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O Trfico de Escravos

O trfico de escravos para o Brasil entre os sculos XVI e XIX deveuse grande necessidade de mo-de-obra para os engenhos de acar
e para a explorao mineira.
No incio os colonos portugueses ainda tentaram escravizar os
indgenas brasileiros para esses trabalhos, mas depressa concluram
que aqueles no se adaptavam aos trabalhos duros nas plantaes e
nas minas, devido sua fraca constituio fsica, sua fraca
resistncia s doenas trazidas pelos europeus e ainda devido ao
facto de conhecerem bem todos os cantos de sua terra natal,
aproveitando todas as oportunidades para fugir e esconder-se.
Por esse motivo, os portugueses recorreram mo de obra africana,
iniciando um grande trfico de escravos negros.
Capturados na Guin, S. Tom, Angola e Moambique, homens,
mulheres e crianas eram separados das famlias e levados fora
para o Brasil. Alguns chegaram a ser vendidos aos portugueses pelos
prprios chefes tribais. Eram marcados com ferro em brasa, como se
fossem animais, e depois eram transportados em navios negreiros at
ao seu destino.
As condies do transporte eram to ms que muitos escravos
morriam pelo caminho.
Aqueles que conseguiam sobreviver travessia do Atlntico, apesar
da pssima alimentao, do fraco agasalho, da sujidade e das
doenas, no encontravam melhor futuro no seu destino.
Chegados ao Brasil, eram vendidos como mercadoria, separados, e
forados aos mais duros trabalhos e a constantes maus tratos.
Aqueles

que

tentavam

fugir,

se

fossem

recapturados,

eram

duramente castigados e torturados, no s para no repetir o feito,


como para dar o exemplo aos restantes escravos, que eram obrigados
a ver o castigo.

To triste era a sua vida, que muitos escravos se suicidavam.


A nica esperana de um escravo era conseguir a sua libertao
atravs de uma carta de alforria dada pelo prprio dono, como
recompensa por servios excepcionais prestados ou, em casos muito
raros, comprada pelo prprio escravo.

Trabalho realizado por Pedro Correia, n19, 6A

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