida que outrem impedido de tirar proveito da superioridade fsica, econmica ou outra de que dispe para subjugar minha liberdade, e apenas a regra social pode reerguer um obstculo a esses abusos de poder. p. 10 De fato uma regra no apenas uma maneira habitual de agir; , antes de mais nada, de uma maneira de agir obrigatria, isto , que escapa, em certa medida, do arbtrio individual. 10 A nica personalidade moral que est acima das personalidades particulares a formada pela coletividade. Alm disso, apenas ela tem a continuidade e, mesmo, a perenidade necessrias para manter a regra alm das relaes efmeras que a encarnam cotidianamente. 11 Os nicos agrupamentos dotados de certa permanncia so os que hoje se chamam sindicatos, seja de patres, seja de operrios. 19 H regulamentos que no podem estar que podem no estar de acordo com as nossas ideias atuais; mas segundo a moral de seu tempo que devemos julg-los, pois esta que eles exprimem. 21 os fatos que precedem bastam para provar que o grupo social no , em absoluto, incapaz de exercer uma ao moral. 21 os grupos se formam tendo em vista interesses especficos e continuam com a ideia do todo, de pertencer a uma coletividade.