Sie sind auf Seite 1von 9
* Acérdao do Supremo ‘Iribunal de Justiga Page 1 of 9 Ac6rdaos STI Proceso: N° Convencional: Relator: Descritores: N° do Documeato: ‘Tribunal Recurso: Processo no Tribunal Recurso: ‘Texto Integral: Privacidade: Melo Processual: Sumirio : Decisio Texto Integral: Ac6rdao do Supremo Tribunal de Justiga 03P979 (JSTIJOOO FLORES RIBEIRO HOMICIDIO VOLUNTARIO OFENSA A INTEGRIDADE FISICA OFENSAS CORPORAIS AGRAVADAS OFENSAS CORPORAIS DE QUE RESULTOU A MORTE DOLO DIRECTO DOLO NECESSARIO DOLO EVENTUAL $3200305070009793 07-05-2003, ‘UNANIMIDADE. TJ ARCOS DE VALDEVEZ 780/99 s 1 REC PENAL. Acordam no Supremo Tribunal de Justia ‘No Tribunal de Judicial da Comarca de Arcos de Valdevez responderam, em process ‘comum ¢ perante o tribunal selectivo, os arguidos A, Be C. I ‘Todos devidamente identificados nos autos, avisados pelo Ministério Pablico da prtica, ‘et co-autoria material, de um crime de homicidio qualificado, p.¢ p. pelo auto 131°e 1328, n°1 € 2, als. b),c),d), g) € 1) do Céd. Penal. A assistente D deduziu pedido de indemnizagio civil contra os arguids por danos patrimoniais e nfo patrimoniais no montante de 30.266.000800. Realizada a audincia de juleemento, vieram 0s arguidos A e B a ser condenatos pela prética, em co-autoria, dé um crime de ofensa a integridade simples, p.e p. pelo ar* 143°, en*l do CP., respectivamente nos prazos de 1 ano e 5 meses de pris e I ano de pristo ; € o.axguido C, como autor material de um crime de homicidio qualificado, p.e p. pelo art® 1328, nos. 1 €2 al. c), do C.P. na pena de 16 anos de pristo. Quanto ao pedido da indemnizagéo foram os demandados condenados a pagar & demandante a quantia de 16.265.000800, sem juros de mora, sendo o demandado A solidariamente responsével até & quantia de 3600,000S00 ¢ 0 demandado B solidariamente responsével até quantia de 200.000800 Desta decisto interpuseram recurso a assistente D e 0 arguido C para 0 8.7... Por acérdto de 18.11.02, o Tribunal da Relagao de Guimaraes negou provimento @0 recurso do arguido e julgou parcialmente procedente o da assistente, condenando 0 arguido C a pagar & demandante a quantia de 96,098.40 Euro, sendo 0 arguido A € B solidérios naquela condenasa0, com 0 C até ao montante de 12.469.90 Euro. Inresignado uma vez mais, 0 arguido C revorre de novo, para este Supremo Tribunal, Da ‘motivagio apresentada, extraf as seguintes conclusbes: “1. O Tribunal a que condenow ¢ o Tribunal da Relagdo confirmou a condenasaio do arguido pela prética do crime de homicfdio qualificado p. e p. pelos arts, 131° 132° l ©) do C. Penal . 2. Vem o presente recurso dessa decisto, porquanto dos factos dando como provados, que se aceitam, néo decorre, em qualquer momento, a intengo ou sequer eventual informagao do arguido de poder vir a ocorrer, como consequencia possivel das suas agressBes, & ‘morte da vitima, ou seja, deveria ter 0 douto Tribunal da Relagto dando movimento a0 recurso apresentado pelo revorrente, por forma a que a sua conduta fosse integrada na pratica de um crime de ofensa 4 integridade fisica grave e qualificada, agravada pelo resultado, p.e p. nos termos do disposto nos artigos 144°, al. d), 145, n°1 al. b)¢ 146 tidos do Céd, Penal, 3. Em audigneia de discussto e julgamento provou-se que 0 arguido pretendeu agredir as vitimas, pretendew "dar-Ihe uma sova"... sto &, pretendeu feri-Io no seu corpo; ou, em terminologia jurfdica, protendeu ofender a integridade fisica da vitima, 4. A tinica intengo do arguido foi, sempre, a de infringir uma punig20 na vitima, que entendia merecida por um facto de que havia tomado recente conhecimento: "0 "E" rmantinha relagdes sexuais com a sua filha F, uma erianga de 13 anos 5.0 resultado da "sova" que o arguido deu 4 vitima excedeu a sua intengio - a vitima ‘morreu (crime preterintencional). http:/www.dgsi.pt/jst}.nsf954fce6ad9dd8b980256bS/003fa8 | 4/67254a/02a75341980... 7/11/2014 Acérdao do Supremo Tribunal de Justiga Page 2 of 9 6. Porque absoluta a auséncia de dolo de morte, nfo cometeu 0 arguido C o crime de hhomicidio por que foi condenado. 7..0 delito que o arguido, ora recorrente, desejou e executou apenas pode ser judicialmente enquadrado no tipo legal as ofenses integridade fIsica graven, O resultado morete deveu-se as lesdes traumiticas cranio-encefélica (..), ou seja, O E morreu em virtude de uma hemorragia craniana interna, nfo constatavel por ninguém, 8. Niio se provou que; "O arguido C tivesse aciuado sem a intengto de produrir a morte de E (dolo directo)", nem que "o mesmo arguido tivesse representado a morte do E como uma consequéncia possivel da sua conduta€ se tivesse conformado com tal resultado (oto eventual)’ 9. Esta premissa é determminante para 0 enquadramentojuridico dos factos praicados pelo arguido, afastando terminantemente o dolo de homicidio da conduta dest, razdo pela qual jamais poderia a pritica dos factos pelos quais foi condenado ser integrado no crime P.ep. no art. 132 do. Penal 10. Antes importando inequivoca imputago da morte de E a titulo do resultado, coneretizagao de negligente, concretiza¢ao do perigo abstracto indissociavel ou inerente & pritica de uma qualquer ofensa 8 integridade fisica, 11, Pelo exposto, mal andou o Tribunal a quo ao no integrar a conduta do ora recorrente na prética do erime de ofensa a integridade fisica grave e qualificada, agravada pelo resultado (negligente) mort, prevista e punida pelas disposigbes conjugadas dos artigos 144", 145° 146°, todos do Cod. Penal, que resultam assim frontalmente violadas. 12, Pols o arguido nao previu, nfo desejou, nem tio pouco configurou a hipétese de smatar a vitima, 13. Pelo que, impunha-se a0 Tribunal a quo, de acordo corm todos os factos constantes dos autos, bem como pela leitura conjugada dos artigos 144°, 145° e 146° do C. Penal ter ualificado diferentemente do que fez, de facto, a condata do arguido, razo pela qual ora se recomre, 14. A prova produzida quando analisada numa perspectiva iminentemente juidica exige que 0 arguido seré absolvido da prética de um crime de homietdio qualificado p. ep. pelas normas dos arts. 131° e 132°, al. c) do.C, Penal 15, Sem preseindir de todo o exposto 0 ‘Tribunal z quo calculou exageradamente a osimetria penal a aplicar ao arguido, negligenciando as condigies pessoais e sociais da ‘ora recorrente. 16. A interpretagao correcta obrigava & ponderagao pelo Tribunal do circunstancialismo exposto, de modo a aplicagao da forma minima aplicével ao ilicito em questéo, violando desta forma o preceituado nos arts. 70 € 71 do C.Penal.” Termina pedindo que o recorrente a) seja absolvido da pratica de crime qualificado, p. € nos arts. 131° ¢ 32° do C. Penal, pelo qual foi condenado; ¢ ») se a conduta do recorrente subsumida no tipo de erime de ofensas & integridade fisica ‘graves, qualificadss, agravadas pelo resultado p. ep. nos args. 144° al. d), 145°, n° al b) © 146° todos do C. Penal, E caso se nao entenda "ser a dosimetria penal a aplicar 0 arguido diminufda 20 minimo legal". Responderam o Ministério Pablico e a assistente julgando pela improcedéncia do recurso. ‘Neste Supremo Tribunal o Exmo® Procurador-Geral Adjunto teve vista dos autos e foi proferido o despacho preliminar. Colhidos os vistos ¢ realizada a auciéncia oral, cumpre decidir. Ea seguinte a matéria de facto dada sem provada e nto provada: 1.0 arguido C dedica-se & exploragao de varios estabelecimentos onde se pratica a prosttuigto, entre eles um denominado "... Bar, também conhecido por ".", sito no lugar de Pedrogais, freguesia de Rio de Moinkos, Arcos de Valdevez, lugar esse onde n80 existe qualquer outra construgo habitada nas redendezas; 2. As mulheres que tbalhavain nesses bares, em nimero de cerca de duas dezenas, faziam-no voluntariamente, nalguns casos, mas noutros casos eram compelida a permanecer ai pela forga; 3. Por isso, o arguido C necessitava de ter colaboradores, os quais, para além de desempenharem fungdes especificas (barman, cozinheiro, seguranga, disco-jéquei, ec.) 4judavam a vigiar as mulheres que para ele trabalhavam ¢ a prevenir eventuis tentaivas de fuga; 4. Entre essas pessoas contava-se o seu filho, 0 arguido A, que o pai colocou, com menos de dezasseis anos, a ajudar na «geréncian dos estabelecimentos, permitindo que o mesmo Imantivesse relagBes sexuais com as mulheres que ali trabalhavam,; 5. Entre os colaboradores do arguido C contava-se, também, arguido B, conhecide pela aleunha de "Caga Avides", ou simplesmente "o Caga", cujas fngbes eram sobretudo as de «segurangan; 6, Para 0 arguido C trabalhou também, durante alguns meses, 0B, nascido a 3 de Outubro T2014 /iwww.dgsi.ptijstj.nsf!954Mceb6ad9dd8b980256b51003fa8 |4/67254a802075341980, " Acérdao do Supremo Tribunal de Justiga Page 3 of 9 de 1981; 7. Durante o perfodo em que trabalhou para o C, o E manteve um namoro cam a fitha deste, aF, nascida a 21 de Setembro de 1985, namoro esse que decorreu as excondidas do c 8. Em meados de Agosto de 1999, 0 C, por motivos nfo apurados, despediu. 0B; ‘9. Bste passou, entio, a viver em casa de G, que, & data dos factos, era sécfodo axgui zum dos seus bares, 0 "..", sito em Serzedelo, Guimaraes - 0 bar onde o E nermalmente trabalhava; 10. Para além de o levar para sua casa, porter tido pena dele, o G arranjou-lhe trabalho ‘numa estagio de servigo da "..., ita no lugar da Portela, freguesia de Antas,em Vila Nova de Famalicdo; 11. Apesar do despedimento, 0 ¢ a F continuaram a contactar-se, pelo menos telefonicamente; 12. De alguma forma, o arguido C tomou conhecimento da continuagio do tamoro & convenceu-se que este tinke envolvido a pritica de relagdes sexuais entre ambos, 13, Por isso, conjuntamente com os arguidos A e B, decidiram sovar o E; 14, Para tanto, no dia 29 de Agosto de 1999, reuniu-se com os outros dois arguidos & dirigirem-se, numa carrinha de marca Citroen, modelo Xantia, de matricula MG, ppertencente & mie do arguido C, mas habinualmente por este conduzida, ao sapra referido posto da "..", onde chegaram por volta das 13H00; 15. Ao verificarem que o E jé ali nfo se encontrava, prosseguiram em directo @ casa do G, sita no lugar da Igreja, na referida freguesia de Antas, pois 0 C sabia que oE residia ali; 16, Estacionaram a viatura a cerca de quinhentos metros da casa e o A foi procurar 0 17. Encontrou-o no exterior da easa onde mantiveram uma conversa tendo 0 A convencide o E a ir com ele, a pretexto de qualquer coisa que nfo foi passive esclarecer; 18, O Ee 0A entraram na viatura onde jé estavam 0 C ¢ o B e todos juntos seguiram viegem em direcgto a0". Bar", onde chegaram pelas 14100; 19. No percurso, e de forma que ndo foi possivel apurar, os arguidos agrediram 0 E; 20. Quando entraram no"... Bar’, o E apresentava jé diversos hematomes na cara, deitava sangue pelo natiz era empurrado pelo arguido C; 21. Ao passar na cozinha, o arguido C agarrou o chicote ¢ o bastio de madeira descritos © ‘examinados a fls. 140 e levou-os consigo; 22. Os arguidos empurraram o E para um dos quartos do primeiro andar ¢ 0 € ordenou que as mulheres descessem para 0 rés-do-chdo e af ficassem, bem como todos os seus demais «fincfonsrios»; 23. Dentro do referido quarto, os anguidos agrediram o E de forma atingindo-o com murros e bastonadas em todas as partes do corpo; 24. O arguido C utilizou o chicote e 0 A 0 bastdio de madeira, ambos atrés identificados; 25. Simultaneamente, insultavam-no e ineitavam-no a contessar 0 namoro com a F; 26. Cerca de 10 minutos depois de iniciarem as agressBes, o Be A cessaram a sua actividade; 27. 0 Bsugeria zo C que também parasse; 28. Porém, 0 C ordenou-ihes que descessem, uma vez.que ele queria continuar; 29. Eassim, o C continuou a agredir 0 E com @ maior violéncia possivel, de tal forma que © chicote por si utlizado ficou “desenhado" no corpo da vitima: 30. Quando se partiu a presitha do chicote o arguido C passou a empunhi-o pela ponta e a desferir pancadas muito violentas com o punho, de forma a causar ainda mais dor e leses mais profundas; 31. O arguido C s6 parou quando nfo teve forgas para mais, cerca de I hora depois de 0 Ac oB terem descico; 32. Entto, o arguido C despiu o E, empurrou-< até & casa de banho pelo cho (de rastos), ‘meteu-o na banheira ¢ abriu o chuveiro para ihe retirar o sangue do corpo; 33. Depois, empurrou-o de novo para o quarto; 34. De seguida, o C telefonou & sua mulher, a H, pedindo-the que se destocasse com a F 0 ".. Bar"; 35, A H compareceu passado cerca de meia hora @ oC levou a F para 0 quarto onde se encontrava o E, para que esta visse 0 estado em que ele estava, ao mesmo tempo que a insultava, dizendo, nomeadamente, que ela era “(mais puta do que as que ‘esto lé em baixo"; 36, A H telefonou para os pais do C, os quais compareceram no local passado pouco tempo; 37. Por fim, 0 arguido C foi tomar banko, muddou de roupa e retomou as suas tarefas normais; 38. Quando defxou o E este nem sequer gemia; 39. Ondenou que ninguém entrasse no quarto; 40, Jantou no ".. Bat’, pelas 19100, numa altura em que a casa jé funcionava criminada, http://www.dgsi. ptjst).nsf/954ce6ad9dd8b980256b51003fa8 14/67254af02a75341980.... 7/11/2014 * Acérdéo do Supremo Tribunal de Justiga Page 4 of 9 cviormalmente»; 41, Apés o jantar, oC escolhew as mulheres que pretendia levar para os bares." €".." ce saiu com elas mesmas, na companltia do B, tendo deixado no"... Bar" o A.a gerir 0 «servigon; 42, Pelas 041130, 0". Bar" encerrou e 0 A distribuit as mulheres e «funcioxérios» pelos guartos; 43, Pelas 061100 0 C regressou, acompanhado de ume das mulheres da sua confianga, a, « juntamente com o A colocaram 0 corpo do F, ja morto, na mala da viatura Citroen supra referida, bem 06 dois instrumentos usados na agressdo ¢ as roupas deles préprios e da vitima; 44, Dirigiram-se ao prédio onde moravam, em Fefe, ¢ espalharam sanguc do cadéver pela garagem; 45, De seguida, 0 C dirigiu-se ao Hospital de Fafe, onde entregou o cadaver, jf rigido e, logo depois, foi a GNR, onde referiu que o sen filho A matara o E na supra referida garagem; 46.0 A confessou o facto ¢ assumiu as responsabilidades exclusivas do que se passara; 47, Segundo o relatério da aut6psia¢ vitima sofreu as seguintes lesbes: Annivel extemo, na cabega: solugio de continuidade do couro cabeludo na regio parietal ‘esquerda, com cerca de 1 cm de comprimento ¢ bordos irregulares; uma outa solugio na regio parietal esquerda, localizada posteriormente relativamente & anterior, com cerca de ‘6m de comprimento ¢ com bordes iregularese direcso paralela ao plano sagital, solugdo de continuidade na regito interparetal, junto ao vortex; solugdo de continuidade na metade esquerda do Isbio inferior, mancha equimética com zona escoriada na regio supra-mentoniana, na linha média; escorréncias de sangue em ambos 08 orificios extemos das fossas nasais; escoriagéo linear, de direcgdo obliqua, com inicio junto aocrificio cexterno da fossa nasal dieita, medindo cerea de 5 cm de comprimento; edema da regito orbitréria esquerda; escoriagio na regio malar esquerda e uma outra, de maior omprimento, na regio zigomética esquerda, ambas com direcgo vertical; escoriagto na metade esquerda da regio frontal, por cima do sobrolho, de pequenas dimenses; varias ranches equiméticas, na metade dircita da regizo frontal a maior das quais abrangendo a ‘porgdo mais interna do sobrotho direito;, A nivel exter, no trax: solugto de continuldade linear e de direcgto levemente bliqua, de cima para baixo e de fora para dentro, localizada a regio peitoral dieita, com cerca de 5 cm de comprimento; virias escoriagdes dispersas pela face anterior do t6rax, de dimensdes varias, com ditecgfo vertical, situadas junto & base do térax, na transigéo toraco-abdominal a nfvel da linha média, da linha axiel anterior direita eda linba mamilar ‘esquerda, ¢ com direeséo obliqua, aquelas localizadas & regido peitoral esquerda ¢ peitoral direita; vias escoriagées e equimoses na face posterior do dorso; A nivel externo, no abdémen: mancha equiméticajunto & asa do ossoillaco esquerdo, com cerca de 0,5 cm de didmetro aspecto circular; escoriac4o na regio inguinal diceta, com cerca de 1 em de comprimento; solugto de continuidade no escroto, junto & face ventral da raiz do pénis, com cerca de 3 cm de comprimento, e duas escoriagBes no escrot0, distando cerea de 3 em da raiz do pénis; equimose na regido pabica, ligeiramente | desviada para a direita da linha média; | A nivel extemo, nos membros superiores: manchas equiméticas no membro superior esquerdo ao longo da face lateral do ombro, lateral e posterior do brago e do antebrago, bbem como da face dorsal da mao; escoriagdes varias na regido lateral do tergo proximal «do braco e regio posterior do ombro; no membro superior dieito, manchas equiméticas na regito deltoidea, estendendo-se@ face lateral do bragoe posterior e lateral do antebrago, bem como escoriagées na regio superior e externa do ombro; Annivel extemo, nos membros inferiores: virias manchas equiméticas dispersas pela regio nadegueira direita, faces anterior, lateral e posterior da coxa direita, regido anterior do joctho e face antero-intema da perma; varias escoriagSes com formato grosseiramente circular ede pequenas dimensées, dispersas pela face anterior e lateral da coxa direita, com diferentes profundidades; escoriagdes rectlineas, com diferentes direcgtes, comprimento e profundidade, localizadas a face anterior e externa da perna; vérias escoriagdes na regido nadegueira direita, sendo as de maiores dimensSes rectiineas ¢ paralelas duas a duas, dispostas obliquamente em relagio ao maior eixo do corpo, de ‘cima para balxo e de fora para dentro; no membro inferior esquerdo, mancha equimdtica xno dorso do pé, com escoriag8o a0 nivel do | 0 metatarsiano; manchas equimoticas na face anterior da pera; extensa mancha equimética abrangendo a face lateral da coxa, http://www.dgsi.ptijstj.nsf/954 fOcebad9dd8b98025 6051003 fa8 14/67254af02a75341980... 7/11/2014 Acérdao do Supremo Tribunal de Justiga Page 5 of 9 joetho e ter¢o proximal e posterior da pema, bem como uma outra na face anterior da ‘coxa e uma outra, ainda, na sua fave intema, junto eo joelho; escoriagbes varias, rectlineas, de diferentes dimensdes, direcg80 e profundidade, dispersas pela face interna anterior da coxa, bem como na regito lateral da bacia; escoriagBes com formato grosseiramente circular na regio anterior do joelho e perma; Annivel interno, na cabega: face intema da metade esquerda do couro cabeludo com ‘extensa infiltragio hemorrdgica; infiltragio sanguinea dos bordos das feridas ocalizadas ‘20 couro cabeludo e j descritas no hébito externo; hemorragia sub-dural, em toalha, envolvendo a metade posterior de ambos os hemisférios eerebrais (lobos parieais © ‘occipital ¢ temporal esquerdo); A nivel interno, no térax: aderéncia pleuro-costal, a esquerda; congestio das bases pulmonares; infitragdo sanguinea dos misculos da parede torécica, na linha média, a nivel das primeiras costelas;infiltrago sanguinea do tecida celular snheutfnen da regio inter-escapular; A nivel interno, no abdémen: presenga de sangue na bolsa escrotal esquerda; A nivel intemo, nos membros infeviores:infiltrago sanguinea da gordura do tecido celular subcutdneo a nivel das duas maiores lesBes de escoriago, uma na coxa esquerda e ooutra na direita; 48, Segundo o mesmo relatorio, a morte do E deveu-se as lesdes trauméticas ernio- ‘encefélicas atrds descritas, sendo certo que estas bem como as demais lesbes trauméticas

Das könnte Ihnen auch gefallen