Jangada= Tormenta (necessidades e desejos) arte- esttica Nave= Desconhecido (Busca-compreenso) arte/cincia- moral
Material...? Pra qu!
Qualquer coisa, um conjunto de nada, ou coisa alguma. Tudo isto serve! Pois no existe este nada, este lugar vazio que no possa ser vivenciado como lugar de conexo, processos que se auto organizam atravs dos fluxos criativos.Voc respira! Respirar preciso... Entender o que se respira tambm. um pouco desta forma que se estabelecem os modos pelos quais lido/penso as relaes entre arte, conhecimento e inteno. Estas trs palavras, que juntas surgem sempre em complementariedade e ordens diferentes podem apresentar melhor o que gostaria de dizer quando digo que atravs deste modo, deste conhecimento/ compreenso das condies dos vrios contextos; destes processos artsticos pedaggicos que se constroem a partir de uma organizao complexa, como diz MORIN onde a capacidade de distinguir sem separar (conjunto-unidade), associar sem identificar ou reduzir (ampliao), que nos situa para um olhar que busca absorver este
nada, o vazio, ou, a efemeridade, como se diz no campo da arte.
Da, ao situarmo-nos neste lugar, que o lugar da escuta, desta escuta ativa que observa e absorve esta dimenso das possibilidades, andamentos, e narrativas; outras formas, modos, ou processos so precisos. Ou seja, situar o lugar que se estabelece as relaes para assim, propor! Inteno. Esta pode ser este outro modo, uma intencionalidade que tenta ler estas necessidades, gostos e desejos, que se apresentam nas mais diversas relaes entre a esttica, a tica e a moral como formas de conhecimento. Nesta direo, pensar este conhecimento que construdo a partir de uma escuta, que interage de forma processual e contnua,
permite compreender a ideia de experincia e experimentao como
fundamento para o ensino e aprendizado na arte. A noo de experimentao pode ser vista aqui ainda em concordncia com MORIN, onde se percebe que a ordem e a desordem interagem para uma organizao. Uma influi e influenciada pela outra, onde aumenta a ordem, aumenta tambm a desordem, a desordem e a ordem crescem uma e outra no seio de uma organizao que se complexificou.