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A Enciclopédia do $uce$$o

O sucesso a cada segundo


Jbcampos

Aqui, amigo leitor, você irá encontrar os 15 mandamentos que o


elevarão ao pódio do sucesso, seja curioso ao menos, veja de que se
trata.

*Ter bens materiais jamais foi pecado!*

A maneira pela qual neuroassociamos os nossos atos e fatos será


sempre a nossa verdade.

Após essa leitura, você pensará com maior clareza, e estará com
força total para realizar seus sonhos.

A chave do seu sucesso está no seu interior!


Na sua alquimia interna encontram-se seus maiores e ricos segre-
dos, velados até de você mesmo, descubra-os
Seja um ser bem-sucedido, usando suas ferramentas extrassensori-
ais
Milhões de cópias.
À toa, não...
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A Enciclopédia do $uce$$o

Debalde não foram tiradas tantas cópias.

História singela

Eis a singela história deste livro que, com certeza irá modificar, ou
sedimentar a sua já correta maneira de ver a vida e o sucesso.
Esta obra foi escrita calcada sob experiências, ao longo de mais de
quarenta e cinco anos de profissionalismo no trato com o ser hu-
mano e nas mais ocultas meditações de cunho plenamente intros-
pectivo extrassensorial.

Sendo editado pela: VIRTUAL BOOK ONLINE M&M EDITORES


LTDA pôde constatar que, ao longo de mais de cinco anos, perma-
neceu em primeiríssimo lugar entre os mais pedidos, na homepage
dos Melhores Autores.

O mesmo ocorrendo na E-EBOOKS BRASIL

Portanto, quisemos editá-lo à maneira prática, simples - como a um


dicionário de boas maneiras, pelas quais você possa obter o tão
almejado sucesso.

Ao pesquisarmos sobre a condição humana: “matéria-espírito” che-


gou à conclusão de que, uma grande maioria pensa que Deus abo-
mina a riqueza, o que não é verdade, Ele abjura o mal, somente isto,
e nada mais, e você pode ser bom ou ruim, com ou sem dinheiro.
Não é exatamente o fato de você ter para doar, ao praticar o bem, e
sim, é na boa intenção que moram Deus e o sucesso!

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Deus deve estar no seu coração, mente alma, ou melhor: dentro de


você, já que você é o seu hábitat, seu tabernáculo, segundo as pala-
vras de Jesus seu Unigênito filho:
Entendemos que, um rei mora no seu reino!
Deus mora no reino dos céus, e você é o seu reino!
Com certeza, você não vai querer desfazer nas palavras do Cristo,
se é, que nele crê.

Lucas: 17
21 nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Pois o [reino] de Deus está
dentro de vós.

E, para que você entenda melhor este assunto, vamos lhe mostrar
dentro da Bíblia, o livro que tem sido a nossa diretriz, quer aqui, ou
acolá no mundo religioso.

*Aqui cabe uma explicação de cunho espiritual, somos ecumênicos


(universais), espiritualistas, portanto, respeitamos sinceramente a
sua filosofia religiosa.*

Antes de intróito, preâmbulo, introdução, epílogo e aquelas forma-


tações empíricas de um livro, e outras redundâncias, apressamo-
nos em alertá-lo.
Queremos que você entenda um simples fato:

*Ter bens materiais jamais foi pecado!*

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Temos de acabar com essa mania de neuroassociar dinheiro com


dor, com pecado, com sofrimento, e vê-lo como um dom de Deus
concebido aos seus filhos.

Obviamente que, com o dinheiro se obtém mais poder, então, de-


pende somente da maldade de cada cabeça, porém, podemos notar
que em condomínio de luxo, e em favela existem a maldade, e a
bondade.

Vamos falar do sucesso, obviamente como é a proposta do título


deste livro, porém, vamos lembrar sempre do velho ditado popular:
- “Não deixe o sucesso subir à sua cabeça”
- Sabe por quê?
- Porque, ele simplesmente deixa de ser sucesso, posto que num da-
do momento você se conscientize de sua pobre e mortal prepotência
humana!

Ratifiquemos: embasado no livro mais lido, que com a mais abso-


luta certeza, influenciou e influencia uma grande parte da humani-
dade a: Bíblia.
- Quem, nunca ouviu um ensinamento sequer deste livro?
Basta ligar o seu rádio, ou televisor e, lá está ele, o evangelista pre-
gando a sua fé para o mundo.
Aqui fica bem lembrado:
- Você já viu alguma igreja fundamentada na Bíblia ser pobre?
- A começar da igreja católica que, está aí onusta da maior riqueza
há centenas e centenas de anos, além das calvinistas evangélicas.
- Que tal?

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- São prósperas ou, não são?


Então, meu caro amigo leitor:
“Contra fatos não há argumentos”.
Detalhes à parte.

Ao folhearmos um livro tão antigo, constatamos que nosso prede-


cessor Abraão, foi um homem que ficou muito rico, com o apoio de
Deus.

Gênesis: 13
2 [Abrão] era muito rico em gado, em prata e em ouro.

Ló era muito próspero também!

Gênesis: 13
5 E também [Ló], que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas.

Uma pequena explicação sobre o nome de Abrão e Abraão e de sua


mulher Sarai e Sara, Deus quis mudar seus nomes, portanto, ora se
escreve de uma maneira, ora de outra.

Gênesis: 17
5 não mais serás chamado [Abrão], mas Abraão será o teu nome;
pois por pai de muitas nações te hei posto;

Isaque fora muito rico, tornando-se mais rico e poderoso do que o


próprio Abimeleque, rei dos filisteus.

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Gênesis: 26
12 Isaque semeou naquela terra, e no mesmo ano colheu o cêntuplo;
e o Senhor o abençoou.
13 E engrandeceu-se o homem; e foi-se enriquecendo até que se tor-
nou mui poderoso;
14 e tinha possessões de rebanhos e de gado, e muita gente de ser-
viço; de modo que os filisteus o invejavam.
15 Ora, todos os poços, que os servos de seu pai tinham cavado nos
dias de seu pai Abraão, os filisteus entulharam e encheram de terra.
16 E Abimeleque disse a Isaque: Aparta-te de nós; porque muito
mais poderoso te tens feito do que nós.

Notamos que naquela época, possuir poços de água era um grande


sucesso, já que a riqueza estava embasada nos rebanhos, o que é
muito lógico, necessitavam de água para a sobrevivência.
Neste livro, você irá perceber que o sucesso tem muitas facetas, é
multifacetado na qualidade de vida de cada ser humano, segundo
seus valores, que geralmente são baseados no poder aquisitivo do
dinheiro, o qual se pensa ser a resolução de todos os problemas.

Poderíamos comparar àquele senhor bem apanhado que nunca o


vimos, e que chegasse num carro importado de alto valor, e somente
isto já estaria lhe dando um status de pessoa bem aquinhoada, na
cabeça de seus desconhecidos, embora, “as aparências enganem”.

Existem muitos sucessos tais como no amor, na família, no dinheiro,


na posição social, na espiritualidade, nos estudos, e vai por aí afora.

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Embora aqui, vamos dar ênfase ao sucesso monetário, de como


ganhar riquezas, e não se perder por elas, o que torna o sucesso
verdadeiro, segundo a nossa holística.

Ezequias foi um rei de Deus e, foi muito rico, como é óbvio a qual-
quer rei ser rico.

II Reis: 20
20 Ora, o restante dos atos de [Ezequias], e todo o seu poder, e como
fez a piscina e o aqueduto, e como fez vir à água para a cidade, por-
ventura não estão escritos no livro das crônicas dos reis de Judá?

Davi foi um profeta e rei de Israel, e sempre foi chamado de pai de


Jesus, quando lemos:
"Jesus, filho de Davi.”

I Crônicas: 29
28 E morreu numa boa velhice, cheio de dias, [riqueza]s e honra; e
Salomão, seu filho, reinou em seu lugar.

O rei Salomão então foi o mais sábio e o mais rico da sua época,
somente na construção do templo, essa criatura de Deus gastou
uma fábula, para aqueles dias, é somente você constatar na Bíblia.

I Reis: 10
23 Assim o [rei Salomão] excedeu a todos os reis da terra, tanto em
riquezas como em sabedoria.

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Jó, este homem foi muito rico, por duas vezes em sua vida, e foi mui-
to justo, segundo o Velho Testamento.

Jó: 42
12 E assim abençoou o Senhor o último estado de [Jó], mais do que o
primeiro; pois [Jó] chegou a ter catorze mil ovelhas, seis mil came-
los, mil juntas de bois e mil jumentas.

José do Egito foi primeiro ministro de um grande faraó.

Gênesis: 42
6 José era o [governador] da terra; era ele quem vendia a todo o
povo da terra; e vindo os irmãos de José, prostraram-se diante dele
com o rosto em terra.

E tantos outros filhos de Deus, dos quais nos fala o Antigo Testa-
mento, e faríamos vários livros se fôssemos aventar sobre suas vi-
das, mas, não podemos deixar de citar os servos de Deus do Novo
Testamento:

Temos o coletor de impostos: São Mateus.

Mateus: 9
9 Partindo Jesus dali viu sentado na [coletoria] um homem cha-
mado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.

O médico: São Lucas.

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Colossenses: 4
14 Saúda-vos Lucas, o [médico] amado, e Demas.

Nicodemos, homem da alta cúpula judaica.

João: 3
1 Ora, havia entre os fariseus um homem chamado [Nicodemos],
um dos principais dos judeus.

José de Arimatéia, o senador.


(SINÉDRIO)
(Antq. Antigo tribunal superior judaico formado por anciãos, escri-
bas e sacerdotes onde se decidiam os negócios de estado e da religi-
ão; SINEDRIM; SANEDRIM).

Marcos: 15
43 José de Arimatéia, ilustre [membro do sinédrio], que também
esperava o reino de Deus, cobrando ânimo foi a Pilatos e pediu o
corpo de Jesus.

Zaqueu, chefe dos publicanos, que teve a honra de acomodar Jesus,


ao pernoitar em sua casa.

Lucas: 19
2 Havia ali um homem chamado [Zaqueu], o qual era chefe de pu-
blicanos e era rico.

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Cornélio, o centurião, qual general, comandava cem homens, e daí


ser "cem-turião".

Atos: 10
22 Eles responderam: O centurião [Cornélio], homem justo e te-
mente a Deus e que tem bom testemunho de toda a nação judaica,
foi avisado por um santo anjo para te chamar à sua casa e ouvir as
tuas palavras.

- Oh. Meu Deus. Foram pobres esses seus filhos?

E, se continuássemos, ficaríamos falando de Paulo em suas inter-


mitentes viagens, Moisés, Josué, etc.

O $uce$$o a Cada $egundo


Você, o comunicador!

A você que é um vendedor nato, (mesmo porque ninguém escapa


desse estigma, pois, todos os profissionais são na sua essência, ven-
dedores. Efetue uma boa compra e, estará sendo um bom vendedor
de seus serviços) e que traz na verve o dom de ser amável tolerante
e educado, desejamos o verdadeiro sucesso nimbado (cheio) da ale-
gria de estar bem com a vida.
“Sempre estaremos dando ênfase ao procedimento maior, que é a
intuição na prática da vida, ou melhor, através da meditação con-
segue-se a sabedoria advinda do mundo extrassensorial ao empre-
sário, ao profissional liberal, ou a qualquer ser humano em todos os

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segmentos da vida, enfim, provinda do mundo medianímico, e esta


é a maior tônica desta obra!”

O empresário dos dias atuais terá de ver seus negócios com sua
visão extrassensorial, sua sim! – Até porque todos os seres humanos
são intuitivos, creia!
Pois, a intuição é dada para todos, embora, aqui prevaleça um “pe-
queno-grande” detalhe que faz a diferença, há de se desenvolvê-la.

O sucesso a cada segundo

Veja o quanto aprendemos com o tempo, porém, quando acharmos


que sabemos alguma coisa, então veremos o quanto ainda somos
ignorantes.
Apresentamos quinze sugestões, as quais intitulamos de: Quinze
Mandamentos para que você possa se organizar e ter clarividência
da sua vida profissional e integral.
Não se preocupe você vive na eternidade!
Amigo Leitor, neste intróito aos quinze mandamentos, continuamos
desejando a você a grande dádiva natural, o sucesso.
A grande maioria reitera que Deus é o Senhor Absoluto e Criador de
todas as coisas.
Ratifica-se também, que somos seus amados filhos.
Esse nababo Senhor de tudo é, redundantemente Rico.
Sendo assim, seus filhos também são ricos!
Portanto, somos o que somos pelo nosso livre-arbítrio!
Veja só o seu poder oculto, o rei e salmista Davi, e o próprio Jesus, o
Cristo, disseram o seguinte:

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“Vós sois deuses, filhos do Altíssimo!”


Então, antes de tudo, se você se preocupa em ser rico, o que dirá de
ser um deus, e, pelo que entendemos deus filho do Altíssimo, não
pode ser pobre, isto é um contrassenso, pois, o Altíssimo é dono dos
universos! – Se é que você crê nesse Deus maravilhoso.
Mas se você for céptico, agnóstico, ou ateu não nos importa, respei-
tamos também a sua maneira de crer, e de ser, porém, damos-lhe
humildemente uma dica:
- Creia em você!
- Você, é poderoso!
- Relembra-se dos 300.000.000 de espermatozóides que você der-
rotou na corrida pela vida? - Quando do seu nascimento...
Voltemos então, ao seu poder oculto:
Se for, que você crê nesse Deus maravilhoso veja o que está escrito
na Bíblia:

Salmos: 82
6 Eu disse: [Vós sois deuses], e filhos do Altíssimo, todos vós.

João: 10
34 Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós
[sois deuses]?

Caro amigo. Queremos apenas cooperar com a sua felicidade no


mundo de sucesso!

AS QUINZE $UGE$TÕE$ FALANDO DIRETAMENTE A VOCÊ:

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EIS OS QUINZE MANDAMENTOS QUE O ELEVARÃO AOS PÍN-


CAROS DO SUCESSO!

01 - TENHA AÇÃO!
02 - NUNCA TENHA MEDO!
03 - ENFRENTE OS PROBLEMAS DO DIA-A-DIA!
04 - SEJA HUMILDE E ANALISE OPINIÕES!
05 - NUNCA DEIXE NADA PARA DEPOIS!
06 - EXECUTE UM PROJETO DE CADA VEZ!
07 - AGENDE TODOS OS SEUS COMPROMISSOS!
08 - CONSERVE O SEU AMBIENTE DE TRABALHO LIMPO.
09 - ARQUIVE SEUS DOCUMENTOS!
10 - FAÇA USO DA INFORMÁTICA!
11 - PRATIQUE O RELAXAMENTO!
12 - SEJA OBSERVADOR SILENTE!
13 - USE A CRIATIVIDADE LATENTE EM VOCÊ!
14 - USE A PARANORMALIDADE!
15 - SEJA DIFERENTE!

Você, a grande maravilha!

Perdoe-nos, deixamos de incluir VOCÊ nessa relação, pois, sem VO-


CÊ não existiriam essas maravilhas.
Elas estão impregnadas no seu âmago, estão latentes no seu cére-
bro, coração e alma.
Porém, estamos falando apenas de maravilhas, VOCÊ, natural-
mente sobrepuja os parâmetros dessas maravilhas.
Ao ler e praticar essas sugestões terá todos os atributos ao sucesso!

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Essas maravilhas afloradas em sua mente o conduzirão ao sucesso


através dos seus desejos de esforço e trabalho.
Parabéns continue.

Capítulo 1

Tenha ação:

Seja um ser bem-sucedido, usando suas ferramentas extrassensori-


ais

Neuroassociamos você e seus primeiros concorrentes, e que fizeram


de você o grande vencedor de uma grande guerra, então meu ami-
go, nem que você não se sinta um herói, não somos nós que lhe va-
mos provar isso, e sim a ciência médica é quem lhe diz essa verdade,
atente para o que vem escrito logo abaixo:
Até para você nascer. Teve de trabalhar contra seus concorrentes,
uma porção quase incontável de espermatozóides, todavia, não se
deixou abater pelo desânimo, lutando até conseguir a vitória pela
vida.
Imagine-se, concorrendo com 300.000.000 (trezentos milhões) de
seres vivos, qual a você, e somente você, ou mais algum gêmeo, ven-
ceram a grande batalha da vida, e chegaram aqui, e lutaram o bom
combate e são vencedores no cumprimento de suas missões, e que
deverão ser de grande sucesso, dependendo somente dos seus dese-
jos.
Desculpe-nos o repise deste assunto, mas, é muito importante que
você se insira neste contexto.

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Vamos sempre ressaltar este fato tão óbvio, mas, que passa batido
pela mente humana.
Quando aqui, você chegou, logo começou a dar seus primeiros pas-
sos, e em seguida a andar com suas próprias pernas, exercendo seu
livre-arbítrio em seus atos, até que seus genitores deixaram suas
responsabilidades sobre suas atitudes e condutas.
Então, estava pronto para resolver o tipo de sucesso que deveria
escolher, segundo o seu conhecimento, aliás, aproveitando o gan-
cho: “Possuir conhecimento, e principalmente autoconhecimento”
com a mais absoluta certeza é, o maior sucesso!”
Tanto que, o ser mais inteligente de seus dias pediu a Deus sabedo-
ria, e nada mais, veja:

II Crônicas: 1
10 Dá-me, pois, agora [sabedoria] e conhecimento, para que eu
possa sair e entrar perante este povo; pois quem poderá julgar este
teu povo, que é tão grande?
11 Então Deus disse a Salomão: Porquanto houve isto no teu cora-
ção, e não pediste riquezas, bens ou honra, nem a morte dos que te
odeiam, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas pediste
para ti [sabedoria] e conhecimento para poderes julgar o meu povo,
sobre o qual te fiz reinar,

Agora, você se encontra na vida e, tem de lutar, mesmo porque, luta


é sinônimo de satisfação.
- E, o que faria com o ócio?
Será feliz ao concluir trabalhos, usando a sua inteligência!
Sentir-se-á satisfeito!

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Bem, doravante não capitulará não se vexará, não terá vergonha


em procurar o trabalho, pois, tudo o que se traduz nesta palavra,
jamais poderá ser vergonhoso, não implorará, apenas cumprirá o
que veio fazer nesta vida.
Estamos usando sobremaneira a palavra não, mas, tentaremos
usar as três letras poderosas e mágicas: "SIM"!
Conscientize-se de que trabalho é honestidade!
Trabalho também é sinônimo de prazer e alegria.
Portanto, faça do seu trabalho o seu prazer!
Apenas, pondere com consciência para que não se torne escravo do
seu trabalho, e do seu sucesso, posto que, terá de usufruir do seu
sucesso, de outra forma, ratificamos: deixa de ser sucesso.
Acione sua mente, conduzindo-a ao ápice da alegria e verá estar no
caminho certo!
Contraditoriamente, diz-se que "a riqueza é a raiz de todos os ma-
les", porém, se Deus é rico, sendo o Senhor de todas as coisas, então.
Se formos seus filhos, dentro da "coerência lógica", somos também
ricos através do trabalho.

Eis o que escreveu Paulo a Timóteo:

I Timóteo: 6
10 Porque o amor ao dinheiro é [raiz de todos] os males; e nessa
cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos
com muitas dores.

Vamos entender o que o apóstolo Paulo quis dizer com cobiça, com
certeza referiu-se à ambição desmesurada daquele que faz do di-

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nheiro o seu deus-máquina, e que tudo atropela pelo amor desvai-


rado ao dinheiro, o que realmente deixa de ser sucesso, pois, ele é
muito bom quando bem usado.
Estamos querendo a sua conscientização inteligente, e não a pseu-
doconscientização, aquela atoleimada, emburricada dos avaros
desta vida quais somente fazem o mal pelo amor ao dinheiro.

Já que temos conhecimento de que Ele, Deus, também trabalhou e


trabalha.
Ação amigo leitor, esse é o seu lema daqui para frente!
Ação!
"Querer é poder"!
Nesta ação a qual nós nos referimos, existe somente o positivismo.
Você é um ser humano, portanto, é possuidor da gloriosa dádiva da
natureza divina, a Fé!
Essa Fé, que está incubada em VOCÊ fará muitos milagres no mun-
do dos negócios, contanto, que você veja o seu trabalho como um
negócio a ser realizado!
E será!
Você dirá:
Sou um humilde trabalhador braçal!
E daí, que importância tem, se você é um serviçal?
Seja o melhor!
Escreveríamos enciclopédias sobre seres humanos iguais a você,
que saíram de cargos "humildes" para galgarem insignes postos
dentro de empresas e repartições públicas.
Portanto, temos a plena certeza de que você crê em suas forças,
pois, está capacitado a galgar os degraus do sucesso.

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Os grandes inventores possuíam muita força de vontade e convic-


ção em suas capacidades criativas, sendo muitas vezes criticados
pelas idéias que expunham, mas, nunca recuaram de seus vitoriosos
propósitos, foram contumazes, pertinazes e de suas ações surgiram
máquinas que facilitam grandiosamente nossas vidas.
- Não tenha medo de ser rico!
Você é criativo, pois, é somente colocar em ação a sua mente.
Você é filho de Deus!
Deus criou tudo!
Portanto, ação!
Por muito "simples" que seja o seu trabalho, nele você criará, nas-
ceu para criar.
Até os animais criam!
Suas moléculas criam situações para sobreviverem.
Você é conhecedor de partículas chamadas anticorpos, estas são
criaturas divinas que existem para criar, são exércitos inteligentes
que lutam contra as doenças que se apresentam para depauperar
nossos corpos.
Ora, ora. Você está acima das moneras que são indubitavelmente
inteligentes.
Você é inteligência pura, ação!
Vislumbre uma situação energética, seu pensamento é grande cria-
dor de energias.
Tudo nesta vida move-se pela energia.
As máquinas movimentam-se impregnadas de combustíveis natu-
rais transformados.
Numa hidroelétrica o mais puro combustível, a água, movimenta
potentes turbinas, que geram energia elétrica que, movimenta até

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trólebus que, percorrem grandes percursos através da ação da na-


tureza.
Você é a própria natureza!
Você está cheio de ação.
Coloque essa usina para funcionar!
A sua cabeça está repleta de idéias maravilhosas, coloque-as em
prática!
"Tudo é possível àquele que crê!”.

Marcos: 9
23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-tudo é possível ao [que crê].

Jesus ao curar os enfermos sempre foi contundente nos seus pro-


nunciamentos, enfatizava sempre, dizendo: "Vai em paz, a tua Fé te
salvou"!

Mateus: 9
22 Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a [tua
fé te] salvou. E desde àquela hora a mulher ficou sã.

Marcos: 10
52 Disse-lhe Jesus: Vai, a [tua fé te] salvou. E imediatamente recu-
perou a vista, e foi seguindo pelo caminho.

Poderíamos ficar citando passagens onde Jesus foi enfático ao a-


firmar categoricamente sofre a fé de seus pacientes, e que serve
exatamente à nossa maneira de crer, pois, a nossa fé nos salvará, e
a nossa fé nos promoverá o nosso sucesso.

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As curas de Jesus foram sucessos de acordo com a fé de seus doen-


tes.
Não curava, mas, também era enfático, mostrando ao seu paciente
que, Ele nada fizera, e sim, a Fé-Ação do paciente que promovera a
cura.
Em outra oportunidade disse a outro enfermo:
"Toma tua cama e anda!”.
Veja que, o ato de tomar a cama e andar exemplifica bem que, a
ação movimenta o homem.
Também falou:
"Sois deuses e fareis milagres maiores do que aqueles que tenho
feito!”.

João: 14
12 Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse
também fará as [obras] que eu faço, e as fará maiores do que estas;
porque eu vou para o Pai;

Repetimos: tanto o mestre Jesus como o profeta Davi, disseram e


deixaram grafados na Bíblia:
"Vós sois deuses, filhos do Altíssimo!"
Novo Testamento: São João: 10:34
Velho Testamento: Salmos: 82:6
Você quer concisão maior do que esta:
Você é deus!
Portanto, a você tudo é possível.
Acione a sua Fé!
Aja com honestidade e esteja cristalino, mas, aja!

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A sua idade não importa, você vive na eternidade!


Você tem de prestar ajuda aos seus entes queridos, ou ao seu pró-
ximo para que sinta a alegria de viver, através da ação que lhe pro-
verá o sucesso.
Não passará simplesmente pela vida, viverá intensamente!
Você tem projetos, logo mais falaremos sobre eles, mas, admoesta-
mos que, sem a ação eles de nada lhe valerão.
Na pior de todas as hipóteses, mais vale a tentativa da ação, do que
a mácula perversa da ociosidade.
Ao mínimo com seu pseudofracasso, terá aprendido muito para
aplicar em novas ações.
Quantos falidos tiveram seus bens recuperados, porque não se aco-
vardaram diante das vicissitudes apresentadas em seus caminhos,
muito pelo contrário, acionaram suas Fé‟s para novos empreendi-
mentos.
Cada dia da sua vida é, recomeço, vamos mais fundo, a cada se-
gundo recomeça-se nova ação, a cada respiração você conscientiza-
se de nova ação.
Ação é vida!
Você já viu um morto movimentar-se?
Viva amigo!
Avante amigo, mãos à obra!

Capítulo 2

Nunca tenha medo

Lembre-se a sua coragem é do porte do seu amor

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Você é na sua essência corajoso, lembre-se você é um deus e, não


somos nós que lhe estamos dizendo isto, procure nas Escrituras
Sagradas e encontrará que, foi Jesus Deus quem falou, além do que,
afirmou categoricamente:
"Passarão céus e terra, mas, minhas palavras não hão de passar!”.

Mateus: 24
35 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais [passa-
rão].

E. Você tem medo de quê?


Lembre-se da Fé, ela remove montanhas.
Diante das potestades, autoridades, chefes e patrões, jamais te-
merá, pois, sabe perfeitamente que eles não passam de seres huma-
nos iguais a você.
Você está despojado do medo, porque certamente está nimbado do
"inocente", porém, astuto dom do Amor.
Quem ama não tem medo.
Quem ama, apesar de sua aparente inocência, é sábio.
Seja simples como a pomba e prudente como a serpente, estas pala-
vras de Jesus, referem-se à sua conscientização mental:

Mateus: 10
16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede
[prudente]s como as serpentes e simples como as pombas.

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Mesclamos dons naturais com negócios pelo motivo de estarmos na


unicidade cósmica.
Somos unos, partículas do corpo celestial!
"Deus está consigo por onde quer que ande!”.

Salmos: 91
15 Quando ele me invocar, eu lhe responderei; [estarei] com ele na
angústia, livrá-lo-ei, e o honrarei.

Você é deus, filho de Deus!


Pratique o relaxamento profundo visualizando seus ideais de deus.
Inspire profundamente e medite antes de ir até ao seu contato e, ao
fazê-lo chegue de igual para igual.
Sendo humilde e honesto, conseguirá grande êxito!
Será honrado através da sua humildade.
Seja portador da paz!
Você é o espelho que refletirá segurança ao seu interlocutor.
Seja o porta-voz de boa-nova e estará fadado ao sucesso.
Se você for a alguém com medo e, este alguém não estiver prepa-
rado para recebê-lo, ficará também com medo, sem saber o motivo
causador desse medo e, você terá um opositor armado até aos den-
tes contra você.
Você é portador de alegria e paz, por este motivo será bem recebido
pelos seus contatos.
Quando você se encontrou em situações de dificuldades e teve medo,
nada disso importou, tudo passou e, você está aqui sem ter dado
conta dessas situações estapafúrdias e passadas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Esta vida é mesmo hilariante, os momentos em que antecede um


parto, são cruciantes, porém, logo após o nascimento do filho, a
parturiente está quase disposta a ter mais uma gravidez, pelo
grande prazer de embalar um ser tão íntimo no seu colo.
Assim é o seu problema, que passa como um parto que, depois de
realizado o enche de satisfação.
E com o decorrer do tempo não mais se lembrará dos momentos
amargos pelos quais passou.
Portanto, está despido do medo.
A coragem é imperiosa para o sucesso.
Imagine você, a audácia e a coragem do "Pai da Aviação", quando
se propôs a voar em um aparelho mais pesado do que o ar.
Com certeza vacilou em seus pensamentos recheados de acrofobia,
deve ter pensado sobre alturas, quedas e roturas possíveis à sua
nave voadora.
Enfrentou críticas e concorrências forjadas pelos homens e jornais
da época.
Sendo intrépido, não se deixou abater pelas parafernálias que po-
voaram sua mente, voou, tornando-se o Pai da Aviação.
No mundo profissional acontece o mesmo, forças intrínsecas que-
rem-lhe abater, ou seja, você trava grandes combates com você
mesmo, tornando-se o seu próprio adversário.
Sendo forças sutis, porque a sua inteligência é sutil.
Sua inteligência agora foi alertada, portanto, deixará de ser seu
próprio inimigo.
Para que você não sofra mais de fobia, deixe enfaticamente de ser
seu próprio inimigo.
Pare de lutar consigo mesmo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seja seu próprio aliado.


Duas forças regem este planeta, que poderíamos chamá-las de: Polo
Positivo e Polo Negativo, este planeta permanece em seus movi-
mentos cíclicos (rotação e translação) amparado neste conceito de
polaridade.
Estes polos conduzem a sua vida, mas, você está equilibrado neles,
portanto, já está isento do medo.
"Quem não deve não teme!”.
Você nada deve, então, é muito corajoso.
E, essa coragem fará de você um próspero profissional.
Tomemos por exemplos grandes estadistas como: "Sir: Winston
Churchill", que trabalhava incessantemente, dormitando poucas
horas por noite, sempre estando nas frentes das batalhas, ani-
mando seus soldados, até mesmo, correndo risco de morte.
Este senhor, não se amedrontou em suas lutas, e viveu por mais de
noventa anos.
Juntamente com os aliados venceu a guerra promovida pelo "Reich"
alemão.
Coragem e ação amigo!
Recorde-se, você já é vencedor pela coragem-ação!
Ficaríamos aqui falando de "Thomas Alva Edson, Henry Ford,
Freud, Sabin", Cruz e, tantos outros que lutaram com coragem e,
atingiram seus fins colimados, provendo bens à humanidade.

Coragem-Ação-Trabalho,

Tríade do Sucesso!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Para se desvencilhar do medo, você deve praticar o relaxamento


profundo.
Quando se lhe apresentar algum problema, procure um lugar cal-
mo, inspire profundamente e vislumbre mentalmente a sua re-
solução.
Comande seus nervos dizendo a eles para não se crisparem, pois, se
o seu sistema nervoso estiver tenso, consequentemente estará pro-
duzindo toxinas ao seu corpo.
Toxina é sinônimo de deletério e este, de medo.
O medo transformar-se-á em doença, e esta, em caos!
Veja quanto você é sábio na sua coragem.
Esse seu inimigo comum, também sinônimo de ignorância, o medo,
é causador de todos os males da humanidade.
Você é arrojado na sua coragem, porém, ético e comedido!
Você não confunde coragem com ignorância, e sim, é consciente de
que ela, a coragem é a mais pura sabedoria.
O covarde comete muitos erros pelo medo, veja um drogado, comete
crimes hediondos pelo medo que lhe causa à expectativa de lhe fal-
tar a droga. Vamos deixar bem claro que, não somos ninguém, para
fazer críticas aos usuários de drogas, mesmo porque gostaríamos
muito de ajudá-los, e não sejamos hipócritas, nem todos praticam a
maldade. O maior de todos os vícios é o vício do mau pensamento! O
pensamento da hipocrisia, quando ficamos olhando nos rabos a-
lheios, e não sentimos quando pisamos nos nossos próprios rabos.
O mau político rouba descaradamente pelo medo e egoísmo de lhe
faltar muitos bens materiais que, lhe darão o status de "abastado
inteligente".
Pelo medo, o homem comete desatinos mil.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Mas, você é muito corajoso, pois, está suportando essa leitura que o
conduzirá ao sucesso.
Eliminando-se o medo, despoja-se da maldade.
Você é um corajoso lutador, que "combate o bom combate e guarda
a fé" pelo amor sabedoria, parabéns!
Ter coragem é analisar e confiar no seu próximo, que lhe trará lu-
cros através de negociações, posto que, haverá reciprocidade nessa
lucratividade.
Qualquer negócio efetuado, somente é de bom alvitre quando seus
partícipes lucram simultaneamente.
Você tem a coragem de distribuir ganhos que, o fará ganhar mais
ainda.
Você pratica com ousadia a lei do retorno.
"Você não cospe para cima, pois, é sabedor de que o cuspo lhe re-
tornará ao rosto".
O grande empresário tem a audácia, em distribuir renda e, quanto
mais o faz, mais goza do retorno.
Esta coragem é cognominada de "Investimento", sendo que, investe-
se em um funcionário para que ele produza mais e, com satisfação.
Você sabe perfeitamente que, tem de dar para receber, ou seja, você
paga para ter um serviço prestado em seu favor.
Sem medo e com precaução você investirá em seus projetos com
sucesso.

Capítulo 3

Enfrente os problemas do dia-a-dia

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A Enciclopédia do $uce$$o

Faça da sua luta diária o seu esporte favorito

Sua vida é repleta de afazeres, somente isso e, mais nada.


Você entende perfeitamente que, todos precisam fazer alguma coisa
para a sobrevivência, e tem a virtude deste reconhecimento, por-
tanto, jamais rivalizaria seus simples afazeres com problemas.
"O pão nosso de cada dia" são afazeres do cotidiano! Problema pode
ser algo incomum ao dia-a-dia, mas, na realidade você está prepa-
rado para o que se apresentar em sua vida, enfrentando-o de ma-
neira muito natural.
Com o calejamento da vida torna-se comum e natural aprender-se
a conviver com as dificuldades.
Conhecemos exemplos de mães que, tiveram e têm a coragem de
lutar para criarem seus filhos.
Quantas se submetem ao jugo de grandes batalhas, tomando vários
ônibus por dia, saindo de madrugada e retornando ao lar alta hora
da noite e, ganhando salários miseráveis.
Sentem-se com coragem imbatível e, alegria ímpar ao reverem seus
filhos.
Trazem muitos desaforos para casa, mas na humildade sujeitam-se
aos vilipêndios miasmáticos de seus "senhores".
Porém, creem em seus desafios, esperando ser galardoadas pelos
seus trabalhos.
Você sabe perfeitamente que, não tem problemas.
Você faz da vida um jogo consciente, cujo jogo traz em seu bojo, um
ou mais adversários que haverão de jogar com você.
Você pensa:

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A Enciclopédia do $uce$$o

Há aqueles que gostam de jogar carteado, ou outra modalidade de


jogo esportivo e, os fazem com enorme prazer.
A nossa vida é, o maior jogo.
Então eu jogo com a vida e com muita satisfação, posto que, jogar é
um grande motivo de prazer.
Jogo alegremente com meus problemas, enfrento-os com alegria e
prazer.
Espero sempre confiante no meu mais prazeroso jogo, o trabalho,
nele produzo grandes jogadas vitoriosas.
Ganho dinheiro e estima, presto contribuições aos meus e, ao me
deitar o faço com satisfação e orgulho, dormindo o sono dos justos.
Trabalho, quer dizer resolução de problemas.
Por isso tudo, você trabalha diariamente.
Logo, é um resolutório de problemas.
Os problemas são inerentes à sua vida e, você não se acostumaria
com o tédio.
Você jamais quereria vegetar.
Porque seria mais doído, mais pesaroso e covarde não jogar.
Você somente quer ser útil, porque sabe que, será útil a si mesmo!
Você se compadece daqueles que se entregaram ao fracasso, mo-
rando muitas vezes em baixo de pontes, desanimados e entregues
aos vícios.
Também reconhece perfeitamente que são soldados doentios, fla-
gelados pelo inimigo "ócio".
São lutadores que se entregaram ao desânimo da derrota e, neces-
sitam de soldados valorosos e vitoriosos que os ajudem.
Você é talhado para tais tarefas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seu companheiro de profissão está necessitando de um ombro ami-


go?
Ajude-o, você está fortificado na luta do dia-a-dia e sabe manejar
sua espada com maestria.
Você já venceu a síndrome da segunda-feira, aprendeu a usar a
consciência, é sabedor de que todos os dias são redundantemente
iguais e, deixou o medo do enfrentamento de problemas pelas suas
ações positivas.
Despojado do medo, terá mais sucesso do que já tem!

Capítulo 4

Seja humilde e analise opiniões

Aonde a humildade vai a honra chega à frente

Diz um provérbio do rei Salomão:


"Aonde a honra vai, a humildade chega primeiro".
Você também já sabe que, esse rei, foi servo de Deus, que lhe disse:
"Pedes o que queres que te dês!”.
E, o rei pediu ao Todo Poderoso, que lhe desse sabedoria para saber
entrar e sair do meio do seu povo.
- Bonita é essa história bíblica, não?
Bem, continuemos.
Naturalmente, estamos falando para quem já é conhecedor deste
dote. A humildade.
Fica-nos muito fácil escrever a você, sendo que, somos sabedores de
que você está dotado de tantas virtudes.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Mas, continuaremos a refrescar a sua memória:


"Quem tem boca vai ao sucesso!”.
Você pergunta, explora e, apreende grandes ensinamentos com
pessoas mais velhas, ou novas do que você.
É isso aí.
Mais uma vez, o parabenizamos!
Você estuda as opiniões dos seus amigos, tirando conclusões, po-
rém, sem precipitar-se e, as coloca em prática, com isso, está de-
monstrando inteligência e honra.
Você não é "Senhor Sabe Tudo!”.
Lembra-se de que lhe falamos sobre a criatividade?
Estamos imbuídos da certeza de que, você está constantemente cri-
ando sobre as idéias que lhe são oferecidas, você não é arrogante e,
muito menos safardana, portanto, nessa humildade irá muito lon-
ge.
O ser humano adora ser ouvido com atenção.
Você quer deixar uma pessoa alegre?
Pergunte com humildade e sutileza, sendo perspicaz a deixará mui-
to feliz, massageando o seu ego.
Você olha fixamente nos olhos do seu interlocutor e, com um sorriso
nos lábios, com o coração manso e sem mácula, tornando-se um ser
de relevada essência carismática, pronto. Está criado o princípio do
sucesso.
É por isso que você está cada vez mais fadado ao sucesso.
O homem no seu ego gosta de ensinar, falar, e ser admirado, uns
falam prolixamente, outros acrescentam um ponto, mas, nada disso
tem importância, já que, você é um grande observador.

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Com certeza, tirará somente o que lhe possa interessar dessas con-
versas.
Existem pessoas que têm medo de pensar, andar, dormir, levantar
de manhã, tomar banho e, dirigir um carro, nem pensar.
Realmente o medo assola a humanidade, solapa a sua saúde física e
mental!
Poucos seres corajosos como você, deixam exemplos de equilíbrio.
Se olharmos para a natureza, podemos ver que, ela toma conta de
todos os seres vivos.
Sofrer antecipadamente é ter medo infundado, sendo que, não te-
mos a certeza de nada que possa nos acontecer daqui a um segundo.
Sem o medo, estaremos preparados para criar situações especiais
ao futuro de sucesso.
Você, um ser pensante e detentor de inteligência vê e entende o po-
der da natureza cósmica.
Olhando aos astros percebe a parafernália organizada existente em
seus movimentos.
Diríamos que, o equinócio é a culminância da sabedoria da mãe
natureza, oscilações cíclicas se processam nos movimentos dos as-
tros, mas sempre há o retorno do equilíbrio.
O sol, lua e terra obedecem às leis atrativas que, organizam marés.
Condicionam agriculturas, etc.
Pelas quais também somos influenciados.
Enfatizamos estes assuntos, no afã de mostrar-lhe que há momentos
certos para o nosso sucesso profissional.
Porém, a imperiosa coragem deverá nos movimentar, mesmo por-
que, contamos com o auxílio divino da natureza, pois, redundamos
em dizer que, somos integralizados a ela.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ter coragem ao trabalho, não quer dizer lançar-se atabalhoada-


mente a ele, e sim, possuir audácia em erigir projetos direcionados
ao sucesso.
Peguemos um exemplo:
Um executivo da área de vendas, que se preze, será afoito em orga-
nizar-se de acordo com o seu biorritmo e com a disponibilidade do
seu cliente.
Terá sapiência em suas visitas e, pela lógica concluirá que, numa
segunda-feira de manhã, não será nada aconselhável à visita pes-
soal.
Anteriormente falamos da síndrome da segunda-feira, realmente é
um dia impróprio para visitas, com raras exceções.
Porém, enxergará claramente o equinócio que rege o seu contato,
que poderá atingir seu ápice numa quarta, ou quinta-feira à tarde.
Dias como, segunda-feira, sexta-feira. Prestam-se aos serviços in-
ternos, às organizações informáticas, enfim, a cuidar da papelada,
sempre não nos esquecendo das exceções!
A principal coragem, pela qual nós nos referimos é, a de aplicá-la
em todos os maravilhosos itens aqui descritos.

Capítulo 5

Nunca deixe nada para depois

É a maneira inteligente de vencer a autochantagem emocional

A ociosidade mental é a mais espúria e hipócrita inimiga do su-


cesso.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Voltemos a você, que já não sofre mais desta doença, pois, analisa e
ataca com fleuma de vencedor, coisa rara, porém, veraz!
Voltamos a repisar, você usa do equilíbrio para executar suas tare-
fas, mas, não as deixa para depois.
Não deixar para depois, faz parte da racionalização do seu traba-
lho.
Quando você pensar em praticar alguma coisa insana, lembre-se
desta figura, o equilíbrio é o único caminho ao sucesso integral.
Equilíbrio - a balança do bom-senso!
Nota você que, embasado no que você é, estamos escrevendo e a-
prendendo.
Você é o maior motivo, para não deixarmos estas escritas para de-
pois!
Estamos escrevendo incansavelmente, porque você nos inspira
também ao sucesso.
A preguiça inspira à inveja, ao ciúme, enfim, à derrocada total,
pois, cabeça vazia não terá bons pensamentos e, o trabalho dignifi-
cante somente pode trazer alegria, prazer e sucesso.
"Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje".
Você é um corredor e, quando corre, jamais pára, pois, é sabedor de
que seus adversários não lhe darão tréguas.
Enquanto você não faz, outros fazem.
Não se apavora ciente de que, o seu trabalho deverá ser minudente
e completo, por isso, você trabalha tranquilamente com sabedoria,
porém, não recua.
Não deixar nada para depois, significa também sabedoria, sabemos
que você não se deixará trabalhar aleatoriamente a ponto de che-

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A Enciclopédia do $uce$$o

gar ao estresse, não, você tem o entendimento de que deve velar


pela sua saúde psicossomática.
O trabalho não termina, portanto, faz somente o possível, hoje.
O impossível você deixa para amanhã.
É assim que você age e, deverá continuar agindo.
É de suma importância não se preocupar com os afazeres do cotidi-
ano, trabalhe normalmente hoje e, o amanhã será somente a conse-
quência.
Portanto, não deixe nada para amanhã se isto lhe for possível,
mesmo porque, se fizer bem feito o seu trabalho, tudo se consumará
na mais perfeita ordem.

Capítulo 6

Execute um projeto de cada vez

É a maneira de reconhecer o tempo e o espaço

Ao se construir um edifício não se começa pelo telhado.


Chama-se máquina de terraplanagem, e começa-se pela fundação.
Brocas e bate-estacas são agitados para que se inicie a obra e, de-
pois do edifício erguido, vem tantos detalhes, como a parte elétrica,
hidráulica, acabamento, etc.
A racionalização do seu trabalho é preponderante para você alcan-
çar o sucesso profissional.
Agende seu dia-a-dia, organize fichários, distribua seus serviços por
ordem cronológica.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Se o seu serviço for burocrático, então será mais fácil à sua organi-
zação.
Porém, se for o de contatar pessoas, como no caso de vendas, de-
verá conhecer o melhor dia individual de cada cliente, para que
você tenha o respectivo sucesso nos seus negócios.
Neste particular, ao visitar o seu prospecto deverá estar munido de
informações, se possível, tendo respostas na ponta da língua ao seu
interlocutor.
Na dúvida nunca chute, como se diz na gíria, não poderá enganar
por muito tempo.
Use da maior tranquilidade possível, como já nos referimos anteri-
ormente, pergunte humildemente ao seu interlocutor que, com cer-
teza irá lhe responder com a maior satisfação.
Repetimos. O ser humano adora ensinar, isto faz parte da sua natu-
reza.
Nascemos para aprender, bem como para ensinar.
O seu corpo fala, pela maneira de se comportar estará a transmitir
ensinamentos, pelo seu comportamento estará sendo analisado.
Sua vestimenta deverá ser de acordo com a do seu interlocutor.
Seu linguajar deverá ser coerente com o do seu contato.
"Dance conforme a música".
Não discorde nunca do seu cliente, ele sempre tem razão.
Não se prosterne perante a ninguém, porém, seja humilde, sem hi-
pocrisia, tendo a consciência de que não passa de um simples mor-
tal que, será como a qual quer ser humano fétido e pútrido ao sair
desta vida.
Em contrapartida alegre-se, pois, crendo, querendo ou não, VOCÊ
vive na eternidade, esta vida não pára por aqui.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Assunto. Do qual falaremos amplamente em outro capítulo deste


mesmo livro.
Voltando ao assunto concernente ao seu contato, fazendo uso destas
faculdades será "persona" grata aos seus olhos.
Seria aviltante discordar das verdades dos seus interlocutores, pois,
você é sabedor de que todos os mortais têm suas verdades, de acor-
do com o meio em que vivem são moldados.
De modo que, o que é verdade a você poderá ser escabrosa mentira
ao seu amigo, ou próximo.
Não seja iracundo, não leve esta vida muita a sério.
Seja nobre, aplique o perdão e o autoperdão!
Seja altruísta e filantropo!
Aplique o amor através da caridade!
Se você for irascível e sedento de vingança, repetimos, aperceba-se
de que não passa de um pobre mortal.
Lembre-se: os bens que você amealhar serão ceifados das suas
mãos e passarão às outras, antes ou após a sua desencarnação.

Capítulo 7

Agende todos os seus compromissos

Não confie plenamente em sua memória, você ainda é humano

Agendar compromisso está inserido na sinonímia de cumprimento


de horário.
Jamais falte a um compromisso, nem atrase com suas obrigações.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seja extremamente pontual, seja drástico e enérgico consigo mes-


mo.
É muito desagradável fazer alguém esperar!
Não há regra sem exceção, mas, seja pontual, lute por isto!
No atual momento em que vivemos, existem agendas eletrônicas e
computadores mil, fac-símiles e telefones, tornando-se muito prá-
tico agendar compromissos.
Falemos um pouco sobre o trânsito das megalópoles, pois bem, le-
vante mais cedo, olhe para os menos privilegiados, pingentes em
meios locomotivos que, tomam várias conduções para marcarem
seus cartões de ponto.
Portanto, marque compromissos somente quando puder cumpri-
los!
Ao executar seus compromissos, encontrará muitas barreiras, mas,
jamais desanime, vá em frente.
Comece a prestar atenção, quando forças sutis e contrárias fecha-
rem uma porta a você, logo após um pequeno interregno notará
que, se abrirão muitas outras.
Você caro leitor que, detém certa idade suficiente para analisar os
dias que se sucederam em sua vida, está notando com consciência
que seus problemas foram resolvidos quase por si só, sendo que, a
natureza se encarregou deles.
Com sucesso, ou não, você está vivo e lendo estes escritos, tendo
sobrepujado mil problemas, às vezes sem se dar conta destes mila-
gres naturais.
Tudo passa, o tempo se encarregará das nossas ansiedades.
Portanto, achando, ou não, você é um vencedor!

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Capítulo 8

Conserve o seu ambiente de trabalho limpo

Faça do seu ambiente um espaço de prazer

A assiduidade fará você ser visto com olhos benignos, pois, quem
quer que esteja visitando-o sentir-se-á muito bem.
Quem não gosta de ambiente limpo?
Um ambiente asseado é colírio aos olhos.
Você terá sempre de proporcionar bem-estar às pessoas que o cer-
cam.
Fazer o seu irmão feliz é o seu maior trunfo.
Principalmente feliz, no sentido de bem-estar.
Isto não lhe custará quase nada, pois, é na simplicidade sutil e cons-
ciente que você obterá o sucesso.
Engana-se ao agir com pompa e suntuosidade.
Com bom gosto estético e simpatia pessoal fará o regozijo do seu
contato.
Sendo simpático e autêntico no seu ambiente de trabalho organi-
zado, externando a visualidade de suas qualidades, será notado e,
notável.
Seja sempre anfitrião, apesar disto lhe custar alguns reais, mas,
este investimento terá retorno implacável, creia mais na qualidade
humana dos seus clientes e amigos.
A higiene pessoal e visual faz parte do seu ambiente de trabalho.
A sua vestimenta faz parte do seu ambiente de trabalho.

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Por mais humilde que sejam seus acessórios de trabalho deverão ser
extremamente cuidados, posto que, será analisado pela sua limpeza
e organização pessoal.
Trabalhe em ambiente claro e arejado, isto lhe poupará o estresse
visual e psicológico.
Se possível for, ouça música orquestrada e suave, pois, ela faz parte
da higiene auditiva.
Essas melodias são relaxantes e cooperadoras do equilíbrio emocio-
nal.
Observação: As músicas letradas tirarão a sua concentração, tra-
zendo-lhe confusões com palavras e frases.
Seu local de trabalho deverá ser impoluto.
Seja contundente e contumaz consigo mesmo ao que concerne a este
capítulo.

Capítulo 9

Arquive seus documentos

Mostre que você é organizado

Este mandamento é de relevada importância!


Repisamos. Existem no mercado muitas ferramentas de trabalho
para você usar como arquivo de documentos.
Desde agendas pessoais a sofisticados computadores.
É muito desagradável quando você é solicitado a exibir um docu-
mento e, todo atrapalhado terá de inventar uma desculpa para

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A Enciclopédia do $uce$$o

despistar o inquiridor, pois, você não sabe onde o guardou se é que


guardou.
Você é, e terá de ser muito rápido ao manipular este arquivo.
Este simples fato de arquivar e desarquivar com precisão faz o pro-
gresso de muitos funcionários.
Não obstante, ouvimos falar da eficiência e rapidez de uma secretá-
ria que, se faz quase onipresente às informações do seu diretor.
Na maioria das vezes somos solicitados pelo telefone a darmos in-
formações e.
Vem a desculpa:
Em seguida lhe ligarei, queira-me desculpar, estou extremamente
ocupado neste momento.
Mas, se você atender às informações com proficiência estará au-
mentando o seu carisma e simpatia junto ao solicitante.
Arquivar é fator premente e preponderante da organização.

Capítulo 10

Faça uso da informática

Acompanhe a modernidade, não fique para trás

Queiramos ou não, ela veio para ficar e, você jamais deverá deixar
de acompanhar o progresso.
Porém, não se deixe enganar, as máquinas nunca substituirão o
calor humano.
Ela será o seu arquivo, sua editora de texto, sua impressora gráfica,
sua caneta, etc.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Enfim, a praticidade com que ela se nos apresenta é espetacular.


No atual momento em que a vivemos está presente em qualquer
parte do globo, bem como num semáforo, numa caixa registradora
de supermercado, onde se faz uso de código de barras e, por aí vai.
Nas salas de aulas já é usada, de modo que, o futuro será maciça-
mente informatizado.
Ela fará parte integral da sua organização, racionalização e otimi-
zação no seu cotidiano.
O planeta caminha para a globalização, tendo que, num futuro bem
próximo uma grande maioria de profissionais não sairá mais de
casa para executar suas tarefas.
O trânsito caótico do presente será reestruturado implacavelmente
pela informática.
Com certeza o seu automóvel será conduzido através de uma cen-
tral eletrônica, bem como os demais, serão sincronizados no afã de
melhorar o trânsito.
Por ela você criará relatórios inerentes aos seus serviços.
Redigirá documentos com mais segurança e rapidez.
Usará a matemática e suas funções algébricas e financeiras, com
demonstração perfeita de gráficos estatísticos.
Poderá usá-la no campo da engenharia mecânica, arquitetônica,
arte gráfica, medicina, etc.
Colocará esta ciência ao seu serviço.
Poderá estar conectado com o mundo através desta maravilhosa
mídia.
Resumindo, faça uso da informática.

Capítulo 11

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pratique o relaxamento

O relaxamento equilibra o seu ser

Considere este capítulo, especial, por ele você terá total domínio
sobre suas atitudes e, consequentemente sobre as de outras pessoas.
O seu corpo é regido pelo eletromagnetismo cósmico!
Pense bem, sua caixa craniana é um quartel general a comandar o
seu corpo e as suas atitudes, e o faz por condutores eletromagnéti-
cos, emitindo impulsos para que você ande, fale, corra, tenha frio,
calor, dor, etc.
Se nesse quartel, a sua mente comandante não tiver estímulos ex-
ternos para movimentar essas energias através desses condutores,
fazendo com que você tome atitudes, você não alcançará o sucesso.
Nossos pais, amigos, professores e líderes, através da fala, da ati-
tude e do ensinamento, influenciam-nos sobremaneira, daí trans-
mitirmos desejos pulsantes e energéticos às nossas atitudes.
Então. Comecemos a falar deste relaxamento:
Em qualquer momento, você deverá estimular a sua mente a pra-
ticá-lo.
Ou seja, lembre-se constantemente de que deverá concitar o seu
interior a orientá-lo.
O seu pensamento é a grande maravilha que Deus lhe deu!
Pense somente no sucesso, com alegria, entusiasmo, veja-se bem
sucedido nos seus afazeres.
Crie imagens daquilo que você deseja, sempre pensando no bem-
estar do seu próximo.

43
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Vislumbre todos os seus desejos, como se eles já existissem, lembra-


mos-lhe de que, jamais deverá ter medo, vá sempre em frente, nun-
ca capitule.
Não permita que seu pensamento emita impulsos confusos aos seus
condutores eletromagnéticos, provocando curto-circuito, danifi-
cando seus componentes e provocando-lhe enfermidades.
Você está consciente de que, as doenças são plasmadas pela ma-
neira que você vê e analisa situações, ou seja, se você se preocupa
muito e fica nervoso, esse estado psíquico repercute no seu cérebro e
físico.
Por estes motivos estamos privilegiando este mandamento de: espe-
cial.
As doenças são de ordem psicossomática e, não queremos que você
seja pego de surpresa.
Para você pensar melhor ainda, deite-se de costas, desaperte suas
roupas, descalce seus pés, esteja extremamente confortável e, em
local, de preferência isolado.
Você não deverá sentir fome, frio, calor, etc.
Repetimos, esteja confortável.
Relembramos-lhe: Comece a dominar seus pensamentos, trocando
os maus pelos bons!
Agora vislumbre o seu sucesso!
Procure não dormir!
Inspire natural e profundamente!
Espire à mesma maneira!
Vá relaxando os nervos possíveis e imagináveis do seu corpo!
Já que, você está profundamente relaxado, inicie a criação dos seus
atos, estimulando atitudes para conseguir seus desejos.

44
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A Enciclopédia do $uce$$o

Imagine que você agora esta sonhando acordado, em seu devaneio


faça de conta que está possuindo o que deseja.
Veja tudo na sua imaginação como se fosse numa tela de cinema,
tendo você como ator principal desse filme.
Trabalhe enfaticamente para que essa película seja perfeita.
Dialogue com seus negociadores.
Use essa técnica para conquistar amor, dinheiro, fama, carisma,
etc.
Lembre-se, seu pensamento é a arma mais poderosa que você pos-
sui, portanto, terá sempre de pagar um preço pelos seus desejos.
Exortamos-lhe a estar ilibado, probo, cristalino ou, qualquer re-
dundância que se faça necessária, para se imunizar das possíveis
maldades que, possam atravessar-lhe a mente.
Estado de espírito é o vértice deste nosso assunto.
É complicado explicar este estado de consciência, porém, com a
prática e com o tempo, começará a sentir este nirvana de esplendor.
É algo inefável àquele que ainda não teve este privilégio.
Mas, é um dote natural generalizadamente latente no ser humano
que, ignora este dom emanado pela dádiva da mãe natureza.
Agraciado com esta paz de espírito, estará confortavelmente diante
de qualquer problema.
O seu Eu interior, estará orientando-o aos melhores caminhos que
tenha de palmilhar.
Este relaxamento profundo, também conhecido por transcendental,
sendo que, pouco nos importa o seu rótulo, fará você alcançar o
ápice do sucesso.
Jamais esqueça, o Amor e a Paz movem os maiores corações que
peregrinam por este planeta.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Em suas meditações, por favor, não se esqueça de invocar o Amor e


a Paz!
Ao evocar o Amor Fraterno, obviamente estará atrelando em seu
bojo a Paz.
O maior engano do ser humano que deseja o sucesso é dissociar a
matéria densa e viscosa do espírito.
O sincretismo do seu pensamento deixará você numa bem-aventu-
rança impar, pelo equilíbrio que lhe proporcionará.
Aproveitamos este capítulo para fazer apologia ao relaxamento
criativo e, continuaremos a fazê-lo mais adiante.
O homem na sua essência traz a criatividade, nasceu para criar.
Num futuro bem próximo teremos impregnados em nossos cérebros
"chips" eletrônicos, trazendo em si enciclopédias fantásticas que,
nos pouparão de pensar.
Mas, com certeza, o pensamento criativo continuará sobrepujando
toda e qualquer máquina.
Aproveite esse relaxamento, que o fará grande criador de situações
benéficas ao seu sucesso.

Capítulo 12

Seja observador silente

O silêncio é necessário à sua sabedoria

Há momento para tudo, falar é imprescindível, mas, ouvir é muito


mais.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Normalmente o ser humano tem necessidade de falar, sendo uma


necessidade psicoterápica que, faz extravasar seus problemas.
Haja como um psicoterapeuta, auxiliando o seu contato, em obser-
vação constante.
Nos primeiros contatos com seu interlocutor, este poderá adotar
atitudes circunspectas, então você deverá tomar a iniciativa provo-
cando um diálogo, porém, o faça com lisura e sem exacerbação.
Não seja cansativo, aperceba-se quando chega o ponto de parar e,
despedir-se com cortesia.
Esteja sempre com um sorriso sincero nos lábios!
Na sua observação seja detalhista, porém, discreto!
Pratique o relaxamento nessas ocasiões, reiteramos, aja com classe,
olhando sempre nos olhos do seu parceiro de diálogo, mas, não for-
ce para não desconcertá-lo!
Seja sempre sincero na sua conversa!
Aqui vai uma adenda em relação ao relaxamento, você poderá pra-
ticá-lo em qualquer lugar, em pé, sentado, deitado, é tão somente
observar seu estado corpóreo e, procurar induzi-lo à tranquilidade
e ao equilíbrio.
Diante de alguém, faça uma respiração consciente, de modo que,
esta venha oxigenar o seu cérebro, trazendo-lhe bem-estar e, por
consequência equilíbrio ao ambiente.
Não faça análise precipitada do seu contato, espere com paciência,
pois, ouça-o em silêncio e com tolerância.
Não tenha pressa, você vive na eternidade.
Ao adentrar um ambiente, observe e grave tudo na sua memória,
repare na sua decoração em detalhes, cores, luzes, acessórios de
trabalho e, principalmente na vestimenta das pessoas, depois faça

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A Enciclopédia do $uce$$o

um apanhado e, comece analisar tudo, para chegar a um consenso


sobre a personalidade das pessoas.
Atente muito bem à fisionomia de cada homem ou mulher, pois,
nela você notará a inquietude, a sobriedade e tranquilidade que, lhe
darão os sinais verde ou vermelho, para avançar ou não, com o
diálogo correto.
Respeite sempre o sinal!
Fazendo uso deste capítulo estará abrindo caminho ao sucesso.

Capítulo 13

Use a criatividade latente em você

Você nasceu para criar

Você nasceu para criar, a criatividade é o grande dom do ser hu-


mano, mas, a maioria ociosa espera pela criatividade da minoria.
Para todos os problemas existem soluções!
Grandes personagens deixaram escritos, enfatizando a capacidade
de cada ser humano na resolução de problemas.
Se você crê na Bíblia, ou não, pouco importa, mas, peguemos a
maior personalidade eclesiástica, Jesus o Cristo, e veremos que, a
sua coerência foi muito grande quando efetuava seus milagres,
paradoxalmente falava aos seus pacientes, que as bênçãos por eles
alcançadas se processavam única e exclusivamente pela sua Fé.
Com esta exortação, era contundente em afirmar que, cada um
pratica a autocura!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Disse, "que ia ao Pai, porém, aqueles que ficassem fariam milagres


maiores que os dele".
Altercava às vezes ratificando que, seus discípulos eram deuses,
portanto, filhos de Deus, como bem falamos anteriormente.
Então, se somos deuses, estamos nimbados de extrema criatividade,
posto que, Deus é o criador de todas as coisas!
Não ficaríamos aqui, a ensinar a criatividade a cada um dos leito-
res, sendo que o leitor por si só, já é a própria criação encarnada.
Procure ser criativo, enquanto a maioria é ociosa, e você chegará à
frente, pois, ela adora ficar para trás, ela é preguiçosa sobrema-
neira e, paga alto preço por isso, mas, sente-se esplendorosa em sua
pseudo-esperteza.
Seja criativo!
Coloque na sua cabeça o desejo de trabalhar, sinta prazer no seu
serviço, faça dele o seu entretenimento e, estará livre da estafa, ou
estresse.
Nunca revide, seja paciente e, deixe de pensar no que outros possam
pensar de você.
Não dê bola para a torcida!
Lembre-se. A maioria anda em desequilíbrio.
Procure melhorar o seu irmão através do seu exemplo, ele falará
mais alto do que a sua palavra.
Eis um provérbio:
"Um quadro fala por mil palavras!”.
Damo-nos ao luxo de contar uma passagem que ocorreu com um
dos nossos amigos, dotado destes valores aqui descritos:
Teobaldo é uma grande alma tolerante e criativa.

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Era vendedor de um magazine e, vendia móveis, eletrodomésticos,


etc.
Trabalhava juntamente com dez vendedores que, indiretamente
eram seus concorrentes.
Mas, esta alma generosa não concorria, apenas deixava o seu ofício
transcorrer normalmente, tendo ciência de que a natureza divina de
todos cuida.
Não dissociava a alma do corpo denso, sempre enfatizando que,
uma complementava o outro.
Bem, certo dia entrou um suposto cliente no seu departamento e,
sua amiga Cleide foi atendê-lo e o fez pelo dia inteiro.
Saturada pela fadiga em demonstrar tudo ao Sr. Cristiano, Cleide
já estava de mau-humor, quando o cliente despediu-se dela, dizendo
voltar no dia subsequente.
No dia seguinte chegou o Sr. Cristiano e, Cleide esquivou-se em a-
tendê-lo.
Teobaldo muito solerte aproximou-se do cliente e, cavalheiresca-
mente se dispôs a servi-lo.
O tempo passava e, Teobaldo dava a maior atenção ao Sr. Cristi-
ano.
Lá pelas tantas, o Sr. Cristiano externou o inesperado desejo da
compra, e o fez.
Quando Cleide aproximou-se veementemente inquirindo ao cliente:
- Com licença Sr. Cristiano, e a minha venda ao senhor, como é que
fica?
A resposta foi maldosa e libidinosa:
- Dona Cleide, a sua venda efetuaremos após a meia noite!
A compra foi enorme, alguns caminhões foram transportados.

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Teobaldo ganhou uma bela comissão e, em sua simpática atitude


quis dar parte dela à Cleide que, em sua orgulhosa atitude repeliu-
a.
Com o passar do tempo, Cleide e Teobaldo tornaram-se grandes
amigos.
Teobaldo na sua generosa simplicidade criativa soube ganhar a-
queles corações, talvez. Corações iracundos.
No entanto, caro amigo leitor e já conhecedor destes fatos, deseja-
mos-lhe o seu maior sucesso, mesmo porque ele será o nosso.

Capítulo 14

Use a paranormalidade

Dentro de você existe um deus muito poderoso

Este é o capítulo mais interessante, e mais longo deste livro, posto


que nele concentrássemos todas as nossas energias, no elã de alcan-
çarmos o verdadeiro sucesso integral.

Já falamos sobre o relaxamento profundo e o estado de espírito,


pois bem, são por estes estágios que você fará o uso incontinenti
(imediatamente) da paranormalidade.
Filosofia, religião, conceitos e dogmas mesclam-se entre si, depende
muito de como você enxerga os fatos.
Esqueçamos os preceitos e conceitos e, no ecletismo (equilíbrio) pelo
qual se generaliza o Amor, não façamos acepção, ou distinção dos
ideais dos nossos irmãos.

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Estejamos cristalinos na unicidade cósmica, divina, etérea, ou qual-


quer outro rótulo.
Mas, existe uma palavra pequena, porém, com sentido incomensu-
rável na sua essência:

FÉ!
Esta “pequena-grande” palavra deve ser cultivada em você, sem ela
jamais poderá conseguir algum feito.
A Fé serve para todos os seres humanos e suas filosofias de vida.
Haja vista que, qualquer ser humano independente do seu credo ou
cepticismo usa este jargão, ou semelhante:
"A esperança é a última que morre!"
Tendo tantos outros slogan como:
"Querer é poder".
"A Fé remove montanhas".
Você crê inexoravelmente, pois, está lendo estas palavras, “logo
existe” (Descartes), está repleto de energias, combustíveis total-
mente invisíveis que, rivalizados lhe dão um sentido de força oculta
operando em você, uma Fé, talvez camuflada em sua mente, inde-
pendente da sua crença na existência de Deus, ou deidades mil, a lhe
ajudarem a viver, como de fato vivido tem.
Creia que, o dia de amanhã será melhor que o de hoje!
Acredite em VOCÊ, você é deus, segundo as palavras de Jesus!
E, para um deus tudo é possível.
Porém, você nada será se não crer.
Confie mais nas pessoas!
Quando você desconfia muito das pessoas, você reflete a elas a sua
dúvida armando-as contra você.

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"O igual atrai o igual".


Existem leis na natureza humana e, a Fé faz parte deste contexto.
Esteja, repetimos cristalino e com muita Fé em você.
No estado de espírito, pelo qual você cultua, ou aprenderá a cultuar,
desenvolva este paradoxo:
"Seja inocente como a pomba e astuto como a áspide (cobra)!”.
Traduzindo: Esteja puro de alma e de coração não recalcitrando
(reagindo) contra ninguém, porém, precatado (precavido) a qual-
quer maldade que, possa querer-lhe imputar o seu irmão.
Você não terá outra saída, terá de crer peremptoriamente, (preci-
samente) se incrédulo, poderá se deparar com situações difíceis e,
no seu orgulho de céptico, agnóstico, ateu, e outros títulos que se lhe
possa dar, haverá de clamar a alguma força na qual você possa
crer.
Portanto, você crê, crê no dinheiro, na fama, no amor, enfim é cré-
dulo em alguma coisa.
Desculpe-nos, será ignavo (indolente) se crer no negativismo, a
ponto de praticar a autodestruição por se dizer incrédulo, e, na sua
insanidade crer neste retrógrado ideal de masoquismo.
Levante a cabeça e creia, enxergue nos homens de bens que, lutam e
conseguem sucesso, muitas vezes aprendendo com a derrota, mas,
jamais capitulando (rendendo), para sempre vencer.
O indivíduo hipnotizado e, pela força indutiva do hipnólogo faz ver-
dadeiros milagres que, jamais creria fazer.
Veja que poder inenarrável existe na sua mente!
Antecipe o futuro, seja atemporal, mesmo porque, vivemos na eter-
nidade, e pela paranormalidade vislumbrará seu futuro promissor
no presente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Perguntará:
- Como serei paranormal?
- Todos nós o somos!
É somente crer e, prestar muita atenção através dos exercícios sim-
ples de meditação profunda, se entregue a Deus, confie e aja se es-
force para alcançar o seu desejo.
"Tudo é possível àquele que crê!”.
Talvez aqui esteja o seu enrosco preste bastante atenção, você terá
de agir!
“A fé sem as obras, é morta!”

Tiago: 2
17 Assim também a fé, se não tiver obras, [é morta] em si mesma.

Não dissocie a matéria do espírito, estão interligados constante-


mente.
- Então porque não aventarmos sobre os estudos metapsíquicos com
a matéria?
Permita-me falar na primeira pessoa: como escritor, sou pesquisa-
dor de assuntos extrassensoriais.
Tenho-me dedicado por longos anos à meditação profunda de auto-
prospecção, para depois, fazê-lo com meus semelhantes através de
técnicas da metafísica, através de RM – Regressão de Memória e
TVP – Terapia de Vida Passada, ou mesmo pela PNL – Programa-
ção neurolinguística, das quais falaremos posteriormente.
Vamos citar aqui um exemplo que a mim me é real, verdadeiro do
ponto de vista fenomênico, alguém levado a uma de suas vidas pre-

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A Enciclopédia do $uce$$o

gressas, assinou seu nome em estado letárgico (entorpecimento)


como personagem daquela respectiva vida passada.
Ao se verificar a assinatura de tal personagem com a do induzido,
notou-se grande semelhança naquelas rubricas.
Um simples exemplo de um fenômeno de RM - Regressão de Memó-
ria de Vidas Passadas.
E, se fosse relatar fatos de psicopirogenia, (fogo espontâneo) – tele-
cinergia – telepatia – psicografia – psicofonia. Teríamos matéria
pra mais de metro, a bem da verdade estou, ou estamos tratando de
forças mentais humanas para que cheguemos ao sucesso sem misti-
ficação, porém, há milagre que, ninguém pode explicar como o mi-
lagre do seu próprio nascimento, e você há de concordar comigo, foi
algo misterioso e poderoso, quando se sabe que uma frágil criança
pode resistir tantas vicissitudes (reveses) do seu nascimento ao seu
crescimento e vida plena, recordando o que escrevemos no começo
deste livro: após concorrer a uma vaga no vestibular da vida com
mais de 300.000.000 – trezentos milhões de espermatozóides, en-
tão se alegre, meu irmão, você por si só já é vitorioso, você é o pró-
prio sucesso desmistificado!
A nossa existência é subjetiva, e temos de aceitá-la assim, até por-
que faz parte da criatividade, tirando-nos da monotonia.

Se, existe algum mistério no seu sucesso, começa lá no seu nasci-


mento.

Na atualidade moderna, existem tantos verbetes para se tratar do


sucesso, vamos citar alguns deles:

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PNL – Programação Neurolinguística

É uma ciência que estuda o mecanismo da mente humana desde o


momento em que se capta os acontecimentos do meio ambiente,
como se registra essas informações, como se processa e as coloca
para fora, ou exteriorizá-la em forma de atitude, e como todo esse
mecanismo interfere na vida de uma comunidade.
Como somos mutáveis, os estudiosos do assunto supuseram, obvia-
mente em tese, algumas estratégias mentais, envolvendo os neurô-
nios cerebrais com a fala, uma interligação do pensamento exposto,
ou seja: pensado e verbalizado.
Veja amigo leitor, tudo que se relaciona ao sucesso financeiro-eco-
nômico diz respeito à comunicação, ou a interatividade entre os
homens e, isto se dá normalmente pelo pensamento e pela fala.
Há uns trinta anos, mais ou menos, alguns americanos estudaram,
através de amostragens comparativas sobre aquilo que o ser hu-
mano pensa, antes e depois da ação.
Ou seja: estuda-se o comportamento humano conforme se vai cap-
tando as informações do seu meio ambiente.
E nesse comportamento insere-se de tudo, desde a sua educação
familiar, escolar, profissional, de onde advém a formação de sua
personalidade.
A PNL (Programação Neuro Linguística) foi motivo de estudo ob-
servatório, por alguns americanos: “Richard Bandler, John Grin-
der, Robert Dilts, Todd Epstein, Judith DeLozier, Steve Andreas”,
entre outros.
Em outras palavras, há milênios já se fazia exatamente isso, a dife-
rença está no mundo moderno e alucinado pelo qual estamos pas-

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A Enciclopédia do $uce$$o

sando, a parafernália (acessório) é incomparavelmente maior, e


procura-se soluções para os problemas atuais do ser humano na
adaptação do seu bem-viver, conjugando com as artes e ciências,
por que não dizer da filosofia-religiosa à “Qualidade de Vida”!
Dando o nome de "Neuro Linguistic Programming - NLP", ou seja, a
inter relação dos neurônios cerebrais com a linguagem verbal e não
verbal, estabelecendo assim uma programação mental neurológica.
Aquilo tudo que Socrates, Platão, Pitágoras, Confúcio, e tantos ou-
tros fizeram com outros títulos, embora, os acadêmicos possam até
não gostar disto que estou afirmando, mas, também, não poderão
provar nada contra, poderão sim, inventar alguma tese, mas, ainda
prefiro os fatos.

“Programação Mental”

- Ora, quem não é programado mentalmente neste mundo?

“Todos os caminhos levam a Roma”.

O que o homem deseja na realidade é, colocar Deus na sua vida,


mas, teme misturá-lo com suas profissões, e dissociá-lo de sua vida
é um grande engano, também não queremos aqui misturar a religi-
osidade com o nosso sucesso, mas, Deus, mente substrato, essência,
alma e afins são impossíveis de serem descartados de tão impor-
tante e vasto assunto.
Podemos incluir aqui, “ciências” extrassensoriais, começando pela
RM – Regressão de Memória à TVP – Terapia de Vidas Passadas,
que se passam associar com outra ciência adotada por Alan Kardec,

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que foi o codificador do espiritismo e morreu aos 65 anos, porém,


sempre afirmando que o espiritismo, não se tratava de religião e
sim, de ciência, este senhor foi erudito sobremaneira estudando na
Suíça, nas melhores escolas de seus dias, foi médico, matemático,
escritor, cientista, etc.
Cujo nome “verdadeiro” era: Hippolyte Léon Denizard Rivail, nas-
cido em França na cidade de Lyon, é considerado o pai do espiri-
tismo, e sempre insistiu: “o espiritismo é uma ciência!” 1804 – 1869.
Observação: Ratifico, sou espiritualista-ecumênico!
“Kardec” foi um grande estudioso dos fenômenos dos espíritos, co-
mo a mesa girante, que fora o maior sucesso público da época, e
tantos mais.
Podemos rivalizar a ciência com as metaciências, começamos com
uma indução hipnótica simples envolvendo todo esse assunto, e ali
vai se induzindo o hipnotizado, até que ele regresse às suas vidas
passadas. O que faz do sistema regressivo, uma catarse letárgica
(limpeza mental), ou incorporação benéfica, já que a estatística nos
tem demonstrado sua eficiência na cura psicossomática do cliente,
daí tratar-se de ciência.
Metafísica – parapsicologia. Seguidas da hipnose, e suas vertentes,
que levam às demais ciências e artes metapsíquicas.
Tenta-se sair do foco filosófico-religioso, mas, não se consegue.

Esse Deus, das religiões, é conhecido com muitos nomes e com bióti-
pos mil, se é que podemos classificá-lo desta maneira.
Mistura-se mente com alma, espírito, consciência, eu maior, subs-
trato, essência, conciex, e por aí vai.

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Se o homem se preocupasse menos em dar nomes aos bois, e agisse


mais, facilitaria o seu caminhar rumo ao sucesso.
Porém, o lúdico e o homérico fazem parte do estímulo ao sucesso,
como é o caso do entusiasmo, que traz todo o poder do homem, cujo
verbete deriva-se do grego, significando: cheio de Deus!
Voltando à Programação Neurolinguística, uma das vertentes que
ajuda chegar ao sucesso, podemos dizer que, trata-se de um estudo
subjetivo do cérebro humano, como se tratássemos de qualquer
sentimento psíquico, a exemplo do sentimento de amor, que nin-
guém tem a faculdade de explicá-lo, nada aqui fica alusivo, isto é
apenas um exemplo que passa de largo do assunto aqui pautado.
Há 2000 anos aproximadamente existiu uma pessoa muito instru-
ída, e que fora criado na casa de um erudito senhor, chamado Ga-
maliel, o já tão decantado Saulo, da cidade de Tarso, São Paulo,
apóstolo Paulo, considerado por muitos biblistas o mais versado dos
apóstolo disse e, escreveu:

Atos: 22
3 Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta ci-
dade, instruído aos pés de [Gamaliel], conforme a precisão da lei de
nossos pais, sendo zeloso para com Deus, assim como o sois todos
vós no dia de hoje.

Colossenses: 3
14 E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o [vínculo] da per-
feição.

Eis, um sentimento chamado amor, que é inexplicável!

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Diríamos que a nossa maneira de pensar e expressar esse pensa-


mento programado é conhecido simplesmente por neurolinguística,
e aqui vamo-nos ater para que cheguemos a compreendê-la.
Pela PNL. Pode-se condicionar a mente humana, direcionando-a ao
comando físico, de maneira que se tome a decisão correta, ou mais
acertada no dia-a-dia, observando os mínimos detalhes de nossos
atos e fatos, no elã de corrigir o erro para se atingir o fim colimado,
almejado em cada situação que se nos apresente em determinado
momento.
A subjetividade está mais presente na vida do homem do que se
pode imaginar, ela se insere no contexto dos valores humanos como
a crença de cada um, envolvendo-se com a emoção do pensamento
consciente, ou inconsciente que produzem a criação – motivação –
segurança – positivismo – negativismo – estima etc.
Ela já foi largamente usada em setores adversos da vida, desde o
profissional liberal à terapia na cura humana, passando pela edu-
cação – marketing, vendas, etc.
Todas estas ferramentas devem fazer parte da intuição, que é a
mais poderosa de todas elas, sendo extrassensorial.
O relaxamento é a técnica mais eficiente para o sucesso em qual-
quer área da atividade humana. Cuide você, em estar completa-
mente tranquilo para pensar, sua mente não terá empecilhos, e
receberá as mais valiosas informações do seu subconsciente e, com
elas poderá pôr em prática a sabedoria de um profissional fadado
ao sucesso.
Terá a força quase automática nos seus lúcidos atos, a consciência
será sua companheira inseparável.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Este relaxamento poderá ser em várias posições, deitado, em pé,


sentado, sendo que, você acionará um mecanismo que está incutido
no seu Eu interior, que passará a ditar atitudes corretas a você.
Deixará o medo, estará sempre à vontade na presença de outras
pessoas.
Notará que, ao adentrar um recinto, terá as atenções voltadas para
si, pois, a sua tranquilidade em forma de postura, atingirá em cheio
estes seres humanos que, geralmente estão voltados a outros valo-
res.
Você será contagiante!
Você será um líder, pois, estará emanando tanta energia de cunho
bondoso, que atrairá para si somente sucesso.
Você agora é o próprio sucesso, está incorporado nele de forma que,
nada poderá detê-lo!
Nós já o experimentamos e o incorporamos, bem por isto, enfatiza-
mos e fazemos apologias mil a ele.
Estamos falando com conhecimento de causa!
Sem esta devida experiência, não teríamos autoridade suficiente
para induzi-lo ao sucesso.
O seu sucesso será o nosso!
Queremos obter sucesso com esta nossa escrita, de outra maneira,
por que escreveríamos?
O escritor aqui em pauta, fala sempre no plural, porque está escre-
vendo com ajuda do seu Eu Maior, que é a sua mente, sua alma, sua
consciência, seu espírito, seus mentores espirituais, seu anjo da
guarda, ou, qualquer outra denominação que se queira dar.
Observe caro irmão de profissão congênere, o escritor está neste
exato momento simplesmente efetuando venda!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Gostemos ou não, somos todos vendedores em potencial!


Então vamos recordá-lo a meditar, seguindo alguns quesitos de
extrema importância:

Esteja em lugar silencioso.


Pode ouvir uma música calma.
Essa música não deve ser letrada.
Esteja confortável.
Não esteja com fome ou sede.
Nem esteja com frio ou calor.
Desaperte toda sua roupa.
Preste atenção em todos os nervos do seu corpo.
Relaxe-os, desde as plantas de seus pés ao couro de sua cabeça.
Converse com cada membro do seu corpo, induzindo-o ao relaxa-
mento.
Procure deixar sua mente vazia.
Jamais esteja preocupado.
Não tenha medo.
Inspire e espire profundamente.
Visualize seu bom desejo.
Crie um filme mental com esse desejo.
Repita este exercício todos os dias, se possível.

Este é o caminho ao sucesso pleno.


E, jamais se esqueça, existem sucesso e SUCESSO!

Capítulo 15

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seja diferente

Faça a diferença com o deus que habita em você

Para que você seja diferente, terá de ser extremamente criativo e


paranormal!
Entenda-se como paranormal algo normal, posto que, esta quali-
dade pertence a todos os seres humanos, bastando crer aguerrida-
mente em sua prática, pela meditação profunda.
Ser diferente não por arrogância, ou orgulho, e sim. Por necessi-
dade premente.
Portanto, comece a ser diferente pela humildade, pois, recorde-se.
“Aonde a honra vai, a humildade chega primeiro!”.
Além de todos os atributos que se deva ter um relações humanas,
deverá ser diferente pela criatividade.
Se você procurar o equilíbrio na sua vida cotidiana, com certeza já
será diferente, tendo que, os homens geralmente estão em desequilí-
brio.
Não tenha medo de ser equilibrado.
Por favor, não confunda equilíbrio com modismo, seja autêntico em
seu equilíbrio, seja você mesmo.
A espontaneidade é algo marcante e carismático.
Faça aflorar do seu âmago suas qualidades generosas, nunca per-
derá por isso, queira ou não, ache ser hipocrisia, ou não, será o seu
melhor investimento ao sucesso.
Seja tolerante e generoso por natureza, não esperando nada em
troca, ela, a troca por si só se processará.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não seja mesquinho, essa pequenez redundará em minudências


diminutas (redundantemente pequeno) que o deixarão na berlinda
e, não no sucesso.
Seja leal e honesto ao seu contato!
Ganhe a confiança do seu interlocutor, pela sensatez da simplici-
dade.
Não seja radical e perfeccionista.
Aja com bom-senso e ética profissional.
Aguce a sua memória fazendo uso do seu maior arquivo, o seu sub-
consciente.
Para usá-lo terá de meditar bastante, até fluir sua genialidade e
criatividade.
Se você usar uma fração a mais do seu primeiro décimo mental,
será extremamente diferente para se tornar admirado junto aos
seus contatos, galgando os degraus do sucesso.
Uma pessoa benquista será obviamente bem recebida em qualquer
lugar.
Vele pelo seu idioma, pois, ele é a sua principal ferramenta de tra-
balho, fale escorreitamente (corretamente), porém, jamais seja pe-
tulante!
Querido amigo de sucesso esperamos ter preenchido e alcançado o
fim colimado proposto pela nossa escrita.
E, perdoe-nos se saturamos alguns assuntos, pois, às vezes repeti-
mos propositalmente, para sua respectiva fixação.
Desejamos-lhe muito sucesso.
Todos nós desejamos o sucesso, que naturalmente advém das nossas
frustrações.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Como esta nossa vida aqui no planeta terra é uma passagem de


aprendizados constantes, ficamos à mercê da sobrevivência para
que aprendamos a resolver problemas do nosso dia-a-dia.
Desde os primórdios da nossa história já nos foram mostrados o
desejo do homem e o seu preço.
Vimos isto acontecer nas leituras de velhos alfarrábios, como na
história eclesial de Adão e Eva, a Maçã e a Serpente.
As grandes conquistas de imperadores mil, que arcaram com o ônus
de seus desejos.
Até os dias atuais, com a moderna tecnologia que desemprega mui-
tos incautos, que jamais se preocuparam com o aprendizado do
$uce$$o.
Os nossos dias hodiernos têm nos mostrado o avanço incontestável
da robótica, tomando o lugar do ser humano em todos os setores da
sociedade.
Porém, as máquinas jamais tomarão os sentimentos do ser humano
que as fabricam, como já aventamos anteriormente.
Supostamente. Se fossem informatizados todos os setores da vida
humana, e a cibernética se apropriasse radicalmente de todos os
trabalhos do homem, o mundo ficaria mais ou menos assim:
Existiria uma desmesurada produção de bens de consumo e, claro
está, que esses bens teriam de ser consumidos.
Então o sucesso humano sobrepujaria aquilo que, convencionou-se
a ser chamado de normal, fora do equilíbrio do qual nos ensina a
lógica da vida humana de $uce$$o.
Não haveria mais empregos, e a robótica se assenhorearia de tudo e
de todos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

- E, todo esse sucesso na fabricação de bem de consumo, cujo bem


seria vendido a quem?
- Robô venderia a robô?
- Robô compraria esses bens para quê?
Queríamos chegar ao ápice do sucesso humano, para mostrar aqui-
lo que você já conhece, o seu valor como gente!
O desemprego que apenas começou, pela parafernália maquinada,
nada representa a você, pois toda tecnologia foi feita por você, por-
tanto nada pode se igualar a Você.
Você é o próprio sucesso encarnado!
Você, portanto, é indubitavelmente insubstituível.
Digamos que você não passe de um ser humano, que já foi à lua há
mais 30 anos. Criou a eletricidade, o avião, a penicilina, o telégrafo,
o telefone, o automóvel, o computador, e tantas invenções, que faci-
litam sobremaneira a nossa vida neste planeta.
- Você, é o homem!
Mas, o sucesso não pára apenas no motivo exclusivo de se ser bem
sucedido no emprego, ou no sucesso pessoal, não, existem muitos
sucessos, como no amor, nas coisas da alma, da saúde psicossomá-
tica, e dos mais "banais" desejos do homem, ou mesmo o das cifras
"$". Existe até o "simples" sonho do já afamado e nababo (riquíssi-
mo) empresário, de tornar-se um anacoreta (ermitão), insulado em
alguma ilha deserta, que naturalmente a ele seria o maior sucesso
sonhado.
O sonho do escritor em escrever palavras rebuscadas como as que
aqui estão grafadas, e que poderiam ser muito mais simples, então
constatamos sonhos ligados ao sucesso.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ou melhor: o seu sucesso é radicalmente o seu sonho, ou o seu de-


sejo de ser, ou possuir algum bem.
Ratificamos: Jamais deixe de sonhar com o seu sucesso, seja ele
qual for, sonhe.
Sonhe, e plasme o seu sucesso.
Seja feliz!
Você irá se deparar várias vezes com este verbete: "felicidade", pois,
a alma de cada ser humano anela por ela!
Aliás, lá no mais íntimo de nossa alma o que procuramos na reali-
dade é, a felicidade.
Porém, aqui cabe um detalhe muito importante: Ninguém se apro-
xima dela sem a respectiva evolução.
Não se consegue ficar inerme, amorfo, estático ou sem pensar, posto
que, tudo é produzido pela nossa mente pensante, até porque se nos
parece impossível existir uma mente que não pense.
Na realidade, ainda não apareceu aqui pela face da terra alguém
que pudesse explicar a mente.
Mesclam-se sentimentos, mente alma, espírito, consciência e vai por
aí afora.
Mas, que você pensa. Pensa!
E, sendo você inteligente, sabe perfeitamente que, pensar bem é ser
dotado de capacitação.
E todos os pensamentos são condicionados.
Se você for oriental, quase tudo em você difere visualmente do oci-
dental, bem como o seu biótipo, costume, alimentação, educação,
etc.
Queremos aqui lhe mostrar que o seu SUCESSO, é você realmente
quem escolhe.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O $UCE$$O A CADA $EGUNDO, está mais ligado ao profissiona-


lismo do seu cotidiano, porém, sutilmente quer indicar o seu bem-
estar interior, para que o exteriorize no seu trabalho, até como e-
xemplo de eficiência e equilíbrio.
Ele deseja em primeiro plano a sua qualidade de vida, e não pense
que qualidade de vida está apenas nos bens desta vida, jamais, a
grande qualidade de vida encontra-se em primeiro lugar na sua
consciência, na sua paz de espírito, e depois nas demais coisas desta
vida, ou seja: se você não estiver bem consigo mesmo, não estará
bem com a vida.
Esta qualidade de vida intrínseca, que vem do seu interior, trans-
mite tranquilidade, paz de espírito, fazendo de sua presença física
um astro catalisador de pessoas.
É o famoso carisma, que vem através de boas virtudes, como a hu-
mildade, o amor, a fé, o desvencilhamento do egocentrismo, ou seja,
sem querer chamar a atenção para si, isto se fará pela própria lei
da natureza cósmica.
O que é bom deve atrair o que é bom, e o que ruim deve atrair o que
ruim.
“Dize-me com quem andas, e direi quem tu és”.
Sábias palavras de Jesus:
E assim sendo, você será notado, saindo do anonimato, sendo que,
por ser simpático, eficiente, calmo, tolerante, paciente, honesto e
com pensamento impoluto, expandirá o seu carisma àqueles que
convivem com você.
Os homens públicos são pessoas com problemas semelhantes aos
seus, ou até maiores, no entanto, eles não os deixam transparecer,

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A Enciclopédia do $uce$$o

pois, estariam demonstrando suas deficiências de seres humanos


imperfeitos.
"Roupa suja, lava-se em casa”.
Em outras palavras, se você conseguir encarar os problemas de
maneira natural, como acontecimentos corriqueiros e comuns do
seu dia-a-dia, não fazendo deles "cavalos de batalhas”, e não “se
afogando num copo com água", então estará a um passo do sucesso.
Perguntaram a um grande inventor que fez grandes descobertas, e
que beneficiaram a humanidade, se ele não se cansava de tantos
experimentos para conseguir com grande tempo perdido seus in-
ventos, ele simplesmente respondeu que não perdia o seu tempo,
apenas aprendia que aquelas fórmulas apenas não se ajustavam
àquele determinado invento.

Essa personalidade foi: “Thomaz Alva Edison”, grande inventor, e


sem sua invenção não poderíamos digitar esta obra.

Foco mental

O maior mal que assola o ser humano é, a preguiça de pensar!

Foco, meta, escopo, objetivo, temos de botar estes alvos a serem


atingidos, e para melhor focalizarmos, avençamos dar este título a
este tópico.
Realmente, sem objetivo estaremos perdidos no mar do desamparo,
sem bússola nem ao menos um astrolábio, e para sua conformação,
saiba, a esmagadora maioria está perdida numa selva amazônica

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A Enciclopédia do $uce$$o

desmesurada, sem rumo, sem a devida consciência do que possa ser


este mundão velho de nosso Deus.
Voltemos a falar um pouco mais da Programação Neurolinguística
- PNL é, mais uma ciência moderna de se dizer com mais proprie-
dade sobre as ocorrências de nosso cérebro e físico, e o motivo de
tanta associação, com o verbete composto: Neuroassociação, o qual
faz a ligação entre mente, sistema nervoso culminando na atitude
do ser humano e sua causa, para se atingir um efeito plausível, ou
não.
Iniciamos com muita coragem e intenção de desmistificá-la, ou,
sendo mais condescendente, simplificá-la.
Neurolinguística: um termo atual e cheio de tecnicidade na sua es-
sência, e como outras ciências, as quais também já foram sobrema-
neira mistificadas, assim acontece com termos atuais, que vão sur-
gindo como novidades onomásticas dos tempos modernos.
Cada ser humano possui muitos conhecimentos adormecidos, e a
neurolinguística chegou para aflorá-los ao bem-estar daquele que a
procura consciente ou inconscientemente (atitudes naturais do ho-
mem no seu cotidiano).
Vamos esclarecer o que somos no uso preponderante da neurolin-
guística:

01 – Somos simplesmente dirigidos por ela.


02 – Somos dirigentes através dela.

Aquele que não despertar sua consciência nascerá, viverá e morrerá


na sua total dependência, será levado como a um bezerro ao ceva-
douro.

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É de suma importância aqui, dizermos que, ela nos guia pelo bom
ou pelo mau caminho.
Na essência humana existem dois tipos de indivíduos:

01 – Indivíduo ativo.

02 – Indivíduo passivo.

Pois é, o passivo é aquele que se encontra na maioria, que se deixa


levar ao léu, ou pelas lufadas da natureza, nasceu para ser dirigido
a qualquer destino, como já presenciamos na história da humani-
dade povos inteligentes que foram levados aos holocaustos, por
líderes da maior mediocridade.
E, o ocioso, tem preguiça de pensar, é massa de manobras, em lin-
guagem coloquial é: “Maria vai com as outras”.
Geralmente, são castas agradáveis aos olhos políticos e líderes reli-
giosos, porém, não poderão deixar de sê-los também da turba de
assassinos e malfeitores, terroristas e idealistas, etc.
Aqui, tentamos dar o perfil do ser humano.
Mas, se você quer pertencer ao primeiro time de indivíduos ativos e
que tem necessidade premente de pensar, terá de melhorar o seu
poder de decisão através do despertar de sua consciência. (vamos
analisar a maneira rápida a palavra “consciência”, aqui não tra-
tamo-la como algo que pode condenar os seus atos, e sim afirma-
mos que ela é a mais plena sabedoria de discernir atos e fatos hu-
manos).
As dores e os prazeres originam de nossas atitudes. Se forem inteli-
gentes no sentido amplo da palavra, receberemos como prêmio o

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A Enciclopédia do $uce$$o

prazer, e se forem menos inteligente, receberemos menos prazer,


quiçá: vamos receber a dor.
Então, você será senhor e controlador de seu destino.
Esta ciência neuroassociativa nos faz perceber nossas dores e pra-
zeres, somos criados por sentimentos, sem eles vegetamos, ou pior
ainda, não teríamos vida, portanto, estaríamos mortos.
Ao nascermos para esta vida aproximam-se de nós uns amontoados
de neurolinguistas inconscientes e, desandam a nos encher de suas
sapiências, verdadeiras tranqueiras, deixando-nos como se fôsse-
mos curvas de rio.
Porém, aqui não fica nenhuma crítica, ou desdouro aos nossos pais,
eles apenas nos transmitiram o que aprenderam ser de melhor.
Cujas tranqueiras foram recicladas em medo, grande causador da
nossa inconsciência, e você já ouviu dizer que, temos medo do des-
conhecido, e isso é a mais pura verdade.
Devemos ter consciência do que somos e enxergarmos o nosso au-
tengodo que nasce da nossa mente, prestemos atenção, pois, esta-
mos simplesmente tratando da dor e do prazer, estes sentimentos
são condutores de nossos destinos.

Autoconhecimento & Autossabotagem

Ninguém gostaria de praticar a maldade contra o seu irmão, seu


semelhante, porém, o planeta está referto, repleto, onusto e alguns
sinônimos mais, somente para ratificar o tamanho da mazela prati-
cada pelos humanos, só para darmos alguns exemplos:
Os povos do planeta, falam em verso e prosa sobre o amor e fazem
guerra, quanto morticínio em nome do Altíssimo Alá versus Deus,

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A Enciclopédia do $uce$$o

haja vista a eterna: “Guerra Santa”, matando há séculos, justa-


mente onde surgiram os maiores líderes religiosos do mundo, que
vergonha.
Uma força intrínseca conduz o homem a cometer seus desatinos, e a
isto, chamamos de autossabotagem mental, em outras palavras,
são seres dirigidos, e jamais dirigem seus impulsos, e terão de cor-
rigir seus erros futuramente, creiam, amigo e amiga leitores.
Porém, para esse resgate existe o corretivo chamado sofrimento
psicossomático, e somente há uma forma de se isentar desta dor, o
autoconhecimento!
Entramos no mundo do sacrilégio, não que sejamos santos, não,
justamente para que você possa matar o sentimento de pecado que
reside no seu ego, aí impregnado pelos seus genitores e parentes
religiosos, que apenas transmitiram-lhe ensinamentos para coibi-lo
de suas traquinagens pela vida, mas não o fizeram corretamente,
caso o fizessem o planeta seria bem melhor.
Tanto que, muitos inconscientemente não querem os bens desta
vida, por achar que serão condenados ao fogo do inferno, lá no
mais íntimo de suas almas, seus mestres colocaram esta perniciosa
semente condenatória, para não entrarmos em outros detalhes.
Não ponha a mão aí, o bicho papão vem lhe pegar, a bruxa não sei
que lá, e vai por aí afora, realmente esta vida é, a mais espúria ca-
rochinha.
Estamos tratando do comportamento do homem atual, mas, condu-
zido e concitado pela programação metapsíquica do passado.
Nossa mente está programada para cumprir uma determinada
jornada nesta vida.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Imagine-se um computador com uma programação préestabelecida


pelos seus programadores, ratificamos: seus pais, professores, reli-
giosos, etc.
Você está sendo mais ou menos pensado por esses programadores
“formadores de opiniões”.
O seu conhecimento interior, ou autoconhecimento, fará de você seu
próprio programador
Deparamos com duas situações hiper necessárias às nossas vidas,
as quais são:

Dependência
Independência

A grande confusão se processa a cada momento, estouvando a men-


te da maioria pelo já falado em verso e prosa: “inconsciente coleti-
vo”.
O mundo globalizado, se transformando a cada segundo, confunde
a mente humana da maioria que, com todo o respeito, parece uma
manada confusa, tocada por vaqueiros também confusos, num ba-
ralhamento mental coletivo, que vão aboiando sem destino definido,
haja vista a hecatombe da degradação planetária, sem a menor
apologia ao negativismo, estamos-lhe mostrando o amargo, para
que você conheça o doce, a dor sempre precede o prazer, são as
conquista de sua vida, é assim que funciona a vida humana.

Note: um pouco de amargo, fará você sentir o sabor mais acentu-


ado do seu doce sucesso!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Procure pela chave da sua consciência apurada, e para tal, passe


uma borracha na sua mente, apagando tudo que lhe apresentar
como negativismo, e isto é muito simples de se fazer, é tão somente
analisar, enxergando o seu mundo interior, analisar seus bons e
maus pensamentos, ou seja, esteja sempre em vigília, treine essa
técnica.
Quando dirigimos nossos carros, e transitamos pelas megalópoles,
não fazemos a menor idéia de quantas vezes cambiamos, e por
quantos, e quais faróis passamos, somos autômatos, robotizados,
priorizando outros assuntos, e outros pensamentos.
Cabe então a você barganhar suas más idéias pelas boas idéias, as
doentias, pelas saudáveis e, assim persistir enfaticamente.
No interior de cada ser humano existem pendores adormecidos, que
se fossem despertados. Ah. O nosso planeta azul seria realmente
azul, o verdadeiro Paraíso Eterno!
Lembramos você do “Foco mental” e logo mais falaremos larga-
mente sobre ele que, é o subtítulo desta obra.
Postergar, este autoconhecimento, é se acovardar, capitular, “em-
purrar com a barriga”, etc.

Ação!

Tome atitude, jamais deixe para depois para realizar seu foco, cuide
urgentemente do seu sonho, todos nós sonhamos, somos sonhadores
por excelência.
O sonho é a grande causa de continuarmos vivos!
Jamais confunda seu sonho com pesadelo, ele deve ser altruísta, ao
menos despido das más intenções.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O que pode estar acontecendo com você é, exatamente o fato de es-


tar adiando a realização do seu sonho, cujo tropeço é o medo de
sentir dor, e não se dá conta desse comodismo, dessa ociosidade,
dessa preguiça infame que, não se cansa de lhe enganar.
- Tome atitude e reative o seu sonho!
Algo escabroso está lhe acontecendo, como se você tivesse de ir à
guerra, porém, ciente de que ganharia a guerra deixa de ir à guer-
ra.
Sua atitude é plenamente inócua (sem efeito).
Para você conseguir reativar o seu glorioso sonho, terá de praticar
a autoprospecção, desenterrando-o com a respectiva determinação,
lembre-se: você pode! Todos nós podemos, mas, infelizmente a mai-
oria dorme juntamente com o seu sonho, não seja maioria.
Lembre-se do seu sucesso a cada segundo.
Preste bastante atenção, o planeta está cheio de teóricos e retóricos
doutores, defensores de teses, então com todo o respeito, pergunta-
mos:
- Cadê suas teses plasmadas em práticas?
Elas se nos parece estarem enterradas e mortas, devendo ressusci-
tar pelo esforço de seus criadores, com a verdadeira validade da
prática.
Existem milhares de leis, criadas pelos nossos legisladores, porém,
são utópicas, não são praticadas.

Observação contundente:

- Não deixe morrer o seu ideal, seu sonho!


- Ressuscite-o, já!

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- Os seus fracassos prenunciam as realizações de seus sonhos! –


Creia!

O seu sonho não teria sustentação, não fora embasado nos seus
pseudofracassos.
Fracasso é sinônimo de experiência, é a dor que antecipa o prazer!
Ação chegou à hora, basta, você é você pode!
Traga o seu sonho à realidade, anime-se e mostre aos seus amigos o
tamanho do seu sonho, assim você se compromete em realizá-lo!

Poder agregado

“De grão em grão a galinha enche o papo.”


Sábio, simples e velho jargão!
“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
Paulatinamente, agregue todas suas grandes e pequenas virtudes,
faça isso sem pressa e ansiosidade, porém: FAÇA!
Enfatizamos: FAÇA!
Faça uma listagem e, use-a como seu código de vida prática, ratifi-
camos: não a deixe somente no papel, pratique-a.

Foco azul (expectativa, logo trataremos destes dois guias ao seu


sucesso).

Foco = sonho.
Azul = prazer.

No seu foco concentra-se sua maior força.

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Concentração de poder = Valores agregados.


A verdadeira sabedoria está na catalisação de várias forças, “a
união faz a força”.
Mas, você tem se apercebido deste fato de forma extrínseca, ou seja,
fora de você, lá fora, no mundo empresarial, nos conglomerados, na
globalização planetária, onde uma dúzia de seres humanos domina
a maioria mesmificada e inconsciente.
Você se esqueceu, ou nunca percebeu a sua imensurável força inte-
rior, seu universo interno, é tão poderoso quantos outros universos
cósmicos (macro e microcosmo).

Mapeamento mental

Uma empresa que não contabilize seus atos, andarilha às cegas, e é


levada ao deus-dará contando apenas com a sorte.
Para você conseguir o sucesso almejado, terá de mapear sua mente
e acompanhá-la conjugadamente com seus atos diários, aliás, faça
o seu diário, e “perca” ganhando alguns minutos analisando seus
procedimentos.
- Aquela atitude, que você tomou com seu colega, teria causado al-
gum impacto funesto, será que lhe causou alegria ou tristeza, pra-
zer ou dor?
Pense:
- Como corrigir e conviver com minhas frustrações?
- Por que revidei meu chefe?
- Qual o motivo de minha arrogância?
- Como melhorar o meu ambiente de trabalho?
- Como conviver em harmonia com a minha família?

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Se a sua mente lhe impõe condições negativas, então seja contun-


dente com ela, dizendo-lha que, quem manda sou eu, quem dá as
cartas sou eu!
Aqui você se embaralha um pouco, e se pergunta:
- Quem dá ordem a quem?
- Minha mente ordena à minha própria mente?
- Seria uma auto-ordem?
- Sim, seria!

Mente–universo!

Sua mente é universo puro, nele existem vidas inimagináveis, veja


então que, você deve ao mínimo ter conhecimento deste fato, são
vidas inteligentes, que trabalham em prol desse universo que é o seu
corpo físico também, e que o fazem andar, correr, sentir dor, pra-
zer, respirar, alegrar, rir, e muitas outras coisas.
Vamos dar um exemplo bem reles, rivalizando esses maravilhosos
universos:
No nosso sangue habitam seres inteligentes, chamados de anticor-
pos, a exemplo dos glóbulos brancos, são seres que não vemos a
olho nu, porém sua utilidade é incontestável, eles se alimentam dos
germes (microrganismos) que surgem para depauperar a nossa
saúde física.
Assim, semelhantemente a todos os universos você, é uma simples e
invisível molécula, ou partícula atômica.
Bem. Então veja sua mente como um universo infinito, e como tal é
povoada de seres vivos e inteligentes no cumprimento de suas fun-
ções, que empresa fantástica é, a sua mente hierarquizada, a todo

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instante convocando reuniões para sua sobrevivência. Mas você


não se deu conta ainda de que, você, o presidente, tem faltado às
reuniões, ficando em falta com bilhões e bilhões de serviçais to-
mando decisões e pensando por você.
Para que você entre em sintonia com esses seres maravilhosos, de-
verá praticar a meditação relaxante para não causar trauma nessa
fabulosa população que, enfraquecida dará azo a população ini-
miga, que no fundo chama-se doença psicossomática.
- Somatiza-se a doença entendeu?
Talvez, agora você comece a se conscientizar destes pequenos-
grandes fatos que refletem na sua vida plasmada e comece conviver
harmonicamente com essa fantástica empresa, e a negociar com
outras empresas.
Apele ao velho entusiasmo, ou será empurrado ao aprendizado da
maioria, o qual levará muito tempo. Existe uma máxima que diz: “O
fogo põe a lebre a caminho”, as necessidades farão você tomar ati-
tudes, na maioria das vezes serão atitudes atabalhoadas, baralha-
das, ou seja: aprendizado pela dor da inconsciência.
Quando avocamos a consciência, estamos antecipando a chegada
da dor, evitando aprender pelo erro que dói muito mais, optando
pelo aprendizado da sabedoria, ou da consciência.

Atitude para alcançar o prazer

Sejamos racionais ao analisarmos este sentimento, pois, o seu pra-


zer não é igual ao meu, e como já aventamos anteriormente: é o seu
prazer que determinará o seu sucesso, ou o seu fracasso.

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Você terá de se adaptar ao meio no qual vive e, se o seu prouver for


inadequado a esse meio, terá de enquadrar-se a ele, a menos que
você seja masoquista, então deve gostar de sofrer, e será sempre
fracassado, pois, não necessitará do bem que lhe cause o prazer.
Se não lhe for possível deixar esse fetiche de gostar de sentir dor,
aconselhamos, procure ajuda de um profissional que seja veraz-
mente apto para cuidar de você, e esperamos sinceramente que o
seu masoquismo não cause nenhuma dor às pessoas normais e ino-
centes que porventura possam estar perto de você.

Decisão e foco

Reforçamos: “A fé sem as obras, é morta”, esta frase é eclesial, é


milenar.
Em primeiro lugar, você tem de saber o que quer da vida.
- Qual é o seu foco?
Para que você tome uma decisão ampla e correta, jamais esqueça:
Você é detentor de duas vidas:

Vida-interior
Vida-exterior

Vida-corpórea
Vida-mental

Vida-matéria
Vida-espírito

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Entenda como você puder, vamos esclarecer o óbvio, essas vidas


estão mais em atrito do que em harmonia, daí dizermos a você que
o seu maior inimigo encontra-se dentro de você mesmo, está em
você, você é o próprio.
Porque nem sempre suas atitudes estão de acordo com a sua perso-
nalidade, eis um atrito, você começa a tirar as tranqueiras deposi-
tadas no seu vaso, depositadas pelos seus velhos pais, aqueles ve-
lhos neurolinguistas, e a desenterrar defuntos, não é nada agradá-
vel, e fica meio desestabilizado, e na dúvida, briga-se consigo mes-
mo.
São os velhos tabus enraizados no seu subconsciente, que você se
acomodou em alimentá-los, e a maioria está assim.
- Dá pra você entender?

Prazer, pecado e dor

Neste tripé encontra-se radicalmente o seu problema.


Você deseja ardentemente o seu bem-estar (prazer), porém, nem
sempre o seu prazer é lícito à sua personalidade, e imediatamente
entra em cena o medo da dor, se opondo ao seu prazer, colocando o
pecado entre vocês, (ética-moral) e se você insistir nesse prazer
pode esperar que ele se transforme numa enorme dor.
Deram-lhe um escudo defensivo, conforme sua ética, ou tranqueira,
para lhe impedir de cometer aquilo que seus pais avençaram cha-
mar de pecado, para lhe defender de outra dor qualquer, no entanto
coibiram sua visão de enxergar outro lado da moeda, e você não
pode esquecer-se da evolução global que se processa constante-
mente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Digamos que, você necessite de um simples automóvel para con-


duzi-lo ao trabalho, mas existe um código impregnado no seu cére-
bro que lhe incutiram como um código radical e religioso, e que lhe
diz enfaticamente que é pecado dirigir, ou possuir um carro, esse
código escrito por algum fanático líder, exerce influência sobre seus
seguidores, e trouxe um enorme problema à sua personalidade, que
pode levá-lo à insanidade ou a um sofrimento atroz, envolvendo sua
saúde, eis um exemplo: do caso conhecido:
“Jim Jones”, um líder que induziu ao suicídio, aproximadamente
900 pessoas sem fazer muito esforço, até chegarem ao fato consu-
mado.
Eis o poder da neuroassociação.
E se fôssemos falar de “Adolf Hitler”, o que esse homem conseguiu
fazer com a raça ariana, segundo eles mesmos, a mais perfeita do
planeta.
Aperceba-se da neuroassociação, (neurolinguística) que a todos nós
nos envolve.
Aqui no ocidente, as mulheres se maquilam e se vestem à maneira
que bem lhe apetecerem, geralmente com poucas roupas.
Já, no oriente muçulmano, é totalmente o inverso, as mulheres são
proibidas de mostrarem seus rostos, e usam uma pesada vesti-
menta, cobrindo-lhes totalmente seus corpos.
Olhe só a dicotomia que existe entre nossas mulheres, provocando
grande impacto mental, neuroassociativo.
Somente a adaptação psicossomática pode estabilizar cada uma
dessas gloriosas mulheres, uma beata veste-se e se conduz diferen-
temente de mulheres comuns, outras se penitenciam e usam hábitos,
enquanto outras chegam a praticar o naturismo (nudismo pleno).

83
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A Enciclopédia do $uce$$o

Outras se dão como verdadeiras prostitutas!


E nesse contexto todo, enquadram-se também os homens.
Vivemos num mundo confuso, onde tudo pode e nada pode.
Por toda essa maluquice social, entendemos que o bem-estar do
equilíbrio deve reinar pelo bom-senso de cada um, dentro desse
turbilhão de verdades relativas – a neurolinguística pode nos aju-
dar a entender um pouco das atitudes humanas.
Nos conceitos, dor e prazer pela neuroassociação, vamos exemplifi-
car nossas tendências analisando nossos desejos e vícios, falemos de
jogos de azar, por exemplo: da roleta ao bingo, o bingo causa eufo-
ria e prazer, e enorme perda de tempo carregada de muita dor psi-
cossomática pela perda do dinheiro.
Se tempo é dinheiro, perde-se dinheiro, e finalmente pode advir
uma dor maior levando literalmente ao caos da morte, às vezes do
suicídio.
Depois desse vício bobo e virtual, pode-se acrescentar as drogas e
muitos outros agravantes.
Bobo e virtual, porém, que simplesmente pode matar como aquele
palavra mal interpretada, etc.
Notamos um prazer mórbido e imediato que, logo se transforma em
dolorosa desgraça.
A neuroassociação à dor – prazer – medo – coragem, finalmente, é
a grande salvação: equilibrada.
Neuro-hipocondríaco, é o indivíduo doentio, sente a grande necessi-
dade de chamar atenção através da dor causada pela doença, este
indivíduo fica satisfeito quando inventa suas dores através das do-
enças da psique, toma remédio aleatoriamente, sente sintomas de

84
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A Enciclopédia do $uce$$o

infartado, sente arritmia, dor de cabeça, febre e, geralmente é uma


enciclopédia médica, e tudo associa à doença.
Neuropobreza é o sintoma daquele que abjura o sucesso a cada se-
gundo.
Neuropessimista, é aquele que associa tudo em prol da desgraça
diária, logo de manhã, acha que o dia está brusco, e que o pneu de
seu carro vai furar, e que o trânsito vai estar insuportável e assim
por diante, para ele nada presta, nada pode lhe trazer prazer.
Neurossadismo, a aberração neste caso é mais degradante ainda, o
indivíduo sádico sente prazer na dor alheia, provocando-a sem o
menor problema consciencial – adora ver o seu irmão sofrer.
Até agora comentamos sobre dores e prazeres anormais, e que en-
tre eles está o medo, podemos dizer que essas criaturas sofrem o
medo de não sentir a dor, a doença, ou a dor do próximo.

Desbloquear a coragem

Somente muita coragem pode nos equilibrar.


O grande bloqueio do seu sucesso está no seu medo, o qual está blo-
queando suas atitudes, e o desbloqueio da sua coragem o colocará
enquadrado socialmente.
Você terá de aceitar o ambiente geral que você focou para poder
exercer suas atividades.
O grande problema que pode lhe causar profundo desconforto pode
ser o seu próprio local de trabalho e sua aversão pelos colegas (xe-
nofobia), etc.
- Terá de vencer essa barreira.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Essa misantropia (tristeza) advém de sua infância e seus proble-


mas, mais um desbloqueio a ser feito, no qual se insere o medo, ali-
ás, em tudo que há de negativo, lá se encontra o danado medo!
Terá de provar ao seu eu interior, que a sua dor será mais intensa
se não enfrentá-la como a primeira, posto que, há duas maneiras de
se sentir dor e prazer: começa-se pela pequena dor da conquista
adaptando-se a ela, que se transformará em prazer, assim é que
funciona o nosso dia-a-dia.
Necessita-se de muito esforço: (cansaço-luta) para se merecer um
prêmio, pois, a vida em si, é composta de luta e labor pela qual es-
tamos sempre à espera da decantada recompensa, em forma de
alegria, paixão, satisfação, bens desta vida, etc.
Apesar de todos estes fatores vitais, é possível equilibrar todas essas
dores, amenizando-as com algumas doses de prazer através da
óptica mental.
Porém, vamos aventar sobre o recurso psicossomático do homem a
exemplo de um boxeador, antes de iniciar um combate, geralmente
se encontra com medo, ou nervoso, apreensivo, preocupado, que no
fim redunda em “medo”. Mas ao tomar alguns socos e ao desferi-los
também, entra no clima da luta e, fica tudo certo, enquanto seu
corpo através de recursos naturais libera algumas drogas naturais,
que acaba fazendo-o sentir muito bem, embora possa estar apa-
nhando.
Aqui rivalizamos nossas lutas diárias, pensamos que não vamos
suportá-las, mas Deus, ou alguma força da natureza faz com que
essas lutas não sejam tão horripilantes como antevíamos.

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E, nós boxeadores, voltamos sempre às lutas, não nos importando


se vamos ganhar ou perder, o importante é, saber lutar e assimilar
a luta.
Assim acontece com todos os profissionais ao enfrentarem derrotas
ou vitórias – lucros ou perdas.
O poder do estado emocional neuroassociado pode trazer uma dor
intensa causada por um fato, que jamais será esquecido, e o mesmo
ocorrendo com o prazer.
Há duas maneiras de você ser sempre lembrado por alguém: cau-
sando-lhe dor ou prazer.
- Pense e reflita sobre isto!

Apelos neuroassociativos visuais

Quero vender muitos amendoins, é muito simples, tão somente colo-


car uma música compatível com o ambiente e nele uma beldade
sensual semidespida, que esteja deliciando-se com seus amendoins,
de preferência na mídia, e você neuroassociou o seu produto a libido
humana, e, é só faturar.
Todos nós temos consciência de que o sexo é o gerador de maior
prazer humano, que às vezes é confundido com amor, daí a sabota-
gem neuroassociativa.

Apelo emocional

Eis o absurdo da falta de visão humana, pois, para se vender uma


Ferrari, coloca-se em volta dela, lindas jovens sensuais, como se o

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A Enciclopédia do $uce$$o

comprador fosse fazer sexo com a máquina, e sentar-se sobre as


jovens e sair dirigindo-as em alta velocidade.
A incoerência se nos parece gritante, mas, é assim que funciona a
mente dispersa, que é a da maioria.

Sabotagem mental

A sabotagem mental é bárbara, é mentira fatal.


Temos visto algumas maluquices, alguém mal-amado que se ache
desprezado pelos seus familiares, então esse alguém, vislumbra o
seu iminente prazer associando-o à vingança, e esse catastrófico e
maquiavélico prazer fará com que tome uma burra decisão, a de
destruir sua família e seus bens, com o seu capricho atoleimado, vai
à desforra, mesmo que prejudique a si mesmo, já que também é um
dos herdeiros daquela família.
Isto é comum no mundo empresarial, onde apenas um sócio põe
tudo a perder, em detrimento de si e dos demais, velando pelo seu
doentio capricho.
Aqui se enquadram os neuroassociados ao poder doentio, os despó-
ticos, que têm o prazer de espezinhar e humilhar os já humilhados
seres humanos, sofrerão dores atrozes, como aconteceu com muitos
estadistas.

Neuroassociação apática

Você está desempregado e tem sofrido as dores dos nãos. Nas infin-
dáveis filas de espera e, encontrou seu subterfúgio na apatia e no
desinteresse por este mundo hipócrita, cheio de injustiças, etc.

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Então você, passou a cultuar os feriados, as noites, nas quais você


se entrega ao subterfúgio do sono, pensando até em não mais acor-
dar, eis a: sabotagem mental pela neuroassociação apática, assim
você somente protela sua dor.
Melhore seu estado de espírito, voltando a sonhar, correndo atrás
de seu glorioso sonho, assim será melhor a você e à sua família.

Neuroassociação do medo de mudar

Todo ser humano tem medo do desconhecido, e também da incer-


teza.
O sucesso pessoal está exatamente na mudança de empreender, até
se nos parece óbvio!
A vida é um jogo, e chega a certo momento de mudar, a gente en-
velhece, aposenta, os filhos casam e vão viver suas vidas.
- E a gente?
Pois bem, você terá de mudar, adaptando-se a qualquer situação,
assim é, nada se pode fazer, a não ser evoluir.

Neuroassociação à coragem

“Fé em Deus e pé na tábua” pés no chão e coragem de ir à luta.


O nosso estudo tem um significado mais simples, sabendo do óbvio
que se resume na dor e no prazer, e por consequência no medo e na
coragem concomitantemente.
Simplificando: temos de analisar nossos atos nas suas causas, até
para podermos entender seus efeitos, ou até mesmo evitá-los.

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Geralmente, quando se conhece a causa, deduz-se com certa preci-


são o seu efeito.
Se você se drogar, pode imaginar “sequelas” como efeito dessa cau-
sa.
Se você se alimentar adequadamente, imagina-se com boa saúde.
Se você matar o seu semelhante, pode desde já analisar as conse-
quências futuras, pois, irá enfrentar a polícia a justiça, a prisão, e o
pior podem estar na sua consciência a martirizá-lo pelos restos de
seus dias.
O mais lógico para o nosso bem é, neuroassociarmo-nos somente às
coisas saudáveis em qualquer segmento de nossas vidas através do
bom-senso.
Embora tenhamos de vigiar nossa sabotagem neuromental.
Você é dono desta ferramenta energético-mental, o maior sinaleiro,
o farol que o guiará ao seu destino, doravante você é dono do seu
destino; vamos destrinçar esta palavra composta que criamos:

FOCO-AZUL.

FOCO= SEUS SONHOS


AZUL= CONSCIÊNCIA DO PODER CRIATIVO

- Simples, não?
Pois bem, agora relaxadamente, e todos os dias, você mencionará
verbal, ou mentalmente “FOCO-AZUL”.
Digamos que você deseje comprar um carro, mas sem dinheiro não
será nada fácil, então o foco é o dinheiro para comprar o carro,
então sua oração mântrica é: DINHEIRO-AZUL!

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A sua mente começa a compreender que FOCO é uma variável, e


AZUL, uma constante.
Você perguntará:
- Por que não dizer: CARRO-AZUL
Você está partindo para a simplificação mental, pois, CARRO-AZUL
ampliará as oportunidades de você obter o carro, porém, o seu sub-
consciente, que será o depositário fiel da sua mantram, trabalhará
induzindo-o a conseguir seu carro por vários caminhos, talvez num
consórcio, ou rifa, barganhando um bem por um carro, ou até
mesmo, obtendo-o como um prêmio.
Porém, haverá uma dispersão de energia mental, ao passo que DI-
NHEIRO-AZUL, concentra-se a energia no bom dinheiro que resol-
verá o seu problema, aliás, é por este caminho que andam os gran-
des magnatas e biliardários deste mundo.
Falamos bastante sobre a sabotagem mental, até para fixá-la na
sua mente, poderíamos substituí-la por engodo mental, vamos es-
clarecer: fixar a palavra sabotagem, apenas à palavra, exatamente
para que quando sua mente pensar alguma besteira venha refreá-
la, substituindo por um verdadeiro e bom pensamento.
A forma mais elevada de conduzir seu pensamento é deixar sua
mente vazia, e você terá mais criatividade, ao invés de estouvá-la
com pensamentos tolos.
Ratificamos: Pensar é orar bem, ou orar mal, é a forma ecumênica
e natural de evocar forças divinas, cósmicas, ou etéreas.
Índios oram aos seus deuses e recebem seus milagres, como os se-
guidores de todas as seitas religiosas também recebem.

Mantra (mantram)

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- Por que se usar mantram?


Simplesmente para não se dar tréguas ao pensamento atrevido,
porém, sutil e solerte (Inteligente), que é uma forma natural do pen-
samento humano, como usar as contas de um terço religioso em
forma de orar repetidas vezes aquela mantram.
A música cadenciada de tribos indígenas nos explica isto, aliás,
muitas músicas conduzem nossos pensamentos a fatos que já ocor-
reram, porém, ficaram impregnadas na nossa memória.
Vamos analisar a palavra, AZUL: ela nos indica a cor do equilíbrio,
e representa a liberdade, pois, ao olhar aos céus em um dia claro
com esparsas nuvens, vislumbramos o infinito, vamos adotar por
neuroassociação este verbete “AZUL” como nossa mantram, isto
acontece com os cinco sentidos, além do pensamento.
Um perfume pode despertar em você desejos inenarráveis de lem-
branças felizes.

NEUROASSOCIAÇÃO

Na neuroassociação é de bom alvitre, e de bom-senso que tudo se


faça com tranquilidade e consciência, pois, de outra maneira não
estaríamos estudando a neurolinguística, simplesmente continuarí-
amos ao deus-dará da maioria mesmificada.
Você bem sabe do poder que sua mente exerce sobre seu corpo e
suas respectivas atitudes.

SABER PENSAR

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A maioria pensa que sabe pensar, acha que sabe o que quer, porém
a sua inconsciência é inconstante, e sabotadora, como já aventamos
anteriormente, use o senso mais prático e lógico, foque uma meta
que lhe seja plenamente possível de cumprir.
Façamos de conta que você é um profissional de produção indus-
trial, e estabeleça produzir apenas 1% a mais por mês nos próximos
meses de trabalho, mas, se você exceder este percentual, tudo bem,
obviamente em cima deste resultado você continuará acrescentar
apenas 1%, você realmente se surpreenderá com o resultado.
Conta-se que um garoto que morava numa fazenda, se afeiçoou a
um bezerro nascituro e, carregava-o de um lado para outro, o me-
nino crescia junto com o bezerro, com o passar do tempo deram
conta de que o garoto carregava um peso extraordinário.
“A pressa é a inimiga da perfeição” – A constância é o leme seguro
que o levará ao porto do sucesso a cada segundo.
O mundo da atualidade é imediatista, e, muitos homens e mulheres
inteligentes deixam-se levar pela ansiedade do medo de perder a
competição caótica e tacanha da projeção social e do status.
E, muitos até morrem por esta balbúrdia, quando não, ficam apo-
pléticos, vegetando e causando muito trabalho a seus entes queri-
dos, ao sofrerem algum derrame cerebral, etc.
Bem, poderiam prever o seu ostracismo, no qual cairia no mais
pleno degredo do esquecimento.
O seu sucesso, somente será verdadeiro se for pleno, ou seja: su-
cesso em todos os sentidos da sua vida.
Podemo-nos deparar com os magnatas e biliardários neurastênicos
e neuróticos, alguns criminosos e, outros suicidas.
- Você se trocaria por eles?

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- O que é que estamos grafando?


- Qual é o sentido desta grafia?
Neuroassociação é o que estamos praticando com você, para que
tenha consciência de um dos processos vitais da raça humana, nos
quais se insere Deus – homens – vida – sociedade – sobrevivência.
(matéria e espírito).
Este amontoado de acontecimentos avençou-se chamá-lo de neuro-
linguística.

Crença determinativa

Você tem uma formação mais ou menos permanente, embutiram


em sua mente, ou meteram na sua cabeça conceitos com os quais
formaram a sua personalidade, então você tem uma visão da vida,
enquanto, o mesmo processo associativo acontece com outros seres
humanos que neuroassociaram outros valores.
Aparentemente vocês professam os mesmos ideais de vida em co-
mum, e aí é que moram os seus problemas, dores e frustrações.
Vocês são criaturas diferentes, suas impressões digitais são diferen-
ciadas, são universos diferentes.
Você torce por um time de futebol, e o seu filho torce por outro, o
que se nos parece à maior babaquice, assistirmos uma partida de
futebol, pela qual uma multidão de torcedores fanáticos pagam
fortunas para absolutamente nada.
Embora, comunguemos com todos vocês, adoramos um futebolzi-
nho.
No campo aparecem alguns homens semivestidos, ganhando altos
salários apropriados de muitos coitados pais de família, que muitas

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vezes deixam faltar o pão e o leite aos filhos, para encher os bolsos
dos vendedores da mais pura ilusão, às vezes cambistas explorado-
res.
São seres neuroprogramados pela neuroassociação desde a mais
tenra idade, já viveram com seus genitores digladiando entre si pelo
jogo de futebol, sendo moldados a fazerem a mesmice patética,
quando adultos.
Falamos apenas do futebol, porém, poderíamos falar do próprio
sistema humano abrangente, envolvendo ensino, trabalho, religião
e muito mais.

Quebrando paradigmas

Trazemos impregnados no nosso ego muitos rituais, os quais são


hipocritamente praticados pela nossa programação genético-men-
tal.
O luto por alguém muito conhecido pára o planeta, com enorme
perda de tempo e receita econômica, pois, os humanos foram pro-
gramados para não enxergarem o óbvio, haja vista os mais asque-
rosos e mefistofélicos políticos, reinando sobre seus programados e
condicionados leitores.
- Cadê a consciência humana?
Vamos enxergar os fatos, um simples voto tem um grande valor.
- Será mesmo, porque nos enganam, dizendo: O poder emana do
povo?
- Que mentira, que lorota boa!
- Que poder?
- Que povo?

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- Votar em quem?
Podemos notar na política a família eleitoral, malfadada por filhos
e netos de antigos políticos, ou seja: nada se renova tudo é o mesmo,
dirigido e governado pelo primeiro mundo, agora todo globali-
zando.
Não queremos muito de você, apenas que veja, enxergue um pou-
quinho mais.
Você pode não gostar, mas você é programado!
Somos todos programados, esta é a mais pura realidade, e para
nossa evolução temos de nos desvencilhar das velhas e esfarrapa-
das roupas mentais.
A programação sofre alterações sistematicamente, bem por isto,
anteriormente dissemos que, é de bom alvitre andar a passos come-
didos, analisando profundamente cada atitude a ser tomada, que
significa dizer: desprogramação consciente.
Devemo-nos condicionar ao nosso bom objetivo, à nossa meta, ao
nosso sonho, pois, esta é a sadia disciplina que determinará o nosso
sucesso.

Comparar é necessário

A vida fica mais simples quando associada pela óptica neuro com-
parativa, há mais de 2500 anos, o grego da cidade de Mileto, Tales,
grande sábio filósofo e matemático. Ao fazer uma viagem ao Egito,
ganhou enorme fama, por ter calculado a altura da grande pirâ-
mide de Quéops, sem escalá-la, apenas usando fórmula da vida
prática, a qual se tornou conhecida mundialmente e usada até nos
dias atuais, “Teorema de Tales de Mileto”.

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Neuroassociação pela regra de três simples:

Se a sua sombra é = 1m, e sua altura = 1,80m


E a sombra de um objeto é = 10m, sua altura é = Xm

Ou seja:

1m corresponde a 1,80m
10m corresponde a Xm

Operação inversa:

10m X 1,80m = X=18m


1m x Xm

X = 18/1 =
X = 18m

Então podemos dizer que a nossa vida toda é realizada através das
associações, ou comparações, que são os parâmetros, os alicerces,
as bases da nossa evolução, até para entendermos que a sós nada
podemos fazer na vida.
“Uma andorinha só não faz verão.”

Cuidado com as comparações associativas

Procure não se comparar com alguém ou com ninguém, com espí-


rito de rivalidade, seja mais você.

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Compare-se com alguém “melhor” do que você, somente depois de


ter eliminado os sentimentos baixos, como a inveja, ciúme, ódio,
mágoa, ofensa, competição, eis o grande mal do homem à concor-
rência, que faz parte da sua sobrevivência, e temos de compreendê-
la com evolução de alma, pois, o sol nasce para todos.
Jamais desanime, seja um lutador, porém, se você chegar a terceiro
lugar, é também um grande vencedor!
Associe somente o que for positivo a você, se isto lhe for possível, e o
é, treine, e conseguirá.
Lembre-se em ser diferente, até porque isto é óbvio, nada é igual a
nada, veja pelas suas impressões digitais.
Seja autêntico, não imitador, inspire-se sempre nos bons dotes de
seus irmãos, sempre os amando, e estará tirando enorme carga de
seus ombros.

Mudança

A idéia, a intenção de mudar, traz no seu bojo o sofrimento velado,


pelo fato de produzir ansiedade no ser mutante, ora, se você tem um
vício e, está adoecendo por isso, terá de mudar, mas está progra-
mado a sentir o prazer do vício. Imagine quanto sofrimento, porém,
neste caso o medo da morte vai-lhe fazer parar de fumar, no en-
tanto é bom saber que, você já fumava também por medo mórbido e
oculto.

Maturação & Mudança

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Essa aparente preguiça mental de tomar atitudes é normal ao ser


humano, preciso mudar, mas, não consigo mudar, a precaução, o
medo, ou seja, lá o que for, me impedem, estou sempre adiando as
mais importantes decisões de minha vida.
Volte a pensar profundamente na autosabotagem mental e, sinta o
momento exato de mudar, após aquela autoanálise sendo um guer-
reiro obstinado, pois, seu inimigo chegou, agora lute.
É o momento de enfrentá-lo, porém, muitos não entendem a matu-
ração do fruto a ser colhido, e passam a criticá-lo, e você deve ficar
alerta, pois, estão fazendo laboratório com você.
Força intrínseca quer analisá-lo, e a nós também.
Geralmente a maioria espera a minoria tomar as decisões, sentimos
muito, mas, a maioria é dirigida, e nada mais.

Mudanças instantâneas

Você pode e, deve tomar uma enérgica e rápida atitude de mudar,


se o seu time estiver perdendo, jamais, se ele estiver ganhando.
Porém, essa drástica mudança será premente e necessária se for o
caso, pois, não se deixe enganar, as coisas da vida não mudam num
piscar-de-olhos, porém, terá dado um grande passo ao mudar o seu
estado de espírito, sua maneira de pensar mudará o seu destino,
pode crer!
Você é o pivô de qualquer mudança, desde que queira, e melhor
ainda, se entender seus sentimentos, suas sensações mentais.
- Por que estou agindo assim, ou assado?
Uma jovem que tenha sofrido um estupro, certamente terá proble-
mas ao desejar desposar alguém, ao menos que esteja curada do

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trauma, e esteja muito preparada para desbloquear sua mente sub-


consciente para a devida desprogramação através da neuroassoci-
ação e algo mais.
O autoconhecimento é muito mais verdadeiro e útil do que qualquer
programação feita pelo mais bem intencionado terapeuta, já que
vai condicioná-lo à sua maneira de ver o problema de outrem.
Os cientistas afirmam que o nosso cérebro é um emaranhado de
condutores percorridos por neurônios eletro magnetizados, trans-
mitindo informações, como nas rodovias há choques entre veículos,
também há muitas colisões com nossas informações que se trans-
formam em sentimentos.
Este assunto é verazmente fascinante e neuroassociativo e nos ar-
remete aos reclames e às propagandas associadas, aos sentimentos
libidinosos, religiosos, filosóficos, naturais aos produtos, então ra-
tificamos: é, o poder arrasador, concitador e subliminar condu-
zindo nossos passos.

Calejamento mental

São os hábitos, criados pela visão da mente através da prática.


Nossa mente calejada a determinado costume assemelha-se ao ca-
valo de bêbado, não pode ver um bar, que ele pára.
Vamos mapear a nossa mente e veremos protuberâncias de caleja-
mentos as quais se referem aos determinados hábitos.
Hábito é o costume mecânico, condicionamento automático de pra-
ticar nossas ações cíclicas e diárias.
Um padre tem seu hábito peculiar de estar na igreja, e praticar
liturgias, o seu mundo está plasmado na paróquia.

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O metalúrgico, semelhantemente ao padre, está diariamente na


fábrica.
O comerciante segue o seu ritual cronológico e repetitivo de abrir
todos os dias o seu comércio e permanecer nele tantas horas por
dia.
Essas mentes estão calejadas, acostumadas aos seus rituais pró-
prios.
Trabalhar a centenas de metros numa mina de carvão, local úmido
e insalubre deve ser terrível, mas, foram feitas pesquisas junto aos
aposentados e decrépitos pela vida que levaram durantes anos nas
profundidades das minas e, qual a surpresa:
Disseram que começariam tudo novamente, e que sentiam muita
falta daquela vida de outrora, e que seriam as mais felizes pessoas
do mundo se lá pudessem retornar.
Veja o calejamento mental e condicionado desses heróis do subsolo.
Se alguém oferecesse os céus a Lúcifer, com certeza o ofenderia, já
que o seu reino é o das trevas, observação: nenhuma alusão aos
mineiros.

Condicionamento neuroassociativo

- Por que pessoas muito inteligentes vivem dando cabeçadas?


- Às vezes são chamadas de gênios e concomitantemente de loucas.
Concentram-se nos seus ideais apenas, sem as respectivas discipli-
nas sociais, pouco se importando com sentimentos alheios, por-
tanto, causam espécies aos seus admiradores.

Neuroassociação enganosa

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Você tem uma bela empresa, composta de alguns sócios, e está em


pleno desenvolvimento e muito prospera; num dia qualquer você
descobre que um de seus sócios está lhe roubando, porém, ele é mui-
to esperto e, não lhe deixa pistas para que você possa acioná-lo ju-
dicialmente, e apesar de tudo, a empresa vai de vento em popa.
Mas, a sua mente, sentindo-se humilhada não se conforma com tal
desaforo e emburricada lhe diz: nem para mim, nem para ele. Vou
para o buraco, mas levo-o comigo, lembre-se do ditado popular: “o
bom cabrito não berra”.

Condicionamento de vingança

Causado pelo desabafo irracional, e por essa neuroassociação taca-


nha temos vistos impérios desabarem, causando prejuízos a milha-
res de inocentes.
Neuroassociação ao capricho, muitos estadistas, por não aceitarem
seus erros, e não darem seus braços a torcer, vão à via de fatos e
dizimam nações, calejaram suas mentes ao ponto de cauterizarem-
nas aos seus meros e nefastos caprichos, a exemplo do nazismo e
outras ocorrências nefandas da neuroassociação doentia.

Neuroassociação ao dinheiro

Nesta vida planetária, nada é mais associativo do que o dinheiro,


então vamos enfatizá-lo de forma pleonástica.
Vamos listar as associações que a mente faz com o dinheiro e, aca-
bar com essa hipocrisia.

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Associa-o ao pecado:
Disse Jesus:
“Dai tudo aos pobres”
“Mais fácil é, um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que
um rico entrar no reino dos céus”.
Associa-o a toda solução: “Dinheiro não é problema, é solução.”
Associa-o a dor de cabeça: “Administrá-lo dá muita dor de cabeça”.
Associa-o ao sequestro: “Se possuí-lo, serei roubado, sequestrado.”
Associa-o ao o interesse: “Ao tê-lo, terei falsos amigos, interessei-
ros”
Associa-o aos altos tributos: “Terei de pagar muitos impostos”.
Idem com a usura: “Serei usurário”.
Perderei minha paz, minha liberdade, perderei o estímulo de viver,
perde-se a graça ao se poder comprar de tudo.
Veja a maldade da lavagem cerebral associando tantos problemas à
cabeça do povo, usando o nome de Deus, conseguiram cegar a men-
te da maioria, posto que as igrejas sejam multimilionárias.
Os políticos lançam elogios malévolos elogiando a honestidade do
trabalhador e aposentado que ganham o nosso mísero salário de
fome, que vergonha, enquanto eles se apropriam de fortunas.
Quando é para dar um mísero aumento ao salário mínimo é uma
briga ferrenha, no entanto, seus salários são duplicados às suas
revelias.

Engodo-associativo

Não sejamos hipócritas, o dinheiro realmente é necessário para se


ter uma boa qualidade de vida e, este nosso tratado de neurolin-

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guística tem o objetivo de nos programar ao nosso bem-estar, po-


rém, se você quer estar bem com a vida e gozar de boa tranquili-
dade, obviamente não a conseguirá se estiver com problemas de
saúde, com seu filho usando drogas, então o dinheiro aparece na
nossa pauta para amenizar a sua situação, dando-lhe condição
médica para cuidar de seu querido filho e de sua saúde.
A neuroassociação, ratificamos, está ligada a dor e ao prazer, se
voltarmos às falsas sensações que podem nos causar o dinheiro
estaremos associando o dinheiro com a dor, portanto, o sucesso com
a dor, e isto é plenamente falso, impedindo-nos de alcançarmos o
sucesso da boa qualidade de vida, o sucesso a cada segundo.
Associação à persistência: “Água mole em pedra dura, tanto bate
até que fura.”
Reafirmamos que, é necessário cultuarmos o foco associado à per-
sistência, ao desejo implacável de atingirmos o nosso objetivo.
Lembre-se da Regra de Três, e suas comparações associativas:
O medo está para a derrota, assim como a coragem está para o
êxito.
A dor está para o medo, assim como a coragem para o prazer.
O entusiasmo está para o sucesso, assim como a ação está para a
realização.
O equilíbrio da existência humana – bem & mal – amor & ódio –
saúde & doença – dor & prazer – masculino & feminino – noite &
dia – vida & morte, etc.
Podemos entender que a nossa vida é formada de luz e treva, e em
ambos os casos devemos e podemos tirar bom proveito da vida,
quando estamos preparados para vivenciá-los.
Voltemos no tempo onde noite era literalmente noite e, o dia era dia.

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Olhe só a neuroassociação:
“Antes de acender a lâmpada da criação na cabeça de Thomaz Ed-
son”.
Naturalmente, podemos entender que os seres humanos viviam
muito bem, posto que: “O que olho não vê, está associado ao cora-
ção que não sente” – eles não tinham parâmetro para medir a in-
tensidade da luz fluída através de uma lâmpada.
Se, neste instante, deixasse de existir radicalmente a energia elé-
trica, seria talvez o Harmagedom, a aflição seria total, aliás, é bom
nem associarmos tal hecatombe.
Porque o mundo se transformou literalmente com a descoberta de
Edson, somos dependentes da energia elétrica, e ponto.

Problemas & Soluções

Problemas e soluções são sinônimos de vida, o homem apareceu na


escola da vida para criar e resolucionar problemas, e neste criar e
resolver problemas envolve-se sua saúde psicossomática (mente e
físico).
Leva mais vantagem aquele que se condiciona a gostar de equili-
brar esse ato de criar e resolver problemas, que pesa prós e contra,
pois, não excede, não exagera na sua atitude de viver.
Vamos objetivar a vida presente:
- O que você deseja já, agora?
Este é o primeiro passo em direção ao sucesso!
Focalize o seu desejo com toda sua energia psicofisiológica, ou seja,
com sua mente e corpo, porém, antes de iniciar, deve analisar os
possíveis resultados desse seu desejo, se ele vai causar dor a al-

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guém, se é honesto, e naturalmente, entenda a lei da física: “Para


cada ação, uma reação”, ou seja: tudo o que desejarmos, saibamos,
nos custará um preço.
Porém, não se amofine, nem desanime, sabendo que a própria vida
já nos cobra muitos pedágios.
Toda mudança é dolorida, desagradável ao nosso comodismo neu-
roassociativo, temos lá nossos medos, causados pelos resultados
desconhecidos, até porque não dá para saber muito do futuro em
sua verdadeira plenitude.
Mas, se você analisar os fatos, poderá concorrer para melhorar os
fatos futuros, sempre confiando em Deus e em você.
Agora que você já priorizou, apele contundentemente à urgência
equilibrada, entre de sola, vá de cabeça.
E, nada o impedirá de alcançar o seu desejo.
- Você pode!
Você acaba de neuroassociar a possibilidade quase plena de reali-
zar o seu grande sonho!
Seu sucesso a cada segundo.
Dentro de você habitam bilhões de seres, que na realidade não se
pode contar, e por mais que você tente, não vai agradar gregos e
troianos, então é neste ponto que deve existir o seu equilíbrio psí-
quico!
Essa multidão desmesurada, é a causa de sua dor e de seu prazer.
Olhe só o que acontece na sua cabeça: Se você fuma, uma multidão
interna lhe condena, e outra aplaude, são representantes do prazer
e da dor, além da neuroassociação feita pela sua mente aos seus
amigos e familiares, que igualmente a você, carregam também em

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A Enciclopédia do $uce$$o

si, outra multidão de vidas em forma de neurônios, e outras partí-


culas, etc.
A dor é o melhor motivo, a melhor ferramenta usada rumo ao pra-
zer, e você deve saber usá-la sem se tornar masoquista.
Associe o seu desejo de mudança com o prazer, e o seu estado atual
a ser mudado, com muita dor.
Você odeia a cadeira do dentista, mas, passa adorá-la quando o
dentista vaza-lhe um abscesso purulento, que está lhe matando de
dor!
Use neuroassociações criativas para obter o respectivo sucesso.

Desafios & frustrações

A maior dor crônica é a que vem do nosso eu interior, aquela que se


inicia lá na nossa mais tenra idade, quando chegamos a este mun-
do, que é a dor do reflexo dos nossos traumas velados, a qual pode
nos acompanhar pelo resto de nossas vidas.
Direta, ou indiretamente estão sempre dando notas às crianças,
nada melhor e pior para a neuroassociação infantil, que nada mais
é que compará-las entre si.
Aqui começa a concorrência entre os seres humanos, ou entre os
homens que culmina nas atrocidades futuras, como as carnificinas
causadas pela dor das guerras.

Divisor de águas

Preenchendo lacunas dos sentimentos

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A Enciclopédia do $uce$$o

Rompa urgentemente o limite que está impedindo você de tomar


atitude – você como a maioria, não quer sair do mesmismo, está se
acostumando mais e mais com o masoquismo, quebre já essa bar-
reira, tome atitude, aja e dê-se por felizardo, pois, já entendeu ser
escravo das velhas e antiquadas neuroassociações, quebre agora
esses grilhões.
Liberte-se!
Persistência, constância, nada é igual a nada, nem mesmo as repe-
tições dos fatos são os mesmos, posto que os universos sejam mu-
tantes.
Ás vezes você antevê os acontecimentos do dia seguinte e, cai do
cavalo, pois, eles serão completamente diferentes daquilo que você
imaginou.
Os dias jamais são iguais, portanto o hábito ritualístico do seu coti-
diano não serão entediantes a você, se vê-los como realmente eles
são.
Neuroassicie-os assim: são dias diferentes, posto que vivessem num
mundo aparentemente repetitivo às mentes que são cegas, medío-
cres, tacanhas e que não gostam de pensar, mentes ociosas, mente
da maioria é mesmificada, automática e ociosa, sem criatividade.
Lembre-se todos os seus padrões são neuropsíquicos e causadores
de seu comodismo, ao você quebrar paradigmas, haverá de substi-
tuir sentimentos preenchendo as lacunas com outros sentimentos.
Muitos aposentados preenchem lacunas de seus sentimentos, subs-
tituindo seus antigos afazeres profissionais pelo filantropismo (ca-
ridade), agora sentem o grande prazer de ajudar o próximo, até
porque ajudar o próximo é ajudar a si mesmo.

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A dor que se transforma em falso prazer

Afirmar que a cachaça tem um paladar excelente, é a mais desaver-


gonhada mentira àquele que nunca a experimentou.
Uma tragada profunda a quem nunca tragou a fumaça de um ci-
garro, com certeza é uma desgraça, fazendo-o vomitar até as tri-
pas.
O hábito de sofrer nada mais é que, um vício punitivo.
Alguma lembrança mórbida de um passado desconhecido o fará
gostar de se punir com o desprazer de sofrer.

Ilusão da mente humana

A mente humana comete muitos erros na ilusão de interpretar mui-


tos fatos do dia-a-dia da vida, ela ordena ao homem a cometer mui-
tas atitudes sem nexos, sem a lógica natural dos códigos humanos.
Manda você jogar nos jogos de azar, amancebar-se aleatoriamente,
roubar, matar e outras maldades mais, agora, você é que decidi,
conforme a sua consciência.
Cujas ordens acabam com seus bens estruturais como: família, po-
sição, dinheiro, etc.

Teatro da vida

Estamos neste mundo representando a vida em seus segmentos, e


você é um dos atores naturais, qualquer ser humano gosta de assis-
tir suas representações, principalmente se você representar a sua

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verdade, porém, vamos recordar; não existe verdade absoluta! To-


das elas são relativas! Cada ser humano tem a sua verdade!
Aliás, são aquelas que lhe foram repassadas pelos seus pais.
Então dá para você perceber que, estamos tratando de carisma e
empatia neuroassociadas pelas verdades do ator e platéia.
Vamos dar um exemplo bem singelo de “verdade”: Você visita uma
pessoa obesa e, lhe diz:
- Como você engordou!
Bem, embora, ela tenha realmente engordada, e você tenha dito a
mais pura verdade, você foi um péssimo ator, desagradável, sem
sensibilidade, mal-educado e outros predicados negativos.
Apesar de verdadeiro, foi mentiroso ao extremo ao desferir uma
frase cortante, com a qual lanhou um pobre coração humano.
- Sabe o que aconteceu?
Você foi neuroassociado com um algoz, um carrasco que se tornou
“persona non grata” ao seu “robusto” interlocutor, e poderá ter per-
dido bons frutos, que produz a árvore da boa amizade, e que pode-
ria levá-lo ao sucesso a cada segundo.
A pessoa com algum distúrbio psicossomático, como no caso da
obesidade mórbida, traz no seu bojo, muitos e sérios problemas
além dos endócrinos, portanto, tocar neste assunto com o seu por-
tador é fazer aflorar seus atrozes sofrimentos, mas, isto vale para
todos os defeitos da sua autoestima.
A maioria vive na ilusão desta vida, achando-se eterno na matéria,
esta vida é “maya” termo sânscrito que quer dizer: ilusão.
Resumindo: ninguém quer ouvir uma pseudoverdade, até porque,
nada se sabe a respeito dos sentimentos humanos.

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Quem lhe garante sobre as verdades que pregam seus líderes religi-
osos, sobre assuntos invisíveis e impalpáveis como céus e infernos, a
não ser o seu sentimento de verdade.
Apesar de tudo, você continua como ator nesta vida, e no palco da
vida, use o bom-senso de não causar dano ao seu irmão-seme-
lhante, crendo no amor divino, apesar de toda subjetividade.
- Seja humano e honesto!

Pressão psicológica associada

Foi-se o tempo da Carochinha, e do Bicho-Papão.


Você quer ser um formador de opiniões, e um líder duradouro, es-
queça a pressão, ela é sinônima de dor mental.
As ameaças trazem o antagonismo, repelindo o carisma, isto não
quer dizer que você não deva mostrar que está enxergando os erros
de seus liderados, apenas, tome o devido cuidado ao transmitir-lhes
as verdades de maneira que lhes causem o respectivo prazer.
Lembre-se, seja um ator, que faz o papel de mocinho, e jamais o de
vilão, caso esteja interessado em alcançar sucesso na arte de viver.
Interpretação: não seja falso, creia na sua verdade e incorpore-a
enfaticamente sem quebrar as leis, ratificamos: use a ética e o bom-
senso – sem críticas, apenas associando sua consciência neural com
a tribo da qual pertence.
Perguntamos:
- Como podemos cumprir leis criadas por seres humanos que, ja-
mais saberão entender o que é verdade?

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Então, nossos atos devem ser associados ao bem comum e ao bom-


senso, e estaremos dentro da lei, como nos ensinou Jesus: “No amor
ao próximo se resumem as leis e os profetas”.

Mateus: 7
12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-
lho também vós a eles; porque esta é a [lei e os] profetas.

Mateus: 22
40 Destes dois mandamentos dependem toda a [lei e os] profetas.

Treinamento condicionado

Você quer moldar seu físico, então terá de repetir muitos exercícios,
condicionando sua mente ao prazer de atingir essa meta hercúlea,
ou apolínea, ou algum ícone da beleza e saúde física.
Seu caso é o sucesso profissional, bem, o processo é quase o mesmo,
ao invés de ir a academia malhar, malhe no seu trabalho físico-
mental, até atingir a sua meta.
Se for ao amor, terá de se inspirar na beleza de Afrodite e seus dotes
sedutores, usando perfumes aliciadores e outros truques conquista-
dores, etc.
Premiar alguém por algum serviço é, condicioná-lo ao prazer de
produzir algum trabalho, é condicioná-lo ao prazer de produzir
mais e mais o colocando na meta de receber o prêmio.
É a maneira mais antiga de barganhar.

Trabalho & pagamento

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Este é um dos tópicos mais importante da neuroassociação perma-


nente, e poderá cair na estafa, ou no comodismo mental, e ficar na
estagnação comum, aqui o bicho pega e o empresariado fica de
mãos atadas.
Somos seres mutantes, há cada momento nossas células se trans-
formam, é assim que deve ser associado o nosso dia-a-dia, embora,
estejamos escrevendo sem parar.
Não há possibilidade de estarmos dando a mesma conotação às
nossas repetidas palavras, posto que tudo se transforme.

Expectativa mental

A expectativa, leva ao vício mental


Veja que situação estapafúrdia na qual encontramo-nos, pais, pro-
fessores, empresários, enfim: atores da vida.
Como empresários, queremos progressos, e como funcionários que-
remos salários.
O empresário no afã de que sua empresa cresça até para poder
sobreviver às adversidades do mundo mercantil, apela aos prêmios,
a treinador de animais, a cada salto, ou a qualquer malabarismo
que possa melhorar sua venda e produção, uma lasca de carne, ou
um pedaço de bolo.
Aparece então a expectativa neuroassociada ao prêmio, causada
por um trabalho às vezes penoso, porém, que a mente premiada
passa avaliá-la sistematicamente como prazer.
Eis a presença do círculo vicioso, porém, necessário, pois, o premi-
ado imagina que ao fazer tal trabalho irá receber tal prêmio, isso

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força o premiador a ser criativo para sair do mesmismo condicio-


nado.

Surpresas & inovações

Inovações devem ser aplicadas no nosso cotidiano profissional.


Quantas “verdades” um pai aplica sobre seu filho para o seu próprio
bem, com seus pobres recursos de ser humano denominados de
“chantagens emocionais”.
E, o filho se refugia nessa desculpa não se preocupando em lançar
seus fracassos sobre os ombros paternos, porém, é muito óbvio que
a maioria dos filhos tornar-se-ão pais, e a história paterna conti-
nua.
As melhores premiações são aquelas variadas e alternadas pelas
criatividades e novidades, serão mais duradouras na sua essência,
já que são mutáveis, porém, direcionadas ao mesmo escopo, ou
seja:

Promover prêmios surpresas.

O fato do funcionário não esperar ser premiado periodicamente.


Estamos neuroassociando a família com a empresa, posto que um
pai dê de tudo ao filho, mas, na cabeça do filho esse ato não passa
de mera obrigação, passando a ser mal agradecido.
Temos visto atrocidades de filhos contra pais, quando esses prêmios
deixam de ser entregues por problemas de ordem econômica, etc.

Mudança de comportamento

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É algo que se faz necessário que ocorra na nossa vida psicossomá-


tica, até porque o mundo muda rapidamente, e não devemos ficar
estático, temos de acompanhar os acontecimentos.
Novos padrões devem ser buscados!

Bate-estacas

Use a ferramenta mais natural que a vida lhe deu, a persistência,


como se fora um simples bate-estacas, ou uma marreta, e bata, e
bata até que a estaca chegue ao seu lugar exato, posto que ela seja
quem vai dar a sustentação ao seu ideal.
Jamais desista do seu foco, embasado na coluna que deverá estar
bem alicerçada no seu sucesso.
Mesmo encontrando muitos obstáculos no seu caminho, não desista,
vá em frente, nada poderá detê-lo.

Neuroprazer

Ao convencer alguém, busque associar ao seu pedido o prazer.


Isto é mais velho do que andar pra frente, mas, necessário!
Há algumas décadas, os pais, fustigavam seus filhos com relhos e
varas ao bem de sua educação, associando-a a dor para coibir as
velhacas atitudes de seus entes mais queridos, estabelecia-se este
padrão para aquela época.
Hoje em dia, isso mudou, mas, não mudou o mundo e a sua crimi-
nalidade, infelizmente.

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O mundo e as pessoas estão aí, e você não vai querer mudá-los, não
é então mude a si mesmo, e estará praticando o sucesso a cada se-
gundo.
Para você realizar seus sonhos, tem de ter a consciência de que esse
seu sonho há de continuar infinitamente, pois, será um sonho atrás
do outro.
Quantos homens e mulheres conquistaram seus sonhos e ficaram
conhecidos mundialmente, e depois de suas odisséias, entregaram-
se aos vícios e consumiram-se nas overdoses sucumbindo em ver-
dadeiros suicídios.

Estado de espírito psicoplasmado

Você tem necessidade de sobreviver, é claro; então vamos falar um


pouco de qualidade de vida

Qualidade de vida

Vida digna, é o seu primeiro passo, seria a sua boa postura diante
da vida, e isso se traduz em estar bem com ela, principalmente ante
outras pessoas, para que o conjunto, a humanidade comece a me-
lhorar, ou seja, somente se consegue melhorar o todo, melhorando
as partes.
Você deve controlar o seu estado de espírito, e para isso, anote uma
relação de virtudes que existem em você como: amor – generosi-
dade – paz – alegria – ânimo – prazer de viver – camaradagem –
companheirismo, etc.

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E, a cada momento procure-se ver nestes estados benignos e mara-


vilhosos, expelindo ansiedade, inspire e espire profundamente, ao
você se aperceber açodado pelo desprazer, desânimo, desmotiva-
ção. Relaxe e ponha tudo de dentro para fora, faça uma limpeza na
sua cabeça, imaginando a cada vez que puxa o ar para dentro de si,
que ele é a mais pura e saudável forma de energia que Deus lhe deu,
recorde que você pode ficar muitas dias sem comer e beber, porém
sem respirar, alguns minutos apenas.
Analise o poder energético do oxigênio, alimento imprescindível à
sua sobrevivência.

Leitura físico-mental

Seja o refletor de bons sentimentos, e aprenda a ler sentimentos


estampados no rosto do seu semelhante.
A nossa face possui perto de 90 músculos e eles dão conotações aos
nossos sentimentos.
Você é um ator no palco da vida, e se representar bem o seu papel,
vai ajudar muito o seu irmão, lembre-se de sempre sorrir, e como
você é a sua extensão, irá ajudar a si próprio.
Ratificamos: viver é uma arte, o seu irmão também é um ator na
arte de viver.
Existe ator dedicado e bom aprendiz, e existe o desleixado, em ou-
tras palavras, existem bons e ruins.
Você, é aquele que sabe representar, está sempre achando um meio
de ser positivista, pra cima, alegre, aquele ser carismático, desejá-
vel, benquisto, e que geralmente envolve outros seres humanos,
parabéns.

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Fazemos questão de frisar: seja observador enfático, porém, caute-


loso para não desconcertar o seu irmão, analise sua expressão fa-
cial, nela você poderá ler sua alegria, sua tristeza, e com a melhor
ferramenta que Deus lhe deu, a palavra, poderá descobrir seus pro-
blemas e ajudá-lo fraternalmente.

Jogar bem com as palavras

Falar vale ouro, nela envolve toda ciência e arte, porém, é uma es-
pada de dois gumes, podendo cortar profundamente a alma do seu
interlocutor, bem como pode provocar outro corte em sua alma
também.
Por estes poderes criadores e destruidores, deve acautelar-se, fa-
zendo profunda reflexão ao usá-la através do bom-senso.

Muita cultura & pouco sentimento = pura idiotice!

A gente sai por aí e, se depara com o orgulho de muitos “sábios”,


seres loquazes, que discorrem sobre todos os assuntos, estudiosos
contumazes, porém, vazios, apenas dando demonstrações de seu
egocentrismo, muitos são grosseiros, broncos, petulantes, estúpidos,
boçais, ignaros, ignóbeis apesar de tanta intelectualidade.

Nossos governantes

Uma minoria governa o planeta, você pode muito bem enxergar


este fato, eles fazem guerras e matam milhões de inocentes, “legal-
mente”.

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- Você gosta disso?


- Isso é justo?
Desejamos vê-lo com outros olhos, e saiba por que.
Desejamos-lhe a felicidade perenal!
Pessoas com esses depauperados sentimentos receberão seus prê-
mios aos quais se fizeram jus, posto que:
“Quem, planta vento, colhe tempestade”.
Um ditado antigo e popular nos faz pensar preocupadamente no
nosso poder de análise pessoal, sonegado ao léu, ao deus-dará.
Podemos discorrer sobre sua interpretação velada, ocultada até de
nós mesmos.
“Nem tudo que reluz é ouro”.
Nestes dois provérbios: o primeiro que prioriza o mal advindo da
colheita do mal.
No segundo, nos causa dúvida, comparando a luz à escuridão, em-
bora, isto possa ser plenamente incompatível e paradoxal.
Note que, a neurolinguística aqui tem seu imperativo de tradução
comparada.
A verdadeira tradução mental é algo inatingível ainda pela ciência
e arte.
Não se sabe o que se sente na sua essência.
Veja como você se deixa influenciar pelas palavras e pelas frases.
Mas, o nosso foco aqui, é dizer a você o quanto pode errar nas suas
previsões mentais.
Como vivemos de sentimentos, então você sente aquilo que vive.
Quando você vislumbra mentalmente o seu futuro, você o vive no
presente, não importando muito com o que está realizando no mo-
mento, o que vale mesmo é sonhar, a vida é um sonho.

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Os derrotados do presente agem à mesma maneira mental, porém,


vislumbrando o lado negativo.
Se o dono de uma cafeteria pensa ter uma agência de carros e, nela
coloca toda sua energia para plasmar o seu sonho, pode crer, o seu
café sairá com cara de algum “Mustang”, ou “Ferrari‟, etc.
Pelo simples fato de se inteirar de automóveis, e de tanto falar de
carro, passará a mexer com o inconsciente de seu cliente tomador
de seu café, pois, quando sentir o cheiro e o sabor do dito café, o
associará com um belo carro, estará enxergando-o pela sua visão
mental.
Creia – é assim que funciona a neuroassociação na vida humana.
Agradeça a Deus quando alguém lhe fizer alguma promessa e, com
uma boa, ou má intenção não venha a cumpri-la.
Perdoe-o de coração sincero essa dívida e, jamais se importe em
passar por otário, até porque otário é o promissor, pois, acabou de
quintuplicar a sua promessa para com você, e pela neuroassocia-
ção, estará sempre em dívida com você, mesmo que se considere
esperto por tal atitude, na sua alma tem aquela voz sempre a lhe
cobra aquela promessa.
Estará compulsivamente querendo fazer alguma coisa em seu be-
nefício, já que não tem, nem teve a respectiva consciência da res-
ponsabilidade de sua promessa, querendo livrar-se dela.
E, você que entende a causa desse efeito, poderá se beneficiar dessa
situação, e ainda assim continuar como boa pessoa, até querida,
porque foi suficientemente inteligente para não revidar o seu pro-
missor.

Conversa com o cérebro (mente)

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Você precisa conversar mais seriamente com seu cérebro, faça-lhe


suas perguntas e, ele lhe responderá.
Geralmente, perguntas são feitas para se obter respostas.
É como formular uma equação matemática e dela própria extrair a
resposta.
Quando você pergunta ao seu cérebro, espera resultado, assim a-
gem muitos executivos, retirando-se do burburinho onde trata de
seus negócios, embrenhando-se em algum recôndito, local ermo e
solitário para fazer perguntas a si mesmo, no elã de obter soluções
aos seus problemas.
Sua mente pode lhe fornecer resposta lógica e ilógica, dependendo
da sua prospecção, às vezes você vai minerar em algum lugar peri-
goso, mina já explorada e até abandonada, deveria antes de tudo
analisar se valeria a pena fazê-lo.

Resumindo nossa conversa: preste atenção no seu pensamento, não


deixando se enganar, pois, somente por ele, você poderá vencer a
vida e a morte.

Desejamos-lhe toda a sorte, e sucesso a cada segundo!

Assim aja você, jamais desanime de concretizar seu sonho e, seja


feliz!

Obra de autoajuda-extrassensorial

Registro: MEC - 176.022

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Copyright by @ jbcampos.

Reservas de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer


outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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O sucesso a cada segundo II


Jbcampos

Pela repercussão que teve o: "O sucesso a cada segundo", achamos


de bom alvitre escrever sua sequência, pela qual, desejamos-lhe
agradáveis momentos de reflexão! Agradecemos à sua honrosa
leitura, desejando-lhe todo o sucesso que você esteja anelando...
Sucesso!

Dedicatória

Dedicamos estes trinta e cinco capítulos de autoajuda, e o seu res-


pectivo sucesso àqueles que desejam o sucesso profissional, familiar,
psicossomático, etc.
Realmente, desejamos aproximar você da felicidade.
Seja feliz!

Sinopse

A saúde e o sucesso na história da sua vida. Estes capítulos são pre-

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ponderantes ao ser humano que pretenda passar por esta vida com
dignidade. Bem-aventurado é, aquele que inteligentemente entrega-
se à odisséia de alcançar o saudável sucesso integral! Discorremos
sobre os sofrimentos humanos em suas adaptações: mente – alma –
físico.
Você, amigo-leitor verá ser o seu próprio carrasco, executando so-
bre si os seus sofrimentos, pois, os seus pensamentos, ou o seu inte-
rior criam, ou propiciam condições, plasmando-os. Desde já, enxer-
gue, ou sinta o incomensurável poder da sua mente.
Dividimos em capítulos a capacidade de postar-se com calma di-
ante dos problemas diários, evitando o sofrimento criado pelos
momentos insanos da mente. Fragmentamos a saúde e o sucesso
dentro do equilíbrio, posto que existam verborragia e dialética ao
culto do sonhado sucesso. Dividimos os sentimentos que afetam
constantemente a nossa saúde, e bem-estar do nosso sucesso inte-
gral. Porém, não nos esquecemos dos bons sentimentos, que nos
elevam ao topo da satisfação de viver a nossa história pessoal.

O SUCESSO A CADA SEGUNDO II

Capítulo – 1 – O medo

O medo é o fator principal que afeta a nossa saúde, e consequente-


mente, o nosso sucesso, além da perversa inversão que nos causa,
pois, logo vemo-nos armados contra o futuro, pelo qual, um possível
interlocutor possa nos ofender, ou nos humilhar. A prepotência é o
resumo deste sentimento, que se chama medo, vivendo nas nossas
frustrações latentes! Às vezes, tornamo-nos ridículos nas nossas

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atitudes liberadas pelo medo, e com toda a insegurança partimos à


Dom Quixote, atacando os nossos moinhos de vento, imaginários.
Em pleno desequilíbrio, atacamos quixotescamente, lançando far-
pas naquilo que é mais sagrado, o nosso próximo, a quem, deve-
ríamos amar como a nós mesmos! O indivíduo com excesso de irri-
tação e frustração, com certeza está sentindo-se como um animal
acuado pelo medo de algum fantasma produzido pela sua mente.
Assim agiam os déspotas do passado, bem como os atuais, com dois
pesos e duas medidas.
Poderíamos aqui, citar uma gama enorme de palavras que se refe-
risse à mente humana como inconsciente, eu maior, alma, espírito,
subconsciente, eu interior, consciex, etc. Alguém em estado melan-
cólico de medo está sendo um verdadeiro laboratório produtor de
toxinas! Porém, há maneiras de se pensar sadiamente, pelas quais,
venceremos este vilão da saúde e do sucesso. Ao apercebermo-nos
tomados pelo pânico sem causa, e pelo impulso de agressividade,
lembremo-nos da nossa miserável prepotência, e do ditame popu-
lar: "Cão que ladra, não morde". Este velho medo já fora compre-
endido e traduzido pelos antigos, que por estatísticas do dia-a-dia
criaram este verdadeiro bordão. Indicação de que o rompimento de
alguém a nos afrontar, advém do seu próprio medo, nimbado de
chantagem involuntária, pois, submete-se ao ridículo de dar ve-
xame, que só pode ser por desequilíbrio, ou por ignorar o seu mun-
do interior. A salvação contra o medo se dá com a doutrinação da
nossa maneira de ver, ou de pensar, eliminando a fobia mental a-
través da benesse divina - natural nos legada que é, pensar cor-
retamente.

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Existe uma confusão generalizada quanto aos nossos sentimentos,


confunde-se paixão com amor, ódio com ira, ciúme com inveja mis-
turando covardia, libertinagem, vingança, castigo, fé, medo, etc. A
sinonímia é grande, mas, podemos simplificá-la entre filosofia –
religião – ciência, desdobrando-as, talvez em causas e efeitos, ações
e reações. Porém, sentimentos vão além de nossa paupérrima ciên-
cia filosófica - religiosa. Como se quiséssemos ultrapassar os liames
do nosso terceiro décimo mental, posto que, nem atingimos o se-
gundo. Com toda nossa filosofia sobre o tema aqui pautado, a saúde
do sucesso, não obstante, poderemos aproximar do equilíbrio, na
arte de viver com sucesso.

Capítulo – 2 – O sucesso

Destrinchemos um pouco o sucesso: Aquilo que significa sucesso


para um, não o é para outro, sendo escalas de valores íntimos. Exis-
tem castas humanas, vivendo com sucessos em todos os recantos da
terra.
O muçulmano, habitando o deserto, sobre o pêlo de seu camelo,
julga-se bem-sucedido sob a égide de Alá.
O hindu indiano, sobre seu paquiderme, ou estático em estado de
êxtase no fundo de uma caverna - ninguém pode ter tanto sucesso
assim.
O tibetano ao lombo de seu iaque, alimentando-se de tsampa, tam-
bém tem lá o seu sucesso.
Estará confiante e, rigorosamente vitorioso o americano judeu-
cristão em sua limusine, referta de instrumentos telemáticos, comu-
nicando-se com o mundo dos negócios.

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Às vezes também confundimos o sucesso. Pensemos sobre aquele


irmão "letrado-ignaro", caudilho-mandatário que se apresenta nos
monitores televisivos de nossos lares, dissimulando bonomia e san-
timônia, com a cara deslavada, ou se preferirmos: "cara de pau",
ou, melhorando a singeleza do nosso vernáculo: "sem vergonha na
cara"!
Com muita jactância e hipocrisia, mente descaradamente, batendo
no seu peito, dizendo-se: "excelência de ilibada probidade". Expor-
tando para proveito próprio o produto de sua apropriação, ou me-
lhor, roubo mesmo, que é exatamente o imposto pago pelo povo, aos
principados paradisíacos fiscais. Geralmente essa horda sem es-
crúpulo está enganando-se a si própria em suas "genialidades, e
generosidades hipócritas". É tão difícil a tradução ignominiosa a
essa corja, que apelamos aos pleonasmos e redundâncias, e ainda
assim estaremos falando em sânscrito para grego.
Você, amigo-leitor, partícipe da história também, pode ter sucesso
saudável no seu empreendimento, dependendo exclusivamente do
seu desejo.
Seja feliz e esperto, optando pelo verdadeiro sucesso salutar, pois,
sua ação versus reação produzirá um retorno brando de efeitos à
sua saúde psicossomática, que estará equilibrada. Jamais se enga-
ne, pois, todo o bem, ou mal que quisermos alcançar nos custará um
preço!

Capítulo – 3 – A verdade

Outro verbete interessante é a verdade. Você sofreu influências mil


no seu mundo pessoal, pelo qual formou a sua visão filosófica de

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vida, ou a sua crença, ou ainda, a sua personalidade. Porém, existe


uma verdade universal que impera em qualquer filosofia de vida:
"não queira ao seu irmão, aquilo que você não quer a você". De ou-
tra maneira, poderá obter saúde e sucesso falsos à escriba, fariseu,
ou déspota. Ao ser hipócrita, estará sendo detentor da mais grave
enfermidade que avassala uma maioria, que está à mercê do deleté-
rio da cegueira mental. "O pior cego é, aquele que não quer enxer-
gar"!
Aquele que possui a verdadeira saúde e o verdadeiro sucesso conse-
guiu a maior benesse da mãe natureza etérea, que é a paz de consci-
ência, ou paz de espírito. O grande sucesso é aquele conquistado
pelo sábio consciente. A evolução consciencial, traz no seu bojo o
discernimento da ética para o sucesso da saúde integral. O que di-
ríamos da verdade absoluta, ou da verdadeira "verdade"? Este te-
ma é polêmico, pois, depende sobremaneira da pátria, na qual, você
nasceu e cresceu, formando o estigma da sua personalidade. Sendo
você asiático, será diferente até no seu biótipo, adotando inconsci-
entemente costumes e filosofias (verdades) da Ásia. Poderia até, ser
um canibal, silvícola de alguma tribo em extinção. Bem, nascendo-
se em Roma, tem-se uma enorme probabilidade de se ser católico
apostólico romano. Uns são católicos, outros, espíritas, evangélicos,
judeus, arianos, muçulmanos, ecumênicos, etc.
Então cada um de nós tem a sua verdade! Até em um determinado e
rígido clã, seus adeptos têm as suas verdades íntimas, que se exteri-
orizadas escarneceriam seus irmãos.
Resumindo em poucas palavras, o saudável e considerável sucesso
encontra-se na alma purificada pela compreensão do bom-senso!
Neste mundo, existem os escravos da miséria, do dinheiro, da fama,

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etc. Possuir o salutar sucesso é adaptar-se a qualquer situação sine


qua non, nimbado com a couraça da paz de espírito! É de suma
importância o aprimoramento de nossa meta, dentro da nossa ver-
dade. Que fique aqui bem claro, a nossa verdade jamais deverá
opor-se aos bons costumes da nossa sociedade.

Capítulo – 4 – A confiança

Este é um sentimento muito sério, devendo ser ponderado. A sua


expansão tradutória é desmesurada. Ratificando a confusão dá-se
com a confiança e a fé, meta, vontade, desejo, contumácia, etc. Con-
fie, concentrando-se no seu trabalho com afinco, porém, com natu-
ralidade, e pode esperar aquele fruto saudável produzido pelo su-
cesso da sua confiança.
Às vezes ficamos desnorteados com tantos pensamentos fluídos da
nossa mente, desorganizando a racionalização dos nossos afazeres.
Temos de confiar de que somos capazes de manter o equilíbrio de
nossos atos, pela ordem racional dos fatos. Confiar, é ser generoso e
nobre, pois, é conceder voto de confiança a alguém, que se sentirá
feliz e honrado. Confiar no seu Deus, no seu irmão, se faz necessário
e eminente, posto que, esta nossa vida e seus bens não durarão para
sempre, sendo a sua efemeridade imperiosa. Sabedores conscientes
destes fatos, pois, “contra fatos não há argumentos”, confiantes no
futuro eterno, nosso tono moral elevar-se-á as alturas estratosféri-
cas, dando-nos a certeza de que, atravessaremos todas as procelas e
borrascas de um mar revolto, chamado vida, porém, com o vislum-
bre de gratificantes calmarias. Esta afirmação onusta de dinamis-
mo constitui-se em uma fórmula segura para superarmos dificul-

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dades, já que, arremete-nos a sentimentos etéreos. Isto dá grande


força ao indivíduo que, está padecendo de grande sofrimento, ou
passando por tormenta. Qualquer pessoa que tenha passado por
intempestiva tempestade arrasadora, sofreu de enorme pânico,
porém, depois daqueles momentos procelosos, esquece-os quase
que, automaticamente, como diz o velho adágio: "Depois da tempes-
tade vem à bonança". Todos os entraves que sofremos no nosso dia-
a-dia mexem com a nossa saúde psicossomática.
O ciclo natural da vida em si, é o bastante para esclarecer bem este
fator: nascer – crescer – morrer...
Por ele somos concitados às profundas reflexões que nos conduzirão
à confiança do poder universal, do qual, fazemos parte. Não há
outra maneira satisfatória do que, aceitarmos o que temos de me-
lhor, então confiemos no nosso verdadeiro sucesso impoluto! Até
mesmo o sucesso póstumo, nos dá a esperança de que nos fará um
bem saudável à nossa alma.

Capítulo – 5 – O pensamento

O pensamento é uma espada de dois gumes, arma mortífera e pa-


radoxalmente ressuscitadora de saúde e sucesso, que a nós nos foi
concebida para a evolução do nosso ser. A força do nosso pensa-
mento é imensurável! Ao meditarmos sobre a fragilidade de um
nascituro, e nos meandros que a vida lhe reservou, ficamos boquia-
bertos e atônitos, pela sobrevivência de tal criatura em meio a tan-
tas agruras e espinhos, jornada, a qual, todos nós percorremos.
Com certeza o seu instinto de autodefesa pensante, o faz bem-
aventurado com saúde provinda da natureza divina.

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Ao analisarmos o ciclo vital de uma planta nativa, ou silvestre, ve-


mos claramente a mão da natureza preservando-a de maneira fan-
tástica. Com esta nossa explanação, estamos aludindo a uma mente
maior, que rege os universos. Se todos nós humanos, pensássemos
um pouco sobre a nossa caminhada, já percorrida, desde o ventre
materno até o momento atual, passamos por lugares e processos
complicados, então; somente isto já nos bastaria para vermo-nos
venturosos.
Deus nos fez maior do que as dificuldades. Você é o seu próprio pen-
samento! A diferença que o homem não consegue ver, sobre a vitó-
ria, fracasso e sua mente, está no tripé:

Desejo – tempo – ação:

a) - Desejo:
O seu desejo deve ser ardente a exemplo dos provérbios: - "Querer é
poder". – "Quem espera sempre alcança". – "Sonhar é viver" – "Tu-
do é possível àquele que crê, pois, ainda que esteja morto, viverá".
Desejando com fé e paciência, a lei do sucesso natural virá cumprir
o seu papel.
b) - Tempo:
Você deve esperar a natureza maturar o fruto do seu trabalho, veja
bem, ao desejar colher laranja, começa plasmar a sua idéia, porém,
sendo imediatista, não esperará o amadurecimento do fruto, par-
tindo para outra idéia às vezes tisnada, prolongando a sua chegada
ao sucesso.
d) - Ação:

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Não se deve ficar na teoria: - "Mais vale a prática do que a gramá-


tica" – "A fé sem a obra, é morta". Mãos à obra, a ociosidade faz
verdadeira confusão na mente humana, o trabalho é divino – goste
de trabalhar! – Que valor pode ter uma boa idéia, se ficar apenas
na cabeça do seu pensador?

Capítulo – 6 – A meta

Pense bastante antes de tomar uma decisão, e depois de tomá-la,


agarre-se a ela com unhas e dentes! Trace uma meta, e vá em fren-
te, fixe nela a sua mente, e se entregue a ela, desconhecendo qual-
quer dificuldade que se possa lhe opor, lembre-se você é sempre
maior do que ela! A vida, é um jogo generalizado, aprenda a jogar
este jogo, e jogue decentemente como a um enxadrista, frente ao
tabuleiro da vida.
As dificuldades legam-nos grandes aprendizados, a todo o momento
deparamos com pessoas ganhando e perdendo, e tornando a ga-
nhar, assim é o nosso cotidiano de sucesso! A cada perda, um desa-
fio, sempre mais uma experiência ao retorno do ganho e do sucesso.
Quando um aluno perde um ano letivo tem de repeti-lo, porém, do-
ravante, sendo um aluno aplicado, assimilará com mais facilidade
os ensinamentos a ele agora ministrados, pela sua experiência pas-
sada.
A crise provoca criatividade e evolução!
Quantos sobreviventes de crises mundiais como guerras que gras-
saram o planeta, ressuscitaram das cinzas tornando-se eminentes
personalidades no metiê do sucesso internacional.

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A sua meta traçada pela saúde mental, ou pela mente sadia, é a


maneira, pela qual, alcançará o tão almejado sucesso.

Capítulo – 7 – A culpa

Sentimento este, que avassala a nossa mente. O sentimento de culpa


empaca a nossa saúde mental quando direcionada ao sucesso.
Às vezes deparamos com espécimes humanos apolíneos ou hercú-
leos, de modo a nos fazer inveja tais biótipos, mas no imo de suas
almas existem sentimentos que os tornam desequilibrados, amar-
gurados, ofuscados, empanados, mal-educados, etc.
Novamente estamos percebendo a ação versus reação.
Então uma bela pessoa com muitos atributos físicos, porém, azeda,
ranzinza, torna-se desprovida de carisma, e estando enferma, em-
bora, esteja muito bem financeiramente, não passa de uma mente
doentia e sem sucesso!
A culpa leva a pessoa subestimar-se!
A nossa filosofia de vida não é perfeita, sempre nos arrasta aos
sentimentos de culpa latente e inconsciente.
Quando nossos genitores fazem pequenas chantagens para nos
dominar, começa a impregnação de nosso ego com estilhaços de
sofismas, ou pequenas mentiras camufladas, afetando a nossa esti-
ma, colocando-nos em deprimente estado de espírito.
As igrejas sempre lidaram muito bem com o fator culpa, quando
exortam o seu redil de cordeiros maculados, porém, redimindo-se
no sangue do Cordeiro Imaculado, Jesus o Salvador.
O cristão sentindo-se depurado de todas as enfermidades espiritu-
ais, principalmente das suas culpas, ou dos seus pecados, vislumbra

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um enorme portal se abrindo ao seu sucesso de filho de Deus. Prati-


que o autoperdão, e "não chore o leite derramado", lembre-se, você
é mais um ser humano imperfeito, dentre os bilhões.

Capítulo – 8 – O entusiasmo

O entusiasmo é o carro chefe da saúde e do sucesso!


Este sentimento é plenamente contagiante! Entusiasmo, verbete
derivado o grego que quer dizer: cheio de Deus. O entusiasta, devi-
damente equilibrado, é sobremaneira carismático, elevando o mo-
ral do seu ouvinte, ou apenas com a sua presença onusta de energi-
as benéficas.
O pseudo entusiasmado, o demagogo, hipócrita, prolixo, que apesar
de miasmáticos conseguem levar uma multidão de eleitores às ur-
nas reelegendo os mesmos sacripantas e safardanas ao poder, pois,
precatemo-nos dessa súcia.
Quantas asneiras ouvimos à maneira de gloriosas promessas,
quando na verdade são eles, ladrões apropriadores indébitos dos
bens do povo.
No termo literal! – Ladrões da miséria humana!
O entusiasta verdadeiro é consciente do seu entusiasmo, divisando-
o com precisão através da ética, moral e bom-senso, pois, é politi-
zado condignamente.

Capítulo – 9 – Reviver

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Ressurreto esqueça um pouco que você é mortal, apesar de ser re-


almente eterno na sua essência, e sendo eterno, tudo aquilo que lhe
acontecer nesta vida, passa a ser-lhe lucro.
A grande dádiva de Deus a nós nos legada é o dom de dormir o sono
da entrega aos seus cuidados.
Deus através da natureza mostra-nos a sua força e o seu cuidado,
bastando-nos olharmos a beleza de uma flor, então podemos ver
tanta perfeição, e você é, com certeza mais importante do que qual-
quer planta terrestre, já que tem total domínio sobre ela, podendo
preservá-la, ou destruí-la.
Renove suas forças, renasça a cada instante, comparando-se com
as demais criaturas do planeta, ou do mundo vegetal, as quais são
veladas pela natureza divina.
Uma criança vive o eterno momento, pois, pela sua inocência ela é
atemporal. Seja uma criança – não se preocupe com o amanhã –
aja bem no dia de hoje! Todos os santos dias, ela se entrega aos frá-
geis braços de sua mãe, com a máxima segurança. Instintivamente
ela está, na realidade, entregue aos cuidados do Criador, embora
não saiba traduzir tais condições.
Ressuscitamos a todo o instante. Geralmente acontece esta percep-
ção, quando alguém está passando por grande dificuldade e aflição
até chegar à estafa plena, então se entrega por completo á mercê de
Deus, e a natureza da sua consciência lhe diz:
Você fez o possível, pois, o impossível o tempo encarregar-se-á de
fazer! Pode encontrar-se nos estertores da morte, ainda assim pen-
sará numa vida futura de sucesso eterno. Ressurja a cada momento
com força renovada, e terá sucesso integral.

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O trabalho é a terapia natural mais saudável e completa ao ser


humano. Procure trabalhar com aquilo que você gosta, porém, se
isso não lhe for possível, procure gostar do que está fazendo. Somos
seres adaptáveis às condições ambientais.
A saúde e o sucesso dependem muito de você. Sonhe com o sucesso,
lutando contra as hostes malignas do seu pensamento, que são os
empecilhos normais dos vencedores.
"Sem luta não há vitória". Lute calmamente sem ansiedade, faça
cada instante do seu dia, prazeroso, repleto de resignação, se for o
caso, porém, jamais confunda esse estado de coisa, com comodismo.
No seu trabalho elimine a autoconcorrência, posto que, o seu per-
feccionismo poderá levá-lo às raias da insanidade, travando lutas
acirradas consigo mesmo. Não exija o exagero de você nem dos seus
subalternos! Não produza em você mesmo toxinas, afetando a sua
saúde psicossomática, que o levarão à degenerescência.
Reviva constantemente a tolerância e a generosidade! A tolerância
é a maior conquista do homem da atualidade degradante, posto
que, nossos irmãos estão perdendo suas identidades – com tanta
tecnologia, estamos retornando às cavernas, somos trogloditas da
era moderna.
Quando você tolera o seu irmão, está ajudando-o a tolerá-lo tam-
bém, pois, ódio gera ódio e violência gera violência. Não seja seu
próprio algoz, a sua mente é muito sutil pregando-lhe peças, você
raramente pára para pensar nas suas intrigas interiores, são lutas
ferrenhas que você trava com você mesmo, eis, aquela cobrança
infinita do seu pensamento, do seu espírito, cobrando-lhe a perfei-
ção, ou qualquer desejo desagradável, talvez até mórbido. Se você
for machista, cobrará isso de você, e suas atitudes serão adversas,

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como prepotência, da qual, já falamos anteriormente. Isto cabe


também perfeitamente às feministas, ambos os sexos pecarão pela
arrogância, e atoleimada intolerância.
Não será tão simples, porque você já é um viciado em brigas interi-
ores, mas doutrine seus pensamentos trocando-os pelos bons e cor-
retos.
Deixe essa guerra interior, pois, ela é sutil, ofuscando a sua visão,
tisnando o seu entendimento, não deixando você enxergar essa au-
toviolação, deteriorando a sua saúde e sucesso! Porque quando você
briga com você mesmo o seu mau-humor transparece na sua face
crispada e retesada pelo ódio de você mesmo, e da não conquista de
sabemos lá o quê...

Capítulo – 10 – Inversão de valores

Faça uma inversão de valores na sua mente, agarrando a autocon-


fiança. Você Pode! O poder da autoconfiança está na sua cabeça,
porém, quando parte para o negativismo, começando a ver a vida
como um pequeno espaço negro, aí nosso amigo, você parte para a
pauleira, posto que, a sua mente cria muitas encrencas para você.
Mas doravante você passará criar vitórias positivas, e verá a sua
vida se encher de sucesso!
Falemos de pessoas de alto astral, alegres, estimulantes, eloquentes,
elas são translúcidas, suas faces produzem expressões de felicidades
e de alegrias contagiantes. Pense bem, você ouvindo algum encômio
do tipo: Sentimo-nos felizes na sua presença! Não é algo transcen-
dental? Então, você estará apto para avaliar a sua empatia, produ-
zida pela sua rica personalidade. Existe bem aí no seu nariz, aquele

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cara alegre, expansivo, do qual, você sente prazer e alegria de estar


perto.
Mas, também existe aquele chato de galocha, do qual, obrigamo-nos
a falar, por necessidade premente. O indivíduo ranzinza demonstra
no seu rosto enrijecido, a sua condição de fracassado e derrotado
pelo seu estado de espírito negativo. Se lhe for possível, retire-se
imediatamente de perto de pessoas hipocondríacas, pois, somente
estão realizadas quando se encontram doentes, na realidade são
eternamente deprimentes. Mormente se você estiver consciente des-
sa virulência perniciosa e contagiante, pois, a maioria não se dá
conta desse mal. Sendo ameaçado por essa desastrosa doença psi-
cossomática, terá de adotar o único antídoto existente, a poção má-
gica da inversão de valores.
É pesado repetir que, esse mal-estar, é semelhante ao deletério de-
pauperante da nossa saúde. Mas, mudando o seu pensamento, ou a
maneira de você pensar, estará livrando-se dessa mazela, porém,
apesar de imunizar-se, e necessitando enfrentar essa casta de per-
sona non grata, transmita-a o positivismo.
Porém, ratificamos, se você não estiver preparado, fique bem longe
dessa gente pestilenta.
Agora, se você se diz cristão, mas, cultiva ervas daninhas como o
negativismo, mau-humor, arrogância, empáfia, orgulho, etc. Fica-
mos desconcertados com seus "dotes", posto que, o Cristo não é as-
sim, tanto que, já mencionamos a sua gloriosa e estimulante frase:
"Tudo é possível àquele que crê". Inverta o seu modo de pensar,
ressuscite boas idéias, colocando-as em prática. - Inverta os seus
valores. O sadomasoquismo pode ser bradado por seus filósofos,
porém, o ser humano está sempre sonhando com o nirvana do bem-

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estar. Portanto, prevalece o sonho paradisíaco com a execração do


pesadelo, lá no âmago do homem.
Repetimos: "Sonhar é viver". Então sonhe amigo leitor, livrando-se
dos grilhões dos seus pesadelos, produzidos pela sua apreensão
mental com um futuro, pelo qual, nem sabe se vai passar. Deus con-
tinuará cuidando de você, como tem cuidado até agora! Podemos
estar no mais profundo deletério, porém, se nos for possível vislum-
brarmos um pouco de alegria e transmiti-la ao nosso próximo, com
certeza a nossa dor será amenizada.
No planeta está-se gerando muitas casas de louvores a Deus, e isto
não é de graça, apesar de serem mostrados somente os milagres,
contudo existem os Jó's sofredores de provações e tribulações mil,
como foi o próprio calvário de Jesus, que nos exortou com muitas
palavras como estas: "Neste mundo tereis aflições e sofrereis por
amor ao meu nome, etc".
Como o redil é imenso no planeta, onde são arrebanhados milhões
de ovelhas e, sem acepções, posto que, a exemplo do Mestre, lá estão
os abençoados biliardários, famosos, leprosos, aidéticos, crianças,
jovens e velhos, todos movidos pelo entusiasmo, e pelo estímulo
(cheio de Deus – derivado do grego) como já aventamos anterior-
mente. – Todos recebendo, ou esperando milagres.
Todos os sentimentos etéreos não podemos plasmá-los em biótipos
concretos como amor, ódio, inveja, fé, porém, temos a convicção de
que todos eles existem já que os sentimos, e como sentimos! Então,
pensar é sonhar, e sonhar é possuir enorme poder!
Sendo que, a inteligência humana movimenta enormes locomotivas,
incluindo fascinantes naves espaciais. Sonhar pode ser inversão de
valores, pois, aquilo que você acha impossível, já que literalmente é

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sonho, pode inverter-se na mais plena realidade. A vida é um sonho


verdadeiro, daí a frase: viva intensamente a cada segundo da sua
existência, deixando bem claro que, ela é tão efêmera quanto ao
sonho!
A nossa vida sendo um sonho, nela tudo se torna possível, mas, ne-
les nós nos adequamos ao fatos, da mesma forma, pela qual, nós
nos adaptamos a ela. Podemos pensar, distorcendo enganosamente
o nosso pensamento, e desta maneira estarmos invertendo os nos-
sos velhos valores.
Digamos que neste momento você esteja no seu trabalho, sendo ele
qual for, procure fazer dele a sua arte, embora esteja ele fragmen-
tado em arte ou ciência, não importa, são apenas erudições de se-
mânticas.
Faça do seu trabalho uma arte, assim terá nele criatividade e satis-
fação. A saúde e o sucesso integral são as benesses da mãe natu-
reza, que o aproximarão da felicidade.
Lembre-se, se a sua cabeça estiver bem, todo o seu corpo estará
também. Ao acontecer qualquer fato de relevada importância a
alguém, vem logo, a velha pergunta: - E fulano, como está se sen-
tindo? Aquilo que não podemos ver com nossos olhos nem apalpar
com as nossas mãos, por si só são sentimentos extrassensóriais,
embora, nossa redundância esteja fora do conceito natural de vá-
rias interpretações.
São indubitáveis forças energéticas invisíveis! Temos depauperado
com empresário bem-sucedido, atribuindo o seu sucesso à benesse
divina, reconhecendo a sua pequenez diante de Deus, assim como
multifacetados profissionais de segmentos humanos. Podemos en-
tão, apercebermo-nos da desmesurada força da fé mental, inver-

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tendo a nossa incredulidade. A vida de sucesso profissional é uma


parafernália de compromissos, mas, o vencedor conta com a força
etérea universal, através do desejo contumaz de vencer, trazendo o
sucesso em seu bojo de expansão àqueles de seu convívio.

Capítulo – 11 – Delegar poderes

Delegar poderes é muito importante à sua saúde de sucesso. Quan-


do você não quer delegar, achando que agindo assim estará evitan-
do problemas, julgando-se melhor naquilo que faz do que seus su-
postos delegados. Bem, isso até é bem possível, porém, todos nós
falíveis necessitamos da cooperação de outros mortais. Assim, é a
nossa vida com seus erros e acertos.
Acontece que, você é quase perfeito na qualidade, mas, no mundo
moderno e globalizado, no qual estamos vivendo, são indispen-
sáveis qualidade, quantidade, bom preço, e rapidez na entrega da
mercadoria e outros detalhes. Dependendo do que você faz, ou não,
terá enfaticamente de contar com apoio de robôs, telemática, etc.
Ratitificamos que as máquinas, não substituirão o calor humano-
carismático que, é a seta indicando o rumo ao sucesso integral. De-
legar é confiar.
Diz-nos um trecho bíblico: "O amor tudo suporta, e em tudo confia.
“Então delegar, é amar, e amar, é lucrar, no mais profundo sentido
da palavra, posto que, Deus é amor!
"Há males que vêm para o bem". – Diz-nos o antigo refrão, natu-
ralmente que ao delegar, sofrerá algumas decepções, mas, na sua
pertinácia irá se aperceber de que, o aprendizado lhe trará grande
experiência deste aprendizado.

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A criatividade é dom natural, pois, quando ela começa lhe falhar,


creia, é Deus em sua imensa sabedoria, permitindo que o seu cami-
nho seja ofuscado, para que você desperte para o mais adequado,
ao seu caso específico. Não se julgue azarão, tenha paciência, e a-
prenda a esperar, pois, delegação é atividade mútua, "a união faz a
força".

Capítulo – 12 – O ego

Somos produto no meio, no qual vivemos, pois, a maioria comunga


com o seu sistema, ou com o ego coletivo de um sistema que, é o
repositório de costumes e condutas que formam a sua personali-
dade. Ora, ora, todos nós sabemos que, é bem mais fácil destruir do
que construir, fazer o mal do que o bem.
Às vezes, pequenas críticas deixam cicatrizes por uma existência
inteira. Digamos que, um bom cantor seja laureado com um prêmio
máximo de um renomado concurso e, estando vislumbrando esta
carreira, pode desmoronar do seu pedestal, por uma simples frase
desdenhosa dita por um já consagrado cantor.
Não se pode consagrar um profissional, desdenhando-o com despei-
to e inveja, se o tal não tiver embasado com a estrutura escolar de
viver num mundo tão estapafúrdio de hipocrisias. Também não se
pode: "agradar gregos e troianos". Estamos tratando de força inti-
mamente humana, pois, não se presta muito atenção neste poder
sutil, que vem nimbada de várias nomenclaturas, como já aventa-
mos anteriormente. Mas, tudo nesta vida pode ser aproveitado, a
frustração de um fracasso, pode perfeitamente ter efeito contrário,
gerando no indivíduo uma obstinência incalculável, podendo levá-

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lo ao sucesso, porque essa força incontida mexe com o brio próprio,


ou a vergonha frustradora dessa pessoa que, sai à cata do sucesso,
desapontamentos dessa natureza tem elevado muitos aos píncaros
da glória. Quando somos desafiados, espezinhados, tripudiados,
ficamos feridos e turbados nos nossos sentimentos mais íntimos,
porém, para cada ação existe uma reação, pois, quase sempre,
quando ofendidos no nosso mais profundo brio, vamos involuntari-
amente à desforra a mil maneiras, aliás, é muito bom irmos à ma-
neira mais saudável possível, fazendo uso do amor, e se Deus é a-
mor, estaremos fazendo uso da maior força universal. Não se es-
queça: entusiasmo quer dizer: Cheio de Deus. Naturalmente que,
esta conotação dialética se nos parece com vingança, mas, pode ser
apenas "frustração sadia". Jamais pequemos por arrogância, ou
desprezo, pois, somos muito pequenos, para sentimentos menores
ainda, não façamos uso de resquícios de desajustes empafiosos.
Procure o entendimento com seus colegas, porém, há apenas uma
maneira eficaz de você chegar a esse consenso, não lhe sonegue o
amor, e voltamos a insinuar-lhe o estímulo. Não lhe custa nada
olhar ao seu parceiro de caminhada, como se fosse você mesmo, e o
é! Talvez, como você vê sua mãe, seu filho, seu melhor amigo, ou
alguém de sua empatia pessoal, etc.
Como você é enfaticamente um refletor de sentimentos, será notado
como um ser onusto de muito carisma. Comporte-se sempre com
muita simplicidade, decoro e espontaneidade, pois, sendo amorável
e comedido.
Estamos em busca de algum verbete, que possa traduzir o intradu-
zível que é o amor! A grande mágica do amor está na demonstração
de estima que você possa expor discretamente ao seu interlocutor.

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Capítulo – 13 – O estímulo

Este é um capítulo especial, é enorme a quantidade de pessoas ne-


cessitadas de estímulo, sempre foi assim, e continuará a ser; Saúde
e sucesso não subsistem sem o estímulo! Para haver o estímulo, é
necessária uma grande dose de bom-senso, o estímulo até pode ser
truculento, como já conjeturamos sobre a frustração estimuladora,
mas, normalmente consideramo-la mais leve, como elogios discre-
tos e sinceros que são os melhores aos fracos e oprimidos pela lide
do dia-a-dia. Quando nascemos, somos literalmente espalmados
nas nossas tenras nádegas, coisa meio esdrúxula, mas, a sua práti-
ca se nos parece necessária. – Já falamos bastante sobre a frustra-
ção que, é o grande e natural estímulo, para que superemos os obs-
táculos que a vida de sucesso se nos oferece.
Ratificamos: Não sonegue elogios sinceros, do fundo da sua alma.
Você sempre encontrará alguma virtude no seu irmão. Se isto é
verdadeiro, elogie-o com amor, admiração e sinceridade, mas, cui-
dado, saiba dosar seus encômios, não exceda, vá com cuidado e
sutileza. Enfatizemos a dificuldade: Todos nós sofremos, semelhan-
temente, ou seja: os nossos problemas são mais ou menos iguais, ou
muito parecidos, tanto é que, estamos sempre ouvindo frases como
esta: "Deus dá o frio conforme o cobertor".
Se a prática milenar expuser esta frase como sendo verdadeira,
então se nos compara com possuidores de trunfos para a sobrevi-
vência. Tudo isto, é muito veraz, pois, "o sol nasce para todos"! De
modo que, provérbios populares como este, nos servem de estímu-
los, mostrando-nos, que não estamos a sós neste barco, às vezes

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encapelado, ou tranquilo, pois, nele se encontra uma grande tripu-


lação, portanto, você não é detentor deste privilégio.
O autoestímulo é o caminho que leva ao sucesso integral! Veja-se
vitorioso na sua vida, seja mais você, porém, jamais abandone a
humildade! Diga: sou capaz! "Querer é poder". Não se esqueça:
"tudo é possível àquele que crê"!

Capítulo – 14 – Desacerto

Dentro do nosso desacerto estabelece a doença do negativismo, e até


nesse estado tacanho Deus é bondoso, dando o frio conforme o co-
bertor àqueles que gostam de se lamuriar, como são os casos dos
masoquistas e hipocondríacos, que a nós se nos parecem estar feli-
zes somente quando estão doentes, ou com suas dores. Bem, não há
de ser o seu caso, mas, desculpe-nos a franqueza, pois, se você se
acha filho de Deus então há de ser muito feliz, posto que, nada so-
brepuja tal magnitude! "Mente sã em corpo são." Esta antiga frase,
demonstra-nos que o desacerto físico pode afetar a mente, e que o
mental pode deprimir o físico causando transtornos infindáveis, e
para concluirmos esta verdade, basta-nos, visitarmos os manicô-
mios. O nosso deletério encontra-se no nosso painel de controle e-
mocional, que é a nossa mente, governanta do nosso corpo físico e
de nossas atitudes.
Quantas vezes ouvimos que, fulano tem cabeça fraca, naturalmente
indicando que, se a mente não for boa, com certeza o corpo também
não será. Temos de ajustar nossos pensamentos, se quisermos acer-
tar o nosso sucesso vital.

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A nossa redundância dialética nos leva a uma necessidade de aden-


trarmo-nos num estado de espírito pacífico, ou de uma mente em
paz, com pensamentos controlados. Esta é a maior meta latente no
ser humano, embora em total inconsciência, procura-se paz de espí-
rito na matéria densa e viscosa. Ao analisarmos frases de luminares
da humanidade, concluímos que, eles ensinaram da maneira mais
profunda e simples para se achar a paz, que é a riqueza mais con-
tundente, e que poucos mortais tiveram o privilégio de se aproximar
dela, através do amor. Quantas vezes lemos no evangelho de Jesus:
"A minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo vos dá, etc".
Ouvimos também, pais amoráveis alentando seus filhos com pala-
vras assim: Fique em paz meu filho, confie em Deus, Ele proverá
todas as nossas necessidades. Como que, em se ficando em paz exi-
misse-se de todas as mazelas da vida. Não temos a intenção de fa-
zermos aqui uma cartilha cartesiana de sucesso. Apenas vamos
delineando ocorrências práticas do nosso cotidiano. Veja você, ami-
go leitor, quão grande desacerto é, quando a degenerescência men-
tal vislumbra um futuro conflitante, o qual nem sequer sabemos se
existirá. Que maneira estapafúrdia é essa de vaticinarmos um futu-
ro negro para nós. Pois, são os já conhecidos pesadelos do negati-
vismo. Procure se acertar consigo mesmo!

Capítulo – 15 – O hábito

Mudar de hábito, costume, tabu, que são sinônimos de condiciona-


mento mental, é uma questão de puro aprendizado, às vezes conhe-
cido por conversão. Um viciado, perdido no seu mundo destruidor
ao ser doutrinado por um eloquente evangelizador, pode mudar

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radicalmente a sua postura perante a vida, pela persuasão e con-


versão.
De modo que, não sabemos quase nada sobre esse mecanismo psi-
coespiritual, apenas podemos confirmar mudanças de personalida-
des, fantásticas. Então vemos miraculosas transformações e resolu-
ções nas atitudes humanas. Ao você insistir nos pensamentos nega-
tivos, plasmarão esses seus pensamentos, acontecendo da mesma
forma com os positivos. A história tem nos mostrados fatos milena-
res, de pessoas extremamente negativas, que esperaram desgraças,
e receberam-nas. Jamais se esqueça de um fator muito importante e
verdadeiro, você quando dorme sonha constantemente, e lembra-se
muito pouco dos seus sonhos, porém, não deve ignorar de que eles
ficaram impregnados em seu subconsciente, e que irão refletir no
seu dia-a-dia. Se você se achar habitualmente derrotado, ao dormi-
tar continuará a sonhar com o derrotismo, consolidando-o, im-
pregnando-o cada vez mais no seu âmago. Esse mal cultivado ao
seu estado de espírito deixá-lo-á um verdadeiro trapo humano em
busca de subterfúgios nas maldições contra a vida que está levando.
O hábito da preocupação pode ser confundido com fatalismo, pelo
qual, o indivíduo se preocupa, porém, não toma nenhuma decisão,
dizendo: que seja o que Deus quiser. O fatalista habituou-se a entre-
gar seus problemas nas mãos de Deus, para que Ele os resolva, a-
costumando-se assim com as dores dos aborrecimentos do ócio,
como fora um vício. É inegável que, o uso de uma droga qualquer
no seu início não é muito confortável, o primeiro gole de uma a-
guardente desce queimando até a alma da pessoa, porém, os demais
a ficam deliciosos até a chegada do desastre acérrimo. Cultive os
bons hábitos.

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Capítulo – 16 – A monotonia

Quebrando a monotonia tradutória de verbetes, peço a sua licença,


trocando até de pronome pessoal para relatar uma pequena histó-
ria de minha vida. Quando ainda muito jovem, porém, casado e pai
de uma filha, tendo de deixar a casa de meus pais, e aquela situação
constrangedora muito me assustou, e doeu-me no peito, pois, tendo
de deixar minhas amadas, esposa e filha recém-nascida, bem como
meus pais, etc.
Como leitor praticante dos evangelhos cristãos, abri aleatoriamente
a Bíblia com o fito de receber alento, pois, estava deveras contur-
bado. Ao abri-la deparei-me com o livro de Josué, 1:9, que diz: "Sê
forte e corajoso, não temas nem te espantes porque o Senhor teu
Deus é contigo por onde quer que andares". Imagine amigo leitor, o
lenitivo formidável para a minha angustiante situação, ler e guar-
dar no meu coração aquele verseto. Explicitando-me melhor, na-
queles dias fui compelido contundentemente a tomar uma drástica
decisão, sendo sócio de meu querido pai, em um pequeno negócio
familiar, numa cidadela interiorana.
Resumindo, aquele pequeno negócio da família fracassara, e vi-me
em palpos de aranha, tendo uma família para sustentar, e sendo
muito jovem, e sem experiência de vida. Parti sozinho, rumo a uma
das maiores megalópoles do planeta à procura de um emprego, fato
peculiar ao ser humano. Atribuo à infinita bondade divina que me
fez ler aquele versículo, dando-me força para triunfar. Vivia num
paraíso, uma pequena e bela cidade, jamais pensei em mudar-me de
lá, porém, tive de aprender que na vida tudo é mutável, nada per-
manece estático, sendo isto muito elementar, posto que, a vida em si

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já nos ensina a sua evolução mutável. De maneira que, somente há


progresso através de ebulitivas transformações vitais.
Esqueça o seu passado monótono, pois, "águas passadas não mo-
vem moinho", o futuro é infinito e, muitos ensinamentos e aprendi-
zados nos esperam, mesmo porque, a todo o momento estamos cri-
ando situações para que assim seja. Recordar o passado é sofrer
duas vezes, se você recordar dos seus sofrimentos, estará sofrendo
e, se for dos bons dias passados, poderá sofrer por não tê-los no
presente momento. Quem fica atrelado ao passado carrega um e-
norme fardo de ônus sem causa presente, em simples palavras, o
que passou, passou! Não se apegue às velhas e caducas lembranças
amargas, que para trás ficaram e, não voltam mais, a não ser no
seu sofrimento mental. Tanto o passado como o futuro são de cunho
virtual, a menos que você plasme-os através da poderosa força
mental, que é o seu pensamento inerente aos tempos aqui referidos.
É muito chato a repetição monótona de fatos passados, em eternas e
canhestras repetições de sofrimentos e derrotas. Olhando ao bom
futuro, preconizando-o, a tendência, é a de criá-lo através de novas
atrações, renascer, é o nome, pois, a vida é constituída de renova-
ções constantes.
Você deve evoluir em novas experiências.
Medite profundamente sobre a sua causa, no afã de produzir um
ótimo efeito almejado por você, pois, esta é a tônica da saúde e do
sucesso. Seja obstinado não dando atenção às críticas medíocres,
que você ache, sejam elas destrutivas.

Capítulo – 17 – A aposentadoria

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Muitos aposentados carregam no seu âmago amargurado, as pe-


chas de inválidos, rejeitados, inúteis, ociosos, e por esses malgrados
adjetivos sucumbem, com alguns meses, ou anos de torturantes
aposentadorias. Quando deveria ser ao contrário, já que, esses apo-
sentados cumpriram longos anos de trabalho, afixando em suas
folhas profissionais o cunho de lealdade e honestidade, que são suas
marcas registradas. Mas a nossa velha mente vive nos pregando
peças. O conceito, aposentadoria, marginaliza o aposentado. O
aposentado que se preparou, administra a sua autoestima, fazendo
se respeitar em qualquer setor da sociedade. Ratificamos: o maior
inimigo do homem é, ele mesmo, induzido pelos seus falsos pensa-
mentos.
Ora bolas, pensar é muito fácil, difícil é, separar o joio do trigo, em
outras palavras, o maior desastre humano, é o seu ócio pensante,
pois, aparenta ser ócio, porém, maquinando o mal trabalha inces-
santemente na crueldade e seus derivados.
O aposentado por tempo de serviço deve vislumbrar o seu grande
privilégio, pois, além de ter cumprido com a sua gloriosa missão,
está dotado de cabedal de experiências mil. Existem múltiplas op-
ções ao aposentado, podendo ser seu próprio patrão, com toda a
sua experiência de vida, ou quem sabe, encaminhar-se ao bem-
aventurado altruísmo no auxílio ao seu irmão por pura filantropia.
Mesmo tornando o seu mundo renovado, usará suas experiências
na criação de novos fatos do seu dia-a-dia, saindo da cansativa
mesmice. Portanto, sendo você aposentado, ou quando o for, saia do
pragmatismo, livrando-se do estigma de aposentado.
Medite constantemente na sua necessidade premente de continuar
ativo e útil, como fora a vida toda. Mude a sua óptica, saindo do

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lugar comum de aposentado, você tem muito a dar, deixe os parasi-


tas do povo, pois, eles receberão seus quinhões. Faça a sua parte e
seja feliz. Seja um aposentado trabalhador!

Capítulo – 18 – A imagem

A imagem é o cartão de visitas de pessoas físicas e jurídicas na con-


servação de seus sucessos. Este tema é de relevada importância,
pois, a primeira impressão dá o impacto positivo, ou negativo, li-
quidando-o, ou conservando-o. Preservá-la é de imperiosa necessi-
dade ao sucesso! Tenha pontualidade britânica! Não seja displi-
cente! Não dê furo nos seus compromissos! Preste atenção, como é
óbvio, construir é difícil e destruir é fácil, então você levará um lon-
go tempo para conquistar o seu prospecto, ou a sua amizade, po-
rém, uma pequena negligência porá a perder um grande tesouro,
que poderá ser o fruto dessa conquista. Cumpra à risca todos os
seus compromissos!
Neste capítulo, você encontrará muitos quesitos para melhorar a
sua imagem, ou piorá-la. Ao queimar a sua imagem diante do seu
cliente, estará desperdiçando uma bela carreira. Ao recuperá-la
ficarão cicatrizes do passado, e muito pior será a recidiva irrecupe-
rável.
Sintetizando, desde a nossa aparência pessoal às nossas atitudes
ilibadas, às nossas ferramentas de trabalho, nosso marketing, etc.
São fatores indispensáveis ao sucesso integral.
Não faça promessa que não possa cumprir, seja sincero e autêntico,
sendo espontâneo estará ganhando a confiança do seu contato,
porém, existem pessoas maldosas e indiscretas que na gíria são

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tratadas como: queimação de filme, sendo imprudentes, descome-


didas, alcoviteiras, mexeriqueiras etc.
São pessoas fadadas ao fracasso, você pode ser extrovertido à beça,
mas, tenha "desconfiômetro", medindo suas palavras e atitudes.

Capítulo – 19 – A atualização

Não fique estagnado, acompanhe o progresso, a mídia é extrema-


mente capaz de informá-lo.
Temos jornais, revistas, rádios, televisões, computadores plugados
com o planeta, de modo que você não precisa sair nem do lugar
para se atualizar e estar bem informado. Leia livros de autoajuda,
existem muitos deles que irão mudar radicalmente a sua maneira
de ver a vida, de pensar e agir. Seja um prospector à cata de infor-
mações, sondando com sutileza a vida do seu prospecto, e sempre
irá encontrar uma necessidade a ser suprida, e você será o media-
dor de seu contato, podendo ser o fio da meada para o seu sucesso.
Ao se manter atualizado, não temerá as perguntas sutis do seu cli-
ente, responderá mansamente, com o equilíbrio da autoconfiança
demonstrando ser um profissional competente. Ao expor seus co-
nhecimentos com singeleza e humildade, será deveras contagiante e
cativante. Se o seu cliente tiver potencial, sonde-lhe até o imo d'al-
ma, saiba tudo sobre ele, porém, com precaução e perspicácia.
Faça um profundo estudo sobre o seu mundo social e pessoal, se isso
lhe for possível, e logo encontrará o ponto crucial do seu problema,
o qual terá enfaticamente de resolvê-lo.
– Como?

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– Bem, use a sua criatividade! Cujo assunto irá tratar com consci-
ência e muito carinho, ajudando-o a lhe ajudar! O caminho do ver-
dadeiro relações públicas e humanas é o de ser solidário, pois, se
assim proceder estará nos meandros do sucesso. Estando bem in-
formado, estará aproximando-se do progresso! Conheça a telemá-
tica, que será de extrema valia na sua atualização, pois, o mundo
globalizado corre vertiginosamente em progressão geométrica, e
isto coloca você nesta corrida também.

Capítulo – 20 – A racionalização

Racionalize a sua vida, de modo, que tudo aconteça no seu tempo


certo. Organize seus papéis, arquivando-os de maneira impecável,
poupando-lhe tempo. "Tempo é dinheiro". Organizar-se, é Ter do-
mínio e visão sobre o seu mundo generalizado, através da disci-
plina. Não adie o seu serviço, faça-o agora, se lhe for possível. E
para todos estes atributos sugeridos neste livro, você terá de ter
saúde psicossomática, para galgar os degraus de seu grande desejo,
seja um atleta, o pódio lhe espera! Portanto, para você ser produ-
tivo, terá de ser bastante organizado, a disputa atual é ferrenha, e
vencerá o melhor. Mas, não se apoquente, sempre foi assim, e sem-
pre terá um lugar para você que é persistente, e faz o seu trabalho
com obstinação sem concorrer, pois, a sua vitória virá sem dor e
por canais naturais, então não haverá páreo para você. Referimo-
nos ao melhor, é bom que se diga: há conceitos de valores, de re-
pente o melhor é o eclético, ou simpático, eloquente, enfim, aquele
que convence. No mundo atual da robótica e informática, é muito
bom que se seja sincrético e versátil. Você pode ser dotado de muitas

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qualidades, porém, se não for bem organizado, não progredirá por


muito tempo, acredite. Imagine-se diante de uma situação premen-
te, e o seu "superior" lhe pedindo aquele contrato de suma impor-
tância para o fechamento urgente de um grande negócio, e você não
o localizando. Realmente é uma situação hilária. – Não é? Normal-
mente o sujeito desorganizado, é aquele que se diz de memória pri-
vilegiada. Ter boa memória é uma questão de interesse. Se você
fosse premiado com alguns milhões de dólares, e lhe dissessem o
dia, à hora, os minutos e até os segundos do dia, no qual, você fosse
receber a grana, você se esqueceria de algum detalhe? Ou, você
acha mesmo que, um condenado à câmara de gás, é capaz de es-
quecer o dia da sua condenação? Então se você quer memorizar
alguma coisa, torne essa coisa importante para você e, jamais a
esquecerá! Também, seria ignorância de nossa parte, decorarmos
listas telefônicas, pois, para isto ela mesma já é o registro geral
para ser pulsada, lida, para isto existem memórias eletrônicas, etc.
Já falamos sobre a criatividade, que indubitavelmente, é o futuro
maior para o sucesso, porém, sem a racionalização não lhe sobrará
tempo para você criar. Aliás, ter boa memória poderá lhe custar o
título de decoreba, e você não vai querer carregar essa pecha de
adjetivo pejorativo. – Vai? Então comece a ser criativo, racionali-
zando a sua vida!

Capítulo – 21 – O gasto

Este fator está relacionado diretamente com a sua imagem, pois,


gaste somente aquele valor que lhe for permitido pelo seu orça-
mento, com certeza não gostaria de ser mais um inadimplente fra-

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cassado. Comprar a prazo implica em muitas consequências, que


podem ser vantajosas, mas também muito desastrosas, se não fo-
rem bem planejadas. Se você não saldar seus compromissos em dia,
estará maculando a sua imagem. Às vezes se é inadimplente invo-
luntariamente, não sendo esta a intenção, infelizmente, boas inten-
ções não pagam dívidas. E, o sistema é implacável, jamais interes-
sando pelos problemas dos endividados inadimplentes. Somos con-
citados a adquirir bens de consumo a todo o tempo, pela mídia que,
como uma britadeira de alta rotação está a martelar o nosso miolo
mole, adentrando os nossos lares aleatoriamente à cata de milhões
de incautos.
A função destas escritas é a de lucrar, no entanto, temos de colocar
a nossa massa encefálica para funcionar no elã de ganharmos pelos
nossos méritos. Havemos que possuir uma consciência lógica, pois,
repisamos: ganhar é bem mais difícil do que perder! Ganhar é difí-
cil, e gastar, sobremaneira fácil! Aquilo que você levou decênios
para amealhar ou construir pode ser derribado em segundos! Se-
melhantemente a implosão de um arranha-céu! Não estamos radi-
calizando, não.
- Pois, para que serviriam amontoados de ouro guardados em re-
fratários cofres, sem a mínima utilidade? Gaste, porém, com consci-
ência, não desperdice nada!

Capítulo – 22 – O trabalho

O trabalho fez o homem e a mulher subsistirem pelos milênios afo-


ra. Pode existir palavra mais antiga e desgastada do que esta: -
trabalho? No entanto do ócio não se ouve falar. Pois, o ócio não

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produz, e o trabalho cria e produz pela eternidade! O bem natural


do trabalho é, imprescindível à nossa vida, como a água e o oxigê-
nio, elementos químicos naturais, sem os quais não haveria vida no
planeta. A bem da verdade, ninguém pratica o ócio plenamente nem
mesmo o apoplético. A mente humana, nunca pára de pensar e cri-
ar, pois, este fato é uma constante! O trabalho torna-se legítimo,
quando você, profissional, está exercendo a função que lhe apraz!
Mas, nem sempre é possível fazer aquilo que se gosta, aí então...
Precisa-se gostar daquilo que se faz. Qualquer trabalho pode ser
prazeroso, adaptando-se a ele. Analise seus companheiros de traba-
lho, e verá alguém satisfeito com o que está fazendo, e se você des-
cobrir a causa dessa satisfação será bem possível a você descobrir
empatia pelo referido afazer. O ser humano, é extremamente adap-
tável, procure ajustar-se com a vida e com o mundo. Bem, em últi-
ma hipótese, procure fazer realmente aquilo que você gosta, e vá em
frente, mesmo que, nada lhe renda financeiramente, atentando
para a antiga frase: "Mais vale um gosto do que dinheiro no bolso".
Jamais ab-rogue seu gosto pelo trabalho, o qual é sinônimo nobé-
lico de satisfação e prazer.
Ele está incubado em você, ele fez você nascer em trabalho de parto,
depois se deu em trabalho para suas babás, e você deu muito "tra-
balho" aos seus progenitores, e aí por diante. Tornou-se até um
verbete ordinário e banal: "Como fulano dá tanto trabalho aos seus
pais". O nosso cotidiano não passa de mais uma meta para se cum-
prir, pois, não há outra maneira, a vida é esta, e nada podemos
fazer senão gostar dela e trabalhar por ela. Quem está neste mo-
mento escrevendo estas linhas, talvez insulado no mais recôndito e
profundo degredo, envolto com as palavras, encontrando-se referto

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de prazer, por amar infimamente as escritas. Aquilo que é tédio


para uns, pode ser paz e alegria para outros. É tão somente, recor-
darmos dos aposentados que, entram em depressão profunda por
sentirem falta de seus "enfadonhos" trabalhos, os quais praticaram
por longos períodos de suas existências, no afã de provarem suas
utilidades.
Na realidade a nossa vida de sucesso assemelha-se a um pêndulo,
num vai-e-vem interminável de oscilações e nuanças adversas.
Simplificando, cansar e descansar é a realidade de viver. É extre-
mamente necessário cansar a mente e o corpo, para depois des-
cansá-los.
Sem estas duas ações, estaríamos atrofiados pelo sedentarismo
psicossomático, sucumbindo em deletério pleno, totalmente em di-
reção ao aniquilamento. Tudo se movimenta no universo. Somente
há vida pelo trabalho e descanso. Um grande detalhe: mesmo que
você esteja inerte à postura de um morto, suas moléculas e átomos
estão em pleno trabalho!

Capítulo – 23 – A visão

Não seja chato, ame o seu irmão, vendo-o com profundeza d'alma,
procurando entendê-lo na sua maneira de pensar, respeitando a
sua verdade. Respeite a sua maneira de ver e de entender, pois,
estará ele pensando e agindo à sua maneira, segundo a sua sabedo-
ria ou você pensa que somente a sua maneira de pensar é a verdade
"verdadeira". Se o seu irmão, for também seu cliente, bote um re-
frão antigo na sua cabeça: "O cliente tem sempre razão"! Esta é a
tônica do bom negociante, tudo tem razão de ser, sendo assim, te-

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mos fortes motivos para sermos diferentes. Gosto não se discute! Se


você quer ser vencedor, procure entender o seu interlocutor, e terá o
charme carismático de um verdadeiro relações públicas de sucesso!
A paciência impera neste contexto da espera para entender os an-
seios do seu contato. Enxergar pela visão de terceiro, é bastante
significativo e inteligente. Dance conforme a música! Tudo, não
pode ser conforme desejamos, pois, se assim fosse, seríamos uma
turma de robôs! Também, não sejamos extremistas, a ponto de a-
cordarmos com atitudes calhordas de nossos semelhantes, mas, é
bom pautarmos antes de criticá-lo. Por acaso, seríamos diferentes
dele, estando na sua pele? Não fujamos da ética e do padrão social
da nossa sociedade, pois, seria burrice da nossa parte! Não seja
racista nem discrimine gostos e personalidades, alheios.

Capítulo – 24 – A tolerância

Tolerar é sublime, o planeta está enfermiço, de modo que, você sen-


do tolerante não deixará margem para crítica do seu compor-
tamento ao cometer seus deslizes. Existe aquele cara chato, intra-
gável, prepotente e "dono dos universos", ainda assim suporte-o
com amor e fineza, de maneira que ele venha sentir simpatia por
você. Esta pode ser a grande chance do seu sucesso, pois, dando
amabilidade a esse chato de galocha, poderá estar fazendo algo
inédito poderá ser uma atitude auspiciosa, porque você estará sen-
do a própria tolerância encarnada, aliás, aproveitando este gancho,
leia uma mensagem especial que fizemos para você:

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VOCÊ

Deixe as velhas lembranças, você é impar! Nada no universo, é i-


gual a você. Se lhe clonarem até os átomos, ainda assim, você, é
você! Você é feito aço, sendo o seu clone perfeito. Mesmo assim, não
há jeito, não podem ocupar o mesmo espaço! Tolere, não seja astro,
de Jesus siga os passos. Pois, você é igual a outros aços, seja um
irmão entre abraços. Ao relembrar com tristeza do passado, beleza.
Faça a gentileza, vá à sua mesa e, conforme-se irmão. Desmesurada
fartura, quanta doçura e migalhas no chão. Que enorme benesse é,
ter um tugúrio em pé! Apenas um teto, muito carinho e afeto, algu-
mas peças de roupa, rotas, uma ração diária, e muita paz na cons-
ciência, que sobejar imenso! Cinja-se de tolerância e paciência, dei-
xando a tristeza intensa, eis a recompensa. Condicionamento endó-
geno-mental, nimbe-se de alegria total. Ao sonhar com seu amargo
presente, retrocedendo ao passado, dê-lhe um presente: Olhando ao
seu lado, verá presente o seu guia, o qual lhe foi indicado! Vá em
frente, não se atrele à nossa cacofonia. Mas, por ironia, verá aquele
seu guia, Rojando ao rés do chão, noite e dia, lá vai o seu astrolábio,
com sorriso nos lábios, seu cambaio irmão!
Apesar dos pesares, sons odoríficos nos ares – emoções! Nos qua-
drantes da terra, nos cantos das bocas, e que não são poucas, esbo-
ços de sorrisos se encerram com cantos de glória, às vezes em plena
guerra, passam traçando histórias. Assim é a vida, singrando pre-
juízos, sangrando feridas. Mas, você é de aço, paradoxo do espaço!
De tudo, você nada é de nada, você tudo é! Você é João, Você é José,
mas, em compensação, também é Javé!

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Peça ao Maior sua peça de teatro, peça depressa, não seja parco
nem do palco da vida, palhaço. Pois, ela foi dividida na vida e na
dívida de cada ator. Seja forte homem de aço, não despeça a sua
peça, represente-a com ardor! Amigo desaparece parente lhe esque-
ce. – Será pelo dinheiro? Sê você, companheiro, achegue-se ao tra-
vesseiro, sonhe sonho alvissareiro, e não pense em besteira, mas,
morra na masmorra do amor! Veja a sua importância, sem empá-
fia, ou arrogância, pois, aplica a tolerância na alegria ou na dor.
Você é o avesso, do travesso é o inverso, com certeza o poeta está
certo, você é o próprio universo! Disto tudo esteja esperto, não so-
mos lisonjeiros, pois, amamos-lhe companheiro!

Capítulo – 25 – O sorriso

Este Dom divino que todos nós recebemos, quando espontâneo, é a


manifestação do amor universal. É imprescindível à nossa alma,
como o oxigênio para nossa vida. Quantas vezes ouvimos dizer que,
rir desopila o fígado, a nós nada nos custa sorrir ao nosso seme-
lhante, até por educação, e por obrigação de sermos afáveis. Ao
você se encontrar com um ente querido, ou com um amigo, logo seu
coração e seus lábios se abrem em sorrisos de alegria e prazer... Por
haver se encontrado com alguém de sua mais alta estima pessoal.
Para você conseguir sucesso, terá de sorrir inexoravelmente!
Não é necessário ser escandaloso a ponto de mostrar suas amígda-
las. Dê apenas um sorriso onusto de alegria e satisfação, pois, já
será "persona grata" junto do seu interlocutor. Existem muitas ma-
neiras de sorrir, porém, estamos tratando do sorriso impoluto, ima-
culado, inocente e puro, aquele de simpatia e amizade. Vamos obje-

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tivar os sentimentos saudáveis de sucesso pleno, deixando à semân-


tica, e mil interpretações, pois, somente a simplicidade elevará o
bem-aventurado ao carisma do sucesso integral. Não há como ser
uma pessoa de sucesso, sem o sorriso. O sorriso pertence ao entusi-
asmo e ao estímulo! Você jamais verá um sorriso verdadeiro, es-
tampado na face de um sorumbático, ou meditabundo!
O indivíduo macambúzio é triste por natureza, e olhe só, quantos
adjetivos esdrúxulos são atribuídos àqueles que não sorriem!
Ao sorrir, você estará conservando a saúde epitelial da sua face, ou
seja, da sua pele facial.
Com certeza, estará economizando a rugosidade do seu belo rosto.
Enquanto, estiver triste, estará crispado, retesado e produzindo as
pestilentas toxinas bem próprias do mau-humor! Por que os pro-
gramas humorísticos fazem tanto sucesso? Por fazerem as pessoas
rir, desopilando seus fígados, eliminando toxinas, e fazendo-as es-
quecer dos seus sofrimentos diários. Sorria, e faça o seu irmão feliz!

Capítulo – 26 – A frustração

A frustração mostra-nos aquelas duas facetas importantes:


a) Desejo incontido de auto-afirmação.
b) Depressão profunda, indo da depressão à demência.

Auto-afirmar-se é a maneira pela qual, podemos progredir em vá-


rios setores de nossas vidas. Quando um pai humilha um filho ainda
muito criança, poderá criar na sua personalidade um enorme de-
sejo de auto-afirmação, querendo provar ao seu ídolo progenitor,
que no íntimo de si existe muita capacidade. Então se estabelece um

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vínculo muito estreito com o sucesso, não muito sadio do ponto de


vista consciencial, porém, muito normal aos padrões humanos.
Haja vista, quanta concorrência trava-se entre filhos, irmãos e pais.
Estes sentimentos não devem ser expostos no nosso cotidiano, mes-
mo porque, "roupa suja, se lava em casa". Se você, ainda não estiver
curado dessa enfermidade, faça o possível para ela não transpare-
cer. Lembre-se, espontaneidade nada tem a ver com frustração
exposta. No entanto, a própria vida encarregar-se-á de permitir
que os fustiguem para que reajamos às lutas do dia-a-dia do nosso
aprendizado. Bem, a depressão profunda, é mais calamitosa, po-
dendo provocar consequências graves, pois, o indivíduo inconfor-
mado e irascível, é acometido em sua saúde plena, trazendo em
primeiro plano perturbações mentais, e na sequência, gástricas,
estomacais, intestinais, chegando à hipertensão arterial, causando-
lhe rupturas em seus vasos sanguíneos cerebrais, etc. Este tipo de
frustração profunda, pode ser a causa de muitos genocídios, como
já causaram os déspotas deste mundo insano. O frustrado doentio
fica encasquetado com idéias insanas, indo à via de fatos, come-
tendo suas atrocidades, como foi o primeiro homicídio de que temos
conhecimento, Caim matando o seu irmão Abel. Frustração, um
verbete que nos arremete a tantas sinonímias camufladas como a
inveja, despeito, vingança, raiva, ódio, ciúme, e estes sentimentos
culminam no então primeiro crime, cometido entre nossos ances-
trais, filhos de Adão e Eva. Este assunto é tão sério, que encontra-
mos nos Evangelhos: "Não se deixe pôr o sol sobre a sua ira".

Capítulo – 27 – A crença

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Ninguém fica livre da crença, ou da fé em alguma força invisível e


superiora à nossa. Como se um ateu, dissesse: Graças a Deus, sou
ateu. Quando você pensa numa ação, e sai à sua prática, instinti-
vamente creu na possibilidade de concluí-la. Vamos repetir a fala
do Mestre Jesus: "Tudo é possível àquele que crê". Sendo a sua cau-
sa justa, e se você crer que irá ganhá-la, pois, sem dúvida, você op-
tou por uma crença positiva, posto que, aquele que crê na injustiça,
poderá conseguir seus maldosos, porém, efêmeros intentos, mas, o
retorno será rápido e implacável. Os bons empresários, o bons ven-
dedores, enfim, os bons profissionais são dotados de otimismo e
honestidade. Até na televisão, sendo a mídia massificante, com hi-
pocrisia, ou sinceridade, lá estão os animadores com entusiasmo e
alegria, então você não poderá fugir à regra, se desejar o sucesso.
Crendo que a sua vida será cada vez melhor, assim será. Amém!

Capítulo – 28 – O respeito

Todo o ser humano é vaidoso, poucos se despojam da vaidade, na


realidade, pouquíssimos. Orgulhamo-nos da nossa família, dos nos-
sos filhos, da nossa pátria, do nosso clã, como se fossem os melhores
do mundo... Assim, muitos estudam uma eternidade para poderem
ostentar suas vaidades, seus títulos, suprindo suas frustrações pes-
soais. É de bom alvitre que, não se trate com intimidade essas pes-
soas, a menos que sejam íntimas mesmo. Aliás, todos os jovens,
crianças, e anciãos devem ser tratados com muito amor e respeito.
O verdadeiro respeito está na nossa consideração sincera pelo nos-
so irmão, pouco importando-nos a sua filosofia de vida. Somos se-
melhantes, com problemas de ciclo vital. Não somente as potesta-

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A Enciclopédia do $uce$$o

des, bem como qualquer cidadão, sem a menor acepção devem ser
respeitados na mais alta estima. Amigo leitor, mesmo quando tri-
pudiado, não perca o equilíbrio, mantendo o respeito como o auto-
respeito! Estude a titularidade das pessoas, ou pergunte se estiver
em dúvida, mas, não cometa a gafe de chamar um capitão, de ma-
jor. Não troque os nomes das pessoas, pois, elas não se sentirão
bem, sendo confundidas com outras. Não adentre uma sala sem se
anunciar, pedindo licença. Estamos tratando de assuntos elementa-
res, porém, de relativa importância ao convívio do ser humano.

Capítulo – 29 – A fadiga

Descansar é preciso, você não é máquina desprovida de sentimen-


tos, portanto, deverá entender que, o descanso faz parte do seu su-
cesso e da sua saúde. Não se deixe vencer pelo excesso de trabalho,
você deve trabalhar para tirar proveito do seu fruto. Existem técni-
cas milenares para você se restabelecer do cansaço físico e mental.
Esteja sozinho no recôndito que lhe apraz, e imagine que a sua men-
te possui dois níveis naturais, um deles é ativo, trabalhador, e agi-
tado como a superfície do oceano com suas tormentas, e o outro
nível, é de profunda calmaria, como é a profundeza dessa mar, on-
de você mergulhará em introspecção para encontrar-se com a paz e
com outra sabedoria, a da sua alma.
Assim como a natureza oceânica, é a sua mente-corpo, que necessi-
tam destas duas fases de energias, ação e calmaria, ou trabalho e
descanso. Pois, assim é a sua mente poderá, como que num toque de
mágica, ir às profundezas de níveis mentais muito tranquilos. Con-
fúcio, Maomé, Jesus e outros iluminados, conheciam bem este as-

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A Enciclopédia do $uce$$o

sunto maravilhoso. A ignorante maneira de pensarmos poderá nos


trazer consequências fatais. Ao se preocuparem com o amanhã,
muitos se tornaram diabéticos com fatal rapidez, e desnecessário é,
explicarmos aqui, as desastrosas sequelas deixadas por esta en-
fermidade, bem como mazelas por enfermidades de ordem psicos-
somática. De que lhe valeria todo o sucesso e riqueza desta vida, se
você fosse portador de perturbações esmaecedoras de sua saúde
integral? Então trabalhe com prazer, alegria e responsabilidade a
cada dia, porém, saiba buscar o descanso relaxante.

Capítulo – 30 – A criatividade

Este capítulo tem muito a ver com o descanso meditativo. A criação


é infinita como o próprio cosmos! Já aventamos que, nada é igual a
nada, existe apenas a congruência, ou semelhança, podemos enten-
der que, em tudo e em todos está a criação perpetuando o universo,
do qual, tudo faz parte. Doravante presenciaremos máquinas fa-
zendo quase todo o serviço humano, então há de prevalecer sem
precedente na história da humanidade a criação da mente humana.
Infelizmente viveremos a hecatombe do desemprego, como já está
evidente nos dias atuais, até que os poderosos se conscientizem de
que os marginalizados da sociedade, serão belicosos armados tec-
nologicamente para saqueá-los, torturá-los, e até trucidá-los lite-
ralmente, como já vimos esse filme antes... O mesmo vento que ven-
ta aqui assopra lá! Sendo a mente humana inteligente, e criativa,
insere-se neste contexto os descriminados da sociedade, portanto,
tornar-se-ão poderosos da informalidade social, e irão criar situa-
ções horripilantes e assustadoras aos homens do sistema for-

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malizado. Deparamos com o poder criativo da mente humana em


qualquer ala da sociedade. Essa fase passará quando houver um
pouco de justiça social, apoiada no controle demográfico da natu-
reza geral. Resumindo este capítulo, queremos dizer que, sobrará
ao homem do presente-futuro a criatividade como meio de sobrevi-
vência. E para este saudável sucesso, há de se meditar profunda-
mente, para que se aflore a criação latente em cada mente humana.
Mas, enquanto estamos no intróito desse futuro, preparemo-nos em
busca da criação. Pensemos em relacionamento humano, posto que,
o calor humano é realmente insubstituível. Todos os afazeres rela-
cionados com pessoas, serão bem-vindos, creia! Lazer, esporte, reli-
gião, congresso, venda direta e afins devem ser olhados com cari-
nho no presente e no futuro. As artes se inserem num setor especial,
posto que, robô não faz arte! Arte, sentimento e Dom formam a
trilogia mágica da vida do homem, desde a arte rupestre, de há
21.000 anos até o momento histórico, aí está ela presente! Este tripé
fantástico para o sucesso, a arte em si, é sedutora sobremaneira.
O sentimento humano é extremamente envolvido pelas artes.
O Dom é benesse divina, pois, há o artista nato. Porém, acreditamos
no esforço do ser humano para descobrir a sua arte, porque, todos
nós possuímo-la por natureza divina. A arte de viver prova que,
todos nós para sobrevivermos temos de driblar situações dificílimas
com ginga de craque. Arte, também é lapidável! Como a arte é for-
ma de manifestação de expressão, existe uma infinidade de mani-
festações artísticas. Você pode manifestar-se desde calígrafo a elo-
quente orador, passando pela escultura ao canto mavioso de tenor
lírico, etc. Vender é uma arte e tanto, este artista tem de ser eclético

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profissional, executor de sete instrumentos, ou seja, reúne em si um


cabedal de arte e ciência.

Capítulo – 31 – A emoção

Seja elástico na arte de representar, pois, o seu irmão necessita


sobremaneira disto, para ser ajudado por você. Controlar emoções,
para externá-las nos momentos certos, é a verdadeira arte para o
sucesso! O comportamento emocional fará a grande diferença entre
você e a maioria. Porém, para isto, você terá de introverter-se ao
mais profundo do seu interior e, saber um pouco mais sobre o seu
universo, preparando-se na arte do autocontrole. É preciso domi-
nar a maleabilidade, como bem disse o apóstolo Paulo: "Chorai com
os que choram, e alegrai com os que se alegram". Tenha bom-senso
ao portar-se diante de situações que envolvam pessoas. Digamos
que você deva visitar profissionalmente alguém de relevada im-
portância, pois bem, você terá de camuflar muitos temores e senti-
mentos.
Apresentadores de televisões, animadores, políticos, e oradores de
diversas categorias confessam ficarem tomados pelo nervosismo,
momentos antes de suas apresentações. Pela meditação profunda,
você aprenderá liberar hormônios naturais do seu próprio corpo
como beta endorfina, dopamina produzidos pelas suas glândulas.
Dando-lhe sensação de paz e tranquilidade naturais, mesmo porque
ninguém é mais do que você! Você é você, e ponto! Procure uma
maneira de satisfazer a verdade de seu interlocutor, voltamos a
rever palavras do velho Saulo de Tarso: "Se comer carne e beber
vinho, escandalizar o meu irmão, então deixarei de fazê-los". Sim-

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plificando, não somos dono da verdade e ninguém o é! Temos nos-


sas filosofias e religiões, mas, existe uma maioria que é dona da
verdade absoluta, ou você acha que o apostolo Paulo não sabia disto
há quase dois milênios. Novamente o sábio apóstolo, diz: "Tudo me
é lícito, mas, nem tudo me convém". No apanhado geral Paulo quis
nos dizer, como de fato disse: "Seja forte com os fortes, e fraco com
os fracos". Com jeito e tolerância, e com jogo de cintura, a vida em
comunidade torna-se bem mais fácil. Dentro de uma igreja, estão
muitos fiéis conjeturando consigo mesmos sobre os ensinamentos
dados pelos seus pastores. Quantas dúvidas, do tipo: - Será mesmo
que devo agir assim, ou assado? Por que o padre, cujo título, quer
dizer literalmente, pai, não casa para Ter filhos? Por que as ima-
gens dentro de um templo não seria idolatria, ferindo-se ao pri-
meiro mandamento da lei de Deus?
Por que igrejas católicas e evangélicas são tão ricas, e com tantas
pessoas morrendo de fome? Por que tanta miséria humana, com
tanta hipocrisia política? Sendo você conhecedor de pessoas multi-
facetadas, terá de usar a perspicácia para entender aquilo que eles
representam às sua verdades. Assim, você vai controlando emoções,
e caminhando lado a lado do seu irmão. Aquilo que é muito belo
para você, parecerá horripilante para o seu semelhante. O que é
palatável para um, será intragável a outro. Disse Jesus: "Se alguém
pedir para você acompanhá-lo em uma milha acompanhe-o em
dez".

Capítulo – 32 – O conceito

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Após você perder o medo, ou ao menos aprender a conviver com


ele... Depois de entender que o sucesso é de cunho estritamente pes-
soal. Quando se aperceber de que, não há verdade absoluta. Con-
quistar confiança e, dispensar confiança ao seu irmão. Dominar o
seu pensamento, desvencilhando-se de certos conceitos. Traçar me-
tas e perseguí-la com contumácia. Estiver entusiasmado com a vi-
da, ressuscitando-se a todo o momento. Quando inverter seu anti-
gos e tacanhos valores. Delegar poderes aos seus auxiliares. Quan-
do matar o seu ego, reconhecendo a sua frágil e efêmera vida. Sou-
ber captar e repassar estímulos. Entender seus desacertos, re-
conhecendo suas imperfeições. Dominar e mudar seus maus hábi-
tos. Sair fora da medíocre monotonia. Esquecer-se de aposentar, ou
fazê-lo como se não o fizesse.
Cuidar da sua impoluta imagem. Manter-se atualizado. Racionali-
zar o seu modo de vida. Gastar somente o que lhe for permitido.
Fazer do seu trabalho o seu lazer. Enxergar pela óptica do seu ir-
mão. Tolerar erros dos outros, e os seus. Sorrir com sinceridade, e a
inocência de uma criança. Conhecer e controlar suas frustrações.
Crer piamente que, você é capaz. Respeitar com muito amor, tudo e
todos. Descansar, entregando-se a Deus.
Usar da criatividade que Deus lhe deu.
Controlar suas emoções, entendendo as do seu irmão.
Depois de sabatinar-se sobre todas estas questões de qualidades e
defeitos inerentes a você e a todos nós, irá conceituar-se diante do
espelho da vida e tomar um caminho mais suave em direção ao
sucesso. Mas, não faltarão os frustrados e medrosos, sem redun-
darmos em infindáveis terminologias como alcoviteiros, fofo-
queiros, mexeriqueiros, sacripantas, safardanas, etc. Para criticá-lo

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A Enciclopédia do $uce$$o

com veemência. Bem, você já está preparado entendendo um tanto


de personalidade humana para suportá-la como fato normal do seu
cotidiano. Imputar-lhe-ão culpas e defeitos com uma porção de
adjetivos pejorativos, através do sentimento mais reles que se cha-
ma: hipocrisia. Ignore-os, não dê bola para torcida, ficarão com
dores de cotovelos e, haja cotovelos. Você já é um vencedor!

Capítulo – 33 – A cintura

Jogo de cintura é a destreza do vencedor, qualquer lutador da no-


bre arte, o boxer, que não tiver o jogo de cintura, será facilmente
nocauteado pelo seu oponente! Agora você é um atleta com saúde e
sucesso, um verdadeiro campeão, mas, irão querer lhe arrebatar o
título, mas, você já tem a ginga de campeão, é bem maleável de
cintura.
Aliás, este jogo, este molejo de cintura, servem para todos os tipos
de lutas desta vida. Ouça sempre, para depois, expressar-se, esta é a
chave principal para lhe abrir a porta do sucesso. Procure aperce-
ber-se das intenções dos seus contatos. Dirá você: É difícil adivinhar
o pensamento alheio...
Bem, você já aprendeu a ler as expressões corporais do ser humano,
pois, o corpo fala através de gestos, olhares e meneios, que estão
interrelacionados com os desejos pessoais, faça um estudo profundo
sobre o comportamento corporal do seu interlocutor. A amistosida-
de, pode apenas ser de alguém querendo ser cortês, cordial, cava-
lheiro, polido, educado, etc. O desprezo desdenhoso de alguém pode
ser recheado de medo, frustração, defesa, insegurança, querendo
descartá-lo não querendo conversar com você... O loquaz, tagarela,

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prolixo, estarão querendo chamar a atenção sobre si, desejando ser


estrelo de primeira grandeza. Pela maneira da pessoa olhar, pode
se notar frieza, ódio, rancor, languidez, desânimo, alegria, tranqui-
lidade e outros pleonásticos sintomas. Analisando a roupa do indi-
víduo, você poderá também fazer uma sinopse, aproximando-se da
personalidade do seu contato. Dê corda, com sutileza, para seus
prospecto falar, principalmente sobre assunto que se diga entendi-
do, e por este caminho ganhará a sua simpatia.

Capítulo – 34 – O ouvir

Esta é uma das armas corretas para se alcançar o sucesso:


"Falar é prata, e calar é ouro".
"Quem diz o que quer, ouve o que não quer".
"Em boca fechada, não entra mosca".
Quem nunca ouviu frases como estas? Com crise, ou sem crise, lá
está o ser humano em suas lamúrias, um dia chove, outro faz sol, o
país nunca sai da crise, o salário não sobe a justiça, é injusticeira, o
político, é ladrão, etc. Bem...
Não é somente o negativismo aclamado, há aqueles que bendizem a
vida e seus bens, louvam a Deus, estando sempre conformados com
a sorte. Uns acham, que irão morar num céu paradisíaco em gozo
perenal. O ser humano está aí bem debaixo do seu nariz, disposto a
falar de todos os mais variados assuntos, e se você ouvi-lo com a-
tenção e compreensão, com certeza ganhará muitos amigos, que lhe
darão o sucesso de mãos beijadas.

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Ouvindo-o pacientemente, poderá corrigir algum suposto problema


aflitivo do seu contato, eis uma bela oportunidade para conquistar
um profícua amizade!
A nossa vida é, movida por barganhas de bens e energias, na sua
interatividade.
Para a nossa sobrevivência, vamos à cata de alguém para ganhar-
mos o nosso pão de cada dia. Sempre oferecendo condições para o
nosso parceiro de trabalho, poder ganhar o seu pão também. Bem,
jamais esqueça caro amigo e vitorioso leitor, suporte com paciência
o seu irmão, e terá vencido a maior batalha já vista neste mundo,
que é a da intolerância a exemplo: das guerras milenares entre as
nações.

Capítulo – 35 – O amor

Este é o maior de todos os dons que Deus deu à natureza humana.


Ele está inserido em qualquer sucesso saudável e verdadeiro. Sem o
amor, pode esquecer-se de tudo, até mesmo de viver. O amor eleva o
moral do decaído! Sempre aparece uma voz a nos consolar com
ternura. Amando o próximo, estará amando a si próprio. De outra
forma, será profundamente infeliz, triste, doente e sem sucesso.
"Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei", disse, Jesus. Se você
tiver a capacidade verdadeira de se alegrar no sucesso do seu ir-
mão, pois, saiba, você é o maior vencedor dentre todos os homens
bem-sucedidos do planeta. Estará bem perto do desvencilhamento
da matéria, aproximando-se da maior glória e riqueza, que são o
nirvana de amar o seu semelhante. E, você quer maior sucesso do
que este? É tão difícil e sublime que, pouquíssimos conseguem esta

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A Enciclopédia do $uce$$o

bem-aventurança. Não vamos agora, querer definir o indefinível,


que é o amor. Porém, ame à sua maneira, optando pelo sucesso do
bom-senso, e estará fazendo o bastante. Pois, somente o seu bom
desejo o fará bem-sucedido!

Sucesso...
Sucesso...
Sucesso...

OBRA DE FILOSOFIA E AUTOAJUDA


Jbcampos
Copyright @ jbcampos
Reserva de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer
outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O sucesso poético de autoajuda


Jbcampos

O filósofo musical

O poeta é, o filosofo que coloca música nas palavras,


Dando-lhes rimas, isto quando inspirado ele cisma.
De tudo fala um pouco, e o seu trabalho se lavra,
Ataca por todos os lados, cutuca por baixo e por cima.

A sua rima, fala de velhas, e de jovens meninas.


Mas, também diz de sucesso, e que aqui determina.
Eis você, seu trabalho, e sua bela sina.
Faça alarde, eis a corda, vê se acorda, toque o sino.

Todos almejamos o sucesso

Todos nós queremos o sucesso.


Esforçar-nos-emos para levantar o estandarte.
Na vida profissional, familiar, espiritual,
enfim, plena e de boa ética.
Escritos estes, em capítulos de bom-senso,
e na gramática poética.
Sentimentos vamos externar,
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A Enciclopédia do $uce$$o

sem nos esquecermos da estética.


Esperamos seu consenso...
Julgue como poema, poesia, ou cordel...
Pense em cavalete, tela e pincel...
Até em jogral e, menestrel...
O sucesso, de qualquer vida faz parte
Dependendo da rima, ou da métrica!
Se você quiser que seja ciência,
Não nos importa que seja arte.

Dedicatória

Ao pretenso profissional de sucesso...


Em poemas, rimas e poesias,
e sem a fobia do dia-a-dia,
juntos deixaremos de cismas,
aplicando práticas e teorias,
e tudo que esteja anexo.
Começaremos pelo sorriso,
sem causar espanto nem riso.
São capítulos de pleno nexo.
Desejamos vê-lo nas alturas.
Com largo sorriso de sucesso!
Dedicamos a você essa escritura.
Não fique nessa abertura,
pois, terá sucesso com fartura.
Tome posse desse latifúndio...
pois dele, já tem a escritura...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Conjugando no gerúndio!
Criando, fazendo, sendo, e rindo...
Será profissional sincrético,
ou redundantemente eclético...
Chegue ao ápice do principal,
Seja gentil e atual!
Não querendo ser o tal,
Porém, de interior, seja lindo!
Não sendo apoplético,
E, tenha boa leitura.

O sucesso poético a cada segundo

Capítulo – 1 – Sorriso.

Quando você chegou a este mundo,


chorou, e sorriu com gosto profundo.
Sorriu na tenra idade,
mas, atingindo a puberdade
foi perdendo este dom natural.
Seu sorriso esmaeceu
com o passar da idade.
Não sabia o que era seu.
Agora seus caninos já cresceram,
e você pensando em dinheiro,
porém, os oculta por inteiro.
Com o passar dos janeiros,
aumentará suas necessidades.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sorria, meu companheiro,


isso não irá lhe fazer mal.
Acha o seu fardo um enfado,
mostre os dentes,
do sucesso as sementes.
Seja um bom ator,
mesmo em qualquer dor,
represente estar contente.
Se você quer sucesso e dinheiro,
sorria, trazendo alegria ao seu parceiro.
Quantas vezes você sonhou, e se perguntou:
O que você quer ser
quando crescer?
Quantas lágrimas derramou,
Porém desse estágio você passou.
Faça por merecer,
siga a cartilha de quem sucesso alcançou.
O princípio básico está no estágio,
não pague mais pedágio
aos pensamentos insanos,
pois, com o correr dos anos,
verá o que almejou.
A receita fundamental, é estimulante,
com seu sorriso constante,
deixando os baixos sentimentos
– resquícios de pequenez...
Chegará a sua vez!
Deixe de ser egoísta,

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saia dessa lista,


sendo filantropo e altruísta.
Pense no seu sucesso presente,
bem como no próximo,
saia enfaticamente do ócio,
e jamais sonegue sucesso ao seu próximo.
Não se faça de ausente,
pois, não o ignore, ele está bem próximo,
dê-lhe esse presente.
Divida a sua vida com seu irmão,
pois, o seu sucesso está em dividir o pão.
Sucesso, é alegria e sorriso,
mesmo que esteja liso,
sem dinheiro na mão,
no sentido literal.
Olhando de sosláio verá muitos coitados
prosternados e até deitado-apinhados
apinhados em viadutos,
na sua frente ou lateral.
Repetimos com veemência,
não se esqueça da clemência.
Pense nesse que está amuado ao seu lado,
e não o deixe aí prostrado.
Jamais irá descer,
elevando quem está por baixo,
sem puxar quem está por cima,
terá o seu sucesso almejado,
pois, o mundo dá muitas voltas,

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deixando muitas revoltas,


como uma rua, há muitas esquinas.
Não se preocupe com atalho,
você faz parte de um todo.
Mesmo com seu malho,
não terá sucesso na sua profissão
se não lhe derem trabalho.
Atente bem para isto:
não seja mais um otário,
sorria, não seja omisso,
e não lhe faltará serviço.
Somente o bom sentimento
não sofismará o sucesso.
Não passará como vento,
com lufadas enganosas.
Esteja sempre atento,
e possua desvencilhamento.
Pois, o sucesso maculado,
deixá-lo-á envergonhado,
e dor irá amargar.
Saia do seu orgulho
e num profundo mergulho
desça do seu altar.
Basta olhar o tempo passar,
com seu sorriso sem par...
Ontem fora um bebê,
hoje sucesso à mercê,
escola internet e tevê.

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Você está procurando o quê,


pois, há muitos como você...
Não olham o passar do tempo,
na sua efemeridade.
Buscam sucesso em conventos,
outros, milagres nos templos.
confundindo mera vida com eternidade...
Por necessidade buscam capacidade.
Sorriso e alegria são os dotes,
sucesso não chega a pacote,
ele passa, e você dá o bote.
Não perca oportunidade,
e não pense na sua idade.
Pois, ao ver-lhe rindo,
ao seu encontro ele estará vindo,
receba-o sorrindo,
ele vem a galope.
Continue alegre, e nunca se entregue.
Seja esperto e o adote,
não se esqueça, dê o bote!
Sorria bem-aventurado,
você é o procurado.
É bom não se esconder,
esqueça o seu passado.
Instigue o seu sucesso com sorriso...
Que não seja por falta de aviso.
Cuidado, não se esqueça.
Ele lhe trará prejuízo

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se lhe subir à cabeça.


Este capítulo inicial,
é tão simples como preciso;
E por ser elementar,
levá-lo-á ao paraíso.
É tão simples sorrir,
sorria amigo bem-sucedido.
Sendo simples e espontâneo,
será notado e anotado.
Mas, não fique empolgado,
não será instantâneo.
Sorriso é apenas o início,
haverá outro capítulo,
revestido de capricho.
O sucesso será embasado
no imo de sua alma.
Sorria, mantendo a calma,
não se esqueça do trabalho,
e não permaneça estático.
Para se sentir útil,
terá de ir buscá-lo.
Revista o seu sorriso
com amor de santo halo.
Sendo também sutil,
surgir-lhe-ão as palmas,
e você ficará extático.
Manifestação universal,
é o sorriso sem pré-juízo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Dom divino, mantenedor de calma,


como oxigênio da vida,
sorriso, alimento d'alma.
Levanta a alma ferida,
alavanca o oprimido.
Seu sorriso é pessoal,
ímpar e sem igual.
Ao seu interlocutor
sorria com muito amor.
Será persona grata,
com terno ou sem gravata.
Façamos disto verdade,
e jamais uma bravata.
Você será requisitado
e querido por onde for.
Desopilante de fígado,
provedor de auto cura.
Sorria, saindo da senda escura,
venha para vida de luz.
Sorria com muita ternura,
e tenha saúde pura,
deixando de lado essa cruz.
Viverá a calmaria,
dentro de sua fragata.
Resumindo este capítulo,
não capitule amigo,
sorria até pelos poros.
Não tema nenhum perigo,

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sorrir não paga imposto,


então sorria a gosto.
Sorria junto comigo,
o sucesso nos abraça,
livrando-nos de desgosto.

Capítulo – 2 – Sucesso

O sucesso merece um desfecho,


ele é para um, o que não é para outro.
Uns se formam em família nos trechos
de filosofias de pais.
Se aprofundarmo-nos veremos destroços,
e quinquilharias mentais,
quiçá, vejamos muito mais.
Aperceberemo-nos de ferrolhos
que impedem o sucesso de tais.
Vendas e vendavais
para osfuscar-lhes os olhos.
Sucessos existem demais,
com personalidades iguais.
No deserto efervescente,
lá vai o beduíno fervente,
protegido por Alá,
pisando a areia quente.
Vitorioso, e na sua lide, crente.
No pêlo de seu camelo,
feliz pelo seu zelo

183
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A Enciclopédia do $uce$$o

lá vai o islâmico, vislumbrando reverberante visão.


Achando-se no maior sucesso,
do qual, jamais abrirá mão.
Sucesso de tradição,
a sua verdade é esta, ninguém muda seu coração.
Nesta escala de valores,
deparamo-nos com tibetanos em seus iaques,
com tsampa em suas mãos.
Este sucesso não é de araque,
vencendo os contra tempos de China e Paquistão.
Falamos do Oriente, que não nos orienta não,
muitos mísseis matando islâmicos e cristãos...
Assim é o seu sucesso,
pois, para eles o regresso
pode lhes trazer o ingresso
jungido ao seu perdão.
Às vezes confundimos o sucesso,
vemos hindus em seus paquidermes,
extáticos e inermes,
procurando o sucesso d'alma.
Crentes da mesma forma islã,
em direção à Meca, despojos de seu avô,
resquício forte da crença que Maomé deixou.
Sucesso de limusine do americano-calvino,
com sua religão irmã,
que o protestantismo agarrou.
Americano "divino",
que ao mundo já bombardeou...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Existe o vencedor do engodo,


que pensa ser vencedor...
Em qualquer Irlanda do Norte,
vemos católicos matando protestantes,
que no mesmo instante
revida, tirando à vida, ·iliminando a sorte de quem lutou...
Altaneiro, se faz de forte,
Ingnorando a morte
que a vida já lhe ceifou...
Adentrando ao nosso lar,
abusando do televisor.
Como se não bastasse o dia,
à noite vem o homem do governo,
bondoso, prometendo o céu,
seus olhos, tapume e véu,
e... Ainda espera o céu...
porém, dando-nos o inferno.
Se fosse tão altruísta, não existia a miséria,
porém, na sua alcova, proteção tem do inverno.
Sua jactância é pura em abundância,
com fala mansa engana o telespectador.
Diz fazer isso e aquilo,
rato, rápido como esquilo,
esgueirando-se por inteiro.
Cheio de falsa santimônia,
com forte cheiro de amônia...
apesar do seu dinheiro,
tem por inimigo

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A Enciclopédia do $uce$$o

o seu próprio travesseiro.


Tardio no cumprimento de suas promessas,
porém, para si, mansões e muitas festas,
trazendo na sua testa o sinal da besta.
Em atitudes ligeiras,
apropria-se do nosso dinheiro,
fazendo-o viajar o mundo inteiro,
aplicando-o no estrangeiro.
Acham-se bem-sucedidos
esses lisonjeiros,
são pútridos e bem fedidos,
sorrateiros miasmáticos,
refertos de mau cheiro.
Sucessos existem muitos,
depende da sua mente.
Se sua mente lhe mente,
não dará boa semente...
Se na probidade você for crente,
odorífico exalará para muita gente,
honestidade o tempo inteiro.
Sucesso e prosperidade
a você, bom companheiro.

Capítulo – 3 – Verdade

Verdade, interessante verbete,


Para quem sofreu influências
do meio, de pais, país e filosofias.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Portanto, não entre em porfias,


pois, cada um tem sua verdade.
Pessoa jovem, madura, ou de idade,
no mato, ou na cidade.
Entenda, e faça igualdade,
pense pelo seu irmão.
Verá quanto cacoete
cada um traz no seu coração.
No oriente você é budista,
no ocidente você é cristão.
Se você é gente,
esteja contente,
sempre sorridente,
com Bíblia ou Alcorão
e vedântico de coração.
Existe milhão de boa gente,
com sua verdade na mão,
mesmo sem religião.
Você não poderá negar uma verdade,
a do amor, pode até não entendê-la,
Como eu, também não.
Porém, é a mais pura verdade,
nos momentos de compaixão.
Esta verdade é sucesso,
o resto vamos um dia entender,
pense um pouco mais,
apesar de honesto,
não seja maioria a sofrer.

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Capítulo – 4 – Confiança

Este sentimento é sério,


Devendo ser ponderado.
Para entendê-lo em profundeza,
precisa-se de nobreza
e de identidade.
Para lhe dizer com franqueza,
ela é desmesurada.
Confunde-se sentimentos mesclados,
ouve-se nas redondezas
que, fé, amor, paz e outras riquezas,
ficam todos do mesmo lado.
Mata-se por amor, ora, que beleza,
até o ódio sobe no pódio,
que safadeza.
Confie no seu trabalho,
mas, não fique desnorteado.
Racionalize seus afazeres,
sempre compenetrado,
pois, terá muitos prazeres,
e bons negócios realizados.
Confiar, é ser generoso,
pois, é delegar confiança.
Sempre será espelho
de uma nova aliança.
A quem for delegado,

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sentir-se-á muito honrado.


Confie em Deus e nos seus filhos,
Ele é grande feito espiga...
E nós os grãos de milho.
No mar bravio, e proceloso
– confie em Deus, pois, Ele é zeloso.
Você luta nesta vida,
esperando no poder divino,
pois, seus grilhões quebrar-se-ão
antes do badalar do sino.
Logo, portas vão se abrindo,
e cicatrizar-se-ão suas feridas.
O tempo é o maior remédio,
virá com mão forte,
e o livrará da morte,
tirando-o também do tédio.
Lembre-se da dor, pela qual, passou,
porém, após alguns anos, você aqui chegou.
As dores ficaram para trás,
de lutas e desenganos,
tudo não passou de profundo sono,
que quase você não lembrou.
Restando-lhe a merecida paz...
Tudo vai passando, e você não é a regra,
pois, também passou.
Continue confiante,
pois, confiança não se compra,
terá de ir buscá-la nas suas entranhas.

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Fé parece coisa estranha,


não queira traduzi-la, faça como os antigos,
confiando no fio de bigode.
Creia amigo, em alguma força etérea,
em Jesus, Alá, oh... "my god"...
A confiança é a sua aliança,
que lhe estenderá a mão.
Deixe os javardos chafurdarem na lama.
Você não deve se preocupar
Em vaticinar mau-agouro.
Aproveite essa mão,
e levante-se do chão.
Precisa-se apenas de alegria e bem-estar,
pode dispensar a fama.
Tenha um bom trabalho,
e um belo sono de cama,
Depois de um belo jantar.
Creia no sucesso,
naquele que seja honesto,
como já aventamos:
tudo não passa de engano,
e o resto, é resto...
É restolho, irmão!

Capítulo – 5 – Pensamento

Tristeza e lamento
não são bons pensamentos.

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Espada de dois gumes a mente é,


às vezes é podre,
às vezes é perfume.
Depende da sua fé.
Mente mortífera, ou libertadora,
força incomensurável.
Pensamento pode ser fixo, ou instável,
como de tormento
Tudo é pensamento,
de maldade, ou de fomento,
Pode ser um balão inflável.
Nossa mente, é uma residência
onde não existe ausência.
Do bem ao mal, da fachada ao quintal.
Pensamento do mundo
pela frente, ou pelo fundo.
Este capítulo é especial
e do seu sucesso, instrumento.
Nas cidades, nas ruas, ou nas estradas.
Meditando vai você distraído,
Cruzando encruzilhadas.
Bifurcando idéias,
perdido em panacéias.
Pracebo da situação...
Porém, pensamento calmo e profundo,
faz de você maior do que o mundo.
Abdicará de si próprio,
e lutará por natureza.

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Impávido, forte não terá tristeza,


vislumbrando o futuro de muita grandeza.
Deslumbrante visão,
que somente a mente pode enxergar,
desvencilhada de qualquer
Maldade que pode cegar.
Quanta ilusão daquele mandatário,
douto-analfabeto-otário,
enganando-se ser inteligente,
e até muito honesto.
Muita hipocrisia,
e Jesus já dizia:
“Túmulo caiado de branco por fora,
e por dentro somente porcaria".
Continua o homem no maior engodo
de enganar-se a si próprio,
com mãos revestidas de guante,
tripudiando sobre viandantes,
plebeus, escravos, e andantes,
que não se apercebem ser donos do poder.
Um dia lhes virá o alfanje da morte,
para ceifar-lhes a sorte.
Não queremos ser tétricos, mas, que se fale,
ou que para sempre se cale.
Desejamos pensamentos auspiciosos,
de vencedores na vida.
Pensar bem é necessário,

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haja vista os pensamentos ordinários.


Saia da mesmice,
Usando o seu painel de controle.
Com antes já lhe disse:
Olhe, sua mente não é mole...
Não a deixe com você aprontar.
Colocando-a para funcionar,
ganhará muito mais do que bons salários.
Deus é mente universal,
você é universo mental.
Sua mente é poderosa como o deflagrar
de uma bomba nuclear.
Pelo seu poder destrutivo global.
Podendo usá-la para o bem total,
ou como bomba de hidrogênio.
Como vida de sucesso,
comparada ao oxigênio.
Seu pensamento pode produzir talento.
Ninguém pode ver, ou apalpá-lo,
e pode ser de gênio.
Portanto, com paciência respeite o tempo.
Desejo e ação, dois preponderantes elementos.
Desejo deve ser ardente, querer, deve ser poder.
Tudo é possível àquele que crer,
sonhar deve ser viver.
Na ação deve colocar a prática,
pois, ela vale mais do que a gramática.
A fé sem as obras é morta,

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não se esconda atrás da porta.


De que vale o seu pensar,
se você não o quer usar?
Dê a cara pra bater,
se você deseja vencer,
Não corra,
Não mate,
Não morra,
Não seja galinha morta.

Capítulo – 6 – Meta

Quem tem pressa come cru,


Já dizia o velho ditado.
Pensou em tomar decisão,
não fique aí parado, tome-a, então.
Depois desse vislumbre, não retroceda jamais.
A contumácia levá-lo-á ao sucesso expresso.
Coloque o seu coração na sua paixão,
pois a persistência dá o tom.
Poderá alçar voo, porém,
não vá com muita sede ao pote,
poderá ter enjôo, ou ir além.
Prepare sua meta,
não meta o pé pela mão,
apesar de crise provocar evolução.
Sua meta é sua bússola,
norteando a sua sorte.

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Se lhe indicar o sul,


jamais vá para o norte.
Meta na sua cabeça,
a força de sua meta.
Estará a salvo
Tem nas mãos a flecha,
na visão o alvo,
então não perca tempo,
atire na direção.

Capítulo – 7 – Culpa

Sentimento que nos grassa,


quase de graça.
Nossos genitores nos vislumbram nos berços.
Com mentes formadas,
e talvez deformadas,
não nos avaliam que deles, somos um terço.
Muitas vezes alegres e inocentes
nos tomam em seus braços.
Vamo-nos tornando gente
conforme o tempo passa.
Porém, não de apercebem,
concedendo-nos ilusões.
Fazem-nos crer
em carochinha e bichos papões.
E nas nossas aflições
nós, nos rezam os seus terços...

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Que mentes inteligentes


que, metem pra gente,
as suas sementes.
A história é antiga,
vem desde Adão,
lá do primeiro homicídio
entre dois irmãos.
Filhos de Eva, Caim mata Abel,
que ficou vagando ao léu.
Até já nos disseram
do pecado original
A nos fazero mal.
Crê-se em Papai Noel.
A nossa culpa estigmatiza-se
nos nossos primeiros dias,
passageira alegria,
ás vezes agonia...
Não se pode fazer isto,
não se pode fazer aquilo.
Não mexa aí,
aí não ponha a mão...
Criamos os nossos grilos.
Mostram-nos o inferno,
e também o paraíso.
Repreendem-nos e nos agradam,
como coisas normais.
Estes choques nos chocam
a psique e o físico.

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A Enciclopédia do $uce$$o

São choques anafiláticos,


ou psicossomáticos?
Medite irmão,
e não chore o leite derramado.
Graças a Deus, você também é humano,
é pai, filho e irmão.
Vá sempre em frente,
e sempre enfrente
o seu pseudo pecado.
Ame à sua maneira,
e não se deixe ficar recalcado.
Lembre-se, você é,
mais um entre bilhões,
quebrando esses grilhões.

Capítulo – 8 – Entusiasmo

O entusiasmo, é o carro chefe do seu sucesso.


Este sentimento é sempre contagiante.
Evitando excessos,
você será brilhante.
O homem entusiasmado,
está sempre adiante.
Porém, e de bom alvitre
precatar-se com o entusiasmo demagogo,
inerente a político togado de engodo.
Advogando em causa própria,
aferroando o povo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

São hipnólogos de bobos,


por fora cordeiros,
por dentro são lobos.
Proprietários,
e próprio otários
de mentes insanas.
Verdadeira droga do povo.
Hipócritas, prolixos,
além de safardanas.
Enviemo-los pro lixo,
habitat de pútridos bichos.
Deveriam estar em cana!
O bom entusiasmo persuasivo,
é o seu melhor amigo.
Elevá-lo-á ao excelente convívio,
sendo carismático aos olhos de seus ouvintes.
Falará com requinte,
impressionará com verdade.
O verdadeiro líder
há de ser entusiasta.
Amigo sincero não faz acepção de cor,
status e raça.
Pregará o seu amor,
honesto e sincero.
Será imparcial, justiceiro,
enfim, boa praça.
A riqueza, fama,
saúde, amor e dinheiro

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A Enciclopédia do $uce$$o

serão seus companheiros.


Somente um lembrete amigo:
Seja humilde o tempo inteiro.
Estenda sua mão generosa,
e jamais lhe faltará o pão.
De ternura, fartura amorável
nimbar-se-á o seu coração.

Capítulo – 9 – Reviver

Ressurrecto esqueça
um pouco que você é mortal.
Na sua essência você
é plenamente infinito.
Você é possuidor do Dom divino de dormir,
e de sonhar com coisas belas.
A menos, que na sua consciência não haja moral.
Seja um conservador inveterado da paz,
e descanse em tranquilidade perenal.
Veja uma planta sadia no deserto,
de certo você é mais importante neste contexto,
pois, Deus vela por você, esteja certo.
Renasça das cinzas, se for o caso,
você tem missão nobre,
e não está aqui por acaso.
Luminares da humanidade
sofreram atrocidades.
Mas, você não é mártir, a menos que queira,

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A Enciclopédia do $uce$$o

remoce em bons sentimentos,


deixando os lamentos.
Seja otimista dentro da hombridade,
sonhe, seja lúdico e homérico.
Do Parnaso plasmará benesses,
e vitórias se concretizarão,
além dos dons etéreos,
bens materiais também virão.
Acorde sempre ressuscite,
e não exite, alertando também seu irmão,
dando lhe amor com aperto de mão.
Com sorriso no olhar
pode fremir-lhe ao coração.
Ressuscite em você uma nova criatura,
desprezando veementemente
O seu eu concorrente.
Aquele que lhe diz para ser perfeccionista,
faça o possível para riscá-lo da lista.
Reviva a toda hora a tolerância,
conjugando a generosidade,
não seja mesquinho,
pois, a mesquinhez,
é prerrogativa do pobre de espírito,
que a conserva em sua cabeça,
pensando ser honradez.
Não seja avaro, doe de si,
o retorno é natural,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seja uma vara que dá bons frutos,


pois, ser cortês, é a sua vez,
ser natural é o seu normal.
A história nos relata história de seres humanos,
que padeceram ultrajes atrozes,
e ressurgiram das cinzas
tornando-se grandes personagens da vida.
Sofreram na pele, mas, deram a volta por cima,
ecoando ao mundo suas vozes.
Renasça para o sucesso,
deixe os traumas da dor,
os contrastes fazem partes da luta,
levante a cabeça e não esmoreça,
pois você é ouro de muitos quilates.
Você não é qualquer caco de vidro,
e sim pedra preciosa,
lapidada e bem guardada,
e não qualquer pedra ociosa.
Nenhum cachorro que late.
Reviver é rever os seus valores,
na família seus amores.
Pisará espinho,
mas, também receberá louvores.
As nuanças desta vida,
ora conforto, ora ferida,
nada importa, vá ao encontro da massa,
e será bem recebido.
Não renasça em você ciúme, inveja, ódio,

201
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pois, sendo desta forma não chegará ao pódio.


Despoje-se de pequenos sentimentos,
que trazem a todos nós grandes lamentos.

Capítulo – 10 – Valores

Não seja bode expiatório do sistema,


crie o seu próprio lema,
lembrando-se: você pode!
Inverta os antigos valores,
deixe espinhos,
colha somente flores.
Deixe alguns tabus,
que a sociedade lhe impôs.
Saia do mesmismo,
Retire-se desse dilema...
você é ímpar, como sabe...
Não deixe pra depois.
Você era tacanho e acanhado,
estude e deixe a mediocridade de lado.
Levante o seu tono astral,
emanando energia de bondade celestial.
Ajude com o pensamento certo a maioria,
seguindo líderes espirituais.
Deixe o velho, você conhece o bom e o ruim.
No seu trabalho seja cristalino,
como a inocência de menino,
porém, sem atribuir, e imputar o mal,

202
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A Enciclopédia do $uce$$o

saiba distinguir serpentes e seus ardis.


Seja um político honesto e polido,
pois, a verdade nua e crua dói...
Não deseje ser herói.
Porém, com sutileza terá cama e mesa,
por ouvir as verdades de seu interlocutor,
deve pautar, cada um de nós tem a sua visão,
mesmo que a considere depois,
No seu verdadeiro valor.
Mesmo que lhe digam que, um seja dois.
Não seja refratário dono da verdade,
para isto ninguém tem idade,
tudo sendo mutável,
mudam-se também verdades.
Cada país e seu povo,
têm suas filosofias e costumes,
escocês usa saia,
árabe usa barrete ou fez,
diferença existe até em família,
sua genitora pode ter olhos azuis,
e verdes podem ser os da sua tia.
Uns morenos, outros claros,
e que fique aqui bem claro,
é um problema epitelial,
ou de melamina na tez.
Uns falam God,
outros dizem Deus,
uns são crentes, outros ateus,

203
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A Enciclopédia do $uce$$o

uns são bons e sinceros,


e outros são fariseus.
Tudo isto pode.
Pontos de vistas, interpretações,
você pode inverter seus valores,
de abatido e apático,
tornando-se e carismático.
Pouco importando se você fala sânscrito,
grego, ou francês...
Aprenda e ensine novos valores,
fazendo como os atores,
Representando e tendo boa intenção,
com calma terá até a alma
Do seu amorável irmão.
Verdade e amor são grandes bonanças,
porém, sem tolerância, serão estertores.
Há verdades adequadas em muitas pessoas,
uns as dizem na primeira,
ou segunda, e até na terceira,
misturando todas,
a verdade lhe acompanhará por onde "tu fores,
dependendo de vós,
“Aguilhoar-vos-á até com as flores”.
Amenise as idéias,
prefira perfumes a espinho
Inverta o que é mal para o bem,
não seja insípido, ou sem sal,
ajustando o seu caminho,

204
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A Enciclopédia do $uce$$o

estará preparando com carinho


o seu próprio ninho.

Capítulo – 11 – Delegar

Sendo você delegado,


sinta-se também obrigado
a delegar poderes.
"Uma andorinha só, não faz verão",
usando este refrão já meio antiquado,
ainda são bons dizeres.
Reduzirá seus afazeres,
delegando mais poderes.
Você não é onipresente,
necessitará de muita gente,
de preferência contente,
galgando o cume do sucesso,
pois, são seres, são lumes,
alumiando o seu caminho
Com muito carinho,
são seus amores.
Quando não quer delegar,
por achar-se melhor para executar,
E então, não escutar:
ninguém é insubstituível,
Volte a pensar,
terá o seu lugar no seu ideal,
porém, o mundo é repleto

205
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A Enciclopédia do $uce$$o

De bons profissionais,
assim sendo é bom acostumar.
E, isto não lhe parece incrível.
A paciência
É, tomada de consciência,
mesmo sendo devagar,
ganhe experiência e explique ao seu irmão,
necessário é dividir salário e partilhar o pão.
Delegue, e não sonegue oportunidades
aos jovens, aos de boa idade,
não se preocupe, sossegue.
Você pode ser bom naquilo que faz,
porém, nos dias atuais,
exige-se qualidade e rapidez.
Seja transparente, ria,
mostre os dentes,
com toda nitidez.
Não se esqueça que falamos de quantidade
outra grande exigência,
você é apenas um não irá produzir o bastante,
mas, com a união de seus irmãos,
será um produtor gigante,
porém, seja vigilante.
Sendo profissional em qualquer área,
doravante jamais esqueça,
terá de contar com companheiros,
robótica, telemática, e o velho dinheiro.

206
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A Enciclopédia do $uce$$o

Delegar é confiar, tolerar...


Diz-nos um trecho da Bíblia:
"O amor tudo crê, tudo suporta...
enfim Deus é amor.
O amor lhe abrirá a porta.
Creia em seu irmão,
se necessário lhe aumente o salário,
pedindo-lhe até perdão,
pois, tudo é possível àquele que crê,
seja constante, e erguerá a taça...
Isto já foi dito até na tevê.
"Há mal que vem para o bem",
já dizia o slogan, na sua contumácia
receberá decepções,
com o tempo tudo irá se encaixando,
e você lucrando, e os dissabores dissipando
como fumaça.
A criatividade a todos, é inerente,
é Dom divino-natural,
quando ela começa a falhar,
não vá se preocupar,
Deus na sua imensa sabedoria,
permitirá que o seu caminho seja ofuscado,
Jamais, que seja atingido pelo mal.
Para que você se desperte
Para um pensamento adequado.
Nã se julgue azarão,

207
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A Enciclopédia do $uce$$o

receba tudo como lição,


A união faz a força na atividade mútua da delegação.
Conquanto, não permaneça aí parado.

Capítulo – 12 – Ego

Sendo produto do meio,


cultiva várias formas de pensamentos,
seguindo a maioria,
seu ego é repositório de esquemas,
pratos feitos pelo sistema
Dado para você engolir.
Deus a fortaleza, com certeza,
deixa acontecer,
para você ao envelhecer
também evoluir.
Usando sua própria fraqueza.
Todos nós sabemos que destruir,
é bem mais fácil que construir.
Às vezes uma crítica deixa cicatriz
por uma existência inteira.
A exemplo de um cantor laureado
com prêmio de concurso renomado,
e no ápice da sua carreira,
podendo ser destronado de bobeira,
ao ser criticado por um já consagrado...
Crítico, maestro de primeira.
Não se pode agradar gregos e troianos,

208
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A Enciclopédia do $uce$$o

voltemos à verdade que todos nós formamos.


Nossa vida faz história,
a frustração de um embaraço,
pode ser um laço,
prendendo nosso lastro,
ao produzir efeito contrário,
gerando obstinência incontida,
empurrando-nos para a vida,
lutamos contra o fracasso.
Com bruta luta renhida
chegamos aos píncaros da glória,
quando desafiados,
Tripudiados e espezinhados,
ficamos feridos em nossos orgulhos,
então revidamos até conturbados.
Para cada ação, uma reação,
então ofendidos vamos à desforra,
mexeram com o nosso brio...
Nesta conotação ideológica e dialética,
se nos parece vingança que não enche pança,
não... Apenas reagimos,
melhorando desempenho pela esperança.
Acautelando-nos dentro do equilíbrio,
podemos trazer à tona, capacidade latente,
agrilhoada pela frustração.
Pois, nos é de bom alvitre
não recalcitrarmos contra aguilhões,

209
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A Enciclopédia do $uce$$o

Quando não se quer ter inimigo.


Jamais pequemos por arrogância,
ou desprezo, somos merecedores
de vida digna agora, e posterior...
Não abuse da liberdade desmedida,
comportando-se com simplicidade,
decoro espontaneidade
amorável e comedida
pelos caminhos aonde for.
Estamos à cata de algum verbete incrível...
Que possa nos traduzir o intraduzível,
que se chama simplesmente, amor.
A grande mágica em flor,
está na demonstração de estima,
que se possa expor ao nosso interlocutor.

Capítulo – 13 – Estímulo

Este é um capítulo essencial,


pois, elemento principal ao sucesso,
indubitavelmente é, o estímulo.
Acalentador de carência,
que está sempre a reboque
No ingresso ao bom-senso.
A ele não há resistência.
Nada será conquistado
Sendo forjado
Sem a sua anuência.

210
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A Enciclopédia do $uce$$o

O resto vem a reboque.


O verdadeiro estímulo dá resultado
Nas boas e edificantes palavras,
que alavancam os abatidos.
Como disse o estimulante Senhor Jesus:
“Vinde a mim vós oprimidos e vos aliviarei"...
O bom termo diz
que, o estímulo tem força sobrenatural,
Humildade e altivez.
Ao nascermos somos espalmados
Em nossas tenras nádegas,
atitude meio esdrúxula, instinto natural.
Qual deve ser afirmado.
Necessidade, não é estupidez.
Ratificamos, não sonegue elogios
Sinceros ao seu irmão.
E, se isto é verdadeiro, elogie-o
Com amor e admiração.
Porem vá com esperteza,
Não exceda, aplicando a sutileza.
Dificuldades são obstáculos
Que defrontam a nossa caminhada
na aprovação da nossa capacidade
Na nossa vida e nas suas estradas.
Computadores, canetas e enxadas,
Nada nos fizeram frente,
pois, contamos com divinas forças

211
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A Enciclopédia do $uce$$o

E hoje até damos risadas.


"Deus dá o frio conforme o cobertor",
Este provérbio já cruzou os sete mares.
Com o estímulo atingiremos
Os mais altos patamares.
O sol nasce para todos,
Porém, seus raios cegam os ignóbeis,
que pesam ser nobres,
Atingindo ricos e pobres,
e cada um o aproveita como pode.
Navegamos no planeta
Pelo sublime universo.
Não estamos sozinhos,
os nossos pensamentos
Mostram-nos caminhos,
por certo indicados por nossos mentores.
Estradas, estadas, caminhos
Refertos de espinhos e flores,
Amores, e cantos de passarinhos.
Mas, que não sejam nossas muletas.
O sucesso nos espera ataviado
como uma noiva o enamorado,
rumo ao nosso Deus.
Deus é rico e nobre,
Senhor de todos os universos.
Se você se diz filho Seu,
Por que seria plebeu?
Filho de Deus não pode

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ser seu inverso.


Esteja certo,
Deus jamais lhe esqueceu!

Capítulo – 14 – Desacerto

Dentro de nossos desacertos


Está o negativismo,
até neste estado de espírito Deus,
É complacente,
pois com hipocondríacos e medrosos
Faz lá seus concertos.
Não deixa de ser clemente.
O amedrontado gosta
Desse estado,
o hipocondríaco com seu remédio do lado,
Adora ficar adoentado.
"Mente são em corpo são",
Por que não, corpo são em mente sã?
Ser ou não ser, eis a questão,
Já perguntava Willian...
Frase como esta, explica
que existe implicâncias sérias
Na nossa maneira de ver,
com a visão do pensamento
em cujo corpo refletirá o testamento.
Frued não deu explicação.
Mente painel de controle,

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A Enciclopédia do $uce$$o

para ser ardente necessita de um fole,


e para este fomento
não existe tempo,
em qualquer momento
fique bem atento.
Ironia e cacofonia
Para falarmos de desacertos,
musicoterapia,
Meditações profundas,
relaxando mente e corpo,
para encontrar conforto
noite e dia...
Nos seus desacertos,
acerte com Deus encontro constantes.
Ele estará na sua mente impoluta,
e por ela ser ilibada,
nela fará temporada.
Deixe pensamentos alheios,
influenciarem religiosos, ou ateus.
Nada lhe importa,
Importante a você, e eu,
é acertar com Deus.
Desacertos mentais,
Medos de rivais,
que grande bobagem,
Tenha coragem,
Somos todos iguais.
- A ciência estaria certa

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ao nos comparar com animais?


Acredite amigo leitor,
Você é muito, mas, muito mais.
Olhe só que beleza,
Você tem poder sobre a natureza,
na qual você já mexeu,
Certo ou errado não tenha tristeza,
pois, pela sua mente já percebeu,
que fez o que pôde,
Com a mente que Deus lhe concedeu.
Tenha lindos sonhos,
Dominando seu painel,
deixe aqueles pesadelos
De arrepiar os cabelos,
condicionando sua mente
A ser crente
Nas bênçãos de Deus...
Desalinhado
Caminhando para o lado errado,
não se esqueça do seu irmão amado,
olhe para sua frente,
Levantando a cabeça
Deixe de andar ao léu...
Não desacerte o futuro
Com buraco de óbvio furo,
não está sabendo sentir,
Pois, irá consentir sobre um futuro
que não sabe se vai existir.

215
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A Enciclopédia do $uce$$o

Pense vitorioso, bondoso,


acertado com todos nós,
Sintonizado e iluminado,
deixando para trás
O desacerto atroz.
Acerte pensando certo!
Com o amor ao seu lado.

Capítulo – 15 – Hábito

Não deixe o hábito escravizá-lo


Habitando o seu coração,
isto pode ser aprendizado,
Ou às vezes conversão.
Um viciado perdido
Em seu mundo destruidor,
ao ser doutrinado
Por um bom evangelizador,
ou eloquente orador,
Mudará sua mente, radicalmente...
Pela persuasão
Feita em alusão a dor.
De modo, que quase nada
Sabemos sobre este mecanismo,
pouco espiritual,
Somente podemos senti-lo
Pelo bem ou pelo mal.
Aqui vamos incluir o hábito

216
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A Enciclopédia do $uce$$o

Do condicionamento mental.
Que no fundo não passa
De preguiça da mente
E, pensa-se em ser o tal.
A história tem nos mostrado
Que, quem espera desgraça
a recebe de graça,
Tirando toda a graça
Dessa doentia memória.
Porém, não se sinta demente,
Diante de mentes de tanta gente.
Pensamentos mesmificados
De limitações enganosas,
do engodo fazendo o gozo,
porém, não é procedente
Com a consciência consciente.
Hábitos são costumes antigos
Dos antiquários mentais,
como hábitos de frades de milênios atrás.
Hábito de preocupações futuras
Nem sequer há imagens,
São apenas miragens.
Hábito de se preocupar,
O mesmo que cultivar o medo,
estará criando para si bombas e torpedos,
explodindo no coração,
Atingindo até os dedos.
Que seja o que Deus quiser,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Venha, ou aconteça o que vier.


Leitor amigo, não seja fatalista,
tome decisão, pois,
Não é bom deixar de fazer hoje,
Fazendo-o depois,
sendo hora de conquista,
Eis a sua pista.
Abra suas vistas,
E em você invista,
pois, poder é o seu dote,
não seja apenas um mascote.
Oganize seus pensamentos,
Desenrole esse novelo,
desembrulhe esse pacote,
Medite e acredite,
Tendo o maior zelo.
Hábito é vício camuflado,
Olhe ao viciado ao seu lado,
sendo prejudicado,
Porém, sua justificativa vem do além,
para ele está tudo bem,
às vezes, dando-lhe corda
Ele até concorda,
mas condicionado
Jamais acorda.

Capítulo – 16 – Monotonia

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A Enciclopédia do $uce$$o

Acorde veja que lindo dia,


Deixe o pesadelo,
venha à realidade da claridade,
Pois, você existe para criar,
construindo o futuro,
Não importando sua idade,
pois, já lhe alertamos,
Você é divindade
Que vive na eternidade.
Pule cerca, escale muro,
Se não está enxergando,
acenda uma vela
E vele por ela,
venha para senda dos vencedores,
Jamais esmoreça,
não capitule,
A vida não é dos moles,
seja duro nos apuros,
E não esmole.
Essa monotonia faz a guerra
Do seu interior,
é você lutando com seus pensamentos,
Ora alegria, ora tormento,
sinta-se útil na sua plenitude,
Trabalhe e lute,
Você é revestido de virtudes...
O marasmo lhe ataca,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você fica parado,


Vendo tudo acontecer,
parece gostar da expectativa,
Saia dessa amigo meu,
Venha para ativa,
creia nas atitudes,
E Deus lhe dará benesses,
não seja ateu, você merece!
Vamos repetir sempre
E redundantemente,
Deixe a ociosidade mental,
o tempo vai passar,
Queira ou não, não poderá impedir,
mas, preenchendo o seu dia
terá muita alegria.
Monotonia é um sentimento
Perturbador de pobre e rico,
ela não respeita classe social,
Somente há um ideal,
Ocupar a mente eternamente.
O remédio ideal,
É o trabalho natural,
desde que o mundo é mundo,
O trabalho representa o bem,
E o ócio representa o mal.
Deixe o tédio,
Estude algum manual,
seja médico, gari,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ou vendedor de jornal,
se possível domine sua mente.
Ocupe a sua mente, e repetimos:
cabeça vazia é, oficina do diabo.
Preencha a vacância mental,
com o bem, as belas lembranças irão ajudá-lo.
Deixe de implicância,
Pois, uns gostam de talo,
Outros de quiabo.
Você nada tem a ver com isso,
Pois construa sua rua,
e não seja vassalo
Nem escravo de maus hábitos.
Mesmo que no diabo,
Venha lhe dar um estalo.

Capítulo – 17 – Aposentadoria

Você, um dia terá aposentadoria,


Chore ou ria,
remunerada ou vazia,
Faça de tudo para não parar
De trabalhar,
Saia dessa fria.
O estresse do ócio,
É o maior osso
Que terá de roer.
A mente vazia

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A Enciclopédia do $uce$$o

Faz o físico adoecer.


Aposentadoria,
Sinônimo de inutilidade
Na mente do aposentado.
De repente...
De experiente,
É visto como pobre coitado.
Encanecido,
Perde a autoestima,
Lastima e lastima,
Lembrando o passado,
Já envelhecido.
O jovem deve se prepara
Para um dia aposentar
A vida normal,
É trabalhar e descansar.
Assim é a vida animal.
Vai e vem, o sol nasce,
Chuva faz nascer
A noite faz o dia acabar.
"Águas passadas
Não movem moinhos “...
dê largas passadas de confiança,
Com Deus faça aliança.
Recordar o passado
É sofrer duas vezes,
passe a mão na sua enxada,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Caneta, ou qualquer programo,


tome chuva, tome vento,
Como poeira em estrada empoeirada,
Repleta de redemoínhos.
Será feliz nessa empreitada
Nessa caminhada poeirenta.
Você não contribuiu integralmente,
pois, se você ainda está aqui,
Existe o motivo do momento,
você já deu muito de si,
Casou, criou, e até cometeu desatino,
tenha mente de menino,
Embora, já possa ser avô!
Seja útil vovô,
Somos todos avós-meninos,
procurando sempre o destino,
Pois, o mundo ainda não acabou.
Escreva livros, pinte telas,
Vá à igreja, faça reza,
mexa-se desenferruje,
Não espere o tempo passar,
trate de caminhar,
Pois, a estrada é eterna.
Ratificamos,
O maior inimigo humano,
é ser humano demais,
Através do seu pensamento,
sempre inconformado,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não enxerga ao seu lado


Muitos irmãos rejeitados
como excrementos de animais.
O aposentado, com tudo na mão,
Sucumbe lentamente,
E não sabe prestar atenção.
Seus nervos que eram de aço,
Transformaram em fracasso,
Explodindo em tensão.
Não tome mais atalho,
Faça da sua aposentadoria, trabalho!

Capítulo – 18 – Imagem

A sua imagem,
É o seu cartão de visita,
tanto faz ser pessoa
Física ou jurídica,
na sucessão sucessiva...
Perdoe a nossa imagem
De escritor redundante,
mas, nem sempre a métrica
Faz do poeta, abundante.
Porém, estamos tratando de ética.
De sua imagem, a estética
está na sua bagagem
Em ser honesto e carismático.
"Quem diz o que quer,

224
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A Enciclopédia do $uce$$o

“Ouve o que não quer”.


Discretamente,
Faça seu "marketing"
Gerar confiança,
seja marqueteiro de primeira,
porém, aqui se insere
Um punhado de qualidades,
Perfazendo um inteiro.
Seja simpático,
Sendo homem ou mulher,
Evitando dizer besteiras
A sua imagem deve estar
Acima de qualquer suspeita.
Nada promessa,
Elas existem à beça...
Daquilo que não se pode cumprir.
Seja espontâneo,
Sincero e autêntico,
São boas maneiras
De ganhar confiança,
mas, cuidado,
Pese suas palavras
Para não dizer asneiras.
Acautele-se, não tenha pressa.
Ratifico, pense direito,
E suas palavras meça,
sendo protegido de mecenas,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Entre no sucesso dessas cenas.


Levará mais tempo para conseguir
Um bom contato,
Que merece bom trato.
Para perdê-lo,
Basta apenas um piscar-de-olhos.
Sua imagem seja de confiança,
Não rompa sua difícil aliança...
Procure ajudar o seu irmão,
Ajudando a você também,
a vida é feita de composição,
A vagão de trem.
Componha sua imagem
Junto à de alguém,
ostracismo não lhe convém,
E que os anjos digam amém!
Preste bastante atenção
Para separar o joio do trigo,
“dize-me com quem tu andas,
“Que direi quem tu és”.
Não seja Zé-mané,
Enxergue além do umbigo.
Preste muita atenção
Ao contágio de algum bufão...
Cuide de sua imagem,
E dela não abra mão.
Pense apenas no sucesso.
Jamais, pense em regresso...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sucesso, sucesso e sucesso.


Em Deus tenha a maior fé!
Jamais, se esqueça,
Mesmo que padeça,
Ao seu imão,
Não sonogue
A sua bondosa mão,
E se um dia cair,
Vai morrer de rir
A se ver cair em pé!

Capítulo especial

Improviso ao amigo leitor.

Desculpe-me pelo rascunho –


Amigo você é o cunho!
Escrito com forte punho.
No improviso, o aviso:
Os dias são todos iguais.
Uns alegres, outros tristes,
Mas, você sempre resiste,
Ora com pouco, ora com mais.
Filho são seis horas,
Segunda feira braba...
Braba por ser de luta,
Brava por ser de herói!
Como poderia ser agora,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sexta feira de crepúsculo,


Ratifico sem escrúpulo:
Os dias são todos iguais.
Nossos dias, nossas histórias,
Calejam nossas memórias
De contumazes mortais.
Passa a noite, vem o dia,
Ora quente, ora frio,
Viver é para fortes,
Pois, não acreditam na morte,
Realmente são imortais.
Como antes lhe dizia:
Os dias são todos iguais.
Fome, viaduto, barraco,
Luto, fartas iguarias,
Belos jardins, e lindos quintais...
Antiga, é essa história,
Sem luta não há vitória.
Dia de labuta,
Feliz, ou de força bruta.
Dia de dialética.
Semana de semântica.
Ano de redundância...
Dia de cacofônia,
Como antes lhe dizia:
Os dias são todos iguais.
Porém, nada me trava,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nem a força dessa clava!


Aqueço o meu motor,
Arrefeço minha mente,
Seguindo sempre em frente,
Ando por onde for.
Não tomo nenhum atalho
E procuro não ser falho.
Estou indo fundo,
Talvez ao fim do mundo,
Na alegria ou na dor.
Caminho sozinho,
Sobre flores ou espinhos.
Desculpe-me filho amigo,
Falei pelo umbigo...
Não sei andar solteiro,
Preciso de um companheiro
Conhecido por amor.
No dia-a-dia me baralho,
Pois, meu irmão de trabalho
Tornou-se escorregadio.
Porém, não me admite vadio!
Fico triste, mas, adio,
Pois, na ira sou tardio.
Estas linhas vão descendo
Ladeiras da memória.
Vou-me apercebendo,
Descem aleatórias.
Inverto o seu rumo,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sem usar linha nem prumo.


Direcionás-la-ei agora.
Voltando ao meu colega,
Ando dias, ando léguas.
Acompanho-o nas trevas,
Nem ao menos peço trégua...
Já que falei de prumo,
Não perderei meu rumo,
Tampouco minha régua.
Nada mais me importa,
Do meu peito abro a porta.
Com emoção infantil,
Tento ser gentil.
Sinto amá-lo com ardor!
É o perdão da tolerância,
Que recebi por herança
De Jesus o bom pastor.
Pois, não tomo nenhum atalho,
Faço de alegria os meus dias,
Embora ratifique:
Os dias são todos iguais...
Alegria é o meu trabalho,
E jamais a minha dor.
Sendo ultrajado pelo ócio,
Matarei o pensamento ocioso,
Mesmo que, caia eu prostrado,
Serei um santo criminoso!
Assim me espelho a mercê

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A Enciclopédia do $uce$$o

Em amigo como você,


Sincero e generoso!
Se não fora assim,
Ai de mim...
Pois amigo assim,
Quase não se vê!

Sucesso... Com muito amor.

OBRA DE FILOSOFIA E AUTOAJUDA


j.b.campos
Copyright @ j.b.campos

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A Enciclopédia do $uce$$o

A face oculta do sucesso


Jb. campos

DEDICATÓRIA

Dedico esta obra ao meu amigo: Ronaldo Silva e sua eminente fa-
mília, pelos quais, nutro grande admiração!

1- PREÂMBULO AO SUCESSO

Em todos os nossos estudos aqui pautados temos de dar preferência


ao ser, ou melhor, a você, amigo leitor:

Mais metafísico do que se possa imaginar

Mude a si mesmo

Esta pauta é: a de maior importância, pois, não terá muito sucesso


em querer mudar a vida, sem mudar a si próprio!
A vida e mundo estão aí, como são, e ponto.
Você não pode fazer muito por eles, sem primeiro mudar sua ma-
neira de agir, de ser, de se conduzir, posto que você seja um espelho

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

que irá refletir as atitudes do seu semelhante, e para refletir boa


impressão terá de aprender assimilar, e transformar os erros do
seu contato em acertos, ou seja: se alguém lhe emanar alguma ofen-
sa, você deve transformar essa maldade em ato de amor, então
estará mudando, revertendo o mal em bem, o que vai fazer a gran-
de diferença de antipatia à simpatia.
É muito inteligente para o seu sucesso, quando não há revide, veja o
que o ser iluminado: Jesus, o Cristo falou, sendo ratificado pelo
grande apóstolo Paulo, quando escreveu aos romanos.

Lucas: 6
27 Mas a vós que ouvis, digo: Amai a [vossos inimigos], fazei bem
aos que vos odeiam,

Romanos: 12
21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o [mal com o bem].

Agir com amor, nada mais é que tirar a arma da mão do seu ini-
migo.
E, ao ter o seu inimigo desarmado, com certeza terá ganhado a luta.
Essa história de puxar o tapete do seu colega de trabalho, através
de fofocas e mexericos, é desonesta, e vai atiçar a indignidade de
seu oponente, é mais sábio deixá-lo sob a égide do amor.
Não vamos exagerar nesse amor, pois, amar implica em profunda
sabedoria, note que o pai fustiga o filho que ama.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não banque o cordeirinho, que está sendo levado ao matadouro,


reaja com dignidade, porém, com muita calma, que é proveniente
do amor.

Provérbios: 23
13 Não retires da criança a disciplina; porque, [fustiga] ndo-a a ti
com a vara, nem por isso morrerá.
14 Tu a [fustiga] rás com a vara e livrarás a sua alma do Seol.

- E, se você for religioso, e contra a vara, que tal o azorrague, ou o


relho?

João: 2
15 e tendo feito um [azorrague] de cordas, lançou todos fora do
templo, bem como as ovelhas e os bois; e espalhou o dinheiro dos
cambistas, e virou-lhes as mesas;

Esta foi à atitude do ser mais amorável que por aqui apareceu, e
para nos salvar, Jesus, o Cristo.

- Jamais confunda humildade com humilhação, tampouco se es-


queça: você é um guerreiro da vida!

“Um quadro fala por mil palavras” – neste provérbio podemos en-
tender que o seu exemplo sempre vai falar mais alto, posto que:
“O cipó acompanha o pau”
“Filho de peixe, peixinho é”

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Naõ se esqueça: primeiro muda-se as partes para depois mudar o


todo!

Você sempre encontrará uma barreira no seu caminho, e isto é vá-


lido para todos nós, que viemos parar aqui no planeta Terra, para
afinar o nosso aprendizado, pois, esta vida não passa de mais uma
escola na eternidade, embora, você possa pensar ao contrário, o que
nós respeitamos plenamente.

Permita-me falar na primeira pessoa: como escritor, sou pesquisa-


dor de assuntos extrassensoriais.
Tenho-me dedicado por longos anos à meditação profunda de auto-
prospecção, para depois, fazê-lo com meus semelhantes através de
técnicas da metafísica.
Vamos citar aqui um exemplo que a mim me é real, verdadeiro do
ponto de vista fenomênico, alguém levado a uma de suas vidas pre-
gressas, assinou seu nome em estado letárgico como personagem
daquela respectiva vida passada.
Ao se verificar a assinatura de tal personagem com a do induzido,
notou-se grande semelhança naquelas rubricas.
Um simples exemplo de um fenômeno de RM - Regressão de Memó-
ria de Vidas Passadas.
E, se fôssemos relatar fatos de psicopirogenia, (fogo espontâneo) –
telecinergia – telepatia –psicografia –psicofonia, teríamos matéria
pra mais de metro, a bem da verdade, estamos tratando de forças
mentais humanas para que cheguemos ao sucesso sem mistificação,
porém, há milagre que, ninguém pode explicar como o milagre do
seu próprio nascimento, e você há de concordar comigo, foi algo

235
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

misterioso e poderoso, quando se sabe que uma frágil criança pode


resistir tantas vicissitudes do seu nascimento ao seu crescimento e
vida plena, após concorrer a uma vaga no vestibular da vida com
mais de 300.000.000 – duzentos milhões de espermatozóides, então
se alegre, meu irmão, você por si só já é vitorioso, você é o próprio
sucesso desmistificado!
Se, existe algum mistério no seu sucesso, começa lá no seu nasci-
mento.

Ao longo dos anos, experimentamos o sucesso integral, e nos per-


guntamos:
- Por que integral?
- Integral por estarmos bem com a vida, no sentido amplo, geral e
irrestrito, e sem jamais nos esquecermos de frisar que, as tempesta-
des fazem parte deste sucesso.
O tempo proceloso está sempre a nos açoitar, ele é o maior ensina-
mento que recebemos de Deus-Pai!
Imaginemo-nos timoneiros da nossa própria vida, esta embarcação
não pode parar, e a sua manutenção deve ser feita veementemente
no interregno desta nossa travessia.
Não devemos nunca desanimar, e quando cairmos, caiamo-nos em
pé, posto que, saber perder é reconhecer com humildade o seu
grande sucesso, pois, nada mais louvável do que o ato de aprender!
Vem calmaria, vem tempestade intempestiva, mas elas todas se vão.
Então somos atletas na corrida da vida, ora descansamos e ora
lutamos no caminho ao pódio do sucesso.
Todas as manhãs, quando levantamos para outra luta, mesmo por-
que, quando estamos dormindo, estamos sonhando e vivendo mo-

236
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

mentos inconscientes de resoluções de problemas mentais, justa-


mente para as aplicarmos no nosso dia-a-dia.
Bem, vamos trocar esse fardo pesado, por um jugo mais leve, o qual
convencionou chamar de luta para resolução de problema, ou ape-
nas problema, amenizando-o ainda mais. Para aprendizado.
Neste aprendizado, nossa situação fica até meio jocosa, pois temos
de começar como mestres para sentirmo-nos alunos.
Os problemas aparecem, e temos de resolvê-los, e sentimo-nos como
verdadeiros alunos de cada resolução.
Existe aquele problema matemático que a escola nos ensina a re-
solvê-lo, pois, consideramo-lo empírico.
Mas, sobram aqueles problemas intrincados de ordem psicossomá-
tica, os quais, nem especialista resolve.
Então somos os resolutórios de muitos problemas internos e, que
muitas vezes nós os criamos e temos de resolvê-los.
Na nossa natureza existem duas forças, que fazem o nosso aprendi-
zado, a força positiva e a negativa.
A nossa maneira de pensar é extremamente importante.
Podemos através dela, sermos nossos amigos, nossos aliados, ou
nossos inimigos a lutar contra nós mesmos e, produzirmos uma
infinidade de situações absurdas.
Aqui cabem os verbetes como frustração, medo, negativismo, ver-
gonha, ansiedade, ódio, rancor, concorrência, derrota, e faríamos
um glossário se continuássemos a grafar substantivos e adjetivos
abstratos.
Aqui neste livro vamos transmitir aquilo que aconteceu conosco, ou
seja, com o autor, e sua família, e seus contatos, e amigos etc.

237
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Meditamos profundamente sobre estes estados de espírito, pelos


quais passamos no decorrer de cada minuto e década de nossas
vidas.
Pudemos aprender que, todos estes sentimentos vibram em energias
emanantes dos universos, considerando o macro e o micro universo,
aos quais pertencemos e, enxergamos com os olhos do espírito, ana-
lisando que os sons siderais e ocultos fazem a grande diferenciação
entre o derrotado e o bem sucedido ser humano.
O propósito sentimental desta obra é desvendar o som oculto do
nosso universo interior através da meditação profunda, que é ne-
cessidade intrínseca do ser humano, ou seja, percepção refinada dos
sons que nos orientam nesta vida.
Estamos cansados de ouvir nossos mais eminentes irmãos nos dize-
rem que falam com anjos, ouvem as vozes dos desencarnados, e
muitos dizem falar com Deus.
Não temos a menor dúvida desses fatos, conquanto, respeite-se cer-
to equilíbrio no cotidiano espiritual plasmado de cada um.
- Bem, para que serve os bens espirituais, a não ser para aplicá-los
no nosso dia-a-dia envolvendo a nossa matéria, mesmo para que
ela e o nosso espírito possam evoluir em direção ao caminho oculto
da eternidade?
"Em terra de cego, quem tem um olho é rei"
Com plena certeza, isto é verdadeiro em terra de surdo também.
Existem pequenos detalhes de sutileza plena, e somente aqueles
mais perspicazes apercebem-se destes fatos.
Temos visto celebridades de todas as ordens e hordas, compor-
tando-se a vida toda como verdadeiros broncos estafermos, por lhes
faltar a simples sensibilidade oculta.

238
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O universo é formado de vibrações musicais, ora, ora, não precisa-


mos entender muito de sonoridade para chegarmos a uma simples
conclusão: Um forte e estrondoso som pode vibrar a tal intensidade,
e derribar um edifício, ou estourar os nossos tímpanos!
Os decibéis são poderosos, haja vista os sons da natureza como o
ribombar do trovão, ou o som do descortinar de uma cascata, são
formidáveis forças produtoras de energias naturais.
O som produzido por um avião supersônico estilhaça vidraças e
muito mais.
E, se o som é um projétil invisível vibratório, então está em simbiose
perfeita com o tempo e a distância.
Muito já ouvimos sobre a velocidade do som, e da luz.
Você perguntará:
O que tem a ver o som com o sucesso?
Tem tudo a ver!
Existe o som crônico, doentio, que vai se impregnando no seu ser,
na sua alma, na sua mente e, delapidando o seu sistema neuroló-
gico, deixando você decrépito, minando a sua saúde mental, e por
consequência, afetando o seu estado de espírito, ou o seu bom-hu-
mor, enfim vai somatizando o deletério em sua vida diária.
Obs: Este som crônico é criado pela nossa maneira doentia de sen-
tirmos a vida e seus problemas, portanto, afigura-se como subter-
fúgio aos nossos desequilíbrios, que possivelmente queiramos botar
para fora.
Podemos exemplificar situações típicas aparentemente desvencilha-
das do som, e da imagem como a qualquer rabugento, que tenha
fobia à sujeira, e se implique com um palito de fósforo no piso de

239
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

sua brilhante sala, e por este simples motivo venha a cometer um


despautério contra a sua empregada doméstica, ou sua esposa.
Sabe por quê?
Porque somos pára-raios de energias, e não sabemos canalizar
esses raios de ordem mentais, aterrando-os em seus respectivos
lugares.
O elogio pode vir através do som das palavras proferidas, bem co-
mo o xingamento!
O pensamento do autor do encômio, ou do elogio cria uma vibração
eletromagnética de forte desejo, verbalizando o som em palavras.
Por incrível que possa nos parecer afirmamos: não existe música
ruim, depende muito do nosso condicionamento mental, ou do nosso
estado de espírito!
Ao ouvirmos um samba, dancemos samba, uma valsa, dancemos
valsa, ou melhor, dizendo: "Dancemos conforme a música", ou ain-
da, tenhamos: "Jogo de cintura" em qualquer situação que en-
contrarmo-nos nesta vida.
Um senhor afetado pelo ruído de um som musical:
Um jovem "desequilibrado" estava num logradouro público, e dei-
xara o som do rádio de seu carro no último volume e, é repreendido
por algum encanecido ranzinza, e com toda a razão, porém, não
tendo dado ouvido à queixa daquele velho aposentado, e aquele
senhor acaba perdendo as estribeiras, sacando de uma arma e co-
mete um homicídio corriqueiro, atirando naquele jovem, além de
atingir outras pessoas, temos vistos nos noticiários calamidades
assim.
Agora, o velho assassino, irá amargar sons de cadeia pública, junto
a marginais de todas as turbas sociais.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Não foi ridícula essa briga interior desse senhor, que perdeu o auto
senso de juízo?
Embora estejamos sujeitos às tais vicissitudes da vida se não nos
cuidarmos, portanto, é este o maior motivo de estarmos escrevendo
esta obra. (EQUILÍBRIO).
Não seria mais óbvio a esse senhor colocar um protetor auricular
nos seus orifícios auditivos e ir distrair-se com algum outro afazer?
- Já que, um protetor de látex espumoso custa uma bagatela qual-
quer de centavos.
Pensemos com clareza e lógica, numa tribo indígena, não há na sua
realidade musical nenhum atrativo para nós os pseudo-civilizados.
Esses silvícolas arrastam seus pés numa cadência militar, e tocam
seus instrumentos à maneira repetitiva e muito cansativa.
Isto na nossa dedução lógica, mas quiséramos possuir a sua hones-
tidade e santimônia natural.
Posto que, há um respeito mútuo de ética na sua tribo.
Vivem na mesma oca, mulheres e homens, com a maior dignidade
de respeito rígido, e ai daquele que desrespeitar a regra natural de
vida, ou da sua filosofia de vida, pois, o castigo será ponto pacífico!
O seu consenso ético é formidável, comparando-se a nós, povo
branco, inteligente, formado de cultas criaturas dos dias hodiernos,
e que deixa seus irmãos na miséria a morrer de fome, além de des-
respeitar suas famílias etc.
Além de ser possuidor de profissionais dotados de grande intelectu-
alidade, que se doam por inteiro aos direitos humanos, mas a situa-
ção da nossa sociedade continua realmente calamitosa e muito pior
do que qualquer clã selvagem. Sempre estamos comparando o as-

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sunto musical com nossos atos diários para avaliarmos que, temos
de saber ouvir a música com o nosso estado de espírito adequado!
O som está extremamente ligado à imagem, bem como ao paladar e
ao olfato, pois, podemos perfeitamente em nossas lembranças, e em
nossos devaneios senti-los com grande precisão!
Incluímos neste contexto o sentimento, "mentor" principal, que se
chama lembrança, ou recordação, mente alma, consciência, espí-
rito, e seja lá o que for, porém o sentimos!
Poderíamos aqui dar muitos nomes aos bois, porém, será muito
interessante se atingirmos a nossa meta de transmitir a idéia, que
por si só é complicada, pois, não estamos aqui demonstrando um
automóvel do ano com seus acessórios palpáveis, e sim, estamos
tratando de sentimentos etéreos, invisíveis, impalpáveis etc.
Voltando à natureza e seus sons, sentimos a verdadeira sinfonia de
natureza telúrica, pertencente a terra na qual nós habitamos, e
encontramos sons desagradáveis nesta natureza a exemplo de uma
cigarra, ou muitas delas atanazando nossos ouvidos com aquele
som esganiçado e intermitente, bem como o trinado de um chupim,
que mais parece um regurgitar de som miasmático, que nos perdoe
a mãe natureza etc.
Depende muito de como se sente qualquer tipo de sonoridade, a
prova cabal disto está no exemplo indígena, que aventamos anteri-
ormente, pois, estão eles condicionados, até pela sua própria natu-
reza de índio àquela sonoridade pacifica que lhe aplaca o coração,
ou a alma etc.
Um grande déspota da humanidade, muito conhecido, Adolf Hitler
era apaixonado pelas artes plásticas e músicas eruditas, aliás, era
ele natural do celeiro da música erudita, a Áustria.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Podemos presenciar atitudes desconcertantes de celebridades con-


certantes no sentido literal da musicalidade erudita, agirem grotes-
camente.
O cosmo se nos parece ser construído pelo divino som universal,
claro que, sem a nossa tacanha interpretação.
O zunir do vento, nos faz ver o balouçar da palmeira. O calor do sol
nos faz vislumbrar a energia de seus raios vibrando no estalar dos
vegetais ressequidos, rachando, acompanhado de sonoras cigarras
e, tudo isto é maravilhoso, como o cheiro do gás carbônico mesclado
com o odor do tisnado asfalto, produzido pela orquestração mara-
vilhosa dos roncos de motores. E o farfalhar de transeuntes com
suas preocupações pela sobrevivência.
Esses preocupados seres que estão nessa parafernália de afazeres,
nem sequer se apercebem desses sons, e de seus odores, pois, estão
eles completamente embevecidos com a luta acirrada de seus tra-
balhos profissionais.
É fato corriqueiro ouvirmos os profissionais já aposentados, corre-
dores de fórmula um, ou mundial, sentirem enorme falta dos roncos
daqueles motores potentes e ensurdecedores.
Semelhantemente usa-se a música suave e erudita nos consultórios
médicos, já como um preventivo profilático da mente auditiva, so-
matizando um bem-estar ao corpo físico do paciente e até do profis-
sional da área médica.
O condicionamento da mente humana, que acaba psicossomati-
zando uma condição de vida, demonstra-nos que o buraco é mais
embaixo, tanto que, se tirarmos o diabo do inferno e o colocarmos
no reino dos céus, ele irá se sentir muito mal, as energias não se
coadunarão entre si.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Como não dá para se misturar água com óleo, açúcar com sal, pois,
são elementos que não dão liga. Porém, são imprescindíveis ao
crescimento e à evolução humana.
O trabalho é algo necessário, para nossa devida distração, ou me-
lhor: é o mata-tempo natural do homem, sem o trabalho, que no
fundo é o seu entretenimento, principalmente quando se sente o
prazer em trabalhar.
O próprio desejo de trabalhar feliz, já redunda no maior sucesso da
vida humana.
Por muito que você nada faça, estará fazendo muito, mesmo que
seja algo pernicioso, embora isto lhe traga dissabores futuros, au-
mentando o seu trabalho para resgatar os malefícios de suas atitu-
des mentais plasmadas.
A mente está inquieta, a natureza deu-lha o direito de criar, sempre
criar, constantemente criar, em favor do bem ou do mal, aqui é que
o bicho pega, estamos entrando no mundo consciencial, há de se ter
consciência para a evolução d‟alma.
Então a tal aposentadoria é uma farsa, tal qual a morte, elas ine-
xistem, é a mais pura balela, muda-se apenas os cães, porém as
pulgas são as mesmas.

EXPERIÊNCIA

Numa praça do centro nervoso de uma das maiores cidades do


mundo, sentamos num banco, e já preparados para estudarmos a
sonoridade dessa megalópole, considerando-a um corpo vivo do
planeta terra, semelhante ao nosso corpo físico com seus seres vi-
ventes e barulhentos.

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É bom que frisemos: estávamos preparados psicologicamente e,


despojados de qualquer objeto que chamasse a atenção de qualquer
bandido que porventura pudesse nos molestar etc.
Então, inspiramos e espiramos profundamente, e fomos coman-
dando o nosso sistema nervoso, até chegarmos ao estado de pro-
funda catarse e, pudemos ouvir o som orquestrado e maravilhoso
desta vida com seus concertos e desconsertos.
Estado catártico é quando entramos em contato psicoterápico com
nosso mundo interior, onde se processa a cura d‟alma, ou mental,
através da paz interior, e com este processo perdemos o medo, a
maior doença que assola a humanidade.
Existe a fobia pela vida, e o medo natural de preservação da espé-
cie, são coisas distintas, e, é necessário que saibamos entendê-las
diferenciando uma da outra.
Voltemos à meditação cosmopolita, aquela que se pode praticar em
qualquer canto do universo.
Não sentimos aquele estresse tão famigerado, que afeta realmente o
ser humano desprovido da preparação consciente de viver.
Amigo leitor note a diferença entre o ser humano que vive ataba-
lhoadamente atrás dos bens materiais e, daquele que se prepara
com calma para ganhar os bens materiais.
Ao mínimo, aqui se descarta o grande sofrimento sem causa, da-
quele que entra no desequilíbrio da maioria.
Sem nenhuma rivalidade, nós tivemos a disciplina de pararmos
para analisar o nosso universo interior e, pudemos concluir que,
somos vencedores pela benesse divina, ao precatarmo-nos com o
nosso grande inimigo, nós mesmos!
Caro leitor, Jamais se esqueça: - o seu inimigo chama-se: VOCÊ!

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E, desnecessário dizer que o meu: chama-se: EU!


A grande verdade disto tudo está na simples visão de enxergarmos
que somos unos!
Somente pela sutileza profunda podemos permanecer conscientes
vinte e quatro horas por dia de que somos um aglomerado infinito
de vidas.
Você amigo leitor, com certeza já prestou atenção nos seres viven-
tes, e como são eles barulhentos, a natureza é barulhenta.
Porém, convencionamos a chamar esse barulho de musicalidade da
natureza, e por isso ela torna-se nossa aliada, no nosso relaxa-
mento psicossomático.
Falemos de uma simples coisa bucólica, um monjolo por exemplo.
Quando chegamos num rincão qualquer, e no meio musical da na-
tureza deparamos com um monjolo e uma roda d'água, produzindo
seus sons peculiares, e muitas vezes desnecessários a nós, irritadi-
ços citadinos.
O nosso corpo físico com bilhões e bilhões de vidas, faz realmente
um estrondoso som.
Imaginemos o nosso coração esguichando o nosso sangue por todos
os recantos do nosso corpo, e o transcorrer desse sangue pelos seus
vasos, e moléculas em guerra perenal pela sobrevivência, quanta
musicalidade.
Na meditação profunda, aquela chamada também de transcen-
dental, chegamos ao ápice da percepção extrassensorial e, ouvimos
muitos sons maravilhosos, produtos da matéria sutil, até aproxi-
marmo-nos do éter, ou do universo etéreo, através de viagens as-
trais.

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1 - A EXTERIORIZAÇÃO DO SOM

Caro leitor, deite-se de costas num confortável tapete onde você não
sinta frio, calor, dor, medo, nem som algum, porém, esteja extre-
mamente solitário e confortável.
Procure prestar atenção no seu batimento cardíaco, e vá se apro-
fundando paulatinamente nesse som cadenciado do seu coração
Não se preocupe com o tempo e, não deixe que seu grande inimigo,
que é a sua inteligência mental, atravessar-lhe o caminho.
Vá ouvindo com profundidade o seu coração.
Chegará o momento em que você irá ouvi-lo bater muito forte e alto
como o ribombar de um tambor, e chegará ao ponto de desistir,
pois, verá que esse som irá explodi-lo na sua totalidade.
Sabe amigo, tudo depende do seu condicionamento mental, con-
forme a sua forma de meditar, poderá ouvir o ínfimo som do andar
de uma formiga como se fora o atropelar de uma grande manada
de cavalos em disparada.

EXPERIÊNCIA

Deixemos de falar um pouco no plural, então me permita falar do


autor e uma experiência comum:
No recôndito do meu aposento, deitei-me, afrouxando minhas rou-
pas, descalçando-me os pés, inspirando e espirando com profundi-
dade, cheguei ao estado almejado de consciência e, uma mosca vo-
ava sobre meu corpo estendido ao solo, e com a concentração no seu
revoar, a ressonância sonora de suas pequeninas asas, foi tor-
nando-se um som amplificado ao ponto de se tornar estrondoso,

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então pude verificar naquele momento que, podemos ouvir com


muito mais acuidade os sons que os possam interessar na nossa lide
diária.
Eis, os dotes latentes em você, que podem fazê-lo diferente dos de-
mais, que não se preocupam com assuntos da alma, ou da consciên-
cia refinada do seu eu interior.
O seu grande interesse concentrado no som inaudível será plena-
mente possível a você ouvi-lo.
Então você ouvirá informações preciosas como prospector do seu
contanto, ganhando a sua grande empatia, esta é a grande porta
para o seu sucesso consciente.
Se você se condicionou a ouvir o calmante mantram do bater pau-
tado de um monjolo, ou o tic-tac de um relógio, você atingiu um
grande controle emocional.
Aliás, fato notório, posto que, a música indiana e adjacente, não é
nada eclética, sendo considerada pobre na sua essência, mal com-
parada à dos índios, dos quais comentamos anteriormente, porém,
ajuda o hindu chegar ao estado de bem-aventurança, ou nirvana.
Esta comparação musical é importante, pois, a música ocidental e
composta de muitos arranjos e improvisos, diferindo da musica
oriental.
Sabemos que, muitas torturas foram feitas com os sons repetitivos
de um despertador, ou o gotejar de uma torneira, pingando dentro
de uma bacia de metal para que o facínora revelasse o seu crime, e
com relativo sucesso, não fora a maldade com que se faz brotar de
dentro do torturado, o seu criminoso interior etc.
A tortura psicológica parece-nos ser a mais dolorosa.

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Haja vista os panelaços praticados pelas donas de casa contra al-


gum abuso do estado etc.
Numa partida de futebol, muitos jogos são ganhos no grito da tor-
cida organizada.
Partindo de todos esses exemplos, não podemos duvidar que a nossa
mente auditiva possa ultrapassar fronteiras e captar muitas infor-
mações de relevada importância ao nosso sucesso.
É apenas uma forma refinada e sutil de observarmos os sons, pro-
duzidos muitas vezes pelos elementos que estamos vendo, ou não.
Então partimos da premissa:
Ouvir os sons pela concentração profunda é enxergar imagens, que
seres destreinados não ouvem. Este jogo com as palavras não se
trata de erro crasso, não, é realmente desta forma que escutamos e
vemos, e na realidade trata-se de sentimentos inexplicáveis.
Bem, já sabemos que o nosso físico é composto de seres viventes, os
neurônios, os vírus, os anticorpos, as células, os hormônios, que nos
produzem conforto e desconforto, e eles são afetados pela maneira
como sentimos e decodificamos situações externas.
Quando nos alegramos com alguma situação, essa alegria faz com
que esses seres produzam o conforto da beta endorfina da dopa-
mina, que a nós nos trazem o conforto, e quando somos atacados
pela tristeza, eles, os seres habitantes obscuros do nosso físico pro-
duzem toxinas, que nos conduzem ao deletério.
Estamos falando do físico, mas ao nos aprofundarmos mais ainda
na meditação chegaremos ao etéreo mundo dos amparadores e
mentores espirituais que, cuidam de uma facção desse maravilhoso
universo que é você na sua integralidade, amigo.

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Todavia, todos esses seres produzem sons, e comunicam-se entre si,


pois, são seres inteligentes que cuidam do universo, e para se comu-
nicar fazem ruídos musicais.
Agora começamos a ter uma pequeníssima percepção da música e
dos seus efeitos.
Às vezes nos perguntamos, por que gostamos de ouvir uma música,
ela não tem voz, apenas é um som, ou um conjunto de sons, acontece
que, as vibrações desses sons conversam com o nosso ego, psique,
alma, mente numa linguagem que não se exteriorizou aos nossos
rudes conhecimentos plasmados.
A maior comunicação está entrelaçada à vida, e como explicar esta
comunicação através de orgasmos entre dois seres que produzirão
um terceiro ser.
E, essa má comunicação produz a maior barbárie da humanidade.
Faz-se muita maldade pelo sexo, que está muito ligado ao medo, ao
som, à morte, à visão etc.
A grande façanha é, explicar o orgasmo que produz vida e morte.
A natureza está aí, os animais se matam por um orgasmo, e o ser
humano também.
O mesmo acontece com os sentimentos musicais e visuais, não po-
demos explicá-los.
O amor, o ódio, o ciúme, a inveja, etc. São sentimentos que não po-
demos traduzir apenas sentir.

2 - CONSCIENTIZAÇÃO CÓSMICA

Sempre que falamos em cosmos, é para se falar do infinito universo,


tanto no sentido macro, como micro.

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No macrocosmo temos as moléculas de um corpo universal, que são


as estrelas, planetas etc.
No microcosmo temos um universo semelhante, com suas molécu-
las, que se subdividem em partículas, que formam um corpo hu-
mano e animal.
O nosso universo interior é tão infinito quanto ao exterior.
A nossa mente é muito poderosa, apesar de não a enxergamos, mas
pensemos de maneira grosseira, uma enorme jamanta com tonela-
das de carga é levantada com muita facilidade por um simples ma-
caco hidráulico.
Assim é a mente humana, com ela o homem fez mudanças fenome-
nais no planeta, e até pode destruí-lo se quiser.
No momento em que tivermos essa percepção poderosa, então nada
mais nos será impossível.
Cientificamente já se falou sobre todos os sons emitidos e, que eles
ficam impregnados em algum canto do universo.
Ondas de rádio, invisíveis transportam e captam o som a qualquer
distância que conhecemos.
Virtualmente recebemos informações espetaculares, por muitas
maneiras eletrônicas.
O nosso corpo é eletromagnético, proporcionando-nos a telepatia,
ou a comunicação visual, auditiva e mental, independente de dis-
tância, pena que, sendo um dom natural de todos os seres humanos,
mulheres e homens, poucos sabem utilizá-lo.
Quantas vezes você deixou passar despercebidos fatos corriqueiros
como, você está para virar uma esquina e, está pensando em al-
guém, e surpreende-se com esse alguém de supetão.
Então você cumprimenta o seu conhecido e ainda lhe fala:

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- Você não morre mais, estava pensando em você neste instante, que
coincidência... Hein!
Recebemos informações a todo o instante, apenas deixamos passá-
las como um mero acaso natural, ou seja, não sabemos usufruir dos
bens naturais que Deus nos legou.
As informações nos chegam de infinitas maneiras, e ficamos perdi-
dos com elas, sendo que, assim como devemos organizar a nossa
vida, praticando nossos afazeres dentro de uma racionalização,
devemos mais ainda organizar a nossa mente, porque tudo aquilo
que nos pertence, depende radicalmente da nossa mente.
Se você prezado leitor, a quem obviamente estamos escrevendo es-
tas palavras, prestar bastante atenção nos filmes que você vê, nas
palavras e musicas que você ouve na presença de alguém chegando
perto de você, naquilo que você estava pensando anteriormente, no
sonho que você sonhou literalmente, e, fizer uma ligação com todos
esses fatos, descobrirá de maneira analítica que, existe uma ampla
ligação com todos esses fatos, e abrir-se-lhe-ão as portas do su-
cesso.
Você com certeza terá na estrada da sua vida mais luz, poderá ver
melhor, e não se esqueça, se você estiver "em terra de cego, com
apenas um olho, você será rei".
Existe na natureza leis que regem todos os nossos atos, o sol nasce e
morre todos os dias, e nós também, acredite. A cada minuto você
sofre uma metamorfose imperceptível e sutil até chegar à idade
provecta, que é encanecer-se com sabedoria.

3 - VIAGEM ASTRAL

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Através da meditação consciente, entra-se num torpor, num deva-


neio, até se chegar a um sonho real, então se começa a sair do cor-
po, ora dirá você:
O quê começa a sair do corpo?
Bem, chame do que quiser, chame de alma, chame de espírito, po-
rém, na realidade vê-se saindo do corpo material um corpo sutil
feito à fumaça, ou melhor, ainda, um corpo transparente e congru-
ente com o corpo físico, a alma voa e entra em qualquer lugar, con-
tanto que se respeite a cosmoética.
Amigo leitor, ao você praticar este exercício de conscientização
mental, entrará para outra dimensão, e verá o seu interior despre-
gar-se do seu corpo viscoso de matéria densa e pesada, e como uma
pluma sairá para o grande aprendizado.
Quando você dorme, seu corpo astral sai para planos etéricos, e
encontra-se com os mestres do bem e do mal, aí você faz suas esco-
lhas, plasmando a sua bondade, ou maldade aqui na vida terrena.
Se você tem medo de meditar, e de sair seu corpo, não tenha medo,
pois, inconscientemente o faz todas as noites em que dorme, tendo
seus sonhos paradisíacos, ou seus pesadelos.
A forma etérea é a mesma do seu corpo físico, porém, com o tempo
poderá ir transformando-se no que desejar, talvez num ínfimo pon-
to luminoso.
Poderá pervagar aqui por este mundo terreno, percorrendo os mais
indescritíveis lugares por onde nunca andou.
Sentirá odores de perfumes que nunca sentiu, verá cores em seus
matizes inefáveis, ouvirá os mais variáveis sons etéreos, encontrar-
se-á com formidáveis mentores e mestres, e aprenderá a apreender

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no seu sentido normal, ou na sua consciência mental, seus valiosos


ensinamentos para praticá-los aqui na vida terrena.
Todo esse melífluo resultado do astral virá com você a este nosso
plano terreno, e naturalmente que, você terá aquilo que se chama
carisma, bela palavra, porém sem tradução, pois nela se insere
odoríficos perfumes e maravilhosos matizes plasmados no seu fí-
sico, tornando-o persona grata dentro de qualquer reunião, pois,
terá as atenções voltadas a você.
Que bom que você agora, começa a ter um pouco dessa consciência.
O resultado está no seu bom pensamento, a mente cristalina é o alvo
inicial e preponderante para que se chegue a esse nirvana de es-
plendor.
Ao começar o relaxamento profundo, deixe de pensar, se isso lhe for
possível, ou treine para conseguir essa façanha, e nos lapsos de
segundo em que conseguir, irá ter uma eternidade de aprendizado
astral.
A impressão de tempo somente existe na nossa mente terrena, pois,
fomos condicionados aos horários, e mesmo que não usássemos as
ampulhetas do tempo, existiria o nosso relógio biológico a nos vi-
giar em prol da nossa sobrevivência.
Queremos dizer com isto, que uma fração de segundo pode durar
muito tempo, mas muito tempo mesmo, no momento de transe pro-
fundo.
Talvez se aproxime de longe este estado de espírito, daquele quando
você teve aquela inspiração para falar em algum lugar, palavras,
das quais, você mesmo pode ter se admirado, e se perguntado. De
onde procedera tanta eloquência, ou daquele trabalho que foi muito
elogiado, e você se inflou, gostando sobremaneira, porém, não se

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apercebera que, seus amparadores estavam ao seu lado, ajudando


na sua empreitada.
A chamada distração, ou devaneio, nem sempre tem exatamente
esta tradução, às vezes você se pega conversando com sabe-se-lá
quem, numa negociação ferrenha, e as cores e os sons se fazem pre-
sentes, e você mesmo nem dá conta de que está realizando o seu
grande sonho, que logo se concretizará, posto que, você está dialo-
gando com o mensageiro do seu interlocutor, do seu contato físico,
etc.
Muitas vezes rimos de alguém, que, no trânsito de um engarrafa-
mento fala sozinho, às vezes ri etc.
Mal sabemos que aquela pessoa está preste a realizar seu sonho,
como aquele cantor de banheiro, que distraído cantarola como um
afinado canário, e logo mais é descoberto por seu empresário e con-
quista o seu grande sonho.

4 - SOM, O PRODUTOR DE IMAGEM

Ao você ouvir uma música, vislumbra imagens mil.


São detalhes importantes, pois, tanto a imagem como o som têm
suas linguagens próprias.
E, isto serve para todos os demais sentidos.
Ao ouvirmos o hino nacional, podemos vislumbrar o exército brasi-
leiro em suas paradas militares no planalto lá de Brasília, ou outras
imagens.
Ao ouvirmos um samba, poderemos enxergar um morro e suas fa-
velas com pessoas alegres a sambar.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pela lógica, podemos pela música, que alguém ouve analisarmos


parte de sua personalidade e, isto nos ajudará, e muito, no contato
pessoal com essa pessoa.
Bem, o que torna mais interessante nestes sentidos é que você tenha
essa consciência e, que possa falar esses idiomas e traduzi-los.
Você conjetura novamente:
Como poderia ser essa tradução?
Aqui entra um novo sentido, a inspiração entusiástica, quase que
automaticamente, porém consciente, como se você estivesse diri-
gindo o seu carro, e atento aos detalhes mais importante, como o
farol, o radar, outros veículos, o trânsito etc.
Mas, você continua dirigindo-o com muita precisão.
Assim será a sua ação mental, você alça voo mais alto do que a
normalidade aqui existente.
Você começa a enxergar mais longe, sem pejorar o seu amado ir-
mão de viagem, apenas estará construindo um mundo melhor para
todos.
Mesmo que não haja música num ambiente, você poderá detectar o
seu som, em vibrato de sutileza refinada, e poderá vislumbrar ima-
gens que são os sinais "semafóricos" para você tomar atitudes, ou
não, não se atenha muito ao nosso vernáculo, estamos mais interes-
sados em que você capte a nossa mensagem.
O cão tem uma audição aguçada, e nós o utilizamos para guardar
nossos lares, tanto que, todos conhecemos um apito para cães que,
apesar de apitarmo-lo não ouvimos o seu silvo, porém, o cão es-
cuta-o com precisão e vem atendê-lo.
Então, além de não sabermos decodificar esse som que o cão sabe e
ouve, não podemos socialmente fazermo-nos acompanhar daquele

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belo pastor alemão, nosso grande amigo que deixamos lá em casa,


não é mesmo!
Vigilância mental, este é um tema de muita importância, vamos
aproveitar o gancho para falarmos de cão de guarda, ou de qual-
quer cão que, por seu instinto, é o próprio guarda fiel do seu dono.
Você adestrou o seu cão de modo que, ele só falta falar mesmo, com
você, obediente atende perfeitamente todas suas ordens, então você
sente-se a pessoa mais segura do mundo dentro do seu lar.
Porém, você adestrou a mente do seu cão, mas vacilou feio, esque-
cendo-se de doutrinar a sua mente.
Uma noite desastrosa o seu cão ladra demasiadamente e, você nem
se dá conta disso, e poderá ser que algum ladrão esteja rondando a
sua casa e, quiçá, não tenha feito o pior, você sabe do que nós nos
referimos. - Não sabe?
Então medite profundamente e chegue à consciência de observar
minudentemente à vida em seus detalhes.

5 - VOCÊ, O ANALISTA

Você pode perceber se alguém está triste, alegre, com profunda


depressão etc.
Aquele que se encontra depressivo, geralmente não quer admitir o
seu precário estado de espírito, e tenta por todas as maneiras dis-
farçar, porém, fazendo parte da maioria, isto lhe é impossível, fi-
cando "pior a emenda do que o soneto".
Nada substitui a naturalidade espontânea do ser humano.
Aqueles que conhecem pela prática do dia-a-dia, pode disfarçar
seus problemas rindo desmedidamente, falando em demasia, ba-

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tendo o pé no chão, girando a caneta em cima de sua escrivaninha


de trabalho, e vai por aí a fora.
Se você quer ter sucesso na vida, a melhor maneira de você tê-lo é
ser profundamente analítico, porém, jamais expor suas críticas
analíticas.
Como diria o poeta: "As feias que me perdoem, mas a beleza é fun-
damental".
Sem sermos radicais, pois, essa beleza é de cunho particular e rela-
tivo, pois, conhecemos um monte de feios, extremamente carismáti-
cos.
Quando alguém, com quem você vai contatar, é áspero, amargo, e
outras mazelas mais. Preste atenção nas causas de seus problemas.
Analise-o humanamente, colocando-se no seu lugar, essa pessoa
pode ter um coração de ouro, uma bondade desmesurada, porém,
sua frustração é tamanha que ela não pode enxergar, então enxer-
gue você. E faça-a feliz de alguma maneira criativa, vá buscar essa
criatividade lá nas suas entranhas, no imo de sua alma, no mais
profundo do seu ego, da sua psique, ou peça a Deus para ajudá-los.
Diante do seu prospecto, você fará um milhão de julgamentos sobre
ele, e ficará curioso em saber a seu respeito, até para poder se co-
municar melhor com ele.
Essas análises não podem ser precipitadas, pois, nem sempre "aqui-
lo que brilha, é ouro". E bem por isto está você aí para desvendar
mistérios, como se fosse um detetive da alma do seu interlocutor.
Ao você ver alguma deformação facial no seu cliente, você não pre-
cisa ser muito inteligente para saber que aqueles cortes, aquelas
cicatrizes incomodam esse ser humano.

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Nem um pai gosta de ter um filho desencaminhado, e isto parece


não escolher classes sociais, em todos os cantos lá está o descalabro
acontecendo.
Você, além de cuidar dos seus problemas, terá de cuidar dos pro-
blemas alheios, se por acaso estiver interessado em algum sucesso.

6 - AUTOCONTROLE

Depois de algum tempo de meditação profunda, você vai se entre-


gando aos cuidados da sua natureza, e esse afrouxamento eleva o
seu espírito à condição especial de comunicador com seus irmãos.
Os sons e imagens começam aparecer mais claramente em sua
mente e você começa a ficar mais sensitivo.
Os cientistas no assunto afirmam que, isto é uma terapia à liberta-
ção catártica e à resolução de sentimentos indeterminados.
Labirintos metafóricos permeiam a nossa alma, portanto, como já
exprimiu o antigo filósofo, sobre a nossa imaginação e a nossa vã
filosofia, porém, devemos continuar a eterna busca.
Atitudes sempre devem ser tomadas, a inércia não nos levará a
nada, podemos saber muito, mas praticar pouco, então essa sapiên-
cia fica guardada, apesar de o saber não ocupar espaço, mesmo
assim, trabalhemos na manutenção do autocontrole.
Desperte o verdadeiro eu, que está dentro de você, pelo inocente
estado de espontaneidade, deixe fluir sem medo, seja semelhante ao
humano de nascimento, porém com a sua experiência de vida.
Seja seguro em qualquer situação, é a única maneira de você não
demonstrar fraqueza, mesmo porque, agora você mantém o auto-
controle.

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Neste pequeno livro falamos um pouco da face oculta do sucesso, ou


seja, se usássemos um pouco além do nosso terceiro décimo mental,
seríamos gênios.

Você é a somatória de muitas vidas, e como já cansamos de escre-


ver, e de falar, você é um cabedal de grande conhecimento, falta-lhe
talvez a avidez de se encontrar, para daí fazer uso de seus conheci-
mentos ocultos, portanto, extrassensoriais.
Saia da inércia, embora ela seja aparente, porém, na natureza nada
está estático, parado, tudo se movimenta, e o seu sucesso depende
da sua ação, então não vá se esquecer aja.

Atrelamos esta apresentação à Face oculta do sucesso, como com-


plemento imprescindível ao mundo empresarial.

Apresentação motivacional

Após escrever dezenas de obras, sinto-me compungido por ter a


mim me prometido não mais escrever, até porque, se me parece
uma compulsividade danosa, mas ponderei muito sobre o assunto e,
cheguei à conclusão de que não há mal algum em ser viciado em
escrever, em me comparando com muitos outros seres humanos e
outros vícios.
E como mais um ser humano, cheio de defeitos, espero ser perdoado
por este vício, pois, devo pecar muito com as palavras, porém, creia
meu amigo, se peco, o faço involuntariamente, pois, jamais vou
querer carregar a sua cruz, pois, a mim já me basta a minha.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nesta obra de apresentação motivacional, está disposta a função do


autor e sua equipe, em cuidar do seu semelhante, como a gema de
um diamante, tal a importância que se deve dar ao ser humano,
posto que o autor obviamente seja humano, até plagiando o escri-
tor-filósofo, “Nietztche”:
“Demasiadamente humano”.
O nosso escopo é preparar o leitor a autovalorizar-se de acordo com
sua capacidade humana, fazendo uso pleno de seu cérebro, que é a
central regente de todo o seu corpo físico.
Toda criatividade começa pelo pensamento.
Bom pensamento – boa criatividade.
Mau pensamento – má criatividade.
Aqui temos a guerra entre o bem e o mal.
Esta guerra gera a famigerada doença, posto que, ao se possuir um
pouco de evolução mental, existirá uma guerra interna com a ex-
terna, mente e corpo.
Claro que estamos tratando de atitudes entre seres humanos.
Bom-senso e contra senso.
A dor na consciência é conhecida como tal doença.
Aliás, é a doença da modernidade, onde a luta pela conquista de
bens materiais exacerbou-se sobremaneira.
Quiçá, a redundância toda, você, amigo leitor tenha esta consciên-
cia, para poupar-lhe o sofrimento.
Equilíbrio é o remédio.
O ser equilibrado está muitas léguas à frente da maioria.
Tenha boa leitura e assimilação.
Sucesso!
Campos

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A Enciclopédia do $uce$$o

A Nossa Missão:

Aqui especificamente, queremos transmitir algumas fórmulas que


podem orientá-lo ao sucesso profissional, cujas experiências práti-
cas foram cunhadas na vida do próprio autor.

Quando tratamos do empresário, não se engane, pois, você é um


gestor de suas próprias atitudes, portanto, é o seu empresário pes-
soal.

O nosso trabalho está fundamentado nas técnicas de introspecção


humana, onde se ocultam nossos tesouros, e concomitantemente
nossos fantasmas, ou inimigos ocultos, portanto, para entendermos
o nosso sucesso, ou insucesso, temos de rebuscar os pormenores
acontecimentos internos para compreendermos os externos.
Afirmamos que, o nosso bem-estar está em mais de 90 % no nosso
interior.

Temos duas maneiras de ver:

Visão interior
Visão exterior.

Com a administração destas duas visões podemos enxergar nossos


fantasmas interiores, que acabam plasmando nossos medos, dese-
quilibrando nossas atitudes, afetando a nossa saúde psicossomá-

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A Enciclopédia do $uce$$o

tica, e quase sempre causando desentendimento entre os membros


de uma sociedade.

Os Fantasmas do Mundo Empresarial

Vamos tecer comentários sobre três itens de suma importância na


vida empresarial, os quais podem se tornar os grandes fantasmas
do empresário.

Responsabilidade
Tempo
Dinheiro

Na Responsabilidade envolve todas as obrigações do empresário,


desde a higienização ambiental, até ao mais simples ato de saldar o
menor compromisso!
Neste tópico pode começar a via-crúcis do empresário, e o tormento
pode chegar às raias do desequilíbrio!

Grupos de Problemas Empresariais

Responsabilidades:

Aquisições:

Depto de Compras
Equipamentos
Desenvolvimento

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A Enciclopédia do $uce$$o

Cipa:

Segurança do trabalho
Conscientização do funcionário
Acidentes de trabalho

CLT:

Encargos Sociais
Acordos
Intransigências

Contas:

Contas a pagar
Contas a receber
Inadimplências

Concorrência:

Embora muitos não admitam, é algo que perturba e nos consterna,


qualquer que seja o avanço do concorrente, por menor que seja
muitas vezes bem inferior ao nosso, é o que basta para nos incomo-
dar.

Logística:

Entrega

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A Enciclopédia do $uce$$o

Recebimento
Estoque

Imposto:

Novamente uma infinidade de encargos, sendo desnecessário listá-


los aqui

Faturamento:

Vendas
Mercado

Sócios:

Divergência de idéias

Falta de coesão

No Tempo se encontra outra forma de ansiedade, tem-se de correr


muito para cumprir com a dita responsabilidade, nossos caminhos
hoje em dia estão congestionados.
Engarrafamentos e filas se formam no nosso dia-a-dia.
Realmente é impressionante a falta de tempo do executivo, é um
corre-corre sem limites, que pode lhe causar o estresse empresarial,
afetando assim o grupo.

Falta de Tempo:

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A Enciclopédia do $uce$$o

Um dos maiores problemas na vida do empresário reside justa-


mente em não poder estar em vários lugares ao mesmo tempo, sur-
ge então à necessidade de delegar poderes, muito bem, isso é possí-
vel dentro da empresa.
- Mas, e fora da empresa, compromissos intransferíveis, como fa-
zer?

Falta de Dinheiro:

No Dinheiro está à maior causa de todos os desejos conquistados, ou


não, quase todas as conquistas materiais estão embasadas no di-
nheiro, que por consequência depende do mundo empresarial.
Eis a espada de dois gumes, que corta de dois lados. Ele, o dinheiro,
pode ser parte da solução, como um crucial problema para a em-
presa, isto depende de como administrá-lo.

Aqui se encontram todos os itens de problemas diretamente ligados,


ou seja, um reforço aos problemas do primeiro grupo, sem respon-
sabilidade não se tem dinheiro, sem dinheiro não se tem responsa-
bilidade.

Diversos:

Toda sorte de problemas que existe na vida de qualquer ser hu-


mano, mas na vida de um empresário o peso dos problemas é mai-
or, devido aos deveres e obrigações assumidos por ele, culminam
inevitavelmente no estresse.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Deduzimos então que, entre outros, estes três itens são preponde-
rantes à saúde do empresário e de seus adjacentes seres humanos
que, importam seus colaboradores, amigos e até mesmo sua amada
família etc.

O sucesso de dentro para fora

A chave do seu sucesso está no seu interior!


Propomos nesta apresentação um glossário, que vai mudar a sua
maneira de enxergar sua vida de empresário, e de ser humano glo-
bal!

Resumimos drasticamente essas sugestões que estão grafadas no


livro:
“O sucesso a cada segundo” - do autor: a saber:

01 - Tenha ação!
02 - Nunca tenha medo!
03 - Enfrente os problemas do dia-a-dia!
04 - Seja humilde e analise opiniões!
05 - Nunca deixe nada para depois!
06 - Execute um projeto de cada vez!
07 - Agende todos os seus compromissos!
08 - Conserve o seu ambiente de trabalho limpo!
09 - Arquive seus documentos!
10 - Faça uso da informática!
11 - Pratique o relaxamento!
12 - Seja um observador silente!

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A Enciclopédia do $uce$$o

13 - Use a criatividade latente em você!


14 - Use a paranormalidade!
15 - Seja diferente!

Você, a grande maravilha!

Perdoe-nos, deixamos de incluir VOCÊ nessa relação, pois, sem VO-


CÊ não existiriam essas maravilhas.
Elas estão impregnadas no seu âmago, estão latentes no seu cére-
bro, coração e alma.

Um

Tenha ação:

Até para você nascer. Teve de trabalhar contra seus concorrentes,


uma porção quase incontável de espermatozóides, todavia, não se
deixou abater pelo desânimo, lutando até conseguir a vitória pela
vida.
O embasamento existe em qualquer situação ou causa, portanto,
sempre tomamos por base estes quinze mandamentos para se al-
cançar o sucesso na nossa vida profissional e familiar. Estes são
dois pontos primordiais que norteiam a vida humana, claro que não
abjuramos jamais seus ideais filosóficos de vida, na sua maneira de
viver, mas no geral, sempre existiu o conceito familiar, isto inde-
pendendo também do casamento.
Conscientize-se de que trabalho é honestidade!
Trabalho também é sinônimo de prazer e alegria.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Portanto, faça do seu trabalho o seu prazer!


Não se esquecendo da sua vida familiar, ou dos demais seres huma-
nos que fazem parte do seu cotidiano.
Portanto, viva, amigo!
Avante amigo, mãos à obra!

Dois

Nunca tenha medo

Você é na sua essência, corajoso, lembre-se você é um deus e, não


somos nós que lhe estamos dizendo isto, procure nas Escrituras
Sagradas e encontrará que, foi Jesus Deus quem falou, afirmando
categoricamente:
“Vós sois deuses, filhos do Altíssimo”
Novo Testamento da Bíblia em João 10 : 34
E. Você tem medo de quê?
O medo é o câncer da alma humana, as fobias infundadas, a para-
nóia que vem para lhe assolar o sucesso, execre-o de sua vida, posto
que ele venha para destruir impiedosamente a sua felicidade. Há
dois milênios o grande sábio, Jesus, o Cristo, pregou o amor, exa-
tamente para combater o medo, o amor é realmente a arma per-
feita para combater o medo, quem ama não teme.
Porém, não foi somente este sábio, foram muitos antes e depois Dele
a nos exortar o amor ao próximo.
Lembre-se da Fé, ela remove montanhas.
Com a mais absoluta certeza, a fé é a maior aliada do amor, use-a,
ela faz parte do seu ser, dádiva de Deus aos seres humanos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Três

Enfrente os problemas do dia-a-dia.

Você já venceu a síndrome da segunda-feira, aprendeu a usar a


consciência, é sabedor de que todos os dias são redundantemente
iguais e, deixou o medo do enfrentamento de problemas pelas suas
ações positivas.
Despojado do medo, terá mais sucesso do que já tem, e estará so-
brepujando o receio de não dar conta do recado.
Novamente citamos os ensinamentos divinos de Jesus, nosso Mestre
Maior:
“Olhai os lírios dos campos que não ceifam nem fiam, no entanto
nem Salomão em toda sua glória se vestiu como um deles”.
Caso você não saiba, Salomão foi o rei mais sábio e poderoso que
reinou sobre Israel, povo hebraico do qual pertenceu Jesus, foi filho
de Davi com Betesabá.

Mateus: 6

27 Considerai os [lírios], como crescem; não trabalham, nem fiam;


contudo vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se
vestiu como um deles.

Adotou-se o costume até os dias atuais, de chamar o próprio Jesus


de:
“Jesus filho de Davi”.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Mateus: 1

1 Livro da genealogia de Jesus Cristo, [filho de Davi], filho de Abra-


ão.

20 E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do


Senhor, dizendo: José, [filho de Davi], não temas receber a Maria,
tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo;

Marcos: 12

35 Por sua vez, Jesus, enquanto ensinava no templo, perguntou:


Como é que os escribas dizem que o Cristo é [filho de Davi]?

Lucas: 20

35 Por sua vez, Jesus, enquanto ensinava no templo, perguntou:


Como é que os escribas dizem que o Cristo é [filho de Davi]?

Algumas confirmações bíblicas somente para configurar a nossa


escrita, até porque estamos falando de seres que lutaram com mui-
tos problemas desta vida.

Existe uma forma simples de você enfrentar seu dia-a-dia, veja tudo
ao seu redor como simples prazer e diversão, interesse-se simples-
mente como prazer qualquer ato de trabalhar, de estar com seus
entes queridos, deixe a vida como ela deve ser, deslizando de acordo
com a própria natureza, mesmo os seus sonhos serão verdades, rea-

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A Enciclopédia do $uce$$o

lizando-se normalmente, ou seja, não esquente a sua cabeça, faça


bem feito e com prazer o que tiver de fazer, e o seu futuro será bri-
lhante.
Agindo desta forma, estará poupando aquilo que você tem de mais
valioso, a sua saúde psicossomática.

Quatro

Seja humilde e analise opiniões

Diz um provérbio do rei Salomão:


"Aonde a honra vai, a humildade chega primeiro".

Provérbios: 15

33 O temor do Senhor é a instrução da sabedoria; e adiante da hon-


ra vai a [humildade].

Provérbios: 18

12 Antes da ruína eleva-se o coração do homem; e adiante da honra


vai a [humildade].

Provérbios: 22

4 O galardão da [humildade] e do temor do Senhor é riquezas, e


honra e vida.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Fazemos alusões aos ensinamentos bíblicos, por ser este um cami-


nho palmilhado por uma grande massa ocidental, porém, podería-
mos citar uma porção de ensinamentos semelhantes, de outros
segmentos religiosos, evidenciando grandes seres humanos tais
como: Gandhi – Buda – Maomé – Confúcio e muitos outros filósofos
como Platão, Cícero, Sócrates etc. Os quais fizeram alusão ao maior
dom dado ao homem, o amor. Que é o grande produtor da humil-
dade.

Cinco

Nunca deixe nada para depois

A ociosidade mental é a mais espúria e hipócrita inimiga do su-


cesso.
Ratificamos, é de suma importância não se preocupar com os afa-
zeres do cotidiano, trabalhe normalmente hoje e, o amanhã será
somente a consequência.
Este é um dos fatores mais importantes dos dias hodiernos, a velo-
cidade descomunal que atinge e contamina nossa existência atual,
está exatamente no tempo que o ser humano cronometra para o seu
cotidiano.
Se você almeja o sucesso profissional, então terá de entrar na roda
da ciranda mercantil atual, e a um corre-corre sem trégua, e você
terá de ter muita disposição, posto que se faça exatamente do seu
trabalho o seu divertimento. Terá então a grande oportunidade de
alcançar o sucesso, pois, estará trabalhando com amor, e nada

273
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A Enciclopédia do $uce$$o

mais vamos aventar sobre este sentimento maior desde os primór-


dios da humanidade.
Portanto, não deixe nada para amanhã se isto lhe for possível,
mesmo porque, se fizer bem feito o seu trabalho, tudo se consumará
na mais perfeita ordem.

Seis

Execute um projeto de cada vez

Você terá de usar o bom-senso para enfrentar este paradoxo.


“A pressa, é a inimiga da perfeição”
Ao se construir um edifício não se começa pelo telhado.
Chama-se máquina de terraplanagem, e começa-se pela fundação.
Brocas e bate-estacas são agitados para que se inicie a obra e, de-
pois do edifício erguido, vem tantos detalhes, como a parte elétrica,
hidráulica, acabamento etc.
A racionalização do seu trabalho é preponderante para você alcan-
çar o sucesso profissional.
Não se esqueça, estamos na era digital e robótica, sem que você dê
conta, está envolvido direta, ou indiretamente com as máquinas,
não há como escapar da evolução cibernética dos dias de hoje, e ela
cuida exatamente da rapidez com perfeição.
Seja dinâmico!

Sete

Agende todos os seus compromissos

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seja extremamente pontual, seja drástico e enérgico consigo mes-


mo.
Portanto, marque compromissos somente quando puder cumpri-
los!
Falamos do tempo, pois, ele urge, todos nós estamos andando rápi-
dos para acompanhar a modernidade, porém, não podemos trocar
qualquer bem desta vida pela nossa saúde, ou pela nossa paz de
espírito, então vamos pautar pelo equilíbrio, e somente conseguire-
mos este feito se nos organizarmos e muito bem.
Não confie na sua mente, ela é falha, então anote, organize sua a-
genda, e tenha paciência, siga-a a risca.
Uma falha na sua programação irá afetar o seu prospecto, e o seu
prejuízo poderá ser irreparável.
Use sua agenda!

Oito

Conserve o seu ambiente de trabalho limpo

A assiduidade fará você ser visto com olhos benignos, pois, quem
quer que esteja visitando-o sentir-se-á muito bem.
Quem não gosta de ambiente limpo?
Um ambiente asseado é colírio aos olhos.
Seja contundente e contumaz consigo mesmo ao que concerne a este
capítulo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Este livro tem por título “Apresentação motivacional” – tome-o co-


mo exemplo e seja o próprio exemplo, e que a sua apresentação seja
impecável, em todos os sentidos.
“Errar é humano, porém, quem erra menos lucra mais”.

Nove

Arquive seus documentos

Este mandamento é de relevada importância!


Repisamos. Existem no mercado muitas ferramentas de trabalho
para você usar como arquivo de documentos.
Desde agendas pessoais a sofisticados computadores.
Arquivar é fator premente e preponderante da organização.
Este ato de arquivar é semelhante ao de agendar, pois, evita o es-
quecimento de fatos e atos do dia-a-dia.
É a única maneira de se evitar falhas e de dar descanso à sua men-
te, voltamos a bater na mesma tecla, sua mente não é um arquivo
mecânico, uma caixa registradora, até é bastante semelhante. Mas
o seu subconsciente é apenas um depositário muito fiel, que acaba
registrando e criptografando as ocorrências e não lhe dá a senha,
até por precaução que desconhecemos, posto que assim aja a natu-
reza, velando pela sua segurança psicofisiológica.

Dez

Faça uso da informática.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Queiramos ou não, ela veio para ficar e, você jamais deverá deixar
de acompanhar o progresso.
Porém, não se deixe enganar, as máquinas nunca substituirão o
calor humano.
Resumindo, faça uso da informática.
Jamais ignore a máquina, ela faz parte da evolução do planeta, no
qual viemos habitar como se fôssemos internados numa escola
chamada vida, e daqui sairemos somente quando cumprirmos um
ciclo de aprendizado, como bons ou maus alunos.
A informática está inserida no contexto, e até achamos que ela irá
melhorar o planeta, quando o homem conseguir ver além das má-
quinas e dos interesses monetários.
Aí haverá a respectiva distribuição de rendas, através de artifícios
concedidos por Deus, para exercitar a mente humana, a qual domi-
nará seus próprios impulsos libidinosos, proporcionando uma soci-
edade mais justa e feliz.
Auditando pela informática a demografia e controlando-a, de modo
que a máquina que nada pode consumir como pessoas que com-
pram geladeiras, fogões, enfim os eletrodomésticos, produzidos por
ela.
Ou seja: o desemprego será devastador, até que o homem sinta a
sua insanidade, que está na grande burrice do mau uso da robótica,
pois, robô não irá comprar nada de outros robôs.
Então faça uso da informática.

Onze

Pratique o relaxamento!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sendo você um ser moderno, então está consciente de que terá de


usar muita energia. - E de onde extraí-la?
Você agora é um grande repositório de problemas, e somente sendo
resolutório de problemas, poderá receber seu soldo através das
respectivas resoluções, seu cliente, seu empregador estão esperando
de você. – E agora?
Considere este capítulo, especial, por ele você terá total domínio
sobre suas atitudes e, consequentemente sobre as de outras pessoas.
Aproveite esse relaxamento, que o fará grande criador de situações
benéficas ao seu sucesso.
Conscientize-se, você é a resolução de problemas, se vire amigo, e
sucesso!

Doze

Seja observador silente

Como bem sabe, você é a solução do seu interlocutor, e deve saber,


até por experiência própria, ele seu cliente, é muito carente, posto
que o ser humano o seja, então companheiro, terá muita psicotera-
pia a aplicar, esta é sua tônica, cuidar do seu semelhante, evitando
magoá-lo, embora, jamais possa “agradar gregos e troianos”.
Eis, a grande arte de se fazer sucesso: Escutar com atenção e inte-
resse sincero.
Há momento para tudo, falar é imprescindível, mas ouvir é muito
mais.
“Falar e prata – calar é ouro”

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sê paciente e tolerante para com seus contatos, e dê graças aos céus


se lhe puder ser útil e detiver a sua confiança de suas confidências,
considere-se honrado por isso.
Fazendo uso deste capítulo estará abrindo caminho ao sucesso.

Treze

Use a criatividade latente em você

O homem é extremamente criativo, haja vista quantos inventos,


quanta criatividade, benéficos e maléficos.
Estamos na Era do Ócio. Então somente nos resta a criatividade, já
que estamos “ociosos”, como já aventamos anteriormente, a má-
quina veio para usurpar o emprego humano, até por ser um fator
econômico, porém, anti-social, dá para se aperceber que restará
apenas a criação, aquele que for mais criativo, sobreviverá nestes
dias difíceis.
Brevemente seremos enxertados à “Ciborg” uma mescla de homem
máquina, como já na ciência médica isto é uma realidade, desde
uma singular prótese ao coração artificial.
Serão implantados nos nossos cérebros, ou sabe-se lá onde, chips
maravilhosos que nos darão informações magníficas, que nos aju-
darão a criar mais e mais, posto que o nosso ferramental seja fan-
tástico.
Você nasceu para criar, a criatividade é o grande dom do ser hu-
mano, mas a maioria ociosa espera pela criatividade da minoria.
Para todos os problemas existem soluções!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Catorze

Use a paranormalidade

Esta capacidade latente no homem supera de longe a qualquer arte


ou ciência, haja vista nas religiões os milagres acontecendo com o
povo bem na nossa frente através da mídia televisiva.
É a fé passando tudo e todos para trás, até pela arrogância de ho-
mens que fazem de seus títulos; deuses ensimesmados e trouxas na
sua própria mortalidade.
Já falamos sobre o relaxamento profundo e o estado de espírito,
pois bem, são por estes estágios que você fará o uso incontinenti da
paranormalidade.
- Como serei paranormal?
- Todos nós somos!
É somente crer e, prestar muita atenção através dos exercícios sim-
ples de meditação profunda, se entregue a Deus, confie e aja se es-
force para alcançar o seu desejo.
"Tudo é possível àquele que crê!”.

Quinze

Seja diferente

Nada é igual a nada, somos todos desde partículas atômicas aos


astros apenas congruentes, porém, jamais iguais, portanto, essa
diferença é aquela positivista, que deixa você mais equilibrado di-

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A Enciclopédia do $uce$$o

ante dos problemas da vida, bastando apenas você enxergá-la como


o já tão decantado divertimento que aventamos anteriormente.
Para que você seja diferente, terá de ser extremamente criativo e
paranormal!
Entenda-se como paranormal algo normal, posto que, esta quali-
dade pertence a todos os seres humanos, bastando crer aguerrida-
mente em sua prática, pela meditação profunda.
Ratificamos: Jamais deixe de sonhar com o seu sucesso, seja ele
qual for, sonhe.
Sonhe, e plasme o seu sucesso.
Na verdade não há uma regra exata para o sucesso, posto que exis-
tam aqueles que trazem na sua essência a visão progressiva, que
muitas vezes é tachada de sorte, ou acaso.

Não podemos desdenhar os fatos, contra eles não há o que se discu-


tir, os caminhos pelos quais se chega ao sucesso sim, este deve ser
analisado, porém, não radicalmente explicado.

Para isto, existe há muito tempo os testes vocacionais, que no fundo,


no fundo, também não resolve por inteiro o problema misterioso
que a natureza divina reservou ao homem.

Fica mais ou menos assim, na visão do profissional-vocacional:

Digamos que, queira formar um casal perfeito sob a sua óptica pes-
soal, então pegue um homem de cor branca, cabelos doirados, olhos
azuis, e faça o mesmo com uma mulher, com as mesmas caracterís-
ticas no seu biótipo geral, pronto, assim grosseiramente é possível

281
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A Enciclopédia do $uce$$o

até que você, caro leitor, concorde com este profissional, porém,
como diria o poeta: “a tese, na prática é outra”.

O nazismo tentou isto com a raça ariana, e deu no que deu uma
desgraça à humanidade, porém, não vamos chorar o leite derra-
mado, o que passou, passou, lutemos para que aquela hecatombe
humana não se repita.

Existe alguns provérbios populares, que jamais devemos desprezar:

“Há males que vêm para o bem”


“Querer é poder”
“Sonhar é viver”
“Tudo é possível ao que crê”

O entusiasmo, o desejo, à vontade, a crença são os alicerces do su-


cesso.

Note que, estes sentimentos nascem da sua mente, nada será feito
se, não for criado pela mente.

Então quando desejar o mal a alguém, se arrependa amargamente,


até porque essa energia pode atrapalhar a vida desse alguém, e o
retorno do seu desejo plasmado é irrestritamente certo, como se
encontra grafado na Bíblia, pelo grande apóstolo do Cristo, Paulo,
na carta enviada aos gálatas:

Gálatas: 6

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7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o
homem semear, isso também ceifará.

Então mantenha sua mente impoluta, quando for realizar um negó-


cio, e que ele seja justo segundo os desígnios divinos, por assim di-
zer, e que ambas as partes se beneficiem do negócio realizado.

Seja uma árvore que produz bons frutos, como ensinou o nosso mes-
tre Jesus, e os demais luminares da humanidade, ao apregoarem o
amor.

Mateus: 7
17 Assim, toda árvore boa produz [bons frutos]; porém a árvore má
produz frutos maus.

Tiago: 3
17 Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois
pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de [bons fru-
tos], sem parcialidade, e sem hipocrisia.
Cremos na misericórdia de Deus quando se erra involuntariamente,
porém, quando se erra voluntariamente, premedita-se, estuda-se
um ardil maligno no afã de prejudicar a vida do próximo, e isto tem
o seu preço, como tudo tem seu prelo embasado no bem e no mal.
E, a consciência tranquila produz o maior de todos os sucessos, que
se chama: PAZ!
Esteja em paz e,
Seja feliz!

283
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A Enciclopédia do $uce$$o

Desejamos a você caro irmão leitor, muito sucesso na sua jornada


pela vida.
AUTOAJUDA
Jb.campos
Reserva de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer
outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

284
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A Enciclopédia do $uce$$o

Os jurássicos
Jb.campos

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho ao amigo: Sérgio Segura Uiyvari, pelo incen-


tivo acadêmico em realizá-lo!
Obrigado, amigo!

OS JURÁSSICOS

Não basta ser executivo à troglodita de terceiro milênio.


Pois, ainda existem os empresários renitentes, que teimam em ano-
tar suas operações fundamentais em suas antigas e amarfanhadas
cadernetas pessoais.
Gerir uma empresa está muito além dessa simplicidade, até os mais
atualizados empresários se desatualizam a cada minuto que passa.
É a corrida contra o tempo!
A parafernália ferramental da informática também é desmesurada,
portanto, há de se usar o bom-senso, de acordo com as necessidades
racionalizadas da empresa, para que não se peque pela falta nem
pelo excesso, evitando assim a perda de tempo.
Eis o provérbio: "Tempo é dinheiro".

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sabemos perfeitamente que, o empresário que não lidar bem com a


informática, na atual conjuntura, será considerado "analfabeto".
Estará correndo atrás do vento, ou ensacando fumaça!
Prestemos muita atenção no óbvio, para se alcançar o sucesso du-
radouro não haverá atalho, teremos de trabalhar, trabalhar e tra-
balhar, esta é a tônica primordial ao empresário moderno!
Atentemos a este detalhe: - Para que se facilite o nosso trabalho
teremos de buscar informações.
A informação é o maior poder de fogo de uma empresa, porém,
aliada à criatividade!
Administrar a sua empresa é tão complicado, como administrar a
sua própria família, aliás, queiramos ou não, uma complementa a
outra.
Pode ser triste, mas é verdade, desde os primórdios da vida no pla-
neta terra, a luta pela sobrevivência é renhida, mostrando-nos cla-
ramente que sobreviverão os mais aptos a ela.
Além do conhecimento informático, pelo qual, alcançaremos outros
conhecimentos, haja vista a enorme quantidade de profissionais no
mercado empresarial, mesclando uma gama grandiosa de verbetes,
siglas e estrangeirismo como: (PNL) programação neurolinguística
- holística - grafologia - sinergismo - deflação - indexação - dolari-
zação – “otimização” - marketeiro - marketólogo - reengenharia -
recursos humanos - relações públicas, estatística financeira - fun-
ções algébricas, quiçá, astrologia e por aí vai.
Na gloriosa intenção de facilitar a convivência pessoal e profissio-
nal no ambiente de trabalho.
Na era da robótica se finda o trabalho braçal, obrigando os jurássi-
cos a meditarem profundamente e mexerem-se no elã de alcançar a

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A Enciclopédia do $uce$$o

sobrevivência, pois, não há vida sem produção, mormente onde


uma demografia de bilhões de seres desejam ocupar o mesmo es-
paço.
Aos que sobreviverem terão vidas longas, posto que o homem de
Neanderthal vivesse uma média de trinta anos.
Porém, hoje quando alguém morre aos oitenta anos, ouve-se a fra-
se: Não morreu tão velho assim.
Chegamos à era do "ócio ativo".
Por outro lado, o calor humano é insubstituível, e computadores
não se movimentarão sem a mão e criação do homem.
Não haverá lugar ao empresário medíocre, aquele que deixa sua
empresa ao deus-dará, contando com a administração de terceiro,
pelo contrário, este empresário terá de arregaçar as mangas de sua
camisa e ir veementemente à luta!
Quanto mais informatizado; terá de trabalhar na criação de novas
fórmulas para acompanhar a desenfreada evolutiva do mercado
concorrente.
Como um atleta malha constantemente, conservando-se em plena
forma para o enfrentamento de sua competição, assim é o empresá-
rio moderno.
Chegou-se quase à perfeição informática - depois de planejada e
arquitetada a maquete de qualquer trabalho empresarial, a má-
quina construirá com a perfeição desumana, levando assim, a proi-
bição peremptória do erro, errar é quase imperdoável, sendo que a
máquina é feita para não errar.
Temos na informática uma ferramenta de dois gumes, haja desem-
prego, até que se faça futuramente um estudo profundo de equilí-
brio demográfico e de distribuição de rendas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Como já aventamos a máquina sem o homem nada fará por este


motivo o empresário terá muito trabalho pela frente, já que a in-
formática simplifica sobremaneira o seu serviço, mas cobra radi-
calmente a sua atenção e especialização.
Como a antiga Maria Fumaça era alimentada a lenha pelo foguista,
assim o cérebro eletrônico carece de informações constantes para
percorrer o caminho do sucesso.
Queremos apenas mostrar a realidade hodierna, porém, sempre
estaremos coadunando o ser humano com a qualidade de vida, ali-
ás, fala-se muito no atual momento em qualidade de vida, como
tema para autoajuda na aplicação de recursos humanos.
A qualidade nunca superou sobremaneira à quantidade como atu-
almente, imaginemos se tivéssemos, nós o ser humano da atuali-
dade de construir a grande pirâmide do Egito, bem, bastaria so-
mente usarmos algumas máquinas automatizadas e em bem pouco
tempo lá se firmaria o grandioso monumento.
Retrocedendo no tempo, há alguns mil anos, poderemos analisar
que, muitos homens, mas muitos mesmo deram suas vidas ao tra-
balho incessante de sua construção.
Para rivalizarmos atitudes corriqueiras, podemos ver pelos ares
helicópteros aterrissando e decolando em qualquer beco, no serviço
paramédico e salvando muitas vidas que se safaram de desastres;
fatos ordinários do nosso dia-a-dia.
Ou nas mãos da polícia em perseguição de meliantes e bandidos, na
defesa da população.
Há bem poucos anos, não tínhamos a luz elétrica, mas o homem
nunca deixou de ser engenhoso, pois, bem lá atrás, na Babilônia de

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nabucodozor, já existia sistema hidráulico de botar água na boca


de muitos engenheiros hidráulicos contemporâneos.
Lembremo-nos dos seus jardins suspensos, tão decantados em verso
e prosa.
Há 5000 anos os chineses inventaram o ábaco, um simples feixe de
madeira com contas, que deu o início aos nossos computadores.
Estamos falando de evolução, portanto, tecnologicamente nunca
ouve tanto sucesso assim, porém, socialmente tivemos quase nada,
pois, aumenta a população, e a alimentação não acompanha o
mesmo crescimento, com isto estamos simplesmente vendo a misé-
ria e a fome aumentar desgraçadamente.
Onde se situa um conglomerado de mansões, aglomeram-se tam-
bém os barracos dos famélicos. E, o animal com fome não perdoa a
sua presa de colarinho engomado com sua gravata de seda italiana,
não mesmo, pois, já estamos carecas de tanto presenciar fatos hedi-
ondos, porque hediondo é a própria presa, que não mata com arma
recheada com projéteis, mas sim, com sua caneta, ou melhor, agora
com seu computador e suas maquiavélicas idéias de ludibriar o
próximo.
Descambamos um pouco para o lado social, mas de que adianta
estar comendo caviar defronte de alguém que morre literalmente de
fome?
Que prazer malévolo pode existir em tal ato.
Se postarmo-nos no portão de um cemitério e, fizermos uma amos-
tragem, poderemos verificar peremptoriamente que lá é sepultada
uma grande quantidade de jovens e crianças.
Então concluímos com muita facilidade que, somos realmente efê-
meros e que a nossa vida é muito curta.

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Mas, a vida não pode parar, num formigueiro está uma grande
população de trabalhadores, aqueles minúsculos seres trabalham, e
muito, nunca terão seus computadores, mesmo porque são condi-
cionados há milênios a serem os próprios, em serviços mesmifica-
dos.
O sincronismo da natureza, já demonstra-nos certo maquinismo
repetitivo e cíclico para dar-nos a vida da qual necessitamos para o
aprendizado na terra.
Continuamos jurássicos de certa forma, usamos avançados instru-
mentos para devassar e avassalar vidas dos nossos semelhantes.
Então as empresas privada e pública deverão tomar consciência
social, posto que, quaisquer produções que possam elas produzir,
com a mais absoluta certeza serão para comercializar com seres
humanos, pois, existe a maior simbiose na natureza do trabalho,
produção e consumo.
- Quem trabalha?
- Doravante poderá ser robôs e humanos.
- Quem produz?
- Pode ser humano e robôs.
Agora vem o xis da questão:
- Quem consome o produto?
- O homem será sempre o consumidor, pois, de outra maneira. Por
que se produziria?
Qualquer empresa que se dissocie da Internet e de seu mundo digi-
tal, não subsistirá, depois do seu aparecimento o mundo não é mais
o mesmo.
Falou-se tanto, explorando um assunto jornalístico, o "bug" do mi-
lênio, na virada do século.

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Alguns futurólogos e espertalhões quiseram aparecer em "marke-


ting" pessoal, e se deram mal, nada daquilo vaticinado por esses
falsos profetas digitais se concretizou, portanto, os sábios do futuro,
estão perdidos em suas profecias, mesmo que, computadorizadas.
Vejamos uma urna eletrônica. Um bom "hacker" pode perfeita-
mente adulterar seus números até usando da prerrogativa de rapi-
dez da máquina, e tirando partido da ignorância do povo.
Resumindo, pode-se roubar com mais eficiência!
Apesar de prós e contra, não se poderá viver fora do sistema digital,
esta é a verdadeira realidade global.
Agora o homem da caverna está literalmente roubado, haja vista
que, a criminalidade parece-nos adiantar-se à justiça social, ou pior
ainda, associou-se a ela.
Um simples e minúsculo aparelho celular movimenta milhões de
dólares em favor do banditismo, e olha só. De dentro das prisões de
segurança máxima.
- Não é brincadeira?
Armas sofisticadas e de grosso calibre sobrepujam às da polícia, é a
modernidade bélica. Da qual o homem quer tirar proveito do poder
e da riqueza.
Estamos associando a gerência do mundo moderno, mesmo porque,
para gerir o mundo há de se gerir empresas, que se fazem sucursais
do planeta globalizado.
E, já que estamos falando de ciência e tecnologia, temos na ordem
do dia muitos formados para executar, como se não bastassem os
robôs, fazendo muita falta os profissionais que deveriam ganhar
para pensar.

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Aliás, se nos parece que os eruditos sociais, querem mesmo a confu-


são burocrática, para poderem de ela tirar proveito próprio.
A máquina arrecadadora de impostos está referta deles, trazendo
uma parafernália de ferramentas virtuais, ora, paga-se tributos até
para pensar, e nunca fique devendo algum imposto, pois, jamais
será perdoado.
Quando naturalmente lança-se algum tipo de anistia, obviamente
em seguida virá chumbo grosso.
Os políticos brincam com o nosso dinheiro, gastam eles ilegalmente,
somas assombrosas de dinheiro do povo, enquanto que, os troglo-
ditas modernos matam de fome crianças inocentes.
Com a prerrogativa de controlar pelos métodos modernos aquilo
que a eles lhes convém.
- Por que a justiça não faz uso da informatização em seus processos
acumulados nos tribunais?
- Seria inconveniente?
- Causaria o desemprego aos burocratas do sistema?
- Sobrariam magistrados ociosos?
Na vida do homem existem duas coisas extremamente distintas: o
bem e o mal!
O homem se iguala na sua essência, os mais cultos realmente são os
mais malvados, posto que, têm a óbvia obrigação de analisar e dis-
cernir o bem e o mal.
São eles que fazem as leis, são eles os doutores da lei, são eles "onis-
cientes" do bem e do mal, portanto, a eles reserva-se um maior ju-
ízo!
Esses sábios togados apropriam-se de bilhões de dólares em espécie
e quando vão presos, vão para prisão especial, onde até qualquer

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desempregado gostaria de ir, por ter cometido o grande pecado de


estar desempregado.
De que adianta tanta tecnologia, quando se faz uso dela para inte-
resses escusos.
As mentes cauterizadas estão aí, criando suas máquinas maquiavé-
licas para desgraçar vidas.
Eis o mundo de meia dúzia de seres dominantes, troca-se sistemas
como ditadura, presidencialismo, neoliberalismo, siglas de partidos
políticos então. Há um monte delas.
A poderosa mídia fez algumas marcas famosas, despontarem como
verdadeiras fortunas.
Quem não conhece, ou toma as bebidas vendidas nas casas comer-
ciais de hoje pelas suas marcas famosas, não precisamos citá-las,
pois, somente o fato de assim descrevê-las elas já aparecem no seu
pensamento, concitando-o a ir bebericá-las etc.
Empresas religiosas, aquelas isentas de impostos. Empresas da
guerra. Empresas do poder político etc. Todas são geridas pelos
homens como lhes convém.
O poder da persuasão, agora, mais do que nunca, as religiões fazem
uso da mídia invadindo nossos lares desenfreadamente.
Bem como as carnificinas de latrocínios e outros vitupérios huma-
nos.
Antigamente sabíamos pelas histórias religiosas que, palestinos
lutaram contra judeus, porém hoje podemos assistir essas lutas
sangrentas ao vivo e em cores, tomando aquelas famosas bebidas,
recostados nos nossos confortáveis sofás etc.

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Simplesmente. A sabedoria humana não se desvencilha do mal, pelo


contrário, quanto mais evolução, mais materiais bélicos de última
geração.
Administração empresarial já vem empacotada do primeiro mun-
do, e ponto, temos de dançar a sua música.
Então vemos aqui a evolução empresarial administrativa nas mãos
do Fundo Monetário Internacional, ditando regras que havemos de
seguir.
Além do sofisma internacional, que é o engodo para distrair o pen-
samento humano, já aventamos sobre um insignificante ser cha-
mado: "Adolf Hitler", seduziu multidões, e que quase levou o mundo
ao caos total, embora não se tenha distanciado muito disso.
Bem. O que estamos querendo dizer aqui é, que o valor etéreo das
filosofias, antes abomináveis ao mundo frio empresarial, hoje faz
parte do paradigma de uma empresa moderna e sua gestão.
Imaginamos agora os bruxos dando consultoria no mundo dos ne-
gócios, isto é realmente incrível.
Bem, a história é muito antiga, quando deparamos com relatos
bíblicos como o de José, o semita, que se tornou o grande ministro
dos negócios faraônicos no Egito e, que é conhecido de todos como o
homem dos sonhos.
Faraó sonhou com sete vacas gordas e em seguida com sete vacas
magras etc.
E, o então "futurólogo-economista" José, foi chamado na presença
do rei, e a ele foi contado o sonho de faraó e, ele simplesmente tra-
duziu o sonho de sua majestade, dizendo: As sete vacas gordas sig-
nificam sete anos de plena fartura ao vosso reinado, majestade, e as

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sete vacas magras infelizmente serão sete anos de estiagem, enfim,


serão anos de dificuldades etc.
E por essas e mais aquelas, o judeu José, passa de preso que era
naquele reinado a primeiro ministro de faraó.
Nos dias atuais estão regulamentando os astrólogos, filósofos, gra-
fólogos, e outros pseudos profissionais no mundo fechado e acadê-
mico.
E, estamos de pleno acordo, temos visto e assistido de camarote,
grandes conglomerados sucumbirem com seus profissionais empíri-
cos, e também podemos ver "analfabetos" em plena vida mercanti-
lista terem longos sucessos comerciais etc.
Talvez, para efeito de "market" exista tamanha nomenclatura de
títulos, parece-nos uma técnica tacanha e canhestra no mundo dos
negócios, contrata-se um contigente de nobilíssimos profissionais,
para somente poder se dizer uma empresa moderna.
Por si só, dá para se aperceber que, os homens impressionam-se
com os "flash‟s" da propaganda e publicidade, são extremamente
influenciáveis.
Tem de existir o oba-oba, senão arrefece-se os ânimos dos seres
humanos consumidores.
Se notarmos bem, podemos ver que os privilegiados da mãe natu-
reza, os marketeiros naturais, são despojados do conhecimento
acadêmico, são os cantores, os apresentadores de televisão, os radi-
alistas, os vendedores, para não falarmos dos "bruxos" que, às vezes
escrevem livros etc.
E estão inseridos neste contexto muitos empresários que, começa-
ram do nada para depois dar empregos aos acadêmicos.

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Quando a classe acadêmica necessita desses profissionais indoutos,


endeusam-nos perante a nação às suas campanhas eleitorais, ou
propagandísticas para poderem vender seus produtos etc.
Vamos deixar bem claro aqui, não somos contra o ensino, seja ele
no seu mais evoluído grau, antes, somos totalmente favoráveis.
Porém, não esqueçamos, "o traje jamais fez o monge!"
Ratificamos infelizmente os sábios deste mundo não fazem nada,
que possa amenizar a miséria que há milênios campeia à solta.
-ESTAMOS MENTINDO?
Não são os sábios que promovem curas através da medicina, e fa-
zem bombas destrutivas?
Não são os mais sábios do primeiro mundo, que exploram a des-
graça da miséria do terceiro mundo?
Não são os Estados Unidos que, vivem constantemente apagando o
fogo doméstico de países inexpressivos com o próprio fogo de seus
modernos mísseis?
O Fundo Monetário Internacional, mais os oito países ricos, ditam
as regras aos seus lacaios de outros lugares do planeta.
E, não são eles os mais inteligentes e instruídos do planeta?
Todo esse nosso palavreado quer joeirar o trigo, queremos deixar o
racismo empresarial acadêmico, juntamente com a vaidade pessoal
do profissional pertencente ao empresariado.
"Quem sabe, sabe!"
Ora, ora, um dia desses fui ministrar algumas aulas de matemática
a alguém que iria prestar vestibular e constatei que, ele não sabia
tabuada.
Pois bem, não quero inculpar este jovem inteligente e bom caráter,
porém, me pergunto:

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- Por que esse mancebo estudante não sabe tabuada?


Conjeturando melhor com meus botões achei que, todos os acadêmi-
cos devem saber na ponta do lápis, tabuadas, raízes quadrada e
cúbica, equações exponenciais e outras encrencas ensinadas nos
bancos escolares.
Em contrapartida posso entender que as máquinas estão aí em nos-
sas mãos, portanto, é mais importante o ecletismo da sabedoria.
O grande Thales de Mileto deixou-nos um teorema, cuja descoberta
leva o seu glorioso nome, porém, convencionou-se a chamar de teo-
rema uma simples regra de três, que obviamente trata-se de pro-
porções.
No mundo empresarial o monopólio do pensamento administrativo
ocidental ficou com o poder americano, ele pensa por todos, ele dá
suas diretrizes ao empresariado, quiçá, haja algumas falências de
suas empresas, como já é fato notório.
Essa grande nação sofisma em "marketing" constante, fala ao
mundo, e o mundo compra suas idéias, enquanto a nossa nação
brasileira faz piadas constantemente com suas desgraças.
Estão eles, os seres mais "evoluídos" do planeta, gastando fábulas
em mísseis no afã de matar um simples beduíno do deserto, cha-
mado de "Osama Bin Laden", sendo tão avançados e há mais de 30
anos colocaram seus pés sobre a face lunar, agora se veem às con-
tas com um mísero e insulado ser humano.
Somos radicalmente contra qualquer tipo de terrorismo, até mesmo
o psicológicos que nos fazem as grandes nações, mas.
Não seria comercialmente convenientes essas guerras orientais,
contra esses beduínos donos de petróleo?

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Por que o Tio San não consegue caçar realmente o indesejado "Sad-
dam Hussein", seria por falta de capacidade?
Você acredita mesmo nessas histórias? - Ou seriam estórias?
Trazemos seus conferencistas em qualquer área profissional e pa-
gamo-los a peso de dólares.
Para ouvirmos futurólogos que erram redondamente em suas pro-
fecias.
Mas, adoramos pagar para ver! Ou melhor, para ouvir!
Justiça seja feita, falou-se muito sobre tal bolha da globalização,
vaticinaram mil hecatombes, antes do ano 2000, é claro, ano no
qual "acabaria" o mundo etc.
Então começa aquela história do superaquecimento americano, e
que a bolha inflaria tanto ao ponto de explodir.
Queda do dólar, derrubada das bolsas, o explosivo déficit comercial
americano, e aquela conversa tecnocrata que, realmente enche as
medidas de qualquer cidadão.
Parece acontecer à mesma coisa nas empresas, o empresário, por
ter muitos afazeres, a começar pelos pagamentos de impostos que,
realmente é uma verdadeira vergonha e que, não convém nem co-
mentarmos sobre o assunto. Porém, por estatística sabemos das
nuanças cósmicas, quais exercem grande influência sobre o planeta,
podemos arriscar a vaticinar: daqui alguns anos mais uma que-
bradeira americana, quiçá, mundial...
COFINS – PASEP – CIPA – REGISTROS - NOTAS FISCAIS – FA-
TURAS – DUPLICATAS –FGTS – FÉRIAS – MARKETING – VEN-
DAS – COMPRAS – ECEBIMENTO - ENTREGA E SABEMOS - LÁ –
O - QUÊ.

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Nessa infindável burocracia caminha a humanidade empresarial,


perdidamente em seus devaneios, até porque, conta com a instabili-
dade econômica de um país que não sabe andar com suas próprias
pernas, tendo de usar muletas importadas dos Estados Unidos.
Agora, como o laico e atrevido escritor, entram em cena o cientista
social, e o econômico, com seus pareceres absolutos.
Cada qual, bostejando suas profecias: Se não formos rápidos perde-
remos aquilo que conquistamos etc.
Mas, o quê que conquistamos?
Ao levantarmos da cama colocamos uma camisa "Ives Saint Lau-
rent" - a nossa calça, "Pierre Cardin" - os sapatos italianos bem
engraxados com "Nugget", a gravata italiana, ou francesa, se qui-
sermos ser aceitos pela nossa comunidade.
Mas antes disso tudo demos uma passadinha pelo banheiro e, la-
vamo-nos com um sabonete "Gessy Lever", e escovamos os nossos
caninos com uma pasta dentária da antiga marca "Kollynos", usa-
mos no escanhoamento facial tal "Gillette", e logo após comermos
um hambúrguer acompanhado de uma Coca-cola, pegamos o nosso
carro de marca "Ford, ou Chevrolet", ou outra marca qualquer,
contanto que não seja nacional, para irmos trabalhar numa em-
presa multinacional etc.
As potências sofismam tanto que, a nós, nos ensinam que esses pro-
dutos são nacionais.
Você acha mesmo que são nacionais, ou pagamos todos esses im-
postos para dizermos que são?
Bem, essa concorrência é plenamente desigual, competimos com o
"trust" internacional, que se não fosse ofensivo, chamaríamo-lo de
máfia global.

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Porém, amenizando as nossas desculpas, temos de vislumbrar o


lado positivo da nossa empresa, pois, teremos de colocá-la para
funcionar, e funcionar da maneira melhor que nos for possível.
Temos muitos problemas para enfrentar, sempre, e isto é muito
bom para o nosso crescimento empresarial.
Fiquemos espertos, a inflação ainda não morreu, esperemos que
sim, porém quem pode nos garantir que ela não voltará?
Estamos totalmente atrelados à máquina internacional de econo-
mia.
Aquilo que acontece lá nos confins do oriente, reflete aqui e agora.
O verbete inflação já não aparece nos noticiários, mas se consul-
tarmos as donas de casa, que são as verdadeiras enquetes da infla-
ção, ficaremos esmorecidos pelo engano.
Quando se inibe a inflação dá-se azo à recessão, tendo assim a re-
dução de lucros, o investimento em maquinaria de ponta, e o caos
social do desemprego vem à tona.
Os reajustes tarifários também são perturbadores, tendo de haver
repasse nos preços ao consumidor, que poderá tolher-se em econo-
mia forçada.
Metas a cumprir com o FMI, imposições externas, etc.
A marca nacional, a exportação carece de muito pulso e obstinação,
a ousadia do empresariado brasileiro.
Carecemos urgentemente de criarmos uma filosofia exportadora
mais competitiva, ou seja devemos remover velhos e tacanhos con-
ceitos sobre a exportação.
A globalização chegou e, quem somos nós para recalcitrarmos con-
tra os aguilhões?

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Temos de nos enquadrar à realidade presente, sempre foi e será


assim. No mundo da sobrevivência.
Para que haja a evolução de cada empresa, deverá haver a desi-
gualdade, até para que se possa trabalhar no aprendizado do meio
em que se vive.
O mercado internacional torna-se inviável para uma só empresa,
como já aventamos anteriormente, e isto é simplesmente redun-
dante.
Portanto, temos a nossa especial importância diante do mundo, até
por beneplácito da mãe natureza. Somos sobremaneira ricos em
bens naturais. - E por que não tiramos proveito disto?
Falta o patriotismo empresarial, cada um acomoda-se como se a
existência fosse somente sua, ímpar, esquece-se que somos uma
família, um país etc.
O povo brasileiro é extremamente criativo, porém, essa criatividade
morre onde começa bem diferente da filosofia americana, que im-
porta qualquer estrangeiro gênio em alguma matéria, ou seja, ela
valoriza a capacidade humana, e não vamos aqui discutir o seu
bairrismo, ou racismo.
Na realidade a empresa brasileira terá de acompanhar a evolução
global, hoje se compra desde CDs às naves "espaciais" pela Web e
esse comércio cresce geometricamente, seu ritmo é alucinante.
Presenciamos a decadência de conglomerados espetaculares que
despontavam recentemente como as maiores empresas brasileiras,
e não vamos vislumbrar desgraças aqui com o leite derramado,
vamos arregaçar as mangas de nossas camisas e sair à luta.
Realmente o nosso país tem um futuro brilhante e, com certeza terá
seu lugar de líder como já o é na América do Sul, pois, na natureza

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isto é cíclico, já que temos exemplos históricos de outros povos que


tiveram seus apogeus.
Fidelização, termo bem em voga nos últimos tempos, mas coisa
muito antiga, somente muda-se o verbete, porém nossos antepassa-
dos já o conheciam profundamente.
É realmente o óbvio, você vai atrás do melhor fornecedor, ou in-
verte os papéis, a sua empresa será a melhor fornecedora, aqui está
à fidelidade do seu cliente.
E, em contrapartida o seu melhor cliente, será o mais bem atendido
para que continue ele figurando como o mais fiel à sua empresa.
Você não vai querer perder o seu melhor cliente para o seu concor-
rente, vai?
Então trate de fazer até o impossível para que ele continue com-
prando de sua empresa!
Existe de tudo para deixar o cliente feliz desde o estacionamento
para o seu carro até os cartões de multifidelidade.
A mesmice é lugar comum, você terá de ser extremamente criativo,
caso queira permanecer em pé no mundo dos negócios.
Além, desta prerrogativa, se faz premente a caça constante de ta-
lentos em todos os segmentos da empresa, e, diga-se de passagem,
não é nada fácil esta tarefa, já que o menino prodígio pode não dar
conta do recado, apenas despesas.
E não vamos nem tocar na ISSO, norma que é fato corriqueiro no
atual contexto empresarial.
Voltando ao talento, quando você encontra realmente um, ah, para
segurá-lo, você terá de ser muito talentoso também, e haja talento.
Distribuir responsabilidade, esta parece ser a causa maior de se
preservar a empresa do futuro, temos visto, que para não se ir à

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falência, o empresário prefere fracionar a sua amada empresa,


motivo de seu grande orgulho, com seus funcionários-sócios, e pre-
servar o seu próprio emprego de diretor.
No processo de privatizações, o governo está usando a mesma es-
tratégia de dividir responsabilidades.
Se isto é bom ou ruim, são outros quinhentos, estamos narrando
fatos, e contra eles não há argumentos.
Agora o ataque é globalizado, aparecendo mais do que nunca o
estrangeirismo, avassalando o nosso espaço.
Bem, já anteriormente colocamos os Estados Unidos como os pre-
cursores da importação de talentos e outros tais, contanto que este
fato lhes trouxesse lucros.
Sentimos também o racismo camuflado nas empresas, elas agora
estão à cata de talentos da raça negra, de certa forma louvável,
queremos a igualdade em todos os setores da vida humana, por-
tanto, jamais esqueçamos: cada um de nós terá de melhorar-se
para que se melhore o todo.
Infelizmente, valoriza-se sobremaneira um ídolo qualquer, em de-
trimento de talentos que criam coisas úteis nas empresas.
É o consumismo alçando voo desmesurado, é o egoísmo heróico na
má distribuição de rendas etc.
Os altos salários de alguns babacas que, se prestam a contar algu-
mas piadas idiotas nos meios de comunicação, atanazam a vida de
muitos famélicos, e ninguém pode negar que é a empresa da mídia
que faz isto acontecer.
Algum motivo existe para se perpetuar alguns "tá - lentos". Diante
dos verdadeiros talentos desconhecidos que estão escondidos pela
própria mídia, por certo existe uma máfia por trás de todo esse

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processo, daí começarmos a entender o porquê de tanta riqueza


concentrada nas mãos de meia dúzia de seres ignóbeis deste mundo.
Quando algum maníaco mata, estupra, barbariza um contingente
de pessoas, então passa a ser ídolo estampando revistas famosas do
mundo, e ficam ocupando horários nobres nos veículos televisivos.
- Que talento, hein?
Então temos empresas e empresas.
As empresas publicitárias são imprescindíveis ao mundo empresa-
rial, é um salve-se-quem-puder, um - deus-nos-acuda, infindável
misticismo, uma apologia só, uma mitologia sobre os produtos de
qualquer espécie e até os humanos, aliás, principalmente os huma-
nos.
A empresa dos sonhos, a empresa do virtual, a empresa da hipnose
em massa, a empresa aliciadoras de mentes humanas. - Fala-se
tanto em estupro, mas. Não se vê o estupro mental praticado diu-
turnamente.
Porém, o ser humano necessita de ilusão, vive de ilusão, isto é um
ato irrefutável.
Falemos um pouco da Internet, ela veio como uma deusa infinita,
uma nova ordem de vida à empresa, pois, ela se fundirá com a tele-
visão, todos, até os "recém-nascidos" terão acesso a ela, fato indis-
cutível!
Temos de reconhecer que, a televisão é o maior meio de se ganhar
fama e dinheiro, posto que, todos os empresários bem-sucedidos,
sem exceção, estão na mídia, deixam de ser anônimos para serem
celebridades, está é a verdade.
Não nos enganemos, pois, na mídia estão os bostejantes caga-re-
gras, para sermos bem redundantes, notícias e mais notícias se

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contradizem, um paradoxo total, pois, é bem possível que nunca


houvesse na história da humanidade, um momento tão grande de
desinformação.
O empresário moderno, corre o grande risco de obter informações
desastrosas vindo a sucumbir juntamente com a sua empresa.
Conversando com um grande empresário, ouvi de sua boca, em alto
e bom som: Deixei de ler jornais todos os dias, pois, percebi estar
desinformando-me e me atrapalhando no meu desempenho profis-
sional.
A empresa do desespero está no jornalismo metendo medo aos in-
cautos, terrificando mentes despreparadas, enfim, é o terrorismo
escrito e falado.
E, se o empresário for celebridade, e falou da imprensa, com certeza
arrumou uma encrenca danada, com quem detém o maior poder
em suas mãos, a palavra!
Existe também a empresa da falácia, a de consultoria, que vaticina
futuro econômico, totalmente esdrúxulo e estapafúrdio, colocando o
empresário em polvorosa.
A empresa jornalística cumpre o seu papel de denunciante, mas
parece apenas uma jogada de conivência, já que existe o antigo
jargão: "Fale mal, mas fale de mim", o povo é o culpado, pois, ele
gosta de fofocas, ele é em sua essência alcoviteiro, mexeriqueiro etc.
O verdadeiro jornal é aquele que informa honestamente, mas onde
se encontra esse jornal?
Essa importante empresa de imprensa deveria orientar o leitor,
para que ele conhecesse melhor a vida, o mundo, enfim, pudesse
realmente melhorar e evoluir em todos os aspectos.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Agora, o que mais nos mete medo mesmo é, a empresa do ensino, lá


estão os nossos filhos aprendendo.
Aprendendo o quê?
Nos países mais evoluídos temos visto estudantes metralharem seus
professores e colegas, imaginemos então nos países de ensino falido.
A informalidade no mundo digital - quanto mais informatizada a
empresa, mais informal ela será, concedendo autonomia aos seus
funcionários, os chefes irão diminuindo em sua totalidade, serão
substituídos pela rapidez do tempo com a extinção da burocracia
etc.
Os gestores digitais são verdadeiros sacerdotes, evangelistas vigi-
lantes em mutante estado de espírito, na orientação premente e
necessária do cotidiano.
A rapidez faz naturalmente que se cometam erros, porém, o mais
importante é, que o profissional admita o seu erro e procure solu-
ções eficientes e rápidas para a restauração do erro, estamos na era
da gestão digital.
Estamos na era da terminologia estrangeira: "Just in time", na
organização rápida da logística, com estocagem precisa, sem o me-
nor desperdiço de tempo e espaço.
Em linguagem antiga, isto quer dizer simplesmente: "venda ca-
sada".
Até porque tudo muda rapidamente, um produto de hoje poderá ser
modificado no dia de amanhã, ou quem sabe, hoje à tarde.
A empresa moderna usa muito da terceirização, desonerando-se
dos encargos sociais e outras incidências sobre o custo operacional
de seus produtos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ficamos imaginando um futuro de empresários, um contingente de


empresas domestica, estamos caminhando para isto.
Embora haja um intrincado sistema de linhas e terminais eletrôni-
cos no mundo empresarial, há também a benesse da produção rá-
pida e perfeita através de máquinas modernas.
Empresas da gestão de conhecimento - queiramos ou não, podere-
mos formamo-nos em estudos acadêmicos importantes através da
Internet pelo ensino à distância.
Bem, falaríamos muito sobre detalhes de uma empresa, mas que-
remos aqui, apenas alertar o futuro empresário a repensar sua
posição, quanto às dificuldades para se chegar ao sucesso empresa-
rial. Pois, hoje ainda ele é extremamente burocrático, ou seja, em
outras palavras, perde-se muito tempo enchendo linguiça com o
supérfluo, mas a esperança é grande com o avanço cibernético-in-
formático na simplificação desse sucesso!
Desejamos-lhe sucesso e felicidade na sua empreitada.

Aqui vai uns versos aos seus sentimentos de ser humano empresa-
rial:

VOCÊ, TAMBÉM É POETA. E MUITO MAIS.

Como músico escrevo estes versos, procurando a sonoridade de um


poeta, que canta com suas palavras de encantos.
Difícil é ampliar esses sons em palavras.
Torno-me poeta, por apreciar tanto a musicalidade vibracional dos
versos, porém, como sonoro que sou, vejo-me na obrigação de ver-
sejar sobre o bom som.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Existem muitos sons melódicos, mas refiro-me aos calmantes que


relaxam, fazendo-me pensar em poesias.
Na integralidade musical, peço a palavra para escrever, pois, todo
o músico tende a ser poeta.
Poeta, você é músico por excelência, como o pintor que toca com o
seu pincel, dando vida à natureza morta.
Seu pincel tange na plangência sonora e cromática e na etérea si-
metria matemática, com maestria e desempenho de mestre, seme-
lhante ao bisturi do cientista.

AS SUAS FERRAMENTAS:

FERRAMENTAS DO POETA: O TEMPO E O AMOR


Você é poeta, verdadeiro atleta na sua função.
Em tempo integral, com amor ao irmão!
Poeta, você é o pintor de interior,
E, com estética acurada,
Em etéreo anseio
À perfeição
Você vai.
Do seio
Da alma
Extrai calma,
Põe ao exterior.
Genuflexo no chão,
Você faz parte de Deus,
Apenas instrumento da alma,
E possui alma alva, que Ele lhe deu.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ao seu irmão com amor, estende a mão.

Ampulheta

Poeta, arquiteto do tempo, ampulheta criou


E, chegando até ela com o pensamento,
Caneta, lápis, teclado e o Eu, ou o
Seu, dentro da métrica, rimas,
E verbetes, ferramentas de
Mestre, cavalete e pincel.
Idéias, ideais, sem dor
E sem ais, você se
Fez mais, doou o
Seu ser, borrou
Com as tintas,
A tela da vida,
Verdades falou
Tempo passando
Ampulheta criando
O seu tempo formou.
Bisturi do espírito é, o seu
Pensamento herdado de Deus,
Suturando com palavras, corações
Estraçalhados, que a vida estraçalhou.
Ágil, ou lento, não enterrou o seu talento,
Cumprindo o mandamento, o seu irmão amou!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Este mundo das ciências, também das artes,


Com muita paciência, e que eles nos fartem.
Empresários, poetas-atletas viveram a vida.
Contenciosa, às vezes querida, aqui referida.

CRIAÇÃO DE UM PRODUTO E EMPRESA.

Inventar não é para qualquer,


Inventor, criatura audaciosa
A poeta, cheio de prosa;
Traz consigo uma dose
Alta de entusiasmo,
Não se dá ao luxo
De ficar estático,
Nem pasmo.

À procura da criação,
Algo, que transcenda
O empírico moderno.
Alberto Santos Dumont
"O pai da aviação"
A outro invento
"Torre Eiffel"
Seu nome
Marcou
Que leva o nome do seu engenheiro,
Eeu seu "show", deixando franceses
E o mundo boquiabertos, quando por lá voou.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Com um dos maiores e úteis inventos nos presenteou.


Poderíamos aqui, ficar discorrendo sobre o telefone e "Alexandre
Graham Bell", não fora o preço que se paga pelos pulsos por sua
causa, Marconi e seu telégrafo e, aja enciclopédia para se sair da
Pedra Lascada passar pela lua e chegar-se ao "simples micro com-
putador e sua Internet", quais maravilhosos mundos se nos arre-
metem.

Invenção régia e romanesca o: W.C.

Nasceu mais um desses gênios parnasianos, em mil quinhentos e


qualquer coisa, afilhado de Isabel I.
Aliás, já que aventamos sobre parnaso, podemos notar que todo o
inventor tem tudo de onírico, lúdico e poético!
O nosso amigo: chamava-se: "John Harington", e como poeta foi
um fracasso total, talvez como um Hitler à artista plástico, claro
sem rivalizarmos, ou aludirmos absolutamente nada entre os dois
senhores aqui pautados.
Oxalá não estejamos enganados com o John, talvez fosse mais do
que um tacanho poeta, pois, sabemos que, ao escrever um história
aviltante, e escabrosa, e tê-la feito circular entre o reinado, fora
banido da corte.
Lá pelos idos de 1584 e 1591 verificou-se o seu exílio, em cujo perí-
odo construiu sua casa em Kelston, nas proximidades de Bath, cons-
truindo para uso próprio o primeiro vaso sanitário (sanita com
autoclismo) no bom lusitano, e chamou-o de: Ajax.
Bem, como qualquer poeta ávido escreve para ser lido, fez chegar
ao conhecimento de sua madrinha: A Rainha Virgem, a sua notória

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A Enciclopédia do $uce$$o

invenção, e ela o indultou imediatamente, tal o encanto com o vaso


que, era mais uma floreira em porcelana com belos crisântemos a
enfeitá-la em suas laterais e, a rainha inspirando exclamou: Que
bela retrete, que ganhou vários nomes com o decorrer do tempo:
Besta de carga - privada patente - vaso sanitário e vai por aí afora.
Este é um intróito do famoso: "water closet" e o seu inventor.
Descubramo-nos primeiro e, aí sim, seremos inventores, ou aprimo-
radores de inventos.
Temos de crer na nossa capacidade
Visão do futuro
Falar que o vaso sanitário sanou a vida humana é redundante, sa-
bemos que os excrementos humanos, na mais bela cidade do mundo,
em França, na sua gloriosa Paris, jogava-se simplesmente pelas
janelas das casas, com o simples brado: Lá vai água (gardez l'eau.)
era o costume necessário.
Falaríamos muito sobre a peste bubônica e, a pútrida e fétida Paris
da época, se não fora o grande invento do nosso querido João.
Claro está que, se possuíssemos um invento sem patente, jamais o
exporíamos ao público, mas na nossa santa inocência vamos in-
ventá-lo agora e. Que seja o que Deus quiser.
E para o futuro poderíamos pensar e repensar no vaso sanitário e
sua eterna utilidade.
Intento:
A priori, não sejamos hipócritas, o grande intento é faturar, depois,
até por força circunstancial, temos de esmerarmo-nos no produto,
portanto, qualquer produto colocado no mercado está em constante
mutação, ou seja: recriação, auditores mil cairão sobre ele, creia, os
tempos mudaram e, não dá mais para enganar o consumidor.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Missão:
A missão não pode ser simplesmente cifrária, há de se pensar no
dever de reciprocidade ao consumidor, mesmo porque ele exige, e a
concorrência não deixa por menos.
Diferenciação
O mundo mudou e muda ciclicamente, e nós seres humanos somos o
mundo.
Estamos na era do desafio ocioso, pois, temos muito para pensar,
principalmente quando se está à procura do que fazer, frente ao
desemprego que se nos apresenta.
Bem saindo da "fossa" vamos ao asfalto:
No nosso país existe uma infinidade de lombadas para educar os
nossos motoristas, ou os nossos governantes, construtores de "auto-
estradas maravilhosas", onde quase não se registra acidentes etc.
Ironia à parte, que tal pensarmos num protetor contra lombadas,
adaptados em nossos automóveis que, apesar da redução de veloci-
dade, poupa os seus assoalhos:
Vamos fazer um esboço virtual e talvez canhestro, mas que possa
transmitir a idéia:
Um aviso ao seu futuro fabricante, por favor, não se esqueça dos
nossos direitos autorais.
Imaginemos que, venhamos a colocar nos eixos de nossos carros
duas rodas sobressalentes em cada eixo, e de bem menor diâmetro,
e com amortecedores respectivos, de modo que, quando ao passar-
se sobre uma lombada. Esses pneus sobressalentes tomem o lugar
do assoalho, ou qualquer outro acessório de nossos veículos, amor-
tecendo os supostos estragos que tanto sofremos nas nossas esbura-
cadas ruas, e falando-se em buracos, podemos pensar também nos

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A Enciclopédia do $uce$$o

protetores de buracos, que aqui seria inventos sobremaneira, por-


tanto fiquemos apenas nas conjecturas.
Seria ele dotado de um sensor, que ao detectar a lombada, mostra-
ria no painel do carro a sua distância e a respectiva velocidade a
ser tomada pelo motorista, ou simplesmente reduziria à velocidade
compatível do veículo.
Trata-se de um auto diferenciado. E que poderá sair com este pro-
jeto já de fábrica.
Parceria
Podemos começar pela infame globalização, que afeta os menores e
fortalece os maiores, bem, isso aqui não vem ao caso.
Qualquer terceirização, se posta como parceria.
Pela sanita excremental, já salvamos muitas vidas das doenças
viróticas.
Vamos ganhar dinheiro, e salvar vidas, das mortes causadas pelas
lombadas aos desprecatados e distraídos motoristas, num país re-
cordista em acidentes de trânsito, ou rodoviário.
Aqui, parceria se faz com conhecimento - capital - mão-de-obra, é
tão somente reunirmos pessoas que possuam esses bens e estará
feita a parceria, nada mais óbvio.
Fomos sucintos demais, sobre o nosso projeto, ou futuro invento.
- Vamos colocar em prática?
Talvez alguma montadora queira se juntar a nós, ou quem sabe,
uma própria fabricante de veículos, estamos dispostos, entrem em
contato conosco.
Opção de investimento:
Ora, já aventamos sobre os benefícios que trarão o nosso: Rodeiro
Protetor, pois, até já o batizamos, que belo e sugestivo nome hein.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Com certeza você estará poupando o escapamento do seu veículo,


bem como o assoalho, e até seus amortecedores, e muitos outros
aborrecimentos.
Seu automotivo será muito moderno, pois, deslizará sobre as lom-
badas, como se elas não existissem, agora, para que você faça uso
do nosso invento, somente restar-lhe-á um pouco de atenção no que
estamos falando, mas achamos que isso você tem de sobra.
Por isso vamos investir no aparelho, que será cibernético e infor-
mático.
Template:
A empresa é o templo do nosso sonho, que será realizado, pois, es-
tamos imbuídos do entusiasmo, verbete muito usado no “merchan-
dising" do empreendedor.
Somos empreendedores e inventores, o nosso sistema protetor de-
verá se salvaguardar pelos templários, os homens parceiros de vi-
são aquilina do mercantilismo global.

1- Serviços:

Aqui não passa da velha e decantada racionalização em nossos


bancos de dados, quem sabe se um "data house" não estaria ao nos-
so alcance com o nosso invento, futuramente.
Prospecção de negócios
Aqui o nosso departamento de vendas e marketing terão de estar
afiados, temos de contar como um dos principais parceiros, o ho-
mem de vendas, o famoso prospector, que irá cavar a mente e o
coração do cliente, fidelizando-o para sempre, se for possível, até
que se acabem com as lombadas, ou com todos nossos automóveis.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Assessoria:

Assessorias de todas as formas devem ser repensadas sempre, desde


jurídica, produtiva, comercial, financeira etc.
Literalmente, além do seguro material da nossa empresa, o maior
seguro é a patente do nosso invento, pois, os espertalhões estão à
solta, eles poderão estar neste momento, maquinando a apropria-
ção do nosso invento, mas como já dissemos e ratificamos: Seja o
que Deus quiser.
Avaliação:
A nossa escrita está no prelo, pois, que seja avaliada por todos.
Você não acha mesmo que, o nosso empreendimento é o máximo?
Intermediação:
Hoje existem os canais de comunicações, como dantes nunca visto,
faz-se intercâmbios internáuticos, pessoais, com parcerias, fran-
quias mil etc.
- Para que servem os lobistas?

2- Alianças estratégicas:

Financeiras:

Indiscutivelmente iremos usar os empréstimos, de uma maneira ou


de outra, pois, se ficássemos livres deles, os bancos não seriam os
templos sagrados dos empresários, templos literalmente falando,
até na sua lucratividade.
Cartórios:

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nossos contratos passarão irremediavelmente por outros templos,


os cartórios cartorários, temos de rojar diante desses reinados on-
de, empafiam-se suas majestades e seus principados, temos de pa-
gar esses tributos. É a lei. (Não há regra sem exceção)
Profissionais Liberais.
Teremos de usar seus serviços, e eles que serão o maior número
jamais visto num futuro muito em breve, serão nossos maiores con-
sumidores, irão usar freneticamente nossos Rodeiros Protetores.

Investidores:

Este é o ponto crucial da nossa empresa.


O investidor poderá ser um dos nossos acionistas, bem como aquele
que mais tem razão em todos os tempos, o cliente, este sim é, o ver-
dadeiro investidor no nosso produto, portanto, deverá ser avaliado
com profundidade, pois, apesar dessa razão toda, alguns gostam de
tê-la exacerbadamente, dando-nos alguns calotes.
Então precatemo-nos.

Órgão público

Esse é, realmente o assunto mais chato, pois, neles existem até polí-
ticos, e temos de ter o famoso jogo de cintura, lá vem o barnabé com
o seu talonário para nos multar, quiçá acabar com o nosso negócio.
Precaução redobrada com essa facção da sociedade, não deva nada
a ela, pois, jamais será perdoado.
- E ele, o órgão público?

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Ele realmente pode dever ao empresário e, pagá-lo quando bem


entender, quem sabe. Se sua vítima conseguirá alguma somatória
após o seu próprio espólio.
- Estamos mentindo, ou temos de falar o que eles querem ouvir?

Construtoras:

Elas serão nossas aliadas, pois, elas possuem frotas que perpassam
sobre lombadas e, diga-se de passagem, com muita frequência,
principalmente as de coletivos, onde se cobram muitas "passagens",
essa foi doída, desculpem-nos o trocadilho.

3 - Mercados:

Migrantes:

Cuidemo-nos dos concorrentes, que poderão registrar um invento


melhor do que o nosso, pois, apesar de patenteado, hoje já não mais
existe o monopólio, e sim a criatividade no esforço da sobrevivência.
Investidores - especuladores - laser - imóvel - etc.
Deparamos com especuladores e a parafernália ferramental hodi-
erna, pois, enfrentemo-los e usemo-las de maneira inteligente, sem-
pre tirando proveito e cada situação que se nos apresentar no dia-
a-dia.

4 - Competência e capacitação:

Flexibilidade e confiabilidade.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Para que se seja flexível teremos de confiar, a linha dura tende a


terminar, tanto aos funcionários como aos clientes, pois, são seres
humanos cada vez mais "conscientes" - doravante a tendência é a
informação generalizada e, ganha terreno aquele que mais se in-
formar.
O empresário que não se informatizar e fizer uso de seus bancos de
dados, perde a dianteira, portanto, o conhecimento deste setor, é
muito importante.

5- Processos de negócios:

Ofertas e demandas:

Esses dois verbetes antagonizam-se peremptoriamente, são os ex-


tremos, os pólos equidistantes.
É muito bom pautarmo-nos no equilíbrio, com consciência de que
tudo reflete e volta, então "não devemos ir com muita sede ao pote."
Pode ser que, se você exceder, ou não usar coerentemente o Just in
time, correrá um risco de brigar consigo mesmo, e amargar uma
auto derrocada.
A divulgação é tudo, ela funciona como a venda em si do nosso Ro-
deiro Protetor, a mídia é realmente poderosa.
Pagar comissões é pagar a mídia, e pagar o vendedor do seu pro-
duto.
Resumindo, sem vender, pode esquecer tudo.
Bem por isto, ficaremos felizes ao pagar a comissão do vendedor do
nosso produto, pois, sem esse profissional não sobreviveremos!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Negociações fazem parte da venda em si, é aquele flerte eterno entre


o comprador e o vendedor.

6 - Configuração organizacional:

Trabalho em rede, hierarquia, integração da cadeira de valor, in-


formação compartilhada, equipe multifuncional e gestão do conhe-
cimento.
Pleonasticamente, isto tudo faz parte da globalização.
É o grande desafio da modernidade do ecletismo humano.
Engana-se o especialista de antanho, hoje se deve saber de tudo, até
porque se você não souber. A máquina sabe, então ao mínimo terá
de saber geri-la!
- Network marketing, quer rede maior do que esta, conhecida por
todos no mundo dos negócios?
A interatividade é imperiosa nos dias atuais, o sincronismo perfeito
movimenta o mundo de hoje.
O sincretismo também, fala mais alto no profissional moderno.
Resumindo isto tudo aqui é a própria gestão do conhecimento dos
nossos dias.
Investidores empresas, com prefeitura, as garantias dos benefícios.
Ônibus.

DETECTOR DE RADAR E CONTROLADOR AUTOMÁTICO DE VE-


LOCIDADE.

Haja vista o descalabro da grande empresa da multa no país.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Indignados ficamos ao irmos licenciar o nosso carro de termos de


"dá-lo como pagamento ao valor das multas."
Esse detector de radar também reduzirá automaticamente a veloci-
dade do nosso veículo à compatibilidade legal da velocidade exigida
pela lei de trânsito.
De modo que se o governo quer educar o motorista, está lançada a
idéia que, evitará acidente, condicionará a mente do motorista, e
acabará com a roubalheira da multa e seus radares ocultos, ou es-
condidos e multando freneticamente aos inocentes.
Bem, depois de toda essa bazófia, quem é mal-educado mesmo é, o
governo!

Os jurássicos e os empresários atuais:

Esta comparação está sendo escrita com o fito de simplificar o glo-


rioso ato de se comunicar.
Dando ênfase à nobre arte da comunicação em massa, ou indivi-
dual, de maneira clara e prática no mundo empresarial, como parte
indispensável do sucessso do mercantilismo moderno.
De modo que, se possa entender, ou pelo menos questionar tantas
teses, posto que, a prática da vida moderna deve ser rivalizada com
as teorias, pois, sabemos que, a nossa mente é a grande causadora
de todos os nossos atos nesta vida. E isto é, irrefutável e indiscutí-
vel!
Aqui paira a grande e eterna dúvida - onde realmente é o hábitat da
nossa mente?
Seria no nosso espírito - na nossa alma - no nosso cérebro?
A ciência, tão avançada ciência explica e prova isto?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Podemos pensar apenas, porém, não podemos enxergar escutar,


ver, ou apalpar o que pensamos!
Simplesmente podemos expressar (e muito mal) o nosso pensa-
mento, e aqui é que se encontra a maior riqueza do ser humano.
Portanto, escolhemos este título, bastante moderno nos dias atuais.
E queremos questioná-lo e aprendermos com você leitor, caso você
queira opinar sobre o nosso escrito.
A teologia é tão respeitada quanto à psicologia, uma estuda atitudes
comandadas pelo virtual pensamento humano. E outra, pela não
menos virtual, a alma humana.
Porém, somente pode-se provar por amostragem, ou pela estatís-
tica através da fé. Da crença, do convencimento pelo condiciona-
mento mental.
O condicionamento mental, é poderoso, até pode-se plasmar muitos
acontecimentos, que apercebemos por amostragem, do tipo: Você
está doente e, vai ao médico, faz exames de radiografias e apercebe-
se perfeitamente pela leitura médico-radiológica, que você está com
uma doença muito séria, e incurável e que o levará à morte.
Então, estando desenganado, volta para um exame rotineiro e, atô-
nito com a nova radiografia, constata que está curado.
"E agora, José?"
Como diria o poeta: "você, e o seu médico com a sua ciência, têm
uma pedra no meio do caminho!"
Bem nesse caso você e a maioria com certeza atribuiriam a Deus
esse grandioso milagre, com o qual, jamais discordaríamos, porém,
a nossa gloriosa ciência, que tanto tem feito por nós, ficaria na ber-
linda.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Talvez algum cientista saiba bastante desses mistérios, porém, não


saiba explicar didaticamente a ninguém deste planeta, o que, não
resolveria o assunto aqui pautado.
Digamos que, um supra-sumo da medicina abrisse um cérebro hu-
mano, e fragmentasse-o, de maneira que, mostrasse-nos todas suas
partículas possíveis, e expusesse-nos até seus neurônios também
fragmentados etc. Não nos mostraria o pensamento plasmado!
Bem, vamos ao assunto minudente do nosso tema.

INTRODUÇÃO:

VOCÊ É UM COMUNICADOR?
CLARO QUE SIM!

Todos os seres viventes o são, até mesmo os animais, haja vista um


cão amestrado, comunica-se perfeitamente com o seu adestrador.
Ou, um simiesco qualquer, que vigia o seu clã, com bastante inteli-
gência e precisão.
Arregaçar as mangas da camisa, e sair para o prazeroso ato de
trabalhar, sempre se comunicando. É o lema da sobrevivência hu-
mana!
Ao menos é essa a nossa intenção de apregoar e praticar o positi-
vismo, para aproximarmo-nos da felicidade.
Desmistificar, objetivando o ato de vender, racionalizar, fidelizar,
aperfeiçoar, sondar, enfim, contatar o mundo dos negócios com
sucesso.
Pois bem, somente o simples ato de escrever e pesquisar, já se torna
um grande e valioso aprendizado.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nos dias hodiernos, onde tudo se transforma rapidamente, devemos


estar sempre atento, e nunca, jamais deixarmos o desejo da curiosi-
dade, ou melhor. O elã do aprendizado no ato de atualizar-se.
O orador, aquele que estudou todo o rito da arte oratória, como
falar em público, pautando pelas regras de começo, meio e fim dan-
do ênfase ao elemento central etc.
Esta arte de falar a várias pessoas, é muito antiga, ela na realidade
aparece com a fala humana, até chegar aos grandes oradores da
antiguidade, como Demóstenes, Cícero culminando no maior de
todos, Jesus, o Cristo etc.
Cada pessoa deve ser estudada profundamente, para se travar um
diálogo produtivo sem feri-la involuntariamente, sendo o propósito
do marketólogo, vendedor, marketeiro, relações humanas, relações
públicas, ou qualquer outro comunicador etc.
O mesmo processo deve ser aplicado ao orador, de maneira mais
ampla, generalizada, de modo que, a platéia possa assimilar o seu
discurso.
Tanto em comunicação pessoal, como em massa está presente o
marketing.
O Marketing é um misto de organização de vendas.
O marketólogo é aquele vendedor, ou o antigo caixeiro viajante, que
carrega seus catálogos, seus mapas de vendas, lista de preços, além
de quebrar a cabeça no desejo de ser bem-sucedido, sempre vislum-
brando muitos lucros à sua empresa, até porque, necessita dela
para sua sobrevivência.
Porém, essa empresa sofre do mesmo problema, pois, sem a organi-
zação e vendas, não sobreviverá também.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A simbiose entre venda & marketing, é realmente profunda, posto


que, o marketing, faz um esforço enorme de publicidade e propa-
ganda para que haja o ápice, a culminância da VENDA.
O bom profissional de vendas, realmente é aquele que, promove
festas e almoços infindáveis aos seus clientes, como todos os demais
profissionais da face da terra, sempre em busca de seus pedidos de
compra.
Isso se chama: "marketing pessoal".
Podemos mudar o nome, por pura retórica, mas ao você adentrar
um consultório médico, lá tem alguém solícito, com um papel tim-
brado nas mãos, ávido em oficializar o seu pedido!
E, claro está que, o médico coloca-se como um verdadeiro profissio-
nal da saúde, sempre sem se envolver com a negociação monetária
de sua consulta, até para fazer o marketing do seu profissionalismo,
colocando sua atendente-secretária para o fechamento do respec-
tivo pedido de consulta, e isto, quando o médico é um bom profis-
sional etc.
E, se você usou o bom-senso, pesquisou o profissional, ou simples-
mente. Foi ele, indicado por alguém de sua confiança, para que você
fosse ao seu encalço a favor de sua saúde.
Nesse ir e vir, o "merchandising" foi concluído através do "marke-
ting" e venda pessoal, a propaganda discreta e anônima do boca a
boca.
"Simplificando: o produto foi vendido!"
Estamos dando conotações à pessoa física e jurídica.
As oscilações são corriqueiras no dia-a-dia de uma empresa, porém,
existe a incauta, que pensa nunca mudar de padrão, seus dirigentes

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são medíocres, acham que não envelhecem, e se eternizam em suas


patranhas.
Ora, ora, nada mais óbvio do que o aprendizado eterno.
O jovem, por força de sua inquieta juventude procura aventuras
mil, descobrindo novas tecnologias.
O encanecido acha que já aprendeu tudo.
Na realidade, ninguém sabe demais, a cada segundo aprende-se, é
uma renovação constante.
Nos seminários e "workshop's", podemos concluir fatos como os
aqui mencionados empresários e outros profissionais, ávidos em
resolver seus problemas, dirigem perguntas quase mágicas, que-
rendo que a recíproca seja verdadeira.
Então, aqui se faz ligeira, ou profunda confusão com a religiosidade
que, a tudo e a todos responde.
Sem nenhum pessimismo, a vida em si, já nos mostra oscilações
constantes.
Erguem-se prédios e derribam-se prédios, cidades inteiras foram
construídas com grande "glamour", para serem destruídos sem
muita cerimônia, ou escrúpulo, fatos notórios em muitas guerras.
Assim acontece com empresas também, a menos que, sejam cons-
tantemente atualizadas, acompanhando o progresso tecnológico.
No mundo dos negócios, faz-se uma salada de mecanismos, usados
desde a antiguidade.
No estudo mais profundo do ser humano, essa coisa etérea cha-
mada de mente humana, atrai todos os eruditos a falar uma lin-
guagem diversificada, acadêmica, porém, de redundante verborra-
gia, há 30 anos aparece à programação neurolinguística, mes-

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A Enciclopédia do $uce$$o

clando um acasalamento de mente e corpo, como diria qualquer


filósofo-religioso: "mente sã em corpo são", ou corpo-espírito.
Termos infindáveis se nos parecem necessários para satisfazer o ser
humano, e para promovê-lo dentro do "marketing e workshop".
Insere-se neste contexto, o desejo humano de alcançar o sucesso
ideológico e monetário. Ideológico este, que, pode ser o poder, a
cultura, a fama etc.
Jamais abjuraremos o fator acadêmico, porém, sentimos nele muita
burocracia, e chegamos até pensar no empirismo prático da vida.
Nos dias atuais vemos sacerdotes, saindo de seus eremitérios, sal-
titando na mídia com cânticos e louvores e, milhões de CDs vendi-
dos, produzindo fortunas e, contraditoriamente. "seus irmãos" seres
humanos, morrendo à míngua.
Bem, falemos do que nos propusemos que é o marketing e suas con-
ferências.
Aplicam-se atualmente no mundo de recursos humanos a psicologia
e suas ramificações.
Os mestres da psiquiatria e psicologia, como Freud, Jung, Piaget e
tantos outros, foram muito criticados em suas teses.
Bem. Nada mudou sobre este aspecto, atualmente deparamo-nos
com psicotecnólogos fazendo descer fogo do céu.
Grafologia - holística - reengenharia humana - astrologia - palo-
grafia - gerenciamento comportamental - "um milhão de psicotes-
tes" etc.
E, o nosso mundão velho cada vez pior, do ponto de vista social -
fome - criminalidade - políticos, nestes nem vamos pôr adjetivos - e
por aí vai.
Em outras palavras, continuamos os animais de sempre.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Comparemos a educação do dia-a-dia de famílias humanas, vemos


sexólogas, psicólogas, psiquiatras e muitas delas, mães, com seus
filhos totalmente fora dos padrões normais de comportamento so-
cial, pelos quais, elas palmilham.
Então questionamos as matérias criadas e ensinadas dentro do
pragmatismo, e chegamos à conclusão verdadeira de que, quem
realmente ganha no mundo dos negócios são os práticos intuitivos,
os visionários, aqueles que nem sempre têm consciência do seu po-
der mental.
Estamos exaustos em ver, e ouvir palavras requintadas e rebusca-
das, de futurólogos "Salvadores da economia mundial" como inde-
xação, deflação, desindexação, e muitas siglas, chegam descarada-
mente a humanizar o dinheiro, dando anatomia humana ao pla-
neta, dizendo que o nosso país está enfermo e, que a sua receita
médico-econômica irá salvá-lo etc.
E. O deletério mundial continua. Uma minoria tem, e a maioria
fenece literalmente.
O vendedor, ou, resumindo. O comunicador não tem tempo para
especialização, pois, as informações passam rapidamente, então,
este profissional tem de atualizar-se constantemente, e com visão e
memória fotográfica, não deixando passar qualquer detalhe que lhe
for possível.
As relações humanas, ou os relações públicas, ou o vendedor, ou o
marketólogo, ou o advogado. Veja quantos profissionais que, aca-
bam mesclando-se e redundando em suas funções, somente porque
existe uma exigência acadêmico-social.
Digamos que você seja um jornalista, ou repórter e vá entrevistar
um cientista, com certeza você irá se preparar sobre o tema qual irá

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A Enciclopédia do $uce$$o

perguntar, e deverá entendê-lo, obviamente e, jamais igualmente ao


cientista, posto que, você é um transmissor de mensagens, elemento
esclarecedor de massa humana.
Assim qualquer comunicador, tem a obrigação, ou o verdadeiro
sacerdócio de se ilustrar, aculturando-se na atualização global.
Na área de Marketing é bom acostumarmo-nos com verbetes, e
siglas e estrangeirismo mil.
Já falamos da PNL - "practitioner" - programação neurolinguística,
"marketing, merchandising", sinergismo, e verbos como fidelizar,
aperfeiçoar, customizar etc.
A elite acadêmica pede, então haveremos de ser versáteis, agra-
dando a gregos e troianos.
O que nos importa, é comunicar e persuadir, embora haja escritores
e leitores que não gostem do gerúndio por ser deselegante. Nas suas
opiniões, porém, está na lei ortográfica, outros abjuram o coloquial.
Claro está que, existe uma facção de visionários e empresários que
deixaram o seu lado acadêmico relegado a segundo plano, e torna-
ram-se biliardários autodidatas!
Praticidade intuitiva faz o verdadeiro marketing!
Sintamos o desperdício de tempo e espaço no vanilóquio, ou retórica
de siglas como esta: PFOAPF = (Pontos Fortes, Oportunidades, A-
meaças e Pontos Fracos) bem. Imaginemos que, o ignaro comerci-
ante, dono de rede de algum comércio, tenha estes pontos todos
gravados no seu consciente, até inconscientemente. E os coloque
todos em prática cotidianamente, sem a menor preocupação com a
sinonímia.
Está claro que, ele o faz!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Com toda a certeza temos de racionalizar o nosso pensamento, po-


rém, sermos sucintos faz o nosso tempo precioso na parafernália do
dia-a-dia.
Simplifiquemos com este exemplo: ao sairmos com o nosso carro
diariamente, e cismarmos de contar quantas vezes mudamos de
marcha no trânsito de uma megalópole, parece-nos jocoso, ou se-
não esdrúxulo.
Enquanto você sonha, contando carneiros, o seu concorrente age
veementemente.
No processo de planejamento, você poderá estar excedendo-se a
ponto de exacerbar a sua perda de tempo.

PROJEÇÕES ECONÔMICAS

Reuniões e workshop's, pois bem na medida certa são fascinantes e


espetaculares.
Porém, aparecerão muita teoria e pouca prática.
Nada mais lógico do que um balancete arcaico, com o já antigo
método italiano das "PARTIDAS DOBRADAS".
Ora, ora. É muito simples tudo o que estamos tratando, não passa
de economia doméstica e trabalho, e muito trabalho.
Ativo e Passivo!
Qualquer debilóide pode entender que, para sobrar, não se pode
usar tudo o quê se possui.
Não gastar além do quê se possui, será difícil entender isto, "qual-
quer dona de casa" faz exatamente isto!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Até podemos entender que, quando se trata de câmbio e outros ele-


mentais criados pela sapiência acadêmica, pode realmente acabar
com qualquer distraído empresário.
Tome a rédea, o leme do seu negócio, inteire-se de tudo, você possui
o computador, (aqui vai o louvor, com toda a honra ao seu precur-
sor o senhor Charles Babbage, inglês, inventor do motor analítico,
nos idos de 1.833, capaz de calcular logaritmos e a posição da lua,
apesar do computador remontar 5.000 anos, quando os chineses in-
ventaram o ábaco, armação de contas, utilizado para cálculos ma-
temáticos).
Embora essa máquina impressionante, o computador, funcione com
sistema binário, o número 0 e o 1, "aritmética pura" executando
funções algébricas intrincadas etc.
Frequente é a preguiça mental de empresários que, não se atuali-
zam na área de informática, pela qual, poderiam organizar suas
economias etc.
Ratificamos: se você tem 5, gaste no máximo 4, que coisa impres-
sionante, é essa antiga sabedoria - você não acha?
Por comparação analítica vemos que, o elemento influente na área
de comunicação, deve tomar suas precauções ao dirigir-se à sua
platéia de maneira mais concisa e simples, até porque, todos devem
entendê-lo, do acadêmico ao mecânico etc.

VOCÊ E SUA PLATÉIA

A propaganda é semelhante a uma piada bem contada, ela tem de


ser rápida, e ter conteúdo, para que tenha graça e afixe-se na me-
mória do seu alvo, o ser humano.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Propaganda é feita exata e plenamente ao ser humano, e isto é ób-


vio e redundante!
Seja espontâneo e natural, fale como se estivesse conversando com
várias pessoas do seu metiê, já que você naturalmente vai falar do
seu produto.
Mesmo que seja você apenas um conferencista, ainda assim. Você
tem o seu produto, que é a sua palestra.
Todo o ser humano, lá na sua intimidade, é patriota, defendendo
sempre o seu clã, a sua família, sempre querendo perpetuar o seu
nome, e sua raça etc.
Assim sendo, seja amável, e com sutileza sempre mencione a sua
simpatia pela região onde você se encontra.
Avente sobre os tópicos turísticos, bem como o fator econômico, e
procure gostar do local, analisando sempre com prazer a região.
E, bote uma verdade na sua cabeça, o melhor lugar que existe neste
mundo, está dentro de você, na sua cabeça, então goste do local
onde você está e elogie-o incontestavelmente, você é um cidadão do
planeta terra e ponto,
Se estiver numa cidade, procure falar do seu aniversário, e de sua
beleza, e da sua boa hospitalidade, elogiando-a, com certeza estará
homenageando a cada um dos seus ouvintes que morem, ou seja,
naturais dela.
Não é muito diferente daquilo que os apresentadores de televisão
fazem, quando recebem em seus programas pessoas de outras regi-
ões etc.
Faça referências às pessoas importantes no conceito da platéia.
Agradeça a presença de todos e, em especial dessas pessoas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Perguntas da platéia, sempre haverá alguém para quebrar a cal-


maria do seu discurso, com perguntas impertinentes, com a inten-
ção de se aparecer etc.
Agora, você terá de estar preparado para o que der e vier, se você
tiver a plena convicção de que realmente sabe a resposta, dê-a se-
gura e sucintamente, até para evitar apreensões, e perda de tempo e
estará fazendo o seu marketing pessoal.
Não sabendo a resposta, terá de usar o seu jogo de cintura. Devol-
vendo a pergunta ao auditório, confessando a sua ignorância, laco-
nicamente, usando da sinceridade, e obviamente se a pergunta for
inerente ao seu discurso!
Caso contrário, você deverá esclarecer essa situação de maneira
cordial.
Solicitando que ela seja colocada em outra ocasião.
Na realidade, você deve estar muito preparado para não cometer
nenhuma gafe, sabendo de cor e salteado o assunto que propôs ex-
planar, isto é ponto pacífico! Não dando azo ao perguntador, que
maliciosamente estará louco para tirar-lhe uma casquinha.
Organize tópicos e, transporte-os consigo, e o mais discretamente
possível leia-os para você mesmo, e estará organizando o seu dis-
curso, ou vá direto a uma lousa e coloque-os dentro da classificação
e ordem da sua oratória.
Jamais decore o seu discurso, apenas limite-se em estudá-lo pro-
fundamente.
Somente há, uma maneira verdadeira de você alcançar o sucesso
rapidamente, indubitavelmente será; falando às pessoas!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você pode gravar discos, escrever os melhores livros, porém, se


você não der um jeito de chegar até o seu público, o seu trabalho foi
ao mínimo frustrante.

FRAQUEZA DO ADVERSÁRIO

Queira, goste ou não, você deverá ser oportunista sim.


A sobrevivência é assim.
Aproveite as oportunidades dadas pelo seu concorrente, mesmo
porque, se você não o fizer, ele fará com regozijo pleno.
A vida é um jogo de sobrevivência, quando surgir a sua oportuni-
dade, obviamente é porque se lhe abriu uma brecha deixada pelo
seu concorrente. Então suponha que, uma autoridade divina lhe
privilegiou com essa benesse,
Num jogo de tênis, um ganha e outro perde, é assim e ponto final.
Se você for o jogador, então terá de explorar o seu adversário em
suas fraquezas.
Apercebendo-se de que, se você colocar a bola no lado direito do seu
adversário, e ele responder com dificuldade, então você irá forçar
sempre desse lado - Certo?
E, esta forma de agir é quase instintiva.
Um boxeador que se aperceber que, o seu adversário tem queixo de
vidro, ou seja, ele é vulnerável exatamente no queixo, não aguen-
tando pancadas, com certeza ali será o local no qual mais vai bater.
No mundo dos negócios, podemos chamar isso de estratégia comer-
cial.
Ora. A palavra estratégia é muito usada nas guerras, portanto,
numa guerra uma facção perde, e outra ganha.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pesquise e descubra a falha no produto do seu concorrente e, entre


com o seu produto completando essa defasagem, então estará no
caminho certo.
Ame o próximo como a você mesmo. Bem, se você souber se amar,
aí então será capaz de amá-lo, caso não saiba se amar, não saberá
amar o próximo.
Seja bondoso, porém, lembre-se, sem egoísmo, primeiro você, até
como fator de experiência e aprendizado.
Será hilário se você cuidar, tratando de uma família estranha, se
você não trata da sua própria família
- Estamos mentindo?

NICHO DE MERCADO

Nada nesta vida é infinito sem transformações.


E, tudo é infinito, contanto que se transforme.
Pois bem, assim são os segmentos de mercado, bem como a nossa
própria vida terrena, nascemos, crescemos, sobrevivemos em cons-
tantes transformações e, pós morte continuamos vivos nas nossas
partículas, de certa forma, Framentadas, etc.
Não estamos nem desmaterializando, estamos falando de nossos
corpos decompostos em vírus, muitos trilhões e trilhões de vidas
fragmentadas.
Na segmentação, você como bom visionário, terá de analisar o seu
tempo!
Desde há muito, ouvimos o refrão: "Tempo é dinheiro."

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nada pode ser mais óbvio, portanto, faça uma análise prática e
bem estruturada de mercado, visando colocar o seu produto no
lugar certo, ao cliente devido, àquele que realmente necessite dele.
Pervagar atabalhoadamente é perder muito dinheiro!
Existem os clientes domésticos, os comerciais e os industriais.
O cliente doméstico pertence ao nicho de multinível, marketing de
rede, a venda de porta a porta, etc.
O cliente comercial é o distribuidor de um, ou vários produtos, ou
simplesmente aquele que se estabelece com uma casa de negócios.
O cliente industrial pode ser o fabricante de um produto, que faz uso
de matéria prima, e uma infinidade de componentes como maqui-
nários na fabricação de suas mercadorias etc.
Eis a simbiose, o denominador comum venda-compra.
Ávido, você deverá estar sempre procurando alternativas ao seu
produto.
A concorrência é ferrenha, uma verdadeira guerra, porém, o con-
sumidor bem sabe que: "Não se mexe no time que está ganhando".
Tendo o seu produto a confiança do seu cliente e, contando com a
sua simpatia e atenção, você estará quase seguro.
Não se esqueça de que, sendo o seu produto muito bom, e para isso
ele terá um custo, não lhe faltarão às pedras no seu sapato.
Existem os países que escravizam seus trabalhadores, explorando-
lhes a mão de obra, fabricando produtos a granel e de qualidade
duvidosa, porém, com preços tentadores – bem, até você provar que
o seu produto é melhor, com certeza, perdeu muito tempo, portanto,
muito dinheiro.
Lembre-se sempre de que: o produto faz o mercado!
Portanto, terá de demonstrar sempre que o seu produto é o melhor!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Mostre também que o seu atendimento é o melhor e que você, sem a


falsa modéstia, é o melhor, ou pelo menos tente ficar entre os me-
lhores!
Jamais, se esqueça do seu carisma, ele é fundamental.

DESENVOLVENDO CLIENTES

Pela circunstância da própria natureza, onde: "nada se perde, tudo


se transforma". Como já aventamos, partindo desta premissa, você
deverá desenvolver novos clientes de maneira perene.
Esta é uma constante na vida atual do empresário moderno.
É bastante óbvio que, desenvolver custa muito mais, em todos os
aspectos, do que conservar o cliente, que já está comprando e pro-
duzindo lucro à sua empresa.
A inércia é inimigo número um do fracasso. Saia com força total
atrás do seu novo cliente busque-o com avidez, creia piamente que
você é o seu melhor fornecedor, e seja!
Ser o melhor fornecedor é muito simples, quando se vê os pequenos
detalhes, mesmo porque, o básico todos o enxergam.
Todos seus concorrentes sabem que:
É primordial a qualidade.
Idem, a pontualidade na entrega.
Idem, a condição de pagamento.
- E as minudências?
Agora vem a grande arte da comunicação em vendas, ou a nobre
arte de vender.
Eles, os seus concorrentes, sabem profundamente sobre a persona-
lidade de quem compra o produto?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quais as necessidades afetivas do comprador?


Quais são os nomes de seus familiares?
Qual a data marcante na vida do cliente?
Quais são os nomes dos chefes e subalternos de quem compra seus
produtos, se é que os compra?
Sabem não ser chatos, diante do cliente?
E, o "Follow-up": no sentido mais amplo da palavra?
Sabem fazer seguimentos de entrega e de qualidade (mesmo não
havendo esta necessidade) junto ao departamento que poderá abor-
recer o comprador de seus produtos, sem causar espécie a esse ele-
mento preponderante, que quase sempre decide as compras?
Sabem que, o comprador tem sentimentos humanos, até ao ponto
cruciante de sentir ciúme de você com outro contato da mesma em-
presa?
Sabem como se safar de tais detalhes?
O ser humano é carente de atenção, e o comprador é ser humano,
portanto.
Ratificamos você está preparado para fazer a corte, no bom sentido
é claro.
Você é cortês, portanto, corteja com sutileza seus contatos, fazendo-
os felizes.
- Jamais esqueça que, um elogio sincero lhe trará grandes proven-
tos!
Poderíamos enumerar um glossário de itens, que faz a diferença
entre o vendedor e o "vendedor".
SIM!
Ah! - É até pândego, senão, jocoso.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Dentro de uma empresa, independentemente de seu porte, é extre-


mamente importante encontrar a pessoa que diz "SIM!"
Veja como é premente a prospecção!
Almoçávamos, eu e minha esposa com um casal de clientes.
Nessa ocasião de prospecção profunda, inspecionávamos os pro-
blemas daquele casal, e por dedução notávamos que, quem dava as
cartas era a esposa daquele que parecia resolver tudo.
Vinha trabalhando há um bom tempo aquele cliente, que geria a-
quela empresa, mas desconhecia aquela faceta da palavra final ser
de sua esposa, sendo ela a sócia majoritária.
Pois, tive de agir a uma maneira especial e personalizada, fre-
quentando com mais intimidade a casa e a firma deles, postando-
me como verdadeiro amigo daquela família.
Confesso, ter conseguido meus intentos, com muito trabalho e dedi-
cação junto àquela maravilhosa família de clientes!
Já numa empresa de grande porte, não se diz simplesmente: sim,
depende do produto em pauta.
Se for um produto de limpeza é possível que o auxiliar de compras
possa dizê-lo.
Se for uma máquina computadorizada, pode depender do diretor-
executivo, ou até mesmo do conselho dessa empresa.
A complexidade com que se depara o profissional de vendas e mar-
keting é realmente diversificada, obrigando-o à versatilidade e ao
ecletismo!
O grande lance aqui é você ter a percepção de orientar sutilmente o
comprador a convencer aquele que diz o SIM, até mesmo para não
causar espécie junto a esse elemento preponderante aos seus negó-

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A Enciclopédia do $uce$$o

cios, pois, na maioria das vezes o SIM vem do comprador, ou do seu


gerente direto.
E, já que estamos falando desta encantadora palavra, SIM, treine-
mos o bastante para nunca dizer o verbete, não.
O sim é de uma magia sem par, é milagroso, porém, jamais confun-
damo-lo com a mentira, pois, há momentos em que não podemos
falar a nossa verdade, pois, nem sempre ela é a mesma do nosso
interlocutor.
Existe aquela pessoa horripilante, que se acha bonita e, você terá de
sofismar com a sua "verdade", confirmando veementemente que ela
é realmente uma beldade.
Olhe aquele não, dissimulado de sim.
O sim, na verdade relativa de cada um, alguém faz apologia ao seu
carro antigo, por ele não estar sujeito a roubo, por ser mais econô-
mico, ou alternativo para dizer simplesmente que, não tem o di-
nheiro para trocá-lo por um carrão moderno e importado.
E assim afirmamos com mais um sim: "Há males que vem para o
bem!".
No entanto, em todas e quaisquer situações, revertamos o não para
sim, como se tivéssemos somando vários números negativos e, por
assim dizer, transformando-os em uma somatória positiva.
Seja sempre positivista, dizendo SIM!

LACUNAS

Não dê nenhum mau motivo ao seu cliente, seja draconiano com


você e sua empresa!
Seja impecável em todos os aspectos profissionais.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Temos exemplos de pontualidade impecável na mídia, pessoas que


se apresentam no horário, pontualmente, são as bem sucedidas,
porém, algumas irreverentes sofrem a derrocada por isso, aliás,
não são poucas essas pessoas.
Seja você também, pontual!
Aproveite as lacunas que lhe deixarem, já falamos disso, esteja à
espreita, sonde as oportunidades.
Pesquise o mercado, para saber onde existem as falhas, e creia que é
a sua vez!
Pesquisas e relatórios são úteis para você ter uma visão geral dos
fatos, porém, são demasiadamente falhos.
São lacunas preenchidas com prosaísmo, em outras palavras: não
existe a objetividade, melhor dizendo: enche-se linguiça.
Devido à modernização atual, com máquinas tomando os lugares
de seres humanos, com eficiência e rapidez desmesuradas, sobram
concorrentes na praça do desemprego.
Então a oferta torna-se maior do que a procura, e para que você
ache a sua lacuna, não é lá muito fácil, apesar do erro, ser humano.
Ou você é realmente o melhor, ou você é mais um!
Você está peremptoriamente proibido de errar!
Você não pode errar, porém, perdoe-se se errar, porém, pelo amor
de Deus, não erre mais!
Tem alguém rezando para que você erre para poder abrir-lhe uma
brecha!
A tendência doravante é o cliente ter apenas um fornecedor de um
determinado produto, fato consumado.
Pois, existe o fornecedor perdoável, já que, ele e seus robôs são qua-
se infalíveis, portanto, podendo obter algum perdão.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Por que o cliente leiloaria um pedido?


Para ter problemas?
Agora, se você for o melhor, estará quase tranquilo, apenas não
estará somente por ter de estar se atualizando e, errar jamais!
Veja as lacunas deixadas pela modernização social, máquinas subs-
tituindo a mão de obra humana, o desemprego assolando milhões e
milhões de seres que necessitam ao menos de comer, alimentar-se.
E todos nós estamos inseridos neste contexto.
Bem por isto, é que você tem de ser o melhor, enquanto a maioria
não tem a consciência de que ela também pode. Eis a grande la-
cuna!
Esta é a grande oportunidade de sua vida, eles, os demais seres
humanos, ainda não sabem que podem!
Quando seus irmãos se conscientizarem de que podem, você já não
poderá ser o melhor, terá de sobrepujar o ótimo!

TREINAMENTO

O treinamento de uma equipe parece algo simples, porém, retroa-


gindo às nossas escritas, verificamos que, cada cabeça tem uma
verdade a ser executada, e aí, complica-se, pois o treinador, ou o
"trainer" deverá ceder até certo ponto, para convencer seu "trai-
nee", ou seus discípulos, que fazem parte de sua platéia etc.
Na tribuna está você, nimbado da mais primorosa intenção, mas na
platéia sempre tem um indisciplinado e frustrado espírito de porco,
com todo o respeito, é claro, para atanazar a sua exposição.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Fazer com que a sua equipe aja em uníssono é justamente aceitar as


diferenças de idéias, porém, administrá-las é o grande valor do seu
treinamento.
Talvez, por isso existam as leis, que são impostas de maneira coer-
civa e radicais para que não as ab-roguem.
O seu treinamento deverá ser bastante amplo, pois, a sua área exige
tais treinamentos, desde a programação neurolinguística à tecnici-
dade do material, ou do produto a ser comercializado etc.
Na sua empresa você deverá contar com as experiências de todos os
profissionais que se façam necessárias.
Traga alguém de fora para conferências, esse profissional, conhece
coisas novas, que poderão ser aplicadas na sua firma.
Você poderá participar de seminários externos, por serem eles ca-
ros, e depois, transmiti-los ao seu pessoal.
Resumindo: a sua equipe terá de ser habilidosa!

CLIENTE

Todos os clientes são iguais!


Mentira, não são, não, deixemos a hipocrisia, atendamo-los todos,
sem parcimônias, porém, existem os preferenciais, é claro!
Poderíamos terminar este livro, somente falando do cliente, nada
nos é mais caro e importante do que ele!
Ele sempre está com a razão!
Ele é a vida da nossa vida, sem ele, não existiria a nossa empresa.
Ratificamos:
Conquistar um cliente é difícil.
Conservá-lo é razoavelmente difícil.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Perdê-lo é extremamente fácil!


Estude com minudência esses três fatores.
O vendedor que se preze, é um confidente do cliente, portanto, conta
com a fidelidade deste cliente, muitas vezes colocando em polvorosa
a sua própria firma, onde presta seus serviços, pois, esta empresa
tem a devida consciência de que, desligando este profissional, es-
tará desligando também a preciosa conta deste cliente.
Às vezes ouve-se dizer que, existem bons cabeleireiros, porém, sobre
bons maridos paira uma jocosidade.
Bem. É muito fácil de entender essa frase, sendo que, o cabeleireiro
geralmente é confidente dessas esposas.
Essa nobre arte de vender traz liberdade incondicional ao seu pro-
fissional, esta autonomia se faz necessária, pois, ele não devendo
perder seu precioso tempo, vai atrás de pedidos de compra com
relativa liberdade e competência.
Este profissional terá de ter certa autonomia decisória, com certeza
será polivalente no fechamento de seus pedidos, não deixando ras-
tro de ineficiência ao seu cliente, contando inexoravelmente com o
apoio da sua empresa!

PARCERIA

Antigamente fazia-se valer um fio de bigode como um verdadeiro


documento, atualmente, pode-se dizer quase o inverso.
Porém, prevalecem à ética, o bom-senso, enfim a inteligência lógica
do bom empresário, graças a Deus, sempre existirão pessoas ho-
nestas.
O que é ser honesto?

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A Enciclopédia do $uce$$o

É simplesmente, usar a lei do retorno!


Jamais concorra com o seu distribuidor!
Jamais seja traidor!
"As pedras rolam e, um belo dia elas se encontrarão"!
A nossa vida, juntamente com nossos atos são cíclicos!
"O mundo dá voltas".
O seu distribuidor é o seu vendedor em potencial!
Nada pode significar a você, vender 10 peças de seus produtos, po-
rém, perder milhares delas, a serem vendidas, sim!
Se você agir de forma unilateral, terá menos tempo para cuidar do
mercado, e estará lutando com uma classe forte e inteligente, que
sobrevive diretamente de vendas, portanto, pertencente a uma forte
classe, ou organização, que por sua vez depende da mão de obra de
muitas pessoas, etc.
Você estará chamando para si uma concorrência ferrenha, colo-
cando o distribuidor na iminência de fabricar o seu produto, aí você
terá um verdadeiro inimigo, ao invés de aliado.
Um dia vai, e o outro vem, há milhões de anos, daí o provérbio:
"Nada como um dia atrás do outro".
Jamais deixe o seu distribuidor pensar assim!
Num mercado recessivo, você poderá obter algumas vantagens com
essa malograda atitude de imparcialidade, porém, com o aqueci-
mento do segmento de mercado, você e sua empresa estarão em
palpos de aranha.
A robotização é implacável, porém, a humanização imprescindível.
A luta do homem com a robótica já é renhida, porém, com certeza o
homem vencerá a máquina, ou melhor, pô-la-á ao seu serviço!

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O que estamos querendo dizer é: simplesmente que o distribuidor e


a sua equipe de vendas não poderão ser execrados e, substituída
aleatoriamente, pois, muitas águas hão de rolar ainda.
Mesmo que haja muitas águas rolando, ratificamos: a presença
humana será insubstituível!
Então trate de manter a sua palavra, não querendo ser esperto, já
falamos que, "o bom malandro é, o malandro honesto.
Socialmente falando, vemos o desemprego em escala calamitosa,
pois, saiba amigo, que essa é a paga do egoísmo humano, valori-
zando sobremaneira a máquina em detrimento social, infelizmente
estamos vendo os saques, sequestros de todas as ordens e hordas,
pelo mísero fato do homem não distribuir renda honestamente.
A sociedade funciona como um corpo humano, e se você fosse esse
corpo, sentiria na própria pele o grande desastre, ao estar você
mesmo delapidando seus membros.

AMBIGUIDADE

O profissional de marketing é o mesmo de vendas?


Depende de como encaramos os dois, ou melhor, ainda, os dois es-
tão envolvidos com a venda, e por isso, mesclam-se entre si.
Escrevemos muito sobre o marketing pessoal, insinuando que, um
vendedor bem sucedido seja um marketeiro.
Em contrapartida o marketólogo, se preocupa demasiadamente em
vender o produto da firma.
Não podemos nos contradizer, pois, já afirmamos que, o profissio-
nal de vendas deve estar a par de todo o andamento de sua em-
presa, bem como de seu cliente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E, o que dizer do marketólogo, tem de estar imiscuindo-se em vários


departamentos, aferindo e inferindo o andamento de produção e
qualidade de apresentação de materiais.
O pior vem agora, quando esses profissionais disputam entre si algo
tão congênere.
Quem é realmente o gerente de vendas e o gerente de marketing?
Nem eles mesmos sabem, ficam confusos, porém, isto não acontece
somente com esses profissionais, que em si se fundem.
Claro que vai aparecer o sabichão, o bostejante acadêmico, que vai
dar as respectivas "explicativas". Ah. E COMO VAI!
Enquanto essa bobagem continua quem perde com isso é a empresa
que sustenta esses profissionais, etc.
Este livro tem a intenção de exemplificar e simplificar com objetivi-
dade o tempo que se perde com a sabedoria subjetiva.
Você pode saber muito, ser realmente ilustrado e culto, porém, pode
não por em prática a sua sapiência.
Dá-se a impressão de que, pelo manual do marketólogo, ele age
como um "auditor geral" numa empresa.
Porém, o vendedor apenas deve se preocupar em pôr o produto no
mercado e pronto.
Sendo o vendedor bom e o seu departamento também, parece que
não haverá auditoria a ser feita, no entanto, tudo estará muito bem.
Porém, estamos tratando de sucesso, pois, não perderíamos o nosso
tempo escrevendo e escrevendo, se não vislumbrássemos algum
sucesso.
Portanto, tanto um, como o outro, se estiverem empenhados, ambos
serão bem sucedidos e ponto final.

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Na realidade, mistura-se propaganda & publicidade com psicolo-


gia, vendas, marketing, até com RH - relações humanas etc.
Se você ler um livro sobre marketing, poderá se aperceber que o
assunto geral e final será vendas, pois, este é o ponto crucial da
questão.
Por que telemarketing, ao invés de televendas?
Bem, ao que se nos parece, não se oficializou realmente o vendedor,
sendo este, dirigido por profissionais de várias áreas, por outro
lado, pede-se profissionais de todas as outras áreas para serem
vendedores etc.

COMUNICAÇÃO.

Vamos, portanto, resumir aqui, o grande ato de se comunicar.


Pouco importa quem seja você, contanto que você se comunique.
Se você for analfabeto, e tiver a oportunidade de conversar com um
empresário presidente de uma empresa, e a ele você mostrar um
calhamaço de pedidos, tirados em seu nome, como representante
comercial, ou seja, lá o diabo que for e, se propuser a tirar pedidos
em nome da empresa desse empresário, com certeza estará con-
tratado.
Esta é a realidade da sua eficácia.
Na mídia televisiva temos apresentadores de todos os tipos, os semi-
analfabetos, e assim até candidatos à presidência da república.
Por quê?
Porque são pessoas que se comunicam com a massa, e os mais sabi-
dos querem se unir a eles, até para manipulá-los se for possível etc.
Ou estamos mentindo?

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Conferências são muito importantes aos profissionais de relações


humanas, porém, que sejam cristalinas e compreensíveis aos ou-
vintes.
Seja você aquele retor da simplicidade, anulando o pedantismo,
portanto, ganhando a atenção da platéia.
Jamais se esqueça você diante da platéia, com certeza deixa-se ser
encarnado pelo ator que, todos temos incubado dentro de nós.
Portanto, o que realmente a platéia espera do orador é, que ele a-
crescente algo mais, sendo totalmente ele, sem falsidade. - Espon-
taneidade, sinceridade, entusiasmo são os ingredientes de sua pa-
lestra.
O poder da palavra é realmente uma coisa inenarrável, pessoas
sem expressão nenhuma, como fora a pessoa de Adolf Hitler - que
falava exatamente aquilo que a população oprimida queria ouvir, e
acreditava cegamente na sua maldade, então deu no que deu.
Quantos eruditos alemães ouviram aquele ser inexpressivo, de na-
cionalidade austríaca, pisotear o chão e esmurrar o ar, com sua voz
esganiçada, e aplaudiam-no freneticamente a favor de sua sangui-
nolenta vingança criada do nada.
É exatamente isto que se faz sutilmente na nossa política, ou até
despudoradamente com ofensas de baixo calão, nas tribunas diante
da nação toda, com acusações seriíssimas, porém, a platéia de ho-
mens cultos e inteligentes aceitam pessoas indecorosas para go-
verná-los, pelo motivo maior: a força da palavra.
Aliás, suas excelências, usam do mais reles vernáculo nos debates
políticos, e o povo gosta, adora essa confusão toda, e esses homens
togados de todo o poder, tomam nosso dinheiro para fins escusos,
com as merecidas exceções, deixemos bem claro!

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Sofismam em suas leis eleitorais dizendo, para se votar nos compe-


tentes, mas conhecemos há décadas a todos, porém, se nos parece
serem sempre os mesmos, ou a sua descendência.
Então, votar em quem?
Mesmo assim, a massa é cega e iludida pelo poder da palavra!
É muito triste, porém, verdade!
No atual momento, se fizermos discursos inflamados contra esse ser
nazista, Hitler, com certeza também seremos aplaudidos, pois, fala-
remos aquilo que o povo quer ouvir.
Então o grande segredo é, falar aquilo que a platéia espera ouvir.
Quando você se propõe a fazer uma palestra, sempre há um prepa-
ratório indireto a um determinado público.
Se o discurso for sobre autoestima, naturalmente que o público es-
tará esperando um palavreado de conforto, quase que, uma homilia
de um grande sacerdote.
A sua proposta é marketing & vendas, então terá de seduzir a mente
do ouvinte, falando a sua verdade, a verdade do ouvinte, para que
ele naturalmente aceite com maior profundidade as suas palavras.
Antes e durante o seu workshop, você poderá conversar com todos
seus ouvintes de per si e, com isso, se informar sobre aquilo que eles
querem ouvir, apesar de estar tudo já planejado, mas agora você
terá a oportunidade de explorar os pormenores do assunto pau-
tado.
Sentirá o grau de instrução da platéia, quais as possíveis perguntas
que lhe farão, e como refutá-las, se for o caso etc.
O arrebatamento da platéia se faz no final do discurso, para que
fique marcado na memória de cada um.

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Não seja cansativo, quando se aperceber estar sendo demais, faça o


arrebatamento com ênfase, e belas palavras e, logo em seguida
encerre-a, deixando o desejo na platéia de querer mais.
A inspiração virá, se você não se autocriticar com rigidez, pois, er-
rar é humano, confie em você, e nos seus conhecimentos, porém,
esteja preparado, e terá o sucesso esperado.

APELAÇÃO

Dentro do nosso lar, podemos participar indiretamente da apelação


da mídia, é aquele falatório, pois, se isso se processa dentro do nos-
so lar, está muito claro que é fato corriqueiro do ser humano atrás
do dinheiro e da fama.
Vamos repetir uma verdade nua e crua, no mesmo canal, pelo qual
emocionamo-nos com o calvário do Cristo, podemos apreciar as
mais espúrias orgias e bacanais.
A massa não enxerga, e conforma-se com essa contradição, onde
uma coisa bate de frente com a outra, é um verdadeiro absurdo.
Não temos nada contra aos fatos aqui contraditados, apenas não
entendemos o porquê deles se digladiarem em plena hipocrisia hu-
mana.
Do pecado e da santimônia - do moral e do imoral, e assim vai, eles
adoram dissimular, e o público adora ser enganado.
Bem. Aconselhamos a você ser honesto, até exageramos: seja um
profissional de ilibada probidade, no conceito da moral social.
Não apele, seja verdadeiro na verdade de cada um, coadunando-se
com os princípios morais de seus ouvintes.

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Entenda que, você não é a mídia poderosa, você tem de ser a sua
mídia pessoal, a menos que você pertença a ela, então terá de se
moldar àquela verdade.
Vemos e ouvimos muitos bufões, que pertencem ao time dos dissi-
mulados globais, se emocionarem diante do mundo, com suas cari-
dades, produzidas pelos patrocinadores do interesse comercial.
Como se fora o grande salvador do mundo, corre atrás do ibope
com suas caridades recheadas de hipocrisia.
Chegam até chorar diante das câmaras televisivas.
Então, queremos fazer apologia às palestras, porém, existem confe-
rências de todos os tipos.
Fazer a cópia desses profissionais, que fumam e fazem campanha
contra o cigarro, com certeza é muito fácil, pois, são pessoas com
mentes cauterizadas, são inconscientes.
O que você acha desta simples exposição de vamos fazer:
Você é um mórbido obeso, bem. Isto é uma simples conjetura, e vai a
um endocrinologista e, ao se deparar com ele, choca-se, vendo-o
mais obeso do que você. - O que pensaria disto tudo?
E, disto tem muito, são pregadores da fé, porém, sem as obras.
"Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço".
Esses são os simples exemplos, para que você se ajuste dentro do
duradouro sucesso que vem nimbado da honestidade e da confi-
ança.
O sujeito foi ao médico, pois, sentira alguns sintomas de cardiopa-
tia. E chegando ao médico, que lhe pergunta:
- O senhor faz algum tipo de exercício?
- Infelizmente não, doutor, sou extremamente sedentário!
- O senhor bebe?

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- Sim, doutor, tomo minhas cervejas!


- Come carne vermelha e gordurosa?
- Sim, doutor!
- É hipertenso?
- Sou!
- Então pare com toda essa extravagância! O senhor está se suici-
dando e acabando com a sua saúde, e corre grande risco de morte!
Já meio impaciente com as perguntas médicas e de praxe do cardi-
ologista, lhe vem uma nova pergunta acompanhada de um pedido
estapafúrdio, senão, bizarro:
- O senhor fuma?
- Sim, doutor, eu fumo!
- Então, por favor, dê-me um cigarro, estou sem nenhum, os meus
acabaram.
Realmente existem situações profissionais que não combinam, po-
rém, existem!

PERFECCIONISMO

Perfeccionismo não combina com empatia, ou simpatia pessoal, se


você for um desses, fica difícil, pois, você terá sempre de errar sozi-
nho.
Não se perdoará, nem perdoará ao seu parceiro de trabalho.
Geralmente o perfeccionista é extremamente ranzinza, impaciente,
somente ele entende e sabe fazer, não ouve, só ensina, sabe tudo etc.
Via de regra, é mais ou menos assim!

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Falamos para você não errar, e fomos contundentes, porém, se você


é dedicado naquilo que faz, então nem há muito motivo para erros,
portanto, que não se faça aqui, essa ligeira confusão.
Seja imparcial nos assuntos polêmicos, calando-se.
Seja paciente, pois, você pode ser um privilegiado que realmente
saiba mais do que seus parceiros, então use suas virtudes ensi-
nando-os.
Ora. Por que você aprendeu tudo, senão para ensinar?
Essa é a lógica de um mestre!
Desça do seu pedestal, antes que alguém lhe derrube daí, será mais
feliz tendo a simples inteligência sabedora, de que é mortal.
Todos nós, não passamos de pó da terra.
Portanto, vele pela humildade, ela culminará por levá-lo ao ápice
do sucesso.
Porém, não se esqueça de acompanhar o desenvolvimento da glo-
balização, este é um mal necessário.

Seja feliz!

Reserva de direitos autorais ao autor em qualquer idioma.


Autoajuda
Jbcampos
REGISTRO: 199.34

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O REINO DE DOM SUCESSO


J. B. Campos

Olá pessoal, eu sou Dom Sucesso, venho diretamente do meu rei-


nado, o Best-Seller “O SUCESSO A CADA SEGUNDO” o qual está
sendo editado em vários continentes, Sou também o imperador in-
visível do planeta Terra, já que meus súditos correm sofregamente
ao meu encalço. Sou etéreo e exerço influências profundas sobre a
personalidade de meus súditos, que pode ser o presidente de um
país de primeiro mundo como sobre a mais humilde criatura hu-
mana.
Espero atender todos aqueles que tenham boa vontade.
Perdoem-me pela falta de modéstia, mas tenho de dizer que sou
também onipresente, estou em cada um de vocês que me anele como
sucesso de sua vida.
Estive com você desde antes dos seus primeiros dias de vida, e o
acompanho até o momento presente, portanto, você é vencedor, e se
assim não fora, não estaria ao seu lado, posto que não ande com
derrotado.

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Estive na sua primeira e grandiosa batalha, quando ganhou a dis-


puta pela vida, concorrendo com 300 milhões de espermatozóides, e
aqui chegou a primeiro lugar ao pódio.
Imagine-se disputando a maior maratona do mundo e, sendo ven-
cedor da corrida de São Silvestre com 300 milhões de atletas, 25
vezes a população da cidade de São Paulo a sua rabeira.
– Não foi emocionante a sua primeira vitória a esta vida?
Porém, foi imprescindível a minha presença, sempre estou ao lado
dos vitoriosos.

Minha esposa é a rainha Vitória, até porque este é um nome de rai-


nha mesmo, grande veladora dos bens do nosso reino.

Meus assessores diretos são os príncipes:

Dom Amor

Sua modéstia é tamanha que se deixa passar por príncipe, sendo na


realidade um Deus. Este é o Rei dos Reis, realmente é o mais res-
peitado. Ele é conhecido por “Incondicional” por ser o verdadeiro
Amor. É o assessor que equilibra o nosso reinado em toda a sua
plenitude. É o mais humilde e sábio de todos, embora, não goste de
ser visto assim. Sem Ele, Dom Sucesso jamais seria pleno e verda-
deiro. Tudo passará, mas o Amor incondicional ficará para sempre.
No nosso reinado, que resumindo é a nossa família imperial, este
príncipe é de grande valor, posto que sejamos generosos e amigos
dos demais componentes do nosso reino. “A União faz a Força” pelo
amorável ato de companheirismo. Como bem disse o apóstolo Pau-

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lo: “O Amor é o vínculo da perfeição” e sabemos que, sem a sua pre-


sença não existe a felicidade. Eu, Dom Sucesso não posso existir
prescindindo Dele, na realidade sem Ele nada sou, já que Amor é
Deus. Posso elogiá-lo à vontade e Ele jamais se inchará, não é cabo-
tino nem jactancioso, Ele é perfeito, por esses motivos classifiquei-o
em primeiro da lista, embora, Ele não faça a menor acepção de seus
irmãos aqui relacionados. O Amor é a força motriz onisciente e oni-
presente, que acompanha todos meus assessores.

Dona União

A União é uma assessora que tem como filha a Força, ela criou a
princesa Força com muito Amor e tal desvelo que a fez o esteio da
nossa comunidade. Então estando o reinado coeso, nada pode ven-
cê-lo, esta é a grande realidade acompanhada de Dom Sucesso.

Dom Entusiasmo

Dom Entusiasmo... Ah... Esse príncipe é a grande alavanca de Dom


Sucesso, já que o seu significado é: estar cheio de Deus. Aquele que o
possui pode estar certo de que estarei com ele, sempre vibrando em
nome de minha caríssima esposa, a rainha Vitória. O entusiasta,
que é o verdadeiro hábitat desse glorioso príncipe, apresenta-se
com o seu astral lá nas alturas, sempre disposto a enfrentar qual-
quer situação humana. Indubitavelmente é um grande vencedor.
Esse glorioso assessor é radicado na alma do bom vendedor, co-
merciante, negociador, relações humanas, e de qualquer bom em-

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preendedor. Ele movimenta o mundo dos negócios e das riquezas e


como nada do que é bom pode ser sem mim, lá estou no meio deles.
O príncipe Entusiasmo vê a vida diária como um jogo, é exímio
jogador, na realidade aceita qualquer desafio, às vezes ganha, às
vezes perde, mas adota como lema a participação, não se acovarda
diante das derrotas. Já fez de muitos falidos, grandes vencedores,
obrigando-me subir ao pódio. A minha presença nos pódios da vida
é infalível, jamais deixarei de prestigiar os vencedores, até porque
não existiria essa glória sem a minha presença.

Dona Criação

Esta é a companheira inseparável de Dom Sucesso, está sempre


esperando uma oportunidade para inventar e ser diferente e, isto
com certeza faz a grande diferença entre os homens de Dom Su-
cesso. Os grandes inventores foram largamente ajudados por essa
princesa, dona de grande inteligência. Podemos citar alguns gênios
da humanidade que se entregaram a Dona Criação, vejamos: Hen-
ry Ford, inventor do automóvel, Thomaz Edison, inventor da luz
elétrica, Santos Dumont, inventor do avião, “Albert Einstein”, des-
cobridor da relatividade, esses gênios não fizeram cerimônia, ape-
laram radicalmente à princesa Ação, sem ela nada teria acontecido
apesar da grande dádiva de Dona Criação.

Dona Ação

Destaque

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Prestemos profunda atenção nesta princesa, Ela é uma pedra pre-


ciosíssima que pode elevá-lo aos píncaros da glória, e pode ser o seu
grande tropeço, dependendo somente de você. Ela vai estar sempre
na sua estrada. A maioria peca por não se atinar aos seus conse-
lhos, muitos ficam no meio do caminho com os demais requisitos,
portanto, sem se achegar a mim, Dom Sucesso.
A Ação é a princesa que empurra o carro da vitória de todos os de-
mais assessores, posto que sem ela nada ande e tudo fique empa-
cado, nada se acrescenta na ordem do dia. É como se você desco-
brisse a fórmula da máquina do tempo, porém, se desinteressasse
plenamente de sua construção, de nada valeria a sua gloriosa fór-
mula. A boa intenção somente é de real valor quando é colocada em
Ação ou em prática, não como aquele que, sabendo que indo à guer-
ra ganha à guerra, e simplesmente não vai à guerra. Na realidade
sonhar é sublime quando se coloca o sonho em prática.
Posso falar dos meus amigos, grandes inventores deste mundo,
como Henry Ford, Santos Dumont, Thomaz Alva Edison, e tantos
outros, os quais foram à guerra e venceram-na com suas gloriosas
invenções, graças à princesa Ação, a qual eles não abandonaram, e
isto tudo posso endossar, posto que estivesse presente nas suas glo-
riosas odisséias. Adoro os bem-sucedidos, estou inexoravelmente a
par de suas conquistas.

Dona Fé

A princesa Fé é assessora muito importante, mas depende da ação,


a “Fé sem a Ação é morta” como bem nos exorta o evangelho cristão
“A fé sem as obras é morta”. Aqui há um misto de crença e Ação.

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Quando Jesus praticava suas curas, deixava bem claro que a Ação
interior de cada paciente era quem produzia a cura. Sempre dizia:
“Vai em paz a tua fé te salvou”. E não dizia: Eu te curei. Esse Jesus é
Amor, que se fez homem na mais íntegra humildade, como o nosso
Príncipe Maior, o Amor.

Dona Coragem

A princesa Coragem é minha grande companheira, é realmente


destemida, nada pode impedi-la nas suas conquistas, lutadora nata,
apesar de muito polida, educada e aculturada, nunca pisa na bola
fazendo uso indiscriminado de seus dotes. Está sempre consultando
a princesa Razão e o príncipe Ético. Ela tem o Amor sempre ao seu
lado, portanto, quem ama não teme. Quem ama é sábio.

Dona Razão

Com ela mora o príncipe Equilíbrio, o mais audaz de todos. Sem


estes dois fica tudo estouvado, à escura, tisnado, ignóbil, portanto,
são assessores preponderantes de Dom Sucesso.

Dom Equilíbrio

O príncipe Equilíbrio, sendo assessorado pelo grande príncipe A-


mor, é o ápice de todos os nossos esforços, ele deve arrematar todos
os nossos atos. Todos os feitos dos demais assessores são anali-
sados, nivelados, aprumados, e esquadrinhados ficando tudo na

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mais perfeita simetria. O Equilíbrio é assessor que mais se apro-


xima de Dom Sucesso.

Dom Ético

Ah... Esse é o cara, tudo com ele deve ser na mais plena lisura, sem
deixar rabo, a nada se envergonhar no futuro, sabe respeitar o sen-
timento de seus companheiros, sendo muito honesto nos seus com-
promissos. Ensina a não puxar tapetes entre os colegas, exorta, que
onde termina o direito de um começa o de outro.

Dom Sorriso

Esse assessor realmente é um grande abridor de portas, aonde che-


ga com sua sinceridade vai adentrando e tornando-se persona gra-
ta. Ele deixa as pessoas felizes e com alto astral. Com ele não tem
tempo ruim. É só alegria, nada de tristeza, está sempre dando a
volta por cima.

Poderia lhes falar dos nossos inimigos, tais como: O Medo – O De-
sânimo – O Desleixo – A Falta de Vontade, e tantos outros, mas são
maus sentimentos, os quais nem é bom mencionar, porém, sou obri-
gado fazê-lo mesmo que sutilmente.

Para que você continue sendo meu amigo tenho aqui uma cartilha
para você seguir, sem ela, infelizmente, não dá para sermos amigos,
sinto muito:

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“A Cartilha de Dom Sucesso e Seus Quinze Mandamentos”.

01 - TENHA AÇÃO!
02 - NUNCA TENHA MEDO!
03 - ENFRENTE OS PROBLEMAS DO DIA-A-DIA!
04 - SEJA HUMILDE E ANALISE OPINIÕES!
05 - NUNCA DEIXE NADA PARA DEPOIS!
06 - EXECUTE UM PROJETO DE CADA VEZ!
07 - AGENDE TODOS OS SEUS COMPROMISSOS!
08 - CONSERVE O SEU AMBIENTE DE TRABALHO LIMPO.
09 - ARQUIVE SEUS DOCUMENTOS!
10 - FAÇA USO DA INFORMÁTICA!
11 - PRATIQUE O RELAXAMENTO!
12 - SEJA OBSERVADOR SILENTE!
13 - USE A CRIATIVIDADE LATENTE EM VOCÊ!
14 - USE A PARANORMALIDADE!
15 - SEJA DIFERENTE!

Capítulo 1

Tenha ação:

Destaque

Neuro-associo você e seus primeiros concorrentes, que fizeram de


você o grande vencedor de uma grande guerra, então meu amigo,
nem que você não se sinta um herói, não sou eu que lhe vou provar

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isso, e sim a ciência médica é quem lhe diz essa verdade, atente para
o que vem escrito logo abaixo:
Até para você nascer teve de trabalhar contra seus concorrentes,
uma porção quase incontável de espermatozóides, todavia, não se
deixou abater pelo desânimo, lutando pela vida.
Desculpe-me o repise deste assunto, mas é muito importante que
você se insira neste contexto.
Vou sempre ressaltar este fato tão óbvio, mas que passa batido pela
mente humana.
Quando aqui você chegou, logo começou a dar seus primeiros pas-
sos, e em seguida a andar com suas próprias pernas, exercendo seu
livre-arbítrio em seus atos, até que seus genitores deixaram suas
responsabilidades sobre suas atitudes e condutas.
Então você a mim me escolheu por amigo e companheiro o que mui-
to me honra.
Esteve pronto para escolher o seu caminho, segundo o seu conheci-
mento, aliás, aproveitando o gancho: “Possuir conhecimento, e
principalmente autoconhecimento” com a mais absoluta certeza foi
o grande lance de sua existência!”
Tanto que, o ser mais inteligente de seus dias pediu a Deus sabedo-
ria, e nada mais, veja:

II Crônicas: 1
10 Dá-me, pois, agora [sabedoria] e conhecimento, para que eu
possa sair e entrar perante este povo; pois quem poderá julgar este
teu povo, que é tão grande?
11 Então Deus disse a Salomão: Porquanto houve isto no teu cora-
ção, e não pediste riquezas, bens ou honra, nem a morte dos que te

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odeiam, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas pediste


para ti [sabedoria] e conhecimento para poderes julgar o meu povo,
sobre o qual te fiz reinar.

Agora, você se encontra na vida e tem de lutar, mesmo porque, luta


é sinônimo de satisfação.
- E, o que faria com o ócio?
Será feliz ao concluir trabalhos, usando a sua inteligência!
Sentir-se-á satisfeito!
Bem, doravante não capitulará não se vexará, não terá vergonha
em procurar o trabalho, pois, tudo o que se traduz nesta palavra,
jamais poderá ser vergonhoso, não implorará, apenas cumprirá o
que veio fazer nesta vida.
Estamos usando sobremaneira a palavra não, mas tentaremos usar
as três letras poderosas e mágicas: "SIM"!
Conscientize-se de que trabalho é honestidade!
Trabalho também é sinônimo de prazer e alegria.
Portanto, faça do seu trabalho o seu prazer!
Apenas, pondere com consciência para que não se torne escravo do
seu trabalho, e do seu sucesso, posto que tenha de usufruir do seu
trabalho, de outra forma, ratifico: deixa de ser gratificante. Não
desejo ser o seu senhor, apenas seu orientador, não sofro desse mal
que monopoliza e condiciona a sua mente, se assim o fosse não me
chamaria Dom Sucesso.
Acione sua mente, conduzindo-a ao ápice da alegria e verá estar no
caminho certo!
Contraditoriamente, diz-se que "a riqueza é a raiz de todos os ma-
les", porém, se Deus é rico, sendo o Senhor de todas as coisas, então,

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se somos seus filhos, dentro da "coerência lógica", somos também


ricos através do trabalho.

Eis o que escreveu Paulo a Timóteo:

I Timóteo: 6
10 Porque o amor ao dinheiro é [raiz de todos] os males; e nessa
cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos
com muitas dores.

Vamos entender o que o apóstolo Paulo quis dizer com cobiça, com
certeza referiu-se à ambição desmesurada daquele que faz do di-
nheiro o seu deus-máquina, e que tudo atropela pelo amor desvai-
rado ao dinheiro, o que realmente deixa de ser sucesso, pois, ele é
muito bom quando bem usado.
Estou querendo a sua conscientização inteligente, e não a pseudo
conscientização, aquela atoleimada, emburricada dos avaros desta
vida, que somente fazem o mal pelo amor ao dinheiro. Neste caso
você deve pedir ajuda ao Dom Equilíbrio.

Já que temos conhecimento de que Ele também trabalhou e traba-


lha.
Ação amigo leitor, esse é o seu lema daqui para frente!
Peça agora, auxílio à Dona Ação!
"Querer é poder"!
Nesta ação a qual nós, nos referimos, existe somente o positivismo.
Você é um ser humano, portanto, é possuidor da gloriosa dádiva da
natureza divina, a Fé!

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Essa Dona Fé, que está incubada em VOCÊ fará muitos milagres no
mundo dos negócios, contanto, que você veja o seu trabalho como
um negócio a ser realizado!
E será!
Você dirá:
Sou um humilde trabalhador braçal!
E daí, que importância tem, se você é um serviçal?
Seja o melhor!
Escrevería enciclopédias sobre seres humanos iguais a você, que
saíram de cargos "humildes" para galgarem insignes postos dentro
de empresas e repartições públicas.
Portanto, temos a plena certeza de que você crê em suas forças,
pois, está capacitado a galgar os degraus do sucesso.
Os grandes inventores possuíam muita força de vontade e convic-
ção em suas capacidades criativas, sendo muitas vezes criticados
pelas idéias que expunham, mas, nunca recuaram de seus vitoriosos
propósitos, foram contumazes, pertinazes e, das suas ações surgi-
ram máquinas que facilitam grandiosamente nossas vidas.
- Não tenha medo de ser rico!
Você é criativo, pois, é somente colocar em ação a sua mente.
Você é filho de Deus!
Deus criou tudo!
Portanto, ação!
Note que Dona Ação está sempre sendo acionada para lhe ajudar,
lembre-se ela é preponderante para que você me conheça, não se
esqueça deste fato real.
Por muito "simples" que seja o seu trabalho, nele você criará, nas-
ceu para criar.

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Até os animais criam!


Suas moléculas criam situações para sobreviverem.
Você é conhecedor de partículas chamadas anticorpos, estas são
criaturas divinas que existem para criar, são exércitos inteligentes
que lutam contra as doenças que se apresentam para depauperar o
seu corpo.
Dona Criação é muito solicitada também, pois devo a ela a minha
presença em muitas façanhas humanas, ela é a mentora de todos os
gênios inventores deste mundo que, logo passam a me visitar.
Ora, ora, Você está acima das moneras que são indubitavelmente
inteligentes.
Você é inteligência pura, ação!
Vislumbre uma situação energética, seu pensamento é grande cria-
dor de energias.
Tudo nesta vida move-se pela energia.
As máquinas movimentam-se impregnadas de combustíveis natu-
rais transformados.
Numa hidroelétrica o mais puro combustível, a água, movimenta
potentes turbinas, que geram energia elétrica que, movimenta até
trólebus que, percorrem grandes percursos através da ação da na-
tureza.
Você é a própria natureza!
Você está cheio de ação.
Coloque essa usina para funcionar!
A sua cabeça está repleta de idéias maravilhosas, coloque-as em
prática!
"Tudo é possível àquele que crê!”.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Marcos: 9
23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-tudo é possível ao [que crê].

Jesus ao curar os enfermos sempre foi contundente nos seus pro-


nunciamentos, enfatizava sempre, dizendo: "Vai em paz, a tua Fé te
salvou"!

Mateus: 9
22 Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a [tua
fé te] salvou. E desde àquela hora a mulher ficou sã.

Marcos: 10
52 Disse-lhe Jesus: Vai, a [tua fé te] salvou. E imediatamente recu-
perou a vista, e foi seguindo pelo caminho.

Poderia ficar citando passagens onde Jesus foi enfático ao afirmar


categoricamente sobre a fé de seus pacientes, e que serve exata-
mente a sua maneira de crer, pois, a sua fé o salvará, e a sua fé o
promoverá ao nosso encontro (Você e Dom Sucesso).
As curas de Jesus foram sucessos de acordo com a fé de seus doen-
tes.
Não curava, mas também era enfático, mostrando ao seu paciente
que, Ele nada fizera, e sim, a Fé-Ação do paciente que promovera a
cura.
Em outra oportunidade disse a outro enfermo:
"Toma tua cama e anda!”.
Veja que, o ato de tomar a cama e andar exemplifica bem que, a
ação movimenta o homem.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Também falou:
"Sois deuses e fareis milagres maiores do que estes que tenho feito!”.

João: 14
12 Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse
também fará as [obras] que eu faço, e as fará maiores do que estas;
porque eu vou para o Pai;

Como Dom Sucesso, repito: tanto o mestre Jesus como o profeta


Davi, disseram e deixaram grafados na Bíblia:
"Vós sois deuses, filhos do Altíssimo!"
Novo Testamento: São João: 10:34
Velho Testamento: Salmos: 82:6
Você quer concisão maior do que esta:
Você é deus!
Portanto, a você tudo é possível.
Acione a sua Fé!
Aja com honestidade e esteja cristalino, mas, aja!
A sua idade não importa, você vive na eternidade!
Você tem de prestar ajuda aos seus entes queridos, ou ao seu pró-
ximo para que sinta a alegria de viver, através da ação que lhe pro-
verá o sucesso.
Não passará simplesmente pela vida, viverá intensamente!
Você tem projetos, logo mais falaremos sobre eles, mas, admoesta-
mos que, sem a ação eles de nada lhe valerão. Sem o acompanha-
mento da princesa Ação, não se chegará a mim, Dom Sucesso.
Na pior de todas as hipóteses, mais vale a tentativa da ação, do que
a mácula perversa da ociosidade.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ao mínimo com seu pseudofracasso, terá aprendido muito para


aplicar em novas ações.
Quantos falidos tiveram seus bens recuperados, porque não se aco-
vardaram diante das vicissitudes apresentadas em seus caminhos,
muito pelo contrário, acionaram suas Fé‟s para novos empreendi-
mentos.
Cada dia da sua vida é, recomeço, vou mais fundo, a cada segundo
recomeça-se nova ação, a cada respiração você conscientiza-se de
nova ação.
Ação é vida!
Você já viu um morto movimentar-se?
Viva amigo!
Avante amigo, mãos à obra!

Este é o primeiro conselho de Dom Sucesso, vamos aos demais.

Capítulo 2
Nunca tenha medo

Você é na sua essência corajoso, lembre-se você é um deus e, não


sou eu que lhe estou dizendo isto, procure nas Escrituras Sagradas e
encontrará que, foi Jesus Deus quem falou, além do que, afirmou
categoricamente:
"Passarão céus e terra, mas, minhas palavras não hão de passar!”.

Mateus: 24
35 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais [passa-
rão].

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A Enciclopédia do $uce$$o

E. Você tem medo de quê?


Lembre-se da Fé, ela remove montanhas.
Diante das potestades, autoridades, chefes e patrões, jamais te-
merá, pois, sabe perfeitamente que eles não passam de seres huma-
nos iguais a você.
Você está despojado do medo, porque certamente está nimbado do
"inocente", porém, astuto dom do Amor.
Quem ama não tem medo.
Quem ama, apesar de sua aparente inocência, é sábio.
Seja simples como a pomba e prudente como a serpente, estas pala-
vras de Jesus, referem-se à sua conscientização mental:

Mateus: 10
16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede
[prudente]s como as serpentes e simples como as pombas.

Mesclei dons naturais com negócios pelo motivo de você estar na


unicidade cósmica.
Somos todos unos, partículas do corpo celestial!
"Deus está consigo por onde quer que ande!”.

Salmos: 91
15 Quando ele me invocar, eu lhe responderei; [estarei] com ele na
angústia, livrá-lo-ei, e o honrarei.

Você é deus, filho de Deus!


Pratique o relaxamento profundo visualizando seus ideais de deus.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Inspire profundamente e medite antes de ir até ao seu contato e, ao


fazê-lo chegue de igual para igual.
Sendo humilde e honesto, conseguirá grande êxito!
Será honrado através da sua humildade.
Seja portador da paz!
Você é o espelho que refletirá segurança ao seu interlocutor.
Seja o porta-voz de boa-nova e estará fadado ao sucesso.
Se você for a alguém com medo e, este alguém não estiver prepa-
rado para recebê-lo, ficará também com medo, sem saber o motivo
causador desse medo e, você terá um opositor armado até aos den-
tes contra você.
Você é portador de alegria e paz, por este motivo será bem recebido
pelos seus contatos.
Quando você se encontrou em situações de dificuldades e teve medo,
nada disso importou, tudo passou e, você está aqui sem ter dado
conta dessas situações estapafúrdias e passadas.
Esta vida é mesmo hilariante, os momentos em que antecede um
parto, são cruciantes, porém, logo após o nascimento do filho, a
parturiente está quase disposta a ter mais uma gravidez, pelo
grande prazer de embalar um ser tão íntimo ao seu colo.
Assim é o seu problema, que passa como um parto que, depois de
realizado o enche de satisfação.
E com o decorrer do tempo não mais se lembrará dos momentos
amargos pelos quais passou.
Portanto, está despido do medo.
A princesa Coragem é imperiosa para Dom Sucesso.
Imagine você, a audácia e a coragem do "Pai da Aviação", quando
se propôs a voar em um aparelho mais pesado do que o ar.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Com certeza vacilou em seus pensamentos recheados de acrofobia,


deve ter pensado sobre alturas, quedas e rupturas possíveis à sua
nave voadora.
Enfrentou críticas e concorrências forjadas pelos homens e jornais
da época.
Sendo intrépido, não se deixou abater pelas parafernálias que po-
voaram sua mente, voou, tornando-se o Pai da Aviação.
No mundo profissional acontece o mesmo, forças intrínsecas que-
rem-lhe abater, ou seja, você trava grande combate com você mes-
mo, tornando-se seu próprio adversário.
Sendo forças sutis, porque a sua inteligência é sutil.
Sua inteligência agora foi alertada, portanto, deixará de ser seu
próprio inimigo.
Para que você não sofra mais de fobia, deixe enfaticamente de ser
seu próprio inimigo.
Pare de lutar consigo mesmo.
Seja seu próprio aliado.
Duas forças regem este planeta, que poderíamos chamá-las de: Pólo
Positivo e Pólo Negativo, este planeta permanece em seus movi-
mentos cíclicos (rotação e translação) amparado neste conceito de
polaridade.
Estes pólos conduzem sua vida, mas, você está equilibrado neles,
portanto, já está isento do medo.
"Quem não deve não teme!”.
Você nada deve, então, é muito corajoso.
E, essa coragem fará de você um próspero profissional.
Tomemos por exemplos grandes estadistas como: "Sir: Winston
Churchill", que trabalhava incessantemente, dormitando poucas

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A Enciclopédia do $uce$$o

horas por noite, sempre estando nas frentes das batalhas, ani-
mando seus soldados, até mesmo, correndo risco de morte.
Este senhor, não se amedrontou em suas lutas, e viveu por mais de
noventa anos.
Juntamente com os aliados venceu a guerra promovida pelo "Reich"
alemão.
Coragem e ação amigo!
Recorde-se, você já é vencedor pela coragem-ação!
Ficaria aqui falando de "Thomas Alva Edson, Henry Ford, Freud,
Sabin", Cruz e, tantos outros que lutaram com coragem e, atingi-
ram seus fins colimados, provendo bens à humanidade.
Coragem-Ação-Trabalho,
Tríade do Sucesso!
Para se desvencilhar do medo, você deve praticar o relaxamento
profundo.
Quando se lhe apresentar algum problema, procure um lugar cal-
mo, inspire profundamente e vislumbre mentalmente a sua re-
solução.
Comande seus nervos dizendo a eles para não se crisparem, pois, se
o seu sistema nervoso estiver tenso, consequentemente estará pro-
duzindo toxinas ao seu corpo.
Toxina é sinônimo de deletério e este, de medo.
O medo transformar-se-á em doença, e esta, em caos!
Veja quanto você é sábio na sua coragem.
Esse seu inimigo comum, também sinônimo de ignorância, o medo,
é causador de todos os males da humanidade.
Você é arrojado na sua coragem, porém, ético e comedido!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você não confunde coragem com ignorância, e sim, é consciente de


que ela, a coragem é a mais pura sabedoria.
O covarde comete muitos erros pelo medo, veja um drogado, comete
crimes hediondos pelo medo que lhe causa à expectativa de lhe fal-
tar a droga. Vamos deixar bem claro que, não somos ninguém, para
fazer críticas aos usuários de drogas, mesmo porque gostaríamos
muito de ajudá-los, e não sejamos hipócritas, nem todos praticam a
maldade. O maior de todos os vícios é o vício do mau pensamento! O
pensamento da hipocrisia, quando ficamos olhando nos rabos a-
lheios, e não sentimos quando pisamos nos nossos rabos.
O mau político rouba descaradamente pelo medo e egoísmo de lhe
faltar muitos bens materiais que, lhe darão o status de "abastado
inteligente".
Pelo medo, o homem comete desatinos mil.
Mas, você é muito corajoso, pois, está suportando essa leitura que o
conduzirá ao sucesso.
Eliminando-se o medo, despoja-se da maldade.
Você é um corajoso lutador, que "combate o bom combate e guarda
a fé" pelo amor sabedoria, parabéns!
Ter coragem é analisar e confiar no seu próximo, que lhe trará lu-
cros através de negociações, posto que, haverá reciprocidade nessa
lucratividade.
Qualquer negócio efetuado, somente é de bom alvitre quando seus
partícipes lucram simultaneamente.
Você tem a coragem de distribuir ganhos que, o fará ganhar mais
ainda.
Você pratica com ousadia a lei do retorno.

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A Enciclopédia do $uce$$o

"Você não cospe para cima, pois, é sabedor de que o cuspo lhe re-
tornará ao rosto".
O grande empresário tem a audácia, em distribuir renda e, quanto
mais o faz, mais goza do retorno.
Esta coragem é cognominada de "Investimento", sendo que, investe-
se em um funcionário para que ele produza mais e, com satisfação.
Você sabe perfeitamente que, tem de dar para receber, ou seja, você
paga para ter um serviço prestado em seu favor.
Sem medo e com precaução você investirá em seus projetos com
sucesso.

Capítulo 3

Enfrente os problemas do dia-a-dia

Sua vida é repleta de afazeres, somente isso e, mais nada.


Você entende perfeitamente que, todos precisam fazer alguma coisa
para a sobrevivência, e tem a virtude deste reconhecimento, por-
tanto, jamais rivalizaria seus simples afazeres com problemas.
"O pão nosso de cada dia" são afazeres do cotidiano! Problema pode
ser algo incomum ao dia-a-dia, mas na realidade você está prepa-
rado para o que se apresentar em sua vida, enfrentando-o de ma-
neira muito natural.
Com o calejamento da vida torna-se comum e natural aprender-se
a conviver com as dificuldades.
Conhecemos exemplos de mães que, tiveram e têm a coragem de
lutar para criarem seus filhos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quantas se submetem ao jugo de grandes batalhas, tomando vários


ônibus por dia, saindo de madrugada e retornando ao lar alta hora
da noite e, ganhando salários miseráveis.
Sentem-se com coragem imbatível e, alegria ímpar ao reverem seus
filhos.
Trazem muitos desaforos para casa, mas, na humildade sujeitam-se
aos vilipêndios miasmáticos de seus "senhores".
Porém, crêem em seus desafios, esperando ser galardoadas pelos
seus trabalhos.
Você sabe perfeitamente que, não tem problemas.
Você faz da vida um jogo consciente, cujo jogo traz em seu bojo, um
ou mais adversários que haverão de jogar com você.
Você pensa:
Há aqueles que gostam de jogar carteado, ou outra modalidade de
jogo esportivo e, os fazem com enorme prazer.
A nossa vida é, o maior jogo.
Então eu jogo com a vida e com muita satisfação, posto que, jogar é
um grande motivo de prazer.
Jogo alegremente com meus problemas, enfrento-os com alegria e
prazer.
Espero sempre confiante no meu mais prazeroso jogo, o trabalho,
nele produzo grandes jogadas vitoriosas.
Ganho dinheiro e estima, presto contribuições aos meus e, ao me
deitar o faço com satisfação e orgulho, dormindo o sono dos justos.
Trabalho, quer dizer resolução de problemas.
Por isso tudo, você trabalha diariamente.
Logo, é um resolutório de problemas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Os problemas são inerentes à sua vida e, você não se acostumaria


com o tédio.
Você jamais quereria vegetar.
Porque seria mais doído, mais pesaroso e covarde não jogar.
Você somente quer ser útil, porque sabe que, será útil a si mesmo!
Você se compadece daqueles que se entregaram ao fracasso, mo-
rando muitas vezes embaixo de pontes, desanimados e entregues
aos vícios.
Também reconhece perfeitamente que são soldados doentios, fla-
gelados pelo inimigo "ócio".
São lutadores que se entregaram ao desânimo da derrota e, neces-
sitam de soldados valorosos e vitoriosos que os ajudem.
Você é talhado para tais tarefas.
Seu companheiro de profissão está necessitando de um ombro ami-
go?
Ajude-o, você está fortificado na luta do dia-a-dia e sabe manejar
sua espada com maestria.
Você já venceu a síndrome da segunda-feira, aprendeu a usar a
consciência, é sabedor de que todos os dias são redundantemente
iguais e, deixou o medo do enfrentamento de problemas pelas suas
ações positivas.
Despojado do medo, terá mais sucesso do que já tem!

Capítulo 4

Seja humilde e analise opiniões

Diz um provérbio do rei Salomão:

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A Enciclopédia do $uce$$o

"Aonde a honra vai, a humildade chega primeiro".


Você também já sabe que, esse rei, foi servo de Deus, que lhe disse:
"Pedes o que queres que to dê!”.
E, o rei pediu ao Todo Poderoso, que lhe desse sabedoria para saber
entrar e sair do meio do seu povo.
- Bonita é essa história bíblica, não?
Naturalmente, estou falando para quem já é conhecedor deste dote.
A humildade.
Fica-me muito fácil escrever a você, sendo que, sou sabedores de
que você está dotado de tantas virtudes.
Mas, continuarei a refrescar a sua memória:
"Quem tem boca vai ao sucesso!”.
Você pergunta, explora e, apreende grandes ensinamentos com
pessoas mais velhas, ou novas do que você.
É isso aí.
Você estuda as opiniões dos seus amigos, tirando conclusões, po-
rém, sem precipitar-se e, as coloca em prática, com isso, está de-
monstrando inteligência e honra.
Você não é "Senhor Sabe Tudo!”.
Lembra-se de que lhe falei sobre a criatividade?
Estou imbuído da certeza de que, você está constantemente criando
sobre as idéias que lhe são oferecidas, você não é arrogante e, muito
menos safardana, portanto, nessa humildade irá muito longe.
O ser humano adora ser ouvido com atenção.
Você quer deixar uma pessoa alegre?
Pergunte com humildade e sutileza, sendo perspicaz a deixará mui-
to feliz, massageando o seu ego.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você olha fixamente aos olhos do seu interlocutor e, com um sorriso


nos lábios, com o coração manso e sem mácula, tornando-se um ser
de relevada essência carismática, pronto. Está criado o princípio do
sucesso.
É por isso que você está cada vez mais fadado ao sucesso.
O homem no seu ego gosta de ensinar, falar, e ser admirado, uns
falam prolixamente, outros acrescentam um ponto, mas, nada disso
tem importância, já que, você é um grande observador.
Com certeza, tirará somente o que lhe possa interessar dessas con-
versas.
Existem pessoas que têm medo de pensar, andar, dormir, levantar
de manhã, tomar banho e. Dirigir um carro, nem pensar.
Realmente o medo assola a humanidade, solapa a sua saúde física e
mental!
Poucos seres corajosos como você, deixam exemplos de equilíbrio.
Se olhar para a natureza, poderá ver que, ela toma conta de todos
os seres vivos.
Sofrer antecipadamente é ter medo infundado, sendo que, não tem a
certeza de nada que possa lhe acontecer daqui a um segundo.
Sem o medo, estará preparado para criar situações especiais ao
futuro de sucesso.
Você é um ser pensante e detentor de inteligência vê e entende o
poder da natureza cósmica.
Olhando aos astros percebe a parafernália organizada existente em
seus movimentos.
Diria que, o equinócio é a culminância da sabedoria da mãe natu-
reza, oscilações cíclicas se processam nos movimentos dos astros,
mas, sempre há o retorno do equilíbrio.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O sol, lua e terra obedecem às leis atrativas que, organizam marés.


Condicionam agriculturas, etc.
Pelas quais também é influenciado.
Enfatizo estes assuntos, no afã de mostrar-lhe que há momentos
certos para o seu sucesso profissional.
Porém, a imperiosa coragem deverá lhe movimentar, mesmo por-
que, conta com o auxílio divino da natureza, pois, redundo em dizer
que é integralizado a ela.
Ter coragem ao trabalho, não quer dizer lançar-se atabalhoada-
mente a ele, e sim, possuir audácia em erigir projetos direcionados
ao sucesso.
Pegue um exemplo:
Um executivo da área de vendas, que se preze, será afoito em orga-
nizar-se de acordo com o seu biorritmo e com a disponibilidade do
seu cliente.
Terá sapiência em suas visitas e, pela lógica concluirá que, numa
segunda-feira de manhã, não será nada aconselhável à visita pes-
soal.
Anteriormente falamos da síndrome da segunda-feira, realmente é
um dia impróprio para visitas, com raras exceções.
Porém, enxergará claramente o equinócio que rege o seu contato,
que poderá atingir seu ápice numa quarta, ou quinta-feira à tarde.
Dias como, segunda-feira, sexta-feira. Prestam-se aos serviços in-
ternos, às organizações informáticas, enfim, a cuidar da papelada,
sempre não nos esquecendo das exceções!
A principal coragem, pela qual me refiro é, a de aplicá-la em todos
os maravilhosos itens aqui descritos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Capítulo 5

Nunca deixe nada para depois

A ociosidade mental é a mais espúria e hipócrita inimiga do su-


cesso.
Volto a você, que já não sofre mais desta doença, pois, analisa e
ataca com fleuma de vencedor, coisa rara, porém, veraz!
Ratifico: você usa do equilíbrio para executar suas tarefas, mas,
não as deixa para depois.
Não deixar para depois, faz parte da racionalização do seu traba-
lho.
Quando você pensar em praticar alguma coisa insana, lembre-se
desta figura, o equilíbrio é o único caminho ao sucesso integral.
Dom Equilíbrio - a balança do bom-senso!
Nota você que, embasado no que você é, estou escrevendo e apren-
dendo.
Você é o maior motivo, para não deixar estas escritas para depois!
Estou escrevendo incansavelmente, porque você inspira também ao
sucesso.
A preguiça inspira à inveja, ao ciúme, enfim, à derrocada total,
pois, cabeça vazia não terá bons pensamentos e, o trabalho dignifi-
cante somente pode trazer alegria, prazer e sucesso.
"Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje".
Você é um corredor e, quando corre, jamais pára, pois, é sabedor de
que seus adversários não lhe darão tréguas.
Enquanto você não faz, outros fazem.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não se apavora ciente de que, o seu trabalho deverá ser minudente


e completo, por isso, você trabalha tranquilamente com sabedoria,
porém, não recua.
Não deixar nada para depois, significa também sabedoria, sabemos
que você não se deixará trabalhar aleatoriamente a ponto de che-
gar ao estresse, não, você tem o entendimento de que deve velar
pela sua saúde psicossomática.
O trabalho não termina, portanto, faz somente o possível, hoje.
O impossível você deixa para amanhã.
É assim que você age e, deverá continuar agindo.
É de suma importância não se preocupar com os afazeres do cotidi-
ano, trabalhe normalmente hoje e, o amanhã será somente a conse-
quência.
Portanto, não deixe nada para amanhã se isto lhe for possível,
mesmo porque, se fizer bem feito o seu trabalho, tudo se consumará
na mais perfeita ordem.

Capítulo 6

Execute um projeto de cada vez

Ao se construir um edifício não se começa pelo telhado.


Chama-se máquina de terraplanagem, e começa-se pela fundação.
Brocas e bate-estacas são agitados para que se inicie a obra e, de-
pois do edifício erguido, vem tantos detalhes, como a parte elétrica,
hidráulica, acabamento, etc.
A racionalização do seu trabalho é preponderante para você alcan-
çar o sucesso profissional.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Agende seu dia-a-dia, organize fichários, distribua seus serviços por


ordem cronológica.
Se o seu serviço for burocrático, então será mais fácil à sua organi-
zação.
Porém, se for o de contatar pessoas, como no caso de vendas, de-
verá conhecer o melhor dia individual de cada cliente, para que
você tenha o respectivo sucesso nos seus negócios.
Neste particular, ao visitar o seu prospecto deverá estar munido de
informações, se possível, tendo respostas na ponta da língua ao seu
interlocutor.
Na dúvida nunca chute, como se diz na gíria, não poderá enganar
por muito tempo.
Use da maior tranquilidade possível, como já nos referimos anteri-
ormente, pergunte humildemente ao seu interlocutor que, com cer-
teza irá lhe responder com a maior satisfação.
Repetimos. O ser humano adora ensinar, isto faz parte da sua natu-
reza.
Nascemos para aprender, bem como para ensinar.
O seu corpo fala, pela maneira de se comportar estará a transmitir
ensinamentos, pelo seu comportamento estará sendo analisado.
Sua vestimenta deverá ser de acordo com a do seu interlocutor.
Seu linguajar deverá ser coerente com o do seu contato.
"Dance conforme a música".
Não discorde nunca do seu cliente, ele sempre tem razão.
Não se prosterne perante a ninguém, porém, seja humilde, sem hi-
pocrisia, tendo a consciência de que não passa de um simples mor-
tal que, será como a qual quer ser humano fétido e pútrido ao sair
desta vida.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Em contrapartida alegre-se, pois, crendo, querendo ou não, VOCÊ


vive na eternidade, esta vida não pára por aqui.
Assunto. Do qual falaremos amplamente em outro capítulo deste
mesmo livro.
Voltando ao assunto concernente ao seu contato, fazendo uso destas
faculdades será "persona" grata aos seus olhos.
Seria aviltante discordar das verdades dos seus interlocutores, pois,
você é sabedor de que todos os mortais têm suas verdades, de acor-
do com o meio em que vivem são moldados.
De modo que, o que é verdade a você poderá ser escabrosa mentira
ao seu amigo, ou próximo.
Não seja iracundo, não leve esta vida muita a sério.
Seja nobre, aplique o perdão e o autoperdão!
Seja altruísta e filantropo!
Aplique o amor através da caridade!
Se você for irascível e sedento de vingança, repetimos, aperceba-se
de que não passa de um pobre mortal.
Lembre-se: os bens que você amealhar serão ceifados das suas
mãos e passarão às outras, antes ou após a sua desencarnação.

Capítulo 7

Agende todos os seus compromissos

Seja um ser bem-sucedido, usando suas ferramentas extrassensori-


ais

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A Enciclopédia do $uce$$o

Agendar compromisso está inserido na sinonímia de cumprimento


de horário.
Jamais falte a um compromisso, nem atrase com suas obrigações.
Seja extremamente pontual, seja drástico e enérgico consigo mes-
mo.
É muito desagradável fazer alguém esperar!
Não há regra sem exceção, mas, seja pontual, lute por isto!
No atual momento em que vivemos, existem agendas eletrônicas e
computadores mil, fac-símiles e telefones, tornando-se muito prá-
tico agendar compromissos.
Falemos um pouco sobre o trânsito das megalópoles, pois bem, le-
vante mais cedo, olhe para os menos privilegiados, pingentes em
meios locomotivos que, tomam várias conduções para marcarem
seus cartões de ponto.
Portanto, marque compromissos somente quando puder cumpri-
los!
Ao executar seus compromissos, encontrará muitas barreiras, mas,
jamais desanime, vá em frente.
Comece a prestar atenção, quando forças sutis e contrárias fecha-
rem uma porta a você, logo após um pequeno interregno notará
que, se abrirão muitas outras.
Você caro leitor que, detém certa idade suficiente para analisar os
dias que se sucederam em sua vida, está notando com consciência
que seus problemas foram resolvidos quase por si só, sendo que, a
natureza se encarregou deles.
Com sucesso, ou não, você está vivo e lendo estes escritos, tendo
sobrepujado mil problemas, às vezes sem se dar conta destes mila-
gres naturais.

386
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Tudo passa, o tempo se encarregará das nossas ansiedades.


Portanto, achando, ou não, você é um vencedor!

Capítulo 8

Conserve o seu ambiente de trabalho limpo

Seja um ser bem-sucedido, usando suas ferramentas extrassensori-


ais

A assiduidade fará você ser visto com olhos benignos, pois, quem
quer que esteja visitando-o sentir-se-á muito bem.
Quem não gosta de ambiente limpo?
Um ambiente asseado é colírio aos olhos.
Você terá sempre de proporcionar bem-estar às pessoas que o cer-
cam.
Fazer o seu irmão feliz é o seu maior trunfo.
Principalmente feliz, no sentido de bem-estar.
Isto não lhe custará quase nada, pois, é na simplicidade sutil e cons-
ciente que você obterá o sucesso.
Engana-se ao agir com pompa e suntuosidade.
Com bom gosto estético e simpatia pessoal fará o regozijo do seu
contato.
Sendo simpático e autêntico no seu ambiente de trabalho organi-
zado, externando a visualidade de suas qualidades, será notado e,
notável.

387
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A Enciclopédia do $uce$$o

Seja sempre anfitrião, apesar disto lhe custar alguns reais, mas,
este investimento terá retorno implacável, creia mais na qualidade
humana dos seus clientes e amigos.
A higiene pessoal e visual faz parte do seu ambiente de trabalho.
A sua vestimenta faz parte do seu ambiente de trabalho.
Por mais humilde que sejam seus acessórios de trabalho deverão ser
extremamente cuidados, posto que, será analisado pela sua limpeza
e organização pessoal.
Trabalhe em ambiente claro e arejado, isto lhe poupará o estresse
visual e psicológico.
Se possível for, ouça música orquestrada e suave, pois, ela faz parte
da higiene auditiva.
Essas melodias são relaxantes e cooperadoras do equilíbrio emocio-
nal.
Observação: As músicas letradas tirarão a sua concentração, tra-
zendo-lhe confusões com palavras e frases.
Seu local de trabalho deverá ser impoluto.
Seja contundente e contumaz consigo mesmo ao que concerne a este
capítulo.

Capítulo 9

Arquive seus documentos

Seja um ser bem-sucedido, usando suas ferramentas extrassensori-


ais

Este mandamento é de relevada importância!

388
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Repisamos. Existem no mercado muitas ferramentas de trabalho


para você usar como arquivo de documentos.
Desde agendas pessoais a sofisticados computadores.
É muito desagradável quando você é solicitado a exibir um docu-
mento e, todo atrapalhado terá de inventar uma desculpa para
despistar o inquiridor, pois, você não sabe onde o guardou se é que
guardou.
Você é, e terá de ser muito rápido ao manipular este arquivo.
Este simples fato de arquivar e desarquivar com precisão faz o pro-
gresso de muitos funcionários.
Não obstante, ouvimos falar da eficiência e rapidez de uma secretá-
ria que, se faz quase onipresente às informações do seu diretor.
Na maioria das vezes somos solicitados pelo telefone a darmos in-
formações e.
Vem a desculpa:
Em seguida lhe ligarei, queira-me desculpar, estou extremamente
ocupado neste momento.
Mas, se você atender às informações com proficiência estará au-
mentando o seu carisma e simpatia junto ao solicitante.
Arquivar é fator premente e preponderante da organização.

Capítulo 10

Faça uso da informática

Seja um ser bem-sucedido, usando suas ferramentas extrassensori-


ais

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Queiramos ou não, ela veio para ficar e, você jamais deverá deixar
de acompanhar o progresso.
Porém, não se deixe enganar, as máquinas nunca substituirão o
calor humano.
Ela será o seu arquivo, sua editora de texto, sua impressora gráfica,
sua caneta, etc.
Enfim, a praticidade com que ela se nos apresenta é espetacular.
No atual momento em que a vivemos está presente em qualquer
parte do globo, bem como num semáforo, numa caixa registradora
de supermercado, onde se faz uso de código de barras e, por aí vai.
Nas salas de aulas já é usada, de modo que, o futuro será maciça-
mente informatizado.
Ela fará parte integral da sua organização, racionalização e otimi-
zação no seu cotidiano.
O planeta caminha para a globalização, tendo que, num futuro bem
próximo uma grande maioria de profissionais não sairá mais de
casa para executar suas tarefas.
O trânsito caótico do presente será reestruturado implacavelmente
pela informática.
Com certeza o seu automóvel será conduzido através de uma cen-
tral eletrônica, bem como os demais, serão sincronizados no afã de
melhorar o trânsito.
Por ela você criará relatórios inerentes aos seus serviços.
Redigirá documentos com mais segurança e rapidez.
Usará a matemática e suas funções algébricas e financeiras, com
demonstração perfeita de gráficos estatísticos.
Poderá usá-la no campo da engenharia mecânica, arquitetônica,
arte gráfica, medicina, etc.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Colocará esta ciência ao seu serviço.


Poderá estar conectado com o mundo através desta maravilhosa
mídia.
Resumindo, faça uso da informática.

Capítulo 11

Pratique o relaxamento

Seja um ser bem-sucedido, usando suas ferramentas extrassensori-


ais

Considere este capítulo, especial, por ele você terá total domínio
sobre suas atitudes e, consequentemente sobre as de outras pessoas.
O seu corpo é regido pelo eletromagnetismo cósmico!
Pense bem, sua caixa craniana é um quartel general a comandar o
seu corpo e as suas atitudes, e o faz por condutores eletromagnéti-
cos, emitindo impulsos para que você ande, fale, corra, tenha frio,
calor, dor, etc.
Se nesse quartel, a sua mente comandante não tiver estímulos ex-
ternos para movimentar essas energias através desses condutores,
fazendo com que você tome atitudes, você não alcançará o sucesso.
Nossos pais, amigos, professores e líderes, através da fala, da ati-
tude e do ensinamento, influenciam-nos sobremaneira, daí trans-
mitirmos desejos pulsantes e energéticos às nossas atitudes.
Então. Comecemos a falar deste relaxamento:
Em qualquer momento, você deverá estimular a sua mente a pra-
ticá-lo.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Ou seja, lembre-se constantemente de que deverá concitar o seu


interior a orientá-lo.
O seu pensamento é a grande maravilha que Deus lhe deu!
Pense somente no sucesso, com alegria, entusiasmo, veja-se bem
sucedido nos seus afazeres.
Crie imagens daquilo que você deseja, sempre pensando no bem-
estar do seu próximo.
Vislumbre todos os seus desejos, como se eles já existissem, lembra-
mos-lhe de que, jamais deverá ter medo, vá sempre em frente, nun-
ca capitule.
Não permita que seu pensamento emita impulsos confusos aos seus
condutores eletromagnéticos, provocando curto-circuito, danifi-
cando seus componentes e provocando-lhe enfermidades.
Você está consciente de que, as doenças são plasmadas pela ma-
neira que você vê e analisa situações, ou seja, se você se preocupa
muito e fica nervoso, esse estado psíquico repercute no seu cérebro e
físico.
Por estes motivos estamos privilegiando este mandamento de: espe-
cial.
As doenças são de ordem psicossomática e, não queremos que você
seja pego de surpresa.
Para você pensar melhor ainda, deite-se de costas, desaperte suas
roupas, descalce seus pés, esteja extremamente confortável e, em
local, de preferência isolado.
Você não deverá sentir fome, frio, calor, etc.
Repetimos, esteja confortável.
Relembramos-lhe: Comece a dominar seus pensamentos, trocando
os maus pelos bons!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Agora vislumbre o seu sucesso!


Procure não dormir!
Inspire natural e profundamente!
Espire à mesma maneira!
Vá relaxando os nervos possíveis e imagináveis do seu corpo!
Já que, você está profundamente relaxado, inicie a criação dos seus
atos, estimulando atitudes para conseguir seus desejos.
Imagine que você agora esta sonhando acordado, em seu devaneio
faça de conta que está possuindo o que deseja.
Veja tudo na sua imaginação como se fosse numa tela de cinema,
tendo você como ator principal desse filme.
Trabalhe enfaticamente para que essa película seja perfeita.
Dialogue com seus negociadores.
Use essa técnica para conquistar amor, dinheiro, fama, carisma,
etc.
Lembre-se, seu pensamento é a arma mais poderosa que você pos-
sui, portanto, terá sempre de pagar um preço pelos seus desejos.
Exortamos-lhe a estar ilibado, probo, cristalino ou, qualquer re-
dundância que se faça necessária, para se imunizar das possíveis
maldades que, possam atravessar-lhe a mente.
Estado de espírito é o vértice deste nosso assunto.
É complicado explicar este estado de consciência, porém, com a
prática e com o tempo, começará a sentir este nirvana de esplendor.
É algo inefável àquele que ainda não teve este privilégio.
Mas, é um dote natural generalizadamente latente no ser humano
que, ignora este dom emanado pela dádiva da mãe natureza.
Agraciado com esta paz de espírito, estará confortavelmente diante
de qualquer problema.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O seu Eu interior, estará orientando-o aos melhores caminhos que


tenha de palmilhar.
Este relaxamento profundo, também conhecido por transcendental,
sendo que, pouco nos importa o seu rótulo, fará você alcançar o
ápice do sucesso.
Jamais esqueça, o Amor e a Paz movem os maiores corações que
peregrinam por este planeta.
Em suas meditações, por favor, não se esqueça de invocar o Amor e
a Paz!
Ao evocar o Amor Fraterno, obviamente estará atrelando em seu
bojo a Paz.
O maior engano do ser humano que deseja o sucesso é dissociar a
matéria densa e viscosa do espírito.
O sincretismo do seu pensamento deixará você numa bem-aventu-
rança impar, pelo equilíbrio que lhe proporcionará.
Aproveitamos este capítulo para fazer apologia ao relaxamento
criativo e, continuaremos a fazê-lo mais adiante.
O homem na sua essência traz a criatividade, nasceu para criar.
Num futuro bem próximo teremos impregnados em nossos cérebros
"chips" eletrônicos, trazendo em si enciclopédias fantásticas que,
nos pouparão de pensar.
Mas, com certeza, o pensamento criativo continuará sobrepujando
toda e qualquer máquina.
Aproveite esse relaxamento, que o fará grande criador de situações
benéficas ao seu sucesso.

Capítulo 12

394
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A Enciclopédia do $uce$$o

Seja observador silente

Seja um ser bem-sucedido, usando suas ferramentas extrassensori-


ais

Há momento para tudo, falar é imprescindível, mas, ouvir é muito


mais.
Normalmente o ser humano tem necessidade de falar, sendo uma
necessidade psicoterápica que, faz extravasar seus problemas.
Haja como um psicoterapeuta, auxiliando o seu contato, em obser-
vação constante.
Nos primeiros contatos com seu interlocutor, este poderá adotar
atitudes circunspectas, então você deverá tomar a iniciativa provo-
cando um diálogo, porém, o faça com lisura e sem exacerbação.
Não seja cansativo, aperceba-se quando chega o ponto de parar e,
despedir-se com cortesia.
Esteja sempre com um sorriso sincero nos lábios!
Na sua observação seja detalhista, porém, discreto!
Pratique o relaxamento nessas ocasiões, reiteramos, aja com classe,
olhando sempre nos olhos do seu parceiro de diálogo, mas, não for-
ce para não desconcertá-lo!
Seja sempre sincero na sua conversa!
Aqui vai uma adenda em relação ao relaxamento, você poderá pra-
ticá-lo em qualquer lugar, em pé, sentado, deitado, é tão somente
observar seu estado corpóreo e, procurar induzi-lo à tranquilidade
e ao equilíbrio.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Diante de alguém, faça uma respiração consciente, de modo que,


esta venha oxigenar o seu cérebro, trazendo-lhe bem-estar e, por
consequência equilíbrio ao ambiente.
Não faça análise precipitada do seu contato, espere com paciência,
pois, ouça-o em silêncio e com tolerância.
Não tenha pressa, você vive na eternidade.
Ao adentrar um ambiente, observe e grave tudo na sua memória,
repare na sua decoração em detalhes, cores, luzes, acessórios de
trabalho e, principalmente na vestimenta das pessoas, depois faça
um apanhado e, comece analisar tudo, para chegar a um consenso
sobre a personalidade das pessoas.
Atente muito bem à fisionomia de cada homem ou mulher, pois,
nela você notará a inquietude, a sobriedade e tranquilidade que, lhe
darão os sinais verde ou vermelho, para avançar ou não, com o
diálogo correto.
Respeite sempre o sinal!
Fazendo uso deste capítulo estará abrindo caminho ao sucesso.

Capítulo 13

Use a criatividade latente em você

Seja um ser bem-sucedido, usando suas ferramentas extrassensori-


ais

Você nasceu para criar, a criatividade é o grande dom do ser hu-


mano, mas, a maioria ociosa espera pela criatividade da minoria.
Para todos os problemas existem soluções!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Grandes personagens deixaram escritos, enfatizando a capacidade


de cada ser humano na resolução de problemas.
Se você crê na Bíblia, ou não, pouco importa, mas, peguemos a
maior personalidade eclesiástica, Jesus o Cristo, e veremos que, a
sua coerência foi muito grande quando efetuava seus milagres,
paradoxalmente falava aos seus pacientes, que as bênçãos por eles
alcançadas se processavam única e exclusivamente pela sua Fé.
Com esta exortação, era contundente em afirmar que, cada um
pratica a autocura!
Disse, "que ia ao Pai, porém, aqueles que ficassem fariam milagres
maiores que os dele".
Altercava às vezes ratificando que, seus discípulos eram deuses,
portanto, filhos de Deus, como bem falamos anteriormente.
Então, se somos deuses, estamos nimbados de extrema criatividade,
posto que, Deus é o criador de todas as coisas!
Não ficaríamos aqui, a ensinar a criatividade a cada um dos leito-
res, sendo que o leitor por si só, já é a própria criação encarnada.
Procure ser criativo, enquanto a maioria é ociosa, e você chegará à
frente, pois, ela adora ficar para trás, ela é preguiçosa sobrema-
neira e, paga alto preço por isso, mas, sente-se esplendorosa em sua
pseudo-esperteza.
Seja criativo!
Coloque na sua cabeça o desejo de trabalhar, sinta prazer no seu
serviço, faça dele o seu entretenimento e, estará livre da estafa, ou
estresse.
Nunca revide, seja paciente e, deixe de pensar no que outros possam
pensar de você.
Não dê bola para a torcida!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Lembre-se. A maioria anda em desequilíbrio.


Procure melhorar o seu irmão através do seu exemplo, ele falará
mais alto do que a sua palavra.
Eis um provérbio:
"Um quadro fala por mil palavras!”.
Damo-nos ao luxo de contar uma passagem que ocorreu com um
dos nossos amigos, dotado destes valores aqui descritos:
Teobaldo é uma grande alma tolerante e criativa.
Era vendedor de um magazine e, vendia móveis, eletrodomésticos,
etc.
Trabalhava juntamente com dez vendedores que, indiretamente
eram seus concorrentes.
Mas, esta alma generosa não concorria, apenas deixava o seu ofício
transcorrer normalmente, tendo ciência de que a natureza divina de
todos cuida.
Não dissociava a alma do corpo denso, sempre enfatizando que,
uma complementava o outro.
Bem, certo dia entrou um suposto cliente no seu departamento e,
sua amiga Cleide foi atendê-lo e o fez pelo dia inteiro.
Saturada pela fadiga em demonstrar tudo ao Sr. Cristiano, Cleide
já estava de mau-humor, quando o cliente despediu-se dela, dizendo
voltar no dia subsequente.
No dia seguinte chegou o Sr. Cristiano e, Cleide esquivou-se em a-
tendê-lo.
Teobaldo muito solerte aproximou-se do cliente e, cavalheiresca-
mente se dispôs a servi-lo.
O tempo passava e, Teobaldo dava a maior atenção ao Sr. Cristi-
ano.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Lá pelas tantas, o Sr. Cristiano externou o inesperado desejo da


compra, e o fez.
Quando Cleide aproximou-se veementemente inquirindo ao cliente:
- Com licença Sr. Cristiano, e a minha venda ao senhor, como é que
fica?
A resposta foi maldosa e libidinosa:
- Dona Cleide, a sua venda efetuaremos após a meia noite!
A compra foi enorme, alguns caminhões foram transportados.
Teobaldo ganhou uma bela comissão e, em sua simpática atitude
quis dar parte dela à Cleide que, em sua orgulhosa atitude repeliu-
a.
Com o passar do tempo, Cleide e Teobaldo tornaram-se grandes
amigos.
Teobaldo na sua generosa simplicidade criativa soube ganhar a-
queles corações, talvez. Corações iracundos.
No entanto, caro amigo leitor e já conhecedor destes fatos, deseja-
mos-lhe o seu maior sucesso, mesmo porque ele será o nosso.

Capítulo 14

Use a paranormalidade

Este é o capítulo mais interessante, e mais longo deste livro, posto


que nele concentrássemos todas as nossas energias, no elã de alcan-
çarmos o verdadeiro sucesso integral.

Seja um ser bem-sucedido, usando suas ferramentas extrassensori-


ais

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A Enciclopédia do $uce$$o

Já falamos sobre o relaxamento profundo e o estado de espírito,


pois bem, são por estes estágios que você fará o uso incontinenti
(imediatamente) da paranormalidade.
Filosofia, religião, conceitos e dogmas mesclam-se entre si, depende
muito de como você enxerga os fatos.
Esqueçamos os preceitos e conceitos e, no ecletismo (equilíbrio) pelo
qual se generaliza o Amor, não façamos acepção, ou distinção dos
ideais dos nossos irmãos.
Estejamos cristalinos na unicidade cósmica, divina, etérea, ou qual-
quer outro rótulo.
Mas, existe uma palavra pequena, porém, com sentido incomensu-
rável na sua essência:

FÉ!
Esta “pequena-grande” palavra deve ser cultivada em você, sem ela
jamais poderá conseguir algum feito.
A Fé serve para todos os seres humanos e suas filosofias de vida.
Haja vista que, qualquer ser humano independente do seu credo ou
cepticismo usa este jargão, ou semelhante:
"A esperança é a última que morre!"
Tendo tantos outros slogan como:
"Querer é poder".
"A Fé remove montanhas".
Você crê inexoravelmente, pois, está lendo estas palavras, “logo
existe” (Descartes), está repleto de energias, combustíveis total-
mente invisíveis que, rivalizados lhe dão um sentido de força oculta
operando em você, uma Fé, talvez camuflada em sua mente, inde-

400
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A Enciclopédia do $uce$$o

pendente da sua crença na existência de Deus, ou deidades mil, a lhe


ajudarem a viver, como de fato vivido tem.
Creia que, o dia de amanhã será melhor que o de hoje!
Acredite em VOCÊ, você é deus, segundo as palavras de Jesus!
E, para um deus tudo é possível.
Porém, você nada será se não crer.
Confie mais nas pessoas!
Quando você desconfia muito das pessoas, você reflete a elas a sua
dúvida armando-as contra você.
"O igual atrai o igual".
Existem leis na natureza humana e, a Fé faz parte deste contexto.
Esteja, repetimos cristalino e com muita Fé em você.
No estado de espírito, pelo qual você cultua, ou aprenderá a cultuar,
desenvolva este paradoxo:
"Seja inocente como a pomba e astuto como a áspide (cobra)!”.
Traduzindo: Esteja puro de alma e de coração não recalcitrando
(reagindo) contra ninguém, porém, precatado (precavido) a qual-
quer maldade que, possa querer-lhe imputar o seu irmão.
Você não terá outra saída, terá de crer peremptoriamente, (preci-
samente) se incrédulo, poderá se deparar com situações difíceis e,
no seu orgulho de céptico, agnóstico, ateu, e outros títulos que se lhe
possa dar, haverá de clamar a alguma força na qual você possa
crer.
Portanto, você crê, crê no dinheiro, na fama, no amor, enfim é cré-
dulo em alguma coisa.
Desculpe-nos, será ignavo (indolente) se crer no negativismo, a
ponto de praticar a autodestruição por se dizer incrédulo, e, na sua
insanidade crer neste retrógrado ideal de masoquismo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Levante a cabeça e creia, enxergue nos homens de bens que, lutam e


conseguem sucesso, muitas vezes aprendendo com a derrota, mas,
jamais capitulando (rendendo), para sempre vencer.
O indivíduo hipnotizado e, pela força indutiva do hipnólogo faz ver-
dadeiros milagres que, jamais creria fazer.
Veja que poder inenarrável existe na sua mente!
Antecipe o futuro, seja atemporal, mesmo porque, vivemos na eter-
nidade, e pela paranormalidade vislumbrará seu futuro promissor
no presente.
Perguntará:
- Como serei paranormal?
- Todos nós o somos!
É somente crer e, prestar muita atenção através dos exercícios sim-
ples de meditação profunda, se entregue a Deus, confie e aja se es-
force para alcançar o seu desejo.
"Tudo é possível àquele que crê!”.
Talvez aqui esteja o seu enrosco preste bastante atenção, você terá
de agir!
“A fé sem as obras, é morta!”

Tiago: 2
17 Assim também a fé, se não tiver obras, [é morta] em si mesma.

Não dissocie a matéria do espírito, estão interligados constante-


mente.
- Então porque não aventarmos sobre os estudos metapsíquicos com
a matéria?

402
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A Enciclopédia do $uce$$o

Permita-me falar na primeira pessoa: como escritor, sou pesquisa-


dor de assuntos extrassensoriais.
Tenho-me dedicado por longos anos à meditação profunda de auto-
prospecção, para depois, fazê-lo com meus semelhantes através de
técnicas da metafísica, através de RM – Regressão de Memória e
TVP – Terapia de Vida Passada, ou mesmo pela PNL – Programa-
ção neurolinguística, das quais falaremos posteriormente.
Vamos citar aqui um exemplo que a mim me é real, verdadeiro do
ponto de vista fenomênico, alguém levado a uma de suas vidas pre-
gressas, assinou seu nome em estado letárgico (entorpecimento)
como personagem daquela respectiva vida passada.
Ao se verificar a assinatura de tal personagem com a do induzido,
notou-se grande semelhança naquelas rubricas.
Um simples exemplo de um fenômeno de RM - Regressão de Memó-
ria de Vidas Passadas.
E, se fosse relatar fatos de psicopirogenia, (fogo espontâneo) – tele-
cinergia – telepatia –psicografia –psicofonia. Teríamos matéria
pra mais de metro, a bem da verdade estou, ou estamos tratando de
forças mentais humanas para que cheguemos ao sucesso sem misti-
ficação, porém, há milagre que, ninguém pode explicar como o mi-
lagre do seu próprio nascimento, e você há de concordar comigo, foi
algo misterioso e poderoso, quando se sabe que uma frágil criança
pode resistir tantas vicissitudes (reveses) do seu nascimento ao seu
crescimento e vida plena, recordando o que escrevemos no começo
deste livro: após concorrer a uma vaga no vestibular da vida com
mais de 300.000.000 – trezentos milhões de espermatozóides, en-
tão se alegre, meu irmão, você por si só já é vitorioso, você é o pró-
prio sucesso desmistificado!

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A Enciclopédia do $uce$$o

A nossa existência é subjetiva, e temos de aceitá-la assim, até por-


que faz parte da criatividade, tirando-nos da monotonia.

Se, existe algum mistério no seu sucesso, começa lá no seu nasci-


mento.

Na atualidade moderna, existem tantos verbetes para se tratar do


sucesso, vamos citar alguns deles:

PNL – Programação Neurolinguística

É uma ciência que estuda o mecanismo da mente humana desde o


momento em que se capta os acontecimentos do meio ambiente,
como se registra essas informações, como se processa e as coloca
para fora, ou exterioriza-a em forma de atitude, e como todo esse
mecanismo interfere na vida de uma comunidade.
Como somos mutáveis, os estudiosos do assunto supuseram, obvia-
mente em tese, algumas estratégias mentais, envolvendo os neurô-
nios cerebrais com a fala, uma interligação do pensamento exposto,
ou seja: pensado e verbalizado.
Veja amigo leitor, tudo que se relaciona ao sucesso financeiro-eco-
nômico diz respeito à comunicação, ou a interatividade entre os
homens e, isto se dá normalmente pelo pensamento e pela fala.
Há uns trinta anos, mais ou menos, alguns americanos estudaram,
através de amostragens comparativas sobre aquilo que o ser hu-
mano pensa, antes e depois da ação.
Ou seja: estuda-se o comportamento humano conforme se vai cap-
tando as informações do seu meio ambiente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E nesse comportamento insere-se de tudo, desde a sua educação


familiar, escolar, profissional, de onde advém a formação de sua
personalidade.
A PNL (Programação Neuro Linguística) foi motivo de estudo ob-
servatório, por alguns americanos: “Richard Bandler, John Grin-
der, Robert Dilts, Todd Epstein, Judith DeLozier, Steve Andreas”,
entre outros.
Em outras palavras, há milênios já se fazia exatamente isso, a dife-
rença está no mundo moderno e alucinado pelo qual estamos pas-
sando, a parafernália (acessório) é incomparavelmente maior, e
procura-se soluções para os problemas atuais do ser humano na
adaptação do seu bem-viver, conjugando com as artes e ciências,
por que não dizer da filosofia-religiosa à “Qualidade de Vida”!
Dando o nome de "Neuro Linguistic Programming - NLP", ou seja, a
inter relação dos neurônios cerebrais com a linguagem verbal e não
verbal, estabelecendo assim uma programação mental neurológica.
Aquilo tudo que Socrates, Platão, Pitágoras, Confúcio, e tantos ou-
tros fizeram com outros títulos, embora, os acadêmicos possam até
não gostar disto que estou afirmando, mas, também, não poderão
provar nada contra, poderão sim, inventar alguma tese, mas, ainda
prefiro os fatos.

“Programação Mental”

- Ora, quem não é programado mentalmente neste mundo?

“Todos os caminhos levam a Roma”.

405
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A Enciclopédia do $uce$$o

O que o homem deseja na realidade é, colocar Deus na sua vida,


mas, teme misturá-lo com suas profissões, e dissociá-lo de sua vida
é um grande engano, também não queremos aqui misturar a religi-
osidade com o nosso sucesso, mas, Deus, mente substrato, essência,
alma e afins são impossíveis de serem descartados de tão impor-
tante e vasto assunto.
Podemos incluir aqui, “ciências” extrassensoriais, começando pela
RM – Regressão de Memória à TVP – Terapia de Vidas Passadas,
que se passam associar com outra ciência adotada por Alan Kardec,
que foi o codificador do espiritismo e morreu aos 65 anos, porém,
sempre afirmando que o espiritismo, não se tratava de religião e
sim, de ciência, este senhor foi erudito sobremaneira estudando na
Suíça, nas melhores escolas de seus dias, foi médico, matemático,
escritor, cientista, etc.
Cujo nome “verdadeiro” era: Hippolyte Léon Denizard Rivail, nas-
cido em França na cidade Lyon, é considerado o pai do espiritismo,
e sempre insistiu: “o espiritismo é uma ciência!” 1804 – 1869.
Observação: Ratifico, sou espiritualista-ecumênico!
“Kardec” foi um grande estudioso dos fenômenos dos espíritos, co-
mo a mesa girante, que fora o maior sucesso público da época, e
tantos mais.
Podemos rivalizar a ciência com as metaciências, começamos com
uma indução hipnótica simples envolvendo todo esse assunto, e ali
vai se induzindo o hipnotizado, até que ele regresse às suas vidas
passadas. O que faz do sistema regressivo, uma catarse letárgica
(limpeza mental), ou incorporação benéfica, já que a estatística nos
tem demonstrado sua eficiência na cura psicossomática do cliente,
daí tratar-se de ciência.

406
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A Enciclopédia do $uce$$o

Metafísica – parapsicologia. Seguidas da hipnose, e suas vertentes,


que levam às demais ciências e artes metapsíquicas.
Tenta-se sair do foco filosófico-religioso, mas, não se consegue.

Esse Deus, das religiões, é conhecido com muitos nomes e com bióti-
pos mil, se é que podemos classificá-lo desta maneira.
Mistura-se mente com alma, espírito, consciência, eu maior, subs-
trato, essência, conciex, e por aí vai.
Se o homem se preocupasse menos em dar nomes aos bois, e agisse
mais, facilitaria o seu caminhar rumo ao sucesso.
Porém, o lúdico e o homérico fazem parte do estímulo ao sucesso,
como é o caso do entusiasmo, que traz todo o poder do homem, cujo
verbete deriva-se do grego, significando: cheio de Deus!
Voltando à Programação Neurolinguística, uma das vertentes que
ajuda chegar ao sucesso, podemos dizer que, trata-se de um estudo
subjetivo do cérebro humano, como se tratássemos de qualquer
sentimento psíquico, a exemplo do sentimento de amor, que nin-
guém tem a faculdade de explicá-lo, nada aqui fica alusivo, isto é
apenas um exemplo que passa de largo do assunto aqui pautado.
Há 2000 anos aproximadamente existiu uma pessoa muito instru-
ída, e que fora criado na casa de um erudito senhor, chamado Ga-
maliel, o já tão decantado Saulo, da cidade de Tarso, São Paulo,
apóstolo Paulo, considerado por muitos biblistas o mais versado dos
apóstolo disse e, escreveu:

Atos: 22
3 Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta ci-
dade, instruído aos pés de [Gamaliel], conforme a precisão da lei de

407
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

nossos pais, sendo zeloso para com Deus, assim como o sois todos
vós no dia de hoje.

Colossenses: 3
14 E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o [vínculo] da per-
feição.

Eis, um sentimento chamado amor, que é inexplicável!


Diríamos que a nossa maneira de pensar e expressar esse pensa-
mento programado é conhecido simplesmente por neurolinguística,
e aqui vamo-nos ater para que cheguemos a compreendê-la.
Pela PNL. Pode-se condicionar a mente humana, direcionando-a ao
comando físico, de maneira que se tome a decisão correta, ou mais
acertada no dia-a-dia, observando os mínimos detalhes de nossos
atos e fatos, no elã de corrigir o erro para se atingir o fim colimado,
almejado em cada situação que se nos apresente em determinado
momento.
A subjetividade está mais presente na vida do homem do que se
pode imaginar, ela se insere no contexto dos valores humanos como
a crença de cada um, envolvendo-se com a emoção do pensamento
consciente, ou inconsciente que produzem a criação – motivação –
segurança – positivismo – negativismo – estima etc.
Ela já foi largamente usada em setores adversos da vida, desde o
profissional liberal à terapia na cura humana, passando pela edu-
cação – marketing, vendas, etc.
Todas estas ferramentas devem fazer parte da intuição, que é a
mais poderosa de todas elas, sendo extrassensorial.

408
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A Enciclopédia do $uce$$o

O relaxamento é a técnica mais eficiente para o sucesso em qual-


quer área da atividade humana.
Cuide você, em estar completamente tranquila para pensar, sua
mente não terá empecilhos, e receberá as mais valiosas informações
do seu subconsciente e, com elas poderá pôr em prática a sabedoria
de um profissional fadado ao sucesso.
Terá a força quase automática nos seus lúcidos atos, a consciência
será sua companheira inseparável.
Este relaxamento poderá ser em várias posições, deitado, em pé,
sentado, sendo que, você acionará um mecanismo que está incutido
no seu Eu interior, que passará a ditar atitudes corretas a você.
Deixará o medo, estará sempre à vontade na presença de outras
pessoas.
Notará que, ao adentrar um recinto, terá as atenções voltadas para
si, pois, a sua tranquilidade em forma de postura, atingirá em cheio
estes seres humanos que, geralmente estão voltados a outros valo-
res.
Você será contagiante!
Você será um líder, pois, estará emanando tanta energia de cunho
bondoso, que atrairá para si somente sucesso.
Você agora é o próprio sucesso, está incorporado nele de forma que,
nada poderá detê-lo!
Nós já o experimentamos e o incorporamos, bem por isto, enfatiza-
mos e fazemos apologias mil a ele.
Estamos falando com conhecimento de causa!
Sem esta devida experiência, não teríamos autoridade suficiente
para induzi-lo ao sucesso.
O seu sucesso será o nosso!

409
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Queremos obter sucesso com esta nossa escrita, de outra maneira,


por que escreveríamos?
O escritor aqui em pauta, fala sempre no plural, porque está escre-
vendo com ajuda do seu Eu Maior, que é a sua mente, sua alma, sua
consciência, seu espírito, seus mentores espirituais, seu anjo da
guarda, ou, qualquer outra denominação que se queira dar.
Observe caro irmão de profissão congênere, o escritor está neste
exato momento simplesmente efetuando venda!
Gostemos ou não, somos todos vendedores em potencial!
Então vamos recordá-lo a meditar, seguindo alguns quesitos de
extrema importância:

Esteja em lugar silencioso.


Pode ouvir uma música calma.
Essa música não deve ser letrada.
Esteja confortável.
Não esteja com fome ou sede.
Nem esteja com frio ou calor.
Desaperte toda sua roupa.
Preste atenção em todos os nervos do seu corpo.
Relaxe-os, desde as plantas de seus pés ao couro de sua cabeça.
Converse com cada membro do seu corpo, induzindo-o ao relaxa-
mento.
Procure deixar sua mente vazia.
Jamais esteja preocupado.
Não tenha medo.
Inspire e espire profundamente.
Visualize seu bom desejo.

410
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Crie um filme mental com esse desejo.


Repita este exercício todos os dias, se possível.

Este é o caminho ao sucesso pleno.


E, jamais se esqueça, existem sucesso e SUCESSO!

Capítulo 15

Seja diferente

Seja um ser bem-sucedido, usando suas ferramentas extrassensori-


ais

Para que você seja diferente, terá de ser extremamente criativo e


paranormal!
Entenda-se como paranormal algo normal, posto que, esta quali-
dade pertence a todos os seres humanos, bastando crer aguerrida-
mente em sua prática, pela meditação profunda.
Ser diferente não por arrogância, ou orgulho, e sim. Por necessi-
dade premente.
Portanto, comece a ser diferente pela humildade, pois, recorde-se.
“Aonde a honra vai, a humildade chega primeiro!”.
Além de todos os atributos que se deva ter um relações humanas,
deverá ser diferente pela criatividade.
Se você procurar o equilíbrio na sua vida cotidiana, com certeza já
será diferente, tendo que, os homens geralmente estão em desequilí-
brio.
Não tenha medo de ser equilibrado.

411
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A Enciclopédia do $uce$$o

Por favor, não confunda equilíbrio com modismo, seja autêntico em


seu equilíbrio, seja você mesmo.
A espontaneidade é algo marcante e carismático.
Faça aflorar do seu âmago suas qualidades generosas, nunca per-
derá por isso, queira ou não, ache ser hipocrisia, ou não, será o seu
melhor investimento ao sucesso.
Seja tolerante e generoso por natureza, não esperando nada em
troca, ela, a troca por si só se processará.
Não seja mesquinho, essa pequenez redundará em minudências
diminutas (redundantemente pequeno) que o deixarão na berlinda
e, não no sucesso.
Seja leal e honesto ao seu contato!
Ganhe a confiança do seu interlocutor, pela sensatez da simplici-
dade.
Não seja radical e perfeccionista.
Aja com bom-senso e ética profissional.
Aguce a sua memória fazendo uso do seu maior arquivo, o seu sub-
consciente.
Para usá-lo terá de meditar bastante, até fluir sua genialidade e
criatividade.
Se você usar uma fração a mais do seu primeiro décimo mental,
será extremamente diferente para se tornar admirado junto aos
seus contatos, galgando os degraus do sucesso.
Uma pessoa benquista será obviamente bem recebida em qualquer
lugar.
Vele pelo seu idioma, pois, ele é a sua principal ferramenta de tra-
balho, fale escorreitamente (corretamente), porém, jamais seja pe-
tulante!

412
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A Enciclopédia do $uce$$o

Querido amigo de sucesso esperamos ter preenchido e alcançado o


fim colimado proposto pela nossa escrita.
E, perdoe-nos se saturamos alguns assuntos, pois, às vezes repeti-
mos propositalmente, para sua respectiva fixação.
Desejamos-lhe muito sucesso.
Todos nós desejamos o sucesso, que naturalmente advém das nossas
frustrações.
Como esta nossa vida aqui no planeta terra é uma passagem de
aprendizados constantes, ficamos à mercê da sobrevivência para
que aprendamos a resolver problemas do nosso dia-a-dia.
Desde os primórdios da nossa história já nos foram mostrados o
desejo do homem e o seu preço.
Vimos isto acontecer nas leituras de velhos alfarrábios, como na
história eclesial de Adão e Eva, a Maçã e a Serpente.
As grandes conquistas de imperadores mil, que arcaram com o ônus
de seus desejos.
Até os dias atuais, com a moderna tecnologia que desemprega mui-
tos incautos, que jamais se preocuparam com o aprendizado do
$uce$$o.
Os nossos dias hodiernos têm nos mostrado o avanço incontestável
da robótica, tomando o lugar do ser humano em todos os setores da
sociedade.
Porém, as máquinas jamais tomarão os sentimentos do ser humano
que as fabricam, como já aventamos anteriormente.
Supostamente. Se fossem informatizados todos os setores da vida
humana, e a cibernética se apropriasse radicalmente de todos os
trabalhos do homem, o mundo ficaria mais ou menos assim:

413
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A Enciclopédia do $uce$$o

Existiria uma desmesurada produção de bens de consumo e, claro


está, que esses bens teriam de ser consumidos.
Então o sucesso humano sobrepujaria aquilo que, convencionou-se
a ser chamado de normal, fora do equilíbrio do qual nos ensina a
lógica da vida humana de $uce$$o.
Não haveria mais empregos, e a robótica se assenhorearia de tudo e
de todos.
- E, todo esse sucesso na fabricação de bem de consumo, cujo bem
seria vendido a quem?
- Robô venderia a robô?
- Robô compraria esses bens para quê?
Queríamos chegar ao ápice do sucesso humano, para mostrar aqui-
lo que você já conhece, o seu valor como gente!
O desemprego que apenas começou, pela parafernália maquinada,
nada representa a você, pois toda tecnologia foi feita por você, por-
tanto nada pode se igualar a Você.
Você é o próprio sucesso encarnado!
Você, portanto, é indubitavelmente insubstituível.
Digamos que você não passe de um ser humano, que já foi à lua há
mais 30 anos, criou a eletricidade, o avião, a penicilina, o telégrafo,
o telefone, o automóvel, o computador, e tantas invenções, que faci-
litam sobremaneira a nossa vida neste planeta.
- Você, é o homem!
Mas, o sucesso não pára apenas no motivo exclusivo de se ser bem
sucedido no emprego, ou no sucesso pessoal, não, existem muitos
sucessos, como no amor, nas coisas da alma, da saúde psicossomá-
tica, e dos mais "banais" desejos do homem, ou mesmo o das cifras
"$".

414
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A Enciclopédia do $uce$$o

Existe até o "simples" sonho do já afamado e nababo (riquíssimo)


empresário, de tornar-se um
Anacoreta (ermitão), insulado em alguma ilha deserta, que natu-
ralmente a ele seria o maior sucesso sonhado.
O sonho do escritor em escrever palavras rebuscadas como as que
aqui estão grafadas, e que poderiam ser muito mais simples, então
constatamos sonhos ligados ao sucesso.
Ou melhor: o seu sucesso é radicalmente o seu sonho, ou o seu de-
sejo de ser, ou possuir algum bem.
Ratificamos: Jamais deixe de sonhar com o seu sucesso, seja ele
qual for, sonhe.
Sonhe, e plasme o seu sucesso.
Seja feliz!
Você irá se deparar várias vezes com este verbete: "felicidade", pois,
a alma de cada ser humano anela por ela!
Aliás, lá no mais íntimo de nossa alma o que procuramos na reali-
dade é, a felicidade.
Porém, aqui cabe um detalhe muito importante: Ninguém se apro-
xima dela sem a respectiva evolução.
Não se consegue ficar inerme, amorfo, estático ou sem pensar, posto
que, tudo é produzido pela nossa mente pensante, até porque se nos
parece impossível existir uma mente que não pense.
Na realidade, ainda não apareceu aqui pela face da terra alguém
que pudesse explicar a mente.
Mesclam-se sentimentos, mente alma, espírito, consciência e vai por
aí afora.
Mas, que você pensa. Pensa!

415
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A Enciclopédia do $uce$$o

E, sendo você inteligente, sabe perfeitamente que, pensar bem é ser


dotado de capacitação.
E todos os pensamentos são condicionados.
Se você for oriental, quase tudo em você difere visualmente do oci-
dental, bem como o seu biótipo, costume, alimentação, educação,
etc.
Queremos aqui lhe mostrar que o seu SUCESSO, é você realmente
quem escolhe.

O $UCE$$O A CADA $EGUNDO, está mais ligado ao profissiona-


lismo do seu cotidiano, porém, sutilmente quer indicar o seu bem-
estar interior, para que o exteriorize no seu trabalho, até como e-
xemplo de eficiência e equilíbrio.
Ele deseja em primeiro plano a sua qualidade de vida, e não pense
que qualidade de vida está apenas nos bens desta vida, jamais, a
grande qualidade de vida encontra-se em primeiro lugar na sua
consciência, na sua paz de espírito, e depois nas demais coisas desta
vida, ou seja: se você não estiver bem consigo mesmo, não estará
bem com a vida.
Esta qualidade de vida intrínseca, que vem do seu interior, trans-
mite tranquilidade, paz de espírito, fazendo de sua presença física
um astro catalisador de pessoas.
É o famoso carisma, que vem através de boas virtudes, como a hu-
mildade, o amor, a fé, o desvencilhamento do egocentrismo, ou seja,
sem querer chamar a atenção para si, isto se fará pela própria lei
da natureza cósmica.
O que é bom deve atrair o que é bom, e o que ruim deve atrair o que
ruim.

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A Enciclopédia do $uce$$o

“Dize-me com quem andas, e direi quem tu és”.


Sábias palavras de Jesus:
E assim sendo, você será notado, saindo do anonimato, sendo que,
por ser simpático, eficiente, calmo, tolerante, paciente, honesto e
com pensamento impoluto, expandirá o seu carisma àqueles que
convivem com você.
Os homens públicos são pessoas com problemas semelhantes aos
seus, ou até maiores, no entanto, eles não os deixam transparecer,
pois, estariam demonstrando suas deficiências de seres humanos
imperfeitos.
"Roupa suja, lava-se em casa”.
Em outras palavras, se você conseguir encarar os problemas de
maneira natural, como acontecimentos corriqueiros e comuns do
seu dia-a-dia, não fazendo deles "cavalos de batalhas”, e não “se
afogando num copo com água", então estará a um passo do sucesso.
Perguntaram a um grande inventor que fez grandes descobertas, as
quais beneficiaram a humanidade, se ele não se cansava de tantos
experimentos para conseguir com grande tempo perdido seus in-
ventos, ele simplesmente respondeu que não perdia o seu tempo,
apenas aprendia que aquelas fórmulas apenas não se ajustavam
àquele determinado invento.
Essa personalidade foi: “Thomaz Alva Edison”, grande inventor, e
sem sua invenção não poderíamos digitar esta obra.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O “Marketing” do entusiasmo
Jb. Campos

Uma palestra, que se transforma em livro.


Fazemos alusões ao mais natural de todos os profissionais, o vende-
dor!
Remonta-se desde os nossos primórdios, essa gloriosa profissão,
camuflada com muitas máscaras verbais.
Desde marketólogo à simples "vendedor".
Sem vender, não se pode sobreviver.
Então o profissional de vendas é realmente um insigne elemento,
imprescindível à vida da indústria e do comércio!
Portanto, a você que não escapa desse estigma de vendedor, pois,
nascemos todos com esse apanágio (atributo) de vendedores.
Leia, e faça bom proveito dessas escritas, com nossos votos de su-
cesso!

O autor.

Aqui estão os subtítulos para o nosso marketing pessoal:

SEJA BEM-SUCEDIDO
418
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

NEGOCIADOR
DETALHE
ATENDIMENTO
INTERATIVIDADE
CRIATIVIDADE
CARISMA
META
DESAFIO
AÇÃO
LINGUAJAR
NO FIO DA NAVALHA
ÊXTASE
SORTE
MEDO
CRÍTICA
FRUSTRAÇÃO
PRIMEIRA IMPRESSÃO
PERSONALIDADE DO CLIENTE
LINGUAGEM CORPORAL
LEIS NATURAIS
ESPELHO
PÁRA-RAIOS
AMIZADE
SEJA BEM-SUCEDIDO

Amigo, qualquer um de nós deverá trazer na verve o entusiasmo


comedido e equilibrado.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Este verbete deriva-se do grego, querendo dizer que, o entusiasta


está cheio de exaltação criadora, ou cheio de Deus.

Concluindo esta assertiva, o verdadeiro vendedor é inexoravel-


mente criativo.
Esta palavra traduz algo inusitado, e maravilhoso produtor de su-
cesso.
Sem o entusiasmo não conseguiremos nada, ou quase nada.
O entusiasmo é o grande aliado da fé, da confiança, ou melhor, ain-
da, da autoconfiança.
Existe uma frase milenar dita por Jesus: "tudo é possível àquele que
crê!

Marcos: 9
23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-tudo é possível ao que [crê].

O entusiasta é acima de tudo um prospector, é aquele que sonda até


o profundo da alma do seu interlocutor, ou cliente à procura de
problemas, no desejo de solucioná-los.
Você é um resolutório de problemas.
Esses problemas são inerentes aos seres humanos, portanto, todos
nós temos problemas. Pelo simples motivo, pelo qual teremos sem-
pre de crescer no aprendizado da vida.
Porém, o vendedor é um profissional especial, tendo então a capaci-
dade de auxiliar o seu cliente em todos os quadrantes da sua vida.
Essa é a figura carismática do homem, ou da mulher de vendas.
O seu halo expande-se envolvendo as pessoas, porque a sua índole é
imaculada, naturalmente que não estamos aqui, tratando de santi-

420
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A Enciclopédia do $uce$$o

mônia (santidade), apenas de atributos como probidade, e honesti-


dade. Está claro que, estamos falando do profissional, vendedor!
Cada ser humano tem a sua verdade. Haja vista, quantas religiões e
filosofias existem no planeta, portanto, quando tratamos de reli-
gião, psicologia, ou qualquer outra matéria, é simplesmente porque
se fazem mister à vida profissional do comunicador, e o vendedor é
o comunicador mais antigo do planeta, é indubitavelmente o medi-
ador entre duas forças:

COMPRA
MEDIADOR
VENDA.

Nos primórdios da humanidade, o homem praticava a troca, bar-


ganhando seus bens, para que pudesse sobreviver naqueles dias que
se vão ao longe, então, barganha é o mais puro ato de se praticar a
venda.
O profissional de vendas tem de ser eclético, terá de ter conheci-
mento amplo, e geral.
Todos os profissionais estão inseridos no contexto: venda, posto
que, todos são vendedores por excelência.
Sendo você um profissional-comprador. E todos nós fazemos nossas
compras, então pela lógica, todos nós também o somos, (obs: existe
uma simbiose entre compra e venda) antes de tudo, você é um ven-
dedor, pois, ao fazer uma boa compra, estará com certeza vendendo
os seus serviços, seus atributos, seus dotes, sua capacidade de bom
profissional.
No sentido amplo da palavra, ratificamos: vender é barganhar.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Troca-se dinheiro por mercadoria e consequentemente, mercadoria


por dinheiro.
Existe compradora, economista e vendedora melhor, que a dona de
casa?
Veja que versatilidade existe nessa grande negociadora, que luta
pela sobrevivência da família!
Enquanto os pseudos doutores em economia dizem que, não existe a
inflação na nossa economia, as donas de casa sabem perfeitamente
que esses sábios sofismam descaradamente, então temos de aceitar
frases como esta:
"Mais vale a prática do que a gramática".
Resumindo, vamos organizar tópicos de autoajuda, para que pos-
samos racionalizar a nossa palestra: Comecemos pelo:

NEGOCIADOR

Bem, você já se apercebeu ser um negociador, posto que, terá de


barganhar suas virtudes como carisma, simpatia, educação, poli-
dez, percepção, sutileza, além do produto em si na demonstração de
sua qualidade, prazo de pagamento, bem como na agilidade de sua
entrega etc.
No fundo, você vendedor, é o advogado de todas as causas da so-
brevivência humana, naturalmente que, não é aquele causídico
específico de legislação cerceada aos títulos nobélicos, mas é sim o
advogado natural das causas nobres da sobrevivência.
Você é o mediador dos problemas do ser humano, já que, para so-
breviver necessita-se de dinheiro, porque sempre, todos os bens
estão sob o peso de seu valor monetário. Então para se angariar o

422
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A Enciclopédia do $uce$$o

dinheiro honesto, haverá de se lutar para isso, e não precisa dizer


que, você terá muitos problemas a resolver, e ao resolvê-los haverá
de negociar, mediar, advogar sempre em prol do seu cliente e de
sua empresa.
- Qual a função de um cônsul na esfera global de um país?
- Não é a negociação?
- Não estará ele vendendo a imagem, ou produto do seu país?
Quando alguém se destaca em alguma atividade artística, ou atlé-
tica no cenário mundial, não se vendem a sua imagem ao mundo, e
obviamente se ganha divisas com essa "merchandising", e o nosso
herói torna-se não somente vendedor de sua imagem, bem como o
próprio produto, não havendo nenhum desdouro nisso tudo.
O vendedor é o intercessor da sobrevivência humana, veja então,
quão importante é você no cenário da vida.

DETALHES:

Você poderá estar se indagando há muito tempo. Por que o seu co-
lega de profissão vende mais do que você. Ou, por que você vende
mais do que ele.
Pois bem, os pequenos detalhes fazem as grandes diferenças.
Pense um pouco neste pequeno relato:
Joaquim era um vendedor muito próspero, porém, José deixava a
desejar quanto à prosperidade.
Joaquim possuía alguns bens a mais do que José, morando muito
bem, com bons carros na garagem de sua residência etc.
E, José se perguntava: - Por quê? Já que fomos admitidos na mes-
ma firma, na mesma função, no mesmo dia do mesmo ano e mês, e

423
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A Enciclopédia do $uce$$o

passando-se 10 anos, fico intrigado com a boa situação financeira


de Joaquim, sendo que, não posso entender qual é, essa sua mágica.
Um pequeno detalhe separava esses dois bons profissionais.
Joaquim, simplesmente guardava em todos os santos dias, o valor
equivalente a R$10,00 - dez reais.
Enquanto, José gastava exatamente o mesmo valor.
Após dez anos, este pequeno detalhe montava o valor de
R$72.000,00 - setenta e dois mil reais entre Joaquim e José.
E por muito pouco que possa parecer este montante representou
uma grande diferença!

Aí, você dira:


- Gastar, ou economizar, nada tem a ver com vendas!
- Existem os profissionais bem sucedidos e os maus sucedidos, por-
tanto, saber gastar, ou gastar com inteligência tem muito a ver com
o vendedor sim! - Posto que, este é o profissional que é, ou não é!
Tudo nesta vida gira em torno da venda, sem ela acaba o progresso
do planeta.
Perseverança, contumácia, perspicácia, pertinácia e dedicação são
alguns ingredientes para se fazer o bolo do sucesso!
Assim é você, com relação às suas vendas.
Você trabalha mais o seu cliente, dedica-se mais, cuida mais em
tomar para si a responsabilidade de resolver os seus problemas.
Agora você, por ser um profissional dedicado, não se questiona
nunca, apenas faz ao seu prospecto aquilo que gostaria que fosse
feito a você, portanto, você cumpre o maior mandamento cósmico
que é amar o seu próximo.

424
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A Enciclopédia do $uce$$o

Você poderá até questionar o retorno do seu trabalho, tachando-o


de penoso, ao ser às vezes tripudiado pelo seu contato.
Dê sempre uma chance a mais ao seu cliente, posto que, ele supos-
tamente sempre tem razão, porém, jamais se deixe humilhar por
quem quer que seja partindo sempre da certeza de que vocês se e-
quivalem diante da vida.
Ao você se mostrar interessado, sinceramente em cooperar, divi-
dindo consigo os problemas do seu contato, jamais poderá abor-
recê-lo ao ponto de ele querer execrá-lo.
Usando da honestidade, no trato com o seu cliente, ele sentirá a sua
verdadeira vontade de ser-lhe útil, e quererá retribuí-lo!
Faça o agora, bem feito, e o futuro será apenas a consequência!
A verdadeira venda se faz através do mais nobre conceito de vida
do homem que, sem a menor sombra de dúvida é, a amizade.
No decorrer da nossa fala, abriremos um espaço para falarmos
desta dádiva divina, que norteia a nossa vida rumo ao sucesso.
Portanto, caro amigo de profissão, para que você consiga um lastro
de boas amizades, terá de inspirar e expirar profundamente, e com
consciência, e tranquilidade, com a paz interior, como se você fosse
um anjo imaculado.
Em outras palavras, você somente resolverá os seus problemas com
mais tranquilidade, quando você fizer da sua profissão o seu entre-
tenimento.
Você se sentirá extremamente útil ao ser generoso aos seus colegas
de trabalho e ao seu contato, pois, ao desejar o bem a todos, estará
concentrando somente boas energias, as quais retornarão veemen-
temente a você, pois, ao estimular prazer ao seu contato, obvia-
mente o fará feliz, e cairá no seu bom conceito, fazendo-o sentir

425
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A Enciclopédia do $uce$$o

enorme desejo inconsciente de retribuir-lhe, e pela lógica o fará com


polpudos pedidos, pois, essa é a tônica natural da vida.
Deixemos a hipocrisia, para todos os bens existe um preço, pois, é
somente dando, que se recebe!
Não atente aos erros alheios, pois, seja você perfeito, se isso lhe for
possível, não guarde nenhuma mágoa, perdoe a todos, principal-
mente ao seu cliente, caso haja ele com má fé a seu respeito.
"O bom cabrito não berra".
"O bom malandro é, o malandro honesto".
Jamais pense em vingança, já falamos, existem leis naturais que se
incumbirão de fazer os ajustes dos nossos atos.
Não abra a sua boca para falar mal da concorrência, deixe que o
seu cliente o faça, caso ela seja merecedora.
O concorrente é imprescindível ao seu sucesso, ele fará com que
você se mexa mais, e o ajudará a melhorar suas atitudes.
A concorrência é tão necessária que, faz parte do nosso crescimento.
Quando nós, até por necessidade intrínseca, nos propomos a com-
por uma família, com certeza estamos arrumando vários concor-
rentes, que participarão do pão-nosso-de-cada-dia.
Então, pense que ela faz parte do seu jogo cotidiano.
Você dirá:
Eu jamais concorro com o meu filho.
A grande diferença aqui pautada, chama-se amor!
Pois é, no momento em que você amar um pouco mais a humani-
dade, você terá colocado sob as plantas de seus pés o maior de todos
os males, a preocupação neurótica da concorrência, sendo que terá
o maior prazer de vender o seu peixe, em relaxante estado de espí-
rito, consciente de que Deus de todos cuida.

426
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A Enciclopédia do $uce$$o

Conjeturamos apenas sobre alguns detalhes sobre vendas, porém,


existe infinidade deles.

ATENDIMENTO

Atendimento ao cliente, sem dúvida é, a culminância da sua profis-


são de vendedor.
Iniciamos com o l, pois bem, falaremos agora do marketing pes-
soal:
Há pouco tempo, eu e minha esposa fomos a uma loja de eletrodo-
mésticos com a finalidade de comprar uma máquina de lavar rou-
pas.
Ao sermos atendidos por um vendedor, aliás, simpático vendedor.
Gostamos da máquina, e acertamos o preço e tudo mais.
Agora entra o marketing pessoal, perguntamos ao vendedor se po-
deríamos marcar o dia para recebermos a máquina em nossa resi-
dência, de maneira que não nos causasse perda de tempo.
O esforçado vendedor foi até a gerência e trouxe-nos a notícia de
que aquela nossa solicitação não era cabível com a política da em-
presa, pois, ela marcaria o dia e à hora da entrega etc.
Cumprimentamos aquele simpático vendedor que, discretamente
nos indicou uma concorrente defronte de sua loja, que com certeza
seria coerente com a nossa necessidade, e dando-nos o seu cartão
etc.
Atravessamos a rua, chegando à concorrente falamos com um ven-
dedor que, por sua vez, também foi-nos muito atencioso e solícito
em nos atender, concordando com o nosso pedido, já que aquela
seria a política de sua loja.

427
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A Enciclopédia do $uce$$o

O atendimento foi espetacular que, quando retornamos à nossa


casa, a nossa máquina de lavar já estava instalada. Portanto, a
entrega da máquina se processou naquele mesmo dia.
Este foi um trabalho de marketing perfeito.
Após alguns meses retornamos àquela loja e fomos atendido pelo
vendedor da primeira loja, aquela que discordara em suprir a nossa
necessidade.
Pois, havíamos aventado sobre a coerência daquele profissional, já
que era impossível nos vender aquela máquina de lavar, devido à
nossa necessidade premente, então indicara a sua concorrente.
Aquele vendedor, com a sua simpatia fez a sua propaganda pessoal
inteligentemente, usando-nos como instrumento da sua merchandi-
sing pessoal, ganhando uma vaga na concorrente, que melhor nos
atendera.
Portanto, seja o seu próprio empresário e faça a sua propaganda
pessoal com ações.
Você é um artista, que incorpora todas as profissões, de marketó-
logo à psicoterapeuta.
Você é aquele artilheiro, que chuta com os dois pés ao mesmo tem-
po.
Note que os pequenos-grandes detalhes estão sempre presentes.

INTERATIVIDADE

Interatividade, eis um tema importantíssimo ao vendedor.


Interagir se faz premente e necessário ao sucesso.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seja interativo, porém, tenha desconfiômetro, não canse a beleza do


seu prospecto, saiba ser agradável, e aperceba-se de quando está
passando da medida.
Sorria com sinceridade, aliás, este deve ser o primeiro mandamento
do vendedor, sorrir.
Sorria ligeiramente, com sutileza e sinceridade nos primeiros con-
tatos até que, você possa ser totalmente autêntico.
A autenticidade é por si só verdadeira, tendo um poder desmesu-
rado de carisma.
E para que você seja simpático, seja simples, e até coloquial com
algumas palavras informais, dando mais ênfase na sua empatia ao
cliente.
Na realidade, no contexto geral, você pode ter muitos recursos, por-
que você é extremamente criativo, porém, à sua empresa o quê inte-
ressa é: "bola na rede".
Você terá de marcar seus gols!
Portanto, falemos um pouco da criatividade:

CRIATIVIDADE

Seja criativo, já que, você faz parte da natureza que cria tudo com
uma perfeição irrefutável.
Ela cria uma flor do campo com seu perfume e visual maravilhosos.
Poderíamos ficar fazendo apologia aos grandes inventores, que
criaram nossas ferramentas do cotidiano, como o telefone, compu-
tador etc.
Você faz parte desta natureza de homens criativos.
Crie situações para sensibilizar o seu cliente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Jamais despreze, ou esqueça-se dos pequenos detalhes.


Um aglomerado de partículas atômicas invisíveis são capazes de
destruir o planeta de onde elas foram extraídas e buriladas em for-
mato de destruição.
O raio laser presta-se às boas operações médicas, promovendo cu-
ras espetaculares, e são apenas detalhes de raios a favor do ser
humano.
Seja um facho de raio invisível, na sutileza de desvendar problemas
no seu prospecto.
Observação enfática: a sua mente é tão pequena que, ninguém a
pode ver, no entanto, você não moveria um dedo sem a sua anuên-
cia, ou consentimento.
Onde seria o lar do seu pensamento?
Onde poderíamos encontrá-lo?
Localizar-se-ia realmente no seu cérebro?
Algum cientista já pôde tocá-lo?
Bem, a nós se nos parece realmente virtual e etérico, o tal pensa-
mento que realmente nos guia ao bem, ou ao mal!
Quanto mais entusiasta você for, mais fértil será a sua criatividade,
como se por milagre comparado a esses que, embasados na fé, pro-
duzem curas, deixando até a ciência na berlinda.
"Tamanho não é documento!"
Repisamos, seres ínfimos e invisíveis, conhecidos por vírus, que se
transformam em enfermidades, ceifam vidas, bem como, os conhe-
cidos por anticorpos, protegem vidas etc.
Creia que você é, e você será!
A melhor ferramenta para você conseguir ser criativo é, a fé!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pode até não ser a fé no sentido filosófico-religioso, bastando que


você creia nos seus bons sentimentos, e você estará se complemen-
tando na bela e rica profissão de vendedor, ou qualquer outra, que
você entenda por profissão.
Jamais despreze a sua mente, ou a sua maneira de pensar, pois,
pensando bem e positivamente, estará criando um bom futuro para
você em todos os sentidos, principalmente naquele em que concen-
trar maior desejo!
Eis o velho refrão:
"Querer é poder".
Não tenha receio de acreditar em você, ninguém neste mundo po-
derá desejar tanto bem a você, do que você mesmo.
Acontece que, existindo algumas anomalias mentais, como o hipo-
condrismo, o masoquismo, o sadomasoquismo e outras aberrações,
que poderão empurrar o ser humano para a contramão do sucesso!
Assunto este, bem peculiar dos vícios, que levam literalmente à des-
truição do ser humano.
Se você se entregar inteiramente aos bons costumes, e trabalho o é,
então não terá de temer nada, pois, nada poderá ser contra você.
Você será irresistível, nimbado de grande carisma.
Aproveitando o gancho, abramos um tópico, para o carisma:

CARISMA

O carisma é algo fascinante, ele é aderente e contagioso, no bom


sentido é claro.
O carismático exala o odor da simpatia, o seu campo magnético,
nos encanta a todos, feito à teia de aranha, que prende a sua presa.

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Quem não vê televisão?


Seria hipocrisia, dizer que não se vê televisão, e nela existem os ca-
rismáticos da mídia.
Você está na mídia pessoal, que é poderosa, e que sofre influências
de outras mídias, como a esportiva, a religiosa, a do entretenimento
em geral.
O carisma causa enorme prazer, começando pelo seu visual, sua
maneira de se trajar, seus meneios, enfim, sua linguagem corporal.
Isso apenas, sem abrir o maior tesouro que você possui nesse seu
tabernáculo que é, a sua boca.
O seu cliente está inconscientemente desesperado para encontrar
com você, você é aquele ser inspirador, que ao aparecer na frente do
seu contato, o faz rejubilar de alegria velada, oculta etc.
Às vezes até para satisfazer o ego distorcido do seu cliente que, que-
rendo se firmar como ser humano, tenta fazer de você um filho a
quem ele não teve a autoridade de repreender ou ensinar, e pater-
nalmente quer fazê-lo com você.
Você tendo a perspicácia, o aceita como é, deixando-se "levar", sa-
tisfazendo o ego do seu cliente.
Satisfazer o ego, repercute como algo desdenhoso, porém, é a maior
calamidade doentia da humanidade, sendo a doença interna da
nossa alma, ou psique. E você o grande profissional de vendas, ga-
nha muito bem para sará-la na mente do seu contato.
Você sabe que:
"O cliente tem sempre razão".
Percebemos claramente que, as maiores virtudes habitam dentro do
nosso ser, a exemplo da autoconfiança. Aliás.

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Tomo a liberdade de relatar aqui, o poder magnífico da autoconfi-


ança.
Recebi um telefonema de uma pessoa que leu um dos meus livros, e
educadamente, tecendo-me alguns elogios, relatou uma passagem
de sua vida:
Disse-me ele, em palavras eruditas, e de apurado esmero, buriladas
palavras, confesso, fiquei atônito, ou pasmo com a sua história.
Campos, é um grande prazer conhecê-lo etc.
Sou uma pessoa privilegiada, frequentei boas escolas na minha
infância e juventude, era abastado, possuidor de muitos bens, e fui
bom profissional etc.
Porém, a vida social me sucumbiu literalmente, fui tomado pelo
mórbido prazer da bebida, ingerindo-a desbragadamente, até tor-
nar-me um ébrio-mendigo!
Fiquei enternecido e comovido, e aproveitando que, não tinha a
preocupação de conter as lágrimas, apercebi-me de que meus olhos
marejavam.
Foi ele perdendo seus bens, até tornar-se um maltrapilho e barbudo
mendigo.
Pervagando pelas ruas da sua cidade, era desprezado pelos seus
amigos de infância, de seus colegas de escola e de seus clientes, pois,
fora anteriormente, um renomado profissional liberal.
No auge do desespero, foi abandonado pela sua esposa, e filhos que
ainda eram pequenos.
Dormitando em celeiros e debaixo de pontes, um belo dia, ao esmo-
lar comida na porta de uma residência, foi atendido por uma viúva,
pessoa muito afável, caritativa que lhe alavancou o ânimo, dizendo:

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A Enciclopédia do $uce$$o

Meu jovem, você poderia ser meu filho, pois, necessito de uma pes-
soa para conversar, sou sozinha, sou viúva.
Não quer morar comigo?
Perplexo, pois, há muito não tivera um pedido tão fantástico que,
elevara a sua autoestima àquela maneira.
Mais comovido ainda, continuava eu quase mudo, ouvindo-o falar,
de maneira que de quando em vez, arguía-me:
Campos, está me ouvindo?
Replicava eu:
Sim, com muito prazer e emoção, continue, por favor:
Foi acolhido por aquela senhora, em seu lar.
Ela lhe deu muitas aulas de autoestima, fornecendo-lhe livros de
autores famosos, no campo da autoajuda etc.
Resumindo, disse-me, recomeçar tudo paulatinamente como gar-
çon, contando sempre com o apoio daquela viúva, que fora a sua
segunda mãe.
Hoje, sou executivo de uma empresa multinacional, portanto, lendo
o seu livro, quis participar do seu ensejo de transmitir estímulo,
anuindo-lhe verbalmente que relate este fato, pois, muitos jamais
chegarão tão profundamente ao fundo do poço, para de lá conse-
guirem forças para alcançar o seu desejo. Atribuo esta força a Deus,
que usou da minha segunda mãe.
Procurando o bom-senso, estou ocultando os nomes próprios, neste
relato.
Com o tempo, conheci pessoalmente este leitor, e pude perceber
quanto carisma a escola da vida lhe proporcionou.
Ser humano contagiante, cheio de entusiasmo, verdadeiro bálsamo
às dores daqueles que o rodeiam.

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META

Esta é a grande aliada dos atributos do bem sucedido vendedor.


Façamos aqui, uma parábola:
Sua mente, é a grande praticante de tiro ao alvo.
A sua presença, juntamente com seus acessórios de trabalho, como
roupas, gestos, palavras e atitudes, são o projétil.
Mentalmente, você terá de direcionar seus bons desejos de sucesso
ao escopo, ou meta que é o fim colimado, o ápice, a sua venda.
Então. Acione o gatilho do sucesso!

AÇÃO, PERSEVERANÇA E META:

São as armas mortíferas aos inimigos do sucesso!


O projeto, transformar-se-á na maquete e consequentemente no
edifício.
Assim como um arquiteto, você estará arquitetando suas metas até
colocar este edifício em pé.
Os meandros para se chegar à meta, são árduos, porém, prazero-
sos.
Aquilo que mais se nos parece nobre e gratificante chama-se filho!
Somente uma mãe, sabe discorrer com perfeição este fato, de parir
um filho.
Primeiro vem o desejo incontido, depois o prazer, e longos e amar-
gos momentos até a cruciante hora do parto, cuja mãe, descabelan-
do-se passa pelo cadinho da purificação, no maior e literal ato de
viver!

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Depois ao embalar o rebento glorioso em seu colo, está disposta a


esquecer tudo e, quiçá, obter um novo ser vivente em sua abnegada
vida de mãe.
Mal comparando, assemelha-se ao nosso trabalho, cheio de entra-
ves e desafios, que são os condimentos a dar sabor à nossa vitória.

DESAFIOS

Este tema é deveras interessante!


Já dissemos que, você é um valoroso soldado das vendas, você está
à frente do seu pelotão na batalha pelo sucesso.
Seja um herói milionário e de sucesso!
Jamais se conforme com os títulos e medalhas, vá além!
Atrás de você vêm materiais bélicos e nobélicos, a artilharia, no
conceito da beligerância militar e seus graduados mandatários.
Reiteramos que, você é precursor dos grandes negócios da sua em-
presa.
Você é o elemento estratégico, que sonda o terreno com sutileza e
inteligência, portanto, o seu exército, bem como a sua pátria não
podem prescindir de você.
Imaginou a sua importância no conceito da sua empresa, onde você
presta seus serviços?
Indubitavelmente, você é poderoso.
Mas, acima de tudo você é humilde.
Você pode ser muito poderoso, e para ser mais poderoso ainda,
jamais abjura o seu irmão de trabalho.

AÇÃO

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Falávamos de partículas, portanto, de coisas pequenas, pois, rea-


firmamos que, os pequenos detalhes fazem as grandes diferenças.
Ação, fé, paz, amor e Deus, são pequenas palavras, porém, seus
poderes são desmesurados.
Lembre-se da milenar frase:
"A fé sem as obras, é morta"!
Se você crê que vai vender muito, porém, sabendo disso, não for à
venda, você apenas ficou na expectativa, no imaginário, no sonho
da inércia e deixou de concretizar, ou de colocar em ação o seu dom
maravilhoso que o levaria ao sucesso.
Pratique essa maravilhosa terapia, que é, visitar, ou conversar com
o seu cliente, pela qual, ambos, você e o cliente, gozarão da grande
benesse de aumentar a saúde, a autoestima, autoconfiança etc.

LINGUAJAR

A maior arma do vendedor, ou do relações humanas, ou agente de


marketing, ou do promotor de vendas. Cá entre nós. Tudo aqui re-
dunda mesmo em vender.
Lembra-se da bola na rede?
A fala do vendedor, pela qual, este profissional tão requisitado a-
tinge o ápice do sucesso, bastando-nos abrir os classificados e ver-
mos que, são os mais procurados e, os que passarem pelo crivo da
eloquência serão os mais bem pagos etc.
A retórica, ou o prosaísmo têm as pernas curtas, rivalizando-os
com a mentira, pois, o interlocutor aperceber-se-á do bico-doce que
lhe fala!

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Apesar do locutor. Que lhe fala, quase não suportar o odorífico per-
fume da flor do Lácio, promete simplificar o possível, até para não
passar por pedante diante de simpática platéia.
Então. A linguagem do homem de vendas, deverá trazer no seu bojo
a criatividade!
Os cuidados com as palavras são preponderantes, haja vista que, se
ofendermos apenas com uma só palavra de baixo calão um cliente,
jamais obteremos a sua empatia satisfatoriamente, em contrapar-
tida, necessitamos de muitos elogios sinceros para conquistá-lo!

NO FIO DA NAVALHA

"Se você ficar o bicho come, e se correr o bicho pega".


Aqui não vai nenhuma apologia exacerbada à venda, porém, "con-
tra fatos não há argumentos!"
Aponte apenas um profissional bem sucedido, que não necessitasse
peremptoriamente de vendas.
Por que inventaram a mídia?
Por que existem as empresas, os contratos, os carnês etc.
Por quê?
Somente por sua causa, você é o nobre guerreiro, desbravador,
profissional honesto e trabalhador, que molha a camisa no elã de
progredir, com a imensa satisfação de carrear um enorme contin-
gente que necessita do seu insigne trabalho.
Pense nisso:
Quantas famílias dependem de suas vendas?
Sem suas vendas as empresas não subsistirão, causando desempre-
go e miséria humana.

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Não se subestime, você pode!


Você é!
Eis o fio da navalha, ou você se comunica, ou você simplesmente
sucumbirá na mácula da ociosidade, ou da preguiça!

ÊXTASE

O profissional deve senti-lo, até porque ele se confunde com o entu-


siasmo, porém, com consciência.
O êxtase é a maior fonte de inspiração do homem, está intimamente
ligado à criatividade.
A mente se ocupa deste estado de espírito para criar.
Porém, jamais se esqueça de ficar com seus pés no chão, delimitan-
do o azo da sua criação.

SORTE

"Dinheiro não cai do céu", quantas vezes ouvimos esta singela frase,
inúmeras.
O pai chama o filho e lhe pede: Filho, veja se está chovendo, o filho
chama o cachorro que estava ao relento, e responde ao pai:
Chove, pai!
Obviamente. O cão estava molhado.
Li em algum bom relato de vendas a seguinte história:
O diretor, diante da reclamação do seu funcionário pelo modesto
salário que percebia, pede-lhe:
Carlos, faça-me o favor de ir até o mercado e; veja o preço do aba-
caxi para a nossa festa de fim de ano.

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Volta Carlos, e diz:


O preço do abacaxi é, R$1,50.
Enquanto Carlos espera nova ordem, o diretor chama Cláudio, ou-
tro funcionário, e lhe faz o mesmo pedido.
Volta Cláudio, dizendo:
Senhor diretor, o abacaxi custa R$1,50, porém, se o senhor comprá-
lo na quantidade X, ele sairá por um preço bem mais acessível, com
a opção de substituí-lo pelo maracujá, que custa tanto, ou etc. etc.
Bem não se precisa concluir mais nada em relação a este funcioná-
rio.

MEDO

Este sentimento é, o maior inimigo do vendedor, medo difuso, vir-


tual, inexistente, pelo simples motivo do profissional plasmá-lo,
criando-o de maneira negativa, até porque, ele é negativo.
Nos dias hodiernos, com a maldade campeando à solta, a situação
caótica do ser humano agrava mais o medo, tornando-o super me-
do.
Vejamos como o poder criativo do profissional é realmente sobre-
maneira, tanto do ponto de vista do negativismo, bem como do po-
sitivismo.
Daí a velha e decantada frase:
"Você é, o que você pensa ser!"
Então você é o seu próprio pensamento criativo!
Você cria situações inconscientemente que o seu pensamento deseja,
propiciando assim fatores ao bem, ou ao mal.

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Confunde-se medo com precaução, você pode ser precatado, porém,


muito corajoso.
O fato de você evitar acidente indica bom-senso, cuidado, inteligên-
cia, precaução etc.
Agora o fato de você encarar a vida de frente acontece o inverso,
exatamente coragem, força, obstinação, contumácia, perseverança
etc.
Somente os estouvados de mente, não conseguem enxergar a vida a
ser vivida, posto que, fomos colocados nela para sermos vencedores.
Viver é vencer!
Vender e vencer são: vida!
De modo que, você, por ser vivente, é um grande vencedor, pois, já
passou por muitos obstáculos para se encontrar onde está.

CRÍTICA

Jamais se importe com aquilo que outros pensem de você!


"Não dê bola a torcida".
Seja corajoso, tenha personalidade, seja mais você.
Liberte o seu espírito, matando aquele que está lhe matando, o me-
do conduzido pela crítica.
Destruir é muito fácil, qualquer um de nós que use a dinamite, des-
coberta pelo sueco Alfred Nobel, pelo qual, derivou o Prêmio Nobel,
colocamos então enorme construção abaixo num piscar-de-olhos e
que levou muito tempo a ser erigida.
Enquanto você, laboriosamente constrói, outros, aparvalhados se-
res humanos querem impedi-lo de marchar ao sucesso, às vezes
dinamitando o seu caminho.

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De modo que, você tem seus valores alicerçados na experiência do


seu cotidiano de trabalho honesto, portanto, digno.

FRUSTRAÇÃO

Não seja um frustrado, apesar deste sentimento poder ser uma fer-
ramenta inconsciente de muitos que chegam ao sucesso.
A frustração acontece quando a pessoa não aceita o desafio.
Porém, quando o frustrado quer e deve dar a volta por cima, aí ela
torna-se uma alavanca primordial ao sucesso.
A frustração traz no seu bojo a covardia, pois, aquele que se aco-
varda diante dos problemas, realmente será um derrotado.
Trazemo-la desde a nossa infância, quando os mais velhos querem
nos manipular, frustando nossos desejos.
E, nos momentos atuais, temos de nos adaptar aos desejos alheios,
sendo que, não somos os donos de uma única verdade absoluta.
Existem as maneiras, pelas quais as pessoas agem, e obviamente
temos de respeitá-las.
Ou melhor ainda, temos de driblá-las com categoria, para que o
nosso ideal prevaleça.
A nossa conquista deverá ser sutil.
Por este motivo, já afirmamos, que devemos arrumar uma maneira
para o nosso cliente comprar, sem que tenhamos de vender a ele.
É aquela venda criativa, e duradoura, posto que, até para fazer
uma reclamação do nosso trabalho ele terá mais dificuldade.
Mas, nós vendedores, estaremos sendo o seu verdadeiro "follow-
up", iremos atrás de todos os problemas para solucioná-los, per-

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guntando constantemente sobre o nosso produto, a nossa entrega, e


a qualidade do nosso produto.
Esteja sempre pronto para resolver todo e qualquer problema que o
seu cliente lhe entregar.
Com problemas, ou sem problemas, ligue ao seu cliente sempre que
lhe for possível, somente para saber se ele está sendo bem atendido,
sem cansá-lo com excessivas ligações.

A PRIMEIRA IMPRESSÃO

Há muitos especialistas em comportamento humano que, defendem


a tese que, é a primeira impressão que fica prevalecendo, causando
o impacto, que ficará como marca registrada do nosso primeiro
contato.
Explicitando-a pela PNL = Programação Neurolinguística. Ou, pela
identificação eclesial, pelo carisma hipnótico, ou fatores holístico
etc.
Aceitamos todas essas teses.
Falamos de vários sentimentos bons e ruins que, decidirão o nosso
futuro de sucesso.
Em linguagem popular diz-se que fulano se queimou com sicrano.
Geralmente o vendedor se queimou com o comprador.
Pois bem, este fato pode ocorrer no primeiro momento, ou há empa-
tia, ou não, e por muitos motivos.
Imaginemos que, você tivesse um padrasto que lhe maltratasse pro-
fundamente nos seus primeiros anos de vida.
E no atual momento, você recebesse o sósia do seu padrasto na con-
dição de vendedor de um produto.

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Aperceba-se de que situação desconfortável você se encontraria, até


mesmo inconscientemente, haveria um enorme antagonismo nesse
contato.
Você o rejeitará pelo seu subconsciente por lembranças veladas e
atrozes.
Então estamos sempre sentindo, ou ouvindo alguém a dizer:
Puxa. Não sei por que não vou à com cara de fulano.
Conscientização é o verbete, você como um vendedor completo, terá
de ter percepções de simpatia ou antipatia no elo entre você e o seu
contato no caminho ao pódio do sucesso.
Reiteramos então que, você é psicólogo, psicoterapeuta, psiquiatra,
enfim, terá de usar muitos atributos para concretizar seus sonhos.
Aí você perguntará se deve abandonar esse prospecto, vai depender
da sua intenção. Porém, achamos que, você como bom prospector,
poderá entender essa situação rara, e partirá para novas prospe-
ções.

PERSONALIDADE DO CLIENTE

Como observador e analista que você o é, terá de estudar a persona-


lidade do seu cliente.
Você poderá se deparar com um cliente cheio de malícia, com falsas
promessas de que vai lhe comprar muitos de seus produtos etc.
Essa capacidade de percepção, você terá de extrair dos aprendiza-
dos diários e até mesmo da sua intuição.
Você poderá sentir o seu cliente, analisando-o, de forma que, chegue
a um denominador comum.

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Esse tipo de cliente pensa em tratá-lo de maneira labiosa, e até


mentirosa, na intenção de conservá-lo como um pseudo-amigo para
futuramente poder usufruir dessa suposta amizade, à político deso-
nesto na esperança do seu precioso voto.
Existe o cliente tosco, que poderá tratá-lo de maneira grotesca, a-
parentemente desdenhando-o.
Este tipo de cliente é, aquele que teve uma infância machista, e que
acompanha os passos de seu pai, com valores muito fortes e que
marcaram-lhe a personalidade, ou uma gama enorme de motivos
etc.
Porém, este será mais sincero e até humano, sentindo-se atraído
pelos seus dotes de bom vendedor prestigiando-o.

LINGUAGEM CORPORAL

A linguagem do corpo é de suma importância.


Existe uma interação até inconsciente com o corpo.
Algo parecido com alguém que se apaixona por outro, sem saber a
causa. Sentimento este, conhecido por: "amor à primeira vista".
Pois, para se entender melhor do que estamos falando, prestemos
atenção no cara folgado, aquele que não tem princípio, consciência,
coerência etc.
Também muito conhecido por: "chato de galocha".
Ele pode ser pedante, petulante, indiscreto, indesejado e por aí vai.
Você é polido, educado, cavalheiro, portanto, goza de grande sim-
patia.
Trejeitos e gestos indecorosos, ou falta de educação com meneios,
etc.

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Independem até de se abrir a boca, aliás, quem está nessa classifi-


cação, é bom mesmo que não abra a boca.
Sabe, aquele cara que, corta a frente de quem está conversando,
não pede licença para adentrar uma sala, é mandão, empolado,
arrogante, olha por cima, como se fosse mais do que os outros.
Bem. Esse camarada está fadado ao insucesso.
O cliente apático, anda arqueado, como se estivesse carregando a
desgraça do mundo todo.
Bem. Você terá de entendê-lo, e usar sua picardia, no bom sentido
de aperceber-se de detalhes, pelos quais, você possa trabalhar esse
cliente, picardia no bom sentido de ser malicioso.
Somente para sondar o âmago problemático do seu cliente.
Sem ser apercebido.

LEIS NATURAIS

A mãe natureza trabalha com leis, as chamadas leis naturais, con-


cordemos ou não, aí está à lei de Newton, que fala da atração dos
corpos.
Bem, veja como leis tão corriqueiras do nosso cotidiano nos influen-
ciam.
Quando alguém boceja, ou abre a boca, no sentido literal de bocejar
mesmo, outros sentem inconscientemente a mesma reação, também
bocejando.
O nordestino brasileiro, foi influenciado pelo seu sotaque regional, o
mesmo acontecendo com o carioca, paulista, etc. Porém, todos são
brasileiros.
"O cipó acompanha o pau".

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"Diz-me com quem tu andas, que direi quem tu és".


Existem muitos provérbios que, pela prática do dia-a-dia, provam
que o igual atrai o igual.
"Farinha da mesma saca".
"Galho da mesma cepa".
Então o profissional de vendas, é o grande especialista que influen-
cia o seu semelhante.
Que fique aqui bem claro uma coisa, primamos pela liberdade, que é
uma grande riqueza.
Por outro lado, a liberdade consciente é a mais cerceada possível,
sendo que, o seu possuidor age veladamente, sabendo que o seu
direito termina onde começa o do outro.
E bem por isto, o vendedor faz exatamente aquilo que o cliente já
tem em sua mente, ou traz na sua cabeça.
Apenas orientando-o de maneira que se realize uma venda dura-
doura, satisfatória, pois, sendo um profissional verdadeiro, é inteli-
gente o bastante para conservar o seu cliente que é, o seu patrimô-
nio.
Na sequência, falaremos do espelho.

ESPELHO

Você é o espelho da mãe natureza, se você mentir, se falar a verda-


de, se estiver com inveja, com amor, enfim. Qualquer sentimento,
seja ele bom ou ruim, não se engane, você deixará transparecer.
Pode até ser que, o seu contato não saiba bem o que está acontecen-
do, masele sentirá por reflexo o seu sentimento.

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O sentimento é contagiante, debalde não é que, escutamos seguida-


mente falarem sobre: alto e baixo astral.
O sentimento por ser elastômero, ou algo que se expande, atinge o
ambiente.
É elemento desencadeador de tristeza ou alegria, simpatia ou anta-
gonismo.
Você deve se aprimorar nesta arte de percepção dos sentimentos
alheios, mesmo porque, você é o seu refletor, este sentimento bate
em você e resvala a outras pessoas de seu mais caro amor, amigos e
familiares.
Então é muito necessário que você faça uma profilaxia diária, antes
de sair de casa.
Entre em meditação profunda, à maneira que você entender, talvez
pedindo proteção e orientação à sua filosofia religiosa de sentir, ou
pensar etc.
Lembremos então do entusiasmo, ele é o grande antídoto contra os
maus pensamentos energéticos que nos cercam.
Começamos a falar de leis naturais, eis a maior força natural do
homem, a do seu pensamento.
Esta realmente é a maior arma do ser humano.
Porém, fala-se muito sobre essa força, mas pouco se atina sobre ela.
Comparemos um pouco a nossa visão com a nossa mente:
Veja que coisa simples e maravilhosa, tão antiga precedendo a to-
dos nós.
A visão. Você olha para dentro de uma galeria de artes, através de
vidros blindados, a sua visão percorre até o mais profundo recanto
dessa galeria, tirando de lá muitas informações, até se nos parece

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que, estamos falando de assunto sobrenatural, não fora o natural


do cotidiano.
Porém, existem leis que regem os nossos sentidos, e os mais sábios
cientistas não explicam a contento essa etérea matéria, já que ela
está ao alcance das nossas mãos, porém, jamais conseguimos apal-
pá-la.
Falamos apenas da visão, além do olfato, paladar, audição, tato etc.
Imaginemos então a força energética do nosso cérebro, ou da nossa
mente.
Os grandes vendedores usam suas forças mentais, e muitos nem
sabem disso.
Você é um refletor sensacional.

PÁRA-RAIOS

Você às vezes também é, pára-raios.


É aqui que está o grande segredo do comunicador, quando energias
negativas lhe atingirem, você deverá saber ser pára-raios, descar-
regando-as no seu devido lugar de aterramento.
Direcionando-as, como o verdadeiro refletor que você é, para o
lugar correto, mesmo porque se você descarregar suas tribulações
sobre seus semelhantes, essas energias retornarão a você, já que
existem as leis de retorno, e causas e efeitos.
Jamais deixe transparecer seus sentimentos negativos, lute para
que esse vírus não se espalhe no seu departamento, tendo você como
pivô principal de tal hecatombe.
Será desastroso para você, não lhe perdoarão, creia.
Esteja sempre disposto, alegre e equilibrado.

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Tal como o palhaço, que chora nos bastidores, porém, no palco re-
presenta com profissionalismo que lhe é peculiar, alegrando os co-
rações presentes.
Você é o mensageiro de paz e alegria.
Aqui aparece a paciência, e a tolerância, das quais, tanto necessita
o vendedor, no enfrentamento do dia-a-dia.
Mantendo a calma, com persistência você chegará à sua meta tão
almejada, o sucesso.

AMIZADE

Bem. Enfim lembramo-nos dela, a amizade.


Amizade, a maior riqueza do ser humano, não importa se alguém é
seu amigo, o que importa é, que você o seja.
Não importa muito se alguém lhe ama, e sim, que você o ame!
Você dirá que, os amigos são poucos, até concordamos com você,
porém, você se esqueceu do maior detalhe:
Você é o amigo, ao qual referimo-nos!
Pouca importância tem se alguém deixou de ser seu amigo, você é o
verdadeiro amigo, e sabe o porquê?
Simplesmente porque, o verdadeiro vendedor jamais tem inimigos.
Ora, pela lógica da retórica, quem não tem inimigo só pode ter a-
migo.
Este capítulo é de relevada importância, tanto que começamos a-
ventar sobre ele e, deixamos para agora, dando ênfase neste tema.
Você encontrará uma horda de pessoas, e de todas as espécies.
Porém, com o jogo de cintura que você tem, todos eles acordarão
com você, mesmo porque você é líder carismático.

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O ser humano tem duas personalidades naturais, uma boa e outra


ruim.
Haja vista que, se você fizer amizade com a mais baixa escória hu-
mana, ela irá de certa forma proteger-lhe.
Não estamos querendo aqui, entrar no âmago da questão.
Apenas são fatos.
Você terá pela frente aquele cliente chato, arrogante, prepotente, e
outras coisas mais, masvocê irá doutriná-lo a passar gostar de você
e, por incrível que lhe pareça, isto será ponto pacífico.
Você é o grande fazedor de amigos.
Grande conquistador das batalhas que lhe elevarão ao poder do
sucesso!
Você é poderoso, porque, tem o poder da palavra e do pensamento.
A sua profissão é aquela que requer de você muita meditação e ob-
servação, portanto, se você tem preguiça mental. Sentimos muito,
vá fazer outra coisa da vida, aquelas que máquinas repetitivas fa-
zem.
Aquelas quase extintas ao ser humano, como a função de odômetro,
de contar e contar, mesmificado na canhestra e maculada preguiça
mental.
Para você continuar a ser o vitorioso que é, não poderá permitir a
oxidação mental, pois, a ferrugem está à espreita para atacar a sua
mente, então se cuide, pois, é sabedor de que o seu maior poder, é
mental.
Caro amigo vendedor, parabéns, não pare, você é o elemento inve-
jável que muitos desejam ser, masnem sempre sabem comportar-se
como tal, pois, lhes faltam qualidades, considere-se um privilegiado.

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Sucesso!
Sucesso!
Sucesso!

GESTÃO HODIERNA DE UMA EMPRESA

COMUNICAÇÃO INTERNA - O PRIMEIRO PASSO AO SUCESSO

Não se resolve o problema cruciante de uma empresa com uma


equipe formada por profissionais bem dotados e brilhantes; se não
houver informação adequada, integração, e principalmente a co-
municação, poder-se-á estar malhando em ferro frio.
A comunicação interna desde a presidência ao ajudante geral, tor-
na-se premente.
Não é necessário que se diga com enfática, seja ela majorada entre
os membros da diretoria, sendo otimizada na ordem hierárquica, e
vamos ser mais explícitos, que cada um dos membros da empresa
saia à cata de informação, comunicando-se, e interagindo junto aos
grupos, poupando assim um peso à diretoria da empresa.
Que aqui se faça perguntas objetivas aos responsáveis a empresa:
Que tipo de comunicação se deve fazer?
E a quem deve ser feita?
O grande problema está no comodismo, de não querer dar, e sim,
receber.
Tem de se repensar como se vai trabalhar.
Como cliente é óbvio que se deve querer e exigir, porém, como for-
necedor, é o inverso.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Comunicar não é tão simples, há de doutrinar obstinadamente,


sendo tolerante e paciente, para enfiar a idéia na cabeça do funcio-
nário que, muitas vezes tem dificuldade de assimilação e aprendi-
zado.
Autenticidade, é o nome correto para essa situação.
Fala-se em determinação, estímulo, entusiasmo, qualidade de vida,
e aqui se insere até o senso ecológico e religioso etc.
Não basta que se apregoe, e fale aleatoriamente, necessário se faz a
ação, e que se a coloque em prática.
Então, fala-se uma coisa e se faz outra.
Os funcionários ficam na espera paradisíaca, e acaba dando com os
burros n‟água.
O funcionário, preza o seu emprego, haja vista o desemprego sola-
pando vidas humanas, de maneira indiscriminada, quando se pro-
mete o mundo e o fundo ao funcionário, e acontece exatamente uma
gorda mentira, e ele se vê no meio da rua, haja desespero que o leva
até ao suicídio, infelizmente é isto que vem acontecendo com o chefe
de família bem intencionado.
Sentindo-se traído pela empresa, pode até causar males pessoais
aos seus membros responsáveis.

FERRAMENTAS MODERNAS PARA ASSENTAR A COMUNICAÇÃO


INTERNA NA EMPRESA.

E, aqui surge novos termos e conceitos, vale tudo para se ter um


funcionário feliz e producente. Sair fora da dissimulação e, apenas
exercer a autenticidade em busca da verdade na interação do grupo
– confiança mútua, onde a participação do cliente é preponderante,

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A Enciclopédia do $uce$$o

buscando a empatia pessoal, cativando-o, sendo que é ele a causa


maior da sobrevivência da empresa.
É a única maneira de se preservar a lucratividade, e a estabilidade
geral do respectivo empreendimento.
Como se falasse o esperanto, todos devem falar a mesma língua, e
este fator deve começar pela base.
O maior "marketing" de uma empresa é o corpo de empregados,
que, quando satisfeito, orgulhoso faz a propaganda da firma.
Essa interatividade intrínseca na empresa tornar-se extrínseca,
como um cálice a transbordar satisfação, colocando a marca e o
nome da empresa em lugar de destaque no mundo mercantil.

Comunicação como fator prioritário:


Dar conforto ao funcionário, porém, exigir fidelização aos objetivos
maiores da empresa.

Aproximação da diretoria com os funcionários:


Ceder condições e insumos básicos a todos os componentes da em-
presa.

Liberdade de busca:
O funcionário deve gozar de toda a liberdade na busca da informa-
ção exata para o bom andamento do seu trabalho.
Espontaneidade:
Sem dissimulação, deve prevalecer a verdade informativa, honesti-
dade e fidelidade à empresa.

Aprendizagem:

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Otimização no processo de assimilação efetiva da comunicação.

Senso de grupo:
Sair do pragmatismo, bairrismo, generalizações estereotipadas,
garantindo a qualidade de relacionamento na empresa.

Desenvolvimento de base:
Desenvolver a interação básica e competente de expressões orais,
escritas, concorrendo para a qualidade de relacionamento interno.

Rapidez:
O mundo dos negócios, atualmente gira mais rápido, e através do
convívio irmanado deve existir a rapidez na comunicação de infor-
mação.

Tecnologia:
Equilibrar a tecnologia e o contato humano, potencializando a força
e rapidez do grupo.

EXPERIÊNCIA EMPRESARIAL:

Grandes empresas, na linha de "network" por exemplo, mantém


uma incrível comunicação interna e externa com seus colaborado-
res, movimentando um enorme contingente de trabalhadores inter-
no e externo, direto, ou indiretamente na empresa.
Transparência, é a tônica dessas empresas, são enfáticas em suas
decisões, com o escopo de beneficiar com eficiência simultaneamen-
te todo o conglomerado.

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O empresário está aprendendo como lidar com seus funcionários e,


aqui não vale somente o que ele pensa, e sim o que o funcionário
pensa, principalmente.
E, no mundo cibernético e informático, esse processo é muito ágil.
Jornais, portafólios e outros recursos informativos são acionados
para a boa comunicação informativa.
No dia de seus lançamentos reúnem-se diretores, gestores, colabo-
radores, fornecedores para a explanação e distribuição dos infor-
mativos.
Folhetins de liquidação e oferta, são distribuídos às toneladas.
Em lugares estratégicos afixam-se informações sobre novidades de
recursos humanos, que é de interesse geral.
Reuniões, campanhas e mais campanhas, fortalecendo a autoestima
de seus distribuidores.
Propagandas publicitárias pelas redes de televisão não param.
Mapa estratégico
Eis uma ferramenta que vale a pena ser usada, através de um mapa
que poderá cobrir uma mesa toda, reúne-se o grupo do departa-
mento, num total de seis, ou mais profissionais, conforme a necessi-
dade de cada setor, ou departamento.
A vida é um jogo de sobrevivência profissional, e essa técnica do
mapa é composta por jogos, com perguntas e respostas objetivas
dinamizando o interesse do grupo, então se dá a tão esperada inte-
ração dos funcionários levando-os a comentarem sobre o assunto à
maneira amigável como integrantes de uma família, de uma boa e
equilibrada família.
A criatividade vem junto com o manuseio do mapa na resolução de
problemas, e como a meta é a de comunicação interna, no elã de que

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se a exteriorize, e para isso o funcionário acaba se inteirando e con-


tribuindo ao sucesso da empresa, e conhecendo melhor as condições
atuais do mercado, velando auspiciosamente pelo interesse do con-
sumidor.
O mapa estratégico deve correr a rede toda da empresa e de seus
distribuidores, em reuniões que duram até o máximo de duas horas
com discussões de perguntas sem as respectivas respostas, o que faz
a reunião tornar-se interessante pela interatividade e pela elevação
do moral de cada componente que se sentirá útil na resolução de
problemas.
O mapa propicia ao integrante a sua própria descoberta, através de
suas metáforas visuais na complexidade do assunto pautado.

QUALIDADE DE VIDA

A estatística mostra que este é um fator de grande importância à


família empresarial, ou seja, à empresa na sua totalidade humana.
O impacto é bem maior do que se imagina, poupando a empresa de
futuros dissabores, atuando como uma eficiente profilaxia.
O bem-estar do ser humano é impagável, não tem preço, além de
trazer lucratividade à empresa, reduzindo contundentemente os
gastos com a assistência médica, e consequentemente poupando-a
da falta ao trabalho de seus funcionários.
Local insalubre de trabalho irá perturbar a saúde psicossomática
do funcionário, despencado a sua produção, podendo levá-lo a uma
depressão velada causando-lhe lapsos de memória, cansaço, e au-
sência de autoconfiança, caindo-lhe a produtividade em até 20%.

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Gerando uma perda de mais de 30 bilhões de dólares ao ano, se-


gundo amostragem americana.
Não pára por aqui, não é somente a depressão, uma simples e nor-
mal gripe, afasta o trabalhador 4 dias por ano de suas atividades,
somando à milhares deles, o número torna-se grande, e a falta pro-
fissional do funcionário acarreta prejuízo representativo, no atraso
da produtividade premente, gerando, além de custos médicos, con-
fusões às vezes irreparáveis a empresa.
Uma gripe mal cuidada, transforma-se em uma pneumonia que
pode deixar o funcionário de molho até 30 dias longe de suas fun-
ções, se não acontecer o pior.
É de muito bom alvitre, conscientizar o funcionário, de maneira
sutil que ele não é insubstituível, até porque o desemprego infeliz-
mente tem assolado o nosso país, e a mão de obra tornou-se farta
no mercado de trabalho, e a procura, é maior do que a demanda.
Foi o tempo pelo qual o empresário batia numa tecla quebrada,
dizendo que os nossos problemas pessoais deveriam ficar em casa,
ou seja, longe da empresa, como que se o empregado tivesse domí-
nio pleno sobre seus instintos de sobrevivência.
Deve-se cultuar e cultivar a autoestima dentro da empresa, através
de reuniões conscientizadoras tornando assim as boas relações in-
terpessoais.
Campanhas preventivas contra o câncer, hepatite, hipertensão,
tabagismo, doenças bucais.
Incentivos laborais e esportivos, alimentações saudáveis, ações
sociais, etc.
Jamais se esquecer de reavaliar os resultados provenientes da qua-
lidade de vida, bem como deve ser feito na empresa como um todo.

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A exemplo do tabagismo, que caiu vertiginosamente nas empresas,


e algumas delas testificam uma queda de 60% - que belíssima taxa
alcançada, fazendo bem ao ex-viciado, e propiciando menos gastos
com a sua saúde.
Até por filantropia. por que não premiar aqueles que se dedicarem
com mais assiduidade as atividades físicas, pagando-o com um
cupom de acordo com os minutos de exercício?
Aqui deve entrar com proficiência a comunicação incentivadora
para que todos tenham consciências desses programas.
Entretenimento, é um dos motivos que trazem satisfações múltiplas
ao funcionário.
Ratifica-se: jamais prometer aquilo que não se pode cumprir!
O ser humano tem dois fios condutores, como a uma rede de energia
elétrica e seus dois pólos: um positivo e outro negativo, e tem de
pautar pelo equilíbrio para uma vida saudável em todos seus aspec-
tos, para que resplandeça a sua luz de bom profissional.
Parcerias com grêmios e clubes de entretenimentos que funcionam
como verdadeiros para-raios aos funcionários que gastam seus
neurônios nos quebra-cabeças de suas empreitadas, desopilando-
lhes o fígado.
Lugar de descanso e estímulo, ou motivação e integração social, até
você empresário inteligente e moderno regozija-se ao vislumbrar o
sorriso de seu funcionário, fidelizando-o como associado na quali-
dade de vida.
Há muito tempo existe uma sóbria preocupação com o entreteni-
mento aos funcionários, posto que muitas empresas mantiveram
seus campos de futebol e grêmios recreativos, porém, hoje acentu-
am-se com maior ênfase.

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O autogerenciamento da saúde, deve ser ensinado ao funcionário,


oferecendo-lhe todo o tipo de apoio que se fizer necessário.
Autoestima é peremptoriamente sinônimo de saúde, que aqui não se
faça esquecer a célebre frase: "Mente sã em corpo são".
Assistência social e psicológica são muito importantes.
Deve-se começar pela ginástica laboral, pela sua funcionalidade e
economia, trazendo muita disposição e obviamente saúde profiláti-
ca ao empregado.
Aumentando a saúde dos funcionários, negocia-se com a segurado-
ra, pois, ela também terá de dispor menos com consultas e interna-
ções, e a economia é fantástica, uma maneira inteligente de enxugar
os custos debelando doenças.
Antes de mais nada deve-se fazer uma enquete com os funcionários,
sobre qualidade de vida, sempre lembrando de que nada deve ser
prometido, portanto, a autenticidade do orador deve ser ilibada,
para que o plano dê certo.
Muitos acharão que a proposta é uma balela, até por ignorarem o
assunto, e muitas dúvidas serão suscitadas, desconfiando de que
seja uma bravata exploratória.
Sem as devidas parcerias, é bom que se esqueça do assunto inserido
neste contexto, entre os parceiros devem estar nutricionistas – co-
municadores – gremistas – líderes etc.
Os resultados serão de médio a longo prazo, posto que, depende
muito da conscientização do pessoal a aderir ao sistema, sendo
sempre a decisão do funcionário, e para isso deve-se contar com um
profissional eloquente e que possa passar a verdade do plano ofere-
cido.

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CRIAR

Deve-se criar uma maneira para se combater o sedentarismo, po-


rém, como isto é de livre-arbítrio do funcionário, não se pode forçar
a barra, apenas induzi-lo, mostrando-lhe a necessidade que se tem
de fazer exercício.
O que é qualidade de vida?
Bem, podemos simplificar dizendo: quando ela é saudável e equili-
brada, e quando ela está satisfazendo a pessoa, masalguém pode
achar que a sua vida é um espetáculo e, estar usando drogas.
Primeiro, tem-se de fazer uma autoanálise e verificar se realmente
encontra-se tudo em ordem, e se estiver, então existe a qualidade de
vida, no caso pessoal, onde não envolva os membros da família e
que poderão estar pensando diferentemente do felizardo.
Neste caso tem-se um componente de qualidade de vida, já que o
indivíduo não almeja muito da vida.
Socialmente falando, a realidade é outra, pois, deve existir a famosa
interação humana, e o convívio social, pois, ao se juntarem pessoas,
acontece um outro fator muito importante que é, a psicoterapia.
Veja só, as madamas frequentadoras de salão de beleza. ali elas
matam dois coelhos com uma cajadada só, embelezam-se e fazem
psicoterapia, e alguns mexericos também.
Muitos vão à igreja, e lá se interagem de maneira normal, todos
esses fatores se inserem nesse contexto de qualidade de vida.
A boa qualidade de vida, está na boa alimentação, na boa formação
familiar e escolar, no ar o qual se respira, na água potável, na ves-
timenta que se usa, ou seja na boa apresentação pessoal, nos locais
de diversões os quais são frequentados.

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Enfim a própria liberdade exercida no ir e vir, ela é puramente de


ordem psicossomática, ou seja deve ser saudável à mente e ao cor-
po.
A verdadeira qualidade de vida é amplificada, à medida que se re-
conhece certa igualdade entre empresa, empresário, e empregados,
são todos efêmeros e mortais, daí o igualitarismo fazer parte da boa
qualidade de vida como um todo.

VENDAS & MARKETING

Eis dois setores, ou pontos importantes da empresa, aliás, são dois


pólos que quase se fundem, mistura-se alho com bugalho.
No sincretismo atual, o profissional de vendas torna-se um coringa,
invadindo quase todos os setores, e em contrapartida todos os de-
mais funcionários se não agirem à vendedores, a firma estará fa-
dada ao insucesso.
Um entregador de mercadoria, ao retirar uma mercadoria danifi-
cada, deverá agir com a maior lisura possível, e para tal há de ser
treinado com esmero, pela suposta bronca que irá ouvir do cliente.
Aqui está o fator mais importante ao sucesso de uma empresa, pos-
to que ela não pode errar em nada, porém, quando errar. contar
com a fineza e educação de todos os funcionários, e ratifica-se a
interação de toda a empresa, a começar do auxiliar geral ao presi-
dente da empresa.
Treinar a equipe é o grande segredo do bom empresário.
O departamento de vendas é tudo dentro de uma empresa, e o seu
gerente deve ser uma pessoa especial, ou seja um vendedor com
maior carga a carregar.

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O Gerente de Vendas é a pessoa que cuida do moral da tropa, numa


guerra insana e concorrida, posto que o seu departamento é o cora-
ção da empresa.
Ah. quando as vendas despencam, o mundo empresarial fica em
polvorosa, o setor de produção entra em pânico, o desemprego co-
meça a insurgir na cabeça do operário e o ambiente fica realmente
funesto, e o Gerente de Vendas tem de aguentar o rojão.
O gerente tem de ter uma equipe coesa, redondinha, bem formada,
com homens conscientes e capazes, e a ociosidade não tem lugar
nesse departamento.
Alguns pejoram esses profissionais, que tem por ofício o mais antigo
da história, aliás, aquele que trata um profissional de picareta, co-
mo isso às vezes acontece, não tem consciência do que está dizendo,
posto que é também um picareta, já que ninguém escapa a esse es-
tigma, pois, todo o ser humano é essencialmente vendedor!
Então a chave da porta do sucesso encontra-se numa boa equipe de
vendas.
Selecionar essa gente que é o x da questão, ah. Aparecerão muitos
para-quedistas, são aqueles que caem na frente do gerente de ven-
das e, diz-se grande conhecedor do terreno.
E, o gerente como a um franco atirador, atirou na onça e acertou no
tucano.
As aparências enganam, por isso o entrevistador deve tomar muito
cuidado para livrar-se dos maus vendedores.
Existe uma casta de pseudos vendedores, os conhecidos por vicia-
dos, que estão interessados mais no fixo e na ajuda de custo do que
realmente no fechamento de boas vendas que trariam a eles polpu-
das comissões.

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O gerente tem de conhecer um pouco de psicologia prática, e a regi-


ão que irá trabalhar com a sua equipe.
Excelente seria formar o profissional de vendas no seu próprio de-
partamento, porém há se ter muita tolerância e paciência, até por-
que, quando se conhece algum assunto com profundidade, dá-se a
impressão de que todos conhecem.
O Gerente de Vendas, realmente deve se entregar à uma meditação
profunda, dominando até seus próprios instintos e pensamentos e se
preparar para ser um verdadeiro mestre, aplicando todos os recur-
sos estimulantes, sobre o vendedor, convencendo-o de que ele é ca-
paz de produzir, ou seja, deve convencê-lo a convencer o cliente a
comprar.
Treinar um vendedor é, ensiná-lo de maneira ampla, indo a campo
com ele, questionando-o sempre, suscitando dúvidas para saná-las
e, consequentemente fazê-lo um bom vendedor.
A segurança e a autenticidade fazem o vendedor.
A sua pontualidade deve ser britânica, jamais deixando o cliente na
espera, ele sim pode tomar chá de cadeira, porém, o cliente jamais.
Demonstrar-lhe o produto em seus mínimos detalhes na esperança
de que ele assimile e explane adequadamente ao cliente o que apre-
endeu da demonstração.
A seara está ruim de vendedores, portanto, é tarefa árdua para se
obter êxito ao preparar este profissional, porém, com paciência
chega-se lá.
O potencial do mercado é muito bom mesmo, masachar o danado
do vendedor é realmente um problema.
Existem atitudes criativas e particulares, as quais não se asseme-
lham com as técnicas de vendas.

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Com certeza entra em cena a arte, o principal fator, pela qual so-
mente uma boa avaliação do âmago do profissional, fluindo de seu
mais profundo ser, é que pode ser desenvolvida em laboratório.
Como a uma valiosa pedra bruta, que terá de se tornar o mais fino
brilhante pela lapidação.
A mudança global é acelerada, e para alcançá-la necessário se faz a
atualização constante, os aspectos são adversos.
Treinamento constante, como em tempo de guerra, ali está de plan-
tão o sargento treinando a sua tropa para o combate corpo a corpo,
ao vendedor a guerra maior e eficiente é aquela onde se aplica o
calor humano, pois, as máquinas são frias sobremaneira apesar de
sua agilidade. Observação constante, sem perder o mínimo detalhe
no ofício de vender, este é o principal cuidado que deverá ter o Ge-
rente de Vendas.

Neurolinguística

Aventamos sobre os nossos sentidos, e a PNL é exatamente o ins-


trumento que viabiliza o nosso conhecimento analítico defronte do
nosso interlocutor.
Pela visão podemos analisar o semblante do nosso contato e suas
manifestações, o olho diz muito, a alteração da íris, os nervos faci-
ais são preponderante nessa análise, onde podemos notar o nervo-
sismo, o medo, o pavor, a dor, a alegria, enfim o estado de espírito,
por onde poderemos começar o nosso trabalho de prospector até
que cheguemos ao ápice intuitivo, e daí em diante, podemos enten-
der apenas e, não explicar.

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A PNL é o estudo do funcionamento mental em suas programações


e seus efeitos práticos no nosso cotidiano, dando-nos uma percep-
ção maior do nosso mundo interior e exterior.
Podemos rivalizá-las com as sábias palavras do Cristo:
"Amai o próximo como a vós mesmos".
Ame-se a si mesmo, compreenda-se a si mesmo e depois, poderá
aplicar seus conhecimentos ao seu interlocutor.
Em outras palavras, teremos uma maior percepção do mundo, ao
introspectarmo-nos a nós mesmos.
Os profissionais das áreas humanas, médicos, educadores, vende-
dores, executivos, e todos os demais devem aperfeiçoar-se em neu-
rolinguística.
No fundo, é a conscientização mental verbalizada e atuada nos mei-
os comunicativos e os seus respectivos processos.
Queremos inserir todos os bons fatores aqui descritos à qualidade
de vida do profissional de vendas, e como já nos referimos, todos
nós nascemos vendedores, a causa maior de qualquer sucesso.
Desejamos-lhe todo o sucesso do mundo.

Obra de filosofia de autoajuda.


Copyright @ jb.campos

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Mundos dos negócios paranormais


Jb.campos

Obra fundamentada nas lições extrafísicas – extrassensoriais.

Este pequeno livro é dedicado ao ser humano que, interessa pelo


sucesso e pelo bem comum do seu próximo.

É com a finalidade de despertar em você amigo-leitor, sua grande


força interior, através da chamada paranormalidade, especifica-
mente na inerência ao sucesso profissional que, todos nós também
anelamos!

Este sucesso a você, deverá ser integral: no tocante a dinheiro, res-


peito, fama, saúde, conforto e, para finalizar; a grande meta é a
tranquilidade, podendo até chamá-la de paz.

Vamos enfatizar aqui o nome e as dádivas de Deus, nosso criador,


posto que estamos escrevendo para uma maioria religiosa, que
atribuem seus bens a Deus, sempre agradecendo-o pelo seu bene-
plácito.
Concluímos que, não dá para descartar a presença do espírito de
bondade para quem deseja alcançar o sucesso de plenitude, inde-
pendente do seu credo religioso, ou não.
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Notamos que muitos religiosos se baseiam nas palavras de Jesus,


quando refere-se aos ricos irem para o inferno, ou, não entrarem no
seu reino de luz, mas, vamos aqui fazer perguntas, as quais provam
que o dinheiro é muito bom, quando devidamente aplicado, veja-
mos:
Vamos falar disto embasado no livro mais lido, que, com a mais
absoluta certeza, influenciou e influencia uma grande parte da hu-
manidade:

A BÍBLIA SAGRADA

Mateus: 19
24 E outra vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fun-
do duma [agulha], do que entrar um rico no reino de Deus.

Ter bens materiais jamais foi pecado!

- Quem nunca ouviu um ensinamento sequer deste livro?


Basta ligar o seu televisor e, lá está ele, o evangelista pregando a
sua fé para o mundo.

Detalhes à parte.

Ao folhearmos um livro tão antigo, constatamos que Abraão foi um


homem que ficou muito rico, com o apoio de Deus.

Ló era muito próspero também!

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Isaque fora muito rico, tornando-se mais rico e poderoso do que o


próprio
Abimeleque, rei dos filisteus.

Ezequias foi um rei de Deus e, foi muito rico, como é óbvio a qual-
quer rei. Ser rico.

Davi foi um profeta e rei de Israel, e sempre foi chamado de pai de


Jesus, quando lemos:
"Jesus o filho de Davi.”

O rei Salomão então, foi o mais sábio e o mais rico da sua época,
somente na construção do templo, essa criatura de Deus gastou
uma fábula, para aqueles dias, é somente você constatar na Bíblia.

Jó, este homem foi muito rico, por duas vezes em sua vida, e muito
justo, segundo o Velho Testamento.

José do Egito foi primeiro ministro de um grande faraó.

E tantos outros filhos de Deus, dos quais nos fala o Antigo Testa-
mento, e faríamos vários livros se fôssemos aventar sobre suas vi-
das, mas, não podemos deixar de citar os servos de Deus do Novo
Testamento:

Temos o alfandegário: São Mateus.

O médico: São Lucas.

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Nicodemos, homem da alta cúpula judaica.


José de Arimatéia, o senador.

Zaqueu, chefe dos republicanos, que teve a honra de acomodar Je-


sus, ao pernoitar em sua casa.

Cornélio, o centurião, qual general, comandava cem homens, e daí


ser
"cem-turião".

- Oh. Meu Deus. Foram pobres esses seus filhos?

E, se continuássemos, ficaríamos falando de Paulo em suas intermi-


tentes viagens, Moisés, Josué, etc.

Quando referimo-nos a Deus e seus conceitos, estamos tratando de


assuntos e coisas extrassensoriais que, verdadeiramente são o nosso
propósito.

É de se estranhar um título como este, já que, estamos acostumados


a pleitear algo mais que a mesmice medíocre.
Realmente queremos sobrepujar, desejamos ardentemente algo
transcendente para o mundo dos negócios.
Todos os melhores executivos usam há muito tempo esta prerroga-
tiva paranormal do chamado mundo oculto, mas, nem todos têm a
devida consciência desta enorme força oculta. Usam-na pela intui-

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ção pura, porém, há aqueles que já sabem como usá-la, embora


sejam uma minoria.
- Poderíamos separar a matéria do pensamento?
- Ou então, o corpo do espírito?
- O corpo material e denso e o da mente sutil?
Para você empresário e profissional em qualquer atividade, quere-
mos que se conscientizem de que, tudo na vida transformar-se-á em
venda.
Boa, má, ou, ótima venda!
Este é o segredo mais simples e decantado por gerações de escrito-
res.
Você carrega consigo essa pecha de vendedor, embora, nem tenha
essa consciência e, é exatamente em prol dela que estamos lhe di-
zendo estas palavras.
Este nosso planeta é local de labuta para todos nós, mas, todos nós
venceremos de qualquer maneira, sendo que, para tal, estaremos
efetuando vendas.
Venda, tão sadia e natural, porém, vista com maus olhos. Quando
alguém se diz vendedor, torna-se sinônimo de espertalhão e outras
maliciosas deduções.
Recorda-se dos momentos mais tenros, dessa sua aparição neste
planeta?
Com certeza, sim!
Quantas vezes lançou mãos de artifícios para convencer seus geni-
tores e babás que, porventura o tinham sob suas égides?
Quando regurgitava irritantes lamentos em formas de choros, as-
sim agindo. Para que alguém o atendesse em seus desejos.

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Mas, não era uma exceção, sendo que, todos nós somos estigmati-
zados com este dom de vender.
Pois bem, vivemos fazendo exatamente isto!
Artifícios e mais artifícios.
Bem, podemos até distorcer como manda a sinonímia do assunto
aqui pautado, trocando venda por chantagem, ou, qualquer outro
rótulo. Mas feliz ou infelizmente é exatamente este nosso apanágio,
a venda, que praticamos a todo o instante.
Por que venda?
Quando quisermos conquistar o suposto amor de alguém, não se-
jamos hipócritas e sim vendedores, pois, teremos decisivamente de
vender alguma virtude de ordem moral ou concreta, sendo que,
estaremos atrás de uma conquista.
Saímos atrás de vender nossa imagem de bom amante, parceiro
honesto, bonito, rico, inteligente, etc.
Esta apologia toda à venda da nossa imagem se faz necessária para
o sucesso.
O mecânico vende seus préstimos. E, por que não dizermos também,
sua simpatia? Que no fundo poderíamos chamá-la de educação.
O motorista, o engenheiro, o administrador, o gari, enfim, todos nós
teremos de vender alguma coisa para podermos gozar da estima
dos nossos clientes, chefes, patrões, amigos e parentes.
Dentro de uma abordagem revolucionária e harmoniosa, queremos
transmitir-lhe o mais puro e sincero positivismo, embasado na
cosmoética, já que, estamos tratando da paranormalidade plasma-
da em sucesso.
Hoje já se fala na reengenharia humana, que estuda parcimonio-
samente a paranormalidade do homem.

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Todos somos líderes, de certa maneira, sempre estaremos influenci-


ando alguém com nossas vendas.
Em primeiro, você terá de decidir o que deseja da vida, coisa que, de
certa forma seu subconsciente já sabe, mas, se seu consciente ainda
não sabe, então, tornar-se-á bem mais difícil.
Este fator consciência está impregnado no nosso âmago e, para
desenterrá-lo, somente há uma maneira eficiente, a meditação pro-
jetiva.
Fala-se atualmente em reinventar, como se tudo já tivesse sido cri-
ado. Ledo engano somos apenas embriões dentro da criação cósmi-
ca ou paranormal, por assim dizer, algo transcendental.
Portanto, nascemos para criar e, no mundo dos negócios temos de
concorrer com o inédito.
Todos os grandes inventores foram imbuídos de intuições criadoras.
Na intuição criadora, quase não há esforço, senão, a vontade ou
desejo de pensar profundamente na força criadora, latente em cada
um de nós.

Meditação e desejo!
Meditação e desejo!
Meditação e desejo!

Relaxamento profundo, eximindo-se de qualquer sentimento de


dúvida e autocomiseração. Entrega total a Deus, na finalidade es-
pecífica do sucesso ético e honesto.
Na criação introspectiva, você torna-se criador dos seus próprios
atos, criando condições ambientais para sua própria concentração
mental, calcada em suas metas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A força mental-criadora transcende qualquer conhecimento huma-


no.
É através desta força incomensurável que, chegaremos à fé, aquela
que remove montanhas. Você terá de crer em você mesmo e, nessa
força que habita em você.
Transpor obstáculos não é simplesmente transpô-los, necessita-se
de muita tranquilidade e entrega.
Pela fé, chegar-lhe-á a luz criativa, que equacionará problemas.
Quantas vezes deparamos com alguém dizendo que vai a tal lugar
desanuviar sua mente, achando-se estressado pelos problemas do
dia-a-dia.
Cansamos de ver pessoas pensativas e, até mesmo, conversando
sozinhas. E, chegamos ao cúmulo de tachá-las de desequilibradas e,
este adjetivo é, somente para sermos amenos.
Pois bem, na nossa ignominiosa ignorância deixamos escapar o
significado esplendoroso deste dom divino, que nos é dado pela pro-
digiosa mãe natureza, o de conjeturar com nossos pensamentos.
Este é o grande princípio criador do ser humano. Olhemos para as
crianças, como elas usam este dote de resoluções ludoterápicas nos
seus problemas.
Elas, as crianças, por certo, desacostumadas totalmente com o novo
mundo, vislumbram encontrar o conhecimento desta sua nova vida
aqui na terra.
Para os adultos, resta quase o mesmo consolo, pois, por muito adul-
tos que sejam, não passam de infanto-juvenis, juntos aos seus pro-
blemas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Daí enão, por que não usarmos todas nossas experiências astrais ou
cósmicas, projetando-nos ao etéreo, que nos dará o que necessita-
mos para o sucesso?
Você poderá pensar mil coisas, mas, sempre terá a grande dúvida:
De onde vim e para onde vou?
A menos que, já tenha a consciência cósmica de alguns pouquíssi-
mos privilegiados humanos.
Bem, dissertamos e falamos, batendo na mesma tecla, apenas, no
intuito de tentar explicitar a paranormalidade aplicada nos meios
profissionais.

EQUILÍBRIO, A CHAVE MESTRA

Trabalhar atabalhoadamente não o levará a nada.


Este equilíbrio se consegue através de reflexões profundas. Tão so-
mente pensar pensamentos positivos, processando análises de con-
dutas.
Diz o adágio:
"Querer é poder"!
Queira o melhor, dentro da cosmoética!
A natureza nos legou suas inquebrantáveis leis, que nem sempre
entendemos.
Lei do milagre da fé.
Atualmente os profissionais da área de saúde admitem que, a ma-
neira do paciente enxergar, sentir, ou pensar, influirá decisivamen-
te na sua saúde física ou psicossomática. Na área profissional-
executiva, o dinamismo, a vontade, o entusiasmo, a confiança, ou,
em outra simples e velha palavra, a fé, são fatores preponderantes

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A Enciclopédia do $uce$$o

para o sucesso. Estamos aqui lidando com virtudes de ordem abs-


trata, mas, imprescindíveis às nossas vitórias. Ninguém de bom-
senso se sentirá confortavelmente à vontade, diante de alguém de
mau-humor, ranzinza, ou, negativista, mormente se, estiverem exe-
cutando o mesmo trabalho profissional.
Tratamos de valores abstratos, sentimentos de refinada sutileza
etérica.
Invisíveis, voláteis, imensuráveis, intocáveis, são estes sentimentos,
portanto, paranormais nas suas essências.
- Ou você é capaz de discordar desta tese?
Atentando para as energias, começaremos a entender que, o suces-
so é totalmente inerente a elas.
Energias como, calor, frio, amor, ódio e tantas outras que, não po-
demos ver com nossos olhos materiais e, tampouco, apalpá-las com
nossas mãos.
Sendo este assunto holístico demais, portanto, muito difícil de se
explanar, damo-nos ao luxo de cometermos redundâncias e pleo-
nasmos para concluí-lo.
Voltemos à fé que, representada aqui por moléculas, ou, partículas
etéricas, poderosíssimas, emanadas ao bem-estar-executivo das
nossas profissões.
Imaginemos o bem praticado pela ciência médica, debelando doen-
ças, através do auxílio das partículas invisíveis dos raios atômicos.
Por que não tecermos comparações com os raios emitidos pelos
nossos pensamentos, dentro deste enfático equilíbrio?
Não estamos aqui, apregoando nenhuma miraculosa mágica de
piscar-de-olhos, não!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Queremos deixar claro que as vicissitudes nos advirão e, bem por


isto, teremos de nos preparar para o sucesso integral.
O equilíbrio fará o sucesso de qualquer profissional, nos seguintes
aspectos que, acabamos de chamar de integral: social, financeiro,
físico, psíquico e espiritual.
"O homem é aquilo que pensa ser"!
A maioria pejora esta tese, a da força do poder mental.
Você é seu próprio inimigo!
Você luta constantemente com a sua consciência, com suas dúvidas.
A autopunição deverá ser trocada pelo auto perdão.
Deverá estar em paz consigo mesmo e, estará vencendo seu grande
inimigo. você mesmo!
Você não deveria arrumar mais inimigos, além de você, pois, você
já é um problemão!
Pense sobre isto.
A sua luta é interior, pois, está sempre pensando em seus concor-
rentes, adversários do cotidiano. Preocupado em demonstrar sua
inteligência, força, capacidade, bens de ordens materiais e intelec-
tuais e vai por aí afora.
Na realidade, enquanto perde grande tempo com suas preocupa-
ções, deixa de criar sucesso, através da fé em si mesmo.

SATURAÇÃO MENTAL

Pela saturação mental você poderá perseguir o sucesso, pois, é des-


ta forma que líderes televisivos e jornalísticos condicionam mentes
humanas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Portanto, se, você fizer isto consigo mesmo, estará incutindo em sua
memória o grande desejo de sucesso.
Pode ser através de orações, mantrans, pensamentos positivos, etc.
O rótulo não tem nenhuma importância!
Persistência enfática e contundente seja teimoso e contumaz!
Perceba, estamos sendo repetitivos e redundantes, mas, é desta
maneira que se faz para se alcançar o sucesso.
Saturar a mente, até crer realmente que o sucesso virá.
Você deve se dar conta de que, já é vencedor.
Evocando a memória, saberá que dentre milhões de espermatozói-
des, somente você teve o sucesso do nascimento, se, não for gêmeo é
óbvio.
Deseje ardentemente o sucesso pela saturação.
Jamais o sucesso deverá ser visto como algo ilícito e pecaminoso!
Seja contundente com o sucesso, porém, comedido, ético, honesto e
de bom-senso.
Nunca se esqueça você colherá o que plantar!
Eis, mais uma das leis inexoráveis da natureza.
Se semear o bem, colherá o bem!
Qualquer atalho será pernicioso.
Você terá de esperar pacientemente a maturação do fruto, jamais
deverá apanhá-lo fora de época.
Não force situações, apenas, medite, desejando o sucesso.
Em contrapartida, mexa-se, busque o sucesso de maneira equili-
brada, através do trabalho constante.
Esteja sempre disposto e alegre. O sucesso está a caminho. "Água
mole em pedra dura, tanto bate até que fura!".
Jamais desanime, creia, creia e creia!

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Faça perseguição ao sucesso, usando as chamadas virtudes. como,


amor, paz, resignação, desvencilhamento, etc.
Estes substantivos, ou, quaisquer adjetivos, pouco nos importam,
porém, são eficazes, porque criam a mola propulsora do sucesso, a
velha Fé!
A crença em você mesmo e na sua capacidade profissional o levará
aos píncaros da glória.
A sua maior arma para alcançar o sucesso é o poder mental.
A sua mente é o mais perfeito computador, aliás, que grande boba-
gem é esta comparação.
Nada se compara ao cérebro humano.
Todos nós pensamos! Torna-se impossível a vida sem o pensamen-
to.
Fique sem pensar em absolutamente nada. Para começar, isto é
impossível e, depois. se fosse possível, essa sua carcaça perderia
suas funções vitais e, você fatalmente sucumbiria.
No entanto, querer explicar os impulsos energéticos da mente é
querer demais.
De certa forma somos automatizados, surgimos nesta vida, sendo
que, quase nada serve de empecilho para o nosso viver inconsciente.
Nascemos, crescemos e envelhecemos implacavelmente.
Passamos por obstáculos, defendendo-nos instintivamente para
que, esta vida limitada continue.
Você, profissionalmente, por acaso, não estaria deixando-se levar
ao léu, acompanhando a mesmice tacanha e canhestra dos seus
anchos companheiros de trabalho, vibrando todos no mesmo diapa-
são?

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Você terá de sair paulatinamente e com a máxima sutileza do lugar


comum, pois, as picuinhas de nada lhe valerão. Mas, deverá ser um
bom ator, fazendo-se parecer simpático, simulando gostar de suas
atitudes infanto-juvenis para não magoá-los.
Diz-se para tais atuações: "Jogo de cintura".

EVOCAÇÃO DA MEMÓRIA

No poder mental inclui-se a capacidade evocatória, relembrando


fatos, até os mais inconscientes. Na sua mente estão depositadas
informações latentes, num banco de dados simplesmente fantástico.
Conhecida por intuição, estas lembranças se afloram, fluindo de
maneira genial.
Na realidade na paranormalidade, tempo e espaço são inexistentes,
daí tratarmos de lembranças mnemônicas.
É preponderante que você tenha boa memória.
E, para isto é, tão somente treiná-la.
No treinamento mental, você alcançará este dote que está incubado
dentro de si.
O pensamento não lhe dá trégua, não o deixa descansar, perturba-o
incessantemente trazendo à baila suas obrigações quotidianas, etc.
Para driblá-lo, deite-se de costas sobre seu confortável colchão ou
tapete no seu recôndito aposento.
E, na maior solitude comece a evocação:
Em primeiro lugar, cuide-se para que esteja extremamente confor-
tável.
Depois, procure esquecer seus problemas.

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Dialogue com os membros do seu próprio corpo, sentindo-os com


profundidade, pedindo-lhes que relaxem profundamente, até come-
çar a sentir um leve torpor.
Não durma se for possível.
Memorize um quadro, como se fosse uma tela de cinema.
Projete sobre ela, imagens corriqueiras do seu dia-a-dia. Veja-se
diante dos seus, agora, problemas, tente resolvê-los sem sofregui-
dão.
Depois de algum tempo, aparecerão em sua memória, idéias inédi-
tas e renovadoras de sucesso.
Os maiores inventores confessaram que, suas descobertas fugiram
das suas dedutivas maneiras de estudar e sim, surgiram intuitivas e
quase ao "acaso."
Veja então, o grande poder mental, plasmado em sucesso!

TORNAR-SE SENHOR DA MEMÓRIA

Através da meditação profunda, estará exercitando sua memória.


Sua mente poderá decodificar com maior clareza as resoluções dos
seus problemas.
A ciência defende teses sobre neurônios levando e trazendo infor-
mações que, se aflorarão em pensamentos, bem. isto muito pouco
nos interessa no atual momento, pois, estamos lutando com as ar-
mas que possuímos.
Deve atentar muito, sobre a maneira de pensar, pois, ela lhe ditará
seus valores diante da vida!

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Quantas e quantas vezes antecipamos nossos problemas na tentati-


va de resolvê-los, porém, após um bom descanso, um sono, um rela-
xamento e, ao despertarmos, lá estão eles resolvidos.
Por meio das vibrações mnemônicas harmonizar-se-á com seus
negociadores.
Deverá ser sutil ao entrar em afinidade mental e visual com seus
prospectos.
Chegue de igual para igual, acompanhado dessa onda de energia
magnética e, será de extrema simpatia e carisma à percepção do
seu interessado contato, podendo ser seu patrão, chefe, subalterno,
cliente, familiares, etc.
Peça ao seu Eu Maior, ou, Consciência, que lhe dê sabedoria para
entrar e sair dos locais em que andar, com sucesso carismático.
- O medo lhe assola a alma!
- Medo de quê?
Olhe você, lutando com você mesmo!
O seu semelhante é tão humano quanto a você!
Então, por que temê-lo?
Em todo seu pessimismo, entenda uma só coisa que, poderá lhe a-
contecer, que é somente receber um não, que quase sempre vem
disfarçado.

FUTURO PROMISSOR NO PRESENTE

Parece paradoxal e conflitante, mas, se você concordou que: "Que-


rer é poder", então concordará também, com a possibilidade de
pensar e vivenciar o futuro, já que sua mente criadora estará traba-
lhando incessantemente para o futuro de sucesso.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Projete-se para o futuro, pois, ele indubitavelmente já existe, lem-


brando-se de que na paranormalidade somos atemporais.
Podendo viver em qualquer tempo.
Vislumbre pela meditação seu mundo já colorido e deslumbrante de
sucesso.
Você verá e poderá traçar, modificando o seu futuro, tudo é possível
dentro da nossa limitação de seres humanos.
Muitos pensadores e estudiosos, já se cansaram em afirmar que
usamos somente o primeiro décimo da nossa mente, bem, particu-
larmente achamos esta cifra muito alta.
No entanto, se você insistir em usá-la, terá no mínimo noventa por
cento a explorá-la e, se conseguir algum avanço, sobressairá da
média, tornando-se gênio.
Vaticinará o futuro, sendo que, nele você viverá o presente e a pre-
cognição será sua companheira inseparável.
Daí, o chamarão de bruxo, apesar de não mais estarmos na Idade
Média. O desconhecimento traz consigo o estigmatismo da ignorân-
cia.
Quantos magos existem por aí, explorando simplesmente seus dons,
mas, queremos mais, usaremos estes dons para o sucesso financei-
ro, físico e psíquico.
Todos sem exceção somos magos por excelência, bastando-nos ape-
nas o desenvolvimento.
Nada de utopia, pois, o que mais avassala o nosso planeta são as
religiões, e de quê elas tratam?
Quase que somente de coisas etéricas, como, Deus, Amor, Paz, coi-
sas totalmente abstratas, mas, que existem.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não se pode olvidar e muito menos duvidar que os homens sempre


são, serão e foram extremamente supersticiosos e religiosos.
E, a humanidade progride de certa maneira, segundo seus conhe-
cimentos espirituais.
Na era da ciência, era de se esperar que ela sobrepujasse o etérico,
mas, muito pelo contrário, vemos e constatamos cientistas de todas
as categorias curvando-se às coisas etéricas existentes, porém, a
eles irrefutáveis.
Vibrações energéticas situadas no éter, o homem percebeu que são
imensuráveis e poderosas, verdadeiras fábricas de futuros.

HIPNOSE REGRESSIVA

Esta técnica já foi muito explorada, levando o hipnotizado às vidas


passadas, rebuscando no seu banco de memórias, grandes registros
de conhecimentos, armazenados.
Quem se atreveria negar esta verdade no tocante ao conhecimento
armazenado no éter, no nada, na mente ou na alma?
Trabalhando em cima de fatos e. "contra fatos não há argumentos",
exortamos a você, peremptoriamente a crer nestas possibilidades de
que aqui tratamos.
Você poderá ser induzido a ser.
Bem, como poderá se auto-induzir a ser.
Você tem de crer na força maior que está impregnada dentro de si.
À cada batida na mesma tecla, tentamos provar a você o potencial
que possui!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Tente transpor um vidro blindado de uma dessas casas monetárias


das grandes avenidas e, dará com a cara num muro invisível e re-
fratário.
Coisas evidentes e banais como esta resistência invisível, nos dão
parâmetros para rivalizá-las com nossas forças mentais.

ONDAS DE RÁDIO

Seu cérebro é muito capaz de captar informações das ondas atmos-


féricas.
A própria ciência nos tem dito que, o quê falamos fica gravado no
espaço.
Portanto, é plenamente possível você captar informações importan-
tíssimas para o seu sucesso.
Poderá dialogar com as informações gravadas no cosmo e, colocá-
las em prática com muita sabedoria e, estará usando um pouco
mais do seu décimo mental.
Fontes energéticas de pensamentos pairam constantemente sobre
nossas cabeças, sendo conhecidas por inspirações.
Defrontamos às vezes com pessoas carismáticas e criativas nos seus
palavreados, safando-se inteligentemente, nos diálogos perspicazes
à elas maldosamente impostos.
O empresário é o grande beneficiado do sucesso paranormal, po-
rém, consideramos empresário todo o ser humano que pensa por "si
só", tendo personalidade própria em suas decisões.
Entre nessas ondas, saia dessa meu, fique esperto, chegue à frente.
Como-se diria na gíria.

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MUDANÇA RADICAL

Se preciso for, tenha a coragem e a hombridade de reconhecer que


necessita de melhorar o seu ser.
Já sabemos que a introspecção diante das pessoas não ajuda nos
negócios.
Voltemos às vendas, o vendedor de imagem, serviço, conduta, reli-
gião, idéia, decisivamente terá de expor com elegância e extrover-
são aquilo que aprendeu na sua introspecção particular.
Seja lépido, leve e solto, mas, consciente para executar seus présti-
mos em sociedade com seus interlocutores.
Você deve saber que, ao sair para ser útil, arranjará sócios, partici-
pantes dos seus serviços que, em troca lhe darão sucesso.
Nasça novamente se for o caso, não recalcitre contra os aguilhões,
neste mundo terá de usar o "jogo de cintura", fazendo-se de bobo
para estar entre os espertos.
Sua personalidade é formada de maneira empírica, pois, saia desse
lugar comum e, não fique pensando que vai cometer alguma heresi-
a, não!
Seus parentes e amigos estarão prontos a criticá-lo.
Mas, algum deles virá por o pão sobre a sua mesa?
Parece-nos que, em geral a massa gosta mesmo de ver o circo pegar
fogo, alegrando-se mais nas desgraças do que nas graças.
Os jornais que o digam!
Sensacionalismo, sempre foi tema para se galgar o sucesso, pois
bem respeitemo-lo, mas, meditemos no que dissemos: "Tudo o que
plantarmos, colheremos"!

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Sucesso engloba paz de espírito, riqueza, humildade, alegria, saúde,


bem querência, e até omissão.
- Êpa, omissão?
- Entenda como quiser, "em briga de marido e mulher, ninguém
deve meter a colher"!
Este slogan pode muito bem ser traduzido como omissão, mas, às
vezes ao metermo-nos a ajudar, acabamos por prejudicar e ficar
com parte do prejuízo.
Portanto, haja discernimento sobre nossas atitudes, sejamos agra-
dáveis e sinceros resguardando-nos do mal.
Existe na natureza uma lei irretratável, irrevogável e irrestrita, a
de causas e efeitos, esta lei é cármica, portanto é muito importante
escolhermos o nosso sucesso.
O grande sucesso é aquele que vem nimbado de honestidade.
- Ah!, Mas, isto é quase impossível! Vejamos os homens de colari-
nhos brancos que, parecem fazer as leis para seus próprios deleites.
- Ter sucesso não é somente ganhar dinheiro tripudiando sobre as
pessoas, muito pelo contrário, ser honesto é também ser bem suce-
dido na vida.
Ou você acha que pode angariar dinheiro de qualquer maneira,
atropelando o que estiver pela frente e depois dormir o sono dos
justos?
Não se iluda, ao amealhar riquezas, terá de distribuí-las, aí está o
verdadeiro sucesso.
O grande sucesso é você se alegrar no sucesso do seu irmão, pois, de
outra forma, não passará de um sofredor invejoso. E, isto será su-
cesso?
Portanto, já percebeu que a ganância somente o fará sofredor!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Isto tudo não o impedirá de ter muitas riquezas, bens de ordem


materiais, fazendas, carros, mansões, etc.
Agora, que tudo isto venha acompanhado de bens morais, como
amizade, respeito, consideração, etc.
Jamais podemos nos esquecer dos bens de ordem etérica que, real-
mente são os mais almejados pelos homens de sucessos.
São sabedores de que, estes bens são eternizados na sabedoria cós-
mica.
Mas, não desviemos muito do sucesso material, aquele que o coloca-
rá em evidente condição de bem- estar.
E, para isto:

Trabalhe!
Trabalhe!
Trabalhe!

RÓTULOS

Quem compra, também vende!


Ora, quem compra está vendendo seus serviços.
Muda-se apenas o nome deste profissional, mas, na essência desta
função está embutida a venda.
Como podemos notar, em todos ofícios lá está a venda camuflada.
O líder religioso vende de certa forma a sua religião, através de
suas carismáticas pregações, cativando seus fiéis.
O mesmo acontece com os políticos.
Imaginemos um candidato da mais ilibada probidade, porém, sem
uma campanha sólida, dificilmente será eleito.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Apesar desta honestidade, terá de gastar fortunas para se eleger ao


cargo almejado, através da venda de sua imagem de pessoa ínte-
gra, trabalhadora, etc.
Como poderemos saber se um profissional de qualquer ordem é
realmente eficiente?
- Através da fama, de boca a boca se faz a venda discreta dos servi-
ços deste profissional! Portanto, nenhum ser humano escapa ileso
da venda, como necessidade básica de sobrevivência!

REPULSA PELOS BENS É A MAIS PURA IGNORÂNCIA

O próprio espírito evolui se estiver encarnado, sendo o grande mo-


tivo para procurarmos o sucesso na matéria.
Jamais abjure os bens materiais, pois, terá de comer arroz, feijão e
outras iguarias quaisquer para poder chegar ao sucesso total.
Enquanto estiver em vida na matéria, terá de gozar dos bens do seu
trabalho, pois, nada é mais justo.
O maior entretenimento deixado aos terráqueos é indiscutivelmente
o trabalho.
Estamos enfastiados em ver homens bem sucedidos, em trabalhos
constantes, estes parecem ser suas distrações.
Ficaríamos aqui falando de ternos e gravatas para produzirem o
sucesso, mas, são apenas acessórios.
A grande marca do sucesso é o próprio homem.
Você deve seguir a tendência do seu interlocutor, jamais paire aci-
ma dele, se quiser ser bem sucedido.
Não faça nenhuma evolução que possa mexer com o seu ergo de
inveja, ciúme, ira, ódio ou frustração.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Esteja mais ou menos nos mesmos parâmetros do seu cliente ou


chefe.
A modéstia não deve ser confundida com demagogia, ela deve ser
realmente honesta e verdadeira.
Você atrairá para si pessoas do seu mesmo naipe.
"O igual atrai o igual"
Sendo que você é de boa índole, pode ficar descansado, pois, terá
sempre ao seu lado pessoas dignas da sua companhia.
Para o sucesso, jamais despreze os bens materiais.

EXEMPLO VIVO DE SUCESSO

Um nosso amigo chegou do interior para uma megalópole, com o


fito de progredir, já que era casado, pobre e necessitado de traba-
lho. Este nosso amigo labutou em várias profissões, mas, uma delas
lhe trouxe uma grande oportunidade de vencer na vida.
Começou a trabalhar como agente financeiro que, em outras pala-
vras significa "cobrador".
Cobrador no sentido literal da palavra cobrava títulos emitidos pela
empresa onde era funcionário, contra seus clientes.
E, ao efetuar cobranças, começou a entender que o trato com as
pessoas era muito importante para o bom desempenho de suas co-
branças.
Importante para ele foi de certa forma, a liberdade que tinha, an-
dando pelas ruas e tomando ônibus. Esta liberdade lhe proporcio-
nava algumas horas de leituras e concentrações.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Suas leituras traziam-lhe ensinamentos de ordem filosófica, como a


meditação transcendental, o poder da mente e muitas destas teses
escritas neste livro.
Ocupou por longos quatro anos esta função e, aprendeu muito da
chamada psicologia prática.
Mas, um dia resolveu por em ação seus aprendizados de filosofia
oriental.
A esta altura era gerente de uma agência bancária, tendo já, um
emprego razoável.
Todavia, aquela atividade não mais estava preenchendo seus ansei-
os, quando redigiu uma carta de demissão a aquele banco.
Logo, foi chamado à matriz daquela rede bancária e foi inquirido
pela diretoria:
- Fulano, por que esta sua atitude descabida?
- Confesso de todo o meu coração que, estou grato pela acolhida que
tive dentro desta entidade comercial, porém, minha demissão é de
caráter irrevogável.
Conversa vai, conversa vem, disse ele que ia aventurar-se no ramo
de vendas.
Disseram-lhe, que estava deixando o certo pelo duvidoso.
A fé deste nosso amigo, era muito maior que a gerência daquela
agência bancária, portanto, nada mais poderia segurá-lo ali.
Foi à luta, o primeiro ano foi horrível, mas, ele foi persistente.
Um belo dia resolveu alugar um telefone e ajeitou uma escrivaninha
na sala de sua casa que, por sinal, também era de aluguel.
Usando todas estas técnicas da paranormalidade, não mais saía de
sua casa para efetuar suas vendas e, passou a ganhar muito dinhei-
ro e prestígio no seu ramo profissional.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Mas este profissional entendeu que, o sucesso é muito mais que este
sucesso decantado em verso e prosa pelos poetas do materialismo e,
conjugou-o com outros valores que he trouxeram maior prazer e
graça de viver.
Desapego, desvencilhamento e despojamento, conjugados com o
grande desejo de ganhar e ter sucesso para distribuir com alegria
foi a sua tônica.
E, pela paranormalidade tornou-se um ser muito atrativo e caris-
mático entendendo que, nesta vida tudo é tudo e tudo é nada.
Não passamos de administradores de bens alheios, já que um dia
estes bens nos serão ceifados e transferidos para outras mãos.
Este é apenas um pequeno exemplo de vida, pois, poderíamos escre-
ver enciclopédias de exemplos, porém, a concisão deve imperar
neste opúsculo, mesmo porque, não gostaríamos que se tornasse
cansativo.
Observemos este cobrador não passou de um sutil vendedor para
concluir suas cobranças!
Grave bem: Ninguém terá sucesso impunemente!

CONGRUÊNCIA

Como nada chega a ser exatamente igual à nada, então houve por
bem usarmos a congruência neste tópico.
Já falamos que, não há possibilidade de separarmos a mente do
corpo, e isto é óbvio para obtermos o sucesso aqui descrito, então,
teremos de cuidar da nossa saúde e aparência estético-corporal.
"Mente sã em corpo são", até nossos ancestrais já sabiam disso,
bastando-nos mirar aos jogos olímpicos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

No mundo dos negócios vence quem joga melhor, de preferência se


este jogador não concorrer.
Não concorrer é um estado de espírito, é jogar com sabedoria e sem
sentimentos mesquinhos em querer ser o primeiro, egocêntrico e o
epicentro das atenções.
Ceder lugar ao vencedor, também é vencer!
Aqui falaremos de mais uma lei cósmica e paranormal, que é a lei
da compensação.
Em tudo se paga um preço na vida.
Nada do que possuímos nos é dado de graça, pagaremos sempre,
imaginemos então o sucesso.
Percepção, sensibilidade extrassensorial é o que necessitamos para
o sucesso em geral.
Ao entrar numa sala, você deve-se integrar à ela, como se ela fizesse
parte integral do seu ser.
Seja um observador silente, nela poderá ter dependurado na parede
uma bela orquídea para adorná-la.
Note a disposição dos móveis e seus arranjos.
Seja um reparador em potencial, são informações aparentemente
banais, porém, verá que o ser humano é intrinsecamente vaidoso.
Todos e quaisquer objetos ali estarão para serem notados e, até
mesmo, para serem sutilmente elogiados. Quadros de artes plásti-
cas, traduzem escolas de estilos e biografias de seus artistas. Tome
conhecimento disto tudo, poderá ser um ótimo álibi para sua pre-
sença nesta sala.
O seu contato deverá ser minuciosamente estudado em detalhes,
estilo de roupa, gosto pessoal e, se for possível os detalhes mais ín-
timos com relação aos seus amigos e familiares.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Com o passar do tempo, você leitor, estará lendo até pensamentos,


mas, cuidado, lembre-se da cosmoética, tome a máxima precaução
para não ter de se defrontar com a lei de causas e efeitos.
No tocante a exercitar a sensibilidade paranormal, chegará à frente
das pessoas, tidas como comuns, não que você não o seja, porém,
você se dedicou ao mundo de forças ocultas, mistificado de forças
ocultas.
Sua sensibilidade será de tal maneira tão poderosa que, jamais o
sucesso o deixará.
Desenvolverá a clarividência, a clariaudiência, a psicofonia, a tele-
cinergia, o teletransporte e muitas virtudes mais. Voltamos a dizer,
pouco nos importam estes rótulos. Dedique-se com Fé na existência
destes dons que, poderão ser desenvolvidos especificamente em
você!
E, para isto, não se esqueça da enorme quantidade de igrejas religi-
osas existentes neste planeta.
Atente para os milagres recebidos pelos seus fiéis, milagres concer-
nentes à todas igrejas, bem como, para suas prosperidades de or-
dem puramente monetária.
Portanto, basta crer!
Repisamos! Creia em VOCÊ!

Você pode!

GRATIDÃO

Usando a paranormalidade, em pensamento, deverá sempre ser


grato, nunca se esquecendo de externar, verbalizando gratidões.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A pessoa ingrata, sempre será espezinhada e desprezada, tornando-


se muito desagradável e miasmática aos olhos do ser humano co-
mum.
Agradecer, no mínimo é ser educado, agradável, sendo que, disto
todos nós gostamos.
Agradeça a sua mesa farta, bem como à terra que germinou o fruto,
ao lavrador, à semente, à chuva, ao sol, a tudo e a todos que pro-
porcionaram este bem-estar a você.
Agradecer a Deus é um ato à parte, realmente à parte!
Seja sempre grato ao seu parceiro profissional!
Mesmo este não sendo merecedor, no seu juízo particular, agrade-
ça-o em pensamento, pois, estará ele, proporcionando-lhe ensina-
mentos.
Lembre-se, você não têm inimigos externos, você será seu amigo ou
inimigo, dependendo da sua óptica e do seu estado de espírito!
"Quando um não quer, dois não brigam".
Veja que, a encrenca poderá com certeza estar dentro de si.
Enquanto você não processar aquela mudança de que já lhe fala-
mos, aquele renascimento radical terá dificuldades para o sucesso.
Por acaso, você está vivendo somente em função de outros?
Importando-se com o quê os outros possam pensar de você?
Querendo provar algo para seus amigos e parentes?
Desculpe-nos, mas, eles não merecem tanta atenção assim.
Coloque-os à prova.
Será que, nas horas em que você necessitou de alguma ajuda, algum
deles o ajudou, sem ao menos bater no peito, como verdadeiro herói
da caridade humana?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Então, caro postulante ao sucesso, desejamos que, você não nos


entenda como críticos, bem porque, somos extensão do ser humano.
Entenda que, para você, temos de usar a sinceridade, sem nenhum
resquício de sentimentos baixos.
Somente, desejamos-lhe todo o sucesso e felicidade.

RELAXAMENTO

Queremos dedicar este capítulo à parte, pois, neste interregno, com


toda a certeza estará inserido o relaxamento que é o carro chefe do
sucesso e, explicaremos o porquê.
O relaxamento é a técnica mais eficiente para o sucesso em qual-
quer área da atividade humana.
Cuide você, em estar completamente tranquilo para pensar, sua
mente não terá empecilhos, e receberá as mais valiosas informações
do seu subconsciente e, com elas poderá pôr em prática a sabedoria
de um profissional fadado ao sucesso.
Terá a força quase automática nos seus lúcidos atos, a consciência
será sua companheira inseparável.
Este relaxamento poderá ser em várias posições, deitado, em pé,
sentado, sendo que, você acionará um mecanismo que está incutido
no seu Eu interior, que passará a ditar atitudes corretas a você.
Deixará o medo, estará sempre à vontade na presença de outras
pessoas.
Notará que, ao adentrar um recinto, terá as atenções voltadas para
si, pois, a sua tranquilidade em forma de postura, atingirá em cheio
estes seres humanos que, geralmente estão voltados a outros valo-
res.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você será contagiante!


Você será um líder, pois, estará emanando tanta energia de cunho
bondoso, que atrairá para si somente sucesso.
Você agora é o próprio sucesso, está incorporado nele de forma que,
nada poderá detê-lo!
Nós já o experimentamos e o incorporamos, bem por isto, enfatiza-
mos e fazemos apologias mil a ele.
Estamos falando com conhecimento de causa!
Sem esta devida experiência, não teríamos autoridade suficiente
para induzi-lo ao sucesso.
O seu sucesso será o nosso!
Queremos obter sucesso com esta nossa escrita, de outra maneira,
por que escreveríamos?
O escritor aqui em pauta, fala sempre no plural, porque está escre-
vendo com ajuda do seu Eu Maior, que é a sua mente, sua alma, sua
consciência, seu espírito, seus mentores espirituais, seu anjo da
guarda, ou, qualquer outra denominação que se queira dar.
Observe caro irmão de profissão congênere, o escritor está neste
exato momento simplesmente efetuando venda! Gostemos ou não,
somos todos vendedores em potencial!

"UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO"

Na unicidade cósmica, somos unos, para sermos bem pleonásticos.


Para que você atinja o sucesso, claramente terá de ter a participa-
ção de outras pessoas e coisas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Veja bem, como poderíamos escrever sem o auxílio dos nossos de-
dos, mãos, canetas, papéis, tintas, computadores, luzes, pensamen-
tos, etc.
Ninguém chegará ao sucesso sem auxílio de terceiros, daí, enfati-
zarmos nossos agradecimentos eternos a todos.
E, jamais esqueça que, todos os objetos aqui mencionados são vivos
em suas essências.
Já falamos de partículas, e elas estão até nas pedras de onde saem
as mais veementes partículas atômicas, portanto, jamais as esque-
ça.
Sem energia, jamais haverá sucesso!
Terá de se dedicar à sociedade, é dela que virá o seu sucesso.
Embora você, nem concorde com a hipocrisia existente no meio da
sociedade, mesmo assim, será necessário estar sempre estudando e
analisando o procedimento do homem, e terá a oportunidade de dar
exemplos de honestidade e fidelidade.
Não existe ser humano de todo ruim, ele é produto do meio. Se você
fizer amizade com a mais espúria e baixa escória humana, os assas-
sinos e ladrões e verá que eles estarão prontos a defendê-lo inexo-
ravelmente.
Daí repisarmos que, nossos inimigos estão dentro de nossos egos.
Não se deixe espoliar por si mesmo!
A verdade é simplesmente inerente aos nossos valores, sendo ver-
dadeira mentira a outros conceitos.
Assim sendo, lembre-se do "jogo de cintura", respeitando a verdade
de cada um.
O que para você é bom, para outro poderá ser extremamente ruim.
"Gosto não se discute".

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A Enciclopédia do $uce$$o

Religião e futebol, também não!


"O que seria do verde se todos gostassem do amarelo"?
Como você pode ver, terá de se adequar com os pensamentos e ati-
tudes de outras andorinhas, pois, de outra forma, não fará o verão
de sucesso.

ETERNIDADE

O que seria a eternidade?


Se, filosofarmos sobre a eternidade, chegaremos a uma vaga com-
preensão de que, ela não tem começo e nem fim.
Portanto, já neste contexto, somos eternos.
Já existíamos antes de qualquer sucesso.
Estamos tratando deste tema, para priorizar o sucesso, ora, não
entremos em desespero nunca.
Pelo simples fato de estarmos na eternidade, acabam-se as nossas
pressas.
Por este conceito, teremos força e alegria em qualquer tempo ou
idade.
Você é jovem ou velho, nada mais faz diferença, estamos na eterni-
dade.
A frustração de não concluir um trabalho qualquer, já não tem mais
importância, você terá de crer no sucesso de um novo amanhecer.
Este é o grande motivo de tratarmos aqui do sucesso integral.
Para que este sucesso seja sucesso, temos de incluí-lo no contexto
global.
De que lhe adiantaria todo o sucesso do mundo, alcançado na hora
de sua despedida desta vida?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Creia então, que o seu sucesso será eternizado.

TREINAMENTO MNEMÔNICO

Doravante, você tem a obrigação de se dedicar de corpo e alma em


função do seu semelhante em geral.
Jamais despreze alguém, por mais humilde que ele seja, na sua re-
putação.
Este alguém poderá ser alguém amanhã, surpreendendo-o.
"O mundo gira"!
De modo que, você que está professando o caminho do sucesso, seja
muito sincero e singelo com seus amigos.
Você agora tem outra obrigação, que alavancará o seu progresso,
deve fazer uso da sua memória.
Faça uma listagem de nomes, principalmente aqueles que mais lhe
interessam.
Procure memorizá-los de cabo a rabo, de frente para trás, de trás
para frente.
Distraia-se com isso, faça disso uma brincadeira muito séria.
O ser humano gosta de ser tratado pelo nome e, se você lembrar,
não somente do seu nome, mas, os dos seus parentes, tais como,
esposa, filhos, pais e, ainda para complementar, referir-se pelo no-
me, aos seus amigos, por incrível que possa parecer você estará
galgando vários degraus do sucesso.
E, quando você dirigir-se ao seu contato, mencionando o seu ani-
versário, data de casamento e outros afins, será discretamente ad-
mirado, tornando-se “persona grata”, subindo a rampa do progres-
so.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O importante é que, você crie situações para se aproximar de pes-


soas que possam lhe interessar profissionalmente e, aí verá que elas
são mais simples e humanas do que você possa imaginar.
Faça alguma coisa para não se esquecer de nada, seja um decoreba.
Vislumbre esta virtude de memória fotográfica, é de extrema im-
portância para o mundo dos negócios.
Use associações para relembrar de gatos.
Este erro foi proposital, porém, gatos, nos fará lembrar de, fatos.
Tire proveito dos seus erros.
Um erro geralmente é marcante, pois, será muito fácil associá-lo à
alguma lembrança importante.
Seja escorreito nas suas lembranças!
Um ator de televisão, somente faz recordar dos textos e interpretá-
los. Porém, quase não se admite o erro, e quando isto ocorre, terá de
usar o jogo de cintura para safar-se de alguma maneira criativa.
Lembre-se, usando este capítulo de memória, o relaxamento o fará
recordar com mais precisão. Você já viu alguém nervoso e apavo-
rado pensar bem?
Alguém com medo, jamais poderá estar pensando corretamente.
A intuição paranormal o fará recordar também e, com muito mais
propriedade.
De qualquer forma, repetimos com veemência, dê um jeito de re-
lembrar de atos e fatos do seu cotidiano.

PRODUTO DO MEIO TACANHO

Todos nós fomos e somos constantemente moldados pelos nossos


amigos, parentes, escolas, igrejas, programas televisivos, imprensa

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A Enciclopédia do $uce$$o

em geral e, vai por aí afora.


Na nossa mais tenra idade, nossos amados pais, sim, amados, na-
turalmente. Porque tiveram o mesmo condicionamento por heran-
ça. Incutiram-nos seus folclóricos personagens para nos inibir a
liberdade.
Falaram-nos sobre Bicho-Papão, Bicho Sem Cabeça, Saci Pererê e
muito mais. E, os pais mais modernos, também falam de maneira
mais sutil, que no frigir dos ovos, dá na mesma chantagem emocio-
nal.
Vivemos num mundo de medo, de guerra e, desgraças que grassam
cidades e países.
Ece homo pestilento, marcado pelo destino de vicissitudes, é vili-
pendiado por ser produto do meio em que nasce e vive.
Mas, você é um forte!
Terá de continuar a ser forte, pois, tem em mãos todas as prerroga-
tivas do descondicionamento do meio, desvencilhe-se dos tapa-olhos
que a sociedade lhe impôs, vendando-lhe a visão para que, você seja
mais um entre todos.
Você está vivendo com homens doutos e letrados correndo atrás de
distrações, que o meio lhes proporciona, justamente para os distraí-
rem.
Não é exatamente isto que os mais velhos fazem com suas crianças
para tolher-lhes suas liberdades criativas?
Somente porque, elas os atrapalham em suas maneiras de pensar.
Daí advém as represálias, os castigos e as chantagens emocionais e,
depois ficam reclamando da anormalidade dos seus mais queridos
filhos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pois bem, desse meio tacanho é que aparece a fobia, o medo de se


entrar e sair de lugar onde mora o sucesso.
Pois, saiba, você é definitivamente um psicanalista nato, por estar
despojado de medo e, agora poderá ajudar a maioria que desconhe-
ce este fato de medo intrínseco e sem causa aparente.
E naturalmente, como a lei cósmica determina que tudo tem preço,
ser-lhe-á pago por isto.

SUCESSO SOBRE O SUCESSO

O SUCESSO MAIOR

Depois que você alcançar todo o sucesso, é importante chegar ao


sucesso maior.
Na paranormalidade consciente, você estará vivendo também, em
vidas ou planos paralelos.
São eles, também chamados de mundos dos espíritos.
Na inconsciência você já vive neles, portanto, muita atitude que
você toma nesta vida, traz desses planos.
E, essas atitudes lhe trarão sucessos ou derrotas.
Quando lhe falamos do renascimento da sua personalidade, quise-
mos dizer que, são seus pensamentos que dirigem suas visitas aos
planos astrais, conduzindo-o para lugares evoluídos, ou menos evo-
luídos.
E, esta vida de matéria densa é o espelho que irá refletir seus dese-
jos interiores.
E, aqui vai a você uma verdade que, você nunca poderá evitar:
Mesmo que você creia ou não, corra ou não, tenha medo ou não,

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

realmente estes fatores não farão diferenças. Estas verdades espiri-


tuais existem!
Ao praticar essas vidas com consciência, terá grande lenitivo aos
seus problemas de ordem psicossomática.
Transformar-se-á em uma nova criatura de sucesso global.
Você será cidadão cósmico com consciência.
Depois continuará no sucesso da evolução, até chegar ao estágio de
consciência plena.
Mas, o seu sucesso será eterno, sempre sofrerá evoluções.
Como já dissemos de qualquer maneira você já é vencedor.
Sucesso.
Sucesso.
Sucesso.
Pratique esta mantram.
Inefável será, querermos tratar numa compilação resumida, assun-
to tão profundo aos nossos sucessos intelectuais e atuais.
Mas, caminharemos de mãos dadas, procurando o amor do conhe-
cimento e da sabedoria.

Amar sintetiza toda sabedoria!

O sucesso através da viagem astral

Do mundo astral, você pode sim senhor plasmar seus sonhos aqui
na terra!

Conheça o poder espetacular da Viagem Astral.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Os grandes vencedores desta vida fizeram, e fazem viagens aos


mundos astrais - Creia!
Falaremos bastante, sobre o sucesso de empresários e vendedores
de seus segmentos profissionais, no entanto, não se assuste quando
mudarmos a este assunto, ele faz parte das viagens astrais, e do
sonho do ser humano.
Vamos esclarecer que, viajar no mundo astral se faz com o corpo
astral, posto que, pode-se viajar por este plano terreno, bem como
no mundo extra físico, ou astral.
Aprenda a projetar-se aos mundos astrais e, de lá traga para sua
vida prática o Sucesso Integral.
Elimine seus inimigos ocultos como o medo, a ira, o ódio, a inveja, o
ciúme, enfim, deixe de sofrer, seja consciente, usando o seu primeiro
décimo mental!
Medite profundamente e mude sua vida!
Desejamos-lhe todo o sucesso que você merece, e pode merecer!
Sucesso.

O SUCESSO ATRAVÉS DA VIAGEM ASTRAL

Pautamos pela mais honesta sinceridade ao tratarmos deste mara-


vilhoso assunto.
A viagem astral é, patrimônio de todos os seres humanos, e apenas
depende de esforço, exercício e conhecimento.
- Você, com certeza está desejoso por conhecer novas coisas, além
desta sua vida de pobre mortal.
- Quiçá, esteja ansioso para encontrar o tão decantado paraíso.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vamos esclarecer dois fatores importantes, para esta prática sensa-


cional, consciência e inconsciência, duas palavras conhecidas, po-
rém, muito pouco analisadas em suas vertentes.

Consciência

Quando tratamos de assunto de relevadíssima importância, como é


o caso da Viagem Astral, ou viagem no astral, vemo-nos diante de
muitos universos a serem percorridos neste aprendizado ímpar,
posto que, sobrará somente ele ao nosso futuro, então, esforcemo-
nos para fazê-lo com consciência!
E, essa consciência ainda é relativa. Podendo-se chegar à plenitude
de se conduzir, e não ser conduzido.

Inconsciência

Ressaltamos: com a inconsciência viajamos pelos planos astrais,


sejam eles, macros, ou microcósmicos.
Portanto, muitas coisas do nosso dia-a-dia nos são apresentadas e,
ficamos pasmos sem saber bem o que está acontecendo, pois, elas
são trazidas por nós, lá do astral e, não temos consciência desses
fatos.

- O que é Viagem Astral?

Resumindo à maneira coloquial, comparamos a viagem astral aos


desenhos animados, onde tudo é possível, como se fora um sonho,

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A Enciclopédia do $uce$$o

onde tudo também se pode, porém, sem o nosso controle, posto que,
somos apenas telespectadores dos desenhos animados!
Há milênios, foram deixados pelos nossos ancestrais, muitos relatos
escritos, desde os mais antigos pergaminhos à nossa atualizada
Bíblia, na qual podemos ler que o grande apóstolo Paulo relata que
foi arrebatado até o terceiro céu, e não soube dizer se no corpo, ou
fora do corpo. Mas foi categórico ao afirmar que foi arrebatado,
embora, tenha sido preservada a sua consciência para narrar os
fatos, e dizer que ouviu e viu coisas inefáveis, que não poderia rela-
tar aos pobres mortais, até porque, por certo, fugiam ao entendi-
mento humano.

"II CORINTIOS [12]

1 É necessário gloriar-me, embora não convenha; mas passarei a


visões e revelações do Senhor.
2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo
não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o
terceiro céu.
3 Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei:
Deus o sabe),
4 que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as
quais não é lícito ao homem referir.
5 Desse tal me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, se-
não nas minhas fraquezas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Consideramos esta ocorrência, como uma bela projeção astral, ou


Viagem Astral consciente, e isto acontece com muitos religiosos, até
mesmo àqueles que crêem apenas em um céu.
Pois, eles exercitam tanto suas mentes até atingirem suas almas e,
acabam sendo agraciados pelas maravilhosas viagens no mundo
astral, no qual realmente existem coisas indescritíveis, inenarrá-
veis, e chegam a chamá-lo de céu, ou paraíso.
- Quem não gostaria de conhecer o paraíso, ou o céu?
- Por certo, todos nós gostaríamos!
E de tudo isto que estamos aqui narrando, esperamos que você não
tenha muito do que discordar, pois, aí estão os fatos, e "contra fatos
não há argumentos". - Certo?
Você, como um ser humano, sonha, e, se consegue recordar deles,
então pode avaliar realmente quão maravilhoso é, sonhar, tanto
que, todos nós conhecemos o ditado popular: "Sonhar, é viver".
Vamos simplificar o sentido de uma viagem astral, pois, podería-
mos encher nossa escrita com uma verborragia sem par, difícil de
ser compreendida, porém, esperamos ser objetivos na nossa men-
sagem.

Autoprojeção:

A autoprojeção é o desprendimento da consciência do corpo físico


pela vontade do projetor.
E, consciência, você pode entender como alma, espírito, etc.
- Ah. Como se faz isso?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ratificamos: através do desejo e do exercício mental e físico, inici-


ando pela meditação, a qual irá levá-lo ao estado profundo de sere-
nidade, ou de paz.
O ser humano da atualidade está ansioso, e correndo atrás de mui-
tas terapias, haja vista, a quantidade terapêutica existente, a come-
çar pela religiosidade humana.
A tranquilidade é sem a menor sombra de dúvida a maior riqueza
do ser humano que às vezes quer conseguí-la com o dinheiro, com a
fama, etc.
Você começa a perceber que, para fazer uma viagem astral consci-
ente, deve estar sereno, calmo, muito tranquilo, portanto, despojado
de todo e qualquer tipo de medo que habita na sua mente conscien-
te, ou inconsciente.
Apesar deste conhecimento básico, você tem a eternidade pela fren-
te para aprender tantos conhecimentos de viajor astral.
Diversão alguma, vício algum, gozo algum, prazer algum, podem
ser comparados a uma viagem astral.
Realmente, o ser humano, está principiando no conhecimento as-
tral, daí, há muitos séculos o apóstolo Paulo não ter podido explicar
a sua gloriosa viagem até o terceiro céu.
Podemos descrever este relato bíblico, como a um transporte de
duplo etérico dentro de uma condição astral, sendo que um mace-
dônio dirigiu-se em espírito ao apóstolo Paulo para pedir-lhe auxí-
lio, leia:

Atos: 16

509
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A Enciclopédia do $uce$$o

9 De noite apareceu a Paulo esta [visão]: estava ali em pé um ho-


mem da Macedônia, que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-
nos.

Desde os primórdios já se fazia confusão com sonho, visão, ou via-


gem astral, e não vamos aqui querer explicar o sentimento que cada
um pode sentir em sua particular viagem astral.

Jô: 33
15 Em sonho ou em [visão] de noite, quando cai sono profundo so-
bre os homens, quando adormecem na cama;

Veja e julgue, se a visão abaixo não é uma viagem astral de Isaias


sobre Jerusalém, Judá e das pessoas presentes em sua visão.

Isaias: 1

1 A [visão] de Isaías, filho de Amoz, que ele teve a respeito de Judá e


Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, reis de Judá.

Se ficássemos aqui, relatando as viagens descritas pelos orientais,


passaríamos a nossa existência, escrevendo, e não terminaríamos
seus relatos fantásticos.

Estado de Espírito

Temos de aprender alterar o nosso estado de consciência, posto que


temos uma postura de consciência perante a nossa vida social,

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A Enciclopédia do $uce$$o

prendemo-nos à ela, obedecendo suas leis, impostas por uma legis-


lação social, e por este simples fato, guardamos uma forma de cons-
ciência social, tribal, compartilhando com o ideal do grupo.
Podemos traduzir este tipo de consciência como: consciência condi-
cionada, porém, queremos mais, do que esta maneira empírica de
viver.
Concordemos, ou não, somos obrigados a andar dentro da lei que
rege a nossa vida material, ou física.
Porém, nada pode impedir o nosso conhecimento astral, até para
que possamos aplicá-lo no nosso dia-a-dia.
Ainda. Para pensar, não se paga imposto, e muito menos pelos nos-
sos atos e fatos astrais, embora, implique em responsabilidade, pela
qual poderá resultar o bem, ou o mal, ao menos no atual momento
terreno.
Todos os fatos têm motivos para existirem, portanto, nada acontece
simplesmente por acontecer.
Todo o bem e todo o mal existem por motivos óbvios, os quais ainda
não podemos avaliar, e esta simples consciência não permitirá que
você sofra além dos seus limites.
Sabemos que você não concorda com as injustiças desta nossa vida,
porém, existem motivos astrais para elas estarem entre nós.
Estamos conversando com você, explanando-lhe comparativos que
façam você concluir o sentido de consciência, e para maiores deta-
lhes, falemos sobre verdades.
Não cremos na verdade absoluta, ela não existe na nossa concep-
ção, pois, cada ser humano opta, ou simplesmente enxerga a sua
verdade, embora, muitos achem sê-la absoluta.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A verdadeira projeção astral dispensa os ansiolíticos, os alucinóge-


nos, ou quaisquer drogas, sejam elas sintéticas ou naturais.
Na realidade, você projetor, deve estar bem, muito bem psicofisio-
logicamente, ou seja: bem de físico, como de cabeça para realizar
uma boa viagem astral.
Embora saibamos pelos escritos antigos de fatos impressionantes
de viagens astrais, como este:

Platão (428 - 347 ªC) conta-nos sobre uma projeção de um soldado,


o qual fora considerado morto em combate, e colocaram-no sobre a
pira para que fosse queimado juntamente com muitos outros cor-
pos, conforme era o costume. Após dez dias, dentre aqueles corpos
já em decomposição, ele volta à vida e narra suas maravilhosas
visões pelo período no qual passou em coma profundo e, suas expe-
riências astrais ao encontrar com outras pessoas em boas, ou más
condições, etc.
E poderíamos escrever muitos livros de relatos de seres humanos
que estiveram em estado de coma e dele trouxeram infinitas recor-
dações, e com a confirmação de que um dia irão viver num mundo
etéreo, ou astral.
Fator, denominado pelos estudiosos atuais de estado de: “Quase
Morte”.

Veracidade da Projeção

Temos milhares de relatos projetivos, como já aventamos acima,


vamos citar um fato ocorrido com um projetor de nossa inteira
confiança:

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A Enciclopédia do $uce$$o

Esta pessoa fez uma viagem a um lugar que jamais conhecia e, rela-
tou com minúcias sobre tudo o que ali existia, e para nossa surpre-
sa, fomos até o local e constatamos toda sua veracidade.
Na viagem astral, pode-se ver e se sentir dentro de uma realidade
ímpar, plenamente diferente da nossa vida materializada, porém,
muito real ao projetor.
A maioria das nossas viagens ao astral é dirigida pelo nosso eu
interior, sem a nossa consciência, deixando-nos lembranças bara-
lhadas, ou desconexas.
Imagine-se um motorista inexperiente (inconsciente) e, ao dirigir
um veículo, porém, não tendo o devido controle de um motorista
conhecedor profundo de volante, então não estará conduzindo, e
sendo conduzido pelo próprio veículo, que poderá colidir com algu-
ma coisa desastrosa, etc.

Assim o seu inconsciente lhe conduz pelo planeta, ou por outros


mundos do extra físico, representando sonho paradisíaco, ou pesa-
delo.
Ao você meditar, usando determinadas técnicas, estará treinando
para projeções conscientes, portanto, logo será aquele motorista
bom de volante que sabe para aonde quer ir, e irá!
Chegará o momento no qual você viajará aonde desejar, a planos
indescritíveis ficando encantado com mundos e mais mundos exis-
tentes nos universos.

Prospecção Física

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você poderá sondar suas entranhas, pesquisar o seu próprio corpo


físico, tomando conhecimento dos seres que nele habitam.
Estará livre de tempo e espaço, então ratificamos, no mundo astral
tudo é possível.
- Pense nisso!
Entenderá o processo da autocura, comandando de perto seus anti-
corpos no combate as enfermidades que porventura possam existir
no seu corpo físico e mental.
Aqui, se explica os milagres das curas espirituais inconscientes e
conscientes.
Como é o caso da fé religiosa.

Será beneficiado na sua profissão, podendo no astral encontrar com


seu cliente, seu chefe, seu colega de trabalho, seu patrão, preparan-
do o caminho para um bom relacionamento de sucesso.

Permita-me agora, lhe falar no singular, até porque quero narrar


algumas experiências de minha vida pessoal.

Quando jovem, e já casado, sonhava (eis o sonho aparecendo no-


vamente) em ganhar dinheiro e respeito na minha vida profissio-
nal.
- Mas, quem era eu?
- Era alguém apenas bem-intencionado, "sem um gato para puxar
pelo rabo", e pai de uma linda garotinha.
Não tinha um ótimo emprego, morava de aluguel, não possuía car-
ro, enfim, dava um duro danado para manter a minha família.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Porém, a meditação me salvara naqueles dias difíceis, posto que


desde muito jovem era vidrado nela, eu a tinha como a maior dádi-
va divina, o maior dom dado por Deus ao homem.
Naqueles dias fora promovido a gerente de um setor bancário, po-
rém, numa de minhas meditações profundas, ouvi uma voz ampa-
radora me dizer com muita clareza: Deixe o seu emprego, e fique
trabalhando em casa, sem jamais abandonar a meditação, e por ela
você terá todas as diretrizes de sua vida.
Pensei muito para tomar aquela decisão, pois, estava com uma dú-
vida atroz, que nada mais é, que a incerteza, ou o medo.
Chegou a hora, e tomei a decisão de minha vida.
Segui todas as informações que a mim me vinham do extra físico,
comecei a trabalhar pelo telefone fazendo contatos, e me meti de
cabeça no ramo de vendas, e foi a melhor coisa que aconteceu na
minha vida profissional.
Era comissionado, portanto, quanto mais vendesse, mais ganhava.
O começo foi árduo, porém, gratificante.
Deitava-me de costas sobre o tapete de minha sala, afrouxava toda
minha roupa, e controlava a minha respiração, até alcançar o êxta-
se do relaxamento profundo, onde tudo começava a ficar mágico
para mim.
Aprendi a esvaziar minha mente, saindo de qualquer comprometi-
mento mental.
Bem. Deixar a mente vazia é, um grande avanço, e isto eu consegui-
ra por frações de segundo, acontece que no mundo extra físico so-
mos atemporais, então aqui se explica estes acontecimentos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quando dava conta do esvaziamento da minha mente, esforçava-


me para preenchê-la com meus desejos, tornando-me um ator em
cena mental.
Naquele espaço vazio mentalizava-me juntamente com meus clien-
tes, como num filme, onde efetuava minhas negociações e conse-
quentemente minhas polpudas vendas, agora começava entender
que estava praticando uma projeção mental no astral, onde me
encontrava com o meu prospecto, e aquele teatro se concretizava na
vida real.
Assim procedia por uma semana, ou mais, até que tomava a decisão
de visitar o meu contato, após, ter olhado e fixado todos os detalhes
da fachada da empresa e nos mínimos detalhes do departamento de
compras, bem como o biótipo de cada pessoa, principalmente do
meu prospecto, porém, nem sempre estes detalhes eram completos.
Qual a minha surpresa, após efetuar minhas visitas programadas
no astral, ao chegar até o comprador, caía-me o queixo, ficava
pasmo ao sentir a empatia e a grata receptividade do meu cliente,
parecíamos velhos conhecidos, ou velhos amigos.
Aquilo tudo, para mim era muito mágico, aquelas experiências me
tocavam profundamente, fazendo-me entender o poder mental exis-
tente em nós, seres humanos, através das práticas meditativas.
Permaneci durante décadas colhendo os frutos de um trabalho divi-
dido entre esta e outras vidas, em outras esferas.
Pude realizar todos os meus sonhos morando em condomínio de
luxo e transitando em carro importado, até que fiz uma opção, com
a anuência de minha família, e viemos morar num paraíso, que é, a
nossa morada atual, insulados numa mata atlântica.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Durante a minha vida, jamais soneguei informações sobre este ma-


ravilhoso assunto aos meus contatos, fossem eles quem fosse. En-
quanto, fechava grandes negócios, pelos quais a mim me geravam
gordas comissões.
Hoje sou uma pessoa realizada.

Coisas do Mundo Astral

Você irá conhecer sentidos extra-senhoriais no mundo astral, e


transportá-los para o seu cotidiano, então terá tudo facilitado para
você - creia!

Vamos passar a você os exercícios iniciais de uma meditação:

Início de Relaxamento Profundo

Exercícios preliminares para viagem astral.


Escolha um local, o qual pode ser na sua casa mesmo, talvez um
quarto, onde você possa realmente ficar em silêncio e confortavel-
mente a sós.
Cuide para que suas roupas não estejam lhe incomodando, solte a
sua cinta, tire seus sapatos, enfim, esteja realmente confortável.
A temperatura desse ambiente deve ser muito agradável.
Deite-se de costas sobre o tapete, ou sobre o colchão da sua cama,
de acordo com a sua preferência.
Observação: o conforto físico mental deve, obviamente ser ao ho-
mem, ou à mulher!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Os quinze capítulos de relaxamento profundo

01- Este capítulo é especial, portanto, atente bem para ele, tome o
controle de sua respiração, puxe o ar, sentindo-o penetrar nas pro-
fundezas de seu cérebro, faça isso lentamente, agora solte-o pausa-
damente, sem exagero, apenas à medida que esteja sentindo-se con-
fortável.
02- Feche seus olhos lentamente.
03- Analise precisamente o que está acontecendo com o seu corpo.
04- Inicie o relaxamento pelos dedos de seus pés, mexa-os imagi-
nando que eles estão saindo de um estado tenso para um relaxa-
mento maravilhoso, converse com eles, ordenando-lhes este rela-
xamento.
05- Mexa seus pés visualizando mentalmente as articulações dos
seus tornozelos.
06- Agora é a vez das panturrilhas, ou das barrigas de suas pernas,
cuide para que elas relaxem profundamente.
07- Passe pelas articulações dos seus joelhos, repetindo sempre as
mesmas ordens às suas nervaturas.
08- Repita a mesma concentração com suas coxas.
09- Capriche agora com suas vísceras, vendo-as como uma reali-
dade plena, sinta seus órgãos funcionando maravilhosamente bem.
10- A região estomacal deve ser observada com acuidade, colocan-
do-a em repouso profundo.
11- A região torácica deve ter cuidados especiais, principalmente o
seu sistema cardiovascular, enxergando o seu sangue correr livre
pelas suas veias, sem qualquer obstáculo, apercebendo-se de que

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A Enciclopédia do $uce$$o

seus batimentos cardíacos são absolutamente normais, ouça seus


batimentos, isto é plenamente possível.
12- Os ombros e braços são importantes, posto que, neles repousam
o fardo do dia-a-dia, imagine-os leves e soltos como uma pluma
flutuante.
13- O pescoço também é a região que recebe uma grande carga de
estresse diário, movimente-o da direita para a esquerda e vice-
versa, e note o bem que está lhe fazendo, sinta-o leve e livre daquela
hipertensão que tanto lhe incomoda.
14- Sua cabeça deve ser mentalizada em toda sua plenitude, sinta a
nervatura que desce da sua nuca para o seu pescoço, relaxe-a.
15- Este último capítulo também é muito importante, na sua face
estampa seus sentimentos e tudo que se diga respeito à sua persona-
lidade, trate de soltar seus nervos faciais, deixando sua expressão
facial dentro da mais pura inocência.

O TRIPÉ DA VIAGEM ASTRAL

RESPIRAÇÃO - RELAXAMENTO - MENTE VAZIA.

Você já possui as ferramentas para se projetar mentalmente no


mundo astral, até que chegue à projeção integral, que dependerá da
sua insistência.
Na projeção integral, você se verá saindo do seu corpo físico, o seu
corpo astral, sairá do seu corpo físico, ficando ligado a ele pelo cor-
dão de prata, que é o elo de ligação entre você e VOCÊ interior, e
poderá encontrar-se dentro de um túnel, sempre ligado a esse cor-

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A Enciclopédia do $uce$$o

dão, semelhante àquele que liga o bebê à sua mãe, porém, o cordão
astral tem sua elasticidade infinita, etc.

Preste atenção no seu corpo físico, espalhado e relaxado prazero-


samente, sua mente que já fora causadora de tanto sofrimento psi-
cossomático, agora descansa como uma criança na preparação de
sua projeção no astral, sua respiração está suave e sem a menor
obstrução.
Não existe um estado de consciência mental e física mais salutar, ou
saudável do que esse.
Bem. Amigo, você agora conseguiu a grande façanha de adentrar
ao limiar das projeções, porém, deve perseverar e jamais desani-
mar.

- Você pode!
- "Querer é poder".

Pense, e não deixe ser pensado. Não se influencie pelas palavras e


do ser humano em geral, o planeta é o que é pelo pensamento cole-
tivo transformado em ações nefandas.

Assista ao seu filme mental:

Filme Mental

Foco Financeiro

Agora você está preparado para pensar.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você é um ator literalmente nestas vidas - creia!


Concentre no foco do seu sonho, do seu desejo financeiro.
Convenhamos que para você ganhar o seu dinheiro, necessite de
contatar pessoas.
Lembre-se, na sua mente vazia, coloque o seu filme de libertação.
Ponha-se como seu protagonista, seu ator principal, até porque
você deve comandar a cena, esteja bem apessoado, bem vestido, e
vá ao encontro do seu cliente, ou contato.
Esta película pode ser para busca de um emprego também.
Digamos que você dependa do Senhor X para efetuar uma negocia-
ção a qual lhe trará bons dividendos.
Não faz a menor diferença a personalidade do Senhor X, se ele é
amistoso, alegre, triste, chato, etc.
Nesse filme você vai mudar tudo de acordo com a sua conveniência.
Comece pelo ambiente, onde você está com o Senhor X - esterilize o
local com suas energias positivas, imagine-se recebendo energias
poderosas do cosmo, em feitio de luz, adentrando pela sua cabeça, e
saindo pelos poros de seu corpo e invadindo todo o ambiente.
Essa luz traz um som melódico e calmante, de modo que a sua pro-
teção é plena.
E, como tudo nesse filme é possível - você vê nele tudo favorável aos
seus desejos, porém, dentro da cosmoética.
No seu contato, o Senhor X, está muito feliz com a sua presença, e
muito sorridente, concluindo rentável negócio para ambos.
Então, agradeça a Deus e ao Senhor X desejando-lhe toda a felici-
dade imaginável.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Repita quantas vezes forem necessárias, até que tudo se realize, e


deixe tudo acontecer normalmente.
Esta é uma pequena amostra de projeção astral.

Filme Mental

Foco da Saúde

Você pode perfeitamente criar um filme do seu universo físico, di-


gamos que esteja se sentindo doente, ou até mesmo saiba sobre o
diagnóstico de uma enfermidade.
Úlcera estomacal, por exemplo, então mentalmente você vai vê-la in
loco, dentro do seu estômago, e criará mentalmente uma pomada
poderosa e cicatrizante e, fazendo o tratamento ela se cicatrizará
livrando você desse sofrimento.
Se você não tem idéia de como é o seu estômago, pois, que ele seja
como a sua mente possa imaginar. Ou procure numa enciclopédia
médica e poderá ver como é o formato de um estômago humano,
então inspire no seu desenho, ou fotografia.
Bem. Este é apenas um exemplo de cura, pois, desejamos ardente-
mente somente a sua felicidade recheada de saúde.
Com a prática da projeção, num determinado momento, conhecerá
os anticorpos, enzimas, moléculas e partículas do seu corpo e cére-
bro, podendo manipulá-las praticando a autocura.
Isto é plenamente possível, haja vista, que você jamais pode fazer
qualquer movimento físico se a sua mente não quiser. - Certo?

Filme Mental

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A Enciclopédia do $uce$$o

Foco do Amor

Você está se preparando para corresponder com alguém, e vai criar


o filme mais romântico da sua vida.
Lá está o amor de sua vida, esperando por você.
Você tem milhões de dúvidas para tomar suas decisões, posto que,
sua insegurança é grande.
Você terá de ser realmente um grande artista, na arte de amar.
Após o relaxamento profundo, pelo qual, perde todo e qualquer tipo
de medo, você começa criar o filme do amor.
Aquela música suave e apaixonante invade o lugar, que poderá ser
um belo jardim florido com seu peculiar perfume, sob a claridade
amena de um luar perfeito e propício aos amantes.
Vê sua amada muito receptiva a lhe abraçar com profundo enlevo.
Enamorados da lua, plasmando o sonhado amor.
Vocês estão concretizando seus desejos amorosos.
- Unam-se e sejam felizes!

Filme mental

Foco da Saúde Mental

Este filme é de suma importância ao seu sucesso integral, através


da viagem astral, pelo seu pensamento poderá alcançar o relaxa-
mento, ou a relaxação neurológica progressiva, e o determinante
desejo de sair temporariamente do seu corpo físico com lucidez.
Este filme deve continuar até atingir a sua finalidade.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Filme Mental Involuntário

Às vezes, você pode estar divagando em seus pensamentos e, subi-


tamente se projetar a um lugar conhecido, ou não, daí a importân-
cia do fator consciência para que você tire proveito do seu desejo
prático.
Explicando melhor, qualquer projeção, quando canalizada, é um
projeto fadado a se concretizar, portanto, com clareza de consciên-
cia pode-se projetar no filme mental também, ou vivenciar de forma
mais profunda o seu desejo numa viagem astral.
Há milênios, vem sendo estudado o fenômeno da viagem astral,
então quisemos simplificar de maneira coloquial, quiçá redundante.
A nossa fala, poupando-lhe de verbetes como: psicossoma, cosmoé-
tica, somatização, pois, a sinonímia onomástica é sobremaneira, ou
desmesurada.

Auto-hipnose e Viagem Astral

Existem muitas maneiras de se desprender do corpo físico, e a hip-


nose, ou a auto-hipnose são duas formas eficientes para se viajar
pelo extra físico.
Seguindo todos os princípios da meditação, ou do relaxamento pro-
fundo conforme os quinze capítulos que você já conhece.
Veja-se num lugar muito calmo, flutuando como aquela pluma so-
bre a brisa, sem a menor preocupação, sinta o inebriante perfume
universal, ou cósmico, permaneça nesse estado confortável, e deseje
ardentemente plasmar esse estado de consciência, até que se encon-

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A Enciclopédia do $uce$$o

tre vivendo esse momento nirvânico, pronto. Agora você se encon-


tra praticando uma viagem astral consciente.

Evolução Mental

Muitos avançam na evolução sensitiva, ao continuarem com as


práticas projetivas, pois, por elas aguçam a telepatia, clarividência,
enfim, a percepção extrassensoriais no trato humano.
Ao menor gesto, ou expressão de alguém, pode-se deduzir sua inten-
ção.

Vontade

Você deve estar com muita vontade de se projetar, tem de crer que
pode, aliás, você sabe que pode, mas, não quer enxergar que pode,
porém, se crer, verá realmente uma mudança radical na sua vida.

Constância - Disciplina - Coragem

Mais uma trilogia formidável, jamais desanime, persevere, repita


esse relaxamento, não se deixando envolver nas teias de seus pen-
samentos negativos.
O controle de seus pensamentos depende somente do seu desejo e
afinco, disciplinando sua mente, sendo o seu senhor, controle dire-
cionando-a aos pensamentos positivos e saudáveis.
Despoje-se do medo, posto que, na maioria das vezes ele se manifes-
ta sem embasamento, produzindo o desequilíbrio psicossomático.
Nesse estado de bem-aventurança nada pode lhe fazer mal.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você é!
Você pode!
Sucesso!

Desculpe-nos se desvirtuarmos o assunto para o lado das vendas,


até porque, você é um vendedor em potencial à sua família, ao seu
patrão, ao seu amigo, etc.

UMA EXPERIÊNCIA ASTRAL DE UM VENDEDOR

O saldo deste livro, será para dar ênfase ao sucesso empresarial, e


ao profissional em geral, dando sempre destaque às vendas de cada
um deles, que terá de vender ao mínimo a idéia de sua profissão em
seus detalhes.

Um ensino a mim "autor" me proporcionado no mundo astral, de-


note que, foi algo bem simples, sem maiores alternâncias. Porém,
profícuo que me fixou no intelecto, auspiciando-me usá-lo na práti-
ca quando exerci por longos anos a gloriosa profissão de vendedor!

Você já avaliou suas vendas?

Tudo o que falarmos doravante, será relacionado à venda e proje-


ção astral.

- O que é venda?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Em primeiro lugar gostaríamos muito de fazer grande apologia às


suas qualidades de vendedor, nos dias atuais percebemos uma
grande quantidade de adjetivos qualificativos e pejorativos ao
grande ator, que representa a arte de sobreviver, o qual, sim-
plesmente chama-se Vendedor.
A dita, mais antiga profissão. É aquela de se vender, ou de vender o
próprio corpo para satisfazer o cliente libidinoso, portanto, estamos
falando da prostituição, e na ponta equidistante encontra-se o ven-
dedor de paraíso (vida eterna) esse sim, é o grande "profissional", é
isento de impostos, não produz nada, e vende a maior riqueza que
jamais se pôde imaginar. Então podemos dizer que, ninguém esca-
pa deste estigma, somos todos vendedores de alguma coisa.
Observação enfática: Nada contra o credo religioso de ninguém,
pois, somos ecumênicos!
E, por falarem tanto da mais antiga profissão, vamos usar o jar-
gão: "Fale, mas, fale de mim, o Vendedor"
Vejamos quantos apelidos e adjetivos honrosos são dados ao profis-
sional de vendas:
Vendedor - Supervisor de Vendas - Gerente de Vendas - Diretor de
Vendas - Gestor de Vendas - Marketeiro - Camelô - Feirante - Bal-
conista - Tirador de Pedidos - Picareta - Supermercado Ambulante -
Vendedor Ambulante - Vendedor Autônomo - Para-quedista - Aven-
tureiro - Artista - Poeta - Caixeiro Viajante - Multinível - Vendedor
Net Work - Agente de Vendas - Promotor de Vendas - Comerciante -
Comerciário - Consultor de Vendas - Assessor de Vendas - Ator de
Vendas - Representante Comercial - Telemarqueteiro - Revendedor
- Engenheiro de Vendas - Gestor de Vendas - Supervisor de Contas -

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Gerente de Contas - Diretor de Contas - Consultor de Vendas - 171 -


Bico Doce - Bom Papo - Labioso - Político - Sonhador, etc.
E, a onomástica é quase infinita.
Sinta-se honrado por possuir tantos títulos, pois, estão preocupados
com você, posto que a sua importância é ímpar no mundo dos negó-
cios, você pode achar que ser médico, engenheiro, padre. É não ser
vendedor, aí é que você se engana, a menos que queira dizer que
pau é pedra, então, além de tudo, você é também turrão!
A sabedoria na arte de vender é algo muito antigo, desde os nossos
primórdios, quando se barganhava um objeto por outro, já se podia
avaliar o valor da venda, e do vendedor que efetuava a respectiva
barganha, às vezes um animal por uma quantidade de grãos, ou
frutos, a essas transações davam-se os nomes de escambo, troca,
barganha, etc.
Porém, na realidade não passava do mais puro ato de vender.
Este poderoso conhecimento intrínseco do ser humano, é que faz a
lucratividade vir à tona, através dos fechamentos dos bons negó-
cios, sempre se respeitando a ética, para que o retorno de mais ne-
gociações, ou vendas de mais produtos venham se concretizar.
Pode-se agir de maneira mais lenta, de forma mais duradoura, ou
de estilo mais agressivo e contundente.
O médico sonha, em viagem astral inconsciente, ou consciente em
dar um monte de boas consultas para que se torne famoso no seu
meio, e angarie mais paciente-cliente, e isto é venda, queira você, ou
não!
E, não sejamos hipócritas, porque, ninguém estuda uma eternidade
para depois fazer caridade profissional, até porque, caridade é ou-

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A Enciclopédia do $uce$$o

tra coisa; inefável, pois, aqui trata-se de vender conhecimentos sim,


oxalá, sejam bons conhecimentos profissionais.
Muita lamúria se ouve dos marquetólogos, ou gerentes de vendas, e
de outros profissionais do setor, os reclamos de que não são reco-
nhecidos, e da falta de entendimento dos demais setores, incluindo
os mais nobres executivos que os desdenham, que em outras pala-
vras, nada mais é que a falta de convívio com esse departamento
tão importante da empresa, para não dizermos: são quase ignoran-
tes na arte de vender.
O pastor quer ver sua igreja abençoada por Deus, para poder rece-
ber o seu dízimo, e ofertas, e por isso ele se faz grande vendedor de
fé, no seu plenário, ou púlpito.
Às vezes essa área de vendas é vista como impertinente, que não faz
outra coisa a não ser reclamar do preço, da entrega, da qualidade,
tomando as dores do cliente, no que faz muito bem, posto que "o
cliente está sempre com a razão".
Na intenção velada de muitos empresários, eles acham desnecessá-
ria a presença do departamento de vendas por essas óbvias razões.
Ao invés de ser o contrário, alavancando o moral do departamento
que faz qualquer empresa ter o devido sucesso da ascensão no mun-
do mercantil, não. Cometem o grave erro de abater a autoestima do
departamento de vendas, que é a espinha dorsal da empresa.
O comentário feito anteriormente é, algo ultrajante, sendo que,
tapa-se o sol com peneira, cuspindo para cima, sem se aperceber
que o cuspe lhe cairá no próprio rosto, posto que, "contra fatos não
há argumentos" - todos sabemos que, ao se desdenhar esse depar-
tamento, estar-se-á destruindo a galinha dos ovos de ouro, pois,
não pode existir empresa alguma, sem as respectivas vendas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Involuntariamente, é o que se faz geralmente achatando o estímulo


do Corpo de Vendas de uma empresa, a saber:
Desdenhar, ou ignorar relegando a segundo plano o território das
vendas dos demais dentro da empresa, isto logicamente só pode
existir quando felizmente as vendas estão em alta, por algum moti-
vo qualquer, talvez algum megacliente esteja sustentando o fatura-
mento da firma, etc.
E, toda essa nossa fala é, para dizer que você é vendedor, seja qual
for a sua profissão, e para obter o sucesso, deve fazer uso incondi-
cional da projeção astral, e por isso falaremos um pouco mais da
sua arte de vender seus serviços, ou mercadorias.
A prepotência da diretriz da empresa que, esmorece o setor de ven-
das, vai amargar um futuro doentio, posto que, não usou a profila-
xia, antecipando o caos que assolará seus empreendimentos.
Este isolamento é, a ausência da interatividade dos departamentos,
e aqui mora o perigo, pois, "uma andorinha só não faz verão".
O ganho do profissional de vendas geralmente está calcado em co-
missões, portanto, sonegar seus altos ganhos é burrice pura, não se
despreza a capacidade desse profissional de reter o contato sólido
do comprador, isto é um fato, queiramos, ou não o elo do calor hu-
mano fala sempre mais alto do que a frieza das máquinas.
Não adianta, querer sofismar sobre as pseudas benesses oferecidas
a esse profissional, pois, podemos dizer que ele é do ramo, haja vista
que, passa a maior parte de seu tempo estudando o comportamento
do ser humano comprador, este ato, é outra burrice empresarial.
Foco faraônico, muitas vezes coloca-se diante do departamento,
metas impossíveis, nas quais o profissional das vendas crê piamen-

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A Enciclopédia do $uce$$o

te, já que está envolvido com auto-estímulo, até porque, se não hou-
ver crença naquilo que se propôs, nada vai acontecer.
Geralmente é a palavra do Presidente da empresa afetando a todos
os departamentos, ele fala num crescimento formidável para a pró-
xima etapa, dizendo que o crescimento será de x por cento, porém,
as despesas devem ser enxugadas em y por cento, e por consequên-
cia óbvia o preço do produto sofrerá uma alta de z por cento, e as-
sim por diante.
O discurso parece maravilhoso e, o grande-eloquente senhor deixa a
tribuna debaixo de grande aplauso, menos do departamento de
vendas, que conhece a realidade do mercado recheado de dificulda-
des!
As advertências passadas ao presidente parecem não surtirem ne-
nhum efeito.
Sobrecarregam o setor com uma carga impossível de ser suportada,
desde o "follow-up" até à entrega do produto.
O vendedor vai à rua sem as devidas informações, quebra a cara,
sem um bom porta-fólio, sem tabela de preços, e desintegrado dos
demais setores da empresa.
Muitos problemas devem ser resolucionados, desde a racionaliza-
ção do trabalho do departamento de vendas, cuja desorganização
fica evidente nas mais importantes empresas.
- Por que, você não começa a se projetar, arrumando o seu traba-
lho, o seu casamento, e a sua saúde?
- Você está contente com o seu departamento de vendas?
Tenho notado um certo descontentamento em relação a esta per-
gunta, o mercado está saturado, tendo em vista a demanda mer-
cantil, o desemprego acaba empurrando o profissional qualificado

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A Enciclopédia do $uce$$o

de qualquer setor às áreas de vendas, fico surpreso com a qualidade


de profissionais, com forte formação acadêmica que se veem vende-
dores até de pastéis em feiras livres. Com todo o respeito pelos glo-
riosos feirantes, uma grande parte bem-sucedida em seus negócios,
só que fica inconcebível um engenheiro, um advogado, um médico,
completamente fora de seus metiês, cujas vidas estudantis foram
sacrificiais, e, agora direcionadas para fora de suas respectivas
profissões; que a ironia de um sistema caótico o fez desviar de suas
rotas tão almejadas. Então concluímos: se carece de um treinamen-
to profundo de técnicas de autoestima direcionadas aos novos ven-
dedores quais se atiram ao novo mundo estouvado pelo desespero
de causa, que se lhe descortina, e com certeza por necessidade pre-
mente, chocando-os, posto que a maioria sente-se ultrajada, isto na
realidade não passa da mais vil ignorância humana, já que somos
todos semelhantes. Pois, podemos ocupar qualquer cargo nesta
vida, ainda assim, podemos vislumbrar muitos presidentes que
vieram da mais humilde condição humana.
Estamos aventando somente sobre o departamento de vendas, que
indubitavelmente é o órgão vital da empresa, porém, não queremos
nos esquecer dos detalhes fundamentais ao departamento de ven-
das, que são os acessórios importantes que vão atingir o fim coli-
mado desejado pela empresa e que se chama lucratividade.

Vários são os fatores que elevarão as vendas:

Qualidade do produto:

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A Enciclopédia do $uce$$o

É de primordial relevância a qualidade do produto comercializado,


este terá de ser o melhor possível, posto que a concorrência sofisma,
não tendo o menor escrúpulo, digamos que o produto a ser comer-
cializado dependa de envasamento, então se camufla este envasa-
mento, diminuindo-o, de modo que se pode melhorar o preço. Po-
rém, a boa qualidade do produto, deixa de existir, e a sutileza prati-
cada é sobremaneira, e se o cliente não prestar muita atenção aca-
ba comprando gato por lebre e, o bom fornecedor fica vendo navio
passar. Aqui se faz necessária uma enquete, uma pesquisa profunda
sobre a qualidade do produto, posto que, repentinamente se vê fora
do mercado sem saber o motivo, que poderá ser banal, mas, que vai
fazer a grande diferença no mundo dos negócios. Ao mínimo a qua-
lidade do produto deve ser compatível com a do concorrente.

Preço

Falar de preço é chover no molhado, nada mais óbvio do que um


bom preço, em um mercado deficiente de um país emergente eco-
nomicamente, desejando muito a desejar no setor social. A empresa
deve trabalhar com margem acessível de modo que haja maleabili-
dade, para se fazer frente à concorrência, e sempre pautando pela
melhor qualidade, jamais, cair na esparrela de melhorar o preço em
detrimento da qualidade. Há de se fazer muita pesquisa para co-
nhecer o preço da concorrência, sem menosprezar o item qualidade.

Entrega do produto

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A Enciclopédia do $uce$$o

A começar pela organização logística, deve-se prezar, e muito o


atendimento com relação à distribuição do produto dentro do tem-
po hábil, isto irá ajudar na fidelização do cliente e da credibilidade
à empresa, portanto, refletirá em cheio no departamento de vendas.
Existem muitas formas de entrega do produto, desde a direta à ter-
ceirizada, e ratificamos, o cliente manda, e não pede, e deve ser
atendido com presteza em todos os minudentes detalhes, e ponto.
Propaganda & “marketing”
Queiramos, ou não, este tema é importante e polêmico, é a mídia
subliminar com suas frases diretas e rápidas formando a opinião
mental no cliente. Posto que, ela irá marcar uma lembrança incons-
ciente na cabeça do comprador, sempre a associando aos seus pra-
zeres pessoais, com o aumento do desejo experimentar, em outras
palavras, concitando o comprador à compra compulsiva.

Força de Vendas:

Os verbetes vão fluindo, e esta frase é bem moderna, para dizer que
a "união faz a força" - haja vista o incessante trabalho na força de
vendas de uma empresa que se preze, vamos sempre bater nas ve-
lhas teclas, exortando o básico de uma equipe e sua interação, desde
a aparência pessoal bem como a do grupo. A linguagem deve ser a
principal ferramenta de um representante de vendas, deve ser mo-
derada, resumindo, este profissional dever ser um prospector pro-
fundo de seu contato, analisando-o antes de pronunciar as devidas
palavras que realmente possa atingir o alvo, que na verdade é a
culminância da venda.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Deve-se conhecer o produto, para não perder o elo que liga o ven-
dedor ao comprador, ou seja: acima de tudo o vendedor deve co-
nhecer o produto que está vendendo.
A bem da verdade, essa força de vendas deve ser realmente criativa,
jungida ao “marketing” e propaganda.
Treinamento astral aplicável na vida diária. Como um simples e-
xemplo de muitos outros.

Finalmente regozijamo-nos ao termos ciência do seu sucesso!

SUCESSO!
SUCESSO!
SUCESSO!

Registro: 143.391 MEC


Copyright @ j.b.campos.
Reservas de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer
outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O sucesso sem mistificação


Jb.campos

Antes de iniciarmos a nossa escrita, queremos dizer que, no término


deste livro tem um capítulo especial para o sucesso.

Nesta obra de autoajuda, vamos falar sobre as várias vertentes do


sucesso, criadas pelos estudiosos, que num resumo, dá-se pela psico-
logia prática, no campo do carisma, ou da empatia humana, ou
pelo sistema neural de programação social.
A terminologia é imensa ao se tratar deste assunto tão importante
na nossa vida familiar, social, profissional.

- O que é sucesso?

Existe sucesso para todos os gostos, e depende da escala de valores


de cada pessoa.
Porém, como aqui o título desta obra já vem com os cifrões, indi-
cando o sucesso financeiro, não podemos esconder os bens que o
dinheiro pode proporcionar quando racionalmente utilizado.
O sucesso ao criminoso pode ser o (falso sucesso) de um crime “bem-
sucedido”, como no caso do crime de colarinho branco.
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A Enciclopédia do $uce$$o

Se você tiver um enorme sucesso financeiro, porém, não souber o


que fazer com tanta grana, aí já o seu sucesso não é tão profícuo
como se haveria de esperar, ou melhor seria um sucesso nefasto,
pois, haverá de prestar conta de seus atos, e dinheiro, pela lógica
divina, foi feito para ser aproveitado inteligentemente.
Jamais seja perdulário, porém, use o seu dinheiro de maneira con-
fortável, e desprendida, porém, comedida e com o bom-senso, posto
que ganhar é muito mais difícil do que gastar, e isto é até redun-
dante e óbvio.
Em todos os nossos estudos aqui pautados temos de dar preferência
ao ser humano, ou melhor, a você, amigo leitor:

Mude a si mesmo

Esta pauta é: a de maior importância, pois, não terá muito sucesso


em querer mudar a vida, sem mudar a si próprio!
A vida, e mundo estão aí, como são, e ponto.
Você não pode fazer muito por eles, sem primeiro mudar sua ma-
neira de agir, de ser, de se conduzir, posto que você seja um espelho
que irá refletir as atitudes do seu semelhante, e para refletir boa im-
pressão terá de aprender assimilar, e transformar os erros do seu
contato em acertos, ou seja: se alguém lhe emanar alguma ofensa,
você deve transformar essa maldade em ato de amor, então estará
mudando, revertendo o mal em bem, o que vai fazer a grande dife-
rença de antipatia à empatia.
É muito inteligente para o seu sucesso, quando não há revide, veja o
que o ser iluminado: Jesus, o Cristo falou, sendo ratificado pelo
grande apóstolo Paulo, quando escreveu aos romanos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Lucas: 6
27 Mas a vós que ouvis, digo: Amai a [vossos inimigos], fazei bem
aos que vos odeiam,

Romanos: 12
21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o [mal com o bem].

Agir com amor, nada mais é, que tirar a arma da mão do seu ini-
migo.
E, ao ter o seu inimigo desarmado, com certeza terá ganhado a luta.
Essa história de puxar o tapete do seu colega de trabalho, através
de fofocas e mexericos, é desonesta, e vai atiçar a indignidade de
seu oponente, é mais sábio deixá-lo sob a égide do amor.
Não vamos exagerar nesse amor, pois, amar implica em profunda
sabedoria, note que o pai fustiga o filho que ama.
Veja o que diz Paulo em sua carta aos:

Colossenses: 3
14 E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o [vínculo] da per-
feição.
Não banque o cordeirinho, que está sendo levado ao matadouro,
reaja com dignidade, porém, com muita calma, que é proveniente
do amor.

Provérbios: 23
13 Não retires da criança a disciplina; porque, [fustiga]ndo-a a ti
com a vara, nem por isso morrerá.

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A Enciclopédia do $uce$$o

14 Tu a [fustiga]rás com a vara e livrarás a sua alma do Seol.

- E, se você for religioso, e contra a vara, que tal o azorrague, ou o


relho?

João: 2
15 e tendo feito um [azorrague] de cordas, lançou todos fora do
templo, bem como as ovelhas e os bois; e espalhou o dinheiro dos
cambistas, e virou-lhes as mesas;

Esta foi a atitude do ser mais amorável que por aqui apareceu, e
para nos salvar, Jesus, o Cristo.

- Jamais confunda humildade com humilhação, tampouco se esque-


ça: você é um guerreiro da vida!

“Um quadro fala por mil palavras” – neste provérbio podemos en-
tender que o seu exemplo sempre vai falar mais alto, posto que:
“O cipó acompanha o pau”
“Filho de peixe, peixinho é”

Não se esqueça: primeiro muda-se as partes para depois mudar o


todo!

Você sempre encontrará uma barreira no seu caminho, e isto é váli-


do para todos nós, que viemos parar aqui no planeta Terra, para
afinar o nosso aprendizado, pois, esta vida não passa de mais uma

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A Enciclopédia do $uce$$o

escola na eternidade, embora, você possa pensar o contrário, o que


nós respeitamos plenamente.

Permita-me falar na primeira pessoa: como escritor, sou pesquisa-


dor de assuntos extrassensoriais.
Tenho-me dedicado por longos anos à meditação profunda de auto-
prospecção, para depois, fazê-lo com meus semelhantes através de
técnicas da metafísica, através de RM – Regressão de Memória e
TVP – Terapia de Vida Passada, ou mesmo pela PNL – Pro-
gramação neurolinguística, das quais falaremos posteriormente.
Vamos citar aqui um exemplo que a mim me é real, verdadeiro do
ponto de vista fenomênico, alguém levado a uma de suas vidas pre-
gressas, assinou seu nome em estado letárgico como personagem
daquela respectiva vida passada.
Ao se verificar a assinatura de tal personagem com a do induzido,
notou-se grande semelhança naquelas rubricas.
Um simples exemplo de um fenômeno de RM - Regressão de Memó-
ria de Vidas Passadas.
E, se fosse relatar fatos de psicopirogenia, (fogo espontâneo) – tele-
cinergia – telepatia –psicografia –psicofonia teria matéria pra
mais de metro, a bem da verdade estou, ou estamos tratando de
forças mentais humanas para que cheguemos ao sucesso sem misti-
ficação, porém, há milagre que, ninguém pode explicar, como o
milagre do seu próprio nascimento, e você há de concordar comigo,
foi algo misterioso e poderoso, quando se sabe que uma frágil cri-
ança pode resistir tantas vicissitudes do seu nascimento ao seu cres-
cimento e vida plena, após concorrer à uma vaga no vestibular da
vida com mais de 300.000.000 – trezentos milhões de espermato-

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A Enciclopédia do $uce$$o

zóides, então alegre-se, meu irmão, você por si só já é vitorioso,


você é o próprio sucesso desmistificado!
A nossa existência é subjetiva, e temos de aceitá-la assim, até por-
que faz parte da criatividade, tirando-nos da monotonia.

Se, existe algum mistério no seu sucesso, começa lá no seu nasci-


mento.

Na atualidade moderna, existem tantos verbetes para se tratar do


sucesso, vamos citar alguns deles:

PNL – Programação Neurolinguística

É uma ciência que estuda o mecanismo da mente humana desde o


momento em que se capta os acontecimentos do meio ambiente,
como se registra essas informações, como se processa e as coloca
para fora, ou exterioriza-a em forma de atitude, e como todo esse
mecanismo interfere na vida de uma comunidade.
Como somos mutáveis, os estudiosos do assunto supuseram, obvia-
mente em tese, algumas estratégias mentais, envolvendo os neurô-
nios cerebrais com a fala, uma interligação do pensamento exposto,
ou seja: pensado e verbalizado.
Veja, amigo leitor, tudo que se relaciona ao sucesso financeiro-
econômico diz respeito à comunicação, ou a interatividade entre os
homens e, isto se dá normalmente pelo pensamento e pela fala.
Há uns trinta anos, mais ou menos, alguns americanos estudaram,
através de amostragens comparativas sobre aquilo que o ser hu-
mano pensa, antes e depois da ação.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ou seja: estuda o comportamento humano conforme vai captando


as informações do seu meio ambiente.
E nesse comportamento insere-se de tudo, desde a sua educação
familiar, escolar, profissional, de onde advém a formação de sua
personalidade.
A PNL (Programação Neuro Linguística) foi motivo de estudo ob-
servatório, por alguns americanos: “Richard Bandler, John Grin-
der, Robert Dilts, Todd Epstein, Judith DeLozier, Steve Andreas”,
entre outros.
Em outras palavras, há milênios já se fazia exatamente isso, a dife-
rença está no mundo moderno e alucinado pelo qual estamos pas-
sando, a parafernália é incomparavelmente maior, e procura-se
soluções para os problemas atuais do ser humano na adaptação do
seu bem-viver, conjugando com as artes e ciências, por que dizer a
filosofia-religiosa à “Qualidade de Vida”!
Dando o nome de "Neuro Linguistic Programming - NLP", ou seja, a
inter-relação dos neurônios cerebrais com a linguagem verbal e não
verbal, estabelecendo assim uma programação mental neurológica.
Aquilo tudo que Socrates, Platão, Pitágoras, Confúcio, e tantos ou-
tros fizeram com outros títulos, embora, os acadêmicos possam até
não gostar disto que estou afirmando, mas também, não poderão
provar nada contra, poderão sim, inventar alguma tese, mas ainda
prefiro os fatos.

“Programação Mental”

- Ora, quem não é programado mentalmente neste mundo?

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A Enciclopédia do $uce$$o

“Todos os caminhos levam a Roma”.

O que o homem deseja na realidade é, colocar Deus na sua vida,


mas teme misturá-lo com suas profissões, e dissociá-lo de sua vida é
um grande engano, também não queremos aqui misturar a religio-
sidade com o nosso sucesso, mas Deus, mente, substrato, essência,
alma e afins são impossíveis de serem descartados de tão importan-
te e vasto assunto.

Podemos incluir aqui, “ciências” extrassensoriais, começando pela


RM – Regressão de Memória à TVP – Terapia de Vidas Passadas,
que se passam associar com outra ciência adotada por Allan Kar-
dec, que foi o codificador do espiritismo e morreu aos 65 anos, po-
rém, sempre afirmando que o espiritismo, não se tratava de religião
e sim, de ciência, este senhor foi erudito sobremaneira estudando na
Suíça, nas melhores escolas de seus dias, foi médico, matemático,
escritor, cientista etc.
Cujo nome “verdadeiro” era: Hippolyte Léon Denizard Rivail, nas-
cido em França na cidade Lyon, é considerado o pai do espiritismo,
e sempre insistiu: “o espiritismo é uma ciência!” 1804 – 1869.
Foi um grande estudioso dos fenômenos dos espíritos, como a mesa
girante, que fora o maior sucesso público da época, e tantos mais.
Podemos rivalizar a ciência com as metaciência, começamos com
uma indução hipnótica simples de tudo, e ali vai se induzindo o hip-
notizado, até que ele regresse às suas vidas passadas, o que faz do
sistema regressivo, uma catarse letárgica, ou incorporação be-
néfica, já que a estatística nos tem demonstrado sua eficiência na
cura psisossomática do cliente, daí tratar-se de ciência.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Metafísica – parapsicologia, seguidas da hipnose, e suas vertentes,


que levam às demais ciências e artes metapsíquicas.
Tenta-se sair do foco filosófico-religioso, mas não se consegue.

Esse Deus, das religiões, é conhecido com muitos nomes e com bióti-
pos mil, se é que podemos classificá-lo desta maneira.
Mistura-se mente com alma, espírito, consciência, eu maior, subs-
trato, essência, conciex, e por aí vai.
Se o homem se preocupasse menos em dar nomes aos bois, e agisse
mais, facilitaria o seu caminhar rumo ao sucesso.
Porém, o lúdico e o homérico fazem parte do estímulo ao sucesso,
como é o caso do entusiasmo, que traz todo o poder do homem, cujo
verbete deriva-se do grego, significando: cheio de Deus!
Voltando à Programação Neurolinguística, uma das vertentes que
ajuda chegar ao sucesso, podemos dizer que, trata-se de um estudo
subjetivo do cérebro humano, como se tratássemos de qualquer
sentimento psíquico, a exemplo do sentimento de amor, que nin-
guém tem a faculdade de explicá-lo, nada aqui fica alusivo, isto é
apenas um exemplo que passa de largo do assunto aqui pautado.
Diríamos que a nossa maneira de pensar e expressar esse pensa-
mento programado, é conhecido simplesmente por neurolinguística,
e aqui vamo-nos ater para que cheguemos a compreendê-la.
Pela PNL, pode-se condicionar à mente humana, direcionando-a ao
comando físico, de maneira que se tome a decisão correta, ou mais
acertada no dia-a-dia, observando os mínimos detalhes de nossos
atos e fatos, no elã de corrigir o erro para se atingir o fim colimado,
almejado em cada situação que se nos apresente em determinado
momento.

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A subjetividade está mais presente na vida do homem do que se


pode imaginar, ela se insere no contexto dos valores humanos como
a crença de cada um, envolvendo-se com a emoção do pensamento
consciente, ou inconsciente que produzem a criação – motivação –
segurança – positivismo – negativismo – estima etc.
Ela já foi largamente usada em setores adversos da vida, desde o
profissional liberal à terapia na cura humana, passando pela edu-
cação – marketing e vendas etc.
Muito já ouvimos sobre o sujeito turrão, ou teimoso que, não quer
enxergar suas nefandas atitudes diante do seu semelhante, às vezes
é uma pessoa muito instruída, aculturada, mas que traz consigo
uma maneira desastrosa de agir. Vamos dizer que traga esses maus
hábitos arraigados dentro de si, e, não queira, ou não saiba discer-
nir a diferença que faz na sua vida profissional, familiar, social
entre as demais vidas de outras pessoas.
Daí, falar-se muito sobre incompatibilidade de gênio.
Por essas atitudes humanas, oriundas de suas psiques existem indi-
víduos chatos, frustrados, medrosos, simpáticos, carismáticos e vai
por aí afora.
Uma coisa é certa, a "verdade" faz parte da personalidade de cada
ser humano, cada um tem a sua verdade particular, e mudar isso é
trabalhoso, mas necessário para que haja adaptação à interativi-
dade humana, quantas vezes usamos a já batida frase: "engolir
sapo", ao satisfazermos o ego do mais "poderoso", que na realidade
é aquele que não enxerga suas ridículas atitudes, achando-se o má-
ximo, e infelizmente cada um de nós tem esse lado com mais, ou
menos intensidade, então programemo-nos para melhor atuarmos
no palco da vida.

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Mentira:

Pois bem, este é um assunto tão intrincado quanto a verdade, fala-


se muito em falsidade, mas vamos pensar um pouco, se o homem
gosta, ou prefere ser enganado, fica difícil agir verdadeiramente
com o homem, posto que ele fez da mentira a sua verdade, uma
versão verdadeira da sua hipocrisia.
Em outras palavras, queremos dizer que a verdade dói.
E por comodismo, “ninguém gosta de ouvir a verdade”.
Chegar a um doente terminal, e que não quer entender que é termi-
nal, a experiência de vida nos tem demonstrado que a ele tudo é
possível, frente aos fenômenos que estatisticamente estão con-
firmados. E dizer a ele, está com dois dias de vida apenas, basean-
do-se na ciência, que supostamente só fala a verdade, embasado nos
fatos, é matá-lo literalmente, pois, estar-se-á tirando seu único an-
tídoto à sua enfermidade terminal, que é maior de todos os remé-
dios, a FÉ!
A neurolinguagem da fé está em todos os seres humanos, lutadores
pela sobrevivência, tanto que, o ser humano cai e levanta-se nas
lutas de sua lide, através da sua particular esperança.
Podemos dizer que, fazer teatro, é uma enorme mentira, posto que,
é um enorme fingimento representado pelo artista (“Arte de Men-
tir”) – (“Arte de Enganar”).
Tem um verbete da maior sabedoria oriental que diz: “A vida é ma-
ya” e “maya” quer dizer exatamente ilusão, sendo a maior represen-
tante da mentira.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Olhe como podemos neuroassociar os fatos, e as palavras, quando


alguém fala para outro deixar de iludir a sua namorada, e que ela é
uma pessoa que não merece ser enganada, ora, ora, estamos tra-
tando da mais espúria mentira.
E, podemos ir mais longe, levando a palavra mentira à raia da
maior dor humana, que deve ser o imaginado inferno, posto que a
Bíblia nos diga que, o diabo é o pai da mentira.

João: 8
44 Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de
vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na
verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira,
fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e [pai da mentira].

Por neuroassociação podemos antecipar uma mentira.


Tomemos uma criança com um (QI) quociente de inteligência abai-
xo da média, e vislumbrar-lhe um futuro medíocre, e estaremos
cometendo uma heresia, ninguém sabe do futuro, essa criança po-
derá nos surpreender, já que temos visto somente mediocridade na
vida social dos homens, principalmente na dos políticos.
Não precisamos ir muito longe, há autista que não faz outra coisa a
não ser; realmente ser um virtuoso na erudição musical, ou na pin-
tura, então não podemos abjurar a sua inteligência humana.
Na realidade a arte, em qualquer dos seus segmentos, indubitavel-
mente, é divina, e semelhante a arte do ensino, sendo que, o profes-
sor que não for um bom ator, não é um bom professor, e isto serve
para as demais profissões.
Aqui vale dizer que, a boa propaganda qualifica o produto.

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Todo nosso passo na vida vem seguido de impulsos mentais, e va-


mos dar o exemplo de um cirurgião, sendo o melhor do mundo, po-
rém, que esteja no anonimato, e venha para operar o seu coração, e
chegue bêbado, ou embriagado e trêmulo com um bisturi na mão,
você poderia sofrer mais um infarto fulminante somente em pensar
em tal desastre.
Porém, não podemos duvidar de que aquele cirurgião efetuasse a
melhor cirurgia de sua vida, embora tudo demonstrasse o contrá-
rio.
Veja que, aqui temos um exemplo típico de uma situação neuroasso-
ciada ao pior, ao negativismo.
Vamos amenizar esta situação, digamos que este cirurgião estivesse
sóbrio, porém, descaracterizado de médico, estivesse trajando-se
com um macacão de mecânico, a situação não seria muito diferente
a você paciente, que não se sentiria nada bem na sala de cirurgia.
Aqui se daria uma dissociação neural (medico & mecânico).
A religião pode explicar bem essa situação neuroassociativa, e como
já aventamos descartar Deus da vida humana, é muito complicado
na vida da maioria, haja vista o desmesurado número de adeptos
de todas as filosofias religiosas, onde aparecem milagres em todos
os orbes, atribuídas à fé em Deus.
Na realidade vamos aqui lidar com a totalidade do ser, vamos tra-
tar do lado psicossomático humano sempre no afã de modificarmos
o comportamento prejudicial linguístico-fisiológico.
O homem por mais telúrico (terreno) que seja, por mais que tenha
seus pés sobre o chão, ainda assim é lúdico, homérico e onírico para
redundarmos bem, ou seja: sonhador em potencial, e isto é muito

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bom, posto que dependendo da interpretação, isto se traduz em


esperança, fé, escopo, meta, força, entusiasmo etc.
A PNL trata da linguagem usada num clã, pela qual envolvem-se
gírias, trajes e costumes.
Podemos notar a sutileza de um ser politizado e abastado, entre
outro do mais humilde pauperismo, do linguajar ao poder aquisiti-
vo.
Para que haja uma identificação entre as pessoas, necessita-se de
que se fale a mesma língua, a exemplo de alguém que não conhe-
cendo o idioma de outro alguém tente comunicar-se com ele, será
muito natural a dificuldade que se processará nessa comunicação.
Já ouvimos falar em retórica, prosaísmo, didática, eloquência, e
todos estes fatores interferem neste assunto da PNL.
Com o perdão do exemplo que ora vamos dar:
Uma coisa é, bater amigavelmente nas costas de um amigo é falar:
- Como vai, bicha louca?
E, outra é furiosamente bater nas mesmas costas de um desconhe-
cido, dirigindo-lhe a mesma frase.
Os mundos dos negócios queiram ou não, gostemos, ou não é dissi-
mulado, assistimos pelos veículos comunicativos muitas propagan-
das enganosas, e temos de conviver com estes fatos, pois, "contra
fatos não há argumentos".
E, sem querermos ser hipócritas, se nos parece que o ser humano
sente certo prazer ao ser ludibriado, tanto isto é verdade que, o po-
vo continua, mais do nunca a eleger os safardanas e ladrões de si
mesmo, os políticos.
- Ou estamos mentindo?

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A PNL vai nos auxiliar a possuir o famoso jogo de cintura na inte-


ração com as pessoas.
Vamos ouvir verdades, e ouvir mentiras e haveremos de contornar
essas situações, até porque aquilo que para um é verdade, para
outro não passa de mentira.
Quantas vezes, nós seres humanos cremos nos nossos filhos, e eles
continuam aprontando, e nós crendo e por aí vai, sempre achando
que ele não vai mais repetir aquela mentira, como são quase todos
os políticos.
Aqui se procura estudar as peculiaridades da mente, ou do cérebro
humano através de suas manifestações.
Somos atingidos constantemente pelos pensamentos expressos em
gestos, palavras, enfim pelos sintomas dos nossos interlocutores em
atitudes positivas e negativas.
Pela nossa maneira de pensar, analisar e agir, somos formadores
de opiniões, e com isto formamos mundos diferenciados, ou facções
que se simpatizam entre si.
Assim, formam-se personalidades que vão formando suas opiniões
também.
Vamos aventar sobre o verbete:

Crença.

Somos influenciados pelos nossos primeiros deuses, aqueles que


começam a cuidar de nós quando aqui chegamos, a nossa mãe,
nosso pai, nossos irmãos, amigos que começam a nos moldar de
acordo com suas crenças, logo mais entram os deuses que nos go-

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vernam com uma gama enorme de nomes como Deus – Alá – Jeová
– Jesus – Cosmos e a onomástica é muito vasta.
Na PNL essa gama toda idealismo formado faz parte das técnicas
que procuram trazer todos estes sentimentos de religiosidade a um
ecumenismo alinhado para produzir o bem-estar – bom-humor –
paz – harmonia – saúde etc.
Procura-se através da PNL a conscientização do ser, para que fique
mais atento aos detalhes, que fazem a diferença na boa conduta
humana.
Nas transições que a vida se nos impõem a PNL é deveras útil, posto
que elimine a nossa ansiedade, fazendo aflorar nossas ferramentas
que trabalham nos nossos desajustes emocionais com a confiança,
tranquilidade, bom-humor, coragem etc.
Quanto aos problemas mais profundos como os traumas e suas
consequências, aplica-se uma técnica de regressão consciente, pela
qual se inteira do problema do induzido para que se trabalhe a sua
causa desde o princípio.
Na educação, tanto o aluno como o professor interagem-se de modo
que se comuniquem com maior clareza de idéia, e quando necessá-
rio há sempre uma maneira de se dizer não ao aluno, dizendo-se
sim, como na psicologia aplicada, e cada caso será sempre um caso.
Na empresa pode-se ampliar o leque desde palestras motivadoras
atingindo um todo, como o trabalho personificado do operário ao
presidente da firma, portanto, passando por todos os profissionais
em qualquer área, ou setor.
No setor pelo qual se necessite de maior liderança, como o de comu-
nicação, por exemplo, é de uso mais comum, onde há premência de
criatividade, e resoluções de problemas às vezes intrincados – aqui

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se incluem setores de vendas – recursos humanos – gerência – se-


cretaria – diretoria etc.
Com essa aplicação da neurolinguística na empresa tem-se como
escopo o sucesso pessoal e corporativo.
Rapport, ou sintonia na busca da Excelência Humana, são algumas
terminologias da PNL usadas por alguns profissionais, seria a boa
indução de alguém para alguém, no afã de melhorar as atitudes dos
seres humanos profissionais, ou não.
É o estudo da estrutura da experiência subjetiva. Ela estuda os pa-
drões ("programação") criados pela interação entre o cérebro
("neuro"), a linguagem ("linguística") e o corpo.

TRIUNVIRATO NEUROASSOCIATIVO:

CÉREBRO – CORPO – MEIO AMBIENTE

PROGRAMAÇÃO

A PNL estuda o funcionamento do cérebro, como enxergamos a


criação dos nossos pensamentos, sentimentos, estados emocionais, e
como por em prática esse processo.
Internamente podemos ver, ouvir e sentir a exemplo de sonharmos
com nossos ideais, porém, o grande problema é a coordenação na
exteriorização desses sentimentos à prática da neurolinguística.
Podemos fazê-la bem feita, portanto, com sucesso, ou mal feita a-
carretando-nos sérios problemas.
Ela estuda como se processa o pensamento.
Pensar é usar os sentidos internamente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pensamos vendo imagens internas, ouvindo sons ou falando inter-


namente e tendo sensações.
Também estuda a influência da linguagem que, embora seja produ-
to do sistema nervoso, ativa, direciona e estimula o cérebro e, é
também a maneira mais eficaz de ativar o sistema nervoso dos ou-
tros, facilitando a comunicação.
Como a PNL procura conhecer o corpo através da mente, obvia-
mente, se houver um melhoramento mental, ou seja, uma maneira
mais coerente de se enxergar a vida com uma mente mais sadia,
com certeza se processará uma saúde ao corpo físico, e vamos bater
na antiga, porém, veraz tecla: "Mente sã em corpo são".
Todas essas fases da PNL, com certeza trazem a tão decantada boa
Qualidade de Vida, que naturalmente será materializada em bens
palpáveis, sobre os quais discorreremos doravante.

Qualidade de vida

A qualidade de vida, é muito lógico que começa pelo equilíbrio men-


tal da pessoa que, quanto mais equilibrada, mais adaptável ao mei-
o, pois, passa a entender o seu eu, e o eu do outro.
Vamos divagar sobre o aprendizado na qualidade de vida:
Pela PNL, o indivíduo cria um mapa cognitivo através de estudos
programáveis e neurolinguísticos, ou seja: a pessoa projeta, ou cria
mapas cognitivos no seu sistema nervoso, no toma lá dá cá das in-
formações externas decodificando-as internamente, retornando-as
sempre em atitudes comportamentais.
Em outras palavras, tratamos do condicionamento mental, pois, ao
se aprender alguma atitude, ela torna-se condicionada, ou viciada.

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Trazendo um certo prazer implícito no subconsciente humano, e se


isso for de bom alvitre, tudo certo, porém, se for degradante, neces-
sita-se de um tratamento de interação para que seja modificada
com o passar dos dias.
Esses mapas cognitivos são influenciados através de linguagem
cíclica e orgânica, padronizadas pelo sistema nervoso.

Pressuposição subjetiva:

Cada ser humano tem um visão de vida, portanto, cada um comuni-


ca-se diferentemente, pois, enxerga o dia-a-dia de maneira pessoal,
com foro íntimo e, expressa sua personalidade de maneira diferen-
ciada, partindo até da realidade universal de que nada é igual a
nada, apenas semelhante.
Nas atitudes de uma pessoa, no tom de sua voz, no seu olhar, seu
gesto, seu palavreado, expressão facial etc. são indicadores deter-
minantes de suas mensagens, como que inconscientemente virando-
se ao avesso e expondo visceralmente a sua personalidade, até en-
tão velada como que se protegendo dos males externos.
Muitas vezes, são as gafes, ou as bolas foras.
Eis algumas assertivas dos estudiosos da matéria:
Vamos resumir estas escritas de acordo com a nossa interpretação,
aquilo que aqui se faz primordial no estudo da PNL

1 – Conforme for a nossa comunicação, podemos analisá-la pela


sua resposta.

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A Enciclopédia do $uce$$o

2 – A importância real na comunicação, é realmente aquilo que nós


comunicamos, e não aquilo que queríamos comunicar.

3 – Somos nós a mensagem, com o nosso carisma, gestos, presenças


de palcos, e por aí vai, 90% da nossa fala não passa de retórica – ou
seja: marca indelevelmente os ouvintes; apenas 10% da nossa ora-
tória fica na sua memória.

4 – A vida é um enorme teatro, onde todos nós representamos con-


forme a nossa realidade interna de ver e aprender a vida.

5 – Para conseguirmos ter “rapport”, ou sintonia, ou empatia com


outras pessoas, necessário se faz que respeitemos o seu mundo, e
obviamente com sutileza apresentarmos a nossa proposta influen-
ciável de nosso modelo de mundo.

6- Não existe ninguém inepto, ou sem boas qualidades cognitivas,


apenas carecem de ser descobertas em suas qualidades e transfor-
má-las em atitudes viáveis.

7 – As pessoas dão o melhor de si.

8 – Todas atitudes são úteis em algum afazer – então vamos desco-


brir onde e como surgiram essas atitudes.

9 – A PNL dá opções de atitudes às pessoas, sem interferir na sua


ética.

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Bem. Não queremos aqui, usar todas as técnicas disponíveis na


PNL, apenas traçar algumas linhas primordiais, que trazem benefí-
cios ao leitor ao praticá-las.

Queremos também continuar ratificando que, o conforto mental,


como a ausência do medo, da ira, da inveja, ciúme e outros senti-
mentos baixos trazem ao ser humano a tranquilidade que o coloca-
rá dentro da qualidade de vida psicológica.
Porém, na qualidade de vida se insere muitos detalhes como mora-
dia, lazer, enfim descreveremos a seguir, como se dá essa qualidade
de vida dentro de uma empresa. Por exemplos:

Academia empresarial

Massagem terapêutica
Ginástica convencional
Nutrição
Yogaterapia
Ergonomia
Temos avaliação física computadorizada
Ginástica convencional

Ela é praticada à base de 10 minutos dentro da empresa, preparan-


do o trabalhador em seu estado físico e mental, variando conforme
o tipo de atividade de cada grupo.

Massagem terapêutica

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A Enciclopédia do $uce$$o

Essa massagem previne e cuida de dores musculares, estresse, ence-


falite etc. proporcionando-lhe um relaxamento físico-emocional.

Yoga
O Yoga nasceu na índia, uma arte muito antiga e que ganhou o
mundo, proporciona ao praticante um domínio fascinante psicos-
somático, através da respiração, meditação e movimentos flexíveis,
dominando o estresse.

Ergonomia
A Ergonomia trata da postura saudável com a adaptação ao corpo
humano, através de horários adequados, meio ambiente ideal à
meta industrial para que haja produção com o menor esforço hu-
mano.

Nutrição
A Alimentação é fator básico da qualidade da saúde e da atividade
saudável do homem, prevenindo-o das doenças, portanto, é de rele-
vada importância na qualidade de vida profissional.

Avaliação física computadorizada


Temos aqui o que há de mais moderno ao bem-estar do trabalhador
e da empresa.
Aqui se faz análise do corpo humano, sua massa corpórea, altura,
batimento cardíaco,
Enfim, faz-se uma avaliação do biótipo para adaptá-lo ao seu tra-
balho.

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A Enciclopédia do $uce$$o

As doenças trabalhistas são muitas nos dias atuais, então devemos


cuidar com muito carinho da qualidade de vida dos trabalhadores.
Isto para não aventarmos sobre as quadras poliesportivas e outros
entretenimentos que já são de praxes nas empresas.

Redundâncias:
Bem, escrevemos muito sobre as técnicas do sucesso, porém, que-
remos aconselhar aos postulantes ao sucesso profissional, que fil-
trem suas atualizações, e se apercebam de quanta retórica há real-
mente em todos os segmentos profissionais, e verá realmente que se
aproveita muito pouco além do que já está há muito tempo no ca-
minho dos vencedores.
A verborragia é uma coisa de louco, é tanto verbete para se dizer a
mesma coisa, é uma sinonímia impressionante.
O vendedor traz na verve a palavra do convencimento, aliás, para
vender são necessários aqueles velhos atributos, mais as atualiza-
ções dos dias hodiernos, como o uso normal dos nossos micros com-
putadores, e o trabalho seguido de perseverança.
Mas, isso é regra geral aos profissionais de qualquer área.

Holística
De maneira concisa, este termo significa que o todo não deve domi-
nar a parte (literalmente), esta definição é antiga, e que fala de
Deus o criador, e de nós as criaturas dominadas pelo Todo
Poderoso, apesar disto Ele está em tudo e em todos, e a vida está em
todas as partículas universais.
O todo (a massa) está aparvalhado pela contingência de uma vida
moderna e desordenada e o caos se estabelece entre as nações, po-

558
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A Enciclopédia do $uce$$o

rém, ratificamos: somente poderemos ter um todo perfeito se, aper-


feiçoarmos as partes.
O mundo que nos rodeia está cheio de mistérios, pois, sentimos o
extrassensorial somos apossados para fazer o bem e o mal, depen-
dendo simplesmente de nosso estado de espírito.
Às vezes somos nimbados de uma força desmesurada para trans-
pormos obstáculos, e quantas vezes assim o fizemos no decorrer de
nossos dias passados, é tão somente fazermos uma regressão do
nosso cotidiano, e poderemos rever nossa odisséia.
Em certos momentos pegamo-nos falando coisas e assuntos de pro-
fundidade, além do nosso alcance mental, ou a criar uma obra de
arte, ou algum artesanato, ou um conselho referto de grande sabe-
doria e, então podemos perceber que estamos acompanhados de
alguma força extrassensorial, que muitos a chamam de espírito,
energia, e voltamos a falar da rica sinonímia pela qual tentamos
explicar ainda o inexplicável.
Poderíamos ficar citando os grande estudiosos do assunto cartesia-
no, ou epistemológico e chegarmos a mil conceitos etéricos das teo-
rizações acadêmicas cansativas como são seus livros de teses, na
sua maioria.
O exemplo reikiano do terceiro ouvido, e muitas teses freudianas
etc.
Então podemos vislumbrar uma miscelânea de filosofia-artístico-
psico-religioso-científica e algumas coisas mais.
Sempre no elã de explicarmos o inefável, a nós se nos parece incon-
trolável esse desejo de explicar, ou revelar aquilo que fica apenas na
tese, embora exista na prática, sem a explicativa convincente, ou
plasmada, apenas a estatística dos acontecimentos demonstra a

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A Enciclopédia do $uce$$o

verdadeira existência de um poder divino que independe de religião


ou ciência.
Como milhares de casos de doenças diagnosticadas pelas máquinas
radiográficas, e em seguida não mais se detectam a respectiva do-
ença muitas vezes terminal como anteriormente já comentamos.
Pois é já que falamos de Reik e de Freud, ficaríamos citando gran-
des nomes de estudiosos do assunto, redundando nos antigos filóso-
fos yogues e religiosos que já disseram a mesmas coisas, que somos
unos, apesar de aparentemente separados fazemos parte de um
todo universal, como se fôssemos partículas de um corpo, e assim o
somos verdadeiramente.
Voltamos a bater na velha tecla de Deus, seus filhos, substratos,
essências, egos, inconscientes, subconscientes.
Metafísica e religiosidade se mesclam com um glossário de palavras
dando a mesma conotação etérica, fragmentada em muitas verten-
tes cientifico-filosóficas.
Inventaram até um termo bem subjetivo, a intersubjetividade.
Achamos que, esses estudos tornam-se mais subjetivos, na ânsia de
explicar o impalpável, o invisível, como se quiséssemos explicar a
alma, o espírito, a essência do homem, ou do próprio Deus.
Como se fôssemos fazer uma demonstração atômica e de suas partí-
culas sem o grande auxílio do microscópio.
A dialética e a retórica continuam fabricando livros e apostilas e até
universidades no desejo mercantilista, essa é a grande verdade
humana.
No tocante a Holística – Neurolinguística – Psicologia – Reik – e
outras metaciências, parecem fundir-se na mesma terminologia de
retórica.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Como exemplo: A meditação abaixo descrita a uma jovem qual pode


sentir seus efeitos, porém, não podemos explicá-los por inteiro:

Então vamos lá:

Esteja num lugar onde ninguém possa perturbá-la, num cômodo


fechado de sua casa. Deite-se de costas, desaperte qualquer parte de
sua roupa, que lhe esteja incomodando, para que você fique real-
mente confortável. Fique na penumbra, ouça música relaxante e
que não seja letrada, para não se deixar influenciar pela letra musi-
cada. É muito importante que se sinta plenamente confortável, e
sem medo de nada. Feche seus olhos e comece a sentir com profun-
didade o seu corpo e, começando pelos seus pés, vá ordenando que
eles relaxem, vá então subindo e dando a mesma ordem a todos os
nervos de seu corpo até chegar à sua cabeça. Agora que você está
relaxada, inspire e espire lenta e profundamente imaginando que
um facho de luz dourada represente todos os bons sentimentos como
amor, saúde, alegria. Entra pelas suas narinas, e ao espirar sai de
dentro de você todas as mazelas como doença, ciúme, mágoa etc.
Faça esse exercício como se fosse aquele silêncio que precede a uma
oração, até que se sinta preparada para deixar sua mente vazia. E
para tal veja em sua mente uma tela branca, e nela projete a sua
imagem, como personagem de uma película onde você está contra-
cenando com seu negociador, que pode ser namorado, pai, mãe,
irmão, credor, cliente ou quem você quiser que seja. Após, esse exer-
cício, você irá deixar sua mente vazia, com o bom propósito de que o
seu mentor espiritual venha habitá-la e orientá-la no seu dia-a-dia.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Obs: quando a sua mente está vazia, ou seja, sem nenhum pensa-
mento, se processa um relaxamento natural no seu sistema psicofi-
siológico, ou psicossomático, e seus órgãos trabalham de acordo
com as leis da natureza, ou seja, sem os bloqueios mentais. Então a
sua mente descansa, e o seu físico também, e o melhor de tudo é, os
espíritos de luz percebem que sua mente está impoluta, livre de
qualquer pensamento insano, vindo nela pousar, enquanto que,
aqueles que gostam de lugares imundos passam de largo pela sua
mente. Faça sempre essa meditação, e por si só irá evoluindo até ter
domínio consciente da mente, que é a porta de entrada do bem, ou
do mal.

Ver

“Em terra de cego, quem tem um olho é rei”.


Você pensa ter boa visão, pois, ela é limitada ainda, a nossa falta de
consciência é realmente grande.
Quantas vezes deixamos de concluir grandes eventos, pois, achamo-
nos amarrados psicologicamente, sem a devida decisão, não temos
a respectiva coragem de decidir, consequência da falta de visão, às
vezes por medo, outras por pura precaução, exatamente quando
chegamos no fim do túnel e, nada enxergando, retornamos lenta-
mente até a estaca zero.
Nossa percepção, ainda é muito curta, pois, temos muito de cami-
nhar no caminho da conscientização mental para chegarmos à luz
do discernimento maior.
Há aquele que nasce visionário, porém, não se dá conta do processo
que atua nas suas atitudes, às vezes atribuídas à sua sorte.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Existem aqueles que trazem experiências de outras vidas, ao menos


é o que acreditamos, já que não dá para explicar de outra forma.
“Wolfgang Amadeus Mozart” grande músico e compositor, aos cin-
co anos de idade, tocava seu instrumento e regia as grandes orques-
tra, deixando os velhos maestros encabulados.
- Como explicar tal genialidade?
O sucesso, no mundo dos negócios depende também desses atributos
de genialidade, algum empresário tem o faro para o bom negócio, e
às vezes enriquecem da noite para o dia, como que num passe de
mágica, enquanto, outros trabalham a vida toda e, não são bem-
sucedidos.
A visão empresarial, também depende do entusiasmo e da força de
vontade, posto que a fé do empreendedor conte muito.
Porém, a fé sem as obras é morta.

Tiago: 2
17 Assim também a fé, se não tiver obras, [é morta] em si mesma.

Então amigo leitor, tenha fé no seu sucesso e mãos a obra.

Poemas e poesias psicografadas, por escrita mecânica.

Renovação

Refazer a sorte,
Sair à luta,
Nortear o norte,
Resolução resoluta,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vontade entusiástica,
Desejo forte.
Pode parecer lunática,
Talvez, fanática.
Pouco importa,
Abriu-se a porta,
Porta da vida,
Morte da morte,
Mal resolvida,
Sutura do corte,
Cisão perfeita,
Por Deus desfeita.
É, a vida da vida.
É, a morte da morte.

Campear a glória,
Sonho, pé no chão.
Relembrar memória,
Extrair lição.
Assentar o pêlo,
Sem mais apelo,
Lutar com coração.
Rever história,
Edificação.

Eis, o sucesso
Da regressão,
Eis, o acesso

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A Enciclopédia do $uce$$o

À digressão.
Mas, com desvelo,
No seu regresso
De conclusão.
Voltar-se a si
É, a sabedoria
Da introspecção.
Em você, já vi
Estar em mim.
Unamos os fatos,
Não de per si.
Todos os patos,
Pagaremos juntos.
Meu universo
Ao seu diverso,
Do amor à flor
É, o maior assunto
Da boa intenção.
Seja como for,
Andemos juntos,
Pautando assuntos,
Do grande amor!

Por estas e mais aquelas, temos de crer em Deus, e suas manifesta-


ções inexplicáveis estão acontecendo, somente não enxerga aquele
que não quer ver.
Os fenômenos estão debaixo dos nossos olhos.
Os milagres da vida, se os preferir.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vícios da vida

As nossas vidas na mesma estrada.


Somos muitos, somos manadas.
Castas de castidades, de quantidade.
Místicos de vidas tisnadas,
Baralhadas, divididas,
Em desunião, partidas.
Despatriadas, mistificadas.
Alegrias e dores sentidas.
Perdidos, não vemos nada.
Inconscientes da ciência universal.
Misturamos tudo, até açúcar com sal.
Miscelâneas do bem e do mal.
Ora, gente humilde, ora animal.
Confusão generalizada.
Os boçais, não riem, mas dão risada.
Misturança mental, mentalizada.
Nos olhos, véus, vendando a rapaziada.
Vendendo drogas, ou usuários.
Uma, ou outra, são mesmo, otários.
Droga refinada, ou natural,
Qualquer bingo dá o sinal.
Nunca se ganha, só se dá mal.
Nem sempre, o viciado é usuário.
EG

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O sucesso está perto

O sucesso está bem perto,


O céu está aberto.
O sol nasce para todos,
Para inteligentes,
Para descrentes,
Até para os bobos,
E para os espertos.
Para os bons.
E aos maus.
E, você não vai arriar,
Ao que come caviar,
Nem a quem tome mingau.
Todos têm oportunidade,
Em qualquer idade.
Pois, paga-se o preço.
O sucesso tem seu endereço,
Pague só para ver,
E, irá fazer chover,
E descer fogo dos céus,
Tamanho será o seu escarcéu.
Será reparado,
Não passará disfarçado.
Tal seu interno poder.
Tenha apreço,
E a Deus agradeça.
Seja honesto,

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E também, modesto.
Haja com humildade,
E todos gostarão de você,
Seja simples.
Terá o sucesso
À sua mercê.
Você tem qualidade.
Tem capacidade.
Tudo o que você é,
Está no seu eu.
Você é a cabeça,
Que crê em Deus!
Jamais esmoreça,
Tampouco, amoleça,
Consigo endureça,
Pois, o seu calor,
Terá grande valor,
Até, que o arrefeça.
O sucesso está na sua alma,
Porém, mantenha a calma,
E, espere que ele apareça,
Paciência, e não se aborreça.

Vamos concluir esta nossa escrita com um relato singelo, porém,


com muita eficiência, já que nesta obra, estamos tratando do suces-
so sem mistificação:

O PODER DA PALAVRA

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Sempre faremos alusão, sobre o poder persuasivo da palavra, aliás,


ela está a todo o momento mudando o mundo, através de todas as
mídias.
Amigo, aspirante ao sucesso, você pode! - Porque você venceu a
vida e a morte, quando lutou com milhões de espermatozóides para
chegar aonde você chegou.
Creia piamente na sua capacidade.
-Você conhece alguém que, praticamente sozinho venceu aproxima-
damente trezentos milhões de concorrentes e chegou em primeiro
lugar?
- Que fôlego hein!
A mídia religiosa dos dias atuais é algo impressionante, quantos
acetas, vão se achegando à ela, pelo simples fato do ser humano não
poder viver no isolamento, é aí que você entra, com todos os arti-
fícios da psicologia prática, aquela do seu dia-a-dia.
A robótica, a internet, jamais substituirão a presença do calor hu-
mano.
Você emana eflúvios de energias contagiantes, ao usar o entusias-
mo, cujo verbete derivado do grego, que quer dizer: Cheio de Deus!
- Por que a mídia tem um enorme valor nos dias atuais?
- Pelo poder da palavra que atinge oa auditórios e a massa mundi-
al, ela é a maior ferramenta do homem nos negócios atuais, através
da lavagem cerebral subliminar, velada, camuflada, disfarçada,
haja vista os horários políticos, que fazem a cabeça dos eleitores
irem votar nos ladrões de seu próprio minguado salário de fome.
Estamos aqui, pregando a você o poder da palavra, boa ou má.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E, ainda por cima acreditamos na palavra boa, que vence a má,


vejamos o nazismo de “Adof Hitler” que convenceu aquele povo inte-
ligente, a praticar tanta trucidade, mas a boa palavra convenceu os
aliados a combaterem e vencerem o mal do regime ariano.
Então a verdade prevalece sobre a mentira, até porque: “A mentira
tem perna curta”.
Pode-se enganar uma vez, duas vezes, porém, depois não se conse-
gue mais, e isto é a maior burrice humana, logo que vai se queimar
no mercado e ficar jogado às traças do descrédito mercantil.

A você, que venceu tamanha guerra, este negócio de “network”, é


quase nada.
Vá em frente, e compreenderá do que nós estamos falando.

SUCESSO!
SUCESSO!
SUCESSO!

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A Enciclopédia do $uce$$o

CAPÍTULO 1

O DESEMPREGO

Carlos e Bete, estavam há um bom tempo desempregados, quaren-


tões e bem casados, e com seus dois filhos já criados, e com vidas
próprias.
O casal, que tivera fausta vida em comum, agora via-se triste e soli-
tário, com seus bens solapados pela mudança mundial da globali-
zação.
Quando recebem um convite para uma reunião de “network”, ou
vendas em rede, ou “marketing” de rede.
Bruno, e o casal eram amigos de infância, e nunca fora próspero,
porém, agora havia "dado a volta por cima" – carrão importado –
bela casa etc.
O casal já havia pensado sobre a ascensão de Bruno que, por sinal
não fora bom aluno, quando estudavam na mesma série escolar, e
era oriundo de família pobre.
Bete solícita, pergunta ao conferencista Bruno, que naquele momen-
to formulava o convite para a referida reunião:
- Amigo Bruno, queira nos explicar - o que é, “marketing” de rede?
Enquanto são interrompidos por Carlos, que torna-se naquele ins-
tante num grande anfitrião, ávido pelo seu futuro.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pedindo para que esperassem-no com aquele assunto, pois, iria lhes
servir alguns salgadinhos etc.
No ar atmosférico pairava uma brisa dos deuses, a calmaria era
providencial para aquele bate-papo informal.
- Vejam. O “marketing” multinível. Poderíamos dizer que é, uma
forma moderna de interatividade justa e lucrativa na distribuição
de rendas.
Carlos interfere. Brincando:
- Bruno, pelo amor de Deus, estamos chegando agora. Destrince
esse assunto de maneira que possamos entender, por favor né!
- Bem, não ficaria nada bem, se lhes dissesse que vim até vocês para
praticar alguma mágica, ou milagre, não.
- Venho em nome do trabalho honesto, inteligente e lucrativo.
- Quem já não ouviu a frase: "A união faz a força".
- O trabalho em rede, realmente é muito gratificante, posto que,
estaremos reunidos dentro do grande, quiçá, o maior mandamento
de Deus, que é o amor ao próximo, dentro do respeito mútuo.
Imaginemos que, daqui a alguns anos o planeta estará robotizado,
ainda mais do que já está, portanto, sobrará um amontoado de
humanos "ociosos", sequiosos e famélicos da grande psicoterapia
que é, a simples convivência entre nossas conversas cotidianas.
Bem, agora então entra o multinível que funciona como a grande
terapia do milênio, reuniões e mais reuniões, confraternizações mil,
que trarão enormes bens de ordem psicossomática, acompanhados
dos lucros materiais.
- Não acho tão simples assim. Replica Bete.
Eminentemente vem a tréplica de Bruno:

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Bete, não seria tão simples se você trabalhasse sozinha, porém,


acabamos de falar que, "a união faz a força".
Se prestarmos atenção nesta rede, podemos compreender que, aju-
dando os nossos líderes imediatos, estaremos simplesmente nos
ajudando.
Agora é a vez de Carlos colocar alguns obstáculos:
- Bruno, sinceramente, se é o que estou entendendo. Isso parece-me
mais uma daquelas pirâmides.
- Queira-me perdoar Carlos, mas em primeiro lugar, pautamos pela
honestidade, mesmo porque, não seria inteligente da nossa parte
apropriarmo-nos ilicitamente do dinheiro do nosso irmão, portan-
to, queremos um trabalho prazeroso, honesto e duradouro.
Amigos, Bete e Carlos, venham até a nossa reunião e, poderão ana-
lisar melhor a nossa proposta.

CAPÍTULO 2

A REUNIÃO

À porta do salão, se posta uma jovem bem vestida, e muito educada,


que conduz o casal, Bete e Carlos, apresentando-os como convida-
dos de honra etc.
Encantados com a recepção, reunidos com aproximadamente cem
pessoas, ocuparam os primeiros lugares à frente daquele palco.
A reunião começa, sendo aberta pelas palavras de Bruno, que saú-
da os convidados amistosamente.
Bruno, um líder carismático, alegre e bem trajado, faz alusões às
dúvidas que poderiam suscitar naquela palestra.

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Numa pequena lousa, escreve os cálculos matemáticos de uma pro-


gressão galopante, da qual, um líder se beneficiava naquele mo-
mento.
Após suas considerações, passa a palavra ao convidado conferen-
cista:
É com satisfação que lhes apresento: Sílvio.
Sílvio, adepto ferrenho do entusiasmo, agradece a salva de palmas
recebida, porque o povo é realmente educado, na sua maioria.
Agradece àquele seminário, que lhe proporciona a oportunidade de
dar mais um testemunho da sua vida profissional em multinível.
E, fala da sua vida empreendedora, pela qual, tinha relativo sucesso
em sua distribuidora de bebidas, porém, largara tudo para dedica-
se à venda direta.
Pensava já em expansão internacional.
Para ele, o “marketing” de rede se faz com muito relacionamento e
amor. Suas dicas são seguir a Linha Ascendente e ter muita fé em si
mesmo.
Agora Bete e Carlos, têm uma pequena noção sobre “marketing” de
rede, porém foram contaminados pelo entusiasmo e, solicitaram
uma explicação mais amplificada de Bruno e conseguiram, é claro,
como se segue:

CAPÍTULO 3

RECEPÇÃO

Na casa de Bruno, o casal é recebido em um ambiente bastante aco-


lhedor, e começam as explicativas:

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Conheça bem o seu produto, e confie piamente na sua empresa, bem


como no seu patrocinador e na sua rede em geral.
Porém, não dê trégua, acompanhe de perto, no auxílio a todos os
elementos possíveis, principalmente aos seus melhores líderes.
Nunca desista, embora, muitos ficarão pelo caminho, mas persista e
terá o esperado sucesso.
Trabalhe para o seu “up-line”, ou seja, para o seu líder imediato, de
maneira que, estará trabalhando especialmente para você.

CAPÍTULO 4

PLANO DE TRABALHO COM A PESSOA CERTA

Estabeleça meta, e paute pela iniciativa, você deverá dar o exemplo.


Escolha o elemento certo, aquele que realmente lidere, e se for me-
lhor do que você, ótimo, não se esqueça de que ele está na sua rede, e
jamais entre em competição com ninguém, procurando se colocar
no lugar de cada um, e seja sempre humilde, a humildade certa-
mente será acompanhada da honra.
Agradáveis surpresas lhe esperam.

CAPÍTULO 5

VIVA A SUA LIBERDADE

Você não terá mais patrão, será seu próprio patrão, com a liberda-
de de se ver muito bem sucedido na vida.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Se você se fizer merecedor do seu esforço, então poderá viajar mo-


rar dignamente, possuir tudo o que desejar, dependendo somente do
seu esforço.
Começará neste negócio, sem capital, será totalmente autônomo, e
naturalmente será cobrado pela sua própria liberdade.
A sua consciência o fará líder esforçado, sentindo um enorme pra-
zer no seu trabalho, já que, a sua causa é nobre na distribuição de
rendas.

CAPÍTULO 6

LUCRATIVIDADE

Eis a dedução lógica, você é um empresário-especial, estará isento


de aluguéis, muitos impostos, folha de pagamentos, mil tributos.
Um Novo Enfoque Sobre Vendas.
E jamais se esqueça, a sua profissão agora é aquela que envolve a
presença do maior e melhor elemento existente neste planeta, o seu
semelhante.
Esqueça a palavra vendas, por estar estigmatizada, dê preferência
às modernas como “network”, ou “marketing”, relações públicas.
Não dê bola para a torcida, o povo adora os termos importados.
Jamais force uma venda, seja autêntico e verdadeiro, deixe que as
pessoas comprem as suas idéias, pois, quando elas adquirem um
bem, elas se comprometem com esta compra.
Seja sincero nos seus elogios, seja atencioso com todas as pessoas
olhando descontraidamente aos seus olhos.

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Seja um ouvidor, o grande, relações humanas é, aquele que sabe


ouvir atentamente ao seu interlocutor, interessando pelo seu pro-
blema e, fazendo de tudo para ajudá-lo, a sua conquista será con-
tundente ganhando um cliente para sempre.

CAPÍTULO 7

SUPRIR NECESSIDADES

Poderíamos dizer que, este capítulo é de todo especial.


O relações públicas que se preze, será um buscador de necessidades
alheias, e a sua especialidade com certeza é a de supri-las.
Você, chegando com o produto certo, para a necessidade certa, a
sua venda estará sendo realizada, com absoluta certeza.
Portanto, cuide em ser um observador discreto e sincero.

CAPÍTULO 8

PERGUNTAR

Sem se demonstrar curioso, e sim interessado pelos problemas do


seu prospecto, pergunte sempre, até se insinuando em querer a-
prender com o seu interlocutor.
Esta é uma técnica infalível de descobrir as necessidades de seu
cliente.
Imperioso é que você se torne um pesquisador profundo dessas ne-
cessidades de seu cliente, ou seja, procure sentir o tamanho da sua
necessidade de ganhar dinheiro, fama, status etc.

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O cliente aqui representa todos os companheiros de rede “network”.

CAPÍTULO 9

O GRANDE SONHO

O grande sonho do ser humano é indubitavelmente a liberdade.


Veja então se o seu prospecto, no momento, está tendo este sonho, e
mostre a ele que o “marketing” de rede o libertará do seu jugo, o
qual, com certeza estará abominando.
Demonstre a ele a segurança de um pecúlio, portanto, a grandeza
de uma rentável aposentadoria.
Retornando ao assunto de que, não terá quase encargos e tributos
como numa empresa empírica.
Explique que ele poderá sair de férias remuneradas, já que, a sua
rede o sustentará, em função da união fazer a força.
Podendo gozar de prêmios que fazem parte deste esquema de “net-
work”.

CAPÍTULO 10

SUSTENTAÇÃO

Uma pequena empresa é vulnerável, perto deste sistema de rede,


pois, existem os coringas nas empresas, aqueles que se desdobram
em tudo, chamado também de pau para qualquer obra etc.
Pois bem, quando um desses elementos cai adoecido, porque, todos
nós somos susceptíveis às enfermidades.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Então esta empresa poderá sucumbir por estar escorada em alguns


profissionais.
Porém, na rede de vendas direta, isso não acontece, sendo exata-
mente o contrário, pois, existe uma gama enorme de profissionais
habilitados, mesmo porque, os seminários são veementemente con-
citador ao trabalho lucrativo de vender, com explanações es-
clarecedoras.

CAPÍTULO 11

NÃO PREJULGAR

Você pode achar que as pessoas pensam somente no dinheiro, uma


quantidade grande pensa, mesmo porque as suas necessidades bá-
sicas são extremas, mas há aqueles que estão pensando em como
gastar as suas fortunas e sentem-se infelizes e frustrados em não
poder fazê-lo.
Há aqueles que prezam mais o poder da sabedoria intelectual.
Há aqueles que veneram seus títulos.
Há aqueles que prezam seus valores espirituais.
Portanto, veja só quanta prospecção você terá de fazer em seu
prospecto, para alcançar o seu tesouro.
Você será um grande escavador de necessidades.
Lembre-se sempre disto: a prospecção é sua, continue.
A grande sabedoria em rede é: você, em primeiro lugar deverá se
sentir extremamente feliz, e aprender a cultivar a felicidade, e de-
pois, fazer com que o seu prospecto perceba isto em você, aí amigo
você estará alcançando os píncaros do sucesso!

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CAPÍTULO 12

LIDERANÇA

Todos nós somos líderes, porém, você se fez líder específico no trato
com a rede de “marketing”.
Como líder, inconscientemente você será imitado, veja então a sua
responsabilidade diante de sua rede.
- Você não vai querer macular a sua rede, vai?
Então, você vai ter de revender sempre, e cuidar constantemente da
sua rede, nela mora a sua fortuna, o seu entretenimento, faça sem-
pre dela a sua alegria, tome gosto por ela, cultue o ato da psicotera-
pia do dia-a-dia.

CAPÍTULO 13

PERFECCIONISMO

Não seja minucioso diante do seu prospecto, ao menos que seja nu-
ma necessidade premente.
Não é necessário detalhar muito o seu produto, pois, o seu prospec-
to poderá ser veterano nesse seu negócio.
Com certeza estará ele, mais interessado na rentabilidade do seu
produto, do que em seus detalhes.

CAPÍTULO 14

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A Enciclopédia do $uce$$o

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Não coloque palavras na boca do seu prospecto, muito menos res-


ponda perguntas que não lhe foram formuladas.
Seja conciso nos seus primeiros contatos, não seja cansativo, mesmo
que tenha de voltar muitas vezes ao seu prospecto.

CAPÍTULO 15

SIM

Seja criativo e, nunca provoque um não emitido da boca do seu cli-


ente, pois, depois de ouvir um lacônico não, não mais efetuará a sua
venda.
Portanto, a sutileza da venda está mais no seu carisma, provocada
pela sua presença ao seu cliente.
Demonstre profunda simpatia pelo seu prospecto, a ponto de for-
mar uma grande empatia entre ambas as partes, então ele estará
apto a comprar o seu produto.

CAPÍTULO 16

FECHAMENTO

Parece paradoxal ao capítulo anterior, mas não é às vezes você


necessitará de ser agressivo, porém, suave do ponto de vista da
entonação de voz.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não deixe o seu prospecto pensar e, seja contundente dando-lhe


alternativa, de modo que, não possa se esgueirar.

CAPÍTULO 17

VOCÊ PODE!

Você pode, porque você é algo extraordinário.


Você já foi à lua.
Você descobriu a penicilina.
Você criou o telefone.
Você fez acontecer neste mundo.
Nunca se esqueça que, você é a extensão do seu irmão.

CAPÍTULO 18

VOCÊ É DEUS

Não se assuste, não estamos blasfemando, não.


Somente estamos citando e repetindo as palavras escritas no Novo e
Velho Testamento.
Se você se interessar sobre esta belíssima frase, então recorra à
Bíblia.
Novo Testamento, São João 10:34, disse então Jesus: Vós sois deu-
ses, filho do Altíssimo, repetindo a fala do salmista Davi. Velho Tes-
tamento, Salmos 82:6.
Ora amigo e amiga, se somos filhos de Deus, com certeza a nós tudo
é possível.

582
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A Enciclopédia do $uce$$o

Assim falou Jesus: - "Tudo é possível àquele que crê"!


E ratificamos com veemência, Deus é dono de todas as riquezas que
existem, portanto, você é herdeiro natural deste potencial incubado
dentro de si.

CAPÍTULO 19

INFORMAÇÕES

Peça informações ao seu cliente, o ser humano adora ajudar nas


informações, tornando-se autovalorizado, quando inquirido por
alguém.
Peça cautelosamente, mas com firmeza a ajuda do seu cliente, até
mesmo o seu ponto de vista, colocando-o em seu lugar de relações
humanas etc.
Você terá uma aula de como vender o seu produto, e sentindo-se
satisfeito, agradecê-lo-á.
E, em seguida fará aquela clássica pergunta:
- Quem você pode me indicar para visitar com os meus produtos?

CAPÍTULO 20

PEJORAR, JAMAIS.

Não menospreze seu contato, pois, você poderá ficar surpreso com
ele.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Há pessoas que sendo convidadas para as suas reuniões e, não


comparecerão, muitas vezes encontrarão obstáculos que você des-
conhecerá.
A persistência é uma arma mortal, use-a enfaticamente.
"Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".
Não abjure a capacidade do seu “up-line”, todos nós temos particu-
laridades que, podem realmente fazer a diferença.
O seu prospecto, com certeza é o seu trunfo e triunfo!

CAPÍTULO 21

CRÉDITO

Seja uma pessoa de ilibada probidade, ou melhor: honestíssima!


"O bom malandro, é o malandro honesto".
Cumpra com seus horários, na dita pontualidade britânica.
Não dê o mínimo de motivo, pelo qual, o seu prospecto venha a du-
vidar e olvidar de você.
Você deverá ser uma figura marcante, excepcionalmente marcante.
Este é um grande atributo de um líder.
Jamais se esqueça deste capítulo.

CAPÍTULO 22

DESCONFIÔMETRO

Coloquialmente falando, use este aparelho que está no seu interior,


com o bom-senso você irá longe.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sendo coerente com suas atitudes, não ultrapassando os limites da


confiança do seu prospecto, estará no caminho correto.
Dispense sempre cortesmente os tratamentos pessoais a quem se
fizer jus.
Seja polido e educado, mas não perca o bom humor, as pessoas se
sentem muito bem perto de pessoas de bom astral.

CAPÍTULO 23

DECOREBA

Faça algum curso de memorização, use o método da adição, fixa-


ção, dedução lógica. Enfim, decore, pelo amor de Deus, tudo o que
for relativo ao seu prospecto, principalmente o seu nome.
Este é um capítulo preponderante, saiba tudo de memória, sobre o
seu prospecto, até o nome do seu cão, do seu gato etc.
Quando isto lhe for possível, terá um bom motivo para prolongar a
sua agradável conversa com o seu prospecto:
- Como vai a esposa Carolina?
- Como vai o caçula Flavinho?
- E o Rex, já saiu da clínica veterinária?
- Se precisar de alguma coisa, conte comigo!
Seja extremamente observador, com relação aos gostos do seu
prospecto, marca e tipo do seu carro, tipo e marca da roupa que
gosta de usar etc. Até mesmo algum particular fetiche do seu inter-
locutor.

CAPÍTULO 24

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A Enciclopédia do $uce$$o

O PODER DA PALAVRA

Quando alguém quiser ab-rogar a sua profissão, ou o seu produto,


até concorde com ele, então pergunte se ele poderia ajudá-lo, numa
orientação correta .
Ao você agir desta forma, começará abrandar aquela atitude apáti-
ca, e cria empatia, ou cumplicidade do seu interlocutor.
Com o tempo, quando você passar a ser considerado por esta cria-
tura, então você falará mais claramente do seu trabalho.
Resumindo, não diga, e não permita que alguém lhe diga não!

CAPÍTULO 25

CUMPLICIDADE

Sempre que se dirigir a alguém para convidá-lo a participar da sua


rede de “marketing”, convide-o para participar de lucros em con-
junto com você.
Pois, se insinuar que ele está potencialmente preparado para se dar
bem na rede, ele poderá desconfiar dessa veracidade.
Lembre-se este negócio é uma associação de pessoas com o intuito
de todos ganharem muito dinheiro.
Esta é a tônica principal do seu sucesso.

CAPÍTULO 26

ASSÉDIO

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quando você for acuado por pessoa de espírito contraditório, esteja


preparado, mas esteja consciente de que este tipo de gente é mais
fácil de aderir aos seus ideais.
Cuidado com aquele que concorda com tudo, ele poderá estar usan-
do a mesma técnica do: nunca diga não.
Se o seu prospecto começar a por pedra no seu caminho, creia, é
porque está interessado na sua proposta, pois, ninguém perde tem-
po arguindo sobre o que não lhe traz interesse.

CAPÍTULO 27

NOVELA

Agora você começa a se aperceber do porquê do nosso início ro-


manceado deste livro.
Assim deverá você, dar o seu testemunho.
Prepare-se com um testemunho sincero de preferência ocorrido na
rede de “marketing”, passe essa história da sua vida, porém, com
certa brevidade, posto que, deverá ser sábio na sua narrativa, falar
muito de si mesmo pode ser arrogante e cansativo.
Ratificamos, jamais minta, fale com sinceridade, pois, saiba que o
seu semelhante funciona como um espelho, no qual se estampará a
sua imagem real ou falsa.

CAPÍTULO 28

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A Enciclopédia do $uce$$o

AUTOMOTIVAÇÃO

Você tem a estrita obrigação e o dever de motivar o seu irmão.


Pense em cruzeiros pelo mundo, em comprar fazenda, avião etc.
Mas, motive-se, este é o caminho, pois, você se sentirá muito confor-
tável por estar alavancando o ânimo do abatido, colocando espe-
rança dentro da sua alma e, estará cumprindo com o grande man-
damento de amar o seu semelhante.
- Não foi isto que fizeram, e fazem os grandes luminares da huma-
nidade?
Ter bens, jamais foi pecado, pois, a todo o instante os religiosos nos
dizem que somos filhos de Deus, ora, ora, então somos muito po-
bres, posto que este nababo Senhor O Posto que o Todo-Poderoso
seja dono de todos os universos.
Então devemos lutar para termos a dignidade de filhos Deus, nos
assenhoreando de muitos bens conquistados com a nossa honesti-
dade no labor desta vida.

CAPÍTULO 29

META

Vamos então ver agora o que realmente você quer da vida, o seu
sucesso está calcado nos seus valores e metas a serem conquistadas.
Medite profundamente. De preferência num recôndito lugar de si-
lêncio total, se isto lhe for possível, o seu relaxamento deverá ser
profícuo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Confortavelmente imagine-se trabalhando e colhendo os frutos do


seu trabalho.
Feche seus negócios no astral, nos seus pensamentos, nos seus so-
nhos etc.
Ao tomar seu banho, dialogue com o seu prospecto em negociações
infindas, para que você alcance os seus objetivos.
Isto funcionará como a prancheta do arquiteto, com os seus esboços
que, se transformarão nas plantas com seus cálculos geométricos e
consequentemente na sua bela mansão.
Creia cegamente no seu sonho e ele se plasmará na mais pura reali-
dade.
Somente uma adenda: não vá esquecer-se de arregaçar as mangas
da sua camisa.

CAPÍTULO 30

ALIMENTAÇÃO MENTAL

Faça uma pequena saturação na sua mente, ao sonhar repise várias


vezes aquilo que você deseja, não somente a você, bem como a todos
os desejos daqueles que lhe cercam, mesmo que você não os co-
nheça.
Ao desejar o bem, estará aberto para recebê-lo.
Encoraje a sua mente, impregne a sua memória de coragem, e colo-
que esta coragem em prática.
Saiba que, toda e qualquer pessoa não passa de ser mortal, como a
você mesmo.
- Então temer o quê e quem?

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CAPÍTULO 31

DISCIPLINA

Anteriormente falamos de liberdade, pois, você deverá ter a clarivi-


dência de que esta tal liberdade traz a você a autodisciplina contun-
dente.
Você terá de dominá-la, posto que, você não poderá ultrapassar os
direitos do seu semelhante, logo a autodisciplina será uma grande
escola no autocontrole psicomental.
Tudo na nossa vida nos custará um preço, e a liberdade é a coisa
mais doce que pode existir, porém, com uma cobrança acérrima da
nossa consciência em função do nosso próximo

CAPÍTULO 32

ORGANIZAÇÃO

Seja bem organizado, e não queira ter memória de elefante, anote


tudo o que seja interessante ao seu negócio de rede.
Se você puder usar os meios eletrônicos, então terá facilitado o seu
serviço pela rapidez.
Sempre que for concitado a dar informações, tenha a devida certeza
de que não estará bostejando diante do seu prospecto.
Não seja caga-regras, fale com convicção.
Seja assíduo e asseado, estas qualidades lhe renderão uma boa im-
pressão e farão parte do seu sucesso.

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A Enciclopédia do $uce$$o

CAPÍTULO 33

FONTE ENERGÉTICA

Tenha isto em mente a todo o tempo: Você inexoravelmente é uma


grande fonte de energias.
O seu poder mental é desmesurado, portanto, cuidado com o que
você pensa.
Se você transmitir pensamento positivo, então estará plasmando na
sua aparência a saúde física, que emana prazer constantemente aos
que lhe estão próximo.
De maneira inversa, acontecerá o pior, emanará energias miasmá-
ticas, ou pútridas que contaminarão seus “up-line”, botando a casa
abaixo.

CAPÍTULO 34

PODER

Você pode. Lembre-se que dentre milhões de espermatozóides, res-


tou você como vencedor para esta vida, portanto, se você se atinar
nesta vitória, que não foi nada fácil, então será vitorioso nesta vida
também.
- Você conhece algum atleta, que concorreu com outros duzentos
milhões e foi literalmente vencedor?
Literalmente, porque venceu a própria morte, suscitando para a
vida contra os milhões que feneceram nesta maravilhosa empreita-
da de viver.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Então, esta lide do dia-a-dia, nada representa para você o grande e


vitorioso atleta do sucesso.

CAPÍTULO 35

A HONRA DA TENTATIVA

É melhor a honra da tentativa, do que a mácula da ociosidade.


Temos muitos exemplos de homens e mulheres que tentaram e fra-
cassaram, reiniciaram e conquistaram o sucesso.
Use o fracasso, para corrigir os erros, e não capitule, vá em frente!

CAPÍTULO 36

FALAR AO PÚBLICO

Não tenha medo, lembre-se quantos atletas você enfrentou para


estar aqui.
Comece falando com duas pessoas, note duas pessoas já começam a
formar o seu público, e depois passe para três, estamos falando de
atitudes e fatos corriqueiros do seu cotidiano.
Até que você chegue a falar com duzentas, como se fossem apenas
uma.
Então você terá perdido o medo de falar em público.
Mesmo porque, você estará falando à pessoas tão mortais quanto a
você!

CAPÍTULO 37

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A Enciclopédia do $uce$$o

IMPORTÂNCIA

Este capítulo é de suma importância, veja você, que este assunto é


muito sério!
Para você vencer, terá de se desvencilhar dos sentimentos mesqui-
nhos, você se julga tão importante a ponto de se implicar com o que
as outras pessoas possam estar pensando de você.
Lembre-se, você é vencedor entre outros vencedores, portanto, não
é mais nem menos que ninguém, porém, terá que radicalizar este
assunto dentro de você: Jamais, mas jamais mesmo se importe com
o que o seu pai, seu filho, seu vizinho, seu irmão de religião, e sabe-
mos mais quem, pensem de você! Contanto que, você esteja dentro
da honestidade, da qual já lhe falamos em capítulo anterior.

CAPÍTULO 38

HUMILDADE

Jamais confunda a humildade com a humilhação, não faça essa


confusão.
Você pode até traçar parâmetros com a simpatia.
Sem nenhuma afirmação radical, mas a tendência do simpático é
ser humilde.
Você não conhece direito o seu produto, então ratificamos: seja
humilde a ponto de pedir ajuda ao seu próprio prospecto, ele irá
adorar ensiná-lo, seu ego será satisfeito, e se você souber conduzir a
situação, sem confundir os dois verbetes acima, então você conquis-
tou uma grande amizade.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E a venda mais perfeita que pode existir é aquela conquistada atra-


vés da amizade sincera, o resto é balela.

CAPÍTULO 39

ELEMENTO CATALISADOR

Você é o elemento catalisador de amizades!


Intrigas, Ah. Essas. Estão longe de suas aspirações, você somente
agrega e jamais desagrega, por isto você vende, e se vende. Você é o
próprio sucesso, então você lidera.
Lembre-se, quem lidera não vende, faz com que o outro compre!
Aliás, na rede de “marketing” você é o maior vendedor de idéias
concitadoras ao sucesso do seu próximo.
Ou seja: você deseja ardentemente o sucesso do seu irmão.
Então você faz jus a esta alcunha: Elemento Catalisador de Amiza-
des!

CAPÍTULO 40

ORGANIZANDO A SUA REDE

Organize uma lista com quantos nomes você puder, classificando-os


em ordem numérica, ou seja: numerando os nomes de um a n.
Digamos que você classificou cem pessoas, incluindo seus parentes,
seus amigos de infância, seu médico, seu advogado, seu dentista etc.

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Agora escolha a dedo aquele que você julgue com mais potencial,
porém, não relegue ninguém dessa sua lista, pois, poderá ser sur-
preendido, todos nós temos capacidades latentes.
Então, escolha cinco elementos, que serão catalisadores em potenci-
al, para lideres da sua rede, e dê a eles uma atenção primordial,
sendo que, eles serão suas pilastras embasadoras do seu sucesso e
da sua rede.
Quando a sua rede estiver formada e fundamentada nestes cinco
elementos, então pesquise para ver as bases mais enfraquecidas e
faça uma caridade para você mesmo, ajude-as.

CAPÍTULO 41

ANALISANDO OS LÍDERES

Existem aspectos marcantes na pessoa do líder, como a sua manei-


ra de se vestir, de falar, de sentar, de se postar diante das pessoas,
todos aqueles atributos que você já sabe, e que lhe foi dito anterior-
mente.
Você pode conseguir líder quase pronto, pois, se o seu trabalho for
congênere à rede, então este elemento é bastante conhecido, portan-
to, agregador de outros elementos também líderes e, aí vai forman-
do aquela progressão geométrica, redundantemente galopante, que
o elevará ao cume do sucesso!

CAPÍTULO 42

A VEIA - “NETWORK”

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A Enciclopédia do $uce$$o

A rede de “marketing” é uma veia importantíssima do mercado, no


seu interior, corre o líquido vital do comércio com seus elementos
catalisadores: os glóbulos vermelhos e brancos, com outros elemen-
tos químicos, que formam a venda em rede.
Aqui tratamos de vida, pois, somente um sistema que distribui ren-
da poderá sanar a saúde dos homens nestes nossos dias, tendo que,
já falamos, a robótica tomará o seu lugar em quase todos os setores
da atividade humana.

CAPÍTULO 43

OBJETIVANDO COM SUTILEZA

Dando o exemplo em sua organização de metas, e sutilmente dou-


trinando os líderes da sua rede, você alcançará mais rapidamente
os seus objetivos.
Quem procura uma rede de vendas, está inconscientemente procu-
rando a tão decantada liberdade de se trabalhar em casa, livre dos
comandos dos chefes etc.
Então, você não deverá estragar os sonhos dos seus líderes, apenas
alertá-los sutilmente, colocando a sua situação como exemplo de
organização de metas, dizendo: - Este mês estive me organizando e
colocando a minha agenda em dia, pois, de outra maneira tornar-
meia muito difícil vencer meus compromissos, bem graças a Deus
tudo está se encaminhando, etc.
Esta organização sutil deverá ser conscientizada na cabeça de cada
um, mas se colocarmos muitos itens para serem seguidos, seremos
chatos e cansativos.

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CAPÍTULO 44

O SUCESSO INTEGRAL

Aqui se iniciou realmente a odisséia de Carlos e Bete.


Acreditaram no amor ao trabalho de rede, e da sua boa distribuição
de rendas, e estão muito bem posicionados na vida.
Moram numa paradisíaca praia, numa bela casa e possuem dois
belos carros importados.
Fazem palestras em vários pontos do país, fator que eles sempre
classificam de turismo.
Férias remuneradas.
Seus filhos também engrossaram a sua rede, e no sentido literal da
palavra: haja redes para tanto descanso depois de uma luta referta
de vitórias.

CONCLUSÕES

O planeta Terra caminha para uma socialização velada, posto que


a mente humana é de grande inteligência criativa.
Podemos ver nos dias atuais o banditismo informal, tomando o
poder, dentro das favelas, lugares onde jamais se vislumbrava al-
gum avanço tecnológico, porém, menosprezaram o poder diabólico
das drogas, e a inteligência do ser humano que habita o local.
Vamos deixar bem claro aqui que, nas favelas existem ótimas pes-
soas, honestas e trabalhadoras, mas não podemos deixar de enxer-
gar que o tráfico faz uso de suas fragilidades humanas.

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Infelizmente, se nos parece que, os traficantes são quase imunizados


da lei, dessa lei tacanha, e medíocre, portanto, chegará o momento
em que será mais viável aos poderosos distribuírem suas rendas, ou
simplesmente morrerem, sofrendo sequestros atrozes pelas mãos de
bandidos desprovidos de sentimentos nobres. Já que essa droga
sintética e de má qualidade do ponto de vista da saúde psicossomá-
tica do seu usuário, fará com que filhos matem pai e mãe, pela des-
truição mental causada pelos seus vícios, e a loucura será avassala-
dora.
Infelizmente as drogas funcionam em rede também, a corriola é
grande envolvendo gente de todos os tipos e classes sociais.

Tecemos alguns parâmetros de um movimento honesto, de multiní-


vel a outro da mais espúria desonestidade.

Então se prepare para ser um homem, uma mulher de vendas de


multinível do bem, onde poderá vender seus produtos e, a sua boa
imagem, que poderá elevar o ânimo do seu contato, que está preci-
sando muito de suas boas palavras.

Sempre estaremos repetindo as palavras sábias e cristãs sobre a


confiança em si mesmo, creia e, tudo será possível para você, e ja-
mais desanime quando ouvir um não, muito pelo contrário, tome
este verbete como um desafio à sua capacidade de vencer nos seus
negócios.

Boas vendas, com muita paz no seu coração!

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Capítulo Especial

Sua língua - seu sucesso

Comunicação & Sucesso

A nova lei ortográfica do nosso bom português foi sancionada, por-


tanto, em breve teremos modificações consideráveis na nossa lín-
gua, nada que não seja resolvido pela boa vontade. Isto serve para
nos chamar atenção quanto ao nosso interesse ao importante ato de
estudarmos com mais desvelo a nossa comunicação, pelo nosso
glorioso idioma.
Vamos rivalizar, quando alguém se aproxima da gente, bem atavi-
ado da cabeça aos pés, causando-nos certa empatia, mas quando
abre a boca despejando verdadeira enxurrada de besteira, com o
português gritante a nos ferir o tímpano, perde o seu encantamento
e o fator simpático para gerar negócios de sucesso pode ser macu-
lado. Da mesma forma quando se apresenta alguém muito belo ou
bela em seus dotes físicos, porém, quando abre a boca é uma triste-
za. Seu palavreado não combina com a sua formosura, ele é chulo, e
acaba por nos incomodar, tal qual um pastor, padre, ou pregador
religioso que desandasse a falar um linguajar sujo em cima do púl-
pito sagrado de suas pregações. Isto chocaria seus fiéis.
Vamos falar sobre o sucesso expresso pela fala, a bem da verdade,
desde os primórdios quando do aparecimento histórico do ser hu-
mano sobre a face da Terra até aos dias atuais, a única maneira de
se obter o verdadeiro sucesso é através da comunicação oral, e isto é
fato e, “contra fato não há argumento”. Notamos que o som é pecu-

599
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liar aos animais selvagens ou domésticos, e temos a plena convicção


de que é com ele que se dá a comunicação entre os seres terrestres.
Haja vista, quando nasce uma criança, começam-se os bilus, bilus, e
outros sons onomatopaicos no afã de se obter resposta através dos
sons vocais, que logo se transformarão em longas conversações.
O resto é acessório importante, jamais vamos desprezar os ensina-
mentos e a tecnologia de ponta, o “marketing” e outros detalhes da
comunicação.
Vejamos o comunicador de televisão, ora, ora, não basta apenas a
sua bela imagem, a sua indumentária, seu belo terno e gravata, o
palco iluminado, enfim, nada disso teria o menor sentido se não
fora a sua maneira carismática de usar o idioma popular, e erudito
na sua comunicação, atingindo todo o globo terrestre. Bem, sejamos
razoáveis, quando não havia o cinema falado, se fazia mímica em
branco e preto com uma comunicação pobre, posto que, faltava a
voz humana, aquela que transmite sentimentos, e o ser humano vive
através dos seus sentimentos. A fala é o alimento da alma, pode
crer!
Um cantor, que usa a sua voz para transmitir sentimentos poéticos,
se destaca ao longe da maviosa orquestra que o acompanha, com
certeza o seu cachê é bem maior a dos músicos que prestam relevan-
te serviço em prol da sua voz não menos canora que os instrumen-
tos de seus acompanhantes.
Então, chegamos à lógica conclusão: sem a comunicação verbal,
não há sucesso. Desejamos através de nossas escritas ajudá-lo a
melhorar o seu vernáculo, pois, ao se falar corretamente com rique-
za oral, e com conhecimento do que se está expondo, você, com a

600
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A Enciclopédia do $uce$$o

mais absoluta certeza será uma pessoa notada e notável. Portanto,


será respeitado em qualquer lugar em que se encontrar.
Não precisa ficar impressionado, nosso propósito não é ensinar o
idioma português, apenas queremos que você fique atento aos ver-
betes, ou às palavras que ouve, e saiba os seus significados. E quan-
to a falar difícil, somente quando se fizer necessário, e se você esti-
ver apto, dependendo do seu contato. Jamais chute, a emenda com
certeza será bem pior do que o soneto. Aliás, nada é difícil, eis mais
uma maneira de se acovardar diante da erudição da linguagem.
Quando alguém é afetado pela preguiça de aprender, diz: que é
falar difícil.

Grandes oradores e escritores

Grande parte de nosso conhecimento advém da escrita, nossos pro-


fessores se prepararam lendo e obtendo conhecimentos através da
palavra escrita e falada.
Temos uma cartilha universal chamada: Bíblia, ela existe há milê-
nios e, tem influenciado a humanidade, tal a quantidade de igrejas
aglutinando seres humanos através da palavra de consolo e alento
ao ser contristado, aquele de coração quebrantado pela luta do dia-
a-dia.
Bem, a fala é mágica, ela convence, hipnotiza, influencia sobrema-
neira o ser humano. A oração pode ser benéfica ou maléfica. Os
grandes ditadores deste planeta possuíram as duas qualidades, e
mudaram o mundo no sentido literal da palavra.
Podemos rivalizar o santo chamado Cristo, com o diabólico cha-
mado Hitler, ambos persuadiram e mudaram o rumo do mundo no

601
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A Enciclopédia do $uce$$o

qual vivemos. E não sejamos cegos ou hipócritas ao negarmos esta


verdade.
Depois dessas existências o mundo jamais foi o mesmo. É o negativo
par e par com o positivo. Não estamos aqui para fazer apologia a
nenhuma facção filosófica, apenas mostrando o óbvio, a verdade
“verdadeira” que rege o nosso planeta e a nossa vida. Apenas en-
tendemos que o poder da palavra é desmesurado, então vamos des-
trinchar o verbo mostrando que a língua deve ser usada por aquele
que almeja o sucesso.
Destrinchar pode ser também destrinçar, ou esmiuçar, quiçá expli-
car um assunto. Bem, citamos este verbo, até para demonstrar a
sua funcionalidade e sinonímia para enriquecer o seu vernáculo.
E o fato de falar com erudição, faz de você duas coisas importantes:
pedante, ou admirado, daí a arte de falar na hora certa à pessoa
certa.
Vejamos o grande Rui Barbosa, “O Águia de Haia”, há quem diga
que ele não foi um grande orador, porém, foi um grande escritor,
um poliglota que se comunicava em várias línguas. Na arte orató-
ria a entonação da voz faz a diferença, estamos falando de mais um
artifício da língua. O presidente Jânio Quadros tinha uma particu-
lar característica ao discursar, era extremamente carismático e
diferente ao se comunicar com o público. Às vezes extrapolando na
sua erudição, quando respondia com sarcasmo o interrogatório jor-
nalístico: “Fi-lo porque qui-lo”. E como era chegado num etílico,
certa vez interrogado por que bebia, respondeu: “bebo porque é
líquido, pois, se fosse sólido comê-lo-ía”. Podemos afirmar: nin-
guém, absolutamente ninguém galgou algum cargo de expressivi-
dade sem usar a comunicação verbal. Tivemos o “Chacrinha”, Abe-

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A Enciclopédia do $uce$$o

lardo Barbosa, grande comunicador da era moderna, foi um esdrú-


xulo apresentador, que fugia à normalidade acadêmica, por assim
dizer, porém, tinha de verbalizar a sua comunicação, por mais
estapafúrdia que se parecesse.
Podemos citar um homem, que deixou sua marca comunicativa,
Francisco Cândido Xavier, escreveu centenas de livros, ficou conhe-
cido e reconhecido dos eruditos e dos menos aculturados seres deste
plano. No entanto, sua singeleza era de espantar qualquer um, mas
sua verve comunicativa era de grande eloquência e sabedoria, além
do vernáculo apurado. O que desmistifica o “falar difícil”, haja vista
sua exegese, seu vocabulário esplendoroso para quem não teve ne-
nhum estudo acadêmico. O grande Chico Xavier, também tinha um
poder incrível de persuasão, e ninguém pode negar. Chico teve co-
mo ensino básico apenas as primeiras letras, desenvolvido poste-
riormente durante sua sofrida vida benfazeja.
Estamos querendo mostrar-lhe o caminho das pedras. Portanto,
citamos exemplos incontestáveis de seres iluminados e ilustres, que
assim o foram pelas suas falas.
A classe política nada seria se fosse muda, não haveria como cha-
mar a atenção dos leitores, embora, muitos caiam na desgraça da
oração malévola como já aventamos anteriormente.
O que estamos querendo dizer é: seria muito mais difícil a comuni-
cação sem a fala, o mudo pode até escrever, o que favorece muito a
sua deficiência, mas seríamos hipócritas se afirmássemos que, a
fala não tem sua enorme virtude.
Na verdade ensejamos enriquecer o seu vernáculo para que ele o
ajude enriquecer com o seu profissionalismo em qualquer segmento.
E para tanto temos de escrever com certa erudição, porém, de for-

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ma alegre e prazerosa, para não nos tornarmos maçantes. Então


mãos à obra.
Vou enfatizar um acontecimento que a mim me fez usar sobrema-
neira o vernáculo, bem, antes de falar de minha pessoa, quero me
desculpar se me fizer parecer jocoso e chato. Quero deixar claro que
já ultrapassei a maioridade de ser cabotino, posto que esteja bei-
rando os estertores da morte, com a maior naturalidade, pois, tam-
bém aprendi que, terei de ir para ceder lugar aos que virão. Resu-
mindo: sou sexagenário.
Movi uma ação contra uma empresa multinacional, dessas que nos
fornecem algum tipo de energia, posto que não tenha como extirpá-
las de nossas vidas. Bem, contestava o valor cobrado pelos seus
serviços e, não tendo como mensurar através de algum medidor ele-
tromecânico fui à via de fatos.
Na respectiva audiência, a ré havia nomeado dois advogados para
defendê-la de um simples mortal, que se apresentava em sua pri-
meira audiência e, que recebia como defensor um advogado pego à
laço, ali no momento do litígio.
A juíza, logo foi me interrogando, após longa conversa com um dos
causídicos o qual fora seu colega de faculdade numa cidade praia-
na.
Então foi me arguindo: senhor João, a sua reclamação não tem ne-
nhum cunho legal, contra esta empresa.
- O senhor já pensou sobre isso?
- Com todo o respeito meritíssima, para mim, o direito se resume
em bom-senso.
Realmente estava constatando que, naquele momento tinha a pri-
mazia de conversar com a pletora senhora, que parecia querer aba-

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A Enciclopédia do $uce$$o

far minha fala, puxando a sardinha para o lado poderoso e multi-


nacional de seu colega de faculdade, o qual defendia a ré. O meu
advogado emudecera tal o seu comodismo, quiçá, no afã de agradar
seus colegas forenses. Quando repentinamente a juíza me pergunta:
- Qual a sua profissão seu João?
Respondo:
- Latoeiro, excelência!
O senhor pode se explicar melhor.
- Sim, trabalho com latas.
- Será que entendi, o senhor junta latinhas de cerveja para vender?
- Meritíssima, na realidade trabalho com calhas de folhas de flan-
dres, em outras palavras sou flandeiro.
Bem, resumindo, pude ver que aquela “majestática” criatura, não
possuía alguns recursos da língua para entender a minha modesta
profissão. E concluiu: vejo nos autos processuais que, o senhor se
diz escritor.
- Sim, excelência, não somente escritor, como latoeiro, posto que,
uma coisa não interfere com a outra.
A juíza gostou de me fazer perguntas, as quais eu respondia natu-
ralmente, porém, com palavras capciosas. Agia de propósito para
me fazer valer como gente perante as autoridades.
Notando que o meu pseudo defensor nada dizia para me defender,
pedi “data vênia” à sua excelência, que acabou me concedendo pra-
ticar minha autodefesa.
Num dado momento a juíza me pergunta se eu notara algo de es-
drúxulo nas instalações da minha casa, referindo-se ao processo em
pauta, e respondi respeitosamente, porém, determinando minha

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A Enciclopédia do $uce$$o

posição de erudito, essa foi uma questão “sine qua non” para poder
me fazer respeitado.
Vou abrir um pequeno parágrafo para me fundamentar melhor na
transmissão dessa experiência jurídica: Note caro leitor, somente a
palavra bem colocada tem o poder de elevá-lo ao sucesso do respei-
to neste mundo de seres ensimesmados.
Continuei a respondê-la: Doutora, não somente esdrúxula, como
hilária e estapafúrdia, posto que nada consta que possa desaboná-
la ou fundamentá-la, porém, noto que no automóvel de vossa exce-
lência existe um medidor de velocidade chamado: hodômetro, e
para medir a vossa febre existe outro, chamado termômetro, enfim
relógios medidores tais quais: gasômetro, hidrômetro e por aí vai.
No entanto, não temos pulsímetro, ou pulsômetro para a respectiva
medição em evidência.
Agora, ela olha ao advogado de defesa e lhe dirige a palavra: Dr.
Cândido, no caso de se fazer essa medição como é possível aferi-la?
Responde-lha, seu colega:
- Pautamos pela profilaxia, meritíssima.
Mais que ligeiro, entrei de chofre com a minha contra
argumentação:
- Nada pessoal doutor Cândido, porém, sua profilaxia é plenamente
inócua, não passando de simples placebo.
Aproveitando a oportunidade, excelência, peço a inversão do ônus
da prova.
Aquela tirada inesperada deixou o advogado desconcertado, e sem
muito argumento, ao ouvir da pletora: Aceito a inversão do ônus da
prova. Ainda assim, disse: Excelência, isto que está ocorrendo é fato

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inédito, nunca, advogado nenhum pediu-nos a inversão do ônus.


Pelo que estou esperando, serei dispensado do meu trabalho.
Emendou:
- Como pode o autor estar contra-argumentando a todo o instante?
A juíza respondeu-lhe: Sinto muito, doutor, estou fazendo valer a lei
e o direito do autor do processo e, quanto à contra-argumentação,
quem decide sou eu, já que o seu defensor não se manifesta.
Lembro-me ainda que aquela juíza fora meio arrogante ao se diri-
gir a mim, quando interrogado pelo advogado de defesa da ré, pois,
me dirigia a ele, foi contundente, dizendo-me a responder olhando a
ela. Desculpei-me explicando que era a minha primeira audiência e,
como laico agia àquela maneira. Mas fiquei esperto, posto que, já
tendo meus cabelos encanecidos pelos longos anos de vida, isto na-
da se parecia me dar apoio, a não ser a arte oratória, e me esmerei
na argumentação daquele momento.
Surgiu uma pergunta sobre uma pauta daquele processo, e respon-
di que se encontrava no espicilégio. Então a juíza teve de se dobrar
ante àquele verbete, e me pediu, por favor, a sua tradução, com a
qual declinei reciprocamente: - Pois não, excelência: Espicilégio
equivale dizer coleção de documentos. Em seguida me arguiu, insi-
nuando estar sendo concitado pelo defensor, ou algo assim que não
me lembro com exatidão, e resposta foi mordaz:
- Com todo o respeito excelência, não sou proteu!
Aí, aquela jocosa criatura um tanto irritadiça, pelo vocábulo o qual
estava usando, me retorquiu com certa veemência:
- Senhor João, o senhor não poderia ser mais claro no seu vernácu-
lo?

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A minha resposta foi um tanto inesperada, pois, havia me prepara-


do com certo cuidado e estudado alguns termos forenses para aque-
la audiência. Então lha repliquei:
- Bem excelência, sou um pobre autor que está praticando o direito
natural, posto que peque em não conhecer inteiramente a nossa
Carta Magna, já que por ela mesma não posso ignorá-la, conquan-
to, sou a “vox clamatis in deserto” (vós que clama no deserto) com o
perdão de São João Batista pela usurpação de sua honorável posi-
ção de santidade, já que nesta terra ninguém teve a sua santidade.
Ratifico que, meus parcos conhecimentos não sendo acadêmicos,
então: “io non so littere” (eu não sou letrado), partindo do pressu-
posto que, não sou possuidor de diplomas, ou títulos acadêmicos.
Com minhas escusas, como sentiria vossa excelência ocupando a
minha humilde posição, aqui nesta tertúlia?
Como bom ser humano em sua vaidosa autoridade, e não querendo
deixar barato, deu a resposta:
- Deixo claro que, aqui quem faz perguntas sou eu!
Fiz-me de humildade, e ficando em paz até porque seria ignorância
de minha parte peitá-la, mas ela continuou com a sua fala, agora
querendo amenizar o seu próprio ânimo.
É louvável sua erudição, seu João, congratulações, porém, isto tudo
não muda o rumo do processo, declarando de antemão que este
juizado de pequenas causas não tem competência legal para julgar
este processo, devendo o senhor ir à procura de seus direitos à Casa
dos Advogados. Etc.
Logo após a audiência, alguns dos participantes vieram me assedi-
ar com relação ao meu vernáculo, tecendo alguns elogios.

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Aqui descrevo um insignificante relato de minha vida particular no


desejo de ilustrar o poder da palavra. Com isso quero induzi-lo a ler
e praticar a fala, a comunicação verbal, para que seja respeitado e
alcance o sucesso na vida.
Não basta decorar, e sim ter consciência do significado de cada
palavra e sua colocação. Um bom repentista coloca suas palavras
na ordem e na rima de seus poemas cantados.
Apenas os poetas ousam cometer seus deslizes ortográficos com
intenção de melhorar a divina comunicação dos deuses do senti-
mento sublime, a poesia.

Poemas para enriquecer o idioma

O autor amanheceu inspirado para escrever um poema, logo no pri-


meiro dia do ano de 2.008.

Nosso legado
01/01/08

Aqui, sentado do outro lado de um mundo imundo, pensando na


frase poética do artesão das palavras, que disse: “Enquanto a ju-
ventude é uva, a vida, passa”. Então, surgiram-me outras frases:
Buquê de rosas vermelhas, qual a existência logo centelha, dando
quase o mesmo sentido à vida que se entrelaça amarelo, num matiz
de rosa singelo. São oximoros para arejar o nosso pesar mental,
que, com o tempo vai somatizando o calejamento na lide da estrada
vívida e vivida, preconizando nossas missões. Ou você está dedu-
zindo que, apareceu aqui apenas para brilhar como as estrelas no

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firmamento, pois, sinto muito, lamento, elas também fenecem na


eternidade obscura do seu brilhantismo. Não querendo ser ateu;
estão as estrelas e os homens perdidos nas coloridas noites de Deus.
- Ah. Não têm noites coloridas. - Depende do foguetório que os deu-
ses fizerem na Terra. Assunto que jamais se encerra. Fato corri-
queiro que se dá na virada de ano, pegando mais um gancho no as-
sunto, momento de se fazer plano. Aqui mora o sucesso, conquanto,
coloque-se a ação ao funcionamento do ato, na realização de seu
sonho, tornando-o verdadeiro fato. E, se a ação de funcionar ato
soa cacofônico, e pleonástico, nada importa à pessoa que se faz biô-
nica, ou lunática. E fato, é fato, ponto. Ação amigo, não seja simples
fraco. Olhe à frente e enfrente o seu ego, vislumbre as iguarias sobre
finíssimos pratos.
O impacto faz pacto com a realidade virtual, com pensamentos a-
vulsos emaranhando mentes incautas. No afã de que a evolução
aconteça, atingindo tingidas cabeças, trazendo melhoramentos aos
seus próximos eventos. Há poetas e pensadores que, deixando de ser
escritores abominam o gerúndio, ora, essa é eficaz ferramenta do
pronunciamento da língua, quem não gostar que o cuspa fora, mas
por não me chegar a hora, continuo engolindo-o, e, até achando-o
lindo. Mudei um pouco de rumo, para ver se a você me aprumo, ex-
pondo meu conhecimento de convencimento da prosa. E para não
ser muito cansativo, fui buscar flores no Lácio, inserindo prosa à
língua, tornando-me estrelo do ego profundo, tendo na inconsci-
ência que haverei de matá-lo, extirpando-o do meu ser pequeno, so-
mente assim, poderei chegar a um melhor renascer, referto de vas-
tíssimo halo. Caro amigo, não posso acusá-lo, pois, ao fazê-lo serei
inferior a você, porém, posso alentá-lo no elã do bem-querer.

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Nos temporais da empoeirada existência da vida, o ser torna-se


eterno, em sua forca de seda, sobre pisantes modernos, emaranha-
do em amarelado terno, com seu anel de bravata. Embora, sua sede
não seque, vai correndo atrás do vento, ensacando fumaça ecológi-
ca, sem ver a bizarra lógica. Até que chegue o inverno. E o colorido
vai se firmando no seu firmamento interno. Ou, vai-se esmaecendo
conforme se queira ver. Na arte da existência, na arte de bem-viver,
não existe tanta clemência, apenas ambivalência na ciência de se
crescer, com tempero de padecer. É bom que aqui se diga, apesar de
tantas fadigas, somente no colorido do amor, a vida e morte se faz
vencer. No alvorecer da existência, Já podemos ver a vida esvaída,
muito próxima de esmaecer. Simples flor, que murcha na esperança
de nova vida, à espera de mais uma criança nascer.
A nossa portentosa existência pode ser mui singela, simples e deca-
dente, dependendo de como é vista. A vida é bela ao belo, àquele ou
àquela que pense bonito, que a enxergue em cores, levando-a na
alegria e calma, deixando de lado os berros, embora, sendo do esti-
lo, na mente prevalecem muitos grilos e infinitos gritos, que que-
bram fortíssimos elos, vendo-a em preto e esquálido amarelo.

Assim sejam nossos atos, equilibrados sobre o trilho do amor, para


alcançarmos o bem maior, a paz.

Isto é sucesso!

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FORÇA

“FORÇA”,
VÉIO MANO,
A NOSSA VIDA,
POR MAIS DOÍDA,
NÃO ESTÁ PERDIDA,
POIS, SERÁ REDIMIDA
PARA O PRÓXIMO PLANO.

Dores D‟alma

O poder imensurável de nossa mente.

A vida é o simples ato de pensar. Quando se deixa de pensar, deixa-


se de senti-la em sua plenitude. Porém, nem sempre pensamos sobre
esta óbvia verdade. O pensamento tem duas facetas, uma crude-
líssima, e outra boníssima. Às vezes, uma nos aborrece, e outra, nos
alegra. Então temos dois tipos de energias a serem compreendidas
dentro de nós. Uma amiga e outra inimiga. Mas não nos esqueça-
mos de um detalhe de suma importância: nós criamos o nosso pen-
samento, portanto, criamos nossos amigos e nossos inimigos.
Daí, você ser o que pensa.
Às vezes, ele nos acusa do que fizemos, e às vezes, do que deixamos
de fazer.
Bem, amigo-irmão, agora já sabemos a causa das dores de nossas
almas, e se a conhecemos, podemos eliminar as dores de nossas
vidas.

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Neste particular, não se deixe levar pelo pensamento ignorante,


aquele que quer vê-lo sofrer. Execre-o já.
O leite foi derramado, no entanto, não se culpe mais.
Agora, se você quer cumprir o grande mandamento de amar o seu
irmão como a você mesmo, preste bem atenção: aqui manda a lei
da experiência e da sabedoria, jamais poderá amar alguma outra
coisa se não souber amar a si próprio.
Quem ama perdoa então se perdoe para depois perdoar.
Não se esqueça você é a extensão do seu irmão.
O resgate cármico é inexorável.
Se plantar trigo, colherá trigo, e jamais, mamão.
O que você plantou, foi a cultura do seu pensamento, mal, ou bem
pensado.
Não importa se o seu problema é o seu filho, seu melhor amigo, seu
superior, seu inimigo, agora você já sabe se amar, portanto, já pra-
tica o auto perdão.
Porém, se sabe realmente pensar, não necessita perdoar, pois se a
ofensa não existe não se necessita do perdão.
Então se tornou tudo mais simples, e suas dores d‟alma se vão com
suas doenças somatizadas.

A grande arte de viver está na ciência de saber pensar.

Não se aborreça, pense bem, e seja feliz!

Nestes poemas, fica claro que, devemos cuidar do pronunciamento


com sentimento, e o sentido da palavra bem escrita e falada. Às

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vezes no coloquial, porém, com senso, que não agrida nossas men-
tes.

OBRA DE AUTOAJUDA

Copyright @ by J.B.Campos REG. 205.179


Reserva de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer
outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

Cultura organizacional
Jb.campos

Aqui vai uma síntese da cultura organizacional ao estudante, que


necessite de descrever sobre o assunto tão em voga no momento.
Faça bom proveito:
Boa leitura.

Fala

Peço a compreensão de meus amigos, e colegas para introduzir esta


fala de maneira legível e satisfatória sobre a cultura da organiza-
ção...
Nos primórdios tribais, já se fazia premente a necessidade de se
organizar, em prol da sobrevivência, já que sempre vence o mais
forte na lei da natureza.
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E, quero deixar bem claro o meu sentimento, apesar de estar falan-


do em nome do grupo, vejo-me impotente diante da natureza, e
ratifico, no mundo mercantilista isto ocorre também, ainda que,
veladamente.
Não podemos deixar de citar um órgão majorador de cifras, um
agiota legalizado pelas leis da nossa organização global, que à e-
norme rolo compressor esmaga quem lhe fizer oposição, o famoso
algoz: FMI – Fundo Monetário Internacional... e dele nada escapa
nem a mais perfeita cultura organizacional.
Com o perdão da frase: “Quem está no inferno, tem de agradar o
diabo”.

Fala

Colegas... a arte vem antes da ciência, haja vista a grande... senão a


maior descoberta tecnológica, paradoxalmente a roda surge como
um inestimável artefato, moldada pela mente e, manipulada pelas
mãos do artista, imbuída nas entranhas de seu virtuoso inventor.
Tanto rodou pelo tempo que; parou nas mãos do nosso glorioso
Dumont – O pai da aviação que fez parar de girar, a não menos
gloriosa e glamourosa Paris de antanho, ao rodear com o seu fan-
tástico 14 Bis a eterna "Eiffel", uma das maravilhas do mundo, que
na inércia, atônita vislumbrava uma concorrente, a nova maravi-
lha... dirigida por um senhor alado, e muito bem vestido, apesar do
amarfanhado, porém, elegante chapéu, realizando o primeiro voo
humano da história.
O aquilino Dumont, se insere no contexto organizacional dos dias
atuais.

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Fala

Pudemos denotar nas palavras que às minhas antecederam, sobre o


nosso verdadeiro Ícaro com sua criação fabulosa e, rivalizarmo-lo
com a organização aérea dos dias hodiernos, pois, dentro de uma
aeronave, que no fundo nada mais é, que uma facção organizacio-
nal intrínseca de uma empresa, onde podemos vislumbrar uma
hierarquia implacável, seus funcionários de bordo, são inconfundí-
veis, dentro de seus uniformes, suas divisas, ou seja, comissários –
comandante e piloto, e os clientes, os passageiros.
Vemos aqui, um grupo organizado exteriorizando-se, influenciando
e comunicando-se direta e indiretamente com sua clientela de ocu-
pantes travestidos à maneira correlata a outros grupos organiza-
dos, e na sua maioria de líderes empresariais.

Fala

Ao pegarmos o gancho anterior, realmente podemos verificar den-


tro de uma organização, grupos interagindo no afã de causar su-
cesso ao respectivo empreendimento.
A linguagem não pára na fala, não... o corpo e a roupa falam, e
muito alto, enxergamos uma gravata sisuda, compondo um terno
sóbrio de um causídico bem penteado àquela esvoaçante gravata
colorida do marketólogo, o roupão do engenheiro-operacional à
saia impecável da secretária trilingue da diretoria, que tem como
sentinela, logo ao seu lado um biótipo bastante avantajado vestido
de segurança, e quando vamos ao ambulatório médico, dispensa-se

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qualquer comentário, ao depararmos com a equipe médica, não há


como se enganar.

Fala

Conjugando a linguagem com os valores, descobrimos uma comu-


nicação interior que se exterioriza, pois, somos produtos do meio,
sofrendo influências mil, do oriente ao ocidente a diferença é real-
mente desmesurada.
Partindo da China onde o povo se interage à maneira estranha,
seus médicos descalços, diferentes dos nossos, suas vestimentas,
suas religiões, seus espaços, sua demografia, e quando passamos
pelo Japão, percebemos que Tóquio tem algo em comum com a nos-
sa São Paulo, portanto, ambas em territórios e espaços completa-
mente diferenciados.
O Brasil continental, figurando entre os dez maiores da economia
mundial, com uma distribuição de rendas tacanha, com muita mi-
séria humana.
O Japão-família... uma porção de ilhas fragmentadas, porém, uni-
das pelo sentimento de clã, velando pelo bem-estar de um povo mi-
lenar, e figurando como uma das primeiras na economia mundial.

Fala

Com o passar dos tempos, houve-se então a necessidade da intera-


ção externa entre grupos, quiçá, muitas guerras para ajustar esse
fator primordial, e a mudança sócio-global ficou na inércia, não
evoluindo nada do ponto de vista social, aí está um grupo, agora

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chamado G8 dando as cartas, e sutilmente subjugando o planeta,


com a liderança americana e seu arsenal armamentístico aterrori-
zando os povos liderados pelo poder velado.
Nos quadrantes terrestres vemos costumes e idiomas diferentes,
existindo no centro desses grupos um fator natural: a sobrevivência
a ponto de chegarmos à globalização do planeta, posto que, os pro-
dutos consumidos e fabricados de uma extremidade a outra da ter-
ra, se fez presente no nosso dia-a-dia, e os povos se adaptaram ao
idioma global, o inglês.

Fala

Voltemos a introspecção organizacional, começando pelo grupo que


deve interagir-se interiormente, à instrumento musical, devendo
seus funcionários estarem afinados, obedecendo um sincronismo,
sem quebrar o ritmo de seu diapasão.
Como uma máquina perfeitamente funcionando com suas engrena-
gens lubrificadas e reguladas de acordo com a boa mecanicidade da
comunicação.
Se um dente sequer, de uma engrenagem dessa máquina estiver
quebrado, poderá parar literalmente a sua produção, portanto,
deve-se prestar muita atençao aos pequenos detalhes.
Como o nosso mundo, está sempre carente de reformas, mas, ge-
ralmente queremos melhorar o planeta, porém, não olhamos à nos-
sa melhoria pessoal,
Então, se dá uma porção de catástrofes pelos quadrantes da terra,
pelo fato do homem magoar a natureza, ela virá buscar o que é seu,

618
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com certeza, quantos furacões, tufões, maremotos e agora tsuna-


mis, é o preço que estamos pagando pela destruição do ecossistema.
A terra está mais aquecida, já que estamos destruindo a camada de
ozônio, que a protege...
Voltando à empresa:
Após este ajuste, liberta-se para o mundo organizacional exterior
no elã de atingir o fim colimado de empresa organizada.

Fala

Não nos esqueçamos dos percalços que encontraremos pelo cami-


nho, a incompatibilidade filosófica dificulta o bom andamento glo-
balizado, são partidos que insurgem para degradar o crescimento
sadio da empresa.
Aqui fica patente que, quanto mais miscigenado for o ambiente,
mais incoerente será, o patriotismo e seus costumes, que infelizmen-
te afeta a coesão, apesar de poder gerar o ecletismo funcional.
É o maior engolindo o menor, é a lei da sobrevivência, porém, o
maior necessita do menor, e não vai querer a sua extinção do mun-
do mercantil.
Vejamos esta comparação, o mundo está cada vez mais robotizado,
então pela simples lógica, o homem está perdendo o seu emprego
para as máquinas, então perguntamos:
- Quem é que vai consumir os bens de consumos?
- Não seriam os desempregados?
Então apercebemo-nos que, teremos de voltar às nossas origens.

Fala

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A socialização é imprescindível ao mundo organizacional.


Ajeitar as mentes, condicionando-as ao costume de uma organiza-
ção, é tarefa muito árdua, posto que cada ser é uma entidade dife-
rente, um torce para um time, e outro para o outro, um professa
uma religião, e outro, outra, e assim sucessivamente.
Porém, sem essa força liderada e velada, não se pode avançar mui-
to em direção ao sucesso organizacional.
Uma questão filosófica de globalização, quanto antes chegarmos a
esse denominador comum, melhor...
Parece-nos que, somente o valor monetário, une e desune radical-
mente o ser humano, ou ele se enquadra aos moldes do sistema, ou
apela para insurgência contra o sistema.
O sistema, é o freio que tolhe a liberdade humana, onde cada um vai
fazer o desejo do mais forte, então engole-se muitos sapos, e sapos
são venenosos, e venalmente falando envenena-se pela toxina dos
desgostos, dos desaforos, e da falta de liberdade, tendo de se obede-
cer um padrão do sistema.
Nas megalópoles, o ser humano comete literalmente o suicídio or-
ganizacional, nem sempre podendo ser tão organizado, o trânsito
caótico, a correria, a má qualidade de vida, acaba por destruir o
principal elemento de uma organização, o profissional, que é trata-
do como uma máquina descartável, pelo empresário tacanho e me-
díocre.
Deveríamos deixar um grande espaço aqui, para tratarmos do se-
tor de RH – que cuida destes detalhes tão importante na organiza-
ção.

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Haja vista que, se um simples motoqueiro, ou “office boy” da empre-


sa quiser causar grande prejuízo à organização, é somente boicotá-
la não entregando um documento qualquer, que apesar de dizer-
mos: qualquer, pode nele residir a vida da organização.
Ei-lo, o preço que se paga pelos nossos atos.

Fala

No mundo globalizado, abriu-se um enorme portal para exteriori-


zação da organização empresarial, e até achamos que todos os pro-
fissionais devem falar a mesma língua e, literalmente aqui vai uma
sugestão: o esperanto viria em boa hora.
Não vai adiantar em nada, recalcitrarmos contra os aguilhões, a
globalização veio para ficar e, com ela a tecnologia de ponta... o
ecletismo deve reinar no currículo profissional, chega de defender
tese, a prática fala mais alto, nem dá tempo para pensar, e sim pra-
ticar, tal a velocidade da comunicação interno-exterior da cultura
organizacional.

No atual estágio empresarial, fala-se muito em valores agregados,


e, isto com certeza faz parte da sobrevivência no mundo dos negó-
cios...
Apenas, os verbetes mercantis deveriam ser melhores explicados.
Agregar valor, é muito mais, do que se pode imaginar.
Primeiro temos de destrinchar o fator valor.

VALOR AGREGADO

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Horário, é valor, até porque, tempo é dinheiro.


Investimento é, valor.
Qualidade do serviço é, valor.
A pseudo razão do cliente, é valor... ( o cliente sempre tem razão)...
A entrega eficiente, é valor.
A qualidade do produto, é valor.
A embalagem do produto, é valor.
Atenção ao cliente, é valor.
Assistência técnica eficiente ao produto, é valor.
O bom relacionamento humano dentro da empresa, é valor.

E, existem muito mais valores a serem agregados, pode crer...

O empresário bem-sucedido dos dias modernos, é um agregador de


valores, daí existir o termo “valor agregado”, que derime uma dúvi-
da de que somente produzindo muito por um menor preço faz esta
diferença...

Valor agregado, pode ser sinônimo da antiga frase: racionalização


do trabalho, ou racionalização de negócio, ou ainda gestão de negó-
cio.

Estrutura da organização moderna

Nos primórdios da vida humana, o homem para sobreviver teve a


premente necessidade de se organizar.
Até porque na vida sobrevive o mais forte, queiramos, ou não...

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A formação de grupos e o aculturamento de cada um se fez necessá-


rio ao elã de sobreviver.
Ouvimos falar de paises asiáticos, que mantém seus empregados
como verdadeiros escravos, e por este motivo, pode se dar ao luxo
de competir com seu preço no mercado mundial.
Deveria haver um órgão majorador global, que fosse mais justo,
para todos, e prevalecesse então a qualidade, existem muitos órgãos
fajutos, que estão pensando somente nos seus interesses pessoais, e
partidários...
Resumindo: enquanto não houver uma distribuição de rendas mais
justa, a organização estará padecendo com a diferença da concor-
rência desleal, calcada no tráfico, na receptação, sonegação, enfim
nos crimes mais espúrios, a começar pelos nossos governantes ego-
ístas que, somente pensam em si...

REUNIÃO

Atualmente nota-se dentro de uma empresa, sequências de reuniões


dos departamentos, e muitas palestras internas.
Isto se faz necessário, justamente porque o mundo se faz muito cria-
tivo na atualidade, e nessas reuniões capta-se aquilo que o profis-
sional tem de melhor, a sua criatividade, a qual geralmente é expos-
ta nessas reuniões, e dela a empresa se aproveita para pô-la em
prática o mais rápido possível na luta pela concorrência, uma ver-
dadeira guerra camuflada de sobrevivência humana.
Anteriormente, quando tratamos do verbete valor agregado, com
certeza, foi sentido pelo seu inovador verbal que, ao pronunciar este

623
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termo, percebeu impactar seu interlocutor, e daí por diante passou-


se a usá-lo.
- PNL – Programação Neurolínguistica, não se nos parece uma
terminologia mágica?
No entanto, é uma conjunto de valores agregados, como psicologia,
hipnologia, persuasão, sistema neurológico, atitude, vestimenta,
qualidade de vida enfim a velha racionalização, concatenando idéi-
as e expondo-as em frases de retóricas...

INTERATIVIDADE
Interação interna do grupo, é um fator de muita importância, den-
tro de uma organização imposta pela ordem natural da vida, res-
peito mútuo, aprendizado constante, adaptação ao meio, crescimen-
to global com pró e contra.
Com o passar dos tempos, houve então a necessidade da interação
externa entre grupos, quiçá, muitas guerras para ajustar esse fator
primordial, e a mudança sócio-global ficou na inércia, não evoluin-
do nada do ponto de vista social, aí está um grupo, agora chamado
G8 dando as cartas, e sutilmente subjugando o planeta, com a lide-
rança americana e seu arsenal armamentístico aterrorizando os
povos liderados pelo poder velado.
Queiramos, ou não, infelizmente é exatamente isto que acontece, até
para poder-se tirar o nosso dinheiro e transladá-lo ao exterior,
através da agiotagem legalizada.
Maneira bem reles, e tacanha de se interagir, ou melhor inter coa-
gir!
Não podemos deixar de citar um órgão majorador de cifras, um
agiota legalizado pelas leis da nossa organização global, que à e-

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norme rolo compressor esmaga quem lhe fizer oposição, o famoso


algoz: FMI – Fundo Monetário Internacional...
Nos quadrantes terrestres vemos costumes e idiomas diferentes,
existindo no centro desses grupos um fator natural: a sobrevivência
a ponto de chegarmos à globalização do planeta, posto que, os pro-
dutos consumidos e fabricados de uma extremidade a outra da ter-
ra, se fez presente no nosso dia-a-dia, e os povos se adaptaram ao
idioma global, o inglês.

Cultura da organização
Ah... por aqui passam, muito profissionais sob as análises de antro-
pólogos, que tentam entender as castas sociais do planeta terra.
Dentro de uma organização, existem as sub-organizações, com uma
linguagem específica, ao adentrarmos a área médica, podemos ver
um idioma totalmente alheio à linguagem da administração, bem
como acontece com outras áreas profissionais.
A linguagem forense e suas redundâncias pleonásticas...
O mundo já é dos ecléticos, não dos defensores de teses e sim dos
profissionais praticantes, na versatilidade da sobrevivência.
Aqui vamos enfatizar a mente humana e suas complexas atitudes
diante dos problemas da vida.
Somos produtos do meio, nesses clãs, nessas organizações de infor-
mações contundentes e magistrais, em qualquer canto insulado da
terra, lá está a mídia presente, então à cada informação o homem
vai se adaptando e colocando-a em prática.
O direito de ir vir, realmente tornou-se transcendental, não existe
mais fronteiras, até porque virtualmente trazem-nos o mundo para

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A Enciclopédia do $uce$$o

dentro de nossas casas, tal a parafernália ferramental existente nos


dias modernos.
O triste condicionamento mental se faz presente nas castas internas
de uma casta interna, ou seja, prevalecem os costumes para divisar
psicologicamente os profissionais entre suas áreas de atuação, da
gravata social e sisuda do advogado à esvoaçante gravata florida
do marketólogo, do roupão do engenheiro-operacional à impecável
vestimenta da secretária trilingue da diretoria.
E, que no mesmismo humano, vão assistir a novela das oito...

A arte, antes da ciência.


Nos primórdios, criou-se a roda, e quase não se pára para pensar
nesse glorioso e simples invento, e que sem ele nada rodaria nos
dias hodiernos, o grande artista com certeza fez esboço meditativo e
concentrado imaginando toras rolando sob uma pesada carga, e
que o fez criador da roda, uma das maiores invenções humana.
Falamos de um imprescindível componente, porém, os detalhes são
extremamente profundos nas organizações profissionais do homem.
Qualidade de vida no trabalho sob a óptica da saúde e do conforto
profissional, e no afã de que o funcionário produza mais, jungido à
robótica, com o prazer de estar num ambiente saudável.
E a distinção se faz evidente, discretamente, ou não, a roupa de um
segurança é fatidicamente diferenciada da dos demais profissionais
do grupo.
A aparência e o uso dos artefatos, se apresentam de maneiras dife-
rentes e esse aspecto visual traduz uma outra linguagem visual até
para adiantar o expediente funcional de uma produção.

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O branco é plenamente preponderante no ambulatório médico, di-


visando o profissional dessa específica área das demais...

A arte precedendo a ciência

A roda de madeira precedeu à de látex, e o homem já chegou na lua


há mais de trinta anos, e isso tudo nos deixa atônitos com a evolu-
ção tecnológica da humanidade, pena que o homem é extremamente
beligerante, e as ameaças constantes nos deixam de cabelos em pé,
quando se trata de ogivas nucleares...
O nosso inesquecível Dumont – O pai da aviação, foi o artesão do
nosso 14 Bis – afrontando o saber humano e sobrepujando a sim-
ples roda, porém, sem menosprezá-la no artefato do artista alado.
A deslumbrante Paris, deslumbrou-se com o grande pássaro dirigi-
do por um senhor de terno impecável, porém, com um chapéu a-
marfanhado, e muito charmoso, que vinha para marcar presença
no grande evento de antanho, sobrevoar a "Eiffel" daqueles dias.
Pena que, a medócre intenção mefistofélica ainda prevalece na
mente humana, que à procura do poder repete-se há muitos milê-
nios, a tacanha: Guerra, sinônimo perfeito de: destruição.
E, o homem é inteligente, ao poupar-se da guerra na atualidade, e
partiu para a mais vil covardia, agora o maior escolhe o menor, o
qual queira destruir, pela mais simples banalidade, e para lá man-
dam seus mísseis devastadores de molambentos seres humanos.
Isto é ciência com a “arte de matar”!

Simbiose entre arte e ciência

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A ciência anda par e par com a arte – imaginemos um cirurgião


plástico nimbado da mais refinada ciência, e sem a arte em suas
mãos, seria um desastre...
A tecnologia avança assustadoramente, em seus laboratórios com
pesquisas constantes, cada vez mais avançando na produção esme-
rada de objetos de consumo.
O robô já está substituindo o artista plástico, (cirurgião plástico)
com a precisão micronométrica de seu bisturi delineado pelo mape-
amento informático, embora não seja descartada a sua visão artís-
tica telematizada.
Simbologia

Os logotipos – logomarcas – são tradutores imediatos dos grupos


que vislumbramos.
Ao passarmos por um empresa, e ao defrontarmos com a sua mar-
ca, imediatamente sabemos o que ela fabrica, ou produz, aqui temos
uma linguagem persuasiva e rápida, fazendo parte de sua propa-
ganda visual, sedutora de todos os mortais, e aqui a empresa ja-
mais faz acepção, conquanto, ative suas vendas.
A própria arquitetura diz tudo, ao vermos as estruturas do Pentá-
gono americano, já podemos entender o que significa, a mensagem
nos chega de pronto.
Prefeitura – Palácio do Governo – Foro – e outras casas têm seu
aspecto formal, fazendo-se notório a todos a sua funcionalidade e
finalidade, principalmente pela grandeza arquitetônica, como sem-
pre, faraônica com a pretensão de mostrar poder e pujança...

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Festas e eventos religiosos, nos falam com linguagens próprias,


somos moldados pelos nossos ancestrais e, por isso somos o que
somos, produtos do meio.

Valores e verdades

Cada povo tem seu valor, ou filosofia de vida...


Os canibais, como o próprio verbete já diz, alimentavam-se de car-
ne humana, o mais puro sacrilégio à uma sociedade civilizada que
repudia peremptoriamente tal pecado, porém, mata alucinadamen-
te através de suas guerras etc...
Sua antropofagia é mental, a do prazer apenas de destruir e fazer
sofrer.
Escala de valores ditam as normas de condutas de uma comunida-
de, embora, tudo aquilo que possa ser correta a uma facção poderá
não ser a outra...
A crença nos valores, é o pivô de uma estrutura social.
A interação através de denominadores comuns constrói um grupo e
uma nação.
Os costumes orientais são adversos aos ocidentais em diversos ma-
tizes...
Cerimoniais divergem entre os povos, porém, tem como fim grande
semelhança na sua criação.
É muito triste saber que, o prato requintado da China é carne do
cão, e que os chinese se deliciam com ele, para não falarmos de ma-
cacos, e outros animais, quiçá, a carne humana.
Vegetarianos e carnívoros, são moldados dentro de organizações
filosóficas, cada qual defendendo sua tese...

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Sendo que, sabemos que em tudo há vida, portanto, quando nos


alimentamos das mais esterilizadas saladas, estamos ingerindo
uma infinidade de ácaros vivos, são vidas e mais vidas.
Para não citarmos, que nessa organização maior, chamada corpo
humano, existem organizações virulentas se alimentando das nos-
sas energias, às vezes depauperando as nossas saúdes e levando-
nos à morte.
Estes são fortes motivos para não crermos na verdade absoluta,
apenas a relativa permanece entre a verdade de cada ser humano,
ou de cada povo, ou cada organização!

Objetivos de uma cultura organizada

Podemos citar o decálogo mosaico, como exemplo de uma cultura, a


semítica, que houve por bem padronizar a conduta daquele povo da
antiguidade, que de certa forma prevalece até os dias de hoje, por
ser a mais velha, já que temos conhecimento de que os árabes de
antanho são descendentes dos semitas.

ÊXODO [20]
1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa
da servidão.
3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que
há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo
da terra.

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5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o


Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais
nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam
os meus mandamentos.
7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor
não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.
8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não
farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o
teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro
que está dentro das tuas portas.
11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o
que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou
o dia do sábado, e o santificou.
12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias
na terra que o Senhor teu Deus te dá.
13 Não matarás.
14 Não adulterarás.
15 Não furtarás.
16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do
teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem
o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
18 Ora, todo o povo presenciava os trovões, e os relâmpagos, e o
sonido da buzina, e o monte a fumegar; e o povo, vendo isso, estre-
meceu e pôs-se de longe.

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19 E disseram a Moisés: Fala-nos tu mesmo, e ouviremos; mas não


fale Deus conosco, para que não morramos.
20 Respondeu Moisés ao povo: Não temais, porque Deus veio para
vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que
não pequeis.
21 Assim o povo estava em pé de longe; Moisés, porém, se chegou às
trevas espessas onde Deus estava.
22 Então disse o Senhor a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel:
Vós tendes visto que do céu eu vos falei.
23 Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata, ou deuses de
ouro, não os fareis para vós.
24 um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holo-
caustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas e os teus bois.
Em todo lugar em que eu fizer recordar o meu nome, virei a ti e te
abençoarei.
25 E se me fizeres um altar de pedras, não o construirás de pedras
lavradas; pois se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás.
26 Também não subirás ao meu altar por degraus, para que não
seja ali exposta a tua nudez.

A religiosidade se faz premente à organização empresarial, haja


vista que a organização prefere o religioso ao bandido, isto apesar
de óbvio, não elimina o fato de a religião fazer parte velada da cul-
tura organizacional, e ela é de extrema valia.
As empresas, que se prezam como tal, dão festas de fim de ano avo-
cando o espírito cristão-natalino, no elã de confraternizar-se com
seus funcionários, que retornarão nos próximos dias aos seus tra-

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A Enciclopédia do $uce$$o

balhos normais, e com certeza o empresário espera de todos uma


grande produção e faturamento.

Para o judeu, e para o cristão que leu e creu, esta é a sua verdade!

A coesão de um povo está na sua legislação, permitindo e coibindo


os atos de seus componentes, tem-se aqui os objetivos de uma cultu-
ra organizacional.

Interação interna de um grupo

A organização grupal é, o resolutório de problemas bem como o


repositório dos feitos concretizados como um todo.
Não há regra sem exceção, então podemos ver plasmada a formali-
dade e a informalidade, e não existe lei que possa inibir esses dois
fatos comuns no mundo moderno.
Podemos vislumbrar sociedades mais coesas, e outras mais frag-
mentadas, e menos organizadas, nos países europeus podemos no-
tar mais organização, já que são países muito antigos e pequenos,
ao serem comparados com os continentais países americanos.
Porém, não se pode fugir das leis, ou das regras criadas com seus
prêmios e castigos para que a organização seja funcional, embora,
existam as leis da informalidade onde preza-se a cumplicidade.
Haja vista, paises europeus, reinando há muito tempo como das
primeiras economias mundiais, com sua economia informal a todo
o vapor...
Já, num país continental como o Brasil, seus impostos são cavala-
res, e ainda por cima pode-se vislumbrar a corja, a horda de malfei-

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tores, assassinos que mantam literalmente seus semelhantes de


fome, posto que roubam descaradamente, e ao invés de irem presos,
se aposentam com um enorme salário, que os sequiosos e famélicos
tiram da boca de seus filhos para repassar aos ladrões, os quais,
aparecem ditando regras ao mundo mercantil a não sonegar im-
postos, ah... se não derem o exemplo, vai ficar cada vez mais difícil
isto acontecer.

Relacionamento e regras com o mundo exterior.

A comunicação de grupo para grupo na ordem global se faz proe-


minente.
Não há retorno, estamos interligados pela globalização e, como
dantes, "quem pode mais, chora menos".
O bairrismo e racismo tenderá a se camuflar cada vez mais, real-
çando a hipocrisia humana, à camaleão...
Embora, com sutileza, diga-se num português coloquial e informal,
eu sou o melhor, o mais poderoso, aquele está mediando a minha
condição e aquele outro, é realmente o nosso lacaio e, ponto.
Como se alguém quisesse se enganar, propalando a extinção do
racismo.
Bazófia, balela, gozação, mas, temos de nos enquadrar no meio em
que vivemos e aceitar as regras, sejam elas quais forem dentro des-
ta infame esbórnia.
“Quem está no inferno, tem de agradar o diabo”
“Contra a força, não há resistência”
Tudo isto, se nos parece a mais espúria covardia, porém, somos
impotentes no que tanja a justiça social, mesmo dentro de uma cul-

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tura organizacional, não nos adianta a hipocrisia, tapando o sol


com peneira.
“O pior cego, é aquele que não quer ver”.
Um cara poderoso chamado: Deus, desceu até a parte mais baixa
da terra, que deve ser lá onde se faz a “Guerra Santa”, conhecido
também por Jesus, o Cristo, não pôde mudar o mundo, e foi sacrifi-
cado por ele...

Efésios: 4
9 Ora, isto-ele subiu-que é, senão que também desceu às partes
[mais baixa]s da terra?

Mateus: 27
26 Então lhes soltou Barrabás; mas a Jesus mandou açoitar, e o
entregou para ser [crucificado].

Estamos aqui, querendo tirar você da inocência de que possa existir


tanta organização dentro de um conglomerado empresarial, não
seja ingênuo, apenas faça-se passar por tal, mas, continue a enxer-
gar a hipocrisia velada dos homens de negócios.
Não há perdão, salve-se-quem-puder, quem pode mais chora me-
nos...
Não queremos passar aqui por fatalistas, nem derrotistas, apenas
realista, sempre enfocando a sua capacidade de entusiasta diante
do mundo profissional, se você crer em VOCÊ, nas suas qualifica-
ções, e botar pra quebrar, com certeza se saírá muito bem, e alcaça-
rá o sucesso, ainda mais agora que está consciente do que é a cultu-
ra organizacional.

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A Enciclopédia do $uce$$o

No plano mercantil, abaliza-se fornecedores e clientes, projetando


assim imagens que possam enaltecer, ou ofuscar as outras através
da concorrência veiculada pela mídia...
Demonstra-se quem pertence ao clã, ou quem é de fora, como ele-
mento a ser vigiado, já que não veste a mesma camisa do grupo.
Aventamos sobre racismo, e deixamos para você decifrar e respon-
der esse simples enigma da natureza:
Uma abelha, hiper semelhante às demais de uma colmeia toda, será
peremptoriamente rejeitada dessa colmeia se, dela não for oriunda.
Então, perguntamos:
- A natureza apícula, é racista?
- Deus faz acepção de pessoas?

II Reis: 16
3 mas andou no caminho dos reis de Israel, e até fez passar pelo
fogo o seu filho, segundo as abominações dos [gentios] que o Senhor
lançara fora de diante dos filhos de Israel.

- Não fora Deus quem criou os gentios, povo rejeitado pelo povo
hebreu?

A cultura ajuda a definir um grupo de outro grupo.


Desvio funcional da organização
Neste caso vemos um grupo desorganizado, ou propositadamente
bagunçado pelos seus líderes que, faccionam-no para tirar proveito
próprio, ou de um grupo paralelo na informalidade da lei.

O que é uma greve?

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A Enciclopédia do $uce$$o

É o indício de insatisfação do grupo, fator prejudicial a organiza-


ção, causando-lha grande prejuízo...
A mudança é um fator constante na vida humana, nascemos – vi-
vemos e morremos, somente aqui, há uma transformação sem i-
gual, somos mutantes, assim como o grupo, porém, quando o grupo
é atrasado, não consegue enxergar os fatos.
Perde ao subestimar outro grupo, não aceita mudanças tornando-
se uma sociedade atrasada, prejudicando o relacionamento – clien-
te-fornecedor.
Aculturamento de uma organização
Dois pontos importantes e decisivos existem para a socialização de
um povo:

Maneira amena.

Maneira concisa.

Quando o elemento estrangeiro é aceito pelo grupo, trazendo em


seu bojo a sua cultura e aplicando-a em benefício do grupo.

Como a um elemento estranho, e que terá de se adaptar às imposi-


ções criadas para tal.

Maneiras de socialização

No fundo tudo aqui não passa de família, clã, onde naturalmente


existem líderes e comandados.

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Em cada família existem os costumes, que chamaríamos de regras,


horários, hierarquias, espaços - onde todos se organizem, para não
adentrarem nos territórios dos outros.
Como o velho refrão: "Os seus direitos começam onde terminam os
meus".
Nessa socialização existe a competição, ou a seleção do profissional,
até para que não fira um constituição, e que vença o melhor.
Etapas de socialização

Quando o elemento vem de fora, terá de se adaptar aos costumes


locais, não podendo agir diferentemente, e aqui vai mais uma má-
xima popular, "Boi em terra estranha, é vaca".
Se o elemento for um alemão vindo ao Brasil, ninguém vai falar o
alemão somente porque o indivíduo chegou, e sim ele terá de se vi-
rar para aprender o nosso velho português...
Um país miscigenado como o nosso Brasil, o povo sofre muitas in-
fluências culturais, e tem de tornar-se um grupo mais disperso,
porém, mais eclético, e vamos aos ditames do povo: "Jeitinho brasi-
leiro".
Se isso é ridículo, ou não, não tem a menor importância, ele sim-
plesmente existe, independente da nossa vontade.
Não sejamos hipócritas, pois, existe o jeitão internacional, que ex-
plora literalmente o terceiro mundo...
- O que você acha desse jeitão?
"Contra fatos não há argumentos".

Simplicidade diversa de uma cultura

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Imigrações, traumatizam seus imigrantes, alguém vindo da China


ao nosso espaço, sentirá um estranhamento, queira ou não, o mes-
mo acontece com o emigrante brasileiro à China, seus costumes são
adversos e estranhos mexendo com o estado de espírito do estran-
geiro.
O desequilíbrio está evidente com relação à demografia mundial,
enquanto, São Paulo e Tóquio quase se equiparam, nos respectivos
países há uma grande discrepância de espaço e população.

Diversificação

A multicultura é a diversificação aplicada no nosso país de dimen-


sões continentais, onde a distribuição de rendas é simplesmente
estapafúrdia, ridícula, esdrúxula etc...
É a miscigenação racial, solapando os brasileiros natos.
O desemprego afeta sobremaneira a autoestima do povo sofrido, e
miserável, e não adianta dizer o contrário a uma das dez maiores
economias mundiais.
Mas, sem a isenção de patriótica, pudera, tudo aqui é importado,
embora seja fabricado aqui, ao levantarmos da cama, começamos a
escovar os dentes com pastas de marcas estrangeiras, ao escanho-
armo-nos passamos uma gilete sobre a nossa tez, que por si só já
acusa uma origem inglesa, e a nossa vestimenta são de grifes im-
portadas, o nosso automóvel então... nem se fala, nenhuma marca
tupiniquim, sem maiores desdouros, somos brasileiros, mas, não
podemos deixar de falar essas coisas.
Comparando o Brasil com países mais velhos e estruturados, pode-
mos rir de dor, pela diferença crucial do nosso povo.

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Dentro do Brasil aporta-se colônias de raças, e não há como evitar


as diferenças, pois, todos são patriotas na defesa de seu grupo, por
incrível que possa parecer... é exatamente isso que acontece, como
uma torcida; é fanática em qualquer lugar do planeta.
Porém, a tendência é a unificação global, até para se facilitar a vida
de todos os sobreviventes, caso sobreviva algum, é claro.

Padrão organizacional

Cada organização organiza-se por grupos, com aquelas diferencia-


ções de vestimentas e uniformes, às vezes muito discretos, como as
roupas sociais padronizadas, e que até alguns diretores usam como
se fosse o próprio crachá, que somente mudam seus dados, mas, o
formato é sempre o mesmo padronizado.
Comunicação entre grupos, transcende ao exterior expandindo-se a
outros países, haja vista a facilidade da Internet em nossos lares.
Através do bom-senso analítico pode-se interagir melhor com o
exterior, adaptando-se a ele.

Rivalização cultural

Os países mais velhos aprenderam a confiar poderes, delegando


assim responsabilidade e quando se acerta nesta etapa, há de con-
vir, é como uma máquina com suas engrenagens funcionando per-
feitamente, e ninguém segura sua produção, assim é o Japão, e
podemos notar a união japonesa.

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No caso brasileiro, é afetado pelo sincretismo, nem muito acertado,


mas, no que tanja a esse particular um dia terá a sua personalidade
organizacional formada.

Amostragens de culturas

Pelos gráficos estatístico, pode-se avaliar uma cultura de organiza-


ção.
A comunicação é impreterível neste caso, onde se analisa a chefia e
o grupo.
Longe, ou perto do poder
Longe estão aqueles que respeitam muito o poder, e perto aqueles
que misturam a ele...

Comunicação com o poder

Há dois tipos de comunicação com o poder, um através da fala, da


eloquência, e outra através da escrita, com aquela objetividade.

Relacionamento humano

Este tópico representa uma eterna briga entre os opositores do cole-


tivismo e individualismo em suas respectivas valorizações políti-
cas...
Bem como a cultura do feminismo e a cultura do masculino, algo
que já vem com a natureza humana. (machismo e feminismo)...

Prevendo o futuro da organização

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A cultura prevista para a futura organização, é largamente estuda-


da e orientada sem jamais querer forçar uma situação imposta com
mão de guante.
As modificações pelas quais sujeita-se a organização, começam
acontecer no seu centro interior para se expandir ao exterior da
organização, chegando à outras organizações com o respectivo
retorno esperado, almejado etc...
Não podemos deixar de simplificar esse relacionamento como posi-
tivo e negativo, posto que: "a união faz a força", a união do positi-
vismo coletivo, obviamente é o processo pelo qual se deve tocar essa
causa da boa interação interna e externa.
A comunicação deve primar sempre, tanto para o curto como para
o longo prazo.

Universalidade versus particularidade

Globalizar a organização através de instrumentação viável e coe-


rente, é de suma importância para o bom andamento da organiza-
ção nos dias hodiernos, pois, acompanha-se o desenvolvimento glo-
bal do planeta.
Nos moldes de facções, de duas ou mais forças dentro da organiza-
ção, pode-se dizer que se perde a força pela desunião filosófica.
União e separação são as ferramentas que darão a medida consci-
encial para que se aja diante da organização.

O norte para o ambiente

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A Enciclopédia do $uce$$o

Comecemos pela cultura da adaptação que deverá sair de intrínseca


para a condição de extrínseca – trabalhando com os fatores de fora
para dentro, cuidando do mercantilismo... enfim do lado financeiro-
econômico lançando-se ao curto prazo.
A não adaptável, é aquela organização que fica olhando ao próprio
umbigo, é movida pelo egocentrismo, perdendo precioso tempo à
Narciso olhando a água límpida do riacho.

Ação, é o nome correto para se chegar ao verdadeiro sucesso.

Organização empresarial é, algo também metafísico, vejamos


quantos ótimos economistas existem no Brasil, muitos são conheci-
dos internacionalmente, são Ph.Ds, professores da “Sorbone” na
França, ou outras universidades do planeta, porém, temos visto a
nossa economia social, uma verdadeira merda em suas mãos.
Um país, não deixa de ser uma grande empresa, onde a racionali-
zação deve falar mais alto, posto que faz parte da organização,
mas, o do que sabemos nos resta chorar de tristeza em meio a tanta
roubalheira política.
Aliás, nossos ministros muitas vezes estão em ministérios desencon-
trados, quando economista se é ministro da saúde, quando médico
se é ministro da economia, então não dá para entender muito bem,
às vezes pinta entre os presidentes um torneiro-mecânico e por aí
vai...
A desordem vem da própria formação profissional.
A menos que se aprove o autodidata como mais um barnabé do
sistema.

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Na cultura organizacional, surge um departamento esquecido, o de


Compras, então vamos socorrer o nosso amigo comprar, que Deus
nos ouça:

SOS - COMPRAS

Socorro às compras!

Mais uma obra condensada, fugindo à formatação convencional...

Grato pela sua leitura.

O autor.

APOLOGIA SINCERA AO COMPRADOR!

Dentro de uma empresa existe um bombeiro, que com sua manguei-


ra em riste tenta apagar um fogo ardente que poderá destruí-la,
cujas labaredas chamam-se preço, qualidade e entrega.
Se esse fogo não for amainado a empresa não resistirá, tal o fator
causticante de outro fogo que sempre ameaça propagar-se que é, a
inflação que incide sobre os preços.
Temos presenciados a queda de grandes empresas, com a chegada
da globalização, quem fica muitas vezes na berlinda é esse bombei-
ro, um herói, porque as suas ferramentas cortantes perderam seus
fios, tornaram-se cegas, pelo simples motivo de involuntariamente,
às vezes seus diretores cegaram-se também, não se precataram com
os bombardeios que vieram do exterior... Aliás, haja bombardeios, e

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A Enciclopédia do $uce$$o

ao menos isto temos de enxergar, discorreremos sobre estes fatores


preponderantes logo mais à frente desta nossa conversa...
As torres de marfim americanas ruíram, dando-nos a impressão de
que foram implodidas por um pseudo terrorismo, caíram mansas e
verticalmente com precisão milimétrica, postas abaixo por um be-
duíno estouvado qualquer, que não somente pilotava camelo... cei-
fando muitas vidas...
Como diria um personagem hematófago, e americano: "Bat ingenu-
idade"...
- Aquela queda, do centro nevrálgico econômico mundial, não seria
queima de arquivos?
Para quem gasta alguns dólares com mísseis nucleares e, já pisou
no solo lunar há mais de trinta anos, e faz constantes guerras atô-
micas nos quadrantes planetário, além de suas biliardárias viagens
e plataformas orbitárias "realmente deve ter se abatido profunda-
mente com a queda de seus maiores prédios..."
E já que o assunto descamba para o fogo, o nosso herói, o compra-
dor, fica com a batata quente em suas mãos, posto que, os "modes-
tos americanos" dizem-se atingidos em sua economia que reverbera
até a carcomida economia de nossas empresas etc...
Mas, a velha França irá salvar os Estados Unidos das Américas,
"pobrezinhos"... irão restituir-lhes os prejuízos causados pelos bedu-
ínos...
Talvez venham ao encontro de sua desastrosa desgraça, o salvador
dos pobres e oprimidos, o Fundo Monetário Internacional...
Homenageamos o profissional de compras, até porque todos nós o
somos...

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Sem falsos encômios e aleivosias, não queremos ser hipócritas, pau-


tamos pela mais ilibada honestidade no reconhecimento deste im-
portante profissional: o Comprador...
Este é um pequeno livro de autoajuda ao ser humano, direcionado
ao Comprador, de modo que se trata de um ser humano de relevada
importância profissional, e ao seu departamento de compras e por
consequência à sua empresa.
Geralmente nossas esposas e mães são excelentes compradoras,
cuidando da economia doméstica!
Com o reconhecimento meritório de todos os demais profissionais
do planeta...
Porém, como veremos logo em seguida, ninguém se livra desse apa-
nágio, portanto, ratificamos:

TODOS NÓS SOMOS COMPRADORES!

Então esperamos que todos os compradores, que porventura ve-


nham a ler estes escritos, possam tirar deles bom proveito.
São nossos votos de grande sucesso e estima.

O autor...

Capítulo Um

SIMBIOSE

Amigo leitor, você é, a simbiose mais pura do comprador-vendedor!

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Muito se tem falado e escrito do vendedor nos livros de autoajuda,


até para concitá-lo às vendas.
Conferências e palestras são feitas relacionando o marketeiro e o
vendedor, enfim, abordagens mil, sobre o profissional das vendas.
Mas, esqueceram-se da imagem heróica do Comprador, que faz o
Vendedor prosperar, aliás, comprador é sinônimo de cliente, por-
tanto, deverá ter um lugar especial na literatura mercantilista
mundial.
"O cliente sempre tem razão," este é o seu apanágio, e a grande
dádiva natural do comprador, essa é a prerrogativa que, infeliz-
mente faz de alguns deles... portadores da prepotência...
Vamos repisar um bocado de vezes que, o comprador atual tende a
ser vendedor no futuro...
O vendedor é muito procurado, pois, ao lermos os classificados,
podemos apreciar a quantidade enorme de chamamentos à odisséia
de se ser um vendedor, porém, não é nada simples chegar ao topo
dessa profissão, mas, cremos que, o comprador é um profissional
fadado a chegar até lá, já que convive par e par com o profissional
de vendas, podendo assim assimilar seus trejeitos e, mil maneiras
de agir, logo na sua própria presença.
Nos dias hodiernos, podemos constatar que, a máquina está se a-
propriando do emprego, e do trabalho humano...
Comprar e vender, são as atitudes diárias mais antigas do homem.
Nos primórdios da humanidade, fazia-se a barganha, que redunda-
va na mesmice de comprar e vender...
Escrevemos muito sobre o vendedor, literalmente... porém, sem o
comprador, nada seria possível para se obter o tão decantado su-
cesso.

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O próprio comprador é, o grande vendedor!


Pois, ao prestar o serviço de comprar, estará vendendo seus dotes
de bom comprador!
Além de todos os seres viventes venderem e comprarem, a exemplo
dos animais que, fazem exatamente isto, embora, algum "médico-
psico-veterinário", venha a discordar, pois, será sobremaneira aca-
dêmico, e possa com outros verbetes dizer a mesmíssima coisa...
No acasalamento, existe uma enorme teatrologia no namoro natu-
ral entre os amantes no cio (a compra e venda natural) a troca em
si, dar e receber...
Um perfeito ritual da libido natural na preservação da espécie,
vendendo-se, ou vendendo o coito, são essas as funções maiores da
existência humana.
Entre um elemento comprador e um elemento vendedor existe a
negociação que se faz necessária (um flerte de empatia comercial)
Sem comprar e vender, morre-se de fome...
Não havendo a troca, que é o ato puro de doar e receber, não existi-
ria o população mundial, isto é óbvio!
Trocar - barganhar - são, simplesmente vender e comprar, no sen-
tido mais profundo da palavra...
Podemos até dizer que, alugar alguma coisa, ou espaço, são vendê-
los e comprá-los por um determinado tempo, e naturalmente, al-
gum etimólogo da língua portuguesa... poderá também discordar
etc...
Até porque não somos eternos, consequentemente aquilo que com-
prarmos será temporário, semelhantemente a um aluguel qual-
quer...

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Fomos colocados neste plano de vida, mas, sem a consciência de que


aqui estamos para plantar e colher, ou seja, qualquer História da
Humanidade que nos ensine sobre os atos e fatos do homem sobre a
terra redunda em dizer:
"O ser humano está neste planeta para trocar, barganhar, negoci-
ar, regatear, pechinchar seus bens intelectuais e físicos!
Veja o ponto importante, que ocupa o comprador nesta nossa con-
versa...
O professor quando ensina... não ganha para isso?
Aí aparecem os eruditos e, separam enfaticamente em distinção
profunda o ato de comprar e vender.
Até plagiando o autor da mais lógica frase:
"É dando que se recebe."
A profissão mais antiga do mundo é, aquela de vender o próprio
corpo, e continua... mais do que nunca, porém, como é muito natu-
ral, lá está o comprador do respectivo corpo...
Ao menos que, queiramos ser hipócritas, vendando os nossos pró-
prios olhos do entendimento.
Há dois milênios um Ser maravilhoso, disse:
"Vai e não peques mais." e, concluindo, falou aos escribas, hipócri-
tas e fariseus:
"Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra."
- Ou, Maria Madalena não vendia o seu corpo?
Pouco nos importa se ela era meretriz, ou prostituta... vendia sim,
por ouro, ou prata, ou pelo fundamento maior: o prazer!
E, para não falarmos somente de vendedores...
- Os homens não compravam o corpo de Madalena?

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Atitudes de negociações sempre imperaram desde o tempo dos nos-


sos patriarcas como Ló, que ofereceu as próprias filhas para pou-
par os anjos de serem estuprados pelos sodomitas etc...
Essa é uma história bíblica do princípio histórico eclesial, portanto,
não vamos entrar em detalhes, para não fugirmos do assunto aqui
pautado...
Mas, o nosso grande protagonista aqui e agora... é a figura brilhan-
te do Comprador...
Este ser maravilhoso que deu, e dá a oportunidade aos vendedores,
merece sempre ser lembrado com muito entusiasmo e destaque...
Podemos considerar aqui, a empresa: "Compradora & Vendedora",
porém, jamais descartar a principal figura humana do profissional,
que promove a compra e o lucro da empresa.
Já falamos muitas vezes que o ser humano nasce vendedor, porém,
obviamente ele é também comprador, pois, todos nós fazemos nos-
sas compras.
O ser humano cliente, é o comprador, portanto, deve ser colocado
em lugar de destaque, já que depende-se dele a sobrevivência hu-
mana.
O calor humano entre o comprador e o vendedor torna-se algo im-
prescindível à sociedade como um todo.
Se você for a uma discoteca, terá de gastar seu dinheiro nessa di-
versão, então você é o comprador, e o elemento de relevada impor-
tância àquele ambiente.
Entre em uma agência de carros e, disponha-se a comprar o melhor
carro que nela exista, e verá como será muito bem tratado pelo
vendedor.

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Não interessa aqui discutir os fatores meritórios desse comprador,


o que realmente vemos é, um comprador de muita importância ao
vendedor, e isto é muito lógico.
Quando "Henry Ford" inventou o automóvel, logo apareceram os
respectivos compradores que somos todos nós, hoje compradores.
O lavrador, lavra a sua terra, geralmente pensando no comprador
do seu produto, e ratificamos, não importa se ele é, ou não um atra-
vessador, porém, é fato notório: ele compra.

Capítulo Dois

COMPRADOR COMO ELEMENTO SOCIAL.

Este profissional é, aquele elemento preponderante à empresa, sem


ele pára a produção da firma, sendo ela de cunho industrial, ou
comercial, e por consequência lógica estagna-se a venda e, o seu
maior contato de todos os tempos será prejudicado, que é o vende-
dor do respectivo produto que deveria ser colocado no mercado.
Ninguém tem o privilégio de analisar a figura do vendedor, como o
próprio comprador e, tirar todos os ensinamentos importantes ao
seu próprio futuro.
A experiência de longos anos de prática tem nos mostrado que, com
a idade deste profissional, ele será autoenlevado a se transformar
em vendedor no sentido mais amplo do verbete, embora possam
parecer posições antagônicas, diríamos que, é exatamente o contrá-
rio, pois, cremos piamente nesta simbiose, pois, como vendedor
agora, poderá corrigir seus erros de quando encontrava-se do outro
lado da mesa.

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Prestemos muita atenção para um fato de suma importância:


Este profissional das compras deverá constantemente se colocar no
lugar do vendedor, já que vaticinamos, vamos melhorar a palavra
aqui grafada para preconizamos que:
"Ele será um futuro vendedor."
Portanto, podemos dizer que este profissional, após alguns anos de
trabalho, será por si só um grande vendedor se, obviamente deixar
qualquer resquício de empáfia, e se atinar à humildade que convém
a todos os seres mortais...
Voltamos a falar da cibernética e suas parafernálias que facilitam
sobremaneira a nossa vida, porém, o mundo não está preparado
para recebê-las ainda, pois, elas acabam usurpando o emprego dos
seres humanos, esta é a triste realidade atual, e futura...
Imaginemos o alarde do desemprego fatal... se os poderosos enfati-
zassem em substituir o petróleo pelo oxigênio como combustível, ou
pela água.
Sendo este fato simplesmente factível, ou possível!
Seria o caos da humanidade.
Mas, a informática entrou com tudo, e ninguém segura mais o de-
sastre, ao menos que se apressem os poderosos do interesse parcial
a saírem do seu egoísmo pernicioso...
Sabemos que, uma fração apenas do PIB mundial, acabaria com a
fome mundial...
- Por que os "sábios deste mundo" não extirpam a fome de seus ir-
mãos?
- Cadê o amor ao próximo?

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Cujos remédios seriam a distribuição de rendas, o controle demo-


gráfico e muita diversão criativa aos "ociosos" na Era da Ociosida-
de que começa marcar sua presença...
Continuamos na Era Medieval camuflada, com o grande pauperis-
mo de seres humanos circundando os condomínios de luxo.
"Condomínios de luxo versus condomínios de lixo."
De nada adiantará a luxúria, o prazer, a segurança, o luxo, pois,
esses seres são mortais, e vulneráveis, posto que, qualquer plebeu é
possuidor de inteligência e sabedoria como eles, os ricaços...
Que aqui não se confunda conhecimento com sabedoria, pois, são
pontos equidistantes.
Quantos homens "nobélicos" e importantes são broncos, estúpidos e
mal-educados, literalmente falando, chucros, chulos, tripudiadores
que espezinham sistematicamente seus subalternos...
Ou, pior ainda... Temos vistos pelos noticiários alguns psicopatas de
muitas naturezas, esquartejadores, pedófilos, ladrões, matricidas,
parricidas, homicidas, genocidas onustos " de diplomas em todos os
setores, desde psiquiatras, pediatras à advogados e magistrados
etc. Justamente profissionais que deveriam zelar pelo bem-estar do
próximo... Ah... Íamo-nos esquecendo da classe política e religiosa
com seus edis e "reverendos": padres e pastores...
Ou, estamos bostejando?
Dissimulando?
Sofismando?
Mentindo?
Não é somente a classe favelada a grande criminosa, não, muito
pelo contrário, os homens de colarinhos brancos e engomados são
quem fazem existir os pobres esfaimados deste velho planeta, a co-

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meçar pelo primeiro mundo que é, indubitavelmente o principal


causador da desgraça humana...
Uma ínfima fração mundial detém o capital em suas mãos, e o feu-
dalismo velado continua...
Pregam a democracia intermitentemente, e a bazófia continua, e
esbórnia moral também...
Sempre estivemos subservientes aos mesmos feudais e cartoriais
que, recebem o poder das mãos de seus antecessores por herdade.
Aí exortam-nos com veemência:
Vote no candidato certo...
Você, é o grande culpado do país estar nesta condição, não sabe
votar...
Além de tripudiados, vilipendiados, enxovalhados, achincalhados,
apropriados pelo podre poder cartorial, ou "cartorário"... ainda
somos os grandes culpados.
Mas, não caçam os: G8 - FMI - Políticos corruptos... pois, são eles
que mandam.
Não vamos nem tocar nos Estados Unidos, para não nos irritarmos,
tal o cabotinismo, arrogância e falsidade desse pais, que comanda o
horda que desgraça a humanidade...
Perdoe-nos o ser humano americano, é claro que, como gente, são
bons e menos bons, como em qualquer parte do mundo, aliás... veja
por você mesmo o desastre mundial, e por quem ele é causado...
É como se um brasileiro afirmasse categoricamente que, no Brasil
não existe a violência...
- Ou, um bom germânico não seria contrário ao nazismo?
- Será que, não dá para entender e ver que é, exatamente isto que
sempre aconteceu e acontece?

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Colocam no poder edis analfabetos para serem manipulados pelos


pseudos intelectuais...
São todos aclamados de excelências, que belo contraste e discrepân-
cia...
"Ecce homo sapiens."
Que bela porcaria!
- A sabedoria acadêmica seria tão boa assim, com tantos Ph. ds -
sacerdotes - filósofos - políticos - autoridades judiciais, para que
servem seus diplomas, se o mundo continua piorando?
- Seria pelo egoísmo essencial do ser humano?
Queremos aqui alertar, como temos feito com grande constância:
Senhores feudais... vocês estão trocando a plebe pela máquina, e
isso torna-se extremamente perigoso, haja vista, ou nunca antes
visto, tanta criminalidade dentro de uma guerra civil velada, prin-
cipalmente na América "Latrina", onde descarregam os dejetos do
primeiro mundo, já que enxovalham, e amarfanham a nossa me-
mória, somos a plebe do globo sendo substituída pela máquina,
infelizmente o comprador, bem como todos os profissionais se inse-
rem neste contexto.
A nossa dívida não existe, já que transformou-se em simples pena
moratória, ou melhor, em juros escorchantes da agiotagem dos
mais fortes espezinhando os mais fracos, isso que é covardia, como
se fosse glorioso bater em bêbado, ou tomar doce de criança...
É muito importante que se frise: por muito sábio que seja o homem,
ainda assim ele é, corruptível, portanto, podemos considerar que,
estão fabricando armas sofisticadas que irão parar nas mãos de
bandidos inveterados, que não são menos inteligentes do que seus
cientistas malucos, e inventores beligerantes...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nossos governantes, sempre foram os primeiros a praticarem o


mal, vejamos pela história humana, os feudais senhores, sempre
pisoteando a plebe, depois evoluíram tanto que, começaram fabri-
car armas nucleares que, já começam aparecer nas mãos da plebe,
os famélicos desempregados, que muitas vezes trocam de lado, sa-
indo do senso da honestidade, partindo para o banditismo.
- Estamos mentindo?
Infelizmente aqui se apresenta a compra e venda também!
Ratificamos, o comprador deverá aproveitar seus dias de glória
nessa profissão, até que chegue o momento de se retirar do seu a-
conchegante ninho, já que, qualquer mudança é dolorosa, então
prepare-se para ser um futuro vendedor.
Aqui fica claro a necessidade humana do contato físico, que se faz a
todo o instante de nossas vidas.
Caso você se depare com um bom vendedor, aprenda e apreenda
com essa convivência, seja humilde e esperto...
Aonde você for, será um comprador em potencial, pois, mesmo que
não bote a mão no bolso, ainda assim estará de uma maneira, ou de
outra, a comprar a atenção de alguém, a amizade, o contato pessoal
de onde surgem as oportunidades profissionais.
Você dirá:
- Eu não vendo e não compro a amizade!
Então troque-a.
- Ou, você quer apenas dar amizade sem recebê-la?
É uma questão de retórica, amigo comprador, apenas retórica...
- Você tem um bem insuperável, um filho, e a ele você dá o senti-
mento maior, o amor, e espera receber ingratidão?

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- Se você disser que a reciproca deva ser verdadeira, estará usando


do bom-senso, porém, sem dissimular, passará ao largo da hipocri-
sia...
O interesse paira sobre a nossa cabeça, isto é incontestável.
Melhorando sobremaneira essa frase, diremos:
A necessidade paira sobre a nossa cabeça!
Ao se adentrar um templo, vê-se o mercantilismo alastrando-se
assustadoramente, pois, não conseguimos vislumbrar uma igreja
falida.
Vemos aqui uma verdade nua e crua, e não vamos mudar os nomes
dos bois, para se alcançar a salvação eterna como deva ser a tradi-
ção religiosa, enfaticamente deve-se sustentar o templo com dinhei-
ro, moeda corrente do pais pago pelos fiéis que, sistematicamente
trocam o verbo comprar por doar...
Quantos bens possui a igreja madre, a católica, desde cidades uni-
versitárias à empresas multinacionais...
E para não sermos imparciais, podemos ajuntar todos os demais
redis, e veremos o dinheiro correndo solto, parecendo-nos que
"Deus gosta muito do dinheiro humano" - "sendo Ele muito pobre,
coitado".
Porém, infelizmente muito acúmulo de dinheiro nos cofres mundi-
ais, com nossas inocentes crianças morrendo de fome e inanição,
bem, não sabemos ao certo se esse montão de dinheiro irá comprar
a vida eterna dos eruditos e exegetas desta vida...
Resumindo, podemos ver seres humanos à procura de um aio prote-
tor de seus problemas intrínsecos.

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O comprador tem a grande oportunidade de praticar o bem psicos-


somático, do qual tanto necessita o seu irmão vendedor, ou qual-
quer ser humano que se lhe faça presente.
Começamos a chegar a um consenso, pois, num futuro não muito
distante, a máquina, não passará de simples máquina, mas, o calor
humano prevalecerá, e bem por isto estamos aqui, colocando os
aglomerados de seres humanos, o ajuntamento em igrejas, estádios
esportivos, escolas e tantos outros ambientes carnavalescos...

Capítulo Três

COMPRADOR VERSUS VENDEDOR

Pouco nos importa os adjetivos e substantivos, pelos quais o sistema


venha classificá-los, pois, no imo desses profissionais eles se com-
plementam.
O comprador vende suas qualidades mais importantes ao empresa-
riado, a sua honestidade, simpatia, serviços burocráticos, contatos
constantes, como se fora o vendedor estigmatizado àquele que vem
até ele, não importa, apenas troca-se o nome, mas, no âmago desse
profissional, ele se vê plenamente vendedor.
Tanto o bom comprador como o bom vendedor fazem o "follow-up",
no segmento da entrega e da qualidade do material que é vendido e
comprado por duas empresas.
O comprador profissional é, muito assediado pelos fornecedores,
pois, a demanda é bem maior do que a procura, e nessa lógica de
mercado atual e globalizado, este profissional é, quem dá as cartas.

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Aliás, sempre foi assim, porém, o comprador inteligente tem a cons-


ciência de que o futuro poderá virar o jogo, e como já aventamos,
ele tornar-se-á um futuro vendedor, e terá de amargar aquilo que
porventura tenha plantado.
É bom que aqui se diga a todos os profissionais que, tudo nesta vida
é efêmero, sendo uma passagem muito rápida, então se tripudiar-
mos sobre os nossos irmãos poderemos ter um futuro acérrimo e
logo, até porque a nossa vida está referta de nuanças, ou seja: altos
e baixos.
"Um dia da caça, e outro do caçador".
Quem já viveu e observou os acontecimentos humanos, pôde consta-
tar as leis da natureza, pois, essas leis funcionam mais ou menos
como os dias e as noites, eles sempre vão e voltam... numa constân-
cia cíclica e infinita...
É, o vai e vem, conhecido também como a lei do retorno.
Quando se planta um pé de laranja, espera-se colher laranja, e ja-
mais maçã.
Então pela coerência, podemos deduzir que, seremos no futuro a-
quilo que plantarmos agora.

Capítulo Quatro

COMPRADOR NO CUMPRIMENTO SOCIAL

Na empresa encontra-se essa figura de muita importância e que,


deverá cooperar para que a máquina evolutiva não pare, para não
desempregar seus irmãos de setores diversos...

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É um dos profissionais mais solicitados da empresa, é como um


foguista de uma enorme locomotiva que depende de muita lenha
para queimar na transformação de energia para não parar no
meio do caminho.
Profissional interligado aos demais departamentos, até às compras
pessoais de sua diretoria.
É requisitado constantemente pelos departamentos de logística e
produção, que na atualidade trabalham "just in time", dentro de um
ajustamento preciso de estoque, e na evolução do material, no tem-
po exato da precisão no uso de um respectivo material, situação
essa que faz do comprador mais eficiente ainda, no suprimento de
materiais aos setores modernizados da empresa.
Um produto pode ser melhorado do dia para a noite, e ainda pode
até abaixar de preço na atual conjuntura mercantilista, então se faz
premente o controle rígido do estoque etc...
A logística imperiosa faz do comprador um super profissional, que
terá de dar respaldo eficiente ao chamamento de sua "obrigação"
em tempo recorde.
Ainda existe os empregados que, dependem também de produzir, e
aí entra a figura do comprador, para dar retaguarda à produção
na aquisição de matérias primas, e outros produtos, como ferra-
mentas, rolamentos, parafusos, materiais elétricos, e do toner de
uma impressora a laser a uma simples caneta esferográfica etc...
Portanto, sendo um elo preponderante da corrente empresarial
onde se faz mister a sua insigne presença na ordem do dia.
No lar torna-se um verdadeiro economista, já que por profissão
ninguém é mais economista do que o comprador, que sofre constan-

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te pressão da diretoria financeira no elã de sempre baixar os preços


de suas compras.
Estatísco-financeiro, talvez fosse seu melhor título, sempre com suas
planilhas no monitor de seu computador, com comparações inter-
mináveis no mapeamento de compras, às vezes sopitado, sonolento
e cansado, tendo de cumprir uma árdua tarefa, para salvar, quiçá,
o bloqueio maquinário da parafernália moderna.
É o verdadeiro sacerdote do meio empresarial!
Imaginemos um grande hospital sem o comprador, quantas vidas
seriam ceifadas, e até pode ser que sejam... por negligência de al-
guns, mas, vamos falar somente dos bons profissionais.
O soro terá de ter presença constante nos hospitais, sendo monitori-
zado pelo próprio profissional das compras.
Ele, neste caso é um dos verdadeiros guardiões da saúde humana.
E poderíamos fazer um livro somente do comprador hospitalar, no
que tanja às compras de medicamentos.
Antes de falarmos dele no seu próprio convívio familiar, também
vemos nele um engenheiro, preocupado com a qualidade do materi-
al que tem de comprar todos os dias de sua profissão, além, do "fol-
low-up" constante.
Esquecemos de dizer que ele, o comprador, é um verdadeiro marke-
tólogo, no fino trato com fornecedores de todos os naipes, na aquisi-
ção de produtos para sua empresa.
Realmente este elemento catalisador de conhecimento eclético, é a
formidável figura da empresa.

Capítulo Cinco

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COMPRADOR NA VIDA ÍNTIMA FAMILIAR

Retomando o assunto anterior.


Imaginemos este ser humano dentro do supermercado, fazendo
suas compras, até por intuição e dedução lógica, irá se beneficiar
peremptoriamente dos seus dotes não deixando-se enganar pelos
preços, e pelas más qualidades de suas compras.
O sincretismo deste profissional torna-se transcendental...
Imaginemos alguém que vive se saindo muito bem de uma situação,
na qual, fica constantemente entre a cruz e a espada.
De um lado tem o vendedor azucrinando-lhe a cabeça, de outro, seu
gerente de suprimento atanazando-lhe a idéia, para não citarmos o
seu chefe direto... cobrando-lhe o preço, a qualidade, e a entrega dos
materiais comprados, e muitas coisas mais, e além de tudo isto não
podemos nos esquecer da maldade do seu pseudo companheiro do
lado que, poderá querer "puxar-lhe o tapete" no afã de fazer alguma
média com a chefia etc...
Essa pressão é necessária e lógica, como numa guerra, ordens do
general ao cabo... devem ser obedecidas incondicionalmente...
Então, para alguém tão escovado e escolado cotidianamente, no seu
lar o seu atributo torna-se muito mais eficiente, sabendo conduzir
seus filhos e tratar com dignidade sua caríssima esposa.
Aprendeu de tudo na lide do seu dia-a-dia, podendo fazer uso da
sua grande ferramenta que comprou com muitas horas de medita-
ções profundas, a humildade, posto que, de uma maneira, ou de
outra, soube reconhecer seus erros perante seus "superiores e subal-
ternos".

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na vida de todos os mortais existem muitos erros e acertos, portan-


to, temos de reconhecer com veemência o eterno aprendizado de
enxergar valores e erros...
Esta profissão traz em si este privilégio!
Do cumprimento de horário à precisão cirúrgica de suas compras, à
paciência sacerdotal de levar muitos desaforos para casa, e a ale-
gria de ser reconhecido como um valoroso capitão de uma fragata
que, sucumbiria indiscutivelmente sem a sua presença.
Este psicoterapeuta que ergue muitos ânimos decadentes de seus
visitantes com suas boas e alentadoras palavras, elevando o moral
de seus visitantes diários... merece nossos aplausos!
Nos dias hodiernos mudou-se a maneira de se avaliar um bom pro-
fissional, a prática faz o comprador ser visto com olhos benignos,
pois, os empresários estão aprendendo a reconhecer a necessidade
premente da socialização psicológica, ou mais ainda, psi-
cossomática desse seu funcionário.
Que empresário gostaria de ter um quadro de funcionários enfer-
miço?
Nenhum que se preze, e seja moderno, inteligente e humano...
Então... Você comprador, é aquele profissional respeitado, embora,
isto ainda seja feito veladamente.
A sua presença se faz mister na vida humana!
Creia...
Você, representa a minoria... já é, e será um grande relações huma-
nas.
Quando for provecto, estará mais do que pronto para ser um rela-
ções pública!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seus contatos internos e externos profissionais fazem de você um


ser compreensivo e amorável no seu lar, portanto, é querido de to-
dos e por todos.
Parabéns, caro amigo comprador...

Capítulo Seis

FORMAÇÃO SENSORIAL DO COMPRADOR

A sua percepção é realmente admirável, ao bater o olho em alguém,


à um verdadeiro psicoterapeuta com olhar aquilino, vê no seu ir-
mão de jornada suas intenções, e delas tira grande proveito sem
que haja dicotomia, e prejuízo ao seu interlocutor, ou contato, pois,
sabe compreendê-lo como ser humano com virtudes e defeitos.
Sabe entender a verdade do seu irmão, já que tem a perfeita com-
preensão dos ideais e verdades de cada ser humano.
Não discute religião, futebol, e qualquer outro assunto, pode até
portar-se como a um fanfarrão gozador, tirador de sarro, mas, sua
alma traz a grande compreensão das dificuldades profissionais do
seu irmão.
Entende por osmose, ou por capilaridade a vida de cada um de seus
contatos em suas verdades, analisando que, cada um de nós foi
moldado dentro de uma verdade familiar, escolar, e religiosa...
Sabe que a grandeza da diferença faz o aprendizado, pois, uns são
cristãos e outros budistas, e se fôssemos faccionar todos os tipos de
condicionamentos humanos, que se transformam em verdades,
deixaríamos de lado a figura do comprador.

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Sua profissão orienta-o ao convívio com gregos e troianos, embora,


não possa agradar a todos, até porque, são verdades diferentes.
Num país adota-se a pena de morte, em outro prefere-se a condição
subumana carcerária, bem... São verdades adotadas em cada cabe-
ça, ou mente humana coletiva.
Podemos ver a vergonhosa verdade religiosa e eterna de judeus e
muçulmanos na Palestina, que se eterniza na famosa e sangrenta
"Guerra Santa" essas são duas "verdades", já que por fanatismo,
enxergam somente a vingança religiosa, tendo como "verdadeiro"
aio o maior "álibi" do homem sobre a face da terra: JEOVÁ-ALÁ...
Em escalada menor, o comprador pode-se vislumbrar entre guerras
profissionais e terá de ficar no campo neutro, porém, mediando
constantemente a sobrevivência de sua empresa.

Capítulo Sete

REFLEXO MENTAL DO COMPRADOR

Realmente, aquele que permanece por alguns anos neste cargo, é


um verdadeiro herói...
Por ser muito requisitado, torna-se versátil em seus reflexos, seus
pensamentos são rápidos
O seu telefone não pára de tocar...
Fac-símiles e e-mails não param...
Reclamações constantes sobre produtos incompatíveis com seus
pedidos, provocam nele uma fleuma de lutador e vencedor.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sabe que não pode capitular, pois, entrou na chuva não se impor-
tando em se molhar, é a guerra, é o cadinho da sua purificação pro-
fissional.
Seu chefe imediato muitas vezes espezinha-lhe até a alma...
Porém, posta-se acima de todas essas coisas pequenas desta vida,
deixando a glória do pseudo heroísmo àqueles detentores de mentes
obtusas, jamais importando-se com julgamentos mesquinhos.
Seus visitantes são assediadores constantes...
Sua atenção deve ser voltada a todos os seus semelhantes...
Verdadeiro resolutório de problemas, e bem sabemos até pela psi-
quiatria e psicologia moderna que, quem sabe se safar de proble-
mas é, o ser humano mais inteligente que, faz da vida um jogo a ser
jogado com sabedoria.
Deixando na berlinda os já cansativos testes de quociente de inteli-
gência (Q.I.), saindo da tese, e provando na prática a sua inteligên-
cia profissional e pessoal.
É bom que se evidencie esse profissional de sincretismo exacerbado,
muitas vezes relegado a segundo plano.
É muito simples mandar fazer e cobrar resultados, porém, quere-
mos ver a execução prática...
O mundo está referto de defensores de teses, queremos a prática...
Bostejantes doutores ensinam teses, mas, se nos parece que, teses
são apenas teses, não saem da virtualidade, queremos vê-las plas-
madas.
Nada temos contra os doutores, estamos falando apenas do ser
humano, douto ou indouto, que ficam apenas no blá-blá-blá, que-
remos ação, isto é o que nos importa...

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A Enciclopédia do $uce$$o

E o comprador não tem tempo para brincar de doutor, tem sim de


resolver problemas, por isto e mais aquilo estamos sendo sinceros
com este profissional.
O planeta não comporta mais os caga-regras e sim os atuantes,
aqueles que agem fazendo acontecer, e aí está o profissional que se
assim não agir, não subsistirá, portanto caro comprador, se você
ainda permanece no seu posto, acredite é porque precisam de você...
Essa é a vida mercantilista da sobrevivência humana...
Numa outra oportunidade teceremos maiores comentários sobre
você, Comprador, espere para ver, ou para ler, você merece, pois, é
o nosso reconhecimento com a experiência de algumas décadas de
vivência profissional no trato com relacionamento humano.
Reserva de direitos autorais

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A Enciclopédia do $uce$$o

O diário de um vendedor
Jb.campos

Esta obra traz no âmago a força oculta do esoterismo, que dá exa-


tamente o carisma pessoal ao seu seguidor, atente sobre isto!

Este livro não enumera aquelas regras chatas e decorativas, apenas


fala dos fatos práticos ocorridos com o vendedor e escritor de deze-
nas de obras motivacionais & extrassensoriais.
Sem a intenção jactanciosa de falar de si mesmo, e, de quem chegou
à terceira idade, consciente de que já ultrapassou mais da metade
do caminho de qualquer longevo ser humano, menos voltado a
qualquer vaidade pessoal, espero.
Portanto, até me dou ao direito de escrever na primeira pessoa.
Bem, sou autor deste livro, e aqui tenho por meta escrever a minha
experiência de vida como profissional das vendas.
Portanto, isto é apenas uma porciúncula, ou pequena parte de um
diário dos meus dias na estrada das vendas pela vida afora, como
sugere o título desta obra.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nasci no interior do estado de São Paulo, na Tatuí da minha feliz


infância, filho de um modesto marceneiro, que com o passar do
tempo tornou-se um próspero negociante.
Moveleiro próspero, graças a sua habilidade no trato simpático e
carismático com as pessoas de seus dias, lá pelas décadas de 50 a
60, e como o tempo passa, posto que adentrássemos o Terceiro Mi-
lênio, cheio de contradições e dissimulações, quando muitos ensan-
decidos profetizavam que não chegaríamos ao ano 2000 e, o mundo
se acabaria, ao mínimo existiria telematicamente o “Bug do Milê-
nio” e mundo tornar-se-ía o caos, etc.
Tinha por título, dado pelo pároco da cidade, o qual ao dizer suas
missas pela rádio difusora local, anunciava os patrocínios do meu
velho e querido pai como: Tonico: O Rei dos Móveis.
Apesar de marceneiro, meu velho pai carpintejou muito também,
deixando-me um belo exemplo de pessoa despojada e generosa.
À José, e Jesus os carpinteiros, assim trabalhou meu velho, constru-
indo muitos madeiramentos para suportar o teto de muitas casas.

Mateus: 13
55 Não é este o filho do [carpinteiro]? E não se chama sua mãe Ma-
ria, e seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas?

Aproveitando este gancho para ratificar muitas dúvidas sobre os


irmãos de Jesus a saber: Tiago, José, Simão, e Judas e irmãs con-
forme os dois versetos bíblicos aqui transcritos do Livro Sagrado.

Marcos: 6

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A Enciclopédia do $uce$$o

3 Não é este o [carpinteiro], filho de Maria, irmão de Tiago, de José,


de Judas e de Simão? E não estão aqui entre nós suas irmãs? E es-
candalizavam-se dele.

Tenho de agradecer profundamente o meu progenitor e meu mestre


na arte de vender.
Realmente meu velho pai foi mestre na área das vendas, fato que
pude comprovar posteriormente quando da minha juventude, pois,
seus ensinamentos e gestos de relações humanas deixaram em mi-
nha personalidade marcas profundas de conhecimentos práticos,
quando pensava em aprender me surpreendia com as aulas que o
velho já me houvera transmitido.

Tive de usar o tripé do sucesso:

1 – Atingir Minha Meta

2 – Como Atingir Minha Meta

3 – Quando Atingir Minha Meta

Casei-me muito jovem ainda, apenas com meus 18 anos e, necessitei


da anuência de meus pais, na época professava uma religião bas-
tante incisiva no tocante à honestidade cristã, etc.
E, cheguei a pensar até que seria dispensado do serviço militar, pelo
fato de ter contraído matrimônio, fato corriqueiro dos recém-
casados daqueles dias, como fora o meu caso, com a diferença de
não ser dispensado do serviço militar.

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O esperado fato não fora confirmado, e lá fui eu fazer o Tiro de


Guerra, como se chamava o exército lá do interior.
Cumpri a lei que me fora imposta e, no final de toda aquela misan-
cênica beligerante galardoaram-me: “Reservista de Segunda Clas-
se”.
Lembro-me como se fora agora, no primeiro dia a gente se apresen-
tava à paisano, até que se tirassem as nossas medidas, para as res-
pectivas confecções de nossas fardas, e como era madrugada fria, e,
não tinha roupa de frio coloquei o meu terno de casamento, posto
que havia contraído matrimônio recentemente, e apresentei-me
juntamente com 120 jovens, verdadeiros capetas, a fuzarca era ge-
neralizada e para piorar a situação, chovia levemente madrugada
afora.
O pátio estava lamacento, e o sargento era um CDF de primeira
linha, sujeito condicionado à robô para se fazer cumprir a lei mar-
cial.
Lembro-me, por lá passava meu pai, até para se orgulhar de seu
filho que se postava com os demais no pátio do T.G. O qual se diri-
gia a pé a sua marcenaria, tinha ele seus cabelos brancos, era uma
cabeça literalmente branca, a qual despertou o entusiasmo de um
recruta que se pôs a imitar um pássaro chamado Araponga, ou
Ferreiro, emitindo o som de um malho a bater sobre uma bigorna.
O sargento, irritadiço dá-nos uma contundente ordem:
- Tropa, sentido! – Rastejar, “vão” ver!
Então o meu novíssimo terno de casamento, já que havia me casado
naqueles dias, ficou enlameado de barro, e além de rastejar na la-
ma, mandava rolar à direita à esquerda, era uma chafurdança só.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Meu pai era um gozador, e até parou pra ver aquilo tudo, relem-
brando de seus dias de Tiro de Guerra também, para depois, tirar
aquele sarro da minha cara, quando chegasse em casa, pois, morá-
vamos todos no mesmo terreno.
Assim, terminei o serviço militar.
O calo apertou e, me vi em palpos de aranha, bem, tivemos de mu-
dar para São Paulo com a esperança de vencer na vida.
Dois jovens e uma filha estavam à mercê das intempéries naturais
da vida moderna, com um pequeno detalhe, “sem nenhum gato para
puxar pelo rabo”, êta vidinha complicada.
Fiz de tudo um pouco na vida, até tomar uma decisão que mudou
radicalmente nossa maneira de viver.
Porém, para que isto viesse acontecer tive de peremptoriamente
usar os conceitos da trilogia do sucesso.

1 – Atingir Minha Meta


2 – Como Atingir Minha Meta
3 – Quando Atingir Minha Meta

Propositalmente repito os três pontos importantes do sucesso, para


que desde este momento vá sendo gravado na sua memória, caro
leitor postulante ao sucesso.

Para atingir minha meta, primeiro tive de descobrir o que queria


fazer na minha pobre vida, e não demorou muito, me fiz espelhar no
exemplo de meu mentor e pai, ser vendedor, até porque, ninguém
escapa desta sina, nascemos todos vendedores; e ponto.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não há o que se discutir sobre este paradigma, quando nascituro, a


primeira coisa a se fazer é berrar para se obter alguma coisa em
troca do silêncio.
Vender é ser negociador, negociante, regateador, enfim buscar um
meio lucrativo nesta atividade, como em qualquer outra, que irá
redundar na própria venda.
Hoje, mais do que nunca, deve-se ser muito mais vendedor-
hodierno do que caixeiro-viajante de antanho, tem-se de dedicar
com muito amor a essa nobre profissão, para se alcançar o fim coli-
mado do sucesso.
Vendi de tudo, era um supermercado ambulante.
No campo da metalurgia, eletroeletrônica, vendi ferramentas nor-
mais, de corte, diamantadas, parafusos, rolamentos, correias, gra-
xas e óleos, peças automotivas, baterias elétricas, válvulas hidráuli-
cas, tubulação, conexões hidráulicas, chaparia, etc.

MEDITAÇÃO – O FUNDAMENTO MAIOR

Sempre gostei de meditar, ou seja, me introspectar, fazer uma au-


toanálise, perguntando-me sobre os por quês de toda minha exis-
tência e de como fazer para sobreviver juntamente com a minha
maior responsabilidade, a minha família.
E nas minhas mais profundas meditações pude me aperceber de
que, nenhuma técnica moderna de vida mercantilizada poderia
sobrepor aqueles ensinamentos que aprendi nas minhas projeções
astrais.
O carisma áurico somente se consegue com energias refinadas, que
somente o mundo astral pode nos conceder.

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Frequentei faculdades ocultas, no plano extrafísico, e trouxe de lá o


sucesso de minhas vendas, ensinados pelos meus mestres dos planos
etéricos.
Na atualidade as igrejas de maneira genérica colocam seus adeptos
em transe mercantil e, aqueles que crêem conseguem sucesso na
vida.

Ei-la, é uma pequena palavra mágica, que tudo pode mudar em


nossa vida:

Mateus: 17
20 Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos
digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este
monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será
impossível.

Portanto, dá para você perceber que a fé é algo de grande poder,


pois, creia e tudo ser-lhe-á possível.
Marcos: 9
23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-tudo é [possível] ao que crê.

Destacando a minha meta, que era a de tornar-me um vendedor de


sucesso, dei o primeiro chute na bola em direção ao gol do sucesso,
porém, entre o gol e a bola, existiam muitos adversários, outros
competidores que queriam ganhar o jogo.

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A famigerada concorrência estava sempre no meu caminho, porém,


não me deixava frustrar com ela, respeitava-a, mas não lhe dava
bola.
“No meio do caminho tinha uma pedra” – como diria o grande poe-
ta Drummond.
Então a mim me veio o segundo alerta:
- Como alcançar a minha meta?
Meditei muito mais ainda sobre como criar a ferramenta necessária
para conseguir atingi-la, e pude perceber que existiam muitas fer-
ramentas a serem usadas, e o aprendizado de como usá-las.
Estava obstinado, iria realmente vencer como vendedor!
Continuando nesta segunda etapa muito importante, que é a ação
colocada em prática, até porque, ação somente será ação se for
praticada, e isto é bem óbvio.
Observação enfática: Sem a prática, ou sem a ação, pode esquecer o
sucesso.
A inércia neste caso é a mãe de todas as ignorâncias.
Não basta o foco, o escopo, a meta, pois, acompanhada da inércia,
não passam de inépcia.

O GERENTE BANCÁRIO

Relembro-me de que exercia a ocupação profissional de Gerente de


Banco, e incontinentemente pedi demissão do meu cargo e do meu
emprego, para aventurar-me no ramo das vendas.
Casado e pai de minha primogênita, “comi o pão que o diabo amas-
sou”, dei um duro danado para sustentar minha esposa e filha, com
os quais convivo até os dias de hoje.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E, somente para completar minha família aqui descrita, tivemos


três filhos e dois netos até o momento.

Obs: hoje, sou viúvo e tenho mais um neto, e a ortografia desta es-
crita é a anterior à nova lei.

Somente comentários, nada a reclamar, posto que sonhava com


uma vida melhor, que na realidade com o passar dos dias a con-
quistei com muita honra e alegria, tornando-me respeitado no me-
tiê.
O vendedor bem-sucedido torna-se poderoso moralmente, como
aquele que é possuidor de grande fortuna, ficando rodeado de baju-
ladores, para ser mais franco, aqueles que ficam ali esperando su-
gar alguns míseros vinténs dos “pobres-milionários” deste mundão
de meu Deus através de polpudos pedidos.
Desculpem-me os empresários de bem, até porque eles existem e são
gente fina, e como exemplo cristão disto cito alguns homens que
acompanharam Jesus quando esteve entre os homens:

O senador: José, da cidade de Arimatéia.

Marcos: 15
43 [José de Arimatéia], ilustre membro do sinédrio, que também
esperava o reino de Deus, cobrando ânimo foi a Pilatos e pediu o
corpo de Jesus.

Nicodemos, membro da elite judaica:

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João: 19
39 E [Nicodemos], aquele que anteriormente viera ter com Jesus de
noite, foi também, levando cerca de cem libras duma mistura de
mirra e aloés.

O coletor de impostos, Mateus, o famoso: São Mateus.

Mateus: 9
9 Partindo Jesus dali, viu sentado na coletoria um homem chamado
[Mateus], e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.

Lucas o médico, o também famoso: São Lucas.

Colossenses: 4
14 Saúda-vos [Lucas], o médico amado, e Demas.

Desculpe-me esta comparação um tanto estapafúrdia, mas ser um


bom vendedor é algo fascinante no mundo mercantil. Realmente é
tornar-se persona grata, já que o empresário vive em função de
faturamento, que consequentemente se dá através das vendas.
Bem, fui trabalhar numa empresa australiana, e aí começou o meu
duro aprendizado.
Ocupei a posição e a zona de trabalho do meu próprio gerente, que
era cunhado do diretor presidente daquela instituição, e a minha
inocência transcendeu os limites da minha própria honestidade.
Para ser mais claro, Charles, meu gerente, deixara de ser vendedor
daquela que seria a minha região de trabalho para assumir o cargo
de gerente de vendas.

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E, a minha zona de trabalho foi exatamente o centro da cidade de


São Paulo.
Para um capiau que chegara casado e pai, lá dos “Cafundós dos
Judas” insulados numa região do interior do mesmo estado, todos
os acontecimentos a mim me eram pesarosos e fantásticos. Porém,
queria contundentemente vencer, até para poder mostrar minha
capacidade, pela frustração, que estava recolhida no meu ser, aos
meus pais e irmãos que eu, tinha lá meus valores, e entendi que,
somente pelo mundo das vendas poderia chegar lá, mais rapida-
mente.
Resumindo, adentrava-me a um prédio comercial com muitos an-
dares, e visitava todos seus escritórios que a mim me fossem possí-
veis, portanto, à tarde, exausto havia feito uma média galopante de
30 ou mais visitas, que para meu orgulho e meu azar, redundaram
em bons pedidos.
Charles via e revia meus relatórios, resumindo, após três meses de
trabalho profícuo, fiquei surpreso pelo chamamento de Charles,
requisitando a minha presença na sua sala, e foi logo me dizendo:
- Como vai, Campos?
Sem dúvida, Charles era uma pessoa amável e educada.
Vou bem, Charles, obrigado!
- Campos, nada pessoal, porém, entre nós dois, prevalece um enor-
me problema.
- Qual é o problema, Charles?
- Você além, de bastante trabalhador e honesto, é muito inocente!
Foram ótimos elogios, e até o inocente soou bem aos meus ouvidos,
afinal, ser inocente é algo cristalino, porém, alvejado sobremaneira
a um ser humano, então tripliquei:

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Onde está essa inocência toda, Charles?


- Você vai entender bem o que vou lhe dizer: Eu, Charles, trabalhei
na mesma zona na qual você vem trabalhando com muita eficiên-
cia, porém, sem muitas delongas, ou explicativas, digo-lhe que fazia
seis visitas diárias, as quais me levaram ao cargo que hoje ocupo
aqui na empresa, e você simplesmente vem fazendo a média de 30
visitas diárias, e isto explica mais do que qualquer palavra, ou dis-
cussão que possamos altercar.
- Certo?
- Portanto, você está despedido!
Agradeci-o por tudo, e me desliguei da empresa com uma das me-
lhores lições que tive na vida, fato que aprendera teoricamente com
o meu velho professor e pai, porém, somente pude entender quando
a certifiquei na prática da vida profissional.
Não quero nem saber se você vai achar isto honesto ou desonesto,
não sou hipócrita, e digo-lhe, se você quer vencer no mundo telúri-
co, ou terreno, jamais sobrepuje seu chefe, mesmo que você se con-
sidere mil vezes melhor do que ele. Seja humilde e consciente, o que
não é a sua hipocrisia, e sim a dele, que não quer enxergar, e “o pior
de todos os cegos é aquele que não quer enxergar”.
Aqui vale umas frases bíblicas, dita pelo maior de todos os mestres,
Jesus:

Mateus; 5
41 e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois
mil.

Mateus: 10

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16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede
[prudente]s como as serpentes e simples como as pombas.

Como já comentamos, tem-se de fazer de bobo, para se ser inteli-


gente com os tolos.
Com todo o respeito que se me merecem os empresários, e chefias
em geral, as suas vaidades são tantas, que têm de ser autoengana-
dos, se é assim que deve ser dito.

Timóteo: 3
4 traidores, atrevidos, [orgulho]sos, mais amigos dos deleites do
que amigos de Deus,

O cabotinismo e a jactância mesclados com a fobia dos pseudos


poderosos, mortais que mandam neste planeta materialista, de
onde deve provir o nosso sustento, deve lhes custar o preço da sua
soberba ignorância, portanto, não se faça de rogado e, seja real-
mente aquele vendedor consciente, que simplesmente se apercebe de
si e de todos, e por todos os prismas embutidos nos seres humanos.

Quando você for um vencedor profissionalmente, não se esqueça de


que o sucesso integral, não existe neste plano terreno, onde todos os
bens materiais aqui ficarão, e todos partiremos e levaremos os ver-
dadeiros sucessos, que são nossos bons pensamentos e as boas ati-
tudes, o resto é “maya” que na linguagem oriental hinduísta é: ilu-
são.

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Percebi profundamente que, o desvencilhamento é algo divino e


preponderante ao sucesso do homem, já que o seu sucesso começa
pelo despojamento do sofrimento, que vai lhe eliminar a inveja,
ciúme, ira, má-fé, maldade, medo, e por fim a própria dor psicos-
somatizada.
Fazer bem feito o momento, trabalhando com satisfação e alegria,
revertendo a feia palavra trabalho, na bela e airosa palavra diver-
são, porque assim fizeram-na, veja só um pequeno exemplo, quando
alguém, balbucia: “você só me dá trabalho” aludindo uma frase no
lugar do mais perfeito xingamento, onde o verbete principal é, tra-
balho, o verbete sagrado, nos ensinado por Deus, que somente ele
enobrece, engrandece, e consequentemente nos faz felizes.
Temos vários conceitos de sucesso, desde um amontoado de dinhei-
ro, que não serve para nada, a não ser ficar guardado, como aquele
que sofre o efeito perdulário, na insatisfação deletéria de gastá-lo
desbragadamente àquele afortunado, sem ter mais em que gastá-lo,
então aqui cabe muito bem a divisão de rendas, que é um assunto
profundo para se acabar com a miséria humana.
Temos a venda da salvação eterna, negociada pelos pregadores
religiosos, que acabam se enriquecendo com essa famosa e antiga
venda, haja vista, há milênios elas passarem ilesas pelas grandes
guerras e mesmo assim amealharem latifúndios e riquezas mil.
Dá para você enxergar a mídia dos dias modernos, efetuando ven-
das de todos os tipos, e às vezes confundindo-a com a palavra
“marketing”, não importa se o estrangeirismo vem para assolar o
nosso bolso, a venda é uma rodovia de mão dupla, como tudo no
universo, nele se fazem presentes, o bem e o mal, o positivo e o ne-
gativo.

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No verseto abaixo citado por Jesus, deixa-nos claro que os pregado-


res daqueles dias usufruíam das ofertas do templo, na hipocrisia de
nada darem em troca, a não ser a espúria dissimulação de seus
atos.
Que tal, o bispo, ou o missionário, ou o pastor morando em mansões
e rodando em seus carros importados, e seus irmãos famélicos e
sequiosos morrendo em deletério profundo.

- Isto, por acaso é divino?


- Ou, seria mefistofélico?

Mateus: 23
23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da
[hortelã], do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais
importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas
coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.

Guardado as devidas proporções, esses seres adoram viver bem,


além da média de suas ovelhas.

Mateus: 23
5 Todas as suas obras eles fazem a fim de serem [vistos] pelos ho-
mens; pois alargam os seus filactérios, e aumentam as franjas dos
seus mantos;

Ratificamos este assunto para que o sucesso não suba a sua cabeça,
como se diz no linguajar popular.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Veja, estamos tratando da fase mais importante do nosso tripé do


sucesso, portanto, vamos falar de energias emanantes, e na trans-
formação de energias emanantes negativas em positivas. Ou seja,
tirar sempre lições dos nossos dias amargos, como fora no exemplo
pelo qual passei lá com o Charles me despedindo, pela minha ino-
cente atitude de não vislumbrar o prejuízo que estava lhe causando
pelo meu demasiado positivismo em minhas visitas e vendas.
A meta é sempre transformar o mal em bem.
“Há males que vêm para o bem”.
Esta nossa técnica, que é a mais normal possível, vem ratificar o
provérbio acima.
Podemos vender inocentes biscoitos, como famigerados materiais
bélicos.
Estamos tratando de estratégia de vendas de maneira genérica.
Quantas vezes, meu pai, me fazia ver suas atitudes lisonjeiras aos
seus clientes, massageando egos e mais egos, mostrando-me o po-
der persuasivo e imperceptível lançado sobre pobres seres carentes
que, compravam seus móveis, somente para poder frequentar o
comércio de móveis do meu velho e saudoso mestre, onde fazia uso
de divãs virtuais, porém confortantes àquelas almas que procura-
vam-no para suas terapias comerciais.

EXPRESSÕES CORPORAIS

Vamos falar um pouco sobre expressões faciais e corporais.


Muitas vezes quando estou palestrando, analiso propositalmente as
expressões faciais e corporais dos meus ouvintes analistas.
Ou seja, quando analiso, estou sendo analisado.

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Para alcançar este equilíbrio, passei por muitos estresses, e há mui-


to tempo, desde a minha juventude, quando falava para públicos
religiosos pude avaliar a responsabilidade, a qual, eu exacerbava
em minha mente, ocorrência que se dava pela responsabilidade com
as palavras por mim proferidas.
Comecei a entender que, eu também era platéia, então compreendi
que, de certa forma agradava posto que proferia boa intenção fluí-
da do desejo prazeroso de passar mensagens de bem-estar.
Estou falando de comportamento humano, com o qual você, amigo
postulante ao sucesso, depara a todo o momento e, por ele você to-
ma decisões, ações e reações emocionais na maioria das vezes equi-
vocadas, isto se dá pela sua interpretação mental que você cria so-
bre a impressão que tem de seu semelhante, de seu interlocutor.
A importância do olhar e do sorriso, enfim da expressão facial são
fatores importantes ao seu sucesso, e que a mim me foram cruciais.
Não quero tapar o sol com peneira, e poderia aqui demonstrar a
você somente o lado bonito da arte de vender, fazendo um atalho ao
sucesso, mas você é um soldado do bem em busca de seu lugar ao
sol, porém, há de entender o ditado popular: “sucesso não cai do
céu”.
Os raios solares e as chuvas caem, porém, você terá de arar a terra
e prepará-la para lançar nela a boa semente do sucesso, e sem es-
tranhar as intempestivas tempestades que virão para reforçar a
sua condição de bom agricultor.
Passei por estes processos purgatórios para chegar a triste conclu-
são, hoje aprendi a maior lição de minha existência, que a verdadei-
ra coisa que sei é, que nada sei!

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Fui aprender com os primatas, uma raça de macacos que está se


extinguindo também, o que é uma pena.
Os Muriquis, primatas que chegam a medir 1,5 m de comprimento,
geralmente robustos, herbívoros, amoráveis e familiares.
Eles me ensinaram a interagir – fatores preponderantes ao sucesso
humano são extremamente cordatos, não disputam suas fêmeas
como fazem outros de outras espécies, que se matam entre si.
Dividem tudo conforme suas necessidades existenciais.
Como se a mim me dissessem: “Todo o negócio é bom quando todos
ganham”.
A solidariedade cabe em qualquer segmento empresarial, o ombro
amigo se faz necessário tanto que, há muito tempo foram criados
estudos para profissionais de recursos humanos.
Entre esses primatas quando uma fêmea está tendo cria juntam-se
todos à sua volta para acariciá-la dando a ela o maior apoio psico-
lógico.
Veja o que disse mais uma vez o mestre Jesus, ensinando-nos que a
maneira de se efetuar a verdadeira venda enquadra-se no ato de
amar.

Mateus: 11
28 Vinde a mim, todos os que estai cansados e [oprimidos], e eu vos
aliviarei.

O seu instinto de vendedor é fantástico, ouvi muitos relatos simiesco


de ex caçadores que deixaram essa maldade de caçá-los pelo fantás-
tico fato de eles colocarem seus filhotes na frente da arma, no afã de
comover o caçador.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Tive de aprender a sorrir, posto que a religiosidade me fizesse taci-


turno, introspectivo na minha puberdade religiosa, pois, sorrir pa-
ra mim me parecia pecaminoso, maldoso, apesar de mirar nas ati-
tudes de meu genitor, que fora o meu mestre na arte de vender,
pois, tive de assimilar seus trejeitos na linguagem psicofisiológica.
O condicionamento religioso depois veio me ajudar, haja vista mi-
nhas profundas orações meditativas de antanho mais as experiên-
cias do despojamento da santimônia e do pecado, apesar da cosmo-
ética estar impregnada no meu ser, sinto-me liberto de tamanha
hipocrisia eclesial.

Vejamos a hipocrisia religiosa e vazia, como o “santo do pau oco.”

Mateus: 23
27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes
aos sepulcros [caiados], que por fora realmente parecem formosos,
mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia.

Seja um ator da vida, seja tudo e seja nada, reconhecendo sua con-
dição de humano mortal, praticando a simplicidade perante seu
prospecto, na boa intenção de fazê-lo feliz, sem a arrogância e a
ganância do dinheiro, estas coisas não são tudo no mundo do suces-
so.

A vestimenta e a expressão corporal foram outros quesitos, não há


como portar-se diante ou dentre um exército, querendo conviver
com ele, sem a respectiva farda, isto é um fato e, “contra fato não há
argumento”.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Tive de analisar o estilo de comportamento de minha clientela e me


portar de maneira análoga, pela qual houvesse plena identificação,
ou empatia com ela.
Muitas vezes usa terno e gravata, outras um traje esportivo, e assim
dançava conforme a música.
Até o meu linguajar era adaptado conforme cada situação.
Aprendi muito sobre automedicação e nomes de remédios com um
bom cliente hipocondríaco, e jamais vendi remédios.
Quando encontrava com Ernesto, logo ia perguntando sobre sua
saúde, assunto que ele adorava comentar, parecia sofrer de todas
as doenças existentes neste mundo.
Nunca me automediquei, porém, cansei de levar remédios que o
Ernesto me pedia para comprar.
Não era chegado em futebol, mas tive de torcer por vários times em
prol de satisfazer o fetiche alheio.
Tudo isso, é uma questão de se colocar no lugar do cliente e de pro-
curar entendê-lo.
Aqui está a maior sabedoria do grande vendedor, é enxergar pelos
olhos do cliente.
Você pode não gostar nem um pouco da compra que o cliente está
fazendo, porém, há de respeitar peremptoriamente o seu gosto e
necessidade.

AS DUAS VISÕES

Visão interna
Visão externa

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Doravante veja com os olhos de seu cliente, ou seja, existem duas


maneiras de se enxergar, uma com os olhos externos e outra com os
olhos internos.
O sentimento de seu cliente é transportado aos seus negócios, ou
seja nem ele nem eu nem ninguém têm domínio total sobre senti-
mentos inconscientes.
Veja a mídia, quando quer vender carros, cervejas, sapatos etc.
Colocam-se mulheres desnudas em suas propagandas, veja o ab-
surdo vendendo. Eis a apelação que funciona.
Não quero aqui dar nenhum conselho que fuja a ética pessoal, ape-
nas comento fatos.

E-commerce

Comercio fadado ao futuro não muito distante, a não ser pela por-
nografia e outras formas de se vender sacanagem pela internet.

Dá agora perfeitamente para você entender que vender é algo eclé-


tico, grandioso, que está acima da mediocridade, você terá a eterni-
dade para avaliar e analisar o comportamento humano.
Analise o seu prospecto e, apresente a ele aquilo que ele está interes-
sado em comprar, é assim que funciona.
- Vai-se fazer o quê?
A sua compulsividade deve estar revelada aos seus olhos aquilinos,
na realidade, você, o analista, deve enxergar a necessidade premen-
te de seu cliente, e para tanto, deve incorporá-lo sentindo na sua
pele a sua compulsividade, veja e sinta com seus próprios olhos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Resumindo, você é, o instrumento para que o seu cliente efetue suas


compras, porém, como instrumento deve estar afinado com a or-
questra mercantil para chegar ao sucesso.
Quando comecei o meu trajeto no mundo das vendas, pautei pelo
óbvio, tinha de vender três elementos básicos.

1 – qualidade
2 – preço e condição de pagamento
3 – prazo de entrega

Estes três fatores básicos eu consegui, porém, são fatores que repre-
sentam o mínimo de empresa, principalmente nos dias hodiernos.
- O que fazer?
Tive de criar muitas situações atrativas para concorrer no merca-
do, posto que, os elementos básicos de uma venda, todos nós tínha-
mos, como temos no momento atual.
Despendi uns esforços extras em passatempos com meus contatos,
frequentando muitos jantares e festas comemorativas, e praticando
muitos favores para fazer a diferença.
Quero crer que, nos dias atuais você deva ser ágil, muito ágil, fa-
zendo uso da internet, telemarketing, televenda, e estar sempre
pronto aos chamados pessoais para resolver problemas de seus
clientes, e com isto quero lhe dizer, você deve treinar muito para
conhecer o produto que está vendendo.
Terá de acompanhar a evolução da vida profissional moderna.
Seja um perguntador sincero, explore o seu cliente sobre sua neces-
sidade na qual envolve o seu produto, este fator é uma enquete pre-
ponderante, que deve ser criteriosa e objetiva.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O vendedor sobrevive de informações, que no seu caso é a sua bús-


sola para saber como se nortear nos seus negócios, até porque não
existe venda sem negócio.
Essa estatística fará a fidelização do seu cliente, pois, você terá de
estar a par da satisfação do seu cliente com o seu produto. Sendo
que a informação é o termômetro para medir a saúde do seu cliente
em relação à sua saúde.
Deixei-me envolver demais, falei por mim e por você, bem é inteli-
gente o bastante para entender, pois, estou narrando minha vida de
vendedor na esperança de lhe produzir benesses ao seu sucesso,
creia.
Ratifico você terá de achar uma fórmula de saber o que o seu cliente
quer comprar, e se for o seu produto, terá de enfrentar seus concor-
rentes, e para obter o devido sucesso terá de saber tudo sobre seu
concorrente no tanja ao seu produto.
Brigue com o fornecedor, sua representada. No elã de melhorar o
seu suporte de vendas e “marketing” em benefício de seu cliente, que
será o seu patrimônio.
A indiferença sentida pelo seu cliente o fará fugir para bem longe de
você, refugiando-se no seu concorrente, acredite!
Nos negócios da atualidade, você deve se postar como o empresário
e, fazer uma gestão nas empresas fornecedoras e clientes para en-
tender os processos que irão melhorar a sua performance como
vendedor.
O bom vendedor terá de estar bem integrado a uma boa empresa e
uma boa equipe.
“Uma andorinha só, não faz verão”.

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A globalização faz parte de nossas vidas, ou melhor, tudo que nos


pertence está dentro da globalização.

TEMPO & DINHEIRO

Falemos um pouco do tempo, “tempo é dinheiro”.


Você deve correr contra o tempo e fazer muito bem feito.
Nada pode mudar essa exigência mercadológica.
Veja como exemplo, a cada vinte minutos uma só empresa fabrica
um carro.
E o planeta está com seis bilhões e meio de seres humanos.
Na atual circunstância o tempo urge!
O mundo está se desburocratizando, para ser mais ágil, teremos em
muito breve uma linguagem diferenciada sobremaneira da atual.
Você está no caminho certo, porém, terá de trabalhar, e sempre foi
assim, somente vence aquele que cria trabalhando, sempre.

Sucesso amigo.

Façamos uma comparação entre dois profissionais, o vendedor e o


professor:

Autoajuda nos dias hodiernos.


Este é, mais um livro entre outros, que compara o vendedor com o
professor.
- Por que esta comparação?
- Simplesmente pelo fato de ambos terem uma trajetória semelhan-
te, e paradoxalmente equidistante.

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O professor tem um ritual diário a cumprir até que adentre a sala


de aula, daí em diante quem manda é ele, fecha a porta e, coloca-se
num pedestal intocável, podendo fazer muitas chantagens emocio-
nais com seus alunos, ou ser um ótimo mestre, compreensivo etc.
Ser aquela figura paterna, porém, sem deixar de ser enfático na
disciplina da vida, com certeza o professor não gosta de se compa-
rar ao paizão da juventude, mas é assim que, é visto, isto é um fato.
O vendedor é um desbravador, um bandeirante que sai a campo
dando a cara para bater, quase um aventureiro, e terá de usar até
de picardia, para vender e sobreviver das suas vendas.
Vejamos o professor por exercer autoridade sobre o aluno, usa de
certa psicologia autoritária, e como estamos aventando sobre este
profissional, claro que falamos em tese, posto que, nem todos usam
da mesma prática.
Fugindo aos padrões tradicionais, e adentrando ao universo dos
dias modernos, podemos até sentir pena do mestre, que ao invés de
manter sua autoridade, mantêm-se subserviente à mira de alunos
bandidos que usam os bancos escolares para traficar suas drogas.
- Isto, é mentira?
Porém, o que acabamos de narrar foge à regra da normalidade
escolar.
Professor mesmo é, aquele que ensina e não usa de arrogância, até
porque o mundo gira, e um dia após longos anos poderão encon-
trar-se aluno e professor com os lados da mesa trocados.
É de bom alvitre não ser arrogante perante o semelhante, tudo pode
acontecer na vida humana, somos mortais, e isto vale para o ven-
dedor e para o professor.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Estas duas profissões estão atreladas entre si, pois, ambas são eclé-
ticas sobremaneira, o professor tem constantes perguntas a ser
respondidas pelos alunos, e como um verdadeiro psicoterapeuta
haverá de respondê-las para ganhar a simpatia do discípulo, e terá
de saber muito, para postar-se como um verdadeiro mestre, ou ser
prepotente e chato, esquivando-se das perguntas, para não se com-
prometer diante da classe. Este é um motivo muito sério que faz
muitos arrogantes ocuparem os espaços de verdadeiros professores.
O professor tem a prerrogativa de ser um verdadeiro autocrata,
podendo encher linguiça, ou a lousa com verborragia, até que acabe
a aula, ou pedindo a um aluno que divague em interminável disser-
tação etc.
O vendedor enfrenta quase o mesmo problema, com uma grande
diferença, é arguido pelo cliente sobre o seu material, porém, não
podemos desconhecer que, este cliente é perspicaz, e para descartar
o vendedor, ou para expor alguma frustração pessoal, quererá tri-
pudiar sobre o vendedor lá de cima de seu altar.
Se o vendedor tiver personalidade, e o famoso jogo de cintura, tira-
rá isto de letra, e para que isto aconteça, terá de saber muito sobre
muito, e acima de todas as qualidades a ele inerentes, terá de ser
nimbado da mais profunda e sábia humildade.
Algo preponderante e comum dá para você perceber em ambos os
profissionais, pois, mexem profundamente com a psique de seres
humanos.
E, aqui sintetiza a maior de suas responsabilidades, que é, o uso do
poder mental aliciante!

Nos últimos tempos

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nos últimos tempos escrevi sobre a minha já antiga profissão, e lá


se vão mais de 45 anos, tratando com seres humanos das mais va-
riadas personalidades.
Gente boa, ensimesmada, atenciosa, com o rei na barriga, com nós
pelas costas, honesta, mais ou menos, enfim seres humanos, com
virtudes e imperfeições etc.
Então. Se aprendi alguma coisa nesta vida, deve ter sido analisar
pessoas e como me portar diante delas.
Até porque, a sutileza e a educação, falam mais alto nestes momen-
tos de contatos pessoais com seres da mesma espécie.
Contatei com quase todos os profissionais de todas os setores de
uma empresa, desde almoxarifado à diretoria.
E, a mim me coube a responsabilidade de analisar todos estes im-
portantes profissionais da indústria e comércio em seus variados
segmentos.
Obviamente, fiz muito mais contatos com o Departamento de Com-
pras, posto que a ele toda a minha atenção se fazia mister, pois,
dependia dele para conquistar pedidos, fundamentados em toda
capacidade das empresas fornecedoras, as quais representava e
represento no atual momento.
A experiência na vida do ser humano é fator preponderante em
todos os sentidos, assim como profissional, familiar, social etc.
Existem profissões efêmeras, passageiras, porém, existem aquelas
que podem durar mais, quando o profissional se faz digno.
O jogador de futebol é mais restrito do que o médico, o lutador de
boxe do que o engenheiro, enfim a verdade é esta.

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Infelizmente, nos dias hodiernos o robô apropriou-se do serviço


humano, então, quase todos vão ficando desempregados e aderem a
trabalhar por conta própria, formal, ou informalmente.
Literalmente falando, parece ter restado como opção, a mais antiga
profissão do homem, a de vendedor!
Você abre uma empresa, seja ela qual for, terá de vender alguma
coisa para que ela sobreviva.
Amigo, se prepare para deixar sua cátedra, para ser um bom aluno,
e não fique frustrado que já, já. Teremos a robótica no lugar do
ensino e, daí meu mestre.
Vou deixar bem claro, não sou pessimista, porém, os fatos estão
acontecendo e, nada posso fazer, a não ser escrever, cumprindo
minha missão de arauto através das escritas.
O ensino à distância já forma doutores, pois, a Internet veio para
ficar definitivamente.
Meu querido mestre, não se apoquente, isto está acontecendo a to-
dos os demais profissionais.
Ora, temos até robôs operando cirúrgica e literalmente, doentes
moribundos, com precisão assustadora.
Através da máquina, o médico opera no mesmo instante um doente
do outro lado do planeta, apenas usando monitores, programas, e
toda a parafernália cibernética etc.
Porém, essa operação se faz àquele que pode monetariamente!
Enquanto, formam-se filas de decrépitos nos ambulatórios de nossa
previdência pública-social.
Situação lastimável e vergonhosa, a um país que se afigura entre os
dez mais ricos do mundo.
- Quem se atreve a dizer o contrário?

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Seja um bom vendedor, ou professor, até porque ser bom profissio-


nal é a nossa obrigação, eu prefiro trocar esta palavra por meta.
Vislumbre sua meta, e faça-a cumprir à risca se lhe for possível.
O vendedor pode durar além de outros profissionais, posto que,
quando já encanecido, ou na terceira idade, se usar seus atributos
de longa experiência de vida, vai morrer vendendo, ou melhor, es-
tará morrendo de tanto vender.
Já que a tendência deste profissional é a de autônomo, e a dos de-
mais profissionais e tornar-se vendedor.
Este ancião representa veladamente o pai, o avô, o conselheiro, o
ser experiente, conquanto, fale a mesma língua de seu contato.
Daí o título deste livro: Vendedor & Professor.
Um velho mestre dentro de uma sala de aula, nada mais útil ao
jovem inteligente, que possa aproveitar seus ensinamentos.
Em contrapartida, pode ser o oposto do vendedor, e com certeza o é.
O professor é, a autoridade máxima dentro de uma sala de aula, e
como ser humano, muitos têm atitudes desumanas, pois, a palavra
escrita e falada é, o alimento da nossa alma.
- E neste caso, quem está com a palavra?
Não somente com a palavra, mas até com atitudes "draconianas" de
um juiz severo, ou de um dissimulador chantagista, que em simples
palavras diz:
- Faça o que estou mandando, ou prejudicá-lo-ei em suas notas!
E aqui fica muito claro que, este aluno poderá perder monetaria-
mente, posto que perde seu tempo e seu dinheiro gastos com seus
estudos etc.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Já o vendedor não passa de um simples aluno, no assunto aludido,


porém, pode ser mais mestre do que "qualquer" Ph. D deste nosso
sistema caótico, medíocre, tacanho e outras redundâncias mais.
O vendedor jamais pode ser arrogante, porque assim a sua vida
profissional não lhe permite.
O professor já “pode”, pois, nada vai lhe acontecer; ao menos no
presente. No futuro não se sabe.
Sinceramente, todos nós vendedores, ou professores tivemos nossos
mestres escolares, e isto quer dizer que, estou apenas tecendo com-
parações entre um profissional e outro.
E, como escritor de autoajuda, e como vendedor que fui, e sou du-
rante o interregno de longos anos, advirto a todo o humano que se
prepare, pois, o desemprego avassalador fará de você um vendedor
no mais amplo sentido da palavra, já que estamos entrando na era
do ócio com a aplicação de aparatos cibernéticos, numa paraferná-
lia sem igual.
Poderia aqui avocar a presença de um lacônico magistrado, man-
tenedor de sua distância entre os pobres mortais, até porque, sua
excelência foi moldado e condicionado a tomar esta atitude perante
a sociedade etc.
É uma pena, porque estes “ilibados senhores” fazem cumprir leis
caóticas e pestilentas, até se me parece que, os nossos políticos fize-
ram leis somente para eles.
A nossa “carta magna” é um amontoado atordoante de intrincadas
leis, para realmente baralhar a cabeça, já estouvada do pobre e
honesto trabalhador, que ao deslizar na lei, vai pagar pelos verda-
deiros pecadores.
- Por que os nossos políticos ficam impunes de seus crimes?

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Assemelham-se muito com vendedores e professores, usam o verbo


para conquistar seus eleitores, e usam os bilhões de reais na caixa
dois, desviando-os aos seus interesses escusos, posto que, “caixa
dois” é peremptoriamente condenável pelas suas hipócritas leis.
O professor é um vendedor de idéias, ganha para isto, escolheu, até
por vocação ensinar, é uma figura muito forte e responsável na
formação de personalidades.
Portanto, carrega em seus ombros um pesado fardo, chamado
consciência e que, às vezes, ou na maioria das vezes não tem dela o
mínimo de consciência.
No campo de relacionamento humano, todos nós sofremos de gran-
des responsabilidades, ao influenciarmos pessoas.
Influenciar pessoas, estes são os verbetes escorreitos para chegar-
mos ao ápice deste assunto.
Aliás, desde o início do século passado, escreveu-se muito sobre
influenciar pessoas, na intenção de se ganhar muito dinheiro, e
após a metade do século apareceram o rádio e a televisão, aí a coisa
ficou perfeita, e estamos no atual estágio evolutivo com a mais po-
derosa máquina, que jamais pudemos vislumbrar o computador
caseiro.
Nela podemos ver todos os tipos de imagens pornográficas, aquilo
que era verdadeiramente crime, hoje grassa os quartos de nossos
filhos, e dos filhos dos professores, e vendedores.
Mídia é, simplesmente venda!
Ninguém faz nada sem esperar retorno, e quando assim se faz, ven-
de-se e compra-se, esta é a realidade e não adianta sofismar com
retóricas e bazófias mil.

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Estou particularmente enfastiado de verborragia, vanilóquio e pro-


saísmo.
Para uma atitude, arruma-se um milhão de sinônimos.
Substantivos e adjetivos infindáveis. O nosso dicionário mais se
parece com nossa carta magna, com suas leis contraditórias e dis-
torcidas, cada um fazendo a sua interpretação.
O professor na sua sutileza pode mudar uma porção de seres hu-
manos, moldando suas condutas, eles se afiguram como os nossos
heróis, com os quais passamos muitas horas, dias e anos em quase
substituição aos nossos pais.
Uma criança mimada, com certeza vai estranhar a sua nova mãe, a
professora que trata com uma porção de filhos com criações extre-
mamente opostas umas às outras.
O grande sofrimento deste aluno começa aqui na adaptação, que na
realidade nunca será uma adaptação plena.
Então a criança pensa que pode aquilo que não pode.
Veja amigo leitor, que confusão os seres humanos sofrem com o
decorrer de sua existência, e ao vendedor resta um amontoado de
pessoas que sofreram estes processos, inclusive ele mesmo.
Porém, quem está atrás da mesa é o cliente, e o cliente sempre tem
razão e, ponto!
Resta então ao vendedor demonstrar disciplina, sutileza, sincerida-
de, honestidade, contumácia, pontualidade e principalmente perso-
nalidade.
Pois, se um aluno tem personalidade, então, o professor estará de-
sarmado para ser desalmado com este aluno.
Este aluno está preparado, para ser disciplinado, colocando o mes-
tre em seu respectivo lugar de educador apenas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Imagine um aluno que conhece a matéria, e cumpre à risca todos os


rituais do colégio, ninguém poderá abjurá-lo.
Assim é o vendedor que se preza, jamais dará um motivo para ser
execrado pelo comprador.
Temos de reconhecer de que somos todos humanos, portanto, po-
demos errar, mas a desculpa é o mais perfeito sinônimo de humil-
dade e, a humildade precede a honra!

São palavras dos maiores professor-vendedor de sua época o sábio


rei, Salomão o homem mais sábio do seu tempo, segundo o livro-
guia da humanidade, a Bíblia:

Provérbios: 15
33 O temor do Senhor é a instrução da sabedoria; e adiante da hon-
ra vai a [humildade].

Tanto o professor como o comprador são seres humanos com sen-


timentos de seres humanos, então não passam de nós mesmos.
Qualquer profissional está ligado direta e indiretamente a todos os
demais da mesma área, neste caso, não devemos inculpar qualquer
profissional aleatoriamente, e devemos compreender que, na maio-
ria das vezes os erros são de outros profissionais, ou de outros seto-
res, afetando o profissional em pauta.
Em vendas não existe nada mais lógico do que a prática em si, es-
crevemos, escrevemos. Teorias, apesar de tantos anos de prática,
mas você que está lendo estas teorias, obviamente poderá ser desti-
tuído da prática.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nos centros acadêmicos, existe o "marketing" que se nos parece


estar substituindo a venda, porém, ele é outro jeito de se vender um
produto.
A venda começa a ser praticada nos bancos escolares, lá está o alu-
no querendo vender a sua imagem aos demais, principalmente ao
mestre, ou a mestra que às vezes faz pulsar o coração do aluno oní-
rico naquela fase, metamorfoseando o amor dentro de seu coração.
E, pela paixão "vende-se" de tudo, dissimula-se promessas absurdas
e o parceiro compra, caindo na sua teia, haja vista que, muitos sa-
fardanas do passado já venderam, o Viaduto do Chá, o Cristo Re-
dentor etc.
Aqui fiz apenas um comentário de retórica, para exemplificar que
existem os vendedores de ilusão, e infelizmente existem muitos.
Aliás, no atual estágio de vida o que mais se faz dentro de nossos
lares é, exatamente isto, aparecem os políticos e nos vendem pro-
messas faraônicas, e queira-me desculpar, caro leitor, talvez não
seja o seu caso específico, mas.
- Você já imaginou quanto vale o seu voto?
- Se lhe parece que de nada vale, não é?
- Pois, na realidade à cada eleição você está comprando as pirâmi-
des do Egito, meu amigo.
Claro está que, você não fica com a sua posse, porém, os sacripan-
tas sem escrúpulos levam os milhões de reais do seu clã, de gente
como você, e como eu. Não tem outro jeito, é assim que funciona o
sistema.
São as malfadadas vendas em massa.
Veja você o que faz a mídia:

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A Enciclopédia do $uce$$o

Um dia desses, estava assistindo um programa e, deparei-me com


uma situação deplorável, aliás, fato corriqueiro do qual participo
assistindo, e, portanto, nem que quisesse poderia abjurá-lo.
Lá estava um jovem bem apanhado, forte, porém, de miolo fraco,
falava bem, jovem destravado e prolixo, mas em laivos momentâ-
neos dizia-se amigo de personalidades, e que estava naquele pro-
grama para ser ajudado, pois, conhecia fulano, e até beltrano, re-
sumindo notava-se nitidamente distúrbio mentais naquele jovem,
que fora influenciado pela televisão.
A mídia vende o que quer e o que não quer, esta é a realidade.
E, nela apresentam-se vendedores travestidos de apresentadores,
comunicadores, professores, doutores, deputados, e por aí vai.
Figura importante
Aqui entra a figura importante do professor, que tem de pregar e
ensinar o civismo, que está inserido nessa dissimulação do sistema.
Mostram-nos os homens que governaram o nosso país desde anta-
nho, até o presente e, como uma das maiores economias mundiais
se afigura a nossa pátria, porém, aqui vai uma adenda: venderam
a nossa querida terra, literalmente falando, porque uma nação rica
é aquela que tem um povo rico.
Esta venda é simplesmente vergonhosa, e a grande maioria que nos
governa é composta de "professores", pois, sabem tudo, fazem tudo,
mentem descaradamente dentro de nossos lares!
Infelizmente a venda desonesta impera-nos mais altos escalões,
você pode chamar isto de roubo, ou qualquer coisa que o valha,
porém, esta simples filosofia não passa de venda, que começamos
aprender em nossos lares, e depois nas escolas etc.

702
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A Enciclopédia do $uce$$o

Haja vista que, quando o traficante está passando droga, é comum


dizer-se que ele está vendendo a droga.
Aliás, infelizmente esta venda está se fazendo até nos bancos escola-
res.
Mas, deixando de lado essa mesquinharia que mata, rouba, estupra
etc. falemos de vendas e de ensinos proveitosos e bons.

A Autocracia

O professor atualmente tenta vender a democracia, ou seja, mani-


pular a classe com sutileza, porém, este sistema pode alterar o com-
portamento do aluno, que não entende a orientação e, confunde
liberdade com libertinagem, metendo os pés pelas mãos. Então o
mestre fica em sinuca de bico, voltando-se a autocracia, e agora vai
vender a sua imagem de educador feérico, tornando-se um promo-
tor de identidade estapafúrdia, ou hilariante.
O verbete democracia, por si só já diz tudo, é realmente um sistema
mefistofélico, ou diabólico, cuja venda seduz, incita, concita, alija,
alicia o ser humano a ficar nas mãos do poder do sistema, ratifico:
este é um calamitoso planeta de há muito tempo vampirizado pelo
poder, onde a fome mata crianças intermitentemente e, ninguém
pode contraditar este fato!
Desculpe-nos a repetitividade deste verbete:
Democracia, vem do grego:
Demo = demônio
Cracia = governo
Agora é com você, entenda como quiser.

703
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A Enciclopédia do $uce$$o

Poderíamos chamar este tipo de venda de autocracia-velada-


mental. Ou lavagem cerebral, se você preferir.
Qual o interesse do sistema em dar do bom e do melhor a bandidos
hediondos, e além do mais dar um belo salário para tratar de seus
familiares. Enquanto o verdadeiro cidadão trabalhador e honesto,
ganha um miserável salário mínimo, menos do que a metade deste
que o estado paga ao assassino, estuprador, pedófilo, enquanto, o
honesto fica desempregado morando debaixo de viadutos com seus
filhos, morrendo literalmente de fome?
Já cansamos de escrever sobre injustiças sociais, voltemos ao pro-
fessor e o vendedor.
Essa rivalização toda, se presta para que você possa entender um
pouco do terreno no qual irá pisar ao tratar com pessoas que, estu-
daram tantos anos no sistema, e você queira ou não, está inserido
no contexto.
Agora você sai para vender um produto e, vai se deparar com seres
humanos com muitos problemas de infância, ou mesmo atuais, en-
tão poderá se aprofundar mais, até chegar mais perto do âmago do
seu contato, seja mais um amigo-pai, do que um professor, ou psi-
quiatra, que usam da prerrogativa de receber para depois analisar
etc.

Avaliação do diagnóstico

Tanto o vendedor como o professor são eternos analistas, até in-


conscientes, pois, cada um deles toma atitudes mecânicas, pois,
para cada ação uma reação, isto é quase normal, porém, é de suma

704
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A Enciclopédia do $uce$$o

importância a ação de bom-senso, aquela que produza a paz e a


tranquilidade no relacionamento humano.
Com o andar da carruagem, isto se vai somatizando e plasmando
em movimentos corriqueiros do cotidiano, como se fosse dirigir um
automóvel, passando suas marchas e pisando nos seus pedais au-
tomaticamente, e chegar no seu destino sem saber direito o que se
passou pelo trajeto, se um farol ficou verde, ou amarelo, quando e
onde, assim agem os profissionais em suas ações.
A amostragem é de suma importância para a analise de compor-
tamento.
Somos todos assim, meio inconscientes nas nossas ações, porém,
vamos mudar, conforme solicita-nos o subtítulo que se segue:

Um parêntese de conscientização

Não seja uma máquina, tente aperceber-se de seus movimentos,


sem se perder nos seus atos corriqueiros, seja consciente de tudo que
está fazendo, note e, anote se for o caso.
Se você se entregar mais à natureza, ou a Deus em seus cuidados
com o futuro, então poderá ter mais consciência de seus atos impen-
sados e que agem quase sem a sua anuência, compulsivamente po-
derá estar agindo de maneira a prejudicar a sua profissão.
No equilíbrio encontram-se o esforço e a inspiração que, se trans-
formam na coisa mais preciosa do homem que é, a criação.
Sem a criatividade você estará sem futuro, até porque aquilo que
outros já inventaram está robotizado pela máquina que o homem
também já criou.
- E agora, amigo?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você é um criador e, terá de vender a sua criatura!


Quando era muito jovem, o meu pai dizia que tal profissão era exce-
lente e que duraria para sempre, na realidade enganou-se, como
nós também podemos nos enganar, achando isto e aquilo.
Há alguns pouquíssimos anos, cria-se e fazia-se crer que, o mundo
acabaria antes do ano 2000, bem, na realidade aqui temos a coope-
ração da igreja e sua filosofia.
Veja que você, pode criar e vender mito.
Existiu um cara bastante conhecido que, há meio século predisse
que sua raça seria a mais bem-aventurada do planeta, sendo de
antemão a mais perfeita e, que as outras não passavam de escória
humana. E sendo estrangeiro, fez muitos estragos no planeta, do
ponto de vista físico e mental do ser humano, hedionda e odiosa
criatura que, foi capaz de seduzir a bela, saudável, e gloriosa raça
ariana, este ser chamava-se: "Adolf Hitler".
- Como pode um povo altivo, inteligente, e até orgulhoso de sua raça
e religião arianas, cair nos ideais de um tampinha, chamado “Hi-
tler” com seu ridículo bigodinho, e que fazia somente gritar tertúlias
flácidas para adormecer vacuns aos grandalhões e bem nutridos
alemães?
Não importa a sua cepa, você é mais um ser humano e ponto.
Grande vendedor de maldades, haja vista suas inflamadas prega-
ções nazistas, e convenceu uma raça muito sutil e inteligente, tanto
que pós guerra reergueu-se em poucos anos, despontando-se como
uma das principais economias européias.
Estou aqui, vendendo consciência, veja, jamais confunda alhos com
bugalhos, não confunda um regime malfadado com uma raça, um
líder com um povo etc.

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A Enciclopédia do $uce$$o

No Brasil, tivemos líderes que obedecem apenas, e tiram proveito


próprio dessa ignominiosa situação, desviando muito dólares do
miserável povo de uma nação muito rica.
Seria mesmo uma nação o nosso país, ou seria apenas a escória
humana dentro de um país mundial globalizado pelos oito mais
ricos e poderosos na subserviência escravocrata velada e chamada
"demo" "cracia"?

- Aqui não existe uma maneira de compensar e ficar imune às re-


gras da lei?
- Será que, o político que rouba, não o faz, pensando no desaforo
que o país sofre com a somatória do PIB apropriado pelo FMI – o
grande agiota mundial legalizado?

Vamos esclarecer bem este assunto, apenas estamos perguntando e


reafirmando, se isto proceder, pois, estamos repetindo os fatos que
nos discorrem a mídia, que invade o nosso sagrado lar.

Veja primeiro o que somos


Toda essa explicação social, vem ao encontro do relações humanas,
ou vendedor, ou professor, para alertá-los, pois, apesar de conhece-
dores, estão agindo como robôs, dirigindo e chegando aos seus des-
tinos inconscientemente.
Acorde amigo vendedor, para avaliar seu contato com a devida
consciência que o colocará lá na frente, podendo enxergar melhor
seu cliente, e saber como tratá-lo à maneira que ele possa retribuí-
lo com muito sucesso.
Seja criativo!

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A Enciclopédia do $uce$$o

O vendedor ao analisar o gosto, a repetição rotineira de palavras


de seu contato, terá um parâmetro quase natural para se chegar ao
fim colimado de seu propósito que é, simplesmente a venda de seu
produto.
Já o professor tem diante de si um número muito grande de deta-
lhes, ficando na superficialidade condicionada a um padrão de
normas e condutas.
A grande maioria dos professores está preocupada com o ensino
acadêmico em si.
Como um juiz a julgar somente aquilo que a lei determina, pouco lhe
importando se a lei presta, ou não.
Em outras palavras, fazendo vista gorda legalmente. Ou, à Põncio
Pilatos, lavando suas mãos.

Produtos

Existe o professor que vende uma determinada matéria que é, o seu


produto, e o aluno compra se quiser, ele pode passar o ano com os
ensinamentos deste mestre e comprar seus ensinamentos, ou não,
apenas estudou por obrigação, como se algum de nós estivesse as-
sistindo televisão e visse uma propaganda e comprasse aquele pro-
duto, ou não.
Há aquele professor que ensina, vendendo a sua matéria de manei-
ra específica e no seu estilo, ou fica na mesmice do aprendizado que
recebeu, feito à uma máquina, que apenas copiou e repete exata-
mente o que assimilou de seus mestres.

Cadê a criatividade?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Estamos na era da criatividade, aquele que mais criar, mais sobre-


viverá.
E o vendedor terá de criar situações para ministrar suas vendas
estimuladoras às compras.
O vendedor tem o seu produto específico, tendo de conhecê-lo o mais
profundamente possível.
Quanto mais dominar o seu produto, mais facilidade terá de expor
ao cliente e convencê-lo a comprar.
Porém, este é um detalhe, "existe muito mais entre o céu e a terra do
imagina a nossa vã filosofia."
Portanto, ser um vendedor depende de cada situação e momento,
daí a criatividade fala mais alto, entre o vendedor e, o vendedor.
Mestre é, sinônimo de um bom vendedor e um bom professor, e am-
bos têm seus discípulos.
O maior Mestre de todos os tempos.
Alguém começou a vender a vida do grande Mestre: Jesus, o cha-
mado: Cristo, O Filho de Davi, O Rei dos Reis, O Filho do Homem, O
Crucificado, A Pedra Angular. Ninguém recebeu tantos adjetivos
qualificativos assim.

Mateus: 21
42 Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os
edificadores rejeitaram, essa foi posta como[ pedra angular]; pelo
Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos?

Marcos: 12

709
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A Enciclopédia do $uce$$o

10 Nunca lestes esta escritura: A pedra que os edificadores rejeita-


ram, essa foi posta como[ pedra angular];

Lucas: 20
17 Mas Jesus, olhando para eles, disse: Pois, que quer dizer isto que
está escrito: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta
como[ pedra angular]?

Atos: 4
11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi
posta como[ pedra angular].

I Pedro: 2
6 Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma princi-
pal[ pedra angular], eleita e preciosa; e quem nela crer não será
confundido.

Mateus: 1
1 Livro da genealogia de Jesus Cristo, [filho de Davi], filho de Abra-
ão.

Marcos: 12
1 Livro da genealogia de Jesus Cristo, [filho de Davi], filho de Abra-
ão.

Lucas: 20
41 Jesus, porém, lhes perguntou: Como dizem que o Cristo é [filho
de Davi]?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Há dois milênios, seus discípulos começaram a fazer uma grande


propaganda da vida e obra deste admirável Mestre.
Veja, estou falando de Professor e Vendedor.
Os pregadores do Evangelho Cristão são grandes vendedores, e
alguns até acreditam no seu produto.
E, não sejamos hipócritas, se alguém faz a caridade em troca de ir
morar com Deus no paraíso de gozo perenal, esse alguém está bar-
ganhando veementemente. E, se está barganhando, está praticando
a mais antiga venda, que nada mais é, que: toma lá, dá cá!
E, que belo negócio é esse de doar-se para ganhar algo eterno e
inefável, que obviamente não há dízimo que possa comprar.
Sendo a Bíblia o livro mais vendido de todos os tempos, vemos aqui
uma grande propaganda espiritual.
Hoje existem mais igrejas vendendo a salvação, do que empregos
aos homens honestos e trabalhadores, que às vezes estão vivendo
debaixo de pontes e à míngua.
Os pregadores-vendedores negociam a salvação, algo virtual, e
apresentam testemunhos maravilhosos nas igrejas, concitadores de
mentes humanas, conquanto, os pobres e necessitados que nelas
estão; são ocultados da massa.
- Ou, não existem miseráveis que professam religiões católicas e
evangélicas?
- Então, por que esses missionários de Deus, só apresentam nos
televisores de nossos lares os abastados de milagres?
Cremos na fé, pois, ela "remove montanhas", como nos ensinou o
professor Jesus.

- O povo cristão não sofre, somente goza?

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- A Bíblia desses pastores e bispos não tem a vida de Jó, homem


honesto e temente a Deus e que sofreu agruras mil nas mãos de
Lúcifer, ex-irmão de Jesus, o Cristo, e que se assentava à sinistra de
Deus?

Jó: 1
8 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu [servo Jó],
que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto,
que teme a Deus e se desvia do mal?

Jó: 2
3 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu [servo Jó],
que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto,
que teme a Deus e se desvia do mal? Ele ainda retém a sua integri-
dade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa.

Jó: 9
17 Pois ele me quebranta com uma tempestade, e multiplica as mi-
nhas [chagas] sem causa.

Jó: 6
11 Qual é a minha força, para que eu espere? Ou qual é o meu fim,
para que me porte com [paciência]?

Jo: 3
1 Depois disso abriu [Jó] a sua boca, e amaldiçoou o seu dia.

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- Jesus, não foi martirizado no Calvário?

Porém, não somos cegos, estamos vendo o mercantilismo religioso,


e infelizmente estão praticando a venda da graça eterna.
Jesus Cristo era muito persuasivo, arrastando multidão e curando
os enfermos, vendendo a mais perfeita fé, para que pudesse reinar
sobre tudo, como ele mesmo disse: "Vou ao Pai, preparar-vos lugar
etc."

João: 14
2 Na casa de meu Pai há [muitas moradas]; se não fosse assim, eu
vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar.

Vamos botar uma coisa definitiva na nossa cabeça, tudo se barga-


nha nesta vida, nada é feito por nada, ao menos que se queira ser
hipócrita.
E, ser hipócrita é comprar e vender a maior ignorância da mentira,
simultaneamente a nós mesmos.
Resumindo: a maior burrice que um ser humano pode cometer é, a
venda dissimulada aplicada por muitos homens públicos, ludibri-
ando seus irmãos.
Comunicação – elemento básico
Um dos principais problemas de um profissional é a comunicação,
não importando qual seja a sua área de atuação.
Ao você chegar a um consultório médico, e ser atendido com amabi-
lidade já pela atendente, e logo em seguida pelo médico, você já
começa a receber a cura, veja então que coisa poderosa é a venda
da segurança, através da cordialidade.

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A Enciclopédia do $uce$$o

À venda quase tudo se faz mister, não somente a cortesia, como o


ambiente agradável aos olhos, enfim aos sentidos, até ao sexto sen-
tido, que provém do mundo astral.
Se você for espontâneo, sincero e educado para colocar em prática
seus atributos essenciais, será um profissional quase completo.
Às vezes escutamos: o professor fulano é uma simpatia!
Convenhamos, existem matérias escolares e suas regras muito rígi-
das, porque o professor as faz assim.
Há também o vendedor que é, um chato de galocha, ao avistar o
cliente, vai logo o cobrando a respeito de seu pedido, e além de tec-
nocrata é um autocrata, bem esse sujeito não irá muito longe como
um vendedor.
Voltando ao médico, a começar pela sua secretária, antipática cria-
tura que vai logo lhe dizendo o preço da consulta, e se achando al-
guma alienígena imune às doenças dos mortais, lhe tratando com
desdém, e se o médico falar a sua língua, com certeza você adoecerá
ainda mais, ao invés de obter a cura.
Foi-se o tempo, no qual existia um profissional para toda a huma-
nidade.
O mercantilismo do ensino tornou-se fonte extremamente lucrativa
que, ao invés de produzirem algum bem de utilidade prática ao
homem, não, ficam com suas cabeças cheias de teses, e por isto são
doutores da virtualidade fútil.
Chegará o momento, no qual todos os seres humanos serão acultu-
rados pelo ensino virtual!
O saber é muito relativo, você pode ser possuidor de grandes títulos
e diplomas, mas pode não conhecer absolutamente nada de arma e

714
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A Enciclopédia do $uce$$o

seu manuseio, como um semi-analfabeto que esteja prestando servi-


ço ao crime, jamais se esqueça, isto é fato, e não tese!

Inove

Eureca, achei, alguém no passado falou pela primeira vez esta pa-
lavra, pois bem, você poderá acordar de um sonho com uma equa-
ção resolvida.
Amanhã sempre será outro dia, e seus problemas poderão ser solu-
cionados, como num passe de mágica, assim age a natureza em prol
de todos os seres viventes.
Os inventores às vezes são pessoas comuns, que nem estudaram
academicamente seus inventos, no entanto, temos aí o avião, o tele-
fone o telégrafo, o automóvel, e todas estas ferramentas humanas
careceram de ser vendidas.

Copie

Não há nada demais em copiar, mesmo porque tudo já existe e pai-


ra no ar, você somente irá acrescentar detalhes, esta é a grande
verdade.
O Japão é um grande inovador de invenções, tudo ele aperfeiçoa
como ninguém, e com muito sucesso.
Ora, ora, todas as palavras grafadas neste livro já existiam, mesmo
porque, se assim não fosse, não nos entenderíamos.
Quando você copia, pensa que copia, nada é igual a nada, são ape-
nas semelhantes.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Mesmo copiando estará criando, mas não tome ao pé da letra senão


cairá naquilo que falamos antes, não seja robô, tente ser você, pois,
já é a própria criação encarnada.

A vida profissional

Não é necessário dizer que estamos passando por uma fase muito
difícil e, por isto fizemos comparações com os profissionais que ten-
dem à extinção paulatinamente, caso o mundo "evolutivo" continue
nessa de querer facilitar a vida, e tudo indica que não mais vai pa-
rar
O homem natural nasceu para movimentar-se através do trabalho,
mas as tecnologia foi chegando, e agora parece que não dá mais
para segurar, posto que, as potências tentam fazê-lo, até para que
não haja o desemprego em massa.
O combustível de há muito podia ser gratuito, mas se alguém ousar
recalcitrar contra o sistema, por certo será barrado pela lei e assim
por diante.
A necessidade do homem arremete-o ao crime, o profissional quali-
ficado e desempregado é um grande risco ao sistema, imaginemos
um físico nuclear, daqueles que colocam a mão na massa, se estiver
no desespero de passar fome debaixo de algum pontilhão, e queira
usar seus conhecimentos, para este profissional construir algumas
bombas que façam grandes estragos não é nada impossível.
Ao menos que queira partir para a profissão mais concorrida que é
a de vendedor, até porque, será a que vai restar.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Então, comece a pensar nisto amigo, e se prepare, ou seja, um bom


vendedor, porque somente sobreviverão os melhores, aqueles que
forem professores em vendas, literalmente falando.
E podemos afirmar que, será uma venda bem pessoal, talvez em
rede, ou de porta a porta.
Quem sabe se, fabricando em casa e, colocando no mercado algum
artesanato que o computador não possa fazê-lo.
Serão tempos difíceis, ao menos que os poderosos do sistema, aque-
les que detêm "honestamente" a maior riqueza do globo em suas
mãos, aliás, são tão ignóbeis que sentem prazer em guardar amon-
toados de fortunas, porém, são pobres mortais sofredores.

Desejamos a você, professor-vendedor do futuro, muito sucesso!

Obra motivacional, extrassensorial

Reserva de direitos autorais ao autor em qualquer idioma.

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Prospere lendo a bíblia


Jb.campos

DEDICATÓRIA

Dedicamos este livro, ao qual não podemos nem sequer chamá-lo de


singelo, já que o dedicamos ao Maior, a Deus o grande Pai amorá-
vel, que nos enviou o seu Unigênito Filho Jesus, para nos dar a sua
vida, para que tenhamos a maior de todas as riquezas o: Amor!
"Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei." - JESUS.

HIPOCRISIA

Caro irmão e irmã de jornada, independentemente do seu credo,


pensemos um pouco sobre a hipocrisia.
Jesus foi um ser maravilhoso, que perdoou a Pedro em suas patra-
nhas, perdoou também a Maria Madalena que vivera em plena
promiscuidade, enfim perdoou todos os nossos pecados.
Porém, houve momentos revoltantes em sua vida aqui na terra,
onde Ele não deixou por menos e açoitou mercadores com azorra-
gue, e chamou por muitas vezes de hipócritas e fariseus, justamente
os sacerdotes nas sinagogas, ou templos.

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JOÃO (cap. 2)
15 e tendo feito um azorrague de cordas, lançou todos fora do
templo, bem como as ovelhas e os bois; e espalhou o dinheiro dos
cambistas, e virou-lhes as mesas;

Hipocrisia, quer dizer rigorosamente:


Automentira, o hipócrita engana-se a si próprio!
Então perguntamo-nos:
- Quem de nós, mortais, não tem necessidade de dinheiro para sua
sobrevivência?
Quantos hipócritas, que querendo ganhar o reino dos céus ficam
com suas mentes tisnadas, e atabalhoadamente trabalham negli-
genciando os seus próprios salários.
E quantos também, insistem em comprar o reino dos céus com suas
fortunas, doando resquícios apenas delas, em fantásticas demons-
trações públicas, achando-se os mais generosos do planeta.
"O dinheiro é a raiz de todos os males", são palavras do Cristo, e
com toda sabedoria, o é!
Ele é o causador de nossos desesperos nas nossas necessidades, pois,
sem ele não se faz nada nesta vida.
O dinheiro não compra os bens etéreos, mas os hipócritas acham
que sim.
Sem o dinheiro não se salda a dívida, mas os hipócritas acham que
sim.
Como poderá você sobreviver sem o dinheiro, dentro do sistema
globalizado, sendo que, para você comer um pedaço de pão, terá de
comprá-lo?
Enfim, há hipócritas para todos os gostos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

PROSPERIDADE

- Qual é a sua tradução para este verbete: PROSPERIDADE?


Você pode ser próspero no seu desejo, no seu sonho, enfim, naquele
desejo profundo de um bem qualquer, nem sempre prosperidade é
alcunhada simplesmente de dinheiro.
- O que você fará com um monte de dinheiro, sem a paz de espírito,
ou mesmo sem a saúde física, ou mental?
Seja farto, viva bem, isto não é pecado, ganhe muito dinheiro para
poder ajudar seus familiares, pois, ganhar para poder distribuir,
isto por si só já é, uma grande e prazerosa riqueza!
Este livro está sendo escrito a você e seus familiares, porém, dirigi-
mos-lhe a palavra o tempo integral em que você estiver lendo-o!
Portanto, você é o principal motivo dessas escritas, já que temos a
plena intenção de amá-lo lá das profundezas de nossas almas, até
para que possamos cumprir o grande mandamento de Jesus e de
seus profetas:
"Amai ao próximo como a vós mesmos!"
Este é o mandamento fundamental da vida, é o mandamento que
constituiu a tábua dos dez mandamentos dado a Moisés, lá no mon-
te Sinai.
O decálogo mosaico.
Mas, você muito solerte, poderá nos perguntar:
E, amar a Deus sobre todas as coisas?
- Sim, indiscutivelmente esse é o primeiro mandamento da lei divi-
na, porém, a síntese é amar o próximo como a si mesmo. Posto que,
temos passagens na Bíblia, que a nós nos ensina Jesus:

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Aquele que não amar os seus irmãos jamais estará agradando e


amando a mim, e a Deus que me enviou.

O capítulo 12 de São Marcos,


Versículo 28 em diante, descreve-nos que o amor a Deus é seme-
lhante ao amor ao próximo, ratificando que o primeiro mandamen-
to, é semelhante ao segundo.
Enfaticamente, disse Jesus:

Verseto 31.
E o segundo, semelhante a este, é amarás o teu próximo como a ti
mesmo.

Pela lógica contundente, aquele que não souber se amar, jamais


saberá amar o seu próximo nem a Deus, sendo que, temos aqui o
milenar mandamento, pertencente à todas religiões da terra, embo-
ra, a hipocrisia impere com morticínios, em genocídios ímpares
pelo poder e pelo bem material.
Disse o grande Mestre Jesus:
"Aquele que faz o bem a esses pequeninos a mim me faz".
"Aquele que não ama o seu irmão, a mim não me ama."
"Estive preso, foste me visitar, estive nu, vestiste-me, tive fome, des-
te-me de comer, estive doente, curaste-me etc."
Você tem a plena consciência de que, Jesus coloca você neste contex-
to, fazendo-se de você Ele, e vice-versa.
E, sabendo Ele, que você tem inteligência, então dispensou o fato
mais comum desta vida, que faz a perfeita simbiose com o trabalho
e o dinheiro.

721
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A Enciclopédia do $uce$$o

Para você ir visitar o seu irmão em qualquer situação que seja, você
necessitará de dinheiro.
Para sua locomoção, você necessita de se encontrar decentemente
trajado, asseado, até para você poder recepcionar o seu mais im-
portante bem, o seu irmão, então carece de dinheiro.
Ratifiquemos, não sejamos hipócritas, necessitamos de dinheiro
para sermos honestos, e saldarmos nossas dívidas!
E foi mais longe em sua prédica, dizendo, e confirmando a frase do
salmista e rei Davi:
Vós sois deuses, filhos do Altíssimo.
E, para que não paire nenhuma dúvida então, você amado e queri-
do irmão, abra a sua Bíblia, ou a de seu pai, ou de sua mãe, empres-
te uma se for o caso compre uma, enfim. Veja que maravilhosa e
consoladora, e até assustadora fala de Jesus, dirigida a você, no
Novo Testamento, capítulo 10 de São João, cujo título é:
Jesus, o bom pastor,

Verseto 34:
Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois
deuses?
35 - Pois, se a lei chamou deuses àquele a quem a palavra de Deus
foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada).

Confirmando até por alusão veemente no capítulo 82 : 6 do livro de


Salmos do Velho Testamento, escrito pelo rei Davi:
Eu disse: Vós sois deuses, e vós outros sois todos filhos do Altíssimo.

E, além do mais, Jesus foi radical ao dizer:

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"Céus e terra passarão, mas minhas palavras não hão de passar".


Caro irmão leitor, a arrogância e a soberba são horripilantes e de-
sastrosas, pois, ao mesmo tempo em que o salmista disse: Sois deu-
ses, logo no versículo 7, arrematou:
Todavia, como homens morrereis e caireis como qualquer dos prín-
cipes.
Entendemos que, ser hipócrita é ser soberbo, vaidoso, cheio de si,
ensimesmado, falso, mentiroso, e muito mais.
Então conhecendo o poder que a nós nos foi dado, sejamos ao mí-
nimo inteligente para apercebermo-nos de que esse poder foi conce-
dido a todos os homens, no entanto, não havendo o menor motivo
para jactância.
Tenhamos a consciência de equiparação, de unicidade, fazemos
parte de um todo universal, e por este simples motivo sejamos hu-
mildes, cordiais, educados, alegres, sorridentes, possuidores de
bons pensamentos, porém, jamais sejamos hipócritas.
Não sejamos lobos, que se vestem de cordeiros.
Não sejamos sepulcros caiados por fora, e pútrido por dentro.
Sejamos simples, singelos, e sinceros!
Mesmo porque são estas qualidades, que farão de você um vencedor
nesta vida.
Quando o salmista, o rei Davi, reconhece a sua mortalidade, ele
apenas quis dizer o seguinte:
A morte não existe, a não ser na cabeça humana, pois, ao cairmos
como qualquer príncipe somos vulneráveis à vontade de Deus, o
Maior, que nos deu a vida e vida com abundância, podendo tirá-la
conforme o nosso cabotinismo, nossa vaidade, pois, se ao seu pró-

723
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A Enciclopédia do $uce$$o

prio Filho-Santo Ele não poupou, e, claro está que referimo-nos a


Jesus, não nos poupará dos nossos erros também.
"Aliás, o peixe morre pela boca", portanto, na qualidade de deuses,
quem realmente nos pune são nossos próprios atos, nossas próprias
obras.
Colheremos aquilo que plantarmos!
Como aqui, abjuramos o masoquismo, queremos ratificar, e sem
hipocrisia, gostamos muito, e muito, da prosperidade de um deus,
filho do Altíssimo!
Quando prenderam Jesus para crucificá-lo, junto dele estava o a-
póstolo Pedro, o solícito Pedro, este homem tinha uma qualidade
inegável, era cheio de vontade, porém, vontade extrapolante, estava
sempre querendo carregar um peso maior do que aquele que lhe
fora devido, por certo, achando-se fora da unicidade dos deuses,
queria talvez, inconscientemente tomar as forças do próprio Pai, no
afã de defender seu Filho, não entendia a missão do Senhor Jesus,
que aqui viera para nos dar vida, e vida abundante.
Quem poderia afirmar que Pedro naquele momento não estivera
nimbado de uma vaidade corriqueira, e de simples ser mortal, que-
rendo ser o mais santo, o melhor, o maior, quem pode negar ou
afirmar tal assertiva?
Claudicarmo-nos na vaidade de santimônia, com certeza é, a maior
mediocridade que pode avassalar a nossa visão, vendando-a con-
tundentemente.
Em outras palavras, dizer-se mais santo do que o seu irmão é, a
maior asneira que se pode cometer!
O orgulho, a vaidade de se ser santo, é o maior erro que se pode
cometer.

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E, este Jesus crucificado, escolheu a riqueza maior, de deixar esta


vida aos 33 anos de idade, doando-se a si mesmo em amor à nossa
vida, porém jamais negou o seu interesse maior de ser o próprio
Deus, dizendo: "Ninguém virá ao Pai senão for por mim!"
"Quem me vê a mim, vê o Pai que me enviou!"
Posto que, após o seu mais chegado apóstolo, (a quem prometeu o
Mestre, sob sua égide erigir a sua igreja, e como pilastra precursora
do evangelho da salvação) sacar de sua espada e decepar a orelha
direita de Malco, servo do sumo sacerdote.
Pedro se nos parece ter sido bem intencionado, porém de mente
estouvada.

São Mateus 16: 17,


"Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edifica-
rei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra
ela.

Voltando à espada de Pedro.


Jesus dirige-lhe mansamente sua suave voz:

São João 18:11,


" Mete a tua espada na bainha, não beberei eu o cálice que o Pai me
deu?
Estamos desviando o assunto, somente para ratificarmos a missão
do Cristo, sendo a de maior riqueza que alguém possa imaginar que
é, a de ser Deus, e reinar sobre todas as coisas.
Na realidade, Jesus fez muitas alusões aos ricos, condenando-os,
como nós também não podemos deixar de enxergar que, muitos dos

725
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A Enciclopédia do $uce$$o

nossos irmãos morrem de fome e passam por muitas dificuldades,


enquanto uma minoria detém a riqueza e o poder.
Porém, enquanto vivermos temos de viver bem, esta é nossa obriga-
ção.
O próprio Jesus gostava de passar bem, comia peixes, e pães, e be-
bia vinho com seus discípulos, e trajava do mais puro linho, por Ele
mesmo tecido, ou fiado etc.
Jesus pagava impostos, insinuando que o fazia a contragosto, mes-
mo assim pagava para evitar o escândalo.
E, para que se paguem impostos, principalmente neste nosso glorio-
so Brasil, há de se ganhar muito, para que se pague muito, e para
que se sobre alguma coisa.

São Mateus 17: 27,


"Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol,
tira o primeiro peixe que subir, e, abrindo-lhe a boca, encontrará
um estater; toma-o, e dá-o por mim e por ti."

São Mateus 22 : 21,


"Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Referindo-se novamente ao tributo.

Ora, essa nossa dissertação, bem mostra que, Jesus jamais foi con-
tra a prosperidade.
Creia, Ele quer o seu bem-estar, e vai ajudá-lo pela sua fé.
"Tudo é possível àquele que crê, ainda que esteja morto, viverá!"

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A Enciclopédia do $uce$$o

Deus é o dono do ouro e da prata, e da saúde, e do amor e de todas


as coisas, e por tê-lo rivalizado com Ele, a você tudo é possível.
Tenha fé!
Seja você um próspero e fiel filho de Deus!
Peça para que Jesus multiplique seus pães, veja que, tudo na Bíblia
metamorfoseia-se em metáforas, ou parábolas.

São Marcos 8: 8,
De alguns peixes e pães, Jesus fez uma multiplicação enorme, dos
quais, saciaram-se quase 4000 mil pessoas e ainda sobejaram 7
alcofas.
Como pode alguém, que tem tudo e pode tudo, ser contra os bens
plasmados?

Teria sido, José de Arimatéia, o senador, pobre?

São Mateus: 27: 57,


E, vinda já a tarde, chegou um homem rico de Arimatéia, por nome
José, que também era discípulo de Jesus.

Lucas, o médico era pobre?

Mateus, o coletor de impostos, era necessitado.

Mateus 9: 9
E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um
homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-
se o seguiu.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Zaqueu, era mendigo?

Lucas 19: 1 ao 10,


E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e este era um chefe
dos publicanos, e era rico.

E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multi-
dão, pois era de pequena estatura.
E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver; porque
havia de passar por ali.
E, quando Jesus chegou aquele lugar, olhando para cima, viu-o e
disse-lhe: Zaqueu desce depressa, porque hoje me convém pousar
em tua casa.
E, apressando-se, desceu e recebeu-o gostoso.
E, vendo todos isto, murmuravam dizendo que entrara para ser
hóspede de um homem pecador.
E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que dou aos
pobres a metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho de-
fraudado alguém o restituo quadruplicado.
E disse-lhe Jesus; Hoje veio a salvação a esta casa, pois também
este é filho de Abraão.
Porque o Filho do homem veio buscar o que se havia perdido.
O centurião Cornélio, vivia na penúria?
Com certeza um centurião era bem remunerado para os padrões
daquela época!

Atos 10: 1 ao 3,

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A Enciclopédia do $uce$$o

E havia em Cezaréia um varão por nome Cornélio, centurião da


coorte chamada italiana,
Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas
esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus.
O justo Jó, foi um homem muito rico, e que em provação permitida
por Deus, perdeu tudo, e Deus lhe restituiu muito mais.
E. José, o primeiro ministro de faraó, não tinha de tudo?
O grande apóstolo Paulo, viajava muito na obra de evangelização,
de um país a outro e, quem custeava suas viagens?
O próprio chegou a dizer:
"Digno é, o trabalhador de seu salário"
"Não atarás a boca do boi que debulha".
Sabemos perfeitamente que, Abraão, Davi e Salomão foram homens
riquíssimos, e o Mestre Jesus é constantemente tratado de:
Jesus, o filho de Davi.
Como pode então o Deus de tudo, ser contra as riquezas honestas
que alguém possa possuir?
"Buscai o reino dos céus e as demais coisas lhe serão acrescenta-
das".
"Olhai os lírios dos campos, que não ceifam nem fiam, no entanto,
nem Salomão em toda sua glória vestiu-se como a um deles".
Não seja escravo dos bens desta vida, onde a traça e a ferrugem
consomem, esta frase dita por Jesus, significa que você deve desfru-
tar dos bens desta vida em tempo hábil, posto que, tudo passa como
a flor da erva que rapidamente fenece.

Mateus 6:33; 34,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas


coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã
cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
Quando o Mestre dos Mestres pronunciou estas palavras, foi exa-
tamente para nos tirar do sofrimento pelo apego desmesurado ao
dinheiro, posto que, a maioria da humanidade coloca o dinheiro
sobre todas as coisas, fazendo-se dele servo, e não senhor, já que ele
existe para nos servir.
Conhecemos déspotas com muito dinheiro, usando o dinheiro para
obter seu poder maquiavélico.
Porém, conhecemos muitos endinheirados de boa índole, pessoas
até iluminadas, onustas de grande humildade e, até chegamos a
comentar:
Fulano é boa gente, é muito legal, ele merece etc.
Mas, também conhecemos muitos pobres maldosos, que tentam a
prosperidade através da maldade, e ficam marcando passo.
Na realidade, se pobreza fosse sinônimo de santimônia e honestida-
de, não haveria criminosos, ou bandidos nas favelas.
E existe um enorme contingente nas penitenciárias do estado, na
escola da maldade que, jamais será recuperado.
Estamos mentindo?
O fator preponderante para o mau caminho começa pela necessi-
dade, portanto pela falta do dinheiro.
"Dinheiro não cai do céu".
Quantas vezes ouvimos esta frase, mas aqui cabe uma ressalva,
temos exemplos de pessoas que muito trabalham, porém não saem

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A Enciclopédia do $uce$$o

da miséria, pois, o seu dinheiro não dá realmente para nada, bem,


haja vista, o nosso salário mínimo que é da grande maioria.
Vamos repetir sempre, não sejamos hipócritas, Deus o nosso Pai, é
senhor de todas as coisas, e se nós somos seus filhos e, tratados por
Ele como deuses, filhos de Deus.
Então, por que seríamos pobres?
Ao mínimo seríamos incoerentes ao batermos de frente com os fa-
tos, pois, "contra fatos não há argumentos".

Lucas 12: 15,


E, disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a
vida de qualquer um não consiste na abundância do que possui.

Naturalmente, aqui fica explícito por Jesus que, o dinheiro, bem


como qualquer outra ferramenta de sobrevivência humana, são
para serem usados racionalmente, porém, inegável é, que eles exis-
tem e deles necessitamos.
Provado está que, a prosperidade independe da escola humana,
pois, temos visto profissionais com muita capacidade e cultura se-
rem bem sucedidos, assim como semi-analfabetos com muito suces-
so também.
E, nisto Jesus, que tinha uma cultura nata, vinda dos céus, privile-
giou um indouto, pelo que podemos ler e entender, o precursor dos
evangelhos, o apóstolo Pedro, que era rude e tosco.
Em certa passagem evangélica, Jesus pergunta a Pedro:
Pedro tu me amas?
Sim, senhor, amo-lhe.
Apascenta minhas ovelhas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Em tudo se paga um preço, esta é a lei natural da vida, aquilo que


desejarmos teremos de comprar, se não comprarmos com dinheiro,
compraremos com o nosso trabalho mental, com o nosso trabalho
físico etc.
Abraão foi muito rico:

Gênesis 13: 1; 2
Subiu, pois, Abrão do Egito para a banda do sul, ele e sua mulher, e
tudo que tinha, e com ele Ló.
E ia Abrão muito rico em gado, em prata, e em ouro.

Aqui cabe uma pequena explicação, Abraão até este momento cha-
mava-se Abrão, o que é, uma outra história.
Juntamente com Abrão ia seu sobrinho Ló, que segundo o relato
também era rico.
A cada momento em que escrevemos e analisamos o Livro Maior,
apercebemo-nos de que Deus é muito favorável à riqueza em todos
os sentidos de prosperidade aos seus filhos.
Existe uma moeda para conquistarmos o que queremos, e que todos
a possuímos, mas não sabemos usá-la.
Essa moeda é muito valiosa e chama-se: FÉ.
Voltamos a dizer, independe de religião, seita, filosofia, ou credo,
presenciamos muitos jovens vencerem pela fama e pela riqueza em
algum segmento da sociedade, apenas porque acreditaram que
eram capazes, e foram.
Não vamos ficar aqui questionando a santimônia dessas pessoas,
porém, se você conseguir algum bem honestamente, com certeza o

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preço do seu sucesso será menor, será mais ameno, será com maior
paz de espírito que, é a maior prosperidade.
Quando Jesus disse: "Vinde a mim os cansados e oprimidos, que eu
vos aliviarei" - foi bastante genérico.
- Quantos ricaços não estão em plena opressão?
- Quantos paupérrimos não estão em plena opressão?
Prosperidade é estado de espírito.
Dê sempre graças a Deus por tudo, esteja sempre com o espírito de
graça, esteja sempre alegre, transmitindo isto aos aflitos e, estará
em prosperidade diante de Deus.
O Velho Testamento relata a vida de um homem muito próspero,
portanto, muito rico.
Este homem chamava-se Jó, aliás, quando se lembra de alguém,
costuma-se lembrar pelo lado mais doloroso, parece uma tendência
caótica, uma facilidade mental tacanha, pois, ao mencionarmos
este nome, lembramos peremptoriamente da sua paciência e do seu
sofrimento.
- Por que não lembramos que Jó, fora um homem muito rico e prós-
pero em todos os sentidos, antes e depois da sua grande provação?
Começamos logo pelas desgraças de Jó.
A nossa mente está esgarçada, puída, embaraçada, pois, não con-
seguimos enxergar que onde vivemos é um lugar de muita fartura,
dependendo somente da nossa fé e das nossas ações.
"A fé sem as obras, é morta".
Uma coisa é certa, você está trabalhando para que alguém enrique-
ça!
Estamos sofismando?

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- Já que isto é verdade - por que você não trabalha para o seu enri-
quecimento?

Jó - 1: 1; 4,
Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e este era ho-
mem sincero, reto e temente a Deus, e desviava-se do mal.
E nasceram-lhe sete filhos e três filhas.
Era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas
juntas de bois, e quinhentas jumentas; era também muitíssima gen-
te ao seu serviço, de maneira que este homem era o maior do que
todos os do oriente.
E iam seus filhos, e faziam banquetes em casa de cada um no seu
dia; e enviavam e convidavam as suas três irmãs a comerem e be-
berem com eles.
Daqui por diante, Jó sofre uma provação muito grande e acaba por
perder todos os seus bens materiais como sua riqueza, saúde física,
seus filhos etc.
Fora realmente uma prova de fogo, como essa que talvez você esteja
passando, porém, Deus na sua infinita bondade restituiu-lhe em
dobro todos os seus bens.
Sendo Jó, um servo de Deus, rico, já no seu primeiro estágio, agora
então com o dobro, fora realmente muito rico.
Não podemos então abjurar os bens desta vida, apenas haveremos
de ter sabedoria para administrá-los e sermos felizes.

Gênesis 26: 11; ao 16,


E mandou Abimeleque a todo o povo, dizendo: Qualquer que tocar
neste varão ou em sua mulher, certamente morrerá.

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E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo


ano cem medidas, porque o Senhor o abençoava.
E engrandeceu o varão, e ia-se engrandecendo, até que se tornou
muito grande;
E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de
serviço, de maneira que os filisteus o invejavam.
E todos os poços, que os servos de seu pai tinham cavado nos dias
de seu pai Abraão, os filisteus entulharam e encheram de terra.
Disse também Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós, porque muito
mais poderoso tens feito do que nós.
Isaque, fora muito rico, tornando-se muito mais rico e poderoso do
que o próprio Abimeleque, rei dos filisteus.
Quem não conhece este nome Isaque?
Poderá Deus ser contra os bens materiais?

Jesus, disse:
"O meu povo sofre por falta de entendimento."
Na realidade estamos numa escola, e obviamente qualquer escola é
de aprendizado.
A nossa vida existe para que desenvolvamos a matéria e o espírito,
esta é a verdadeira simbiose da evolução.
Portanto, o seu sucesso será do tamanho do seu desejo, mas desejo
mesmo, aquele sentimento profundo, imiscuindo-se com a fé, mes-
clando-se, fundindo-se com ela.
Já que começamos a falar da fé, então aqui está o maior segredo
desvendado há milênios ao ser humano, porém este ser humano
mantêm-na velada dentro de si,.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O grande aprendizado é, exteriorizar a fé latente em você, bote-a


para fora, alegre-se, e confie em Deus, e na sua capacidade, e verá
os milagres pipocarem diante de sua presença.

Gênesis 26; 3 e 4,
Peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei: porque a ti e
à tua semente darei todas estas terras, e confirmarei o juramento
que tenho jurado a Abraão teu pai:
E multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus, e darei à
tua semente todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho
jurado a Abraão teu pai.
Retrocedemos lá nos primórdios dos nossos dias, e vimos que Deus
prometeu a Isaque muitas terras, e que sua semente seria prolífera
e acompanhada de suas bênçãos plasmadas, concretizadas, bens
materiais e espirituais, sendo a promessa cumprida etc.
Ele, Deus, é o dono da prata e do ouro.
Prosperidade, é a conquista honesta dos bens materiais e espiritu-
ais, incluindo-se neste contexto a saúde, o dinheiro, o amor, etc.
Assim como o bem deve prosperar sobre o mal.
Mas, esta palavra prosperidade, a qual é muito divulgada como
grana, dinheiro, moeda, ouro e prata, têm nos afetados, pois, nos-
sos ancestrais religiosos incutiram em nossas mentes que, ter di-
nheiro, é sinônimo de pecado. Porém, deixaram de nos dizer, até
pela sua hipocrisia involuntária, que passaríamos necessidades, e
subjugariamo-nos em extrema humilhação aos pés de alguns rica-
ços que, não tiveram a nossa mesma escola.

Voltemos à Biblia:

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Isaias 38:
A doença de Ezequias e a sua cura maravilhosa
Versetos; 1;2;3;4;5
Naqueles dias Ezequias adoeceu duma enfermidade mortal; e veio a
ele Isaías, filho de Amoz, o profeta, e lhe disse: Assim diz o Senhor:
Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás.
Então virou Ezequias o seu rosto para a parede, e orou ao Senhor,
E disse: Ah Senhor, lembra-te peço-te, de que andei diante de ti em
verdade, e com coração perfeito, e fiz o que era reto aos teus olhos.
E chorou Ezequias muitíssimo.
Então veio a palavra do Senhor a Isaias, dizendo:
Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi teu pai:
Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas, eis que acrescentarei aos
teus dias quinze anos.
Aqui podemos entender que, somente o fato de o rei Ezequias, ser
honesto e receber as benesses de Deus, já sobrepuja toda e qualquer
prosperidade, porém, vamos mostrar que Deus através do Livro
nos ensina que o seu filho deve ser próspero, como Ele o é!
Já de início, este servo do Deus Altíssimo, era um rei, tal como Davi,
o pai de outro rei, Salomão, todos prósperos, é claro.
- Você por acaso já ouviu dizer que existiu algum rei paupérrimo?
Isaias: Os embaixadores de Babilônia enviados a Jerusalém - O
orgulho de Ezequias

39: 1; 2;
Naquele tempo enviou Mero-daque-Baladã, filho de Baladã, rei de
Babilônia, cartas e um presente a Ezequias, porque ouviu dizer que
havia estado doente e já tinha convalescido.

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E Ezequias se alegrou com eles, e lhes mostrou a casa do seu tesou-


ro, a prata e o ouro, e as especiarias, e os melhores unguentos, e
toda a sua casa de armas, e tudo quanto se achava nos seus tesou-
ros; coisa nenhuma ouve, nem em casa, nem em todo o seu domínio,
que Ezequias lhes não mostrasse.
Bem, a história bíblica é longa, porém aqui fica mais uma vez explí-
cito que, Deus, por ser conhecedor de todas as coisas, sabe perfei-
tamente que você pode ser rico sim.
- Por que não?
Porém, jamais coloque o seu coração no seu tesouro, acima do amor
a Deus, do próximo, sendo humilde, mesmo porque, o rei mais sábio
e mais rico do seu tempo, Salomão escreveu em um de seus provér-
bios:
"Aonde a honra vai, a humildade chega primeiro"
O grande e próspero ser humano e filho de Deus a receber bênçãos
do Senhor, foi José, filho de Jacó, também conhecido por: José do
Egito.
A sua história, é uma das mais bonitas e emocionantes da Bíblia,
com muitas nuanças, como na realidade é a vida aqui na terra.
Prosperidade de todas ordens, Deus não deixou faltar na vida deste
valoroso ser humano, José.
José é vendido por seus irmãos

Gênesis 37
1– E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de
Canaã.
2 – Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos,
apascentava as ovelhas com seus irmãos, e estava este mancebo

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com os filhos de Bilha, e com os de Zilpa, mulheres de seu pai; e José


trazia uma má fama deles a seu pai.
3 – E Israel amava a José mais do que a todos os seus irmãos, por-
que era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
4 – Vendo pois seus irmãos que o seu pai o amava mais que a todos
os seus irmãos, aborreceram-no, e não podiam falar com ele pacifi-
camente.
5 – Sonhou também José um sonho, que contou aos seus irmãos:
por isso o aborreceram ainda mais.
6- E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho que tenho sonhado;
7 – Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o
meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos
molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho.
8 – Então lhe disseram seus irmãos: Tu deveras reinará sobre nós?
Tu deveras Terás domínio sobre nós?
Por isso tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas pala-
vras.
9 – E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse:
Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estre-
las se inclinavam a mim.
10 – E contando a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e
disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste? Porventura viremos eu e
tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em terra?

José era o filho preferido, e isto provocava ciúme nos seus irmãos, e
tentaram matá-lo, porém, a complacência de Rúben um dos seus
irmãos impediu este feito.

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Jogaram-no dentro de um poço seco e, logo em seguida aproxima-


va-se uma caravana de ismaelitas, então venderam José aos ismae-
lita, pelo preço de vinte pratas.
Os ismaelitas levaram-no ao Egito e o venderam a Potifar, eunuco
de Faraó.
Enquanto, Jacó lamentava a morte do querido filho, pois, engana-
ram-no, matando um cabrito e ensanguentaram a blusa de José, e
apresentaram-na ao pai, dizendo: José, o nosso irmão, foi comido
por uma besta-fera.
José era dotado do Dom do sonho, e isto fez dele um grande homem
na terra do Egito, perante a Faraó.
Judá e Tamar

38 – E aconteceu no mesmo tempo que Judá desceu de entre seus


irmãos, e entrou na casa dum varão de Adulão, cujo nome era Hira.

2 – E viu Judá ali a filha dum varão de cananeu, cujo nome era
Sua; e tomou-a e entrou a ela.
3 – E ela concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Er;
4 – E tornou a conceber, e teve um filho, e chamou o seu nome Onã.

Bem; este capítulo fala de nomes e mais nomes genealógicos, bem


como, narra um fato irônico, um dos coadjuvantes neste capítulo,
Onã, evitava filhos jogando o seu esperma no chão e, Deus o matou,
por estar fazendo o que não era bom aos olhos do Senhor.
Achamos que, isto é absurdo, já que, muitos e muitos homens que
estão vivos, e fazem isto por necessidade premente da sua vida.

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Este estímulo de procriar colocou muita gente na face da terra e,


ainda algumas igrejas hipocritamente condenam que se evitem
filhos, porém, ela não vai aos repositórios de humanos depaupera-
dos em deletério profundo, e a salva da fome, e da peste que as-
solam uma grande parte da humanidade.
Igrejas refertas de ouro e prata, onde tratam um ser comum, um
homem; de santidade, que gorverna um país e que se diz onusto do
amor de Cristo, assentado sobre uma imensa riqueza, e que tem o
mundo a seus pés, revestido da maior mordomia que um humano
possa possuir.
E, a história continua. O maior dominando o menor.
José em casa de Potifar

39 – E José foi levado ao Egito, Potifar, eunuco de Faraó, capitão


da guarda, varão egípcio, comprou-o das mãos dos ismaelitas que o
tinham levado lá.
2 – E o Senhor estava com José, e foi varão próspero; e estava na
casa de seu senhor egípcio.
3 – Vendo pois o seu senhor que o Senhor estava com ele, e que tudo
o que ele fazia o Senhor prosperava em sua mão,
4 – José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a
sua casa e entregou na sua mão tudo o que tinha.
5 – E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa, e sobre
tudo o que tinha, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de
José; e a bênção do Senhor foi sobre tudo o que tinha, na casa e no
campo.

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6 – E deixou tudo o que tinha na mão de José, de maneira que de


nada sabia do que estava com ele, a não ser do pão que comia. E
José era formoso de parecer, e formoso à vista.
7 – E aconteceu que depois destas cousas que a mulher de seu se-
nhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo.
8 – Porém ele recusou, e disse à mulher de seu senhor: Eis que o
meu senhor não sabe do que há em casa comigo, entregou na minha
mão tudo o que tem;
9 – Ninguém há maior que eu nesta casa, e nenhuma cousa me ve-
dou, senão a ti, porquanto tu és a sua mulher; como, pois faria eu
este tamanho mal, e pecaria contra Deus?
10 – E aconteceu que, falando ela cada dia a José, e não lhe dando
ele ouvidos, para deitar-se com ela, e estar com ela,
11 – Sucedeu num certo dia que veio à casa para fazer o seu serviço;
e nenhum dos da casa estava ali;
12 – E ela lhe pegou pelo seu vestido, dizendo: deita-te comigo. E ele
deixou o seu vestido na mão dela, e fugiu, e saiu para fora.

Agora caluniado pela esposa de seu senhor, já que, de posse de suas


vestimentas, chama os homens de sua casa e o calunia dizendo:
O hebreu José me atacou para me estuprar e eu bradei com grande
voz e, ainda detive em minha mão o seu vestido. Como testemunha
do seu crime etc.
Chegando ao conhecimento do seu senhor, este o prende em seu
cárcere, mas José sendo inocente e de boa índole, o Senhor o prote-
ge e, ele conquista a confiança do carcereiro-mor e começa a ter
acesso ao demais encarcerados.
E, o Senhor, continua a prosperar as atitudes de José.

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Voltamos aqui a falar da sensualidade, este atrativo colocado entre


dois seres: macho e fêmea, justamente para a procriação e preser-
vação da espécie.
Ao termos consciência, então teremos domínio sobre os nossos dese-
jos, como fez José.
Às vezes, nas nossas aventuras, "procuramos chifre na cabeça de
cavalo".
Quantos homens que conhecemos, e que deixam suas belas e hones-
tas esposas e, saem atrás de outras pútridas mulheres da vida, por-
que não soube controlar o seu fetiche e, às vezes são surpreendidos
pelas infames doenças contagiosas, que lhe roubam a sua própria
vida.
Qual o vício, o homem se droga, por quê?
A intranquilidade, a falta de paz, o vazio, solapam o seu equilíbrio
e, aí vem a desgraça.
Saindo atrás de aventuras, se dão mal.
Por que esta mulher, que tendo de tudo na vida, quer sair com o seu
serviçal?
Já presenciamos fatos corriqueiros, como exemplo: alguém de rele-
vada importância social, com status e dinheiro, perde a sua esposa,
mãe dos seus filhos, para um simples jardineiro de sua própria
mansão?
O que é que existe na cabeça do ser humano?
José interpreta os sonhos de Faraó
41 – E aconteceu que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou, e
eis que estava em pé junto ao rio,
2 – E eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de
carne, e passavam no prado.

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3 – E eis que subiam do rio após elas outras sete vacas, feias à vista
e magras de carne; e paravam junto às outras vacas na praia do
rio.
4 – E as vacas feias à vista, e magras de carne, comiam as sete va-
cas formosas à vista e gordas. Então acordou Faraó.
5 – Depois dormiu, e sonhou outra vez, e eis que brotavam dum
mesmo pé sete espigas cheias e boas.
6 – E eis que se espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes
e cheias. Então acordou Faraó, e eis que era um sonho.
8 – E aconteceu que pela manhã o seu espírito perturbou-se, e envi-
ou e chamou todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sá-
bios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas ninguém havia que os
interpretasse a Faraó.
9 – Então falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Dos meus pecados
me lembro hoje:
10 – Estando Faraó muito indignado com os seus servos, e pondo-
me sob prisão na casa do capitão da guarda, a mim e ao padeiro-
mor,
11 – Então sonhamos um sonho na mesma noite, eu e ele, cada um
conforme a interpretação do seu sonho sonhamos.
12 – E estava ali conosco um mancebo hebreu, servo do capitão da
guarda, e contamos-lhos, e interpretou-nos os nossos sonhos, a ca-
da um interpretou conforme o seu sonho.
13 – E como ele nos interpretou, assim mesmo foi feito: a mim me
fez tornar ao meu estado, e a ele fez enforcar.
14 – Então enviou Faraó, e chamou a José, e o fizeram sair logo da
cova, e barbeou-se e mudou seus vestidos, e veio a Faraó.

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15 – E Faraó disse a José: Eu sonhei um sonho, e ninguém há que o


interprete; mas de ti ouvi dizer que quando ouve um sonho o inter-
preta.
16 – E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim;
Deus dará resposta de paz a Faraó.

Faraó então explica os seus sonhos a José e, José os interpreta:


As sete vacas gordas, e as sete espigas viçosas representavam sete
anos de fartura, e abundância na terra do Egito e, as sete vacas
magras, e as espigas feias representavam sete anos de miséria, e
turbulência aos egípcios.
Recomendou ainda que, Faraó deveria nomear um governador
geral, e que fosse competente para organizar estes sete anos de a-
bundância, racionalizando o trabalho, e economizando mantimen-
tos etc.
E as palavras de José foram boas aos ouvidos de Faraó e, para sur-
presa geral, Faraó nomeia-o Governador do Egito.
Na nossa vida existe a compensação, tudo o que quisermos possuir,
sempre custará um preço.
Se nos colocarmos no lugar de José, veremos que, ao concitar os
seus irmãos a ouvi-lo, já fica transparente em seu coração a consci-
ência de que reinaria sobre seus irmãos, quando revela seus sonhos
aos seus irmãos, que por consequência intentam contra a sua vida.
Eis o preço!
E para reinar sobre o Egito e, de certa forma indireta sobre Israel,
teve de pagar um preço bem alto.

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Irmão leitor, não pense que existe milagres que lhe são gerados
gratuitamente, não! Ou, você é digno do milagre, ou logo à frente
lhe espera o preço pelo bem adquirido através do milagre.
É dando que se recebe frase batida e nojenta do ponto de vista dos
hipócritas, temos de ter a hombridade de entender de forma defini-
tiva que, quando Deus colocou bens nas mãos dos seus servos, em
seguida rezava-lhe mandamentos a serem cumpridos.
Ora, ora. Se lhe damos alguma coisa e lhe ditamos regras, não es-
tamos dando, e sim: barganhando!
A José foi dado o poder, mas tinha crédito para isto, já que fora
preso e escravizado etc.
Os grandes líderes da humanidade sempre sofreram para serem
líderes, pois, isto lhes custou grande preço.
E, compensação. Que alguns costumam chamar de pecado, pouco
nos importa o rótulo, muda-se o cão, mas as pulgas continuam as
mesmas.
No próximo capítulo veremos que os irmãos de José, aqueles que
tripudiaram sobre a sua cabeça, humilhar-se-ão aos seus pés.
Os irmãos de José descem ao Egito

42 – Vendo então Jacó que havia mantimento no Egito, disse Jacó a


seus filhos: Por que estais olhando uns para os outros?
2- Disse mais: Eis que tenho ouvido que há mantimentos no Egito;
descei até lá, e comprai-nos trigo, para que vivamos, e não morra-
mos.
3 – Então desceram os dez irmãos de José, para comprarem trigo
do Egito.

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4 - A Benjamim, porém, irmão de José, não enviou Jacó com seus


irmãos, porque dizia: Para que não lhe suceda algum desastre.
5 – Assim vieram os filhos de Israel para comprar, entre os que
vinham lá; porque havia fome na terra de Canaã.
6 – José, pois, era o governador daquela terra; ele vendia a todo o
povo da terra; e os irmãos de José vieram, e inclinaram-se ante ele
com a face na terra.
7 – E José, vendo os seus irmãos, conheceu-os; porém mostrou-se
estranho para com eles, e falou com eles asperamente, e disse-lhes:
Donde Vindes? E eles disseram: Da terra de Canaã, para comprar-
mos mantimento.
8 – José, pois, conheceu os seus irmãos; mas eles não o conheceram.
9 – Então José lembrou-se dos sonhos que havia sonhado deles, e
disse-lhes: Vós sois espias e viestes para ver a nudez da terra.
10 –E eles lhe disseram: Não, senhor meu: mas teus servos vieram a
comprar mantimento.
11 – Todos nós somos filho de um varão; somos homens de retidão;
os teus servos não são espias.
12 – E ele lhes disse: Não; antes viestes para ver a nudez da terra.
13 – E eles disseram: Nós, teus servos somos doze irmãos, filhos de
um varão da terra de Canaã; e eis que o mais novo está com o nosso
pai hoje; mas um já não existe.
14 – Então lhe disse José: Isso é, vos tenho dito, dizendo que sois
espias;
15 – Nisto sereis provados: Pela vida de Faraó, não saireis daqui
senão quando o vosso irmão mais novo vier aqui.

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A Enciclopédia do $uce$$o

16 – Enviai um dentre vós, que traga vosso irmão, mas vós ficareis
presos, e vossas palavras serão provadas, se há verdade convosco;
e se não, pela vida de Faraó, vós sois espias.

Então José começa a demonstrar aos seus irmãos o seu poderio,


apesar de até aquele momento eles não o reconhecerem.
E conjeturavam entre si que, não deveriam fazer o que fizeram a
José, e que Deus agora estava requerendo o seu sangue.
Rúben, que fora o salvador do irmão José, agora os repreende no-
vamente: Eu não lhes disse, para que não fizessem mal a José?
Logo mais, José manda seus irmãos levarem trigo à sua casa, e
retendo a Simeão, ratifica: tragam-me o seu irmão mais novo.
Os irmãos de José voltam do Egito

25 – E ordenou José que enchessem o seu saco de trigo, e que lhes


restituíssem o seu dinheiro a cada um no seu saco, e lhes dessem
comida para o caminho; e fizeram-lhes assim.
26 – E carregaram o seu trigo sobre os seus jumentos, e partiram
dali.
27 – E, abrindo um deles o seu saco, para dar pasto ao seu jumento
na venda, viu o seu dinheiro; porque eis que estava na boca do seu
saco.
28 – E disse a seus irmãos: Devolveram o nosso dinheiro, e ei-lo
mesmo aqui no meu saco. Então lhes desfaleceu o coração, e pas-
mavam, dizendo um ao outro: Que é isto que Deus nos tem feito?
29 – E vieram para Jacó seu pai, na terra de Canaã; e contaram-
lhe o que lhes aconteceu, dizendo:

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30 – O varão, o senhor da terra, falou conosco asperamente, e tra-


tou-nos como espias da terra;
31 – Mas dissemos-lhe: Somos homens de retidão; não somos espi-
as.
Olhemos então o dilema de Jacó, pois, não queria entregar Benja-
mim para que fosse levado perante o Governador.

E, Rúben diz ao pai: pode matar meus dois filhos se, não lhe devol-
ver Benjamim.
Jacó reclamava a falta de José e Rúben e, agora seria Benjamim.
Falávamos anteriormente sobre o preço, que nos custam as nossas
atitudes, pois, vejamos então agora o que os irmãos de José esta-
vam passando.
"Cuspir para cima. com certeza cai no rosto".
É a lei do retorno, não adianta, tudo o que fizermos resgataremos
impreterivelmente.
O próprio Livro nos mostra isto.
Àquele a quem humilharmos, haveremos de exaltá-lo!
Os irmãos de José descem outra vez ao Egito

43 – E a fome era gravíssima na terra.


2 – E aconteceu que, como acabaram de comer o mantimento que
trouxeram do Egito, disse-lhes seu pai: Tornai, comprai-nos um
pouco de alimento.
3 – Mas Judá respondeu-lhe, dizendo: Fortemente nos protestou
aquele varão, dizendo: Não vereis a minha face se o vosso irmão
não vier convosco.

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4 – Se enviares conosco o nosso irmão, desceremos; e te comprare-


mos alimento;
5 – Mas se não o enviares, não desceremos; porquanto aquele va-
rão nos disse: Não vereis a minha face, se o vosso irmão não vier
convosco.
6 – E disse Israel: Por que me fizeste tal mal, fazendo saber aquele
varão que tínheis ainda outro irmão?
7 – E eles disseram: Aquele varão particularmente nos perguntou
por nós, e pela nossa parentela, dizendo: Vive ainda o vosso pai?
Tendes mais um irmão? E respondemos-lhe conforme as mesmas
palavras. Podíamos nós saber que diria: Trazei vosso irmão?
8 – Então disse Judá a Israel, seu pai: Envia o mancebo comigo, e
levantar-nos-emos, e iremos para que vivamos, e não morramos,
nem nós, nem tu, nem os nossos filhos.
9 – Eu serei fiador por ele, da minha mão o requererás; se não to
trouxer, e não o puser perante a tua face, serei réu de crime para
contigo para sempre.
10 – E se nós nãos tivéssemos detido, certamente já estaríamos se-
gunda vez de volta.
11 – Então disse-lhe Israel, seu pai: Pois que assim é, fazei isso; to-
mai do mais precioso desta terra em vossos vasos, e levai ao varão
um presente; um pouco de bálsamo, e um pouco de mel, especiarias
e mirra, terebinto e amêndoas:
12 – E tomai em vossas mãos dinheiro dobrado; e o dinheiro que
tornou na boca dos vossos sacos tornai a levar em vossas mãos;
bem pode ser que fosse erro.
13 – Tomai também a vosso irmão, e levantai-vos, e voltai àquele
varão;

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14 – E Deus Todo-Poderoso vos dê misericórdia diante do varão,


para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se
for desfilhado, desfilhado ficarei.

Não poderíamos deixar de copiar o capítulo inteiro, diante de tanta


beleza emocional, que nos transmite esta bela história, pois, são
exemplos de atitudes de seres humanos, e da grande misericórdia de
Deus.
O Ser humano tem uma péssima mania de esquecer os momentos
cruciais da vida, José fez um pedido para aqueles homens, seus ir-
mãos, e eles vacilaram, encontrando dificuldade em prosseguirem
com aquela petição.
Até que comeram todo o mantimento que buscaram lá no Egito.
Agora teriam de buscar mais alimento e levariam então Benjamim.
Situação que colocara Israel em polvorosa, já que, havia "perdido"
José e Simeão.
Então Judá, toma para si a tutela das responsabilidades, incitando
o velho Israel a dar o seu caçula, para irem ao encontro do Gover-
nador José.
Com muitos presentes foram até o irmão José.
José naturalmente tornara-se Governador do Egito e, segundo as
palavras de Faraó, somente ele seria quem pairava acima de José.
Então podemos imaginar que, somente três entidades realmente
mandavam no Egito: Deus, Faraó e José.
E pela ordem natural das coisas, então tudo passava pelas mãos de
José, que pré julgava todas as situações das terras do Egito.
Queremos entender aqui no Livro que, exemplos foram deixados à
uma raça de humanóides tacanhos, que há muitos milênios, ainda

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não chegou à uma evolução espiritual condizente com a sua própria


inteligência divina.
Toda essa história eclesial, porque realmente o nosso Deus quer que
mereçamos, e cresçamos pelos nossos próprios méritos!
Com um piscar de olhos Ele tudo criou, poderia facilitar incrivel-
mente o nosso caminho, porém, talvez não tivéssemos o entendi-
mento e a compreensão da luta pela conquista, daí tome tribula-
ções.
Para nos tornarmos Deus sabedores do bem e do mal o nosso pai
Adão muito cooperou, comendo o fruto e deixando muito trabalho
para a sua descendência.
Isto, para sermos razoáveis com o Livro!
Ecumenicamente poderíamos também pensar em resgate cármico,
do que falaremos amplamente ao longo das nossas escritas.
Continuemos com o Livro:
Os irmãos de José jantam com ele

15 – E os varões tomaram aquele presente, e tomaram o dinheiro


dobrado em suas mãos, e a Benjamim; e levantaram-se, e desceram
ao Egito, e apresentaram-se diante da face de José.
16 – Vendo pois José a Benjamim com eles, disse ao que estava so-
bre a sua casa: Leva estes varões à casa, e mata reses, e prepara
tudo; porque estes varões comerão comigo ao meio-dia.
17 – E o varão fez como José dissera, e o varão levou aqueles va-
rões, porquanto foram levados à casa de José.
18 – Então temeram aqueles varões, porquanto foram levados à
casa de José, e diziam: Por causa do dinheiro que da outra vez vol-

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tou nos nossos sacos, fomos trazidos aqui, para nos criminar e cair
sobre nós, para que nos tome por servos e a nossos jumentos.
19 – Por isso chegaram-se ao varão que estava sobre a casa de José,
e falaram com ele à porta da casa.
20 – E disseram: Ai! Senhor meu, certamente descemos como dan-
tes a comprar mantimento;
21 – E aconteceu que, chegando nós à venda, e abrindo os nossos
sacos, eis que o dinheiro de cada varão estava na boca do seu saco,
nosso dinheiro por seu peso; e tornamos a trazê-lo em nossas mãos;
22 – Também trouxemos outro dinheiro em nossas mãos, para
comprar mantimento; não sabemos quem tenha posto o dinheiro
nos nossos sacos.
23 – E ele disse: Paz seja convosco, não temais; o vosso Deus, e o
Deus de vosso pai, vos tem dado um tesouro nos vossos sacos; o
vosso dinheiro me chegou a mim. E trouxe-lhes fora a Simeão.
24 – Depois levou o varão aqueles varões à casa de José, e deu-lhes
água, e lavaram os seus pés; também deu pastos aos seus jumentos.
25 – E prepararam o presente, para quando José viesse ao meio-
dia; porque tinham ouvido que ali haviam de comer pão.
26 – Vindo pois José à casa, trouxeram-lhe ali o presente, que esta-
va na sua mão; e inclinaram-se a ele até à terra.
27 – E ele lhes perguntou como estavam, e disse: Vosso pai, o velho
de quem falastes, está bem? Ainda vive?
28 – E eles disseram: Bem está o teu servo, nosso pai vive ainda. E
abaixaram a cabeça, e inclinaram-se.
29 – E ele levantou os seus olhos, e viu a Benjamim, seu irmão, filho
de sua mãe, e disse: Este é o vosso irmão mais novo de quem me
falastes? Depois ele disse: Deus te abençoe, meu filho.

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30 – E José apressou-se, porque as suas entranhas moveram-se


para o seu irmão, e procurou onde chorar, e entrou na câmara, e
chorou ali.
31 – Depois lavou o seu rosto, e saiu; e conteve-se, e disse: Ponde
pão;
32 – E puseram-lhe a ele à parte, e a eles à parte, e aos egípcios que
comiam com ele, à parte; porque os egípcios não podem comer pão
com hebreus, porquanto é abominação aos egípcios.
33 – E assentaram-se diante dele, o primogênito segundo a sua
primogenitura, e o menor segundo a sua menoridade; do que os
varões se maravilhavam entre si.
34 –E apresentou-lhes as porções que estavam diante dele; porém a
porção de Benjamim era cinco vezes a de qualquer um deles. E eles
beberam e regalaram com ele.

O Anfitrião José, exultante de alegria e emoções, debaixo de uma


sutileza há tanto tempo esperada, faz o jogo.
Histórias comoventes como esta, nos colocam nas estratosferas
celestiais!
Mas, para que exista o sabor, teremos de saber jogar o jogo de fazer
a coorte.
E, José soube desde a mais tenra idade fazê-lo.
Deus vem fazendo ao longo do Livro como já dissemos: poderia Ele
resolver tudo magicamente, mas não teríamos a oportunidade do
aprendizado.
Pensemos na misancênica necessária para atingirmos a alegria:
Como José, esperou certo tempo para concretizar o seu intento,

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pacientemente mandou seus irmãos irem e virem com isto e mais


aquilo.
E, como estamos aqui à procura da verdadeira verdade que nos
levará à felicidade, temos de aprender enfaticamente estes ensina-
mentos.
José dá um exemplo maravilhoso de perdão, pois, foi exatamente
isto que o O Messias nos ensinou, apesar de continuarmos mortifi-
cados pelas nossas mentes encanecidas, porém, calcificadas!
A humanidade, ainda não perdoa, e portanto, não aprendeu a a-
mar.
Haja vista, religiosos leitores do Livro, matando-se uns aos outros
nas chamadas: "Guerras Santas".
Então concordamos em número e grau, com as palavras messiâni-
cas: "Muitos serão chamados, mas poucos serão escolhidos".
Quem garante que, Deus na sua misericórdia, e através de seus
ensinamentos não permitirá que, essa grande massa não retorne à
este plano viscoso e denso para uma nova chance?
Ou, quem sabe se, não irá para um plano semelhante a este, para
seu resgates cármicos?
Jamais queremos ser contundentes com os nossos queridos irmãos,
mesmo que, estes sejam crápulas, no sentido literal da palavra, se
nos permitirem a comparação, aos irmãos de José que, engendra-
vam a sua morte e que, por intervenção de Rúben fora salvo, po-
rém, vendido a mercadores.
Chegou então o ápice do cumprimento dos sonhos de José, agora
inclinavam-se perante a ele.
Ratificamos veementemente: A quem humilharmos, haveremos de
exaltá-lo!

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A astúcia de José para deter seus irmãos

44 – E deu ordem ao que estava sobre a sua casa, dizendo: Enche os


sacos destes varões de mantimento, quanto puderem levar, e põe o
dinheiro de cada varão na boca de seu saco.
2 – E o meu copo, o copo de prata, porás na boca do saco do mais
novo, com o dinheiro do seu trigo. E fez conforme a palavra de José,
que tinha dito.
3 – Vinda a luz da manhã despediram-se, estes varões, eles com os
seus jumentos.
4 – Saindo eles da cidade, e não se havendo ainda distanciado, disse
José ao que estava sobre a sua casa: Levanta-te e persegues aqueles
varões; e alcançando-os lhes dirás: Por que pagastes mal por bem?
5 – Não é este o copo por que bebe o meu senhor? E em que ele bem
advinha? Fizestes mal no que fizestes.
6 – E alcançou-os e falou-lhes as mesmas palavras.
7 – E eles disseram-lhe: Por que diz meu senhor tais palavras? Lon-
ge estejam teus servos de fazerem semelhante cousa.
8 – Eis que o dinheiro, que temos achado nas bocas dos nossos sa-
cos, te tornamos a trazer desde a terra de Canaã, como pois furta-
ríamos da casa do teu senhor prata ou ouro?
9 – Aquele dos teus servos em que for achado morra; e ainda nós
seremos escravos do meu senhor.
10 – E ele disse: Ora seja também assim conforme as vossas pala-
vras; aquele em que achar será meu escravo, porém vós sereis des-
culpados.
11 – E eles se apressaram, e cada um pôs em terra o seu saco, e cada
um abriu o seu saco.

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12 – E buscou, começando no maior, e acabando no mais novo; e


achou-se o copo no saco de Benjamim.
13 – Então rasgaram os seus vestidos, e carregou cada um o seu
jumento, e tornaram à cidade.
14 – E veio Judá com seus irmãos à casa de José, porque ainda ele
estava ali; e prostraram-se diante dele na terra.
15 – E disse-lhe José: Que é isto que fizestes? Não sabeis vós que tal
homem como eu bem advinha?

Agora ficamos com a astúcia de José, no jogo, para que seus irmãos
pudessem avaliar o preço da maldade por eles praticado outrora
contra o então adjunto de Faraó.
Em amor ao pai Israel, o caçula Benjamim haveria de ser poupado
das mãos do Governador do Egito, a qualquer preço, pois, com cer-
teza o velho desfaleceria se dele fosse desfilhado.
José que de certa forma era sabedor dos fatos, ao invés de escravi-
zá-los e subtrair a vida de Benjamim, conforme a promessa feita
por eles, toma somente a Benjamim para servi-lo como seu escravo.
Como veremos na sequência dos relatos.

A humilde súplica de Judá

16- Então disse Judá: Que diremos ao meu senhor? Que falaremos?
E como nos justificaremos? Achou Deus a iniquidade de teus servos;
eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós, como aquele em
cuja mão foi achado o copo.

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17 – Mas longe de mim que eu tal faça; o varão em cuja mão o copo
foi achado, aquele será o meu servo; porém vós subi em paz para o
vosso pai.
18 – Então Judá se chegou a ele, e disse: Ai! Senhor meu, deixa,
peço-te, o teu servo dizer uma palavra aos ouvidos de meu senhor, e
não se acenda a tua ira contra o teu servo; porque tu és como Fara-
ó.
19 – Meu senhor perguntou a seus servos, dizendo: Tendes vós pais,
ou irmãos?
20 – E dissemos a meu senhor: Temos um velho pai e um moço da
sua velhice, o mais novo, cujo irmão é morto; e ele ficou só de sua
mãe, e seu pai o ama.
21 – Então tu disseste a teus servos: Trazei-mo a mim, e porei os
meus olhos sobre ele.
22 – E nós dissemos a meu senhor: Aquele moço não poderá deixar
a seu pai; se deixar o seu pai, este morrerá.
23 – Então tu disseste a teus servos: Se vosso irmão mais novo não
descer convosco, nunca mais vereis a minha face.
24 – E aconteceu que, subindo nós a teu servo meu pai, e contando-
lhe as palavras de meu senhor,
25 – Disse nosso pai: Tornai, comprai-nos um pouco de mantimen-
to,
26 – E nós dissemos: Não poderemos descer; mas se nosso irmão
menor for conosco, desceremos; pois não poderemos ver a face do
varão, se este nosso irmão menor não estiver conosco.
27 – Então disse-nos teu servo, meu pai: Vós sabeis que minha mu-
lher me deu dois filhos;

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28 – E um ausentou-se de mim, e eu disse: Certamente foi despeda-


çado, e não o tenho visto até agora;
29 – Se agora também tirardes a este da minha face, e lhe acontecer
algum desastre, farei descer as minhas cãs com dor à sepultura.
30 – Agora pois, indo eu a teu servo meu pai, e o moço não indo
conosco, como a sua alma está atada com a alma dele,
31 – Acontecerá que, vendo ele que o moço ali não está, morrerá; e
teus servos farão descer as cãs do teu servo, nosso pai, com tristeza
à sepultura.
32 – Porque teu servo se deu por fiador por este moço para com
meu pai, com dizendo: Se não to tornar, eu serei culpado a meu pai
todos os dias.
33 – Agora, pois, fique teu servo em lugar deste moço por escravo
de meu senhor, e que suba o moço com os seus irmãos.
34 – Porque como subirei eu a meu pai, se o moço não for comigo?
Para que não veja eu o mal que sobrevirá a meu pai.

O tema humildade será muito falado neste livro, já que, sem ela,
jamais seremos exaltados.
Podemos até nos basearmos nos pontos polares que regem o nosso
planeta, negativo e positivo, são a base fundamental das nossas
vidas.
Imaginemos a terra girando no seu próprio eixo com os seus movi-
mentos de rotação e translação, equivale dizer que: duas forças
preponderantes, como se fossem: um peso e uma medida.
Vida e morte, morte e vida, trabalho e salário, dar e receber e assim
por diante.

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Então, primeiramente José foi tripudiado, espezinhado, humilhado


e agora chegara a sua vez, pela qual, procurou ser ameno no seu
"castigo", "revide", enfim. Algo que se assemelhe com colher o fruto
da planta que se plantou.
Como bom ator, José teve de fazer a cena que a nós também nos é
requerida.
Temos de nascer, viver, envelhecer, envilecer e depois morrer, e
neste ciclo, pelo qual passamos sem muita consciência do que aqui
viemos fazer. Porém, temos de jogar enfaticamente, para podermos
sobreviver.
Quantas artimanhas pudemos ver nos servos do Deus Altíssimo,
aqui no Livro e apenas no Gênesis. Imaginemos o que nos espera
pela frente?
O que José fez com os seus irmãos, nada mais é, o que um pai faz na
educação do seu filho.
Vimos aqui que, para se coibir atitudes, joga-se, e neste jogo faz-se
muitas chantagens.
Ou, estamos mentindo?
Estamos totalmente abertos às suas críticas leitor não sabemos
nada sobre nada, mas não seríamos hipócritas ao vermos e não
enxergarmos. Ora, cremos ser incontestável o que estamos lendo, e
vendo, e entendendo.
A mentira e o faz-de-conta continuam.

José dá-se a conhecer a seus irmãos

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45 – Então José não se podia conter diante de todos os que estavam


com ele; e clamou: Fazei sair daqui a todo o varão; e ninguém ficou
com ele, quando José se deu a conhecer aos seus irmãos.
2 – E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o
ouviam, e a casa de Faraó o ouviu.
3 – E disse José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E
seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam pasmados
diante da sua face.
4 – E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E che-
garam-se. Então disse ele: Eu sou José vosso irmão a quem vendes-
tes para o Egito.
5 – Agora, não entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me
haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus
me enviou diante da vossa face.
6 – Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda
restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega.
7 – Pelo que Deus me enviou diante da vossa face, para conservar
vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um gran-
de livramento.
8 – Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que
me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e
como regente em toda a terra do Egito.
9 – Apressai-vos e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu
filho José: Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito;
desce a mim, e não te demores;
10 – E habitarás na terra de Gósen, e estarás perto de mim, tu e os
teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas ovelhas, e as tuas
vacas, e tudo o que tens.

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11 – E ali te sustentarei, porque haverá ainda cinco anos de fome,


para que não pereças de pobreza, tu e tua casa, e tudo o que tens.
12 – E eis que vossos olhos veem, e os olhos de meu irmão Benja-
mim, que é minha boca que vos fala.
13 – E fazei saber a meu pai toda a minha glória no Egito, e tudo o
tendes visto, e apressai-vos a fazer descer meu o pai para cá.
14 – E lançou-se ao pescoço de Benjamim seu irmão, e chorou; e
Benjamim chorou também ao seu pescoço.

É realmente uma pena que, nós filhos de pobres mortais fomos cer-
ceados em nossas emoções pelo machismo até mesmo bíblico, como
já abordamos anteriormente, sentimos vergonha de chorar.
Chorar é, uma necessidade recolhida, pela idéia canhestra e taca-
nha que nos impuseram nossos ancestrais.
"Homem que é homem não chora"!
Não raras vezes, ouvimos alguma mãe-machista exortar erronea-
mente o seu filho com essa frase, até incoerente na boca de uma
genitora.
Que prazer inefável sentiram os irmãos israelitas, ao emocionarem-
se diante dos acontecimentos.
Ponderemos mais uma vez: Se não houvesse a trapaça dos irmãos
de José, para que tudo se processasse desta forma, com certeza a
emoção não existiria.
Comparemos os povos do terceiro mundo com seus enormes pro-
blemas, e os de primeiro mundo refertos de bem-estar e conforto:
Na América Latina vemos um povo "caliente, e mui guapo", porém,
com seus inúmeros problemas com o narcotráfico e outras coisas
mais.

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Voltemos nossos olhares aos povos de primeiro mundo: A Europa e


os Estados Unidos:
Os países europeus, os mais "civilizados" com renda per capita per-
feita, sem indigência, enfim quase perfeitos.
Mas, com o maior índice de suicídio mundial.
Então perguntamos:
- Seria a lei da compensação que, está assolando os refinados seres
europeus, pela lavagem de dinheiro do narcotráfico, praticado des-
caradamente diante do mundo?
- Não seriam eles os mentores dessa calamitosa situação, aviltada,
aos menos favorecidos e escravizados democraticamente pelo dese-
jo do poder?
José agora com o poder, tinha de se impor, para mostrar que a
compensação está à solta.
Por mais agnóstico que sejamos não podemos deixar de nos aperce-
bermos que, alguém nos dirige.
- José, por acaso, gostaria de ser joeirado dos seus irmãos?
Pois, pela nossa falta de consciência, somos compelidos muitas ve-
zes a tomarmos rumos diferentes do que gostaríamos de tomar.
Mas, os desígnios de Deus sempre são outros e, nós depois de vi-
vermos alguns anos, começamos a perceber que, realmente não
somos nada, não mandamos em nada, não possuímos nada, e reco-
nhecemos que apenas somos o pó da terra, apesar da arrogância de
muitos pós.
José preconiza os passos de Jesus, perdoando e amando os seus
irmãos, sem resquício de vingança etc.

Como José comprou toda a terra do Egito para Faraó

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13 – E não havia pão em toda a terra, porque a fome era mui grave;
e de maneira que a terra do Egito e a terra de Canaã desfaleciam
por causa da fome.
14 – Então José recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do
Egito, e na terra de Cannaã, pelo trigo que compravam: e José
trouxe o dinheiro à casa de Faraó.
15 – Acabando-se, pois o dinheiro na terra do Egito, e na terra de
Canaã, veio todos os Egípcios a José, dizendo: Dá-nos pão; por que
morreremos em tua presença? Porquanto o dinheiro nos falta.
16 – E José disse: Dai o vosso gado, e eu vo-lo darei por vosso gado.
17 – Então trouxeram o seu gado a José; e José deu-lhes pão em
troca de cavalos, e das ovelhas, e das vacas e dos jumentos; e os
sustentou de pão aquele ano por todo o seu gado.
18 – E acabado aquele ano, vieram a ele no segundo ano, e disse-
ram-lhe: Não ocultaremos ao meu senhor que o dinheiro é acabado,
e meu senhor possui os animais, e nenhuma outra coisa nos ficou
diante da face de meu senhor, senão o nosso corpo e a nossa terra.

José mostrou-se grande administrador e negociante da época,


mesmo porque, o bom profissional traz na verve o Dom, como a
qualquer profissional se lhe é dado o Dom.
O homem que fora espezinhado pelos seus irmãos, tornara-se a
maior personalidade da época, e tinha até Faraó sob seus méritos.
Um bom administrador tem carta branca por onde quer que passe.
Enriqueceu o reinado do Egito pelas qualidades administrativas, e
por desígnios divinos.
José legislava sobre o Egito, sua palavra era lei.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Somente não comprou as terras dos sacerdotes, como nos dias de


hoje: Vem guerra e vai guerra e não se mexe com a igreja, de uma
maneira geral.
Alguns até usam o refrão: "A religião é, o ópio do povo!"
Então porque mexer com o povo por algo que não interessa às auto-
ridades, às potestades que na sua maioria tira partido dessas situa-
ções.
Impregnar o povo através de dogmas e rituais para empalhá-los,
cauterizando suas mentes é algo de grande interesse, assim sendo.
Aquela meia dúzia de seres humanos continuam no poder, porquan-
to, uma maioria passa por necessidades cruciais.
Uma coisa notamos de bom nesta biografia de José: o ser humano
realmente é universalizado neste planeta.
Haja vista que, muitos estrangeiros tornam-se líderes de outros
povos.
Morre Israel, grande personagem que deu nome a uma grande
nação da terra, e pede para ser enterrado junto de seus pais, por-
tanto na terra de Israel que, levou o seu nome.

Jacó adoece

48 – E aconteceu depois destas cousas, que disseram a José; eis que


teu pai está enfermo. Então tomou consigo Manassés e Efraim.
2 – E um deu parte a Jacó, e disse: Eis que José vem a ti. E esforçou-
se Israel, e assentou-se sobre a cama.
3 – E Jacó disse a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em luz,
na terra de Canaã, e me abençoou,

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A Enciclopédia do $uce$$o

4 – E me disse: Eis que te farei frutificar e multiplicar e porei por


multidão de povos, e darei esta terra a tua semente depois de ti, em
possessão perpétua.
5 – Agora, pois, os teus dois filhos, que te nasceram na terra do
Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus: Efraim e Manas-
sés, serão meus, como Rúben e Simeão;
6 – Mas a tua geração, que gerarás depois deles, será tua; segundo
o nome de seus irmãos serão chamados na sua herança.
7 – Vindo pois eu de Padã, me morreu Raquel na terra de Canaã, no
caminho quando ainda ficava um pequeno espaço de terra para vir
a Efrata; e eu a sepultei ali, no caminho de Efrata, que é de Belém.
8 – E Israel viu os filhos de José, e disse: Quem são estes?
9 – E José disse a seu pai: Eles são meus filhos, que Deus me tem
dado aqui. E ele disse: Peço-te, traze-mos aqui, para que os abenço-
e.
10 – Os olhos, porém de Israel eram carregados de velhice, já não
podia ver bem; e fê-los chegar a ele, e beijou-os, e abraçou-os.

Estamos sempre presenciando a acepção feita pelo "povo de Deus",


vemos aqui que, Jacó faz concessões aos filhos egípcios: Efrain e
Manassés, tomando-os para si, porém dizendo a José que a pró-
xima geração deveria ser hebraica. Cujo zelo permanece até hoje
dentre os israelitas, sendo bons pais e mães, até com cuidado exces-
sivo sobre a sua descendência.
E, talvez por este motivo, não se aperceberam que, colhe-se o que se
planta.
O próprio Moisés, quando jurisprudente que foi dos hebreus, apesar
de ser criado no Egito e tendo ocupado lugar de destaque junto à

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A Enciclopédia do $uce$$o

filha de Faraó, e quem conquista a filha, com certeza conquista o


pai, bem essa história veremos mais à frente. Continuando com a
jurisprudência mosaica, deixou legislado: "Olho por olho, dente por
dente".
Depois aparece Jesus de Nazareth, que então modifica de certa
forma este mandamento, mas a natureza continua a velar para que
assim seja.
Cuspindo para cima, cairá no rosto, e isto é ponto pacífico!
Mesmo, usando as prerrogativas cristãs que, também de certa for-
ma fora usada por José, estaremos plantando o perdão, se perdo-
armos, amor, se amarmos, e vai por aí afora.
Queiramos ou não, a natureza se encarregará de nos dar a paga.

Jacó abençoa José e os filhos deste

11- E Israel disse a José: Eu não cuidara ver o teu rosto; e eis que
Deus me fez ver a tua semente também.
12 – Então José os tirou de seus joelhos, e inclinou-se à terra diante
da sua face.
13 – E tomou José a ambos eles, a Efraim na sua mão direita à es-
querda de Israel, e Manassés na sua mão esquerda à direita de Is-
rael, e fê-los chegar a ele.

Vemos daqui por diante algo relevante, em se tratando de benção


sobre a primogenitura é, somente lermos os demais versetos e en-
contramos que o menor será maior de que o maior.
Efraim apesar de mais novo subrepuja a Manassés.

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Jesus tem nos ensinados a humildade como forma de compensação:


"Aquele que quiser ser o maior. pois então seja o menor".

Jacó abençoa seus filhos e morre

49 – Depois chamou Jacó a seus filhos e disse: Ajuntai-vos, e anun-


ciar-vos-ei o que vós há de acontecer nos derradeiros dias.
2 – Ajuntai-vos e ouvi filhos de Jacó; e ouvi a Israel vosso pai.
3 – Rúben tu és meu primogênito, minha força, e princípio do meu
vigor, o mais excelente em alteza, e o mais excelente em poder.
4 – Inconstante como a água, não serás o mais excelente; porquan-
to subiste ao leito do teu pai. Então o contaminaste, subiste à minha
cama.
5 – Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de
violência.

Jacó abençoa as doze tribos de Israel, porém não deixa de espicaçá-


las com suas ferinas palavras de prognósticos não muito alvissarei-
ros.
Mas, depois de fazer de José um abençoado pela sua estatura, e
dignidade de ser humano, louva as demais tribos de Israel.

A lamentação de por Jacó e o seu enterro

50 – Então José se lançou sobre o rosto de seu pai; e chorou sobre


ele, o beijou.
2 – E José ordenou aos seus servos, os médicos, que embalsamas-
sem a seu pai; e os médicos embalsamaram a Israel.

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3 – E cumpriram-se-lhe quarenta dias; porque assim se cumprem


os dias daqueles que se embalsamam; e os egípcios o choraram
setenta dias.
4 – Passados pois os dias de seu choro, falou José a casa de Faraó,
dizendo: Se agora tenho achado graça aos vossos olhos, rogo-vos
que faleis aos ouvidos de Faraó, dizendo:
5 – Meu pai me fez jurar dizendo: Eis que eu morro; em meu sepul-
cro, que cavei para mim na terra de Canaã, ali me sepultarás. Ago-
ra, pois, te peço, que eu suba, para que sepulte a meu pai; então
voltarei.
6 – E Faraó disse: Sobe, e sepulta a teu pai como ele te fez jurar.
7 – E José subiu para sepultar a seu pai; e subiram com ele todos os
servos de Faraó, os anciãos da sua casa, e todos os anciãos da terra
do Egito,

Faraó cooperou imensamente com os israelitas, concedendo os de-


sejos de José quanto aos seus sentimentos de filho.
José anima seus irmãos
Grande José, predecessor de Jesus.
- Quantos José‟s podemos encontrar neste mundo empedernido?
Quando seus irmãos, arrependidos pediram perdão e castigo, José
apenas soube perdoar e, complementou com a sua humildade, di-
zendo não ser Deus para armar qualquer julgamento, ou vingança.
E consolando seus irmãos concluiu que o mal intentado contra ele,
tornou-se bem por parte de Deus.
A morte de José
Como a qualquer um de nós, o glorioso José, morre e, é sepultado
no Egito.

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Agora, perguntamos nós: - Por que até os dias de hoje judeus e pa-
lestinos se odeiam e derramam sangue?
Conviveram de certa forma, na antiguidade, jungidos por alguns
homens de ilibada probidade e, senso de honestidade.
A nossa triste conclusão é de que, quase nada mudou desde os pri-
mórdios da nossa geração, já que, Deus prometeu a seus servos e
filhos que nós, do planeta terra seríamos a sua geração, fato incon-
testável e óbvio, já que não há como não descendermos de nossos
ancestrais.
Eis um belo exemplo de se salvar vidas e ganhar muito dinheiro,
aproveite a idéia, se ela ainda não foi explorada. Deus não irá se
opor, com certeza irá ajudá-lo!

ENSINO TECNOLÓGICO DE TRÂNSITO

Salvando vidas, e economizando multas.


Na atualidade brasileira estamos vendo uma vergonhosa fábrica de
multas de trânsito, principalmente nos grandes centros urbanos a
exemplo do estado de São Paulo.
Não vamos descartar os incautos motoristas inculpados pela irres-
ponsabilidade na direção de seus veículos.
Teoricamente temos a solução para o problema, após estudarmos
todos os detalhes estatísticos dessas multas que cresceram geome-
tricamente no período a seguir.
De janeiro a maio de 2002, apreciamos uma discrepância de 415
multas a 116.750, são cifras simplesmente absurdas, e, a nós nos
perguntamos:
- O quê estaria acontecendo?

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- Onde aplica-se esse amontoado de dinheiro?


- Seria nos buracos de nossas rodovias, refertas de pedágios?

Nesta estatística aplicou-se vários tipos de inflação de trânsito:

A - Desobedecer o farol fechado, ou parada obrigatória.


B - Excesso de velocidade.
C - Falta ou deficiência de equipamentos obrigatórios.
D - Estacionar veículo em desacordo com a regulamentação de
trânsito.
E - Contra mão de direção.
F - Não portar documentação.
G - Não estar usando capacete.
H - Deixar de usar cinto de segurança, motorista e passageiros.
I - Não portar a Carteira de Habilitação, ou permissão para dirigir.
J - Parar com o veículo sobre a faixa de pedestre.
E, outros delitos de trânsito.
Porém o que mais nos assusta são os acidentes, que ceifam vidas
alucinadamente.
Daí a nossa maior preocupação, levando-se em conta a maior im-
portância: A vida humana.
Pensamos em produzir um aparelho que poderia se chamar:

DETECTOR DE MULTAS.

Obviamente. Estamos falando de um DETECTOR DE RADAR, cujo


aparelho ao rastrear um radar avisaria o motorista, através de um
computador de bordo, que lhe dissesse: Você está a um quilômetro

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de um radar, portanto, diminuiremos a sua velocidade para a per-


mitida, seja consciente e dirija com sabedoria, etc.
Obs: o próprio sensor faria com que a velocidade fosse reduzida
sem a interferência do motorista.
Todo e qualquer impedimento como acidentes, barreiras, bloqueios
que se apresentassem ao motorista, ser-lhe-ia avisado pelo compu-
tador interligado via satélite com variados órgãos informativos,
colocando a tranquilidade na mente do motorista que estivesse fa-
zendo uma viagem programada, ou não.
A Internet estaria prestando excelente serviço à vida humana.
Ao ligarmos nossos aparelhos de televisão, somos informados de
muitos acontecimentos, enquanto deliciamo-nos com alguma bebi-
da, confortavelmente deitados em nossas poltronas, ou camas, po-
rém, aquele que está no engarrafamento pode até sê-lo, porém, de
maneira ineficiente.
Já que não existe consciência de trânsito na cabeça de nossos go-
vernantes nem nas dos nossos motoristas, então faríamos um in-
vento que doutrinasse todos a agirem à maneira correta.
O grande lance estaria no bloqueio necessário de velocidade nos
lugares e momentos certos.
O ideal para o detector de multas funcionar perfeitamente, seria
através de uma parceria com o governo, obrigando o seu uso emi-
nentemente, como foi feito com o cinto de segurança, e aí sim apli-
car-se-ia uma pesada multa aos desobedientes da lei.
O contingente de seres humanos que perdem suas vidas é muito
grande, e nunca pensamos que isto possa acontecer com a gente, ou
com alguém de nossa família, e aí está o grande engano, pois, a
sorte é algo calculável e que depende de nossa precaução.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Até porque nossos atuais métodos de multas são indecorosos, quan-


do a foto de uma placa saí imperfeita confundindo-se um número
com outro, recebe-se multa indevida, autuando a placa que nada
teve com aquela transgressão, e isto é injusto, e somente atravanca
o progresso de cidadania do nosso povo.

APRESENTAÇÃO DO PRODUTO:

Está mais do que óbvio a utilidade deste aparelho ao setor automo-


bilístico, o fator economia e segurança fará com que aumente suas
vendas de veículos, porém, necessita-se de uma propaganda eluci-
dativa ao público.
Como a própria imposição legal do cinto de segurança, e do "air
bag". Assim será o nosso detector de radar.
Detectar um radar não é burlar a lei, mesmo porque, não estará
sujeito à simples vontade do motorista já que a lei obrigou o seu
uso, como os exemplos anteriormente citados.
Por incrível que possa nos parecer, o ser humano hodierno, está
mais preocupado com a economia, portanto, ao saber de que irá se
livrar das pesadas multas, e dos respectivos pontos em sua carteira
de motorista, com certeza vai se interessar pela compra do invento.
Infelizmente o motorista não pensa que vai sofrer nenhum acidente,
nem que vai morrer por isto, está mais interessado na economia, já
que experimenta todos os anos essas safardanas multas veladas
solapar suas economias.
Há motorista que, tem de vender o seu carro para pagar suas mul-
tas, e isto é o cúmulo da discrepância legal.

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A princípio este sensor será distribuído em rede de mercado, ou por


franquia, até que as montadoras, e as indústrias, bem como o setor
governamental possam enxergar, e interessar pela sua indiscutível
utilidade.
Por um produto ímpar, poderemos fazer parceria, com segurado-
ras, que arcam com ônus de muitos acidentes, e o nosso detector de
radar será de extrema utilidade a todos.
Poderá até ser de uso facultativo, porém, se o seu preço for acessí-
vel, todos irão querer economizar e rodar tranquilamente em segu-
rança.

Migrantes:

A migração será fatal, pois, com absoluta certeza a sua fama irá
correr o mercado interno e, porque não dizermos também externo,
pois, podemos perceber a sua utilidade.

Investidores:

Já falamos de parcerias, mas quem não investiria em algo tão inte-


ressante e de extrema utilidade ao ser humano?
O detector pode ser autofinanciável, provando por a mais b que,
teria esplêndida aceitação no mercado nacional e internacional.

Especuladores:

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A concorrência é livre e, pelo nosso invento ser patenteado, os con-


correntes especuladores terão de adaptar-se a esta realidade, pro-
curando lá suas alternativas.

Laser:

Sua leitura óptica poderia ser feita a laser, o raio laser hoje é muito
usado. Não existindo nada mais moderno do que essa força astro-
nômica que, pode ser controlada pelas mãos humanas.

Primeiro imóvel:

Poderíamos apenas administrar o nosso aparelho na sua fabrica-


ção, sob a égide de uma boa terceirização.
Ou, quem sabe financiar uma fábrica bem estruturada, aos moldes
de uma empresa de tecnologia de ponta.

"Upgrade / doun grade"

Crentes e confiantes no nosso detector não haveríamos de nos preo-


cupar com a má qualidade de nossos produtos, tendo plena confian-
ça na sua estrutura comercial de ótima qualidade.

COMPETÊNCIA E CAPACITAÇÃO:

Flexibilidade:

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Podemos aventar aqui sobre todos os tipos de flexibilidade do detec-


tor, quanto a maleabilidade de negociação de preços, e estaríamos
em plena tranquilidade, pois, seríamos o detentor do mercado, qua-
se que monopolizando-o a princípio com um produto inovador e de
interesse comum.

Confiabilidade:

Velaríamos pela qualidade extremada, com exatidão britânica, com


certeza primaríamos pela confiança transmitida, logo pela primei-
ra impressão na exposição do produto como um verdadeiro cartão
de visita.

Banco de dados:

Agora já podemos falar da Data base - poderoso aparato, de infor-


mações extraordinárias não deixando vazar nada de interesse rela-
tivo ao nosso detector.
Quanto ao nosso banco de dados, estaríamos muito sossegados.

Conhecimento do setor:

Conhecer o setor é muito relativo, contrataríamos especialistas


para nos orientar sobre o setor a ser explorado e seus departamen-
tos autárquicos e mercantis, ou seja: em qualquer setor a ser co-
mercializado o nosso produto.

PROCESSOS DE NEGÓCIOS:

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Oferta e demanda:

Como já discorremos anteriormente, com certeza terá muita de-


manda, já que o produto será sui gêneris no mercado, quem teria o
nosso produto, pelo menos a priori?

Criação do produto / serviços:

Voltamos à parceria, faríamos uma parceria com empresa de enge-


nharia eletro-eletrônica e colocaríamos o processo em prática e
ganharíamos muito dinheiro, pois, este invento é de necessidade
premente aos dias de hoje.

Encontro entre as partes do negócio:

Este encontro se daria através de documentação legal, e comercial,


e este chamamento poderia ser feito através da mídia, ou pelos mei-
os de classificados de jornais etc.

Assessoria e consultoria:

Departamentos jurídicos, de marketing, fiscais, e vários outros se-


riam formados no auxílio burocratizado ao evento de trabalhar o
nosso detector.

Taxas e comissões:

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Por ser um produto de grande aceitação mercadológica, pagaría-


mos comissões aos autônomos, e todos seríamos felizes com os lu-
cros do nosso tão útil invento.

Divulgação:
Internet - rádio - jornais, escolheríamos o melhor caminho para
disparar o gatilho do sucesso, o nosso produto por si só já é sucesso.

CONFIGURAÇÃO ORGANIZACIONAL:

Trabalho em rede:

"Network marketing", este é um assunto bastante interessante e


social, formaríamos uma rede de mercado, onde o interesse seria
muito grande, colocando muitos desempregados ao sucesso de sua
rede, convergindo em outras redes, de modo que, pudesse caracteri-
zar uma progressão geométrica e o produto alçaria voo estratosfé-
rico.

Hierarquia flat:

Somos avessos a muitas formalidades, queremos a interatividade


informal, porém, organizada em uma grande família desburocrati-
zada, que é, para aonde caminha o empresariado mundial, numa
espécie de socialização mercantil.
Integração da cadeira de valor, ou cadeia de valor:
Valor tem um peso muito grande na cabeça de cada um de nós.

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Teríamos de trabalhar essa cadeia, de modo que, pudéssemos fazer


deslanchar com perfeição o nosso intento.
Informação compartilhada:

Na atual conjuntura, a interatividade de uma empresa é, algo im-


prescindível ao empresariado, portanto, formaríamos uma equipe
hiper informada.

Equipe Multifuncional:

O ecletismo humano doravante falará mais alto, temos de assobiar


e chupar cana simultaneamente, essa é a realidade do momento e
ponto.
Sobressair-se-á aquele que for sincrético e multifuncional, e assim
seremos nós no nosso empreendimento.

Gestão do conhecimento.

Gerimo-lo-emos com a mais absoluta certeza, pois, sem esta consci-


ência, nada seremos.
De que valeria um conhecimento hermeticamente fechado na caixa
forte do nosso egoísmo, não serviria para nada, e muito menos a
nós, que não passaríamos de meros egoístas.

Vamos discorrer sobre a prosperidade com o espírito cristão, bem


delineado pelos norte americanos.

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O ESPÍRITO CAPITALISTA CRISTÃO

PRIMÓRDIOS DO CAPITALISMO

CAPÍTULO I

Nos primórdios semíticos, surgiram os árabes religiosos de origem


semita, que se mesclaram com outros povos, e principalmente os
egípcios, então, monoteísmo e politeísmo avassalaram aquelas al-
mas de antanho, surgindo o clero e seus sacerdotes, e após alguns
milênios apareceram outros profetas, verdadeiros líderes, que re-
almente deixaram sulcos profundos na personalidade humana oci-
dental.
Jesus, o Cristo, judeu que muito carpintejou com seu pai José, lá
pelas bandas da Galiléia, foi um gênio, e dele sabemos muito pouco
até seus doze anos, e tão tenro ainda, já ensinava os doutores da lei,
e morreu crucificado aos trinta e três anos de idade, segundo a his-
tória bíblica.
Jesus e Maomé deixaram suas marcas profundas nas nações ricas e
pobres do ocidente, embora, por ironia, suas escolas sejam de ori-
gens orientais.
Maomé, que fora oriundo de Meca, a cidade politeísta e sagrada,
tornou-se monoteísta por influência judaica, e deixou Meca em 622
quando se inicia o calendário islâmico, e chegou a espelhar-se em
Jesus, dizendo ser Ele o último dos profetas, isto lá pelos idos de
alguns séculos após a assunção de Jesus.
E, toda essa conjetura para ratificarmos o capitalismo na óptica de
Max Weber.

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Em 631, Maomé era senhor de toda a península arábica, e o Corão


se fazia presente em todas as partes.
Porém, de certa maneira fundiram-se o judaísmo com o cristianis-
mo, e com o islamismo, portanto, convencionou-se a resumir esse
apanhado de "ismos" em simplesmente cristianismo, multifacetado
em milhares de denominações religiosas.
Porém o cristianismo foi fragmentado em catolicismo e protestan-
tismo, e aqui se fundamentou a economia ocidental.
E a "Guerra Santa" continua "eternamente", justamente lá onde
tudo começou, e a nós nos afeta até os dias hodiernos, numa simbio-
se de religiosidade e petróleo, etc.
Interessante é que a nossa legislação começou aí com o decálogo
mosaico, e desde então, uns cumprem mais ou menos os manda-
mentos (leis) e outros quase nada cumprem.
A grande falácia encontra-se na hipocrisia, como se diz na gíria,
zombeteando a lei de Deus: "Não cobiceis a mulher do próximo,
quando o próximo estiver próximo".
No ocidente, a Europa sofreu o peso personalizado e estouvado de
disputas ferrenhas, aliás, fato notório até os dias de hoje quando
católicos matam protestantes e vice-versa.
Ratificamos os legisladores, continuam burlando suas próprias leis,
haja vista os políticos e magistrados atuais, que não diferem daque-
les de tempos idos.
Fomos todos afetados economicamente pela religiosidade de nossos
ancestrais.
Então, partindo destas duas premissas, podemos afirmar que, os
países protestantes, sobrepujaram sobremaneira aos católicos,

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embora a igreja em si seja muito rica, inclusive o estado do Vatica-


no.
Somos produtos do meio, dizem alguns cientistas, e não podemos
discordar, e o capitalismo calvinista, por assim dizer, foi mais bem
aproveitado e distribuído.
Enquanto o estado católico pensava em guardar ouro e prata em
seu latifúndio, o protestante criava e desenvolvia a sua indústria,
incentivando seus profissionais com polpudos salários.
Não podemos aqui omitir que, a "Santa Inquisição", provocou uma
debandada de neófitos, e tradicionais católicos ao protestantismo,
salvo o alto escalão, pois, se nos parece ser muito convencional suas
posições.
Ao mesmo tempo em que se faziam reformas religiosas, o protestan-
tismo prosperava, e isso não era debalde, existiram muitos, e sérios
motivos.
A despótica igreja católica foi esmaecendo perante a evolução lute-
rana reformada por Calvino, de modo que, os países baixos firma-
ram-se socialmente.
A igreja católica manipulava tudo e todos, onerando assim demasi-
adamente o estado, portanto, a velha aristocracia comercial toma-
va novos rumos.
Aqui se nos parece que, a igreja parou no tempo do arado puxado
pelos seus muares, enquanto o capitalismo de Calvino aplicava seus
esforços nos ensinos técnicos e ampliava a sua empresa com a apli-
cação lógica e necessária à vida moderna.
Não podemos negar o valor artístico da igreja, grandes mestres na
arte e no artesanato, isto pode elevar muito a sensibilidade do ser

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humano, porém, necessitamos de plantar e colher o fruto que sacia


a nossa fome.
Poderíamos criar aqui um verbete à indústria católica "industria-
nato", um misto de industrializar pela arte e ofício, algo obsoleto,
porém, imprescindível também.
Concitado pela família tradicional, o monge fica cerceado mental-
mente no eremitério, portanto, totalmente alheio à ciência do dia-a-
dia.
E o clérigo passa a exortar seus fiéis a copiá-lo, até pela imagem de
sacerdote de Deus, com sua longa batina e sua diocese mesclada de
matizes espetaculares, em cuja obra artística, o artista passou lon-
gos anos de sua vida dedicando a um sacerdócio paralelo.
Por incrível que possa parecer, o celibato afeta tremendamente a
proliferação psicológica do fiel, colocando-o com a mente tisnada,
baralhada no seu cotidiano, haja vista, um seguidor respeitado,
casado, pai e avô, submeter-se ao confessionário de um padre "sol-
teiro" e de muito pouca idade e, que vive somente para a igreja,
propalando o seu casamento com Deus (Jesus).
E se for conhecedor do Evangelho, vai ter consciência de que o após-
tolo Paulo fala do episcopado casado literalmente, sendo o bispo
casado, bom pai, bom marido, etc. Embora Paulo também fosse
solteiro.
Assim como fora casado o primeiro papa na concepção católica, o
apóstolo Pedro.
Essa conveniência de celibatário católico, não seria o comodismo
clerical econômico, no elã de concentrar, amealhando os bens da
matéria à rica igreja?

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Com o passar dos séculos poder-se-ia dizer por estatística, rivali-


zando os feitos de tais facções religiosas, e assim chegaríamos ao
consenso de que a religião calvinista prosperou mais, distribuiu
mais, pois, é muito lógico que uma nação bem sucedida se constitui
de pessoas prósperas.
Da Galícia à Holanda notamos essa diferença evolutiva.
Porém, em certos locais da Europa, eles se equiparam, no sentido de
se conseguir a paz interior e angariar os bens materiais, claro que,
considerando o tempo e o espaço.
Existe um velho ditado que diz: "O fogo põe a lebre a caminho",
bem, se os perseguidos calvinistas tiveram de se safar de suas per-
seguições, por certo, também tiveram de criar condições para so-
breviverem, daí concluir-se que são mais ativos do ponto de vista de
necessidade básica de vida.
Séculos atrás, os puritanos ingleses, holandeses e norte-americanos
foram cidadãos circunspectos e os calvinistas de França os são até
os dias de hoje. O mesmo acontecendo com os católicos do norte da
Alemanha que vivem e respiram o catolicismo introspectivo da san-
timônia.
Entre uma coisa e outra, somos pegos no contrapé, como diz o adá-
gio espanhol: "Não creio em bruxas, mas que elas existem, existem."
Portanto, somos influenciados pelas filosofias peremptoriamente,
haja vista a influência mercadológica de verdadeiras empresas
famosas e prósperas, as denominações religiosas, até pode parecer
uma dissertação herética, mas "contra fatos não há argumentos",
desde a grande matriarca católica às demais que angariam verda-
deiras fortunas, sem produção plasmada, apenas um forte mercan-
tilismo que vende veladamente o reino dos céus, pelos "dízimos" e

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sabe-se-lá-o-quê, com o privilégio de isenções de impostos, prin-


cipalmente no nosso país, um dos mais onustos de tributos do mun-
do.
O assunto é tão sério que, vão e vêm hecatombes, guerras que avas-
salam o planeta, porém as igrejas tradicionais continuam ilesas de
qualquer procela humana.
Ecce homo sapiens, guerreiros e sanguinários pela própria nature-
za vão delapidando vidas, muitas vidas, mas o clero continua per-
petuando a espécie humana, intocável como algo que realmente
foge ao nosso entendimento.
Então pela lógica, mexer com a fé dos homens é como se matasse a
galinha dos ovos de ouro das nações, já ouvimos alguém dizer que a
religião é o ópio do povo.
A fé religiosa é um sentimento intrínseco da alma humana, e não
podemos prescindi-la de nossa vida econômica, nunca se ouviu tan-
to sobre prosperidade televisiva-evangélica como no atual momen-
to, e até podemos presenciar os milagres econômicos plasmando-se
nas vidas desses religiosos, que formam uma grande nação mundial
e globalizada.
O próprio Evangelho Cristão, ensina a prosperidade desde Abraão e
Isaque à Ezequiel, grande rei e servo de Deus, passando pelos rei-
nados gloriosos de Davi e seu filho Salomão, até avançarmos ao
Novo Testamento, onde Jesus contundentemente diz que, é muito
difícil a um rico entrar no reino dos céus, enfatizando que, é mais
fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, fazendo muito
mais alusões malévolas aos ricos, e benévolas ao pobres e sofredo-
res.

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Aqui começa a confusão que divide os ideais cristãos, na interpreta-


ção do livro milenar, a Bíblia Sagrada, botando uns a se apegarem
à prosperidade, e outros ao fatalismo de se doarem totalmente à
vida monástica e despojada do capitalismo, então começamos a
entender as influências formidáveis que fabricam nossas mentes
estouvadas, baralhadas, deformadas diante de tanta dicotomia
eclesial.
Em outras palavras assim traduziu o sentimento epitelial, sutil, e
por capilaridade, aflorando em minudências esta confusa realida-
de, o sociólogo e grande economista político, o alemão Max Weber,
nascido aos 21 de abril de 1864 grande exegeta do assunto aqui
pautado.

CAPÍTULO II

SENTIMENTO CAPITALISTA

Até mesmo a mais pura ciência social político-religiosa tentando


embrenhar-se na descoberta do porquê do capitalismo desenvolver-
se de maneira disforme dentro de facções religiosas, já resumida em
catolicismo e protestantismo.
Plagiando o então poeta e escritor: "Existe mais coisas, entre o céu e
a terra do que imagina a nossa vã filosofia", e aproveitando o gan-
cho, o nosso glorioso poeta, é filho da nação que mais proveito tirou
do calvinismo, sendo uma das, ou a mais próspera nação até os dias
atuais.
Apenas sabe-se por amostragem, ou por estatística que o fato já
consumado, mostra-nos seus efeitos.

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"Na realidade, os futurólogos da economia mundial vexam-se em


prognósticos hilários, com estapafúrdias previsões desastrosas à
sociedade de humanóides à mercê de suas tertúlias flácidas para
adormecer vacum".
O espírito capitalista é compulsivo, todos necessitamos de uma re-
feição diária, ao mínimo, então para consegui-la corremos atrás do
"vil metal", porém, dentro do consenso ético religioso, ameaçados
com os castigos vindouros se não respeitarmos os direitos de nossos
irmãos.
Imaginemos se a humanidade não tivesse mãos de guantes para
refreá-la, e aqui nada mais poderoso do que a palavra escrita e
falada, daí concluirmos a importância da religião em nossas vidas.
Esta dedução não pode ser exata como a matemática e suas funções
que, por si só já não são tão exatas assim.
Imaginemos então a teologia econômica global, onde cada psique
traduz o seu mundo, o seu céu, o seu inferno.
•Se rivalizarmos metaforicamente à cromoterápica religiosa, como
a enxergaria o daltônico cidadão dos céus?
São ópticas diferentes, não somos iguais, somos apenas congruen-
tes, portanto, sentimos diferentemente aquilo que vemos, ouvimos
ou sentimos, apesar de sofrermos o condicionamento mental, ou
lavagem cerebral, e como a cordeiros seguimos a voz do nosso pas-
tor.
Equanimidade, a balança do equilíbrio deve prevalecer no uso da
moeda, posto que, as casas bancárias são semelhantes às igrejas,
elas estão aí para administrar o nosso rico dinheiro, com uma so-
matória absurda de lucratividade.

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Realmente Banco e Igreja, são dois elos preponderantes na corrente


de nossas vidas, e aqui vale lembrar sempre que, nada mais pode-
roso do que o saber, quem sabe mais, pode mais.
E o sofisma continua em pleno paradoxo, não se pode ter para al-
cançar a salvação eterna, mas é necessidade premente ter para se
ser honesto e saldar dívidas, e durma com um barulho desses.
Parece-nos que a confusão generalizada da mente humana se faz
mister aos interesses maiores, quanto mais ignóbil, mais subservi-
ente.
Max Weber faz plena alusão de se usar o dinheiro de terceiro, como
diria o nababo grego, Onassis: "Eu ganho dinheiro, usando o di-
nheiro dos outros"; bem, são águas passadas, e os agiotas regula-
mentados estão à espreita para prender em suas teias de feéricos
aracnídeos, os incautos mercantilistas do presente estágio humano
globalizado.
A economia simples e racional, que eleva muitos indoutos aos pín-
caros do sucesso financeiro, deixa boquiabertos muitos Ph.D‟s em
economia, prosperam tanto e depois contrata-os aos seus serviços,
etc.
Seus computadores são seus ábacos mentais, resolvendo todos seus
cálculos por operações fundamentais, fazendo comparações rápidas
de proporções elementares, ou simplificando, por regra de três sim-
ples, se isto está para aquilo, então isto outro está para aquilo ou-
tro.
Como o próprio computador faz suas deduções lógicas por apenas
um binário, composto dos mais singelos números: 0 e 1 dispensando
uma parafernália de ferramentas virtuais.

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Weber fala também sobre o marketing pessoal, ora, o cidadão que


conseguir manter-se honestamente, será melhor avalizado e credi-
tado nos seus negócios, posto que, na realidade fazer uso do dinhei-
ro alheio é muito vantajoso quando se faz negócios, ou vendas casa-
das, trabalhando modernamente "Just in time".
Fazendo-se uso da famosa regra de três, pois, se ao fazer isto acon-
tece aquilo, então se eu fizer aquilo outro, vai acontecer isto outro.
Comparando-se aos dizeres de líderes religiosos parabólicos, sem-
pre rivalizando os bens terrenos com os bens espirituais.
O antagonismo mental entre ser e ter, fica estampado de maneira
velada na mediocridade humana, à maneira tacanha e canhestra de
administrar a consciência humana.
Como que sabendo, que indo à guerra eu ganho a guerra, porém
não vou à guerra, ficando então no sentimento catártico e virtual,
na inércia, vivendo de ilusão, procurando a felicidade na minha
particular maneira de pensar e agir, ou melhor, deixar de agir.
Ou, vendando meus olhos conscienciais parto cegamente em busca
da "prosperidade" avarenta e acumulo muita riqueza que nem vou
usar na minha vida.
De outra forma agimos por osmose, talvez isto explique o sucesso de
muitos jovens em suas profissões.
E, já que pinçamos indelevelmente a Lutero, vemos no momento a
economia ariana no pico da prosperidade européia, veja que inte-
ressante, um país devastado recentemente pelo nazismo, aniquilado
literalmente, ressurge das cinzas, que força estranha rege o ser
humano, que ao mesmo tempo em que comete desatinos, abana-se,
despojando-se do seu poeirento passado, dá a volta por cima, ali-
nhando-se com preponderância econômica.

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Seria a mescla religiosa protestantismo-ariana?


O mesmo acontecendo no extremo do planeta com Hiroshima e Na-
gasaki, e a bela economia japonesa calcada no zem-budismo, etc.
Pressupondo que Deus, o ser universal, dono e redundantemente
proprietário de todos os universos, e nababesca e pleonasticamente
rico, faz com que pensemos partilhar de imensa riqueza, posto que a
nós nos concitaram a pensar sermos seus amados filhos.
Este pode ser peremptoriamente o pensamento calvinista atual, o
espírito capitalista dá oportunidade, conquanto a recíproca seja
verdadeira, uma espécie de socialismo camuflado, quanto mais
trabalho, mais ganho, é a modernidade chegando, a carga de res-
ponsabilidade debilita qualquer empresário, então ele opta por
dividir lucros e despesas, imiscuindo aí o fator principal a respon-
sabilidade com seus funcionários.
Então há por bem, tê-los como sócios minoritários.
Da mesma maneira a que se refere Weber à pirataria de tempos
idos, vemos os sequestros dos dias atuais por conta do desemprego,
causado pela robótica e tudo mais.
A situação é complicada.
Como pode haver concorrência leal, entre a empresa honesta, e a
empresa "honesta"?
Sendo uma, de ilibada probidade, e outra, sonegadora e receptado-
ra.
A concorrência desleal está presente, apesar de conceitos cristãos
calvinistas, ou católicos.
Implanta-se atualmente o sistema de salário-tarefa, o emprego
temporário, até para se enxugar a máquina administrativa da mo-
derna empresa.

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Essa é uma faca de dois gumes, pois, começa a conscientizar o em-


pregado, como se fora um mini empregador, já que, adquiriu certa
liberdade de conceito, perdendo a sua estabilidade profissional.
A grande verdade capitalista é, a convivência entre o pobre e o rico,
a exemplo: Estados Unidos e México, Alemanha e Polônia e por aí
vai.
Servos e senhores, sempre foram grandes aliados, assim parece ter
marcado a natureza humana, ao menos até agora.
Doravante, com a enorme massa desempregada, veremos que, ha-
verá de ter distribuição de rendas, ainda que desigual, porque de
outra forma o globo tornar-se-á um campanário de guerra civil, ou
simplesmente sucumbirá ao nada.
Quando o planeta estiver maquinado eletronicamente, sobrará o
lazer a ser utilizado, e as religiões serão realmente avassaladoras, e
caberá ao estado, fazer como a lei darwiniana na seleção da espé-
cie, controlando a explosão demográfica com a anuência da igreja,
ou não, o controle de natalidade será premente diante da catastró-
fica libido-sexual mundial.
É esdrúxulo ver a humanidade se afogando num copo d‟água e, até
fica parnasiana tal conversa.
Na realidade é, situação poética, homérica e lúdica essa redundân-
cia do descaso humano, de tantos letrados seres, nimbados de togas
de justiça social.
Afora o feminismo, pois, desloca-se aos ensinamentos eclesiásticos,
temos as pietistas, mulheres que rigidamente trabalham com o fito
exemplar de honestidade e produtividade às empresas.
Dois tipos de prosperidade empresarial, aquela de lorde inglês, e
aquela de necessidade desenvolvimentista americana, ora, qualquer

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empreendimento entende-se empresarial, mesmo que, seja idílico,


como a de um empresário que empresaria um artista "qualquer".
Na segunda tese, deparamo-nos com o empresário moderno, apli-
cando conceitos atuais que, na realidade remonta os primórdios da
natureza humana, a exemplo da fidelização do cliente. Ora, na atual
conjuntura negocia melhor quem for o melhor, e isto é muito óbvio,
devendo-se fidelizar, otimizar, sinergizar e mais alguns outros ver-
bos que se queira inventar, para dizer ao empresário que, deve ele
agradar o seu cliente.
Os Estados Unidos da América do Norte são o exemplo cabal de
união condicionada, juntaram vários estados fragmentados e disse-
ram, agora fazemos parte de uma unicidade e vamos trabalhar em
uníssono ouvindo o hino da nossa pátria, que se chama capitalismo,
com todas as acepções possíveis somos nós, os americanos mais
capitalistas do que qualquer outro país da terra.
E aqui o calvinismo fala mais alto, e em prol dessa auto-acepção,
importaram e continuam importando por dólares, todas e quais-
quer mentes privilegiadas de qualquer nacionalidade mundial.
Enquanto Adolf Hitler, austríaco, que fidelizava a raça ariana, os
americanos vendiam armas e industrializavam-se para que ele
matasse seus irmãos semitas, aliás, nada mais semita do que o a-
mericano do norte, diga-se de passagem.
Tão somente atentarmos para a onomástica americana, e constar-
mos essa veracidade.
O grande Benjamin Franklin foi o ícone precursor dessa situação
americana, com a rígida filosofia capitalista, porém com o prazer
de empregar milhares de pessoas.

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Apesar do fundamentalismo calvinista, chegou o grande momento,


a tecnologia de ponta está aí, e então?
A era do ócio está presente, as máquinas fazem, e os desempregados
famélicos sucumbem, e agora José?
•Como diria o grande poeta.
Ficamos aparvalhados com a situação econômica mundial, onde
um ínfimo percentual de magnatas detém a fortuna do planeta.
Sobre o racionalismo jurídico e econômico apelamos à igreja mater
e seus descendentes, que ouçam a voz maviosa do Cristo que suplan-
ta todas as cartas magnas do planeta com uma simples frase: "A-
mai o próximo como a vós mesmos!"

CAPÍTULO III

OS REFORMISTAS

O vocacionado alemão, Martinho Lutero, nascido em Eisleben, na


Saxônia, filho de mineiro, ingressou no estudo de direito, porém
aderiu à teologia, apercebendo-se da corrupção do alto clero, sur-
preende a poderosa igreja com a sua reforma, e escandalosamente
queima em praça pública os pergaminhos legislativos católicos,
realmente fora muito corajoso na sua atitude insurgente.
O que lhe tocou profunda e amargamente foi a venda de indulgên-
cia, que naturalmente é o maior descalabro, quando alguém é su-
bornado pela igreja, tomando-lhe o dinheiro, apropriando-se do vil
metal através do grande aviltamento criminoso que é, o aliciamento
mental da salvação.

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Que absurdo, vender o perdão, veladamente isto se faz constante-


mente dentro da hipocrisia religiosa.
Tradicionalista que fora, plagiava o apóstolo Paulo, com relação ao
trabalho, e exortava que ninguém devia ser pesado à ninguém, e até
pelo contrário, que se trabalhasse em prol desse alguém.
Sua escola ensinava a vocação ao trabalho e a autodisciplina, talvez
querendo dizer que, a maior disciplina é aquela que auto se impõe, é
a consciência do trabalho concluído e do dever cumprido.
De certa forma ele não criou muito além dos pietistas, e outros pre-
cursores de suas idéias.
Fora odiado, profundamente odiado como herege, pois, por ele ter
colocado a primeira grande pedra no sapato do papa, que obvia-
mente o excomungara do grande rebanho secular, aliás, até hoje,
depois de muitas décadas ainda é considerado inimigo da igreja.
Os reformadores ficaram com a fama, porém, os fatos foram ocor-
rendo muitas vezes a contragosto desses líderes, então podemos
entender que, nem sempre existe uma verdade absoluta nas religi-
ões, e isto é, ao mínimo pleonástico, se assim não fora, não existiri-
am tantas religiões.
Política e religião mesclam-se, há um interesse comum nesse casa-
mento, ambas lidam com a massa, e são dois poderes que remon-
tam 6000 milênios de história, com sacerdotes e faraós dissimulan-
do a responsabilidade de seus compromissos sob a égide de seus
deuses.
Bem; a vida mercantilista em si só, já é uma guerra infindável, é a
lei da sobrevivência, e isto se confirma na nossa democracia, vela-
damente.

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Na concepção de Lutero, invocava-se a Deus e através de sua res-


posta, talvez por inspiração, escolhia-se ser o profissional dentro do
chamamento divino.
Apesar de tradicionalista, tomava um rumo insulado dentro do
individualismo.
Não parece associar-se plenamente essa solércia de profissional
anacoreta.

PARTE II

A ÉTICA VOCACIONAL DO PROTESTANTISMO ASCÉTICO


FUNDAMENTOS RELIGIOSOS DO ASCETISMO LAICO

CAPÍTULO IV

Uma fusão se faz aqui nesta parte, onde falaremos de Calvino, outro
reformador muito importante no mundo do ecumenismo atual, nele
se inicia de forma camuflada essa miscigenação religiosa, Pietismo
- Metodismo - promovidas pela escola Batista, embora separada do
anglicanismo a ramificação de ideologias globaliza-se no atual
momento de nossas vidas.
Pés no chão, muito trabalho, ratificando as palavras de Jesus: "A fé
sem as obras, é morta", santimônia racionalizada, fundamentalis-
mo fatalista, eram predestinados em suas concepções.

I - CALVINISMO

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Deus o Todo Poderoso, nos céus, e nós, pobres mortais lacaios na


terra.
Subservientes aos desígnios de Deus, esperamos a sua misericórdia
e bondade, Senhor de tudo e de todos, nos manipula como fantoches
e marionetes.
O Sacramento e suas homilias, faziam a diferença entre calvinistas
e católicos.
Nada temos haver com os dogmas calvinistas, que paradoxalmente
nos dá idéias ambíguas.
Ser apenas salvo pela graça, coloca-nos sob o baralhamento men-
tal, já que temos de praticar o bem, a caridade, o amor ao próximo,
para isso dá-se certa razão quando lemos a odisséia do Rei Davi e,
ao mínimo ficamos pasmos com esta balbúrdia, que talvez tenha
cooperado muito com os hermeneutas e biblistas dessa época medi-
eval.
Davi vê Betsabá, mulher de Urias, e chama Joab, e lhe pergunta:
•Quem é aquela bela mulher, Joab? - Então lhe responde o seu
grande ministro:
•É Betsabá, mulher do seu valoroso centurião Urias, majestade!
•Coloque Urias na frente da batalha que ora enfrentamos para que
morra, e eu possua a sua esposa.
E assim procedeu o rei e seu ministro, e dessa mancebia anátema,
desse escabroso adultério, nasce o homem mais sábio daqueles dias,
o herdeiro do trono, o rei Salomão com a benesse de como seu pai,
que possuía 700 mulheres, e mais a do seu hediondo crime e adulté-
rio, e sabemos mais lá o quê, teve 700 mulheres e 300 concubinas.
Uma séria ressalva, na lei mosaica quem adulterasse seria morto
apedrejado diante da congregação.

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Por essas e mais aquelas, o coitado do Calvino transladou à massa,


generalizada confusão, como não é muito diferente atualmente.

II

PIETISMO

Agora sim, o mercantilismo caracterizou-se ao máximo, barganhar


o reino dos céus pela nossa caridade e santimônia, cá entre nós, que
preço módico, poeira cósmica insulada nos confins dos universos,
trocando bens virtuais pela exclusiva, e única vida paradisíaca e-
terna.
E isto não fica somente aqui, pois, através de nossos boníssimos
atributos, seríamos abençoados aqui no físico pesado, e viscoso
tabernáculo humano, com o beneplácito divino dos bens materiais.

III

METODISMO

Como a vocação, o mesmismo vem à baila, nada se mudou da ideo-


logia calvinista, fala-se em metodismo, algo metódico, mas. Desan-
damos na repercussão repetitiva de um atabaque catártico mental.

IV

SEITAS BATISTAS

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O tradicionalismo aqui firmou história básica do capitalismo etéri-


co, haja vista os menonitas e quakers.
À São Francisco, com resignação profunda, seguiam os moldes de
vida apostólica.
Mais coerência evangélica, e jesuítica, honestidade, hombridade,
caridade, vida simples eram o fito de se ascender aos céus.
Nada de predestinação, e sim o merecimento jungido à graça de
Deus.
Praticavam o ascetismo leigo, sem acepção de pessoas, mais huma-
nitário, por assim dizer.
Atualmente são fundamentalistas, avessos ao ecumenismo, bem
pelo menos é o que entendemos.

A ASCESE CAPITALISTA

O antagonismo da salvação de nossas almas e a simbiose com a


matéria física, traz no seu bojo novamente a dicotomia, segundo
alguns ensinamentos de Jesus, que se referia aos ricos com certo
desconforto, sempre os exortando a deixar seus bens, e até mesmo a
sua parentela, caso contrário não seriam dignos Dele, etc.
Como se usássemos um antigo adágio: "Cabeça vazia é oficina do
diabo", e, é claro que aquele que goza de uma grande herdade, pode
dar-se ao luxo de viver na ociosidade.
Ou, ainda, abusando da prerrogativa que o dinheiro lhe confere,
tornar-se um déspota, talvez um algoz, ou carrasco, usando relhos e

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azorragues com a fustigação mórbida de seus desejos carnais, e


com seu coração taramelado pela maldade humana.
Voltamos a bater na tecla do destino, Lutero reagia assim, Deus
traçava-lhe o destino.
O puritanismo pregava que Deus privilegiava o crente da forma
que lhe aprouvesse, talvez já tivessem a visão que muitos contempo-
râneos têm, constatando na realidade dos fatos que, quem trabalha
não tem tempo para ganhar dinheiro, cujo fato é irrefutável.
E, o pior de tudo isto, é:
"Contra fatos não há argumentos".
O clã do merecimento moral angaria-se os bens em comunidade e
depois os individuais, este era o lema.
Ser perdulário, jamais, o equilíbrio econômico deveria falar mais
alto, nada de desperdício.
Até existe certa lógica no pensamento puritano, temiam eles o au-
mento de riqueza, e a burguesia não necessitaria mais dos bens
etéricos, e a igreja deixava de proliferar.
Vemos nos dias hodiernos que, a miséria vem a galope, parecendo
uma progressão geométrica, e aí é que mora o perigo, as religiões
aumentam assustadoramente como se fora um grande capitalismo
selvagem.
A riqueza é muito grande nas mãos clericais.
Segundo a analise aqui pautada, eles suportavam a mendicância.

APRECIAÇÃO

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O capitalismo não merece tanto atrelamento ao protestantismo,


segundo o estudo aqui grafado, apenas foi, e é um coadjuvante,
importante.
Diante de capitalismos evangélicos e suas discussões, tal como dis-
cutir o sexo dos anjos, e já que essa história, ou estória começa pelos
ensinamentos bíblicos, colocamos aqui um trecho apocalíptico, para
que você interprete à sua maneira, até para que possa sentir as
contradições nas interpretações das religiões, e por assim ser, ouve
confusões mil no trato com a sobrevivência.
No Apocalipse, está escrito que, Deus colocará o pecador a arder no
lago de fogo para toda a eternidade.
É muito difícil para nós, pobres mortais, alcançarmos este entendi-
mento.
Pois, o que seria o certo, e o errado?
Os seres humanos mais civilizados do planeta, os homens prepara-
dos pelas universidades, com títulos nobélicos, são aqueles que co-
metem os crimes do colarinho branco.
Haja vista que, eles não conseguem melhorar a vida social do pla-
neta!

APOCALIPSE DO APÓSTOLO S. JOÃO

João, estando na ilha de Patmos, foi arrebatado em espírito e, ou-


vindo uma voz que lhe mandava escrever aquilo que estava vendo, e
assim o fez.
E, aqueles escritos deveriam ser enviados para sete igrejas, como
exortação e aconselhamento.

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As repreensões às igrejas são enfáticas, mas em particular comen-


taremos sobre uma carta enviada à igreja de Tiatira, bem. Gostarí-
amos de dizer que este livro realmente condena o adultério, a idola-
tria, a mentira, feitiçaria, etc.

Quarta carta, à igreja de Tiatira

Cap. - 2 - 18 – E o anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o filho


de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhan-
tes ao latão reluzente:
19 – Eu conheço as tuas obras, e a tua caridade, e o teu serviço, e a
tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do
que as primeiras.
20 – Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz pro-
fetiza, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e
comam dos sacrifícios da idolatria.
21 – E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição;
e não se arrependeu. 22 – Eis que a porei numa cama, e sobre os
que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrepende-
rem das suas obras.
23 – E ferirei de morte seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu
sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós
segundo as vossas obras.

Podemos concluir aqui, que Deus apesar de ser lacônico ao dizer


que colocará todo esse pessoal adúltero no inferno, ainda lhe dá a
chance do arrependimento. Veremos ao ler este livro que, existiu
alguém que adulterava com a mulher do próprio pai, e que o seu

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corpo seria destruído para que a sua alma fosse salva no dia do Se-
nhor.
E no final, Deus promete aos seus filhos um paraíso eterno onde não
haverá mais o pranto, nem fome, nem sede, nem escuridão, etc.
Em contrapartida, diz: Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os
idólatras, os adúlteros, os mentirosos, etc.
Podemos deduzir a miséria humana, diante deste Livro, que conde-
na e salva tantos pecadores a começar pelos seus grandes profetas.
Somente queremos pedir nossas desculpas, talvez não estejamos
lendo o livro na nossa própria língua, para não enxergarmos nele a
verdadeira "verdade". Poderíamos escrever muito mais, sobre este
Livro, mas achamos de bom alvitre dar uma resumida, pois, tor-
nar-se-ia cansativo demais.
Achamos que, o que já escrevemos pode mostrar as verdades do
Livro.

Com referência a este último relato bíblico, queremos dizer que, o


livro evangélico, é paradoxal, quando Jesus diz, que é mais fácil um
camelo passar pelo fundo e uma agulha, do que um rico entrar no
reino dos céus, está quiçá, falando com seus discípulos, José de Ari-
matéia, um senador, com Lucas, um médico, Mateus, um coletor de
impostos, Nicodemos, um senhor rico e da alta sociedade hebraica,
etc.

Aqui está o espírito capitalista cristão, muito bem usado pelo povo
americano, com justiça ou injustiça, está é a verdade, claro, referi-
mo-nos aos americanos por ter sido um povo-judeu-calvinista, e
próspero.

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Numa coisa somos unânimes, o AMOR é a nossa maior riqueza.

Amemo-nos como Jesus nos tem amado!

OBRA DE AUTOAJUDA
Registro: 200.789 Copyright: @ j. B. campos

Reservas de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer


outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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Sinopse

Novela motivacional, escrita em linguagem coloquial, portanto,


simples de ser lida e entendida. Porém, com a capacidade de mos-
trar o lado singelo da vida de um vencedor.

Zeca nasceu de uma família pobre, e tornou-se rico o suficiente para


ser bem-sucedido na vida.

Leia, você vai gostar.

O autor.

O pontilhão

Aperceba-se caro leitor o poder da ação movido pela fé, e o desejo


de vencer na vida.

Debaixo de um modesto pontilhão de madeira, se dá o início de mais


uma vida. Eis o começo de mais uma novela, como tantas outras de
seres humanos e suas sagacidades.
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Tal qual a semente semeada sobre o estrume curtido, vicejando a


mais linda e perfumosa flor. Nasce José Antonio Varela, “O Reali-
zador de Sonhos”, era assim alcunhada aquela pessoa especial.
Zeca era um simples sonhador que realizava seus sonhos. Zefa, sua
mãe, pariu-o já com seus 45 anos de idade, parto complicado, dizia
o médico, custeado pela benemerência de Judite, senhora de gran-
des pendores humanísticos, baseando-se na sua idade madura.
Aquela mulher trabalhava duro, e mesmo grávida nunca pedira
arrego, era uma heroína.
Zefa alimentava um sonho antigo, ter um filho do sexo masculino,
porém, sem fazer imposição sobre um fato que seria uma condição
que fugia ao seu grande desejo.
O tempo passava rapidamente, e dona Josefa em busca de realizar
o seu grande desejo, amancebava-se com jovens e velhos, quebran-
do qualquer tabu daqueles tempos idos. Até que numa noite tempes-
tuosa, aconteceu, nascera a criança que deixaria belos e bons exem-
plos de vida. Com certeza, Zeca era filho de Totó o: “Andarilho”.
Cuja criatura nada se sabia sobre a sua origem, sequer o seu ver-
dadeiro nome.
Naquela tenebrosa noite, debaixo daquele macabro pontilhão, ali no
barraco de madeira, confeccionado em ripas de caixotes dos verdu-
reiros da redondeza, sendo que, a cidade era próspera na agri-
cultura de hortaliças. Ocorrera o “estupro” acordado entre as par-
tes delituosas. Até porque Zefa alardeou o feito por pouco tempo,
porém, logo reconhecera a sua cumplicidade. Duas pessoas ma-
duras com pouco juízo causaram o aparecimento de Zeca, “O Reali-
zador de Sonhos”, a bem da verdade tinha a alcunha de: O Sonha-
dor.

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Totó era muito popular na cidade pela sua maneira despojada de


sobreviver. Porém, tinha uns atributos que, colocavam os filósofos
do local pensativos a seu respeito, não bebia, não fumava, e sobre-
vivia estranhamente das sobras das famílias mais abastadas que,
por ele tinham grande respeito.
- Por que tanto respeito assim por alguém sem a menor ex-
pressividade?
Totó era um ser iluminado, e que teve um passado glorioso, do qual
falaremos mais à frente, naqueles dias encarnara um personagem
bíblico qual se alimentava das migalhas que caíam da mesa de seu
senhor. A natureza ajustou aquela situação dando cabo à vida do
velho Totó. Fora encontrado morto num matagal das imediações.
“morte rápida de cardiopatia aguda”, diagnosticava Josefa.
Zefa, já se apercebera grávida de Totó, e sentia certa cumplicidade
em sua vida e morte, buscou orientação com suas patroas, enfim
cuidou de toda papelada obituária e, finalmente do sepultamento de
Totó.
Apesar dos pesares se achava feliz por ter tirado-o da plena indi-
gência na qual vivera por longos anos de sua vida.
Zefa dava um duro danado lavando roupas de suas patroas num
trabalho árduo e itinerante, um dia aqui, outro acolá. Seus dedos
das mãos eram carcomidos pela potassa do lavandeiro, ou, sabão
mesmo. Lutara muito para criar o filho, enquanto muitas vezes o fe-
delho espiava-a torcendo, enxaguando, e secando as devidas rou-
pas. Agora já crescido e trabalhando, compadecido ao ver a luta da
mãe, o moleque tecia comparações com seus patrões comerciantes
bem-sucedidos e que ganhavam infinitamente mais do que sua ge-
nitora. O moleque travesso azucrinava a idéia da velha mãe com

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perguntas intrincadas, fazendo-a pesquisar nos livros que empres-


tava das suas eruditas patroas.
Ainda não tinham noção do grande tesouro que possuíam dentro do
próprio lar. Quintino de França, o velho padrasto de Zeca, combali-
do pela idade, porém com experiência desmesurada de vida. Seu
Tino, um homem além do seu tempo. Como ex-circense de antanho,
considerava-se um peso morto na vida de Zefa e Zeca. Fora mágico
por quase cinquenta anos em um famoso circo russo. Andava de-
pressivo, até que lhe ocorreu uma maravilhosa idéia, demonstrar
suas habilidades, acompanhada de palavras eloquentes ao jovem
Zeca, conjugadas às suas mágicas. O encantamento do garoto foi
alucinante. Zefa uniu forças com Tino a fim de dar a educação ne-
cessária para que se tornasse o grande realizador de sonhos...

O Vocacionado

Parecia estar escrito nas estrelas o dom maior de Zeca, realizar seus
sonhos, e por osmose, o de outras pessoas. Zeca passava horas a-
prendendo o ilusionismo com o velho Tino. Após alguns anos, Zeca
já estava craque, na arte oratória e prestidigitadora, a de manipu-
lar.
Após longas horas meditativas, especificamente para sair da pobre-
za, chegou às seguintes conclusões: inovar, criar, fazer a diferença,
acrescentar além da mediocridade... Muitas vezes perguntou ao
Tino, pois, se queria prosperar no mundo dos negócios, então onde
entraria o ilusionismo de suas mágicas. O velho mágico, na sua
sapiência lhe disse enfaticamente que: a mágica seria para atrair
as pessoas curiosas pelo mistério do desconhecido, e que no momen-

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to da ilusão fazer falar mais alto a arte oratória, e que esta sim,
seria o seu caminho para a prosperidade na arte de viver.
Aos doze anos de idade era o melhor engraxate da cidade, não per-
dendo as menores oportunidades de mostrar seus dotes de comuni-
cador e mágico por excelência. Zefa e Tino reuniram esforços no elã
de estudar e dar o que pudessem ao garoto, Zeca.
A maioria de seus clientes aparecia para engraxar seus sapatos
juntamente com seus acompanhantes que, esperavam ver os dotes
prodigiosos do garoto, que faziam desaparecer carteiras às vezes
recheadas de dinheiro e reaparecer em bolsos de outros clientes. E
os fatos deixavam todos boquiabertos. Às vezes após seus ilusionis-
mos, chamava a atenção para assuntos de grandes acon-
selhamentos, sobre vários temas que diziam respeito à honestidade
e equilíbrio emocional, orientados sempre por Tino seu grande con-
selheiro e padrasto, bom sujeito era aquele.
Zeca era nimbado de um dom excepcional, era hipnólogo inato.
Trazia no sangue este dom de aliciar, de liderar, enfim, seus eflúvios
extrassensoriais, deixavam marcas profundas nas cabeças de seus
assistentes de palcos.
Na principal praça da cidade, onde Zeca dava seus espetáculos,
existia um enorme armazém de secos e molhados, representante dos
modernos magazines atuais, que futuramente seria um desses:
“Shopping Center‟s”, herança de Francis aos filhos e netos. Ah...
Francis fora a grande alavanca na vida do garoto. Simpatizante
contundente das ações e esperteza do Zeca, sendo que cotidiana-
mente analisava suas peripécias, quase não resistindo à curio-
sidade, volta-e-meia se dava engraxando seus pisantes com o garo-

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to prodígio. Certo dia, conversando com o Zeca ficou pasmo ao ou-


vir do garoto, sobre aquilo que o mais fascinava; empreendimento.
Diz-lhe, o garoto:
- Seu Francis, já ouvi muito falar do senhor, e bem por isto, fiz uma
pesquisa sobre a sua vida, e confesso a minha admiração pelo seu
empreendedorismo, exemplo a ser seguido pelos jovens, assim como
eu, que não passo de um mero aprendiz da arte de viver. O velho
matinha-se aparentemente frio e calado, mas, o sábio Tino já havia
orientado o enteado sobre a personalidade de grandes negociantes,
os quais ele contatara aos negócios circenses de seus velhos tempos
de mágicas. Francis o analisava com grande curiosidade esperando
um desfecho daquele colóquio do jovem. Não demorou muito para o
velho se encantar com a sagacidade do garoto.
Desculpe-me seu Francis, poderia discorrer sobre velhos e bons
tempos, e até sobre a usina de energia elétrica, aqui construída pelo
senhor, iluminando e dando vida às cabeças dessa cidade. E, nin-
guém melhor do que o senhor para confirmar esta minha fala. Era
um assunto antigo e já esquecido da maioria das pessoas ali do
local. Os olhos do velho durão marejaram em lágrimas, posto que o
assunto lhe trouxesse belas recordações de sua falecida e bela espo-
sa e de seus queridos filhos a correr pelo pomar de frutíferas árvo-
res, hoje convertido em prédios de moradia. Sobrando apenas o
forte rio com suas águas poluídas pelo progresso.
Um dia, ainda vou escrever um livro sobre a sua biografia, seu
Francis. O auspicioso e respeitável senhor, emocionado, pensou: -
Onde esse garoto foi buscar essas informações? E, o jovem con-
tinua: - Seu Francis estou lhe aborrecendo com essa minha “conver-
sa mole para boi dormir, não é verdade?”

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O velho coçou seu queixo quadrado, e suas largas mandíbulas de


descendências européias, e retrucou: - Zeca estou fazendo o mesmo
que você, embora, a mim me seja bem mais cômodo, já que analiso
seus doze anos de vida, você faz o mesmo com meus 67 anos.
- Meu jovem, continue...
- O que o senhor acha desta minha idéia?
- Estou pensando seriamente em ampliar minha caixa de engraxar
em uma bela tenda confortável para proteger meus clientes das
intempéries. Quero colocar à disposição da clientela: café – choco-
late – e artigos de conveniências. Algo que faça a diferença, posto
que, no mundo dos negócios a diferença faz literalmente a diferen-
ça. Assim como a charutaria do Joca.
O assunto inebriava a Francis, fazendo-o sonhar com a sua juven-
tude.
Após muito analisar o fedelho, tomou uma decisão inédita: orientá-
lo e patrociná-lo.
“Marketing” ao garoto não seria problema, posto que o jornal da
cidade e a concessão de rádio-difusão eram do próprio Francis.
- O que seria do futuro de Zeca, promissor, com certeza!

O convite

Francis convida Zeca a passar uns dias em sua bela fazenda com a
finalidade de trocarem idéias, porém, o jovem lhe respondeu: - Seu
Francis, quisera poder aceitar tão nobre convite, mas tenho de tra-
balhar e cuidar de minha mãe e de meu padrasto, e das minhas
aulas escolares.

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- Então façamos um acordo, Zeca, como se aproximam as férias de


fim de ano, até lá temos tempo para conversar. – To certo mestre
Francis, espero aceitar-me como seu modesto discípulo.
O tempo passava, e Zeca meditava em seu sonho maior, progredir,
e subir na vida.

Os mestres

Francis era um senhor culto e experiente empreendedor, que traba-


lhara em vários segmentos da vida mercantil. Agora aposentado,
com muita grana aplicada nas casas bancárias daqueles dias, era
uma pessoa bastante aquinhoada, rica, podia-se assim dizer. Fran-
cis enriquecera com a sabedoria de seus dias áureos de juventude.
Ali mesmo na praça onde Zeca despontava com seus “shows”...
Se lhe parecia verdadeiramente, que o Zeca seria uma espécie de
réplica de sua personalidade, e isto apesar de assustá-lo o fazia
feliz, como que retornando aos seus dias de sucesso e de vistosa
juventude. Na realidade via no garoto um filho que não tinha, na
exatidão da palavra. Zeca lhe representava algo mais que um filho,
que suplantava suas expectativas.

Mais um mestre

Cortês outro senhor muito lúcido, apesar de seus 83 anos de idade,


historiador, que sabia tudo sobre a vida local.
Cortês o mais admirador discreto do jovem mágico, que notara tal
intimidade com Francis e Zeca e seus encontros sistemáticos.

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Aproxima-se também do jovem engraxate, e com o decorrer dos


dias desanda a narrar fatos de Francis, embora, não possa expri-
mir sentimentos, aliás, neste particular existiu um sério segredo
entre os anciões: Francis e Cortês. Porém, com o decorrer do tempo
o segredo fora desvendado. Num certo momento, Cortês se emocio-
na profundamente e faz de tudo para desconversar, posto que, o
jovem havia lhe perguntado coisas íntimas de Francis. Zeca teve a
devida consciência para se aperceber da situação que os envolveu.
Zeca fora predestinado a ter três grandes mestres nesta vida, Tino,
Francis e Cortês.

O Náutilus

Naquele ano fora lançado um clássico do cinema mundial: “Vinte


Mil Léguas Submarinas”, estrelado pelo grande e famoso ator:
“Kirk Douglas”. Todos os moradores da cidade foram ver o filme. O
cinema era o grande entretenimento daqueles dias.
A cidade, da qual Zeca era filho, era também a terceira maior no
cenário nacional. Um local excelente para se realizar o desejo de
Zeca, para empreender grandes negócios, e para tanto, teria de
ganhar muito dinheiro. Mas, para se ganhar um bom dinheiro a
mágica do velho Tino, apenas era mais um acessório.
Nautilus, Nautilus, pensou Zeca. Serei o capitão Nemo dessa sonda
empresarial. Aquele filme mudaria a vida de Zeca e de muita gente.
Pairava no ar uma dúvida cruel na cabeça do Sonhador, a grande
curiosidade sobre seus grandes amigos, Francis e Cortês, os quais
alternadamente dispensavam especial atenção ao mancebo, porém,

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lhe parecia uma situação estranha, posto que, se evitavam, ao me-


nos era isso que o efebo sentia sobre os dois anciões.
Ao engraxar mais uma entre tantas outras vezes os belos sapatos de
cromo alemão de seu mentor maior, Francis, Zeca sai com essa: -
Caro mestre, o meu Nautilus está sem patrocínio. Francis tenta
decifrar aquela metáfora sem chegar a nenhuma conclusão, inter-
pele ao jovem: - Espera aí, meu rapazola, que negócio é esse de
Nautilus, afinal, você sabe o que está falando? Mestre, Nautilus é o
nome dado a um dos primeiros submarinos, e quero batizar com
esse nome a minha barraca, aproveitando o entusiasmo que esse
filme, qual está passando ao povo aqui do lugar. Então lhe responde
Francis: - Zeca estou certo agora do que você quer, que diz respeito
àquela sua idéia de ar condicionado, café e chocolate aos seus clien-
tes. Quando o garoto falou-lhe de isolamento térmico, com isopor e
chapa de aço inoxidável, ou alumínio, que seria um material mais
leve. Francis fica encafifado com a imaginação fértil do garoto,
enquanto ele saca do bolso um esboço fantástico do tal invento, e
ainda por cima acrescenta: - Mestre note que até tem um compar-
timento pra eu dormir, se for o caso.
Realmente era algo incomum, fora de série, escamoteável e que
poderia ser utilizado nas gincanas e eventos, uma barraca especial
e itinerante.
Francis analisou aquele projeto fantástico, sua criatividade mental
transcendia à expectativa do velho mestre, que se fechara em si
para não alimentar ainda mais o ego daquela pequena criatura,
apenas, dizendo: - Gostei parabéns, um dia desses falaremos a res-
peito, porém, peço esse seu desenho emprestado para dar uma o-
lhada e inteirar-me mais do assunto. – Mestre, pode levá-lo, pois

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tenho todo ele arquivado na minha caixola. Ao estudar aquele pro-


jeto, Francis, pensou em aprimorá-lo. Aquele soava de maneira
estranha, porém, era instigante, já que Francis tinha visto o filme e
ficara impressionado com aquele invento de alta tecnologia para
aquela época, e resmungou: - Como ficaria aquela geringonça do
Zeca? E se colocássemos um motor de 250 cilindrada de uma moto,
“Jawa”, seria suficiente para sua locomoção? Bem, após pensar,
chegou à conclusão de que teria de ser um motor mais possante de
um carro mesmo. E mão à obra iniciou-se a construção da loja mó-
vel de conveniência do Realizador de Sonhos.

Sábios conselhos

Com certa dificuldade, até que enfim Francis leva Zeca à sua fazen-
da, onde permanecem por quinze dias trocando idéias sobre o Nau-
tilus e assuntos gerais. Para ambos, aqueles dias foram de psicote-
rapia, riram muito, ficaram mais íntimos, e Francis se apegou ain-
da mais ao Zeca. O velho e calejado Francis, naqueles dias estava se
sentindo inútil, e agora estava fazendo algo que o colocava em esta-
do de graça. Fato corriqueiro entre os velhos aposentados. E ao
jovem Zeca, tudo era a maior festa, ávido pelos conhecimentos e
pelo progresso profissional.
Enquanto, dona Josefa matinha-se fiel ao crucial trabalho de lavar
roupas, apesar de ressentir a presença do filho querido, naqueles
eternos quinze dias de sua ausência. Porém, sempre apoiando as
idéias mirabolantes do jovem, que a tiraria da miséria e da tirania
de suas patroas. Este fato de confiar e dar apoio ao filho deveria ser
uma constante a todos os pais deste velho mundo, quiçá, ele se tor-

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nasse mais humano e confortável aos terráqueos. Francis enrique-


cera em seus negócios, justamente pela sua perspicácia, além do
grande carisma pessoal, e sua cultura que sobrepunha à da mai-
oria. Não menos virtuoso era Cortês, que também pensava dar a-
poio ao Zeca, vendo-o como um gênio da criatividade. Aliás, sentia-
se compelido a fazê-lo a mando de ordem espiritual. Tinha como
lema ajudar somente aquele que cruzasse o seu caminho, achando
que somente assim, não erraria, posto que, teve grande experiência
com seu velho pai, quando em tempos idos ajudou pessoas erradas,
levando na cabeça, arcando com significativos prejuízos. O encon-
tro de Zeca e Cortês se deu de forma estranha, ao mínimo inusitada.
Cortês, ao receber sua aposentadoria, que seria na época, de vários
salários mínimos. Acabou perdendo sua carteira recheada de grana
e com todos seus documentos pessoais. Zeca descia cantarolando a
ladeira mais íngreme do local, o jovem sempre emitia um som res-
mungado, uma fonação nasal, porém afinado. Aquela ladeira além
do mais era calçada com paralelepípedos, e ao levar um forte escor-
regão caiu de costa, estatelando-se ao chão refratário, sendo salvo,
quiçá, de uma lesão fatal ao bater com a cabeça sobre a dita cartei-
ra recheada. Dolorido pela queda, recolhe a carteira para averiguá-
la quando chegasse em casa. Já em casa, abre a carteira, curi-
osamente com a foto de Côrtes e seus documentos, além do dinheiro.
De maneira bastante ponderada a um jovem de sua idade. Recor-
dou-se perfeitamente do ancião que às vezes engraxava seus sapa-
tos.
Para quem estava passando por tantas privações econômicas aque-
la grana que lhe aparecera, seria realmente “uma mão na roda”.

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Nada disse a ninguém, nem à sua querida mãe, pois, aquele achado
poderia perturbá-la, assim pensou o filho.

Caminhos cruzados

“Quando o discípulo está pronto o surge-lhe o mestre”

Zeca dirigia-se à residência de Francis, cujo caminho era passagem


pela casa de Cortês. Porém ao se aproximar da praça um freguês
solicita seus serviços. O profissional das graxas senta-se no seu
velho banquinho, enquanto o cliente se ajeita no não menos velho
banco daquela praça. Quando termina aquela engraxada, eis que se
aproxima justamente Cortês, qual solicitando seus serviços tam-
bém. O serviço de engraxar começa, ambos, ficam emudecidos por
algum tempo. Serviço concluído, quando Cortês vai lhe pagar, fica
surpreso. Duas mãos opostas se cruzam no ar, uma encanecida pelo
tempo, e outra jovem, com uma carteira rechonchuda de dinheiro.
O velho ficou parado olhando para o Zeca, em seguida quis re-
compensá-lo. O jovem engraxate, responde: - Não troco a sua ami-
zade que, indubitavelmente vale muito, mas, muito mais do que
todo esse dinheiro, nada fiz além da minha obrigação.
Cortês fica impressionado com a honestidade do garoto, e não con-
teve a curiosidade e lhe pergunta: - Zeca, onde você encontrou a
minha carteira? E, o jovem explicando ao ancião onde a encontrou,
e que tivera a sua proteção ao bater com sua cabeça sobre ela,
quando o velho o interrompe: - Zeca, sempre o vejo andarilhando
por aquelas bandas, tem algum freguês por lá? – Não exatamente
um freguês, mas um mestre e amigo que mora após a ladeira. – É

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algum professor escolar? Pergunta-lhe Cortês. Responde-lhe o efe-


bo: - Mais que meu professor, é meu conselheiro, o pai que não tive.
– Será que é quem estou pensando... E, se for você está em boas
mãos!

Novo encontro com Francis

Agora era pra valer. Francis interroga Zeca: - Zeca, você realmente
quer realizar seu sonho de construir o Nautilus? – Sim senhor, não
estou de brincadeira não, este é o meu maior sonho! Aprovado o
projeto partiram para a construção de um sonho, que faria do jo-
vem o mais bem-sucedido e respeitado senhor daquela cidade.
O glorioso evento fora realizado ao peso das propagandas de im-
pacto subliminar, como: “Nautilus vem aí!” – “Nautilus está che-
gando!” Além da rádio difusora local, os jornais davam ênfase aos
slogans. A curiosidade tomou conta da cidade. Aquela tenda ma-
quinada, que mais parecia uma Kombi enrustida, um pouco menor,
aquela geringonça era acompanhada de uma lona, que ao ser de-
senrolada dava um bom espaço aos seus clientes. Porém, muito
chique apesar de estranho. Com algumas mesas e cadeiras, faziam-
se a festa. O Nautilus foi construído por Francis, lá nas depen-
dências da fazenda, aliás, muito elegante fazenda, diga-se de pas-
sagem. A expectativa estava armada, e a rádio continuava com o
mistério de todos os dias: “Nautilus está chegando”. Os telefones da
rádio ficaram alucinados com tantas ligações recheadas de pergun-
tas sobre o sobrenatural “Nautilus”.

Aniversário da cidade

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A festividade era grande e, pairava no ar o lançamento misterioso


do Nautilus. Quando no palanque político se fez ouvir a barítona
voz do orador-mor: - Senhoras e senhores peço-lhes suas atenções e
o máximo de silêncio, pois chegou o dia e a hora... A expectativa era
demasiadamente grande. Zé paçoca fanfarrão e festeiro oficial da
cidade fazia grande suspense. – Senhoras e senhores, desta próspe-
ra cidade, donde partiram e chegaram bandeirantes e colonizado-
res de nossa querida pátria. Paçoca era contratado exclusivo do
prefeito daquela gestão, e que era irmão gêmeo de Francis, cuja
realidade causava certa confusão ao caudilho, Jordão. Bem, usa-
ram o bom-senso de sempre, ao vestirem camisetas com seus nomes
gravados em letras garrafais, posto que fossem gêmeos idênticos.
O momento estava se aproximando, quando a “Furiosa”, apelido
jocoso que se dava a banda festiva da cidade. Tocava uma antiga
valsa, enquanto simultaneamente o Nautilus descortinava-se triun-
fante de dentro de uma das portas de aço de um dos salões comerci-
ais da praça principal, justamente onde Zeca passara longos dias
de sua infância lustrando sapatos.
Pra encurtar a história o Nautilus ficou famoso na região, tendo
que a prefeitura concedeu-lhe o respectivo espaço para sua ativida-
de, indo além, o local chamou-se de Espaço Cultural. Ali se reali-
zavam shows. Nautilus a barraca dos sonhos, lugar frequentado
pelos intelectuais, artistas, poetas, escritores, músicos e outros tais.
O primeiro ponta-pé estava dado, agora o resto dependia do glori-
oso Zeca na continuação de realizar seus sonhos.

O empresário

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Zeca tornou-se auspicioso empreendedor, e o Nautilus se tornou


uma enorme danceteria, conquanto nesse ínterim, Zeca teve muito
que aprender com seus mestres, que unanimemente diziam: Caro
Zeca, “quem não ouve conselho, ouve: coitado”.
Os bons conselhos representaram para o jovem a maior e melhor
riqueza de sua existência. Zeca tornou-se um exímio orientador
empresarial, o que se constitui na atualidade o “Coach”, uma espé-
cie de treinador no mundo dos negócios. Era jovem e disposto a
falar, falava pelos cotovelos, quando foi repreendido pelo mágico,
Tino, que se encarregara de ser o seu “Coach”, até que o jovem to-
mou rumo comedido do assunto.
Agora se portava como um verdadeiro gestor e comunicador das
massas.

Mini-cartilha

Francis, como conselheiro e mentor do humilde mancebo, aliás, dote


inato do Zeca, escreveu-lhe uma cartilha para orientá-lo com ape-
nas quatro mandamentos para que atingisse o sucesso. Francis
tinha a maior convicção nesses mandamentos, achando que, apenas
eles podiam fazer a diferença na vida do ser humano. Apesar de
dissertar sobre eles. Ei-los:

Ação

Nada pode superar a frase milenar do Cristo: “A fé sem as obras é


morta” o que equivale dizer: O sonho sem a ação também é morto,
posto que, nada acontece. Está bem claro que, o homem desde os

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primórdios da sua existência, tem se obrigado a lutar para sobrevi-


ver. Sendo que, está luta é plenamente representada pela ação. Nes-
te particular conta-se com o espaço e o tempo, porém, o esforço é
preponderante, aliado à inteligência, pois, se o indivíduo for gênio,
e não acionar a sua genialidade, de nada vai adiantar o seu excep-
cional dom de gênio. Seria apenas uma enorme riqueza guardada, e
sem produzir outras riquezas. O ócio, acompanhado da preguiça,
para se ser redundante, a displicência, a irresponsabilidade fazem
parte de um todo, que podemos classificar de preguiça mental. Tudo
começa no pensamento humano. Bons pensamentos produzem bons
frutos, e os maus, maus frutos. Da mente do homem devem-se exe-
crar os maus pensamentos quando se deseja o sucesso.
Creia piamente nas idéias criativas e coloque-as em prática.
Não tema o seu concorrente, posto que, o sol nasce para todos, a-
crescentando: Porém, se ficar muito exposto ao sol poderá sofrer
consequências desastrosas, como adquirir um câncer de pele, por-
tanto, cuide-se com tudo e todos. Faça do seu pensamento um ver-
dadeiro atleta na corrida ao pódio.
Procure a todo o custo fazer a diferença. Eis a mais importante re-
gra da ação: a concorrência leal. É a ação despida de maldade,
pois, nada neste mundo pode sobrepujar a consciência liberta. Ação
esta, que lhe trará evolução e paz de espírito.
Nos demais capítulos, vamos inserir o equilíbrio, que é a base da
sobrevivência humana, disse o articulador das frases.

Respeito

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Com muita certeza, é no seu respeito que mora o seu carisma ver-
dadeiro, e duradouro. Na grande regra universal, citada muitas
vezes, também pelo ícone maior, o Cristo: “Ame o seu próximo como
a si mesmo”. Ninguém pode negar que, aqui se encerra todo o res-
peito e o auto-respeito. Somente pode respeitar com toda plenitude
aquele que ama. E aqui se enquadra a forma mais inteligente e e-
quilibrada de se obter a gratidão, e sem a menor hipocrisia, é o
mesmo que dizer: dar e receber.
Ratificando, se você não se amar, e não se respeitar, não estará
habilitado a praticá-los com seus irmãos. Quantas e quantas vezes
ouvimos os ditames populares: “Coloque sua alma”, “Dê tudo de
si”... Quando se faz um trabalho com amor, está se respeitando mu-
tuamente, trabalhador e trabalho, até porque trabalho é represen-
tante legal do bem comum.
Conjuga-se o verbo amar e respeitar para desmistificar a coação
humana, posto que a imposição nada tenha a ver com respeito ver-
dadeiro. Admirar alguém é respeitá-lo na sua essência maior. Ago-
ra, respeitar por medo, ou coação, é o falso respeito. Juntemos ao
respeito o sorriso sincero, que emana energia, alegria, paz, bem-
estar e confiança. Respeite, porque deve considerar o respeitado,
parte de você. Saia fora do pseudo respeito obrigatório. E para isto
você carece do amor fraternal, eliminando qualquer resquício de
sentimentos negativos ao seu interlocutor. Jamais confunda baju-
lação com respeito. Lembre-se do respeito equilibrado.

03 - O Tempo

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Autodisciplina é muito importante quando se pensa em tempo. Eis a


maturação do fruto de seus sonhos, do seu trabalho, e para tanto se
exige uma boa dose de paciência equilibrada.
Vamos dar tempo ao tempo, porém, não confundamos estado de
espírito com a velha preguiça, com o ócio mental a enfermidade que
assola a humanidade. Jamais espere a realização dos seus sonhos
caírem dos céus. Não se deixe ao “Deus dará”.
A seara é grande, porém, os plantadores de sonhos são poucos, a
maioria transforma seus sonhos em pesadelos, praticando atitudes
que atrasam sua evolução profissional.
O tempo passa, as intempéries aparecem trazendo em seu bojo o
esmorecimento, o desânimo à maioria que se faz derrotada por si
mesma. Se você não usar contundentemente a ação, perderá o pre-
cioso fruto de seu sonho. Há quem diga: para se alcançar o sucesso,
usa-se 1% (um por cento) de inspiração e 99% (noventa e nove por
cento) de transpiração. E já que estamos tratando de tempo, viva o
momento, não se importando com a sua idade, posto que milhões de
jovens e crianças também morram a todo o momento. Embora, não
creiamos na morte, ela é apenas um sonho curto na eternidade,
anunciando novo alvorecer eterno. Viver o tempo presente é viver a
eternidade, simplificando, faça o seu sonho realizar já, agora, neste
exato momento, posto que passado e futuro se fundem com o pre-
sente. Se o seu sonho é grande, faça um pedaço dele agora, já! Não
perca mais tempo em divagações mentais, “tempo é dinheiro”. Co-
mece pelos centavos, mas comece! Lembre-se da ação, mas não se
esqueça do equilíbrio, administrando o seu tempo.

04 – Apresentação

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na apresentação cabem todos os sentimentos humanos, trazendo do


inconsciente, sentimentos agradáveis e desagradáveis. Portanto, no
seu relacionamento humano, seja sutil. Estude profundamente co-
mo apresentar seus sonhos. Bote uma coisa na sua cabeça: “ a pri-
meira apresentação é o cartão de visita”, o qual pode construir ou
destruir sonhos. É a marca registrada da sua presença impregnada
no inconsciente do seu contato. Posto que deixa gravado fragmentos
de sua personalidade para sempre na cabeça do seu cliente.
Viver o tempo presente é viver a eternidade. Ratificamos, faça o seu
sonho se realizar já!
Sua primeira apresentação pode ser pessoal, ou acompanhada de
seu produto, jamais devem ofuscar qualquer qualidade de seu con-
tato, são os pequeno-grandes detalhes que vão fazê-lo alcançar topo
do seu sucesso.
Sonho é sinônimo de desejo ferrenho (implacável, incansável)! E
quando é evoluído, torna-se criação, que faz a grande diferença do
sonhador comum. Nossas impressões digitais são diferentes, bem
como qualquer partícula que formam o nosso corpo psicossomático,
ou seja: nada é igual a nada, são apenas congruentes, ou semelhan-
tes.
Dê ênfase às suas boas ações!
Em todas suas ações ficam caracterizados os sentimentos humanos,
quais mexem com os de seus contatos. Portanto, faça a diferença
com suas boas ações, aquelas bem intencionadas.
Tenha boa vontade, isto o ajudará sobremaneira, seja constante,
trabalhe, trabalhe e trabalhe, este é ato contínuo da natureza hu-
mana para a digna sobrevivência.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Numa obra de arte escondem-se sentimentos mil! Ao amante das


artes uma pintura pode representar-lhe alegria, paz, tristeza, etc.
Pode despertar-lhe velhas lembranças, aguçando-lhes os cinco sen-
tidos, como o inebriante odor de um raro perfume, o som de uma
voz, ou música maviosa, assim como as dores do passado. Você,
criador de sonhos, é uma tela de arte, tão mutável quanto os sen-
timentos de seus admiradores, embora, pareça estática. Cuide para
que suas atitudes, seu sorriso, sua postura, suas palavras sejam
agradáveis aos sentimentos de seus contatos, assim estará produ-
zindo bons sonhos, e jamais pesadelos. Um quadro fala por mil pa-
lavras, eis o velho adágio chinês.
Você é a mais perfeita obra de arte, criada pelas mãos de Deus.

A Impressão de Zeca

O jovem Zeca leu os quatro mandamentos editados pelo seu ídolo-


rei, Francis, e fremiu aos seu encanecidos ouvidos: - Somente isto,
meu amado mestre? A resposta foi incontinenti: - Você sabe o que é
amor? – Não! Responde-lhe, o curioso discípulo. – Então atente aos
sentidos desses 4 (quatro mandamentos) e, seja o sonhador mais
feliz da Terra.
A ascensão mercantil de Zeca começa na sua simpatia pessoal em
cativar pessoas,
Cortês era seu mestre espiritual, qual cuidava do processo moral de
Zeca, sempre embasado no amor maior, aquele pregado pelo Mes-
tre dos mestres, Jesus de Nazaré: “amor ao próximo”. Na realidade,
este mandamento é aquele pregado por todos os luminares do pla-
neta Terra, como Buda, Confúcio, Maomé, Xavier impregnaram de

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A Enciclopédia do $uce$$o

luz alguns poucos corações humanos. Houve equilíbrio perfeito na


vida de Zeca, produzido pelos três mestres: Quintino, Cortês e Fran-
cis.

A Revelação

Zeca estava muito curioso sobre Francis e Cortês, dois seres mara-
vilhosos, mas não se falavam, e se evitavam... E pó que eram assim?
Chegou a sonhar literalmente com seus dois velhos mestres, proje-
ções nos planos paralelos, onde se encontravam para debaterem
assuntos inerentes às suas vidas, porém, não tinha consciência ple-
na dos seus sonhos.
Certo dia ao visitar Cortês o qual já chegara aos estertores da mor-
te, e que lhe faz uma revelação, dissertando-lhe uma longa história
de sua vida.
- Diz-lhe, o ancião:
- José Antonio, meu filho, chegou o momento de você saber sobre a
minha vida, devo compartilhá-la com você.
Zeca se matinha calado, porém, seus olhos azuis faiscavam de curi-
osidade.
Continua o velho:
Como você bem sabe, algumas décadas separam a mim de Francis.
Conheci uma donzela, qual foi o sonho de minha vida, ela tinha o
nome de rainha, chamava-se: Maria Antonieta de Menezes. Traba-
lhei naquela fazenda que pertencia a seu pai, Comendador Fulgên-
cio de Menezes, era jovem e formosa, e dois anos mais velha do que
eu. Eu era uma espécie de coringa lá na fazenda, um faz-de-tudo...
Porém, do que mais gostava era de ser cocheiro, pois, eram os mo-

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A Enciclopédia do $uce$$o

mentos dos quais mais me aproximava daquela linda criatura, uma


flor de formosura. Estava tão obcecado por Antonieta que, meus
sonhos me fizeram poeta. Num a noite que me envolvera de espe-
rança de realizar o impossível de vida, escrevi estes versos.

Maria Antonieta

Seu perfume inebriante,


Que me faz seguir avante.
Sua beleza estonteante,
Subjuga-me torturante.

A mim a noite é bela,


O dia, espaço desprezível.
À noite posso sonhar com você,
Ao dia, sou lacaio à mercê,
Quando me encerra numa cela,
À maneira feia e insensível.

Você não sabe nem quer ver,


Estou enleado em sua teia.
Quanto mais desejo, mais me enleio,
Louco pra sonhar, louco pra lhe ver.
Estou endoidecido por você.

Zeca veja este papel amarelado e amarfanhado pelo tempo, com


estes versos incompletos, que me acompanham até o meu fim. Acon-
teceu algo inexplicável naqueles dias, perdi estas anotações. Maria

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Antonieta inventou uma ida até a cidade, era um belíssimo e raro


dia de encantamento e beleza, a natureza estava pródiga. Estáva-
mos a sós na fazenda, seus pais haviam viajados à Europa, exceto a
criadagem. Como cocheiro, fui convocado para levá-la de carrua-
gem. Rumamos pela velha e conhecida estrada, eu estava muito
tímido e intrigado, posto que nunca estive a sós e tão perto daquela
beldade.
Ao aproximarmos de um cruzamento, Antonieta pede para entrar-
mos à direita. Era uma estrada que conduzia à uma paradisíaca
lagoa, situava-se nas terras dos Mirandas. Não podia imaginar o
que estava acontecendo, para não recordar dos fatos mais íntimos,
vou simplificar, fizemos amor. Zeca meio encabulado com a antiga
passagem, qual lhe narrava o moribundo, pergunta:
- Foi apenas aquele encontro?
Enquanto, recordava do falso estupro de seu pai contra sua mãe,
fato muitas vezes narrado pela sua própria genitora.
Responde-lhe, Cortês:
- Uma vez mais, porém o suficiente para que Antonieta se engravi-
dasse, mais tarde dando a luz do seu melhor amigo, me filho Fran-
cis e seu irmão Jordan.
Atônito, Zeca fica com seus olhos esbugalhados, e sem fala.
- Sabedor de que minhas horas estão contadas, quis desabafar e
confessar os fatos a você, a quem considero também, meu querido
filho.
Nasceu Francis como se fora filho legítimo do Dr. Marino, pois,
quando ocorreu o fato, Antonieta estava prestes a se casar. Porém,
um criado matreiro, nos seguiu e nos espiou em todas nossas lam-
banças, nos flagrando naquele ato libidinoso.

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Onório nos espreitava o tempo todo, e guardo a sete chaves aquele


nosso segredo, sem que nos percebêssemos. Continuei trabalhando
na fazenda por longos anos, e sofrendo assédios de Antonieta, po-
rém, fui barrado pelos conselhos de minha mãe, que se envergo-
nhava muito de meus feitos, e que foi primeira, a saber, pela minha
própria boca.

A Chantagem

Onório, certa noite, quando nos divertíamos numa adega da região,


me chama a um canto do local e, destila seu viperino veneno:
- Cortês, que tal, dona Maria Antonieta é tudo aquilo que aparenta
ser?
Fiz-me de desentendido, o que foi pior, obrigando o gaiato narrar
os pormenores dos fatos. Naqueles dias lavava-se a honra com a
morte das pessoas envolvidas com os crimes passionais de adulté-
rio.
Agora há uma pequena manifestação de Zeca:
- Mas, vocês nem se parecem parentes, apesar de notar agora certa
semelhança física.
- As circunstâncias não nos permitiram que assim o fosse, até por-
que Onório também me entregara à minha mãe, que estava ciente
de tudo, somente no desejo de me chantagear. Certo dia, Onório
descaradamente me pediu o meu salário do mês para se manter
calado, caso contrário falaria a Deus e a todo mundo, achando que
não revelaria, não dei muita trela à sua conversa. Aí a “porca tor-
ceu o rabo”, a segunda chantagem foi muito pior, após se passarem
alguns anos, meus filhos haviam completados 7 anos, Onório me

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A Enciclopédia do $uce$$o

pediu uma quantia que não pude arrumar, então ele contou aos
garotos sobre a paternidade, detalhando maldosamente os nossos
delitos. Zeca você sabe como são as crianças, e neste caso ficaram
chocados e me odiando ferrenhamente. O quiproquó estava arma-
do, e tive de fugir do local, posto que pudesse ser apagado pelos
capangas da fazenda do Dr. Marinho.
Retornei dez anos mais tarde, após a morte do Dr. Marinho.
O tempo passou, envelhecemos e o caso caiu no esquecimento, pelo
abafamento dos fatos, porém, permaneceu esta distância entre mim
e os meus filhos. Estou me despedindo desta vida, porém, meu filho
Francis viverá por longos dias para orientá-lo nos seus afazeres, já
que ele acha ser sua missão de vidas pregressas, o fato de dar esse
apoio a você. Faço-lhe um pedido, querido Zeca, diga com muita
sutileza e discrição que realmente sou o pai de Francis, e que o amo
eternamente.

A Carta de Despedida

Eu, Jacinto Cortês Flores, com minhas trêmulas mãos despeço-me


de todos amigos e parentes, deixando bem claro que, Francis Dou-
glas Donatteli e Jordan Franco Donatteli, são meus legítimos filhos
com Maria Antonieta de Menezes. Esta é a mais pura e real ver-
dade, portanto, lego a eles todos os meus bens.
O meu grande desejo é que esta carta-testamento lida e, registrada
com cópias aos presentes, cuja leitura seja pela voz de José Antonio
Varela a quem também considero filho. Ratifico já esta notória re-
velação sem a menor cerimônia de quebrar qualquer ética da hi-
pocrisia social.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Que Deus abençoe a todos, com abraços e beijos carinhosos do ve-


lho,
Cortês.
Após a leitura do testamento, vem uma desconcertante pergunta do
jovem Zeca:
- Desculpe a indiscrição, mestre Cortês, e o Onório?
- Onório faleceu há muito tempo.
Aquela carta foi sucinta, porém, marcante, de todas aquelas lições
Zeca tirava o melhor proveito.
No fundo sentimental do velho Cortês estava o desejo ardente e ve-
lado de se aproximar do filho Francis, através de sua influência.
Depois de tanta sagacidade, Zeca, pensou em unir o útil ao agradá-
vel, já que prosperava rapidamente em seus negócios, resolveu se
associar ao mestre Francis. O mestre ponderou, mas acabou ceden-
do à insistência de Zeca. Numa noite calorosa, encontravam-se na
lanchonete, como era costumeiro. Local que relembrava o antigo
Nautilus, e que agora representa o estandarte central da velha pra-
ça. Ali desabafou a Zeca, referindo-se à amarga decepção com os
filhos, já que lhes deixara enorme fortuna, porém, eles não tinham
tempo para o cuidadoso pai. Ratificou não ter tido a devida sabedo-
ria em educá-lo, e foi além, de se educar, principalmente. Continu-
ou: parece que o amor que nos unia passou a figura como rivalida-
de entre pai e filhos, talvez amor para menosprezo, que acaba de
aniquilar de vez com os velhos e aposentados. Mediante tais exem-
plos, Zeca se privou de casar jovem, deixando o tempo se encarre-
gar deste particular.
Zeca meditava muito sobre os 4 mandamentos que, Francis lhe pas-
sou: ação, respeito, tempo e apresentação.

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Sobre os quatro conceitos, teve a idéia de aplicá-los em vários seg-


mentos de sua vida, fazendo um plágio do velho mestre, rebuscou
idéias e escreveu:

Ação Contra a Solidão

Manter um hábito, “é como coçar, basta começar”, recordando do


velho bordão: “o fogo põe a lebre a caminho”. Quando estiver em
depressão solitária, sonhe com algum desejo pessoal e, ação, corra
atrás desse seu sonho, e seus sonhos se acabaram, por favor, crie
um! Aliás, a solidão pertence à mente desocupada, ou melhor, àque-
la que se ocupa com pensamentos negativos. Ratificando o “slogan”:
“cabeça fazia é oficina do diabo”.
Quando se tem uma meta a ser atingida, não sobra espaço para a
solidão, posto que se a ocupa perenemente em criar condições a
atingir o foco, então se mata o tempo, ou entende-se que somos a-
temporais e que a noção de tempo é vazia e ilusória.
Por isto que a vida é feita de ação e reação, problemas e resoluções,
são verbetes que nos ensinam a combater a estática, a inércia. A
bem da verdade, nada fica sem ação. A solidão faz a mente traba-
lhar em movimentos mórbidos de depressões profundas, às vezes
atingindo o ápice da desgraça, como a do suicídio.
O homem que se sente na solidão acaba por cultivar uma espécie de
masoquismo mental, psíquico, se fazendo de vítima, de coitado até
perder de vez a autoestima. A ação contra a solidão e a verdadeira
reação no combate eficaz contra a solidão. E, não se faça confusão
com os verbetes: solidão e solitário, tendo que um pode ser imposto
pela circunstância, e outro pode ser arbitrário, ou seja: o depressivo

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e o anacoreta, o doentio e o ermitão, então um odeia a solidão e


outro a adora. Aquele ser que está equilibrado com seu interior está
preparado para qualquer circunstância. Como diz o ditado popu-
lar: “qualquer pé de frango lhe dá um virado”. Sua mente é povoada
por bons pensamentos, emanando energias etéreas aos seus irmãos,
mesmo que à distância envolvendo o inconsciente coletivo, ou seja:
a todo o planeta. Todas as energias são vibrantes ficando gravadas
no mundo cósmico, e servirá para alguma finalidade no momento
preciso.
Como tudo é vivo no espaço e tempo, seus pensamentos são criatu-
ras criativas, são energias que podem construir e destruir, são seres
espetaculares cumprindo missões.
Nos seres humanos, o pensamento é indubitavelmente a fonte mais
forte de energia. Somente quando houver maior consciência desta
verdade se desfará o inconsciente coletivo da ignominiosa ignorân-
cia etérea. No inconsciente coletivo cria-se a mais ignóbil forma
pensante de se fazer maldade, portanto, o movimento catártico da
mente coletiva se fará com a sabedoria da consciência. Em outras
palavras, a humanidade está embaraçada pela falta de conheci-
mento mental. Ela é “Maria vai com as outras”, literalmente. Dessa
mente coletiva tira-se a causa e efeito de um planeta caótico, e não
dá para se tapar o sol com peneira, pois seríamos também ignaros
se o fizéssemos.

Fé & Ação

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A Enciclopédia do $uce$$o

Neste contexto todo, a fé e a ação devem ser cultivadas com muito


desvelo e contundência. E disto podemos concluir que: “você é o que
pensa ser”!

Respeito Pessoal Diante da Solidão

Ao se encontrar aflito e solitário se respeite, sempre há um motivo


traumatizante por de trás da solidão, são os medos que afloram
para lhe atormentar, posto que quando se está distraído não se
percebe os traumas pelos quais se tenha passado. O medo é um sen-
timento natural, criado pela natureza e sua preservação.
Quando nos referimos ao “auto-respeito” estamos querendo dizer
para se esforçar contra o desânimo. Faça da solidão seu antídoto
contra o veneno: medo. Como se faz com o soro antiofídico. Neste
fato podemos dizer que, o veneno cura o próprio veneno. Deve-se
tirar partido das situações, sejam elas quais forem. Na realidade
sua solidão é o ato pensante e inconsciente de ruminar o passado
nostálgico. São auto-acusações veladas de erros e traumas de vidas
passadas. O grande remédio para a sua solidão é, se reconhecer hu-
mano digno de autoperdão.
“Não chore o leite derramado”. Todos nós erramos, e com você está
uma multidão de bilhões de seres humanos, viajantes de uma mes-
ma nave chamada Terra. Portanto, se esforce para entender os
motivos de seus sentimentos diante das adversidades da vida.
Quando você descobrir a causa de sua dolorosa solidão através de
reflexão profunda, ou da entendida meditação transcendental, com
certeza achará a causa, e aniquilará o seu efeito, e voltará a ter
alegria de viver. A solidão pode ter causa na misantropia, ou xeno-

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fobia. Na aversão por pessoas, ou medo de gente. Lá no seu sub-


consciente você se decepcionou com alguém que lhe causou algum
dano, então partiu inconscientemente à solidão, mas não se deu
bem com ela, já que não treinou para o isolamento. Muitos tipos de
depressão levam à solidão. Numa megalópole com milhões de cria-
turas se movendo de um lado para outro, ainda assim muitos so-
frem desse mal pelo simples fato de não poder confiar no seu pró-
ximo, já que a mídia mostra constantemente os desagravos que se
processam de uns contra outros. É a solidão da desconfiança já que
os crimes hediondos acontecem com certa frequência.

Tempo & Solidão

O Tempo é o senhor da razão, ele é simplesmente implacável, nin-


guém neste estágio de vida plasmada em matéria densa e viscosa
pode resistir a ele. Bem-aventurado é aquele que troca a solidão
pela ocupação, pois, se livrará do medo de viver.
Obviamente quando falamos de solidão e mente, estamos tratando
de espaço e tempo. Feliz daquele que entende a atemporalidade
cósmica, pois, alcançou certa evolução na arte de bem-viver, acei-
tando de bom grado a solidão, o presente, o passado e o futuro.
Através dos treinamentos endógenos vá aprendendo a se comunicar
com seus irmãos invisíveis, aqueles que aos milhões povoam a sua
mente espiritual.
Numa selva dá-se a impressão de solidão plena, porém, os sons dos
animais, do rumorejo das águas, do farfalhar do vento, enfim o som
mavioso da natureza é realmente grandioso, mas assustador ao

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A Enciclopédia do $uce$$o

citadino que, não tem a menor experiência de um silvícola. Aliás, o


próprio silêncio emite seu poderoso som cósmico.

Apresentação

A solidão também é conhecida por “Coisa”, algo estranho e pertur-


bador da mente incauta, isto é solidão, sentimento que não se expli-
ca como a qualquer sentimento humano. Portanto, dispensa qual-
quer apresentação, já que vem independente da nossa autorização.
Então cada ser humano tem a sua particular interpretação desse
sentimento, que tanto martiriza. Não se explica o amor, pois, a sua
variável e muito grande, mas o fraternal podemos dizer que é sábio
e inocente, causando um verdadeiro paradoxo. Como o ódio pode
ser explicado pela vingança, e por aí vai... A solidão pode ser inter-
pretada como sentimento de abandono, de inépcia, inaptidão, etc.
Parecendo ser um esquecimento de tudo e de todos, e até mesmo de
Deus. Creia que todos esses sentimentos são como seres viventes que
habitam o nosso interior, porém, podemos transformá-los em bons
sentimentos como o da paz, e do amor eterno.

Auge

Zeca esteve no auge da carreira de empresário bem-sucedido, apli-


cando os quatro mandamentos do sucesso. Casou-se constituindo
uma bela família. Bem, poderíamos prolongar esta novela de au-
toajuda, porém, vamos acrescentar algumas escritas filosóficas, e
alguns poemas do Zeca, pois, era metido a ser poeta também, fa-
zendo apologia à vida de sabedoria, independente de sucesso, pois,

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com o tempo aprendeu a ver que tudo e todos chegam ao mesmo fim
de seres humanos mortais.

Valores Mentais da Vida

O torpor da mente humana é desastroso àquele que, na realidade é


maioria. A valorização dos bens desta vida inebria o homem, que se
estriba em seus valores menores. Ao sábio basta viver. A introspec-
ção faz enxergar o verdadeiro horizonte, plenamente alheio ao ho-
mem comum, àquele sem o exercício da auto-prospecção. E neste
caso se faz necessário o isolamento, ou solidão. – E o que é ser co-
mum? Nesta vida existem desmesurados atrativos para cegar e
aliciar a mente das pessoas ditas normais, quais crescem vislum-
brando os caminhos paternos e são mesmificados, e condicionados
à luta pela sobrevivência do corpo físico, abandonando a gloriosa
idéia transcendental de vida pós morte. O lado espiritual fica rele-
gado ao bem e mal, céu e inferno, prêmio e punição, sem se dar
conta dos verbetes bem e mal, pois, são conhecimentos tão profun-
dos que, o apóstolo Paulo disse que vivia fazendo o mal que não
queria, dando prova de sua ignorância sobre o assunto.
Muitos acham que podem comprar indulgências e assim facilitam
sobremaneira a sua vida terrena. Descansam na ignorância da
inconsciência, facilitando o emburrecimento mental. Porém, so-
mente o amor fraternal com inteligência poderá tirar o ser humano
desse torpor ilusório, na repetência desta existência na terra, tam-
bém conhecida como reencarnação. O homem existe para inovar e
criar os bens desta vida, porém, deve fazê-lo com desapego pleno, se
isto lhe for possível. É assim que devemos enxergar esta vida de

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pobres mortais. Então que o nosso prazer se perpetue ao legarmos


tudo o que criarmos à humanidade. Podemos referir-nos a uma só
pessoa, representante da humanidade.
Cada alma encarnada aqui na Terra tem seu ideal, uns desejam ser
profissionais em determinadas áreas, e outros em outras, assim
podemos entender a vocação de cada ser humano, que nos arremete
aos resquícios de vidas pregressas. São os preparatórios à evolução
eterna. Trazemos em nosso bojo mental as indicações das nossas
tarefas a serem cumpridas neste estágio escolar, onde criamos tem-
po e espaço. Quando menos se espera, a nossa vida já era. Assim
partimos para outras esferas ao decorrer da eternidade sem tempo
ou espaço. “Cada cabeça, uma sentença”. Este refrão traduz o uni-
verso de cada ser humano. Os valores são visões adequadas à ma-
neira de ver e viver o complicado sistema de vida humana.

Nestes momentos reflexivos, seus velhos mestres e companheiros já


não se encontravam nesta vida. E o maduro cidadão escritor, pen-
sava saudoso sobre seus tantos amigos que partiram para não mais
encontrá-los, ao menos nesta sua existência.

Continua o cônscio Zeca, entregue às suas escritas.

A gente nasce à mercê de outras pessoas, e com o decorrer da exis-


tência é empurrada às intempéries da vida e pelos seus valores à
gente impostos. E por estes fatos circunstanciais nasceram outros
provérbios: “A ocasião faz o ladrão”, por exemplo. Ninguém gosta
de passar pelas dificuldades da vida, mas é por elas que obtemos
nossos maiores aprendizados, pelas dificuldades conhecemos al-

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guns valores. Como a do perigo, quando dizemos a uma inocente


criança para não colocar sua mão ao fogo, e ela não entendendo
teima em fazê-lo, assim muitos adultos e velhos colocam suas mãos
em cumbucas, parecendo não passar de reles fedelhos desajuizados.
Às vezes aprendendo com a dor de suas displicências. E ainda assim
o velho morre criança, pois, a vida o prende em afazeres fortuitos.
Ao transitarmos pelas megalópoles podemos notar a pingência
humana nas portas dos vagões de trens subumanos. Os animais são
melhores transportados que os sofridos trabalhadores humanos,
que fazem o progresso de uma nação. Essas pobres criaturas são
compelidas a irem todos os santos dias aos seus trabalhos correndo
risco de morte, como às vezes acontece de perderem suas vidas em
alguns desastres fatais. Essas palavras se faziam contemporâneas
nos últimos dias de vida do Zeca. Continua o filósofo-poeta: na ver-
dade fala-se pela mídia a inverdade, e o povo continua sem querer
entender.
Concluindo, merecemos realmente esta vida, pois, estamos em res-
gates cármicos, somos merecedores...

Agora vêm, seus sentimentos mais esmerados de poeta.

Você arte divina

Arte divina, flor que descortina, desabrochando os mistérios de um


deus que fascina chamado: Você.
Rei, menestrel, crente e ateu, é assim que se vê.
Músico perfeito, pois, ao tocar seu pincel com as cores do céu dá
vida à natureza morta.

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E assim vai escrevendo reto por linhas tortas.


Quiçá, seja deus, tudo isto é você, e você sou eu nos braços de Deus.
Enquanto, seu buril cinzela mavioso som, meu coração embala, leva
e vela ao calor do amor sua luz de raro esplendor.
Tudo isto é você, quiçá, seja deus.
Conquanto, aqui divagam garis, jograis, doutores e outros atores,
despetalando as mesmas flores, sua fala cala mais fundo que bala.
Sua voz encanta pelo harmonioso canto. O amor perfeito em você
exala.
E você, sabedor de que Deus é amor, ao chamado atendeu com lou-
vor.
Arteiro brilhante, com seu brilho constante, assim escreveu: Quiçá
seja deus.
Assim você bateu com sua batuta na sua luta de dor, ao se tornar
perfumosa flor.
Tudo isto é você, solfejando com seu pincel a música do céu.
Quiçá, seja deus.

Maya, Minha Paixão

Ela nasceu simples e bela.


O tempo passou, e ela
Em flor se transformou.
Brincou com meus lamentos,
Riu dos meus sentimentos.
Hoje me olho ao que restou.
Mas colocando sentido
Aos ensinamentos aprendidos,

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Agradeço a quem me ensinou.


Portanto, irmão-amigo
Jamais se sinta ferido,
Sinta-se em paz,
Já que criança, pouco avança,
Quase não sabe o que faz.
Vou além do mais,
Na medida da existência,
Restará apenas a experiência.
Na balança divina,
Sempre a mesma sina;
Pesamos todos iguais.
Caro amigo, e amiga,
Maya é minha vida,
Por quem me apaixonei,
Porém, agora ciente,
Ela é a simples semente
Daquilo que já plantei.
A vida é bela,
Quando com ela
Vive-se contente
O eterno presente.

Arte de Olhar

A visão que faz bem aos olhos alegra o coração. Ela é a mais origi-
nal manifestação humana, por surgir juntamente com o homem.
Haja vista as pinturas rupestres, que perduram há milênios. A arte

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tem força magnética da alma, exposta em seus variados matizes, tal


qual a escrita, como denota o sábio adágio chinês: “Um quadro fala
por mil palavras”. Creia caro admirador das artes, você é sensível,
e bem por isto se apercebe fazendo parte do contexto artístico. Paci-
entemente, todo o santo dia lá está o seu talismã, sua tela de arte
pictória a esperar a sua admiração, que em troca lhe dá histórias
fabulosas e etéreas, na verdade vocês estão trocando energias, e
energias são alimentos, toda a energia é viva, portanto, todos os
alimentos mentais e físicos são vivos, e poderosos em suas partícu-
las atômicas. Uma simples e “estática” rocha tem poderes inefáveis
em seus átomos. O invisível raio laser presta enorme benefício à
ciência e por consequência à humanidade. O ser humano tem empa-
tia à arte como se ela fosse uma roupa de uso constante, colocando-
a em primeiro plano em relação às demais peças que compõem um
ambiente.

A Arte dos Destilados

O destilado alcoólico que estiver anônimo ao ato de beber, será an-


tônimo.

Vida – Morte – Sorte

Se não entender agora, não se amofine apenas se atine a este mo-


desto poema, oxalá, diadema, o qual não deve jogar fora, pois, ser-
lhe-á útil em dia fútil.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Meu amigo bebeu, bebeu, e um dia morreu, pois, a água que bebia,
muito ardia que, mal percebeu aquela anestesia. Era ardente em
demasia.
Tive muitos amigos, a maioria desconhecida, e por estar mal com a
vida, também bebeu, sofreu, padeceu e morreu, e não sendo de mor-
te morrida, sua amada bebida o abateu.
Água é vida, porém, quando ardente, arde a vida da gente.
Alegra o triste tornando-o alegre e contente, e até saliente, do co-
varde ao criminoso valente. Quando não se bebe socialmente é be-
bido pela indecência. Essa água, quando tomada desmesura-
damente, nos faz ínfimas formigas ingerindo formicida su-
cumbindo-nos impiedosamente. Essa bebida mal bebida confunde a
mente da gente deixando-a entorpecida, fazendo-nos ver cegamen-
te, e a nos confundir amontoado de carvão com ouro na jazida, em
enorme aluvião.
Portanto, amigo, e amiga, a vida, apesar de muito divertida deve
ser severamente advertida, nessa esquisitice lá se vão muitas jazi-
das, para as últimas jazidas cunhadas com muitos ais, provocando
profundas dores a muitos genitores, aqui entendidos como bons
pais.
Leve a vida bela, socialmente, seja forte, vença a sua mente, sem
esmorecer até bastante crescer, vencendo-a de frente. Conquanto
não dissemine raízes dessa maldosa semente, portanto, obedeça ao
reclame e, beba moderadamente, se você for realmente inteligente.

Divinarte

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A Enciclopédia do $uce$$o

Palavra, imaginasom – toque – pensamento – degustasom. Que-


brasom de palavra, pisando-a ao chão, levantando-a ao ar, colo-
cando-a com a mão, reformulando-a ao pensar. Esta nossa lingua-
gem metida em sua mente, é a meta do dia-a-dia contente, bocejan-
do poesia ao luar.
Verdades mentirosas de nossos verdadeiros pais, fantasias irreais, é
o sistema nos aprisionando aos mesquinhos interesses humanos,
com seu dedo em riste vociferando palavras tristes, nos indicando o
caminho, que temos de caminhar. Eis a maneira triste de se nos
agrilhoar ao sistema democrático conspurcado por Mefistófeles a
nos comandar. E temos de ser felizes admirando velhos matizes das
mesmas mesmices de nossos ancestrais. Até nos traz nostalgia de
nossa meninice de quando nem sabíamos pensar. Eis o sinal da
besta, há muito nos enlear. Seis mais seis, mais seis, mais seis são
dezoito, e nós virando biscoitos retorcidos a lamentar. Saia fora do
sistema se isso lhe for capaz, então talvez alcance o céu, seu verda-
deiro lar.

Salvação

Viver a salvação é arte.


Arte dos quadrantes,
Matizes de cores constantes,
Das quais falamos bastante,
Mas ao sairmos desta tela
Vemos a arte singela,
Com lamentos a lamentar.
Mas é assim que ela

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A Enciclopédia do $uce$$o

Carrega seu estandarte.


Pobre arte se prendesse
À sua esfera, seria muito quadrada,
Sem poder de dizer nada,
A quem ouvido tivesse
E que ela se merecesse.
Neste atual planeta,
Assim cheio de capetas.
Teria de tocar trombeta
Como se toca escopeta.
Além do alvorecer,
Apesar de amar o amor,
Não se entende medonho ser
Causador da doida dor.
Porém, doidos de amor
Vamos permanecer.
Eis o próprio capeta,
Em formato de roseta,
Assemelhando linda flor.
Assim a arte se salva
Com muitas salvas de palmas,
Mesclada de muitos odores,
De jasmim e muitas flores,
O nosso mal espanta.
Desatando-nos o nó da garganta
Enxugando nosso planto,
De inocente criança,
Alvejando nossa alma.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não com fria arma,


Mas com o branco do amor.

Arte de Fazer Destino

O destino você faz,


Sua mente pensa
Suavemente lá à frente,
Pois, atrás vem gente,
E você, desejando paz,
Sua mente pensa,
O destino você faz.

O amor faz parte do destino,


Mas não tão simples assim,
Depende de muito suador,
A gotejar sem fim.
O amor move a vida,
Mexe com sentimento,
Provoca até o ódio,
Cicatriza e abre ferida.
Faz alegria e tormento.
Na verdade é mal entendido.
É o grande enigma da mente,
Que o coração sente.
O amor verdadeiro
É como o dinheiro,
Bem dosado é bom companheiro,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quando mal empreendido,


Causa até genocídio.
Eis o grande segredo:
Qual destino vem embutido.

Quem Somos?

Todos os dia perguntamos:


Quem somos e para onde vamos?
E o que vai nos acontecer?
Por estas simples dúvidas
Apegamos-nos à vida.
E criamos nos ídolos,
Como seres atrevidos,
Pudessem cuidar da gente.
Nessa misteriosa estada,
Que faz a nossa jornada,
Não há problema que não se enfrente,
Às vezes triste, ora contente.
Pois, esta é a nossa estrada,
Pontuada de encruzilhada.
Veja-a com seus olhos de vidro,
Embora, estejam sem lentes.
O momento é o que existe,
Mas o passado ainda persiste,
Molestar-nos no presente
Em ser futuro triste,
Acabrunhando o coração da gente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ainda que parcial,


Melhor que ser nada,
Somos tempo e espaço
Perdidos a passos lentos,
Como já disse o poeta,
Sem lenço, sem documento.
Quase despido como atleta,
Somando espaços perdidos
Que povoam nossa mente,
Que podem causar feridas.
Pela má-intenção.
Assim, amigos e amigas
Trabalhem à formiga,
Embora se contradiga,
Dizendo que o labor,
Produz a loucura e dor,
Do que riqueza traz.
Falo com franqueza:
A verdadeira riqueza
É de singela beleza
Acompanhada de paz.

“O Pouco Com Deus é Muito”

Você não necessita de muitos bens para não passar pelo dissabor de
não ter onde guardá-los. Seja como for, as grandes riquezas são o
amor e a paz. Estas a traça e a ferrugem não roem.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nossos Valores em Vão

Nossos dias em vão.


A escuridão fica clarificada através do vão que recebe os raios sola-
res, com a acidez do sal na assepsia de nossos pensamentos, e que
não seja em vão.
Lamentos e tristezas não fazem a nossa beleza,
Tampouco, põem nossas mesas.
Somos reis, somos princesas,
Ora ateus, ora plebeus.
Que importância tem nossa opinião?

Luz da Vida

Nem sempre quem vive, vê.


Ora velho, ora bebê, bebendo
Cachaça amargosa
Imbuída de prosa.
Leite materno, de mãe dadivosa
À espera de céu e de inferno.
Bem, uns gostam de calor,
Outros de inverno.
Cada gosto faz o monge
Ficar longe
De ser o que é.
Qual confusão não dá pé,
Afundando na incerteza da fé.
Se não gostou, entenda como quisé!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você o Criador

Seja você, na universal proporção.


Átomos invisíveis destroem planetas.
Então meu irmão, veja-se por esta luneta.
O mundo vê, porém, continua cegueta.
Até cientista se mete à besta,
Manifestando-se à exegeta.
Reconheça-se criador de suas intenções,
Para não inculpar seu Deus,
Nem este planeta.
Onírico a poeta,
Escrevo usando as teclas
Desta caneta.
Quero ver um pouco além,
Vendo tudo o que o homem tem.
Vejo aviões, carroças e caminhões,
Trens, carretas e muitos vagões.
Força colossal carregando pedras,
Carregando sais minerais.
Transportando o bem,
Bem como o mal.
Criações antigas,
De homens boçais,
Fazendo guerra,
Matando paz.
Não vêm em Deus
A força do Pai.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pois, máquina é natureza


De criação mental.

Vida Faceira

Faceira é a nossa lida contida em largas esteiras.


Ora, saudável, bela, ou combalida.
É a vida restrita e contida,
Como rainha em sua liteira.
Porém, na mente pode ser expandida sem medida.
Então, sonhar é viver sem os limites da vida.
“Portanto, sonhar é viver”.

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A Enciclopédia do $uce$$o

APRESENTAÇÃO:

CONSULTOR

Olá, eu me chamo: João Batista de Campos, mas pode me chamar


de: Campos.
Sou Consultor na área extrassensorial pessoal, e empresarial, Teó-
logo, Escritor de 110 livros referentes à hipnose - projeção astral –
PNL - programação neurolinguística – regressão extrassensorial –
clique mental – autoestima – romance motivacional, TVP – terapia
de vida passada, etc.
Gosto de escrever, e sou apaixonado por qualquer tema que trate de
assunto extra físico (paranormal), estudo seus fenômenos desde a
minha infância.
Ministro sessões de: RE - Regressão Extrassensorial – CM – Clique
Mental – RC - Relaxamento Consciente – MP - Meditação Plena –
Autoconscientização, TVP _ Terapia de Vida Passada, etc.
Creio plenamente na sua essência humana, e respeito profunda-
mente a sua fé religiosa, ou filosofia de vida...
Acredito piamente nas boas intenções dos homens, este é o grande
motivo pelo qual escrevo convicto de que a palavra pensada, escrita
e falada, alimenta a nossa alma.
A palavra sana nossas dores, traz prosperidade, paz, ânimo, ale-
gria, fé, união familiar e social, e principalmente o amor fraternal.
Aquela palavra sincera, a qual independe de qualquer muleta pro-
tecionista, a do bom-senso, a da ética, despojada dos maus senti-
mentos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Equilibre sua vida: nos negócios, no amor, na convivência social, e


na paz interior.
O meu desejo é: vê-lo sempre em estado de equilíbrio, livre do medo,
da solidão, da doença, da dor, da aflição, do desânimo, e da apatia
pela vida, e para tanto, terá de se aplicar na melhor técnica: “O
relaxamento profundo”, para alcançar o estado extrassensorial de
bem-aventurança. “MEDITAÇÃO PROFUNDA”.
Caso, não tenha conhecimento disto, saiba: você pode num simples
clique mental, entrar em estado de graça, diante da mais aflitiva
dificuldade, liberando dentro de você os hormônios: dopamina,
endorfina, serotonina, adrenalina, substâncias naturais produzidas
pelo seu cérebro, eliminado-lhe as dores, e dando-lhe euforia, e ale-
gria de viver, que é, a maneira pela qual a natureza divina cuida de
seus filhos, quando se preparam para tais adversidades (tribula-
ções)...
Aprenda clicar sua mente para desfrutar da paz e do equilíbrio.
CLIQUE MENTAL INSTANTÂNEO! – Aprenda esta técnica, para
livrar-se do medo, e da dor à maneira imediata.
Despnotize-se!
Descondicione-se
Conscientize-se
CLIQUE, E SEJA FELIZ!
Pensou, aconteceu!
Pense sobre isto.

Abraços do,
Campos

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A Enciclopédia do $uce$$o

Provérbios que criam o sucesso


Jb.campos

1 - Quando te sentires amargurado, e o mundo aparentemente vi-


rar-se contra ti, e estiveres no fundo do poço. - Pois, saibas: esse é o
prenúncio da maré em seu refluxo, preconizando o teu triunfo.

Espere pacientemente, porém jamais passivamente, pois, a luta faz


parte da vida, continue com sua cabeça erguida, não se abata, crei-
a, existe um Deus dentro de você que esquadrinha até os seus rins, e
como faz com a natureza, nada lha deixando faltar, quanto mais a
você que é a sua imagem e semelhança.

2 - Faças bem feito o hoje e, o amanhã será apenas a consequência.

Isso é muito óbvio, porém, o ser humano não gosta muito do óbvio,
ele gosta de divagar em ansiedade profunda, e nessa ansiedade ele
viaja lá para um futuro todo desconhecido e, imagina-se vivendo
num mundo paradisíaco no presente.
Ora, ora, querido irmão leitor, vamos dar um passo de cada vez. É
racional e inteligente.
Porém, jamais deixe de sonhar, mas não se esqueça de acordar,
mesmo porque um dia o seu sonho por si só se concretizará.

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A Enciclopédia do $uce$$o

3 - Se viveres a eternidade agora, evitarás muitos sofrimentos!

Você nada poderá fazer pelo passado, ele já era, especialmente pe-
los dias acérrimos, ou amargos pelos quais passou, às vezes é me-
lhor esquecê-los, quem sabe; lembrar apenas das suas boas lições.
Agora, preocupar-se com o futuro, é algo hilário, pois, não sabe se
viverá os próximos segundos.
Se você parar para pensar, verá quanto sofrimento você cria no seu
cotidiano, pela ansiedade pelo dia de amanhã.

4 - Se pensas conhecer a verdade, então pensas igualmente ao teu


irmão.

Essa é uma frase irônica, mesmo porque, todos nós temos nossas
verdades de cunho íntimo e particular.
Então o seu irmão pensa também conhecer a verdadeira "verdade",
assim como você.
Até o maior facínora irá justificar a sua pseudo-verdade!

5 - Pense bem, pois, você é aquilo que você pensa!

Somos produtos do meio em que vivemos, até rompermos com essa


enorme barreira chamada: lavagem cerebral.
Sofremos influências mil, principalmente dos nossos genitores que,
lá nos seus íntimos se acham os seres mais inteligentes e corretos do
planeta, bem assim, como a nós mesmos.
Eu me chamo João, e ninguém neste mundo vai me convencer de
que eu sou Joaquim, eu definitivamente sou João e ponto.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Acontece que, desde a minha mais tenra idade, disseram-me que eu


era e continuaria sendo João, então essa é a minha identidade ver-
dadeira.
- Pense sempre em ser bom!
- Esperamos que, tenham dito isso a você logo que você se conheceu
por gente.

6 - Faça do obstáculo um degrau, para dar o próximo passo!

Essa é uma frase que dá um livro, se formo-nos aprofundar nela.


Você se encontra confortavelmente no ventre materno, após uma
luta renhida com milhões de concorrentes, seus irmãos espermato-
zóides, bem; você conseguiu aquela façanha e, nem sabe o porquê
daquele quiproquó todo, mas agora está muito confortável pare-
cendo um rei anacoreta, ou solitário, porém, nada lhe falta, de re-
pente, eis que, surge um enorme obstáculo, uma força estranhíssi-
ma e começa expeli-lo desse conforto, sem mais nem por quê.
Aí um cara solerte, todo de branco, muito parecido com o Deus que
vão lhe mostrar no futuro, com uma focinheira, que dizem as más
línguas que é, para não contaminá-lo, e mete-lhe umas tapas no seu
traseiro, com a desculpa de que é, para lhe dar a vida, ou melhor, o
oxigênio da vida.
Bem, vamos parar por aqui, que o negócio vai muito longe, mas já
dá para você se aperceber de que terá muitos degraus para subir,
aliás, haja degraus infinitamente.

7 - A tolerância é o ápice da evolução!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Olhe. Existe uma idade do ser humano, chamada de: Idade provec-
ta, que quer dizer: velhice de sabedoria, muito embora, haja velhos
ignotos, ignaros, ignóbeis, ignavos. Assim como não escapam ilesos
muitos jovens.
O velho se vê na contingência de tolerar, pois, teve muitos experi-
mentos pela vida, não ficou na tese, teve literalmente de provar a
vida e seus percalços, portanto, lhe é mais fácil perdoar àquele que
erra, pois, há muito passou pelo mesmo processo.
Em outras palavras, quanto mais provecto você for precocemente,
mais evoluído será, creia!

8 - Nem sempre quem chega primeiro é o vencedor!

Digamos que, eu seja um corredor da São Silvestre e, com muito elã


chegue a primeiríssimo lugar, com uma enorme vantagem sobre o
segundo colocado, porém, por todo o meu esforço venha sofrer um
fulminante ataque cardíaco.
Bem, venci uma corrida, porém, se chegasse por último, poderia
continuar perdendo muitas corridas por longos anos de minha vida.

9 - Você quer glória, então seja humilde.

Plagiando o ser mais inteligente da terra, segundo a história da


Bíblia, o Rei Salomão, homem que escreveu muitos provérbios.
Conta-nos a história eclesial que, Deus ao apresentar-se a Salomão,
disse-lhe:
Salomão pedes-me o que queres que to darei!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Salomão pediu apenas sabedoria para poder governar Israel, o seu


reino.
E o Senhor Deus o encheu de sabedoria.
Esse rei tornou-se o rei mais sábio e poderoso da sua época.
E, como sábio que fora, escreveu: "Aonde a honra vai, a humildade
chega primeiro".

10 – És tu do tamanho do teu desejo!

Se você tem grandes desejos, é plenamente possível plasmá-los,


conhece-se milhões de exemplos de seres humanos que galgaram
postos e riquezas desmesuradas, porém, não sejamos inocentes,
pois, tudo o que quisermos conquistar, o próprio verbete já indica o
preço, "conquistar", há de se pagar um preço por aquilo que se dese-
ja, então você é do tamanho do seu desejo.

11 - Você é luz, brilhe com seus bons pensamentos!

Ao você estar cristalino, sem mácula, ou maldade no coração, atrai-


rá somente coisas boas, será catalisador de boas amizades, será
benquisto por onde andar será um ser iluminado, expandindo ca-
risma, e todos os seres sentir-se-ão atraídos pela sua luz invisível,
aquela que somente a alma de outros iluminados podem enxergar,
além de andar em perene paz, que, indubitavelmente é, a maior
riqueza do homem.

12 - Quer melhorar o seu grupo? - Que tal começar por você?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Somos assim, lamuriamos eternamente contra o sistema mundial


dos políticos e caudilhos-mandatários e déspotas quais arrasam a
humanidade assolando saúdes e vidas de muitos seres subservien-
tes, etc.
Porém, se pensarmos que cada um de nós é um infinito universo,
totalmente descuidado, pois, somos relapsos, ineptos, como às vezes
bebemos demais, fumamos, comemos demais, e fazemos tantas ou-
tras balbúrdias.
Então havemos de apregoar a conscientização através das nossas
atitudes. Ensinar até que não é difícil, mas o que vale mesmo é a
prática.

13 - Quer construir? - Então pense; para que outros construam!

Se você quer construir um projeto grandioso, porém, saiba, jamais


conseguirá sozinho, você até para nascer neste plano, deu trabalho
e infernizou muita gente, e não fique muito contente não, porque
continua, e pior, às vezes quer fazer, e não faz, e ainda impede que
outros façam, então é um grande trapalhão, canhestro nesta vida.
Falamos, mas não somos muito diferentes.

14 - Creia na sua verdade, existem muitas, porém, a sua é, a verda-


deira! ]

Esse verbete é tema para enciclopédias.


Haja vista que, há milênios o homem corre atrás de pergaminhos
bíblicos para encontrá-la. Ou, atrás de outros alfarrábios etc.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você já pensou quantas seitas religiosas já existiram, e ainda exis-


tem no planeta, cada uma com a sua verdade?
O nosso egocentrismo chega ser esdrúxulo, eis a nossa verdade:
somos mais bonitos, o nosso carro é o melhor do mundo, o nosso
filho é o mais inteligente, o nosso Deus é o único, então é de bom
alvitre que você creia na sua verdade, bem como ame à sua manei-
ra, já que o amor é outro tema para mais de metro, e que ainda não
nasceu nenhum sábio para nos explicar, porque, se o explicasse, este
mundo teria melhorado.

15 - O seu amor é do tamanho da sua verdade!

Tudo na vida gira em torno deste dom maravilhoso, que é o "vínculo


da perfeição", e tudo, o homem diz fazer por ele. Morre por ele, fus-
tiga por ele, castiga por ele.
Crime passional confunde-se com paixão de Cristo, e aqui se dá azo
para o crime de homicídio, ou genocídio serem entendidos como
amor, mata-se por amor, ora, ora, isto é além de tacanho muito
estapafúrdio.
Porém, o prosaísmo e a verborragia que se formaram em torno
dessa palavra amor é algo fantástico, deixando a gente com a men-
te estouvada, quando lemos nas Escrituras Sagradas que, Deus
amou o mundo de tal maneira que, deu seu filho Unigênito em holo-
causto para nos salvar do inferno, olha, não somos ninguém para
nos meter em um assunto tão esquisito desses, somos realmente
ignorantes.

16 - Faças bem feito o hoje e; o amanhã será apenas a consequência!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não resolve nada plantar arroz e querer colher uva, o autoengodo é


uma situação de muita ignorância, é ter a mente cauterizada, é não
ter sensibilidade.
Talvez, se você plantar milhares em hectares de feijão e, for bem-
sucedido na sua colheita, colocando-a com bom preço no mercado,
você então terá colhido muito ouro, ou moeda corrente do país.
A grande sabedoria aqui é: Trabalhe contundentemente, sem se
preocupar com o amanhã.

17 - Se te julgas importante, pense: o mundo tem mais de seis bi-


lhões de seres como você!

A frustração é a alavanca do progresso, o homem está sempre


pronto para se mostrar capaz diante da sociedade, ou até mesmo do
seu pai, ou do seu irmão.
Essa é uma história que remonta milhares de anos, lá nos primór-
dios, onde o primeiro homicídio se consumou entre dois irmãos:
Caim e Abel.
Desgraçadamente o homem usa de todos os subterfúgios para justi-
ficar a sua importância, envolvendo até o nome de Deus.
Aí está a: "Guerra Santa" que descalabro vergonhoso, são seres de
importância internacional, envolvendo as maiores nações, pare-
cendo-nos uma conivência globalizada, nos interesses de barganhas
de mísseis por petróleo, ou sabe-se-lá-o-quê.
Perdoe-nos nós também nos julgamos importantes como você se
julga.
Somos farinha da mesma saca, e galho da mesma cepa.

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A Enciclopédia do $uce$$o

18 - Você se diz filho de Deus? - Então por que se acha tão pobre?

Pois é, a nós nos ensinaram desde nascituros que, somos filhos de


Deus, aquele ser supremo que manda e desmanda em todos os uni-
versos cósmicos, para sermos bem pleonásticos.
Então perguntamos, somos, ou não somos filhos desse senhor naba-
bo e magnata de todos os céus e terra?
Temos um Pai incomensuravelmente rico e, muitos famélicos mor-
rem à míngua aqui onde habitamos!
Aqui poderíamos aventar sobre reencarnação, lei do retorno, de
causa e efeito, mas não vem ao caso, temos de levantar o nosso mo-
ral e lutar pelas nossas conquistas, conquanto, sejam elas ilibadas,
ou honestas, aí sim começaremos a entender que Deus tem realmen-
te nos abençoado infinitamente.

19 - Quer sentir um pouco de felicidade? - Então se coloque no lugar


do seu irmão!

No íntimo do ser humano existem duas qualidades básicas e, não


sejamos hipócritas, somos bons e ruins, dependendo apenas de nos-
so aprimoramento para um dos lados.
Mas, a experiência nos tem mostrado que, é "mais bem-aventurado
dar, do que receber".
Todos os seres humanos são sequiosos por proliferarem, é a nature-
za humana, haja vista, quanta gente pervaga por este mundo.
O pai dá a vida por um filho, aqui referimo-nos aos pais.

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Os genitores desejam ardentemente que seus filhos se alimentem


bem, estudem nos melhores colégios, sejam cidadãos bem-sucedidos
na vida, enfim querem dar um paraíso para eles.
A hora em que o ser humano sentir que é o pai de todos os filhos do
mundo, então doar-se-á a humanidade, e foi bem isto que os lumi-
nares quiseram-nos dizer: Ame o teu próximo como a ti mesmo.
Pois se alguém não sabe se amar, como poderá saber amar o seu
irmão?

20 - Se queres uma boa família, pratique aquelas tuas boas teses se


fores capaz!

Existe uma verdade chinesa que, diz: "Um quadro fala por mil pa-
lavras".
Se agirmo-nos como os hipócritas e fariseus, dizendo: Façam o que
eu mando, mas não façam o que eu faço. Com certeza estaremos na
maior ignorância educadora, pois, nada mais curioso do que falar
dessa maneira à uma filha por exemplo, proibindo-a de fazer sexo.
Ah. Com certeza seremos avós precocemente.
Saia peremptoriamente da tese e, vá à prática e verá ser um líder
verdadeiramente!

21 - Tens visto o teu irmão crer em muitas filosofias, então creias em


ti!

Ação, amigo, ação.


Se você acomodar-se na sua confortável cama juntamente com seu
amigo inseparável, o controle remoto da sua televisão, e se puser a

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A Enciclopédia do $uce$$o

ver os grandes milagres dos religiosos apenas, e ludicamente ficar


esperando que as bênçãos de Deus venham até você, pode tirar o
seu cavalo da chuva. Meu irmão, será muito, mais muito difícil
Deus premiá-lo com tal beneplácito, somente pelo simples fato de
que terá de sair à luta, combater o bom combate e guardar a fé,
como fizera o apóstolo Paulo.
Então creia mais em você, você é filho de Deus e, é você que terá de
resolver seus problemas, bem como dizia Jesus: "Vai em paz, A TUA
FÉ te salvou!

22 - A fé, sem sombra de dúvida é, a alavanca do sucesso!

Há dois mil anos, Jesus dizia: Tudo é possível àquele que crê, ainda
que esteja morto viverá, então sabemos que, ela remove montanhas,
dissipa nossos problemas, e faz verdadeiros milagres e, "contra
fatos não há argumentos."
Por muito céptico que você possa ser jamais irá cometer o despauté-
rio de se achar uma pessoa hipócrita. Pelo simples fato de ter visto e
ouvido pessoas dignas da sua mais íntima consideração, narrarem
milagres recebidos por elas.
O exemplo da pessoa que vai até a clínica médica e de lá volta com
um exame de ressonância magnética, registrando um câncer irre-
versível, quase a deixando em estado terminal, bem, essa pessoa
frequenta uma dos milhares de religiões existentes no planeta e,
pede com aquela fé que lhe é peculiar a sua cura divina a alguma
divindade.
E, revigorada retorna ao médico, que novamente lhe faz outra to-
mografia, ou outra ressonância para apenas cumprir a sua obriga-

863
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A Enciclopédia do $uce$$o

ção profissional, já sabendo de antemão de que se trata e agora


pasmo, atônico constata que a pessoa-paciente está plenamente
livre do respectivo tumor maligno.
Então você pode! Pois, a sua fé pode realmente remover as monta-
nhas de dificuldades existentes no seu caminho.
Atente a esse trinômio: Fé-amor-paz!

23 - Como conhecerás a paz, se nem conheces a guerra?

"O que seria do amarelo se todos gostassem do verde?"


Um ditado bem popular, que retrata a riqueza de adversidade que
nos presenteia a vida, o que você não pode fazer é ficar na inércia,
pois, você sabe que ganha a guerra se for à guerra, porém não vai à
guerra, então perturbado, e sem paz, fica esperando que simples-
mente aconteça.

24 - Aquela paz que procuras no teu irmão, está dentro de ti!

"A galinha do vizinho é mais gorda"


- É mais ou menos por aí, a gente sempre está achando que o outro
é melhor, tem mais, é mais sábio, mais bonito, e tantas outras as-
neiras.
O teu irmão biliardário já cometeu suicídio, às vezes é usuário con-
tumaz de drogas, vive enchendo a cara, não vive bem com a esposa,
não concilia o sono, e tantas desgraças mais.
Não importando o que você é, ou possua.
- Por que se espelha tanto no seu irmão?

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A Enciclopédia do $uce$$o

É claro que estamos generalizando, porém, não fugimos muito disto


tudo, sem querermos aqui ser maquiavélicos.
Se você procurar dentro de você, encontrará Deus, que poderá fazer
você feliz, sim!

25 - Preserves a amizade, pois, somente ela restará na tua lembran-


ça!

Esta é uma frase bastante lúdica, mas de tudo que há na vida, so-
mente restará a lembrança àquele que viver para lembrar.
E, ainda defendemos ferrenhamente que, levaremos as lembranças
desta para outras vidas.
Bem, na pior de todas as hipóteses, sofra menos recordando das
boas lembranças, compartilhadas pelas boas amizades.

26 - Imagine-se um facho dourado, de amor expansivo.

Você emite uma porção de energias, que poucos notam, pois, nossos
irmãos estão distraídos sobremaneira.
Você é um emissor de som, de odor, de calor, e a coisa vai engros-
sando, você também emite ódio, rancor e outros miasmas.
- Por que não inverter essa situação extremamente caótica, emitin-
do muito amor ao próximo?
- Por que facho doirado?
Com a meditação profunda, qualquer pessoa, pode ler a aura de
outra pessoa, e quando o halo de um ser humano é dourado, pode-
se aperceber grande evolução, ou santimônia, ou ausência de mal-
dade, enfim essa cor é de grande iluminação.

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Então, imagine-se um ser iluminado, fazendo o seu irmão feliz.

27 - Permaneça cristalino e, o seu espírito falará por você.

Você tem um escopo, uma meta, aliás, todos nós temos, e, não ne-
cessita-se de muita inteligência para saber-se que, corremos aluci-
nadamente atrás da felicidade.
Porém, como não sabemos nada a respeito da felicidade, então a-
chamos que ela está nas coisas da matéria telúrica.
Bem, resumindo; só há um meio de aproximarmo-nos da felicidade,
é através da pureza mental, uma mente ilibada e impoluta traz paz
às pessoas, e o seu espírito estará falando mais alto do que você
possa imaginar, estão todos querendo permanecer perto de você,
pelo simples fato de você transmitir paz e segurança, ou melhor
ainda, você não oferece perigo à ninguém, tornando-se persona
grata ao ambiente.

28 - O carisma vem da alma, o antagonismo da matéria.

È aquela velha história, alguém disse sentir um amor à primeira


vista, e perde a cabeça pelo glorioso amor.
O carisma é algo etéreo e inexplicável, é muito claro que, todos os
atributos de lapidação ajudam muito, porém, há gosto para tudo e,
não há jeito de modificar essa empatia que ressurge da alma do ser
humano, levando-nos a pensar em encontros, ou vivências em ou-
tras esferas celestiais, que inconscientemente apresenta laivos de
identificações humanas etc.

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29 - Quando te julgares importante, não deixes morrer a criança


que ainda exista em você.

Criança é, prenúncio de vida, e se deixarmos morrer a vida, sere-


mos zumbis, pervagando pela terra, alguma coisa insípida, sem
sentido.
A arrogância de muitos seres togados de autoridade faz dessas cria-
turas, pessoas insensíveis e maldosas, e uma criança não tem mal-
dade, sendo capaz de dividir o seu brinquedo com outra criança, ou,
um pedaço de pão, e às vezes até chegam a se estranhar, mas após
alguns segundo já se perdoaram mutuamente, nada existindo de
maldade em seus corações. Aliás, nem se perdoam, pois, entre elas
não há ofensas.

30 - Se podes contemplar uma gotícola de orvalho, então és podero-


so, pois, podes contemplar o universo!

Você pode segurar uma gota de água na palma da sua mão e, esta-
rá segurando um universo desmesurado, pois, nesse universo exis-
tem infinitos seres vivos, que nenhum microscópio pode, ou poderá
mostrar a um cientista.
Além, disto, você diferencia-se de muitos seres humanos que, não
enxergam seus erros cotidianos, brigam entre si, ofendem-se, di-
zem-se os donos da verdade, somente eles sabem e criam tudo,
comparando-se ao Criador de tudo etc.
Vê lá, se tão "importantes" criaturas vão despender de tempo para
contemplar uma gotícula de orvalho, ou uma flor.

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31 - O seu sucesso é, exatamente do tamanho da sua humildade.

Existem uns hipócritas e boçais, que se exprimem, mais ou menos


assim: A minha modéstia não me permite falar da minha humilda-
de.
Você pode fazer o sucesso que for, você é exatamente como a mim,
somos pobres mortais, nada sabemos, somos ignaros, não temos
poder sobre a nossa vida ou saúde.
Então o seu orgulho faz de você uma pessoa ridícula, estapafúrdia,
esdrúxula e outras redundâncias mais.
Seja singelo, simples e humilde, e seja feliz!

32 - Ser altivo é muito fácil, o difícil é ser simples.

O medo é o maior fabricante de prepotência.


A altivez é o retrato da frustração e do medo.
O altivo, não quer aproximação, ele se julga acima do bem e do mal,
suas resoluções são fáceis, ordena. E pronto.
É qualidade peculiar de muitos governantes que, recebem polpudos
salários atrelados às mordomias, e a plebe que continue plebe como
assim é há milênios. Porém, a história tem nos mostrado o fim cruel
desses déspotas.
Ser simples é, participar do problema do próximo, no afã de ajudá-
lo, ser ativo e resolutório de problemas, estes atributos fazem parte
da simplicidade.

33 - Se te achas grande e poderoso, o que dizes das ínfimas partícu-


las atômicas?

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Somos poeira cósmica num universo sem fronteiras, e todos nós nos
achamos grandes e poderosos dentro da nossa prepotência-
impotente.
Somos tudo e ao mesmo tempo somos nada, quando falamos de
partículas atômicas, que são elementos vivos e invisíveis aos nossos
olhos, porém, de desmesurado poder, pois, uma pequena bomba
pode destruir o planeta.
Então referimo-nos ao orgulho humano e sua eterna vaidade, posto
que, este mesmo ser humano pode ser destruído por vírus que ele
nem vê e, às vezes somente sabe que está em profundo deletério.
Somos grandes e, paradoxalmente pequenos.

34 - Teu irmão é um espelho, nele refletirás tuas intenções.

A sua face mostra a sua intenção, se você estiver mentindo, a ener-


gia que você emana o condenará, bem, nem todos estão treinados
para sentirem, e verem a sua aura, e a sua expressão facial.
Quando alguém está extático, ou muito entusiasmado, notamos isto,
e se estiver chateado, também podemos sentir isto.
Então a melhor maneira de você tratar com as pessoas é, sendo
você mesmo, para transmitir aquilo que você quer transmitir.

35 - Teu interlocutor é o espelho, onde verás a tua imagem.

Se você tiver um pouco de consciência cósmica poderá sentir-se mal


ao querer ludibriar o seu irmão, pois, verá estampado na sua em

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face de sua própria vergonha produzida pelo seu ato mal intencio-
nado.
Quando você não tem essa consciência, pode ser chamado de "Cara
de pau", ou amenizando: inconsciente.

36 - Quando julgarmos saber tudo, poderemos saber o quanto ain-


da somos ignorantes.

No decorrer dos tempos, temos assistidos cientistas famosos, com


"Nobel" e tudo mais, descobrirem estar equivocados em suas teses,
até mesmo por este motivo chamam-na de tese, já que não fora co-
locada em prática ainda.

37 - Possua tudo como se não tivesse nada, e tenha nada como se


possuísse tudo.

Você pode se sentir dono do universo, contemplando as estrelas do


firmamento, bem como admirando o verde da natureza, mesmo
indo e vindo, porque você tem esse direito de ir e vir, e realmente se
achar igual a todos aqueles que são "possuidores" de tantos bens.
Em contrapartida, poderá você ser o magnata, e nababo senhor de
muitos bens e, também agir como se nada possuísse, sendo conhe-
cedor de que não é eterno, reconhecendo a sua pequenez diante das
vicissitudes da vida.

38 - Você venceu milhões de espermatozóides para chegar à vida,


então você pode quase tudo.

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Essa é uma grande realidade, você foi o escolhido entre milhões de


seres semelhantes a você, para aqui estar, e você, com a mais plena
certeza tem uma missão a ser cumprida.
E para chegar até à vida, teve de vencer, então bote uma coisa na
sua cabeça oca: Você já nasceu vencedor!

40 - Há tempo sofreste para ser um nascituro, e já nem te lembras


mais. - Por que tanta preocupação com o novo nascimento do ama-
nhã?

Essa é outra realidade, nós nascemos pela dor de parto, porém,


tanto o nascituro como a parturiente, depois de longos anos nem se
lembram mais daquele momento de dor.
Ou seja; o tempo é muito sábio, ele se encarrega de nos fazer esque-
cer dos nossos piores problemas que a nós nos causaram tanta dor.
Então esse momento de angústia, pelo qual você está passando,
passará muito rapidamente, pois, a própria vida é efêmera.

41 - A prática fala bem mais alto do que a tese.

Ora; vemos e ouvimos tantos bostejantes, ensinarem o povo, aquilo


que não passa de simples tese, coisa de político por exemplo.
Porém, vemos também alguns sábios, colocando em prática a sua
sabedoria e, obtendo o maior sucesso na sua empreitada.

42 - Ninguém escapa da fé, ela é tão mágica que, aquele que se diz
descrente sempre sofisma com a esperança.

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Usam frases como:


A esperança é a última que morre.
Eu, sou mais eu.
Quem espera sempre alcança, etc.
Assim são todos os agnósticos, cépticos e ateus.
Alguns ateus até dizem: "graças a Deus, sou ateu!

43 - Medo de quem ? - Os homens são iguais, eles até morrem.

Essa frase é muito simples, que dispensa comentários, somos todos


mortais, então somos semelhantes em nossas prepotências.

44 - Nosso egoísmo é tamanho, que ousamos chorar por aqueles que


partem.

Somos tão possessivos que, quando um filho, ou pai, ou mãe, ou


esposa nos deixam, então choramos e ficamos acabrunhados por
muito tempo, é bastante compreensível, mas não deixa de ser apego
do nosso egoísmo que, nunca chora pelos filhos e parentes de outras
pessoas desconhecidas.

45 - A frieza do homem é como gelo chega até queimar de tão frio.

O nosso velho planeta, com tanta miséria reproduz bem, isto que
queremos passar, como somos frios, na "Santa Inquisição", onde
"santos religiosos", em suas álgidas atitudes queimavam seus ir-
mãos vivos.

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Por acaso existe algo mais miasmático e nojento do que essa frieza
que queima?
Para não se falar em nazismo - fascismo - e tantas outras ignomini-
osas denominações político-religiosa.

46 - O equilíbrio é a chave do bem-viver, pois, se beberes de uma só


vez, cinco litros de mel, ou de pimenta sofrerás seus danos.

Feliz daquele que consegue o bom-senso da vida, o equilíbrio é, toda


sabedoria que se pode conseguir nesta vida.
Seja você equilibrado e, verá estar bem fora da sociedade, e que ela
perdoe-nos, verazmente é desequilibrada.

47 - O sucesso, nem sempre é, daquele que você mais gosta.

Vamos descer ao mais reles estado de sucesso, aquele que nos é


mostrado pela mídia televisiva, pois, vemos pessoas enriquecerem
com tamanha cara de pau, com as pornografias, e músicas, e letras
chulas, de quinta categoria, e isso é chamado de sucesso. Além das
promessas mentirosas que políticos e jornalistas sem escrúpulos nos
apregoam, para darem os respectivos ibopes.
Ou estamos falando mentira?

48 - Fé, apenas duas letras e um acento, que transformam os ho-


mens.

Já falamos muito desta pequena palavra, pois, quem tem fé, sempre
alcança suas benesses, pois, apesar do mundo em que vivemos, re-

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cebemos milagres a todo o momento, só o fato de sermos frágeis


sobremaneira e resistirmos à vida, ou à morte, então podemos atri-
buir isto ao desejo de viver, e o desejo neste caso é a própria fé.

49 - Paz, a maior de todas as riquezas, para conseguí-la parece-nos


tão simples, basta olharmos para a atitudes dos homens.

Vivemos num mundo pernicioso, depauperado em deletério profun-


do, onde ousamos ouvir frase de âmbito internacional: "Guerra
Santa", por exemplo. - Que coisa mais tacanha de se ouvir, mundo
referto de religiosos que apregoam o amor e fazem a guerra, muitos
esfaimados morrendo de inanição.
Que mundo é este?
Se você tem paz num mundo assim, você é o maior nababo deste
planeta!

50 - "O pior cego é, aquele que não quer ver."

Essa é uma frase muito comum, não conhecemos a sua autoria, mas
ratificamos com veemência: esse cego é de tamanha burrice, posto
que, vê, é advertido, e turra na sua ignorância.
Você conhece burrice maior do que essa?

51 - Pratique a sua auto cura, pois, assim ensinou o Mestre Jesus:


"Vai em paz a tua fé te salvou".

Vem à baila a fé, pois, nada é possível a ninguém se não existir a


crença em alguma possibilidade de concretização de feito.

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Jesus deixou bem claro, quando disse: "A tua fé Te salvou!


Não é necessário ser nenhum gênio para entender aqui a autocura.
Em outra oportunidade Ele, disse; "Tudo é possível àquele que crê,
ainda que esteja morto, viverá!".

52 - Não existe ateu, existe aquele que diz: Graças a Deus eu sou
ateu.

Alguém, pode definir Deus?


Depende da cabeça de cada um, uns acham ser Ele a nossa imagem
e semelhança, outros definem-no como a própria natureza, e assim
chamam-no de Alá - Javé - Shiva - Pantocrator - God.
Meu Deus, quantos nomes lhe dão.
Uma coisa é muito certa, quando um ateu se encontra em apuros,
recorre à qualquer crença e principalmente a Deus.

53 - Se você não vê nem apalpa a sua própria visão, então não dis-
socie a matéria do espírito.
Vivemos filosofando sobre o misterioso mundo oculto, então fala-se
de alma, espírito, consciência, consciex, mas não nos apercebemos
de que ouvimos maravilhosas músicas e não a enxergamos nem
apalpamo-nas, enxergamos através de vidros blindados, e isso não
é a própria manifestação do espírito, só para não falarmos do pen-
samento.

54 - A fé, é a maior ferramenta que Deus lhe deu, ao menos creia no


amor.

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Já aventamos sobre a fé, pois, se você quer ter consciência sobre o


mais nobre sentimento que existe neste mundo, terá de crer que ele
existe, o amor!

55 - A fé é de tamanha inocência que, somente age quando você a


aciona.

Você está muito tranquilo, bem, assim queremos todos ficar como
você, mas de repente lhe surge aquele problema e, aí você grita: Hei
de vencer este problema, então você acaba de acionar a sua fé.

56 - Quantos problemas você teve desde há muito tempo, e você nem


se apercebe, que foi a sua fé mental que os resolveu.

Desde os menores aos maiores problemas que surgem na nossa


vida, fazem-nos pensar, queiramos ou não, mais uma vez temos de
crer que vamos solucioná-los, e isto é muito parecido com a força da
natureza, ela tudo resolve, com a nossa interferência ou não.

57 - Quem tem fé, crê e ama. Quem não ama a um filho?

Por estarmos escrevendo sobre autoestima, falamos muito da fé, e


colocando exemplos tão simples como este de amar um filho, ora,
amar a um filho independe de você, e pensará: creio no amor, ou
não creio isto foge à sua análise.

58 - Fé, grande provedora de amor e paz!

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Aqui a fé, afigura-se como conscientização da existência de alguma


força maior, que nos faz entender, aquilo que jamais entenderemos
que é, o amor e, que culmina na paz.

59 - Sonhe, no sonho tudo é possível à desenho animado.

A hora em que não sonharmos mais, estaremos literalmente perdi-


dos, pois, o sonho é a ferramenta que alimenta a nossa esperança
nos dias vindouros, preconizando a nossa felicidade.

60 - Só poderás perdoar alguém, quando souberes perdoar a ti


mesmo.

Bem, se você não se conhece a si mesmo, então, como poderá conhe-


cer o seu próximo?

Quando obtiver a auto complacência, com certeza estará reconhe-


cendo primeiro seus defeitos e erros e, estará capacitado a perdoar
o seu irmão.

61 - Quem não é despojado, corre atrás do vento e ensaca fumaça.

A vida é como a flor da erva que, nasce, viça e fenece com muita
rapidez, então se você amealhar muito ouro e guardá-lo dentro de
uma caixa forte, e dele não fizer bom uso, desculpe meu chapa, você
é muito tolo, está apenas ensacando fumaça.

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61 - O mundo está repleto de milagres, só não vê, quem mente que é


cego.

Assistimos televisão, cultos religiosos, lemos jornais e revista, e ou-


vimos depoimentos de pessoas da nossa maior confiança, que dizem
ter recebidos milagres, e nos fazemos de cegos, achando que, não
passa de pura imaginação.
- Todos eles estão errados e, somente nós estamos certos?

62 - Não pedimos que você creia em alguma deidade, mesmo por-


que, cremos que você é uma dentre elas!

Deus ajuda quem cedo madruga, essa frase é muito antiga, portan-
to, tudo depende do deus que você é, e os milagres estão na sua
mente, pois, está escrito na Bíblia, no Velho e Novo Testamento que
você é deus, e não se zangue, não fomos nós que escrevemos a Bí-
blia.

63 - Se queres a vitória, estabeleças uma meta de cada vez!

Escopo, meta, são verbetes que devem ser colocados em prática,


concentre sua vontade sobre aquele planejamento que você fez, e vá
à luta sem jamais capitular e, com certeza verá o seu desejo realiza-
do!
E, depois faça novo planejamento, e não se esqueça - um de cada
vez.

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64 - Se quiseres o sucesso sem sofrimento, trabalhe com afinco, po-


rém, sem concorrer.

A disputa é a grande desgraça da humanidade, homens e países


inteiros matam-se para ficar com o poder.
Você necessita de muito pouco para viver bem, ratificamos, no mo-
mento em que você repousar a sua cabeça no seu travesseiro e so-
nhar belos sonhos, você já conquistou o céu, e deixará de pensar
maldade ao seu irmão.

65 - A fé é legado pertencente à humanidade, porém, se perdeu na


sombra da materialidade.

O trabalho com prazer é, o maior entretenimento humano, porém,


quando ele é feito com egoísmo, é perverso, enganoso, aumentando
à carga tributária a alma daquele que usou da sua má-fé para gal-
gar o pseudo sucesso, tripudiando sobre o seu irmão.

67 - Oxigênio o maior dos alimentos, tu podes ficar sem comer e


beber por algumas horas, porém, sem respirar não ficarás nem dez
minutos.

Todos nós sabemos das virtudes do ar que respiramos, pois, sem ele,
não há vida, mas o que não pensamos muito é, de como usá-lo cor-
retamente, ora, ele está ai aos montes, gratuitamente a todos nós.

Então se nós respirarmos com consciência, imaginando ele uma


força energética que alimenta a nossa mente e corpo, e pautarmo-

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nos em respirá-lo com profundeza e sentimento, chegaremos ao


estado de bem-aventurança d'álma, e conquistaremos um pouco da
tão decantada paz de espírito, embora ela dependa muito da nossa
consciência.

68 - Dizer é arte, cada artista diz à sua maneira.

Quer ser benquisto, seja espontâneo e de boa índole, não se engane,


todos sentirão aquilo que você emana, embora, possam desconhecer
a causa, porém, sentem o seu efeito.
Todos nós somos artista na vida, e isto não depende do curso esco-
lar que você frequentou, a arte é inata, vem com a sua maneira de
pensar e agir, portanto, pense bem e seja um bom artista.

69 - O poeta é um músico com sua batuta, fazendo planger uma


orquestra de outros poetas, qual ao pintor tocando a tela com seu
pincel, dando vida à natureza morta.

Neste jogo de palavras, queremos dizer da utilidade de todos os


homens de boa vontade que habitam este nosso planeta azul.

70 - Queres ser bem-sucedido na vida, então alegras-te na ascensão


do teu irmão.
- Existe derrota maior do que a dor da inveja?

Por certo, todos nós já a experimentamos, quando ressentimos do


suposto carinho dado a mais aos nossos irmãos pelos nossos pais, lá
na nossa mais tenra idade. Pode-se até trocá-la por ciúme.

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Pois, a inveja é a mais dolorosa das dores, e bem por isso o invejoso
começa a agir e receber concomitantemente a paga pela sua inveja,
e às vezes é capaz de tirar a vida do semelhante, como fora o pri-
meiro homicídio entre os irmãos: Caim e Abel.

71 - Lembra-te, tua mente é uma central emissora de pulsos, que


ordena contundentemente, e o teu corpo a obedece como verdadeiro
servo!

Mente são em corpo são, já dizia um povo antigo, é a mais pura


verdade, você conhece a saúde psicossomática de alguém, quando
conversa e analisa suas palavras, pois, ao regurgitar miasmas,
poderá vê-lo enfermiço de corpo e alma.
Ou, plenamente saudável ao exalar o halo da sabedoria do amor.

72 - Quem expande o amor não tem tempo para pensar no medo.

Quando alguém filantropo dedica-se de corpo e alma, preocupando-


se com os problemas do seu próximo, esquece-se de si mesmo, então
não tem tempo para o medo.
Com certeza essa pessoa é iluminada, fortalecendo a coragem dos
esmorecidos pelas vicissitudes desta vida.

73 - Se olhares profundamente para dentro de ti, verás a Deus, e


pela lógica, o paraíso.

Seria estapafúrdio se disséssemos o contrário daquele que crê em


Deus e no seu paraíso, que indubitavelmente é a sua morada, mas

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não podemos jamais abjurarmos as palavras do Cristo que nos


disse: Irei ao Pai preparar-vos o lugar, se não fora assim vo-lo teria
dito, enviar-vos-ei o Espírito Consolador o espírito da verdade.
Logicamente podemos entender que se trata da Santíssima Trinda-
de, que viria habitar no paraíso do nosso coração.

74 - Por que tanto esforço para ir tão longe em busca do teu paraí-
so, sendo que, o céu está dentro de ti?

Jesus disse que o teu coração é a morada do Espírito Santo, e Ele, é


o próprio Deus!
Esta frase ratifica a anterior!

75 - Não culpe o seu irmão, aperceba-se de que você tem um inimigo


comum dentro de você.

Eis a grande consciência, daquele que consegue se enxergar, esta


realmente é a maior de todas as sapiências.
Saber se ver por dentro, não deixar-se enganar por si mesmo, pois,
a nossa pseudo verdade, nos cega verdadeiramente.
Então não existe nenhum inimigo fora de você, creia.

76 - A guerra do seu interior sobrepuja à nuclear.

Tu tens um espírito indestrutível, portanto, o resto é resto, quando


guerreares contigo mesmo, estarás praticando uma luta inglória, tu
és doido querendo vencer a ti mesmo!

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77 - A vida planetária é um pequeno campo de batalha, então seja


inteligente em não guerrear com o seu universo interior, basta-lhe a
pequena batalha.

Esta vida é apenas um degrau na eternidade, onde você deve pisar


com segurança para não descambar ladeira abaixo, pois, na eter-
nidade terá infinitos degraus para galgar, então entenda, como
disse Saulo, da cidade de Tarso; o apóstolo Paulo: "Lutei o bom
combate e guardei a fé!"

78 - O nosso pensamento é fonte universal inesgotável. O que diría-


mos dos universos?

Você às vezes se vê um sábio privilegiado com sua mente sábia,


pois, se soubesse o que existe nas mentes universais, seria mais hu-
milde um pouco, embora seja realmente inteligente, a quem rende-
mos a nossa homenagem.

79 - Diga não ao não. Sim, diga sim ao sim, assim terá conquistado
o sucesso!

Voltamos à verdade, ora, ninguém gosta de ouvir a verdade, ela


dói, mas existe formas, maneiras dela ser dita.

O não está impregnado no nosso cérebro como a própria derrota do


negativismo, a negação de fato, de sucesso etc.

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Portanto, se lhe for possível cultue, e cultive, e faça lá o quê, que


também não sabemos o que você possa fazer, mas faça de tudo para
usar o SIM, este verbete é "sinônimo" da fé, de otimismo, de realiza-
ção, o sim é para aquele, que tudo é possível.

80 - Toda parafernália matemática resume-se na soma, pois, mais


com mais dá mais, menos com menos dá mais, assim poderá enxer-
gar a importância do positivismo, regendo os cálculos da sua vida.

Realmente tudo se soma, cuidado, quanto mais negativismo você


estiver somando, mais negativismo estará aumentando, pois, - com
- é = +.

81 - Seja inteligente e, nunca provoque um não como resposta.

Esta frase já foi amplamente comentada anteriormente.

82 - Se você sofre pela preocupação com o futuro, lembre-se, exis-


tem muitos octogenários felizes.

Você pode ser muito jovem ainda, e é um ranzinza de tamanha


monta que, dispersa as pessoas, e tendo um vida inteira pela frente.
Espelhe-se no encanecido de oitenta anos, aquela pessoa alegre e
feliz, elemento catalisador de amigos, eis que belo exemplo.

83 - Toda idade é boa para aquele que vive na eternidade.

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Viva no presente, e estará vivendo na eternidade, esta é a maneira


melhor de se ver a vida.

84 - Todos os lugares do planeta são semelhantes, basta estar neles


para entender.

Não fuja dos seus problemas, pois, lhe acompanharão no Tibete, na


Mongólia, onde você estiver mesmo porque eles se encontram den-
tro de você!

85 - Jamais fuja de um problema, pois, ele encontrar-se-á dentro de


você.
Sem comentários.

86 - A sua responsabilidade é desmesurada, pois, o seu irmão crê


naquilo que você fala.

Lavagem cerebral.
Ah! - Se a humanidade soubesse o seu significado, ficaria estarreci-
da com tal poder.
Fazendo parte dessa manada, posso dizer de cadeirinha, somos
como reses levadas ao matadouro, sem a mínima resistência, pois,
no nosso holocausto prometem-nos o paraíso, e isto é feito a todo o
instante.
Somos ignóbeis, não podemos enxergar, apesar de vermos tudo.

87 - Vivemos um momento cruel, com tantas informações podere-


mos até ficar desinformados.

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A maior invenção da atualidade, a mídia telemática, que coisa fan-


tástica, porém, imperfeita, agora todos nós podemos bostejar à
vontade, cada qual diz o que quer, além da imprensa oficializada já
fazê-la com muita propriedade, então temos de ter muito cuidado,
para não desaprendermos.

88 - Dias hodiernos da mídia com seus bostejantes caga-regras a


nos desinformarem.

Sem comentários.

99 - Os sábios dizem saber muito.

Ah! - Coitados; não sabem sequer oferecer um pedaço de pão resse-


quido para matar a fome de uma criança, se não fora assim com
tantos sábios não existiriam tantos famélicos no planeta.
É isso mesmo, você conhece algum político pobre?
Não são eles os mais cultos e sabidos loquazes do planeta?
Então, somos nós os trouxas, que votamos sempre nos mesmos,
mesmo porque não há outros, são postos cartorários, conhecidos
por "cartoreiros" numa pseudo democracia, ou verdadeira: demo-
cracia!

100 - A nossa índole é uma luz, pois, se não for bem centrada pro-
duz uma sombra que sempre nos acompanhará.

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Você sofre do medo, porque sua luz fica debaixo do alqueire, colo-
que-a como o sol do meio dia sobre a sua cabeça, e não temerá som-
bra alguma a lhe acompanhar.

101 - Visão, uma sombra pode nos assustar, mas pode nos refrescar
do calor de um sol escaldante.

"Faça do limão uma limonada" - da mesma forma, não deixe se


assustar pela sombra que possa lhe advir, use-a para refrigerar a
sua alma.

102 - Dizem que o sol nasce para todos, sim, isso é uma verdade,
porém cuidado com a insolação que poderá ser até fatal. Cada um
tem o sol que merece!

O sol nasce para você também, mas cuidado, lembre-se do equilí-


brio, muito sol pode lhe causar queimaduras atrozes.

103 - A sabedoria é luz, se te queres sábio, cuidado essa luz poderá


ofuscar-te a visão.

A vaidade, meu irmão, pode ser confundida com a luz da sabedoria,


seja sábio, sendo humilde.

104 - Existem alguns sábios que se cegaram pela forte luz da sua
sabedoria.

Sem comentários.

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A Enciclopédia do $uce$$o

105 - Às vezes a luz da nossa sabedoria é tão intensa que queima a


retina da nossa visão.

Sem comentários.

106 - Não seja orgulhoso, pois, não sabe o bem que está propiciando
àquele que está lhe ajudando, não mate esse prazer, agradeça-o.

Jesus disse: "Mais bem-aventurado é dar do que receber".


Sábias palavras, todos os anfitriões que conheço são felizes, pois,
alegram-se na alegria e prazer do próximo.
Então aceite sem orgulho a ajuda do teu irmão, pois, o fará extre-
mamente feliz.

107 - Os humildes sempre vencem, pelo simples fato de não despre-


zar as oportunidades.

Sem comentários.

108 - Se dois corpos não ocupam o mesmo espaço, então deduz-se


que não existe nada igual, apenas semelhante.
Não se engane querendo ser igual a alguém, nada é igual a nada, é
apenas congruente.

Seja você mesmo!

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A Enciclopédia do $uce$$o

109 - Se, tens alegria de viver, então não te importarás em estar


num estábulo, ou num palácio.

Veja quantos infelizes milionários se nos apresentam resmungando


sobre tudo, são os pobres ricos, bem como existem os pobres, é cla-
ro!
Mas, podemos notar em muitas favelas, pessoas sorridentes, embo-
ra, se nos pareça muito difícil habitar numa delas.

110 - Não te iludas a verdadeira riqueza vem do teu interior.

Sem comentários.

111 – Sejas iluminado e, estarás mais feliz num oásis saciando a tua
sede, do que o rei fartando-se do melhor vinho.

A ganância faz a infelicidade, e a necessidade premente pode trazer


grande alegria.

112 - Ninguém pode ter tanta felicidade como aquele que, rojando
pelas areias do deserto encontra-se com uma botija com água.

Sem comentários.

113 - Os bens desta vida são miragens que, havemos de conquistá-


las para a nossa evolução.

889
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Resumindo, da vida somente restarão nossos bons atos, o resto não


passa do mais puro sonho de ilusões, poucos sentem e sabem disto,
embora, não possa parecer.

114 - Riqueza é o momento, qual à uma mãe que reencontra o filho


que há muitas décadas não o vê!

Imagine-se qual a alegria ímpar de alguém consciente que, reen-


contra com um filho perdido, portanto, que há muito tempo não o
vê.

115 - A dor é o complemento da felicidade, qual à parturiente ao ter


um parto bem sucedido!

Sem conhecer a dor, não se pode conhecer o prazer.

116 - Sonhar é uma dádiva dos deuses, pois, ao possuir um bem,


deixará de sonhar com ele, e, entenderá o quanto foi bom sonhar.

Ao perder um grande bem, poderá valorizá-lo com o valor pelo qual


foi o seu sonho passado.

117 - Sonhar é benesse divina, pois, somente pelo sonho o pecador


pode estar perto de Deus.

Sem comentários.

890
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A Enciclopédia do $uce$$o

118 - Se você tem idéias brilhantes e não as coloca em prática, então


não passa de um candeeiro apagado.

Egoísmo pode ser esse caso, como o sábio que guarda para si a sua
sabedoria, que para nada vale.

119 - Não temas nem pasmes, use tuas palavras, o teu irmão poderá
estar extremamente necessitando do teu alento.

Desde os primórdios da humanidade, a palavra foi a mais alenta-


dora arma no auxílio da humanidade.

120 - A tua beleza pode até ser fundamental, porém, o tempo se


encarregará de quebrar esse mito.

O tempo é inexorável, e equipara a todos nós, tornando-nos pós, que


sempre fomos, sem admitirmo-nos.

121 - O que tu farás com tanta riqueza, o tempo passou, teu filho
cresceu, você envelheceu, “e agora José”?

- Como diria o grande poeta.


Se, não fizer bom uso do teu ganho, somente perdeu o seu tempo.

122 - Se você é um candieiro, então saia de baixo da mesa, venha


alumiar os passos do seu irmão.

Sem comentários.

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A Enciclopédia do $uce$$o

123 - Somos tão pequenos para querermos tantos bens, sendo que,
não necessitamos mais do que uma refeição diária, um colchão, e
belos sonhos para sermos felizes.

Sem comentários.

124 - Você tem tudo aquilo que deseja, mas não consegue ter um
bom sono, então queira desculpar, você não tem quase nada.

Sem comentários.

125 - Se temos a capacidade de fazer e não fazemos, é tolerável,


porém, se impedimos que outros façam, somos doentes.

Puxar o tapete do nosso irmão é a coisa mais baixa, é a falta de


capacidade, é a inveja, é o câncer corroendo a alma do canceroso,
se você se enquadra nesta frase, corra ao oncologista da alma, Je-
sus Cristo, ele poderá lhe curar.

126 - Você é um doutor, daqueles acadêmicos que nada mais tem a


aprender, então vá ter aulas com o campônio que, com toda a certe-
za, sabe aquilo que você deixou de aprender!

Não existe aquele ser humano que nada tenha para nos ensinar!

127 - Se tu tens alegria de viver, então não precisas de nenhuma


espécie de riqueza ou status.

892
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A Enciclopédia do $uce$$o

Sem comentários.

128 - Se perdeste todos teus bens, porém, restou-te o prazer e a ale-


gria de viver, então não perdeste nada.

Sem comentários.

129 - Podem tomar todos os teus bens plasmados, mas os etéricos,


jamais.

A sabedoria, o amor, a paz, a fé, o senso, a ética, a alegria são ri-


quezas vitalícias, que ninguém pode tomá-las de você!

130 - A tua alegria de viver é inviolável, ninguém pode tomá-la de


ti.

Sem comentários.

131 - No imo da sua alma existem bens, que nenhum ladrão deste
mundo pode roubar.

Sem comentários.

132 - Use a sua mente, pense bem, pois, ainda para pensar não se
paga imposto.

Sem comentários.

893
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A Enciclopédia do $uce$$o

133 - Acima de todos os seus bens está o seu pensamento, pois, com
ele você pode até conseguir a maior de toda a riqueza, a paz.

Aludimos sobre o pensamento, realmente ratificamos, sonhe acor-


dado, fazendo seus planos, como numa película, onde você humil-
demente é o protagonista, e vá em frente até que essa película plas-
me tornando-se realidade.

134 - Lembre-se bem disso: o seu pensamento pode ser a sua maior
ferramenta, que o levará a qualquer sucesso, ou a qualquer derrota.

Sem comentários.

135 - A natureza divina nos dá toda a sorte de remédio e, concomi-


tantemente sua contra indicação.

Sem comentários.

136 - Quando te sentires curado, penses duas vezes, pois, existe a


recidiva.

Sem comentários.

137 - Quando estiveres no teu altar, jamais te esqueças, também


fostes peregrino.

894
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A Enciclopédia do $uce$$o

Esta é a lição da humildade, pois, o santo que se diz santo, não pas-
sa de um hipócrita pecador!

138 - Nenhuma caixa-forte existente neste mundo pode guardar o


tesouro que guarda o teu coração.

Sem comentários.

139 - Podes possuir carros importados e mansões, mas se não tens


tempo para te deleitares ao sorriso de uma criança, és pobre de-
mais.

Sem comentários.

140 - O que faz aquele que tem muitos bens, a não ser contemplá-
los?
Então você também pode contemplar aquilo que desejar, sem pagar
o tributo da vaidade, pois, é sabedor de que tudo pertence a Deus.
Você pode contemplar a beleza da natureza sem pagar impostos
sobre ela, mas o latifundiário terá de pagar muitos impostos para
isso, sem desfrutar do seu latifúndio.

141 - A verdadeira polidez é aquela que vem de berço.

142 – Muitos doutores dão coice como mulas, além, das flatulências.

143 – Muitas vezes a humildade não passa de mera hipocrisia;

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A Enciclopédia do $uce$$o

144 – Após uma pergunta, não se engane, pois, o perguntador ado-


rará ouvir apenas o que deseja.

145 – Não existe verdade absoluta, existe a sua verdade.

146 – O teu sonho é do tamanho da tua ação.

147 – Sábio é aquele que desce do seu pedestal, sem se tornar pe-
queno.

148 – Grande é aquele que reconhece a sua pequenez.

149 – A maior riqueza é impalpável, invisível, inaudível, e se chama


PAZ.

150 – O sucesso tem outro nome, bem desconhecido: felicidade.

151 – O seu pensamento diz quem você é.

152 – Ao iluminado tanto faz como tanto fez, estar no centro de uma
megalópole, ou sobre uma solitária cordilheira.

153 – Amar incondicionalmente é estar muito além da própria ima-


ginação.

154 – O amor sintetiza todo o saber.

155 – Ame o que você faz, e sinta a felicidade do seu sucesso.

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A Enciclopédia do $uce$$o

156 – Quando souberes tudo, então verás que nada sabe.

157 – Você é o espelho a refletir ao seu próximo, suas virtudes e de-


feitos, que você não vê.

158 – Para a mente cauterizada, você é sempre o errado.

159 – Guardar mágoa é como atirar em si mesmo, para ver o tombo


do outro.

160 – Perdoar é sublime, porém, não ter essa necessidade é muito


mais.

161 – A vingança é suicídio lento.

162 – Ao perdoar, estará praticando o autoperdão, posto que seja


humano.

163 – Não se ofender, com consciência, está além do nobre perdão.

164 – As humilhações que pratica, pra você, estão muito aquém das
que recebe.

165 – A vida do seu vizinho é bem melhor do que a sua, ele também
pensa assim.

166 – O sucesso já enganou muitos suicidas biliárdarios e famosos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

167 – Seja humilde ao reconhecer, que o seu sucesso depende de


muita gente.

168 – Você já nasceu vencedor ao concorrer com 300.000.000 de


espermatozóides.

169 – Verdade religiosa: Compare duas mulheres, uma católica e


outra mulçumana divertindo-se numa praia.

170 – Dois mais dois jamais somaram quatro, pergunte isso a Né-
per e às suas tábuas.

171 – Sorrir é o melhor disfarce, engane o seu irmão, ele vai adorar.

172 – Cuidado com o negativismo, ele é contagioso.

173 – O seu contato age conforme o seu halo.

Copyright @ by j.b.campos

Reserva de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer


outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você tem o dom


Jb.campos

Peço desculpas por falar muito sobre você, você merece, e o fato de
tanta redundância é simplesmente para valorizá-lo, pois, nada po-
de ser mais valorizado do que você neste mundo de tantas balbúr-
dias!
O grande lance nestes escritos é a pretensão de transmitir mensa-
gens de autoajuda!
- E por que não?
Na boa intenção mora uma verdade!
- Por que uma verdade?
Cada um de nós pensa e filosofa à uma maneira, haja vista que,
existem muitas ideologias religiosas, resumindo, cada ser humano
tem a sua verdade.
Temos de crer e praticar a crença da nossa verdade e, sendo assim
acho de bom alvitre adotar o ecumenismo, respeitando a todos no
amor fraternal.
Você possui o Dom!
Aliás, você é o próprio Dom, posto que a vida seja um Dom de Deus.
Amigo leitor, Você e eu, somos cúmplices destas escritas, somente
nós dois, falaremos um ao outro, travaremos um diálogo, e nesta
interatividade vamo-nos fundir e, Você verá que temos tudo em

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A Enciclopédia do $uce$$o

comum, seus problemas são os meus problemas e os meus, são os


seus.
Num diálogo coloquial, trataremos de alguns dos nossos problemas,
posto que, somos seres humanos e, respiramos do mesmo ar atmos-
férico e, estamos sujeitos às mesmas paixões e virtudes, bebemos da
mesma água produzida no planeta, etc. Demos as mãos e sigamos
em frente e, a minha proposta é enfática, colocando-me à sua dis-
posição, para trocarmos idéias sobre as resoluções dos nossos pro-
blemas. Sabe, seria muito fácil escrever no plural, onde dividiria a
minha responsabilidade de autor com uma infinidade de outras
pessoas além de poder mostrar a minha pseudo humildade através
da hipocrisia, porém, sem a menor preocupação, entrego-me à sim-
plicidade de vida de escrevente, sem medo, sem rancor, sem ciúme,
sem inveja, sem o menor compromisso de mostrar um trabalho e,
por isto, ponho-me na transparência da sinceridade frente a frente
com Você.
Espero, portanto, que eu e Você, tiremos grande proveito dos nossos
diálogos.
Sucesso e, um abraço apertado de um autor, que lhe ama com amor
fraternal.
Sem o pudor de amar e, com a sinceridade e a inocência de uma
criança!

Campos

O DOM.

Amigo leitor, Você tem o Dom.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Amiga, Você pode!


Amigo e amiga, Vocês podem!
Quero conversar intimamente com Você que, neste exato momento
lê meus pensamentos transladados para este papel virtual, ou im-
presso, portanto, não necessito dizer-lhe que também os extraí de
outros pensamentos.
Você é especial para mim, porque eu penso ser Você, pela dedução
lógica, tenho então a maior estima por Você!
Você pode ser jovem, velho, negro, amarelo, branco, macho, fêmea,
saudável, doentio. E, já que confessei a Você que me vejo enfatica-
mente em Você. Então tenho profundo amor por Você!
Por esta minha simples maneira de pensar, eu acho que, Você pode!
Vou perguntar a Você, aliás, faço-lhe uma pergunta milenar:
- Caro confrade e viandante deste mundão de meu Deus, qual é o
seu maior objetivo nesta vida?
Você poderá pensar mil coisas, tais como: bens materiais, sucesso,
saúde, bela família, etc.
Eu vou simplificar para Você, qualquer um de nós, em resumo, che-
gará a uma única resposta:
- Quero ser feliz!
E Você é, e pode!
Eu estou escrevendo no singular, porque já me fiz exposto a Você e,
virei-me ao avesso, estou escancarado com minhas vísceras expos-
tas, sem a menor cerimônia, e na simplicidade de uma criança, ve-
jo-me no direito de despir-me de qualquer arrogância e preconceito.
A nossa conversa, deve ser simples, pois, a essência da felicidade
está na simplicidade de um bom coração, no olhar alegre de uma

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A Enciclopédia do $uce$$o

criança, na paz transmitida pelo pensamento que, se alegra no


bem-estar do seu irmão.
Você vai ficar cheio de tanto ler aqui, que Você pode!
A mim, pouco me importa, pois, estou escrevendo aquilo que gosto
e, já que sou Você, então.
Você é o grande privilegiado ser, que Deus colocou sobre a face da
terra.
Preste bem atenção a estes assuntos de extrema simplicidade:
Este livro vai concitá-lo ainda mais, a atingir o objetivo do seu dese-
jo, posto que, Você é o mais agraciado dos seres viventes deste pla-
neta!
É muito simples, a natureza é muito rica em sua sabedoria. Veja
Você. No deserto do Saara, como exemplo, onde oscilam temperatu-
ras quase irresistíveis, a vida ali é extremamente difícil, mas com
certeza não será ao beduíno, ao camelo, ao réptil que rasteja sobre e
sob a areia quente, onde pode-se fritar ovos.
O sol escaldante que, mataria qualquer desprevenido ser que ousas-
se desafiá-lo, não o faz com os animais que por lá habitam.
A longanimidade, ou seja, a bondade da mãe natureza; foi prepa-
rando essa espécie de seres viventes, adaptando-a para a sua so-
brevivência e preservação.
Agora, como eu sei perfeitamente que Você é um grande cooperador
da natureza, então eu também sei que: Você pode!
Foi pensando nessa sua força, que me predispus a escrever eterna-
mente, se for o caso, para que, fazendo Você feliz, me faça também!
Eu quero neste momento vê-lo feliz e trabalhando alegremente, já
que, acho ser este o grande sentido da vida, ou seja: a diversão que
o trabalho traz a Você!

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E, Você começa logo pelo deserto do Saara, Você remove uma parte
de toda aquela areia e ergue um enorme castelo, e para isso saiu à
cata de materiais naturais, imensos blocos de pedras, como aqueles
que Você usou nas pirâmides.
Até chegar aonde chegou Você já lutou um bocado até encontrar o
oásis que, por consequência matou a sua sede e está fornecendo-lhe
muita água.
Você já pegou aquele sol escaldante e transformou suas partículas
em energia solar
Através dessa energia Você, após, furar profundos poços artesia-
nos, irriga também enormes plantações e delas colhe frutos maravi-
lhosos.
E vou parar por aqui, pois, se fosse falar das pirâmides, ah. Daria
pano para manga. Enfim, amigo Você é dono de uma inteligência
invejável.
Você é o único ser, que pode modificar a natureza, com consciência!
E, se Você pode modificar até a natureza, então – O que Você não
pode?
Nas horas mais difíceis da sua vida, aquelas em que Você sobrevi-
veu às guerras, pelas quais, Você comeu até alguma porcaria, por-
que a fome era grande demais, mas Você está aí, Você é um forte e
sobreviveu.
Você pode ser um leitor semita, que sobreviveu aos guetos nazistas
e, porque Você sou eu, então. VOCÊ PODE!
- Ou seria Você um sobrevivente de Biafra, ou do Vietnã?
- Ou talvez um ariano injustiçado por um crime que não haja come-
tido?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você demorou muito tempo, até que construiu um poderoso foguete


e, foi à lua. Que façanha!
Mas, antes disso tudo, Você já havia feito o avião, o rádio, a televi-
são, o telefone e, se fosse aqui relatar tudo o que Você já fez neste
mundo, aí sim, perderia até a graça, não faria outra coisa a não ser
relatar seus fatos passados, mas vou falar do seu presente e do seu
futuro.
Apesar dos pesares, no presente momento, Você está lutando aguer-
ridamente para a sua sobrevivência, mas estou convicto de que
Você jamais desanimará, justamente por se lembrar do que Você já
construiu.
A sua bondade e gentileza são contagiantes, porque Você se doutri-
nou para ser assim, apercebendo-se de que o amor que der ao seu
irmão o receberá de volta, portanto, durante o decorrer da sua exis-
tência prestou muita atenção ao grande e sábio ensinamento dos
seus antepassados; amar ardentemente a si próprio, para depois
ter a devida capacidade de amar alguma outra coisa, que funda-
mentalmente é o mesmo que: "Amar o próximo como a si mesmo"!
Quero deixar bem claro aqui. Você também já há muito, abandonou
a hipocrisia, daqueles que se fazem de humildes e não reconhecem
que a lei é universal, pois, somente dando é que se recebe e ponto!
Você tem consciência e, se doa sem esperar retorno, mas não bate
em seu peito inchado pela acre jactância da ignorância, como santo
religioso, porém, reconhece peremptoriamente que, o retorno é ine-
xorável!
Agora só nós dois, e eu fremindo ao pé do seu ouvido:
- Alguém pode com Você?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Eu que fiz um trato com Você de aqui, ao menos aqui, praticar a


humildade já começo a querer poetizar diante dos seus feitos, com
alguns verbetes diferentes, como o verbo fremir, mas Você entendeu
perfeitamente que eu quis dizer; falar baixinho, sussurrar, etc.
Acontece que, VOCÊ PODE, E QUEM PODE, PODE!
Você deve estar encafifado com essa minha fala de que VOCÊ PO-
DE!
Acontece que, Você é precavido e por isso Você consegue dirigir a
sua vida dentro do equilíbrio natural, sendo o seu irmão também
dono muitos atributos que lhe conferem os mesmos privilégios seus,
mas como fatalista que é, espera que Você faça para ele.
Você sempre ouve a sua voz lamuriante a dizer: É o destino, "não
cai uma folha de uma árvore, sem que Deus queira"!
E, Você como sujeito inteligente, já percebeu que o mundo do seu
irmão é diferente do seu. Ele adora se maldizer, ele fica feliz quando
lhe acontece algum entrave e, o que é pior, ele fica tiririca quando
tudo lhe vai bem.
Na sua sabedoria, Você se fez mestre nestes assuntos, e dentro da-
quela peculiar atitude de mansidão Você sempre está disposto a
ajudá-lo, mas isso depende mais dele do que de Você.
Então Você foi talhado para vencer, portanto, VOCÊ PODE!
Você também não ignora que, se Você é o vencedor, alguém tem de
ser o fracassado! Bobagem, apenas uma questão de retórica, na
realidade nem uma coisa nem outra, pois, na sua sapiência Você
diria: vencedor e menos vencedor à óptica de cada filosofia.
Você é mesmo um sábio, nestas questões de "ser ou não ser, eis a
questão", plagiando o grande Shakespeare, e faz-me uma pergunta:

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- Escriturário, no atual momento um paupérrimo coveiro enterra


um arquimilionário, quem é o vencedor?
E, então Você mesmo responde:
- Ambos depende da visão de cada um!
E de lambuja me narrou um conto:

HOMEM DE SUCESSO

Dr. Artêmio, homem de sucesso.


Seu trabalho, dezoito horas por dia.
Aos sábados e aos domingos, somente oito horas.
Férias, quase nunca.
Suas palavras são comedidas.
Não bebe, não fuma, não come carne vermelha.
Não ri, enfim é pudico e abstêmio.
No momento parece estar descansando.
O féretro será amanhã às catorze horas!

Voltemos ao seu, ou, nosso irmão auto desvalido, auto piedoso, etc.
Claro que estas comparações jamais servem a Você, porque Você
pode!
Veja que coisa interessante, mesmo nós dois desejando ardentemen-
te a felicidade do paraíso e, lutando para isto se realizar, até por-
que, já sentimos o seu gosto aqui nesta vida.
Jamais ousaríamos tirar o diabo do inferno, pois, lá é o seu paraíso,
onde ele reina com seus poderes mefistofélicos.
Quando Você pensou em fazer o telégrafo, ele, aquele irmão desa-
nimado, desgostoso de tudo. Se opôs de imediato, afirmando que

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isso era impossível, mas Você riu e foi em frente e, o seu invento
salvou muitas vidas e Você somente pode ser feliz por isso.
Você não conhece a derrota, a vitória está entranhada em Você!
Eu até sei que, Você acaba de ser despedido do seu emprego e, o seu
querido irmão ranzinza ficou feliz por isso, pois, acha ele que, Você
é mais um a engrossar a fileira dos desempregados.
Será que ele ainda não aprendeu que, isso jamais vai acontecer com
Você, ele não consegue ver que, Você não gosta, e não se dá bem
com essa situação?
Você não vê, não tem a capacidade dele, de enxergar com muita
clareza o desemprego. Você por não ver o desemprego, passa a mão
numa enxada e vai capinar, mesmo que seja quase de graça, mas
não vê o desemprego, ou seja: Você se desvencilhou dessa lavagem
cerebral que infelizmente ataca a maioria incauta.
Você não desconhece os fatos e nem se nega a isto, mas procura ser
um observador de fatos, e desta forma vai aprendendo o que é a
vida e seus reveses. Como já dissemos ninguém devia se desesperar
mais do que Lúcifer, sendo o que nos ensinaram, deve estar se a-
margando no lago de fogo, mas parece que lá ele é rei e, não quere-
rá deixar o seu reinado.
Então Você aprendeu a ver que o sofrimento das pessoas, e até
mesmo pela justiça divina, se faz mister à elas.
E Você na sua sabedoria aprendeu que, ao cuidar das dores dos seus
irmãos através do seu Dom, não presta mais atenção às suas dores.
Você, sendo criativo como é, não vai ficar olhando cair dos céus, ou
esperando que, a minoria vá fazer por Você, não, pelo contrário,
Você faz parte da minoria vencedora.

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Outro dia Você me falou que, uma pequena porção em dinheiro, ou


seja, uma fração do Produto Interno Bruto, ou melhor, dizendo a
sua somatória (P.I.B. - Mundial), acabaria com a miséria do plane-
ta.
Lembra-se, quando num bate-papo informal, Você me falava do
poder da massa e que. Se ela soubesse disso e não se adaptasse tan-
to ao sistema de meia dúzia de seus irmãos. Ah! - O mundo seria
diferente!
Naturalmente. Você está na frente da maioria, já que é possuidor
dessa consciência!
Você outro dia, deu-me uma aula ao dizer-me, que o futuro será
administrado por todos em um, bem como, um em todos!
Como falei anteriormente, Você venceu as guerras, e reconstruiu
cidades que foram derribadas pelas batalhas, e, em muito pouco
tempo.
Quanto ao seu emprego, Você vai dar um jeito, por coisas muito
piores Você já passou, vencendo-as.
Enquanto o seu irmão não resiste e se entrega às drogas, Você ale-
gremente vive sem elas, e, sei perfeitamente que Você jamais se
vangloria, rejeitando, ou tripudiando sobre o seu irmão.
Você sabe que a sua matéria é muito frágil, como a do seu seme-
lhante e, por esse motivo, jamais se orgulha da sua capacidade de
conviver com as dificuldades.
Eu me lembro perfeitamente de quando Você começou, humilde-
mente foi aprendendo e guardando aqueles velhos ensinamentos
que a vida lhe proporcionava.
Há um bom tempo. Você me contou uma passagem da sua vida:

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Você então trabalhava para um senhor arquimilionário e, ao des-


crever a beleza de sua residência, fascinou-me sobremaneira, real-
mente fiquei encantado com tanta fartura e conforto daquela man-
são.
Jardins maravilhosos, talvez, somente Nabucodonosor na sua Babi-
lônia possuísse tanta ostentação.
Você ressaltou um fato importante para mim, disse-me Você que, o
seu patrão era um homem justo e bondoso.
E, até me exortou dizendo que, fazia-se muita apologia em cima da
pobreza, pois, sendo Deus o Senhor de todas as coisas, jamais pode-
ria se alegrar na pobreza de seus filhos ricos como os reis da anti-
guidade, que serviam a Deus a exemplo de Salomão, Davi, e tantos
outros.
E. Não me esqueço de que Você também falou sobre as igrejas e os
servos de Deus de hoje e, que são extremamente ricos, haja vista,
papas, bispos, pastores são realmente ricos, ricos em latifúndios e
em grana mesmo!
Discorreu sobre empresários religiosos e suas fabulosas fortunas,
mas lá bem no meio deles, dos religiosos, não faltam os plebeus que,
gostam de ser plebeus e, quando lhes falta a miséria. Eles não po-
dem murmurar contra os que recebem as bênçãos de Deus.
Sim. Você falava-me do seu patrão que, nem religioso era, apenas
usava o bom-senso, praticando o bem, uma coisa que Você fez ques-
tão de frisar foi; ele era extremamente trabalhador.
Fiquei impressionado, quando Você pergunta-lhe o porquê dele
gostar tanto de trabalhar, e ele pacificamente lhe responde, não
trabalho meu filho, divirto-me.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E, aquele homem de sucesso era muito conservado, em sua saúde


física e mental.
Pudera, com tanta diversão, qualquer um vive muito e feliz.
Bem, voltando aos jardins daquele lugar privilegiado como Você,
como Você o é.
Porque, Você pode!
Já quase ia me esquecendo.
Vocês traspassaram aquele lugar encantador e chegaram a um
depósito repleto de mercadorias de todas as ordens, Você havia me
afirmado que ele era o maior comerciante do local.
O acúmulo de mercadoria ali era tanto que, ele chamou o seu admi-
nistrador e mandou que ele suspendesse todas as compras. E, con-
cluindo o assunto ordenou que fizesse a maior liquidação de estoque
possível.
Você, agora aparvalhado, ou melhor, sem entender muito bem o
porquê daquela atitude, posto que, Você se colocara no lugar de
patrão milionário, achando que aquela riqueza poderia se duplicar,
etc.
Mas, o administrador pensou e falou por Você:
- Com todo o respeito que o senhor me merece, por que está toman-
do essa atitude?
- Meu querido companheiro de longos anos, já antevia seu pensa-
mento, o qual, é realmente normal, pois, no seu lugar não pestane-
jaria, faria a mesma pergunta, portanto, amoravelmente lhe res-
pondo:
- Já estou encanecido, portanto, o que farei com tamanha riqueza?
Quero que essa liquidação se realize rapidamente para poder dis-
tribuí-la aos pobres e, jamais seria injusto com Você meu grande

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amigo e irmão! – O seu quinhão já está separado! Lembro-me como


se fosse hoje, Você me explicou que, encanecido traduz-se em enve-
lhecido, apesar do ancião aparentar-se jovial para a sua idade.
Então. Você começa entender a grande sabedoria do seu patrão,
que lhe falou:
- A Você que é jovem e, tudo pode, um dia será como eu, terá duzen-
tos pares de sapatos e não poderá usá-los de uma só vez, enquanto,
o seu irmão anda de pés desnudos, ou descalços.
A vida é sábia e nos dá aquilo que realmente necessitamos, por ser
assim, um grande homem nos tem ensinado há dois milênios que, os
lírios dos campos se vestem tão bem que, "nem o rei Salomão em
toda a sua glória vestiu-se como a um deles sequer". Frase do Mes-
tre Jesus, o Filho de Deus!
Você, nesse seu jeito poético e brejeiro ainda me disse que, o velho
ancião emocionou-se ao dirigir suas palavras aos seus funcionários,
como se sentindo já meio atrasado naquela missão de distribuir
seus bens.
E, logo mais o grande império já não existia.
Aquele senhor lhe estimava como um verdadeiro pai se é isso mes-
mo que entendi, revelação feita pela sua própria boca e, fiquei re-
almente tocado quando Você relata que, ele lhe tinha como filho, e
Você, na reciprocidade de filho tinha-o como pai, e ele lhe diz:
- Não se aflija meu filho e siga-me.
Agora, Vocês caminham lentamente e conjeturam entre si, sobre a
vida e sua passagem rápida.
Outra frase empolgante do velho, foi a que pronunciou quando Vo-
cês subiam a escadaria que precedia o escritório, não sei pronunciá-

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A Enciclopédia do $uce$$o

la na sua íntegra, mas enfatizava a vida até seu último arfar can-
sado, ou seja, até o seu último suspiro.
Explicava ele que, não era exatamente a sua idade já avançada que
o fizera tomar tal atitude, pois, se tivesse de começar tudo nova-
mente, o faria com a maior satisfação, pois, o seu grande prazer foi
o trabalho e, continuaria a trabalhar!
Você é o grande culpado por eu, seu amigo, agora quase íntimo,
repetir esta frase: Você pode!
Mesmo porque, o seu patrão disse-lhe seguidamente, repetidamente
e redundantemente que: Você pode!
Você conta então que ao adentrarem no escritório, lugar que fora
de tantas confusões e correrias, agora sobre seus olhares paira uma
brisa de paz profunda, como se fora o nirvana, a bem-aventurança,
como explicar com palavras reles, talvez orgasmo. Você então me
confirma o que eu já imaginava aquele senhor lhe ensina o intróito,
ou melhor, a porta de entrada para o sucesso na vida:
- Você meu querido companheiro de alguns anos, neste momento,
está tendo tempo, bem como eu, para sentirmos um pouco de paz. O
aroma da mãe natureza invade nossos sentidos, não que ela não
tenha feito isto todos os dias das nossas vidas, enchendo-nos com a
sua riqueza natural, mas nós não tínhamos tempo para senti-la na
sua profundidade.
- A grande riqueza está na compreensão de que estamos nesta vida
para o aprendizado de construir riqueza também, literalmente fa-
lando.
- Então, a Você lego apenas o meu aprendizado, nada mais lhe dou,
a não ser esta cartilha que guiou a minha vida.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você ainda me disse não haver gostado muito da pseudo injustiça


do seu patrão, mas como Você esteve, e está preparado e, pode,
aceitou aquela proposta com a maior resignação possível.
Eu me lembro ter-lhe dado os parabéns pela sua bela atitude. –
Lembra-se?
Você teve a hombridade de me revelar um pormenor da sua vida.
Lá dos idos da sua juventude quase infantil, Você era apenas um
office-boy, lá da empresa e, um dia ao entrar no escritório do seu
senhor, ficou extático, quando ele lhe trata como um pai trata o
filho e, então Você adquiriu a coragem de lhe pedir uma chance
para melhorar profissionalmente.
A resposta foi incontinenti:
- Sim, meu filho terá a chance!
Ainda Você me disse, não haver dormitado naquela noite, tal o so-
nho que sentia de progredir.
Então volto a falar do seu irmão que, jamais aceitaria esse seu pri-
vilégio, com certeza, se acharia aviltado no seu sentimento e pediria
algum cargo de diretoria, mas é bem por isto que Você pode!
Você ainda tolerou pacientemente o seu cargo de serviçal por al-
guns anos, na sua humildade soube entender e esperar, pois, sendo
tão jovem, não poderia ascender, ou seja, subir tão rapidamente.
Mas, agora é chegado o grande dia. O seu patrão já cumprira com
suas promessas,
Você já ocupava ao menos um lugar de confiança no seu coração.
Você interrompera a nossa conversa muito educadamente, por mo-
tivos óbvios, pedindo para continuar numa próxima oportunidade
e, acabou tirando o doce da minha boca, mas tentei ser tão paciente
quanto a Você na sua história.

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Um novo encontro e, Você me colocou no mesmo patamar em que


houvera postado como aprendiz e, agora eu, sentindo-me totalmen-
te discípulo a ouvi-lo, e aprendendo, e o mais importante de tudo,
ganhando a maior riqueza do ser humano, a sabedoria para poder
vencer na vida e, olhe estou ávido praticante de tais ensinamentos.
Repentinamente, o seu patrão lhe diz:
- Como houvera prometido, vou lhe dar o sucesso.
Você agora muito entusiasmado com a oferta, pensou em soma de
ouro, ou coisa semelhante, como acontecera com o administrador,
porém, como convivera longos anos com o velho, pautou a esperar
pela sua fala:
- Você convivendo com as empresas e sua parafernália, pôde aper-
ceber-se de que setor era o mais importante?
Você então titubeou e respondeu evasivamente:
- Todos são importantes!
- Concordo com Você, qualquer prato de comida pode ser saboroso
se for bem temperado, pois, se lhe faltar apenas o sal, ele se tornará
insípido e desagradável ao paladar. O sábio e provecto ancião refe-
ria-se implacavelmente ao Dom!
Eu, escrevente das suas palavras, recordo da simplicidade, às vezes
a empáfia, ou o orgulho, faz com que o ser humano passe por cima
daquilo que é o mais importante.
Então o nababo senhor lhe diz:
- Fiquei nababescamente rico, porque jamais desprezei o maior
Dom dado ao homem, aplicável em qualquer setor de sua vida.
Após Você me explicar que nababo significa rico, bem rico. Você
continua a sua narrativa:
- E. Qual é o nome que se dá a esse Dom?

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- Você, com a esperteza que lhe é peculiar, terá de descobri-lo!


Então Você me contou, que se tornou um enxadrista, ou seja, joga-
dor de xadrez, ou melhor ainda, teve de quebrar a cabeça por lon-
gos dias na esperança de descobrir o que já usava o tempo todo.
Bem, muitos encontros mais Você teve com o seu mestre, até que
Você resolveu falar sobre o seu Dom divino que se usa em qualquer
setor humano.
Portanto, a profissão mais "vulgar" do ser humano.
É por isso que, Você pode!
Você quando vai ao médico, Você é carismático, e muito educado,
apreciando as atitudes desse profissional, ao adentrar na sala de
espera, Você docilmente toma posição de cavalheiro, de cortes, de
ser humano com polidez profunda para com o seu próximo.
Então Você pode!
A sua amabilidade transcende aos parâmetros da normalidade,
Você acaba por usar aquilo que a ciência costuma chamar de pri-
meiro décimo mental.
Você ao mínimo esboça o sorriso marcante da sua personalidade.
Quando sai da sala de espera e adentrando-se ao consultório, espe-
ra a licença do profissional e, jamais, bosteja sobre medicina, ao
menos que Você seja um exegeta da área médica e por grande hu-
mildade não me tenha revelado.
- Que grande Dom é esse?
Agora eu lhe pergunto, e Você amavelmente desloca o assunto com
grande maestria de mestre, e eu percebo a sua sutileza e espero,
logo se me revele esse Dom glorioso.
- Lembra-se, de quando Você me levou até uma palestra em que
Você seria, e foi, o orador?

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- Confesso que, ali quase descobri.


Você concitava o povo ao sucesso geral, e eu pensava com os meus
botões, sucesso geral seria o ápice do supra-sumo.
Seria algo semelhante a Deus.
E, Você mais uma vez tem a razão, pois, sendo leitor de bons livros,
leu a Bíblia e encontrou nas palavras do profeta e rei Davi, lá nos
seus salmos onde ele enfatiza que "somos deuses, filhos de Deus"!
E, de lambujem, temos nas palavras de nosso Senhor Jesus a mes-
ma alusão aos seres humanos!
Agora entendo por que Você pode!
Você é nimbado de fé e, soube traduzir as palavras de Jesus dirigi-
das àquele enfermo, quando lhe disse: "Vai em paz, a tua fé te sal-
vou"!
- Assim é covardia, esse Dom é a Fé!
Você então, sabiamente me responde:
- Sim a Fé é um grande Dom!
Continuo na berlinda, Você ainda não me respondeu incisivamente.
Hei de descobri-lo!
Outro dia bebericávamos uma cerveja, na mais pura descontração
dos deuses, Você resvala e me revela apesar de resvalar. Eu pensei
haver entendido.
Mas, me fiz de desentendido somente para não desagradá-lo.
Notando sempre nos seus finêses, é burrice demais da minha parte
não vislumbrar o seu glorioso Dom, que o tem feito vencedor, prin-
cipalmente na sua vida profissional.
Suas conquistas são demasiadamente grandes, Você realmente
treinou aquilo que lhe estava latente, aflorando-o para o sucesso
integral.

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Através desse Dom, no Egito antigo foram efetuados os grandes


negócios, que produziram tantas riquezas desmesuradas, como se
faz atualmente nas Américas, Europa, etc. Ele é nato e imutável na
sua essência, sofrendo variações de indivíduo para indivíduo atra-
vés do aprimoramento.
Você que usa bem esse Dom, sabe como inibir suas emoções, man-
tendo-se completamente tranquilo diante dos problemas diários,
pois, para Você resolver problemas deve ser a coisa mais gratifican-
te e, por isso Você lidera e, lidera com liderança inabalável, o seu
carisma é realmente grande.
Há uns seis meses, conversávamos. E Você falava-me sobre relaxa-
mento profundo, explicando-me como se fazer uma viagem astral,
portanto, com o seu corpo inerte, o seu psicossoma em exomatose
sai direcionado para os lugares em que Você deseja que ele vá.
Aí então fiquei embasbacado, sem saber se Você falava do grande
Dom e o argui:
- É esse o caminho para o grande Dom?
E, Você me respondeu laconicamente:
- É um dos caminhos!
Agora associando negócios com essa tal viagem astral, começo a
traduzir que. Orar pedindo aos deuses, nossos irmãos, de acordo
com o que Você me ensinou anteriormente, penso que, o grande
Dom é o da religiosidade, talvez a beatitude pregada em alguma
das tantas igrejas dos dias atuais.
Certa feita Você me exortava a nunca desanimar, seguindo as leis
naturais da vida, pois, para que pudesse sentir o dia teria de conhe-
cer a noite, e veja só que coisa simples e óbvia, portanto, ao receber

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um não, Você nos ensina que a próxima etapa é irreversível, à do


sim!
Você deixou claro que, quem cultiva esse Dom, jamais se irrita e, é
paciente e sabedor do retorno, sendo que, na natureza existe o sol e
a chuva, o calor e o frio, portanto, é somente equilibrarmos nossos
afazeres conforme a intempérie.
Você é grande sabedor dessas coisas e praticante, então realmente,
Você pode!
A criatividade é a alavanca principal deste dote, é como a impres-
são digital, ninguém é igual a Você, portanto, Você torna-se especi-
al, quando diz a mim. Que eu sou especial, nessa atividade nada
substitui a sua maneira de pincelar a tela da arte de bem-viver, bem
como o seu cinzel é insubstituível, a sua arte é impar. Somente Você
poderá cultuar o seu Dom e, Você é sabedor de que, todos sem exce-
ção, possuem essa gloriosa dádiva divina.
O grande Dom que construiu o mundo.
O Dom do Poder!
Estou de pleno acordo com Você, quando me diz que, nos dias de
hoje pode quem sabe saber. Ou, quem sabe o que deve saber!
Assim como existe uma quantidade enorme de analfabetos, não
podemos negar a presença dos "sábios analfabetos".
O poder que emana do povo, que é realmente o maior engodo apre-
goado pelo poder, com raras exceções, emana dos "doutos analfabe-
tos" do poder.
Quando Você, corajosamente despejou esse desabafo na sua prédi-
ca, ou seja, naquele discurso, o fez com muita propriedade e, é so-
mente olharmos para a classe "inteligente" e dominante, o poder, e

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sentimo-nos envergonhados por ela, porque o seu grau de instrução


é de elevada mediocridade.
Se assim não fora eu vo-lo teria dito.
- Olhe meu irmão, a miséria humana assolando a nossa porta, sim-
plesmente porque a maioria é cega, como Você já se referiu, ela não
tem consciência do seu poder. E, estou de pleno acordo, quando
Você chama o poder de mais cego ainda, pois, prega o amor e prati-
ca o ódio e principalmente o cinismo!
- Com tanta sabedoria assim, por que eles, nossos "sábios" gover-
nantes não acabam com a miséria?
Mas, Você pode!
Você não se deixa abater por essas coisas que permeiam a sua vida,
o povo gosta, o poder deseja, então existe um minoria ainda menor,
onde se insere Você, pronta para a construção de um mundo melhor
e mais justo.
A sua grande riqueza é aquela do dever cumprido, Você deita e
dorme sem peso na consciência e sem a mínima necessidade de se
apropriar de alguma coisa de alguém, isso é o seu maior galardão,
que muitos chamam de orgulho.
Você venceu na vida, com o seu trabalho árduo, mas gratificante e
honesto.
Pelo que estou entendendo, Você se especializou nesse Dom que diz
possuir.
Se for aquilo que estou desconfiado. Ele indubitavelmente alavanca
o progresso, sendo que, uns usam-no para o mal e outros para o
bem.
Você acaba de me dizer que a vida é um Dom divino e, que devemos
vivê-la em toda a sua plenitude!

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- Às vezes me pego falando em público e, com uma eloquência que,


confesso não ser minha e, aí fico pensando, de onde vieram aquelas
palavras e me apercebo ser o Dom. Isto Você me contou outro dia,
repisando quase que as mesmas palavras, pois, Você não se lem-
brou, mas estive naquele seu discurso, e foi maravilhoso, quanta
inspiração.
Inspiração, eis outro componente imprescindível do nosso Dom,
sem a inspiração esse Dom fica esmaecido, desanimado, quase fene-
cendo diante dos nossos interlocutores. Dá aquele abrimento de
boca, começa-se a bocejar, como se estivesse sem dormir por muitas
noites e a apatia toma conta do ambiente.
Estou jogando com Você, tentando vaticinar o futuro, querendo
adivinhar esse Dom que, Você tanto deu ênfase nesse nosso papo.
Porém, aprendi que, nada se oculta aos olhos de Deus, então pago
para esperar, um dia com certeza, ele me será revelado, apesar de
imaginar sabê-lo, quase com certeza.
- E aí. Você vai continuar somente me ouvindo?
- Estou esperando que Você ensine-me um pouco mais da sua sabe-
doria, que Você teima em dizer-me, na sua humildade, que não é
sua, e sim, dos deuses.
- Seria então que, Você ao se referir aos deuses torna-se um deles?
- Sim. Jesus disse aos seus discípulos que, iria ao Pai e lhes enviaria
o Espírito da Verdade, O Espírito Consolador, O Espírito Santo, que
os acompanharia até à consumação dos séculos, amém!
A Trindade está sempre presente com Você. E por este fato: Você
pode!
Diz-me Você que, na transfiguração de Cristo, Jesus tomou consigo
a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar, e orando, apre-

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sentaram-se a Ele os espíritos de Moisés e Elias e falavam entre si. –


Bem. E a narração continua no livro de São Lucas, capítulo nove,
versículo vinte e oito em diante. Na Bíblia, no Novo Testamento.
Fala-me humildemente querendo explicar que o Dom pode ser ori-
entado pelos espíritos conhecedores profundos sobre ele, embasado
nas aparições, dos quais, nos fala o Novo Testamento.
O possuidor consciente deste Dom maravilhoso, sai vazio para o seu
trabalho, desvencilhado completamente, livre e solto como uma
pluma apoiada, protegida e endereçada pelas lufadas divinas.
Retomando ao Mestre Jesus, que disse ao seu povo: "Apresentai-vos
a mim vazios, para que eu vos encha".
O detentor deste Dom desenvolvido anda levemente, jamais se preo-
cupa com a concorrência, mesmo porque, ele se considera tudo em
todos e por assim dizer; a própria concorrência. Ele jamais implora
pelos bens materiais e sim pelos etéreos, sabendo que, estes são du-
radouros. E jamais despreza os bens plasmados em matéria, tendo
a consciência plena de que, estes devem ser administrados pela sua
mente, considerando-a sutil, impalpável, invisível e de força desco-
munal, incomparavelmente superior às forças atômicas, também
invisíveis com poder desmesurado e até destruidor, podendo es-
traçalhar com o planeta e seus habitantes.
Na realidade, sinceramente já não sei mais quem está aqui falando.
Se Você, eu, os deuses, ou se a unicidade cósmica, mas que Você é o
pivô principal destes relatos não há a menor dúvida e, bem por isto:
Você pode!
Atento estou, prestando muita atenção nessa sua conversa, já que,
ela simplesmente refere-se ao Dom maravilhoso e, nele está contido

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o pensamento, a palavra, o conselho, a paz, o amor. Estou achando


que, esse Dom é o Amor!
- Amigo escriturário. Você está longe de acertar, pensei que Você
estivesse mais próximo, nada, mais nada mesmo, compara-se ao
AMOR!
O Amor é a síntese de tudo, até de Deus!
Você pode pegar o livro mais sagrado de que Você tenha conheci-
mento e, lá verá que está escrito: Deus é Amor!
Este Dom de que, nós nos referimos, poderá estar inserido no amor
ou no ódio, dependendo da sua interpretação.
Mas, como Você está disposto a usá-lo dentro do amor, então será
sempre um ser humano extremamente bem sucedido!
- Agora, atônito pelas suas sábias palavras, lhe agradeço do fundo
de minha'lma!
- Nessa sutileza de palavras está contido o Dom!
Ele já foi confundido com milagre, sucesso, simpatia, paixão, inteli-
gência, sabedoria, técnica, cultura, estudo, fé, certeza, confiança,
criatividade, racionalização, organização, eloquência, verborragia,
prosaísmo, beleza, carisma, bondade, perspicácia, sutileza, mentira
e verdade, mas estes verbetes não passam de simples elementos que
compõem essa maravilha, o Dom!
Junte-se todos estes elementos e acrescente alguns outros e mais os
de ordem etérica, excluindo os maldosos e Você chegará até ao ver-
dadeiro Dom.
Agora eu digo. Você pode!
A fé e a esperança, que redundam quase na mesma coisa são atribu-
tos necessários, são dentes dessa engrenagem que movimenta os
negócios do planeta.

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A Fé é a estrela vespertina que guia os seus passos, guiou os reis


magos ao encontro com o Messias.
Você confiou-me confidências, como aquela do sorriso quando a sua
cegueira ultrapassava às raias do seu entendimento.
Você era uma pessoa, taciturna, carrancuda, sisuda e assustadora,
embora já possuísse um enorme coração.
Teve de mudar radicalmente de atitude, sendo tradicionalista por
imposição da educação familiar, sofreu ao mudar de personalidade.
Você não ria nunca, mas um dia ao deparar com alguém de sorriso
largo e de sucesso, impressionou-se, mas estava refratário com a tal
ignomínia, o sorriso lhe parecia pecado, por favor, não se ofenda,
foram suas estas palavras.
Pensou:
- Que mal há num sorriso cristalino?
- E se me informasse sobre o belo sorriso. Com o seu próprio dono?
Amedrontado e suando frio, aproximou-se fazendo a pergunta à-
quele que desenvolvera o Dom.
A pergunta reverberou como se fosse um grande elogio, àquele que
não tinha esta necessidade. Qual a sua surpresa o simpático Senhor
Sorriso lhe convida para aquela, que fora uma inesquecível visita
em sua casa e, lhe ensinou a graça de doar a própria graça ao seu
irmão às vezes combalido e desvalido pelas lutas renhidas do dia-a-
dia.
E aquele sorriso que lhe é peculiar, resplandece na sua face o amor,
através do Dom..
O Senhor Sorriso também lhe ensinou a humildade, repetindo um
provérbio eclesiástico do rei Salomão: "Por onde a humildade passa
a honra já passou".

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Por esse simples motivo, Você pode!


Pois, Você já se fez honrado!
Aonde Você chega, a sua aura expande-se fulgurante como o brasão
de um fidalgo, e as portas se abrem, e os grandes negócios são ex-
postos aos seus pés, pois, a sua humildade é carismática e contagi-
ante.

Você um dia me ensinou uma oração:

Deus meu, peço-te, que me nimbes do teu amor, para que o Dom
que, a mim me foi dado por Ti, jamais se apague do meu coração.
Dê-me a consciência de poder cultivá-lo, pois, Tu me ensinaste a vê-
lo dependente do meu total esforço pessoal.
Porém, deste-me entendimento para discerni-lo como o Dom da
sobrevivência, tendo de, cultivá-lo na santa sabedoria, ou maculá-lo
na ignorância da maldade.
Fizeste-me ver que, não nasci para a derrota, pois, sob minha verve
transita o sangue da bem-aventurança, companheira inseparável
do sucesso!
Fizeste-me como a água cristalina do riacho, insulada na mata vir-
gem, porém, aos pingos constantes, fura a grande rocha da dificul-
dade.
Concedeste-me a persistência que auxilia o Dom, a paciência que
espera pela maturação do seu fruto benfazejo.
Fizeste-me entender que, vivo na eternidade e o Dom é imprescindí-
vel ao meu viver,
Agradeço-te, Divina Majestade, e persistirei até a ultima curva des-
ta minha vida, aplicando o Dom em prol do sucesso, mesmo porque,

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após a curva, terei nova partida na eternidade. Tiraste do meu vo-


cabulário a palavra derrota, e jamais capitularei diante da vicissi-
tude, o Dom me manterá vivo, pois, ele é um regalo, um prazer i-
mensurável.
Andarei com a sutileza da víbora, trocando de pele, para não per-
manecer no mesmismo da mediocridade, porém, jamais abandona-
rei a simplicidade da pomba para que o Dom se desenvolva cada
vez mais em mim!
Resumindo, Senhor que esquadrinha nossos rins e a profundeza dos
nossos corações, peço-te aquilo que se pode considerar acima do
Dom, uma porção do teu eterno Amor.
Amém!

Depois de Você me ensinar esta oração, fiquei por longas horas


meditando sobre o Dom.
E Você que, pode! Acabou narrando-me uma história da sua vida,
ativando minha mente de tal maneira que extirpou minhas dúvidas,
fazendo-me consciente do Dom latente em mim.
- Lembra-se de quando, Você se tornou um relações públicas?
Bem, contava-me que, visitava uma empresa de enorme conglome-
rado industrial e, essa firma situava-se no outro lado da cidade.
Você percorria uma grande distância para chegar até àquela em-
presa.
Visitara-a, há vários meses, até que, num belo dia, Você acenou com
o desejo de almoçar com o seu contato que, se chamava Régis.
E o convite fora bem-vindo e, Você tomou o devido cuidado em dei-
xar para o seu contato escolher o restaurante e ele o fez, porém,

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Você sendo muito matreiro, no bom sentido, tomou a precaução de


que aquele almoço fosse após trinta dias àquela conversa.
É por isso que, eu afirmo: Você pode!
Então Você investiu na criatividade, como já foi dito: ela faz parte
preponderante do Dom.
Antes do dia marcado, Você discretamente saiu do outro lado da
cidade e por várias vezes foi almoçar naquele restaurante.
Fez amizade com o manobrista de carros.
Ficou amigo do faxineiro.
Fez questão de conhecer o “maitre” e seus garçons, e foi tão eficaz
que conheceu e pediu humildemente ao gerente que, separasse uma
mesa em local estratégico e privilegiado, e deixou aquele almoço
pago, incluindo gorjetas e outros pormenores.
Chega o grande dia e, Você apanha Régis, e discretamente o conduz
até o restaurante, e chegando lá. Você começa a dar o seu espetácu-
lo, porque, este também, confunde-se com o Dom.
Adentrando no estacionamento, e encostando o carro, foi imedia-
tamente assediado pelo manobrista que lhe diz:
- Olá doutor Marcos. E, Você na sua simplicidade lhe retribui:
- Como vai José, como está passando Maria, e Manuela está namo-
rando ainda com Deoclécio?
E, este fato corriqueiro que Você armou com o manobrista, repetiu-
se com os garçons até à gerência que lhe privilegiou com o lugar
estratégico no salão, etc.
Quando Vocês retiram-se do local sem que, Você desse gorjetas e
muito menos pagasse alguma coisa, deixou Régis com a pulga atrás
da orelha.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Até hoje Régis não lhe fez nenhuma pergunta, mas tornou-se muito
mais amistoso com Você.

Ah! – Então esse é o Dom. o Dom da VENDA!

A maior profissão que existe, porque, quem não vende jamais é um


profissional em qualquer área da atividade humana.
Você é um vendedor nato!
Você pode!
Para o bom vendedor nada é impossível, mesmo porque, o bom
vendedor vende aquilo que ele acha ser a mais pura verdade.
O pregador queiram ou não, aceitem ou não vende a sua religião,
crendo ou não nessa sua venda! O professor, na sala de aula torna-
se um líder se, for aquele vendedor cheio da carisma.
E ninguém escapa a essa verdade.
Você já me confirmou com a clássica pergunta:
- Amanuense. Você já ouviu a frase: vender o corpo, ou prostituir, e
ainda usou a antiga frase: a prostituição é a mais antiga profissão
de se vender o corpo.
Então, Você pode mudar até a roupagem, querendo camuflar aquilo
que é usado em todas as profissões, a venda!
Como médico, seja um bom vendedor.
Como farmacêutico seja um bom vendedor.
Como gari, seja um bom vendedor.
Como domestica, seja uma boa vendedora
E assim por diante.
Mas, por favor, vendam a verdade, aquela verdade que faz Você
crer que é verdade, sinceramente.

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No início dos nossos escritos, ora eu, ora Você falávamos, fiz-lhe
uma pergunta muito usual entre humanos:
- Qual o seu maior desejo? – Lembra-se?
E Você foi categórico, como qualquer um de nós seria ratificando a
minha resposta:
- Ser feliz!
Agora que Você me fez ver que, o sucesso integral está, ou é a pró-
pria arte de vender, conduzindo-me até a profundidade deste Dom
maravilhoso e, recordei-me de Esaú, vendendo a sua maior riqueza,
que era a benção que o progenitor dava ao filho mais velho, o pri-
mogênito.
Esaú vendeu a sua primogenitura a Jacó por um prato de feijão a
moeda daquele momento entre os dois barganhadores.
O Dom desenvolvido lhe concedeu incrivelmente uma desenvoltura
impar, o famoso e conhecido jargão: "jogo de cintura".
Você nunca diz não!
Quem não lhe conhece pensa estar-lhe ensinando e, Você sutilmente
se faz ótimo aluno, e aprende ensinando.
Como usuário constante da venda, Você é poderoso, porém, no seu
poder refinado e quase etéreo, Você manda sem que se faça notar, a
sua manipulação é quase inconsciente, às vezes nem Você mesmo se
apercebe.
Isso é lindo demais, é Dom da natureza.
Substituiu a jactância, pela simpatia da simplicidade verdadeira e
crê piamente nessa sua atitude!
Alguém até reconhece em Você um ser iluminado.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Aonde Você chega, demonstra ser um elemento catalisador de seres


humanos.
Até os animais lhe adoram.
Já nem mais precisamos repetir que, Você pode!
Apesar de lhe fazer tantos encômios, bajulações, e Você jamais se
envaidece por isto. Porém, vejo que não é paternalista, limita-se a
ensinar com grande amor, mas não executar a prática ao seu a-
prendiz. Retornando ao seu irmão, lá do tempo em que Você era
contínuo. E comentei sobre o seu amargo irmão que, talvez não
aceitasse o cargo de office-boy e reivindicasse o de diretor, etc.
Pois bem, essa casta de pessoas ranzinzas, mal-humoradas, mesmo
recebendo tudo, não agradece e nem se sente feliz.
Você me fez ir aos classificados dos jornais e, pesquisei sobre a ven-
da em geral.
Ratificando aquilo que Você me houvera dito: "quem não vender,
realmente não poderá se tornar um bom profissional.
O profissional que não vender estará fadado ao fracasso!
E, já que o assunto é profissional, veja então, se Você não tem razão.
Peguemos um burocrata, um contador, e analisemo-lo, já por si só,
tem uma profissão solitária, mas se este profissional ao tratar com
o seu patrão e, com seus subalternos terá de falar e, se o fizer com
deselegância, não há a menor dúvida que logo será despedido.
Porém, se for comedido, respeitador, alegre e feliz com a contabili-
dade, mesmo que, esta esteja em estado falimentar, dando graças a
Deus por tudo, apesar dos pesares, um dia será lembrado como um
sujeito legal. Pensemos então no psiquiatra. Aquele cara orgulhoso,
senhor de todo universo e sabedor de todas as coisas, terá de deixar
a profissão rapidinho, mas aqui vai uma ressalva: a tendência des-

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se profissional é ser bom em venda, já que vem de uma escola de


vendedores natos. Você pode e, é psicanalista natural, Você indica,
tolera, ensina, deixa transparecer alegria e felicidade, é por isso,
que as pessoas gostam de ficar perto de Você.
Complementando o assunto: Classificado, pude ver que pede-se:
engenheiro-vendedor, advogado-vendedor – médico-vendedor, etc.
E no geral o que mais se pede é vendedor! Percebe-se então que, na
mais dolorida recessão de um país o que mais se pede é vendedor.
Aliás, quanto mais crise, mais vendedor é solicitado. Começo com-
preender também que desenvolver o Dom, é enfaticamente um sa-
cerdócio.
Quando Você vende, Você manda, imagine como subsistiria um
empresa sem as suas vendas? Nesse grupo avançado de pessoas,
também existe a facção de minoria e, se Você fizer parte dela, Você
realmente é poderoso. É benquisto, pois, ao chegar será notado,
transmitindo o prazer da sua presença, exalando segurança ao
ambiente, posto que, nada pode sobreviver sem venda, ainda mais,
tratando-se de uma empresa. Ao lado em que se dirigir encontrará
com ela, a venda.
Dois padeiros que vendem, e por lei da própria natureza, não vão
empatar nas vendas dos seus pães. Portanto, um sobreporá o outro,
então, um deles está vendendo melhor, pode ser desde a sua simpa-
tia à sua higiene. Você, não confunde a venda com blá-blá-blá, é
astuto, sempre estudando as atitudes e gosto do seu cliente, um ver-
dadeiro psicoterapeuta. Ouve muito e, faz pergunta provocativa,
concitando-o a falar e esperando resposta, para saber se portar
ante o seu figurante, no simples afã de agradá-lo. Agradar também
tem limites e traduções, mas Você conhece essas medidas, pois, nem

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sempre aquilo que é possível ao seu cliente deve ser conveniente a


Você. Aí então. "quando um não quer, dois não brigam". Você sabe
dizer não, sempre dizendo sim! Você sabe entender os paradoxos na
simplicidade destas metáforas. O seu corpo fala e, fala muito bem, a
sua eloquência e inexorável, tomando sempre posição numa erudi-
ção descontraída perante o seu interlocutor, que está sempre pronto
a comprar as suas idéias, e quando se compra idéias leva-se tam-
bém o produto.
A sua alegria de viver é contagiante, porque Você vive o hoje, a-
prendeu a enxergar somente o agora, não é capaz de regredir ao
passado e nem vislumbrar o futuro, é consciente de que, o futuro é a
consequência do presente, e o passado poderá somente trazer-lhe o
sofrimento. Portanto, Você não sofre por antecipação! Você me su-
porta hoje, sabendo que sofrerei a metamorfose do amanhã, onde
com plena certeza, pedirei desculpas a quem, já não possui o senti-
mento do rancor. Somente Você pode! – Estes atributos aqui descri-
tos não é para qualquer caga-regras, pois, neles inclui-se doses de
grande perspicácia e sabedoria. Você sabe que, não é para qualquer
um.Você está sempre pronto para aplacar a ira do seu cliente.
A mídia atual valoriza o Dom de vender, trocando-lhe o nome, a um
vendedor ela chama de apresentador, a outro de locutor, operador,
cantor, marqueteiro, evangelista, pregador, bispo, etc.
Troca-se o recipiente, mas o conteúdo é o mesmo!
Estando escrevendo, estou radicalmente vendendo!
Lançando o meu olhar, estou vendendo!
Você já me disse que: a maior conquista é uma venda! Qualquer ser
humano maldoso pode vender o medo, a dor, a guerra e, sincera-

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mente recuso-me a continuar com este assunto esdrúxulo e estapa-


fúrdio, ou no mínimo bizarro! Não se esqueça.
Você pode!A Você foi dado o poder de vender o bem ou o mal. Exul-
tamo-nos, amigo-irmão e leitor por ter motivado estas escritas,
Você na sua sabedoria escolheu vender o bem, porque Você pode!
Não se preocupe com a informática e internet, pois, ao mínimo Você
será um vendedor virtual!Você já é, e pode!
Sucesso!
Sucesso!
Sucesso!

Dom - dádiva divina

Descubra o seu Dom, e maravilhe-se com ele!


Há pessoa que, detém dentro de si um negativismo de tal monta que
se acha incapaz de realizar qualquer feito, dizendo-se desprovido de
qualquer habilidade.
Mentira pura!
A vida é um Dom de Deus, portanto, somente o fato de se encontrar
nesta vida, já o torna um verdadeiro vencedor, e todo o vencedor
vence porque é dotado do respectivo Dom que o leva ao pódio.
Um hábil esportista, somente o é, pelo simples fato de ser vocacio-
nado para o seu esporte.
Façamos uma comparação simplória: um jovem obeso, que pese
muito acima de sua faixa etária, jamais poderia jogar futebol com a
mesma destreza daquele que tem o Dom para ser jogador e, esteja
exatamente dentro do seu peso ideal.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Existem homens adiposos com seus dons maravilhosos nas artes e


nas ciências, então não se desmerece nenhum gordinho deste mun-
do.
- Dom, como explicar esse fenômeno milenar concedido ao homem
pelo beneplácito divino?
Podemos presenciar desde os primórdios da humanidade essa be-
nesse fantástica dada ao ser humano.
Ao visitarmos as pirâmides do Egito e suas intrincadas construções,
ficamos pasmos, posto que há milênios existiram seus construtores,
seus sacerdotes, seus artífices, e seus artistas na concepção literal
da palavra, e o administrador geral, o tão decantado faraó.
Cálculos matemáticos se fazem presentes nessas construções da
antiguidade.
De onde surgiram esses cientistas?
O Dom se manifesta mais claramente nas artes, porém, na ciência o
Dom se faz mister e presente, como poderíamos contraditar as teo-
rias de Albert Einstein, o homem que fora reprovado várias vezes
nos vestibulares de sua época e, tornou-se o homem mais inteligente
do seu século?
Eureca, achei! - Ninguém acha uma idéia simplesmente, não, há de
se ser dotado de algo mais, alguma força oculta, a qual denominou
de dom, milagre, benesse divina, vocação, etc.
Temos vistos médicos, e outros profissionais acordarem plenamente
que, a ciência não explica muitos fenômenos da natureza, pessoas
que literalmente examinadas e radiografadas, portanto, doentes
terminais, retornam aos seus médicos que, atônitos não acham pa-
lavras para as devidas explicações e apelam ao milagre divino, ao
constatarem não mais estarem com suas respectivas enfermidades.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O homem hodierno acha-se muito sábio, defendendo suas teses,


considerando-se mais evoluído do que seus ancestrais, até porque
detém títulos e mais títulos tirados de muitas universidades da face
da terra.
- Será que ele é mais evoluído mesmo?
Ratificamos até mesmo a ciência aparece em forma de Dom natu-
ral, basta vermos alguns fenômenos infantis, que dispensam com-
pletamente lápis, papel e calculadoras modernas, e como num passe
de mágica fazem cálculos intrincados mentalmente, ou de cabeça,
como se costuma dizer, e isto deixa bem esclarecido que Deus deu
dons aos homens.
Em contrapartida existem muitos marmanjos e doutos respeitados
senhores que, não se lembram de algumas tabuadas, e que deveri-
am levar umas "tabuadas" nas suas cabeças, para deixarem suas
jactâncias.
Nascemos dotados, quantos músicos aparecem do nada, com a vo-
cação maravilhosa de tocar vários instrumentos.
Cantores surgem afinados, desenvolvendo fantasticamente este
Dom mavioso e magistral.
O livro sagrado, a Bíblia, nos fala muito sobre os dons dados por
Deus aos homens, o famoso dia do Pentecostes se faz testemunha
nos escritos bíblicos, onde o Espírito de Deus invadiu os corações de
seus filhos, manifestando os dons através da promessa de Jesus aos
seus discípulos, e falavam em línguas estranhas, e praticavam cu-
ras, e muitos milagres eram denotados neles, etc.
Mas, deixando de filosofar, vamos analisar as pessoas de hoje em
dia, muitos são dotados de dons abismantes, que a nossa pobre ci-
ência vem bostejando sobre o assunto, apenas em tese, porque na

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prática mesmo, ninguém pode imaginar de onde aparecem esses


dons que transformam em fatos.
Existem as técnicas para aprimorar aquilo que é nato no indivíduo,
porém, quem é bom no Dom que possui, com certeza já nasceu feito.
Haja vista os fenômenos do futebol, entre milhões de candidatos,
apenas alguns realmente sabem jogar bola, e isto começa lá na
várgea, num cafundó qualquer do nosso grande Brasil, celeiro deste
entusiasmante esporte.
Muitos escrevem, porém, poucos têm o Dom de transmitir e de a-
gradar o leitor.
O mecanismo mental de um repentista é algo estonteante, formando
frases e rimas de maneira inteiramente improvisada, isso é um
Dom inegável, que ninguém pode explicar, bem como todos os dons.
Falemos um pouco da eloquência, ela está na fala do sacerdote, do
pregador, do filósofo, do professor, do animador de televisão, do
político, nada importando as qualidades morais dessas pessoas,
porém, o Dom da palavra é convincente, inebriante, aliciante, etc.
Este Dom maravilhoso fez de Jesus, o maior ícone da salvação oci-
dental, haja vista o número desmesurado de igrejas, sendo conduzi-
das pela eloquência de seus pastores.
O poder da palavra é tamanho que, muitos políticos mentem desca-
radamente e convence o povo a lhe dar o voto, e lá se encontra no-
vamente para continuar ludibriando "legalmente" o seu povo, e sua
pátria.
Existem os homens da palavra, que fazem uso dessa prerrogativa,
sem a menor cerimônia, são oportunistas, haja vista um causídico,
chamado de "bom" intercessor dos safardanas, que advoga em prol

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dos sacripantas milionários, e com suas artimanhas acabam pro-


vando a pseudo honestidade de seus réus, colocando-os à solta.
Neste particular, temos pena dos pobres, que não podem contratar
um bom advogado, e mesmo inocente vão amargar anos na prisão,
até por engano da magistratura, etc.
Há muitos presos que já cumpriram suas penas e, no entanto, con-
tinuam aprisionados, infelizmente o ser humano possui o Dom do
malefício também, pois, esses profissionais não estão preocupados
com os problemas alheios, apenas o que realmente lhes interessam
são seus honorários advocatícios.
Mas, é inegável o fabuloso Dom da palavra, aliás, é o mais podero-
so Dom dado ao homem que, faz seu uso para o bem, ou para o mal.
Imaginemos o estrago imensurável conduzido pela palavra de "Hi-
tler" - o monstro que surgiu na Áustria, indo comandar a Alema-
nha, e por pouco não comandou o mundo, pela persuasão de suas
palavras.
Vemos nas velhas películas, seus discursos inflamados, movimen-
tando a massa ariana, inteligente raça, que caiu, mas malhas das
teias da maldade nazista.
Infelizmente, esse poder eloquente geralmente é dissimulado, e o
engodo impera na boca dos imperadores da terra, e o povo nada
enxerga, apenas obedece a esse poder.
Dons - dons - muitos dons foram dados aos homens.
O poeta tira de dentro d'alma suas palavras que envolvem os senti-
mentais, os enamorados, os lúdicos, mais um Dom maravilhoso,
que mexe com o imo dos seres humanos.
A visão é um Dom que pode mudar as situações da vida humana,
pois, quantos enxergam além dos outros, percebem as resoluções de

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muitos problemas, daí liderarem as mudanças que se fazem neces-


sárias, são espécies de salvadores da pátria.
Os grandes inventores da humanidade, foram seres privilegiados,
pois, todas as descobertas foram benéficas aos homens, quando
usadas corretamente para o bem.
O grande Dom é, aquele que ajuda o ser humano ajudar outros se-
res humanos, mestres que simplesmente vê com a maior facilidade
a solução de problemas que estão avassalando e dilapidando a saú-
de e a própria vida humana.
São pessoas especiais, possuidoras de dons raros de desvendar os
mistérios da vida.
São os clarividentes, chamados pela ciência de paranormais, ou
popularmente de bruxos, santos, mestres, e um cabedal enorme de
adjetivos qualificativos.
A visão e a fala, são os primeiros dons que governam nossas vidas,
no trabalho temos lá o nosso chefe para nos comandar, fazendo-se
coerente, ou simplesmente despótico e ríspido com suas nefandas
palavras, usando o Dom da expressão facial jungido à expressão
corporal, até porque o corpo também fala.
Na mídia, se junta um amontoado de dons humanos para convencer
telespectadores que se identificam com seus ídolos, ilusoriamente
colocam-se como eles, e no âmago de sua mente, os vê como seres
divinizados, acima de todos os demais, aqui um amontoado de dons
vence as barreiras da comunicação.
Há também, aqueles seres iluminados com o Dom da sabedoria e do
discernimento para enxergar essa dissimulação construída no afã
de tirar proveito da humanidade.

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Voltando à música, você pode ter ouvido absoluto, e ser totalmente


desafinado para cantar, ou transmitir aquilo que você ouve, embo-
ra alguém possa contraditar esse fato.
Ao ouvir um maestro solfejar, poderá sentir o quanto ele poderá ser
desafinado, no entanto, não deixa escapar o som alado de uma
mosca a zumbir sobre sua orquestra.
O cão possui um Dom natural de ouvir em outra frequência, que o
homem não pode perceber, e isso o faz um excelente guarda, o
mesmo acontece com o seu olfato, outro Dom dado a ele pela mãe
natureza.
Temos os dons etéreos, estes são os primordiais aos nossos bons
desempenhos como verdadeiros filhos da luz.
Os iluminados transcendem à natureza humana, sua evolução está
acima da normalidade e, por assim ser se nos parecem desequili-
brados, então fica claro que, tudo aquilo que está fora da nossa
pobre normalidade torna-se para nós anômalos, e o desequilíbrio é
enfaticamente nosso, por desconhecermos suas verdadeiras verten-
tes.
Um mensageiro da paz vem para este plano para cumprir uma
missão referta de dons, e principalmente com o maior de todos os
dons, do Amor.
A sua presença é onusta do bálsamo que alivia nossas dores, sua
presença expande a cura da mente e do físico humano.
Seus dons por mais incompreensíveis que sejam, são irretorquíveis,
posto que, contra fatos não há argumentos.
Os grandes luminares da humanidade sempre foram incompreen-
didos e trucidados pelos seus beneficiários, pela mais pura ignorân-

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cia de não se aperceberem dos bens que vieram trazer ao nosso


atrasado planeta terra.
O Dom da audição, é um dos mais brilhantes que existem, sendo que
é muito difícil saber ouvir com paciência e tolerância os nossos ir-
mãos necessitados de extravasar suas emoções, ou chorar num om-
bro amigo, e todos nós necessitamos deste ombro, queiramos, ou
não, muitas vezes o nosso orgulho quer impedir que reconheçamos
a nossa falível fraqueza de pobres mortais.
Os artistas são dotados de dons, ao menos do seu específico Dom, o
escultor com o seu cinzel e o seu buril, faz da pedra bruta a imagem
de alguém que fora dotado de seu Dom também. Chegando ao ápice
da perfeição fria, quase dando vida à sua escultura, e vislumbra sua
obra imortal, apenas esperando-lhe a fala, a voz, que Deus com
certeza negou, pois, este Dom é seu, o de dar vida.
O pintor dá vida à sua natureza morta, ou traz para fora da tela
com seu pincel e sua tinta o sentimento da sublimação divina.
O acadêmico, já traz na sua visão fantástica o perfeccionismo, mui-
tos têm uma noção extraordinária da anatomia humana, e quando
a desenvolve chega às raias da perfeição.
A habilidade manual é, algo de muita magia, vejamos um cirurgião
plástico, que pode transformar completamente a face de uma pes-
soa envelhecida, ou deformada por um acidente.
Então perguntamos:
- De que lhe valeria seus estudos, se não possuísse habilidade ma-
nual à um verdadeiro gênio da arte humana, com o sério agravante
de não poder errar?
No lado humanitário existem aqueles dotados dos nobres dons de
cuidar da saúde de pessoas e animais, pois, na nossa casa fica ter-

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minantemente proibida a visita de quem não goste de gatos, posto


que minha amada e velha esposa tem ao mínimo uns quinze gatos, e
alguns cães, aos quais dedica-se de corpo e alma, e eu a respeito
muito por isto, embora não tenha essa maravilhosa vocação.
Há os resignados que, vivem junto à mais degradante vida de pes-
soas enfermas, com o fito de ajudá-las, e o que seria dos pobres do-
entes se não existissem essas pessoas com esses dons?
O mundo está cumprindo o seu papel, não podemos conceber os
déspotas que ainda existem como sempre existiram, são as mais
cruéis criaturas que fazem uso do poder para a guerra, que dizima
milhões de vidas inocentes.
Seus dons são necessários e providenciais na ordem cósmica, eles
não sentem o mínimo remorso, ou arrependimento de seus feitos,
até dando-nos a entender que, seus lacaios fazem parte de um con-
texto, e são algozes necessários no aprendizado humano.
Quem nasceu vocacionado para militar a vida de soldado, irá mor-
rer nessa vida, muitos galgam cargos até de generais, e se necessá-
rio morrerão guerreando, embora no atual momento, para se fazer
guerra há os mísseis que devastam qualquer resistência que possa
se lhes opor.
Dons são os desígnios da humanidade, bem parecidos com destinos,
pois, uns matam e outros curam.
Uns brigam, e outros rezam.
Dom pode ser interpretado como destreza, jeito, habilidade, capaci-
dade nata, etc. então com ele pode-se fazer o bem e o mal.
O Dom de falar e persuadir são o mais usado para se fazer o bem e
o mal.

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Um conselheiro do bem pode modificar a vida de seu semelhante,


evitando a hecatombe na vida de alguém desesperado, bem como o
conselheiro do mal pode levar uma nação à mais escabrosa desgra-
ça, como acontecera com muitas facções políticas que mudaram o
rumo das nações e do mundo.
Nas artes configuram-se sobremaneira o Dom do homem, muitos
estudiosos ficam boquiabertos por denotarem tantos talentos na
música, artes plásticas, esportes, arte oratória, artes que deixam a
ciência esnocada, já que ser cientista deve ser mais fácil, depende de
esforço e aprendizado, já no Dom das artes, muitos nascem com
suas habilidades.
A arte da dramaturgia, da comédia, quem é espontânea nestas ar-
tes, leva enorme vantagem, não pode existir nada mais frustrante
do que subir num palco, e sem o respectivo Dom, expor-se na execu-
ção de uma comédia, e aperceber-se de que a platéia não está satis-
feita com sua atuação.
Aliás, a arte de fazer rir é difícil se o ator não for dotado de dom
nato, que o faz talhado para tal façanha.
O Dom da visão mercantilista faz de muitos homens, poderosos
milionários que, não fazem senão ganhar e aplicar, podendo possu-
ir muitas alternativas profissionais, porém, foram feitos para isto.
Não existe coisa mais tacanha como a de viver num centro tumultu-
ado de uma megalópole, porém, os maiores profissionais desta vi-
da, lá estão vivendo, cuidando de seus interesses, pagando um pre-
ço muito alto por isto, mas não abandonam seus dons.
Assim como um engenheiro agrônomo por opção profissional, vive
em lugares plausíveis do campo, uma vida saudável, segundo os
especialistas, mas a saúde somente será integral quando se está

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satisfeito com aquilo que se exerce com alegria profissional, resu-


mindo, a felicidade está no nosso interior, pouco importando onde
estivermos.
Com todo o nosso respeito, mas existem aqueles dons excepcionais,
a exemplo de um médico legista, que se depara quotidianamente
com cadáveres pútridos, e este profissional dotado deste desejo in-
sofismável de cumprir o seu dever, estará sempre alegre e sentindo
o maior prazer em dissecar corpos humanos.
Assim como o coveiro que alegremente enterra em covas rasas, ou
de qualquer profundidade, e cumpre esse ritual "macabro" todos os
dias de suas "mortes".
No Dom existe uma força atrativa, pela qual o indivíduo segue seu
caminho com satisfação.
Quantos pais forçam seus filhos a trilharem seus caminhos e, frus-
tram-se posto que jamais vão praticar aquilo que prepararam para
eles.
Na mídia aparecem muitos dotados de dons, mas existe uma infini-
dade de personagens desconhecidos, verdadeiros gênios.
Infelizmente, as máquinas estão tomando os lugares dos humanos
em seus trabalhos, e vemos nas filas de desempregados; médicos,
advogados, e outros profissionais submetendo-se à vagas de garis e
ser lixeiro, não é menos desagradável do que ser legista, depende
somente do ponto de vista e do gosto pessoal de cada um.
Temos talentos escondidos, não tendo sua devida chance de mostrar
ao mundo o seu verdadeiro Dom. é uma pena, mas sempre foi as-
sim.
É feita um lavagem cerebral em massa, para que as coisas mais
tacanhas e retrógradas apareçam nos lugares das refinadas, até

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porque será bem mais fácil faturar com esse sistema que nada a-
crescenta a não ser o mesmismo, se é que a mesmice acrescenta
alguma coisa. Usam-se o corpo feminino para atiçar a xãnha mas-
culina, ou seja, aproveitam da libido para se ganhar dinheiro, que
redundando, nada mais é, que o simples Dom da procriação natural
da espécie humana. Então se brincam com vidas humanas, e o
mundo cresce assustadoramente através desses dons fomentados
pelos incautos do prazer, e crianças morrem de fome pelo desre-
gramento mental humano, que usam desse Dom maravilhoso para
chafurdarem na lama da concupiscência. A profissão mais antiga
da face da terra, dizem ser a prostituição, bem. Algum motivo muito
sério há para que ela exista, apesar das consequências danosas que
ela pode trazer ao ser humano. Os dons devem ser canalizados de
maneiras coerentes, como já aventamos, ele nos são natos, tende-
mos a usá-los em todos os momentos do nosso dia-a-dia, são de ne-
cessidades prementes.
Existe um Dom maior, que é o Dom do discernimento, da sabedoria,
e quando dizemos sabedoria, não queremos fazer grande apologia
sobre o sábio deste sistema caótico pelo qual vivemos, não. As esco-
las do mundo terreno estão aí para o mercantilismo, bem como o
analfabetismo está para vendar a mente humana, para que os
pseudo grandes homens do sistema tirem proveito próprio da misé-
ria dos pobres sofredores. Os homens usam seus dons para fazer
guerras, e morticínios.
Vejamos o banditismo dos últimos tempos, engendrando as formas
mais sofisticadas de ludibriar, saquear, roubar e matar, através de
seus dons mefistofélicos, até se nos parece auto defesa, já que o sis-

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tema é o primeiro a provocar sua mente malévola propiciando-lhe o


desemprego em massa, e substituindo-o pela máquina.
O sucesso é um Dom almejado pelos homens, que se concentram de
corpo e alma sobre ele, querem porque querem o sucesso. Mas se
esquecem de que lhes custarão uns preços, então têm de ter o Dom
da consciência e buscarmo-la com veemência, se quisermos o Dom
da alegria e do prazer de viver em paz, que é indubitavelmente a
maior riqueza que pode existir em forma de Dom divino.
Desenvolva o seu Dom de Paz, caro leitor, cara leitora, estar em paz
independe do que você é, ou representa à sociedade, essa bem-
aventurança, esse nirvana não é um dom comum, não, é o maior de
todos eles, pois, é referto do mais completo desvencilhamento men-
tal, que inibe o sofrimento.
Se você pensar bem, verá que para alcançar essa dádiva, terá de
trabalhar muito em prol do seu próximo, e para tal terá de fazer uso
do AMOR, este Dom é imprescindível à qualquer felicidade que se
possa imaginar.
O Dom do Amor é o vínculo da perfeição!
Disse o apóstolo Paulo que, se tivesse todos os dons existentes, mas
não tivesse o do Amor, nada lhe adiantaria na ordem cósmica, nada
seria, pois, o Amor tudo crê, tudo suporta, é, sobretudo tolerante e
perdoador!
Temos vistos pessoas muito versadas e cultas, com seus títulos de-
pendurados nas belas paredes de seus escritórios, verdadeiras vi-
trinas de conhecimentos, e, perdoem-nos a franqueza, não passam
de cavalgaduras plenas, sendo pessoas estúpidas, chumbadas em
seus pedestais, onde se prenderão por muito tempo, até ganharem a
devida consciência cósmica de que não passam de pobres mortais.

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São extremamente infelizes, e prepotentes, muitas chegam ao des-


vario de cometerem até o suicídio, coitados, não souberam aprovei-
tar bem o seu maravilhoso Dom de assimilação e inteligência, se
perderam nos seus próprios conhecimentos, e não enxergaram que
eles nada são perto do conhecimento cósmico, realmente é uma
pena.
Se isto não fora a mais pura verdade, este mundo não seria tão
maltratado pelos seus sábios governantes que, investem na desgra-
ça e na pobreza, onde uma porciúncula de vilões da humanidade,
dentro de suas "togas", matam crianças e velhos de fome e outros
ultrajes, infelizmente são dotados de dons malévolos.

DESENVOLVA O DOM DO AMOR PARA CHEGAR AO DOM DA


PAZ!

- Por que problema se parece muito com desgraça?


Costume malévolo de considerá-lo como algo muito triste.

- Que tal se considerarmos um problema, um jogo.

A exemplo do futebol, que maioria do mundo parece gostar, e até de


jogar, mas poderia ser o boxe, o judô, enfim qualquer um deles é de
quebrar ossos, e são adoráveis esportes, muito lucrativos.
- Então, porque você não vê seus problemas como um jogo esportivo
e, não joga para ganhar?
Que tal uma tabuleiro de problemas intrincados, como o jogo de
xadrez, onde os enxadristas quebram suas cabeças com prazer inu-

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sitado, pois, estão ocupando seus tempos preciosos num entreteni-


mento.
Há quem vá constantemente se lamuriar ao psiquiatra, há quem vá
se confessar ao padre, ou até fazer a unha numa manicure, ou no
salão de beleza se refestelar em profundas fofocas.
Temos aqui várias modalidades de jogos.
Queira-se ou não, jogar, é resolver problemas, e a vida é cheia de
problemas.
Ao se nascer para esta vida, começa uma enorme tormenta de pro-
blemas.
A gente se vê plenamente dependente dos nossos genitores, e fica à
suas mercês, ao deus-dará de suas vontades.
Até desejamos resolver nossos problemas, porém, somos sobrema-
neira dependentes, nos nossos primeiros dias de vida, nada pode-
mos resolver, porém, como o passar dos meses, começamos a reso-
lucionar o primeiro problema, o da inércia, e iniciamos as primei-
ras etapas dos nossos jogos.
Logo aprendemos que, espernear e gritar no berço, onde permane-
cemos deitados, dão resultados perfeitos, nossas pajens se preocu-
pam com nossas alucinantes atitudes, e nos enlevam nos seus colos,
e aos poucos vão ajeitando nossas ansiedades e tudo fica do jeito
que queremos.
Assim passamos a vida resolvendo problemas, até que um dia tere-
mos de resolver um problema econômico, que é o de cuidar do nosso
enterro, ou melhor; alguém terá de resolver esse problema final
para nós, que além túmulo continuaremos a resolver problemas na
eternidade que, aliás, se faz presente.

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“Há males que vêm para o bem”


As vezes um problema mal resolvido, pode ser a salvação da lavou-
ra.

O importante na vida é jogar, ou correr atrás de nossos sonhos, que


é formado de ações, ou de problemas.

O seu problema pode ser a minha solução, no bom sentido.


Digamos que eu seja um fornecedor e você um cliente.

Fornecedor = solução.
Cliente = problema.

Em outras palavras, o cliente vê no fornecedor a solução de seu


problema, e concomitantemente o mesmo acontece com o fornece-
dor que vê no cliente a sua solução.

Saiamos do profissionalismo e, digamos que eles trocam favores, o


que lá no fundo é exatamente isso mesmo.

No mais puro sentido das duas frases, são trocas de favores, porém,
o cliente tende a ser o mais favorecido, no tocante prerrogativo de
poder exigir mais do fornecedor que, depende de seu pedido para
sobreviver. No entanto, na fritada dos ovos, todos somos vendedo-
res e compradores, já que neste mundo somos dependentes do sis-
tema humano de sobrevivência, ao se ser funcionário, é o que basta
para que se esteja vendendo algum serviço, enquanto, agora o com-
prador é o empregador.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não se assuste a vida é exatamente um grande jogo, e consequen-


temente de intrincadas soluções e, obviamente de equações, ou de
problemas, ou seja, um grande quebra-cabeça!

Aproveite a sua vida jogando e ganhando, e quando perder faça


bom uso desse aprendizado.

Atente para o tripé da felicidade:

Problema – Solução – Satisfação.

Se você está prestes a abrir um negócio, seja ele comércio ou indús-


tria, então vá colocando uma coisa verdadeira na sua cabeça, você
será um resolutório de problemas, e será com eles que você vai ga-
nhar muito dinheiro, bem como alegria, e até equilíbrio emocional,
etc.
Agora seu grande jogo será o seu negócio, e sinta-se bem por isso,
sentir-se-á útil, e inteligente, então poderá passar muitas horas em
profundas distrações, e já que estamos falando de jogo, pergunto-
lhe:
Para que serve o ato de jogar?
Obviamente, para o entretenimento!
Faça de todos os momentos de sua vida sua psicoterapia.
Comece-se conscientizando do velho ditado:
“O cliente sempre tem razão”.

Jamais discuta a sua razão, porém, use de sutileza para tratar des-
se delicado assunto.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Organize-se de modo, a saber, realmente qual o seu desejo, sua me-


ta, seu alvo, seu foco e seja objetivo, não divague pulando de galho
em galho, não macaqueie, pois, um dos galhos poderá se quebrar, e
você já deve estar imaginando o que irá acontecer.
Haja com determinação!
Aliás, a palavra problema se nos parece assustadora, porém, é a
grande motivadora da vida humana.
Além, de todos os itens acadêmicos que neste livro serão citados,
que por suas vezes serão plenamente dedutivos e lógicos, há a famo-
sa intuição, desta faz parte a criatividade, sendo a peça imprescin-
dível do jogo do seu negócio.
Resumindo: as soluções de seus problemas podem ser dedutivas e
lógicas, ou puramente intuitivas.
Voltando ao problema, existem aqueles que na realidade não che-
gam a ser precisamente problemas, apenas alguém os arruma para
seus próprios deleites. Como se, fôssemos traduzir o provérbio:
“Fulano está procurando chifre na cabeça de cavalo”.
Podemos citar os grandes procuradores de problemas, que se de-
ram muito bem, legando-nos grandes inventos, vejamos: Grahn
Bell com seu telefone, Marconi com seu telégrafo, Santos Dumont
com seu avião, Henry Ford com seu automóvel e tantos outros in-
ventores que modificaram profundamente a vida humana.
Veja amigo, quão necessário se faz o problema na sua vida, sem ele,
a monotonia solaparia a sua saúde psicossomática.
Agora, você poderá enxergar nessa desgastada palavra problema,
um sentido motivador de alegria, pois, resolver o seu maior pro-
blema, sem a menor dúvida, é realizar seu sonho, seja ele qual for.
O seu sucesso está plenamente atrelado ao seu problema.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O que é, vencer na vida?


É simplesmente resolver aquele problema que você criou!
Posto que, você poderia permanecer na inércia, deixando o barco
correr solto, como é o caso da maioria humana.
Vamos filosofar um pouco:
Você pode não gostar de filósofos e poetas, até por que, dá-se a im-
pressão de que não produzem nada, porém, aqui paira muitos lu-
minares da humanidade como “Jesus, Buda, Voltaire, Roussou,
Platão, Sócrates, Dante, Gandhi, Pitágoras, Confúcio, Maomé” e
tantos outros que mudaram a concepção de vida social em suas
respectivas épocas. Aliás, muitos deles foram exatos (ciência exata -
matemática), como é o caso de “Pitágoras”, grande filósofo-
matemático, ou Tales de Mileto.
Foram homens e mulheres que mudaram o conceito de vida da hu-
manidade.
Quando você pratica um bem, na intenção de filantropia ao seu
semelhante, ou faz uma caridade, você pratica o exercício de resol-
ver algum problema do seu irmão, porém, no seu mundo de incons-
ciência, sua essência lhe diz que irá receber algum bem em troca, e
até um bem maior.
Embora você não queira concordar com essa verdade. Então nesse
caso você estará dando vazão à hipocrisia.
Nossos pensamentos nos pregam peças.
Às vezes vemos somente aquilo que queremos ver, e aqui se encon-
tra a maior cegueira humana.
Como é o caso daquele que se torna um beato fanático, abdicando
de todos os bens desta vida em troca do paraíso celestial!
Troca que, indubitavelmente é fantástica!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Então o jogo funciona assim: Eu lhe pago para que você resolva o
meu problema, e nada mais justo que este fato, e se é um fato, con-
tra ele não há argumento!
“Contra fato não há argumento”.
O pregador religioso necessita da sua conversão, por dois motivos
básicos, para que a igreja subsista e ele também, do ponto de vista
financeiro-econômico, e para salvar a sua própria alma, já que está
investido desta missão.
Tem um terceiro que é extremamente cruel, a vaidade de seu ego, ao
dizer suas palavras.
Bem. Você não é apenas um resolutório de problemas, e sim um
produtor de problemas também, já que você também é um consu-
midor.
Para que os seus negócios fluam a contento, coloque-se como seu
próprio cliente e tente ver com seus olhos e sentimentos, para que
possa realmente avaliar suas dificuldades e anseios, e estará no
caminho do sucesso.
A recíproca é verdadeira, pois, você somente ganhará fazendo o seu
cliente ganhar, esta é a tônica do profissional bem-sucedido.

Deixe-me narrar um fato curioso e torto de se resolver problemas, e


vou até dar um título à essa narrativa.

O Mudo

Um simples título, mas com uma longa história sobre um ser hu-
mano engenhoso, e cheio de malícia em suas particularidades.

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Talvez para não apelar para o mundo do crime, este jovem ser hu-
mano apelou à uma criatividade menos dolorosa à sua consciência.
Numa tarde de domingo, dessas que prenunciam a velha segunda-
feira, a qual vem acompanhada também da velha síndrome do re-
começo de mais uma semana, ouço o sibilar do sino, bem, explico, o
respectivo sino era a campainha lá da minha residência.
Vou atender o chamamento e, passo pela minha garagem onde se
acomodam dois carros da família.
Deparo-me com um jovem bem apessoado, porém, emudecido, que
me pede através de micagens, mais do que a própria mímica se lhe
permitia, um papel e uma caneta, ao entender sua mensagem trou-
xe-lhe o papel a caneta, então ele escreve seu nome, Marion, e con-
tinua escrevendo, pedindo para lavar nossos carros.
Compadecido, notei que ele queria resolver um problema de carros
empoeirados e enlameados pelas nossas andanças, etc.
Anuí-lhe lavasse nossos autos por um preço justo, e que fora au-
mentado pela pena que a mim me causou o efebo, (jovem) em sua
deficiência verbal.
Muitas outras vezes Marion aparecera para o já costumeiro traba-
lho, porém, um dia Marion falou, e fiquei meio baralhado, e até
cheguei pensar em milagre, mas qual nada o jovem esteve simulan-
do aquela situação, que a mim me causou pena e irritação, posto
que, nos faltara com a consideração e respeito.
Embasbacado, quis desculpar-se, mas na realidade pediu-me mil
desculpas, etc.
Naquele momento, até achei que o ator Marion, se saíra muito bem
na sua representação, afinal, aquela atitude era em função de um
trabalho honesto.

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Porém, diminuía nossa capacidade de altruísta, já que estávamos


sendo movido por um sentimento filantrópico em ajudá-lo, e seria
uma concorrência falsa, mentirosa do ponto de vista moral do jo-
vem.
Chamei Marion para almoçar comigo, dentro do meu lar, no mes-
mo momento em que falou descuidadamente o meu nome, pautei-
me em nada lhe dizer até almoçássemos e, em seguida fomos até a
varanda, e sentados confortavelmente, lhe falei:
- Marion, existe desde a antiguidade uma repulsa muito grande
sobre a mentira, às vezes hipocritamente, aliás, a hipocrisia é um
fingimento, pelo qual se processa a pior das mentiras humanas,
porque o hipócrita é cínico e engana-se a si mesmo, e comete uma
burrice dupla, até porque “o castigo vem a cavalo”.
- Você, tem alguma religião?
- Sim, eu pertenço a tal religião cristã!
Bem, então vamos pegar o seu manual religioso e, ver o que real-
mente significa a mentira:

João: 8
44 Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de
vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na
verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere [mentira],
fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da [mentira].

Marion entendo sua maneira simpática e inteligente de se fazer


passar por mudo, para mexer com nossos sentimentos, porém, essa
sua atitude implica em uma grande responsabilidade perante a sua
fé cristã, a qual poderá lhe afetar psicologicamente, deixando uma

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cicatriz no seu subconsciente da qual poderá se arrepender futura-


mente, já que Deus lhe deu uma boa voz para se comunicar com
seus irmãos.
- E, se você fica mudo mesmo?
Porém, quero lhe dizer que somente Deus não mente, e o resto da
humanidade vive sob a carga da mentira, somos tremendamente
imperfeitos, porém, evite mentir deliberadamente, como bom cris-
tão que o é.

Romanos: 3
4 De modo nenhum; antes seja Deus verdadeiro, e todo homem
[mentiroso]; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas
palavras, e venças quando fores julgado.

Moral dessa história, Marion, não simule nada que possa desabo-
ná-lo diante de seu cliente, não haverá retorno, a competição é im-
piedosa e demográfica, há muita gente no mercado de olho no seu
ganha-pão, creia então você está proibido de cometer qualquer
erro.
Coloque-se no lugar do seu cliente, e poderá compreender bem o que
isso significa.
- Com certeza você deverá ser a sua solução!
Nos dias atuais, você deve ser consultor do seu cliente, e muito mais.
Nunca permita ouvir “não” de seu cliente, entre com algum argu-
mento, impedindo-o de lhe dizer não, deixe o seu produto para ele
testar, invente uma história qualquer, mas não lhe dê nenhum mo-
tivo para o “não”.

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Se for o caso, lave algum carro de graça, para demonstrar o seu


profissionalismo, como se fosse uma amostra grátis do seu bom
produto.
O sim, “sim” esta é a grande conquista do negociador.

Mateus: 5
37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; [não, não]; pois o que passa
daí, vem do Maligno.

Tiago:5
12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela
terra, nem façais qualquer outro juramento; seja, porém, o vosso
sim, sim, e o vosso [não, não], para não cairdes em condenação.

Para você driblar esta situação opositora do seu cliente, terá de ser
realmente criativo, nos tempos atuais a criatividade é o ponto cul-
minante do sucesso no mundo dos negócios.
Infelizmente, o jovem Marion acabou desaparecendo, posto que a
minha família ficou indignada com o traquinas lavador de carros.

A Empresa do Presente

A empresa do momento é aquela que deve estar ataviada, de modo


que possa apresentar seus dotes dentro do maior ecletismo possível
com quem vai se casar, o cliente, aliás, deve estar preparada para
uma grande poligamia, note que estamos tratando de fidelizar o
cliente, quando estamos propondo um enlace, quiçá, um belo con-
trato.

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Ou seja, o seu visual deve realmente afiançar sua capacidade de


gerenciamento perfeito de acordo com o produto que propôs ofere-
cer ao mercado.
Apresentar-se adornada com verdadeira possibilidade de revolu-
cionar os dias atuais, posto que a concorrência esteja assomando
todos os nichos do mercado, portanto, a sobrevivência será daquela
que mais fizer para poder equilibrar-se em seus próprios artelhos
(uma noiva, hiper-sensual, e bem adornada como manda a elegân-
cia deste ritual).
Permanecer equilibrada em seus próprios pés é, a verdadeira frase
qualificatória da empresa que, goza de verdadeira saúde, e elegân-
cia como “marketing” – chamariz ao desejo da compra de um pro-
duto de alta qualidade.
E para tanto, necessário é, que se vele pelo ecletismo empresarial.
Imaginemos então que, todos os funcionários desta empresa este-
jam preparados como verdadeiros especialistas no segmento que se
lhe fizer aprazível.
Ora, ora. A máquina já faz muitos serviços precisos ao bom anda-
mento do mercado na produção de bens de consumo.
A capacidade tecnológica está assustando os próprios cientistas ao
terem uma leve percepção de que estão sendo induzido pela nature-
za cósmica, ao “inventarem” suas máquinas inexplicavelmente.
Como diria o espírito de gênio: Eureca! – Achei, pois, se achou, a-
penas achou e nada descobriu, mas como num passe de mágica elas
vão surgindo sistematicamente.
E, assim o mundo sofre transformações radicais.
Para que você entenda melhor este assunto de invenções, ou da cria-
tividade humana, pense um pouco sobre aquele cruciante problema,

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pelo qual você tenha sofrido um bocado, e num certo momento, sem
que você menos esperasse, lá estava ele resolvido, e ele passou sem
que você desse conta do fato, porém, amigo, “Contra fato não há
argumento”.
Somos na realidade muito inconscientes, aliás, tudo nesta nossa
vida é fragmentado subjetivamente, e, quando pensamos saber, ou
conhecer alguma sabedoria de vida, aí verdadeiramente vemos que
nada sabemos, e que somos teleguiados pelo nosso substrato, que
está sempre velando seus feitos de conhecimentos, posto que, pode-
remos nos dar muito mal ao conhecermos além da nossa capacida-
de mental.
Vejamos então que, o medo está sempre posto em nosso caminho
como uma enorme barreira.
Falemos um pouco sobre o medo:
Indubitavelmente, ele é o causador de todas as nossas mazelas.
Poderíamos citar uma infinidade de medos nesta nossa escrita, por
exemplo, o medo de errar.
Neste medo de errar, exerce-se uma vigilância muito drástica sobre
o ato de conduzir-se pela vida no seu dia-a-dia.
Podendo-se chegar à autopunição implacável!
- Por que nutrir esse medo?
- Somos seres imperfeitos!
Ao pensarmos na vida e morte, e entendermos esses dois significa-
dos de relevada importância no conceito de seres humanos, perde-
remos o conceito de medos menores, como o de errar.
Na realidade cultivamos o medo do castigo eterno que a nós nos
legaram nossos pais em sua mais inocente ignorância.

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Este assunto fascinante nos arremete ao sentimento maior, o amor,


e quem ama não teme, até porque, quem verdadeiramente ama, não
erra, e quem não erra, não deve e “quem não deve não teme”.

Colossenses: 3
14 E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o [vínculo] da per-
feição.

Amar o próximo é o limite de sublimação, porém, temos de amar


ecológico e moralmente todos os nossos atos, não atribuindo ne-
nhum prejuízo ao nosso meio ambiente, posto que, de outra forma,
estaremos desamando a natureza da qual viverão nossos descen-
dentes, este amor, é sabedoria à nossa posteridade, que é a única
verdade que nos restará do futuro na terra.

O nosso plano, ou seja, o mundo no qual vivemos, é regido por dois


pólos eletromagnéticos, positivo e negativo, sendo duas formas de
energias antagônicas inexplicáveis, que se repelem entre si.
Duas energias que representam problemas e soluções nas nossas
vidas, e somente há uma maneira de se conviver com elas, pois,
somente através do equilíbrio isto será possível.
Para que sintamos o prazer normal de viver desvencilhado do me-
do, devemos alterar o nosso estado de espírito, ou estado de consci-
ência, então para se chegar a este estado, tem-se de relaxar os mús-
culos do corpo físico e esvaziar a mente.
Agora começamos chegar ao ponto de equilíbrio, que nos faz deixar
o medo doentio.

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Existe o “medo” natural, que é o da preservação da espécie, quando


nos precatamos contra os dissabores da vida, são os cuidados com
nossa vida diária.
Viver de problemas é inexorável ao ser humano, desde que nasce-
mos, estamos rodeados de problemas, e nossa mãe genitora, mais a
nossa mãe natureza, vão cuidando da gente com muito amor e ca-
rinho natural, que é o amor verdadeiro, ou mais próximo dele.
Como uma verdadeira mãe cuida do seu amado filho, assim, nós
seres humanos, deveríamos cuidar do nosso dia-a-dia, em todos os
segmentos de nossa vida com zelo e carinho. Sentindo o verdadeiro
prazer de viver.

Bem-estar

Este nosso encontro nos eleva ao grande desejo de se sentir feliz,


posto que, esta é a nossa maior intenção, pois, todos os seres huma-
nos correm atrás da felicidade, que é algo inatingível, até porque
temos ciência sobre as vidas de muitos nababos, ou de pessoas bem
aquinhoadas, ou ricas e famosas, as quais se degringolaram, e mui-
tas foram ceifadas deste planeta terra pelo nefasto ato de se suici-
dar, mas o bem-estar é possível alcançá-lo, pouco importando nos-
sa condição de vida ao procurarmos o equilíbrio.
O equilíbrio é, a base da vida humana que busca a felicidade.
Devemos aprender a usar a nossa força interior para nos adaptar-
mos ao meio em que vivemos, e para isto usamos da prerrogativa
de encontrarmo-nos com nossa consciência alterada, e a isto cha-
mamos de estado de espírito, ou estado alterado de espírito.

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A prática do relaxamento profundo nos leva ao estado de equilíbrio,


portanto, nos desvencilhando do medo.
Todos os nossos problemas estão calcados no sentimento de medo.
Como poderíamos desfrutar de todos os bens desta vida se não ti-
véssemos saúde, ou a paz de espírito, na realidade, a paz de espírito
é a mais exuberante maneira de se possuir o bem-estar.
A fobia generalizada, ou o próprio medo, obviamente nos traz a
falta de paz, ora, quem não tem paz, tem medo, e vice-versa. Pas-
samos muitas horas presos aos nossos afazeres no ambiente de tra-
balho, a estatística nos diz que, passamos 1/3 de nossas vidas no
nosso trabalho, 2/3 do tempo pelo qual passamos acordados tam-
bém no nosso trabalho, e se pautarmos aos demais afazeres, conclu-
ímos que a vida é trabalhosa sobremaneira.
Como amenizar esta situação?
Há somente uma maneira de resolvermos este enigma: gostar do
nosso trabalho!
Nem sempre trabalhamos à maneira que desejamos, porém, a nós,
nos é inteligente acostumarmos com a idéia de entretermo-nos com
nossos afazeres dentro da empresa, que também no seu foro íntimo
é, uma verdadeira família.
Então podemos ponderar sobre a verdadeira arte de viver.
Nas nossas pseudo folgas ocupamo-nos em nos divertir, praticando
algum exercício mental, ou físico, é exatamente isto que observar-
mos nas atitudes humanas.
Em outras palavras, estamos todos num eterno trabalhar, porém,
ao mudarmos o verbete trabalho para jogo, ou o verbo trabalhar
para divertir, começamos aderir à boa idéia de bem-estar.

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Estar bem com a vida independe de onde se esteja, ou no local em


que se encontre o abnegado ser vivente deste planeta terra.
Muitos gostam de sentar-se à frente de um monitor e, bastando-lhe
um teclado, faz o seu tempo passar despercebidamente como se
embevecido adentrasse ao túnel do tempo rumo ao infinito.
Sonhar é o princípio do bem-estar do homem, posto que, “sonhar é
viver”, segundo o antigo ditado popular, podemos até rivalizar esta
vida com a vida do sonho e, chegarmos a devida conclusão de que, é
de lá que trazemos subsídios para esta vida plasmada.
E, para que se possa sentir o bem-estar do qual estamos tratando,
necessita-se de sonhar com o bem, com o ato de amar aquilo que
fazemos com mais constância, nada mais, nada menos que o nosso
trabalho, na união e respeito pelos nossos colegas.
Jamais sonegue informações ao seu companheiro, ele pode necessi-
tar de você agora, mas logo mais à frente pode-se inverter os fatos,
e você poderá estar necessitando de sua orientação.
Assim parece ser a lei da vida, ninguém é suficientemente indepen-
dente para poder viver sozinho.
Não inveje a ascendência escusa do seu irmão, tudo tem o seu preço,
um dia terá de resgatar o fruto do seu plantio, colherá aquilo que
plantar, é o retorno, através da lei universal da ação e contra-ação,
causas e efeitos.

Galátas: 6
7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o
homem semear, isso também ceifará.

A desgraça de um, é a alegria de outro.

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Num desastre, o ferido é o desgraçado que, todo estropiado, pode


alegrar o médico que vai cuidar de sua desgraça, e caso venha a
falecer, alegrará o funerário, que irá tirar de mais uma morte, uma
porção de grana para seu sustento, e que irá alegrar o marceneiro
que fabrica seus luxuosos caixões, e por aí vai.

São males necessários para nossa sobrevivência.

- Por que as igrejas são ricas?


- Porque, aproveitando da dor do irmão que, está necessitado de um
apoio moral, dele recebe dízimos e ofertas, para ajudá-lo a sair do
mundo de sofrimento e dor, e ir aos braços de Deus, que aliviará
seus dissabores.

- O psiquiatra não faz quase à mesma maneira?

Em todas as profissões do homem, vive-se de problemas.

Imagine-se com um dente inflamado, pois, o dentista irá cobrar


uma boa nota para aliviar a sua dor, e resolver um enorme proble-
ma, pode crer, amigo.

- Se não fosse os problemas, o que você estaria fazendo neste mun-


do?

- Pois, saiba, você é o grande resolutório de problemas!

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Viva de problemas, posto que, aventou-se chamar de problema, a


luta do nosso cotidiano, mas na verdade trata-se de ensinamento
através do nosso resgate cármico, como bem escreveu o apóstolo
Paulo aos gálatas, que “haveremos de colher do fruto que plantar-
mos”.

Os nossos problemas estão aí para serem resolvidos por nós, o


grande problema é quando transferimos a outrem, como é o malig-
no costume do ser humano a começar pelos nossos pais Adão e Eva,
lá nos primórdios da nossa criação.

Notemos que, em todos os versículos bíblicos, sempre tem lá os seus


problemas!

Gênesis: 3
13 Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Res-
pondeu a mulher: A serpente [enganou]-me, e eu comi.

Eva, não assumiu sua culpa, transferindo - à serpente, e Adão o fez


também com Eva, e assim se “resolveram” os primeiros problemas
dos seres humanos através da mentira.
Mentira, até porque, problemas não se resolvem com mentira.
Aliás, a mentira é sinônima de covardia, e de medo.
Além, de a mentira ser filha do diabo.

Gênesis: 3
10 Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo,
porque estava [nu]; e escondi-me.

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João: 8
44 Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de
vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na
verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira,
fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e [pai da mentira].

Viver de problemas é, resolvê-los, e tirar proveito disto.


Você já pensou: se sendo médico, não existisse a doença, que é con-
siderada um grande problema do ser humano, como comentamos
anteriormente.
- Como você poderia sobreviver dessa nobre profissão?
“A desgraça de um, é a felicidade de outro”!
Aceitemos, ou não. É assim a vida, e isto é fato!
Temos um grande problema, quando não sabemos valorizar as
desgraças da vida, para que dela se tire proveito digno.
O maior problema ainda, é colocar este assunte em palavras sem
ferir a ética do pensamento ignóbil do ser humano.
Então, a conotação dada à palavra alivia ou sobrecarrega o pró-
prio problema.
O religioso diz que, a tragédia é apenas uma tribulação advinda da
parte de Deus, bondoso Pai, para provar a fé dos seus fiéis.
Ou, poderá dizer que é a argúcia satânica para destruir os filhos de
Deus.
Ou, acrescentar sobre tudo isto o castigo dos nossos pecados.
Mas, em todos estes acontecimentos, lá está também, o evangelista
tirando o dízimo e, vivendo uma vida faustuosa tirada da miserabi-
lidade humana, como diria um velho amigo de minha família: “Você

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está vivendo uma vida de padre”, porque deduzia ele que, viver co-
mo padre, na sua concepção era algo muito bom, posto que o padre
tinha uma bela casa, uma bela paróquia, era considerado pela co-
munidade toda, tinha um belo carro, e alguns menos escrupulosos
tiravam partido da mulher do próximo através de seus confessioná-
rios.
Como na atualidade se descobre que, na igreja católica existe um
contingente de pedófilos, maculando a religião mais antiga dos
últimos milênios.
Até aqui, com certeza estarão os advogados de Deus, ou do Diabo,
para defender essa corja degenerada, tirando vantagens de seus
libidinosos problemas.

Agora, se você não quer ter problemas maiores, procure não pecar,
mas se o fizer, perdoe-se, porque ninguém deixará passar batido, e
jamais chore o leite derramado, até porque você terá de resgatar
todos os seus atos e fatos inerentes à sua vida.

Condicionado

Somos proteus, que de certa forma quer dizer: “Maria-vai-com-as-


outras”, porque somos sugestionados pelas demais pessoas e suas
atitudes, posto que compulsivamente copiamo-las, esta é a verdade
dos fatos.
A consciência do homem passa por este crivo, do mesmismo fácil,
que deseja poupar o ser humano de pensar.

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Pensar é talvez, a fobia de enxergar o óbvio que não queremos ver, e


vamos aos subterfúgios dos nossos vícios, ou erros.

Nos vários livros que ousamos escrever, abordamos sobre filosofia,


religião, relaxamento, holística, psicologia, hipnose, neurolinguísti-
ca, e redundamos muito mais, e agora, estamos tentando escrever
uma síntese de tudo, até de assuntos parnasianos, empresariais,
enfim tudo aquilo que nos foi possível sintetizar, e que possa trazer
boa qualidade de vida humana.

Não acredite aleatoriamente.

Apesar de tudo aquilo que você pensar já existir, porém, nem tudo
que existe pode ser bom para você.
Depois de uma boa apreciação, sinta, aperceba-se de que aquilo que
lhe for bom, e que pode conduzir-lhe ao caminho do seu bem-estar,
então o agarre, não deixe passar qualquer oportunidade.
Preste muita atenção para que aquilo que lhe seja bom, o seja tam-
bém a todos os demais seres que vivem próximo de você!
Vigie, e ore pela sua boa conduta.
Fica impossível não falarmos de Deus e seus desígnios nas nossas
escritas ecumênicas, então vejamos lá, o que nos disse Jesus:

Mateus: 26
41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a [carne é fraca].

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Vamos aventar sobre a catarse, ou seja: sobre a assepsia mental,


pela qual conservamos os bons pensamentos, do estado de equilí-
brio no qual se deve permanecer ao mínimo para se prestar ao bem
da humanidade, ou do próximo.
Muitas técnicas existem para se aplicar ao estado catártico, pode-
mos falar do transe, cujo verbete é meio assustador, então podemos
mudar para estado alterado de consciência, que também não se
ajusta muito bem ao tratamento da alma, ou da mente, este verbe-
te: "alterado" coloca certo medo no ouvinte-leitor.
Temos de usar alguma palavra que mais agrade, talvez, equilíbrio,
é isto mesmo, estado de equilíbrio.
Bem, para se chegar ao equilíbrio há de se introjetrar, introspectar-
se, ou voltar-se ao universo interior, à essência, alma, mente e ou-
tros verbetes subjetivos.
Hipnoterapia, é o assunto, mas como esta palavra está intimamente
ligada ao sentimento tradutório de hipnose, o estigma se aflora na
cabeça das pessoas, logo se sentindo manipuladas, divagando sobre
lavagem cerebral, bruxaria, e tantas outras interpretações infun-
dadas, o mesmo sucedendo-se se falássemos de hipnologia.
Há muita fantasia sobre o assunto, muita desinformação, muita
pseudo magia, então aqui fica a nossa intenção de desmistificar
muitas perguntas que a nós nos são sempre feitas sobre o assunto
aqui pautado.
Vamos trocar toda essa confusão pelo simples e glorioso ato de re-
laxamento consciente, ou meditação consciente, até porque, apenas
podemos orientar alguém a meditar, e simplesmente mais nada, o
resto fica por conta da subconsciência desse alguém. Queremos aqui
diferenciar a hipnose do relaxamento profundo, ou da meditação, o

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que acontece é, que há hipnologistas que fazem uso da técnica hip-


nótica para dar espetáculos, e que por ela pode provar quanto a
mente humana é poderosa.
Haja vista, fatos quase impossíveis acontecerem em estado normal
a um indivíduo, que depois de hipnotizado torna-se algo fora de
série, ou do comum e inconsciente.
Já com o relaxamento profundo consciente, o induzido fica-se em
estado de vigília, ou em estado de alerta, podendo sentir com mais
profundidade a percepção, podemos dizer que, sua percepção tor-
na-se extra-senhorial.
Aqui cabe uma explicação, normalmente entende-se por estado de
alerta, aquele em que o indivíduo fica extremamente acordado, ou
desperto, como na realidade age a maioria do povo da terra nos
seus afazeres diários.
Porém, em estado de consciência calma, relaxada, o pensamento é
controlado com mais facilidade, até porque, a ausência do maior
inimigo do homem, que se chama medo, vem cooperar grandiosa-
mente para uma conscientização profunda.
Funciona mais ou menos assim, imaginemos alguém tentando re-
solver uma equação algébrica e concomitantemente alguém venha
azucrinar essa cabeça já estouvada pelo intrincado problema.
Assim se passa com a nossa mente, ela é algo incompreensível, não
pára, corre de um lado para outro, os problemas diários desnortei-
am-na, ficando à mercê do deus-dará, age aleatoriamente, e por
isso vai tomar atitudes viciadas, dentro do mesmismo do cotidiano,
ficando tudo igual e, sem a tão necessária criatividade.
Resumindo, ela age pelo mais profundo estado hipnótico da vida
diária, forjada pela visão mental distorcida da maioria.

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O vício hipnótico da mídia diária faz com que ela, a mente pensante,
seja interceptada desenfreadamente, daí a salvação que advém do
relaxamento consciente, profundo e induzido, e auto-induzido.
A meditação consciente, comparada à hipnose de palco, ou com
qualquer tipo de hipnose, traz em si um maior valor, já que o medi-
tador a pratica como num passe de mágica, entrando em estado de
consciência meditativa imediatamente, quando se prepara para tal,
ou seja, ele é capaz de entrar em contato discreto e direto com a sua
essência, que estará sendo orientada por outras formas energéticas,
as quais são chamadas por diversos nomes, como energia, ampara-
dores, mentores, espíritos de luz, etc.
Realmente quando se relaxa em meditação profunda, a oxigenação
do cérebro é mais profunda e eficaz à saúde mental e física, posto
que, nada bloqueia a fluidez sanguínea, ou a digestão alimentar, e
consequentemente libera os excrementos, que quando impedidos
produzem as toxinas, infectando o sangue que, em outras palavras
significa a vida humana, sem sangue não existe a vida humana.

START – CLICK – ou simplesmente clique, ei-lo fazendo o verdadei-


ro milagre!

Digamos, que você esteja dentro de um elevador, ou em qualquer


lugar, e simplesmente deseje acionar a sua mente para que entre
nesse estado de consciência, você poderá eminentemente usar um
pensamento chave, e entrar em estado de consciência equilibrada.
Diante de um eminente perigo, você liga a chave e, torna-se aquele
ser consciente e desvencilhado do medo, que é o nosso grande ini-
migo.

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- Isto não é simplesmente maravilhoso?


Muitos religiosos o fazem por vias diferentes, e ganham dianteira
com essa mágica, porém, elas são inerentes a todos os seres huma-
nos.
Todavia, muitos religiosos foram à via de fatos, induzidos pelos seus
líderes religiosos, e pela lavagem cerebral, caíram no laço do dese-
quilíbrio cometendo o ato escabroso de suicídio em massa.
É, bem por isto, que batemos muito nas teclas do equilíbrio e da
consciência.
Não queremos o fanatismo, portanto, optamos pelo equilíbrio e pela
alegria de viver consciente, ou seja, cônscios de todos os nossos atos.
Não somos mais crianças, uma criança a quem se diga para não
colocar a mão no fogo, e que ela poderá se queimar, é bem possível
que ela vá experimentar aquilo que lhe é proibido e, queimar-se-á,
pela curiosidade da proibição.
Aliás, pegando o gancho. É bom que nos apercebamos do fato corri-
queiro, e bem por isto acontece sistematicamente em todas as famí-
lias que assim agem, pois, proibir um filho enfaticamente, é levá-lo
a cometer exatamente aquilo que lhe foi cerceado, creia.
Diga contundentemente a uma filha para não fazer sexo, proibindo-
a com severidade, pois, existe um clique mágico em sua mente, que
será mais forte do que qualquer proibição e, pronto. O fato estará se
consumando.
Esse clique deve ser utilizado para o bem, pois, ele é extremamente
enfático e pertinaz, é uma força que concita, impelindo o indivíduo
a praticar um ato, voluntário, ou não, como a força do vício, o qual
o viciado sabe de sua perniciosidade, mas não tem o poder de impe-
di-lo na sua própria autodestruição.

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Assim, acontece nas penitenciárias, onde o castigo é feroz sobre os


presidiários, cujo corretivo profissionaliza-os peremptoriamente,
ou seja, concita-os a vingarem-se até do nada, de tão maldoso que
os faz.
Anteriormente, aventamos sobre a hipnose, e surgem muitas per-
guntas a respeito, como o fato de entrar em transe hipnótico e, não
mais retornar, bem isso não é verdade, pois, existe o sono natural, e
o induzido que digamos, seja mais leve, e até mais profícuo do que o
sono natural, que a maioria das vezes é recheados de pesadelos.
Quando a hipnose é bem conduzida, nada se há para temer, ao me-
nos que se trate de regressão à vidas passadas, mal orientada, pode
traumatizar o induzido, e deixá-lo nauseabundo por alguns dias, e
se nos parece que, nada mais assombroso possa-lhe acontecer.
Se o indivíduo hipnotizado estiver muito cansado e necessitado do
sono natural, ele poderá dormir apenas, passando do sono hipnóti-
co ao sono natural, e acordar normalmente.

Resumindo: a hipnose é totalmente desvencilhada de qualquer peri-


go, ratificamos quando aplicada por profissional consciente e ho-
nesto.

A hipnose vai agir sobre a índole de cada indivíduo, digamos que,


alguém de má índole, sendo hipnotizado por alguém também de má
fé, com certeza ela servirá para se fazer o mal.
O hipnotizado tendo aquela empatia com o hipnólogo irá cooperar,
e muito com o hipnotizador.
Vejamos bem, tudo vai depender muito da índole de cada pessoa
induzida.

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Como já aventamos anteriormente, sobre o suicídio em massa.


Há alguns anos, existiu um líder religioso, que se chamava: “Jim
Jones” que convenceu o seu redil, a cometer suicídio em massa, e
com ele se envenenaram mil adeptos, salvo erro, ou aproximada-
mente.
Foi a grande manchete dos jornais mundial, que traumatizou o
mundo inteiro.
Na realidade, “Hitler” era um “ariano” (portanto, “religioso”) que
convenceu parte do mundo a agir com muita maldade, porém, foi
derrotado pelo “bem”.
Quantos déspotas deste mundo fizeram lavagens cerebrais nos seus
povos, levando-os às guerras, causando enormes catástrofes aos
seus respectivos povos.
Este fator é preponderante para que se entenda uma cadência hip-
nótica em massa, onde o fanatismo toma conta de todos, então de-
sencadeia a lavagem cerebral coletiva, tornando-se aquela obsessão
incontrolável, quiçá, inconsciente coletivo.
Nos dias hodiernos sofremos aquela hipnose americana, que nos
ameaça com suas ogivas nucleares, e tira o maior proveito econô-
mico das nações emergentes, não somente da americana, mas a de
todos os povos de primeiro mundo.
Existe pessoa mais sensível à hipnose, porém, todos sem exceção
estão sendo direcionados pela hipnose em massa, ou individual,
essa é a verdadeira conduta humana.
Geralmente aquela hipnose direta, não atinge os pontos, ou os prin-
cípios morais de cada induzido, a personalidade de cada pessoa é
quase inviolável, somente com muitas induções poder-se-á mexer
com essa parte secreta de cada um, ratificamos aquilo que já rela-

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tamos sobre os povos que se fanatizaram por seus malfadados re-


gimes ditatoriais, etc.

Na hipnose convencional, ficou estipulado cinco níveis de transe:

01 - Hipnoidal: o corpo fica relaxado e as pálpebras pesadas


02 – Leve: os olhos se fecham e quase não se podem abrir.
03 – Médio: a pessoa fica levemente anestesiada.
04 – Profundo: o induzido fica de olhos abertos sem nada enxergar.
05 – Sonambúlico: o paciente fica plenamente anestesiado.

Na verdade, existem 5 níveis ou etapas de aprofundamento hipnóti-


co:

Chega-se ao impressionante e mais profundo estágio hipnótico,


submetendo o paciente à cirurgias convencionais, apenas dispen-
sando o fator preponderante, a anestesia, pois, o operado nada
sente no ato cirúrgico com benefícios espetaculares, livrando-se das
mazelas, como ataque anafilático, hemorragias, e tantas outras
complicações e, chegamos a pensar o porquê da medicina não usar
essa técnica.
- Seria por alguns interesses econômicos?
- Ou, mostraria a fragilidade da ciência médica convencional?
A aplicação da hipnose é simplesmente fantástica!
Ela pode realmente fazer muito para qualquer tipo de doença, desde
uma doença de pele, obesidade, gagueira, sistema nervoso debilita-
do, depressão, combate aos vícios, traumas, frustrações, angústias,

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pânicos, frigidez, chegando ao ápice da regressão à vidas passadas,


etc.
As vertentes condutoras da aplicação hipnótica são infinitas.
Vamos pensar em duas maneiras de classificar a hipnose do ponto
de vista do hipnólogo:

A – Consciente
B - Inconsciente

A - Consciente é a hipnose aplicada e literalmente entendida, quan-


do o hipnologistas propositadamente a pratica com fins específicos,
prevendo: começo – meio e fim.
A exemplo de alguém que deseje, ou tenha a necessidade premente
de emagrecer.
No caso daquela pessoa que esteja em depressão.
Até no caso de uma cirurgia, que obviamente deverá ser aplicada
pelo médico.
Ratificamos a sua aplicação é desmesurada.

B – Esta é a mais perigosa hipnose, aquela que cega, e que é re-


transmitida inconscientemente por toda a massa humana.
Peguemos como exemplo um líder religioso que leve seu redil à via
de fatos, como temos inúmeros casos, onde o líder religioso leva
pela sua indução hipnótica dezenas e até centenas de fiéis ao suicí-
dio, que aqui, é de bom alvitre dizermos: genocídio.
Estamo-nos sugestionando inconscientemente a todos que nos ro-
deiam, e sempre a nossa palavra deve ser a última, com imposição
sutil, ou truculenta.

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A censura é algo abominável ao mundo jornalístico, porém, se ela


existe, é porque também existe o grande perigo da palavra!
Gostamos, e temos a necessidade da interação, e ao interagirmos,
estaremos influenciando e sendo influenciados, e para isso vivemos
em clã desde os primórdios da humanidade.
- O que leva a massa a gostar, e gastar alucinadamente, somente
para olhar, e ouvir comentários sobre alguns homens correndo
atrás de uma simples bola de couro dentro de um gramado qual-
quer?
- Que fascínio é esse?
Muitos vão à raia da insanidade, matando, ou morrendo pela lava-
gem cerebral que foi feita em sua personalidade, e vamos esclare-
cer, gostamos todos de futebol, porém, "contra fatos não há argu-
mentos".
Vamos exagerar um pouco com a natureza animal, ela colocou-nos
frente ao sexo, e aqui existe o contundente fator hipnótico humano,
a libido, e por ela o desejo incontrolável que hipnotiza a humanida-
de, que não pára de crescer desenfreadamente, trazendo o caos ao
planeta azul.
Falamos e falamos artesanalmente, cientificamente, aleatoriamen-
te, conscientemente, inconscientemente, e nada conseguimos expli-
car com objetividade, apenas a subjetividade prevalece nas maiores
inteligências humanas.
E, aqui se nos parece que a natureza quer exatamente isto, que a-
través do desejo sexual, venhamos crescer e multiplicar para encher
a terra, como podemos ler no livro eclesial a Bíblia no qual se grafa
incondicionalmente as palavras de Deus quando criou a terra e nela
o homem, segundo a religião:

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Gênesis: 9
1 Abençoou Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e [mul-
tiplicai]-vos, e enchei a terra.

A mídia é a grande propagadora deste fetiche natural, o corpo hu-


mano, ele é desmesuradamente usado, e nos dias atuais até abusa-
do, fazendo-se sexo explícito visto por milhões de seres humanos. E
na sequência as propagandas, associando a ela o produto erótico,
ou um auto, ou uma caixa de fósforos, e com isso tudo o ser humano
que vive no pauperismo deixa de comprar o leite para o filho para
gastar o seu minguado salário com objetos banais.
Uma observação: no mesmo canal religioso, passa-se a mais desva-
lida pornografia!
Então antes de se fazer crítica à hipnose propriamente dita, deve-se
ver quantos seres humanos estão sendo usados, pela hipnose da
crueldade mercantilista dos homens de negócios.
Relembremos do Nazismo, que loucura foi àquela grandiloquente
hipnose, fatídico e macabro aliciamento mental do povo ariano e de
outros povos, quando um ser de minúscula importância, um foras-
teiro advindo da Áustria surge para desvirtuar essa admirável raça
humana de primeiro mundo, e pela hipnose dominou seres acultu-
rados escravizando-os aos seus malfadados desígnios.
Este exemplo serve perfeitamente para analisarmos a nossa grande
fragilidade mental.
O que pode levar uma insignificante e desprezível criatura como
"Adolf Hitler" a ter tanto carisma, e levar a hecatombe uma massa

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cegada pelas suas palavras esganiçadas, timbrando aos ouvidos de


pessoas inteligentes?
Quantos são nomeados virtualmente rei disso, e rei daquilo, para
que por este verbete seja admirado e passe a induzir hipnoticamen-
te o povo para tomar sua atenção e seu dinheiro.
Que benemérito pode trazer, alguém que se enriquece pela fama de
ser um astro televisivo, enquanto a miséria humana solapa a vida
de velhos, jovens e crianças que em certos lugares morrem à mín-
gua?
Somos povo, portanto, podemos tecer aqui uma autocrítica enfáti-
ca, somos realmente cegos, dependentes e ignóbeis, e pagamos alto
preço pelos nossos vícios de nos ligarmos ao nada, ao "virtuosismo
virtual" e a panacéia está pronta para "sanar todas as nossas doen-
ças", como somos realmente ignorantes.
Vejamos então, o poder da hipnose em massa, haja vista muitos
javardos (porcos), que chafurdam (afundam) na lama da iniquida-
de, a exemplo de muitos “isentos” da lei, até porque são eles que as
criam, para estarem "bem com a vida e com o povo". Nossos gran-
des algozes, os verdadeiros criminosos do crime de colarinho bran-
co, são nossos magarefes e, caso você não conheça esse verbete, ele
quer dizer: matador.
Saindo fora do assunto, aqui fica apenas uma indignação do autor:
"Deus existe"!
Falemos da hipnose benéfica e natural, aquela aplicada na maioria
das vezes pela nossa inocência paterna, que nos deixa por herdade a
personalidade de toda uma árvore genealógica, e que faz parte da
nossa evolução!

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Lemos em algum lugar, algum sábio cientista explicando que, al-


guma parte do nosso cérebro, ou algum canto dele é afetado pela
sugestão visual, auditiva, etc.
Como caga-regras podemos afirmar que a mente está no cérebro,
ou na alma, ou na consciência, ou sabe-se lá no que.
Como aventamos anteriormente, "explica-se pela mais profunda
subjetividade" – são eles hipnotizados para bostejarem aquilo que
lhes repassaram e, assim temos um bando de papagaios dizendo
tudo e explicando nada, talvez por isso eles usem o bom-senso ao
defenderem teses, com todo o respeito e desculpas que rendemos aos
doutores.
Aqui vai uma adenda de justiça, aos doutores nossos louros, haja
vista a ciência com seu lado eficaz e humanitário, como na medici-
na, pela qual tem feitos formidáveis à saúde humana!
Vamo-nos aprofundando nessa força sensacional e admirável, a
hipnose.
Falemos então da chamada anamnese, e já entramos na regressão
hipnótica, pela qual se vasculha o passado do induzido que, propor-
cionará a cura de seus traumas, que acaba somatizando e depaupe-
rando a saúde psicossomática do indivíduo.
Nesse caso, o terapeuta terá de possuir o bom-senso de apenas ou-
vir o paciente, para que o problema possa ser solucionado à manei-
ra amena e sem trauma, dando total liberdade ao induzido para
que vá discorrendo seus problemas, em desabafos terapêuticos.
Se o indutor, conduzir demasiadamente a hipnose, poderá criar um
mundo imaginário ao induzido, e, deixando que ele, o induzido,
relate suas experiências, poder-se-á avaliar a realidade dos aconte-
cimentos anteriores, que estão afetando o dia-a-dia do induzido.

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Aqui vale registrar os exemplos anteriores, pois, se a massa é ma-


nobrada pela sugestão hipnótica, imaginemos então alguém que
interaja pessoalmente com outro alguém, fora dos escrúpulos da
ética humana.
A coação faz com que o indivíduo passe a crer nos desígnios de seus
déspotas, até porque é uma forma de facilitar a vida, já ouvimos a
frase:
" Se você não pode com ele, junte-se a ele".
Quando um pai fustiga, ou açoita um filho, o inibe pelo medo hipnó-
tico truculento.
Ou, quando faz a famosa chantagem emocional.
São formas hipnóticas de condicionamento humano.
Bandidos versus policiais, além da truculência, aqui mais do que em
qualquer caso exerce um poder hipnótico, ainda que muito defor-
mado, o que é uma pena.
Essa técnica de hipnose foi usada por "Freud" e, depois abjurada
por ele.
Ninguém se sentirá confortável ao relembrar de seus sofrimentos,
daí encontrar a resistência nos pacientes, que inconscientemente às
vezes são refratários à indução, porém, não possuem o arbítrio de
não serem sugestionados, todos nós o somos!
Ao se deparar com seus traumas regressivos, por si só, começa ha-
ver a libertação de suas amarras, que prejudicam tantos seres hu-
manos.
Sem ousarmo-nos à chatice, rivalizamos: os profissionais que se
dizem os donos da verdade, afirmando que são autoridades máxi-
mas no assunto, e que há grande risco nos leigos, etc.

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Bem. Citamos a mídia, e outros líderes expressivos atuarem sobre a


humanidade, ao mesmo tempo em que profissionais da respectiva
área (médicos) cometem suicídios, ou fazem largo uso de drogas e
outros pormenores, então perguntamos:
- Cadê suas autoridades profissionais?
- Onde se encontram seus equilíbrios?
Bem, criticar é muito fácil, mas em tudo nesta vida há de se usar o
consenso, a ética, o bom-senso para se chegar perto do equilíbrio.
A necessidade premente é a maior condicionadora da mente ani-
mal, portanto, aliciadora hipnótica da sobrevivência humana.
Um animal silvestre que, tem seus recursos naturais de sobrevivên-
cia, pode ser facilmente condicionado a visitar diariamente o nosso
quintal, bastando existir o animal, o quintal e o homem para agir
com o condicionamento degustativo, a saber: colocando o alimento
preferencial ao respectivo animal em determinado local propício, a
partir das primeiras vezes, o bicho passa a vir buscar o seu fácil
alimento, poupando-lhe outros trabalhos.
A facilidade é o maior elemento condicionante do mundo terreno.
Como se comparássemos dor ao prazer, com certeza todos preferem
o prazer.
E, é exatamente isto, que está acontecendo com a humanidade e
suas parafernálias, ferramentas automatizadas para se fazer qual-
quer trabalho, eis a hipnose conveniente criada cada vez mais pelo
homem.
- Quem não se sente eufórico, diante de um auto importado da mais
alta tecnologia?
Embora, esse alguém possa até cometer seus despautérios com esse
bem, quiçá, um suicídio.

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- Já que somos condicionados à bel-prazer de outrem, então, por


que não hipnotizarmo-nos a nós mesmos?
Vamos aventar sobre a auto hipnose, esta técnica confunde-se com
a meditação projetiva a qual comentaremos logo mais. Porém, pode
ser uma auxiliadora.
Pela auto hipnose é possível um condicionamento pessoal, e que seja
correto, dependendo que como o auto-induzido pense, se pensar
sadiamente, sem a menor dúvida logrará grande êxito em sua me-
ta.
Antes de adentrarmos em tão importante assunto, vamos aventar
sobre o mais importante de todos, que é sobre a nossa mente, ou a
nossa maneira de pensar.
Controlar o nosso pensamento, já poluído pela hipnose global, não é
tarefa fácil, portanto, tendo sofrido infindáveis condicionamentos
desajustados pelos nossos ancestrais, estamos condicionados à
compulsividade incontrolável, daí o sério problema de aquietar a
nossa mente, até pelos problemas emergentes em nossas vidas.
Porém, "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".
E, quando citamos os profissionais da área, não o fizemos por ne-
nhum despeito, troque-se aqui, até para dar rima parnasiana: des-
peito por respeito! – Quisemos exemplificar que os aculturados se-
nhores não agem pelos seus conhecimentos, e sim pela sua compul-
sividade, haja vista padres pedófilos, pediatras pedófilos, médicos
assassinos e esquartejadores, para não falarmos de outros profis-
sionais mais passíveis ao crime, como é o caso da polícia ao trocar
de lado, passando para a criminalidade, etc.

AUTO HIPNOSE

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A auto hipnose é realmente eficiente quando o indivíduo entrega-se


à sua prática, pois, o desejo é algo poderoso, quantas vezes já ouvi-
mos a frase:
"Querer é poder".
Muitas pessoas tornaram-se bem-sucedidas pela auto sugestão,
crer é o motivo maior para se alcançar o sucesso em todos os se-
guimentos de nossas vidas, e aqui começamos com a auto hipnose
mudando nossos hábitos, modificando nossa vida, portanto, tra-
zendo-nos muitos bens, principalmente os psíquicos.
Esta técnica é uma maneira de se ajustar ao meio no qual se vive,
para se poder suportar o estresse do mundo atual.
As agruras são muitas, e não vamos ser hipócritas, a situação caó-
tica da nossa sociedade está bem aí na nossa frente, somente não
enxerga quem não quer, e aqui vai uma crítica contundente:
"o pior cego é aquele que não quer ver".
Sem desvirtuar o assunto, já em 1932 um escritor inglês, escreveu
coisas estarrecedoras do nosso futuro, o famoso; Aldous Huxley,
com o título de: "Admirável Mundo Novo".
Um livro apocalíptico, que descreve sobre clonagem humana, e mui-
tas "maravilhas" da ciência.
Surge na atualidade a Tecnologia da Informação, algo que pode ser
muito útil, porém, assustador, já que por ela podemos ser vigiados
nas mais absurdas situações, portanto, aqui fica estampada a mais
cruel maneira de cercear a liberdade do homem. Os poderosos esta-
rão tolhendo a nossa maneira até de pensar futuramente, espera-
mos que os céus nos protejam de tal desgraça.

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As drogas estão avassalando as mentes mais privilegiadas do pla-


neta, a exemplo da classe médica, e outras classes de primeira li-
nha, estão entregando-se aos seus efeitos alucinógenos, e assim
sendo, nada podemos esperar de bom dos homens eruditos desta
terra, aliás, ratificamos: eles realmente carregam em si a mais ig-
nóbil forma de ignorância, para sermos bem pleonásticos.
Estamos comparando a vida humana virgem, aquela de quando
aqui se chega com a fabricada pela hipnose, prestemos atenção e
veremos que a lavagem cerebral, nada mais é que a verdadeira
hipnose em massa.
Vamos pensar no condicionamento que a nós se nos impuseram, a
começar pelo aconchego de nossos lares, ao ligarmos o rádio, televi-
são, Internet e outros artifícios eletrônicos deparamos com a mais
pura lavagem cerebral, que a nós se nos impõem. E vamos além,
quando compulsivamente compramos nossos alimentos nos super-
mercados, cujos alimentos podem conter algum ingrediente condi-
cionador de nossa saúde psicossomática, como realmente o são
todas as bebidas classificadas como alcoólicas.
- Estamos mentindo?
O condicionamento é tal que, a nós nos pregam enfaticamente, ali-
ás, obrigam-nos a ir à escola, e os particulares são as mais visadas,
as quais se tornaram meios mercantilistas para se tirar dinheiro
dos pais tacanhos, que estão com suas mentes estouvadas, não se
apercebendo de que estão empurrando seus filhos aos antros de
tráficos de drogas.
Esses são os lugares onde se aprendem as boas coisas da vida?
Aqui vai um ajuste, salvem-se as exceções!

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Estamos num mundo bélico, onde vestimos uma farda virtual, e


temos de ser iguais, até porque, se assim não fosse, não teríamos a
menor chance de sobrevivência.
Cadê a nossa liberdade?
A promiscuidade entrou de sola, veio para desregrar a vida de to-
dos, e com essa mazela social depauperou o planeta, com as doen-
ças venéreas e contagiosas.
Na realidade nada mais legal do que a verdadeira liberdade consci-
ente, posto que, ela representa a auto disciplina, que é a consciência
de respeitar o direito do próximo.
Podemos constatar os jogos implantados nos nossos computadores,
aliciando a mente de nossos filhos, o seu condicionamento é de tal
monta que ficamos estarrecidos, conhecemos jovens com suas men-
tes tisnadas no tocante à realidade de suas vidas, seus subterfúgios
estão nesses vídeos games, talvez sejam piores do que os narcóticos
na indução da maldade.
Aqui se aplica a hipnose subliminar que sutilmente desvia a mente
infantil, condicionando-a pelo resto de seus dias, sempre voltada ao
consumismo.
Desculpem-nos nossos irmãos, respeitáveis religiosos, mas não é
exatamente isso que acontece com as milionárias seitas religiosas,
que nada produzem, e são isentas de impostos, e por tudo isso que
fazem, recebem a gloriosa fortuna de seus miseráveis fiéis?
Cada vez mais, vão tomando o nosso direito de livre-arbítrio, se nos
parece que doravante não mais pensaremos, e sim seremos pensa-
dos.
Qual o tipo de seres que seremos?
Zumbis do futuro?

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Máquinas, um misto de máquinas humanas?


Com certeza todos estes fatores estão intimamente ligados à nossas
vidas pregressas, e bem por isso passaremos a comentar sobre a
regressão hipnótica.
A bem da verdade, quando se usa um termo muito atual, a Neuro-
linguística, na realidade usa-se a hipnose subliminar, com sua pecu-
liar sutileza.
O que é uma programação neurolinguística, a não ser um condicio-
namento mental?
Pela PNL tenta-se explicações pelos neurônios mentais, de neuro-
transmissores avaliados pelo eletro encefalograma.
A linguística envolve a fala, som musical e qualquer ruído que possa
condicionar a mente ao estado hipnótico.

REGRESSÃO HIPNÓTICA

Bem. Vamos à regressão hipnótica, que é o estado alterado de cons-


ciência do induzido, lembrando de fatos passados, desde a sua mais
tenra idade.
Esta técnica regressiva se for bem aplicada pelo terapeuta, traz a
cura das neuroses, que a pessoa sofre pelos traumas causados na
sua infância.
Achamos de bom alvitre tratarmos esta condição terapêutica de
hipnoterapia, onde o induzido não fica plenamente conduzido pelo
indutor que, se abstém de escarafunchar a vida pregressa do paci-
ente, apenas esperando que este o faça pela sua livre espon-
taneidade.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O paciente sendo livre para narrar os acontecimentos de forma


semiconsciente, acaba encontrando-se com seus traumas, e supe-
rando-os, com a orientação do terapeuta que lhe mostra que, aquilo
não mais existe, é coisa do passado, e não do presente momento, e
somente pelo simples fato dessa simplista revelação dá-se a cura.
Enquanto, muitos pacientes gastam fortunas com profissionais da
área por longos anos e, nada obtém em troca, ficando impregnados
com os mais modernos barbitúricos, apenas gastam suas fortunas.

TERAPIA DE VIDAS PASSADAS

A TVP – Terapia de Vidas Passadas, tem se prestado com muita


eficiência na cura de muitos pacientes depressivos, porém, há de se
exercer essa atividade com muito equilíbrio e consciência como tudo
na vida.
Que a sua vida seja um mar de tranquilidade, através do relaxa-
mento consciente, assunto que estudaremos numa próxima oportu-
nidade.

Despnotize-se

O mundo hodierno está cada vez mais subliminar feito ao “Grande


Irmão” é uma espécie de grande máquina condicionadora de men-
tes humanas, que faz de tudo para emaranhar-nos em suas teias de
consumismos fatais.
A música é a grande condicionadora do homem, se analisarmos
bem, vamos encontrar nas danceterias certo tipo de música alician-

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A Enciclopédia do $uce$$o

te, desnorteante, e que mexe com o miolo mole da juventude depen-


dente de algum vício, de droga e outros mais.
A fuzarca é sempre feita sob o som estridente de música, ou gritaria,
o silêncio não combina com esse pessoal.
Não temos nada contra o divertimento humano, conquanto deve ser
bem conduzido para que se evite maiores dissabores, que pode até
chegar à raia da insanidade mental.
Somos moldados conforme o nosso meio-ambiente somos mais ou
menos a réplica de nossos pais, e amigos, enfim, de quem sofremos
nossos condicionamentos mentais, que formam a nossa personali-
dade, a escola dos nos primeiros anos de estudantes também sofre-
mos muita influência.
É o nosso coleguinha mais abastado, cujos bens materiais, podem
nos frustrar, enfim, são tantos os meios que podem nos desequili-
brar, porém, quando chegamos a uma certa idade, e podemos vis-
lumbrar a pequenez desta vida, assentamos o nosso pêlo, e nos con-
tentamos e agradecemos àquilo que temos.
Podemos então, ver pessoas aquinhoadas infelizes, e pessoas dentro
do mais puro pauperismo, felizes, ou ao contrário também.
Ser feliz é, estado de espírito.
Somente alcança este estágio de evolução, aquele que realmente
está feliz com o nada, e com o tudo.
Quantas vezes ouvimos frases como estas: “Tanto faz dar na cabe-
ça, como na cabeça dar” – “Tanto fez, como tanto faz”.
Aqui existe uma sabedoria popular, o povo que sofre com a luta da
vida, se diverte muito com as igrejas, com os carnavais, e por aí vai.
Sempre existe um subterfúgio ao ser humano, “Deus dá o frio, con-
forme o cobertor”.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Viver, é ter problemas, para serem resolvidos, como já aventamos


sobre este assunto.
Imagine-se um atleta, portanto, você tem certo desgaste físico e
cansaço natural dos seus treinamentos, porém, tanto trabalhando
duro, como descansando relaxadamente você se sente bem, até por-
que o cansaço, e o descanso fazem parte do contexto.

O nosso corpo tem seus recursos naturais, pois, podemos nos acos-
tumar com quase todas as situações, isto até se nos parece impossí-
vel, porém, não é, temos elementos químicos e ansiolíticos, calman-
tes naturais, que nos dá o prazer após, determinado esforço.

É, uma questão de entrar no clima, e depois, torna-se algo normal e


rotineiro.
A nossa mente é poderosa, em seus recursos, podendo nos levar até
ao desmaio, para nos livrar de alguma dor insuportável.
E, a bem da verdade o derradeiro recurso de nossos corpos é a mor-
te, a famigerada morte, que não passa de mais um simples nasci-
mento na eternidade.

Que a misericórdia divina acampe no nosso coração!

Quantas vezes ouvimos esta verdadeira frase: “Deus dá o frio, con-


forme o cobertor”.
Antecipamos sempre os nossos sofrimentos, ou sofremos antes do
tempo, às vezes, nem vamos passar pelo suposto sofrimento, quan-
do já o sofremos, e às vezes duramente, quantos seres humanos
preocupados com o dia de amanhã, ficam em cadeiras de rodas, por

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A Enciclopédia do $uce$$o

um derrame cerebral, porque não teve a capacidade de suportar


apenas o pensamento de expectativa de algum sofrimento, ou pelo
infarto fulminante que o leva a óbito, etc.
O negócio começa mais ou menos assim, você com muita luta con-
segue aquele seu almejado emprego, muito bem, até aqui, nada
demais, você se sente um vitorioso, mas para manter esse seu valo-
roso emprego é outros quinhentos. Então você começa a enxergar
aqueles líderes da empresa sendo despedidos por um milhão de
motivos, e você se coloca na expectativa de que vai lhe acontecer
também.
Mas, você se esqueceu de que nada é eterno nesta vida de pobres
mortais, um dia sofreremos muitas metamorfoses, e isto faz parte
de nossa evolução extrassensorial.
Não podemos valorizar sobremaneira esta vida, e se formos inteli-
gentes, preocuparemo-nos somente com o presente, haja vista que
pouco sabemos, ou nada sabemos do nosso futuro, pois, também já
ouvimos este ditado: “O futuro a Deus pertence”.
Essa preocupação com o dia de amanhã, faz muitos passarem maus
bocados na vida, então vamo-nos atinar às palavras de Jesus,
quando disse para olharmos os lírios dos campos, que não necessi-
tam de se preocuparem com a sobrevivência:

Mateus: 6
28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para
os [lírios] do campo, como crescem; não trabalham nem fiam;

Lucas: 12

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A Enciclopédia do $uce$$o

27 Considerai os [lírios], como crescem; não trabalham, nem fiam;


contudo vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se
vestiu como um deles.

O que se nos parece difícil, é colocarmo-nos no lugar de uma vida


vegetal, aparentemente inanimada, talvez este simples fator nos
cause certa espécie, principalmente sobre a nossa mente oculta, o
nosso inconsciente.

Porém, queiramos, ou não, nada vai mudar o curso da história, a


não ser a nossa sabedoria, ou a nossa conscientização de aqui es-
tarmos para resgatar nossos carmas.

Realmente, vamos colher do fruto que plantarmos, isto é ponto pa-


cífico, este fato é inexorável, nada pode mudar este fator da nossa
conduta sobre a face da Terra.

Gálatas: 6
7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o
homem semear, isso também ceifará.

Existe muito prosaísmo referente à nossa conduta, ou santidade, ou


maldade, honestidade, porém, o que não queremos ver é a realidade
das leis naturais, como disse e provou o cientista: “para cada ação,
uma reação”.
Para cada espécie de planta plantada, a mesma espécie será colhi-
da.
Não podemos ver nascer gatinhos do ventre de uma cadela.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ou cachorrinho do ventre de uma gata.


Assim se assemelha o nosso nascer e morrer, a cada segundo em
que estamos por aqui, ou não, sofremos transformações alucinadas
a todo instante, nossas partículas morrem ou se renovam, até que
um certo momento, tudo cesse por aqui ao menos, porém, nossos
bons e maus pensamentos, nossas intenções continuarão vivas pela
eternidade afora, acompanhando-nos como nossas pretoras máxi-
mas, equilibrando o nosso substrato, ou a nossa essência etérica.

Seja feliz e, Viva de problemas.

Pense sobre isso!

AUTOAJUDA
Jb.campos

Copyright @ by j.b.campos REGISTRO 199.181


Reserva de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer
outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Eu sou igual a você


Jb.campos

Trazemos embutidos em nosso âmago o bem e o mal, o forte e o


fraco, o bom-senso e o contrassenso, o benévolo e o malévolo, a vida
e a morte, etc.

- Sou igual a você!

- Mas, quem sou eu?

- E, quem é você?

São duas horas e meia da madrugada e, como de costume, sinto-me


assolado pelo espírito da insônia, mostrando-me por osmose as
teclas do meu micro computador, então compulsivamente levanto-
me trôpego, dirigindo-me ao escritório que se situa no andar supe-
rior de minha residência.
Passo pela cozinha e tomo um café reforçado, porque "ninguém é de
ferro".
Meio cambaio, pelo fato de estar deitado e levantar-me de supetão,
trocando o meu estado físico horizontal para o de vertical, de estáti-
co para o movimentado, e este interregno (tempo) mexe com a nos-

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A Enciclopédia do $uce$$o

sa mente, como assim acontece com qualquer estágio abrupto de


mudança física.
Neste momento tenho a idade de 56 anos, meus cabelos são brancos
como o algodão, e o tempo não se esqueceu de tingi-lo, portanto,
encanecido e calejado com as pelejas da lide, tenho procurado inces-
santemente, e com bastante avidez de espírito o grande motivo de
estar vivendo no planeta terra.
Um montão de amigos, uns mais jovens e outros mais velhos já não
existem mais por aqui, pessoas queridas, e outras menos queridas,
já se foram, e, posso então avaliar esta nossa vida, e por muito jo-
vem que você seja também já pode aperceber-se deste fato natural.
Escrevi vários livros, que serviram de motivos para encômios (elo-
gios) e escárnios (gozação), não sou nenhum escritor famoso, ape-
nas escrevo por gosto incontido, já que gosto muito de falar, e neste
momento, não tendo com quem trocar idéias, creio piamente con-
versar com os espíritos, e, com meu espírito extático (extasiado)
devo agradecê-los por boas frases e às vezes palavras não bem co-
locadas, grafando-as na memória do computador, e ratificando,
sem querer eximir-me de qualquer responsabilidade sobre estas
escritas:
- Eu sou igual a você!
Não pense que você não faz o mesmo, quando conjetura com seus
botões, bem, espero que você não disfarce, querendo dissimular que
não possui botões.
Somos iguais, cheios de botões e tertúlias mil.
Ao levantar meu pesado corpo do meu leito, olhei de soslaio (rabo
dos olhos) sobre o criado mudo e, deparei-me com um livro editado
em 1.951, de um autor sofrido, porém, vencedor, como foram os

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A Enciclopédia do $uce$$o

grandes homens que, aqui também viveram e deixaram cunhados


suas patentes com suas obras e crenças.
O amarfanhado e enxovalhado opúsculo, que há dias esperava por
esta leitura, aproxima-se bastante da minha idade nesta sua edição,
posto que fora escrito pelo grande crente e evangelista inglês: João
Bunyan, após os idos de 1.628, ano de seu nascimento, cujo título é:
O Peregrino.
Confesso haver lido este livro na minha mais tenra idade, aos meus
quinze anos aproximadamente e, não mais o folhei, lendo-o agora
num português de versão arcaica aos dias atuais.
A nossa vida assemelha-se às pancadas de um carrilhão, em repeti-
das batidas, ou melhor explicitando-me, vemos filmes reais de vidas
a repetirem-se a todo instante, exortando-nos a estarmos prepara-
dos para o bom, mais sem desprezarmos as procelas (tormentas) de
nossa peregrinação.
Você, por aqui aparece totalmente dependente de seus progenitores,
e eles perdem um enorme tempo velando por você, e as pancadas do
relógio num mesmismo constante repetem-se com seus filhos e ne-
tos.
E, quando você se dá conta, o tempo voou alucinadamente e, nota
que não fez muita coisa de útil, tendo sido também emaranhado
pela teia da vaidosa vida, que a mim também me envolveu.
Como já rivalizei; somos muito parecidos, congruentes, não diria
que somos os mesmos, porque dois corpos não podem ocupar o
mesmo espaço.
Bem, já que estamos passando "aleatoriamente" por este pequeno
espaço terrestre, comparando-o ao universo, então podemos ter
uma pequeníssima noção de que nada somos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nada somos somente por força de expressão, pois, sabemos que as


partículas invisíveis são tremendamente potentes, construindo e
destruindo planetas, portanto podemos ser muito, apenas estamos
reconhecendo a nossa fragilidade física em sua efêmera duração.
As horas passam, e o carrilhão repica o seu enjoado som nosso de
cada dia.
O próprio Bunyan que, tanto apregoou o evangelho de Cristo, deve
ter lido as palavras do rei Salomão, enfatizando: "Debaixo do sol
tudo é vaidade, enjôo e cansaço da carne".
Nada mais real do que estas sábias palavras pronunciadas e escri-
tas por aquele que ocupou o maior e sábio reinado de sua época, e
paramos para pensar, eu e você, perguntando-nos:
- Como pode um ser nimbado da glória de Deus, que alcançou be-
nesses fantásticas de beneplácito divino, como ser o maior e mais
sábio rei de seus dias, recitar frases como esta, amargurando o seu
próprio cotidiano?
Este pregador, Bunyan, amargou longos dias de prisão por fazer
mister seus ideais de bom cristão, como Lutero e Calvino, foi perse-
guido e fustigado pela idiotice humana, que intervém sempre que
alguém quer inovar, aliás, não mudou muito nos nossos dias, posto
que, a hipocrisia aumentou assustadoramente.
Não é necessária muita inteligência para se ver o óbvio, é somente
contarmos o número de homicídios atuais e, pela estatística conclu-
irmos o aumento da maldade humana.
Na realidade escrevi muitas palavras de autoestima em outros li-
vros, querendo impulsionar o seu ânimo, meu irmão, porém, sendo
igual a você, tenho problemas semelhantes aos seus, e não seria

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A Enciclopédia do $uce$$o

bastante hipócrita, escrevendo somente palavras alentadoras sem


querer ver a realidade da vida.

O sofrimento é o tempero da vida.

Você, sendo igual a mim, não quer sofrer, porém, essa é uma ques-
tão "sine qua non" que foge à nossa vontade.
Por certo, nós dois não somos melhores do que o Cristo, que foi as-
sediado pelo seu ex irmão, Lúcifer, cuja tradução é: Anjo de luz.
Lúcifer, segundo o Evangelho, tomou o espírito de Jesus, e o condu-
ziu a um pináculo, de onde se podiam avistar todos os reinos terres-
tres, e disse-lhe:
Tudo isto te darei se prostrado me adorares.
Então Jesus replica-lhe, não tentarás o Senhor teu Deus. Posto que,
anteriormente, Lúcifer havia feito um desafio: Se Tu fores o filho de
Deus, lança-te daqui para baixo, etc.
Bem, não vamos aqui copiar o Evangelho, apenas citamos isto para
que você e eu enxerguemo-nos em situações menos aflitivas e, sem-
pre rejeitando as provas que a nós se nos impõem.
Para sermos bastante ecumênicos, podemos falar de muitos márti-
res que passaram por privações estarrecedoras como a morte de
Estêvão, com a co-oparticipação de Saulo de Tarso (apóstolo Pau-
lo), antes de sua conversão ao cristianismo.
A morte de Pedro, o sofrimento de Jó, e estes relatos tornam-se infi-
nitos.
Poderia ficar aqui elogiando o seu lado bom, suas qualidades que,
por certo são muitas também.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Preconizaria em um enorme livro onusto (cheio) de dádivas ao seu


respeito, mas cometeria o crime de omissão.
Falo com propriedade de mais um ser humano, com meus sentimen-
tos latentes, pois, esforço-me para ocultá-los, de maneira que, possa
expor somente aquilo que mais desejo à minha vaidosa e arrogante
bondade.
Preso João Bunyan, por apenas ausentar-se dos trabalhos de sua
igreja, promovendo reuniões evangélicas no seu próprio lar, somen-
te por este simples motivo, ficou encarcerado por longos doze anos,
onde fabricava cadarços para sapatos de onde provinha parte do
sustento de sua esposa, e quatro filhos, principalmente à filha que
era cega.
Apesar de sua fé inabalável, sofria muito, achando que sua querida
filha cega, fosse perecer como pedinte famélica (com fome), esmo-
lando pela sobrevivência.
Naqueles dias obscuros, a igreja oficial considerava aquela atitude
bastante herética (herege), e o juiz que o sentenciou ameaçou de
enforcá-lo, caso continuasse com seus ideais diabólicos, segundo o
pensamento clerical da grande igreja.
A princípio fora condenado apenas a três meses de prisão, porém,
deveria prometer que não mais praticaria aquele ato "mefistofélico"
de desviar seres humanos da igreja oficial daquela época.
Constantemente levado diante dos juizes, sempre afirmava que iria
continuar o seu trabalho de evangelização, colocando os magistra-
dos em situações incômodas que o faziam retornar ao cárcere.
Bem, escrevo e sonho com a fé deste grande homem, que acreditou
no sentimento de sua alma, ou de seu coração, ou de seu ideal.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E como estarei sempre afirmando: Eu sou igual a você que, também


tem seu código de conduta filosófica de vida, portanto, crê na vida a
sua maneira de enxergá-la, e com certeza querendo cumpri-la junto
de seus familiares, que dependem também de sua ajuda, sendo ela
de ordem econômica, moral, etc.
Quero animá-lo, posto que, ao fazê-lo, confesso, sinto-me alentado e
com forças para caminhar na senda da vida pela qual vivo o atual
estágio.
Grandes figuras viveram atrocidades pelas suas crenças, e de certa
maneira, crenças diferentes, pois, não podemos afirmar que as con-
dutas de nossos líderes que influenciaram com muita força a huma-
nidade foram iguais na sua superficialidade.
Porém, as suas essências foram às mesmas, haja vista que todos
foram unânimes em pregarem o amor.
O idealista João Bunyan, jamais se entregou ao desânimo, e insula-
do (isolado) na sua cela úmida teve visões reveladoras como esta
deste famoso livro: O Peregrino.
Estou olhando e lendo paulatinamente em recordação profunda que
marcou minha já cansada vida de velho morador deste mundo, são
páginas amarelecidas pelo tempo, confeccionadas numa textura
muito simples e sem nenhuma arte gráfica, apenas textos com al-
gumas figuras rabiscadas.
Sopitado (adormecido) pelo sono, e o cansaço, que natural e final-
mente surgem para acalentar minha alma, ainda assim, insisto
nestes escritos, pois, escrever é o meu maior entretenimento psico-
terapêutico.
Com certeza a vida desdobra-se em vários fragmentos, poupando-
me de muitas dores causadas pela mente ociosa e vazia, com lem-

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branças atrozes, ou o próprio vácuo mental da inércia, e até nisto


tudo sou igual a você.
Você pode não escrever, como fez Bunyan, mas poderá muito bem
jogar um outro jogo da vida, quiçá, um carteado juntamente com os
amigos, ou um futebol, talvez um encontro para beber e conversar,
enfim, todos temos uma maneira peculiar de passar o tempo.
O seu ato de viver começa a tomar um corpo direcional idealístico e
filosófico, assim foi com os radicais lideres da humanidade, como
"Mahatma Gandhi" que estudou num dos maiores centros do mun-
do. Grande filósofo e sábio, que poderia ser um paxá, um marajá,
um imperador no sentido literal de gozo da matéria física, porém,
entregou-se ao martírio de seu ideal.
Escrevo compulsivamente, até mesmo sem nenhum vislumbre, sem
imaginar se serei lido, ou se você, que poderá estar no outro hemis-
fério da terra, estará lendo essas palavras.
A mim pouco me importa, escrevo sim, e coloco minhas, ou nossas
palavras neste maravilhoso veículo de comunicação internáutico
para espalhar meus pensamentos, que também assemelham muito
aos seus, já que sofremos influências da grande mídia, portanto,
pensamos semelhantemente.
Aproveitando o gancho do pensamento, pois, igualmente aos gurus
da Índia, Tibete e adjacências, o nosso João Bunyan à João tam-
bém, na ilha de Patmos, que escreveu o Apocalipse.
Numa cela medieval o religioso teve suas maravilhosas visões pa-
radisíacas, apesar do sofrimento que enfrentava como preço do seu
glorioso estado de espírito.
Você e eu corremos estouvadamente atrás da felicidade, e até en-
contramo-la, mas sem parâmetro para avaliá-la continuamos in-

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conformados, rivalizando sempre com a felicidade do outro e, aí


está o nosso grande erro.
Somos iguais, porém, "a sua galinha sempre vai ser mais gorda do
que a minha".
Bunyan, o inspirador dessas palavras, em sua cela fria, contempla-
va o paraíso, e com sua fé inabalável, conseguia verdadeiros mila-
gres.
Conta-nos o livro que, o carcereiro daquele purgatório, para não
dizer: inferno dantesco, simpatizando com Bunyan, às escondidas
concedia-lhe por pura empatia ao seu carisma, que fosse visitar a
família, e o nosso protagonista recebia essa gratidão como prêmio
divino.
Certa feita, foi visto por algum pároco que, eminentemente foi de-
nunciá-lo e, João naquele momento sentiu-se mal, voltando rapi-
damente à sua cela, quando em seguida adentra o corredor, e com
voz estridente, ribomba o auditor daquela prisão:
- Todos os prisioneiros estão em suas respectivas celas?
- Sim!
- Enfatiza João Bunyan, o homem de Deus.
Então daquele dia em diante convencionou o carcereiro deixá-lo
mais livre ainda para visitar sua família, dizendo que Deus o guia-
va e o guardava.
Fato este que nos faz recordar de Pedro, quando o anjo do Senhor o
livrara da prisão.
O Peregrino envolve-me diretamente a você, somos sim, peregrinos
nesta terra estranha, pois, quase não temos consciência desta pas-
sagem, valorizada extremamente pela maioria, que não raramente

1000
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A Enciclopédia do $uce$$o

matam-se, como fora o primeiro homicídio entre os irmãos: Caim e


Abel.
Dentro do nosso lar existe realmente a diferença, entre o bem e o
mal, nossos entes mais queridos, disputam entre si um lugar de
destaque, às vezes seu filho concorre com você, querendo firmar-se
como mais um ser humano admirado, um vencedor na terra dos
homens etc.
A nossa convivência tribal é recheada de percalços, atirando-nos
um contra o outro e, se não formos tolerantes como fora na sua
resignação o peregrino João, não obteremos muito sucesso.
Deixando o fatalismo, porém, atentando-nos ao realismo, podemos
ver que aqui a nossa vida passa rapidamente e, às vezes pegamo-
nos em delitos indecorosos sem nos darmos conta de que a nossa
frágil vida está por um fio, aliás, estamos sempre vivendo sobre o
fio da navalha.
Independente de idade, por muito que se viva neste mundo, ainda
assim vive-se nada, comparando-se com a eternidade.
Bunyan, acostumado com a dureza da pobreza, pela qual originou
a sua vida, era feliz no seu universo interior, e nada pode ser mais
rico e glorioso do que esse universo incomensurável, aonde você e
eu podemos viajar sem o impedimento exterior imposto pela vida de
matéria densa, pútrida e viscosa.
A fé é o nosso maior dom, por ela consegue-se qualquer feito, pois
independentemente de crença religiosa, constata-se que, "tudo é
possível àquele que crê".
Na minha falta de fé, digo-lhe, ouse, e tenha fé meu irmão, e conse-
guirá fazer descer fogo dos céus.

1001
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A Enciclopédia do $uce$$o

Volto a folhear o Peregrino e, noto quanta inspiração fora concebi-


da na mente do pobre-rico Bunyan, encarcerado-liberto, podendo
viver e vislumbrar uma vida introspectiva referta de muito apren-
dizado latente, agora fluído a nós pobres mortais, pelo qual pode-
mos melhorar a nossa maneira de ver o mundo e seus valores.
No primeiro capítulo do livro, podemos notar um certo desequilí-
brio mental do grande João, tal como eu, e você nas nossas horas
amargas, onde perdemos a estabilidade emocional.
Sempre citando e comparando muitas passagens bíblicas, com capí-
tulos e versetos de profetas de Deus, lá ia ele narrando suas visões.
Numa de suas visitas à sua família, destemperou-se em suas lamú-
rias, vaticinando uma hecatombe em Bedford local de sua clausura,
tisnado de mente, era preocupante a sua situação, pois, sua família
o reprimia, e o desprezava pelos relatos de suas visões.
Bem, a caridade se é muito fácil para com um filho saudável e belo,
porém, se nos parece muito difícil na tolerância com o ancião em
situação semelhante, quando volta-se ao estágio primário de vida
humana.
Tentava guardar para si a dolorosa estada naquela prisão, por
certo, era humilhado, levando uma vida de cão, querendo poupar
sua família de seus sofrimentos chegou a desvairar-se em suas ati-
tudes.
Plagiando a João Batista, em uma de suas visões, o seu personagem
era aconselhado por um ente evoluído à um anjo, indicando o cami-
nho da salvação, dizia: "Fugi da ira vindoura", e mostrava-lhe uma
porta resplandecente aonde deveria dirigir-se, e ser-lhe-ia indicado
o rumo certo para a salvação eterna, sempre citando os trechos
bíblicos.

1002
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A Enciclopédia do $uce$$o

Mateus: 23
33 Serpentes, [raça de víboras]! Como escapareis da condenação do
inferno

Plagiava seu xará: João, o Batista, aquele que batizou a Jesus no


rio Jordão, e que foi decapitado por falar a verdade, como fizera o
nosso Bunyan.

João Bunyan fundia-se em simbiose confusa com seu personagem


de evangelização, fazendo suas caminhadas de vida astral, pouco
conhecida aqui dos mortais materialistas, como já aventamos ante-
riormente sobre gurus, que vivem esse estado nirvânico de bem-
aventurança, para ser bem redundante.
Na sua luta interior, faz alusão sobre a porta estreita e de difícil
acesso, bem como a estrada estreita da salvação, com meandros
incríveis pelos quais transporiam seus frágeis pés, palmilhando a
senda da justiça até culminar no paraíso eterno.
Caro leitor, sendo igual a você e a Bunyan, estamos na mesma es-
trada, cada qual defendendo a sua verdade.
Uns obstinados pela loucura da maldade defendem-se veemente-
mente sua "justa" posição de ilibada probidade, dentro de sua ver-
dade.
Bem, a nossa salvação cristã começou em Israel, a islâmica na pa-
lestina, a budista nas profundezas orientais, e assim por diante,
todos estamos no caminho estreito, ou largo, dependendo somente
da nossa consciência.

1003
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A Enciclopédia do $uce$$o

Aqui no Peregrino, Bunyan fala exatamente de nós dois, eu e você,


um é tratado de Evangelista e outro de Cristão, com metafóricos
adjetivos usurpando os lugares de nomes próprios.
Explicando-nos as maravilhas do seu mundo celestial, tirado do
âmago de sua exegese, posto que, era ele um hermeneuta, ou sim-
plesmente um profundo biblista, conhecedor dos evangelhos do
Cristo e de Moisés.
Aqui Bunyan aprofunda-se radicalmente no sofrimento que nos
elevará aos píncaros da glória celestial, relatando a inefável beleza
apocalíptica, e bíblica, e o encontro com os mártires que deram suas
vidas em sacrifícios pelo evangelho e pelo nome do Cristo.
Descreve ele a cidade santa, a Jerusalém celestial, seus resplande-
centes querubins como o sol no firmamento, e as ruas da cidade e
seus portais divinos reluzentes pelas pedras preciosas que lá exis-
tem, e onde o planto nos será enxugado pelo Cordeiro Imaculado,
enfim tudo aquilo que nos relata a Bíblia.

Apocalipse: 21
2 E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte
de Deus, adereçada como uma noiva [ataviada] para o seu noivo.

O Evangelista desiste e abandona Cristão o personagem principal


de suas visões, querendo dizer a mim e a você que, sempre tem a-
queles conselheiros que nos colocam pesados fardos para que nós
carreguemos, porém na sua hipocrisia neles nem colocam seus de-
dos para nos auxiliar.
Fazendo claras as palavras de Jesus que disse: "Aquele que não
deixar pai, mãe, irmãos, e amigos não são dignos de mim".

1004
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A Enciclopédia do $uce$$o

Resumindo, podemos deduzir simplesmente que, devemo-nos ape-


gar ao amor puro, se isso nos for possível.
Voltando à nossa inspiradora personagem, o grande missionário
João Bunyan, este homem foi um exemplo de fé inabalável, dentro
daquilo que o ser humano pode ser.
Podemos dizer que João narrou a vida do homem na terra e seus
tropeços naturais, como ser traído, ser amaldiçoado, joeirado, vili-
pendiado, sempre na esperança de um dia melhorar esse estado de
coisa, que nós dois não entendemos muito bem. Embora você pense
ter alguma convicção verdadeira de sua filosofia, mas o nosso esta-
do de torpor, ou de catarse inconsciente, não nos dá aquela certeza
plena de que o nosso paraíso exista mesmo.
Sabe, pretendo ser mais objetivo, penso que todo o nosso paraíso, e
o nosso inferno existem à medida que vamos criando-os, de acordo
com a nossa evolução espiritual.
Se você fixar muito a sua mente em algum fato, encasquetando com
ele, você acabará sonhando com ele, vivendo-o por osmose, e a pa-
ranóia poderá colocá-lo como um ser deslocado daqueles que se
dizem normais.
Anômalo, você passará a perturbar quaisquer ambientes, e a sua
vida tornar-se-á complicada.
Mas, você não poderá desviar-se desta grandiosa realidade que, é o
sonho!
O grande cristão Bunyan, sonhou demais, e sofreu atrocidades por
este simples fato, sendo encarcerado, ultrajado e perseguido pelo
nome de Jesus.
Jesus é sinônimo de Amor, portanto, qualquer um de nós que ame
profundamente a vida, porém, ame-a com amor sincero, incomoda-

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rá radicalmente a maioria indecisa, vaidosa, orgulhosa, malvada,


egoísta, irresponsável, etc.
Aqui vai uma justificativa para essa maioria, ela está em estado de
maturação, como se fosse um fruto que às vezes amadurece, tor-
nando-se um bom fruto, porém, há outros que apodrecem mesmo
antes de sua maturação.
Você, bem como eu, estamos aprendendo com a vida, e quando ter-
minarmos a nossa jornada, poderemos ver então o quanto somos
ignorantes ainda.
Na realidade, João Bunyan não era muito otimista com esta vida,
estava sempre exortando através dos personagens de seus livros
que, ao cristão esperam sofrimentos e grandes tormentas, momen-
tos procelosos advirão sobre aquele que pleiteia a salvação eterna.
Somos peregrinos aqui, independente de bazófias filosóficas, a vida
é curta, e não temos certeza plena de que vamos habitar um plano
melhor, apesar de usarmos um critério de justiça divina.
Se tirarem o seu sonho, você nada mais vai sentir pela vida, em
qualquer sentido de vida.
- Sonhar, realmente é viver!
O pobre sonhador, desde a mais tenra idade luta por um ideal, e
após longo tempo de trabalho chega ao seu sucesso e inconformado
com a sua vida, corre atrás de mais sucesso, e isso é muito natural,
faz parte da índole humana, até para que o planeta continue na sua
ebulição.
E nesta efervescência caminhamos, eu e você, às vezes aparvalha-
dos, às vezes lúcidos, empurrados pelas contingências da vida.
Temos muitos sonhadores neste mundo, Dante com a sua Divina
Comédia, Bunyan com o seu evangelho, Hitler com sua histeria de

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comandar o planeta com mão de guante, Napoleão com a mesma


intenção avassalando seus vizinhos e assim todos sonhamos, sonhos
sonhados e sonhos plasmados.
Notamos em João Bunyan a sua exegese, como grande conhecedor
dos Evangelhos, criou muitas metáforas sobre as próprias parábo-
las bíblicas a exemplo desta frase por ele escrita no O Peregrino: "A
humildade precede a glória" - Plagiando o provérbio salomônico:
"Aonde a honra vai a humildade vai à frente".
Atrelado ao seu apanágio evangélico, palmilhava na sua escritura-
ção que fora o sua maior peia, e nas suas pregações.
Consciente de que um dia deixaria a vida na terra, tratou de escre-
ver suas visões, que perduram até hoje em nossas mãos pelos qua-
drantes terrestres.
Já há séculos, dizia: Considerai o estado e a condição baixa e servil
da maioria dos peregrinos da nossa época, acrescentou ele também,
como a sua ignorância, a sua falta de civilização e de conhecimento
das ciências naturais. Sobre este assunto discursou largamente,
bem como sobre muitos outros pontos semelhantes, tais como - que
era estar gemendo e chorando a ouvir um sermão, voltar para casa
com semblante triste, pedir perdão ao próximo das mais leves ofen-
sas, e restituir o que fora roubado.
Há dois mil anos, Jesus já falava sobre coisas fantásticas que ouvi-
mos até nos nossos dias atuais, amor, fé, e paz, aqui podemos sentir
a trilogia da maior riqueza humana, porém, fica somente na teoria,
posto que, a prática é outra, o que é realmente uma pena.
Você meu caro irmão e leitor, sabia que a maior riqueza está entre-
laçada nesta trilogia, este é o tripé da felicidade, o número três,

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desde antanho é, inquestionavelmente o algarismo mais cabalístico


de nossa vida.
- Veja que, desde os nossos primórdios fala-se na Santíssima Trin-
dade, e muitas outras frases de bons presságios.
Veja com que sutileza Bunyan diz estas frases: Confesso que a prin-
cípio não sabia o que dizer-lhe, pois tal coisa me disse que me subiu
o rubor ao rosto.
O próprio pejo me invadiu a cara, e quase me venceu. Mas, depois
comecei a pensar que, os homens têm por sublime é a abominação
diante de Deus, e que este pejo me diz o que são os homens, mas não
o que é Deus, nem a sua palavra, nem os seus pensamentos, que no
dia do juízo não seremos sentenciados em conformidade com os
espíritos orgulhosos do mundo, mas em conformidade com a sabe-
doria e a lei do Altíssimo.
Portanto, pensei eu, o melhor é seguramente o que Deus diz, ainda
que esteja em oposição com todos os homens que há no mundo. Vejo
que Deus prefere a sua religião a uma consciência delicada; que os
mais bem aceitos são pelo reino dos céus se fazem néscios; e que um
pobre que ama a Cristo é mais rico do que o mais rico do mundo, se
este o odeia.
Aparta-te de mim, Pejo! - Inimigo de minha salvação. Pois, hei de
prestar-te ouvidos em detrimento do meu Senhor, do meu Sobera-
no? - Se eu o fizesse como poderia encará-lo no dia de sua vinda?
Aqui nestes escritos, Bunyan não se esquecera de citar os capítulos e
versículos em plena consonância com suas belas e bem postas pala-
vras de esmerado orador das massas.

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Pejo, uma figura de retórica, que é algo tripudiante, e espezinhador,


dando-me o estímulo de alegre escriturário à Camões criar verbe-
tes.
- E por que não?
O grande Camões sentia o odor, e vislumbrava como ninguém a flor
do Lácio, apesar de zarolho que o era, portanto, posso também, e
você pode sim, com certeza não estará infringindo nenhum man-
damento mosaico, ou cristão.
Pejorar jamais, este verbete faz parte incondicional do orgulho e
bestialidade humana.
Assim trataram os mais humildes, os déspotas, e sanguinolentos, e
vis que exerceram poder sobre a subserviência dos fracos.
Ora, ora, abater os fracos é a maior covardia, porém não deixa de
ser a maior lógica, já que para vencer uma luta tem de ser mais
forte, psicossomaticamente.
Em contrapartida, Bunyan, faz alusões à humildade em seus escri-
tos, e coaduna-se com a nossa maneira de pensar, embora, somente
o ato de se pensar em humildade já quebra o seu valor intrínseco de
ser humilde.
Fatalista à maneira cristã, disse: Realmente este Pejo era um sujeito
muito atrevido. Dificilmente pude conseguir que me deixasse, mas
ainda depois me apoquentou com repetidos encontros, segredando-
me ao ouvido ora uma, ora outra das fraquezas em que caem os que
seguirem a religião; mas, por fim, fiz-lhe compreender que perdia
miseravelmente o seu tempo, porque nas coisas que ele desdenhava
era onde eu via precisamente maior glória.
Só assim pude-me ver livre de suas importunações, e, desafogando
então em alta voz, exclamei:

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São muitas as tentações que encontram aqueles que obedecem à voz


do céu, e todas conforme a inclinação da carne: quando umas são
vencidas, logo outras nos assaltam.
Alerta peregrinos, portai-vos como sois.
Como o apostolo Paulo escreveu, dizendo que apesar de atento aos
seus atos, estava sempre fazendo aquilo que pensava jamais fazer.
Naturalmente o Pejo que, como um ser humano nos faz companhia,
sempre nos concitando a sermos grosseiros, toscos, ignóbeis, estú-
pidos em ofensivas constantes às pessoas que mais amamos, e nos-
sos entes queridos que os digam.
Somos tralhas, safardanas, que temos de nos controlar, para que
possamos domar o indomável e feroz felino, que nos habita o mais
profundo de nossas almas.
Pobres humanos, arrogantes nos fazem filhos de Deus.
Às vezes implicamo-nos com nossos semelhantes de maneira doen-
tia, somente pelo fato de querermos esconder a nossa semelhança,
pois notamos os mesmos erros que possuímos nos nossos irmãos, e
queremos esconder aquilo que mais odiamos, a incapacidade de
refrear os nossos instintos.
O nosso semelhante é o nosso próprio espelho, até mesmo na nossa
vestimenta, pois, aquilo que cobre a minha nudez tem o mesmo no-
me daquilo que cobre o seu corpo.
Eu uso calça, e você usa calça, eu uso camisa, e você usa camisa, eu
almoço no restaurante em que você também almoça, e assim existe
muito de mim em você e vice-versa.
Nasci de um ventre semelhante àquele pelo qual você também nas-
ceu respiro do mesmo ar, e bebo da mesma água das quais vocês
também faz uso.

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Por isso e mais aquilo, eu sou muito parecido com você, até nos er-
ros e acertos.
Convencionou-se a criar regras e limites, usando a força maior que,
indubitavelmente é o castigo da força divina e, forçaram a barra,
exortando-nos a crer em uma verdade absoluta, onde um Deus todo
misericordioso que a todos criou, coloca sua criatura a arder num
caldeirão inflamado pelo fogo do inferno a pelar eternamente com o
famigerado enxofre.
Racionalmente fica meio desconcertante tal afirmativa, aquilo que o
ser humano não pára para pensar, apenas passa despercebido des-
ta dicotomia, que a mim me coloca em antagonismo infernal.
Você talvez não se atenha à tacanha e canhestra tese, mas a grande
maioria ocidental cristã crê piamente que, Deus possa castigar e-
ternamente um filho que Ele próprio tenha criado, e dito tê-lo ama-
do profundamente.
Aqui não vai nenhum desdouro a Bunyan, pois ele continua sendo o
grande evangelista-escritor de sua crença, assim se forjaram o seu
modo de pensar e crer.
- Você, meu querido irmão, teria sido um cristão manso e humilde
se por acaso fosse um soldado nazista?
- E, se tivesse nascido numa tribo canibalesca, seria um cristão?
Dificilmente vejo uma entrevista com algum meliante, sem ter uma
resposta a ele convincente, portanto, havendo a réplica, com certeza
há a justificativa para seus crimes.
Atualmente é moda, dizer-se ladrão pelo motivo do grande desem-
prego, e como ecumênico que sou, até quero ver essa tragédia hu-
mana, mas não concebo tal atitude.

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Apesar de estar bastante entristecido pela desigualdade social, e a


má distribuição de rendas etc.
Em outras palavras, nosso Bunyan dizia exatamente isto, apesar de
crer enfaticamente na sua verdade absoluta, portanto irreversível e
imutável.
Esse castigo inventado pela religiosidade é, o grande freio ao ser
humano.
Numa tribo indígena é muito provável que, o silvícola que transgri-
da alguma lei tribal seja extirpado do seu clã, e com certeza será
extremamente penalizado ao deparar-se com as dificuldades de seu
meio ambiente, tendo de enfrentar animais ferozes e alguns cani-
bais pela mata etc.
Eis o inferno ardente ao transgressor amazônico-selvático!
Em alguns países aplicam a pena de morte, que como o inferno
bíblico parece não meter muito medo nos facínoras presentes na
sociedade.
A nossa índole de instinto animal, é o nosso grande problema, pois,
quando menos esperamos estamos cometendo nossos despautérios.
Imaginemos então aquele que é chegado na maldade, e principal-
mente o engravatado e prolixo em seus vanilóquios.
E, já que tocamos no prosaísmo, no O Peregrino, Bunyan criou
também um personagem chamado Loquaz. .
Sabemos que a Bíblia pela boca do Cristo, relata que a fé sem a obra
é morta!
Em Loquaz apresenta-se o verdadeiro retrato de muitos falsos mes-
tres da Religião, que fazem consistir esta em muitas palavras e em
nenhumas obras

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Iam os dois peregrinos nesta importante conversação, quando vi no


meu sonho que Fiel, olhando para um lado da estrada, avistara um
homem, chamado Loquaz, que ia um pouco distante deles, pois o
caminho era tão largo que havia lugar para todos. Era um homem
alto, mais bem vistoso de longe do que de perto, Fiel chamou-o, per-
guntando-lhe se dirigia para o País Celestial.
Loquaz - Exatamente. Para lá me encaminho.
Fiel - Também nós. E, se quer ir conosco, gozaremos a sua amável
companhia.
Loquaz - Acompanhá-los-ei da mais boa vontade.
Fiel - Caminhemos, pois, juntos, e empreguemos o tempo em con-
versas proveitosas.
Loquaz - Muito agradável é para mim tudo quanto são conversas
proveitosas, e sinceramente me felicito por haver encontrado pes-
soas que se dediquem a tão boa obra, porque, na verdade, poucos
são os que assim empregam o seu tempo quando viajam; a maior
parte prefere conversar em coisas frívolas, coisas que sempre me
afligem muito.
Bem, essa conversa vai muito longe exemplificando o quanto o ho-
mem vive em tagarelice.
Esse tal Loquaz acompanha todos os assuntos de Fiel, e sendo um
ator convincente, engana a todos os que dele se aproximam.
É comparado ao mau político que, em sua tribuna é falaz que, não
cumpre jamais o que promete, pois, a vergonha não existe em seu
dicionário é um ser de duas caras.
Capaz de enganar a própria nação, como temos vistos, homens
miasmáticos que às vezes são depostos pela própria lei aplicada em

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suas negociatas e, após certo tempo voltam à baila reelegendo-se


pelo voto do mesmo povo enganado, etc.
Pessoas frias e calculistas que trocam a própria mãe pelo dinheiro e
poder.
Essa é a casta mais antiga, ela está em todas as partes, até mesmo
no nosso pensamento que muitas vezes quer nos ludibriar com seus
engodos estouvando a nossa mente.
Temos um exemplo clássico no Antigo Testamento, quando da pri-
mogenitura de Esaú apropriada pelo seu irmão gêmeo Jacó em
conivência com sua mãe Rebeca, pois ali houve um misto de mentira
onusta de desdém, envolvendo uma família inteira para ludibriar o
velho Isaque, patriarca, e servo de Deus, e você que já leu essa his-
tória sabe bem do que estou falando.
Bem, em conversa com Deus, Rebeca ficou sabendo que daquele
parto formariam-se duas grandes nações, e deu no que deu, cá es-
tamos nós as suas descendências.
Essas pessoas encontram-se nas igrejas, nos senados, e principal-
mente na mídia dentro dos nossos lares.
Aqui, Bunyan fala da falsidade do ser humano, sabe meu irmão,
somos traídos pelos nossos semelhantes, se tivermos refertos de
riquezas, seremos paparicados e elogiados com lisonjeiros encô-
mios, no afã de se aproveitarem de nossos bens.
Se estivermos na miséria, então seremos desprezíveis criaturas
escatalógicas da vida humana, execradas como a dejetos somos
colocados em latrinas onde merecemos ficar, eis o nosso inferno.
Logo mais, Bunyan faz referência a um tal Belzebu, que nada mais é
que o "anjo de luz" que imiscui-se perfeitamente com Loquaz, muito
bem falante e mentiroso, do qual também já fizemos alusões. Em

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outras palavras, é Satanás que tenta o Cristo, mostrando-lhe seus


reinos da terra, etc.
Numa grande feira da vaidade, concitaram os seguidores do Cristo
que, passavam de largo menosprezando aqueles bens vendidos pe-
los mercadores que, atônitos ficavam com a indiferença daqueles
homens.
Aquela feira mais parecia um mar proceloso, encapelando sobre os
fiéis que foram ali perseguidos com requintes de maldade, feitos à
Bunyan em sua vida real.
Mais uma procela vencida na vida cristã daqueles convertidos.
E continua o nosso João a sonhar, agora Cristão encontra-se com
Esperança:
Cristão encontra em Esperança um excelente companheiro, e, in-
flamados ambos no amor de Deus, resistem aos sofismas de vários
indivíduos que encontram no caminho.
Vi, então no meu sonho que Cristão não saíra sozinho da cidade,
mas que ia acompanhado por Esperança o qual chegara obter este
nome vendo a conduta de Cristão e Fiel, ouvindo-os e presenciando
os seus sofrimentos na feira da vaidade.
Doravante o nosso escritor faz um belo jogo de palavras, com suas
personagens, alertando a nós dois que, o sofisma é feito teia de ara-
nha para nos prender, e nos aprisionar na escravidão dos vícios
desta vida.
A nossa sobrevivência carece de calma e sabedoria para que seja
relativamente honesta.
Realmente Bunyan seguia contundentemente os ensinamentos de
Jesus, realçando o fato de a riqueza ser a causadora de todos os
males desta vida.

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Nestas palavras barganha-se a nossa miserabilidade de sofrimen-


tos pelo reino dos céus.
Bunyan era pobre, de família muito pobre e que, por acaso conver-
teu-se ao cristianismo, e lutou muito para perseverar na conduta de
vida cristã.
Nos dias hodiernos vemos abertamente pela mídia televisiva e den-
tro de nossa mais recôndita privacidade bispos e pastores muito
elegantes, dentro de grandes Babilônias refertas de belos ornamen-
tos, e andam também em carros importados, e moram também em
condomínios de alto luxo em suas mansões. Enquanto pedem dízi-
mos e ofertas aos mais necessitados e desesperados que, por suas
vezes esperam agradar a Deus com o toma-lá-dá-cá - a barganha
de soma pela super soma, e no final o gozo perenal no reino dos
céus.
E, você meu irmão, o que está achando dessa nossa conversa arro-
gante, posto que não passe também de mais um pobre pecador?
Você pode até não concordar com a minha prosa, porém se chegou
até aqui é porque despertou algum interesse em você, e cada vez
ficamos mais humanos e mais iguais.
E, "contra fatos não há argumentos".
Não somos cegos, nem mudos, ou surdos para enxergarmos que as
igrejas em todo o planeta são riquíssimas.
Estou mentindo?
Por que ela prega o amor enquanto, muitos estão morrendo à mín-
gua?
O Cristo foi enfático quanto à distribuição de rendas, aliás, apenas
matar a fome dos famélicos, uma porção de mendigos habita o pla-

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neta e quanto mais religioso for o país em pauta, mais miserável é o


povo.
O desespero aumenta a fé dos religiosos neófitos, propalando assim
a igreja seja ela qual for.
O nosso país Brasil, é um continente muito rico pela natureza, e
desponta entre os dez mais ricos do planeta economicamente, e por
que tanta miséria?
Porque a riqueza nunca sai das mãos de um percentual ridículo na
vergonhosa herdade cartorária, e, convenhamos, essa riqueza é
naturalmente oriunda do estrangeiro, portanto, estamos enterra-
dos em dívida eterna com o FMI - bem, estamos desvirtuando o
nosso assunto do evangelista e seus dotes cristãos.
Mas, no fundo é isso mesmo que Bunyan quis dizer, usando as pala-
vras do Cristo, resumindo esse nosso planeta numa balbúrdia do
salve-se quem puder.
Neste planeta já passaram líderes até bem intencionados que se
esforçaram para um socialismo que foi o caso de Jesus, pregando
igualdade através do merecimento, porém foi logo descartando a
vida confortável na matéria, até chamava os escribas de hipócritas
e os fariseus idem à João Batista, seu precursor e primo que causti-
cava os ouvidos de seus interlocutores com frases como esta: "Oh.
Raça de víboras, quem vos fascinou a fugir da ira vindoura"?
Aqui, o Batista foi meio fatalista, pois, esta frase nos dá o sentido de
predestinação, bem, na realidade a Bíblia sofreu muitas traduções
do grego, do aramaico e outras línguas e, é quase impossível não
haver alguma alteração na falha humana de seus tradutores e até
mesmo nos seus originais.

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De toda essa nossa tertúlia, resta verazmente o amor, que tudo crê,
tudo suporta, tolera, enfim, nada pode suplantá-lo.
Espero que continuemos amando-nos mutuamente como Jesus tem
nos amado.
Querido irmão, procure entender o amor e continue exercitando-o,
pois, ele é o vínculo da perfeição.

Começamos as nossas escritas com uma mensagem dirigida a um


casal de amigos, que se encontrava numa embaraçosa situação.

PERVAGAR

Às vezes ficamos atônitos, com a mente estouvada, sem metas, e


aleatoriamente caminhamos perdidos pelos nossos caprichosos
desejos, porém, somos ingratos com a vida, pois, ela tem sorrido
tanto para nós, e, cegos não enxergamos suas benesses divinas.
Esta forma de alinharmo-nos faz parte da vida, pois, quem nunca
pecou, disse: "Pai meu, Pai meu, por que me desamparaste?"

Mateus: 27
46 Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,
lamá sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me [desampa-
raste]?

Marcos: 15
46 Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,
lamá sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me [desampa-
raste]?

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- Estaria o Filho de Deus, Jesus, com a mente tisnada?


Pediu ao Pai que Dele passasse o cálice amargo da crucificação,
porém, que se fizesse a sua vontade, etc.
Temos tudo e nada temos, perdemos noites de sono, e afogamo-nos
num copo com água.
Aparece aqui a lei da compensação, querendo mostrar-nos que,
tudo debaixo do sol não passa da mais pura ilusão e, por esta ilusão
sofremos.

Eclesiastes: 1
2 Vaidade de vaidades, diz o pregador; [vaidade de vaidade]s, tudo
é vaidade.

Devemo-nos entregar inteiramente a Deus, que de todos cuida, a


natureza é sábia e pródiga, e o amanhã será um novo dia, pelo qual
passaremos sem darmos conta do dia de ontem.
Somos uma engrenagem perfeita da mecanicidade cósmica, e por
assim ser, o universo é ciclicamente perfeito, pois, nada é igual a
nada, assim sendo somos uma entidade ímpar, nada pode substitu-
ir-nos no contexto universal.
Meus filhos, vocês podem metamorfosearem-se de vida em vida,
porém, jamais serão repostos, lembrem-se somos entidades sem
igual!
Então sintam o quão importante vocês são na ordem etérea.
Vocês podem; peçam com fé e vontade ardente e, conseguirão seus
desejos.

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Marcos: 9
23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-[tudo é possível] ao que crê.

Alegria intrínseca
Dentro de nós moram anjos,
Um anjo bom, e um anjo mau.
Oreis para que não entreis em tentação.
Assim Jesus dizia:
Oreis, meus irmãos.
Oreis noite e dia!
Amparadores presentes.
Ora temos paz, ora ostentação.
Maldades ausentes.
Assim nos servem, anjos clementes.
Podemos cultivar tristeza, ou alegria.
Dentro de nós moram anjos,
Um quer que você chore, e outro, que você ria.
Coisas corriqueiras do dia-a-dia

São 6 horas, ou mais precisamente 18 horas, ei-la ressurgindo, a-


quela que sempre me atormentou, no sentido mais amplo da pala-
vra, a intempestiva tempestade dos meses de dezembro e janeiro.
Vejo-a no poente, de onde ressurge triunfante, e me ponho à inquie-
tude de sempre.
As luzes se apagam incontinentimente e, procuro um subterfúgio
aqui e acolá entro no meu escritório com duas velas acesas e... Bem,
moramos em um sítio, há longos anos lugar rupestre, verdejante,
longe de tudo e de todos que possam nos importunar, mas lá vem

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ela, e começo a entender que a perturbação é intrínseca e, que se


aflora do nosso interior.
Sento-me defronte à minha escrivania e, para despistar o medo
passo a esboçar estas palavras sob a penumbra de duas velas ace-
sas.
Há pouco, estava balançando-me, enlevado pela preocupação com
a vida, em uma das redes que temos no alpendre da casa de campo
simples, modesta, mas com certo conforto, quando vislumbro o céu
tisnado, e alguns coriscos acompanhados de seus ribombares.
A vergasta chega com seus ventos uivantes, e o açoite é certo, os
ciprestes vergam até ao rés do chão, galhos se quebram de árvores
menos flexíveis, enquanto, escrevo alucinadamente para não pensar
no pior.
O calor faz o ar abafado e intenso, mas tudo é gratificante pelo sim-
ples motivo de estar escrevendo, um dos meus passatempos favori-
tos.
As trovoadas continuam em sons espichados qual o sonido do dia-
pasão de aço refratário a sibilar reverberante ao infinito de nossa
audição.
Os dois lumes são estáticos, enquanto, extático apenas a minha des-
tra discorre os pensamentos nimbados de fobias mil, posto que, o
local onde me encontro é quase hermético, e as labaredas estão a-
prumadas à um incensário, fluindo aos deuses que cuidam das tem-
pestades que sempre assolam este plano de ebulição constante.
Os dias se repetem e, o tempo passa impiedosamente.
Os nossos dias se encurtam de maneira escandalosa.

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Neste momento meus pensamentos são esparsos e, reconheço a mi-


nha particular pequenez diante da grandeza universal, e conjeturo
sobre tantos fatos do cotidiano:
Quantos seres humanos já marcaram suas presenças nesta vida, e
hoje já não mais são vistas nem lembradas pelos que aqui ficaram.
Vivos, seremos lembrados pelos interesses da vida, assim é a natu-
reza, e ninguém tem culpa, assim é o instinto humano, às vezes de-
masiadamente humano.
Mortos, dificilmente seremos lembrados, às vezes por interesses
humanos novamente.
A minha família é privilegiada, poucas intrigas, ou desavenças,
porém, não passa ilesa, impune, pois, aqui é lugar de se aprender, e
apreender, e nada mais lógico do que a prática, e esta prática é,
luta renhida, feroz, já que, a natureza não apalpa, ela vem com
azorragues e esfrega o couro dos humanóides.
Nossos parcos vizinhos não são muito diferentes de nós, com seus
percalços normais da vida de humanos mortais.
Paro de escrever e, começo aleatoriamente fitar as luzes das duas
velas que, nem sequer tremelicam, inebriado pela fixação displicen-
te sobre o fogo, faço uma introspeção sobre esta maravilhosa ener-
gia.
Enquanto uma suave chuva cai sobre o nosso telhado com os seus
sons peculiares, fazendo com que me relaxe mais profundamente,
até porque a tormenta já se foi.
Tudo inerte; computador, fax, sons eletrônicos, televisores, mas por
um milagre a linha telefônica continua ativa, neste exato momento
ouço o seu som enfadonho de todos os momentos, e alguém de casa

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atende-o, e eu continuo na minha letargia, quiçá, catártico, ameni-


zando as mazelas mentais.
Continuo em languidão profunda a olhar, embriagado pela lassidão
hipnótica, apesar de sentir a presença divina.
Em apenas uma chispa de fogo posso vislumbrar um encantamento
formidável, alumiando-me a alma, uma vida vivida por um mo-
mento que se eterniza na sabedoria de viver, qual esta de trasladar
escritos entre as linhas de meu caderno de anotações.
Eu que estava há momentos a mexer no meu "Web-site" no afã de
melhorar o seu "design", agora peço aos rogos que, a energia elétri-
ca não venha molestar minha introspecção de espírito.
Às vezes encontramo-nos presos em mesmices condicionadas.
Sabe amigo leitor, a maioria profissional cria o seu mundo, e nele
fica cerceado, e tolhido entre quatro paredes mentais.
Fecha-se em sua redoma inconscientemente, achando que ali está o
maior universo de sabedoria e conhecimento que possa existir.
Essa maioria repete o mesmo ritual todos os dias de sua vida, ela
trabalha, descansa, torna a trabalhar e a descansar o mesmo tra-
balho, e o mesmo descanso, e não se cansa dessa monotonia.
Geralmente exibe títulos e condecorações, pois, estamos tratando da
maioria.
Obs.: Cada um de nós tem a sua frustração própria para colocar
para fora, assim a prepotência acompanha-nos sem que a perce-
bamos.
Bem, para não ser injusto e, querendo opinar espero estar escre-
vendo sob a égide do bom-senso: A maioria aceita resignada a or-
dem tacanha, cabotina e canhestra da minoria.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Se a maioria e a minoria tivessem o desejo e o tempo para contem-


plar uma flor, descompromissadamente com suas vaidades veriam
que existe muito mais do que imaginam suas cabeças obtusas.
Os pernósticos homens de status tripudiam sobre seus irmãos, anti-
gamente era à mão de guante mesmo, mas hoje em dia eles apelam
para a pseudo diplomacia, dissimulada, enganosa, mentirosa, pro-
metendo tudo e cumprindo nada, assim está o mundo no atual está-
gio de evolução.
Pensam somente em si, no malfadado desejo mórbido de amealhar e
guardar riquezas terrenas, e desprezam a hombridade de antanho,
onde se fazia valer o fio de bigode.
Matar, nunca foi correto em qualquer situação, porém, nos dias
hodiernos mata-se para ver o tombo, sem o mínimo motivo, a não
ser o da frustração humana.
Antigamente, matava-se pela honra, pela ofensa, ou qualquer igno-
rância mental, porém, nos dias atuais a coisa está desregrada, des-
taramelada, a porta da criminalidade escancarou-se realmente.
Não se sabe ao certo quem realmente é policial, ou meliante!
Que vergonhosa situação.
Bem, amenizemos a nossa fala, estávamos eivados de oníricas e
homéricas palavras, que ao mínimo são inócuas à nossa saúde psi-
cossomática, talvez placebos, que não passam de engodo inconsci-
ente, mas inocente.
Porém, jamais poderemos afirmar que o nosso divagar seja alguma
peça pregada pela nossa mente, pois, os grandes homens foram os
grandes pensadores os quais exercitaram o seu Dom maior, o divi-
no Dom dado pela natureza que tudo cria.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pena que, nós seres humanos pensemos distorcidamente e cometa-


mos desatinos mil.
Posto que, a vida é efêmera para praticarmos tanta maldade.
Depois de um interregno de dois dias volto às escritas, alta hora da
noite, tento concentrar-me, porém, nossos cães ladram alucinada-
mente, fico impaciente, já que, aprendi a perceber seus dotes refi-
nados de percepção.
Cada manifestação de seus alaridos tem o seu motivo e significado,
isto é maravilhoso, dádiva da natureza.
Quando está chegando um veículo conhecido, eles se manifestam a
uma distância de cem metros, então fico pensando, seria o faro, a
audição?
Passou um carro com alguém acionando sua buzina intermitemente
e o alvoroço foi muito grande, os animais dos vizinhos também la-
draram sobremaneira.
Aí veio a calmaria, o prenúncio do alvorecer trouxe-me mais silên-
cio, adoro o silêncio aquele de doer, silêncio silencioso mesmo.
Embora, saiba que o silêncio está condicionado à nossa mente.
O citadino, ou o metropolitano está sempre distraído com seus afa-
zeres e sequer pensa neste tema "silêncio" e, quando o procura sim-
plesmente não o suporta.
No sítio onde moramos, temos uma pequena pousada de aluguel
para feriados e finais de semana, e notamos nos olhares e nas pala-
vras dos nossos inquilinos temporários a felicidade vergel a nós
transmitidos, logo após suas chegadas.
As horas passam e, notamos suas inquietações, e o infernal barulho
de muitas algazarras e às vezes orgias.

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A Enciclopédia do $uce$$o

É o ser humano condicionado ao seu meio, assim, como aquele que


gosta do isolamento e do silêncio, atitudes anômalas no conceito da
normalidade social.
Geralmente são insaciáveis, iludidos com os bens desta vida, adqui-
ridos com o sangue de seus irmãos.
Sou um condicionado escritor, enervado com as atitudes humanas,
mas também sou um deles, apenas querendo endireitar o mundo
segundo a minha ignara visão.
Afinal, quem sou eu para mudar alguma coisa?
Não consigo mudar a mim mesmo!
Enxergo erro em tudo, menos em mim.
Apesar de reconhecê-lo, apenas isto e nada mais.
Realmente existe a exceção de alguns seres benfazejos nesta vida,
são pessoas de última geração, são os topes de linha, são os grandes
Avatares que se doam plenamente ao bem do próximo.
Esquecem-se de si mesmos e entregam-se ao bem comum, não têm
tempo para avaliar, abalizar, criticar, apenas ajudar.
São poucos, são cientes de sua última reencarnação neste plano de
aprendizados.
São a própria bem-aventurança.
Desceram ao abismo para nos alumiar o caminho, mesmo assim
não enxergamos e tropeçamos nos pedregulhos, ou nas montanhas
desta vida.
Não temem a morte nem matadores, são ilesos e imunes à morte,
sabem que não morrem, apenas transformam-se.
Transcendem ao pensamento comum, nem precisam pensar coisas
pequenas e insignificantes desta vida terrena.

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A Enciclopédia do $uce$$o

São extremamente felizes e alegres, às vezes enfermiços e cambaios


vão socorrer seus irmãos.
Saram feridas alheias, enquanto, as suas perduram sem qualquer
curativo, assim são esses amoráveis seres que, por nossa sorte ain-
da existem.
Já que estamos tratando de seres e assuntos nobres, vou colar neste
livro um artigo que acabo de receber de um amigo, e que poderá ser
muito útil a você leitor, embora, sempre espero que não haja neces-
sidade, porém são coisas da vida.
Nem sequer vou colá-lo, vou explicar à maneira mais sucinta possí-
vel:

Caso seja surpreendido por um sintoma de infarto, tussa lá do fun-


do de sua garganta e procure socorro imediatamente, respirando
profundamente.

Este meu fraterno amigo, acaba de fazer-me uma enorme caridade,


aliás, uma verdadeira caridade, dando-me uma vara para eu pes-
car, pois, o peixe está na minha necessidade, onde nem sempre al-
guém poderá pescá-lo para depois me doar.
Aprendizado:
Existe um aprendizado que havemos de aprender com a prática da
vida.
Se prestássemos mais atenção na natureza, tiraríamos ensinamen-
tos espetaculares para a arte de sobreviver.
A sobrevivência é realmente o maior aprendizado que podemos
tirar desta vida problemática e cíclica.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Andarengos passamos pela face da terra demarcando o nosso espa-


ço do dia-a-dia, e à qualquer maneira chegamos ao mesmo destino:
a morte.
Aqui se iguala o ignorante e o sábio, o arrogante e o humilde, o rico
e o pobre, o bem e o mal.
Prestemos atenção nestes provérbios: "Desgraça pouca é bobagem”,
“A desgraça sempre vem acompanhada, "Urubu com azar, o debai-
xo defeca no de cima."
Esse negócio de atração mútua é muito antigo, sabe.
Um grande sábio de antanho, chamado Salomão, escreveu um livro
bíblico, chamado: Eclesiastes, e, em uns de seus versetos ele verse-
jou que, há tempo para todas as coisas.
Tempo para nascer, para morrer, para plantar, para colher, etc.
O sábio rei Salomão, já se apercebia de que nós, os viventes deste
mundo precisamos aprender com o tempo.
A vida é um momento cíclico que oscila intermitentemente, às vezes
não queremos aceitar situações que não dependem de nós, e sim da
natureza divina.
Quantas coisas queremos para nós, e nem sempre nos são concedi-
das.
Já o pensador, pensa como o grande apóstolo Paulo, que disse:
"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém."
Quem aparentemente tem de tudo nesta vida, envelhece, envilece o
que é pior ainda. Além de um dia morrer e deixar seus bens aqui,
sendo sepultado com a sua ignorância, eu quase ia dizendo sabedo-
ria, mas se assim o fosse, deixaria bons exemplos de vida.
Salomão também escreveu, dizendo que "debaixo do sol tudo é vai-
dade!"

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A Enciclopédia do $uce$$o

Então aqui resume, ou sintetiza a maior riqueza do homem, a liber-


dade de consciência.
Quando se pode colocar a cabeça sobre o travesseiro, e dormir des-
vencilhado de qualquer erro voluntário, então se pode considerar
muito rico.
Ao praticarmos simplesmente o bom-senso, praticamos o amor ao
próximo e, aqui se resume toda a lei de possa existir.
A sabedoria vem com a eternidade, já que estamos aprendendo
sempre, nem sempre amar é aquilo que entendemos como amor; há
pai que dá ampla liberdade ao filho pelo amor, chegando ao pseu-
do-amor da libertinagem, pensando estar agindo com amor, e até
pode sentir isto como tal, porém, passa ao largo do amor ético, pois,
tudo que possa trazer prejuízo a alguém não passa de mera dissi-
mulação amorável.
Há momento para o aprendizado com a dor da responsabilidade,
que poderíamos aqui dizer: Há momento de castigo!
Porém, este termo torna-se pesado, castigar é um verbete estigma-
tizado e frustrante.
No fundo, no sentido literal que seja castigo, mas será ameno tra-
tarmos como lição, ou aprendizado.
O ser humano sofre, e muito, pela sua ignorância!
Faz-se um douto senhor e, comete-se a mais esdrúxula violação do
código humano.
Torna-se egocêntrico e egoísta, tripudiando sobre os pseudo-
ignorantes irmãos, pois, conhecimento e diploma não passam de
"reles hipocrisia", sendo que, sabedoria sobrepuja todos os conhe-
cimentos acadêmicos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nada contra o ensino, mas sim; contra o mercantilismo inflado de


ignomínia e arrogância de pobres e efêmeros mortais.
Leis, leis, leis.
– Por que este absurdo de tantas leis, contraditando-se umas com a
outras?
Aliás, leis para pobres e escravos que aumentam cada dia mais,
feudalismo velado!
"A esperança, sendo a última que morre", esperamos que logo se
instale no nosso rico país uma distribuição de rendas digna de seres
que cumpram a lei do amor.
Estamos tratando de uma vertente muito ínfima do verdadeiro a-
mor, mas já é um começo.
Jesus apregoou o amor incessantemente, aliás, com muita proprie-
dade, o Sermão da Montanha exemplifica bem o amor, e há dois mil
anos, ninguém aprendeu o básico do amor.
As grandes igrejas estão aí pregando e fazendo uso do mercantilis-
mo do amor, já que este é o verdadeiro Dom nos dado por Deus, e
estamos sempre o relegando à nossa hipocrisia, ousamos até afir-
mar que amamos.
- Então podemos perguntar, por que as religiões são donas de em-
presas multinacionais, empresas bancárias, e movimentam muito
dinheiro dos pobres e necessitados e, fazem estardalhaço nos vídeos
de televisão, mostrando apenas os "milagres e expulsões de demô-
nios", para impressionar e pressionar o incauto a encher seus cofres
com dízimos e mais dízimos?
Jesus também nos disse: "Neste mundo vós tereis aflições e dores" –
ora, ora, estas palavras foram ditas aos fiéis das religiões.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Veja, caro leitor, a negociata proporcionada pela má-fé de homens


hipócritas, não existe nenhum apóstolo Pedro, João Batista, Estê-
vão, e outros mártires da atualidade, posto que, escrito está que
haveria uma enorme nação de cristãos nos últimos dias, então per-
guntamos:
Cadê os mártires da atualidade?
São sofredores apenas, enquanto, não se convertem à determinada
seita hodierna?
- Então, por que os religiosos não mostram também os sofrimentos
de milhões de fiéis, sempre jogando a culpa em Lúcifer?
Falávamos sobre as leis, leis criadas pelos interesses dos homens
mais indignos da face da terra, os que mais ganham os que mais
viajam, os que têm as maiores mordomias e, por coincidência são
eles que inventam essas leis.
Vemos as calamidades públicas, que na realidade atinge a popula-
ção mais pobre.
Vejamos as enchentes que ceifam vidas dos menos favorecidos.
Já se viu noticiar que nos bairros nobres, e nos condomínios de luxo
dá-se enchente?
Não, é muito claro que não!
Nas residências de prefeitos e governadores existe esse descalabro
de enchente?
Não!
Então existe alguma lei que os protege, posto que, nada fazem em
benefício da população.
Alguma lei que culpe Deus, ou a natureza e suas intempéries.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Todos homens importantes do país à Pilatos lavam suas mãos, exi-


mindo-se da culpabilidade de seus governos mal geridos, aliás, eles
têm suas consciências cauterizadas.
São mentes leprosas em estado avançado de degenerescência e,
nada sentem realmente, mas existe na natureza cósmica uma lei
para eles, a lei do retorno.
A eles, vamos melhorar o verbete de leprosas para hansenianas,
eles merecem e, é assim que eles fazem discursos bostejantes e proli-
xos, até achamos que sejam pró lixos.
Ninguém fica impune a ela, esta lei é implacável!
Suas desgraças virão a cavalo!
Mas, vamos conjeturar, e virtualmente mudar já esta situação, no
planeta; existem os povos adiantados, com suas populações fartas,
então acreditamos que o nosso país chegue lá, embora possa demo-
rar algumas décadas.
Não devemos esquecer a nossa importância econômica na conjun-
tura mundial.
Há no nosso âmago a fé e a esperança profundas em melhorarmos
o nosso país, e também o planeta.
Já fomos escravocratas, canibais, déspotas, menos hipócritas do
que hoje, porém, podemos vislumbrar certa evolução na humanida-
de, mas como ela cresce desmesuradamente, e surge a demanda
pela sobrevivência, e aí o bicho pega, pelo desemprego que as má-
quinas roubaram da mão de obra humana.
Apesar de trocarmos nossos tacapes pelas nossas ogivas nucleares.
Infelizmente esta é a nossa essência, trazemos dentro nós duas per-
sonalidades, duas forças equidistantes como dissemos na poesia
acima: dois anjos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Arte de viver, ética de vida, tabu, consenso, bom-senso vêm com o


meio em que se vive, deixando nossas mentes baralhadas com rela-
ção à sabedoria etérica.
Falamos a língua de nossos pais, somos moldados ao sistema de
vida pela qual somos formados na nossa personalidade.
Aprisione-se uma criança e, induza-a a fazer maldades diuturna-
mente e, ela terá este sistema como a sua verdadeira "verdade".
Muitos déspotas que governaram nações importantes da terra fize-
ram isto em massa, e o povo entorpecido pelas enfáticas palavras,
creram em suas "verdades" e, a hecatombe mundial fez-se manifes-
tar, quase culminando na destruição da humanidade.
O poder da palavra é realmente possuidor das energias emanadas
de inconscientes coletivos, forjando-se nações que, como ovelhas
marcham rumo ao seu próprio matadouro.
Líder, bem, quem for líder tem uma enorme responsabilidade em si,
que dá até pena. Se não precatar-se contra estes inconscientes que
a todos nos envolvem sorrateiramente.
À extraterrestre podemos abduzir mentes de nossos irmãos, influen-
ciando-as ao bem, ou ao mal.
Na prática podemos perceber a presença de pessoas empáticas e
apáticas, e nelas notarmos estes dois tipos de energias emanantes.
"Querer misturar óleo com água é, malhar em ferro frio. "
Aqui existe um grande detalhe: somos produtos do meio plasmado e
do meio etérico.
Jamais esqueçamo-nos, dentro de nós moram dois anjos!
Ser forte é obrigação de todos os viventes, observação: ser forte não
é sinônimo de vencer do ponto de vista humano.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pode-se perder tudo na vida, menos a dignidade e fé então se são


simplesmente forte.
Nada importa ao seu universo interior aquilo que os outros univer-
sos possam avaliar a seu respeito, você e sua consciência são a
grande verdade que restará dos conflitos internos e externos de sua
mente.
O nosso mundo deve ser amplificado, e não restrito apenas como
simples elo familiar entre pais e irmãos.
Nossos pais sempre têm desejos elaborados em suas mentes para
nós seus filhos.
Porém, o universo da vida é desmesurado, por onde devemos per-
correr com infinitas possibilidades de vida.
Estamos na vida para lutar contra todas as hostes imagináveis,
então temos de ser corajosos, não há outra saída.
Você, amigo leitor, poderá neste momento estar passando por
grandes dificuldades na vida, ora, o problema está na sua óptica
filosófica de vida.
Você sempre esteve em dificuldade, desde a hora do seu nascimento,
acontece que, você aprendeu a tecer parâmetro para sua felicidade,
e a imagina de uma maneira inatingível.
Os meandros do cotidiano é, o grande motivo de se viver.
Os problemas estão aí para serem resolvidos.
A cada resolução, uma pequena, ou grande alegria.
Escopo, ou meta do dia-a-dia, aqui está o segredo para se viver de
maneira equilibrada.
Diariamente temos uma barreira para transpormo-la.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Assim é a nossa vida, e será inteligente se continuarmos a lutar


contra toda a adversidade que se nos apresentar, pois, estamos aqui
neste mundo para o resgate do aprendizado na eternidade.

A vida é arte!

Estandarte de atos,
Criação mental,
Projetos de fatos,
Açúcar com pitadas,
Sempre marcadas
Com nosso glorioso sal.
Temperada com sorte,
Marcará o nosso norte,
Será vida, descarte da morte

A vida, é maya,
Ilusão que desmaia.
Esmaecendo no infinito,
A eternidade é o seu fim!
Falo por você, e falo por mim,
Nada se acaba,
Tudo se movimenta,
Vida safada,
Que deixa lamento,
Ao ser purulento.
Qual, não entende seu fim.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A vida não é, só susto,


É também, alegria.
Onusto de paz vem o dia.
O sol sobre o arbusto.
O amor, vem fazer companhia
A quem procure ser justo,

Vem trabalho,
Vem descanso,
Do velho acaso,
Chega o pranto.
Vem o descaso,
E, vem o acalanto.
O choro, no canto,
Torna-se santo.
- Por que o espanto?
O santo sai desta vida,
Por mais aquecida,
Ou quiçá, atrevida.
Após, ser provado,
No cadinho do ourives,
Você pode ser ouro,
Do mais puro quilate,
Ou a pulga no couro,
Do cachorro que late.

Vem a noite,
Vem o dia,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vem açoite,
Vem alegria.

A vida é uma mescla,


De derrotas e glórias,
E, pode ser uma merda,
A quem não vê a história.
A mente é uma tecla
De magia simplória.
Portanto, é o que pensa,
Alegria, dor intensa,
Depende de como se avença,
Esta vivência de agora,
Ou viver de outrora.

Vida, a grande escola,


Da medida, a nossa escala.
Montanha, que se escala,
Dependurado à sacola,
No braço de linda donzela,
Donde não quer descolar.
Da prova, sua cola,
Tal qual sua esmola.
Do cego, e da cinderela
Jamais quer descolar.

Acorde, antes que entardeça,


Não deixe que lhe doa a cabeça.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vem a noite, insônia e enxaqueca.


Não acho, que isso você mereça.
Sua vida deve ser boa à beça.
Não seja um enxarca-cueca,
Levante e se estabeleça,
Antes, que vá o dia, e anoiteça.

Gostei de rimar com Eça.


Queiroz, também gostava dessa,
Aliás, de Queiroz era Eça.
Voltando à sua cabeça,
Nem que ela lhe entristeça,
Mas, que sua visão lhe enriqueça,
Mesmo com preguiça,
De sua justiça
Careça.

Falei de você, e de mim


Como pseudo poeta.
Somos irmãos, somos afins.
Preguei um pouco de moral,
Acho que isso não nos fará mal.
Não sou anjo, nem serafim,
Eles, até riem do meu fim.
Achando que sou um porreta,
Pois, não acho, que nada mereça.

Meu Deus, quanta bobagem,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Logo chegará a estiagem.


Às vezes reclamo da chuva,
E, também do dia estouvado.
Mas, quando olho ao meu lado,
Sinto-me, réu comparado.
Enquanto, ao sabido enólogo,
Disponho-me a lhe dizer: até logo.
Tomo um cálice de vinho,
Quente, ou, até mesmo gelado.
Daquele, que não se formou sozinho.
Ah. Se não fosse a chuva,
Também se não fosse a estiagem.
E, porque não dizer com carinho.
Ah. Se não fosse a uva.
Ah. Se não fosse a bobagem.
- Qual seria o caminho?
Quiçá, estrada de espinho,
Abespinhando em vadiagem.
Desestimulando a coragem.
“Bobagem” é a própria vivência,
Da vida nada se leva,
Por muito má, que ela seja,
Ainda, o amor nos enleva.
Na eternidade não passa
De mera inocência,
Se, de Deus não fora a clemência.
Que a alma se nos ultrapassa,
Dando-nos o bom ensejo

1039
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A Enciclopédia do $uce$$o

De viver resignado,
Deixando passar o malvado.
Atemo-nos ao bom lado,
Que a vida nos terá mostrado.
O espírito fala mais alto,
Na eternidade, ele dá longos saltos.
Enquanto, a matéria é esterco,
Onde o mal faz o seu cerco.
O homem vê-se esperto,
Com o mal, fazendo concerto.
Cego, dorme dominado,
Ao seu lado o lindo
Estragado, rindo
Fica fascinado.
Conquanto, dorme a matéria,
O espírito fica desperto.
A matéria, sempre em férias
Nas noitadas da noite,
Para a alma, só existe o dia.

Vida, velha bagagem.


É, o caminho,
É, o descaminho.
Sentida, no sentido da vida.
Estrada, estada,
Humana passagem.
Dívida devida,
À poeirenta estrada.

1040
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Caminhamos à manada.
Atrás do sentido.
- Sentido de quê?
- Da morte, viver!
- Da vida, morrer!
Aqui está respondida,
Basta querer entender.
A energia nos dá guarida,
Vive-se pra outro morrer.
Morre-se pra outro viver,
É questão resolvida,
Basta querer inverter.

Da dor nasce o prazer.


Do amor nasce o ódio,
Andam par e par.
Assim aprendemos a viver.
Vencendo o ódio com amor,
Chegaremos ao pódio,
Com medalha feito colar,
Na mão, uma taça de flor,
E, muita alegria no olhar.

Desejamos-lhe muita alegria na arte de viver!

Dizendo sim ao não!

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Dizer sim ao não, jamais é concordar com o negativo, e sim substi-


tuir o não pelo sim!

Sem nenhuma alusão à mentira, abominamo-nos peremptoriamen-


te, mas em contrapartida, perguntamos:
- O que é a verdade?
Cada um de nós tem a sua particular verdade de acordo com aquilo
que seus pais impregnaram na sua mente como verdade, que pode
ser a mais pura mentira à outra memória, ou outra cabeça.
Se tomarmos uma mulher adepta do naturismo, em pêlo, nuazinha
como veio ao mundo, e a introduzirmo-la numa sinagoga islâmica,
sai de baixo, meio amigo, será o caos e a confusão estará estabeleci-
da, poderá até sair morte no meio de tamanha religiosidade.
O catolicismo dessa senhora, ou o evangelismo puro de Adão e Eva,
não serão a mesma verdade absoluta dos muçulmanos.
- Imagine só se essas mulheres são proibidas de desnudar seus ros-
tos, já pensou o corpo todo?
Porém, sem envolver religião ao assunto, podemos deduzir aqui
neste pequeno exemplo que, a verdade é apenas relativa.
Todo este assunto é para justificar que, os seres humanos adoram
ouvir somente aquilo que eles querem, dentro da sua mais plena
hipocrisia, ou verdade. Mas jamais admitindo ser mentira.
Todo o homem, no seu ego, quer ser o dono da verdade, então diga
sim ao não, concorde com a verdade de seu irmão, ao menos respei-
te a sua filosofia de pensar, sem julgá-la, e estará agindo à maneira
mais correta e inteligente.
Estará dizendo sim ao não.

1042
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Sim & não

Estas duas palavras antagônicas fazem o inferno da nossa vida!

A começar pelo berço, onde ficamos quando por aqui chegamos, e lá


estavam todos a nos paparicar, porém, com um enorme não em
suas bocarras.
Às vezes inconscientemente nossos genitores coíbem nossas atitudes
inocentes, dizendo que se fizermos isto, ou aquilo; o bicho-papão
vem para nos pegar, e este tipo de nos dizer não, é doído e doido. E
nas suas santas ignorâncias nos impregnam para o resto de nossas
vidas, e por isto somos medrosos, para não dizermos o pior. Co-
vardes diante da vida.
É premente nos dias atuais, na interatividade humana usar-se da
sutileza na comunicação.
Pelo óbvio motivo de não sermos iguais, tampouco, pensarmos as
mesmas coisas.
Este assunto é bastante dispersivo, já que somos seres criativos,
pois, dentro de uma facção religiosa, ou de uma sociedade por mais
condicionantes que sejam, ainda assim seus membros pensam dife-
rentemente, colocando em dúvida muitos de seus preceitos e pre-
conceitos.
Se somos criativos, ficamos impossibilitados de sermos iguais, aliás,
nada é igual a nada, apenas semelhante.
Em um ajuntamento qualquer, cada um de nós está disposto a dizer
aquilo que pensa, porém, não o faz pelo cerceamento mental induzi-
do pela presença do grupo.

1043
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Parece-nos mais cômodo não nos expormos às criticas dos demais


pensamentos, então percebemos no ar o repúdio a nós mesmos.
Notemos, nós, dizendo não a nós mesmos.
Neste assunto, podemos perceber a profunda sabedoria do amor,
quando rejeitamo-nos a nós mesmos, pelo medo de externar nossas
pseudo-s fraquezas humanas.
O que mais fazemos nesta vida é errar, desde os mais recônditos
pensamentos, aos mais escabrosos atos que colocamos em prática.
"Amai o próximo como a vós mesmo" – se não soubermos sentir o
amor em nós, não saberemos senti-lo no nosso próximo também.

I Pedro 1;22
22 Já que tendes purificado as vossas almas na obediência à verda-
de, que leva ao amor fraternal não fingido, de coração [amai-vos]
ardentemente uns aos outros,

"O não", fica aqui representado como sinônimo de crítica, ou auto-


crítica.
Neste caso temos o nosso mediador maior, dizendo "não" a nós
mesmos, então ficamos doentios sem motivo aparente, daí a grande
necessidade da introspecção pessoal, para se iniciar as maiores
descobertas do nosso universo interior.
O nosso universo interior é maior, mais lastro do que podemos con-
ceber, pois, ao adentrarmos a ele, se não tomarmos cuidados nos
perderemos, e é bem possível que não queiramos nos achar mais.
Resumindo, do outro lado da linha existem planos maravilhosos,
que ao nos ser concedido visitá-los recusamo-nos a voltar, embora,

1044
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

isto não dependa das nossas vontades e sim dos nossos merecimen-
tos evolutivos.
Voltando às nossas frustrações, e vergonhas, pois, não passam ape-
nas de quimeras.
Por que a nossa vã preocupação, se dentro de algumas efêmeras
décadas, ninguém mais estará preocupado com ela, quiçá, em al-
guns meses?
A mágica maior está na nossa espontaneidade, é o estado de ser
cristalino, estar com nossa mente impoluta, então isto se aproxima
muito do desapego.
O verbete "não", vem composto de mal-estar, de sentimento desa-
gradável, ninguém gosta de ouvir, "não", por mais simplório que ele
seja.
Isto é tão incisivo, que na nossa família, ou no clã ao qual perten-
cemos, ficamos muito felizes quando a nossa palavra prevalece
como a última.
Podemos dizer que, esse é o pódio aonde o vencedor chega por últi-
mo, por sentir-se imensamente realizado quando é o último a con-
cluir uma discussão, uma palestra, ou troca de idéias.
Somente por essa atitude já estamos rejeitando veementemente o
"não"!
Digamos sim ao não, quando do nosso cabotinismo, da nossa jac-
tância, da nossa vaidade pessoal.
Este é o grande motivo de nascer o ecumenismo, embora camufla-
do, posto que a concorrência está permeando a igreja.
É. Como se várias empresas resolvessem ratear seus lucros, achan-
do que assim estariam dentro do igualitarismo humano, coisa ab-
surda e literalmente utópica.

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Destacamos como elemento mais forte deste assunto a "democracia"


na linguagem popular diríamos que ela é a que mais usa o artigo
171 do nosso código – ou seja: é lisa como o quiabo.
Essa sim consegue ludibriar o povo, sempre dizendo "não" com o
sim dissimulado, ou sofismado, bem, é coisa de maus políticos.
A mentira é, um sim negativo, se é que podemos cometer esse sacri-
légio controverso.
Haja vista a qualidade de vida de um político, e a de um trabalha-
dor.
Naturalmente, que se não fosse os artifícios da fala, ou melhor, da
falácia, o povo revoltar-se-ia eminentemente.
Na nossa fala, queremos somar, o que já é uma glória ao apren-
dermos a interagir nesta troca de informação que, é a barganha da
própria energia.
Notamos que a vida é, o mais intricado jogo de sobrevivência.
Engolimos sapos, asneamos xingamentos, e não temos a devida
consciência conclusiva do nosso porte como cidadão da humanida-
de.
Às vezes fazemos acepção de pessoas, abjurando-as, como se fôsse-
mos algo diferente, este é o nosso maior mal, o prejulgamento, na
realidade não passamos de criaturas mortais, porém, detentoras de
um racismo velado.
Até adjetivamos a palavra, humana, como bondade, ao dizermos,
fulano é uma pessoa muito humana, como se ser humano fosse algo
extraordinário, bem. É mais uma forma de pensar e de se expres-
sar.
É uma arte dizer a verdade sem magoar, posto que, dizem as más
línguas: "ninguém gosta de ouvir a verdade".

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A Enciclopédia do $uce$$o

Estamos propensos ao irreal, não gostamos de ouvir aquilo que é


negativo às nossas vidas, e nela, ele, o negativismo se faz presente, é
uma realidade, mas não sentimo-nos confortáveis quando tocam na
nossa ferida.
É de bom alvitre que nunca se diga o "não" enfático, sempre pau-
tando pela palavra amorável e afável, indutiva ao conforto, ao
bem-estar do nosso interlocutor, e para isso basta colocarmo-nos
em seu lugar.
O núcleo do equilíbrio de nossos escritos tem a missão de lidar com
o desequilíbrio mental de cada um, e fica aqui patente que ninguém
quer ser desequilibrado, e por assim ser esta frase se nos parece um
contundente "não", pois, toda a maneira de se dizer algo que repre-
sente o negativismo, diz o "não"!
Quer ser extremamente desagradável. Então diga um lacônico
"não"!
Uma maneira conciliatória bem antiga e sábia encontra-se neste
provérbio:
"Mais vale um mau acordo do que uma boa demanda".
Quando não há mais jeito, e o "não" tornando-se insuportável, diz-
se o sim com o acordo representado por este inteligente dito popu-
lar, que pode ser apimentado com uma esperançosa, porém, desa-
conselhável vingança:
"Nada como um dia após o outro".
A sabedoria popular sabe que o retorno é inexorável, daí o desabafo
do povo sofredor, que pelo sofrimento reveste-se de frases inspira-
das - verdadeiros poemas.
Quando estamos participando de uma palestra, verbete este que
traduz, conversação, interação, bate-papo, troca de idéias.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Realmente esta é a grande finalidade, estamos cônscios de que a:


"união faz a força".
Nada somos sozinhos, desde o nosso nascimento dependemos de
nossos genitores, parteiras, médicos, e aí começam nossos acertos
cármicos com o mundo pelo qual estamos passando.
A comunicação é um fator preponderante para se viver bem, dentro
da sociedade, e como dissemos a sociedade não gosta de ouvir a
palavra "não", porém, aceita o sim quando lhe é dita de forma ca-
muflada.
Bem, amigos, vamos ser verdadeiros conforme o nosso entendimen-
to, que é a mais coerente forma de se prestar ao próximo, sempre
embasado no amor e no bem.
Perdão
O saudável perdão deve fazer parte constante do nosso viver!
Quando lemos, ou ouvimos alguém ensinar o amor ao próximo, está
exatamente ensinando a tolerância para com nosso irmão, que é
exatamente o perdão.
A intolerância, e o sentimento de mágoa produzem toxinas.
Quantas vezes ouvimos a frase: Eu não tolero fulano.
Ás vezes não nos apercebemos de que a nossa infelicidade está no
nosso estado de espírito.

Mateus 18;21;22
21 Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até
quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar?
Até sete?
22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta
vezes sete.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A nossa briga é com a nossa alma, é com nós mesmos, essa insani-
dade nos leva ao desespero, ao medo, quiçá, a alguma loucura mai-
or.
Estamos sempre implicando com coisas pequenas, o som do rádio
do nosso vizinho pode nos levar às raias da insanidade, pela intole-
rância dos nossos ouvidos, que deveriam ser surdos, portanto, não
emitindo ao nosso cérebro esta grande bobagem, a implicância de
nossos caprichos.
Quando alguém ofende a outrem, ouvimos o velho apanágio: "Me-
lhor é, ouvir esse impropério do que ser surdo!"
Recebemos aqui uma pequena, porém, eficaz mensagem:

Mágoa.

Quando deixardes a mágoa, não mais necessitareis de remédio.


Quando perdoardes a vós mesmo, não sentireis mais a mágoa, e
estareis livre da maior doença da alma, conhecida por desequilí-
brio.

Ao atirardes a primeira pedra, cuidado, podereis acertá-la em vós


mesmo.

"Amai-vos uns aos outros" - "suportai-vos uns aos outros" - JESUS.

Viver sem mágoa, é estar mais perto da paz!

Deus proverá!

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Vamos pensar à maneira mais simples possível – "Deus proverá" –


até porque ainda não sabemos pensar.
Cá estamos nós, e os dias se repetem pelo infinito do tempo.
Não temos a devida consciência do plano no qual estamos vivendo,
não podemos explicá-lo, é tudo muito vago, nada se explica, porém,
a nossa intuição nos mostra dois pontos equidistantes que regem a
nossa vida: o bem e o mal.
Cada facção de seres humanos vai criando para si um sistema para
poder organizar e dominar o seu clã, porém, como está presa no
nada à globo terrestre no cosmo vislumbrando estrela na eternida-
de. Vai deixando o tempo passar, até porque nada se há de fazer.
A nossa inconsciência, é tamanha que, assistimos a mãe natureza
nos moldar com suas poderosas mãos aonde acompanhamos o ciclo
de vida da nossa existência.
Atônitos, ficamos pensando nos mistérios que nos cercam, pois,
quantos bilhões de seres humanos já passaram por este mundão
velho de guerra, e nele podemos admirar a ciência e suas indescrití-
veis descobertas para se tirar proveito do próximo, então pergun-
tamos:
- E, a ciência social?
- A ciência social, é ciência, ou não é ciência?
- Cadê, então?
- Com tanto avanço tecnológico, por que tanta fome, morticínio e
outras infindáveis maldades que se praticam diuturnamente?
- Onde está a sabedoria humana?
Ao mesmo tempo pelo qual reconhecemos a benesse científica, en-
tristecemo-nos muito com a beligerância da mesma ciência que,
cura e mata pelo interesse do valor monetário.

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E, por nada sabermos de nada, quando supomos saber de tudo,


chegamos a pensar que estamos sendo literalmente pensados por
seres poderosos em relação aos humanos, que os colocaram em um
laboratório, como nós fazemos com nossos animais para pesquisas.
Achamo-nos marionetes em mãos cósmicas, somos como um veleiro
sem timoneiro, soprado pelo vento, e nada podemos fazer, na reali-
dade enquanto não reconhecermos a nossa pequenez, se nos parece
que, estacionamos em uma fração da eternidade.
A salvação da raça humana, se nos parece vir do céu, porém, a nós
nos ensinaram a olhar para cima quando referirmo-nos a ele, mas
no sentido cósmico não se tem cima ou baixo.
- Então, donde virá a nossa salvação?
Sobre a face da terra, encontramo-nos com ela em qualquer qua-
drante, pois, estamos refertos de pregadores religiosos oferecendo-
nos a salvação, embora, tenhamos sempre de comprá-la com os
dízimos que aqui existem.
- Quem somos afinal?
Aqui na terra existe de tudo, até aqueles que se cegaram pelo di-
nheiro, e somente fazem guardá-lo, e nada sentem de injustiça, usu-
rários, apenas guardam, sentem enorme fascínio em amealhar
riquezas.
Muitos batem em seus peitos dizendo-se santos, boníssimos diante
de seus irmãos morrendo à míngua e não se reconhecem mortais,
fétidos, pútridos carregando seus corpos físicos juntamente com
seus miasmas.
Ao menos tivessem a consciência do bem e do mal.
A sobrevivência faz do ser humano truculento e covarde, e possuído
pelo medo de viver.

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Desvencilhar-se dos bens materiais não é tão simples assim, pois,


urge a necessidade de sobrevivência, e vira um salve-se quem pu-
der, somente pela conscientização profunda chega-se ao equilíbrio.
Usemos o bom-senso, então estaremos mais perto de acertar, e o
resto Deus proverá!
Façamos nossa parte, dedicando-nos ao bem, pois, ainda assim
infelizmente estaremos a fazer muitos males. Somos mortais, cheios
de pensamentos maus, daí darmos ouvidos às palavras de Jesus:
"Vigiai e orai para que não entreis em tentação, o espírito está
pronto mais a carne é fraca. "

Mateus: 26
41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a [carne é fraca].

O que é a vida, a não ser algo passageiro, muito rápido, temos de


trabalhar a evolução do nosso interior, sem nos preocuparmos mui-
to com o exterior, porém, não podemos desprezar o lado desta vida,
posto que estamos nela para a nossa própria evolução.
O êxtase equilibrado é o famoso nirvana, sendo possível alcançar-
mos este estado de espírito que de nós elimina o medo, o grande
inimigo da raça humana.
Transe é o fator meditativo consciente, grande recurso da natureza
ao iluminado, aquele que já não precisa mais dos remédios desta
vida, pois, usa sempre o remédio natural, e que se encontra dentro
de si mesmo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Notemos que, não referimo-nos ao corpo físico, pois, este é perecível


como a qualquer bom alimento, e com certeza irá alimentar nossos
irmãos que se chamam vermes.
Vejamos, o mal na realidade não existe, é como na matemática,
onde os especialistas em fazer contas, agregaram muitas fórmulas
que facilitam a soma, pois, na matemática tudo redunda em somar
números negativos e positivos, e o resto é resto, literalmente resto!
Ouvimos muitas vezes o refrão que diz:
"Há males que vêm para o bem"
Aqui nesta pequena frase popular podemos deduzir exatamente que,
o mal transforma-se em bem.
Este é o grande motivo do sofrimento humano, é a grande lição
para o respectivo aprendizado de transformar o mal em bem.
Eu, o escritor tomo a liberdade para falar no singular, relatando
um pequeno mal que se transformou em bem, e aconteceu comigo
mesmo:
Moro num sítio e tenho um pequeno trator, com o qual aparo a
grama do local, e uma bela tarde muito quente, ao roçar a grama
seca, esta se enrolou no espaço entre a faca e o rolamento, ou seja:
no cilindro-eixo e, a fricção foi muito grande naquela maçaroca de
folhas secas de capim.
Pois bem, terminei o serviço, e estacionei o tratorito na garagem e
adentrei à minha residência para tomar um café, e por um motivo
banal irritei-me um pouco com alguém da minha família, e para
arejar minha cabeça retornei com o meu café até a garagem, onde
existe uma confortável poltrona, e nela me sentei, e qual a minha
surpresa, quando não mais que de repente vislumbrei uma fumaça

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que se levantava do respectivo eixo onde o capim seco começava-se


a inflamar.
Bem, joguei água no foco do pequeno incêndio, debelando-o, e con-
cluí com os meus botões: "há males que vêm para o bem".
Pois é se não fosse aquela pequena conversa mole para boi dormir,
que mantivemos na hora do meu café, pela qual retirei-me até o
tratorito, poderia ter acontecido um enorme incêndio, e ter-me-ia
dado um grande prejuízo.
Aqui se afigura-nos o negativismo transformando-se em positivis-
mo, é a troca do não pelo sim!
Somos nada, e somos muito mais do que podemos mensurar.
Quando se chega à estatura de impessoal, ou seja, quando se pensa
no todo, ou na unicidade sem preconceitos – sem idéias preconcebi-
das do próximo, sem aquela preocupação de pré julgar o irmão que
se posta ao nosso lado, sem o respectivo racismo humano, então se
começa a viver melhor, aliás, muito além de nossas expectativas.
O despojamento se apossa de nós e, ficamos leves e atemporais,
para nós já não existe mais o espaço nem o tempo, passado – pre-
sente – futuro já eram eles não mais nos perturbam, então estamos
tratando do desvencilhamento do medo, do status e da nossa apa-
rência, menos ainda da nossa idade cronológica – temos agora a
consciência da idade provecta, que quer dizer a idade da experiên-
cia, ou da sabedoria, e quanto mais velho melhor, conquanto, se
esteja em plena saúde psicossomática à vinho envelhecido em barril
de carvalho.
Com isto, podemos entender que estamos na eternidade, e que a
nossa passageira vida humana, é apenas um dia e uma noite na
eternidade, e que logo acordaremos para nova vida, ou novas vidas.

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Temos pena de nossos pseudos “superiores”, quando em suas arro-


gantes maneiras de tratarem os demais, se apresentam com suas
ignóbeis e frustrantes atitudes, fazendo-se parecerem deuses de
carnes rotas, nervos rendidos e ossos quebrados – precisamos dizer
mais.
Para essas mentes, o verbete "não" reverbera com a maior natura-
lidade, nem se importam em ofender o próximo, ao contrário, sen-
tem o nefasto prazer da vaidade truculenta ao espezinhá-lo. Cau-
sando-nos espanto, pois, já conhecemos essa velha história, e tam-
bém já fizemos parte dela, esperamos doravante permanecermos à
parte sem nos imiscuirmos mais nela, porém, jamais devemos cus-
pir para cima, pois, o retorno salivar em nossos rostos será inexo-
rável.
Aprendemos a trabalhar sem o medo, sem a preocupação de estar-
mos agradando alguém, e fazemos do nosso trabalho o nosso entre-
tenimento saudável, a nossa terapia principal de viver, pouco nos
importando se vamos colher os louros da fama, ou das riquezas
desta vida a quais a ferrugem e traça consomem.

Mateus; 6;19
19 Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a [traça] e a fer-
rugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam;

Porém, temos a capacidade de valorizar nossos bens materiais,


posto que "digno é o trabalhador do seu salário, e jamais atemos a
boca do boi que debulha", são sábias frases eclesiais, e estão grafa-
das nas Sagradas Escrituras, a Bíblia.

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I Coríntios; 9;9
9 Pois na lei de Moisés está escrito: Não atarás a [boca do boi
]quando debulha. Porventura está Deus cuidando dos bois?

Lucas; 10;7
7 Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que eles tiverem; pois
[digno é o trabalhador] do seu salário. Não andeis de casa em casa.

Temos a vida missionária em alta estima a qual escolhemos para


vivê-la intensamente, podemos recordar de muitos mártires da
história da humanidade, como é o caso de João, o batista, filho de
Isabel, e de Zacarias, e primo do grande mestre Jesus, aliás, ambos
sofreram as consequências impostas pelas suas missões de vida.

Lucas; 1;13
13 Mas o anjo lhe disse: Não temais, Zacarias; porque a tua oração
foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o
nome de[ João];

Nem por isso tudo, deixaram de ser líderes maravilhosos, que mu-
daram o rumo da humanidade, e com certeza sem essas maravilho-
sas criaturas de Deus, o mundo seria bem pior, ou muitíssimo pior
para redundarmos ao máximo.
Não estamos aqui apregoando alusivamente o martírio humano, ao
menos que alguém tenha essa missão, queremos um mundo melhor,
com muita paz e amor, e em estado alterado de consciência condi-
cionamo-nos a este plano nirvânico, e procuramos permanecer
nesse transe consciente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Alcança-se este maravilhoso estágio para se conduzir nesta vida,


que é o bem-estar ao qual melhor podemos nos adaptar como seres
humanos, e para isto necessita-se de profunda meditação constante,
e somente o tempo pode nos agraciar. E como falamos em atempo-
ralidade, isto pode acontecer eminentemente, ou levar dias, ou me-
ses, ratificamos, depende muito da constância, crença e desejo do
meditador.
Podemos comparar a meditação com a oração, posto que temos
muitos relatos bíblicos, pelos quais entendemos as fabulosas via-
gens astrais dos profetas, tais como os profetas hodiernos, como é o
caso do grande apóstolo Paulo:

II Coríntios; 12;2
2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo
não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o
[terceiro céu].

Aqui fica patente aos religiosos, que existem mais do que um sim-
ples céu, ou paraíso como se aventou no capítulo acima.
Anteriormente falamos a gloriosa frase: Deus proverá, pois, está
aqui a maneira mais própria de se viver bem, quando se coloca nas
mãos de Deus, cumpre-se o dito de Jesus: "Vinde a mim os cansados
e oprimidos, que eu vos aliviarei, pois, meu fardo é leve, e meu jugo
suave".

Mateus;11;28
28 Vinde a mim, todos os que estais [cansados e oprimidos], e eu vos
aliviarei.

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Quando se alcança o estágio de evolução plena para o nosso contex-


to terreno, despe-se dos desejos menores, repudia-se o caminho que
leva ao mal, e o mal nada mais é do que corromper-se, praticando
aquilo que vai doer na alma e refletir no corpo físico, ou vice-versa,
do nosso irmão.
É muito bom que aqui se esclareça, não somos contra aos bens desta
vida, conquanto sejam eles conquistados honestamente, e para isto
tem-se de estar dotado de boa sorte, trabalho, talento que admirem
os olhos dos homens comuns, posto que eles estão integralmente
voltados às riquezas desta vida, tem-se de conviver e administrar
com sapiência estas coisas terrenas.
E. Nunca se esquecer do preço, a tudo se paga um preço, e por isto
mesmo dá-se o nome de conquista, como se conquistar fosse quase
impossível.
Resumindo, para o bem-estar constante temos de eliminar o medo,
esta é a maior desgraça da humanidade, que por não se evoluir,
paga seu caríssimo ônus, o medo sem causa, o medo de si mesmo, o
medo da morte, o medo da vida, o medo de tudo e de todos.
O medo de ter medo, é muito interessante este medo, aqui trata-se
do ser humano que por motivos reencarnatórios possui um medo
"infundado", sem origem, conhecido pela "coisa" que geralmente
vem assediá-lo durante a noite, e esta pessoa passa a ter medo de
dormir, posto que vai encontrar-se com seus pesadelos, consciente,
ou inconscientemente.
E, quando acossado por este terrível medo, desaba o mundo sobre a
cabeça amedrontada, o sofrimento é horrível, então tecemos um
paralelo entre o inferno e a vida dessa criatura, e chegamos a mil
conclusões, achamos que essa pessoa fez muitas maldades em vidas

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pregressas, aviltou muitos irmãos, foi déspota impiedoso, até por-


que qualquer déspota o é indiscriminadamente.
E, o medo se desdobra em muitas facetas, medo do desemprego, da
falta de dinheiro, da vergonha, da falta de reputação, de perder a
paz, ou o sossego, do sequestro, do roubo, do latrocínio, do estupro,
e haja medo. E por fim resta o maior medo, o da morte, que é o
mesmo medo do desconhecido, que causa a grande expectativa.
Este último medo assemelha-se com a situação de alguém que ja-
mais conheceu um avião, um pára-quedas nem pensar. Bem, pega-
se esse alguém, venda-lhe os olhos até a altura de se fazer a grande
maldade, e após colocá-lo num avião, transportando-o às alturas
de milhares de metros, despe-se-lhe a visão e, faz-se aquele suspense
antes de empurrá-lo céu abaixo, caso essa criatura sofra de acrofo-
bia, haverá um destempero geral, um desarranjo funcional em sua
saúde psicossomática, e esse coitado passará por um amplo sofri-
mento, como seria os estertores da morte.
Concluímos que o grande sofrimento é causado pela ignorância
humana, voltamos a citar Jesus, ao dizer: "Meu povo sofre por falta
de entendimento" – citamos Jesus por familiaridade, porém, pode-
ríamos dizer: Confúcio – Maomé e tantos outros luminares da hu-
manidade.
Quem ama, não teme, até porque, quem ama não deve, e "quem não
deve não teme."
Aqui podemo-nos maravilhar com a nobélica coragem jesuítica.
Jesus, mais amou do que temeu, porém, a nós nos deixou exemplo,
de resquício de medo, se assim soubemos interpretar, quando pediu
ao Pai que se lhe fizesse passar o cálice amargo de seu suplício de
ser crucificado, pronunciando:

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Pai meu, Pai meu, por que me desamparaste?

Mateus; 27;47
46 Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,
lamá [sabactani]; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desam-
paraste?

Voltando ao medo de altura, conhecida por acrofobia, temos dois


pontos interessantes para discutirmos, o primeiro é de sabermos a
causa da acrofobia, e aquele que sofre dessa enfermidade psíquica
não saltaria de pára-quedas nem que a vaca tossisse, ao menos que
tenha sido curado, coisa quase impossível.
O segundo ponto é a própria ignorância do desconhecido, posto que,
temos pára-quedistas aos montes, pois, sendo sabedores da segu-
rança que existe nesses apetrechos moderníssimos ficam completa-
mente à vontade, e ao contrário, sentem muito prazer ao pratica-
rem seus saltos.
Se continuássemos a classificar o medo, faríamos um livro somente
para essa finalidade.
Existem os medos sem causas aparentes, há pessoa que tem medo
de lugar fechado, claustrofobia, e não se sabe explicar a causa, xe-
nofobia: medo de gente etc.
Bem, tanto a acrofobia, como a claustrofobia, podem advir de vidas
pregressas, onde a pessoa morreu por afogamento, ou caindo de
alturas etc.
Através da regressão de memória à vidas passadas, podemos ouvir
relatos e até sentir o sofrimento atroz de muitos hipnotizados, os

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quais morreram de forma crudelíssimas, e trazem em seus registros


etéricos, laivos de lembranças que são seus pesadelos.
Essa terapia mental, traz a cura desses sofredores, posto que ficam
cientes de que essas lembranças, não passam de lembranças ape-
nas, elas não existem neste plano terrestre, então alcança-se a cura
através da conscientização mental.
O medo é sinônimo de ignorância.
Claro que sim, estamos sempre a cultivar a preocupação com o por-
vir, e desgraçadamente passando essa nefasta doença aos nossos
filhos e netos.
Não temos nem o direito de antever o futuro, ele não nos pertence,
sequer sabemos se vamos viver os próximos segundos.
Ratificamos, relativamente o "não" também não existe, sendo que
pode-se dizer não com o sim, como apenas pode-se dizer que existe
somente a soma, mais com mais dá mais, mais com menos dá me-
nos e assim sucessivamente fazemos todos os intrincados cálculos
matemáticos, usando a soma dos números negativos e positivos, e
redundaremos nas multiplicações e divisões etc.

- O medo tem cara de "não"!


- Diga sim à coragem!

Apenas despreze o medo, ele é ilusório, mas se tiver medo, conviva


com ele, até porque é utópico extirpá-lo de nossas vidas, ele produz
a dor, e a dor o sofrimento, e longe do masoquismo, aprendemos
muito com o tempero da vida, que é o sofrimento.
Não fora assim, Jesus e outras personalidades humanitárias não
sofreriam, na realidade temos de nos acostumar, e aprender a con-

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viver com ele, sem nos atrelarmos ao vício de cultivá-lo, e somente


se consegue essa façanha através da meditação, ou da introspecção.
A lei do novo sempre esteve presente nas vidas das pessoas, muitas
já partiram sem notar esta lei de suma importância ao crescimento
espiritual, retornarão a esta vida para sua respectiva conscientiza-
ção – a lei da renovação, tudo se transforma literalmente, à cada
segundo sofremos uma verdadeira metamorfose na nossa persona-
lidade e consequentemente no nosso físico, o nosso corpo é um uni-
verso de vidas inteligentes, que morrem e nascem a todo o instante.
Somos viandantes eternos, o nosso caminho é infinito, mas somos
sugestionáveis e nos condicionamos ao mesmismo, sempre queren-
do impedir o progresso, posto que nos acomodamos com a nossa
pobre vidinha de meros mortais.
Somos tão condicionáveis a ponto de guardarmos no nosso ego,
quinquilharias e entulhos de todos os gêneros, parecendo um depó-
sito de lixo, por sermos mesquinhos, achamos que vamos usar todos
os trapos de nossas existências, que são os velhos hábitos pernicio-
sos, nossos vícios, nossas inseguranças, iras, ódios, desejos libidino-
sos etc.
Já está na hora daquela limpeza – façamos uma assepsia na nossa
mente – joguemos fora os maus pensamentos, que tendem a mate-
rializar-se, estávamos esquecendo do medo, que é sem dúvida o pai
de todas essas mazelas.
Os Evangelhos nos ensinam que o diabo é o pai da mentira, e nós
acrescentamos que o medo é o pai da mentira também, aliás, o me-
do é prolífero, tendo uma grande família de trapaceiros que, luta
aguerridamente com a nossa mente.

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João 8;44
44 Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de
vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na
verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira,
fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e [pai da mentira].

Quiçá, por tanta covardia, o diabo não seja o filho do medo tam-
bém, ao mínimo deve ser seu sinônimo. E até por isso seja mentiro-
so.
- Por que tanto sofrimento?
Porque não queremos mudanças, ora, ora, a própria vida se extin-
gue da face da terra, então temos de mudar, não é inteligente de a
nossa parte recalcitrarmos contra os aguilhões, ou seja chutar pon-
tas de faca, ou coisa semelhante.
Coloquemos definitivamente uma coisa em nossas cabeças, a mu-
dança é inexorável, nada poderá impedi-la, o próprio universo e
mutante.
A única e verdadeira certeza é esta, tudo muda eternamente.

- A omissão intencional, não é a maior mentira velada?

Então somos todos, praticamente mentirosos!

Quando vamos vender algum objeto, jamais vamos identificar seus


defeitos ao comprador, a não ser que sejamos verdadeiros o bastan-
te para respondermos as peguntas formuladas com relação aos
seus defeitos.

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Já formatamos em nossa cabeça que, estamos desfazendo de um


objeto usado, portanto, sujeito aos desgastes de seu uso.
Quem possuí-lo, já está com a mente formatada para comprar um
objeto passivo de estar com os respectivos defeitos.
Assim nos supomos, vendedor e comprador.
A nossa intenção, é o grande problema, quando praticamos a omis-
são, estamos sendo aquilo que o ser humano exige de nós, até por-
que ele está refletindo em seus pensamentos aquilo que faria em
nossos lugares, seria omisso também.
Durante minha vida de escritor encanecido, creio ter praticado
alguns benefícios aos meus amigos, porém, sem esperar retorno, o
que na realidade é procedente, posto que, o homem vale aquilo que
ele tem, pois, quando estive em dificuldades financeiras em minha
vida, sumiram meus amigos, mas como estou disposto a dizer sim
ao não, não me incomodei com isto, estou sempre à disposição deles
todos, claro, como antes, sem esperar o troco de nada daquilo que
puder praticar em seus benefícios.
Acho que, esta é a mais simples forma de amar: não guardar ne-
nhum sentimento negativo de ninguém.

Aqui envolve o amor, o perdão, o autoperdão, e principalmente a


tolerância, cujo sentimento é esquecido da maioria, pois, saiba meu
irmão, a tolerância é a culminância da nossa evolução.
O planeta está intolerante, mata-se por um olhar de sosláio qual-
quer.
O ladrão já não apenas sente o prazer em roubar, seu grande rego-
zijo é literalmente matar.
Chegamos ao ponto crucial de tolerância máxima.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Temos de tolerar as nossas autoridades, que não se mexem, pelo


contrário, se convertem ao banditismo também, engrossando essa
corja.

Somos impotentes diante dos fatos da vida, temos de tolerar tudo e


todos, até porque é mais inteligente, pois, de Deus é a vingança:

Romanos: 12
19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de
Deus, porque está escrito: Minha é a [vingança], eu retribuirei, diz o
Senhor.

A nós nos resta amar, vingar jamais.

Somente o velho amor resistirá a eternidade, creia!

Obra de autoestima

Eu sou igual a você.


Jbcampos

Reservas de direitos autorais ao autor em qualquer idioma.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nosso mundo subjetivo


J. B. Campos

O homem subjetivo dos dias hodiernos, nada diferente do primordi-


al homem troglodita.
Nada se explica por inteiro nesta nossa vida de terráqueos!
O fato de tudo ser inexplicável nos arremete a Deus em sua infinita
sabedoria.
- Como explicar os universos que formam o corpo psicofisiológico
do homem?
É um paradoxo pleno afirmar que a matemática, a física são ciên-
cias exatas, onde existem dízimas periódicas simples e compostas,
logarítmos, pi = 3,1415..., etc.
A única verdade absoluta de todas as ciências é que, elas não são
absolutamente absolutas.
Nada do que existe é igual a outro nada, se é que podemos assim
escrever ou dizer.
Somos congruentes apenas, porém, jamais iguais!
Impressões digitais não são iguais, gêmeos univitelinos “idênticos”
são completamente diferentes nos seus detalhes, etc.
E, como nos atrevemos a escrever sobre a evolução integral do ho-
mem, temos a esperança de nos aproximarmos da consciência dos
atos e fatos de nossas vidas.
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A Enciclopédia do $uce$$o

Ao olharmo-nos do ponto de vista reticular, podemos ver que nada


em nosso ser é igual, apenas assemelham-se, aqui se encontra o
grande mistério cósmico, ou divino, não importa o nome que de se
dê, importante é, isto é um fato.

Relacionamento humano no trabalho do mundo subjetivo.

Estamos propondo o relacionamento saudável, dentro da lealdade e


do companheirismo profissional.
Continuamos afirmar que a verdade absoluta não existe no nosso
conceito, portanto, nada se explica mesmo em meio à suposta inte-
ração perfeita.
É paradoxal falar em perfeição, já que a interatividade existe exa-
tamente para acertar o caminho por onde o grupo vai palmilhar.
A empresa é o nosso segundo lar, e nela passamos a maior parte do
nosso tempo.
A necessidade premente nos arremete sempre ao trabalho, já que
necessitamos de sobreviver, aliás, o trabalho é a nossa saúde, por-
tanto deve ser também a nossa vida, posto que sem ele nada nos
seja plausível.
A movimentação mental e física é o reforço natural da nossa saúde.
A valorização humana deve ser primordial, todas as máquinas fo-
ram criadas pela inteligência do ser humano, então nada mais im-
portante do que o seu colega de trabalho dentro da interatividade.
A comunicação, sem a menor dúvida se faz premente nos dias hodi-
ernos.
Queremos então unir o útil ao agradável.
“A união faz a força”.

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A Enciclopédia do $uce$$o

”Uma andorinha só, não faz verão”


Poderíamos repetir muitos ditames populares, fazendo apologia ao
trabalho interativo.
Relacionar-se com o trabalho e com o colega, é uma necessidade
intrínseca, que trará bens de várias ordens pessoais, desde o prazer
de construir à satisfação do dever cumprido.
Porém, de nada valerá se não interagirmos em outros segmentos de
nossas vidas, principalmente o do nosso lar.

Ociosidade

Na verdade, a ociosiodade não existe, não existe a cabeça vazia,


tanto que já ouvimos a frase: “Cabeça vazia, é oficina do diabo”,
então pela lógica, uma oficina não pode existir para a ociosidade.
Nossa mente está sempre criando, copiando, enfim está em constan-
te atividade, até quando estamos dormindo, aparecem os nossos
sonhos e pesadelos.
Quando ouvimos alguém adjetivar o outro de vagabundo, esta pa-
lavra tem muitas conotações, e com certeza se está especificando
um tipo de ociosidade, esta é a realidade.
Aliás, mil vezes pior do que a ociosidade literalmente em si, é o tra-
balho de se praticar o crime, que muitas vezes dá um enorme traba-
lho.
Imagine uma quadrilha de rouba-bancos, os esquemas que eles
estudam são bastante intrincados, portanto, dá enorme trabalho
para que se ponha o sistema esquematizado em prática.

Interatividade

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A Enciclopédia do $uce$$o

A terminologia “interatividade” apesar de moderna, na sua essência


existe há milênios, com outra roupagem e em outras palavras quer
dizer: comunicação direta entre seres humanos.
Barganha de interesse velado, ou, aquele que fica na expectativa de
uma negociação de âmbito variado, podendo-se aplicar na família,
no comércio, na indústria, na política, enfim na vida prática de
cada grupo.
Na prática digital usa-se sobremaneira a interação, já que a comu-
nicação se faz presente no mundo global.
Alguns estudiosos querem separar interatividade de interação, o
que é uma questão de silogismo.
E, não vamos aqui, querer descobrir o sexo dos anjos, o que deve
interessar realmente é o ato de se administrar a vida em comum,
administrando qualquer tipo de conflito.
Na atualidade existe a reengenharia humana, composta de consul-
tores em administração de conflitos, pois, muito já ouvimos dizer:
“Mais vale um mau acordo, do que uma boa demanda”.
O relacionamento entre um ou mais fatores de interesse comum é
que faz a diferença no ato de uma negociação.
A interatividade é uma atitude tão antiga, e até podemos entender
que, os nossos direitos cessam onde iniciam os interesses alheios.
Interage-se de muitas maneiras, e a mídia pode ser a grande ma-
neira de se chegar ao interesse comum, porém, o corpo a corpo se
faz muito importante, já que o ser humano carece de calor humano
em forma de psicoterapia, e a interação é o grande remédio à soli-
dão e à saúde propriamente dita.
O fator medo é o maior repelente do grande ato de interagir, nada
se tem a temer, posto que nada possa nos amedrontar além da mor-

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te, que a nós nos foi revelada desde a nossa mais tenra idade na
qual quase não pensamos no nosso cotidiano.
Medo de encarar o seu próximo é algo irrelevante, não nascemos de
um ser humano em meio a outros seres humanos para nos insular-
mos no nosso egoísmo construído pelo “comodismo” do medo.
Esse medo, conhecido por fobia, trauma, frustração, e sabemos
mais lá o quê, tem de ser banido do nosso pensamento, para tirar-
mos proveito dos ensinamentos que a vida nos proporciona através
de encontros e desencontros.
A relação interativa olho no olho - pele na pele, são contatos rea-
gentes que mexem com nossas energias e, naturalmente com a nos-
sa personalidade também, e se pensarmos bem, se este relaciona-
mento for efetuado com boa intenção, podemos dizer que se trata de
amor ao próximo.
A boa interação se dá quando os fatores químicos se compatibilizam
como se diz no coloquial. “É uma questão de química”.
E, nada mais sublime que, o amor ao próximo.
O que nos interessa é interagir, embora, às vezes o nosso interlocu-
tor se faça de rogado, menosprezando a nossa fala, nada disso im-
porta, o que faz a diferença é a insistência discreta da interação,
toda forma de comunicação deixa o seu registro impregnado no
inconsciente do interlocutor.
Na interação há a polêmica saudável, onde se discute os temas de
interesses recíprocos.
A ordem na interatividade, quando alguém fala, há de haver a escu-
ta, a espera pela vez e, devendo imperar a consciência do profissio-
nal, do aluno, do filho, do pai, enfim de todos os seres humanos. Isto
é interagir num mundo tão subjetivo.

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Nas igrejas o monólogo se caracteriza, mas mesmo assim há a inte-


ratividade humana eclesial, até porque, logo após um culto há os
encontros pessoais com os seus membros, além de se ruminar os
ensinamentos exortados pelo pregador.
No mundo religioso nem sempre dá para interagir, posto que, já
existe uma opinião formada sobre seus preceitos e conceitos.
Dentro da empresa, deve-se pautar pela interatividade preparada
para o campo das vendas, por exemplo. “O cliente sempre tem ra-
zão” – isto é fato irrefutável àquele profissional das vendas que
deseja interagir com sucesso, seria mais ou menos uma interação
suprimida.
Aliás, na interatividade deve sempre sobrepujar o bom-senso, dian-
te do interlocutor, às vezes se faz necessário massagear o ego de um
cliente, ou seja, lá quem for fazendo-se de morto para engolir os
vivos.
Nesta interação, há de se matar o ego, não se importando com os
louros da titularidade, nada somos diante da eternidade, esta vida é
efêmera, portanto, é de bom alvitre deixar o interlocutor ficar com
a glória, conquanto, nos deixe os lucros.
A liberdade interativa, que ora se dá na internet é desmesurada,
pode-se navegar ao globo e interagir, negociando e fechando mui-
tos negócios, embora no atual momento, não seja aquilo que se es-
perava, já que ficou evidente a necessidade do calor humano, a pre-
sença humana se faz imprescindível aos negociadores.
O que mais nos interessa aqui é a interatividade de grupo, a come-
çar pela nossa família perpassando por todos os segmentos nos
quais possamos agir.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vamos começar pela psicologia prática à parapsicologia e, esta


estuda os fenômenos anormais, inabituais de ordem psicofisiológica
a qual se aventou chamá-la de ciência.
Esses fenômenos são aqueles como tantos outros que fogem ao as-
sunto, e são subjetivos semelhantemente ao próprio planeta, e suas
infinitas formas de vidas.
Conhecimentos surgem do “nada” na mente de alguns paranormais.
Com todo o respeito, que se nos merecem os acadêmicos defensores
de teses, melhor ser-lhe-iam defender práticas, pois, podemos ver
categoricamente que o próprio ensino e saber empírico são real-
mente subjetivos como a nossa pobre existência humana.
E, em nada vai resolver o nosso aprendizado ao se discutir esta
verdade relativa dos aprendizados terrenos, já que não existe a
verdade absoluta, e sempre estaremos declamando o nosso defen-
sor, o glorioso bordão: “contra fatos não há argumentos”.
Vemos homem de ciência no afã de explicar tais fenômenos, e para
tal criam uma verborragia inacreditável, parabenizamo-lo pelo
glorioso esforço, nota dez, mas infelizmente fica apenas na suposi-
ção, ou na tese.
Para o fenômeno telepático criou-se o termo técnico: psi-gamma,
onde se inserem precognição – telepatia – clarividência (revelação
de fatos passados e futuros) e outros tais.
Para a psicocinesia, que é o poder mental sobre a matéria, foi esco-
lhido o verbete psi-kappa.
Este fenômeno pode ser espontâneo, ou voluntário, e podemos inclu-
ir aqui novas palavras, como raps, que são os ruídos sem causas
justificáveis, a parapirogenia, o fenômeno do surgimento de fogo

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A Enciclopédia do $uce$$o

involuntário, sem causa aparente, ou voluntária simplesmente pela


mente humana, o teletransporte de objetos e, até de pessoas, etc.
Experiências demonstram que, existem, ou podem existir epicentros
para estes fenômenos, também conhecidos por “poltergeists”, fenô-
menos paranormais de psicocinesia espontânea, o epicentro geral-
mente é um jovem com conflitos emocionais, ou mentais.
Psi-theta é outro nome para designar os fenômenos da vida à morte
humana, sendo que há muito tempo já existia a metapsíquica extra-
cerebral que dá ênfase às lembranças de vidas passadas, portanto,
mais uma vez saindo da objetividade para a subjetividade, que é
aquilo que não se explica plenamente.
Estes temas, e assuntos estão ligados à parapsicologia, que ratifi-
camos: avençaram chamar de ciência.
Veja como a ciência, que deveria ser a absoluta verdade dedutiva,
emaranha-se na teia da subjetividade legalizada pela tese de inte-
resse sistêmico.
Muitas experiências foram efetuadas ao longo de vários anos de
pesquisas acadêmicas, pela chamada transcomunicação instrumen-
tal, ou seja, comunicação através de aparelhos eletrônicos, conta-
tando com seres ultradimensionais e, deduzindo tratar-se de pesso-
as já falecidas, ou aquelas que, moribundas encontravam-se em
coma profundo, em estado chamado de “Quase Morte”.
Nesta subjetividade toda, vivemos inconscientemente numa vida
que nos arremete aos pseudos bens materiais “duradouros”, e neste
autoengodo não nos apercebemos ser mortais e, que todos os impé-
rios terrestres, sem exceção são derribados, para recomeçar todo o
espetáculo da vida, queiramos, ou não, e nisto estava certo o nosso
“Darwin” na sua tese-prática “nada se perde, tudo se transforma”.

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Não seja fatalista, porém, não seja ignóbil, procure enxergar os


fatos.
Seja um percipiente consciente.
Que bom seria, ver a ciência praticando a poligamia com a sociolo-
gia, psicologia, metafísica, parapsicologia, religião, e outras ciên-
cias, este é o real caminho na área da fenomenologia.

Renascer é o nome.

Nova era, novo entendimento, nova consciência.


Fora o preconceito, já é hora da sabedoria advinda do substrato
humano, e para isto há de existir uma preparação endógena, ou
uma introspecção profunda, uma entrega confiante a Deus.
A ciência da parapsicologia já dá grande ênfase às vidas pretéritas,
aceitando a tese espírito-religiosa reencarnatória.
A hipnose regressiva mesclou-se com a incorporação de experiên-
cias virtuais, até materializada nos nossos microcomputadores com
suas comunicações jamais vistas plasmadas.
O nosso maior erro é, dissociarmos a matéria do espírito, posto que
sejam complementos necessários à nossa evolução.
Temos de entender que somos atemporais, portanto, independemos
de tempo e espaço, embora, isso se possa parecer paradoxal. Bem,
seja ou não seja, temos testemunhos e experiências próprias de re-
gistros mentais, ou supramentais que, geralmente quando passa-
mos por algum desastre, eles se manifestam como se fora um filme,
rodando toda a nossa vida, e em fração de segundo, algo no mínimo
muito estranho!
- Mensagens do além, lhe metem medo?

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- Bobagem, o além está aqui neste momento.


Vamos render nossas mais sinceras homenagens à ciência que, na
sua obstinação correu atrás dos fenômenos paranormais, afirman-
do peremptoriamente:
Eles existem! Não se pode negar fatos!
No estado hipnoidal encontram-se fórmulas naturais para se che-
gar a muitas curas psicossomáticas.
Lembranças embrionárias, ou fetais deixam a ciência na expectati-
va, por parte de seus pacientes, restando aos cientistas a humildade
de se posicionarem como expectadores dos resultados naturais,
posto que defrontam-se com experiências abstratas e transpessoais.
A paranormalidade acompanha o homem desde seus primórdios,
há milênios os fênomenos acontecem, e como tudo nesta vida é i-
nexplicável, assim se dá com os fenômenos paranormais.
Sabemos que existe o sol e seus raios que a nós nos dão a vida, po-
rém, não se explica de onde surgem suas fantásticas energias, em-
bora, se afirme que são geradas pelo seu núcleo, então continuamos
na subjetividade da mente humana.
Essa subjetividade vem sendo debatida desde longa data, e podemos
citar alguns de seus famosos estudiosos, Aristóteles, Platão, Descar-
tes, Plotino, Hume, São Tomás de Aquino, Spinoza, e tantos outros.
A ciência trava uma briga insana, querendo descobrir aquilo que
ela mesma deu nome de cérebro e mente.
Quem é quem, na ordem do dia, o cérebro ou a mente?
E, os neurônios são eles que pensam?
Então se estabelece tese, e suposição dentro da tal subjetividade.
Coloca-se também a física teórica, experimental para falar de “a-
chometria”. Acha-se isto – acha-se aquilo, etc.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Então, fica sem aquela devida explicação, são muitas teorias que às
vezes se provam pelos próprios fatos repetitivos.
Convenhamos, a ciência da estatística é a que mais se aproxima da
verdade.
Os estudos dos fenômenos metafísicos já passaram pela sociologia,
psicologia, psiquiatria, como bem aventamos anteriormente, e por
longo tempo foi exclusividade de algumas delas, porém, nos dias
atuais, entram muitas delas para discutir o assunto etérico. Até
porque as demais atividades desde a psicanálise à holística não são
profissões regulamentadas e aqui se inclui quase todas as formas de
terapias.
Uma coisa fica patente, a doença mental, ou da alma acarreta ou-
tras doenças, na mente começa a desenvolver a degenerecência
deletérica humana.
A panacéia (remédio para tudo) psiquiátrica é muito extensa desde
“Freud” –“ Piaget” – “Jung”, etc.
Teses e mais teses.
Há unanimidade nos desejos da consciência humana, e chega aten-
tar-se ao estado de espírito ao qual não se dá a menor explicação
plausível.
No afã desesperado de explicar a mente humana o homem inventa
outros nomes, tais como consciência normal, consciência superior,
subconsciente, inconsciente, etc.
Cria-se a onomástica psíquica, e vamos redundar na repetitividade,
no mesmismo, apenas com vários sinônimos.
Assim explicam alguns entendidos como funcionam nossas atitudes
mentais e supramentais.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Depois de “Freud”, nossa consciência é vista como um depósito de


informações momentâneas, rivalizando-a com um sistema logístico
que atua à “Just in time”, ou seja, as nossas idéias são casadas com
as nossas necessidades diárias, condiciononado-nos ao imediatismo
dos dias modernos, e assim vamos relegando ao nosso subconscien-
te as demais informações de cunho importante.
A nossa subconsciência é algo bastante intrincado, um fantástico
banco de dados, que a nossa consciência ignora totalmente.
Nela é guardada informações de vidas pregressas, segundo os en-
tendidos no assunto, porém, quando precisamos delas, estarão
prontas a nos socorrer, ou a nos perturbar em forma de medo e que
ao serem somatizadas nos causam a famigerada doença psicos-
somática.
Houve por bem chamá-la de tola, já que ela não raciocina, apenas
crê cegamente nas informações recebidas, arquivando-as para e-
ventuais necessidades.
Consciência superior é aquela que transcende os nossos sentidos
naturais, ou habituais, podendo nos mostrar o sentido eterno da
cosmovisão.
Estamos tratando da subjetividade desta nossa vida plasmada,
portanto, referindo-nos à nossa inconsciência.
Ao compararmos os fatos e atos metafísicos do ser global humanos,
tecemos comentários sobre o corpo físico e o corpo vital (espírito –
perispírito – alma).
Se a nossa mente nos deu o conhecimento de mecanismos cerebrais
eficazes na cura de certas enfermidades patológico-psíquicas, ainda
mesmo que subjetiva, porém, pela estatística, ou repetitividade, um
tanto melhor.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na subjetividade de vidas, mesclamos metafísica com matéria pura.


Haja vista a posição espírita, ao tratar do espírito acompanhado do
perispírito e alma, e se fôssemos aprofundar mais neste assunto,
iríamos longe.
Voltamos a bater na mesma tecla – somente a estatística poderá
nos dar pequena idéia, ainda assim deformada, das causas e efeitos
dos fenômenos, no entanto achamos que a matéria anda perfeita-
mente atrelada ao espírito.
Ratificamos, há um misto de profissionais interessados pelo assunto
no que diga respeito à telepatia – projeção astral – clarividência –
telecinesia – visão à distância – cura psíquica, etc.
O nosso amigo “Freud” desprezou tais fatos, ficando com a biologia,
embora tenha esboçado suas dúvidas a respeito do mundo cósmico.
Já “Jung”, fez muitas objeções ao mestre, denotando sempre o mun-
do da subjetividade.
“Jung”, falava como protestante, já que pertencia a uma família
dessa facção religiosa, portanto avesso às teorias reencarnatórias –
como todos os estudiosos clássicos, ou autodidatas, vislumbrou pela
estatística natural o famoso inconsciente coletivo, assunto de longa
abordagem, e que não batiam com os conceitos de “Freud”.
Porém, o próprio “Jung”, nos fins de seus longos dias, escreveu que
certos fenômenos que ele presenciara não poderiam deixar de ser de
ordem reecarnatória, sendo aviltado pelo seu clã pela sua afirma-
ção pagã.
Temos uma infinidade de relatos sobre fenômenos paranormais,
desde curas fantásticas à telecinesia, somente para confirmar a
fenomenologia existente entre nós mortais, porém, inexplicáveis
ainda.

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No mundo tão subjetivo no qual vivemos tudo se nos parece fanta-


sia, na realidade há muitos milênios os sábios vedânticos da Ìndia
exortaram-nos claramente que, este nosso mundo é “maya” que não
passa de mera ilusão, com o que concordamos plenamente, um so-
nho efêmero apenas.
Então, neste mundo de ilusão criamos nossas dores, posto que so-
frêssemos influências do meio ambiente, são os bens materiais nos
envolvendo em sua teia, a vida moderna nos obriga a compartilhar
de suas ilusões efêmeras, constatamos aqui uma verdade irrefutá-
vel, a vida é passageira em sua forma física, embora, eterna em
suas transformações.
Falamos do nosso ego e da nossa super vaidade humana, como se
não envelhecêssemos e não morrêssemos, porém, com isto não que-
remos desmerecer esta nossa vida maravilhosa, por onde temos a
oportunidade de resgartar nossos carmas.
Porém, podemos usar do espírito para materializar os nossos bens
terrenos, e por ele podemos obter curas fantásticas, então criamos
através da nossa boa imaginação e fé aquilo que desejamos.
Para que isto aconteça temos de mudar a forma de pensar.
Quando, você conquista algum bem, não se engane, há longo tempo,
você mesmo, consciente ou inconscientemente já havia feito um
enorme planejamento, é assim que funciona, porém, vai-lhe custar o
preço da sua consciência, ou da sua ciência, ou da sua maneira de
entender, e de saber.
Eis, um exercício simples, porém, eficaz.
Sente-se numa cadeira confortavelmente e, observe todos seus
membros corpóreos e diga a cada um deles para relaxar profun-
damente (faça-os relaxar).

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Agora, inspire e espire profundamente sinta o oxigênio percorrendo


o seu cérebro de forma pura e saudável.
Suas pálpebras estão pesadas e; o seu olhar mole e sonolento.
Veja-se na borda de um círculo que, possui no centro um núcleo de
infinito poder.
Arranque de dentro de você todos seus maus sentimentos, como
ódio, ira, inveja, fracasso, frustração, doença, medo, e outros, colo-
que-os sobre o núcleo e, libere dele uma labareda incandescente e
consumidora, para incinerar todas suas mazelas e vislumbre-as
evaporando às alturas.
Paulatinamente, veja essa labareda poderosa transformando em
uma luz suave e muito branca, porém, suportável aos seus olhos, e
sobre ela deposite todos os seus bons pensamentos e desejos, encha-
a de amor, paz e riquezas mil.
Agora faça essa luz fantástica girar em espiral, traspassando seu
corpo e expandindo aos seus semelhantes, indo ao infinito universal,
unindo você à grandiosidade infinita.
Creia – seus desejos serão plasmados.

Você, é o próprio poder, creia!

Que Deus esteja conosco,

Amém.

Poderíamos reiniciar falando da fé de todos os povos da terra, cada


ser humano tem sua maneira de crer nas forças etéreas, desde Con-
fúcio passando por Jesus, o Cristo até os dias hodiernos.

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Existe aquele que diz: Graças a Deus eu sou ateu.


A grande realidade é: não existe ninguém ateu, basta para este
pseudo ateu: uma pequena dor relativa a uma apendicite aguda
para que clame por misericórdia a todas divindades que se possa
imaginar.
Porém, como estamos escrevendo em uma língua ocidentalizada, e
por sermos ocidentais, herdamos dos nossos ancestrais uma manei-
ra de crer e agir, pela tradição familiar, e do meio no qual fomos
moldados, apesar de termos conhecimentos de outras filosofias de
origens asiáticas, pelas quais temos profundo respeito e admiração,
etc.
Embora, a nossa civilização seja oriunda do oriente, aventamos a
respeito destas coisas, simplesmente para situarmo-nos no contexto
do respectivo assunto.
Bem, a Bíblia é um livro lido e crido por milhões de pessoas, e, “a
voz do povo, é a voz de Deus”, é o próprio Inconsciente Coletivo.
O Templo da Fé (Reino da conscientização divina), que é a sua men-
te, sua alma, seu eu maior, seu interior, seu coração, enfim seja lá o
nome que se queira dar. Traz na sua essência uma visão analítica e
holística sobre todos os segmentos da vida humana, rivalizando-a
com o bem, portanto, nada há de tão misterioso, a não ser a ca-
pacidade de separar o joio do trigo, ou joeirar o bem através das
SAGRADAS ESCRITURAS – BÍBLIA, como poderia ser através do
ALCORÃO, ou outros livros filosófico-religiosos.
E para tal, meditamos e oramos, pedindo a proteção e o discerni-
mento a Deus, a maior força divina e conhecida por todos os seres
que habitam neste planeta de aprendizado cujo aprendizado, é:
andar em equilíbrio da matéria com o espírito!

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A Enciclopédia do $uce$$o

ESTE SER, QUE É CHAMADO: DEUS - ESTÁ DEFINITIVAMENTE


NA CABEÇA DE TODA HUMANIDADE, ENTÃO POR SI SÓ EXER-
CE A MAIOR FORÇA ENERGÉTICO-MENTAL NO PLANETA, a
qual ouve por bem, chamá-la de:

INCONSCIENTE COLETIVO.

No inconsciente coletivo existem o bem e o mal.


Graças ao bem, este planeta ainda subsiste, coisa que os negativis-
tas não enxergam, posto que, vêm guerras e vão guerras e o planeta
continua crescendo, embora haja a maldade intrinseca, aquela invi-
sível e que fica na intenção humana.
Ratificamos as palavras de Jesus:
“Onde estiver dois ou três reunidos em meu nome, ali estarei no
meio deles” - “Quando acordarem na terra, será ratificado nos
céus.”

Mateus: 18
20 Pois onde se acham [dois ou três] reunidos em meu nome, aí
estou eu no meio deles.

Mateus: 18
19 Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra [concordarem] a-
cerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu
Pai, que está nos céus.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Comecemos de verseto a verseto bíblico, concluindo o nosso pensa-


mento sobre as atitudes, atos e fatos de nossos irmãos mais antigos.
Então, vamos aprender, portanto, evoluir no caminho que leva à
eternidade.
Sempre, e sempre em nome de Deus, na crença de nosso verdadeiro
Deus, pela qual aprendemos a crer, e depositar a nossa total confi-
ança, pois, assim fora com nossos pais, como disse: o nosso mentor
e mestre Jesus; Tudo é possível àquele que crê, ainda que esteja
morto, viverá!

Marcos: 9
23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-tudo é possível ao [que crê].

Obs: tudo o que é bom provém de Deus!

O Livro:

A BÍBLIA é a mais pura profecia, um livro profético mais atual do


que nunca, chegamos à era do “ócio-ativo”, da informática, da ro-
bótica, das explorações espaciais, da clonagem humana, e ele está
aí firme e “imutável” ao que concerne ao amor, embora nele existam
muitas guerras, pois, ele fala do bem e do mal do homem, e na sua
essência o homem carece de renovação, pois, não passa de um sim-
ples mortal, e não podemos negar essa renovação galopante, o a-
póstolo Paulo, ensina-nos com muita propriedade sobre isto, dizen-
do: quando criança, pensava como criança, porém, agora adulto,
penso como adulto, obviamente deixando-nos a clareza da eterna
mudança do ser humano do ponto de vista psicossomático.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Hebreus: 5
13 Ora, qualquer que se alimenta de [leite] é inexperiente na pala-
vra da justiça, pois é criança;

I Coríntios: 3
2 Leite vos dei por [alimento], e não comida sólida, porque não a
podíeis suportar; nem ainda agora podeis;

Nunca se viu tanta procura por Deus, tantas denominações religio-


sas calcadas nos alfarrábios bíblicos, os quais podem sofrer algu-
mas alterações em suas versões e traduções, porém, aí está a Bíblia
nas mãos da mídia mundial, e ponto.
Com o decorrer de nossa leitura, vamo-nos aperceber de que, algu-
mas palavras são alteradas pela sinonímia e versões, mas jamais
vão excluir os dois primeiros mandamentos da lei mosaica, que é de
Deus:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo, que é semelhante ao: Ama-
rás o Senhor Teu Deus sobre todas as coisas.

Mateus: 22
35 e um deles, doutor da lei, para experimentá-lo, interrogou-o,
dizendo:
36 Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu
coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.
38 Este é o grande e primeiro mandamento.
39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como
a ti mesmo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

40 Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

I Pedro: 1
22 Já que tendes purificado as vossas almas na obediência à verda-
de, que leva ao amor fraternal não fingido, de coração [amai-vos]
ardentemente uns aos outros,

O reencontro com o Eu

Reencontrar-se, ao ouvirmos que alguém está perdido, atabalhoa-


do, sem rumo, perturbado, podemos simplesmente deduzir que, este
alguém está sem foco na vida.
No mundo atual da neurolinguística, e dos ensinos de autoestima,
pensa-se e prega-se o escopo como o alvo a ser atingido, para que o
profissional alcance a sua meta, seu objetivo profissional.
E, o objetivo da atualidade se nos parece que redunda apenas em
ganhar dinheiro como se ele sozinho fosse a resolução de todos os
nossos problemas, daí advir o nosso baralhamento mental.
Num mundo onde grassa o desemprego, temos de fazer mágica
para alcançarmos esse objetivo, porém, não devemos esquecer nos-
sos valores morais, familiares, filosóficos e muito mais, para estar
bem com a vida.
O reencontrar-se é de extrema importância a sua felicidade.
Este reencontro traz a compreensão dos fatos, dos acontecimentos,
pelos quais devemos começar a entender a causa do nosso pseudo-
fracasso.
O nosso problema, creia, encontra-se dentro de nós.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Se, seu parente mais próximo lhe cobra constantemente, azucrinan-


do-lhe a cabeça, por exemplo, e obviamente isto lhe causa constran-
gimento e por consequência dor.
Você tem ao menos duas atitudes mais rápidas a tomar:

Você tenta resolver o problema, que está causando o constrangi-


mento, se lhe for possível.
Aplica a tolerância, suportando o constrangimento.

Para que você esteja apto a tomar estas duas atitudes, terá de ter
uma preparação psicológica, através de uma autoprospecção, con-
versando e condicionando sua mente para agir de uma destas ma-
neiras.
Para que você possa alcançar esta introspecção, necessário é que
pratique a meditação profunda.
Aliás, aproveitando o assunto: tolerância, pois, esta é a maior vir-
tude do ser humano, é a última etapa de evolução do homem, dá-se
para perceber o grau de dificuldade desta virtude que, com a mais
absoluta certeza leva-nos ao equilíbrio pleno.
Na nossa idade provecta, que é a idade da sabedoria, da experiên-
cia, havemos de usar deste atributo, e não sejamos hipócritas, no-
temos que muitos dizem que um velho torna-se criança.
O ser humano nem sempre suporta a criança, que é algo muito legal
a uma mãe, e a um pai, mas um velho rabujento, cá entre nós é mais
difícil ainda.
Então chamaríamos este dote de autotolerância, entendendo que
podemos ser difíceis aos mais jovens, que estão no auge de seus

1086
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A Enciclopédia do $uce$$o

problemas, e através desta compreensão vamos à tolerância geral,


sem traumas e sofrimentos.
Voltando ao assunto da grana na qual calcou toda nossa pseudofe-
licidade, bem, a grande verdade aqui tratada é a felicidade a qual
imaginamos esteja no dinheiro.
Então se faz necessário, introspectar-se, fazer um estudo minucioso
do nosso interior, até porque somos dois eus ou dois vocês.
Pois bem, você está cansado de ouvir falar de alma, espírito, consci-
ência, eu interior e muito mais, porém, ficou na tese, nunca foi à
prática, já que o assunto torna-se extrassensorial, e isto pode até lhe
meter medo, ou receio, porém, não há outra maneira de conscienti-
zação.
Temos de enxergar, esta é a grande verdade, posto que somos con-
dicionados a uma vida em grupo, para não dizermos manada con-
dicionada pelo nosso regime social.
O dinheiro em nossa opinião é uma das melhores coisas que existe
para resolver problemas, não temos a menor dúvida, e estamos
correndo atrás dele, mas não nos enganemos, nos dias bicudos ele
também corre de nós, e isto é fato.
Então pautemos pelo equilíbrio, meditando como estamos lhe pro-
pondo poderá enxergar melhor, e sem nenhum fatalismo se ajustar
dentro da alegria de viver, e ter mais energia para jamais desani-
mar diante dos obstáculos.
No início éramos todos dotados de grande inocência, e agíamos pelo
nosso instinto de sobrevivência, porém, viemos parar aqui neste
planeta para nossa própria evolução, o que faz parte do aprendiza-
do eterno.

1087
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A Enciclopédia do $uce$$o

Em nós existe o livre-arbítrio e, por ele escolhemos o caminho que


mais se adapte aos nossos aprendizados de acordo com nossas ati-
tudes pregressas.
Deixamos o lar, como um filho o faz com o lar paterno, saindo à
cata de coisas novas, até para satisfazer a sua curiosidade e neces-
sidade de vida.
Este fato natural faz parte do aprendizado humano.
Acontece que a evolução, entre aspas, se faz acompanhar de duas
maneiras, que poderíamos classificá-las de conhecimentos, porém,
se nos parece resumir sobremaneira; tachando o mal como se ele
fosse sabedoria, ou dissimulado de esperteza.
Infelizmente não podemos negar a grande sagacidade de nossas
maldades, a nossa mente maquiavélica nos surpreende, quando
deixamos a nossa inocência infantil e partimos para as vinganças
ignominiosas, até porque não poderíamos adjetivá-la com um vir-
tuoso verbete, e poderíamos citar tantas outras mazelas humanas.
Surgiram então as antigas civilizações, com seus sábios, e nos dei-
xaram vestígios de sua sabedoria.
O velho Abraão – Sócrates – Confúcio – Maomé – Jesus e muitos
outros que não fugiram muito às regras, cometendo seus deslizes
também de acordo com a História acadêmica e eclesiástica.
Pois bem, quando falamos em evolução, queremos avançar sobre-
maneira sobre a evolução humana, aquela beligerante, que se pres-
ta para destruir.
E para exemplificar melhor, meditamos muito sobre nossas vidas e
suas circunstâncias na terra, e chegamos à simples conclusão de
que nos tiraram a inocência animal, e incutiram-nos um saber fal-

1088
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A Enciclopédia do $uce$$o

so, apesar de necessário que assim o fosse, o saber ardiloso da mal-


dade.
Vejamos o mundo como uma grande plantação, um grande cultivo,
e sendo um cultivo não poderia deixar de ser com plantas indicadas
para a nossa alimentação, até porque as ervas daninhas não se
necessitam plantá-las, ou cultivá-las.
Aqui entra a necessidade psicossomática do bem e do mal, da erva
boa e da daninha, o joio e o trigo, senão, não seria aprendizado.
Somos uma grande seara com todas as epécies de plantas, boas e
más, sendo necessária a nossa evolução.
"Como se pode gostar do doce, se não se conhece o amargo"?
- "Do verde se não existe o amarelo"?
Porém, poucos agricultores vão separando as plantas boas das más
e aqui entra a verdadeira evolução.
Relativamente vamos evoluindo, mas não separamos por inteiro o
joio do trigo e, a nossa plantação do bem se imiscui com a do mal.
Acomodamo-nos com nossas maldades, pois, somos ociosos demais,
achando que isto pode nos ajudar. Enganamo-nos a nós mesmos a
uma espécie de comodismo.
Vamos além, o nome real para essa situação é, hipocrisia como se
cometêssemos latrocínios para doar os bens apropriados aos po-
bres, como se isso representasse algum altruísmo.
E, na verdade o que mais vemos na sociedade é exatamente isso.
Países guerreando em nome do "bem" – como se isso não fosse o
mais ignominioso ato de perversão, quantos inocentes morrem em
nome da economia e do interesse escuso de grandes nações.
Haja vista, recentemente os Estados Unidos apoiado por outras
grandes nações bombardeando um cão já morto, com todo o nosso

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A Enciclopédia do $uce$$o

respeito ao Irã do Chá da Pérsia, do antigo reinado de Nabucodo-


nozor.
E este autoengodo não para de crescer, e cresce geometricamente, e
como prova disto podemos ver a cegueira humana quando certifi-
camos de que uma minoria de homens abastados espezinha seus
irmãos que morrem à míngua prosternados aos seus pés, e empe-
dernida não toma nem conhecimento, está realmente cauterizada,
ou petrificada em suas veleidades. Mas, aparentemente é feliz, o que
é o maior engano.
Esses seres humanos estão literalmente cegos, não sabem avalizar a
efemeridade de suas vidas. Às vezes a sua ignorância é tamanha
que, o elemento vil já está com uma idade bastante avançada, bei-
rando os estertores de sua morte, e não se arrepende de praticar o
mal, com grande desenvoltura, que é o caso de muitos "poderosos"
deste mundo.
Ah... Dá muita pena deles, quando reencontrarem-se com seu Eu, aí
“a porca vai torcer o rabo”.
A nossa essência será enfaticamente a nossa pretora, juíza impla-
cável, a nossa consciência se aflorará pela própria evolução, e ha-
veremos de resgatar até o último centavo de nossas maldades.
Ao ser que chegou à compreensão de seus atos, cai por terra toda a
tese de pecado, e um bocado de verbetes para simplesmente dizer,
que vai colher aquilo que plantou.
Toda verdadeira punição é aquela do reencontro, ou seja: da auto-
punição.
O mais interessante disto tudo é que, o indivíduo enxerga todas suas
maldades, mas veladamente, e hipocritamente não vê, ou não quer
pensar no futuro tenebroso que o espera o qual será enfático.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Qualquer arrependimento são fagulhas da consciência cósmica, é


"flash" de conscientização.
Quantas vezes ouvimos alguém dizer que nunca se arrepende do
que faz.
Achamos escritos nas Escrituras, que Deus se arrependeu de ter
criado o homem.
Ao que se nos parece, é muito normal e nobre reconhecer o erro e
arrepender-se dele, embora, neste caso não fiquemos satisfeito com
o arrependimento divino, porém, é outro assunto.
- Qual o problema?
É uma nobre virtude de se humilhar perante Deus e os homens!
Poxa, esse alguém é perfeito, nunca erra, e é muita ignorância
quando não se reconhece como ser humano imperfeito e mortal.
Portanto, devemos sim nos arrepender do mal que fazemos, até
aquele involuntário, posto que seja involuntário por falta de enten-
dimento e que negamo-nos a atinar a ele.
Vamos ter de retornar ao nosso Eu, que nos espera sempre de bra-
ços abertos para nos mostrar o caminho correto da verdadeira evo-
lução.
A humanidade um dia se salvará do fogo do inferno no qual vive,
quando com a respectiva consciência retornar ao seu centro, porém,
desvencilhada de todos os seus males, apenas com aquela evolução
pura, sem maldade, nimbada somente do bem ou mais próxima do
bem.
A humanidade desenvolveu-se após milênios de aplicação no a-
prendizado cósmico, mas faz uso incondicional dessa "sabedoria"
na prática do mal.

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Ela fez um grande empréstimo de conhecimento, sem ter o fundo


necessário para saldá-lo, e vai rolando essa dívida, enquanto, seu
juro escorchante vai aumentando assustadoramente.
Aqui carece até de perdão cósmico, para se desvencilhar dessa dívi-
da, e quando afirmamos ser uma agiotagem, não tenhamos dúvi-
das, o é, posto tratar-se do mal, e a sua avareza é desmedida.
O amor é o grande remédio para todos os males, porém, não nos
enganemos nada sabemos a seu respeito, nele se insere a mais pro-
funda de todas as sabedorias universais.
A humanidade também é um corpo celeste, essa separação corpórea
é ilusória, fundimo-nos numa massa humana, não estamos a salvo
deste fato, nem que queiramo-nos enganar através do nosso orgu-
lho, nada quer dizer, apenas estamo-nos enganando a nós mesmos,
e isso é a mais profunda burrice, embora sejamos doutos, o que
agrava mais ainda a nossa situação.
"A maior cegueira é a daquele que não quer ver".
Exatamente por esse motivo necessitamos voltar ao nosso Eu, à
nossa essência, à nossa substância, ou substrato, para que possa-
mos enxergar o que éramos e o que somos na atual conjuntura, sem
perdermos o conhecimento do bom aprendizado, despindo-nos do
mau aprendizado.
A nós se nos parece malharmos em ferro frio, há muito estamos
escrevendo, constantemente sobre esse tema, e falamos na terceira
pessoa para ratificar que não o fazemos sozinhos. Estamos deveras
acompanhados de monitores, que nos orientam nas escritas, que-
remos dizer que somos apenas instrumentos da espiritualidade, te-
mos a missão apenas de aprender escrevendo, e olhando também

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A Enciclopédia do $uce$$o

para nossas falhas, e como somos faltosos. (neste contexto existem


os assédios de nossos inimigos ocultos).
É muito simples notarmos a nossa evolução, pois, a própria vida
nos demonstra com propriedade singular, vejamos:
Há dois mil anos, Jesus falou das crianças, atribuindo a elas a
grande capacidade angelical, mas deixou que elas se tornassem
adultas como Ele mesmo naqueles momentos de exortação sobre
elas e sua inocência.
"Aquele que não se tornar como uma criança não herdará o reino
dos céus"
A bem da verdade temos de ser crianças-adultas, parecendo um
verdadeiro paradoxo e confirmando as palavras do Mestre, quando
pronunciou outra aparente contradição: "Sede inocente como a
pomba e prudente como a serpente".
Ele quis dizer exatamente que, devemos alcançar o almejado estado
de consciência sabendo lidar com o bem e com mal.
Estado de consciência é o nome de toda a nossa conversa grafada
neste livro.
Falamos do bem e do mal, mas vamos aventar sobre o prazer e a
dor, que vêm acompanhados dessa maravilhosa sabedoria consci-
encial.
O nosso ego representa o prazer e a dor, o nosso céu e o nosso infer-
no.
Desde antanho os nossos mestres nos deixaram escritos que, o nosso
coração é o repositório do prazer e da dor, e do nosso inferno e do
nosso céu.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Céus e infernos têm tudo a ver com Deus e Lúcifer, e dentro do nosso
coração, ou que se dê a ele o nome que se queira, é verdadeiramente
o hábitat do bem e do mal.
Aliás, as principais filosofias religiosas, judaísmo, cristianismo,
islamismo, confucionismo e outras, afirmam categoricamente que
somos o bem e o mal, eles residem em nossas almas, então somos
deuses, do bem e do mal, e depende muito de nosso aprimoramento
neste equilíbrio.
Não gostamos das guerras, mas temos de enxergá-las e continuar
não concordando com elas, porém, há milênios nenhum desses ava-
tares conseguiram debelá-las da cabeça humana, e isto quer sim-
plesmente dizer: como é difícil, senão impossível acabar com os
combates sanguinolentos dos seres terráqueos.
E o nosso Eu, luta aguerridamente para cuidar de um e de outro,
bem e mal, administrando-os intermitentemente.
Semelhantemente ao adulto que cuida de uma criança em suas tra-
quinagens.
Somos verdadeiramente inconsequentes à maneira da criança, sem
direção, e haveremos de ter adultos ao nosso lado para que não
soframos os desastres naturais da vida.
Os bons adultos são claros.
Aqui representados pelos espíritos evoluídos, aclarando-nos a men-
te em direção ao bem.
Este retorno ao Eu, é algo esplendoroso, o nirvana, posto que se nos
abrisse a consciência, descortinando-nos a mente, então podemos
ver aquilo que víamos e não enxergávamos.

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São coisas simples, que embaraçam os homens togados deste mun-


do, como acontecera com os escribas e fariseus aos quais se referiu
Jesus nas Escrituras Sagradas.
As autoridades são pessoas investidas de poderes judiciais, educa-
cionais, eclesiais, etc. para ordenar a sociedade, a elas nos referi-
mos neste momento, deixando claro que não são todos que burlam o
bem, favorecendo o mal.
E como é possível aos sábios legisladores transgredirem suas pró-
prias leis, e isto é corolário do dia-a-dia nos meios sociais e políti-
cos.
O sistema é deveras impiedoso com a verdade, a exemplo daquele
que deixa de pagar algum tributo ao governo, será implacavelmen-
te punido pela lei.
Ao passo que, aquele que burla a lei veladamente, ou até mesmo
pelos subterfúgios dela, passa ileso pela sua confortável vida, e pela
sua cauterizada consciência, porém, quando despertarem de seu
sono, arrepender-se-ão amargamente, e terão de resgatar seus
feitos contundemente.
Falamos do retorno ao Eu, que aqui vem jungido do retorno cármi-
co, talvez por esse fato, inconscientemente ajam assim, postergando
o seu acérrimo retorno, até que não lhes sejam mais possível adiá-lo
e, retornem involuntariamente a mando de seu Eu, que muitos a-
ventam tratá-lo de seu Deus.
Às vezes ficamos pensando na pobreza que assola a humanidade,
especialmente o nosso país, e ficamos meio intrigados, emputecidos
com o sistema, mas não podemos deixar de concordar com o motivo
etérico que assim o faz acontecer.

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Já que cremos piamente na lei de causas e efeitos, e que já comen-


tamos sobre a nossa unicidade humana, temos de sofrer pelos nos-
sos próprios ultrajes que acometem parte desse nosso corpo, e que
são nossos irmãos menos favorecidos, resgatando seus feitos cármi-
cos juntamente com a nossa assistência impotente de pobres mor-
tais e sofredores também.
Somos enfáticos e contundentes em ratificar sempre, com todos os
pleonasmos possíveis: não somos fatídicos, conformados com nosso
planeta, apenas, existe um caminho e, somente sairemos dele se
formos aplainando suas arestas até que o limpe totalmente. Então
quando isto acontecer estaremos alcançando o seu final, para co-
meçarmos a caminhar por uma nova senda mais igualitária no
convívio com nossos irmãos.
Figurado pelos Evangelhos cristãos, como paraíso.
Embora, achemos que o aprendizado é eterno, como o infinito de
todos os universos macros e micros.
Vamos encaixar neste assunto as artes, o artífice do primórdio hu-
mano não despendia de muitos recursos, a saber, as figuras rupes-
tres de há milhares de anos, confeccionados pelos trogloditas de
tempos imemoráveis, posto que a ciência dá aqui um enorme chute
nos cálculos etários desses cidadãos do planeta antigo.
Na atualidade incluiríamos os grandes edifícios e suas obras de
arte, são coisas magníficas aos olhos da matéria humana.
Aqui demonstramos também os templos de divindades mil, templos
hinduístas e católicos, e outros tais, que representam verdadeiras
obras de arte, mas não podemos deixar de mostrar também o seu
custo, enquanto uma multidão é explorada na construção de toda

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essa arte lúdica e homérica, na ilusão de que irão habitar o paraíso


divinal grafados em suas paredes e tetos.
Se todas as principais filosofias religiosas nos ensinam que Deus
está em todas as partes, portanto sendo onisciente, onipresente,
onipotente, afirmando categoricamente que mora dentro de nós, e
algumas ousam compará-lo como o nosso biótipo, perguntamos:
Por que esse disparate todo?
O nosso interior não seria o paraíso?
E, por esse simples motivo, não deveríamos retornar à nossa ino-
cente situação de nascituros, porém, com todo o rico aprendizado
da própria vida?
Estamos literalmente num campo minado, o verdadeiro inferno, ou
céu, dependendo de como vislumbramos a nossa filosofia de vida.
É muito antigo a posição de purgatórios e infernos, como Dante os
descreveu, como os religiosos o fizeram, e como o grande Mestre
ocidental, Jesus, o Cristo, também conhecido por várias alcunhas, O
filho de Davi, Jesus o nazareno, O filho do homem, etc.
Bem, começamos pelas suas próprias palavras, dizendo que este
reino é demoníaco, afirmando que vivemos num plano luciferino,
diabólico, mefistofélico, enfim governado pelos demônios e que o
próprio verbete já diz tudo: "demo – crático, etc.
A globalização deixou isto mais patente ainda, temos um grande
chefe que nos dita suas regras, a caminho largo, o da perdição, po-
demos ver uma guerra civil generalizada e, um chefio nos amea-
çando intermitentemente com seus mísseis nucleares e destruidores
se não fizermos aquilo que é o seu desejo, e sob chibatadas fumegan-
tes pelas fuligens sarcásticas, e debaixo do peso de juros de "dívidas
externas e internas", que moralmente não existem, a não ser pela

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invenção satânica para nos purgar de nossos feitos de vidas pre-


gressas.
Estamos colhendo o que plantamos com certeza, e os males nos cau-
sados serão resgatados, até porque os caudilhos do mal terão seus
resgates também.
A melhor e mais inteligente maneira de se viver aqui, é preservar a
consciência tranquila, apesar de não estarmos imunes das tenta-
ções, pois, esse negócio já existia no paraíso religioso, o que não
deixa de ser uma afronta a nossa inteligência.
Esse engodo nos deixa chateado, pois, a própria igreja ludibria-se a
si mesma. Os edênicos cidadãos dos céus, os ataviados homens de
Deus, pregam e aceitam que o Édem, o paraíso do nosso pobre pai
Adão juntamente com nossa mãe Eva, posto que sofriam tentações
de uma serpente, e estavam proibidos de comerem um fruto, e além
de tudo teriam de cultivar a terra. Que paraíso estapafúrdio, onde
existiam querubins com espadas flamejantes para guardá-lo para
não complicarmos ainda mais com o verbete esdrúxulo. A bem da
verdade, essas coisas as possuímos aqui na terra.
Como o paraíso apocalíptico de João, lá na ilha de Patmos, descrito
com todos os bens desta vida, ora, ora sem a menor intenção blas-
fêmica:
- Essas coisas não são peculiares do plano infernal pelo qual vive-
mos?
É bastante complicado chegarmos à consciência mental.
Deixamo-nos enlevar pela mídia, com a famosa e famigerada lava-
gem cerebral, e por ela ficamos à deriva dos desejos malignos dos
homens.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Somos verdadeiros escravos do sistema, e nessa subserviência te-


mos de passar pelas humilhações de homens ociosos, porém apro-
priadores de nossos frutos, lavrados pelos nossos suores de sangue,
para não dizermos vampirizados por eles.
Apesar de toda essa polêmica, entendemos ser o maior sentimento,
e verdadeiro dote humano, o AMOR, ele já foi equiparado pelos
exegetas do assunto místico-religioso ao DEUS-SUPERNO.
Então acordamos plenamente com o amor, sem ele realmente não
nos restaria herdade nenhuma, seríamos zumbis, mais inconscien-
tes do que já somos.
Na mais perfeita família humana, existe laços de ciúme, de inveja,
de competição, de frustração, sendo que o patriarca, ou a matriarca
não sentem nada, mas nada mesmo. Confortáveis com a dissensão
imposta pela cabeça inconsciente de seus familiares, que na maioria
das vezes vão aos xingamentos e ofensas mil.
- Por quê?
Desde a mais remota idade, o homem mete-se em encrencas, porfi-
as, vinganças, etc.
E existiram aqueles pacificadores, como nossos patriarcas, que a-
paziguavam seu clã, porém, eram extremamente contenciosos com
outros clãs, e diríamos até impiedosos, por questão de sobrevivên-
cia.
Esse é um exemplo de um mundo interno, pelo qual vivemos odis-
séias mil, e não temos a devida consciência toda da nossa fleuma
beligerante que vem de dentro para fora, ela nasce no âmago do
nosso Eu, que se debate com as duas forças do bem e do mal.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O nosso Eu, quer o melhor para nós, e é obrigado a exteriorizar os


nossos desejos a duras penas, mas terá de fazê-lo para que se cum-
pra a nossa missão, qual seja boa, ou má.
Somos filhos pródigos, perdulários dos bens que trazemos da nossa
essência, e saímos errantes pela vida, até que um dia tomamos
consciência e retornamos ao lar, após batermos muito as nossas
cabeças, e quiçá, tenhamos aprendido a lição da vida.
Sobre as formas de energias que nós somos e estamos neste planeta,
começa pela maneira parcial de cada ser humano, baseada em seus
valores visuais.
Viemos de um meio etérico e acabamos de integrar o meio terreno,
então somos produtos dos meios, já que existem influências que se
nos afloram e que até a ciência traduz como algo genético, e por
assim ser, passam a ser produtos dos meios de nossos país, e avós.
Essa herdade confirma que não basta somente este aprendizado,
portanto, a introspecção se faz necessária à nossa evolução, posto
que o aprendizado é mais extenso do que possamos imaginar.
Ao analisarmos uma das principais seitas religiosas, a contar pelo
seu tamanho, podemos vislumbrar quanto se faz para condicionar a
mente humana, então está mais do que provado que a influência é a
causadora maior da nossa evolução.
E devemos agradecer profundamente a benesse divina quando se
nos apresenta nosso mestre, aquele verdadeiro para nos orientar,
ele pode ser um mentor etéreo, ou plasmado, não importa.
A humanidade crê cegamente em qualquer ensinamento que lhe
dão, comem qualquer alimento, até mesmo os estragados.
O povo tem a força em suas mãos, até os políticos dizem isso, mas
ele é por demais acomodado e não é uníssono o suficiente para bra-

1100
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dar uma ordem global para que se faça aquilo que é justo à huma-
nidade.
Vemos multidão aclamando qualquer mentira, até lembramo-nos
de "Hitler" sendo ovacionado pelo malfadado nazismo, que ceifou
milhões de vidas humanas, e dissimulando dizia ele, ser a raça ari-
ana a mais perfeita da terra.
Não existe nada perfeito, quanto mais algum amontoado de seres
humanos, seja ele de qualquer região da terra.
E toda aquela maldade resolveu o problema da humanidade?
Claro que não, somente instigou outros povos a se armarem contra
o maior descalabro que o homem traz consigo a mentira.
Quantas mentiras os mandatários não pronunciam somente para
tapear o povo, e nada sofrem por isso.
Mentir devia ser crime!
Os Evangelhos afirmam que o diabo é o pai da mentira.
Infelizmente a nossa índole traz embutidos em si o bem e o mal.
E, de lá deve começar a lapidação de essa pedra bruta chamada ser
humano.
Somente o tempo se encarregará de fazer esse trabalho, ele é o ver-
dadeiro cinzel e o buril adequados para nos moldar e, para isso
teremos de retornar ao centro da nossa essência, e aproveitar o que
aprendemos e retornarmos com muita vontade de evoluir.
Alguns voltam à sua essência e não retornam mais ao aprendizado
desta vida, partem para outras esferas, onde darão sequência aos
seus estudos, até os confins dos séculos.
Desejamos a você, amigo-irmão-leitor um excelente retorno de mui-
ta sabedoria.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Retorno ao núcleo

Retornar ao núcleo depende de escala de valores, desapego é o no-


me quase correto para este estado de espírito, despojar-se do eu,
matar o ego, é o fator de maior complicação imaginável, é deixar o
egocentrismo para centrar-se pura e simplesmente no amor.
Os luminares da humanidade pagaram alto preço por serem dota-
dos desta maravilhosa virtude do desapego amorável, pois, trouxe-
ram dissensões de todas as qualidades aos homens telúricos dos
bens terrenos, e até nos dias de hoje é assim, o poder do homem
comum, está nos seus bens materiais, resumindo, está no seu di-
nheiro.
Podemos ver que esta história é muito antiga, vejamos o que Jesus
disse, há quase 2000 anos:

Mateus: 9
24 E outra vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fun-
do duma [agulha], do que entrar um rico no reino de Deus.

Marcos: 10
25 É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma [agulha], do
que entrar um rico no reino de Deus.

Lucas: 18
25 Pois é mais fácil um camelo passar pelo fundo duma [agulha], do
que entrar um rico no reino de Deus.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Os apostólos que descreveram a vida de Jesus, os três acima, ratifi-


caram a fala do grande Mestre.
Não sejamos hipócritas, o dinheiro tem seu mérito, seu valor, e se
faz necessário possuí-lo, porém, jamais ser possuído por ele.
Aqui entra o maior desapego terreno, até porque algum idiota acha
que o dinheiro compra de tudo, obnubilado mental é quem pensa
desta maneira hilária.
Se assim fora, os ricos não morriam, tampouco adoeciam, é verda-
deira topeira aquele que não enxerga o que está claro e evidente
diante dos seus olhos.
É a chamada: burrice humana.
Ter dinheiro é bom demais, conquanto, não se sofra por ele, aliás,
ele chega a ser sinônimo de felicidade, na concepção de algum esta-
fermo.
Retornar ao seu núcleo, sim, é retornar aos braços da felicidade, e,
por favor, não nos peça explicações sobre assuntos subjetivos, posto
que o cosmo é inefável, contenha-se a treinar para o devido despo-
jamento carnal, e isto apenas, lhe bastará para reiniciar rumo à
felicidade, cujo caminho tem tentado por muitas e muitas vezes.
Os discípulos supracitados não eram pobres assim, vamos dar uma
olhadinha, comecemos por Mateus:

Mateus: 9
9 Partindo Jesus dali, viu sentado na [coletor]ia um homem chama-
do Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ora, quem está sentado numa coletoria, só pode ser coletor de im-
postos, então ao mínimo era um servidor público com certa gradu-
ação!

Vamos ver quem foi Lucas:

Colossenses: 4
14 Saúda-vos Lucas, o [médico] amado, e Demas.

Um médico, não pode ter sido pobre criatura, com certeza tinha
prestígio e bens desta vida.

Poderíamos citar Cornélio, José de Arimateia, Zaqueu e tantos ou-


tros que foram ricos.

Leis cósmicas

Você é uma sombra!


Posso-lhe dizer isso porque você, sou eu!
Também sou uma sombra.
Somos eternos e indestrutíveis, até porque nunca vi uma sombra ser
destruída, ainda mais quando essa sombra é produzida pela luz
maior, chamada Deus.
E, este fato independe da nossa vontade.
Você é uma sombra viajora.
Nesta vida você passa despercebido, mesmo que seja rico, famoso,
inteligente, estafermo, rei, plebeu, etc.
- Cadê os grandes vultos (sombras) do passado?

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E, como sombra também é intocável, nem a mais poderosa luz po-


derá tocá-lo, ao menos que se despoje de alguns sentidos, para que
se integre à verdadeira luz de sua essência.
Você, como sombra é um recurso da natureza, que vela por você.
É, o reflexo da essência humana, quanto mais luz sobre você, mais
sombra você se torna. Você deixará de ser sombra quando a luz
divina brilhar a prumo sobre o centro de sua alma, representando o
equilíbrio universal.
É exatamente assim quando o sol paira sobre o centro de sua cabe-
ça, e a sua sombra incorpora literalmente ao seu corpo físico.
Então, quando você alcança o equilíbrio mental, recheado somente
de bons pensamentos, aí Deus está exatamente no centro de sua
essência!
Quanto mais frustrações e decepções você sofre, mais a luz vai se
distanciando de você, tornando assim a sua sombra maior e distor-
cida à sua proporção espiritual.
Quando realmente você não mais aguenta e sua sombra se funde
com a noite, é a hora de você descansar nos braços de Deus.
Não ligue amigo, um dia você deixará de ser sombra para ser a
própria luz, e verá como nada sabia de nada.

Apenas, não se esqueça: "você. sou eu!"

Bem. Vamos às leis cósmicas.

A principal lei existente na natureza cósmica é, a lei de causas e


efeitos, e a mais justa sem a menor sombra de dúvida – é lei do
carma – e lei do retorno.

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É uma lei eclesial, veja o que está escrito num versículo bíblico:

»GÁLATAS [6]
7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o
homem semear, isso também ceifará.

Poderemos aqui plagiar o semeador, que somente colherá conforme


a semente que semear, e essa seara é a vida plasmada na terra, em
suma é o aprendizado humano.
Tudo aquilo que se plasma é formado pelo pensamento que se mate-
rializa, assim como a água passa de seu estado líquido ao gasoso e
sólido, sem deixar a sua essência que é a água, também somos nós
em nossas vidas.
Sintetizando, queremos dizer que em qualquer forma de vida existe
uma mente, mais, ou menos evoluída.
Pois bem, longe de conhecemos por inteiro a imensurável força e-
nergética da mente.
Fica claro que estamos aqui generalizando a mente, e não estamos
ainda tratando da mente consciente, aquela que possibilita-nos a
entender o processo mental de metamorfose.

Aliás, a mente humana é um universo incomensurável!

Sabemos que todos os dias o sol nasce e se põe, assim acontece de


existir a noite e o dia, coisa que crianças presenciam, mas não sa-
bem do processo de rotação e translação que se dá entre o sol – lua
– terra e outros astros.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Todos os santos dias dirigimo-nos ao nosso trabalho e julgamos


saber muito sobre ele, mas na verdade essa consciência está muito
além de nossa capacidade psíquica.
A nossa inconsciência é muito grande ainda, deparamos com mui-
tos acontecimentos no nosso dia-a-dia e, sequer sabemos o meca-
nismo de atos e fatos ocorridos.
Como já aventamos, em toda espécie de vida existe uma mente, na-
da mais mental e vivo do que um átomo, o seu poderio é desmesu-
rado, podendo ser auxiliador, ou destruidor, sua mente (mente do
átomo) segue um trajeto direcionado pela natureza cósmica, quan-
do não, está a ciência mental do homem manipulando-o trazendo
benefício, ou malefício ao ser humano.
Como se tratássemos do raio laser e sua benesse, ou sua força des-
trutiva.
Poderíamo-nos aprofundar minudentemente falando de protoplas-
ma, e do carbono que é o elemento fantástico criador de várias for-
mas de matérias físicas como o grafite, carvão, diamante, e que é o
embasamento de nossa vida, mas vamos divagar mais superficial-
mente.
Célula viva nos dá a energia necessária para nossa sobrevivência,
posto que, nada está morto, portanto, a morte é "maya", um termo
indiano que significa ilusão, ela não existe, a bem da verdade, tro-
ca-se de vestimenta, apenas se transforma de uma vida para outra.
O nosso corpo, após sua morte, continua fragmentado em bilhões de
vidas, que são energias para continuar a vida do planeta.
Como os fósseis subterrâneos de animais pré-históricos transfor-
mados em petróleo e, consequentemente em gasolina, a energia que
se queima para que os nossos carros rodem pelo mundo a fora.

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Assim não importa muito se você é vegetariano, herbívoro, carnívo-


ro, pois, sempre estará se alimentando de células vivas, para conse-
guir o combustível para que o seu carro físico não pare de andar.
Nada mais vivo do que o oxigênio e involuntariamente nos alimen-
tamos dele, e é o principal alimento do nosso cérebro e sangue, e
sangue é vida, etc.
A célula é o centro progenitor de toda a vida plasmada, ela contém
um núcleo muito organizado, e que podemos considerar como seu
cérebro.
A célula é algo fascinante já que tem a capacidade de se reproduzir
em bilhões de outras células formando uma vida aperfeiçoada, se é
que podemos assim dizer.
Pois, a sua perfeição já é inefável.
Essas células formam os ossos, os nervos, o sangue, enfim um corpo
humano, e semelhantemente acontece com o reino vegetal, apenas,
mudam-se os nomes.
Poderíamos aqui fazer um livro acadêmico, falando sobre as divi-
sões e subdivisões de células que se multiplicam alucinadamente,
um contingente espetacular na criação eterna de vidas.
Veja que, o macro universo é formado de átomos, imagine a lua, o
sol, as estrelas, como átomos do macro-universo, assim podemos
ser biologicamente um universo com nossos planetas, e estrelas
macrodimensionados!
Da monera ao homem, a estrada é muito, mas muito longa.
A monera é uma forma de vida inteligente, porém, infinitamente
pequena em relação ao físico humano.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Somos uma mescla etérica de matéria, pensamento, visão, olfato,


paladar, tato enfim sentidos que não podemos explicar, embora, a
ciência tente rotular os cinco sentidos.
Sabemos que são formas energéticas vibracionais.
Vamos discorrer um pouco sobre o que se supõe saber, sobre essa
vida fantástica que é a da monera.
Pertencente aos protozoários, ou seja, forma de vida unicelular,
considerada a forma mais baixa de vida que se conhece.
Ela é formada da mesma matéria, algo sem forma, incolor e homo-
gênea, desprovida de qualquer órgão, portanto, ela é boca, mem-
bros, mente, que absorve o oxigênio, uma incógnita que se autore-
produz, respondendo aos estímulos externos, etc.
E por ser uma forma de vida inteligente, atribui-se a ela o princípio
da vida humana.
Imagine uma gotícula de silicone vivo, que pode ser pseudópode, ou
criar formas mil, até mesmo pés falsos, hermafrodita, e pode ser
virada ao avesso, e ela continuará viva, sem denotar-se nenhuma
sequela.
A sua reprodução dá-se apenas pela sua separação automática
dividindo-se em duas partes, é uma maravilha.
Grosso modo assemelha-se a uma minhoca, que seccionada, conti-
nua viva em cada secção.
Depois da monera vem a ameba, uma criatura mutável, até porque
deriva-se do grego, ameba quer dizer mudança.
Apenas um pequeno intróito de vida equidistante da humana, para
termos uma pequena visão dos mistérios que nos rodeiam.
Encasularam uma monera em um ambiente hermeticamente fecha-
do, e esperaram que ele morresse, e qual a surpresa, ela construiu o

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seu casulo, e continuou a viver alimentando-se do nada, como se


tudo lhe fosse normal.
A lei cósmica nos proporciona amostragens sensacionais, e que
ainda não podemos interpretá-las por inteiro.
Doravante falaremos da conscientização velada, pelo simples fato
de apercebermo-la, porém, sem podermos explicar este sentimento.
Como se quiséssemos explicar exatamente o sentimento de amor, de
paixão, de nada adiantaria, pode-se apenas comparar ludicamente
estes sentimentos.
Então alguém normalmente diz a outro, estou amando fulana, e o
outro ratifica o sentimento, eu também estou amando beltrana.
Ambos estão amando, porém, a intensidade desse amor é imensu-
rável, não existe parâmetro para essa medida.
A mesma cor verde que alguém vê, é a mesma cor vista por outro
alguém?
Apesar de grande semelhança entre sentimentos pela lógica, nada
sendo igual a nada, apenas congruente, ou semelhante, podemos
deduzir que em tudo existe uma identidade particular de vida.
Nem mesmo as pequeníssimas moneras são iguais, nem gêmeos
univitelinos são iguais, nem os átomos são iguais, não existe uma
impressão digital que seja igual a outra.
Portanto, ratificamos; somos seres humanos pertencentes a uma
espécie, mas cada um de nós é uma identidade completamente dife-
rente de outra, esta é a grande e maravilhosa presença de Deus, ou
de um criador, e arquiteto universal, então temos de reconhecer a
nossa grandeza dentro da nossa pequenez.
Desde há muito tempo, religiosos – filósofos e metafísicos tentam
entender e explicar a vida em seus variados matizes.

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Então nos advém o despertar da consciência, e isto apenas nos bas-


tará para entendermos que somos eternos.
Em "flash‟s" podemos sentir fortemente reminiscências de fatos
passados, inexistentes nesta vida, e começamos tirar grande provei-
to de sabedoria que não é empírica e convencional em prol de nos-
sos procedimentos nesta vida.
Metempsicose é o nome dado por alguns estudiosos do assunto,
bem, rótulos são rótulos, o que de fato importa são os sentimentos.
Então começamos a entender os sentidos, e comparamo-los às coi-
sas da alma, embora, sejam sentidos normalmente do nosso cotidi-
ano.
Audição – às vezes escutamos uma música que nos traz recordação
daquilo que nunca existiu em nossas vidas presentes.
Visão – ao visitarmos um local qualquer, temos a nítida lucidez de
que já o conhecemos sem nunca termos estado ali. (déjà vu)- já vis-
to...
Olfato – sentimos o inebriante cheiro de um odor jamais sentido em
nossos dias de vida.
E assim o nosso pensamento viaja também à plagas que já conhe-
cemos, porém, não nesta existência.
Quantas vezes já ouvimos frases como esta:
"Eu já te conheço de algum lugar"!
Essa identificação enfática pode ser de vidas pregressas, aliás, cer-
tamente todos aqueles que fazem parte do nosso clã estão retornan-
do para os devidos resgates cármicos, recebendo e saldando seus
débitos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Longe disto ser castigo, já que exercemos o livre-arbítrio, porém,


nem sempre temos a consciência mental para pagarmos o seu res-
pectivo preço.
Sabemos que para possuirmos um bem doméstico, como uma gela-
deira, ou um televisor, ou qualquer outro bem, temos de trabalhar,
ganhar o dinheiro e depois comprá-lo com o soldo do nosso traba-
lho. Não tenha a menor dúvida de que ninguém vai lhe dar nada de
mão beijada, porém, quando não se tem a grana para efetuar a
compra, vai-se ao crediário e parcela aquela compra e, acaba-se
por adquirir uma dívida que traz em seu bojo, geralmente um juro
escorchante legalizado.
Aqui está um pequeno exemplo de quanto custam os nossos desejos,
assim é a lei do retorno.
Muitos querem ir para o céu, porém, não querem morrer, não que-
rem pagar o devido preço.
Aqui já começamos deslindar os liames da vida e, adentramo-nos
no assunto reencarnatório.
Há relatos incríveis dessa percepção extrasensorial.
Certa pessoa em estado hipnótico regressivo constatou estar numa
cidade européia e descreveu com precisão milimétrica uma casa
muita antiga, seus detalhes sobre o local eram impressionantes, e
pelos seus relatos estava vivendo naquele momento em uma de suas
vidas pregressas no século passado, já que se encontrava vivendo
no final de um século.
Pois bem, essa pessoa morava num país americano e jamais tinha
ido a Europa.

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As pessoas presentes àquela sessão de hipnose, rumaram à cidade


européia para constatar numa eventualidade o relato do hipnotiza-
do.
E, pasmos constataram que existia a casa, que fora conservada por
longos anos, e seus detalhes bateram enfaticamente com o relato
daquela pessoa que passara pelo transe hipnótico.
Quantos sonhos extrasensoriais os quais nos fazem cair o queixo, tal
a sua realidade, que renegamos acordar tal o prazer em vivenciá-
los.
Temos experiências pessoais através da hipnose regressiva, e que
nos demonstram vivamente nossas lembranças, portanto, a força
mental do ser humano.
Alguém anormalmente com medo de altura, cujo fato era desconhe-
cido pelo hipnólogo, foi hipnotizado e em determinado estágio re-
gressivo ficou horrivelmente apavorado, aos gritos descrevia estar
dependurado sobre a parede de um arranhacéu, um prédio muito
alto obviamente, vindo a cair esborrachando-se ao solo, a cena foi
marcante, ouve ali o seu desencarne e outros acontecimentos mais.
Ao sair do estado hipnótico, e nada se lembrando do relato, foi su-
tilmente indagado sobre sua acrofobia, e atônito reformulou uma
outra pergunta:
Como você sabe que tenho pavor de alturas?
Foi perguntado a ele se houvera tido algum trauma de infância, ou
se havia sofrido alguma queda, porém, nem mesmo ele soube expli-
car a causa daquele medo, até mesmo a ele infundado.
Chegamos a este mundo sem consciência, deparamo-nos com seres
maiores do que a gente, e não sabemos nada de nada, e ficamos
totalmente dependente da vontade alheia.

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Mas, a natureza é benigna com as crianças e, nimba-as de carisma,


portanto, está fadada a ser cuidada com carinho, pelos mais vis dos
seres humanos, apesar, de nem sempre ser assim, mas no geral o é.
Então isso acontece também, quando partimos para outras vidas,
chegamos sem a respectiva consciência, nem sempre, posto que
existam as crianças prodígios e que nascem com mais consciência
do que as demais.
Jesus Cristo aos doze anos de idade ensinava os doutores da época.
Nossos mentores espirituais são mentes evoluídas que nos ampara-
rão quando lá chegarmos, posto que ganhem muito para isto, e
como a lei do retorno existe nessas consciências, eles cumprem o
papel de amparadores.
O poder mental humano é desmesurado, até porque, não se sabe ao
certo onde fica depositada essa memória fantástica, tanto que se
confundem sobremaneira os verbetes: alma-espírito-mente-
consciente-conciex, etc.
É através da meditação introspectiva que se chega a um conheci-
mento mais eficaz de consciência, para se saber quem é, é o reen-
contro consigo mesmo, e assim sendo muda-se os valores da vida,
com certeza enxerga-se com mais clarividência e verdade.
Quem somos nós?
Um amontoado de carne e ossos?
A grande verdade é, somos acima de qualquer suspeita essência
divina, somos muito, mas muito mais do que podemos imaginar,
somos unos e paradoxalmente identidade ímpar, somos deuses,
segundo as palavras do próprio Deus.
Jesus ao dialogar com os seus discípulos, disse: "vós sois deuses,
filhos do Altíssimo".

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Há coisas que mal se explica, e há coisas sem explicativas, porém,


temos a plena convicção de suas existências.
Vamos citar um exemplo ocidental europeu, o caso "Mozart" grande
músico, nasceu para esse resgate musical, viveu intensamente a
música, era literalmente musical!
O garoto "Mozart", virtuoso aos quatro anos de idade.
Onde e com quem aprendera sobre a sua arte?
Sobrepujara com esta idade velhos músicos, que não conseguiram a
sua evolução na mais tenra idade.
Teria ele trazido consigo essa sabedoria e experiência de outras
vidas?
Afirmamos que sim!
Não há outra explicação, o nosso protagonista compunha e tocava
ao piano músicas de alta dificuldade como gente grande, como já
falamos, fazia isso com maestria, sobrepondo tranquilamente ve-
lhos estudiosos de partituras musicais.
E vamos dar um profundo destaque a este tema, pois, longe de ser
hereditário, sendo que, esses gênios surgem com dotes fantásticos,
quando seus ancestrais não passam de medíocres criaturas ao as-
sunto aqui pautado.
Poderíamos aqui citar tantos homens que fugiram a média huma-
na, Abraão Lincoln fora filho de rústicas pessoas, e com a mesma
compleição física, portanto, foi o polido filósofo, de refinada sensibi-
lidade humana.
Peguemos uma família composta de meia dúzia de irmãos, uns ten-
dem a uma matéria ensinada na escola, mais do que os outros.

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Enquanto um detesta a matemática, e se dá bem com a história, o


outro parece ter nascido matemático, tal a facilidade e afinidade
com a matéria.
Para não falarmos do autista, seres humanos excepcionais – criatu-
ras altamente qualificadas em alguma arte:
Um jovem autista que, instintivamente tocava piano, sua aguçada
audição composta de um senso apuradíssimo musical, ao simples-
mente ouvir uma música no rádio, sutilmente repetia-a integral-
mente no seu piano.
Que memória auditiva fantástica!
Outro autista, um excepcional na virtuosidade visual, ao passar por
uma cidade, era capaz de reproduzir todas as casas e prédios, que
via uma única vez com grande minudência de detalhes.
Agora vamos fazer um avanço significativo na conscienciologia
humana.
De tanto reencarnar, a alma fica cansada e, pede um tempo, a sua
mente maior, a sua essência, e lhe é concedido um afastamento, até
que ela resolva continuar a sua evolução eterna.
Mas, chegará um determinado tempo em que o ser humano, lem-
brar-se-á plenamente de suas reencarnações, se assim o desejar.
São poucos luminares da humanidade que tiveram e têm esse privi-
légio, devido a sua entrega total ao Uno, pois, quando se doa inte-
gralmente ao próximo, no despojamento total da matéria, a mente
toma para si os cuidados maiores, eliminando assim a causa maior
do sofrimento humano que é o apego, e que vem precedido do medo.
Imaginemos que estamos engatinhando nos planos esféricos da
eternidade, até chegarmos à consciência plena.

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Infelizmente, poucos são os interessados na conscientização cósmi-


ca, posto que retornarão aos mergulhos cegos de reencarnações, até
que desperte pelo cansaço de tantas ilusões de vidas carnais, e co-
mece a desejar coisas mais sutis, verdadeiras, e evolutivas.
Porém, se você, que está suportando esta leitura com pleno interes-
se, saiba, está vislumbrando o despertar de sua consciência, e está
de parabéns, posto que a nossa única função de vida, volta-se para
o etéreo, e o resto é mera ilusão.
Somos velhas crianças no aprendizado eterno.
Falemos um pouco dos sentimentos animais, literalmente dos ani-
mais irracionais.
A eles falta o conhecimento do Eu, por si só, o eu torna-se polêmico
na maioria das vezes, jactancioso, orgulhoso, cabotino, etc.
Pois bem, não podemos perder este elo da corrente universal, que há
pouco descobrimos ser, o Eu, porém, devemos dominá-lo para que
não soframos dores atrozes.
Estamos aqui nos limítrofes da consciência e da inconsciência, es-
tamo-nos descobrindo agora.
Voltamos a ratificar o preço da nossa consciência, o autodomínio se
faz premente e necessário à nossa sanidade mental, portanto, ao
nosso equilíbrio.
Vejamos o que acontece com o animal, ele no seu instinto animal
apenas, sente, porém, não sabe o porquê está sentindo.
Como se nós estivéssemos condicionados apenas a pensar direcio-
nadamente sobre um costume e nada mais.
O ser humano ao domar um cavalo, simplesmente o condiciona a
subserviência e ponto, e ele obedece por não saber pensar, e somen-
te sentir inconscientemente.

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O homem ao ser escravizado, portanto, condicionado à escravidão,


ele pensa em fugir, deixando o seu jugo, com certeza uma simples
cerca de arames farpados não impedirá a sua fuga.
Assim o cão possui seus fantásticos dotes, ou sentidos que ao homem
são negados, posto que ele já ultrapassasse esse estágio para um
mais evoluído, deixando o exercício daquele condicionamento natu-
ral ao cão.
O exercício é preponderante para que se atinja um objetivo.
Um atleta somente terá sucesso se treinar muito, ultrapassando seu
próprio condicionamento físico-mental.
Homens primitivos, obviamente não pensavam como os hodiernos,
jamais pensariam em voar, em irem até a lua, nem de longe imagi-
navam que ela poderia suportar o peso de um simples ser humano.
Analisemos a distância entre o homem primitivo, da monera, e do
homem atual, são distâncias incomparáveis.
Então aqui estamos tratando de uma medida de consciência. Oxalá,
pudéssemos mensurar a consciência plena.
O assunto é infinito, e se começássemos discorrer sobre civilizações
que por aqui passaram ficaríamos muito tempo escrevendo, somen-
te os atlantes e os lemurianos, já nos fascinariam sobremaneira,
posto o alto grau evolutivo desses povos.
Vamos recomendar enfaticamente ao leitor que, faça uso do rela-
xamento profundo, procurando na meditação consciente, que é a
forma mais indicada para se chegar ao conhecimento do bem-viver
nesta e noutra vida paralela a esta.

Atentemos aos bons ensinamentos de Jesus, pois, com certeza eles


estão inseridos neste contexto:

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“O peixe morre pela boca”.

Judas traiu e entregou Jesus para ser morto, pois, como o Diabo
cega o ser humano, e para tudo isto tem suas explicações.
Tu o dizes
Jesus usava esta expressão, para ratificar que o homem também
morre pelas palavras expressas induzidas pelos seus pensamentos,
pelas suas intenções.
Perante a Pilatos, aquele que haveria de julgá-lo perante o povo, e
não achando nele nenhuma culpa, quis poupá-lo de tal vitupério e
perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus?

MARCOS:15
1 Logo de manhã tiveram conselho os principais sacerdotes com os
anciãos, os escribas e todo o sinédrio; e maniatando a Jesus, o leva-
ram e o entregaram a Pilatos.
2 Pilatos lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Je-
sus: É como dizes.

Quanto a Judas Iscariotes que foi substituído por: Matias arrepen-


deu-se amargamente e enforcou-se por não suportar tamanha res-
ponsabilidade de entregar Jesus por trinta moedas de prata.

MATEUS: 27
1 Ora, chegada a manhã, todos os principais sacerdotes e os anciãos
do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem;
2 e, maniatando-o, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o gover-
nador.

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3 Então Judas, aquele que o traíra, vendo que Jesus fora condena-
do, devolveu, compungido, as trinta moedas de prata aos anciãos,
dizendo:
4 Pequei, traindo o sangue inocente. Responderam eles: Que nos
importa? Seja isto lá contigo.
5 E tendo ele atirado para dentro do santuário as moedas de prata,
retirou-se, e foi enforcar-se.

Qual o valor real de 30 moedas?


Sem rivalização alguma, vemos pelos noticiários, matadores profis-
sionais, matarem por alguns reais, moeda corrente em nosso país, e
pensamos, como pode tamanha maldade conviver na cabeça de
certas pessoas, são imunes à consciência, tem-na petrificada, caute-
rizada pela mente satânica, gostaríamos muito que aqui fosse o
paraíso de bondade, e temos condições para isto, porém, os insanos
não permitem, é a constante luta do bem contra o mal.
Substituição do apóstolo Judas, por Matias:

ATOS: 1
23 E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por
sobrenome o Justo, e Matias.
24 E orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces os corações de
todos, mostra qual destes dois tens escolhido
25 para tomar o lugar neste ministério e apostolado, do qual Judas
se desviou para ir ao seu próprio lugar.
26 Então deitaram sortes a respeito deles e caiu a sorte sobre Mati-
as, e por voto comum foi ele contado com os onze apóstolos.

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26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu


e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.
27 E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei
dele todos;
28 pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado
por muitos para remissão dos pecados.
29 Mas digo-vos que desde agora não mais beberei deste fruto da
videira até aquele dia em que convosco o beba novo, no reino de
meu Pai.
30 E tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras.
31 Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis
de mim; pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho
se dispersarão.
32 Todavia, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a Gali-
léia.
33 Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escanda-
lizem de ti, eu nunca me escandalizarei.

Seja Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso.


Na atualidade, o que mais se enxerga é a mentira, o autoengodo,
pois, com a maior facilidade prometem aos seus irmãos, sempre em
troca de bens para depois falsear com suas belas palavras em feitio
de promessas, que é fato peculiar aos políticos, autoridades máxi-
mas de nossa nação, assim é com o homem.
- Seria mesmo a intenção do primeiro apóstolo, Pedro, negar o seu
Mestre Jesus?
O espírito está pronto, mas a carne é fraca.

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ROMANOS: 3
4 De modo nenhum; antes seja Deus verdadeiro, e todo homem
mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas
palavras, e venças quando fores julgado.
34 Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que esta noite, antes que o
galo cante três vezes me negarás.
35 Respondeu-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer con-
tigo, de modo algum te negarei. E o mesmo disseram todos os discí-
pulos.
36 Então foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse
aos discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.

Notamos novamente a fraqueza de Pedro, até porque este era o


primeiro apóstolo, e portanto, depois de Jesus, deveria nos deixar
exemplo de sustentáculo da fé de nosso Senhor.
Vendo se aproximar a hora da imolação do Cordeiro de Deus, mes-
mo assim pareceu importar-se mais com o seu sono do que com o
sofrimento de Jesus.
Não queremos sacrificá-lo apenas o tomamos como exemplo, até
para obtermos o autoperdão, e reconhecermos a nossa pequenez, e
tolerarmos mais nossos irmãos, como agiu ensinando-nos sempre,
Jesus.

37 E levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a


entristecer-se e a angustiar-se.
38 Então lhes disse: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui
e vigiai comigo.

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39 E adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e


orou, dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; to-
davia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
40 Voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pe-
dro: Assim nem uma hora pudestes vigiar comigo?
41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
42 Retirando-se mais uma vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cáli-
ce não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.
43 E, voltando outra vez, achou-os dormindo, porque seus olhos
estavam carregados.
44 Deixando-os novamente foi orar terceira vez, repetindo as mes-
mas palavras.
45 Então voltou para os discípulos e disse-lhes: Dormi agora e des-
cansai. Eis que é chegada a hora, e o Filho do homem está sendo
entregue nas mãos dos pecadores.

A reincidência era notória, mas Jesus perdoava a recidiva de seus


discípulos.
A Davi foi dito: Bem-aventurado o homem a quem Deus não imputa
o pecado, aqui reside um enorme enigma, já falamos muito de Davi,
mas temos de sentir uma forma de agradar a Deus, e o caminho
mais coerente é guardando seus mandamentos através do bom-
senso, amando o próximo e a Deus em sentimento profundo, princi-
palmente através de bons pensamentos.

Boa meditação

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Desejamos-lhe todo o sucesso.

Muita paz ao seu coração!

NAVEGAR

“Navegar é preciso”
Não se vive à toa,
Como diria “Fernando.”
“O Boa Pessoa”.
“Navegar é preciso”.
Matar o ego é incisivo.
- Esperar até quando?
Não fique indeciso!
O espelho é pobre,
Não seja Narciso.
A vida é um jogo – jogue.
Mas, seja Pessoa,
Pois, “navegar é preciso”.

Obra de autoajuda
Direitos autorais reservados ao autor.

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Nosso mundo subjetivo


J. B. Campos

O homem subjetivo dos dias hodiernos, nada diferente do primordi-


al homem troglodita.
Nada se explica por inteiro nesta nossa vida de terráqueos!
O fato de tudo ser inexplicável nos arremete a Deus em sua infinita
sabedoria.
- Como explicar os universos que formam o corpo psicofisiológico
do homem?
É um paradoxo pleno afirmar que a matemática, a física são ciên-
cias exatas, onde existem dízimas periódicas simples e compostas,
logarítmos, pi = 3,1415..., etc.
A única verdade absoluta de todas as ciências é que, elas não são
absolutamente absolutas.
Nada do que existe é igual a outro nada, se é que podemos assim
escrever ou dizer.
Somos congruentes apenas, porém, jamais iguais!
Impressões digitais não são iguais, gêmeos univitelinos “idênticos”
são completamente diferentes nos seus detalhes, etc.
E, como nos atrevemos a escrever sobre a evolução integral do ho-
mem, temos a esperança de nos aproximarmos da consciência dos
atos e fatos de nossas vidas.
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Ao olharmo-nos do ponto de vista reticular, podemos ver que nada


em nosso ser é igual, apenas assemelham-se, aqui se encontra o
grande mistério cósmico, ou divino, não importa o nome que de se
dê, importante é, isto é um fato.

Relacionamento humano no trabalho do mundo subjetivo.

Estamos propondo o relacionamento saudável, dentro da lealdade e


do companheirismo profissional.
Continuamos afirmar que a verdade absoluta não existe no nosso
conceito, portanto, nada se explica mesmo em meio à suposta inte-
ração perfeita.
É paradoxal falar em perfeição, já que a interatividade existe exa-
tamente para acertar o caminho por onde o grupo vai palmilhar.
A empresa é o nosso segundo lar, e nela passamos a maior parte do
nosso tempo.
A necessidade premente nos arremete sempre ao trabalho, já que
necessitamos de sobreviver, aliás, o trabalho é a nossa saúde, por-
tanto deve ser também a nossa vida, posto que sem ele nada nos
seja plausível.
A movimentação mental e física é o reforço natural da nossa saúde.
A valorização humana deve ser primordial, todas as máquinas fo-
ram criadas pela inteligência do ser humano, então nada mais im-
portante do que o seu colega de trabalho dentro da interatividade.
A comunicação, sem a menor dúvida se faz premente nos dias hodi-
ernos.
Queremos então unir o útil ao agradável.
“A união faz a força”.

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”Uma andorinha só, não faz verão”


Poderíamos repetir muitos ditames populares, fazendo apologia ao
trabalho interativo.
Relacionar-se com o trabalho e com o colega, é uma necessidade
intrínseca, que trará bens de várias ordens pessoais, desde o prazer
de construir à satisfação do dever cumprido.
Porém, de nada valerá se não interagirmos em outros segmentos de
nossas vidas, principalmente o do nosso lar.

Ociosidade

Na verdade, a ociosiodade não existe, não existe a cabeça vazia,


tanto que já ouvimos a frase: “Cabeça vazia, é oficina do diabo”,
então pela lógica, uma oficina não pode existir para a ociosidade.
Nossa mente está sempre criando, copiando, enfim está em constan-
te atividade, até quando estamos dormindo, aparecem os nossos
sonhos e pesadelos.
Quando ouvimos alguém adjetivar o outro de vagabundo, esta pa-
lavra tem muitas conotações, e com certeza se está especificando
um tipo de ociosidade, esta é a realidade.
Aliás, mil vezes pior do que a ociosidade literalmente em si, é o tra-
balho de se praticar o crime, que muitas vezes dá um enorme traba-
lho.
Imagine uma quadrilha de rouba-bancos, os esquemas que eles
estudam são bastante intrincados, portanto, dá enorme trabalho
para que se ponha o sistema esquematizado em prática.

Interatividad

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A terminologia “interatividade” apesar de moderna, na sua essência


existe há milênios, com outra roupagem e em outras palavras quer
dizer: comunicação direta entre seres humanos.
Barganha de interesse velado, ou, aquele que fica na expectativa de
uma negociação de âmbito variado, podendo-se aplicar na família,
no comércio, na indústria, na política, enfim na vida prática de
cada grupo.
Na prática digital usa-se sobremaneira a interação, já que a comu-
nicação se faz presente no mundo global.
Alguns estudiosos querem separar interatividade de interação, o
que é uma questão de silogismo.
E, não vamos aqui, querer descobrir o sexo dos anjos, o que deve
interessar realmente é o ato de se administrar a vida em comum,
administrando qualquer tipo de conflito.
Na atualidade existe a reengenharia humana, composta de consul-
tores em administração de conflitos, pois, muito já ouvimos dizer:
“Mais vale um mau acordo, do que uma boa demanda”.
O relacionamento entre um ou mais fatores de interesse comum é
que faz a diferença no ato de uma negociação.
A interatividade é uma atitude tão antiga, e até podemos entender
que, os nossos direitos cessam onde iniciam os interesses alheios.
Interage-se de muitas maneiras, e a mídia pode ser a grande ma-
neira de se chegar ao interesse comum, porém, o corpo a corpo se
faz muito importante, já que o ser humano carece de calor humano
em forma de psicoterapia, e a interação é o grande remédio à soli-
dão e à saúde propriamente dita.
O fator medo é o maior repelente do grande ato de interagir, nada
se tem a temer, posto que nada possa nos amedrontar além da mor-

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te, que a nós nos foi revelada desde a nossa mais tenra idade na
qual quase não pensamos no nosso cotidiano.
Medo de encarar o seu próximo é algo irrelevante, não nascemos de
um ser humano em meio a outros seres humanos para nos insular-
mos no nosso egoísmo construído pelo “comodismo” do medo.
Esse medo, conhecido por fobia, trauma, frustração, e sabemos
mais lá o quê, tem de ser banido do nosso pensamento, para tirar-
mos proveito dos ensinamentos que a vida nos proporciona através
de encontros e desencontros.
A relação interativa olho no olho - pele na pele, são contatos rea-
gentes que mexem com nossas energias e, naturalmente com a nos-
sa personalidade também, e se pensarmos bem, se este relaciona-
mento for efetuado com boa intenção, podemos dizer que se trata de
amor ao próximo.
A boa interação se dá quando os fatores químicos se compatibilizam
como se diz no coloquial. “É uma questão de química”.
E, nada mais sublime que, o amor ao próximo.
O que nos interessa é interagir, embora, às vezes o nosso interlocu-
tor se faça de rogado, menosprezando a nossa fala, nada disso im-
porta, o que faz a diferença é a insistência discreta da interação,
toda forma de comunicação deixa o seu registro impregnado no
inconsciente do interlocutor.
Na interação há a polêmica saudável, onde se discute os temas de
interesses recíprocos.
A ordem na interatividade, quando alguém fala, há de haver a escu-
ta, a espera pela vez e, devendo imperar a consciência do profissio-
nal, do aluno, do filho, do pai, enfim de todos os seres humanos. Isto
é interagir num mundo tão subjetivo.

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Nas igrejas o monólogo se caracteriza, mas mesmo assim há a inte-


ratividade humana eclesial, até porque, logo após um culto há os
encontros pessoais com os seus membros, além de se ruminar os
ensinamentos exortados pelo pregador.
No mundo religioso nem sempre dá para interagir, posto que, já
existe uma opinião formada sobre seus preceitos e conceitos.
Dentro da empresa, deve-se pautar pela interatividade preparada
para o campo das vendas, por exemplo. “O cliente sempre tem ra-
zão” – isto é fato irrefutável àquele profissional das vendas que
deseja interagir com sucesso, seria mais ou menos uma interação
suprimida.
Aliás, na interatividade deve sempre sobrepujar o bom-senso, dian-
te do interlocutor, às vezes se faz necessário massagear o ego de um
cliente, ou seja, lá quem for fazendo-se de morto para engolir os
vivos.
Nesta interação, há de se matar o ego, não se importando com os
louros da titularidade, nada somos diante da eternidade, esta vida é
efêmera, portanto, é de bom alvitre deixar o interlocutor ficar com
a glória, conquanto, nos deixe os lucros.
A liberdade interativa, que ora se dá na internet é desmesurada,
pode-se navegar ao globo e interagir, negociando e fechando mui-
tos negócios, embora no atual momento, não seja aquilo que se es-
perava, já que ficou evidente a necessidade do calor humano, a pre-
sença humana se faz imprescindível aos negociadores.
O que mais nos interessa aqui é a interatividade de grupo, a come-
çar pela nossa família perpassando por todos os segmentos nos
quais possamos agir.

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Vamos começar pela psicologia prática à parapsicologia e, esta


estuda os fenômenos anormais, inabituais de ordem psicofisiológica
a qual se aventou chamá-la de ciência.
Esses fenômenos são aqueles como tantos outros que fogem ao as-
sunto, e são subjetivos semelhantemente ao próprio planeta, e suas
infinitas formas de vidas.
Conhecimentos surgem do “nada” na mente de alguns paranormais.
Com todo o respeito, que se nos merecem os acadêmicos defensores
de teses, melhor ser-lhe-iam defender práticas, pois, podemos ver
categoricamente que o próprio ensino e saber empírico são real-
mente subjetivos como a nossa pobre existência humana.
E, em nada vai resolver o nosso aprendizado ao se discutir esta
verdade relativa dos aprendizados terrenos, já que não existe a
verdade absoluta, e sempre estaremos declamando o nosso defen-
sor, o glorioso bordão: “contra fatos não há argumentos”.
Vemos homem de ciência no afã de explicar tais fenômenos, e para
tal criam uma verborragia inacreditável, parabenizamo-lo pelo
glorioso esforço, nota dez, mas infelizmente fica apenas na suposi-
ção, ou na tese.
Para o fenômeno telepático criou-se o termo técnico: psi-gamma,
onde se inserem precognição – telepatia – clarividência (revelação
de fatos passados e futuros) e outros tais.
Para a psicocinesia, que é o poder mental sobre a matéria, foi esco-
lhido o verbete psi-kappa.
Este fenômeno pode ser espontâneo, ou voluntário, e podemos inclu-
ir aqui novas palavras, como raps, que são os ruídos sem causas
justificáveis, a parapirogenia, o fenômeno do surgimento de fogo

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involuntário, sem causa aparente, ou voluntária simplesmente pela


mente humana, o teletransporte de objetos e, até de pessoas, etc.
Experiências demonstram que, existem, ou podem existir epicentros
para estes fenômenos, também conhecidos por “poltergeists”, fenô-
menos paranormais de psicocinesia espontânea, o epicentro geral-
mente é um jovem com conflitos emocionais, ou mentais.
Psi-theta é outro nome para designar os fenômenos da vida à morte
humana, sendo que há muito tempo já existia a metapsíquica extra-
cerebral que dá ênfase às lembranças de vidas passadas, portanto,
mais uma vez saindo da objetividade para a subjetividade, que é
aquilo que não se explica plenamente.
Estes temas, e assuntos estão ligados à parapsicologia, que ratifi-
camos: avençaram chamar de ciência.
Veja como a ciência, que deveria ser a absoluta verdade dedutiva,
emaranha-se na teia da subjetividade legalizada pela tese de inte-
resse sistêmico.
Muitas experiências foram efetuadas ao longo de vários anos de
pesquisas acadêmicas, pela chamada transcomunicação instrumen-
tal, ou seja, comunicação através de aparelhos eletrônicos, conta-
tando com seres ultradimensionais e, deduzindo tratar-se de pesso-
as já falecidas, ou aquelas que, moribundas encontravam-se em
coma profundo, em estado chamado de “Quase Morte”.
Nesta subjetividade toda, vivemos inconscientemente numa vida
que nos arremete aos pseudos bens materiais “duradouros”, e neste
autoengodo não nos apercebemos ser mortais e, que todos os impé-
rios terrestres, sem exceção são derribados, para recomeçar todo o
espetáculo da vida, queiramos, ou não, e nisto estava certo o nosso
“Darwin” na sua tese-prática “nada se perde, tudo se transforma”.

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Não seja fatalista, porém, não seja ignóbil, procure enxergar os


fatos.
Seja um percipiente consciente.
Que bom seria, ver a ciência praticando a poligamia com a sociolo-
gia, psicologia, metafísica, parapsicologia, religião, e outras ciên-
cias, este é o real caminho na área da fenomenologia.

Renascer é o nome.

Nova era, novo entendimento, nova consciência.


Fora o preconceito, já é hora da sabedoria advinda do substrato
humano, e para isto há de existir uma preparação endógena, ou
uma introspecção profunda, uma entrega confiante a Deus.
A ciência da parapsicologia já dá grande ênfase às vidas pretéritas,
aceitando a tese espírito-religiosa reencarnatória.
A hipnose regressiva mesclou-se com a incorporação de experiên-
cias virtuais, até materializada nos nossos microcomputadores com
suas comunicações jamais vistas plasmadas.
O nosso maior erro é, dissociarmos a matéria do espírito, posto que
sejam complementos necessários à nossa evolução.
Temos de entender que somos atemporais, portanto, independemos
de tempo e espaço, embora, isso se possa parecer paradoxal. Bem,
seja ou não seja, temos testemunhos e experiências próprias de re-
gistros mentais, ou supramentais que, geralmente quando passa-
mos por algum desastre, eles se manifestam como se fora um filme,
rodando toda a nossa vida, e em fração de segundo, algo no mínimo
muito estranho!
- Mensagens do além, lhe metem medo?

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- Bobagem, o além está aqui neste momento.


Vamos render nossas mais sinceras homenagens à ciência que, na
sua obstinação correu atrás dos fenômenos paranormais, afirman-
do peremptoriamente:
Eles existem! Não se pode negar fatos!
No estado hipnoidal encontram-se fórmulas naturais para se che-
gar a muitas curas psicossomáticas.
Lembranças embrionárias, ou fetais deixam a ciência na expectati-
va, por parte de seus pacientes, restando aos cientistas a humildade
de se posicionarem como expectadores dos resultados naturais,
posto que defrontam-se com experiências abstratas e transpessoais.
A paranormalidade acompanha o homem desde seus primórdios,
há milênios os fênomenos acontecem, e como tudo nesta vida é i-
nexplicável, assim se dá com os fenômenos paranormais.
Sabemos que existe o sol e seus raios que a nós nos dão a vida, po-
rém, não se explica de onde surgem suas fantásticas energias, em-
bora, se afirme que são geradas pelo seu núcleo, então continuamos
na subjetividade da mente humana.
Essa subjetividade vem sendo debatida desde longa data, e podemos
citar alguns de seus famosos estudiosos, Aristóteles, Platão, Descar-
tes, Plotino, Hume, São Tomás de Aquino, Spinoza, e tantos outros.
A ciência trava uma briga insana, querendo descobrir aquilo que
ela mesma deu nome de cérebro e mente.
Quem é quem, na ordem do dia, o cérebro ou a mente?
E, os neurônios são eles que pensam?
Então se estabelece tese, e suposição dentro da tal subjetividade.
Coloca-se também a física teórica, experimental para falar de “a-
chometria”. Acha-se isto – acha-se aquilo, etc.

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Então, fica sem aquela devida explicação, são muitas teorias que às
vezes se provam pelos próprios fatos repetitivos.
Convenhamos, a ciência da estatística é a que mais se aproxima da
verdade.
Os estudos dos fenômenos metafísicos já passaram pela sociologia,
psicologia, psiquiatria, como bem aventamos anteriormente, e por
longo tempo foi exclusividade de algumas delas, porém, nos dias
atuais, entram muitas delas para discutir o assunto etérico. Até
porque as demais atividades desde a psicanálise à holística não são
profissões regulamentadas e aqui se inclui quase todas as formas de
terapias.
Uma coisa fica patente, a doença mental, ou da alma acarreta ou-
tras doenças, na mente começa a desenvolver a degenerecência
deletérica humana.
A panacéia (remédio para tudo) psiquiátrica é muito extensa desde
“Freud” –“ Piaget” – “Jung”, etc.
Teses e mais teses.
Há unanimidade nos desejos da consciência humana, e chega aten-
tar-se ao estado de espírito ao qual não se dá a menor explicação
plausível.
No afã desesperado de explicar a mente humana o homem inventa
outros nomes, tais como consciência normal, consciência superior,
subconsciente, inconsciente, etc.
Cria-se a onomástica psíquica, e vamos redundar na repetitividade,
no mesmismo, apenas com vários sinônimos.
Assim explicam alguns entendidos como funcionam nossas atitudes
mentais e supramentais.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Depois de “Freud”, nossa consciência é vista como um depósito de


informações momentâneas, rivalizando-a com um sistema logístico
que atua à “Just in time”, ou seja, as nossas idéias são casadas com
as nossas necessidades diárias, condiciononado-nos ao imediatismo
dos dias modernos, e assim vamos relegando ao nosso subconscien-
te as demais informações de cunho importante.
A nossa subconsciência é algo bastante intrincado, um fantástico
banco de dados, que a nossa consciência ignora totalmente.
Nela é guardada informações de vidas pregressas, segundo os en-
tendidos no assunto, porém, quando precisamos delas, estarão
prontas a nos socorrer, ou a nos perturbar em forma de medo e que
ao serem somatizadas nos causam a famigerada doença psicos-
somática.
Houve por bem chamá-la de tola, já que ela não raciocina, apenas
crê cegamente nas informações recebidas, arquivando-as para e-
ventuais necessidades.
Consciência superior é aquela que transcende os nossos sentidos
naturais, ou habituais, podendo nos mostrar o sentido eterno da
cosmovisão.
Estamos tratando da subjetividade desta nossa vida plasmada,
portanto, referindo-nos à nossa inconsciência.
Ao compararmos os fatos e atos metafísicos do ser global humanos,
tecemos comentários sobre o corpo físico e o corpo vital (espírito –
perispírito – alma).
Se a nossa mente nos deu o conhecimento de mecanismos cerebrais
eficazes na cura de certas enfermidades patológico-psíquicas, ainda
mesmo que subjetiva, porém, pela estatística, ou repetitividade, um
tanto melhor.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na subjetividade de vidas, mesclamos metafísica com matéria pura.


Haja vista a posição espírita, ao tratar do espírito acompanhado do
perispírito e alma, e se fôssemos aprofundar mais neste assunto,
iríamos longe.
Voltamos a bater na mesma tecla – somente a estatística poderá
nos dar pequena idéia, ainda assim deformada, das causas e efeitos
dos fenômenos, no entanto achamos que a matéria anda perfeita-
mente atrelada ao espírito.
Ratificamos, há um misto de profissionais interessados pelo assunto
no que diga respeito à telepatia – projeção astral – clarividência –
telecinesia – visão à distância – cura psíquica, etc.
O nosso amigo “Freud” desprezou tais fatos, ficando com a biologia,
embora tenha esboçado suas dúvidas a respeito do mundo cósmico.
Já “Jung”, fez muitas objeções ao mestre, denotando sempre o mun-
do da subjetividade.
“Jung”, falava como protestante, já que pertencia a uma família
dessa facção religiosa, portanto avesso às teorias reencarnatórias –
como todos os estudiosos clássicos, ou autodidatas, vislumbrou pela
estatística natural o famoso inconsciente coletivo, assunto de longa
abordagem, e que não batiam com os conceitos de “Freud”.
Porém, o próprio “Jung”, nos fins de seus longos dias, escreveu que
certos fenômenos que ele presenciara não poderiam deixar de ser de
ordem reecarnatória, sendo aviltado pelo seu clã pela sua afirma-
ção pagã.
Temos uma infinidade de relatos sobre fenômenos paranormais,
desde curas fantásticas à telecinesia, somente para confirmar a
fenomenologia existente entre nós mortais, porém, inexplicáveis
ainda.

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No mundo tão subjetivo no qual vivemos tudo se nos parece fanta-


sia, na realidade há muitos milênios os sábios vedânticos da Ìndia
exortaram-nos claramente que, este nosso mundo é “maya” que não
passa de mera ilusão, com o que concordamos plenamente, um so-
nho efêmero apenas.
Então, neste mundo de ilusão criamos nossas dores, posto que so-
frêssemos influências do meio ambiente, são os bens materiais nos
envolvendo em sua teia, a vida moderna nos obriga a compartilhar
de suas ilusões efêmeras, constatamos aqui uma verdade irrefutá-
vel, a vida é passageira em sua forma física, embora, eterna em
suas transformações.
Falamos do nosso ego e da nossa super vaidade humana, como se
não envelhecêssemos e não morrêssemos, porém, com isto não que-
remos desmerecer esta nossa vida maravilhosa, por onde temos a
oportunidade de resgartar nossos carmas.
Porém, podemos usar do espírito para materializar os nossos bens
terrenos, e por ele podemos obter curas fantásticas, então criamos
através da nossa boa imaginação e fé aquilo que desejamos.
Para que isto aconteça temos de mudar a forma de pensar.
Quando, você conquista algum bem, não se engane, há longo tempo,
você mesmo, consciente ou inconscientemente já havia feito um
enorme planejamento, é assim que funciona, porém, vai-lhe custar o
preço da sua consciência, ou da sua ciência, ou da sua maneira de
entender, e de saber.
Eis, um exercício simples, porém, eficaz.
Sente-se numa cadeira confortavelmente e, observe todos seus
membros corpóreos e diga a cada um deles para relaxar profun-
damente (faça-os relaxar).

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Agora, inspire e espire profundamente sinta o oxigênio percorrendo


o seu cérebro de forma pura e saudável.
Suas pálpebras estão pesadas e; o seu olhar mole e sonolento.
Veja-se na borda de um círculo que, possui no centro um núcleo de
infinito poder.
Arranque de dentro de você todos seus maus sentimentos, como
ódio, ira, inveja, fracasso, frustração, doença, medo, e outros, colo-
que-os sobre o núcleo e, libere dele uma labareda incandescente e
consumidora, para incinerar todas suas mazelas e vislumbre-as
evaporando às alturas.
Paulatinamente, veja essa labareda poderosa transformando em
uma luz suave e muito branca, porém, suportável aos seus olhos, e
sobre ela deposite todos os seus bons pensamentos e desejos, encha-
a de amor, paz e riquezas mil.
Agora faça essa luz fantástica girar em espiral, traspassando seu
corpo e expandindo aos seus semelhantes, indo ao infinito universal,
unindo você à grandiosidade infinita.
Creia – seus desejos serão plasmados.

Você, é o próprio poder, creia!

Que Deus esteja conosco,

Amém.

Poderíamos reiniciar falando da fé de todos os povos da terra, cada


ser humano tem sua maneira de crer nas forças etéreas, desde Con-
fúcio passando por Jesus, o Cristo até os dias hodiernos.

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Existe aquele que diz: Graças a Deus eu sou ateu.


A grande realidade é: não existe ninguém ateu, basta para este
pseudo ateu: uma pequena dor relativa a uma apendicite aguda
para que clame por misericórdia a todas divindades que se possa
imaginar.
Porém, como estamos escrevendo em uma língua ocidentalizada, e
por sermos ocidentais, herdamos dos nossos ancestrais uma manei-
ra de crer e agir, pela tradição familiar, e do meio no qual fomos
moldados, apesar de termos conhecimentos de outras filosofias de
origens asiáticas, pelas quais temos profundo respeito e admiração,
etc.
Embora, a nossa civilização seja oriunda do oriente, aventamos a
respeito destas coisas, simplesmente para situarmo-nos no contexto
do respectivo assunto.
Bem, a Bíblia é um livro lido e crido por milhões de pessoas, e, “a
voz do povo, é a voz de Deus”, é o próprio Inconsciente Coletivo.
O Templo da Fé (Reino da conscientização divina), que é a sua men-
te, sua alma, seu eu maior, seu interior, seu coração, enfim seja lá o
nome que se queira dar. Traz na sua essência uma visão analítica e
holística sobre todos os segmentos da vida humana, rivalizando-a
com o bem, portanto, nada há de tão misterioso, a não ser a ca-
pacidade de separar o joio do trigo, ou joeirar o bem através das
SAGRADAS ESCRITURAS – BÍBLIA, como poderia ser através do
ALCORÃO, ou outros livros filosófico-religiosos.
E para tal, meditamos e oramos, pedindo a proteção e o discerni-
mento a Deus, a maior força divina e conhecida por todos os seres
que habitam neste planeta de aprendizado cujo aprendizado, é:
andar em equilíbrio da matéria com o espírito!

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A Enciclopédia do $uce$$o

ESTE SER, QUE É CHAMADO: DEUS - ESTÁ DEFINITIVAMENTE


NA CABEÇA DE TODA HUMANIDADE, ENTÃO POR SI SÓ EXER-
CE A MAIOR FORÇA ENERGÉTICO-MENTAL NO PLANETA, a
qual ouve por bem, chamá-la de:

INCONSCIENTE COLETIVO.

No inconsciente coletivo existem o bem e o mal.


Graças ao bem, este planeta ainda subsiste, coisa que os negativis-
tas não enxergam, posto que, vêm guerras e vão guerras e o planeta
continua crescendo, embora haja a maldade intrinseca, aquela invi-
sível e que fica na intenção humana.
Ratificamos as palavras de Jesus:
“Onde estiver dois ou três reunidos em meu nome, ali estarei no
meio deles” - “Quando acordarem na terra, será ratificado nos
céus.”

Mateus: 18
20 Pois onde se acham [dois ou três] reunidos em meu nome, aí
estou eu no meio deles.

Mateus: 18
19 Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra [concordarem] a-
cerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu
Pai, que está nos céus.

Comecemos de verseto a verseto bíblico, concluindo o nosso pensa-


mento sobre as atitudes, atos e fatos de nossos irmãos mais antigos.

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Então, vamos aprender, portanto, evoluir no caminho que leva à


eternidade.
Sempre, e sempre em nome de Deus, na crença de nosso verdadeiro
Deus, pela qual aprendemos a crer, e depositar a nossa total confi-
ança, pois, assim fora com nossos pais, como disse: o nosso mentor
e mestre Jesus; Tudo é possível àquele que crê, ainda que esteja
morto, viverá!

Marcos: 9
23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-tudo é possível ao [que crê].

Obs: tudo o que é bom provém de Deus!

O Livro:

A BÍBLIA é a mais pura profecia, um livro profético mais atual do


que nunca, chegamos à era do “ócio-ativo”, da informática, da ro-
bótica, das explorações espaciais, da clonagem humana, e ele está
aí firme e “imutável” ao que concerne ao amor, embora nele existam
muitas guerras, pois, ele fala do bem e do mal do homem, e na sua
essência o homem carece de renovação, pois, não passa de um sim-
ples mortal, e não podemos negar essa renovação galopante, o a-
póstolo Paulo, ensina-nos com muita propriedade sobre isto, dizen-
do: quando criança, pensava como criança, porém, agora adulto,
penso como adulto, obviamente deixando-nos a clareza da eterna
mudança do ser humano do ponto de vista psicossomático.

Hebreus: 5

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13 Ora, qualquer que se alimenta de [leite] é inexperiente na pala-


vra da justiça, pois é criança;

I Coríntios: 3
2 Leite vos dei por [alimento], e não comida sólida, porque não a
podíeis suportar; nem ainda agora podeis;

Nunca se viu tanta procura por Deus, tantas denominações religio-


sas calcadas nos alfarrábios bíblicos, os quais podem sofrer algu-
mas alterações em suas versões e traduções, porém, aí está a Bíblia
nas mãos da mídia mundial, e ponto.
Com o decorrer de nossa leitura, vamo-nos aperceber de que, algu-
mas palavras são alteradas pela sinonímia e versões, mas jamais
vão excluir os dois primeiros mandamentos da lei mosaica, que é de
Deus:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo, que é semelhante ao: Ama-
rás o Senhor Teu Deus sobre todas as coisas.

Mateus: 22
35 e um deles, doutor da lei, para experimentá-lo, interrogou-o,
dizendo:
36 Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu
coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.
38 Este é o grande e primeiro mandamento.
39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como
a ti mesmo.
40 Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

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I Pedro: 1
22 Já que tendes purificado as vossas almas na obediência à verda-
de, que leva ao amor fraternal não fingido, de coração [amai-vos]
ardentemente uns aos outros,

O reencontro com o Eu

Reencontrar-se, ao ouvirmos que alguém está perdido, atabalhoa-


do, sem rumo, perturbado, podemos simplesmente deduzir que, este
alguém está sem foco na vida.
No mundo atual da neurolinguística, e dos ensinos de autoestima,
pensa-se e prega-se o escopo como o alvo a ser atingido, para que o
profissional alcance a sua meta, seu objetivo profissional.
E, o objetivo da atualidade se nos parece que redunda apenas em
ganhar dinheiro como se ele sozinho fosse a resolução de todos os
nossos problemas, daí advir o nosso baralhamento mental.
Num mundo onde grassa o desemprego, temos de fazer mágica
para alcançarmos esse objetivo, porém, não devemos esquecer nos-
sos valores morais, familiares, filosóficos e muito mais, para estar
bem com a vida.
O reencontrar-se é de extrema importância a sua felicidade.
Este reencontro traz a compreensão dos fatos, dos acontecimentos,
pelos quais devemos começar a entender a causa do nosso pseudo-
fracasso.
O nosso problema, creia, encontra-se dentro de nós.
Se, seu parente mais próximo lhe cobra constantemente, azucrinan-
do-lhe a cabeça, por exemplo, e obviamente isto lhe causa constran-
gimento e por consequência dor.

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Você tem ao menos duas atitudes mais rápidas a tomar:

Você tenta resolver o problema, que está causando o constrangi-


mento, se lhe for possível.
Aplica a tolerância, suportando o constrangimento.

Para que você esteja apto a tomar estas duas atitudes, terá de ter
uma preparação psicológica, através de uma autoprospecção, con-
versando e condicionando sua mente para agir de uma destas ma-
neiras.
Para que você possa alcançar esta introspecção, necessário é que
pratique a meditação profunda.
Aliás, aproveitando o assunto: tolerância, pois, esta é a maior vir-
tude do ser humano, é a última etapa de evolução do homem, dá-se
para perceber o grau de dificuldade desta virtude que, com a mais
absoluta certeza leva-nos ao equilíbrio pleno.
Na nossa idade provecta, que é a idade da sabedoria, da experiên-
cia, havemos de usar deste atributo, e não sejamos hipócritas, no-
temos que muitos dizem que um velho torna-se criança.
O ser humano nem sempre suporta a criança, que é algo muito legal
a uma mãe, e a um pai, mas um velho rabujento, cá entre nós é mais
difícil ainda.
Então chamaríamos este dote de autotolerância, entendendo que
podemos ser difíceis aos mais jovens, que estão no auge de seus
problemas, e através desta compreensão vamos à tolerância geral,
sem traumas e sofrimentos.

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Voltando ao assunto da grana na qual calcou toda nossa pseudofe-


licidade, bem, a grande verdade aqui tratada é a felicidade a qual
imaginamos esteja no dinheiro.
Então se faz necessário, introspectar-se, fazer um estudo minucioso
do nosso interior, até porque somos dois eus ou dois vocês.
Pois bem, você está cansado de ouvir falar de alma, espírito, consci-
ência, eu interior e muito mais, porém, ficou na tese, nunca foi à
prática, já que o assunto torna-se extrassensorial, e isto pode até lhe
meter medo, ou receio, porém, não há outra maneira de conscienti-
zação.
Temos de enxergar, esta é a grande verdade, posto que somos con-
dicionados a uma vida em grupo, para não dizermos manada con-
dicionada pelo nosso regime social.
O dinheiro em nossa opinião é uma das melhores coisas que existe
para resolver problemas, não temos a menor dúvida, e estamos
correndo atrás dele, mas não nos enganemos, nos dias bicudos ele
também corre de nós, e isto é fato.
Então pautemos pelo equilíbrio, meditando como estamos lhe pro-
pondo poderá enxergar melhor, e sem nenhum fatalismo se ajustar
dentro da alegria de viver, e ter mais energia para jamais desani-
mar diante dos obstáculos.
No início éramos todos dotados de grande inocência, e agíamos pelo
nosso instinto de sobrevivência, porém, viemos parar aqui neste
planeta para nossa própria evolução, o que faz parte do aprendiza-
do eterno.
Em nós existe o livre-arbítrio e, por ele escolhemos o caminho que
mais se adapte aos nossos aprendizados de acordo com nossas ati-
tudes pregressas.

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Deixamos o lar, como um filho o faz com o lar paterno, saindo à


cata de coisas novas, até para satisfazer a sua curiosidade e neces-
sidade de vida.
Este fato natural faz parte do aprendizado humano.
Acontece que a evolução, entre aspas, se faz acompanhar de duas
maneiras, que poderíamos classificá-las de conhecimentos, porém,
se nos parece resumir sobremaneira; tachando o mal como se ele
fosse sabedoria, ou dissimulado de esperteza.
Infelizmente não podemos negar a grande sagacidade de nossas
maldades, a nossa mente maquiavélica nos surpreende, quando
deixamos a nossa inocência infantil e partimos para as vinganças
ignominiosas, até porque não poderíamos adjetivá-la com um vir-
tuoso verbete, e poderíamos citar tantas outras mazelas humanas.
Surgiram então as antigas civilizações, com seus sábios, e nos dei-
xaram vestígios de sua sabedoria.
O velho Abraão – Sócrates – Confúcio – Maomé – Jesus e muitos
outros que não fugiram muito às regras, cometendo seus deslizes
também de acordo com a História acadêmica e eclesiástica.
Pois bem, quando falamos em evolução, queremos avançar sobre-
maneira sobre a evolução humana, aquela beligerante, que se pres-
ta para destruir.
E para exemplificar melhor, meditamos muito sobre nossas vidas e
suas circunstâncias na terra, e chegamos à simples conclusão de
que nos tiraram a inocência animal, e incutiram-nos um saber fal-
so, apesar de necessário que assim o fosse, o saber ardiloso da mal-
dade.
Vejamos o mundo como uma grande plantação, um grande cultivo,
e sendo um cultivo não poderia deixar de ser com plantas indicadas

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para a nossa alimentação, até porque as ervas daninhas não se


necessitam plantá-las, ou cultivá-las.
Aqui entra a necessidade psicossomática do bem e do mal, da erva
boa e da daninha, o joio e o trigo, senão, não seria aprendizado.
Somos uma grande seara com todas as epécies de plantas, boas e
más, sendo necessária a nossa evolução.
"Como se pode gostar do doce, se não se conhece o amargo"?
- "Do verde se não existe o amarelo"?
Porém, poucos agricultores vão separando as plantas boas das más
e aqui entra a verdadeira evolução.
Relativamente vamos evoluindo, mas não separamos por inteiro o
joio do trigo e, a nossa plantação do bem se imiscui com a do mal.
Acomodamo-nos com nossas maldades, pois, somos ociosos demais,
achando que isto pode nos ajudar. Enganamo-nos a nós mesmos a
uma espécie de comodismo.
Vamos além, o nome real para essa situação é, hipocrisia como se
cometêssemos latrocínios para doar os bens apropriados aos po-
bres, como se isso representasse algum altruísmo.
E, na verdade o que mais vemos na sociedade é exatamente isso.
Países guerreando em nome do "bem" – como se isso não fosse o
mais ignominioso ato de perversão, quantos inocentes morrem em
nome da economia e do interesse escuso de grandes nações.
Haja vista, recentemente os Estados Unidos apoiado por outras
grandes nações bombardeando um cão já morto, com todo o nosso
respeito ao Irã do Chá da Pérsia, do antigo reinado de Nabucodo-
nozor.
E este autoengodo não para de crescer, e cresce geometricamente, e
como prova disto podemos ver a cegueira humana quando certifi-

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camos de que uma minoria de homens abastados espezinha seus


irmãos que morrem à míngua prosternados aos seus pés, e empe-
dernida não toma nem conhecimento, está realmente cauterizada,
ou petrificada em suas veleidades. Mas, aparentemente é feliz, o que
é o maior engano.
Esses seres humanos estão literalmente cegos, não sabem avalizar a
efemeridade de suas vidas. Às vezes a sua ignorância é tamanha
que, o elemento vil já está com uma idade bastante avançada, bei-
rando os estertores de sua morte, e não se arrepende de praticar o
mal, com grande desenvoltura, que é o caso de muitos "poderosos"
deste mundo.
Ah... Dá muita pena deles, quando reencontrarem-se com seu Eu, aí
“a porca vai torcer o rabo”.
A nossa essência será enfaticamente a nossa pretora, juíza impla-
cável, a nossa consciência se aflorará pela própria evolução, e ha-
veremos de resgatar até o último centavo de nossas maldades.
Ao ser que chegou à compreensão de seus atos, cai por terra toda a
tese de pecado, e um bocado de verbetes para simplesmente dizer,
que vai colher aquilo que plantou.
Toda verdadeira punição é aquela do reencontro, ou seja: da auto-
punição.
O mais interessante disto tudo é que, o indivíduo enxerga todas suas
maldades, mas veladamente, e hipocritamente não vê, ou não quer
pensar no futuro tenebroso que o espera o qual será enfático.
Qualquer arrependimento são fagulhas da consciência cósmica, é
"flash" de conscientização.
Quantas vezes ouvimos alguém dizer que nunca se arrepende do
que faz.

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Achamos escritos nas Escrituras, que Deus se arrependeu de ter


criado o homem.
Ao que se nos parece, é muito normal e nobre reconhecer o erro e
arrepender-se dele, embora, neste caso não fiquemos satisfeito com
o arrependimento divino, porém, é outro assunto.
- Qual o problema?
É uma nobre virtude de se humilhar perante Deus e os homens!
Poxa, esse alguém é perfeito, nunca erra, e é muita ignorância
quando não se reconhece como ser humano imperfeito e mortal.
Portanto, devemos sim nos arrepender do mal que fazemos, até
aquele involuntário, posto que seja involuntário por falta de enten-
dimento e que negamo-nos a atinar a ele.
Vamos ter de retornar ao nosso Eu, que nos espera sempre de bra-
ços abertos para nos mostrar o caminho correto da verdadeira evo-
lução.
A humanidade um dia se salvará do fogo do inferno no qual vive,
quando com a respectiva consciência retornar ao seu centro, porém,
desvencilhada de todos os seus males, apenas com aquela evolução
pura, sem maldade, nimbada somente do bem ou mais próxima do
bem.
A humanidade desenvolveu-se após milênios de aplicação no a-
prendizado cósmico, mas faz uso incondicional dessa "sabedoria"
na prática do mal.
Ela fez um grande empréstimo de conhecimento, sem ter o fundo
necessário para saldá-lo, e vai rolando essa dívida, enquanto, seu
juro escorchante vai aumentando assustadoramente.

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Aqui carece até de perdão cósmico, para se desvencilhar dessa dívi-


da, e quando afirmamos ser uma agiotagem, não tenhamos dúvi-
das, o é, posto tratar-se do mal, e a sua avareza é desmedida.
O amor é o grande remédio para todos os males, porém, não nos
enganemos nada sabemos a seu respeito, nele se insere a mais pro-
funda de todas as sabedorias universais.
A humanidade também é um corpo celeste, essa separação corpórea
é ilusória, fundimo-nos numa massa humana, não estamos a salvo
deste fato, nem que queiramo-nos enganar através do nosso orgu-
lho, nada quer dizer, apenas estamo-nos enganando a nós mesmos,
e isso é a mais profunda burrice, embora sejamos doutos, o que
agrava mais ainda a nossa situação.
"A maior cegueira é a daquele que não quer ver".
Exatamente por esse motivo necessitamos voltar ao nosso Eu, à
nossa essência, à nossa substância, ou substrato, para que possa-
mos enxergar o que éramos e o que somos na atual conjuntura, sem
perdermos o conhecimento do bom aprendizado, despindo-nos do
mau aprendizado.
A nós se nos parece malharmos em ferro frio, há muito estamos
escrevendo, constantemente sobre esse tema, e falamos na terceira
pessoa para ratificar que não o fazemos sozinhos. Estamos deveras
acompanhados de monitores, que nos orientam nas escritas, que-
remos dizer que somos apenas instrumentos da espiritualidade, te-
mos a missão apenas de aprender escrevendo, e olhando também
para nossas falhas, e como somos faltosos. (neste contexto existem
os assédios de nossos inimigos ocultos).
É muito simples notarmos a nossa evolução, pois, a própria vida
nos demonstra com propriedade singular, vejamos:Há dois mil

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anos, Jesus falou das crianças, atribuindo a elas a grande capaci-


dade angelical, mas deixou que elas se tornassem adultas como Ele
mesmo naqueles momentos de exortação sobre elas e sua inocência.
"Aquele que não se tornar como uma criança não herdará o reino
dos céus"
A bem da verdade temos de ser crianças-adultas, parecendo um
verdadeiro paradoxo e confirmando as palavras do Mestre, quando
pronunciou outra aparente contradição: "Sede inocente como a
pomba e prudente como a serpente".
Ele quis dizer exatamente que, devemos alcançar o almejado estado
de consciência sabendo lidar com o bem e com mal.
Estado de consciência é o nome de toda a nossa conversa grafada
neste livro.
Falamos do bem e do mal, mas vamos aventar sobre o prazer e a
dor, que vêm acompanhados dessa maravilhosa sabedoria consci-
encial.
O nosso ego representa o prazer e a dor, o nosso céu e o nosso infer-
no.
Desde antanho os nossos mestres nos deixaram escritos que, o nosso
coração é o repositório do prazer e da dor, e do nosso inferno e do
nosso céu.
Céus e infernos têm tudo a ver com Deus e Lúcifer, e dentro do nosso
coração, ou que se dê a ele o nome que se queira, é verdadeiramente
o hábitat do bem e do mal.
Aliás, as principais filosofias religiosas, judaísmo, cristianismo,
islamismo, confucionismo e outras, afirmam categoricamente que
somos o bem e o mal, eles residem em nossas almas, então somos

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deuses, do bem e do mal, e depende muito de nosso aprimoramento


neste equilíbrio.
Não gostamos das guerras, mas temos de enxergá-las e continuar
não concordando com elas, porém, há milênios nenhum desses ava-
tares conseguiram debelá-las da cabeça humana, e isto quer sim-
plesmente dizer: como é difícil, senão impossível acabar com os
combates sanguinolentos dos seres terráqueos.
E o nosso Eu, luta aguerridamente para cuidar de um e de outro,
bem e mal, administrando-os intermitentemente.
Semelhantemente ao adulto que cuida de uma criança em suas tra-
quinagens.
Somos verdadeiramente inconsequentes à maneira da criança, sem
direção, e haveremos de ter adultos ao nosso lado para que não
soframos os desastres naturais da vida.
Os bons adultos são claros.
Aqui representados pelos espíritos evoluídos, aclarando-nos a men-
te em direção ao bem.
Este retorno ao Eu, é algo esplendoroso, o nirvana, posto que se nos
abrisse a consciência, descortinando-nos a mente, então podemos
ver aquilo que víamos e não enxergávamos.
São coisas simples, que embaraçam os homens togados deste mun-
do, como acontecera com os escribas e fariseus aos quais se referiu
Jesus nas Escrituras Sagradas.
As autoridades são pessoas investidas de poderes judiciais, educa-
cionais, eclesiais, etc. para ordenar a sociedade, a elas nos referi-
mos neste momento, deixando claro que não são todos que burlam o
bem, favorecendo o mal.

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E como é possível aos sábios legisladores transgredirem suas pró-


prias leis, e isto é corolário do dia-a-dia nos meios sociais e políti-
cos.
O sistema é deveras impiedoso com a verdade, a exemplo daquele
que deixa de pagar algum tributo ao governo, será implacavelmen-
te punido pela lei.
Ao passo que, aquele que burla a lei veladamente, ou até mesmo
pelos subterfúgios dela, passa ileso pela sua confortável vida, e pela
sua cauterizada consciência, porém, quando despertarem de seu
sono, arrepender-se-ão amargamente, e terão de resgatar seus
feitos contundemente.
Falamos do retorno ao Eu, que aqui vem jungido do retorno cármi-
co, talvez por esse fato, inconscientemente ajam assim, postergando
o seu acérrimo retorno, até que não lhes sejam mais possível adiá-lo
e, retornem involuntariamente a mando de seu Eu, que muitos a-
ventam tratá-lo de seu Deus.
Às vezes ficamos pensando na pobreza que assola a humanidade,
especialmente o nosso país, e ficamos meio intrigados, emputecidos
com o sistema, mas não podemos deixar de concordar com o motivo
etérico que assim o faz acontecer.
Já que cremos piamente na lei de causas e efeitos, e que já comen-
tamos sobre a nossa unicidade humana, temos de sofrer pelos nos-
sos próprios ultrajes que acometem parte desse nosso corpo, e que
são nossos irmãos menos favorecidos, resgatando seus feitos cármi-
cos juntamente com a nossa assistência impotente de pobres mor-
tais e sofredores também.
Somos enfáticos e contundentes em ratificar sempre, com todos os
pleonasmos possíveis: não somos fatídicos, conformados com nosso

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planeta, apenas, existe um caminho e, somente sairemos dele se


formos aplainando suas arestas até que o limpe totalmente. Então
quando isto acontecer estaremos alcançando o seu final, para co-
meçarmos a caminhar por uma nova senda mais igualitária no
convívio com nossos irmãos.
Figurado pelos Evangelhos cristãos, como paraíso.
Embora, achemos que o aprendizado é eterno, como o infinito de
todos os universos macros e micros.
Vamos encaixar neste assunto as artes, o artífice do primórdio hu-
mano não despendia de muitos recursos, a saber, as figuras rupes-
tres de há milhares de anos, confeccionados pelos trogloditas de
tempos imemoráveis, posto que a ciência dá aqui um enorme chute
nos cálculos etários desses cidadãos do planeta antigo.
Na atualidade incluiríamos os grandes edifícios e suas obras de
arte, são coisas magníficas aos olhos da matéria humana.
Aqui demonstramos também os templos de divindades mil, templos
hinduístas e católicos, e outros tais, que representam verdadeiras
obras de arte, mas não podemos deixar de mostrar também o seu
custo, enquanto uma multidão é explorada na construção de toda
essa arte lúdica e homérica, na ilusão de que irão habitar o paraíso
divinal grafados em suas paredes e tetos.
Se todas as principais filosofias religiosas nos ensinam que Deus
está em todas as partes, portanto sendo onisciente, onipresente,
onipotente, afirmando categoricamente que mora dentro de nós, e
algumas ousam compará-lo como o nosso biótipo, perguntamos:
Por que esse disparate todo?
O nosso interior não seria o paraíso?

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E, por esse simples motivo, não deveríamos retornar à nossa ino-


cente situação de nascituros, porém, com todo o rico aprendizado
da própria vida?
Estamos literalmente num campo minado, o verdadeiro inferno, ou
céu, dependendo de como vislumbramos a nossa filosofia de vida.
É muito antigo a posição de purgatórios e infernos, como Dante os
descreveu, como os religiosos o fizeram, e como o grande Mestre
ocidental, Jesus, o Cristo, também conhecido por várias alcunhas, O
filho de Davi, Jesus o nazareno, O filho do homem, etc.
Bem, começamos pelas suas próprias palavras, dizendo que este
reino é demoníaco, afirmando que vivemos num plano luciferino,
diabólico, mefistofélico, enfim governado pelos demônios e que o
próprio verbete já diz tudo: "demo – crático, etc.
A globalização deixou isto mais patente ainda, temos um grande
chefe que nos dita suas regras, a caminho largo, o da perdição, po-
demos ver uma guerra civil generalizada e, um chefio nos amea-
çando intermitentemente com seus mísseis nucleares e destruidores
se não fizermos aquilo que é o seu desejo, e sob chibatadas fumegan-
tes pelas fuligens sarcásticas, e debaixo do peso de juros de "dívidas
externas e internas", que moralmente não existem, a não ser pela
invenção satânica para nos purgar de nossos feitos de vidas pre-
gressas.
Estamos colhendo o que plantamos com certeza, e os males nos cau-
sados serão resgatados, até porque os caudilhos do mal terão seus
resgates também.
A melhor e mais inteligente maneira de se viver aqui, é preservar a
consciência tranquila, apesar de não estarmos imunes das tenta-

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ções, pois, esse negócio já existia no paraíso religioso, o que não


deixa de ser uma afronta a nossa inteligência.
Esse engodo nos deixa chateado, pois, a própria igreja ludibria-se a
si mesma. Os edênicos cidadãos dos céus, os ataviados homens de
Deus, pregam e aceitam que o Édem, o paraíso do nosso pobre pai
Adão juntamente com nossa mãe Eva, posto que sofriam tentações
de uma serpente, e estavam proibidos de comerem um fruto, e além
de tudo teriam de cultivar a terra. Que paraíso estapafúrdio, onde
existiam querubins com espadas flamejantes para guardá-lo para
não complicarmos ainda mais com o verbete esdrúxulo. A bem da
verdade, essas coisas as possuímos aqui na terra.
Como o paraíso apocalíptico de João, lá na ilha de Patmos, descrito
com todos os bens desta vida, ora, ora sem a menor intenção blas-
fêmica:
- Essas coisas não são peculiares do plano infernal pelo qual vive-
mos?
É bastante complicado chegarmos à consciência mental.
Deixamo-nos enlevar pela mídia, com a famosa e famigerada lava-
gem cerebral, e por ela ficamos à deriva dos desejos malignos dos
homens.
Somos verdadeiros escravos do sistema, e nessa subserviência te-
mos de passar pelas humilhações de homens ociosos, porém apro-
priadores de nossos frutos, lavrados pelos nossos suores de sangue,
para não dizermos vampirizados por eles.
Apesar de toda essa polêmica, entendemos ser o maior sentimento,
e verdadeiro dote humano, o AMOR, ele já foi equiparado pelos
exegetas do assunto místico-religioso ao DEUS-SUPERNO.

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Então acordamos plenamente com o amor, sem ele realmente não


nos restaria herdade nenhuma, seríamos zumbis, mais inconscien-
tes do que já somos.
Na mais perfeita família humana, existe laços de ciúme, de inveja,
de competição, de frustração, sendo que o patriarca, ou a matriarca
não sentem nada, mas nada mesmo. Confortáveis com a dissensão
imposta pela cabeça inconsciente de seus familiares, que na maioria
das vezes vão aos xingamentos e ofensas mil.
- Por quê?
Desde a mais remota idade, o homem mete-se em encrencas, porfi-
as, vinganças, etc.
E existiram aqueles pacificadores, como nossos patriarcas, que a-
paziguavam seu clã, porém, eram extremamente contenciosos com
outros clãs, e diríamos até impiedosos, por questão de sobrevivên-
cia.
Esse é um exemplo de um mundo interno, pelo qual vivemos odis-
séias mil, e não temos a devida consciência toda da nossa fleuma
beligerante que vem de dentro para fora, ela nasce no âmago do
nosso Eu, que se debate com as duas forças do bem e do mal.
O nosso Eu, quer o melhor para nós, e é obrigado a exteriorizar os
nossos desejos a duras penas, mas terá de fazê-lo para que se cum-
pra a nossa missão, qual seja boa, ou má.
Somos filhos pródigos, perdulários dos bens que trazemos da nossa
essência, e saímos errantes pela vida, até que um dia tomamos
consciência e retornamos ao lar, após batermos muito as nossas
cabeças, e quiçá, tenhamos aprendido a lição da vida.

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Sobre as formas de energias que nós somos e estamos neste planeta,


começa pela maneira parcial de cada ser humano, baseada em seus
valores visuais.
Viemos de um meio etérico e acabamos de integrar o meio terreno,
então somos produtos dos meios, já que existem influências que se
nos afloram e que até a ciência traduz como algo genético, e por
assim ser, passam a ser produtos dos meios de nossos país, e avós.
Essa herdade confirma que não basta somente este aprendizado,
portanto, a introspecção se faz necessária à nossa evolução, posto
que o aprendizado é mais extenso do que possamos imaginar.
Ao analisarmos uma das principais seitas religiosas, a contar pelo
seu tamanho, podemos vislumbrar quanto se faz para condicionar a
mente humana, então está mais do que provado que a influência é a
causadora maior da nossa evolução.
E devemos agradecer profundamente a benesse divina quando se
nos apresenta nosso mestre, aquele verdadeiro para nos orientar,
ele pode ser um mentor etéreo, ou plasmado, não importa.
A humanidade crê cegamente em qualquer ensinamento que lhe
dão, comem qualquer alimento, até mesmo os estragados.
O povo tem a força em suas mãos, até os políticos dizem isso, mas
ele é por demais acomodado e não é uníssono o suficiente para bra-
dar uma ordem global para que se faça aquilo que é justo à huma-
nidade.
Vemos multidão aclamando qualquer mentira, até lembramo-nos
de "Hitler" sendo ovacionado pelo malfadado nazismo, que ceifou
milhões de vidas humanas, e dissimulando dizia ele, ser a raça ari-
ana a mais perfeita da terra.

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Não existe nada perfeito, quanto mais algum amontoado de seres


humanos, seja ele de qualquer região da terra.
E toda aquela maldade resolveu o problema da humanidade?
Claro que não, somente instigou outros povos a se armarem contra
o maior descalabro que o homem traz consigo a mentira.
Quantas mentiras os mandatários não pronunciam somente para
tapear o povo, e nada sofrem por isso.
Mentir devia ser crime!
Os Evangelhos afirmam que o diabo é o pai da mentira.
Infelizmente a nossa índole traz embutidos em si o bem e o mal.
E, de lá deve começar a lapidação de essa pedra bruta chamada ser
humano.
Somente o tempo se encarregará de fazer esse trabalho, ele é o ver-
dadeiro cinzel e o buril adequados para nos moldar e, para isso
teremos de retornar ao centro da nossa essência, e aproveitar o que
aprendemos e retornarmos com muita vontade de evoluir.
Alguns voltam à sua essência e não retornam mais ao aprendizado
desta vida, partem para outras esferas, onde darão sequência aos
seus estudos, até os confins dos séculos.
Desejamos a você, amigo-irmão-leitor um excelente retorno de mui-
ta sabedoria.

Retorno ao núcleo

Retornar ao núcleo depende de escala de valores, desapego é o no-


me quase correto para este estado de espírito, despojar-se do eu,
matar o ego, é o fator de maior complicação imaginável, é deixar o
egocentrismo para centrar-se pura e simplesmente no amor.

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Os luminares da humanidade pagaram alto preço por serem dota-


dos desta maravilhosa virtude do desapego amorável, pois, trouxe-
ram dissensões de todas as qualidades aos homens telúricos dos
bens terrenos, e até nos dias de hoje é assim, o poder do homem
comum, está nos seus bens materiais, resumindo, está no seu di-
nheiro.
Podemos ver que esta história é muito antiga, vejamos o que Jesus
disse, há quase 2000 anos:

Mateus: 9
24 E outra vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fun-
do duma [agulha], do que entrar um rico no reino de Deus.

Marcos: 10
25 É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma [agulha], do
que entrar um rico no reino de Deus.

Lucas: 18
25 Pois é mais fácil um camelo passar pelo fundo duma [agulha], do
que entrar um rico no reino de Deus.

Os apostólos que descreveram a vida de Jesus, os três acima, ratifi-


caram a fala do grande Mestre.
Não sejamos hipócritas, o dinheiro tem seu mérito, seu valor, e se
faz necessário possuí-lo, porém, jamais ser possuído por ele.
Aqui entra o maior desapego terreno, até porque algum idiota acha
que o dinheiro compra de tudo, obnubilado mental é quem pensa
desta maneira hilária.

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Se assim fora, os ricos não morriam, tampouco adoeciam, é verda-


deira topeira aquele que não enxerga o que está claro e evidente
diante dos seus olhos.
É a chamada: burrice humana.
Ter dinheiro é bom demais, conquanto, não se sofra por ele, aliás,
ele chega a ser sinônimo de felicidade, na concepção de algum esta-
fermo.
Retornar ao seu núcleo, sim, é retornar aos braços da felicidade, e,
por favor, não nos peça explicações sobre assuntos subjetivos, posto
que o cosmo é inefável, contenha-se a treinar para o devido despo-
jamento carnal, e isto apenas, lhe bastará para reiniciar rumo à
felicidade, cujo caminho tem tentado por muitas e muitas vezes.
Os discípulos supracitados não eram pobres assim, vamos dar uma
olhadinha, comecemos por Mateus:

Mateus: 9
9 Partindo Jesus dali, viu sentado na [coletor]ia um homem chama-
do Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.

Ora, quem está sentado numa coletoria, só pode ser coletor de im-
postos, então ao mínimo era um servidor público com certa gradu-
ação!

Vamos ver quem foi Lucas:

Colossenses: 4
14 Saúda-vos Lucas, o [médico] amado, e Demas.

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Um médico, não pode ter sido pobre criatura, com certeza tinha
prestígio e bens desta vida.

Poderíamos citar Cornélio, José de Arimateia, Zaqueu e tantos ou-


tros que foram ricos.

Leis cósmicas

Você é uma sombra!


Posso-lhe dizer isso porque você, sou eu!
Também sou uma sombra.
Somos eternos e indestrutíveis, até porque nunca vi uma sombra ser
destruída, ainda mais quando essa sombra é produzida pela luz
maior, chamada Deus.
E, este fato independe da nossa vontade.
Você é uma sombra viajora.
Nesta vida você passa despercebido, mesmo que seja rico, famoso,
inteligente, estafermo, rei, plebeu, etc.
- Cadê os grandes vultos (sombras) do passado?
E, como sombra também é intocável, nem a mais poderosa luz po-
derá tocá-lo, ao menos que se despoje de alguns sentidos, para que
se integre à verdadeira luz de sua essência.
Você, como sombra é um recurso da natureza, que vela por você.
É, o reflexo da essência humana, quanto mais luz sobre você, mais
sombra você se torna. Você deixará de ser sombra quando a luz
divina brilhar a prumo sobre o centro de sua alma, representando o
equilíbrio universal.

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É exatamente assim quando o sol paira sobre o centro de sua cabe-


ça, e a sua sombra incorpora literalmente ao seu corpo físico.
Então, quando você alcança o equilíbrio mental, recheado somente
de bons pensamentos, aí Deus está exatamente no centro de sua
essência!
Quanto mais frustrações e decepções você sofre, mais a luz vai se
distanciando de você, tornando assim a sua sombra maior e distor-
cida à sua proporção espiritual.
Quando realmente você não mais aguenta e sua sombra se funde
com a noite, é a hora de você descansar nos braços de Deus.
Não ligue amigo, um dia você deixará de ser sombra para ser a
própria luz, e verá como nada sabia de nada.

Apenas, não se esqueça: "você. sou eu!"

Bem. Vamos às leis cósmicas.

A principal lei existente na natureza cósmica é, a lei de causas e


efeitos, e a mais justa sem a menor sombra de dúvida – é lei do
carma – e lei do retorno.
É uma lei eclesial, veja o que está escrito num versículo bíblico:

»GÁLATAS [6]
7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o
homem semear, isso também ceifará.

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Poderemos aqui plagiar o semeador, que somente colherá conforme


a semente que semear, e essa seara é a vida plasmada na terra, em
suma é o aprendizado humano.
Tudo aquilo que se plasma é formado pelo pensamento que se mate-
rializa, assim como a água passa de seu estado líquido ao gasoso e
sólido, sem deixar a sua essência que é a água, também somos nós
em nossas vidas.
Sintetizando, queremos dizer que em qualquer forma de vida existe
uma mente, mais, ou menos evoluída.
Pois bem, longe de conhecemos por inteiro a imensurável força e-
nergética da mente.
Fica claro que estamos aqui generalizando a mente, e não estamos
ainda tratando da mente consciente, aquela que possibilita-nos a
entender o processo mental de metamorfose.

Aliás, a mente humana é um universo incomensurável!

Sabemos que todos os dias o sol nasce e se põe, assim acontece de


existir a noite e o dia, coisa que crianças presenciam, mas não sa-
bem do processo de rotação e translação que se dá entre o sol – lua
– terra e outros astros.
Todos os santos dias dirigimo-nos ao nosso trabalho e julgamos
saber muito sobre ele, mas na verdade essa consciência está muito
além de nossa capacidade psíquica.
A nossa inconsciência é muito grande ainda, deparamos com mui-
tos acontecimentos no nosso dia-a-dia e, sequer sabemos o meca-
nismo de atos e fatos ocorridos.

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Como já aventamos, em toda espécie de vida existe uma mente, na-


da mais mental e vivo do que um átomo, o seu poderio é desmesu-
rado, podendo ser auxiliador, ou destruidor, sua mente (mente do
átomo) segue um trajeto direcionado pela natureza cósmica, quan-
do não, está a ciência mental do homem manipulando-o trazendo
benefício, ou malefício ao ser humano.
Como se tratássemos do raio laser e sua benesse, ou sua força des-
trutiva.
Poderíamo-nos aprofundar minudentemente falando de protoplas-
ma, e do carbono que é o elemento fantástico criador de várias for-
mas de matérias físicas como o grafite, carvão, diamante, e que é o
embasamento de nossa vida, mas vamos divagar mais superficial-
mente.
Célula viva nos dá a energia necessária para nossa sobrevivência,
posto que, nada está morto, portanto, a morte é "maya", um termo
indiano que significa ilusão, ela não existe, a bem da verdade, tro-
ca-se de vestimenta, apenas se transforma de uma vida para outra.
O nosso corpo, após sua morte, continua fragmentado em bilhões de
vidas, que são energias para continuar a vida do planeta.
Como os fósseis subterrâneos de animais pré-históricos transfor-
mados em petróleo e, consequentemente em gasolina, a energia que
se queima para que os nossos carros rodem pelo mundo a fora.
Assim não importa muito se você é vegetariano, herbívoro, carnívo-
ro, pois, sempre estará se alimentando de células vivas, para conse-
guir o combustível para que o seu carro físico não pare de andar.
Nada mais vivo do que o oxigênio e involuntariamente nos alimen-
tamos dele, e é o principal alimento do nosso cérebro e sangue, e
sangue é vida, etc.

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A célula é o centro progenitor de toda a vida plasmada, ela contém


um núcleo muito organizado, e que podemos considerar como seu
cérebro.
A célula é algo fascinante já que tem a capacidade de se reproduzir
em bilhões de outras células formando uma vida aperfeiçoada, se é
que podemos assim dizer.
Pois, a sua perfeição já é inefável.
Essas células formam os ossos, os nervos, o sangue, enfim um corpo
humano, e semelhantemente acontece com o reino vegetal, apenas,
mudam-se os nomes.
Poderíamos aqui fazer um livro acadêmico, falando sobre as divi-
sões e subdivisões de células que se multiplicam alucinadamente,
um contingente espetacular na criação eterna de vidas.
Veja que, o macro universo é formado de átomos, imagine a lua, o
sol, as estrelas, como átomos do macro-universo, assim podemos
ser biologicamente um universo com nossos planetas, e estrelas
macrodimensionados!
Da monera ao homem, a estrada é muito, mas muito longa.
A monera é uma forma de vida inteligente, porém, infinitamente
pequena em relação ao físico humano.
Somos uma mescla etérica de matéria, pensamento, visão, olfato,
paladar, tato enfim sentidos que não podemos explicar, embora, a
ciência tente rotular os cinco sentidos.
Sabemos que são formas energéticas vibracionais.
Vamos discorrer um pouco sobre o que se supõe saber, sobre essa
vida fantástica que é a da monera.
Pertencente aos protozoários, ou seja, forma de vida unicelular,
considerada a forma mais baixa de vida que se conhece.

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Ela é formada da mesma matéria, algo sem forma, incolor e homo-


gênea, desprovida de qualquer órgão, portanto, ela é boca, mem-
bros, mente, que absorve o oxigênio, uma incógnita que se autore-
produz, respondendo aos estímulos externos, etc.
E por ser uma forma de vida inteligente, atribui-se a ela o princípio
da vida humana.
Imagine uma gotícula de silicone vivo, que pode ser pseudópode, ou
criar formas mil, até mesmo pés falsos, hermafrodita, e pode ser
virada ao avesso, e ela continuará viva, sem denotar-se nenhuma
sequela.
A sua reprodução dá-se apenas pela sua separação automática
dividindo-se em duas partes, é uma maravilha.
Grosso modo assemelha-se a uma minhoca, que seccionada, conti-
nua viva em cada secção.
Depois da monera vem a ameba, uma criatura mutável, até porque
deriva-se do grego, ameba quer dizer mudança.
Apenas um pequeno intróito de vida equidistante da humana, para
termos uma pequena visão dos mistérios que nos rodeiam.
Encasularam uma monera em um ambiente hermeticamente fecha-
do, e esperaram que ele morresse, e qual a surpresa, ela construiu o
seu casulo, e continuou a viver alimentando-se do nada, como se
tudo lhe fosse normal.
A lei cósmica nos proporciona amostragens sensacionais, e que
ainda não podemos interpretá-las por inteiro.
Doravante falaremos da conscientização velada, pelo simples fato
de apercebermo-la, porém, sem podermos explicar este sentimento.

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Como se quiséssemos explicar exatamente o sentimento de amor, de


paixão, de nada adiantaria, pode-se apenas comparar ludicamente
estes sentimentos.
Então alguém normalmente diz a outro, estou amando fulana, e o
outro ratifica o sentimento, eu também estou amando beltrana.
Ambos estão amando, porém, a intensidade desse amor é imensu-
rável, não existe parâmetro para essa medida.
A mesma cor verde que alguém vê, é a mesma cor vista por outro
alguém?
Apesar de grande semelhança entre sentimentos pela lógica, nada
sendo igual a nada, apenas congruente, ou semelhante, podemos
deduzir que em tudo existe uma identidade particular de vida.
Nem mesmo as pequeníssimas moneras são iguais, nem gêmeos
univitelinos são iguais, nem os átomos são iguais, não existe uma
impressão digital que seja igual a outra.
Portanto, ratificamos; somos seres humanos pertencentes a uma
espécie, mas cada um de nós é uma identidade completamente dife-
rente de outra, esta é a grande e maravilhosa presença de Deus, ou
de um criador, e arquiteto universal, então temos de reconhecer a
nossa grandeza dentro da nossa pequenez.
Desde há muito tempo, religiosos – filósofos e metafísicos tentam
entender e explicar a vida em seus variados matizes.
Então nos advém o despertar da consciência, e isto apenas nos bas-
tará para entendermos que somos eternos.
Em "flash‟s" podemos sentir fortemente reminiscências de fatos
passados, inexistentes nesta vida, e começamos tirar grande provei-
to de sabedoria que não é empírica e convencional em prol de nos-
sos procedimentos nesta vida.

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Metempsicose é o nome dado por alguns estudiosos do assunto,


bem, rótulos são rótulos, o que de fato importa são os sentimentos.
Então começamos a entender os sentidos, e comparamo-los às coi-
sas da alma, embora, sejam sentidos normalmente do nosso cotidi-
ano.
Audição – às vezes escutamos uma música que nos traz recordação
daquilo que nunca existiu em nossas vidas presentes.
Visão – ao visitarmos um local qualquer, temos a nítida lucidez de
que já o conhecemos sem nunca termos estado ali. (déjà vu)- já vis-
to...
Olfato – sentimos o inebriante cheiro de um odor jamais sentido em
nossos dias de vida.
E assim o nosso pensamento viaja também à plagas que já conhe-
cemos, porém, não nesta existência.
Quantas vezes já ouvimos frases como esta:
"Eu já te conheço de algum lugar"!
Essa identificação enfática pode ser de vidas pregressas, aliás, cer-
tamente todos aqueles que fazem parte do nosso clã estão retornan-
do para os devidos resgates cármicos, recebendo e saldando seus
débitos.
Longe disto ser castigo, já que exercemos o livre-arbítrio, porém,
nem sempre temos a consciência mental para pagarmos o seu res-
pectivo preço.
Sabemos que para possuirmos um bem doméstico, como uma gela-
deira, ou um televisor, ou qualquer outro bem, temos de trabalhar,
ganhar o dinheiro e depois comprá-lo com o soldo do nosso traba-
lho. Não tenha a menor dúvida de que ninguém vai lhe dar nada de
mão beijada, porém, quando não se tem a grana para efetuar a

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compra, vai-se ao crediário e parcela aquela compra e, acaba-se


por adquirir uma dívida que traz em seu bojo, geralmente um juro
escorchante legalizado.
Aqui está um pequeno exemplo de quanto custam os nossos desejos,
assim é a lei do retorno.
Muitos querem ir para o céu, porém, não querem morrer, não que-
rem pagar o devido preço.
Aqui já começamos deslindar os liames da vida e, adentramo-nos
no assunto reencarnatório.
Há relatos incríveis dessa percepção extrasensorial.
Certa pessoa em estado hipnótico regressivo constatou estar numa
cidade européia e descreveu com precisão milimétrica uma casa
muita antiga, seus detalhes sobre o local eram impressionantes, e
pelos seus relatos estava vivendo naquele momento em uma de suas
vidas pregressas no século passado, já que se encontrava vivendo
no final de um século.
Pois bem, essa pessoa morava num país americano e jamais tinha
ido a Europa.
As pessoas presentes àquela sessão de hipnose, rumaram à cidade
européia para constatar numa eventualidade o relato do hipnotiza-
do.
E, pasmos constataram que existia a casa, que fora conservada por
longos anos, e seus detalhes bateram enfaticamente com o relato
daquela pessoa que passara pelo transe hipnótico.
Quantos sonhos extrasensoriais os quais nos fazem cair o queixo, tal
a sua realidade, que renegamos acordar tal o prazer em vivenciá-
los.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Temos experiências pessoais através da hipnose regressiva, e que


nos demonstram vivamente nossas lembranças, portanto, a força
mental do ser humano.
Alguém anormalmente com medo de altura, cujo fato era desconhe-
cido pelo hipnólogo, foi hipnotizado e em determinado estágio re-
gressivo ficou horrivelmente apavorado, aos gritos descrevia estar
dependurado sobre a parede de um arranhacéu, um prédio muito
alto obviamente, vindo a cair esborrachando-se ao solo, a cena foi
marcante, ouve ali o seu desencarne e outros acontecimentos mais.
Ao sair do estado hipnótico, e nada se lembrando do relato, foi su-
tilmente indagado sobre sua acrofobia, e atônito reformulou uma
outra pergunta:
Como você sabe que tenho pavor de alturas?
Foi perguntado a ele se houvera tido algum trauma de infância, ou
se havia sofrido alguma queda, porém, nem mesmo ele soube expli-
car a causa daquele medo, até mesmo a ele infundado.
Chegamos a este mundo sem consciência, deparamo-nos com seres
maiores do que a gente, e não sabemos nada de nada, e ficamos
totalmente dependente da vontade alheia.
Mas, a natureza é benigna com as crianças e, nimba-as de carisma,
portanto, está fadada a ser cuidada com carinho, pelos mais vis dos
seres humanos, apesar, de nem sempre ser assim, mas no geral o é.
Então isso acontece também, quando partimos para outras vidas,
chegamos sem a respectiva consciência, nem sempre, posto que
existam as crianças prodígios e que nascem com mais consciência
do que as demais.
Jesus Cristo aos doze anos de idade ensinava os doutores da época.

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Nossos mentores espirituais são mentes evoluídas que nos ampara-


rão quando lá chegarmos, posto que ganhem muito para isto, e
como a lei do retorno existe nessas consciências, eles cumprem o
papel de amparadores.
O poder mental humano é desmesurado, até porque, não se sabe ao
certo onde fica depositada essa memória fantástica, tanto que se
confundem sobremaneira os verbetes: alma-espírito-mente-
consciente-conciex, etc.
É através da meditação introspectiva que se chega a um conheci-
mento mais eficaz de consciência, para se saber quem é, é o reen-
contro consigo mesmo, e assim sendo muda-se os valores da vida,
com certeza enxerga-se com mais clarividência e verdade.
Quem somos nós?
Um amontoado de carne e ossos?
A grande verdade é, somos acima de qualquer suspeita essência
divina, somos muito, mas muito mais do que podemos imaginar,
somos unos e paradoxalmente identidade ímpar, somos deuses,
segundo as palavras do próprio Deus.
Jesus ao dialogar com os seus discípulos, disse: "vós sois deuses,
filhos do Altíssimo".
Há coisas que mal se explica, e há coisas sem explicativas, porém,
temos a plena convicção de suas existências.
Vamos citar um exemplo ocidental europeu, o caso "Mozart" grande
músico, nasceu para esse resgate musical, viveu intensamente a
música, era literalmente musical!
O garoto "Mozart", virtuoso aos quatro anos de idade.
Onde e com quem aprendera sobre a sua arte?

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Sobrepujara com esta idade velhos músicos, que não conseguiram a


sua evolução na mais tenra idade.
Teria ele trazido consigo essa sabedoria e experiência de outras
vidas?
Afirmamos que sim!
Não há outra explicação, o nosso protagonista compunha e tocava
ao piano músicas de alta dificuldade como gente grande, como já
falamos, fazia isso com maestria, sobrepondo tranquilamente ve-
lhos estudiosos de partituras musicais.
E vamos dar um profundo destaque a este tema, pois, longe de ser
hereditário, sendo que, esses gênios surgem com dotes fantásticos,
quando seus ancestrais não passam de medíocres criaturas ao as-
sunto aqui pautado.
Poderíamos aqui citar tantos homens que fugiram a média huma-
na, Abraão Lincoln fora filho de rústicas pessoas, e com a mesma
compleição física, portanto, foi o polido filósofo, de refinada sensibi-
lidade humana.
Peguemos uma família composta de meia dúzia de irmãos, uns ten-
dem a uma matéria ensinada na escola, mais do que os outros.
Enquanto um detesta a matemática, e se dá bem com a história, o
outro parece ter nascido matemático, tal a facilidade e afinidade
com a matéria.
Para não falarmos do autista, seres humanos excepcionais – criatu-
ras altamente qualificadas em alguma arte:
Um jovem autista que, instintivamente tocava piano, sua aguçada
audição composta de um senso apuradíssimo musical, ao simples-
mente ouvir uma música no rádio, sutilmente repetia-a integral-
mente no seu piano.

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Que memória auditiva fantástica!


Outro autista, um excepcional na virtuosidade visual, ao passar por
uma cidade, era capaz de reproduzir todas as casas e prédios, que
via uma única vez com grande minudência de detalhes.
Agora vamos fazer um avanço significativo na conscienciologia
humana.
De tanto reencarnar, a alma fica cansada e, pede um tempo, a sua
mente maior, a sua essência, e lhe é concedido um afastamento, até
que ela resolva continuar a sua evolução eterna.
Mas, chegará um determinado tempo em que o ser humano, lem-
brar-se-á plenamente de suas reencarnações, se assim o desejar.
São poucos luminares da humanidade que tiveram e têm esse privi-
légio, devido a sua entrega total ao Uno, pois, quando se doa inte-
gralmente ao próximo, no despojamento total da matéria, a mente
toma para si os cuidados maiores, eliminando assim a causa maior
do sofrimento humano que é o apego, e que vem precedido do medo.
Imaginemos que estamos engatinhando nos planos esféricos da
eternidade, até chegarmos à consciência plena.
Infelizmente, poucos são os interessados na conscientização cósmi-
ca, posto que retornarão aos mergulhos cegos de reencarnações, até
que desperte pelo cansaço de tantas ilusões de vidas carnais, e co-
mece a desejar coisas mais sutis, verdadeiras, e evolutivas.
Porém, se você, que está suportando esta leitura com pleno interes-
se, saiba, está vislumbrando o despertar de sua consciência, e está
de parabéns, posto que a nossa única função de vida, volta-se para
o etéreo, e o resto é mera ilusão.
Somos velhas crianças no aprendizado eterno.

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Falemos um pouco dos sentimentos animais, literalmente dos ani-


mais irracionais.
A eles falta o conhecimento do Eu, por si só, o eu torna-se polêmico
na maioria das vezes, jactancioso, orgulhoso, cabotino, etc.
Pois bem, não podemos perder este elo da corrente universal, que há
pouco descobrimos ser, o Eu, porém, devemos dominá-lo para que
não soframos dores atrozes.
Estamos aqui nos limítrofes da consciência e da inconsciência, es-
tamo-nos descobrindo agora.
Voltamos a ratificar o preço da nossa consciência, o autodomínio se
faz premente e necessário à nossa sanidade mental, portanto, ao
nosso equilíbrio.
Vejamos o que acontece com o animal, ele no seu instinto animal
apenas, sente, porém, não sabe o porquê está sentindo.
Como se nós estivéssemos condicionados apenas a pensar direcio-
nadamente sobre um costume e nada mais.
O ser humano ao domar um cavalo, simplesmente o condiciona a
subserviência e ponto, e ele obedece por não saber pensar, e somen-
te sentir inconscientemente.
O homem ao ser escravizado, portanto, condicionado à escravidão,
ele pensa em fugir, deixando o seu jugo, com certeza uma simples
cerca de arames farpados não impedirá a sua fuga.
Assim o cão possui seus fantásticos dotes, ou sentidos que ao homem
são negados, posto que ele já ultrapassasse esse estágio para um
mais evoluído, deixando o exercício daquele condicionamento natu-
ral ao cão.
O exercício é preponderante para que se atinja um objetivo.

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Um atleta somente terá sucesso se treinar muito, ultrapassando seu


próprio condicionamento físico-mental.
Homens primitivos, obviamente não pensavam como os hodiernos,
jamais pensariam em voar, em irem até a lua, nem de longe imagi-
navam que ela poderia suportar o peso de um simples ser humano.
Analisemos a distância entre o homem primitivo, da monera, e do
homem atual, são distâncias incomparáveis.
Então aqui estamos tratando de uma medida de consciência. Oxalá,
pudéssemos mensurar a consciência plena.
O assunto é infinito, e se começássemos discorrer sobre civilizações
que por aqui passaram ficaríamos muito tempo escrevendo, somen-
te os atlantes e os lemurianos, já nos fascinariam sobremaneira,
posto o alto grau evolutivo desses povos.
Vamos recomendar enfaticamente ao leitor que, faça uso do rela-
xamento profundo, procurando na meditação consciente, que é a
forma mais indicada para se chegar ao conhecimento do bem-viver
nesta e noutra vida paralela a esta.

Atentemos aos bons ensinamentos de Jesus, pois, com certeza eles


estão inseridos neste contexto:

“O peixe morre pela boca”.

Judas traiu e entregou Jesus para ser morto, pois, como o Diabo
cega o ser humano, e para tudo isto tem suas explicações.
Tu o dizes

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Jesus usava esta expressão, para ratificar que o homem também


morre pelas palavras expressas induzidas pelos seus pensamentos,
pelas suas intenções.
Perante a Pilatos, aquele que haveria de julgá-lo perante o povo, e
não achando nele nenhuma culpa, quis poupá-lo de tal vitupério e
perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus?

MARCOS:15
1 Logo de manhã tiveram conselho os principais sacerdotes com os
anciãos, os escribas e todo o sinédrio; e maniatando a Jesus, o leva-
ram e o entregaram a Pilatos.
2 Pilatos lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Je-
sus: É como dizes.

Quanto a Judas Iscariotes que foi substituído por: Matias arrepen-


deu-se amargamente e enforcou-se por não suportar tamanha res-
ponsabilidade de entregar Jesus por trinta moedas de prata.

MATEUS: 27
1 Ora, chegada a manhã, todos os principais sacerdotes e os anciãos
do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem;
2 e, maniatando-o, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o gover-
nador.
3 Então Judas, aquele que o traíra, vendo que Jesus fora condena-
do, devolveu, compungido, as trinta moedas de prata aos anciãos,
dizendo:
4 Pequei, traindo o sangue inocente. Responderam eles: Que nos
importa? Seja isto lá contigo.

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5 E tendo ele atirado para dentro do santuário as moedas de prata,


retirou-se, e foi enforcar-se.

Qual o valor real de 30 moedas?


Sem rivalização alguma, vemos pelos noticiários, matadores profis-
sionais, matarem por alguns reais, moeda corrente em nosso país, e
pensamos, como pode tamanha maldade conviver na cabeça de
certas pessoas, são imunes à consciência, tem-na petrificada, caute-
rizada pela mente satânica, gostaríamos muito que aqui fosse o
paraíso de bondade, e temos condições para isto, porém, os insanos
não permitem, é a constante luta do bem contra o mal.
Substituição do apóstolo Judas, por Matias:

ATOS: 1
23 E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por
sobrenome o Justo, e Matias.
24 E orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces os corações de
todos, mostra qual destes dois tens escolhido
25 para tomar o lugar neste ministério e apostolado, do qual Judas
se desviou para ir ao seu próprio lugar.
26 Então deitaram sortes a respeito deles e caiu a sorte sobre Mati-
as, e por voto comum foi ele contado com os onze apóstolos.
26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu
e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.
27 E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei
dele todos;
28 pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado
por muitos para remissão dos pecados.

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A Enciclopédia do $uce$$o

29 Mas digo-vos que desde agora não mais beberei deste fruto da
videira até aquele dia em que convosco o beba novo, no reino de
meu Pai.
30 E tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras.
31 Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis
de mim; pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho
se dispersarão.
32 Todavia, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a Gali-
léia.
33 Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escanda-
lizem de ti, eu nunca me escandalizarei.

Seja Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso.


Na atualidade, o que mais se enxerga é a mentira, o autoengodo,
pois, com a maior facilidade prometem aos seus irmãos, sempre em
troca de bens para depois falsear com suas belas palavras em feitio
de promessas, que é fato peculiar aos políticos, autoridades máxi-
mas de nossa nação, assim é com o homem.
- Seria mesmo a intenção do primeiro apóstolo, Pedro, negar o seu
Mestre Jesus?
O espírito está pronto, mas a carne é fraca.

ROMANOS: 3
4 De modo nenhum; antes seja Deus verdadeiro, e todo homem
mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas
palavras, e venças quando fores julgado.
34 Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que esta noite, antes que o
galo cante três vezes me negarás.

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A Enciclopédia do $uce$$o

35 Respondeu-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer con-


tigo, de modo algum te negarei. E o mesmo disseram todos os discí-
pulos.
36 Então foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse
aos discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.

Notamos novamente a fraqueza de Pedro, até porque este era o


primeiro apóstolo, e portanto, depois de Jesus, deveria nos deixar
exemplo de sustentáculo da fé de nosso Senhor.
Vendo se aproximar a hora da imolação do Cordeiro de Deus, mes-
mo assim pareceu importar-se mais com o seu sono do que com o
sofrimento de Jesus.
Não queremos sacrificá-lo apenas o tomamos como exemplo, até
para obtermos o autoperdão, e reconhecermos a nossa pequenez, e
tolerarmos mais nossos irmãos, como agiu ensinando-nos sempre,
Jesus.

37 E levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a


entristecer-se e a angustiar-se.
38 Então lhes disse: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui
e vigiai comigo.
39 E adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e
orou, dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; to-
davia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
40 Voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pe-
dro: Assim nem uma hora pudestes vigiar comigo?
41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a carne é fraca.

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A Enciclopédia do $uce$$o

42 Retirando-se mais uma vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cáli-
ce não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.
43 E, voltando outra vez, achou-os dormindo, porque seus olhos
estavam carregados.
44 Deixando-os novamente foi orar terceira vez, repetindo as mes-
mas palavras.
45 Então voltou para os discípulos e disse-lhes: Dormi agora e des-
cansai. Eis que é chegada a hora, e o Filho do homem está sendo
entregue nas mãos dos pecadores.

A reincidência era notória, mas Jesus perdoava a recidiva de seus


discípulos.
A Davi foi dito: Bem-aventurado o homem a quem Deus não imputa
o pecado, aqui reside um enorme enigma, já falamos muito de Davi,
mas temos de sentir uma forma de agradar a Deus, e o caminho
mais coerente é guardando seus mandamentos através do bom-
senso, amando o próximo e a Deus em sentimento profundo, princi-
palmente através de bons pensamentos.

Boa meditação

Desejamos-lhe todo o sucesso.

Muita paz ao seu coração!

NAVEGAR

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A Enciclopédia do $uce$$o

“Navegar é preciso”
Não se vive à toa,
Como diria “Fernando.”
“O Boa Pessoa”.
“Navegar é preciso”.
Matar o ego é incisivo.
- Esperar até quando?
Não fique indeciso!
O espelho é pobre,
Não seja Narciso.
A vida é um jogo – jogue.
Mas, seja Pessoa,
Pois, “navegar é preciso”.

Obra de autoajuda
Direitos autorais reservados ao autor.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Enigma da vida
Jbcampos

Caro leitor, nesta obra o autor predispôs-se a pensar, ou refletir


sobre todos os fatos e atos possíveis ocorridos em seus dias de vida,
que não são poucos.
Reflexões espirituais, em análise do cotidiano de cada acontecimen-
to.
Meditações ao longo de décadas, no afã de saber como encontrar a
tão decantada evolução íntima, ou introspectiva do universo etéreo,
o qual sabemos que existe, mas, não temos muito acesso a ele...
Já abordamos sobre algumas situações hilariantes desta vida, e
pensativos, queremos entender tudo aquilo que nela ocorre, e seus
motivos.
Este plano de existência traz em si muitas desavenças e desuniões.
Afinal, o que existe de bom nesta vida?
Tudo é bom, e se faz necessário ao nosso aprendizado eterno, nada
sabemos de nada a não ser que estamos aprendendo dentro do res-
pectivo tempo, e vamos mais longe... Se o homem tem tanto tempo
de existência como supõe os cientistas, então não avançamos quase
nada na nossa evolução.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Parece haver até um retrocesso na capacidade mental humana.


Ainda fazemos guerras e deixamos morrer de fome nossas crianças,
mais do que nunca.
E, vemo-nos acometidos pela mais cruel injustiça que nos afeta a
todos, tratamos melhor nossos homicidas, traficantes, assassinos
em detrimento dos sofredores seres humanos honestos, aliás, a nos-
sa grande esperança se encontra nesses sábios irmãos que, apesar
de verdadeiros mártires passam fome e não enveredam-se pela
senda do crime...

GUERRAS & GUERRAS

- Você já ouviu falar em “Guerra Santa”!

- Todos nós já ouvimos, a televisão a todo momento, mostra-nos


judeus e palestinos se matando!
Logo eles, nossos pais, origem de todos nós, iniciaram as mais san-
grentas guerras de antanho, é somente lermos a Bíblia, no Velho
Testamento e, lá temos, Jerusalém, a cidade considerada sagrada
de Deus, e já nem sabemos se Dele, ou de Alá, Nazaré, Betânia, e
outros lugares que nos encantam pelas andanças de Jesus, por tudo
o que nos relata o Livro.

Infelizmente, ou felizmente, não sabemos julgar algo que se diz Sa-


grado, porém, “Quem fala a verdade não merece pancada”!

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A Enciclopédia do $uce$$o

É no livro mais santo e sagrado que, aprendemos a guerrear, e va-


mos encher este espaço de trechos bíblicos para ratificar esta ver-
dade:

Gênesis: 14
2 que estes fizeram [guerra] a Bera, rei de Sodoma, a Birsa, rei de
Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, a Semeber, rei de Zeboim, e ao rei
de Belá (esta é Zoar).

Êxodo:1
10 Eia, usemos de astúcia para com ele, para que não se multipli-
que, e aconteça que, vindo [guerra], ele também se ajunte com os
nossos inimigos, e peleje contra nós e se retire da terra.

Êxodo: 13
17 Ora, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não o conduziu pelo
caminho da terra dos filisteus, se bem que fosse mais perto; porque
Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a
[guerra], e volte para o Egito;

Êxodo: 15
3 O Senhor é homem de [guerra]; Jeová é o seu nome.

Aqui, em especial o livro deixa claro que Deus é beligerante!


- Ou estamos mentindo?

Êxodo: 17

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A Enciclopédia do $uce$$o

16 E disse: Porquanto jurou o Senhor que ele fará [guerra] contra


Amaleque de geração em geração.

Êxodo: 32
17 Ora, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés:
Alarido de [guerra] há no arraial.

Números: 1
3 os da idade de vinte anos para cima, isto é, todos os que em Israel
podem sair à [guerra], a esses contareis segundo os seus exércitos,
tu e Arão.

Números: 1
20 Os filhos de Rúben o primogênito de Israel, as suas gerações,
pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o nú-
mero dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos pa-
ra cima, todos os que podiam sair à [guerra],

Números: 1
22 Dos filhos de Simeão, as suas gerações, pelas suas famílias, se-
gundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes, cabeça
por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que po-
diam sair à [guerra],

Números: 1
24 Dos filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas famílias, segun-
do as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte
anos para cima, todos os que podiam sair a [guerra],

1187
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A Enciclopédia do $uce$$o

Números: 1
26 Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, segun-
do as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte
anos para cima, todos os que podiam sair a [guerra],

Números: 1
28 Dos filhos de Issacar, as suas gerações, pelas suas famílias, se-
gundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de
vinte anos para cima, todos os que podiam sair a [guerra],

Números: 1
30 Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas suas famílias,
segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de
vinte anos para cima, todos os que podiam sair a [guerra],

Números: 1
32 Dos filhos de José: dos filhos de Efraim, as suas gerações, pelas
suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número
dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à
[guerra],

Números: 1
34 e dos filhos de Manassés, as suas gerações, pelas suas famílias,
segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de
vinte anos para cima, todos os que podiam sair à [guerra],

Números: 1

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A Enciclopédia do $uce$$o

36 Dos filhos de Benjamim, as suas gerações, pelas suas famílias,


segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de
vinte anos para cima, todos os que podiam sair à [guerra],

Números: 1
38 Dos filhos de Dã, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo
as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte
anos para cima, todos os que podiam sair à [guerra],

Números: 1
40 Dos filhos de Aser, as suas gerações, pelas suas famílias, segun-
do as casas de seus pais, conforme o numero dos nomes dos de vinte
anos para cima, todos os que podiam sair à [guerra],

Números: 1
42 Dos filhos de Naftali, as suas gerações, pelas suas famílias, se-
gundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de
vinte anos para cima, todos os que podiam sair a [guerra],

Números: 1
45 Assim todos os que foram contados dos filhos de Israel, segundo
as casas de seus pais, de vinte anos para cima, todos os de Israel
que podiam sair à [guerra],

Números: 10
9 Ora, quando na vossa terra sairdes à [guerra] contra o inimigo
que vos estiver oprimindo, fareis retinir as trombetas; e perante o

1189
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A Enciclopédia do $uce$$o

Senhor vosso Deus sereis tidos em memória, e sereis salvos dos vos-
sos inimigos.

Números: 21
14 Pelo que se diz no livro das [guerra]s do Senhor: Vaebe em Sufa,
e os vales do Arnom,

Números: 26
2 Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, da idade
de vinte anos para cima, segundo as casas e seus pais, todos os que
em Israel podem sair à [guerra].

Números: 31
3 Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo: Armai homens dentre vós
para a [guerra], a fim de que saiam contra Midiã, para executarem
a vingança do Senhor sobre Midiã.

Números: 31
4 Enviareis à [guerra] mil de cada tribo entre todas as tribos de
Israel.

Números: 31
6 E Moisés mandou à [guerra] esses mil de cada tribo, e com eles
Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, o qual levava na mão os vasos
do santuário e as trombetas para tocarem o alarme.

Números: 31

1190
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A Enciclopédia do $uce$$o

14 E indignou-se Moisés contra os oficiais do exército, chefes dos


milhares e chefes das centenas, que vinham do serviço da [guerra],

Números: 31
21 Então Eleazar, o sacerdote, disse aos homens de [guerra] que
tinham saído à peleja: Este é o estatuto da lei que o Senhor ordenou
a Moisés:

Números: 31
27 e divide-a em duas partes iguais, entre os que, hábeis na [guer-
ra], saíram à peleja, e toda a congregação.

Números: 31
28 E tomarás para o Senhor um tributo dos homens de [guerra],
que saíram à peleja; um em quinhentos, assim dos homens, como
dos bois, dos jumentos e dos rebanhos;

Números: 31
32 Ora, a presa, o restante do despojo que os homens de [guerra]
tomaram, foi de seiscentas e setenta e cinco mil ovelhas,

Números: 31
36 Assim a metade, que era a porção dos que saíram à [guerra], foi
em número de trezentas e trinta e sete mil e quinhentas ovelhas;

Números: 31

1191
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A Enciclopédia do $uce$$o

49 e disseram-lhe: Teus servos tomaram a soma dos homens de


[guerra] que estiveram sob o nosso comando; e não falta nenhum
de nós.

Números: 31
53 (pois os homens de [guerra] haviam tomado despojo, cada um
para si).

Números: 32
20 Então lhes respondeu Moisés: se isto fizerdes, se vos armardes
para a [guerra] perante o Senhor,

Números: 32
27 mas os teus servos passarão, cada um que está armado para a
[guerra], a pelejar perante o Senhor, como diz o meu senhor.

Números: 32
29 e disse-lhes Moisés: Se os filhos de Gade e os filhos de Rúben pas-
sarem convosco o Jordão, armado cada um para a [guerra] peran-
te o Senhor, e a terra for subjugada diante de vós, então lhes dareis
a terra de Gileade por possessão;

Cansamos, e vamos parar por aqui, posto que somente em alguns


versetos dos livros de Gênesis ao de Números, do livro Sagrado,
contamos: 37 vezes aparece a palavra “guerra” já dá para se ter
uma pequena idéia de quanto a Bíblia nos dá exemplos de guerras e
mais guerras, pensando sobre estes escritos, talvez possamos en-
tender um pouco sobre a “Guerra Santa” dos dias hodiernos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Até o mais Santo e manso dos homens, Jesus, o Cristo, disse:


“Não vim para trazer paz e, sim espada, guerra”...

Mateus: 10
34 Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas
[espada].

Resumindo: o ser humano é beligerante, quer ver desavenças e bri-


gas, haja vista o nosso mundo...

Temos de lutar e guerrear contra nós mesmos, e contra nossos dese-


jos, matando nosso ego, para alcançarmos a sublimidade do amor.

Valores são valores - vemos seres humanos insatisfeitos em todas as


escalas sociais.
Pois, seria mais ou menos assim: Somos como a bela borboleta, que
ao pousar sobre uma bela e perfumada flor, logo em seguida pousa
sobre as escórias, ou detritos, ou dejetos, ou excrementos de outros
animais que formam a nossa gloriosa fauna...
Mas, não podemos negar que, muitos seres necessitados, e pseudos
sofredores estão sempre de bom humor, em alegrias naturais, são
benfazejos em seus agradecimentos à natureza e a Deus, às vezes
nem sequer pensam nestes assuntos, apenas são alegres e risonhos.
Aqui reside a grande sabedoria, sentir-se alegre sem causa, ou mo-
tivo...
A alegria sem causa... É, indubitavelmente a maior sabedoria do
interior humano.

1193
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A Enciclopédia do $uce$$o

À nossa visão, ela é sem causa, porém, este assunto é tão vasto co-
mo o infinito, para falarmos deste maravilhoso tema, teríamo-nos
de virar ao avesso, expondo nossas entranhas, tal a profundeza que
dele se faz mister.
Às vezes são as presenças de seres iluminados que, a nós não nos é
dado enxergar, pois, a simplicidade impera em tais avatares, ou
luminares da humanidade.
Um iluminado muito conhecido de todos nós, Jesus, o Cristo, disse-
nos que: "Aquele que não se tornar criança jamais verá o reino dos
céus, ou como uma criança."
Ensinou-nos com veemência que o nosso coração é o tabernáculo do
Espírito Santo.
Então podemos deduzir que, sendo o Espírito Santo o próprio Deus,
Ele não poderia habitar em qualquer lugar...
Analise você mesmo, e sinta que o reino dos céus encontra-se dentro
de você, e o seu interior é um micro universo desmesurado como o
macro universo.
Aliás o próprio Mestre Jesus, há dois milênios afirmou categorica-
mente: "O reino dos céus está dentro de vós!"
Como sentir este nirvana?
O próprio enigma da vida é, o que nos dá a motivação de novas
descobertas e, naturalmente este fato enriquece-a.
O grande motivo de bem-estar nesta vida vem pela criatividade,
que representa o próprio Deus, movendo nossas mãos e mentes...
São os enigmas que permeiam o nosso viver.
Vamos escrevendo de uma pancada só, sem capítulos nem versícu-
los...

1194
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A Enciclopédia do $uce$$o

Sem dedicatórias, preâmbulos, intróitos, epílogos... E outros que


tais...
Vamos atinar sobre os valores do homem...
Uns gostam, ou foram condicionados a gostar de certas coisas que
outros abominam.
Uns são vegetarianos e outros carnívoros.
Há aqueles que gostam de riquezas e poder, porém, existem aqueles
que não se preocupam com estas coisas.
Outros se preocupam com a salvação de suas almas.
Outros são crentes e, há os ateus.
Uma confusão se estabeleceu no planeta terra através da hipocrisia,
onde aplica-se veladamente dois pesos e duas medidas.

Relata-nos a Bíblia um fato curioso, na construção da Torre de Ba-


bel... Estabeleceu-se uma confusão generalizada como se fora uma
repreensão divina, pois, o homem queria alcançar os céus com a-
quela construção e, Deus precatado com a idéia humana, impediu-a
trazendo grande baralhamento de comunicação a ela.
Conta-nos o livro que, aqueles homens não mais se entendiam, fa-
lando em línguas estranhas entre si...

Gênesis: 11
9 Por isso se chamou o seu nome [Babel], porquanto ali confundiu o
Senhor a linguagem de toda a terra, e dali o Senhor os espalhou
sobre a face de toda a terra.

Restou-nos a apologia da derivação de tantos idiomas, e dialetos


existentes até os dias de hoje.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Poderíamos aqui, aventar mil coisas a respeito dessa atitude divi-


na:
Teria se amedrontado o Senhor dos Exércitos com aquela constru-
ção?
Quis poupar os homens da perda de tempo com aquela obra arqui-
tetônica... Diante de sua grandeza divina?
Na realidade, se nos parece que a mentira perdura na essência hu-
mana, até pelo fato da própria sobrevivência.
Os legisladores, apresentadores, comunicadores, pregadores, edu-
cadores e todos aqueles que orientam o povo escorregam constan-
temente nas suas palavras.
Pregam a igualdade e, isto é a mais pura mentira...
Até pela mais simples associação, podemos entender perfeitamente
que nada se iguala a nada...
Partindo desta premissa, podemos ver que, mulheres não são iguais
aos homens, embora sejam elas quem mais se aproximam dos ho-
mens.
E aprofundando-se mais, pode-se constatar ainda, que nem o pró-
prio homem é igual a outro homem!
Machismo e feminismo são uma bazófia, seria muito mais simples a
todos, se cada um respeitasse os valores naturais dos outros.
A mulher traz em sua natureza a grande qualidade de parir, e isto
torna-se impossível ao homem, no entanto, querem que sejamos
iguais.
Desde os mais antigos primórdios da vida humana, a mulher cuida
de sua família, por certo ela nasceu com este dote divino.
O homem sempre saiu à cata de bens de consumo e de sobrevivên-
cia...

1196
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A Enciclopédia do $uce$$o

Querem mudar este estado de coisa.


Nada temos contra as mulheres exercerem profissões masculinas ou
vice-versa, mas que a primazia seja dada principalmente ao filho
que, nada teve com o seu aparecimento sobre a face da terra.
A desgraça existente, e que avassala a juventude dos dias hodiernos,
não seria por este motivo?
É muito claro que a mulher quer gritar sua independência profis-
sional, mas, ela não pode descartar a sua cria, simplesmente abdi-
cando daquilo que é mais sagrado, o filho.
Existe uma maneira de se ser uma ótima profissional, abstendo-se
de ter filho... Dedicando-se à sua profissão.
Assim como um sacerdote abraça o celibato, em sacrifício próprio,
porém, o que não se pode fazer é, sacrificar os outros em favor pes-
soal, principalmente uma inocente criança.
Tudo aquilo que for sacrificial e opcional, que seja pessoal.
A natureza é sábia e, não podemos olvidar, ela é pródiga.
Quando referimo-nos à juventude quisemos dizer que à respectiva
mãe: está faltando o sentimento mais importante do universo, que é
o amor, e principalmente o amor materno.
Uma mãe que sonegue a sua presença, e o seu amor ao seu filho,
está cometendo um sacrilégio...
Estamos falando de gente, mas existem os monstros abortivos, mães
que comentem genocídios, aquelas que abandonam seus filhos em
latas de lixo, e as mais bizarras atitudes animalescas inenarráveis.
Existem até pais estupradores de seus, de seus próprios filhos.
Que até poderíamos batizá-los de "paidófilos".
Este é, realmente um enorme enigma!

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A Enciclopédia do $uce$$o

O sistema é calhorda, pois, abusa da sensualidade e sexualidade


feminina para vender bens de consumo, a mulher passou a ser ape-
nas um objeto de desejo masculino.
E, quiçá, feminino também... Já que elas são consumidoras em po-
tencial.
Estamos falando de direitos iguais, mais uma esbórnia mental,
mentira plena...
Mulher, é mulher... Sublime mulher...
Homem, é homem... Sublime homem...
Cada um no seu devido lugar, com direitos e obrigações impostos
pela própria condição humana e natural.
Sabemos que é assim, e não podemos mudar esse ecossistema de
vida humana.
Ao chegarmos a este planeta, chegamos por via estranha, por um
lugar bizarro, e que somente temos de bendizê-lo, embora se nos
pareça estranho.
Um obstreta qualquer tem a explicação para tudo isto, porém, se
nos parece muito estranho, poderíamos sair por um outro orifício,
menos fétido, e passarmos mais longe do orifício excremental etc...
Mas, não podemos mudar essas coisas da natureza...
A natureza é bruta... Sob a óptica de nossa ignorância, posto que,
para se procriar é uma guerra indescritível num ambiente de aca-
salamento animal.
Por que eles, os inocentes animais, chegam matar e morrer para
conseguir o coito?
Retrocedendo à borboleta, então podemos rivalizá-la com o ser
humano que, muitas vezes trocam de belos e honestos parceiros por

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A Enciclopédia do $uce$$o

outros feéricos e desonestos na mas plena realização, pouco impor-


tando os filhos destas relações.
Depois, querem que suas proles não sejam degeneradas, e recla-
mam de seus filhos não tomarem um bom rumo na vida.
Realmente a libido do homem é, a grande causadora de todas as
mazelas na face da terra.
O ser que vai se evoluindo, vai controlando seus desejos mórbidos,
vai se aprimorando e preparando-se para seu traslado espiritual.
Ou você está pensando que vai ficar para semente?
A coisa mais óbvia é a morte!
Em cada ato sexual expressa-se fetiches dos mais variados matizes,
e nada temos a corrigir, é a natureza imperando em cada sentimen-
to.
Atos libidinosos praticados em comum acordo entre seres adultos,
nada temos a dizer, mas, o que diríamos da pedofilia, que coisa
maldosa, uma desgraça realmente.
Do estuprador nem sequer sabemos como abordar a sua situação
escabrosa, que coisa mais degradante e enigmática.
Como pode... Padres, pastores e homens da mais alta cultura ética
de um povo "civilizado" praticarem essas maldades?
Infelizmente, não adianta querer responder, desculpe-nos, não teria
argumento convincente à massa humana mais coerente...
Dizem que são pessoas doentes, bem, qualquer atitude anômala,
encaramo-la como doença do espírito, da mente, da alma etc...
O grande problema está no que fazer com essas pessoas...
São irrecuperáveis e nocivas à sociedade.
São seres inconscientes, são bestas-feras indomáveis.
Um enorme enigma a ser equacionado há milênios!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Às vezes trata-se de criatura altamente endemoninhada, já que não


existe um verbete mais feio para adjetivá-la, quem sabe se... Satâni-
ca e, que comete certos crimes que absolutamente ninguém nesta
vida de ignorância pode avaliar...
Como é o caso de muitos maníacos que, matam e estupram sem o
menor sentido, qualquer coisa lhe passe pela frente...
Porém, eles são engenhosos, vão a lugares ermos e seguros para
praticarem seus crimes hediondos.
Estamos dentro do sistema democrático, e deste sistema surge a
nossa legislação onusta de tantas leis que, nem sabemos para que
elas servem, porém, concluímos que na realidade ela é uma medica-
ção inócua, para não falar em veneno, perante a sua aplicação en-
tre pobres e ricos, somos desiguais até nisto.
Segundo a etimologia deste verbete, somos legislados pelos demô-
nios...
Por que os mais "sábios" do nosso planeta batem tanto nesta tecla,
que dá o nome a este sistema governamental?

DEMOCRACIA...

DEMO = DEMÔNIO

CRACIA = GOVERNO

Uma situação enigmática, tantos nomes existem, a onomástica é


muito grande, porém, somos tratados também como seres mefisto-
félicos, quando bradam o verbete, demografia etc...

1200
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A Enciclopédia do $uce$$o

Levantando um pequeno voo, falemos do espaço sideral, não conhe-


cemos nem o nosso pobre e decrépito corpo humano, então como
fica esse espaço desmesurado diante de nossa pseudo sabedoria?
A Via Láctea torna-se algo insignificante, ínfima quando compara-
da com outras galáxias de sua distante proximidade.
Veja caro leitor, não estamo-nos aprofundando, estamos falando
daquilo que nos é dado ver, mesmo que ao longe.
O sol, uma estrela de Quinta grandeza, e pode nos fulminar a qual-
quer momento deslocando-se em nossa direção, a terra é o terceiro
planeta mais próximo do sol no conjunto de nove.
Parece banal falarmos do sol, nem prestamos muita atenção nele,
mas, um fragmento do tamanho da cabeça de um alfinete do seu
núcleo atômico que, irradiasse o seu calor, mataria um ser humano
à distância de 160.000.000 de quilômetros de distância, ora, ora, e
nem começamos a conjeturar sobre o universo...
- Quem somos nós?
Estamos computadorizados, robotizados, mesmificados em nossos
orgulhos mesquinhos...
Achamo-nos evoluídos com a parafernália maquinada que inven-
tamos, e não vemos que, o cosmo é regido por um macro computa-
dor natural...
O sincronismo com que ele vem sendo dirigido é, algo fascinante.
E... Aparecem os defensores de teses, cientistas que, quase afirmam
suas verdades sobre os nascimentos e os desaparecimentos de estre-
las e do próprio universo.
Embora, haja mais sofismas nucleares em nossas mentes, pois, ao
vermos muitas estrelas, apenas estamos enxergando a sua luz...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não importa, posto que a forma mais sutil de energia que conhece-
mos chama-se luz.
São as ilusões de óptica que vêm de maneira natural com a nossa
própria existência.
Os teóricos defensores de teses já descreveram suas crenças em
marcianos, e outros seres, bem como existem os cépticos que di-
zem... Que é, somente vendo para crer, porém, quando encontram-
se em dificuldades apelam às religiões e às divindades.
A grande verdade que se nos parece prevalecer é, a fé de cada ser...
Realmente o planeta, apesar dos pesares... Crê em algo superior,
haja vista a proliferação religiosa sobre a face da terra.
Quando fala-se em vida fora da terra, fala-se da humana, é claro,
pois a vida orgânica está em todas as partes, o próprio universo é a
própria vida.
– Sem ele, onde estaríamos nós?
Nosso tema é, realmente enigmático.
Desçamos à terra.
Falemos mais sobre os mistérios que vislumbramos no planeta azul.
Comecemos pelo corpo humano, este é outro enigma fantástico,
outro universo fabuloso.
A engenharia humana, e outras ciências reconhecem que, jamais
haverá uma máquina que possa suplantá-lo.
Ao falarmos do corpo humano, obrigatoriamente falaremos de con-
ceitos médicos.
Neste corpo habita um espírito, que a nós não nos importa o seu
verdadeiro nome, chame-o como quiser, porém, de uma força e um
poder extraordinários...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Através de exercícios de introspeção, como do ioga, da meditação


profunda, da auto-hipnose etc... Chega-se ao domínio do físico, com
certeza sobrepujando doenças, ativando a capacidade mental, por-
tanto, aumentando o nível de inteligência, enfim resolvendo muitos
problemas do nosso cotidiano.
Estudos feitos há muito tempo, já podiam avaliar a capacidade do
espírito sobre a matéria, há milênios os iogues foram grandes co-
nhecedores desses poderes, faquires em suas fantásticas demons-
trações ficavam enterrados vivos por muitas horas e, após de de-
senterrados, faziam corridas espetaculares para demonstrar seus
poderes mentais.
Em 1882 registrou-se um caso, por um eminente neurologista:
Uma jovem italiana, no início de sua puberdade começou apresen-
tar distúrbios graves de saúde e ficou cega.
Apresentou-se um grande enigma miraculoso:
Começou a ver perfeitamente com o lóbulo esquerdo de sua orelha e
com a extremidade de seu nariz, e podia cheirar um frasco de amo-
níaco com a ponta do queixo, essa anomalia chegou ao mais incrível
dos fatos, cheirava apuradamente com o calcanhar etc...
Fatos que descreverei no singular, pois, tive o privilégio de presen-
ciá-los pessoalmente.
Meu tio, irmão mais velho de meu pai, era um exímio antiofídico.
Muitas vezes presenciei, juntamente com meus familiares, ele pegar
víboras extremamente venenosas e, pior... Muitas vezes era picado
por elas, era imune aos seus venenos.
Aqui vão alguns nomes dessas viperinas: Urutu cruzeiro – Cascavel
– Jararaca e outras...
Este meu tio morreu longevo, beirando os oitenta anos de idade...

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Que tipo de anticorpo teria ele em seu sistema imunológico?


- E, por que este privilégio?
Em contrapartida, li nos jornais sobre um professor, grande auto-
ridade no assunto, que morreu sob o efeito de uma picada de uma
Coral, da qual dizia-se grande entendedor, porém, confundiu-a com
uma falsa Coral.
Existem indivíduos imune a dor, e veja, não estamos nos referindo
aos hansenianos, e sim às pessoas aparentemente saudáveis.
A dor está intimamente ligada aos impulsos mentais, de modo que,
podemos aumentar, ou diminuir a nossa dor através do nosso esta-
do de consciência mental...
Ela é tão mental que, existe a dor fantasma, pois, ao ter-se uma
perna amputada poder-se-á continuar com a dor nela, na perna
inexistente, pode-se até continuar com a velha perna virtual.
Um atleta pode ganhar uma competição e, com certeza ganha com
a garra, que nada mais é, que um esforço mental, sobrepujando o
físico.
Essa enigmática força mental realmente nos encanta, às vezes al-
guém desenganado pela ciência médica, ressuscita do seu leito de
morte, e ninguém tem explicação lógica para esses fenômenos.
Há 3000 a. C. já existia a ciência médica, com dissecações cadavéri-
cas, e a acupuntura fazia verdadeiros milagres, como até hoje o faz.
Quando nos revoltamos com a vida, o fazemos porque nos faltam o
entendimento conscencial, não paramos para pensar que fazemos
parte de um todo, o nosso corpo é um universo de vidas, e sem elas
ele não subsistiria, ele faz parte de um sistema vital.
Esta guerra que enfrentamos pela sobrevivência, estampa-se no
nosso corpo físico, verdadeiro campo de batalha, não queremos

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A Enciclopédia do $uce$$o

aceitar essa condição de vida humana, mas. Temos de conviver com


isto.
O ar que respiramos está infestado de bactérias e vírus que, não
podemos imaginar a sua quantidade, mas, o nosso corpo, feito a um
computador e possuidor de antivírus, detecta-o expelindo ou assi-
milando-o de maneira inofensiva.
Nossos anticorpos travam lutas ferrenhas para nos livrar das doen-
ças, até que um dia, perdemos nossa imunidade e, transformamo-
nos em vidas fragmentadas do nosso corpo, porém, nossas energias
vibracionais volatilizam-se pelo cosmo em busca de outras formas
vidas.
Assunto anatômico enigmático, que mal conhecemos...
O mistério é muito grande, diante da nossa ignorância.
O nosso corpo sofre grande influência cósmica, vejamos a função
lunar, que controla marés e ciclos biológicos de vidas na terra, e no
mar...
Muitas experiências feitas com ostras, em relação ao ciclo da lua,
elas perderam o seu relógio biológico, o sincronismo de abrirem-se
e se fecharem nos tempos normais.
Por amostragem, verifica-se que o nascimento e morte de seres
humanos prevalece num determinado horário de maior contingên-
cia.
Nos meses de Fevereiro a Março nascem menos pessoas...
Temos um ritmo biológico natural...
Então por que duvidarmos tanto dos astrólogos...
Sofremos influências dos cadinhos do centro da terra, de onde bro-
tam os vulcões, estamos em cima de uma grande fornalha.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Será que, instintivamente nossos ancestrais criaram o verbete in-


ferno por sermos enterrados em direção a ele?
Obs: inferno quer dizer sepultura.
Os vapores expelidos pelas fendas terrestres, chamado Geiser tam-
bém são alternados conforme a lua cheia e a lua nova.
Os campônios cortam bambus na lua minguante, para protegê-los
dos cupins, carunchos que devoram-nos intermitentemente.
O enigma da vida continua confundindo muitas cabeças.
Se você se encontra triste neste momento pelos problemas da vida,
aqui lhe vai um pequeno alento, e em seguida continuaremos com
mais enigmas da vida.

PORCIÚNCULA

"O pouco com Deus, é muito."


Veja o mundo como ele é, querido conservo...
Não torça-o apenas pelo seu desejo, ao menos que queira fazer no-
vas experiências, você é um cientista social, e dentro da filosofia de
vida, pela qual já passou, pode entender muito bem do que se trata.
Relata-nos o Antigo Testamento que Eliseu foi paciente, até o mo-
mento exato de pedir a Elias a porção dobrada do seu espírito.
Largue-se nos braços do Senhor, Ele sabe melhor... Como cuidar de
suas preocupações.
Continue criança, pois, jamais perca a sua essência, nela habita o
Espírito de Deus.
Há muito tempo você ouviu: a solitude não existe, portanto, não se
apoquente, nunca estará sozinho, estaremos sempre consigo, creia...

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Todos os seus passos são preciosos, no cumprimento de sua missão,


às vezes você se acha pequeno e imerecedor dos bens divino, não
erre se lhe for possível, mas, todos nós erramos, o mais Santo de
todos, não nos fez entender, pois, ao não ter nenhum pecado e, dan-
do a face para ser esbofeteada, por conseguinte fustigou mercado-
res com relho, repreendeu a Pedro ao decepar a orelha de Malco, e
assim a história vai longe.
Reconhecer que o aprendizado se eterniza, é ser sábio!
Paulo disse fazer exatamente o contrário daquilo que queria fazer
para agradar a Deus.
Aquiete o seu coração, suporte os erros dos seus irmãos, até porque,
eles suportam os seus.
Os grunhidos onomatopaicos irritam seus orifícios auriculares, e
você já pensou em mudar-se para um lugar ermo, onde irá ouvir os
irritantes, intermitentes e esganiçados cantos de cigarras, e outros
sons horripilantes de chupins, ou talvez de um ferreiro a ribombar-
lhe os ouvidos em bigornas naturais.
Seja um araponga da vida, sonde e veja que a paz está bem aí den-
tro de você...
Não procure problemas.
Seja feliz, ou enxergue a felicidade através da meditação profunda.
Despeje paz aos seus irmãos.
Eles necessitam mais do que você.
Esta é uma pequena mensagem enigmática, posto que, somente se
está insatisfeito com a vida quando se desconhece os motivos que
nos afligem.

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Para tudo existe uma explicação lógica, mas, na maioria das vezes
não nos é dada a revelação, até para que questionemos... Para o
devido aprendizado.
Voltamos a questionar as atitudes da natureza, falamos anterior-
mente que, a mulher deve seguir o seu destino como uma boa mãe,
porém, no reino animal podemos ver algumas diferenciações como,
a leoa que vai a caça enquanto o leão pajeia seus filhotes.
O leão se nos parece extremamente machista e muito folgado, sendo
o primeiro a se alimentar da caça...
No mundo aracnídeo, a fêmea devora o macho após o acasalamen-
to, embora, muitos se defendam antes do coito, enrolando a fêmea
em um fio da teia, e outros artifícios naturais.
E o João de Barro, até parece nome de algum arquiteto, e o é, sua
arte em confeccionar a sua vivenda é algo estonteante, respeitando
os pontos cardeais... Etc...
Passando para o reino vegetal, deparamo-nos com árvores que
atingem mais de 100 metros de altura com diâmetro de 30 metros,
que é o caso da Sequóia que pode viver até 6000 anos.
Que tal as enigmáticas plantas carnívoras, com suas ardilosas ar-
madilhas...
Poderíamos comentar sobre as pirâmides do Egito com seus desme-
surados mistérios.
Mistérios de povos do passado como os Incas e Astecas e, seus feitos
magníficos.
Pois é, o princípio do vegetarianismo foi baseado em não machucar,
ou causar dor aos animais, um sentimento religioso.
E, que explicações nos dariam esses vegetarianos sobre as plantas
carnívoras, já que eles se baseiam nos ensinamentos da natureza?

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Nada mais vivo do que os vegetais, eles também sentem dores, a


única diferença está na sua inércia refinada diante de nossos ouvi-
dos e visão.
Tudo está vivo, os metais que servem de alimentos aos oxidantes
como a ferrugem...
Somos formas energéticas como já comentamos anteriormente,
nosso corpo físico é um enorme cenário de vidas em constantes
guerras, alimentando-se uns dos outros.
Falemos um pouco de energias enigmáticas...
O ultra-som é, algo fantástico, e até o rivalizamos com as forças
mentais, ou espirituais, pois, sendo inaudível e invisível tem um
enorme poder, cuja frequência é muito alta, podendo ser usado pa-
ra perfurar, cortar, soldar, limpar e prospectar defeitos sutis, e toda
essa força depende apenas de vibrações.
A fibra ótica é também fantástica na condução de informações tele-
fônicas.
Imagine que por um fio de cabelo passe milhões de informação com
uma velocidade incrível.
E, se passarmos de sistema analógico para o digital, aí é covardia.
Os micros computadores, são o corolário do cotidiano, recebemos e
mandamos informações para qualquer canto da terra e muito mais.
O raio laser tem a sua força forjada pela luz, cujo feixe poder ser
mortal, ou vital à saúde humana.
O raio infravermelho, conhecido pela alcunha de raio invisível, tem
sua aplicação importante no campo científico, e foi descoberto em
1800 etc...

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Bem, até agora falamos de enigmas, e descobertas enigmáticas,


poderíamos ficar escrevendo sobre descobertas atuais e as antigas,
porém, não menos importantes...
Os enigmas das pirâmides, suas construções e seus cálculos mate-
máticos...
Quem as construiu?
Foram seres humanos?
Após milhares de anos, só o tempo pôde desfigurá-las, porém, o que
sobrou, assombra o homem hodierno.
"A esperança é a última que morre"
Carter foi um arqueólogo famoso, e estava entrando em desespero
após longos 15 anos de buscas incessantes pelo sarcófago de Tutan-
khamon o grande faraó, que morrera com 18 aos de idade.
Um lorde financiava suas escavações, quando repentinamente re-
cebe uma ordem para parar com o caríssimo evento.
Carter então pediu ao seu patrocinador, que lhe desse a última
chance em suas buscas, e Lord Carnavon, arriscou sua última car-
tada e, após 3 dias de buscas, Carter chega ao primeiro degrau de
sua grande vitória até culminar no túmulo do rei e seus riquíssimos
despojos, que olhos humanos não contemplavam há mais de 3000
anos.
Mais um dos enigmas desta vida, às vezes encontramo-nos no fundo
do poço, sem a menor chance de saída, mas, a natureza divina in-
cumbe-se de nos tirar de lá, mesmo que nem esperemos que assim
seja, então chamamos estes acontecimentos de milagre.
Vou narrar uma pequena história pessoal, sofri por longos anos de
uma enfermidade que nem sei dizer o seu nome, sentia uma dor
crônica no baixo ventre, na região pubiana e, evacuei sangue por

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longos anos, fui relapso não consultando a medicina, nem tomando


qualquer providência, mas, um certo dia um milagre aconteceu,
não senti mais aquela incômoda dor, e não expeli mais sangue, e
encontro-me curado, dando graças a Deus.
Voltando aos enigmas faraônicos: Após adentrarem àquele túmulo,
desencadeou-se uma séries de acontecimentos macabros, então
surgia uma lenda e até um filme com o nome de: "A maldição de
faraó."
Nos idos de Novembro de 1922, violavam a tumba, e estava lançada
a maldição.
Cinco meses mais tarde, Lorde Carnavon, tinha 57 anos de idade,
fora picado por um mosquito na face esquerda, a pequenina picada
infeccionou, transformando-se numa septicemia, aquele estado
deletérico expandiu-se à uma pneumonia e, no instante de sua mor-
te, naquele exato momento, apagaram-se misteriosamente todas as
luzes do Cairo, e no mesmo instante, em sua casa em Hampshire,
seu cão uivava e em seguida morria...
Mais interessante ainda é que os médicos que examinaram a mú-
mia, declararam haver detectado um depressão na face esquerda
do faraó, correspondendo exatamente àquela picada do mosquito
na face de Carter...
Em 1923, portanto, alguns meses depois, o meio-irmão do Lorde
Carnavon, Aubrey morreu de peritonite.
Um príncipe egípcio Ali Farmy Bey, descendente de faraós, foi as-
sassinado num hotel londrino, e o seu irmão suicidou-se...
Um magnata chamado George Jay Gould, morreu de pneumonia
após visitar os despojos de faraó.

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Uma queda vitimou o milionário sul-africano Woolf Joel, logo após


sua visita ao túmulo.
Richard Bethel que ajudou na catalogação dos tesouros encontra-
dos, suicidou-se com a idade de 49 anos, em 1930, seu pai que pos-
suía um alabastro do túmulo de faraó, atirou-se pela janela de seu
apartamento em Londres e morreu.
Mais de uma dúzia de pessoas que participaram daquele evento
mortuário, morreram de mortes misteriosas.
Em 1966, quando o governo egípcio concordou em mandar aqueles
tesouros para Paris, para participarem de uma famosa exposição,
Mohamed Ibrahan, diretor de antiguidades, sonhou que algo iria
lhe acontecer se permitisse aquele feito, lutou aguerridamente para
impedir, mas não lhe foi possível, e após sair daquela reunião foi
atropelado por um carro e veio a falecer dois dias depois.
Em março de 1939, morre o zombador daquela maldição, o prota-
gonista da descoberta: Howard Carter, de morte natural.
Coincidência, ou não, aí estão mais uns enigmas da vida e morte.
Perseguindo uma estrela, um jovem e humilde trabalhador de uma
mercearia, Heinrich Schliemann, ganhou de seu pai um pequeno
livro que contava a estória de Tróia.
Aos oito anos de idade, aquela criança ficou possuída pelo de desejo
de redescobrir ao menos os escombros daquela civilização grega,
tão decantada pelos versos poéticos de Homero.
O tempo passou e, com seus quarenta anos de idade, aprendeu o
grego e desposou uma jovem ateniense e foi à procura do seu sonho,
após tornar-se um bem sucedido comerciante...
Com uma equipe de 80 homens, começaram fossar a terra, após
árduo trabalho encontrou Tróia, e suas imensas riquezas...

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Engano, descobrira uma civilização bem mais antiga do que a de


Tróia, e somente veio reconhecer este fato perto no estertor de sua
morte.
Falaríamos fartamente de Pompéia e o seu inimigo Vesúvio.
Temos os essênios, antiga civilização e seus resquícios enigmáticos.
Um povo que desaparece enigmaticamente.
Os Maias, um povo que não conhecera a roda, e fora a mais evoluí-
da civilização artística que possamos imaginar, seu sistema mate-
mático fora incomparável, astrônomos de primeira grandeza, pre-
dizia eclipses com precisão de terceiro milênio.
Foi a civilização que inventou o zero, arquitetos inigualáveis, cons-
truindo no meio da selva.
Faziam sacrifícios humanos.
Dentro de um oxímoro, ou paradoxo, eram dóceis e inteligentes.
Essa raça de seres humanos, simplesmente desapareceu sem deixar
vestigio.
Claro está que, os cientistas defendem muitas teses a respeito dessa
extinção que, não convém aqui aventarmos.
Vamos dar uma passadinha pelos Andes, falemos dos Incas, gran-
des construtores de pirâmides também, bem distante do Egito...
A misteriosa cidade Tiahuanaco, construída nas nuvens, não dispu-
nha de animais de carga, tampouco conhecia a roda também.
No entanto, seus habitantes transportaram blocos de pedras pesan-
do até 100 toneladas de uma pedreira situada a 40 km de distância
através de um planalto acidentado, e do lago mais elevado do mun-
do o Titicaca.
Lá existe o maior monólito talhado do planeta com 200 toneladas
de peso.

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Bem, falaríamos sobre coisas maravilhosas sobre os Incas, mas,


apenas queremos mostrar alguns enigmas da vida humana.
Estas civilizações foram muito emblemáticas realmente.
Nada sabemos sobre seus feitos, e com certeza existiram civilizações
aqui neste velho e insulado planeta, que sobrepujaram a nossa civi-
lização hodierna.
O enigma filosófico de vida...
Existem povos ainda que, vivem quase em plena ociosidade, com
isto queremos rivalizá-los com nossa civilização e, que pagamos um
preço bem alto por isto.
Existe no deserto de Calaári os bosquímanos, uma raça primitiva
que colhem tudo o que necessitam com apenas uma média semanal
de trabalho de 15 horas, daria mais ou menos 2 horas diárias.
Ninguém trabalha.
Na Tanzânia, membros da tribo Hazda são mais ociosos ainda, e
dedicam-se aos jogos, pelo que estamos vendo... Somente há uma
raça que realmente trabalhe menos e ganhe infinitamente mais, que
é a população carcerária brasileira...
E chegamos a incrível conclusão de que, essas raças vivem mais e
melhor do que a dos trabalhadores ocidentais, que para rimar cha-
maremos de acidentais.
São gente nobre e solidária, pois, com uma grande estiagem, uma
outra tribo que vivia de seus bovinos, e a seca dizimou ¼ de milhão
de suas rês, em 1966 na África Meridional, foi então que os bosquí-
manos, que não semeiam, tampouco criam gado, acorreram em
auxílio aos seus irmãos agropecuários, e as mulheres principalmen-
te, ensinaram outras da respectiva tribo a encontrar seus alimentos

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selvagens e voltaram a sobreviver à maneira mais antiga de sobre-


vivência humana.
Cabe aqui um sábio comentário, esperamos... Nós seres humanos,
se fôssemos mais desvencilhados de nossas vaidades – seríamos
com certeza mais felizes, e teríamos um padrão de vida espetacular.
A natureza é pródiga nos dando de tudo, mas, nós queremos mais e
mais, e não pensamos nos menos agraciados, embora, pensemos
que somos... Ledo engano, até diríamos: auto-engodo.
O homem é realmente um animal hiper influenciável, basta olhar-
mos para o monitor de nossa televisão e vamos ver e ouvir uma
amontoados de mentiras, e a maioria crê pia e cegamente nesse
marketing dissimulado de verdade.
Políticos são eleitos depois de provado suas corrupções, e vêm den-
tro de nosso lar, com promessas mentirosas, digladiam-se na frente
de nossos filhos, e ainda nos dizem, tire o seu filho da frente da tele-
visão se você achar que o programa é impróprio a eles etc...
Bem... Vamos falar de outros enigmas mais interessantes, porque
esses são realmente desclassificáveis.
Ratificamos, todos os enigmas são equacionáveis, mas, somos ainda
insignificantes diante deles.
Em 1944 um artilheiro Nicholas Alkemade vendo seu avião em
chamas e, não querendo morrer queimado salta sem pára-quedas
de uma altura de 5500 m caindo ileso e consciente, e fora amparado
por macios galhos de pinheiros e finalmente sobre uma nuvem de
neve, que lhe salvaram a vida.
Os gigantes de Páscoa.

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Uma ilha no meio do Pacífico, com esplendorosas esculturas de mui-


tas tonelada com 10 m, ou mais de altura e nada se pode falar con-
cretamente sobre elas.
Poderíamos aqui fantasiar nossos relatos, mas, atemo-nos aos as-
suntos que supomos sejam comprovados e até documentados, não
em sua totalidade, porém, esta é a nossa intenção através da ver-
dade.
Enigmas presidenciais
Bem, neste relato por muitos, conhecidos, ficamos impressionados
com as coincidências contidas nestes fatos.

Lincoln e Kennedy

Certo dia, Lincoln teve um sonho, no qual via o seu corpo dentro de
um caixão e, após cinco dias de relatar esse seu sonho, foi assassi-
nado.
Abrahm Lincoln foi eleito em 06 de novembro 1846
John Kennedy foi em 08 de novembro 1946
Após suas mortes, foram sucedidos respectivamente pelos homens
do sul:
Andrew Johson, nascido em 1808
Lyndon Johson, nascido em 1908
Seus assassinos eram do sul:
John Wilkes Booth nascido em 1839
Lee Harvey Oswald em 1939
Ambos foram abatidos a tiros antes de serem julgados.
Booth cometeu o crime num teatro e correu depois para um arma-
zém.

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Oswald praticou o crime num armazém, refugiando-se num teatro.


Ambos presidentes preconizaram suas mortes, minutos antes de
acontecerem os fatos.
Ambos professavam a mesma causa, e foram atingidos na nuca e
numa Sexta-feira, as mulheres acompanhavam-nos.
Lincoln foi assassinado no Teatro Ford.
Kennedy num carro Ford – modelo Lincoln.
Lincoln tinha um secretário de nome Kennedy
Kennedy tinha um secretário de nome Lincoln
Poderíamos falar de fenômenos, estudados nos países mais avança-
dos do planeta, como Chico Xavier – Zé Arigó e muitos outros e-
nigmas da vida.
Estes fatos só vêm reforçar a existência de um Deus, ou de alguém
de se possa assim ser chamado, e que sutilmente dirige este planeta
terra, degredado nos confins universais, um mini laboratório, com
certeza, onde somos as cobaias.

Meditação - a salvação do homem

Três elementos preponderantes do homem, que o farão sentir-se


enquilibrado, ou desequilibrado na sua vida:

Meditação
Medo
Amor

A meditação é a ferramenta essencial, posto que desde nos primór-


dios da humanidade, já existiam os pensadores, os filósofos.

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Pensar, meditar sobre um fato, é desejar entendê-lo, ou resolvê-lo,


quando se tratar de problema, e quase sempre trata-se de proble-
ma, pois, nossa mente vive a “procurar chifre na cabeça de cavalo” -
“Cabeça vazia, é oficina do diabo”.
Através desta meditação é que chegamos a entender os nossos pro-
blemas, portanto, nossos medos, e quando se acha a causa, acha-se
também a cura, cujo fim é a doença: Medo.
Combater o Medo com a meditação amorável, é a culminância do
óbvio, já que o fato fala mais alto do que qualquer tese.
Se o Amor extingue o medo, adquire-se o maior tesouro que se possa
desejar que se chama: Paz...

Sempre que nós nos reunimos não dispensamos o grande privilégio


de usar da grande benesse divina - a meditação amorável.
Ou seja: a meditação através do dom maior, o qual sem a menor
sombra de dúvida é, a nossa bússola chamada: AMOR.
Meditar verdadeiramente... É, olhar com olhar aquilino, acurado,
crítico e analítico sobre essa maravilhosa ferramenta virtual, pro-
curando nela o rumo certo aos nossos passos.
Existe muita maldade neste planeta, porém, Deus na sua misericór-
dia dispensou-nos este dom magnificente, o AMOR.

Amor – Amor – Amor...

Por muito antigo que seja esta palavra, ainda não achamos uma
possa ser seu sinônimo, até porque ninguém sabe descrever verda-
deiramente este sentimento, sabe-se que ele está entre nós, porém,
mensurá-lo, é simplesmente impossível, parece-nos que ele mora no

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bom-senso, ou seja, cada um de nós pratiquemo-lo segundo o nosso


entendimento.
Este sentimento de amar jamais saberemos explicá-lo, apenas te-
mos uma vaga noção de sua sublimidade em se comparando com
outros sentimentos... E, na realidade ficamos sem parâmetro algum
para podermos avaliá-lo.

João: 15
13 Ninguém tem maior [amor] do que este, de dar alguém a sua
vida pelos seus amigos.

As facções religiosas estão dentro de uma concorrência desmesura-


da nos dias atuais, se nos parecendo que o dinheiro faz-se o verda-
deiro deus da hipocrisia humana, muita grana corre dentro desses
ambientes curativos e resolucionadores virtuais de problemas, a
mídia religiosa convulsiona a nossa vida de seres desempregados e
desesperados pelos momentos cruciais de hoje.
As religiões – as leis – e toda organização global poderia resolver-
se assim:
Deus é Amor – e com ele poder-se-á amar o próximo como a si
mesmo, então estaríamos simplificando todos os caminhos da hu-
manidade e chegaríamos à verdadeira revolução global... O Amor
regendo todos os nossos atos, falamos sempre que o direito do nosso
irmão começa quando cessa o nosso...
Falamos, porém, não o colocamos em prática!
Bem por isto reputamos este maravilhoso sentimento como sendo a
própria sabedoria divina, posto que, já há milênios nos ensinaram
de que ele é o próprio Deus – ou seja: Deus é Amor!

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A Enciclopédia do $uce$$o

I São João: 4
8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque [Deus é amor].

Amor, um verbete muito repetido pela boca da humanidade, mas,


sem a devida consciência mínima de se reconhecer nele o bem mai-
or, dádiva de Deus concebida ao homem, ou melhor: o próprio Deus
se doando ao ser humano.
Vamo-nos concentrar com toda nossa força no esvaziamento de
nossa mente...
Aí, você se perguntará:
Para que devo ficar vazio mentalmente?
Para que no seu mundo mental não venham pousar idéias criadoras
de mazelas humanas, tais como ódio, inveja, ira, mágoa, enfim tudo
aquilo que possa causar o sofrimento ignóbil, que renasce do nada,
sem necessidade, verdadeiro bloqueio aos nossos bons pensamen-
tos, os quais advêm do nosso substrato, ou da nossa alma, ou dos
nossos anjos mentores, dos nossos mestres ocultos...
Jesus disse aos seus discípulos: "Apresentai-vos a mim vazios para
que eu vos encha".

Marcos: 13
11 Quando, pois, vos conduzirem para vos entregar, não vos preo-
cupeis com o que haveis de [dizer]; mas, o que vos for dado naquela
hora, isso falai; porque não sois vós que falais, mas sim o Espírito
Santo.

Por acaso, estaria você com medo de meditar?

1220
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A Enciclopédia do $uce$$o

Entregue-se a Deus nesta meditação, Jesus praticou o jejum de ora-


ção, que não difere da meditação.

Mateus: 26
36 Então foi Jesus com eles a um lugar chamado [Getsêmani], e
disse aos discípulos:

Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.


Meditar, é a mais eficaz maneira de se aprender com a sabedoria
divina, sem questionamento, imposição, condicionamento, é dessa
forma que o nosso fardo torna-se leve e suave como nos propôs
Jesus ao dizer-nos: "Vinde a mim os cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei – aprendei de mim que sou manso e humilde, pois, o meu
fardo é leve e o meu jugo suave..."

Mateus: 11
28 Vinde a mim, todos os que estai [cansados e] oprimidos, e eu vos
aliviarei.

Ao longo da história eclesial pudemos perceber de que toda a sabe-


doria acumulada pelo intelecto humano, é plenamente suplantada
pela simples sabedoria inspirada, aquela que brota da profundeza
de nossas almas.

II Coríntios: 3
6 o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo
pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o
espírito [vivifica].

1221
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A Enciclopédia do $uce$$o

Não fora assim, o nosso planeta seria o local paradisíaco da huma-


nidade, posto que é governado pelos sábios deste mundo.

Mateus: 11
25 Naquele tempo falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor
do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos [sábios e] enten-
didos, e as revelaste aos pequeninos.

Onde podemos encontrar a grande sabedoria, aquela que nos ou-


torgue o direito de safarmo-nos das mazelas desta vida?
Creia, querido irmão, querida irmã... Somente no AMOR!
"Deus, é amor!"
Pelo raciocínio lógico, se Deus é amor, então há uma fusão maravi-
lhosa e prática entre este dois termos, basta apenas amarmos para
sermos sábios com o respectivo discernimento que existe entre o
bem e o mal.
Não deixando por menos, disse-nos o poliglota, apóstolo Paulo: "O
amor é o vínculo da perfeição".

Colossenses: 3
14 E, sobre tudo isto, revesti-vos do amor, que é o [vínculo] da per-
feição.

E foi além, dizendo: "Mesmo que eu falasse a língua dos homens e


dos anjos, nada disso me valeria, se não possuísse o amor – ou a
caridade".

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A Enciclopédia do $uce$$o

I Coríntios: 13
1 Ainda que eu falasse as [língua]s dos homens e dos anjos, e não
tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que
retine.

O amor tudo crê – tudo suporta – é tolerante – sabe perdoar – não


se ofende – é pacífico – no entanto, não é passivo etc...

Romanos: 13
10 O amor não faz mal ao próximo. De modo que [o amor ]é o cum-
primento da lei.

Ao adjetivarmos o Amor, falaríamos dentro da mais plena redun-


dância, ele realmente posta-se acima de qualquer suspeita.
Estamos aventando sobre a meditação no, e do amor, posto que se
mesclam os mais absurdos sentimentos ao amor, confundindo-os
com acessórios do verdadeiro amor.
Chega-se ao cúmulo do absurdo ao se afirmar que mata-se por a-
mor... Ofende-se por amor...
Através da meditação procuramos centrar-nos no equilíbrio para
alcançarmos a simplicidade na grande arte de bem-viver.
Quando formos realmente simples, então seremos sábios, e onustos
do grande e maravilhoso Deus-Amor!
Que a nossa taça transborde de muita paz, e da verdadeira alegria
sem causa, cuja culminância chama-se Deus!

Somente o amor pode nos equilibrar, sendo que quem ama não te-
me, e por falarmos em temer, falemos do medo...

1223
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A Enciclopédia do $uce$$o

I João: 4
18 No amor não há[ medo] antes o perfeito amor lança fora o [me-
do]; porque o [medo] envolve castigo; e quem tem [medo] não está
aperfeiçoado no amor.

MEDO

Façamos uma pequena averiguação eclesial na Bíblia sobre o medo


nela citado:
- Qual sentimento que teve Jesus, o Cristo no momento em que pre-
cedia sua morte, seria de medo do sofrimento?

Mateus: 26
46 Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,
lamá [sabactani]; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desam-
paraste?

Marcos: 15
34 E, à hora nona, bradou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá, [sa-
bactani]? Que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me de-
samparaste?

Ele suava sangue, e pedia ao Pai para passar aquele cálice amargo
de seu fim, porém, que tudo se cumprisse conforme a vontade de
Deus-Pai!

Lucas: 22

1224
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A Enciclopédia do $uce$$o

44 E, posto em agonia, orava mais intensamente; e o seu [suor]


tornou-se como grandes gotas de sangue, que caíam sobre o chão.

Notemos que, no nosso frágil entendimento, a preocupação do Mes-


tre foi tanto que seu suor transformou-se em sangue, isto se nos
parece um grande pavor... Até porque disse-nos ele que era igual ao
homem de carne e osso.

Lucas: 18
31 Tomando Jesus consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a
Jerusalém e se cumprirá no [filho do homem] tudo o que pelos pro-
fetas foi escrito;

Mateus: 14
26 Os discípulos, porém, ao vê-lo andando sobre o mar, assusta-
ram-se e disseram: É um fantasma. E gritaram de [medo].
30 Mas, sentindo o vento, teve [medo]; e, começando a submergir,
clamou: Senhor, salva-me.

Mateus: 28
4 E de [medo] dele tremeram os guardas, e ficaram como mortos.

Marcos: 16
8 E, saindo elas, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de
[medo] e assombro; e não disseram nada a ninguém, porque temi-
am.

Lucas: 7

1225
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16 O [medo] se apoderou de todos, e glorificavam a Deus, dizendo:


Um grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu po-
vo.

Lucas: 8
37 Então todo o povo da região dos gerasenos rogou-lhe que se reti-
rasse deles; porque estavam possuídos de grande [medo]. Pelo que
ele entrou no barco, e voltou.
Lucas: 19
21 pois tinha [medo] de ti, porque és homem severo; tomas o que
não puseste, e ceifas o que não semeaste.

João: 7
13 Todavia ninguém falava dele abertamente, por [medo] dos ju-
deus.

João: 19
38 Depois disto, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, em-
bora oculto por [medo] dos judeus, rogou a Pilatos que lhe permitis-
se tirar o corpo de Jesus; e Pilatos lho permitiu. Então foi e o tirou.

João: 20
19 Chegada, pois, a tarde, naquele dia, o primeiro da semana, e
estando os discípulos reunidos com as portas cerradas por [medo]
dos judeus, chegou Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja con-
vosco.

Hebreus: 2

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15 e livrasse todos aqueles que, com [medo] da morte, estavam por


toda a vida sujeitos à escravidão.

I João: 4
15 e livrasse todos aqueles que, com [medo] da morte, estavam por
toda a vida sujeitos à escravidão.

Ao analisarmos os preclaros servos de Deus, e o povo amedronta-


dos pelos fatos do dia-a-dia, podemos entender que, este é um sen-
timento humano, portanto, inerente e normal a todos nós.

MEDO DE SI MESMO

Primeiro vamos analisar o que é o medo:


Necessariamente é, um recurso natural de preservação da espécie.
No caso de se deparar com a morte, sente-se medo instintivo, é a
autodefesa...
Vamos deixar patente que não existe ninguém liberado do medo.
Acreditamos que o ser mais santo que possa estar entre nós tem
medo de pecar.
Vejamos na prática, alguém que se diga extremamente corajoso, ou
desvencilhado do medo, esteja distraidamente atravessando uma
avenida, e de repente, não mais que de repente, uma buzina de uma
jamanta seja acionada, pegando-o de surpresa, com a máxima cer-
teza esse ser humano que se diz muito corajoso, irá pular de medo,
se não lhe acontecer coisas bem mais desagradáveis.

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Quando ouvimos alguém dizer que, a melhor defesa é o ataque,


simplesmente está demonstrando o medo de perder alguma dispu-
ta, alguma concorrência etc.
A disputa começa lá nos primórdios de nossos dias de vida e, inicia-
se exatamente pelo medo.
Inconscientemente estávamos disputando algum lugar com o nosso
irmão, no elã de sermos mais hábil, ou mais amado do que ele, e isto
se explica pelo medo do fracasso.
Medo do fracasso; é muito interessante este medo, o mundo vive
nimbado dele, onusto e referto deste sentimento, nações espezinham
nações, através de guerras infindáveis, demonstrando ao adversá-
rio que, o mais forte domina o mais fraco, amedrontado de que o
mais fraco se fortaleça.
A dissimulação é o maior aliado do medo, quando alguém mente,
por mais banal que seja a mentira, está baixando a sua guarda,
pelo medo de lutar, ficando cerceado, tolhido pela covardia, que é
sinônimo de medo.

I João: 4
18 No amor não há [medo] antes o perfeito amor lança fora o [me-
do]; porque o [medo] envolve castigo; e quem tem [medo] não está
aperfeiçoado no amor.

Porém, o amor suplanta todo o medo, quem ama não teme, mas,
para se ter o amor não é tão simples assim, pois, estamos tratando
do AMOR, aquele que execra todo o mal.
No equilíbrio, queremos avaliar até onde o medo é prejudicial ao
nosso dia-a-dia...

1228
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A Enciclopédia do $uce$$o

A nossa luta é interna, e todos deixamo-nos enganar com a briga


externa.
Hoje, morre-se no trânsito de uma megalópole, apenas ao se olhar
de soslaio a algum ser amedrontado, que possivelmente sacará de
uma arma e cometerá a grande burrice de matar qualquer inocen-
te, apenas por achar que a vítima o encarou desafiando-o sabe-se lá
por que, e ele pelo medo de se passar por um "covarde" vai à via de
fatos, ou por trouxa etc... A humanidade está acuada e assustada
com tanto desajuste social, e os ladrões do povo, que infelizmente
são os mais aculturados, usam de sua pseudo sabedoria para ludi-
briar os menos favorecidos, portanto, vemos neles encarnado o
mais nojento pauperismo!(pobreza)...
Aqui se insere a maior pobreza do homem, o medo.
A pessoa pode ser, ou ter muito, porém, mais envolto estará do me-
do sem causa.
"Quem não deve não teme" – não é bem assim... Claro que já é um
grande conforto não se sentir culpado, e isto reforça a coragem de
alguém.
Porém, existe a fobia, que não tem embasamento na lógica, ela apa-
rece com a pessoa.
Alguém, recentemente relatou-me um fato, disse-me sofrer de um
pesadelo constante, desde a sua mais tenra idade, sendo uma pes-
soa sexagenária, e não tendo sofrido nenhum trauma que pudesse
ser associado ao fato.
Suas alucinações são terríveis, segundo o seu relato.
Procurou a solução em muitos lugares, mas, continua sendo perse-
guido pelo medo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sonha que está dentro de um caminhão que, despenca de uma ri-


banceira, que o faz acordar aos berros, e aos alucinantes gritos.
O mais lógico dessa lembrança, se explica pela reencarnação, sendo
que o nosso amigo deve ter morrido em algum desastre de cami-
nhão, ficando marcado no seu registro etéreo e, que o alucina cons-
tantemente.
Diríamos mais, é uma maneira de resgatar o seu carma.
Posso lembrar-me de uma projeção astral com bastante lucidez,
onde escalava um prédio de altura relativa, e escorregava, caindo
sobre os trilhos de uma linha férrea, e naquele momento por ali
passava um soldado com a sua farda verde oliva, e era ainda bem
jovem, e nada fez para salvar um corpo estatelado e já sem vida,
posto que, senti muito medo até colidir violentamente com os tri-
lhos, e somente daí que me apercebi de que o meu espírito deixava a
carcaça de matéria humana, pude entender que havia desencarna-
do, e já não tive mais o famigerado medo – esta foi a minha proje-
ção astral em uma das minhas meditações, ou seja, consideremos
como um sonho muito real.
Como não existe jeito de se livrar do medo por inteiro, então somen-
te há uma maneira de amenizá-lo – incondicionalmente com o equi-
líbrio.
Na meditação profunda começamos a entender as raízes do medo, e
de todos os males da humanidade.
Espontaneidade é, o caminho mais íntegro para se aproximar da
tranquilidade.
O nosso grande Mestre Jesus, há dois milênio já conhecia esta glori-
osa técnica, tanto que, ao exortar seus discípulos, disse-lhes de ma-

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neira mais simples, referindo-se à criança, pois, quem não se tor-


nasse como uma delas, não seria digno do reino de Deus...
Seiscentos anos a.C., Sidharta Gautama, o Buda, também já conhe-
cia esse assunto maravilhoso de planos paralelos à nossa vida ter-
rena, através da meditação.
Nada mais verdadeiro do que uma criança, ela é respeitada pela
sua veracidade, desvencilhada do medo de errar, e aqui deve entrar
o equilíbrio, posto que somos adultos e tratamos geralmente com
adultos, e nada mais sofismático, amedrontado e crítico do que um
adulto, ou seja, é radicalmente alcoviteiro, dado ao mexerico...
Ao depararmo-nos com nossos interlocutores, começamos analisá-
los com muita desconfiança, e com razão, pois, podemos ser envol-
vidos em suas patranhas, em atrapalhadas que poderão nos custar
caro, e este é o motivo do medo maior, posto que, vemos muita mal-
dade nos corações humanos.
A insegurança tem imperado nas nossas vidas, aquela insegurança
doentia, que nos impede o relaxamento profundo a que todos nós
temos o direito natural, e as noites de insônia que nos perseguem,
até pelas pequenas bobagens da vida, basta qualquer compromisso
que se nos apresente, pronto, lá ficamos nós meditando e meditando
completamente errados, posto que concentramos a nossa força
maior, a mental, no negativismo do que será, da suposição.
- O que será de mim amanhã, ao enfrentar tal autoridade?
- E, o médico, será dos bons, e devo confiar meu corpo a ele?
- O que será de mim?
- Oh! – "My God"?
Podemos quebrar essa barreira do medo paulatinamente, não a-
bruptamente, pois, não seríamos tão corajosos assim...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na verdade, não se dá alimento sólido para recém-nascidos, posto


que, não estamos acostumados com a arte meditativa, seus mean-
dros são intrincados, como a própria vida plasmada o é.
Trata-se de um aprendizado inexorável, portanto, não adiemos essa
tarefa, ela terá de se completar um dia, e quanto antes começarmos,
melhor será para nós...
Vamos deixar bem claro, isto se... Estivermos deveras interessados
em deixar o jugo do sofrimento da burrice humana, que se chama
medo.
Voltamos a citar Jesus, quando disse: "O meu povo sofre por falta
de entendimento!" – O que em outras palavras informais, significa:
O meu povo sofre por burrice.
Haveremos de enfrentar nosso problema como se fora uma simples
necessidade fisiológica, até plagiando o slogan: “dor de barriga não
dá uma vez só”.
Não perdemos o sono, preocupados com nossas necessidades fisio-
lógicas básicas do nosso dia-a-dia... Mas, poderemos chegar às
raias da insanidade, então entraremos em paranóia plena, outro
recurso da mãe natureza contra o medo, e perdemos o senso da
vida.
Quando a nossa dor torna-se aguda, já não suportando-a mais,
vem a benesse divina e nos coloca em catarse profunda, conhecida
por desmaio, ou vertigem... Que não passa de uma limpeza cere-
bral, uma purificação, ou melhor ainda um ajuste psicossomático.
O que leva o homem correr tanto com a vida?
O medo de ficar para traz dos demais homens!
O medo de ser criticado por produzir menos que os demais!
O medo de ser visto como um derrotado!

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A Enciclopédia do $uce$$o

O medo de seus parentes e amigos julgá-los com a contumácia hu-


mana!
O medo de ser deixado pela sua amada, que não saberia viver sem
os bens desta vida!
O medo de perder sua posição social, ou o seu status!
O medo de ser desprezado!
Quanta bobagem o ser humano cultivou, sendo que aqui chegou
plenamente nu, desprovido de qualquer peça de roupa, e assim da-
qui sairá.
Então que importância tem as opiniões alheias, todas se tisnarão na
fuligem da memória do medo.
Quem nos julga, é o nosso próprio medo interno, fomentado pelos
tabus de nossos ancestrais, quando erroneamente nossos pais nos
direcionaram à uma vida que não sabia-se era a que queríamos
para nós, cercearam o nosso livre-arbítrio, e depois, vieram as reli-
giões, escolas, enfim a sociedade pela qual nos deixamos guiar, a-
dentrando um sistema natimorto, haja vista a calamidade mundial,
a hecatombe planetária.
O nosso ego, é muito inteligente e se apercebendo destes fatos, nos
aflora o medo inconsciente, ele tem consciência destes acontecimen-
tos, menos a nossa consciência que acaba sofrendo da doença fóbi-
ca, o medo.
Medo – sentimento terrorista, que nos causa grande desconforto,
produtor de toxina, veneno natural e mais mortífero do que se pos-
sa avaliar, e para enxergarmos melhor, vemos a nossa classe médi-
ca se drogando, cometendo o suicídio lento, ou rápido, por ser uma
classe de humanos medrosos, com as devidas e justas exceções!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Paremos para pensar, quem doa sua própria vida para sarar seu
próximo é, o primeiro a procurar a doença, inoculando-a em si
mesmo, pelo medo de viver, ou de morrer...
Sem a união do equilíbrio, (medo x coragem) acontece o pior, ima-
ginemos a nossa caixa craniana, a nossa massa encefálica, a nossa
central eletrônica à uma central de informática, quando afetada
por um vírus destruidor, isto vai acabar com a nossa rede, causan-
do um grave problema na produtividade da nossa vida profissional.
Assim acontece, quando a nossa mente entra em curto-circuito,
gerando uma pane total, e um pânico generalizado em nós se esta-
belece, já que trata-se da saúde de nossa vida.
Uma obstrução ínfima cerebral, um derrame, nos trava os movi-
mentos tão necessários para uma vida normal, e aqui já não se tra-
ta mais do medo, sobrepujado pelo terror da doença, um minudente
coágulo nos bota em estrondosa polvorosa.
A nossa luta maior, não deve ser com nossos inimigos externos, e
sim contra as hostes do mal sediadas em nosso universo interno, e
ao vencermo-las, venceremos qualquer outro opositor ao nosso
bem-estar.
O nosso medo deve ser debelado, posto que ele está embasado no
nosso inimigo exposto, porém, ele torna-se o nosso maior inimigo
oculto, inconsciente, e por assim ser, à nossa consciência ele fica
sem origem...
Medo de quê?
Medo de nós mesmos!

Transe

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A Enciclopédia do $uce$$o

Este é, o grande remédio para nossos medos, muitos fazem uso in-
consciente dele, ou com outra roupagem, outros nomes e designa-
ções, porém, a nossa proposta é a de termos lucidez ao usá-lo como
escudo protetor contra a nossa ansiedade diária.
O transe hipnótico, ou auto hipnótico, ou mediúnico, bem... Pode-
mos chamá-lo por muitos nomes, é uma ferramenta ao alcance de
todos, apenas, o treinamento deve ser constante pelo desejo de que-
rer!
Este transe deve ser consciente, ele eleva o ser humano ao estado de
espírito equilibrado, portanto, quem goza desse privilégio de dese-
jar, estar, e permanecer na sua prática, com certeza terá uma vida
mais equilibrada e de sucesso em todos os seus matizes.
Chega-se ao domínio dessa prática, através da meditação profun-
da, na introspecção que acalma a mente conturbada, colocando-a
serena e centrada apenas no possível, e o impossível fica para o
futuro, sem perturbá-la, como se disséssemos: devemos ter os pés
no chão.
A lógica está na resolução de cada problema por vez... Esta é a mais
óbvia lógica, devemos sonhar sim, mas, sem perdermos o nosso
foco, que está em primeiro lugar, o equilíbrio, não importando a
situação pela qual estejamos passando.

Manutenção do transe

Temos sim, a capacidade de permanecer em transe semi contínuo, e


para que se consiga isto, necessário é, um treinamento endógeno
profundo, que começa pela meditação introspectiva.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O nosso comportamento jamais deve ser abatido, ou abalado em


qualquer situação pela qual estejamos passando.
Vamos treinar nossa mente, condicionando-a ao relaxamento pro-
fundo, até alcançarmos o estado mental direcionado à maior de
todas nossas virtudes, e que cada um julgue qual deve sê-la...
Uma virtude, na realidade é um bom sentimento, sendo que nele
deve estar a nossa força concentrada, para que o nosso pensamento
não divague aleatoriamente.
Inconscientemente somos pegos de surpresa, quando os fenômenos
etéricos começam agir ao nosso lado, queimando aparelhos eletrô-
nicos, quebrando vidros, chegando a ponto de objetos se lançarem
longe, quando não, há os incêndios que se demonstram surgindo do
nada, como se fossem efeitos mágicos, fenômeno este conhecido por
pirogenia, parapirogenia, psicopirogenia...
Assim acontece no nosso dia-a-dia, pois, geralmente estamos dis-
persos, e não sabemos resolver nossos problemas, um de cada vez,
neste sintoma denota-se o desequilíbrio da preocupação com a nos-
sa subsistência.
Estamos na era da informação, temos de correr alucinadamente
para não ficarmos na rabeira da evolução tecnológica e social, e,
assobiar e chupar cana ao mesmo tempo é complicado, mas, racio-
cinaremos melhor ao concentrarmos languidamente, com este pecu-
liar relaxamento saudável e positivo.
Numa metrópole como a nossa querida São Paulo, e num país, onde
o pauperismo impera, dá para se notar o desequilíbrio do ser hu-
mano, que na luta insana pela sobrevivência, acaba desconcentran-
do-se, perdendo o senso e até mesmo as estribeiras, e cometendo
loucuras.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Existe pessoa que traz na sua índole a estupidez da arrogância, e se


assim o é, por natureza, com certeza está acostumado a espezinhar
seus mais próximos conviventes, aquelas pessoas que estão ao seu
lado no seu cotidiano...
Porém, num trânsito infernal como o da nossa “Paulicéia Desvaira-
da”, onde apenas um olhar de torto, pode atiçar a ira de algum ma-
tador genuíno, e consequentemente acontecer o pior, então estamos
todos dentro de um caldeirão de maldades, mas, não se estivermos
vivendo nossas boas virtudes intrínsecas (internas).
Com certeza, não vamos querer manter este estado de transe inin-
terruptamente, somente quando se fizer necessário, premente à
necessidade do momento.
Vamos treinar incansavelmente a nossa mente até atingirmos o
estado de transe interpessoal, ai sim estaremos esbanjando a boa
energia, ou seja a energia racionalizada, bem canalizada, bem ori-
entada.
O transe interpessoal é a unificação universal da nossa mente com o
todo, então nesse estado de espírito, podemos enxergar com mais
clareza os nossos problemas plasmados e resolvê-los melhor.
Neste plano informático-mental, a racionalização se faz presente,
nossa mente é o grande computador na terra, com aproximada-
mente dez porcento de nossa capacidade pensante, temos a obriga-
ção de ajudar com subsídios informais ao restante de nosso poten-
cial latente que são os noventa porcento de nossa mente.
O homem fabrica robôs, mas, não se apercebe sê-lo também, já que
não têm o autocontrole de manter sua vida equilibrada, salvo al-
gumas exceções, haja vista o desequilíbrio social que provocam suas
máquinas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Parece paradoxal o transe concentrado em nossa melhor virtude,


pois bem, não existe melhor virtude fora do amor ao próximo, mas,
esse transe traz a benesse do saber divino, pelo qual estaremos ori-
entados pelos bons espíritos, ou boas energias, descartando assim
as energias negativas que são destruidoras.
Não podemos deixar de falar do óbvio, sempre será assim, havemos
de falar do óbvio; destruir é desmesuradamente mais fácil do que
construir.
Geralmente, o ser humano sem escrúpulo passa por cima dos mais
nobres sentimentos humanos, provocando a dor, e aqui merece uma
adenda muito importante, tudo tem seu preço, e aquilo que chama-
mos de mais fácil não passa de ilusória figura de retórica, o retorno
de nosso mal será inexorável.
Claro está a autodefesa humana, pois, ao se ler estes escritos nossa
mente começa a nos pregar peças pelas justificativas de nossos atos
praticados, sempre procurando uma razão plausível a eles, então
perdemos a coerência, a lógica do erro que sempre cometemos, não
queremos errar, mas, estamos sempre remendando nossos erros
com nossas mentiras, com nossas dissimulações.
Temos um grave defeito, a nossa palavra sempre deve prevalecer,
isto chama-se arrogância, melhor ainda, frustração.
Com certeza, estamos sofrendo nossas dores, pelos nossos atos de-
sequilibrados de vidas pregressas, então havemos de suportar nos-
sas dores, mas, não devemos ignorar os dons que Deus nos deu co-
mo linimento às nossas dores, que é exatamente o fator aqui pauta-
do, o transe mediúnico.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Que esses adjetivos não sejam assustadores, não há de se temer


nada, até porque essa premência deve ser efetuada nos nossos en-
contros.
É a grande necessidade do momento, pensar leve, pois, se estamos
passando por um aprendizado de conduzir os percalços da vida,
quanto antes aprendermos a lição, melhor, mais rapidamente re-
solveremos nossos problemas, então levantaremos nosso voo ao
bem-estar na arte de viver.
Estamos sempre perguntando aos nossos interlocutores, se já viram
alguém enriquecer trabalhando, no sentido literal de suar a camisa,
e a resposta é imediata com um sonoro não...
Nos dias atuais, existe a máquina que faz tudo ao homem, então
chegamos na era do ócio, do mundo digital, e somente nos resta um
consolo... Voltarmos ao centro de nós mesmos, de onde não deverí-
amos ter saído, posto que o nosso bem-estar, lá é garantido.
Porém, saímos para novos aprendizados, que são presentes em nos-
sas vidas atuais.
Já vimos um pouco do universo externo e, chegamos à conclusão de
que até nele... Quem comanda o espetáculo é o invisível, é exata-
mente a força que não vemos.
Nossas patranhas são efetuadas pelas forças negativas mentais,
portanto, impalpáveis e invisíveis, e nossos raros acertos também,
estamos falando na qualidade de seres humanos, ou do inconsciente
coletivo, que se presta às grandes maldades terrenas.
Comparando... A humanidade é como um cão treinado a atacar
cegamente quem quer que seja.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vamos simplificar, o cão de guarda, com certeza atacará até a mor-


te àquele que adentrar o seu território, pouco lhe importando se o
invasor é um policial fardado, ou um simples ladrão.
Assim é o consciente coletivo, cego, absolutamente cego, como são
seus condutores, ou seus condicionadores mentais, que não enxer-
gam o mal disseminado e dissimulado de bem, e o cão vai sempre
atacar...
Ao longo da história humana, o mesmismo se repete, e patinamos
todos, progredindo paulatinamente, pelo motivo de muito pensar-
mos, a ansiedade nos coloca espremidos e deprimidos entre o pre-
sente e o futuro, jamais desprezando o passado o qual criamos para
usá-lo no futuro, então pensamos e pensamos, achando que pode-
mos resolver o problema do mundo sozinhos, e por isto não supor-
tamos os nossos irmãos com seus respectivos erros, caímos na es-
parrela de criticá-lo veemente e constantemente...
E mal sabemos que estamos brigando com o nosso inconsciente
referto de mazelas.
Em transe estaremos primeiro vendo o que somos, o produto que
somamos, para depois analisarmos nossos irmãos.
O nosso irmão é a nossa grande desculpa, ao lançarmos sobre seus
ombros o pesado fardo que enchemos de erros, com a já batida des-
culpa esfarrapada, se não fosse fulano, isto seria assim, assado...
O transe, ratificamos, nos traz o propósito cristão de se estar sem-
pre orando para não cair em tentação, ou seja, a consciência de
pesar as palavras, por se estar com a mente impoluta, não se dei-
xando influenciar pela volúpia de nosso irmão.
E o estado glorioso de não sentir medo, a coisa, que vem de sobres-
salto para nos abater, somente permanecendo imune pelo transe,

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A Enciclopédia do $uce$$o

poderemos enfrentar as barreiras da vida sem medo, e com a res-


pectiva consciência.
Este transe pode ser entendido como transe hipnótico, mediúnico,
estado alterado de consciência, autocontrole e muito mais...
O amor é uma das palavras mais pronunciadas sobre a face da
terra, ele é sinônimo de Deus, portanto, é um eterno sentimento do
bem encarnado no homem, embora, não saiba discerni-lo ainda,
então chega à ignorância maior ao dizer que se mata por amor, e
outras balbúrdias mais...
Imaginemos o epicentro do amor e dele emanando todos seus asses-
sores, aqueles bons sentimentos como a alegria pura, e sem causa,
apenas a alegria de ser, de existir – a humildade, aquela que jamais
se exalta, mantendo-se mansamente, e sem medo, e já que falamos
em medo, vamos citar aqui a coragem – aquela que não se enver-
gonha do bem, da prática do bem, às vezes confunde-se o termo
coloquial de cara-de-pau com a maravilhosa descontração de igno-
rar o preconceito – ou a coragem de ser feliz...
Notamos que a simplicidade, além de encantadora, é carismática,
espargindo simpatia emanada do seu portador que, por conseguin-
te traz a alegria ambiental, sem dúvida, ela, a simplicidade é algo
transcendental do qual poucos são dotados, as crianças a possuem,
e poucos adultos conseguem-na, posto que necessita-se de muita
visão interior para cultivá-la, a maioria é arrogante, estribada na
sua vaidosa frustração no afã de liderar, ou aparecer, que no fun-
do... É o grande desejo de ser prestativo, porém, com mão de guan-
te, ou mão de ferro...
Não sabemos muito sobre os mistério da vida, casamos e temos
filhos, somos concitados a fazer sexo, e depois a criarmos nossos

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A Enciclopédia do $uce$$o

filhos, e estaremos lidando com muitos universos intrincados, cada


ser humano é muito complicado, e nossa prole é de nossa responsa-
bilidade, então postamo-nos como mestre de nossos filhos, e isso é
irrefutável... Somos seus responsáveis, e por muito que façamos nos
frustaremos, já que além de sermos seres humanos, temos o grande
fardo de orientar outros seres humanos, ao menos quando são de
tenra idade.
Os mistérios da vida continuam imperando sobre a nossa vontade,
vislumbramos isto, porém, acontece aquilo...
Olhamos aos nossos filhos e, os vemos diferenciados, como bem nos
exorta a máxima: "os dedos das nossas mãos não são iguais" – em-
bora, seja a mais pura verdade, nem por isso deixam de ser dedos.
"Querer é poder" – assim seja – amém, esse provérbio é uma lei -
somente não podemos exigir, e que esse querer seja apenas congru-
ente aos nossos desejos, pois, o nosso desejo está interligado com
outra lei chamada reação, ou melhor, para cada ação existe uma
reação.
Vale dizer: tudo aquilo que desejarmos nos custará um preço.
Anteriormente ao discorrermos sobre o amor, falamos de um sen-
timento nobre e sem a menor explicação, a não ser apenas dizermos
que, sem a menor sombra de dúvida é, a sabedoria que rege os uni-
versos, a fragmentação do amor é infinita...
A prova disto está estampada na face de todos os religiosos ao a-
firmarem, ratificando suas Escrituras: Deus é Amor!
Não vamo-nos livrar desse verbete nunca, é a mais antiga de todas
as palavras, ou sentimentos, é falada largamente nos meios comu-
nicativos, sua interpretação é algo formidável, às vezes confundin-

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A Enciclopédia do $uce$$o

do com o ódio, inveja, ciúme, e outros sentimentos baixos, e isto nos


faz relembrar de uma película famosa: Do amor nasce o ódio...

Quanto vale um sorriso

O ser humano está sempre condicionado a agir da forma com a


qual foi moldado, e por este simples motivo, quantas vezes aden-
tramos um recinto e alegremente com sorriso largo cumprimenta-
mos a todos com um sonoro bom dia, ou boa tarde, e muitos não se
apercebem, ou envergonham-se de dar a reciprocidade à nossa
amistosa saudação...
"Água mole em pedra dura tanto bate até que fura..."
A nossa persistência deve ser contundente no tocante a proporcio-
nar o bem-estar ao nosso irmão, ao nosso próximo, até que possa
sair do seu torpor, vindo aperceber-se da necessidade de se doar ao
próximo, e para isto existe um velho conselho emanado pelos lumi-
nares da humanidade que se chama amor, e esta é a prática de a-
mar o próximo como a si mesmo.
Quando estamos entristecidos pelas tormentas que a vida se nos
oferece, podemos sentir um grande alento ao depararmos com um
sorriso inocente de uma criança, que nos dará novo elã de viver e
lutar pelos nossos ideais.
A arrogância tem assolado o nosso dia-a-dia, o pedantismo e a pe-
tulância de certos seres despóticos vem avassalando nossas vidas,
às vezes são eles nossos chefes, nossos patrões, enfim às vezes não
são nada, apenas deparamos com eles a nos insultar pela sua arro-
gância, e não passam de pobres palermas que não aprendem com a
vida que é a verdadeira sala de aulas a todos os mortais.

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Existem seres humanos extremamente empáticos, educados e amo-


ráveis, graças a Deus, para compensar a aspereza dos nossos dias
sobre a face da terra.
Temos denotados em muitos intelectuais, pessoas que deveriam
honrar o seu cabedal de informações, porém, ficamos atônitos com
tanta selvajaria emitida pelas suas bocas, a sua arrogância é ino-
minável, fazem questão de cultivá-la e cultuá-la, julgando-se gran-
des personalidades, verdadeiros deuses... Pobres doutores... Nada
sabem de nada, por estarem nessa posição, podemos considerá-los
verdadeiros ignóbeis de suas próprias culturas...
Homens que não sorriem, apenas maltratam, espezinham, tripudi-
am, humilhando constantemente seus semelhantes, nem seus fami-
liares os suportam, apenas aqueles que por necessidade premente se
obrigam a fazê-lo.
O sorriso é o primeiro passo para se obter o caminho franco e aber-
to em direção ao sucesso pessoal e profissional.
O sorriso é a chave abridora de portas ao nosso bem-estar.
Ele deve vir acompanhado do desinteresse, e despojado de qualquer
outro sentimento malicioso, deve ser espontâneo e carismático,
para que se compreenda o sentido da unicidade cósmica, amorável,
expandida a todos os seres que aqui habitam, e a sua expansão é
miraculosa, pois, traz indubitavelmente a paz e a alegria e, conse-
quentemente o sucesso.
Quanto vale um abraço sincero
O toque imaculado é algo de elevada necessidade humana, somos
todos carentes de afeto, e estamos cheios de não-me-toques, às vezes
pela nossa burrice, que nos faz pensar que somos seres intocáveis,

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então, amargamos a solidão, vamo-nos afastando de nossos irmãos


e amigos...
Quando o nosso abraço é correspondido pelo nosso amigo, ou ami-
ga de forma amistosa e querida, sentimo-nos revigorados, posto
que nossas energias são reforçadas, já que aventamos sobre energi-
as, falemos um pouco dessa força sutil.
Energia, quantos nem imaginam o seu significado, pois bem... A
energia mais poderosa é aquela invisível, impalpável, emanada do
nosso substrato, o abraço apenas serve como um condutor de calor
humano que se transforma na energia que nos dá o ânimo de ter-
mos nossos irmãos ao nosso lado.
Somente os medrosos e imediatistas não se abraçam, pois, seus
sentimentos estão longe da fraternidade humana, às vezes estão
engendrando uma maneira de ganhar dinheiro, e se apressam so-
bremaneira, e por assim ser passam pela vida sem notar tampouco
aos seus filhos, e no final de seus dias sentem-se desprezados e injus-
tiçados, não querendo ver que não se preocupou em dar afeto e ca-
rinho, preferindo os bens materiais que um dia se acabam inexora-
velmente!
Apesar de este ato ser simplesmente uma maneira de se comunicar,
ou melhor, de ser um costume de determinada sociedade, assim
como o beijo, ou, o famoso e decantado ósculo...
A bem da verdade, aquele que se entrega no amor e pelo amor, so-
mente o fato de se encontrar com as pessoas já vai emanando o
grande carisma do amor ao próximo, e bem sabemos que o amor é
indubitavelmente o maior alimento do homem, ou da alma do ho-
mem.

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Amor, amor, amor, vamos redundando neste pequeno e repetido


verbete e, nunca cansamos de repeti-lo, este sentimento é algo que
não envelhece, pois, é o sinônimo do maior, que se chama Deus.
Deus é Amor!
Amor é Deus!
Então, quando amamos estamos praticando Deus, porém, estamos
tratando do Amor, e não simplesmente do amor...
Confunde-se amor com paixão, ou qualquer outro sentimento libi-
dinoso, ou com outros sentimentos.
A nossa meditação pauta ao equilíbrio desta vida, procuramos no
amor entrar na paz, e portanto, no equilíbrio.
O grande apóstolo Paulo, disse: "Estou sempre fazendo o mal que
não quero, e não fazendo o bem que quero".

Romano: 7
19 Pois não faço [o bem que quero], mas o mal que não quero, esse
pratico.

Temos de conviver com os pólos positivos e negativos, em todos os


espaços que conhecemos em nossa vida, podemos notar enfatica-
mente o bem e o mal, então tentamos equilibrar essas duas forças
que habitam nosso ser...
Notamos que, até entre os mais sábios e santos seres que por aqui
passaram, sofreram os ataques do mal, e muitos foram compelidos
a praticá-lo inexplicavelmente.
São as forças que regem este planeta, posto que aqui é o local de
aprendizado e o trampolim para vidas melhores àqueles que se
esforçam e crêem no bem...

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Jesus, o Cristo nada pode fazer para impedir que Judas o iscariotes
o traísse, sendo que o havia escolhido para fazer parte dos doze
apóstolos, e chegou a dizer: um de vós é o diabo.

João: 6
70 Respondeu-lhes Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? Contudo
[um de vós é o diabo].

Não pode impedir o grande escândalo eclesial da época, ali foram


envolvidos interesses monetários, representado pelas moedas de
pratas, bem como outras mesquinharias desta vida.
Não impediu que o apóstolo Pedro fosse assediado pelo diabo tam-
bém, quando disse a Pedro que quem falava em sua boca era o espí-
rito demoníaco.

Mateus: 16
23 Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, [Sata-
nás], que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas
coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens.

Não estamos fazendo alusão ao mal, porém, não podemos ignorar


que somente poderá existir o bem se existir também o mal, e pode-
mos afirmar categórica e obviamente que sem luta não há vitória.
As tempestades são nos impostas para que se processe a purificação
de nossas mentes e almas, então nos encontraremos em estado nir-
vânico, ou de luz, para poder alumiar os passos de nossos irmãos
que andam em trevas.

1247
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A Enciclopédia do $uce$$o

Como o ouro é purificado pelo fogo, passaremos também pelo cadi-


nho da purificação, que realmente são as provas pelas quais alcan-
çaremos o equilíbrio para chegarmos à estatura de varões perfeitos.

I Coríntios: 3
13 a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstra-
rá, porque será revelada no [fogo], e o [fogo] provará qual seja a
obra de cada um.

Essa perfeição é relativa a algum parâmetro, até porque não con-


cordamos com a perfeição colimada, ou "perfeita por inteiro" há
sempre um marco para demarcar a perfeição com referência à ou-
tras perfeições, posto que tudo é mutável, e se mutável, é muito ób-
vio que sofre transformações, e se algo é perfeito, nada carece ser
nele mudado – muito embora queiramos ser perfeitos...
A própria vida e morte são prenúncios de imperfeições.
A morte transformar-se-á em vida e vida em morte, esta se nos
parece ser a lei universal mais verdadeira e ponto.
Ratificamos, a morte não existe, e sim somente a transformação,
posto que todas nossas moléculas sofrem transformações, expan-
dindo para todo o nosso ser.
O nosso espírito, ou a nossa essência quando se transforma, morre
o velho para nascer o novo, pensemos na evolução de nossas almas
e, estaremos vendo morrer a ignorância e, nascendo a sabedoria.
Sabemos verazmente que um dia morreremos, assim como já esta-
mos cientes de que um dia no passado nascemos, então vamos dis-
cutir infinitamente o sexo dos anjos, e estaremos correndo atrás da
perfeição.

1248
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A Enciclopédia do $uce$$o

Assim como já muito aventamos sobre a verdade relativa.


Quando nos referimos a atingir o ponto de varões perfeitos, somen-
te estamos tratando de uma perfeição terráquea, e nada mais, sen-
do que a perfeição se eterniza nos confins universais.
O reconhecimento está no nosso equilíbrio, se transpusermos os
liames do bem, então não mais ficaremos encarnados.
Enquanto estamos revestidos dessa roupagem carnal, estaremos
neste mundo cumprindo nossa missão, que pode ser do bem, ou do
mal.

Autoajuda
Jb.campos
Reserva de direitos autorais ao autor em qualquer idioma.

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Sare a sua mente


Jb.campos

Dedicatória:

Dedico estas escritas aos meus filhos, netos e esposa, os quais vie-
ram à estrada da minha vida para me ensinarem grandes lições.

Minha eterna gratidão

Campos

Temos como meta sua alegria, caro leitor, porém, você, é uma flo-
resta intrincada, e misteriosa, e o nosso parco conhecimento, é de-
masiadamente limitado para tratarmos profundamente de seus
sentimentos, porém, nosso desejo é maior, posto que já vivemos um
bocado de tempo e, a experiência pode falar por nós, até porque,
juntamente com ela estão nossos mentores a nos ajudar.
Sare a sua mente e, não terá mais doença alguma!
Estamos fazendo neste livro um estudo sobre a qualidade de vida de
cada leitor, sim cada qual, lendo-o e se enquadrando nos respecti-
vos tópicos que lhe digam a respeito, haja vista um assunto muito
atual, todos querendo uma vida melhor, em um país onde existe
uma das maiores desigualdades sociais do mundo, e dar jeito nisso,
1250
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A Enciclopédia do $uce$$o

é utópico do ponto de vista material, e em curto prazo, então apre-


goamos a autoestima, e a força etérica pela qual possamos ganhar
dianteira, aliás, somente o nosso interior poderá refletir a verda-
deira alegria, ou a nefasta tristeza as quais possuímos dentro do
peito.
Quantos suicidas nababos e famosos cometem esse ato, por algum
motivo aparentemente banal, mostrando-nos que os bens desta
vida, sejam eles de quaisquer ordens, não impedem tal desgraça
humana.
Viver é uma arte!
A saúde psicossomática, vem acompanhada da sabedoria interior
do nosso ser.
Obviamente, estamos de passagem por este mundo empedernido
pela maldade humana, então temos de contar com a saúde do espí-
rito, para depois conquistarmos a saúde do equilíbrio geral.
Mas, para que você não perca mais tempo, não importa quem seja
você, pois, receberá os bens advindo de Deus ainda nesta sua vida,
creia, isto é possível e natural à espécie humana.

Discípulo

O discípulo é semelhante ao enfermo, que espera pela cura do seu


médico.
O médico aqui é representado pelo mestre.
Existem mestres encarnados e os etéricos!
A nossa medicina é limitada, já que muitas doenças não foram ain-
da debeladas pela ciência.
Devemos muito à medicina, ela muito tem feito por nós...

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Houve uma época em que não existia a medicina empírica, retifi-


cando, existia uma mais empírica ainda, a dos nossos ancestrais,
que juntamente com a fitoterapia fazia-se acompanhar do beneplá-
cito dos deuses, e também funcionava, atualmente, quando a medi-
cina moderna não consegue a cura de alguma enfermidade, dá-se a
cura através da fé e da vontade de viver do paciente.
Nada melhor do que um espírito assentado, equilibrado, acomoda-
do, sem grandes traumas que esta vida se nos oferece.
As ilusões deste mundo são teias aracnídeas para nos envolver co-
mo os frágeis insetos, presas fáceis aos engodos ilusórios, não esta-
mos sendo negativistas, e sim realistas, confiamos no seu poder de
assimilação para alcançar o equilíbrio mental, doutrinando e do-
minando seus instintos.
Necessitamos muito pouco para a nossa sobrevivência, porém, in-
saciáveis que somos, preferimos pagar um preço muito caro pelos
nossos desejos desenfreados (ilusões da vida).
Começamos pela destruição do meio ambiente.
Desmatamento sem igual solapou a nossa fauna e flora nas últimas
décadas, mesmo assim, o homem não conseguiu abater a natureza
por inteiro, e cremos que não conseguirá, onde já foi deserto, hoje é
vergel, e a natureza faz suas regras cobrando o preço devido, e de
vez em quando vem para cobrá-lo com seus tufões, e furacões, e
terremotos etc...
Quando dizemos, sare a sua alma e não terá mais enfermidade al-
guma, estamos radicalizando, mas, para você sarar a sua alma, vai
necessitar de um remédio muito eficaz e caro, pois, terá de ser im-
portado das energias cósmicas, e ele chama-se PAZ...
Somente a harmonização interior fará a importação desse remédio.

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Muitos estudos milenares foram desenvolvidos pelo homem nos


quadrantes terrestres, justamente na busca desse remédio, porém,
poucos encontraram-no.
Quando se tem paz, até a doença torna-se desprezível, posto que já
não há mais o sofrimento d‟alma.

Mestre

Bem, mestre é, aquele que já experimentou um pouco de tudo que se


diga respeito à vida, na nossa concepção, é aquele que se desenvol-
veu através de caminhos ocultos, até porque, lhe é difícil explicar
um sentimento ao qual o seu semelhante não está pronto para en-
tendê-lo.
O seu halo está sempre revestido justamente da paz, o tesouro que
não se explica apenas se sente.
Obviamente, antes de ser mestre já foi discípulo, paciente, escória, e
outras coisas degradantes, tendo passado por muitas agruras, e
bem por isto traz consigo uma carga de experiência profunda de
aprendizados mil.
O mestre é o médico que ajuda com a sua simples presença na cura
da alma, e, portanto, do físico, já que a alma é a mediadora da saú-
de mental e corpórea.
Pode ser uma pessoa que não deixe se aperceber, tal a sua simplici-
dade, ou alguém de elevada posição social, porém, despojada de
qualquer coisa desta vida.
A vida para um mestre, é um palco, onde ele representa com os de-
mais a caminhada rumo à evolução eterna, que o faz também discí-
pulo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A sua definição é mais profunda, pois, ressurge através de muitos


resgates cármicos, quando se chega ao grau de mestre, é porque já
não se tem muito a aprender nesta vida, e por assim ser não mais
voltará para este plano, a não ser por opção própria no auxílio aos
seus irmãos, atitude amorável, de quem tem muito, mas, muito a-
mor a dar.
O mestre apenas aponta o caminho, e o discípulo vai adiante no seu
auto-aprendizado, até tornar-se também um mestre.
Bem, na realidade o mestre, ratificamos: é apenas um discípulo
mais experiente e que não passa de eterno aprendiz na escala evolu-
tiva da eternidade.

Mentor

Mentor – este é um espírito mestre de grande profundidade, pelo


qual dirige nossos pensamentos de acordo com a nossa vontade, ou
desejo de progresso evolutivo.
Quando propomos uma análise profícua do nosso ser, estamos que-
rendo matar o nosso instinto animalesco, que se antecipa no seu
desejo físico por coisas grosseiras.
Há uma ocupação junto à nossa essência do mentor, ou do obsessor,
dependendo muito do nosso esforço.
Retratando a saúde psicossomática, citamos um provérbio muito
antigo: "mente sã em corpo são", é exatamente isto, quando o pen-
samento é sadio, atrai saúde e mentores saudáveis, e quando doen-
tio, torna-se um pára-raios atraindo terríveis descargas de desequi-
líbrios preparadas pelos obsessores... Pois, esses alimentam-se de
contendas, ódio, inveja, e toda a sorte de maldade.

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Mestra interior

Mestra interior - a sua essência lhe dita os seus caminhos pelos


quais deverá palmilhar nesta vida, ou indica-lhe o melhor rumo ao
qual você deve tomar.
Com a meditação você fará um estudo profundo e verdadeiro, sem a
obrigação imposta por um sistema qualquer, que lhe ofereça um
diploma, posição social, ou dinheiro, e por isto ser leve, e partir da
sua espontaneidade, alcançará o verdadeiro aprendizado da evolu-
ção.
Chegará ao entendimento, e vislumbrará seus mentores e ampara-
dores, que somente não fazem tudo para que você melhore, porque
você tem a faculdade de bloquear-lhes o acesso, impedindo assim a
evolução de todos os que estiverem inseridos no contexto.
Estamos fazendo mais apologia ao mestre interior, porque sua es-
sência funde-se aos seus mentores, tornando-se a unicidade plena e
cósmica.
A mesma dificuldade que você tem de aprofundar-se em introspec-
ção, eles têm na comunicação bloqueada por pensamentos estouva-
dos.
Imagine-se, com uma porta no seu peito, e seu mentor, uma entida-
de muito importante, sequiosa de velar por você, aguardando a
oportunidade desta porta se abrir para poder entrar e fazer um
trabalho que já estava prescrito para ser executado, pois, será mui-
to bom para vocês dois, então não espere mais nada, abra o seu
coração e descarregue o jugo que a vida lhe impôs para carregar
"desnecessariamente".

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Adentre-se a si mesmo, e vasculhe-se fazendo uma faxina, elimi-


nando a sujeira antiga que está depositada num canto da sua alma,
e que a incomoda muito, atrasando o seu caminhar na senda da
evolução espiritual e até material, essa sujeira é como vírus que
começam a degradar o seu corpo físico, portanto, é doença mental,
que reflete em desequilíbrio à sua vida.
Autocura
Acreditamos que todas as doenças advêm do nosso interior, e prin-
cipalmente do nosso pensamento.
Você é aquilo que pensa!
Existem duas maneiras de se pensar:

Consciente
Inconsciente

Então você poderá questionar aquilo que estamos afirmando, mas,


há de convir conosco, pois, quantas vezes você é pensado, princi-
palmente ao dirigir o seu carro em longa distância dentro de uma
megalópole, mudando centenas de vezes as marchas de seu auto, e
passando pelos sinais de trânsito, e depois de um dia de muita an-
dança, nada sabe a respeito disto que acabamos de escrever, tudo se
processa automaticamente, e você não passa de um robô inconsci-
ente, fazendo simplesmente aquilo que lhe é ditado de dentro para
fora, lá do recôndito do seu ego.
Diferentemente de quando se está trabalhando num serviço de inte-
resse primoroso, como é o caso de escrever um livro, onde concen-
tramos nossos conhecimentos, além de contarmos com a inspiração
de algum escritor-mentor e exegeta na devida matéria, bem, isto

1256
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acontece em todas atividades que gostarmos de fazer, com a alma,


com o coração etc.
Vamo-nos ater mais ao primeiro item, "a "– da consciência, onde se
presta muita atenção nos detalhes, que podem representar muito
sobre nossas atitudes, nos nossos procedimentos equilibrados.
A cura está perfeitamente inserida na consciência, que representa o
interesse, o desejo de praticar algum ato, ou de prestar um bom
serviço, ou de conquistar o bem-estar de se apresentar sanado.
Ao você se interessar sobremaneira em ir ao médico para cuidar de
uma enfermidade, estará ativando a sua consciência, posto que o
ato de pensar sobre essa doença no grande desvelo de ser sarado,
faz com que a sua mente emita pulsos eletromagnéticos aos seus
anticorpos que, irão de imediato combater a causa dessa doença, e
restabelecer a sua saúde.
Além de liberar hormônios, que atuam como anestésicos naturais
ao seu corpo físico mental.
Este ato de pensar com consciência facilitará plenamente o trabalho
médico, e a reação do seu órgão afetado contribuirá muito para sua
convalescença.
O desejo sempre sobrepuja as condições, e por isto, sempre estamos
ouvindo frases como estas: Fulano conseguiu pela força de vonta-
de...
Que cara esforçado, e bem por isso ele merece...
Quem diria, beltrano tal e tal...
E assim, tempos muitos testemunhos de vidas explicando o inexpli-
cável, atribuindo à muitas curas, como divinas...

Corpo físico

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Que máquina maravilhosa, a sabedoria humana jamais reproduzi-


rá essa máquina com a perfeição natural que, a natureza divina lhe
proporcionou.
Os cientistas fazem muitas experiências com suas clonagens labora-
toriais, seus tubos de ensaios são usados constantemente, e experi-
ências genéticas estão vindo à baila, mas, sintetizar um ser humano
com a perfeição natural, será impossível ao homem,
Você terá de passar a mão no seu bisturi e outros instrumentos e,
adentrar-se a si mesmo em busca da sua autocura consciente.
Todos nós temos nossas febres e encefalites espirituais, é como se
fossem estimulantes ao nosso desenvolvimento espiritual.
E por sentirmo-las no físico, concorrendo para que um dia essa
máquina quebre, ou pare de vez, é que temos de rever conceitos que
se aprofundaram em nossa psique, iniciando uma formação às ve-
zes deturpada pela imposição de maneiras de agir de um sistema
inadequado à uma boa saúde psicossomática.
Amor
Este verbete transcende a qualquer explicativa, então vamos trocá-
lo por empatia, simpatia, identificação, ou sentimentos que se apro-
ximem dele.
Você, como todos nós, tem empatia por algumas pessoas, sem mais
nem por que... Na realidade nem sabe explicar esse fenômeno.
É, amigo, são os médicos ocultos, os advogados ocultos, os psicana-
listas ocultos, ou melhor ainda são os mentores mediando através
de consciências simpáticas em prol de vocês dois, e aí começa a au-
tocura, a resolução de seus problemas, as portas do sucesso come-

1258
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A Enciclopédia do $uce$$o

çam a se abrir, e especialmente você que está lendo estes escritos é o


grande beneficiado desses sentimentos cósmicos.
Se lhe for possível, procure estar perto de pessoas melhores do que
você, para que você entenda, queremos dizer-lhe que essas pessoas
carismáticas necessitam demonstrar dignidade moral, e se assim
for, fique junto delas, sem perturbá-las, o maior tempo possível.
Até que aprenda através da meditação profunda, estar em espírito,
onde desejar.
Você
Como você se funde em nós, posto que somos a extensão de todos os
universos, com afinidade maior a você, haja vista que somos da
mesma espécie.
A prova cabal disto está entre você e seus familiares, pode até ser
que você não se dê bem com alguém da sua família, porém, jamais
renegará o amor fascinante pela sua mãe, ou pelo seu pai, pelo fi-
lho, pela esposa, com certeza, em determinada situação, você daria
a sua própria vida por algum deles!
Então ousamos sim, falar de você, e queremos entender que você é a
sua mente plasmada.
Aquilo que você pensa, geralmente pratica.
Você traz consigo as marcas da sua infância, herdade do meio em
que viveu, poderá até fugir à regra, mas, alguns resquícios vêm com
você à sua maturidade, creia...
Não importa aquilo você foi, e sim, aquilo que você é!
De acordo com a ciência, se você usasse apenas um décimo da sua
capacidade mental, teria solução a todos os seus problemas, dentro
do limítrofe humano.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Desperte VOCÊ, até porque você exterior, não tem trocado idéias
produtivas e sábias com VOCÊ interior.

Há muito tempo, o Canal da Mancha fora vencido a nado, coisa


impossível para aqueles dias, foi o homem, sobrepujando a si mes-
mo.
Lindenberg, foi um sucesso ao atravessar em seu frágil avião sobre
as águas salgadas e revoltas, sendo aclamado à herói.
Dumont, com o seu Catorze Bis, parou a Paris de antanho.
Há de trinta anos, o homem pisou no solo lunar.
E, por extensão é VOCÊ praticando todos esses fatos heróicos.
- De que adiantaria a televisão, o avião, o telefone, o visor do seu
computador, se não existisse você para usá-los?
Somos todos mensageiros, e resolutórios de problemas, lembra-se
daquela afinidade que lhe toma o ser, quando se depara com a pes-
soa com a qual identifica-se.
Ao prestar atenção nos fatos que ocorrem nesse exato momento,
verá estar recebendo um grande alento, um alívio a desopilar-lhe o
fígado.
Energias emanantes dessa pessoa de grande carisma a você vêm
atingir-lhe em cheio a alma.
Pode ser por palavras, por pensamentos, por atitudes, por vivências
de vidas pregressas, por seus amparadores serem da mesma estir-
pe, enfim, você descobrirá através da introspecção analítica que
praticar a causa desse beneplácito encontro, e jamais esqueça, tire
proveito desses momentos.
Olhe só o que acontece com você juntamente a sua família, é muito
natural que cada um deles tenha suas opiniões próprias, daí as con-

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trovertidas maneiras de exergarem os fatos do dia-a-dia, e você


propõe agir de uma forma, mas, alguém lhe contraria com suas
opiniões, e estabelece-se uma visão obinubilada, anuviada, quiçá,
uma grande confusão, cada qual perdendo enorme tempo ao incul-
par o outro por isto e mais aquilo.
Você terá de meditar profundamente, para conseguir clarividência
e equilíbrio para se lançar ao sucesso que está desejando, embora,
isso contrarie alguém.
Fala-se em olho gordo, mandinga, trabalho, e outros codinomes
para dizer que você se influencia sobremaneira pelas atitudes da-
queles que mais você ama, claro está que, você inconscientemente se
afetará pelo simples fato de não receber o apoio, e por contrariá-
los, qualquer beiço caído, trará aquela amargura ao seu coração.
Terá de aprender a lidar com isso, até mesmo no trabalho, o seu
chefe, o seu sócio, ou seja, lá quem for, poderá perturbá-lo com esses
fatos, que muitas vezes deriva da inveja.
E, como estamos falando de você para VOCÊ, estamos mostrando-
lhe aquilo que você está se formando a cada dia que vai passando.
Infelizmente a concorrência malévola existe entre os próprios ir-
mãos, numa disputa indescritível, e sábio é, aquele que reconhece
esses fatos e mantém-se alheio a eles, apenas cuida dos seus afaze-
res, sem apoquentar e apoquentar-se.
Vemos milagres acontecerem em todas as castas religiosas, e farí-
amos uma enorme enciclopédia ao relatarmos tais fatos.
No exato momento, o escritor que agora lhe dirige no singular, re-
cebe uma excelente notícia médica:

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Somos sexagenários, eu e minha dileta esposa com a qual me casei


há quarenta anos, e que acaba de chegar de um grande e respeitado
hospital.
Ela esteve há alguns dias internada, e fora diagnosticada como
sofredora de um infarto do miocárdio, e a família toda ficou preo-
cupada, posto que constatassem suas dores acompanhadas pela
falta de ar, que perduraram por alguns dias.
Repentinamente notava-se uma deslumbrante disposição em suas
atitudes caseiras, com os devidos exames marcados para hoje, e
pelos quais passou, chega com a maravilhosa notícia que não tinha
mais nada, e muito menos o infarto acontecera como mostraram os
exames anteriores.
Quero alertar que, a minha velha esposa é, nimbada de grande fé
em Deus, e por isso recebeu o milagre da cura.
Você poderá neste momento estar passando pela crueldade da do-
ença, e pela sua confiança na autocura sarar o seu físico através da
cura de sua alma.
Autocura sim, até porque, quando Jesus efetuava suas curas era
enfático em sempre dizer: "Vai em paz, a tua fé te salvou"!
Como estamos tratando de extensão, VOCÊ é a extensão cósmica de
Deus, todas as maravilhas universais estão dentro de VOCÊ!

Energia

Você se vê triste, alegre ou irritado, dependendo dos decibéis produ-


zidos por sons melódicos, ou aterradores, são energias impalpáveis
e invisíveis a comandar suas atitudes, e ninguém explica convincen-
temente essas energias.

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Os entendidos do assunto falam em alta e baixa frequências e ou-


tras explicações mais, porém, sabemos que nos causam efeitos fan-
tásticos.
O cosmo vibra eternamente, e somos formados por vidas, e vidas
têm seus movimentos lentos, ou rápidos, dependendo de quais vidas
tratamos.
Aqui entra em ação o maior de todos os decodificadores de energi-
as, a mente, é o maior filtro do corpo humano.
O condicionamento da mente humana prepara o homem ao ambi-
ente em que estiver, poderá estar em profundo silêncio meditativo,
ou dentro de uma estrondosa discoteca, e em ambos os lugares se
adequar perfeitamente, dependendo simplesmente do seu condicio-
namento mental.
Mas, a mente não somente é um simples filtro, não, ela é a maior
fonte de energia humana.
Não se engane, pois, temos os sentidos etéricos como já aventamos
sobre a nossa audição, que nada tem a ver com a nossa orelha, ou
com o nosso orifício auricular, a nossa visão, que traspassa vidros
blindados, o olfato que recebe os inebriantes, ou fétidos cheiros, pois
é, você despreza a sua força mental... Sabendo de que é possuidor de
tantos sentidos.
Você já se apercebeu existir numa vida meio matéria e meio espíri-
to, ah... Você nunca parou para pensar, que pena, pense, ainda há
tempo para você desfrutar de muitos bens, que a maioria vê, mas
não enxerga, ouve, mas não escuta etc...

Fogo

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O fogo abrasador pode amainar o nosso frio, suas vibrações são


espetaculares, uma energia que não se apalpa, mas que destrói,
causando dores incomparáveis, pense que coisa maravilhosa e espi-
ritual é o fogo com matizes fantásticos em suas labaredas.
A energia solar é benéfica, ou maléfica de acordo com a nossa ma-
neira de pensar, cujo pensar leva-nos à ação, vá à praia, dispa-se,
não use nenhuma proteção solar, deite-se sobre a areia salgada sob
o sol escaldante de 40 graus, e poderá sentir na pele os malefícios
da sua insanidade mental.
Note que, todas as energias existentes são acessórios da sua mente,
então veja que poder desmesurado pode expandir o seu pensamen-
to, até porque, ele é capaz de produzir o maior e melhor estado de
espírito no ser humano, que é o equilíbrio.
Veja que a mente domina o físico, direcionando-o para onde dese-
jar.
E vamos mais longe, se você quiser, pode considerar a mente hu-
mana, como a própria alma, espírito e outros rótulos mais, apesar
dos estudiosos darem tarefas diferenciadas a todos eles.
No campo religioso não cansamos de repetir as frases eclesiásticas,
ditas pelo salmista Davi e pelo maior dentre todos os profetas, Je-
sus, o Cristo:
"VÓS SOIS DEUSES!"
E se você crê no livro mais lido no ocidente, a Bíblia, então creia,
você é o próprio deus, dono do fogo, da água, do bem e do mal que
habitam dentro de você.
Em qualquer filosofia, a existência de Deus está em tudo, e pela
lógica, está em você também, então nada lhe custa pedir a Ele uma
mãozinha às suas dificuldades, e ele estará pronto a lhe atender.

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Claro que, sendo você o próprio deus, desbloqueie a sua mente para
sê-lo, retornamos ao fato de estarmos encarnados, pois, se você
quiser, ou desejar coisas incompatíveis com o nosso mundo terreno,
terá de sair dele, ou até desencarnar, e não se esqueça que, até Je-
sus, Confúcio, Maomé, Buda, e tantos outros estavam dentro do
limítrofe da matéria, e por este simples motivo foram cerceados em
suas ações aqui na terra.

Os cinco sentidos – e a mente

Através destes sentidos, você vive simultaneamente neste mundo e,


no mundo paralelo, ou, usando um termo em voga, mundo virtual,
ou mental.
Olfato, paladar, visão, audição e tato, levam-nos ao sexto sentido,
são verdadeiros sensores vibratórios.
A sua mente é feita à um computador natural, cujos programas
naturais, os sentidos, foram instalados nele para que você se pro-
grame para a vida.
Conforme o local em que você nasça e cresça, outros computadores
que, também foram programados, e que são seus genitores, irmãos,
amigos, enfim a sociedade da qual você pertença, vão enchendo o
seu arquivo de coisas saudáveis e doentias.
Assim sendo, chegou a hora de você desfragmentar a memória do
seu computador, para limpar o seu pensamento, para que ele aja
com mais eficiência.
Cuide dele instalando um bom antivírus, pois, quando alguém é
afetado por vírus chega à demência, e pratica atrocidades inefáveis,

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em outras palavras são os obsessores que invadem a sua mente, ou


alma.
"Antes que o mal cresça, corta-se a cabeça" – frases como esta nos
quer dizer que a profilaxia é a maneira mais inteligente de se evolu-
ir na arte do bem-viver.
Vamos dissociar a mente de outros sentidos, por ser ela a central de
informática do seu computador físico, você já tem a capacidade de
discernimento, sendo sabedor do bem e do mal, somente deve pres-
tar atenção para errar menos, porque quando se erra, provoca-se a
dor, e não é de bom alvitre provocar o sofrimento a alguém, pois, o
seu retorno é fatídico.
A ciência médica, é muito contraditada entre si – e como ciência,
não deveria ser dissimulada.
Temos assistido em canais televisivos, profissionais da área médica,
discordando peremptoriamente entre a própria classe.
Porém, uma coisa boa podemos atestar por ela, por amostragem,
ou estatística chegou-se a conclusão de que 30 a 40% da população
que usaram pracebo, livraram-se de suas doenças, o que vem nos
mostrar e provar a capacidade fantástica do condicionamento men-
tal.
A nossa mente produz hormônios que nos traz a tranquilidade emo-
cional, como é o caso da endorfina, um elemento químico natural,
produzido pelo sistema físico.
Uma droga por nome procaína, que está sendo usada por muitas
pessoas famosas, e que deve ter um efeito semi calmante, foi muito
discutida na televisão, por profissionais aquilatados que se divergi-
am contundemente sobre seus efeitos positivos e colaterais, deixan-
do pairar sobre a população uma enorme dúvida.

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Parece-nos ser mais um caso de pracebo, que tem efeito nenhum,


portanto, um fator inócuo ao seu usuário, que deixa bem claro o
mercantilismo assolando o bolso do povo.

A busca

O homem anda à cata de felicidade, pois, aventamos sobre a quali-


dade de vida, sobre o sucesso profissional, a estabilidade financeira
etc...
No campo da autoestima profissional, discorre-se sobre fatores que
produzem o sucesso como reengenharia – neurolinguística – siner-
gismo – otimização – fidelização etc. Verbetes que fazem parte de
um vernáculo mercantil, onde se concentra a felicidade no ganho e
na realização do trabalho.
Essa busca é constante, afinal de contas, o trabalho é o maior entre-
tenimento humano.
O homem ocioso, é um perigo constante – pois, terá tempo para
pensar alguma maldade.
Consideramos trabalho, qualquer ato pensante, especialmente sob o
aprendizado do bem.
Continue com a sua busca incessante, você será sempre um prospec-
tor de você mesmo, consciente, ou inconscientemente.

Desejamos-lhe muito sucesso em seus bons desejos.

Por que você não quer crescer?

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Neste opúsculo estamos tratando da harmonia do nosso físico e


mente, e você verá possuir a enorme condição de usufruir da ale-
gria de viver, todo o bem está dentro de você, se assim você o enxer-
gar, ou o mal, se assim o preferir, a escolha é sua...
Provavelmente vemos a vida assim:
O nosso ritual é mesmificado e enfadonho, todos os dias temos os
mesmos afazeres terrenos, mesmo que pouco diferenciados, ainda
assim são telúricos.
Você, naturalmente faz parte deste mundo mesmificado.
Sempre na esperança de prosperidade, tem de resignadamente
repetir a cansativa mantram...
E a rotina continua... Levanta-se da cama, após ter passado uma
noite bem dormida, ou de plena insônia, toma-se banho, escova-se
os dentes, e não é necessário repetir o seu ritual do dia-a-dia até que
chegue a noite e, você irá ver as mesmas baboseiras na TV com os
mesmos "sábios" apresentadores e, continua mais uma madrugada,
novamente mais um dia, uma semana, um mês, um ano, uma déca-
da...
Então o que acontece, pela lavagem cerebral que sofre você acaba
condicionando a sua mente a não pensar mais sobre seus afazeres,
como se ao dirigir seu carro, tornasse um verdadeiro autômato de
um trânsito caótico de uma megalópole, vai e vem sem se aperceber
de quantas vezes cambiou seu veículo, trocou de posições todos os
seus comandos, e tampouco se admira de fazer tantas peripécias
inconscientemente, num ambiente extremamente hostil pelo qual
poderia acometer alguém até com a morte.
Esse estado de coisa à marca-passos torna-se enfastiante, enjoativo
a ponto de muitos se entregarem aos vícios, e é exatamente isso que

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está infelizmente acontecendo com muita gente boa, que acaba pas-
sando para o outro lado da vida.
Não podemos deixar de concordar com você... Pois, a vida nunca
esteve tão difícil, muitos desempregados divagam pelas ruas, e pes-
soas que já foram honestas partiram para senda do crime, e tudo
isso estamos vendo, e sofremos também por isso, e até somos às
vezes acossados por essa situação que se não fosse muito triste, di-
ríamos esdrúxula, pois, estamos habitando um pais muito rico.
Aqui o assunto veio a calhar, imaginemos tanta terra cultivável,
então por que esses desempregados não o fazem?
Todos estão dormindo o sono profundo e destrutivo da ociosidade
criativa.
O poder emana do povo, e por que ele é tão desordenado e passivo?
Ora... Se o poder emana do povo, que poder é esse, que o mata de
fome?
Que a deixa literalmente desempregado?
Que sofisma, ou que mentira deslavada é essa?
O povo está cego!
E essa cegueira tornar-se-á crônica, e aí não haverá mais remédio,
ele acostumar-se-á com o comodismo do desemprego e da miséria
humana, achando que tudo não passa de um fatalismo divino, que
para nós é luciferino!
Desculpe-nos a franqueza, não seria o seu caso?
Então você acomodou o seu pensamento e, não quer mais pensar,
robotizou seus atos, colocou uma viseira em sua visão mental, a
ponto de ver somente aquilo que deve fazer para sobreviver e so-
breviver mal, posto que para você é mais difícil pensar.

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Perdoe-nos irmão-amigo, longe de termos a intenção de massacrá-


lo com palavras contundentes, posto que estejamos no mesmo bar-
co, passando pelas mesmas calmarias e tempestades, e obviamente
não somos melhores do que você...
Estamo-nos esforçando muito para lhe passar o melhor, já pela
experiência de longas décadas de vivência neste mundo.
Para inverter essa situação você terá de meditar e analisar suas
atitudes, e começar a resolver problemas, não somente os seus, mas,
principalmente os de seus irmãos.
Por este simples motivo, você não enxerga um futuro promissor,
portanto, perde de crescer, ou, não quer crescer.
Pensa que a vida já está difícil assim, e se crescer pode ser mais
dura ainda.
Errado!
Você acha que o peso da responsabilidade ser-lhe-á insuportável,
engano meu amigo, pois, saiba o jugo da negligência é muito maior.
Você se escravizou, e não teve consciência dessa malfadada atitu-
de...
Essa hipocrisia, esse auto-engodo vai fustigar sua alma mais do que
você possa crer.
Veja o que acontece com um alcoólatra, e conhecemos pessoas bo-
níssimas que se tornaram viciadas, escondendo-se atrás do seu
vício, tornando-se irresponsáveis pelos seus atos, e até cometendo
crimes torpes e banais, porém, que irão lhe cobrar um dia.
Quando criança, se não se faz algum esforço disciplinar, então não
se vai mais à escola e pode-se degringolar aos maus hábitos da vi-
da.
Aqui vislumbramos certa disciplina.

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A verdadeira disciplina encontra-se na sua libertação, despojando-


se de todos os vícios possíveis, até porque este verbete não fica so-
mente nas drogas, não... Ele é realmente muito mais amplo.
O mexerico é um vício, que alguns o chamam de hábito, que destrói
muitas vidas, os alcoviteiros, ou fuxiqueiros causam muitos males,
pelo uso nefando de suas línguas.
Você acha que ao entregar-se ao aprendizado do bem, buscando o
seu encontro interior, tornar-se-á mais complicada a sua vida, pode
até ser que sim, pois, você pode desequilibrar ao fanatismo etérico,
daí se não tiver estrutura, irá aumentar o seu sofrimento, assim é o
aprendizado, ele não é comensurado por ninguém, a não ser pelo
seu livre-arbítrio...
Tanto que você não quer ver, que não sabe ser o seu próprio senhor,
podendo mudar muita coisa na sua vida, porém, isso demanda
tempo e desejo profundo.
Estamos sempre querendo o poder e o dinheiro, às vezes até a fama,
mas, não enxergamos com os olhos de alguns luminares da huma-
nidade que deixaram tudo para viver o seu interior, que é imortal, e
até mesmo foram sacrificados por verem além da nossa pobre vi-
são.
Bem, não queremos isto a você, apenas estamos querendo ajudá-lo
a sair do marasmo e da cegueira e, escolher um caminho que é me-
lhor do que estar aí enclausurado em si mesmo, perdendo o precioso
tempo na eternidade.
Por medo, você não quer crescer.
As crianças não quereriam crescer, se soubessem que teriam de
deixar o peito materno.
Acredite que sim!

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Querer é poder, sim, concordamos, quando se aciona, quando colo-


ca-se em ação o desejo, caso contrário... Deus não lhe despejará do
céu o sonho de seu desejo.
Meditação – introspecção, este é o verdadeiro caminho, posto que
ao você meditar com o coração, ou melhor, com vontade, então
chegará a ir para lugares diferentes e aprenderá nessas esferas
ensinamentos inefáveis, e não mais sofrerá por esta vida, e terá a
consciência de equilibrar-se nela para o bem geral do seu clã.
Sem querermos ser pudicos, afirmamos que este mundo de ilusão é
uma teia que nos prende em suas vaidades consumidoras de ener-
gias humanas.
Aquele que é mestre, e por este simples motivo é mais experiente,
olha com olhar complacente aos seus irmãos que se desgastam com
pseudos bens deste mundo, que são todas as suas mazelas.
Orgias, veleidades, concupiscência carnal, confortos mil, aliás, a-
quilo que no mais puro engano chamam-nos de conforto.
O que é, o verdadeiro conforto?
É simplesmente a PAZ!
Se você tem paz, então não precisa de mais nada, até porque você já
passou pela fé e pelo amor...
Porém, você quer continuar estático, com medo de sair do seu casu-
lo, e com isso aumenta a sua ansiedade, e esta palavra é a síntese de
todo o sofrimento, sendo que por ela chega-se até ao suicídio que, é
a culminância do desespero, muitas vezes sem causa.
Não estamos mostrando a você aquilo que você sofre no seu traba-
lho, quando é tripudiado pelo seu chefe, até porque ele usa da co-
varde prerrogativa do desemprego em massa que assola o nosso
país, não, absolutamente não, estamos referindo-nos aos seus con-

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dutores sutis que cauterizaram sua mente, bloqueando-a de ver, de


saber das coisas inerentes a real longevidade do seu mundo interi-
or, da sua essência...
A temeridade tomou conta do seu ser, mas você poderá sair dela, ou
melhor, execrá-la da sua vida, levantando a cabeça, dando a volta
por cima, ou seja, irá para a luta e será vitorioso.
Você terá de estar preparado para nunca entrar em pânico em
qualquer situação que se lhe apresente, não vamos radicalizar, po-
derá aproximar-se bastante dessa condição de equilíbrio, e se al-
cançar um estado de espírito próximo disto, já terá avançado so-
bremaneira do ápice do crescimento.
Parece-nos, que você não está se inteirando muito no que lhe esta-
mos dizendo, até, pela falta de interesse, já que optou por não sair
do pseudo conforto estático, dessa languidão, porém, para o seu
próprio bem venha para este tratamento catártico, e vamos esmiu-
çar ao máximo traduzindo estas palavras, e se você for um etimólo-
go, portanto, conhecedor de todos esses verbetes, queira-nos perdo-
ar...
A meditação às vezes é confundida com a concentração, e para sim-
plificarmo-la vamos tecer algumas considerações que irão colocá-lo
nesta fonte catártica, melhorando a sua maneira de pensar, ou de
enxergar com sua visão mental.
Catarse é, um estado de relaxamento profundo, pelo qual a sua
mente sofre uma limpeza, e que não se confunda este relaxamento
com lavagem cerebral, posto que você não esteja sofrendo nenhuma
influência externa de algum líder etc...
O medo quererá afetá-lo posto que é por ele que você se encontra
fechado em si mesmo, porém, longe de sua essência.

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Você se encontra na porta, na divisa da matéria-espírito; você está


na porta obstruindo tudo, é você que faz essa confusão toda, acredi-
te quando alguma coisa boa quer passar para melhorar o seu esta-
do de espírito na cooperação da sua evolução, aí está você impedin-
do, dizendo não.
Vamos esmiuçar a nossa fala anterior quando uma entidade bondo-
sa quer lhe ajudar com seus bons ensinamentos, e aos quais damos
o nome de mentor, amparador, a sua essência que está desestrutu-
rada o impede, e ele simples faz a sua vontade, até porque você na
sua totalidade corpo-mente-alma não está pronto, e o mestre real-
mente se apresenta quando o discípulo está pronto, assim diz um
provérbio oriental.
Ratificamos aqui a benesse do positivismo.
Porém, quando entidades emburrecidas, atrasadas, com todo o
respeito que elas também, se nos merecem, posto que muitas tam-
bém cheguem à evolução relativa, se lhe aparece com seus ilusórios
conselhos e você os acata, então continua no seu covil, deixando o
tempo passar, ficando na estagnação comodista que escolheu para
viver.
Ratificamos aqui a nefasta dor do negativismo.
Pela meditação profunda você terá de deslindar, desobstruir a sua
tacanha maneira de pensar damo-nos a liberdade de tratá-lo assim
até porque não diferenciamo-nos muito de você, necessitamos de
lutar constantemente contra essas forças escusas, que a nós nos
vem assediar, creia também nisto.
E, por outro lado quem somos nós, não passamos de pobres mortais
para imunizarmo-nos contra as hostes espirituais.

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Não cansamos de repetir, os maiores luminares da humanidade


sofreram tentações mil, Jesus foi tentando, e muito tentado, então
não precisamos explicar muito sobre as forças ocultas que nos asse-
diam incansavelmente.
Sua fé em Deus e em você abrirá a porta da sua evolução espiritual,
pois, sem ela essa vida continuará insípida, sem tempero, e você que
está acostumado com uma alimentação bem temperada, pode ava-
liar quão desagradável é, alimentar-se de uma refeição insossa,
sem gosto...
O remédio encontra-se no equilíbrio, e para que se o consiga só há
uma maneira eficiente, a meditação profunda.
Você já notou que a bebida que embriagam mais fortemente, as
chamadas etílicas são horríveis nos seus primeiros goles, princi-
palmente ao postulante ao vício alcoólico?
Sim!
"Contra fatos não há argumentos" – que bom que criaram este pro-
vérbio, pois, a nós nos é uma arma mortal contra as hostes das
quais já nos referimos...
O mesmo acontece com outras drogas em seus efeitos colaterais,
quando separados da euforia enganosa que causa esse mal que,
está assolando o mundo.
Aliás, ela em si, é inteiramente colateral!
Exceto quando usada na medicina curativa...
E por falarmos em medicina, lembramo-nos da autocura, que é um
assunto interessante na meditação lógica.
Preste bem atenção nessa lógica:
Quando você se encontra tenso, crispado, está fazendo uma desme-
surada força inconsciente, e seu sistema nervoso fica bloqueado, e

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seus órgãos vitais trabalham mal sobremaneira, e seus esforços são


desastrosos à sua saúde psicossomática.
Aparvalhada, sua mente pensa mal, e reflete aos seus neurônios,
grândulas, células... Enfim, aos anticorpos informações desencon-
tradas, e vira uma bagunça o seu ser integral.
Imagine-se numa sala de aula, se o professor de física começa mis-
turar vetores com Pedro Álvares Cabral com equação exponencial
com contabilidade, será óbvio que perderá o controle da classe e a
baderna estará generalizada.
Na meditação correta, que é aquela muito simples, onde você deve
esvaziar sua mente, deixando-a a disposição da sua verdadeira
essência, então ela será ocupada pelo gênio do mundo astral, e a
sua matéria por não sofrer influência externa e sim a interna e do
bem, renovará a sua saúde físico-mental...
Nesse estado de entrega confiante ao seu Eu Maior, sua saúde será
restituída no processo de autocura.
Essa meditação é mais profunda e abrangente, no entanto se for o
seu caso, vislumbre seu corpo sendo curado, operado, ou qualquer
forma de encenação teatral crendo piamente na sua veracidade,
com certeza alcançará a sua cura.
Isto serve para transações comerciais, para o amor, para a vida
familiar etc...
Jamais force qualquer situação, deixe que a sua mente faça tudo
aquilo que lhe dê prazer, conquanto, esse prazer deve ser enfatica-
mente direcionado ao bem geral.
Bem, pela meditação chega-se ao infinito, portanto, não dá nem
para explicar onde ela pode chegar somente os grandes mestres

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sentem esse nirvana, e infelizmente não nos é dado saber muito a


respeito.
Já é hora de você crescer, praticando a meditação no auxílio de sua
vida, deixando o sofrimento e mantendo a calma que o colocará em
evidência no seu ambiente de trabalho, e no seio familiar, você terá
outra roupagem, tornar-se-á uma nova criatura carismática e que
fará bem às pessoas somente com a sua presença.
Você quer mudar mesmo?
Talvez agora queira mudar, após redescobrir essa técnica que veio
a esta vida com você, apenas você se esqueceu dela, retorne à ela,
retorne ao seu centro!
A evolução é inevitável, hoje ou amanhã você terá de buscá-la, todos
os seres passarão pelo seu crivo, não tenha a menor dúvida.
Até por isso, você deve olhar ao seu irmão como você o foi, ou será
um dia.
Considere-se um ser privilegiado por nascer neste planeta como ser
humano, isto por si só já representa certa evolução.
Você já parou para pensar quantos bilhões de formas de vidas exis-
tem na terra?
A começar pelos moluscos, e protozoários, as amebas, chegando às
baleias e elefantes...
E todos eles não podem pensar inteligentemente como você, porém,
quaisquer deles pensam melhor se a sua inteligência for mefistoféli-
ca, maquiavélica, maldosa, ou qualquer termo pleonástico que pos-
sa traduzir o mal...
Maldade é antônimo de evolução, e neste particular o mundo está
bem evoluído em sua maldade, portanto, emburrecido literalmente.

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Voltemos à mantram, muitos usam dessa prerrogativa para medi-


tar, bem nada temos contra ela, porém, devemos entender que com
a nossa evolução devemos deixá-la para que não haja mais um
mesmismo condicionante ao meditador.
Aos neófitos ela ajuda, posto que sua mente ficasse concentrada no
som e não permitindo que a mente fique dispersa.
Quando estamos meditando temos de esvaziar nossas mentes, po-
rém, devemos estar atentos para que algum vírus não venha pene-
trá-la, e consequentemente distorcer o caminho planejado da ver-
dadeira meditação.
Não é muito simples para quem tem a mente poluída, pois, terá de
paulatinamente ir desvencilhando-a de todas as mazelas que por-
ventura guarde em seu íntimo, como o ódio, o vício da má intenção,
os desejos de maldades mil...
Como já falamos anteriormente, somos o bem e o mal, temos em nós
duas forças antagônicas, e teremos de equilibrá-las, e para que
possamos possuir um bom viver, basta eliminarmos o mal, e prati-
carmos o bem, é uma nova etapa muito sublime onde implica uma
enorme sabedoria.
O nosso assunto é muito vasto, para não dizermos, infinito...
Padrões humanos - somos seres condicionados, o que chamamos de
equilíbrio, ou de natural, pode soar totalmente alheio a alguém com
padrões diferentes.
Quando crianças, acreditávamos em bicho-papão, porém, hoje a-
dultos já não cremos mais, o nosso Papai Noel já não nos presenteia
mais, a cegonha não nos diz nada, a não ser aquele animal que voa,
e nada mais.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Escala de valores nos dá idéias anômalas aos seres que não chega-
ram ainda ao nosso patamar evolutivo.
Ao manifestarmo-nos sobre assuntos profundamente evolutivos,
seremos tachados de loucos.
Falamos isso com a mais honesta sinceridade e sem cabotinismo,
porém, temos de usar a franqueza, pois, um mínimo de evolução faz
uma enorme diferença, e é exatamente isto que estamos querendo
lhe dizer.
Se você mora no Brasil e não gosta de futebol, e revelar isso aos seus
contatos, possivelmente não será muito bem aceito no metiê.
Assim é o ser humano, eles se comparam entre si, e qualquer atitude
estranha, é o bastante para uma rejeição.
Como você vive junto de pessoas que enxergam somente o que pra-
ticam, assim como você talvez, que continua encasulado no seu
mundo, então ao se evoluir terá de continuar como dantes, porém,
ciente de que está além dos limites da maioria.
Já aventamos sobre a maioria, desculpe-nos, ela é realmente cega,
quantos maltratos ela sofre e, parece gostar, está sempre recla-
mando, mas, não se insurge contra os pilantras que a governam.
Fixação de imagem, com a mente calma e um relaxamento pleno,
você estará muito receptivo, e poderá ver imagens que jamais ima-
ginou às vezes pessoas estranhas lhe aparecem. Mas essa prática
colocará em sua mente muitos aprendizados, com o avançar de
suas meditações, assim como poderá aparecer um túnel e você co-
meçar a girar dentro dele, e isso é o prenúncio de uma projeção
astral.
Sofremos muitas tensões nesta vida, por muitos motivos como pro-
blemas com a nossa família, problemas econômicos, de saúde, en-

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A Enciclopédia do $uce$$o

fim... A vida está cheia de percalços, porém, quando nos entregamos


à introspecção meditativa, conhecemos novos valores e não mais
sofremos tanto quanto antes.
Problemas são problemas independentes de nosso estado de espíri-
to.
Se você estiver alegre, eles continuarão sendo problemas...
Se você estiver triste, eles continuarão sendo problemas...
Na da verdade, aqui implica numa sabedoria natural, e que o medo
nos distancia dela.
Com certeza, se você mantiver-se alegre, poderá solucionar o pro-
blema com mais facilidade, pois, estará contando com a força mai-
or do positivismo.
Aqui implica a fé, aquela que remove montanhas.
Na religião, fala-se muito em jejum de oração, ou na própria ora-
ção, pela qual exigi-se silêncio e comunhão, e isto tudo faz parte da
meditação.
Se formos enumerar a quantidade de milagres alcançados pelos
fiéis de todas as religiões, ficaríamos muitos anos escrevendo conti-
nuamente.
Esses fiéis foram condicionados a pensar no bem e no amor.
Desejamos a consciência das causas e dos efeitos à medida de que a
nós nos for permitido conhecê-los.
Essa tal consciência realmente é infinita, e se quisermos avançar
mesmo nela teremos de desencarnar, ou deixar a nossa vida.
Quando nos encontramos no mundo astral, e deixamos esse nosso
corpo de matéria densa e viscosa, não desejamos mais voltar ao
estado físico plasmado, mas, uma força maior nos diz para que

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retornemos a ele para cumprirmos a nossa missão como seres hu-


manos.
As poucas dimensões que podemos imaginar aqui no nosso plano,
não se comparam nem de longe às que conhecemos no astral, os
sentimentos são intraduzíveis, portanto, não dá para se comentar
muito a respeito, posto que cada um deve passar pela experiência
inefável dessa maravilhosa vida paralela.
Vamos encerrar estas nossas escritas, pedindo a você que se eleve
em autoestima, pois, você representa todo o universo, portanto, é
um representante fiel de Deus.
Sucesso nas suas meditações.

Medo de si mesmo

Primeiro vamos analisar o que é o medo:


Necessariamente, é um recurso natural de preservação da espécie.
Vamos deixar patente não existe ninguém liberado do medo.
Vejamos na prática, alguém que se diga extremamente corajoso, ou
desvencilhado do medo, esteja distraidamente atravessando uma
avenida, e de repente, não mais que de repente, uma buzina de uma
jamanta seja acionada, pegando-o de surpresa, com a máxima cer-
teza esse ser humano que se diz muito corajoso, irá pular de medo,
se não lhe acontecer coisas bem mais desagradáveis.
Quando ouvimos alguém dizer que, a melhor defesa é o ataque,
simplesmente está demonstrando o medo de perder alguma dispu-
ta, alguma concorrência etc...
A disputa começa lá nos primórdios de nossos dias de vida e, inicia-
se exatamente pelo medo.

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Inconscientemente estávamos disputando algum lugar com o nosso


irmão, no elã de sermos mais hábil, ou mais amado do que ele, e isto
explica-se pelo medo do fracasso.
Medo do fracasso é muito interessante este medo, o mundo vive
nimbado dele, onusto e referto deste sentimento, nações espezinham
nações, através de guerras infindáveis, demonstrando ao adversá-
rio que, o mais forte domina o mais fraco, amedrontado de que o
mais fraco se fortaleça.
A dissimulação é o maior aliado do medo, quando alguém mente,
por mais banal que seja a mentira, está baixando a sua guarda,
pelo medo de lutar, ficando cerceado, tolhido pela covardia, que é
sinônimo de medo.
Na reunião do equilíbrio, queremos avaliar até onde o medo é pre-
judicial ao nosso dia-a-dia...
A nossa luta é interna, e todos deixamo-nos enganar com a briga
externa.
Hoje, morre-se no trânsito de uma megalópole, apenas ao se olhar
de soslaio a algum ser amedrontado, que possivelmente sacará de
uma arma e cometerá a grande burrice de matar qualquer inocen-
te, apenas por achar que a vítima o encarou desafiando-o sabe-se lá
por que, e ele pelo medo de se passar por um "covarde" vai à via de
fatos.
A humanidade está acuada e assustada com tanto desajuste social,
e os ladrões do povo, que infelizmente são os mais aculturados, u-
sam de sua pseudo sabedoria para ludibriar os menos favorecidos,
portanto, vemos neles encarnado o mais nojento pauperismo!
Aqui está a maior pobreza, o medo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A pessoa pode ser, ou ter muito, porém, mais envolto estará do me-
do sem causa.
"Quem não deve não teme" – não é bem assim, claro que já é um
grande conforto não se sentir culpado, e isto reforça a coragem de
alguém.
Porém, existe a fobia, que não tem embasamento na lógica, ela apa-
rece com a pessoa.
Alguém, recentemente relatou-me um fato, disse-me sofrer de um
pesadelo constante, desde a sua mais tenra idade, sendo uma pes-
soa sexagenária, e não tendo sofrido nenhum trauma que pudesse
ser associado ao fato.
Suas alucinações são terríveis, segundo o seu relato.
Procurou a solução em muitos lugares, mas, continua sendo perse-
guido pelo medo.
Sonha que está dentro de um caminhão que, despenca a uma riban-
ceira, que o faz acordar aos berros, e aos alucinantes gritos.
O mais lógico dessa lembrança, se explica pela reencarnação, sendo
que o nosso amigo deve ter morrido em algum desastre de cami-
nhão, ficando marcado no seu registro etéreo e, que o alucina cons-
tantemente.
Diríamos mais, é uma maneira de resgatar o seu carma.
Posso lembrar-me de uma projeção astral com bastante lucidez,
onde escalava um prédio de altura relativa, e escorregava, caindo
sobre os trilhos de uma linha férrea, e naquele momento por ali
passava um soldado com a sua farda verde oliva, e era ainda bem
jovem, e nada fez para salvar um corpo estatelado e já sem vida,
posto que, senti muito medo até colidir violentamente com os tri-
lhos, e somente daí que me apercebi de que o meu espírito deixava a

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carcaça de matéria humana, pude entender que havia desencarna-


do, e já não tive mais o famigerado medo – esta foi a minha proje-
ção astral em uma das minhas meditações, ou seja, consideremos
como um sonho muito real.
Como não existe jeito de se livrar do medo por inteiro, então somen-
te há uma maneira de amenizá-lo – incondicionalmente com o equi-
líbrio.
Na meditação profunda começamos a entender as raízes do medo, e
de todos os males da humanidade.
Espontaneidade é, o caminho mais íntegro para se aproximar da
tranquilidade.
O nosso grande Mestre Jesus, há dois milênios já conhecia esta glo-
riosa técnica, tanto que, ao exortar seus discípulos, disse-lhes de
maneira mais simples, referindo-se à criança, pois, quem não se
tornasse como uma delas, não seria digno do reino de Deus...
Nada mais verdadeiro do que uma criança, ela é respeitada pela
sua veracidade, desvencilhada do medo de errar, e aqui deve entrar
o equilíbrio, posto que somos adultos e tratamos geralmente com
adultos, e nada mais sofismático, amedrontado e crítico do que um
adulto, ou seja, é radicalmente alcoviteiro, dado ao mexerico...
Ao depararmo-nos com nossos interlocutores, começamos analisá-
los com muita desconfiança, e com razão, pois, podemos ser envol-
vidos em suas patranhas, em atrapalhadas que poderá nos custar
caro, e este é o motivo do medo maior, posto que, vemos muita mal-
dade nos corações humanos.
A insegurança tem imperado nas nossas vidas, aquela insegurança
doentia, que nos impede o relaxamento profundo a que todos nós
temos o direito natural, e as noites de insônia que nos perseguem.

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Até pelas pequenas bobagens da vida, basta qualquer compromisso


que se nos apresente pronto, lá ficamos nós meditando e meditando
completamente errados, posto que concentrassem a nossa força
maior, a mental, no negativismo do será, da suposição.
O que será de mim amanhã, ao enfrentar tal autoridade?
E, o médico, será dos bons, e devo confiar meu corpo a ele?
O que será de mim?
Oh! – "My God"?
Podemos quebrar essa barreira do medo paulatinamente, não a-
bruptamente, pois, não seríamos tão corajosos assim...
Na verdade, não se dá alimento sólido para recém-nascidos, posto
que, não estamos acostumados com a arte meditativa, seus mean-
dros são intrincados, como a própria vida plasmada o é.
Trata-se de um aprendizado inexorável, portanto, não adiemos essa
tarefa, ela terá de se completar um dia, e quanto antes começarmos,
melhor será para nós...
Vamos deixar bem claro, isto se estivermos deveras interessados em
deixar o jugo do sofrimento da burrice humana, que se chama me-
do.
Voltamos a citar Jesus, quando disse: "O meu povo sofre por falta
de entendimento!" – o que em outras palavras informais, significa:
O meu povo sofre por burrice.
Haveremos de enfrentar nosso problema como se fora uma simples
necessidade fisiológica, até plagiando o slogan: dor de barriga não
dá uma vez só.
Não perdemos o sono, preocupados com nossas necessidades fisio-
lógicas básicas do nosso dia-a-dia... Mas, poderemos chegar às
raias da insanidade, então entraremos em paranóia plena, outro

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recurso da mãe natureza contra o medo, e perdemos o senso da


vida.
Quando a nossa dor torna-se aguda, já não a suportando mais, vem
a benesse divina e nos coloca em catarse profunda, conhecida por
desmaio, ou vertigem... Que não passa de uma limpeza cerebral,
uma purificação, ou melhor ainda um ajuste psicossomático.

O que leva o homem correr tanto com a vida?


O medo de ficar para traz dos demais homens!
O medo de ser criticado por produzir menos que os demais!
O medo de ser visto como um derrotado!
O medo de seus parentes e amigos julgá-los com a contumácia hu-
mana!
O medo de ser deixado pela sua amada, que não saberia viver sem
os bens desta vida!
O medo de perder sua posição social, ou o seu status!
O medo de ser desprezado!

Quanta bobagem o ser humano cultivou, sendo que aqui chegou


plenamente nu, desprovido de qualquer peça de roupa, e assim da-
qui sairá.
Então que importância tem as opiniões alheias, todas se tisnarão na
fuligem da memória do medo.
Quem nos julga, é o nosso próprio medo interno, fomentado pelos
tabus de nossos ancestrais, quando erroneamente nossos pais nos
direcionaram à uma vida que não sabia-se era a que queríamos
para nós, cercearam o nosso livre-arbítrio, e depois, vieram as reli-
giões, escolas, enfim a sociedade pela qual nos deixamos guiar, a-

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dentrando um sistema natimorto, haja vista a calamidade mundial,


a hecatombe planetária.
O nosso ego, é muito inteligente e se apercebendo destes fatos, nos
aflora o medo inconsciente, ele tem consciência destes acontecimen-
tos, menos a nossa consciência que acaba sofrendo da doença fóbi-
ca, o medo.

MEDO

Medo – sentimento terrorista, que nos causa grande desconforto,


produtor de toxina, veneno natural e mais mortífero do que se pos-
sa avaliar, e para enxergarmos melhor, vemos a nossa classe médi-
ca se drogando, cometendo o suicídio lento, ou rápido, por ser uma
classe de humanos medrosos, com as devidas e justas exceções!
Paremos para pensar, quem doa sua própria vida para sarar seu
próximo é, o primeiro a procurar a doença, inoculando-a em si
mesmo, pelo medo de viver, ou de morrer...
Sem a união do equilíbrio, (medo x coragem) acontece o pior, ima-
ginemos a nossa caixa craniana, a nossa massa encefálica, a nossa
central eletrônica à uma central de informática, quando afetada
por um vírus destruidor, isto vai acabar com a nossa rede, causan-
do um grave problema na produtividade da nossa vida profissional.
Assim acontece quando a nossa mente entra em curto-circuito, ge-
rando uma pane total, e um pânico generalizado em nós se estabe-
lece, já que trata-se da saúde de nossa vida.
Uma obstrução ínfima cerebral, um derrame, nos trava os movi-
mentos tão necessários para uma vida normal, e aqui já não se tra-

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ta mais do medo, sobrepujado pelo terror da doença, um minudente


coágulo nos bota em estrondosa polvorosa.
A nossa luta maior, não deve ser com nossos inimigos externos, e
sim contra as hostes do mal sediadas em nosso universo interno, e
ao vencermo-las, venceremos qualquer outro opositor ao nosso
bem-estar.
O nosso medo deve ser debelado, posto que ele está embasado no
nosso inimigo exposto, porém, ele torna-se o nosso maior inimigo
oculto, inconsciente, e por assim ser, à nossa consciência ele fica
sem origem...

Medo de quê?

Medo de nós mesmos!

"Quem não deve não teme"

Quem nunca ouviu essa frase na sua existência?


Este é o grande motivo de nós nos sentirmos a insegurança do me-
do, tendo em vista a nossa fragilidade de plena imperfeição, e por
assim ser, somos o nosso pretor, querendo castigar a nós mesmos, e
temerosos pelas autopunições.
Ratificamos sempre, enquanto não aprendermos a nos perdoar,
não perderemos o medo da vida, e isto deve ser dentro da mais pro-
funda consciência cósmica.
Devemos velar pela consciência, aqui podemos registrar o maior
paradoxo da felicidade, ou seja, jamais chorar o leite derramado,
portanto a grande pedida para se ser feliz é aplicar o autoperdão

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consciente de que não devemos cair na recidiva, até porque aqui se


pode usar um dos mais cruéis subterfúgios, que é a hipocrisia do:
simplesmente não querer ver, ou reconhecer a falibilidade huma-
na...
"A pior de todas as cegueiras é aquela que vem recheada da ignóbil
hipocrisia de não querer ver."
Quando não se quer enxergar os erros, dissimula-se a verdade, so-
fismando, ou mentindo para se safar de um problema, então pode-
mos deduzir que quando se mente a outrem, mente-se a si mesmo,
posto que este fato é registrado no nosso substrato, que nos cobrará
contundentemente.
Somos criaturas inteligentes, que pertencemos aos universos divi-
nos, então temos muitas prerrogativas nas sendas do mal, ou do
bem...
Aquele que se entrega ao bem, não tem medo nem de ser humildade,
e viver uma vida muito simples, não se apega a nada, apenas cum-
pre sua missão de doar-se ao próximo, que com a mais absoluta
certeza é um ser humano mais feliz do que a maioria que não tem o
conhecimento de que o seu maior inimigo está dentro de si mesma.
Vamos virar o jogo, colocando-o como o elemento principal desta
nossa conversa, vamos falar de você:
Você pode se libertar de seus medos, para se encontrar com a paz...
E, para que você entenda melhor, e para que nada possa estouvar o
seu bom pensamento a respeito do assunto aqui pautado, vamos
aventar sobre a ciência e a espiritualidade.
A ciência, querendo ela, ou não, vai um dia se render ao poder do
espírito, pois, hoje já existe muitas ciências metafísicas, ou seja:
aquelas que cuidam dos fenômenos do homem.

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Faríamos uma boa relação delas se começássemos enumerá-las,


vamos citar algumas: Psicologia – Parapsicologia – Holística, e por
aí vai...
Bem, retomando a você e seus medos, e colocando-o ao meio do jogo
da vida, aperceba-se de que você é um elemento do espaço cósmico,
e de muito interesse à determinação etérica, como se dissesse a vo-
cê: "Você é o barro, e Deus é o oleiro".
O livre-arbítrio prevalece aqui, mesmo como barro você pode esco-
lher ser moldado, ou auto moldar-se, mas, com apenas duas alter-
nativas a do bem, ou a do mal...
Não estamos sendo teóticos, apenas práticos com você, para que
não se prenda nas amarras da ignorância.
Bastando, você se aperceber que agiu à maneira intensa, e com
bons pensamentos, somente isto lhe basta para você se sentir feliz e
realizado.
Sempre estamos ouvindo alguém sendo entrevistado e, a pergunta é
sempre a mesma:
Você se sente realizado?
Aí vem a mesma resposta:
Claro que não, quem se sentir realizado já pode até morrer".
Na maioria das vezes essa resposta se apresenta mais elaborada,
com mais sutileza, porém, vem redundar no mesmo sentido.
Aqui a fé vai ajudá-lo sobremaneira...
Sem ela nada se pode fazer.
Ela reabilita o abatido, e somente através de sua força você poderá
superar a você mesmo.
Dentro de você, em algum lugar desconhecido, o qual muitos cha-
mam-no de coração, alma, ego, imo, e a sinonímia é vasta, para

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A Enciclopédia do $uce$$o

dizer-se a mesma coisa, encontra-se o seu Eu, ou a sua essência, e


aqui forma um novo prosaísmo, que também vai chegar à sua men-
te, que pode ser o local mais apropriado onde moram seus bons e
maus pensamentos.
Cuja habitação nada mais é do que o painel de controle de sua vida,
e consequentemente de seus atos, com certeza nele geram os mais
adversos conflitos, que plasmam do no seu dia-a-dia...
A paz não se compara a nenhum valor desta vida, e para isto pedi-
mos a você reservar um quarto de hora para uma introspecção
profunda, no elã de alcançar o devido equilíbrio para vencer o es-
tresse, e se você disser que não dispõe apenas 15 minutos de seu
tempo diário, vamos bater de frente, ao apontarmos aquele seu
tempo que despende diante de seu televisor, naquela pelada de fute-
bol, ou nas longas horas tomando aquela deliciosa cervejinha no
relaxante bate-papo com seus amigos etc...
Nada temos contra seus lazeres, em absoluto, porém, notamos que
você está deveras condicionado, não querendo mudar, e aí nosso
amigo, fica difícil de ajudá-lo.
Você vive crispado, retesado, mas, se apercebe estar carregando
uma enorme carga, que seu corpo não pode suportar, e para se
desvencilhar desse fardo há somente uma maneira eficiente que se
chama relaxamento profundo, jungida à introspeção.

TRANSE

Aprenda a entrar em transe a qualquer momento.


Neste transe você deixa sua mente livre, leve e solta na inocente
maneira de não pré julgar ninguém.

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Ao você ir contatar seu interlocutor, logo se arma contra algum


motivo, talvez um "não", que porventura possa receber etc...
Ao se deparar com o seu prospecto, emana a ele sua energia pre-
ventiva, para não dizermos negativa, e ele como um pára-raios a
recebe com receio também, sua mente, seu coração acabam por
sentir o impacto dessa energia, e aí a empatia foge de vocês, e aca-
ba-se de produzir um estado de antagonismo entre as partes, e os
bons negócios promulgadores de sucesso esmaecem e você amarga
o prejuízo do pré juízo.
Quantas vezes vamos armados contra aquilo que não sabemos de
que se trata, às vezes à uma entrevista, ou coisa que o valha...
E, qual a surpresa, pegamos alguém de bom-humor, e aí saímos
dizendo: que pessoa legal, não esperava essa receptividade etc...
Raramente deparamos com pessoa em estado de graça que suplan-
ta o nosso negativismo, então tudo corre a contento.
Nestes exemplos podemos ver que, somos briguentos pelo medo que
carregamos no nosso subconsciente, é a vida nos ensinando, e nós
entendendo à uma maneira errônea de aprendermos seus movi-
mentos.
Somos nós, pela nossa ignorância, ou falta de consciência espica-
çando-nos a nós mesmos, que passamos a externar nossos medos e
frustrações.
Queremos mostrar a nossa utilidade, e às vezes partimos à prática
do mal, sendo que é muito mais fácil destruir do que construir... E
com a nossa mente cauterizada pelo mal, achamos que estamos
certos, praticando atos indecorosos e ridículos, como agem muitos
poderosos cegos que não se apercebem da efemeridade de suas vi-
das.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Deixe o medo de amar, com o verdadeiro amor.


Ou seja: liberte-se das teias poluídas de seus pensamentos.
Pare peremptoriamente de pensar sobre os erros de seus semelhan-
tes, tolere o seu irmão, fazendo com que ele mesmo venha sentir
vergonha de suas insanas atitudes, já que você não está podendo
transmitir-lhe de forma didática, até porque, muitas vezes ele não
que se enxergar como já aventamos anteriormente.
Mas, você está na contingência de se ver, de aparar as arestas de
seus pensamentos, e para que pense corretamente, terá de portar-se
à inocência de uma criança.
Ah, não vou me submeter a ser inocente como uma criança, eu sei
muito da vida para me portar assim.
Desculpe-nos, você não sabe nada de nada, assim como nós também
reconhecemos este fato, e contra fato não há argumento.
Se os velhos e considerados homens do poder soubessem alguma
coisa, jamais deixariam o mundo sequer aproximar-se do caos que
sempre foi.
Então não têm nem a sabedoria de uma inofensiva criança, que
reparte aquilo que tem com seu irmãozinho, mesmo que isso seja
pouco, e isso sim é saber alguma coisa, é portar-se desvencilhado
dos bens passageiros desta vida de pobres mortais.
É amar ao próximo como se ele fosse você mesmo!
Então preste atenção, a sabedoria do homem comum, ou do podero-
so, não passam de mera ilusão, eles somente bostejam, são perfeitos
papagaios, verdadeiros caga-regras da sociedade humana, e que
vivem criando e fazendo guerra em detrimento da miserabilidade
de vidas humanas...
Essa casta de seres humanos pode ser feliz.

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São míseros sofredores, que choram encima de suas riquezas, tal a


sua desgraça, e teimam em serem desgraçados, e essa teimosia é a
sua mais dolorosa aflição e castigo, sofrem no paraíso, que criaram
para si mesmos.
Longe de estarmos condenando as fortunas desta vida, apenas pe-
dimos a você que administre-as de maneira que, todos possam re-
ceber delas seu quinhão de sobrevivência digna.
Assim é a vida do ser que pauta em estar dentro de seu maravilhoso
mundo, encantado mundo interior.
Hoje existem mil maneiras de se fazer terapia, procure um desses
lugares com o fito de aprender a ser feliz, despojando-se da mega-
lomaníaca maneira de ver o mundo e o ser humano, seja simples,
humilde e sincero.
O mundo está repleto de religiões, e se for o seu caso procure uma
delas e siga seus mandamentos, porém, com certo cuidado, já que
estamos escrevendo sobre a conscientização, para que você não
tenha medo de si mesmo.
"Examinai de tudo e retende o bem." palavras evangélicas.
A prática do perdão está inserida no contexto, Jesus, o Cristo,
quando lhe perguntaram quantas vezes deveria perdoar a um ir-
mão, e Ele simplesmente disse, que deveria perdoar 490 vezes...

Mateus 18; 22
22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até [setenta
vezes] sete.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O ressentimento lhe causará um grande mal, sua saúde psicosso-


mática será avariada inexoravelmente, quando retém a mágoa no
seu coração, pense sobre isto.
O seu medo, com certeza está embasado no seu trabalho, já que lhe
ensinaram a valorizar os bens desta vida, e para obtê-los não po-
demos ignorar a sua profissão.
Na sua profissão existe a concorrência e isto é fato irrefutável, a
concorrência lhe acompanha desde o ventre de sua genitora e um
monte de espermatozóides, na concorrência pela vida etc.
Saiba que, ninguém que tenha rispidez no trabalho pode produzir
bem...
Aquele que trabalha com mais calma e equilíbrio produz mais, com
menos...
Diga a si mesmo que gosta do seu trabalho, e vá adiante alegre e
contente não se importando com aqueles que estão do seu lado.
Associe-se com Deus, ele é dono de tudo e até do seu cansaço, quan-
do for agir coloque-O na sua frente, e ganhará com essa atitude
muita força para vencer o seu cansaço.
Ratificamos, não tenha medo de si mesmo, não lute com você mes-
mo, una-se consigo mesmo, e lembre-se você é o seu melhor amigo,
confie na sua capacidade.

Você, a floresta misteriosa

Você querido leitor é, uma enorme floresta a ser explorada...


Você é, um universo misterioso.

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A Enciclopédia do $uce$$o

No planeta terra existe uma e única floresta que se preze, chamada


Floresta Amazônica, e situa-se precisamente no Brasil em sua
grandeza geográfica.
Todo brasileiro sabe disto, assim como nós, apenas superficialmen-
te.
A sua riqueza é incomensurável, seu misterioso espaço também...
Fala-se em outros planetas, em tecnologia de ponta, em viagens
espaciais, robótica, porém, ninguém pode imaginar as descobertas
que se farão naquele paraíso terrestre.
Bem, na realidade essa floresta existiu em todo o planeta, mas, os
homens que se dizem mais evoluídos, destruíram a maior parte
dela, e restou-nos este privilégio de no nosso estado brasileiro situ-
ar-se a maior cobiça do mundo moderno, a nossa floresta.
Porque, nada mais moderno do que a vida e, vida é, ar e água! - Ou
seja: H2O, sintetizando a nossa conversa!
A nossa vida é, uma floresta desconhecida por nós os viventes, as-
sim como o infinito universal ela é cheia de muitos mistérios e se-
gredos.
Existem duas maiores riquezas energéticas para a sobrevivência
humana, que são dádivas da natureza, nada se compara à essas
duas riquezas, são elas: ar e água.
Dois bens gratuitos, sem os quais não se pode sobreviver...
O mundo está se asfixiando com seus poluentes atmosféricos, atrás
do poder, da riqueza e da fama o ser humano vai envenenando o
oxigênio e a água do planeta.
A natureza, sendo pródiga, vai regenerando as explorações depre-
datórias que os inescrupulosos ainda fazem na Amazônia Brasilei-
ra, porém, não sabemos até quando.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ratificamos: o mundo era florido e vergel, porém, foi dizimado pela


mão humana!
Muitas plantas e animais foram extintos, pelo instinto humano...
Um território com muita água potável, e onusto de oxigênio, faz
desta floresta a maior riqueza, que os poderosos do sistema plane-
tário começam se aperceberem da sua importância, e cobiçam-no,
posto que a sua riqueza natural é desmesurada.
O amazonense retira o seu sustento e preserva-a de maneira racio-
nal e natural, porque, a sua alma o adverte que ele não deve matar
a galinha de seus ovos de ouro.
Ele pensa no extrativismo consciente à sua maneira, deixando a
sabedoria divina guiá-lo, preservando o ecossistema, e a vida ani-
mal e vegetal.
Ele toma o devido cuidado de extrair frutos para si, jamais deixan-
do seduzir-ze pela apropriação dos alimentos de seus amigos e ani-
mais silvestres.
Estamos falando de nativos e, não de exploradores.
Os maiores rios juntam-se ao Amazonas, para um dia salvar o pla-
neta, é, e será uma riqueza nossa assim esperamos, até porque, a
nós se nos parece que somos realmente o quintal do mundo.
A grande verdade é uma só, queiramos ou não, somos extensão dos
povos mais velhos e mais evoluídos, tudo o que temos aqui veio do
exterior, basta começarmos prestar atenção nos nossos bens de
consumo e nas suas marcas, são todas de fora, e aí vem o acérrimo
preço, cobram-nos por isto.
Porém, na essência humana somos farinha da mesma saca, pois,
somos tão iguais que, nascemos, vivemos, envilecemos, envelhece-
mos e morremos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Somos uma grande nação economicamente falando, onde existe


uma desigualdade social estremada.
Sua floresta íntima
Bem, na realidade vamos falar aqui do seu corpo florestal, leitor
amigo, esse emaranhado eletromagnético de sensível sistema ner-
voso, e suas vertentes espalhadas pelo seu corpo e, um enorme ma-
nancial de vida, representado pelo seu sangue, com seus glóbulos
etc.
Os seus neurônios, condutores de informações, jungidos ao glorioso
alimento mental o oxigênio fazem de você algo divino e magistral,
nada pode ser igual a você!
Haja vista que, nenhuma partícula de seu corpo é igual, não existe
nada igual, esta é a dinâmica divina!
Façamos alusão aos mistérios, obviamente desconhecidos, os quais
o coloca curioso no sentido da vida macro e microbiológica.
Imaginemos o mistério existente dentro da selva amazônica, e mui-
to mais espantoso será conhecermos sobre todos os segredos que
nos rodeiam no cosmo infinto...
Dentro da mata podemos ver com nossos olhos uma árvore, uma
cobra, um jacaré etc.
Porém, existem coisas que vemos, mas, não enxergamos...
E, interessantes são os fatos que nos ocorrem, que a ciência nem
ninguém pode nos explicar com exatidão e, ficam no ar, apenas no
ar...
Pois, já dizia o filósofo escritor inglês: "Existe mais coisas, entre o
céus e a terra do que imagina a nossa vã filosofia."
Os profissionais da psique humana, os psicólogos, psiquiatras, e
outros acham que dominam apenas 10% do saber mental, e nós,

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apesar de laicos achamos esta avaliação muito alta, pois, conhecer


a mente é conhecer a alma, a essência da criação humana etc.
Nos últimos noticiários tomamos ciência de que pessoas conhecedo-
ras e, profissonais exatamente da área médica em pauta, torna-
ram-se parricidas, matricidas, genocidas, pedófilas etc.
Então ficamos mais confusos ainda, e colocamos como a própria
Bíblia coloca-nos, dizendo que a sabedoria humana redunda em
plena loucura, e ratifica que, a mais simples sabedoria que existe é,
peremptoriamente o AMOR!

QUEM AMA É, SÁBIO!

Acontecimentos misteriosos
Existem fatos muito misteriosos e estranhos, aos quais, os defenso-
res de teses querem explicar, manja um advogado tagarelando so-
bre os direitos de um facínora, buscando uma brecha na lei e, vai
acabar conseguindo botá-lo solto e, este voltará à senda do crime,
pois é assim são esses profissionais que "sabem tudo", principal-
mente quando se trata de sua profissão.
Psicometria, pirogenia, cartomancia, quiromancia são classifica-
ções de fenômenos parnormais...
Um visitante.
Temos um amigo que, a cada quinze dias aparece para nos visitar, e
quando isto acontece, sempre queima uma lâmpada elétrica, ou
quebra um vaso, ou uma aparelho elétrico para de funcionar, sem
que alguém perceba os motivos etc.
Esta pessoa não tem dia nem hora marcados para nos visitar e mui-
to menos alguma obrigação, porém, o faz...

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Ao preceder de sua visita, somos afetados com algo que não nos
satisfaz alguma indisposição físico-mental...
Parece-nos que, essa criatura sente-se bem, ou uma necessidade de
chegar em nossa residência, e nós o recebemos com muito carinho,
honra e deferência, embora, sintamos suas energias emanantes a
nos fustigar.
Conversamos muito sobre o assunto, aqui entre família, e chegamos
a uma conclusão, pode ser um vampirismo de nossas energias, in-
conscientemente por parte deste nosso visitante...
Sem nenhuma alusão comparativa, podemos citar o grande Mestre,
e uma mulher que tinha um fluxo de sangue que a perturbava.
Jesus, enquanto, a multidão o espremia, uma mulher que buscava
cura para sua hemorragia, tocou propositalmente em suas vestes, e
Ele sentiu sair de si muita virtude, ou energia, e perguntou quem
tinha lhe tocado.
É exatamente dessa floresta desconhecida, o seu corpo psicossomá-
tico que queremos comentar, afirmar e perguntar...
Uma castanheira amazônica, produz muitos frutos e, ainda sobeja
sementes para continuar a sobreviver na floresta.
Árvore que atinge seus trinta metros de altura, para não falarmos
de muitas outras... De outras regiões do planeta, como a Sequóia
que atingem 130 metros, com centenas de anos de existência, para
não dizermos milênios, assim como uma espécie de eucaliptos aus-
tralianos que atinge proporções gigantescas...
Você na sua essência é, ainda uma floresta inexplorada, por muito
que você pense saber sobre você, ainda assim, nada sabe.
Você comete alguns erros grosseiros, porque não se conhece...
A sua mente lhe prega peças, constantemente.

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Está muito claro que você sabe que, quando falamos de você, esta-
mos falando de nós...
A nossa força mental é desmesurada, e podemos afirmar categori-
camente que ela existe, somente pelo fato de presenciarmos tudo e,
sobretudo o seu miraculoso ato de nos dirigir, bem, ou mal, ainda
assim... Nos dirigir!
Recebemos seus comandos e obedecemos aos seus desejos na maio-
ria das vezes, além, dos atos compulsivos.
A nossa mente é uma "FUNAI" – porém, um órgão físico que deve
funcionar com a mais ilibada consciência, até para que nossos ín-
dios não sofram com suas inconsequências...
Estamos realmente num mundo negativo, infelizmente, e por este
simples motivo enxergamos plasmar os maus agouros, somente
prestamos atenção nas mazelas, como esta pequena narrativa que
fizemos do nosso constante visitante.
Bens da natureza
Poderemos discorrer sobre muitos bens recebidos também das for-
ças etéreas, e como tal, não temos muitas explicações, ou melhor,
até pensamos tê-las, e vamos opinar sobre elas.
- Você quer bem maior do que o dom da vida?
As igrejas fazem demonstrações faraônicas de sucesso nas vidas de
seus adeptos, testemunhos espetaculares, nos quais cremos veemen-
temente, pois, a fé faz parte deste contexto, ela mora no cérebro das
pessoas.
Ao mesmo tempo em que vemos esses milagres relatados nos tem-
plos, também os vemos nas vidas de pessoas que não professam
religião alguma.
A verdadeira igreja de Deus está no imo de nossa mente, ou alma...

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Independente de credo, pois, a Bíblia nos diz que, o sol nasce para
os pios e para os ímpios...

Sol – areia – deserto

Já que terminamos a frase acima com o verbete sol, lembramo-nos


nas verdejantes florestas que, refrescavam a terra de há alguns
milênios.
A Mauritânia, país que se situa do deserto do Saara, composto de
povos nômades e islâmicos, são verdadeiros homens de aço, ao su-
portarem tantas intempéries.
Dunas e mais dunas de areia avassalam tudo, do dia para a noite
um monte de areia e transportado em direção sul, vaticinando de-
sertos e mais desertos...
A Estrada da Esperança, um asfalto que é cuidado 24 horas por dia,
intermitentemente por homens rústicos... Com máquinas retirando
caminhões e mais caminhões de areia que impedem a passagem dos
automotivos locais...
Que absurdo este país gasta 80% de sua grana para remover areia.
Mas, aos poucos vai-se mudando a paisagem, de uns tempos para
cá, cometendo sacrilégio, posto, serem muçulmanos botaram suas
mulheres para plantar certo tipo de vegetação que está florescendo
o deserto mais árido que se tem notícia.
Aquelas plantas estão segurando os ventos, portanto, impedido que
as dunas se movimentem tanto.
Podemos ver que, o esforço e inteligência humanos podem realmen-
te construir a natureza, ou seja, cooperar para que ela se recons-
trua.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Haja vista, os sistemas espetaculares de cultivos no deserto de al-


guns países avançados, e até a dessalinização das águas do mar...
Vícios e descuidos com a saúde
Você pensa em sucesso, mas, se o seu sucesso não for equilibrado
logo transformar-se-á em fracasso, sendo você uma verdejante
floresta, cuide-se para não se transformar em árido deserto.
A natureza quando lhe colocou neste mundo, deu-lhe muitas vegeta-
ções e com muitos frutos, basta você cultivá-los, a começar pela sua
floresta mental.
Tenha pensamentos puros, como pura é a floresta que nos dá a vi-
da.
Mantenha o seu corpo saudável, pois, o vício, seja ele qual for, vai
assolando e solapando a sua saúde psicossomática.
"Mente sã em corpo são". Frase muito antiga, porém, muito verda-
deira.
E não se engane com o vício mental que é, o engodo de pensar erro-
neamente.
Ao você jogar bingo, por exemplo, poderá se viciar num jogo de
azar, como o próprio título está alertando, e como um jogo qual-
quer, você poderá pensar e falar da vida alheia, cuja atitude se co-
nhece por mexerico etc...
Ao desejar o mal é como se estivesse executando-o.
Esteja cristalino de alma e pensamento e, estará livre desde já, do
sofrimento que lhe causa este estado de espírito, pois, o maior casti-
go que pode existir é, a dor da consciência, quando se tem, é claro.
Existem doenças em nossas almas que, ninguém pode aquilatá-las,
imagine você leitor, um psiquiatra famoso, experiente e de meia

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idade e, que atira e mata o próprio pai, acontecimento em família


abastada e de classe alta e que tinha de tudo.
Pai que mata filho, filho que mata pai, pai que estupra filho e assim
vai acontecendo fatos mefistofélicos e diabólicos, condizente com a
democracia em que vivemos, pois, ao traduzirmos o verbete que
caracteriza a nossa ordem política, temos: Democracia = governo
do demônio...
A sábia natureza
A natureza não despreza o homem, posto que, você por aqui apare-
ceu e, logo teve a sua genitora para cuidar de você até o momento
em que pode caminhar sozinho.
Imagine-se com seus vinte e poucos anos de idade e se levassem-no
até o centro de uma grande floresta abandonado-o por lá.
Com certeza iria passar algumas aflições, até que se adaptasse ao
ambiente hostil a você, é claro.
Logo, por necessidade premente, estaria se virando até que se acos-
tumasse tanto com o ambiente e, pronto.
Assim aconteceu com o nosso nascimento.
A cada segundo sofremos um nascimento imperceptível, nossas
moléculas vão nascendo e renascendo, como uma floresta tropical,
uma semente aqui e outra acolá e, assim vai ela até quando puder
se sustentar.
Isto é verdade, haja vista que nunca se pára de lutar, você poderá
estar descansando, deitado em uma rede a dormir, ou em estado de
relaxamento profundo, bem... Suas moléculas, enzimas, hormônios,
sangue, etc... Estarão extremamente ativos numa guerra constante,
cortando e plantando árvores que você desconhece para que você
continue, ou não deitado nessa rede, porém, vivo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Criando anticorpos na luta contra os exércitos de intrusos que que-


rem invadir a sua cobiçada floresta psicossomática.
Então pedimos encarecidamente a você que, coopere com a nature-
za que cuida de você, seja mais agradecido a Deus que lhe deu a
vida.
Aja sobriamente, sem uso de nenhum estimulante.
Você vai dizer que, nos dias atuais é difícil agir assim tão natural-
mente
Até concordamos com você, pois, para nascer, passamos por um
processo complicado e traumatizante e, até os nossos 7 - 8 anos de
idade, tivemos de fazer o que os outros nos mandavam, e depois
destas idades também, tendo em vista um sistema malfadado e hi-
pócrita que continua a nos guiar, talvez para algum abismo...
Não resta a menor dúvida de que este plano pelo qual estamos pas-
sando é, uma espécie de escola para resgatarmos os nossos feitos de
outras vidas...
Como sempre falamos tudo nesta, e em outras vidas custa um preço
inerente aos nossos atos.
Esta vida representa uma selva, que haveremos de desbravá-la.
Devemos cultivá-la e, simplesmente colhermos aquilo que plantar-
mos, e o mais importante, fazê-lo à maneira racional e equilibrada
para não destruirmos o nosso ecossistema interno.
A metamorfose da vida é algo esplendoroso e, ninguém explica-a
com precisão, mesmo porque não temos a consciência de quase na-
da, basta fazermos uma simples pergunta a um matemático:
2+2 são 4?
E como bom matemático, dirá: sim, mas, no seu conhecimento inte-
rior ficaria com a maior dúvida.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nesta vida nada, é fielmente igual a nada, é apenas semelhante,


congruente...
E isto serve de exemplo a você, que poderá achar que alguém seja
mais feliz do que você, e estará redondamente enganado.

Comer sem medo...

Muitos dos seres humanos, ficam adoentados pelo problema da dor


na consciência inconscientemente, tudo aquilo que podemos chamar
de “a coisa” que fica escondida no nosso universo interior, mas, que
está sempre nos alfinetando.
Isto tudo, há dois milênio, Jesus o Cristo tentou explicar ao povo
hebreu e aos gentios também, e até chegou a mencionar que, o seu
povo sofria por ignorância, por não entender seus medos interiores.

Há aqueles que são vegetarianos, por simples sentimento de culpa


ao se alimentarem de carne de animais, que obviamente são sacrifi-
cados, portanto compadecidos dos pobres animais, renegam-se a
comer de suas carnes, deixando bem claro que se comete um grande
erro ao tirar-lhes a vida...
Bem, na realidade, aquilo que me amedronta sobremaneira e me
causa asco, ao magarefe, o algoz dos animais abatidos, nada lhe
perturba, e isto é uma questão de condicionamento mental.
Um bom cirurgião, que friamente faz uso do seu bisturi em vários
pacientes, ou amputa pernas e braços, literalmente não pode nutrir
qualquer sentimento de pena, ou complacência, posto que, não po-
deria fazer um bom trabalho médico.

1306
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A sua verdadeira filantropia está exatamente em realizar aquela


operação, que se nos aparenta horripilante, que na realidade é be-
néfica.

- Você bem sabe o que é ácaro!

Ácaro é um animalzinho invisível que se alimenta alucinadamente


de outros bichinhos, ou de outras vidas, assim como no nosso reino
animal visível.
Uma fêmea de ácaro, pode reproduzir um colônia de ácaros em
tempo muito curto, sem o auxílio do macho...

Preste bastante atenção para você entender que estamos falando de


vidas, como assim são os glóbulos brancos do seu sangue que, tam-
bém se alimentam dos inimigos naturais que ali chegam para lhe
causar doenças...

Além, de o vegetal ser mais vivo do você possa imaginar, é total-


mente sem defesa contra o ser humano, nele repousa colônias e
mais colônias de ácaros que você irá, querendo ou não, ingeri-las, o
que acontece com os vírus que você respira a todo o momento.

Se o vegetariano acha que está livre de algum assassinato animal,


pode desistir de sua tese, porque na prática está se alimentando, e
muito, de seres vivinhos da silva.

1307
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Bem, se você acha que sua alimentanção vetariana é mais saudável,


são outros quinhentos, embora, exista pró e contra, porém, não vem
ao caso.

Quantas mazelas acontecem nas vidas de todos nós, sem exceção


alguma...
Sofremos reveses de todas as ordens, e não é nada simples manter-
mo-nos no equilíbrio da nossa lide cotidiana.
Você está se sentindo um trapo, embora, o seu orgulho não o deixe
manifestar sua fraqueza...
E, você está certo, a espontaneidade tem limites, apesar de estar
sofrendo vilipêndios, não deve externar sentimentos de sofrimento,
ou frustração, pois, terá de amparar o moral de seus familiares e
amigos, assim estará cumprindo uma gloriosa missão chamada
amor, com a mais absoluta certeza, estará deixando de alimentar a
ignominiosa maldade do prazer e regozijo dos invejosos...
Os grandes homens que, por aqui passaram, lutaram ferozmente
para se manterem alegres e fortes diante das fraquezas de seus
irmãos... Esta é, a grande verdade.
Muitos deram suas próprias vidas para salvar a de seu próximo.
A história está aí para confirmar.
Você dirá:
- Mas, nesta selva existe mais mal do que bem...
- Será?
O próprio mal tornar-se-á em bem, tanto que, sempre ouvimos o
ditado popular:
"Há males que vêm para o bem."
Elevar o moral da tropa é complicado, porém, não é impossível.

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Para que você brilhe com a sua luz, é necessário que haja trevas
para você alumiá-las, daí a frase sábia de Jesus: "Vós sois a luz do
mundo e o sal da terra."
Explicando que, se o sal tornar-se insípido, perdendo a sua função,
será jogado fora etc...

Mateus: 5
13 Vós sois o [sal da terra]; mas se o sal se tornar insípido, com que
se há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para
ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.

Vidas & vidas

A começar pela tão famigerada morte, que não passa de ilusão,


tanto que estamos vivendo sempre, mesmo depois de mortos, assim
como renascemos para esta selva, por deixarmos de viver tempora-
riamente em outro plano, embora, visitemo-lo constantemente,
bastando-nos cochilar, e estaremos inconscientemente nele.
O nosso próprio corpo físico transforma-se simplesmente em outras
vidas, comparado à floresta que aproveita todos os húmus nela
existentes de folhas e galhos supostamente mortos, e se fossem mor-
tos realmente não teriam tanta energia biológica para adubar
grandes e pequenos pés de árvores.
Quando você dormita, seu corpo astral desprende de você, indo
buscar alento em planos que você nem imagina.
Este estágio assemelha-se muito com o morrer e renascer!

1309
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Você já pensou na fragilidade de um recém-nascido às vezes encon-


trado em qualquer lata de lixo, abandonado pela sua despudorada
progenitora etc...
- De onde lhe vem tanta energia?
E, após alguns anos de vida torna-se um ser humano longevo e sau-
dável.

- O que é a morte?

Não existe nenhum ser humano normal que não tenha se pergunta-
do sobre a morte.
- Seria o fim, ou apenas transformação?
A maioria dos iluminados que por esta terra passaram, ficaram
com a segunda assertiva.
Você, fazendo parte da natureza, e com ela tendo exemplos naturais
e óbvios, então sabe perfeitamente que, onde cai uma semente de
uma determinada planta, vai nascer exatamente um filho dela.
Quando você pensa bem, está criando boas e saudáveis sementes,
que serão disseminadas por onde você passar, seus pensamentos,
palavras, e atos são seus filhos também, pois, são genes de sua cria-
ção mental...

O além

O além significa o infinito, portanto, entristece e assusta aquele que


não pensa, ou não quer encarar de frente o óbvio, pelo qual um dia
irá passar como de fato já está passando.

1310
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Se você já fez uma viagem astral consciente, então estará mais apto
a tratar deste assunto do que aquele que somente pensou em anga-
riar os bens desta vida física, ou bem intelectual.
Ao você se afastar de uma floresta em um avião, a verá como uma
faixa verde apenas, retículos e mais retículos, porém, ao adentrar-
se nela poderá vislumbrar muitas maravilhas, assim é o além, uma
floresta infinita, com infinitas surpresas.
Estamos no ocidente, geograficamente falando e escrevendo, po-
rém, aqui estamos mais distantes dos conhecimentos orientais, pois,
toda a nossa filosofia religiosa nos advieram de lá, até porque eles
são mais antigos do que nós espiritualmente.
Trazem em si uma bagagem maior sobre este assunto oculto.
Aos religiosos ocidentais e, que crêem apenas em um céu onde irá
morar ao lado de Deus, avocamos biblicamente o próprio apóstolo
Paulo, que disse ter ido até o terceiro céu, e ouvido, e visto coisas
inefáveis etc...

II Coríntios:
2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo
não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o
[terceiro céu].

Então podemos afirmar que existem céus, ou planos nos quais os


orientais iogues se aprofundaram mais conscientemente, e deles
trouxeram ensinamentos simples, porém, de particular sentimento,
pois, somente estando neles com consciência se pode avaliá-los par-
ticularmente.
Narrar um fato é, completamente diferente do que vivenciá-lo!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Através da hipnose em massa, demonstra-se-nos a morte como algo


horripilante e medonho, porque este simples fato coloca-nos em
curiosidade avolumada, então vende-se mais informações distorci-
das pelos meios comunicativos.
As atrocidades não devem ser ocultadas da massa, mas, o desejo
mórbido, doentio da curiosidade humana é simplesmente espetacu-
lar, bastando haver um desastre com vítimas numa rodovia, pron-
to, congestiona-se qualquer trânsito, causando maiores problemas
ainda.
A morte é a conhecida-desconhecida de todos os humanos media-
nos, é uma enorme força atrativa, onde ela se apresenta, lá está a
curiosidade humana.
O medo é, o grande causador desse estado de coisa que sobressalta e
domina a mente humana.
Ratificamos a morte não existe, ela funciona mais ou menos como
um sono, no qual você adormece e nasce, semelhantemente ao seu
nascimento aqui nesta vida...
Os crentes cristão conhecem obviamente este Ser maravilhoso cha-
mado Cristo, através de livros conhecidos por Evangelhos, e em
seus ensinamentos como o despojamento dos bens materiais, bem
como a morte sendo uma verdadeira bênção, pois, esse traslado
levará o crente junto a Deus-Pai, habitar o maior gozo perenal que
se possa imaginar, porém, assim não se parece ser, quando alguém
morre inesperadamente, eles choram muito não se conformando
com a coisa mais natural que pode a nós, existir.

Inconsciência da morte

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Até por estatística, podemos dizer que aquele que quase morreu
literalmente, voltou e nos deixou grafados e verbalizados suas expe-
riências nos seus estertores da morte, veja como certas palavras
impressionam-nos, mas, não é bem como pensamos...
Em fração de segundo, pode-se vislumbrar um filme mental com
todos os mais profundos detalhes de nossa vida terrena, nada esca-
pa a esse registro, portanto, nada de nossos atos fica esquecido no
mundo astral, ou mental etc...
A maioria queles que passaram pela Experiência de Quase Morte,
pede o medo de morrer, porque passa por um processo de grande
bem-aventurança.
Porém, vamos deixar claro aqui, que isto jamais sirva de estímulo
ao suicídio, posto que essa experiência é mais dolorosa do se possa
imaginar.
Não esqueçamos do retorno, do resgate de nossos atos, pois, quando
se abrevia a vida, deixa-se de cumprir a missão, e volta-se a cum-
pri-la e resgatá-la com juros e correção monetária, pode crer!
Às vezes você entra em depressão profunda porque seu filho está
palmilhando por veredas errôneas, quem sabe se usando droga, e
esquentado muito a sua cabeça.
Insone preocupa-se sobremaneira com o dia de amanhã, e somente
por um simples motivo, o de manter a sua tradição de ser honesto,
da qual lhe parabenizamos.
O seu sofrimento é, inenarrável porque, simplesmente para você se
aproximar do estado de traslado vamos explicar melhor, isto não
quer dizer que você vá morrer eminentemente, mas, todos nós va-
mos morrer e, isto é ponto pacífico.

1313
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Esta é, a nossa escola de transição, até que você se encontre consigo


mesmo e, esteja preparado para essa passagem.
Independente de santimônia, se alguém morre de morte que não
seja natural, terá uma passagem turbulenta, e sua consciência físi-
ca continuará agindo de maneira que, estará aparvalhado, estou-
vado, não sabendo que está desencarnado, então aqui entra a figu-
ra abençoada e amorável de seres encantadores, e que passaram
pelo mesmo processo, vindo para ajudar e orientar esta alma que,
não entende quase nada do que está acontecendo.
Lembre-se de quando você nasceu seu genitor e outros, estavam lhe
esperando para cuidarem de você!
Imagine, quando se está vivo e dormindo, e quando se acorda, a-
corda morto...
Pense bem, ao se acordar e espreguiçar senta-se na beira da cama e
quando começa a andar pelo quarto vê-se o próprio corpo dormin-
do na cama, aí vira uma confusão só, parecendo realmente um so-
nho que vai tornando-se um pesadelo na memória dessa alma.
E, como já aventamos sobre viagem astral, que é o desprendimento
do corpo com consciência e, se isto acontece, esta pessoa já está
preparada ao mínimo para imaginar que está morta.
Veja, como temos de descansar e dormir todos os dias, a morte sig-
nifica um longo e profundo sono na eternidade, até que se acorde
para um novo renascimento, e isto é uma constante eterna.
Aqueles que desencarnam pela inconsciência, sofrerá mais um pou-
co e quererá atender os pensamentos daqueles que lhe fazem men-
ções, ou invocam-nos.

1314
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E essas almas demoram mais para dormir esta morte, como quan-
do você encontra-se perturbado e desesperado na preocupação dos
bens materiais.
Todos nossos desejos materiais são refertos de egoísmo.
Sendo que, se alguém risca o seu carrão importado, você pode dei-
xar de dormir e ficar extremamente nervoso, ou, ao perder seus
imóveis você sofre, e muito, ou, ao perder um ente querido etc...
Então você começa a aprender desde já que, você terá peremptori-
amente de se despojar da matéria viscosa e densa, posto que por
ignorância não sabe o que lhe espera é, muito mais precioso do que
a matéria fétida e pútrida.
A grande dádiva
A sabedoria acumulada na subconsciência será levada para o outro
lado, e tudo aquilo no qual cremos quando vivo se fará plasmar até
de maneira ilusória como esta nossa vida de ilusões, onde o traslado
é certo. (veja, apesar de plasmada, esta vida é a mais pura ilusão!)
Se você querido irmão, creu no céu, e para que isto lhe fosse possí-
vel, sonhou com um lugar imaginário pela influência mental, ou
seja: idealizou e mentalizou um lugar, onde irá morar.
E, como você sabe nada é igual a nada, então o seu sonho é de intei-
ra particularidade, pois, com certeza não será jamais igual ao so-
nho do seu irmão, então estarão sonhando com céus diferenciados.
Durante este seu sonho, estará a divagar no seu paraíso, e como
você tem inteligência, desde já pode entender que como ser humano,
criou para sua alma um lugar imperfeito, chegando à mesma con-
clusão, a mesma da qual chegou à esta vida terrena, a natureza e
pródiga nesta floresta que tudo nos fornece a um ciclo de vida, po-

1315
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rém, não é uma vida somente de flores, pois, flores também têm
seus espinhos.
Então acabará por receber a devida conscientização que o conduzi-
rá de volta para este mundo de reencarnações, e agora neste mo-
mento poderá entender os motivos de seus problemas e sofrimentos.
Você nunca imaginou possuir uma família como a sua, e se ela for
composta de bons membros, lá está ele, o espinho para lhe cutucar e
estragar a perfeição que tanto você esperava.
A famosa ovelha negra da família, mas, não se esqueça de que, você
se faz merecedor de tal vicissitude...
Você está colhendo os frutos relativos às sementes que semeou em
outras eras, e existe um simples ditado: "As pedras rolam e, um dia
se encontram."
Então é de bom alvitre que você aprenda a ser sábio, porque a ver-
dadeira sabedoria irá concorrer para que você se evolua desemba-
raçadamente, quando estiver revendo seus aprendizados no astral.
O homem é aquilo que pensa ser!
E assim o seu pensamento determinará um longo espaço de vida
ilusória se este foi o seu aprendizado.
Encontramos com pessoas que muito estudaram academicamente
falando, mas, notamos que pensam como terráqueos, com uma
visão mental muito curta, alguns chegam a ser chulos e desagradá-
veis.
A bem da verdade, são pessoas arrogantes, ensimesmadas achan-
do-se supra sumos, sabedores do bem e do mal, e passam por aqui
apenas...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Essas pobres criaturas serão pós vida aquilo que sempre foram
aqui, por um longo tempo até que aprenda a ver, e enxergar com o
âmago da alma, onde reside toda a sabedoria universal.
Para se saber destes assuntos aqui na terra, como já comentamos
faz-se necessário a meditação profunda, e consequentemente as
viagens astrais para estes planos.
Estes planos são como a nossa mente, que sonha sonhos reais, onde
encontramos com adoráveis monitores de nossas almas, os nossos
amparadores que, nos orientam em todos os melhores sentidos para
uma evolução mais eficiente de nosso estágio mental.

INCONSCIENTE COLETIVO.

No inconsciente coletivo existem o bem e o mal.


Graças ao bem, este planeta ainda subsiste, coisa que os negativis-
tas não enxergam, posto que, vêm guerras e vão guerras e o planeta
continua crescendo, embora haja a maldade intrinseca, aquela invi-
sível e que fica na intenção humana.
Ratificamos as palavras de Jesus:
“Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estarei no
meio deles” “Quando acordarem na terra, será ratificado nos céus.”

Mateus: 18
20 Pois onde se acham [dois ou três] reunidos em meu nome, aí
estou eu no meio deles.

Mateus: 18

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19 Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra [concordarem] a-


cerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu
Pai, que está nos céus.

Comecemos de verseto a verseto bíblico, concluindo o nosso pensa-


mento sobre as atitudes, atos e fatos de nossos irmãos mais anti-
gos...
Então, vamos aprender, portanto, evoluir no caminho que leva à
eternidade...
Sempre, e sempre em nome de Deus, na crença de nosso verdadeiro
Deus, pela qual aprendemos a crer, e depositar a nossa total confi-
ança, pois, assim fora com nossos pais, como disse: o nosso mentor
e mestre Jesus; Tudo é possível àquele que crê, ainda que esteja
morto, viverá!

Marcos: 9
23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-tudo é possível ao [que crê].

Obs: tudo o que é bom provém de Deus!

O Livro:

A BÍBLIA, é a mais pura profecia... Um livro profético mais atual do


que nunca, chegamos na era do “ócio-ativo”, da informática, da
robótica, das explorações espaciais, da clonagem humana, e ele está
aí firme e “imutável”, pois, ele fala do bem e do mal do homem, e na
sua essência o homem carece de renovação, pois, não passa de um
simples mortal... E não podemos negar essa renovação galopante, o

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A Enciclopédia do $uce$$o

apóstolo Paulo, ensina-nos com muita propriedade sobre isto, di-


zendo: quando criança, pensava como criança, porém, agora adul-
to, penso como adulto, obviamente deixando-nos a clareza da eter-
na mudança do ser humano do ponto de vista psicossomático.

Hebreus: 5
13 Ora, qualquer que se alimenta de [leite] é inexperiente na pala-
vra da justiça, pois é criança;

I Coríntios: 3
2 Leite vos dei por [alimento], e não comida sólida, porque não a
podíeis suportar; nem ainda agora podeis;

Nunca se viu tanta procura por Deus, tantas denominações religio-


sas calcadas nos alfarrábios bíblicos, os quais podem sofrer algu-
mas alterações em suas versões e traduções, porém, aí está a Bíblia
nas mãos da mídia mundial, e ponto.
Com o decorrer de nossa leitura, vamo-nos aperceber de que, algu-
mas palavras são alteradas pela sinonímia e versões, mas, jamais
vão excluir os dois primeiros mandamentos da lei mosaica, que é de
Deus:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo, que é semelhante ao: Ama-
rás o Senhor Teu Deus sobre todas as coisas...

Mateus: 22
35 e um deles, doutor da lei, para o experimentar, interrogou-o,
dizendo:
36 Mestre, qual é o grande mandamento na lei?

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37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu


coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.
38 Este é o grande e primeiro mandamento.
39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como
a ti mesmo.
40 Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

I Pedro: 1
22 Já que tendes purificado as vossas almas na obediência à verda-
de, que leva ao amor fraternal não fingido, de coração [amai-vos]
ardentemente uns aos outros,

As religiões se impregnaram na mente da massa, portanto, o in-


consciente coletivo exerce uma força desmesurada nos pensamentos
e atitudes humanos.
Quando não existia a chamada civilização, e os silvícolas criam nos
deuses, embasados na natureza, logicamente estavam invocando o
nosso Deus, posto que tudo é, e está em Deus!
- Quem pode duvidar da sabedoria natural indígena?
Muito antes de nós “civilizados” chegarmos aqui, já existiam eles, os
índios, curando-se das picadas de serpentes, sobrevivendo da caça,
pesca e agricultura, e poupando o ecossistema dentro da maior
ética que se conhece uns para com os outros...
Não se adulteravam, respeitavam-se mutuamente.
Eram felizes e sadios, chegamos nós, cristãos civilizados e; dizima-
mos as nossas verdadeiras raízes.
- Cadê aquela quantidade enorme de gente infantil, que possuía o
verdadeiro amor no seu coração?

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- Acabamos com eles!


- Ou, isto é mentira?
- Cadê os íncas, os maias, os astecas?
Estamos referindo-nos ao livre pensamento, à crença de cada povo
dentro de suas verdades.
Puxamos um pouco da nossa origem, e se fôssemos falar do grande
Sidartha Gautama, o Buda... Que por aqui esteve 600 antes de Cris-
to, e que sua sabedoria está mais viva do nunca, e com a mais abso-
luta certeza tem o amor como primeira pilastra de sua crença.
O budismo também já abrangeu o mundo, tal qual o cristianismo.
E quem seríamos nós para recalcitrarmos contra esses aguilhões,
criados pela imaginação da maior força conhecida entre nós por:
mente humana?
Porém, se você quiser, pode chamá-la de alma, espírito, consciex, ou
outro nome, e nós o respeitaremos com profundo amor!
No planeta, existe um enorme exército de mentes que pensam em
fazer o bem através do idealismo religioso, embora, muitos na sua
hipocrisia façam o mal em nome do bem que já se trata de uma
outra forma de inconsciente coletivo, que fraciona-se em desejos
mórbidos pela matéria, somente por ela, então temos uma outra
força antagônica aos nossos ideais.
O iluminado

O ser iluminado, ou avatar, é uma espécie de mentor especial que


está neste plano para auditar e influenciar pessoas, principalmente
aquelas, que de certa maneira pode influenciar a massa humana.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Existem vários deles na terra, poucos sabem disto, são seres extre-
mamente carismáticos, exercendo da mais simples à mais sutil pro-
fissão.
Ser de ilibada probidade, exemplo de vida, e quase não é notado,
posto que, não se expõe por simples vaidade humana, existe para
controlar desejos.
Todos os caudilhos do poder mundial estão sujeitos à essas criatu-
ras que são verdadeiros sentinelas.
O pseudo sábio pensa dirigir e, está sendo dirigido pelo iluminado
que se impregnou na sua consciência e o "sábio" continua no poder,
pensando que pode, no entanto, está apenas cumprindo o desejo da
natureza cósmica.
Às vezes as potências mundiais ameaçam o planeta com um ataque
nuclear e os jornais fazem alardes, mas, nada acontece sem a inter-
venção desses que realmente governam o planeta terra.
Já que começamos com uma floresta, resumimos com a seguinte
frase:
Nesta floresta, "não cai nem uma folha de uma árvore sem Deus
querer.
Consciência cósmica
Pois bem, aqui está o verdadeiro juiz que irá julgar os seus atos, este
pretor será você mesmo!
A inconsciência em nós impera, até para que não mudemos o desti-
no que nós mesmos traçamos para nossa vida.
Antes de adentrarmos nesta selva já havíamos feito a escolha e mui-
to estudamos em bibliotecas cósmicas com a devida supervisão de
grandes mestres e mentores, que nos acompanham desde quando
nascemos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quanto mais aprendemos mais evoluídos intuitivamente, então


podemos ver os grandes profissionais desta vida trazendo o bem e o
mal à humanidade, até porque, o bem é a sombra do mal, ou seja
para cada ação uma reação...
Os grandes inventores foram e são extremamente intuitivos, seus
estudos acadêmicos poucos lhes adiantam na vida.
Todos os melhores inventos que muito ajudam o ser humano, tam-
bém trazem atrelados os percalços que, chamamos de preço.
O telefone foi uma descoberta sensacional, porém, juntamente com
seus benefícios, trouxe a facilidade para se praticar crimes hedion-
dos.
Ao mesmo tempo em que o avião serve para salvar vidas, também
serve para transportar bombas destruidoras de vidas humanas.
Os barbitúricos curam e matam...
Amigo leitor, não se esqueça deste detalhe você é como uma floresta
a ser explorada, portanto, o seu pensamento será eternizado em
aprendizados e estudos.
O amor é, o velho e decantado resumo de tudo o que há de melhor, é
o filtro de todos os males humanos, por ele passam a inveja, a por-
fia, o ódio, a dor, a morte, a sabedoria, a tolerância, até que se a-
proxime da paz, e finalize em Deus, pois, Deus é amor!

Obra de autoestima
Reserva de direitos autorais

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nuanças
Jb.campos

Psicografias

Introdução:

Esperamos na mais sincera maneira, pela qual, sabemos amar, que


o irmão-leitor possa aprovar nossas mensagens e, delas fazer uso.
São nossos votos e desejos!
Seja bem-vindo!
Boa leitura

NUANÇAS.

Ora alegre, ora triste.


Amado irmão; Jesus chorou!
Jesus clamou ao Pai!
Sejamos realistas, provas e tribulações são o cinzel do escultor fe-
rindo o mármore, ou o mais duro granito, daí resultando belas e
valiosas obras, concluídas pelas mãos mestras.
Essa adaptação de pedra bruta ao requinte da lapidação se faz se-
nhor, querido irmão.
Você, com certeza quer chegar à estatura de varão perfeito!
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A Enciclopédia do $uce$$o

Portanto, deve aceitar com amor a acridez de algumas provas.


Todos os apóstolos passaram por agruras. E, estavam ao lado do
Senhor.
Se, você enfrentar os dissabores com a inocência de uma criança,
não se sentirá tão ultrajado.
Qualquer simples brinquedo alegra profundamente o coração de
uma criança.
Qualquer massagem feita em nosso ego, também nos alegra pro-
fundamente.
Veja então, como somos tremendamente infantis!
Há aqueles que, ficam felizes por uma barra de ouro. E outros, por
uma ponta de cigarro advinda de uma boca escalafobética.
Com isso tudo, queremos demonstrar que, nossos valores são real-
mente irrisórios!
Não sabemos pensar, pedir, analisar, etc.
Mas, ainda assim, Deus nos ama com amor profundo.
Pois bem, para o nosso aprendizado passamos por percalços, mas,
sempre amparados pelas mãos cravejadas de Jesus que, ao nos dá-
las podemos entender o significado da prova humana! G.

REMISSÃO.

Perdoai-nos oh. Pai de grande misericórdia.


Não imputeis nossos erros cometidos por pensamentos, palavras e
obras.
Vós pronunciastes ao vosso servo, o salmista Davi:
"Bem-aventurado, aquele a quem o Senhor vosso Deus não imputa o
pecado!"

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Não somos possuidores dos atributos do rei de Israel, porém, conci-


tamos vossa majestade de glória, feitos à Moisés que vos pediu para
que riscásseis o seu nome do vosso livro da vida, por amor ao vosso
próprio povo!
Pai bondoso pedimo-vos ainda, pelos nossos amados irmãos, na
intenção de que vós apagueis suas dúvidas amargas de seus cora-
ções, dizei aos vossos servos que, eles vos pertencem e, sacramentai
os seus ministérios de pescadores de almas!
Remidos no sangue do Cordeiro imaculado, vosso unigênito Filho,
pedimo-vos vossa maior riqueza que, tem prometido para todos que
palmilharem na senda de bondade, a vossa paz!
Que a vossa santíssima pessoa, acolha nosso rogo em forma do
mais puro incenso, em nome do Mestre Jesus.
Amém.

ENTREGA

Entregue-se aos braços do Senhor, pois, Ele tudo proverá!


Amado irmão, essa sua apreensão é, o molho que dá consistência ao
prato que o senhor seu Deus lhe coloca defronte da sua visão, para
que você deguste com alegria.
Suas pequenas dúvidas são realmente. O tempero, que traz o gran-
de prazer.
Se todos fossem doutos, o que você estaria fazendo por aqui?
Entenda toda essa nossa conversa. Com humildade, como de fato
tem entendido, sem a famosa jactância que, tanto gosta de pronun-
ciar.
Amado irmão aflito, para que a sua alma se sinta verdadeiramente

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feliz necessário é, que você ame mais ainda o seu próximo, com o
verdadeiro amor cristão, no mais profundo desejo espargido pela
virtude do Espírito Santo, que se apossa da sua mente.
Limitando-se a amar, por si só, estará recebendo o retorno do a-
mor, embora isso possa parecer-lhe falso.
Veja, se nos entende. Deus é inefável, portanto, dentro do seu des-
mesurado poder, saiba o amor que ora se lhe apresenta e, por sim-
ples consequência, também concedido por Ele, é nada, perto daquilo
que Ele lhe tem reservado.
Ame, com todo o seu ser e, verá que, quanto mais amar, mais amor
será cobrado de você.
Esse pseudo desamparo que ora você sente, é o sal que dá o sabor,
chamando-o ao ministério do amor!
Você é o sal da terra, e a luz do mundo, então você é o amor, porém,
jamais se esqueça: se o sal tornar-se insípido, será lançado fora,
pois, perdeu a sua função.
Continue no caminho, nós lhe amamos!
No amor de Jesus. G.

UNIÃO

Que Deus conserve essa união, no seu mais profundo amor; frater-
nal, paternal etc.
Quanto ao seu ministério, ratificamos suas palavras, concitando-o
ao trabalho do Pai.
Eternize esses momentos de paz, pelos quais está passando, ratifi-
camos sempre que, a paz é indubitavelmente a maior riqueza que
um mortal pode almejar.

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Portanto, você é categoricamente um grande nababo (ricaço)!


Sinta-se feliz por isso e, cuide para que, esse estado nirvânico pre-
valeça sobre a sua ansiedade, que é realmente normal em todos os
humanos.
"Confie no Senhor e, toda a arma contra ti jamais prevalecerá!"
Saudações a todos os seus.
A você lhe damos o nosso amor. G.

SENHOR. CONSERVE-NOS NA SUA ALEGRIA!


Senhor, Deus eterno, Pai de misericórdia. Pedimos-lhe a sua graça,
a luz do seu amor e a sua paz!
Sobretudo, agradecemos-lhe pelos bens a nós dispensados.
Na comunhão do seu Espírito, pedimos em prol dos seus servos e
seus familiares, que esses seus filhos jungidos na sua fraternidade
caminhem pelos átrios da sua casa e, dela usufruam da sua paz.
Quão bom e suave é estar na sua presença, pela qual, são
amenizadas as nossas dores e saradas as nossas chagas.
Bendito Deus divino, gostaríamos muito de merecer os seus bens,
portanto, tem nos ensinados que seremos salvos pela sua graça!
Poderíamos mencionar nesta oração, tantos irmãos queridos, bem
como: irmã Alice, Ana, Eduardo. E outro tanto, mas, tem nos dito
que é, o grande conhecedor dos nossos pensamentos e necessidades.
Com toda humildade e, pensando que, estamos nimbados da mais
consciente humildade, não gostaríamos de postarmo-nos como os
prolixos fariseus, batendo em nossos peitos e proferindo palavras
vãs.
Pedimos especialmente ao Senhor, acompanhar bem de perto, ou

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seja: no imo dos corações dos nossos irmãos, que viajarão na sua
santa alegria, e os demais.
Sempre, lembrando-nos do grande ensinamento que deu ao seu
servo Salomão: "Aonde a honra vai a humildade chega primeiro".
Abençoe oh. Deus-Pai, esta poeira cósmica: Planeta Azul, para que
pare definitivamente com sua parafernália, e faça desse grão de
mostarda algo melhor em evolução social e espiritual!
Senhor; dignamo-nos em pedir e agradecer-lhe pelas suas dádivas
em nome do seu Unigênito Filho: Jesus!
Amém.
G.

FELIZ NATAL

Feliz Natal!
Hoje é, Natal!
Com certeza, pois, quantas manjedouras se fizeram leitos para mui-
tos filhos de Deus.
Não tem importância a cronologia mensurada pela cabeça huma-
na. Que bom seria se todos os dias fossem natais, pois, o nosso
mundo seria melhor. O vaidoso coração humano usa o nome do
Senhor em vão, comercializando este dia inventado, em nome de
Jesus. Na verdade, devemos honrar o dom da vida amorável de
Deus Pai, todos os dias, jamais nos atendo se é natal, se é dezembro
ou março, século vinte ou vinte e um, já que, estamos na eternidade.
Qualquer ansiedade, dor, alegria ou felicidade, você querido amigo
e irmão, deve traspassá-los com cabeça erguida, ufano em ser cris-
tão, honrando sempre o dom maravilhoso que conquistou pelo san-

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gue do Cordeiro imaculado. Aproveite mais a oportunidade de ouro


que lhe foi concedida, para ajudar almas desesperadas, posto que, o
seu pequeno desespero faz parte do seu ministério.
Saudações amado, e que este ano que logo se iniciará lhe seja prós-
pero, e aos seus também!
No amor universal.
G.

NUANÇAS DA VIDA

As nuanças dos meandros que a vida nos prepara, são os ensina-


mentos preparatórios para que, saibamos valorizar o mérito de
termos combatido o bom combate e guardado a fé. Como nos tem
ensinado o glorioso Paulo de Tarso.
Como estrelas no firmamento brilham os filhos de Deus Pai, trans-
mitindo vida universal, haja vista que, o seu planeta, irmão queri-
do, jamais subsistiria sem as energias cósmicas.
Use mais o seu dom de brilhar energia cristã, enviando vida ao seu
irmão que, tanto necessita do seu amor!
Creia irmão querido, você é um estrelo na seara, mesmo que, silente
e somente com a sua boa intenção, é indubitavelmente elemento
catalisador e, resumindo, como diria o nosso amado
G.

Martim Pescador!
Há momento em que, a tristeza vem lhe machucar, sentimos isso,
porque somos unos em Cristo Jesus. Porém, o seu galardão jamais
será roído pela traça e, nunca se enferrujará. Eu S., se tiver algum

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merecimento, quero me atrever a pedir ao Pai em oração e na co-


munhão do espirito, a saber: Jesus Querido, te pedimos para que
nos guarde do mal e da sua aparência.
Agradecemos-te por ter deixado o teu trono de Príncipe Maior, e
ter-te sujeitado ao duro lenho do madeiro por amor de nossas al-
mas.
Pedimos a ti, que olhes pelo nosso querido irmão de fé, que neste
momento lê esta oração, diga-lhe: que o ama, que ama também
todos os seus mais queridos entes.
Faça-o consciente, mais do que já é!
Resplandece-te na face do teu servo!
Permitas que, por onde o teu servidor passar, possa emanar radi-
ante virtude de cura, feito à Pedro, Thiago e outros que, saravam os
enfermos simplesmente pelo contato de suas sombras, ou vestes!
Que os eflúvios emanados de seus lábios, possam curar almas ado-
entadas pelos verdugos do mal.
Assim meu Jesus, eu S., sua menor estrela-serva conclamo-o mais
uma vez: leitor irmão; o Estrelo da ordem de Melquizedeque! Por-
tanto, meu Jesus amado, peço-te suas benesses em feitio de fé, para
que, teu filho possa fazer uso de teus atributos, no auxílio dos menos
favorecidos.
Jesus, como nosso verdadeiro causídico e intercessor, tomamos a
liberdade de te pedir que esta nossa humilde súplica, chegue ao Pai
através do Filho.
Tens dito: aquele que me vê a mim, vê o Pai que me enviou, então
imbuídos pelo teu espírito, agradecemos e entregamos esta prece à
Trilogia do Amor: Pai, Filho e Espírito Santo.

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Amém. S.S.

CALMARIA

Amado irmão, este é o nosso primeiro contato, apesar de muitos


outros terem-se dados, pela sutileza misericordiosa e etérea-
cósmica!
É grande a minha alegria e honra em poder transmitir-lhe esta
mensagem:
As bênçãos do nosso amado Pai, às vezes nos assustam, se nos pare-
cem exacerbadas para pobres mortais, no entanto, tudo aquilo que
nos é dado, realmente se faz pelo nosso merecimento.
Podem não ser benesses duradouras, porque, estamos dentro de um
espaço, o qual, nós mesmos cronometramos.
Conquanto, nada se eterniza em um ano letivo de vida escolar!
Quando fui mestra, como você o é, muito me apliquei para ser per-
feita, mas, este fato acabou por me trazer outros aprendizados.
Era a calmaria que, me apoquentava o espírito, literalmente; não
houvera aprendido conviver com a paz que Deus me enviava, esta-
va sempre a enxotá-la de dentro do meu pobre coração.
Até que, perto da minha despedida do corpo denso, tive então uma
grande aula, visitando uma pessoa espiritualista e, me apercebi o
quanto havia sofrido pela tribulação inócua-imaginária da minha
pobre inconsciência.
Placebos e mais placebos apenas, para acalentarem minh'alma,
porém, quando aprendi que, nossos cuidados devem ser lançados às
mãos gloriosas e santas de Jesus, sendo que, o seu fardo é leve e o

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seu jugo suave comecei aprender que, sofria em vão, somente pela
minha vã filosofia.
Comecei viver intensamente a calmaria, estava sempre ávida pela
sua chegada e, quando chegava. Ah! Aí sim, tirava-lhe todo o sabo-
roso proveito que, não somente a mim me fazia feliz, bem como, aos
meus queridos e amados alunos que, outrora eram apenas o meu
martírio.
Aprendi a não vaticinar o futuro pestilento e, ele realmente foi ame-
no com a minha pequenez.
Hoje, alegre e, principalmente por pertencer a uma escola composta
de seus já velhos conhecidos: P.H. - M.C. - G. - S.S. - E.G. - B.M. e
outros, aos quais, me incluo com a abreviatura, já de praxe entre
nós, que lhe mandam a mais profunda saudação cristã!
Que o amor de Jesus, mande-lhe a mais profícua calmaria que pos-
sa apagar-lhe da mente e alma; todos os sofrimentos por elas assi-
milados durante a sua existência e, que doravante seja feliz.
São nossos sinceros votos de irmãos em Jesus!
Maria Magaldi. M.M.
PANORAMA

Eis o vislumbre da vida, quando aqui chegamos, ficamos sem en-


tender bem o que estava acontecendo e, o que é pior ainda, a maio-
ria de nós continua caminhando atrás deste mistério.
Porém, pouquíssimos já ganharam a consciência e o privilégio que
a si mesmos se fizeram merecedores, pelo simples fato de irem em
busca deste enigma de grande riqueza.
Aqui se enquadram aqueles que, pensaram no amor, usando o bom-
senso, e libertos da tão famosa hipocrisia que poderia aviltá-los.

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Saber viver é a grande jogada do ser humano!


Aquietar-se, é ter certo domínio sobre seus anseios.
Colocar-se, separadamente do seu corpo físico e, ao longe notar
seus cacoetes e trejeitos é realmente uma grande sabedoria e domí-
nio.
Ao mesmo tempo em que é muito simples postar-se desta maneira
terapêutica e maravilhosa.
O ser humano, sempre está procurando um lugar para que possa
exercer o seu relaxamento normal.
Amainar o espírito, apesar de ser muito simples, torna-se parado-
xalmente complicado, já que, somos todos bombardeados com men-
sagens por todos os lados, conquanto, confundindo e amedrontando
o nosso relaxamento, que deveria existir naturalmente, como de
fato já existiu!
Quando crianças, protegidos pelos nossos pais, éramos até valentes.
Mas o aprendizado vai chegando e, nós continuamos na nossa odis-
séia de descobridores. Já, na puberdade, enamorados pensamos
saber alguma coisa do amor-paixão, qual nada sabemos, porém,
morreremos sem saber, pois, a profundidade deste assunto é inson-
dável. G.

ESPINHOS E FLORES

Os nossos encontros não se dão ao acaso, já nos amamos em outras


esferas.
Falamos sobremaneira do Amor, bem, não temos ainda a capaci-
dade de substituí-lo por outra compreensão.
Realmente, Ele é um sentimento inefável!

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Juntos, façamos uma analogia deste nobre sentimento; ora, o con-


fundimos com a paz, ora, com nirvana, bem-aventurança, piedade,
caridade, etc.
Porém, esquecemos de um detalhe preponderante e propulsor do
Amor, e por metáfora podemos entendê-lo melhor: "Do espinho
nasce a rosa." - "O pai fustiga o filho a quem ama."
Às vezes, aconselhamo-nos mutuamente com açoites verbais e o
fazemos no mais puro amor inconsciente!
Os grandes Mestres deixaram escritos de exortações à humanidade,
no decorrer de suas existências sempre calcados no amor.
Gandhi, Jesus, Buda e outros, ensinaram enfaticamente o Amor.
E por que nós, pobres aprendizes, discípulos ainda, daríamos pri-
mazia a outros sentimentos?
Daí frases: "O Amor é o vínculo da perfeição." - "O Amor tudo su-
porta, tudo crê, é tolerante, é bondoso, etc."
É necessário que exista o seu uso, para que se faça senhor o Amor.
É chegada a hora de colhermos as rosas, mas, temos de nos cuidar
com os espinhos!
Nesta analogia, podemos concluir fatos maravilhosos: O Mestre
Jesus, ao ser açoitado, esbofeteado e crucificado, perdoava seus
algozes com o mais puro Amor, enquanto a sua carne era dilacera-
da pelos espinhos, Ele colhia as flores do Amor divino!
Bem, no nosso corpo existem elementos químicos naturais, providos
pela mãe natureza, e quando o espinho no nosso corpo for insupor-
tável, entramos em catarse profunda e, mesmo assim, colhemos as
rosas dessa dopagem natural.
Então, podemos entender que, a dor (espinho) de parto, produz o
maior amor (flor), o nosso filho.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Amemo-nos uns aos outros, no Amor do Cristo!


Que a paz e a alegria de viver transbordem seus corações!
G. com recomendações especiais da M.C.

DOIS CORAÇÕES

Dois corações,
Dois amores,
Dois favores,
Duas flores,
Dois ninhos,
Dois caminhos.
Seres iguais
Pelas diferenças.
Doces sais,
Suas crenças.
O belo
O maravilhoso.
Sentimento recolhido,
Da verdade mentida.
Sentido da vida!
Da dor ao amor,
Amar.
Dom glorioso.
Flor-odor!
Sentimento mágico,
Amor vivo.
Estado etéreo,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Compreensão mútua.
Dualidade - luta.
Mãos dadas,
Poeira, estrada,
Encruzilhada.
É o amor,
Força resoluta,
Quiçá, bruta.
Visão colorida.
Vislumbre
Que se funde
Com a estrada
Da vida.
E.G.

PRELEÇÃO

Sinto-me muito honrado e diáfano nesta tribuna, esperando ser


cooperador e cooperado. Porém, jamais com pretensão pretoriana,
daí farei o possível de estar perante todos vocês na mais onusta
transparência que a minha consciência consentir.
Irmãos não nos iludam, pois, literalmente somos o espelho refletor
dos atos e pensamentos dos nossos amigos interlocutores.
A nossa maior herdade é indubitavelmente a vida, porém, vida sig-
nifica todo o cosmo. Vejamos qual o sentido de estarmos reunidos
neste local. O sentido verdadeiro desta reunião é simplesmente o do
nosso auto-encontro.
Quando procuramos a presença do nosso próximo, estamos incons-

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cientemente à nossa procura.


Eis. Que há dois milênio, um israelita ratificou um antigo conceito,
para o bem-viver, dizendo: Amai o próximo como a ti mesmo! En-
quanto isto acontecia na Judéia. Outros grandes mestres, em outros
lugares do planeta, repetiam a mesma mensagem, com outras pa-
lavras e em outros idiomas.
Permitam-me ousar, falando um pouco na primeira pessoa. Pois
bem, aqui deste plenário, ao me dirigir a vocês, formas energéticas
sutis estão encaminhando sons e pensamentos, portanto, cruzando
com as mesmas energias provinda de todos vocês e por consequên-
cia, entrelaçando informações de cunho consciente e inconsciente.
Apesar de postar-me sobre uma tribuna, estou completamente des-
nudo e exposto ao julgamento de todos os presentes, portanto, dei-
xando de ser pretor para estar ao justo domínio do juízo etéreo de
seus pensamentos.
Quantas reuniões musicais se processam simultaneamente no pla-
neta, provendo encontros de seres humanos,
Este tema leva-nos ao entendimento de comunicações sutis.
A consciência do conferencista deve estar extremamente alerta,
haja vista, o poder incomensurável da palavra, sendo escrita ou
verbalizada e. Até mesmo pensada.
Homens como Jesus, ninguém pode negar, mexeram profundamen-
te com nossas raízes e, é bem claro que houve a força inegável da
mídia religiosa, mas, ainda assim estamos vendo a força da pala-
vra exortando e concitando o coração da humanidade.
Paradoxalmente temos o mefistofélico Adolf Hitler que, em sua per-
suasão de massa dominou a Europa, detentora de uma raça ariana
e inteligente, como o próprio instigava e induzia a mente dos hu-

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manos europeus. Este homem mexeu com o mundo também, dei-


xando sulcos de maldade que não se apagará da nossa memória,
tão cedo.
Hoje. É inegável também a existência de uma facção nojenta de
políticos, que solapa a saúde de uma nação e nas próximas eleições
são eleitos e continuam nas suas trapaças, com certeza são os isca-
riotes de um povo, traindo seus irmãos.
Indo mais fundo nos nossos pensamentos, podemos analisar o po-
der desmesurado da força cósmica, movimentado os universos.
Somos compelidos aos desejos elementares da vida, como o de nos
alimentarmos, o de praticarmos o sexo e, luxúrias mil.
Enfim. Somos concitados à pratica dos dons e desejos mais refina-
dos, como este que neste glorioso momento praticamos, sendo o
grande aprendizado, pois, estamos ensinando e aprendendo.
Falamos do bem praticado pelo homem e, se falássemos mais um
pouco da sua maldade. Líderes déspotas que dirigiram alguns po-
vos, ficaríamos estarrecidos pela maldade de tais sacripantas que
envergonham a raça humana.
Mas, ainda eles pervagam por aí.
Quando regiões ricas da terra sofrem a penúria da fome e da misé-
ria humana, com a mais escabrosa sutileza da maldade, vemos
quanta ignorância nos cerca. E o pior de tudo isto é a burrice e ig-
norância dos eleitores e eleitos, perdoem a nossa veemência, horda
de homens, com suas exceções. Homens que se doutoram para go-
vernar com guantes em suas mãos, revestidas também de grande
espurcícia, pobres diabos.
Através da conscientização global, o terceiro milênio desponta com
grande esperança aos nossos anseios.

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Vislumbramos um mundo mágico, onde a robótica fará o serviço e


trabalho humano, e o homem tornar-se-á maravilhoso pela criati-
vidade. Dentro da ordem cósmica, estaremos habitando um plano
de vida evoluída, como infinitos outros que nos cercam de forma
etérea. Sabemos que o Produto Interno Bruto (PIB) mundial é pun-
gente, podendo simplesmente acabar com a degradação pestilenta e
famélica do planeta.
Aproxima-se a globalização plena, pela qual, acreditamos haja um
controle demográfico pela conscientização de per se, portanto, con-
trolando a quantidade de jovens e velhos, de forma inteligente e
racional.
O poder hipnótico da palavra e a atitude carismática do líder em
seus trejeitos são realmente fontes energéticas poderosas.
Numa atitude amorável, conjugada a um inocente sorriso de since-
ridade, jungidos na profunda e boa intenção, com certeza promove
a cura da alma e, consequentemente a cura integral do ser.
O homem que atingiu o estágio de conhecimento concorrencial,
pode viver em qualquer ambiente, pois, tornou-se cidadão univer-
sal. A ele não há diferença em estar plenamente saudável, bem co-
mo, nos seus estertores. Esta condição evolutiva faz este homem, ou
esta mulher, o ser mais adaptável à qualquer ambiente, pois, este
ser já encontrou o seu próximo no seu interior, agora está convicto
de que pertence ao todo e, na unicidade etérea tem o seu recôndito
hábitat.
Do seu interior brota a mais perfeita musicalidade, a mesma eteri-
cidade aflora do seu âmago em transferência benéfica ao seu irmão
necessitado de uma mão amiga.
Vibração, pois, ao sibilar de um sino. Podemos perceber claramente

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a sua vibração, toda forma de vida é a mais pura vibração, o nosso


pensamento vibra, produzindo empatia ou antipatia.
Se todos vibrarmos o pensamento no mesmo diapasão, com certeza
o esforço bioplasmático de cada ser será ameno, porém, o seu efeito
poderosíssimo.
Façamos uma conjetura com esse pensamento coletivo, também
conhecido por consciência coletiva. Ora, ora, às vezes criticamos as
potestades que dominam o povo, mas, o povo pensa igual. A grande
maioria pensa em maldade, essa é a triste verdade. Todos, sem ex-
ceção, até os diáfanos e sem hipocrisia, gostam dos mexericos. So-
mos curiosos, cultuamos as fofocas, e, temos de nos esforçar muito,
para não cairmos nessas teias antiquíssimas de novidades más.
Somente o simples fato, de assistirmos certos programas televisivos
e lermos jornais, com a grande hipocrisia de nos atualizarmos, já é
fato discrepante ao Amor.
- E, as fofocas religiosas?
Claramente notamos que, estamos encarnados para sofrermos al-
gumas vicissitudes da vida. Porque isto implica no grande aprendi-
zado. E, bem por isto existe a morte, para dizer-nos o quanto somos
falíveis nos nossos atos de veleidades.
Falemos um pouco das doenças planetárias. Quando a economia de
um país está decadente, seus médicos-economistas dizem que, o país
necessita de tal remédio para sanar aquela economia etc.
Usando uma linguagem unificada, simplificamos, pois, se o nosso
pensamento vibrar no mesmo diapasão. Ondas eletromagnéticas
nimbam-se de resistências imunológicas, na repelência de vírus de
toda a sorte, de modo que, esta saúde fique preservada de possíveis
doenças.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Tanto isto é a mais pura verdade que, o nosso Brasil é uma grande
potência econômica mundial, apesar de seus pensadores vibrarem
em uníssono para que ele o seja, passam fome e morrem de peste
perniciosa que é a falta de consciência, ou seja, não sabem entender
o poder desmesurado de sua força mental. Sabem, pensam, porém,
não tomam atitudes, não agem!
Escravos, trabalham em prol de enriquecer o primeiro mundo etc.
Aí então, temos às nossas vistas, igrejas religiosas de todos os nai-
pes, apregoando o bem e sutilmente fazendo-se enriquecer com dí-
zimos, desde dízimas periódicas aos números inteiros, contanto que,
esses números se enquadrem numa progressão geométrica. Pode-
mos então, nos aperceber de que o nosso pensamento e palavra
podem criar neste mundo.
Imaginemo-nos um ponto luminoso no universo sideral, e nessa
vastidão incomensurável, vislumbramos uma quantidade incontá-
vel de estrelas e, agora somos uma delas. Aquela identidade que
cultuamos ao longo da nossa existência começa se perder ao nada, e
já não faz mais sentido conectivo com o nosso corpo denso. Ao nos
aprofundarmos nesses universos, nossas funções corpóreas sofrem
outras formas de organização.
Entramos no âmbito de uma realidade contida além dos nossos
costumeiros limites que, são os espaços dos nossos vizinhos e ami-
gos de profissão , enfim da nossa parentela etc. Este aprendizado
mostra-nos a pseudo solução de muitos problemas externos. Come-
çamos a cair num vazio de tal profundidade que, nos faz viver outra
vida de consciência.
Outras interpretações são suscitadas. A exemplo da regressão hip-
nótica e. Vai por aí afora.

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A experiência pessoal fala mais alto do que qualquer filosofia.


Portanto, propomos aqui a meditação profunda e constante para
que cheguemos ao uso integral do primeiro décimo mental, de onde
se aflora a nossa pobre genialidade humana.
Somos implacavelmente críticos, ninguém nos vigia com tanta con-
tundência, como a nossa própria mente!
Nossos pais nos impuseram seus ensinamentos, que por sua vez,
foram implantados também em suas mentes pelo sistema social-
religioso-familiar.
O que a maioria desconhece é que estamos aqui para aprendermos
a desvencilhar dos grilhões do mesmismo e criarmos vida própria.
O nosso cérebro está referto de toxinas armazenadas ao longo da
nossa existência, lá no profundo intrincado do nosso subconsciente
armazenam-se miasmas de raiva, ódio, ciúme, dor etc.
Agora queremos fazer aquela faxina e tornarmos a possuir aquela
mente primitiva da criança que já fomos, porém, com as experiên-
cias atuais.
Surgirão reminiscências mirabolantes, sonhos, visões embaraçosas,
mas, não devemos nos preocupar, estaremos apenas dando oportu-
nidade à nossa mente-alma a desfragmentar o nosso subconsciente.
Do ponto de vista inteiramente material, podemos saber que vivía-
mos intensamente intra-uterino.
Quando nascemos, muitos de nós fomos amamentados incontinen-
timente com o primeiro colostro do aleitamento materno e, com
essa atitude instintiva-natural das nossas genitoras, fomos protegi-
dos pelos seus anticorpos para que tivéssemos uma vida saudável.
Agora meditemos sobre quantidade inacréditavel de vidas que habi-
tam este universo chamado de corpo humano.

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Abreviando ou optamos pela evolução consciente, ou tornar-nos-


emos poços de frustrações recalcadas, nesta nossa existência.

POR DETRÁS DA MOITA

Pare de se esconder de si mesmo, eis a grande solidão.


Toda inteligência que se preze, é criativa e audaciosa!
Você tem idéias maravilhosas, mas as guarda somente para si, por-
tanto, na realidade é mais egoísta do que criativo.
O importante é colocá-las em prática; veementemente!
Você pensa sobremaneira nos negócios malfadados e seus riscos.
Sim, cautela nunca fez mal à ninguém!
Porém, não podemos concordar com a sua passividade integral.
Você bem sabe que, viver é sinônimo do mais puro risco!
Então acautele-se e dê sua cara para bater, com coragem de viver,
ou de sobreviver.
A vida e seus percalços são inevitáveis, para a sua evolução!
Omitir-se é estagnar-se e, peremptoriamente acovardar-se diante
da vida.
A natureza não pestaneja em fazer de você uma pessoa prolífera, no
sentido literal da palavra.
Como faz inexoravelmente com a maioria, através da grande ferti-
lidade humana, coloca cada vez mais pessoas sobre a face do plane-
ta.
Sendo você, uma delas!
A natureza é a grande provedora de vidas.
Você não quer se arriscar, pensando na sua vida, ou mais precisa-
mente na sua morte.

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Você jamais poderá ignorar que, aqui se encontra para trabalhar e


lutar pelo pão de cada dia.
Anda depauperado e cambaio pelo desânimo do deletério.
Melhor é ir tratando de levantar a sua cabeça, ufano de ser um ser
humano com todas as benesses advindas de Deus, tornando-se um
criador, como seu Pai o é!
Você está fadado à uma morte-vida, ou seja: a metamorfose divina,
e pensa passar por esse divino processo graciosamente, pois, saiba
que está redondamente enganado.
O trabalho é o seu quinhão, irmão amado.
Olhando à natureza, poderá vislumbrar o óbvio, todos os seres vi-
ventes trabalham incessantemente, mesmo porque, não existe os
mortos, e sim. Os transformados em outras vidas.
Ao analisar um formigueiro, poderá constatar a grande organiza-
ção que se faz mister!
Ou então. À uma colmeia e, verá que, seres insignificantes em suas
dimensões, trabalham arduamente, ou divertidamente alegres.
Parece-nos que, são seres revestidos de grande alegria, em seus
compromissos com a natureza de suas próprias vidas.
Doam-se em grandiosas tarefas em prol do seu clã.
Você pode estar totalmente só neste planeta com seu seis bilhões de
irmãos.
Bem, então pensamos e escrevemos incoerentemente.
Pois, alegre-se. Você está no meio de bilhões de seres humanos, ape-
nas solitário porque quer!
O seu orgulho macula-lhe a alma, por isso sente-se sozinho, veja que
montão de escória execrável você é, bem como qualquer mortal!
Agora que você pode ver a pequenez da sua mente mórbida, pense

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mais no seu irmão que necessita de você, então seja solidário com
ele, e encontrará a cura da sua alma, pelo maior de todos os remé-
dios que é: o Amor!
Apesar desse desânimo que lhe assola a alma, você é extremamente
vaidoso, sentindo-se insulado, encontrando-se na solitude dos "san-
tos" - em seu altar espera todo o tipo de adoração e dádiva, endeu-
sado esperando seus fieis para adorá-lo e supri-lo de dádivas mil,
no entanto provendo as suas necessidades.
Viver assim parece fácil, porém, a realidade é outra, você tem de se
igualar ao seu irmão, terá de fazer-se servo de todos. Para ser se-
nhor.
O nosso grande mestre Jesus disse: "Mais bem-aventurado é dar do
que receber!"
Enquanto você não obtiver esta consciência de servir, ao invés de
ser servido, estará lutando em escravidão ao seu próprio egoísmo e
cultuando vírus de toda a sorte de doenças psíquicas!
Cultive o Amor ao próximo e estará a salvo dos vilipêndios da vida!
No grande amor universal. S.S.

IDADE PROVECTA.

O tempo passa e, ninguém mais do que ele, se nos assegura maior


sabedoria.
Amado irmão, já não se alimenta mais do leite maternal da fé, e sim
de alimentos sólidos, como dissera o profeta de Jesus, Paulo.
Tendo crescido na fé, tem se humilhado, por benesse do Pai.
No entanto, devemos levar as cargas uns dos outros, assim cumpri-
remos a lei de Cristo.

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Por este motivo, estamos sempre dispostos ao cumprimento da nos-


sa missão e, damos graças aos céus por este privilégio, posto que,
muitos serão chamados, porém, poucos escolhidos.
Sem nenhuma jactância, jamais vangloriamo-nos. A não ser na
cruz de Cristo, o crucificado.
Confiando que, Ele nos cobrirá com a sua prudência e sabedoria.
Acatamos humildemente a sua remissão, e seus pedidos em prol dos
seus queridos filhos e irmãos, bem como, da sua amada companhei-
ra.

QUE O MAGNÂNIMO VOS ILUMINE COM O AMOR E A PAZ, FA-


ZENDO SEUS PASSOS FIRMES E RETOS DIANTE DO SENHOR
DOS EXÉRCITOS!

Deus nos tem dado a sua graça, pelo sangue do Cordeiro imacula-
do, vivificando-nos dos mortos, e suas ofensas e pecados.
Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou com
Cristo em sua graça, fazendo-nos sentar em lugares celestiais.
Com o fim de sermos para louvor de sua glória.
Que a graça de Jesus, na comunhão de todos os santos permaneça
no seu coração e, dos seus mais queridos entes. G.

TOMADOS PELO ESFORÇO CÓSMICO

Às vezes tomamo-nos de grande surpresa, vemo-nos já com deter-


minada idade, o tempo passou e, ficamos sem nos aperceber dos
fatos.
Brigamos, esperneamos, prejudicamos e fizemos o possível, quase

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sem motivo, e o tempo passou inexoravelmente.


O que deveríamos saber é, fomos compelidos pela força cósmica,
também conhecida por desejo incontrolável do instinto humano e, o
tempo passou.
Esse desejo incontrolável nos fez escravos de nossas próprias ações,
pelas quais, vivemos em outras esferas siderais, e no momento atu-
al, não temos a devida consciência daquilo que ousamos praticar.
Estamos nos preparando para sermos deuses, seres de total livre-
arbítrio, senhores de algum universo.
Quantos de nós, já carcomidos pela idade, pensam em poder possuir
uma juventude cheia de experiência provecta.
Anciões, correm pelas ruas asfaltadas das megalópoles, somente
para conservar sua saúde, pensando na eterna juventude.
Temos um tempo para cumprir aqui neste mundo.
Problemas que temos de resolver, respeitando os valores de cada
ser.
Numa cidade evoluída, como as chamadas de primeiro mundo,
notamos os valores de seus habitantes distanciados dos valores de
uma comunidade tribal.
Os intelectuais, falam e pensam que, os seus ideais sejam a mais
pura verdade.
O silvícola, pensa em preservar seus rituais e danças na maior sa-
tisfação e alegria.

MANEIRA DE SE VIVER FELIZ.

Necessário é que se tenha o desejo de uma vida cheia de bens de


todas as ordens.

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Mas, nem sempre isto é possível a não ser que haja uma auto con-
versão à outras filosofias de vida.
Exemplificando, já vimos este filme desde há muito tempo. – Muitos
seres humanos resignados, e pela crença em um deus, transforma-
ram-se radicalmente.
Um grande personagem bíblico, Saulo, um homem nascido na cida-
de de Tarso, na Cilícia, criado e instruído aos pés de Gamaliel, um
figurão da época, senão; o maior do local.

Atos: 22
3 Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cida-
de, instruído aos pés de [Gamaliel], conforme a precisão da lei de
nossos pais, sendo zeloso para com Deus, assim como o sois todos
vós no dia de hoje.

Este tema nos arrebata às estratosferas cósmicas dando-nos a


consciência da nossa pequenez, pois, podemos então vislumbrarmo-
nos insulados em um universo desmesurado e, impregnado em ou-
tros universos incomensuráveis!
Bem, este Saulo; agora conhecido por: apóstolo Paulo, homem culto
e bem situado na sua sociedade, tornou-se perseguidor de cristãos,
senhor respeitado e temido, um barnabé com poderes sobre seres
humanos.
Foi ele, Paulo, quem participou na morte, ou melhor, no homicídio
acometido sobre Estêvão.

Atos: 22

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20 E quando se derramava o sangue de [Estêvão], tua testemunha,


eu também estava presente, consentindo na sua morte e guardando
as capas dos que o matavam.

Sem imputarmos qualquer julgamento, condições, épocas, e conver-


sões, diríamos: São Paulo. O co-autor no assassinato de Santo Estê-
vão.
Estamos neste relato, percebendo as verdades e valores humanos,
na maneira de se viver feliz.
- Que magia é esta da conversão religiosa?
Não nos enganemos, existem mil maneiras de conversões!
Então, sabemos que, Paulo acabou por deixar toda a sua glória de
perseguidor abastado à de simples perseguido, através da grande
conversão cristã, humilhando-se em nome do Mestre Jesus.
A magia da conversão religiosa é contundente, já que, traz no seu
bojo todos os bens jamais imaginados por um mortal, na grande
promessa de se alcançar a vida eterna de gozo perenal.
Destrinchando este intrincado assunto de seres humanos em suas
radicais mudanças abruptas, começamos a sentir algum entendi-
mento.
Como este processo é plenamente natural sendo que, é dando que se
recebe, e deixando a santa hipocrisia, muito em voga nos dias atu-
ais, temos de enxergar essa nossa condição sine qua non!
Paulo a caminho de Damasco, concitado à massacrar os cristãos,
foi surpreendido por uma fortíssima luz que o cegou por completo,
jungida com a majestática presença de Jesus, enfim tendo sido so-
corrido por Ananias, restabeleceu-se tornando-se apóstolo de Cris-
to.

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Nesta vida, uma grande maioria corre atrás da matéria pura.


Alguns se dão ao luxo de possuírem latifúndios, e sentem-se "feli-
zes", bem como, em contrapartida outros vivem em grande simpli-
cidade, com sentimentos similares.
Começamos a entender que, quem tem quer – e quem não tem, tam-
bém quer!
Desta analogia deduzimos uma relatividade de verossímil similitu-
de.
Há aquele que, com todas as prerrogativas de bem-viver, blasfema
radicalmente contra a sua onusta vida de fidalguia total!
Existe aquele que, referto de bens materiais. Mas, o seu ente querido
– seu filho talvez. Esteja envolvido com drogas, crimes, jogos, etc.
Outro sofre literalmente porque o seu filho estuda medicina, ou não,
contrariando-o, posto que, seu desejo é que o seu herdeiro faça ad-
vocacia.
Outro vê em sua bela, e honesta, e fiel esposa e mãe dos seus filhos,
um simples objeto desgastado pelo tempo e, amanceba-se gloriosa-
mente com alguma horripilante e escalafobética criatura que, esti-
vera abandonada em algum gueto de orgia humana.
Este é o nosso estágio de condição evolutiva!
Não entendemos quase nada de nada!
Apesar de alguns humanos se acharem muito inteligentes e sábios
condutores de seus irmãos.
Esses senhores intelectuais, e nababos governadores, e moradores
de mansões, ao abrirem os portais palatinos do seu cotidiano, vis-
lumbram os dejetos humanos adornando o belo jardim de suas pú-
tridas espurcícia, genuflexos, seres humanos postam-se diante de
seus olhares hipócritas e sonurnos.

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Habitantes de ilhas paradisíacas cercadas de excrementos humanos


por todos os lados!
Não importa, são literalmente cegos, como poderiam portar senti-
mentos maiores, a não ser os da sua cegueira.

BENÉFICA

Na nossa vida nos aprisionamos em nós mesmos. - Por quê?


São recursos da mãe natureza, para nos poupar de maiores dores.
Nossos mestres também ficaram reclusos, dando um tempo, para
que não fossem atingidos em suas saúdes, espirituais e carnais.
Jesus praticava seus longos jejuns. Paulo se prendeu literalmente
em sua própria casa, na cidade de Roma, pelo período de dois anos.
Os pais do nosso Mestre Jesus se insularam no deserto, motivados
pela perseguição.
Assim procedem os homens e mulheres, sempre ocultando-se em
suas dores, causadas pelas frustrações dos sofrimentos que lhes
proporciona a vida mutuamente no convívio humano, sendo que,
são motivos para nossos aprendizados.
Às vezes a água se turva, mas o filtro da purificação, o espírito do
amor divino, está sempre nos esperando para nos purificar.
Jamais esqueça querido anacoreta, você deverá ser bebido, degus-
tado, foi para isso que veio parar neste plano, para se doar comple-
tamente, mirando-se sempre em Jesus.
Que Deus, na sua plenitude possa devorá-lo pelo seu interior com o
seu divino amor.
Saudações fraternais S.S.

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O TRIPÉ DO SUCESSO! - "DA FELICIDADE".

AÇÃO, CAUSAS E EFEITOS.

Esta trilogia é cabalística e milenar.


Mais do que tudo isto. É ÓBVIA!
Princípio, meio e fim!
Plantar, CUIDAR e colher!
Pai, FILHO e Espírito Santo!
Nesta Tríade, existiu uma pessoa, aqui alcunhada de: FILHO, que
fez história e, isto é quase inegável, mesmo que você seja agnóstico,
séptico ou ateu, pouco importa, pois, a história está aí para nos
elucidar dúvidas.
Este Jesus apareceu muito pouco tempo para tanta história. Ao
lermos o seu livro, O Novo Testamento, vemos que, até seus doze
anos de idade aparecia nas sinagogas e ensinava os doutores etc.
E, somente ressurgiu aos trintas e três anos para ser crucificado etc.
Mas, segundo as Escrituras, Ele foi o meio de qualidade, desprezan-
do a quantidade.
Porém, funcionou como intercessor, como meio, como amparador,
advogado dos aflitos e, tudo aquilo que nos ensinaram a nossa soci-
edade cristã.
A maioria das seitas religiosas: orientais e ocidentais são calcadas
neste trinômio.
O grande símbolo da criação universal, o triângulo = três lados,
três vértices e três ângulos.
Eis a coisa mais óbvia: PLANTAR-CUIDAR-COLHER!
O seu sucesso virá implacavelmente, se você estiver embasado nes-

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tes três elementos: vontade-ação-sucesso!


Fé-amor-paz.
Faríamos aqui, um rosário de sinonímias, para pleonasticamente
redundarmos nas mesmas frases, sintetizando o SUCESSO.

ORAÇÃO AO MAIOR.

Ouve-nos, vossa majestade: Deus de Israel.

Senhor, através desta nossa humilde petição, rogamos pela vossa


misericórdia.
Estejais junto dos vossos servos, sem jamais nos abandonar.
Que sejamos boas ovelhas, ouvintes da vossa maviosa voz.
Que a vossa alegria contagiante, se esboce nos nossos lábios de pe-
quenez pronúncia, indignos da vossa bondade, que doravante sejam
mensageiros da vossa paz!
Irmanados na espiritualidade, que tanto vos ama oh! Deus maravi-
lhoso pedimos a vossa compreensão, em favor de todos nós, princi-
palmente dos nossos irmãos, a quem, vos elevamos nesta simples e
modesta prece: nossos irmãos e seus entes mais queridos e, amigos.
Queirais receber o nosso incenso etéreo de amor que vos oferece-
mos.
Com muita humildade, aquela que realmente pretendemos possuir,
queremos admirar-vos, esperando agradar a vossa majestade de
glória.
Juntos de vós, não temeremos empecilho algum, estaremos apoia-
dos no vosso cajado e, o nosso cálice transbordará.
O nosso grande desejo, oh! Pai de santidade plena é, estarmos jun-

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tos da vossa presença, pois, com certeza nossas estadas neste mun-
do farão o ar se impregnar do odorífico amor, pela expansão ener-
gética na cura dos enfermos, pela qual, agiremos sem a menor vai-
dade, pois, já somos conhecedores da vossa misericórdia.
Guardai em vossos braços fortes, o receptor desta oração-
mensagem, fazei deste vosso filho um obreiro sempre mais digno da
sua paz.
Pedimos por todos os homens e mulheres, seres viventes, neste
mundo conturbado pela maldade, endireitai nossas veredas, pelo
vosso amor de Pai.
Pedimos e agradecemos Senhor, em nome de vossa grandeza maior,
chamada Jesus, filho do modesto carpinteiro, José. Amém!

Querido irmão em Cristo Jesus.

Viva intensamente esses seus momentos de alegria, distraindo-se


com o amor de hoje, não se preocupando com o amanhã!
Ao retroceder no tempo, lembrar-se-á dos momentos de felicidades
que ficaram.
Pense um pouco, quantos acontecimentos já se foram, e você quer
fazer vaticínios, não é de bom alvitre, pelo simples fato de você ar-
rumar dor onde ela não existe, mas, você tendo uma mente espiri-
tual de privilegiado poder poderá plasmá-la.
Então, dê espaço à sua amada, e a ame, apenas.
Não vale a pena sofrer por antecipação, "basta o mal de cada dia".
Tire proveito dos momentos felizes, e nos momentos de incômodos,
tais como; os trejeitos da sua irmã e do seu garoto, não caia nessa
armadilha, não deixe o seu eu maior, concitado por entidades ga-

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lhofeiras, driblar-lhe o equilíbrio.


Não somos nada e, o que deve nos incomodar realmente é o mal que
possamos praticar, enquanto estivermos amando, nada deve tisnar
a nossa alegria.
Viva no paraíso que a sua mente prodigiosa criar para você!
Deixe as picuinhas, seja e sinta-se feliz.
Expanda o amor e não se sinta traído, já não há mais tempo para
isso.
Você já foi muito jovem com essas preocupações, pare de arranjar
outras, por muito longevo que você ainda seja, tudo não passa da
mais pura utopia efêmera!
Abraço apertado de quem te ama sem preocupação. G.

BÊNÇÃO A UM EVANGELISTA!

Reunidos avençamos acordando com o seu desejo, porém, como a


qualquer um de nós, querido e, já fazendo jus ao nome, não deixará
de possuir o espinho na carne.
Tem a nossa anuência e a nossa bênção, pois, já oramos em nome
de Jesus e pedimos ao Pai à sua proteção!
Essa situação de nubência lhe fará muito bem, já que, deve firmar-
se no ministério que lhe foi confiado.
Deixando está de ser aquele anacoreta, muito bem, é chegada a
hora de auxiliar os seus irmãos e irmãs, e em exomatose estará
junto às suas queridas filhas e filhos, vá em frente querido filho,
estaremos sempre ao seu lado.
Como um exemplo do espinho, amargamente relembramos das suas
dores, porém, nessa vida de humano encarnado por onde você an-

1356
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

dar terá alguns percalços apesar do Mestre estar com você e, bem
por isto, não temerá o vale da sombra da morte.
Amado irmão, o amor é o cajado e, com ele dará e receberá consolo,
pois, o amor do qual aqui falamos é aquele que verte da pedra an-
gular da esquina, onde muitos tropeçam, mas, para você é a pedra
da salvação. Pedra preciosa e viva: Jesus o Nazareno.
Em constante vigília, vencerá o mal com o bem, cuide bem do seu
próximo, ambos se complementarão no amor.
Nunca permita o assédio da discórdia, estime sempre esse bem que
Jesus lhe concedeu, para o episcopado da sua gloriosa obra!
Mesmo sem o título de Bispo, é um presbítero e como tal deverá ser
casado e guardador dos mandamentos do Senhor etc.
No amor ecumênico de Jesus.

Queremos ratificar, estas mensagens foram nos enviadas pelos


nossos mentores espirituais, dirigidas aos nossos amados irmãos,
porém enfatizadas ao nosso uso cotidiano, de maneira genérica,
portanto, desejamos que a sua prática possa ser contundente aos
nossos corações!

Um certo dia

Um dia, me vi aqui,
Senti-me estranho,
E, nada entendi.
Era um dia de antanho,
Quando me surpreendi.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Tal o tamanho
Da estranheza que senti.

Iniciei algumas amizades,


Minha mãe, meu pai, meus irmãos,
Minha avó, meu avô já com muita idade.
Morava num arraial,
Pássaros, flores e um belo quintal.
Cresci, pervaguei por muitas cidades.
Este mundo fora dali, era pra mim um pantanal.
Sentia apertar, apertado o meu coração.
Teve hora que, quase de tudo larguei mão,
Sofri, lamentei, cheguei até passar mal.
Porém, tive juízo, e cá estou meu irmão.
Como se fora o meu velho arraial.
Resignação, é o nome desta beldade,
Sentimento próprio da velha idade.

Meus primeiros amigos se foram.


Entristeci, me afoguei no meu choro.
Não queria entender, porém, entendi.
Apesar de achar um grande desaforo,
Com calma n‟alma, em mim fui cair.
Compreendi que, a vida na morte aqui
Entre nós veio se fundir.
Ganhei na sorte,
Quando a paz me fez entender,
Que vida, é mesmo que morte.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Que a alegria é, o momento terno e, eterno.


Da qual, podemos nos embeber,
Do nosso universo interno.
Viemos dum mundo etéreo,
Que poderá nos corresponder.
Até porque o invisível,
Por muito que seja incrível,
É muito mais belo de se ver.

Neste mundo de caolhos e pernetas,


Empafiosos carregam agendas e canetas,
Porém, suas almas trafegam sobre muletas.
Nem sabem escrever, mas querem mostrar
Seus biótipos a ofuscar o nosso olhar.
Seus “podres poderes” grifes e etiquetas.
Vaidosos, carentes, vivem a delirar.
Mas, o preço do orgulho e do egoísmo,
Sem muita demora, irão resgatar.
Ensimesmados, cabotinos,
Embasados nos seus estrelimos,
Despóticos bestiais sentirão dores,
São devedores de tantos favores.
Dos seus próprios destinos,
Nem desejarão os favores pagar.

Oxigênio é vida de gênio,


Qual carbono não quer inalar.
Seu pensamento respira,

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A Enciclopédia do $uce$$o

E, você nele se inspira,


Quanto mais ele respirar.

Perfume, bom costume,


Tal qual o batom,
Pode até causar ciúme,
É, só não sair do tom,
Pra não tornar-se estrume,
E como tristeza, lhe incomodar.
Use de Deus, o bom dom,
Porém, tudo saiba tolerar.

A tolerância é a própria evolução,


Daquele, que aprendeu pedoar.
Se, perdoa, e se doa em perdão,
É porque, também aprendeu a amar.

Olhos da mente

Pensamento, é aeroplano,
Sobrevoando, sobre o sobrevoar.
Fazendo milhares de planos.
A mente faz pano de fundo.
Às vezes de fundo faz pano.
Quantas vezes a mente, mente.
Nem sempre a verdade, é verdade,
Qual mente, vem nos falar.
Por muito céptico, temos de ser crentes,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ela pode errar e a verdade dizer.


Quero dizer, sem falar de rima.
Porém, quando está tudo em cima,
Minha mente me mente
E me diz acabar de esquecer.
E, eu acabo de errar.
Quero enternecer,
E também, quero rimar.
De baixo, em cima,
De cabo-a-rabo,
Quase me acabo.
Eis cá, minha cisma.
Não gosto de me embirrar,
Porém, não sei acertar.
Escrever asneando besteira,
É difícil de aceitar.
Nem de brincadeira,
Somente pra mente vulgar.
Se for pra escrever, ou dizer asneira,
Bom é, não escrever, tampouco falar.
Pense no ambiente familiar.
Pese as palavras para não ofender.
Pense, estude, antes de bostejar.
Não seja, doutor caga-regras,
Que aqui veio para regrar.
Só não inverta o verbo,
Pra não dizer, dejetar.
Bostejantes palavras, são deveneios,

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Fossas cépticas cheias a derramar,


Não seja um idiota no meio,
Pra não ficar de saco cheio,
Ou de saco cheio a sujar.
Com esse jeito chulo e feio,
De sua língua linguajar.
Xingue, seja pentelho,
Mas, não ponha a mãe no meio,
Aprenda, e saiba gostar.
São trocadalhos do carilho,
Que estou consigo a trocar.
Se não gostou das palavras,
Então, queira me desculpar.
Deixe de ser bigorrilho,
E saia para brincar.

Estrela Maior

O pôr-do-sol prenuncia o vislumbre do firmamento.


Onde se pode ver muitos pontos luminosos, em feitios de espíritos
evoluídos, espíritos de luz, na maioria das vezes, fixos, salvo as ra-
ras estrelas cadentes.
A Bíblia nos conta uma história de uma anjo de luz, portanto uma
estrela de luz, o tal: Lúcifer, uma ex estrela caída.

Lucas: 10
18 Respondeu-lhes ele: Eu via [Satanás], como raio, cair do céu.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Bem. Como se olhar à uma colônica de formigas trabalhadeiras,


assim se assemelha o olhar aos céus, onde tudo permanece vivo.
São simples palavras, simples observações lógicas, mas, pondere-
mos ninguém pode contradizer que, o mais simples invento humano
é, a inocente roda, no entanto, sua singeleza e simples utilidade nos
fascinam.
- Pensemos se não existisse a roda.
- Seria calamitoso ao ser humano.
Quantos seres humanos deixam de apreciar a simplicidade de viver,
de amar, de ficar meditativo em paz, enfim, de se encontrar.
As estrelas e as flores são tão singelas, que o homem deixa de notá-
las pelo mesmismo de sua cabeça, de sua maneira pequena de pen-
sar.
Sua avaliação de valor, realmente é simplória, achando que vai
comer dinheiro, vai comer status, fama, não se vê na integração
universal da simplicidade divina.
Sua cabeça está concentrada nas coisas terrenas.
Ser estrela maior é, brilhar de simplicidade e de alegria.
É, admirar o amanhecer, o desabrochar de uma flor, respirar com
consciência o seu perfume, olhar ao vergel, à sua esposa, ao seu
filho, ao seu semelhante despretenciosamente, enfim viver a paz
criada pelo amor.
“Nos pequenos frascos encontram-se os melhores perfumes”, quiçá,
nos menores espaços, as maiores estrelas.
SS

Simplicidade

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A Enciclopédia do $uce$$o

Tudo na vida é simples e natural.


O homem embaralhou-se com idéia magistral.
Engrandeceu-se, complicando o seu viver.
Seu masoquismo é mesmo, padecer!

Ele se acha acima do bem e do mal.


Sua petulante presença, diz: ele é o tal.
É bobo, não enxerga ser apenas passageiro
Da Terra, o planeta mensageiro,
Qual veículo, que carrega seu carteiro,
O homem passageiro, estafeta literal.
EG

Arte de viver feliz

Quantos querem aprender a arte de viver.


A arte de viver é a arte de ser feliz.
O orgulho vaidoso faz do jovem, idoso,
Quando este empina o seu nariz.

Ser feliz na arte de viver.


É, como se fosse dizer:
Para herdar o reino de Deus,
Você não pode ser ateu,
E, terá de morrer!

Quer ir para o céu,


Porém, não quer morrer.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não entende que nem a morte,


Nem céu, nem sorte
São da felicidade o norte,
Que lhe virão socorrer.

O céu, o léu, o breu,


Estão dentro do seu,
E também do meu coração.
Habitação dos demônios,
Das vaidades, dos encômios,
E, também de Deus!
Vele, ore para não cair em tentação,
Somente assim, através da oração,
Poderá alcançar de Deus a compreensão,
À sua busca de felicidade,
No campo, na campa fria, ou na cidade.
Não caia no engano de fulano,
Nem de beltrano, tampouco de cicrano.
Exija da sua vida melhor qualidade.
E, para isto tenha idade!
EG

Difícil procura

Por longos anos ando-me procurando.


Ora me achando, ora me perdendo.
- Você não me viu por aí, não?
De tanto exercitar-me, vou aprendendo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A vida é a eterna procura.


Às vezes acha-se o que não se perdeu, ou seja: somente acha-se a-
quilo do qual se sentiu falta.
Quando se encontra um achado, qual não era o esperado, então não
se conta como perdido.
Assim vou levando, me encontrando, me perdendo neste nefando
mundo de modo gerúndio de dizer, abominando a língua de muitos
eruditos.
Eu, pessoalmente gosto de me achar no gerúndio, no particípio que
me faz lembrar do verbo participar, então participo de qualquer ato
coloquial, ou erudito, tanto fez, como tanto faz. O importante mes-
mo, é me achar sem ser preterido.
A auto procura começa nos livros religiosos, quantas e quantas
vezes, me procurei nas Sagradas Escrituras, e nada, no Alcorão, e
nada, no Jorge Amado, Vinícius de Morais, Carlos Drumond de
Andrade, e nada. “andei também, coche pela vida, econtrando mui-
tas pedras pelo meio do caminho”, e, não foi uma só, não em busca
da tal felicidade que o homem abandonou no seu reino animal.
SS

Contrapontear

O tempo conta ponto.


O tempo contraponto.
Pedras no caminho,
Destino sem destino,
Olha só quem está escrevendo,
Sou eu, seu menino.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sou coche na história,


Estou escriturando a vida e morte
Severina, como diria meu amigo,
Escritor, poetizando o destino nordestino.
CDA

Estóico

Estóico, austero
Demasiadamente sincero.
Sua estupidez é frustração
Que está em si recolhida.
Não vê, ser hora de partida,
Continua com o coração
À Homero.
Sua vaidade é tanta.
Sua vida estanca
Seus sentidos.
Seu entendimento,
É a própria tranca.
Sua mente lhe mente,
Está ensurdecido.
No bem, sê crente.
Sê humilde, sê valente.
Não seja ensandecido.
Acorde enquanto há tempo.
Revise seus atos,
Ao transformarem em fatos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Creia, você irá pagar o pato.


Na vida tudo se cria,
Nela tua se compra.
Com a vida,
Com a sorte,
Com a morte,
Com dinheiro,
Com baralho,
Com trabalho
O tempo inteiro.
Mesmo depois da despedida,
Mesmo que a vida se rompa.
Na eternidade tudo se espia.
Jamais perca o norte,
Cuidado com a língua,
Ela é como uma espada
Muito afiada,
Que possuí dois corte.
Tenha-a afinada,
Para bendizer a sorte.
Não seja mal agradecido,
Com tudo, que tem lhe acontecido.
Agradeça a bondade divina,
Pois, a treva, a luz lhe descortina.
Seja esperto, feito à vaselina.
Liso como a parafina.
Para escapar
Da velha neblina.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ou vá aos diabos,
Sendo como o quiabo.
Quem causa acidente aos incautos,
Está com seu nome escrito nos autos.
Deste livro ninguém escapa.
Traz o medo debaixo da capa.
Qual tatu, a graxa debaixo da casca,
Mas, a Deus você não engana.
A sua intenção
Emite um forte som,
E, só você não presta atenção,
Posto ser ultrasom.
Se necessário saia da mansão,
E more em qualquer choupana.
Até porque, na bela Copacabana,
Já é covil de ladrão!
Sê esperto meu irmão,
Sem dentes não vai chupar cana.
Pois, quem manda é o seu coração.
EG

Obra: Pisicografia de autoajuda.


J.b.campos

Copyright @ j.b.campos.
Reservas de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer
outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Jbcampos

- Você sabe administrar seus sonhos, ou ainda não tirou sua Habili-
tação?
Sonhar é uma arte que, pode ser desenvolvida e dirigida!

Para sonhar, ainda não se paga imposto.

DEDICATÓRIA:

Dedico esta obra ao meu amigo: Nicodemo Sposato Neto e família.


Emérito jornalista, causídico e incentivador desta e de outras obras.
Aqui lhe eternizo a minha amizade e gratidão.
Obrigado amigo-irmão!
O autor

"Sonhar é viver!”

Você não crê nos sonhos. Por quê?


Realmente, o homem moderno, não se apercebe do desmesurado
poder a ele concebido pela natureza, que é o glorioso dom de so-
nhar.
O que seria do ser humano sem a capacidade de sonhar?
1370
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A Enciclopédia do $uce$$o

O sonho é a verdadeira psicoterapia do homem, que o livra constan-


temente de entrar em desequilíbrio perenal.
Ora, a nossa vida é cheia de percalços, e para amenizá-la existem os
sonhos, que funcionam como anticorpos contra as hostes espiritu-
ais.
Este livro relata experiências contidas em vários sonhos.
Sonhar é uma necessidade intrínseca do ser humano.
Sonhos premonitórios sãos os mais interessantes ao homem, pois,
somos todos curiosos quanto ao nosso futuro e, se alguém contradi-
tar isto que estamos afirmando.
Perdoe-nos, não passa de mais um hipócrita que esconde a sua cu-
riosidade.
"Tudo é possível àquele que crê"
"Sonhar é viver"
São provérbios populares, os quais ouvimos dos nossos ancestrais
desde que chegamos a esta vida tendo profunda correlação com o
sonho.
A fé é um sonho a tornar-se realidade!
Aliás, ratificando literalmente as frases anteriores, dizemos que, os
nossos sonhos com certeza se realizarão.
Sonhar acordado é o que fazemos a todo o instante.
Quem, sendo ainda jovem, não sonha com seu príncipe, ou princesa,
encantados?
Quem não sonha sempre, com a possibilidade de progresso nos se-
tores da sua vida amorosa, profissional, erudita, popular, religiosa,
etc? Todos nós estamos à procura de um conforto, mas não o encon-
tramos com simplicidade, tendo em vista que, pagaremos sempre o
devido preço natural ao bem-estar que anelamos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ou seja: simplificando, nesta vida existem dois pólos regentes no


planeta, o positivo e o negativo.
A dor e o prazer andam em paralelo, somente o equilíbrio dessas
duas forças antagônicas e formidáveis poderão nos ajustar no ca-
minho do bem-viver!
O sonho é o termômetro virtual para esse equilíbrio!
A demência plena é, o recurso natural para nimbar o pseudodese-
quilibrado de forças, para continuar a vida e amenizar sua grande
dor psicossomática.
Olhe que sonho maravilhoso:
"A esperança é a última que morre".
O pensamento positivo é o sonho das pessoas prósperas, mesmo
porque em si só, já é exteriorizado o prazer de viver na maior rique-
za desta vida, que é a alegria.
O pensamento negativo é o sonho das pessoas derrotadas pela pró-
pria natureza, que
Ela traz no seu bojo interior, onusto de pútridas idéias de sofrimen-
to e dor.
Aliás, são pessoas possuidoras de grande poder negativo, posto que,
destruir é bem mais fácil que construir.
Mau-olhado, olho gordo, inveja, ciúme, ódio, rancor e afins, são
suas "virtudes", seus sonhos emanantes realmente afetam os nossos
afazeres.
Logo mais, falaremos dos bons sonhos e suas ótimas consequências,
bem como. Dos exemplos das energias negativas, que causam preju-
ízos aos humanos que vivem agrupados em seus pesadelos, etc.

1372
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A Enciclopédia do $uce$$o

Para sonhar não existe idade e, todo o sonho quando perseguido,


torna-se sonho literalmente, e mais, realizado, plasmando-se com
certeza!
Quando nascemos e crescemos, somos concitados a aprendermos a
falar a nossa língua, como necessidade básica de sobrevivência.
Porém, descartamos o interesse em aprender outros idiomas.
É exatamente o que acontece com o sonho!
Já assim, agindo com nossos sonhos, acabamos por esquecê-los
completamente.
Geralmente o sonho tem uma linguagem própria, instigando-nos às
novas descobertas de comunicação.
Muito perdemos ao desdenhá-los, pois, ele é a verdadeira lingua-
gem do nosso subconsciente, ou da nossa alma.

1- Fixação para sonhar e decifrar o sonho!

É constante o sonho na nossa vida, porém, não atentamos para tal


riqueza que poderia modificá-la, orientando-nos nos caminhos de
sucesso.
Agora mesmo, em que estou grafando estas palavras, tenho laivos
de cochilo, posto que, sopitado ouço vozes com frases inteiras, ema-
nadas do meu interior, como se fora um sonho real e, na maioria
das vezes passo para a tela do computador essas escritas.
No estado de vigília acontecem agradáveis revelações aos estudio-
sos e atentos aos sonhos.
Frações de segundo reveladoras de sabedoria armazenada no nosso
interior, talvez, angariada em outras vidas, que equaciona terríveis

1373
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A Enciclopédia do $uce$$o

problemas, que vêm até nós para o verdadeiro aprendizado desta


passagem pelo planeta terra.
Quando não, são psicofonias, psicografias, etc. colocadas para o
exterior do nosso ego.
Como há duas formas de evolução, atentamos para o aprendizado
do sofrimento e o da sabedoria.
Quando não alcançamos a devida sabedoria, então teremos de a-
prender pelo açoite, posto que, o ignorante não haverá de agir sem
ferir involuntariamente, causando dor, porém, terá de resgatar
essa dor, para aprender senti-la em si mesmo, este é o preço do
aprendizado terreno.
O sonho decifrado é uma das muitas formas do aprendizado inteli-
gente.
Como se ele alertasse para a devida dor que lhe espera, então, pre-
catado prepara-se para evitá-la, passando imune por este processo
dolorido de aprendizagem.

2- Lembrar do sonho

Você poderá afirmar categoricamente que não sonha, mas estará


redondamente enganado.
Todos nós sonhamos, é impossível estar vivo e não sonhar.
Você pode perfeitamente sonhar e não se lembrar do sonho.
Mas, se você fizer um treinamento endógeno, verá fluir sonhos e
soluções fantásticas em benefício à resolução dos seus problemas.
Você pode nomeá-los com muitas nomenclaturas e essa onomástica
redundar simplesmente em: sonho.
Poderá chamá-lo de viagem astral, devaneio, delírio etc.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Simplificando para apenas sonho, você terá mais liberdade em des-


vendá-lo à luz da sua materialização.
A família do sonho é enorme, seus parentes são: percepção extras-
sensórias, mediunidade, visão, sonambulismo, distração, intuição,
telepatia etc.
Bem você deve em primeiro lugar perder o medo que avassala o seu
coração, ou mente.
Procurando o equilíbrio, anote seus pensamentos distantes, seus
devaneios, e seus sonhos lembrados.
Assim fazendo, vá associando-os com acontecimentos do seu dia-a-
dia.
As informações nos chegam sem parar, a todo o momento recebe-
mos dicas da própria natureza do planeta.
Mas, a nossa distração é tamanha que deixamos passar despercebi-
dos os toques, que os tentam passar através da energia de cada
pensamento.
Quando dissemos: tentam-nos passar, referimo-nos às muitas in-
terpretações como: Eu maior, eu superior, mentor espiritual, am-
parador, subconsciência, consciex, anjos, Espírito Santo, Deus, Je-
sus, Maomé, etc.
Onde estivermos aí estarão sonhos e informações.
Alguns estudiosos traduzem-no aproximando-o dos estados: alfa,
beta etc.
Outros entendem como espíritos assediando o sonhador, etc.
Bem, as terminologias, nomenclaturas, e outros tais, a nós não nos
importa, porém, o sonho existe como alimento do espírito, na for-
mação de uma vida paralela do ser hu¬mano.

1375
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A Enciclopédia do $uce$$o

A ciência pode até discordar peremptoriamente da nossa tese sim-


plista, ao compararmos o sonho com a hipnose.
Hipnose, em grosseira tradução é sono profundo.
Através deste sono profundo, o hipnólogo nada mais faz do que o
hipnotizado sonhar, através de suas sugestões, revelando então o
seu sonho interior. Baloneamento, este verbete traduz-se em uma
semicatarse, uma espécie de desconserto mental, deixando o indiví-
duo meio incorporado por alguma energia estranha, como uma
forma de sopitamento, ou sonambulismo meio consciente. Às vezes
em situações assustadoras, nos acontecem coisas estranhas, a e-
xemplo de estarmos sonolentos, dirigindo num trânsito caótico e,
quando deparamos estamos alguns quilômetros adiantados, sem a
nossa devida consciência, como uma amnésia qualquer. O nosso
viver é uma constante, jamais dormimos literalmente, pois, quando
acordados, geralmente estamos produzindo alguma atividade nor-
mal do nosso cotidiano, porém, quando vamos para a cama leva-
mos os nossos problemas, embora, não queiramos que assim seja,
mas não temos o controle sobre os nossos sonhos, já que, eles são
equacionadores de problemas. Então, a nossa mente espiritual co-
meça a viver uma realidade virtual meio desordenada ao nosso
entender, mas o nosso espírito está vivendo em outras plagas, como
se estivéssemos num país exótico e seus costumes, então ficamos
meio perdidos.
Nas fases etárias da nossa vida é exatamente o que acontece com a
gente, quando criança, nada se entende dos assuntos adultos.
Isto quer dizer que, a ordem dos fatores não altera o produto em
pauta, mesmo parecendo-nos que, nossos sonhos são verdadeiras
metáforas, e são!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Jesus, muitas vezes ao dirigir-se aos seus discípulos falava-lhes por


parábolas e, poucos as entendiam.
"Aquele que não nascer da água e do espírito, jamais verá a glória
de Deus, ou o reino dos céus."
Frase esta, que se trata do batismo pelas águas, sim¬bolizando a
lavagem dos pecados do homem batizado, jungida do arrependi-
mento profundo das suas mazelas etc.
Assim a nossa alma, através dos sonhos quer traduzir suas parábo-
las através da nossa própria mente, ou inteligência, provocando um
estado evolutivo de aprendi-zado.

3 - Pesadelo

Às vezes você se encontra em palpos de aranha, suas apreensões


para com o futuro são enormes, mas temos frases belíssimas para
esse estado de espírito amargurado:
“Olhai os lírios dos campos, que não ceifam e nem fiam no entanto,
nem Salomão em” toda a sua glória vestiu-se como a um deles”.
Aqui está uma frase maravilhosa, dita por Jesus, ame¬nizando o
seu pesadelo futurista.
Esse mesmo Jesus teve seus pesadelos, quando pediu ao Pai que
passasse o cálice amargo, ou mais ainda, acérrimo, da sua crucifi-
cação, porém, que fosse feito a sua vontade. Prevalecendo sempre à
vontade de Deus, amém.
O mesmo Jesus que, quando orava para preparação do seu próprio
calvário, teve medo e suava gotas de sangue, enquanto seus discípu-
los simplesmente dormiam, então, temos exemplos de sonhos e pe-
sadelos auferidos pelos grandes luminares da humanidade etc.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Continue sonhando, amigo, sonhos confortadores, de um futuro


feliz, e se for persistente, seus pesadelos serão metamorfoseados em
paz e alegria de viver.
Se você contar os pesadelos, pelos quais, passou na sua existência,
ficará extático ao avaliar a desmesurada força que possui.
Quando nascituro já se preocupava com o desconhecido mundo em
que habitaria, tendo que, o que mais nos fustiga a alma é o medo do
desconhecido.
Toda essa eternidade de pesadelos e sofrimentos passou sem que
você pudesse dar conta de tal rapidez.
Então ter pesadelo com o futuro é sofrer dobrado, mesmo correndo
o risco de tudo ser modificado para o melhor.
A mesma boca que chora, pode rir!
Se lhe for possível ria sempre, pois, custará bem menos e trará saú-
de psicossomática, deixando-o livre das toxinas dos pesadelos e das
preocupações com o futuro.

4- Como sonhar

A pessoa religiosa está sempre induzida aos bons sonhos, ao ouvir o


evangelista falar de Deus e suas benesses, trazendo força para den-
tro de si, através do maior de todos os sonhos que é, a fé! Já se es-
creveu muito sobre a fé, quando dizemos que o crente é que conduz o
seu destino através da fé, nada mudou no ensinamento milenar de
Jesus, e outros luminares dos povos.
"Vai em paz, a tua fé te salvou"!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ora somos unicidade cósmica, portanto, possuímos os mesmos atri-


butos de todos, em sonhos bons, ou maus, temos o livre-arbítrio em
seus desenvolvimentos, ou escolhemos uma coisa, ou outra.
"Vá perturbado, a tua fé te condenou"!
Uma frase que, mostra o sonho do negativismo completo.
Deus e seus anjos se manifestaram, desde a antiguidade, aos seus
servos, segundo os
Evangelhos, através de sonhos.
Então sonhar corretamente é, manter-se poderoso e orientado nas
suas atitudes diárias.
Mas, como posso orientar os meus próprios sonhos, parecendo pa-
radoxal quando se diz que, não temos acesso para modificá-los?
Bem às vezes por força de expressão tendemo-nos à radicalização
dos fatos.
Orar, rezar, e concentrar-se nos bons pensamentos é o mesmo que
se converter ao estado de benemerência profunda, ou seja, induzi-
mos os nossos sonhos para que sejam bons, portanto, não sendo
muito fácil, mas perfeitamente possível:
"Tudo é possível àquele que crê, pois, mesmo que esteja morto, vive-
rá"!
Falaremos aqui, no capítulo especial dos sonhos, de experiências
concretas, forjadas pelos sonhos de pessoas íntimas e de ilibada
probidade, ou seja: redundantemente honestas.
Poderíamos escrever sob a égide de um dicionário de sonhos, que
possa existir nas livrarias, mas queremos colocar exemplos e com-
parações estatísticas e deixar a análise para você, leitor.
Não queremos aqui ficar decifrando sonhos por antecipação, dizen-
do que: sonhar com

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A Enciclopédia do $uce$$o

Rato significa isto e mais aquilo, ou com cobra, ou outra coisa cor-
riqueira do nosso cotidiano etc.
Vamos fazer uma narrativa sobre um famoso sonhador eclesial
quem não conhece a história bíblica de José do Egito?
José sonhou com sete vacas gordas e com sete vacas magras, com
sete espigas etc.
E, interpretando seus sonhos ao rei, vaticinou sete anos de seca no
Egito, após, sete anos de fartura etc.
Na realidade, não passaram de metafóricas visões interpretadas a
Faraó.
Já que, neste sonho de José, não dá realmente para se ter uma des-
crição nítida, como explica uma película cinematográfica, então
sonhos são parábolas.
Vamos a alguns relatos de sonhos de pessoas confiáveis, como já
afirmamos anteriormente:

5- capítulo especial dos sonhos

Relato 1

O Sonho de uma filha narrado ao pai:


Pai esta noite sonhou com o meu namorado e, ele estava de terno e
gravata, e isto é muito estranho, posto que, há muito o conheço e
nunca o vi trajando-se socialmente.
Porém, com grande constrangimento, afirmo que, ele será morto,
ainda esta semana.
Mas, como você pode afirmar assim, friamente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

É certeza meu pai, pelo discorrer dos fatos no sonho, e por um forte
sentimento que me aflige a alma.
Bem, já acostumado com acontecimentos semelhantes, aquele pai
não ficou muito tranquilo, porém, distraidamente continuou com a
sua lide.
Porém, no final do período demonstrado pelo sonho, o fato se con-
sumou.
Agora, sonhar com alguém se trajando com terno e gravata, real-
mente nada indica a uma pessoa normal de que alguém vá morrer.
No entanto, não podemos desprezar a interpretação perfeita da
jovem, que sonhou com a morte do na¬morado.

Relato 2

Liga-me um amigo e relata um sonho:


Estava ele dormindo, sendo acordado com uma voz, dizendo-lhe um
número.
Não ligando muito ao que lhe dizia aquela voz, retornou ao sono e
novamente foi interrompido pela voz dizendo-lhe o mesmo número.
Após, repetir por várias vezes aquela ocorrência, este amigo anota
o respectivo número que, no princípio era composto por seis alga-
rismos e, agora somente por quatro.
De posse dos algarismos, jogou no bicho e ganhou uma razoável
quantia.
E, estava infeliz, pelo fato de não ter jogado os seis números, pois,
lhe faltaram dois algarismos negligenciados por ele ao ouvir a voz
nas primeiras chamadas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O simples fato de sonhar com números, não traduzem ao pé da letra


que, pode-se ganhar numa sorte grande.
Há interpretações de sonhos que envolvem alguns animais e, seus
sonhadores associam-nos aos jogos nos bichos etc.

Relato 3

Uma irmã sonha com a outra e, esta lhe aparece de preto saindo de
dentro de um auto de uma companhia de serviços elétricos, e lhe
diz:
- Quem é aqui, que vai me dar conselhos?
A pessoa que sonhou conta o seu sonho para sua família e, após,
dois dias sua irmã que morava distante da família, liga à sua mãe
querendo falar com o pai para lhe pedir um conselho e, em seguida
vem visitá-los e ratificar o pedido ao pai, enquanto, ao mesmo tem-
po em que, chega um auto da companhia de eletricidade, com um
funcio-nário querendo conversar com o responsável acerca da linha
elétrica, etc.
Aqui denotamos muitas similitudes e, portanto, pre¬monições.

Relato 4

Uma jovem que mora num sítio, sonha com a sua vizi¬nha, estando
ambas no sítio vi-zinho, aparece um trem e, a vizinha lhe diz:
Aqui dentro deste trem já tem um, mas cabe mais um.
A jovem quando acorda tem a sensação de que duas pessoas irão
morrer, sem saber quem são.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Em conversa com a família, logo de manhã, relata o sonho e afir-


ma: duas pessoas conhecidas irão morrer.
Às duas horas da tarde, falece um grande amigo da família, e às
duas horas da manhã, falece um parente bem próximo da família.

Relato 5

A mesma jovem sitiante, conta ao pai que teve um sonho com a pis-
cina da família e diz:
- Pai sonhei que em tal lugar, tem um vazamento de água e, bem
por isso, existe um desperdício de água etc.
O pai já acostumado com os sonhos da filha e seus costumeiros a-
contecimentos plasmados, responde à filha:
- Filha, mostre-me o lugar do vazamento.
Ambos foram até o devido lugar do suposto vazamento, e ela lhe
mostrou o local que era debaixo do piso que circundava a piscina e,
ela demarcou com giz o lugar etc.
O próprio pai pega uma ferramenta e cava, surpreso mais uma vez,
encontra um enorme vazamento que trazia prejuízo com a falta de
água doméstica.
São sonhos que, relatados como viagem astral, traz mais emoção,
ou comoção.

Relato 6

Sonho acordado

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A Enciclopédia do $uce$$o

Meu pai, ou seja: o papai deste que lhe escreve, e que já não está
mais entre nós, tinha muitos relatos:
Certa madrugada, meu pai subia a rua, pela qual, transitava todas
as manhãs dirigindo-se ao seu serviço, fato ocorrido mais ou menos
entre 5 e 6 horas e, ao passar por uma pequena pilha de tijolos,
sobre a qual, encontrava-se um seu amigo sentado, cumprimenta-o:
- Como vai, fulano, tubo bem, e a família?
O seu amigo dá-lhe o devido retorno:
Tudo bem, etc.!
Após caminhar umas três quadras, o meu querido pai lembra-se de
que aquele seu amigo já havia morrido e, olhando para trás, certifi-
ca-se de que não havia ninguém sobre a pequena pilha de tijolos.
Alucinação, sonambulismo, estado hipnótico, bem, amigo leitor,
estamos escrevendo relatos concisos, ou lacônicos, para que você
tire suas conclusões.

Relato 7

Sonho projetivo

Uma de minhas filhas, que não conhecia a residência do namorado


de sua irmã, portanto, de outra minha filha.
Fez ela uma projeção astral, como se fora uma espécie de sonho, e
adentrou-se na residência do seu futuro cunhado e vasculhou todo o
ambiente, etc.
Chamando-nos, relata aquele passeio com precisão extrema, e con-
firmado os fatos, realmente aquela residência era exatamente como
aquela narração proje¬tiva.

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Nestes casos, jamais se deve abandonar a cosmoética!


Pois, podemos treinar o nosso eu interior a sair do corpo, e navegar
pelas cercanias, ou pelos confins universais, conquanto, teremos de
respeitar a privacidade alheia!

Relato 8

Sonho hipnótico

Uma regressão hipnótica representa um sonho impregnado na al-


ma da pessoa, já que, essa pessoa sob a orientação do hipnólogo vai
até outras vidas e faz relatos impressionantes.
Em transe hipnótico um jovem descreve seus primeiros dias de vida,
descrevendo seus brinquedos, suas roupas, até as pessoas que estão
envoltas do seu berço discutindo o seu nome de batismo e, narrando
cinco nomes, e sendo quase um nascituro.
Uma sessão corriqueira de hipnose, mas que deixou-nos admirados
pelas lembranças quase intrauterina.
Fato confirmado com a genitora do jovem, que testificou a veraci-
dade das lembranças dos nomes por ele citados etc.

Relato 9

A maldade grassa o coração dos homens, e assim sendo, Joaquim,


um cara inteligente, muito letrado, procura o jovem Eusébio, mora-
dor de uma favela.
Fazendo-se passar por grande amigo de Eusébio, que era um jovem
de dezessete anos, e que nunca conhecera seu pai.

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Resumindo, Eusébio começa um trabalho de aliciamento mental do


jovem Eusébio, dentro de uma sutileza hipnótica.
Após analisar profundamente a índole de Eusébio, induz o jovem a
sessões de hipnose.
Vários meses foi o trabalho macabro de Joaquim, fazendo de Eusé-
bio um pseudo-herói, capaz de roubar os bancos, matar seus segu-
ranças se isso fosse preciso etc.
Condicionou a mente do jovem, que foi até uma determinada agên-
cia bancária, rendendo todos que estavam presentes, roubou de
mão armada e teve a sorte de não precisar fazer uso da arma.
Levou o produto do roubo até um recôndito lugar, depositando-o
numa barrica enterrada no chão e voltou à sua casa.
Porém, não se lembrava de nada do que ocorrera.
Estava usando máscara e por este motivo dificultou a investigação
deste crime.

Relato 10

Tenho dois amigos, um deles é mais novo do que eu e outro é uma


mulher também mais nova que nós dois.
A amizade desse meu amigo já perdura de longa data, há muitos
anos somos bons amigos, e mais recentemente, ele me apresentou
ela, bem. A minha nova amiga co-meçou a frequentar o meu lar, e
fez boa amizade com minha esposa e meus filhos, imiscuindo-se
nessa amizade toda, nossas famílias.
Para resumir essa história, e sem nenhuma espécie de cabotinismo,
pudemos notar certo ciúme em relação ao meu e a minha amiga,
coisa esdrúxula, que aconteceu entre essas boas amizades.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Porém, antes mesmo de qualquer reação, uma de minhas filhas


sonhou com os dois amigos, e que ele batia com um caminhão em
meu carro, e o amassava bastante, a ponto de não poder me loco-
mover com o veículo, porém, na sequência de seu sonho, ela, a mi-
nha nova amiga, vinha e propunha a me ajudar a sair daquela si-
tuação hilária.
Na realidade esse sonho metafórico veio logo a se plasmar.
Certo dia esse meu querido amigo de longa data, me chama para
uma negociação, e como era interessante para ambas às partes, lá
estávamos nós realizando aquele empreendimento, quando, sem
mais nem porquê, o meu amigo começa a me espicaçar, querendo
mesmo me tripudiar, e logo ressaltou o tal sonho descrito pela mi-
nha querida filha, e não outra. O assunto começava tomar alguma
proporção, quando de repente, ressurge no meio das nossas transa-
ções a nossa amiga.
E, bendita a hora na qual ela apareceu para apaziguar nossos âni-
mos.
Deduzimos que pôde tudo aquilo acontecer, pelo mero ciúme de
mais uma amizade.
- Como podemos entender os sentimentos da mente humana?
Hoje estamos todos em paz.
Neste caso em particular, podemos deduzir que as pessoas crescem
com suas ansiedades e carências mil, por este simples motivos ve-
mos acontecimentos realmente sem nexos acontecendo a todo o
momento.
Às vezes, até mesmo crimes hediondos acontecem por banalidades,
um simples desacato, um olhar de soslaio, qualquer mal-entendido
pode trazer graves consequências, e deve ser por estes fatores que

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A Enciclopédia do $uce$$o

existem os provérbios populares: "Quanto mais rezo, mais assom-


bração me aparece", ou “Para encontrar com o diabo”, não precisa
sair de casa “.

Relato 11

O próprio autor, que neste momento lhe escreve, sofre de acrofobia,


e tem consciência de que são sequelas de uma de suas vidas pre-
gressas.
Estava em meditação profundo, prática que cultivo desde a minha
mais tenra idade, quando regressei em uma de minhas últimas vi-
das.
Recordo-me que subia em um prédio de uns dez andares, e pelo lado
de fora, por uma escadaria semelhante a qualquer escadaria que
existe no interior de qualquer prédio convencional.
Bem, subia como se morasse ali, e alguém estava sentado em um de
seus degraus a
Uma altura bem razoável, e ao passar por esse alguém, escorreguei,
despencando lá das alturas, vim a colidir-me com a cabeça sobre o
trilho, sofri muito medo logo que escorrei, e aquilo me pareceu uma
eternidade, até que bati com minha nuca naquele assassino e maci-
ço ferro, por onde correram milhares de vezes as rodas de muitos
vagões, suportando muitas tonelagens.
Com o medo da morte, coisa bem natural de quem está vivo, pensei
mil coisas em fração de segundo, e o meu pavor se acabou ple-
na¬mente quando literalmente morri, apercebendo-me de que saía
do meu corpo, e tive já naquele instante a consciência de

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A Enciclopédia do $uce$$o

Que me desencarnara, olhei o meu corpo estirado e inerte, enquan-


to, por ele passava um jovem soldado fardado em verde oliva, nem
dando trela ao meu belo corpo estatelado no chão, apenas pensei
sobre a falta de solidariedade humana, mas me conformei, pois, já
estava morto.
- E, às vezes me pergunto, o que será mais real, esta vida, ou os
nossos sonhos?

6- Conclusões:

Nossos sonhos residem no nosso interior, no nosso âmago, posto


que trazemo-los até mesmo de outras vidas.
A exemplo de constantes pesadelos, que vêm para castigar a cabeça
de muitos de nossos irmãos, que procuram muitos especialistas, e
nada conseguem, portanto, a ciência médica com todo o seu mérito,
e o nosso reconhecimento, não cura esse deletério da alma, pois,
essa cura processa-se pela natureza cós¬mica. Como é o caso expos-
to anteriormente.
Em estado de transe hipnótico, podemos regredir às vidas passa-
das, e muito cautelosamente, podemos reviver nossos pesadelos e
conscientizarmo-nos de que eles não pertencem a esta nossa exis-
tência, proporcionando a tão almejada cura de nossas mentes con-
turbadas.
Através dos sonhos chegaremos à realidade, antes de conseguirmos
nossos intentos, temos de sonhar, e sonhar por longos anos de so-
nhos intermitentes, aí sim alcançamos nossos escopos, nossas, me-
tas e nossos desejos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Poderíamos ficar relatando tantos outros sonhos, mas na realidade


o que propomos a você leitor é:
Fique atento às informações dos seus sonhos, sejam eles quais fo-
rem, pois, todos trazem significados preponderantes para que você
se projete nesta vida com sucesso.
Às vezes, ao dobrarmos uma esquina estamos pensando em alguém
que, de súbito surge em nossa frente, então comentamos:
Oh! Fulano estava pensando em você, quase neste momento.
E, o Fulano pode brincar fazendo trocadilho:
“É transmimento de pensação!” – Eu também estava!
E esta ocorrência é esquecida de imediato. Porém, se ela fosse re-
pensada, poderia ser um exemplo de telepatia, se os telepatas se
pusessem a um treinamento direcionado ao bem, naturalmente
poderiam ter suas vidas facilitadas pelo poder do pensamento posi-
tivo!
Quantos exemplos de pessoas sonhadoras, que sonharam em ter, ou
ser alguma coisa, e foram e tiveram!
Quando persistimos no nosso sonho, fatidicamente ele se concreti-
zará.
Se alguém tem um forte desejo de ser um profissional, consequen-
temente sonha que está exercendo esta profissão.
O decorador não pode possuir um tempinho que fica em devaneio
decorando algum ambiente mental, vislumbrando a beleza da sua
arte.
O sonho é o projeto que vai se formando, como um desejo esboçado
na prancheta do engenheiro, até ir para o canteiro de obra no as-
sentamento dos primeiros tijolos, e com o decorrer do tempo lá está
a grande e formosa construção.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A mente humana, por ser pensante, indubitavelmente é a maior


arma que pode existir
na terra.
O desejo se plasma, quando coletividade sonha em pensamento, em
uníssono, o seu poder é desmesurado.
Um povo se conhece pelos seus ideais, ou pelo que ele sonha.
O sonho de um povo fica arraigado no seu subconsciente coletivo,
daí as raízes continuarem inabaláveis. Quase uma espécie de condi-
cionamento social.
Difícil será desaparecer o carnaval do Brasil, bem como o futebol, o
samba etc.
O sonho do brasileiro é inteiramente lúdico, homérico, literalmente
um sonho, assim sendo, faz dele um povo amigo, cordial, anfitrião e
cheio de calor humano.
O sonho americano é voltado ao poder, ao dinheiro, já que carrega
a pecha de um povo
de raiz semítica, e não podemos desconhecer que o judeu é próspero
monetariamente. Como foi o povo romano no auge do seu poder.
O sonho da beligerância, ou da conquista, dotes de alguns povos etc.
Tudo é sonho, principalmente esta nossa vida, tão efêmera, que
muitos a valorizam para praticar o mal.
Vejamos o sonho do Natal, ceias recheadas com perus e nozes, bem.
isso na mesa de quem pode, é claro, enquanto a maioria passa fo-
me, embora, alguém queira fazer muita caridade nesse dia
É com certeza a hipocrisia globalizada, iniciando na Europa e per-
correndo as Américas, enfim atingindo todo o mundo.
E nossos sonhos vão se plasmando.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na realidade nascemos de um sonho, quando aqui chegamos, sem


consciência de nada, encontramos um mundo estranho e sem lógi-
ca, tanto que na nossa infância questionamos nossos pais e irmãos,
e também certa variação de raças e cores.
Muitos se perderam no caminho, cometendo alguns despautérios,
por não se adaptarem a esta vida, crises existenciais podemos vis-
lumbrar a todo instante, até mesmo pela mídia que adentra o nosso
lar para nos mostrar a catástrofe humana cheia
de sonhos e pesadelos.
O Natal é um sonho fabricado para comercializar os bens desta
vida, o homem se aproveita do sentimento maior de religiosidade de
seus irmãos, e fazem a casa de nosso Pai um grande magazine,
creia, aliás isso é bem antigo, vejamos o que disse
Jesus aos mercadores que estavam na sinagoga, e pense nos mi-
lhões de mercadores vendendo o bem maior, a pseudosalvação de
nossas almas e, verifiquemos mais essa veracidade de sonhar com
um mundo paradisíaco.
João 2; 16
16 e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não
façais da [casa de meu Pai] casa de negócio.

Quanto a essa data, e nossos sentimentos, discorremos logo em se-


guida, veja:

Natal

Do Papai Noel
Mais um sonho de Natal

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não estranhes minha filha,


És poema, és poesia.
Do oceano, és minha ilha.
Do diamante, és minha gema,
Pérola – diadema!
Agora entendo,
O que era noite
Fez-se dia!
Era cego, e não sabia.
És poema, és poesia.
Quem te julga não se enxerga,
Manqueja da mesma perna.
Galho da mesma cepa,
Farinha da mesma saca.
Amor não te aborreça,
Com frutos da mesma cesta.
Mar revolto, maresia.
Rodeada de problemas,
Mas, o Cristo já dizia:
É a vida, fantasia.
Já fui cego, pois, não via.
Agora compreendo,
Tormentas e calmarias.
Não pasmes nem te espantes,
Não estranhes minha filha,
Caminhes sempre avante,
Tudo passa como dantes,
Dias, dias, só são dias.

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A Enciclopédia do $uce$$o

São apenas mais poesias.


Creias, e lutes sempre,
Como fui, hoje és semente!
Sejas crente – gente é gente.
Cuides dessas almas,
Amadas e inteligentes.
Amo toda a família,
E até aqueles parentes.
Ames – ames e não temas,
Deus é contigo,
Terás muitos amigos,
Contes comigo,
Enfrentes o perigo,
Levantes tuas antenas.
Olhes lá na frente,
Não mires apenas ao teu umbigo.
Eis o conselho contundente,
Do teu eterno amigo,
Do papai Noel, com muito amor!

DEUS NASCEU

Alguém nasceu,
Rymond de Jesus,
Ou, mais um hebreu?
Osvaldo da Cruz?
Ou, mais um ateu.
Nasceu Confúcio,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ou será Petrúcio?
No seu coração
Que nasça Deus,
E, no meu,
Que nasça Alá.
Javé, ou Jeová
Oh. "My God"
Vê só se pode.
Que tal,
já ser Natal.
O ano inteiro
Só alegria,
Sem guerra quente,
Ou guerra fria,
Matando gente,
Que agonia
Cheia de cruz.
Ghandi, Buda e Jesus,
Nascem a qualquer hora
Dentro, ou fora
De manjedoura,
Trazendo luz,
E paz duradoura,
Que nos seduz!
Não ria, não é engraçado,
É o Natal de todo dia,
Que a gente sempre adia,
É apenas o Natal postergado,

1395
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Que há muito já devia,


Ter sido comemorado!
Passou a hora, passou o dia, passou o mês, afinal já é Natal mais
uma vez!
Feliz Natal.
Abraços do,
Natalino Maometano Budista de Jesus,
e, para variar. também do,
Campos

Mais um ano

Mais um ano na eternidade,


Quiçá, repleto de bondade.
Somos nuvens passageiras,
Buscando de várias maneiras
De como encontrarmos a paz.
Ame, o quanto for capaz.
Meu amigo, minha amiga,
Trabalhe como formiga,
Mas, não se estresse demais.
Leitor, é tão singelo
Falar de amor e união.
Você, é meu vizinho,
Além, de ser meu irmão!
Aliás, é o que mais se fala,
Desde os dias de Adão!
Mas, a paz ainda se cala

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A Enciclopédia do $uce$$o

No nosso coração.
Prepare o seu traseiro.
Plante seu marmeleiro,
Eis a vara do marmelo.
Ou prefira seu chinelo.
Você é o plantador,
E, sabe qual é a dor
Do fruto que vai colher.
A semente, você escolhe,
Sabendo o que vai nascer.
Mais um ano pela frente,
Entusiasmo, sê valente!
Tempo frio tempo quente.
Os luminares já diziam:
Amor e paz reluziriam
No coração da gente.

Você pode.
Você é mais rica do que pode imaginar.
Sua maior preocupação deveria ser a grande hecatombe, que se
chama morte.
Pense bem, quando você era muito pequena ainda, à uma maneira
qualquer alguém lhe disse a mais óbvia verdade:
Um dia você vai morrer!
E você assimilou essa idéia, afinal. todos passaremos por ela, e o
tempo passou, e você também, enfrentando muitas tormentas pela
vida, até chegar em mais uma do atual momento.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E, você muito poucas vezes pensou na maior "catástrofe de sua vi-


da, a morte".
Estamos mentindo?
Agora, sua mente lhe prega a maior peça, querendo que você se
afogue num copo com água, besteira, tudo nada vida passa minha
querida.
Ao chegar a esse mundo, desde nascitura. uma frágil criatura, foi
protegida até agora por Deus, que é o ser mais rico de todos os uni-
versos, e você é a sua filha.
Então por que esse desespero?
Confie em Deus, e tudo pode mudar do dia para noite.
Mostre essa verdade a todos os desesperados que você conhece,
fazendo-os entender o óbvio!
Que a paz e o amor invada o seu coração,
A vida é um belo sonho àquele que está despido da maldade, então,
viver é muito prazeroso.

Sonho da paz

Viva sonhando em paz!


O sonho nosso de cada dia
Sonho sonhado,
Um dia plasmado!
É assim que acontece,
Ás vezes chorado,
E, amargurado,
Ás vezes alegre,
E sorridente.

1398
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A Enciclopédia do $uce$$o

Bem acabado,
Ou indeterminado,
Sorrindo pra gente.
É a vida mais bela,
Madura, ou donzela.
Qual é a importância,
Hoje, ela é verde,
Mas logo amarela.
Pomposa, airosa,
E, no fim é singela.
É a vida da gente,
Quanta importância,
Muito valorizada.
Muita inconstância,
Vivamos agora,
Amando, amando,
A mando de Deus,
Mastrúcio, ou mentruz,
Qual é o remédio,
Ao verdadeiro ateu?
Vamos embora,
Essa é a lei,
Choremos agora
Pela nossa grei.
Começamos plasmado,
E, agora pasmados,
Olhando de lado,
Quantos necessitados,

1399
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Piedade, nosso Deus.


Está em andamento,
O verdadeiro mandamento,
Que é, sempre amar,
Arianos, ou hebreus.
Somos nada na vida,
Quase sempre atrevida,
Batemos no peito,
Humildade não somos,
Somente vaidades,
Porém, ainda há tempo,
Pensemos direito,
Dentro do peito,
Temos o templo,
Somos os gomos,
Dessa fruta bendita,
Nosso glorioso Deus.
Deus é amor!
Muitos janeiros
Já se passaram
Muitos janeiros,
Todos os meses
Dos anos,
Que são muitos,
Dos últimos
Aos primeiros.
Muitos sonhos
Muitos planos.

1400
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Pouco dinheiro.
Sonho campeiro,
Simples e modesto,
O último pode ser o primeiro,
E o primeiro pode ser o resto.
Sonhar é como brincar,
De realidade, que nos surpreende,
O tempo passa, o tempo chega.
Falta-nos o fôlego, falta-nos o ar,
E a vida nos faz teimar.
Porém, pouco dela se entende,
Quanto mais a gente se entrega,
Leva dela, muitas esfregas,
Que a nós nos faz queimar.
Odiar jamais, odiar.
Amar sempre, amar.
O amor é o maior sonho,
Que na terra se faz sonhar.
Sonhos inacreditáveis,
Que a nós nos colocam instáveis,
Sem sabermos acordar,
A realidade é tamanha,
Jamais pode ser artimanha,
Não é chute de bola na trave,
É a rede a balançar.
Às vezes, alegria,
Morte, ou namoro.
É o dia-a-dia

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A Enciclopédia do $uce$$o

Com presságios e agouros,


Podendo ser prata, ou ouro.
Que nos demoram a chegar.
Sonhos alvissareiros,
De dezembro a janeiro,
Que nos fazem acordar.
A realidade é esta,
De graça. até injeção na testa.
Vamos levar a vida,
Com saúde, inquietude,
Ou até com ferida,
Conferida, repartida,
Gosto e partida.
De um jogo, ou de uma ida.
De velhice, ou juventude,
Aqueçamos nossas virtudes.
Alegremo-nos, deixando o tédio,
Este é o verdadeiro remédio.
As vidas irão e virão,
Giramos à pião,
Às vezes à contramão,
Não mandamos em nada,
Junto de uma manada,
Cortamos velhas estradas,
Que já foram muito pisadas,
É a sala de aula, com risadas,
É o homem, é a meninada,
Quase sempre inocente,

1402
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A Enciclopédia do $uce$$o

Treinando para ser gente.

Veja que belo sonho:

“A vida é um sonho”
“Sonhar é viver”

1403
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A Enciclopédia do $uce$$o

Então sonhei
jbcampos

Quiqui está viva

Eis que, após um estampido muito forte, me vi pairando em espírito


a presenciar uma vivência, enquanto ouvia uma voz grave a me
dizer:
- Quiqui está viva
E, pelo que pude perceber, este título pretende refletir a nossa esta-
da num mundo de vidas emblemáticas, portanto, velada em cada
universo pessoal.
Esta obra inicia-se com uma novela psicografada por um mentor
que, não acha necessário manifestar a sua identidade, honrando o
nosso mestre maior: Jesus, com sua magnífica frase: “Pelo fruto se
conhece a árvore”.

Lucas: 6
44 Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio [fruto]; pois dos
espinheiros não se colhem figos, nem dos abrolhos se vindimam
uvas.
1404
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A Enciclopédia do $uce$$o

Colocando-se juntamente com seus escritos sob apreciação do ir-


mão leitor e dividindo com vários irmãos do mundo astral estas
escritas, num diálogo formidável entre si, os quais se abnegaram
em declinar também suas identidades.

“O escrevente”

Cálice diante da vida

Cale-se diante do seu cálice.


Agora, você é Baco o “enólogo”
Deus do seu próprio vinho.
Às vezes dá-se prólogo
A incomodar vizinho.
Se o néctar lhe for acre, sê forte!
Deus lhe mudará um dia,
Quando desistir da sua orgia.
Não tema a vida, tampouco a morte.
Se a estrela lhe brilhar no Norte,
Ou do Sul lhe chegar um guia.
Não pasme se do Leste lhe vier a sorte.
Cale-se diante do seu cálice!
Que a vida lhe seja pródiga
E, a todos nós seja bem-vinda,
Embora, seja: “Baco”, o enólogo.
Ou, padecer de vida linda.
Oh. Meu caro Baco,
Deixe de encher o saco,

1405
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Saia logo da berlinda.


Apesar de ser um forte,
Reconheça-se um fraco,
Pois, ainda possui vida finda!
Cale-se diante do seu cálice!

Não sabemos nada dos mistérios divinos, porém, os fatos se fazem


presentes na nossa vida de pobres mortais, no nosso dia-a-dia nos
mostram que as mudanças se eternizam, e quanto mais descobri-
mos, mais temos a descobrir, principalmente o quanto somos igno-
rantes na nossa própria existência de seres humanos.
Vamos então à novela moldada pelos nossos irmãos espíritos.

“ Quiqui, está viva”.

Enquanto escrevo, sinto a volúpia que me causa a presença amiga e


benfazeja dos nossos fraternos irmãos.
Neste instante não tenho a menor idéia daquilo que doravante es-
creverei.
Meus mentores amigos, acabam de me ditar o título de mais uma
escrita:
“Quiqui está viva”.
Então pergunto:
- O que, ou quem é Quiqui?
E a resposta a mim me chega incontinenti:
- Logo saberá não se apresse.
Conforme vou escrevendo nem sinto a necessidade de pensar, o
assunto e as palavras vão fluindo de maneira mágica:

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A Enciclopédia do $uce$$o

Norma, uma senhora de média idade, moradora de uma cidade


européia, de século XVIII na França, seu biótipo, mediano, cabelos
agrisalhados, tingidos pela tintura de seus sofrimentos íntimos e lhe
impostos pela vida, já que era bastante introspectiva.
Vivia tempos difíceis, viuvara de um esposo muito traquinas como
era a maioria dos homens de sua época e com quem vivera 45 anos
– tinha uma família numerosa, moravam no campo e eram lavra-
dores de terras férteis, numa fazenda herdada de seus sogros.
Formavam um clã de pessoas honestas e religiosas.
Demétrius, grego, que há muito viera morar em França, e ainda
bem jovem conhecera Norma, uma bela lusitana. E desse enlace
greco-lusitano nascera a bela e adorável criatura, Maria Quitéria
(Quiqui) assim tratada carinhosamente, especialmente pelo pai.
Aquela família crescera até tornar-se uma comunidade familiar
muito disciplinada e, cada um de seus líderes administrava uma
gleba de terra.
Muitos hectares se faziam jus aos caprichos da sabedoria agronô-
mica européia, pois, eram cuidados palmo a palmo e aquele que não
desse conta do recado perderia o comando sobre sua gleba, passan-
do para as mãos de outro aparentado que mostrasse maior eficiên-
cia no assunto.
Além da organização do plantio e das baias dos respectivos ani-
mais, sobressaltava-se o vergel da mãe natureza, sempre organiza-
da e zelada pelas mãos artísticas de seus moradores a embelezar
aquele paraíso terrestre, solos gramados sobrepunjado pelos ine-
briantes jardins floridos.
Alimentos jamais faltaram àquela comunidade trabalhadora.
O escambo era o lema que ali reinava.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Era uma comunidade voltada às experiências espirituais, avocando


os espíritos, fato que traz consigo uma espada de dois gumes.
Assim disse o nosso mestre maior Jesus, o Cristo: “Neste mundo vós
tereis aflições, mas em venci o mundo e vós vencereis”

João 16 : 33

33 Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No


mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu [venci o mun-
do].

Jesus, sempre nos disse que as adversidades de nossas vidas são


indispensáveis ao nosso crescimento espiritual.
Obviamente os espíritos existem para ajudar e atrapalhar, esta é a
realidade, são energias veladas que a nós nos influenciam, provan-
do a nossa fé na existência do bem e do amor e, resumindo, em
Deus.
Duas vezes por semana reuniam-se na Casa dos Espíritos, nome
singelo e peculiar dado ao local das meditações e orações.
Quando Demétrius chegou da Grécia, trouxe uma grande quantia
em dinheiro convertido em franco, posto que seus pais eram abas-
tados empresários gregos.
Sonhavam com um paraíso francês, pela fama da mais bela cidade
do mundo a Cidade Luz, a Paris conhecida mundialmente, e iam
mais longe, queriam paz, muita paz, um local retirado no campo.
Na vida nem sempre temos o que queremos, justamente na viagem
que faziam de carruagem para chegar ao decantado paraíso, des-
pencaram com tudo, carruagem, cocheiro, e cavalos em um despe-

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A Enciclopédia do $uce$$o

nhadeiro de 400 m de altura, não sobrando quase nada para contar


a macabra história do desastre que, muito amargurou Demétrius,
que os esperavam até então com muita alegria.
Demétrius, filho único, recebeu uma bela herança, fortuna deixada
em feitio de testamento, pois, o jovem tinha apenas 22 anos, na épo-
ca, jovem, belo, saudável e com outros dotes que se lhe pudesse atri-
buir.
O efebo, inexperiente, come a meter os pés pelas mãos, estava sola-
pando parte da grande fortuna em suas orgias.
Realmente a solidão, lhe pegava fundo, estava ainda solitário em
terras estranhas, até que chegassem seus tios e alguns outros pa-
rentes.
Via-se atoleimado pelos conselhos e exemplos paternos diante dos
fatos, mas o vício libidinoso o afetara profundamente.
O pouco de bom-senso que lhe restara colocava-o muito deprimido e
pensativo.
Então pôde concluir que, estava rodeado de falsos amigos. Porém, a
maior parte de seu dinheiro estava preservada e seus bens de raiz
assegurados, e obviamente sua fazenda a qual seria seu futuro clã.
Frequentador inveterado das tabernas e, numa bela noite de orgia,
lembrou-se de um velho conselho paterno: Amigos e parentes são
dinheiro no bolso.
Já estava sentindo essa verdade, pois, notava ser elo¬giado por
seus contatos.
Um ancião muito experiente, morador da redondeza dos cabarés,
sobre seus 77 anos de idade presenciava as lambanças de Demétrius
o jovem grego.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sua modesta casa situava-se no caminho do principal prostíbulo o


mais frequentado pelo nosso protagonista.
Pelo caminho transitava frequentemente com sua bela carruagem
cunhada com o brasão familiar grego, o qual Demétrius preserva-
ria pelo resto de seus dias, aquele símbolo lhe trazia muito orgulho.
E, Demóstenes, o sábio ancião, quando numa tarde crepuscular
encontra com Demétrius que pervagava distraidamente em suas
divagações, foi saudado calorosamente por Demóstenes e, que em
seguida interpela o jovem:
- Olá Demétrius, como vai?
Atônito, o jovem se vê diante de um homem muito asseado, porém,
com suas roupas rotas e amarfanhadas, cabelos e barbas muito
brancos e compridos; assustado, replica:
- Quem é o senhor?
- Meu jovem, não poderá se lembrar de mim posto que o carregasse
no colo quando veio para este mundo.
- Mas explique-se melhor, senhor.
- Sou Demóstenes, amigo de seus pais, há tempos.
- Houve uma época na qual fui sócio de seu pai, nababesca criatura.
- Era uma espécie de coringa, e viajei por toda a Europa aos inte-
resses de nossa empresa.
- Porém, um mau dia comecei a frequentar as tabernas e prostíbu-
los de antanho, estava sempre acompanhado de muitos amigos, e
belas raparigas.
- Até Baco (deus do vinho e da orgia) sentia inveja de mim.
Demétrius admirou-se de não conhecer tão familiar e bizarra cria-
tura, mas lembrou-se um nome muito conhecido dos gregos: Apolo.

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e deste ouviu falar muito, era alguém muito comentado em sua casa
pelos seus pais, então lhe pergunta:
- Senhor Demóstenes, ouvi falar muito de tal Apolo, mas Demóste-
nes, nunca.
- Bem, fico meio acanhado em falar de Apolo, posto que o danado
sou eu mesmo.
- Acanhado, por quê?
- Você sabe que o deus Apolo é o da beleza e da formosura.
- Ah, agora entendi.
Demóstenes, não mais pertencia àquela vida degenerada há muitos
anos, há muito se havia regenerado, porém, custara-lhe muito, fica-
ra na miséria plena, apenas com uma modesta casa para morar,
justamente ali no caminho de sua perdição de há muitos anos pas-
sados, seus velhos e passageiros amigos haviam sumidos de sua
vida.
Agora, o velho vivia de fazer bicos e biscates, não tinha mais famili-
ares, parte ficara na Grécia, e marte falecera etc.
O jovem Demétrius ficou perplexo de encontrar com alguém que era
tão familiar, e desconhecido ao mesmo tempo e que vivia nas mes-
mas condições de solidão que a sua.
Caiu a fixa, Demétrius estava procurando afeto onde realmente não
existia, nesses antros só existe vaidade, pensou o mancebo.
Volta a lhe arguir o velho:
- Amigo e jovem Demétrius, gostaria muito de trocar algumas idéi-
as com você, até acho que o seu querido pai iria gostar e muito.
Quando o velho pronunciou a palavra pai, o jovem debulhou-se em
copioso choro velado, e discretas lágrimas rolaram sobre sua tez e,
respondeu-lhe:

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- Sim, também ficarei muito feliz!


- Então, venha até o meu cubículo, onde sobrevivo atualmente, dis-
se-lhe o velho.
Apesar de toda singeleza, Demóstenes primava pela higiene de sua
modesta casa de sala e cozinha e banheiro, o ambiente cheira um
perfume indescritível, alguns até aventavam entre si que, o inebri-
ante perfume era algo místico advindo do mundo astral.
Dentro do casebre.
- Meu filho Demétrius, como conheci seus pais, e sua família toda há
28 anos, e o tempo me sobeja, noto suas andanças, quando estou
sentado à frente de minha modesta casa, e pelo brasão da sua famí-
lia destacada na porta de sua carruagem pude chegar ao con¬senso
de que você seria quem é, filho único bem aquinhoado, Demétrius,
filho e herdeiro do meu velho amigo Heráclito.
- Inteligente dedução, mestre Demóstenes.
- Ora, quanta honra e orgulhosa presunção sinto ser chamado de
mestre por quem tenho muito apreço, creia.
Enquanto permanecia muita curiosidade na mente de Demétrius,
conjetura-se consigo mesmo: “sociedade – amigos – falsidade.”
Porém, o velho continua a falar:
- Meu filho deixou a sociedade com o seu magnífico pai por minha
livre e espontânea vontade, antevendo sérios problemas no futuro,
pois, estava jogando minhas economias na lata de lixo, todos os
meus bens amealhados durante minha existência, e aquela nefasta
atitude com certeza afetaria a nossa sociedade.
Seu equilibrado pai seguiu em frente acumulando fortuna, enquan-
to eu o supérfluo cultivava o vício da minha concupiscência e de
meus pseudoadmiradores-amigos.

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- Se não objetar, quero lhe fazer uma proposta plena e despojada de


qualquer interesse, seja qual for!
Responde-lhe o jovem:
- Fique à vontade.
Então começa a bateria de perguntas e respostas:
- Demétrius, fale-me, o que pensa da vida?
- Caro mestre, a mim me parece uma grande enganação.
- Demétrius, eu diria que é, o nosso grande aprendizado.
Retruca Demétrius:
- Má escola!
Demóstenes, sutilmente inicia uma séria de aconselhamentos ao
jovem de mente estouvada, mostrando-lhe o cálice da vida, baseado
nas escrituras Sagradas, com a passagem pelo calvário do mestre
Jesus, dizendo que pode ser doce ou amargo, dependendo do bom ou
mau plantio que fizermos em nossos dias de cultivo na terra de nos-
sa vinicultura etc.

Marcos 14 : 36

36 E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este [cálice];


todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres.

Apesar de sua humilde situação quis mostrar ao jovem, determina-


ção e garra, para vencer a si próprio nessas lutas intrínsecas que os
homens travam consigo mesmos.
- Demétrius, começa a se encantar com a presença carismática do
ancião Demóstenes, após ouvir do velho, histórias fantásticas sobre
as ilhas gregas, entre as pausas de seus aconselhamentos.

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Demóstenes exorta carinhosamente o mancebo, dizendo-lhe já mui-


to rico, como fora seu pai Heráclito, em tempos áureos, porém, co-
mo você, fui alimentando pessoas que são realmente aproveitado-
ras ines¬crupulosas “chupins, vampiros” as quais sugam impiedo-
samente tudo aquilo que possuímos, até a nossa alma, creia.
- Você, sabe muito bem do que estou falando
- Demóstenes, meu bom conselheiro, é assim mesmo que acontece
com nossos falsos amigos humanos, e no meu caso me vejo agrilho-
ado, preso a tal situação.
E, agora meio irônico, acrescenta:
- Meu mestre, tendo tamanha experiência sobre a vida, por que
deixou se embaraçar nas teias ilusórias dos desejos carnais?
O velho pensou lá com suas cãs e, lhe respondeu:
- Bem, meu filho, os vícios da carne nos cegam, porém, estou lhe
advertindo, para que não aconteça o mesmo com você.
Veja a maioria, vivendo na ociosidade mental, somatizando-a ao
seu corpo físico.
A preguiça mental prende o corpo físico à sua ociosidade, levando o
indivíduo a procurar subterfúgio até nas drogas, e nos vícios virtu-
ais representado pelos pensamentos estouvados, que advém da an-
siosidade que lhe reflete o desespero, na incerteza, e na falta de fé
em um futuro melhor.
- Virtuais? – retorquiu o efebo.
- Sim virtuais! Aqueles pensamentos que são realmente faraônicos,
ou homéricos, levando o sonhador ao mundo irreal, podendo tor-
nar-se contundentes pesadelos, imagine-se perdendo tudo o que
você possui no jogo, sendo que o jogo é apenas algo virtual,

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in¬consistente, mas que destrói o ser humano incauto, a exemplo do


bingo, um absurdo virtual.
- Vou lhe propor um belo aprendizado, se você aceitar, é claro. Saia
de sua casa para os cabarés quais costuma frequentar com seus
amigos, e diga-lhes com sutileza, que está na pior, e que seu dinhei-
ro chegou ao fim. Então poderá ver que eles irão se rejubilar em lhe
pagar um drinque, porém, com o decorrer do tempo, além, das fofo-
cas que farão com a sua situação, com a mais absoluta certeza lhe
deixarão à mercê de sua própria sorte.
- Topo essa parada, Demóstenes!
Naquela altura do campeonato, o velho exigiu do mancebo que se
tratassem sem mesuras e em igualdade recíproca.
- Quando começo Demóstenes?
- Amanhã, no seu horário de costume, vista a sua pior roupa, ou
rasgue alguma, sei lá, veja como me visto, apesar de não gostar de
sujeira, faça de mim sua cópia. Pare de se barbear e de cortar o
cabelo.
Demétrius tinha em si um sonho adormecido, ser ator, eis a oportu-
nidade real para demonstrar seu talento na prática.
A bem da verdade, aquele foi o seu maior aprendizado prático.
Conforme o jovem dizia lhe faltar grana, as portas iam se fechando
e seus amigos se afastando, até chegar a representar um verdadeiro
mendigo de rua.
Sua ligação com o velho Demóstenes tornou-se paternal, que o fez
suprir muitas necessidades do velho com o decorrer dos dias futu-
ros.
Pôde ver quanta falsidade existe no interior do ser humano.

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Após andarilhar por 5 meses, aquilo lhe dava certo prazer, pois,
ainda alimentava seu ego, fazia questão de ficar conhecido como o
menor de todos os mendigos da Paris, para depois se mostrar pode-
roso e ricaço, como na realidade o era.
Chegou a hora de tirar a prova real, ambos tomaram um banho de
loja, até porque Demóstenes o acompanhava na condição de men-
digo.
Dirigiram-se ao mais próspero dos cabarés, onde a frequência de
Demétrius fora enfática.
Adentraram o recinto requintado e luxuoso, e, qual a surpresa, seus
velhos conhecidos e as garotas da casa vieram cortejá-los, e com a
mais deslavada cara-de-pau concitaram-nos às conversações, esta-
vam interessados e curiosos sobre as vestimentas das mais caras e
nobres do local, além da nova carruagem fabricada aos moldes da
fidalguia da época, porém, foram desprezados, até o cocheiro de
Demétrius estava numa estica fora de série.
Demétrius foi extremamente sarcástico com plêiade de hipócritas e,
quando arguido pelo nome, respondeu-lhes:
- Não sou Demétrius, sou Tales de Mileto, seu irmão gêmeo idêntico,
univitelino, na linguagem mais erudita. Sinto em lhe dizer que, meu
irmão encontra-se internado num hospital, sanatório de doentes
mentais, e, não quero mais tocar neste assunto.
- Acontece que, a jovem mais requintada e requisitada da casa hou-
vera se apaixonado por Demétrius, tempos atrás, posto que, Demé-
trius, além de apolíneo era também hercúleo e, a jovem conhecia
cada milímetro de seu corpo escultural, suas pintas, suas cicatrizes
de bom espadachim, era treinado na arte de esgrimar, Quiqui, era

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sua alcunha, para ser mais prático, era o seu nome de guerra, e
tinha seus vinte e cinco anos de idade.
Quiqui mexera profundamente com os sentimentos de Demétrius
quando se encontravam ali na casa para seus encontros libidinosos.
Logo mais, conheceria Norma que seria a sua verdadeira esposa.
Para anteciparmos os acontecimentos, Quiqui, sutilmente se apro-
xima de Demétrius e lhe apontando uma marca em seu braço es-
querdo, perfurado pela ponta aguda de uma espada, e que ela havia
cuidado até que ele se restabeleceu e lhe disse:
- Meu amor, jamais poderá me enganar, lembra-se disso? – Porém,
se quiser que lhe trate por Tales o farei com o maior amor de minha
vida, e quero que muito sofri por não poder nada lhe fazer quando
mendigava, recebi ameaças da casa caso me manifestasse em acu-
di-lo, creia.
A orientação do guru, não resolveu completamente.
O tempo passou, e Demétrius dividiu-se entre Norma e Quiqui.
A fazenda, onde residia com Norma e seus caseiros e empregados
distava de Paris uns 40km .
Às vezes se perguntava:
- Ficarei com minha verdadeira esposa, ou com uma bela prostituta
do fino cabaré?
Diante dos fatos apelou aos sábios conselhos de Demóstenes, que
agora também morava na fazenda e já se encontrava nos estertores
da morte, que não lhe sonegou bons conselhos e, lhe respondeu:
- Demétrius, tenho você como um filho, e vejo que você se encontra
entre dois velhos dilemas, meu rapaz, casamento é sorte, mas se
escolher ficar com a bela Quiqui, será tripudiado e espezinhado pela

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sua parentela, e pela hippócrita sociedade, porém, a não menos


bela Norma livrá-lo-á destas mazelas.
Algum tempo se passou e o velho Demóstenes faleceu.
Demétrius deixou Quiqui de lado, com seus encontros bastante es-
porádicos, porém, jamais esqueceria Maria Quitéria (Quiqui).
Norma engravida de seu primeiro filho, e ganha uma linda menina,
e deixa o seu nome batismal sob a égide de seu amor, Demétrius,
que sem vacilar no tempo, já vai batizando-a ali mesmo de Maria
Quitéria. Todos gostaram do nome, porém, Norma que sempre des-
confiou das andanças de Demóstenes à cidade nem imaginava de
suas tramas e, que este nome resumiu-se no apelido daquela que
seria sua rival, Quiqui.
Após alguns anos, passeava o casal nas ruas de Paris, quando uma
mulher se aproximou, chamando-o:
- Olá Tales, perdido por aqui?
Matilde, mulher sem escrúpulos, e que às vezes co¬mandava o pros-
tíbulo onde trabalhava Quiqui.
Demétrius todo sem jeito, esmaecido amofinou-se a ponto da discre-
ta Norma sentir o tranco.
Demétrius replica:
- Não lhe conheço, senhora!
Querendo livrar-se daquele nefando encontro, porém, a réplica é
certeira:
- Você, anda mesmo esquecido. – Não é o Tales, irmão de Demétri-
us, que tanto frequentou minha casa de prazeres, e que hoje se en-
contra internado num sanatório mental?
E continua a fala destruidora:

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- Demétrius, perdeu tudo o que tinha com minhas pupilas, lá do


nosso bordel, principalmente com Quiqui, a mais exuberante e dese-
jada dos homens.
Norma, pessoa recatada e de bom-senso e até de muita frieza, gen-
tilmente pediu o endereço da casa de concupiscência, arrematando
a conversa:
- Matilde, achei interessante o nosso encontro casual, é uma pessoa
bastante amistosa, e terei o maior prazer em visitá-la e conhecer
sua encantadora Quiqui.
Aquele encontro foi bastante fantasioso para Norma, mas muito
intrigante também, posto que Demétrius apelidara a filha de Qui-
qui.
O que mais pegava era a história do irmão gêmeo e do acaso dos
nomes: Quiqui.
Na cabeça de Norma, estava tudo muito estranho – Tales de Mileto,
irmão gêmeo de Demétrius - Quiqui.
Norma fechou-se em si mesma, sem fazer o menor comentário sobre
os fatos ocorridos naqueles seus dias de encantos e desencantos pelo
nosso protagonista.
Demétrius ficou bastante apreensivo, porém, optou por aquela cal-
maria toda confortável.
Abafou-se o caso, pensou Demétrius – mas não era o que acontecia
com a cabeça de Norma que fazia profunda investigação a medida
que podia, procurou saber sobre a existência de Tales, sem obter
sucesso, posto que sabia e sempre soube que Demétrius era filho
único.

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Um belo dia, Demétrius teve de fazer uma viagem a negócios e, fi-


cou alguns dias fora, tempo suficiente para que Norma concluísse
sua investigação.
Norma chega ao prostíbulo e, fica surpresa com a ge¬nerosa aco-
lhida, conversa com todas as raparigas profissionais do sexo, en-
quanto aguarda a chegada de Quiqui, que se ausentara por pouco
tempo do ambiente.
Com o uso viperino da língua de Matilde, Norma pôde realmente
saber de tudo sobre a amante de Demétrius etc.
Chega Quiqui, que realmente foi muito cordial e educada com Nor-
ma, conversaram o suficiente para confirmar aquela inacreditável
situação.
Norma não inculpou aquelas mulheres, que vendiam sonhos, ilusões
e concupiscência da carne, mas ficou bastante magoada com a trai-
ção, de volta ao lar, não se manifestou em nada, embora, Demétrius
ficasse bastante incucado com a saída da esposa, que deu uma des-
culpa qualquer de ter ido até uma loja comprar um vestido para o
casamento de um parente que estava para se casar.
Demétrius, estava sossegado com o assunto acobertado.
Norma, por sua vez escrevia um diário com o nome: “Quiqui, está
viva”, onde narrava o dia-a-dia do clã “Strovoulos” nome da des-
cendência grega de Demétrius.
Quiqui, a filha, crescia em graça e formosura, quebrantando cora-
ções e, a fazenda já tornara-se pequena demais para os voos da
graciosa criatura.
Com o decorrer de mais alguns anos, lá se foi Quiqui estudar numa
universidade famosa da Paris, e estudava letras, quando conheceu

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um jovem pelo qual se apaixonou perdidamente, Spartacus era seu


príncipe encantado.
Quiqui se apresentara como Maria a Spartacus, até pela influência
imposta pela sua mãe que, agora abo¬minava o apelido de Quiqui.
Os jovens se amavam profundamente, até que Maria, (Quiqui) en-
gravida-se muito rapidamente de Spartacus.
Estavam em apuros, mas como bons filhos teriam de levar o fato ao
conhecimento de seus pais.
Spartacus propôs a Maria uma festa familiar, ou seja, de noivado, e
todos concordaram, apesar de mil perguntas, já que eles eram ape-
nas estudantes ainda, porém. o que se há de fazer, o fato estava
consumado.
Alugaram um salão em Paris, para um dia de sábado.
Chega o dia determinado, era um dia nublado no horário marcado
às 10h da manhã, Maria já bastante ansiosa, juntamente com a
família que nem se conheciam, aliás, aquele noivado era realmente
vergonhoso, pela gravidez, então mediante as circunstâncias apro-
veitaram para as respectivas apresentações.
Eis, as surpresas da vida.
Num colóquio descuidado da família de Maria, enquanto aguarda a
chegada da família de Spartacus.
Adentra em grande estilo Spartacus de bonde com sua simpática
mamãe, qual o choque, posto que quando em namoro, esquivava-se
de apresentá-la a Maria sua amada.
Ao se cumprimentarem, Spartacus apertando a mão de Demétrius e
com um forte abraço lhe diz:
- Que encontro funesto é este, meu pai!

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Demétrius mantinha o filho, com uma condição com¬binada com a


amante Quiqui, de nunca lhe apresentar sua família legal, verda-
deira.
O grande segredo se desvendava para trucidar mais ainda os cora-
ções, especialmente o de Norma.
A confusão estava ali, estabelecida.
Quiqui a amante era uma mulher calejada com as agruras da vida,
mas ao raciocinar que estava diante de um incesto involuntário, por
saber que dele nasceria um neto, filho de dois irmãos, ficou estarre-
cida, conquanto, era uma mulher da vida.
A equilibrada Norma, agora esfuziante, esbofeteia o rosto álgido e
empalidecido de Demétrius, que nem con¬seguia balbuciar, en-
quanto caía a ficha de Spartacus e em altos brados diz:
- Pai engravidei minha própria irmã!
- Demétrius, o grego, sofre uma síncope não resistindo tal ultraje
sucumbe num sono profundo, para não mais voltar. Sobraram o
entristecido Spartacus – Quiqui, sua irmã – Quiqui, sua mãe –
Norma sua ilusória sogra, e um diário a ser concluído: “Quiqui, está
viva”.
O apaixonado Spartacus pirou, pois, amava profundamente sua
Quiqui, (agora, mais do que nunca, sua irmã) – enquanto se discu-
tia um eventual aborto, mas a própria Quiqui grávida, fugiu dali
para poder dar a luz aquela criança que poderia surpreendera to-
dos, na qualidade de ser humano.
Norma, agora uma pessoa mais fria, parecia realmente não ter
sentimentos, desdenhando aquela situação, porém, continuava suas
narrativas, descrevendo-as como destino desconcertante, já que
não podia entender os desígnios de Deus sobre os homens.

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Distante dali, Quiqui a prostituta, sustentava os irmãos, Quiqui e


Spartacus com o dinheiro “escuso” pela sociedade. Os jovens agora
se dedicavam ao filho, rebento que por bondade divina, nascera
aparentemente perfeito aos olhos de seus pais-irmãos.
Era um menino que se chamou: Ló, nome hebraico.
Conforme o tempo ia passando, Norma começa a sen¬tir falta e
obrigação de se apro-ximar da filha Quiqui, e já estava sabendo da
existência de seu neto Ló, e se conjecturou esquecer aquele incesto
involuntário, mais uma aberração da vida, posto que lera no livro
santo a: Bíblia, que Ló, fora um grande servo de Deus Altís¬simo, o
israe-lita que, fora embebedado pelas suas duas filhas que ousaram
fazer sexo com o pró-prio pai, e dele conceberam filhos.

Gênesis 19

32 vem, demos a nosso pai vinho a beber, e deitemo-nos com ele,


para que conser-vemos a descendência de nosso pai.
33 Deram, pois, a seu pai vinho a beber naquela noite; e, entrando a
primogênita, deitou-se com seu pai; e não percebeu ele quando ela
se deitou, nem quando se le-vantou.
34 No dia seguinte disse a primogênita à menor: Eis que eu ontem à
noite me deitei com meu pai; demos-lhe vinho a beber também esta
noite; e então, entrando tu, deita-te com ele, para que conservemos
a descendência de nosso pai.
35 Tornaram, pois, a dar a seu pai vinho a beber também naquela
noite; e, levantando-se a menor, deitou-se com ele; e não percebeu
ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.
36 Assim as duas filhas de Ló conceberam de seu pai.

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37 A primogênita deu a luz a um filho, e chamou-lhe Moabe; este é o


pai dos moabitas de hoje.
38 A menor também deu à luz um filho, e chamou-lhe Ben-Ami; este
é o pai dos amonitas de hoje.

Meio irritada com Deus, não concordando com os escritos narrados


no livro, porém, tinha ali um álibi perfeito para aceitar aquela situ-
ação.
Então o diário: “Quiqui está viva” continuava a todo o vapor.
E nele ironizou, “se essa moda pega.”
Enfim, levaram Ló para receber a bênção da vó Norma, e seu cora-
ção amoleceu de tal maneira que, não parava de chorar de tanta
alegria e como vivia meio solitária na fazenda, trouxe a filha e o
neto para morar com ela. Estendo o convite ao genro, que não se fez
de rogado e aceitou-o, pois, agora estavam vivendo como verdadei-
ros irmão em nome do amor ao filho.
Vale esclarecer que, o clã era grande, porém, esparsos pela fazendo.
Ló, era um ser humano especial em sua precocidade, desde muito
jovem, voltado à vida monástica, talvez pelos fatos que ocorreram
com sua vida de filho, ali na fazenda vivia insulado em plena medi-
tação.
Ló ia crescendo, e todos achavam-no um jovem bastante estranho,
já que trazia o estima de um incesto, e seus pais, fizeram de suas
vidas um profundo sacerdócio de introspecção, entregando-se ao
pajeamento total do filho.
O garoto não queria de maneira alguma frequentar a escola for-
mal, posto que sua vida fora exposta nas redondezas e, o fato inibia
o garoto.

1424
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Até os jornais da época aventou muito sobre o as¬sunto.


As vagens introspectivas de Ló desenvolveram nele uma sabedoria
intuitiva fenomenal. O seu saber correu léguas, sempre acompa-
nhado de sua biografia e o respectivo incesto de seus pais.
Ló enfatizava a subjetividade fenomênica da vida, e sua estatística,
sempre abordando a ignorância humana.
Ló lidava muito bem com as energias de suas mãos, praticando
curas fantásticas, sarando muitos seres humanos de doenças incu-
ráveis.
O guru não era de muito falar, porém, o pouco que falava e escrevia
tinha endereço certo.
Muitos estudiosos doutores da época iam até ele no afã de entende-
rem os fatos de sua vida e da sua família, posto que sua avó Nor-
ma, já havia publicado o livro: “Quiqui está viva”, nele narrando a
saga da família Strovoulos – na intenção de explicar o inexplicável,
embora, relatasse toda a lei reencarnatória pela ordem das causas
e efeitos, que fundia mais ainda a cabeça dos sábios doutores mate-
rialistas, que ao mí-nimo reconheceram nas suas sábias escritas,
conhe¬cimentos futuristas e que avançavam décadas de distância.
Assim escreveu Ló Strovoulos:
Meus amados irmãos, somente o amor, nimbado de boa intenção,
pode traduzir a sabedoria do mundo mental, e nada mais, no entan-
to, com meus 25 anos de idade sou impingido a responder alguma
intrincada pergunta astuta e o farei segundo as informações que
recebo do mundo etéreo e astral , o qual supre minhas necessidades
para continuar medianeiro do amor entre os homens e, por isto
vamos entrar um pouco no mundo subjetivo:

1425
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Universos subjetivos

Há milênios vivemos em universos subjetivos, posto que: “contra


fatos não há argumentos”. Esta é uma bendita frase avocada pelo
povo, parece-nos ser uma das poucas verdades relativas.
Somos todos doutores e defensores de nossas verdades relativas, um
complexo de crentes e descrentes andarilhando por este mundo
incerto.
Ora, ora, o bom-senso nos tem ensinado que devemos respeitar
educadamente o pensamento alheio, quando expressar suas verda-
des.
O nosso mundo sofre variações climáticas, fugindo ao controle hu-
mano e isto é fato!
O nosso corpo físico é plenamente mutante e isto também é fato!
A nossa mente sofre constantes mutações, fato!
Ciência-arte-filosofia-religião sofrem mutações, também é fato!
Então, podemos concluir, que somente os fatos se as¬semelham à
verdade.
“Contra fatos não há argumentos”.
Temos de nos dobrar ante esta realidade.
Quando crentes e ateus defendem suas teses, temos de respeitá-los,
porém, quando altercam entre si, temos de apiedarmo-nos, pois,
perdem seus preciosos tempos determinado o sexo dos anjos.
Bostejantes empafiosos, doutores caga-regras de suas verdades
“absolutas”.
A estatística pode muito nos ajudar, já que temos a consciência da
subjetividade imperiosa da vida, e dos nossos parcos conhecimen-
tos.

1426
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Vamos tentar explicar nossa tese de forma didática, porém, reco-


nhecendo sempre suas alternâncias, osci¬lações naturais, aliás,
muito se nos parece dizer a mu¬tação que é sinônimo de eternidade.
Com certeza é a extensão de nossos pensamentos, e até podemos
entender que so-mos aquilo que pen¬sa¬mos, e por assim ser, cria-
mos e corremos à procura de uma verdade absoluta, no afã de fin-
darmos a pro¬cura infinita.
A nossa fala, (palavra) cura e mata!
Porém, não podemos explicar o processo que se dá o fenômeno do
milagre.
Olhe só a subjetividade de nossas verdades.
Aquilo que já fora bruxaria, tão castigada pelos católi¬cos e pela
vergonhosa “Santa Inquisição”, será a maior ciência do futuro, e
será fato!
Ja´que estamos falando de ciência, aproveitemos o gancho para
aventarmos sobre a mais exata das ciên¬cias, a Matemática, a qual
se nos parece “verdade ab¬soluta”, mas que ciência exata pode ma-
cular sua consciência com suas dízimas periódicas simples e com-
postas, vejas alguns exemplos:
5:3=1,6666666666666666666666666666666666666666666666666
666666666
PI= 3,1415.............................................
Logarítmos e outras complexas verdades “exatas”, na inexatidão
desta gloriosa ciên-cia.
Entre o 0 e o 1 – 3 e 4 – 7 e 8 etc.. Encontramos entre estes números
um desmesu-rado mundo de cál¬culos subjetivos, que nos arreme-
tem à idéia da eterni¬dade, ou do infinito.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

1 1/2x1/2=1/4 1/2x1/4=1/8 1/2x1/8= 1/16....0

1 1/2=0,5 1/3=0,33333 1/4=0,25.........0

Em contrapartida neste nosso mundo subjetivo exis¬tem os fatos,


exemplo:
Alguém se encontra com uma doença incurável e, a ciência médica
diagnostica estado terminal, através de todos seus recursos e, dá o
veredicto final: Fulano, você terá apenas dois meses de vida! Po-
rém, fulano, tem uma fé inquebrantável de que supe-rará aquela
doença e, a enfermidade fatal, simplesmente desapa¬rece.
Bem, este é um entre milhões de fatos semelhantes.
O homem se diz imagem e semelhança de Deus, e dentro de grande
subjetividade o é!
Na óptica do rei e salmista Davi, bem como na do Messias, Jesus o
Cristo, ratificaram entre si, “Vós sois deuses, filhos do Altíssimo”.

Salmos 82
6 Eu disse: [Vós sois deuses], e filhos do Altíssimo, todos vós.

João 10
34 Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: [Vós
sois deuses]?

Até aqui, uns crêem assim e outros, assado.


Então pergunta Ló, à sua platéia de admiradores:
- Quem são esses ecléticos homens de ciência-arte-filosofia e religião
que ficam está-ticos com suas verda¬des absolutas?

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O homem criou um verdadeiro amontoado de nomes para tais como


mente, alma, espírito, consciência, conciex, essência, substrato e
outros tais, e continua¬rão na eterna defesa de suas teses.
Nem crente nem descrente se explicam.
Muitos vão às raias do suicídio se matando por suas verdades abso-
lutas, envolvendo o nome mais sagrado de Deus, nos seus interesses
de ganhar a salvação, é muito es-tranho ter de matar alguém para
salvar a alma do fogo do inferno.
Ló continuava suas escritas e seus discursos encan¬tando todos
seus ouvintes e leito-res.
Com a palavra Deus, fizeram uma difusão esquisita, chamando-o
de Jeová, Javé, God, Dios, Alá, etc.
Numa bela tarde ensolarada, o jovem chamou todos seus familia-
res, tios e primos e ali reunidos se per¬guntavam:
- Qual será o motivo desta reunião?
Toma a palavra, o jovem e sábio Ló:
Amigos e parentes, já há muito tenho dito sobre nos¬sos dias felizes
e também contur¬bados pelos quais atravessamos e seus motivos de
resgates cármicos, pois, acabo de cumprir minha missão de filho de
um incesto acidental. Portanto, somente o motivo cármico reencar-
natório pode explicar tal aberração, onde se envolve o amor e o ódio
das minhas vidas pregressas, nada acontece por acaso, meus ir-
mãos amados.
Tive de conviver com meus traumas para poder en¬tender os fun-
damentos destes fatos plasmados. Tenho de dizer que estas escritas
serão concluídas lá pelos anos de 2005 por algum irmão encarnado,
rivalizando teses do terceiro milênio.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quero dizer; com um misto de alegria e tristeza, que hoje, exata-


mente às 22h irei para o meu descanso relativo para depois conti-
nuar com novas missões ex¬tensões desta minha vida, peço a bên-
ção e a comu¬nhão de todos vocês e, não quero lágrimas, apenas
um hino de louvor à sabedoria de Deus e sua inco¬mensurável sa-
bedoria.
Ló, realmente desencarnou na transição do século XVIII para o IX,
sendo que de lá até os dias atuais muitas águas rolaram, enfim,
chegamos ao ano 2005, e recebi eu a incumbência de trasladar para
o papel o remate da vida de Ló e de seus ancestrais – “Univer¬sos
Subjetivos”. Através dos sábios conhecimentos de meus mentores
que neste exato momento ditam-me o relato, insistindo, ficarem no
anonimato, até por en¬tenderem que na humildade mora a honra,
palavras salomônicas:

Provérbios 15
33 O temor do Senhor é a instrução da sabedoria; e adiante da
[honra vai] a humil-dade.

Provérbios 18
12 Antes da ruína eleva-se o coração do homem; e adiante da [hon-
ra vai] a humil-dade.

Vamos continuar nossa apreciação sobre as teses de Ló:

A ciência da vida humana, a medicina moderna, que desde os pri-


mórdios da humani-dade tem nos ajudado.

1430
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A Enciclopédia do $uce$$o

Apesar de sua incontestável evolução, tem sido enga¬nado pela


subjetividade da na-tureza, fato!
Quantas afirmativas ratificaram nossos cientistas, ao dizerem que
erradicaram as do-enças viróticas, como Sarampo, Tuberculose e
tantas outras, porém, decep¬cionados deparam hoje com outras
verdades, além de se acrescentar à elas o Ebola, a Aids etc.
O mundo virótico evolui muito mais rapidamente do que o humano,
deixando essa ciência perplexa e es¬touvada e, isto é fato!
Então se, resumirmos, podemos ficar de forma inteli¬gente com as
ciências do mundo astral, e a do mundo material. Podemos escolher
dezenas de nomes para classificá-las.
As epidemias estavam erradicadas, porém, 15.000.000 (quinze
milhões de pessoas) já morreram de Aids, segundo estatística do
próprio mundo cientí¬fico.
Um enorme surto de hepatite assola a humanidade, cujos resultados
são nefastos, chegando à Cirrose He¬pática ou ao Câncer de Fíga-
do.
Ninguém ainda pode explicar o porquê, porém, eles são fatos!
Mudando de assunto, estamos no estado livre de ex¬pressar pen-
samento.
- Será?
Podemos sofrer perseguições e castigos velados ao es¬crevermos e
disseminamos o significado da palavra: democracia, de-
mo=demônio, cracia=governo.
“Bem, ou mal comum”
Aqui, estampa a hipocrisia humana.
O governo finge fazer o bem, o povo finge crer. Fato!

1431
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A Enciclopédia do $uce$$o

Nossa Carta Magna, espessa prá dedéu, refertas com leis que não
acabam mais, mas na frita dos ovos, vemos o menos favorecido
sofrer sob o jugo desigual, estribado na lei dos homens.
E, se fôssemos aventar sobre a miséria humana que causa a agiota-
gem legalizada e sobre os assaltos, a começar pelos altos salários de
tantos marajás. São as injustiças apoiadas na “justiça”.
Dá para você ver a subjetividade causada pelas leis que deveriam
ser exatas, dentro da ética e do bom-senso, infelizmente criadas pela
horda de seres humanos ensimesmados.
Esperamos que ateus e crentes, enxerguem a maldade humana e
trabalhem para transformá-la em bem comum, fato!
Voltando à ciência médica, aquilo que se nos parecia impossível,
hoje pode ser possível, pois, os médicos já aventam sobre uma pos-
sível gripe coronariana e de cânceres contagiosos, sobre as doenças
viróticas podemos relembrar da idade média e de seus isolamen¬
tos de doentes contagiosos, fato que já começa a nos preocupar,
posto que está acontecendo algo semelhante nos nossos dias.
Com tamanha evolução humana, tantas universidades, tantos tem-
plos religiosos, tanta tecnologia mesclados a seres humanos sequio-
sos e famélicos, fato!
- Cadê as ciências sociais?
- Cadê as ciências religiosas?
- Isto tudo pode ser chamado de verdade absoluta?
Longe de abjurarmos a nossa gloriosa ciência e seus nobres cientis-
tas, idem às religiões e seus religiosos.
A nossa pauta é a crença e a descrença.

1432
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Quando se amputa um braço de um paciente, pela medicina con-


vencional, dá-se ou tem-se a impressão de uma ação operacional
verdadeira, já que se faz uso de anesté¬sicos, antibióticos etc.
E, quando de faz pelo efeito da hipnose podemos riva¬lizá-los:
Na cirurgia empírica (convencional) usa-se geralmente um líquido
anestésico (droga) o qual inibe as dores do paciente com muita efi-
ciência, embora haja contra indicações de praxe. Sob o efeito hipnó-
tico, faz-se o mesmo trabalho com a mesma eficácia, ou mais.
A hipnose, no caso cirúrgico é pouco difundida, ficando velada por
contas de interes-ses escusos, talvez. Fato que seria tempos atrás, a
mais pura bruxaria, em detrimento da saúde humana, fato!
Os intelectuais estudiosos podem espernear em suas teses e nada
mais, porém, os fatos permanecem como aquela verdade misterio-
sa, porém, não se pode aquilatá-la.
Chegamos a estes comparativos no elã de conciliar¬mos nossos
pensamentos dentro do mundo, ao qual viemos na intenção de rela-
tarmos apenas o óbvio, como verdades de nossas interpretações
mentais.
A nossa mente é recheada de força energética, fato!
Psicologia, parapsicologia, magia, hipnose, religião, filosofia etc.
Parecem ciências sem sustentação exata, porém, em todas plasmam
os fenômenos, fato!
Os fatos de nosso cotidiano nos ensinam que o apren¬dizado é eter-
no, estamos todos na eternidade, até que se prove o contrário.
Apliquemo-nos ao amor, pois, estamos dentro dos mistérios pro-
fundos da vida e morte.
Observação enfática:
Crentes e descrentes não passam de meros duvidosos.

1433
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A misteriosa vida

Chegamos a braços estranhos,


Com a vaga idéia de filhos.
Lutamos por certa liberdade,
Que nos prende pela própria idade.
Saímos para novos abraços,
Voltamos aos mesmos trilhos,
Nimbados de muitos ais.
Eis, o velho destino de pais.
Assim caminha a humanidade,
Inebriada nessa inconsciência.
Homens e mulheres aculturados,
Pela universidade da inocência.
Inspira a alma, clemência.
Clemência, inocência ou veleidade.
Vestes novas – remendos rotos.
Saiamos para novos abraços.
Irmãos e pais nos esperam do outro lado.
Como nos tempos de antanho.
A muitos, parecendo estranho.

Fato

O fato que a vida explica.


Deus, em justiça implica.
Meu irmão nasceu sofredor,
Doentio, acabado e resignado.

1434
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

No seu estertor, muita dor,


Por ironia, viveu muitos dias,
Portanto, muito sofreu.
Talvez, foi o pecado
Que em outra vida viveu
Porém, bem ao seu lado
Nasce um irmão aquinhoado,
Um príncipe, de lindos dias.
Não importa o que eles faziam,
Ambos são filhos de Deus.
Aperfeiçoamento na dor,
Em busca do apogeu.

Sonhe amigo leitor com seus sonhos e, eles serão plasmados.

OBRA DE FILOSOFIA E AUTOAJUDA

Copyright @ j.b.campos

Reserva de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer


outro idioma, em fa-vor do detentor do copirraite.

1435
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Água Viva
Jb.campos

Querendo ser modesto, porém, este livro tem a pretensiosa certeza


de relatar na sua mais sincera e íntegra verdade relativa, porque
ainda é somente esta verdade que mal conhecemos, sobre alguns
ensinamentos deste ser maravilhoso e, super dotado da magia do
amor: Jesus Cristo! Sua odisséia e as várias profecias concebidas
pelos seus profetas e apóstolos.

ÁGUA VIVA

Acompanhando a evolução tecnológica e contemporânea, dentro da


telemática, o amanuense destas palavras, sinceramente se propôs a
trabalhar em comunicabilidade, no envio de mensagens psicogra-
fadas aos seus queridos irmãos, no elã de prestar e receber auxílios
acalentadores às nossas almas, no nosso cotidiano.

ÁGUA VIVA

Jesus, Água Viva, ressumada do vertedouro, Deus Pai!

1436
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A nós, ainda humanos, existem duas riquezas vitais: Água e oxigê-


nio.
Dois elementos químicos que se complementam, cabendo perfeita-
mente mais um terceiro, o hidrogênio, sendo o elemento preponde-
rante de ambos.
Este triunvirato é simplesmente espetacular.
Num dado momento, Jesus. carinhosamente cognominado de: Água
Viva, soprou em seus discípulos o Espírito Santo, poder este conce-
dido-lhe pelo Pai.
Pai-Filho-Espírito Santo.
Água-Oxigênio-Hidrogênio.
Vejamos aqui a unicidade cristã, nesta representação funcional de
cada elemento humano na seara do amor.
De modo que, Deus se desdobra em múltiplas funções conjugando-
nos a Ele.
O redil é imenso, temos muito trabalho pela frente e, estamos con-
vocados a saciar a sede do rebanho.
"Aquele que der de beber a um desses pequeninos, a mim me estará
saciando".
G.

NOSSA PÁTRIA

Não somos daqui, estamos apenas de passagem, portanto, deixemos


as tristezas.
Você, amigo leitor, que gosta tanto de viajar, pois, este planeta é
muito pouco a um peregrino.

1437
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Somos arautos e estafetas de mensagens cósmicas e de paz, como foi


Jesus.
Somos estrangeiros, a nossa pátria é ali, na glória do Pai Celestial.
De que nos vale a glória deste mundo, a vanglória daquilo que pen-
samos ser, sendo que, na realidade não passamos de caga-regras.
Bostejantes de ensinamentos egocêntricos colocamo-nos altívagos
diante dos nossos irmãos de jornada, daí frase gloriosa como esta:
Bem-aventurados os pobres de espíritos. porque, talvez sejam mais
nobres que os sábios, "privilegiados" que tiveram condições de se
instruírem, sendo que, esta instrução deveria ser repassada aos
mais humildes.
Não devemos jamais nos esquecer que: A quem mais for dado, mais
será cobrado.
Seremos julgados pela nossa sapiência.
Mas, você se auto cadastrou, e agora não há mais volta, cumpra-se
o seu ministério!
Resposta sobre a cor Azul:
O azul é sativizante, não irrita, acalma, eleva à paz e, é desta paz
que equilibra nossos atos, que necessitamos para auxiliar nossa
irmandade dentro da manada de seres inconscientes.
É por este exato motivo que lhe pedimos tolerância.
Sequiosos estamos de água viva, pois, nada mais vivo e cristalino
que a palavra do mestre Jesus.
Amigo, quanto mais você se dedicar a ocupar o seu pensamento,
direcionando-o ao auxílio espiritual dos ignaros e ignavos deste
planeta, menos tempo terá para sofrer com suas idéias negativas.
Você já parou para pensar sobre este assunto: - o seu PENSAMEN-
TO?

1438
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Ele é muito poderoso e, consegue envolvê-lo em suas patranhas.


Diz-lhe constantemente que é, e deverá continuar a ser rejeitado por
Deus e todo o mundo.
Ele é tão poderoso e criativo que, lhe mostra cenas futuras de maus
presságios.
Em contrapartida, cria também o altruísmo de ensinar e se alegrar
no seu irmão!
O nosso regozijo é muito grande em tê-lo ao nosso lado como irmão
de alegria e dor.
G.

CARTA A UM PREGADOR

Jungidos no Amor Universal dos nossos Mentores, lemos sua futura


prédica e, gostamos das comparações feitas e, cremos que é chega-
da a hora de nossos irmãos entenderem o minudente auto-estudo
que se processa em cada ser.
O sentido cósmico de que somos partículas de um Corpo divino,
fazendo parte de uma máquina universal, onde por comparação,
somos dentes de uma engrenagem, e isto muito nos honra, posto
que, esta máquina somente terá função escorreita se, estes dentes
estiverem sãos e, se assim não for, mecânicos e engenheiros estarão
a substituí-los, ou, a soldá-los.
Os evangelistas, naturalmente aqui representados pelos profissio-
nais: mecânicos e engenheiros, obreiros da seara do Mestre Maior.
Comparação grotesca esta. a da mecânica, pois, ao compararmos o
sistema solar, já começaremos entender que, no macro universo,
este sistema não passa de partículas atômicas à moda molecular de

1439
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

um corpo humano. Dentes de uma engrenagem da Máquina Ab-


soluta.
Sinta a sutileza da nossa audição, quando sons (partículas) vêm
concitar pensamentos, em seus sofismas, ou em verdades evoluti-
vas.
Portanto, são seres plenamente vivos e inteligentes que assolam
nossos orifícios auriculares, bem como, atingem nossos pensamen-
tos.
"Aquele que olhar com olhar impuro a uma mulher, na verdade, na
verdade vos digo que, já adulterou com ela!"
O mesmo ocorrendo com a nossa visão, no sentido de etericidade
transfigurante, sutileza descomunal, quase imperceptível aos cida-
dãos comuns.
Em suma, estamos tratando de: forças energético-vibratórias.
Bem, caro irmão, estamos felizes por você estar palmilhando na
senda da fé, da paz e do amor, continue na trindade do bem.
Na Fé, Paz e Amor de Jesus.
G.

SERMÃO
O seu sermão está muito elucidativo, mas a concisão se nos parece
aconselhável, pela qual fará aflorar o sentimento do ouvinte.
Poderá ocorrer como naquele sermão que se "prestava à abertura
de ordem maçônica", segundo o pastor da sua querida igreja.
Se lhe for possível, com toda humildade, opinamos para que não use
a bibliografia de autores de textos que, porventura você repise nas
suas mensagens, use apenas as aspas necessárias e imaginárias, já
que se trata de uma homilia.

1440
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A Enciclopédia do $uce$$o

Querido, a sua honradez nos é espantosa, ao desejar os louros aos


titulares e amados irmãos autores de ensinamentos citados em suas
prédicas.
Porém, torna-se cansativo e pesaroso ao irmão menos esclarecido e
sedento da Água Viva que, possa aliviar sua sede de justiça.
No mais, acordamos e, estaremos presentes ao seu sermão, para
honra e glória do Pai.
Que Jesus transborde a sua taça, querido Martim-Pescador de al-
mas!
G.
ANÚNCIO EVANGÉLICO

Amigo anacoreta.
Imagine-se assim:
Neste comenos, falemos da ressurreição do Cristo:
Diletos irmãos, eis que, do sepulcro ressurgiu triunfante o Filho do
eterno Deus, para dar-nos sua paz constante e ao fim levar-nos
para a sua glória.
Com o rico fora sepultado, mas a morte não O pôde mais deter.
Assim foi a morte-vida gloriosa do grande mestre Jesus, dando-nos
exemplos de benignidade.
Agora neste instante, Jesus nos fala claramente e com muita auto-
ridade, mesmo porque, a sua autoridade é plena:
O batismo tem o significado da nossa ressurreição, por ele, morre-
mos para o pecado e, ressurgimos para a santimônia do mestre dos
mestres, Jesus.
Aprofundando Ele nos diz: Deveis morrer em vossos velhos pensa-
mentos e, ressurgir-vos aos novos de benemerência profunda.

1441
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A Enciclopédia do $uce$$o

Quantos exemplos metafóricos Jesus nos deixou, a exemplos de mui-


tas ressurreições:
"Aquele que não nascer de novo, jamais verá o reino dos céus!"
Para nascer de novo, meus queridos irmãos, há de se morrer tam-
bém, morrer em nossas veleidades e, nascer em espírito de amor
cristão!
O corpo humano morre e nasce constantemente em suas moléculas,
isto é científico-filosófico-religioso, pois, contra fato não há argu-
mento.
Amados a cada vitupério que o próprio Messias passava, com certe-
za sofria Ele a metamorfose de uma ressurreição, bem como, seus
seguidores.
Aprender é, contundentemente ressurreição!
A cada aprendizado, morre a ignorância e ressurge triunfante a
sabedoria.
"Meu povo sofre por falta de entendimento"! Assim falou Jesus!
Meus queridos e amados irmãos em Cristo, vocês já pensaram, que
a morte é a grande vilã da dor, portanto, falta de entendimento é
sinônimo de morte.
Meus confrades morram, mas não se esqueçam de ressuscitar!
Matem o velho homem dentro de vocês e, ressuscitem o novo, para
honra e glória de Deus Pai.
Que a paz e o amor de Deus invadam nossas almas e, Deus seja
sempre louvado!
Pastorzinho perdoe-nos se cometemos alguns erros gramaticais,
pois, esta mensagem foi ditada muito velozmente ao insulado ama-
nuense, sopitado e alquebrado pelo cansaço físico.
Muito amor e carinho do: G.

1442
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

RENÚNCIA

Estou feliz, pois, vejo que você não se deixa ser proteu e, isto é muito
bom, continue com essa verve cristã.
Ao insulado amigo, porém, propínquo de nossas almas peço-lhe em
particular, deixe as amarras de suas ex-vampes e suas alcovas vale-
tudinárias, mesmo em pensamentos.
Ratificando a mensagem anterior, você veio para missão sacrificial
que lhe exigirá renúncias.
Quando a angústia bater em sua porta, que esta porta seja Jesus
repelindo-a no mais puro amor.
Quando acossado pela coisa que, virá para perturbá-lo, expanda a
ela o seu facho doirado de Amor - Jesus.
Você tem em sua mão esta espada flamejante, alcunhada de Amor.
Com ela repelirá toda a angústia da maldade humana.
Faça uma retrospectiva da sua infância e puberdade e, comece por
perdoar a sua genitora, bem como o seu progenitor e seus irmãos.
Viva o passado somente para sanar doenças que, foram gravadas
em fitas cósmicas e, em todos os ambientes em que se encontrar
expanda o facho do Amor, e verá suturas cicatrizadas pertencentes
à coisa que não mais o molestará.
Perdoe o prosaísmo.
Atente para esta mensagem, no Amor do Senhor Jesus.
G.

TENHO ANDADO

1443
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Após volitar pelos meandros dos nossos irmãos encarnados, tenho


visto enormes sofrimentos.
Situações periclitantes, pelas quais devemo-nos sentir felicíssimos!
Rivalizando sofrimentos é que chegaremos a entender que nada
sofremos.
Quantos irmãos vivem em estertores eternos, em sofrimentos in-
termináveis.
Apopléticos, dependentes de mãos alheias. Quanta humilhação!
Quantos abastados caem na desgraça da miséria humana.
Farrapos humanos!
Quantos pais convivem com filhos no mais referto deletério.
Quantos anciãos vegetam em asilos, exilados pelos mais queridos
filhos. - Que vitupério!
Quantos aleijados rastejam pelas ruas das megalópoles na tentativa
de se sentirem úteis. Rojam-se como se fossem répteis execráveis,
desprezíveis na mais onusta humilhação.
Ah. Querido irmão, não queira conhecer os umbrais, onde inenar-
rável é, o sofrimento desses nossos irmãos nesses sanatórios.
Nunca se esqueça irmão sofredor, o medo é o causador da maior
dor!
A luz e as trevas, o amor e o medo, antagonizam-se!
Você sofre por você, um tanto melhor a você.
E nós, miríades que, temos a obrigação de chorar por você!
Compartilhamos com a sua dor!
Mas, você não é o único que sofre!
Experimente mais, "sofrer" pelos outros e, não se aperceberá da sua
dor.

1444
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A Enciclopédia do $uce$$o

Volte-se com paciência e tolerância ao seu irmão e, sentirá grande


paz interior.
Jesus é um dos que sofreram única e exclusivamente pela humani-
dade, talvez não tenha sofrido, posto que, o seu Amor é nirvânico!
Há milênios os humanos têm ouvidos ao Amor, apesar dessa jóia
rara ser exposta escancaradamente, passa imperceptível como um
raio atômico pelo âmago da humanidade que, não se dá conta dessa
bem-aventurança. - Que gloriosa riqueza!
Aquietai o vosso coração!
Tende paz!
Sois ricos!
Vosso Pai é rico!
Sois filhos de Deus!
"Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões!"
Dentro do nosso parco conhecimento, se nos parece que é mais inte-
ligente a resignação consciente do que o desânimo, pois, na realida-
de fomos feitos lutadores eternos.
O sabor vem pela vitória, mas a vitória somente existirá se houver
luta.
Do seu irmão sofredor, com muito carinho e dedicação.
G.

TRANSFIGURAÇÃO

Jesus ao se transfigurar, criou certa apreensão em seus discípulos


que, começaram solícitos no desejo de levantar algumas tendas ou
tabernáculos a conjeturar com o Messias... No afã de ficarem perto
do Mestre.

1445
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Entidade que se transfigura não necessita de templos constituídos


de matéria telúrica.
Na transfiguração se nos apresenta uma lógica energética vibra-
cional que nos foge da terceira dimensão.
Esta vibração é de tal refino que, podem-se transpor barreiras
compactas traspassando-as.
Transpõem-se placas de chumbos através da desintegração molecu-
lar.
Comparemos: o gelo como matéria densa, "refratária" e inerte (o
corpo humano). - Sua locomoção é grotesca.
Aí vem o fogo que incinera o mal, fogo santo celestial, aquecendo
este gelo empedernido, derretendo-o e tornando-o maleável, agora
então, podendo deslizar com graça e penetrar, fundindo-se no Amor
de Deus, formando a mescla da comunidade cristã. Ou seja: Unida-
de Cristã!
Mas, estes estados; sólido e líquido ainda são desajeitados, densos e
pesados.
O Espírito do Senhor continua o seu trabalho com seu fogo abrasa-
dor gaseificando a água, volatilizando-a para adornar o céu.
Moral da nossa comparação: somos meros instrumentos nas mãos
do Mestre, ou, argila nas mãos do Oleiro.
Necessário é que, nos tornemos espíritos com a capacidade plena de
volitarmos para o interior do nosso irmão, para tornarmo-nos uno
através do amor de Jesus!
Daí o grande mandamento: "Amar o próximo como a ti mesmo!"
Somente poderemos amar o nosso próximo quando nos integrar-
mos a ele, tornando-nos uma só pessoa, simbiose absoluta à inte-
gração das leis universais do Pai.

1446
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Passaremos pelo fogo, este é o nosso estigma!


As tribulações nos purificam, pelas mesmas condições com que o
ourives purifica o ouro.
Passaremos pelo fogo, mas jamais temeremos mal algum, pois, o
Deus Misericordioso de Sadraque, Mesaque e Abdenego estará nos
purificando de todo o mal.
Apesar de tantas dores e provas continuaremos sendo H2O, água
purificada na irrigação da seara de Jesus.
Entreguemo-nos em amor e alegria ao nosso próximo, em nome do
Senhor Jesus, Água Viva e Fonte de Amor Perenal.
Do seu irmão
G.

GLOBALIZAÇÃO

Vivemos em universos mil, macro e micro universos, todos fazem


parte de todos. Esta é a lei cósmica.
Na nossa essência não existe dicotomia, antagonismo, separatismo,
nada disto existe, pois, na realidade somos nós quem faz nossas
acepções.
O mundo caminha para uma pseudo globalização, engatinha-se
ainda para esta grande ordem universal.
O homem terá muito a aprender sobre conscientização global, pois,
continua sua caminhada sob o egoísmo.
Passa sobre tudo e todos que lhe forem possíveis, ensimesmado pen-
sa somente em seus interesses.
Seus interesses pessoais estão acima de qualquer suspeita.

1447
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A supremacia da inspiração fala ao homem há milênios, porém, ele


não a reconhece e a usa constante e inconscientemente.
Este dom divino revelado ao ser humano pode ser rivalizado com o
camaleão, em seu egoísmo camuflado, ao próprio homem-usuário.
Expliquemos por metáforas.
O pai que ama exacerbadamente o filho e, quase todos assim são, se
esquece que todos vieram de um lugar desconhecido, porém, este
pai, em sua prepotência exerce ou, quer exercer domínio total sobre
a sua cria, dizendo que a ama profundamente, mas se esquece que
está. pelo método da camuflagem, praticando o auto-engodo, não
querendo aperceber-se de que está profundamente apaixonado por
si mesmo.
Continuemos, digamos que este filho adorado venha a falecer então
este pai amoroso-atoleimado passa a descabelar-se perante o palor
do corpo álgido e exânime, que teve por herdade este "triste fim"
pelo qual todos passaremos.
O seu arrogante egoísmo é de tal monta que, não vê, ou, simples-
mente não quer ver que, ninguém pertence à ninguém, portanto,
chora e lastima por si mesmo, sentindo a grande falta que lhe faz o
querido filho, o companheiro, o herdeiro, a continuação da sua es-
pécie, e por este motivo é um grande idiota, sofredor e auto-
idólatra.
O Mestre Maior, Jesus o Messias, que redimiu o pecado do mundo,
foi muito claro ao dizer aos seus discípulos:
É necessário que eu morra, para que o Pai vos envie o Consolador,
Espírito de verdade (Espírito Santo).
Por este grande motivo a inspiração nos explica um pouco da trans-
figuração, através do espírito que de nós se apossa.

1448
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A morte não existe e nunca existiu, e sim, somente a vida, posto que,
nossa matéria somente se desintegra, tornando-se uma vida frag-
mentada em muitas vidas, partículas e partículas de vida, de poei-
ra, talvez daí a frase: “Do pó viemos e ao pó voltaremos".
Este pai, que se ama descomunalmente, como nunca alguém se a-
mou a si, com torrente lacrimosa em seu olhar meditabundo, lasti-
ma profundamente a sua própria perda, ou, a perda da sua grande
vaidade.
Numa situação toda especial, pousou sobre Jesus uma pomba envi-
ada pelo Pai, com a seguinte frase: "Este é o meu filho amado em
quem me comprazo".
Apesar desta linda frase, O Todo Poderoso não O poupou da morte
e, morte de cruz, à maneira de assassino-malfeitor.
O condicionamento da nossa mente nos faz valorizar apenas o que
vemos e apalpamos e, quando a vida se nos vai fenecendo, entramos
em horrível desespero por estarmos extremamente atrelados aos
bens materiais.
Esperamos que, com essa explanação possamos somar uma peque-
na parcela de esforços aos seus anseios de pescador de almas ao
amor cristão.
Quando da morte de Lázaro, Jesus também "chorou" para nos mos-
trar o seu lado humano-carnal!
G.

SATISFAÇÃO

Estou muito alegre, à maneira de uma criança inspirada, com o seu


barquinho de papel em sua seríssima navegação em tanque de la-

1449
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A Enciclopédia do $uce$$o

vandeiro. Enquanto, eu e nossos amparadores, navegamos felizes


pela Internet, cujo transatlântico nos fará levar mensagens de amor
aos nossos irmãos de além-mar, para o nosso exultante regozijo. -
Mais alegres ainda, estamos, por termos conquistado a sua amiza-
de de bonomia e graça, (nós. pela simbiose: Jesus e amparadores)
agradecemos-lhe pela parceria. Recebemos a sua mensagem aquili-
na, escrita com maestria de Mestre e, com olhar profundo ao espíri-
to do grande apóstolo, João. Com corações ígneos, abrasados pelo
Espírito Santo, estamos agradecendo-lhe pela magnífica exortação:
"Não há outra maneira, a não ser de praticar o bem"! Genuflexos
estamos perante o Amor Superno, pois, somente o Amor poderá
metamorfosear-se em bem verdadeiro.
G.

MENSAGEIRO DA PAZ

Graças à misericórdia cósmica, somos atemporais na eternidade e,


na mansuetude pacificante impregnada em nossos egos, podemos
recitar mantrans em forma de oração.
E, por estas mantrans, chegarmos aos nossos mentores, nimbados
de amor, grande produtor da paz.
Ao Martim-Pescador, resta apenas uma alternativa, permanecer
acerado na palavra evangélica, ressumadora do relicário da bem-
aventurança e conversora da paz universal.
Estamos alegres pelo fato de não mais inculpar-se dos devaneios
alheios, apegando-se aos ensinamentos espirituais.
Sofrólogo que agora é cônscio da grande e feliz responsabilidade de
elevar almas apáticas, inconcusso, argamassado no edifício cons-

1450
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A Enciclopédia do $uce$$o

truído na Rocha-Jesus, com certeza será palatino nos desígnios de


Deus.
AMOR-AMOR-AMOR!
Eis a questão, como diria o filósofo e escritor inglês.
No espicilégio da sua mente, existem gloriosos documentos, pelos
quais, está fazendo uso.
Documentos que lhe asseveram autoridade de eloquência.
Espiolhava-se, perscrutando conhecimentos internos e, não foram
obnóxias procuras, encontrou-se, e muito mais, encontrou Jesus. -
Nossos parabéns!
Engolfados em seu desenvolvimento que, a nós nos eleva em grande
estima e alegria, como você mesmo se refere:
Somente melhoraremos o todo se, melhorarmos as partes! E por
assim ser, estamo-nos melhorando concomitantemente.
Querido conservo, como este assunto se eterniza, vamos encerrando
no Amor Universal.
Abraços Fraternais.
G.c.

ESPERANÇA

Amiga e irmã, esperar é um dom divino, não se apresse, pois, cada


coisa acontece normalmente a seu tempo.
A mãe espera pacientemente até que, o seu filho venha a nascer.
Deixe amadurecer o fruto, não se apoquente.
Quanto a solitude, lembre-se, "melhor só, do que mal acompanha-
da".

1451
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A Enciclopédia do $uce$$o

Às vezes o desespero vem bater no seu coração, mas se você atentar


à aflição dos seus irmãos menos favorecidos, verá o quanto é feliz.
Você tem um apartamento confortável para lhe acolher das intem-
péries do tempo, boa alimentação, bons amigos, enfim, apesar dos
pesares, tudo vai bem!
Aquilo que você pretende e, você sabe muito bem do que estamos
tratando, às vezes nem sempre é aconselhável. sabe, você poderá
estar arrumando mais para sua cabeça, esqueça agora, você pode
muito bem passar sem isso.
Não se preocupe com o tempo, todos nós vivemos na eternidade,
portanto, tudo que é seu lhe será dado.
Nunca se sinta só, estamos sempre ao seu lado, Deus é grande e
maravilhoso para nos pacificar.
Ah... Parece-lhe estar faltando algo, às vezes se encontra no vazio,
não se preocupe esse estado é prenúncio de boa-nova, espere e verá.
Sente-se decepcionada com o seu próximo, paciência, apesar de
pertencer à mesma raça, você pode até considerá-lo componente da
manada humana-inconsciente.
Eles estão à solta, veja quantos crimes hediondos, por isso mesmo,
considere-se feliz por não pertencer à essa facção de seres humanos.
Casta perniciosa, porém, necessitada de pessoas aparelhadas e
criteriosas, como você.
Quando se sentir insulada, em seu recôndito aposento, medite e
veja-se envolvida de muito amor cristão, e faça expansão desse
amor aos seus semelhantes em geral e, com isso se sentirá mais
alegre e feliz, nimbada da verdadeira alegria que é "aquela sem mo-
tivo", apenas alegria de viver.
Continue amando seus irmãos, com amor fraternal.

1452
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A Enciclopédia do $uce$$o

Externamos toda a nossa paz a você, querida.


Um grande abraço!
G.

AMIZADE

Para começarmos este assunto transcendental, temos de considerar


que, amizade é muito igual à caridade!
A verdadeira amizade é pura, sem mácula e desvencilhada de inte-
resses.
Diz-nos o evangelho que, Jesus é o nosso verdadeiro amigo, posto
que, nos dá abrigo debaixo do seu amor.
Você quer amizade maior do que, o amor paternal, ou maternal?
Deus amou o mundo de tal maneira que, mandou seu Unigênito
Filho a nos salvar.
Que enorme amizade é esta!
Amizade é a pureza d'alma.
Uma criança é uma amiga sincera, despojada de qualquer pressen-
timento, ela age à maneira mais nobre, pois, entrega-se de corpo e
alma a uma amizade sincera e desvencilhada de análise lógica dos
adultos.
O adulto tem um sentimento cheio de "lógica” calcada nos seus a-
prendizados de vários anos.
Nestes sentimentos de adultos humanos dentro de uma amizade,
inclui-se até mesmo etiqueta social, posto que, nela está inserida
interesses que causam preocupações com status enfim com tabus de
mil maneiras.

1453
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A Enciclopédia do $uce$$o

Logicamente que, este tipo de amizade é a que mais se vê, e se co-


nhece no ambiente social do homem moderno.
Promove-se encontros e mais encontros sociais, no afã de provar
grandes amizades entre anfitrião e convidados.
Isto até parece ser amizade.
Mas, quando o suposto anfitrião cai numa derrocada, o que, real-
mente pode acontecer a qualquer ser humano mortal, aí somem os
grandes amigos frequentadores de tamanhas comemorações.
Ora, o Messias não tinha amigos e, por conseguinte nos amou a
todos, brindando-nos com a maior amizade já vista no planeta.
Na realidade a grande evolução é esta de amarmos tudo e todos
pertencentes ao universo.
O bom samaritano, foi amigo imparcial ao socorrer aquela pessoa
que, naquele momento necessitava de uma mão amiga.
O humano que se ama a si, tem uma grande auto-amizade, portan-
to, tem um enorme prazer em si.
Porquanto, ao externar tamanho amor ao próximo através da ami-
zade, sente em si um grande regozijo.
O prazer é algo que não se explica por palavras, mas sabemos há
muito tempo que, amar é sublime.
Amar profundamente nosso semelhante é doar-se a ele em grande
amizade.
Caro amigo, que a amizade de Jesus circunde nossas almas.
G.c.

APENAS UM APRENDIZ

De tanto levantar e cair, não passo de um mero aprendiz.

1454
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A Enciclopédia do $uce$$o

Quem sou?
Na ordem do dia, sou mais um entre tantos milhões de irmãos, num
paradoxo de igualdade totalmente diferente.
Tenho virtudes semelhantes às do meu irmão ao lado, porém, no
estilo que cada um possui, diferentemente igual.
A universalidade das coisas é banalizada nestas conjeturas explica-
tivas, mas somos tão diferenciados, tão distantes e ao mesmo tem-
po, tão perto.
Como acabamos de grafar:
Apenas um aprendiz.
G.

PENTECOSTES

Que o Espírito Consolador esteja povoando o imo da sua alma, que-


rido irmão.
A descida do Espírito Santo sobre os apóstolos se deu num momento
muito especial, para provar mais uma vez que, Deus amou e ama o
seu povo de tal maneira que lhe enviou Jesus e, de lambujem tam-
bém, o Espírito de Verdade.
Disse o Mestre aos seus discípulos: Aquele que crer e for batizado
será salvo, quem não crer será condenado! - Estes sinais seguirão
aqueles que crerem:
Profetizarão, falarão novas línguas, curarão, porão as mãos sobre
as serpentes e se beberem alguma coisa mortífera não lhes farão
mal algum.

1455
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

No dia de Pentecostes, lembrando Babel, encontravam-se mescla-


dos, romanos, judeus, fariseus, saduceus, ou seja: o ecumenismo
total, e nenhuma dádiva foi sonegada a ninguém.
E, nos dias atuais, realmente é o que mais se vê!
Mas, o ser humano, aquele mesmo que, crucificou o Mestre sem a
menor piedade, vê. mas, não enxerga que, os milagres estão aconte-
cendo em todas as ordens religiosas, e isto é inegável.
No caminho à Emaús o Mestre se manifestou a duas pessoas que
não o reconheceram.
Assim continua a humanidade, sem reconhecer o seu Mestre.
Alguns tentam até sofismar sobre tais milagres, atribuindo-os aos
espíritos atrasados.
Ora, ora, "onde estiver dois ou três reunidos em meu nome estarei
no meio deles!"
Isto nos deixa muito claro que, o Pentecostes se aplica a todos os
momentos da nossa vida.
"Irei ao Pai, mas enviarei o Espírito Consolador para que esteja
convosco até a consumação dos séculos".
Então se, o Espírito Santo que cura, protege, comunica, santifica a
boa intenção do povo cristão em qualquer circunstância, categori-
camente não poderá ser manipulado ou manifestado pelo maligno.
No entanto, nas manifestações dos dons através do Espírito Santo
Pentecostal, levantou-se uma grande voz revestida de sabedoria, a
de Paulo o grande exegeta da comunidade e falou:
"Mesmo que eu fale a língua dos homens e a dos anjos e, não possuir
a caridade, de nada me adiantaria".
Portanto, aos incrédulos é necessário que se demonstre os milagres,
porém, é grande a bem-aventurança daquele que pela fé crê "cega-

1456
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

mente" no amor daquele que, nem mesmo ao seu Filho poupou para
que tivéssemos vida e, vida em abundância.
Que está vida seja plena em nossos corações.
G.

ECUMÊNICO POR QUÊ?

O que somos nós e, qual a nossa importância?


Somos melhor que o nosso irmão vizinho?
Na realidade, sem pessimismo temos de considerar que, não pas-
samos de excrementos, dejetos que com a morte da matéria densa e
viscosa, seremos jogados aos vermes!
- Ou estaremos bostejando?
Enquanto seres viventes, carregamos em nossos corpos mortais um
universo de vermes, vírus, bacilos, protozoários, e qualquer nome
que se queira inventar.
Dependendo do ponto de vista, somos um amontoado de escória
humana.
Então por que este privilégio de nos acharmos salvos por um Deus
que, nos fez a todos da mesma matéria?
Não seria mais lógico e coerente que, considerássemos na unicidade
de Deus-Pai a todos, com certa igualdade relativa?
Ao que consta nos evangelhos, Jesus não fazia a mínima acepção de
pessoas ou de credo religioso.
Congregava em qualquer lugar, deserto, monte, residência, sinago-
gas, sem se filiar a nada, etc. Porém, jamais citou uma religião, a
não ser a do Amor.

1457
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Como poderíamos consagrá-lo de tal maneira e abjurarmos Buda,


Maomé e tantos outros?
Sermos ecumênicos com certeza é a maneira mais sincera de amar
sem partidarismo.
Estamos todos na mesma canoa, no mesmo barco.
Bênçãos divinas o Messias distribuía a todos que encontrava, sem a
clássica pergunta:
Qual a sua religião?
Até a prostituta famosa: Maria Madalena, Ele jamais a condenou,
dizendo: Vai, e não peques mais.
E lançou um desafio enfático: Aquele que não tem pecado atire a
primeira pedra.
Já que, segundo a lei mosaica apredejava-se quem cometesse o a-
dultério.
O que devemos aprender bem depressa é, jamais sermos orgulho-
sos, arrogantes dos nossos pseudos méritos de ordem espiritual,
pois, a nossa falsa santimônia poderá transformar-se na mais hor-
rorosa acrimônia, devido a nossa própria jactância.
G.

SER NORMAL É, SER HUMILDE

Não houve alguém mais manso e humilde que, Jesus.


Mas, em sua mansuetude açoitou mercadores que usavam uma
sinagoga para negociar seus produtos.
Foi contundente ao adjetivar seus combatedores de: hipócritas e
fariseus, tratando a todos eles como sacripantas.

1458
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A Enciclopédia do $uce$$o

Não podemos esquecer que, fariseu, saduceu, etc. são denominações


de religiosos.
Se isto aqui descrito acontecesse nos tempos atuais, estaria o Mestre
Jesus, chamando algum tipo de religioso de hipócrita?
Às vezes confundimos subserviência com humildade.
Por amor próprio, ou seja, pelo auto-amor, bem como, pelo amor ao
próximo, jamais deveremo-nos deixar tripudiar, escarnecer e espe-
zinhar.
Não devemos chegar ao ponto de Pedro que, ao perceber que os
soldados se aproximavam de Jesus, foi incontinenti, ao decepar a
orelha de Malco, servo do sumo sacerdote.
Este grande Pedro a quem Jesus disse: Pedro sobre ti edificarei
minha igreja. Não foi tão humilde, ao altercar com Paulo sobre a
circuncisão e, esteve mais para covarde ao negar o Mestre por três
vezes.
Desculpem-nos se estamos sendo contundentes, mas assim está
escrito nas Escrituras Sagradas.
Ser normal é ser humilde, no sentido literal da palavra, pois, quem
é normal?
A normalidade é coerente com a verdade relativa de cada indivíduo.
Você nasce na China e, logicamente é instruído com os costumes do
local e, isto faz uma enorme diferença.
Na Índia, professa-se o hinduísmo, lê-se uma Escritura Sagrada
(Veda) há muitos milênios.
E uma enorme multidão se acha plenamente adequada com a sua
escritura.
Portanto, quando estudamos a humildade estudamos costumes.

1459
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Na verdade o que é verdade ao cristianismo, pode ser o mais puro


sofisma à outras castas religiosas.
Mas, nos nossos corações existe um termômetro que pode medir
nossas razões e atitudes, portanto, sejamos humildes dentro da
nossa coerência lógica.
Se você ama o seu próximo como a si mesmo, então não deve se
preocupar, você categoricamente é humilde, posto que, não deseja
aos outros, aquilo que não quer a você.
Na humildade e no amor de Deus.
G.

O CARPINTEIRO

Este Jesus, carpintejou com seu pai, José.


E, aos doze anos de idade ensinava aos doutores da lei.
Deveria ser um príncipe, no entanto, sujeitou-se à modesta vida
comum de ser humano.
Evitou a vida monástica e religiosa, pregando somente o amor.
Ou alguém pode categoricamente mostrar-nos que, Ele pertenceu a
alguma seita religiosa?
Teria Ele sido algum bispo, padre, pastor, etc..?
Cursou em alguma faculdade de teologia?
A Bíblia é enfática ao nos dizer que, já existiam os doutores e rabi-
nos.
Diz-nos ela que, Paulo foi criado aos pés do rei Gamaliel e instruído
de forma esplendorosa, chegando a ser poliglota e outros tais.
Com todos estes exemplos queremos simplesmente dizer que, a feli-
cidade foge ao longe dos valores e bens materiais.

1460
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Fama, dinheiro e poder parecem ser os motivos dos seres humanos,


daqueles bem humanos, viverem em pleno sofrimento.
A preocupação de ter e de ser faz a infelicidade de muitas criaturas.
Não somos contra aos bens que nos forem concedidos se. tivermos a
capacidade do despojamento.
Jó tinha muitos bens e, estes lhe foram ceifados e, este homem ínte-
gro e ilibado, não maldisse a sorte, pelo contrário, repreendeu a sua
esposa, dizendo que, de Deus tinha recebido muitos bens. Por que
não haveria de receber algumas vicissitudes?
Sidharta Gautama (Buda) foi um príncipe que a tudo deixou para
ser um eremita, insulado em seus pensamentos filosóficos, no re-
côndito de alguma mata.
Foi bom e caridoso, tanto que, até hoje grande facção da população
mundial seguem-no em seus gloriosos ensinamentos.
Ficaríamos aqui, discorrendo sobre as vidas fantásticas de homens
iluminados que, deixaram benéficos exemplos de conduta.
Quantos iluminados podem ser reis e, vivem felizes como seres co-
muns!
A alegria de viver é intrínseca, vindo naturalmente do imo da alma.
O inconformado será sempre inconformado.
Dê-lhe um trono e ele, continuará ranzinza, sempre querendo mais.
É ledo engano, acharmos que, o nosso irmão é mais feliz que nós,
apenas pelos bens desta vida.
Você já parou para pensar no sofrimento que causa o status?
Analisemos a vida de um príncipe.
Este infeliz e coitado tem tantas tarefas a cumprir que, não lhe so-
bra tempo para mais nada a não ser zelar pelo status da nobreza.

1461
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A Enciclopédia do $uce$$o

Estará ele cumprindo uma agenda mais imbecil possível, como:


jogar tênis, pólo, estudar, falar vários idiomas, sempre tendo de ser
o melhor, ou enganar que é.
E, os desfiles e, as comemorações?
Condicionadíssimo, fazendo somente o que seu reinado lhe exige, no
entanto, não tendo vontade própria. Desculpem-nos Vossas Majes-
tades. verdadeiros robôs!
Deve se sentir entumecido de vaidade e enjôo da plebe.
Talvez, ciúme da plebe!
Com certeza é, um anacoreta do povo, um pobre solitário em evi-
dência.
Então Jesus foi muito esperto por viver carpintejando com seu pai,
José.
Não estava nem aí com a torcida ao nascer numa manjedoura.
Uma coisa é certa, sua visão com relação ao amor que nos veio en-
sinar, foi inenarrável, indescritível.
Estes luminares da humanidade exerceram várias profissões nesta
vida, porém, souberam com maestria abalizar as vidas etéreas que
nos esperam.
Portanto, estamos de passagem por esta vida de dificuldades e, nos
é mais inteligente atentarmos para vidas mais consistentes de além-
túmulo e, deixarmos de tanta arrogância e empáfia que se nos a-
presentam como a mais pura ignorância.
Carpintejar é o ideal!
Que o Amor e Paz do Carpinteiro integre o nosso ser!
G.

MOISÉS E ELIAS, ALGO A VER COM JESUS.

1462
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Moisés desceu pelas ondas do Nilo, impregnado num cesto de junco,


na mais tenra idade. Sendo servido pela pessoa mais importante de
um reinado, a filha de um faraó.
Com o tempo que passou, vivendo no Egito, fez muitos milagres
para o mundo da época.
Sofreu alguns problemas em sua vida de líder que escreveu o decá-
logo dos mandamentos mosaicos.
Jesus nasceu num estábulo, acercado pelos reis magos.
Ensinou a todos os reis da terra.
Foi crucificado e, ao terceiro dia ressurgiu, para sermos bem re-
dundantes.
Eliseu com o seu poder divino amaldiçoou a uns garotos que lhe
insinuaram sua verdadeira calvície e, estes foram devorados por
uma ursa.
Elias, por prêmio maior, foi transladado em uma carruagem de
fogo que, supostamente o levou para o reino dos céus.
Foi tão poderoso que, Eliseu lhe pediu a porção dobrada do seu es-
pírito.
Fato notório que, na transfiguração de Cristo, estavam eles presen-
tes em espírito perante alguns apóstolos.
Sobrou Enoque, do qual não sabemos muito, a não ser de que fora
transladado também.
São fatos e relatos descritos na Bíblia, o livro mais lido do mundo.
Aos biblistas fica aqui um grande consolo, o de se atinarem na obje-
tividade do maior de todos os dons recebido de Deus, o Amor.
Que este amor transborde os nossos corações.
G.

1463
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

ARMADO COM O ESCUDO DA FÉ!

- Olá, Pacificador.
- Como vai o rebanho?
- E, os bons pensamentos, tem cultivado-os?
- Sim!
- É assim que se fala!
Você ainda pensa na recidiva, faz bem, -"O espírito está pronto, mas
a carne é fraca". -"Vigiai, pois, ninguém sabe o dia e nem a hora em
que o Senhor virá". -"Orai para que não entreis em tentação". Pois,
orai, não sabeis
O Senhor, na realidade a todo o momento está vindo buscar seus
filhos, haja vista que, pelo portão do cemitério passam constante-
mente nascituros, jovens e velhos.
A recaída traz uma dor redobrada, portanto, devemos acautelar-
nos do mal e da sua aparência.
A auto tolerância é algo imprescindível ao bom cristão, pela qual, o
faz tolerar também ao próximo.
Lembremo-nos de Salomão: "Debaixo do sol tudo é vaidade". "En-
fado da carne".
Quantos iluminados se predispõem a arrastar uma carcaça de ma-
téria orgânica chamada corpo, para nos amar através de seus be-
neméritos aqui nesta vida?
Entre nós estão os jardineiros do universo a cuidar de suas plantas,
seres iluminados, mas que passam por simples pessoas.
Atentemos: "As aparências enganam". -"Quantos hospedeiros. hos-
pedam anjos?".
Mas, alegremo-nos no Senhor dos Exércitos.

1464
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Lutemos com esforço total contra as hostes do mal.


Vençamos o mal com o bem.
Pregador, a consciência evolutiva pesa, pois, a tendência do nosso
corpo material é o apego ao condicionamento.
Às vezes alcançamos o entendimento que, o nosso mais querido
irmão não alcança e, temos de nos fazer de fracos, para suportá-lo
no amor de Jesus.
É difícil termos de andar uma milha com nosso irmão só para satis-
fazê-lo, quando estamos em lassidão de espírito e corpo.
Você terá muitas vezes de abandonar o conforto do rebanho para
buscar aquela ovelha que desgarrou, somente pelo amor puro e
simples.
Assim nos ensinou, repetindo por muitas vezes, o glorioso Avatar
Jesus, Jardineiro que jamais deixou de zelar de suas flores.
Um grande abraço.
G.

TRITURADOS PELA ANSIEDADE

Às vezes nos pegamos dentro de um estado de espírito esmagador.


Nosso coração vai se apertando, à maneira de um moinho tritura-
dor.
Mas, nunca devemo-nos esquecer que, nós mesmos construímos
nossos apertadores de coração.
Você às vezes começa a procurar a sua própria encrenca, quando
tudo está na maior paz, lá vai o Cavaleiro de La Mancha à procura
dos moinhos de vento, para que eles possam esmagar seu coração.
"No time que está ganhando, não se mexe".

1465
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

- Você tem de tudo e, por que cobiça também o bem do seu irmão?
- Você não acha que esse tipo de coisa, é a maior pobreza de espírito
de um ser humano?
Essa sua vida é muito curta para que você pratique alguma malda-
de, sendo que, rapidamente, num abrir e fechar de olhos, lá está
você amargamente arrependido por tal avareza, porque o seu fim
está à véspera.
Olhe não se engane, o tempo realmente é curtíssimo.
O homem é possuidor de exacerbada ignorância, ou cegueira de
alma, ou de pensamento muito curto, para não perceber isso.
Quando nascemos, já nos falaram da existência da morte.
E, a todo instante presenciamos a sua implacável força, ao se apre-
sentar para o serviço de ceifar vidas.
Se você pensar mais nas coisas do espírito, do amor, por exemplo,
aquele que nos são ensinados pelos séculos e séculos, então será
mais feliz e despreocupado com os problemas do seu dia-a-dia.
O que é, ser inteligente na arte de saber viver?
Vamos lá explicar o que nos é explicitado pelos milênios, pelas bocas
dos sábios do passado, como: Sócrates, Platão, Jesus, Buda, Maomé
e tantos outros luminares da humanidade.
Desapego a esta vida!
Você lutou muito e, começou a fazer seu pé de meia, tudo certo!
É o que você deve estar sempre fazendo, mas não esqueça que esse
seu pé de meia, logo estará roto e furado, ou seja: tudo o que você
conseguir nesta vida lhe será tirado e, isto é inescrutável a você!
A grande arte é, você aprender a lidar com valores.
Valores, no sentido amplo da sua inteligente visão. Você terá de
vislumbrar atos e fatos da sua vida.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A maioria vê, mas não enxerga.


Sofisma e, em suas patranhas, engana-se a si mesma.
A sua ignorância é tamanha que, palmilha pelo caminho da malda-
de, como se fosse eterna nos seus atos de tripudiar sobre todos e
tudo.
Você mesmo leitor, não sabe o que pode lhe acontecer daqui a um
segundo.
Então, ser maldoso por quê?
Para obter lucro material?
Já vimos esse filme antes, quando em algum noticiário de jornal,
lemos que alguém, muito safado ludibriou alguém, geralmente este
alguém é o próprio povo que está morrendo de fome.
Porém, logo em seguida esse sacripanta também morre!
De que lhe adiantou tanta maldade, sendo que, esse boçal, crimino-
so de colarinho branco, foi tão cego, burro, ignavo, ignaro, imbecil,
idiota, desclassificável. sabia que, não poderia desfrutar do produto
do seu roubo?
Levou consigo as mazelas e tristezas de seus atos, sem a pudicícia de
um ser humano mais evoluído e inteligente.
A nós, que enxergamos e lutamos para privar nossa conduta da
veleidade dos homens, passaremos por algumas "privações" tam-
bém, pela nossa própria ignorância.
Ao vermos nossos irmãos traquinas, inconscientemente tendemo-
nos a copiá-los e, quando refreamo-nos sentimos que nos falta os
"bens desta vida".
Mas, o que poderão ser os bens desta vida?

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Não seriam: o mesmo ar que respiramos a mesma água que bebe-


mos, o mesmo sol que recebemos, a mesma chuva que tomamos, a
mesma terra em que pisamos?
Estes bens nos são dados a todos gratuitamente.
Você dirá:
- E os bens manufaturados?
Quando você se despojar dessa idéia de valores "plenos", ou seja:
quando souber dosar, dentro do equilíbrio de necessidade básica,
poderá entender o que estamos querendo lhe mostrar.
Não estamos querendo que você seja mais um paupérrimo irmão
que, tudo lhe é perdoado pela hipocrisia da sociedade.
Queremos mostrar-lhe que, não é necessário tantos bens para que
você possa ser feliz e honesto nesta vida.
Também, deverá entender que, poderá ser muito rico, pois, já lhe
falamos várias vezes:
- O seu Pai, Deus, é muito rico e, por que você não seria?
Mas, para que você possa desfrutar realmente dos bens da matéria
densa, terá de aprender sobre as riquezas maiores, as sutis e eté-
reas, aquelas de ordem moral, como o sentimento de ser o seu pró-
prio irmão e, na sabedoria da simplicidade, postar-se como se fosse
ele.
Assim agindo e enxergando, deixará de ser triturado pela ansiedade
que você mesmo criou.
Com muita paz.
G.

NO ESCONDERIJO DO ONIPONTE

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Querido irmão.
Debaixo das asas do Criador protegido estará continuando na in-
tenção de converter almas do mal para o bem.
Nada poderá atingi-lo, pois, você estará usando a armadura do
amor e a carapaça da fé, além do mais, estará no esconderijo do
Onipotente.
A sua língua será como a espada de dois gumes, cortando à direita
e à esquerda, aparando arestas da malignidade.
Atente para o poder da palavra que lhe foi dado.
Pela palavra disse Deus:
Faça-se a luz!
Faça-se a terra!
Faça-se a água!
Faça-se o pescador de almas!
E, tudo se fez.
Veja a sua responsabilidade irmão, Terá de ensinar, profetizar e
curar pela palavra.
Não sonegue boas palavras de alegria ao seu irmão. Com as nossas
bênçãos.
G.

MENSAGENS PARA TODOS

Estas mensagens descritas neste livro têm cunho particular-


universal.
Quase todos os seres encarnados passam por processos semelhantes
a todos os instantes de suas vidas.
- Você mesmo, nunca sentiu algum tipo de dor?

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Já sentiu. é claro que sim!


Portanto o nosso ensejo é, que todos os possíveis leitores destas
mensagens se identifiquem com elas e possam usufruí-la à maneira
mais intensa possível.
Assim sendo, estaremo-nos sentindo úteis em nossa função "escri-
tor-escrevente".
Essa conjugação de função somente nos une no amor de Deus Pai.
Aquele que se sente na união universal, sente-se mais seguro, pois,
sabe com certeza que, está amparado no próprio universo.
Ele é, o próprio universo.
Então você que teve a compreensão e paciência em ler nossas men-
sagens até aqui, tome-as para si, pois, está unido aos mesmos pro-
blemas do seu irmão.
Apesar de problema ser muito ilusório, sendo que, nós somos o seu
grande criador.
Muito já foi dito sobre o nosso poder criativo, e você está inteirado
deste fato, portanto, crie ambiente para o bem, ou seja: Paz, Alegria
e Amor.
Recobramos o seu sentido: Jamais esqueça de que, somente terá a
grande felicidade, quando regozijar plenamente na alegria e felici-
dade do seu irmão!
Que esta felicidade seja eterna no seu coração!
G.

QUÃO BONDOSO AMIGO É CRISTO!

Olá, irmão-amigo, tudo bem?


Elegemos o Senhor Jesus, o nosso melhor amigo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ele está nos nossos corações, portanto, cumprindo-se a palavra do


Pai, somos todos em um.
Voltamos à velha tese: O AMOR.
Ao amarmos o Mestre, estaremos a nos amar!
A autoestima é, algo de suma importância:
O suicida não se ama.
Sendo que, este é o maior descalabro que alguém pode cometer.
Haja vista, o prêmio que Judas recebeu.
O belo e justo da lei cármica são, o nosso grande livre-arbítrio, pois,
estaremos sempre recebendo o prêmio que escolhemos.
Ao praticarmos o autoperdão com consciência, estaremos a perdoar
toda a humanidade, mesmo porque, não somos seus pretores.
O autoperdão significa a bela frase do Amantíssimo: " Não peques
mais! "
O verdadeiro autoperdão está literalmente subscrito no arrependi-
mento profundo.
Remido por si mesmo, pois, está em tudo e em todos.
Estamos praticamente no terceiro milênio e, o código da Bíblia de-
verá ser revelado a toda criatura, fazendo com que, ela entenda
que, Deus apenas quer mostrar o caminho a ser palmilhado e, o
resto depende inteiramente dela.
Jesus está preste, porém, ninguém pode precisar o dia ou a hora,
mesmo porque, assim nos ensinam as Escrituras.
Ao Senhor, mil anos é como um dia e, um dia, como mil anos!
Estamos vivendo na eternidade, sendo o momento, o que nos impor-
ta.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Deus pode nos abreviar os dias, mesmo antes da consumação dos


séculos, então a vinda do Senhor, pode acontecer a qualquer mo-
mento.
Quão bondoso amigo é Cristo que, nos deu a salvação, imolado co-
mo um Cordeiro que, veio para tirar o pecado do mundo.
“Se a sua consciência te condena, maior é o Senhor para te conde-
nar."
Eis um dos códigos da Bíblia que, o ser humano desprecavido não
pode entender, esse sublime e sábio conceito do autoperdão.
Jesus e seus Precursores vieram para nos dar a salvação através da
sabedoria.
Os ignorantes ainda dizem: - Salvas os outros, mas não salvas a ti
mesmo?
A salvação é de cunho inteiramente particular.
Jesus derramou seu sangue para nos salvar, simbolizando-se aos
holocaustos dos animais, em forma de incensos dirigidos a Deus
Pai.
Mas, fiquemos em pecado diante de Deus e, veremos a nossa remis-
são pelo sangue do Cordeiro se perder no nada.
Como exortava com lógica de justiça perenal, o grande Apóstolo
Paulo: A FÉ SEM AS OBRAS É MORTA.
"As minhas ovelhas praticam os meus mandamentos", sendo que,
Jesus foi enfático ao dizer: "um mandamento vos dou: amai-vos uns
aos outros, como eu vos amei".
Todos falam do amor, mas este tema é simplesmente infinito.
Quem ama, não peca.
Quem não peca, é perfeito.

1472
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Já começa aqui a nossa discrepância no Amor, sendo que, não sa-


bemos amar.
Amar é a maior sabedoria.
Amar é viver, pois, disse Jesus: "Aquele que crer em meu nome,
mesmo que esteja morto viverá!"
Para crer há de se amar, principalmente crer em Jesus, fonte do
mais puro amor.
A vida é eterna, imaginemos que estas palavras são eternas, e como
prova disto estamos a mencioná-las há milênios.
Portanto, a forma energética de pensamentos e orações permane-
cem para sempre.
E, o que somos nós, senão a mais refinada fonte de energia, a qual,
não se pode tocar na sua essência?
Temos uma consciência intuitiva de que os desencarnados, estão
mais vivos do que possa alcançar a nossa compreensão, na forma
mais refinada e sutil que possamos avaliar!
E. é bem por isto que estamos todos a clamar por seus favores e
auxílios!
Por esta certeza de eternidade, devemos tolerar o nosso irmão, co-
mo toleramos a uma criança em sua inexperiência!
Nossos irmãos e amparadores mortos, porém, mais vivos do que se
possa imaginar, estão a velar por nós, enxergando e tolerando nos-
sos aparvalhamentos.
É desonroso errar, portanto, quem erra, erra na sua mais santa
ignorância.
Mais um código de consciência cósmica e evangélica a ser desven-
dado no terceiro milênio.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E nossos mentores ainda nos suportam, tendo de tolerar-nos no


mais puro amor de Jesus.
Quem não se emburrece, diante da burrice do seu irmão?
Emburrecido, não ama.
Querido irmão, vamos encerrando, para não distendermos tanto
sobre tanta burrice.
Com toda a nossa burrice, queremos AMAR-LHE.
Em nome do Amantíssimo e Sábio Jesus.
Amém.
G.

ORDEM CÓSMICA NA GLOBALIZAÇÃO

O planeta Terra caminha para uma socialização global!


Muito se combateu o socialismo, mas isto muito pouco importa,
mesmo porque ele não deu bons resultados.
Porém, visualizando os grandes luminares da humanidade, acaba-
mos por perceber que, foram verdadeiros socialistas.
O grande mestre Jesus, homem este que, abalou as estruturas do ser
humano ocidental, modificando o imo da humanidade.
Depois de dois milênios, quem não ouviu falar em Jesus?
As Escrituras Sagradas relatam suas virtudes de homem santo, que
praticava o bem, desvencilhado de qualquer interesse mundano, de
todo o tipo de bens de ordem material, tudo isto de acordo com as
devidas interpretações dos religiosos, sendo que, o idealismo religi-
oso avassalou o planeta.
O Mestre chegou a dizer que: "É mais fácil um camelo passar pelo
fundo de uma agulha do que, um rico entrar no reino dos céus!"

1474
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A Enciclopédia do $uce$$o

No afã de querermos aprender, perguntamos ao nosso co-autor,


que por coincidência é você leitor, a quem despendemos toda nossa
energia, mesmo porque, somos literalmente favoráveis a globaliza-
ção:
- Então, irmanados vamos pensar juntos a seguinte pergunta: Se
Deus é o Todo Poderoso, por que seria Ele contra a posse dos bens
que, Ele próprio criou, ao negá-los aos seus queridos filhos?
Literalmente, poderemos ficar contra os bens materiais, a riqueza
terrena.
Queremos entender que, Jesus ao se manifestar com tanta contun-
dência ao referido assunto, abjurava simplesmente o egoísmo do
homem.
Na realidade a grande riqueza está na sabedoria do ser humano,
em como lidar com a matéria, posto que, esta, simplesmente fenece,
acaba ficando somente o nosso pensamento em forma de grande
herdade.
Felizmente, parece-nos que, a humanidade está ganhando esta
consciência de "igualdade", nada é literalmente igual a nada, por-
tanto, está cedendo ao fato de equiparação social.
Na realidade o que podemos perceber é que o homem não gosta de
se igualar ao seu semelhante, sendo ele dono uma egocentricidade
exacerbada e, isto o faz querer suplantar o seu irmão.
Somente o sofrimento dos incautos seres humanos os fará entender,
pela fome, pestilência humana, deletério profundo, que, necessitam
de muito pouco para sobreviverem em paz perenal.
A globalização é, como diria o jurista: Sine qua non.
O próprio ser humano está sendo levado, consciente, semiconsciente
ou inconscientemente ao socialismo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O que Jesus quis mostrar e, tenta fazê-lo até hoje é, demonstrar que,
o homem pode muito bem viver conforme manda a natureza, despi-
do da maldade, da ignorância do poder, alegrando-se na alegria do
seu irmão.
A verdadeira riqueza está no regozijo profundo, calcado no bem ao
próximo!
Globalização é coisa muito antiga!
Os grandes homens, mestres da humanidade, em todo o planeta,
ensinaram o Amor, tendo em vista que, já eram grandes conhecedo-
res da unicidade cósmica.
Fazemos parte de um todo, queiramos ou não!
E, se quisermos o separatismo, teremos uma grande ilusão, pois,
advirão guerras e mais guerra como acontece até nos dias de hoje.
Ora, ora, um percentual muito pequeno se apossa dos bens existen-
tes no planeta, portanto, causando dores, pela fome, morte por ina-
nição, doença,, etc.
O abastado começa a perceber um grande perigo se aproximar,
pois, os saques e sequestros estão à solta, ameaçando-o.
Em contrapartida começa a analisar que, nunca consegue usufruir
dos seus bens concomitantemente, e pára, para pensar, chegando a
uma só conclusão que é, aquela efêmera vida, pela qual está viven-
do, apesar de conseguir grande parte dos seus sonhos, mas a triste-
za vem fustigar-lhe a alma, mostrando-lhe o monte de excremento
que é.
Então, começa a sentir um pouco de desapego.
Já era em tempo, pois, aí está o terceiro milênio.
Será que, após milênios o homem ainda não se enxerga?

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A Enciclopédia do $uce$$o

A evolução humana cresceu em muito pouco tempo, tendo em vista


que, estamos na eternidade e, bem por isto, está grafado na Bíblia
que: "Mil anos é como um dia, para Deus o Criador".
No transcorrer do terceiro milênio, o homem avançará mais e mais
na sua ciência, podendo com certeza prolongar muito a vida dos
seus semelhantes.
Mas, para isto, tudo terá seu preço!
Imaginemos uma pessoa biônica, tendo que fazer manutenção peri-
ódica em seus órgãos eletromecânicos.
Não seria um trabalho extra a sua longevidade?
Não seria incomodo carregar peças estranhas em seu próprio cor-
po?
E, a rejeição dos corpos estranhos, teria chegado ao fim?
Somos grandemente privilegiados, por vivermos num momento de
transição avançada, com muitas conquistas de era atômica e nucle-
ar!
Porém, com toda essa tecnologia e sapiência humana, aumentou
drasticamente o número de esfaimados e depauperados, seres mo-
radores de pontilhões.
Não há moleza nesta vida, o homem descobre a cura para uma do-
ença, logo, logo, apresenta-se mais outra, assim é a vida.
Mas, tudo isto acontece para que o ser humano possa aprender a
respeitar a força da natureza, e sendo mais humilde alcance o bem-
estar do altruísmo.
Ele está sempre tripudiando sobre o seu irmão, pisoteando e esma-
gando os indefensos e humildes, dentro da maior sacripância.
Dando tapinhas nas costas do seu amigo e puxando-lhe o tapete na
mais pura hipocrisia.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Essas más condutas formam uma corrente muito forte, porque a


vingança está sempre arraigada no homem.
Não sabe perdoar e, quem não sabe perdoar, também, não pratica o
auto perdão!
Com o aparecimento das máquinas eletrônicas, deu-se azo maior ao
homem para tornar-se prepotente e orgulhoso sobremaneira.
O contato humano e pessoal é preponderante ao homem, que carece
da energia emanante do seu próximo.
Portanto, com os robôs, um percentual muito pequeno de seres car-
nais perde o elo de ligação e, naturalmente, distancia-se da grande
maioria de "pobres mortais".
Com isso aumenta muito a sua jactância no orgulho idiota de poder.
Torna-se insulado e poderoso, espezinhando seus irmãos menos
favorecidos.
Até que venha a entender o poder da autodestruição, aí depois de
algumas centenas de anos em debates sobre a explosão demográfi-
ca, chegará a um consenso de que deverá usar preponderantemente
a sua massa encefálica ao invés do sexo.
Na globalização deverá haver racionalização perfeita da área pla-
netária e sua respectiva distribuição humana.
No terceiro milênio, após décadas de estudos e trabalhos, posto que,
a robótica fará um serviço agilizado em prol dos escolhidos que
povoarão a terra, o ser humano começará a se encontrar, de modo
que, será ele mais humano e estará usando mais a sua mente a fa-
vor do bom-senso, sendo sabedor de que este plano terreno deve ser
constantemente vigiado do ponto de vista populacional.
Qualquer ser mortal é sabedor de que, deve se cuidar, pois, a natu-
reza sendo pródiga concede-lhe fartura imensurável.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Digamos que, um próspero fazendeiro sente-se à frente de sua mesa


farta de bens alimentares fornecidos pelas suas terras e, comece a
degustar de tudo que haja de bom e de melhor sobre ela. É muito
óbvio, que incontestavelmente adoecerá na tarefa da glutonaria.
Então, com isto, queremos explanar que o equilíbrio é a chave mes-
tra do sucesso da humanidade futura e globalizada pela ordem
cósmica.
Homem evoluído tem consciência plena de que deve controlar seus
desejos.
Os mais evoluídos já não sofrem mais, tendo que, já eliminou radi-
calmente seus anseios, não sentindo os desejos mórbidos de antiga-
mente.
Os vícios já não mais solapam sua saúde psicossomática.
Com estas frases queremos explicitar que, no futuro o homem pode-
rá controlar a sua libido, seus desejos de procriação, tendo a consci-
ência de que não vale e nunca valeu a pena colocar mais gente no
planeta para vegetarem até à morte por inanição.
A concupiscência não fará mais sentido aos luminares que aqui
viverão.
A vida será mais saudável.
O homem e a mulher serão longevos.
A classe masculina e feminina deixarão de se digladiarem entre si.
Serão imbuídos de grande compreensão recíproca.
A igualdade nunca haverá!
Peremptoriamente. não!
A igualdade é igual a nada e, portanto, igual a zero.
Estagnação, talvez seja esta a palavra.
No universo nada jamais é, ou foi, estático.

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Mas, esta máquina-universo é movimentada constantemente, por


leis evolutivas.
A natureza que é a regente universal, se auto-evolui em racionaliza-
ções fantásticas.
O homem fazendo parte da natureza segue seus desígnios, embora,
pense ser o senhor da situação.
A Mãe natureza o manipula a todo o momento.
Na natureza dos vegetais, o homem com sua "perspicácia" mexe
com a polinização fazendo aflorar o hibridismo, modificando a es-
trutura e a estética de uma planta.
Depois de alguma conquista, bate ele no peito, dizendo-se senhor e
dono da situação.
Ele não pensa em fotossíntese, em gás carbônico, em oxigênio e
outros elementos químicos que ele próprio descobriu e denominou, e
que a natureza cria para alimentá-lo e fazê-lo trabalhar para tal
ciência agronômica ou biológica.
Pela mente-pensamento ocorre um processo etéreo vibracional ,
este processo é tão poderoso e sutil que, passa desapercebido da
grande maioria.
Poucas pessoas preparadas conseguem enxergar este processo, que
ocorre entre os humanos inconscientes.
O tempo vai passando e, o homem com muitos problemas também
passa implacavelmente.
Tudo passa, porém, ficam somente os aprendizados e suas parafer-
nálias eletromecânicas, filosóficas, sociais, etc.
E, os nossos descendentes vão modificando, aprimorando aquilo
que deixamos e, o mundo continua se modernizando.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O TRABALHO

O homem nasceu para ser feliz, mas através do ócio, deixa o espírito
criativo, dádiva divina que Deus lhe concedeu.
Mas, como nasceu para ser feliz no trabalho, sua mente o impele
para um serviço secundário.
Começa inconscientemente a procurar alguma distração que, vem
"substituir" o próprio trabalho.
Aí é que mora o perigo.
Na futura globalização mundial o homem terá mais ociosidade,
portanto, o seu trabalho deverá ser criativo.
Posto que, não há maior entretenimento do que o trabalho criativo.
Se, você amigo leitor, praticar o trabalho que gosta, com certeza
estará a salvo do comodismo e da ociosidade que causa a depres-
são.
Ora, ora, o que na realidade estaríamos procurando?
Escritor, leitor, pastor, doutor, analfabeto, todos sem exceção esta-
mos, com certeza, imbuídos do maior desejo de encontrar a felici-
dade.
A grande felicidade está no ato de nos adaptarmos à qualquer situ-
ação em que nos impingir a vida.
Rotulamos os sentidos e sentimentos que, nos causam as atitudes do
dia-a-dia.
Poderíamos ver o ócio com uma óptica sinônima de inércia, tendo
que, não é verdade que o ocioso permaneça estático.
A mente do ser humano é incrivelmente criativa, tanto para o bem
como para o mal.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E, cá entre nós, na "ociosidade" de se roubar um casa bancária há


de se ter muito trabalho.
Reduzindo a população mundial, sobrará mais espaço para que se
tenha uma vida mais digna e humana.
A volúpia pela qual o ser humano trata o sexo é algo desconsertan-
te, chulo, libidinoso, concupiscente e, muito mais.
O homem age à essa maneira, por quê?
"Cabeça vazia é oficina do diabo".
Eis um refrão que se concatena com essa malfadada atitude.
Parece-nos estarmos tratando de um assunto esdrúxulo.
Mas, este assunto estapafúrdio tem levado a humanidade ao caos,
portanto, não é tão desprezível e simplório assim!
É com a máxima certeza que ratificamos: O lazer sexual humano é
a maior causa da hecatombe do planeta terra!!!
Naturalmente que, nisto implica a maior falta de consciência hu-
mana.
Se, o homem sentisse seus orgasmos em seus trabalhos, literalmente
falando, deixaria o sofrimento de ver seus filhos morrendo de fome
e, pela falta de espaço físico, sufocados pelo estresse.
Concitado pelos ensinos religiosos a exemplo de: "Crescei-vos e mul-
tiplicai-vos, enchei a terra". - O homem desce o sarrafo!
Achando que com essa, agora sim, estapafúrdia atitude, bota seus
numerosos filhos a atrapalhar num mundo já caótico de se sobrevi-
ver.
O grande remédio está realmente no maior de todos os divertimen-
tos, o Trabalho com "T" maiúsculo!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Os grandes inventores, e descobridores de bens à humanidade não


tiveram muito tempo à tais práticas, pois, souberam realmente se
entregar à natureza do trabalho.
Deixemos bem claro que, não somos celibatários, e, gostamos inten-
samente das crianças, jovens e anciãos, reiterando que o sexo prati-
cado decentemente é a maior dádiva da natureza.
Porém, nem mesmo este ato divinal, deve tisnar nossa mente, a
ponto de chegarmos a insanidade.
Na ordem cósmica da globalização terrestre, será ensinada com
primazia a sabedoria na utilização do sexo.
O homem está visceralmente impregnado de vícios que o medo lhe
causa.
O medo no terceiro milênio deverá se extinguir do vocabulário geo-
gráfico.
Para começar o grande medo que assola a humanidade na atual
conjuntura é, o trabalho!
A situação global trabalhista coloca o homem na berlinda, porque o
condicionou a ser máquina, robô, seguidor de um sistema medíocre
que o leva a infelicidade e medo.
Cadê o emprego, mesmificador de seres humanos, condicionador de
mentes?
Até ele não suportou a falta de racionalização de gênios da ciência
humana.
Estamos num plano de aprendizado, e, queiramos ou não, aprende-
remos somente quando colocarmos nossas mentes em trabalhos
criativos.
E, quando formos criativos estaremos prontos para encontrar tra-
balho, o maior lazer da humanidade.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Tiraram-lhes o lazer, a alegria de viver!


Onde está o emprego?
Aquele massificador de mediocridade, foi utilizado pelos robôs!
Aquele empreguinho gostoso, saturador e vicioso de mente humana,
está sendo ocupado pelas máquinas cibernéticas.
E, desculpem-nos a grosseria da expressão, a manada está à solta e
à procura de alguma coisa para fazer.
- Mas que coisa seria essa?
- Trabalho, é claro!
O trabalho é o grande fundamento da nossa existência!
Sem o trabalho seremos animais, bichos na ociosidade e na caça de
carne para nos alimentarmos, gerando então a maior de todas as
atrocidades a confusão imperiosa e generalizada, acompanhados
de crimes hediondos.
A natureza é irreversível e impiedosa em sua cobrança.
Quando o homem destroça seus bens, ela pacientemente espera a
hora, mas quando chega o momento da vingança ela surge podero-
sa na arte de destruir.
Tratamos aqui de vingança, na realidade o homem aplica-se a si
próprio a lei do retorno, porque, a natureza é muito mais benigna
ao homem do que vingadora, tendo em vista, tantos bens que ela
nós dá.
Porém, não podemos olvidar suas cobranças, através de tufões,
vendavais, maremotos, terremotos e tantas outras catástrofes.
Atualmente fala-se muito na tal camada de ozônio que, o homem
mesmo se confessa estar destruindo.
O homem, apesar de avançar bastante na ciência, é extremamente
ignorante, posto que, tudo ele poderia simplificar, mas se estiver o

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A Enciclopédia do $uce$$o

interesse monetário correndo junto com a tecnologia, então a pri-


mazia é incontestavelmente monetária.
Fala-se sobremaneira sobre a poluição, isto parece brincadeira,
hoje em dia poderíamos andar com veículos movidos por H2-O,
grande elemento químico, assim onomasticamente batizado pelo
homem, poderia salvar a humanidade já que, este elemento, só faz
isto por séculos e séculos.
Mas, água?
Água é muito fácil de se conseguir, e o nosso petróleo que nos traz
grande soma de dinheiro?
Água? - São vários elementos!
Que tal, somente o ar.?
O ar comprimido e aquecido?
Que ótimo combustível, impoluto!
Então o nosso sistema atual é medíocre!
É o homem cometendo suicídio e homicídio pelos vários tipos de
poluentes, que ele produz e comercializa.
Está preste ao homem. se encontrar, mais algumas dezenas de anos,
ele começará a Ter maior consciência.
Então este planeta será muito melhor de se viver.
Quanto a nós, nos despediremos deste plano e, cada um seguirá
para planos que lhe for inerente, segundo seus aprendizados.
Porém, cremos piamente que, não há retorno involutivo, mas so-
mente a evolução.
Por este simples motivo, não devemos chorar o leite derramado, e
sim, aparar nossas arestas, pois, em contrapartida cremos também
que, haveremos de resgatar nossos atos, quer sejam bons, ou maus.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A nossa estupidez é tanta que, recusamo-nos em modificar nossos


atos, sempre afirmando que, somos conhecedores do bem e do mal.
Portanto, quando erramos, jamais assumimos nossos erros com
enfática, posto que, estaremos prontos para reafirmarmos que, o
nosso erro foi razoável à alguma crise emocional, ou simplesmente
falamos que, fomos atacados por idéias, as quais, não sabemos ex-
plicar.
Às vezes começamos a nos justificar culpando o diabo, satanás e
toda sorte de maldade que, podem nos causar lúcifer o rei das tre-
vas.
Bostejamos constantemente para a nossa justificativa.
Por estes motivos, estamos povoando este planeta triste e cheio de
vitupérios.
Acontece que, não temos consciência dos nossos atos.
Bem, continuemos com a nossa globalização que é, o tema do nosso
assunto.
A globalização é inevitável, o ser humano começará a entender que,
deverá delegar obrigações, bem. com lucros nessa ordem global,
posto que, sentirá que, sozinho nada conseguirá.
Entenderá que, é melhor dividir um prato de caviar do que, comer
um prato de comida bolorenta, sozinho.
A paz de espírito, que é certamente o desejo da alma humana, so-
mente se consegue quando se tem a consciência de que o semelhante
também está com esta paz.
Assim será no terceiro milênio, pois, despontará esta consciência,
quando se eliminará com mais facilidade quase todas as doenças, e
também toda a fome e, o homem poderá se equilibrar com seus bens

1486
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A Enciclopédia do $uce$$o

conquistados pelos robôs que serão seus serviçais, e não mais, seus
irmãos, verdadeiros lacaios da miserabilidade humana.
O milênio da globalização.
Com certeza será um pequeno céu tanto apregoado pelos religiosos
que, já sentiam e vaticinava a certa maneira o porvir que, já se faz
quase presente.
Imaginemos um pouco, comparando nossos dias com os dos nossos
pais, voltemos há alguns anos, quando não existia a eletricidade, o
automóvel, o telefone, o telégrafo e tantos aparatos modernos.
Pois, neste novo milênio já teremos o mundo em nossas mãos, sem
mudarmos um passo sequer.
De dentro da nossa casa estaremos presente em qualquer parte do
planeta e, é bem por estas e mais aquelas que enfatizamos: este
mundo já quase é um mundo espiritual, um plano espiritual, como
se falássemos aos antigos que, seria onipresente através da mídia
telemática, etc. Seríamos hereges e seríamos queimados vivos pelas
"Santas Inquisições."
Quando surgiu o rádio, os seres humanos ficaram pasmos e boqui-
abertos, o mesmo acontecendo com a televisão e, assim com o avan-
ço tecnológico em geral.
O livro do Apocalipse, na visão do profeta João, na ilha de Patmos,
a quem, foi mostrado o céu e seus compartimentos. Uma cidade
edificada em ouro e pedras preciosas, sendo que, ali o homem não
tinha frio e nem tampouco qualquer necessidade fisiológica, etc.
Pois, já estão aos nossos olhos, cidades altaneiras e inteligentes,
com conforto inigualável, onde a máquina eletrônica faz verdadei-
ros milagres.

1487
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A Enciclopédia do $uce$$o

Operações cirúrgicas são feitas pelas telas de computadores, fatos


fantásticos.
Imaginemos então. Daqui a cinquenta anos o que se fará neste pa-
raíso de mundo humano.
Isto aqui, ao contrário do que falam os pessimistas e, sobrevivente
das desgraças alheias será o verdadeiro paraíso que a mente hu-
mana poderá conceber.
Bem, estamos falando somente deste pequeno paraíso, poeira cós-
mica, ínfima gozação do plano astral.
Assim somos pobres seres humanos, com um atraso indescritível,
irrefutável à mente mais prodigiosa do homem.
Quando, através da terceira visão cósmica pudermos vislumbrar o
quanto estamos atrasados dos planos existentes no universo, side-
ralmente estaremos dentro da humildade a que nos fazemos jus.
Então não mais chamaremos aqui de plano evoluído, é uma compa-
ração esdrúxula, como se comparássemos o tamanho de um masto-
donte ao de uma pulga.
O universo é redundantemente desmesurado.
O famélico homem dos dias de hoje, daqui a pouco tempo será refer-
to do mais saudável alimento.
Se o homem é criativo, imaginemos então no momento em que ele
não mais precise se preocupar com o seu ganha-pão. Terá todo o
tempo do mundo para criar.
Já não urgirão as guerras, pois, não haverá mais a necessidade
desta ultrajante e degradante ordem dada aos seres humanos, so-
mente para se ganhar dinheiro, fama e grassar a demografia popu-
lacional.

1488
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A Enciclopédia do $uce$$o

Já não haverá tanta gente perturbada, com seus olhos vendados


atropelando-se mutuamente.
Haverá a pacificante aldeia global, onde todos trabalharão em fun-
ção do irmão.
Você será tão conhecido como o mais conhecido entre os mortais,
como exemplo de algum líder mundial, talvez comparado com um
Papa da igreja católica.
Todos nós seremos assim, conhecidos, portanto, você poderá estar
no Japão e, adentrar-se à casa de um nipônico e usufruir dos seus
bens como se morasse naquela casa.
Lembremos o que diz a Sagrada Escritura de há milênios: “O boi
comerá palha com o leão", etc.
A mansuetude e a tranquilidade serão tão normais que, jamais este
estágio evolutivo em que vivemos no presente será lembrado.
Verdadeiro paraíso terrestre, mas apenas visto com olhos naturais,
claro que, sem aquela fantasia metafórica e religiosa de tempos
idos, onde protestantes ainda, matavam católicos e vice-versa.
Estamos atônitos com o momento da Internet, isto é realmente cor-
riqueiro perto do que muitos verão no futuro e, dirão com certeza
que, pertencemos à era medieval.
Neste livro ainda falaremos da desmaterialização humana, através
da desintegração molecular e dos transportes espirituais, por assim
dizer, algo que cientificamente será efetuado, porém, longe da ciên-
cia presente.
Esta maravilhosa ciência em que fazemos uso presente será real-
mente caótica, tacanha, retrógrada, que não podemos compará-la
com a vindoura.

1489
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A Enciclopédia do $uce$$o

Pensemos em ensinar equação exponencial a uma criança que ain-


da não aprendeu a somar dois mais dois, então veremos uma gran-
de distância entre uma coisa e outra.
Até esta comparação é realmente estapafúrdia ao assunto em pau-
ta.
Assim será em muito breve tempo a globalização mundial.
Dentro de um arranha-céu apenas, caberá tanta pessoas que, será
irrisório querer mensurar.
Prédios com quatrocentos andares, serão nada perto do que cons-
truirão os arquitetos do futuro, alíás, pela telemática, grande parte
do ser humano cooperará na confecção de desenhos e maquetes, o
que fará com que agilize ainda mais a corrida ao desenvolvimento
humano.
Estes são os céus preconizados pelos profetas de Aarão, nossos bem
intencionados pais e predecessores destes maravilhosos céus cons-
truídos pelos deuses humanos.
Nunca nos esqueçamos, esta globalização terrestre, faz parte da
globalização universal, portanto, não sabemos literalmente nada de
nada, perto da eternidade universal.
Este céu preconizado pela visão em Patmos, já quase se configura
nos dias atuais, as minas de pedras preciosas, e de ouros, estão por
aí, cobrindo muitas paredes de muitos palácios terrenos, portanto,
isto tudo será simplesmente sobrepujado.
Perdoem-nos os exegetas bíblicos, mas é assim que está escrito e
está acontecendo, portanto, este céu apocalíptico com certeza já está
aos nossos pés de pobres mortais.
Se quiser comparar também os umbrais que nos descreve o Livro,
então aqui bem pertinho também existem eles, e muitos deles.

1490
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A Enciclopédia do $uce$$o

Mas, estes referidos limbos a que pautamos aqui, serão recupera-


dos, e passarão a fazer parte integrante do reino de esplendor.
Paulatinamente as nossas favelas transformar-se-ão em comuni-
dades dignas, como já ameaçam transformar-se.
A varredura também virá, será feita uma seleção da espécie, ainda
pela mão humana, pelos homens sutis e de colarinhos brancos, bem
como, pela própria mãe Natureza que, será implacável, até a cons-
cientização global.
Ora, quando mencionamos estes paladinos do colarinho branco,
deixamos de aludir sobre a sua hipocrisia, posto que, sacripantas ou
não, estão cumprindo o seu papel de ordem cósmica na globaliza-
ção.
Estão resgatando suas funções cármicas dentro da globalização.
Grandes estadistas que, fizeram bem ao planeta, o fizeram pela
mais pura missão, bem como, outros déspotas e, crudelíssimas pes-
soas que, vieram para resgatar o carma da humanidade.
Aqui não vai nenhuma alusão ao crime, não queremos o crime, e
bem por isto, estamos torcendo para que haja rapidamente uma
sociedade melhor, mais justa, e sem preconceitos, e acepções que
traduzem a pobreza do orgulho humano.
Esta globalização deve-se pela vida passada de cada um de nós, que
teve de reencarnar para dar sequência na sua eternidade.
Se tivéssemos a consciência do que fomos a outras plagas espiritu-
ais, com toda a certeza, envergonharíamos de tanta crueldade que,
preferimos traduzi-la em pleno estágio de ignorância, que nos livra
perfunctoriamente do pecado.
Portanto, eclesiasticamente falando, alguém obtém um perdão após
ter cometido um pecado.

1491
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A Enciclopédia do $uce$$o

Como eximiu-se o pecado dentro do nosso conceito, e sim assumi-


mos a ignorância de havermos praticados atos banais, não conside-
ramos haver obtido nenhuma forma de perdão.
Então, enfatizamos: estamos resgatando o aprendizado da nossa
ignorância.
Ficamos felizes, porque, começamos a perceber que, a globalização
vem para nos purificar dentro da refinada sutileza da sabedoria do
amor celestial, ou, universal.
A globalização não passa de uma mero estágio de condição, de mais
aprendizado do homem.
Segundo o relato histórico e religioso, existiu um paraíso, o de Adão
e Eva, que situava-se neste mundo, em alguma parte do planeta, se
é que entendemos o que nos descreve o Livro.
Paraíso não bem esclarecido, não muito bem explicado: Fala-se que
a mulher saiu de uma costela do homem e, que o homem comeu tal
maçã e, que passou a descobrir um tal segredo, etc.
Este paraíso que estamos vislumbrando aqui, no terceiro milênio é
algo fascinante.
O homem viverá quase que uma eternidade, seus recursos serão
incomensuráveis, mas quando alcançarem maior evolução, com
certeza, não desejarão continuar neste paraíso pequeno, degradan-
te, perto daqueles que existem em outras esferas espirituais.
O Apóstolo Paulo, foi levado em espírito a outros planos que, ele os
denominou de: céus, e fez referência à eles, de maneira secreta,
aludindo que, o que ele viu e ouviu foram coisas inefáveis que, não
poderia revelar aos homens. com certeza aos homens da sua época.
Mas, estamos há séculos de Saulo de Tarso, o então famoso: Apósto-
lo Paulo, criatura culta da sua época.

1492
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Não faremos alusões à religiões neste livro, apenas, fizemos um


estudo profundo do Livro que move a condição humana e ocidental
dos terráqueos.
E, ficamos encantados com suas profecias, sendo que, dependendo
da sua interpretação, veremos que, já naqueles idos, existiram ver-
dadeiros profetas-telepatas descrevendo um futuro cheio de benesse
à civilização humana.
O que muito nos apraz em alegria é, nossa geração será uma plêia-
de de humanos mais felizes.
Quando o homem tiver a consciência de que, a grande felicidade é
intrínseca, sentirá o verdadeiro paraíso dentro de si.
Globalizado ou não, pode existir algo mais esplendoroso do que,
uma noite de sono repousante, referta de sonhos maravilhosos,
onusta de paz e descanso?
Não há paraíso melhor. do que ser possuidor de mente tranquila e
livre das tribulações, e dos males pensados e praticados.
Pois, quando o homem houver divido o que possui com o seu irmão,
e estiver seguro de que nada lhe faltará, então, estará vivendo no
paraíso, não naquele que nós conhecemos por leitura, com várias
restrições e proibições. Pelo qual, o homem recebeu o maior castigo
já visto, o de ser fadado a ir parar no inferno, segundo à sua condu-
ta.
O tenebroso e escabroso inferno, ainda persiste perto de todos nós,
estão nos guetos da miséria humana, produzidos pela maldade dos
homens poderosos que, não divide, guardam, somente guardam, e,
para nada fazerem com tanta desprezível riqueza.
Mas, nem comer, eles comem, aquilo que guardam dentro da mais
supérflua ignorância.

1493
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A Enciclopédia do $uce$$o

Estes homens não se apercebem que, a sua grande maldição está no


simples fato de guardar.
De repente adoecem e, nada mais pode ser feito a ele, com a sua
ignominiosa fortuna.
Aí morre e, seus mais queridos entes, consomem com tudo, na mais
perdulária vida sem sentido, inconformados, pois, aquilo que vem
com facilidade, também vai com facilidade, desdenham a própria
vida, às vezes pensando em consumá-la.
O caro amigo leitor pode analisar muito bem, o que faz a ignorân-
cia d'alma.
Por esta ignorância, o mundo é, o que é!
Voltando à Bíblia, ela também nos relata, que nos finais dos séculos,
haveria de habitar neste planeta um povo zeloso e de boas obras,
que seria o povo eleito.
Nada mais merecido, após, o homem aparar suas arestas, e agindo
com amor ao próximo, o grande mandamento da lei de Deus, então
estaria retornando agora ao seu lugar de origem, o verdadeiro
paraíso.
A terra, que emana leite e mel..
A tecnologia avançada e computadorizada já faz parte dessa odis-
séia.
Uma simples colheitadeira dos nossos dias de agricultura, faz o
serviço de um batalhão de camponeses. Uma máquina realmente
confortável, com ar condicionado, rádio, etc.
Adão e Eva, com certeza ficariam embevecidos com o nosso paraíso.
Planta-se no deserto, com irrigação controlada pelos computadores
e, colhe-se com grande fartura.
O homem há muito já foi à lua.

1494
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A Enciclopédia do $uce$$o

Estações orbitais estão espalhadas pela nossa galáxia. Comboios e


lotações cruzam o espaço sideral levando turistas em férias eternas,
mesmo porque, o homem já quase não trabalha mais, simplesmente
diverte-se criando o bem-estar dos seus irmãos.
Eis a globalização.
Quem não gostaria de viver este futuro globalizado?
Alguém vocifera: Eu não sou ecológico demais para tal façanha.
Bem, desculpe a nossa franqueza, mas não cremos nisso, e duvida-
mos que, queira voltar a morar com os dinossauros.
Ou, queira retroagir até às favelas miseráveis, e desconfortáveis, e
pútridas, etc.
E o fim do mundo?
Bem, esse tema, também, descrito na Bíblia, pelas falas metafóricas
dos profetas, nos indica que, a cada geração de alguns anos ele a-
caba literalmente, tendo em vista que, milhões e milhões de seres
humanos desaparecem à cada geração.
E, se levarmos em conta que geograficamente este planeta já não é
o mesmo, pois, seus relevos modificam-se implacavelmente.
Leitor amigo olhe para a devastação que o homem grassa sobre a
sua superfície e, verá que se acaba a cada instante que passa.
Então o mundo já acabou milhões de vezes.
Lembra-se que aqui era uma grande selva?
E agora, megalópoles e mais megalópoles estão se encontrando, e
você não acha que esta transformação é uma reconstrução de um
mundo que se acaba a cada dia?
Jesus vaticinava: ouvireis rumores de guerras, e tremores e terre-
motos, etc.

1495
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A Enciclopédia do $uce$$o

Bem, isto vem acontecendo por milhares de anos, ou estamos men-


tindo?
Mas, chegará uma hora em que o beneplácito da Natureza e de
Deus, será realmente compassiva com o homem, tendo que, este já
não trará mais, tanta maldade dentro de si, simplesmente viverá o
paraíso resgatado pela lei do retorno.
Você que, neste momento, poderá retornar em nova encarnação,
para viver neste paraíso globalizado, sem a consciência de que aqui
já viveu eras anteriores, como neste momento também não se lem-
bra.
Aqueles que forem para outras esferas e, já não mais reencarna-
rem, estarão muitas vezes melhores do que estes. que vivem a glo-
balização do paraíso terrestre.
A todos os humanos resta um grande consolo, todos chegarão ao
estágio de grande evolução. Mesmo porque na eternidade ninguém
chega primeiro, são meras ilusões criadas pela mente humana.
Jesus também, dizia que, os primeiros serão os últimos e os últimos
serão os primeiros, querendo dizer exatamente isto, quem está na
eternidade vive no atemporal, portanto é uma grande ilusão do
homem a cronologia de suas visões.
A globalização significa a unicidade que tanto quer nos ensinar a
Bíblia, veja o que nos diz o profeta: - "Confessai, pois, os vossos
pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes cura-
dos. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo."
Veja que, através da realidade virtual, tudo isto é possível, quantos
dos nossos irmãos já não estão alcançando suas curas, através dos
canais de televisão infestados pelas religiões.

1496
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A Enciclopédia do $uce$$o

O grande enlace matrimonial do povo com Deus está na intenção do


pensamento e, na união da globalização, quando se pede para que
se confesse os pecados e ore uns pelos outros, isto é a união global.
Para que o homem não pense que, pode resolver seus problemas
sozinhos, lá vem outro profeta e rei: Salomão dizendo: "- Confia no
Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio en-
tendimento."
Somos o tabernáculo de Deus, ora. se somos a igreja de Jesus, se-
gundo a Bíblia, então cada ser humano tem Deus dentro de si e, o
Mestre Jesus, nos vem dizendo:" Onde estiver dois ou três reunidos
em meu nome, estarei no meio deles" - "O Reino de Deus está dentro
de vós" - vejamos então quanta confirmação de que Deus, segundo
as Escrituras, ratifica que quer a nossa união globalizada.
Certa feita diante da multidão, alguém adverte o Mestre: Senhor
eis, seus pais e irmãos querendo lhe falar. Na sequência vem a répli-
ca messiânica: " Meus pais e meus irmãos, são aqueles que fazem a
vontade do meu Pai que está no céu."
Com esta frase quis Ele chamar atenção dos homens, no sentido de
que, não fazia acepção de pessoas, de credo, de raça e de cor, pre-
nunciando a globalização.
Quando disse: - "Paz na terra, aos homens de boa vontade", sim-
plesmente inseriu todos os homens, sem citar credo religioso, ou
qualquer filosofia partidária.
Olhe que unificação espetacular nos é proposta pela palavra bíblica
do Mestre Jesus: "- Amai vossos inimigos, abençoai os que vos mal-
dizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos perse-
guem e caluniam".

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O planeta no atual momento está em conflito cancerígeno em suas


partes, mas esta enfermidade será erradicada, pois, os arautos de
Deus estão convocando os homens à paz do Cordeiro, que veio para
tirar o pecado do mundo.
O mundo está sendo assolado pela religiosidade, como nunca antes.
Este sintoma, nos diz claramente que, o homem está voltando a si
mesmo e, consequentemente voltando-se ao próximo, já que, todas
as religiões, pregam indubitavelmente o amor ao próximo.
Quando o mundo todo se amar a si mesmo, então se cumpriu a pro-
fecia da ordem cósmica na globalização.
"- Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o
sol, nem calma alguma".
"- Pois, o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará
e os guiará para as fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará
dos olhos toda a lágrima."
Para que esta globalização se concretize verazmente, o orgulho e a
hipocrisia do homem terá de se findar peremptoriamente.
O terceiro mundo que, leva a fama e a culpa de todos os males do
planeta; terá o seu reconhecimento de que, o mentor intelectual de
toda a maldade humana é claramente o primeiro mundo.
Quem fornece as sofisticadas armas de guerras aos cartéis da beli-
gerância?
O primeiro mundo, o grande fabricante de armas!
Quem faz a lavagem do dinheiro do narcotráfico do terceiro mun-
do?
O primeiro mundo!
Mas, bem por isto, o mentor, que se diz inteligente e adiantado, e
muitas vezes julga-se superior, professando a seita do mais puro

1498
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racismo humano, paga um preço muito caro e na sua "inteligência"


não se apercebe que, o maior índice de suicídio está radicalmente no
seu povo "especial".
Mas, vamos mais longe ainda, mostrando aquilo que é óbvio, po-
rém, vendados, não enxergam suas maldades.
Por que um ser humano de primeiro mundo pode ser detentor de
riqueza fabulosa, enquanto que, seu irmão de terceiro ou quarto
mundo morre à míngua, famélico e sequioso?
Esses nababos senhores, julgam-se inteligentes guardando fortu-
nas, sem ao menos poderem gastá-las.
Às vezes morrem putrefaticamente - fétidos esquecidos em seus
belos leitos hospitalares, abandonados com algumas enfermidades
que os devoram vivos, com seus cofres onusto de grande riqueza.
E, na sua vil inteligência são capazes de nos retrucarem: - Somos
felizes, estamos morrendo ricos!
Quando tiverem o sentimento humano e lógico da efemeridade da
vida, então estarão aptos para distribuírem e serem mais felizes na
globalização mundial.
Jesus, o Senhor das Escrituras Ocidentais e Orientais, foi um Avatar
que veio a este mundo há quase dois milênios para preparar o pla-
neta à união globalizadora dos homens.
Não menos importante foi: Sidharta Gautama, o Buda, um jovem
de sangue azul que, deixou o conforto dos seus palácios, imiscuindo-
se ao povo para sentir seus problemas e apregoar sempre a união,
apesar de também ter sido um grande anacoreta. insulado em seus
isolamentos montanheses.

1499
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A Enciclopédia do $uce$$o

Eis, Mahatma Gandh, outro pacificador ávido pela justa globaliza-


ção, homem culto com estudos europeus, etc. Grande mártir da glo-
balização.
Poderíamos enumerá-los, pois, são vários seres nimbados do amor
e da paz, que trabalharam para a união universal.
A Bíblia, foi e é; o livro mais lido nos últimos tempos, sendo o gran-
de catalisador das massas, o homem tornou-se religioso, sendo
também muito importante o fato de, estar usando a mídia para tal
efeito.
Diz-se que há muitos interesses econômicos e políticos dentro deste
contexto, porém, pouca importância tem, o que realmente importa é
a agregação do povo, até que este seja também beneficiado pela
globalização, ou seja: tenha uma vida mais digna.
Esta globalização está decorrendo de milênios, quando Jesus disse
aos seus discípulos: "Grande em verdade é, a seara, mas os obreiros
são poucos, rogai pois ao Senhor da seara que envie mais obreiros".
Este Jesus, o crucificado, foi tachado até de comunista, mas na rea-
lidade foi um verdadeiro socialista, querendo a globalização.
Bem estes títulos pragmatizados pelos líderes políticos mundiais,
não faz muita importância.
O mundo está quase democrata, porém, sempre nos ensinaram que,
a democracia seria o fino da bossa, o que haveria de melhor, mas
infelizmente não é isso que podemos ver.
Vejamos então, a grande desigualdade dentro da democracia, que
por certo não passa da mais decrépita maneira sutil de burlar os
ignorantes, jogando a grandíssima maioria à miséria humana.
E, essa minoria se acha o máximo do supra-sumo e alguma coisa
mais, para sermos bem cacófatos em nosso palavreado.

1500
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A Enciclopédia do $uce$$o

Verdadeiros deuses dominadores pela mais pura hipocrisia, agem


como se não fizessem parte da futura globalização.
Infelizmente somos governados ainda pelo mais onusto deletério da
mente minoritária.
Agora. com o nosso coração dentro da mais sincera lealdade, per-
guntamos: - ESTAMOS MENTINDO?
Porém, quando não existirem mais os iscariotes, que foi quem evi-
denciou-se e fez evidenciar a história cristã, pois, milhões deles exis-
tiram e existem ainda espalhados pelo planeta a ser globalizado, aí
sim, estaremos todos no paraíso tão decantado.
Em Ptmos, João teve de comer um livro que o anjo lhe dera e, este
era doce como o mel na sua boca, porém, quando caiu no seu estô-
mago tornou-se acre como o fel.
E, em seguida, o anjo que lhe falava, mandou-o que fosse apregoar
à nações, línguas e reis.
Ora, ora, sem nenhuma presunção, o que estamos fazendo neste
momento em que a sabedoria descrita neste livro amargo, quando
por ele, exortamos a população?
O papel de todas as igrejas é, pregar a união e o amor.
Quando percebemos os ensinamentos que nos deu a Bíblia, o livro
doce alavancou-se a nossa doce esperança, porém, quando o colo-
camos em prática através das nossas obras, tornou-se amargo,
como predisse o anjo ao discípulo amado, João, em Patmos, segun-
do o Apocalipse.
Vejamos mais uma coisa de suma importância, o mundo desta mi-
noria é tão pequeno que, ela não pensa na insignificância que é,
posto que, neste planeta água, portanto, o que resta de terra é mui-

1501
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A Enciclopédia do $uce$$o

to pouco para que todos nós sobrevivamos não conseguindo ver-se


diante do imensurável universo cósmico.
Muitos se julgam deuses do universo, evocando a sapiência divina e,
dizendo-se seus enviados aqui neste planeta de degredados e con-
taminados com a perversidade.
Este papo nos faz lembrar-se do jovem poeta: "Oh!. Deus dos des-
graçados; onde é que Tu te escondes".
Quando bradava em alta voz, contra a injustiça da escravidão, que
se fazia aos nossos irmãos africanos.
A escravidão e o racismo continuam. A minoria tripudiando sobre
os desfavorecidos, infelizmente a maioria.
Naturalmente para que se cumpra a profecia, será passado uma
peneira, ou seja, seremos joeirados, até que a raça planetária se
purifique.
Mas, para isto não se necessita de que usemos as próprias mãos,
não. A Natureza que, com certeza desposou-se do grande nababo e
Senhor de todas as coisas, Deus, virá para fazer seus acertos, como
de fato tem vindo.
A visão de João a quem foi humildemente chamado de conservo,
quando se prosternou perante o anjo que lhe falava, continuou:
"Eis, uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as na-
ções e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e do
Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas mãos:
E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus que,
está sentado no trono, e ao Cordeiro.
Pois bem, a visão continua com grande beneplácito de que, os que
sobreviveram às todas as vicissitudes, nada lhes faltariam, etc.

1502
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A Enciclopédia do $uce$$o

Sejamos sinceros. A santimônia é, a globalização de todas as virtu-


des do homem, portanto, ela constitui a maior regalia ao seu porta-
dor, este será persona grata por onde quer que ande.
Lembremos: A fé sem as obras é MORTA!
Portanto, para que o ser humano alcance a vida normal de ética e
bom-senso, digna realmente a um ser que deseje alcançar algo que
se aproxime da perfeição, terá de passar pelo cautério deste aper-
feiçoamento.
Somente pela santimônia respeita-se e se obtém a confiança do pró-
ximo, e por lógica, consegue-se professar o AMOR.
Na globalização, ao mínimo terá de ser usado o bom-senso e o res-
peito mútuo.
Que coisa boba de se entender: "Você somente é respeitado; Quando
respeita".
"O igual atrai o igual".
Nunca nos esqueçamos: O todo só será melhorado, quando melho-
rarem as partes!
Falemos um pouco sobre as drogas na globalização, parece-nos não
ter muita lógica tocarmos neste assunto neste momento, mas ela
existe e está aí, solapando vidas psicossomáticas dos nossos jovens e
velhos.
Há muitos anos existiu um sábio rei, que pediu a Deus, sabedoria e,
você até já sabe de quem falamos: Salomão.
Em sua sabedoria, porém, dada por Deus, disse em uns dos seus
provérbios: - "O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçado-
ra; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.
Não queremos aqui pregar nenhuma forma de santidade, mesmo
porque não cremos muito nesta virtude, embora, ela exista.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Se você for santo pelo pavor que lhe causa o medo de ser atirado
sobre o fogo ardente do inferno, você não seria tão santo assim,
apenas convenientemente santo pela coação que lhe incutiram na
mente.
É exatamente isto que refreia a humanidade de seres animalescos
que, trazem na verve a maldade de vidas passadas, porém, inibidas
pelas leis da jurisprudência de ordem globalizada.
Poucos líderes globalizadores trazem em seus imos naturais o Dom
de serem santos.
Santos, porque são despidos da maldade inocente como uma crian-
ça saída do cueiro entrega-se no mais puro amor cósmico e natural
como, Jesus que teve de enfrentar a cruz do calvário, postada no
Gólgota.
Para a nossa consciência, Gólgota, quer dizer o local da caveira, e
quem era morto por asfixia, que não passa de uma reles crucifica-
ção, era de tal humilhação inenarrável.
Portanto, não sabemos avaliar se, o local ou o tipo de morte que
sofreu Jesus.
- Bem, qual seria mais desonroso para colocá-lo psi-
cossomaticamente em total desconforto?
Voltemos às drogas, quando Salomão referiu-se ao vinho, por acaso
não se referiu a um tipo de droga?
O mundo está mudando paulatinamente, mas será extirpado da
sociedade globalizada qualquer indivíduo pestilento e maléfico à
saúde global.
Isto que estamos descrevendo até parece utópico, mas não se enga-
ne, categoricamente, não é!

1504
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A Enciclopédia do $uce$$o

Se você é, ou conhece alguém apicultor, então pergunte ou estude


sobre as abelhas e verá que a sua sociedade é quase perfeita, os
intrusos não são aceitos em suas colméias. Elas produzem o néctar
dos deuses.
A globalização com certeza estará prestando um serviço cósmico
aos deuses que nos amparam diuturnamente.
Não há lógica e prazer; quando dentro do mais referto egoísmo
trabalhamos a nós mesmos. Puro egoísmo!
Altruístas felizes trabalham no afã de ajudar o próximo, como tan-
tos se doam aos orfanatos e leprosarias, etc.
Alguns ganham o prêmio Nobel, cujo título refere-se a Alfred Nobel,
o sueco que descobriu a arrasadora dinamite, não se nos parece ser
um grande contrassenso?
Assim é a mediocridade humana.
Com nossa história toda, queremos simplesmente reiterar que a
globalização passa por percalços naturais da nossa ignorância.
Para que alcancemos a globalização plena devemo-nos atentar
para alguns detalhes, bem, quando Davi pecou contra o Senhor dos
Exércitos, a ele foi dito em alto e bom som: "Feliz é o varão a quem
Deus não imputa o pecado".
Referia-se a ele, o rei Davi, pois, havia tomado para si Betsabá, mãe
do sábio Salomão que, por sua vez cometeu o concubinato também
coabitando com as mulheres de tribos pagãs, qual Absalão, com as
mulheres de seu pai, o rei Davi, etc.
A história nos explica que, Davi apaixonou-se pela mulher de Urias,
seu mais valoroso centurião, e Davi foi mordaz mandando colocá-lo
na frente de batalha para que, naturalmente viesse a morrer e pu-
desse apossar-se de sua esposa, Betsabá.

1505
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A Enciclopédia do $uce$$o

Com tudo isto, somente há uma justificativa lógica entre esta confu-
são de justiça cristã-mosáica, ou Deus na sua injustiça poupou Da-
vi, como fazem nossos governantes aos seus "Davi's" ou, ajustes
cármicos foram processados nesta vida, ou, a história eclesiástica
foi mal contada.
A dedução lógica pura e crua nos deixa com a segunda hipótese
cármica.
Mas, não ficaríamos aqui a discutir o sexo dos anjos, vamos ao que
nos interessa.
A globalização está aí, esta com certeza se processará, como os vati-
cínios de qualquer Nostradamus.
A lógica nos intui a crermos no que estamos vendo, ninguém poderá
sobreviver sozinho.
Então a globalização se processará.
Quanto às diferenças encontradas em todos os livros sagrados na
face da terra, devemo-nos pautar, pois, imaginemos que, este não é
sagrado, e sim, escrito por um simples mortal, porém, ávido em
aprender com todos, através da globalização.
O homem tem sido recalcitrante, e intransigente, pois, há muitos e
muitos anos, já lhe fora mostrado o caminho que ele deveria tomar.
Mas em sua arrogante teimosia, achando-se sabedor de todos os
mistérios, foi contumaz ao tomar seus próprios caminhos, esque-
cendo-se de que lhe fora dito; que o seu caminho era o caminho de
todos seus irmãos.
Nessa parcialidade, notamos o seu egoísmo, querendo sempre para
si e, jamais dividir com os demais.

1506
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A Enciclopédia do $uce$$o

Ora, quem não quer dividir não produz prole e, contraditoriamente


o que mais fez o homem, foi, encher este mundo de filhos, para de-
pois, matá-los de inanição e fome.
Esta conscientização está chegando agora no terceiro milênio e,
inexoralvemente a globalização veio através da consciência do ho-
mem.
O isolamento de uma facção no planeta leva contundentemente esta
facção ao caos da retroatividade, pois, enquanto o mundo se desen-
volve com rapidez imensurável, ela fica estagnada no tempo.
O beneplácito concedido pela natureza, dando ao homem a capaci-
dade de pensar e criar, fez com que a tecnologia avançasse com
muita rapidez nos últimos dias.
Há bem pouco tempo, não tínhamos o rádio, o telégrafo, a eletrici-
dade, o automóvel, etc. repentinamente fomos tomados de assalto,
começaram aparecer coisas do arco-da-velha.
É claro que, para quem nasce nestes momentos de evolução rápida,
não tem parâmetros para associar o que está realmente acontecen-
do.
Quando o homem pisou na lua, muitos terráqueos acharam que,
fora mais um truque da mídia para promover algum interesse mo-
netário. Bem, com certeza existiram muitos interesses da mídia,
porém, "contra fatos não há argumentos" e, o homem pisou na lua.
Que coisa miraculosa, são os implantes e transplantes de órgãos
humanos, mas já se tornam corriqueiros fatos do cotidiano.
Quando você tem um trânsito caótico nos grandes centros urbanos
e, já contaminando os subúrbios desses centros e, assolando as ci-
dades do interior, então, necessitamos do apoio de todos, coopera-

1507
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A Enciclopédia do $uce$$o

ção de todos, é realmente indispensável, levando-nos à premente


globalização.
Olha só. Que contraste, ou contrassenso: a máquina e sua frieza;
vieram para unir o homem!
Logo mais, você não poderá se dar ao luxo de ir ao supermercado,
pelo seu bel-prazer, com certeza seu carro e você ficarão encaixota-
dos no trânsito, então terá que se dar ao luxo de comprar pela In-
ternet, como já se faz no presente momento.
Então, você pode contradizer esta tese: da união que está provendo
a máquina aos homens?
Você já conversa com seu interlocutor, à grande distância com a
sua imagem bem perto de você.
Isto não é globalização?
A Bíblia nos ensinou a comunicação telepática, através de orações,
comunicabilidade perfeita entre Deus e homem.
Isto simplifica que, já em tempos imemoráveis, havia o grande de-
sejo da globalização.
No oriente, há dez milênios, ensinava-se a unicidade cósmica, tra-
duzia-se que somos unos e, globalizado na união divina, queiramos,
ou não!
Está chegando a hora de se plasmar esta verdade etérea. "somos
unos".
Há pouco tempo, éramos ligados pelo espírito, mas estamos sendo
agraciados em sermos ligados pelas máquinas eletrônicas.
Teremos acesso às maiores distâncias, podendo tocar virtualmente
em tudo que quisermos como se fôssemos partícipes in loco.
Isto é simplesmente a maravilhosa globalização que chegou para
unir a humanidade.

1508
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A Enciclopédia do $uce$$o

Poderemos simular o ambiente do nosso amigo ou parente, que


estarão do outro lado do mundo, ao nosso ambiente, dissimulando
tristeza nostálgica, pela mais completa alegria de viver.
Tem muitos contendores contemporâneos, alertando-nos dos males
que essas máquinas poderão nos causar.
Estes deletérios têm vários cognomes médicos, do futuro, vicionet,
televício, e tantos outros, no que, concordamos, mas não seremos
enfáticos.
O homem precisa de entretenimentos, como do próprio trabalho.
Ora antigamente, eram jogados cristãos e escravos aos leões, para
alegria geral dos espectadores que em pleno destempero psicológi-
co, tinham orgasmo de prazer mórbido e doentio.
Foram evoluindo até o momento em que se matam, dentro de um
campo de futebol, por causa de uma bola redonda, valorizada em
muitos milhões de dólares.
Da mesma maneira que, comparativamente; entram na máquina
eletrônica emitindo vírus destruidores e causadores de muitos pre-
juízos ao seu irmão globalizado.
Estamos sempre na arena da maldade humana, porém, com mais
evolução.
ONDE ESTÁ O SEU EMPREGO?
Dedicamos esta obra a você, desempregado.
Você, inexoravelmente é, FILHO DE DEUS!
No entanto, este fato nos leva a crer peremptoriamente que, nada
poderá lhe faltar.
Confie seus cuidados ao seu PAI.
Onde está o seu emprego?

1509
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A Enciclopédia do $uce$$o

Você certamente se estiver desempregado nestes dias recessivos,


estará descabelando-se em preocupações infindas.
Esse seu desespero é realmente estapafúrdio.
Desculpe-nos a grosseria ao falarmos assim.
Você está envolvido com um conceito chamado de, condicionamento
mental, aliás, desde que nasceu para esta vida, esteve.
Hipnose em massa, isto vem sendo aplicado desde a origem do ho-
mem, vem de tempos imemoráveis!
Mas, nem você e nem ninguém tem culpa de assim ser.
Ora, pensemos juntos e bem, um cego de nascença que nunca viu a
luz do dia, naturalmente não tem a devida noção do que realmente
é, ver.
Quando viemos a esta vida, fomos obrigados a viver nas trevas dos
nossos pais, sem sabermos o que significaria a luz do entendimento
oculto.
Aí então sobrou para nossos pais também, que também viveram em
trevas e que, consequentemente aprenderam a viver tisnados como
os seus pais, então esse viver é herdade, de certa maneira.
Mas, sempre por perto de nós existiram alguns poucos privilegia-
dos, conhecedores de alguma luz espiritual e, tentaram transmitir-
nos essa bem-aventurança.
Mas o suposto comodismo das trevas nos prendeu a ele.
Porém, esse vírus que nos afeta a todos, quase sem distinção, nos
joga à ociosidade pensante.
Deixamos de pensar e criar nossos próprios caminhos.
Estamos sempre atrelados aos nossos semelhantes, somos na mais
pura realidade: - "Maria vai com as outras"!

1510
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A Enciclopédia do $uce$$o

Quiçá, não sejamos na maioria: cego puxando cego e, ambos os


indo ao buraco.
Você já pensou em meditar profundamente em seus problemas pro-
fissionais, mas somente você e você mesmo, longe do seu grupo de
trabalho?
Não, não é, não tem a devida paciência, pois, você radicalmente
falando, não sabe o que está perdendo.
Dirá você:
- Ah. A pobreza assola minha casa.
Bem, perguntamos nós:
- Você sabe o que é pobreza?
- Saberia avaliar o que é, riqueza?
Preste atenção, desde os primórdios da humanidade existiram se-
nhores e servos.
Você amigo leitor, deverá pensar em seus semelhantes que vivem ao
seu lado e, nos seus problemas, não para sentir prazer nas suas
dores, e sim, para que sinta amenizar as suas aflições.
Este planeta terra já passou por muitas adversidades, cataclismos
de todas as formas e maneiras solaparam vidas pelos milênios que
se passaram e, isto nos assusta a todos.
Mas, a natureza, de todos tem cuidado, o sol nasce e se põe por mui-
tos milênios e ele, o planeta Terra aqui está, girando, girando e
girando.
Agora tem de pensar numa coisa que é pregada a você desde os
primeiros dias de sua vida: DEUS O TODO-PODEROSO, a tudo
criou e, destruirá no momento em que lhe prover.
Mais importante ainda, você deve considerar aquilo que lhe ensina-
ram enfaticamente:

1511
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A Enciclopédia do $uce$$o

Quando você vai à missa ou, ao culto evangélico, trabalho espírita,


etc. o que VOCÊ realmente ouve?
-VOCÊ É FILHO DE DEUS! - Estamos mentindo?
Quando você liga o seu aparelho de televisão, eis novamente muitas
igrejas e seus pregadores lhe reafirmando: Você é filho de Deus
resgatado pelo sangue do Cordeiro imaculado, seu irmão: JESUS
CRISTO!
Apesar de intitulado: UNIGÊNITO FILHO DE DEUS, cujo Filho,
magnífico avatar de evolução incontestável, é também seu irmão.
Mas, em condição especial, segundo as Sagradas Escrituras, foi-lhe
concedido o poder sobre os céus e a terra, e segundo suas próprias
palavras, ninguém irá ao Pai senão por Ele, então você está subor-
dinado diretamente a Ele, Jesus o Cristo - Filho de Deus!
Mas, a enfática pergunta é:
- ONDE ESTÁ O SEU EMPREGO?
Bem, logo que você é irmão e filho de Jesus o Filho do Deus Vivo e
senhor nababo de todas as coisas e, ao mesmo tempo é, seu servo e
guardador de suas palavras. - POR QUE ENTÃO, VOCÊ DESCO-
NHECE O SEU INCOMENSURÁVEL PODER?
- Onde está o seu emprego?
Na escala de valores de cada ser vivente e humano, está verdadei-
ramente o seu grande trunfo e poder imensurável.
Neste plano de evolução, denotamos com castas de diferentes fun-
ções, ou seja: Seres humanos ocupando várias profissões.
Porém, como dissemos no início da nossa conversa, estamos todos
vendados pela hipnose que nos aplicaram e que, nada mais são do
que, ensinamentos condicionantes.

1512
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A Enciclopédia do $uce$$o

Aí, você começa a ficar impaciente de tanto ler que fomos condicio-
nados aos ensinos dos nossos pais e, se revolta com o escritor:
- Pô, esse cara é chato, fica batendo na mesma tecla do condiciona-
mento mental e, ainda culpando nossos pais.
Bem, assim você nos obriga a responder-lhe:
- A exemplo da maioria que, prega o bem e, pratica o mal na maior
hipocrisia dizendo-se dotado de bondade e caridade.
- Se a maioria fosse tão boa assim, não existiria a miséria e fome
que matam inocentes.
- Da minoria que manipula a maioria então execravelmente não
convém nem argumentar.
- Por que tanta desigualdade?
- Por que tantos religiosos?
- E definitivamente tanta miséria por quê?
Nossos pais bateram sempre na mesma tecla, o ensino e a resigna-
ção cristã.
Pelo estudo nos disseram eles que, teríamos a capacidade de gover-
nar este mundo empedernido de miséria humana, transformando-o
num verdadeiro paraíso de justiça social.
Enganaram-nos, tantas escolas e tantos formados e, os mais "inte-
ligentes" no poder e, este mundo continua na mesma miséria.
Estamos mentindo novamente?
Bem, voltemos ao nosso condicionamento mental imposto pelo sis-
tema.
Haja vista que, ao cercearem nossa liberdade de ação, impingiram-
nos a crença em personagens folclóricas para nos amedrontarem,
tais quais: BICHO-PAPÃO, MULA SEM CABEÇA, BOITATÁ, MI-
NOTAURO, MULA MANCA, CAIPORA, SACI-PERERÊ e, aí vai se

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A Enciclopédia do $uce$$o

aprofundando: diabo-satanás-lúcifer-anjo-do-mal e, compila-


ríamos um dicionário de sanhudos personagens do mal, que servem
somente para nos atrapalhar e atazanar a vida.
Ora, se você olhar à fauna e flora começará a entender que, a natu-
reza se incumbe dos ajustes cíclico de cada ser.
E, você com certeza é muito mais que um vegetal "qualquer".
Você é filho do Homem e, portanto deverá ter ciência de que o seu
poder é indescritível, daí repisarmos:
- Onde está o seu emprego?
Você sofre tanto, por se encontrar numa situação periclitante, reco-
nhecemos que tem a devida razão, já que tem seus compromissos
para cumprir e, sendo filho de Deus, tem de cumprir com sua Carta
Magna.
O Amor que nos envolve a todos é infinito e, por ele "tudo é possível
àquele que crê!"
Creia em você e no Deus que habita no seu mais profundo interior e,
com a Fé dos homens que lutam o bom combate e guardam a fé, à
semelhança de Saulo de Tarso (Apóstolo Paulo), vá em frente, pro-
cure, porque, quem procura acha e, quem busca encontra.
Já lemos e escrevemos muitas vezes para saturar a mente já muito
saturada do amigo leitor: Você não é somente filho de Deus, bem
como, é deus!
E não somos nós que estamos-lhe falando isto, e sim: AS SAGRA-
DAS ESCRITURAS, ou seja: a BÍBLIA.
- Então nosso irmão querido:
- Onde está o seu emprego?
- Está na sua Fé!
- Está na sua confiança!

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Muitos deuses para ajudá-lo a procurar o seu emprego, por quê?


Se a Bíblia, a Palavra de Deus lhe diz categoricamente que, você é
deus, não se faz necessário você espernear e correr atrás de deuses
para sanar o seu problema.
Você mesmo resolverá este pequeno problema a um deus, filho do
Deus Altíssimo.
Tanto que, isto que lhe estamos apregoando é a mais pura verdade,
reiteramos as palavras de Jesus, quando praticava suas curas:
"VAI EM PAZ, A TUA FÉ TE SALVOU"
Ora, não queremos abjurar a sua capacidade de inteligência, pois,
se você é um ser religioso e cristão jamais poderá ab-rogar o que
estamos mostrando-lhe.
Jesus nos falou que, iria ao Pai, mas nos enviaria o Consolador, o
Espírito de Verdade e, por Ele, faríamos milagres maiores dos que
Ele, Jesus, havia feito.
E, ainda de lambujem, encontramos nas Escrituras que, profetas
discorreram dizendo: VÓS SOIS DEUSES!
Naturalmente que, não estamos nestas escritas querendo converter
ninguém a alguma religião, não, apenas estamos querendo conver-
sar com você e, ajudá-lo com boas palavras.
Esta é a tônica da nossa intenção!
Mas, responda-nos:
- Onde está o seu emprego?
- Não estaria ele, na sua própria cabeça?
- Você necessita realmente de picotar um cartão de ponto?
- Não poderia trabalhar de alguma maneira autônoma?

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Sabe, não importa muito o tipo de serviço que você execute, o im-
portante é que, você não se sinta envergonhado, medroso, acovar-
dando-se perante a torcida. - Não dê bola à torcida.
Um jogador bem remunerado, jamais dá bola à torcida que, não
rara vezes ofende a sua própria e santa genitora.
Você se sente ultrajado ao pensar em seus amigos "importantes",
não se preocupe, eles são igualmente a você, humanos viscosos,
mortais que se transformarão em pó da terra, ou cinza se forem
cremados, ou serão atirados aos vermes, apesar de serem deuses.
Tendo em conta que o Mestre Jesus foi vilipendiado e morto feito a
malfeitor e assassino, pregado no lenho da cruz.
A sua forma pensante e insana é, que o leva à desventura, à derro-
ta, mesmo porque, o condicionamento da medonha proibição que
lhe impuseram, o faz assim.
Terá de fazer uma auto lavagem cerebral revertendo este mesmo
processo que lhe fizeram de forma medíocre, creia mais em você,
acredite nos dias melhores que virão.
- Você já passou por situações inacreditáveis, de grande angústia e,
o que lhe aconteceu?
- Nada, não é?
O tempo passou com suas alegrias e dores, e também com o seu
emprego, mas poderá reconquistá-lo à hora em que quiser, bastan-
do apenas crer e enxergar com olhos da sabedoria.
- Você não se esqueceu que, VOCÊ É DEUS?
- Também, lembra-se de que ELE o seu PAI é, nababescamente farto
de bens para lhe dar?
Então: - Onde está o seu emprego?

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O seu emprego está na sua mente, no seu desejo, na sua fé e, com


esforço e determinação encontrá-lo-á!
A sua dor não deve ser tão grande, pense um pouco: sempre tem
alguém com um problema maior que o seu, porém, este fardo deve
ser inerente à capacidade do seu carregador.
"Deus dá o frio conforme o cobertor".
Frases como esta você já ouviu muitas vezes.
Pois é são verdades incontestáveis.
Todos nós, participantes deste livro, escrevente, leitor, amparador,
anjo, deus, etc. Criemos uma situação de desemprego neste momen-
to e, então, teremos de nos safar deste vilipêndio. - Certo?
- Como todos foram unânimes em acordar com esta idéia, vamos lá.
Após batermos em muitas portas elas continuaram fechadas para
os nossos desejos.
Já que, não conseguimos nossos empregos, então pensamos:
- Por que não seríamos nossos próprios patrões, ou, empregados de
nós mesmos?
- Que idéia fantástica!
Mas, quais os elementos necessários para concluirmos tal tarefa?
Olhe para perto de você e, veja como começar o seu glorioso traba-
lho.
- Mas, como? - Sendo eu um ótimo profissional na área de engenha-
ria, o que teria para fazer?
- Não se preocupe, imagine-se num deserto, passando fome e sede,
por certo esqueceria seus títulos e insígnias por um lagarto das
areias e pela mais pútrida água que se lhe pusessem à frente.
"O fogo põe a lebre a caminho!"
A necessidade alavanca o progresso da humanidade.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você agora está muito necessitado, então aja, fazendo o que se lhe
apresentar primeiro.
Qualquer tipo de trabalho, porque trabalhar é honroso.
Jamais se envergonhe de qualquer tipo de trabalho.
Você foi abastado com muito inconformismo, pois, agora alegre-se
com o pouco que tiver para sua sobrevivência, sem lastimar-se da
sorte.
Você tem muita cultura e, muita experiência de bom profissional,
porém, desconhece uma cultura que a maioria da humanidade pos-
sui e, somente você a desconhece.
Sabe qual é?
Pois bem, di-lo-emos: A MISÉRIA!
Mas, não se assuste, pois, essa experiência da maioria, traz no seu
bojo uma indiferença natural, haja vista que, na mais onusta misé-
ria humana, encontram-se seres humanos no mais referto estado de
alegria.
Daí dizermos que, Deus é um ser extremamente rico, porém, não à
maneira em que analisamos, com nossas visões de homens mortais.
Bem, neste comenos temos de conquistar alguma vaga de nosso
emprego.
Mas, um fator preponderante agora, nos dá ânimo profícuo, já não
somos mais empregados e sim nossos patrões.
Que avanço formidável!
Bem, agora você não está mais sozinho.
A pergunta agora muda:
- Onde está o nosso emprego?
Ser patrão na realidade não difere muito de ser empregado.
Confunde-se muito patrão com liberdade.

1518
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Falemos um pouco da liberdade.


A liberdade não passa de uma maneira de você se aprisionar a si
mesmo.
O sistema que rege a humanidade é um sistema de ordem cósmica e,
ele organiza a todos nós, aquilo que aparenta completa desordem à
nossa visão está regido por uma força maior.
Assim como a terra e regida pelo sistema "rotação-translação",
semelhantemente somos dirigidos em nossos caminhos.
Somos estigmatizados a viver neste planeta, até o momento em que
morrermos.
Mas, apesar do sistema cósmico, existe o planetário pelo qual nos
conduzimos.
Neste sistema terreno, podemos contar com certa porção de nosso
livre-arbítrio, aparando nossas arestas, endireitando nossas vere-
das, etc.
Então ao você se libertar com consciência de certos condicionamen-
tos, ganha força extremada para vencer, ou vencer novamente,
conforme for o seu caso.
Liberdade de escolha, esta tal libertação é o desejo da humanidade.
Mas, estamos atrelados aos nossos sentimentos.
Quantos pais de família, num dado momento de sua existência de
luta aguerrida, não pensam em abandonar tudo e, sumir pelo mun-
do, recomeçando uma nova vida?
Então este suposto pai que, tenta tomar tal atitude de libertação
total, prende-se a sua própria liberdade ou, ao seu livre-arbítrio.
Jamais deixaria sua família, pelo amor que o condicionou.
Chegamos a uma conclusão que: A liberdade é relativa.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E aquele senhor, burocrata, que trabalhou por mais de trinta anos


sedentariamente dentro de um escritório e, depois alegremente se
aposenta.
Alcançou a sua liberdade, agora só vai pescar viajar o mundo, resi-
dir na sua fazenda, ou seja, lá o que for.
Ledo engano, a tristeza dessa grande liberdade vem para castigá-lo
pelo seu condicionamento de vida. E, se não tomar cuidado vem a
falecer de tédio, pois, não aprendeu a sabedoria do descondiciona-
mento mental.
O hábito, que poderíamos chamar de vício atoleima o homem e, este
não sabe se desvencilhar de seus grilhões.
E bem por isto, você sofre, achando que o mundo vai acabar somen-
te porque se encontra desempregado.
Dá-se para tal situação o nome de maya entre os indianos, e signifi-
ca ilusão.
A vida em si é a mais pura ilusão, mesmo porque tudo aqui será
destruído e modificado.
Jesus já disse que, deste mundo não ficará pedra sobre pedra que
não seja derribada, referindo-se a um belo templo (sinagoga).
Se você nasceu num lar abastado, como se diria, nasceu em berço de
ouro e, agora se encontra aviltado pela miséria, desempregado,
sofrendo.
O seu condicionamento foi aterrador dando-lhe bens de ordens ma-
teriais, mas o sistema o pegou de surpresa, deixando-o acabrunha-
do.
Mas, agora estamos todos juntos e, desempregados.
Mas, sem perdermos o ânimo.
"A esperança é a última de morre".

1520
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A Enciclopédia do $uce$$o

Juntos, poderíamo-nos postar dentro de um leprosário em estudo às


dores e sofrimentos de seus doentes e, começaríamos a entender que
a nossa liberdade é muito pequena, estamos circundados pelos pro-
blemas dos nossos irmãos.
E o que é pior, estamos de mãos atadas e, não poderemos livrar o
mundo de suas vicissitudes, nem mesmo Jesus, Buda, Maomé e ou-
tros o fizeram.
Mas, voltamos a perguntar:
Onde está o nosso emprego?
O que aconteceu aos milhões de desempregados que, sobreviveram
da última hecatombe mundial?
Sabe o que eles fizeram?
Reconstruíram ruínas, cidades inteiras foram reerguidas das cinzas
e hoje são belas cidades modernas.
A nossa situação de desempregados não representa nada perto
destas que acabamos de descrever.
A natureza é pródiga, ela se encarrega da nossa dor.
Não nos cansamos de repetir uma sábia frase de Jesus: "Olhai os
lírios dos campos que, não ceifam e nem fiam, no entanto, nem Sa-
lomão em toda a sua glória vestiu-se igual a um deles".
Você faz parte do plano ecológico, mais ecológico do que possa ima-
ginar, sendo que, é pura terra e, dela surgiu e a ela retornará.
Um lírio não precisa de emprego, e na sua pseudo inércia, a nature-
za lhe provê de todos os bens necessários para que se cumpra o seu
ciclo vital.
Este lírio é um grande trabalhador da mãe natureza, produtor de
um aroma inebriante que ameniza como o bálsamo a dor de muitos
cérebros, já que o oxigênio é o seu preponderante alimento.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sua estética é formidável, verdadeiro colírio às nossas vistas.


- Mas, onde está o nosso emprego?
Estas nossas escritas tem por objetivo descartar completamente a
sua preocupação.
Esta vida é efêmera sobremaneira para que você se envolva tanto
assim com ela.
Relaxe e, não deixe de procurar o seu emprego, mas seja racional,
não poderá fazer o impossível.
É de suma importância que, você não se encoste-se à sua "liberda-
de", esta poderá aprisioná-lo pelo arrependimento de não saber
interpretá-la.
A sua liberdade tem limite, ela chega até onde começa a liberdade
do seu próximo.
Entregue seus cuidados nas mãos de Deus.
Seu fardo é leve e o seu jugo suave.
Vamos então continuar a procurar o nosso emprego.
Eu, um dos personagens, que me propus a ficar desempregado jun-
tamente com você, agora tenho um problema a ser resolvido, aliás,
gostaria muito de falar sobre este tema: Problema:
Voltando a rivalizar o entretenimento com trabalho e, ambos são a
pura sinonímia de problema!
Você quando joga, implacavelmente resolve problemas.
Jamais esqueça, a vida é um jogo!
Um enxadrista somente faz resolver problemas!
Desemprego e outros problemas fazem parte do jogo da vida.
Olha meu amigo, aqui não quero ser nenhum masoquista querendo
difundir o sofrimento.
Mas, a vida nos oferece antídotos para todos os tipos de problemas.

1522
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A Enciclopédia do $uce$$o

Para toda situação há uma saída.


Estou matraqueando, porém, também estou desempregado tentan-
do arrumar o meu emprego e, conseguirei.
Estou pensando e externando meus pensamentos para que, jungidos
possamos resolver nossos problemas, mesmo porque não quero
passar por egoísta na resolução somente da minha causa.
Nos países de primeiro mundo, sabemos perfeitamente que o ensi-
no, no tocante ao emprego acabou por saturar a vacância do em-
prego em geral.
Então encontramos com profissionais de ótima classificação profis-
sional, como engenheiro, advogado e outras formações, totalmente
fora do seu metiê, no glorioso afazer de dirigir um ônibus, condu-
zindo seres humanos, seus irmãos, talvez outros profissionais com a
mesma formação.
Podemos encontrá-los nas cozinhas dos restaurantes, ou servindo
como garçons, quiçá, no cabo de alguma enxada.
Ora que importância tem se, muitas vezes eles percebem melhores
salários do que, em suas próprias profissões de formação específi-
ca?
Eu vou experimentar vender bolinhos, aprenderei a cozinhar e a
compor com o maior esmero possível os meus bolinhos e, com o
maior amor colocarei o meu ser ao seu serviço, para fazer o prazer
degustativo do meu irmão.
- E você aí boboca vai ficar parado?
-Você já experimentou fritar bolinho?
- Experimente talvez, goste, e muito.
Não tenha vergonha, já falamos sobre o que o ser humano é pobre
mortal, que passa como a flor da erva, logo esvanece e fenece.

1523
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A Enciclopédia do $uce$$o

Trabalhar é honroso e divertido.


Você parceiro poderá pensar:
Vou-me embora para o mato, tenho um pequeno terreno, onde po-
derei plantar de tudo e viver em tranquilidade.
Ei, você não foi ainda?
Tá esperando o quê?
Deixe apenas de sonhar, faça esse seu sonho plasmar em realidade.
Particularmente penso em mil maneiras de me arrumar na vida, de
maneira honesta.
"Tudo é possível àquele que crê!"
Eu gostaria muito de fazer você entender que, apesar me postar
como desempregado juntamente a você digo-lhe:
-Você inexoravelmente é aquilo que pensa ser.
Portanto, se quiser fritar e vender bolinhos como me propus a fazer,
ótimo, vá em frente.
Ou você pensa que eu quero me fazer passar por idiota, quando me
proponho a vender bolinho é porque acho que isto vai dar muito
certo e muito lucro.
Vou relatar uma pequena e simples história que alguém me contou:
Havia um camarada que vendia bolinhos.
Era um cara muito trabalhador.
Não tendo tempo para ler, ouvir rádio e ver televisão ficou alheio às
informações.
O seu negócio de bolinhos prosperou muito se tornando um grande
mercado. Nesta altura dos acontecimentos havia mandado seu úni-
co filho a estudar fora e, este já formado, chamou-o para ajudá-lo
em seus negócios.
O douto e estudado filho com o decorrer do tempo diz ao pai:

1524
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A Enciclopédia do $uce$$o

- Papai você sabe que, o mundo encontra-se numa grande crise,


beirando ao caos?
- Como você não estudou e não tem tempo para se informar, com
certeza desconhece os fatos!
O pai que tinha o maior apreço pelo filho começou a se desfazer do
seu lucrativo negócio.
Depois de algum tempo o pai chama o filho e lhe diz:
- Meu filho você tinha toda a razão, estamos dentro de uma grande
crise!
Você meu querido amigo, pode entender que, você é aquilo que quer
ser, portanto, não seja: "Maria vai com as outras", tenha personali-
dade e fé nos seus propósitos e será um grande vencedor, mesmo
que seja vendendo bolinhos.
Você dirá, mas quantas pessoas e bares vendem todos os tipos de
bolinho!
Vender bolinho, por certo não difere muito de vender hambúrguer!
- Ou estarei errado?
Ou é necessário fazer uma propaganda aqui do Mac Donald's, para
que você possa entender?
Ah. Você quer ficar rico e famoso, bem, então terá de por a sua sub-
consciência para funcionar.
Você deve Ter notado que, existe uma gama muito grande de em-
presários que, não estudaram muito para chegarem à riqueza, à
fortuna e ainda por cima empregam muitos empafiosos doutores.
Estarei bostejando agora?
Estou sendo caga-regras?
Limito-me apenas a relatar os fatos e, "contra fatos não há argu-
mentos".

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ainda bem que me coloquei entre os personagens desempregados


deste livro, assim posso massagear o meu ego, escrevendo na pri-
meira pessoa.
Massagear ego me faz lembrar de frustração.
Permito-me a falar deste dote que a natureza nos concedeu.
A frustração é de extrema utilidade ao ser humano, posto que, é
quase inevitável, todos passamos por ela.
Quem não se frustrou na sua infância diante de escárnios provoca-
dos pelos amigos e irmãos, oxalá, pelos próprios genitores.
Eu particularmente tive de provar por a mais b, que era capaz, tal
qual a meu pai, minha mãe, meus irmãos, meus amigos, etc.
E o que ainda é pior, continuo fazendo isto até hoje, e:
- Onde está o meu emprego?
Com certeza está impregnado nas minhas frustrações que me leva-
rão a procurá-lo incansavelmente.
No meu caso, continuarei rezando: O meu emprego de cada dia.
O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje, etc. mostra perfeitamente o
desvencilhamento e fé que o cristão deve ter.
"A cada dia basta o seu mal".
Veja bem se você está bem empregado, então não tem nada a ver
com o que estou dizendo.
Não quero dizer que você deva procurar outro, não!
Mas, para nós os desempregados, temos de nos unir em busca de
uma solução.
Quero relatar um fato acontecido com uma pessoa muito honesta e
trabalhadora.
Esta pessoa também, veio do nada, da mais plena miséria.
Lutou a sua vida inteira e conseguiu um império nos seus negócios.

1526
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A Enciclopédia do $uce$$o

Esta pessoa era tão nobre que, tirava até a sua camisa para ofertar
ao seu próximo.
Taufic era o seu nome.
Taufic não era muito bom administrador e, por este motivo, seus
empregados roubavam-no, até que um belo dia o nosso protagonis-
ta se viu com seus bens delapidados.
Com dívidas até o pescoço, agora teria de recomeçar do nada, como
já houvera sido.
Taufic era realmente um lutador.
Este fato verídico ocorreu nos tempos das carrocinhas de mão.
Os comerciantes da época, além das chamadas carroças puxadas
por animais, mantinham carrocinhas que eram puxadas por seus
empregados, nos transportes de várias mercadorias.
Como Taufic havia perdido todos os seus bens, lá vinha ele na rua
principal da cidade, calçado com suas alpercatas e a puxar a tal
carrocinha.
Quando interpelado por uma das suas melhores freguesas, mulher
de muita importância na cidade, esposa do prefeito.
- Bom dia seu Taufic, o senhor agora deu para puxar carroça?
Taufic sentindo a fala pejorativa da primeira dama, respondeu:
- Excelentíssima senhora, estou trabalhando e, muito feliz por ter
coragem para isto.
Pensou até em passar um sabão na madama, mas como bom co-
merciante que era, evitou entrar em atrito com a interlocutora.
Enfim, Taufic pouco se importava com aquilo que os outros pudes-
sem pensar a seu respeito.
Na sua vida de muitos anos numa cidade do interior, era conheci-
díssimo de todos.

1527
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A Enciclopédia do $uce$$o

No transcorrer dos seus negócios, certa feita Taufic fora autuado


pela Receita Federal da época, com uma multa a qual jamais teria
condições para pagá-la.
Taufic procurou a magistratura local para propor um acordo entre
ele e o Estado.
Porém, foi barrado na porta do Tribunal.
Um seu amigo, soldado, que lhe pedira mil desculpas, mas por or-
dem judicial, pessoas com alpargatas e sem gravatas não poderiam
se aproximar do pretor daquela comarca, etc.
Mas, enquanto conversava com o militar, chega um dos advogados
da cidade e, intercede por Taufic.
De pronto foi ao juiz e pediu uma audiência para Taufic e, esta lhe
foi concedida.
Muito educadamente, porém, daquela maneira muito simples foi
dizendo ao magistrado:
Meritíssimo, nunca fiquei devendo nada a ninguém e, se o Estado
diz que lhe devo, quero pagá-lo.
O juiz ficou meio assustado com rara atitude.
Perguntou a Taufic se, ele tinha idéia de quanto era o valor daquela
multa, e Taufic respondeu que são sabia abalizá-la, etc.
O valor era astronômico, mas isto não invalidou a grande vontade e
honestidade de Taufic em se ajustar com o fisco.
O juiz ficou atônito com a proposta de Taufic.
Taufic propôs a saldar aquela dívida em longo prazo, explicando ao
juiz que, nada dele poderia ser confiscado pela justiça, sendo que,
lhe restara apenas a sua família e mais nada.
Taufic, morreu pagando aquela dívida mensal, apesar de recuperar
grande parte dos bens que havia perdido.

1528
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A Enciclopédia do $uce$$o

Aquela atitude de Taufic correu de boca em boca pela cidade e, até a


mulher do prefeito ficou sabendo do acontecido e, teve a hombrida-
de de procurar Taufic para parabenizá-lo.
Assim é a vida, e:
- Onde está o nosso emprego?
Bem, voltando falar em nome de todos nós, poderíamos conjeturar
o seguinte: Se colocarmo-nos diante da natureza e analisarmos o
quanto ela é pródiga, veremos com exatidão que, nada poderá nos
faltar.
Somos realmente abastados pelos bens que nos cercam.
Voltamos a ratificar que, o maior problema que enfrentaremos um
dia é a morte, então todas as demais situações tiraremos de letra.
Se pensarmos que não precisamos de muitos bens para sobreviver,
estaremos vislumbrando tempo, espaço e coragem para irmos mui-
to além, do que realmente necessitamos.
Seja como a sua mãe natureza, ela providencia com abundância, se
você olhar a um pé de fruta poderá notar que ele carrega até que-
brar seus galhos.
A fartura é imensurável e, ela é perdulária, esbanjando ao produzir
seus frutos.
Pense como a natureza e veja que vai lhe sobrar, não para você
desperdiçar, mas para dividir com os que menos possuem.
E, quanto mais você pensar assim, menos lhe faltará.
Com certeza estará sempre empregado, mesmo que tenha de ser
patrão dentro desta empresa multinacional a Natureza.
Não se desespere se for o seu emprego que você quer, lute por ele e o
terá.

1529
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A Enciclopédia do $uce$$o

Veja, muitos vivem em crise, enquanto, outros estão sempre sem


problemas financeiros.
Mas, todos teremos problemas, se não for o emprego, poderá ser
uma doença, etc.
O grande lance é você ser feliz à maneira que você está e, é!
Porém, nunca esquecendo de lutar para melhorar a sua vida.
Você tem que se gostar mais, esse desânimo só irá desprestigiá-lo
diante dos seus negociadores.

GRANDE AMIGO!

Olá, irmão-amigo, tudo bem?


Elegemos o Senhor Jesus, o nosso melhor amigo.
Ele está nos nossos corações, portanto, cumprindo-se a palavra do
Pai, somos todos em um.
Voltamos à velha tese: O AMOR.
Ao amarmos o Mestre, estaremos a nos amar!
A autoestima é, algo de suma importância:
O suicida não se ama.
Sendo que, este é o maior descalabro que alguém pode cometer.
Haja vista, o prêmio que Judas recebeu.
O belo e justo da lei cármica são, o nosso grande livre-arbítrio, pois,
estaremos sempre recebendo o prêmio que escolhemos.
Ao praticarmos o autoperdão com consciência, estaremos a perdoar
toda a humanidade, mesmo porque, não somos seus pretores.
O autoperdão significa a bela frase do Amantíssimo: “Não peques
mais!”

1530
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A Enciclopédia do $uce$$o

O verdadeiro autoperdão está literalmente subscrito no arrependi-


mento profundo.
Remido por si mesmo, pois, está em tudo e em todos.
Estamos praticamente no terceiro milênio e, o código da Bíblia de-
verá ser revelado a toda criatura, fazendo com que, ela entenda
que, Deus apenas quer mostrar o caminho a ser palmilhado e, o
resto depende inteiramente dela.
Jesus está preste, porém, ninguém pode precisar o dia ou à hora,
mesmo porque, assim nos ensinam as Escrituras.
Ao Senhor, mil anos é como um dia e, um dia, como mil anos!
Estamos vivendo na eternidade, sendo o momento, o que nos impor-
ta.
Deus pode nos abreviar os dias, mesmo antes da consumação dos
séculos, então a vinda do Senhor, pode acontecer a qualquer mo-
mento.
Quão bondoso amigo é Cristo que, nos deu a salvação, imolado co-
mo um Cordeiro que, veio para tirar o pecado do mundo.
“Se a sua consciência te condena, maior é o Senhor para te conde-
nar."
Eis um dos códigos da Bíblia que, o ser humano desprecavido não
pode entender esse sublime e sábio conceito do autoperdão.
Jesus e seus Precursores vieram para nos dar à salvação através da
sabedoria.
Os ignorantes ainda dizem: - Salvas os outros mas, não salvas a ti
mesmo?
A salvação é de cunho inteiramente particular.

1531
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A Enciclopédia do $uce$$o

Jesus derramou seu sangue para nos salvar, simbolizando-se aos


holocaustos dos animais, em forma de incensos dirigidos a Deus
Pai.
Mas, fiquemos em pecado diante de Deus e, veremos a nossa remis-
são pelo sangue do Cordeiro se perder no nada.
Como exortava com lógica de justiça perenal, o grande Apóstolo
Paulo: A FÉ SEM AS OBRAS É MORTA.
"As minhas ovelhas praticam os meus mandamentos", sendo que,
Jesus foi enfático ao dizer: "um mandamento vos dou: amai-vos uns
aos outros, como eu vos amei".
Todos falam do amor, mas este tema é simplesmente infinito.
Quem ama, não peca.
Quem não peca, é perfeito.
Já começa aqui a nossa discrepância no Amor, sendo que, não sa-
bemos amar.
Amar é a maior sabedoria.
Amar é viver, pois, disse Jesus: "Aquele que crer em meu nome,
mesmo que esteja morto viverá!"
Para crer há de se amar, principalmente crer em Jesus, fonte do
mais puro amor.
A vida é eterna, imaginemos que estas palavras são eternas, e como
prova disto estamos a mencioná-las há milênios.
Portanto, as formas energéticas de pensamentos e orações perma-
necem para sempre.
E, o que somos nós, senão a mais refinada fonte de energia, a qual,
não se pode tocar na sua essência?

1532
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Temos uma consciência intuitiva de que os desencarnados estão


mais vivos do que possa alcançar a nossa compreensão, na forma
mais refinada e sutil que possamos avaliar!
E. É bem por isto que estamos todos a clamar por seus favores e
auxílios!
Por esta certeza de eternidade, devemos tolerar o nosso irmão, co-
mo toleramos a uma criança em sua inexperiência!
Nossos irmãos e amparadores mortos, porém, mais vivos do que se
possa imaginar, estão a velar por nós, enxergando e tolerando nos-
sos aparvalhamentos.
É desonroso errar, portanto, quem erra, erra na sua mais santa
ignorância.
Mais um código de consciência cósmica e evangélica a ser desven-
dado no terceiro milênio.
E nossos mentores ainda nos suportam, tendo de tolerar-nos no
mais puro amor de Jesus.
Quem não se emburrece, diante da burrice do seu irmão?
Emburrecido, não ama.
Querido, vamos encerrando, para não distendermos tanto sobre
tanta burrice.
Com toda a nossa burrice, queremos AMAR-LHE.
Em nome do Amantíssimo e Sábio Jesus.
Amém.
G.

PRESSA, POR QUÊ?

Que a paz e o amor da espiritualidade possa invadir seus corações.

1533
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A Enciclopédia do $uce$$o

Não tenham pressa, vocês poderão esperar em paz, pois, nada po-
derá exceder a paz e o amor.
A união deve imperar nos seus corações, unidos vencerão os obstá-
culos da vida.
Esqueçam temporariamente os parentes, pois, nem sempre eles têm
o entendimento e a clarividência de apoiá-los nos seus empreendi-
mentos materiais e espirituais.
Orem constantemente à maneira de seus entendimentos, através de
mantrans, preces, meditações, expansões do amor e da alegria, etc.
A espera na maturação do fruto é, uma necessidade imperiosa e
uma sabedoria que nos leva até a paciência.
Esperança nos negócios, saúde do corpo e alma.
Nunca entrar em pânico e desespero, descansar o espírito na paz e
no sossego da boa consciência.
Que a paz e o amor dos nossos amparadores façam resplandecer
suas almas!
G.

ESTRADA DA VIDA

Capitular: JAMAIS!
Capitular é burrice plena!
Jesus, nosso amparador maior, foi extremamente espontâneo, au-
têntico, sincero e verdadeiro ao pedir ao Pai que lhe passasse o cáli-
ce amargo da cruz.
Mas, nos ensinou enfaticamente, ao final do seu martírio, dizendo:
"Pai, a Ti entrego o meu espírito".

1534
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Sofreu, e até se fez demasiadamente humano para nos dar exemplo


de homem encarnado.
Portanto, é bem compreensível que, tenhamos nossos momentos
reflexivos de lastimáveis reclamações, sendo que, nosso mentor
espiritual nos deixou este exemplo.
Somos demasiadamente humanos, porém, necessário que assim
sejamos!
Nesta estrada estamos todos, aboiados pelos nossos destinos que
fizemo-nos o favor de criar, para o nosso deleite atual.
Então, não nos é de bom alvitre a capitulação, pois, esta estrada foi
a nossa escolha!
Caminhemos de mãos dadas, respeitando simultaneamente as ati-
tudes dos nossos irmãos.
Com Jesus conviveram todas as espécies de seres, especialmente
dentre aqueles a quem ele amou profundamente, não bastasse Lúci-
fer para tentá-lo sem trégua.
Apesar da sua consciência aguçada, quantas e quantas vezes Ele
ouviu do seu inimigo "espírito de luz" Lúcifer a fremir aos seus ou-
vidos, sobre seus futuros sofrimentos.
Aguentou firme, até que viesse fornecer sua vida em holocausto em
remissão aos nossos pecados.
Querido leitor, a cada segundo de nossa vida temos de nos doar em
holocausto em amor ao nosso próximo.
Você como cientista político-social que é, coloque em seu laboratório
a grande experiência de amar e, será extremamente feliz, faça de
seu laboratório um play ground de alegria e experimento de análise
do seu irmão, coloque-se em entretenimento com ele, nunca se es-

1535
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

quecendo de que esta estrada não passa da mais pura e ilusória


brincadeira de ordem astral.
Que Deus ilumine seus passos e, que estejamo-nos amando inten-
samente no amor de Jesus.
G.

AS PAREDES TÊM OUVIDOS!

Não nos enganemos, as paredes são vivas e, têm ouvidos aguçados.


Não há segredo que não se aflore dentro da verdade realística da
vida.
Jamais poderemos ocultar nossos segredos.
Quando escondemos alguma coisa, sentimos o sintoma do perigo,
pela malícia de nossa estultícia ou, pela maldade que julgamos nos
nossos irmãos.
Escondemos instintivamente, achando e percebendo que alguém
quererá nos punir pelo bem que estamos conquistando.
Essa história é muito velha, Caim matou seu irmão Abel, pelo ciúme
iracundo do sentimento material.
Porém, por qualquer motivo que se apresente no nosso caminho a
desconfiança, nada ficará oculto, tudo se revelará, para nossa mais
humilhante vergonha.
"A mentira tem perna curta", este provérbio tem muitos anos de
existência.
E, esta lógica nos diz enfaticamente que, nada poderá se ocultar da
verdade, ou, poderemos achar que uma simples omissão não é a
mais onusta mentira?
A mente cristalina é, a mais poderosa força da verdade natural.

1536
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A Enciclopédia do $uce$$o

A mentira e a verdade são relativas aos nossos entendimentos.


Quantos vivem embotados na mentira, irresponsáveis como os espí-
ritos menos evoluídos, estando eles em constantes sofismas e atra-
palhando seus irmãos.
Os malvados alegram-se profundamente nas suas maldades, são
curiosos, espreitando sempre alguma desgraça para se regozijarem
nas deploráveis situações dos seus semelhantes.
Os sanguinolentos, sedentos de sangue, sentem grande prazer ao se
locupletarem nas vicissitudes dos seus irmãos.
Onde está o amor fraternal?
Será que, as pessoas não podem pensar um pouco sobre a ínfima
vida existente neste planeta e, darem mais valor ao etéreo amor que
nos espera no próximo plano, inerente a cada um de nós?
Dinheiro e fama são no que elas pensam e se frustram constante-
mente.
E, ainda de lambujem a natureza lhes prega peças, pois, quando
conseguem os bens desta vida, sobrevêm-lhes a morte e as doenças
para lhes assolarem o sossego d'alma!
Avassaladora é a natureza quando transforma-se em verdugo, pa-
ra aparar as arestas dos humanos, e, indiscriminadamente, aos
nossos entendimentos, vem solapar e dizimar vidas.
Sua destruição é implacável!
Vaticínio do momento final, exemplificando o fim do mundo, pelas
palavras evangélicas que, prediz um futuro carcomido pelo pecado.
Mas, aos biblistas e estudiosos da lógica universal, claro, aquela
lógica que cabe na cabeça de cada um, podemos vislumbrar o ho-
mem correndo desenfreadamente atrás do poder monetário destru-
indo a camada de ozônio e "desmatando" a pródiga mãe natureza.

1537
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A Enciclopédia do $uce$$o

A natureza nos deu e nos dá de tudo o que necessitamos para uma


vida referta de alegria e paz, porém, o homem com certeza é capaz
de matar, torturar, furtar, roubar, adulterar e, faríamos um feixe
de maldades impregnadas no seu ser, que diz ser o tabernáculo de
Deus.
Uma minoria é, realmente consciente da autodestruição.
G.

VIVER É ARTE

Manso e suave, deve-se conduzir amado irmão, desvencilhado dos


valores menores e banais, livrando-se assim dos sofrimentos dos
menos evoluídos.
Ensinamentos antiquíssimos do nosso Mestre Jesus.
Permaneça leve, solto e relaxado, deixando fluir a genialidade espi-
ritual, sem pensar muito sobre tudo, apenas deixando o seu sub-
consciente trabalhar por você, poupando assim a sua saúde psicos-
somática.
Na arte da vida, estão os códigos de conduta, pelos quais, o mestre
Jesus nos ensina através do amor.
A Bíblia, e os bons livros estão codificados na etericidade cósmica.
Eis a matemática do profeta: "Sete vacas magras, e sete gordas",
previsão de bons e maus tempos.
Como estamos na atemporalidade eterna, para sermos bem redun-
dantes, o tempo está ciclicamente demarcado, não nos interessando
muito, se este pseudo espaço segue a progressão aritmética ou geo-
métrica.

1538
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Porém, percebemos que nada sabemos dentro da nossa jactância de


entidades ignorantes.
Se hoje somos insignificantes matéria, o que diríamos, depois de
nossa morte, ainda como matéria?
Dentro deste espaço cósmico só um código nos interessa, o de bem-
viver!
Vemos vaidades nos jovens, bem como, nos anciões.
Qualquer numismático, ou filatélico dariam suas vidas pelas suas
moedas ou selos, pelos seus valores de colecionar quinquilharias em
seus antiquados antiquários.
Cada qual com seu fetiche!
Aparar arestas, sim, para que se enquadre na arte de bem-viver, eis
a sabedoria.
Colecionar irmãos, é a grande arte de bem-viver, através do amor
que tem a dar, em orgasmos constantes de prazer inusitado e inefá-
vel.
Portanto, a simplicidade do viver despretensioso e despreocupado é,
a grande dádiva de Jesus em expansão profunda do seu Amor.
Com muito amor e carinho.
G.

PERFUME DA FELICIDADE

Caro conservo, continue exalando o perfume do amor.


Assim sendo, será notado, dando o testemunho de bom cristão.
No jardim do Senhor, estão expostas as flores de Jesus, mas às vezes
aparecem uns carrapichos, conquanto, você terá de suportá-los

1539
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

para emanar mais perfume ainda, avocando sempre mais e mais as


benesses do Pai.
Deus nos ensinou andar por um caminho de muita simplicidade,
mas muitos de nós complicam tanto, atraindo para si o sofrimento.
Nunca esqueça amado anacoreta da: "simplicidade da pomba e a
astúcia da serpente!"
A astúcia deve ser usada em extrema necessidade para se desvenci-
lhar dos ardis do maligno que, constantemente tenta-nos a todos
emaranhar em sua teia.
Encha-se de alegria, mais uma vez repisamos aquela sem causa,
você com certeza já aprendeu a usá-la.
Caso encontre alguma dificuldade, lembre-se do amor de Jesus e se
alegre. G. com muito amor e alegria.

RESPLANDECÊNCIA ESPLENDOROSA

Assim é Deus: quase pleonástico, por não sabermos defini-lo em sua


magnitude, e você, seu filho até por dedução lógica, não poderia
deixar de ser.
E, especialmente você, irmão, está sendo o sal da terra e a luz do
mundo, simplesmente pelo fato de estar trabalhando na seara do
Pai.
A seara é grande e, muitas ovelhas necessitam dos seus serviços,
bem por isto, aplaudimos-lhe. Pois, está ouvindo a voz de Jesus, no
chamamento ao trabalho em favor dos necessitados de alimento
espiritual.
O Dom da palavra é algo de extrema importância, já que, Deus nos
deu esta forma de comunicação premente e essencial.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Estamos felizes, por você estar cônscio de seus afazeres maiores,


que são, sem a menor dúvida, os que perdurarão pela eternidade.
A incandescência na pira de sua alma, acesa pelo Consolador, está
privilegiando-o no trabalho do amor.
Não importa onde se encontre, sempre prepare-se para sentir a
fleuma do amor que transformar-se-á em pleno regozijo de felici-
dade.
Essa Paz que tem sentido nos últimos dias é, realmente um privilé-
gio.
Ela o faz sentir leve como a pluma, volitando nas asas da brisa do
amor.
Essa impregnação é avassaladora e, por capilaridade.
Apercebe-se apenas a mutação na personalidade do ser humano,
através de sua conduta.
Ou seja: quase sempre enxergamos os fins, sem vermos os meios.
É a poção mágica do amor, infiltrando no coração do indivíduo,
processando-se através da fala.
Dom especial, dirigido pelo pensamento sadio, mas no qual, pesa
enorme responsabilidade, já que, não devemo-nos guiar por cami-
nhos insalubres.
Parabéns continue amando, especialmente no tocante a dar atenção
ao seu próximo, somente no afã de vê-lo feliz, e tera grande capaci-
dade de: sentir prazer neste ato que, sem dúvida é, o maior galar-
dão de um bom evangelista.
Lance desprezo total a toda vaidade que, possa querer tisnar sua
visão e inteligência espiritual, assim agindo será feliz.
Amamos-lhe no Amor de Jesus.
Sucesso!

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A Enciclopédia do $uce$$o

LISONJEIRO PRAZER E AGRADECIMENTO

Onusto de prazer e referto de agradecimento.


Quase lisonjeado me apresento como seu serviçal, no tocante às
informações que, possamos trocar.
Creio piamente que, estamos neste plano para ajudarmo-nos mutu-
amente, somente isto nos interessa realmente.
Nunca nos esquecendo da maior riqueza, que um ser mortal possa
conquistar, que é: PAZ!
Na minha modesta vida de simples mortal, que carrega a carapaça
de um corpo denso e viscoso, já tive a oportunidade de presenciar
muitos irmãos nimbados de grande bem-aventurança, apesar de
suas grandes tribulações.
Estado de espírito é a mágica, revestida do AMOR.
Este estado nirvânico é uma necessidade intrínseca, porém, natural.
Todos sem exceção, somos detentores deste dote, latente na grande
maioria.
Sem dissociarmos matéria-espírito, posto que, para a nossa evolu-
ção temos de estar encarnados para nossos respectivos resgates
cármicos.
Até a matéria se beneficia dos recursos incubados no seu interior,
haja vista que, quando alguém está em pleno sofrimento, o cérebro,
ou, a caixa de controle, emite ordens para a liberação de endorfina,
e outras propriedades químicas, para aliviarem a nossa dor.
Bem, nesta vida não passamos de crianças, nos desabafos da ludo-
terapia.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Imaginamos estar em aguerridas batalhas e lutas pela sobrevivên-


cia, somente não paramos para uma análise daquilo que pensamos.
Quem poderá vaticinar com precisão seus dias vindouros?
Viver o momento bem vivido é dar a mais real consistência e conse-
quência de um futuro feliz!
Esta vida é efêmera sobremaneira para que, nos preocupemos com
ela.
Com ela, naturalmente queremos dizer problemas!
Os problemas são como a própria vida como a flor da erva, nasce,
cresce e fenece, com uma desmesurada rapidez, diante da eternida-
de.
Aparecemos neste mundo há muitos anos e, quase não nos lembra-
mos dos nossos árduos sofrimentos.
Quem de nós poderia se fixar nos sofrimentos de nascituro.
De modo que, tudo passa e, não devemos nos apoquentar por isto.
Querido irmão-leitor, queira aceitar o amor fraternal, do amanu-
ense que lhe escreve e principalmente do Getúlio, o mentor que nos
inspira nestas palavras, assinando-as:
G.

BEM-AVENTURADO O LIMPO DE MÃOS E PURO DE CORAÇÃO

Nesta simplicidade devemos caminhar.


Estar na pureza do Pai, resplandece a gloria do Filho.
Ora. Ora, a crítica somente se realça nas obras dos justos.
Veja, irmão, quanto mais alvas forem suas vestes, mais fácil de
maculá-las, qualquer pequenina mosca poderá manchá-las, e a
evidência será muito maior que, nas vestes do ímpio.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Um remendo numa veste nova realça e muito!


Porém, numa veste rota e toda enxovalhada, quase não faz diferen-
ça.
Veja então, a responsabilidade de um cristão, tendo de dar o seu
mais verdadeiro testemunho.
Só que, existe uma grande diferença, o homem que se presta à justi-
ça e honestidade, já caminha à passos largos do pecado. Sendo que,
o ímpio terá muito ainda a caminhar.
Você tem essa experiência, sentido-a na própria pele.
Na qualidade de mestre, não pode vacilar, pois, seus "discípulos",
pela frustração de serem apenas uns aprendizes, regozijar-se-ão
nas suas prováveis gafes pedagógicas.
Assim é o cristão, está em constante vigília.
E em constantes observações maldosas.
Portanto, mestre, que Deus lhe proteja mais ainda no seu amor!
(KYRIE)
Do seu irmão
G.

CLARIDADE

Fala-se muito em luz, parecendo até que a escuridão é inútil, mas


uma coisa é o verso da outra, naturalmente para que se identifique
a utilidade de cada uma.
Quando você leitor, interessado nestes assuntos, estiver na mais
plena escuridão, de preferência de uma maneira relaxada e com
suas pálpebras cerradas, visualize o maior clarão possível e verá
quanta luz há nessas trevas em que se encontra!

1544
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A Enciclopédia do $uce$$o

Você poderá estar na maior escuridão, porém, concomitantemente


no maior clarão virtual.
Parece até que, não estou falando coisa com coisa, porém, não se
pode discordar desta minha tese, mesmo porque, ela jamais foi mi-
nha!
Então, claridade e trevas, são dois pólos equidistantes imediata-
mente interligados no equilíbrio cósmico.
Fala-se, fala-se, mas pensa-se muito pouco, quando o homem pen-
sar mais, entenderá estes contrastes de pensamentos.
Luz é sinônimo de energia e trevas é o instrumento aparador por
onde discorre este sentimento abstrato: luz, ambas residindo no
espaço.
Este assunto é tão claro e impossível de escurecê-lo, que deixo de
comentá-lo, porém, se você for esperto como está aparentando ser,
já que chegou até aqui, então procure a luz, porque será mais fácil
de você enxergar.
E, já que é mais fácil de ver, por que, quase a totalidade humana
prefere as trevas?
Porque a cegueira humana é tanta, que não chega divisar a luz da
escuridão!
Cegueira brava, Toupeira, Dificuldade, Trevas na Claridade.
Os clarividentes não necessitam da luz do sol, pois, eles tornam-se
seus próprios faróis.
Deve aprender a ver do espírito e conseguirá tanta luz, que ilumi-
nará seus passos pelas trevas, que se dissiparão com a sua presen-
ça.

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A Enciclopédia do $uce$$o

É tão simples fechar os olhos e ver luzes e clarões, de onde se deduz


que, o seu interior é iluminado pelas luzes mais refinadas da sua
imaginação.
Sucesso nessas viagens por túneis fosforescentes do amor eterno,
impregnado na luz da paz.
G.

JÁ SE APAGOU DE MIM

Há a muito, já não sinto desejos de vingança, ou ódio, porém, fui


bárbaro em tempos idos, restando-me, apenas esta consciência.
Já se apagaram de mim, sentimentos mórbidos e lascivos, eles já
não me molestam mais.
Estou desfrutando de um viver sem mácula, mas estou sempre a par
dos sentimentos baixos, no auxílio do meu irmão, em busca de evo-
lução. Pois, como tive experiências destes sentimentos, agora me
vejo como amparador de irmãos que tentam melhorar seus passos.
Apesar de estar onde estou não passo de extensão de tais irmãos,
velando pelas suas inexperiências nessa vida de mortais com suas
vicissitudes.
Já se apagou de mim, o sofrimento, porque, agora tenho conheci-
mento do seu significado, de modo que, quando se é conhecedor,
também, fica-se despido da dor.
Já se apagaram de mim, lembranças desinteressantes, vícios que
não têm mais o menor significado. Mas, que muitos lutam para
conservá-los, sendo que, neles coabitam proliferando somente igno-
râncias, por preservarem tais sentimentos, pois, quando não se co-

1546
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A Enciclopédia do $uce$$o

nhece plenamente sentimentos mais sublimes, conserva-se os que se


têm.
Já se apagaram de mim, desejos, desejos mil, fluiu em mim a paz,
que é um sentimento desvencilhado do medo, pois, nada mais me
poderá entristecer.
Estou em mansidão completa, com consciência de que, os planos
menos e os mais evoluídos, se fazem necessários à evolução infinita
e cósmica.
Por estes conhecimentos práticos é, que de mim se apagaram as
dores.
Já se apagaram de mim, todos os sentimentos de dores que senti,
pois, por eles cheguei e não pararei, continuarei eternamente entre-
gue ao saber etéreo.
Poderia continuar com esta manifestação de bem-estar, porém, por
hoje basta.
Entrego-lhes meu amor em forma energética.
D.

NA SENDA DA PAZ

Na senda da paz, o homem também faz a guerra.


Onde está o homem estão os espíritos em formas de pensamentos.
E, somente se cria, quando se pensa!
Pensou alguma coisa, essa coisa vai plasmando, daí:
"Estejais em constantes vigílias!"
Ou seja: além de pensarmos por nós, haveremos também de pensar
pelos outros.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Então acabamos por comprar uma felicidade muito grande, posto


que, estamos com esta consciência da prática desta enorme carida-
de escondida no nosso âmago.
"Que a destra, não veja o bem que faz a sinistra!"
Portanto, estamos há tempos, batalhando na apregoação desta
idéia: "Controle dos Pensamentos às Causas Nobres!"
Os evangelhos falam com muita sutileza a esse respeito: "Pensa-
mento".
Quando desejamos ardentemente o bem ao nosso querido irmão,
com certeza; não somente a destra, não poderá saber o bem que
está sendo praticado, como a grandíssima maioria de seres semi
conscientes.
Então o amor-etéreo, como não poderia deixar de ser, é demonstra-
do pelos sábios mestres através da caridade expansiva através das
boas intenções!
S.S.

MENSAGENS CÓSMICAS

Cosmos:
Todo nosso sistema solar está inserido neste contexto, portanto,
somos de Deus, posto que, nos ensinaram que, Ele está em tudo.
Sendo assim, então devemos prestar mais atenção em Deus, ou seja:
EM TUDO!
As mensagens para o rumo certo da nossa vida chegam a todo o
momento, até pela boca de uma criança.
O grande problema é: Não prestarmos atenção.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Somos uma antena receptora de milhões de mensagens por segundo


e, talvez este fato nos desoriente, pois, estamos ociosos em prestar
atenção.
Relaxando, e se desvencilhando da fobia, e se propondo a analisar
situações, enxerga-se muitas mensagens, porém, estamos com pre-
guiça de prestar atenção.
O problema está em nós, que geralmente não temos consciência
para com as mensagens.
Alguém que more insuladamente no centro de uma selva, totalmen-
te alheio à civilização e, uma mensagem qualquer, do tipo, automó-
vel da marca Ferrari, lhe cruzasse o caminho, com certeza este silví-
cola não a entenderia mesmo.
Teria de se informar por um bom tempo até que, viesse a decodifi-
car esta mensagem.
Agora falemos um pouco da evolução cósmica:
O homem evoluído capta todas as mensagens e, por ela se orienta,
de forma que, chega mais rápido ao nirvana perenal.
Podemos repudiar um programa televisivo, pela sua estapafúrdia
ganância do dinheiro pornográfico, porém, com certeza estamos
com a visão do nosso entender cristalino; tisnado!
Se olharmos o sexo com a inocência de uma "criança" consciente,
estaremos recebendo mensagens divinas.
Quando olhamos às tais mensagens e, não sabemos decifrá-las,
então, com certeza estamos na mais plena ignorância.
Ou seja: olhamos com o olhar da malícia.
A pudicícia deve de certa forma, imperar na nossa mente, ou, para
os beatos; nos nossos corações, ou ainda; nas nossas almas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Começamos a entender que, Deus nos manda mensagens mil, mas


na nossa displicência deixamos escapá-las, por sermos relapsos.
Falemos agora diretamente com você:
Você tem um problema e, sofre por ele, então começa a baralhar a
sua resolução, porque, quem terá de resolvê-lo é a sua capacidade
mental.
Quase todos nossos problemas já estão resolvidos.
Ensinaram-nos também que, somos animais racionais, portanto,
temos o instinto da natureza.
E, sem heresia, se temos o instinto da natureza, e a natureza se
constitui na cosmologia divina, então temos o instinto de Deus Pai.
A natureza animal simplifica a ação, pois, um felino qualquer, não
trabalha em computação eletrônica, tampouco, em psicanálise, ou,
qualquer outro serviço que se exija pensar.
Quando aliarmos instinto, intuição e dedução e estaremos chegando
perto da tríade: Pai - Filho - Espírito Santo.
Esta trilogia está difundida na partícula molecular da espécie.
Bem, queremos dizer que, a inteligência divina está realmente em
toda a parte.
Uma célula cancerígena ataca, porém, sofre reveses de anticorpos
químicos ou, não, e para estas atitudes, necessita-se implacavel-
mente de informações.
De modo que, quem for mais dedicado e apreciador do quotidiano,
estará à frente dos afoitos e solícitos.
Muitas vezes num diálogo, alguém, inconscientemente está dando-
nos a resolução de um problema que está nos afligindo, mas esta-
mos com enorme argueiro vendando nossa visão que, não conse-
guimos realmente ver.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Porque geralmente estamos conturbados e aflitos em resolver aqui-


lo que não entendemos.
Oh, por que não pensei nisso?
Sim, mas daí já pode ser muito tarde.
Mas, ainda é a melhor maneira de se entender mensagens: pensar
em praticar o bem.
Porque, quando se pratica o bem, agrada-se a totalidade cósmica e
divina e, coloca-se-nos dentro desta unidade.
Ou seja: pratica-se o bem a si mesmo, portanto, quando assim se
age, não há nenhum motivo para sentimentos menores.
Assim a mensagem cósmica é entendida automática e naturalmen-
te.
Sendo que, amar elimina o sofrer.
E está é a meta do ser consciente que palmilha na senda da paz uni-
versal.

CADINHO DA PURIFICAÇÃO

Querido irmão, esse mundo é o cadinho da purificação cristã.


Deus Pai, lhe enviará sempre seu Espírito Consolador, fogo incine-
rador do mal, fogo santo purificador, através de cauterizações nas
assepsias de suas chagas.
"O pai, fustiga o filho a quem ama!"
Então o que realmente nos falta é, consciência, se estamos apa-
nhando, como quase sempre estamos, é porque estamos recalcitran-
tes diante do Pai.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Deus amou extremamente a Jonas, não precisamos citar Nínive,


como ponto referencial para que você entenda o que estamos que-
rendo transmitir-lhe.
Bem, de qualquer maneira, devemos entender que, até os grandes
mártires, redundantemente nos deixaram seus exemplos de sofri-
mento.
Mas, você já tem a devida consciência de que, somente o amor e a
entrega profunda no desvencilhamento poderão fazê-lo feliz.
Dissemos-lhe muitas vezes, que somente o estado d'alma, estado de
espírito, bem, na realidade deve-nos faltar muita didática nas nos-
sas explanações, sendo que, estamos querendo transmitir um dos
maiores sentimentos da humanidade e continuamos a repetir: FÉ-
AMOR-PAZ.
Às vezes implicamos com folhas de aboboreiras, como fez Jonas.
Às vezes cuspimos uma mosca, quando acabamos de engolir um
camelo.
Talvez sejamos masoquistas não nos apercebendo e, na inconsciên-
cia procuramos os caminhos mais árduos, os mais difíceis.
Você, querido anacoreta, vive uma vida singela, e isso é louvável,
mas sua mente gira muito atrás de novos "atrativos" de ordem vir-
tual. Por que não fica somente com seus lindos sonhos?
Sossegue, você é muito rico, é filho de Deus, porém, é necessário que
esteja nesta consciência cósmica intermitentemente. Então não
mais sentirá aquilo que é denominado de tribulação.
Eu sou, eu sou, eu sou, porém, devo aperceber-me de que, realmente
sou o próprio universo, portanto, sou divino, de certa forma, o uni-
verso não pode prescindir do meu ser, então sou útil!
Mantram que o fará feliz.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na paz de Jesus.
G.

NATURALMENTE

Pressa. por quê?


Viva intensamente o momento, tire proveito dos momentos em que
vive, prestando atenção nos seus atos, nos seus movimentos.
Não se robotize, correndo aleatoriamente ao imediatismo do tolo.
Creia piamente nos seus ideais.
Confie sempre em si mesmo e, em Deus.
Ame ardorosamente o seu próximo.
Não dê bola à torcida.
Sempre existirão os críticos, porém, são tão ignaros que, somente
sabem criticar, mas jamais solucionar.
Amar é tolerar, tolerar é entender o que o seu irmão não entende.
O seu irmão nunca está errado, tendo que, a sua óptica é, a sua
sabedoria.
O homem crê naquilo que pratica, portanto, jamais considera-se
errado no seu ideal inconsciente.
Às vezes, perde a paciência, estourando com seus mais queridos
entes, porém, logo reflete e coloca o pensamento no seu devido lu-
gar.
Mas, não se desespere Jesus também, açoitou mercadores, e o após-
tolo Pedro decepou a orelha de um soldado chamado Malco, servo
do sumo sacerdote quando se aproximava de Jesus para prendê-lo,
etc.

1553
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A Enciclopédia do $uce$$o

Isto para não falarmos que, o grande apóstolo Pedro, a quem Jesus
fez menção de, sobre si erigir sua igreja, etc.
Somos todos cheios de falhas, e por que você se martiriza, com a sua
consciência?
Note bem: Ainda somos imperfeitos!
Apesar da nossa imperfeição, temos ainda o grande dom de amar,
mesmo que, este amor ainda não seja o preferencial.
Continue primando pelo bom e puro pensamento que é, a mais pre-
feita forma de oração.
Assossegue-se no amor de Deus Pai.
Coloque seus problemas nas mãos do Pai, pois, Ele de todos cuida.
Nunca se esqueça: seja como uma flor que exala o seu perfume gra-
tuitamente, somente para nos agradar.
Seja uma flor, no jardim da espiritualidade exalando o mais pro-
fundo amor ao seu próximo e, será deveras feliz.
Amar é implacavelmente deixar o sofrimento!
G.

OPRESSÃO.

A opressão nos aperta às vezes o coração. Mas, devemo-nos postar


como bons cristão, suportando a luta cotidiana, lembrando-nos
sempre dos mártires que, jamais desistiram desta vida, simples-
mente por amar o próximo. A coisa nos assola de madrugada, jus-
tamente no momento em que nossa mente está na mais pura ociosi-
dade, aí então começamos a ruminar nossos problemas. Querida
irmã, se você prestar bem atenção nos seus problemas e nas suas
atitudes pensantes, verá perfeitamente que. .você aumenta sobre-

1554
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A Enciclopédia do $uce$$o

maneira sua tribulação. Porém, nada aqui é pejorativo.


O Mestre maior, Jesus o Filho de Deus, na sua provação pediu ao
Pai que lhe passasse o cálice amargo da cruz, mas, pronunciou
bem: "Pai. se possível for, passa de mim este cálice!" Amada criatu-
ra de Deus, rivalize o seu "sofrimento" com o do seu vizinho e, verá
que ele não é tão grande como a sua mente o apresenta para lhe
ferir o estado de paz. Acredite. O nosso sofrimento é: do tamanho
da nossa imaginação!
Existem muitos ditames: "Cavalo de batalha" - "Tempestade em
copo de água", etc.
Você como paramédica que é, com certeza já viu sofrimento cruel,
mas o mártir alegre e feliz, que paradoxo, você chegou até a pensar
em como aquela criatura suportava tanto ultraje!
Pois bem, eis um ditado bem popular: Enquanto, comemos bananas
com insatisfação, nossos irmãos se alimentam das cascas que delas
jogamos fora, Pois bem. Eis um ditado bem popular: Enquanto,
comemos bananas com insatisfação, nossos irmãos se alimentam
das cascas que delas jogamos fora, com alegria.
Assim é a vida. O esfaimado contenta-se com qualquer pedaço de
pão duro e mofo, conquanto, muitos abastados sofrem de indigestão
por ingerirem caviar, com o coração referto de angústia pelo incon-
formismo do mau-agradecimento.
Alegre-se, estamos todos no mesmo barco.
Conte sempre com nosso ombro amigo, se formos dignos dessa be-
nesse!
Com muito amor, somos gratos por você existir!
Com a proteção de Deus e no amor de Jesus.
G.

1555
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A Enciclopédia do $uce$$o

AS BODAS EM CANÁ
DOAR-SE INTEIRAMENTE COMO SE FORA O MELHOR VINHO;
AO SEU IRMÃO.

Querido irmão, sirva sempre o melhor vinho ao seu irmão, ou seja:


doe-se inteiramente em amor puro, aquele que sobrepuja de longe o
conjugal.
"O que tenho eu contigo mulher? ainda não é chegada a minha ho-
ra!"
Aparentemente Jesus foi ríspido com a sua própria mãe: Maria
Santíssima.
É chegado o momento de você dizer a si próprio:
- O que tenho eu contigo?
Haverá de deixar tudo pelo amor a Jesus.
Você já não precisa mais do sistema eclesiástico e religioso, com
certeza estará usando o bom-senso, para não magoar.
Quando houve a transformação de água em vinho, e o povo ficou
atônito e maravilhado.
Agora essa transformação em você se configura como uma conver-
são cristã, e esses sinais o seguirão, pois, o seu testemunho fará
descer fogo dos céus, querido irmão.
Bem, doravante acautele-se, procure a paz duradoura que existe
dentro de você.
Você correrá para um lado e para outro, de Gog à Magogue, mas
encontrará o seu grande amor, quando ataviar-se para encontrar o
seu verdadeiro noivo: Jesus O Cordeiro Imaculado.
Você já não necessita do libidinoso, então por que insiste?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Estará procurando tribulações.


Mas, confiamos que essa mudança já se configurou em seu coração
cristão.
Quando casa-se com Jesus, recebe-se o batismo de fogo do Espírito
Santo, que purifica toda conduta, mas é necessário proteger-se da
recidiva.
A recidiva vai minando a resistência da alma, tornando-se cada vez
mais difícil a cura permanente.
O arrependimento profundo é, a mais perfeita cura d'alma!
A espiritualidade estará sempre velando por você, mesmo porque,
você tomou a decisão de não mais sofrer dessa enfermidade, por-
tanto, conte conosco.
Que o verdadeiro amor, esteja no seu coração.
Sem encômios, porém, com ardoroso amor sincero.
G.

QUEBRA-CABEÇAS

Tudo bem!
Querido irmão e filho, nossa vida em geral não passa de um eterno
jogo.
- O que você acha que estamos fazendo neste momento?
- Tentando resolver problemas!
- Ótimo que, você tenha pensado rápido.
Você, para graduar-se, como de fato graduou-se, teve de quebrar a
cabeça, a cara, etc.
Nunca se esqueça do óbvio: Para a real evolução, o ser humano terá
de equacionar problemas, eternamente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O seu aparvalhamento faz parte da matemática da vida, onde qual-


quer deslize pode representar o reinício da equação.
Como bom algebrista da vida, não deixará de avaliar o literal, o
ponto, etc. Sabedor que é, terá de contabilizar suas dracmas, pelas
quais, colocará seus dons em prol do seu próximo.
Não se entristeça seus problemas apenas são os de operações fun-
damentais.
Você tem irmãos com problemas trigonométricos, intrincados e de
difíceis resoluções.
Apesar de aritméticos seus problemas, não se esqueça das equações
exponenciais dos seus vizinhos e irmãos e, com a sua capacidade
ajude-os a resolvê-los.
Você solicitou o trinômio matemático: C., H. e G. Eis-nos, falando de
problemas, portanto, dissertando a própria vida.
Estamos sendo enfadonhos, pois, "debaixo do sol tudo é enfado da
carne", posto que, teremos de resolver problemas.
“É o seu problema intrínseco, como disse o grande “matemático”,
porque todos nós somos:” Ser ou não ser “, eis a questão.
Não deixe de ser, seja você, humildemente reconhecendo o seu valor
cristão.
Não existe maior humildade que está, de reconhecer o seu real va-
lor, o resto não passa de hipocrisia.
Filho querido, somando três em um, abençoamos o seu caminhar,
que seus passos sejam guiados e protegidos pelo nosso Criador, no
amor de seu Santo Filho, Jesus. C., H. e G.

BODA

1558
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A Enciclopédia do $uce$$o

Esta celebração é o selo da procriação!


Procriação no sentido literal, e mais profundo ainda, do ponto de
vista do aprendizado humano.
Dois seres, jungidos no mais puro amor fraternal que, na realidade
é o grande elã da vida em comum.
No prazer, na doença e na dor, em qualquer situação os cônjuges
devem-se amparar, como se fossem verdadeiros irmãos, muito mais
ainda, talvez como pai e mãe, cuidando um do outro com amor ma-
ternal.
Tocamos num sentimento profundo e divino, o amor maternal, este
sentimento é algo inefável, inenarrável e indescritível, para sermos
bem redundantes.
Quando tivermos a capacidade de amar, como uma mãe ama real-
mente a um filho, então, estaremos às raias do grande amor uni-
versal.
Temos o feliz costume de tratar a natureza de: Mãe-Natureza!
Damos este carinhoso tratamento à Natureza por quê?
Com certeza fazemos esta apologia a ela, pelo simples fato de não
acharmos nela nenhuma falha, pois, é a perfeição!
Seu rebelde e ensimesmado filho - destruidor avassala seus bens,
porém, ela pacientemente sem medir o tempo, vem e faz o seu tole-
rante conserto.
BODA. BODA.
Com certeza, nossa Mãe-Natureza, desposou-se de Deus e, neste
matrimônio perfeito e fértil, tem cuidado de todos os seus filhos,
seres viventes deste planeta.
Assim somos todos, de certa forma casados com nossos ideais e
compromissos.

1559
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A Enciclopédia do $uce$$o

O casamento implica no mais antigo compromisso de união e fideli-


dade ao ser humano.
Boda, memorial que jamais será extinto!
Mesmo independendo de um simples papel que, caracterize um
simples documento. Ainda assim, restará o documento maior, cha-
mado amor da união universal.
Associamo-nos a alguém, sempre foi assim, é a lei da natureza.
A família é indissolúvel, embora, muitas aparentemente se desfa-
çam, mas de certa maneira, continuam.
De uma forma ou de outra, sempre o homem unir-se-á à mulher, ou
vice-versa.
Esta união dá-se com todos os seres do universo, haja vista, dos
vírus aos mastodontes, todos se reproduzem para grande criação
planetária.
O que fariam nossos pais: Deus e Natureza, sem esta inventiva do
acasalamento, ou reprodução?
Como criariam tantas coisas?
O homem, através da sua ciência, cria, mas não se apercebe de uma
mão a lhe ajudar , pois, na sua essência ele já é, criador em potenci-
al.
Mas, apesar do avanço tecnológico quando veremos a ciência hu-
mana substituir à criação divina e natural?
Pelo casamento cria-se a maior criação que, são indubitavelmente a
mulher e o homem.
Coisas quase perfeitas que, nos proporcionam o casamento, os fi-
lhos que, por outras bodas, criam mais filhos.
União divina, mais divina ainda, quando equilibrada pelo bom-
senso e pela ética moral.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Dentro do mais onusto ecumenismo, queremos abordar o casamen-


to, como descreve a Bíblia, pelas palavras de Jesus que, nos chama
de suas noivas e, que devemo-nos ataviar para recebê-lo no dias
das nossas bodas.
Então, quer Ele, o Mestre Jesus que, entendamos verdadeiramente o
sentido desta palavra, casamento, como o mais puro amor ao pró-
ximo.
Já que, Ele se fez amor, para nos salvar e, nos trata como suas noi-
vas. Logo, somos nubentes à espera da grande boda.
Longe do sentido bígamo e mefistofélico, pelo que conhecemos, Je-
sus foi, e é, totalmente assexuado e, jamais seria um polígamo.
Com toda esta explanação, queremos entender e dizer que, Boda,
significa muito mais do que simples ato da união carnal. E até co-
metendo uma figura de retórica, enfatizamos: é a própria encarna-
ção do amor divino.
Sem matrimônio não se procria!
Vejam a importância do casamento, quando chamamos alguém de
filho.
Jesus, o Filho de Deus!
Não somos doutrinados há milênios a reconhecer esta frase?
Boda - sinônimo de clã, família, mundo, países, enfim, seres huma-
nos.
A todos os presentes, sem a menor acepção, queremo-nos unir em
casamento perfeito pelo amor universal de Deus, nosso Pai.
Com a petição de suas bênçãos, já que, temos este direito de pedir
àquele que nos promoveu de suas noivas, seus irmãos, seus filhos,
seus amigos, seus herdeiros, etc. e, cidadãos dos seus céus, o amor

1561
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A Enciclopédia do $uce$$o

profundo da sabedoria eterna, em nome do seu amado filho, Jesus,


o Cristo.
Amém!

PAZ PERENAL

Querido irmão, em Cristo Jesus.


Apaziguai o vosso coração, empedernido pela falácia dos vossos
irmãos.
Perdoai-os, pois, não sabem o que fazem.
Sois-vos o irmão, que devereis suportá-los no amor maior de Jesus.
Segurai essa barra de cautério purificador de vossa alma.
Não estais esquecidos, jamais sereis deixado para trás.
Confiai no amor, e deixai-vos a solitude, pois, vós sabeis que, ela
não existe, somente na vossa imaginação, fértil imaginação, inteli-
gente imaginação, que vos deveis utilizá-la para vossa alegria
d'alma.
Apegai-vos a vós mesmos e a Cristo, seu irmão e mentor Maior,
pois, vos fará andar por águas mansas e fará o vosso cálice trans-
bordar. Há poucas horas estáveis alegre e, por que aborrecei-vos
repentinamente?
Lembrai-vos da dor de parto!
Ela é passageira como a chuva temporã que, somente faz, levantar
poeira e consequentemente passa com muita rapidez, deixando-vos
somente o cheiro aromático do solo que vos traz grande alegria,
talvez, até paradoxalmente:
Alegria nostálgica da vossa infância que, tonifica vossos dias de
penúria pela face da terra.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Querido anacoreta, vós sois o sal da terra e a luz do mundo, portan-


to, o vosso cautério se faz mister.
Deixamos-vos nossos sinceros votos de amor e paz, acoplados na
alegria de Deus Pai,
O Todo Poderoso que, irá vos alegrar doravante.
De toda a espiritualidade, representada pelo seu serviçal. NA SIM-
PLICIDADE, Na doçura da simplicidade pode se encontrar dissabo-
res, acautele-se querido leitor. O doce pode tornar-se enjoativo.
Você, com certeza tem guardado em seu coração as sábias palavras
de Salomão: "Debaixo do sol tudo é vaidade", portanto, recorra a
Deus o criador, quando seus moedores já não mais existirem, terá
ao mínimo de possuir a paz, esta sim, é o verdadeiro substituto fiel,
para todos os dissabores dessa vida. Você terá de analisar essa no-
va situação que ora se lhe apresenta e, pesar os prós e contra, sa-
bendo de antemão que, terá de abdicar-se de seus costumes para
unir-se a outros, sem contudo, jamais praticar a castração à sua
nova irmã de caminhada. Portanto, você é bastante experiente nes-
ses assuntos núpcias e, sabedor de que essas situações lhe exigirão
muitos esforços. Quantos aos desabafos do seu irmão, você saberá
perdoar. - "Depois da trovoada, vem à borrasca". "Arme o famoso
guarda-chuva da tolerância e, deixe que o aguaceiro do desafeto
escorra sobre ele". De qualquer maneira nós da espiritualidade
desejamos-lhe toda a felicidade em qualquer caminho que venha
escolher, e estaremos sempre a lhe dar apoio. Mais uma vez esteja
sempre cristalino para auxiliar o seu irmão, ou irmã. "Come-se a
carne e depois roí-se o osso". "O doce e o amargo devem ser equili-
brados".
Beijos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

G.

AMIZADE

Ao amigo Para começarmos este assunto transcendental, temos de


considerar que, amizade é muito igual à caridade! A verdadeira
amizade é pura, sem mácula e desvencilhada de interesses. Diz-nos
o evangelho que, Jesus é o nosso verdadeiro amigo, posto que, nos
dá guarida debaixo do seu amor. Você quer amizade maior do que o
amor paternal, ou maternal? Deus amou o mundo de tal maneira
que, mandou seu Unigênito Filho para nos salvar. Que enorme ami-
zade é esta! Amizade é a pureza d'alma. Uma criança é uma amiga
sincera, despojada de qualquer pressentimento, ela age à maneira
mais nobre, pois, entrega-se de corpo e alma a uma amizade since-
ra e desvencilhada da análise lógica dos adultos. O adulto tem um
sentimento cheio de "lógica" calcado nos seus aprendizados de vá-
rios anos. Nestes sentimentos de adultos humanos dentro de uma
amizade, inclui-se até mesmo, etiqueta social, posto que, nela está
inserida interesses que causam preocupações com status. Enfim
com tabus de mil maneiras. Logicamente que, este tipo de amizade é
a que mais se vê, e se conhece no ambiente social do homem moder-
no. Promove-se encontros e mais encontros sociais, no afã de pro-
var grandes amizades entre anfitrião e convidados. Isto até parece
ser amizade. Mas, quando o suposto anfitrião cai numa derrocada,
o que, realmente pode acontecer a qualquer ser humano mortal, aí
se somem os grandes amigos frequentadores de tamanhas co-
memorações. Ora, o Messias não tinha amigos e, por conseguinte
nos amou a todos, brindando-nos com a maior amizade já vista no

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A Enciclopédia do $uce$$o

planeta. Na realidade a grande evolução é esta de amarmos tudo e


todos pertencentes ao universo. O bom samaritano foi amigo im-
parcial ao socorrer aquela pessoa que, naquele momento necessita-
va de uma mão amiga. O humano que se ama a si, tem uma grande
auto-amizade, portanto, tem um enorme prazer em si. Porquanto,
ao externar tamanho amor ao próximo através da amizade, sente
em si um grande regozijo. O prazer é algo que não se explica por
palavras, mas sabemos há muito tempo que, amar é sublime. Amar
profundamente nosso semelhante é doar-se a ele em grande amiza-
de. Caro amigo, que a amizade de Jesus circunde nossas almas.
G.c.

VIVER É ARTE

Manso e suave, deve-se conduzir amado irmão, desvencilhado dos


valores menores e banais, livrando-se assim dos sofrimentos dos
menos evoluídos. Ensinamentos antiquíssimos do nosso Mestre
Jesus. Permaneça leve, solto e relaxado, deixando fluir a geniali-
dade espiritual, sem pensar muito sobre tudo, apenas deixando o
seu subconsciente trabalhar por você, poupando assim a sua saúde
psicossomática. Na arte da vida, estão os códigos de conduta, pelos
quais, o mestre Jesus nos ensina através do amor. A Bíblia, e os
bons livros estão codificados na etericidade cósmica. Eis a mate-
mática do profeta: "Sete vacas magras, e sete gordas", previsão de
bons e maus tempos. Como estamos na atemporalidade eterna,
para sermos bem redundantes, o tempo está ciclicamente demarca-
do, não nos interessando muito, se este pseudo espaço segue a pro-
gressão aritmética ou geométrica. Porém, percebemos que nada sa-

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A Enciclopédia do $uce$$o

bemos dentro da nossa jactância de entidades ignorantes. Se hoje


somos insignificantes matéria, o que diríamos, depois de nossa
morte, ainda como matéria? Dentro deste espaço cósmico só um
código nos interessa, o de bem-viver! Vemos vaidades nos jovens,
bem como, nos anciões. Qualquer numismático, ou filatélico dariam
suas vidas pelas suas moedas ou selos, pelos seus valores de colecio-
nar quinquilharias em seus antiquados antiquários. Cada qual com
seu fetiche! Aparar arestas, sim, para que se enquadre na arte de
bem-viver, eis a sabedoria. Colecionar irmão, é a grande arte de
bem-viver, através do amor que tem a dar, em orgasmos constantes
de prazer inusitado e inefável. Portanto, a simplicidade do viver
despretensioso e despreocupado é, a grande dádiva de Jesus em
expansão profunda do seu Amor. Com muito amor e carinho, ape-
sar do estatelado braço do escrevente.
G.

BEM-AVENTURADO O LIMPO DE MÃOS E PURO DE CORAÇÃO

Nesta simplicidade devemos caminhar. Estar na pureza do Pai,


resplandece a gloria do Filho. Ora. Ora. A crítica somente se realça
nas obras dos justos. Veja, irmão , quanto mais alvas forem suas
vestes, mais fácil de maculá-las, qualquer pequenina mosca poderá
manchá-las, e a evidência será muito maior que, nas vestes do ím-
pio. Um remendo numa veste nova realça e muito! Porém, numa
veste rota e toda enxovalhada, quase não faz diferença. Veja então,
a responsabilidade de um cristão, tendo de dar o seu mais verdadei-
ro testemunho. Só que, existe uma grande diferença, o homem que
se presta à justiça e honestidade, já caminha a passos largos do

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A Enciclopédia do $uce$$o

pecado sendo que, o ímpio terá muito ainda a caminhar. Você tem
essa experiência, sentido-a na própria pele. Na qualidade de mes-
tre, não pode vacilar, pois, seus "discípulos", pela frustração de
serem apenas uns aprendizes, regozijar-se-ão nas suas prováveis
gafes pedagógicas. Assim é o cristão, está em constante vigília. E
em constantes observações maldosas. Portanto, mestre, que Deus o
proteja mais ainda em seu amor! (KYRIE) Do seu irmão
G.

UMA SIMPLES MENSAGEM POÉTICA

Os dias se passam, o pensamento se curva,


Descendo a ladeira da memória,
Quantas pessoas povoam a nossa história,
Que às vezes se turva.
Memórias de tempos idos,
Nostalgia com gosto de azinhavre.
Porém, nenhuma porta se abre,
Pensamentos puídos.
Esperança, minha querida,
Deus estanca o sangue,
Não se entristeça e nem se zangue,
Deus está curando essa ferida.
Vida, doida e doída,
Engano. Ela é bela.
Alegria ela revela,
Mesmo na hora da partida.
Não chore, estaremos a lhe enxugar o rosto

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Se, alegre também nos evitará desgosto.


Choramos consigo querida
No caminho da vida.
Quando estivermos no paraíso,
Somente haverá sorriso.
Irmanados no verdadeiro amor
Claríssimo e sem torpor.
Fé, minha irmã
Vida sã.
Pensamentos impolutos
Olhos enxutos.
Esperança e amor
Jamais rimaram com dor.
Amor, afeto e calor,
Agora sim, que sabor!
Desculpem a surpresa. Da minha primeira visita.
E.G.

COMO PERDOAR SEUS INIMIGOS E, GANHAR FAMA E FORTU-


NA.

Se você não pretende perdoar, então. Nem pense em ler estas men-
sagens e, continue na sua pobreza, em todos os sentidos que possa
imaginar!
SETENTA VEZES SETE
Não foi debalde que Jesus Cristo exortou seus discípulos, dizendo-
lhes: "Setenta vezes sete ao teu irmão perdoas".

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A Enciclopédia do $uce$$o

Em outra ocasião, alertou-os: "Que vantagem existe em perdoar o


teu irmão, aquele a quem tu amas? Perdoas o teu inimigo e, o teu
galardão será glorioso".
Então usando esta forma de pensamento, estará usando da mais
inteligente fórmula de atitude, facilitando sobremaneira a sua pró-
pria existência.
Naturalmente, pouco nos interessa fazer réplica de frase, mesmo
porque, o nosso ideal é o seu significado.
Os grandes Mestres da humanidade, com certeza apregoaram o
perdão incondicional ao inimigo.
Poderemos até mencioná-los aqui: Buda - Maomé - Confúcio - Gan-
dhi - Jesus, etc.
O estado de graça, em que se encontra o cidadão que a todos perdoa
é inenarrável, nada pode ser tão sublime.
Esta caridade é tão exacerbada que, transcende a qualquer virtude.
Haja vista que, Jesus com profundo e pesaroso suspiro, no calvário,
pronunciou: "Pai perdoai-os, pois, não sabem o que fazem".
Que amor ímpar é este que, ao ser estocado, vilipendiado, execrado,
torturado, humilhado, rebaixado a mais esbulha situação humana,
externa tamanha capacidade de nobreza?
Irmão amigo, ao se postar em tal atitude, seus "serviçais", porque
este título muito os apraz, é nobilitante a anjos, arcanjos, ampara-
dores, mentores e querubins.
Felizes, estes anjos divinos e amoráveis, ávidos correm no afã de lhe
ajudar, na sua jornada neste mundo de lutas contra os ardis dos
seus inimigos, agora, combatidos simplesmente com o perdão.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Há alguns poucos seres iluminados que, já não mais sente a dor do


sentimento de mágoa, portanto, não mais precisando usar desta
ferramenta, tal o seu estado nirvânico e cristalino.
Pela lógica, quando se chega a este estágio evolutivo, ganha-se a
glória da maior riqueza já vista.
Os fluidos emanados ao próximo o farão próspero em todos os sen-
tidos, porque, quando se emite eflúvios de amor ao irmão, coloca-o
em estado de equilíbrio e, nada melhor do que ter o seu vizinho, ou o
seu próximo equilibrado.
Assim sendo terá seus favores por benesses divinas.
Doravante estará recebendo de suas mãos o retorno do seu perdão.
Simplesmente porque, tudo o que plantar, colherá!
Ao plantar a inveja, colherá inveja e, esta em forma de energia lhe
prejudicará, porque é simplesmente o reflexo do seu pensamento.
Os nossos inimigos, por reflexão, somos nós mesmos.
No momento em que, predispormo-nos à prática do perdão, não
mais teremos inimigos, e toda força universal e positiva que, cada
um possui. Com certeza trabalhará em nosso favor.
Estaremos na união universal, posto que, estaremos aprendendo a
ser a extensão do nosso próximo.

O INQUILINO

Certa feita estava passando por maus pedaços, desses que aconte-
cem na vida de todos nós, de uma maneira, ou de outra.
Havia locado um imóvel de alto padrão, e estava vivendo exclusi-
vamente desse aluguel, mas meu inquilino começou atrasar os "alu-
gueres" como gostam de pronunciar os juristas.

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Minha situação financeira estava ficando periclitante, sendo que,


minha família começava a fazer enorme sacrifício econômico para
nossa subsistência.
O inquilino começa a tirar proveito dos seus pseudos direitos. Que a
carta magna do inquilinato lhe outorga.
Meu advogado me aconselha a entrar com petição de despejo, por
falta de pagamento, etc.
Minha família também conjetura sobre o assunto.
A situação foi se agravando e, eu tomei uma decisão, indo até meu
inquilino, propus a ele a venda daquele imóvel, e naturalmente,
como manda a lei, ele seria o primeiro comprador se lhe interessas-
se, e se o comprador fosse outra pessoa, lhe daria uma boa comis-
são sobre aquela venda.
Sempre fomos bons amigos, generosos e cordiais um para com o
outro, até que, começa aquela inadimplência.
Aí, me responde o inquilino: dizendo que, estaria de acordo, mas
mesmo assim. Não saberia dizer quando desocuparia o imóvel.
Aquilo tudo me parecia chantagem, pela qual, aquela pessoa queria
tirar proveito.
Quando me apercebi de tal enleio, iniciei calmamente uma medita-
ção sobre o assunto e, então comecei a perceber que o valor do per-
dão é desmesurado.
Fiz uma meditação profunda de modo que, vislumbrei como se fosse
um sonho, aquele que fora um querido amigo, e que aquela amizade
ainda estava viva, e ardia no meu coração, e perdurava para sem-
pre.
Enxerguei-me ao seu lado, como nos velhos tempos, nimbado do
mais puro amor e, nem sequer pensei em mágoas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Via-me junto a ele, envolvidos por uma nuvem fosforescente de cor


alaranjada, representando o mais puro amor fraternal, e o meu
desejo neste sentido era realmente veraz e contundente.
Fui criando uma vida virtual em paralelo com esta de matéria den-
sa.
Criava, porque assim, me permitia Deus que, em sua magnanimi-
dade deu-me dons; como o de pensar e criar pela mente "sonhado-
ra" que, não é privilégio meu, e sim de todos os homens, e mulheres,
e jovens e crianças.
Este sentimento de mente cristalina, criado pela própria mente pu-
ra, imbuída de pensamentos puros e de perdão, na sabedoria de se
colocar no lugar do próximo e, sentir suas frustrações e desejos
menos aconselháveis, e que os levam ao sofrimento.
Muitas vendas se apresentaram ao respectivo imóvel, mas maldo-
samente, o meu inquilino e, como já mencionei; alguém que fora
meu amigo, dizia ao interessado que, o imóvel não se prestava à
locação, pois, a sua rede elétrica apresentava defeito de sobrecarga
e, a rede hidráulica possuía vazamentos, etc.
Ardilosamente deixava alguma torneira do andar superior aberta,
para que, se apresentassem infiltrações no pavimento térreo do
imóvel, com isto impedindo o interessado de fechar qualquer negó-
cio.
E minha situação financeiro-econômica, já me deixava muito preo-
cupado, como de fato, qualquer pessoa que se preze pela honestida-
de de saldar seus compromissos, se sentiria.
Outras vezes dizia que não desocuparia o imóvel, tendo em vista,
seus direitos de inquilino, e que não tendo para onde ir, não sairia.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Continuava eu com minhas meditações, expandindo amor àquela


criatura que, estava precisando de ajuda espiritual, tendo como
escola, a sua "sabedoria" de prejudicar o próximo.
Certo dia; um corretor de imóveis, me ligou e me falou que, alguém
estava interessado no imóvel.
Fiquei feliz, mas logo me lembrei da possível dificuldade que se a-
presentaria com o meu inquilino.
Pedi a este corretor, que me representasse com total procuração
perante o meu inquilino e, que propusesse novamente, a mesma
comissão por mim já proposta a ele.
Ou seja: caso o negócio fosse concluído, haveria eu de pagar comis-
sões ao corretor e ao meu inquilino.
Mas, parecia-me que, desta vez nada mudaria ao inquilino tendo
em vista, a mesma proposta feita a ele.
Porém, um fato de importante relevância estava sendo processado,
eu cada vez mais me desvencilhava do sofrimento de odiar, ou de
manter o menor resquício em me magoar com os desaforos provo-
cados pelo inadimplente.
Muito pelo contrário, me mantinha firme nos encontros astrais,
sempre revestido, e onusto de amor, sempre me imaginando dentro
do raio dourado do amor puro e fraterno.
Ao mesmo tempo em que expandia aquele raio doirado de amor ao
meu pseudo desafeto.
Após uma semana desta nova proposta feita pelo corretor ao inqui-
lino, qual a minha surpresa surge uma boa oferta de um possível
comprador.
Os tempos eram recessivos e de difíceis transações no ramo imobili-
ário, principalmente com imóveis de alto padrão.

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A atitude dos novos compradores me impressionou, tendo em vista


que, o inquilino dificultava a vistoria do imóvel por quem quer que
fosse.
Este fato foi explicado ao casal interessado pelo imóvel, mas a res-
posta dada por ele foi simplesmente incrível:
-Não há óbice, olharemos a casa somente por fora, já que, é um
imóvel de esquina, etc.
Vejamos então o que produziu o perdão, redundantemente movido
pelo amor ao próximo - pergunta a mim o comprador do imóvel,
em tom de brincadeira:
- O imóvel tem maçaneta tem vaso sanitário?
Naturalmente fazendo galhofa com a hilariante situação de um
comprador que, compra sem ver o que está comprando.
Para encurtar a história, vendi a casa, recebi tudo o que tinha de
direito, fiz nova amizade com o comprador, o inquilino aceitou a
comissão desocupando o imóvel sem mais delonga e estou feliz com
este fato.
Muito mais feliz, porque aprendi a usar a força do perdão, através
da expansão do amor.

O ROUBO

Olhe o perdão fazendo milagre novamente.


Comprei um automóvel de primeira linha, carro de nível mesmo,
portanto, nele apliquei uma boa soma em dinheiro.
Mas, como era possuidor de outros carros na época, resolvi desfa-
zer-me do carrão.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Anunciei-o num jornal de repercussão estadual e, esperei o resulta-


do.
Logo após o anúncio, liga-me alguém interessado na compra do
veículo.
Marcamos o dia e hora para que o interessado viesse e olhasse o
auto.
No dia e hora marcados chegam dois jovens para vê-lo.
Muito cordialmente, e na velha inocência de incauto, recebi os jo-
vens com a maior cortesia, servindo-lhes bebidas e petiscos, pois,
recepcionava-os dentro de meu próprio lar.
Enquanto conversávamos sobre qualquer assunto, pedi ao meu filho
que levasse um quadro de pintura a óleo, pois, havia feito uma pin-
tura, já que pintar era o meu lazer, para colocar moldura.
Meu filho saiu com o próprio carro que estava à venda.
Naquele interregno, os meliantes a quem hospedava com o maior
desvelo de amor ao próximo, despedem-se de mim, afirmando que,
no dia seguinte voltariam com o dinheiro em mãos para pegar o
carrão.
Seguiram meu filho, pois, estavam motorizados também, e meu
filho deixou o quadro para ser emoldurado saindo para o retorno.
Postados numa esquina onde passaria meu filho, pediram carona,
alegando que estavam retornando para fecharem o negócio com o
automóvel.
Pois bem, renderam meu filho e não lhe fizeram mal algum, deixan-
do-o bem perto da nossa residência e, levaram o carro, etc.
Fizemos o que tinha de ser feito e o que era de praxe, bem como,
boletim de ocorrência, etc.

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Aquele carro não estava assegurado, e era novo, quase zero em


quilometragem.
Fiquei meio acabrunhado, pois, acabara de perder um belo patri-
mônio.
E, realmente foi exatamente isto que aconteceu, a perda foi total.
Foi desta vez que obtive a primeira lição do perdão.
Fui meditar, mesmo porque, meditar é sinônimo de orar.
Em profunda meditação, vislumbrei os dois ladrões, e compadecido
de seus atos, expandi-lhes o amor através do facho alaranjado.
Este exercício fiz por longo tempo, mas exatamente no mesmo espa-
ço de tempo em que decorreu a minha meditação e a venda do imó-
vel, ocorreu este fato também de extrema importância para estas
nossas escritas.
Após uma semana do roubo do veículo, surgiu-me como num passe
de mágica, um negócio que nem é necessário aqui detalhar, com o
qual ganhei uma enorme soma de dinheiro que dava para comprar
vários carros daquele que me roubaram.
Por estas experiências resolvemos escrever este livro, já que, são
lições que devemos transmitir, para o bem comum.

A DESAPROPRIAÇÃO

Meu velho e já falecido pai, era um homem desvencilhado e, talvez


tenha praticado muito desta meditação, mesmo sem a consciência
de que achamos ter.
Tinha ele um imóvel, também alugado e, um engenheiro e represen-
tante de um departamento estadual de estradas rodoviárias o pro-
curou.

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Seu Antonio - Diz o engenheiro:


- O senhor é proprietário do imóvel tal?
- Sim senhor!
- Pois é, temos de desapropriar o seu imóvel, pois, por ali irá passar
a estrada tal, etc.
- Sou o encarregado de tomar tais providências. Diz o engenheiro.
Antonio, na sua simplicidade, doa-se de corpo e alma aos interesses
do estado por intermédio daquele engenheiro que, de pronto, fala a
meu pai:
- Seu Antonio o senhor, não vai reivindicar nada?
- Jamais discordaria da sua autoridade, posto que, o senhor está
cumprindo com o seu papel na melhoria da nossa cidade.
- Apenas concorda com o que lhe acabo de dizer?
- Sim!
- Seu Antonio, quero que o senhor saiba, gostei muito da sua pessoa!
- Obrigado, a recíproca é verdadeira!
No ato indenizatório o engenheiro fez uma proposta ao meu velho
pai; de trocar aquela casa por um terreno lá do departamento, que
situava-se mais no centro da cidade e, ainda de lambujem dava
todo o material que o velho pudesse aproveitar ali da casa a ser
demolida, e mais ainda, o valor da indenização.
Enquanto, outros desapropriados entraram em litígio judicial com
o departamento de estradas, e ficaram por muito tempo esperando
por uma irrisória indenização.
Este fato de despojamento do meu velho pai serviu-me de lição so-
bre um perdão que até deixou de existir, já que meu pai Antonio,
não criou o ódio e a intriga, por causa de um bem material.

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Perdoar o próximo é uma questão de autoestima, já que, você é o


seu próximo, é o seu irmão, seu pai, seu marido, sua mulher, etc.
Perdoar é alguma coisa muito próxima do amor, senão, o próprio
amor.
Portanto, jamais se esqueça da gloriosa, e milenar frase e manda-
mento:
Ames o teu próximo, como a ti mesmo!
Bem, como este mandamento implica numa simples, porém, pro-
funda sabedoria, tendo em vista que, a minoria a pratica.
Note bem, se você não sabe se amar, então não saberá doar-se em
amor.
O mesmo acontecendo com o perdão, se você não se perdoa, imagi-
ne se vai perdoar o seu irmão.
Esta lógica é tão antiga, mas o ser humano parece desconhecê-la.
A ira traz em seu bojo, o deletério.
A pessoa iracunda é, doente.
Imagine-se com grande desejo de fazer, praticar algum ato, porém,
está veementemente proibido, pelas leis dos homens e Deus.
Quando este desejo é irresistível, você obviamente sofre de grande
ansiedade, então esta ansiedade reprimida começa a envenenar o
seu sangue, pela criação de toxinas.
O seu pobre coração fica fervendo pelo fogo do desejo de vingança
e, aí lhe advém as arritmias, os descompassos e desequilíbrios.
Sabe por quê?
Porque está guardando a mágoa no seu coração.
Às vezes, essa mágoa é criada pela sua frustração.
Se você estiver com inveja do seu vizinho, porque ele é mais sábio,
bonito, saudável, rico do que você, com certeza, você estará necessi-

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tando de uma profunda e inteligente reflexão que irá curá-lo dessas


mazelas tão bobas que, ainda povoam o seu maltratado coração.
Deixe de sofrer e, ganhe saúde e simpatia.
Se você deixar dessas bobagens, será então querido e admirado
pelos seus amigos e "inimigos", haja vista que, o seu estágio evoluti-
vo alcançou a grande libertação de não mais ter inimigos.
Veja como você primeiro cria seus ódios e depois, não sabe se per-
doar.
Você cria sua doença.
A doença do ser humano é, quase totalmente de ordem e causa psi-
cossomática.
Somos os grandes criadores dos nossos paraísos e dos nossos infer-
nos.
Agora lhe pergunto: alguém doente, depauperado, cambaio, pode
ter algum sucesso na vida?
É covardia o que está fazendo com você.
Use da autoestima perdoando-se a si mesmo a todo o instante, até
que, não precise mais destas ferramentas, ou seja: quando não for
mais detentor desses sentimentos pequenos.

O PERDÃO DE UM INIMIGO

Leitor irmão desculpe minha jactância, já que, falo sobre aquilo que
me é mais próximo, meu progenitor.
Meu pai, apesar da nobreza e generosidade de seu coração, para-
doxalmente era brigão.
Quando jovem, indo banhar-se em um lago, lá no interior do estado,
onde residia.

1579
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Encontra com seu inimigo, um camarada da sua idade aproxima-


damente, existia entre eles algumas rixas, as quais, não é conveni-
ente explanar.
Ao se aproximar do lago, encontra com Expedito, às longas braça-
das lago adentro.
O Belo Antonio, jovem, saudável, hercúleo e apolíneo, não resistindo
à tentação do desabafo, salta para dentro d'água ao encalço do
inimigo.
Antonio meu pai, sendo mais forte do que Expedito, estava afogan-
do-o, porém, num laivo de lucidez, resolveu salvá-lo, e o fez arras-
tando-o às margens do lago.
Fez o que sabia fazer e, eis que, o ressurrecto Expedito volta a respi-
rar.
Antonio, vendo que, o inimigo ressurgia, virou-se e pôs-se a cami-
nhar quando de repente, não mais que, de repente, ouviu: - Tonico.
Quando Antonio, vira-se para se atinar à voz que lhe chama, só
ouve um estampido, e um soco lhe assola o peito.
Esmaecido, cai ao chão salpicado de sangue
O impacto não foi tão contundente, porque a distância era conside-
ravelmente grande.
Enquanto, Expedito retira-se, embrenhando-se na restinga ribeiri-
nha que se estendia em volta do lago.
Agora, Antonio meditabundo, ferido e cambaio arroja-se até chegar
à residência mais próxima, em busca de socorro.
Resumindo. Antonio foi salvo, ficando com pequenas sequelas em
seu corpo, ou seja: alguns chumbinhos epiteliais, ou melhor, ainda:
chumbinhos sob a sua pele, sendo que, fora atingido por uma cartu-
cheira.

1580
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A Enciclopédia do $uce$$o

Novamente o perdão, percebido após longos trinta anos.


Antonio casou-se, constituiu família, ficou rico, ficou pobre, diver-
tiu, sofreu, etc.
Tornou-se adepto religioso de uma facção cristã e, nela postava-se
cristalino, como mandam as Sagradas Escrituras.
Com o tempo, foi considerado membro honoris causa dentro daque-
la seita, a qual escolheu para sua salvação.
Antonio ocupava um cargo de ministro daquela entidade religiosa,
portanto, partícipe de reuniões ministeriais.
Certa feita participava de uma dessas reuniões, quando se depara
com outra pessoa, não menos honorífica do que a sua, e:
- Você não é o Expedito?
Não acredito que, você meu arqui-inimigo esteja também neste redil
de misericórdia.
A emoção foi profunda, e com os olhos torrenciais e lacrimosos,
abraçam-se fraternalmente.
Aquela situação "hilariante" chamou as atenções de outros mem-
bros daquele parlamento que, foi preciso um testemunho in loco ,
narrando-se este fato peculiar do dia-a-dia.
Portanto, irmão. Quer parar de sofrer?
Então pratique o perdão global e, estará perdoando-se a si próprio!
Será o seu próprio Deus.
Não, isto que foi pronunciado agora, não é heresia, não.
É bíblico, portanto, jamais poderá ser herético, pois, você é filho de
Deus, aquele que nos perdoa a todo instante.
"SÃO OS DOENTES QUE NECESSITAM DE MÉDICO!"
Enquanto estivermos encarnados somos todos, de certa forma, ado-
entados, porque nos pesa o ônus de nosso carma.

1581
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Cremos sim, que para se justificar a grande força atuante de uma


divindade universal e sua justiça é, a lógica do retorno que fala
mais alto do que simplesmente a misericórdia.
Ou seja: simplesmente receberemos o que ganharmos.

MUNDO DIGITAL
ERA DA INFORMÁTICA
NÓS. OS DINOSSÁUROS, COM CERTEZA, ESTAMOS PERCEBEN-
DO A ETERNIDADE QUE NOS ESPERA, LOGO EM BREVE TERE-
MOS PERCORRIDO PELA "RELATIVIDADE", DE EINSTEIN,
QUEM SABE. UM PERCURSO DESMESURADO.

ERA DE AQUÁRIO

Achamos que este assunto é de relevada importância filosófica, reli-


giosa, eclesiástica, ecumênica, etc.
Já que nossos ancestrais, tanto vaticinaram sobre a evolução do
nosso planeta.
Comecemos pelas profecias dos nossos mestres milenares, não nos
importando de que quadrante do planeta possam ter surgidos, ou
seja, pouco nos importa se, no oriente ou ocidente.
Como poderia alguém, há milênios, predizer que chegaríamos a tal
evolução.
Isto no faz pensar que, temos um espírito a nos dizer coisas, que
acontecerão no futuro.
E no futuro já nos encontramos!
Aquilo que era apenas sonho no passado, hoje se tornou realidade
virtual.

1582
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Se pensarmos que, nossos problemas atuais são resolvidos quase


que, virtualmente. Poderemos associar matéria-espírito.
Doravante, será imprescindível o mundo digital, mesmo porque,
tudo isto que estamos tratando, não passa de um simples recurso da
natureza.
Embora o homem, Senhor-Sabe-Tudo, pense implacavelmente, ser o
"Dono" da situação.
A natureza, como faz com ela própria, ecologicamente, separando,
ou fixando carbono, oxigênio, hidrogênio, ou a fotossíntese, etc.
Assim faz com a cabeça humana, sempre provendo recursos que,
como uma luz que se acende na escuridão, alumiando as passadas
humanas.
Bem, mas aquilo que propõe estes escritos é, somente agilizar mais
ainda a nossa opinião sobre a telemática presente.
Não é de bom alvitre adiarmos esta situação.
Os fatos estão evidentes e, contra eles não há argumentos.
Devemo-nos arregaçar as mangas de nossas camisas, deixando a
nossa ociosidade de lado e, partirmos para o uso dos computadores,
mesmo porque isto será inevitável.
A robótica está presente, deixando uma grande maioria perturbada
pelo desemprego, pela necessidade e até mesmo pela fome.
Aliás, simplificando e sugerindo aos "sábios e governantes" deste
planeta que: deixem suas auras de seres perfeitos e prepotentes e
olhem que maldade estão fazendo com seus irmãos.
É, tão somente controlar a explosão demográfica e equilibrar a
juventude com a velhice do homem e, colocar as máquinas para
trabalharem, pois, é para isto mesmo que elas foram criadas.
Daí para frente lhes sobrarão mais tempo para praticarem o bem!

1583
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

GRATIDÃO

Vivo pelo espírito de luz,


Grato pela senda,
Pela qual, Ele me conduz.
Que nada me prenda,
Na teia da mesquinhez,
Vejo minha pequenez,
Também minha altivez.
Sou partícula,
Sou universo!
Sou porciúncula.
E, disto estou certo!
O religioso afirma,
O cientista confirma!
Estou longe e perto.
Às vezes dormindo,
Às vezes desperto.
Homogêneo e disperso.
Ingênuo e esperto.
Grato pela senda,
E, que ela me prenda
No amor pela vida.
Que ela me atenda!
Disseram-me uma vez:
Você é deus!
Não cri.

1584
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Fiquei meio ateu.


Herético me senti.
- Será o impossível?
- Quem sou eu?
Foi JESUS quem me disse,
E para ELE, tudo é possível!
Sou tudo e sou nada,
E, por isto sou deus!
Devo ser importante,
Nada é igual a nada.
Nem atrás nem adiante.
Nem nossas digitais.
Assim foi com Jesus,
No lenho da cruz.
Um Deus, às pobres mortais,
Porém, nos ensinou a ser deus.
E, a mudança é constante.
No eterno e no instante,
Ratifico: sou insignificante,
Porém, ELE me disse:
Você é deus.
Sou VOCÊ e, sou eu.
Somos todos iguais,
Diferentes, eternos e mortais.
Agradeço a Deus, e a meus pais.
Às vezes sou pobre demais.
Ou, rico importante,
Vislumbro lá adiante,

1585
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A morte com seus braços abertos.


A querer dar-me a vida,
Mais uma vez estou certo,
Sou tudo, sou nada,
Porém, já entendi,
Um dia me disseram:
Você é, um deus.
Grato a VOCÊ.
Por existir,
Demorei.
Porém compreendi.
Implorei a você.
E, você está em mim,
E, eu em VOCÊ.
Obrigado amigo
Por em eu existir,
Apesar de um deus,
Não sei exprimir.
Chego às lágrimas,
De tamanha alegria,
Sei que um dia,
Então descobri:
Estou em VOCÊ,
E, VOCÊ está em mim,
Talvez seja o fraterno:
AMOR.
Seja como for.
Somos eternos

1586
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Amigos,
Um grande abraço de VOCÊ mesmo, que sou eu.
Sem comentários.

OBRA: FILOSOFIA DE AUTO AJUDA -


Jbcampos

Copyright @ by jbcampos
REGISTRADO NO MEC SOB O NÚMERO: 176.017
Reserva de diretos autorais em língua portuguesa, ou qualquer
outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

1587
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Este livro está no formato A4 (sulfite) para diminuir o seu tamanho


e facilitar a sua impressão

Qual será o destino deste planeta?

Estamos caminhando para o ano 3.000, e a humanidade viverá


uma evolução galopante neste velho planeta.
Vamos tratar neste livro, da trilogia cabalística do ano 3.000 da
era cristã!
Falaremos sobre a interação entre vértices, ângulos, e retas de um
triângulo, símbolo cabalístico em muitas ordens secretas, etc.

Antes de entrarmos nos méritos dos acontecimentos relacionados


com o número 3 (três), vamos falar sobre o Inconsciente Coletivo e
sua influência sobre as nossas atitudes.

Inconsciente Coletivo
A nós não nos interessam os calendários criados pelos filósofos,
astrônomo, ou astrólogos, e sim o que pensa o “Inconsciente Coleti-
vo”, pois, é desse lugar que advém a maior força dos acontecimen-
tos deste planeta, aí é que mora o perigo.
Os religiosos, logo perceberam que, a união faz a força, então se
reúnem em comunhão com o divino para poderem se beneficiar dos
bens ocultos e dos bens plasmados.
1588
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Esta é a realidade inconsciente da maioria, mas como os religiosos,


não passam 24 horas dentro do seu templo, interligados com os
bons pensamentos, com certeza o tempo restante fica dominado
pelo inconsciente coletivo adverso, aliás, o bom pensamento, geral-
mente fica por pouco tempo na cabeça da maioria.
No repositório coletivo, existem muitas coisas boas, mas muitas
ruins também, quiçá, piores ainda.
Dá-se então uma avalanche de seres mesmificados a autômatos,
vindo e indo para todos os lados, embora, pensem estar organiza-
dos, na realidade fazem uma baderna generalizada.
O trânsito caótico das megalópoles, ora, ora, necessita-se de uma
racionalização completa, posto que, uns trabalham de um a outro
extremo da cidade, ou vice-versa.
- Por que não racionalizar, combinando uma maneira de facilitar a
viagem de cada trabalhador, para diminuir o trânsito?
Organizar uma nação não é tão simples, posto que cada um pense à
maneira estouvada (atrapalhada).
No inconsciente coletivo, está a religião dominando uma parte mai-
or da população, mas ainda assim, tisnada (anuviada), pela confu-
são do separatismo de filosofias.
Uns crêem que existe apenas um céu, um inferno, e um só Deus.
Outros já acham que existem muitos deuses, ou santos, para prote-
gê-los do mal.
Toda essa energia fica depositada no registro etérico, como se fora
muitas ondas de rádio, que a qualquer momento vão se manifestar
de uma forma ou de outra.
Daí, surgirem bons pensamentos, e também os mefistofélicos (dia-
bólicos) para apanhar o incauto e fazê-lo praticar a maldade.

1589
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O poder emanante do inconsciente coletivo é algo realmente desco-


nhecido, mas a influência de um ser sobre outro, é verdadeiramente
contagiante, haja vista os costumes e línguas dos povos.
Nos dias atuais, as nações, sem distinção, são fortemente influenci-
adas pelos Estados Unidos, em especial.
Estando-se em Tókio, vemos uma mescla de escritas japonesas e
inglesas, os samurais da atualidade trajam ternos e gravatas.
O inconsciente coletivo americano está avassalando o planeta, ve-
jamos o esfacelamento da União Soviética, e a preponderante influ-
ência capitalista que lá se instalou.
A força dessas nações chamadas de primeiro mundo fechou-se no
Grupo dos oito, estão comungando entre si, para tirar proveito
próprio, e quando outra nação estiver despontando como potência,
com certeza será convidada para fazer parte desse grupo que pode-
rá ser de dez ou onze, porém, o restante, será escravo velado, camu-
flado, pelo protecionismo dos maiores.
Entramos neste assunto para ratificar o poder inconsciente coletivo
cristão, calcado no calendário cristão, introjetaram em nossa des-
cendência essa idéia deste calendário, então este fato tornou-se a
nossa verdade, embora, muitos acreditem sem a menor condição de
análise do assunto.
Por isto o mercantilismo solapa o mirrado dinheiro do pobre traba-
lhador, com festas juninas, natalinas e muito mais.
Os meios de comunicação estão aí para fazer a nossa lavagem cere-
bral, forçando-nos a consumir, o Brasil com toda sua miserabilida-
de, é o sétimo consumidor mundial.

O triunvirato:

1590
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Exporemos aquilo que pensamos sobre a Santíssima Trindade:

Pai-Filho-Espírito Santo.

Em início do terceiro milênio da era cristã vamo-nos ater às repeti-


ções cabalísticas de trios de acontecimentos, ou seja: de fatos e atos
contínuos que envolvam uma trilogia.

Existem vários calendários, que datam acontecimentos adversos,


porém, não podemos esquecer do inconsciente coletivo onde estão
impregnados os valores religiosos e cristãos, então cremos que,
milhões de seres humanos crendo em atos e fatos, fazem-se plas-
mar, ou concretizar os acontecimentos.

Estes motivos são muito fortes, e nos arremetem à crença nos pode-
res universais!
Podemos ler nos Evangelhos, que Deus sempre falava no plural,
dizendo: Façamos isto e mais aquilo, portanto, não poderia estar
sozinho fazendo a sua obra criativa.

Gênesis: 1
26 E disse Deus: [Façamos] o homem à nossa imagem, conforme a
nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves
do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre
todo réptil que se arrasta sobre a terra.

1591
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Esperamos que você leitor, possa ler e fazer suas próprias interpre-
tações da tríade aqui pautada.
Que esta leitura possa ser interessante e relaxante ao seu estado de
espírito, e também possa acrescentar bens à sua evolução.
Agradecemos e.
Boa Leitura.
O autor.

1592
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

jbcampos

No livro chamado Gênesis, escrito por Moisés, ou seja: o primeiro


livro da Bíblia, deparamos com o trinômio da criação divina.

Capítulo 1: 16
E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para gover-
nar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estre-
las.

Vemos que Deus fez dois grandes luminares que, sintetizando são: O
sol e a lua em função da terra.
Então temos uma trindade, sem a qual, não existiríamos, cuja tría-
de é, nada mais nada menos que:

Sol-Lua-Terra!

Deus criou também, tipos básicos de alimentos aos homens, que se


reproduzem nos: Céus-Terra-Água, e deu certo poder ao homem
sobre eles, como vemos:

1593
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Cap. 1: 26:
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança; e
domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o
gado sobre a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.

Deus intimou alguém para fazer o homem. Logo:

Deus-alguém-homem

Começamos a perceber que, estágios irrefutáveis assolam imparci-


almente o homem na criação divina:

Nascimento-Vida-Morte!

Cuja vida, pondera-se em elementos básicos e de suma importância,


para sua preservação: Água - Oxigênio e, mais uma terceira que é
simplesmente o pão nosso de cada dia:

Ar-Água-Comida.

A nós, ainda humanos, existem duas riquezas vitais: Água e oxigê-


nio.
Dois elementos químicos que se complementam, cabendo perfeita-
mente mais um terceiro, o hidrogênio, sendo o elemento preponde-
rante de ambos.
Este triunvirato é simplesmente espetacular.

1594
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Num dado momento, Jesus. Carinhosamente cognominado de: Á-


gua Viva, soprou em seus discípulos o Espírito Santo, poder este
concedido-lhe pelo Pai.

Pai-Filho-Espírito Santo.

Água-Oxigênio-Hidrogênio.

Água, simplesmente H2Ó, elemento químico, a água, formada por:


hidrogênio-hidrogênio-oxigênio.

No capítulo 3:
Encontramos elementos preponderantes para a nossa atual condi-
ção de terráqueos:

Adão-Eva-Serpente.

E poderíamos aqui repetir a história da maçã, serpente, Adão, etc.


Elementos importantes para a formação humana, são inexoráveis:
pai-mãe-filho, é por esse trinômio que começa toda a humanidade, e
por ele prolifera-se geometricamente a raça humana.

Cap. 4:
Os nascimentos dos primeiros seres humanos concebido por um
ventre humano, foram os de: Caim, Abel e Sete foram os três, filhos
de Adão e Eva.
Caim mata Abel, e a história toda já narramos em outros livros e,
Sete segue lá sua vida, etc.

1595
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A Enciclopédia do $uce$$o

Logo à frente vem o dilúvio e a terra é reformulada e Deus faz um


pacto com Noé:

Cap. 9: 9
E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco e com a vossa se-
mente depois de vós:

Deus-Noé-Descendência.

É aí nessa trilogia que começa toda a encrenca, e que perdura até os


dias de hoje!
Olhemos então que interessante: a repetitividade biorrítmica come-
ça a se desencadear:

Cap. 10: 1
Estas pois são as gerações dos filhos de Noé:

Sem, Cão e Jafé.

Deus ao fazer promessas a Abrão, coloca elementos principais nes-


sas promessas:

Cap. 12: 5
E tomou a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão para saírem
de um local para outro, conforme descreve o capítulo acima.

1596
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Na realidade, estes dois patriarcas da humanidade, são mais co-


nhecidos pelos nomes alterados pelo próprio Deus, para: Abraão e
Sara.

Abraão-Sara-Ló.

Temos conhecimento de que, tudo houvera realmente iniciado, lá


nos primórdios de todo o nosso pseudo conhecimento; seres divinos
regiam os universos:

Deus-Jesus-Lúcifer.

Deus-Pai, Jesus-filho e Lúcifer-filho.


Houve a rebelião do espírito-filho Lúcifer contra o Pai que, o enviou
às profundezas, e formava-se um novo triunvirato:

Pai-Filho-Espírito Santo.

Deus-Jesus-Espírito Santo.

Explica-nos a Bíblia através de Jesus que, este Espírito Santo, é o


Espírito Consolador, o Espírito da Verdade, sendo o representante
legal de Deus-Jesus na terra.
Saindo um pouco fora do Livro, a Bíblia, falemos sobre as decanta-
das pirâmides do Egito:
Estas encantadoras obras, até hoje, mal explicadas pelos cientistas,
com suas medidas matemáticas muito avançadas para os homens
da época de suas construções, são compostas por triângulos.

1597
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

No Egito, os historiadores dizem que, foram iniciadas suas constru-


ções. Lá pelos idos de 3.500 anos antes de Cristo.
Maias, chineses, peruanos e outros povos teriam construídos suas
pirâmides e, com quais finalidades?
Essa força triangular parece-nos firmar-se por base universal.
Vejamos que, estamos falando de muitos conjuntos triangulares,
portanto, baseados sempre no número 3.
Voltando à Bíblia e, fazendo uma peneiragem apenas, pois, com
certeza deixaremos escapar muitos detalhes sobre este assunto.
A nossa intenção não é a de impressionar o leitor, apenas queremos
abordar "coincidências" sobre conjuntos de 3, embora não creiamos
no acaso.
Nada existe por acaso, tudo o que existe tem a sua finalidade!

Cap. 18: 1
Aparecem anjos a Abrão
No decorrer do capítulo em epígrafe, vamos entender que, Sara era
estéril e 3 anjos vieram trazer a promessa de que ela se engravida-
ria e conceberia um filho, etc.

Anjo-anjo-anjo.

Abrão-Sara-Isaque.

E, na sequência bíblica deparamos com nossos patriarcas funda-


mentais na ordem hermenêutica:

Abrão-Isaque-Jacó.

1598
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O número se afigura-nos como o fator proeminente em toda a cria-


ção, parece-nos indicar o princípio básico da criação universal.

No mesmo capítulo, verseto 23:


Abrão intercede com Deus pelos homens.

Abraão-Deus-Homens.

Na destruição de Sodoma e Gomorra, aparece um homem conside-


rado justo, que se chamava Ló.
Aliás para sermos mais preciso falaremos de Sodoma, Ló e o peca-
do.
De Sodoma deriva o verbete: sodomia, que no fundo, quer dizer
pederastia.
Vivendo Ló na cidade de Sodoma enfrentava dificuldades com as
atitudes dos sodomitas.
Vemos notoriamente que, elementos concorriam para uma situa-
ção, pela qual, Deus destruiria aquela cidade pecaminosa:

Sodoma-pecado-Ló.

Cap. 20
Causa-nos espécie situações controvertidas sobre a honestidade de
Abraão, mas isto aqui não vem ao caso.
Lemos aqui sobre um conflito de pessoas causadoras da formação
deste capítulo:

1599
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Abrão-Sara-Abimeleque.

Bem, temos de narrar, mesmo que, resumidamente. Abrão entregou


sua esposa Sara para que fosse mulher de Abimeleque, um poderoso
rei, embora diz-nos a história que, o portentoso rei não se chegara a
ela, sendo repreendido por Deus, etc.
Um incesto acometeu a vida do nosso patriarca e "justo" Ló, aman-
cebando-se com suas próprias duas filhas.

Ló-filha-filha.

Os profetas da antiguidade sempre foram arautos das divindades


aos homens.
Pro-fe-ta, letras de suma importância aos seres viventes.
"Profeta" deriva do grego que, traduzindo quer dizer: intérprete de
uma divindade.
Mas poderemos traduzi-la como sabedoria e segundo a ciência.
interpreta fracionando-a em 3 fases:

Observacão-classificação-profecia.

Simplificando, seria a previsão do futuro.


Futurólogos mil, cientistas políticos e econômicos cientificamente
dão com os burros n‟água em sua precárias previsões.
Na era da globalização, reuniões são feitas enfaticamente no qua-
drante terreno, naturalmente para vaticinarem um futuro melhor
aos povos, mas nada disso tem adiantado muito, posto que, vemos
crescer a miséria humana.

1600
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Em 1.700 A.C. aproximadamente, astrônomos chineses e caldeus já


previam eclipses com precisão infalível de verdadeiros profetas.
Dois triângulos sobrepostos formam a cabalística estrela de Davi!
A maçonaria, uma ordem mística está totalmente embasada nos
triângulos.
A estrela de seis pontas, portanto, símbolo que aparece nos logoti-
pos patrióticos americanos, já que, este povo tem em seu imo a ori-
gem hebraica.
Esta estrela é formada por vários vértices e ângulos, que pertencem
a vários triângulos.
Três são as pirâmides mais famosas:

Quéops-Quéfren-Miquerinos.

Foram descobertas fórmulas matemáticas nas construções dessas


pirâmides, que serão perpetuadas pela ciência humana em suas
utilidades.
Muito misticismo existe sobre as pirâmides, uns dizem que foram os
extras terrestres que as erigiram através de uma tecnologia hiper
moderna para aqueles tempos, etc.
Mas não olvidemos nem tampouco duvidemos de seus poderes mís-
ticos!
Três principais oceanos em suas plenitudes banham o planeta ter-
ra:

Índico-Atlântico-Pacífico.

Muito se escreve sobre o Triângulo das Bermudas e seus mistérios.

1601
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Américas lideram o Planeta:

América do Norte, América Central e América do Sul.

E, já que estamos associando Américas com pirâmides, afirma-se


que a civilização pré-peruana remonta 9.000 anos A.C., sendo que,
a pré-egípcia chega a 5.000 anos.
Uma civilização mais nova, a dos maias, calcula-se em 2.000 anos
A.C., as quais muitos historiadores acreditam seja oriunda dos a-
tlantas, etc.
Indiscutível é, que descendemos dos egípcios e outros povos adja-
centes, e sofremos até por genética suas influências na era atual.
Fizemos alusões sobre a cabala do número e as Américas, e agora o
faremos com o Egito Antigo: Temos aqui as dinastias:

Baixo Egito, Alto Egito e Egito Unificado.

Nos Salmos, Isaias, Romanos, Mateus, Marcos, Lucas, Zacarias,


estes livros bíblicos referem-se a Jesus, como pedra angular.
Deduzimos então que, nesta pedra existam triângulos.
Jesus atingiu o seu apogeu aqui neste mundo aos 33 anos idade,
quando foi crucificado, e no terceiro dia ressuscitou. Pois o apóstolo
Pedro já o havia negado por 3 vezes. 3 cruzes figuravam no cenário
do Gólgota, a de Jesus e a dos meliantes, que ladeavam-no.
O corpo humano foi dividido em 3 partes principais:

Cabeça-corpo-membros.

1602
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

No livro do profeta Daniel, capítulo 3:


Podemos ler sobre um poderoso rei chamado Nabucodonozor, um
babilônico e seus súditos.
Este rei mandou construir uma estátua de ouro e, ordenou que se
ajuntassem todos os mortais do seu reinado para adorarem aquela
escultura, porém, 3 pessoas recusaram a ordem do rei, pois, eram
monoteístas, ou seja: criam apenas em um só Deus.
Foram jogados na fornalha de fogo ardente, como redunda-nos o
Livro, já que, fornalha só pode ser de fogo, e fogo, só pode ser ar-
dente.
Aquelas criaturas ficaram imunes àquela fornalha e suas conse-
quências, etc.
Eram os seus nomes:

Sadraque-Mesaque-Abdenego.

E já que, falamos em Daniel, apercebemo-nos que o número tem


funções importantes em sua reincidências, logo no,

Capítulo 1:
1: No terceiro reinado de Joaquim, rei de Judá, veio Nabucodono-
zor, rei de Babilônia, a Jerusalém e a sitiou.

Nabucodonozor quis selecionar alguns jovens para que o servissem


no seu palácio e, como é o costume, deveriam ser jovens quase per-
feitos em seus biótipos, bem como na sua cultura, etc.

1603
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

5: E o rei determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do


rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por 3 anos,
para que no fim deles pudessem estar diante do rei.

Capítulo 5: 29:
Então mandou Belsazar (filho e herdeiro de Nabucodonozor) que
vestissem a Daniel de púrpura, e que lhe pusessem uma cadeia de
ouro ao pescoço, e proclamassem a respeito dele que havia de ser o
terceiro dominador do reino.
Aparece um conquistador chamado Dario e toma o reino e, constitui
sobre o grande reinado cento e vinte presidentes, etc.

Capítulo 6: 2:
E sobre eles príncipes, dos quais Daniel era um, aos quais estes pre-
sidentes dessem conta, para que o rei não sofresse dano.
Daniel sobressaindo-se dos demais causou inveja e seus inimigos
que, com autorização do inocente, porém, vaidoso Dario, criaram
uma lei que todos no seu reinado deveriam adorá-lo, e quem não o
fizesse seria atirado aos leões dentro de uma cova.
E assim saiu o edito conforme a lei dos medos e dos persas não po-
dendo ser revogada, etc.

Verseto: 10:
Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou
em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas da banda de
Jerusalém) e 3 vezes ao dia se punha de joelhos, e orava, e dava
graças, diante de seu Deus, como também antes costumava fazer.

1604
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Esta história é muito bonita, portanto, sugerimos ao amigo leitor


que a leia, pois, realmente é um alento a alma daquele que busca a
Deus.

Capítulo: 10: versículo 1:


No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a
Daniel, cujo nome se chama Beltessazar; e a palavra é verdadeira, e
trata de uma guerra prolongada; e ele entendeu esta palavra, e teve
entendimento da visão.

Verseto: 2:
Naqueles dias, eu Daniel, estive triste por 3 semanas completas.
Durante as semanas, Daniel praticou abstinência, dentro do mais
puro jejum.
No primeiro livro do Novo Testamento: São Mateus: A genealogia
de Jesus Cristo

Capítulo: 1: 17
De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi (1), são ca-
torze gerações; e desde Davi até a deportação para a Babilônia,
catorze gerações (2); e desde a deportação para a Babilônia até
Cristo, catorze gerações (3).
Então temos aqui, períodos de catorze gerações.
Após o nascimento do Messias, privilegiadas criaturas foram as
primeiras a conhecê-lo plasmado em matéria densa:
3 reis magos, agraciaram o Messias com 3 espécies de presente:

Baltazar, Gaspar e Belquior.

1605
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Ouro, incenso e mirra.

No decorrer destes versetos, deparamos com 3 seres preponderan-


tes na formação do cristianismo lutando pela salvação de suas vi-
das:

José-Maria-Jesus.

Ou, como gostam alguns religiosos:

Jesus-Maria-José.

No batismo de Jesus, por seu primo João Batista, filho de Isabel,


três personagens imprescindíveis aparecem no ato do santo batis-
mo:

Capítulo 3: 16:
E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram
os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo so-
bre ele.

Pomba-Jesus-João Batista

Trilogia fundamental do cristianismo.

Em Mateus capítulo 8 : 11:

1606
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assen-


tar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó no reino dos céus.

Neste capítulo, Jesus referia-se à cura do servo de um Centurião de


Capernaum, cuja fé, fora elogiada pelo Messias.

Na transfiguração de Jesus, capítulo: 17:


1: Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João,
seu irmão, e os conduziu em particular a um monte.
2: E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o
sol, e os seus vestidos tornaram-se brancos como a luz.
3: E eis que lhe apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
4: E Pedro tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estar-
mos aqui; se queres, façamos aqui 3 tabernáculos, um para ti, um
para Moisés, e um para Elias.

Jesus-Moisés-Elias.
E na sequência, ouve-se a voz estrondosa de Deus a dizer: Esse é
meu Filho amado em quem me comprazo, a Ele obedecei, etc.
Mais adiante, versetos: 11; 13. Os discípulos falam sobre um tema
discutível entre os religiosos, sobre a reencarnação de Elias que, o
próprio Mestre Jesus afirma: ter sido a do próprio João Batista.

Verseto 23:
E mata-lo-ão, e ao terceiro dia ressuscitará. E eles se entristeceram
muito.

1607
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Poderíamos ficar citando muitas vezes fatos e relatos do número 3,


bem como os do 7, e outros que se repetem com tanta frequência,
mas preferimos ir direto às profecias do terceiro milênio.
Quando Jesus faz alusão à fé, podemos entender que, por ela tudo é
possível!
Jesus chega à comparação de que nós somos deuses.
E quando curava, deixava isto muito claro, dizendo: Vai em paz a
tua fé te salvou!
Ele nos ensina a todo o momento que, podemos fazer de tudo, pela
fé.
Quando uma porção de cientistas cismou de por os pés no solo lu-
nar, o fizeram, pois, acreditaram que isso seria possível e foi, atra-
vés de 3 astronautas.
Que tal se retrocedêssemos no tempo, e há 300 anos falássemos das
maravilhas do presente?
Com certeza seríamos tachados de loucos ou, ao mínimo, meros
sonhadores.
Imaginemos daqui a cem anos, como será o planeta e seus recursos.
Naturalmente, os problemas continuarão a existir, pois, como co-
nheceríamos o bem, se não conhecêssemos o mal.
Nas próximas décadas, as quais consideramo-las de transições tru-
culentas, pois, ficaremos pasmos e sobressaltados com as mudanças
radicais na vida humana.
Paulatinamente o ser humano irá à prática de sua conscienciologia,
daí então surgirá um novo planeta, o tão decantado paraíso.
Este milênio será decisivo para este acontecimento.
Nostradamus, Jesus, e tantos outros, de certa forma profetizaram
esse futuro, ou seja: "Ou vai, ou racha"!

1608
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A Enciclopédia do $uce$$o

Como não rachou até agora, esperamos que tudo melhore.


Aliás, sempre é de bom alvitre que sejamos positivistas.
As oportunidades nos dada, parece estarem calcadas no número
três:
Pedro é avisado.

Mateus, 26: 34:


Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, antes que o galo cante, três
vezes me negarás.
O Mestre quis dizer a Pedro que, pautasse por três oportunidades
para deixar de agir àquela maneira, em contrapartida se nos pare-
ce que já estava escrito para que assim fosse.
O mal acontece por falta de entendimento.
Jesus sempre dizia que, o seu povo sofria por falta de entendimento.
Logo, deduzimos que, o sofrimento é evitável, conquanto que, a-
prendamos o caminho da sabedoria.
Ora, ora, o homem mais sábio do planeta: Salomão morreu em seus
próprios pecados.
Deixar de sofrer, com certeza é o desprendimento da matéria pela
matéria, os parâmetros comparativos fazem o homem sair à luta
para vencer suas frustrações, rivalizando sempre a sua condição
humana com a de seus irmãos, e isto serve para as nações.
Jesus em Getsêmani
Ao chegar o momento do Filho do Homem ser entregue, Ele tomou
consigo três discípulos, que vacilaram por três vezes, posto que,
Jesus pediu para que orassem, e voltando para vê-los, os encontrou
dormindo, repetindo-se por três vezes.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Versetos:

37: E, levando consigo e os dois filhos de Zebedeu, começou a entris-


tecer-se e a angustiar-se muito.

Portanto, levou consigo três discípulos.


Esta passagem é de grande alento a nós pobres mortais, sabendo da
angústia de Jesus, posto que, existe momento em nossas vidas de
grande tribulação e, jamais esqueçamos que, somos frágeis huma-
nos com o direito de abatermo-nos em nosso ânimo.

38: Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à mor-
te; ficai aqui e velai comigo.
39: E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu
rosto, orando e dizendo: Meu Pai se é possível, passe de mim este
cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
40: E voltando aos seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a
Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?
41: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação: na verdade, o
espírito está pronto, mas a carne é fraca.
42: E, indo Segunda vez, orou dizendo: Pai Meu, se este cálice não
pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
43: E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus
olhos estavam carregados.
44: E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as
mesmas palavras.

Três vezes falharam seus discípulos, no tocante à vigília.

1610
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A Enciclopédia do $uce$$o

Três vezes Jesus pediu ao Pai que, se possível fosse, passasse dele
aquele cálice.

A triangulação da vida humana, é a mistura do bem e do mal lu-


tando entre si, através do instrumento humano.

Humano-bem-mal.

Jesus perante Pilatos


Após discutirem a culpabilidade de Jesus, chegaram ao veredicto da
crucificação, e mais três elementos de escárnio vieram à baila.

Capítulo 27:
28: E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate:
29: E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em
sua mão direita uma cana, e, ajoelhando diante dele, o escarneciam,
dizendo: Salve, Rei dos Judeus.

Capa-coroa-cana.

Não podemos esquecer que, no ato do seu julgamento, os judeus


pediram que o sangue de Jesus recaísse sobre suas cabeças e as de
seus filhos.

Sangue-judeus-descendência.

A crucifixão

1611
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A Enciclopédia do $uce$$o

Outro fato muito interessante aconteceu envolvendo a trilogia de


que tanto falamos neste livro:

Direita-centro-esquerda.

Junto com Jesus foram crucificados mais dois salteadores:


Ao prestarmos atenção a uma cruz, veremos nela três pontos bási-
cos de sustentação ao corpo do crucificado, de modo que, o ser hu-
mano quando abre seus braços, logo vemos pela imaginação a figu-
ra geométrica do triângulo.
Ela por si só e, para continuar a ser uma cruz, deixa claro e eviden-
te o prenúncio de quatro triângulos embasados em quatro ângulos
retos.
Ao olharmos de cima para baixo, portanto, sobre o ápice de uma
pirâmide de vidro, veremos que a sua base quadrada comporta
claramente mais quatro triângulos.
De modo que, realmente este número três, ou o conjunto três, se nos
parecem preponderantes em toda criação universal.
O que denotamos neste conjunto e, até já comentamos por demais,
precisa-se de dois elementos, para que se crie um terceiro.
Como se um artista plástico, necessitasse preponderantemente de
três ferramentas para expor a sua habilidade:

Tela-pincel-tinta.

Em contrapartida, a preponderância toda está em si mesmo:

1612
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A Enciclopédia do $uce$$o

Pintor-criação-criatura.

No Evangelho Segundo São João.


Logo no início, nos é declarada a unicidade cósmica, partindo da
trindade:

Capítulo 1:
1: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo
era Deus.

As profecias do terceiro milênios estão chegando com rapidez inusi-


tada.
Curas das doenças pelo rastreamento das partículas do corpo hu-
mano.
Como espermatozóide, o homem será tratado antes de chegar ao
mundo, portanto, a ciência chegará perto da suposta perfeição,
prolongando a vida na terra.
O Planeta será racionalizado, posto que, as pessoas poderão exercer
suas atividades dentro de seus lares.
Se pensarmos em um funcionário, que more em um determinado
local de um metrópole e, tenha de viajar para o lado oposto dessa
cidade para trabalhar, enfrentando um trânsito caótico, e ainda
voltar todos os santos dias para o seu lar, temos então de conceder
diplomas de burros aos doutores, que tanto se gabam de seus co-
nhecimentos e de governarem o mundo.
Que falta de criatividade, mas a informática está presente neste
milênio, obrigando quase que naturalmente o ser humano a ficar
em casa em seus devidos trabalhos.

1613
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A Enciclopédia do $uce$$o

E a robótica, que não precisa se locomover fora do espaço em que


ocupa, poupará o homem dessas cansativas viagens, etc.
Este é o vislumbre do terceiro milênio e suas profecias.
Além deste mundo, jamais devemos esquecer de que, existe o mundo
do nosso interior, da nossa alma, como a própria tecnologia já nos
está provando virtualmente.
Somos parte do universo, portanto, se não alcançarmos maiores
benesses preconizadas aqui, fiquemos felizes pelos nossos netos que
habitarão um mundo melhor.
O amor suplanta todas as nossas dores!
Colocamos um desenho no intróito deste livro, querendo com este
ato demonstrar a preocupação do ser humano com este nosso pla-
neta, posto que a própria mídia faça esse suspense de uma nova
hecatombe que, se hoje acontecesse destruiria o nosso hábitat.
Particularmente não cremos na extinção da raça humana, passa-
remos por purificações nos cadinhos do grande metalúrgico univer-
sal, até que de nós se execre toda a borra, tornando-nos metais pu-
rificados, ou seja: estaremos dominando os nossos pensamentos, os
quais são mais poluídos do que impolutos.
Disse-nos o sábio Jesus há dois milênios: "Aquele que olhar a uma
mulher com seu olhar libidinoso, adulterino, na verdade, já adulte-
rou com ela" – (com o desejo de cobiça, de tomar para si).

Mateus 5; 28
28 Eu, porém, vos digo que todo [aquele que olhar] para uma mu-
lher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Devemos lembrar a passagem rápida desta nossa vida, e nos per-


guntar se compensa praticar alguma maldade, que obviamente irá
provocar dor ao nosso semelhante.
Devemos procurar aquilo que viemos buscar, ou resgatar nesta
vida.
Não pensemos que, simplesmente aparecemos por acaso neste pla-
no, não, absolutamente, com certeza não viemos em vão, temos de
enxergar além do mesmismo terreno, que muitas vezes se insere no
amor descabido pelos bens materiais, os quais jamais abjuramos,
porém, devemos pautar pela consciência que se insere nestes va-
lores.
Na maioria das vezes apresentam-se como armadilhas acompa-
nhadas de prejuízos imensuráveis, somos envolvidos, enlaçados em
suas teias, representadas pelas nossas maldades.
De que vale esta nossa vida, para tanta jactância, orgulho, desdém,
intolerância, mágoa, vaidade, somos meros mortais, que viemos do
pó, e em breve espaço de tempo para lá retornaremos.
Devemos considerar como realidade nesta vida a sabedoria e a
virtude do amor, o resto esvanece rapidamente, posto que já vimos
muitos reinos desmoronarem semelhantemente a torrão de terra
molhado pela chuva.
Cremos que somente as verdades da mente, ou da alma permane-
cem para sempre, ou seja, os bons sentimentos devem ser cultiva-
dos, eles são as boas herdades que levaremos para outros planos,
onde iremos habitar, caso já não necessitemos retornar para esta
vida em nova reencarnação.
Fomos convocados para construir um mundo melhor, e nos atrapa-
lhamos sobremaneira, escolhemos por nossa livre espontaneidade

1615
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A Enciclopédia do $uce$$o

voltar para resgatar nosso carma, mas quando vamos enfrentar os


problemas muitas vezes não temos forças para tal, então arrepia-
mos, fracassamos na nossa empreitada, então tripudiamos sobre
alguém, jogando o nosso fardo de amarguras sobre os ombros de
nossos irmãos.
Alegremo-nos, exultemo-nos sendo que estamos no caminho mara-
vilhoso da evolução eterna.
Somos desbravadores e passamos pelo crivo das provações, para
isto encontramo-nos neste mundo, aqui, ratificamos, é o cadinho da
purificação.
Neste mundo, nós lamentaremos e teremos aflições, conforme as
palavras de Jesus:

João 16; 20
20 Em verdade, em verdade, vos digo que vós [chorareis] e vos la-
mentareis, mas o mundo se alegrará; vós estareis tristes, porém a
vossa tristeza se converterá em alegria.

Como poderíamos saborear o bem se não conhecêssemos o mal?


Devemos valorizar as pequenas coisas, nada nesta vida é pequeno,
ou grande, e sim tudo é relativo.
Estamos aventando sobre os mistérios que percebemos nesta vida,
contados pela história da humanidade, notamos que “nos pequenos
frascos encontram-se os melhores perfumes".
O pensamento positivo, mesmo que nas pequenas coisas, tornar-se-
á grandioso.
Miremo-nos na fé, e no esforço de nossos mentores, iluminados se-
res que a nós nos deixaram exemplos maravilhosos.

1616
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A Enciclopédia do $uce$$o

Vamos falar de alguns fatos corriqueiros do nosso dia-a-dia. O povo


é alucinado pelo mesmismo, haja vista a pobreza que existe na a-
preciação de seus divertimentos.
Quando podemos apreciar de camarote a repetição de uma música
popular qualquer, endereçada a milhões de seres humanos, posto
que também nos envolvemos com a batida hipnótica no nosso cére-
bro, ao ligarmos nossa televisão e lá está o mesmo cantor, com a
mesma música de 3 décadas, todas as semanas em vários shows
repetindo-a sem parar.
Os torneios futebolísticos movimentam uma enorme quantidade de
dinheiro e de seres humanos, acompanhando os mesmos espetácu-
los, que muitas vezes acarretam problemas sérios e sociais.
Chegam até mesmo dizerem que, na repetição está a eficiência.
O ciclo é vicioso, e como o próprio verbete nos explica: o condicio-
namento é um vício que leva o homem à preguiça de pensar, fato
que ocorre diariamente, no mesmo dia, na mesma hora, na mesma
semana, no mesmo fim de semana, no mesmo mês, na mesma déca-
da, e nada se modifica.
Assim a massa é manipulada por uma minoria que tira proveito
dessa situação tacanha, impedindo o progresso para que não acabe
a indústria da exploração humana.
Como são claros e evidentes os fatos ocorridos com as nossas águas
nordestinas, onde uma mesma estrada é ladeada por belo vergel
irrigado por águas do local, e do outro lado vislumbra-se o resse-
quido deserto com sua alimária sequiosa, famélica.
Notamos aqui a maldade humana na sua distribuição de rendas e
de conhecimentos, cujas ferramentas poderiam tirar a miséria des-

1617
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A Enciclopédia do $uce$$o

sa bela e gloriosa região do país, mas assim não se faz acontecer


para que seus habitantes sejam literalmente explorados.
Mas, a natureza é pródiga, e não mede esforços para organizar
seus recursos, acionando seus vulcões, tufões, tornados, chuvas de
granizo e a própria seca no cumprimento de sua missão.
Chegará o momento pelo qual o ser humano terá de se enquadrar
no modelo igualitário relativo, distribuindo seus bens, até porque se
assim não o fizer, será vorazmente atacado pelos famintos irmãos
injustiçados pela sorte.
A guerra civil já campeia à solta no nosso país de porte territorial, é
lastimável a comparação entre o custo ao país de um político e um
pobre trabalhador.
Todos esses fatores sociais estão inseridos no contexto do terceiro
milênio.
O mesmo ocorrendo em outros setores econômicos do nosso país.
E o que será deste nosso plano terreno no terceiro milênio?
Procura-se vida na face dos planetas e, desconhece-se que na palma
de uma mão humana existem universos, e mais universos onustos
de vidas inteligentes.
A vida é energia, e energia não tem forma, o nosso corpo físico é
composto de muitas vidas, incontáveis são essas vidas, formando a
estrutura corpórea que nos dá a sustentação para a nossa locomo-
ção, são vidas que obedecem a comandos de mentes pensantes, ad-
vindas de um mundo etérico, do qual nada sabemos ainda. Podemos
considerar este fator pelas nossas próprias atitudes, quantas bur-
radas cometeram aleatoriamente sem o devido controle, somente
depois de agirmos, é que acordamos de nossos erros, bem como

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A Enciclopédia do $uce$$o

quando agimos acertadamente, porém, sem nos darmos contas


daquilo que fizemos.
Temos de cumprir o nosso papel nesta vida, e ficamos meio tristes
ao analisarmos o trânsito caótico de uma megalópole, onde se en-
contram seres humanos condicionados à robôs, dirigindo suas má-
quinas e cumprindo horários para movimentarem outras máquinas
que beneficiarão uns e aniquilarão outros, assim é a vida, e não
podemos entendê-la por inteiro.
Podemos deduzir, e intuir essas ocorrências através de nossa in-
trospecção profunda, e por ela atingir o íntimo de nossas almas,
cujos substratos fizeram plasmar a vida humana, somente do nosso
universo interior é que podemos concluir o significado da nossa
existência na terra.
Terra, como laboratório, podemos enxergar a perfeição entre a
vida e a morte, realmente a vida não passa de mera ilusão efêmera,
vemos o ser humano lutar pelos bens da matéria, e por isto tripudi-
ar e espezinhar de todas as formas e maneiras imagináveis seus
semelhantes, locupletando-se na sua ignominiosa falta de entendi-
mento, pois, cego, não consegue divisar o mal que está criando para
si mesmo, e um dia neste plano, ou em outro, irá peremptoriamente
colher o malfadado fruto de seus atos perniciosos.
Particularmente enxergamos um mundo melhor, nada de extinção,
muito há de fazer ainda para alcançarmos as benesses que surgirão
pela conscientização humana.
E com certeza, ser-nos-á concebida a maior força regente do uni-
verso, que se chama amor, este verbete é tão antigo, porém, enig-
mático, deixando o homem perdido em sua sapiência, pois, diz co-

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A Enciclopédia do $uce$$o

nhecê-lo e até praticá-lo, quanta cegueira, não o conhecemos ainda,


apenas temos esse ilusório sentimento.
Tudo já praticamos em nome do amor, no decorrer de milhares de
anos, ele vem sendo pregado pelo homem, e em seu nome já se pra-
ticou inumeráveis, e inomináveis maldades, a exemplo da "Guerra
Santa" – "Santa Inquisição" – e ficaríamos aqui descrevendo livros
e mais livros ao relatarmos feitos em nome do amor, desde tempos
imemoráveis da nossa raça humana.
Num futuro não muito distante, as máquinas estarão maciçamente
trabalhando pelo ser humano, e o desemprego será desesperador,
como já o é no presente, então os poderosos serão concitados a dis-
tribuir rendas, e teremos tempo disponíveis para meditação, dedi-
cação filantrópica, cultura, entretenimento, etc.
O mundo do terceiro milênio será melhor, pela conscientização hu-
mana, mesmo que para isso muitos ainda tenham de dar suas vi-
das.
Continue amando, querido leitor e somente isto basta para que você
seja feliz!

OBRA: FILOSOFIA DE AUTO AJUDA


J.b.campos

Copyright @ by jb.campos

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A Enciclopédia do $uce$$o

Reserva de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer


outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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Este livro está no formato A4 (sulfite) para diminuir o seu tamanho


e facilitar a sua impressão

Eu sou igual a você


Jb.campos

Trazemos embutidos em nosso âmago o bem e o mal, o forte e o


fraco, o bom-senso e o contrassenso, o benévolo e o malévolo, a vida
e a morte, etc.

- Sou igual a você!

- Mas, quem sou eu?

- E, quem é você?

São duas horas e meia da madrugada e, como de costume, sinto-me


assolado pelo espírito da insônia, mostrando-me por osmose as
teclas do meu micro computador, então compulsivamente levanto-
me trôpego, dirigindo-me ao escritório que se situa no andar supe-
rior de minha residência.
Passo pela cozinha e tomo um café reforçado, porque "ninguém é de
ferro".
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A Enciclopédia do $uce$$o

Meio cambaio, pelo fato de estar deitado e levantar-me de supetão,


trocando o meu estado físico horizontal para o de vertical, de estáti-
co para o movimentado, e este interregno (tempo) mexe com a nos-
sa mente, como assim acontece com qualquer estágio abrupto de
mudança física.
Neste momento tenho a idade de 56 anos, meus cabelos são brancos
como o algodão, e o tempo não se esqueceu de tingi-los, portanto,
encanecido e calejado com as pelejas da lide, tenho procurado inces-
santemente, e com bastante avidez de espírito o grande motivo de
estar vivendo no planeta terra.
Um montão de amigos, uns mais jovens e outros mais velhos já não
existem mais por aqui, pessoas queridas, e outras menos queridas,
já se foram, e, posso então avaliar esta nossa vida, e por muito jo-
vem que você seja também já pode aperceber-se deste fato natural.
Escrevi vários livros, que serviram de motivos para encômios (elo-
gios) e escárnios (gozação), não sou nenhum escritor famoso, ape-
nas escrevo por gosto incontido, já que gosto muito de falar, e neste
momento, não tendo com quem trocar idéias, creio piamente con-
versar com os espíritos, e, com meu espírito extático (extasiado)
devo agradecê-los por boas frases e às vezes palavras não bem co-
locadas, grafando-as na memória do computador, e ratificando,
sem querer eximir-me de qualquer responsabilidade sobre estas
escritas:
- Eu sou igual a você!
Não pense que você não faz o mesmo, quando conjetura com seus
botões, bem, espero que você não disfarce, querendo dissimular que
não possui botões.
Somos iguais, cheios de botões e tertúlias mil.

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Ao levantar meu pesado corpo do meu leito, olhei de soslaio (rabo


dos olhos) sobre o criado mudo e, deparei-me com um livro editado
em 1.951, de um autor sofrido, porém, vencedor, como foram os
grandes homens que, aqui também viveram e deixaram cunhados
suas patentes com suas obras e crenças.
O amarfanhado e enxovalhado opúsculo, que há dias esperava por
esta leitura, aproxima-se bastante da minha idade nesta sua edição,
posto que fora escrito pelo grande crente e evangelista inglês: João
Bunyan, após os idos de 1.628, ano de seu nascimento, cujo título é:
O Peregrino.
Confesso haver lido este livro na minha mais tenra idade, aos meus
quinze anos aproximadamente e, não mais o folhei, lendo-o agora
num português de versão arcaica aos dias atuais.
A nossa vida assemelha-se às pancadas de um carrilhão, em repeti-
das batidas, ou melhor explicitando-me, vemos filmes reais de vidas
a repetirem-se a todo instante, exortando-nos a estarmos prepara-
dos para o bom, mais sem desprezarmos as procelas (tormentas) de
nossa peregrinação.
Você, por aqui aparece totalmente dependente de seus progenitores,
e eles perdem um enorme tempo velando por você, e as pancadas do
relógio num mesmismo constante repetem-se com seus filhos e ne-
tos.
E, quando você se dá conta, o tempo voou alucinadamente e, nota
que não fez muita coisa de útil, tendo sido também emaranhado
pela teia da vaidosa vida, que a mim também me envolveu.
Como já rivalizei; somos muito parecidos, congruentes, não diria
que somos os mesmos, porque dois corpos não podem ocupar o
mesmo espaço.

1624
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A Enciclopédia do $uce$$o

Bem, já que estamos passando "aleatoriamente" por este pequeno


espaço terrestre, comparando-o ao universo, então podemos ter
uma pequeníssima noção de que nada somos.
Nada somos somente por força de expressão, pois, sabemos que as
partículas invisíveis são tremendamente potentes, construindo e
destruindo planetas, portanto podemos ser muito, apenas estamos
reconhecendo a nossa fragilidade física em sua efêmera duração.
As horas passam, e o carrilhão repica o seu enjoado som nosso de
cada dia.
O próprio Bunyan que, tanto apregoou o evangelho de Cristo, deve
ter lido as palavras do rei Salomão, enfatizando: "Debaixo do sol
tudo é vaidade, enjôo e cansaço da carne".
Nada mais real do que estas sábias palavras pronunciadas e escri-
tas por aquele que ocupou o maior e sábio reinado de sua época, e
paramos para pensar, eu e você, perguntando-nos:
- Como pode um ser nimbado da glória de Deus, que alcançou be-
nesses fantásticas de beneplácito divino, como ser o maior e mais
sábio rei de seus dias, recitar frases como esta, amargurando o seu
próprio cotidiano?
Este pregador, Bunyan, amargou longos dias de prisão por fazer
mister seus ideais de bom cristão, como Lutero e Calvino, foi perse-
guido e fustigado pela idiotice humana, que intervém sempre que
alguém quer inovar, aliás, não mudou muito nos nossos dias, posto
que, a hipocrisia aumentou assustadoramente.
Não é necessária muita inteligência para se ver o óbvio, é somente
contarmos o número de homicídios atuais e, pela estatística conclu-
irmos o aumento da maldade humana.

1625
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A Enciclopédia do $uce$$o

Na realidade escrevi muitas palavras de autoestima em outros li-


vros, querendo impulsionar o seu ânimo, meu irmão, porém, sendo
igual a você, tenho problemas semelhantes aos seus, e não seria
bastante hipócrita, escrevendo somente palavras alentadoras sem
querer ver a realidade da vida.

O sofrimento é o tempero da vida.

Você, sendo igual a mim, não quer sofrer, porém, essa é uma ques-
tão "sine qua non" que foge à nossa vontade.
Por certo, nós dois não somos melhores do que o Cristo, que foi as-
sediado pelo seu ex irmão, Lúcifer, cuja tradução é: Anjo de luz.
Lúcifer, segundo o Evangelho, tomou o espírito de Jesus, e o condu-
ziu a um pináculo, de onde se podiam avistar todos os reinos terres-
tres, e disse-lhe:
Tudo isto te darei se prostrado me adorares.
Então Jesus replica-lhe, não tentarás o Senhor teu Deus. Posto que,
anteriormente, Lúcifer havia feito um desafio: Se Tu fores o filho de
Deus, lança-te daqui para baixo, etc.
Bem, não vamos aqui copiar o Evangelho, apenas citamos isto para
que você e eu enxerguemo-nos em situações menos aflitivas e, sem-
pre rejeitando as provas que a nós se nos impõem.
Para sermos bastante ecumênicos, podemos falar de muitos márti-
res que passaram por privações estarrecedoras como a morte de
Estêvão, com a co-oparticipação de Saulo de Tarso (apóstolo Pau-
lo), antes de sua conversão ao cristianismo.
A morte de Pedro, o sofrimento de Jó, e estes relatos tornam-se infi-
nitos.

1626
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A Enciclopédia do $uce$$o

Poderia ficar aqui elogiando o seu lado bom, suas qualidades que,
por certo são muitas também.
Preconizaria em um enorme livro onusto (cheio) de dádivas ao seu
respeito, mas cometeria o crime de omissão.
Falo com propriedade de mais um ser humano, com meus sentimen-
tos latentes, pois, esforço-me para ocultá-los, de maneira que, possa
expor somente aquilo que mais desejo à minha vaidosa e arrogante
bondade.
Preso João Bunyan, por apenas ausentar-se dos trabalhos de sua
igreja, promovendo reuniões evangélicas no seu próprio lar, somen-
te por este simples motivo, ficou encarcerado por longos doze anos,
onde fabricava cadarços para sapatos de onde provinha parte do
sustento de sua esposa, e quatro filhos, principalmente à filha que
era cega.
Apesar de sua fé inabalável, sofria muito, achando que sua querida
filha cega, fosse perecer como pedinte famélica (com fome), esmo-
lando pela sobrevivência.
Naqueles dias obscuros, a igreja oficial considerava aquela atitude
bastante herética (herege), e o juiz que o sentenciou ameaçou de
enforcá-lo, caso continuasse com seus ideais diabólicos, segundo o
pensamento clerical da grande igreja.
A princípio fora condenado apenas a três meses de prisão, porém,
deveria prometer que não mais praticaria aquele ato "mefistofélico"
de desviar seres humanos da igreja oficial daquela época.
Constantemente levado diante dos juizes, sempre afirmava que iria
continuar o seu trabalho de evangelização, colocando os magistra-
dos em situações incômodas que o faziam retornar ao cárcere.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Bem, escrevo e sonho com a fé deste grande homem, que acreditou


no sentimento de sua alma, ou de seu coração, ou de seu ideal.
E como estarei sempre afirmando: Eu sou igual a você que, também
tem seu código de conduta filosófica de vida, portanto, crê na vida a
sua maneira de enxergá-la, e com certeza querendo cumpri-la junto
de seus familiares, que dependem também de sua ajuda, sendo ela
de ordem econômica, moral, etc.
Quero animá-lo, posto que, ao fazê-lo, confesso, sinto-me alentado e
com forças para caminhar na senda da vida pela qual vivo o atual
estágio.
Grandes figuras viveram atrocidades pelas suas crenças, e de certa
maneira, crenças diferentes, pois, não podemos afirmar que as con-
dutas de nossos líderes que influenciaram com muita força a huma-
nidade foram iguais na sua superficialidade.
Porém, as suas essências foram às mesmas, haja vista que todos
foram unânimes em pregarem o amor.
O idealista João Bunyan, jamais se entregou ao desânimo, e insula-
do (isolado) na sua cela úmida teve visões reveladoras como esta
deste famoso livro: O Peregrino.
Estou olhando e lendo paulatinamente em recordação profunda que
marcou minha já cansada vida de velho morador deste mundo, são
páginas amarelecidas pelo tempo, confeccionadas numa textura
muito simples e sem nenhuma arte gráfica, apenas textos com al-
gumas figuras rabiscadas.
Sopitado (adormecido) pelo sono, e o cansaço, que natural e final-
mente surgem para acalentar minha alma, ainda assim, insisto
nestes escritos, pois, escrever é o meu maior entretenimento psico-
terapêutico.

1628
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A Enciclopédia do $uce$$o

Com certeza a vida desdobra-se em vários fragmentos, poupando-


me de muitas dores causadas pela mente ociosa e vazia, com lem-
branças atrozes, ou o próprio vácuo mental da inércia, e até nisto
tudo sou igual a você.
Você pode não escrever, como fez Bunyan, mas poderá muito bem
jogar outro jogo da vida, quiçá, um carteado juntamente com os
amigos, ou um futebol, talvez um encontro para beber e conversar,
enfim, todos temos uma maneira peculiar de passar o tempo.
O seu ato de viver começa a tomar um corpo direcional idealístico e
filosófico, assim foi com os radicais lideres da humanidade, como
"Mahatma Gandhi" que estudou num dos maiores centros do mun-
do. Grande filósofo e sábio, que poderia ser um paxá, um marajá,
um imperador no sentido literal de gozo da matéria física, porém,
entregou-se ao martírio de seu ideal.
Escrevo compulsivamente, até mesmo sem nenhum vislumbre, sem
imaginar se serei lido, ou se você, que poderá estar no outro hemis-
fério da terra, estará lendo essas palavras.
A mim pouco me importa, escrevo sim, e coloco minhas, ou nossas
palavras neste maravilhoso veículo de comunicação internáutico
para espalhar meus pensamentos, que também assemelham muito
aos seus, já que sofremos influências da grande mídia, portanto,
pensamos semelhantemente.
Aproveitando o gancho do pensamento, pois, igualmente aos gurus
da Índia, Tibete e adjacências, o nosso João Bunyan à João tam-
bém, na ilha de Patmos, que escreveu o Apocalipse.
Numa cela medieval o religioso teve suas maravilhosas visões pa-
radisíacas, apesar do sofrimento que enfrentava como preço do seu
glorioso estado de espírito.

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Você e eu corremos estouvadamente atrás da felicidade, e até en-


contramo-la, mas sem parâmetro para avaliá-la continuamos in-
conformados, rivalizando sempre com a felicidade do outro e, aí
está o nosso grande erro.
Somos iguais, porém, "a sua galinha sempre vai ser mais gorda do
que a minha".
Bunyan, o inspirador dessas palavras, em sua cela fria, contempla-
va o paraíso, e com sua fé inabalável, conseguia verdadeiros mila-
gres.
Conta-nos o livro que, o carcereiro daquele purgatório, para não
dizer: inferno dantesco, simpatizando com Bunyan, às escondidas
concedia-lhe por pura empatia ao seu carisma, que fosse visitar a
família, e o nosso protagonista recebia essa gratidão como prêmio
divino.
Certa feita, foi visto por algum pároco que, eminentemente foi de-
nunciá-lo e, João naquele momento sentiu-se mal, voltando rapi-
damente à sua cela, quando em seguida adentra o corredor, e com
voz estridente, ribomba o auditor daquela prisão:
- Todos os prisioneiros estão em suas respectivas celas?
- Sim!
- Enfatiza João Bunyan, o homem de Deus.
Então daquele dia em diante convencionou o carcereiro deixá-lo
mais livre ainda para visitar sua família, dizendo que Deus o guia-
va e o guardava.
Fato este que nos faz recordar de Pedro, quando o anjo do Senhor o
livrara da prisão.
O Peregrino envolve-me diretamente a você, somos sim, peregrinos
nesta terra estranha, pois, quase não temos consciência desta pas-

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sagem, valorizada extremamente pela maioria, que não raramente


matam-se, como fora o primeiro homicídio entre os irmãos: Caim e
Abel.
Dentro do nosso lar existe realmente a diferença, entre o bem e o
mal, nossos entes mais queridos, disputam entre si um lugar de
destaque, às vezes seu filho concorre com você, querendo firmar-se
como mais um ser humano admirado, um vencedor na terra dos
homens etc.
A nossa convivência tribal é recheada de percalços, atirando-nos
um contra o outro e, se não formos tolerantes como fora na sua
resignação o peregrino João, não obteremos muito sucesso.
Deixando o fatalismo, porém, atentando-nos ao realismo, podemos
ver que aqui a nossa vida passa rapidamente e, às vezes pegamo-
nos em delitos indecorosos sem nos darmos conta de que a nossa
frágil vida está por um fio, aliás, estamos sempre vivendo sobre o
fio da navalha.
Independente de idade, por muito que se viva neste mundo, ainda
assim vive-se nada, comparando-se com a eternidade.
Bunyan, acostumado com a dureza da pobreza, pela qual originou
a sua vida, era feliz no seu universo interior, e nada pode ser mais
rico e glorioso do que esse universo incomensurável, aonde você e
eu podemos viajar sem o impedimento exterior imposto pela vida de
matéria densa, pútrida e viscosa.
A fé é o nosso maior dom, por ela consegue-se qualquer feito, pois
independentemente de crença religiosa, constata-se que, "tudo é
possível àquele que crê".
Na minha falta de fé, digo-lhe, ouse, e tenha fé meu irmão, e conse-
guirá fazer descer fogo dos céus.

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Volto a folhear o Peregrino e, noto quanta inspiração fora concebi-


da na mente do pobre-rico Bunyan, encarcerado-liberto, podendo
viver e vislumbrar uma vida introspectiva referta de muito apren-
dizado latente, agora fluído a nós pobres mortais, pelo qual pode-
mos melhorar a nossa maneira de ver o mundo e seus valores.
No primeiro capítulo do livro, podemos notar certo desequilíbrio
mental do grande João, tal como eu, e você nas nossas horas amar-
gas, onde perdemos a estabilidade emocional.
Sempre citando e comparando muitas passagens bíblicas, com capí-
tulos e versetos de profetas de Deus, lá ia ele narrando suas visões.
Numa de suas visitas à sua família, destemperou-se em suas lamú-
rias, vaticinando uma hecatombe em Bedford local de sua clausura,
tisnado de mente, era preocupante a sua situação, pois, sua família
o reprimia, e o desprezava pelos relatos de suas visões.
Bem, a caridade se é muito fácil para com um filho saudável e belo,
porém, se nos parece muito difícil na tolerância com o ancião em
situação semelhante, quando volta-se ao estágio primário de vida
humana.
Tentava guardar para si a dolorosa estada naquela prisão, por
certo, era humilhado, levando uma vida de cão, querendo poupar
sua família de seus sofrimentos chegou a desvairar-se em suas ati-
tudes.
Plagiando a João Batista, em uma de suas visões, o seu personagem
era aconselhado por um ente evoluído à um anjo, indicando o cami-
nho da salvação, dizia: "Fugi da ira vindoura", e mostrava-lhe uma
porta resplandecente aonde deveria dirigir-se, e ser-lhe-ia indicado
o rumo certo para a salvação eterna, sempre citando os trechos
bíblicos.

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Mateus: 23
33 Serpentes, [raça de víboras]! Como escapareis da condenação do
inferno

Plagiava seu xará: João, o Batista, aquele que batizou a Jesus no


rio Jordão, e que foi decapitado por falar a verdade, como fizera o
nosso Bunyan.

João Bunyan fundia-se em simbiose confusa com seu personagem


de evangelização, fazendo suas caminhadas de vida astral, pouco
conhecida aqui dos mortais materialistas, como já aventamos ante-
riormente sobre gurus, que vivem esse estado nirvânico de bem-
aventurança, para ser bem redundante.
Na sua luta interior, faz alusão sobre a porta estreita e de difícil
acesso, bem como a estrada estreita da salvação, com meandros
incríveis pelos quais transporiam seus frágeis pés, palmilhando a
senda da justiça até culminar no paraíso eterno.
Caro leitor, sendo igual a você e a Bunyan, estamos na mesma es-
trada, cada qual defendendo a sua verdade.
Uns obstinados pela loucura da maldade defendem-se veemente-
mente sua "justa" posição de ilibada probidade, dentro de sua ver-
dade.
Bem, a nossa salvação cristã começou em Israel, a islâmica na pa-
lestina, a budista nas profundezas orientais, e assim por diante,
todos estamos no caminho estreito, ou largo, dependendo somente
da nossa consciência.

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Aqui no Peregrino, Bunyan fala exatamente de nós dois, eu e você,


um é tratado de Evangelista e outro de Cristão, com metafóricos
adjetivos usurpando os lugares de nomes próprios.
Explicando-nos as maravilhas do seu mundo celestial, tirado do
âmago de sua exegese, posto que, era ele um hermeneuta, ou sim-
plesmente um profundo biblista, conhecedor dos evangelhos do
Cristo e de Moisés.
Aqui Bunyan aprofunda-se radicalmente no sofrimento que nos
elevará aos píncaros da glória celestial, relatando a inefável beleza
apocalíptica, e bíblica, e o encontro com os mártires que deram suas
vidas em sacrifícios pelo evangelho e pelo nome do Cristo.
Descreve ele a cidade santa, a Jerusalém celestial, seus resplande-
centes querubins como o sol no firmamento, e as ruas da cidade e
seus portais divinos reluzentes pelas pedras preciosas que lá exis-
tem, e onde o planto nos será enxugado pelo Cordeiro Imaculado,
enfim tudo aquilo que nos relata a Bíblia.

Apocalipse: 21
2 E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte
de Deus, adereçada como uma noiva [ataviada] para o seu noivo.

O Evangelista desiste e abandona Cristão o personagem principal


de suas visões, querendo dizer a mim e a você que, sempre tem a-
queles conselheiros que nos colocam pesados fardos para que nós
carreguemos, porém na sua hipocrisia neles nem colocam seus de-
dos para nos auxiliar.
Fazendo claras as palavras de Jesus que disse: "Aquele que não
deixar pai, mãe, irmãos, e amigos não são dignos de mim".

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Resumindo, podemos deduzir simplesmente que, devemo-nos ape-


gar ao amor puro, se isso nos for possível.
Voltando à nossa inspiradora personagem, o grande missionário
João Bunyan, este homem foi um exemplo de fé inabalável, dentro
daquilo que o ser humano pode ser.
Podemos dizer que João narrou a vida do homem na terra e seus
tropeços naturais, como ser traído, ser amaldiçoado, joeirado, vili-
pendiado, sempre na esperança de um dia melhorar esse estado de
coisa, que nós dois não entendemos muito bem. Embora você pense
ter alguma convicção verdadeira de sua filosofia, mas o nosso esta-
do de torpor, ou de catarse inconsciente, não nos dá aquela certeza
plena de que o nosso paraíso exista mesmo.
Sabe, pretendo ser mais objetivo, penso que todo o nosso paraíso, e
o nosso inferno existem à medida que vamos criando-os, de acordo
com a nossa evolução espiritual.
Se você fixar muito a sua mente em algum fato, encasquetando com
ele, você acabará sonhando com ele, vivendo-o por osmose, e a pa-
ranóia poderá colocá-lo como um ser deslocado daqueles que se
dizem normais.
Anômalo, você passará a perturbar quaisquer ambientes, e a sua
vida tornar-se-á complicada.
Mas, você não poderá desviar-se desta grandiosa realidade que, é o
sonho!
O grande cristão Bunyan, sonhou demais, e sofreu atrocidades por
este simples fato, sendo encarcerado, ultrajado e perseguido pelo
nome de Jesus.
Jesus é sinônimo de Amor, portanto, qualquer um de nós que ame
profundamente a vida, porém, ame-a com amor sincero, incomoda-

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rá radicalmente a maioria indecisa, vaidosa, orgulhosa, malvada,


egoísta, irresponsável, etc.
Aqui vai uma justificativa para essa maioria, ela está em estado de
maturação, como se fosse um fruto que às vezes amadurece, tor-
nando-se um bom fruto, porém, há outros que apodrecem mesmo
antes de sua maturação.
Você, bem como eu, estamos aprendendo com a vida, e quando ter-
minarmos a nossa jornada, poderemos ver então o quanto somos
ignorantes ainda.
Na realidade, João Bunyan não era muito otimista com esta vida,
estava sempre exortando através dos personagens de seus livros
que, ao cristão esperam sofrimentos e grandes tormentas, momen-
tos procelosos advirão sobre aquele que pleiteia a salvação eterna.
Somos peregrinos aqui, independente de bazófias filosóficas, a vida
é curta, e não temos certeza plena de que vamos habitar um plano
melhor, apesar de usarmos um critério de justiça divina.
Se tirarem o seu sonho, você nada mais vai sentir pela vida, em
qualquer sentido de vida.
- Sonhar, realmente é viver!
O pobre sonhador, desde a mais tenra idade luta por um ideal, e
após longo tempo de trabalho chega ao seu sucesso e inconformado
com a sua vida, corre atrás de mais sucesso, e isso é muito natural,
faz parte da índole humana, até para que o planeta continue na sua
ebulição.
E nesta efervescência caminhamos, eu e você, às vezes aparvalha-
dos, às vezes lúcidos, empurrados pelas contingências da vida.
Temos muitos sonhadores neste mundo, Dante com a sua Divina
Comédia, Bunyan com o seu evangelho, Hitler com sua histeria de

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comandar o planeta com mão de guante, Napoleão com a mesma


intenção avassalando seus vizinhos e assim todos sonhamos, sonhos
sonhados e sonhos plasmados.
Notamos em João Bunyan a sua exegese, como grande conhecedor
dos Evangelhos, criou muitas metáforas sobre as próprias parábo-
las bíblicas a exemplo desta frase por ele escrita no O Peregrino: "A
humildade precede a glória" - Plagiando o provérbio salomônico:
"Aonde a honra vai a humildade vai à frente".
Atrelado ao seu apanágio evangélico, palmilhava na sua escritura-
ção que fora o sua maior peia, e nas suas pregações.
Consciente de que um dia deixaria a vida na terra, tratou de escre-
ver suas visões, que perduram até hoje em nossas mãos pelos qua-
drantes terrestres.
Já há séculos, dizia: Considerai o estado e a condição baixa e servil
da maioria dos peregrinos da nossa época, acrescentou ele também,
como a sua ignorância, a sua falta de civilização e de conhecimento
das ciências naturais. Sobre este assunto discursou largamente,
bem como sobre muitos outros pontos semelhantes, tais como - que
era estar gemendo e chorando a ouvir um sermão, voltar para casa
com semblante triste, pedir perdão ao próximo das mais leves ofen-
sas, e restituir o que fora roubado.
Há dois mil anos, Jesus já falava sobre coisas fantásticas que ouvi-
mos até nos nossos dias atuais, amor, fé, e paz, aqui podemos sentir
a trilogia da maior riqueza humana, porém, fica somente na teoria,
posto que, a prática é outra, o que é realmente uma pena.
Você meu caro irmão e leitor, sabia que a maior riqueza está entre-
laçada nesta trilogia, este é o tripé da felicidade, o número três,

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desde antanho é, inquestionavelmente o algarismo mais cabalístico


de nossa vida.
- Veja que, desde os nossos primórdios fala-se na Santíssima Trin-
dade, e muitas outras frases de bons presságios.
Veja com que sutileza Bunyan diz estas frases: Confesso que a prin-
cípio não sabia o que dizer-lhe, pois tal coisa me disse que me subiu
o rubor ao rosto.
O próprio pejo me invadiu a cara, e quase me venceu. Mas, depois
comecei a pensar que, os homens têm por sublime é a abominação
diante de Deus, e que este pejo me diz o que são os homens, mas não
o que é Deus, nem a sua palavra, nem os seus pensamentos, que no
dia do juízo não seremos sentenciados em conformidade com os
espíritos orgulhosos do mundo, mas em conformidade com a sabe-
doria e a lei do Altíssimo.
Portanto, pensei eu, o melhor é seguramente o que Deus diz, ainda
que esteja em oposição com todos os homens que há no mundo. Vejo
que Deus prefere a sua religião a uma consciência delicada; que os
mais bem aceitos são pelo reino dos céus se fazem néscios; e que um
pobre que ama a Cristo é mais rico do que o mais rico do mundo, se
este o odeia.
Aparta-te de mim, Pejo! - Inimigo de minha salvação. Pois, hei de
prestar-te ouvidos em detrimento do meu Senhor, do meu Sobera-
no? - Se eu o fizesse como poderia encará-lo no dia de sua vinda?
Aqui nestes escritos, Bunyan não se esquecera de citar os capítulos e
versículos em plena consonância com suas belas e bem postas pala-
vras de esmerado orador das massas.

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Pejo, uma figura de retórica, que é algo tripudiante, e espezinhador,


dando-me o estímulo de alegre escriturário à Camões criar verbe-
tes.
- E por que não?
O grande Camões sentia o odor, e vislumbrava como ninguém a flor
do Lácio, apesar de zarolho que o era, portanto, posso também, e
você pode sim, com certeza não estará infringindo nenhum man-
damento mosaico, ou cristão.
Pejorar jamais, este verbete faz parte incondicional do orgulho e
bestialidade humana.
Assim trataram os mais humildes, os déspotas, e sanguinolentos, e
vis que exerceram poder sobre a subserviência dos fracos.
Ora, ora, abater os fracos é a maior covardia, porém não deixa de
ser a maior lógica, já que para vencer uma luta tem de ser mais
forte, psicossomaticamente.
Em contrapartida, Bunyan, faz alusões à humildade em seus escri-
tos, e coaduna-se com a nossa maneira de pensar, embora, somente
o ato de se pensar em humildade já quebra o seu valor intrínseco de
ser humilde.
Fatalista à maneira cristã, disse: Realmente este Pejo era um sujeito
muito atrevido. Dificilmente pude conseguir que me deixasse, mas
ainda depois me apoquentou com repetidos encontros, segredando-
me ao ouvido ora uma, ora outra das fraquezas em que caem os que
seguirem a religião; mas, por fim, fiz-lhe compreender que perdia
miseravelmente o seu tempo, porque nas coisas que ele desdenhava
era onde eu via precisamente maior glória.
Só assim pude-me ver livre de suas importunações, e, desafogando
então em alta voz, exclamei:

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São muitas as tentações que encontram aqueles que obedecem à voz


do céu, e todas conforme a inclinação da carne: quando umas são
vencidas, logo outras nos assaltam.
Alerta peregrinos, portai-vos como sois.
Como o apostolo Paulo escreveu, dizendo que apesar de atento aos
seus atos, estava sempre fazendo aquilo que pensava jamais fazer.
Naturalmente o Pejo que, como um ser humano nos faz companhia,
sempre nos concitando a sermos grosseiros, toscos, ignóbeis, estú-
pidos em ofensivas constantes às pessoas que mais amamos, e nos-
sos entes queridos que os digam.
Somos tralhas, safardanas, que temos de nos controlar, para que
possamos domar o indomável e feroz felino, que nos habita o mais
profundo de nossas almas.
Pobres humanos, arrogantes nos fazem filhos de Deus.
Às vezes implicamo-nos com nossos semelhantes de maneira doen-
tia, somente pelo fato de querermos esconder a nossa semelhança,
pois notamos os mesmos erros que possuímos nos nossos irmãos, e
queremos esconder aquilo que mais odiamos, a incapacidade de
refrear os nossos instintos.
O nosso semelhante é o nosso próprio espelho, até mesmo na nossa
vestimenta, pois, aquilo que cobre a minha nudez tem o mesmo no-
me daquilo que cobre o seu corpo.
Eu uso calça, e você usa calça, eu uso camisa, e você usa camisa, eu
almoço no restaurante em que você também almoça, e assim existe
muito de mim em você e vice-versa.
Nasci de um ventre semelhante àquele pelo qual você também nas-
ceu respiro do mesmo ar, e bebo da mesma água das quais vocês
também faz uso.

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Por isso e mais aquilo, eu sou muito parecido com você, até nos er-
ros e acertos.
Convencionou-se a criar regras e limites, usando a força maior que,
indubitavelmente é o castigo da força divina e, forçaram a barra,
exortando-nos a crer em uma verdade absoluta, onde um Deus todo
misericordioso que a todos criou, coloca sua criatura a arder num
caldeirão inflamado pelo fogo do inferno a pelar eternamente com o
famigerado enxofre.
Racionalmente fica meio desconcertante tal afirmativa, aquilo que o
ser humano não pára para pensar, apenas passa despercebido des-
ta dicotomia, que a mim me coloca em antagonismo infernal.
Você talvez não se atenha à tacanha e canhestra tese, mas a grande
maioria ocidental cristã crê piamente que, Deus possa castigar e-
ternamente um filho que Ele próprio tenha criado, e dito tê-lo ama-
do profundamente.
Aqui não vai nenhum desdouro a Bunyan, pois ele continua sendo o
grande evangelista-escritor de sua crença, assim se forjaram o seu
modo de pensar e crer.
- Você, meu querido irmão, teria sido um cristão manso e humilde
se por acaso fosse um soldado nazista?
- E, se tivesse nascido numa tribo canibalesca, seria um cristão?
Dificilmente vejo uma entrevista com algum meliante, sem ter uma
resposta a ele convincente, portanto, havendo a réplica, com certeza
há a justificativa para seus crimes.
Atualmente é moda, dizer-se ladrão pelo motivo do grande desem-
prego, e como ecumênico que sou, até quero ver essa tragédia hu-
mana, mas não concebo tal atitude.

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Apesar de estar bastante entristecido pela desigualdade social, e a


má distribuição de rendas etc.
Em outras palavras, nosso Bunyan dizia exatamente isto, apesar de
crer enfaticamente na sua verdade absoluta, portanto irreversível e
imutável.
Esse castigo inventado pela religiosidade é, o grande freio ao ser
humano.
Numa tribo indígena é muito provável que, o silvícola que transgri-
da alguma lei tribal seja extirpado do seu clã, e com certeza será
extremamente penalizado ao deparar-se com as dificuldades de seu
meio ambiente, tendo de enfrentar animais ferozes e alguns cani-
bais pela mata etc.
Eis o inferno ardente ao transgressor amazônico-selvático!
Em alguns países aplicam a pena de morte, que como o inferno
bíblico parece não meter muito medo nos facínoras presentes na
sociedade.
A nossa índole de instinto animal, é o nosso grande problema, pois,
quando menos esperamos estamos cometendo nossos despautérios.
Imaginemos então aquele que é chegado na maldade, e principal-
mente o engravatado e prolixo em seus vanilóquios.
E, já que tocamos no prosaísmo, no O Peregrino, Bunyan criou
também um personagem chamado Loquaz. .
Sabemos que a Bíblia pela boca do Cristo, relata que a fé sem a obra
é morta!
Em Loquaz apresenta-se o verdadeiro retrato de muitos falsos mes-
tres da Religião, que fazem consistir esta em muitas palavras e em
nenhumas obras

1642
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Iam os dois peregrinos nesta importante conversação, quando vi no


meu sonho que Fiel, olhando para um lado da estrada, avistara um
homem, chamado Loquaz, que ia um pouco distante deles, pois o
caminho era tão largo que havia lugar para todos. Era um homem
alto, mais bem vistoso de longe do que de perto, Fiel chamou-o, per-
guntando-lhe se dirigia para o País Celestial.
Loquaz - Exatamente. Para lá me encaminho.
Fiel - Também nós. E, se quer ir conosco, gozaremos a sua amável
companhia.
Loquaz - Acompanhá-los-ei da mais boa vontade.
Fiel - Caminhemos, pois, juntos, e empreguemos o tempo em con-
versas proveitosas.
Loquaz - Muito agradável é para mim tudo quanto são conversas
proveitosas, e sinceramente me felicito por haver encontrado pes-
soas que se dediquem a tão boa obra, porque, na verdade, poucos
são os que assim empregam o seu tempo quando viajam; a maior
parte prefere conversar em coisas frívolas, coisas que sempre me
afligem muito.
Bem, essa conversa vai muito longe exemplificando o quanto o ho-
mem vive em tagarelice.
Esse tal Loquaz acompanha todos os assuntos de Fiel, e sendo um
ator convincente, engana a todos os que dele se aproximam.
É comparado ao mau político que, em sua tribuna é falaz que, não
cumpre jamais o que promete, pois, a vergonha não existe em seu
dicionário é um ser de duas caras.
Capaz de enganar a própria nação, como temos vistos, homens
miasmáticos que às vezes são depostos pela própria lei aplicada em

1643
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suas negociatas e, após certo tempo voltam à baila reelegendo-se


pelo voto do mesmo povo enganado, etc.
Pessoas frias e calculistas que trocam a própria mãe pelo dinheiro e
poder.
Essa é a casta mais antiga, ela está em todas as partes, até mesmo
no nosso pensamento que muitas vezes quer nos ludibriar com seus
engodos estouvando a nossa mente.
Temos um exemplo clássico no Antigo Testamento, quando da pri-
mogenitura de Esaú apropriada pelo seu irmão gêmeo Jacó em
conivência com sua mãe Rebeca, pois ali houve um misto de mentira
onusta de desdém, envolvendo uma família inteira para ludibriar o
velho Isaque, patriarca, e servo de Deus, e você que já leu essa his-
tória sabe bem do que estou falando.
Bem, em conversa com Deus, Rebeca ficou sabendo que daquele
parto formariam-se duas grandes nações, e deu no que deu, cá es-
tamos nós as suas descendências.
Essas pessoas encontram-se nas igrejas, nos senados, e principal-
mente na mídia dentro dos nossos lares.
Aqui, Bunyan fala da falsidade do ser humano, sabe meu irmão,
somos traídos pelos nossos semelhantes, se tivermos refertos de
riquezas, seremos paparicados e elogiados com lisonjeiros encô-
mios, no afã de se aproveitarem de nossos bens.
Se estivermos na miséria, então seremos desprezíveis criaturas
escatalógicas da vida humana, execradas como a dejetos somos
colocados em latrinas onde merecemos ficar, eis o nosso inferno.
Logo mais, Bunyan faz referência a tal Belzebu, que nada mais é
que o "anjo de luz" que imiscui-se perfeitamente com Loquaz, muito
bem falante e mentiroso, do qual também já fizemos alusões. Em

1644
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outras palavras, é Satanás que tenta o Cristo, mostrando-lhe seus


reinos da terra, etc.
Numa grande feira da vaidade, concitaram os seguidores do Cristo
que, passavam de largo menosprezando aqueles bens vendidos pe-
los mercadores que, atônitos ficavam com a indiferença daqueles
homens.
Aquela feira mais parecia um mar proceloso, encapelando sobre os
fiéis que foram ali perseguidos com requintes de maldade, feitos à
Bunyan em sua vida real.
Mais uma procela vencida na vida cristã daqueles convertidos.
E continua o nosso João a sonhar, agora Cristão encontra-se com
Esperança:
Cristão encontra em Esperança um excelente companheiro, e, in-
flamados ambos no amor de Deus, resistem aos sofismas de vários
indivíduos que encontram no caminho.
Vi, então no meu sonho que Cristão não saíra sozinho da cidade,
mas que ia acompanhado por Esperança o qual chegara obter este
nome vendo a conduta de Cristão e Fiel, ouvindo-os e presenciando
os seus sofrimentos na feira da vaidade.
Doravante o nosso escritor faz um belo jogo de palavras, com suas
personagens, alertando a nós dois que, o sofisma é feito teia de ara-
nha para nos prender, e nos aprisionar na escravidão dos vícios
desta vida.
A nossa sobrevivência carece de calma e sabedoria para que seja
relativamente honesta.
Realmente Bunyan seguia contundentemente os ensinamentos de
Jesus, realçando o fato de a riqueza ser a causadora de todos os
males desta vida.

1645
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Nestas palavras barganha-se a nossa miserabilidade de sofrimen-


tos pelo reino dos céus.
Bunyan era pobre, de família muito pobre e que, por acaso conver-
teu-se ao cristianismo, e lutou muito para perseverar na conduta de
vida cristã.
Nos dias hodiernos vemos abertamente pela mídia televisiva e den-
tro de nossa mais recôndita privacidade bispos e pastores muito
elegantes, dentro de grandes Babilônias refertas de belos ornamen-
tos, e andam também em carros importados, e moram também em
condomínios de alto luxo em suas mansões. Enquanto pedem dízi-
mos e ofertas aos mais necessitados e desesperados que, por suas
vezes esperam agradar a Deus com o toma-lá-dá-cá - a barganha
de soma pela super soma, e no final o gozo perenal no reino dos
céus.
E, você meu irmão, o que está achando dessa nossa conversa arro-
gante, posto que não passe também de mais um pobre pecador?
Você pode até não concordar com a minha prosa, porém se chegou
até aqui é porque despertou algum interesse em você, e cada vez
ficamos mais humanos e mais iguais.
E, "contra fatos não há argumentos".
Não somos cegos, nem mudos, ou surdos para enxergarmos que as
igrejas em todo o planeta são riquíssimas.
Estou mentindo?
Por que ela prega o amor enquanto, muitos estão morrendo à mín-
gua?
O Cristo foi enfático quanto à distribuição de rendas, aliás, apenas
matar a fome dos famélicos, uma porção de mendigos habita o pla-

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A Enciclopédia do $uce$$o

neta e quanto mais religioso for o país em pauta, mais miserável é o


povo.
O desespero aumenta a fé dos religiosos neófitos, propalando assim
a igreja seja ela qual for.
O nosso país Brasil, é um continente muito rico pela natureza, e
desponta entre os dez mais ricos do planeta economicamente, e por
que tanta miséria?
Porque a riqueza nunca sai das mãos de um percentual ridículo na
vergonhosa herdade cartorária, e, convenhamos, essa riqueza é
naturalmente oriunda do estrangeiro, portanto, estamos enterra-
dos em dívida eterna com o FMI - bem, estamos desvirtuando o
nosso assunto do evangelista e seus dotes cristãos.
Mas, no fundo é isso mesmo que Bunyan quis dizer, usando as pala-
vras do Cristo, resumindo esse nosso planeta numa balbúrdia do
salve-se quem puder.
Neste planeta já passaram líderes até bem intencionados que se
esforçaram para um socialismo que foi o caso de Jesus, pregando
igualdade através do merecimento, porém foi logo descartando a
vida confortável na matéria, até chamava os escribas de hipócritas
e os fariseus idem à João Batista, seu precursor e primo que causti-
cava os ouvidos de seus interlocutores com frases como esta: "Oh.
Raça de víboras, quem vos fascinou a fugir da ira vindoura"?
Aqui, o Batista foi meio fatalista, pois, esta frase nos dá o sentido de
predestinação, bem, na realidade a Bíblia sofreu muitas traduções
do grego, do aramaico e outras línguas e, é quase impossível não
haver alguma alteração na falha humana de seus tradutores e até
mesmo nos seus originais.

1647
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A Enciclopédia do $uce$$o

De toda essa nossa tertúlia, resta verazmente o amor, que tudo crê,
tudo suporta, tolera, enfim, nada pode suplantá-lo.
Espero que continuemos amando-nos mutuamente como Jesus tem
nos amado.
Querido irmão, procure entender o amor e continue exercitando-o,
pois, ele é o vínculo da perfeição.

Começamos as nossas escritas com uma mensagem dirigida a um


casal de amigos, que se encontrava numa embaraçosa situação.

PERVAGAR

Às vezes ficamos atônitos, com a mente estouvada, sem metas, e


aleatoriamente caminhamos perdidos pelos nossos caprichosos
desejos, porém, somos ingratos com a vida, pois, ela tem sorrido
tanto para nós, e, cegos não enxergamos suas benesses divinas.
Esta forma de alinharmo-nos faz parte da vida, pois, quem nunca
pecou, disse: "Pai meu, Pai meu, por que me desamparaste?"

Mateus: 27
46 Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,
lamá sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me [desampa-
raste]?

Marcos: 15
46 Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,
lamá sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me [desampa-
raste]?

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- Estaria o Filho de Deus, Jesus, com a mente tisnada?


Pediu ao Pai que Dele passasse o cálice amargo da crucificação,
porém, que se fizesse a sua vontade, etc.
Temos tudo e nada temos, perdemos noites de sono, e afogamo-nos
num copo com água.
Aparece aqui a lei da compensação, querendo mostrar-nos que,
tudo debaixo do sol não passa da mais pura ilusão e, por esta ilusão
sofremos.

Eclesiastes: 1
2 Vaidade de vaidades, diz o pregador; [vaidade de vaidade]s, tudo
é vaidade.

Devemo-nos entregar inteiramente a Deus, que de todos cuida, a


natureza é sábia e pródiga, e o amanhã será um novo dia, pelo qual
passaremos sem darmos conta do dia de ontem.
Somos uma engrenagem perfeita da mecanicidade cósmica, e por
assim ser, o universo é ciclicamente perfeito, pois, nada é igual a
nada, assim sendo somos uma entidade ímpar, nada pode substitu-
ir-nos no contexto universal.
Meus filhos, vocês podem metamorfosearem-se de vida em vida,
porém, jamais serão repostos, lembrem-se somos entidades sem
igual!
Então sintam o quão importante vocês são na ordem etérea.
Vocês podem; peçam com fé e vontade ardente e, conseguirão seus
desejos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Marcos: 9
23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-[tudo é possível] ao que crê.

Alegria intrínseca
Dentro de nós moram anjos,
Um anjo bom, e um anjo mau.
Oreis para que não entreis em tentação.
Assim Jesus dizia:
Oreis, meus irmãos.
Oreis noite e dia!
Amparadores presentes.
Ora temos paz, ora ostentação.
Maldades ausentes.
Assim nos servem, anjos clementes.
Podemos cultivar tristeza, ou alegria.
Dentro de nós moram anjos,
Um quer que você chore, e outro, que você ria.
Coisas corriqueiras do dia-a-dia

São 6 horas, ou mais precisamente 18 horas, ei-la ressurgindo, a-


quela que sempre me atormentou, no sentido mais amplo da pala-
vra, a intempestiva tempestade dos meses de dezembro e janeiro.
Vejo-a no poente, de onde ressurge triunfante, e me ponho à inquie-
tude de sempre.
As luzes se apagam incontinentimente e, procuro um subterfúgio
aqui e acolá entro no meu escritório com duas velas acesas e... Bem,
moramos em um sítio, há longos anos lugar rupestre, verdejante,
longe de tudo e de todos que possam nos importunar, mas lá vem

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A Enciclopédia do $uce$$o

ela, e começo a entender que a perturbação é intrínseca e, que se


aflora do nosso interior.
Sento-me defronte à minha escrivania e, para despistar o medo
passo a esboçar estas palavras sob a penumbra de duas velas ace-
sas.
Há pouco, estava balançando-me, enlevado pela preocupação com
a vida, em uma das redes que temos no alpendre da casa de campo
simples, modesta, mas com certo conforto, quando vislumbro o céu
tisnado, e alguns coriscos acompanhados de seus ribombares.
A vergasta chega com seus ventos uivantes, e o açoite é certo, os
ciprestes vergam até ao rés do chão, galhos se quebram de árvores
menos flexíveis, enquanto, escrevo alucinadamente para não pensar
no pior.
O calor faz o ar abafado e intenso, mas tudo é gratificante pelo sim-
ples motivo de estar escrevendo, um dos meus passatempos favori-
tos.
As trovoadas continuam em sons espichados qual o sonido do dia-
pasão de aço refratário a sibilar reverberante ao infinito de nossa
audição.
Os dois lumes são estáticos, enquanto, extático apenas a minha des-
tra discorre os pensamentos nimbados de fobias mil, posto que, o
local onde me encontro é quase hermético, e as labaredas estão a-
prumadas à um incensário, fluindo aos deuses que cuidam das tem-
pestades que sempre assolam este plano de ebulição constante.
Os dias se repetem e, o tempo passa impiedosamente.
Os nossos dias se encurtam de maneira escandalosa.

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Neste momento meus pensamentos são esparsos e, reconheço a mi-


nha particular pequenez diante da grandeza universal, e conjeturo
sobre tantos fatos do cotidiano:
Quantos seres humanos já marcaram suas presenças nesta vida, e
hoje já não mais são vistas nem lembradas pelos que aqui ficaram.
Vivos, seremos lembrados pelos interesses da vida, assim é a natu-
reza, e ninguém tem culpa, assim é o instinto humano, às vezes de-
masiadamente humano.
Mortos, dificilmente seremos lembrados, às vezes por interesses
humanos novamente.
A minha família é privilegiada, poucas intrigas, ou desavenças,
porém, não passa ilesa, impune, pois, aqui é lugar de se aprender, e
apreender, e nada mais lógico do que a prática, e esta prática é,
luta renhida, feroz, já que, a natureza não apalpa, ela vem com
azorragues e esfrega o couro dos humanóides.
Nossos parcos vizinhos não são muito diferentes de nós, com seus
percalços normais da vida de humanos mortais.
Paro de escrever e, começo aleatoriamente fitar as luzes das duas
velas que, nem sequer tremelicam, inebriado pela fixação displicen-
te sobre o fogo, faço uma introspeção sobre esta maravilhosa ener-
gia.
Enquanto uma suave chuva cai sobre o nosso telhado com os seus
sons peculiares, fazendo com que me relaxe mais profundamente,
até porque a tormenta já se foi.
Tudo inerte; computador, fax, sons eletrônicos, televisores, mas por
um milagre a linha telefônica continua ativa, neste exato momento
ouço o seu som enfadonho de todos os momentos, e alguém de casa

1652
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A Enciclopédia do $uce$$o

atende-o, e eu continuo na minha letargia, quiçá, catártico, ameni-


zando as mazelas mentais.
Continuo em languidão profunda a olhar, embriagado pela lassidão
hipnótica, apesar de sentir a presença divina.
Em apenas uma chispa de fogo posso vislumbrar um encantamento
formidável, alumiando-me a alma, uma vida vivida por um mo-
mento que se eterniza na sabedoria de viver, qual esta de trasladar
escritos entre as linhas de meu caderno de anotações.
Eu que estava há momentos a mexer no meu "Web-site" no afã de
melhorar o seu "design", agora peço aos rogos que, a energia elétri-
ca não venha molestar minha introspecção de espírito.
Às vezes encontramo-nos presos em mesmices condicionadas.
Sabe amigo leitor, a maioria profissional cria o seu mundo, e nele
fica cerceado, e tolhido entre quatro paredes mentais.
Fecha-se em sua redoma inconscientemente, achando que ali está o
maior universo de sabedoria e conhecimento que possa existir.
Essa maioria repete o mesmo ritual todos os dias de sua vida, ela
trabalha, descansa, torna a trabalhar e a descansar o mesmo tra-
balho, e o mesmo descanso, e não se cansa dessa monotonia.
Geralmente exibe títulos e condecorações, pois, estamos tratando da
maioria.
Obs.: Cada um de nós tem a sua frustração própria para colocar
para fora, assim a prepotência acompanha-nos sem que a perce-
bamos.
Bem, para não ser injusto e, querendo opinar espero estar escre-
vendo sob a égide do bom-senso: A maioria aceita resignada a or-
dem tacanha, cabotina e canhestra da minoria.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Se a maioria e a minoria tivessem o desejo e o tempo para contem-


plar uma flor, descompromissadamente com suas vaidades veriam
que existe muito mais do que imaginam suas cabeças obtusas.
Os pernósticos homens de status tripudiam sobre seus irmãos, anti-
gamente era à mão de guante mesmo, mas hoje em dia eles apelam
para a pseudo diplomacia, dissimulada, enganosa, mentirosa, pro-
metendo tudo e cumprindo nada, assim está o mundo no atual está-
gio de evolução.
Pensam somente em si, no malfadado desejo mórbido de amealhar e
guardar riquezas terrenas, e desprezam a hombridade de antanho,
onde se fazia valer o fio de bigode.
Matar, nunca foi correto em qualquer situação, porém, nos dias
hodiernos mata-se para ver o tombo, sem o mínimo motivo, a não
ser o da frustração humana.
Antigamente, matava-se pela honra, pela ofensa, ou qualquer igno-
rância mental, porém, nos dias atuais a coisa está desregrada, des-
taramelada, a porta da criminalidade escancarou-se realmente.
Não se sabe ao certo quem realmente é policial, ou meliante!
Que vergonhosa situação.
Bem, amenizemos a nossa fala, estávamos eivados de oníricas e
homéricas palavras, que ao mínimo são inócuas à nossa saúde psi-
cossomática, talvez placebos, que não passam de engodo inconsci-
ente, mas inocente.
Porém, jamais poderemos afirmar que o nosso divagar seja alguma
peça pregada pela nossa mente, pois, os grandes homens foram os
grandes pensadores os quais exercitaram o seu Dom maior, o divi-
no Dom dado pela natureza que tudo cria.

1654
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A Enciclopédia do $uce$$o

Pena que, nós seres humanos pensemos distorcidamente e cometa-


mos desatinos mil.
Posto que, a vida é efêmera para praticarmos tanta maldade.
Depois de um interregno de dois dias volto às escritas, alta hora da
noite, tento concentrar-me, porém, nossos cães ladram alucinada-
mente, fico impaciente, já que, aprendi a perceber seus dotes refi-
nados de percepção.
Cada manifestação de seus alaridos tem o seu motivo e significado,
isto é maravilhoso, dádiva da natureza.
Quando está chegando um veículo conhecido, eles se manifestam a
uma distância de cem metros, então fico pensando, seria o faro, a
audição?
Passou um carro com alguém acionando sua buzina intermitemente
e o alvoroço foi muito grande, os animais dos vizinhos também la-
draram sobremaneira.
Aí veio a calmaria, o prenúncio do alvorecer trouxe-me mais silên-
cio, adoro o silêncio aquele de doer, silêncio silencioso mesmo.
Embora, saiba que o silêncio está condicionado à nossa mente.
O citadino, ou o metropolitano está sempre distraído com seus afa-
zeres e sequer pensa neste tema "silêncio" e, quando o procura sim-
plesmente não o suporta.
No sítio onde moramos, temos uma pequena pousada de aluguel
para feriados e finais de semana, e notamos nos olhares e nas pala-
vras dos nossos inquilinos temporários a felicidade vergel a nós
transmitidos, logo após suas chegadas.
As horas passam e, notamos suas inquietações, e o infernal barulho
de muitas algazarras e às vezes orgias.

1655
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A Enciclopédia do $uce$$o

É o ser humano condicionado ao seu meio, assim, como aquele que


gosta do isolamento e do silêncio, atitudes anômalas no conceito da
normalidade social.
Geralmente são insaciáveis, iludidos com os bens desta vida, adqui-
ridos com o sangue de seus irmãos.
Sou um condicionado escritor, enervado com as atitudes humanas,
mas também sou um deles, apenas querendo endireitar o mundo
segundo a minha ignara visão.
Afinal, quem sou eu para mudar alguma coisa?
Não consigo mudar a mim mesmo!
Enxergo erro em tudo, menos em mim.
Apesar de reconhecê-lo, apenas isto e nada mais.
Realmente existe a exceção de alguns seres benfazejos nesta vida,
são pessoas de última geração, são os topes de linha, são os grandes
Avatares que se doam plenamente ao bem do próximo.
Esquecem-se de si mesmos e entregam-se ao bem comum, não têm
tempo para avaliar, abalizar, criticar, apenas ajudar.
São poucos, são cientes de sua última reencarnação neste plano de
aprendizados.
São a própria bem-aventurança.
Desceram ao abismo para nos alumiar o caminho, mesmo assim
não enxergamos e tropeçamos nos pedregulhos, ou nas montanhas
desta vida.
Não temem a morte nem matadores, são ilesos e imunes à morte,
sabem que não morrem, apenas transformam-se.
Transcendem ao pensamento comum, nem precisam pensar coisas
pequenas e insignificantes desta vida terrena.

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A Enciclopédia do $uce$$o

São extremamente felizes e alegres, às vezes enfermiços e cambaios


vão socorrer seus irmãos.
Saram feridas alheias, enquanto, as suas perduram sem qualquer
curativo, assim são esses amoráveis seres que, por nossa sorte ain-
da existem.
Já que estamos tratando de seres e assuntos nobres, vou colar neste
livro um artigo que acabo de receber de um amigo, e que poderá ser
muito útil a você leitor, embora, sempre espero que não haja neces-
sidade, porém são coisas da vida.
Nem sequer vou colá-lo, vou explicar à maneira mais sucinta possí-
vel:

Caso seja surpreendido por um sintoma de infarto, tussa lá do fun-


do de sua garganta e procure socorro imediatamente, respirando
profundamente.

Este meu fraterno amigo, acaba de fazer-me uma enorme caridade,


aliás, uma verdadeira caridade, dando-me uma vara para eu pes-
car, pois, o peixe está na minha necessidade, onde nem sempre al-
guém poderá pescá-lo para depois me doar.
Aprendizado:
Existe um aprendizado que havemos de aprender com a prática da
vida.
Se prestássemos mais atenção na natureza, tiraríamos ensinamen-
tos espetaculares para a arte de sobreviver.
A sobrevivência é realmente o maior aprendizado que podemos
tirar desta vida problemática e cíclica.

1657
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A Enciclopédia do $uce$$o

Andarengos passamos pela face da terra demarcando o nosso espa-


ço do dia-a-dia, e. À qualquer maneira chegamos ao mesmo desti-
no: a morte.
Aqui se iguala o ignorante e o sábio, o arrogante e o humilde, o rico
e o pobre, o bem e o mal.
Prestemos atenção nestes provérbios: "Desgraça pouca é bobagem”,
“A desgraça sempre vem acompanhada, "Urubu com azar, o debai-
xo defeca no de cima."
Esse negócio de atração mútua é muito antigo, sabe.
Um grande sábio de antanho, chamado Salomão, escreveu um livro
bíblico, chamado: Eclesiastes, e, em uns de seus versetos ele verse-
jou que, há tempo para todas as coisas.
Tempo para nascer, para morrer, para plantar, para colher, etc.
O sábio rei Salomão, já se apercebia de que nós, os viventes deste
mundo precisamos aprender com o tempo.
A vida é um momento cíclico que oscila intermitentemente, às vezes
não queremos aceitar situações que não dependem de nós, e sim da
natureza divina.
Quantas coisas queremos para nós, e nem sempre nos são concedi-
das.
Já o pensador, pensa como o grande apóstolo Paulo, que disse:
"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém."
Quem aparentemente tem de tudo nesta vida, envelhece, envilece o
que é pior ainda. Além de um dia morrer e deixar seus bens aqui,
sendo sepultado com a sua ignorância, eu quase ia dizendo sabedo-
ria, mas se assim o fosse, deixaria bons exemplos de vida.
Salomão também escreveu, dizendo que "debaixo do sol tudo é vai-
dade!"

1658
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A Enciclopédia do $uce$$o

Então aqui resume, ou sintetiza a maior riqueza do homem, a liber-


dade de consciência.
Quando se pode colocar a cabeça sobre o travesseiro, e dormir des-
vencilhado de qualquer erro voluntário, então se pode considerar
muito rico.
Ao praticarmos simplesmente o bom-senso, praticamos o amor ao
próximo e, aqui se resume toda a lei de possa existir.
A sabedoria vem com a eternidade, já que estamos aprendendo
sempre, nem sempre amar é aquilo que entendemos como amor; há
pai que dá ampla liberdade ao filho pelo amor, chegando ao pseu-
do-amor da libertinagem, pensando estar agindo com amor, e até
pode sentir isto como tal, porém, passa ao largo do amor ético, pois,
tudo que possa trazer prejuízo a alguém não passa de mera dissi-
mulação amorável.
Há momento para o aprendizado com a dor da responsabilidade,
que poderíamos aqui dizer: Há momento de castigo!
Porém, este termo torna-se pesado, castigar é um verbete estigma-
tizado e frustrante.
No fundo, no sentido literal que seja castigo, mas será ameno tra-
tarmos como lição, ou aprendizado.
O ser humano sofre, e muito, pela sua ignorância!
Faz-se um douto senhor e, comete-se a mais esdrúxula violação do
código humano.
Torna-se egocêntrico e egoísta, tripudiando sobre os pseudo-
ignorantes irmãos, pois, conhecimento e diploma não passam de
"reles hipocrisia", sendo que, sabedoria sobrepuja todos os conhe-
cimentos acadêmicos.

1659
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Nada contra o ensino, mas sim; contra o mercantilismo inflado de


ignomínia e arrogância de pobres e efêmeros mortais.
Leis, leis, leis.
– Por que este absurdo de tantas leis, contraditando-se umas com a
outras?
Aliás, leis para pobres e escravos que aumentam cada dia mais,
feudalismo velado!
"A esperança, sendo a última que morre", esperamos que logo se
instale no nosso rico país uma distribuição de rendas digna de seres
que cumpram a lei do amor.
Estamos tratando de uma vertente muito ínfima do verdadeiro a-
mor, mas já é um começo.
Jesus apregoou o amor incessantemente, aliás, com muita proprie-
dade, o Sermão da Montanha exemplifica bem o amor, e há dois mil
anos, ninguém aprendeu o básico do amor.
As grandes igrejas estão aí pregando e fazendo uso do mercantilis-
mo do amor, já que este é o verdadeiro Dom nos dado por Deus, e
estamos sempre o relegando à nossa hipocrisia, ousamos até afir-
mar que amamos.
- Então podemos perguntar, por que as religiões são donas de em-
presas multinacionais, empresas bancárias, e movimentam muito
dinheiro dos pobres e necessitados e, fazem estardalhaço nos vídeos
de televisão, mostrando apenas os "milagres e expulsões de demô-
nios", para impressionar e pressionar o incauto a encher seus cofres
com dízimos e mais dízimos?
Jesus também nos disse: "Neste mundo vós tereis aflições e dores" –
ora, ora, estas palavras foram ditas aos fiéis das religiões.

1660
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A Enciclopédia do $uce$$o

Veja, caro leitor, a negociata proporcionada pela má-fé de homens


hipócritas, não existe nenhum apóstolo Pedro, João Batista, Estê-
vão, e outros mártires da atualidade, posto que, escrito está que
haveria uma enorme nação de cristãos nos últimos dias, então per-
guntamos:
Cadê os mártires da atualidade?
São sofredores apenas, enquanto, não se convertem à determinada
seita hodierna?
- Então, por que os religiosos não mostram também os sofrimentos
de milhões de fiéis, sempre jogando a culpa em Lúcifer?
Falávamos sobre as leis, leis criadas pelos interesses dos homens
mais indignos da face da terra, os que mais ganham os que mais
viajam, os que têm as maiores mordomias e, por coincidência são
eles que inventam essas leis.
Vemos as calamidades públicas, que na realidade atinge a popula-
ção mais pobre.
Vejamos as enchentes que ceifam vidas dos menos favorecidos.
Já se viu noticiar que nos bairros nobres, e nos condomínios de luxo
dá-se enchente?
Não, é muito claro que não!
Nas residências de prefeitos e governadores existe esse descalabro
de enchente?
Não!
Então existe alguma lei que os protege, posto que, nada fazem em
benefício da população.
Alguma lei que culpe Deus, ou a natureza e suas intempéries.

1661
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Todos os homens importantes do país à Pilatos lavam suas mãos,


eximindo-se da culpabilidade de seus governos mal geridos, aliás,
eles têm suas consciências cauterizadas.
São mentes leprosas em estado avançado de degenerescência e,
nada sentem realmente, mas existe na natureza cósmica uma lei
para eles, a lei do retorno.
A eles, vamos melhorar o verbete de leprosas para hansenianas,
eles merecem e, é assim que eles fazem discursos bostejantes e proli-
xos, até achamos que sejam pró lixos.
Ninguém fica impune a ela, esta lei é implacável!
Suas desgraças virão a cavalo!
Mas, vamos conjeturar, e virtualmente mudar já esta situação, no
planeta; existem os povos adiantados, com suas populações fartas,
então acreditamos que o nosso país chegue lá, embora possa demo-
rar algumas décadas.
Não devemos esquecer a nossa importância econômica na conjun-
tura mundial.
Há no nosso âmago a fé e a esperança profundas em melhorarmos
o nosso país, e também o planeta.
Já fomos escravocratas, canibais, déspotas, menos hipócritas do
que hoje, porém, podemos vislumbrar certa evolução na humanida-
de, mas como ela cresce desmesuradamente, e surge a demanda
pela sobrevivência, e aí o bicho pega, pelo desemprego que as má-
quinas roubaram da mão de obra humana.
Apesar de trocarmos nossos tacapes pelas nossas ogivas nucleares.
Infelizmente esta é a nossa essência, trazemos dentro nós duas per-
sonalidades, duas forças equidistantes como dissemos na poesia
acima: dois anjos.

1662
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A Enciclopédia do $uce$$o

Arte de viver, ética de vida, tabu, consenso, bom-senso vêm com o


meio em que se vive, deixando nossas mentes baralhadas com rela-
ção à sabedoria etérica.
Falamos a língua de nossos pais, somos moldados ao sistema de
vida pela qual somos formados na nossa personalidade.
Aprisione-se uma criança e, induza-a a fazer maldades diuturna-
mente e, ela terá este sistema como a sua verdadeira "verdade".
Muitos déspotas que governaram nações importantes da terra fize-
ram isto em massa, e o povo entorpecido pelas enfáticas palavras,
creram em suas "verdades" e, a hecatombe mundial fez-se manifes-
tar, quase culminando na destruição da humanidade.
O poder da palavra é realmente possuidor das energias emanadas
de inconscientes coletivos, forjando-se nações que, como ovelhas
marcham rumo ao seu próprio matadouro.
Líder, bem, quem for líder tem uma enorme responsabilidade em si,
que dá até pena. Se não precatar-se contra estes inconscientes que
a todos nos envolvem sorrateiramente.
À extraterrestre podemos abduzir mentes de nossos irmãos, influen-
ciando-as ao bem, ou ao mal.
Na prática podemos perceber a presença de pessoas empáticas e
apáticas, e nelas notarmos estes dois tipos de energias emanantes.
"Querer misturar óleo com água é, malhar em ferro frio. "
Aqui existe um grande detalhe: somos produtos do meio plasmado e
do meio etérico.
Jamais esqueçamo-nos, dentro de nós moram dois anjos!
Ser forte é obrigação de todos os viventes, observação: ser forte não
é sinônimo de vencer do ponto de vista humano.

1663
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Pode-se perder tudo na vida, menos a dignidade e fé então se são


simplesmente forte.
Nada importa ao seu universo interior aquilo que os outros univer-
sos possam avaliar a seu respeito, você e sua consciência são a
grande verdade que restará dos conflitos internos e externos de sua
mente.
O nosso mundo deve ser amplificado, e não restrito apenas como
simples elo familiar entre pais e irmãos.
Nossos pais sempre têm desejos elaborados em suas mentes para
nós seus filhos.
Porém, o universo da vida é desmesurado, por onde devemos per-
correr com infinitas possibilidades de vida.
Estamos na vida para lutar contra todas as hostes imagináveis,
então temos de ser corajosos, não há outra saída.
Você, amigo leitor, poderá neste momento estar passando por
grandes dificuldades na vida, ora, o problema está na sua óptica
filosófica de vida.
Você sempre esteve em dificuldade, desde a hora do seu nascimento,
acontece que, você aprendeu a tecer parâmetro para sua felicidade,
e a imagina de uma maneira inatingível.
Os meandros do cotidiano é, o grande motivo de se viver.
Os problemas estão aí para serem resolvidos.
A cada resolução, uma pequena, ou grande alegria.
Escopo, ou meta do dia-a-dia, aqui está o segredo para se viver de
maneira equilibrada.
Diariamente temos uma barreira para transpormo-la.

1664
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Assim é a nossa vida, e será inteligente se continuarmos a lutar


contra toda a adversidade que se nos apresentar, pois, estamos aqui
neste mundo para o resgate do aprendizado na eternidade.

A vida é arte!

Estandarte de atos,
Criação mental,
Projetos de fatos,
Açúcar com pitadas,
Sempre marcadas
Com nosso glorioso sal.
Temperada com sorte,
Marcará o nosso norte,
Será vida, descarte da morte

A vida, é maya,
Ilusão que desmaia.
Esmaecendo no infinito,
A eternidade é o seu fim!
Falo por você, e falo por mim,
Nada se acaba,
Tudo se movimenta,
Vida safada,
Que deixa lamento,
Ao ser purulento.
Qual, não entende seu fim.

1665
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A vida não é, só susto,


É também, alegria.
Onusto de paz vem o dia.
O sol sobre o arbusto.
O amor, vem fazer companhia
A quem procure ser justo,

Vem trabalho,
Vem descanso,
Do velho acaso,
Chega o pranto.
Vem o descaso,
E, vem o acalanto.
O choro, no canto,
Torna-se santo.
- Por que o espanto?
O santo sai desta vida,
Por mais aquecida,
Ou quiçá, atrevida.
Após, ser provado,
No cadinho do ourives,
Você pode ser ouro,
Do mais puro quilate,
Ou a pulga no couro,
Do cachorro que late.

Vem a noite,
Vem o dia,

1666
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A Enciclopédia do $uce$$o

Vem açoite,
Vem alegria.

A vida é uma mescla,


De derrotas e glórias,
E, pode ser uma merda,
A quem não vê a história.
A mente é uma tecla
De magia simplória.
Portanto, é o que pensa,
Alegria, dor intensa,
Depende de como se avença,
Esta vivência de agora,
Ou viver de outrora.

Vida, a grande escola,


Da medida, a nossa escala.
Montanha, que se escala,
Dependurado à sacola,
No braço de linda donzela,
Donde não quer descolar.
Da prova, sua cola,
Tal qual sua esmola.
Do cego, e da cinderela
Jamais quer descolar.

Acorde, antes que entardeça,


Não deixe que lhe doa a cabeça.

1667
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Vem a noite, insônia e enxaqueca.


Não acho, que isso você mereça.
Sua vida deve ser boa à beça.
Não seja um enxarca-cueca,
Levante e se estabeleça,
Antes, que vá o dia, e anoiteça.

Gostei de rimar com Eça.


Queiroz, também gostava dessa,
Aliás, de Queiroz era Eça.
Voltando à sua cabeça,
Nem que ela lhe entristeça,
Mas, que sua visão lhe enriqueça,
Mesmo com preguiça,
De sua justiça
Careça.

Falei de você, e de mim


Como pseudo poeta.
Somos irmãos, somos afins.
Preguei um pouco de moral,
Acho que isso não nos fará mal.
Não sou anjo, nem serafim,
Eles, até riem do meu fim.
Achando que sou um porreta,
Pois, não acho, que nada mereça.

Meu Deus, quanta bobagem,

1668
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Logo chegará a estiagem.


Às vezes reclamo da chuva,
E, também do dia estouvado.
Mas, quando olho ao meu lado,
Sinto-me, réu comparado.
Enquanto, ao sabido enólogo,
Disponho-me a lhe dizer: até logo.
Tomo um cálice de vinho,
Quente, ou, até mesmo gelado.
Daquele, que não se formou sozinho.
Ah. Se não fosse a chuva,
Também se não fosse a estiagem.
E, porque não dizer com carinho.
Ah. Se não fosse a uva.
Ah. Se não fosse a bobagem.
- Qual seria o caminho?
Quiçá, estrada de espinho,
Abespinhando em vadiagem.
Desestimulando a coragem.
“Bobagem” é a própria vivência,
Da vida nada se leva,
Por muito má, que ela seja,
Ainda, o amor nos enleva.
Na eternidade não passa
De mera inocência,
Se, de Deus não fora a clemência.
Que a alma se nos ultrapassa,
Dando-nos o bom ensejo

1669
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

De viver resignado,
Deixando passar o malvado.
Atemo-nos ao bom lado,
Que a vida nos terá mostrado.
O espírito fala mais alto,
Na eternidade, ele dá longos saltos.
Enquanto, a matéria é esterco,
Onde o mal faz o seu cerco.
O homem vê-se esperto,
Com o mal, fazendo concerto.
Cego, dorme dominado,
Ao seu lado o lindo
Estragado, rindo
Fica fascinado.
Conquanto, dorme a matéria,
O espírito fica desperto.
A matéria, sempre em férias
Nas noitadas da noite,
Para a alma, só existe o dia.

Vida, velha bagagem.


É, o caminho,
É, o descaminho.
Sentida, no sentido da vida.
Estrada, estada,
Humana passagem.
Dívida devida,
À poeirenta estrada.

1670
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Caminhamos à manada.
Atrás do sentido.
- Sentido de quê?
- Da morte, viver!
- Da vida, morrer!
Aqui está respondida,
Basta querer entender.
A energia nos dá guarida,
Vive-se pra outro morrer.
Morre-se pra outro viver,
É questão resolvida,
Basta querer inverter.

Da dor nasce o prazer.


Do amor nasce o ódio,
Andam par e par.
Assim aprendemos a viver.
Vencendo o ódio com amor,
Chegaremos ao pódio,
Com medalha feito colar,
Na mão, uma taça de flor,
E, muita alegria no olhar.

Desejamos-lhe muita alegria na arte de viver!

Dizendo sim ao não!

1671
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Dizer sim ao não, jamais é concordar com o negativo, e sim substi-


tuir o não pelo sim!

Sem nenhuma alusão à mentira, abominamo-nos peremptoriamen-


te, mas em contrapartida, perguntamos:
- O que é a verdade?
Cada um de nós tem a sua particular verdade de acordo com aquilo
que seus pais impregnaram na sua mente como verdade, que pode
ser a mais pura mentira à outra memória, ou outra cabeça.
Se tomarmos uma mulher adepta do naturismo, em pêlo, nuazinha
como veio ao mundo, e a introduzirmo-la numa sinagoga islâmica,
sai de baixo, meio amigo, será o caos e a confusão estará estabeleci-
da, poderá até sair morte no meio de tamanha religiosidade.
O catolicismo dessa senhora, ou o evangelismo puro de Adão e Eva,
não serão a mesma verdade absoluta dos muçulmanos.
- Imagine só se essas mulheres são proibidas de desnudar seus ros-
tos, já pensou o corpo todo?
Porém, sem envolver religião ao assunto, podemos deduzir aqui
neste pequeno exemplo que, a verdade é apenas relativa.
Todo este assunto é para justificar que, os seres humanos adoram
ouvir somente aquilo que eles querem, dentro da sua mais plena
hipocrisia, ou verdade. Mas jamais admitindo ser mentira.
Todo o homem, no seu ego, quer ser o dono da verdade, então diga
sim ao não, concorde com a verdade de seu irmão, ao menos respei-
te a sua filosofia de pensar, sem julgá-la, e estará agindo à maneira
mais correta e inteligente.
Estará dizendo sim ao não.

1672
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Sim & não

Estas duas palavras antagônicas fazem o inferno da nossa vida!

A começar pelo berço, onde ficamos quando por aqui chegamos, e lá


estavam todos a nos paparicar, porém, com um enorme não em
suas bocarras.
Às vezes inconscientemente nossos genitores coíbem nossas atitudes
inocentes, dizendo que se fizermos isto, ou aquilo; o bicho-papão
vem para nos pegar, e este tipo de nos dizer não, é doído e doido. E
nas suas santas ignorâncias nos impregnam para o resto de nossas
vidas, e por isto somos medrosos, para não dizermos o pior. Co-
vardes diante da vida.
É premente nos dias atuais, na interatividade humana usar-se da
sutileza na comunicação.
Pelo óbvio motivo de não sermos iguais, tampouco, pensarmos as
mesmas coisas.
Este assunto é bastante dispersivo, já que somos seres criativos,
pois, dentro de uma facção religiosa, ou de uma sociedade por mais
condicionantes que sejam, ainda assim seus membros pensam dife-
rentemente, colocando em dúvida muitos de seus preceitos e pre-
conceitos.
Se somos criativos, ficamos impossibilitados de sermos iguais, aliás,
nada é igual a nada, apenas semelhante.
Em um ajuntamento qualquer, cada um de nós está disposto a dizer
aquilo que pensa, porém, não o faz pelo cerceamento mental induzi-
do pela presença do grupo.

1673
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Parece-nos mais cômodo não nos expormos às criticas dos demais


pensamentos, então percebemos no ar o repúdio a nós mesmos.
Notemos, nós, dizendo não a nós mesmos.
Neste assunto, podemos perceber a profunda sabedoria do amor,
quando rejeitamo-nos a nós mesmos, pelo medo de externar nossas
pseudo-s fraquezas humanas.
O que mais fazemos nesta vida é errar, desde os mais recônditos
pensamentos, aos mais escabrosos atos que colocamos em prática.
"Amai o próximo como a vós mesmo" – se não soubermos sentir o
amor em nós, não saberemos senti-lo no nosso próximo também.

I Pedro 1;22
22 Já que tendes purificado as vossas almas na obediência à verda-
de, que leva ao amor fraternal não fingido, de coração [amai-vos]
ardentemente uns aos outros,

"O não", fica aqui representado como sinônimo de crítica, ou auto-


crítica.
Neste caso temos o nosso mediador maior, dizendo "não" a nós
mesmos, então ficamos doentios sem motivo aparente, daí a grande
necessidade da introspecção pessoal, para se iniciar as maiores
descobertas do nosso universo interior.
O nosso universo interior é maior, mais lastro do que podemos con-
ceber, pois, ao adentrarmos a ele, se não tomarmos cuidados nos
perderemos, e é bem possível que não queiramos nos achar mais.
Resumindo, do outro lado da linha existem planos maravilhosos,
que ao nos ser concedido visitá-los recusamo-nos a voltar, embora,

1674
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

isto não dependa das nossas vontades e sim dos nossos merecimen-
tos evolutivos.
Voltando às nossas frustrações, e vergonhas, pois, não passam ape-
nas de quimeras.
Por que a nossa vã preocupação, se dentro de algumas efêmeras
décadas, ninguém mais estará preocupado com ela, quiçá, em al-
guns meses?
A mágica maior está na nossa espontaneidade, é o estado de ser
cristalino, estar com nossa mente impoluta, então isto se aproxima
muito do desapego.
O verbete "não", vem composto de mal-estar, de sentimento desa-
gradável, ninguém gosta de ouvir, "não", por mais simplório que ele
seja.
Isto é tão incisivo, que na nossa família, ou no clã ao qual perten-
cemos, ficamos muito felizes quando a nossa palavra prevalece
como a última.
Podemos dizer que, esse é o pódio aonde o vencedor chega por últi-
mo, por sentir-se imensamente realizado quando é o último a con-
cluir uma discussão, uma palestra, ou troca de idéias.
Somente por essa atitude já estamos rejeitando veementemente o
"não"!
Digamos sim ao não, quando do nosso cabotinismo, da nossa jac-
tância, da nossa vaidade pessoal.
Este é o grande motivo de nascer o ecumenismo, embora camufla-
do, posto que a concorrência está permeando a igreja.
É como se várias empresas resolvessem ratear seus lucros, achan-
do que assim estariam dentro do igualitarismo humano, coisa ab-
surda e literalmente utópica.

1675
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Destacamos como elemento mais forte deste assunto a "democracia"


na linguagem popular diríamos que ela é a que mais usa o artigo
171 do nosso código – ou seja: é lisa como o quiabo.
Essa sim consegue ludibriar o povo, sempre dizendo "não" com o
sim dissimulado, ou sofismado, bem, é coisa de maus políticos.
A mentira é, um sim negativo, se é que podemos cometer esse sacri-
légio controverso.
Haja vista a qualidade de vida de um político, e a de um trabalha-
dor.
Naturalmente, que se não fosse os artifícios da fala, ou melhor, da
falácia, o povo revoltar-se-ia eminentemente.
Na nossa fala, queremos somar, o que já é uma glória ao apren-
dermos a interagir nesta troca de informação que, é a barganha da
própria energia.
Notamos que a vida é, o mais intricado jogo de sobrevivência.
Engolimos sapos, asneamos xingamentos, e não temos a devida
consciência conclusiva do nosso porte como cidadão da humanida-
de.
Às vezes fazemos acepção de pessoas, abjurando-as, como se fôsse-
mos algo diferente, este é o nosso maior mal, o prejulgamento, na
realidade não passamos de criaturas mortais, porém, detentoras de
um racismo velado.
Até adjetivamos a palavra, humana, como bondade, ao dizermos,
fulano é uma pessoa muito humana, como se ser humano fosse algo
extraordinário, bem, é mais uma forma de pensar e de se expres-
sar.
É uma arte dizer a verdade sem magoar, posto que, dizem as más
línguas: "ninguém gosta de ouvir a verdade".

1676
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Estamos propensos ao irreal, não gostamos de ouvir aquilo que é


negativo às nossas vidas, e nela, ele, o negativismo se faz presente, é
uma realidade, mas não sentimo-nos confortáveis quando tocam na
nossa ferida.
É de bom alvitre que nunca se diga o "não" enfático, sempre pau-
tando pela palavra amorável e afável, indutiva ao conforto, ao
bem-estar do nosso interlocutor, e para isso basta colocarmo-nos
em seu lugar.
O núcleo do equilíbrio de nossos escritos tem a missão de lidar com
o desequilíbrio mental de cada um, e fica aqui patente que ninguém
quer ser desequilibrado, e por assim ser esta frase se nos parece um
contundente "não", pois, toda a maneira de se dizer algo que repre-
sente o negativismo, diz o "não"!
Quer ser extremamente desagradável. então diga um lacônico
"não"!
Uma maneira conciliatória bem antiga e sábia encontra-se neste
provérbio:
"Mais vale um mau acordo do que uma boa demanda".
Quando não há mais jeito, e o "não" tornando-se insuportável, diz-
se o sim com o acordo representado por este inteligente dito popu-
lar, que pode ser apimentado com uma esperançosa, porém, desa-
conselhável vingança:
"Nada como um dia após o outro".
A sabedoria popular sabe que o retorno é inexorável, daí o desabafo
do povo sofredor, que pelo sofrimento reveste-se de frases inspira-
das - verdadeiros poemas.
Quando estamos participando de uma palestra, verbete este que
traduz, conversação, interação, bate-papo, troca de idéias.

1677
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A Enciclopédia do $uce$$o

Realmente esta é a grande finalidade, estamos cônscios de que a:


"união faz a força".
Nada somos sozinhos, desde o nosso nascimento dependemos de
nossos genitores, parteiras, médicos, e aí começam nossos acertos
cármicos com o mundo pelo qual estamos passando.
A comunicação é um fator preponderante para se viver bem, dentro
da sociedade, e como dissemos a sociedade não gosta de ouvir a
palavra "não", porém, aceita o sim quando lhe é dita de forma ca-
muflada.
Bem, amigos, vamos ser verdadeiros conforme o nosso entendimen-
to, que é a mais coerente forma de se prestar ao próximo, sempre
embasado no amor e no bem.
Perdão
O saudável perdão deve fazer parte constante do nosso viver!
Quando lemos, ou ouvimos alguém ensinar o amor ao próximo, está
exatamente ensinando a tolerância para com nosso irmão, que é
exatamente o perdão.
A intolerância, e o sentimento de mágoa produzem toxinas.
Quantas vezes ouvimos a frase: Eu não tolero fulano.
Ás vezes não nos apercebemos de que a nossa infelicidade está no
nosso estado de espírito.

Mateus 18;21;22
21 Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até
quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar?
Até sete?
22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta
vezes sete.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A nossa briga é com a nossa alma, é com nós mesmos, essa insani-
dade nos leva ao desespero, ao medo, quiçá, a alguma loucura mai-
or.
Estamos sempre implicando com coisas pequenas, o som do rádio
do nosso vizinho pode nos levar às raias da insanidade, pela intole-
rância dos nossos ouvidos, que deveriam ser surdos, portanto, não
emitindo ao nosso cérebro esta grande bobagem, a implicância de
nossos caprichos.
Quando alguém ofende a outrem, ouvimos o velho apanágio: "Me-
lhor é, ouvir esse impropério do que ser surdo!"
Recebemos aqui uma pequena, porém, eficaz mensagem:

Mágoa.

Quando deixardes a mágoa, não mais necessitareis de remédio.


Quando perdoardes a vós mesmo, não sentireis mais a mágoa, e
estareis livre da maior doença da alma, conhecida por desequilí-
brio.

Ao atirardes a primeira pedra, cuidado, podereis acertá-la em vós


mesmo.

"Amai-vos uns aos outros" - "suportai-vos uns aos outros" - JESUS.

Viver sem mágoa, é estar mais perto da paz!

Deus proverá!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vamos pensar à maneira mais simples possível – "Deus proverá" –


até porque ainda não sabemos pensar.
Cá estamos nós, e os dias se repetem pelo infinito do tempo.
Não temos a devida consciência do plano no qual estamos vivendo,
não podemos explicá-lo, é tudo muito vago, nada se explica, porém,
a nossa intuição nos mostra dois pontos equidistantes que regem a
nossa vida: o bem e o mal.
Cada facção de seres humanos vai criando para si um sistema para
poder organizar e dominar o seu clã, porém, como está presa no
nada à globo terrestre no cosmo vislumbrando estrela na eternida-
de. vai deixando o tempo passar, até porque nada se há de fazer.
A nossa inconsciência, é tamanha que, assistimos a mãe natureza
nos moldar com suas poderosas mãos aonde acompanhamos o ciclo
de vida da nossa existência.
Atônitos, ficamos pensando nos mistérios que nos cercam, pois,
quantos bilhões de seres humanos já passaram por este mundão
velho de guerra, e nele podemos admirar a ciência e suas indescrití-
veis descobertas para se tirar proveito do próximo, então pergun-
tamos:
- E, a ciência social?
- A ciência social, é ciência, ou não é ciência?
- Cadê, então?
- Com tanto avanço tecnológico, por que tanta fome, morticínio e
outras infindáveis maldades que se praticam diuturnamente?
- Onde está a sabedoria humana?

1680
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A Enciclopédia do $uce$$o

Ao mesmo tempo pelo qual reconhecemos a benesse científica, en-


tristecemo-nos muito com a beligerância da mesma ciência que,
cura e mata pelo interesse do valor monetário.
E, por nada sabermos de nada, quando supomos saber de tudo,
chegamos a pensar que estamos sendo literalmente pensados por
seres poderosos em relação aos humanos, que os colocaram em um
laboratório, como nós fazemos com nossos animais para pesquisas.
Achamo-nos marionetes em mãos cósmicas, somos como um veleiro
sem timoneiro, soprado pelo vento, e nada podemos fazer, na reali-
dade enquanto não reconhecermos a nossa pequenez, se nos parece
que, estacionamos em uma fração da eternidade.
A salvação da raça humana, se nos parece vir do céu, porém, a nós
nos ensinaram a olhar para cima quando referirmo-nos a ele, mas
no sentido cósmico não se tem cima ou baixo.
- Então, donde virá a nossa salvação?
Sobre a face da terra, encontramo-nos com ela em qualquer qua-
drante, pois, estamos refertos de pregadores religiosos oferecendo-
nos a salvação, embora, tenhamos sempre de comprá-la com os
dízimos que aqui existem.
- Quem somos afinal?
Aqui na terra existe de tudo, até aqueles que se cegaram pelo di-
nheiro, e somente fazem guardá-lo, e nada sentem de injustiça, usu-
rários, apenas guardam, sentem enorme fascínio em amealhar
riquezas.
Muitos batem em seus peitos dizendo-se santos, boníssimos diante
de seus irmãos morrendo à míngua e não se reconhecem mortais,
fétidos, pútridos carregando seus corpos físicos juntamente com
seus miasmas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ao menos tivessem a consciência do bem e do mal.


A sobrevivência faz do ser humano truculento e covarde, e possuído
pelo medo de viver.
Desvencilhar-se dos bens materiais não é tão simples assim, pois,
urge a necessidade de sobrevivência, e vira um salve-se quem pu-
der, somente pela conscientização profunda chega-se ao equilíbrio.
Usemos o bom-senso, então estaremos mais perto de acertar, e o
resto Deus proverá!
Façamos nossa parte, dedicando-nos ao bem, pois, ainda assim
infelizmente estaremos a fazer muitos males. somos mortais, cheios
de pensamentos maus, daí darmos ouvidos às palavras de Jesus:
"Vigiai e orai para que não entreis em tentação, o espírito está
pronto mais a carne é fraca. "

Mateus: 26
41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a [carne é fraca].

O que é a vida, a não ser algo passageiro, muito rápido, temos de


trabalhar a evolução do nosso interior, sem nos preocuparmos mui-
to com o exterior, porém, não podemos desprezar o lado desta vida,
posto que estamos nela para a nossa própria evolução.
O êxtase equilibrado é o famoso nirvana, sendo possível alcançar-
mos este estado de espírito que de nós elimina o medo, o grande
inimigo da raça humana.
Transe é o fator meditativo consciente, grande recurso da natureza
ao iluminado, aquele que já não precisa mais dos remédios desta

1682
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A Enciclopédia do $uce$$o

vida, pois, usa sempre o remédio natural, e que se encontra dentro


de si mesmo.
Notemos que, não referimo-nos ao corpo físico, pois, este é perecível
como a qualquer bom alimento, e com certeza irá alimentar nossos
irmãos que se chamam vermes.
Vejamos, o mal na realidade não existe, é como na matemática,
onde os especialistas em fazer contas, agregaram muitas fórmulas
que facilitam a soma, pois, na matemática tudo redunda em somar
números negativos e positivos, e o resto é resto, literalmente resto!
Ouvimos muitas vezes o refrão que diz:
"Há males que vêm para o bem"
Aqui nesta pequena frase popular podemos deduzir exatamente que,
o mal transforma-se em bem.
Este é o grande motivo do sofrimento humano, é a grande lição
para o respectivo aprendizado de transformar o mal em bem.
Eu, o escritor tomo a liberdade para falar no singular, relatando
um pequeno mal que se transformou em bem, e aconteceu comigo
mesmo:
Moro num sítio e tenho um pequeno trator, com o qual aparo a
grama do local, e uma bela tarde muito quente, ao roçar a grama
seca, esta se enrolou no espaço entre a faca e o rolamento, ou seja:
no cilindro-eixo e, a fricção foi muito grande naquela maçaroca de
folhas secas de capim.
Pois bem, terminei o serviço, e estacionei o tratorito na garagem e
adentrei à minha residência para tomar um café, e por um motivo
banal irritei-me um pouco com alguém da minha família, e para
arejar minha cabeça retornei com o meu café até a garagem, onde
existe uma confortável poltrona, e nela me sentei, e qual a minha

1683
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A Enciclopédia do $uce$$o

surpresa, quando não mais que de repente vislumbrei uma fumaça


que se levantava do respectivo eixo onde o capim seco começava-se
a inflamar.
Bem, joguei água no foco do pequeno incêndio, debelando-o, e con-
cluí com os meus botões: "há males que vêm para o bem".
Pois é se não fosse aquela pequena conversa mole para boi dormir,
que mantivemos na hora do meu café, pela qual retirei-me até o
tratorito, poderia ter acontecido um enorme incêndio, e ter-me-ia
dado um grande prejuízo.
Aqui se afigura-nos o negativismo transformando-se em positivis-
mo, é a troca do não pelo sim!
Somos nada, e somos muito mais do que podemos mensurar.
Quando se chega à estatura de impessoal, ou seja, quando se pensa
no todo, ou na unicidade sem preconceitos – sem idéias preconcebi-
das do próximo, sem aquela preocupação de pré julgar o irmão que
se posta ao nosso lado, sem o respectivo racismo humano, então se
começa a viver melhor, aliás, muito além de nossas expectativas.
O despojamento se apossa de nós e, ficamos leves e atemporais,
para nós já não existe mais o espaço nem o tempo, passado – pre-
sente – futuro já eram eles não mais nos perturbam, então estamos
tratando do desvencilhamento do medo, do status e da nossa apa-
rência, menos ainda da nossa idade cronológica – temos agora a
consciência da idade provecta, que quer dizer a idade da experiên-
cia, ou da sabedoria, e quanto mais velho melhor, conquanto, se
esteja em plena saúde psicossomática à vinho envelhecido em barril
de carvalho.

1684
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Com isto, podemos entender que estamos na eternidade, e que a


nossa passageira vida humana, é apenas um dia e uma noite na
eternidade, e que logo acordaremos para nova vida, ou novas vidas.
Temos pena de nossos pseudos “superiores”, quando em suas arro-
gantes maneiras de tratarem os demais, se apresentam com suas
ignóbeis e frustrantes atitudes, fazendo-se parecerem deuses de
carnes rotas, nervos rendidos e ossos quebrados – precisamos dizer
mais.
Para essas mentes, o verbete "não" reverbera com a maior natura-
lidade, nem se importam em ofender o próximo, ao contrário, sen-
tem o nefasto prazer da vaidade truculenta ao espezinhá-lo. Cau-
sando-nos espanto, pois, já conhecemos essa velha história, e tam-
bém já fizemos parte dela, esperamos doravante permanecermos à
parte sem nos imiscuirmos mais nela, porém, jamais devemos cus-
pir para cima, pois, o retorno salivar em nossos rostos será inexo-
rável.
Aprendemos a trabalhar sem o medo, sem a preocupação de estar-
mos agradando alguém, e fazemos do nosso trabalho o nosso entre-
tenimento saudável, a nossa terapia principal de viver, pouco nos
importando se vamos colher os louros da fama, ou das riquezas
desta vida a quais a ferrugem e traça consomem.

Mateus; 6;19
19 Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a [traça] e a fer-
rugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam;

Porém, temos a capacidade de valorizar nossos bens materiais,


posto que "digno é o trabalhador do seu salário, e jamais atemos a

1685
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A Enciclopédia do $uce$$o

boca do boi que debulha", são sábias frases eclesiais, e estão grafa-
das nas Sagradas Escrituras, a Bíblia.

I Coríntios; 9;9
9 Pois na lei de Moisés está escrito: Não atarás a [boca do boi
]quando debulha. Porventura está Deus cuidando dos bois?

Lucas; 10;7
7 Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que eles tiverem; pois
[digno é o trabalhador] do seu salário. Não andeis de casa em casa.

Temos a vida missionária em alta estima a qual escolhemos para


vivê-la intensamente, podemos recordar de muitos mártires da
história da humanidade, como é o caso de João, o batista, filho de
Isabel, e de Zacarias, e primo do grande mestre Jesus, aliás, ambos
sofreram as consequências impostas pelas suas missões de vida.

Lucas; 1;13
13 Mas o anjo lhe disse: Não temais, Zacarias; porque a tua oração
foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o
nome de[ João];

Nem por isso tudo, deixaram de ser líderes maravilhosos, que mu-
daram o rumo da humanidade, e com certeza sem essas maravilho-
sas criaturas de Deus, o mundo seria bem pior, ou muitíssimo pior
para redundarmos ao máximo.
Não estamos aqui apregoando alusivamente o martírio humano, ao
menos que alguém tenha essa missão, queremos um mundo melhor,

1686
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

com muita paz e amor, e em estado alterado de consciência condi-


cionamo-nos a este plano nirvânico, e procuramos permanecer
nesse transe consciente.
Alcança-se este maravilhoso estágio para se conduzir nesta vida,
que é o bem-estar ao qual melhor podemos nos adaptar como seres
humanos, e para isto necessita-se de profunda meditação constante,
e somente o tempo pode nos agraciar. E como falamos em atempo-
ralidade, isto pode acontecer eminentemente, ou levar dias, ou me-
ses, ratificamos, depende muito da constância, crença e desejo do
meditador.
Podemos comparar a meditação com a oração, posto que temos
muitos relatos bíblicos, pelos quais entendemos as fabulosas via-
gens astrais dos profetas, tais como os profetas hodiernos, como é o
caso do grande apóstolo Paulo:

II Coríntios; 12;2
2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo
não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o
[terceiro céu].

Aqui fica patente aos religiosos, que existem mais do que um sim-
ples céu, ou paraíso como se aventou no capítulo acima.
Anteriormente falamos a gloriosa frase: Deus proverá, pois, está
aqui a maneira mais própria de se viver bem, quando se coloca nas
mãos de Deus, cumpre-se o dito de Jesus: "Vinde a mim os cansados
e oprimidos, que eu vos aliviarei, pois, meu fardo é leve, e meu jugo
suave".

1687
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A Enciclopédia do $uce$$o

Mateus;11;28
28 Vinde a mim, todos os que estais [cansados e oprimidos], e eu vos
aliviarei.

Quando se alcança o estágio de evolução plena para o nosso contex-


to terreno, despe-se dos desejos menores, repudia-se o caminho que
leva ao mal, e o mal nada mais é do que corromper-se, praticando
aquilo que vai doer na alma e refletir no corpo físico, ou vice-versa,
do nosso irmão.
É muito bom que aqui se esclareça, não somos contra aos bens desta
vida, conquanto sejam eles conquistados honestamente, e para isto
tem-se de estar dotado de boa sorte, trabalho, talento que admirem
os olhos dos homens comuns, posto que eles estão integralmente
voltados às riquezas desta vida, tem-se de conviver e administrar
com sapiência estas coisas terrenas.
E. nunca se esquecer do preço, a tudo se paga um preço, e por isto
mesmo dá-se o nome de conquista, como se conquistar fosse quase
impossível.
Resumindo, para o bem-estar constante temos de eliminar o medo,
esta é a maior desgraça da humanidade, que por não se evoluir,
paga seu caríssimo ônus, o medo sem causa, o medo de si mesmo, o
medo da morte, o medo da vida, o medo de tudo e de todos.
O medo de ter medo, é muito interessante este medo, aqui trata-se
do ser humano que por motivos reencarnatórios possui um medo
"infundado", sem origem, conhecido pela "coisa" que geralmente
vem assediá-lo durante a noite, e esta pessoa passa a ter medo de
dormir, posto que vai encontrar-se com seus pesadelos, consciente,
ou inconscientemente.

1688
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

E, quando acossado por este terrível medo, desaba o mundo sobre a


cabeça amedrontada, o sofrimento é horrível, então tecemos um
paralelo entre o inferno e a vida dessa criatura, e chegamos a mil
conclusões, achamos que essa pessoa fez muitas maldades em vidas
pregressas, aviltou muitos irmãos, foi déspota impiedoso, até por-
que qualquer déspota o é indiscriminadamente.
E, o medo se desdobra em muitas facetas, medo do desemprego, da
falta de dinheiro, da vergonha, da falta de reputação, de perder a
paz, ou o sossego, do sequestro, do roubo, do latrocínio, do estupro,
e haja medo. e por fim resta o maior medo, o da morte, que é o
mesmo medo do desconhecido, que causa a grande expectativa.
Este último medo assemelha-se com a situação de alguém que ja-
mais conheceu um avião, um pára-quedas nem pensar. bem, pega-
se esse alguém, venda-lhe os olhos até a altura de se fazer a grande
maldade, e após colocá-lo num avião, transportando-o às alturas
de milhares de metros, despe-se-lhe a visão e, faz-se aquele suspense
antes de empurrá-lo céu abaixo, caso essa criatura sofra de acrofo-
bia, haverá um destempero geral, um desarranjo funcional em sua
saúde psicossomática, e esse coitado passará por um amplo sofri-
mento, como seria os estertores da morte.
Concluímos que o grande sofrimento é causado pela ignorância
humana, voltamos a citar Jesus, ao dizer: "Meu povo sofre por falta
de entendimento" – citamos Jesus por familiaridade, porém, pode-
ríamos dizer: Confúcio – Maomé e tantos outros luminares da hu-
manidade.
Quem ama, não teme, até porque, quem ama não deve, e "quem não
deve não teme."
Aqui podemo-nos maravilhar com a nobélica coragem jesuítica.

1689
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Jesus, mais amou do que temeu, porém, a nós nos deixou exemplo,
de resquício de medo, se assim soubemos interpretar, quando pediu
ao Pai que se lhe fizesse passar o cálice amargo de seu suplício de
ser crucificado, pronunciando:
Pai meu, Pai meu, por que me desamparaste?

Mateus; 27;47
46 Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,
lamá [sabactani]; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desam-
paraste?

Voltando ao medo de altura, conhecida por acrofobia, temos dois


pontos interessantes para discutirmos, o primeiro é de sabermos a
causa da acrofobia, e aquele que sofre dessa enfermidade psíquica
não saltaria de pára-quedas nem que a vaca tossisse, ao menos que
tenha sido curado, coisa quase impossível.
O segundo ponto é a própria ignorância do desconhecido, posto que,
temos pára-quedistas aos montes, pois, sendo sabedores da segu-
rança que existe nesses apetrechos moderníssimos ficam completa-
mente à vontade, e ao contrário, sentem muito prazer ao pratica-
rem seus saltos.
Se continuássemos a classificar o medo, faríamos um livro somente
para essa finalidade.
Existem os medos sem causas aparentes, há pessoa que tem medo
de lugar fechado, claustrofobia, e não se sabe explicar a causa, xe-
nofobia: medo de gente etc.

1690
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Bem, tanto a acrofobia, como a claustrofobia, podem advir de vidas


pregressas, onde a pessoa morreu por afogamento, ou caindo de
alturas etc.
Através da regressão de memória à vidas passadas, podemos ouvir
relatos e até sentir o sofrimento atroz de muitos hipnotizados, os
quais morreram de forma crudelíssimas, e trazem em seus registros
etéricos, laivos de lembranças que são seus pesadelos.
Essa terapia mental, traz a cura desses sofredores, posto que ficam
cientes de que essas lembranças, não passam de lembranças ape-
nas, elas não existem neste plano terrestre, então alcança-se a cura
através da conscientização mental.
O medo é sinônimo de ignorância.
Claro que sim, estamos sempre a cultivar a preocupação com o por-
vir, e desgraçadamente passando essa nefasta doença aos nossos
filhos e netos.
Não temos nem o direito de antever o futuro, ele não nos pertence,
sequer sabemos se vamos viver os próximos segundos.
Ratificamos, relativamente o "não" também não existe, sendo que
pode-se dizer não com o sim, como apenas pode-se dizer que existe
somente a soma, mais com mais dá mais, mais com menos dá me-
nos e assim sucessivamente fazemos todos os intrincados cálculos
matemáticos, usando a soma dos números negativos e positivos, e
redundaremos nas multiplicações e divisões etc.

- O medo tem cara de "não"!


- Diga sim à coragem!

1691
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Apenas despreze o medo, ele é ilusório, mas se tiver medo, conviva


com ele, até porque é utópico extirpá-lo de nossas vidas, ele produz
a dor, e a dor o sofrimento, e longe do masoquismo, aprendemos
muito com o tempero da vida, que é o sofrimento.
Não fora assim, Jesus e outras personalidades humanitárias não
sofreriam, na realidade temos de nos acostumar, e aprender a con-
viver com ele, sem nos atrelarmos ao vício de cultivá-lo, e somente
se consegue essa façanha através da meditação, ou da introspecção.
A lei do novo sempre esteve presente nas vidas das pessoas, muitas
já partiram sem notar esta lei de suma importância ao crescimento
espiritual, retornarão a esta vida para sua respectiva conscientiza-
ção – a lei da renovação, tudo se transforma literalmente, à cada
segundo sofremos uma verdadeira metamorfose na nossa persona-
lidade e consequentemente no nosso físico, o nosso corpo é um uni-
verso de vidas inteligentes, que morrem e nascem a todo o instante.
Somos viandantes eternos, o nosso caminho é infinito, mas somos
sugestionáveis e nos condicionamos ao mesmismo, sempre queren-
do impedir o progresso, posto que nos acomodamos com a nossa
pobre vidinha de meros mortais.
Somos tão condicionáveis a ponto de guardarmos no nosso ego,
quinquilharias e entulhos de todos os gêneros, parecendo um depó-
sito de lixo, por sermos mesquinhos, achamos que vamos usar todos
os trapos de nossas existências, que são os velhos hábitos pernicio-
sos, nossos vícios, nossas inseguranças, iras, ódios, desejos libidino-
sos etc.
Já está na hora daquela limpeza – façamos uma assepsia na nossa
mente – joguemos fora os maus pensamentos, que tendem a mate-

1692
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

rializar-se, estávamos esquecendo do medo, que é sem dúvida o pai


de todas essas mazelas.
Os Evangelhos nos ensinam que o diabo é o pai da mentira, e nós
acrescentamos que o medo é o pai da mentira também, aliás, o me-
do é prolífero, tendo uma grande família de trapaceiros que, luta
aguerridamente com a nossa mente.

João 8;44
44 Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de
vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na
verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira,
fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e [pai da mentira].

Quiçá, por tanta covardia, o diabo não seja o filho do medo tam-
bém, ao mínimo deve ser seu sinônimo. e até por isso seja mentiro-
so.
- Por que tanto sofrimento?
Porque não queremos mudanças, ora, ora, a própria vida se extin-
gue da face da terra, então temos de mudar, não é inteligente de a
nossa parte recalcitrarmos contra os aguilhões, ou seja chutar pon-
tas de faca, ou coisa semelhante.
Coloquemos definitivamente uma coisa em nossas cabeças, a mu-
dança é inexorável, nada poderá impedi-la, o próprio universo e
mutante.
A única e verdadeira certeza é esta, tudo muda eternamente.

- A omissão intencional, não é a maior mentira velada?

1693
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Então somos todos, praticamente mentirosos!

Quando vamos vender algum objeto, jamais vamos identificar seus


defeitos ao comprador, a não ser que sejamos verdadeiros o bastan-
te para respondermos as peguntas formuladas com relação aos
seus defeitos.
Já formatamos em nossa cabeça que, estamos desfazendo de um
objeto usado, portanto, sujeito aos desgastes de seu uso.
Quem possuí-lo, já está com a mente formatada para comprar um
objeto passivo de estar com os respectivos defeitos.
Assim nos supomos, vendedor e comprador.
A nossa intenção, é o grande problema, quando praticamos a omis-
são, estamos sendo aquilo que o ser humano exige de nós, até por-
que ele está refletindo em seus pensamentos aquilo que faria em
nossos lugares, seria omisso também.
Durante minha vida de escritor encanecido, creio ter praticado
alguns benefícios aos meus amigos, porém, sem esperar retorno, o
que na realidade é procedente, posto que, o homem vale aquilo que
ele tem, pois, quando estive em dificuldades financeiras em minha
vida, sumiram meus amigos, mas como estou disposto a dizer sim
ao não, não me incomodei com isto, estou sempre à disposição deles
todos, claro, como antes, sem esperar o troco de nada daquilo que
puder praticar em seus benefícios.
Acho que, esta é a mais simples forma de amar: não guardar ne-
nhum sentimento negativo de ninguém.

1694
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Aqui envolve o amor, o perdão, o autoperdão, e principalmente a


tolerância, cujo sentimento é esquecido da maioria, pois, saiba meu
irmão, a tolerância é a culminância da nossa evolução.
O planeta está intolerante, mata-se por um olhar de sosláio qual-
quer.
O ladrão já não apenas sente o prazer em roubar, seu grande rego-
zijo é literalmente matar.
Chegamos ao ponto crucial de tolerância máxima.
Temos de tolerar as nossas autoridades, que não se mexem, pelo
contrário, se convertem ao banditismo também, engrossando essa
corja.

Somos impotentes diante dos fatos da vida, temos de tolerar tudo e


todos, até porque é mais inteligente, pois, de Deus é a vingança:

Romanos: 12
19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de
Deus, porque está escrito: Minha é a [vingança], eu retribuirei, diz o
Senhor.

A nós nos resta amar, vingar jamais.

Somente o velho amor resistirá a eternidade, creia!

Obra de autoestima

1695
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Eu sou igual a você.


Jb.campos
Reservas de direitos autorais ao autor em qualquer idioma.

1696
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Fenômeno holístico
Jb.campos

O fenômeno holístico se dá no âmbito universal, somos um imensu-


rável universo, fazendo parte de um todo cósmico.
Tempo e espaço, são desmesurados, ou melhor: no mundo extrafísi-
co, eles não existem.
E, as medidas dos universos são relativas
- O que é ser grande, ou pequeno?
As partículas atômicas são extremamente poderosas, que, em forma
de bomba podem destruir o planeta.
A nossa mente, é algo invisível e impalpável, até podemos dizer que
não se sabe nada ainda a seu respeito. Porém, reconhecemos a sua
poderosa atuação na vida humana, posto que, sem a inteligência
pensante do homem, nada se poderia realizar nesta vida.
Com absoluta certeza, somos uma civilização extremamente influ-
enciada pela escrita, bem por isto, escrevo com despretensiosa res-
ponsabilidade, por missão e por prazer.
“Mato dois coelhos com uma cajadada só.”
Escrevo; no elã de que algum irmão de trajetória possa ler.
Na verdade, quando escrevo, simplesmente faço psicoterapia, é o
meu encontro introspectivo, e vou mais longe, é a minha filosofia.

1697
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

No globo terrestre vemos uma infinidade de caminhos profissionais,


e filosóficos, todos com suas dificuldades e benesses.
Nesta nossa jornada, todos nós estamos à procura de verdades e se
me parece que, cada um de nós acha a sua, a qual nos diferencia
uns dos outros.
Você amigo, pode estar ou pertencer a uma facção escolar, profis-
sional, religiosa etc.
No entanto, jamais será igual a qualquer um dos seus membros,
aliás, a cada segundo, nem você será igual a si mesmo, embora,
paradoxalmente esteja integrado ao mundo holístico total.
Somos mutáveis no nosso corpo físico, e muito mais no corpo men-
tal.
Não dá para dominar nossos pensamentos e ao tentarmos fazê-lo
veremos estar tratando de algo de suma complexidade.
O nosso pensamento é escorregadio, tendencioso a pensar incessan-
temente.
Seus pensamentos geralmente são aleatórios, deixando a preguiça
mental tomar o leme desse barco chamado destino.
Somos então levados pelos ventos de bons ou maus pensamentos,
até por isto estarei citando ensinamentos importantes à nossa con-
duta, nesta nossa jornada.
“Dize-me com quem tu andas que direi quem tu és.” Sábias palavras
do grande mestre Jesus, o Cristo.
Na verdade estamos longe de sabermos alguma coisa, diante da
intrincada sabedoria cósmica.
Este motivo de ignorância nos fornece o grande interesse de saber-
mos além da nossa pequenez.

1698
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

É muito interessante a capacidade humana de condicionamento,


pois, qual de nós pode dizer que nunca sofreu influência de alguém
nesta vida.
Somos todos levados pelas nossas verdades.
Peguemos todas as religiões e nelas vamos verificar a existência de
muitos milagres, e até mesmo naquele que não é religioso, isto é fato
notório.
Se eu crer numa verdade, obviamente transmitirei esta verdade,
mesmo que seja a mais absurda mentira, impregnando-a no in-
consciente coletivo, e daí por diante, o planeta sofre suas influên-
cias.
Exemplo: fiquemos com a maioria religiosa, que corre atrás da
felicidade, como a qualquer ser humano, achando que vai alcançá-
la através da sua crença, da sua fé.
Bem, podemos notar nos muitos fiéis de muitas religiões, bem aqui-
nhoados e outros na pobreza, isto tem acontecido desde os primór-
dios da humanidade entre pessoas pias e ímpias, o sol nasce para
todos, isto é um fato.

Mateus: 5
45 para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; por-
que ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre
[justos e] injustos.
Analisemos um pouco o nazismo de “Adolf Hitler” achamos que
aquela pestilência foi um ato desqualificável, não menos que a “San-
ta Inquisição”, que no fundo foram duas filosofias religiosas, a ari-
ana e a católica.

1699
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Temos visto muitas apelações religiosas onde elas se atacam mutu-


amente através de benesses e castigos divinos. Porém, do ponto de
vista terreno, não vemos nenhuma maldição recair sobre a Alema-
nha, tampouco, sobre o riquíssimo Vaticano.
Muito pelo contrário, são povos de elevada condição social, desfru-
tando de muito boa qualidade de vida. Isto também é fato!
A conscienciologia é primordial para sairmos do comodismo da
ignorância humana, ora, ora, temos de encarar a verdade da vida,
“nada acontece por acaso” algum motivo há para todos estes fatos,
com a mais plena certeza, estamos neste plano para resgatar o bem
e o mal que praticamos.
Os atos e fatos ocorrerão, não podemos impedir. O preço de nossas
atitudes, os nossos ideais são os depuradores de nosso bem-estar,
são dias que nos virão cobrar até nossos pensamentos.
Saber ou não saber, eis o problema, você pode permanecer em dú-
vida, mas terá de optar pela “fé, pois, a sua crença pode mover
montanhas”, novamente citamos as sábias palavras de Jesus.
Às vezes, nós escreventes nem sequer imaginamos os efeitos produ-
zidos aos signatários de nossas escritas, produtoras de alegria ou
tristeza, que fogem à tradução da realidade.
São mensagens advindas do mundo cósmico.
Você escolhe:
Ser uma gotícula na imensidão dos oceanos, ou uma simples gota
de orvalho a refletir a imensidão dos céus.

Grande pequenez

Gota no mar.

1700
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Grão na areia.
Brisa no ar.
Tecido e teia.
Gota de orvalho.
Reflexo do céu.
Força e trabalho.
Rasga-se o véu.
Agora se vê
Apolíneo-deus.
Tudo isso é você!
Tudo isso sou eu.

A velha palavra

Palavra – espada!
Ferramenta alada.
Bem afiada,
De ambos os lados,
Bem afinada.
Suave grito.
Reverberante infinito.
Dois lados, dois gumes,
Bom halo, curtume.
Desce escadas,
Cria, constrói,
Causa conflito,
Mata e destrói.
Faz o bendito,

1701
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Também o maldito.
Falada, pensada,
Une família,
Desvirgina filha,
E, deixa aflita.
Espezinha visinho,
Sincera, hipócrita.
Aliciante, idiota.
Mentira-verdade,
Falsa caridade.
Céus e infernos.
Finitos e eternos.
É a velha palavra

Assim; vamo-nos enganando vida afora.

Renascer

Renasceu, amou.
Adentrou ao túnel.
Luz-luz reviveu.
Cruz-cruz relembrou.
Tomou do mel,
Provou do fel,
Sonhou – sonhou.
Partidas,
Problemas,
Renascimentos,

1702
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Lamentos,
Emblemas,
Alegrias,
Momentos.

Ei-lo renascendo a todo o momento.


Vida, mais um sonho, em noites de insônia.

Fale contigo, sim, sempre existe uma fala no teu coração, teu pro-
blema não deve ser esquecido, até porque é um estímulo à tua vida,
já que foi resolvido, ficando como exemplo aos teus demais proble-
mas.

Tudo não passa de horas ilusórias.


Outrora, agora, futuro não passa de presentes presenteados no
presente.

Espírito homérico, vaidoso, ensimesmado, saia dessa fase, pois, terá


muito, a saber, com o decorrer das horas.

A dúvida paira constante na sua mente, são sentimentos, não falta-


ríamos com a ética ao esmiuçarmos sua vida nas suas particulari-
dades minudentes.

Apenas escrevo, sou um obediente servo, um instrumento, argila


nas mãos do oleiro e, isto já é o bastante e estimulante para que eu
seja um simples escrevente.

1703
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Só o fato glorioso de cumprir a minha missão me basta nada mais


pode ser tão importante.

Seja humilde, “aonde a honra vai, a humildade chega à frente”, so-


mente assim sua dor irá passar.
São poucos os dias que faltam, você bem sabe do que estamos tra-
tando.
Estamos aqui neste local bendito por Deus, até porque “onde estive-
rem dois ou três reunidos em seu nome, ali estará ele” a fazer labo-
ratório com nossos feitos.
Ele é o grande cientista a aprovar ou reprovar os nossos atos.

Serenai o vosso coração, mais dias, menos dias, sabereis dos resul-
tados benéficos dos vossos desejos

– Creias, e serás consolado.

Obrigado meus conservos, louvo a vida cheia de vida, redundância


em cima de redundância para falar do amor-vida, até podemos
falar de morte, porém, é sem propósito, irreal para irreal, negativo
para negativo, postos estão os fatos sobre a mesa.
Para aquele que sabe ler, um ponto fala por muitas palavras.

- Por que você quer testar?

Você, uma flor


No deserto do amor.
É mui querida

1704
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Em toda sua vida.

Aprendizado de aflição,
De amor, alegria e emoção.
Tire de sua cabeça qualquer confusão,
Arrefeça, e jamais se esqueça:
A força da flor está no amor,
Na vida vivida com emoção.

Da compaixão ao ódio,
Assim seu coração atinge o seu pódio.
Pense, refaça sua ressaca.
Marmota, marmita, fofoca.
Assim você se agita no seu dia-a-dia.
Pense, refaça, concilie com seu amor,
Seja ele quem for seu pai, seu irmão.
Então, prepare o seu coração.

Seu relacionamento está prejudicando o seu relacionamento, não


seja a dona da verdade, mas não se acuse pelo leite derramado,
levante sua cabeça, e não se aborreça, tenha paciência, perdoe este
ato sublime, de que lhe valerá a dor do ódio, se sua vida é tão curta
– curta-a sem se preocupar com seus enlevos, esqueça-os.
Vele por ele, ele precisa de você, se não crê, não importa, porém,
vele por ele.
São simples palavras para você entender, creia e verá o retorno de
seu bem.

1705
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Carta de amor

A noite se faz dia, quando a dor


É trocada pela paz da alegria.
O açoite vem pelo amor
Fustigar-nos pela simpatia.
A prova nos faz noite.
O aprender nos faz dia.
Dor e alegria nos fazem vida.
Eis a evolução nela contida.
Jogo do amor,
Da vida à corte.
Não lastime a sorte,
Não chore a partida
Com vida ou morte.
Estancando ferida.
A vida é um barco
Que navega sobre um charco.
Lamaçal de engodo,
Que nos pega de assalto.
Sê prudente,
E não caia do salto.
Olhe a serpente,
Que vem do Sul ou Norte.
Sê firme, sê forte,
Se não teme a vida,
Muito menos a morte.
Salte de lado,

1706
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

De frente,
Enfrente.
Sê diferente,
Atrás vem gente,
É mundaréu,
Grande escarcéu.
Não fique parado,
Não olhe de lado.
Uns olham infernos.
Outros olham céus.
São mundos internos.
Cria-se na mente,
Aquilo que se sente.
É coisa de gente.

Conta de luz

Você já se deu conta de luz?


Tudo tem seu preço.
Com amor e apreço,
A lhe dizer me apresso.
Você compra à vista,
É bom, nisso invista.
Ser bondoso é pagar no ato.
Às vezes pagar também o pato.
Aqui inclui sua cruz,
Pois, já se deu conta de luz!

1707
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Encare o preço do bem, pois a vida é breve, faça sua luz brilhar!

Conta de água

Pagar esta conta é enterrar suas mágoas.


Pague com amor, pois, é chuva que lava.
Água é vida, emoção da lágrima,
Água aquecida, do vulcão a lava.
É água que passa contando favas,
Pois, sem a água o planeta se trava.
Que venha à enxurrada.

Conta de ar

Conta de luz, de água, de ar,


São contas contadas, que se fazem passar.
Conjunto de vidas de nós a cobrar.
Tenhamos paciência, são ciências de sorte e azar.
Leito, sujeito ao ar, oxigênio a faltar,
Ao lhe faltar dinheiro, pode lhe faltar o ar.
É a vida, a comida, a falta de ar.
Preço em espécie, espécie humana.
Que espécie de peste vem nos assolar?
Pestilência humana, casebre choupana,
Pobreza enganosa vem nos enganar.
Falta de respeito, convívio do lar,
Falo de leito, falta de leito hospitalar.

1708
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Conta de pensar

Pense, não faça conta de pensar.


Ainda não se paga por esta conta,
Se pagasse para pensar, estaria com um débito impagável, pois,
não tem a mínima condição de controlar seus pensamentos.
Você é poderoso, porém, sinto muito, é também desprezível quando
se trata de controlar sua mente.
Porém, aqui você paga o maior preço, já que o seu pensamento cria,
plasma os fatos nesta vida, é aqui que se insere a grande responsa-
bilidade humana.
Responsabilidade de criar o bem e o mal.
A vida é velha e conhecida seara, onde nós somos os agricultores,
que ao plantarmos vinhas, colheremos uvas, e ao plantarmos chu-
vas colhemos tempestades.

Conta de ser honesto

Não é nada fácil quando se tenta ser honesto no meio de tanta injus-
tiça e desonestidade.
Porém, se fosse simples ser probo, não teria o sabor da vitória, insí-
pida glória sem o devido tempero.

Mensagem do tempo

Caro irmão sofredor alegre-se por não estar nas regiões abimais,
ou humbralinas.

1709
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Dê graças a Deus nosso Bom Pai, que nos tem concebido a chance
maior de evoluirmos segundo nossos feitos mentais plasmados.
Agradeça seus pais, genitores que avençaram consigo para seus
respectivos resgates cármicos, então você e todos nós somos cúm-
plices desta vida a qual escolhemos para aprender.
Você é um artista da vida, ou na arte de viver.
A milhões foi dada a oportunidade de fazerem este maravilhoso
curso, porém, somente você passou neste tão almejado vestibular.
No entanto nosso mestre Maior deixou os demais irmãos para os
próximos cursos, onde todos terão as mesmas chances.
Levante o seu moral, e faça como fez Jesus, dizendo: “Pai perdoe os
ignorantes, que não sabem o que fazem”.

Quisera eu.

Eu, ego centrado,


Quisera abafar o meu pecado.
Espargir-me para os lados,
Onde moram os ateus.
Destilar simplicidade,
Apregoar a humildade.
Quisera eu, concentrado,
Espalhar-me todo em Deus.
Amar sem ser amado,
Conquistar sem ser notado.
Quisera eu, não cobrar nem ser cobrado.
A tudo olhar com olhar apaixonado.
Amar sem querer entender nada.

1710
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Sou, sei que sou, sem nada ser.


Fenômeno - réu - magistrado,
Um milagre, assim Deus-Pai me fez.
Alegria e dor resplandecem minha tez!
Descrever-me é complicado,
É como tê-lo ao meu lado.
Confunde-me, sou o amor que me amou.
Quiçá, amá-lo como Deus me tem amado.
Falei de amor, de ateu, falei de Deus,
Sou mais um, dizendo adeus.
Sem saber pra onde vou.
Sou igual, diferenciado,
Tantos planos, tantos fados.
Dispersos, pensamentos alados.
Verdade que mente ao crente e descrente.
Sou explicação da semente-gente,
Continuo um grão de mostarda,
Ínfimo, sendo abastado-bastardo.
Um bastão, gentil-gentio.
Vou além dos desafios.
Não me importa se sou livre, se sou nobre,
Cabeça, cauda, baioneta ou sabre.
Quieto, calado sem dar um pio.
No contexto sou quimera,
Que quisera ser achado,
Sou nuvem passageira,
Pelo sopro divino soprado.
Falo de coração:

1711
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

sou você - Oh. Meu irmão!


Por você mato meu ego
E, todo me entrego,
Na mais plena exaltação
Criador e criação.
Sem fazer acepção,
Mesmo que não mereça,
Espero que não se esqueça,
Sou você, amado irmão!
"Ser ou não ser, eis a questão"
Eis a criação.
“To-be or not to-be”
isto é lá com “Shakespeare…”
“Quando o time está ganhando,
nele não se mexe”.
Meu irmão não se entristeça,
Sê firme, não se avexe.
Quando falo de você,
Falo de mim,
Pretensioso-egocêntrico
– amor sem fim.
Sou grato ao Pai-Eterno
Por você estar em mim.
Ou estarei em você,
Se assim o preferir.
És poeta-profeta
Ao descreveres o indescritível,
Ao dizeres o indizível,

1712
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Ao veres o invisível!

Mensagens

Quantas mensagens recebemos pelo rádio e pela televisão, para não


mencionarmos a internet.
É ser inocente demais em não se perceber os recados, como fazemos
parte de um todo, somos membros de um corpo universal, portanto,
somos vigias a dar alertas ao corpo através de manifestações tais
como a febre, a íngua, a dor de cabeça, a tristeza a alegria etc.
Quantas ocorrências se assemelham às nossas necessidades, pare-
cendo-nos um verdadeiro recado às nossas almas, assim como a-
contecem nas igrejas, lá vem as mensagens alavancando mentes
turbadas, tisnadas pela escuridão da dor, elevando o moral do povo
pela fé.
A fé associada à mensagem do aconselhamento remove muitos obs-
táculos, e isto é milagre, é fato.
Deduz-se então os porquês das conversões e transformações huma-
nas.
É bastante antigo alguém dizer: fulano age à tal maneira porque
está faltando em sua vida uma religião.
Não dá para entender o porquê das religiões debaterem entre si,
posto que em todas elas existam conversões e muitos testemunhos
de curas e muitos outros milagres.
Anteriormente falamos de destruições causadas pela segunda guer-
ra mundial e vimos uma Europa avassalada e destruída, porém,
após a grande catástrofe deu-se o milagre e em poucos anos tudo se
regenerou como se fora um grande milagre divino, conquanto, inse-

1713
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

riram-se neste contexto, religiosos, ateus e criminosos de todas as


hordas, portanto, ao olharmos aos nossos lados podemos observar
que o sol nasce para todos os seres bons e ruins.

CONSCIENTIZAÇÃO MENTAL

Faça uso do seu primeiro décimo mental.


Na nossa Memória existem poderes desconhecidos do próprio ho-
mem.
São forças adormecidas na nossa Memória Oculta, ou inconsciên-
cia.
- Vamos despertá-las!
A nossa Mente, é formada por duas memórias:

a) Memória Usual
b) Memória Oculta

Nada se pode fazer nesta vida sem o uso dessas memórias.


Não se dá um passo sequer sem a orientação de uma delas, embora
uma esteja atrelada a outra.
Pensar com a Memória Usual requer disciplina mental, ou seja,
deve-se ponderar os pensamentos antes de plasmá-los ou de sim-
plesmente expressá-los.
Tenhamos a gloriosa coragem evolutiva de quebrar tabus, pois,
nem sempre aquilo que nos foi ensinado pelos nossos pais, é bom
para nós.
Vamos acabar já, com a preguiça mental!

1714
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A preguiça de pensar, recordar, memorizar, analisar, entender,


resolucionar nos transforma em autômatos, que agem mecanica-
mente, sem a devida consciência de seus atos.
Somos dirigidos por ordens que surgem da nossa inconsciência
(Memória Oculta), somos literalmente pensados, na maioria das
vezes agimos por compulsividade.

Memória Oculta = Inconsciência


Memória Usual = Consciência

Deitamos, levantamos, passamos o dia no nosso trabalho, escola,


consultório médico, “Shopping Center” e outros afazeres comuns,
além de fazermos nossas necessidades fisiológicas, dirigimos nosso
auto e o cambiamos, sabe se lá quantas vezes, na mais plena in-
consciência.
Na nossa Memória Oculta, armazenam-se informações sem limites,
nela todas as informações são cabíveis.
Desde o ventre de nossa mãe, já se armazenava muitas informações
no nosso banco de memórias (Memória Oculta) e ao nascermos
chegamos a esta vida com muitas informações.
O mundo globalizado é movido pela informação.
A comunicação existe, porque existe a informação, e isto é óbvio.
Os detalhes dos acontecimentos do dia-a-dia fazem a grande dife-
rença do nosso sucesso pessoal, familiar, profissional e integral.

Necessidade Fisiológica & Prazer

1715
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Voltemos a falar das nossas necessidades fisiológicas, elas existem


para nos dar prazer, a nós nos doado generosamente pela mãe na-
tureza, ou natureza divina, porém, estamos ocupados demais para
curti-las, distraímo-nos deixando para nossa Memória Oculta senti-
las por nós, retratando aqui o preço da preguiça de pensar, somente
porque a nossa sensibilidade se encontra adormecida na nossa
Memória Oculta.
- Eis pequenos detalhes, fazendo grandes diferenças!
A nossa Memória Usual, sem essa sensibilidade, sai em busca de
outros recursos para substituir o prazer natural, e o troca pelos
prazeres dos vícios carnais, chegando até a mais tenebrosa droga.

Condicionador Mental

O vício é o mais forte condicionamento da Memória Oculta somati-


zando, portanto, podemos condicionar os nossos prazeres aos bons
ou maus costumes.
Ao iniciarmos o descondicionamento de nossas memórias dos maus
pensamentos, e por estarmos muito condicionados aos conceitos da
vida, neuro-associamo-los logo de cara com sentimentos de raiva,
ódio, inveja, vingança, homicídio, desgraça etc.
Vamos enxergar além desses maus sentimentos, pois, um bom pen-
samento praticado, pode fazer muito bem a você, mas não necessa-
riamente a mim.
Você pode se dar muito bem, alimentando-se de cebola, porém, eu,
sendo alérgico à ela, posso sofrer graves consequências ao ingeri-la.

1716
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Se você tivesse o poder de desvendar todas as informações acumu-


ladas na sua Memória Oculta, imagine só, o que poderia realizar na
vida.
Acontece que, você não vê que pode retirar dela muitas informações
escondidas de você, por viver justamente nesse estado lamentável
de comodismo mental, somente pensando nos seus problemas exte-
riores como seus negócios, afazeres e compromissos diários, esque-
cendo-se do infinito cabedal de informações depositado na sua me-
mória oculta.
Você é, um repositório de problemas, mas também o é de soluções!
A organização da sua vida depende de como seu pensamento é in-
terpretado pela sua Memória Usual a qual repassará as ordens ao
seu corpo neurofisiológico com consciência.
O seu sistema nervoso será acionado através das ordens mentais e o
seu corpo vai obedecê-las.
Você tem estudado bastante, mas por fadiga mental não consegue
recordar aquilo que estudou.
Note que, neste exato momento você está crispado, retesado, fazen-
do muito esforço inconsciente, o seu sistema nervoso está tenso,
então veja só o que a sua Memória Oculta faz com você, até porque
nela se depositam aquilo que é bom e ruim, ela não lhe dá chance de
enxergar e corrigir detalhes que fazem a diferença na sua saúde
psicossomática (em outras palavras: é a preguiça de se pensar nas
coisas boas e saudáveis).
Se você não age, sua Memória Oculta age por você à sua maneira.

Subterfúgio Mental

1717
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Quantas vezes você já ouviu alguém, dizer: - Não me faça lembrar


disso, por favor!
Pois, é a nossa neuroassociação ao mal-estar ou à dor mental.
Temos de vencer o medo do enfrentamento dos nossos problemas,
encarando-os como meros acontecimentos naturais, vamos vê-los
com olhos amenos e com Memória Usual.
A Memória Oculta nos afoga num copo com água, até pensando em
nos proteger.
A sua preguiça de analisar detalhes importantes não impede a cria-
ção de seus monstros devoradores que, acompanham seus corri-
queiros problemas do cotidiano. A sua Memória oculta cria seus
inimigos internos, resumindo: você acaba sendo seu próprio inimi-
go, pelo fato de você não treiná-la a buscar com consciência os bons
pensamentos, e a ociosidade dá vazão aos seus inimigos ocultos,
troque-os por amigos ocultos.

Meditação Consciente

É a melhor, senão a única ferramenta para equilibrar sua vida.


Levar uma vida equilibrada é, a mais inteligente forma de viver.
Com simples palavras estamos dizendo para você procurar a gran-
de sabedoria na arte de viver-bem através da Memória Usual.

Meditação & Intuição

No relaxamento profundo, você chega a meditação intuitiva, dei-


xando sua Mente plena de capacidade, livre das barreiras impostas
pelas suas preocupações, seus medos infundados, aflorando à sua

1718
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Memória Usual as soluções de seus problemas, além de pensa-


mentos criativos.
Necessário se faz sua determinação enfática, ou seja: muito desejo
de praticar a meditação direcionada à sua conscientização.
Tire todas as dúvidas da sua cabeça, creia que você pode extrair da
sua Memória Oculta, todos os conhecimentos nela depositados.
Ratificamos: nela contém muita sabedoria adormecida, acorde-a e
seja bem-sucedido.
Para você entender melhor, e crer definitivamente na força desme-
surada de sua Memória, veja: “Mozart” grande músico e composi-
tor, nos seus primeiros anos de vida já tocava seu instrumento, e
regia esplendorosamente orquestra composta de experientes músi-
cos.
Muitas crianças são chamadas de gênios, por fazerem coisas que
muitos mestres estudaram a vida inteira para fazê-las.
Então lhe fazemos uma simples pergunta:
- De onde lhes vieram tanto saber?
Você está cheio de conhecimentos adormecidos, pois, relaxe e deixe
sua Memória impoluta e sem nenhuma preocupação, agora você
tem uma Memória intuitiva e ativa, ou seja: A Memória Oculta está
passando seus dados informativos à Memória Usual.

FOCO & AÇÃO = PRAZER!

- Se você pode sentir prazer, por que sentir dor?

1719
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Quinto e sexto mandamento do livro “O sucesso a cada segundo” de


nossa autoria, composto de quinze sugestões para o sucesso inte-
gral.

Quinto mandamento

Nunca deixe nada para depois


A ociosidade mental é, a mais espúria e hipócrita inimiga do suces-
so.
Voltemos a você, que já não sofre mais desta doença, pois, analisa e
ataca com fleuma de vencedor, coisa rara, porém, veraz!
Voltamos a repisar, você usa do equilíbrio para executar suas tare-
fas, mas não as deixa para depois.
Não deixar para depois, faz parte da racionalização do seu traba-
lho.
Quando você pensar em praticar alguma coisa insana, lembre-se
desta figura, o equilíbrio, é o único caminho ao sucesso integral.
Equilíbrio - a balança do bom-senso!
Nota você que, embasado no que você é, estamos escrevendo e a-
prendendo.
Você é o maior motivo, para não deixarmos estas escritas para de-
pois!
Estamos escrevendo incansavelmente, porque você nos inspira
também ao sucesso.
A preguiça inspira à inveja, ao ciúme, enfim, à derrocada total,
pois, cabeça vazia não terá bons pensamentos e, o trabalho dignifi-
cante somente pode trazer alegria, prazer e sucesso.
"Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje".

1720
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Você é um corredor e, quando corre, jamais pára, pois, é sabedor de


que seus adversários não lhe darão tréguas.
Enquanto você não faz, outros fazem.
Não se apavora ciente de que, o seu trabalho deverá ser minudente
e completo, por isso, você trabalha tranquilamente com sabedoria,
porém, não recua.
Não deixar nada para depois, significa também sabedoria, sabemos
que você não se deixará trabalhar aleatoriamente a ponto de che-
gar ao estresse, não, você tem o entendimento de que deve velar
pela sua saúde psicossomática.
O trabalho não termina, portanto, faz somente o possível, hoje.
O impossível você deixa para amanhã.
É assim que você age e, deverá continuar agindo.
É de suma importância não se preocupar com os afazeres do cotidi-
ano, trabalhe normalmente hoje e, o amanhã será somente a conse-
quência.
Portanto, não deixe nada para amanhã se isto lhe for possível,
mesmo porque, se fizer bem feito o seu trabalho, tudo se consumará
na mais perfeita ordem.

Sexto mandamento

Execute um projeto de cada vez


Ao se construir um edifício não se começa pelo telhado.
Chama-se máquina de terraplanagem, e começa-se pela fundação.
Brocas e bate-estacas são agitados para que se inicie a obra e, de-
pois do edifício erguido, vem tantos detalhes, como a parte elétrica,
hidráulica, acabamento etc.

1721
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A racionalização do seu trabalho é preponderante para você alcan-


çar o sucesso profissional.
Agende seu dia-a-dia, organize fichários, distribua seus serviços por
ordem cronológica.
Se o seu serviço for burocrático, então será mais fácil à sua organi-
zação.
Porém, se for o de contatar pessoas, como no caso de vendas, deve-
rá conhecer o melhor dia individual de cada cliente, para que você
tenha o respectivo sucesso nos seus negócios.
Neste particular, ao visitar o seu prospecto deverá estar munido de
informações, se possível, tendo respostas na ponta da língua ao seu
interlocutor.
Na dúvida nunca chute, como se diz na gíria, não poderá enganar
por muito tempo.
Use da maior tranquilidade possível, como já nos referimos anteri-
ormente, pergunte humildemente ao seu interlocutor que, com cer-
teza irá lhe responder com a maior satisfação.
Repetimos. O ser humano adora ensinar, isto faz parte da sua natu-
reza.
Nascemos para aprender, bem como para ensinar.
O seu corpo fala, pela maneira de se comportar estará a transmitir
ensinamentos, pelo seu comportamento estará sendo analisado.
Sua vestimenta deverá ser de acordo com a do seu interlocutor.
Seu linguajar deverá ser coerente com o do seu contato.
"Dance conforme a música".
Não discorde nunca do seu cliente, ele sempre tem razão.
Não se prosterne perante a ninguém, porém, seja humilde, sem
hipocrisia, tendo a consciência de que não passa de um simples

1722
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

mortal que, será como a qualquer ser humano fétido e pútrido ao


sair desta vida.
Em contrapartida alegre-se, pois, crendo, querendo ou não, VOCÊ
vive na eternidade, esta vida não pára por aqui.
Assunto. Do qual falaremos amplamente em outro capítulo deste
mesmo livro.
Voltando ao assunto concernente ao seu contato, fazendo uso destas
faculdades será "persona" grata aos seus olhos.
Seria aviltante discordar das verdades dos seus interlocutores, pois,
você é sabedor de que todos os mortais têm suas verdades, de acor-
do com o meio em que vivem são moldados.
De modo que, o que é verdade a você poderá ser escabrosa mentira
ao seu amigo, ou próximo.
Não seja iracundo, não leve esta vida muita a sério.
Seja nobre, aplique o perdão e o autoperdão!
Seja altruísta e filantropo!
Aplique o amor através da caridade!
Se você for irascível e sedento de vingança, repetimos, aperceba-se
de que não passa de um pobre mortal.
Lembre-se: os bens que você amealhar serão ceifados das suas
mãos e passarão às outras, antes ou após a sua desencarnação.

Viva a eternidade agora, aliás, somente existe o momento, o resto é,


a mais pura ilusão, seja feliz já, deixe as preocupações!

Concentração & Tranquilidade

(Sua capacidade mental é desmesurada)

1723
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Em rápidas pinceladas, somos: “Cérebro e físico”.

Para alcançarmos força, poder e sucesso temos de introspectarmo-


nos numa prospecção profunda, buscando na nossa essência estes
dotes formidáveis!

Neuroassociação

01 - Mente = Comandante
02 – Sistema Neurológico = Reflexo Mental
03 – Oxigênio = Energia Vital
04 – Objetivo = Estudo – Trabalho – Amor – Saúde – Dinheiro –
Negócio.

Relaxamento

Respiração Consciente:

01 – Inspiração = coragem, força, energia, tranquilidade, ação,


determinação, confiança, fé, tolerância, inteligência, saúde, meta.
02 – Expiração = medo, mágoa, ódio, raiva, doença, concorrência,
toxinas, tédio, solidão, desânimo, impaciência.

Relaxamento Neural: pés, pernas, coxas, ventre, estômago, caixa


torácica, pescoço, face.

1724
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Afrouxamento total de todos os nervos do corpo, mais a respiração


profunda!

Palavras Chaves:

A - FOCO = Prazer - bons sentimentos: perfume, música calmante,


céu, relva.
B - AÇÃO = Determinação profunda: (Estudo-Trabalho)

Sua mente é, receptiva, com poder energético incomensurável! -


Pode Crer!

Deus lhe deu muita inteligência e ação! – Pratique-as!

$uce$$o!

FOCO & AÇÃO = PRAZER

(Assim vê, aquele que toma consciência da arte de viver-bem)

Despnotize-se

Existem dois pólos que regem a nossa vida: Pólo Positivo e Pólo
Negativo.
Podemos associá-los aos: Pólo Norte e Pólo Sul, que também regem
a Terra e nos influenciam sobremaneira.
O entendimento que arrancamos da nossa mente, do nosso pensa-
mento, nos coloca fortes e falsos limites.

1725
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

As brincadeiras e gozações feitas por nossos amigos e parentes,


ficam impregnadas no nosso subconsciente.
O poder da palavra é hipnotizante!
A maioria humana subjuga-se à hipnose da mídia, ficando na inér-
cia, apenas na compulsão induzida pela mídia.
A maioria não pensa, é pensada!
Portanto, uma minoria que se condicionou, a pensar e enxergar, ou
seja, optou pelo condicionamento positivo, obtiveram o sucesso.
Olhe só, o que fizeram conosco, nos adjetivaram de incompetentes,
ridículos, gordos, magros, feios, enfim a verborragia é muito gran-
de que redunda em medo.
Então o que nos restou da hipnose aplicada sobre a nossa persona-
lidade, foi o medo!
Medo disto, e medo daquilo.
Agora se fez uma enorme confusão na nossa mente.
Vamos falar de você, quando encafifa com uma idéia, simplesmente
está praticando a auto-hipnose positiva ou negativa.
O poder da hipnose é, o poder da crença, da fé.
O poder dos “flashs”, dos seus lampejos tem efeitos subliminares
maiores do que a palavra de qualquer hipnólogo, então quando
você assiste aos apelos comerciais, você pensa se controlar, porém,
vai compulsivamente às compras.
Ao assistir os jornais que enfatizam a criminalidade e o banditismo,
não se apercebe hipnotizado negativamente pelas notícias maca-
bras até ficar apavorado, com medo da vida, a insegurança é ta-
manha que você tem fobia do ser humano, a tal misantropia, (me-
do) aversão ao ser humano, sentindo a solidão, ficando à sua mercê.

1726
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Este fato pode afetá-lo profissionalmente, colocando-o na inépcia,


ou na inaptidão profissional, preste atenção: isso está ocorrendo na
sua depreciativa visão mental que poderá plasmá-la pela falta de
autoestima.
Você estará neuro-associando suas falsas qualidades impostas pelos
seus “amigos”, através de suas chantagens emocionais.

RELAXAMENTO CONSCIENTE

Pratique o relaxamento
Considere este capítulo, especial, por ele você terá total domínio
sobre suas atitudes e, consequentemente sobre as de outras pessoas.
O seu corpo é regido pelo eletromagnetismo cósmico!
Pense bem, sua caixa craniana é um quartel general a comandar o
seu corpo e as suas atitudes, e o faz por condutores eletromagnéti-
cos, emitindo impulsos para que você ande, fale, corra, tenha frio,
calor, dor etc.
Se nesse quartel, a sua mente comandante não tiver estímulos ex-
ternos para movimentar essas energias através desses condutores,
fazendo com que você tome atitudes, você não alcançará o sucesso.
Nossos pais, amigos, professores e líderes, através da fala, da atitu-
de e do ensinamento, influenciam-nos sobremaneira, daí transmitir
desejos pulsantes e energéticos às nossas atitudes.
Então. Comecemos a falar deste relaxamento:
Em qualquer momento, você deverá estimular a sua mente a prati-
cá-lo.
Ou seja, lembre-se constantemente de que deverá concitar o seu
interior a orientá-lo.

1727
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O seu pensamento é a grande maravilha que Deus lhe deu!


Pense somente no sucesso, com alegria, entusiasmo, veja-se bem
sucedido nos seus afazeres.
Crie imagens daquilo que você deseja, sempre pensando no bem-
estar do seu próximo.
Vislumbre todos os seus desejos, como se eles já existissem, lembra-
mos-lhe de que, jamais deverá ter medo, vá sempre em frente, não
capitule.
Não permita que seu pensamento emita impulsos confusos aos seus
condutores eletromagnéticos, provocando curto-circuito, danifican-
do seus componentes e transformando em enfermidades.
Você está consciente de que, as doenças são plasmadas pela manei-
ra qual você vê e analisa situações, ou seja, se você se preocupa
muito e fica nervoso, esse estado psíquico repercute no seu cérebro e
físico.
Por estes motivos estamos privilegiando este mandamento de: espe-
cial.
As doenças são de ordem psicossomática e, não queremos que você
seja pego de surpresa.
O sincretismo do seu pensamento deixará você numa bem-
aventurança ímpar, pelo equilíbrio que lhe proporcionará. Para
você pensar melhor ainda, deite-se de costas, desaperte suas rou-
pas, descalce seus pés, esteja extremamente confortável e, em local,
de preferência isolado.
Você não deverá sentir fome, frio, calor etc.
Repetimos, esteja confortável.
Relembramos-lhe: Comece a dominar seus pensamentos, trocando
os maus pelos bons!

1728
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Agora vislumbre o seu sucesso!


Procure não dormir!
Inspire natural e profundamente!
Espire à mesma maneira!
Vá relaxando os nervos possíveis e imagináveis do seu corpo!
Já que, você está profundamente relaxado, inicie a criação dos seus
atos, estimulando atitudes para conseguir seus desejos.
Imagine que você agora esta sonhando acordado, em seu devaneio
faça de conta que está possuindo o que deseja.
Veja tudo na sua imaginação como se fosse numa tela de cinema,
tendo você como ator principal desse filme.
Trabalhe enfaticamente para que essa película seja perfeita.
Dialogue com seus negociadores.
Use essa técnica para conquistar amor, dinheiro, fama, carisma etc.
Lembre-se, seu pensamento é a arma mais poderosa que você pos-
sui, portanto, terá sempre de pagar um preço pelos seus desejos.
Exortamos-lhe a estar ilibado, probo, cristalino ou, qualquer re-
dundância que se faça necessária, para se imunizar das possíveis
maldades que, possam atravessar-lhe a mente.
Estado de espírito é, o vértice deste nosso assunto.
É complicado explicar este estado de consciência, porém, com a
prática e com o tempo, começará a sentir este nirvana de esplendor.
É algo inefável àquele que ainda não teve este privilégio.
Mas, é um dote natural generalizadamente latente no ser humano
que, ignora este dom emanado pela dádiva da mãe natureza.
Agraciado com esta paz de espírito, estará confortavelmente diante
de qualquer problema.

1729
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O seu Eu interior, estará orientando-o aos melhores caminhos que


tenha de palmilhar.
Este relaxamento profundo, também conhecido por transcendental,
sendo que, pouco nos importa o seu rótulo, fará você alcançar o
ápice do sucesso.
Jamais esqueça, o Amor e a Paz movem os maiores corações que
peregrinam por este planeta.
Ao evocar o Amor Fraterno, obviamente estará atrelando em seu
bojo a Paz.
O maior engano do ser humano que deseja o sucesso é, dissociar a
matéria densa e viscosa do espírito.
Aproveitamos este capítulo para fazer apologia ao relaxamento
criativo e, continuaremos a fazê-lo mais adiante.
O homem na sua essência traz a criatividade, nasceu para criar.
Num futuro bem próximo, teremos impregnados em nossos cére-
bros "chips" eletrônicos, trazendo em si enciclopédias fantásticas
que, nos pouparão de pensar.
Mas, com certeza, o pensamento criativo continuará sobrepujando
toda e qualquer máquina.
Aproveite esse relaxamento, que o fará grande criador de situações
benéficas ao seu sucesso.

Capítulo, extraído do Best-seller “O SUCESSO A CADA SEGUNDO”


de jb.campos

Crer

Você é a sua crença.

1730
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Maior do que você


Somente a sua fé.
Creia, sem desavença,
Olhando para onde não se vê.

Criou-se o entusiasmo,
Impacto e determinação,
Verbetes que me deixam pasmo,
Qual falta de criação.

Porém, toda palavra


Redunda na própria fé.
Fala que ora se lavra
Na mais antiga criação.
Entre Jesus e seus irmãos,
Precedida por papai Noé
Nos dias da inundação.

Pense sempre que é,


E não se esqueça meu amigo,
Por muito que seja antigo,
Não é mais velho que sua fé.
Pode até ser ambíguo,
Mas, não seja o que não é.

Amar-se em seu reverso,


É conhecer-se a si mesmo.
E, amar ao seu próximo,

1731
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

É conhecer universos!

Amor incondicional.

Amigo urso

De que vale o poder,


A fama e o dinheiro?
Se quem nos “ama”
Só pensa na grana,
E nos faz de cordeiro.
Tal qual travesseiro,
Que a nossa ignorância
Obrigou-nos a escolher,
Enganando nossa ânsia.
De que vale a riqueza
Substitui-se um amigo?
Falo com toda franqueza:
Se o amor não está comigo
Ofusca-me toda beleza.
Fico doido varrido.
Você, meu sentido,
Fique compadecido
E até estarrecido
Ao lhe faltar o amigo,
Aquele interesseiro.
Ser humano tapado,
Mente cauterizada.

1732
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Ser mumificado,
Nefasto por inteiro.
Jamais se sente culpado.
Não nasceu, foi defecado
Em alguma enxurrada.
Quiçá, numa privada,
Ou bacia de banheiro.
Acha-se o tal.
Pobre coitado.
Vai aprontar o trazeiro.
Sem senso do bem,
Tampouco, do mal.
Faz-se de santo.
Falso hipócrita,
Boçal e idiota.
Redundância total.
Puxa-tapete,
Virá o seu pranto.
Vira-casaca,
Pobre cegueta.
Não merece gorjeta,
Quiçá, a sarjeta
Seja o seu acalanto.

O dinheiro é bom,
Qual orquestra afinada
Que não saia do tom,
À estouro de boiada.

1733
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Deus – dono de tudo.


Homem – seu estudo.
Simples marionete,
Que à verdade se nos arremete.

Esta é a verdadeira escola humana!

Apologia à vida

Ser rico um dia.


Pompa e realeza.
Respeito e fidalguia.
Um singelo lírio
É plena riqueza.
Não ceifa nem fia,
Pode levar ao delírio,
Tal sua beleza.
Falo de poesia-ofício,
Não de torpeza.
Não falo de vício.
Alegria-surpreza.
Só a mãe natureza,
Pode nos dar fim,
Cheio de leveza.
Não ser bisonho.
Ser universal.
Não misturar

1734
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Açúcar com sal.


Ser sem fim.
Saber costurar
O bem sobre o mal.

Ser rico é ter o necessário.


Ser muito rico é ter paz.
Ser mais rico ainda é amar o seu irmão.
Ser plenamente rico é amar o próprio amor!
Sabe por quê?
Porque amor é você!

Observação enfática:
Deus é Amor!

Ser pobre é ser ignorante.


Ser sábio, não é ser intelectual.
Haja vista nosso “aculturado” parlamentar, e seu famélico e sequio-
so irmão, morrendo em seu quintal.
Que tal?
“Isto é ser podre.”
“Isto, é ser pobre!”

Luzes opacas

Quando vemos luzes


Não temos discernimentos.
Pensamentos mirabolantes

1735
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Indicam-nos miragens.
Folhagens esvoaçantes
Aos ventos.
Dias felizes,
Às vezes lamentos.
Noites frias,
Nossos irmãos.
Estrelas-Guias.
Nosso coração,
Nosso pensamento.
Nossas cruzes,
Até sermos luzes.
Jamais, eterno lamento.
Estrelas guiam nossos passos
No espaço do som dolorido,
Pelo sentido, sentido.
Na inflamação infame da dor.
Transformações no amor,
Nosso grande pendor.
Passos nas rimas de espaços,
Verdadeiros mundos coloridos.

Assim é a nossa vida, isto tudo é fato.

Guerreiros do Brasil

Necessito de você mais um dia,


Na guerra quente ou fria.

1736
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Aqui na terra como vejo na tevê.


Onde o mundo se emperra.
Com suas armas de guerra:
Caneta – navalha – malho.
Onde tenta não ser falho.
Assim a vida se encerra,
O mundo assiste, mas não vê!
Soerga nessa estrada,
Pois, o machado está na raiz
Da árvore que já secou.
Da questão, eis o xis
Do qual Jesus bem nos falou.
E, por falar em machado,
Você conheceu o Guerreiro
Que muitas vidas salvou?
Machado o Guerreiro das Chagas,
Igual Oswaldo da Cruz,
Em sua luta bubônica,
Muitos ratos, matou.
Essa Cruz no congresso
Faria o maior sucesso.
Com espada jamais forjada
Por medíocre ferreiro,
Amante do dinheiro.
Talvez tenha olhado de soslaio
Às divinas mãos de Jesus,
Dependurado lá no Calvário
Sobre o duro lenho da cruz.

1737
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Notando em suas chagas


O mal que o barbeiro causou
Com sua navalha cega na carne,
Com seus caminhos de rato,
Sem fazer nenhum alarde,
Com chaga que muito arde,
E que muitas vidas ferrou.
Sequelas mil em seus rastros,
Leito de sangue jorrou.

Há jogador que vê batalha,


Na guerra que nunca jogou.
Guerreiro que enfrenta o jogo,
Qual jogador, nunca guerreou.
Aprendiz que vai à guerra.
Oswaldo com cisma de rato,
Com muita gente lutou.
O Fogo, que fora Selvagem,
O amor já o apagou.
Graças a muita cisma,
Sua cura enfim chegou.
Há ignóbil, e muita “falha”,
Cego, não vê os fatos,
Porém, na vida falhou!
Machado que corta a chaga
Que muitas vidas cortou.
Jesus, e sua saga,
Amigo que nos afaga.

1738
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Salvador que nos salvou.

Eia. Guerreiro, jogador, estudante,


Bom lhe é seguir adiante,
Para trás jamais olhar.
Eis a paz sempre constante,
Logo ali, a lhe esperar.
Olhe para o Machado de Jesus,
Não se esqueça o Oswaldo da Cruz
E, de sempre neles se espelhar.
É com boas coisas que se sonha.
Seja forte e varonil,
Mas, não queira ser o tal.
Poderia citar a peçonha,
Do nosso querido Vital,
Que engrandece nosso Brasil.
Apesar da atual vergonha,
Áspide no seu covil
Do Congresso Nacional.
E você por ser gentil
É um cidadão mundial!
O poder emanante do povo,
Embaralha-se de novo
Nos tentáculos desses polvos
Do Congresso, que nasceu mal.
Machado acabou com chagas,
Vital deu luz ao Brasil,
O rato, crucificado por Cruz.

1739
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Já que Deus é brasileiro,


Desça logo do cruzeiro,
Seja nosso companheiro,
Salve esta pátria varonil,
Enviando-nos o seu Cordeiro,
Pois aqui, é só mesmo por Jesus.
Para transformar em vinho
Nosso acérrimo vinagre.
Pois, o nosso adivinho
Não pode agir sozinho,
Pois, a praga já se alastrou.
Somente o seu milagre
Com a força de seu sabre
O mundo já dominou.

Paixão

Sentimento mental
Acimentando lamento.
Dor da imaginação.
Paixão, quase ciúme.
Doença, vício, costume
De plena obsessão.
Pra não dizer: possessão!
Volúpia sentimental,
Que brota do coração,
Até ser um tormento!
Seu amor, será seu irmão!

1740
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O resto é balela.
Lá se vai cinderela.
Lá se vai Dom Juan.
Sobrará Dom Quixote
Com lança e archote.
Do coiote Sancho
Restará sua Pança.
Paixão, chula ilusão,
Que afeta o incauto,
Chegando de sobressalto,
Remexendo seu coração.
E, ao cair do salto
Fica reles ao rés do chão.
A beleza, já era,
Chegou nova era.
E, aquilo que era
Adoece e envelhece.
Somente o amor;
Como tenra flor,
Feliz permanece!

Afeição

Afeição é empatia,
Equilíbrio e pé no chão.
Dádiva da criação,
Que há muito se sentia
Desde Eva e Adão.

1741
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Feliz simpatia,
Alvor, Estrela D‟alva
Que nossa alma salva.
Afeição é amor!
Simples amizade
Que independe de idade.
Qual brota d‟alma
Lúcida e calma
A nosso favor.
Eis seu valor
Que advém sem ressalva
E a nós tudo faz.
Paz e simplicidade
Destilada em vapor,
Doada à humanidade,
E chega do nada,
Sem riso ou risada.
Desminta se for capaz!
Afeiçoar-se ao irmão,
É amá-lo com devoção.

Afeição – afeição.

Use-a com calor,


Sem temporalidade.
E que sua eternidade
Fundamente-se no amor!

1742
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Seja feliz

Tijolo de barro

Barro, base da construção.


Trabalho, sobrevivência.
Base, baseada na fundação.
Casa, residência,
Tugúrio ou mansão.
Tijolo, terra feita do chão.
Homem e seu orgulho.
Fim, profundo mergulho.
Pó, verme e plantação.
Tijolo vermelho,
Sangue e coração.
Pó, barro,
Osso, sarro.
Pessoa, espelho.
Coração, pedra,
Pedreiro, tijolo
Batendo, qual ao monjolo.
O tic–tac do som,
Que, seu tijolo seja bem assado;
E, quando examinado
Não esteja deteriorado.
Pondo em risco o edifício,
Feito com sacrifício
Com vidas de seus irmãos

1743
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Que, se dedicaram ao ofício.


Não ligue em ser um tijolo
De barro, lama, ou de ouro.
Pó, você já sabe que é.
Esse tijolo tem miolo,
Alma, verdadeiro tijolo
A manter a construção em pé!

Artilheiro

Nos dias de jogos de futebol,


Brusco e sem sol.
Busca a paz,
E, encontra a dor,
Falta-lhe seu amor.
Seu filho foi ao campo,
E depois à campa.
Meus pêsames,
Cara madama.
Não se joga mais como antigamente,
Muita crença, muita gente que mente.
O nosso glorioso esporte,
Tornou-se lamento e morte.
Não se respeita mais a vida,
Que se vê sempre atingida
No centro da própria sorte.
Pela ignorância da intolerância.
É, o dinheiro dos cartolas

1744
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Advindo do povo que, esmola.


O jogo não pode parar,
Assim como não se pára a guerra.
O “show‟ há de continuar.
Estertor, morte e ânsia,
É o homem em sua infância,
Querendo ser juvenil.
Futebol, bingos, e loterias
Acabando com o nosso Brasil.
Quanta terra a cultivar,
Um mundo para tratar.
Porém, o perdulário,
Não passa de um otário,
Não pára para pensar.
Com ideal infantil,
Só pensa em gastar
Aquilo que adquiriu
Ou, recebeu por herança
Escusa, malsã e vil.
E por falar em malsã,
Tal qual a maçã
Que Eva deu a Adão
E, entre si repartiu.
Esta é a semente
Doada pela serpente,
Até aprender a ser gente.
Só o bem desata esta corrente

1745
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Bem & Mal, sociedade que se faz necessária, porém, não combina
entre si!
Obra holística de autoestima

Reserva de direitos autorais ao autor em qualquer idioma

1746
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O reino da consciência divina


Jb.campos

O TEMPLO DA FÉ, É O SEU CORAÇÃO!

Convencionamos denominar o nosso trabalho de conscientização


mental de: Reino da Conscientização Divina, para sentirmo-nos
mais abrangentes, passando pela filosofia da religiosidade, que
percorre pelos meandros de qualquer atividade humana, portanto,
dentro do ecumenismo pleno.
Desejamos ansiosamente a visão honesta, completa de tudo o que é
este nosso planeta em suas ordens e desordens sociais, e o viver
dentro do equilíbrio cósmico e divino, sem comprometermo-nos com
a turba de malévolos, até porque, são cegos, não enxergam, ou não
avaliam o fruto que irão em breve colher de suas maldades.
- Breve! – Somente porque a vida é indubitavelmente efêmera!
E, ao enxergarmos além deles, seremos reis, pois, em terra de cegos,
quem tem um olho, é rei.
E, aqui não vai cabotinismo, ou jactância, ou vaidade, estamos sen-
do redundantes para sermos pleonástico com a nossa consciência.

1747
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

- Falamos com veemência, mas reconhecemo-nos imperfeitos, po-


rém, não queremos ser hipócritas.
Seremos reis, no bom sentido de termos a paz duradoura nos nossos
corações, já que podemos avaliar com bom-senso os nossos atos
para com os homens, nossos irmãos, ao evitarmos os constrangi-
mentos da maldade.
Reis, por dominarmos nossos próprios instintos malignos, e alcan-
çarmos a PAZ, a maior riqueza, que o ser humano pode desejar,
quando se tem consciência, mesmo porque, não poderá ser de outra
maneira.
Filie-se à nossa causa, leia sobre os nossos ideais, seja rico também,
e quando dizemos rico, o fazemos no sentido literal da palavra, pois,
poderá conciliar essas duas riquezas:
PAZ de espírito jungida aos bens materiais.
Quebre os grilhões dos tabus, que lhe prendem desde há muito tem-
po, venha nos ajudar a pensar, e contribuir com a sua alegria.
Tratamos de energia cósmica, pela qual nada há de misterioso,
apenas a sua prática poderá lhe dar a noção exata e particular de
senti-la e provar de sua benesse.

Você, é o próprio poder, creia!

Que Deus esteja conosco,

Amém.

1748
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Poderíamos iniciar falando da fé de todos os povos da terra, cada


ser humano tem sua maneira de crer nas forças etéreas, desde Con-
fúcio passando por Jesus, o Cristo até os dias hodiernos.
Existe aquele que diz: Graças a Deus. eu sou ateu.
A grande realidade é: não existe ninguém ateu, basta para este
pseudo ateu: uma pequena dor relativa a uma apendicite aguda
para que clame por misericórdia a todas divindades que se possa
imaginar.
Porém, como estamos escrevendo em uma língua ocidentalizada, e
por sermos ocidentais, herdamos dos nossos ancestrais uma manei-
ra de crer e agir, pela tradição familiar, e do meio no qual fomos
moldados, apesar de termos conhecimentos de outras filosofias de
origens asiáticas, pelas quais temos profundo respeito e admiração
etc.
Embora, a nossa civilização seja oriunda do oriente, aventamos a
respeito destas coisas, simplesmente para situarmo-nos no contexto
do respectivo assunto.
Bem, a Bíblia é um livro lido e crido por milhões de pessoas, e, a voz
do povo, é a voz de Deus, é o próprio Inconsciente Coletivo.
O Templo da Fé (Reino da conscientização divina), que é a sua men-
te, sua alma, seu eu maior, seu interior, seu coração, enfim seja lá o
nome que se queira dar, traz na sua essência uma visão analítica e
holística sobre todos os segmentos da vida humana, rivalizando-a
com o bem, portanto, nada há de tão misterioso, a não ser a ca-
pacidade de separar o joio do trigo, ou joeirar o bem através das
SAGRADAS ESCRITURAS – BÍBLIA, como poderia ser através do
CORÃO, ou outros livros filosófico-religiosos.

1749
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

E para tal, meditamos e oramos, pedindo a proteção e o discerni-


mento a Deus, a maior força divina e conhecida por todos os seres
que habitam neste planeta de aprendizado. cujo aprendizado, é:
andar em equilíbrio da matéria com o espírito!
ESTE SER, QUE É CHAMADO: DEUS - ESTÁ DEFINITIVAMENTE
NA CABEÇA DE TODA HUMANIDADE, ENTÃO POR SI SÓ EXER-
CE A MAIOR FORÇA ENERGÉTICO-MENTAL NO PLANETA, a
qual ouve por bem, chamá-la de:

INCONSCIENTE COLETIVO.

No inconsciente coletivo existem o bem e o mal.


Graças ao bem, este planeta ainda subsiste, coisa que os negativis-
tas não enxergam, posto que, vêm guerras e vão guerras e o planeta
continua crescendo, embora haja a maldade intrinseca, aquela invi-
sível e que fica na intenção humana.
Ratificamos as palavras de Jesus:
“Onde estiver dois ou três reunidos em meu nome, ali estarei no
meio deles” - “Quando acordarem na terra, será ratificado nos
céus.”

Mateus: 18
20 Pois onde se acham [dois ou três] reunidos em meu nome, aí
estou eu no meio deles.

Mateus: 18

1750
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

19 Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra [concordarem] a-


cerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu
Pai, que está nos céus.

Comecemos de verseto a verseto bíblico, concluindo o nosso pensa-


mento sobre as atitudes, atos e fatos de nossos irmãos mais antigos.
Então, vamos aprender, portanto, evoluir no caminho que leva à
eternidade.
Sempre, e sempre em nome de Deus, na crença de nosso verdadeiro
Deus, pela qual aprendemos a crer, e depositar a nossa total confi-
ança, pois, assim fora com nossos pais, como disse: o nosso mentor
e mestre Jesus; Tudo é possível àquele que crê, ainda que esteja
morto, viverá!

Marcos: 9
23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-tudo é possível ao [que crê].

Obs: tudo o que é bom provém de Deus!

O Livro:

A BÍBLIA, é a mais pura profecia. um livro profético mais atual do


que nunca, chegamos na era do “ócio-ativo”, da informática, da
robótica, das explorações espaciais, da clonagem humana, e ele está
aí firme e “imutável”, pois, ele fala do bem e do mal do homem, e na
sua essência o homem carece de renovação, pois, não passa de um
simples mortal. e não podemos negar essa renovação galopante, o
apóstolo Paulo, ensina-nos com muita propriedade sobre isto, di-

1751
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

zendo: quando criança, pensava como criança, porém, agora adul-


to, penso como adulto, obviamente deixando-nos a clareza da eter-
na mudança do ser humano do ponto de vista psicossomático.

Hebreus: 5
13 Ora, qualquer que se alimenta de [leite] é inexperiente na pala-
vra da justiça, pois é criança;

I Coríntios: 3
2 Leite vos dei por [alimento], e não comida sólida, porque não a
podíeis suportar; nem ainda agora podeis;

Nunca se viu tanta procura por Deus, tantas denominações religio-


sas calcadas nos alfarrábios bíblicos, os quais podem sofrer algu-
mas alterações em suas versões e traduções, porém, aí está a Bíblia
nas mãos da mídia mundial, e ponto.
Com o decorrer de nossa leitura, vamo-nos aperceber de que, algu-
mas palavras são alteradas pela sinonímia e versões, mas jamais
vão excluir os dois primeiros mandamentos da lei mosaica, que é de
Deus:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo, que é semelhante ao: Ama-
rás o Senhor Teu Deus sobre todas as coisas.

Mateus: 22
35 e um deles, doutor da lei, para o experimentar, interrogou-o,
dizendo:
36 Mestre, qual é o grande mandamento na lei?

1752
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu


coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.
38 Este é o grande e primeiro mandamento.
39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como
a ti mesmo.
40 Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

I Pedro: 1
22 Já que tendes purificado as vossas almas na obediência à verda-
de, que leva ao amor fraternal não fingido, de coração [amai-vos]
ardentemente uns aos outros,

As religiões se impregnaram na mente da massa, portanto, o in-


consciente coletivo exerce uma força desmesurada nos pensamentos
e atitudes humanos.
Quando não existia a chamada civilização, e os silvícolas criam nos
deuses, embasados na natureza, logicamente estavam invocando o
nosso Deus, posto que tudo é, e está em Deus!
- Quem pode duvidar da sabedoria natural indígena?
Muito antes de nós “civilizados” chegarmos aqui, já existiam eles, os
índios, curando-se das picadas de serpentes, sobrevivendo da caça,
pesca e agricultura, e poupando o ecossistema dentro da maior
ética que se conhece uns para com os outros.
Não se adulteravam, respeitavam-se mutuamente.
Eram felizes e sadios, chegamos nós, cristãos civilizados e; dizima-
mos as nossas verdadeiras raízes.
- Cadê aquela quantidade enorme de gente infantil, que possuía o
verdadeiro amor no seu coração?

1753
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

- Acabamos com eles!


- Ou, isto é mentira?
- Cadê os íncas, os maias, os astecas?
Estamos referindo-nos ao livre pensamento, à crença de cada povo
dentro de suas verdades.
Puxamos um pouco da nossa origem, e se fôssemos falar do grande
Sidartha Gautama, o Buda. que por aqui esteve 600 antes de Cristo,
e que sua sabedoria está mais viva do nunca, e com a mais absoluta
certeza tem o amor como primeira pilastra de sua crença.
O budismo também já abrangeu o mundo, tal qual o cristianismo.
E quem seríamos nós para recalcitrarmos contra esses aguilhões,
criados pela imaginação da maior força conhecida entre nós por:
mente humana?
Porém, se você quiser, pode chamá-la de alma, espírito, consciex, ou
outro nome, e nós o respeitaremos com profundo amor!
No planeta, existe um enorme exército de mentes que pensam em
fazer o bem através do idealismo religioso, embora, muitos na sua
hipocrisia façam o mal em nome do bem. que já se trata de uma
outra forma de inconsciente coletivo, que fraciona-se em desejos
mórbidos pela matéria, somente por ela, então temos uma outra
força antagônica aos nossos ideais.
Pretendemos intercalar, ou interserir nas entrelinhas do primeiro
livro do Novo Testamento: São Mateus, (até porque os livros de São
Lucas, São Marcos, São João, contam quase a mesma história do
Messias, e de seus feitos) todo o conhecimento que a nós nos foi con-
cedido por Deus, pois, somos sua semelhança e imagem, sendo que
a nós nos foi dito por Jesus, aliás, o salmista preconizou a fala futu-
ra de Jesus, afirmando e comparando-nos a Deus:

1754
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

GÊNESIS: 1
27 Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o
criou; homem e mulher os criou.

SALMOS: 82
6 Eu disse: Vós sois deuses, e filhos do Altíssimo, todos vós.

JOÃO: 10
34 Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós
sois deuses?

JOÃO: 5
39 Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna;
e são elas que dão testemunho de mim;

Então vamos examiná-las:

NOVO & VELHO TESTAMENTO

Vamos colocar logo de cara, alguns versículos ditos por Jesus neste
maravilhoso capítulo como base aos mensageiros do bem, os quais
pretendemos ser:

MATEUS: 10
7 e indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.
8 Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, ex-
pulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.

1755
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

9 Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre, em vossos


cintos;
10 nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de
alparcas, nem de bordão; porque digno é o trabalhador do seu ali-
mento.
11 Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber
quem nela é digno, e hospedai-vos aí até que vos retireis.
12 E, ao entrardes na casa, saudai-a;
13 se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for
digna, torne para vós a vossa paz.
14 E, se ninguém vos receber, nem ouvir as vossas palavras, saindo
daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés.
15 Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor
para a terra de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.
16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede
prudentes como as serpentes e simples como as pombas.

Uma adenda: comentaremos mais, nas entrelinhas, quando che-


garmos neste capítulo.

»MATEUS [1]
1 Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.

Aqui podemos ler no sentido hipotético e genealógico essa filiação


figurativa apenas, como se disséssemos que todos somos filhos de
Abraão, aquele dos primórdios da filosofia religiosa de há alguns
milênios.

1756
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

2 A Abraão nasceu Isaque; a Isaque nasceu Jacó; a Jacó nasceram


Judá e seus irmãos;

A História Sagrada começa aqui, falando de Abraão, que desposou


Sara, dos quais comentaremos logo mais à frente. sobre um peque-
no intróito de suas vidas.
Abraão foi provado por Deus de maneira assustadora, tendo o Se-
nhor pedido o seu único filho, Isaque, em holocausto, bem, ao imolá-
lo apareceu-lhe um anjo de Deus impedindo aquele ato, e por isso
foi abençoado por Deus.
- Gostaríamos muito de saber, o que a sensura acha de um pai que
vai imolar o seu próprio filho a mando de Deus?
– Estamos falando com a sensura ditatorial que tudo proibiu, me-
nos este enfoque, que pode incitar a loucura de um pai. não estamos
aludindo nada, apenas perguntando.

GÊNESIS: 22
1 Sucedeu, depois destas coisas, que Deus provou a Abraão, dizen-
do-lhe: Abraão! E este respondeu: Eis-me aqui.
2 Prosseguiu Deus: Toma agora teu filho; o teu único filho, Isaque,
a quem amas; vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto
sobre um dos montes que te hei de mostrar.
3 Levantou-se, pois, Abraão de manhã cedo, albardou o seu jumen-
to, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e, tendo
cortado lenha para o holocausto, partiu para ir ao lugar que Deus
lhe dissera.
4 Ao terceiro dia levantou Abraão os olhos, e viu o lugar de longe.

1757
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

5 E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e


o mancebo iremos até lá; depois de adorarmos, voltaremos a vós.

Agora é a vez de Jacó, que se tornou Israel, daí essa maravilhosa


nação zelosa dos dias atuais, de onde a humanidade descende, cuja
descendência é, a semítica.
Jacó, filho de Rebeca, que veio a desposar Raquel, e que muito foi
explorado pelo seu sogro Labão, e fora muito arrojado quando lu-
tou com um anjo, e por vencer aquela luta, foi abençoado com o
nome de Israel.

GÊNESIS: 21
24 Jacó, porém, ficou só; e lutava com ele um homem até o romper
do dia.
25 Quando este viu que não prevalecia contra ele, tocou-lhe a juntu-
ra da coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, enquanto lutava
com ele.
26 Disse o homem: Deixa-me ir, porque já vem rompendo o dia.
Jacó, porém, respondeu: Não te deixarei ir, se me não abençoares.
27 Perguntou-lhe, pois: Qual é o teu nome? E ele respondeu: Jacó.
28 Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; porque
tens lutado com Deus e com os homens e tens prevalecido.

Alguém que luta com Deus, O Todo Poderoso, e vence a peleja, so-
mente poderá ser outro deus, pela lógica desta escrita.

GÊNESIS: 29

1758
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

18 Jacó, porquanto amava a Raquel, disse: Sete anos te servirei


para ter a Raquel, tua filha mais moça.
19 Respondeu Labão: Melhor é que eu a dê a ti do que a outro; fica
comigo.
20 Assim serviu Jacó sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pa-
reciam como poucos dias, pelo muito que a amava.
3 a Judá nasceram, de Tamar, Farés e Zará; a Farés nasceu Esrom;
a Esrom nasceu Arão;

Temos aqui, grandes personagens. nossos ancestrais, os quais mar-


caram nossas personalidades de bons crentes em Deus-Pai!
Uma coisa nos intriga, o casamento programado em função de bens
materiais como os dotes, para se ter uma esposa etc.
Coisas atuais e camufladas, dissimuladas em amor!

4 a Arão nasceu Aminadabe; a Aminadabe nasceu Nasom; a Na-


som nasceu Salmom;
Arão foi irmão de Moisés e de Miriã.

NÚMEROS: 25
59 E a mulher de Anrão chamava-se Joquebede, filha de Levi, a qual
nasceu a Levi no Egito; e de Anrão ela teve Arão e Moisés, e Miriã,
irmã deles.
5 a Salmom nasceu, de Raabe, Booz; a Booz nasceu, de Rute, Obede;
a Obede nasceu Jessé;

Ressaltamos que, no Velho Testamento existe um livro com o nome


de RUTE, um belo livro.

1759
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

RUTE: 1
1 Nos dias em que os juízes governavam, houve uma fome na terra;
pelo que um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar no país de
Moabe, ele, sua mulher, e seus dois filhos.
2 Chamava-se este homem Elimeleque, e sua mulher Noêmi, e seus
dois filhos se chamavam Malom e Quiliom; eram efrateus, de Belém
de Judá. Tendo entrado no país de Moabe, ficaram ali.
3 E morreu Elimeleque, marido de Noêmi; e ficou ela com os seus
dois filhos,
4 os quais se casaram com mulheres moabitas; uma destas se cha-
mava Orfa, e a outra Rute; e moraram ali quase dez anos.
5 E morreram também os dois, Malom e Quiliom, ficando assim a
mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido.
6 e a Jessé nasceu o rei Davi. A Davi nasceu Salomão da que fora
mulher de Urias;

Não podemos passar por aqui sem darmos um toque sutil sobre o
nascimento de Salomão, filho de Davi e Bat-Seba, pois, é uma histó-
ria muito triste, coisas do nosso dia-a-dia, onde a deslealdade nos
deixa pasmos, porém, podemos constatar a benevolente paciência
de Deus para com os homens.
Infelizmente essa passagem bíblica; enxovalha o nosso memorial,
porém reconhecemos a nossa ingenuidade, e sujeição de cometer-
mos desatinos mil.

II SAMUEL: 11

1760
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

1 Tendo decorrido um ano, no tempo em que os reis saem à guerra,


Davi enviou Joabe, e com ele os seus servos e todo o Israel; e eles
destruíram os amonitas, e sitiaram a Rabá. Porém Davi ficou em
Jerusalém.
2 Ora, aconteceu que, numa tarde, Davi se levantou do seu leito e se
pôs a passear no terraço da casa real; e do terraço viu uma mulher
que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista.
3 Tendo Davi enviado a indagar a respeito daquela mulher, disse-
ram-lhe: Porventura não é Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Uri-
as, o heteu?
4 Então Davi mandou mensageiros para trazê-la; e ela veio a ele, e
ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia);
depois ela voltou para sua casa.
5 A mulher concebeu; e mandou dizer a Davi: Estou grávida.
6 Então Davi mandou dizer a Joabe: Envia-me Urias, o heteu. E
Joabe o enviou a Davi.
7 Vindo, pois, Urias a Davi, este lhe perguntou como passava Joabe,
e como estava o povo, e como ia a guerra.
8 Depois disse Davi a Urias: Desce a tua casa, e lava os teus pés. E,
saindo Urias da casa real, logo foi mandado após ele um presente
do rei.
9 Mas Urias dormiu à porta da casa real, com todos os servos do
seu senhor, e não desceu a sua casa.

A lealdade de Urias e a traição de Davi.

1761
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

10 E o contaram a Davi, dizendo: Urias não desceu a sua casa. En-


tão perguntou Davi a Urias: Não vens tu duma jornada? por que
não desceste a tua casa?
11 Respondeu Urias a Davi: A arca, e Israel, e Judá estão em ten-
das; e Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampa-
dos ao relento; e entrarei eu na minha casa, para comer e beber, e
para me deitar com minha mulher? Como vives tu, e como vive a
tua alma, não farei tal coisa.
12 Então disse Davi a Urias: Fica ainda hoje aqui, e amanhã te des-
pedirei. Urias, pois, ficou em Jerusalém aquele dia e o seguinte.
13 E Davi o convidou a comer e a beber na sua presença, e o embe-
bedou; e à tarde saiu Urias a deitar-se na sua cama com os servos
de seu senhor, porém não desceu a sua casa.
14 Pela manhã Davi escreveu uma carta a Joabe, e mandou-lha por
mão de Urias.

É muito impressionante; um rei amado por Deus, usar de tamanha


covardia, mandando (Urias) o mensageiro de sua própria morte a
ser executado, para ficar com sua esposa, sendo possuidor de um
harém com setecentas mulheres.
Notamos aqui, a lealdade ímpar de Urias, portador da missiva,
onde estava escrita a sua sentença de morte, e este fato nos arreme-
te a conjeturarmos com nossos botões: e, se Urias violasse aquela
carta, e obviamente ficaria sabendo do seu destino, seria morto da
mesma forma, talvez mais cruel ainda, por saber de sua lealdade
contra a mais baixa falsidade de um poderoso e criminoso rei, que
deveria ser morto apedrejado diante da congregação, conforme a
lei mosaica.

1762
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Levítico: 20
10 O homem que adulterar com a mulher de outro, sim, aquele que
adulterar com a mulher do seu próximo, certamente [será morto],
tanto o adúltero, como a adúltera.

Levítico: 24
17 Quem matar a alguém, certamente [será morto];

- Quem deixou de cumprir a lei, Deus, Davi, os Juízes?


- Por que dois pesos e duas medidas?

E agora, José? - Como diria o grande poeta Drumond.


O que teria passado pela cabeça do rei Davi?
Bem, os governantes da atualidade agem exatamente assim. dizi-
mam vidas inocentes, através de guerras intermináveis, onde os
líderes de ambos os lados, não sofrem nenhum arranhão, esta é a
dura realidade da vida humana, a conivência da maldade da cúpu-
la mundial contra os inocentes.

Eis a carta que o próprio Urias transportou:

II Samuel: 11
15 Escreveu na carta: Ponde Urias na frente onde for mais renhida
a peleja, e retirai-vos dele, para que seja ferido e morra.

- Por que esse egoísmo. se o salmista e rei Davi tinha de tudo, até
centenas de mulheres?

1763
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Davi sofreu muitas humilhações, com o seu filho Absalão, um dos


homens mais bonitos do seu reinado, apolíneo e hercúleo, bastante
alto no seu biótipo, transpondo a altura de todo o povo, porém,
deitou-se com mulheres de seu próprio pai e rei, Absalão, filho do
rei, rebelou-se, querendo usurpar-lhe o trono, como podemos cons-
tatar nos versos abaixo:
Interessante que, essa disputa inexplicável de filhos lutarem contra
seus próprios pais, gerando até a morte nessas situações esdrúxu-
las, porém, sobremaneira desagradáveis, realmente sempre foi
assim, mas não entra na nossa cabeça, a não ser por algum distúr-
bio mental, que também, deve-se ao espírito possessor que os ataca.
Nos dias hodiernos, na Era de Aquários, ficamos estarrecidos ao
presenciarmos filhos aculturados, de pais mais aculturados ainda,
assassinarem-nos à maneira mais hopilante com requinte de cruel-
dade, este ainda é o nosso mundo.

SAMUEL: 16
1 Tendo Davi passado um pouco além do cume, eis que Ziba, o moço
de Mefibosete, veio encontrar-se com ele, com um par de jumentos
albardados, e sobre eles duzentos pães, cem cachos de passas, e cem
de frutas de verão e um odre de vinho.
2 Perguntou, pois, o rei a Ziba: Que pretendes com isso? Respondeu
Ziba: Os jumentos são para a casa do rei, para se montarem neles;
e o pão e as frutas de verão para os moços comerem; e o vinho para
os cansados no deserto beberem.
3 Perguntou ainda o rei: E onde está o filho de teu senhor? Respon-
deu Ziba ao rei: Eis que permanece em Jerusalém, pois disse: Hoje a
casa de Israel me restituirá o reino de meu pai.

1764
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

4 Então disse o rei a Ziba: Eis que tudo quanto pertencia a Mefibo-
sete é teu. Ao que Ziba, inclinando-se, disse: Que eu ache graça aos
teus olhos, ó rei meu senhor.
5 Tendo o rei Davi chegado a Baurim, veio saindo dali um homem
da linhagem da casa de Saul, cujo nome era Simei, filho de Gêra; e,
adiantando-se, proferia maldições.
6 Também atirava pedras contra Davi e todos os seus servos, ainda
que todo o povo e todos os valorosos iam à direita e à esquerda do
rei.
7 E, amaldiçoando-o Simei, assim dizia: Sai, sai, homem sanguiná-
rio, homem de Belial!
8 O Senhor te deu agora a paga de todo o sangue da casa de Saul,
em cujo lugar tens reinado; já entregou o Senhor o reino na mão de
Absalão, teu filho; e eis-te agora na desgraça, pois és um homem
sanguinário.
9 Então Abisai, filho de Zeruia, disse ao rei: Por que esse cão morto
amaldiçoaria ao rei meu senhor? Deixa-me passar e tirar-lhe a
cabeça.
10 Disse, porém, o rei: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia? Por
ele amaldiçoar e por lhe ter dito o Senhor: Amaldiçoa a Davi; quem
dirá: Por que assim fizeste?
11 Disse mais Davi a Abisai, e a todos os seus servos: Eis que meu
filho, que saiu das minhas entranhas, procura tirar-me a vida;
quanto mais ainda esse benjamita? Deixai-o; deixai que amaldiçoe,
porque o Senhor lho ordenou.
12 Porventura o Senhor olhará para a minha aflição, e me pagará
com bem a maldição deste dia.

1765
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

13 Prosseguiam, pois, o seu caminho, Davi e os seus homens, en-


quanto Simei ia pela encosta do monte, defronte dele, caminhando e
amaldiçoando, e atirava pedras contra ele, e levantava poeira.
14 E o rei e todo o povo que ia com ele chegaram cansados ao Jor-
dão; e ali descansaram.
15 Absalão e todo o povo, os homens de Israel, vieram a Jerusalém;
e Aitofel estava com ele.
16 E chegando Husai, o arquita, amigo de Davi, a Absalão, disse-
lhe: Viva o rei, viva o rei!
17 Absalão, porém, perguntou a Husai: E esta a tua benevolência
para com o teu amigo? Por que não foste com o teu amigo?
18 Respondeu-lhe Husai: Não; pois aquele a quem o Senhor, e este
povo, e todos os homens de Israel têm escolhido, dele serei e com ele
ficarei.
19 E, demais disto, a quem serviria eu? Porventura não seria a seu
filho? como servi a teu pai, assim servirei a ti.
20 Então disse Absalão a Aitofel: Dai o vosso conselho sobre o que
devemos fazer.
21 Respondeu Aitofel a Absalão: Entra às concubinas de teu pai, que
ele deixou para guardarem a casa; e assim todo o Israel ouvirá que
te fizeste aborrecível para com teu pai, e se fortalecerão as mãos de
todos os que estão contigo.
22 Estenderam, pois, para Absalão uma tenda no terraço; e entrou
Absalão às concubinas de seu pai, à vista de todo o Israel.
23 E o conselho que Aitofel dava naqueles dias era como se o orácu-
lo de Deus se consultara; tal era todo o conselho de Aitofel, tanto
para com Davi como para Absalão.

1766
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

SAMUEL: 11
26 Ouvindo, pois, a mulher de Urias que seu marido era morto, o
chorou.
27 E, passado o tempo do luto, mandou Davi recolhê-la a sua casa:
e ela lhe foi por mulher, e lhe deu um filho. Mas isto que Davi fez
desagradou ao Senhor.

Esse fato acontecido entre dois homens de carne, osso e espírito nos
faz pensar em resgates cármicos, se formos atentar à justiça de
Deus.
Pois, Davi sofreu algum castigo de Deus e foi perdoado, segundo o
que vamos ler
O senhor Deus. sabe!
Sem comentários.
Somos realmente ignóbeis para entender este relato macabro, esca-
broso, e que deveria nem existir, já que não alcançamos o seu en-
tendimento, porém, há algum motivo especial dos desígnios cósmi-
cos para estarem aqui.
Se pudéssemos pularíamos estes versetos, porém, há um forte moti-
vo neles para que continuem há centenas de anos grafados no livro,
como o maior exemplo de fragilidade humana.
E, quando fordes bater em vosso peito cheio de jactância; lembrai-
vos das fraquezas de vosso pai Davi, e de seus crimes, vós sois hu-
mano, demasiadamente humano, como diria o filósofo e escritor
alemão: Nietzsche.
Existem vaidades humanas, porém, uma delas suplanta todas as
demais: a vaidade da santimônia, ou da santidade, que é realmente

1767
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

um contrassenso, ninguém que seja santo, pode jamais ser cabotino


e jactancioso!

MATEUS: 26
41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a carne é fraca.

7 a Salomão nasceu Roboão; a Roboão nasceu Abias; a nasceu Abi-


as nasceu Asafe;
8 a Asafe nasceu Josafá; a Josafá nasceu Jorão; a Jorão Ozias;
Roboão foi sucessor de Salomão, e fez o que era mau aos olhos de
Deus:
9 a Ozias nasceu Joatão; a Joatão nasceu Acaz; a Acaz nasceu Eze-
quias;
10 a Ezequias nasceu Manassés; a Manassés nasceu Amom; a A-
mom nasceu Josias;

Com o andar da carruagem, falaremos de Ezequias, um servo de


Deus interessante, enfim um bom homem, poderoso rei, eleito por
Deus.

11 a Josias nasceram Jeconias e seus irmãos, no tempo da deporta-


ção para Babilônia.

II REIS: 18
1 Ora, sucedeu que, no terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de
Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá.

1768
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

2 Tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar, e reinou vinte


e nove anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Abi, filha de
Zacarias.
3 Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que
fizera Davi, seu pai.
12 Depois da deportação para Babilônia nasceu a Jeconias, Salatiel;
a Salatiel nasceu Zorobabel;
13 a Zorobabel nasceu Abiúde; a Abiúde nasceu Eliaquim; a Elia-
quim nasceu Azor;

Eliaquim, lembra-nos de Josias um rei de Judá, que foi sucedido por


seu filho Eliaquim, e que também fez o que era mau diante de Deus.

II REIS: 23
34 Também Faraó-Neco constituiu rei a Eliaquim, filho de Josias,
em lugar de Josias, seu pai, e lhe mudou o nome em Jeoiaquim;
porém levou consigo a Jeoacaz, que conduzido ao Egito, ali morreu.
35 E Jeoiaquim deu a Faraó a prata e o ouro; porém impôs à terra
uma taxa, para fornecer esse dinheiro conforme o mandado de Fa-
raó. Exigiu do povo da terra, de cada um segundo a sua avaliação,
prata e ouro, para o dar a Faraó-Neco.
36 Jeoiaquim tinha vinte e cinco ano quando começou a reinar, e
reinou onze anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Zebida,
filha de Pedaías, de Ruma.
37 Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo o que
seus pais haviam feito.
14 a Azor nasceu Sadoque; a Sadoque nasceu Aquim; a Aquim nas-
ceu Eliúde;

1769
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

15 a Eliúde nasceu Eleazar; a Eleazar nasceu Matã; a Matã nasceu


Jacó;

Arão, fora irmão de Moisés e Miriã, os predecessores de nossos en-


sinos eclesiais, e teve um filho chamado Eleazar.

Aqui começa realmente o fenômeno divino: O Galileu, JESUS DE


NAZARÉ.

Mateus: 2
23 e foi habitar numa cidade chamada Nazaré; para que se cum-
prisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado [nazareno].

Mateus: 26
69 Ora, Pedro estava sentado fora, no pátio; e aproximou-se dele
uma criada, que disse: Tu também estavas com Jesus, o [galileu].

16 e a Jacó nasceu José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS,


que se chama Cristo.

Não vamos antecipar os acontecimentos dos homens de Deus, logo


nas suas descendências genealógicas, o faremos com calma a cada
versículo que formos lendo.

17 De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são ca-
torze gerações; e desde Davi até a deportação para Babilônia, ca-
torze gerações; e desde a deportação para Babilônia até o Cristo,
catorze gerações.

1770
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Parece-nos interessante e cabalístico este número 14, marcando


profundos acontecimentos nas vidas dos israelitas, por um longo
período, então não duvidemos de numerologia, astrologia, carto-
mancia etc.
Debalde, não se fala em sequência de números, algum mistério há
sobre eles.

18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua


mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter
concebido do Espírito Santo.
19 E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, inten-
tou deixá-la secretamente.

Veja a capacidade de assimilação do carpinteiro José, que apesar


dos pesares, teve um equilíbrio fantástico, que somente aqueles que
amam a Deus podem aceitá-lo.
Sem compararmos, poder-se-ia dizer que, uma outra criatura me-
nos preparada do que o humilde carpinteiro, partiria para a igno-
rância contra sua esposa Maria.
Aqui temos um belo exemplo, pois, muitas vezes colocamos a carro-
ça na frente dos bois, prejulgamos alguém, antes de termos provas
conclusivas, e isto é muito comum até nos meios judiciários, onde
pessoas inocentes amargam muitos anos de prisão por engano e
precipitação da própria justiça.

1771
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

20 E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do


Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua
mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo;

Poderíamos aqui, aventar muito sobre o significado de uma proje-


ção astral, pois, (projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu
um anjo do Senhor).
Somos agraciados com sonhos e visões, preconizando o nosso futu-
ro, portanto, a ansiedade somente nos levará ao desastre se to-
marmos atitudes precipitadas, confiemos sempre nas promessas de
Deus.
Está escrito que, nossos velhos terão sonhos e nossos jovens terão
visões, até como uma promessa benfazeja na confirmação de que a
presença de Deus sempre estará conosco, por onde quer que ande-
mos.

Atos: 2
17 E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do
meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas
profetizarão, os vossos mancebos [terão visões], os vossos anciãos
terão sonhos;

Em sonho tudo é possível, sonhar é desejar, e desejar ardentemente,


é querer e pedir, que redundará em uma forte oração, e se dirigida
a Deus, terá força desmesurada.
Existe duas maneiras de se orar:

1772
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Uma hipócrita, e displicente, aquela que se faz com hora marcada e


por obrigação, na qual o religioso engana-se a si mesmo, achando
que será ouvido, mas estará apenas perdendo seu precioso tempo.
Outra, verdadeira, aquela onde o crente entrega-se de corpo e alma,
no afã de ser ouvido, então ele agradece, pede e vive em projeção
astral as benesses divinas, em outras palavras, ele consegue um
arrebatamento pleno, podendo aprender e apreender verdadeira-
mente com Deus e seus imediatos.
Poderíamos sintetizá-la em:

MEDITAÇÃO PROFUNDA!

O apostolo Paulo afirma existirem vários planos chamados por ele


de céus, como dissemos anteriormente o nosso coração é um céu, já
que nele habita o nosso poderoso Deus.
E, por certo estava em profunda meditação quando isso aconteceu:

II CORINTIOS: 12
1 É necessário gloriar-me, embora não convenha; mas passarei as
visões e revelações do Senhor.
2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo
não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o
terceiro céu.
3 Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei:
Deus o sabe),
4 que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as
quais não é lícito ao homem referir.

1773
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Lemos em muitos relatos de homens lá do extremo oriente que, fa-


lam com muita segurança e fé sobre suas viagens em planos fora da
terra, e professam uma filosofia muito semelhante à bíblica, às ve-
zes são mártires que deram a própria vida à causa maior: o amor, e
consequentemente ao bem

21 ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele


salvará o seu povo dos seus pecados.
22 Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito
da parte do Senhor pelo profeta:

Hoje habita conosco, no nosso interior, como o ESPÍRITO DE VER-


DADE, O CONSOLADOR.

João: 14
16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro [Ajudador], para que
fique convosco para sempre.

23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será


chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.

ISAIAS: 7
13 Então disse Isaías: Ouvi agora, ó casa de Davi: Pouco vos é afa-
digardes os homens, que ainda afadigareis também ao meu Deus?
14 Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem
conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
15 Manteiga e mel comerá, quando ele souber rejeitar o mal e esco-
lher o bem.

1774
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

16 Pois antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem,


será desolada a terra dos dois reis perante os quais tu tremes de
medo.
24 E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe
ordenara, e recebeu sua mulher;

Podemos perceber as qualidades humanas de Jesus nesta profecia,


onde Ele é colocado como uma criança: antes que o menino saiba
rejeitar o mal e escolher o bem – sem privilégios, apenas um hu-
mano mesmo.
Caro irmão leitor, por impossível que seja a resolução do seu pro-
blema, siga seus bons instintos pela fé em Deus, e em você, e terá
conquistado o seu desejo, obedeça o anjo que orienta sua mente,
controlando o seu pensamento e, aprimorando-se no amor e no
bem, já que não é mais um tenro bebê de colo, e sim sabedor do bem
e do mal.

25 e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o


nome de JESUS.

Essa abstinência de José, foi realmente louvável, bem diferente da


de seu ancestral Davi, que estribado na lei mosaica tinha muitas
mulheres, e riquezas, e reinado, além de fazer o que fez.
Como já afirmamos, a felicidade está dentro do homem, pode ele
possuir tudo, porém, se Deus não habitar no seu coração, não pas-
sará de um pobre sofredor maior.
- Pobre salmista, rei, genitor do homem mais inteligente e rico de
sua época, outro rei, Salomão, que surgira das escabrosas atitudes

1775
4582
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paterna, e chamado de pai de Jesus (Jesus o filho de Davi). deve ter


sofrido desmesuradamente na sua alma, deixando-nos o exemplo de
fragilidade humana.

»MATEUS [2]
1 Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei
Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que per-
guntavam:
2 Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? pois do oriente
vimos a sua estrela e viemos adorá-lo.
3 O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jeru-
salém;

Dizem que esses reis chamavam-se: Baltazar, Gaspar e Belquior.


Imagine-se na cabeça de Herodes, ouvindo três reis, à procura do
futuro rei dos judeus para adorá-lo.
Prezado amigo, sem nenhuma alusão, apenas rivalizando o bem
com o mal, poderá estar em situação de ascensão na sua vida e,
seus semelhantes e concorrentes, frustrados e com muita in-
segurança, vão querer puxar o seu tapete, isto é simples e normal
no nosso cotidiano, imagine entre reis.
A História Geral, relata-nos fatos corriqueiros, a exemplo da Roma
antiga, trocava-se de imperador com hoje se troca de camisa, atra-
vés de homicídios.

4 e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo,


perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo.

1776
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Podemos apreciar por aqui, que nossas leis são embasadas naque-
las leis de antanho, os sacerdotes estão par e par com as autorida-
des, por exercerem em uníssono o poder sobre o povo, que teme as
mãos de Deus e das autoridades que educam castigam e prendem, e
em determinados lugares do planeta condenam à morte.

5 Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia; pois assim está escri-


to pelo profeta:

Veja amigo e irmão leitor, ratificamos: toda a lei deriva dos ensi-
namentos mosaicos, ou do Antigo Testamento, a cúpula importante
de Jerusalém, conhecia a profecia, que vaticinava a vinda do Mes-
sias de Belém da Judéia, liam isto nos livros do Velho Testamento.
A prova contundente deste fato se faz notória nos tribunais de júris,
onde geralmente existe a imagem do Cristo dependurado numa
cruz, relembrando o calvário pelo qual passou Jesus, como emble-
ma da justiça divina, e isto deve ser ecumênico, já que por lá apare-
cem todos os seres bons e ruins.

6 E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as


principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de a-
pascentar o meu povo de Israel.

Obs: Os judeus hodiernos ainda esperam o seu Messias, e respeita-


mo-los por isto, e em outras palavras queremos dizer veemente-
mente:
SOMOS ECUMÊNICOS E POBRES MORTAIS à PROCURA DO
VERDADEIRO DEUS NOS CONFINS DA ETERNIDADE.

1777
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Deus é o dono de toda a riqueza, e o povo israelita, é muito próspe-


ro, tanto que, este é o mais forte motivo do nazismo intentar contra
ele, para dizimar-lhe sua riqueza que estava incomodando o povo
ariano de há poucas décadas.
E, este povo é próspero, e está infiltrado no mundo todo, sem crer
no nosso Cristo, que já veio, e voltará.
Com isto queremos acrescentar pela força de nossa expressão, Ele,
Deus é infinitamente grandioso para que possamos conhecê-lo por
inteiro.
Apesar desta assertiva, somos crentes em Deus, pois, temos presen-
ciados seus milagres até na própria natureza, seríamos ignaros
sobremaneira se não crêssemos!
- Por que falamos assim?
- Porque Deus, é mais do que podemos vislumbrar, não é apenas
aquele. que aparece com biótipo humano, geralmente seus anjos de
luz vêm representá-lo, como você O representa na terra com sua fé e
obras.

TIAGO: 2
17 Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.

7 Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles inquiriu


com precisão acerca do tempo em que a estrela aparecera;

A insegurança de Herodes em perder seu trono, posto que escrito


estava que Jesus seria o rei dos Judeus, claro que, seria um reinado
diferente, e chegou a dizer que o seu reino não era deste mundo,
seria um salvador, um grande Mestre e Filho do Altíssimo, que veio

1778
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

para tirar o pecado do mundo, doando-se em holocausto a todos os


seres humanos do globo, embora, seus compatriotas, não creiam em
sua odisséia, e estejam ainda esperando o seu verdadeiro Messias,
como já dissemos anteriormente.

João: 18
36 Respondeu Jesus: O [meu reino] não é deste mundo; se o [meu
reino] fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu
não fosse entregue aos judeus; entretanto o [meu reino] não é da-
qui.

Conclua meu irmão: Deus sempre lhe abrirá muitas portas para
que você saia do sofrimento e da tribulação, você sempre terá uma
estrela guia a lhe conduzir seus passos, apenas creia dizendo: a-
mém.

8 e enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide, e perguntai diligentemente


pelo menino; e, quando o achardes, participai-mo, para que tam-
bém eu vá e o adore.

A picardia de Herodes, falando mentiras aos reis magos, porém,


avisados por Deus, desviaram-se de seu caminho.

9 Tendo eles, pois, ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que
tinham visto quando no oriente ia adiante deles, até que, chegando,
se deteve sobre o lugar onde estava o menino.

1779
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A nossa alegria é recíproca e inenarrável quando encontramos Je-


sus.

10 Ao verem eles a estrela, regozijaram-se com grande alegria.

Todos nós, temos uma orientação estelar, é importante que ela bri-
lhe através dos nossos bons ideais para que cheguemos a Deus e
suas benesses.

11 E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, pros-


trando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe
dádivas: ouro incenso e mirra.

Após serem agraciados com o vislumbre da criança sobre uma hu-


milde manjedoura, ofertaram bens materiais ao Salvador, que sou-
be entender suas boas intenções, e os abençoou com o sonho que se
segue em revelação da maldade de Herodes, novamente vemos pro-
jetadas as benesses divinas em sonhos, precatando os homens de
boa índole.

12 Ora, sendo por divina revelação avisados em sonhos para não


voltarem a Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.

Jesus, grande salvador da humanidade. careceu de presenciar a


matança de muitas crianças, pelo motivo causado por sua presença
em Israel, sendo compelido por Deus a refugiar-se no Egito pelas
mãos de seus genitores.

1780
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

13 E, havendo eles se retirado, eis que um anjo do Senhor apareceu


a José em sonho, dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe,
foge para o Egito, e ali fica até que eu te fale; porque Herodes há de
procurar o menino para o matar.

Vamos bater na mesma tecla por muitas vezes, sobre o sonho, Você,
caro irmão, talvez não saiba que não há vida sem sonho, todos nós
sonhamos, pois, é uma necessidade interna do homem, mas poucos
lembram-se de seus sonhos, e muito menos de suas interpretações.
É muito bom que se atente a este assunto, pois, somente pessoas
evoluídas podem prever o seu próprio futuro através de revelações
divinas, através dos sonhos, não deixe escapar essa oportunidade,
aprenda sonhar e examinar seus sonhos, como estamos fazendo
com este maravilhoso livro, como foi dito: Examinai as escrituras,
elas testificam de mim.
Estamos num campo de luta, esta é a realidade, Deus não deu mole-
za nem para seu próprio filho Unigênito, orientando seus progeni-
tores a fugirem para o Egito, velho território por onde viveram
Moisés, criado pela filha de Faraó, e José, ministro de um outro
grande Faraó. (ambos hebreus).

ÊXODO [2]
1 Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi.
2 A mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era for-
moso, escondeu-o três meses.
3 Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou para ele
uma arca de juncos, e a revestiu de betume e pez; e, pondo nela o
menino, colocou-a entre os juncos a margem do rio.

1781
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A Enciclopédia do $uce$$o

4 E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe aconteceria.


5 A filha de Faraó desceu para banhar-se no rio, e as suas criadas
passeavam à beira do rio. Vendo ela a arca no meio os juncos,
mandou a sua criada buscá-la.
6 E abrindo-a, viu a criança, e eis que o menino chorava; então ela
teve compaixão dele, e disse: Este é um dos filhos dos hebreus.
7 Então a irmã do menino perguntou à filha de Faraó: Queres que
eu te vá chamar uma ama dentre as hebréias, para que crie este
menino para ti?
8 Respondeu-lhe a filha de Faraó: Vai. Foi, pois, a moça e chamou a
mãe do menino.
9 Disse-lhe a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; eu te da-
rei o teu salário. E a mulher tomou o menino e o criou.
10 Quando, pois, o menino era já grande, ela o trouxe à filha de
Faraó, a qual o adotou; e lhe chamou Moisés, dizendo: Porque das
águas o tirei.

GÊNESIS: 45
26 e lhe anunciaram, dizendo: [José ]ainda vive, e é governador de
toda a terra do Egito. E o seu coração desmaiou, porque não os
acreditava.

Aproveitando, o momento, pois, logo abaixo, vamos ler que, Jesus


fala: Onde estiver o teu tesouro, aí estará o teu coração, e condena-
rá aqueles que se escravizam aos bens desta vida, porém, nos dará
o entendimento para que possamos desfrutar dos seus bens:

MATEUS: 27

1782
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A Enciclopédia do $uce$$o

57 Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado


José, que também era discípulo de Jesus.
58 Esse foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou
que lhe fosse entregue.
59 E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo, de linho.

Então, podemos ver e ler que Jesus, apesar abjurar as riquezas des-
ta vida, tinha seus discípulos que eram ricos, além do senador José
de Arimatéia, tinha muitos outros. Nicodemos, fora mais um deles.

JOÃO: 3
1 Ora, havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um
dos principais dos judeus.
2 Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és
Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu
fazes, se Deus não estiver com ele.

Ora. apesar de fariseu, reconheceu em Jesus, aquilo que seus irmãos


de fé não reconheciam, portanto, podemos ver que Judas e mais
Judas estão em todos os ambientes, por isto somos ecumênicos, e
por certo Jesus também o foi.
Falemos um pouco mais de Moisés e José, é um reforço importante e
global do homem sobre a face da terra.

ATOS: 7
9 Os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito;
mas Deus era com ele,

1783
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A Enciclopédia do $uce$$o

10 e o livrou de todas as suas tribulações, e lhe deu graça e sabedo-


ria perante Faraó, rei do Egito, que o constituiu governador sobre o
Egito e toda a sua casa.
11 Sobreveio então uma fome a todo o Egito e Canaã, e grande tri-
bulação; e nossos pais não achavam alimentos.
12 Mas tendo ouvido Jacó que no Egito havia trigo, enviou ali nos-
sos pais pela primeira vez.
13 E na segunda vez deu-se José a conhecer a seus irmãos, e a sua
linhagem tornou-se manifesta a Faraó.
14 Então José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua paren-
tela - setenta e cinco almas.
15 Jacó, pois, desceu ao Egito, onde morreu, ele e nossos pais;
16 e foram transportados para Siquém e depositados na sepultura
que Abraão comprara por certo preço em prata aos filhos de Emor,
em Siquém.
17 Enquanto se aproximava o tempo da promessa que Deus tinha
feito a Abraão, o povo crescia e se multiplicava no Egito;
18 até que se levantou ali outro rei, que não tinha conhecido José.
19 Usando esse de astúcia contra a nossa raça, maltratou a nossos
pais, ao ponto de fazê-los enjeitar seus filhos, para que não vives-
sem.
20 Nesse tempo nasceu Moisés, e era mui formoso, e foi criado três
meses em casa de seu pai.
21 Sendo ele enjeitado, a filha de Faraó o recolheu e o criou como
seu próprio filho.
22 Assim Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios, e
era poderoso em palavras e obras.

1784
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A Enciclopédia do $uce$$o

23 Ora, quando ele completou quarenta anos, veio-lhe ao coração


visitar seus irmãos, os filhos de Israel.

Podemos aqui constatar que Moisés viveu quarenta anos sob a égi-
de egípcia, e sendo o precursor do cristianismo. outros povos pode-
rosos da época também devem ter-nos influenciados grandemente.
Semelhantemente, à Herodes e Jesus, Faraó e Moisés, onde em am-
bos os casos praticaram matanças de crianças, daí serem ocultados
de seus algozes, Moisés e Jesus.
Podemos constatar constantemente os problemas suscitados a todos
homens de Deus, como escola de aprendizado do bem, sempre sobre
causas justas, até porque. existem causas legais e morais, aí meu
irmão. os bons homens de Deus defrontam-se com os homens deste
mundo refertos, ou cheios de interesses pessoais.

Haja sabedoria no combate ao mal.

14 Levantou-se, pois, tomou de noite o menino e sua mãe, e partiu


para o Egito.
15 e lá ficou até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que
fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Do Egito chamei o meu
Filho.

Jesus, figura universalizada desde criança, ora fala-se em Belém,


Egito, Nazaré, Galiléia etc. porém, foi criado em Nazaré.

LUCAS: 4

1785
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A Enciclopédia do $uce$$o

16 Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia


de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.

16 Então Herodes, vendo que fora iludido pelos magos, irou-se


grandemente e mandou matar todos os meninos de dois anos para
baixo que havia em Belém, e em todos os seus arredores, segundo o
tempo que com precisão inquirira dos magos.

Irmão leitor, veja só o que pode fazer o poder nas mãos de seres sem
escrúpulos e iracundos.
Os inocentes pagando pelos pecadores, o genocídio existe até os dias
de hoje, muitos morrem em queima de arquivos, por não adapta-
rem-se ao sistema deste reinado mundial, a tal democracia (demo –
cracia), que traduzido ao pé da letra, quer dizer literalmente: go-
verno de demônio, não estamos inventando nada, se você não se
apercebeu deste fato, vá ao dicionário e veja com seus próprio o-
lhos.
Em pleno Terceiro Milênio estamos vendo matança de civis, famí-
lias sendo dizimadas por causa do poder e dos bens desta vida, haja
vista, USA X IRAQUE.
O poderio bélico americano é, desmesuradamente incomparável
com o do Iraque, sabe, é indubitável a covardia dessa grande na-
ção, brincar de matar crianças e velhos indefesos, para mostrar
suas ferinas garras, contra as presas menores do planeta.

17 Cumpriu-se então o que fora dito pelo profeta Jeremias:

1786
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A Enciclopédia do $uce$$o

18 Em Ramá se ouviu uma voz, lamentação e grande pranto: Ra-


quel chorando os seus filhos, e não querendo ser consolada, porque
eles já não existem.

JEREMIAS: 31
15 Assim diz o Senhor: Ouviu-se um clamor em Ramá, lamentação e
choro amargo. Raquel chora a seus filhos, e não se deixa consolar a
respeito deles, porque já não existem.
19 Mas tendo morrido Herodes, eis que um anjo do Senhor apareceu
em sonho a José no Egito,

Nada é definitivo nesta vida, tampouco seus problemas, tenha paci-


ência e verá chegar o seu momento de vitória, não que haja algum
desejo malévolo nos nossos escritos, porém, pode ter chegado a hora
de seu inimigo herodiano morrer.

20 dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra


de Israel; porque já morreram os que procuravam a morte do me-
nino.

Novamente o sonho imperando como correio espiritual ao homem


de bem.

21 Então ele se levantou, tomou o menino e sua mãe e foi para a


terra de Israel.
22 Ouvindo, porém, que Arquelau reinava na Judéia em lugar de
seu pai Herodes, temeu ir para lá; mas avisado em sonho por divi-
na revelação, retirou-se para as regiões da Galiléia,

1787
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Hei-lo. (novamente o sonho), elemento preponderante na vida hu-


mana!

23 e foi habitar numa cidade chamada Nazaré; para que se cum-


prisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado nazareno.

Jesus, o nazareno, veja, mais uma vez cumpre-se o velho jargão: O


santo da terra não faz milagre.
Esses entraves aconteceram na vida de Jesus e de outros luminares
da humanidade, apenas para que eles não gozassem de nenhum
privilégio diferente dos nossos, já que estavam nimbados de maté-
rias densas, viscosas e pesadas para cumprir suas missões em i-
gualdade com os demais humanos.

MATEUS [3]
1 Naqueles dias apareceu João, o Batista, pregando no deserto da
Judéia,
2 dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.

O arrependimento do homem deve ser constante, até porque somos


falhos e, estamos sempre ofendendo nossos irmãos, portanto, a
Deus também, entenda-se arrependimento como algo referente a
humildade de reconhecer a própria imperfeição, e não aquele su-
posto sofrimento, ao menos que, o erro seja realmente digno de dor.

1788
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3 Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que diz: Voz do que
clama no deserto; Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas
veredas.

ISAÍAS: 40
1 Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.
2 Falai benignamente a Jerusalém, e bradai-lhe que já a sua malí-
cia é acabada, que a sua iniquidade está expiada e que já recebeu
em dobro da mão do Senhor, por todos os seus pecados.
3 Eis a voz do que clama: Preparai no deserto o caminho do Senhor;
endireitai no ermo uma estrada para o nosso Deus.
4 Todo vale será levantado, e será abatido todo monte e todo outei-
ro; e o terreno acidentado será nivelado, e o que é escabroso, apla-
nado.
5 A glória do Senhor se revelará; e toda a carne juntamente a verá;
pois a boca do Senhor o disse.

O predecessor de Jesus, seu primo João Batista, A voz do que clama


do deserto veio para aplainar a estrada do Mestre, preparando os
corações empedernidos, ou petrificados, corações duros.
Eis, Deus escrevendo direito por linhas tortas, botou um pregador
no deserto, alimentando-se de gafanhoto, e mel silvestre, e vestindo-
se com pêlos de camelo. e preparando a vinda do Messias.
E, ao pé da letra, quase nada se modificou com relação à paisagem,
os montes e suas nuanças continuam os mesmos até o rio Jordão
continua lá, infelizmente com a Guerra Santa, onde palestinos ma-
tam judeus e vice-versa.

1789
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4 Ora, João usava uma veste de pelos de camelo, e um cinto de cou-


ro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e mel
silvestre.
5 Então iam ter com ele os de Jerusalém, de toda a Judéia, e de toda
a circunvizinhança do Jordão,
6 e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus peca-
dos.

Ratificamos: Deus escreve direito por linhas tortas – podemos ver o


seu intento, quando envia um pregador a apregoar no deserto, reu-
nindo multidões, e preparando o caminho do Messias.
Podemos tomar este exemplo de que nada está perdido, pois, pela
força da fé divina podemos tirar leite de pedra, como Arão tirou
água da rocha.

NÚMEROS: 20
8 Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai
à rocha perante os seus olhos, que ela dê as suas águas. Assim lhes
tirarás [água da rocha], e darás a beber à congregação e aos seus
animais.

Pois, o seu problema não é nada, perto de tudo aquilo que possa
vislumbrar no universo, ou seja, quando menos esperar, ele estará
resolvido, posto que, se lançar seus cuidados nas mãos de Deus,
tudo se concluirá na mais perfeita ordem.
Apenas, espere pacientemente e, com muita fé!

1790
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

7 Mas, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao
seu batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir
da ira vindoura?

O Batista realmente não tinha papas na língua, metia a boca no


trombone, o que lhe custou a cabeça.

MATEUS:14
1 Naquele tempo Herodes, o tetrarca, ouviu a fama de Jesus,
2 e disse aos seus cortesãos: Este é João, o Batista; ele ressuscitou
dentre os mortos, e por isso estes poderes milagrosos operam nele.
3 Pois Herodes havia prendido a João, e, maniatando-o, o guardara
no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Felipe;
4 porque João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la.
5 E queria matá-lo, mas temia o povo; porque o tinham como profe-
ta.
6 Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, a filha de Hero-
dias dançou no meio dos convivas, e agradou a Herodes,
7 pelo que este prometeu com juramento dar-lhe tudo o que pedisse.
8 E instigada por sua mãe, disse ela: Dá-me aqui num prato a cabe-
ça de João, o Batista.
9 Entristeceu-se, então, o rei; mas, por causa do juramento, e dos
que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse,
10 e mandou degolar a João no cárcere;
11 e a cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem, e ela a levou
para a sua mãe.
12 Então vieram os seus discípulos, levaram o corpo e o sepulta-
ram; e foram anunciá-lo a Jesus.

1791
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8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento,


9 e não queirais dizer dentro de vós mesmos: Temos por pai a A-
braão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode
suscitar filhos a Abraão.

Aqui João quebra a tradição e lança toda a honra e glória a Deus,


descartando, Abraão e Davi, cujo costume era de chamar o filho de
Deus, Jesus, de filho de Davi, ou de Abraão, cujas vidas patriarcais
envolveram-se em mentiras e adultérios.
E, com isto Abraão acabou ficando um homem muito rico.
Um esclarecimento, Sara chamava-se Sarai, e Abraão, Abrão nessa
ocasião. depois seus nomes foram mudados com a adição e subtra-
ção das vogais a e i.

GÊNESIS: 12
10 Ora, havia fome naquela terra; Abrão, pois, desceu ao Egito,
para peregrinar ali, porquanto era grande a fome na terra.
11 Quando ele estava prestes a entrar no Egito, disse a Sarai, sua
mulher: Ora, bem sei que és mulher formosa à vista;
12 e acontecerá que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é mu-
lher dele. E me matarão a mim, mas a ti te guardarão em vida.
13 Dize, peço-te, que és minha irmã, para que me vá bem por tua
causa, e que viva a minha alma em atenção a ti.

Tiago: 5
12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela
terra, nem façais qualquer outro juramento; seja, porém, o vosso
[sim, sim], e o vosso não, não, para não cairdes em condenação.

1792
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A sua palavra seja: sim, sim! Não, não!


E o velho Abraão, temendo morrer, pede a Sara sua esposa, que
diga uma mintira perante faraó e, fica à disposição libidinosa da-
quela criatura.

14 E aconteceu que, entrando Abrão no Egito, viram os egípcios que


a mulher era mui formosa.
15 Até os príncipes de Faraó a viram e gabaram-na diante dele; e
foi levada a mulher para a casa de Faraó.
16 E ele tratou bem a Abrão por causa dela; e este veio a ter ove-
lhas, bois e jumentos, servos e servas, jumentas e camelos.

Somente a intenção já é fato consumado:

Mateus: 5
28 Eu, porém, vos digo que todo [aquele que olhar] para uma mu-
lher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.

Mais um exemplo de fatos humanos, que somente Deus poderá ex-


plicar.
Voltamos aos princípios reencarnatórios, para que possamos en-
tender os desígnios de Deus.
Seja somente Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso.

ROMANO: 3

1793
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

4 De modo nenhum; antes seja Deus verdadeiro, e todo homem


[mentiroso]; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas
palavras, e venças quando fores julgado.

10 E já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois


que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.

Pois é, o mal se corta pela raiz, é bem isto que o profeta dizia, conci-
tando os pecadores e hipócritas ao arrependimento, chamando os
de víboras, e outros adjetivos nada agradáveis, já suscitando a ira
dos poderosos contra si, este João, foi o homem mais santo nascido
do ventre humano. como logo leremos a seu respeito.

MATEUS: 11
7 Ao partirem eles, começou Jesus a dizer às multidões a respeito de
João: que saístes a ver no deserto? um caniço agitado pelo vento?
8 Mas que saístes a ver? um homem trajado de vestes luxuosas? Eis
que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nas casas dos reis.
9 Mas por que saístes? para ver um profeta? Sim, vos digo, e muito
mais do que profeta.
10 Este é aquele de quem está escrito: Eis aí envio eu ante a tua face
o meu mensageiro, que há de preparar adiante de ti o teu caminho.
11 Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não sur-
giu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor
no reino dos céus é maior do que ele.

Já que, no reino dos céus é lugar de santos, e este era um dos que
habitavam na terra, supomos ser o mais santo nascido de mulher, e

1794
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

quando lemos: reino dos céus, também entendemos existirem vários


céus, e não somente um céu, um inferno, um purgatório etc.

11 Eu, na verdade, vos batizo em água, na base do arrependimento;


mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu, que nem
sou digno de levar-lhe as alparcas; ele vos batizará no Espírito San-
to, e em fogo.
João, filho de Isabel e Zacarias, primo de Jesus, filho de Maria e
José. que humildemente reconheceram a primazia de Jesus como:
Mestre maior.
12 A sua pá ele tem na mão, e limpará bem a sua eira; recolherá o
seu trigo ao celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível.

Eis, o exemplo de humildade, o Mestre sendo batizado pelo discípu-


lo, apesar deste, também ser mestre.
Reforçamos o sentido da palavra simbolizada, ou metafórica, como
a maior força de expressão, a exemplo: A ninguém chameis mestre,
senão o vosso Pai que está nos céus, podemos notar muitas dicoto-
mias no sentido de expressão na comunicação humana.

13 Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para
ser batizado por ele.
14 Mas João o impedia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por
ti, e tu vens a mim?
15 Jesus, porém, lhe respondeu: Consente agora; porque assim nos
convém cumprir toda a justiça.

Então ele consentiu.

1795
4582
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Quando dissemos que Jesus era um grande contador de histórias,


quisemos referir à sua sabedoria, dando exemplos para que o povo
humilde o entendesse, porém, os entendidos não o entendesse, fa-
zendo-se o menor de todos, mostrando o valor da humildade.

16 Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abri-
ram os céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma
pomba e vindo sobre ele;
Nos nossos dias, essa Pomba simboliza-nos a Paz, é uma pena que
apenas simbolize. pois, o mundo se defronta com uma guerra civil,
civilizações inteira encontram-se assoladas pelo uso e tráficos de
drogas, produzindo um eterno morticínio, e infelizmente, parece
que nada se pode fazer.
17 e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em
quem me comprazo.

MATEUS [4]
1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tenta-
do pelo Diabo.
2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fo-
me.
3 Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus
manda que estas pedras se tornem em pães.

É de bom alvitre que. aqui se diga: Jesus foi tentado pelo Tentador,
Diabo, Lúcifer, Anjo de Luz, Satanás, cognomes a ele dado, sendo
que, fora irmão de Jesus, e se assentava à sinistra de Deus, enquan-

1796
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to Jesus à destra, e tendo rebelado-se contra o Pai, fora lançado ao


abismo e, desse lugar fica tentando-nos, como fez com Jesus.

4 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o


homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.
5 Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo
do templo,

Fica patente aqui, o poder do maligno, e não vamos ignorá-lo, note


caro irmão, no versículo acima, diz que o Diabo levou Jesus ao pi-
náculo do templo, bem como ao monte para tentá-lo, então enten-
da: sem Deus nós todos estaremos à mercê dessa força demoníaca,
somos apenas humanos, e devemo-nos estar em constante vigília.

SALMOS: 127
1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edifi-
cam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.
6 e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque
está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te
susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.
7 Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor
teu Deus.

Não se assoberbe, achando que é alguma coisa importante diante de


tantos universos, pois, não sabemos nada de nada, peça a Deus o
entendimento, com humildade para apenas pervagar pela terra
onde está no momento, e isto já será um grande feito.

1797
4582
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PROVÉRIOS: 15
33 O temor do Senhor é a instrução da sabedoria; e adiante da hon-
ra vai a humildade.
8 Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe
todos os reinos do mundo, e a glória deles;

Não podemos olvidar estes ensinamentos, por isto muitos abando-


nam o senso de honestidade, já que neste reino onde vivemos exis-
tem muitas corrupções. seguidas de crimes hediondos e muitas
mentiras.

9 e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.


10 Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito:
Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.

- Lembra-se do reinado deste mundo, e da sua democracia globali-


zada?

11 Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviram.


12 Ora, ouvindo Jesus que João fora entregue, retirou-se para a
Galiléia;
Quando Jesus fugia de seus perseguidores, deixava traduzido a nós,
que devemos evitar os problemas malévolos deste reinado maligno,
então ratificamos, viver é uma arte, e há de ser um bom artista de
Deus para se safar das mazelas da vida.

13 e, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima,


nos confins de Zabulom e Naftali;

1798
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14 para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías:

Jesus andarilhava para dar o exemplo de amor a todos os seres,


não importando a sua origem.

15 A terra de Zabulom e a terra de Naftali, o caminho do mar, além


do Jordão, a Galiléia dos gentios,

Realmente, Jesus não tinha muita ligação afetiva com a matéria,


era viandante no cumprimento de amar a todos sem exceção, dei-
xando seus parentes mais próximos para salvar até os gentios, esta
é a sua verdadeira história.
Bem. estamos comentando isto pelo simples fato de, apresentar-se
ao mundo em forma corpórea e humana, portanto, ratificamos ter
sido Jesus sujeito às mesmas paixões de uma homem normal.

MATEUS: 13
54 E, chegando à sua terra, ensinava o povo na sinagoga, de modo
que este se maravilhava e dizia: Donde lhe vem esta sabedoria, e
estes poderes milagrosos?
55 Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria,
e seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas?
56 E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois,
tudo isto?
57 E escandalizavam-se dele. Jesus, porém, lhes disse: Um profeta
não fica sem honra senão na sua terra e na sua própria casa.
58 E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.
Santo de casa não faz milagre.

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MATEUS: 12
46 Enquanto ele ainda falava às multidões, estavam do lado de fora
sua mãe e seus irmãos, procurando falar-lhe.
47 Disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, e
procuram falar contigo.
48 Ele, porém, respondeu ao que lhe falava: Quem é minha mãe? e
quem são meus irmãos?
49 E, estendendo a mão para os seus discípulos disse: Eis aqui mi-
nha mãe e meus irmãos.
50 Pois qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus,
esse é meu irmão, irmã e mãe.
16 o povo que estava sentado em trevas viu uma grande luz; sim,
aos que estavam sentados na região da sombra da morte, a estes a
luz raiou.
17 Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos,
porque é chegado o reino dos céus.

Os primeiros discípulos de Jesus: Simão Pedro e André, que eram


pescadores, confirmando o símbolo do cristianismo, a figura de
retórica do peixe

18 E Jesus, andando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos-


Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, os quais lançavam a
rede ao mar, porque eram pescadores.
19 Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
20 Eles, pois, deixando imediatamente as redes, o seguiram.

1800
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A Enciclopédia do $uce$$o

Jesus, uma figura carismática e refulgente, era seguido pelos que


estavam preparados, veja que os irmãos Pedro e André, os prede-
cessores do evangelho, eminentemente deixaram suas maiores ri-
quezas, posto que, dali tiravam suas sobrevivências, abandonaram
suas redes, e seguiram o Messias, e isto chama-se confiança, fé, é re-
almente o sentimento maior para que se creia e siga.
Pedro era casado, portanto, tinha família, e claro está, que exercia
outra atividade para sua sobrevivência, ou continuou a ser pesca-
dor literalmente.
Leitor, você pode estar em situação embaraçosa, mas sua vida pode
mudar radicalmente, então confie e siga o bem. e se surpreenderá
com as benesses de Deus.

Mateus:
14 Ora, tendo Jesus entrado na casa de Pedro, viu a [sogra] deste de
cama; e com febre.

21 E, passando mais adiante, viu outros dois irmãos-Tiago, filho de


Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai Zebedeu, conser-
tando as redes; e os chamou.

Mais um dobradinha de pescadores, mais dois irmãos: Tiago e Jo-


ão.

22 Estes, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.


Aquele que não deixar seu pai, sua mãe e seus irmãos, e não me
seguirem, não é digno de mim.

1801
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

23 E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pre-


gando o evangelho do reino, e curando todas as doenças e enfermi-
dades entre o povo.

Aqui, se nos parece bem diferente dos dias atuais, Jesus não pregou
nenhuma seita religiosa, no entanto, entrava em qualquer templo
que existia na época, e fazia dele sua igreja, mostrando-se plena-
mente ecumênico.
Bem como; pregava ao ar livre.
Baseando-nos nesses seus procedimentos, queremos segui-lo, daí
surgir:
o Templo da Fé, aberto a todos os seres deste mundo.
Então somos templistas de todos os luminares da humanidade.
É muito enigmática a mente do ser humano, no tocante ao seu orgu-
lho espiritual, posto que, muito se acham acima dos demais, com
seus ideais religiosos.
As Sagradas Escrituras, são intrincadas também, como disse o pró-
prio Jesus: Vim trazer espada e não paz. em outras palavras, veio
trazer dissensão e desavença, já que mudou radicalmente as leis do
Antigo Testamento, embora tenha dito que veio para cumprir a lei.
Trocou sim, a lei do dente por dente, pelo perdão, pela misericórdia,
pelo amor. realmente à maneira correta do amor tolerante, e paci-
ente.
Jesus ainda completou suas palavras, dando graças ao Pai por o-
cultar sua sabedoria aos sábios e entendidos deste mundo, e revelá-
la aos humildes pequeninos.
Os pequeninos são pessoas modestas, simples, e não conjeturam
sobre os segredos que ainda não lhe foram revelados, ou seja, não

1802
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

dissimulam, são autênticos, e carregam em si o Dom maior que é o


de amar.

Mateus: 10
34 Não penseis que [vim trazer] paz à terra; não [vim trazer] paz,
mas espada.

24 Assim a sua fama correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos


os que padeciam, acometidos de várias doenças e tormentos, os
endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos; e ele os curou.

Daqui em diante vão aparecer muitos endiabrados, hordas de todas


as qualidades, vejamos:

25 De sorte que o seguiam grandes multidões da Galiléia, de Decá-


polis, de Jerusalém, da Judéia, e dalém do Jordão.

MATEUS [5]

Com toda a emoção; vamos lendo e escrevendo nossos sentimentos


à cada verso deste belo sermão que, deveria ser seguido por todos,
então reinaria a paz no mundo.

1 Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo se assen-


tado, aproximaram-se os seus discípulos,

1803
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Este Ser maravilhoso, conhecia tudo sobre energia emanante, era


um repositório completo de bem-estar, exalando o perfume inebri-
ante do amor, assim era, e muito mais.

2 e ele se pôs a ensiná-los, dizendo:


3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino
dos céus.

Pois bem, ninguém sabe explicar o que é o reino dos céus, assim
como é inefável a felicidade, porém, sabemos que, a humildade pre-
cede a honra, entendemos também que, a humildade é o primeiro
verseto deste sermão, então quão importante é a humildade, para
que a gente se sinta feliz, pois, uma criança, na sua pureza, é feliz, e
o seu sorriso ilumina, e eleva o declínio astral de muitos marmanjos
que vivem de beiços derrubados, e mal com a vida. (coração-felici-
dade-reino-dos-céus-Deus).

4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.

Encontramo-nos em um campo de batalha, assim é a vida, e há


momentos em que não resistimos as emoções e as dores, então não
há homem que não chore, somos frágeis humanos, porém aqui, com
certeza o Mestre referiu-se ao que se compadece do próximo che-
gando ao ápice do choro, (Jesus chorou), quando da morte de Láza-
ro.
Mais uma vez vemos os sentimentos humanos de Jesus, pois, eram
semelhantes aos nossos, e até chorou.

1804
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A Enciclopédia do $uce$$o

JOÃO: 11
35 Jesus chorou.

5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.

Temos com muita constância, apregoados a paz como a maior ri-


queza do homem, nela se resume todos os esforços espirituais no
alcance à alegria e gozo perenal. claro que aqui Jesus menciona a
terra que mana leite e mel, ou muito mais, uma terra paradisíaca,
porém, nesta em que vivemos os mansos levam muitas vantagens.
Aquele que é manso, não representa perigo a ninguém, portanto,
está quase imune das maldades que se possa armar contra ele, e
resumindo, para se ser manso terá de ser humilde.

6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles


serão fartos.

Consciência, é o nome exato para aquele que tem fome e sede de


justiça, pois, sabe discernir a justiça dos homens, que avacalha o
mundo com guerras e mais guerras em nome de uma lei que nin-
guém pode entender, este mundo está estouvado, tisnado, obnubila-
do, baralhado, e outras redundâncias mais. haja vista a eterna
“Guerra Santa”, secular guerra de deuses, matando inocentes cons-
tantemente em nome de Deus-Alá.

7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão mi-


sericórdia.

1805
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A Enciclopédia do $uce$$o

Tolerância, meu irmão, aqui encontra-se o ponto culminante desta


frase, perdoar nossos inimigos, doar-se em amor ao próximo, isto é
maravilhoso demais, e faz verter lágrimas do pobre escritor, mas
são lágrimas de felicidade, pois, pode contar com a esperança de
entender um dia na eternidade, o que significa o AMOR.

8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

Mente sã, impoluta, sem mácula, a inocência da criança que, em


tudo confia, sem temer nem sequer a morte, pois, o desvencilhamen-
to da maldade, e o despojamento é total, pois, nem vive mais neste
plano, apenas aqui está o seu psicossoma.
Não é nada fácil ser limpo de coração, posto que, traído e ultrajado
pelo irmão, sente-se muitas dores, como rejeição, traição, desprezo,
desconsideração, falta de entendimento, tudo isto ao ser passado
para trás pelo seu próprio irmão de mesa, este sentimento é muito
doído, porém, não ao limpo de mãos e de coração.

9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados


filhos de Deus.

Deus é amor, portanto, pacificar é amar, e quem assim procede é


um deus, filho de Deus.
Os poderosos deste mundo fazem guerra, com a desculpa de endi-
reitá-lo, que pela sua visão, está torto. balela, mentira, dissimula-
ção, sofisma, nasceram para fazer o mal.
Numa guerra, podemos ver muitos matando em nome de Deus,
aliás, constamos isto na própria Bíblia, um livro que narra muitas

1806
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

guerras e matanças, mas existem médicos e enfermeiros lutando


para salvar vidas e amenizar dores. que contraste.

JOÃO: 4
8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça,
porque deles é o reino dos céus.

Duas forças se antagonizam, o bem e o mal, está muito claro que,


seremos perseguidos ao praticarmos o bem, já que este reinado
democrático nos perseguirá e, somente nos restará o reino dos céus
por esperança, embora ele já esteja no coração daquele que vive
pelo espírito, e não pela matéria mental.

11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram


e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.

Calúnias, mentiras, desculpas, subterfúgios, seremos ultrajados e


vilipendiados ao não concordarmos com a máfia do mal, seremos
um incômodo à essa casta, e, infelizmente ela está em todo o seg-
mento da sociedade.

12 Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus;


porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.

Não seremos diferentes de nossos pais, portanto, seremos galardo-


ados por Deus, independentemente do nosso credo religioso, tere-

1807
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mos o nosso quinhão, tanto para o bem como para o mal, cada qual,
colhendo o fruto da árvore que plantou.

13 Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se
há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser
lançado fora, e ser pisado pelos homens.

Aqui podemos resumir em poucas palavras: A fé sem as obras é


morta.
Além, da fé no bem, teremos de praticar boas obras, para que pos-
samos produzir bons frutos, assim não sendo, seremos árvores in-
frutífera que, seremos arrancadas pelas raízes e lançadas no fogo,
pois, uma árvore morta presta-se somente para uma boa fogueira,
e mais nada, a não ser ocupar espaço.

14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situa-
da sobre um monte;

Deus nos deu talentos, e não podemos sonegá-los, havemos de colo-


cá-los em prática, muitos necessitam de nossos dons.
Lembre-se você é luz.
Reportamo-nos ao escrito acima, caro leitor, terá de acender essa
sua luz, e brilhar, iluminando os passos de seus irmãos, que tanto
necessitam do seu refulgente amor,

15 nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire,


mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa.

1808
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16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que ve-
jam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos
céus.

Dê um bom testemunho, em palavras e atitudes, e jamais esqueça de


controlar seus pensamentos, que é a melhor forma de oração.

17 Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destru-
ir, mas cumprir.
18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem,
de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo
seja cumprido.

Jesus afirma que aquele que não cumprir a lei, apenas será o menor
no reino dos céus.

19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor


que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no
reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será cha-
mado grande no reino dos céus.

Já aqui, muda a fala, dizendo sobre as obras dos fariseus, que não
entrarão no reino dos céus.

20 Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escri-
bas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

1809
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A hipocrisia, é o maior desastre na vida do homem, pois, além de


mentir ao próximo, mente a si mesmo, achando-se esperto, inteli-
gente, como se a prática do mal fosse algo inteligente, é a hipocrisia
que acaba com a humanidade. então aqui refere-se Jesus aos escri-
bas e fariseus, até porque, são conhecedores das leis, e não deixam
provas de seus crimes, como se Deus não os visse praticando seus
sacrilégios.

21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e, Quem matar
será réu de juízo.
22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra
seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será
réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do
inferno.

Aqui, Jesus radicaliza, pois, pecados como os praticados por Davi,


eram dignos de castigos contundentes, com a morte por apedreja-
mento diante da congregação, segundo a lei, o que não se passou
com Davi, e não sabemos quais foram os motivos, mas como hoje,
os homens e a sua Carta Magna, parece não terem mudados, pois,
podemos ver a impunidade dos poderosos, que não escaparão dos
olhos do Senhor.
Porém, Jesus fala mais profundamente dos perigos das injustiças
que começam no nosso pensamento, lá no nosso coração. quando se
refere ao adultério, pois, ao pensarmos em praticar um ato, já o
praticamos, e somente não o fazemos graças a doutrina cristã, e
melhor será se controlarmos nossos pensamentos.

1810
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A Enciclopédia do $uce$$o

Oportunidade esta, tolhida pela nossa formação ético-filosófico-


religiosa.

23 Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te


lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro
com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.

Sintetizando este assunto. Deus pede paz aos homens, porém, tem
sido muito difícil pela insanidade que solapa a saúde do espírito
humano.

25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no


caminho com ele; para que não aconteça que o adversário te entre-
gue ao guarda, e sejas lançado na prisão.
26 Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali en-
quanto não pagares o último ceitil.

A lei mosaica, não era diferente desta de Jesus, embora, ele dissesse
ter vindo cumprir a lei, e referia-se à lei maior. a do amor, pois, são
suas estas palavras, que amar a Deus sobre todas as coisas, é o pri-
meiro mandamento do decálogo, ou das duas tábuas dos dez man-
damentos, é semelhante ao segundo que é, amar o próximo como a
si mesmo. Podemos aqui notar que Ele veio aprimorar a lei, no en-
tanto, o mundo continua a praticar a lei do dente por dente e olho
por olho, uma espécie de vingança.

27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás.

1811
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A Enciclopédia do $uce$$o

28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher
para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.

A cobiça, é um desejo mórbido, de modo que podemos compará-la


com a inveja, e temos lido sobre os estragos que a inveja tem causa-
do na história da humanidade, assim, podemos dizer que Davi cobi-
çou Bate-Seba e cometeu todos aqueles vitupérios e ultrajes, além do
lado concupiscente.

29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti;


pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo
o teu corpo lançado no inferno.

Abstenção, esta é a palavra para contermo-nos aos exageros da


nossa libido, devemos nos esforçar para evitar problemas de todas
as ordens, e isto é sabedoria.
Este capítulo refere-se a todos nossos desejos carnais, devemos so-
brepujá-los com os bons pensamentos, pois, devemos estar atentos
quando formos assediados por eles, desviarmo-los aos bons, quem
sabe, distraindo-os com alguma terapia como pintar, escrever, en-
fim as artes e os afazeres distraem nossas mentes dos malévolos
pensamentos.
Todos nossos atos advém dos nossos pensamentos, onde mora o
perigo de plasmá-los em maldades.

30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti;


pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que vá todo o
teu corpo para o inferno.

1812
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Melhor será ter os dedos das nossas mãos extirpados, do que usá-
los para apertar o gatilho de alguma arma, no afã de ceifar a vida
de nosso irmão, cegar-nos os olhos do que olhar com cobiça, ou com
alguma má intenção ao nosso próximo etc.
Jesus prega aqui o respeito ao semelhante, a ética, o consenso, o
bom-senso, extirpando-se o mal antes de consumá-lo, porém, ao ser
consumado, que haja tolerância e discernimento na resolução ami-
gável desses problemas.

31 Também foi dito: Quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de


divórcio.
32 Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a
não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com
a repudiada, comete adultério.

Aqui, já depende da lei vigente em cada região da terra, pois, Alá


ainda permite a bigamia entre os islâmicos, embora, o nosso conse-
lho seja de que cada um tenha a sua esposa, até por ser conveniente
ao homem, pois, indubitavelmente terá menos dor de cabeça.
33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso,
mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos.
34 Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo
céu, porque é o trono de Deus;

Juramentar, não é nada inteligente, pois, teremos de cumprir, é


exatamente assumir
um compromisso, e isto não se faz com leviandade.

1813
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35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusa-
lém, porque é a cidade do grande Rei;

Interessante é, que quando Ele fala da lei, existe uma dicotomia


entre a lei mosaica e a jesuítica, enquanto Ele condena o adultério
deixando claro que o homem deve ter apenas uma esposa, Salomão
teve 1000 mulheres, e Davi seu pai, 700 mulheres, então a lei ficou
mais rígida do ponto de vista da libertinagem do homem.

I REIS: 11
1 Ora, o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da
filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias,
2 das nações de que o Senhor dissera aos filhos de Israel: Não ireis
para elas, nem elas virão para vós; doutra maneira perverterão o
vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Sa-
lomão, levado pelo amor.
3 Tinha ele setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas;
e suas mulheres lhe perverteram o coração.
4 Pois sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres
lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e seu coração
já não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como fora o de
Davi, seu pai;

Como possível ao rei Salomão, o homem mais sábio, do qual nos


relata a Bíblia, cometer tanta burrice, desviando-se do caminho
daquele que lhe deu tanta sabedoria, que por acaso fora Deus?

1814
4582
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Há realmente fatos que não podemos entender, haja vista, tanta


sabedoria e conselhos nos seus livros eclesiásticos, em provérbios de
grandes aconselhamentos.
- Seu pai, Davi, serviu melhor a Deus?

5 Salomão seguiu a Astarete, deusa dos sidônios, e a Milcom, abo-


minação dos amonitas.
6 Assim fez Salomão o que era mau aos olhos do Senhor, e não per-
severou em seguir, como fizera Davi, seu pai.
7 Nesse tempo edificou Salomão um alto a Quemós, abominação dos
moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moleque,
abominação dos amonitas.
8 E assim fez para todas as suas mulheres estrangeiras, as quais
queimavam incenso e ofereciam sacrifícios a seus deuses.
9 Pelo que o Senhor se indignou contra Salomão, porquanto e seu
coração se desviara do Senhor Deus de Israel, o qual duas vezes lhe
aparecera,
10 e lhe ordenara expressamente que não seguisse a outros deuses.
Ele, porém, não guardou o que o Senhor lhe ordenara.
11 Disse, pois, o Senhor a Salomão: Porquanto houve isto em ti, que
não guardaste a meu pacto e os meus estatutos que te ordenei, cer-
tamente rasgarei de ti este reino, e o darei a teu servo.
12 Contudo não o farei nos teus dias, por amor de Davi, teu pai; da
mão de teu filho o rasgarei.
13 Todavia não rasgarei o reino todo; mas uma tribo darei a teu
filho, por amor de meu servo Davi, e por amor de Jerusalém, que
escolhi.

1815
4582
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Salomão morreu em seus próprios pecados, então perguntamos: -


onde foi parar a sua sabedoria?
E voltamos a pensar em vigiar constantemente, para que não en-
tremos em tentação.

36 nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um só cabe-
lo branco ou preto.

A verdade, é uma obrigação relativa ao entendimento de cada regi-


ão.
Exemplo: Se alguém bater na sua porta, e armado para matar um
seu parente, então - ocultará que ele se encontra na sua casa, ou
não?
- Se o fizer, estará mentindo!
- Se não o fizer, poderá estar salvando uma vida.
E, agora, durma com um barulho desses.
- Preferirá falar a verdade, ou a mentira?

37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa
daí, vem do Maligno.

A espontaneidade, a sinceridade, a honestidade, são antônimos da


mentira e, a mentira é filha do Diabo, então percebemos que no
conceito comum, Jesus endureceu ainda mais a lei, no tocante ao
lado espiritual, mais livre-arbítrio, porém, maior julgamento e res-
ponsabilidade, e menos libertinagem.
Porém, no planeta os homens continuam com suas maldades, e haja
maldades.

1816
4582
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JOÃO: 8
44 Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de
vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na
verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira,
fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira.
38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a
qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
40 e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe
também a capa;

Voltamos a reconhecer pelas palavras de Jesus, que ele modificou


radicalmente a lei, pelo perdão e pela graça, e quer que hajamos à
essa maneira.

41 e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois


mil.
42 Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe
emprestes.
43 Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu
inimigo.

Ora, não podemos conceber que Jesus não tenha mudado a lei, ou
estaríamos contradizendo suas palavras, e não queremos dissimu-
lar, tampouco sofismar, portanto, achamos que o amor é a razão do
nosso viver.

1817
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44 Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que
vos perseguem;
45 para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; por-
que ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre
justos e injustos.

Como mandamento, extinguiu a vingança mosaica, porém, instituiu


um mandamento mais contundente concernente ao amor. amar a
tudo e a todos, com amor ardente e consciente.

46 Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não
fazem os publicanos também o mesmo?
47 E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais?
não fazem os gentios também o mesmo?
48 Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial.

Arremata este capítulo ratificando a magnanimidade de Deus e a


sua longanimidade, pois, é muito paciente com todos nós, que não
cansamos de praticar traquinagens aqui na terra, esperando fiel-
mente na nossa recuperação, até porque, não seria de bom alvitre
se nos poupasse deste aprendizado terreno.
- Pois, como poderíamos sentir realmente o gosto do doce se não
conhecêssemos o amargo?

MATEUS [6]
1 Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens,
para serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis recompensa
junto de vosso Pai, que está nos céus.

1818
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Independente de credo, temos vistos pessoas maravilhosas, desven-


cilhadas, que parecem boas por natureza, e a simplicidade impede a
elas de tocarem trombetas, são caritativas simplesmente porque
são.

2 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti,
como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem
glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a
sua recompensa.

A nossa frustração nos pega de calças curtas, ela é a grande causa-


dora dessa nossa ignorância, pois, quantos homens correm atrás da
fama, do dinheiro, enfim do poder para se sobrepor aos seus demais
irmãos mortais, e assenhora-se do paternalismo com grande rego-
zijo infame, de poder espezinhar e tripudiar sobre os mais fracos.
Referiu-se aos pregadores de antanho, embora, eles estejam por aí
aos montes fazendo soar suas trombetas de caridade.

3 Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que
faz a direita;
4 para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secre-
to, te recompensará.
5 E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de
orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos
pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recom-
pensa.

1819
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Haja hipócritas, pois, é o que mais se comprova diante de televisões


e igrejas, quantas orações são feitas em pé.

6 Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta,


ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará.

Podemos entender que, devemos estar em constante oração, con-


quanto, sem exibicionismo, querendo que nos admirem na nossa
pseudo santimônia.

7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque


pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos.
8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos
é necessário, antes de vós lho pedirdes.

Realmente, o Senhor nosso Deus, não necessita do nosso prosaísmo,


vanilóquio, verborragia etc. e, assim sendo esta oração é curta,
objetiva e completa.

9 Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santi-
ficado seja o teu nome;
10 venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como
no céu;
11 o pão nosso de cada dia nos dá hoje;
12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos
perdoado aos nossos devedores;

1820
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

13 e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Por-


que teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.]
14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vos-
so Pai celestial vos perdoará a vós;
15 se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai per-
doará vossas ofensas.

Fizemos várias citações sobre o apóstolo Pedro e o rei Davi, apenas


para demonstrar que, Deus não é tão rígido para com seus filhos,
pois, está sempre pronto a nos perdoar, conquanto, não confunda-
mos fraquezas com maldades.

16 Quando jejuardes, não vos mostreis contristrados como os hipó-


critas; porque eles desfiguram os seus rostos, para que os homens
vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo que já receberam a
sua recompensa.
17 Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,
18 para não mostrar aos homens que estás jejuando, mas a teu Pai,
que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

A simplicidade, a singeleza de coração são os maiores dotes de uma


pessoa, posto que, não está afim de sobrepujar o próximo, aliás,
nada somos, posto que a nossa vida é demasiadamente efêmera.
E logo abaixo devemos entender que, o dinheiro pode ser muito útil
à nossa necessidade básica, e ao bem-estar corpóreo, porém, o seu
valor é tão simplório diante do poder universal.

1821
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

19 Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferru-


gem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
20 mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a
ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
21 Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu cora-
ção.

Desnecessário é, dizer que Deus é o ser mais rico que se tem conhe-
cimento, pois, é dono de tudo e de todos, portanto, o nosso tesouro
deve ser a nossa maneira feliz de pensar, e no regozijo do bem-estar
do nosso irmão.
Quantos irmãos estão morrendo de fome e, muitos outros estão
onusto de muita riqueza acumulada, guardada para nada, além, da
grande burrice de não a utilizar e não deixar que se a utilize, e ain-
da deixará pós-morte tudo aqui, na realidade a terra toda, nada é
diante do universo, a não ser ínfima poeira cósmica.
Afinal, estamos falando de riquezas, e entre elas existem uma que
sobrepuja todas as demais, as naturais e cósmicas, claro que. esta-
mos rivalizando-as entre si, está patente e óbvio que se Deus é dono
e senhor de todos os universos, encerra-se este assunto, ninguém
pode ser tão nababo assim.

22 A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos


forem bons, todo teu corpo terá luz;
23 se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso.
Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais
trevas!

1822
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Pois bem. treva é treva, e luz é luz!


Metaforicamente, falou Jesus, referindo-se ao verbo enxergar, ver,
entender, vislumbrar, compreender, seus ensinamentos com olhos
espirituais e carnais, que são as portas do verdadeiro conhecimen-
to, do bem, ou do mal.
Você é, aquilo que você se enxerga ser, se sua visão for boa o seu
ouro será bom, e se for má, o seu ouro será mau.
Repetimos: existem duas maneiras de ver, a dos olhos da carne, e a
do pensamento da alma, esta última é a mais importante, pois, está
sempre pronta a julgar, segundo a tendência dos nossos desejos
carnais.

24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a


um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro.
Não podeis servir a Deus e às riquezas.
25 Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo
que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao
vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o
alimento, e o corpo mais do que o vestuário?

Que o seu Deus jamais seja o seu dinheiro, a sua mansão, a sua fa-
zenda, Jó foi um homem muito rico, porém, muito fiel e crente em
Deus o Todo-Poderoso!
Perdeu tudo o que tinha, e não era pouco, sendo que, Satanás foi até
Deus, pedindo permissão para prová-lo e, Deus assim o concedeu, e
este ceifou-lhe tudo o que você possa imaginar, e depois, Deus o
recompensou devolvendo-lhe em dobro.

1823
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Essa história do amor pelo dinheiro, está estampada na vida da


maioria dos seres humanos. e torna-se um grande sofrimento, sen-
do que a maioria acha que ele irá resolver todos os seus problemas,
e às vezes torna-se o problema maior.
Nos noticiários dos dias hodiernos, estamos presenciando filhos
matando pais, avós, irmão em função do dinheiro, herança, isto
para não se falar das drogas.

JÓ: 2
1 Chegou outra vez o dia em que os filhos de Deus vieram apresen-
tar-se perante o Senhor; e veio também Satanás entre eles apresen-
tar-se perante o Senhor.
2 Então o Senhor perguntou a Satanás: Donde vens? Respondeu
Satanás ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por
ela.
3 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que
ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que
teme a Deus e se desvia do mal? Ele ainda retém a sua integridade,
embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa.
4 Então Satanás respondeu ao Senhor: Pele por pele! Tudo quanto o
homem tem dará pela sua vida.
5 Estende agora a mão, e toca-lhe nos ossos e na carne, e ele blas-
femará de ti na tua face!
6 Disse, pois, o Senhor a Satanás: Eis que ele está no teu poder;
somente poupa-lhe a vida.
7 Saiu, pois, Satanás da presença do Senhor, e feriu Jó de úlceras
malignas, desde a planta do pé até o alto da cabeça.

1824
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A Enciclopédia do $uce$$o

8 E Jó, tomando um caco para com ele se raspar, sentou-se no meio


da cinza.
9 Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Blas-
fema de Deus, e morre.
10 Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; re-
ceberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal? Em tudo isso
não pecou Jó com os seus lábios.
26 Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem
ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis
vós muito mais do que elas?
27 Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar
um côvado à sua estatura?
28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para
os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam;
29 contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória
se vestiu como um deles.

Quantas vezes ouvimos dizer que a riqueza escravizou alguém, e


isto é a mais pura realidade, pois, dinheiro foi feito para se gastar
em coisas úteis, mas se alguém o possui para ficar guardado, não
passa de um paupérrimo e ignorante de espírito, miolo mole, que
não sabe desfrutar dos bens da vida.
Debaixo do sol tudo é vaidade, assim reconheceu o próprio sábio e
biliardário Salomão:

ECLESIASTES: 1
1 Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.

1825
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A Enciclopédia do $uce$$o

2 Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é


vaidade.
3 Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se
afadiga debaixo do sol?
4 Uma geração vai-se, e outra geração vem, mas a terra permanece
para sempre.
5 O sol nasce, e o sol se põe, e corre de volta ao seu lugar donde nas-
ce.

Jesus quer que você seja rico pela fé, explicitando: você deve traba-
lhar normalmente, e Deus, que cuida de tudo proverá suas necessi-
dades, e você será próspero como milhões de seus servos o foram e,
poderíamos aqui provar pelas próprias Escrituras, falando de José
de Arimatéia, que fora senador, Lucas, que fora médico, Nicodemos
homem rico e importante na comunidade judaica, e aquele, que fora
chamado de pai de Jesus (Jesus filho de Davi), falaríamos de Salo-
mão e toda sua glória, José, ministro de Faraó, Moisés que fora
criado pela filha de um faraó, vivendo como fidalgo até a idade de
40 anos, quando matou um egípcio e teve de fugir para Israel, Jacó
ficou muito rico também, Abraão foi próspero etc.
Vamos repetir esta descrição da vida de Moisés:

ATOS: 7
20 Nesse tempo nasceu Moisés, e era mui formoso, e foi criado três
meses em casa de seu pai.
21 Sendo ele enjeitado, a filha de Faraó o recolheu e o criou como
seu próprio filho.

1826
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A Enciclopédia do $uce$$o

22 Assim Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios, e


era poderoso em palavras e obras.
23 Ora, quando ele completou quarenta anos, veio-lhe ao coração
visitar seus irmãos, os filhos de Israel.
24 E vendo um deles sofrer injustamente, defendeu-o, e vingou o
oprimido, matando o egípcio.

ÊXODO: 2
10 Quando, pois, o menino era já grande, ela o trouxe à filha de
Faraó, a qual o adotou; e lhe chamou Moisés, dizendo: Porque das
águas o tirei.
11 Ora, aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a
ter com seus irmãos e atentou para as suas cargas; e viu um egípcio
que feria a um hebreu dentre, seus irmãos.
12 Olhou para um lado e para outro, e vendo que não havia nin-
guém ali, matou o egípcio e escondeu-o na areia.
30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e a-
manhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?
31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer?
ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir?
32 (Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai
celestial sabe que precisais de tudo isso.

Nosso amantíssimo Jesus, quer apenas que você deixe de sofrer por
esta vida, aprendendo definitivamente que a felicidade está dentro
de você, à maneira correta de enxergá-la, com alegria e graça.

1827
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A Enciclopédia do $uce$$o

33 Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas


coisas vos serão acrescentadas.
Esta é a melhor das frases que já lemos, nela se encerra todo o equi-
líbrio para que se tenha uma vida feliz e completa.
34 Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de
amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

Lançai o vosso pão sobre as águas e, Deus vos acrescentará as de-


mais coisas das quais necessitais.
Vejamos que belo exemplo de milagre, Deus poderá fazer na sua
vida:

LUCAS: 5
1 Certa vez, quando a multidão apertava Jesus para ouvir a pala-
vra de Deus, ele estava junto ao lago de Genezaré;
2 e viu dois barcos junto à praia do lago; mas os pescadores haviam
descido deles, e estavam lavando as redes.
3 Entrando ele num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o
afastasse um pouco da terra; e, sentando-se, ensinava do barco as
multidões.
4 Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo e lançai
as vossas redes para a pesca.
5 Ao que disse Simão: Mestre, trabalhamos a noite toda, e nada
apanhamos; mas, sobre tua palavra, lançarei as redes.
6 Feito isto, apanharam uma grande quantidade de peixes, de modo
que as redes se rompiam.

1828
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A Enciclopédia do $uce$$o

7 Acenaram então aos companheiros que estavam no outro barco,


para virem ajudá-los. Eles, pois, vieram, e encheram ambos os bar-
cos, de maneira tal que quase iam a pique.
8 Vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo:
Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.

MATEUS [7]
1 Não julgueis, para que não sejais julgados.
2 Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a me-
dida com que medis vos medirão a vós.
3 E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na
trave que está no teu olho?

Aproveitando o que se descreve sobre olho, é como se usássemos o


provérbio popular: Não cuspa para cima, para que o cuspo não se
lhe retorne ao olho.

4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho,


quando tens a trave no teu?
5 Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem
para tirar o argueiro do olho do teu irmão.
6 Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas
pérolas, para não acontecer que as calquem aos pés e, voltando-se,
vos despedacem.

Na evolução espiritual, há tempo certo para a aceitação de deter-


minado aprendizado e ensinamento, sem querermos julgar, tam-
bém sem querermos ser hipócritas, podemos ver aquele que pensa

1829
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

saber, e ordena que se faça, enquanto, fica na mais referta omissão:


Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço.
O cipó acompanha o pau. – Pois, o nosso exemplo fala mais alto do
que nossas palavras.
Ao proibir peremptoriamente o seu filho de fazer alguma coisa, e
você o fizer, pode crer, estará estimulando-o como nada igual a
copiar-lhe seu ato!
Há tempo para todas as coisas:

ECLESIASTES: 3
1 Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito
debaixo do céu.
2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tem-
po de arrancar o que se plantou;
3 tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de
edificar;
4 tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de
dançar;
5 tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de
abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;
6 tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo
de deitar fora;
7 tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo
de falar;
8 tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de
paz.
9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?

1830
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A Enciclopédia do $uce$$o

10 Tenho visto o trabalho penoso que Deus deu aos filhos dos ho-
mens para nele se exercitarem.
11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do ho-
mem a idéia da eternidade, se bem que este não possa descobrir a
obra que Deus fez desde o princípio até o fim.
12 Sei que não há coisa melhor para eles do que se regozijarem e
fazerem o bem enquanto viverem;
7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.
8 Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate,
abrir-se-lhe-á.
9 Ou qual dentre vós é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe
dará uma pedra?
10 Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará uma serpente?
Sempre: Amar o próximo como a si mesmo; porque esta é a lei e os
profetas!
11 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos,
quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que
lhas pedirem?
12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-
lho também vós a eles; porque esta é a lei e os profetas.

Esta conversa de Jesus, ensina que a fé remove montanhas, e, ar-


remata nos dois maiores mandamentos: Amar o próximo como a si
mesmo, e a Deus sobre todas as coisas.

13 Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o


caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

1831
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A Enciclopédia do $uce$$o

14 e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à


vida, e poucos são os que a encontram.

É muito simples de se entender esses versetos, basta-nos sermos


honestos, e já veremos as dificuldades que se apresentarão diante
de nós.

15 Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em


ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
16 Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos
espinheiros, ou figos dos abrolhos?
17 Assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má
produz frutos maus.
18 Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má
dar frutos bons.

Temos de comer juntos, um saco de sal para conhecermos alguém,


portanto, ratificamos as palavras do Messias, sejamos inocentes
como a pomba, e astutos como a serpente.
Quantos levantam seus calcanhares contra nossas boas intenções, e
dentro de nossa própria família.
Quem disser que não passou por este processo, pode se considerar
um grande felizardo, ou um grande mentiroso.

19 Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no


fogo.
20 Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

1832
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A Enciclopédia do $uce$$o

21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos


céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos
nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em
teu nome não fizemos muitos milagres?
23 Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de
mim, vós que praticais a iniquidade.

Jesus refere-se ao loquazes, mentirosos, enganadores, que se apro-


veitam da nossa boa fé.
Assim agem os empresários da atualidade, para conhecerem seus
empregados, companheiros de trabalho, puxando seus anteceden-
tes, ou sua folha corrida para ficar sossegado, ou descansado quan-
to a hombridade de cada um deles.
Pelas obras das pessoas, conhece-se as suas qualidades.
Pelos bons frutos se conhece a boa árvore.

Mateus: 7
18 Uma árvore boa não pode dar maus [frutos]; nem uma árvore
má dar [frutos] bons.

24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em


prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a casa
sobre a rocha.
25 E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e
bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque
estava fundada sobre a rocha.

1833
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A Enciclopédia do $uce$$o

26 Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe
em prática, será comparado a um homem insensato, que edificou a
sua casa sobre a areia.
27 E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e
bateram com ímpeto contra aquela casa, e ela caiu; e grande foi a
sua queda.
28 Ao concluir Jesus este discurso, as multidões se maravilhavam
da sua doutrina;
29 porque as ensinava como tendo autoridade, e não como os escri-
bas.

Jesus rivalizava o povo que não ouvisse suas palavras, exortando-o


a colocá-las em prática, como os escribas e doutores, que não pas-
savam de sacos vazios, e alimento insípido, sem gosto, pois, não
falavam com a alma e sim somente com a boca.

Jesus, na realidade sempre ensinou a autocura pela fé.


Ninguém, falou tanto sobre a fé.

MATEUS: 9
20 E eis que certa mulher, que havia doze anos padecia de uma he-
morragia, chegou por detrás dele e tocou-lhe a orla do manto;
21 porque dizia consigo: Se eu tão-somente tocar-lhe o manto, fica-
rei sã.
22 Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua
fé te salvou. E desde aquela hora a mulher ficou sã.
1 Quando Jesus desceu do monte, grandes multidões o seguiam.

1834
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

2 E eis que veio um leproso e o adorava, dizendo: Senhor, se quise-


res, podes tornar-me limpo.
3 Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo.
No mesmo instante ficou purificado da sua lepra.

Jesus, respeitando os preceitos da lei mosaica, e certamente para


que o sacerdote não o escarnecesse, disse o que disse:

4 Disse-lhe então Jesus: Olha, não contes isto a ninguém; mas vai,
mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determi-
nou, para lhes servir de testemunho.

Interessante. Jesus pedir para que o ex-leproso fosse mostrar-se


apenas ao sacerdote, dando-lhe a oferta da lei mosaica, às vezes
temos de passar por cabotinos, e mostrar os dons que Deus nos deu,
temos de pregar e curar, para que sirva de testemunho ao menos a
um sacerdote.

5 Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, chegou-se a ele um centurião


que lhe rogava, dizendo:
6 Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico, e horrivelmente a-
tormentado.
7 Respondeu-lhe Jesus: Eu irei, e o curarei.
8 O centurião, porém, replicou-lhe: Senhor, não sou digno de que
entres debaixo do meu telhado; mas somente dize uma palavra, e o
meu criado há de sarar.

1835
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9 Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados


às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele
vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
10 Jesus, ouvindo isso, admirou-se, e disse aos que o seguiam: Em
verdade vos digo que a ninguém encontrei em Israel com tamanha
fé.

Veja caro irmão, não importa a sua posição social, seja você impor-
tante, ou não, a fé é algo inefável, é a maior produtora de milagres,
aliás, a única.
Centurião, era um cargo bastante alto para os padrões daquela
época, e este centurião foi um bom homem, pois, tinha poder para
simplesmente trocar de criado, mas amoravelmente foi pedir ajuda
ao Mestre, de rosto descoberto, sem envergonhar-se de estar dentre
o povo para pedir ajuda.

11 Também vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e


reclinar-se-ão à mesa de Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus;
12 mas os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali
haverá choro e ranger de dentes.

Ei-la: a autocura.

13 Então disse Jesus ao centurião: Vai-te, e te seja feito assim como


creste. E naquela mesma hora o seu criado sarou.

Mais uma vez, a fé removeu montanha.

1836
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A Enciclopédia do $uce$$o

MATEUS: 21
21 Jesus, porém, respondeu-lhes: Em verdade vos digo que, se ti-
verdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira,
mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, isso
será feito;
22 e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis.
14 Ora, tendo Jesus entrado na casa de Pedro, viu a sogra deste de
cama; e com febre.
15 E tocou-lhe a mão, e a febre a deixou; então ela se levantou, e o
servia.
16 Caída a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele com
a sua palavra expulsou os espíritos, e curou todos os enfermos;

Bem, os espíritos das trevas estão sempre a rodear a terra e passear


por ela, e, todos os problemas que sofremos são advindos deles, se
lhes abrirmos espaços, pronto acontecem coisas horripilantes inex-
pugnáveis. como o assassinato de uma mãe, um matricídio, ou de
um pai, um parricídio, não há volta, e a sequela não tem fim na
vida do assassino, cujo sentimento está completamente cauterizado
pelo brutalismo espiritual da ignorância.

17 para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: Ele
tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.

Vemos um assunto muito sério, Jesus nos disse que iria ao Pai e nos
deixaria seus dons.
Tenhamos ciência de que, se praticarmos curas e expulsões de de-
mônios, teremos de ter a ajuda de Deus-Pai, para que não fiquemos

1837
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

com resquícios malévolos impregnados em nosso ser, e não duvi-


demos do poder maligno, pois, até o próprio Jesus sofreu muitas
tentações, então que Deus nos aproteja.
Este alerta serve para que não percamos a humildade na vaidade
mefistofélica (diabólica) que é, um assédio muito sutil.
Vigiemos!
Vamos aventar mais sobre as forças ocultas dos chamados espíritos
das trevas, ou daqueles que, gostam de fazer o mal, e o fazem sem
piedade, pois, são inconscientes e ignorantes, embora, sejam proli-
xos e apresentem-se maravilhosamente bem, expondo-nos às luxú-
rias desta vida, deste reino democrático.
Você, com certeza já se apercebeu, ao estar em algum ambiente e,
de repente sentir-se mal, sem motivo aparente, bem se você não
treinou, ou estudou, ou meditou, ou aprendeu a lidar com tais situa-
ções, obviamente não sabe a quê atribuir essa angústia aflitiva.. e
de lambujem traz consigo à sua casa esse mal-estar que, afeta seus
familiares e dispersa alguns deles de perto de você, quando não,
acontece coisa bem pior.
Ora estamos tratando da maior causa problemática da humanida-
de, que são os nossos inimigos ocultos, lutar com seu inimigo expos-
to de igual para igual é muito mais fácil, você toma muitas atitudes,
e pode recorrer à justiça humana, porém, quando a briga é interna,
você somente poderá recorrer a Deus, se você for inteligente. e você
o é!

JOÃO: 14

1838
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12 Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse


também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas;
porque eu vou para o Pai;
13 e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai
seja glorificado no Filho.
18 Vendo Jesus uma multidão ao redor de si, deu ordem de partir
para o outro lado do mar.
19 E, aproximando-se um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te-ei
para onde quer que fores.
20 Respondeu-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm
ninhos; mas o

Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.


Ratificamos aqui, o despojamento pleno de Jesus para com a maté-
ria, pois, andarilhava por onde fosse necessário atrás de uma ove-
lha desgarrada, se fosse o caso.
Seu despojamento era realmente grande, incomensurável.

Mateus: 9
36 Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam
[desgarrada]s e errantes, como ovelhas que não têm pastor.

21 E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me ir pri-


meiro sepultar meu pai.
22 Jesus, porém, respondeu-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepul-
tar os seus próprios mortos.

1839
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Entendemos aqui, que Jesus referiu-se às duas mortes, uma da ma-


téria densa e viscosa e outra mental, espiritual.
Estão mortos no entendimento. aqueles que não palmilham no ca-
minho do bem, e mortos aqueles que morrem de morte morrida.
Mortos porque pecaram, ou mortos no pecado.

23 E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram.


24 E eis que se levantou no mar tão grande tempestade que o barco
era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.
25 Os discípulos, pois, aproximando-se, o despertaram, dizendo:
Salva-nos, Senhor, que estamos perecendo.

Nas nossas aflições, pelas quais já passamos, Jesus esteve presente e


nem demos conta, o mar revolto, encapelado pelos problemas que se
apresentaram, sequer sabemos avaliar como pudemos atravessar
trechos de nossas jornadas, neste nosso caminho.
Qualquer pessoa que tenha chegado aos sessenta anos. mais, ou
menos, pode fazer uma retrospectiva de sua vida e, avaliar por
quantos percalços já passou, e ainda estar vivo.

26 Ele lhes respondeu: Por que temeis, homens de pouca fé? Então,
levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande
bonança.
27 E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este,
que até os ventos e o mar lhe obedecem?

Mais uma vez a força e o poder da fé, nos dizem: que tudo é possível
àquele que crê!

1840
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

28 Tendo ele chegado ao outro lado, à terra dos gadarenos, saíram-


lhe ao encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão
ferozes eram que ninguém podia passar por aquele caminho.
29 E eis que gritaram, dizendo: Que temos nós contigo, Filho de
Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?
30 Ora, a alguma distância deles, andava pastando uma grande
manada de porcos.
31 E os demônios rogavam-lhe, dizendo: Se nos expulsas, manda-
nos entrar naquela manada de porcos.

As imundícias da matéria, são visíveis aos gostos de espíritos imun-


dos, pois, apesar de travestirem-se em coisas belas, na sua essência.
gostam e habitam em lugares lúgubres, vejam que esses endemoni-
nhados vinham dos sepulcros, e muito ferozes.
Temos visto isto acontecer com trabalhos ocultos se prestando às
maldades humanas, para desgraçar vidas semelhantes, imagine-
mos; se apenas o pensamento pode produzir enorme maldade, e
aqueles que perdem tempo para executá-las em todos os seus capri-
chos.
PENA. PORQUE O RETORNO É ALGO IMENSURÁVEL.
São tão imundos que, pediram a Jesus que os expulsasse àquela
manada de porcos, e estes adoram chafurdar na lama, conforme
relato abaixo:

32 Disse-lhes Jesus: Ide. Então saíram, e entraram nos porcos; e eis


que toda a manada se precipitou pelo despenhadeiro no mar, pere-
cendo nas águas.

1841
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

33 Os pastores fugiram e, chegando à cidade, divulgaram todas


estas coisas, e o que acontecera aos endemoninhados.
34 E eis que toda a cidade saiu ao encontro de Jesus; e vendo-o,
rogaram-lhe que se retirasse dos seus termos.

O rogo à sua retirada, talvez se devesse ao prejuízo causado aos


suínos daquela gente.

MATEUS [9]
1 E entrando Jesus num barco, passou para o outro lado, e chegou à
sua própria cidade.
2 E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus,
pois, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoa-
dos são os teus pecados.
3 E alguns dos escribas disseram consigo: Este homem blasfema.
4 Mas Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que pen-
sais o mal em vossos corações?

O arrependimento profundo, caracteriza o perdão do pecado, pois,


está escrito:
Confessai vossos pecados, uns aos outros e arrependei-vos.

5 Pois qual é mais fácil? dizer: Perdoados são os teus pecados, ou


dizer: Levanta-te e anda?
6 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra
autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Le-
vanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.
7 E este, levantando-se, foi para sua casa.

1842
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

8 E as multidões, vendo isso, temeram, e glorificaram a Deus, que


dera tal autoridade aos homens.

O espírito de porco vai aparecer para lhe perturbar, até Jesus teve
de suportá-lo
Não se apoquente, meu caro irmão, sempre terá alguém no seu ca-
minho quando for praticar o bem, querendo baralhar-lhe, mas Deus
é grande e, Jesus estará ao seu lado, não tema nem pasme Deus é
consigo! – Vá em frente!

DEUTERONÔMIO: 31
8 O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo,
não te deixará, nem te desamparará. Não temas, nem te espantes.

Mateus: 9
9 Partindo Jesus dali, viu sentado na coletoria um homem chamado
Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.

- Quem foi Mateus?


- Ora, ora. foi exatamente o amanuense (escrevente) deste livro, foi
quem escreveu estas palavras e estes relatos maravilhosos!
Queremos enfatizar que, estando ele na coletoria, era ele um homem
de posses, um coletor de impostos, provavelmente, em nossos dias é,
aquele que gerência uma coletoria de impostos, e normalmente esse
pessoal é muito bem remunerado, então estamos dizendo que Jesus
ama a todos, não importando a sua posição social.

1843
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

10 Ora, estando ele à mesa em casa, eis que chegaram muitos publi-
canos e pecadores, e se reclinaram à mesa juntamente com Jesus e
seus discípulos.
11 E os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por que
come o vosso Mestre com publicanos e pecadores?
12 Jesus, porém, ouvindo isso, respondeu: Não necessitam de médi-
co os sãos, mas sim os enfermos.
13 Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não
sacrifícios. Porque eu não vim chamar justos, mas pecadores.

Jesus o Misericordioso, e que a todos perdoou com seu sangue ima-


culado.
às vezes pensamos que não pecamos e falamos deste e daquele, e
estamos sentados em cima de nossos rabos.
Apesar de vir cumprir a lei, O vemos bani-la, ou melhor: substituí-
la pela misericórdia.

14 Então vieram ter com ele os discípulos de João, perguntando:


Por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não
jejuam?
15 Respondeu-lhes Jesus: Podem porventura ficar tristes os convi-
dados às núpcias, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, po-
rém, em que lhes será tirado o noivo, e então hão de jejuar.
16 Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque
semelhante remendo tira parte do vestido, e faz-se maior a rotura.
17 Nem se deita vinho novo em odres velhos; do contrário se reben-
tam, derrama-se o vinho, e os odres se perdem; mas deita-se vinho
novo em odres novos, e assim ambos se conservam.

1844
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A Enciclopédia do $uce$$o

Veja caro leitor, o ecumenismo maravilhoso de Jesus, curava, e


beneficiava a quem quer que o procurasse para isto.
Então, perguntamos:
- Por que tanto ódio entre os religiosos do mundo inteiro?
Aqueles que cometem crimes hediondos, e por estarmos interserindo
escritos no Livro Sagrado, não vamos dar nomes aos bois, porém,
ninguém pode ignorar estes lamentáveis fatos.
Jesus lidava maravilhosamente com as palavras, era eloquente
sobremaneira, e tinha poder, era revestido de dons do Pai.

18 Enquanto ainda lhes dizia essas coisas, eis que chegou um chefe
da sinagoga e o adorou, dizendo: Minha filha acaba de falecer; mas
vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá.
19 Levantou-se, pois, Jesus, e o foi seguindo, ele e os seus discípulos.
20 E eis que certa mulher, que havia doze anos padecia de uma he-
morragia, chegou por detrás dele e tocou-lhe a orla do manto;
21 porque dizia consigo: Se eu tão-somente tocar-lhe o manto, fica-
rei sã.
22 Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua
fé te salvou. E desde aquela hora a mulher ficou sã.

Somos ímãs, que sugamos limalha que acabam por nos espinhar, ou
melhor ainda: somos pára-raios que recebemos fortíssimas descar-
gas energéticas emanantes de nossos irmãos, e novamente volta-
mos ao assunto do mal-estar, quando estamos em algum lugar es-
cabroso, libidinoso, hediondo, sentimos o choque, e se não tivermos
conhecimentos; somos pegos no contrapé e, sofreremos os malefí-

1845
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

cios das hostes malignas, a não ser que pertençamos ao respectivos


metiês, então vibramos no mesmo diapasão energético. (não tere-
mos a percepção de sentir os malefícios do ambiente degradante,
como uma enfermidade silenciosa que delapidando nossa saúde).
Podemos saber muito, pois, Jesus nos prometeu que iria, mas nos
deixaria seus poderes, são palavras Dele, chegou até nos dizer que
somos deuses. e nós acreditamos.
Então querido irmão, medite em comunhão com Deus e seus asses-
sores e, poderá sentir sair energia de você, conhecida por virtude,
quando estiver emanando energia positiva, e curando, e con-
vertendo as mentes doentias que estão a rodeá-lo, e que são muitas.
Quando você se deparar com alguém de alto carisma, e sentir-se
bem diante dele, olhe lá, poderá estar diante de alguém de muita
luminosidade, dotado de dons maravilhosos, as palavras benditas
saram a alma, e uma alma sanada, curará o corpo físico de suas
enfermidades.

23 Quando Jesus chegou à casa daquele chefe, e viu os tocadores de


flauta e a multidão em alvoroço,
24 disse; Retirai-vos; porque a menina não está morta, mas dorme.
E riam-se dele.
25 Tendo-se feito sair o povo, entrou Jesus, tomou a menina pela
mão, e ela se levantou.
26 E espalhou-se a notícia disso por toda aquela terra.
27 Partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, que clamavam,
dizendo: Tem compaixão de nós, Filho de Davi.

1846
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Jesus era benevolente, atente. que o chamaram de filho de Davi, e já


lemos sobre este servo de Deus que cometeu vários despautérios,
nem se importou com tal tratamento, apenas curou quem lhe cha-
mou para tal finalidade.
Portanto, jamais paire sobre o seu irmão, seja ele quem for, entre-
gue-o aos cuidados de Deus.
Mais uma vez usando a fé, e o desejo daqueles cegos.
Conjeturemo-nos: e, se Jesus fosse ficar irascível com Judas Iscario-
tes, no entanto, sabia perfeitamente tudo o que se passaria e já o
havia escolhido:

JOÃO: 6
70 Respondeu-lhes Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? Contudo
um de vós é o diabo.
71 Referia-se a Judas, filho de Simão Iscariotes; porque era ele o
que o havia de entregar, sendo um dos doze.

MATEUS: 26
14 Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os
principais sacerdotes,
15 e disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pe-
saram trinta moedas de prata.
28 E, tendo ele entrado em casa, os cegos se aproximaram dele; e
Jesus perguntou-lhes: Credes que eu posso fazer isto? Responde-
ram-lhe eles: Sim, Senhor.
29 Então lhes tocou os olhos, dizendo: Seja-vos feito segundo a vos-
sa fé.

1847
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A Enciclopédia do $uce$$o

30 E os olhos se lhes abriram. Jesus ordenou-lhes terminantemente,


dizendo: Vede que ninguém o saiba.

De novo, se nos parece que Jesus usava uma técnica de marketing,


proibindo que o povo soubesse de suas curas, como já falamos ante-
riormente, proíba seu filho e, ele terá um prato cheio para contrari-
á-lo!
Mais uma metáfora simples e cristã.
Quiçá, não fosse uma forma de atiçar o desejo de revelar os feitos de
Jesus.

31 Eles, porém, saíram, e divulgaram a sua fama por toda aquela


terra.
32 Enquanto esses se retiravam, eis que lhe trouxeram um homem
mudo e endemoninhado.
33 E, expulso o demônio, falou o mudo e as multidões se admira-
ram, dizendo: Nunca tal se viu em Israel.
34 Os fariseus, porém, diziam: É pelo príncipe dos demônios que ele
expulsa os demônios.
35 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sina-
gogas, pregando o evangelho do reino, e curando toda sorte de do-
enças e enfermidades.

Com todo o nosso respeito, vemos homens de bens ensinando que,


algum caudilho do mal possa combater seus subalternos.

36 Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam


desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor.

1848
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A Enciclopédia do $uce$$o

37 Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas


os trabalhadores são poucos.
38 Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para
a sua seara.

O trabalhadores são muitos nos nossos dias, mas a seara aumenta


assustadoramente, nunca se necessitou tanto de trabalhadores espi-
rituais, não imagine que estamos referindo-nos às religiões, esta-
mos tratando para que você seja um cristão independente, um bu-
dista livre, um islâmico liberto de qualquer amarra ou dogma que,
a religiosidade possa se ter lhe imposto. (seja um bom espírito, na fé
e nas boas obras).

MATEUS [10]

Logo no intróito de nossas escritas comentamos sobre este capítulo,


até com incentivo à nossa missão de apregoar o amor!

1 E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade so-


bre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda
sorte de doenças e enfermidades.
2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão,
chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e Jo-
ão, seu irmão;
3 Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de
Alfeu, e Tadeu;
4 Simão Cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.

1849
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A Enciclopédia do $uce$$o

5 A estes doze enviou Jesus, e ordenou-lhes, dizendo: Não ireis aos


gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos;
6 mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel;
Jesus, queria buscar suas ovelhas perdidas, para depois trazer os
gentios (pagãos, ou quem não aceitasse os ensinamentos de Cristo,
os idólatras, quem não fosse hebreu etc. )
7 e indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.
8 Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, ex-
pulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
9 Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre, em vossos
cintos;
10 nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de
alparcas, nem de bordão; porque digno é o trabalhador do seu ali-
mento.
11 Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber
quem nela é digno, e hospedai-vos aí até que vos retireis.
12 E, ao entrardes na casa, saudai-a;

Jamais confundamos humildade com humilhação, pois, o próprio


Mestre Jesus, nos deu exemplos de não prostrarmo-nos diante da-
queles que se façam orgulhosos e arrogantes, açoitou mercadores
que fazia as sinagogas casas de comércio, como se não bastasse os
próprios fariseus e hipócritas, conforme suas próprias palavras.
Veja, caro irmão leitor o estardalhaço que Jesus aprontou no tem-
plo:

JOÃO: 2

1850
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

14 E achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e


também os cambistas ali sentados;
15 e tendo feito um azorrague de cordas, lançou todos fora do tem-
plo, bem como as ovelhas e os bois; e espalhou o dinheiro dos cam-
bistas, e virou-lhes as mesas;
16 e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não
façais da casa de meu Pai casa de negócio.
17 Lembraram-se então os seus discípulos de que está escrito: O zelo
da tua casa me devorará.
18 Protestaram, pois, os judeus, perguntando-lhe: Que sinal de au-
toridade nos mostras, uma vez que fazes isto?

Apesar de toda humildade pregada pelo Mestre, deve existir um


equilíbrio sobre nossas ações, pois, devemos escolher com quem
andar, pois, ele mesmo disse: Dizei-me com que andas, que direi
quem és.

I CORÍNTIO: 15
33 Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons cos-
tumes.
13 se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for
digna, torne para vós a vossa paz.
14 E, se ninguém vos receber, nem ouvir as vossas palavras, saindo
daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés.
15 Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor
para a terra de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.
16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede
prudentes como as serpentes e simples como as pombas.

1851
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

17 Acautelai-vos dos homens; porque eles vos entregarão aos siné-


drios, e vos açoitarão nas suas sinagogas;

O ser humano adora uma mentira, gosta de ser enganado, por este
motivo, Jesus falava por metáfora, para que os homens lhe ouvis-
sem com atenção, e a misancênica toda. às vezes era para se dizer
uma frase bem curta. assim é a mente humana, sempre dona da
razão, o ser humano deseja ardentemente que a sua palavra seja a
última. são prolixos em suas tagarelices, até para sermos redun-
dantes nestes comentários.

18 e por minha causa sereis levados à presença dos governadores e


dos reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios.
19 Mas, quando vos entregarem, não cuideis de como, ou o que ha-
veis de falar; porque naquela hora vos será dado o que haveis de
dizer.
20 Porque não sois vós que falais, mas o Espírito de vosso Pai é que
fala em vós.

Psicofonia, seria este estado de inspiração, comandada por Deus e


seus amparadores na terra.
Tanto do lado do bem como do mal, somos dirigidos quase sem
consciência de nossos atos, bem por isto, temos de fazer exatamente
o que Jesus nos mandou: orai e vigiai, para que não entreis em ten-
tação.

21 Um irmão entregará à morte a seu irmão, e um pai a seu filho; e


filhos se levantarão contra os pais e os matarão.

1852
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Comentamos largamente sobre estes acontecimentos macabros, de


filhos matarem
pais. etc.

22 E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele


que perseverar até o fim, esse será salvo.
23 Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra;
porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as ci-
dades de Israel antes que venha o Filho do homem.

Jesus nos ensina a nos apartarmos do mal e até da sua aparência,


portanto, a precatarmo-nos constantemente dos caminhos pernicio-
sos.
O Filho do homem, já há muito veio em Espírito Santo, o Espírito
Consolador, habitar o seu tabernáculo, o nosso coração.

24 Não é o discípulo mais do que o seu mestre, nem o servo mais do


que o seu senhor.
25 Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu se-
nhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus
domésticos?
26 Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja
de ser descoberto, nem oculto que não haja de ser conhecido.

Somos tolos, pois, às vezes ficamos preocupadíssimos com pequenos


problemas que se nos apresentam na nossa vida diária, e esquece-
mos que um dia morreremos, e qualquer resposta a este respeito

1853
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

nos remeterá a dizer que, o pior acontecimento é a morte da maté-


ria densa.
Haja vista, o desespero que o ser humano deixa transparecer para
não morrer, é algo bem natural e instintivo na preservação da es-
pécie.
Então irmão leitor. não se afogue num copo com água, pois, ainda
vive.

27 O que vos digo às escuras, dizei-o às claras; e o que escutais ao


ouvido, dos eirados pregai-o.
28 E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma;
temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma
como o corpo.

Fica-nos bem claro aqui, que temos de colocar para fora nossos
bons sentimentos, pois, é o espírito nos dirigindo, e aquele que se
guia pelo espírito é um ser evoluído, que terá de anunciar a boa-
nova a alma perdida e desorientada nos caminhos perniciosos deste
mundo.

29 Não se vendem dois passarinhos por um asse? e nenhum deles


cairá em terra sem a vontade de vosso Pai.
30 E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.
31 Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.

Deus, é amor – portanto, deixe de amar o próximo e, estará pe-


remptoriamente negando a Deus.
Siga estes 3 mandamentos:

1854
4582
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AME –AME – AME.

32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, tam-


bém eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o
negarei diante de meu Pai, que está nos céus.
34 Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas
espada.

Traçamos aqui um paradoxo, como uma criatura tão amorável


pode trazer espada aos homens da terra?
Se alguém tem um bem valioso e, querem apropriar-se desse bem, e
por consequência desse fato há um morticínio, que culpa pode ter o
detentor legal deste bem?
Assim foi com Jesus, que trazendo a salvação, provocou celeumas e.
altercaram-se chegando ao ápice de suas palavras.
Muitas mortes existem, todos os dias em nome de Deus.
Achamos simplesmente uma situação degradante e vergonhosa
para essas facções de homens, geralmente intelectuais e mentores
de tais hecatombes.

35 Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha


contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;
36 e assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa.
37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de
mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno
de mim.

1855
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Acima de qualquer suspeita está com certeza o amor maior, aquele


que pertence a todos os humanos, e se temos nossos parentes acima
do amor de Deus, não cumpriremos a nossa missão, ou poderá exis-
tir realmente a dissensão, posto que, uma missão poderá afastar-
nos de nossa parentela e, aí estará criada a confusão.

38 E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno
de mim.
39 Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por
amor de mim achá-la-á.

Somos detentores de duas vidas: uma física e outra espiritual. quem


optar pelo mal perderá sua vida espiritual, e quem o fizer pelo bem,
viverá no espírito.

40 Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim,


recebe aquele que me enviou.
41 Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a
recompensa de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de
justo, receberá a recompensa de justo.

Os bens do espírito sobrepuja a qualquer bem da matéria, haja vista


que, nem um amor familiar poderá segurar-nos nesta vida de ma-
téria terrena.
Isto é, exatamente o ensinamento maior de Jesus.
Somos peregrinos aqui, em fração diminuta na eternidade, esta
vida quase não será lembrada, perto de outras, como a do terceiro

1856
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

céu, justamente onde o apóstolo Paulo foi arrebatado, conforme já


lemos anteriormente.

42 E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a um destes


pequeninos, na qualidade de discípulo, em verdade vos digo que de
modo algum perderá a sua recompensa.

MATEUS [11]
1 Tendo acabado Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos,
partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades da região.
2 Ora, quando João no cárcere ouviu falar das obras do Cristo,
mandou pelos seus discípulos perguntar-lhe:
3 És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?

Não podemos deixar de ver a autoridade de João, e seus dons ma-


ravilhosos, tanto que, o confundiam-no com o próprio Messias, ou
com a reencarnação do profeta Elias.

4 Respondeu-lhes Jesus: Ide contar a João as coisas que ouvis e


vedes:
5 os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são purificados, e os
surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anuncia-
do o evangelho.
6 E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar de mim.

Depois desta prova contundente, não precisaria dizer mais nada ao


Batista, que se encontrava encarcerado pelo rei Herodes.

1857
4582
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João Batista era também um mestre, pois, tinha seus discípulos e,


ser mestre não é nada mais do que um dom de liderança educativa
de quem mostra o caminho a ser seguido.

I CORÍNTIO: 12
28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segun-
do lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de mila-
gres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de lín-
guas.
7 Ao partirem eles, começou Jesus a dizer às multidões a respeito de
João: que saístes a ver no deserto? um caniço agitado pelo vento?
8 Mas que saístes a ver? um homem trajado de vestes luxuosas? Eis
que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nas casas dos reis.
9 Mas por que saístes? para ver um profeta? Sim, vos digo, e muito
mais do que profeta.
10 Este é aquele de quem está escrito: Eis aí envio eu ante a tua face
o meu mensageiro, que há de preparar adiante de ti o teu caminho.

Já tecemos comentários sobre João Batista, conforme Jesus se refe-


re a ele, na realidade foi um grande profeta que anunciou a advinda
de Cristo.

11 Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não sur-


giu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor
no reino dos céus é maior do que ele.
12 E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é
tomado a força, e os violentos o tomam de assalto.

1858
4582
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Entendemos que, João e Jesus vieram para modificar a lei e os pro-


fetas.

13 Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.


14 E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.
15 Quem tem ouvidos, ouça.

João, no nosso entendimento, foi realmente um grande servo do


Altíssimo, destemido mártir no auxílio à missão maior de Jesus.
Nestes versetos fica claro que João Batista é a reencarnação de
Elias, são palavras afirmativas do Maior, do Cristo, e não podemos
contrariá-lo, até porque, Elias foi arrebatado em vida num carro de
fogo, surpreendendo a Eliseu que o acompanhava, há algo especial
entre Elias e Enoque, pois, estes dois foram arrebatados.

REIS: 2
11 E, indo eles caminhando e conversando, eis que um carro de fogo,
com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu
num redemoinho.

HEBREUS: 11
5 Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte; e não foi a-
chado, porque Deus o trasladara; pois antes da sua trasladação
alcançou testemunho de que agradara a Deus.
16 Mas, a quem compararei esta geração? É semelhante aos meni-
nos que, sentados nas praças, clamam aos seus companheiros:
17 Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, e
não pranteastes.

1859
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

18 Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem


demônio.

Beber, ou não beber, comer, ou não comer parece não pesarem tan-
to, quanto o regurgitar dos alcoviteiros, e mexeriqueiros, e calunia-
dores etc.

19 Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um


comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores. En-
tretanto a sabedoria é justificada pelas suas obras.
20 Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operara
a maior parte dos seus milagres, o não se haverem arrependido,
dizendo:

Jesus quis dizer em outras palavras: É muito difícil agradar a gre-


gos e troianos, pois, mesmo fazendo muitos milagres, ainda assim o
crucificaram.
Vejamos novamente: o nosso pensamento está pronto a prejulgar o
próximo, bem, na realidade esse vício de querelar, ou de falar da
vida alheia, têm uns adjetivos muito desagradáveis para classificá-
los como: alcoviteiro, mexeriqueiro, falador, fofoqueiro etc.
Imagine só, Jesus tomando vinho com pecadores. comendo com
pecadores, mas - que pecadores?
Este mundo é pecador. e nós estamos lutando e muito para sairmos
dele - então, quem somos nós para apontar o dedo ao nosso irmão?

JOÃO: 8

1860
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A Enciclopédia do $uce$$o

3 Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada


em adultério; e pondo-a no meio,
4 disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante
adultério.
5 Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu,
pois, que dizes?
6 Isto diziam eles, tentando-o, para terem de que o acusar. Jesus,
porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo.
7 Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse-lhes:
Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire
uma pedra.

Poderíamos à escribas e fariseus acrescentarmos aqui o apedreja-


mento do rei Davi, que se nos parece. fez muito mais do que Mada-
lena, adulterando, traindo, matando, etc.
Jamais queremos defender o erro, o pecado, porém, não queremos
julgar também, e não perderíamos precioso tempo de nossas vidas,
tentando seguir os passos de Jesus. mas, não podemos esquecer que
somos salvos pela graça, conforme as palavras e atos de profetas
bíblicos.

21 Ai de ti, Corazin! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Si-


dom, se tivessem operado os milagres que em vós se operaram, há
muito elas se teriam arrependido em cilício e em cinza.
22 Contudo, eu vos digo que para Tiro e Sidom haverá menos rigor,
no dia do juízo, do que para vós.

1861
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A fé, é um sentimento propulsor aos demais estágios evolutivos, e


assim Jesus quis dizer que, por si só já está condenado aquele que
não crer, a fé e a primeira alavanca para se chegar ao amor e à
paz!

23 E tu, Cafarnaum, porventura serás elevada até o céu? até o in-


ferno descerás; porque, se em Sodoma se tivessem operado os mila-
gres que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.
24 Contudo, eu vos digo que no dia do juízo haverá menos rigor
para a terra de
Sodoma do que para ti.

Sodoma, é a etimologia de sodomia, ou pederastia, ou homossexua-


lismo. a esbórnia (orgia) era uma constante nas cidades de Sodoma
e Gomorra

GÊNESIS: 18
20 Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra
se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado
muito,
21 descerei agora, e verei se em tudo têm praticado segundo o seu
clamor, que a mim tem chegado; e se não, sabê-lo-ei.
22 Então os homens, virando os seus rostos dali, foram-se em dire-
ção a Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante do Senhor.
23 E chegando-se Abraão, disse: Destruirás também o justo com o
ímpio?
24 Se porventura houver cinquenta justos na cidade, destruirás e
não pouparás o lugar por causa dos cinquenta justos que ali estão?

1862
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

25 Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio, de
modo que o justo seja como o ímpio; esteja isto longe de ti. Não fará
justiça o juiz de toda a terra?
26 Então disse o Senhor: Se eu achar em Sodoma cinquenta justos
dentro da cidade, pouparei o lugar todo por causa deles.
27 Tornou-lhe Abraão, dizendo: Eis que agora me atrevi a falar ao
Senhor, ainda que sou pó e cinza.
26 Se porventura de cinquenta justos faltarem cinco, destruirás
toda a cidade por causa dos cinco? Respondeu ele: Não a destruirei,
se eu achar ali quarenta e cinco.
29 Continuou Abraão ainda a falar-lhe, e disse: Se porventura se
acharem ali quarenta? Mais uma vez assentiu: Por causa dos qua-
renta não o farei.
30 Disse Abraão: Ora, não se ire o Senhor, se eu ainda falar. Se
porventura se acharem ali trinta? De novo assentiu: Não o farei, se
achar ali trinta.
31 Tornou Abraão: Eis que outra vez me a atrevi a falar ao Senhor.
Se porventura se acharem ali vinte? Respondeu-lhe: Por causa dos
vinte não a destruirei.
32 Disse ainda Abraão: Ora, não se ire o Senhor, pois só mais esta
vez falarei. Se porventura se acharem ali dez? Ainda assentiu o Se-
nhor: Por causa dos dez não a destruirei.
33 E foi-se o Senhor, logo que acabou de falar com Abraão; e Abra-
ão voltou para o seu lugar.

Deus foi muito paciente com Sodoma por causa de Abraão e Ló, que
por lá viviam com suas famílias.

1863
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

LUCAS: 10
21 Naquela mesma hora exultou Jesus no Espírito Santo, e disse:
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste
estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos;
sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.

Uma grande verdade, os homens quanto mais sábios, mais destró-


em o planeta, mais falcatruas pairam em suas mãos, usam da sua
pseudo sabedoria para praticar o mal.
Se assim não fora, o mundo não seria calamitoso como é, pois, so-
mos governados por homens preparados, sábios, doutos, instruídos,
porém, vemo-los cometendo, ou melhor mandando cometer genocí-
dios, e morticínios, e guerras em todos os quadrantes da terra,
sempre foi assim.
Quem mandou matar Jesus?
Quem mandou queimar os cristãos, como pseudos bruxos?
Não foram os sábios deste velho mundo?
Aliás, o poder está nas mãos dos sabidos desta vida, dos letrados!

26 Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.


27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém
conhece plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece ple-
namente o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser reve-
lar.
28 Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei.

1864
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A Enciclopédia do $uce$$o

Estamos constantemente ratificando esse ensinamento de Jesus,


pois, quando Ele diz: vinde a mim os cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei. e o mesmo acontecendo com as frases abaixo:
Simplesmente diz: amai vos uns aos outros como eu vos amei.
Pois, se andarmos em retidão, podemos descansar melhor, já que
não temos culpa, e aquele que não tem culpa, é desvencilhado de
mente, então tomará um jugo que é suave e um fardo que é leve, e
somente existe uma maneira de não se ter culpa, que é amando o
próximo!
Em outras palavras, aprenderemos com os ensinamentos de Jesus,
a arte de viver.

29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e
humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas.
30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.

Quem ama, deixa de sofrer, pois, não praticando o mal, nada teme
(não tem culpa no cartório).

MATEUS [12]
1 Naquele tempo passou Jesus pelas searas num dia de sábado; e os
seus discípulos, sentindo fome, começaram a colher espigas, e a
comer.
2 Os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos
estão fazendo o que não é lícito fazer no sábado.
3 Ele, porém, lhes disse: Acaso não lestes o que fez Davi, quando
teve fome, ele e seus companheiros?

1865
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

4 Como entrou na casa de Deus, e como eles comeram os pães da


proposição, que não lhe era lícito comer, nem a seus companheiros,
mas somente aos sacerdotes?

Anteriormente falamos dos sábios, e de suas leis, e de suas imuni-


dades. então repetimos os desatinos cometidos pelos sábios legisla-
dores deste nosso mundo, com suas prisões especiais àquele que
tiver um pedaço de papel chamado diploma superior, sabe, esses
senhores deveriam pagar duplamente pelos seus crimes, já que eles
são os grandes conhecedores e criadores das leis ao burlá-las, veja
irmão leitor, a injustiça humana.
Parece que estamos fugindo ao assunto, mas não, pois, assim viola-
vam a lei do sábado, pois quem assim procedesse, morreria, e com
certeza às centenas de anos muitos devem ter morrido pela violação
desta lei.
Como atualmente os ricos cometem crimes e saem tranquilamente,
os pobres apodrecem em pocilgas, por crimes muito menores, assim
é a lei aplicada, e parece-nos que no passado era semelhante, como
já aventamos sobre Davi, Salomão, e tantos outros que cometeram
crimes hediondos e deveriam ser apedrejados até a morte, e nada
lhes aconteceram.

ESTAMOS MENTINDO?

5 Ou não lestes na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo


violam o sábado, e ficam sem culpa?
6 Digo-vos, porém, que aqui está o que é maior do que o templo.

1866
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7 Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não


sacrifícios, não condenaríeis os inocentes.
8 Porque o Filho do homem até do sábado é o Senhor.

Não há regra sem exceção, nossos mandamentos e leis, são tantos


que, acabam sendo supérfluos, centenas de leis para isto e para
aquilo, além de serem estudadas e discutidas nos tribunais, pois, se
o amor imperasse inteiramente no nosso coração, o nosso direito
ético, realmente pararia onde começasse o direito do próximo.
Segundo as palavras de Jesus, Davi e os sacerdotes violaram a lei
sabática.
Aqui, Ele troca qualquer sacrifício pela misericórdia.

9 Partindo dali, entrou Jesus na sinagoga deles.

Constatamos mais uma vez o ecumênico Jesus, invadindo o espaço


de hipócritas, suas sinagogas para exortá-los, quando não. descen-
do-lhes o relho, tecido com cordas, conhecido também por azorra-
gue, conforme lemos anteriormente, pois, são como hoje nos tem-
plos, grandes mercadores com grandes latifúndios e, com vestes
filactélicas para impressionar os fiéis, enquanto, embaixo de viadu-
tos crianças morrem de fome, não seriam estes, os escribas e fari-
seus?
E, até podemos vislumbrar nos seus púlpitos as imagens de montes,
e fogueiras santas, para impressionar seus fiéis dizimistas, também
distribuem ícones para seduzir a mente humana, para não falarmos
sobre as já antigas e conhecidas imagens de esculturas em barro e
outros materiais etc.

1867
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A Enciclopédia do $uce$$o

10 E eis que estava ali um homem que tinha uma das mãos atrofia-
das; e eles, para poderem acusar a Jesus, o interrogaram, dizendo:
É lícito curar nos sábados?
11 E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma só
ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não há de lançar mão
dela, e tirá-la?
12 Ora, quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Portanto,
é lícito fazer bem nos sábados.
13 Então disse àquele homem: estende a tua mão. E ele a estendeu, e
lhe foi restituída sã como a outra.

O condicionamento mental, é algo muito sério, pois, estavam condi-


cionados a guardar o sábado e provocaram Jesus para que prati-
casse cura naquele dia para poderem acusá-lo de desrespeitador da
lei.
Na realidade, Jesus estava mexendo com os interesses monetários e
morais dos escribas e fariseus, então naturalmente teriam de tirá-lo
de seus caminhos, e intentavam contra ele, perguntas e fatos que o
fizessem tropeçar na lei mosaica e pudesse ser condenado e morto.

14 Os fariseus, porém, saindo dali, tomaram conselho contra ele,


para o matarem.
15 Jesus, percebendo isso, retirou-se dali. Acompanharam-no mui-
tos; e ele curou a todos,
16 e advertiu-lhes que não o dessem a conhecer;
17 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías:

1868
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18 Eis aqui o meu servo que escolhi, o meu amado em quem a minha
alma se compraz; porei sobre ele o meu espírito, e ele anunciará aos
gentios o juízo.

Jesus, foi manso e humilde, e praticava muitos bens aos necessita-


dos, causando muita inveja nos homens que não despendiam de
virtude para doar (vender) aos doentios daqueles dias.
Nos dias atuais, constatamos muitos milagres vendidos por espíri-
tos enganadores, nas reuniões de desesperados à procura de curas
para suas enfermidades, então são operadas por pessoas sem es-
crúpulos, possuídas pelos espíritos e, que cobram verdadeiras for-
tunas e depois vão para suas mansões em seus carros importados, e
se acham os maiores benfazejos da humanidade sofredora.

19 Não contenderá, nem clamará, nem se ouvirá pelas ruas a sua


voz.
20 Não esmagará a cana quebrada, e não apagará o morrão que
fumega, até que faça triunfar o juízo;
21 e no seu nome os gentios esperarão.

Uma verdade fica patente, seus compatriotas que O mataram, não


acreditam em suas obras, posto que, ainda esperam o seu Messias.

22 Trouxeram-lhe então um endemoninhado cego e mudo; e ele o


curou, de modo que o mudo falava e via.
23 E toda a multidão, maravilhada, dizia: É este, porventura, o
Filho de Davi?

1869
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A Enciclopédia do $uce$$o

24 Mas os fariseus, ouvindo isto, disseram: Este não expulsa os


demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.

Sempre na força de expressão: Jesus fala que Satanás não dividiria


o seu reinado para expulsá-lo a si mesmo. (conhecendo o pensamen-
to daqueles hipócritas) em contrapartida, sabemos que sendo ele o
pai da mentira, poderia muito bem dissimular fatos como este, sen-
do que o próprio Jesus disse, que ele se faria passar pelo próprio
Cristo, sendo naturalmente o Anticristo dos últimos tempos etc.

25 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Todo


reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa,
dividida contra si mesma não subsistirá.
26 Ora, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mes-
mo; como subsistirá, pois, o seus reino?
27 E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam
os vossos filhos?

Por isso, eles mesmos serão os vossos juizes.


Grandes polêmicas se fazem até nossos dias atuais, com esse tema
sobre os reinados do bem e do mal.

28 Mas, se é pelo Espírito de Deus que eu expulso os demônios, logo


é chegado a vós o reino de Deus.
29 Ou, como pode alguém entrar na casa do valente, e roubar-lhe os
bens, se primeiro não amarrar o valente? e então lhe saquear a
casa.

1870
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A Enciclopédia do $uce$$o

30 Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta,


espalha.

Você, sendo o templo do Espírito Santo, não pode de maneira ne-


nhuma travar uma discussão interna com este insigne morador do
seu coração, pois, se assim agir, estará pedindo para que Ele se
retire, e retirando-se Ele, estará perdido, pois, virão os espírito i-
mundo e, achando o local vazio, virão nele fazer suas moradas, e
estará à mercê do maligno.

31 Portanto vos digo: Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos


homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada.
32 Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do homem, isso
lhe será perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo,
não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro.

Em contrapartida aqui podemos vislumbrar dois mundos, um atu-


al, e outro que está por vir, segundo o próprio Jesus, ou outros, con-
forme os céus contados pelo apóstolo Paulo.

33 Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom; ou fazei a árvore má, e


o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.
34 Raça de víboras! como podeis vós falar coisas boas, sendo maus?
pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
35 O homem bom, do seu bom tesouro tira coisas boas, e o homem
mau do mau tesouro tira coisas más.
36 Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem,
hão de dar conta no dia do juízo.

1871
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O peixe morre pela boca – assim, é o homem que externa a sua mal-
dade pela fala, pois, o que o contamina não é aquilo que entra pela
sua boca, porém, aquilo que sai, se naturalmente for miasmas de
maledicências.
Com a palavra podemos ferir mortalmente ao nosso semelhante,
pois, uma pessoa frustrada pela condição de vida pela qual passou,
pode ser levada até ao suicídio, ou homicídios, pois, a fala tem um
grande poder construtivo e destrutivo, dependendo de como se diz.

37 Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas pala-


vras serás condenado.
38 Então alguns dos escribas e dos fariseus, tomando a palavra,
disseram: Mestre, queremos ver da tua parte algum sinal.
39 Mas ele lhes respondeu: Uma geração má e adúltera pede um
sinal; e nenhum sinal se lhe dará, senão o do profeta Jonas;

Referia-se sobre a sua ressurreição, após o terceiro dia do seu se-


pultamento.

40 pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do gran-
de peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no
seio da terra.
41 Os ninivitas se levantarão no juízo com esta geração, e a conde-
narão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis
aqui quem é maior do que Jonas.

1872
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Erros e acertos, Jonas em desobediência quis desviar-se de sua mis-


são, e foi engolido por um grande peixe e vomitado na praia de Ní-
nive.
Claro está que, não estamos aqui revelando o que está óbvio sobre
os três dias, e a ressurreição do Cristo, não se nos parece necessá-
rio.

JONAS: 2
1 E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, lá das entranhas do peixe;
2 e disse: Na minha angústia clamei ao senhor, e ele me respondeu;
do ventre do Seol gritei, e tu ouviste a minha voz.
3 Pois me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente
das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram
por cima de mim.
4 E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; como tornarei
a olhar para o teu santo templo?
5 As águas me cercaram até a alma, o abismo me rodeou, e as algas
se enrolaram na minha cabeça.
6 Eu desci até os fundamentos dos montes; a terra encerrou-me
para sempre com os seus ferrolhos; mas tu, Senhor meu Deus, fizes-
te subir da cova a minha vida.
7 Quando dentro de mim desfalecia a minha alma, eu me lembrei do
Senhor; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo.
8 Os que se apegam aos vãos ídolos afastam de si a misericórdia.
9 Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz de ação de graças; o que
votei pagarei. Ao Senhor pertence a salvação.
10 Falou, pois, o Senhor ao peixe, e o peixe vomitou a Jonas na ter-
ra.

1873
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44 Então diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E, chegando,


acha-a desocupada, varrida e adornada.
45 Então vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e,
entretanto, habitam ali; e o último estado desse homem vem a ser
pior do que o primeiro. Assim há de acontecer também a esta gera-
ção perversa.

Castas de espíritos imundos circundam-nos, querendo possuir-nos,


e muitos são possessos e acabam fazendo coisas do arco da velha,
quantos, mas quantos crimes hediondos se abatem sobre a socie-
dade atual, pais matando filhos e, filhos matando pais, e irmãos
matando irmãos, como Jesus nos exortou sobre este assunto anteri-
ormente.
- Vocês, que porventura praticaram esses crimes, acham mesmos
que não receberão nenhum prêmio por isso?
Eles colocam a culpa nas suas insanidades mentais, ou nas drogas
que consomem, ou no diabo que os possui, não se esqueçam que a
vítima sofre por essas atitudes funestas, e creiam, não escaparão do
retorno, Jesus cita muitas castas de espíritos imundos, que alguns
sintetizam como Satanás, porém, Jesus refere-se à legiões, lembra-
se das manadas de porcos que se precipitaram ao mar.

46 Enquanto ele ainda falava às multidões, estavam do lado de fora


sua mãe e seus irmãos, procurando falar-lhe.
47 Disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, e
procuram falar contigo.
48 Ele, porém, respondeu ao que lhe falava: Quem é minha mãe? e
quem são meus irmãos?

1874
4582
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O conceito de família é muito relativo, existe aquela mãe que aban-


dona o seu filho numa lata de lixo - e isso pode ser chamado de
mãe?
Aquele pai que estupra um filho - isso pode ser chamado de pai?
São verdadeiros monstros, pois, nem na natureza animal acontece
coisa semelhante, são atitudes satânicas.
Crimes horrendos de irmãos matando irmãos, filhos matando mãe
etc.
- Que mundo é este?

49 E, estendendo a mão para os seus discípulos disse: Eis aqui mi-


nha mãe e meus irmãos.
50 Pois qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus,
esse é meu irmão, irmã e mãe.

MATEUS [13]
1 No mesmo dia, tendo Jesus saído de casa, sentou-se à beira do
mar;
2 e reuniram-se a ele grandes multidões, de modo que entrou num
barco, e se sentou; e todo o povo estava em pé na praia.
3 E falou-lhes muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o se-
meador saiu a semear.
4 e quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do cami-
nho, e vieram as aves e comeram.

1875
4582
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Somos semeadores do bem, através da nossa fé e obras, e vamos


mostrando o amor ao nosso próximo, porém, muitos rirão dos nos-
sos nobres sentimentos, que sintetizados redunda no amor.
Ao falarmos em amor, flor, ou qualquer sentimento poético, sere-
mos vistos como efeminados, então começa uma certa discrimina-
ção pessoal e absurda, se formos chulos e chucros, seremos anima-
lescos.
Como bem comparou Jesus, sobre ele e suas atitudes com a de João
Batista, realmente as hostes malévolas cegam as mentes humanas,
fazendo com que enxerguem de maneira obtusa, ou não vejam re-
almente o mal que se lhe apossam.

5 E outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita


terra: e logo nasceu, porque não tinha terra profunda;
6 mas, saindo o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou-se.
7 E outra caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram e a sufoca-
ram.
8 Mas outra caiu em boa terra, e dava fruto, um a cem, outro a
sessenta e outro a trinta por um.
9 Quem tem ouvidos, ouça.

Consciex, consciência, mente, coração, alma, espírito. pois, existem


tantos verbetes para se falar em evolução humana, ou do espírito
humano, queiramos, ou não, nesta parábola de Jesus, fica patente
que, existe um mais experiente do que outro, portanto, mais sabe-
dor, e mais mestre, e que pesa-lhe sobre os ombros maior responsa-
bilidade missionária de dar, de doar-se em ensinamentos profun-
dos, pois, acima dele tem outro também lhe ensinando, para que

1876
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

esta semente esteja em terra fértil e produza bons frutos. que são os
bons espíritos, conhecidos por Plêiades de anjos, espíritos de luz,
legiões de arcanjos etc. existe uma hierarquia de anjos, da qual fa-
laremos numa outra ocasião.
Comparemos este assunto à situação de um professor que, ensina a
alunos que poderão ser muito bons, portanto, este professor recorre
constantemente às suas pesquisas, para não dar vexame diante da
classe, e vivem em constantes cursos de atualizações, assim são os
mestres espirituais, sempre estão se valendo dos seus mestres eté-
reos.

10 E chegando-se a ele os discípulos, perguntaram-lhe: Por que lhes


falas por parábolas?
11 Respondeu-lhes Jesus: Porque a vós é dado conhecer os mistérios
do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
12 pois ao que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que
não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.
13 Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não veem; e
ouvindo, não ouvem nem entendem.
14 E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvi-
reis, e de maneira alguma entendereis; e, vendo, vereis, e de manei-
ra alguma percebereis.

Aperceber-se é um ponto crucial da evolução, está bem nítido que a


maldade humana é cega, ora, ora. se você amigo leitor, fizer um
teste e, furar com um punhal, ou queimar com a ponta de um cigar-
ro, qualquer facínora e hedionda criatura, para mostrar-lhe que
aquilo que ela faz causa sofrimento e dor, jamais ela vai entender a

1877
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

sua mensagem, e sim, irá por toda lei vingar-se de você, e continuar
fazendo maldades aos inocentes, elas não têm sentimentos, são
monstruosas criaturas dirigidas pelo demônio.
Podem ver, mas não enxergam, escutar, mas não ouvem.
Parece piegas, mas as forças do mal estão avassalando o planeta, e
lutamos para que isto deixe de acontecer, e a única arma chama-se
amor.

15 Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ou-


viram tardiamente, e fecharam os olhos, para que não vejam com
os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração,
nem se convertam, e eu os cure.
16 Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque veem, e os vossos
ouvidos, porque ouvem.
17 Pois, em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram
ver o que vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram.
18 Ouvi, pois, vós a parábola do semeador.
19 A todo o que ouve a palavra do reino e não a entende, vem o Ma-
ligno e arrebata o que lhe foi semeado no coração; este é o que foi
semeado à beira do caminho.
20 E o que foi semeado nos lugares pedregosos, este é o que ouve a
palavra, e logo a recebe com alegria;

Somos, indubitavelmente uma geração premiada e privilegiada, ao


vivermos neste século de terceiro milênio, a tecnologia desenvolvida
pelo homem aumenta a nossa fé no nosso Deus.
A ciência tem prestado contribuição, simplesmente fantástica ao ser
humano.

1878
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Estamos escrevendo com um teclado de um computador já obsoleto,


posto que a cada segundo a evolução nesta área e de progressão
geométrica.
Infelizmente é, correspondente em destruição humana pela belicosi-
dade da vaidade do homem, destruindo vidas e mais vidas através
da tecnologia.

21 mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e so-


brevindo a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se
escandaliza.
22 E o que foi semeado entre os espinhos, este é o que ouve a pala-
vra; mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufo-
cam a palavra, e ela fica infrutífera.
23 Mas o que foi semeado em boa terra, este é o que ouve a palavra,
e a entende; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro
trinta.

O evangelho será pregado a toda criatura do planeta, pois, esta


maravilhosa máquina, pela qual estamos escrevendo e enviando ao
mundo pela Internet, nos traz a consciência de que, essa semeadura
está mais do que ratificada pela parábola do semeador. nunca foi
tão pregado e disseminado o evangelho do Cristo a toda criatura
como no atual estágio de nossas vidas, bem como o budismo, isla-
mismo e outras filosofias importantes aos seres humanos.

24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é seme-


lhante ao homem que semeou boa semente no seu campo;

1879
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

25 mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou


joio no meio do trigo, e retirou-se.
26 Quando, porém, a erva cresceu e começou a espigar, então apa-
receu também o joio.
27 Chegaram, pois, os servos do proprietário, e disseram-lhe: Se-
nhor, não semeaste no teu campo boa semente? Donde, pois, vem o
joio?

Ratificamos a fala de Jesus aos seus discípulos: um de vós é o diabo,


assim disse aos seus doze apóstolos, que conjeturaram entre si, na
incerteza de poder ser qualquer um deles, e naturalmente referia-se
a Judas Iscariotes, representante perfeito do joio.
- Na sua família, lá está ele, no seu serviço, lá está ele, e assim su-
cessivamente, pois, de outra maneira como seria provado como
servo de Deus?
Terá de suportar o joio, e com amor, fazendo-se de desentendido, e
Deus na sua ceifa ao visitar a seara irá tirando-o de seu caminho.

28 Respondeu-lhes: Algum inimigo é quem fez isso. E os servos lhe


disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo?
29 Ele, porém, disse: Não; para que, ao colher o joio, não arran-
queis com ele também o trigo.

Jamais façamos justiça com nossas próprias mãos!

30 Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa,


direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para
o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro.

1880
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Isto é joeirar, você, é a boa planta, portanto, arranque-se do meio


do joio, saia fora meu irmão, muito se veem presos nas drogas, nos
vícios, nos crimes, e se acham maiorais, a cada maldade se locu-
pletam achando-se o máximo, praticando a covardia plena, apu-
nhalando pelas costas seus irmãos.
Voltamos ao literalismo das palavras, pois, Jesus, a melhor de todas
as sementes andava fugindo constantemente de seus perseguidores,
assim aja você, evitando maiores complicações à sua própria vida
cristã!

31 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é seme-


lhante a um grão de mostarda que um homem tomou, e semeou no
seu campo;
32 o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, depois de
ter crescido, é a maior das hortaliças, e faz-se árvore, de sorte que
vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.

Tamanho não é documento.


Acepção de pessoas, eis o engano, muitas empafiosas e arrogantes
criaturas analisam seus semelhantes com desdém total, pobres cria-
turas, a exemplo do grão de mostarda, pensemos numa partícula
atômica com seu poder destruidor, ou sarador etc.
Assim quem vê cara não vê coração, não sabemos nada a respeito
de nosso universo, quem dirá do universo do nosso irmão.
Alguém pode ter um corpo hercúleo, ou apolíneo e estar com o vírus
da AIDS, ou com um câncer a corroer-lhe o fígado e, repentinamen-
te tornar-se pó.

1881
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Por que o orgulho?


Quanta ignorância!

33 Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fer-


mento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de fari-
nha, até ficar tudo levedado.
34 Todas estas coisas falou Jesus às multidões por parábolas, e sem
parábolas nada lhes falava;
35 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Abrirei em
parábolas a minha boca; publicarei coisas ocultas desde a fundação
do mundo.

O equilíbrio, foi o embasamento dos ensinamentos de Jesus, pois, o


exagero pode causar muito dano, como aventamos anteriormente,
se por pseudo santidade formos tirar a vida de nossos semelhantes
com a intenção de fazer justiça com nossas próprias mãos e juízo,
estaremos colocando muito fermento na nossa felicidade espiritual,
levedando todo o nosso bolo de boa conduta.
Pois, Jesus disse enfaticamente: O meu povo sofre por falta de en-
tendimento.

36 Então Jesus, deixando as multidões, entrou em casa. E chega-


ram-se a ele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do
joio do campo.
37 E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa semente é o Filho
do homem;
38 o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio
são os filhos do maligno;

1882
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Gostemos, queiramos, ou não, estamos num campo de batalha, es-


tamos entre o bem e o mal. esta é a grande verdade.

39 o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os


celeiros são os anjos.
40 Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será
no fim do mundo.
41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu
reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquida-
de,

Este mundo está se acabando a todo o instante conforme a profecia


metafórica de Jesus, a cada vez que praticamos o bem é o mundo se
acabando para nós, o nosso regozijo interior que situa-se no nosso
coração é tamanho, porque fizemos alguém feliz, e esse regozijo,
valor nenhum pode comprá-lo, ele não é para qualquer um, eis a
grande parábola.
O homem sábio pensa e prega o final dos tempos, e há pouco tempo
o mundo se acabou, em 2000, essa data foi anunciada por muitos, e
por muitos anos a fio, era uma data temida, fora o harmagedom, e
ela passou e os nossos dias também.
Engano, muito engano, que pouco nos importa se o mundo vai aca-
bar, ou não, temos uma missão a ser cumprida: amar e considerar
o nosso próximo, embora, esse próximo esteja bem longe de nossas
boas intenções e ações.

1883
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

42 e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de


dentes.
43 Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai.
Quem tem ouvidos, ouça.
44 O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo,
que um homem, ao descobri-lo, esconde; então, movido de gozo, vai,
vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.

A seleção é inexorável, bem-aventurado o homem de boa vontade,


Deus é conhecedor dos nossos pensamentos, e quando esforçamo-
nos na prática do bem, seremos selecionados para um lugar melhor,
já que desejamos sossego e paz.
Na realidade, será feita a nossa vontade, quem optar por encrenca,
terá encrenca, quem optar por paz, terá paz.

45 Outrossim, o reino dos céus é semelhante a um negociante que


buscava boas pérolas;
46 e encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo
quanto tinha, e a comprou.
47 Igualmente, o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao
mar, e que apanhou toda espécie de peixes.

Eis, a grande seleção!

48 E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se, pu-


seram os bons em cestos; os ruins, porém, lançaram fora.
49 Assim será no fim do mundo: sairão os anjos, e separarão os
maus dentre os justos,

1884
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

50 e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de


dentes.
51 Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Entendemos.
52 E disse-lhes: Por isso, todo escriba que se fez discípulo do reino
dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que tira do seu
tesouro coisas novas e velhas.
53 E Jesus, tendo concluído estas parábolas, se retirou dali.

Desculpe-nos o Senhor, mas é pena que Jesus tivesse de fazer com-


parações tão esdrúxulas de coisas terrenas com os bens espirituais,
naturalmente o ser humano comum só pode entender através dos
bens desta vida, como fama, dinheiro e poder, assim ser-lhe-á o seu
céu e o seu inferno, que pena.

54 E, chegando à sua terra, ensinava o povo na sinagoga, de modo


que este se maravilhava e dizia: Donde lhe vem esta sabedoria, e
estes poderes milagrosos?
55 Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria,
e seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas?

Apesar de estar entre seus irmãos carnais, e entre familiares, foi


desacreditado, e confirmamos a máxima: santo de casa não faz
milagre.

56 E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois,
tudo isto?
57 E escandalizavam-se dele. Jesus, porém, lhes disse: Um profeta
não fica sem honra senão na sua terra e na sua própria casa.

1885
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

58 E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.

MATEUS [14]
1 Naquele tempo Herodes, o tetrarca, ouviu a fama de Jesus,
2 e disse aos seus cortesãos: Este é João, o Batista; ele ressuscitou
dentre os mortos, e por isso estes poderes milagrosos operam nele.
3 Pois Herodes havia prendido a João, e, maniatando-o, o guardara
no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Felipe;
4 porque João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la.
5 E queria matá-lo, mas temia o povo; porque o tinham como profe-
ta.
6 Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, a filha de Hero-
dias dançou no meio dos convivas, e agradou a Herodes,
7 pelo que este prometeu com juramento dar-lhe tudo o que pedisse.

Herodes o concupiscente jurou à Herodias que dava a ela qualquer


coisa que ela lhe pedisse, e ela instruída por sua mãe, e amásia de
Herodes, e mulher de seu irmão Felipe etc. teve de cumprir a sua
promessa.
Veja, falamos tanto em traição entre irmãos, eis a comprovação
entre dois irmãos. incesto, um grande desrespeito humano.
Prometer alguma coisa a alguém, é de muita responsabilidade, é
claro. para a nossa sobrevivência temos de negociar, e para negoci-
ar há de existir uma reciprocidade de promessas, como na compra e
na venda etc. porém, é de muito bom alvitre que não façamos pro-
messas e depois deixemos de cumpri-las.
Aqui temos uma exortação sobre o que é uma promessa.

1886
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Herodes, não gostaria de matar João Batista, pois, temia o povo


que o tinha como profeta de Deus, porém, teve de fazê-lo, porque
palavra de rei não volta atrás.

TIAGO: 5
12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela
terra, nem façais qualquer outro juramento; seja, porém, o vosso
sim, sim, e o vosso não, não, para não cairdes em condenação.
8 E instigada por sua mãe, disse ela: Dá-me aqui num prato a cabe-
ça de João, o Batista.
9 Entristeceu-se, então, o rei; mas, por causa do juramento, e dos
que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse,
10 e mandou degolar a João no cárcere;

Num laivo impensado de Herodes, lá se foi a cabeça do homem mais


importante da terra, afora Jesus, é claro, deixando sobre os ombros
de Herodes a grande responsabilidade do sangue de João Batista.

11 e a cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem, e ela a levou


para a sua mãe.
12 Então vieram os seus discípulos, levaram o corpo e o sepulta-
ram; e foram anunciá-lo a Jesus.
13 Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um, lugar
deserto, à parte; e quando as multidões o souberam, seguiram-no a
pé desde as cidades.

1887
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Vejamos mais uma fuga de Jesus, desde que nasceu, fugiu do mal e
de sua aparência, e isto nós devemos ver como precaução que, como
canja de galinha, não faz mal a ninguém.
Com poderes que lhe eram dados por Deus, podia destruir todos os
seus perseguidores, porém se fez homem falível para nos deixar o
exemplo de bom lutador que lutou o bom combate e guardou a fé,
como dizia Paulo de Tarso ao seu conservo
Timóteo.

II TIMÓTEO: 4
6 Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo
da minha partida está próximo.
7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
14 E ele, ao desembarcar, viu uma grande multidão; e, compade-
cendo-se dela, curou os seus enfermos.
15 Chegada a tarde, aproximaram-se dele os discípulos, dizendo: O
lugar é deserto, e a hora é já passada; despede as multidões, para
que vão às aldeias, e comprem o que comer.
16 Jesus, porém, lhes disse: Não precisam ir embora; dai-lhes vós
de comer.
17 Então eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois
peixes.
18 E ele disse: trazei-mos aqui.

A multiplicação dos pães, às vezes ficamos apreensivos com o que


havemos de comer amanhã, porém, se trabalharmos e confiarmos
na justiça de Deus, nada nos faltará: Já fui jovem e hoje sou velho,
mas nunca vi um justo mendigar o pão.

1888
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

19 Tendo mandado às multidões que se reclinassem sobre a relva,


tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, os
abençoou; e partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos
às multidões.
20 Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobejaram
levantaram doze cestos cheios.

Esses milagres estão acontecendo cotidianamente, e nem sequer


damos conta dessa multiplicação, pois, muitos desempregados re-
cebem de parentes, de vizinhos, de amigos etc. bens como roupas
usadas, alimentos, cestas básicas, mas não reconhecem, são ingra-
tos a Deus.
O simples fato de deitarmos e levantarmos já se constata um gran-
de milagre da vida.

21 Ora, os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de


mulheres e crianças.
22 Logo em seguida obrigou os seus discípulos a entrar no barco, e
passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as
multidões.
23 Tendo-as despedido, subiu ao monte para orar à parte. Ao anoi-
tecer, estava ali sozinho.

Milagres nos saltam aos olhos, se você amigo e irmão leitor, fizer
uma retrospectiva de vida, irá recordar-se de algum acontecimento
sem explicação lógica na sua vida, ou na vida de seu pai, mãe, ir-

1889
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

mão etc. bem, isto podemos chamar de milagre, pense um pouco


sobre a natureza, que coisa miraculosa.
Você, vê o sol nascer e se pôr todos os dias, e isto você não o vê como
milagre, simplesmente porque acostumou com o mesmismo deste
acontecimento, o nascimento de uma planta, desde a sua semente
ao seu fruto, a chuva que cai, enfim o seu nascimento que resultou
de uma disputa acirrada com seus irmãos espermatozóides e, aqui
está você lendo estes escritos, o vencedor de uma disputa com mi-
lhões de concorrentes.
Você não acha isso tudo muito milagroso e maravilhoso?
- E de lambujem, ninguém é, igual a você, nem partículas são iguais
no seu corpo-universo!

24 Entrementes, o barco já estava a muitos estádios da terra, açoi-


tado pelas ondas; porque o vento era contrário.
25 à quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando sobre o
mar.
26 Os discípulos, porém, ao vê-lo andando sobre o mar, assusta-
ram-se e disseram: É um fantasma. E gritaram de medo.
27 Jesus, porém, imediatamente lhes falou, dizendo: Tende ânimo;
sou eu; não temais.
28 Respondeu-lhe Pedro: Senhor! se és tu, manda-me ir ter contigo
sobre as águas.

Estamos sobre um mar de iniquidades e, somente com o favor de


Deus, podemos atravessá-lo, sem nos afundarmos, então oremos e
vigiemos pedindo e agradecendo o bem diário recebidos das mãos
de Deus

1890
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

29 Disse-lhe ele: Vem. Pedro, descendo do barco, e andando sobre


as águas, foi ao encontro de Jesus.
30 Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir,
clamou: Senhor, salva-me.
31 Imediatamente estendeu Jesus a mão, segurou-o, e disse-lhe:
Homem de pouca fé, por que duvidaste?
32 E logo que subiram para o barco, o vento cessou.

O fenômeno maior em todos os tempos: JESUS O NOSSO SALVA-


DOR, realmente conhecia tudo de levitação, salvando mais uma vez
a Pedro, o traquinas.

MATEUS: 26
30 E tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras.
31 Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis
de mim; pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho
se dispersarão.
32 Todavia, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a Gali-
léia.
33 Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escanda-
lizem de ti, eu nunca me escandalizarei.
34 Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que esta noite, antes que o
galo cante três vezes me negarás.
35 Respondeu-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer con-
tigo, de modo algum te negarei. E o mesmo disseram todos os discí-
pulos.

1891
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Eis a promessa descumprida por todos os discípulos, portanto, seja


pronto para ouvir e tardio para falar.

TIAGO: 1
19 Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para
ouvir, tardio para falar e tardio para se irar.
Temos mais traquinagens de Pedro:

MATEUS: 16
21 Desde então começou Jesus Cristo a mostrar aos seus discípulos
que era necessário que ele fosse a Jerusalém, que padecesse muitas
coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes, e dos escribas, que
fosse morto, e que ao terceiro dia ressuscitasse.
22 E Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo:
Tenha Deus compaixão de ti, Senhor; isso de modo nenhum te acon-
tecerá.
23 Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Sata-
nás, que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas
coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens.

JOÃO: 18
10 Então Simão Pedro, que tinha uma espada, desembainhou-a e
feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O
nome do servo era Malco.

Estamos vendo que, esse apóstolo Pedro, o qual foi o predecessor


evangélico, gostava de algumas peripécias, apesar de ocupar o
primeiro trono papal na grande igreja.

1892
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Pedro era solícito, estava pronto para o desse e viesse. e por sua
solicitude às vezes cometia suas gafes, até para que se cumprisse as
profecias do Livro.

MATEUS: 16
18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edifi-
carei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão con-
tra ela;
19 dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra
será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos
céus.
33 Então os que estavam no barco adoraram-no, dizendo: Verda-
deiramente tu és Filho de Deus.
34 Ora, terminada a travessia, chegaram à terra em Genezaré.
35 Quando os homens daquele lugar o reconheceram, mandaram
por toda aquela circunvizinhança, e trouxeram-lhe todos os enfer-
mos;
36 e rogaram-lhe que apenas os deixasse tocar a orla do seu manto;
e todos os que a tocaram ficaram curados.

Não era somente Jesus que curava e praticava os fenômenos, seus


discípulos também, como houvera prometido a eles, deles saíam
virtudes, ou energias, como já aventamos a respeito.
Em todas as religiões existem os milagres, pois, Deus pertence a
todos que, O procuram e a eles lhes concede benesses mil.

ATOS: 5

1893
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

15 a ponto de transportarem os enfermos para as ruas, e os porém


em leitos e macas, para que ao passar Pedro, ao menos sua sombra
cobrisse alguns deles.
16 Também das cidades circunvizinhas afluía muita gente a Jerusa-
lém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os
quais eram todos curados.

Vamos sempre dizer que, Jesus é verdadeiramente ecumênico, pois,


abriu as portas a todos os gentios.

LUCAS: 9
49 Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que em teu nome ex-
pulsava demônios; e lho proibimos, porque não segue conosco.50
Respondeu-lhe Jesus: Não lho proibais; porque quem não é contra
vós é por vós.
No apóstolo Paulo também fazia-se cumprir as promessas miracu-
losas de Jesus:

ATOS: 28
1 Estando já salvos, soubemos então que a ilha se chamava Malta.
2 Os indígenas usaram conosco de não pouca humanidade; pois
acenderam uma fogueira e nos recolheram a todos por causa da
chuva que caía, e por causa do frio.
3 Ora havendo Paulo ajuntado e posto sobre o fogo um feixe de gra-
vetos, uma víbora, fugindo do calor, apegou-se-lhe à mão.
4 Quando os indígenas viram o réptil pendente da mão dele, diziam
uns aos outros:

1894
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Certamente este homem é homicida, pois, embora salvo do mar, a


Justiça não o deixa viver.

5 Mas ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum.

MATEUS [15]
1 Então chegaram a Jesus uns fariseus e escribas vindos de Jerusa-
lém, e lhe perguntaram:
2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos?
pois não lavam as mãos, quando comem.
3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: E vós, por que transgredis o
mandamento de Deus por causa da vossa tradição?
4 Pois Deus ordenou: Honra a teu pai e a tua mãe; e, Quem maldis-
ser a seu pai ou a sua mãe, certamente morrerá.
5 Mas vós dizeis: Qualquer que disser a seu pai ou a sua mãe: O que
poderias aproveitar de mim é oferta ao Senhor; esse de modo al-
gum terá de honrar a seu pai.

PROVÉRBIOS: 4
1 Ouvi, filhos, a instrução do pai, e estai atentos para conhecerdes o
entendimento.
2 Pois eu vos dou boa doutrina; não abandoneis o meu ensino.
3 Quando eu era filho aos pés de meu, pai, tenro e único em estima
diante de minha mãe,
4 ele me ensinava, e me dizia: Retenha o teu coração as minhas
palavras; guarda os meus mandamentos, e vive.
5 Adquire a sabedoria, adquire o entendimento; não te esqueças
nem te desvies das palavras da minha boca.

1895
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

6 Não a abandones, e ela te guardará; ama-a, e ela te preservará.


7 A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim,
com tudo o que possuis adquire o entendimento.
6 E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de
Deus.
7 Hipócritas! bem profetizou Isaias a vosso respeito, dizendo:
8 Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está
longe de mim.
9 Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos
de homem.
10 E, clamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi, e entendei:
11 Não é o que entra pela boca que contamina o homem; mas o que
sai da boca, isso é o que o contamina.
12 Então os discípulos, aproximando-se dele, perguntaram-lhe:
Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?

Honrar pai e mãe, é de suma importância para aquele que deseja a


felicidade em seus dias de vida:

PROVÉRBIOS: 1
8 Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensino de
tua mãe.

Palavras malsãs, são os nossos problemas maiores, quando conci-


tamos o mal aos nossos semelhantes, isto é realmente contamina-
dor.

1896
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

13 Respondeu-lhes ele: Toda planta que meu Pai celestial não plan-
tou será arrancada.
14 Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego,
ambos cairão no barranco.
15 E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábo-
la.
16 Respondeu Jesus: Estai vós também ainda sem entender?

Bem-aventurado aquele, que controla o seu pensamento.

17 Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce pelo ven-
tre, e é lançado fora?
18 Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso o que conta-
mina o homem.
19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios,
adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.

Já muito conjeturamos sobre o controle mental, onde reside toda a


tentação do maligno, pois, a oração preenche essa vacância, essa
lacuna, não dando azo, ou vazão para que os maus pensamentos
ocupem esse maravilhoso espaço.
“Cabeça vazia é oficina do diabo”.

20 São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem


lavar as mãos, isso não o contamina.
21 Ora, partindo Jesus dali, retirou-se para as regiões de Tiro e
Sidom.

1897
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

22 E eis que uma mulher cananéia, provinda daquelas cercania,


clamava, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim,
que minha filha está horrivelmente endemoninhada.

Pois é. vemos tantas calamidades neste mundão, que nos assustam.


a ação demoníaca!

Pessoas desvairadas cometendo barbáries

23 Contudo ele não lhe respondeu palavra. Chegando-se, pois, a ele


os seus discípulos, rogavam-lhe, dizendo: Despede-a, porque vem
clamando atrás de nós.
24 Respondeu-lhes ele: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas
da casa de Israel.
25 Então veio ela e, adorando-o, disse: Senhor, socorre-me.
26 Ele, porém, respondeu: Não é bom tomar o pão dos filhos e lan-
çá-lo aos cachorrinhos.
27 Ao que ela disse: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem
das migalhas que caem da mesa dos seus donos.
28 Então respondeu Jesus, e disse-lhe: ó mulher, grande é a tua fé!
seja-te feito como queres. E desde aquela hora sua filha ficou sã.

Pois é, os gentios eram realmente rejeitados pelos judeus que, rejei-


taram e crucificaram seu maior compatriota: Jesus, pois, o sinédrio
o julgou e o condenou à morte de cruz, a mais vilipendiosa de todas,
onde dependuravam marginas e criminosos hediondos.

1898
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

29 Partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galiléia; e, subindo


ao monte, sentou-se ali.
30 E vieram a ele grandes multidões, trazendo consigo coxos, alei-
jados, cegos, mudos, e outros muitos, e lhos puseram aos pés; e ele
os curou;
31 de modo que a multidão se admirou, vendo mudos a falar, aleija-
dos a ficar sãos, coxos a andar, cegos a ver; e glorificaram ao Deus
de Israel.
32 Jesus chamou os seus discípulos, e disse: Tenho compaixão da
multidão, porque já faz três dias que eles estão comigo, e não têm o
que comer; e não quero despedi-los em jejum, para que não desfale-
çam no caminho.

Não temos vistos milagres tão espetaculares como esse dos pães,
mas temos vistos nossos bens se multiplicarem inexplicavelmente, e
temos presenciados curas fantásticas, deixando a ciência humana
sem as devidas explicações conclusivas. então nada podemos duvi-
dar da força de Deus.
Além de testemunhas de milhares de pessoas de todas as seitas reli-
giosas, contarem dos milagres recebidos aos montes, por elas.

33 Disseram-lhe os discípulos: Donde nos viriam num deserto tan-


tos pães, para fartar tamanha multidão?
34 Perguntou-lhes Jesus: Quantos pães tendes? E responderam:
Sete, e alguns peixinhos.
35 E tendo ele ordenado ao povo que se sentasse no chão,
36 tomou os sete pães e os peixes, e havendo dado graças, partiu-os,
e os entregava aos discípulos, e os discípulos á multidão.

1899
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O escrevente destes relatos quer deixar apenas um testemunho se-


melhante a tantos outros de sua vida: Estávamos sem comida em
casa, a situação era periclitante, com mulher e três filhos pequenos,
era uma situação triste, quando recebemos uma simples carta en-
dereça a mim, remetida pelo meu pai que morava distante em outra
cidade, com quem quase não mantinha contato devido a distância,
bem. ao abrir aquele envelope pude vislumbrar uma bela soma em
dinheiro, então pudemos fazer uma boa compra e suprir o nosso
lar, sobrando ainda uns trocados.
Depois, ao agradecê-lo, perguntei qual o motivo de nos mandar
aquele dinheiro, ele simplesmente respondeu-me, tive um sentimen-
to de fazê-lo e o fiz, achei que fora um amorável pedido de Deus.

37 Assim todos comeram, e se fartaram; e do que sobejou dos peda-


ços levantaram sete alcofas cheias.
38 Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens além de
mulheres e crianças.
39 E havendo Jesus despedido a multidão, entrou no barco, e foi
para os confins de Magadã.

MATEUS [16]
1 Então chegaram a ele os fariseus e os saduceus e, para o experi-
mentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu.
2 Mas ele respondeu, e disse-lhes: Ao cair da tarde, dizeis: Haverá
bom tempo, porque o céu está rubro.

1900
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

3 E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um


vermelho sombrio. Ora, sabeis discernir o aspecto do céu, e não
podeis discernir os sinais dos tempos?

Há muitas maneiras de se ver os bens recebidos de Deus, veio a


calhar que, quase neste momento minha filha juntamente com mi-
nha esposa e minha neta sofreram um desastre de automóvel. pelo
qual deu-se um grande estrago em nosso auto, pois, quem abalro-
ou-o foi um carro maior etc. e tenho de agradecer muito a Deus por
não sofrerem contusões nem mortes, sendo que o seguro irá cobrir
as despesas dos veículos, isto poderia ser muito pior, no entanto,
não precisamos estudar astronomia e chegarmos ao equinócio do
tempo para reconhecermos o poder e o beneplácito divino.

4 Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe


será dado, senão o de Jonas. E, deixando-os, retirou-se.
5 Quando os discípulos passaram para o outro lado, esqueceram-se
de levar pão.
6 E Jesus lhes disse: Olhai, e acautelai-vos do fermento dos fariseus
e dos saduceus.
7 Pelo que eles arrazoavam entre si, dizendo: É porque não trouxe-
mos pão.
8 E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós por
não terdes pão, homens de pouca fé?
9 Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para
os cinco mil, e de quantos cestos levantastes?
10 Nem dos sete pães para os quatro mil, e de quantas alcofas le-
vantastes?

1901
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

11 Como não compreendeis que não nos falei a respeito de pães?


Mas guardai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus.

O mundo é ardiloso, seus assédios são muitos, o maior assédio resi-


de no adultério, geralmente desse ato nascem as pessoas, e a terra
vai-se enchendo de seres animalescos, até porque libidinosamente
brincam de fazer sexo, e ele é o maior atrativo humano.
Temos todos os tipos de concupiscência carnal, e infelizmente, onde
podemos encontrar as boas palavras e ensinos, achamos as mais
horrendas pornografias, pois, no mesmo canal televisivo evangélico
podemos apreciar o nu pornográfico, uma mistura de Deus e Diabo,
há gosto para tudo.
Proibir, é pior. necessário é, que o ser humano tome consciência
neste domínio, não somos contra o sexo, já que ele é uma necessida-
de biológico-natural, porém, devemos pautar, dele provém nossos
tesouros, os nossos filhos, podendo advir a nossa desgraça como as
doenças contagiosas e terminais.
Eis, o fermento dos fariseus!

12 Então entenderam que não dissera que se guardassem, do fer-


mento dos pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.
13 Tendo Jesus chegado às regiões de Cesaréia de Felipe, interrogou
os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do
homem?
14 Responderam eles: Uns dizem que é João, o Batista; outros, Eli-
as; outros, Jeremias, ou algum dos profetas.
15 Mas vós, perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que eu sou?
16 Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.

1902
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A nossa mísera inteligência não tem capacidade para desvendar


coisas do infinito: imaginemos a poeira cósmica que é o nosso pla-
neta inserido na nossa galáxia, e rivalizemos com a grandeza de
Deus e seus universos.
Fica muito difícil mensurar Deus, saber quem Ele é, então confor-
memo-nos com ele nos nossos corações como nos disse Jesus, pois,
apesar de toda sua grandiosidade Ele é de uma humildade inco-
mensurável a ponto de morar no nosso coração também, posto que
é onipresente.
Que tal inserirmos aqui o sacerdote Melquisedeque, se nos parece
estranho, porém, Jesus pertencia à sua ordem, vejamos e comente-
mos: Este sacerdote não teve início nem fim, cobrou dízimos de A-
braão, e abençoou-o .
Quem seria este Melquisedeque?
Já que aqui interrogaram sobre Jesus, nos versículos acima. bem
por isto, traçamos um paralelo entre dois Deuses com as mesmas
características, que serão as daqueles que seguirem o amor e o bem:
vós sois deuses, filhos do Altíssimo. já que abaixo, o apóstolo Paulo
refere-se a ele; rodeado de fraqueza.

HEBREUS: 5
1 Porque todo sumo sacerdote tomado dentre os homens é constituí-
do a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que
ofereça dons e sacrifícios pelos pecados,
2 podendo ele compadecer-se devidamente dos ignorantes e erra-
dos, porquanto também ele mesmo está rodeado de fraqueza.

1903
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

3 E por esta razão deve ele, tanto pelo povo como também por si
mesmo, oferecer sacrifício pelos pecados.
4 Ora, ninguém toma para si esta honra, senão quando é chamado
por Deus, como o foi Arão.
5 assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer
sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu
Filho, hoje te gerei;
6 como também em outro lugar diz: Tu és sacerdote para sempre,
segundo a ordem de Melquisedeque.
7 O qual nos dias da sua carne, tendo oferecido, com grande clamor
e lágrimas, orações e súplicas ao que podia livrar da morte, e tendo
sido ouvido por causa da sua reverência,
8 ainda que era Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que
sofreu;
9 e, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser autor de eterna salvação
para todos os que lhe obedecem,
10 sendo por Deus chamado sumo sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque.
11 Sobre isso temos muito que dizer, mas de difícil interpretação,
porquanto vos tornastes tardios em ouvir.
12 Porque, desde a infância sabes as sagradas letras, que podem
necessitais de que se vos torne a ensinar os princípios elementares
dos oráculos de Deus, e vos haveis feito tais que precisais de leite, e
não de alimento sólido.
13 Ora, qualquer que se alimenta de leite é inexperiente na palavra
da justiça, pois é criança;

1904
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

14 mas o alimento sólido é para os adultos, os quais têm, pela práti-


ca, as faculdades exercitadas para discernir tanto o bem como o
mal.

SALMOS: 110
1 Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que
eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
2 O Senhor enviará de Sião o cetro do teu poder. Domina no meio
dos teus inimigos.
3 O teu povo apresentar-se-á voluntariamente no dia do teu poder,
em trajes santos; como vindo do próprio seio da alva, será o orva-
lho da tua mocidade.
4 Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sem-
pre, segundo a ordem de Melquisedeque.

- Seria Melquisedeque a reencarnação de Jesus na terra?

17 Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque


não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos
céus.
18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edifi-
carei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão con-
tra ela;
19 dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra
será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos
céus.
20 Então ordenou aos discípulos que a ninguém dissessem que ele
era o Cristo.

1905
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Não sabemos a causa de Jesus depositar tanta confiança logo em


Pedro que, cometeu muitos deslizes, apesar de indouto, rude e um
simples pescador, Pedro tinha um Dom maravilhoso chamado entu-
siasmo.
Pois, o entusiasmo é uma palavra derivada do grego, que quer di-
zer: Cheio de Deus.
Este verbete é muito usado nos livros de autoajuda, nos departa-
mentos de vendas e marketing, é semelhante a fé, só que, verbaliza-
da, o bom orador tem de possuir este Dom do entusiasmo, deve ser
eloquente e convincente da sua verdade, falar e acreditar naquilo
que fala, para que o público sinta no imo de sua alma suas pala-
vras.
Assim era o apóstolo Pedro.
Deve ter sofrido muito por negar Jesus, tanto que, quando o Mestre
ressurgiu triunfante do túmulo. o anjo de Deus frisou: dizei a seus
discípulos, e a Pedro.

MARCOS: 16
1 Ora, passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e
Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
2 E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro muito cedo, ao
levantar do sol.
3 E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta
do sepulcro?
4 Mas, levantando os olhos, notaram que a pedra, que era muito
grande, já estava revolvida;

1906
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

5 e entrando no sepulcro, viram um moço sentado à direita, vestido


de alvo manto; e ficaram atemorizadas.
6 Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o
nazareno, que foi crucificado; ele ressurgiu; não está aqui; eis o
lugar onde o puseram.
7 Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de
vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse.
8 E, saindo elas, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de
medo e assombro; e não disseram nada a ninguém, porque temiam.

Interessante, como Jesus se preocupava com os mais doentes, orde-


nou ao jovem e resplandecente anjo que dissesse, logo à ex-
pecadora Madalena, que estava entre as outras mulheres, pedindo
à elas que fossem contar aos discípulo e, frisou: e a Pedro. para que
ele não sofresse tanto com sua consciência, ciente do verdadeiro
perdão de Jesus, já que o negara.
Jesus amorável, tinha uma consideração por Pedro, porque, ele era
um diamante bruto que seria lapidado e muito útil à Seara de Deus.
Aquele que me negar na terra, será negado nos céus.
Por certo as condições psicossomáticas de Pedro foram outras, que
pudessem se encaixar nesta frase.

LUCAS: 12
9 mas quem me negar diante dos homens, será negado diante dos
anjos de Deus.
21 Desde então começou Jesus Cristo a mostrar aos seus discípulos
que era necessário que ele fosse a Jerusalém, que padecesse muitas

1907
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes, e dos escribas, que


fosse morto, e que ao terceiro dia ressuscitasse.
22 E Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo:
Tenha Deus compaixão de ti, Senhor; isso de modo nenhum te acon-
tecerá.

É até engraçado, Pedro repreendendo a Jesus.

23 Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Sata-


nás, que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas
coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens.
24 Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após
mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me;
25 pois, quem quiser salvar a sua vida por amor de mim perdê-la-á;
mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.

Sem isenção alguma de nossos erros, pois, fomos exortados para


não errarmos, mas somos passíveis de perdão, motivo pelo qual a
força maligna nos embaraça, cegando-nos, portanto, somos dignos
de misericórdia, daí Jesus preferir a misericórdia à lei.
Pedro ao ser enganado por Lúcifer, diz fazer isto, e mais aquilo em
defesa de Jesus, e Jesus expulsa-o como se ele fosse o próprio Sata-
nás.

26 Pois que aproveita ao homem se ganhar o mundo inteiro e per-


der a sua vida? ou que dará o homem em troca da sua vida?
27 Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os
seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras.

1908
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

28 Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão de modo ne-
nhum provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu
reino.

Apregoamos muito sobre o templo, onde habita Deus nosso Pai, o


nosso coração, então voltemos sempre ao nosso eu interior, e pode-
remos vislumbrar todas essas benesses de Deus.

MATEUS [17]
1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, a Tiago e a João,
irmão deste, e os conduziu à parte a um alto monte;
2 e foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandeceu como o
sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
Estes estariam reencarnados, ressuscitados, não dormiam debaixo
do altar conforme o Apocalipse?
4 Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos
aqui; se queres, farei aqui três cabanas, uma para ti, outra para
Moisés, e outra para Elias.
5 Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu;
e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem
me comprazo; a ele ouvi.
6 Os discípulos, ouvindo isso, caíram com o rosto em terra, e fica-
ram grandemente atemorizados.
7 Chegou-se, pois, Jesus e, tocando-os, disse: Levantai-vos e não
temais.
8 E, erguendo eles os olhos, não viram a ninguém senão a Jesus
somente.

1909
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

9 Enquanto desciam do monte, Jesus lhes ordenou: A ninguém con-


teis a visão, até que o Filho do homem seja levantado dentre os mor-
tos.
10 Perguntaram-lhe os discípulos: Por que dizem então os escribas
que é necessário que Elias venha primeiro?
11 Respondeu ele: Na verdade Elias havia de vir e restaurar todas
as coisas;
12 digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram; mas
fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem
há de padecer às mãos deles.
13 Então entenderam os discípulos que lhes falava a respeito de
João, o Batista.

MALAQUIAS: 4
1 Pois eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os so-
berbos, e todos os que cometem impiedade, serão como restolho; e o
dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos, de
sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo.
2 Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça,
trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezer-
ros da estrebaria.
3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de
vossos pés naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos exércitos.
4 Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em
Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e ordenanças.
5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e
terrível dia do Senhor;

1910
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

6 e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos fi-
lhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldi-
ção.

Linda e gloriosa é, esta passagem, aqui podemos ver alguém vol-


tando dos mortos, Elias que havia sido arrebatado, portanto, não
experimentara a morte comum, e depois Moisés, que nos dá a idéia
perfeita
da reencarnação, e logo em seguida, Jesus é categórico que João
Batista é a reencarnação de Elias.
Vamos deixar bem claro que, não cremos na morte, apenas na pas-
sagem de um estágio para outro, como um período de sono, onde
após uma noite de descanso profundo, ressuscita-se no dia seguinte.
Não vamos ficar aqui discutindo se Elias experimentou a morte, ou
não, afirmamos que aqui ele viveu há muitos anos de seu desapare-
cimento e, depois retornou na época de Jesus.
Está provado pela ciência que, nossas moléculas se renovam perio-
dicamente, portanto, umas morrem para ceder lugar às outras e
assim, tudo se modifica a todo o momento. – Não seria isto um tipo
de morte e regeneração?

14 Quando chegaram à multidão, aproximou-se de Jesus um ho-


mem que, ajoelhando-se diante dele, disse:
15 Senhor, tem compaixão de meu filho, porque é epiléptico e sofre
muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água.
16 Eu o trouxe aos teus discípulos, e não o puderam curar.
17 E Jesus, respondendo, disse: ó geração incrédula e perversa! até
quando estarei convosco? até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.

1911
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

18 Então Jesus repreendeu ao demônio, o qual saiu de menino, que


desde aquela hora ficou curado.

O livro tem interpretação para todos os assuntos, e nós pergunta-


mos:
- O que diria um médico cristão ao seu paciente epiléptico, diante
das palavras de Jesus?
- Teria a coragem de chamá-lo de endemoninhado?

19 Depois os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular,


perguntaram-lhe: Por que não pudemos nós expulsá-lo?
20 Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos
digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este
monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será
impossível.
21 [mas esta casta de demônios não se expulsa senão à força de
oração e de jejum.]

A oração e o jejum, prática corrente entre os monges tibetanos e


indianos, pessoas consideradas santas à maneira de seus povos,
verdadeiros filhos e servos de Deus na prática do bem, e muito sá-
bios também.
O poder da oração, já falamos, é indescritível!

22 Ora, achando-se eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho do


homem está para ser entregue nas mãos dos homens;
23 e matá-lo-ão, e ao terceiro dia ressurgirá. E eles se entristeceram
grandemente.

1912
4582
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24 Tendo eles chegado a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os


que cobravam as didracmas, e lhe perguntaram: O vosso mestre
não paga as didracmas?
25 Disse ele: Sim. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou,
perguntando: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da
terra imposto ou tributo? dos seus filhos, ou dos alheios?
26 Quando ele respondeu: Dos alheios, disse-lhe Jesus: Logo, são
isentos os filhos.
27 Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol,
tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás
um estáter; toma-o, e dá-lho por mim e por ti.

Jesus sofreu agruras por um lado, porém, ao lado que menos im-
portava resolveu-o de maneira mais corriqueira possível, ordenan-
do que retirasse uma moeda da boca de um peixe e, que se lhe pa-
gasse o imposto, é. pagar imposto não é nada fácil para seres co-
muns, em um país, onde a escorchamento é algo gigantesco, e gro-
tesco, pois, esse enorme arrecadamento simplesmente desaparece, e
o nosso povo continua na miséria, dentro da oitava economia mun-
dial, é o demo – crata nos dirigindo!

MATEUS [18]
1 Naquela hora chegaram-se a Jesus os discípulos e perguntaram:
Quem é o maior no reino dos céus?
2 Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles,
3 e disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não
vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos
céus.

1913
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

4 Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o


maior no reino dos céus.
5 E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta,
a mim me recebe.
6 Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem
em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma
pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar.
7 Ai do mundo, por causa dos tropeços! pois é inevitável que ve-
nham; mas ai do homem por quem o tropeço vier!

O que pensam os pedófilos ao lerem estas palavras de Jesus, bem.


íamo-nos esquecendo, pedófilos não pensam e jamais pensaram,
coitados, irão pagar até o último ceitil (meia-pataca) como Jesus
mesmo já falou.
Bem. naturalmente esta parábola quer que sejamos inocentes em
praticar qualquer ato maldoso contra nossos irmãos, porém, que
não sejamos inconscientes e inconsequentes na prática de errar, por
inocência, já que não somos mais crianças.
Não vamos jogar nossas culpas nos vícios das drogas que existem
por aí.
Pensar erroneamente torna-se vício também e, dos piores.
Não se ingere nada para ser viciado em jogatina. mas, é um dos
vícios, onde o viciado acaba com a própria família e sua vida, de-
pendendo do caso.
A maldade chega ao extremo de muitos traficantes serem verdadei-
ros abstêmios, porém, pelo vício da própria malvadeza leva um
contingente á desgraça, humilhação e morte humana.

1914
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

8 Se, pois, a tua mão ou o teu pé te fizer tropeçar, corta-o, lança-o


de ti; melhor te é entrar na vida aleijado, ou coxo, do que, tendo
duas mãos ou dois pés, ser lançado no fogo eterno.
9 E, se teu olho te fizer tropeçar, arranca-o, e lança-o de ti; melhor
te é entrar na vida com um só olho, do que tendo dois olhos, ser
lançado no inferno de fogo.
10 Vede, não desprezeis a nenhum destes pequeninos; pois eu vos
digo que os seus anjos nos céus sempre vêm a face de meu Pai, que
está nos céus.

Jesus continua a falar indiretamente, deixando pairar no ar senti-


dos dúbios, pois, no paraíso, no reino dos céus ninguém poderá ser
imperfeito, lá é tudo perfeição, então o seu corpo espiritual será
também perfeito, por isto vamos pensar em praticar o bem e deixar
de procurar pêlo em ovo.
Não se concebe, existir no céu paradisíaco alguma coisa imperfeita,
faltando pedaços, etc.

11 [Porque o Filho do homem veio salvar o que se havia perdido.]


12 Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se
extraviar, não deixará as noventa e nove nos montes para ir buscar
a que se extraviou?
13 E, se acontecer achá-la, em verdade vos digo que maior prazer
tem por esta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram.
14 Assim também não é da vontade de vosso Pai que está nos céus,
que venha a perecer um só destes pequeninos.

1915
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Nossas vidas são cheias de missões, onde cada um de nós tem a sua,
às vezes temos de cuidar apenas de uma ovelha, posto que, ela é
muito preciosa aos olhos de Deus, então façamos com prazer e ale-
gria, e outros já tem de cuidar de um rebanho.
Deus ama a todas, e não quer ver nenhuma apenas, desgarrada, e a
sua paciência é assombrosa, pois, a milênios está aturando esses
seres imundos que, aqui somente praticam a iniquidade, guerras e
mais guerras, e isso não pára, e o Senhor assistindo, e ainda espera
que aprendam e alcance o sentido maior que é amar.

15 Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te


ouvir, terás ganho teu irmão;
16 mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela
boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada.
17 Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a
igreja, considera-o como gentio e publicano.
18 Em verdade vos digo: Tudo quanto ligardes na terra será ligado
no céu; e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu.
19 Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca
de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que
está nos céus.
20 Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou
eu no meio deles.

É muito importante e veraz esse aconselhamento de Jesus sobre a


comunhão e união dos irmãos na terra, posto que a mente concen-
trada tem poder muito grande.

1916
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Se apenas dois pedirem a Deus, ele o fará, imaginemos um templo


todo, debalde não é, que nas igrejas, não importando qual delas, ao
reunirem-se os fiéis e pedirem, recebem milagres de todas as or-
dens.
Estejais em comunhão com todos os homens, se isso depender de
vós.

21 Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até


quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar?
Até sete?
22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta
vezes sete.
23 Por isso o reino dos céus é comparado a um rei que quis tomar
contas a seus servos;
24 e, tendo começado a tomá-las, foi-lhe apresentado um que lhe
devia dez mil talentos;
25 mas não tendo ele com que pagar, ordenou seu senhor que fos-
sem vendidos, ele, sua mulher, seus filhos, e tudo o que tinha, e que
se pagasse a dívida.
26 Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo:
Senhor, tem paciência comigo, que tudo te pagarei.
27 O senhor daquele servo, pois, movido de compaixão, soltou-o, e
perdoou-lhe a dívida.

Autodomínio, eis o mandamento mais difícil de se cumprir, não


gostamos de levar desaforo para casa, quando nos humilham, fi-
camos irascíveis, e geralmente perdemos o senso cristão, e não so-

1917
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

mos capazes de perdoar, podemos até dissimular um perdão, mas


aquele verdadeiro, são poucos os privilegiados que podem fazê-lo.
É, quase impossível Jesus condenar, pois, este Ser veio para perdo-
ar e dar sua vida por todos nós, embora, Deus possa tomar conta
dessa situação.

28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos,


que lhe devia cem denários; e, segurando-o, o sufocava, dizendo:
Paga o que me deves.
29 Então o seu companheiro, caindo-lhe aos pés, rogava-lhe, dizen-
do: Tem paciência comigo, que te pagarei.
30 Ele, porém, não quis; antes foi encerrá-lo na prisão, até que pa-
gasse a dívida.

Vemos mortes constantes entre traficantes de drogas, por valores


irrisórios, então podemos entender que a nossa vida nada vale di-
ante dos fatos.

31 Vendo, pois, os seus conservos o que acontecera, contristaram-se


grandemente, e foram revelar tudo isso ao seu senhor.
32 Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo
malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste;
33 não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, assim
como eu tive compaixão de ti?

- Temos o exemplo do perdão que Deus tem nos dado, então, porque
não perdoamos outros seres semelhantes a nós?

1918
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pa-


gasse tudo o que lhe devia.
35 Assim vos fará meu Pai celestial, se de coração não perdoardes,
cada um a seu irmão.

MATEUS [19]
1 Tendo Jesus concluído estas palavras, partiu da Galiléia, e foi
para os confins da Judéia, além do Jordão;
2 e seguiram-no grandes multidões, e curou-os ali.
3 Aproximaram-se dele alguns fariseus que o experimentavam,
dizendo: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer mo-
tivo?
4 Respondeu-lhe Jesus: Não tendes lido que o Criador os fez desde o
princípio homem e mulher,
5 e que ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a
sua mulher; e serão os dois uma só carne?

Casamento é um conceito muito importante, não pelos cônjuges,


mas pela prole, pois, um filho deve ter pai e mãe, a experiência tem
nos mostrado que, mesmo uma família dentro dos moldes normais,
ainda assim é complicada, sempre tendo a famosa ovelha negra.

6 Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Deus
ajuntou, não o separe o homem.
7 Responderam-lhe: Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de
divórcio e repudiá-la?
8 Disse-lhes ele: Pela dureza de vossos corações Moisés vos permitiu
repudiar vossas mulheres; mas não foi assim desde o princípio.

1919
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

É tudo muito complicado, quando se tem mil mulheres, como foi o


caso salomônico, falar-se em divórcio.
E não estamos escrevendo somente para concordar, pois, ao não
concordarmos, perguntamos, já que não somos os donos da verda-
de.
Ou, realmente não entendemos nada do que lemos, ou a verdade
acaba sendo de particular interpretação relativa.

9 Eu vos digo porém, que qualquer que repudiar sua mulher, a não
ser por causa de infidelidade, e casar com outra, comete adultério;
[e o que casar com a repudiada também comete adultério.]

A maioria das vezes, Jesus era provocado pelos seus seguidores com
perguntas capciosas, para irritá-lo daí as respostas abaixo e acima
destes escritos.

10 Disseram-lhe os discípulos: Se tal é a condição do homem relati-


vamente à mulher, não convém casar.
11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem aceitar esta palavra,
mas somente aqueles a quem é dado.
12 Porque há eunucos que nasceram assim; e há eunucos que pelos
homens foram feitos tais; e outros há que a si mesmos se fizeram
eunucos por causa do reino dos céus. Quem pode aceitar isso, acei-
te-o.

1920
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Até seus discípulos, estavam optando pelo celibato, porém, sexo é


necessidade biológica, e feliz daquele que o equilibra dentro de seu
cotidiano.

13 Então lhe trouxeram algumas crianças para que lhes impusesse


as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreenderam.
14 Jesus, porém, disse: Deixai as crianças e não as impeçais de vi-
rem a mim, porque de tais é o reino dos céus.
15 E, depois de lhes impor as mãos, partiu dali.
16 E eis que se aproximou dele um jovem, e lhe disse: Mestre, que
bem farei para conseguir a vida eterna?
17 Respondeu-lhe ele: Por que me perguntas sobre o que é bom? Um
só é bom; mas se é que queres entrar na vida, guarda os manda-
mentos.
18 Perguntou-lhe ele: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás; não
adulterarás; não furtarás; não dirás falso testemunho;
19 honra a teu pai e a tua mãe; e amarás o teu próximo como a ti
mesmo.
20 Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado; que me falta ain-
da?
21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens
e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me.

Não paramos de falar das crianças, e dos aquinhoados na terra,


bem, a inocência de uma criança é indiscutível.
O apego aos bens desta vida também não há muito para se falar.
Citamos os servos de Deus que foram muito ricos, porém, não ti-
nham apego à nada do que fosse material.

1921
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22 Mas o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste; porque


possuía muitos bens.
23 Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que
um rico dificilmente entrará no reino dos céus.
24 E outra vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fun-
do duma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.
25 Quando os seus discípulos ouviram isso, ficaram grandemente
maravilhados, e perguntaram: Quem pode, então, ser salvo?
26 Jesus, fixando neles o olhar, respondeu: Aos homens é isso im-
possível, mas a Deus tudo é possível.

Não somente é, possível um camelo passar pelo fundo de uma agu-


lha como também a um rico se salvar, dependendo do rico.
O grande Mestre não faria uma contradição com seus próprios e
amados discípulos, pois, sabemos que muitos deles foram e são ri-
cos, como já aventamos anteriormente sobre José de Arimatéia,
Lucas, e outros seus servos.
O nosso pai Jacó, que desposou a Raquel, e foi explorado por Labão,
seu sogro, foi tornando-se muito rico, e nem por isto deixou de ser
um dos mais importantes servos de Deus, tanto que, ao lutar com
um anjo de Deus, venceu a luta e, ainda foi abençoado com o nome
de Israel, cujo nome deu-se a essa nação valorosa até aos dias atu-
ais.

27 Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixa-


mos tudo, e te seguimos; que recompensa, pois, teremos nós?

1922
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28 Ao que lhe disse Jesus: Em verdade vos digo a vós que me seguis-
tes, que na regeneração, quando o Filho do homem se assentar no
trono da sua glória, sentar-vos-eis também vós sobre doze tronos,
para julgar as doze tribos de Israel.
29 E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou
mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem
vezes tanto, e herdará a vida eterna.

Repetimos: onde estiver o teu tesouro, aí estará o teu coração.


Ao desencarnarmo-nos, e sendo apegados aos bens desta vida, fica-
remos atormentando a vida dos vivos, concitando e assediando seus
pensamentos, pois, não teremos consciência do que realmente está
acontecendo, como os drogados deste mundo que comete todo o tipo
de criminalidade, daí Jesus dizer, ser difícil ao rico (apegado) se
salvar. Porém, isto serve a todos os apegos desta vida, como os que
se atem à orgia, vícios, usuras, etc.

30 Entretanto, muitos que são primeiros serão últimos; e muitos


que são últimos serão primeiros.

Ratifica-se então que, uns são mais dinâmicos, e outros mais ocio-
sos na escala de evolução, uns chegam na frente de outros.

MATEUS [20]
1 Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário,
que saiu de madrugada a contratar trabalhadores para a sua vi-
nha.

1923
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A Enciclopédia do $uce$$o

2 Ajustou com os trabalhadores o salário de um denário por dia, e


mandou-os para a sua vinha.
3 Cerca da hora terceira saiu, e viu que estavam outros, ociosos, na
praça,
4 e disse-lhes: Ide também vós para a vinha, e dar-vos-ei o que for
justo. E eles foram.
5 Outra vez saiu, cerca da hora sexta e da nona, e fez o mesmo.
6 Igualmente, cerca da hora undécima, saiu e achou outros que lá
estavam, e perguntou-lhes: Por que estais aqui ociosos o dia todo?
7 Responderam-lhe eles: Porque ninguém nos contratou. Disse-lhes
ele: Ide também vós para a vinha.
8 Ao anoitecer, disse o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os
trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até
os primeiros.
9 Chegando, pois, os que tinham ido cerca da hora undécima, rece-
beram um denário cada um.
10 Vindo, então, os primeiros, pensaram que haviam de receber
mais; mas do mesmo modo receberam um denário cada um.

O combinado não é caro, portanto, assim é a vida, podemos achar


injustiça nisto e naquilo, porém, nada é igual a nada, alguém pode
trabalhar menos e ganhar mais, aparentemente, até porque há
serviço que empreende mais sabedoria e mais estudo, e com mais
responsabilidade do que outros.
Essas diferenças, que tanto apoquenta nossas cabeças e também as
de nossos pais, devem-se a algum motivo de cargas cármicas, não
podemos duvidar disto e até podemos rivalizar situações: Duas
pessoas nasceram no mesmo dia e hora, em famílias diferentes, a

1924
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A Enciclopédia do $uce$$o

primeira tem uma vida faustosa e confortável e longeva e morre em


plena saúde, para melhor expressar não passa pelos estertores da
morte, tendo uma passagem súbita e rápida, a segunda passa a
vida toda na pobreza, com problemas dolorosos, a Segunda nasce
doentia, com filhos maldosos, viciados e bandidos etc. e vem a mor-
rer no mesmo dia em que a primeira pessoa, e em sofrimento atroz.
Mediante o nosso relato, somente podemos entender a justiça divi-
na, mediante a reencarnação cármica.
Ou, não querermos entender, ou enxergar nada.

11 E ao recebê-lo, murmuravam contra o proprietário, dizendo:


12 Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualastes a
nós, que suportamos a fadiga do dia inteiro e o forte calor.
13 Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injus-
tiça; não ajustaste comigo um denário?
14 Toma o que é teu, e vai-te; eu quero dar a este último tanto como
a ti.
15 Não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu
olho porque eu sou bom?
16 Assim os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.

O tempo não importa nos nossos atos, posto que, podemos em me-
nos tempo fazer mais, e em mais tempo fazer menos, e é assim que
somos avaliados.
Muitos ficam em ociosidade, passam pela vida por longo tempo em
relação a muitos outros da mesma espécie, e nada fazem de mais,
apenas passam pela vida.

1925
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Quantos jovens morrem e deixam obras espetaculares. isto para


não citar o Filho do Homem, que viveu apenas 33 anos, e abalou as
estruturas terrestres e celestiais.
Somos atemporais, já estamos na eternidade!

II PEDRO: 3
8 Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o
Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.
17 Estando Jesus para subir a Jerusalém, chamou à parte os doze e
no caminho lhes disse:
18 Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue
aos principais sacerdotes e aos escribas, e eles o condenarão à mor-
te,
19 e o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem
e crucifiquem; e ao terceiro dia ressuscitará.
20 Aproximou-se dele, então, a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus
filhos, ajoelhando-se e fazendo-lhe um pedido.
21 Perguntou-lhe Jesus: Que queres? Ela lhe respondeu: Concede
que estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua
esquerda, no teu reino.

Santa ignorância desta mãe. nenhuma genitora quis tanto aos fi-
lhos.
Temos de saber ficar no nosso devido lugar, o desconfiômetro deve
imperar na nossa vida.
Seremos queridos e benquistos, conforme nossas atitudes, princi-
palmente usando a humildade.

1926
4582
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Baseados nesta mãe podemos fazer uma auto-análise, realmente


não sabemos nada de nada, somos de uma ignorância sem par.

LUCAS: 23
34 Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que
fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas.
22 Jesus, porém, replicou: Não sabeis o que pedis; podeis beber o
cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos.
23 Então lhes disse: O meu cálice certamente haveis de beber; mas o
sentar-se à minha direita e à minha esquerda, não me pertence
concedê-lo; mas isso é para aqueles para quem está preparado por
meu Pai.
24 E ouvindo isso os dez, indignaram-se contra os dois irmãos.
25 Jesus, pois, chamou-os para junto de si e lhes disse: Sabeis que os
governadores dos gentios os dominam, e os seus grandes exercem
autoridades sobre eles.
26 Não será assim entre vós; antes, qualquer que entre vós quiser
tornar-se grande, será esse o que vos sirva;
27 e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo;

Voltamos à humildade, ser humilde é uma arte, geralmente a nossa


jactância nos sobrepõem, e passamos por tema de gozação, porém,
quando falamos de paz e, que ela realmente é, a maior riqueza que
um ser humano pode possuir, queremos dizer que a paz, provém da
humildade, e mata todo e qualquer desejo imbecil que nossa mente
possa nos oferecer.
No Oriente chamam-na de nirvana, ou estado de bem-aventurança,
é o estado de espírito que nada pode sobrepujá-lo, talvez seja o rei-

1927
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

no dos céus situado dentro do nosso universo, que tanto Jesus apre-
goou aos queridos irmãos, que ainda não podiam pensar e vislum-
brar tanta benesse.
A vida nos demonstra estado de espírito de várias maneiras, depa-
ramo-nos com pessoas viris e saudáveis no seu biótipo, porém, do-
entio mental, estão sempre tristes, com seus insaciáveis desejos de
obter mais e mais, nem mesmos sabem o quê desejam. são os incon-
formados com a vida, não sabem o que significa o verbete paz.
Há outros, que aparentemente nada têm, ou possuem, pobres cria-
turas que são doentias e moram em tugúrios (choupanas, ou barra-
cos) e, são alegres, bem com a vida, aqui encaixa bem os ensina-
mentos de Jesus quanto a possuir, ou não, os bens materiais.

VIVER É UMA ARTE!

28 assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas
para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.
29 Saindo eles de Jericó, seguiu-o uma grande multidão;
30 e eis que dois cegos, sentados junto do caminho, ouvindo que
Jesus passava, clamaram, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem
compaixão de nós.
31 E a multidão os repreendeu, para que se calassem; eles, porém,
clamaram ainda mais alto, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem
compaixão de nós.
32 E Jesus, parando, chamou-os e perguntou: Que quereis que vos
faça?
33 Disseram-lhe eles: Senhor, que se nos abram os olhos.

1928
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34 E Jesus, movido de compaixão, tocou-lhes os olhos, e imediata-


mente recuperaram a vista, e o seguiram.

Os cegos nos deixaram exemplos de fé, persistência, contumácia,


desejo ardente etc.

MATEUS [21]
1 Quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao
Monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
2 Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma
jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-
mos.
3 E, se alguém vos disser alguma coisa, respondei: O Senhor precisa
deles; e logo os enviará.
4 Ora, isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo pro-
feta:
5 Dizei à filha de Sião: Eis que aí te vem o teu Rei, manso e montado
em um jumento, em um jumentinho, cria de animal de carga.

Jesus, com tanto poder. procedeu de forma humilde para que hoje
estivéssemos escrevendo e lendo seus feitos.
Agia à maneira mais corriqueira e simples. quis montar e ir até
Jerusalém sobre o lombo de um jumento, havia algum motivo espe-
cial para tanta misancênica.

6 Indo, pois, os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara,


7 trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram os seus
mantos, e Jesus montou.

1929
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8 E a maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo cami-


nho; e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo
caminho.
9 E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam,
clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! bendito o que vem
em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

Ficamos pensando, no lugar de Davi, não poder-se ia usar um outro


nome como o do justo Jó, quem sabe se o próprio Melquisedeque,
Elias, que foram pessoas de ilibada probidade.
Por que Davi?
Acreditamos que, por costume criado pelo povo, e por ser assunto
de menor importância na ordem do dia, já que, Deus disse ao sal-
mista, bendito é o homem a quem Deus não imputará o pecado.

ROMANOS: 4
1 Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a
carne?
2 Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se glori-
ar, mas não diante de Deus.
3 Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi impu-
tado como justiça.
4 Ora, ao que trabalha não se lhe conta a recompensa como dádiva,
mas sim como dívida;
5 porém ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio,
a sua fé lhe é contada como justiça;
6 assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem
Deus atribui a justiça sem as obras, dizendo:

1930
4582
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7 Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cu-


jos pecados são cobertos.
8 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputará o pe-
cado.

Podemos ler no livro do Apocalipse, coisas horrendas sobre o casti-


go ao pecador, mas nada podemos fazer quando Deus é o juiz e a-
gracia-lhe quem ama, e voltamos a pensar em reencarnação como
resgate cármico de nossos atos. Somente assim podemos entender
as manobras de Deus relatadas nas Sagradas Escrituras.

10 Ao entrar ele em Jerusalém, agitou-se a cidade toda e pergunta-


va: Quem é este?
11 E as multidões respondiam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da
Galiléia.
12 Então Jesus entrou no templo, expulsou todos os que ali vendiam
e compravam, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos
que vendiam pombas;
13 e disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de
oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores.

O próprio Senhor Jesus, manso e humilde, dá-nos uma demonstra-


ção de equilíbrio não aceitando nenhum tripúdio sobre nós.

14 E chegaram-se a ele no templo cegos e coxos, e ele os curou.


15 Vendo, porém, os principais sacerdotes e os escribas as maravi-
lhas que ele fizera, e os meninos que clamavam no templo: Hosana
ao Filho de Davi, indignaram-se,

1931
4582
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16 e perguntaram-lhe: Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-


lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e de crianci-
nhas de peito tiraste perfeito louvor?
17 E deixando-os, saiu da cidade para Betânia, e ali passou a noite.
18 Ora, de manhã, ao voltar à cidade, teve fome;

Anteriormente referimo-nos a milagre, e chamamos a própria na-


tureza de milagre, a ciência dos homens operam verdadeiros mila-
gres, seu raio lazer, suas cirurgias com precisão apuradíssima re-
vigorando vidas moribundas, nada mais justo, pois, Jesus, com
fome não achou figo e fez um milagre pouco ecológico para os dias
atuais, fazendo secar a pobre árvore.

19 e, avistando uma figueira à beira do caminho, dela se aproxi-


mou, e não achou nela senão folhas somente; e disse-lhe: Nunca
mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente.
20 Quando os discípulos viram isso, perguntaram admirados: Co-
mo é que imediatamente secou a figueira?
21 Jesus, porém, respondeu-lhes: Em verdade vos digo que, se ti-
verdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira,
mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, isso
será feito;
22 e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis.

Vamos com calma, realmente Ele ensinava de maneira metafórica,


hoje os homens possuem bombas que mudam radicalmente qual-
quer monte, como as nucleares, pensemos um pouco se a 2000 anos

1932
4582
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alguém aventasse sobre as miraculosas forças dos inventos dos


homens, permitidos por Deus.
Muitos montes de problemas são removidos de nossos caminhos
pela nossa fé, isto é ponto pacífico. pois, presenciamos cotidiana-
mente nossos problemas serem resolucionados, até aquele que se
nos parece impossível, porém, a nossa fé, e a força de Deus nos au-
xiliam sobremaneira.

23 Tendo Jesus entrado no templo, e estando a ensinar, aproxima-


ram-se dele os principais sacerdotes e os anciãos do povo, e pergun-
taram: Com que autoridade fazes tu estas coisas? e quem te deu tal
autoridade?
24 Respondeu-lhes Jesus: Eu também vos perguntarei uma coisa; se
ma disserdes, eu de igual modo vos direi com que autoridade faço
estas coisas.
25 O batismo de João, donde era? do céu ou dos homens? Ao que
eles arrazoavam entre si: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então
por que não o crestes?
26 Mas, se dissermos: Dos homens, tememos o povo; porque todos
consideram João como profeta.
27 Responderam, pois, a Jesus: Não sabemos. Disse-lhe ele: Nem eu
vos digo com que autoridade faço estas coisas.
28 Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, chegando-se
ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na vinha.
29 Ele respondeu: Sim, senhor; mas não foi.
30 Chegando-se, então, ao segundo, falou-lhe de igual modo; res-
pondeu-lhe este: Não quero; mas depois, arrependendo-se, foi.

1933
4582
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31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram eles: O segundo.


Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as mere-
trizes entram adiante de vós no reino de Deus.

A sinceridade, é o sentimento mais puro e verdadeiro diante de


Deus, aqui fica patente aquilo que já aventamos anteriormente,
quem conhece os mandamentos, ou a lei sejam eles quais forem, e
não os cumpre, é digno de muito maior juízo, e aqui se encaixam
perfeitamente nossos magistrados e pastores, ai deles se não cum-
prirem com justiça aquilo que eles mais conhecem.

32 Pois João veio a vós no caminho da justiça, e não lhe deste crédi-
to, mas os publicanos e as meretrizes lho deram; vós, porém, vendo
isto, nem depois vos arrependestes para crerdes nele.
33 Ouvi ainda outra parábola: Havia um homem, proprietário, que
plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, e
edificou uma torre; depois arrendou-a a uns lavradores e ausentou-
se do país.
34 E quando chegou o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos
lavradores, para receber os seus frutos.
35 E os lavradores, apoderando-se dos servos, espancaram um,
mataram outro, e a outro apedrejaram.
36 Depois enviou ainda outros servos, em maior número do que os
primeiros; e fizeram-lhes o mesmo.
37 Por último enviou-lhes seu filho, dizendo: A meu filho terão res-
peito.
38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o her-
deiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.

1934
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Até dentro de uma igreja, onde existe uma ordem hierárquica, a-


quele que se levantar para mudar seus preceitos, por mais correto
que seja, não será persona grata, com certeza sofrerá alguma reta-
liação, assim é que funciona qualquer sistema humano.
Nesta parábola Jesus deixa sobremaneira claro a ingratidão do ser
humano, pela sua grande hipocrisia, quantos bens fazemos e em
troca recebemos o mal.
E. olha, ainda não sabemos fazer o bem, apenas esforçamo-nos.

39 E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.


40 Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavrado-
res?
41 Responderam-lhe eles: Fará perecer miseravelmente a esses
maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe
entreguem os frutos.

A palavra escrita, ou falada é muito poderosa, há milênios as boas


palavras estão aí somando-se às obras dos filhos de Deus, e o mun-
do continua nessa baderna toda, imaginemos então se assim não
fosse.

42 Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os


edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo
Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos?
43 Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será
dado a um povo que dê os seus frutos.

1935
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

44 E quem cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele


sobre quem ela cair será reduzido a pó.
45 Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo essas parábolas,
entenderam que era deles que Jesus falava.

Veja, amigo leitor, quantas autoridades eclesiásticas existem neste


mundo, bem como as demais que governam um país, e se saíssemos
dizendo o que pensamos, claro está que, acabariam com a nossa
vida.
Se dentro de uma religião existem pregadores oficializados, pedófi-
los, adúlteros e outras coisas mais, então, nos será de bom alvitre
deixá-los nas mãos de Deus e cuidarmos de nossas almas, isto sim
importa, não por egoísmo, mas para que se cumpra a vontade de
Deus.
Dentre os discípulo existia um que era o traidor, e nada Deus-Jesus,
quis fazer, posto que tinha de se cumprir as Escrituras. Um dentre
vós é o diabo.
Não deve haver insistência quanto à conversão de alguém, pois,
cada um deve possuir consciência própria e espontânea para seguir
o bem, fazer o bem por obrigação deixa de ser bem.

46 E procuravam prendê-lo, mas temeram o povo, porquanto este o


tinha por profeta.

MATEUS [22]
1 Então Jesus tornou a falar-lhes por parábolas, dizendo:
2 O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de
seu filho.

1936
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3 Enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e


estes não quiseram vir.
4 Depois enviou outros servos, ordenando: Dizei aos convidados:
Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e cevados já
estão mortos, e tudo está pronto; vinde às bodas.
5 Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, ou-
tro para o seu negócio;
6 e os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.
7 Mas o rei encolerizou-se; e enviando os seus exércitos, destruiu
aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
8 Então disse aos seus servos: As bodas, na verdade, estão prepa-
radas, mas os convidados não eram dignos.
9 Ide, pois, pelas encruzilhadas dos caminhos, e a quantos encon-
trardes, convidai-os para as bodas.
10 E saíram aqueles servos pelos caminhos, e ajuntaram todos
quantos encontraram, tanto maus como bons; e encheu-se de convi-
vas a sala nupcial.
11 Mas, quando o rei entrou para ver os convivas, viu ali um homem
que não trajava veste nupcial;
12 e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui, sem teres veste
nupcial? Ele, porém, emudeceu.
13 Ordenou então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, e lan-
çai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.
14 Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.

O caminho do amor estava preparado para os estudiosos e entendi-


dos israelitas, o povo de Deus, segundo o livro, porém, foi rejeitado,
matando o seu anunciador maior: Jesus, seu irmão de sangue, e o

1937
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próprio fez esta parábola comparando com bodas, grande festa


nupcial, onde Deus casaria com o seu povo simbolizando aqui a
esposa, como o rei Salomão sempre se comparou como a esposa de
Deus em seus provérbios:

CâNTICO DOS CâNTICOS: 2


1 Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
2 Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amada entre as filhas.
3 Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado
entre os filhos; com grande gozo sentei-me à sua sombra; e o seu
fruto era doce ao meu paladar.
4 Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o
amor.
5 Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfa-
leço de amor.
6 A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão
direita me abrace.
7 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do cam-
po, que não acordeis nem desperteis o amor, até que ele o queira.
8 A voz do meu amado! eis que vem aí, saltando sobre os montes,
pulando sobre os outeiros.

Como não sabemos o significado exato do amor, vem parábolas e


metáforas para que aproximemo-nos ao longe, infinitamente dis-
tante do verdadeiro amor.
Tanto que, no Apocalipse, vamos achar escrito por João, que o pa-
raíso é comparado com os metais nobres da terra, ouro, latão, pra-
ta, diamantes etc. que certamente nem se aproxima da verdadeira

1938
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realidade inefável, como disse o apóstolo Paulo, quando foi arreba-


tado.

15 Então os fariseus se retiraram e consultaram entre si como o


apanhariam em alguma palavra;
16 e enviaram-lhe os seus discípulos, juntamente com os herodianos,
a dizer; Mestre, sabemos que és verdadeiro, e que ensinas segundo
a verdade o caminho de Deus, e de ninguém se te dá, porque não
olhas a aparência dos homens.
17 Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar tributo a César, ou
não?
18 Jesus, porém, percebendo a sua malícia, respondeu: Por que me
experimentais, hipócritas?
19 Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um
denário.
20 Perguntou-lhes ele: De quem é esta imagem e inscrição?
21 Responderam: De César. Então lhes disse: Dai, pois, a César o
que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Na pior de todas as hipóteses, estamos estribados e atrelados ao


sistema planetário, e não podemos contrariar aquilo que por Deus a
nós nos foi concedido, morar aqui nesta terra, e termos de pagar
pedágios para transitarmos por ela, este é um sistema cósmico e
permitido por Deus.
Então, vamos dar a César o que é de César, e a Deus o que é de
Deus.

1939
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Embora, possamos expressar com o direito que nos deram por lei:
dizer que, César tem de reverter ao seu povo esses tributos em bens
sociais, e que ele o faz muito pouco.

22 Ao ouvirem isso, ficaram admirados; e, deixando-o, se retira-


ram.
23 No mesmo dia vieram alguns saduceus, que dizem não haver
ressurreição, e o interrogaram, dizendo:
24 Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, seu
irmão casará com a mulher dele, e suscitará descendência a seu
irmão.
25 Ora, havia entre nós sete irmãos: o primeiro, tendo casado, mor-
reu: e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão;
26 da mesma sorte também o segundo, o terceiro, até o sétimo.
27 depois de todos, morreu também a mulher.
28 Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será ela esposa, pois
todos a tiveram?
29 Jesus, porém, lhes respondeu: Errais, não compreendendo as
Escrituras nem o poder de Deus;
30 pois na ressurreição nem se casam nem se dão em casamento;
mas serão como os anjos no céu.
31 E, quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que foi dito por
Deus:
32 Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?
Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos.

Confirma-se aqui, aquilo que escrevemos anteriormente, a morte


não existe, e anjo não tem sexo, pois, seriam coisas ultrapassadas

1940
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em determinados planos para onde iremos, ou num dos céus dos


quais referiu-se o apóstolo Paulo.

33 E as multidões, ouvindo isso, se maravilhavam da sua doutrina.


34 Os fariseus, quando souberam, que ele fizera emudecer os sadu-
ceus, reuniram-se todos;
35 e um deles, doutor da lei, para o experimentar, interrogou-o,
dizendo:
36 Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu
coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.
38 Este é o grande e primeiro mandamento.
39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como
a ti mesmo.
40 Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

Aqui podemos entender que, Jesus veio para cumprir a lei, somente
pelo simples fato dela resumir-se neste glorioso mandamento: A-
MARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO – pois o primeiro
mandamento é semelhante ao segundo!

41 Ora, enquanto os fariseus estavam reunidos, interrogou-os Je-


sus, dizendo:
42 Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Responderam-lhe:
De Davi.
43 Replicou-lhes ele: Como é então que Davi, no Espírito, lhe chama
Senhor, dizendo:

1941
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44 Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até


que eu ponha os teus inimigos de baixo dos teus pés?
45 Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é ele seu filho?
46 E ninguém podia responder-lhe palavra; nem desde aquele dia
jamais ousou alguém interrogá-lo.

MATEUS [23]
1 Então falou Jesus às multidões e aos seus discípulos, dizendo:
2 Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e fariseus.
3 Portanto, tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não
façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam.

Neste ditado popular resume-se tudo: Faça o que eu mando, mas


não faça o que eu faço.
Sabemos de ministros de Deus que cometem muitos delitos e, quan-
do inquiridos, respondem com a maior facilidade com o a frase
acima.
Portanto, tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não
façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam.

4 Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos


ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo querem
movê-los.
5 Todas as suas obras eles fazem a fim de serem vistos pelos ho-
mens; pois alargam os seus filactérios, e aumentam as franjas dos
seus mantos;
6 gostam do primeiro lugar nos banquetes, das primeiras cadeiras
nas sinagogas,

1942
4582
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7 das saudações nas praças, e de serem chamados pelos homens:


Rabi.
8 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi; porque um só é o
vosso Mestre, e todos vós sois irmãos.
9 E a ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque um só é o
vosso Pai, aquele que está nos céus.
10 Nem queirais ser chamados guias; porque um só é o vosso Guia,
que é o Cristo.

Começa Jesus a falar duro aos escribas e fariseus, e aos doutores,


podemos vislumbrar as vestes caríssimas e majestáticas de sumo-
sacerdotes que, tomam os lugares de Moisés, vamos analisar quem
foi Moisés.
Este, foi um grande magistrado e legislador de Deus, imaginemos
então a responsabilidade desses senhores que se trajam com vesti-
dos e seus filactérios como referiu-se anteriormente.
Gostam de serem chamados de mestres e pais, e Jesus resumiu que,
estes dois títulos sejam dados somente a Deus.
Aqui iguala-nos, chamando-nos de irmãos. porém, em outro trecho
Ele simplesmente diz pela boca de seu servo Paulo, para sermos ao
mínimo educados:

ROMANOS: 13
7 Dai a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem
imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.
11 Mas o maior dentre vós há de ser vosso servo.
12 Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e
qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado.

1943
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13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais aos


homens o reino dos céus; pois nem vós entrais, nem aos que entra-
riam permitis entrar.

Omissos conscienciais, cegos, mandam cumprir leis cegas, à Pilatos;


simplesmente lavam suas mãos perante o Sinédrio, pois, dizem: Lei
é Lei, e salve-se quem puder.
Transgressores ricos, não são presos para saldar suas dívidas com
a lei, mas os pobres sofrem sendo presos e torturados além do que
prediz a lei.
Se nestes escritos houver mentira, puna-se os veículos de comunica-
ções, que pregam diuturnamente estes fatos.

14 (Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque devorais as


casas das viúvas e sob pretexto fazeis longas orações; por isso rece-
bereis maior condenação.)
15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque percorreis o mar
e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o tor-
nais duas vezes mais filho do inferno do que vós.

Prosélito, após uma profunda lavagem cerebral este seguidor acaba


por tornar-se cego, igual ao que lhe cegou, a mídia de hoje faz exa-
tamente isto, lavagem cerebral, portanto, devemo-nos precatar com
as notícias que existem para nos enlaçar em suas tramas, e levar-
nos para onde elas querem que venhamos a ir, assim eram os escri-
bas daquela época com a sua mídia.

1944
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16 Ai de vós, guias cegos! que dizeis: Quem jurar pelo ouro do san-
tuário, esse fica obrigado ao que jurou.
17 Insensatos e cegos! Pois qual é o maior; o ouro, ou o santuário
que santifica o ouro?
18 E: Quem jurar pelo altar, isso nada é; mas quem jurar pela ofer-
ta que está sobre o altar, esse fica obrigado ao que jurou.
19 Cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar que santifica a ofer-
ta?
20 Portanto, quem jurar pelo altar jura por ele e por tudo quanto
sobre ele está;

Tudo pela fama, dinheiro e poder em nome de Deus!


Hoje temos uma guerra eterna, além de outras.. a Guerra Santa
bem lá de onde surgiram estes ensinamentos que estamos tentando
botar em prática.
O escriba da atualidade, somente para demonstrar o seu poderio
bélico, pouco importa em matar inocentes. pois, estão interessados
nos impostos e riquezas tomados dos plebeus hodiernos.
Porém, o fariseu do espírito é ainda pior, pois, mata também a al-
ma.

21 e quem jurar pelo santuário jura por ele e por aquele que nele
habita;
22 e quem jurar pelo céu jura pelo trono de Deus e por aquele que
nele está assentado.
23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da
hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais

1945
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importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coi-


sas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.

Aqui Jesus pegou pesado aos homens letrados, religiosos caudilhos


de antanho.
Se fôssemos sintetizar suas palavras, resumiríamos na mais pura:
HIPOCRISIA HUMANA!
Deparamos neste mundo com muitos, mas muitos seres cínicos,
realmente hipócritas, dissimulados, sofismadores e mentirosos, essa
é a mais pura realidade.
Egoístas, fazem tudo pelo dinheiro, até ouvimos com frequência
dizerem que o dinheiro compra tudo.

24 Guias cegos! que coais um mosquito, e engulis um camelo.


25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque limpais o exteri-
or do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de
intemperança.
26 Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo, para que tam-
bém o exterior se torne limpo.
27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes
aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos,
mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia.
28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens,
mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.

Se tivessem consciências, como sentiriam aqueles que se enquadram


nestas palavras de Jesus, ainda bem que, são ignaros, apesar de
dizerem-se sábios, são também ignóbeis.

1946
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Imagine alguém, bem vestido, exalando o mais raro e caro perfume,


porém, ao vociferar regurgitar miasmas fétidos e insuportáveis.
como se abrisse um caixão de defunto, da mais brilhante lápide de
granito, ou carrara cintilante.

29 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque edificais os se-


pulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos,
30 e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não tería-
mos sido cúmplices no derramar o sangue dos profetas.
31 Assim, vós testemunhais contra vós mesmos que sois filhos da-
queles que mataram os profetas.
32 Enchei vós, pois, a medida de vossos pais.

Usa-se vários verbetes para se dizer inferno.

33 Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do


inferno?
que vos foi evangelizada.

Apesar de todo o pejo que Jesus lançou sobre essa horda de hipócri-
tas, permitiu os ensinamentos de Pedro com relação aos poderosos
deste mundo.
E podemos notar novamente uma certa predestinação nestes escri-
tos, quando Pedro menciona que, para isso foram destinados, então
podemos nos aperceber de que a graça está imperando mais uma
vez.
Estas aparentes contradições mostram-nos como a linguagem fala-
da no planeta terra deixa muito a desejar, e então sempre vamos

1947
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resumir todos os atos e fatos em: Não façais aos outros aquilo que
não quereis que façais a vós!. (AMOR).

I PEDRO: 2
1 Deixando, pois, toda a malícia, todo o engano, e fingimentos, e
invejas, e toda a maledicência,
2 desejai como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a
fim de por ele crescerdes para a salvação,
3 se é que já provastes que o Senhor é bom;
4 e, chegando-vos para ele, pedra viva, rejeitada, na verdade, pelos
homens, mas para com Deus eleita e preciosa,
5 vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiri-
tual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios
espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.
6 Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma principal
pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confun-
dido.
7 E assim para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os
descrentes, a pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta
como a principal da esquina,
8 e: Como uma pedra de tropeço e rocha de escândalo; porque tro-
peçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram
destinados.
9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o
povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos
chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
10 vós que outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que
não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado.

1948
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11 Amados, exorto-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos


abstenhais das concupiscência da carne, as quais combatem contra
a alma;
12 tendo o vosso procedimento correto entre os gentios, para que
naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, observando
as vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação.
13 Sujeitai-vos a toda autoridade humana por amor do Senhor,
quer ao rei, como soberano,
14 quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos
malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem.
15 Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, façais
emudecer a ignorância dos homens insensatos,
16 como livres, e não tendo a liberdade como capa da malícia, mas
como servos de Deus.
17 Honrai a todos. Amai aos irmãos. Temei a Deus. Honrai ao rei.
18 Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos vossos senhores,
não somente aos bons e moderados, mas também aos maus.
34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas: e a uns
deles matareis e crucificareis; e a outros os perseguireis de cidade
em cidade;
35 para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado
sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zaca-
rias, filho de Baraquias, que mataste entre o santuário e o altar.
36 Em verdade vos digo que todas essas coisas hão de vir sobre esta
geração.

- A cidade Santa: Jerusalém. seria tão santa assim?

1949
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O Livro faz muitas citações sobre ela, trazendo em seu bojo também
muito mal, até se nos parece que, o Filho de Deus, desceu ao local
mais terrível da terra, segundo as próprias Escrituras, vejamos:

EFÉSIOS: 3
9 Ora, isto, ele subiu, que é, senão que também desceu às partes
mais baixas da terra?
10 Aquele que desceu é também o mesmo que subiu muito acima de
todos os céus, para cumprir todas as coisas.

E, segundo o que já conjeturamos a respeito de outros planos, refe-


re-se o versículo acima: subiu muito acima de todos os céus, portan-
to, se cremos na Bíblia, não podemos negar que haja muitos está-
gios, ou céus.
Em contrapartida desceu às partes mais baixas da terra, seriam em
Israel as partes mais baixas da terra, baixas no sentido pejorativo à
raça hebraica, ou humana?

37 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a


ti são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a
galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!
38 Eis aí abandonada vos é a vossa casa.

As palavras de Jesus dirigidas à sua terra santa, Jerusalém, foram


contundentes e pesadas, colocando-a por escabelo dos pés da cruel-
dade e maldade. e naquelas bandas continuam os morticínios, pare-

1950
4582
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ce a profecia se cumprindo, é uma região rica e pobre, pois, onde


não há paz. somente há pobreza e miséria.

39 Pois eu vos declaro que desde agora de modo nenhum me vereis,


até que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.

Jesus foi e, é a pedra angular que se fez tropeço a um amontoado de


hipócritas que pervagam por este mundo.

MATEUS [24]
1 Ora, Jesus, tendo saído do templo, ia-se retirando, quando se a-
proximaram dele os seus discípulos, para lhe mostrarem os edifícios
do templo.
2 Mas ele lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que
não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.

Já que se falou em templo ser derribado, podemos imaginar um


Leonardo da Vinci, ou outros pintores de templos, vendo suas obras
destruídas, sentiriam-se extremamente frustrados.
Porém, até o artista que deve possuir sentimentos nobres, deve pau-
tar pelo grande sentimento do despojamento de sua vaidade pesso-
al, sendo sabedor da rápida vida que tem ele e suas obras.

3 E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele


os seus discípulos em particular, dizendo: Declara-nos quando se-
rão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo.
4 Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane.

1951
4582
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Sobre a vinda de Cristo e do fim do mundo, a história muito já nos


enganou, recentemente atravessamos o ano 2000, cuja data não
passaríamos ilesos da destruição do planeta para que se cumprisse
essa profecia dos nossos ancestrais, segundo os mistificadores.

5 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a


muitos enganarão.
6 E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos
perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o
fim.

Guerras e rumores de guerras é, o que mais se vive e se ouve no


decorrer da vida de qualquer ser humano.
O ser humano sempre foi sanguinário, desde que Caim matou o seu
próprio irmão Abel, por ciúme.
Não entendemos o por que de tanta belicosidade, ou beligerância
humana, que estupidez, porém, sempre foi assim, que pena!

7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino;


e haverá fomes e terremotos em vários lugares.
8 Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
9 Então sereis entregues à tortura, e vos matarão; e sereis odiados
de todas as nações por causa do meu nome.

Ao prestarmos atenção na índole humana, ficamos estarrecidos


com as guerras e as matanças, até mesmo no dito povo de Deus,
Israel, que povo belicoso, assim como outras nações, apenas enfati-
zamos a nação hebraica pelo simples motivo; dela nos dar tantos

1952
4582
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ensinamentos de amor ao próximo, começando por Moisés, passan-


do pelo Cristo, e chegando até nós com a famosa: Guerra Santa, e o
mesmo diríamos aos palestinos seguidor de Maomé, enviado de Alá,
que também ensina este maravilhoso mandamento.

10 Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos


outros, e mutuamente se odiarão.
11 Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a
muitos;
Quanto a aumentar a iniquidade. quanto mais explosão demográfi-
ca, com certeza mais iniquidade.
12 e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
13 Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.

Às vezes ficamos revoltados com os acontecimentos de fatos esca-


brosos na terra, e o nosso amor quer realmente esfriar, pensamos
em fazer justiça com nossas próprias mãos, mas Deus na sua mise-
ricórdia nos acalma, fazendo com que reflitamos e fiquemos nos
nossos lugares de cristãos, esperando pela sua justiça.
Como podemos segurar o pecado neste mundo, se o primeiro homi-
cídio foi entre dois irmãos, Caim e Abel?
E, pior ainda, continua. filhos criados com muito amor e carinho,
matam seus próprios pais, por causa das drogas, ou por suas he-
ranças, que coisa maluca, estamos num plano semelhantemente ao
inferno, isso são coisas do inferno, onde somos democraticamente
regidos pelos homens, os quais, não conseguem, ou não interessam
conseguir mudar esse estado de coisa (são os demo-cratas).

1953
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GÊNESIS: 4
1 Conheceu Adão a Eva, sua mulher; ela concebeu e, tendo dado à
luz a Caim, disse: Alcancei do Senhor um varão.
2 Tornou a dar à luz a um filho-a seu irmão Abel. Abel foi pastor de
ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3 Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Se-
nhor.
4 Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua
gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta,
5 mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Pelo que irou-se
Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
6 Então o Senhor perguntou a Caim: Por que te iraste? e por que
está descaído o teu semblante?
7 Porventura se procederes bem, não se há de levantar o teu sem-
blante? e se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti
será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar.
8 Falou Caim com o seu irmão Abel. E, estando eles no campo, Caim
se levantou contra o seu irmão Abel, e o matou
14 E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em
testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
15 Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação de deso-
lação, predita pelo profeta Daniel (quem lê, entenda),
16 então os que estiverem na Judéia fujam para os montes;

Nos meios religiosos, podemos encontrar muitos milagres, e muitas


malandragens, sendo esta velada, oculta, mas Deus atende a todos
os homens de boas intenções, daí o templo de Deus, realmente ser o
coração de cada um que tenha bons pensamentos.

1954
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

17 quem estiver no eirado não desça para tirar as coisas de sua ca-
sa,
18 e quem estiver no campo não volte atrás para apanhar a sua
capa.

Jesus, aqui se refere ao apego ao pecado, veja como Ele conduz a


sua fala de maneira que, tenhamos de pensar e refletir sobre ela.
No dia do furor divino, torna-se insustentável a situação daqueles
que estiverem amamentando o pecado, e se estiverem grávidos,
terão muita dificuldade em salvarem-se, referindo-se novamente de
uma gravidez mórbida de pecado.

19 Mas ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem


naqueles dias!

Aqui, traça-se parâmetro com a lei sabática, em cujo dia da sema-


na, no sábado não poder-se-ia andar além de determinada distân-
cia, e sendo que no inverno as dificuldades das intempéries álgidas
complicar-se-iam ainda mais.

20 Orai para que a vossa fuga não suceda no inverno nem no sába-
do;

Vamos descrever um pouco sobre a lei sabática que, realmente era


muito pesada, qualquer que transgredisse essa lei seria morto, pois,
Deus santificou o Sábado como o dia do descanso da semana, que

1955
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

com o decorrer do tempo passou a ser o Domingo, como até hoje o é,


distorcendo a santificação do Senhor Deus.

ÊXODO: 31
12 Disse mais o Senhor a Moisés:
13 Falarás também aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guar-
dareis os meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós
pelas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que
vos santifica.
14 Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós; aquele
que o profanar certamente será morto; porque qualquer que nele
fizer algum trabalho, aquela alma será exterminada do meio do seu
povo.
15 Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia será o sábado de des-
canso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer
algum trabalho, certamente será morto.
16 Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas
suas gerações como pacto perpétuo.
17 Entre mim e os filhos de Israel será ele um sinal para sempre;
porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, e ao sétimo dia
descansou, e achou refrigério.
18 E deu a Moisés, quando acabou de falar com ele no monte Sinai,
as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo
de Deus.

A nossa vida por muito longa que seja, ainda é, demasiadamente


curta, com essas predições todas, ainda assim não sabemos se va-
mos viver alguns minutos, pela frente, ninguém sabe.

1956
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Existiu um homem que muito viveu, e há muitas centenas de anos


não vive mais: Matusalém, filho de Enoque, avô de Noé, e que viveu
969 anos

GÊNESIS: 5
27 Todos os dias de Matusalém foram novecentos e sessenta e nove
anos; e morreu.
21 porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca
houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.
22 E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria;
mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
23 Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não
acrediteis;

Deixou Ele, estas escritas, enquanto, seus compatriotas ainda O


espera.

24 porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão


grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, engana-
riam até os escolhidos.
25 Eis que de antemão vo-lo tenho dito.
26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não sai-
ais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.

Oremos ao Senhor e vigiemos, e não corramos para lado nenhum,


posto que, o templo de Deus está no nosso coração, pela fé podere-
mos alcançar o entendimento para livrarmo-nos desta hecatombe.

1957
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Ninguém sabe o dia nem a hora, não podemos saber o dia de nossa
partida, que será o dia em que Jesus virá nos buscar, para irmos
aos lugares por ele determinado, como já aventamos podem ser
paraísos, céus.

27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o


ocidente, assim será também a vinda do filho do homem.
28 Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres.
29 Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua
não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus
serão abalados.

Sem jamais querermos distorcer aquilo que está escrito, escrevemos


até para ratificar as Escrituras, podemos tecer comparações com
guerras pelas quais a humanidade já enfrentou, com chuvas de
mísseis, destruindo cidades e populações onustas de crianças e ve-
lhos inocentes, e não podemos vislumbrar hecatombes maiores do
estas.
Advertimos a todos os pseudos inocentes que, vivemos num mundo
crudelíssimo que já o consideramos um inferno, com o perdão da
má palavra.
Há mais de meio século, americanos jogaram bombas atômicas em
Hiroshima e Nagasaki, e abalaram os alicerces da vida no planeta,
até nossos dias nascem seres defeituosos e com muitos problemas de
saúde, e se Jesus quisesse que continuassem, já teriam destruído o
planeta por várias vezes.
Então seria o verdadeiro harmagedom, tão profetizado por muitos
homens depois de Cristo.

1958
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as


tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre
as nuvens do céu, com poder e grande glória.
31 E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os
quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à
outra extremidade dos céus.

As palavras e atitudes de Jesus, nos deixam margens para mil in-


terpretações, hoje com a mídia, e com avanço tecnológico, a distân-
cia entre um ponto e outro do planeta vai-se encurtando, em segun-
dos podemo-nos comunicar com o mundo em qualquer lugar do
planeta.
E sobre os quatro ventos, podemos pensar em globalização, e a es-
cravidão velada dos maiores sobre os menores etc.
Neste sentido nada mudou, sempre foi assim, hoje pior ainda, es-
cravidão velada, disfarçada etc.

32 Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: Quando já o seu ra-


mo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão.
33 Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está
próximo, mesmo às portas.
34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que to-
das essas coisas se cumpram.
35 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passa-
rão.

A que geração Jesus referia-se?

1959
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Voltamos a dizer, um dia para Deus poderá ser mil anos.

36 Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu,


nem o Filho, senão só o Pai.

Pela prática de se viver neste mundo, entendemos perfeitamente e


concordamos com esta frase: somente o Pai sabe o dia e a hora, até
porque muito se especulou a respeito do fim, e ainda continuamos
aqui, até que a morte nos traga o fim neste mundo.

37 Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda
do Filho do homem.
38 Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam,
bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé
entrou na arca,
39 e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos;
assim será também a vinda do Filho do homem.
40 Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado
outro;

O nosso futuro Deus proverá, não sabemos o dia e a hora da nossa


partida, esta é a verdadeira realidade que temos por herança.

41 estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma


e deixada a outra.
42 Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor;

1960
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

43 sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da


noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua
casa.

A nossa vida esta à mercê de Deus

44 Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em


que não penseis, virá o Filho do homem.
45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o senhor pôs sobre os
seus serviçais, para a tempo dar-lhes o sustento?
46 Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier,
achar assim fazendo.

Paz, é o estado de espírito daquele que nada teme, por estar de


consciência tranquila.

47 Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.


48 Mas se aquele outro, o mau servo, disser no seu coração: Meu
senhor tarda em vir,
49 e começar a espancar os seus conservos, e a comer e beber com
os ébrios,
50 virá o senhor daquele servo, num dia em que não o espera, e
numa hora de que não sabe,
51 e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os hipócritas;
ali haverá choro e ranger de dentes.

MATEUS [25]

1961
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

1 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, toman-
do as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo.
2 Cinco delas eram insensatas, e cinco prudentes.
3 Ora, as insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite
consigo.
4 As prudentes, porém, levaram azeite em suas vasilhas, juntamen-
te com as lâmpadas.
5 E tardando o noivo, cochilaram todas, e dormiram.
6 Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encon-
tro!
7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas
lâmpadas.
8 E as insensatas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite,
porque as nossas lâmpadas estão se apagando.

Existem dotes, valores, obras as quais não se pode vender, ceder,


emprestar, etc. são nossos feitos, vamos com certeza colher os frutos
de nossos plantios, e aqui não há com fazer.
Então sejamos precatados e prudentes, não deixemo-nos enlaçar na
teia da maldade.

9 Mas as prudentes responderam: não; pois de certo não chegaria


para nós e para vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para
vós.
10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o noivo; e as que estavam
preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11 Depois vieram também as outras virgens, e disseram: Senhor,
Senhor, abre-nos a porta.

1962
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

12 Ele, porém, respondeu: Em verdade vos digo, não vos conheço.


13 Vigiai pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora.
14 Porque é assim como um homem que, ausentando-se do país,
chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens:
15 a um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um
segundo a sua capacidade; e seguiu viagem.
16 O que recebera cinco talentos foi imediatamente negociar com
eles, e ganhou outros cinco;
17 da mesma sorte, o que recebera dois ganhou outros dois;
18 mas o que recebera um foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro
do seu senhor.

Anteriormente comentamos sobre a nossa atemporalidade, pois,


uns agem rapidamente produzindo mais, e outros se entregam à
ociosidade, então um a de ser melhor do que o outro, no aspecto de
evolução, no entanto, somos ensinados a adotarmos sempre a hu-
mildade equiparando-nos uns aos outros, pois, são estágios evoluti-
vos apenas.

19 Ora, depois de muito tempo veio o senhor daqueles servos, e fez


contas com eles.
20 Então chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe
outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talen-
tos; eis aqui outros cinco que ganhei.
21 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pou-
co foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

1963
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Esta frase acima, é bem peculiar ao condicionamento humano, a


exemplo de um alcoólatra, pois, ao deixar o vício da bebida terá de
ser radical, pois, ao tentar beber socialmente, por assim dizer, vol-
tará irremediavelmente ao alcoolismo.
Quem rouba uma agulha, poderá roubar um milhão de dólares, se
lhe for dada a oportunidade.

22 Chegando também o que recebera dois talentos, disse: Senhor,


entregaste-me dois talentos; eis aqui outros dois que ganhei.
23 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pou-
co foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24 Chegando por fim o que recebera um talento, disse: Senhor, eu te
conhecia, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste, e
recolhes onde não joeiraste;
25 e, atemorizado, fui esconder na terra o teu talento; eis aqui tens
o que é teu.
26 Ao que lhe respondeu o seu senhor: Servo mau e preguiçoso,
sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde não joeirei?
27 Devias então entregar o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo
eu, tê-lo-ia recebido com juros.
28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai ao que tem os dez talentos.
29 Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância;
mas ao que não tem, até aquilo que tem ser-lhe-á tirado.
30 E lançai o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá choro e
ranger de dentes.

Deus exige fidelidade total de seus filhos, embora, seja extremamen-


te paciente com muitos, como de fato temos visto sua longanimida-

1964
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

de com os constantes erros de seus servos, porém, Ele pesa sobre-


maneira a intenção do homem.

31 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os


anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
32 e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns
dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;
33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda.
34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos
de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado des-
de a fundação do mundo;
35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de
beber; era forasteiro, e me acolhestes;
36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na pri-
são e fostes ver-me.
37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com
fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?
39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?
40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que
o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a
mim o fizestes.

Confirma-se mais uma vez aqui que, Deus habita no nosso ser, pois,
partilha de todos os nossos sofrimentos, e bem-aventurado aquele
que amar o próximo porque estará amando a Deus!

1965
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-


vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e
seus anjos;
42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me
destes de beber;
43 era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestis-
tes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes.
44 Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com
fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e
não te servimos?
45 Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o
deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer
a mim.
46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eter-
na.

O principal alimento dado a alguém, está na atenção e na humilda-


de com que tratamos nossos irmãos, que afigura-se como o alimen-
to da alma, elevando o moral do oprimido, daquele que por motivos
mil, esteja passando por dificuldades, e que necessita de um conse-
lho amigo, mesmo que depois nos apunhale pelas costas, pois, assim
foi com o filho do homem.

MATEUS [26]
1 E havendo Jesus concluído todas estas palavras, disse aos seus
discípulos:
2 Sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será
entregue para ser crucificado.

1966
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

3 Então os principais sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram


no pátio da casa do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás;
4 e deliberaram como prender Jesus a traição, e o matar.
5 Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja tumulto en-
tre o povo.
6 Estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
7 aproximou-se dele uma mulher que trazia um vaso de alabastro
cheio de bálsamo precioso, e lho derramou sobre a cabeça, estando
ele reclinado à mesa.
8 Quando os discípulos viram isso, indignaram-se, e disseram: Pa-
ra que este desperdício?
9 Pois este bálsamo podia ser vendido por muito dinheiro, que se
daria aos pobres.
10 Jesus, porém, percebendo isso, disse-lhes: Por que molestais esta
mulher? pois praticou uma boa ação para comigo.
11 Porquanto os pobres sempre os tendes convosco; a mim, porém,
nem sempre me tendes.
12 Ora, derramando ela este bálsamo sobre o meu corpo, fê-lo a fim
de preparar-me para a minha sepultura.
13 Em verdade vos digo que onde quer que for pregado em todo o
mundo este evangelho, também o que ela fez será contado para
memória sua.

Ficamos entre a cruz e a espada, os caminhos de Deus, são cheios de


mistérios, pois, para quem pregou o tempo todo a pobreza e para-
doxalmente tinha discípulos bem aquinhoados e, agora admite o
desperdício do azeite, ou bálsamo precioso, que poderia reverter-se

1967
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

em alimentos aos pobres, faz com que peçamos a Ele discernimento


para enfrentarmos esta vida maluca.
Ao olharmos ao infinito, poderemos vislumbrar a grandiosidade de
Deus e suas riquezas.
Vamos deduzir aqui, que os bens desta vida nada são, em compara-
ção aos bens etéricos e cósmicos, já comentamos o quão ínfimos
somos, nós e a terra onde vivemos, mas para que galguemos um de-
grau a mais na eternidade somos colocados à prova da evolução,
convivendo com amigos falsos e que são capazes das mais horren-
das atitudes pelo dinheiro, traições de todos os tipos aos quais po-
demos ver.
Falamos, de amigos. imagine-se então os inimigos.
E, o pior é, estes inimigos são invisíveis que concitam aos visíveis a
nos ultrajarem.
Apenas mais um alerta a todos nós. seres humanos imperfeitos,
receberemos o troco daquilo que praticarmos, até para podermos
aprender, este é o simples motivo de estarmos habitando neste
mundo macabro e horripilante, porém, não nos acovardemos, Deus
é o nosso Pai e dono de todas as coisas principalmente da nossa
força e coragem.
Vigiai e orai para que não entreis em tentação.
Temos certeza plena de que uma hora qualquer morreremos para
esta vida, e isto não nos preocupa tanto, como os problemas de cada
dia, vejamos como a nossa mente nos dirige, temos vistos pessoas
desesperadas entrando em colapso nervoso e, em grande sofrimen-
to, e não podemos descartar o seu sofrimento, posto que envolve
uma porção de detalhes familiares, financeiros, deletéricos etc. po-
rém, em condições normais, nem se lembram da morte.

1968
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Queremos dizer com isto tudo, que o pior que nos poderá acontecer
é, a morte, e ela nos será inexorável.
Pautemos apenas em confiar em Deus e na nossa capacidade de
viver o dia-a-dia, o amanhã não existe ainda, e sejamos felizes de
segundo a segundo.
Como já lemos anteriormente:

Mateus: 6
34 Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de
amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
14 Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os
principais sacerdotes,
15 e disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pe-
saram trinta moedas de prata.
16 E desde então buscava ele oportunidade para o entregar.
17 Ora, no primeiro dia dos pães ázimos, vieram os discípulos a
Jesus, e perguntaram: Onde queres que façamos os preparativos
para comeres a páscoa?
18 Respondeu ele: Ide à cidade a um certo homem, e dizei-lhe: O
Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a
páscoa com os meus discípulos.
19 E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam
a páscoa.
20 Ao anoitecer reclinou-se à mesa com os doze discípulos;

A traição nos causa dor profunda, quando somos traídos por quem
temos consideração e amor, a exemplo da traição conjugal, de um
filho para um pai, de um amigo a um amigo.

1969
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

às vezes de quem menos se espera, lá vem ela, a traição.


Nos dias atuais, trair pelo dinheiro, é o que mais se nota, como um
bando de hienas sobre a carniça, não se pesa o retorno do mal que
se pratica, por este simples motivo, temos pena do traidor, pois,
para que aprenda a ser leal, terá de pagar alto tributo da sua in-
consequência.

21 e, enquanto comiam, disse: Em verdade vos digo que um de vós


me trairá.
22 E eles, profundamente contristados, começaram cada um a per-
guntar-lhe: Porventura sou eu, Senhor?
23 Respondeu ele: O que mete comigo a mão no prato, esse me trai-
rá.
24 Em verdade o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu
respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem é traído! bom
seria para esse homem se não houvera nascido.
25 Também Judas, que o traía, perguntou: Porventura sou eu, Ra-
bí? Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste.

O peixe morre pela boca.


Judas traiu e entregou Jesus para ser morto, pois, como o Diabo
cega o ser humano, e para tudo isto tem suas explicações.
Tu o dizes
Jesus usava esta expressão, para ratificar que o homem também
morre pelas palavras expressas induzidas pelos seus pensamentos,
pelas suas intenções.

1970
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Perante a Pilatos, aquele que haveria de julgá-lo perante o povo, e


não achando nele nenhuma culpa, quis poupá-lo de tal vitupério e
perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus?

MARCOS:15
1 Logo de manhã tiveram conselho os principais sacerdotes com os
anciãos, os escribas e todo o sinédrio; e maniatando a Jesus, o leva-
ram e o entregaram a Pilatos.
2 Pilatos lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Je-
sus: É como dizes.

Quanto a Judas Iscariotes que foi substituído por: Matias, arrepen-


deu-se amargamente e enforcou-se por não suportar tamanha res-
ponsabilidade de entregar Jesus por trinta moedas de prata.

MATEUS: 27
1 Ora, chegada a manhã, todos os principais sacerdotes e os anciãos
do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem;
2 e, maniatando-o, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o gover-
nador.
3 Então Judas, aquele que o traíra, vendo que Jesus fora condena-
do, devolveu, compungido, as trinta moedas de prata aos anciãos,
dizendo:
4 Pequei, traindo o sangue inocente. Responderam eles: Que nos
importa? Seja isto lá contigo.
5 E tendo ele atirado para dentro do santuário as moedas de prata,
retirou-se, e foi enforcar-se.

1971
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Qual o valor real de 30 moedas?


Sem rivalização alguma, vemos pelos noticiários, matadores profis-
sionais, matarem por alguns reais, moeda corrente em nosso país, e
pensamos, como pode tamanha maldade conviver na cabeça de
certas pessoas, são imunes à consciência, tem-na petrificada, caute-
rizada pela mente satânica, gostaríamos muito que aqui fosse o
paraíso de bondade, e temos condições para isto, porém, os insanos
não permitem, é a constante luta do bem contra o mal.
Substituição do apóstolo Judas, por Matias:

ATOS: 1
23 E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por
sobrenome o Justo, e Matias.
24 E orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces os corações de
todos, mostra qual destes dois tens escolhido
25 para tomar o lugar neste ministério e apostolado, do qual Judas
se desviou para ir ao seu próprio lugar.
26 Então deitaram sortes a respeito deles e caiu a sorte sobre Mati-
as, e por voto comum foi ele contado com os onze apóstolos.
26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu
e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.
27 E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei
dele todos;
28 pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado
por muitos para remissão dos pecados.
29 Mas digo-vos que desde agora não mais beberei deste fruto da
videira até aquele dia em que convosco o beba novo, no reino de
meu Pai.

1972
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

30 E tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras.


31 Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis
de mim; pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho
se dispersarão.
32 Todavia, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a Gali-
léia.
33 Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escanda-
lizem de ti, eu nunca me escandalizarei.

Seja Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso.


Na atualidade, o que mais se enxerga é, a mentira, o auto-engodo,
pois, com a maior facilidade prometem aos seus irmãos, sempre em
troca de bens para depois falsear com suas belas palavras em feitio
de promessas, que é fato peculiar aos políticos, autoridades máxi-
mas de nossa nação, assim é com o homem.
- Seria mesmo a intenção do primeiro apóstolo, Pedro, negar o seu
Mestre Jesus?
O espírito está pronto, mas a carne é fraca.

ROMANOS: 3
4 De modo nenhum; antes seja Deus verdadeiro, e todo homem
mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas
palavras, e venças quando fores julgado.
34 Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que esta noite, antes que o
galo cante três vezes me negarás.
35 Respondeu-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer con-
tigo, de modo algum te negarei. E o mesmo disseram todos os discí-
pulos.

1973
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

36 Então foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse


aos discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.

Notamos novamente a fraqueza de Pedro, até porque, este era o


primeiro apóstolo, e portanto, depois de Jesus, deveria nos deixar
exemplo de sustentáculo da fé de nosso Senhor.
Vendo se aproximar a hora da imolação do Cordeiro de Deus, mes-
mo assim. pareceu importar-se mais com o seu sono do que com o
sofrimento de Jesus.
Não queremos sacrificá-lo, apenas o tomamos como exemplo, até
para obtermos o autoperdão, e reconhecermos a nossa pequenez, e
tolerarmos mais nossos irmãos, como agiu ensinando-nos sempre,
Jesus.

37 E levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a


entristecer-se e a angustiar-se.
38 Então lhes disse: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui
e vigiai comigo.
39 E adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e
orou, dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; to-
davia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
40 Voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pe-
dro: Assim nem uma hora pudestes vigiar comigo?
41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
42 Retirando-se mais uma vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cáli-
ce não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.

1974
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A Enciclopédia do $uce$$o

43 E, voltando outra vez, achou-os dormindo, porque seus olhos


estavam carregados.
44 Deixando-os novamente, foi orar terceira vez, repetindo as
mesmas palavras.
45 Então voltou para os discípulos e disse-lhes: Dormi agora e des-
cansai. Eis que é chegada a hora, e o Filho do homem está sendo
entregue nas mãos dos pecadores.

A reincidência era notória, mas Jesus perdoava a recidiva de seus


discípulos.
A Davi foi dito: Bem-aventurado o homem a quem Deus não imputa
o pecado, aqui reside um enorme enigma, já falamos muito de Davi,
mas temos de sentir uma forma de agradar a Deus, e o caminho
mais coerente é, guardando seus mandamentos através do bom-
senso, amando o próximo e a Deus em sentimento profundo, princi-
palmente através de bons pensamentos.

MALAQUIAS: 1
1 A palavra do Senhor a Israel, por intermédio de Malaquias.
2 Eu vos tenho amado, diz o Senhor. Mas vós dizeis: Em que nos
tens amado? Acaso não era Esaú irmão de Jacó? diz o Senhor; to-
davia amei a Jacó,
3 e aborreci a Esaú; e fiz dos seus montes uma desolação, e dei a sua
herança aos chacais do deserto.
4 Ainda que Edom diga: Arruinados estamos, porém tornaremos e
edificaremos as ruínas; assim diz o Senhor dos exércitos: Eles edifi-
carão, eu, porém, demolirei; e lhes chamarão: Termo de impiedade,
e povo contra quem o Senhor está irado para sempre.

1975
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

5 E os vossos olhos o verão, e direis: Engrandecido é o Senhor ainda


além dos termos de Israel.

- Jesus tinha discípulos, porém, um era o discípulo amado e se cha-


mava João, qual o motivo de ser amado?

46 Levantai-vos, vamo-nos; eis que é chegado aquele que me trai.


47 E estando ele ainda a falar, eis que veio Judas, um dos doze, e
com ele grande multidão com espadas e varapaus, vinda da parte
dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo.
48 Ora, o que o traía lhes havia dado um sinal, dizendo: Aquele que
eu beijar, esse é: prendei-o.
49 E logo, aproximando-se de Jesus disse: Salve, Rabi. E o beijou.
50 Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Nisto, aproximan-
do-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.
51 E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, pu-
xou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma
orelha.
52 Então Jesus lhe disse: Mete a tua espada no seu lugar; porque
todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.

Ei-lo (Pedro, decepando a orelha de Malco, servo do sumo-


sacerdote).
Agora ficamos a pensar, já chegara a hora de Jesus ser morto, (re-
ferimos ao tempo que teve sobejando ao aprendizado divino) e o que
fazia Pedro portar uma espada, posto que, era o patriarca dos a-
póstolo, e por que Jesus permitia aquela arma de guerra junto de-
les, isto não se nos parece uma dicotomia estranha?

1976
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

53 Ou pensas tu que eu não poderia rogar a meu Pai, e que ele não
me mandaria agora mesmo mais de doze legiões de anjos?
54 Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim
convém que aconteça?
55 Disse Jesus à multidão naquela hora: Saístes com espadas e va-
rapaus para me prender, como a um salteador? Todos os dias esta-
va eu sentado no templo ensinando, e não me prendestes.
56 Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras
dos profetas. Então todos os discípulos, deixando-o fugiram.

Mais covardia e fraqueza, a confirmar o que já aventamos anteri-


ormente, como somos fracos.
Todos os discípulos fugiram!
Quantos erros comentemos, ao dissimularmos, fugindo à verdade.

57 Aqueles que prenderam a Jesus levaram-no à presença do sumo


sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.
58 E Pedro o seguia de longe até o pátio do sumo sacerdote; e en-
trando, sentou-se entre os guardas, para ver o fim.
59 Ora, os principais sacerdotes e todo o sinédrio buscavam falso
testemunho contra Jesus, para poderem entregá-lo à morte;
60 e não achavam, apesar de se apresentarem muitas testemunhas
falsas. Mas por fim compareceram duas,
61 e disseram: Este disse: Posso destruir o santuário de Deus, e ree-
dificá-lo em três dias.
62 Levantou-se então o sumo sacerdote e perguntou-lhe: Nada res-
pondes? Que é que estes depõem contra ti?

1977
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A Enciclopédia do $uce$$o

63 Jesus, porém, guardava silêncio. E o sumo sacerdote disse-lhe:


Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho do
Deus.
64 Respondeu-lhe Jesus: É como disseste; contudo vos digo que
vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e
vindo sobre as nuvens do céu.

Jesus Cristo, Unigênito filho de Deus, assentava-se à destra do Pai,


e à sinistra assentava-se seu irmão Lúcifer que, traduzido é, anjo de
luz.
Lúcifer tendo rebelado-se contra o Pai, foi expulso ao abismo que,
até supomos seja a terra, pois, causa muito dano à vida humana,
em contrapartida temos Jesus morando em nossos corações, se
formos dignos de sua presença.

APOCALIPSE: 12
9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se cha-
ma o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na
terra, e os seus anjos foram precipitados com ele.
65 Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfe-
mou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que agora
acabais de ouvir a sua blasfêmia.
66 Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte.
67 Então uns lhe cuspiram no rosto e lhe deram socos;
68 e outros o esbofetearam, dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem
foi que te bateu?
69 Ora, Pedro estava sentado fora, no pátio; e aproximou-se dele
uma criada, que disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.

1978
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A Enciclopédia do $uce$$o

70 Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.
71 E saindo ele para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que
ali estavam: Este também estava com Jesus, o nazareno.
72 E ele negou outra vez, e com juramento: Não conheço tal homem.

Não jureis nem pelos céus nem pela terra, nem façais qualquer ou-
tro juramento.

TIAGO: 5
12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela
terra, nem façais qualquer outro juramento; seja, porém, o vosso
sim, sim, e o vosso não, não, para não cairdes em condenação.

O nosso predecessor Pedro. o nosso pai na fé aí com suas confusões,


não podemos mudar as Escrituras, elas testificam de Jesus.

73 E daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a


Pedro: Certamente tu também és um deles pois a tua fala te denun-
cia.
74 Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço
esse homem. E imediatamente o galo cantou.
75 E Pedro lembrou-se do que dissera Jesus: Antes que o galo cante,
três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.

Arrependei-vos de vossos pecados. eis o exemplo, Deus é misericor-


dioso, e somos salvos pela graça.

ATOS: 15

1979
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A Enciclopédia do $uce$$o

1 Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam aos ir-


mãos: Se não vos circuncidardes, segundo o rito de Moisés, não
podeis ser salvos.
2 Tendo Paulo e Barnabé contenda e não pequena discussão com
eles, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé e mais alguns den-
tre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, por cau-
sa desta questão.
3 Eles, pois, sendo acompanhados pela igreja por um trecho do ca-
minho, passavam pela Fenícia e por Samária, contando a conver-
são dos gentios; e davam grande alegria a todos os irmãos.
4 E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e
pelos apóstolos e anciãos, e relataram tudo quanto Deus fizera por
meio deles.
5 Mas alguns da seita dos fariseus, que tinham crido, levantaram-se
dizendo que era necessário circuncidá-los e mandar-lhes observar a
lei de Moisés.
6 Congregaram-se pois os apóstolos e os anciãos para considerar
este assunto.
7 E, havendo grande discussão, levantou-se Pedro e disse-lhes: Ir-
mãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre vós,
para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evange-
lho e cressem.
8 E Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles, dan-
do-lhes o Espírito Santo, assim como a nós;
9 e não fez distinção alguma entre eles e nós, purificando os seus
corações pela fé.

1980
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A Enciclopédia do $uce$$o

10 Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos
discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos supor-
tar?
11 Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do
mesmo modo que eles também.

Somos salvos pela fé, apesar de; sem obras a fé ser morta!

»MATEUS [27]
1 Ora, chegada a manhã, todos os principais sacerdotes e os anciãos
do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem;
2 e, maniatando-o, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o gover-
nador.
3 Então Judas, aquele que o traíra, vendo que Jesus fora condena-
do, devolveu, compungido, as trinta moedas de prata aos anciãos,
dizendo:

Vamos tecendo comparações com o nosso dia-a-dia, sem a menor


pretensão de rivalizarmo-nos com Jesus, porém, quantos pseudos
amigos nos apunhalam pelas nossas costas, puxando o nosso tape-
te, para poder subir na vida, ou melhor traduzindo: descer na vida,
posto que à Judas Iscariotes no final de seus dias os seus subconsci-
entes os farão adoecerem psicossomaticamente tirando-lhes a paz e
quererão devolver as trinta moedas e, não saberão nem sequer co-
mo procederem.

4 Pequei, traindo o sangue inocente. Responderam eles: Que nos


importa? Seja isto lá contigo.

1981
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

5 E tendo ele atirado para dentro do santuário as moedas de prata,


retirou-se, e foi enforcar-se.
6 Os principais sacerdotes, pois, tomaram as moedas de prata, e
disseram: Não é lícito metê-las no cofre das ofertas, porque é preço
de sangue.
7 E, tendo deliberado em conselho, compraram com elas o campo do
oleiro, para servir de cemitério para os estrangeiros.
8 Por isso tem sido chamado aquele campo, até o dia de hoje, Cam-
po de Sangue.

Esses nossos irmãos que nos traíram, tentarão purgar seus erros
comprando algum Campos de Sangue com o pseudo valor de suas
traições, ajudando algum orfanato etc. na compensação de suas
hipocrisias.

9 Cumpriu-se, então, o que foi dito pelo profeta Jeremias: Tomaram


as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, a quem certos
filhos de Israel avaliaram,
10 e deram-nas pelo campo do oleiro, assim como me ordenou o
Senhor.
11 Jesus, pois, ficou em pé diante do governador; e este lhe pergun-
tou: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: É como dizes.
12 Mas ao ser acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos,
nada respondeu.
13 Perguntou-lhe então Pilatos: Não ouves quantas coisas testificam
contra ti?

1982
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A resposta do Mestre seria como jogar pérolas aos porcos, e assim


muitas vezes temos de nos calar, até porque nossos semelhantes não
entenderiam nossas palavras.
Vá ter com um facínora, e pergunte se ele se sente culpado de algum
crime que cometeu, certamente dirá: Não, achando-se um justicei-
ro, colocando a culpa na culpa de nossos caudilhos, ou no estapa-
fúrdio sistema que nos governa.
Um erro não justifica outro.

14 E Jesus não lhe respondeu a uma pergunta sequer; de modo que


o governador muito se admirava.
15 Ora, por ocasião da festa costumava o governador soltar um
preso, escolhendo o povo aquele que quisesse.
16 Nesse tempo tinham um preso notório, chamado Barrabás.
17 Portanto, estando o povo reunido, perguntou-lhe Pilatos: Qual
quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado o Cristo?
18 Pois sabia que por inveja o haviam entregado.

A inveja é, um sentimento tão destruidor que, convém ressaltá-lo e,


comentá-lo não que ele tenha merecimento para tanto comentário,
mas o seu desgraçado perigo, é devastador.
“A inveja mata”, este adágio popular é a mais pura verdade, come-
çando por Caim e Abel, quando a cobiça de um irmão de sangue
leva-o a cometer o primeiro homicídio na terra.
O absurdo chega às raias do inefável, se fizermos curas e outros
bens, nos invejarão e nos perseguirão, na realidade existe inveja
para tudo, desde a nossa beleza física, passando pela nossa boa

1983
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

vida familiar, e pelos nossos dotes intelectuais, e pelos nossos bens


materiais, culminando na inveja da nossa santimônia
- Isto não é incrível?
A vida tem nos mostrado a hipocrisia humana: quando necessita-
dos, sempre tem alguém disposto a nos ajudar, porém, também a
regozijar pelo nosso estado de miserabilidade, para depois bater no
peito por nos auxiliar, e, podemos notar a involução do ser humano
quando sente prazer na desgraça alheia, fazendo-se de misericordi-
oso com transparência de sua alegria facial, ou quando sente mes-
mo a dor do outro por egoísmo, ou ao tratar-se de ente querido, um
filho, filha, etc.
Poucos são os misericordiosos, aqueles que sentem realmente o so-
frimento de seu irmão e corre ao seu encontro por vocação normal e
sincera.
Eis um dos mandamentos mais sérios da lei de Deus, e dele depende
todos os demais, pois, quem não cumpri-lo culminara a descumprir
os demais.

ÊXODO: 20
17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do
teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem
o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
19 E estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou dizer-
lhe: Não te envolvas na questão desse justo, porque muito sofri hoje
em sonho por causa dele.

Novamente a importância do sonho a nos dimensionar o nosso fu-


turo, prestemos atenção em nossos sonhos.

1984
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

20 Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram as multi-


dões a que pedissem Barrabás e fizessem morrer Jesus.
21 O governador, pois, perguntou-lhes: Qual dos dois quereis que eu
vos solte? E disseram: Barrabás.
22 Tornou-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, que se chama Cris-
to? Disseram todos: Seja crucificado.
23 Pilatos, porém, disse: Pois que mal fez ele? Mas eles clamavam
ainda mais: Seja crucificado.

Qualquer político, em qualquer época, não adianta-lhe lavar as


mãos com a potassa do lavandeiro, como diria o verborrágico, já
está envolvido com os negócios da sociedade e, se não fizer por me-
recer, sofrerá sem misericórdia, não é digno dela.
Deus entregou seu amado filho ao sofrimento do lenho da cruz,
quem dirá ao hipócrita avassalador dos humildes.

24 Ao ver Pilatos que nada conseguia, mas pelo contrário que o


tumulto aumentava, mandando trazer água, lavou as mãos diante
da multidão, dizendo: Sou inocente do sangue deste homem; seja
isso lá convosco.
25 E todo o povo respondeu: O seu sangue caia sobre nós e sobre
nossos filhos.

Pilatos tirou o corpo fora do assunto, lavou suas mãos, e mais uma
vez cumpriu-se a profecia, quando o povo hebreu lhe respondeu: O
seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.

1985
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Analisando friamente os acontecimentos semíticos, ficamos real-


mente a pensar numa nação nômade que tem sofrido grandemente,
uma pequena e dolorida lembrança do nazismo nos faz pensar bas-
tante neste pedido hebraico, embora, não saibamos, ou possamos
afirmar nada a respeito, porém, contra fatos não há argumentos.
Aliás isto foi uma profecia, já dos velhos profetas:
Obs: O povo semita, é o primórdio da humanidade, que a nós nos
mostram a História Geral e Bíblica.

26 Então lhes soltou Barrabás; mas a Jesus mandou açoitar, e o


entregou para ser crucificado.
27 Nisso os soldados do governador levaram Jesus ao pretório, e
reuniram em torno dele toda a corte.
28 E, despindo-o, vestiram-lhe um manto escarlate;
29 e tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e na
mão direita uma cana, e ajoelhando-se diante dele, o escarneciam,
dizendo: Salve, rei dos judeus!
30 E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e davam-lhe com ela na
cabeça.
31 Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe o manto, puseram-
lhe as suas vestes, e levaram-no para ser crucificado.

Veremos que suas vestes tinham valores financeiros, posto que os


soldados disputaram-nas, dividindo-as em quatro partes.

32 Ao saírem, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a


quem obrigaram a levar a cruz de Jesus.

1986
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33 Quando chegaram ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer,


lugar da Caveira,
34 deram-lhe a beber vinho misturado com fel; mas ele, provando-
o, não quis beber.
35 Então, depois de o crucificarem, repartiram as vestes dele, lan-
çando sortes, [para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta:
Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica deita-
ram sortes.]

Ao lermos a Bíblia notamos que, vestimentas, como, túnica, vestido,


manto etc. tinham um grande valor, no sentido de poder e status.
Uma curiosidade, Jesus fazia sua própria túnica de linho puro e
sem emenda.

LUCAS; 16
19 Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho
finíssimo, e todos os dias se regalava esplendidamente.
36 E, sentados, ali o guardavam.
37 Puseram-lhe por cima da cabeça a sua acusação escrita: ESTE É
JESUS, O REI DOS JUDEUS.
38 Então foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita,
e outro à esquerda.
39 E os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça
Agora, nos estertores da morte, tem piedade daquele que lhe pede
clemência e salva-o, segundo suas palavras: Estarás hoje mesmo
comigo no paraíso.

LUCAS: 23

1987
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

39 Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava


dele, dizendo: Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a nós.
40 Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Nem ao
menos temes a Deus, estando na mesma condenação?
41 E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nos-
sos feitos merecem; mas este nenhum mal fez.
42 Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu
reino.
43 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comi-
go no paraíso.
40 e dizendo: Tu, que destróis o santuário e em três dias o reedifi-
cas, salva-te a ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz.
41 De igual modo também os principais sacerdotes, com os escribas
e anciãos, escarnecendo, diziam:
42 A outros salvou; a si mesmo não pode salvar. Rei de Israel é ele;
desça agora da cruz, e creremos nele;
43 confiou em Deus, livre-o ele agora, se lhe quer bem; porque dis-
se: Sou Filho de Deus.

Conhecemos seres humanos maravilhosos, que entregaram-se aos


mistérios e ministérios de Deus, doando-se às pessoas, praticando
toda a sorte de bondade, ministrando curas da alma e do corpo
físico pelo poder de suas palavras e escritas, no entanto, são sofre-
dores e portadores de doenças, porém, são santos que, de nada re-
clamam, apenas agradecem ao Pai das Luzes.

44 O mesmo lhe lançaram em rosto também os salteadores que com


ele foram crucificados.

1988
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45 E, desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora
nona.
46 Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,
lamá sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desampa-
raste?

Ratificamos: Jesus portava-se como a um ser humano com fraque-


zas e sentimentos, como Ele mesmo se confessa, até pelas palavras
acima descritas, pedindo ao Pai para não ser sacrificado, se isto lhe
fosse possível.

47 Alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, diziam: Ele chama por
Elias.
48 E logo correu um deles, tomou uma esponja, ensopou-a em vina-
gre e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.
49 Os outros, porém, disseram: Deixa, vejamos se Elias vem salvá-
lo.
50 De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito.
51 E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a
terra tremeu, as pedras se fenderam,
52 os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham
dormido foram ressuscitados;
53 e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na
cidade santa, e apareceram a muitos.

Não há o que comentar sobre tais maravilhas, sobre pessoas res-


surrectas visitarem seus parentes naqueles momentos etc.

1989
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

54 ora, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o ter-


remoto e as coisas que aconteciam, tiveram grande temor, e disse-
ram: Verdadeiramente este era filho de Deus.
55 Também estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que
tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o ouvir;
56 entre as quais se achavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tia-
go e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.
57 Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado
José, que também era discípulo de Jesus.
58 Esse foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou
que lhe fosse entregue.

Realmente os governadores deste mundo pensam que mandam em


alguma coisa na terra, não passam de marionetes nas mãos de
Deus.
Se José de Arimatéia não fosse senador, dariam o corpo de Jesus a
uma pessoa do povo?
Jesus abjurou sobremaneira a riqueza pelo que lemos até agora, e
dependeu de um discípulo que fosse rico.

59 E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo, de linho,


60 e depositou-o no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha;
e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se.
61 Mas achavam-se ali Maria Madalena e a outra Maria, sentadas
defronte do sepulcro.
62 No dia seguinte, isto é, o dia depois da preparação, reuniram-se
os principais sacerdotes e os fariseus perante Pilatos,

1990
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Deus faz questão de ocultar aos sábios e entendidos e mostrar aos


seus humildes filhos os seus milagres.
Até por isto as autoridades não puderam vislumbrar Jesus ressusci-
tado.

25 Naquele tempo falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor


do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e enten-
didos, e as revelaste aos pequeninos.
63 e disseram: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro,
quando ainda vivo, afirmou: Depois de três dias ressurgirei.
64 Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o
terceiro dia; para não suceder que, vindo os discípulos, o furtem e
digam ao povo: Ressurgiu dos mortos; e assim o último embuste
será pior do que o primeiro.

A grandeza e glória do reino do Messias


Realmente, temos muito prazer em refletir e repetir os ensinamen-
tos do Messias, porque queremos, e nutrimos a maior esperança de
que, um dia será possível ao homem viver inteiramente jungido no
amor para com o seu próximo, aí sim. teremos uma raça melhora-
da, e aqui se implantará o verdadeiro paraíso, aos que aqui estive-
rem. e que serão os nossos netos.
A profecia sobre Jesus é, que quando viesse, restauraria a terra e
sanaria todos os doentes: leprosos, cegos, coxos, e qualquer tipo de
doente seria definitivamente curado.
Porém, o que vemos é o deletério que assola a humanidade há dois
milênios, cada atrocidade que, não nos dá a chance de vislumbrar-
mos como verdadeiras profecias.

1991
4582
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Jesus, sanaria a terra, todas as línguas louvariam o seu nome etc.


O assunto é sempre o mesmo: ameaças proféticas, guerras, puni-
ções, exortações contra a idolatria etc.
Apostasias, ídolos e o Senhor.
A cada interregno, referto de brigas com outras nações, surge um
laivo de benesse, advinda de Deus, ao profetizarem a glória do Mes-
sias.

JEREMIAS: 23
O renovo de Davi
5 - Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um
Renovo justo; e, sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo
e a justiça na terra.
6 – Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este
será o seu nome, com que o nomearão: O Senhor Justiça Nossa.
7 – Portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que nunca mais
dirão: Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do
Egito.
8 – Mas: Vive o Senhor, que fez subir, e que trouxe a geração da
casa de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os
tinha arrojado; e habitarão na sua terra.

Grande louvação ao reinado do Messias, geração davídica, confor-


me nos relata o Livro.
A grande verdade, que não podemos deixar de ver é: o povo de Deus
sempre era mantido cativo!

1992
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Principalmente seu profeta Jeremias, que foi um servo de Deus,


vilipendiado, sendo preso e jogado no calabouço, e sendo também
libertado por Nabucodonozor etc.
Vem a eterna repetição de livros posteriores, profecias contra este, e
àquele outro povo.
Assim com a ajuda de nosso Eterno Deus, pudemos escrever estas
palavras, na esperança de traduzir os versetos do Livro de Mateus,
e que na sua essência já dizia sobre o Livro generalizado, ou seja:
uma síntese do Novo Testamento.
Com a paz de Deus nos nossos corações!

Obra eclesiástica:

O REINO DA CONSCIÊNCIA DIVINA.


O TEMPLO DA FÉ, É O SEU CORAÇÃO
Jb.campos

1993
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O despertar da consciência
Jb.campos

Ao psicografar esta obra, o autor simultaneamente encontrava-se


com sua mentora, conhecendo-a em projeção mental, enquanto
descrevia seu biótipo, e o seu amorável encontro que se dava no
centro de uma megalópole.

Boa leitura

Saiba-vos a tradução etimológica da palavra democracia, a forma


de governo que impingiram sobre vós veementemente?
Permito-me, relatar-vos sentimentos, pois, insiro-me no contexto,
sou compelido a ser também democrata pelo desvelo da globaliza-
ção falimentar.
Afinal, encontramo-nos num mundo de provações e aprendizados, e
existe somente duas maneiras de se aprender:

A primeira, óbvia, portanto, menos dolorida, e que se chama:

SABEDORIA

1994
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A segunda, dolorida, e que se chama:

DOR

Sabei-vos perfeitamente o que significa uma dor, embora, não vos


apercebeis da sua intensidade, que sofre variações de indivíduo
para indivíduo.
Existem os sádicos e os masoquistas, bem como os sadomasoquis-
tas, e disto vós tendes conhecimentos.
Portanto, quero vos dizer dos meus sentimentos pessoais e intelec-
tuais, se é que posso dirigir-me assim.
Desde os nossos primórdios existiram códigos de éticas e condutas
morais.

Princípios básicos de amor ao próximo!

Algo lógico e natural para a sobrevivência neste planeta maluco, e


comparado às trevas, quando Jesus, referiu-se a ele como, reino
deste mundo: "Meu reino não é deste mundo".

João 18; 36
36 Respondeu Jesus: O [meu reino] não é deste mundo; se o [meu
reino] fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu
não fosse entregue aos judeus; entretanto o [meu reino] não é da-
qui.

Até porque vós sabeis que, somente é possível amar alguma coisa
com a experiência de se amar a si próprio.

1995
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Eis o grande motivo de se praticar a auto defesa, pois, devemos


velar pelos nossos bens, se nos parece que esta é a grande realidade
da vida.
Porém, auto-apiedar-se, não é ser mole, é ter força para enfrentar
esta vida de luta renhida, ter orgulho próprio e não se deixar tripu-
diar por ninguém.
Companheiros e irmãos de jornada, vós tendes lido nos livros sa-
grados, que se somam aos montes pelo planeta, sobre o decantado
verbete: amor, porém, este verbete é intraduzível, embora, vós se-
jais “exegetas” neste profundo assunto, espero, já que estudais a
justiça, portanto, ratificamos: sois sabedores de que sem amor, não
se pode falar em justiça, posto que, amar o próximo, somente será
possível se amar-vos a vós mesmos!

I Pedro: 1
22 Já que tendes purificado as vossas almas na obediência à verda-
de, que leva ao amor fraternal não fingido, de coração [amai-vos]
ardentemente uns aos outros,

Somos todos peremptoriamente concitados e obrigados a conhecer


nossa Carta Magna, já que nos proíbem inexoravelmente de ignorá-
la, então teremos todos de ser causídicos!
Nem dá para sermos apenas rábulas.
Não podemos ignorar a lei.
Desculpe-me o desabafo, ao ler sobre essa esbórnia mental calcada
em grande bazófia!
- Que engodo é esse?

1996
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Crianças morrem de fome, ou simplesmente vivem em pocilgas,


beirando córregos poluídos pela mais putrefata condição desuma-
na, e a magistratura legislativa nos impõe uma condição "sine qua
non" pela qual somos obrigados conhecer a lei, estabelecida em uma
Carta Magna que nem mesmo eles a conhecem.
Comecemos pela palavra tão "conhecida" Democracia, que traduzi-
da significa literalmente:
Demo = demônio
Cracia = governo.
Perdoe-nos mais esta insistência, sobre este verbete derivado do
grego.
Quero-vos dizer o óbvio: Democracia, é um verbete milenar, por-
tanto, longe de tê-lo inventado!
Sem plagiar Pôncio Pilatos, que lavou suas mãos perante o sinédrio,
sobre a morte daquele que apregoou o amor ao próximo, Jesus, o
Cristo.

Mateus 27; 24
24 Ao ver [Pilatos] que nada conseguia, mas pelo contrário que o
tumulto aumentava, mandando trazer água, lavou as mãos diante
da multidão, dizendo: Sou inocente do sangue deste homem; seja
isso lá convosco.

Então, pergunto-vos:
- O que vos dizei deste sistema de governo globalizado?
Cujo governo, é a diretriz da nossa justiça!
Mesmo porque, existe uma liga de seres humanos para se digladia-
rem entre si e, chegarem a um consenso de governabilidade de um

1997
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

país, embora, a ordem contundente venha do exterior, onde forma-


se uma liga maior ainda e, então cada um pensa mais em si do que
no próximo.
O mais fanático religioso começa pelo amor, fazendo caridade,
quando se embaraça na teia do ódio e começa a matar em nome de
Deus, Alá, "God", Javé, Jeová, nomes pontificados, e que redundam
em sinonímia plena de "amor", a exemplo papal, que a milênios
ajuda governar o planeta.
A nossa natimorta justiça, convém apenas aos "sábios" togados de
poder, e aqui quero deixar-vos claro a minha ignara e indouta opi-
nião: Casa Civil – Senado - Assembléia Legislativa – Forum – Igre-
ja - Prefeitura - Delegacia - Escola e outros nomes a mim não mu-
dam em nada, são uma mesma coisa, onde se aplica o interesse do
poder econômico.
Resumindo-vos, quero que me ouçais com atenção através das pa-
lavras, "Cadeia e aplicação da lei foram criadas para que se apli-
quem aos pobres", porém, aos malévolos ricos que são os verdadei-
ros infratores criaram leis até com imunidades.
Os homens do poder enchem a boca para falar que a "demo-cracia"
é a solução ideal à população plebéia!
Estão fazendo cumprir realmente o regime mefistofélico, ou diabóli-
co como traduz o verbete global.
Aos jactanciosos e cabotinos magistrados, e aos caudilhos o retorno
de vossas pestilências nefandas praticadas sobre os humildes.
O vosso dia chegará!
Não sois eternos, sois doentios, pútridos e miasmáticos, tenho pena
profunda de vossas excelências!

1998
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Uma adenda de relevada importância, que aqui se isente os profis-


sionais honestos e de ilibada probidade, portanto, deixo-vos claro
que, não há regra sem exceção.
Que vós sejais daqueles seres impolutos e honestos em qualquer
área profissional e pessoal.
Paz e amor e muita, mas muita fé para mudarmos este planeta,
governado pelos "demo-cratas".
Então pretendemos que o Templo da Fé, esteja repleto de amor e
paz, pois, desde há muito tempo, aprendemos com o grande Mestre
Jesus que nos disse:
O reino dos céus está dentro de vós, ou seja: o vosso coração é o
templo do Espírito Santo.
Amém

LUCAS: 17
21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está[
dentro de] vós.

Começamos nosso esboço com algumas perguntas e, apesar de pa-


recerem simples ao respondermo-las podemos sentir a nossa igno-
rância onusta de muita dificuldade.
Para início de conversa não sabemos sequer perguntar sobre elas.
Quem dirá, respondê-las.
Tentemos:

- Quem tem consciência?


- Quem tem domínio sobre ela?
- Quem pode deslindá-la?

1999
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

- Qual o seu limite?


- Aqui está o próprio infinito!

Quanto mais consciente, mais se apercebe de sua escassez.

- O que é errado?
- O que é certo?
Os arautos da sapiença humana, que crucificaram o Mestre Jesus
dentro da lei que eles fizeram e praticaram.
Referimo-nos apenas a um dos milhares de ícones da humanidade,
que sofreram o rigor da lei humana.
Depois, fizeram leis para santificá-los, ou pontificá-los então que-
rem confundir, estouvando nossas mentes.
Poderíamos parar por aqui, e percebermos a burrice humana, pois,
a cegueira está estampada, afixada em nossas memórias.
Falemos um pouco do nosso cotidiano:
Numa tarde desses dias nebulosos encontrava-me no centro de São
Paulo, naquela da década de 20, mais desvairada ainda, que a do
grande Mário de Andrade e, pus-me a analisar os movimentos dos
seres humanos, que faziam uso de algum espaço daquele local api-
nhado de sobreviventes na labuta do dia-a-dia.
Naqueles momentos, não estava muito bem com a vida, estava meio
conturbado pelas dificuldades da grande arte de sobreviver sem
fazer maldade voluntária, até porque não tive consciência suficiente
para dominá-la dentro do sistema planetário.
Em contrapartida, pergunto-me:
Quem sou eu, para dominar alguma coisa conscientemente?

2000
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Nasci cá estou, juntamente com bilhões de seres na mesma condição


que a minha, com as mesmíssimas perguntas.
O mundo está sem consciência, apesar de muitos seres humanos
postarem-se com suas exegeses sobre suas atitudes, apresentam-se
como verdadeiros sábios, conhecedores de todos os assuntos univer-
sais.
Bem, tomei uma postura, pois, não pode haver um lugar melhor
para uma boa reflexão do que no centro dessa megalópole.
Até porque, moramos impregnado na mata atlântica do mesmo
estado, distando dessa capital uns 70 km aproximadamente e, difi-
cilmente eu particularmente passo por lugares tão tumultuados.
No nosso dia-a-dia, quando prestamos atenção podemos vislum-
brar quão bela é a natureza campestre, o vale vergel com arvoredo
de mata atlântica, o zoado de bugios disputando suas fêmeas, o
cantar do passaredo, as gotículas de orvalho impregnando folhas e
gramíneas, o cheiro da terra molhada, que maravilha silenciosa.
Sentei-me em um banco de uma praça e, aleatoriamente comecei a
minha análise sobre o tudo e o nada daquele lugar.
Osmótico, fui fazendo parte daquela gente, enquanto, no fundo do
meu ser sentia o pulsar de um enorme coração metropolitano, ago-
ra estava sentindo-me verdadeiramente cosmopolita, nada mais
universal do que aquele espaço naquele dia acinzentado.
Miscigenação plena, italianos, portugueses, coreanos, alemães e o
mundo todo representado no local, como transeuntes é claro!
Fiquei diante de uma grande passarela, por onde desfilaram verda-
deiros modelos da vida, muitas mulheres e homens bem vestidos,
dentro da mais moderna moda, outros nem tanto.

2001
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Com disparidade inaceitável, mais do que nunca, notei mais uma


vez a necessidade de sobrevivência de cada uma daquelas pessoas,
recheadas de hipocrisia, mescladas de maldades e menos maldades.
Não demorou, para que se assentasse ao meu lado uma bela senho-
ra bem trajada que, puxou um papo comigo e, correspondi à altura
de seu assunto.
Pude vislumbrar em seus olhos a carência solitária, que retratava o
âmago de um ser humano de sofrimento velado, aquele da alma,
que leva ao caos do desatino muitos seres afamados e dinheirosos.
O papo foi distendendo-se ao léu, e pensava:
Quem seria aquela criatura?
Alguma experiente prostituta, querendo enlevar-me à sua teia de
erotismo fatal?
Enquanto o papo tornava-se amistoso, procurava analisar o ambi-
ente, e pude vislumbrar alguns mendigos, deitados sobre outros
bancos, enquanto, alguns garotos de rua perambulavam cheirando
cola e, afanando algumas bolsas e jóias de seus "semelhantes".
Diante dos fatos, senti-me impotente, nada podendo fazer, a não
ser, fingir que nada estava vendo, esta é a lei neste mundo de desi-
gualdade social.
Quanta riqueza, e quanta miséria que me fizeram sentir um fidalgo
medieval, maquiavélico pela própria natureza.
A alguns metros dali, podia admirar a beleza extraordinária de
arranha-céus com suas torres de marfim, adornando sua estrutura
folheada de metais nobres, e cantaria plena em mármores e grani-
tos.
Aviões e helicópteros cruzavam os ares tisnados, obnubilados pelo
descaso humano, e pela falta de consciência ecológica.

2002
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Estado obnóxio, nefasto do espírito empreendedor de homens terre-


nos.
Em lapsos de memória recordei-me das maravilhas da antiguidade,
com seus obeliscos palatinos ornamentados de odaliscas, enquanto,
escravos puxavam monólitos debaixo de açoites, sangrando até à
morte para complementos ornamentais daqueles belos palácios, etc.
E a cada edifício que fitava, me perguntava:
Quantas vidas foram sacrificadas naquelas construções?
Quantos corpos espatifaram-se no solo enegrecido de piche com
cheiro peculiar de petróleo transformado?
Também me ocorreu o fenecimento de muitos petroleiros, isolados
em plataformas nas águas salgadas de nossos mares, ao longe de
seus lares.
Então tive consciência de que nada mudou dentro desta sala da
vida, apenas mexeram nos móveis, trocando-os de lugares.
Levantam-se pirâmides e arranha-céus, e vidas se vão, como se
nada de anormal estivesse acontecendo.
Ao meu lado ainda estava a encantadora senhora, trajando-se ele-
gantemente na opinião de um laico em assunto de atualidade da
moda.
Sutilmente perguntou o meu nome, disse-lhe como me chamava.
Dei-o por completo: fulano de tal.
Comecei perceber que aquela pessoa não me era estranha, e por isto
talvez, tenha ficado deslumbrado com a sua elegância.
Falava escorreitamente a nossa língua, e começou a perguntar es-
carafunchar a minha vida, então fiquei meio cabreiro, desconfiado
daquela situação.

2003
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Até como evolutiva experiência, joguei com ela, à medida que res-
pondia perguntava-lhe sobre ela e o seu cotidiano.
Já não aparentava mais, aquela mulher carente e sofredora, não,
com certeza estava diante de algo inusitado.
Ela, muito educadamente perguntou qual seria a minha altura, e
incontinente perguntei-lhe a idade.
Fui percebendo que ela gostava do jogo, e jogava com muita habili-
dade.
Mas, quem seria aquela simpática criatura?
Aquilo me pareceu algo de outro mundo, quando ela se fez minha
conhecida, contando que já me conhecera e que eu ainda não tinha
a devida consciência para as respectivas lembranças.
Bem, como gosto de assunto etérico, perguntei se por acaso teria
sido em alguma projeção astral, e ela confirmou que sim!
Então pude compreender aquela nossa empatia toda.
A nossa identificação fora sobremaneira, muito amistosa naquele
momento.
Ao revelar o seu nome, vislumbrei pela primeira vez um dos meus
amparadores, e mentores espirituais plasmado.
Disse-me:
Sou S.S.!

Tomei um grande susto, pois, esta pessoa ajuda-me a escrever men-


sagens, bem como outras entidades que a mim me manifestaram
apenas no mundo astral.
Lembrei-me dela nitidamente depois que ela se revelou quem era.
Fiquei em regozijo pleno.
Então ela continuou:

2004
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Veja, caro filho, a consciência a nós nos representa uma grande


incógnita, pois, quanto mais consciente, mais se reconhece inconsci-
ente, imagine então o estágio de sabedoria consciente de toda essa
gente.
Enquanto falávamos, passa pelo local um distinto cavalheiro que a
cumprimenta como se tudo aquilo fosse muito normal.
Olá, Stella, como vai?
Tudo bem, Giba!
Mantive a curiosidade, porém, ela disse-me algumas coisas a res-
peito daquele senhor.
Meu considerado, o que acaba de vislumbrar é apenas parte consci-
encial de um de nossos irmãos, e para que me entenda, você viu o
duplo etéreo de Giba que, com consciência sabe dos acontecimentos.
Giba é um ser de alta evolução, essa sua vida atual é, a sua última
reencarnação.
Giba é um marceneiro de mão cheia, apesar de lhe faltarem alguns
dedos, como a um bom profissional que se preze no ofício de se cor-
tar madeiras.
José, tanto carpintejou que teve lá suas escoriações, principalmente
quando ultrajaram seu filho, o Mestre Jesus.
Pela palavra de Stella comecei a entender que, a sua presença se
fazia necessária naquele burburinho, onde passávamos desaperce-
bidos pelos seres que transitavam.
Naquele exato momento ela calmamente me mostra algo profun-
damente triste, falando-me:
Olhe àquele senhor de cabelos grisalhos com uma valise em couro
avermelhado na sua mão direita, seu terno destaca-se pela cor pre-
ta, e sua gravata é vermelha.

2005
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Para o bem de sua evolução, sofrerá um sequestro relâmpago note


aquele outro senhor bem vestido também, que dele vem a alguns
metros de distância, pois, quando estiverem lado a lado estará se
consumando o rapto.
Quis tomar uma atitude sobre o fato, mas Stella me pede calma,
pois, esta lição estava fazendo parte de minha ignara consciência de
ser mortal.
Disse-me Stella que presenciaria o fato nos noticiários televisiona-
dos, etc.
O fato realmente ocorreu conforme sua predição, os dois homens
sumiram dentre à multidão.
Impotente diante dos fatos, fui contundente com Stella:
Stella sinto-me um lixo, nada podendo fazer em horas como esta.
Há pouco, você dizia-se mal com a vida, pois bem, deparamo-nos
com muitos ocorridos em nossas vidas, e vemo-nos impotentes, já
que o resgate cármico é simplesmente inexorável, você deve enten-
der que são lições para o aperfeiçoamento da consciência de cada
um, resgate cármico, ensinamento que você prega incessantemente
àqueles que muitas vezes não se interessam pelo assunto.
Outra coisa que você nem imagina, o alvo daquele sequestro era
você, porém, estou aqui até agora para atrapalhar a consumação
do fato, desviando o facínora a outro alvo.
Eu?
Sim, você!
Mas, que importância tenho eu, na ordem do dia?
Informações desencontradas, meu filho, seria raptado por engano.
Suas cãs, seu adiposo corpanzil, enfim seu biótipo foram descritos
aos ardilosos sequestradores, etc.

2006
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Porém, nem se preocupe com a vítima, dentro de quinze dias, ela


estará livre, apesar de sofrer alguns ultrajes, até para melhorar sua
condição espiritual.
Esse senhor é um empresário, daqueles que tripudiam sobre seus
subalternos, prepotente, e com essa lição, ainda não aprenderá, não
mudará suas atitudes.
O seu orgulho é sobremaneira, sua empáfia é inenarrável.
Veja, quanta ignomínia temos na nossa mente, você se desesperou
por saber do rapto, querendo tomar uma posição, no entanto, des-
preza e, não se preocupa com tantos mendigos diante de seus olhos.
Quantas crianças de rua você vê e, nem se importa com elas, aliás, a
impotência habita na sua mente, portanto, você é limitado, e tem
muitos problemas para resolver também.
Fiquei rubro ao ouvir aquelas exortações.
Logo eu, que me sentia boa praça, e na realidade sempre fora aque-
le hipócrita convencional.
Frustrado, conjeturei com meus botões e, inquiri-a:
Stella, por que você não age como fala também?
Ela sorriu amoravelmente e respondeu-me mansamente:
Você espera de mim alguma frase truculenta?
Não, apenas fiz-lhe uma pergunta!
Bem, já estive nesse banco onde está abancado, e senti exatamente
suas alegrias e dores, porém, hoje estou em plano paralelo ao seu, e
acabo de fazer de o que você me exige.
Jamais deixaria o lugar onde estou para estar ao seu lado, não fos-
se os resquícios de minha missão astral no combate à fome e doen-
ças dos humanos enfim à sua evolução geral.

2007
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Referi-me apenas ao seu modo de pensar, inconscientemente pensa


fazer coisas boas e o faz, porém, "vê uma mosca, enquanto engole
um besouro".
O apostolo Paulo disse querer fazer o bem, porém, estava sempre a
fazer o mal que não queria, portanto, você não pode salvar a hu-
manidade, apenas limite-se a fazer aquilo lhe seja possível, o impos-
sível deixe para Deus que sabe como fazê-lo.
Repare naquele mendigo deitado sobre aquele banco, pois, ele fora
em sua vida pregressa alguém semelhante àquele sequestrador não
estou autorizada a revelar mais coisas sobre aquele nosso irmão,
pois, já passei também por ele.
Por alguns segundos pude fazer uma auto-análise e, compreendi
como realmente sou cego, nada vejo, analfabeto de alma, tateio meu
caminho, pensando estar agindo com ilibada probidade, pobre ig-
norância ambulante.
Há muitos anos, fui morar insulado na mata atlântica juntamente
com minha família, para melhorarmos o nosso astral, e tudo foi
muito válido, porém, necessitei de estar no centro "mais" eferves-
cente do planeta para encontrar com minha mentora, e dela receber
algumas profundas noções daquilo que julgava saber muito.
A tarde já caía sobre o centro da capital tisnada pela fuligem pro-
duzida por ela mesma, e atônico vejo um senhor muito sereno cum-
primentar-nos pelos nomes e, tomando-a pelas mãos despendem-se
de mim imiscuindo-se na multidão.
Sua saudação foi diretamente a mim:

Como vai caro escritor


Seu conservo Gaspar.

2008
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Saúda-lhe com amor ímpar.


Esperei por esta hora,
Chego, e vou-me embora,
Gostaria muito de ficar.
Não serei opositor,
O dever me chama,
A retirar almas da lama.
Pense bem, caro escritor,
Para que o dinheiro,
Para que a fama?
Seja, rico, ou seja pobre,
Seja como for,
Porém, tenha a alma nobre,
Seja você o tempo inteiro.
Preciso ir agora,
Peregrino sou de fora.
Estarei em outras plagas,
Lembrarei de você, escritor,
Eterno companheiro.

Enquanto versejava, Stella beijava-me carinhosamente na face


direita e sussurrava, fremindo ao meu ouvido:
Boa sorte, meu filho, estaremos sempre com você.
Pelo nome na poesia vislumbrei o grande poeta do astral, que me
fornece subsídios parnasianos para escrever poesias.
Grande Gaspar, grande poeta.
Fui até o estacionamento, onde encontrava-se meu carro, enfrentei
uma tempestade e um congestionamento descomunal, porém, nun-

2009
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

ca estive tão alegre em toda minha vida, pois, fui premiado pelo
resto dos meus dias aqui na terra.
Cheguei ao meu tugúrio, lugar plausível, o qual escolhi para hiber-
nar, e assim me foi permitido mais este privilégio, morar com a
natureza e longe de pessoas maldosas.
Apenas um dia, e me pareceu a própria eternidade, reencontrei
minha esposa, meus filhos e netos e pude sentir quanto sou feliz.
Lembrei-me de Gaspar, que na poesia menciona dinheiro e fama, e
me achei acima de todas essas coisas enfadonhas, e caí nos braços
da minha amada família.
Ninguém dos meus, sabia do ocorrido, acharam que apenas fui à
São Paulo a negócios, etc.
No dia seguinte, no almoço rotineiro, um de meus filhos olha nos
meus olhos, e fala:
Pai, sonhei com você.
E relatou tudo nos seus mínimos detalhes daquilo que ocorrera no
dia anterior.
Mais uma surpresa para mim.
Conjeturamos sobre tudo, e todos se maravilharam com os fatos.
Volto ao dia-a-dia de minha sobrevivência, trabalho com vendas
industriais, e ligo a um comprador oferecendo meus produtos, e ele
pede-me que lhe apresente a norma: ISO-14.000, pela qual os em-
presários devem proteger a natureza e o meio ambiente.
Apesar de postar-me como um anacoreta, nunca deixei o contato
humano, pois, escolhi por profissão a de vendedor autônomo, que
não deixa de ser o meu lazer, o meu divertimento.

E a vida continua.

2010
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Antes de encerrar mais esta nossa conversa, gostaria de falar um


pouco sobre a nossa imperfeição a começar pela nossa intimidade,
aquela que encontra-se no imo de nosso ser, pela qual somos avilta-
dos no nosso cotidiano:

Autocrítica

Ninguém se sente maravilhosamente bem ao ser criticado, por mais


perfeita que a crítica possa se apresentar.
Ela se nos apresenta com o velho mal-estar dos corretivos que nos
aplicaram nossos genitores, e outros de vários segmentos de nossas
vidas.
Proibiram-nos de fazer tudo aquilo que gostaríamos muito de tê-lo
feito pois bem, fomos coibidos sim de acordo com a benesse paterna,
embasada no entendimento de nossos pais, uns mais lógicos, outros
mais ignorantes, mesmo assim cremos na sabedoria de nossos a-
mados pais, com a mais absoluta certeza, fizeram aquilo que acha-
ram correto.
E a eles somente nossos louvores e glórias, com uma ressalva, aos
pais que se fizeram merecedores, é claro!
Então o negócio ficou mais ou menos, assim:
Não faça isso!
Não faça aquilo!
Não vá por aí!
Vá por aqui!
E, até hoje odiamos inconscientemente a palavra "não" sinônimo
contundente de negativismo, tanto que em autoajuda, autoestima

2011
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

abomina-se este verbete, que deixaremos de repeti-lo, pois, real-


mente ele nos afeta.
Além, dos castigos que a nós se nos impõem até os dias atuais, com
a famigerada lei, ou a nossa Carta Magna, que deveria chamar de
Carta Maga, tal a magia com a qual se apresenta, absorvendo ca-
mufladamente o endinheirado, ou aquele que enricou por meios
escusos, e isto é fato incontestável.
Legislação retrógrada e tacanha, recheada de injustiça e parciali-
dade.
E, para que não se possa vislumbrá-la com esta visão ela vem ca-
muflada pela mais ignominiosa hipocrisia.
Ratificamos sempre, somente uma lei é universal, a lei do AMOR!
É exatamente isto que, dissimulam os filósofos da nossa jurispru-
dência ao bostejarem a já famosa frase: "O meu direito cessa onde
começa o seu".
Ah, se realmente fosse assim, é como se reproduzíssemos a mais
antiga lei que se tem conhecimento, que a Moisés foi ditada por
Deus no Monte Sinai – e ratificada pelo maior profeta da terra,
Jesus, o Cristo: "Amai o próximo como a vós mesmo"!

MATEUS [22]
34 Os fariseus, quando souberam, que ele fizera emudecer os sadu-
ceus, reuniram-se todos;
35 e um deles, doutor da lei, para o experimentar, interrogou-o,
dizendo:
36 Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu
coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.

2012
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

38 Este é o grande e primeiro mandamento.


39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como
a ti mesmo.
40 Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

Observação:

Antes de ser criticado, quero dizer-lhes que estou alternando os


pronomes, e seus tempos, não importando com as regras rígidas da
nosso gloriosa gramática, e sim pautando pelo conteúdo!
Na autocrítica encontra-se a consciência das nossas malfadadas
atitudes.
O nosso orgulho não quer permitir-nos aceitar críticas.
Somos vaidosos, jactanciosos, cabotinos sobremaneira para acei-
tarmos nossas imperfeições humanas.
Na realidade somos imbecis não querendo ver a nossa fragilidade
humana – somos mortais preocupados exageradamente com outros
mortais.
Para conseguirmos a humildade de aceitar críticas, devemos fazer
um laboratório virtual conosco mesmo, praticando nossos atos e
analisando nossas posturas e atitudes.
Simplificando, veja-se fora de seu corpo, como se fosse seu irmão
gêmeo idêntico, e veja em você mesmo seus próprios defeitos, e nes-
se exato momento repreenda seus atos, e comprometa-se em melho-
rar seu comportamento diante de seu irmão, ou do seu próximo que
convive no mesmo ambiente que o seu.
Cada mau hábito que denotar nas suas atitudes, critique-o contun-
dentemente, para que por essa repreensão fixe-se no seu subconsci-

2013
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

ente, ou fique impregnada em sua memória a grande façanha de


corrigir-se peremptoriamente.
Trata-se de uma maneira lúdica hipnoidal, porém, muito eficaz no
tratamento mental de corrigir suas atitudes.
Pratique esse exercício diante do espelho, porém, no recôndito de
seu aposento.
As reações serão adversas, ao encará-lo frente a frente.
Sentir-se-á envergonhado, tímido, chateado em criticar seus pró-
prio atos.
Você sabe, por que isso irá lhe acontecer?
Porque você imagina, ou melhor ainda, crê piamente que os outros
lhe vêm exatamente dessa maneira que você se vê, e esse seu senti-
mento fará dessa recíproca, verdadeira, pois, você se afeta no seu
maior tesouro, que é a sua autoestima.
Tudo começa lá na nossa infância, e continua pelo resto de nossos
dias.
Nos primórdios de nossas vidas o que não nos faltam são ídolos,
aqui insere-se nossos pais, nossos primeiros ídolos, depois vêm nos-
sos professores, nossos líderes religiosos, nossos chefes e patrões,
etc.
E finalmente somos tragados pela mídia e engolfamo-nos de cabeça
nela que termina de concluir o nosso condicionamento mental hip-
nótico, já não somos mais donos de nossas vidas, a menos que vol-
temo-nos a nós mesmos. Ou seja, instrospectando-nos em profunda
meditação mental consciente.
Portanto, não podemos errar, posto que fomos e somos repreendi-
dos sutilmente pelos nossos líderes plasmados ou virtuais.

2014
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Temos de ser mais bonitos – saudáveis – inteligentes – carismáticos


– desejados – importantes – até chegarmos à raia da genialidade
humana, então tornamo-nos arrogantes e hilários, boçais seres
enlaçados pelas teias da hipocrisia e da cegueira da vaidade.
E no nosso superego, jamais podemos receber críticas, "somos per-
feitos".
Devemos apaziguar o nosso ego, e deixarmos de ser ignóbeis, en-
xergando a nossa fragilidade humana.
Somos eternos aprendizes, e partindo desta premissa, erramos, e
temos de aceitar este fato com a naturalidade de seres mortais, daí
analisarmos nossas falhas, longe de nos afetarmos pelo amor pró-
prio, que não tem nada a ver com autoestima, pois, trata-se do or-
gulho arrogante ao ufanar-se de si mesmo.
Observação muito importante, ao você praticar esse exercício, deve
se sentir muito confiante, ou autoconfiante sem aquelas frustrações
costumeiras.
Então, como aprendiz, ou aluno, irá assimilar conscientemente seus
próprios corretivos, como se estivesse outro em seu vaidoso lugar.
Não se sinta nem se faça de coitado, você não é mais aquela vítima,
agora tem outro em seu lugar para aprender por você, ou com você.
Você é apenas mais um ser humano dentre os demais que por este
mundo empedernido pervagam.
Use o refrão:

EU POSSO!

Realmente você pode, então que possa ser humilde, para que aonde
você vá a honra chegue à sua frente.

2015
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Seja humilde para ser carismático, cultuando a simplicidade, pois,


nela mora o sucesso que uma grande maioria não o vê!
Lembre-se, a simplicidade é irmã da humildade, e por onde elas
passam deixam o glorioso perfume do sucesso integral.
No despertar da consciência envolvem-se minudentes detalhes:
Vamos citar você despertando a sua consciência, pois bem você se
locomoverá pela vida de maneira leve, tranquila, sem aqueles pen-
samentos carregados de problemas, posto que não mais se preocu-
pará com os fantasmas que advirão de seu medos infundados, pois,
nada mais poderá acontecer a você tendo que há muito tempo a-
prendeu a conhecer a própria morte, que sem motivo amedronta a
todos os viventes.
Ou seja: ninguém se preocupa tanto com a morte, a não ser nos seus
estertores, mas na vida normal, até se esquece dela.
Isto é fato notório que, veementemente prova-nos mostrando a nos-
sa ignorância:
"Quer-se ir ao céu, porém, não se quer morrer!"
O maior pavor do homem está exatamente na morte, mas isto não
se nos parece ser notório, já que se faz tanta maldade, valorizando
demasiadamente a existência humana.
Pela lógica, só se pode conceber ao malvado, praticante da malda-
de, a estupidez de se achar eterno, ou, sem esperar a morte, ou a-
chando que não vai receber aquilo que está fazendo, e pela experi-
ência de vida aos longos dos anos, pudemos ver o mal retornando
ao seu praticante.
Voltemos a falar de sua conscientização mental, então você começa
agir à maneira consciente, prestando atenção nos seus atos e nas
atitudes de seus semelhantes, procurando aparar todas as arestas,

2016
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

as quais possam acarretar-lhe algum dissabor consciencial. A sua


consciência começa a tornar-se relativamente plena no seu plano de
existência física, e tomará gosto pela sobriedade de conduta, sem o
famigerado medo da vida.
Ao agir dessa maneira, notará receber muita deferência por parte
de outras pessoas, sentir-se-á amado, querido pelos seus irmão,
pois, a sua energia de nobreza emanante contaminará o ambiente
pelo qual estiver passando.
Você será uma fantástica luz, brilhando através de seus bons pen-
samentos, atraindo as mariposas que estarão necessitando de suas
amoráveis energias.
Sua inocente aparência será atrativa aos seus semelhantes, mas a
sua perspicácia mental será grandiosa em percepção extrasensori-
al, estará em perene vigilância, nada deixando escapar aleatoria-
mente, sua audição será aguçada, seu olfato se aperceberá dos odo-
res mais refinados de um ambiente, sua visão será aquilina e minu-
ciosa, pautando sempre pela tranquilidade desvencilhada do medo,
sua visão denotará os detalhes de um ambiente, suas cores, a dispo-
sição do mobiliário, suas obras de artes que estarão dispostas para
o respetivo adorno.
Diante de seus irmãos, verá aqueles que estão sendo usados pelos
espíritos obsessores, ou pelos espíritos evoluídos, então poderá viver
uma vida mais consciente.
Com certeza terá a devida tolerância com os desequilibrados, posto
que estão sendo usados, e nessa humildade usufruirá das benesses
dos irmãos mais evoluídos.

2017
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Encontrar-se-á em plena paz, e por este beneplácito divino, ficará


confortável em qualquer lugar e, perante qualquer situação, com
certeza será uma entidade iluminada, mesmo que encarnada.

Logo em seguida, Stella me passa alguns ensinamentos:

Semente Universal

Temos de descobrir o gosto de viver sem as preocupações do exage-


ro, pouco nos importando com nossos semelhantes, no que eles ve-
nham a nos julgar, pelo que somos, ou pelo que temos, que geral-
mente são os bens desta vida.
O que realmente importa é, o que sentimos dentro de nós, ou seja
aquilo que nos faça felizes é somente isto que nos interessa.
Porém, o condicionamento que nos impuseram nossos pais, nos
trouxeram em seu bojo o sofrimento de que havemos de prestar
contas aos nossos irmãos, para não sermos diferentes deles.
O homem, foi complicando sua maneira de viver, racionalizando
suas criatividades, ordenando seus horários e se escravizando por
eles.
Assim formou-se esta sociedade adiantada e maluca, num corre-
corre pela sobrevivência.
Na ânsia do poder e do possuir, dentro daquilo que podemos cha-
mar de supérfluo.
Este mundo poderia ser um lugar de paz, onde todos vivessem des-
frutando da natureza, sem maiores traumas.
- Você já pensou o que envolve uma guerra?
- Que trabalheira dá para se fazer uma guerra?

2018
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

- E, recuperação depois, posto que, é bilhões de vezes mais simples e


fácil destruir do que construir.
Implodir um prédio se faz em segundos, mas para construí-lo há de
se passar por muito sacrifício e tempo.
Às vezes ficamos frustrados com nossos anseios pelo impulso do
querer, do desejar alguma coisa que julgamos de suma importância
para nós.
Não importa o tempo que dure a nossa existência, somos desde o
momento pelo qual aqui aparecemos privilegiados pelos nossos
próprios méritos.
Ao mínimo, fomos escolhidos, e aquilo que conquistarmos já será o
bastante.
Corra atrás da sua medalha, somente para dependurá-la como um
memorial eterno, e como há de ser óbvio, jamais será extinto, e cá
entre nós, nem esse troféu tem tanta importância, pois, você já tem
a consciência de que é um grande campeão!
Mesmo que o mundo não saiba disso, porém, você que é um univer-
so incomensurável, sabe.
Então que importância tem o resto, o resto é infinitamente menor
do que o seu micro universo, tão macro como todos os demais, ou
até maior, pois, trata-se de VOCÊ – uma consciência cósmica e úni-
ca, um universo à parte.
Pense nisso com a humildade de um verdadeiro campeão.
Sabemos que, juntamente com você, semente universal, nascem
outras sementes daninhas, para lhe atormentar a vida.
Estamos sempre numa escola eterna, não se iluda, ao querer desis-
tir, não ser-lhe-á possível, para aonde você caminhar, elas o segui-
rão, então é o aprendizado de conviver com outras plantas que se

2019
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

faz necessário, até para que você aprenda a manejar a espada da


sabedoria, do amor, da tolerância, se quiser sentir uma pouco de
felicidade.
Nada de pessimismo, mas de consciência de vida!
Ao você conseguir um bom emprego, ou um ótimo cargo, fique sem-
pre esperto, pois, terá alguém de olho nos seus passos, esperando
uma oportunidade para lhe puxar o tapete e, usurpar a sua vaga,
ou o seu lugar, creia é da índole do ser humano, e poucos são evolu-
ídos para não pensar exatamente assim.
Confie no seu caminhar, esteja sempre meditando no bem, ou esteja
com a mente aberta somente para os pensamentos positivos, mas
preparado para os vilipêndios da vida.
Ao estar preparado sentir-se-á mais disposto e saudável no seu
meio ambiente.
Estamos propondo recordar-lhe de ensinamentos que você já ouviu
falar, mas poderá não ter a devida consciência, sabe – como você
sempre acha que o mal que assola a porta do seu vizinho, nunca
virá para assolá-lo, isso é peculiar do ser humano.
Não necessita viver preocupado, não, viva alegre, deixando o barco
correr, porém, quando se fizer mister, esteja pronto para a peleja
da vida.
Medite, com constância, procure o relaxamento profundo, analise o
seu corpo, e também suas atitudes, como está agindo com as pesso-
as.
Antes de se levantar da cama, faça uma respiração consciente, pau-
sada, vá relaxando o seu corpo que, apesar de estar acordando,
poderá estar retesado, e melhor se não estiver.

2020
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Vá adquirindo o hábito de se conscientizar, e com o passar do tempo


não mais sofrerá como tem sofrido nos seus dias de vida até agora.
Sabe o que acontece, quando você começa a agir assim, analisando
o seu eu, a sua pessoa, você começa a enxergar muitas falhas, e
algumas virtudes, então passa a aparar as arestas, e a sua vida
tornar-se mais amena, a paciência e o equilíbrio tomam conta de
seus pensamentos insanos, e a tolerância vem fazer morada no seu
coração.
Bem, quiçá você alcance a paz perenal, então jamais sofrerá.
Paz, este verbete é algo inefável, indescritível, e pouquíssimas pes-
soas experimentaram-na, e têm o conhecimento do que ela repre-
senta.
É muito simples analisar o equilibrado ser humano que, consegue
um pouco desse sentimento - gloriosa virtude.
Quem tem o grande privilégio de possuí-la, é porque já amou so-
bremaneira o seu próximo com muita fé no seu coração.
Quem traz consigo essa sabedoria, já não tem mais sentimentos
negativos, não tem inveja, e não tendo inveja, não tem aquela dor
da alma doentia.
Não possui o ciúme, aquele que maltrata o seu coração enfermiço.
O ódio, foi riscado do seu vernáculo.
A ira nem sequer suporta a sua presença.
Pode-se sentir que essa profunda e verdadeira riqueza, não está à
solta por aí, posto que somente podemos vislumbrar desgraças de
todos os tipos nessa sociedade canhestra e tacanha, desorientada,
que na realidade nem sabe mesmo o que faz.
Diz-se que a concorrência do ser humano é sadia, será mesmo...
Dividir é mais sadio.

2021
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Cobiça também não existe no coração do pacificador, que realmente


expanda a paz.
A sua aura é agraciada, todos querem estar perto dela, sem ao me-
nos saber o motivo de tanto carisma.
Não somos perfeitos, mas somente o ato de controlar o mau pensa-
mento, já nos coloca na dianteira da maioria que, desbaratada não
tem tempo para pensar no amor e no bem, apenas corre aleatoria-
mente atrás da fama e do dinheiro, sem a consciência de que a vida
de todos nós é muito curta.
A concorrência é perniciosa, embora, ela seja a causa natural da
evolução da espécie humana, basta analisarmos as nações de todos
os tempos guerreando, construindo e destruindo sempre.
O tema concorrência deve ser estudado com profunda visão de vida,
e de necessidade premente, enfim com muita sabedoria.
Por se nos parecer algo sumamente natural, não vamos deixar es-
capar seus princípios fundamentais, posto que ela traz no seu bojo
seus assessores, ou melhor ainda, seus obsessores que vão minando
a nossa saúde.
O desespero é, um desses sentimentos que acabam com a nossa vi-
da, grande produtora de toxinas, e do desequilíbrio mental.
Pois é, você já ouviu muitas vezes: Fulano matou pelo desespero que
lhe causou o seu concorrente.
A concorrência tem uma abrangência fenomenal no mundo político,
mercantil, em suma, em qualquer canto, lá está ela querendo apa-
recer na pessoa de qualquer ser humano.
Ela acontece veladamente, numa disputa esportiva nem parece ser
concorrência, mas no fundo é exatamente.

2022
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A dissimulação, a mentira, a doença d‟alma, estão inseridas tam-


bém na concorrência.
Infelizmente querem pregar a concorrência sadia e leal, num mun-
do hipócrita, onde quem pode mais chora menos, esta é a realidade.
O político na sua insana cabeça faz uso peremptório dessas prerro-
gativas maléficas, mefistofélicas, ou luciferinas, suas promessas são
sempre faraônicas, e impossíveis de serem cumpridas, então vemos
esses párias da oratória prolixa praticando a mais espúria concor-
rência desleal.
Veja caro leitor, quanto mal causa a concorrência.
Você dirá:
- Como pode-se viver sem ela?
Você tem toda a razão, somos compelidos à ela, que está com seu
braços mortais abertos para nos acolher no seu seio malévolo.
Concorrência, sinônimo de sobrevivência, quantas mortes são cau-
sadas por ela.
Multinacionais do mundo mercantilizado passam como se fossem
grandes máquinas trituradoras sobre quem quer que seja, para
atingir seus fins colimados.
Juntamente da concorrência há de se existir o poder, logo alguém
terá de sobrepujar alguém, e poder somente se consegue com pres-
tígio e dinheiro.
Seleção da espécie, o maior triturando o menor, assim é a concor-
rência, e você pode até mudá-la de nome, mas ela continua cha-
mando-se concorrência.
Como vencer a concorrência, terá de concorrer consigo mesmo,
vencendo a concorrência interna, para depois, matá-la externa-
mente.

2023
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Aja com afinco, e determinação, e honestamente, sem prestar a


mínima atenção no seu concorrente, apenas aja, a ação fala mais
alto dentro de você, e com isto estará eliminando o sentimento de
atropelar o seu concorrente, e que vença o melhor.
Quanto poder existe na nossa maneira de pensar, pois, o pensamen-
to nos leva à ação, e ela pode ser impoluta, o que é mais difícil, ou
maculada, que é o caminho mais curto para se chegar ao deletério
psicossomático.
Cada um de nós se acha o melhor, ou mais capacitado do que o nos-
so irmão, e vamos à luta para provar essa enorme besteira de me-
ros mortais.
Milhões e milhões de "vencedores" já apodreceram em suas campas
frias, embora, com belos epitáfios para adornar aquilo que já não
mais existe.
Durante os milênios, sofremos verdadeiras lavagens cerebrais, des-
de que começamos a nos conhecer por gente, miramo-nos nas atitu-
des de nossos genitores, que, não foram perfeitos e para sobrevive-
ram concorreram aleatoriamente, sem ao menos prestar atenção
nas consequências que causaram nas suas concorrências, até para
que pudéssemos sobreviver.
A grande maldade que se faz com nossos jovens, é o tal vestibular,
máquina de fazer dinheiro, e que se lasque a personalidade dos fu-
turos gladiadores do poder público e privado.
No mundo do vale-tudo, a concorrência desleal impera, juntamente
com a hipocrisia humana, mata-se, fere-se, humilha-se, tudo em
nome da concorrência.

2024
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Ratificamos, não queremos ser pessimistas, apenas estamos discor-


rendo sobre fatos da vida humana, e logo vamos dar a fórmula do
antídoto para esse mal peçonhento, chamado concorrência.
Primeiramente vamos ser enfáticos em algumas perguntas que
envolverão a sua capacidade de pensar e agir, desculpe-nos não há
uma maneira mágica para que você se desvencilhe desse mal da
sobrevivência, a não ser uma disciplina mental.

DISCIPLINA MENTAL

Você tem disciplina mental?


Não querendo colocar palavras na sua boca, você dirá:
Sim eu acordo no horário, de acordo com o meu relógio biológico, e
chego sempre pontualmente ao meu trabalho, etc.
A disciplina mental transcende essa maneira pela qual lhe incuti-
ram na sua mente para que você tornasse esse robô que é, na vida
dessa sociedade medíocre.
Autodisciplina do bom-senso é o nome que se ajusta melhor neste
caso, para que você seja uma pessoa despojada do interesse doentio,
nimbado de medo, aliás, o medo é o grande causador de todos os
males da humanidade.
Um treinamento endógeno é o tratamento para que você sare suas
dolorosas preocupações, tornando-se um vencedor de você mesmo.
A maior de todas as vitórias está na derrota de você mesmo!
Quando se fala em derrota, dá-se a impressão de que estamos fa-
lando de uma beligerância atroz, com mísseis nucleares e outras
armas modernas, não, esse mal combate-se com armas mais pode-
rosas.

2025
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A mente humana, ou a inteligência humana, constróem esses mís-


seis nucleares, então concluímos que elas são infinitamente mais
poderosas do que qualquer arsenal de guerra, que possa existir na
vida do homem.
Vamos ao ápice da questão:
Quando você não se preocupar mais. Verdadeiramente, na disputa
com o seu irmão, e tratá-la como se ela não existisse despojado do
interesse do egocentrismo, portanto, autodisciplinando-se interior-
mente, ou seja, controlando a sua maneira de pensar e de enxergar
a vida, então estará chegando perto de eliminar o sofrimento, e
adquirir a saúde do equilíbrio psíquico achegando-se à felicidade.
Cansamos de fazer alusão à paz, sentimento ímpar, que nos traz a
alegria de viver, porém, aqui a disciplina é a grande conquistadora,
e vem à baila a concorrência com uma roupagem sutil e diferencia-
da havemos de concorrer com nossas mazelas interiores, os baixos
sentimentos, a mesquinharia, o mexerico, a ganância, a arrogância,
a empáfia, a grandeza pessoal a veleidade, e aqui entra até a libido
do ser humano, e a hora em que vencermos esses sentimentos e ou-
tros mais, até porque a família nefasta desses sentimentos é muito
grande, então venceremos a concorrência externa.
Quando Jesus, e Paulo afirmam nos seus ensinamentos que, "a ri-
queza é a raiz de todos os males", simplesmente quer dizer que os
sentimentos malignos para que se consiga conservar, ou angariar
bens, é que são o ponto crucial do problema.

I Timóteo: 6

2026
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

10 Porque o amor ao dinheiro é [raiz de] todos os males; e nessa


cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos
com muitas dores.

Mateus: 6
21 Porque [onde estiver] o teu tesouro, aí estará também o teu cora-
ção.

Marcos: 10
23 Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão
dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm [riqueza]s!

A riqueza em si, nada é diante da vida, mesmo porque, não se usa


dez camisas, ou calças, ou sapatos, ou quaisquer adereços que se-
jam de uma só vez.
Sentamos apenas num banco, quando estamos dentro do mais mo-
derno carro do mundo, usamos e ocupamos apenas um espaço res-
trito, ou limitado onde quer que estejamos então podemos vislum-
brar que, riqueza no fundo somente traz a insegurança àquele que
quer guardá-la sem sabermos explicar quais são seus motivos, ali-
ás, aqui cabe uma simples história entre duas pessoas:

O RICO E O SÁBIO

O rico chega na casa do sábio, e denota que aquela residência está


sem seus respectivos móveis, e faz a seguinte pergunta ao sábio:
- Onde estão seus móveis?
Responde-lhe o sábio:

2027
4582
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- Boa pergunta, amigo, e os seus?


Replica-lhe o rico:
- Bem estou aqui de passagem!
Conclui o sábio:
- Eu também!
Autor desconhecido.

É maravilhosa essa história, singela e sucinta, e dela podemos tirar


um enorme proveito como lenitivo às nossas aflitivas atitudes dian-
te da vida onusta de problemas os quais criamos à nos mesmos.
A ambição é a grande cooperadora da concorrência, portanto, ela
deve existir sim, conquanto, não seja perniciosa, como apenas no
desejo de se viver uma vida de trabalho e tranquilidade.
Quantas vezes ouvimos as pessoas falarem que, devemos fazer, ou
trabalhar naquilo que gostamos, colocando consciente, ou inconsci-
entemente o valor real da vida adiante de qualquer sentimento de
poder, riqueza, ou seja: à frente dos bens materiais.
Reconhecemos que, não é muito simples agir assim perante a vida,
mas entendemos também que não há outra receita.
Ao recostarmo-nos com a cabeça no nosso travesseiro e dormirmos
o sono da tranquilidade, podemos vislumbrar duas coisas, consci-
ência tranquila e equilibrada, ou néscia e cauterizada, que a bem da
verdade não tem nada de tranquilo, e sim de ignorância plena.
- Ah, mas, a concorrência existe, ela está aí!
Você tem toda razão, porém, quem não deve estar aí com ela, é vo-
cê!
A concorrência é um mal necessário, como a qualquer casamento
que faça boda de ouro, ora, ora, após meio século de existência,

2028
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

vivem nele dois seres humanos suportando-se mutuamente, nesse


matrimônio de tantos anos, é um perde-ganha infinito, a disputa
com certeza se faz presente em todos os seus dias, posto que envolve
a maior conquista que alguém possa desejar, que é a família.
A disputa entre irmãos, é algo que brota da essência da alma, no elã
de preservar a vida, algo muito natural, haja vista que o primeiro
homicídio que nos conta a história eclesial, deu-se entre os filhos de
Adão e Eva – Caim matou Abel, pela concorrência, ou disputa, ou
qualquer palavra que o valha.
Viver o presente apenas é uma forma de amenizar sobremaneira o
sofrimento que nos causa a concorrência.
Ratificamos, não temos que pensar muito, e sim agir nos afazeres
do momento, posto que do futuro não sabemos nada, sequer se va-
mos sobreviver aos próximos minutos.
A gente somente vive o presente, que importância tem o passado e o
futuro?
Até chega ser por demais produtivos viver intensamente o presente,
toda nossa energia concentrar-se-á no momento, viver o momento,
é viver a eternidade.
Elevando a nossa conversa, temos no nosso eu maior a solução de
todos os nossos problemas, pois, a nossa alma é atemporal, poden-
do viver em qualquer tempo, e com certeza se encarregará de a-
plainar o caminho do nosso futuro, conquanto, não estouvemo-la
perturbando o seu trabalho.
Devemo-nos entregar aos cuidados de Deus, e descansarmo-nos no
presente do nosso dia-a-dia.

2029
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Demos ênfase à "inocente concorrência" – e logo falaremos de outro


sentimento e como domá-lo dentro de nossa essência, para sermos
um pouco felizes.

Comparemos as riquezas desta nossa frágil vida, e gastemo-la, pois,


tudo que produz deve ser usado em prol da nossa alegria.

A nossa vida por muito longa que seja ainda é, demasiadamente


curta, com essas predições todas, ainda assim não sabemos se va-
mos viver alguns minutos, pela frente, ninguém sabe.
Existiu um homem que muito viveu, e há muitas centenas de anos
não vive mais: Matusalém, filho de Enoque, avô de Noé, e que viveu
969 anos

GÊNESIS: 5
27 Todos os dias de Matusalém foram novecentos e sessenta e nove
anos; e morreu.
21 porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca
houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.
22 E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria;
mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
23 Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não
acrediteis;

Deixou Ele, estas escritas, enquanto, seus compatriotas ainda O


espera.

2030
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

24 porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão


grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, engana-
riam até os escolhidos.
25 Eis que de antemão vo-lo tenho dito.
26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não sai-
ais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.

Oremos ao Senhor e vigiemos, e não corramos para lado nenhum,


posto que, o templo de Deus está no nosso coração, pela fé podere-
mos alcançar o entendimento para livrarmo-nos desta hecatombe.
Ninguém sabe o dia nem a hora, não podemos saber o dia de nossa
partida, que será o dia em que Jesus virá nos buscar, para irmos
aos lugares por ele determinado, como já aventamos podem ser
paraísos, céus.

27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o


ocidente, assim será também a vinda do filho do homem.
28 Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres.
29 Logo depois da tribulação daqueles dias escurecerá o sol, e a lua
não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus
serão abalados.

Sem jamais querermos distorcer aquilo que está escrito, escrevemos


até para ratificar as Escrituras, podemos tecer comparações com
guerras pelas quais a humanidade já enfrentou, com chuvas de
mísseis, destruindo cidades e populações onustas de crianças e ve-
lhos inocentes, e não podemos vislumbrar hecatombes maiores do
que estas.

2031
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Advertimos a todos os pseudos inocentes que, vivemos num mundo


crudelíssimo que já o consideramos um inferno, com o perdão da
má palavra.
Há mais de meio século, americanos jogaram bombas atômicas em
Hiroshima e Nagasaki, e abalaram os alicerces da vida no planeta,
até nossos dias nascem seres defeituosos e com muitos problemas de
saúde, e se Jesus quisesse que continuassem, já teriam destruído o
planeta por várias vezes.
Então seria o verdadeiro harmagedom, tão profetizado por muitos
homens depois de Cristo.

30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as


tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre
as nuvens do céu, com poder e grande glória.
31 E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os
quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à
outra extremidade dos céus.

As palavras e atitudes de Jesus, nos deixam margens para mil in-


terpretações, hoje com a mídia, e com avanço tecnológico, a distân-
cia entre um ponto e outro do planeta vai-se encurtando, em segun-
dos podemo-nos comunicar com o mundo em qualquer lugar do
planeta.
E sobre os quatro ventos, podemos pensar em globalização, e a es-
cravidão velada dos maiores sobre os menores, etc.
Neste sentido nada mudou, sempre foi assim, hoje pior ainda, es-
cravidão velada, disfarçada, etc.

2032
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

32 Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: Quando já o seu ra-


mo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão.
33 Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está
próximo, mesmo às portas.
34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que to-
das essas coisas se cumpram.
35 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passa-
rão.

A que geração Jesus referia-se?


Voltamos a dizer, um dia para Deus poderá ser mil anos.

36 Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu,


nem o Filho, senão só o Pai.

Pela prática de se viver neste mundo, entendemos perfeitamente e


concordamos com esta frase: somente o Pai sabe o dia e a hora, até
porque muito se especulou a respeito do fim, e ainda continuamos
aqui, até que a morte nos traga o fim neste mundo.

37 Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda
do Filho do homem.
38 Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam,
bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé
entrou na arca,
39 e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos;
assim será também a vinda do Filho do homem.

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40 Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado


outro;

O nosso futuro Deus proverá, não sabemos o dia e a hora da nossa


partida, esta é a verdadeira realidade que temos por herança.

41 estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma


e deixada a outra.
42 Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor;
43 sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da
noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua
casa.

A nossa vida esta à mercê de Deus

44 Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em


que não penseis, virá o Filho do homem.
45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o senhor pôs sobre os
seus serviçais, para a tempo dar-lhes o sustento?
46 Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier,
achar assim fazendo.

Paz, é o estado de espírito daquele que nada teme, por estar de


consciência tranquila.

47 Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.


48 Mas se aquele outro, o mau servo, disser no seu coração: Meu
senhor tarda em vir,

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49 e começar a espancar os seus conservos, e a comer e beber com


os ébrios,
50 virá o senhor daquele servo, num dia em que não o espera, e
numa hora de que não sabe,
51 e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os hipócritas;
ali haverá choro e ranger de dentes.

MATEUS [25]
1 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, toman-
do as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo.
2 Cinco delas eram insensatas, e cinco prudentes.
3 Ora, as insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite
consigo.
4 As prudentes, porém, levaram azeite em suas vasilhas, juntamen-
te com as lâmpadas.
5 E tardando o noivo, cochilaram todas, e dormiram.
6 Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encon-
tro!
7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas
lâmpadas.
8 E as insensatas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite,
porque as nossas lâmpadas estão se apagando.

Existem dotes, valores, obras as quais não se pode vender, ceder,


emprestar, etc. são nossos feitos, vamos com certeza colher os frutos
de nossos plantios, e aqui não há com fazer.
Então sejamos precatados e prudentes, não deixemo-nos enlaçar na
teia da maldade.

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9 Mas as prudentes responderam: não; pois de certo não chegaria


para nós e para vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para
vós.
10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o noivo; e as que estavam
preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11 Depois vieram também as outras virgens, e disseram: Senhor,
Senhor, abre-nos a porta.
12 Ele, porém, respondeu: Em verdade vos digo, não vos conheço.
13 Vigiai pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora.
14 Porque é assim como um homem que, ausentando-se do país,
chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens:
15 a um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um
segundo a sua capacidade; e seguiu viagem.
16 O que recebera cinco talentos foi imediatamente negociar com
eles, e ganhou outros cinco;
17 da mesma sorte, o que recebera dois ganhou outros dois;
18 mas o que recebera um foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro
do seu senhor.

Anteriormente comentamos sobre a nossa atemporalidade, pois,


uns agem rapidamente produzindo mais, e outros se entregam à
ociosidade, então um a de ser melhor do que o outro, no aspecto de
evolução, no entanto, somos ensinados a adotarmos sempre a hu-
mildade equiparando-nos uns aos outros, pois, são estágios evoluti-
vos apenas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

19 Ora, depois de muito tempo veio o senhor daqueles servos, e fez


contas com eles.
20 Então chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe
outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talen-
tos; eis aqui outros cinco que ganhei.
21 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pou-
co foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

Esta frase acima, é bem peculiar ao condicionamento humano, a


exemplo de um alcoólatra, pois, ao deixar o vício da bebida terá de
ser radical, pois, ao tentar beber socialmente, por assim dizer, vol-
tará irremediavelmente ao alcoolismo.
Quem rouba uma agulha, poderá roubar um milhão de dólares, se
lhe for dada a oportunidade.

22 Chegando também o que recebera dois talentos, disse: Senhor,


entregaste-me dois talentos; eis aqui outros dois que ganhei.
23 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pou-
co foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24 Chegando por fim o que recebera um talento, disse: Senhor, eu te
conhecia, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste, e
recolhes onde não joeiraste;
25 e, atemorizado, fui esconder na terra o teu talento; eis aqui tens
o que é teu.
26 Ao que lhe respondeu o seu senhor: Servo mau e preguiçoso,
sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde não joeirei?
27 Devias então entregar o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo
eu, tê-lo-ia recebido com juros.

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28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai ao que tem os dez talentos.


29 Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância;
mas ao que não tem, até aquilo que tem ser-lhe-á tirado.
30 E lançai o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá choro e
ranger de dentes.

Deus exige fidelidade total de seus filhos, embora, seja extremamen-


te paciente com muitos, como de fato temos visto sua longanimida-
de com os constantes erros de seus servos, porém, Ele pesa sobre-
maneira a intenção do homem.

Nossa cega visão.

Experimentos de um plano exterior.


Quanta inconsciência vem com a gente para este mundo de apren-
dizado.

- O que fomos?
- Por que fomos?
- O que somos?
- Por que somos?
- O que estamos fazendo aqui?

Quantas interrogações sobre planos exteriores, porém, que estão


literalmente no nosso interior.
Ao observamos o nosso planeta em permanente guerra civil, e dei-
xemos a cegueira de lado, ou seja, a nossa hipocrisia, e vejamos a
verdadeira realidade de guerra civil mesmo!

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Em qualquer tempo esta guerra esteve presente na vida do planeta,


e pela lógica na do homem principalmente, isto porque no mundo
animal existe um guerra constante pela sobrevivência
Somente na Roma antiga, quantas traições faziam-se presentes na
casa do imperador, que fatidicamente eram mortos e trocados à
maneira de se satisfazer qualquer necessidade fisiológica, e quantas
guerras, carnificinas se processavam, e isso apenas num período
comum em lugar comum, e já que falamos em fisiológica, avente-
mos um pouco sobre o nosso universo corporal.
O nosso corpo físico vive em constante guerra!
O nosso mundo mental luta incessantemente contra as hostes do
mal!
É a luta entre o bem e o mal!
Para você ter uma pequena idéia do que seja: luta contra as hostes
malignas perguntamos-lhes:
– Você já teve pesadelo?
É uma pergunta óbvia, quem não o teve?
Existe sonho tão ruim, que se nos apresenta com a mais pura das
realidades que conhecemos, assim como existe também o benevolen-
te e calmante, advindo dos bons mentores de nossos espíritos.
Então, por que nos enganarmos?
O homem sempre guerreou para sobreviver, e isto é notório e óbvio.
Na natureza sobrevive o mais forte.
Abominamos a guerra contundentemente, até porque achamos que,
se o ser humano fosse mais evoluído do ponto de vista espiritual,
poder-se-ia viver sem maiores traumas, porém, algum ser vivo tem
de dar sua vida energética para que outro se alimente, isto é ponto
pacífico.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não gostamos que assim seja, porém, assim o é!


Nada podemos fazer.
O que não podemos fazer realmente é procurar um sentimento ilu-
sório, temos de ver a vida como ela é.
Gostemos, ou não temos de vê-la!
Bem na realidade esta é a nossa desajeitada maneira de enxergar –
cometamos um paradoxo – a nossa visão é cega!
O que seria de um magarefe, ou seja, daquele que tem por sobrevi-
vência abater seres vivos, que são os animais para nos fornecer sua
carne das quais muitos de nós se alimentam, se tivesse algum pudor
de matar, ou de tirar vida mesmo, este termo abater, nada mais é
do que matar literalmente morreria de remorso!
Dirá você, amigo leitor: eu estou livre disso tudo, sou vegetariano!
Com todo o nosso respeito e mérito dos quais você se nos merece,
mas não está mudando nada, pois, saiba que, está se alimentando
da forma mais pura de vida da natureza, e creia, está causando dor
também, pois, as plantas sentem suas dores, e são mais indefesas
ainda, pois, não podem lutar para se livrar de seu matador.
Tem-se a percepção de que algum ser vivo está sofrendo pela sua
manifestação, o homem fala, pede, implora, chora, grita, etc.
A alimária, berra, uiva, coaxa, late – e dê-se o nome onomatopaico
que se queira ao seu grunhido e som de sofrimento, porém, isto tudo
não impedirá o seu sacrifício em prol da vida humana, ou de outras
vidas.
Além do mais, quando se come uma verdura qualquer, não se pode
ver a desmesurada quantidade de ácaros, horripilantes criaturas
minúsculas, que se ingere juntamente que esse tipo de alimentação,

2040
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então se nos parece que, tanto faz comer uma vaca, como um mi-
lhão de ácaros, trata-se apenas de tamanho, de dimensão.
Aparelhos sensíveis há muito tempo já mostrou à ciência que, o
mesmo acontece com as plantas, que emitem um lastimoso som
quando alguém se aproxima delas para ceifá-las, etc.
Esta é a nossa tacanha visão, custa-nos chegar o entendimento sem
sofisma, sem dissimulação interpretativa dos fatos da vida e da
compreensão de que somos apenas energias, doando-nos a tudo e a
todos nos seus respectivos momentos.
Vejamos as sábias palavras de Jesus ao pronunciá-las, dizendo: "o
reino de Deus está dentro de vós!"
E os ensinamentos orientais de Buda e outros tantos que nos ensi-
naram a mesma frase, querendo que entendamos ser parte energé-
tica dos universos.
Todos os luminares da humanidade tiveram de aceitar a morte de
bom grado.
O nosso ser somático somente serve para alimentar outras energi-
as.
O nosso ser psíquico também, posto que alimentasse os seres do
bem, ou do mal.
Quando você se sente muito cansado, esgotado, sopitado, logo após
ter tratado com outra pessoa, tenha a devida consciência de que
houve um vampirismo, já que aquele com quem você esteve não
tinha nada de bom para trocar com você, ou seja, ele ficou com suas
boas energias e você com as suas más energias.
Isto acontece com os sensitivos, que praticam o alívio à dor do pró-
ximo, mas com a inconsciência ficam os resquícios de mazelas que
se transformam em doenças psicossomáticas.

2041
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A Enciclopédia do $uce$$o

Então procure aprender a fechar esses canais, ou assuma a quali-


dade de médico da alma, e que consequentemente o será também do
corpo, posto que quem cura a alma cura praticamente o corpo que
soma todos os males mentais.
Aqui cabe uma exortação enfática, prepare-se para este fato, até
porque você é uma pessoa com a sensibilidade exposta, ou seja, é
medianímico, e se não se preparar entrará em desequilíbrio, e so-
frerá consequências por isso.
Nessa troca recíproca de energias existem vidas e mortes, (vidas e
mortes entre os elementos químicos = energias) mas, a maioria não
se atem aos fatos, sua visão é cega, e aí começa um deterioramento
psicossomático, por não entender nada do que ocorre com as leis do
universo, do pequeno e próximo universo que nos rodeia, ou que nos
envolve, já que dele fazemos parte.
Quanta energia é incinerada para que uma locomotiva se movimen-
te.
Aquilo que a nós se nos parece atroz, nada significa à natureza, não
passando de mera banalidade funcional, ou seja, algo bastante
normal na natureza universal.
Quando a natureza quer avassalar uma cidade, um pais, ou um
planeta nada a impedirá, ela é irresistível, o homem paulatinamen-
te vai depauperando inconscientemente o ecossistema, mas apenas
pensa fazê-lo, ela, a natureza é muito maior do que se possa imagi-
nar, posto que uma colisão interplanetária destruirá tudo aquilo
que tanto damos importância que é o nosso habitat – porém restará
tudo transformado sem sair do universo, apenas acaba o nosso
apego àquilo que ousamos chamar de sabedoria, haja vista quantas
civilizações relativamente avançadas desapareceram, somente o-

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A Enciclopédia do $uce$$o

lharmos às pirâmides egípcias, e para outros feitos da antiguidade


e ficaremos pasmos, e quantos seres não estiveram filosofando co-
mo nós neste momento.
Só para termos uma pequena idéia da sabedoria egípcia de há mi-
lênios, vejamos a grande pirâmide: Quéops: situa-se no centro de
gravidade dos continentes – em relação aos pontos cardeais, cons-
tante nas medidas – cálculo do número de dias do ano – distância
do Sol e Terra - duração do ano solar – o valor de PI = 3,1416 e ou-
tros cálculos ali grafados para o regalo e admiração dos cientistas
hodiernos.
E você, como natureza, já parou para pensar em quantos animais
você já matou, voluntária, ou involuntariamente?
Quantas formigas já amassou com o solado de seus sapatos, muitas,
talvez milhares, e daí, você não se sente nenhum pouco culpado por
isso, porém, se você fizesse isso com seu filho, com certeza ficaria
ensandecido, quiçá, consumando-se a si próprio.
Ou, estamos mentindo?
O nosso corpo físico encontra-se em plena guerra civil – ao anali-
sarmos os nossos glóbulos brancos, podemos vislumbrar sua vora-
cidade sobre os germes, trucidando-os e se alimentando deles sendo
que, se esses seres proliferassem poderiam nos levar à morte.
A grosso modo poderíamos dizer que, é a saúde alimentando-se e
fortalecendo-se da própria doença para nos dar a vida.
A natureza é pródiga, imaginemos a ave de rapina, aquela que se
alimenta de serpentes, e outros seres peçonhentos - o urubu que se
alimenta de carniça e que tem a vida longa, superando a nossa vida
toda velada com as profilaxias medicamentosas, etc.

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São duas forças antagônicas, as quais costumamos classificá-las de


bem e mal saúde e doença vida e morte ou simplificando: guerra
civil entre energias.
Para que se acenda uma lâmpada, você já imaginou a guerra que se
faz entre os pólos dessa respectiva rede elétrica.
A nossa bem-aventurança encontra-se neste entendimento – nesta
compreensão, pois, quando entendermos que, somos apenas ener-
gias, então mataremos o nosso ego, apercebendo-nos estar em tudo
e em todos, então somos deuses, partículas imortais de muitos uni-
versos, e somos micros universos, tão fantásticos como os macros
universos.
Como humanos, podemos analisar cientificamente pelo que nos
ensina a ciência astronômica, explicando que a morte de estrelas, se
dá para que haja vida em outros seres universais, inclusive em nós
os seres mortais que aqui vivemos neste planeta terra.
A ordem vem de cima, ao estudarmos astronomia e astrologia, po-
demos vislumbrar as sequentes "coincidências" de acontecimentos
embasados nos estudos astrológicos, que estão interagindo univer-
salmente.
- Aqui entra um prosaísmo e silogismo, bem onde fica encima, ou
embaixo?
Tanto isto é verdade que temos dia e noite porque existe um sistema
solar a nos comandar, ou você acha que sem dia e noite existira a
vida e sua ação na terra.
A astrologia nada mais é, do que um estudo do autoconhecimento,
passando à consciência de influenciar-se pelos movimentos astrais,
e ratificamos com simplicidade, como já aventamos sobre o dia e a
noite, o sol a pique exerce influências em nosso estado emocional e

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físico, muito, mas muito diferentemente do sol poente, ou do nascen-


te.
Isto não é muito óbvio?
A nossa visão é cega.
O profissional estuda e torna-se um exegeta na sua matéria, e aí se
acha acima do bem e do mal, alguns são rudes e egocêntricos, ensi-
mesmados, e a sua palavra é a final.
Porém, existe um fator preponderante que ele não se apercebe de
que sua visão ainda é cega, até porque estamos tratando de univer-
sos, e não se tem capacidade ainda para saber nada, absolutamente
nada de um universo, uma partícula atômica é um desmesurado
universo.
Não nos cansamos de adverti-lo amigo leitor, note bem que, a mai-
or maldade que se encontra neste mundo está no coração dos "sá-
bios" que aqui habitam!
São eles, aqueles bem aquinhoados, aculturados, e que se vestem
ricamente, que causam literalmente o caos na face da terra, apro-
priando dentro de certa legalidade os bens dos pobres, daqueles que
quase nada possuem, para si.
Dentro da legalidade mesmo, até porque os vemos soltos usufruindo
de "seus" bens, porquanto, o justo seria colocá-los na cadeia e, ar-
restar-lhes os bens apropriados dos pobres.
Estamos mentindo?
Se criarmos uma lei onde uma elite pode ganhar um valor de
R$200.000,00 (duzentos mil reais) por mês, e o salário do povo que
trabalha, quando se tem emprego para trabalhar, é de R$240,00
(duzentos e quarenta reais), isto se tornou lei – e daí, que lei vaga-
bunda é essa engodo legalizado seria o nome.

2045
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Pergunte, se alguém vai mudar esse estado de coisa, debalde não é


que se vê tanta, mas tanta criminalidade, que recairão sobre essas
cabeças idiotas de homens de colarinhos brancos, que não sabe ava-
liar quão efêmera é sua vida de sacripanta e outros bichos mais..
Desigualdade social!
Então perguntamos:
Suas visões não são cegas?
São verdadeiras topeiras, aliás, perdão às topeiras, que não culti-
vam maldades como essas escórias, dejetos, excrementos – excres-
cências - miasmas humanos!
Pedimos desculpa ao leitor, pelos adjetivos substantivados aqui
usados, porém, é difícil a contenção dos nossos sentimentos, somos
também frágeis seres humanos.
Neste plano do salve-se quem puder, não devemos passar aleatori-
amente a nossa inteligência, ou maneira de pensar dentro do embo-
tamento do descaso, do desânimo, não em absoluto, devemo-nos
ater ao aprendizado constante que a vida se nos oferece, posto que
este fato é um belo presente para a nossa evolução espiritual.
Falávamos anteriormente de morte matança e sofrimento, pois
bem, poderemos adentrar à sutileza energética, todos nós temos a
necessidade de sair da inércia, indo em busca de nossos interesses
através do trabalho, todos nós trabalhamos de alguma maneira.
E no trabalho, sofremos muitos desgastes energéticos, que não pas-
sam de sofrimentos, se olharmos de maneira ociosa, posto que o
trabalho para um ocioso é um grande sofrimento.
Aventamos então sobre formas de encarar e ver a vida de maneira
cega, posto que esta cegueira é quem nos traz o sofrimento pela
nossa própria ignorância.

2046
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Na realidade, o que é a ansiedade?


Todo e qualquer desejo contido, passa a se transformar em ansie-
dade, e frustração.
Qual a necessidade que temos de possuir um transatlântico, esse
enorme desejo, pode nos impedir a felicidade do bem-viver?
Esse transatlântico pode ser comparado a uma caneta, ou um obje-
to de insignificante importância, apenas depende de nosso mórbido
desejo.
O desejo doentio de obter algo, ou a própria cobiça, que seria em
outras palavras a famosa inveja, e nesses sentimentos começam os
nossos desesperados sofrimentos, por desejos banais.
Matar o nosso ego nos fará deixar o sofrimento, ao mínimo ameni-
zá-lo-emos.
Descrevemos que nosso corpo físico existe bilhões e bilhões de seres
vivos, e isso nos transforma em um corpo divino de onde esses seres
usufruem de nossas energias para sobreviverem, e não vai adiantar
nada recalcitrarmos, contrariando essa verdade.
O mesmo acontece com nós e a natureza cósmica, de onde desfru-
tamos de suas benesses, que a nós nos faz entender tratar-se de um
outro corpo divino do qual fazemos parte.
Então somos tudo, e somos nada.
Somos donos de tudo e donos de nada.
Essa nossa prosa, somente vem ratificar o amor ao próximo, até
porque o somos, e se o somos, a nós nos é muito inteligente se o a-
marmos, posto que estejam amando a nós mesmos.
Veja que, como forma de energia, temos de amar até os nossos al-
gozes.

2047
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A Enciclopédia do $uce$$o

– Não foi exatamente isto que fizeram os homens mais inteligentes


que por aqui passaram?
Amor é o mais puro sinônimo de sabedoria!
Somente o simples fato de que amar é desapegar-se de tudo e de
todos, e simplesmente amar profundamente doando-se a si mesmo
a tudo e a todos.
- Por que Jesus tornou-se Deus?
- Porque apregoou enfaticamente o amor!
E, ninguém pode ser mais inteligente do que Deus!
E, nada pode ser mais profundo do que o Amor!
Nenhuma ciência humana pode ser comparada com a sabedoria do
amor, nenhuma arte deste mundo pode ser comparada com o amor.
O apóstolo Paulo fez tanta alusão ao amor, que o chamou de: "vín-
culo da perfeição".
Mas, essa história verdadeira não pára aqui no cristianismo, não,
ela transcende todos os universos, e no planeta terra ela é a prova
cabal de grandes seres humanos, representada nas pessoas de Ma-
omé – Confúcio – Gandhi – Chico Xavier – Madre Tereza, e são
tantos seres amoráveis que entenderam plenamente a nossa guerra
civil.
Voltamos à guerra civil, bem podemos imaginar quantas vidas es-
tão sendo dizimadas no nosso próprio corpo para que o próprio
sobreviva, e nem por isto estamo-nos sentindo alguma dor que pos-
sa nos incomodar, até podemos sentir uma sensação de bem-estar,
assim podemos vislumbrar que Deus nos dá o frio conforme o nosso
cobertor.
A morte não passa de um torpor, onde se tem a sensação de um
sono profundo, creia pois, quem já transcendeu até os mundos as-

2048
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trais em vida (em viagens astrais – projeções astrais) ao retornar


trouxe-nos este conhecimento, se quisermos crer.
Sem entrarmos no mérito das guerras e mortes as quais nos fizeram
iniciar este livro, quando vamos ao mundo astral, sentimos muitas
sensações semelhantes às quais sentimos neste mundo plasmado.
O nosso espírito carrega consigo, prazeres e dores desta vida, que
reputamos sejam apenas sensações, já que tratamos do espírito
sutil, que pode traspassar qualquer parede de espessuras avantaja-
das em materiais refratários e homogêneos.
Até as dores desta vida terrena podem ser amenizadas plenamente,
dependendo de como pensamos, ou controlamos a nossa mente.
Então ratificamos: somos energias barganhando energias com
outras energias.
Um eterno morrer e ressuscitar, modificações constante de forma-
tos de vidas.
Exatamente por isto que nascemos, vivemos e morremos, e estes
três fatores a nós nos trazem o grande sofrimento do apego, pois,
somos condicionados a mesmificar nossas vidas.
Porém, o nosso corpo em sua vida molecular morre e nasce cons-
tantemente, então somos verdadeiros mutantes em constância ple-
na, até que este nosso corpo morra e torne em vidas fragmentadas
como novas formas de energias infinitas.
Não gostamos de mudar, ou sair do comodismo, isto nos causa mui-
ta dor.
Não queremos entender que somos cidadãos dos universos, somos
tudo e de todos os nossos egoísmo ultrapassa a realidade cósmica.

2049
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O nosso desprezível orgulho nos faz possuir ojeriza pelo nosso pró-
ximo, achando-nos acima de qualquer coisa, que bela merda somos,
nos nossos orgulhos.
Independentemente de sua raça, ou cor, é possuidor desse malfada-
do sentimento que lhe traz sofrimento, quando você acordar do seu
profundo sono de ser pútrido e mortal, aí terá de cair em profunda
dor evolutiva de enxergar o óbvio, e sofrerá por sentir o quanto foi
ignóbil, e para que você possa entender melhor, vamos ser coloqui-
ais: burro mesmo! – E aqui pedimos perdão ao burro que compa-
rado à você revestido de sua vaidade é muito inteligente.
Desculpe-nos, caro leitor esse você, é apenas no sentido figurado,
estamos falando da raça humana.
Falamos em guerra e sofrimentos, até porque quando se faz guerra
fabrica-se a dor.
Mas, para amenizarmos as nossas dores, existem muitos recursos
em nosso espírito, e físico, pontos de entrada e saída de energias,
conhecidos como chakras.

CHAKRAS

Sete são os chakras principais, assim como nossas narinas servem


para que recebamos a mais importante energia que é o ar, e para
que nos conserve a vida.
Assim chakra é um determinado ponto do nosso corpo físico por
onde entram energias etéricas como canais especiais para sanar
nosso psicossoma.
Não vamos entrar em detalhes explicando pormenorizadamente
que estes centros são pontos essenciais do sistema nervoso, inde-

2050
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pendentemente do nosso controle mental, porém, são indiretamente


afetados por ela, nossa mente sutil.
Simplesmente vamos a eles:

01- Centro básico:


02- Centro esplênico
03- Centro do plexo solar
04- Centro cardíaco
05- Centro laríngeo
06- Centro frontal
07- Centro coronal

Chakra Básico:
Situa-se exatamente na área pubiana-genital diz-se respeito à pro-
criação física – impulsos básicos de nossas vidas.
Meditemos sobre este ponto vendo-o envolto pela cor branca e em
seguida transformando-a em vermelha, até passarmos para o se-
guinte chakra.

Chakra Esplênico:

Situa-se em frete a espinha dorsal junto ao baço.


Comecemos sempre com a cor branca e, neste passemos para cor
alaranjada, sempre agradecendo a todas essas energias que esta-
rão equilibrando o nosso cérebro e físico.

Chakra do Plexo Solar.

2051
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Este é um ponto especial, até porque é o mediador dos pontos infe-


riores aos superiores.
Aqui se encontra o pára-raios da inveja – ciúme – ódio – doença –,
etc. todas as mazelas de nossos semelhantes entram por ele, daí
sermos afetados sempre no nosso sistema digestivo, como ulcera-
ções – gastrites, etc.
Porém, ao exercitá-lo com o amarelo brilhante, estaremo-nos enle-
vando aos estados emocionais etéricos tornando-nos uma bela ba-
teria de energias benfazejas aos nossos irmãos.
Sempre agradecendo às energias e iniciando com a cor branca!

Chakra Cardíaco:

Neste centro impera o sentimento maior, o do amor – desenvolven-


do-o nossos caminhos se abrirão e encontraremos a paz e o grande
desvelo de tolerarmos nossos irmãos, após aplicarmos a cor branca,
vamos transformando-a em cor verde claro brilhante até alcan-
çarmos o verde forte, como sinal de boa colheita.

Chakra Laríngeo

Este centro, é aquele que situa-se atrás do pomo-de-adão, onde re-


side a importante glândula Tireóide.
Este ponto é o produtor da cura, da criatividade mística, enfim é o
chakra que nos traz muita sabedoria, através da cor azul em seus
variados matizes.

Chakra Frontal

2052
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A Enciclopédia do $uce$$o

Este ponto fica atrás dos olhos e um pouco acima deles, juntamente
com a pituitária, a glândula de grande interesse ao equilíbrio, aqui
começa realmente o contato com nossos guias espirituais, e este
contato proporciona a cura, a sabedoria, o bom-senso e muito mais.
Aqui o azul vívido direcionado ao violeta impera, sempre saindo do
branco.
Quem tem domínio sobre este chakra está chegando à iluminação -
nesta região estampa-se a terceira visão, que eleva-se à dimensão
maior do ser humano.

Chakra Coronal

Aqui trata-se realmente do ponto etérico mais forte, por ele espiri-
tualiza-se eficazmente, quem desenvolve-o torna-se consciente em
clarividência, deslocando-se do seu corpo para outros planos as-
trais, nele deve ser usado a cor violeta, saindo da chama branca até
atingir o violeta escuro.
Sua aura será de alto carisma e todos quererão estar junto de quem
a desenvolveu.
Numa próxima oportunidade falaremos da Kundalini – um tema
muito sério e poderoso.
Quisemos expor neste livro algumas maneiras de entendermos a
vida em seus variados matizes, dores e prazeres.

Nao podemos esquecer-nos da nossa consciência ou do nosso Deus,


neste nosso contexto:

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A Enciclopédia do $uce$$o

Deus exige fidelidade total de seus filhos, embora, seja extremamen-


te paciente com muitos, como de fato temos visto sua longanimida-
de com os constantes erros de seus servos, porém, Ele pesa sobre-
maneira a intenção do homem.

31 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os


anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
32 e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns
dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;
33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda.
34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos
de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado des-
de a fundação do mundo;
35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de
beber; era forasteiro, e me acolhestes;
36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na pri-
são e fostes ver-me.
37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com
fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?
39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?
40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que
o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a
mim o fizestes.

Confirma-se mais uma vez aqui que, Deus habita no nosso ser, pois,
partilha de todos os nossos sofrimentos, e bem-aventurado aquele
que amar o próximo porque estará amando a Deus!

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A Enciclopédia do $uce$$o

41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-


vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e
seus anjos;
42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me
destes de beber;
43 era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestis-
tes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes.
44 Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com
fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e
não te servimos?
45 Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o
deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer
a mim.
46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eter-
na.

O principal alimento dado a alguém, está na atenção e na humilda-


de com que tratamos nossos irmãos, que se afigura como o alimento
da alma, elevando o moral do oprimido, daquele que por motivos
mil, esteja passando por dificuldades, e que necessita de um conse-
lho amigo, mesmo que depois nos apunhale pelas costas, pois, assim
foi com o filho do homem.

MATEUS [26]
1 E havendo Jesus concluído todas estas palavras, disse aos seus
discípulos:

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A Enciclopédia do $uce$$o

2 Sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será


entregue para ser crucificado.
3 Então os principais sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram
no pátio da casa do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás;
4 e deliberaram como prender Jesus a traição, e o matar.
5 Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja tumulto en-
tre o povo.
6 Estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
7 aproximou-se dele uma mulher que trazia um vaso de alabastro
cheio de bálsamo precioso, e lho derramou sobre a cabeça, estando
ele reclinado à mesa.
8 Quando os discípulos viram isso, indignaram-se, e disseram: Pa-
ra que este desperdício?
9 Pois este bálsamo podia ser vendido por muito dinheiro, que se
daria aos pobres.
10 Jesus, porém, percebendo isso, disse-lhes: Por que molestais esta
mulher? pois praticou uma boa ação para comigo.
11 Porquanto os pobres sempre os tendes convosco; a mim, porém,
nem sempre me tendes.
12 Ora, derramando ela este bálsamo sobre o meu corpo, fê-lo a fim
de preparar-me para a minha sepultura.
13 Em verdade vos digo que onde quer que for pregado em todo o
mundo este evangelho, também o que ela fez será contado para
memória sua.

Ficamos entre a cruz e a espada, os caminhos de Deus, são cheios de


mistérios, pois, para quem pregou o tempo toda a pobreza e para-
doxalmente tinha discípulos bem aquinhoados e, agora admite o

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A Enciclopédia do $uce$$o

desperdício do azeite, ou bálsamo precioso, que poderia reverter-se


em alimentos aos pobres, faz com que peçamos a Ele discernimento
para enfrentarmos esta vida maluca.
Ao olharmos ao infinito, poderemos vislumbrar a grandiosidade de
Deus e suas riquezas.
Vamos deduzir aqui, que os bens desta vida nada são, em compara-
ção aos bens etéricos e cósmicos, já comentamos o quão ínfimos
somos, nós e a terra onde vivemos, mas para que galguemos um
degrau a mais na eternidade somos colocados à prova da evolução,
convivendo com amigos falsos e que são capazes das mais horren-
das atitudes pelo dinheiro, traições de todos os tipos aos quais po-
demos ver.
Falamos, de amigos imagine-se então os inimigos.
E, o pior é, estes inimigos são invisíveis que concitam aos visíveis a
nos ultrajarem.
Apenas mais um alerta a todos nós seres humanos imperfeitos, re-
ceberemos o troco daquilo que praticarmos, até para podermos
aprender, este é o simples motivo de estarmos habitando neste
mundo macabro e horripilante, porém, não nos acovardemos, Deus
é o nosso Pai e dono de todas as coisas principalmente da nossa
força e coragem.
Vigiai e orai para que não entreis em tentação.
Temos certeza plena de que uma hora qualquer morreremos para
esta vida, e isto não nos preocupa tanto, como os problemas de cada
dia, vejamos como a nossa mente nos dirige, temos vistos pessoas
desesperadas entrando em colapso nervoso e, em grande sofrimen-
to, e não podemos descartar o seu sofrimento, posto que envolve

2057
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A Enciclopédia do $uce$$o

uma porção de detalhes familiares, financeiros, deletéricos, etc.


porém, em condições normais, nem se lembram da morte.
Queremos dizer com isto tudo, que o pior que nos poderá acontecer
é, a morte, e ela nos será inexorável.
Pautemos apenas em confiar em Deus e na nossa capacidade de
viver o dia-a-dia, o amanhã não existe ainda, e sejamos felizes de
segundo a segundo.
Como já lemos anteriormente:

Mateus: 6
34 Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de
amanhã cuidará de si mesmo Basta a cada dia o seu mal.
14 Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os
principais sacerdotes,
15 e disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pe-
saram trinta moedas de prata.
16 E desde então buscava ele oportunidade para o entregar.
17 Ora, no primeiro dia dos pães ázimos, vieram os discípulos a
Jesus, e perguntaram: Onde queres que façamos os preparativos
para comeres a páscoa?
18 Respondeu ele: Ide à cidade a um certo homem, e dizei-lhe: O
Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a
páscoa com os meus discípulos.
19 E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam
a páscoa.
20 Ao anoitecer reclinou-se à mesa com os doze discípulos;

2058
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A Enciclopédia do $uce$$o

A traição nos causa dor profunda, quando somos traídos por quem
temos consideração e amor, a exemplo da traição conjugal, de um
filho para um pai, de um amigo a um amigo.
Às vezes de quem menos se espera, lá vem dela, a traição.
Nos dias atuais, trair pelo dinheiro é o que mais se nota, como um
bando de hienas sobre a carniça, não se pesa o retorno do mal que
se pratica, por este simples motivo, temos pena do traidor, pois,
para que aprenda a ser leal, terá de pagar alto tributo da sua in-
consequência.

E chegamos a simples conclusão de que nada é realmente como a


nossa cega visão pretende ver, e aplicando-se aos exercícios aqui
propostos teremos uma vivência num mundo paradisíaco que se
encontra dentro de nós, na nossa essência!

Tenha uma bela é rápida evolução, até para poder nos ajudar.

Obra de autoajuda
Jb.campos

Reserva de direitos autorais ao detentor do copirraite.

2059
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Matar o ego
Jb.campos

Matar o ego é estar centrado no equilíbrio.

Uma das façanhas da iluminação encontra-se exatamente aqui:


MATAR O EGO!
Essa é a odisséia real do ser iluminado, daquele que não necessita
mais de voltar a este mundo de imperfeições.
Para acabar com essa existência, realmente devem-se matar tudo.
A nossa vida está cheia de armadilhas, que irão nos iludir, nos ato-
caiar em tudo aquilo que formos fazer, essa é a grande realidade
humana.
O nosso ego cresce cada vez mais pelas nossas frustrações, aliás, a
frustração em si, é uma maneira natural de se evoluir psicossomati-
camente, posto que o frustrado luta aguerridamente para mostrar-
se útil ao meio no qual vive, até aqui, tudo bem, porém, não se pode
apenas ficar nessa de lutar perenemente pela frustração do eu, tem-
se de alcançar a conscientização de que o nosso ego é muito pequeno
perto dos nossos semelhantes, e de todos os universos, e entender-se
de que deles se faz parte.

2060
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A Enciclopédia do $uce$$o

Ter a leve consciência de reconhecer-se mortal e plenamente falível,


enxergar com otimismo que se é mortal, é de total importância para
o verdadeiro crescimento.
- Quem já matou o ego?
- Com certeza já desencarnou!
Por muita humildade que possamos possuir, ainda assim estaremos
longe de extirparmo-nos das vaidades deste mundo.
O nosso egocentrismo é avassalador!
Existe o grande valor ao menos se reconhecermos que somos frágeis
seres humanos.
Estamos cansados de ver velhos arrogantes, até frisamos os velhos;
porque os jovens não viveram tanto, e por isto, poderão estar mais
longe da morte na sua própria vaidade de continuar a viver.
Não estamos aqui querendo que ninguém morra, mas, é exatamente
isso que um dia acaba acontecendo, e os velhos estão muito mais
próximos, e bem por isso deveriam entender que a sua vida está
mudando de lugar.
Pobreza – fama – riqueza – intelecto - tudo isto passará rapida-
mente.
Notamos que os grandes apropriadores de bens dos pobres são exa-
tamente aqueles de terceira idade, posto que já passaram pela ne-
fasta experiência de exercitarem-se no crime de colarinho branco,
que os isentam da prisão e do arrestos dos bens roubados dos mise-
ráveis deste mundo.
São pessoas muito aculturadas - mas, são inteligentes?
Há milênios eles existem, muito já ouvimos e lemos sobre os escri-
bas e fariseus, que foram adjetivados em feitio pejorativo pela boca
de Jesus e de seus apóstolos.

2061
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Mateus:5
20 Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos [escri-
bas e fariseus], de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

Nos últimos dias, além dos antigos políticos, nossos legisladores. os


"ilibados" magistrados, inseriram-se no rol da corja do banditismo
humano.
Dá para imaginar alguém tão vaidoso pela sua toga preta, mais
parecendo um "santo" cardeal, diferenciando-se dos demais mor-
tais, em suas frequentes arrogâncias cometendo tais ultrajes com
vendas de indulgências aos mais sádicos assassinos, diante do po-
vo?
Vendem "habeas corpus" para traficantes, não vamos mencioná-
los, até porque corremos o sério risco de irmos à prisão em seus
lugares, ou pior ainda, em seus lugares somente se tivermos curso
superior, a lei julga o cidadão sem curso superior um bandido mais
bandido do que os que concluem o curso superior.
Neste nosso mundo existem muitos religiosos, e até há sempre um
Jesus crucificado, dependurado em escultura de madeira na sala do
júri! Onde os magistrados possam vê-lo cotidianamente, e toda essa
herança religiosa começou com o nosso patriarca legislador: Moi-
sés, então veja só o que disse Jesus, a respeito dos futuros dirigentes
do mundo:

Mateus: 23
2 Na cadeira de Moisés se assentam os [escribas e fariseus].

2062
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

13 Mas ai de vós, [escribas e fariseus], hipócritas! porque fechais


aos homens o reino dos céus; pois nem vós entrais, nem aos que
entrariam permitis entrar.
14 (Ai de vós, [escribas e fariseus], hipócritas! porque devorais as
casas das viúvas e sob pretexto fazeis longas orações; por isso rece-
bereis maior condenação.)
15 Ai de vós, [escribas e fariseus], hipócritas! porque percorreis o
mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o
tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós.
23 Ai de vós, [escribas e fariseus], hipócritas! porque dais o dízimo
da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de
mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé;
estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.
25 Ai de vós, [escribas e fariseus], hipócritas! porque limpais o exte-
rior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de
intemperança.
27 Ai de vós, [escribas e fariseus], hipócritas! porque sois semelhan-
tes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formo-
sos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia.
29 Ai de vós, [escribas e fariseus], hipócritas! porque edificais os
sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos,

- Ou você não sabe que, nossas leis e dirigentes foram criados pelas
religiões, não dá para você se aperceber, que são elas que dominam
o mundo?

- Então vamos falar o quê, dessa ignominiosa lei?


Alimentam a criminalidade!

2063
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Para que lhes servem suas vaidades embasadas nos seus títulos e
diplomas?
As suas mordomias legalizadas, e comparadas com "a" da plebe, de
que lhes serve?
Plagiando o mestre Rui Barbosa: "De tanto ver triunfar a iniquida-
de, teríamos vergonha de ser honestos."
Conforme o desemprego vai solapando a vida de nossos irmãos
menos favorecidos, vai-se aumentando a criminalidade, e parece
que a profecia do nosso "Águia de Haia" vai-se cumprindo plena-
mente. E apercebemo-nos mais da evidência prática na vida pública
de Rui, posto que já nos seus dias de passagem como políticos pelo
congresso de nosso Gigante Adormecido, apercebeu-se dessa imun-
dície de tripudiar o próximo pela safadeza de espezinhar e manipu-
lar a massa.
Todas essas mazelas fluem do interior ego centrado do homem, que
vai perdendo o senso de amar, posto que vemos lindas e amoráveis
crianças ao tornarem-se adultas, e incrivelmente maldosas, embur-
ricadas, seria o verbete mais lógico para essas pobres criaturas dis-
simuladoras e hipócritas à escribas e fariseus como bem falou Jesus
e, João Batista ao pronunciar: "Raças de víbora, quem vos fascinou
a fugir da ira vindoura etc."
Mateus: 23
33 Serpentes, [raça de víbora]s! como escapareis da condenação do
inferno?

Mateus:3

2064
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

7 Mas, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao
seu batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir
da [ira vindoura]?

Lucas: 3
7 João dizia, pois, às multidões que saíam para ser batizadas por
ele: Raça de víboras, quem vos ensina a fugir da [ira vindoura]?

Bem. o nosso querido João fora primo verdadeiro de Jesus, e se-


gundo as palavras messiânicas, ninguém possuiu mais santimônia
do que João, e por falar largamente a verdade foi decapitado.
Como João, falava abertamente contra o rei, aconteceu-lhe o se-
guinte:

»MATEUS [14]
1 Naquele tempo Herodes, o tetrarca, ouviu a fama de Jesus,
2 e disse aos seus cortesãos: Este é João, o Batista; ele ressuscitou
dentre os mortos, e por isso estes poderes milagrosos operam nele.
3 Pois Herodes havia prendido a João, e, maniatando-o, o guardara
no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Felipe;
4 porque João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la.
5 E queria matá-lo, mas temia o povo; porque o tinham como profe-
ta.
6 Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, a filha de Hero-
dias dançou no meio dos convivas, e agradou a Herodes,
7 pelo que este prometeu com juramento dar-lhe tudo o que pedisse.
8 E instigada por sua mãe, disse ela: Dá-me aqui num prato a cabe-
ça de João, o Batista.

2065
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

9 Entristeceu-se, então, o rei; mas, por causa do juramento, e dos


que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse,
10 e mandou degolar a João no cárcere;
11 e a cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem, e ela a levou
para a sua mãe.
12 Então vieram os seus discípulos, levaram o corpo e o sepulta-
ram; e foram anunciá-lo a Jesus.

Este João matou o seu ego!

Usa-se um termo vulgar nos dias atuais para o acontecido com


João, o batista: "queima de arquivo".
Portanto, quem sabe muito, ou fala muito, acusando a maldade do
homem, com certeza perde o sossego de viver em paz.
- Por que pessoas bem aquinhoadas e personificadas têm a necessi-
dade de corromperem-se?
- Por quê?
É o desejo mórbido da maldade que habita dentro do homem, e bem
por isto estamos escrevendo sempre, para que não entremos em
tentação, como disse Jesus: "Orai e vigiai para que não entreis em
tentação, pois, o espírito está pronto, mas, a carne é fraca."

Mateus: 26
41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas [a carne é fraca].
Marcos: 14
38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na
verdade, está pronto, mas [a carne é fraca].

2066
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A Enciclopédia do $uce$$o

E, para que se mate o ego, basta lermos as mensagens de parentes


desesperados pelas perdas de seus entes queridos, e que num esfor-
ço descomunal querem saber de suas novas vidas de além-túmulo.
Então vamos às mensagens:
Este é, mais uma sequência de mensagens inspiradas pelos nossos
mentores espirituais, embora, nada signifique a eles. nelas coloca-
rem suas assinaturas, portanto, fica aqui a gratidão do instrumento
usado para transmiti-las.
O escrevente.

O relaxamento - é tudo na sua vida


Algo natural e simples, porém, talvez você não tenha parado para
pensar sobre isso.
Tudo começa pela maneira de você ver os acontecimentos ao seu
redor, com seus olhos mentais.
Problemas são problemas, independentemente do nosso estado de
espírito.
Se você estiver alegre, eles continuarão sendo problemas.
Se você estiver triste, eles continuarão sendo problemas.
Com certeza, se você mantiver seu bom-humor, poderá solucioná-
los com maior facilidade, pois, estará contando com a força do posi-
tivismo.
Ao se encontrar tenso, você estará obstruindo a passagem do seu
sangue, e sangue é vida, seus nervos estarão crispados e fazendo
um esforço desmesurado, seu aparelho digestivo estará constrangi-
do, bem como todos os demais órgãos do seu corpo serão atingidos,
então você estará sendo um repositório de toxinas. Suas vísceras

2067
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

estarão estagnadas, e não é necessário que se diga mais nada, pois,


estará envenenando o seu sangue.
Esse pequeno intróito, é para que você apenas entenda como se
processa a autocura!
Uma meditação profunda, aquela pela qual você fica vazio plena-
mente, ou seja você se desapega de tudo e de todos, até de você
mesmo, e como você é inteligente, poderá se aperceber da grande
benesse desse descanso psicossomático, restituindo-lhe a saúde glo-
bal, além, de infinitos mistérios que você encontrará no mundo as-
tral, ou no seu universo interior, se preferir.
Como aventou o grande filósofo "Shakespeare":
Existe mais mistério entre os céus e a terra do que possa imaginar a
nossa vã filosofia.

Apenas um prosaísmo da evolução humana

A ciência tem ciência da arte,


Que se assoma ao axioma da vida,
Como arte, é sempre querida,
Como ciência, faz parte da arte.
Como morte, faz parte da vida
Como volta da ida faz parte,
Ambas, riem da vida,
Da juventude querida
restou-nos a jactância da arte,
da arte arteira vivida.
Florescida à um estandarte
porém, do saber desprovida,

2068
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

todavia, ciência & arte


é, propósito próprio de vida.
De vida própria da morte.
Dívida de ciência para arte,
Devida à sorte de vida.
Dívida de arte para ciência,
Vivida de complacência,
Às vezes da ciência, esquecida.
Restando-nos apenas,
a pena do castigo com pena,
cometido na vida com arte.
A consciência, que a nós nos apena,
nos fará agir com paciência,
das vaidades com ciência & arte.
Resumindo, tudo isto deve ser vida!
Servida num prato bem lastro!
Entreguemos a Deus nossas vidas,
com vitória, ou se quiser. com fracasso.
Com ciência, consciência, ou sem arte,
Nosso verdadeiro alabastro!
Pois, melhor nos é, viver,
ou nos seus braços morrer.
Às vezes a vida
se nos parece um porre,
não valendo um vintém.
verdadeiro cansaço.
Bobagem, querido e querida,
em Deus somente há vida!

2069
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Em seus braços ninguém,


jamais morre!

Um forte abraço de mais um arteiro.

Medo

Quando a nossa dor torna-se aguda, já não a suportando mais, vem


a benesse divina e nos coloca em catarse profunda, conhecida por
desmaio, ou vertigem que não passa de uma limpeza cerebral, uma
purificação, ou melhor ainda um ajuste psicossomático.
O que leva o homem correr tanto com a vida?
O medo de ficar para traz dos demais homens!
O medo de ser criticado por produzir menos que os demais!
O medo de ser visto como um derrotado!
O medo de seus parentes e amigos julgá-los com a contumácia hu-
mana!
O medo de ser deixado pela sua amada, que não saberia viver sem
os bens desta vida!
O medo de perder sua posição social, ou o seu status!
O medo de ser desprezado!
Quanta bobagem o ser humano cultivou, sendo que aqui chegou
plenamente nu, desprovido de qualquer peça de roupa, e assim da-
qui sairá.
Então, que importância tem as opiniões alheias, todas se tisnarão
na fuligem da memória.
Abraço Fraternal,

2070
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Você

Às vezes, sente-se impotente e sem importância – depressivo – ca-


rente - sozinho – desprezado até pelo filho, esposa, amigo etc.
Bem. caro amigo a vida tem suas nuanças, e os luminares da hu-
manidade também sentiram-se assim.
O que você acha de Jesus Cristo, ao exclamar:
"Pai meu, Pai meu, por que me desamparaste?
"Se possível for, passa de mim esse cálice"?
Desamparado é, sinônimo de desprezado.
- Se assim foi com Ele, e com tantos outros iluminados, por que se-
ria diferente com você?
Dê graças aos céus, por você ser muito, mas, muito maior do que
seus problemas.
Não se preocupe, um dia entenderá profundamente os porquês des-
sas aulas da vida.
Boa semana, amigo,
Com um enorme abraço,

Flores, minha querida

Flores, minha querida,


Rosas e margaridas,
Assim aqui, é nossa vida,
Não se esqueça,
o amor, é o que mais nos interessa,
Jamais tenha pressa.
Ame sempre,

2071
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

E que ele, o amor, seja ardente.


Inteligente.
Ame tudo e todos, ame gente.
Não tenha medo da vida,
Ande firme e contente,
Tenha mente sadia,
E nunca estará doente.
Um dia juntar-se-á a gente.
Estamos todos bem,
Não se apoquente,
Para que, da família,
Seja um elo forte dessa corrente.
Seja paciente,
Viva a vida, querida,
Alegre e contente.
Que morte, que nada,
Não se isole, você é desejada.
Continue amando,
Perdoando para ser perdoada.
Viva alegre e contente.
Continue flor,
meu amor!
Muitos beijos.
Mensagem mediada por:
E.G.

Semente universal.

2072
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Às vezes ficamos frustrados com nossos anseios pelo impulso do


querer.
Somos fartos, somente o fato de estarmos vivos, já se nos apresenta
como uma grande vitória.
Não importa o tempo que dure a nossa existência, somos privilegia-
dos pelos nossos próprios méritos de estarmos aqui.
Ao mínimo, fomos escolhidos, e aquilo que conquistarmos, já será o
bastante.
Corra atrás da sua medalha, só para dependurá-la como um me-
morial eterno, que jamais será extinto, e cá entre nós, nem ela mais
importa, pois, você tem a plena consciência de que é um grande
campeão!
Mesmo que o mundo não saiba disto, porém, você que é um univer-
so incomensurável, sabe!
Então, que importância tem o resto, o resto é infinitamente menor
do que o seu micro universo, tão macro como todos os demais, ou
até maior, porque se trata de você (uma consciência cósmica)!
Pense nisto com humildade de campeão!
Aquele abraço,

O que é o verdadeiro conforto?

É simplesmente a PAZ!
Se você tem paz, então não precisa de mais nada, até porque você já
passou pela fé e pelo amor.
Porém, você quer continuar estático, com medo de sair do seu casu-
lo, e com isso aumenta a sua ansiedade, e esta palavra é a síntese de

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A Enciclopédia do $uce$$o

todo o sofrimento, sendo que por ela chega-se até ao suicídio que, é
a culminância do desespero, muitas vezes sem causa.
Não estamos mostrando a você aquilo que você sofre no seu traba-
lho, quando é tripudiado pelo seu chefe, até porque ele usa da co-
varde prerrogativa do desemprego em massa que assola o nosso
país, não, absolutamente não! Estamos referindo-nos aos seus con-
dutores sutis que cauterizaram sua mente, bloqueando-a de ver, de
saber das coisas inerentes a real longevidade do seu mundo interi-
or, da sua essência.
A temeridade tomou conta do seu ser, mas, você poderá sair dela,
ou melhor, execrá-la da sua vida, levantando a cabeça, dando a
volta por cima, ou seja, irá para a luta e será vitorioso.
Você terá de estar preparado para nunca entrar em pânico em
qualquer situação que se lhe apresente, não vamos radicalizar, po-
derá aproximar-se bastante dessa condição de equilíbrio, e se al-
cançar um estado de espírito próximo disto, já terá avançado so-
bremaneira do ápice do crescimento.
Aquele abraço,

FÉ - FORÇA DIVINA!

Com a força divina,


Jesus te ilumina,
Continue exemplo,
teu coração, de Deus
é o templo.
Dele recebas alento,
Creias deixe os ateus,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Dos olhos de Deus,


És a menina.
Ao perdoares, sofrerás menos,
Ao não necessitares de perdoar, nada sofrerás!
Um beijo no teu coração!
EG.

Uma mãe desesperada

Mãe – somente posso lhe dizer que, não há fatalidade e sim colheita,
espero que me entenda, a minha passagem foi mais uma como tan-
tas outras.
Estou vivo, até porque a morte é apenas uma ilusão.
Não se preocupe com os fatos, nada pode mudar agora, fique em
paz, estou me recuperando, mas, estou sendo bem cuidado.
Não sofra mais, sinta-se feliz, Deus sabe o que faz!
Beijos no seu coração!
SS

Mais uma avó

Querido neto, saudoso, porém, feliz!


Estou cuidando de flores, me alonguei, posto que você esteja bem
encaminhado com o seu jardineiro.
Continue usando a ferramenta do amor para que construa seu cas-
telo de paz, então terá alcançado a maior de todas as riquezas uni-
versais.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vele pela sua fé, para que possa adquirir as benesses anteriores,
quero aqui agradecer a nossa intercessora
SS.

Esta é para você

A dor do dia-a-dia
Indica a vida ensinada,
Noites quentes,
Muita gente,
Noites frias,
Gente doente.
Pessoas sadias,
Ou acamadas.
Dor da entranha,
Você sente,
Até estranha.
Não se apoquente,
Essa é a nossa estrada,
Essa é a nossa gente.
É com estranho,
É com parente,
Tudo se funde,
E se confunde.
Seja eclético,
Não estático,
Ou apoplético.
Sinta menos pena,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ame apenas.

Se puderes, mates o teu ego!

Mestre, o eterno discípulo

Ninguém é mestre o bastante, pois, não passa de modesto discípulo


que, nesta ínfima vida quase nada aprende para poder ensinar,
imaginemos então na eternidade.
Todo acontecimento na nossa estrada da vida, passa-se com rapi-
dez profunda, quando acordamos já estamos nos estertores, e po-
demos recordar das quimeras sórdidas, das mesquinharias que
deixamos para trás.
Escritor compulsivo, nunca me dei ao luxo de expor esse meu lado
em qualquer outro dos meus escritos, porém, como a um fiel defron-
te de um confidente, acabo de doar-me a uma psicoterapia.
É um ensinamento religioso a frase: "Confessai-vos uns aos outros."
Ao agirmos assim, estaremos fazendo uma descarga, um desabafo
e, nada melhor para aliviar a nossa dor interna.
Quando compelido às escritas, sou dominado, e perco a noção da
existência, apenas escrevo pelo ímpeto do meu pensamento, mas,
tenho a consciência de que meus mentores espirituais guiam minhas
mãos, e minhas idéias, portanto, quero ter a humildade de declarar
que, não sou tão escritor assim, apenas um amanuense, ou sim-
plesmente um escrevente.
É um agradável suplício de responsabilidade, muitas vezes tentei
sonegar minhas mãos às escritas, porém, fui fustigado com proble-
mas maiores ao do prazeroso ato de escrever, e estando entre a cruz

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A Enciclopédia do $uce$$o

e a espada, fiz uso da cruz, lembrando-me de Jesus e outros márti-


res, claro que sem a mínima alusão.
Quero deixar claro que, são poucos os privilegiados que se atinarão
à essa leitura, e quero estar longe, muito longe de qualquer caboti-
nismo, já que confesso ser apenas um frágil instrumento nas mãos
do artista maior, apenas argila nas mãos do oleiro.
Caro irmão leitor, este livro poderá mudar a sua vida nesta existên-
cia e na outra também!
Portanto, preste muita atenção nestes escritos de experiências de
várias décadas.
Sintetizamos da melhor maneira, pela qual, sabemos expressar, e o
fazemos com as melhores das intenções, crendo na nossa forma de
interpretá-la.
Resumindo: cremos na nossa verdade relativa.
Até porque, ter consciência da verdade torna-se fator de particular
interpretação, não fora assim, todos gostariam do verde e ninguém
do amarelo, ou vice-versa.
Não existiria a milenar "Guerra Santa", de cuja região geográfica
suscitaram grandes candeeiros da humanidade.
A arte de ensinar e de exortar, é extremamente aviltada na boca
ignóbil de muitos pseudo mestres, mesmo assim eles ensinam, aliás,
todos, sem exceção ensinamos peremptoriamente.
Logicamente que, quem escreve um livro está ávido em passar a sua
mensagem, como lenitivo às contusões da alma ofendida pelos pro-
blemas da vida.
Ou quem sabe se por outros motivos banais de se ensinar maldades.
O nosso desvelo deve ser acurado e simples!

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A nossa mensagem deve ser repassada em feitio de uma história, ou


parábola, como fizera o grande Mestre Jesus, pois, é a forma velada
e inteligente de se fazer com que a prática do aludido ensinamento
seja contundente.
Diga-se de passagem, nos ditames chineses, tibetanos, ou qualquer
provérbio induz sempre a uma história, ou metáfora.
Ou seja: diga não, dizendo sim!

Sim = positivo!
Não = negativo!

Concitemos à parábola, qualquer ser humano que vai às compras,


com certeza deseja sentir-se cliente comprador, e jamais um cliente
seduzido às compras.
Veja que interessante é o sentimento do homem. mesmo ciente de
estar sendo seduzido e caindo na teia da sedução, jamais sente-se
assim, muito pelo contrário, acha-se o sedutor.
Acontece mais ou menos assim com as crianças, quando proibidas
de agirem às suas maneiras.
Torna-se uma aventura ao impetuoso jovem praticar aquilo que lhe
proibiram, daí muitos jovens doarem-se plenamente aos vícios das
drogas, experiências nefandas.
Aqui se faz presente a arte da tolerância, ao concitarmos o nosso
interlocutor com frases inspiradas e oníricas, amenizando o impac-
to do verbete não, quase dizendo sim!
São realmente as duas coisa mais óbvias que podem existir.

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Falaremos logo mais sobre a visão cega do ser humano, que se acha
o senhor absoluto da sua razão, como se soubesse o significado de
tão profundo verbete.

Razão = equilíbrio!

Nas ciências exatas a razão é, a verdadeira razão de equilíbrio nas


resoluções de seus problemas.
No dia-a-dia, o comerciante prático, faz uso constante deste elemen-
to figurativo, porém, concreto nos resultados de cálculos obtidos
nas regras de três, ou na mais pura operação fundamental etc.
Em outras palavras, a razão é algo sublime, e sem ela não se pode
sobreviver, é o motivo ímpar da existência das proporções quantita-
tivas da vida humana.
O nosso mundo é repleto de mistérios, e quando descobrimos alguns
deles, podemos enxergar com mais clareza, e precatarmo-nos con-
tra as hostes malignas.
Estou perto de ser sexagenário, e desde a minha mais tenra idade,
estudo o comportamento social e, pude vislumbrar muitos fatos
impressionantes.
Vi muitas pessoas ressurgirem do nada e chegarem ao ápice do
sucesso, mas, também vi muitos deles descerem ao Hades e de lá
voltarem triunfantes.
Vi pessoas nobres sofrerem sem motivos aparentes, vi também os
maldosos serem bem-sucedidos, e nascerem, e fazerem o mal, e
morrerem na mais "pura inocência", confortavelmente.
Li a Bíblia Sagrada por muitas vezes, fui pregador evangélico e,
muito jovem ainda, "aprendi" sobre as duas forças poderosas que

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A Enciclopédia do $uce$$o

regem nossos atos, o bem e o mal, Deus e Lúcifer, e, que se faz uma
enorme confusão entre as religiões.
Estudei biografias e filosofias orientais, tracei parâmetros mil, en-
tre ocidentais e orientais.
Foi o que mais fiz na vida e, ainda o faço incessantemente, crendo
piamente que, cá estou para fazer exatamente isto.
Tiro minhas precárias conclusões, pois, estou ciente da frase mais
lógica do escritor-filósofo: "Existe mais coisas entre o céu e a terra
do que possa imaginar a nossa vã filosofia."
Estamos num plano muito aquém da sabedoria universal, e temos
de ter a humildade para aproximarmo-nos dela ao infinito da eter-
nidade.
Não peça explicações sobre estas redundâncias, posto que, nem
sequer sei exprimi-las.
Passei por muitas alegrias e muitas agruras, muitos problemas,
assim como todos os terráqueos.
Na minha pequena existência de sexagenário pude contemplar nas-
cimentos e mortes de meus irmãos, bem como suas alegrias e triste-
zas.
Já fui pobre, e já fui rico, já fui saudável, e já fui doentio, já fui jo-
vem e hoje encanecido.
Não sou calvo, mas, em compensação tenho uma vasta cabeleira
branca como a neve.
Já fui até esguio, porém, normalmente adiposo.
Não pude deixar de aperceber-me de que quanto mais evolutivo for
o ser humano, mais intrincados problemas surgem a serem resolvi-
dos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Aqui podemos falar de um extraordinário paradoxo: Quanto mais


evoluído, menos sofrido.
Parece contraditório, porém, quando se chega a certo patamar de
consciência cósmica, deixa-se de viver enfaticamente nesta vida e,
vive-se no equilíbrio da sabedoria divina, porém, são poucos os
luminares que assim vivem.
Todos que passam por este plano de vida, não ficam incólumes às
suas vicissitudes, pois, os agravos são inerentes à natureza huma-
na.
Apenas a sobrevivência já se nos apresenta como algo fascinante e
de aprendizado constante.
Esta escola não apalpa, ela exige constantemente, posto que temos
de cumprir as leis do sistema humano, e cá entre nós, que sistema
malévolo, que coisa insana, pois, nossos dirigentes são a própria
hipocrisia encarnada!
A cegueira do homem é tanta que, está tudo muito claro à sua visão
que tudo enxerga, porém, nada vê.
Existem dois tipos de seres humanos: O "ignorante" e o "sábio."
Nas duas classes existem seres humanos bons e ruins.
Nos últimos dias podemos ver e ouvir, pelo desmesurado poder da
mídia os alardes dissonantes de doutores de todas as ordens e hor-
das, cometendo seus desatinos.
A bem da verdade podemos ler na História da humanidade que, a
maldade dos poderosos sempre esteve presente, embora, dentro da
lei humana, que promove guerras e mais guerras na matança de
inocentes.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Podemos vislumbrar também os ignorantes aplicando seus crimes,


mas, se são ignorantes, necessitam de doutrinas dos sábios e doutos
senhores do poder.
Porém, entramos em parafuso quando pensamos na desigualdade
social de vitupera, mata, degrada solapa, e a sinonímia seria muito
nefasta se continuássemos.
Veja prezado leitor, a escola que temos de frequentar, nossos pro-
fessores são caóticos, retrógrados, mentirosos, já que ensinam, po-
rém, não praticam, ei-la, a grande cegueira humana.
Porém, como fazemos parte do contexto, temos de confessar que
também temos a nossa visão distorcida de um olhar estrábico, so-
mos sempre os donos da razão, porém, temos de crer na nossa ver-
dade, posto que, não haveria outra forma de evoluir-se, infelizmente
terá de ser errando, e errando literalmente à errante da vida.
Peregrinos inconscientes, fazemos nossas pequenas, ou grandes
maldades, conscientes às vezes chegamos às lágrimas do arrepen-
dimento, menos mal.
Arrepender-se é reconhecer uma verdade, e a chance de aparar as
arestas, aplainando o caminho que leva ao bem.
O dia em que choveu
Dia nebuloso, e mais adiante muito molhado, choveu torrencial-
mente, assim foi aquele dia distante, há três décadas.
As sete horas levantei-me do leito do noite-a-noite, embora, possa
sequer existir este verbete composto. Preguiçosamente sem querer
acordar minha jovem amada, hoje avó dos meus netos.
Éramos dois jovens, agraciados com uma linda filha.
Coloquei-me a andarilhar pela casa, e de quando em vez espiava o
vitrô tisnado pela névoa fria, qual a baforada de um asmático, que-

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A Enciclopédia do $uce$$o

rendo arfar, era a mãe natureza no esforço do cumprimento do seu


dever de dar vida aos enamorados de antanho.
Não fiz como das outras vezes, pensei lá com os meus velhos botões:
- Por que não fazer deste dia; um dia abençoado?
Como se aquele dia não o fosse, e como se soubesse o que estava
pensando, e como aquele dia estivesse amaldiçoado.
Após conjeturar com meus próprios pensamentos, ponderei sobre a
asneira, pela qual, quisera consertar aquele dia, santa ignorância,
que falta de consciência cósmica, aquele dia já agora amadurecido
pelos tempos idos.
Sendo os universos desmesurados, creio que os bilhões e bilhões de
dias fiquem gravados em memoriais eternos, bem como qualquer
fato corriqueiro do nosso cotidiano.
E, fiquemos atentos, pois, tudo tem seu preço!
Velemos então pelos nossos atos, pelos nossos pensamentos.
Tudo aquilo que pensarmos e praticarmos creia amigo, creia ami-
ga, ficará bem no nosso caminho, latente, até o momento preciso,
no qual fluirá para a sua cobrança, ou o devido pagamento!
Não existe tempo na eternidade.

Nunca é tarde demais.

Nunca é tarde demais


É sempre cedo!
Nunca é tarde para se amar.
Meditar não é degredo,
É, visitar novos quintais.
A paz é isenta do medo,

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A Enciclopédia do $uce$$o

E o amor, um cálice a transbordar.


Jamais aponte seu dedo,
Pois, ainda não sabe sequer errar.
Atente, é sempre cedo,
Porém, vive entre mortais.
Amar é puro segredo,
Pensa apenas saber amar.
Amar é, a maré,
Em seu refluxo a lhe puxar.
Luta jungida de fé,
É a vida a lhe provar.
Permaneça sempre em pé,
Despoje-se do medo.
Viva sem reclamar.
Se for serviço demais,
Precate-se e, chegue mais cedo.
Trabalhe sem desanimar.
Como pode enxergar:
Não há nenhum segredo,
É apenas o seu caminhar,
Note: É sempre cedo.
Mas, nunca deixe de amar.

Recordo-me do dia fosco, que ao longo de muitos anos para trás


ficou, olho para minha amada, admiro os sulcos profundos em sua
meiga face, suturados pelo tempo, marcas de um companheirismo
inefável, e considero-me um bendito de Deus, que na sua miseri-

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A Enciclopédia do $uce$$o

córdia promoveu nosso encontro, pelo qual frutificou maravilhosos


frutos de algumas gerações.
Quatro décadas de amor, compreensão e amizade, rodeados de
filhos e netos, tudo isto me faz transbordar de alegria, posto que,
fizemos o melhor que soubemos fazer.
Hoje o dia está límpido, cristalino, um sol esplendoroso surgiu, po-
rém, ameno com uma brisa muito acalentadora, com certeza é por-
que estou bem com a vida, e quando encontramo-nos em estado de
graça, não importa se é dia, ou noite, se chove, ou faz frio, tudo fica
simplesmente maravilhoso, e quem dita este estado de espírito é a
nossa alma.
E assim a vida continua.
A vida se esvai, enquanto alguém me pergunta se, tenho algum ví-
cio, ou qual o meu lazer.
Então respondo que não tenho vício, a não ser muitos deles incrus-
tados no meu pobre pensamento, às vezes em lapsos de descuido me
pego pensando alguma asneira e, mais que incontinenti vem a re-
preensão atroz de minha alma e, tento a correção.
Este estado de coisa sempre foi assim desde a minha mais tenra
idade, já que fui um ferrenho religioso na minha juventude e, meus
dias se passaram sobre o caminho religioso.
Há muito sou ecumênico, e estou falando de mim, até porque me
acho semelhante a você, nada demais, pois, ao final de todas as
contas, seremos todos mortais, então aqui não vai nenhuma jactân-
cia, sou mais um entre bilhões de pobres seres que nascem, crescem,
envaidecem, envilecem, enobrecem, adoecem e morrem inexoravel-
mente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Fatos peculiares no cotidiano de homens e mulheres, não escapam


plebeus nem nobres, todos param no mesmo lugar, onde se pode
reconhecer a força divina que, nos coloca sob a planta de seus pés,
gostemos, ou não, achemos justo, ou não, essa é a realidade.
Nunca é tarde demais para alegrarmo-nos, morte e vida são apenas
estado emocional de transição, que mete medo nos habitantes da
terra, não cansamos de explanar que, você nasce e morre a todo o
instante, mas, quando trata-se daquela morte pela qual haveremos
de passar um dia, a tão famigerada morte da matéria, então senti-
mos o medo da transição.
Porém, quando queremos trocar de esposa, ou de marido, parece-
nos até muito bom, pelo simples fato de iludirmo-nos de que tudo
vai ser lindo e maravilhoso, e dependendo da situação até poderá
ser melhor, mas, a mudança não será tão radical, posto que a vida
continuará com seus altos e baixos, pois, suas nuanças são intermi-
náveis até que deixemos esta vida, e depois virá a continuação sem-
pre com eternas mudanças.
Aí, você fará a clássica pergunta:
Como é que você sabe que será assim?
Então, respondo:
Não sou eu que sei, é você mesmo que sente.
Sentimentos que a vida nos proporciona no decorrer da nossa exis-
tência, posto que, podemos ver estrelas e o infinito.
Podemos verificar muitos universos, então podemos fazer uma ava-
liação simplesmente caótica do que somos e onde estamos.
Imagine-se em espírito, ou em pensamento apenas, e caindo em
direção ao cosmo, portanto, sendo indestrutível, estaria viajando ao
nada, ao eterno, ao infinito, a não ser que encontrasse um lugar

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A Enciclopédia do $uce$$o

mais ou menos escabroso do que a terra para lá passar uma tem-


porada e depois continuar peregrino errante ao pseudo nada.

Como nada vejo

Este assunto é fascinante,


Que me faz olhar adiante,
Onde não posso enxergar.
Vejo céu, e vejo terra.
Belas palmeiras,
Arco-íris,
Do meu olhar
A própria íris,
Fico a contemplar.
Olho tudo e vejo o nada,
Onde não posso navegar.
Sem entender, fico chateado,
Estico o braço com esforço,
É em vão minha volúpia,
Jamais posso me aproximar.
Só em sonho, meu amigo.
Por lá posso me encontrar,
E quando isto acontece,
Meu ser todo padece,
Não querendo acordar.
Vejo anjos, vejo Deus,
Não que seja ateu,
Nesse estado

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A Enciclopédia do $uce$$o

De letargia,
Como um dia
Já dizia:
Venham todos
Todos os dias,
Ou se quiser,
Que seja a noite,
Mas, não deixe de sonhar!
Sonhe em cores,
Com o verde,
E o amarelo,
E que não seja pesadelo
Que venha lhe atormentar.
- Você sabia?
Quando sonha,
O faz com seu dia-a-dia!
Suas obras,
Sua fé,
Plasmam nos seus sonhos
Pense sobre isso,
Apesar de deitado,
Sonhe em pé.
Pé no chão,
Consciência é!
Eis a ciência,
Zé mané.

Você Pode!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Aqui descrevemos apenas o preâmbulo do que é o Núcleo do Equilí-


brio, é isto, e muito mais.
Esta nossa escrita, tem por escopo atingir o âmago do seu leitor, no
elã de que possa se interessar pela prática da meditação profunda.
Sem mistificação rotular, sem misticismo puro, apenas a prática
daquelas virtudes sentimentais as quais todos nós possuímos laten-
tes no nosso imo.
São práticas simples, porém, profundas e objetivas, para que se
alcance uma boa dose de tranquilidade nesta vida moderna.
Vamos explanar sobre as reuniões as quais realizamos com pessoas
que se interessam em deixar o masoquismo, ou o "prazer" do sofri-
mento.
Todos nós temos momentos de desequilíbrios, talvez muito mais do
que imaginamos.
E, para acharmos o ponto de equilíbrio, teremos de ser profundos
prospectores de nós mesmos, vasculhando as áreas profundas de
nossa mente, e para isto, não existe outro jeito, haveremos de ren-
der-nos à meditação e a auto-introspecção.
Não obstante, estudaremos quaisquer assuntos que possam coadu-
nar com o nosso propósito de melhorar nossas atitudes, e a nossa
própria vida em si.

Meditação instantânea

- De que se trata o Núcleo do Equilíbrio?


Reunimo-nos, buscando a percepção extra-sensórias, através da
meditação rápida e profunda, pela qual advêm as resoluções dos

2090
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A Enciclopédia do $uce$$o

nossos problemas como a autocura, a autoestima, a autoconfiança,


a fé nas nossas atitudes, enfim, o auto-equilíbrio!
- O que seria meditação rápida?
Bem, imagine-se com um botão mental, pelo qual, você com um
simples clicar, ou pensar, possa entrar instantaneamente no estado
de alterado de consciência, ou numa catarse profunda, (profilaxia
mental) que não é nada mais nada menos que um relaxamento ple-
no de suas faculdades mentais, e consequentemente físico.
Ao alcançar instantaneamente este estado de paz, diante do mais
terrificante pseudo medo, ou seja do suposto medo que estaria por
lhe assolar a mente, ou a alma, estará apto à resolver seus proble-
mas.
Este, é o bloqueio espetacular que vai poupar sua saúde psicosso-
mática!
Vamos extirpar o medo de nossas vidas, porém, sem perdermos o
equilíbrio do bom-senso, posto que ele represente o termômetro
para mensurar o perigo que se apresenta contra a nossa existência
terrena, mas, temos o péssimo costume de antevermo-lo como aque-
le bicho-papão, o dragão fictício que virá para nos devorar, então
sofremos por antecipação, depauperando em deletério profundo o
nosso corpo psicossomático, ou psicofisiológico, criando todas as
toxinas inerentes aos medos, às fobias no nosso enfrentamento do
dia-a-dia.
Ao praticarmos esta meditação, estaremos liberando elementos
químicos e naturais de nossos recursos psicofisiológico, como a en-
dorfina, e outras substâncias benéficas ao nosso estado de consciên-
cia equilibrado.

2091
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A Enciclopédia do $uce$$o

Isto não é uma suposição, acaba de ser uma lacônica e veemente


afirmação!
Falamos com conhecimento de causa, posto que a praticamos por
longos anos de nossas existências.
Vamos paulatinamente aprendendo como nos defender das forças
ocultas e negativas, as quais assolam o nosso interior, deixando a
nossa mente baralhada, confusa, às vezes cega, praticando algum
desatino.
Falamos – ouvimos e analisamos maneiras de se sentir a paz, den-
tro de um relaxamento ativo, ou seja: podemos trabalhar, falar,
palestrar, ensinar, aprender, dirigir, gerir, resumindo; exercer toda
e qualquer função em estado de profunda consciência, eliminando o
medo, exercitando alguns minutos de meditação profunda!
Vamos transmitir ao participante do Núcleo do Equilíbrio a medita-
ção prolongada e profunda também, de modo que possam praticá-
la nos seus recônditos aposentos particulares, ou no conforto de
seus lares etc.
Abordaremos sobre muitas técnicas de psicologia prática, psicote-
rapia, como a TVP - Terapia de Vidas Passadas, através da regres-
são de memória.
O termo regressão no dicionário significa retornar, regressar, vol-
tar, portanto, se você volta ou retorna, você vem de algum lugar
onde já esteve antes.
Terapeuticamente, quando dizemos Regressão pressupomos um
processo espontâneo ou induzido que permite relembrar e compre-
ender experiências passadas marcantes.
Explicando bem, queremos dizer que existe dentro de nós uma ener-
gia psíquica chamada ICS.

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Esse ICS existe para reprimir, para guardar, para puxar para ele
as vivências que nos fizeram ou fazem sofrer.
Por exemplo, em sua infância você pode ter vivenciado alguma cena
ou situação muito forte que lhe causou dor.
Esse trauma fica registrado no seu ICS (Inconsciente Coletivo Sen-
sorial) que o guarda para que você possa continuar vivendo, porém,
essa energia fica reprimida.
Através da Terapia de Regressão de Memória você acessa essa ba-
gagem guardada no ICS, buscando essas emoções reprimidas e que
sob enfoque você consegue resignificar, transmutar essas sensações
dentro de você, desbloqueando e liberando aquelas energias repri-
midas, fazendo com que você liberte-se das ”travas” emocionais que
o impedem de ser ainda mais feliz!

A RM (Regressão de Memória) pode acessar fatos ocorridos duran-


te o tempo atual, a sua adolescência, infância, nascimento, vida
intra-uterina.

Observamos que a nossa vida é composta por momentos e fases de


grande importância.
- Tais fases são marcadas por descobertas, desafios, emoções, etc.
No momento presente, qual é sua queixa inicial, o que você quer
buscar com a terapia?
- Seus, conflitos, suas dores físicas e psíquicas, a sua busca pessoal?

ADOLESCÊNCIA :

É um difícil momento de transição para quase todos nós.

2093
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A Enciclopédia do $uce$$o

Nesta fase buscamos identidade como ser no mundo, surgem confli-


tos de sexualidade, profissionais, relacionamentos amorosos e ou-
tros.
Algumas pessoas carregam esses conflitos no decorrer dos anos,
fazendo com que sua vida torne-se confusa e sem sucesso.

INFÂNCIA:

É, um período que se estrutura a personalidade do indivíduo.


Para Freud, é o período mais importante da vida psíquica, onde
ocorre o desenvolvimento da sexualidade. Para Jung, a personali-
dade se estrutura com todas bagagens arquetípicas da evolução da
humanidade e de vida anteriores.
Muitas crianças nesta fase, são marcadas por traumas decorrentes
de brigas entre os pais, são submetidas a castigos severos ou ate
acidentes em geral.
Com a RM você poderá voltar onde iniciou o trauma, revivendo a
situação com mais maturidade, compreensão e total acompanha-
mento terapêutico.

NASCIMENTO:

As pessoas não imaginam quanto um nascimento e importante pa-


ra o bebê, é um momento onde poderão ocorrer alguns traumas,
como por exemplo: complicações no parto, adaptação ao ambiente
externo como a luz, ar, a temperatura etc.
Porém, também é um momento mágico, onde finalmente você nas-
ceu.

2094
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Através a RM você poderá saber como foi o seu parto, descobrir a


importância de realmente nascer. Podemos dizer que é uma das
experiências mais fortes do ser humano.
Quando um nascituro se enlaça no cordão umbilical e morre por
asfixia, traz para esta vida plasmada fortes resquícios desse sofri-
mento, aí as claustrofobias inexplicada pela ciência médica, posto
que, não se encontra vestígio de nenhuma doença.
E neste caso, aplica-se a RM para sanar o trauma, o terapeuta deve
ter bastante consciência do processo, induzindo com cautela ao
induzido para que a cura não seja traumática, deixando transcor-
rer o processo de acordo com o espírito analítico, posto que, ao re-
tornar o trauma consciente processa-se a autocura.
Em outras palavras, o condutor apenas se limita a induzir o pacien-
te a se encontrar com seus traumas.

VIDA INTRA-UTERINA :

É o momento da fecundação, quando o óvulo torna-se ovo e o em-


brião começa a desenvolver, quando a alma incorpora-se à maté-
ria.
Todas as experiências são geradas no pequeno cérebro que funciona
como uma fita de gravador, onde serão registradas todas as sensa-
ções e sentimentos da mãe e do pai.
É importante para este ser em formação, que os sentimentos em
relação a ele sejam os mais harmoniosos possíveis.

VIDAS PASSADAS:

2095
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A Enciclopédia do $uce$$o

Neste estágio de regressão, vivenciamos momentos anteriores à


concepção, isto é, vidas anteriores.
Para entendermos o processo de regressão de vidas passadas, é
necessário deixar de lado a idéia do tempo cronológico.

O tempo é ilusório (maya).

O tempo é uma realidade que transcende nossas limitações espaci-


ais.
A divisão, presente, passado e futuro é meramente didática, desti-
nada a reduzir a termos compreensíveis uma realidade que, sob
muitos aspectos, ainda nos escapa, mas parece contínua e simultâ-
nea.
Portanto não tem tempo nem espaço, tudo acontece ao mesmo tem-
po.
O presente é apenas a linha móvel que arbitrariamente imaginamos
para separar em duas - passado e futuro - uma realidade indivisível
e global, assim como a memória.
A regressão de vidas passadas propicia a você, não apenas uma
visão global do seu ser, como a conscientização de sua existência
atual.
Ele fica sabendo para que este momento de vida revela experiências
positivas, que serão reforçadas, e negativas, que serão trabalhadas
para que não mais se repitam.
O conhecimento de vidas anteriores é um momento onde se fará um
melhor direcionamento da vida do paciente, mas também é um
momento de grande responsabilidade tanto para você quanto para
o seu terapeuta

2096
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A Enciclopédia do $uce$$o

A regressão de memória de vidas passadas é considerada como


uma técnica holística, e também é conhecida como a teoria da qua-
ternidade, ou seja, presume uma base 4 (quatro) na existência do
universo.

- Qual a finalidade da Regressão de Memória?

- Esclarecer e expressar os medos, restrições, culpas e eventos ruins


dos momentos passados, a fim de serem feitas escolhas mais ade-
quadas no aqui e agora.
- Detectar os traumas passados que fazem com que você sinta-se
reprimido e limitado na sua vida atual.
- Conscientização através do autoconhecimento
- Torna-se um indivíduo mais equilibrado, melhorando a qualidade
de vida total.
- Melhorar o relacionamento consigo próprio e consequentemente
com o meio social.
- Buscar verdadeiramente o seu “eu” interior, tornando-se um indi-
víduo esclarecido e seguro nas suas ações.
- Como funciona a Regressão de Memória?
A regressão não está ligada a nenhum tipo de religião, crença ou
credo, muito menos à ciência, é algo subjetivo como a sua visão, que
não pode ser apalpada, nem vista, nem sentida, apenas se vê com
precisão, e muita subjetividade na sua explicativa funcional.
Para que a regressão funcione é apenas necessário que haja aceita-
ção do procedimento.
Todos nós somos capazes de usar a nossa imaginação.

2097
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A Enciclopédia do $uce$$o

Todos nós temos uma capacidade de visualizar imagens e, sobretu-


do, todos nós temos intuição.
As respostas dos nossos problemas estão dentro de nós mesmos, só é
preciso permitir acessá-las.
O mais importante para que a regressão funcione é, desejar aceitar
as respostas que surgem na nossa mente, deixando de lado o racio-
nal e o ceticismo.
Podemos dizer que a regressão de memória, é considerada uma
terapia mais rápida do que as convencionais.
Não existe nada de sobrenatural nem de milagroso atuando na
dissolução dos seus problemas.
Há apenas o desbloqueio emocional, que aliado à sua vontade de
mudar de vida, atuam para abrirem certas áreas de sua vida que
estavam bloqueadas.
- O que podemos tratar?

Podemos tratar de muitas disfunções do organismo, alergias, claus-


trofobia, insônia, medos, problemas sexuais, enxaquecas, relacio-
namentos, hiperatividade, alcoolismo e droga.
Portanto só depende de você a decisão de tornar sua vida mais feliz.
Confiamos na sua atitude.
- O que muda na minha vida atual?
Tudo muda a partir do momento que resolvemos os nossos medos
compreendendo e educando nossas emoções.
Não se esqueça que, o poder de transformação de nossa mente é
fantástico.

2098
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A Enciclopédia do $uce$$o

Você já parou para pensar que no teatro das nossas vidas individu-
ais, somos escritores da nossa própria história e atores principais
do enredo.
Somos nós que escolhemos ser vítimas ou carrascos, pessoas tristes
ou equilibradas.
Você precisa reconhecer agora que ninguém, exceto você mesmo é
responsável pelas condições presentes de sua vida de hoje.
Se a sua vida está desequilibrada, ou se os acontecimentos atuais
estão fora de controle, é chegado o momento de se perguntar onde
está o real motivo que iniciou essa condição.
Agora resolva tomar uma decisão e determine querer-se sentir, se
olhar e se aperceber de que algo está lhe paralisando, retardando a
sua vida.
Pare de se iludir!
Não adianta querer mudar coisas nos outros, achar só defeitos nos
outros.
O que cada um deve fazer é romper as limitações e mudar em si,
tudo aquilo que é desagradável e está constantemente se repetindo
na sua vida, e se não der para você fazer isso sozinho, porque mo-
mentaneamente você esteja se sentindo perdido, procure-nos para
que possamos-lhe ajudar a encarar seus medos e seus conflitos, pois
não podemos nem pensar em tentar ajudá-lo, se pelo menos não
soubermos onde estão seus nós emocionais.

Comentaremos sobre o Reiki

2099
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Aliás, vamos transladar um pequeno intróito que fala sobre esta


fantástica técnica, onde vai endossar a nossa prática de eliminar o
medo, raiz de todas nossas mazelas mentais:
Reiki é um método de cura natural pelas mãos, na qual se utiliza a
energia vital universal para o completo equilíbrio energético.
Pela imposição das mãos liberam-se energias curativas, somos pos-
suidores de energias emanantes, como prova o famoso e simples
aparelho de avaliar a aura humana do ilustre "Kirlian".

REI: Universal.

Poder Misterioso do Espírito Transcendental.


Energia Vital Universal. Energia Infinita e inesgotável da Essência
de toda forma de vida.

KI: Energia Vital

Flui através de toda forma de vida.


Ki é o aspecto da energia vital universal manifestado no mundo da
forma.
Ki é a manifestação individual de Rei.
É a energia divina que cria e sustenta toda forma de vida no plano
físico, através da própria essência, alma, consciência ou espírito do
ser.
Podemos dizer também que, Reiki nada é, senão pura energia Crís-
tica.
Queremos explicar aqui o que isso significa.

2100
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Para que Jesus estivesse entre nós aqui no planeta, fez-se necessário
que ele ocupasse um corpo numa figura humana.
Durante todo o tempo da sua pregação, Jesus esteve sempre ligado
à sua parte mais elevada, a que chamamos de CRISTO, por isso se
diz Jesus, o CRISTO.
Com o martírio do Calvário, este corpo de Jesus foi sacrificado res-
tando então, com a ressurreição, apenas CRISTO na sua essência e
a partir daí o que temos é a energia 100% Crística.
Quando Jesus curava os doentes ele usava a sua energia Crística.
Ao sermos iniciado no Reiki, nós passamos a ser canal desta ener-
gia.
Este ser maravilhoso ascencionado, Jesus Cristo, ser este conhecido
no globo terrestre, e que disse a todos nós, que iria ao Pai, mas, nós
que ficássemos na terra, faríamos milagres maiores dos aqueles que
Ele havia praticado.

Origens do Reiki

O Reiki teve origem por volta do século XIX, através do Dr. Mikao
Usui, um missionário franciscano, docente de uma pequena univer-
sidade cristã de Kyoto (Japão).
Através dos seus estudos sobre Jesus Cristo e religião, o Dr. Mikao
Usui acreditava que ele também poderia curar com as mãos através
da energia vital que as mesmas emanavam, porém desconhecia de
que modo ocorria.
Sem saber como elucidar esse mistério o Dr. Usui licenciou-se da
Universidade de Doshisha (em Kyoto) e iniciou sua pesquisa junto

2101
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A Enciclopédia do $uce$$o

ao seminário de Teologia da Universidade de Chicago (EUA) onde


se tornou Doutor em Teologia.
Após longo anos de infrutuosos estudos, Dr. Usui retornou ao Japão
com a idéia de que se Buda também fazia curas milagrosas, o Bu-
dismo poderia ser o seu caminho.
Mais tarde na Índia, estudou sânscrito e as antigas escritas budis-
tas, encontrando finalmente a chave da sabedoria antiga: uma
forma em sânscrito que se baseava numa série de símbolos, os quais
acionados ativam e captam a energia vital universal.
Em suas passagens por vários mosteiros budistas, o Dr. Usui atra-
vés do estudo do chinês tibetano conheceu um monge superior num
mosteiro zen, onde foi encorajado pelo monge a partir para a mon-
tanha sagrada (o Monte Kuri Yama) situado aproximadamente à
27 Km de Kyoto, onde fez jejum e meditação que durou por 21 dias.
O Dr. Usui utilizou pedras para contar o tempo que passaria medi-
tando no Monte Kuri Yama.

Ao cabo de vinte dias nada de excepcional ocorreu, porém no vigé-


simo primeiro dia, o Dr. Usui viu uma forte claridade no céu.
Era como uma bola de luz que aumentava de tamanho a medida
que se aproximava de sua fronte. Dominado o medo inicial, a sen-
sação seguinte foi de bem-estar.
Imediatamente, o Dr. Usui passou a ver várias bolas multicoloridas,
que ao se tornarem translúcidas, viu dentro de cada uma delas, um
dos símbolos, ou caracteres das escrituras antigas em sânscrito que
ele havia estudado, possibilitando-lhe a captação intuitiva de seus
significados e de sua utilização.

2102
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A Enciclopédia do $uce$$o

Ao descer do monte, o Dr. Usui machucou o pé e, ao tocá-lo parou


imediatamente de sentir dor.
Depois de todas as suas experiências e vivências, o Dr. Usui passou
a curar as pessoas com os símbolos, os quais acionados ativam e
captam a energia vital universal.
Dr. Usui ensinou a sabedoria a vários japoneses e fundou o sistema
dos Mestres de Reiki.
Um mestre de Reiki recebe uma iniciação ligada a uma transmissão
de energia de um grão-mestre, e assim é qualificado para despertar
energias nas outras pessoas e transmitir o ”Dom de Cura”.
Onde e como ele atua
O Reiki atua em determinados pontos do corpo humano que pode-
mos chamar de chacras.
Através das mãos, o terapeuta entra em contato com esses pontos
liberando toda energia Reiki.
A energia Reiki atua de forma eficaz equilibrando toda a estrutura
energética dos chacras.
Todos os problemas têm começo – meio e fim.
Ao acharmos a causa de um problema, podemos resolvê-lo com
mais facilidade.
Porém, existem problemas dos quais desconhecemos suas causas,
apenas sentimos seus nefastos efeitos.
A grande maioria não medita minuciosamente sobre seus proble-
mas, ela está com a mente estouvada, perdida, e redundantemente
sem saber qual o rumo tomar.
Você já viu alguém que se encontre amedrontado, raciocinar corre-
tamente?

2103
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A Enciclopédia do $uce$$o

O pavor torna o homem um animal acuado, sem consciência, por-


tanto, fora de suas faculdades mentais, e. a humanidade se nos pa-
rece estar assim.
A globalização tem sido muito favorável aos países de primeiro
mundo, que tripudiam sobre seus semelhantes e demais povos da
terra, ao menos no seu primeiro estágio, quiçá, venha mudar esse
estado de coisa, há milênios, pouco progresso social se configurou
entre os humanos.
E, essas coisas podemos compreender pela introspecção somente,
haja vista a cegueira de tantos doutores que nos governam, estu-
dam sociologia, psicologia, medicina, advocacia, antropologia e as
demais denominações acadêmicas para aplicá-las numa sociedade
cada vez mais depauperada, e seus resultados são catastróficos.
Ao assistirmos os noticiários, somos sutilmente atingidos no nosso
ego, e isto nos perturba sobremaneira, e a solução não está no nosso
afastamento social, e sim no equilíbrio sábio na arte de viver.
Nos dias hodiernos, temos vistos acontecimentos nefastos, sobre-
maneira desastrosos e desumanos, filhos desvairados assassinando
seus próprios pais, que os criaram com o maior carinho e sacrifício,
doando-lhes a própria vida, (cujo fato se consuma aqui. literalmen-
te) e mesmo assim, neles nasce o ódio frio e calculista para comete-
rem tais maldições, da mesma forma, existem pais desnaturados
que repudiam seus filhos, cometendo barbáries com eles.
O medo é o maior inimigo da paz.
Quem não tem problemas?
Todos nós, com certeza, temos!

2104
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A Enciclopédia do $uce$$o

Os nossos problemas se nos apresentam revestidos de um sentimen-


to crucial, e que se chama: medo, ao aventarmos sobre os crimes em
família, afirmamos: eles são produtos do medo!
Ratificamos, com a consciência do equilíbrio, com a qual trabalha-
mos nas nossas reuniões, vamos paulatinamente nos desvencilhan-
do da solidão, do apego, da ira, do ódio, da inveja, do ciúme, da
concorrência, da porfia, da mágoa, da vingança, ou seja: simples-
mente do medo, que é o precursor de todas essas mazelas.
A insegurança que, traduzida, nada mais é do que o próprio medo,
nos traz a doença psicossomática, afetando primeiramente a nossa
mente, e depois os demais órgãos do nosso corpo físico, e conse-
quentemente sentimos seus efeitos nas nossas noites de insônia.
Venha estar bem com a vida, com muito, ou com pouco dinheiro,
com, ou sem posição social, a sua felicidade é intrínseca, está bem
latente aí dentro de você, somente lhe falta despertá-la.
Na realidade, temos de aprender avaliar os valores da vida, para
nos ajustarmos a eles.
De que lhe adianta ser dono de uma boiada, se não pode comer um
pedaço de bife?
Você pode ser possuidor de muitos bens materiais, mas, se não tem
como utilizá-los, somente terá problemas.
Acredite, todos os seus bens estão profundamente ligados à sua
psique, são intrincados problemas a serem solucionados, e o mesmo
cabe àquele que nada possui, e terá de lutar para conquistá-los.
Que tal se você possuísse tudo, como se não tivesse nada?
Ou, nada tivesse como se possuísse tudo?
A sua vida não lhe seria bem mais fácil?

2105
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A Enciclopédia do $uce$$o

Você pode estar num pináculo, e lá das alturas contemplar uma


fazenda e seus encantos, e sentir-se seu proprietário, gratuitamente,
enquanto o seu latifundiário arca com seus impostos e outros pro-
blemas.
Pode admirar o firmamento estrelado, e seus astros trabalhando
generosamente a seu favor, irradiando-lhe o brilho energético que
compõe a sua própria vida.
Aqui está uma grande sabedoria, para que seja eliminada a dor do
egocentrismo plasmado.
A simplicidade do despojamento bota admirações em muitas pesso-
as que se dizem sabichãs, e que não conseguem adequar-se à simpli-
cidade do bem-viver!
Infelizmente; muitos procuram o lenitivo do equilíbrio, quando se
encontram em grandes dificuldades.
Está você, sem grandes problemas, então procure o equilíbrio, até
porque ninguém passa impune por este planeta, é a lei natural do
retorno e, somente o seu equilíbrio lhe manterá na vida sem maio-
res sofrimentos.
Ao praticar o relaxamento profundo, sua mente liberará alguns
hormônios naturais, e que tem efeitos calmantes, natural, e saudá-
vel, colocando você no auge do equilíbrio, desvencilhado do medo,
da dor e outras sequelas que o dia-a-dia se nos quer impingir.
Uma das maneiras eficientes para nos adaptarmos à alegria de
viver, é, a nossa velha fala, por ela induzimos e somos induzidos a
melhorar o nosso caminhar pelos meandros da vida.
A Reunião do Equilíbrio tem como meta, alcançar a resolução de
nossos problemas através da interatividade entre seus participan-

2106
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A Enciclopédia do $uce$$o

tes, de maneira sutil, com bons pensamentos e boas conversas, inte-


ragindo em prol da reciprocidade psicossomática de todos em um.
Temos aqui, um dado importante e verdadeiro, qualquer bem que
queiramos possuir, a nós nos traz a dor, ao menos que tenhamos
muita consciência e equilíbrio para não sermos alvejados por ela.
"A felicidade, é antônimo de sofrimento."
Então, por que continuar infeliz, e sempre desejando a felicidade?
Aprenda a não sofrer por nada, por nenhum bem de ordem materi-
al, intelectual etc.
Nada pode ser rivalizado à sua tranquilidade!
A paz de espírito não tem dinheiro que compre.
E, somente há um jeito de adquiri-la, é através do relaxamento
consciente, em outras palavras, é a sabedoria encarnada no homem
de bem, e que pratica a meditação!
Se você é poderoso, rico, e possuidor de qualquer outra virtude,
porém, é um sofredor, então nos desculpe, você tem que mudar al-
guma coisa na sua vida.
Se você é um pobre necessitado, e também é um sofredor, precisa do
mesmo remédio.
Há duas maneiras de você crescer em evolução etérica – evolução
cósmica – como ser humano:
Pela dor, ou pela sabedoria!
Você pode ser nababo, e viver com simplicidade!
Você pode ser paupérrimo, e viver com simplicidade!
Em ambos os casos, você poderá ser feliz, conquanto, esteja desven-
cilhado, despojado do pensamento de autocrítica, e principalmente
do apego.

2107
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A Enciclopédia do $uce$$o

Somos semelhantes, e, respeitamos um ciclo de vida: nascemos -


vivemos e morremos, e isto é inexorável.
Então resta-nos apenas a arte de ser feliz no eterno presente.
Vamos praticá-la com um coração sem mácula, sentindo prazer no
bem-estar do nosso irmão!
Este sentimento de desejar o bem se chama amor.
Expansão de sentimentos
Somos todos formados pelas energias, e como tal, num determinado
momento seremos volatilizados, como um tipo de combustível gasei-
ficado e queimado, enfim evaporado, nem por isso desaparecemos,
mas seremos transformados em outras formas energéticas, nada se
acaba tudo se transforma.
O verbete disciplina é enganoso na sua tradução, pois, poderá nos
tolher a liberdade de criar, e somente criando poderemos resolver
problemas.
Porém, nada mais disciplinar do que a liberdade consciente, posto
que o seu possuidor vive em estado de vigília, mas, de forma natu-
ral, e sem sofrer pressões externas do sistema humano, reportando-
se somente à sua essência.
E, já que falamos em essência, vamos alcunhá-la de espírito, ou
alma, ou mente, ou consciência, ou conciex, bem, na realidade so-
mos mais do que essa carcaça densa, viscosa, e pesada, que é o nos-
so corpo físico, dentro dela existe a sua essência que dita suas dire-
trizes de acordo com a vida pregressa de cada um de nós.
Tomaremos consciência dos nossos atos, quando usarmos a respi-
ração corretamente, aliás, este é apenas o princípio básico, já que
podemos viver por vários dias sem comer, e beber, porém, sem res-
pirar é simplesmente impossível!

2108
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A Enciclopédia do $uce$$o

O relaxamento é o princípio da cura da essência, que num esforço


desmesurado tenta nos alertar contra nossas traquinagens as quais
vivemos a praticar, e por isto travamos combates ferrenhos com
nós mesmos, e saímos descarregando nossas neuroses nos nossos
semelhantes é exatamente isto que acontece.
A demência, não é nada mais, nada menos do que a convulsão in-
terna do ser estafermo ao lutar uma luta inglória consigo mesmo!
O desequilíbrio alopra nossas atitudes!
E por assim ser, estagnamos a vazão de nossas boas energias aos
nossos irmãos, tornando-nos ranzinzas, intolerantes, chatos, incon-
venientes. deixando o ambiente com baixo astral, e isto é muito ridí-
culo, nossos irmãos não merecem que ajamos assim, trazendo-lhes
o incômodo do sofrimento, que nos retornará com maior intensida-
de, posto que colheremos os frutos que plantarmos. pois, estaremos
expandindo sentimentos negativos e ruins.
Com esta meditação, seremos cônscios dos nossos mais refinados
sentimentos, e também dos sentimentos dos nossos interlocutores,
ampliando a nossa visão do ambiente nos quais estamos atuando,
seja com nossos familiares, com nossos companheiros de trabalho e
assim sucessivamente.
E, para podermos explicar um pouco dessa energia que todos nós
carregamos nos nossos corpos, havemos de fazer comparações bem
simples, vejamos: o som é etéreo, portanto, impalpável e invisível, e
sem ele nossa vida seria terrivelmente difícil, e sem a menor sombra
de dúvida ele é uma forma de energia desmesurada, basta um su-
persônico voar beirando nossos telhados com seus destruidores
decibéis, para que estilhassem nos vitrais, ou quiçá, estourem nos-
sos tímpanos.

2109
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A Enciclopédia do $uce$$o

E assim, são todos os outros nossos sentidos energéticos, sem fa-


larmos do sexto, ou dos demais sentidos.
O poder do pensamento é algo preocupante, já que o ser humano
não tem a consciência do seu poder construtivo, e principalmente do
destrutivo.
O nosso propósito é expandir o amor fraternal, que em momentos
especiais o possuímos, à toda criatura existente no universo, princi-
palmente direcioná-lo ao nosso próximo, o amor é a maior fonte
energética que existe.
A lei do retorno é inexorável, ninguém escapa dessa lei, principal-
mente os legisladores deste planeta, que são convenientes em legis-
lar em causa própria.
O seu semelhante funciona como um espelho, pelo qual reflete a
você todas suas intenções inerentes a ele, ao expandir o desejo de
cura ao seu irmão, estará praticando a sua cura, ou a autocura de
seus males. Lembra-se de que lhe falamos da endorfina, de imediato
estará recebendo um bem-estar de consciência pacificante, produ-
zindo-lhe uma alegria equilibrada de viver.
Para que você ganhe uma maior consciência de equilíbrio, terá de
expandir-se em plena compaixão e bondade para livrar-se da dor,
ou do sofrimento.
Sem querer saber muito, mesmo porque a nós nos cercearam mui-
tos conhecimentos, posto que não tenhamos estrutura para saber de
muitos mistérios que nos rodeiam eternamente.
Essa expansão amorável presta-se exatamente para que você che-
gue a um conhecimento maior do que aquele que é possuidor.
É algo mais, ou menos assim: Imagine alguém que chegue à degra-
dação plena e, peça a Deus para se recuperar, já que se encontra no

2110
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A Enciclopédia do $uce$$o

fundo do poço, sem vislumbrar nenhuma saída, e terá de olhar so-


mente aos céus, que paira sobre a sua cabeça.
E, Deus na sua misericórdia lhe restitui a dignidade, refazendo a-
quele ser humano, que agora se tornou uma pessoa bem aquinhoa-
da, saudável, com boa família etc.
Essa pessoa, com toda a razão, atribui à sua vida, um verdadeiro
milagre divino.
Assim será quando você possuir essa consciência cósmica da medi-
tação e do equilíbrio, não necessita expressar essa sabedoria que
você adquiriu, até porque, não há como explicar aquilo que não vão
lhe entender.
Como estamos tentando fazer nestas escritas, apenas podemos sen-
tir, e pedir que você participe deste sentimento de bem-
aventurança.
Falemos sobre o relaxamento na meditação profunda.

Relaxamento:

Apesar de se poder relaxar em qualquer posição, haja vista os io-


gues, praticantes do "Hata-yoga", eles treinam mental e fisicamen-
te, alcançando um domínio indescritível do corpo e da mente, sem-
pre e unicamente pela meditação.
No nosso caso estamos referindo-nos ao equilíbrio ocidentalizado,
pois, não vivemos à eremitas insulados em cavernas, ou em eremi-
térios com a exclusiva missão de se doar a uma filosofia de vida,
queremos nos adaptar ao nosso meio, ao nosso mundo, temos famí-
lias, e nossas obrigações a serem cumpridas.

2111
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Porém, o nosso mundo globalizado, somando à robotização global,


tornou-se cruel ao povo que, peremptoriamente terá de criar situa-
ções para sobreviver.
E, nós somos o povo sofrido. eis o momento para agirmos com for-
ças naturais, e não, sobrenaturais, pois, temos dentro de nós a solu-
ção.
O relaxamento deitado é o mais comum, e básico, já que o iniciante
terá de procurar o domínio corpóreo-mental.
Relaxamento, e caldo de galinha não têm contra-indicação.
Encaminhe-se a um lugar calmo e confortável, deitando-se de cos-
tas, desaperte suas vestimentas, seus sapatos, ou dispa-se se prefe-
rir, porém, é de suma importância que você se ache muito confortá-
vel, mas, muito confortável mesmo – para que nada venha pertur-
bar a sua concentração nos exercícios que ira praticar com profun-
didade.
Atente para a ventilação ambiental, bem como à sonoridade, ouça
uma música suave, apenas orquestrada, obviamente que não seja
letrada, para que as palavras cantadas não interfiram no seu de-
sempenho de concentração, desvirtuando o seu pensamento, que de
preferência deverá estar plenamente vazio.
Observação: não se faz necessário o som de uma música.
Respiração, este é um tópico muito importante na meditação.
Sendo o oxigênio imprescindível à nossa vida, você poderá deduzir
desde já, a sua importância.
Ao inspirar, imagine que energias emanantes do cosmo estejam
adentrando o seu cérebro oxigenando-o de maneira profunda e
profícua, de modo que você esteja recebendo todas as benesses de
Deus, ou da natureza cósmica.

2112
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A Enciclopédia do $uce$$o

Ao expirar, veja quanto miasma pode ser retirado da sua mente e,


do seu corpo físico.
Então, simplesmente, você estará trocando energias puras pelas já
desgastadas e usadas.
Como trocar o óleo do motor do seu carro.
Porém, deverá começar o seu relaxamento pelos pés, sentindo todos
os seus dedos e relaxando-os de maneira consciente, e vai subindo
pelas panturrilhas das pernas, coxas, ventre, sentindo o ar penetrar
em todas moléculas do seu corpo.
Passe pela caixa torácica, onde o seu órgão vital está bombeando
seu sangue, irrigando todos os recônditos do seu corpo.
Chegando aos ombros, você começa a sentir que, está descarregan-
do um enorme fardo de um jugo que o sistema lhe obriga a carre-
gar, através das suas preocupações.
Relaxe e movimente o seu pescoço, soltando seus braços como se
fossem um enorme peso descarregado ao lado do seu corpo.
Não descuide de sua respiração, para que ela seja consciente, como
um pêndulo que se movimenta dentro de uma simetria cronométri-
ca precisa.
A sua nuca é responsável pela pressão neurológica criada pela sua
mente sofredora, então imagine o seu descongestionamento pela
respiração relaxante.
A sua face já está serena, sua nervatura está suave, sem aquela
crispação constante do dia-a-dia, e suas rugas começam a sentir os
efeitos do rejuvenescimento.
Seu corpo encontra-se como uma pluma flutuante, e você começa a
aprofundar-se no mundo mental e interior, e passa a conhecer uma
outra realidade universal.

2113
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A Enciclopédia do $uce$$o

Ao se concentrar nas glândulas do seu corpo, poderá mudar a sua


estrutura molecular, causadora dos distúrbios da sua saúde.
Temos glândulas para regular nosso biótipo, e a nossa mente, a
exemplo da endócrina e da pituitária etc.
Sendo o seu cérebro uma central de informática, um quartel gene-
ral, que distribui atividades a todas as moléculas e membros do seu
corpo, você pode então compreender que, soldados valorosos esta-
rão a postos para defenderem a sua saúde.
Estes soldados são chamados de anticorpos, e combatem as doenças
que porventura venham para depauperá-lo.
Através da meditação profunda, você consegue participar conscien-
temente esse comando, desejando saúde, e outros bens, que somente
a sabedoria divina poderá lhe conceder pela meditação, que tem o
mesmo efeito da oração inconsciente.

Sentimentos e seus efeitos:

Vamos citar novamente alguns dos nossos sentimentos, e avaliar-


mos as suas consequências:
A inveja traz a dor profunda e perturbadora ao invejoso, produzin-
do-lhe as piores mazelas como as toxinas que o envenenarão, este
ser obtuso, será capaz de praticar todos os atos ignóbeis e inominá-
veis ao invejado.
A inveja é a mãe da calúnia, da injúria, do ultraje, do parricídio, do
matricídio, do homicídio, do genocídio, do crime praticado com
requintes de crueldade etc.
Quem, em sã consciência não gostaria de se libertar de tamanha
dor?

2114
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A Enciclopédia do $uce$$o

O ciúme, tal qual a inveja, torna a pessoa possessiva, medrosa, in-


segura, e veja só. o medo sendo o mentor de todos esses sentimen-
tos, aqui se apresentam os crimes passionais, afetando filhos, pais,
irmãos, cunhados, sogros, enfim, aquilo que podemos ter de mais
terno e grato, a nossa família etc.
Temos vistos pessoas aculturadas praticando crimes miasmáticos,
horrendos, coisas de outro mundo.
Com certeza, queremos ficar fora desses desequilíbrios!
Há somente um remédio, aprender a meditar com consciência!
Autoridades eclesiásticas, e judiciais cometendo crimes libidinosos e
outros despautérios, são desajustados, agem pelo dinheiro, ou pelo
desejo mórbido, quantos profissionais da área médica são doentios,
mais do que seus próprios pacientes, uma porção bem grande des-
ses profissionais são usuários de drogas. e, isso é estatístico, vei-
culado pela mídia.
Como se explica isso?
A consciência é um aprendizado de cunho particular, não se desen-
volve nos bancos escolares.
Vamos agora, abordar o mal maior da sociedade, a hipocrisia.
Estamos aventando sobre esses sentimentos mórbidos, para alertá-
lo de que todos nós somos passíveis desses deletérios mentais, que
acabam afetando-nos, e ao nosso próximo também, trazendo gran-
de sofrimento a todos.
A hipocrisia, e a genitora do cinismo, da mentira dissimulada, da
sutileza distorcida para o mal, do auto-engodo, posto que, o hipócri-
ta faz-se acreditar nas suas próprias mentiras, tornando-se comple-
tamente insensível e, com a sua mente cauterizada.

2115
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A Enciclopédia do $uce$$o

Às vezes somos inconscientes portadores desses nefandos sentimen-


tos, praticantes inconsequentes de maldades profanas, e somente há
uma maneira para nos livrarmos desses males, a meditação nos
fará enxergar a nossa ignorância maldosa.
Bem, falamos um pouco sobre nossos defeituosos sentimentos, po-
rém, jamais nos esqueceríamos dos bons e nobres sentimentos, en-
tão comecemos pela fé:
Fé, sentimento perfeito para se conseguir todos os demais sentimen-
tos bons, mas, não podemos esquecer-nos da meditação conjugada
a ela.
Já temos conhecimento do nosso poder energético-mental, este será
o nosso grande passo em direção do nosso bem-estar consciente,
agora juntando todos estes conhecimentos, podemos crer com mai-
or facilidade no nosso potencial interior.
Começamos a perceber que, a fé com consciência é mais forte ainda,
até porque, a fé natural, ou instintiva nasce com a gente.
Já podemos dialogar com a nossa essência, e principalmente ouvi-
la na sua profunda sabedoria.
A nossa essência é um desmesurado repositório de experiências, que
trazemos de outras vidas, já que ela é semelhante a eternidade, um
enigma sem começo nem fim, e que está acompanhada de outras
essências, ou espíritos mentores na nossa orientação ao bem.
Através da meditação, é possível ultrapassarmos o nosso primeiro
décimo mental, e enxergamos além do horizonte humano.
Desligaremos a essência da matéria corpórea e viajaremos aos
mundos astrais, conhecidos como viagens astrais, iremos a lugares
maravilhosos e, de lá traremos sabedoria para aplicarmos em prol
da nossa raça humana.

2116
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A Enciclopédia do $uce$$o

Teremos um refúgio protetor contra nossos dissabores terrenos,


recorreremos aos recursos essenciais, lenitivos às nossas dores.
Transmitir experiências inefáveis é óbvio que não é possível, você
terá de saber pelas suas meditações, e estamos torcendo por você.
Tenha sucesso nas suas práticas etéreas, e creia, elas são mais reais
do que a sua própria existência na terra.

MAYA

“Maya” quer dizer ilusão, ou seja esta nossa vida passageira é, a


mais pura ilusão, posto que nela tudo se acaba aos nossos desejos, e
até aquilo que conseguimos através dos nossos desejos, torna-se
aborrecimento e enfado da carne.
Apenas o amor permanece para sempre.
Porém, amor é algo que transcende a qualquer explicação, ou en-
tendimento humano.

Quase neste momento estive sonhando, e me pareceu um sonho real,


tal qual esta vida, então me perguntei, se este sonho não era a rea-
lidade, confundindo-o com a minha própria vida.

Há muito tempo, existiu um rei poderoso, aliás, o mais poderoso e


inteligente de sua época e se chamou: Salomão.
Salomão, deixou escrito na Bíblia muitas de suas frases de sabedo-
ria.
E, para ratificar “maya” escreveu:

Eclesiastes: 1

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A Enciclopédia do $uce$$o

2 Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, [tudo é


vaidade].

Eclesiastes: 2
17 Pelo que aborreci a vida, porque a obra que se faz debaixo do sol
me era penosa; sim, [tudo é vaidade] e desejo vão.

Eclesiastes: 3
19 Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também
sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre
um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem
não tem vantagem sobre os brutos; porque [tudo é vaidade].

Eclesiastes: 12
8 Vaidade de vaidades, diz o pregador, [tudo é vaidade].

Ora, ora, se aquele poderoso rei, filho do rei Davi, quem também
escreveu muitos salmos de louvor a Deus, foi assediado até por ou-
tros reis, como pela também poderosa rainha de Sabá, e dela rece-
beu muitos presentes e elogios, achou que esta vida é apenas “maya”
ou ilusão, então não vamos discordar de sua majestade.
E, além de ter toda riqueza que desejasse, era amado de Deus e ti-
nha a permissão de te 1000 mulheres e coabitava com elas.

- Poderia alguém, sentir-se mais feliz do que Salomão?

I Reis:11

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A Enciclopédia do $uce$$o

3 Tinha ele[ setecentas mulheres], princesas, e trezentas concubi-


nas; e suas mulheres lhe perverteram o coração.

Vamos esclarecer aqui, que elas o influenciaram a adorar outros


deuses, o que desagradou a Deus, daí perverterem o seu coração.

I Reis: 11
4 Pois sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres
lhe[ perverteram o coração] para seguir outros deuses; e seu cora-
ção já não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como fora o de
Davi, seu pai;

Reis: 10
1 Tendo a rainha de [Sabá] ouvido da fama de Salomão, no que
concerne ao nome do Senhor, veio prová-lo por enigmas.
4 Vendo, pois, a rainha de [Sabá] toda a sabedoria de Salomão, a
casa que edificara,
10 E deu ela ao rei cento e vinte talentos de ouro, especiarias em
grande quantidade e pedras preciosas; nunca mais apareceu tama-
nha abundância de especiarias como a que a rainha de [Sabá] deu
ao rei Salomão.
13 E o rei Salomão deu à rainha de [Sabá] tudo o que ela desejou,
tudo quanto pediu, além de que lhe dera espontaneamente, da sua
munificência real. Então voltou e foi para a sua terra, ela e os seus
servos.

A ARTE DE VIVER

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sem o respectivo desapego, não dá para se viver bem, temos de


desejar sem o apego, e sim, estarmos preparados, não para as per-
das, mas, para as transformações, que nos trazem as dores dos
nossos condicionamentos mentais, que são verdadeiramente
“maya”.

A vida é uma arte, e nela tem-se de aprender de tudo por várias


reencarnações, até que um dia torne-se conhecedor da própria vida
e para cá não mais necessite retornar, posto que tenha terminado o
curso de
“maya”.

Aprendi a viver com muitos bens, como com poucos bens, e entendi
que em tudo há o bem, no ar que respiro com consciência, na água
que bebo com consciência, no meu pedaço de pão duro, ou no meu
caviar, em tudo vejo o bem que “maya” me proporciona em sua
sabedoria divina.

E, principalmente nos meus sonhos que muitas vezes neles adentro-


me através de meditações profundas, e deles nem quero sair mais,
“aquilo que se parece, mas não é.”

Espero que você esteja entendendo.

Entenda uma coisa, você pode criar sonhos e pesadelos, depende da


sua resignação diante de “maya”.

Seja sempre grato por existir, e proporcionar existência.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Deixamos a você o nosso carinho fraternal.

Muita paz ao seu coração!

Têm estas escritas, a intenção recíproca de nossa conscientização


mental.
Cujo tema é: simplesmente um alerta aos nossos incontroláveis
pensamentos, que fazem as grandes diferenças entre nós, “pobres”
mortais.
A própria consciência de saber, que se é eterno na sua essência, na
sua alma, já dá o verdadeiro sinal de evolução, pois, é o reconheci-
mento mais lógico que pode existir dentro do ser humano.
Embora, a maioria até mesmo no seu estertor cometa o engano de
não reconhecer este fato tão óbvio.
A exemplo de seres maldosos, possuidores de elevada idade crono-
lógica de vida terrena, ainda assim, continuam em suas veleidades
recheadas de maldades.
São seres imbuídos de grande ignorância do óbvio, haja ignorância.
posto que é realmente cego, não se enxergando o verme que é.
Ignorar o óbvio; é o cúmulo da burrice.
Vá ser burro assim mais prá lá um pouco!
Pense num político ladrão, literalmente ladrão e que já esteja com
seus dias entre 50 e 80 anos de idade, ainda assim continue a rou-
bar fabulosamente, como os temos vistos por aí.
Observação contundente:
“A vida é extremamente efêmera”.
– Pode existir burrice ignominiosa maior que essa?

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Enquanto, seus “irmãos” morrem à míngua!


Diferentemente do trabalhador honesto, que tem no seu ofício a sua
alegria de viver dentro da honestidade, sendo que quanto mais ma-
duro, mais experiente e nobre traduz o seu trabalho.

Eu & Você

Para iniciar esta obra, reconheço enfaticamente ser você!


Faço parte do todo, e somente por isto, sou!
Eu sou a consciência cósmica, não posso me livrar deste fato, po-
rém, o cosmo também não se livra de mim, e você está inserido nes-
te contexto, queiramos, ou não!
Somente após descobrir que sou, e quem sou, pude delimitar pleo-
nasticamente minhas limitações.
Após viver muitos dias nesta vida telúrica, terrena, a qual indubita-
velmente é, a nossa escola atual, diante da eternidade!
E, por falar em eternidade, há uma eternidade fala-se em “meta”.
Meta, objetivo, escopo, alvo etc. São verbetes carentes de outro forte
aliado, que se chama entusiasmo, que quer dizer: “cheio de Deus, e
pela mais simples lógica é: estar referto de poder!
Para se alcançar o objetivo do sucesso, foca-se nele com obstinação,
avançando-se destemidamente ao respectivo alvo: o sucesso.
Mas, para que isto se torne realidade, há de se respeitar outro sen-
timento de relevada importância que se chama disciplina, a qual
deve estar revestida do mais ardoroso desejo de vencer.
A grande vontade de alcançar o seu objetivo; leva você ao seu su-
cesso almejado.
Lembre-se sempre:

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você é filho de Deus!


Ao menos, é o que nos ensinam as religiões de nossos ancestrais.

I-João:3
1 Vede que grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos
chamados [filho]s de Deus; e nós o somos. Por isso o mundo não nos
conhece; porque não conheceu a ele.

Portanto, nada pode ser mais bem-sucedido que um filho de Deus!


Baseado no fato natural do ser humano velar com toda sua força
pelo seu filho podem-se então avaliar quanto você é amado pelo seu
Pai, Deus o ser supremo e senhor de todas as coisas.
Porém, não vamos descartar os duros ensinamentos que um pai
impõe ao filho, dando-lhe as ferramentas cortantes com as quais, às
vezes pode se ferir.

João: 16
33 Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No
mundo tereis [tribulações]; mas tende bom ânimo, eu venci o mun-
do.

Sendo você um navegador, terá de enfrentar o tempo proceloso,


bem como a calmaria, e para que se veja vitorioso terá de praticar
a navegação, singrando mar afora.
Perdoe-me a maioria, mas, já não sou maioria. e bem por isto, sei
quem sou, e espero que você também saiba quem é!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sou insignificante ser humano, e tenho a consciência de que não


devo fazer acepção de pessoas, somos semelhantes, ou próximos, ou
irmãos etc. Quando ratifico “maioria”, noto que a maioria peca pela
omissão, pela subserviência, deixando-se dominar pela minoria,
que faz deste planeta o caos, pela miserabilidade humana.

Atos: 10
34 Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço
que Deus não faz [acepção] de pessoas;

Romanos: 2
11 pois para com Deus não há [acepção] de pessoas.

Efésios: 6
9 E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as amea-
ças, sabendo que o Senhor tanto deles como vosso está no céu, e que
para com ele não há [acepção] de pessoas.

Tiago: 2
1 Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Se-
nhor da glória, em [acepção] de pessoas.
9 Mas se fazeis [acepção] de pessoas, cometeis pecado, sendo por
isso condenados pela lei como
transgressores.

Quero crer que, estas escritas não sejam populares, portanto, não
para a maioria, com toda minha particular falta de humildade,

2124
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

ratifico: poucos se inclinarão ao assunto aqui pautado, posto que


não se trate de frivolidade, ou assuntos supérfluos.
Ao longo dos anos, pelos quais passei pela vida, pude aprender so-
bre o valor de viver intensamente o meu sonho do dia-a-dia.
Sou bem-sucedido, já que ganhei a consciência do bem-estar na arte
de viver.
Não se preocupe, pois, se você pensar um pouco. Poderá ver que os
mistérios desta vida, da qual é um dos partícipes, que existe uma
enorme máquina forjada pela mente astral, conduzindo a maioria
das mentes humanas, através de outras mentes governantes sobre
elas, estas se acham o máximo, porém, sem a respectiva consciência
de que são verdadeiras marionetes manipuladas pelos desejos espi-
rituais.
Os governantes deste planeta pensam ser sumidades em suas inteli-
gências, ao passo que, deviam se envergonhar com uma civilização
caótica e cheia de problemas sociais.
Como se fossem mestres de corjas e hordas de malfeitores, com as
respectivas exceções.
Eu sou!
Não que seja melhor do que ninguém, pertenço a mesma cepa de
seres humanos, portanto, definitivamente pertenço à mesma estirpe
e ponto!
Porém, estou aprendendo a analisar os fatos e atos dos meus ir-
mãos, que me servem de exemplos para o meu caminhar.
Garanto aos meus amados leitores que, tenho me esforçado muito
para alcançar um pouco de consciência cósmica, ou seja: do equilí-
brio de se viver bem.

2125
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A Enciclopédia do $uce$$o

Então sou, porque estou conseguindo ver um pouco mais que a mai-
oria, e somente por isto não sou maioria.
Quero também afirmar categoricamente que, este pouco de consci-
entização, definitivamente poupa um grande sofrimento ao meu
irmão.
Eu sou, porque quero ver, escrever, falar sobre a ignomínia huma-
na, por este simples motivo; sou!
“O pior cego é, aquele que não quer ver”.
Ao menos assumo minha hipocrisia na luta de extirpá-la de mim.
Que seja: a capacidade de falar a minha verdade, porém, matando
o meu ego!
Eu sou, sem medo de ser arrogante, cujo fato extirpa minha hipocri-
sia.
Eu sou humilde, e não me importo se o mundo me acha arrogante.
Quem é, o mundo para me julgar?
O medo de pensar, de errar, de expor aos meus ouvintes, leitores,
interlocutores e outros seres visíveis e ocultos, seria o grande vilão
de minha alegria de viver.
Já desfiz minha sociedade que trilhava o nicho “ululante” do mal a
qual constituí com vários sócios, cuja razão social era “Medo de
Tudo S/A”.
Também pudera: eis os nomes de meus sócios:

Desconfiança
Desamor
Má-fé
Vingança
Desonestidade

2126
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A Enciclopédia do $uce$$o

Malandragem
Esperteza
Hipocrisia

Coitados, pensam ser de alguma valia, haja vista que a suas jactân-
cias são degradantes e dignas de pena.
São realmente incompetentes, ignóbeis, ignavos e ignaros!
Hoje, pratico o parceirismo, sem qualquer peia, sem nenhum gri-
lhão que porventura possa me segurar, sou livre, porque sei que
sou!
À vezes ouço críticos bostejarem a meu respeito, querendo me tri-
pudiar, porém, analiso o elemento criticante e, vejo sua frustração,
falando por ele, já que nelas não há muita dignidade, como se o roto
falasse do rasgado, voz daquele que sentou em seu próprio rabo,
embora, como ser humano, reconheço minhas falhas, e vejo sua
frustração falando por ele, então, procuro melhorar meu procedi-
mento junto ao meu irmão.
Ratifico peremptoriamente: “Sou um instrumento cósmico!”
Dinheiro – fama – intelectualidade – beleza física dão o status ao
homem.
Bem, tenho visto a desgraça grassar vidas de seres humanos, que
não souberam administrar essas qualidades lhes concebidas por
Deus, posto que, são dádivas divinas, apenas dependendo do ser
humano administrá-las como benesses de Deus.
São qualidades inerentes ao sucesso!
Os principais aliados do sucesso fogem ao entendimento humano,
ratifico: estes seres humanos são os verdadeiros cegos incapazes de
administrar seus egoísmos.

2127
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A Enciclopédia do $uce$$o

Eu sou, porque estou agora enxergando essas ocorrências com


meus amados e atoleimados irmãos, no entanto, anteriormente não
me era possível ver, pois, a ignorância me impedia.
Enxergar o mal é não praticá-lo!
Enxergar o bem é praticá-lo!
Quando estou “decaído, ou falido” na minha vida, ouço murmúrios
de que sou culpado disto e daquilo, mas, se me parece que, aqueles
que falam de mim, não são nada diferentes de mim.
Vejamos um exemplo de honestidade e bondade de um personagem
bíblico, o já tão decantado Jó, lá do Velho Testamento, sem me
comparar a ele.

Jó: 1
1 Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era [Jó]. Era homem
íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal.
22 Em tudo isso [Jó] não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.

Jó: 2
7 Saiu, pois, Satanás da presença do Senhor, e feriu [Jó] de úlceras
malignas, desde a planta do pé até o alto da cabeça.
8 E [Jó], tomando um caco para com ele se raspar, sentou-se no
meio da cinza.
10 Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; re-
ceberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal? Em tudo isso
não pecou [Jó] com os seus lábios.

Jó, realmente sofreu uma provação muito grande, porém, teve a


devida: “paciência de Jó.”

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vivo num mundo cheio de paradigmas e preconceitos filosóficos,


mas, já tenho o saber de enxergar o mundo exterior e interior refer-
tos de subjetividades.
Vejo somente a vida cheia de mistérios profundos, e desejos maldo-
sos de arrogantes sábios desta vida, então me adapto aos fatos e
atos e, isto já me é reconfortante ao saber que existem forças ocultas
e superiores às terrenas, controlando o bem e o mal.
A mim, pouco me importa se o bem advém do bem ou do mal, ape-
nas me basta saber que sou!
“Há males que vêm para o bem”.
Você me perguntará:
Você é o quê?
E, eu lhe responderei:
Eu sou o tudo e o nada!
Nessa metáfora, quero dizer que sou mortal na matéria densa e
viscosa, porém, no espírito, sou eterno em feitio de um deus.
Aí você me vê arrogante, me comparando a uma deidade, mas, a
mim pouco me importa o que você queira pensar a meu respeito,
pois, estou com minha consciência tranquila e em paz, e como me
vejo em você, aqui se encerra qualquer egocentrismo da minha fala.

João: 10
34 Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: [Vós
sois deuses]?

A forma pensante, muitas vezes verbalizada, prega-nos peças irre-


mediáveis, quantas vezes presenciamos nossos semelhantes, profes-

2129
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A Enciclopédia do $uce$$o

santes da mais nobre religiosidade, gabarem-se de suas espertezas,


aludindo enquadrarem-se no artigo mais ardiloso e asqueroso do
nosso código penal: “171”.
Com seu largo e falso sorriso bostejam:
Sou: 171, meu amigo!
Sou esperto!
Poder-se-ía melhorar as frases:
Sou cego, ignorante!
Sou burro e hipócrita!
A nossa vida é um grande jogo, é o jogo do “sucesso e do fracasso”.
Bem, depende da nossa preparação psicológica, ou seja: dos dois
universos; o psíquico ou o espiritual, e o material ou terreno, onde
em ambos, são provoados de bilhões e bilhões de vidas, as quais nos
influenciam sobremaneira.
Vejamos: os universos são onustos, repletos de vidas, desde mone-
ras micro cósmicas aos asteróides viandantes no macrocosmo.
Então, ao você ter esta “pequena consciência” poderá dizer que é!
Até grandes cientistas deixam passar batido esse conhecimento
simplista do ser, eles enxergam, porém, não vêm.
Agora você pode concluir que na sua mente pensante existem vidas
energéticas com poderes desmesurados.
Simplifiquemos através de exemplos:
Digamos que surjam em sua “cabeça” pensamentos benévolos, e
imagine que eles são seres vivíssimos emanando ordens às suas
atitudes benéficas, e por consequência; lá vai você praticar o bem!
Como laicos, podemos imaginar neurônios cerebrais conchavando
entre si à prática do bem ou do mal.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Cultura

Cultivar é, a mais plena arte de viver.


Cultive os bons pensamentos, e terá boas atitudes!

Santimônia:

Não estou pregando a santidade e sim: consciência apenas, aliás,


semiconsciência talvez. São verbertes intrincados em suas análises
mais profundas.
Quero compartilhar aprendizados, este é o meu maior escopo!
Ora, ora, não tendo o menor conhecimento do mandarim falado na
China, em relação a uma criança chinesa, ou à qualquer atividade
praticada naquela grande nação, não passo de mero aprendiz.
O aprendizado é eterno!
Aproveitando o gancho, no ocidente não damos a menor atenção
sentimental à uma vaca ao ser abatida, porém, a um cão, seria um
crime, já isto não acontece na china, onde o prato preferido é exa-
tamente a carne de cachorro.

Tolerância

Esta é, uma das melhores virtudes, a qual desajaria tê-la – tenho


tentado sua prática, porém, quando menos espero, lá estou eu com
meus pensamentos estouvados, maquinando algo desajustado, cor-
rijo-me quando há tempo consciencial.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Haja entusiasmo, vontade indomável para refrear meus impulsos


humanos, não sou melhor do que o apostolo Paulo, que nos revelou
a frase seguinte:

Romanos: 7
19 Pois não faço o bem que quero, mas o [mal que não quero], esse
pratico.

Psicologia prática:

É a maneira, pela qual atuamos para alcançar o nosso desejo, a


qual tem cara de sofisma, engodo mental, bem, de qualquer forma,
faz o nosso irmão feliz. No geral não gostamos de ouvir a verdade,
somos hipócritas sim. “A verdade dói”.

Verdade:

O ser humano está propenso a ouvir aquilo que já está formatado


em sua mente, explicitando melhor: ele adora e quer ouvir somente
aquilo que lhe venha agradar, ou seja, a sua verdade pessoal e ínti-
ma, aquela que imagina ser a verdade “verdadeira”.
A nossa luta aguerrida, e ferrenhamente travada com o nosso âma-
go, com o nosso desejo interior, e por estas e mais aquelas extirpa-
mos da nossa escrita o verbete “mentira”, já que não existe verdade
absoluta.
Na realidade, criamos nossos sonhos em feitio de nossa verdade, e
vamos atrás de conquistá-lo, enquanto não nos cai a ficha, vamo-
nos debater em sofrimento, o qual criamos para sonhar e sofrer.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Notemos a palavra, esperança.


“A esperança é a última que morre”.
Mesclemos verdade, esperança e fé.
Vamos ao exemplo prático:
Alguém em estado terminal, ouve a mais pura verdade científica,
dita pelo médico:
Você tem apenas dez dias de vida!
Porém, o paciente, é um grande entusiasta revestido de enorme fé e
esperança de alcançar a sua cura, e a consegue.
Como de fato, temos milhões de testemunhos vivos sobre tais fatos e,
repetiremos sempre o glorioso e verdadeiro “slogan”: “Contra fatos
não há argumentos”.
- E, agora como é que ficam essas pseudo verdades?
Então, Eu & Você, somos muito mais do que a nossa verdade huma-
na nos apoquenta.
No mundo dos negócios também funciona assim, não se nos parece
muito lógico os diagnósticos econômicos e suas previsões financei-
ras, tudo é mutável, oscilante e subjetivo ao nosso parco entendi-
mento.
Trabalho e pensamento-desejo. A locomotiva se apresenta diante
dos vagões na unificação do trabalho através do pensamento-
desejo, que redunda no entusiasmo.

Desejo focado

O desejo focado, realmente é mais consistente, aumentando sobre-


maneira a concentração de força energética sobre o respectivo obje-
tivo, como já havíamos afirmados anteriormente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O desejo focado produz o sucesso!


Podemos falar analiticamente, desejo, conhecimento e foco.

Desejo: Grande vontade de realizar.

Conhecimento: O saber aplicado na realização.

Foco: A meta a ser alcançada.

Todos estes quesitos fazem parte do impossível, como a cura, sobre


a qual aventamos anteriormente.
Daquilo que se convencionou chamar de impossível, inverídico.
Plagiando a formidável frase de Jesus: “Tudo é possível àquele que
crê, ainda que esteja morto, viverá”.

Marcos: 9
23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-[tudo é possível] ao que crê.

Há muito tempo, ouvimos a encanecida frase: ”O milagre econômi-


co” – ora. ora. vemos aqui os cientista ab-rogando suas próprias
“leis verdadeiras”, ou da verdade das ciências econômicas.
Quando você mentaliza uma meta, o seu subconsciente, elemento
plenamente virtual e desconhecido, começa agir com suas forças
energéticas emanantes, até culminar no fato consumado, o seu de-
sejo de sucesso.
Muito falamos da energia etérea, sutil, e de sua desmesurada força
plasmada em benefício ao seu sucesso.

2134
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A Enciclopédia do $uce$$o

Seus sentidos não enxergam, e não tocam os sons maviosos que o


fazem relaxar, e sentir-se confortável, então dá para você concluir
que, eles exercem influências benevolentes à sua saúde psicossomá-
tica.
Eu & Você, somos energias imensuráveis.
Agora pare, e medite profundamente nas nossas energias empáti-
cas:
O meu olhar sentindo e lendo o seu olhar, ambos vibrando em unís-
sono.
Suas palavras inebriantes, concitando meus ouvidos a ouvi-lo ainda
mais.
O toque corpóreo, enlaçando a nossa mais ampla amizade.

Sentimentos & Sentidos

Eu & Você
Queiram ou não, os homens de negócios, jamais poderão modificar
os fatos, o calor humano sobrepuja a qualquer tecnicidade acadê-
mica.
Homens fabricam máquinas, que fabricam bens de consumo, para
que homens consumam-nos.
Então tem de se amar o trabalho, divertindo-se com ele, e estamos
tratando inexoravelmente de sentimentos, ou seja; tudo se fabrica
em prol do prazer sentimental humano.
Não há lógica na frigidez dos atos e fatos humanos, posto que não
são eles as máquinas que permeiam o mundo hodierno.

A palavra

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A Enciclopédia do $uce$$o

A palavra é o mais eficaz instrumento para se expressar sentimen-


tos.
Ela é, plenamente válida ao mundo mercantilizado dos dias atuais.
Nos meios de comunicação, ela é o expoente máximo, é o vértice que
une dois elementos preponderantes: “Eu & Você”.
Estamos barganhando sempre, eu desejo e peço você analisa e dá, e
a recíproca é verdadeira!
A palavra é, a expressão do pensamento consciente e inconsciente.
É bom lembrarmos que nossos pensamentos são vidas que se ex-
pressam e se plasmam em atos e fatos do cotidiano.
Há muito tempo presenciamos nosso semelhante bater com sua
mão fechada sobre qualquer móvel, por três vezes, no afã de afastar
qualquer mal etérico, que possam advir sobre ele, por força da nos-
sa palavra falada.
Neste fato se enquadram: o negativismo, o desânimo, a inveja, a
cobiça, enfim a própria destruição humana.
Note: que estamos tratando do medo propriamente dito; causador
do desequilíbrio que se arma por antecipação, este sentimentos re-
dunda no medo criado por esses seres chamados de pensamentos
deformadores de nossas vidas, os quais afetam nossas saúdes psi-
cossomáticas, extensivas aos nossos semelhantes que são atingidos
na sua falta de precaução, aqui se inserem os pensamentos diabóli-
cos, ou mefistofélicos.

O pensamento verbalizado

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A Enciclopédia do $uce$$o

O pensamento falado é a exposição dos nossos ideais, das nossas


fraquezas, e do medo generalizado.
Também é a manifestação de nossos sonhos, desejo, equilíbrio, sa-
bedoria etc.
“O peixe morre pela boca”.
A palavra é a manifestação do nosso pensamento, mas, a intenção
também é a transmissão, veja que estamos tratando da maior força
criadora, uma forma de energia intocável, porém, eficaz à nossa
sobrevivência.

Pensar: é orar

Quando você pensa em alguém, emana raios, eflúvios energéticos


abundantes a esse alguém.
Sua oração pode ser benéfica, emanante de bons fluidos, revertendo
algum mal em bem.
Estranhamente, essa oração pode ser maléfica, emitindo maldade
plena a esse alguém.
A intenção é a própria oração!
O pensamento também é o correio, o telégrafo, o correio eletrônico,
a comunicação virtual mais antiga que se possa imaginar, enfim a
mais nobre ferramenta humana, quando usada com eficácia ao bem
e na arte do bem-viver.
Eu & Você, oramos continuamente um pelo outro – mormente por-
que há grande afinidade entre nossas vidas etéricas.
Essa empatia maravilhosa embala nossas vidas, impera entre nós o
aconchego amorável da admiração e respeito mútuo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A sua presença em minha mente, é realmente reconfortante, exa-


lando paz e o desejo de viver.
Por que tanta simpatia?
Pois, como a própria vida é subjetiva e criadora de tantas vidas,
não se pode explicar essa empatia. Porém, podemos sentir este ma-
ravilhoso bem-estar, e isto é o que nos interessa.
Seu cérebro é uma central fantástica em comunicação com o meu
cérebro, ou melhor, ainda: a sua alma e a minha alma em sintonia
plena.
Você pode mudar a maneira de entender estes mistérios, procuran-
do em outros verbetes, algum significado: mente – psique – alma –
espírito etc.
Use a ferramenta que mais se adaptar com sua formação mental,
crendo piamente no bem, ivocando-o juntamente com a sua fé e,
poderá sentir a salvação da sua essência.
A bem da verdade somos mentes cósmicas e como cremos na inexis-
tência da famigerada morte, estamos em comunição eterna com
nossos irmãos universais.
Observação importante: “Com ou sem consciência”.
Semelhantemente ao ar que transmite o som, assim agem nossos
pensamentos.
Vamos conjeturar sobre a nossa fala, representando nossos senti-
mentos através de algumas palavras de intrincadas traduções:

Aparência:

Você tem seu biótipo plasmado no físico humano, ou seja: prevalece


em você um corpo físico, uma forma física semelhante à minha.

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Eu & Você, somos missionários nesta vida terrena, e não apenas


isto, somos acima de tudo, mensageiros.
Então, somos discípulos e mestres cumpridores de missões.
O pensamento cria, transmite e recebe no cumprimento de sua no-
bre missão de passar as boas-novas curativas do psicossoma.
E, já que estamos falando de aparência, o nosso pensamento é mu-
tante, sem formato único, é uma enorme equipe criativa.
Rivalizemos nossa mente com o próprio planeta, com seus 6,5 bi-
lhões de seres ativos, movimentando-se de um lado para outro, ca-
da qual cumprindo sua missão.
Não vamos ser cientistas, defendo teses a respeito de verbetes tais
como: neurônios, hormônios etc. Temos a viva certeza de que nosso
cérebro é, mais vivo e profundo do possa imaginar a nossa vã filo-
sofia.
Realmente estamos impossibilitados de mensurar nosso mundo
mental em sua bondade e maldade. Temos consciência de seus fabu-
losos contatos, posto que podemos presenciar os milagres que ocor-
rem com os seres humanos em seu cotidiano.
Igual:

”O igual atrai o igual.”


Esta é uma lei da simpatia mental.
Às vezes gosta-se de alguém, sem saber o motivo.
No foro íntimo, lá no mais profundo do nosso ser, nossas diferenças
se ajustam.
Pode-se gostar de alguém pela admiração, por se ser diferente da-
quilo se realmente é, aliás, nada é igual a nada, portanto, há de
considerar a simpatia entre seres humanos e, ponto.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Todo este nosso enunciado nos arremete às leis de causas e efeitos.


Eu & Você, estamos numa seara e, vamos colher do fruto que plan-
tarmos.

Pensamento dirigido:

O pensamento dirigido e eficaz é, aquele determinado pelo entusi-


asmo.
O pensamento dirigido pelo costume, pelo mesmismo é ignorante e
condicionado, é sobremeneira ocioso, nele há falta de espontanei-
dade, é revestido de grande perda de tempo.
Bem, você bota na sua cabeça, que deve estudar muito para ser um
intelectual, porém, chega a um certo momento estafante, pelo qual,
seu próprio corpo físico começa agir com grande devaneio, acome-
tido pelo desinteresse maior sobre a matéria estudada, então, você
força sua natureza e lê um espesso livro, como se fora uma máquina
repetitiva e inconsciente, então você, que é bastante inteligente, há
de convir que perdeu um tempo precioso, ludibriando-se a si pró-
prio.
Para que sua oração seja ouvida, jamais a faça com displicência,
seja fervoroso mesmo, e tenha fé.
No vasto mundo religioso, onde o interesse do grande prêmio de ir
habitar o paraíso divino, muitos cumpre a tacanha ordem de fre-
quentar seus templos, praticando suas infindáveis orações, mas sem
o respectivo sentimento da fé, são verdadeiros autômatos tagare-
lando frases decoradas, porém, com seus pensamentos voltados aos
seus interesses adversos.
Faltam-lhes meta, entusiasmo e finalmente o sucesso.

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Humildade:

Somente o fato de sermos mortais, por si só já nos indica o valor da


humildade, ou melhor ainda: da simplicidade de viver livre e solto,
sem as peias da maldade.
Sabedores desta verdade, ainda assim, praticamos muitos ultrajes
contra tudo e todos.
Jamais confundamos humildade com humilhação da subserviência,
pois, isto passa a ser a covardia, falta de autoestima.
A humildade, é um dom natural, uma pedra preciosa a ser burilada
pelo buril do artista existente dentro de cada um de nós, devendo
ser cinzelada pelo sinzel do amor.
Não se deixe tripudiar, ou espezinhar-se.
Lembre-se: “Você é o seu próprio algoz”.
No momento em que compreender verazmente este grande e lógico
sentimento, não será mais o mesmo, verá seu EU, por outro prisma.
Ganhará equilíbrio, despido do medo, o auto-respeito falará mais
alto na sua lide diária.
O seu EU é, dadivoso, mas, poderá ser o seu mais cruel carrasco,
dependendo apenas da sua forma de pensar.
Buscamos orientações mil. para lidarmos com o nosso único e ver-
dadeiro inimigo, o nosso Eu Maior – a nossa Consciência.
Vamos às igrejas, psiquiatras, terapeutas, psicoterapeutas, enfim,
apelamos aos nossos mestres materializados ou não.
Esquecemos de aliarmo-nos ao nosso Eu, que é o senhor e guia de
nossos atos e sentimentos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Temos de entender a hierarquia do mundo invisível, e compreen-


dermos que, o nosso superior imediato é, o nosso Eu, é dele que re-
cebemos todas as ordens etéricas, que se plasmarão na nossa vida
terrena.
Devemos compreender também que, o nosso Eu recebe todos os
tipos de assédios de outros Eus.
Resumindo: simplesmente no universo existe hierarquia genealógi-
ca também, avós, pais, netos, filhos, primos e amigos e até inimigos
hierárquicos.

Ubiquidade (Onipresença)

O seu pensamento pode e, está em qualquer parte do mundo cósmi-


co, portanto, ao você meditar profundamente, poderá perfeitamen-
te antecipar seus afazeres de ordem etérea e material.
Estará ganhando precioso tempo na sua evolução essencial de ser
espiritualizado e materializado.
Projeção mental é: o exercício inicial, até que você parta para a
projeção astral, com consciência real dos feitos do seu espírito.
Tanto isto é verdadeiro que, às vezes você está em pleno devaneio,
quando alguém diz que está no mundo da lua – está viajando na
maionese.

Paciência:

Seu pensamento deseja colher bons frutos da vida, mas, eles ainda
estão verdes, ao mínimo terá de esperar pelo seu amadurecimento,

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A Enciclopédia do $uce$$o

assim deve ser a sua evolução, tenha paciência, agindo corretamen-


te e no tempo certo tudo se fará!
Enquanto, você espera a maturação do fruto, distraia-se fazendo
outras coisas, sempre se ocupando, não dando vazão ao seu sutil
pensamento que, não respeita você nem ninguém.
Quando dizemos que não respeita, queremos dizer que, ele é egocên-
trico demais, para deixar-se dominar pela humildade, e todos os
pensamentos são imperfeitos.
Aliás, você pode contar comigo, estaremos juntos, Eu & Você!
A boa palavra alimenta nossa alma.
Nossa tenacidade de viver proverá o respectivo conforto, após, as
agruras do nosso cotidiano.
A luta faz parte da vitória e a vida é o jogo do perde-ganha, embo-
ra, nada se perca, e tudo se transforma conforme a tese do grande
“Darwin”.
Importante é jamais se esquecer dos sábios ensinamentos dos nos-
sos velhos mestres, grandes luminares da humanidade: “ Amai o
vosso próximo como a vós mesmos”.
O pensamento amorável é, a maior felicidade, quando não se possui
mais a inveja, o rancor, o ódio, o ciúme, o medo, o espírito de porfi-
as, a malícia etc.
Eis a maior de todas as fortunas, pois, ela vem atrelada à grande
sabedoria divina!

Indulgência:

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Sê clemente ao perdoar o seu irmão, lembrando sempre das pala-


vras do Cristo: “Aquele que estiver sem pecado que, atire a primeira
pedra”.

João: 8
7 Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse-lhes:
Aquele dentre vós que está [sem pecado] seja o primeiro que lhe
atire uma pedra.

Aqui trata-se do adultério de Madalena, que segundo a lei mosáica,


nesse tipo de pecado teria de ser morta à pedradas, ou apedrejada.

Não se compraza ao analisar os defeitos de seus irmãos, expondo-os


aos escárnios da humilhação.

Vaidade:

Jamais se envaideça dos dons que Deus lhe concedeu, colocando-se


sobre o altar da arrogância espiritual, que não passa de mera e
simples bazófia.
A vaidade do espírito é algo repulsivo e repugnante e próprio do
hipócrita, escriba e fariseu!

Mateus; 23
27 Ai de vós, escribas e fariseus, [hipócritas]! porque sois semelhan-
tes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formo-
sos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia.

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Dever:

O seu dever deve estar em conformidade com a sua juíza, sua cons-
ciência, pois, ao alcançar a respectiva evolução, vá prestando-lha
suas contas, sempre lembrando que o seu pretor tem o seu juizado
dentro do seu coração.
Seu irmão também tem coração, não se esqueça de amá-lo ardoro-
samente.
O bom-senso, e a ética farão você enxergar perfeitamente o verda-
deiro caminho iluminado pelo dom maior: o amor.

Momento:

Viva simplesmente o momento, e estará vivendo a eternidade.


Não sofra com o passado nem chore o leite derramado – pratique o
auto-perdão nem se preocupe com o futuro, pois, fazendo o presente
bem feito, o futuro será apenas a consequência.

Projetos:

Sonhe com seu desejo, e ele se plasmará, assim é criados o grande


edifício, começando-se na prancheta de desenho, até culminar no
arra-céus.
“Sonhar é viver”.
O seu sonho é o complemento dessa sua vida materializada, sonhar
às vezes traz mais alegria ao sonhador do que a própria vida em si,
apesar do sonho realizado.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ratifico: não deixe escapar seu foco, ele faz parte do seu sonho, se
não. é o próprio sonho.

Alegria:

Seja portador e cultivador desta dádiva, pois, ela é contagiante,


esparja-á sobre seus irmãos, contamine-os com o riso, ria, ria e ria.
O seu sorriso, com certeza fará bem ao seu interlocutor.
Sorria para mim, e eu lhe darei a devida resposta da alegria sem
causa, posto que, Eu sou Você, e Você sou Eu!

Sorriso

Poesia quente,
Choro frio.
Tanta gente
E, eu sorrio.

“O cão ladra,
A caravana passa”.
Cuido da vida,
Deixo a desgraça
Dentro da quadra,
Preso entre grades.
Olá, confrades,
Ergo a taça.
Nação querida.
Que bela raça.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O mal me espia,
O bem-me-quer.
A vida é flor,
A guerra é fria.
A paz, fulgor!
O bem-me-quer.
Paz e alegria.
Passa o tempo,
Sigo o exemplo:
Eternidade.
Não tenho pressa,
Meu peito é templo
Desmesurado.
Não há quem meça.
Mas, eu sorrio,
Não tenho pressa.
Só posso rir,
Pois, sou feliz.
Vejo alegria
No belo dia.
No chafariz.
Feliz à beça.
É bom sorrir!
O tempo passa.
Em tudo há graça.
Por que desgraça?
Paz e alegria,
Enchem minha taça.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Manhã – pôr-do-dia.
Felicidade.
Qualquer idade,
Fraternidade,
Sou boa praça,
Sou sem maldade.
Arborizada!
Alvorecer mais cedo,
Não tenho medo.
Deixo o segredo,
Segregado
No meu degredo.
Meu obrigado!
Assim sou eu,
Sorriso aberto.
Espero em Deus
Ser mais esperto,
Quiçá, esbelto,
Jamais, ateu!

Amizade:

Milhões de amigos,
Tem no planeta.
Uns nas enxadas,
Na mesma estrada,
Uns com canetas
Ultrapassadas.

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Juntos comigo,
Alguns sadios.
Outros vadios,
Vários zarolhos,
Outros pernetas.
Amigos do mundo.
Limpos-imundos,
Muitos, doentios.
Estou alheio,
Com colarinho branco,
Eu não me enleio!
Para ser franco,
Abra-se olho.
Cheira-se tanto,
Chora-se planto,
À repolho!
De povo tonto,
- Seria santo?
E, eu no meio!
“Amigos do povo”.
Tentáculos, polvo.
Povo em polvorosa,
Verde amarelo,
Belo-singelo.
Ou, cor de rosa.
Esmaecido,
Povo esquecido,
Na mesma prosa.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Eis a promessa,
A mesma peça!
O povo tropeça
Na mesma escorva.
Povo cansado,
Entorpecido,
Embriagado;
Na mesma sova.
É pura estorva.

Carraspana mental

Bebedeira insana,
Repreensão.
É a carraspana,
Nada de bom!

De porre,
Quase se morre
No último gole.
É a carraspana,
Nada de bom!

Largue de mão.
Não beba mais.
Seja capaz.
Oh. Meu rapaz.
Eis o tição.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Oh. Meu irmão.


Velho velhaco,
É só conhaque,
Você é fraco!
Ande de fraque!
De cavanhaque.
Fidalgo dos bons.
Largue de mão,
Não beba mais.
Eis o tição.
Oh. Meu irmão.

Carraspana
Carraspaneira.
- Disse besteira?
Acho que não!
Somente se for
A bebedeira,
Cheirando flor.
Cheiro de cana,
Cheiro de chão.
Por mais bacana.
Cirrose e dor!
Quanta asneira
Asneando fama
De bebedor.
Oh. Meu irmão!
Eu & Você

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você & Eu.


Olá, meu Deus!
Ei, meu irmão.
Muita tranqueira.
Mente inebriada,
Mente estouvada.
A carraspana.
Sempre engana,
Remoendo cana.
Mundão velho
E sem porteira,
É o espelho.
Junte-se tudo,
É corredeira,
E, sobretudo,
Você & Eu!
Eu & Você!
Oh. Meu irmão.
Entre você e eu,
Eu sou mais eu.
Pensando bem.
Acho que não!
Sou mais você,
Você detém
Mais criação.
Na realidade,
Sem pesar idade
E sem vaidade:

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sou mais seu


E você, mais meu.
Oh. Meu irmão!
Somos de Deus!

Nestas poesias podemos vislumbrar a unicidade cósmica entre “Eu


& Você “.
Aliás, a intenção maior é a interação humana proposta nesta obra.
O planeta Terra, só melhorará quando houver esta consciência de
verdadeira globalização cósmica.
- Por que cósmica?
- Simplesmente, porque tudo começa e continua no mundo mental,
cujo tema maior desta nossa escrituração!
Bem, aqui encontramo-nos mais uma das muitas vezes, diante da
grande subjetividade eterna – “Sem princípio nem fim”.
Portanto, tudo já existe eternamente!
Resta-nos apenas entender um pouco mais dos mundos: Terreno-
Etéreo!

Mundo etéreo

Mundo pensante!
Eu & Você,
Você & Eu.
Infantes,
Inebriados,
Desconfiados,
Inebriantes.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Olá, meu Deus.


De novo,
Trancafiados,
Dentro do ovo.
Da carraspana,
Mundo mental,
Mentalizado
Do lado errado,
Ironizado.
É o pensamento,
Que vem de dentro
Para o quintal;
Plantar,
Prantear,
Cultivar
Estragos.
Tragos,
Tragadas,
Baforadas,
Desaforadas,
Drogas,
Desilusão,
Eu & Você,
Você & Eu.
Oh. Meu irmão.
Plantas maléficas,
Plantas benéficas:
Arroz – feijão.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Tudo começa.
Nossa cabeça.
Muita remessa
E remissão.
Alimentação,
Remissão,
Remédios,
Gemidos,
Lamentação.
Eis o tição,
Cabeça cheia,
Cabeça oca.
Minhoca,
Na criação.
Cale essa boca,
Fale de coração!
Agora, um terço,
Rasgado,
É carraspana.
É o inverno.
Apenas cana.
Pensando mente.
Já é verão.
Pensando verso,
Mente – ira,
Mentira.
Outro universo,
Oh. Meu irmão!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você & Eu,


Eu & Você
Somo grãos,
Da grande espiga
A tradução.
Da grande amiga,
Vê se vê
O bondoso Deus.
Eu & Você
Você & Eu,
Aparição!

Estado de espírito

Enfrentando de frente.
Oh. Quanta gente.
Que turbilhão!
A terra é quente,
O Pólo é frio,
Seu centro ferve
Erupção.
Eis o pavio
Do Tsunami
A broquear o chão.
Mas, há quem ame
Nossa querida terra.
Grande nação!
Eu & Você!

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E, Deus nos serve,


E, nos antevê.
Estamos globalizados,
Sendo guiados,
Sistematizados,
Robotizados.
Só não enxerga,
Quem não quer ver!
A discutição está na verve
Politizada,
Do homem cego
Que jamais vê.
Este é o plano,
Dado ao humano
Prá se viver.
Enxurrada,
Imundície
Ainda existe
Pela calçada.
Riso, risada.
Trocadilho.
Troca de ilha.
É o mesmo trilho,
O mesmo filho.
Fazendo troça.
Haja galocha,
Cheirando bossa.
É o fundilho

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A Enciclopédia do $uce$$o

Desse caudilho,
Fedendo crosta.
Odor de estilo,
Que ofusca o brilho,
Desse calhorda,
Roedor de corda,
Merecedor da dor.
De forca-corda,
Da mesma horda
Que nos acossa.
Continuamos,
Anos e anos
Na mesma média,
Planos e planos,
E, mais enganos.
Eu evitando
Falar de anus.
Vou desabafar.
A gente luta
E labuta
Todos os anos,
Por ser filha
Da pátria!
Sinto-me zé,
Não deu métrica,
Nem rima.
Não é assim que prima,
Pois, é preciso rimar!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sem desejar ser fétido,


Tento embromar.
Falei em bossa.
Falei em troça.
Até em média.
Sou educado,
Sou precatado,
Não vou falar,
Não vou chufar
Nem bostejar.
Não é lamúria,
É consciência
Do tédio.
- Cadê o remédio?
Sem hipocrisia,
Do dia-a-dia.
É carência
De enxergar Deus.
Malquerença
Para se ver
Eu & Você,
Você & Eu.

Encontramo-nos nesta vida para nossa respectiva evolução, não


vamos tapar o sol com peneira, posto que temos de enxergar o bem
e o mal, o bom e o ruim no nosso caminho.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Temos de precatarmo-nos na luta da nossa vida, temos de “comba-


ter o bom combate e guardar a fé”, palavras do grande apóstolo
Paulo.

II Timóteo: 4
7 Combati o [bom combate], acabei a carreira, guardei a fé.

Missão:

Eu & Você – Você & Eu.


Missioneiros da nossa paixão,
Esperando nas bênçãos de Deus.
Esforçar-no-emos de coração.
Somos do bem, somos da paz!
Agarramos como tenaz
A brasa, que a mão abrasa.
Neste capítulo não capitulamos.
Queremos paz. Porém lutamos!
Onde quer que estejamos
Não dispensamos a tenacidade.
Seja no campo ou na cidade;
O mal apena, nosso coração atrasa,
O ódio, nossa alma arrasa.
Surfamos levemente nas ondas do amor.
Eu & Você – Você & Eu.
Lembramos Deus,
Vencendo a dor!
Eu & Você – Você e Eu,

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Calmos sobre o mar.


Calmaria – maré – maresia.
Lide do dia-a-dia.
Amor quebrando ondas,
Vencendo o obstáculo,
Descortina-se
Nem dando rima.

Importância

O que importa é o amor nos unificando para novas jornadas, com


rima, sem rima, com métrica, sem métrica – somos o próprio par-
naso do amor eterno.

Vamos encerrar esta obra com o eterno agradecimento a Deus, por


nos permitir escrevê-la:

Oração Ecumênica do Amor

Deus, nosso bondoso e justo Pai, desculpe-nos se alongarmos nesta


oração de louvor, exaltação, petição e agradecimento.
Em nome do amor universal, invocamos sempre a sua presença a
nos guiar nesta vida de provas e aprendizados, sem dispensar a
ajuda e a presença de nossos irmãos da vida astral, nossos mento-
res a quem deferimos nossos tributos.
Não podemos ignorar os espíritos de todas as hordas que vêm para
nos atormentar, então podemos entender que estamos sempre tra-
vando uma guerra defensiva contra as hostes malignas, que dese-

2161
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jam a nossa destruição, as quais se plasmam em verdadeiras misé-


rias humanas.
Pedimos à miríades de espíritos benfazejos que venham para nos
orientar, e que nos amem como eles sabem amar.
Este amor advém do grande mandamento o qual foi largamente
difundido pelos luminares, que passaram entre nós, graça a sua
grande misericórdia, bondoso Deus.
“Amar o próximo como a si mesmo”
Em menção ao nosso próprio amor, que é a verdadeira experiência
de amor ao próximo, pedimos o seu amor, aquele: “O vínculo da
perfeição”.
Com este pedido, com a mais absoluta certeza, estamos incluindo
todos os demais bons sentimentos. Oh. Glorioso Deus, senhor de
todas as coisas.
Entregamos-lhe Oh. Divino Mestre Jesus, estas nossas intenções
para que interceda por nós junto ao Pai
eterno.

Amém.

Obra de conscientização, e de organização mental.

Obra de autoajuda
Copirraite @ para jb.campos

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Conselhos divinos
Jb.campos

Dedicatória:

Dedico esta obra a todos aqueles que se colocam no caminho da


vida com a benigna coragem de lutar com singela sinceridade
d‟alma, sem arredar o pé da luta, sempre pautando pelo amor ao
próximo.

Campos

Esta é, mais uma obra em busca do amor através dos evangelhos


cristãos, para amenizar a nossa dor, neste vale de luta, e também
de vitória, pela graça e bondade de Deus, em nome do seu amado
filho Jesus.

É inegável: está escrito que Deus amou o mundo de tal maneira,


dando seu próprio filho em holocausto com a morte de cruz, uma
crudelíssima maneira de matar alguém, não poupando o seu unigê-
nito filho, fazendo-o tomar do cálice acérrimo do qual, pediu ao Pai

2163
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A Enciclopédia do $uce$$o

para que o livrasse daquela situação, porém que se cumprisse a sua


vontade.

João: 3
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
[unigênito], para que todo aquele que nele crê não pereça, mas te-
nha a vida eterna.

Lucas: 22
42 dizendo: Pai, se queres afasta de mim este [cálice]; todavia não
se faça a minha vontade, mas a tua.

Aprendemos a ver que nossas lutas não passam de aprendizados,


em função da nossa própria evolução na cooperação da transfor-
mação de um mundo melhor.
No mundo ocidental, nada pode suplantar os conselhos da Bíblia,
portanto, após termos feito tantas perguntas através da enciclopé-
dia: “As Verdades da Bíblia” a qual escrevemos na intenção de a-
prendermos e, concluímos que devemos apenas nos deter ao dom
maior, o Amor.
Porém, não confundamos amor com passividade, vejamos que Jesus
amou e também bateu em quem amou:

João: 2
15 e tendo feito um azorrague de cordas, lançou todos fora do tem-
plo, bem como as ovelhas e os bois; e espalhou o dinheiro dos [cam-
bistas], e virou-lhes as mesas;

2164
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Como autor, vivo no ocidente, onde os Evangelhos de Jesus tomou a


nossa alma, a nossa consciência, e o inconsciente coletivo, realmen-
te este Jesus, o crucificado, foi no meu entender, o maior ser huma-
no, qual já ouvi falar, posto que todos falam, e quando faço uso da
mídia, vejo o “marketing” fantástico promovido a Ele e por Ele a
respeito de seus poderes e do seu reino celestial.
E, Como tudo tem razão de ser, “eis a questão: Ser ou não ser”, co-
mo diria o escritor-filósofo-poeta-dramaturgo inglês: “William
Shakespeare” acrescentando o saber da nossa vã filosofia.
Este verbete amor, aparentemente desgastado, já que usam-no pa-
ra mil efeitos, aliás, na mídia escrita, falada e televisada, o que mais
se ouve falar é. Amor, como antídoto de catástrofe, que na hipocri-
sia dos mandatários mais se parece com placebo.
Concordamos enfaticamente que: “Deus é amor” – aliás, todos os
caminhos filosóficos defendem a mesma tese – E, quem seríamos
nós para ab-rogá-la?
Mostram ao mundo muitas desgraças e, depois arrumam virtual-
mente um grande remédio que todos nós desconhecemos, infeliz-
mente.
Desconhecemos, simplesmente porque nada sabemos sobre o amor,
há muitas maneiras de se amar.
Nesta pequena palavra se insere toda sabedoria universal.
Usam uma verborragia, uma panacéia sem igual, para se falar de
amor.
Remédio para todos os males, porém, neste caso, inócuo.
Amor-paixão, amor-ódio, amor-ciúme, amor-pornográfico, bem,
este simples fato paradoxal já denota que, nada se sabe sobre este
glorioso verbete!

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A Enciclopédia do $uce$$o

“Fome Zero”, este “slogan” foi embasado no amor ao próximo, em-


bora, seja à base de insinuações.
Qualquer político faz a maior apologia ao amor, quando hipocrita-
mente diz que vai acabar com a fome, a doença, o analfabetismo do
povo, insinuando que o ama, e depois nada disto acontece, etc.
Não é pra menos, entender o Amor é entender Deus.
“Deus é Amor”.
Qualquer entidade filantrópica aparece apregoando o amor aos
necessitados, etc.
Como o nosso ícone maior é, indubitavelmente Jesus, o Filho do
Homem, A Pedra Angular da Esquina, O Messias, O Prometido pa-
ra salvar nossas almas com todos os títulos inimagináveis.
Vamos atentar para os ensinamentos que irão nos ajudar na tra-
vessia desta vida, os quais estão grafados no Novo Testamento, que
por si só já é, o Testamento do Amor.

Boa leitura, irmão(a).


O autor:

»MATEUS [1]
1 Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
2 A Abraão nasceu Isaque; a Isaque nasceu Jacó; a Jacó nasceram
Judá e seus irmãos;
3 a Judá nasceram, de Tamar, Farés e Zará; a Farés nasceu Esrom;
a Esrom nasceu Arão;
4 a Arão nasceu Aminadabe; a Aminadabe nasceu Nasom; a Na-
som nasceu Salmom;

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5 a Salmom nasceu, de Raabe, Booz; a Booz nasceu, de Rute, Obede;


a Obede nasceu Jessé;
6 e a Jessé nasceu o rei Davi. A Davi nasceu Salomão da que fora
mulher de Urias;

Neste trecho, podemos avaliar o amor de Deus para com seus filhos
pecadores, e que jamais isto sirva de estímulo baseado nos crimes
cometidos pelo rei e salmista Davi, e sim de exemplo paterno de per-
dão por misericórdia de Deus.
Davi, o rei de Israel e servo do Deus Altíssimo pecou:
E desse pecado nasceu Salomão, aquele que foi o mais rico e sábio
rei de seus dias.
Tanto que, Davi recebeu a graça do perdão e, até nos dias atuais, o
maior de todos os homens, Jesus, o Cristo é chamado de filho de
Davi.

Samuel: 12

24 Então consolou Davi a Bate-Seba, sua mulher, e entrou, e se dei-


tou com ela. E teve ela um filho, e Davi lhe deu o nome de [Salo-
mão]. E o Senhor o amou;

E, de lambuja teve como filho o seu sucessor, ao qual o Senhor Deus


amou, o rei Salomão, um virtuoso ser humano, a quem Deus apare-
ceu e perguntou: “Pedes me o que tu queres, que to darei”, e Sa-
lomão lhe pediu sabedoria, e assim foi feito como nos relatos que se
seguem, onde Salomão confirma a misericórdia de Deus para com
seu pai Davi:

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II Crônicas: 1
1 Ora, Salomão, filho de Davi, fortaleceu-se no seu reino, e o Senhor
seu Deus era com ele, e muito o engrandeceu.

Está escrito que Deus o amou, e era com ele, e muito o engrandeceu.

2 E falou Salomão a todo o Israel, aos chefes de mil e de cem, e aos


juízes, e a todos os príncipes em todo o Israel, chefes das casas pa-
ternas.
3 E foi Salomão, e toda a congregação com ele, ao alto que estava
em Gibeão porque ali estava a tenda da revelação de Deus, que
Moisés, servo do Senhor, tinha feito no deserto.
4 Mas Davi tinha feito subir a arca de Deus de Quiriate-Jearim ao
lugar que lhe preparara; pois lhe havia armado uma tenda em Je-
rusalém.
5 Também o altar de bronze feito por Bezaleel, filho de Uri, filho de
Hur, estava ali diante do tabernáculo do Senhor; e Salomão e a
congregação o buscavam.
6 E Salomão ofereceu ali sacrifícios perante o Senhor, sobre o altar
de bronze que estava junto à tenda da revelação; ofereceu sobre ele
mil holocaustos.

Olha só a grandiosidade de Salomão ao oferecer mil ofertas a Deus,


na realidade matou mil animais.

7 Naquela mesma noite Deus apareceu a Salomão, e lhe disse: Pede


o que queres que eu te dê.

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8 E Salomão disse a Deus: Tu usaste de grande benevolência para


com meu pai Davi, e a mim me fizeste rei em seu lugar.

Eis aqui o reconhecimento dos pecados paternos, a morte de Urias,


o adultério com Bate-Seba, mentiras e outros mais, Deus foi tão
complacente com Davi, que evitou de sacrificá-lo como rezava a lei
mosaica.
É bom para que possamos avaliar nossos pequenos delitos, que
naturalmente não passarão batidos, posto que, ao se plantar há de
se colher, esta é a verdadeira lei cósmica e divina.

9 Agora, pois, ó Senhor Deus, confirme-se a tua promessa, dada a


meu pai Davi; porque tu me fizeste rei sobre um povo numeroso
como o pó da terra.

Nota-se aqui, uma veraz profecia, pois, o povo semita, está real-
mente disseminado pelo planeta, e seu poderio é fantástico.
Aliás, este foi um dos muitos motivos das perseguições a um povo
próspero e zeloso, sendo um dos mais antigos, donde descendemos
todos, como grãos de areia, como houvera prometido Deus ao seu
servo Abraão, embora, considerem-nos gentios.

Gênesis: 32

12 Pois tu mesmo disseste: Certamente te farei bem, e farei a tua


descendência como a [areia do mar], que pela multidão não se pode
contar.

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II Samuel: 17

11 Eu, porém, aconselho que com toda a pressa se ajunte a ti todo o


Israel, desde Dã até Berseba, em multidão como a [areia do mar]; e
que tu em pessoa vás à peleja.

Jeremias: 33

22 Assim como não se pode contar o exército dos céus, nem medir-se
a areia do mar, assim multiplicarei a descendência de Davi, meu
servo, e os levitas, que ministram diante de mim.

Oséias: 1

10 Todavia o número dos filhos de Israel será como a [areia do


mar], que não pode ser medida nem contada; e no lugar onde se
lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois os filhos do
Deus vivo.

10 Dá-me, pois, agora sabedoria e conhecimento, para que eu possa


sair e entrar perante este povo; pois quem poderá julgar este teu
povo, que é tão grande?
11 Então Deus disse a Salomão: Porquanto houve isto no teu cora-
ção, e não pediste riquezas, bens ou honra, nem a morte dos que te
odeiam, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas pediste
para ti sabedoria e conhecimento para poderes julgar o meu povo,
sobre o qual te fiz reinar,

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Eis, a misericórdia do perdão, provida pelo amor.


Apesar da sabedoria, fama, e riqueza o rei mantinha-se coerente
com a humildade, reconhecendo não passar de mais um mortal a
reinar sobre uma nação.
O poderoso rei, não quis a vingança de seus inimigos, e isto prova o
seu crescimento através da maior de todas as sabedorias, o AMOR-
DEUS!
Quantos seres são mortos impiedosamente, por estarem sendo obs-
táculos às atitudes maléficas dos homens da atualidade, quantas
injustiças vemos nos corações empedernidos de muitos “poderosos
mortais”.
Assoberbados seres, dignos de pena, como sempre pronunciava o
Mestre Jesus: “sepulcros caiados por fora, porém, pútridos por den-
tro”.

Porém, apesar dessa pseudo passividade do rei podemos ver que,


nele existia o equilíbrio da sabedoria da sobrevivência, vejamos
aqui, pois, para quem não pede a morte de seus inimigos, que tal
cortar uma inocente criança ao meio.

I Reis: 3
16 Então vieram duas mulheres prostitutas ter com o rei, e se puse-
ram diante dele.
17 E disse-lhe uma das mulheres: Ah, meu senhor! eu e esta mulher
moramos na mesma casa; e tive um filho, estando com ela naquela
casa.

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18 E sucedeu que, no terceiro dia depois de meu parto, também esta


mulher teve um filho. Estávamos juntas; nenhuma pessoa estranha
estava conosco na casa; somente nós duas estávamos ali.
19 Ora, durante a noite morreu o filho desta mulher, porquanto se
deitara sobre ele.
20 E ela se levantou no decorrer da noite, tirou do meu lado o meu
filho, enquanto a tua serva dormia, e o deitou no seu seio, e a seu
filho morto deitou-o no meu seio.
21 Quando me levantei pela manhã, para dar de mamar a meu fi-
lho, eis que estava morto; mas, atentando eu para ele à luz do dia,
eis que não era o filho que me nascera.
22 Então disse a outra mulher: Não, mas o vivo é meu filho, e teu
filho o morto. Replicou a primeira: Não; o morto é teu filho, e meu
filho o vivo. Assim falaram perante o rei.
23 Então disse o rei: Esta diz : Este que vive é meu filho, e teu filho o
morto; e esta outra diz: Não; o morto é teu filho, e meu filho o vivo.
24 Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E trouxeram uma es-
pada diante dele.
25 E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo, e dai a meta-
de a uma, e metade a outra.
26 Mas a mulher cujo filho em suas entranhas se lhe enterneceram
por seu filho), e disse: Ah, meu senhor! dai-lhe o menino vivo, e de
modo nenhum o mateis. A outra, porém, disse: Não será meu, nem
teu; dividi-o.
27 Respondeu, então, o rei: Dai à primeira o menino vivo, e de mo-
do nenhum o mateis; ela é sua mãe.

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28 E todo o Israel ouviu a sentença que o rei proferira, e temeu ao


rei; porque viu que havia nele a sabedoria de Deus para fazer justi-
ça.

Mateus: 23

27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes


aos sepulcros [caiados], que por fora realmente parecem formosos,
mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia.

II Crônicas: 1

12 sabedoria e conhecimento te são dados; também te darei rique-


zas, bens e honra, quais não teve nenhum rei antes de ti, nem have-
rá depois de ti rei que tenha coisas semelhantes.

Começamos então; a perceber que a graça de Deus impera sobre


nós pobres mortais, e ratificamos: Somos salvos pela graça de
Deus, posto que não temos o menor merecimento, somos apenas um
grande poço de vaidade, cabotinismo e jactância.
O nosso galardão é o egocentrismo!
Deus amou tanto Salomão que, lhe fez a promessa acima de que não
haveria em hipótese alguma, um rei superior a ele, tal a magnitude
de seu reinado.
Até dá para entender melhor, o holocausto de Jesus, que se doou por
inteiro pelos pecados de Davi-Salomão-e-toda-humanidade.
Estamos aguilhoados ao pecado, somente um ser supremo, poderia
expurgá-lo de todos os humanos.

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Atos: 15

11 Mas cremos que somos salvos [pela graça] do Senhor Jesus, do


mesmo modo que eles também.

Romanos: 5
15 Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se pela
ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o
dom [pela graça] de um só homem, Jesus Cristo, abundou para com
muitos.

Efésios: 2

5 estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou junta-


mente com Cristo ([pela graça] sois salvos),

13 Assim Salomão veio a Jerusalém, do alto que estava em Gibeão,


de diante da tenda da revelação; e reinou sobre Israel.
14 Salomão ajuntou carros e cavaleiros; teve mil e quatrocentos
carros e doze mil cavaleiros, que colocou nas cidades dos carros e
junto de si em Jerusalém.
15 E o rei tornou o ouro e a prata tão comuns em Jerusalém como
as pedras, e os cedros tantos em abundância como os sicômoros que
há na baixada.
16 Os cavalos que Salomão tinha eram trazidos do Egito e de Coa; e
os mercadores do rei os recebiam de Coa por preço determinado.

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17 E faziam subir e sair do Egito cada carro por seiscentos siclos de


prata, e cada cavalo por cento e cinquenta; e assim por meio deles
eram exportados para todos os reis dos heteus, e para os reis da
Síria.

Podemos avaliar a fortuna desse rei, a quem Deus concedeu, por-


tanto, ratificamos, basta servir com retidão a Deus e nada nos fal-
tará, teremos com abundância, e isto também é promessa de Deus.
Debalde não é; essa consideração toda ao rei e salmista Davi e a seu
filho Salomão, que também cometeu lá seus erros. E, morreu em
seus próprios pecados.
Confie em Deus e nada poderá lhe fazer mal, bem como falava o
salmista:

Salmos: 23

1 [O Senhor é o] meu pastor; nada me faltará.

»II SAMUEL [11]


1 Tendo decorrido um ano, no tempo em que os reis saem à guerra,
Davi enviou Joabe, e com ele os seus servos e todo o Israel; e eles
destruíram os amonitas, e sitiaram a Rabá. Porém Davi ficou em
Jerusalém.
2 Ora, aconteceu que, numa tarde, Davi se levantou do seu leito e se
pôs a passear no terraço da casa real; e do terraço viu uma mulher
que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista.

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3 Tendo Davi enviado a indagar a respeito daquela mulher, disse-


ram-lhe: Porventura não é Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Uri-
as, o heteu?
4 Então Davi mandou mensageiros para trazê-la; e ela veio a ele, e
ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia);
depois ela voltou para sua casa.
5 A mulher concebeu; e mandou dizer a Davi: Estou grávida.
6 Então Davi mandou dizer a Joabe: Envia-me Urias, o heteu. E
Joabe o enviou a Davi.
Sem comentários.

7 Vindo, pois, Urias a Davi, este lhe perguntou como passava Joabe,
e como estava o povo, e como ia a guerra.
8 Depois disse Davi a Urias: Desce a tua casa, e lava os teus pés. E,
saindo Urias da casa real, logo foi mandado após ele um presente
do rei.
9 Mas Urias dormiu à porta da casa real, com todos os servos do
seu senhor, e não desceu a sua casa.
10 E o contaram a Davi, dizendo: Urias não desceu a sua casa. En-
tão perguntou Davi a Urias: Não vens tu duma jornada? por que
não desceste a tua casa?
11 Respondeu Urias a Davi: A arca, e Israel, e Judá estão em ten-
das; e Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampa-
dos ao relento; e entrarei eu na minha casa, para comer e beber, e
para me deitar com minha mulher? Como vives tu, e como vive a
tua alma, não farei tal coisa.
12 Então disse Davi a Urias: Fica ainda hoje aqui, e amanhã te des-
pedirei. Urias, pois, ficou em Jerusalém aquele dia e o seguinte.

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13 E Davi o convidou a comer e a beber na sua presença, e o embe-


bedou; e à tarde saiu Urias a deitar-se na sua cama com os servos
de seu senhor, porém não desceu a sua casa.

É triste, mas, está escrito essa malfadada história do rei-profeta-


salmista-precursor de Jesus, Davi. somente temos uma explicação,
o rei estava sob a mais severa égide demoníaca, possesso, possuído,
fora de si, para cometer tanto desatinos.

14 Pela manhã Davi escreveu uma carta a Joabe, e mandou-lha por


mão de Urias.
15 Escreveu na carta: Ponde Urias na frente onde for mais renhida
a peleja, e retirai-vos dele, para que seja ferido e morra.

Com certeza, Urias devia ter o respectivo merecimento, para tama-


nho ultraje.

16 Enquanto Joabe sitiava a cidade, pôs Urias no lugar onde sabia


que havia homens valentes.
17 Quando os homens da cidade saíram e pelejaram contra Joabe,
caíram alguns do povo, isto é, dos servos de Davi; morreu também
Urias, o heteu.

Sem comentários.

18 Então Joabe mandou dizer a Davi tudo o que sucedera na peleja;


19 e deu ordem ao mensageiro, dizendo: Quando tiveres acabado de
contar ao rei tudo o que sucedeu nesta peleja,

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20 caso o rei se encolerize, e te diga: Por que vos chegastes tão perto
da cidade a pelejar. Não sabíeis vós que haviam de atirar do muro?
21 Quem matou a Abimeleque, filho de Jerubesete? Não foi uma
mulher que lançou sobre ele, do alto do muro, a pedra superior dum
moinho, de modo que morreu em Tebez? Por que chegastes tão per-
to do muro? Então dirás: Também morreu teu servo Urias, o heteu.
22 Partiu, pois, o mensageiro e, tendo chegado, referiu a Davi tudo
o que Joabe lhe ordenara.
23 Disse o mensageiro a Davi: Os homens ganharam uma vanta-
gem sobre nós, e sairam contra nos ao campo; porém nos os repe-
limos até a entrada da porta.
24 Então os flecheiros atiraram contra os teus servos desde o alto
do muro, e morreram alguns servos do rei; e também morreu o teu
servo Urias, o heteu.
25 Disse Davi ao mensageiro: Assim dirás a Joabe: Não te preocu-
pes com isso, pois a espada tanto devora este como aquele; aperta a
tua peleja contra a cidade, e a derrota. Encoraja-o tu assim.
26 Ouvindo, pois, a mulher de Urias que seu marido era morto, o
chorou.
27 E, passado o tempo do luto, mandou Davi recolhê-la a sua casa:
e ela lhe foi por mulher, e lhe deu um filho. Mas isto que Davi fez
desagradou ao Senhor.

Isto que Davi fez desagradou ao Senhor, que o perdoou, pela sua
infinita misericórdia, após prová-lo de várias maneiras, e Davi se
arrependeu.
Aqui podemos ver e analisar o poder do arrependimento.

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Você, que está lendo estes versetos, está amofinado pelos erros que
cometeu em seus dias de vida, “não chore o leite derramado” apenas
arrependa-se profundamente, e receberá o perdão, porém, deve
fazer como Maria Madalena, a prostituta que, foi e não pecou mais
“supomos”.

»JOÃO [8]
1 Mas Jesus foi para o Monte das Oliveiras.
2 Pela manhã cedo voltou ao templo, e todo o povo vinha ter com
ele; e Jesus, sentando-se o ensinava.
3 Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada
em adultério; e pondo-a no meio,
4 disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante
adultério.

Aquele que não tiver pedado, que atire a primeira pedra.


Mais perdão aos pobres mortais.
Somos errantes, e devemos reconhecer nossas fraquezas e nos hu-
milharmos diante de Deus-Pai como fizera o justo Jó, que viveu por
algum tempo sob a cinza e raspando-se com cacos de telha.

5 Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu,
pois, que dizes?
6 Isto diziam eles, tentando-o, para terem de que o acusar. Jesus,
porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo.
7 Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse-lhes:
Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire
uma pedra.

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8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.


9 Quando ouviram isto foram saindo um a um, a começar pelos
mais velhos, até os últimos; ficou só Jesus, e a mulher ali em pé.
10 Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mu-
lher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores?
Ninguém te condenou?
11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te
condeno; vai-te, e não peques mais.

Não devemos julgar ninguém, até porque somos farinha da mesma


saca e galho da mesma cepa. isto é fato, e “contra fato não há ar-
gumento”.
Nos versetos abaixo, vemos um conselho maravilhoso que redunda
no autoperdão, e destacamos que, somente pelo amor pode-se gerar
o perdão e, o grande mandamento é, amar o próximo como a si
mesmo, e pela lógica, haveremos de aprender a prática do autoper-
dão, para depois perdoar o próximo.
Se não soubermos nos perdoar a nós mesmos, então não saberemos
dar o perdão.
A prática vale mais do que a gramática, e tese, não passa de mera
tese.

Mateus: 7

1 [Não julgueis], para que não sejais julgados.

João: 6

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37 [Não julgueis], e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis


condenados; perdoai, e sereis perdoados.

7 a Salomão nasceu Roboão; a Roboão nasceu Abias; a nasceu Abi-


as nasceu Asafe;
8 a Asafe nasceu Josafá; a Josafá nasceu Jorão; a Jorão Ozias;
9 a Ozias nasceu Joatão; a Joatão nasceu Acaz; a Acaz nasceu Eze-
quias;
10 a Ezequias nasceu Manassés; a Manassés nasceu Amom; a A-
mom nasceu Josias;
11 a Josias nasceram Jeconias e seus irmãos, no tempo da deporta-
ção para Babilônia.
12 Depois da deportação para Babilônia nasceu a Jeconias, Salatiel;
a Salatiel nasceu Zorobabel;
13 a Zorobabel nasceu Abiúde; a Abiúde nasceu Eliaquim; a Elia-
quim nasceu Azor;
14 a Azor nasceu Sadoque; a Sadoque nasceu Aquim; a Aquim nas-
ceu Eliúde;
15 a Eliúde nasceu Eleazar; a Eleazar nasceu Matã; a Matã nasceu
Jacó;
16 e a Jacó nasceu José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS,
que se chama Cristo.
17 De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são ca-
torze gerações; e desde Davi até a deportação para Babilônia, ca-
torze gerações; e desde a deportação para Babilônia até o Cristo,
catorze gerações.

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Não vamos comentar muito sobre a árvore genealógica de Jesus,


até porque, estaremos fazendo-o no decorrer dos demais capítulos.

18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua


mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter
concebido do Espírito Santo.
19 E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, inten-
tou deixá-la secretamente.

Veja só, o que faz a hombridade, sem querer omitir qualquer situa-
ção, o justo José quis na realidade evitar qualquer tipo de escânda-
lo, e tudo isto pelo amor de sua família que jamais poderia ter seu
nome maculado.
Poderiam classificar Maria, a mãe de Jesus como uma prostituta,
sem a menor necessidade, não fosse o desvelo do grande patriarca
José, o carpinteiro, que muito carpintejou para criar o Menino-
Deus!
Temos visto aqui as fugas de Jesus, e com isso nos ensinando a a-
partarmo-nos do mal e de sua aparência.
Poderoso que se fez homem, fugindo do próprio homem, como se
deu sua fuga para o Egito, mostrando-nos o valor do sonho, moni-
torado por Deus.
Mateus: 2

13 E, havendo eles se retirado, eis que um anjo do Senhor apareceu


a José em sonho, dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe,
foge para o [Egito], e ali fica até que eu te fale; porque Herodes há
de procurar o menino para o matar.

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20 E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do


Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua
mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo;
21 ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele
salvará o seu povo dos seus pecados.
22 Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito
da parte do Senhor pelo profeta:

Apercebemo-nos do poder do sonho, este é um dom divino concebido


a todos nós, porém, o homem hodierno está muito ocupado para
sonhar, em sua distração pessimista não enxerga a grande riqueza
do mundo etérico do sonho.
As maiores revelações eclesiais foram concebidas em sonho, até
porque, prestar atenção nos nossos sonhos é, estar em vigília como
bem nos ensinou Jesus: “vigiai e orai para que não entreis em ten-
tação”.
A meditação profunda é de relevada importância para a nossa evo-
lução, basta lermos que Jesus praticava seus retiros, para contatar
com o mundo do silêncio, quiçá, do sonho.

Mateus: 26

41 Vigiai e orai, para que não [entreis em tentação]; o espírito, na


verdade, está pronto, mas a carne é fraca.

Mateus: 14

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38 Vigiai e orai, para que não [entreis em tentação]; o espírito, na


verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
Lucas: 22

40 Quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não


[entreis em tentação].

46 e disse-lhes: Por que estais dormindo? Lenvantai-vos, e orai,


para que não [entreis em tentação].

Quem medita sabe, que este estado não é o de dormir, e sim o de


permanecer no estado de relaxamento profundo, porém, consciente,
e se assim o fizer poderá sonhar com lucidez, este é o caminho da
evolução do homem.
“Sonhar é viver”. Eis, um sábio provérbio popular.
Ratificamos: a meditação é o estado de consciência mais importan-
te ao homem que deseja alcançar a evolução espiritual.

23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será


chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.
24 E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe
ordenara, e recebeu sua mulher;
25 e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o
nome de JESUS.

Esse Jesus deu o que falar, tudo no ocidente está embasado no seu
nome, até as mais cruéis maldades foram feitas em seu nome.
“Santa Inquisição”

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“Guerra Santa”
Segundo o que podemos deduzir, este ser divino foi da mais santa e
ilibada probidade, para sermos mais do que pleonásticos.
E a sua beleza divinal, está em ter descido até a parte mais baixa da
terra segundo suas maravilhosas palavras, que ao proferi-las cura-
va, e fazia muitos milagres, e como homem, e daí tratá-lo por “Filho
do Homem”, comparando-se a Deus-Pai, O Todo Poderoso.
Se fomos criados à semelhança e imagem de Deus, aqui é traçado
uma comparação fiel de Deus-homem.

Efésios: 4

9 Ora, isto-ele subiu-que é, senão que também desceu às partes


mais[ baixa]s da terra?

Gênesis: 1

27 Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à [imagem de Deus] o


criou; homem e mulher os criou.

»MATEUS [3]
1 Naqueles dias apareceu João, o Batista, pregando no deserto da
Judéia,
2 dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
3 Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que diz: Voz do que
clama no deserto; Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas
veredas.

2185
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A Enciclopédia do $uce$$o

4 Ora, João usava uma veste de pelos de camelo, e um cinto de cou-


ro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e mel
silvestre.

Esse Batista fora deveras despojado de tudo, e por ironia, pregava


no deserto, e a multidão ía até ele.

5 Então iam ter com ele os de Jerusalém, de toda a Judéia, e de toda


a circunvizinhança do Jordão,
6 e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus peca-
dos.
7 Mas, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao
seu batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir
da ira vindoura?
8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento,
9 e não queirais dizer dentro de vós mesmos: Temos por pai a A-
braão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode
suscitar filhos a Abraão.

O santo Batista, foi o maior dentre os nascidos de mulher, porém,


ainda assim era o menor no reino dos céus.

Mateus: 11

11 Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não sur-


giu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o [menor]
no reino dos céus é maior do que ele.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Precedeu a Jesus, seu primo João Batista, e este era um verdadeiro


santo, segundo o que nos diz o livro, mas, parece que os santos que
por aqui passaram foram vilipendiados pelos próprios irmãos, ou
pela raça humana, que somente sabe praticar o mal, infelizmente. A
bem da verdade uma minoria faz o bem, e muito malfeito, esta é a
grande realidade bíblica, no qual vamos evitar de falar, já que so-
mos todos pecadores, e carecemos da misericórdia divina.
Como não obtivemos uma resposta concisa a respeito da nossa en-
ciclopédia, realmente confirmando a nossa ignorância humana, até
porque se nos parece que as dicotomias eclesiais são mais uma for-
ma de reformatar a nossa condição cristã.
Uma forma de testar a nossa fé!
Esses mártires abnegados, e desvencilhados dos bens desta vida,
querem nos ensinar o melhor, a termos os bens materias jungidos
aos espirituais, esta é a grande realidade do livro Santo.
Com o decorrer do nosso estudo aqui pautado, vamo-nos deparar
com mutos servos de Deus, afamados e aquinhoados daqueles dias,
como é o caso do senador José de Arimatéia.
Vamos encontrar muita gente rica que seguia a Jesus, portanto,
podemos afirmar que, ser rico, não significa ser pecador.

Mateus: 27

57 Ao cair da tarde, veio um homem rico de [Arimatéia], chamado


José, que também era discípulo de Jesus.

Marcos: 15

2187
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A Enciclopédia do $uce$$o

43 José de [Arimatéia], ilustre membro do sinédrio, que também


esperava o reino de Deus, cobrando ânimo foi a Pilatos e pediu o
corpo de Jesus.

Lucas: 23

50 Então um homem chamado José, natural de [Arimatéia], cidade


dos judeus, membro do sinédrio, homem bom e justo,

João: 19

38 Depois disto, José de [Arimatéia], que era discípulo de Jesus,


embora oculto por medo dos judeus, rogou a Pilatos que lhe permi-
tisse tirar o corpo de Jesus; e Pilatos lho permitiu. Então foi e o ti-
rou.

Vejamos que, muitos dos discípulo de Jesus, foram sacrificados pelo


amor ao seu nome, mas, o senador de Arimatéia, por ocupar um
espaço político importante, escondia-se ao seguir as pisadas de Je-
sus.

10 E já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois


que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.
11 Eu, na verdade, vos batizo em água, na base do arrependimento;
mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu, que nem
sou digno de levar-lhe as alparcas; ele vos batizará no Espírito San-
to, e em fogo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Agora, João faz alusão ao Mestre em sua perfeição de divindade.

12 A sua pá ele tem na mão, e limpará bem a sua eira; recolherá o


seu trigo ao celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível.
13 Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para
ser batizado por ele.

Pois bem, a nós nos foi dado o Espírito Consolador, o Espírito San-
to, ou seja: O próprio Deus veio habitar no coração humano, e se
bem-aceito, nele fez morada e, bem-aventurado o ser que se entrega
peremptoriamente a Deus.
Aqui caracterizado como o batismo de fogo purificador, que conso-
me todo o mal, imaculando o seu hábitat, o coração manso e humil-
de.
Transformando-nos em novas criaturas.

Eis a humildade, da qual se referiu o sábio Salomão:

Provérbios: 15

33 O temor do Senhor é a instrução da sabedoria; e adiante da hon-


ra vai [a humildade].

Provérbios:18

12 Antes da ruína eleva-se o coração do homem; e adiante da honra


vai [a humildade].

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A Enciclopédia do $uce$$o

Provérbios: 22

4 O galardão d[a humildade] e do temor do Senhor é riquezas, e


honra e vida.

14 Mas João o impedia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por


ti, e tu vens a mim?
15 Jesus, porém, lhe respondeu: Consente agora; porque assim nos
convém cumprir toda a justiça. Então ele consentiu.
16 Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abri-
ram os céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma
pomba e vindo sobre ele;
17 e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em
quem me comprazo.

Veja só a maravilhosa e humilde atitude de Jesus, sendo o Todo


Poderoso, se fez humilde e batizado pelo Batista, que fora renitente
com o Mestre, posto que o batismo serve para perdoar pecados,
portanto, Jesus se fez passar por pecador, não reivindicando o seu
direito de santimônia, pois, seu ego de Deus está morto, ou seja, não
existe, este é um de seus maiores exemplos.
Assuma humildemente o lugar de seu irmão “pecador”, mesmo que
ande na mais impoluta santidade, através da humildade.

»MATEUS [4]
1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tenta-
do pelo Diabo.

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Você está sendo provado, tenha paciência, nem o próprio Jesus saiu
ileso das tentações, você por certo se considera menor que Jesus,
então peça-lhe socorro, até para provar a sua humildade, e Ele lhe
será o socorro presente.
Deus prova o filho que ama, veja o seu servo Jó, fiel e temente a
Deus, que vivera lá pelas bandas do Oriente nas terras de Uz.
Este homem era muito rico, e perdeu tudo, desde seus bens materi-
ais, passando pela sua família e até mesmo foi atingido na sua saú-
de.
E, jamais blasfemou contra Deus, que restituiu-lhe tudo em porção
dobrada, após prová-lo realmente.
E, o seu tentador fora o mesmo Lúcifer - Satanás ( Diabo) o perso-
nagem a quem Deus permitiu tal façanha de tentar seu próprio
Unigênito e Amado Filho, arrebatando seu espírito ao pináculo do
templo, e lhe oferecendo o reinado deste mundo em troca da sua
fidelidade ao Pai.

Mateus: 4

5 Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o [pináculo]


do templo,

Lucas: 4
9 Então o levou a Jerusalém e o colocou sobre o [pináculo] do tem-
plo e lhe disse: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;

»JÓ [1]

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A Enciclopédia do $uce$$o

1 Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó. Era homem
íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal.
2 Nasceram-lhe sete filhos e três filhas.
3 Possuía ele sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas
de bois e quinhentas jumentas, tendo também muitíssima gente ao
seu serviço; de modo que este homem era o maior de todos os do
Oriente.
4 Iam seus filhos à casa uns dos outros e faziam banquetes cada um
por sua vez; e mandavam convidar as suas três irmãs para come-
rem e beberem com eles.
5 E sucedia que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes,
enviava Jó e os santificava; e, levantando-se de madrugada, ofere-
cia holocaustos segundo o número de todos eles; pois dizia Jó: Tal-
vez meus filhos tenham pecado, e blasfemado de Deus no seu cora-
ção. Assim o fazia Jó continuamente.

Pode-se avaliar a riqueza de Jó e que fora lhe tirada por Satanás,


juntamente com sua saúde, e morte de seus filhos e servos, e mais o
abandono de sua esposa, prova realmente de fogo.
Vamos aproveitar para colocar uma relação de discípulos de Jesus
que eram ricos, até para amenizar estas ocorrências, portanto,
afirmamos que os bens desta vida se fazem necessários, e que o mal
está dentro de cada ser humano, que usa a riqueza e o poder para
espezinhar e humilhar seus semelhantes, estes na realidade são os
seres paupérrimos desta vida, vejamos no Antigo Testamento:
Ao folhearmos um livro tão antigo, constatamos que Abraão foi um
homem que ficou muito rico, com o apoio de Deus.
Ló era muito próspero também!

2192
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A Enciclopédia do $uce$$o

Isaque fora muito rico, tornando-se mais rico e poderoso do que o


próprio Abimeleque, rei dos filisteus.
Ezequias foi um rei de Deus e, foi muito rico, como é óbvio a qual-
quer rei. ser rico.
Davi foi um profeta e rei de Israel, e sempre foi chamado de pai de
Jesus, quando lemos:
"Jesus o filho de Davi.”
O rei Salomão então, foi o mais sábio e o mais rico da sua época,
somente na construção do templo, essa criatura de Deus gastou
uma fábula, para aqueles dias, é somente você constatar na Bíblia.
Jó, este homem foi muito rico, por duas vezes em sua vida, e muito
justo, segundo o Velho Testamento.
José do Egito foi primeiro ministro de um grande faraó.

E tantos outros filhos de Deus, dos Quais nos fala o Antigo Testa-
mento, e faríamos vários livros se fôssemos aventar sobre suas vi-
das, mas, não podemos deixar de citar os servos de Deus do Novo
Testamento:

Temos o alfandegário: São Mateus.


O médico: São Lucas.
Nicodemos, homem da alta cúpula judaica.
José de Arimatéia, o senador.
Zaqueu, chefe dos republicanos, que teve a honra de acomodar Je-
sus, ao pernoitar em sua casa.
Cornélio, o centurião, que como um general comandava cem ho-
mens, e daí ser "cem-turião".

2193
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A Enciclopédia do $uce$$o

- Oh. Meu Deus. Foram pobres esses seus filhos?


E, se continuássemos, ficaríamos falando de Paulo em suas intermi-
tentes viagens, Moisés, Josué, etc.

6 Ora, chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se


perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.
7 O Senhor perguntou a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu
ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela.
8 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó,
que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto,
que teme a Deus e se desvia do mal?
9 Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura Jó teme
a Deus debalde?

Anteriormente falávamos de alguém que, segundo a lei merecia ser


punido, mas, agora falamos de um homem justo, sincero e temente
a Deus, sem compararmos, alguém como o próprio Jesus, que so-
freu inocentemente, ou seria algo assemelhado.

10 Não o tens protegido de todo lado a ele, a sua casa e a tudo quan-
to tem? Tens abençoado a obra de suas mãos, e os seus bens se mul-
tiplicam na terra.
11 Mas estende agora a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e
ele blasfemará de ti na tua face!
12 Ao que disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo o que ele tem está
no teu poder; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás
saiu da presença do Senhor.

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A Enciclopédia do $uce$$o

13 Certo dia, quando seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vi-
nho em casa do irmão mais velho,
14 veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as ju-
mentas pasciam junto a eles;
15 e deram sobre eles os sabeus, e os tomaram; mataram os moços
ao fio da espada, e só eu escapei para trazer-te a nova.
16 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu
do céu e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu es-
capei para trazer-te a nova.

Devemo-nos preparar para dias bons e dias difíceis, e nos confor-


marmos, já que o sol nasce para todos, os maldosos e os bondosos.
Mas, como cremos que vamos colher do fruto que plantarmos, fica-
mos em paz, acompanhando a natureza da vida.

17 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Os caldeus, divi-


dindo-se em três bandos, deram sobre os camelos e os tomaram; e
mataram os moços ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te
a nova.
18 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Teus filhos e tuas
filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais
velho;
19 e eis que sobrevindo um grande vento de além do deserto, deu
nos quatro cantos da casa, e ela caiu sobre os mancebos, de sorte
que morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova.
20 Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e,
lançando-se em terra, adorou;

2195
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A Enciclopédia do $uce$$o

21 e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O


Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor.
22 Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.

Se você, nosso querido irmão, ou irmã, já teve de tudo na sua vida,


tudo de bom, é claro, e agora está amargando dias difíceis, tenha fé,
na vida tudo passa, é somente esperar com calma, sempre pronto
para agir, a ação é preponderante na sua vida, creia, e preste aten-
ção neste verbete: AÇÃO.
O seu filho lhe despreza, lhe incomoda com vícios, “creia, e será sal-
vo tu e tua casa”.
Sua situação financeira está difícil com certeza Deus está lhe pro-
vando, para ver se realmente você crê em sua força, posto que, Deus
cuida dos seus filhos com muito amor, pois, olhai os lírios dos cam-
pos que não ceifam nem fiam, e no entanto Deus nada lhes deixa
faltar, pois saiba, você é mais importante do que qualquer planta
deste mundo.

Atos:11

14 o qual te dirá palavras pelas quais serás salvo, tu e toda a [tua


casa].

O seu problema será solucionado pela sua fé, creia em Deus e no seu
imensurável poder, “pois, ainda que esteja morto, viverá”.

João: 11

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25 Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em


mim, [ainda que] morra, viverá;

2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fo-


me.
3 Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus
manda que estas pedras se tornem em pães.
4 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o
homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.
5 Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo
do templo,
6 e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque
está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te
susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.

Jesus foi conduzido pelo espírito maligno, para ser tentado, é como
estamos lendo acima, portanto, a nossa arrogância é muito grande,
posto que somos sempre dominados por forças, e se não for a mise-
ricórdia divina, com certeza sucumbiremos.

7 Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor


teu Deus.
8 Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe
todos os reinos do mundo, e a glória deles;
9 e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.
10 Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito:
Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
11 Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviram.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O diabo, conhecido por Lúcifer, (Anjo de Luz) fora irmão de Jesus,


quando Este ladeava a destra de Deus Pai, e Lúcifer à sinistra de
Deus.
Lúcifer rebelou-se contra o Pai e foi lançado nas profundezas, po-
rém, continuou com seu maligno poder, tanto que, teve o poder con-
cedido por Deus, é claro, de tentar Jesus.

12 Ora, ouvindo Jesus que João fora entregue, retirou-se para a


Galiléia;
13 e, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima,
nos confins de Zabulom e Naftali;

Mais uma fuga de Jesus à Galiléia, evitando algum entrave na sua


missão de salvar a humanidade, até para se fazer cumprir as Escri-
turas.

14 para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías:


15 A terra de Zabulom e a terra de Naftali, o caminho do mar, além
do Jordão, a Galiléia dos gentios,
16 o povo que estava sentado em trevas viu uma grande luz; sim,
aos que estavam sentados na região da sombra da morte, a estes a
luz raiou.
17 Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos,
porque é chegado o reino dos céus.

Ratificamos o arrependimento é, tão sublime quanto ao perdão, e


um é o complemento do outro.

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A Enciclopédia do $uce$$o

18 E Jesus, andando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos-


Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, os quais lançavam a
rede ao mar, porque eram pescadores.
19 Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
20 Eles, pois, deixando imediatamente as redes, o seguiram.
21 E, passando mais adiante, viu outros dois irmãos-Tiago, filho de
Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai Zebedeu, conser-
tando as redes; e os chamou.
22 Estes, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.
23 E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pre-
gando o evangelho do reino, e curando todas as doenças e enfermi-
dades entre o povo.

Jesus, o ecumênico, podemos ler e ver perfeitamente que, Ele aden-


trava as sinagogas e pregava a sua salvação, além de praticar suas
curas, através da fé de cada paciente, e o livro não nos diz quais
eram as denominações religiosas da época, apenas menciona Sina-
gogas.

24 Assim a sua fama correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos


os que padeciam, acometidos de várias doenças e tormentos, os
endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos; e ele os curou.
25 De sorte que o seguiam grandes multidões da Galiléia, de Decá-
polis, de Jerusalém, da Judéia, e dalém do Jordão.

Tornou-se um mito naqueles dias, e todos os que ouviam falar no


seu nome procuravam-no para receber suas bênçãos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

»MATEUS [5]
1 Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo se assen-
tado, aproximaram-se os seus discípulos,
2 e ele se pôs a ensiná-los, dizendo:
3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino
dos céus.
4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.

Estas bem-aventuranças nos mostram o caminho da evolução para


se alcançar a grande meta da salvação consciencial.

6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles


serão fartos.
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão mi-
sericórdia.
8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados
filhos de Deus.
10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça,
porque deles é o reino dos céus.
11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram
e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.

Bem-aventurados os vilipendiados pelos bens de Deus, aqui se inse-


re uma mansuetude sobrenatural aos bem-aventurados de Deus,
preconizando irreversivelmente o amor.

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12 Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus;


porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.
13 Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se
há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para ser
lançado fora, e ser pisado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situa-
da sobre um monte;
15 nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire,
mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa.
16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que ve-
jam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos
céus.

Você, pode até discordar, porém, você é uma luz maravilhosa, que
ilumina seus irmãos, e eles permitem que você cumpra com o bene-
plácito do Pai, aqui nesta terra.
Na bem-aventurança do Mestre Jesus, demonstra a mais pura sa-
bedoria do amor, como já aventamos anteriormente.

17 Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destru-
ir, mas cumprir.
18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem,
de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo
seja cumprido.
19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor
que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no

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A Enciclopédia do $uce$$o

reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será cha-
mado grande no reino dos céus.
20 Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escri-
bas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.
21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e, Quem matar
será réu de juízo.
22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra
seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será
réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo será réu do fogo do
inferno.
23 Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te
lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro
com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.
25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no
caminho com ele; para que não aconteça que o adversário te entre-
gue ao guarda, e sejas lançado na prisão.
26 Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali en-
quanto não pagares o último ceitil.
27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás.
28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher
para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.
29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti;
pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo
o teu corpo lançado no inferno.

2202
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A Enciclopédia do $uce$$o

Veja o apelo feito pelo Messias, para nos livrar do fogo do inferno
que já habita a nossa consciência, já que o reino dos céus está den-
tro do nosso coração.

30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti;


pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que vá todo o
teu corpo para o inferno.
31 Também foi dito: Quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de
divórcio.
32 Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a
não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com
a repudiada, comete adultério.
33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso,
mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos.
34 Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo
céu, porque é o trono de Deus;
35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusa-
lém, porque é a cidade do grande Rei;
36 nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um só cabe-
lo branco ou preto.
37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa
daí, vem do Maligno.
38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a
qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
40 e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe
também a capa;

2203
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A Enciclopédia do $uce$$o

A paz deve reinar em nosso ser, “mais vale um mau acordo do que
uma boa demanda” – este provérbio popular é de grande sabedoria.
- Por que pleitear com alguém?
Não vale a pena, pela causa mais justa que seja, ainda prevalecerá
o acordo, temos vistos magistrados procurando a conciliação, ao
julgamento.

41 e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois


mil.
42 Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe
emprestes.
43 Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu
inimigo.
44 Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que
vos perseguem;

Aqui chegamos ao ápice do amor, o vinculo da perfeição, manda-


mento maior de Jesus.
Colossenses: 3

14 E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o [vínculo da] per-


feição.

45 para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; por-
que ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre
justos e injustos.
46 Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não
fazem os publicanos também o mesmo?

2204
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Santíssima Trindade: AMOR – AMOR – AMOR!

47 E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais?


não fazem os gentios também o mesmo?
48 Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial.

Temos aqui um desafio natural, ei-lo dizendo que somos deuses em


busca da perfeição.

João: 10

34 Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: [Vós


sois deuses?]

Muitos religiosos, através de sua hipocrisia, não assumem essa


posição eclesial de ser um deus, achando até que isso pode ser uma
heresia, mas, se é Jesus que está afirmando categoricamente, não
há óbice em se achar um filho do Altíssimo e, por este grande e forte
motivo, você pode vencer seus obstáculos.

Ei, você é um deus, filho do Altíssimo, e bem por isso levante seu
moral e lute de cabeça erguida, e seja um vencedor em nome de
Jesus.

Vamos encerrar essa obra agradecendo a Deus por esta oportuni-


dade em poder escrever e estudar alguns de seus ensinamentos:

2205
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Oração de agradecimento a Deus:

Deus glorioso criador de todas as coisas te agradecemos em nome


do teu filho amado, Jesus, o Cordeiro imaculado, que deu seu pre-
cioso sangue no lenho do madeiro para nos salvar de todo o mal.
Somos grato a ti, nosso mentor maior, por nos ter guiado a mente
para escrevermos estas palavras inspiradas pela tua dócil e amo-
rável vontade.
Nada acontece por acaso, Senhor dos Exércitos, nem uma folha de
uma árvore cai senão pela tua vontade, então cremos piamente na
premente necessidade destas escritas.
Agradecemos-te, oh. Maravilhoso Pai, pela saúde psicossomática
que a nós nos tem concebido, para louvarmos o teu glorioso nome.
Elevamos-te esta prece como um incenso suave de reconhecimento
de nossa pequenez humana, sempre esperando na tua misericórdia,
em nome de Jesus a quem tanto amas.

Amém

Obra eclesial de autoajuda

Reserva de direitos autorais em qualquer idioma.

2206
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Poemas do espírito
Jb.campos

Caro leitor, escrevo neste opúsculo poemas romanescos em estado


catártico e letárgico, portanto, sinto-me feliz, o meu ser transborda
de alegria, embora, a minha lide não se apresente totalmente assim,
como esta maravilhosa psicoterapia.
Poderia aqui, dizer as mais absurdas justificativas para mostrar a
minha pseudo humildade, porém, não passo de mais um ser huma-
no indefeso, nada sou diante da sabedoria de uma criança.
Não querendo me passar por hipócrita, e por isto falarei na primei-
ra pessoa, embora no contexto estejam envolvidas muitas outras,
inclusive você que é o maior causador destas escritas.
Portanto, escrevo a quatro mãos e, tudo aquilo que transporto para
o papel, é apenas o compromisso de repassar o que meus ampara-
dores me enviam.
Aliás, tudo aquilo que praticamos com o coração limpo e a mente
vazia, só pode ser do espírito, que se ocupa do espaço vazio, acio-
nando o nosso físico mental, desencadeando o forte desejo de plas-
mar os feitos e fatos.
Não devo me esquecer de que neste espaço cabem duas forças anta-
gônicas, o bem e o mal.
Queira, ou não queira, nada posso fazer. sou parte dessas duas for-
ças.

2207
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Na minha ignorância, preferiria somente o bem, mas isto se me


parece incompreensível para o nosso estágio de vida terrena.
Dentre os doze apóstolos de Cristo, existiu o demônio, que usou de
Judas Iscariotes para vender Jesus por 30 moedas de prata.

João: 6
70 Respondeu-lhes Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? Contudo
um de vós [é o diabo].

Praticamente, este fato foi revelado mesmo antes de consumado,


mas ninguém pôde evitá-lo, até para que se pudesse entender o
bem, pela atitude malévola de Lúcifer, que fora o irmão de Jesus na
glória de Deus.
Porém, oposto ao bem.

Um forte abraço, e boa leitura.

“O autor”

Vou superar.

Ando pela vida às vezes aparvalhado, ciente de estar no lugar erra-


do.
Procuro a modéstia e encontro o orgulho, à mercê de mergulho.
O hoje sempre me distrai, porém, o amanhã insiste em pedir-me
mais e mais.
Lutas e alegrias dormito e acordo ao raiar do dia.
Sibilino fico, começando tudo de novo.

2208
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Não entendo e não sou entendido, é a vida removida e deslocada.


Assim meu irmão, devemos estar sempre alerta, contra as más ofer-
tas.
Dê o seu rosto para bater, coragem, saia debaixo dessa coberta.
Lute, pois, a vida é incerta, e feita de luta e estorvo.
Limpe seus olhos e veja, retire-lhe o entulho.
Aprenda sobre o motivo de estar vivo.
Voe alto com olhar aquilino, e avistará o seu destino.
Como sou eu, você não é nada, desvencilhe-se do orgulho.
Caminhe, não olhe ao lado, não pare, nem fique emperrado.
Você sempre acha que a dor alheia é menor do que a sua.
Engana-se, ela é compatível com o poder de cada ser.
Todos sofrem a mesma dor, apenas uns aprendem com ela convi-
ver.
Não lhe dê muita atenção, não a veja com o seu coração.
Seu pensamento pode intensificá-la e até destruí-la.
Desprenda-se desse grilhão, que a maioria ela conduz pela mão.
Escraviza, endoidece, martiriza o pensamento sem criação.
Terapia é a canção, o trabalho manual, e até a tecla do computador.
Compute a dor com a inexistência e ganhará resistência.
Não peça a ela clemência, apele à sua pessoal decência.
Para isto, haja consciência, a qual procure com insistência.
Persista e a encontrará, meu irmão, não deixe a tocha cair ao chão.
Levante bem alto a sua mão, e cantará a vitoriosa canção.
Ganhará o pódio de vencedor, que venceu a própria dor.
Esta também é a minha intenção.

2209
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Após, escrever estas palavras poéticas, eivadas de boas intenções,


lembra-me também dos meus problemas que a mim me faz insone, é
a minha purificação, não posso parar, tenho de arrancar forças do
nada, do vazio.
Sou exatamente como você, problemático, emblemático, são 57 anos
de lutas e vitórias que me fazem acordar, e ressurrecto começo a
caminhar, e então me pergunto:
- O que poderá me acontecer?
- Nada mais do que já me aconteceu!
Talvez um dia vá morrer, se ela, a morte, existir e, cá entre nós,
tenho lá minhas dúvidas.
Acordo e vejo a luz do dia, às vezes tisnada pelo mau tempo, embo-
ra, também não creia que isto possa existir.
- O que seria o mau tempo?
- Trovoadas, tempestades intempestivas?
- Chuvas, encharcando o chão?
- Estrelas cadentes riscando os céus?
Crio termos boçais, influenciados pelos meus ancestrais, que a mim
me ensinaram carochas de pseudos verdades.
Falaram-me até em Saci Pererê então não pude aprender nem pos-
so ensinar muito bem.
Quando penso ensinar, apercebo-me de que apenas, e muito mal,
aprendo.
Fico olhando ao sistema humano e, só não me arrependo por não
poder, senão com certeza não seria humano.
Nem arrepender-me posso, já que não alcanço a devida consciência
de ter escolhido esta vida, ora bela, ora puída, vergonhosa geração.

2210
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A Enciclopédia do $uce$$o

Canibais engravatados que, devoram a própria espécie com seus


títulos de papéis amarfanhados, vegetais enxovalhados de ignorân-
cia, não respeitam pais nem irmãos.
Intelectualóides mesmificados, e ensimesmados em suas vaidades
de defender apenas pensamentos próprios e, nada mais.
Sinto muito, mas aqui estou para o resgate, espero aproveitar esta
oportunidade.
Igrejas, escolas, televisões ensinam toda a sorte de mazelas, então
tenho de discernir, pois, queira ou não o mal anda a par e par com o
bem.
Não estou mentindo, não, desde a minha mais tenra idade, ouvi
dizer sobre padres pedófilos, tal como hoje na televisão, nos jornais.
e no boca-a-boca. até parece lugar comum.
Endocrinologistas, que estão mais para hipopótamos de tão obesos.
Psiquiatras, que usam drogas.
Médicos doentes e clinicando.
Dizem-se doentes mentais.
- Será mesmo, que são?
Eles colocam suas mãos no fogo aleatoriamente?
Eles rasgam dinheiro?
Vemos que esses doentes sentem dores atrozes, quando acuados pelo
seu algoz, desfazem-se em choros profundos e, em verdadeira co-
vardia humana.
Nas escolas, o tráfico de drogas campeia à solta, e professores apa-
nham de alunos e às vezes são mortos por eles.
Na televisão, é desnecessário falar, para ganhar dinheiro através
do famoso IBOPE, eles mesmos se entregam.

2211
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A Enciclopédia do $uce$$o

Convém aqui, deixar bem claro, não há regra sem suas exceções!

Haja vista esta verdade plasmada na vida de muitos papas despóti-


cos e bispos safardanas, dizendo-se hipocritamente representantes
do Cristo sobre a face da terra.
Repito com veemência convém aqui deixar bem claro, não há regra
sem suas exceções!
Não tenho nada contra os bons evangelistas, apenas uma pequena
demonstração de que o bem é, o realce que se deve dar sobre o mal.
Piso equilibrando sobre uma lâmina ladeada por precipícios ne-
gros, e somente no seu final vislumbro o triunfo de apenas uma
pequenina etapa cumprida na eternidade de luz.
Não quero apenas lamentar, e sim mostrar-lhe o quanto somos
iguais, temos os mesmos problemas e sentimentos.
Estou sujeito à bala perdida, e a ganhar na loteria.
Alegro-me ao encontrar meu neto e me entristeço ao avistar meu
filho.
Minha nora e meu genro são boas criaturas.
Minha aposentadoria não dá para quase nada, pois, nem aposenta-
do sou.
Somos mais ou menos iguais, nos encontros, as fofocas, com os a-
migos nada muda, nossa mente quer falar, e fala, grita em altos
brados, querendo mostrar o rabo alheio, nem tão alheio, pois, se
assim o fora não comentaria sobre ele –
- E o meu?
Este papo é muito sério e meio estranho, ao falar em rabo, minha
mente quer desvirtuar a direção, são resquícios de aprendizados,
nos quais não há maldade, apenas hilariante “conversa mole para

2212
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

boi dormir”, ou se quiser que melhore o vernáculo, mudo para: ter-


túlia flácida para adormecer vacum.
Apenas quero rir inocentemente, se isto me for possível.
Termos chulos, ou coloquiais, amedrontam muitos exegetas da pa-
lavra, como se não derivassem de algum rabo, e ainda fica pior a
emenda do que o soneto. Estou referindo-me respeitosamente à
nossa genitora, que poderia tapar-me a boca com uma forte tapa,
literalmente falando, e com minha boca calada e sangrando sairia
maldizendo-a, pois, na hora isso dói, e perde-se o respeito mental
até pela própria e santa mãe.
Não dissimulo, a verdade está aí, matam e morrem marginais.
Marginalizados todos nós somos no sistema, nas nossas testas um
diadema de fidelidade obrigatória, temos de caminhar pela senda
para a qual nos empurram.
Seria o sinal da besta?
No livro do Apocalipse, João narra sobre este sinal cujo número é
666, e quem se renegar em usá-lo não poderá comprar nem vender.

Apocalipse: 13
18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o núme-
ro da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é
seiscentos e sessenta e seis.

Muito ouço falar deste sinal, desde a minha infância, onde já me


fazia religioso e leitor dos Evangelhos, muitos afirmavam que a
sigla da coroa papal em algarismo romano seria exatamente esse
número, cuja abreviatura é da seguinte frase: "Vigário, Filho de
Deus." – a Bíblia se refere ao sinal do anticristo!

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A Enciclopédia do $uce$$o

II João: 11
7 Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não
confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador e o
[anticristo].

Apocalipse: 13
17 para que ninguém pudesse [comprar] ou vender, senão aquele
que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.

E, para ser bastante sincero, nunca me interessei para tirar essa


conclusão, apenas ouvi falar.
Como na atualidade ouço alguém dizer, que o inventor do computa-
dor caseiro, que aqui pouco interessa escrever o seu nome, é o ele-
mento tradutor deste sinal, e que pode ser bastante razoável, já que
somos vigiados com constantes câmeras de circuito interno de tele-
visão, por onde quer que andemos.
Cartões magnéticos, todos nós já possuímos para podermos transi-
tar por alguns lugares importantes como empresas etc.
Este sinal poderia ser colocado em nossas testas como código de
barras inter pele, e em nossas mãos etc.
Em algumas cidades já se usa nas ruas e praças essas câmeras para
suas seguranças etc.
Este é, mais um vaticínio milenar e bíblico que, com certeza está se
concretizando.
Sobrevivência tem um preço, e neste caso não há apreço nem per-
dão, temos de pagar o pedágio.

2214
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A Enciclopédia do $uce$$o

Vendam nossos olhos, e descaradamente agem os homens de poder,


tripudiando sobre nossas cabeças ocas, aliás, maciças para aguen-
tar tanto descalabro e humilhação velada.
Estamos viciados, ou acostumados que, nós mesmos temos a tapa
de vendar olhos, própria para colocá-la nos momentos certos ao
fazermos vistas grossas.
Por mais certos que estejamos moralmente, temos de respeitar a
mais tortuosa lei, nada há para reclamar, a não ser usar a mentira
da hipocrisia humana.
Mudando de pato para ganso, de vilipêndio para alegria magistral,
quero relatar um sonho que me persegue há muito tempo:

Sonho de uma vida real.

Estou tendo um sonho maravilhoso na mais profunda lucidez, pois,


não bebo nem fumo, não faço uso de barbitúricos, se não for para-
nóia é um belo e real sonho.
Vejo-me no pico de uma montanha verdejante, posso avistar o infi-
nito, ouço uma música etérea, nunca ouvida por mim.
Um perfume inebriante e desconhecido impregna-me o ser.
Estado de espírito seria o nome deste nirvana?
Nada me importa neste instante, pois, sempre que quero discerni-lo,
acordo.
Muitas vezes já sonhei esta realidade, sem cabotinismo, quero lhe
dizer que acho seja o amor transbordante de misericórdia divina,
apenas sou um recipiente deste conteúdo, você tem seus momentos
de euforias e êxtase também, graças à benesse de Deus Pai. Pois,
saiba é o amor, o grande dom a nós concedido.

2215
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A Enciclopédia do $uce$$o

O amor funciona assim, sem explicativas, amo a tudo e a todos,


porém, quando tento entendê-lo entro em desamor profundo.
Ratifico o meu imerecimento, não fosse a generosidade do beneplá-
cito divino.
Sei que o amor é a mais refinada flor, exalando seu doce perfume,
embora, alguns prefiram o perfume ácido, não importa, não vou
sair deste nirvana tentando explicá-lo.
Sinto-me profundamente confortável, minhas nevralgias dolorosas
e crônicas impostas pela idade, não me incomodam mais, aqui pos-
so tudo.
Meu espírito sai do meu corpo, voo para onde imaginar, faço tudo o
que quero, embora sinta somente nobres desejos, estou liberto das
amarras que somente me entristecem quando estou acordado.
Sei que vou acordar, e sei que voltarei a sonhar.
Quantos deletéricos moribundos estão neste nirvana profundo, em-
bora, vejam muitos a chorar, ou a maldizer a sorte, não enxergando
a bem-aventurança que, latente dorme nos seus âmagos, o momen-
to lhes chegará também, são merecedores deste estágio maravilho-
so, serão perdoados, como estou sendo a todo o momento, pois, en-
tenderão que a vida é apenas uma passagem efêmera.
Respirar profundamente, e entregar-se ao cosmo é, uma experiên-
cia impar, deixar-se levar pela lufada da brisa universal, sem espe-
rar nada, é simplesmente a libertação do espírito.
Crianças vivem este estado de prazer, não são maldosas, estão
prontas para perdoar, não conhecem a vingança.
Este foi o estágio primitivo do homem no Édem, e Deus bem sabia
que eles, Adão e Eva cresceriam mentalmente e acabariam por des-
cobrir o bem e o mal, representado por um fruto proibido e, para

2216
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A Enciclopédia do $uce$$o

puni-los deixou-os pervagar pela terra, permitindo que saíssem do


paraíso e adentrassem a pérfida terra do bem e do mal.
Neste meu sonho, meditei profundamente sobre estes assuntos que,
dão nós nas cabeças dos filósofos e religiosos de todos os matizes.
Como no sonho tudo nos é possível, ali mesmo naquele pináculo,
quis diminuir-me de tanta alegria e reconhecimento da minha pe-
quenez diante da grandeza divina e fui reduzindo-me dentro daqui-
lo que pressupunha ser humildade até tornar-me um verme.
Como se fosse à velocidade da luz, que na realidade nem sei descre-
vê-la, porém dentro de um grande paradoxo, embora, tudo se fizes-
se numa rapidez desmesurada.
Indescritível, mas de maneira calma, pacífica e atemporal, e com
muita clareza e nitidez.
Encontrei-me à um vírus, diante de uma enorme molécula e me pus
a pesquisá-la, e cada vez ficava mais encantado com um novo uni-
verso, diminuindo-me ainda mais, cheguei a um núcleo atômico,
cheio de sóis como se estive agora em terra firme e encarnado.
Aí comecei a sentir um pequeno e ínfimo resquício do significado de
Deus.
E recordei-me dos homens, alguns dignos e bons, e outros nem tan-
to, e que afirmam contundentemente que Deus os protege nos seus
"bondosos atos", e que estão acompanhados Dele, o Todo Poderoso.
No intróito desta obra falei que estava sujeito às duas forças natu-
rais do bem e mal, porém, optava veementemente para a do bem, se
isso me fosse possível.
Continuei na prospecção micro cósmica e, vivi momentos maravi-
lhosos, e já nem me lembrava mais do planeta terra.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Como aqui, neste instante, em terra "firme" afora os abalos sísmicos


e destruidores. Não tinha muito conhecimento do que estava ocor-
rendo naqueles momentos que se transformaram em dias, meses e
anos, e na realidade encontrei-me com uma bela donzela, sendo eu
também, donzelo.
Era uma espécie de planeta, semelhantemente à terra, bem mais
evoluído em seus setores sociais, já haviam passados por um estágio
semelhante ao nosso, com muitas mazelas e, ao longo de um tempo
a mim não cronometrado.
Estes relatos são anteriores, em outros sonhos e, que se repetirão,
com certeza.
Enquanto escrevo, paralelamente acabo de sopitar e ver-me numa
praia que nada tem a ver com o sonho narrado, porém vejo muitas
famílias alegres, divertindo-se nas areias um pouco poluídas, e noto
também um flerte velado entre dois enamorados de primeira vista.
Este cochilo em paralelo talvez tenha sido influenciado pela narra-
tiva do meu glorioso sonho, ou reencarnação.
Misturam-se os sonhos, mas retorno ao verdadeiro.
Encontro-me então com Gardênia, que me pergunta:
Quem é você?
Eu me chamo Campos!
Muito prazer, eu sou Gardênia.
A simplicidade de Gardênia me fascina a ponto de achá-la simpló-
ria, ledo engano, simplório sou eu que, não consigo ver além de um
palmo do meu nariz.
Torna-se minha mestra e encantadora esposa.
Nos primeiros encontros se passaram há muito tempo.

2218
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A Enciclopédia do $uce$$o

Enquanto eu, com vestígio humano dissimulávamos alguns assun-


tos, até porque, não tinha consciência de minha origem. e para não
me revelar amnésico ia inventando estórias.
Mal sabendo que, Gardênia estava também sonhando em algum
lugar na terra de mortais, assim cheguei a pensar, outro engano.
Algo semelhante à minha situação de terráqueo, pois, se alguém me
perguntar a minha origem, dir-lhe-ei que vim do ventre materno de
uma senhora muito decente e adorável, como há de ser uma mãe.
Na realidade não achava concebível dizer a ela, achando que ela
poderia me discriminar etc.
Nunca amei alguém profundamente.
Juntamo-nos, pois, ali os pares não se casavam legal e socialmente
como aqui na terra, bem, na realidade é um mundo mais evoluído e
de longevidade incomparável com o tempo em que se vive aqui no
planeta azul.
Calejado com problemas terrenos, as dificuldades que ali se me
apresentavam nada significavam para mim.
Imagine, que situação esdrúxula para uma pessoa que se julga ili-
bada e proba, e que desposou apenas uma mulher na vida e. agora
avô babão de netos maravilhosos, com a libido já em baixa, enamo-
rando-se de Gardênia, linda flor do infinito nuclear.
Naqueles estágios pelos quais passava, fora flexado por um cupido
muito especial, que em sua flexa aplicava um anestésico de esque-
cimento, apenas sabia que ressurgi do nada, e o mesmo fato aconte-
cia com aquela população encantadora.
Era a forma de se nascer naquele mundo, sem as complicadas dores
de parto, hoje meditando melhor concluo que esta vida aqui na ter-
ra é um efêmero estágio de nascimento total, um preparativo para

2219
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A Enciclopédia do $uce$$o

se alcançar mundos maravilhosos como aquele no qual vivi mil e


quinhentos anos para depois voltar para este estágio preparatório
de renascer.
Não sei se estou me fazendo entender, e se me faltar didática neces-
sária, peço encarecidamente: perdoe-me a ignorância.
Lembre-se nestes planos somos atemporais, de modo que, não dá
para se comparar com o tempo terreno.
Gardênia era alta funcionária de uma organização governamental,
onde não existia nenhum governador, assim, renegava-se a idéia de
se ser importante, já que este sentimento naquele paradisíaco plano
soava como um verbete chulo aos ouvidos de seus habitantes, e,
diga-se de passagem, bem diferente daqui da terra.
Tentaram colocar na minha cabeça que, se aquela molécula se ex-
pandisse haveria uma explosão imensurável e o sistema solar se
desintegraria em sua forma atual, transformando-se em algo ine-
fável etc.
Naquele momento, terra para mim significava uma coisa desconhe-
cida, talvez como se alguém aventasse sobre Mercúrio, ou outro
planeta qualquer, sequer sabendo que pertencia por hora ao estágio
planetário humano.
Esta curta estada na terra de nossas vidas, cheia de desacertos e
acertos, doenças e curas, avenças e desavenças, significa que esta-
mos num manicômio espiritual, também conhecido por purgatório
d‟alma.
Aqui aprendemos pelo sofrimento, pela fome, pela dor, pelas humi-
lhações, porém, também aprendemos pelo amor, pela alegria, pela
caridade, pela esperança de alcançarmos um plano melhor como
este do meu sonho.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na eternidade deste meu sonho, vivenciei fatos realmente encanta-


dores, e lembro-me de muitas coisas, porém, não de todas, e se reve-
lasse algumas delas aos humanos, tachar-me-iam de: tresloucado,
raca, anátema, tacanho, medíocre, energúmeno, mentecapto, para-
nóico, estafermo, e dos mais reles adjetivos existentes no vernáculo
de nossa língua.
Neste exato momento, minha filha bate na porta do meu escritório:
- Pai, posso entrar?
- Sim meu amor, entre!
Infelizmente tivemos uma pequena discussão que envolveu uma
outra filha e filho, porém, em seguida tudo se normalizou, e volta-
mos a nos amar.
São assédios do espírito, que vêm para nos tirar a paz, pois, esta é a
forma desses espíritos baixos se alimentar, e como não somos muito
altos, também deixamo-nos envolver com eles até para que se cum-
pra o propósito de estarmos nesta vida.
Sem nenhuma alusão ao mal, temos de aturá-lo.
Voltemos ao sonho onde amei Gardênia e, com ela geramos três
adoráveis filhos, passamos longos anos juntos, uma vida inteira em
frações de minutos para os terráqueos, e ai me lembrei de uma frase
bíblica: "Um dia para Deus pode ser como mil anos, e mil anos pode
ser como um dia."
Ah. Você quer saber dos nascimentos dos nossos filhos, como já sabe
do meu, naquele paraíso molecular.
Foi da mesma maneira, desejos e lá estavam eles com uma idade
jovem permeando seus 18 anos, claro que dentro de interregno de
um nascimento para outro, ou seja, cada um nascendo em seu de-
terminado tempo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Os assédios são intermitentes, neste momento é o telefone que toca


e, interrompo as escritas para atendê-lo, é um caro amigo com mui-
tos problemas de ordem psicossomática, querendo desabar comigo
seus sentimentos, bem tenho vivido para isto, escrever e falar pala-
vras que possam alentar a dor do meu irmão.
Fico meio estarrecido, posto que somente ouço suas lamúrias, e o
faço com todo respeito e consideração e, de quando em vez, destem-
peradamente ele me espicaça, tento entendê-lo, e ele espera de mim
uma resolução dos seus problemas.
É um caro amigo que, quer ouvir verdades verdadeiras, segundo
suas próprias palavras, já que de minha boca só ouviu encômios
sinceros, dado as suas boas qualidades de cristão que o é.
Sem jeito, não quero falar nada que possa ofendê-lo, porém, ele faz
exigências contundentes, achando que meus elogios são lisonjas
apenas, então começo a notar que este meu irmão está sendo asse-
diado, querendo descarregar alguma frustração que o perturba.
Tento ser paciente e retruco da maneira mais eloquente e educada
possível, mas a conversa vai tornando-se muito desagradável, até
que não entendendo a sua perturbação e, ele simplesmente desliga o
telefone.
Veja como é a nossa vida, estava num plano paradisíaco vivendo
uma vida maravilhosa e feliz, porém, fui interceptado por um gran-
de amigo para me afrontar, realmente é, uma situação hilariante.
Apesar de ser um caro amigo, vejo que neste pequeno planeta existe
uma quantidade enorme de seres humanos, estimada em seis bi-
lhões de pessoas, então se fosse o caso, poderia com certeza arru-
mar milhões de amigos como este.

2222
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Tomo um café, com muita tranquilidade, pois a borrasca já passou,


e peço à minha filha que provavelmente atenderia outro telefonema.
que lhe dissesse estar eu muito ocupado com minhas escritas caso o
nobre colega retornasse com sua destemperada ligação telefônica.
Voltando ao sonho encantado, neste plano tenho como profissão a
de veterinário e cuido de poucas doenças que existem por aqui nos
animais que pouco mudaram com relação aos nossos terráqueos.
Nada muda aparentemente neste mundo paralelo de minha existên-
cia atual.
Apenas a gravidade é outra, somos mais leves, dores que nos inco-
modam são bem menos do que aquelas que vejo e sinto na terra.
A nossa capacidade mental é mais apurada e a vida é muito mais,
muito mais longa do que a da terra.
O nosso ensino é esmerado e, fica impregnado no nosso inconscien-
te, portanto, muitos gênios da terra fazem uso deste aprendizado,
quando acordam do seu sonho real.
Jesus Cristo foi um destes privilegiados, pois, seus jejuns eram pro-
fundos e longos, e neles sofria tentações que vinham para perturbá-
lo e, colocá-lo de volta como um ser humano.

Mateus: 4
9 Então o levou a Jerusalém e o colocou sobre o [pináculo] do tem-
plo e lhe disse: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;

Na realidade a história evangélica pouco relata sobre a vida de


Jesus, sua biografia é curtíssima, posto que ela descreve que, o Mes-
tre ensinava os doutores com seus doze anos de idade e, depois exis-

2223
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

te um espaço que vai culminar aos trinta e três anos quando da sua
morte.
Apesar disto, seus feitos são relatados com bastantes detalhes, suas
curas, seus milagres e ensinamentos.
Não se esqueça que estamos apenas no núcleo de uma molécula,
quiçá de um átomo, ou uma partícula menor ainda, portanto os
universos são infinitos e cada um vive nos seus universos evolutivos.
Muitos luminares da humanidade, desvencilhados deste mundo.
foram vilipendiados, odiados com atrocidades, e estavam prepara-
dos para estas vicissitudes.
Com certeza suas forcas advieram de energias emanadas de Deus, e
destes planos mais evoluídos.
Bem. Gardênia era uma protetora formidável, após longos anos de
convivência encantadora com ela pude aperceber-me de que era
apenas seu discípulo, e de meus filhos também, e hoje me maravilho
em tais fatos. Até rivalizando com o planeta Terra, estando num
infinito micro universo infinitamente mais evoluído do que o macro
universo da galáxia terráquea, posso vislumbrar Deus, criador de
todas as coisas.
Poderes inefáveis e inenarráveis estão nas palmas de nossas mãos,
e imaginemos no nosso corpo físico quantas partículas universais
existem, onde habitam seres indescritíveis, e nós com nossa sabedo-
ria não podemos enxergar o quanto somos ignorantes.
Neste mundo, a nossa maldade é menor, ela ainda existe e o pouco
que existe, deixa o povo daqui muito preocupado, e os sanatórios
estão com muitos deles em tratamento.
A nossa população é a metade da população da terra, embora, mui-
tos já foram habitar em um planeta vizinho, ônibus espaciais sem

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A Enciclopédia do $uce$$o

poluir o ambiente, em silêncio profundo cruzam os ares rosáceos


deste paraíso e, nos fins de semana Plácidos fica referto de turistas
em visitas de familiares etc.
Eu disse rosáceo, por não saber como descrever as cores daqui.
Plácido é o nome deste nosso mundo atual, é interessante que mui-
tos que aqui vivem não tenham ainda a consciência de que estão
sonhando aqueles sonhos velados e ocultos, que às vezes faz dessas
pessoas admiráveis criaturas na Terra, porém, inconscientes desta
vida escolar maravilhosa.
Vivo há muito tempo aqui com Gardênia e nossos três filhos, e me é
pesaroso acordar, porém o amor pelos meus filhos terrenos é algo
intransponível e volto com muito amor, sinto muita falta deles e de
minha amada esposa de há quase quarenta anos, uma santa, um
amor de criatura que me atura há tantos tempo.
Um sincronismo desajeitado que não sei explicar, quando durmo
aqui na Terra, acordo em Plácido, quando durmo em Plácido, acor-
do aqui na Terra, e tempo não se conjugam entre si, e as vidas são
extremamente diferentes em alguns aspectos. E realmente nada
entendo, apenas vivo, e você também espera que você tenha esta
consciência, todos os seres da Terra vivem desta forma entre duas
vidas, são vestibulares para outras vidas.
Gardênia não pertence mais à Terra, como havia pensado, pertence
a Plácido e, seus sonhos são ainda mais refinados, e não revela qua-
se nada deles, às vezes fala de seus conhecimentos aleatoriamente
deixando os irmãos daqui de queixos caídos, é considerada de rara
inteligência.

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A Enciclopédia do $uce$$o

É muito placidiana, pois, se fosse uma pessoa que habitasse na Ter-


ra, chamariam-na de muito humana, tal a relevância de sua bon-
dade.
Aqui a diferença com a terra é gritante, o risco de morte é zero, no
tocante à criminalidade e distribuição de rendas.
Aprendi veterinária na prática, em praças públicas muito bem or-
ganizadas, pois, quem aqui vive tem a consciência de civismo pro-
fundo, de modo que, ofender, ou magoar alguém traz um sentimen-
to refinado na mente do ofensor que, ao praticar tal ato sente-o em
si mesmo a possível maldade que queira-se fazer ao próximo.
Numa comparação insípida, imagine que alguém evoluiu-se muito
dentro do amor e, tenha de cometer um assassinato deliberado, com
a mais absoluta certeza irá matar e morrer de dor, de arrependi-
mento deste ato mefistofélico.
De longe se pode comparar estas condições, porém, isto explica
alguma coisa daquilo que falamos.
Por aqui não existem títulos nobélicos, pois, a fleuma de se sobrepu-
jar o irmão é, algo chulo e descartável, posto que formamos um só
corpo, e aí na Terra quem tem corpo materializado não maltrata
por simples prazer seus membros, ou seja: ninguém em sã consciên-
cia decepa seu próprio dedo.
Assim é aqui, como já falamos, ao ofender uma pessoa, seja ela
quem for, sentimos em nós mesmos a ofensa.
Por estas coisas etéreas e maravilhosas, você ouve frases aí na Ter-
ra como:
Isto, ou aquilo é, ou são um sonho!
Belisque-me, para ver se estou acordado.
Sonho de valsa.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vivemos num sonho de pesadelos também, e a Terra é um misto de


sonhos e pesadelos, apenas o liame transacional de vidas. O tempo
na terra é tão efêmero que, não dá para compará-lo ao tempo de
trilhões de anos luzes de outras vidas e transições de vidas.
Muitos homens são cegos, não se apercebem da curtíssima vida que
estão vivendo na terra e gastam todas suas energias nela.
O maior problema vem agora, após, deixarem esta vida, continua-
rão sonhando intermitentemente com ela, que serão seus pesadelos
de além-túmulo.
Façamos uma reles comparação, imaginemos um jovem rico, cheio
de saúde, com todos os recursos que a vida lhe deu, porém, este jo-
vem deixa-se levar pelos vícios até encontrar-se na cadeia, ou de-
baixo de algum viaduto na mais plena miséria.
Ou outro ser humano que seja intelectual, estudou dezenas de anos
para se tornar uma pessoa respeitada, mas inconformado não sa-
bemos lá com o quê, mete um tiro em seu ouvido, ou comete o des-
pautério do suicídio.
Tenho visto pessoas famosas e ricas, na classe artística da mídia
cinematográfica cometerem suicídios de várias maneiras, através
das drogas, ou acidentes etc.
Estar bem com a vida e com a paz de espírito são benesses sem pre-
ço, riqueza nenhuma da terra pode comprá-las.
Agora minha esposa bate na porta do meu escritório, acordando-
me para o dever do dia-a-dia, deixo lamentavelmente o prazer de
escrever meus sonhos para cuidar da lida do cotidiano humano.
Condiciono-me ao dever com muita alegria para logo mais voltar a
sonhar, tenha um pouco de paciência amigo leitor, é já, é muito
rápido. Volto logo, inté.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Após um dia de trabalho; cá estou novamente para continuar a


narrativa do sonho em pauta.
Abro a tela do meu computador e, conectando-me com o mundo leio
uma mensagem do meu amado amigo, retratando-se do mal-
entendido do dia anterior etc.
Bem, ao contrário do paraíso ensinado na terra, dizendo que ele é
onusto de pedras preciosas e semipreciosas, na vida paralela, no
sonho nos ensinam que tanto na Terra como em Plácido o paraíso
está dentro de cada um de nós, na nossa alegria e felicidade sem
causa, sem motivo, apenas alegria que não podemos explicar, como
o Amor, sem explicação.
Existe um rio de águas límpidas em Plácido, onde o ser humano que
esteja lá não se afunda ao menos que queira fazê-lo, o manancial é
medicinal e abastece todo o planeta.
Ele corta todo o território planetário, não há mar de águas salga-
das, e nossas embarcações são simplesmente indescritíveis.
Trabalha-se por entretenimento apenas, porém, trabalha-se muito
no sentido de divertir na criação para melhorar mais ainda a já
parafernália de nossas máquinas.
Os computadores da terra, os carros, as máquinas não são nem
carroças ainda em comparação, talvez alguma roda quadrada po-
deria traduzir o nosso atraso aqui na terra.
Não existe noite nem descanso, apenas dias intermitentes, a paz é
assombrosa come-se por prazer mórbido se estivéssemos falando
na Terra, nem sendo necessário, pois a energia solar alimenta a
todos gratuitamente, como o oxigênio é gratuito aos humanos da
Terra.
As poucas dores são inteiramente mentais.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Apenas a dor do sentimento de não se ter feito mais.


Como na Terra, existem muitas escolas filosóficas de variadas ver-
tentes, mais ou menos como as nossas igrejas, no afã de se descobrir
novos horizontes que eles acham ser uma procura eterna do desco-
nhecido.
Gardênia ministra muitas aulas e palestras sobre tais assuntos.
Nossos filhos também, eles são especialistas nos assuntos filosóficos
de
Plácido, e são muito considerados.
Tenho uma percepção de aprender muito com eles, porém, quando
acordo para esta vida, não me lembro de quase nada, e por este
simples motivo, estou esforçando-me muito para relatar estas pou-
cas lembranças.
Uma coisa eu sei dizer: Em Plácido nada se compara ao que conhe-
ço, e o prazer de lá é inefável.
Estamos em Terra firme e acordados, então vamos conjeturar um
pouco sobre os humanóides que por aqui vivem.
Somos uma sociedade desequilibrada, o mundo vive uma guerra
civil velada.
Aliás, sempre viveu.
Podemos ver uma evolução esplendorosa, em um século muito mu-
dou, se trouxéssemos nossos ancestrais para vislumbrar o mundo
de hoje, pensariam estar em outro planeta, um outro mundo e até
no próprio céu.
Em contrapartida, poderiam sentir-se num inferno adiantado de
maldades demoníacas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Existe um grande setor de nossa sociedade que dopa profundamen-


te seus irmãos com drogas alucinógenas e, por elas cometem-se as
mais cruciais atrocidades.
Filho mata a própria mãe, sem o menor arrependimento a posterio-
ri, que coisa maligna e inconcebível e, autoridades que solapam o
salário de fome de seus irmãos que ganham o salário mínimo, pas-
sam o dia em verdadeiros banquetes, são uma espécie de suínos,
geralmente são gordos bem cevados, enquanto, crianças morrem de
fome.
Fazem uso da maior de todas as drogas, uma espécie de ópio psico-
lógico, a hipnose em massa, ou a famosa lavagem cerebral, ou seja
a maior criação do diabo, a mentira!
Poucos luminares da humanidade conseguem repousar suas cabe-
ças em seus travesseiros, muitas vezes de pedra bruta, e voltarem às
suas origens, apenas vêm passar o seu dia de trabalho aqui na ter-
ra, para estudar profundamente a evolução humana, são conheci-
dos por avatares.
Aliás, muito pouco conhecidos.
Você conhece algum?
Como já aventamos muitas vezes, podem ser garis, médicos, juízes e
qualquer outra coisa que se possa imaginar.
Aquilo que tanto a sociedade valoriza como automóveis, mansões e
títulos, para eles nada significam, apenas aquela alegria, que uns
chamam de felicidade, bem, na realidade não saberíamos aquilatá-
la.
O ciclo de vigência humana
Temos um tempo determinado para o nosso tratamento na terra.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O aprendizado aqui, poderia ser mais ameno, conquanto, temos de


amargar a dor para aprendermos a discernir o valor desta vida.
Como escada da evolução, é extremamente valorosa, por ela pode-
mos valorizar através do sofrimento o amor que temos de dispensar
ao nosso irmão.
O grande apóstolo Saulo, da cidade de Tarso na Cilícia, foi um
grande
perseguidor de cristãos, até que converteu-se ao caminho de Jesus.
Este foi um homem de muita cultura e sabedoria, e sofria de um
espinho na
carne, para poder controlar seus ímpetos malévolos, segundo suas
próprias palavras.
Jesus Cristo, o filho de Deus, santo, perfeito e redundantemente sem
pecados veio até este plano para ensinar o amor e, para morrer por
ele.
Parece muito simples amar, mas por certo não o é, posto que o nos-
so apóstolo Paulo já mencionado, disse que o amor é o vínculo da
perfeição, então nada pode superar a sabedoria do amor, já que ele
é tudo, segundo as palavras do Cristo também.
Então não se engane, amar não é tão simples assim..
Disse também Paulo: Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém.
Estamos correndo atrás da consciência plena, mas para tal teremos
de tratar da nossa alma neste cadinho de purificação, chamado
Terra.
Já falamos sobre o nosso sistema governamental a Democracia.
Podemos avaliar de uma forma generalizada que o mal está assedi-
ando constantemente o ser humano, com suas mazelas, deixando
sequelas profundas em nossas almas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Jesus vivia expulsando demônios dos doentes de espírito, até porque


demônio é um vírus que pode atacar a qualquer momento, posto
que o próprio Jesus, nos ensinou a orar e, orar para não entrarmos
em tentação.
Chegou a dizer que o seu reino não era deste mundo, e que aqui
teríamos aflições, e se ele venceu-o nós venceríamos também, alu-
dindo que aqui nesta terra é o reinado de Belzebu, ou do Demo, con-
forme os radicais:

DEMO = DEMÔNIO – CRACIA GOVERNO.

"DEMOCRACIA".

Governo do demônio.

Ele próprio foi fortemente tentado, e sofreu nas mãos do tentador e,


até morreu por elas.
Grande mártir do bem no mundo.
Que pediu amargamente para que o Pai passasse dele aquele cálice
amargo, porém que se fizesse a vontade de Deus.
Este ensinamento é básico, Gandhi apregoava o amor, e bem-estar
do próximo, e mataram-no.
Buda fez a mesmíssima coisa, Confúcio e tantos outros luminares
que por aqui passaram e sofreram para perseverar no bem.
E qualquer igreja e seus evangelistas fazem o mesmo, ensinam e
muito, se eles colocam em prática. aí são outros quinhentos.
Conheci pessoas espetaculares, ateus amoráveis, religiosos amorá-
veis, etc.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Aliás, amar é o segundo mandamento das tábuas mosaicas dos dez


mandamentos da lei de Deus.
E Jesus Cristo, chegou a dizer que este mandamento chega ser igual
ao primeiro.
Os poderes da mente
Os poderes do carisma amorável, o amor exime o seu portador de
qualquer preocupação que possa despertar nos seus contatos.
Apenas aumenta o seu carisma e a confiança diante das pessoas.
Alguns irmãos pensando ser inteligentes querem e, tiram proveito
de pessoas bondosas e generosas, às vezes espezinhando-as, como se
isto fosse uma grande odisséia. Pobres, enganam-se a si mesmos.
quanta ignorância.
Com um treinamento profundo pode-se fazer uso da psicometria
unida ao amor, quando jungimos o amor em outros assuntos, ape-
nas estamos querendo que você seja salvo pela cosmoética do amor.
Estou agora falando no plural pelo simples fato de não estar nar-
rando sozinho, estou acompanhado da criatura virtual mais impor-
tante que é, o amor.
Emitimos energias e elas ficam impregnadas por onde quer que
passemos.
Veja que exemplo simples, eu tenho um cão de guarda e portanto,
farejador, e noto nele uma acuidade incrível para cheirar objetos e
passos de estranhos.
Se alguém me visita na chácara onde moro, e quando vai-se embo-
ra, o meu amigão que se chama Sansão, dado o seu porte, vai exa-
tamente farejar todos os lugares por onde este alguém porventura
tenha passado.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Então, partículas de energias invisíveis deixamos impregnadas


onde pegamos, sentamos, pisamos etc.
Seu pensamento voa, por lugares mil, e com ele sua energia, então
ao pensar em alguém, estará recebendo e enviando energias a ele.
Ao pegar em um objeto deste alguém, vibrará no mesmo diapasão
dele e transmitirá e receberá o seu estado de espírito, como numa
troca virtual de informações do pensamento que poderá se plasmar.
Isto é chamado psicometria.
O poder fascinante e energético para ser entendido há de se enxer-
gar o simples fato de vibrar, luzes vibram, raio lazer são fachos de
luzes direcionadas que vibram e o seu poder é desmesurado.
Quando você pensa, seu pensamento vibra e, portanto, estando ele
vibrando em harmonia será benéfico, e se estiver vibrando em de-
sarmonia somente provoca convulsões e confusões.
Leitura áurica, você pode olhar em uma labareda de seu fogão e
verá o fogo em forma de energia formidável.
O fogo é formado pelas cores e seus matizes, e vibram com força
descomunal.
O corpo de uma pessoa esquenta e vibra em forma de labareda su-
til, pois, ao pegar na mão de alguma pessoa, poderá sentir o calor
ou o frio.
Resumindo, ao afirmar o olhar em volta do corpo humano poderá
vislumbrar suas cores, o seu halo, a sua aura em suas cores.
E como muito já se fez isto, então se conclui até por estatística que
as respectivas cores, podem significar saúde, enfermidade, estado
de consciência, quando alguém mente, por exemplo, altera o seu
calor corpóreo expondo o seu maculado estado de espírito.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ao conversarmos com alguém podemos saber com precisão o seu


estado emocional, se a pessoa está enraivecida, irada, amando,
contente, alegre, feliz, receptiva, antagônica etc.
Podemos saber nos comportar diante delas, moldando-nos aos res-
pectivos estados de espírito de cada contato.
Isto é formidável, quando nos ajustamos aos problemas das pessoas
com sabedoria, passamos a ser persona grata à elas.
Agora você pode ler os pensamentos de uma pessoa, ao ler sua aura
saberá detectar uma enfermidade no seu corpo, e perceber se ela
encontra-se triste ou alegre.
Está-se sendo sincera, ou se está mentindo.
E com a palavra poderá moldá-la a um interesse comum entre vo-
cês dois.
Existe o mistério do sonho e da vida de sonhos.
Sonhar é viver.
Numa outra oportunidade falaremos de outros sentidos humanos e
de suas formas refinadas.

Você

Aqui estás tu consciente da lida, meu irmão.


Por muito boa que seja a vida, fica num pedaço de espaço,
Caída lá do sideral espaço, ficando ao rés do chão.
Imunize tua alma da ferrugem, que corrói até o aço.
Confies, agindo desta maneira, não cometerás asneira,
Pouparás o teu tempo e, evitarás a canseira!
Mantenhas a tua paz, evitando o estardalhaço,
Afinal, Tu és importante, não vais passar por palhaço.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Preserves a tua vida, poupando o teu coração!


Economize o espaço, fugindo do cansaço.
O bom cabrito não berra, e o bom malandro é honesto.
Assim é a vida de todos, de João, José, e de Ernesto.
Não ligues para a torcida, sempre serás almejado.
É a inveja, meu amigo, e estará sempre contigo.
Não que tu a carregues, e sim o teu inimigo,
A inveja pertence a História, é coisa bem antiga,
Coloque Deus ao teu lado, e o resto que. seja resto!
Ao crepuscular do dia, ao alvorecer de nossa aurora,
Enfatizamos o amor eterno, confiado a nós, nesta hora!
Que seja infinita esta alegria, com a fragrância de outrora,
Felizes, todos os dias, que se eternize agora!

Inconsciência

Sons de gravetos que se quebram quando pisados indiscretamente.


Aroma inebriante de poesia, perfumando o nosso desejo de viver.
Distração lúdica, sentimento homérico.
Incenso de terra molhada pela chuva temporã.
Cheiro de fauna e flora, indicando vida.
Cinco sentidos de recordações dos melhores momentos vividos.
Susto anafilático de chuva que cai, em sucessivos pingos inespera-
dos.
Mistério que se faz mister „a inocência d‟alma.
Sonhos vissareiros de ilusão. Passos no espaço.
Traços, espaçados e parcos.
Alegria de um dia ensolarado, e sem motivo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Lembrancas das traquinagens da primeira paixão.


Sensibilidades humanas, porém, inexplicáveis.
Sente-se, sem saber os sentidos destes sentimentos.
Coisas etéricas, que marcam pelas suas marcas inefáveis.
Com certeza são energias divinais.
Nestas incongruências, com fé inabalável, vislumbra-se o promissor
futuro.
Que estes sentimentos continuem fluindo do imo de nossos sentidos.
Como disseram os poetas: “que saudade da aurora da minha vida,
pois, era feliz, e
não sabia”.

Mananciais

Torpor na brisa leve que balança em sacudidelas intermitentes.


Na alegria sonambúlica pairam os espíritos, bamboleando entre
coqueirais, sobre folhas de palmeiras, se esgueiram mais e mais,
correndo para a liberdade fugidia da saudade.
Amargando amar a matéria, foi-se o tempo, ancestrais.
Livre agora como o vento, muitos, atrás de novas carapaças,
Ensacando fumaça, nos breus e caracóis do mar, nas areias mundi-
ais, destinos nostálgicos, celestiais.
Tempo de infância já passei, hoje, adulto-infantil, procuro envelhe-
cer.
Lembranças de embarcações à vela, na veleidade dos ventos.
Tempos modernos inventos.
Velarei sempre em sentinela poética, sem me importar com a rima e
a métrica.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Euro-americano

Meu caro irmão, sua causa, é a minha.


a nossa vida é levada, ou por si só caminha.
Olhe em frente, e desate esse nó,
e não se entristeça nem de si tenha dó.
Saia dessa, mentiras existem a beça.
Escrever é muito simples e fácil,
Isto já fazia. Pêro Vaz de Caminha,
Em se plantando, tudo dá.
Só se for mesmo dó, de dar nó!
Começaram pregando-nos peça.
A vida é bondosa,
Mas, também é sapeca,
Levada da breca,
„As vezes é moleca.
Asiática, européia, ou latina.
Lava-se moedas no primeiro mundo,
Conivência profunda,
Vida imunda!
Embora, isso não pareça.
E, nós, levando na cabeça,
Mas, a nós nos restou o computador,
Somos um dos primeiros,
O que antes era pena,
Logo se transformou,
Pois, o mundo inteiro mudou,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ficou mais imundo,


E quer mais dinheiro.
Com puta dor de cabeça.
Dor de dar pena,
Só nos falta o dinheiro.
Depois de cabeça, pena e dor.
Pátria amada, e mãe gentil,
e almejada, Brasil.
A gente luta e labuta
Porque a gente é filha da pátria,
E ainda tem a puta
Para completar esta cena,
Quase obscena.
E, ainda nos falta o dinheiro.
Porém, jamais entristeça,
Apesar de mais dor do que pena.
Amigo, esteja comigo,
Somos donos do mundo,
e, até de diversos universos profundos.
Os espertos da terra são uns belos palhaços,
Matam de guerra e também matam de fome,
Maricas, desejando ser homens,
Pobres de espíritos, ricos que comem sanduíches.
Fama e poder são apenas seus fetiches.
A felicidade é intrínseca, está dentro da gente.
Pois assim sendo, a nós, ninguém mente.
Por causa dessa gente “ladina”,
Existe a América LATRINA.

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A Enciclopédia do $uce$$o

“Bush” e “Saddam” estão chegando,


Só para não dar mais rima.
Com o meu abraço,
Desculpe-me pelo desabafo.

O pingo

O pingo cai, é a chuva. pode também, ser a lágrima do Ser Supre-


mo, emocionado pela sua criação de fauna e flora, onde vivem os
seus humanos.
Quem sabe se é amor derretido pingado sobre o coração partido do
sofredor, que ainda entoa sua canção.
Ou seria a uva, enganando o coração em feitio de vinho?
Ou, néctar da flor aspirado pelo beija-flor, muito pouco nos impor-
ta, a natureza é divina, sempre nos abre uma porta.
Baco se alucina, porém, Deus nos ilumina, com seu candeeiro na
mão.
A poesia inspirada na estrada da vida, com dor e amor.
Pingo de leite, deleite e açoite, dia e noite pingando razão.
Melífluo enjôo no coração.

Sonhe, amigo, sonhe, afinal a vida não passa de um curto sonho.

Marmeleiro

Para Saddam – Bush, e para o mundo inteiro.


Não sei se vocês se aperceberam,
Um continuará mandando e, outro tomando Chá da Pérsia,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Um Fará o que outro mandar


Eles matam e, são companheiros,
Pelo petróleo, fama e dinheiro.
Fustiga, no açoite.
Em seu caule, muitas utilidades.
Bate-nos de pouca idade,
Também, faz caridade.
Marmelo marmeleiro,
O seu sabor, doce cheiro.
É quase educado na educação.
Foi-se o tempo, não para o açoite.
Chegou o clarão do dia, foi-se a noite.
Agora, tem armas frias, "que melhoria,
Que evolução!" Jovens de armas em punho,
Homens com armas nas mãos.
Nem isto é preciso,
Basta estarem vivos,
Só apertarem botões!
Que saudade! onde está,
Oh. Marmeleiro?
Relegado pelo dinheiro.
Que maldade.
Choram as crianças pela sua falta, o marmelo, o seu chinelo.
É santo, perto dos corretivos atuais.
Celibatários e pais estão na mesma panela, para serem fritos i-
guais! Instrumentos de ensinamentos, convulsão e paz, computado-
res, defensores de teses atuais.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Marmelo marmeleiro, quanta saudade, foi-se a idade, hoje, malda-


de nos campos e nas cidades! Que bela idade ficou para trás! Sua
vida é como as minhas nuanças doces e amargas. Contra o mal,
empunho a espada, haverá de cair prostrado, neste caminho pedre-
goso, enquanto, serei um vitorioso!
Nostalgia, marmeleiro, retorne para nós um dia.

Poeta

Como músico escrevo estes versos, procurando a sonoridade de um


poeta, que canta com suas palavras de encanto.
Poeta, você é músico por excelência, como o pintor que toca com o
seu pincel, dando vida à natureza morta.
Porém, o verdadeiro artista, é aquele que tem na amizade a maior
conquista.

Errante

Ando pela vida às vezes aparvalhado,


Ciente de estar do lado errado.
Procuro a modéstia e encontro o orgulho,
Fico à mercê de mergulho.
O hoje; sempre me distrai,
O amanhã insiste em pedir-me mais e mais.
Olho para todo o lado.
Vida referta de lutas e alegrias,
Dormito a qualquer hora da noite, ou dia.
Começando tudo de novo, fico sibilino.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não entendo e não sou entendido.


É a vida deslocada, removida.
Assim meu irmão,
Devemos estar sempre alerta,
Contra certas ofertas.
Dê o seu rosto para bater,
Saia debaixo dessa coberta.
Lute, pois, a vida é incerta.
Feita de luta e destempero.
Limpe seus olhos, e veja,
Retire-lhe o argueiro.
Aprenda sobre o motivo
De estar vivo meu companheiro!
E, esteja! Voe alto com olhar aquilino,
e avistará o seu destino.
Como sou eu, você não é nada,
Desvencilhe-se do orgulho.
Caminhe, essa e a sua estrada,
Não pare, nem fique pasmado.
Você sempre acha que a dor
Alheia é menor do que a sua.
Engana-se ela é compatível
Com o poder de cada ser.
É, assim que ela atua!
Todos sofrem a mesma dor,
Apenas uns aprendem com ela conviver.
Não lhe dê muita atenção,
Não a veja com o seu coração.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Seu pensamento pode intensificá-la


E até destruí-la.
Desprenda-se desse grilhão,
Que a maioria, ela conduz pela mão.
Escraviza, endoidece, martiriza
O pensamento sem criação.
Terapia é a canção,
O trabalho manual,
E até a tecla do computador.
Compute a dor com a inexistência
e ganhará resistência.
Não peça a ela clemência,
Apele à sua pessoal decência.
Para isto, haja consciência,
A qual procure com insistência.
E seja lá como for.
Persista e a encontrará, meu irmão,
Não deixe a tocha cair sobre o chão.
Levante bem alto a sua mão,
E cante a vitoriosa canção.
Ganhe o pódio de vencedor,
De quem venceu a própria dor.
Plagiando o poeta
"E agora, José," Plagiando o poeta.
O seu fim chegou, verdugo.
"Navios negreiros,"
Vaidoso e altaneiro: tripudiou!
Você é João,

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Você é José,
Com calos nas mãos,
Com calos nos pés.
Fustigou seu irmão,
Antonio, ou Jafé!
Porém, não notou,
você é João,
Você é José.
Bateu em si mesmo.
Não soube ser tudo,
Ignaro ainda é.
Chegou o fim do começo,
Desculpe, se sou um tropeço,
Genuflexo lhe peço, aguardando apreço,
Do amor sem preço,
Movido pela fé.
Ao menos aprenda,
Virá nova vida,
Virá nova senda.
Terá nova chance,
Você não pecou,
Apenas ignorou.
Por ser masoquista,
Será açoitado, será um coitado
Que, a lei desprezou.
E agora irmão?
Estará tudo bem.
Resgate o seu carma,

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Faço o mesmo também.


Pois, santo não sou.

Sobrevivência!

Nódoas no oásis da vida.


Dunas às enxurradas.
Areias quentes,
Ausentes.
Gentes atingidas,
Céus tingidos.
Desertos zunindos
Ventos de partículas
Desoxidando o nada.

Ausência,

Zurzir de açoites
Esperando noites.
Toupeiras ocultas.
Noctívagos passeios
Em caçadas noturnas.
Vida imbuída, latente.

Assim são os homens, baralhados com o deserto da vida!


A maioria ensaca fumaça, ou corre atrás do vento!
Sobrevivência!

2246
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Rascunho amigo

Desculpe-me pelo rascunho.


Amigo, você é o cunho!
Cinzelado com forte punho.
No improviso, o aviso:
Os dias são todos iguais.
Uns alegres, outros tristes,
Mas, você sempre resiste,
Ora com pouco, ora com mais.
Filho, a hora é amarga, e braba.
Braba por ser de luta,
E brava por ser de herói!
Como poderia ser agora:
Belo crepúsculo,
Ou linda aurora.
Ratifico sem escrúpulo:
Os dias são todos iguais.
Nossos dias, nossas histórias,
Calejam nossas memórias
De contumazes mortais.
Passa a noite, vem o dia,
Ora quente, ora frio,
Viver é para fortes,
Pois, não acreditam na morte,
Realmente são imortais.
Como antes lhe dizia:
Os dias são todos iguais.

2247
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Fome, viaduto, corpos frios,


Fartas iguarias,
Belos jardins, e lindos quintais.
Antiga, é essa história,
Sem luta não há vitória. Dia de labuta,
Feliz, ou de
Força bruta.
Dia de dialética.
Semana de semântica.
Ano de redundância.
Dia de cacofonia,
Como antes lhe dizia:
Os dias são todos iguais.
Porém, nada me trava,
Nem a força dessa clava!
Aqueço o meu motor,
Arrefeço minha mente,
Seguindo sempre em frente,
Ando por onde for.
Não tomo nenhum atalho,
E procuro não ser falho.
Estou indo muito fundo,
Talvez ao fim do mundo,
Na alegria ou na dor.
Caminho sozinho,
Sobre flores ou espinhos.
Desculpe-me
Filho amigo,

2248
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Falei pelo umbigo.


Não sei andar solteiro,
Preciso de um companheiro,
Conhecido por amor.
No dia-a-dia me baralho,
Pois, meu irmão de trabalho
Tornou-se escorregadio.
Jamais me admite vadio!
Fico triste, mas adio,
Pois, na ira sou tardio.
Estas linhas vão descendo
Ladeira da memória.
Vou-me apercebendo,
Descem aleatórias.
Inverto o seu rumo,
Sem usar linha nem prumo.
Direcioná-las-ei agora.
Voltando ao meu colega,
Ando dias, ando léguas.
Acompanho-o até nas trevas,
Nem ao menos peço trégua.
Já que falei de prumo,
Não perderei meu rumo,
Tampouco minha régua.
Nada mais me importa,
Do meu peito abro a porta.
Com emoção infantil,
Tento ser gentil.

2249
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Sinto amá-lo com ardor!


É o perdão da tolerância,
Que recebi por herança
De Jesus o bom pastor.
Pois, não tomo nenhum atalho,
Faço de alegria os meus dias,
E também, meu malho!
Embora ratifique:
Os dias são todos iguais.
Alegria é o meu trabalho,
E jamais a minha dor.
Sendo ultrajado pelo ócio,
Matarei o pensamento ocioso,
Mesmo que caia eu prostrado,
Serei um santo criminoso!
Assim me espelho à mercê
Em amigo como você,
Sincero e generoso!
Se não fora assim,
Ai de mim.
Pois amigo assim,
Quase não se vê!
Sucesso, amigo cavalheiro,
Apesar de muitos janeiros,
Sempre ao seu dispor,
De que vale o mundo inteiro,
Se não relembrarmos do favor?
Pois é, meu companheiro,

2250
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Da alegria, ou da dor.
Nossas míseras feridas,
Só se curam co
m o amor!
Amigo, aguente o tédio,
Paz é o grande remédio.
Que não seja apenas um poema,
E sim um diadema,
Irradiando o seu calor!
Apesar desse improviso,
Com palavras informais,
Ei-lo, o aviso:
Os dias são todos iguais.

Com fé, você alcança,


De maduro,
Faça-se criança.
Sua mente descansará
Na paz e no amor.
Pervaga em preocupações.
E, as suas orações?
O amor tudo apagará,
É Deus a sua fiança.
Lembre-se, seja sempre
A eterna criança,
Trate do novo,

2251
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Deixe de ser belchior,


Coisa velha e usada,
É poeira já passada,
Você está embasado
No alicerce do amor!
Não fique aí parado,
Saia dessa estrada,
Norteie-se pela calçada.
Venha viver o novo,
Cultive essa alegria,
Durante a noite e o dia.
Continue a emanar força,
o seu irmão lhe espera,
Você é a nova era.
E a vida uma grande esfera,
Uma roda gigante a rodar.
Nela, somos seus pingentes,
Esperando em Deus
E pelo seu olhar.
Ondas refletidas,
Sedimentando vidas,
Chegando-nos pelo ar.
Seja o facho incandescente,
Luz a toda essa gente,
Que não cansa de lhe esperar.
Esteja sempre presente,
Suturando sulcos doloridos,
Feridos pela própria vida,

2252
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Por onde temos de passar.


Que o Benigno lhe proteja,
E que você sempre esteja
A cuidar dessa gente.
Não sonegue, abra o peito,
E sentirá Jesus presente
Sempre a lhe abraçar.

Negritude

Quando te sentires no escuro,


Saibas, é apenas o prenúncio,
Preconizando o teu belo futuro,
Creias boa-nova, é o anúncio.
Acendas o teu candeeiro,
Iluminas-te a ti, e ao mundo inteiro,
E, teu inimigo será teu companheiro,
Pois, necessita da tua luz.
Despojas-te dessa cruz,
Troques amargura por amor,
E, não sentirás mais a dor!
Será candeeiro brilhante,
E a paz ser-te-á constante,
Com glorioso fulgor!

O tempo não espera!

Que horas são?

2253
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

São horas de orações.


A prece é forte como o cipreste.
Enfraquece a peste
Intempestivamente,
Fazendo feliz muita gente.
Clemente ela é,
E, pode ser ardente.
Formas de preces,
Deitadas, ou em pé.
Nós, carentes e pedintes,
Receberemos pela fé.
Podendo ser cega,
Ou consciente.
Caro amigo, ore comigo.
Esteja ciente,
Assim que ela é.
Que orações?
São orações das horas,
São horas de orações!
Sem punições.
E, pela fé,
Sejamos insistentes!
Oremos constantemente.
Para que ela não passe,
Sem que cumpramos nossas missões,
E não deixemos resquícios de obrigações.
A fúria do temporal
Aí vem ele, desraigando com sua bonança.

2254
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A esperança é a última que morre, ai vem ele.


O povo corre arrasado. Malgrado esforço, ele varre, derruba e de-
vasta, o homem nesta vastidão pensa dominar o dominador. O povo
gosta de emoções e dor: Faz apologia, como elogio: Depois dele,
vem a bonança. Crianças na crença de construir o tempo, este, po-
rém, vem como adulto, a chutar suas construções de areia, que nes-
ta área foram erguidas em lugar árido.
Este temporal é atemporal, surgindo invisível do nada, abanando
sua cauda deixa o povo triste para depois alegrá-lo com sua bonan-
ça.
O temporal sempre traz a esperança!
Você tem de tudo e, pensa que é feliz!
Então sorria como os desesperados do temporal!

Tenha calma, tudo passa, até as nossas vaidades.

Seja feliz!
Quando você morrer,
Não vá esquecer,
Morra verdadeiramente!
Morra em vida,
Morte é vida.
Para viver feliz:
Mate o seu ego.
Mas, deixe de ser,
Morra perante a existência.
Mas, seja semente.
Junto e ausente.

2255
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Seja feliz!
Esqueça que é, para que seja!
Se vitória almeja.
Porém, juntará os seus pés!
Deixe a ira, cultive o amor,
Seja uma flor.
Frágil, fragrância.
Destituída de si,
Sem ego, inocente,
Porém, eficiente,
Cheia de amor!
Deixe o seu eu,
Mas, não seja ateu.
Você será grande,
Quando entender,
Você é todos,
Você é a água,
Você é fogo,
Você é, eu.
Em Deus somos todos,
Também somos povo,
Até somos Deus!
O mestre Jesus,
Dependurado na cruz,
Ao mostrar sua luz,
A nós, respondeu:
Sou o ego do mundo,
A Ti me entrego,

2256
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Perdoando os ateus.
Enviado a esse cargo,
Aceito o cálice amargo,
Meu bondoso Deus.
Assim meu irmão,
Deixe o seu ego,
Suas vaidades
Já não tem idade,
A vida passou,
E nada restou.
Somente o seu ego,
Será resgatado.
Se, frutificou.

Assim deve ser a vida do ser humano que deseja realmente evoluir,
soltando o seu ego, deixando fluir o seu ser!

Nunca é tarde

Nunca é tarde demais,


É sempre cedo!
Nunca é tarde para se amar.
Meditar não é degredo,
É visitar novos quintais.
A paz é isenta do medo,
E o amor, um cálice a transbordar.
Jamais aponte seu dedo,
Pois, ainda não sabe sequer errar.

2257
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Atente, é sempre cedo,


Porém, vive entre mortais.
Amar é puro segredo,
Pensa apenas saber amar.
Amar é a maré
Em seu refluxo a lhe puxar.
Luta jungida de fé,
É a vida a lhe provar.
Permaneça sempre em pé,
Despoje-se do medo.
Viva sem reclamar.
Se for serviço demais,
Precate-se e, chegue mais cedo.
Trabalhe sem desanimar.
Como pode enxergar:
Não há nenhum segredo,
É apenas o seu caminhar.
Note: É sempre cedo.
Mas, nunca deixe de amar.
Congratulações
Estou feliz por sua recuperação.
"Depois da tempestade vem a bonança".
As dores de parto já se foram.
Não fique vaticinando o futuro.
Perdoe-se a si mesmo.
Não sofra antecipações.
Viva sua criança, nada lhe faltará.
Esteja certo, sinta-se farto.

2258
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Sem medo, sem jactância.


Neste foro, é o próprio causídico!
Estará colhendo com o coração suas intenções.
E, nelas repousará com o sono do Justo.
O futuro é o presente!

Se tu tiveres paz, então terás todas as riquezas!


Meus votos a ti, de muita paz!

O teu canto

Enquanto choras o teu pranto,


Sintas o sol da alegria brilhando o teu dia!
Esperas na esperança do acalanto.
Cantarás alegre repousado no teu canto.
Verás que a vida, é mesma uma poesia

Manos

Humano verde,
Deveras, verá,
Maturidade.
Húmus será!
Nova vida,
Novidade,
Eternidade.
Et‟cétera e tal,
Total!

2259
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Humanos manos,
Só mais uns anos,
Seremos unos.
Nos subsolos
Estaremos sós,
Nem sóis,
Nem colos.
Pós-humanos,
Etéreos planos,
Neste abandono,
Nossos orgulhos,
Nestes mergulhos,
Unificados,
Seremos pós voando,
Gaseificados.
Vozes humanas,
Nós humanos,
Somos irmãos.
Desde antanho,
Fomos estranhos,
Porém, agora
Nestas entranhas,
Vamos embora,
Seremos bons!

Luz Universal

Água viva é Jesus,

2260
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Amor que te conduz


Sem percalço.
Elevando-te ao alto,
Livre de cadafalso.
A paz agora impera,
Energia gera.
É chegada a Nova Era.
Alegria produz.
Lembra-te. é, Jesus.
Desse cântaro dá-me
Água para beber.
Pediste irmão,
Para enternecer:
Amor. Perdão!
Já não te amofinas,
Tua aura se descortina.
Caiu o véu vejas o céu.
Versos livres,
Como livre é a tua alma,
Já não é iracunda.
Paz profunda,
Honra e sensatez,
Quanta solidez.
Creias no amor:
Jesus nosso Senhor.
Poeta do evangelho,
Apregoas a jovens e velhos
Amor, Amor, Amor,

2261
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Lenitivo à nossa dor.


Flor do deserto,
Jamais fenece,
Apesar. sol
Escaldante
Sempre avante,
Arrefecido
Pela Água Viva,
Viva Jesus!
Viva o Amor!
Viva a luz.
Água Viva

És quase água.
És tudo,
És nada.
Se és água,
És vida!
És sempre viva.
Às vezes, és chaga.
Nas águas, nadas.
Nos voos, és livre,
Estás em tudo,
Sempre afinada,
Nas profundezas.
Óh! Que beleza!
Etérea plaga.
Somente vida,

2262
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Semente vinda.
Será do nada?
Danada lida,
Sempre bem-vinda.
Bem estudada,
Lida, a lida.
Viva na mente,
Entre mente e ente,
Desmente a morte,
Pois, esta não tem
Nenhum sentido,
Porém, sentida
Na linda vida
Deste alguém.

Solidão

A solidão é: simplesmente o medo de amar.


Há aquele. que se envergonha deste verbete, claro, são seres do
tipo: ignóbil, sua capacidade mental não alcança o mínimo de sa-
bedoria para entender este significado.
Confunde AMOR com amor, com paixão, conforme o seu libidinoso
pensamento.
E, a bem da verdade tentamos entender o amor.
Sábio e antigo ensinamento: "Amai o próximo como a vós mesmos”,
aqui fica patente que, somente saberemos amar a vida, se come-
çarmos por nós mesmos!
Se este for o seu caso, ame a vida e saia da solitude.

2263
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

E, se isso lhe acontecer, sentir-se-á o ser mais rico do mundo, terá


conquistado a paz!
Somos o que pensamos ser.
Somos produtos do meio em que vivemos, até rompermos com essa
enorme barreira chamada: lavagem cerebral.
Sofremos influências mil, principalmente dos nossos genitores que,
lá nos seus íntimos se acham os seres mais inteligentes e corretos do
planeta, bem assim, como a nós mesmos.
Eu me chamo João, e ninguém neste mundo vai me convencer de
que eu sou Joaquim, eu definitivamente sou João e ponto. Acontece
que, desde a minha mais tenra idade, disseram-me que eu era e
continuaria sendo João, então essa é a minha identidade verdadei-
ra.

Lealdade

Lealdade - fidelidade?
Eis um sentimento sério,
Que deve ser ponderado!
Amadurecimento, idade!
Na plebe, ou no império.
Onde encontrá-lo?
Para compreendê-lo
Com profundeza,
Necessita-se de nobreza
E uma dose de cuidado.
Para lhe dizer com franqueza,
Ele é desmesurado!

2264
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Sentimentos mesclados.
Ouve-se na redondeza
Que fé, amor e outras riquezas
Ficam do mesmo lado.
Mata-se por amor,
Ora, ora que beleza,
Até o ódio sobe ao pódio.
Mas que "bela" safadeza!
Meu amigo-irmão,
Ouça a voz do seu coração,
Confie no seu trabalho.
Não fique desnorteado.
Nem busque atalho,
Ele pode ser falho.
Racionalize seus afazeres,
Sempre compenetrado.
Pois, terá muitos prazeres
E bons negócios fechados.
Confiar, é ser generoso,
Pois, é delegar confiança.
Seja sempre espelho
Nessa aliança,
Àquele que for delegado.
Tanto faz ficar de joelho,
Ou, de joelho dobrado
E, sinta-se muito honrado,
Com Deus do lado.
Quando o mar for proceloso

2265
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Confie em Deus, Ele é zeloso.


Confie no poder divino,
Antes do sibilar do sino.

Mais um natal
Alguém nasceu,
Rymond de Jesus,
Ou, mais um hebreu?
Osvaldo da Cruz?
Ou, mais um ateu.
Nasceu Confúcio,
Ou será Petrúcio?
No seu coração
Que nasça Deus,
E, no meu,
Que nasça Alá.
Javé, ou Jeová
Oh. "my God"
Vê só se pode.
Que tal,
já ser Natal.
O ano inteiro
Só alegria,
Sem guerra quente,
ou guerra fria,
Matando gente,
Que agonia
Cheia de cruz.

2266
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Ghandi, Buda e Jesus,


Nascem a qualquer hora
Dentro, ou fora
De manjedoura,
Trazendo luz,
E. paz duradoura,
Que nos seduz!
Não ria, não é engraçado,
É o Natal de todo dia,
Que a gente sempre adia,
É apenas o Natal postergado,
Que há muito já devia,
Ter sido comemorado!
Passou a hora, passou o dia, passou o mês, afinal já é Natal mais uma
vez!
Feliz Natal.
Abraços do, Natalino Maometano Budista de Jesus, e, para variar,
também do,
Campos

Ciência e Arte.

A ciência, tem ciência da arte,


Que se assoma ao axioma da vida,
Como arte, é sempre querida,
Como ciência, faz parte da arte.
Como morte, faz parte da vida
Como volta, da ida faz parte,

2267
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Ambas, riem da vida,


Da juventude querida
restou-nos a jactância da arte,
da arte arteira vivida.
Florescida à um estandarte
porém, do saber. desprovida,
todavia, ciência & arte
é, propósito próprio de vida.
De vida própria da morte.
Dívida de ciência pra arte,
Devida a sorte de vida.
Dívida de arte pra ciência,
Vivida de complacência,
Às vezes da ciência, esquecida.
Restando-nos apenas,
a pena do castigo com pena,
cometido na vida com arte.
A consciência, que a nós nos apena,
nos fará agir com paciência,
das vaidades com ciência & arte.
Resumindo. tudo isto deve ser vida!
Servida num prato bem lastro!
Entreguemos a Deus nossas vidas,
com vitória, ou se quiser. com fracasso.
Com ciência, consciência, ou sem arte,
Nosso verdadeiro alabastro!
Pois, melhor nos é, viver,
ou nos seus braços morrer.

2268
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Às vezes a vida
se nos parece um porre,
não valendo um vintém.
verdadeiro cansaço.
Bobagem, querido e querida,
em Deus somente há vida!
Em seus braços ninguém,
jamais morre!

Boa sorte amigo (a) na sua arte, ou ciência de viver.

Tudo começa pela maneira de você ver os acontecimentos ao seu


redor, com seus olhos mentais.
Problemas são problemas, independentemente do nosso estado de
espírito.
Se você estiver alegre, eles continuarão sendo problemas.
Se você estiver triste, eles continuarão sendo problemas.
Eles podem estar embasados na saúde psicossomática de seu filho,
do seu mais querido ente. quicá na saúde de sua esposa. ou numa
simples documentação, que por muito importante que seja, não
passa de mero papel que fenecerá com sua própria existência.
Com certeza, se você mantiver seu bom-humor, poderá solucioná-
los com maior facilidade, pois, estará contando com a força do posi-
tivismo.
Ao se encontrar tenso, você estará obstruíndo a passagem do seu
sangue, e sangue é vida, seus nervos estarão crispados e fazendo
um esforço desmesurado, seu aparelho digestivo estará constrangi-
do, bem como todos os demais órgãos do seu corpo serão atingidos,

2269
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

suas vísceras estarão estagnadas, então você estará sendo um repo-


sitório de toxinas, e seus anticorpos estarão aguilhoados.
Esse pequeno intróito, é para que você apenas entenda como se
processa a autocura!
E também as resoluções de vários problemas.
Na prática da meditação profunda. aquela pela qual você fica vazio,
ou seja você se desapega de tudo e de todos, até de você mesmo,
(destituindo-se de todas as vaidades humanas e perniciosas) e, co-
mo você é inteligente, poderá se aperceber de que descanso psicos-
somático fantástico você terá conquistado, restituindo-lhe a saúde
global. além, de infinitos mistérios que você encontrará no mundo
astral.
Creia, meu irmão e minha irmã, aqui nestas singelas frases encon-
tra-se o desabrochar da tão sonhada felicidade. apenas o liame, até
porque ela é indizível!

Boa meditação na arte científica de viver.

Assim é o dia da gente

Assim, é o dia da gente,


ora frio, ora quente.
Intempérie da vida.
Às vezes fere,
outras, sangra.
Também estanca,
sana e sara
qualquer ferida.

2270
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Tire da cara
essa carranca.
No mundo da gente,
também existe
quem resiste,
a feliz parturiente,
da qual é descente.
Assim, é o dia da gente.
Aprendiz da dor,
aluno do amor.
Profundo mergulho
no seu orgulho,
entre o espinho e a flor
no prazer vivente!
Assim, é o dia da gente.
Confie, seja mais crente!
Não fique de bode.
Você pode!
Assim é o seu dia!
soria, sorria.

Assim, é o dia da gente,

Sonho
Eu
sonho
colorido,
e você amigo,

2271
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

com ego ferido?


Em preto e branco?
Entre lágrimas e prantos
Seu sonho é, a base da vida,
bem interpretado, bem-sucedido!
Sonho, dom, por Deus a nós concebido,
a mim, a ela, a você e, até aos mais atrevidos.
Exteriorizo meus agradecimentos, com abraço vivido,
Aprenda no seu sonho, sonhar. E seja nele, bem recebido!
Induza com consciência o seu sonho para que ele se torne entendido!
Árvore da
existência.
Sorria por
ter existido.

Queiras ou não

Queiras, ou não,
És vencedor!
Venceste teus irmãos.
Partiu-se o ventre,
mais uma semente.
de Eva e Adão.
Chegaste à frente,
no mundo da gente.
Com tocha na mão!
Acima da dor,
bradaste o amor.

2272
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Foste escolhido,
Ganhaste remissão!
E teus irmãos,
onde eles estão?
Em outras plagas
nos braços de Deus.
Mistério profundo,
além, deste mundo,
de crentes, e de ateus!
Nada se sabe de ventre,
tampouco, de gente.
Muito menos, de Deus.

Se treinares o amor, serás conhecedor dos universos!

Você – meu amigo

Você, meu companheiro,


vale mais do que ouro,
prata, status, ou dinheiro.
- De quê vale a vida,
sem você, meu parceiro?
Você é o grande tesouro!
Aqui morre o meu orgulho,
afogado no amor
com profundo mergulho,
de prazer, ou de dor.
Nem devo ser o primeiro

2273
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

a lhe dar amizade,


como a água da fonte,
que brota da eternidade,
como o ar que respira,
desde hoje, ou de ontem,
e, na simplicidade!
A amizade acontece,
surge, enternece.
Quanto mais confiante,
mais permanece.
Dou-lhe o meu ombro,
e o meu eu, por inteiro!
Creia, sou seu amigo,
Sou o próprio VOCÊ.
Faço parte do bolo,
tampouco sou tolo
de ficar à mercê!
Amor-amizade,
longe de ser piedade.
Se você se ama,
entende do assunto,
então nada mais a dizer.
ou tentar esclarecer!
É você, meu amigo!
Minha simbiose eterna!
Meu fiel companheiro!
Meu fraterno prazer!

2274
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Sem perder a modéstia, amar, é ser sábio.

Não há dor que sempre dure.


Nada, é escabroso assim!
Mantenha a alegria de viver, mesmo no infortúnio alegre-se, será
mais fácil transpor obstáculos.
Essa sua vida é, composta de algumas aflições, e estas, fazem parte
do aprendizado, é a forma, pela qual, geralmente temos para avali-
ar a bondade e o poder divino.
Não pasme não se espante, nem se atemorize, neste barco da vida
estamos aos milhões e. de certa forma, todos com problemas seme-
lhantes, então veja. você não é nenhum privilegiado nessa jornada.
Faça de esse seu caminhar um deleite de suavidade.
Mas, a cada dor, você aumenta a sua intensidade, por lhe dar muita
atenção!
Veja se consegue se concentrar nas coisas leves e suaves e, com ale-
gria caminhará.
Não transforme saúde em doença, alegria em tristeza, permane-
cendo calmo, relaxando e inspirando profundamente.
"Não se implique com uma mosca, após ter engolindo um camelo".
Enfrente a vida com coragem e espírito de luta e, se esforce para
lutar com alegria.
Observação enfática:
Nenhuma dor poderá ser maior do que você!
Que a alegria e a paz esteja sempre consigo!
Você é maior que o dia amargo.

2275
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Dia amargo.
Pesa-lhe o fardo.
Melhor é ser dardo!
Porém, agora é alvo.
Não deite sua carga.
O descanso já chega,
aí vem o aconchego,
e com ele, o desapego.

Calmaria

Cal-Maria - clara - alma.


Mãe do mais puro Mestre.
Parturiente, que a nós nos deste
amor, alegria e vestes alvas.
Partiu do oriente ao ocidente
o amor, do Pai, incandescente,
junto da fé, e muita calma!
Fato não é, mero acidente.

O Meio
Na alma
tenha calma!
Hipocrisia, o meio balbucia.
Entenda, e veja por onde o pinto pia.
Contendo-se da contenda, aprenda e apreenda!
Seja cego, surdo e mudo, mas tudo entenda.
Por dentro seja quente, por fora seja frio.

2276
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Assim, o meio balbucia.


Vele pela sua alma!
É, meia-gente!
Calma!

Assim é a lide do dia-a-dia.


Aprenda a viver!

Monotonia

Acorde, veja o lindo dia, deixe o pesadelo, venha à realidade da


claridade,
Você existe para criar, construindo o futuro, não importando a sua
idade,
pois, já lhe alertamos, você é divindade que vive na eternidade.
Não está se enxergando, acenda uma vela, e vele por ela.
Aperceba-se ser aquela luz, que ao seu irmão seduz.
Com coração mole, endureça suas suas batidas.
Não fique aí parado, acelere a sua partida,
não capitule, a vida não é dos moles,
Entenda, não deixe a generosidade,
Estabeleça, e com ela enriqueça!
Sê duro nos apuros, não esmole.
Jamais esqueça: não amoleça!
Ratificamos: "não seja mole!"

Verdade

2277
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Verdade absoluta é, verdade resoluta!


Verdade de clérigos e magistrados,
esticados em seus próprios estrados!
Acompanhados de deuses especificados!
Com suas leis imutáveis e absolutas.
Verdade relativa é, verdade absoluta
que, "imutáveis" universos reativa!

Exuberância

Viva a sua existência,


plena de transparência.
Afinal, por que tanta cautela
velada numa pobre gamela?
Às vezes se achando emplumada
em feitio de uma gazela.
Ah, gazela não é empenada.
Mas, seu pêlo tem reluzência.
Não seja apenas aparência,
necessitada de muita clemência
para não ser uma alma penada.
Assim é a nossa inocência,
endeusada na nossa postura,
apenada em plena rotura,
chuleada com falsa costura.
Numa vida de pouca lisura,
caída mais à indecência.

2278
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A humildade faz muito bem à nossa saúde!

Diversão
Pense com a mente,
e sinta com o coração!
Apanhe o seu malho,
e faça do seu trabalho
mais que carta de baralho,
a mais pura diversão!
Seja consciente,
e viva contente.
Falo-lhe como um parente,
meu caríssimo irmão!

Viver é arte!
Sucesso poético

Todos nós queremos o sucesso.


Esforçar-nos-emos para levantar o estandarte.
Na vida profissional, familiar, espiritual,
enfim. plena e de boa ética.
Escritos estes, em capítulos de bom-senso,
e na gramática poética.
Sentimentos vamos externar,
sem nos esquecermos da estética.
Esperamos seu consenso.
Julgue como poema, poesia, ou cordel.
Pense em cavalete, tela e pincel.

2279
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Até em jogral e menestrel.


O sucesso, em qualquer vida faz parte
Dependendo da rima, ou da métrica!
Se você quiser que seja ciência,
Não nos importa que seja arte.
Poeta também faz sucesso!

Tranquïlidade

Sua missão é de paz.


Você não é inútil.
Sua memória
está na história!
Com mente pura
e coração aberto,
deixando o fútil,
seu caminho é certo.
Ame a humana escória.
Não é, uma carta aberta,
é muito mais, você é az!
Não está abandonado!
Esta vida é pueril,
é quase nada.
Pensamento fértil,
poeira na estrada,
humanos. manada,
horda amarga e fétida,
gente estéril.

2280
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Gente boa.
Gente à toa,
gente certa!
Tudo passa,
você suporta,
você é gentil.
Seja forte, ame,
ame. eis o norte.
Juntos, dia e noite
Amor ou açoite,
vida ou morte.
Está nas nossas preces,
nos nossos corações,
nas nossas emoções.
Você merece!

O artista da prosa

Poeta, você é o filósofo-pensador, que musicaliza as palavras, como


o escultor que lavra a madeira com a goiva e seu macete, marche-
tando a obra, e vai dando vida à madeira bruta, enfim, burilando a
pedra, ou cinzelando a tela com seu pincel. Poeta, você é músico por
excelência, como o pintor que toca com o seu pincel, dando vida à
natureza morta. Seu pincel tange na plangência sonora e cromática
e na etérea simetria matemática, com maestria de mestre arquite-
tando o habitat, semelhante ao bisturi do cientista, vislumbrando a
beleza da vida.

2281
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Poeta-profeta

Poeta, você é profeta do acaso,


Parece falar aleatoriamente
Pela força de sua mente.
Ora declamando,
Ora transcrevendo
Idéias que não são suas,
E sim da humanidade.
Vivendo na eternidade,
Não lhe importando a idade.
Na tristeza, ou na alegria, seja lá como for.
Profetiza com alegria, ou com profunda dor!
Poeta anacoreta, vivendo o seu mundo,
Sem meio, ou fundo às vezes, insano.
Sem curva, ou reta, pudico, ou indiscreto.
Solito, despertando o universo parnasiano.
Às vezes complicado,
Ou esclarecido,
Pedindo atenção,
Solerte, ou ignaro,
Pergaminho na mão,
Ou seria alfarrábio,
O Dom lhe reserva,
Palavras nos lábios,
Às vezes acordado,
Às vezes adormecido.

2282
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Escreve com o coração.


Se lhe faltar papel,
Artista-pintor,
Seja como for,
Pintará sua flor,
Usando, cinzel.
Pincel do escultor.
Escreve na areia,
Ou, quem sabe. na mão,
Se lhe sonegarem. O papel
Terá como lábio,
De Deus, astrolábio,
Ou lhe restará seu olhar,
De profundo irmão.
O poeta faz do poema
O seu diadema
Como crente,
Que confia na gente
Na noite anterior,
No dia seguinte.
Silente ou falante,
Talvez mais ouvinte,
Acalentando o coração.
O poeta é profeta,
Queiramos, ou não,
Somos o que somos,
Da poesia, os cromossomos.
Seu é o dom, na terra, nos céus e no mar,

2283
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Lá está o profeta, mudo em sua tertúlia.


Como humano, em problemas a pensar.
Do requinte da letra, do êxtase de amar
Com muitas palavras, assim é o poeta:
Às vezes solto, ou amarrado na métrica,
Educado na rima, discreto nos pontos.
Cismado na virgula, irreverente, igual,
Diferente, poeta, ou profeta.
De Deus, e do amor, ele é o sinal!
Com louvores nos lábios, aleluia, aleluia.
De Deus, o instrumento a falar, a falar.

O CARPINTEIRO

Um homem simples,
Quase esquecido,
Genitor de Deus.
Carpintejou e sofreu
Por causa de hipócritas e fariseus.
Sua esposa é muito lembrada.
Quem é esse José, o pai de Jesus?
Conheceu madeira de lei,
De Deus sua lei.
No lenho do madeiro,
Afixaram seu filho.
O Mestre Jesus.
Eii-lo, esquecido carpinteiro,
Que para o deserto,

2284
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

seu filho levou,


Esquivando-se de Herodes.
Que crianças matou!
Madeira, madeira.
Em feitio de cruz,
Carpintejou,
carpinteiro
O tempo inteiro
A família tratou.
Agora decepcionado,
Seu filho pregado
Na mesma madeira
Que lhe deu o pão,
Com cravos nas mãos.
E, seu Filho aceitou
Os cravos, e o fel.
José vê-se ao léu,
Esperando por Deus.
Que Amenizara sua dor!
O lenho da cruz
Por Deus criado,
José esquecido,
Seu filho ferido,
E crucificado,
Com quem trabalhou,
Carpintejando na lida,
Que lhe abriu a ferida,
Batalha travou,

2285
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Do seu Filho amado,


Dois bandidos aos lados
A Si comparou.
Porém esquecido ficou.
Já disse o poeta:
- E agora, José?
- Seria você?
Ou, a José, rivalizou?
João ou José,
Qualquer um, você é.
Duas letras pequenas,
Porém, sem ela nada seremos,
Falamos da fé.
Oh, grande profeta!
É lembrado agora,
Você também é poeta,
Além de profeta,
Querido José.

O MENDIGO

Chegamos ao mundo, sadio, ou imundo, na visão de como se vê.


Futuro precoce, na rua, calçada, menosprezo acontece,
Transeunte, desconhece à sua mercê,
A fome, a sede, o frio, o tempo, o templo de Deus,
Ateus e religiosos, não querem fazer,
Não podem, sem tempo,
Procuram dinheiro, fama e Deus,

2286
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Adeus meus irmãos,


Do tempo, do templo,
Da fome, do frio,
Está à mercê
Da sorte, do azar,
Ausente da fé!
Calma!
É o carma da justiça,
Resgate d'alma,
Nosso julgamento
Ignorante se atiça,
Não sabe entender,

Como é bom comer, quando se tem fome!


Como é bom aquecer, quando se tem frio!
Como é bom receber a cura, quando se está enfermo!
Como é bom a luz, quando se encontra em trevas!

Assim foi e, é!
Confiando em Javé,
Jamais cairá prostrado,
Sempre estará em pé!
Desde Adão e Eva,
Cônscio, ou estafermo,
Em terra, ou no rio,
No calor, ou no frio,
Estático, ou às léguas,
Saudável, ou enfermo.

2287
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Pouco vai entender.


Àquele que vê,
Vê Deus em si próprio,
Ele fez a arte,
Que de Si faz parte,
Todos, incluindo você!
Mendigo abastado,
Pois, olhando ao lado,
Ficará abismado,
Com tamanha riqueza,
Rojando ao rés do chão,
Seu irmão você vê.
Em seu olhar alegria,
Pois, mendigo, é você!
Pobre coitado
É, o rico abastado,
Escravizado ao desejo
De muito querer,
Já tem bens demais,
E algoz, agora se faz
Ao tomar de você,
É o verdadeiro mendigo,
Que se faz de honesto,
Porém, desonesto,
Dissimula seu nome.
Ernesto, ou José,
Mais um "esperto"
Angariando dinheiro,

2288
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O tempo inteiro,
Banco, travesseiro.
Dorme sonhando,
Alvissareiro, somando
Preparando o traseiro,
Para as palmadas de Deus,
Ou melhor: receberá o que plantou,
Aos berros e prantos, verá,
De nada adiantou,
Ensacou muita fumaça,
Correu atrás do vento,
Muito evento preparou,
Guardou o dinheiro,
Que no cofre mofou,
Terá de dar graça,
Blasfêmia, mordaça,
O ajuste chegou!
Pedinte.
É o dia seguinte,
Mendigo,
guardou, não usou,
Nem distribuiu,
Miserável;
que a vida legou!
Culpa da vida,
Devida a dívida
Que conquistou,
Conquista malfadada,

2289
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

De si não doou.
Culpa da vida!
Vida culpada.
Ninguém é culpado,
A ignorância afetou,
Ignaro afetado.
Não é não, culpado.
Aprendizado eterno,
A todo o momento,
Melhorando a alma,
Na fé e na calma.
Repetição de rima,
Tudo confirma,
Você é mendigo,
Escolheu ser assim.
Cupido, ou serafim,
Escolheu o seu fim.
Rico-mendigo
De gravata e terno,
Fim, apenas do começo,
Pois, pobre rico-eterno,
Com muito tropeço,
Apenas lhe peço:
Sai dessa cisterna,
Mais um pedinte,
Não quer ser ouvinte,
Apenas melhorado
Com o aprendizado.

2290
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Triste, ou engraçado,
Mendigo você é,
Pois assim, você se vê!
De gravata,
Verdade,
Bravata,
Ou sem terno.
Mendigo eterno.

FERRAMENTA DO POETA

Poeta, você é o pintor da alma,


Com estética acurada traz,
Etéreos anseios
À perfeição
Você vai
Poema.
Faz.
Do seio da alma
Extrai paz e calma.
Prosternado no chão,
Você faz parte de Deus,
Apenas instrumento da alma,
Possui alma alva, que Ele lhe deu.

Espaço vazio

O espaço vazio embaraça

2291
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O egoísmo de preenchê-lo.
Até no nada o homem está interessado,
E pode, até matar por ele,
Ou seja, por nada,
Por banalidade.
Tiro no centro
Da grande cidade,
Que acerta no centro
Da testa de motorista incauto.
Ampulheta do amor

Chegando até ela com o pensamento,


Caneta, lápis, teclado e o Eu, ou o
Seu, dentro da métrica, rimas e
E verbetes, ferramentas de
Mestre, cavalete e pincel.
Idéias, ideais, sem dor
E sem ais, você se
Fez mais, doou o
Seu ser borrou
Com as tintas,
A tela da vida,
Verdade falou.
Tempo passou,
Ampulheta criando
Seu tempo formando.
Bisturi do espírito é o seu
Pensamento, herdado de Deus,

2292
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Suturando com palavras corações


Amordaçados, que a vida amargou.
Ágil, ou lento, não enterrou seu talento,
Cumpriu o mandamento, o seu irmão amou!

INSPIRAÇÃO

A inspiração se impregna
Naquele que se entrega.
Onírica, homérica, veio para ficar,
Nascendo com a gente, fez o juramento
De jamais nos deixar.
Tamanho não é documento,
Invisível sentimento,
Que a todo o momento
Vem nos animar!
Com ela não se contamina,
Já se vem contaminado.
Dos olhos de Deus,
Sem dúvida, é a menina,
Inspiração vinda dos céus,
Da alma, é a mina,
Tesouro, prospectado.
Somos poetas na essência,
Com horror, ou paciência,
Cumpriremos a missão.
Pensamos, pensamos,
Pensamentos, lamentos,

2293
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Mente consciência,
Entretenimento mental.
Com açúcar, ou sal,
Pensamentos, temperos,
Alegria, desespero.
Manteremos a posição.
Inspiração, sentimento,
Apenas é, pensar.
Pesando palavras,
Nas noites frias.
Insípidas, salgadas,
Dias doentios.
Em poesias se plasmam,
Pensamentos pensados,
Atualmente, desatualizados,
Ou mal interpretados,
Da consciência, o estado.
Um sem fim, vislumbrar.
Apenas traduções.
Frustrações traduzidas,
Mal-entendidas,
Não adianta explicar.
Senti-la, é mais bem traduzida,
Mente abduzida, por um deus.
Apesar da fé,
Não sabemos quem é,
Deus do bem, ou do mal?
Quem seria você?

2294
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Que nos martiriza,


Ou alegria nos dá.
Somos pobres mortais,
Com alegria e ais.
Não sabemos pensar.
Da natureza, comensais.
Na sobrevivência da vida,
Inspiração querida,
Ajude-nos a andar!
Desta dor tão doída,
Sare esta ferida,
Venha nos ajudar!
Inspire-nos com o seu halo
De raridade esplendor,
Dá-nos do seu entusiasmo,
E, esqueceremos da dor.
Entusiasmo, deus interior,
Deixe-nos pasmos,
Enchendo-nos de amor.
Agora, é o grande momento.
O tempo se eterniza agora,
De fora para dentro,
Ou de dentro para fora.
Um dia iremos embora,
Embora, dentro do tempo,
Que se eterniza nesta hora.
Inspiração infinita,
Inspiração de outrora,

2295
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Quantos inspirados,
Deixaram-nos seus legados,
De qualquer tempo.
No crepuscular da aurora.
Inspiração, quanta arte.
Inspiração, quanta ciência.
Estando por toda parte,
E, até em alguma consciência.
Vai e vem a existência,
Porém, você é a insistência,
É o mais puro estandarte,
Daquele, que pede clemência.
Sem você, não há entendimento,
Luta inglória e lamento.
Em você há alegria,
Mas, também há tormento.
Santidade e orgia,
Estão no contexto.
Bem e mal são o teste,
De norte a sul, de leste a oeste.
Inspiração é, todo o universo
No avesso, ou inverso
A você ela merece.

ETERNIDADE

Viver o presente,
É estar na eternidade!

2296
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Criamos o tempo,
O presente,
Que é o passado ausente.
O futuro, esperançoso,
O amanhã do crente,
Do doente.
Recordar é gozar, é sofrer.
Vislumbrar é querer,
Terá, apenas
Concretizado, seu sonho.
No presente,
O resto é virtual,
É sonhar com oásis,
No seu próprio quintal.
No ardente deserto da vida,
Sempre surgirá a esperança,
No tempo, a confiança.
Viver o passado,
Pode ser alavanca.
Pensar no futuro,
Com esperança na vida,
É a realidade presente,
Daquele que crê.
Do passado, experiência,
Visão de alegria,
Visão de sofrer!
Esse passado vale ouro,
Bem aquilatado.

2297
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Tesouro, tesouro.
O tempo não existe.
Na turbulência da lide,
O homem o inventou.
Aprisionou-se no tempo,
Não previu contratempo.
Porém, o preço pagou.
Preso e triste,
Com seu dedo em riste,
Contra ele ralhou,
Não existe mais jeito,
Nele, a história persiste!
Nos primórdios do amor,
Marcou-se com ódio.
Caim matou seu irmão,
O desamor se instalou,
Ao longo do tempo,
Dentro de templos,
Marcou-se calendários,
Jesus, Maomé,
Diferentes no tempo,
Dependentes da fé!
Inteligentes e otários
O tempo guardou,
Na história da vida,
Aqui resumida
Em números e datas
Plebeus, magnatas

2298
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O tempo levou,
Com ouro e prata,
Mendigo e nata,
Tudo se consumou.
Assim é o tempo,
Devido, na vida.
Somos pequenos,
Vaidosos, terrenos,
Um sopro do nada,
Que o tempo tombou!
Vale a pena ser generoso,
O tempo passa como a flor.
Formosa e bela donzela,
Que a pouco fenece,
Sua vaidade padece,
O sofrer acontece,
O tempo envelhece,
Nem Deus, nem prece,
Não têm pressa,
Você se acabou,
A ação do tempo,
Fez juramento,
De acabar com você,
Não se impressione,
Pois, falo de mim,
Não sendo Serafim,
Não posso me eternizar,
Sorte, ou azar,

2299
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Vou ter de acabar


Em tempo.
Pois, poderá me levar.
O tempo estraga,
Mas, também conserta,
Com certa facilidade,
Sem sentimento, ou piedade,
Vem nos ajustar.
O arrogante se prostra,
Diante de seu triunfante olhar,
Magistrados se acabam,
Na presença desse juiz.
Quando vem para julgar.
Como a própria natureza,
Fazendo proeza,
Vendavais com firmeza,
Com toda a frieza
Destrói para depois arrumar
O tempo não tem pressa
De nos abraçar.
Quando nascemos,
Nem mesmo sabemos
Como aprendemos andar.
Engatinhamos ainda
No tempo infindo,
Sempre a rastejar
Aprendizado eterno,
Imposição atemporal,

2300
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Na eternidade do tempo
A nos ironizar.

POESIA-POEMA-NACIONAL

A vida é uma verdadeira poesia,


Ou um poema, que não ousamos traduzir,
Aliás, essas coisas são realmente inenarráveis,
Sem traduções, são inefáveis.
Aparecemos na vida querida,
Apegamo-nos a ela,
Sendo rica ou singela,
Nossos pertences familiares,
Nossos queridos lares,
Cegam-nos, fazendo-nos afogados
Em copos transbordantes de água.
Ser humano de tamanha pequenez,
Que com profunda estupidez
De mágoa, que em si deságua.
Mata, rouba, comete pequenas
E grandes maldades,
Sem qualidades.
O seu pecado,
É inerente à sua ignorância.
Quanto orgulho e mesquinhez
Carrega em sua tez.
Ser humano marcado.

2301
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

- Afinal, quem somos?


Não sabemos nem quem fomos.
E por que tanta ignorância epitelial,
Ou melhor, analfabetismo consciencial
Que trazemos na própria pele.
Nascemos com tez perfeita,
Até tornarmo-nos casca-grossa.
Que até a mosca repele.
Nos maus tratos aos nossos irmãos.
Damos tanto valor à matéria densa
E carregada de vermes,
Que a nós nos concerne,
A devida recompensa.

Isto, somente porque estamos bastante saudáveis.


Quando vamos ao médico, que às vezes gordos e afáveis,
a nós nos receitam barbitúricos e outros tais.
para inibir os nossos mórbidos desejos de comer mais.

Verdades poéticas, sonhos empíricos do cotidiano,


Mundo pequeno, onde perdemo-nos em devaneios
De poemas oníricos no parnaso desta vida, insanos.
Nas grandes batalhas, fornalhas ardentes,
Mesmo porque, tal como a vida cadente.
Somente conhecemos fornalha de fogo ardente,
Que contundentemente não passa de uma frase pleonástica,
E que o livro sagrado ousa redundantemente pronunciar.
Vidas de sonhos profundos continuaram a sonhar,

2302
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Pois, "sonhar é viver" e queremos sonhar.


Sobreviver, é meio complicado,
O homem moderno, bem como os arcaicos,
Os mansos e os estóicos,
Primam sempre pelo bem da matéria,
Nada muda em seu cérebro,
Não pensam em coisas sérias,
Mas, nos estertores da vida, ou da morte,
Com um pouco de sorte
Podemos voar.

Certo ou erroneamente, deu pra se comunicar,


Como falávamos: nos momentos de deixar-se o corpo de aprendiza-
dos,
O aluno ainda não aprendeu que está se despedindo e, amargurado,
Cuidando, ou pensando cuidar,
Emite grunhidos onomatopaicos
No afã de preservar a sua pseudo-riqueza.
Seus bens são arcaicos.
Já deu pra notar.
Porém, pra ele, é beleza
A se preservar.

Que riqueza é essa?


Gemidos, e gemidos,
Maldades e maldades.
O homem se apressa.
Ignorância transcendental.

2303
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Nem sabe se é poema,


Poesia, ou lamento,
Um grande dilema.
Os jovens e velhos
Sonham iguais.
São todos perfeitos,
Bonitos, corretos,
Afora os pesadelos.
E, a paixão então?
É muito engraçado,
O velho apaixonado,
Arrastando seu rabo,
Puxando o cordão
Enroscado em seu pé,
Crendo, com muita fé.
Rídiculo escaravelho.
Seguindo desajeitado,
É muito engraçado.
Vira-bosta ele é.
Algo sem igual.
Cego, nada enxergando,
Donzela cortejando,
Que cacofonia passional.
Deixe de ser feio,
Assuma-se velho.
E pare de sonhar.

O bom-senso se perde

2304
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Nas asas do tempo,


E ele continua a sonhar.
A maldade convive
Dentro do templo,
Quiçá, ao relento,
Com o amor ao próximo.
É a grande hipocrisia
A solapar mente tisnada,
Que a nós não nos diz nada.
Pois, Jesus já dizia:
O templo de Deus,
Se não for de ateu,
É o seu coração!
Verdade, ignorância.
É a obra da ânsia,
Meu caro irmão.
Cego oprimido
Pelo desejo malfadado
De maltratar, o coitado.
Talvez com a idade,
Se ponha de joelhos.
E, no bom Deus
Coloque o sentido.
Firmando-se nos seus artelhos
Esquálido de barbatana,
Tal fragilidade insana,
Falta-lhe espelho.
Para si se doar.

2305
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Cego, dirigente de cego,


Atravessando avenida
Congestionada,
Ou, enlouquecida
de velocidade.
Contínua veleidade.
Da grande cidade,
transeunte a matar.

Não se mede esforço


Esmagador, à máquina
Compactadora de asfalto.
Tripudiador humano,
Vai além do assalto.
Absurdo plano,
Que aqui se maquina
Em qualquer esquina.

Poucos, desses ignaros


Possuem a grana,
Porém a esmagadora
Maioria esmagada.
Grandiosa maioria álgida,
Fenece esquecida,
Em berço esplêndido
À hino patriótico
À nação maltratada
E dissimulada

2306
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

No seu diadema
Adjetivo, esplênico:
Hino Nacional.
Grandiosa pela própria natureza,
Enquanto a vergonhosa
Miséria humana,
Alimentada de detritos e dejetos.
Seres, ou objetos
De sacripantas aproveitadores.
Breve lhes virão suas dores.
Pátria amada, quanta beleza
Nesse pequeno espaço de vida,
Nesses alguns segundos
Praticam uma eternidade,
De desumana maldade.

- Então, por que tanta maldade?

Não se necessita de tanta ignorância, para se viver tão pouco tem-


po!
Moribundos engolfados na loucura humana-natural, pois, poucos
enxergam-na na bem-aventurança da sabedoria de ver.
A vida humana, se nos parece maior do que qualquer outra coisa
neste planeta, mas a carnificina da miserabilidade, prolifera sobre
o berço esplêndido da própria natureza, à pendão nacional.
Porém, a sabedoria da politização veio nos salvar, pelo voto, resol-
ve-se tudo, e todos os problemas de uma nação continental nefanda,

2307
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

infestada de dengosos seres picados pelo desprezível deletério polí-


tico.
- Votemos sim, mas em quem?
Na mesma geração de filhos e netos que aí estão, na herdade carto-
reira, e que o povo renega enxergar!
Pagaremos sempre muito caro pela nossa cegueira eleitoral, anal-
fabetismo eleitoral, ou eleitoreiro.
É triste, porém, verdade, somos um enorme quintal do planeta ter-
ra, onde ninguém planta, porém, o senhorio colhe desbragadamen-
te.
Oitava economia de míseros seres putrefatos, assaltantes e saquea-
dores, assolando literalmente de todas as formas, enquanto hones-
tos trabalhadores sofrem reveses indescritíveis de maldade.
Guetos de miseráveis, de uma realidade ímpar na ordem do dia.

Não queremos a pena de morte, mas porque haveríamos de querê-


la, já somos apenados por ela, pela força da própria natureza, e aos
brados retumbantes.
Não fugimos à luta, pois, somos cegos patriotas, que não tememos a
própria morte. - Oh. pátria amada e idolatrada.

Ah. esquecemos de alguns detalhes como: a clava forte, aquela que


estão clavando-nos desde o império nacional lusitano etc.

- Você quer saber de uma coisa?

Falei, e disse. e ponto!

2308
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Belo Hino Nasceu mal!

Grato pela sua honrosa leitura.

O navegante napolitano

Nasce mais uma obra pela benesse espiritual, tratando-se da vida


de mais um ser que por muitas vezes viveu nesta terra, uma sequên-
cia de sucedidos muito interessantes, para balizarmos o nosso viver,
rivalizando os fatos deste nosso irmão que já se foi por incontáveis
vezes, e aqui se encontra em espírito neste momento.
Parece paradoxal, ou contraditório estas escritas, mas somos todos
eternos, e podemos nos encontrar em qualquer parte do universo,
pois, o nosso pensamento navega como a pluma levada pelo vento,
sendo guiada à guisa divina, e não podemos mudar os fatos.
Não se assuste se você se encontrar em lugar que lhe parece peculi-
ar, perfeitamente conhecido e familiar, ou fazendo um trabalho que
se lhe pareça verdadeiramente uma réplica perfeita do já realizado,
e nada mais enfático para que creia nestes relatos.
Ao se deparar com algum velho estranho, porém, conhecido, apenas
a sua memória está falhando, pela inconsciência que a matéria
física lhe condicionou – creia, não está delirando, não, isso é fato.
Imagine a sutileza etérea do seu espírito, e que se encontra preso a
uma carcaça de matéria pútrida, revestida de todas as vaidades
deste mundo, a natureza ao mínimo lhe impôs a sobrevivência, as-
sim, terá de trabalhar para o seu sustento. Isto se você estiver sozi-
nho por aqui, mas pode contar com uma leva de pessoas dependen-

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A Enciclopédia do $uce$$o

tes de você, então, seu espírito fica mais preso ainda à matéria, e
pensa quase que constantemente em como agir para sobreviver.

O navegador napolitano

O navegante Antonioni, muito jovem ainda partiu da Itália para


Grécia, e por lá ficou uma temporada, adorava o local e o clima, a
beleza grega o fascinava, e enamorou-se de uma cretense e com ela
teve uma filha. E filha muito bonita por sinal, como bonita são as
mulheres gregas, mas ao invés de quebrar pratos como fazem os
gregos, quebrava a cara de sua princesa que, não tinha muito pu-
dor arrastando asa aos amigos de Nino, como já era conhecido.

A menina

A menina Dirce ia crescendo e vendo as brigas, até que a separação


foi inevitável, e ela escolhera ficar com a mãe na Grécia, enquanto o
pai navegante, partira para Espanha, e logo navegaria para outros
países, mas o seu fim foi radicar-se no Brasil, deixando um rastro
de fertilidade na prole espalhada pela Europa, fato desconhecido de
toda a sua família brasileira.

Quem era o navegador

Marco Túlio, filho dos imigrantes italianos, Genoveva & Antonioni,


cuja razão social se afigurava com os nomes de seus genitores.
Pastifício era o ramo de seus pais, onde Túlio ía crescendo e desen-
volvendo-se como mais um ser humano entre tantos milhões deles.

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Filho único, biológico - "meno male". pois, o alarido com certeza


seria menor, numa família napolitana que ressumava alegria pelos
poros, porém, após dois meses de seu nascimento, surge um fato
que mudaria a história de Veva e Nino
Três macarroneiros, macarrônicos engraçados, alegres, que viveri-
am felizes, embora, a "mama" Genoveva, às vezes pudesse lacrime-
jar pela saudade de seus parentes que ficaram na Península da Bo-
ta, a antiquíssima Itália.

A bela Marcela

Túlio correspondia-se com Marcela, uma pequena criatura do nor-


deste do país, e naqueles dias da década de 40, apenas por correio e,
com certa demora, faziam-se chegar as correspondências.
Túlio aventurava-se no fabrico de macarrões, o pastifício estava
prosperando, trabalhava com seus pais, nas imediações da São
Paulo de antanho, enquanto, Marcela estudava e morava em Cam-
pinas, grande cidade do estado de São Paulo.
Para quem trabalhava muito, o tempo escoava-se rapidamente pelo
ralo do tempo.
Bem, aquele romance entre aqueles dois jovens, aconteceu à manei-
ra estranha.
Numa tarde paulistana, dos velhos tempos, quando ainda se podia
andar quase despreocupadamente pela cidade, deu-se o encontro
entre Túlio e Marcela.
Ambos muito jovens ainda, no elã de viver a felicidade, e a terra da
garoa estava molhada, o sereno era bastante denso.

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Na atualidade desconhece-se a palavra bonde, na bucólica cidade


eles trafegavam com mais desenvoltura que o caótico trânsito atual,
nem dá para se comparar.
Num trajeto, dentro de um bonde flertaram-se os jovens. Túlio e
Marcela, amor à primeira vista.
Aqui começa uma odisséia a dois, como se o destino estivesse cui-
dando de tudo.
Marcela era de cepa européia, vertente genealógica das raças que
habitaram o nordeste do país de Maurício de Nassau, muito bonita,
uma mescla das raças "portuguesa e holandesa", por assim dizer,
pai "português e mãe holandesa", apenas informações oficiosas
descritas pela própria donzela.
Fora criada na bela Campinas, e agora viera completar seus estu-
dos na metrópole paulista.
Cruzaram olhares apaixonados, e parcas palavras, apenas isto, e
nada mais além das correspondências, passaram-se alguns anos e,
um belo dia Marcela fizera uma visita ao pastifício de Túlio, que
jamais imaginava vê-la novamente, após um espaço de tempo, já
que Marcela desaparecera por completo do seu endereço.
Fora um encontro meramente casual, aconteceu. são coisas da vida.
Marcela, estava dedicando-se à culinária italiana, estabelecera-se
no conhecido Bairro do Bexiga, com uma pequena cantina que
transformava-se em uma tratoria, e era exímia na arte culinária.
A indústria das massas de Túlio crescera bastante nesse período, e
estando. distraído quando fazia algumas anotações na sua velha
prancheta manual e, ao deparar-se com a encantadora criatura,
sentiu um calafrio, enquanto seu coração disparava.

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Era a sua deusa que estava sendo atendida pelo gerente de sua fá-
brica.
Marcela conjeturava muito com o rapaz que a atendia, e Túlio fica-
va na curiosidade em saber qual o motivo de tanta conversa, po-
rém, o seu procedimento era de uma cliente interessada em com-
prar seus produtos.
Estava pintando o ciúme, posto que Marco Antonio era um belo
rapaz, muito trabalhador e eficiente, e levava a empresa nas costas,
era de muita confiança dos velhos italianos que pegaram-no para
criar, e como irmão bastardo de Túlio, sua diferença de idade era
apenas de dois meses do mesmo ano, faziam a festa de aniversário
no mesmo dia no qual nascera Túlio, e era uma festa muito exacer-
bada, regada à vinho e muito macarrão.
Mama Veva, como era carinhosamente tratada pelos familiares,
tivera apenas Túlio como filho biológico como já dissemos anteri-
ormente.
Pego para criar é força de expressão, na realidade, uma bela ma-
nhã ensolarada, até porque na cidade de São Paulo também fazia
sol, e ao abrir a porta de sua casa, que ficava a alguns metros da
fábrica de macarrão, surpresa, deparou-se com um embrulho que
resmungava, pela sua cabeça passaram-se mil pensamentos.
– O que seria aquilo?
O escândalo começou ao perceber que se tratava de um bebê, Veva
gritou para Nino, o marido, o escândalo estava feito, mas era bem
normal a gritaria numa colônia italiana.
Meteram a boca na mãe despudorada, que abandonara o filho, logo
na sua porta.

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Acontece que naqueles dias difíceis, bem. para encurtar o assunto, a


família Antonioni, já era a mais próspera do pedaço, e aquela mãe
escolheu logo os empresários dos macarrões, ao menos comida não
iria faltar ao seu rebento.
O bom-senso, falou mais alto, pois, adotaram o garoto, e deram-lhe
de tudo do que Túlio tivera como filhos legítimos deram-lhe carinho,
educação e, aos oito anos de idade, revelaram aos dois garotos suas
verdadeiras origens biológicas.
Agora começa mais um drama na vida dos dois irmãos que pensa-
vam ser gêmeos, apesar da cútis mais escura de Marco Antonio.
Detalhes que não se fazia notório aos mais interessados, os dois
garotos que frequentavam a mesma sala de aulas, e que às vezes
eram comparados entre seus rivais de escola.
Eram fortes e bem alimentados, e se meter com um, era se meter
com dois fortes garotos.
Aquele segredo morrera entre os dois irmãos de criação, que de
gêmeos não tinham nada.
Porém, com o passar do tempo, avençaram entre si que um era
mais velho do que outro com a diferença de um ano até para evitar
desgastes nas suas vidas sociais etc.
E para tanto, até burlaram a lei falsificando seus batistérios, ou
seus registros de nascimentos.
Enquanto Marco paquerava Marcela, Túlio se corroia por dentro,
logo aquela encantadora mulher de seus sonhos.
E, o pior acontecera, Marco Antonio conquistara aquele coração.
Marcela não percebera a presença de Túlio que a espreitava de
longe, ansioso e curioso pelo assunto travado entre os dois jovens.

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A jovem rumou-se para o seu destino, quando Túlio aproxima-se e


faz muitas perguntas a Antonio, que as responde na sua maior ino-
cência, dizendo-se muito feliz ao marcar um encontro com a donze-
la.
Túlio recolhera-se na sua introspectiva frustração, já que respeita-
va os sentimentos do irmão, porém, foi desequilibrando-se com
aquele fato.
Como bons irmãos e companheiros, Antonio sabia do caso do irmão
com uma garota da Campinas do grande Tonico, o seu xará: Anto-
nio Carlos Gomes, inspirado músico e maestro da obra: o Guarani,
porém, jamais imaginava tratar-se de Marcela.
Aqui temos o exemplo de um simples olhar que se deu dentro de um
bonde, e que marcou um destino.
Muitos de nós nos deixamos embevecer por pequenos detalhes de
nossas vidas que marcam o desequilíbrio dos porquês.
Aquele fato marcou a vida de Túlio, que teria de conviver com aque-
la situação hilária.
Um belo dia marcaram um almoço na casa dos Ninos onde deveria
haver a apresentação de Marcela aos pais de Antonio etc.
Como bons italianos fizeram mais um banquete.
Saudações fraternais ocorreram entre eles até o momento em que
apresentaram-na a Túlio que, estava ciente e preparado para aque-
le seu momento tristonho.
Marcela quero lhe apresentar meu irmão Túlio.
Marcela empalidecera, e sentindo-se mal, foi acudida por Veva, até
se restabelecer daquela estranha emoção.

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Antonio ficou pensativo, ponderando sobre as primeiras perguntas


curiosas de Túlio no seu primeiro encontro com Marcela lá no pasti-
fício.
E, vendo agora aquela estranha reação de Marcela diante de Túlio,
indagava-se:
- O que estaria se passando?
Este mundo é muito pequeno, aquele encontro entre os três contava
várias histórias de cada sentimento humano.
Aquela atração entre Marcela e Túlio, era muito mais forte do que
se podia prever.
Aqui começa testificar-se quanto o ser humano é inconsciente desta
vida passageira.
O tempo foi passando, e o noivado foi marcado para alguns meses
posteriores, e os dois jovens continuavam a tocar o negócio do velho
Nino, que já não tinha tanta disposição, devido sua idade, que não
remontava tanto assim, mas idade é idade, e depois, o velho fora
acometido de uma escoliose, talvez por descarregar e carregar tan-
tas sacas de farinha de trigo e outros congêneres.
Naqueles dias o fabrico do macarrão era à maneira artesanal, por-
tanto, graças a isto se empregava muita gente nesse setor, na reali-
dade 100 (cem) era o número aproximado de seus funcionários.
O começo foi árduo, muitas horas de trabalho constante, e o precur-
sor Nino teve esse justo merecimento de criar o início de um peque-
no império no qual se tornaria tempos mais tarde, com a valorosa
colaboração de Veva que, chegava a trabalhar mais que o velho
Nino.

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Aquela empresa realmente era uma grande família, sem a hipocri-


sia robotizada dos dias hodiernos, ali seus funcionários eram trata-
dos com decência humana.
Almoçavam e jantavam no restaurante da empresa, onde a comida
era farta, bem. os dias eram outros, e nos deixaram saudosas re-
cordações, apesar de não se respeitar um horário rígido, somente
permanecia empregado aquele que trabalhasse conforme a necessi-
dade da empresa.
Um posto médico se fazia presente na própria empresa com os re-
cursos da época.
Há quem diga ser isso escravidão.
Porém, o que é o desemprego atual?
Santa hipocrisia humana é melhor trabalhar com alegria do que
morrer de fome como está acontecendo nos nossos dias.
Aos privilegiados de hoje, mais trabalho ainda, na concorrência
com a robótica.
No terreno da empresa havia um campo de futebol e duas quadras
de tênis, onde a reunião dominical era religiosa.
Algumas encrencas eram inevitáveis, mas sempre predominava o
espírito de camaradagem, pois, dentre eles havia um bruxo, um
guru talvez. era o Guimarães, conhecido por mestre Guima.
Mestre Guima fora um sábio, destes que traz na verve o dom do
aconselhamento verbal.
Era o zelador no termo literal do verbete, pois, zelava da empresa e
das almas contristadas daquele clã.
Antes de qualquer evento lá estava o solícito Guima, e era muito
respeitado por todos.

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Nino, mandara construir um escritório ao mestre, e simplesmente


escrevera na sua entrada: MESTRE GUIMA.
Ali, com o passar do tempo, Guima não mais fazia outra coisa, a
não ser atender aos aflitos de espíritos.
Antes de qualquer evento, postava-se Guima diante de todos e fazia
uma preleção toda particular, especial, ecumênica, apesar de não
tocar em preceitos religiosos, o homem era muito sutil, e suas pala-
vras emocionavam a todos, de modo que, as desavenças passavam
de largo àquele ambiente.
Guima foi consultado por Túlio sobre aquela sua paixonite aguda,
querendo desvendar o motivo de estar acontecendo aquilo, não se
conformava de estar perdendo Marcela ao seu irmão Antonio.
O mestre deu demonstração de equilíbrio dizendo-lhe que os valores
físicos se transformam em outros valores, e se esse não fosse o caso,
que a considerasse como sua verdadeira irmã.
E até aventou sobre sua única experiência matrimonial, dizendo que
sua esposa fora uma pessoa muito linda e sensual, mas o tempo
encarregou-se de mudar todo aquele cenário, e o amor fortaleceu-se
mais ainda, passando de mera paixão a amor fraternal, ratifican-
do: assim é a nossa existência.
E confirmou, dizendo: meu querido filho, a quem vi nascer e crescer,
a vida é um teatro, não passando de um mero capítulo na eternida-
de, o tempo lhe dirá, creia.
Túlio inconformado, respondeu ao ancião que não estava prepara-
do para aquela situação, iria sofrer muito, pois, amava seu irmão, e
tinha loucura pela atração que Marcela exercia sobre ele.
Não demorou muito para se oficializar o noivado, e o espanto real-
mente estava por vir.

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Chegou o dia das apresentações oficiais, a nova glutonaria estava


marcada para as devidas apresentações oficiais entre as famílias
dos noivos.
Nino no afã de ilustrar um grande momento, preparou uma festa
com galhardia de um fidalgo, afinal, iria conhecer os sogros de seu
filho Antonio.
O encontro deu-se num sábado de uma tarde primorosa, no encan-
tado sítio dos Ninos, nas imediações da cidade.
Ao ar livre, no gramado esmerado do sítio, encontrava-se a paren-
tela da família, enquanto aguardavam-se os pais dos noivos e ou-
tros convidados para a oficialização do noivado.
Os pais de Marcela não deixaram por menos, retribuíram com a
mesma pompa, empenharam-se num esforço descomunal para se
fazerem dignos daquele encontro.
Chega a hora das apresentações, congratulações daqui e dali, mas
quando Nino foi apresentado à mãe de Marcela, sofreu uma sínco-
pe, sendo acometido por um infarto, mas o mestre Guima estava
por perto, e exigiu veementemente que, Nino tossisse lá do fundo do
peito, uma técnica já conhecida do mestre, enquanto, o médico da
empresa viesse ao seu socorro, aliás, ele se encontrava ali por perto,
era um profissional precatado que trazia sempre consigo os primei-
ros socorros, e abrindo sua maleta médica, foi cuidando de Nino, e
uma pequena internação sanou aquele problema.
Agora paira aquela dúvida atroz – o porquê daquele enfarte logo
naquela apresentação, e conta-se que, Nino fixando o seu olhar
sobre o rosto daquela senhora, foi esmaecendo e ficando álgido
suava frio até derribar-se todo ao macio gramado.

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Não menos mal, ficou aquela bela e recatada senhora, junto de seu
marido Ulisses.
Aquele choque anafilático por osmose entre dois seres ofuscou o
noivado, mas que foi oficializado apesar dos pesares.
O jornal da cidade narrou aquele fato estranho, posto que ali estive-
ra até a imprensa.
Túlio convoca uma reunião com Antonio e Guima, para uma séria
conversa.
Túlio revelou a Antonio todos os fatos ocorridos e a sua atração por
Marcela, e Antonio constrangido nada podia fazer diante dos fatos,
atônito, Antonio veio a saber tratar-se daquela mesma Marcela da
cidade de Campinas.
Ambos eram sócios da empresa, e teriam de conviver por perto, até
para não degringolar o pastifício, mas seria agora dolorosa e com-
plicada aquela convivência.
Nino já recuperado, convoca uma reunião bem informal entre as
famílias.
Bem peculiar da raça, a espontaneidade falando sempre mais alto,
reunidos numa enorme mesa, Nino como o anfitrião, começa a sua
inesperada revelação com sotaque italiano:
- Haja o que houver, aconteça o que acontecer, vou abrir o jogo e
rasgar o verbo.
Notava-se uma prepotência no velho, trazida pelo medo de que algo
pior acontecesse naquele momento.
Via-se também o rosto pálido de Miréia, mãe de Marcela, e uma
notória preocupação no semblante de Ulisses.

A preleção de Nino

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Queridos parentes e amigos, o que vou revelar neste momento, é


algo desconcertante, porém, verdadeiro.
Na realidade não sei como e por onde começar espero na compre-
ensão de todos, e revelo que esta foi a causa do meu infarto, que
poderia ceifar-me a vida.
Conheci Miréia na minha mais tenra idade, e com ela tive uma linda
filha que se chamou Dirce, isto aconteceu na Grécia, e como prova
cabal dos fatos atentem ao sotaque daquela que foi o mais puro
amor de minha vida, com mil perdões a todos.
Neste momento quem se sente mal é Marcela, que na realidade
chamava-se Dirce Marcela Strovolos e, que não tinha nada de por-
tuguesa e holandesa, como se aventou no início dos fatos.
Entra novamente em ação o doutor Serafim, o médico da empresa,
que nesta altura do campeonato se fazia presente pelas ocorrências
anteriores.
A comoção foi total, muitos barbados choravam copiosamente.
Naquele momento Túlio era o que mais chorava nos ombros de An-
tonio, pois, apaixonara perdidamente pela própria irmã por parte
de pai.
Guima, talvez o mais preparado para tais eventos, também, não se
continha em lágrimas.
- Meno male, disse Túlio, imitando o velho pai, agora não há como
não desistir dessa paixão esquisita que a vida me propôs nesta mi-
nha existência.
Marcela abismada com tudo aquilo, quase entrou em parafuso,
pois, sabia não ser filha legítima de Ulisses, e nunca conhecera seu
verdadeiro pai, que agora tornara-se pai e sogro da própria filha.

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E aos gritos, alucinada corria pelos campos, dizendo:


Eureca, encontrei meu pai, que também é pai do meu futuro mari-
do.
Não se sabe, ou não se quer perder tempo em explicar porque ocor-
reram mudanças de alguns nomes, talvez por motivos imigratórios
ilegais, fatos corriqueiros àquele que saía de um país para outro,
num mundo que se precipitava às guerras da época.
- Por que acontecem fatos coincidentes?
Bem. na realidade não devemos crer na casualidade, pois, tudo
aquilo que ocorre na nossa vida tem uma programação, recheada
de livre-arbítrio, ou seja:
Temos o potencial de mudar nossos rumos de acordo com a nossa
evolução, assim acontece nos nossos aprendizados.
Obviamente que não dá para mudar tudo integralmente, mas dá
para melhorar bastante, é exatamente por este motivo que aqui nos
encontramos para o nosso resgate cármico.
A exemplo de Nino, que se tivesse a consciência de não divagar a-
leatoriamente pelo mundo como o fez, não teria culminado em situ-
ações quase hilárias, para não dizermos desastrosas.
Afinal, para se fazer filho é a coisa mais natural e fácil ao homem,
que é favorecido até pela estatística demográfica, apontando-lhe
que existe mais mulheres do que homens no planeta, resta então a
consciência para conter a libido da humanidade, para que a terra
não sofra tantos desgastes assolando-a pelo deletério e a fome na
seleção da espécie feita pela natureza.
A natureza age como a nossa essência, ela toma decisões imparciais
dando-nos a impressão de que é impiedosa e arrasadora, porém,
não pense você leitor, que os habitantes desta terra são inocentes,

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sem exceção, não são, pois, já viveram muitas vidas para aprende-
rem, e não chegaram ao ápice ainda do aprendizado terreno, então
este mundo é o que é, pela maldade e burrice humana.
Quanto mais aculturado. mais ignóbil, assim se nos parece ser o
homem hodierno.
"Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra" – aqui temos uma afirma-
ção eclesial, na realidade isto pode não ser bem assim, e se o foi, o
foi, o pretérito já indica, temos de evoluir, e sair do passado.
Quando esta frase foi escrita, há milênios, o mundo era totalmente
diferente, hoje somos mais de 6 bilhões de seres apinhandos a terra
num debate inglorioso – num salve-se-quem-puder danado, como
sempre foi, desde o início da criação, começando pelos irmãos Caim
e Abel.
Quando o homem tiver mais consciência, o mundo poderá melho-
rar, aliás, é somente por esta esperança que ele ainda existe.
Seria muito mais simples à força divina, ou cósmica, acabar rapi-
damente com esta palhaçada humana, assim como o faz com estre-
las de primeira grandeza, desmesuradamente maior do que este
grão de areia chamado terra.
Aqui temos um belo exemplo no qual devemos meditar, pois, o velho
ditado aqui se faz presente: "Deus escreve direito por linhas tortas".
Somos sobremaneira inconscientes das ocorrências de nossas vidas
pregressas, pois, somente isto nos faz ver que nada sabemos de na-
da, e somos surpreendidos a cada momento de nossas vidas.
Quantas agradáveis e desagradáveis surpresas acontecem nas nos-
sas vidas, que nos fazem repensá-las.
Os motivos desses acontecimentos aqui grafados ficam por conta da
sua imaginação, assim como nos é a própria vida.

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Afinal, aqui está representado o amor entre as pessoas, amor é um


Dom necessário que faz a raça humana crescer, até a paixão tem o
seu lado cooperador nos fatos.
Porém, jamais devemo-nos esquecer:

A grandeza e glória do reino do Messias, baseado no amor divino.

Realmente, temos muito prazer em refletir e repetir os ensinamen-


tos do Messias, porque queremos, e nutrimos a maior esperança de
que, um dia será possível ao homem viver inteiramente jungido no
amor para com o seu próximo, aí sim. teremos uma raça melhora-
da, e aqui se implantará o verdadeiro paraíso, aos que aqui estive-
rem. e que serão os nossos netos.
A profecia sobre Jesus é, que quando viesse, restauraria a terra e
sanaria todos os doentes: leprosos, cegos, coxos, e qualquer tipo de
doente seria definitivamente curado.
Porém, o que vemos é o deletério que assola a humanidade há dois
milênios, cada atrocidade que, não nos dá a chance de vislumbrar-
mos como verdadeiras profecias.
Jesus sanaria a terra, todas as línguas louvariam o seu nome etc.
O assunto é sempre o mesmo: ameaças proféticas, guerras, puni-
ções, exortações contra a idolatria etc.
Apostasias, ídolos e o Senhor.
A cada interregno, referto de brigas com outras nações, surge um
laivo de benesse, advinda de Deus, ao profetizarem a glória do Mes-
sias.

JEREMIAS: 23

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O renovo de Davi
5 - Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um
Renovo justo; e, sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo
e a justiça na terra.
6 – Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este
será o seu nome, com que o nomearão: O Senhor Justiça Nossa.
7 – Portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que nunca mais
dirão: Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do
Egito.
8 – Mas: Vive o Senhor, que fez subir, e que trouxe a geração da
casa de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os
tinha arrojado; e habitarão na sua terra.

Grande louvação ao reinado do Messias, geração davídica, confor-


me nos relata o Livro.
A grande verdade, que não podemos deixar de ver é: o povo de Deus
sempre era mantido cativo!
Principalmente seu profeta Jeremias, que foi um servo de Deus,
vilipendiado, sendo preso e jogado no calabouço, e sendo também
libertado por Nabucodonozor etc.
Vem a eterna repetição de livros posteriores, profecias contra este, e
àquele outro povo.
Assim com a ajuda de nosso Eterno Deus, pudemos escrever estas
palavras, na esperança de traduzir os versetos do Livro de Mateus,
e que na sua essência já dizia sobre o Livro generalizado, ou seja:
uma síntese do Novo Testamento.
Com a paz de Deus nos nossos corações!

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O AMOR É A MAIOR FONTE DE SABEDORIA


O VERDADEIRO E CONSCIENTE AMOR!

Campo dos lírios

Exatamente meia-noite – Ester dorme profundamente, poucas vezes


conseguiu dormir serenamente durante a sua vida, porém, é des-
pertada por uma pessoa centenária, com sua vestimenta bem anti-
ga e de grande fidalguia.
Uma luz bastante forte ilumina sua alcova, que a faz sentar-se na
cama, ainda sonada imagina-se estar num sonho, e aos poucos vai
tomando consciência daquele estranho acontecimento.
Diz-lhe a visão:
- Não se assuste Ester, poucos têm este privigélio de estar tratando
com alguém que há muito tempo não vê, mesmo que inconsciente-
mente.
- Você está vivendo no atual momento no planeta terra e, por este
motivo não tem a condição de relembrar de suas vidas pregressas.
Continua a aparição a conversar com Ester, que amedrontada vai
se aguentando a ouvir aquele ser estranho que invadira a sua pri-
vacidade, tirando-a de um sonho adorável e suave.
Percebendo tratar-se de espírito plasmado em carne e osso, escla-
ma:
- Senhor fantasma medieval, cadê sua besta para flexar o meu po-
bre e combalido coração?
O fantasma sorriu, olhando de sosláio, porém, não replicou a brin-
cadeira de Ester e continuou o seu sermão:

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Venho de muito longe, sabe, embora ainda carregue os últimos


vestígios de uma roupagem demodê (fora de moda) à sua vista,
porém, vou regredir ainda mais.
– Querida Ester, você já ouviu, ou leu sobre Assuero o grande rei, e
Mordecai?
Aquelas palavras sibilaram como um afinado sino muito familiar
aos ouvidos de Ester que era assídua leitora da Bíblia, e lhe res-
posndeu:
- Senhor, são dois personagens do livro sagrado, a Bíblia!
- Pois bem, fui Assuero e desposei Ester, fazendo-a rainha, como
você bem o sabe, conforme a história bíblica.

Ester: 1
1 Sucedeu nos dias de Assuero, o Assuero que reinou desde a Índia
até a Etiópia, sobre cento e vinte e seis províncias,
2 que, estando o rei Assuero assentado no seu trono do seu reino em
Susã, a capital,
3 no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os seus
príncipes e seus servos, estando assim perante ele o poder da Pérsia
e da Média, os nobres e os oficiais das províncias.
4 Nessa ocasião ostentou as riquezas do seu glorioso reino, e o es-
plendor da sua excelente grandeza, por muitos dias, a saber, cento e
oitenta dias.
5 E, acabado aqueles dias, deu o rei um banquete a todo povo que se
achava em Susã, a capital, tanto a grandes como a pequenos, por
sete dias, no pátio do jardim do palácio real.
6 As cortinas eram de pano branco verde e azul celeste, atadas com
cordões de linho fino e de púrpura a argola de prata e a colunas de

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A Enciclopédia do $uce$$o

mármore; os leitos eram de ouro e prata sobre um pavimento mo-


saico de pórfiro, de mármore, de madrepérola e de pedras precio-
sas.
7 Dava-se de beber em copos de ouro, os quais eram diferentes uns
dos outros; e havia vinho real em abundância, segundo a generosi-
dade do rei.
8 E bebiam como estava prescrito, sem constrangimento; pois o rei
tinha ordenado a todos os oficiais do palácio que fizessem conforme
a vontade de cada um.
9 Também a rainha Vasti deu um banquete às mulheres no palácio
do rei Assuero.
10 Ao sétimo dia, o rei, estando já o seu coração alegre do vinho,
mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigta, Abagta, Zétar e Carcás,
os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero,
11 que introduzissem à presença do rei a rainha Vasti, com a coroa
real, para mostrar aos povos e aos príncipes a sua formosura, pois
era formosíssima.
12 A rainha Vasti, porém, recusou atender à ordem do rei dada por
intermédio dos eunucos; pelo que o rei muito se enfureceu, e se in-
flamou de ira.
13 Então perguntou o rei aos sábios que conheciam os tempos (pois
assim se tratavam os negócios do rei, na presença de todos os que
sabiam a lei e o direito;
14 e os mais chegados a ele eram: Carsena, Setar, Admata, Társis,
Meres, Marsena, Memucã, os sete príncipes da Pérsia e da Média,
que viam o rosto do rei e ocupavam os primeiros assentos no reino)
15 o que se devia fazer, segundo a lei, à rainha Vasti, por não haver
cumprido a ordem do rei Assuero dada por intermédio dos eunucos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

16 Respondeu Memucã na presença do rei e dos príncipes: Não


somente contra o rei pecou a rainha Vasti, mas também contra to-
dos os príncipes, e contra todos os povos que há em todas as provín-
cias do rei Assuero.
17 Pois o que a rainha fez chegará ao conhecimento de todas as mu-
lheres, induzindo-as a desprezarem seus maridos quando se disser:
O rei Assuero mandou que introduzissem à sua presença a rainha
Vasti, e ela não veio.
18 E neste mesmo dia as princesas da Pérsia e da Média, sabendo
do que fez a rainha, dirão o mesmo a todos os príncipes do rei; e
assim haverá muito desprezo e indignação.
19 Se bem parecer ao rei, saia da sua parte um edito real, e escreva-
se entre as leis dos persas e dos medos para que não seja alterado,
que Vasti não entre mais na presença do rei Assuero, e dê o rei os
seus direitos de rainha a outra que seja melhor do que ela.
20 E quando o decreto que o rei baixar for publicado em todo o seu
reino, grande como é, todas as mulheres darão honra a seus mari-
dos, tanto aos nobres como aos humildes.
21 Pareceu bem este conselho ao rei e aos príncipes; e o rei fez con-
forme a palavra de Memucã,
22 enviando cartas a todas as províncias do rei, a cada província
segundo o seu modo de escrever e a cada povo segundo a sua lín-
gua, mandando que cada homem fosse senhor em sua casa, e que
falasse segundo a língua de seu povo.

Ester 9

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A Enciclopédia do $uce$$o

29 Então a rainha [Ester], filha de Abiail, e o judeu Mordecai escre-


veram cartas com toda a autoridade para confirmar esta segunda
carta a respeito de Purim.

Ester então, pergunta:


- Senhor, estamos há alguns minutos conversando e não sei o seu
nome, conquanto, tenha me chamado pelo nome de Ester.
Ali se estabelecia uma empatia cósmica, astral, e o fantasma lhe
responde:
- Michael, sou descendente de Israel, como você, Ester, embora, hoje
você seja uma brasileira, com nome hebraico, como é a maioria, que
guarda a velha tradição religiosa ocidental.
Por um momento, Ester esfrega seus lindos olhos azuis para consta-
tar a veracidade da sua visão, e lá continua o cavalheiro com suas
roupas aveludadas e rendadas nas cores: verde musgo mesclado ao
vermelho escuro, com seus cabelos encaracolados, porém, o seu
falar era muito suave que a fez atônita, posto que falava fluente-
mente um português hodierno, para alguém que nada tinha a ver
com o Brasil.
Naquele momento Michael é interrompido educadamente por Ester:
- Senhor.
E, também é cortada por Michael:
- Perdão Ester, pode falar comigo coloquialmente, sem mesuras,
chame-me apenas de Michael, mas eu prefiro, Micha, como meus
entes queridos me tratam.
Então Ester, prossegue:
- Micha, qual é o motivo desta sua aparição, logo a mim tão modes-
ta criatura?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Responde-lha, Micha:
- Minha querida Antonieta que é a sua mais fiel identificação, mais
carinhosamente Nheta, o grande motivo é o de lhe mostrar o Campo
dos Lírios, você vai adorar, creia!
Ester desvirtuando um pouco aquele assunto lhe pergunta:
- E, o rei Assuero e Mordecai?
Retribui-lha com a resposta:
- Minha querida Ester são águas passadas, onde nós muito apren-
demos, e evoluímos de acordo com o nosso tempo, que corre impla-
cavelmente quando estamos encarnados, ou materializado, se pre-
ferir.
Após, uma pausa, Ester pergunta a Michael:
- Micha, você falou em evolução, porém, a mim se me apresenta à
moda ultrapassada, veja só sua bela, mas antiquada vestimenta.
Num lápso de descuido de Ester, lá estava Micha no mais fino terno
de casimira inglesa, e com uma bela camisa de algodão, uma gra-
vata de seda, italina, e com um sapato de cromo alemão, dando
eminentimente a enfática resposta, agora acompanhado de um
segundo fantasma, ou melhor, um ser angelical, alva criatura de
asas com auréola, e tudo mais que de direito possa ter um anjo.
- É preciso falar mais alguma coisa, Ester?
- Este é o meu irmão Otávio Túlio, grande centurião romano – dá
pra você entender?
Bastante estouvada, responde Ester:
- Realmente, não consigo entender onde você quer chegar, Micha.
A outra aparição angelical, toma a palavra respondendo no idioma
italiano:

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Cara Ester, somos espíritos e podemo-nos apresentar de muitas


maneiras e formas reencarnatórias, ou vaporosas, sem nenhuma
alusão, veja o Cristo quando se apresenta a Tomé e o manda colo-
car seu dedo sobre sua chaga, que fora perfurada pela lança e pelo
cravo que o afixira sobre a cruz.
Muitas visões, as quais podemos chamar de vaporosas se deram em
tempos idos e estão grafadas na Biblia.

João: 20
27 Depois disse a [Tomé]: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas
mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas
incrédulo, mas crente.
Matheus 17
9 Enquanto desciam do monte, Jesus lhes ordenou: A ninguém con-
teis a [visão], até que o Filho do homem seja levantado dentre os
mortos.
Lucas 11
9 Enquanto desciam do monte, Jesus lhes ordenou: A ninguém con-
teis a [visão], até que o Filho do homem seja levantado dentre os
mortos.
Atos 9
10 Ora, havia em Damasco certo discípulo chamado Ananias; e
disse-lhe o Senhor em [visão]: Ananias! Respondeu ele: Eis-me a-
qui, Senhor.
Atos 12
9 Pedro, saindo, o seguia, mesmo sem compreender que era real o
que se fazia por intermédio de um anjo, julgando que era uma [vi-
são].

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A Enciclopédia do $uce$$o

Atos 16
9 De noite apareceu a Paulo esta [visão]: estava ali em pé um ho-
mem da Macedônia, que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-
nos.

Aqui, se parece tratar de um duplo etérico de um homem macedô-


nio.

Ester começa a se acostumar com aquelas criaturas e ficando muito


à vontade, brinca, dirigindo-se ao anjo romano e ao fidalgo fran-
cês:
- E você, Micha não falar o francês?
- Roupagem à parte, viemos para lhe mostrar o Campo dos Lírios!
Respondem simultaneamente em português caboclo, origem de
Ester.
- Agora sim, estão falando a minha língua!
Exclama, Ester.
Repentinamente os fantasmas desaparecem, e Ester meio atordoa-
da com aquelas imagens perfeitas na sua memória, se pergunta:
- E. o “Campo dos Lírios”?
Ester havia passado por muitas e muitas religiões, porém, acabou
chegando à conclusão de ser ecumênica, professando o caminho do
amor, e frequentar o seu próprio coração, baseado nas palavras de
Jesus, o Cristo que disse aos fariseus: o reino dos céus está dentro
do nosso coração!

João: 14

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A Enciclopédia do $uce$$o

23 Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha


palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele [mora-
da].
Efésios 2
22 no qual também vós juntamente sois edificados para [morada]
de Deus no Espírito.
Lucas: 17
20 Sendo Jesus interrogado pelos fariseus sobre quando viria o
reino de Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com apa-
rência exterior;
21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está
[dentro de vós].

Ester era uma professora aposentada, e se dedicava à filantropia,


dava-se na maior parte de seu tempo à meditação profunda, tam-
bém, baseando-se nas retiradas que Jesus fazia para recarregar
suas baterias como Filho do Homem que se fazia ser.

Mateus: 4
2 E, tendo jejuado [quarenta dias] e quarenta noites, depois teve
fome.

Ester cria piamente na conscientização humana, através da medi-


tação instrospectiva, justamente onde se encontram nossos céus e
nossos infernos.
Ademais, era viúva e não teve filhos, era estéril.
Quando enviuvara, a solidão veio bater no fundo de sua alma, nessa
época, trinta exatos anos era a sua idade, amava profundamente

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A Enciclopédia do $uce$$o

Josias seu falecido esposo, homem simples, despojado das vaidades


que contagiam os homens, e teve uma morte fantástica, “dormiu e
acordou morto”, não ficou doente nem deu trabalho a ninguém,
apenas dormiu.
Josias era alto funcionário público no segmento agronômico do
governo etc.
Pôde perceber que a solidão não existe, nós que a fazemos existir
através de nossa própria depressão e do nosso medo etc.
- E o Campo dos Lírios?
Ester, necessitava fazer suas caminhadas, posto que já era sexage-
nária, e seu médico recomendara que andesse alguns quilômetros
por dia, apesar de saudável para idade que tinha.
Com sua fiel companheira Ofélia, outro ser iluminado, um pouco
mais velha que Ester.
À passos lentos, travavam conversação voltada ao assunto espiri-
tual, nas habituais caminhadas.
Ofélia, tinha uma condição de vida bem semelhante à de Ester.
Ambas, moravam num condomínio retirado da cidade, insulado
numa mata, local ermo, o qual Josias simplesmente adorava.
Ester, ainda nada dissera à sua honorável amiga, sobre suas visões.
Porém, Ofélia era sensitiva sobremaneira para ficar alheia total-
mente de assuntos ocultos concernentes à Ester, até porque fazia
parte daquele contexto.
Ambas moravam em terrenos distintos, que mediam de per si
3.000m2, onde cultivavam muitas flores, especialmente lírios, pare-
cendo algo muito forte como se fora fetiche das duas velhas amigas.
- Mas, e o Campo dos Lírios?

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A Enciclopédia do $uce$$o

O tempo passava rapidamente, e os fatos inesperados sempre esta-


vam surpreendendo as duas mulheres.
Certa noite às 22h aproximadamente, quando Ester e Ofélia chega-
vam de uma reunião ecumênica, onde as duas amigas frequenta-
vam assiduamente, deparam com Sampaio, um amontoado de pele
e osso ambulante. Recostado no muro do condomínio, gemendo um
gemido apavorante, íam passando ao largo, mas seus corações fa-
laram mais alto do que o gemido do velhote Sampaio, enquanto,
simultaneamente estoura o pneu do carro, já aproveitaram para
encostar ao lado da esquelética criatura humana.
Estavam a poucos metros da portaria do condomínio, Ofélia foi até
a portaria para pedir auxílio a algum segurança, enquanto, Ester
foi prestar socorro ao carcomido Sampaio, que enxovalhado vomi-
tava abundantemente um líquido escuro e espumoso, Ester fazia de
tudo para que Sampaio explicasse o que lhe estava acontecendo,
mas era em vão, não conseguia arrancar-lhe nenhuma palavra, a
não ser seus gemidos ansiosos de morte.
Em poucos minutos, Manuel o segurança havia trocado o pneu.
Ester pediu a Manuel que colocasse Sampaio deitado no banco de
trás do veículo e rapidamente rodaram 15km até o hospital mais
próximo.
Sampaio tentara o suicídio, os médicos lhe fizeram uma lavagem
estomacal, salvando-lhe a vida.
As duas amigas retornam aos seus respectivos lares e no caminho
conjeturam sobre as coincidências daqueles fatos, os quais lhes pro-
porcionaram na ajuda de salvar uma vida tão preciosa a Deus.
Sampaio, ficaria internado naquele hospital por alguns dias.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Combinaram de visitá-lo no dia seguinte, posto que lhes pesava o


ônus de certa responsabilidade, haja vista que no socorro a Sam-
paio, houve Boletim de Ocorrência, o famoso B.Ó.
- E, o Campo dos Lírios?
Mentalmente Ester se perguntava, sem nada comentar com Ofélia,
enquanto Ofélia lia seus pensamentos e lhe diz:
- E o Campo dos Lírios?
Ester sentiu um calafrio. - tratava-se de suas flores, ou não?
Realmente ficou tisnada com a conversa da amiga, pensou em se
tratar de cuidar de algumas mudas que ficaram para serem molha-
das etc.
Naquele mesmo dia de visita, Sampaio recebeu alta hospitalar, mas
ainda inspirava alguns cuidados, estava fraco, um tanto debilitado,
e que agora iria receber processo pela tentativa de suicídio, coisas
de homens togados e letrados desta hipócrita vida, onde os grandes
bandidos de colarinhos brancos ficam à solta, para dar continuida-
de aos seus famigerados crimes de matar crianças inocentes de
fome.
A bem da verdade, Sampaio foi um homem íntegro, probo e ilibado,
pois, havia formado todos seus filhos, nada deixando lhes faltar, no
entanto, uma desgraça lhe aconteceu, seu irmão mais velho pediu
para que ele fosse seu fiador numa alta transação do aventureiro
Joca.
E, assim lhe aconteceu o inesperado e, lá se foram seus bens até a
sua casa que ficara hipotecada, local onde nascera e vivera toda sua
vida etc.
Sampaio estava na rua da amargura.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Tudo lhe fora tomado pela usura da agiotagem legalizada, e prote-


gida pela nossa tacanha lei.
Sampaio, ficou perambulando pelas ruas de sua cidade natal, aqui-
lo era realmente aviltante à sua honra, não possuía mais nada nem
a mais reles aposentadoria e, o pior de tudo lhe acontecera, sua
amada filha Clarice o execrara para sempre, e Sampaio, homem
simples e sentimental fora se definhando até aquele lamentável
estado.
Agora, Ester se revezava com Ofélia aos cuidados com o velho Sam-
paio, que fora morar nas casas daquelas santas mulheres, as quais
ficaram atônitas com sua biografia.
Aquelas duas mulheres eram exímias alentadoras de ânimo, pesso-
as iluminadas, revestidas de auras energéticas poderosas, conse-
lheiras de primeira linha.
Fizeram crescer a autoestima de Sampaio.
Agora as mulheres caridosas, tinham um companheiro e amigo, era
também um ótimo jardineiro que, pela ironia da vida, passou a
cuidar especialmente dos lírios.
Numa tarde ensolarada, encontravam-se no alpendre da casa de
Ester, quando Ester pergunta a Sampaio:
- Sampaio, convivemos há alguns meses juntos e não sei o seu nome
completo.
Sampaio riu, pois apesar de tudo, era muito espirituoso e responde:
- Cara Ester, se falar o meu nome inteiro, você com certeza vai rir
muito.
- Fale, não vou rir, não.
Ficaram no jogo do empurra-empurra, até que, Sampaio desembu-
cha:

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Meu nome é: Otávio Michael Mordecai Assuero Mário Túlio Sam-


paio.
- Veja só, que coisa ridícula, Ester, enquanto a ouvinte esmaecia de
espanto, aquele nome era fantasmagórico qual toda aquela situa-
ção estapafúrdia (hilária).
Naquele instante, Sampaio percebendo a palidez de Ester, lhe pede
licença e vai preparar um chá de melissa à pálida amiga.
- E, o Campo dos Lírios?
Aquela onomástica (referente a nomes) fez Ester lembrar da pro-
messa dos espíritos.
Muita coincidência existia naquele nome, posto que Ester ficara
realmente encafifada com todo aquele código emblemático à sua
encanecida (cabelos embranquecidos) cabeça.
Marco Túlio Sampaio era o primogênito, e era médico, e também
não queria saber de Sampaio, seu pai.
Ofélia, Ester e Sampaio em conversa notam que no belo e odorífico
jardim dos lírios, algo inebriante sobremaneira, até anormal.
Então baixa uma inspiração no velho Sampaio que já estava bem
apessoado e recuperado, graças às novas amigas, e fala:
- Primeiramente agradeço a Deus, e depois a vocês que generosa-
mente me acolheram de braços abertos, oro a Deus todas as noites,
pedindo toda a felicidade que possa existir, caia sobre vocês, obri-
gado, do fundo do meu coração.
Enquanto fazia o agradecimento, lágrimas da mais pura emoção
rolavam sobre os rostos das três criaturas de Deus.
Num ímpeto inesperado, Sampaio fala de um lugar no qual esteve
em sonho, quando esteve muito doente a tremelicar de frio debaixo
de uma ponte, local que fizera de lar nos últimos dias.

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As mulheres ouviam-no atentamente, de repente o velho dá uma


pausa assustadora e, com ênfase diz:
- Estive no Campo dos Lírios!
- Lugar majestoso, verdadeiro paraíso.
Ester e Ofélia se entreolham, cada uma admirada pelo suposto aca-
so da conversa.
E, dizem simultaneamente:
- Campo dos Lírios?
Responde-lhes languidamente Sampaio:
- Sim, foi apenas um dos belos sonhos dos quais, jamais quereria
acordar!
E, arremata sua fala:
- Sonho, apenas sonho.
Pediu licença retirando-se de perto das mulheres, dirigindo-se ao
portão da residência.
Ofélia, pergunta a Ester:
- O que você sabe sobre o Campo dos Lírios, minha querida amiga
Ester?
Ester replica concitando a amiga a falar sobre o assunto, como se
nunca ouvisse falar sobre o assunto, então Ofélia começa narrar
exatamente a mesma visão de Ester que, a ouviu até a metade do
relato, e interrompe-a, deixe-me contar o restante de sua visão, e
assim o fez.
- Quando aos soluços, termina a narrativa, e ambas ficam atônitas
posto que o fato acontecesse no mesmo dia e na mesma hora, obvi-
amente em lugares diferentes, Ester encontrava-se no seu quarto,
enquanto, Ofélia no quarto de visitas da casa de seu irmão na Cida-
de do México etc.

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Isto tudo ocorrera logo de manhã, e o dia transcorreu normalmen-


te, quando Ester deu por falta de Sampaio e, apressadamente foi até
a casa de Ofélia a perguntar do velho Sampaio, porém, a amiga
nada sabia de seu paradeiro.
Ambas saíram à procura de Sampaio, rodaram a cidade de cabo-a-
rabo, mas nada de encontrar o velho.
Depois de um mês de tanta procura, pararam para refletir sobre o
fato, já que ninguém mais se lembrava de Sampaio, até o segurança
que ajudou a salvá-lo da morte, foram verificar o processo que res-
pondia por tentativa de suicídio, e nada mais disto existia. Real-
mente aquilo tudo parecia-lhes um sonho.
Ester, então termina a conversa:
- Coisas estranhas acontecem em nossas vidas, um dia quem sabe se
Sampaio voltará para nos livrar desse suicídio atoleimado e lento
que se nos impõe a própria vida, e nos conduzirá ao Campo dos
Lírios, diz Ester à sua amiga Ofélia.

Morte de Manuel, o segurança

Ester e Ofélia, ficaram muito gratas a Manuel o segurança, por


muito que fizera por elas.
Manuel gostava de jogar na loteria, e um belo dia acertou na mos-
ca, e passou a ser uma pessoa bem aquinhoada.
Milionário mesmo acertou sozinho, e ganhou uma bolada pra nin-
guém botar defeito.
E, foi ali mesmo que ele comprou uma bela casa com piscina, na
verdade comprou a melhor residência daquele condomínio que ti-
nha até campo de futebol.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Os ricaços do pedaço, agora tinham o segurança como um dos mo-


radores do local, e em condomínio fechado tem esse negócio de a-
cepção de pessoas, na apelação de se assegurar de marginais, ou de
bandidos, que porventura possam fazer mal à comunidade etc.
Manuel, sendo de origem humilde, começou a receber seus parentes
em sua residência, que realmente extrapolavam em estripulias,
bebiam muito, e faziam muita anarquia, e barulho na beira da bela
piscina olímpica, e nos jogos de bola era enlouquecedor.
Logo, Manuel foi chamado à uma reunião do condomínio para dar
as devidas explicações de tanta algazarra, posto que, ali existia um
estatuto que impunha horário para quase tudo.
Manuel era espírito de porco, pois, gostava de uma encrenca, e não
fazia cumprir estatuto nenhum que se referisse ao condomínio.
E, como estava com muita grana, passou a comprar a complacência
de seus antigos companheiros seguranças, que passaram a fazer
vistas grossas às suas reuniões anárquicas e tudo mais.
Até a própria polícia tinha de pedir licença para adentrar o local,
posto que ali se empregasse oficiais da polícia militar, fazendo os já
conhecidos bicos, para inteirar o soldo de cada um, que na realida-
de ganham muito mal até os dias atuais.
Ali moravam pessoas poderosas, como juízes, delegados, deputados,
um dia sobrou para Manuel que amargou processo, e foi detido por
alguns dias na cadeia da cidade etc.

A vingança do poderoso Manuel viria a cavalo.

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Manuel passou a ser incitador, nos arredores do condomínio existia


uma favela de onde era oriundo Manuel, que passou a reunir o pes-
soal na intenção de se vingar dos visinhos ricos.
Era uma grande favela com seus 30.000 habitantes, e lá ele formou
uma associação dos rejeitados, com o nome de Associação dos Con-
dôminos e, conseguiu também a aderência de muitos moradores,
seus visinhos.
Adesões daqui, adesões dali, tornou-se um líder que incomodava
muitos poderosos, inclusive aqueles que o processaram e o prende-
ram.

A armação de Manuel

Certo dia, Manuel combinou com seu compadre Pedro, um morador


da favela, o qual se trajou muito bem, e foi até a portaria para visi-
tar Manuel, tudo estava armado.
Pedro chegando na portaria, foi logo barrado por um segurança
novato, e que estava instruído pela diretoria do condomínio para
impedir qualquer visita a Manuel, sem que fosse devidamente ana-
lisada.
Manuel estava afim de procurar uma encrenda das grossas com
alguns moradores, que ele considerava pedante demais para seu
gosto.
Pedro postava-se pacientemente, fazendo-se de vítima do bronco
segurança, o inexperiente jovem erguia a voz com Pedro, enquanto
chegava sorrateiramente Manuel, juntamente com seu advogado,
que agora o acompanhava por onde quer que andasse, como se
fosse um guarda-costas do nababo Manuel.

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Ali se formou uma quíproquo danado, e logo chegou o presidente da


diretoria que era um coronel aposentado.
Coronel Fausto, foi logo gritando com todo mundo, porém, o advo-
gado, doutor Adilson, foi invocando o direito de ir e vir das pessoas,
e o coronel que também advogava, entendeu que estava cerceando o
direito de trânsito do cidadão Pedro e, teve de se humilhar ao segu-
rança Manuel.
Mas, a discussão foi longa, posto que, o advogado Adilson já estava
com o dedo em riste apontando ao seu celular, e dizendo que iria
chamar a polícia, e que o coronel apesar de seu título poderia estar
arrumando para sua cabeça, já que estava infringindo a lei.
Aquele escândalo foi cantado em verso e prosa no condomínio, sen-
do que o coronel não era de muitos amigos.
Manuel começou a mexer num vespeiro.
Muita irregularidade ali do condomínio foi, motivo de processos
contra aquela diretoria que tinha seus interesses escusos ali.
Cobrava taxas ilegais, dos moradores, e Manuel começou alertar a
todos, que aderiram à sua causa de derrubar aquela diretoria.
Na diretoria tinha gente da pesada, era composta de pessoas ines-
crupulosas, que participavam de outros condomínios, formando
uma verdadeira máfia dos moradores.
Certo dia desapareceu Manuel, cujo corpo fora encontrado carboni-
zado num matagal próximo do local.

Vingança de Pedro

Pedro, agora toma as dores do primo e compadre, Manuel.

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Os filhos de Manuel muito cooperaram com Pedro, que não era mui-
to ligado em dinheiro, e o que queria era realmente a vingança, e na
favela era muito considerado, até dos mais vis bandidos, exercendo
certa liderança no pedaço.
Com muita paciência, foi investigando, até que chegou num bandi-
daço que estava disposto a revelar tudo a Pedro, conquanto, recebe
uma boa grana para abrir a boca.
Grana não era o problema, a viúva e os filhos ficaram com muito, e
também almejavam a vingança do querido membro da família.
Carlão era o nome daquele bandido, que após ter pegado uma bola-
da, confessou ter sido ele e sua gang que deram cabo de Manuel, e
que não era nada pessoal.
Pedro ficou pasmo tal a arrogante coragem de Carlão ao confessar
o crime e ainda ganhar para se confessar.
Agora, Pedro tinha mais que uma vingança, teria de usar Carlão, e
depois eliminá-lo friamente com requintes de crueldade como cos-
tumam dizer os repórteres policiais.
Formalizar uma reunião na favela no barraco de Carlão, e fazendo
de tudo para manter-se calmo, Pedro foi dando corda a Carlão para
lhe falar mais sobre que, tinha mandado assassinar Manuel, e logo
apareceu o nome de um capitão que nem no condomínio morava.

O capitão jovino

Capitão Jovino, era um matador também, gostava de praticar suas


chacinas, e estava marcado pela quadrilha de Carlão, agora mais
do que nunca, com tanta grana assim em suas mãos, Carlão o ma-
taria com o maior prazer, porém, antes teria de descobrir quem

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A Enciclopédia do $uce$$o

fora o cabeça, o real mandante do crime, já que Manuel estava a-


bespinhando a diretoria do condomínio.
A acachapante oferta de Pedro a Carlão era irrecusável, e teria de
sequestrar o capitão para descobrir quem estava por trás do crime.
Sequestraram o capitão, levando-o para um local ermo, num case-
bre, deixaram-no por longos dias sem comer, nem beber, aplicando-
lhe as mesmas torturas que ele houvera pessoalmente aplicado em
Carlão, quando esteve preso pelos seus antigos crimes de latrocí-
nios.
A tortura foi tanta, que após drogarem-no ele acabou entregando o
coronel, mais dois juizes moradores e diretores do condomínio:
Recanto dos Lírios, exatamente onde moravam Ester e Ofélia as
duas mulheres caridosas, que agora inocentemente estavam lamen-
tando a morte do bondoso segurança Manuel, que se apresentara
em espírito a Ester, revelando-lhe os seu assassino, e que por sinal
era seu vizinho mais próximo e o tinha em grande estima e apreço
comungavam como se fossem da mesma família.
Ester, estava realmente impressionada com o coronel, achando-se
aparvalhada com aquela visão de Manuel, falando de sua morte, e
que fora crudelíssima.
Armaram um esquema, pelo qual não fora tão difícil de realizar
mais três assassinatos, do coronel Fausto, e dos dois juízes, de cam-
pana a quadrilha se dispusera, e logo foram atocaiados numa ma-
drugada, quando os três amigos vinham de uma daquelas costu-
meiras noitadas de uma boate do centro da grande São Paulo.
O morticínio foi realmente atroz, quando os três foram baleados
radicalmente, e logo em seguida atearam fogo na Mercedes, apenas
capricho de bandido.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O que a quadrilha de Carlão não esperava era um ataque concomi-


tante por outra quadrilha contratada de Pedro para uma vingança
plena e total.
Agora, formara-se uma verdadeira guerra, e o trânsito daquela
estrada ficou calamitoso, muitos carros bateram, e o local ficou
batizado de Madrugada Sangrenta.
Na realidade o primeiro a morrer foi Pedro, porém, a guerra já
havia começado, e não teve como mais pará-la.
Logo chegou o corpo de bombeiros e a polícia militar, e os que se
salvaram foram parar na cadeia dentro dos trâmites legais.
Foram tempos conturbados para Ester e Ofélia, principalmente a
Ofélia, que tinha parentesco com Manuel, e foi ela que o colocara ali
como segurança.

Porém, o campo dos lírios ficou para um outro momento especial,


em que as duas amigas vislumbraram, logo após estes aconteci-
mentos.

O translado

Numa bela noite, estavam as duas amigas, encontravam-se conver-


sando sobre os tristes acontecimentos, quando repentinamente vi-
ram um ponto de luz no céu, e até comentou Ester:,
- Falta somente sermos abduzidas por alguma nave extra-terrestre.
Disse, Ester a Ofélia.
- É só o que está faltando mesmo.
Responde, Ofélia.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Aquele ponto de luz, riscava o céu, de maneira muito rápida, e as


duas amigas já estavam preocupadas, quando foram atingidas por
um sentimento de estranha paz.
O ponto de luz intensamente da cor branca foi aumentando assus-
tadoramente, embora aquele estado de paz predominasse sobre as
duas, e o ponto agora era uma enorme nave espacial do tamanho
de um quarteirão quadrado, que pairava sobre suas cabeças, e so-
bre aquele condomínio, porém, somente elas estavam vendo tudo
aquilo.
Era uma visão fantástica, quando desce volitando da nave um ser
angelical, completamente diferente dos ET‟s que se costuma propa-
gar pelos filmes sensacionalistas.
A candura daquele ser era de arrepiar.
Calmamente aquele ser aproxima-se das amigas, e lhes diz:
- Como vão passando minhas irmãs?
As duas responderam que estavam bem e tudo mais.
O ser resplandecente, que trajava um colante azul claro, como se
fora uma roupa de treinamento, porém, cintilante ao extremo, po-
rém, não agredia a visão humana.
O ser se apresenta:
- Sou Magda, muito prazer estar com vocês.
- O prazer é todo nosso!
Afirma Ester.
Diz, Magda:
- Vocês, não se dão conta de nossa presença?
- Não sabemos o que dizer.
Responde Ofélia.
- Vocês estão lembradas do Campo dos Lírios?

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Oh. sim!
Retorquiu Ester.
Magda, então as convida para irem com ela até o Campo dos Lírios,
elas concordam, e apenas ao pensar começam a levitar e a subirem
até uns quarenta metros de altura, onde estacionara a grande nave.
A expectativa das duas amigas era muito grande, e ao chegarem
dentro da aeronave, surpresa encontraram com Michael, com Otá-
vio Túlio, e com Sampaio o velho que fora socorrido por elas e Ma-
nuel.
Magda acomodou-as em poltronas confortáveis onde já estavam
seus conhecidos a espera daquela reunião.
Ali expuseram a necessidade daquele colóquio informal, para tratar
de assuntos celestiais, por assim dizer.
Todos nós vamos dar um breve passeio no Campo dos Lírios, por
permissão de Deus em sua bondade, embora, não tenhamos mere-
cimento, tudo em nome do amor, para reforçar a nossa fé na bon-
dade divina.
Aquela nave, na realidade era um hospital ambulante de recupera-
ção rápida, pois, ele circulava pelos planos telúricos, pegando os
enfermiços d‟alma para os respectivos tratamentos espirituais, e
logo os devolviam aos seus respectivos lugares, onde concluiriam
suas missões.
Aquelas frações de minutos foram uma eternidade, e Ester e Ofélia
estavam adorando aquela tournée com a expectativa de chegar ao
Campo dos Lírios.

Obra de autoajuda

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A Enciclopédia do $uce$$o

Reservas de direitos autorais ao autor do copirraite em qualquer


idioma.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O tempo passou
Jbcampos

Este livro está condensado, fugindo ao padrão empírico de uma


formatação tradicional com suas peculiares diagramações, etc.
Caro leitor, o tempo passou, e você pode ser mais jovem, ou mais
velho do que este escrevente, pouco importa ao tempo, ele vem ao
longo dele mesmo, ajustando a humanidade em sua própria nature-
za.
Você pode ver esta nossa vida muito bela, ou chorar amargamente
por ela, você pode enxergá-la em branco e preta, ou colorida, pode
redefini-la com muitos matizes, ou escassos retículos, tudo depende
de como você aprendeu a vê-la.
Também pode sentir seus eflúvios profundamente nostálgicos, ou
alegremente na esperança de um florido futuro.
Pode ouvi-la em feitio de oração, ou em ribombar de guerra.
Querendo ou não, usará seus sentimentos vitais, você e eu somos
partículas da natureza no sentido cósmico, então a nossa mente
decodifica os nossos sentimentos como foi condicionada.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Espero que você esteja muito feliz na eternidade deste momento,


vendo a vida colorida, com uma pitada de branco e preto que fazem
partes fundamentais de um mundo colorido.
Se você for daltônico não importa, estamos falando de cores etéreas
que encontram-se no seu âmago.
Atente a este detalhe que faz toda a diferença:
O seu espírito é perfeito!
Portanto, suas habilidades surgem do seu interior.
Creia, na voz do seu interior e, ajude-o com seus bons pensamentos.
O seu interior é um grande e sábio escultor, que vai burilar o seu
pensamento após desbastá-lo com seu cinzel.
Boa leitura.

Epístola 01 - Recordações

Um pouco de autobiografia e, relatos de vidas de alguns homens e


mulheres admiráveis, e de vidas daqueles que não prestam também.
não que a minha vida tenha alguma importância também, afinal
sou mais um pobre mortal, que já está dobrando o “Cabo das Tor-
mentas.” – embora, prefira o “Cabo da Boa Esperança”.
O feijão cria de tudo!
Sou quase sexagenário, e para quem já viveu mais de meio século, e
deva dar graças aos céus se tiver boa memória, e principalmente
boas recordações.
Uma boa cabeça eu tenho, onusta de cabelos brancos, nunca foi
espancada, ao menos que eu me lembre. Mesmo porque, pancada
faz a gente esquecer.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Memória. talvez mediana pelo encanecimento que o tempo ousou


conceder-me, êh. Tempo esse tempo não tem um pingo de juízo
mesmo.
Fazer o quê?
Ratifico: estou cruzando o "Cabo das Tormentas, apesar de estar
com muita Esperança."
Dizem as más línguas que, "recordar o passado é sofrer duas vezes."
Depende do passado, e do que se quer recordar, como já aventamos
no preâmbulo dessa obra.
Não vamo-nos preocupar aqui, com regras e outros babados, fala-
remos nas linguagens: coloquial e erudita, no plural e no singular.
Falarei, falará e falaremos, ou melhor, ainda: escreverei, escreverá
e escreveremos, ou recordarei, recordará e recordaremos. falei e
disse!
Nasci a fórceps, se você quiser fui tirado a ferro, ou por boticão do
lugar mais sagrado, pelo qual passamos todos nós, parecendo um
hipopótamo, pesando seis quilos, assim me disseram, e não duvidei,
tal minha adiposidade vigente.
Piloso à simiesco, ou macaco mesmo, se você preferir.
Ao menos, foi uma coisa rara, um hipopótamo peludo, devia ser
uma beleza.
Tenho no atual estágio de vida 1,76 m, até porque devo ter encolhido
uns 2 cm com o passar do tempo, sou obeso, peso hoje 130 kg apro-
ximadamente, mais aproximada do que mente.
Desculpe-me, acho que você não está preferindo nada, lendo essa
bazofia de um contador de recordações, mas, seja educado, não me
xingue, leia com a paciência que lhe é peculiar, e grato pela sua
generosa compreensão.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quando comecei a pensar, e a balbuciar, achando que sabia alguma


coisa da vida, como se agora soubesse perguntei ao meu querido
pai, de onde tinha surgido esta rechonchuda criatura, e ele em sua
"sapiência", respondeu-me:
- Querida criança, passávamos por debaixo de uma mangueira, eu
e sua mãe, que por sinal estava carregada de mangas rosa e, repen-
tinamente ouvimos um grunhido e, campeamos, campeamos deses-
peradamente tateando o local, era noite obnubilada pela névoa, e
muito tisnada também.
Coitado do meu pai devia estar estouvado pela ferrenha luta que
travava com a vida naqueles dias, então perguntei com enfática:
- Paiêêê. só quero saber de onde vim.
E lembrando-me como se fosse hoje, ele, meu pai, é claro enfeitou
mais ainda aquela conversa:
Filho, você estava todo marcado, e até com alguns hematomas, pois,
debaixo daquela mangueira passava muitos vacuns e, acabaram
por pisotear sobre você, quero que você entenda; estamos tratando
de um pé de mangas, e não de mangueira onde se prende o gado,
etc.
Resumindo, fiquei sem saber de onde vim, na realidade não sei mui-
to bem até hoje. mas, "a esperança é a ultima de morre", apesar de
madrinha Esperança, minha madrinha e parteira já há muito ter
morrido, e ninguém mais indicado do que ela para me responder
esta pergunta.
Cresci um pouco mais, e fui mandado para um inferno, chamado:
Grupo Escolar João Florêncio.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Apesar de tudo, o "inferno de Dante" era bem melhor do que o de


hoje, estávamos no prenúncio dos Anos Dourados e, ainda não se
comercializava drogas como atualmente.
Já que entramos neste assunto, gostaria de perguntar-lhe, amigo
leitor:
Em que tipo de lugar, ou escola estudarão os nossos amados filhos
no futuro?
Onde vamos parar com essa esbórnia moral, devassadora e deleté-
rica de seres desalmados que subjuga a sociedade geral?
Traficantes atacam até palácios governamentais, matam autorida-
des, jogam bombas em tribunais.
- Que pouca vergonha, cadê nossas autoridades?
Quando vão mudar as leis deste nosso Brasil?
Muitos são contra a pena de morte, mas, vivemos num estado da
mais reles hipocrisia, ela e praticada contra os inocentes e honestos
pais de família.
O bandido julga e mata a seu bel-prazer.
E vocês excelências o que dizem disto?
Existe um jargão popular: "Cadeia foi feita para pobre."
Bem, se arguíssemos um juiz sobre a lei, ele seria a maioria deles,
dizendo-se cumpridor do seu dever.
Com certeza o seu título nobélico e majestático, e o seu soldo falari-
am mais alto do que a verdadeira justiça do bom-senso.
Existem duas leis, a legal e a moral.
A moral - completa e verdadeira, e que cada um deva ser possuidor
de consciência para poder aplicá-la.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Voltando a escola. Ah. Que lugar horrível, tudo diferente, sofri prá
burro, aliás, Burro de Carga era a minha alcunha, juro que estou
escrevendo a mais pura verdade.
Um burro inteligente, obeso e, obviamente bem nutrido!
A escola se situava de fronte a uma quadra pública, um jardim mui-
to bem cuidado, com o busto de uma celebridade local, um escritor
de antanho, enfim, alguém que tivera sido um erudito cidadão, e
que se chamava Paulo Setúbal.
Grande amanuense que nos legou famosas obras.
Aquela desgraçada praça era referta de escolas, existiam ali escola
primária, a que mais eu odiava, ginásio, normal, clássico, contabi-
lidade, jardim de infância - escola do governo - escola particular, vá
ter escola assim mais prá lá um pouco, era doído, enchia o saco.
Como subterfúgio, inteligente como sempre fora, aproveitei aquela
florida praça pública para passar minhas horas de lazer, matando
todas as minhas aulas.
Porém, nossa parentela às vezes nos perturba na nossa tranquili-
dade.
Certo dia, passou lá pela minha praça, uma minha prima que "ino-
centemente" foi perguntar, logo ao meu pai, o que eu fazia todos os
dias naquela praça em tal horário, e isso foi o bastante para meu
pai perquirir-me:
Meu velho era draconiano, e ao mesmo tempo amorável, e se eu lhe
contasse uma comovente estória, ele debruava-se todo, poderia até
chorar veladamente.
Meu filho, fulana. sua prima, perguntou-me sobre as horas que você
passa na praça da escola.
Você anda cabulando aulas?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Tenho visto seu boletim escolar e suas notas estão relativamente


boas.
O que anda aprontando menino?
Na realidade a minha genialidade falsificava minhas notas escola-
res, com algumas rasuras. Bem, a verdade "verdadeira" era essa!
Fui torturado com muitas inquirições, até inquisições.
Expliquei ao meu pai, que tinha um cognome pejorativo e, por este
motivo não queria ir às aulas, etc.
O machismo imperava com mais contundência naqueles dias, e
minha mãe apenas ouvia, e aconselhava-me, e o resto era com o
meu progenitor.
Tomado de ímpeto, papai pegou-me pelas mãos e, lá fomos nós con-
jeturar com a professora Noêmia e o diretor daquele estabelecimen-
to de ensino público.
A professora era turbinada, era uma cascavel em suas viperinas
palavras, e o diretor um homem calvo, muito afável, eu disse calvo
perdoe-me, apesar de sê-lo, quis dizer: calmo.
Foi aquele quiproquó, passamos pelo calmo diretor, que nos acom-
panhou até a sala de aulas, após, um longo interrogatório feito à
mestra Noêmia, que deveria ser octogenária na época, nos dias
atuais nem sei.
Agora começa o meu verdadeiro calvário, pergunta a mestra à
classe:
Ele é aplicado?
Em uníssono responde-lha a turma:
Não!
Ele frequenta as aulas?
Não!

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Ele isto, ele aquilo, e as respostas foram militantes e laconicamente


negativas.
A frustração agora me pega para o resto da vida, meus irmãos me
chamam de Burrinho de Carga. e acabei crendo nisto, mas, o tempo
sutura nossas feridas, mas ficam suas cicatrizes.
O tempo passou, e fui obrigado a estudar alguma coisa, lembro-me
de que gostava de ler e ver revistas, das quais meu pai era assinante
como O Cruzeiro, Manchete, Seleções "Reader's Digest" e elas me
trazem muitas recordações da minha adolescência.
Já com meus catorze anos agarrei a ler a Bíblia Sagrada, e ela mui-
to me ensinou, um livro e tanto.
Nas revistas li muito sobre a vida e obra de Francisco Cândido Xa-
vier, o grande Chico Xavier, homem de ilibada probidade, exemplo
de vida.
Bem, já que enveredamos por este assunto quero dizer que, somos
contundentemente ecumênicos, e talvez agora tenha passado para o
plural a nossa conversa para ratificar esta tese, ou mais ainda, esta
prática!
Sou mais um, entre bilhões de seres à procura de evolução, e quan-
do chego a esta idade posso ver que nada sei.
O aprendizado se eterniza!

Epístola 02

Vamos abreviando nossa infância, pois, teremos muito chão para


percorrer, já pensou relatar aqui quase sessenta anos de atos e fa-
tos. seria crudelíssimo com você leitor.

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Casei-me, tivemos duas filhas e um filho, maravilhosos, meio a mei-


o, vai. vamos ser condescendentes: bons filhos!
Melhor do que aquele falsário de boletim escolar lembra-se dele,
afinal não faz tanto tempo assim.
Ah! Casei-me, com minha esposa, tá.
A mim me aconteceram ótimas coisas, as nefastas não me faltaram
também, para equilibrar o orçamento da vida.
Estou aprendendo a ser gente, creia.
O meu tempo urge, e faço o que posso.
Acho ótimo o conhecimento, mas, percebo que, o mundo globalizado
atual nada mudou socialmente, parece-me ter piorado, posto que o
homem usa a seu cabedal de conhecimentos para fazer maldade.
Apesar de minha madrinha Esperança ter morrido, não perco a
esperança deste belo planeta azul melhorar um dia, num futuro
bem próximo.
Nos outros livros que escrevi, desabafei toda a minha frustração e
enjôo sobre este lastimável assunto.
Portanto, passemos para recordações amenas de nossas vidas, até
porque, escreveremos sobre fatos corriqueiros do dia-a-dia de mui-
tas pessoas.
Neste momento estou segurando uma revista: A Cigarra, de 1957 e
logo ao meu lado, existem outras mais velhas ainda, e de outras
editoras, e fico pasmo ao ler relatos semelhantes aos atuais.
Revistas, velhas conhecidas de minha mais tenra idade.
O ser humano insiste em ser mesmificado em seus atos e fatos.
Leio belas poesias e, lindos poemas também, bem como o quotidiano
de muitos magnatas, e "play boys" contemporâneos à "Chuck Berry
- Bill Haley - Litle Richard - Elvis", boas recordações que fazem

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A Enciclopédia do $uce$$o

nossos dias felizes, porém, jamais esqueceríamos deles: Chico Alves,


Orlando Silva, Carmem Miranda e tantos outros.
O maestro Villa Lobos por exemplo, um gênio que levou o nome do
Brasil ao exterior, com sua erudição musical.
Veja estamos em 1957 e esse erudito musicista no sentido mais am-
plo da palavra tem 70 anos de idade e uma lucidez criativa invejá-
vel.
Parecendo uma criança saçaricando de um lado para outro, sempre
com um lápis e uma caderneta em suas mãos, fazendo anotações e
compondo para os povos estrangeiros e recebendo em dólares.
Além, de ter de cuidar de um enorme charuto cubano o tempo todo,
realmente um homem que toca sete instrumentos ao mesmo tempo.
Tendo participado da Semana da Arte Moderna, juntamente com
Graça Aranha e Mário de Andrade, meio cabotino agora, dizendo
que suas obras já precediam de há muito aquela Semana, portanto,
querendo dizer que, nada o teria influenciado a não ser a sua pró-
pria genialidade.
Ninguém é perfeito.
Falava com profundo conhecimento de artes, citando Pablo Picasso,
Salvador Dali, porém, seus preferidos eram: Leonardo da Vinci,
Miguel Ângelo e Boticelli, e nisto concordamos com ele, estes artis-
tas foram perfeccionistas sobremaneira.
Fora amigo de Coelho Neto, que sempre o defendia em suas colunas
jornalísticas, conhecia as obras Machado de Assis, como ninguém, e
até o criticava dizendo faltar-lhe criatividade.
Bem, ste foi o majestoso maestro Villa Lobos.

Epístola 03

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A Enciclopédia do $uce$$o

Deixando estes amarfanhados alfarrábios de décadas passadas,


voltemos um pouco apenas aos escritos de autobiografia.
Não querendo estudar academicamente, porém, estudava à autodi-
data, e até ministrava aulas particulares, por necessidade premen-
te, pois, tinha mulher e filhos para sustentar.
A situação ficava periclitante e, tivemos de ir para a metrópole pau-
listana, a Paulicéia Desvairada, como diria um dos precursores da
Semana da Arte Moderna o grandioso Mário de Andrade, ntão co-
meçava uma luta aguerrida pela sobrevivência, mas, com um pouco
de sorte e bastante esforço fomos melhorando de vida.
Estamos escrevendo a quatro mãos, tendo um pensamento, um
cérebro, um computador, um teclado, um ou mais leitores, todas
estas prerrogativas, deixam nossas escritas mais para o plural do
que para o singular.
O que seria do escritor, ou de qualquer outro oficial das artes, ou
ciências se não fizesse se acompanhar dessa união, na realidade não
podemos realizar nada sozinhos, fazemos parte de um todo.
E ao fazermos parte de um todo temos de praticar a tolerância com
o meio, no qual vivemos, e chegamos a um ponto em que sentimos
muito cansaço ao palmilharmos pelas nossas verdades, se formos
honestos, então podemos plagiar o nosso precursor baiano Rui
Barbosa, e sentirmos vergonha de sermos honestos.
Vivemos num mundo caótico, canhestro, medíocre, onde a natureza
exige de cada um muito esforço mental, e físico para a sobrevivên-
cia.
Somos formas energéticas alimentando-nos de energias e, alimen-
tando outras criaturas com as nossas energias.
Esta é a verdadeira realidade que negamos entender.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Em vida, temos um universo desmesurado de vírus em nosso corpo


físico alimentando-se de nossas fontes energéticas, por conta de nos
manter também vivos, e quando nossos anticorpos perdem a guer-
ra, nossa defesa fracassa, e desfalecemos, e fragmentados continu-
amos vivos e transformados em fontes de energias para continuar o
equilíbrio cósmico.
Vamo-nos esforçar para entendermos esta simplicidade que forma
a vida global, sem discutirmos a filosofia natural.
Baseados em fatos reais, podemos ver que existem duas forças bási-
cas na vida cósmica, uma que cria e constrói, e outra que transfor-
ma essa construção.
Esta visão ameniza a nossa forma de sentir e ver a vida, pois, seria
muito mais simples dizermos: Uma força de constrói,e outra des-
trói, o bem e o mal.
Aqui queremos dizer que não existe o mal, existe a transformação e,
por sermos condicionados e apegados ao nosso sistema, ou maneira
de pensar, caímos no mesmismo de um marca-passos sem evolução.
Falávamos da tolerância a qual reputamos seja o maior sentimento,
ou virtude do homem, embora seja bastante difícil de praticá-la.
Temos de nos enquadrar no sistema geral, mas, com muito cuidado
para não nos ferirmos a nós mesmos, também o nosso próximo, e
para que assim seja, haveremos de usar muito o "jogo de cintura".
Numa luta de boxe, nem sempre ganha o mais forte, e sim, o mais
destro, aquele que usa o jogo de sua cintura.
A nossa língua é deveras complicada, pois, quando falamos destro
nada impede deste lutador ser sinistro, canhoteiro, canho, sestro.
Queremos dizer destro de destreza, vivacidade, habilidade, etc.
Podemos chamar isto de: Arte de viver!

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A Enciclopédia do $uce$$o

A simplicidade da introspecção faz do ser humano algo especial,


haja vista a vida monástica de um monge, ou um guru em seu ere-
mitério, ou de um feliz, receptivo campesino, etc.
Esta é, a arte da qual nos referimos.

Epístola 04

Vamos aventar sobre a evolução tecnológica e ética do homem da


metade do século passado para este, que se inicia com o Terceiro
Milênio.
Na década de 50 muito se cogitava sobre sondas espaciais e um
termo muito em voga: "Sputinik".
Imaginemo-nos ínfima poeira cósmica perdida no espaço sideral.
Que coisa estranha, quem somos afinal?
De onde viemos?
Para onde iremos?
Bem. como o próprio e, eterno macro-micro-universo, jamais sabe-
remos, cremos que, a força maior do ser humano esteja não exata-
mente no saber, e sim no aprender.
Na realidade o saber, é ter a consciência do eterno aprendizado.
A imensidão da Via Láctea, se amplia mais e mais quando homem
mais dela se aproxima, nesta década já começa o exploração espa-
cial, e para lá mandam um dócil animal-cobaia de nome "Damka"
no afã de receber seus sinais, para o além da infinita ionosfera.
diante do diminuto ser humano.
A inquietação universal do homem será eterna, e ainda prevalecerá
a filosofia, e suas sempre e infinitas respostas ao ser humano, que
nada sabe ainda de nada.

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Aqui no nosso atrasado pais, desculpem-nos nossos compatriotas


por falarmos grotescamente sobre a nossa amada pátria e mãe
gentil, porém atrasada, Brasil.
Em manobras militares espetaculares, com jatos riscando no céu
azul anil, entre o Rio de Janeiro e São Paulo, que coisa magnífica
acontecia naqueles dias idos ao longo do tempo.
Cargueiros fabulosos lançaram cá embaixo. lá das alturas, três
canhões, três jipes, um batalhão completo de infantaria, um pelotão
de engenharia com efetivo de guerra, um batalhão de saúde, um de
comunicações, e todos os suprimentos necessários para aquela ma-
nobra, etc.
Pensemos um pouco, não muito distante nem se pensava em aviões,
e agora eles transportavam caminhões, canhões e batalhões, e dis-
pensavam-nos em pára-quedas em descidas espetaculares.
Podemos achar um desperdício generalizado essa coisa de belige-
rância, posto que naqueles dias crianças morressem de fome, e hoje
continua esse descalabro, enfim, isto tudo vem ratificar a nossa tese
sobre energias, não passamos de energias que se transformam a
todo o instante.
As partículas de nossos corpos físicos transformam-se rapidamente
em substituição constante, assim é a vida.
Naqueles dias, por aqui passaram grandes personalidades políti-
cas, e artísticas como "Louis Armstrong", um músico completo, e
que estava no auge de sua performance, elevando às alturas "New
Orleans" merecedores de seus feitos.
A nojenta política fora sempre a mesma, infelizmente.
Senhores bem vestidos, tripudiando e espezinhando com sutileza
macabra a miséria que campeava à solta, e continua nos dias hodi-

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A Enciclopédia do $uce$$o

ernos, salvando-se alguém, que não pode sair da conivência, apenas


omite-se.
A geração continua, levante-se a genealogia de suas excelências e
ver-se-á ser a mesma geração que se instala no poder, fazendo-nos
lembrar das Capitanias Hereditárias.
Situação esdrúxula, hilária, estapafúrdia e toda redundância que
possa existir, e jamais classificar tamanha gozação e brincadeira.
Sem sermos fatalista, ratificamos:
Assim é a vida!
Os sequestros já existiam com o nome de rapto.
Os raptores raptavam suas vitimas e pediam o resgate, etc.
O homem evolui constantemente, mas a sua essência continua a
mesma, com uma prerrogativa maior ao mal, agora ele possui ar-
mas avassaladoras.
Peçamos misericórdia aos céus!
As misses desfilavam como nunca nas passarelas concorrendo à
fama mundial.
O curandeirismo estava presente, com curas miraculosas, e também
muitas trapaças.
Fidel Castro o paladino cubano, irmanado ao médico argentino, e
de sotaque rosarino, o comandante Che Guevara, com aparência
mexicana à Mário Moreno o Cantinflas, especialista em alergias,
com livros publicados sobre o assunto, fora um idealista incansável.
Fidel, advogado de trinta e poucos anos com sua cabeça a prêmio
pelo ditador Fulgêncio Batista.
Em Sierra Maestra mil rebeldes se acoitam, e Cuba vive em polvo-
rosa.

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A Enciclopédia do $uce$$o

No "El Paredon" foi grande o morticínio, Fidel prega a anticorrup-


ção, Guevara morre assassinado, e Cuba deu no que deu, e "Assim
caminha a humanidade".

Epístola 05

O tempo passou, ficamos todos encanecidos, porque assim é a lei


natural, então vamo-nos preparar para uma nova vida.
Estamos num campo de batalha, o nosso cotidiano traz o exercício
da sobrevivência, e sobreviver parece ser fácil, mas tem lá suas
implicâncias.
Se estamos constantemente em guerra, então não enganemo-nos,
pois, quem está em guerra tem algumas dificuldades.
Lutamos contra as hostes do mal, e naturalmente alguns se reves-
tem dele, mas, o seu armamento voltar-se-á contra si, levando em
conta que, se plantarmos flor, colheremos flor, se plantarmos o
bem, colheremos o bem.
O igual atrai o igual.
"Diz-me com quem andas que direi quem tu és."
Esta frase foi dita por Jesus, e falou mais ainda: "Aquele que for
ligado na terra será ligado no céu" - "Onde estiverem dois ou três
reunidos em meu nome, estarei no meio deles."
Se formos belicosos, estaremos em guerras constantemente, e tere-
mos o malfadado prazer de contender sempre.
Simplificando: "Estaremos procurando chifres em cabeça de cava-
lo." - "Ou, pêlo em ovo."
Bem,sobre a minha vida vou resumi-la, posto que, não foi muito
diferente da de outras vidas:

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A Enciclopédia do $uce$$o

Profissionalmente fui: pedreiro, carpinteiro, marceneiro, tapeceiro,


gerente de agência bancária - pintor - escritor - agente financeiro -
escriturário - mas, o que nunca deixei de ser durante toda minha
vida foi: vendedor, aliás, sou até hoje.
Não querendo que estes escritos tornem-se uma autobiografia estou
levando a nossa conversa em paralelo de assuntos passados e con-
temporâneos, claro, sem as regras já comentadas anteriormente.
Espontaneidade é, o nosso escopo, nossa meta, colocando-a sem
preocupações desmedidas em nossas narrações de vidas de alguns
seres humanos.
A nossa preocupação torna-se social, achamos bastante injusto o
mundo em que vivemos, com tamanha discrepância, o habitat de
nossos filhos e netos, e este fato nos preocupa como preocupou nos-
sos ancestrais.
E necessariamente voltamos ao assunto nojento e asqueroso; a polí-
tica, nada mudou socialmente, e somente ela pode conduzir o mun-
do, o sistema mundial conduz o planeta, mas, estes senhores na
maioria são falsos e arrogantes, parecendo-nos um paradoxo, o
fingimento, a sinceridade dissimulada, a maldade velada.
Na década de 40 do ano de 1900, a fome e sede pestilentas do nor-
deste solapavam vidas, e o pior é, a fome se estendeu aos centros
mais ricos do país, no sul o descalabro do desemprego assusta-nos,
a ciência cibernética serviu para arrumar a vida de quem pode, e
arruinar a daqueles que estavam já cambaios pela desgraça huma-
na.
A robótica do desemprego.
A sofisticada maquina de matar.
"A sabedoria do homem."

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A Enciclopédia do $uce$$o

Falarmos da desgraça da recente guerra mundial, nada representa


perto da atual, pois, o planeta tem o seu maior contingente em pal-
po de aranha.
Não saímos da era Medieval, ei-los: o déspota e a plebe.
E, falam em democracia, e como já aventamos no nosso livro de
titulo: Um livro proibido, tivemos a pichorra de checarmos os di-
cionários e, pudemos constatar o que todos nós já sabíamos:
Demo = demônio.
Cracia = governo.
O que mais ouvimos em muitas décadas foi este verbete: democra-
cia.
Realmente o diabo não consegue esconder a sua cauda, mas, o
grande problema está na visão do povo que não vê, não enxerga
quem governa seus atos, e continua sendo escravo, subserviente do
mal.
São palavras proferidas pelas bocas de suas excelências, não somos
nós que estamos dizendo, apenas narramos fatos e, "contra fatos
não há argumentos.
"A mentira tem perna curta".
Somos governados pela mentira, e segundo os estudos eclesiais,
sabemos ser o demônio o pai dela.
As escrituras falam do sinal da besta, e quem não possuí-lo não
poderá comprar nem vender, e talvez seja este o sinal subcutâneo
como uma simples e discreta tatuagem, um código de barras na
testa e nas mãos de todos os seres humanos.
Repetição. mesmismo bate-se com constância eterna na mesma
tecla, lá estão eles. repare o efeito cartorial.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nesta década de 40 foi criada uma escola de políticos com o um


determinado nome oficioso, acolhendo naturalmente filhos de polí-
ticos, jovens de 15, 16 anos de idade, faziam discursos inflamados
contra a educação de seus próprios pais, preparavam-se para se-
rem os atuais governantes.
Microfones, cafezinhos e belas poltronas já existiam e, eles vislum-
bravam governar o país.
Ao eco parlamentar e desbotado: De cima desta tribuna, faço mi-
nhas as palavras do nobre colega, vossa excelência fulano de tal.
como se fossem pessoas tão ilibadas e probas de relevada importân-
cia quanta ignorância hipócrita, meu Deus.
Não estamos nem um pouco preocupados em redundar, apenas
alertar e contribuir, isto sim é, a nossa meta.
Neste interregno, brigaram entre si pelo poder, terrorismo, socia-
lismo, ditaduras, liberalismo, e muitos foram exilados para depois
retornarem mais fortes e tomarem o poder, enfim a democracia
venceu, na realidade se nos parece que, o reino queria subdividir-se,
mas, isto é bem peculiar dos democratas.
Você percebe o efeito cartorial, "cartoreiro"?

Epístola 06

Com o aparecimento da globalização, os povos mais "avançados"


para subjugar os menos favorecidos, uniram-se com terríveis e
ameaçadoras guerras psicológicas, experiências atômicas ceifaram
milhares de vidas, somente para mostrar ao mundo quem detinha o
poder.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Trazemos lembranças atrozes do nazismo, fascismo, mas, a demo-


cracia se estabeleceu para espezinhar com sutileza o globo terrestre.
Primeiro pregam-nos uma infinidade de mentiras, e se elas não nos
convencerem, mandam bala sobre nossas cabeças, como fizeram
nossos ancestrais.
Obrigam-nos aos seus mais adversos caprichos, impingem-nos fa-
zer parte da ALCA.

Você acha que eles vão nos dar alguma coisa, assim fortuitamente?
Tá facinho mesmo, meu amigo.
Eles jamais dão, apenas tomam.
- Vamos reclamar ao bispo?
Bem. na realidade você deve tentar a prosperidade com honestida-
de, e se conseguir, nossas congratulações, mas, seja honesto e por si
só será um grande vencedor.
Tenha uma vida simples e sem preocupações, e jamais despreze as
oportunidades que se lhe apresentarem, aproveite-as e seja feliz.
Sucesso!

O planeta, por incrível que pareça, está melhorando, até porque:


“Há males que vêm para o bem”.
Este é o grande motivo de passarmos por tantos males, em feitio de
aprendizados, aqueles que ferem que maltratam, até porque, com
todo o respeito que temos por você: querido irmão-leitor; “somos
burros” – que pena do animal burro, que parece ser mais inteligente
do que o homem.
Por força circunstancial, os mandatários deste mundo, ficarão na
berlinda, por suas safadezas de tomarem dos miseráveis, posto que

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A Enciclopédia do $uce$$o

serão assassinados e sequestrados, como aliás, estamos vendo pela


mídia, então resolverão distribuir rendas, para se pouparem na sua
mais onusta covardia.
Até que um dia, chegará a vez da conscientização humana, onde
todos viveremos em harmonia, e seremos longevos, contribuição da
paz etérica, e o boi comerá palha com o leão:

Isaias: 11
7 A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão;
e o leão [comerá palha] como o boi.
Isaias: 65
25 O lobo e o cordeiro juntos se apascentarão, o leão [comerá pa-
lha] como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem
dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor.

Vamos falar dos sobreviventes da terceira idade:

Aqui é feita uma alusão de um mundo vindouro, pelas profecias


eclesiais.

Um livro para todos, pelo simples motivo de que se não morrermos


antes, então fatalmente chegaremos à terceira idade.
- Correto?
- Sim!
Claro, ninguém vai discordar do óbvio.
Nele vamos rever algumas experiências de nossas próprias vidas e
transladá-las em formato de escrita, principalmente aos mais fortes
candidatos à essa idade, o nosso jovem, e a nossa jovem.

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Já dá para ir notando que, aquele que está escrevendo estas pala-


vras já está pra lá de Bagdá, no tocante à idade deve estar encos-
tando-se a Matusalém quando esteve nos seus estertores aqui pela
face da terra.
- Quem foi Matusalém?
- Foi um personagem bíblico que mais viveu, não me lembro neste
momento com que idade ele morreu, salvo erro, sua vida beirou a
um milênio, novecentos e cacetada, oh. cara pra gostar de viver
hein.
Porém, vamos pesquisar:

Gênesis: 5
27 Todos os dias de [Matusalém] foram novecentos e sessenta e
nove anos; e morreu.

No Velho Testamento grafam-se as idades de nossos patriarcas com


a maior naturalidade afirmando-se que eles viveram na casa de
novecentos anos, etc.

Gênesis: 5
5 Todos os dias que [Adão] viveu foram novecentos e trinta anos; e
morreu.

Vamos ao que mais nos interessa no momento, a terceira idade, e


aqui o bicho pega, meu.
Brincadeirinha meu irmão, não fique triste, tudo o que importa é, o
momento em que se está vivendo, sendo encanecido por demais da

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conta tomo a liberdade de falar e escrever o meu momento, ou o


nosso momento.
Estou na terceira idade e, pouco me importo com os pronomes pes-
soais, e se estou falando no singular ou no plural, são coisas de gen-
te amadurecida, ou melhor: velha mesmo.
Vamos ao livro, senão isto aqui acaba virando somente sinopse.

Aposentadoria

Você se aposentou o azar é seu. ou, melhor, nem tanto, porém, se


você for saudável então vá prestando atenção, não pare, continue
como se nada tivesse mudado na sua vida, creia, você teve uma
grande sorte de chegar na terceira idade, principalmente quando se
vive num país onde chove até canivetes fabricados com lâminas
suecas.
Balas perdidas perfuram corpos jovens a todo o instante brasileiro,
o trânsito alucinante, é fábrica de matar.
O pauperismo mata incondicionalmente nossas crianças, apesar de
todas as nossas ironias com a vida, essas desgraças nos machucam
e nos frustram muito.
O melhor que você tem a fazer é: pensar que você é um belo "raga-
ço" um efebo aposentado, porém, apenas pense, nunca haja como
um, tenha consciência, você tem todos os conhecimentos imaginá-
veis e possíveis, um cabedal de experiências ambulante, ou quase
ambulante, não importa, passe a sua sabedoria a eles, aos jovens e
aí estará agindo de acordo com a sua idade, tenha juízo, garoto.
Não querendo ser aquele velho ranzinza, sabe aconselho você a não
fumar mais, nem beber, sendo um envelhecido em barril de carva-

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A Enciclopédia do $uce$$o

lho, porém, discreto, nem vou continuar neste assunto. Pois, existem
mil restrições à nossa idade onusta de profundo conhecimento, cui-
dado, água você pode, e deve, se você se esquecer pode morrer de
velhice precoce, pois, a sede será implacável com você, contanto que
a sua fralda seja eficiente.
Comida, você pode comer de tudo, se deixarem, é claro, se você quer
moleza, meu. "vá cavoucar minhoca no asfalto", pelo menos é assim
que se pronuncia na linguagem jovem e coloquial.
Você deve ser um abstêmio inveterado, ou melhor: viciado em abs-
tinência, literalmente falando.
Na realidade, é melhor você se achar neném, daqueles que usam
uma espécie de cadeirinha de se aprender a andar, com duas van-
tagens: ela levá-lo-á aonde você deve ir, ou aonde ela quiser que
você vá, isto somente porque sou muito otimista.
- Ei! - Você está entendo o que estou escrevendo?
- Senão me obrigo a fazer alguma coisa mais útil, e de terceira ida-
de.
Agora se você não tiver voz ativa, você irá se juntar a um amontoa-
do da sua espécie, e aí a coisa fica preta.
É uma resmungação só, a lamúria é completa, lá você terá tanto
tempo para elogiar seus familiares, e ficará abespinhado com tanta
enchessão de saco, será que é assim que se escreve enxessão, não,
acho que é encheção, acho que esqueci, bem continuemos com.
- O que falávamos mesmo?
Nota-se que o escritor, realmente está prá lá de Bagdá, envelheceu
mesmo, e vou mais longe, não é frustração não, até porque estou
com o saco cheio de cabelos brancos, e passei frustração pela minha

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A Enciclopédia do $uce$$o

vida inteira, mas, o meu verdadeiro sonho eu consegui conquistar:


fiquei literalmente velho.
Voltemos ao asilo, hum, hum.
Ah. Sim, com tantas visitas de seus familiares, que não pararão de
importuná-lo com presentes de todos os lados, mal sabendo que nós,
os velhos não precisamos mais dessas coisas mesquinhas desta vida.
Você está querendo saber como se consegue uma vaguinha para
esse maravilhoso ajuntamento. Não se preocupe, o seu filho conhece
como ninguém esse jeitinho brasileiro, talvez tenha aprendido com
você mesmo, lá nos tempos idos de seu pai, que talvez lhe tenha en-
sinado tantas coisas maravilhosas como esta por exemplo.
Pode ser que o seu filho, não se interesse tanto em ajudá-lo, mas,
pode ficar sossegado a sua nora fará tudo para interná-lo nesse
jardim do Éden. fique descansado, você não será desamparado, não
irá debaixo de ponte alguma, isso se você tiver família, é claro.
Aliás, para que você não se engane, o seu Jardim do Éden, realmen-
te fica aqui na Terra, e lá você vai se distrair e muito, lá tem a cobra
mais peçonhenta que jamais se viu outra igual, tem frutos proibi-
dos, daqueles que os velhos não podem comer, sabe. bem vamos ao
verdadeiro livro que nos demonstra-lo-á.
- Meu querido velhote edênico então vai lá ao livro de Gênesis:

A formação do Jardim do Éden.


4 – Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados:
no dia em que o Senhor Deus fez a terra e o céus.
5 – E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda
a erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o Senhor

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Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para
lavrar a terra.
6 – Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.
7 - E formou Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus nari-
zes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
8 – E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do ori-
ente: e pôs ali o homem que tinha formado.
9 – E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à
vista, e boa para comida: e a árvore da vida no meio do jardim, e a
árvore da ciência do bem e do mal.
10 – Saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e
tornava em quatro braços.

E o relato continua, dizendo que: Deus colocara o homem ali no


Éden para lavrar e o guardar. e proibindo-o de comer do fruto da
árvore da ciência do bem e do mal, pois, se do seu fruto ele comesse;
morreria.
Pensando friamente sobre o tal paraíso e o homem com suas restri-
ções impostas pelo Criador. ficamos esnocado do ponto de vista
paradisíaco.
Paraíso. no sentido literal da palavra se nos parece um lugar de
eterno descanso e gozo perenal, pois, no final do Livro, lá no Apoca-
lipse, veremos um paraíso diferenciado deste onde o homem have-
ria de lavrar a terra e guardá-lo, e além disto tudo haveria de se
preocupar com o tal fruto, e uma tal serpente que o tentaria con-
tundentemente.
E. interessante é que, Adão lavraria a terra! – E. com quais ferra-
mentas?

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Explica-nos a história, que ali no Éden, rios regavam o solo do pa-


raíso.
Se falássemos do rio subdividido em quatro braços e, mais algum
detalhe, tornaríamos aqui cartógrafos do Éden e, já dissemos: não é
esse o nosso propósito
Mais uma bela alusão do Éden escrito no livro de Ezequiel:

Ezequiel: 28
13 Estiveste no [Éden], jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra
preciosa: a cornalina, o topázio, o ônix, a crisólita, o berilo, o jaspe,
a safira, a granada, a esmeralda e o ouro. Em ti se faziam os teus
tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram prepa-
rados.

- Prá você que está esperando o seu merecido descanso, que tal o
Éden, ou seria melhor o descanso eterno?
Pensou, você tendo de lavrar a terra, aliás, que paraíso era aquele,
com tantas restrições, cobra, e frutos proibidos para tentarem seus
habitantes.
– Seria realmente um paraíso, estabelecido aqui nesta terra?
Sem querer pejorar, só de ser aqui na terra, já acho meio impossível
de ser algum paraiso, não sei não, tenho cá minhas dúvidas.
Dá impressão, segundo Ezequiel de que, você irá morar em “Beverly
Hill‟s” onde poderá se combrir com pedras preciosas, qual será o
prazer que a gente pode sentir ao ser coberto por tantas pedras
preciosas assim, talvez seja para aumentar as suas dores reumáti-
cas.

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Nova Jerusalém

Bem, você que é, aquele velhinho metido à besta, com certeza já leu,
ou ouviu algum santo padre, ou santo pastor, ou santo bispo todos
de pau piúca, sim porque santos geralmente são feitos de barro,
porém, tem alguns de pau oco, ou apodrido, relatarem as belezas do
local, que não diferenciam muito do Jardim do Éden, não, vamos
até o livro das profecias infernais, o Apocalipse:

Bem, já que você, me fez transladar este capítulo maravilhoso, local


onde estamos prestes a ir habitar, não vou deixar de me atrever em
dar minhas opinões, e fazer perguntas de minha particular curiosi-
dade sobre esse lugar encantador, semelhante ao Éden, nas entreli-
nhas.
Segundo a maioria religiosa, ou se vai para a Nova Jerusalém, ou
para o Lago de Fogo, onde se fica ardendo em enxofre pela eterni-
dade afora.

APOCALIPSE [21]
1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro
céu e a primeira terra, e o mar já não existe.
2 E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte
de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo.
3 E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o ta-
bernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e
eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.

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4 Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais mor-
te, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as
primeiras coisas são passadas.
5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas
todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são
fiéis e verdadeiras.
6 Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o prin-
cípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte
da água da vida.
7 Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus, e ele
será meu filho.
8 Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e
aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a
todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e en-
xofre, que é a segunda morte.
9 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das sete
últimas pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noi-
va, a esposa do Cordeiro.
10 E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me
a santa cidade de Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus,
11 tendo a glória de Deus; e o seu brilho era semelhante a uma pe-
dra preciosíssima, como se fosse jaspe cristalino;

Aqui começa tudo de novo, riquezas e mais riquezas telúricas, ou


terrenas, bens materiais, que levam o homem a cometer as mais
absurdas loucuras contra seu próximo.

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Dá-se a impressão de estar dentro de um enorme cofre bancário, ou


quiçá, num condomínio fechado de primeiro mundo, do mais re-
quintado luxo.
Embora, muitos pregadores façam suas preleções embasadas em
nuvens de glória, e orações intermitentes lá nos céus, onde todos se
trajam como médicos e enfermeiros com suas vestes brancas, e em
silêncio pleno, lá não se faz um ruído sequer, alguns acrescentam os
hinos de louvores a Deus, e muita reza. ah. estava-me esquecendo
das asas, iguais as dos querubins de barro, pintados na cor branca
das igreja católica, aquela que criou a “Santa Inquisição” qual
queimava as pessoas em vida, aquela que vendia indulgência, ou
seja a salvação aos pecadores.
Se você for daqueles jovens, ou velhos bem informados, deve estar a
par destes assuntos históricos, e de conhecimentos gerais.

12 e tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas


doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze
tribos dos filhos de Israel.
13 Ao oriente havia três portas, ao norte três portas, ao sul três por-
tas, e ao ocidente três portas.
14 O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os
nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
15 E aquele que falava comigo tinha por medida uma cana de ouro,
para medir a cidade, as suas portas e o seu muro.
16 A cidade era quadrangular; e o seu comprimento era igual à sua
largura. E mediu a cidade com a cana e tinha ela doze mil estádios;
e o seu cumprimento, largura e altura eram iguais.

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Eu, o velho escrevente, pensava que, o céu de gozo perenal, fosse


imensurável, como o próprio universo, não vejo muito sentido nessa
história (estória) de medir o reino de Deus.
Queira me perdoar, não alcancei o entendimento para essas coisas,
não, e olhe que estudo o livro desde a minha mais tenra idade.

17 Também mediu o seu muro, e era de cento e quarenta e quatro


côvados, segundo a medida de homem, isto é, de anjo.
18 O muro era construído de jaspe, e a cidade era de ouro puro,
semelhante a vidro límpido.
19 Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda
espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento era de jaspe; o
segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeral-
da;
20 o quinto, de sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito;
o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o
undécimo, de jacinto; o duodécimo, de ametista.
21 As doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era de
uma só pérola; e a praça da cidade era de ouro puro, transparente
como vidro.
22 Nela não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor Deus
Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
23 A cidade não necessita nem do sol, nem da lua, para que nela
resplandeçam, porém a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro
é a sua lâmpada.
24 As nações andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a
sua glória.
25 As suas portas não se fecharão de dia, e noite ali não haverá;

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26 e a ela trarão a glória e a honra das nações.


27 E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica a-
bominação ou mentira; mas somente os que estão inscritos no livro
da vida do Cordeiro.

Só posso entender de uma maneira, esta assertiva deve ser a maior


metáfora bíblica, apocalíptica, posto que se trate da salvação dos
homens, daqueles que foram criados à semelhança e imagem de
Deus, como vamos ver logo abaixo:

Gênesis: 1
27 Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à [imagem ]de Deus o
criou; homem e mulher os criou.

Além da importância humana de ser a imagem de Deus, o Senhor


não poupou “aquilo‟ que de maior valor universal pode existir a Ele,
o seu filho Jesus, o Cristo, que até a Terra desceu para nos salvar,
sendo crucificado pela maneira mais vil daqueles nefandos dias de
sofrimento, dado ao mais santo dos universos, segundo as Escritu-
ras Sagradas:

Romanos: 8
32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho [poupou], antes o
entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas
as coisas?

Voltando a nossa situação “sine qua non” de velhinhos, preste aten-


ção:

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“O governo olhará por você”

Se você não tiver família, o governo poderá, com um pouco de sorte,


arranjar-lhe uma colocação pública, literalmente pública, debaixo
de algum viaduto, apesar da lotação presente, só tem um problema
nesses lugares, há muitos jovens e crianças.
Por acaso, se você adoecer, pode ficar tranquilo, existe um enorme
contingente de solidários a você, nos corredores hospitalares, pare-
cido com o céu, local todo alvejado de branco, com alguns anjos que
ressurgem triunfantes de vez em quando para animá-lo, são bons
seres, às vezes manchados de sangue.
Cuja instituição séria, é mantida com o dinheiro apropriado do
povo, conhecida por INSS, alguns a chamam ainda de INPS, ah. às
vezes esse órgão público pode lhe pagar um salário mínimo para
você viver muito bem e confortavelmente.
Pedimos a você encanecidamente que, (não errei, não), ao menos
agora não. encanecido vem do nosso vocabulário de terceira idade,
que quer dizer: envelhecido mesmo, aquele que tem as cãs brancas
(cabelos brancos) não repare na quantidade excedente de vírgulas e
pontos, pois, sem eles como iríamos respirar, ao escrevermos tantas
verdades antigas e saudáveis como estas.
- Jovem, queremos ouvir suas experiências, quando você estiver
com a nossa idade, no elã de orgulharmo-nos da nossa sabedoria,
apesar da nossa modéstia quase nos impedir de falarmos da nossa
sapiência. posto que a nossa idade é provecta, grande merda, nin-
guém está interessado neste lindo verbete adjetivante, ou de adjeti-
vamento, é bem possível que não tenhamos esta bela oportunidade,
pois, além, de muita experiência, muita humildade, saúde, longevi-

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dade, fatores a nós inerentes. pode ser que a nós não nos seja possí-
vel.
Bem, agora que não tem mais jeito, nem jeitinho. temos de encarar
uma longa jornada, ficamos velhos e temos de viver e viver bem!
Como "bom velhinho" quero externar a você jovem, que estas mi-
nhas brincadeiras, são a mais pura verdade, porém, nada disto tem
importância, a você há tempo, pense e reflita bem nas suas atitudes
e, estará com a consciência tranquila. E o que mais importa ao ser
humano é dormir em paz, e nada de ser coberto pelo inefável peso
de pedras preciosas sobre você, pois, isto seria um sacrilégio contra
o seu descanso, pode crer.
Seja um bom filho, seja um bom pai, pondere que a sua vida é efê-
mera, e que um dia será avô, quiçá, tatatatatataravô.
Nós, os jovens velhos
Fomos jovens, tivemos muitas oportunidades de melhorar este nos-
so planeta, mas, a nós não nos foi possível mudar socialmente quase
nada.
Por aqui passaram pessoas muito evoluídas e, foram mortas antes
que pudessem fazer alguma coisa a qual pudéssemos apreciá-la
plasmada.
O jovem Senhor Jesus, mataram-no com seus trinta e três anos em
sua plena juventude, e assim aconteceu com muitos líderes e lumi-
nares da humanidade.
Este livro pretende discorrer de maneira bem natural, e clara, e sem
a mínima pressa o dia-a-dia do ser humano sobre a face da terra.
bem, segundo a nossa modesta experiência.
Portanto, é um livro para todos, pois, sendo você um jovem, deverá
meditar, baseando-se na vida dos mais velhos como a do seu pai, da

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sua mãe, enfim daqueles que já viveram aquilo que você irá viver,
então vá aprendendo desde agora, como se aposentar, até para
tirar vantagem desse aprendizado.
- E você caro ancião, que já está na idade provecta, que é a idade da
experiência e da sabedoria, o que está fazendo na vida?
Quando se é jovem, pensa-se que a vida é muito longa, e é, posto que
se vive o presente, e nada melhor do que viver esse momento de
juventude.
Viver o presente é viver a eternidade, despojado da preocupação
com o futuro que será o mesmo presente, algo cíclico como o alvore-
cer e o crepuscular de todos os santos dias.
Porém, "canja de galinha e precaução não faz mal a ninguém", mas,
caro leitor, quando falamos em precaução, de longe querermos
dizer preocupação.
A preocupação é a maior e a pior de todas as doenças que solapa e
depaupera a vida da humanidade, é sinônimo de insegurança e
medo!
E para se ter medo, nem precisa se aposentar basta nascer.
Todo e qualquer escrito de autoajuda redunda no desejo de transmi-
tir a felicidade.
Você, com certeza é muito feliz, porém, não sabe, não tem a consci-
ência de que o é.
Então a mãe natureza usa de "truculência", com sacudidelas inter-
mitentes para lhe ensinar, mostrando aquilo que você não quer ver.
Desde muito jovens somos ensinados dentro de nossas crenças reli-
giosas que, temos de ser provados pelas tribulações que Deus nos
manda, purificando-nos dos nossos pecados.

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Ao filosofarmos, chegamos à conclusão de que todo o nosso sofri-


mento deixa de sê-lo, posto que não passa de mais um trabalho a
ser feito, ou mais uma etapa de cada momento de nossa vida na
nossa respectiva evolução pessoal.
Um lembrete: Não pare, continue trabalhando, fazendo alguma
coisa, ou faça como este escrevente, que fica insistindo em ser escri-
tor, ao menos estou vivendo nem que seja de ilusão, porém, estou
vivendo, tá.

Preparando-se para envelhecer

Por mais que o ser humano destrua a natureza, ainda assim ele está
de frente com o universo cósmico que rege a nossa galáxia, onde se
insere o nosso planeta terra, e essa própria natureza.
A força regenerativa da natureza é desmesurada.
O homem constrói e destrói alucinadamente, com o preço de muitas
vidas.
Muitas guerras e batalhas se sucederam desde o aparecimento do
homem.
Interessante nisto tudo é, que a natureza continua de maneira sábia
a regeneração e a proliferação da espécie humana, a população
aumenta galopantemente, comparando-se à progressão geométri-
ca.
Não podemos descartar que a ciência e a arte fazem parte da natu-
reza que de todos cuida.
Ciência e arte estão na cabeça do homem, e sendo filho da natureza,
somos todos natural. - Que palavras profundas hein. - Somente um
ancião poderia falar desse jeito.

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Quem somos nós, perto da força de uma colisão planetária?


Pode-se usar uma onomástica grandiosa com nomes como cometa,
meteoro, galáxia, etc.
Estamos sendo simplistas, saindo do setor específico da astronomia
e astrologia, apenas meditando sobre o poder da natureza divina e
cósmica.
O importante da vida é o momento, o resto não passa de mera ilu-
são.
Você pode ser uma pessoa centenária, se você estiver vivendo o
momento feliz desse período, nada mais importa.
Se você ficar na entrada de um necrotério, poderá verificar que lá,
entram corpos de todas as idades.
Não sabemos o que poderá nos acontecer no próximo minuto, então
viver é, uma grande arte.
Viver intensamente é, viver em ocupação psicoterápica à uma cri-
ança entretida com um simples brinquedo, assim sejamos todos no
divertimento criativo do trabalho diário, ou no próprio lazer, e, isto
será viver intensamente.

Escala de valores

Pois bem, ratificamos: cada ser humano pensa diferentemente.


Quando se é criança, pensa-se como criança.
Quando jovem, como jovem.
E velho como velho, e isto não é novidade, há 2000 anos o apóstolo
Paulo deixou escrito algo parecido:

Hebreus: 5

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A Enciclopédia do $uce$$o

12 Porque, desde a infância sabes as sagradas letras, que podem


necessitais de que se vos torne a ensinar os princípios elementares
dos oráculos de Deus, e vos haveis feito tais que precisais de [leite], e
não de alimento sólido.

Porém, nenhuma criança, ou jovem, ou velho pensa exatamente


igual a outrem, cada pessoa ainda que dentro da sua faixa etária
pensa diferentemente.
Somos cada um, uma entidade cósmica que faz parte de uma um
corpo universal, porém, somos diferentes, embora, sejamos congru-
entes, ou semelhantes.
Nossas impressões digitais não são iguais.
Portanto, chegamos a uma conclusão muito feliz: somos de extrema
importância cósmica.
Cada um de nós é, uma engrenagem com medidas específicas, por-
tanto, diferente uma da outra, e isto aumenta a nossa importância
cósmica nesta máquina universal.
E pela lógica, não podemos ser simplesmente descartáveis ou subs-
tituídos, já que somos "sui-gêneris", ou ímpares.
Imaginemos a natureza inventando milhares de bilhões de seres
diferentes à cada fração de segundo, e isto é maravilhoso.
Como o nosso corpo físico se transforma a cada momento, temos
novas células, moléculas e outras partículas morrendo e nascendo
constantemente, assim como a nossa própria vida que, uma vez
criada apenas se transforma.
Então chegamos ao ápice, na culminância, no apogeu da existência,
nunca imaginamos viver tanto assim, posto que vimos muitos jo-
vens partirem há muito tempo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Aqui sim, a natureza não quer nem saber, ela não escolhe idade nem
beleza, quando ela cisma, ela vem e cláu. manda ver sem piedade.
A criança. de tanto ouvir o trá-lá-lá dos pais nos seus ouvidos, aca-
ba por escolher uma profissão que com o decorrer dos anos muda
com uma constância espetacular e, quando essa criança estiver
terceirizada, ou seja: for escrava de todos na terceira idade, e não
tendo mais uma profissão a escolher, aí sim verá que fez tudo aquilo
que não imaginava fazer.
Como aquilo que continuamos a fazer.
Quisera ser um famoso empresário, biliardário, artista, pregador
evangélico, e tantas bazófias da vida, mas, agora meu anciãozinho
do coração. "morreu Neves".
Porém, como este capítulo trata-se de valores, tudo na vida é a mais
pura vaidade, e canseira mesmo. é “maya” (ilusão).
E, não venha me repreender com palavras positivas, há momento
para cada coisa, sou entusiasta demais, até porque não creio na
morte, somente na vida que se renova constantemente, como já
aventei anteriormente.
E continuo a dizer:

A FELICIDADE É O MOMENTO QUE SE ETERNIZA, o resto é, res-


to.

Um ser humano muito, senão o mais sábio e rico, teve o maior e o


melhor reinado de seus dias, muito conhecido de todos: sua majes-
tade, o rei Salomão, claro que isto aqui não é redundância, e sim,
apenas um laivo pleonástico, pois, sendo rei só poderia ser majesta-
de.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Este Salomão também era metido a besta, e gostava de escrever, e


escreveu muitos provérbios talvez querendo desviar a atenção do
seu velho pai, outro rei, que também era outro metido a besta, e
gostava de escrever salmos, e se chamava Davi, bem. até parece
papo de judeu esta nossa conversa.
Mas, brincadeira à parte, escreveu Salomão um livro bíblico que se
chama: Eclesiastes, onde ele diz:
"Debaixo do sol tudo é vaidade e canseira da carne."

Eclesiastes: 11
14 Atentei para todas as obras que se e fazem [debaixo do sol]; e eis
que tudo era vaidade e desejo vão.

Eclesiastes: 2
11 Então olhei eu para todas as obras que as minhas mãos haviam
feito, como também para o trabalho que eu aplicara em fazê-las; e
eis que tudo era vaidade e desejo vão, e proveito nenhum havia [de-
baixo do sol].

Na realidade nada está perdido, somos eternos, "Deus nos dá o frio


conforme o nosso cobertor."
Ao olharmos de um dos nossos lados, sempre podemos ver alguém
pior do que nós, não gostaríamos que assim fosse, mas, podemos
teorizar que, algum motivo muito forte e natural deve explicar esse
descalabro.
Como na escalada de valores podemos enxergar perfeitamente mui-
tos necessitados desta vida com sorrisos constantes em seus lábios,

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A Enciclopédia do $uce$$o

então vislumbramos os faustosos e arrogantes abastados, mal-


humorados, num sofrimento sem par.
Enquanto o corpo do "afortunado" fabrica toxinas por seu incon-
formismo com a vida, o do desafortunado é referto de endorfina e
dopamina, ou resumindo: onusto da alegria de viver.
Então meu caro velho, você é a sua própria alegria, ou tristeza, você
escolhe.
Um escritor contemporâneo escreveu que o sucesso é, a alegria de
viver.

Nossa luta interior

Somos aquilo que pensamos, somos o nosso próprio pensamento.


A nossa caixa craniana é, um quartel general, ou a diretoria de uma
enorme indústria, ou um deus que dirige um desmesurado universo,
cheio de vidas.
Em suma, podemos avaliar que, em nós encontra-se todos os tipos
de vidas inenarráveis, mais ou menos como é aqui na nossa vida
plasmada, com uma flora e fauna, simplesmente magnífica, referta
de vírus, vermes, e protozoários, etc.
Somos um planeta, e como tal, nele existem muitas diferenças,
guerras e muitas desavenças, e se não tivermos um bom governa-
dor para comandar com picardia, ou malícia, estamos fritos.
Não temos uma vida terrena eterna, porque somos arrogantes e
possessivos, dirigindo muito mal a nossa saúde psicossomática, daí
nos advir doenças, e a morte do nosso templário que poderia ser
perfeito.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Neste tabernáculo habitam deuses e diabos, é uma encrenca infin-


dável.

Lucas: 17
21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está
[dentro de vós].

Aquele que consegue melhor equilibrar-se mentalmente, com certe-


za será mais feliz, mas, para se alcançar este equilíbrio necessita-se
de um entendimento: "somos” o todo, o universo e o nosso irmão, ou
o nosso próximo.
O craque, o Mestre dos mestre, Jesus, muito apregoou o amor ao
próximo, aliás este ensinamento é mais velho do andar para frente
fazendo parte do segundo mandamento do decálogo mosaico, que é:

»ÊXODO [20]
1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa
da servidão.
3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que
há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo
da terra.
5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o
Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais
nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam
os meus mandamentos.

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7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor


não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.
8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não
farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o
teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro
que está dentro das tuas portas.
11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o
que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou
o dia do sábado, e o santificou.
12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias
na terra que o Senhor teu Deus te dá.
13 Não matarás.
14 Não adulterarás.
15 Não furtarás.
16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do
teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem
o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
18 Ora, todo o povo presenciava os trovões, e os relâmpagos, e o
sonido da buzina, e o monte a fumegar; e o povo, vendo isso, estre-
meceu e pôs-se de longe.
19 E disseram a Moisés: Fala-nos tu mesmo, e ouviremos; mas não
fale Deus conosco, para que não morramos.
20 Respondeu Moisés ao povo: Não temais, porque Deus veio para
vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que
não pequeis.

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A Enciclopédia do $uce$$o

21 Assim o povo estava em pé de longe; Moisés, porém, se chegou às


trevas espessas onde Deus estava.
22 Então disse o Senhor a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel:
Vós tendes visto que do céu eu vos falei.
23 Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata, ou deuses de
ouro, não os fareis para vós.
24 um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holo-
caustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas e os teus bois.
Em todo lugar em que eu fizer recordar o meu nome, virei a ti e te
abençoarei.
25 E se me fizeres um altar de pedras, não o construirás de pedras
lavradas; pois se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás.
26 Também não subirás ao meu altar por degraus, para que não
seja ali exposta a tua nudez.

“Amar o próximo como a ti mesmo”.


Você quer ter uma velhice feliz, então ame, mas, ame com profundi-
dade.
Não tenha vergonha de amar, nem tenha medo.
Quem ama, não tem medo.
Fala-se em tanta sabedoria, porém, esta sabedoria é a mais antiga,
e a mais simples, e o homem que se diz muito sábio e inteligente, não
consegue aprender.
Somente amando poder-se-á ser feliz!
Para você amar o próximo como a si mesmo, terá de fazer uma
introspecção profunda, conhecendo-se a si mesmo, para poder ava-
liar e rivalizar-se com o seu irmão.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Portanto, você tem o seu próprio universo a ser pesquisado, pros-


pectado para depois entender o que significa o amor profundo, e
poder dá-lo ao seu irmão.
Sua neurose está dentro do seu pensamento, ou você muda sua ma-
neira de pensar, ou sucumbirá fatalmente, pois, está travando uma
luta aguerrida com a maior força que existe, que é, o seu eu interior.
Cuidado, Jesus e o profeta Davi, escreveram que somos deuses, e
debalde não foram essas palavras, na realidade, se formos analisar
a criação do homem nesta vida, que não é nada perto de outras
vidas, podemos ver uma força descomunal, muitas vezes mal usa-
das.

Salmos: 82
6 Eu disse: Vós sois deuses, e filhos do Altíssimo, todos vós.

João: 10
34 Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós
sois deuses?

E toda essa criação começa na mente, embora, não saibamos muito


bem o que é a mente.
Então mudemos para uma força interna e desconhecida, porém,
que tem predominância total sobre o nosso físico, e quanto mais
velhos, mais podemos compreender esses mistérios, embora, creia-
mos serem infinitos.
Comece a fazer treinamentos endógenos, analisando com profundi-
dade o seu eu interior, e se aperceba do poder incomensurável que

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A Enciclopédia do $uce$$o

é, a sua alma, seu ego, seu espírito, ou seja lá o rótulo que mais lhe
agrade.
O seu corpo é composto de partículas atômicas, e você já pensou no
poder que têm essas partículas?
Aqui poderíamos compará-las com o raio laser, que faz milagres
nos dias hodiernos, na medicina, na engenharia, etc.
No momento pelo qual você possa liberar essas forças ocultas, verá
que você é um ser poderoso independente da sua idade.
A figura mística do ancião
Quando se fala em mestre, guru, sábio, logo se nos apresentam na
nossa mente a figura de um velho de barbas encanecidas, suas cãs
alvejadas pelo tempo.
Alguém de relevada experiência e magia oculta.
Na verdade esses seres privilegiados meditaram muito em seus dias
em analise profunda, e souberam aprender e apreender com seus
mestres interiores.
Falamos de um conjugado psicossomático, mas, ao estudarmos a
nossa alma, ou melhor, aquilo que se chama força interior, entra-
mos em catarse profunda, que é a medicina da mente oculta.
Em estado catártico saímos do pauperismo da alma, começamos a
agir à maneira contagiante e carismática, por onde passarmos
deixamos o nosso inebriante perfume de consciência cósmica.
Seremos catalisador de amizades, pois, nossos irmãos sentir-se-ão
atraídos pela nossa presença, posto que estaremos emanando eflú-
vios de amor sincero.
Isto é maravilhoso, porque poderemos ajudar nossos irmãos no
desenvolvimento maior que é, a cura da alma, pois, quando sara-se
a alma, cura-se todos os males da vida.

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Os sábios da antiguidade já conheciam este assunto, tanto que dei-


xaram-nos escrito esta frase: "Mente sã em corpo são".
Esta simbiose mente-corpo é o paradigma da felicidade.
Dentro de você existe um mestre, ou muitos mestres, mas, sempre
há aquele que se identifica com seus pensamentos, dependendo mui-
to da sua evolução.
Peça a ele que oriente você a permanecer em paz com todos seus
pseudos inimigos interiores.
Essa briga com você mesmo, leva-o à desgraças mil.
A primeira coisa que você tem a fazer é, gostar de si mesmo.
Você se ama profundamente!
Então começará a despojar-se de sentimentos mesquinhos como
aqueles de rejeição, alcançará o entendimento de que se você se
ama, será amado por todos.
Quando você se defronta com um cão bravio e fica amedrontado
suas glândulas expelem um cheiro peculiar que o animal sente, e
apercebe-se de que você está com muito medo, e no seu entendimen-
to, ele sabe que, quem não deve não teme.
Então ele pode sentir que se você estiver armado com algum ins-
trumento, e movido pelo seu próprio medo poderá feri-lo, então ele
simplesmente entende que a melhor defesa é o ataque, e você se
encontrará em palpo de aranha.

A idade da utilidade

O desconfiômetro deve imperar nesta idade de ancião, você terá de


viver normalmente, não pense em somente viver perto de velhos,

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não, você é um ser humano que já viveu todos os tipos de situações,


e sabe melhor do que ninguém, quando está agradando ou não.
Existe mil trabalhos para você fazer, dentro do bom-senso você tem
a liberdade de ousar mais do que ninguém, posto que, os mais jo-
vens saberão entendê-lo decentemente, considerando a sua experi-
ência de vida.
É tudo muito natural, eles se colocarão no seu lugar, até inconscien-
temente, o seu respeito será dobrado pelas pessoas.

Salmos: 92
14 Na [velhice] ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes,

Você é a imagem do pai, daquele que criou, ensinou, perdoou, etc.


Lá no imo mais profundo da sua natureza humana entenda que, a
sua vida tornou-se mais amena, mais fácil, e você terá de ser mais
calmo, paciente, comedido com os demais que ainda não palmilha-
ram pelos meandros de dificuldades, pelos quais, você manteve seus
pés calejados.
Na verdade o sentimento de inutilidade é, a desgraça do ser huma-
no, e isto não depende de idade, e se você tem este sentimento, pode
ficar descansado, pois, o tempo levou consigo todas suas mazelas, e
você está numa nova era, não chore o leite derramado, bem por
este, e outros motivos sempre afirmamos: Viver o momento é, viver
a eternidade.
Estamos num mundo onde não podemos abandonar a nossa maior
distração que se chama trabalho.
Os longevos sempre trabalharam, vemos octogenários trabalhando,
produzindo e sendo respeitados.

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O tempo não pára, o dia amanhece e, você terá de agir, saia para o
seu afazer, sem correria, sem pressa, a sua tendência agora é ser
autônomo, então crie alguma coisa e na pior, ou melhor. de todas as
hipóteses seja um filantropo, vá ajudar alguém que tanto necessita
de você e, você nem se apercebeu quanto pode fazer por eles.

Necessidade premente

Se você é aquele ancião que necessita de trabalhar, a própria neces-


sidade de viver encarregar-se-á de conduzi-lo, posto que não terá
tempo para pensar em bobagens.
"Cabeça vazia é, oficina do diabo."
"O fogo põe a lebre a caminho."
A tendência mental do ser humano é a ociosidade de pensar.
E, quando se deixa de pensar, passa a ser pensado.
Você começa se atinar no que os outros estão pensando a seu respei-
to. começa achar que a galinha do vizinho é mais gorda do que a
sua. sente-se inútil perante a sociedade, embora, na sua idade já
tenha feito muito por ela.
Você é o seu próprio pensamento.
O homem é um sonhador, e nunca pára de sonhar, portanto, o seu
sonho é eterno.
Então somos todos sonâmbulos, ou seja não temos a consciência
plena dos atos e fatos, e ficamos sujeitos a acertos e erros para que
continuemos a sonhar.
Sonhe meu irmão, deixando os pesadelos aos mefistofélicos.
Infelizmente a maldade existe, então os maldosos cultivam o pesa-
delo de suas maldades.

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A sua maldade é o seu fetiche sadomasoquista, verdadeiro pesadelo


que eles adoram, existe gosto para tudo.
" O feijão cria de tudo" como diria meu velho e saudoso papai.
Bem, falar mais a você caro leitor. é chover no molhado, com certe-
za sabe muito mais do que escrevemos, mesmo assim obrigado por
ter lido nossas modestas mensagens.
Já que estamos tratando de idosos, quero dar meu testemunho au-
to-biográfico.

Testemunho de vida

Sou quase sexagenário, e isto tenho revelado em muitas outras es-


critas, bem. vou direto ao assunto, tenho a pretensão de relatar
fatos "corriqueiros" do meu dia-a-dia, junto de minha maior rique-
za, pela qual tenho vivido intensamente, minha família!
Desde a minha mais tenra idade, me faço a clássica pergunta:
- De onde vim, e para aonde estou indo?
Uma pergunta bastante pessoal, e, com certeza todos se perguntam.
Sou, portanto grato a Deus, por tudo que tenho passado em minha
vida, pelos bens e "males" que tenho recebido, pois, me acho digno
de todos os ensinamentos que nela vim buscar.
Frisei males, pelo motivo único de existir a máxima:
"Há males que vêm para o bem."
Creio que nesta escola complemento-me para uma passagem de ano
letivo, vejo-a como uma verdadeira universidade, onde o aprendi-
zado é constante, até quando durmo, sonho e aprendo, este sonho
pode ser consciente, ou inconsciente, não importa.

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Nesta escola da vida a tese é completamente dispensada, pois, sou


compelido à prática, queira, ou não, os problemas surgem e tenho
de resolvê-los, e também aprendo a evitá-los de acordo com a mi-
nha experiência neste verdadeiro aprendizado.
Estou numa selva e, tenho de sobreviver condignamente, sem per-
der o senso da ética, sem praticar a maldade, o que se me parece
mais complicado ainda, porém quando coloco minha cabeça sobre o
meu travesseiro, posso entender que nada mais gratificante e su-
blime do que não ter culpa com o meu Deus, meu juiz, meu pretor,
meu algoz, minha consciência.
Porém, conheço um enorme contingente de seres humanos, que pen-
sam assim, mas, usando da hipocrisia, na hora do vamos ver, faz
igual gato, mija pra trás. não sustenta a sua meta de não causar
prejuízo ao próximo, haja vista o número de mexeriqueiros, eles
estão em todas as partes se locupletando com a desgraça do próxi-
mo. eles adoram ver o circo pegar fogo.
É até natural, pela lei da sobrevivência, posto que, as nações da
terra estão se matando pelo poder, pela riqueza desta vida.
Sou apartidário de qualquer nação, pretendo ser cidadão mundial,
sem uma raça específica apesar de ter nascido no Brasil.
Por isto posso analisar e criticar os Estados Unidos, acabando com
o Iraque, numa guerra besta, para iludir o mundo, para poder u-
surpar o reinado do petróleo.
Vou mais longe, para testar seus equipamentos bélicos, com a reali-
dade de ataques reais, no termo literal da palavra, onde morrem
crianças e velhos inocentes, seres que, nada tem a ver com o pro-
blema mundial da ganância do homem.
Inocentes pagando pelos pecadores.

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Além, dessa guerra entre judeus e palestinos, que acontece desde os


primórdios da humanidade, quando os árabes descenderam dos
semitas.
“Guerra Santa” – entre irmãos, ou seja, irmão matando o próprio
irmão, como pode esses seres se dizerem religiosos e colocarem até
título numa guerra entre eles.
Isto para não relembrarmos dos arianos, que há sessenta anos,
praticou grande genocídio com o povo hebreu, através de outra
estupidez, o nazismo.
Quanta maldade existe no coração humano.

Lei da sobrevivência:

Apela-se, ou se vive dignamente, estes são os dois termos para nos-


sa passagem pelo mundo perdido, aliás, há muitos anos escreveram
uma ficção com este título, a qual se transformou até em filme.
Quem escreveu, talvez nem imaginou-se estar vivendo nele, já que
não trazemos informações conscientes de onde viemos, e para aon-
de estamos indo.
Perdoe-me, Sir Connan Doyle, salvo erro; fabuloso escritor inglês.
Com certeza, estamos caminhando para algum lugar.
Podemos ter uma vaga idéia deste assunto através do pensamento,
e para isto existiram desde nossos primórdios, filósofos e pensado-
res.
A meditação, leva-nos ao êxtase natural, de onde podemos receber
informações inteligentes, divisando o dia e a noite, a vida e a morte,
semelhantemente a um pêndulo que vai e vem dentro de um sincro-
nismo no tempo.

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Como o vai-e-vem do dia e da noite, essa aparente repetição é, en-


ganosa, não existe nenhum dia, nenhuma noite iguais entre si, nada
é igual a nada, portanto, podemos sentir que já nos encontramos na
eternidade.
Ter a pretensão de explicar a eternidade se nos parece bastante
utópica, porém, podemos dizer aquilo que a nossa mente produz, a
eternidade é um sistema de transformação constante, como aven-
tamos anteriormente, nada sendo igual a nada, este sentido nos faz
adentrar no mundo da eternidade, como disse o cientista “Darwin”
“nada se perde, tudo se transforma”.
Parece-nos, uma forma reecarnatória também, já que percebemos
resquícios de outras vidas, indícios lógicos de fenômenos, e apesar
de lógicos, não sabemos explicá-los com precisão cientifica, porém,
como eles são fatos, não há nada o que discutir sobre suas existên-
cias fenomenais.
Podemos notar que, muitas ocorrências ocultas em feitio da mais
plena energia invisível nos dá a vida.
A intuição humana é fabulosa, a força mental é grandiosa quando
se faz uso da fé, e não podemos classificá-la pela lógica natural, e
que ela seja um privilégio de alguém que se digna adepto de algum
círculo religioso, já que podemos vislumbrá-la em pessoas de todos
os credos religiosos, ou não.
Quando não se trata de religião, trata-se de para ciência, ou meta-
ciência, metafísica, parapsicologia, enfim, os estudiosos da matéria
se apercebem da sua existência, e fazem de tudo para entendê-la,
enquanto a ciência empírica, faz-de-conta que nada vê.

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Com o passar dos meus dias, vi jovens saudáveis morrerem de mal


súbito, vi velhos morrerem saudáveis, repentinamente bem acho
que vi um bocado de coisas inexplicáveis acontecerem..
Minha genitora, aproxima-se de 100 anos, está lúcida, anda, traba-
lha, como uma senhora de idade, é claro, até porque, baseando em
experiência própria, posso dizer que tenho lá minhas dores de enca-
necimento (velhice) também.
Até uso meus óculos de grau para leitura, porém, de longe, enxergo
razoavelmente, sempre baseando na minha idade.
Mas, já sinto as dores do tempo reumático, e colunável, e escolióti-
co.
Resido numa chácara de 15.000 m2, e gosto de plantar, capinar,
roçar, e pode não parecer, mas, tem serviço pra chuchu, coitado do
chuchu, parece muito com a Maria Sem Vergonha, dá em qualquer
canto do terreno, aliás, esta Maria, é uma bela flor, e como o nosso
glorioso chuchu que, além de estabilizar nossa pressão arterial, não
inspira nem um trabalho maior.
Minhas plantas, muito me ajudam na economia doméstica, não
sendo muito atrevido, planto somente aquelas que não me dão mui-
to trabalho como a mandioca, a banana, chuchu, capim sidrão, ou
erva cidreira, hortelã, abóbora, maracujá, e algumas fruteiras,
como caqui, laranja, mexeria, etc.
Gosto mesmo de escrever, e de contatar pessoas, portanto, ainda
trabalho com vendas, treinamento de pessoal, aconselhamentos,
palestras, enfim gosto de aplicar Terapia Extrassensorial que alivia
sobremaneira o estado psicossomático do meu semelhante, através
de RM - Regressão de Memória, ou TVP – Terapia de Vidas Passa-
das.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Embora, isto tudo cause espécie em alguns, posto que, não sabemos
da nossa origem, e este fato deixa uma enorme pendência duvidosa
sobre tudo, em muitas cabeças sonhadoras e que, agem conforme
aquilo que sonham, e bem por isto vamos vendo as tragédias acon-
tecendo, por falta de consciência humana.
O povo é teleguiado, alguns líderes mundiais falam, e o povo crê em
suas falácias e vão fazê-las tornarem realidades.
A lavagem cerebral é feita nos dias atuais, pela democracia (demo =
demônio – cracia = governo) globalizada, haja vista quanta injusti-
ça, morticínios, roubos, fome, enfim tudo aquilo que a tecnologia
moderna poderia mudar, porém, se nos parece cooperar com a
desgraça.
- Que pena que, ainda seja assim.
Estou terminando um curso, um tempo de vida, quando se chega
próximo dos 60 anos, há de se entender que, já é hora de usar a
experiência de vida, pequena experiência, mas, não deixa de sê-la,
com certeza.
Pude notar que, como dizia o pregador: “Debaixo do sol tudo é vai-
dade e enfado da carne”, e quem disse esta frase, não foi qualquer
um não, foi o sábio Salomão.

Eclesiastes: 1
13 E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria
a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa [enfado]nha
ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem.

2405
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A Enciclopédia do $uce$$o

A rapidez com que passa a nossa existência é assustadora, e muito


mais ainda, para aquele que não palmilhou dentro do bom-senso,
ou da percepção desta efemeridade.
Já fui jovem e hoje sou velho, e nada de frescura hipócrita, não me
venha com essa de experiente, ou de que velho, é trapo, sou velho
assumido mesmo, meus cabelos são brancos, minhas rugas estão
estampadas na minha face, e estou muito orgulhoso por isto.
Tenho filhos, tenho netos, amo a todos eles, embora, não possa en-
tender muito bem suas personalidades.
Imagine só, quem não pode entender os mais queridos entes, poderá
entender mais alguma coisa, sinto-me emburrecido, mas, não tenho
muitos arrependimentos, minha vivência foi e é, muito leve, penso
até que sou feliz.
Uma passagem de ano, é isto mesmo, pois, quando estamos numa
série, ou ano escolar, não sabemos quase nada do que nos espera no
próximo ano, se passarmos para o próximo, a vida é um aprendiza-
do constante, aliás, as vidas; em quaisquer estágios evolutivos.
Quando acima chamei de fatos corriqueiros, quis dizer, fatos mais
simples possíveis, onde posso enxergar as benesses divinas.
Às vezes descemos até os abismos da vida, ou ao fundo do poço,
como se costuma dizer, e dele temos de sair com a cabeça erguida.
E como ser humano, não poderia ser diferente comigo.
Testemunho aqui, que muitas vezes tracei o meu caminho a meu bel-
prazer, segundo a minha jactância, ou vaidade pessoal, e "dei com
os burros n‟águas."
Um dos mais fortes motivos para crer em Deus, sem conceituá-lo à
maneira convencional e teológica, a teologia é vã neste particular,
pois, estamos diante de muitos universos, macros e micros univer-

2406
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A Enciclopédia do $uce$$o

sos, seria arrogante demais descrevê-lo assim, ou assado, porém


Ele peremptoriamente a mim existe!
Quero crer em suas infinitas formas, e vou além, seria ignaro so-
bremaneira se recalcitrasse contra seus aguilhões, como bem pro-
nunciou o futuro apóstolo, Saulo de Tarso no caminho de Damasco
ao perseguir os cristãos daqueles dias. (palavras pronunciadas do
mestre Jesus Cristo a Saulo da cidade de Tarso, naquela aparição,
pela qual deu-se a conversão de Paulo ao antigo cristianismo de há
dois milênios aproximadamente.

Atos: 26
14 E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me dizia em lín-
gua hebráica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é
[recalcitrar] contra os aguilhões.

Nada me custa crer em Deus, ao contrário, a vida me torna mais


fácil, posto que Ele é o maior representante da generosidade, do
amor, enfim do bem, como bem disse seu Filho Amado: "vinde a
mim os cansados e oprimidos e, eu vos aliviarei, o meu fardo é leve,
e o meu jugo suave".

Mateus: 11
28 Vinde a mim, todos os que estai [cansados] e oprimidos, e eu vos
aliviarei.

Ás vezes me afogo num copo com água, já passei por tormentas, e


as passei, claro que foi com a ajuda divina, e o meu pensamento faz
de um copo com água um grande mar revolto, pela preocupação

2407
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A Enciclopédia do $uce$$o

com a vida, e minhas obrigações que tenho para com ela, o meu
pequeno compromisso é a minha maior tortura, pois, não aprendi
ainda confiar inteiramente em Deus, e não me envergonho em con-
fessar a minha angustiante fraqueza.
Apesar de confiar nas palavras de Jesus, o Cristo, até porque já
provei disto tudo:

Lucas:12
27 Considerai os [lírios], como crescem; não trabalham, nem fiam;
contudo vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se
vestiu como um deles.

Estou em constante desvelo pensante, minha alma trabalha incan-


savelmente somatizando o meu sofrer.
Preocupo-me com meus filhos, esposa, netos, mãe, irmãos, amigos.
estão todos inseridos no contexto.
Sou quase um eremita, insulado numa chácara, onde o vergel se faz
magistral, longe da civilização, afora a mídia virtual que faz parte
da minha vida, gosto de ver televisão, e acompanhar seus nefastos
acontecimentos, além das coisas corriqueiras, escrevo compulsiva-
mente.
Não tenho aposentadoria, e ainda trabalho muito para ajudar no
sustento do meu humilde lar, onde residimos, eu, minha esposa,
uma de minhas filhas e uma neta ainda muito jovem, não fora estes
meus amores, seria anacoreta (eremita) no sentido literal da pala-
vra, além dos quinze gatos, e dois enormes cães de guarda, embora
tenha aprendido que; "em vão vigia a sentinela, se Deus não guar-
dar a cidade".

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A Enciclopédia do $uce$$o

Salmos: 27
1 Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edifi-
cam; se o Senhor não guardar a cidade, [em vão vigia] a sentinela.

Às vezes me vejo à contas (literalmente) com minha situação eco-


nômica, as contas vencem, tenho de saldá-las, e nisto tenho sido
provado e abençoado por Deus, pois, subsisto sem dever um centavo
a ninguém ainda, e espero que nunca isto venha me acontecer, mas,
não descarto a hipótese, posto que muitos vivem este terror, e não
sou privilegiado, sou apenas mais um ser humano, viandante e er-
rante pelo planeta terra.
Somente este fato aqui narrado já denota um testemunho de vida,
embasado na bondade de Deus, "olhai os lírios dos campos, que não
ceifam nem fiam, no entanto Deus nosso pai nada lhes deixa faltar.
Nem Salomão em toda sua glória vestiu-se como um deles", apesar
da minha falta de fé, ainda assim Deus tem tido compaixão de mim
onde meus pensamentos mais me perturbam que é exatamente cal-
cado na sobrevivência.
Gozamos de boa saúde psicossomática, portanto, estamos bem com
a vida, cremos estar agindo dentro de certa coerência cristã, na
prática do bem, nossa consciência está sempre tranquila, até por-
que: "se a nossa consciência nos condena, maior é Deus para con-
dená-la", escrevo no plural agora, para inserir neste depoimento a
minha família.
Ás vezes me embrenho no bosque aqui de minha chácara, e sento-
me sobre uma das pedras forjadas pela natureza rupestre, e começo
a pensar nos relatos bíblicos, a exemplo de Elias, que fora alimen-

2409
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A Enciclopédia do $uce$$o

tado pelos corvos, na multiplicação dos pães, grande feito de Jesus,


e tantos outros relatos, então a minha fé aumenta, e revejo a minha
própria existência referta de milagres, e penso no meu nascimento
que por si só já fora o maior milagre da minha vida.

I Reis: 17
6 E os [corvos] lhe traziam pão e carne pela manhã, como também
pão e carne à tarde; e ele bebia do ribeiro.

Mateus: 15
38 Ora, os que tinham comido eram [quatro mil] homens além de
mulheres e crianças.

Nasci com seis quilos, e fui extraído a fórceps, isto já é um enorme


milagre, nascer com este peso e causar tanto estrago nas partes
pudendas de minha querida genitora, e o milagre é de tal monta
que, a minha adorável mãe está com mais de noventa e cinco anos
de idade neste momento, como já disse anteriormente, era piloso à
um simiesco, meu pai sempre brincava comigo, dizendo que eu mais
parecia ser cria de uma gorila.
Observação: nasci de parto normal.
A parteira ficou sendo minha madrinha, era uma pessoa piedosa, e
por certo tinha muitos afilhados.
Saindo dos milagres e voltando à minha fraqueza de pouca fé.
Sem estribar-me nesta desculpa esfarrapada, cito o primaz do cris-
tianismo, o apóstolo Pedro, que na sua falta de fé, afundaria total-
mente nas águas, não fora a mão protetora de Jesus, e ao dizer-lhe:

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A Enciclopédia do $uce$$o

"Por que temeis desse modo, homem de pouca fé, não vedes que no
barco está o senhor da mercê?"

Mateus: 8
26 Ele lhes respondeu: Por que temeis, homens de [pouca fé]? En-
tão, levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande
bonança.

Em contrapartida, aqui vai a fala do rei Davi:


"O Senhor é o meu pastor, nada me faltará", palavras do salmista, e
rei de Israel, e genitor do seu sábio sucessor, o pecunioso Salomão.

Salmos: 23
1 O Senhor é o meu pastor; [nada me faltará].

Os antigos povos da terra possuíam suas crenças em divindades, e


certamente recebiam suas benesses de acordo com suas fés, ou ma-
neiras de crer, no atual estágio evolutivo da vida humana existem
religiões jamais houve tantas, e todos os homens, sem distinção
nelas se encontram pelo simples fato de receberem seus milagres.
- Estou mentindo?
- Estou dissimulando?
- Estou sofismando?
A bem da verdade quero crer que, a fé é de foro íntimo, podendo o
crente crer nos seus deuses e, da sua fé receber seus milagres.
Meu irmão mais velho em conversa informal comigo, falava sobre a
fé, e afirmou categoricamente:

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A Enciclopédia do $uce$$o

- João, assim é que ele me chama, sabe. se você tiver fé num pé de


bananeira, pode pedir à ela, que você recebe, pode crer!
Na realidade somos a essência de Deus, como todos os elementos
que existem e formam os universos.
Debalde não foram as palavras de Jesus, chamando-nos de deuses,
filhos do Altíssimo.

Salmos: 82
6 Eu disse: Vós [sois deuses], e filhos do Altíssimo, todos vós.

João: 10
34 Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós
[sois deuses]?

E a pluralidade com que se é tratada pelos budistas e tantas outras


formas de filosofias, culmina no nosso arremesso a Deus Pai.
Vá dizer a um católico, que ele está no caminho errado, ou ao espíri-
ta, ou evangélico, e sairá educadamente escorraçado de sua presen-
ça!
Duvido que alguém venha me contestar nesta verdade.
Particularmente, dentro do meu ecumenismo, tenho visto as mãos
de Deus me amparando, e nada me faltando, não peço provações,
mas, agradeço por ter vencido os ultrajes da vida, que foram até
agora pequenos em relação aos de muitos irmãos, porém, não posso
esquecer-me de que "Deus nos dá o frio conforme o cobertor". esse
adágio popular é de muita razão e sabedoria, mostrando-nos a
nossa pequenez diante de uma força extra-universal, que vai além
do nosso entendimento.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Jovem ainda, com meus dezoitos anos de idade, e servindo ao exér-


cito brasileiro, e já casado com a minha única esposa, com quem
vivo até este exato momento, portanto, bodas não nos faltaram,
graças a bondade divina, longa vida de casado, belos e saudáveis
filhos e netos, etc.
Minha querida Rachel, nome bíblico, posto que descendessem de
famílias evangélicas e, pelos evangelhos percorremos a vida.
As primeiras manifestações de provas contundentes nós nos amá-
vamos profundamente, porém, minha dileta foi acometida de um
estresse muito agudo, e foi parar num hospital psiquiátrico por
força premente, então pude amargar minhas primeiras aflições,
junto de meus pais e minha filha de alguns meses de vida.
Eu era muito religioso e de relevante honestidade, uso estas pala-
vras para veementemente afirmar o quanto me considerava reto
perante Deus.
Sem nenhuma alusão, ou cabotinismo, recordo-me do grande Jó,
homem honesto e temente a Deus, que não foi poupado das tribula-
ções imensuráveis, impostas a ele por Satanás, com a anuência de
Deus que não poupou nem seu filho Unigênito Jesus para nos sal-
var.
Juntamente com as tribulações, vieram-me os milagres de Deus,
outra máxima se faz presente: "após a tempestade vem a bonança",
maior bonança, maior tempestade, ou vice-versa. aprendi que na
vida tudo tem o seu preço.
Lá nos primórdios dos meus belos dias de casado, o barco começou
ficar à deriva, e formou-se uma grande tempestade, então tive de
recorrer ao êxodo forçado, pois, jamais imaginava sair do meu

2413
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A Enciclopédia do $uce$$o

lugar de nascimento, posto que, aquele pequeno espaço era o meu


universo.
Meu "ídolo", meu queridíssimo pai, minha mãe, meus irmãos, mi-
nha igreja com seus fiéis, aquele era o meu mundo.
A partida me trouxe um grande sentimento de perda, desabei-me
em lágrimas.
Lacrimejei sobremaneira, e tive de amargar longos dias de aflições
em lugares estranhos, procurando incessantemente um apoio, um
bom emprego para sustentar mulher e filha.
Comecei do nada, passei necessidades, mas, creio nada de essencial
ter faltado à minha família.
Lembro-me como se fora hoje, trabalhava em uma instituição ban-
cária e ganhava um salário mínimo da época, e o almoço que o
Banco fornecia aos seus funcionários, e pagava aluguel e escola
noturna para progredir no emprego, caminhava dez, ou mais qui-
lômetros para chegar à escola todas as noites, para onde dirigia-me
sem o respectivo jantar de cada dia, e sopitava nas aulas tal o can-
saço psicossomático.
E, para complementar o salário de miséria, administrava aulas
particulares de matemática para alguns vestibulandos.
Quantas vezes levava para casa os pães de meus colegas e os meus
também, recheados com a mistura lá do restaurante do Banco às
minhas queridas, filha e esposa.
Portanto, amigo leitor, se você estiver passando por algum percalço
na vida, tenha coragem, não está sozinho, uma grande quantidade
de seres humanos morrem à míngua aqui na terra, e o que nós pas-
samos, é nada diante desses nossos irmãos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quero, antes de mais nada, agradecer das profundidades de mi-


nh'alma, minha amada e querida esposa que enfrentou todos os
vilipêndios ao meu lado, sempre me dando forças para ir à luta.
Uma bela noite, na sala de aulas, um amigo de classe, me ofereceu
um emprego na empresa onde trabalhava como relações públicas, e
era exatamente para substituí-lo.
Aí a vida começou a melhorar, fui ganhar três vezes mais do que
ganhava no Banco.
Mas, ainda assim, não possuía carro para minha locomoção como
relações humanas, pois, a empresa não fornecia condução própria
aos seus funcionários, etc.
Andarilhei muitos e muitos quilômetros para cumprir a minha fun-
ção.
Depois, fui gerenciar uma agência bancária, e outras atividades
pratiquei nesta vida.
Após alguns anos, fui agraciado pelas benesses divinas, residindo
em condomínio de primeiro mundo, e possuindo muitos bens, como
mansão, carros importados, etc.
Hoje sou feliz, como sempre fora, com muito, ou com nada, pois,
nada, é a própria vida, efêmera e redundantemente curtíssima di-
ante da eternidade.
Viver é uma arte intrincada, temos de colocar nossa mente para
funcionar dentro da maior simplicidade, já que o ser humano com-
plica a vida sobremaneira. Pois, é tão somente olharmos para a
parafernália globalizada, e notarmos que os grandes e cultos ho-
mens do poder acabam com a maioria plebéia como fora nos tem-
pos medievais, nada mudou, apenas camuflou-se com sutileza me-
fistofélica de homens desalmados.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Falei um pouco de meus pequenos dissabores, porém, juntamente


vieram os milagres divinos.
Certa vez, estava desesperado e sem dinheiro para saldar as despe-
sas básicas do meu cotidiano, e recebi uma carta de meu querido
pai, que há um bom tempo não o via.
Quero deixar bem claro, que não dispunha de tempo nem dinheiro
para ficar ocioso, portanto, estava voltado inteiramente ao traba-
lho pela sobrevivência, não tinha como o meu velho pai saber nada
a respeito da minha situação, etc.
Abri sua amorável carta, li nela palavras alentadoras, e anexo es-
tava uma soma de dinheiro que dava para saldar meus compromis-
sos e sobrar uma quantia para uma compra de mantimentos.
Veja bem, leitor amigo, o sentimento é algo imensurável, um "pe-
queno" feito de Deus, me fez debulhar em lágrimas, ao reconhecer o
seu amparo e companhia.
"Nos pequenos frascos estão os melhores perfumes".
Não havia ganhado na sorte grande, não recebi de presente um
navio, ou um avião, nem mesmo um carro.
Porém, minha alegria foi desmesurada, não pelo valor simbólico
concebido pelo nababo dos nababos, e dono de todos os universos,
mas sim, por poder constatar a sua presença na minha vida de po-
bre mortal.
Depois dessas quimeras, que na verdade para mim chama-se fé, tive
de tudo na vida, posso dizer que fui pobre e rico, guardada as devi-
das proporções, e hoje sou remediado, e feliz na minha encanecida
idade, e creio até seja provecta.
Numa dessas minhas provações, encontrava-me preocupado em
faltar o pão na minha mesa, e novamente aparece um parente de

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A Enciclopédia do $uce$$o

longe, de um lugar distante, e qual a minha surpresa: trouxe para


minha família uma bela compra para suprir a minha e nossa mesa.
Essas pequenas coisas passam despercebidas nas vidas de pessoas
que não sabem agradecer o pão nosso de cada dia, conforme a ora-
ção ensinada pelo grande Messias.
Este é o verdadeiro sentido da vida, um montão de seres humanos
jactanciosos não se contenta com o dia-a-dia comum e natural, que
a nós nos foi concedido por Deus e a sua natureza.
Esses seres humanos estão sempre ávidos em acumular riquezas,
como se com eles levassem-nas para seus pútridos sepulcros, en-
quanto falta comida na boca de muitas crianças e velhos miseráveis
desta vida.
Ao mínimo devemos ser gratos às benesses de Deus, sejam elas fa-
raônicas ou ínfimas, sejamos felizes e agradecidos em podermos
deitar e dormir o sono de homens bons e naturais.
Sinto-me plenamente impotente diante da realidade da vida, no que
concerne a fome mundial, porém, sou muito pequeno para fazer
algo a respeito, mas, se melhorarmos as partes, melhoraremos o
todo.
Narro um fato que muito me maravilhou diante da vida:
Roubaram-me um bem de certo valor, porém, pouparam-me a vida,
e as de meus familiares.
Fiquei chateado, mas, logo refleti sobre o ocorrido, e pedi a Deus
que cuidasse de minha família e de meu estado emocional, e quanto
aos bandidos; que me livrasse de qualquer sentimento de vingança
e revolta, posto que considerei ser merecedor de qualquer vicissitu-
de que a vida me oferecesse.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Passou apenas uma semana do ocorrido e, como profissional comis-


sionado, ganhei uma somatória em dinheiro que sobrepujava vá-
rias vezes o valor daquele bem roubado, então conjeturei comigo
mesmo:
Perdi um bem material e, recuperei várias vezes mais o seu valor!
- E aqueles bandidos, estariam vivos?
E, para quem é chegado no valor monetário, esse bem roubado re-
presentava uma grande monta.
Assim aconteceu com o meu velho pai, um próspero comerciante
que também veio do nada, tornando-se muito rico, e com o decorrer
do tempo veio a perder seus bens, e não vou aqui detalhar a sua
biografia, pelo simples fato de acabar escrevendo mais um livro
imiscuindo-o neste, bem. o meu velho tinha um coração de ouro e,
foi subornado pelos amigos e empregados, e esta foi a sua fatalida-
de.
Porém, após encontrar-se na rua da amargura, pediu a Deus forças
para lutar, e assim Deus lhe concedeu, de modo que meu pai após
alguns anos de luta recuperou seus bens, e particularmente reputo
este acontecimento como um verdadeiro milagre de Deus.
Com a mais absoluta certeza, aquela prova de fogo pela qual atra-
vessou meu pai e nossa família, serviu para desapegá-lo ainda mais
dos bens desta vida, foi uma lição e tanto para todos nós.
E o mais interessante é, nessas horas de perda e tribulações, somem
literalmente todos os nossos amigos, e isto aconteceu com o meu
pai, mais uma outra lição, o homem vale o que tem, assim é a índole
hipócrita do ser humano, e, é contra essa vaidade, esse cinismo que
há muito luto, para não cometer esse despautério e frieza descomu-
nal no puro interesse da sovinice monetária.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Bem, aquilo que mais me atormenta é a preocupação com o cotidia-


no, apesar de residir em um local calmo e de muita paz, o meu imo
está sempre efervescente pela responsabilidade com o cumprimento
das necessidades básicas. Posto que, não almejo grandes coisas da
vida, e como já aventei anteriormente, tempos atrás já fui um so-
fredor que velava pelo status e pela ignara atitude de amealhar e
guardar, até porque não fui perdulário, apenas gastei e gasto com
necessidades normais da vida.
E pela lógica natural, não preciso de muito para satisfazer o meu
grande prazer pela vida.
Gosto de me alimentar bem, e não sou enjoado para comer, toda a
alimentação para mim e para os meus é muito simples, e temos a
fartura proporcionada pela natureza agrária, já que habito no
campo.
Não tenho luxo para me vestir, basta-me um moletom, ou um jeans,
tênis, ou chinelo e, estou bem vestido.
Somente em ocasiões raras, coloco-me no estilo social.
Tudo o que estou descrevendo aqui, abrange minha família, pois,
ela é muito simples também.
Não tenho vícios, apenas o de escrever.
Procuro a paz, e vejo nela a maior de todas as riquezas, tive amigos
mil, por profissão era necessário conviver com muitas pessoas, hoje
quase não tenho amigos, até porque me tornei seletivo, e vivo insu-
lado, como já revelei, longe do burburinho das cidades e das pesso-
as.
Sinto-me extremamente feliz, aquele paraíso de minha puberdade,
lá na minha terra natal se foi, há algum tempo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Fui passar alguns dias na cidade onde nasci e vivi minha juventude,
e pude constatar que tudo mudou, muitos amigos de juventude já
não existem mais, principalmente os mais velhos, com os quais me
identificava profundamente.
Assustei-me pela metamorfose de rostos de amigos contemporâneos
sob calvícies ou cãs, então pude-me ver como fui e como sou.
Então comecei a inquirir o meu irmão mais velho, sobre um e outro
amigo de nossa época, já que ele morou na cidade toda sua vida, e
ele começou a me explicar que fulano havia sido assassinado por
estar envolvido com o tráfico de drogas. Estávamos passeando de
carro pela cidade e, ele me apontava as casa das antigas pessoas,
nossas conhecidas, dizendo que uma havia dado um grande tombo
na praça, desgraçando com a vida de muitas pessoas.
Contou-me sobre um advogado que tomara a casa de uma pobre
viúva, com suas maracutáias advocatícias, e muito mais.
O tempo é inexorável, não perdoa, como disse anteriormente, esta
escola é obrigatória, ou se aprende pelo amor, pela sabedoria, ou
pela dor.
Voltando aos milagres, por menores que eles possam parecer, ainda
assim, são maravilhosos, ratifico, o que vale na realidade é o senti-
mento.
Estava para comprar uma máquina industrial, pela qual iria pro-
duzir uma parte do meu ganha-pão, queria comprá-la à vista, velha
mania, não gosto de financiamentos.
Então pedi a Deus que me guiasse nessa nova empreitada, porém,
não despendia do dinheiro par adquiri-la, pensei e coloquei um dos
meus automóveis à venda, e a minha filha se incumbiu de cuidar de
sua negociação, etc.

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Logo apareceu um pretendente pelo auto, e levou-o a teste de mecâ-


nica e funilaria, o veículo passou em todas suas verificações.
O valor da máquina que eu iria comprar era X, o carro valia X+Y,
no momento da venda, o comprador deu em dinheiro, exatamente
X, e fez a transferência do saldo numa conta do mesmo Banco da
mesma aplicação para outra da mesma aplicação, note que apenas
estou explanando as "coincidências".
Aleatoriamente alguém veio até a porta da minha casa ofertar-me
um carro na mesma característica do meu propósito, e no mesmo
valor que dispunha no momento, fechei o negócio.
Qual a minha surpresa, quando veio até minha residência alguém
que conhecia, e com o respectivo veículo.
Não creio no acaso, nada acontece por acaso!
Para todos os efeitos, existem as causas.
Encontramo-nos num plano de recuperação através do aprendiza-
do, isto é ponto pacífico!
Não vai adiantar nada se você gosta que assim seja, ou não.
A realidade é esta!
É de bom alvitre se você se ativer aos bens que recebe, e muitos são
gratuitos, como o ar que respira, que é o elemento preponderante-
mente vital, o mais importante de todos os alimentos plasmados.
Devemos ser extremamente observadores e avaliadores de nossas
condições de vida.
Vou começar por mim.
Nasci em 1946, um ano após a última grande guerra mundial, des-
de então, somente tenho de agradecer aos céus por este fato.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Como já revelei anteriormente, gosto de filmes, e durante a minha


existência pude ver o sofrimento semítico, e a grande maldade na-
zista.
Quantos esperançosos pais, e amoráveis mães tiveram de deixar
seus amados filhos, como verdadeiros animais apartados de suas
crias, pelo luciférico, e fanático sistema nazista.
Estou abordando uma pequena atrocidade na história da humani-
dade, haja vista quantas houve no decorrer da existência do homem
sobre a face da terra.
O nosso planeta é aterrador, porém, temos de nos adequar a ele.
Veja caro leitor, vou rivalizando situações boas e ruins, porque é a
única maneira de se traçar parâmetro, ou aferir, ou avaliar o bem.
Feliz, ou infelizmente a dor alheia está aí para que sirva como e-
xemplo a nós, colocando-nos dentro da respectiva humildade, reco-
nhecendo que nada representamos na ordem do dia, pois, sempre
estamos fazendo aquilo que nos é imposto.
E, de todo o mal que se nos apresente na vida, temos de tirar provei-
to dele, até porque, ele existe exatamente para o nosso aprendizado.
Devemo-nos alegrar em tudo, creia meu irmão, é a melhor maneira
de se levar a vida.
Nossos problemas se dissiparão durante a nossa existência, sejam
eles quais forem.
Essa atrocidade nazista dizimou seis milhões de judeus, e isto é ape-
nas estatístico, e não foram somente israelitas, foram muitos seres
de outras nacionalidades e religiosidades.
Sofremos dores por eles, mas, essas dores não se comparam com as
que eles tiveram nos campos de concentrações, o inferno deve ser
mais ameno que aquilo, onde se morria de inanição projetada.

2422
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A Enciclopédia do $uce$$o

O que poderia se passar naquelas cabeças.


Pois é, a ganância do homem traz esses nefastos acontecimentos.
E, considero-me feliz por escapar dessas situações, porém considero
minha estada aqui na terra na mais plena sujeição desses vitupé-
rios, ninguém que esteja vivo pode dizer-se salvo de qualquer ultra-
je.
Os maiores homens que por aqui passaram sofreram as mais cruéis
provações.
Veja a vida com alegria, não se importando muito com seus aconte-
cimentos, pois, tudo aqui se findará, então não vale a pena sofrer de
tanta preocupação com ela.
Limite-se apenas a ter sua consciência cristalina, "não chore o leite
derramado", basta a cada dia o seu mal, creia sempre, esta é a mai-
or virtude do homem.

O tempo

O tempo passou,
Eu, ainda aqui estou.
Estou pronto para rejuvenescer,
O novo mundo
Está pronto para me receber.
Espero não estar imundo.
Renascer em outra vida,
É, estar jovem de mais.
E recomeçar a viver.
Numa esfera querida,
Sem entristecer,

2423
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A Enciclopédia do $uce$$o

Espero boa guarida.


Quero paz e, muito mais.
Não é novidade querer,
Todos desejam a felicidade,
Independente da idade.
Na eternidade espero crescer,
E jamais ao abismo descer.

Assim é, a vida humana.

Muita paz e amor ao seu coração.

2424
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A Enciclopédia do $uce$$o

Você sabe o que é hipnose?

Ah... Você pensa que sabe.

Eis os mistérios, saiba o quanto você é enganado. Não vamos aqui


poupar ninguém, até porque todos nós passamos pelo crivo da hip-
nose universal.
Continue essa leitura e verá quanto engodo existe no seu caminho,
então, procurará ter mais consciência desta vida insana que tem de
levar.
Ao ler esse livro, verá mudar sua maneira de ser e de se ver, e será
mais cônscio de si mesmo.
Seja o seu terapeuta interior.
Boa leitura...
O autor

Sua Personalidade

Queira ou não, não vai fazer diferença, você é produto do meio.


Ao nascer com seus dons, creia. Eles foram criados em vidas pre-
gressas, são resquícios do passado.
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E lá no seu passado, você sofreu todos os tipos de influências, tal


qual aqui neste presente. Todos nós somos compelidos pelo sistema
global, por mais alheio que sejamos, ainda assim caminhamos pela
regência cósmica, ou seja: não somos livres plenamente.
Em todos os sentimentos humanos instala-se a hipnose. Podemos
classificar alguns sentimentos e tecermos comentários. Este senti-
mento chamado paixão, amor à primeira vista, quantas vezes já ou-
vimos muitas frases referindo-se a ele: sentimento-paixão, algo
mágico e inexplicável com dúbio sentido. Um verbete que nos dá
sentimento carnal e espiritual. Apaixonar-se pelo sexo oposto, ou
por qualquer outro sexo. Temos a película famosa: “A Paixão de
Cristo, subliminar e hipnotizante prestando-se ao mercantilismo,
para locupletar a vaidade da cinematografia americana. Voltando
à paixão à primeira vista, ficamos atônitos com o poder encantador
deste estado hipnótico, envolvendo geralmente dois hipnotizadores
e dois hipnotizados simultaneamente. E para entendermos o que
isto significa temos de prestar profunda atenção e nos aprofundar-
mos em meditação introspectiva, culminando em projeções astrais.
Então poderemos resumir que tudo começou lá no passado. Duas
almas com seus resgates cármicos vão se juntar aqui na terra para
concluírem suas missões. Essa empatia hipnótica faz parte de uma
atração irresistível para a procriação, e outros resgates vão se con-
cluindo.
Ratificando: já no caso da Paixão de Cristo, entra o sentimento
religioso mesclado do mais puro mercantilismo, haja vista as igre-
jas, sem exceção, são todas ricas, ou biliardárias. Eis a hipnose,
conhecida por lavagem cerebral, se assim o preferirmos. E como
bom filme, que o é, arrecada muito dinheiro através de bilheterias.

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Hipnose do Medo

Ao se divagar pelos desfiladeiros da esperança, com a intenção de


se alcançar dias melhores, formam-se jogadores de altos quilates,
aqueles inveterados, que apostam tudo no engodo de ganhar a sua
pseudo liberdade através do dinheiro.
Vamos destacar com ênfase esta hipnose destruidora, que afeta a
humanidade, a hipnose do medo, é de lascar, porém, habita no ser
humano, apenas uns poucos que se preparam para enxergar, e ana-
lisar o medo, encarando-o de frente; através do desapego integral
pode se libertar parcialmente deste nefasto sentimento. Somente
aquele que atingiu a maturidade espiritual e se desvencilhou do bem
e do mal se livra do medo. É o espiritualista, que morre e ressuscita
eternamente como se dormisse e acordasse em traslados espirituais,
tendo consciência da sua missão nesta existência. Esta hipnose está
no homem, caracterizando a fraqueza de sua natureza, quem não
tem medo de perder? Veja os seus valiosos bens que criam seus me-
dos: amor – dinheiro – filho – esposa – pai – mãe – posição social
(status) – residência – estima – libido – salvação da alma – finali-
zando, medo de ir para o inferno, etc.
Muito estudamos sobre o assunto aqui pautado em paralelo com
outras ciências, como a PNL Programação Neurolinguística, onde
só pudemos ver a hipnose instalada no seu contexto. O “rapport”
(raporte) técnica da mais pura hipnose, que instiga à imitação, ou
arremedo do interlocutor, aliciando-o ao desejo do hipnólogo. U-
sando-se uma lei natural que diz: “o igual atrai o igual”.

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A hipnose em massa (social), tanto para se praticar o mal, quanto o


bem. Adolf Hitler fez uso da hipnose em massa em larga escala à
prática descabida do mal. Assim como essa desastrosa criatura,
muitas outras também agiram e, o mundo assistiu quase inerte,
somente depois de muita dor e prejuízos, apresentou-se a hipnose do
bem para execrá-las da convivência mundial. Essa hipnose do ab-
surdo serviu para ceifar vidas e mais vidas “inocentes”, através do
descalabro macabro do sofrimento ímpar do ser humano. Obser-
vação: Quando colocamos entre aspas, é porque pensamos em res-
gates cármicos, apenas isto e nada mais, sem jamais fazermos qual-
quer pré-julgamento, posto que, não temos consciência do que a
humanidade fora em suas vidas pregressas.

Hipnose do Fanatismo

A hipnose é um projeto mental, que logo se põe em prática para ale-


gria ou tristeza do ser humano. Podemos classificá-la de: hipnose
do fanatismo, a qual serve para os esportes, meios políticos, artísti-
cos, científicos, religiosos, etc. O que leva um ser humano inteligen-
te, aculturado a sofrer um ataque do coração fulminante, somente
por que o seu time de futebol está perdendo, isto só pode ser um
efeito hipnótico que o faz crer estar sendo lesado de alguma forma
esdrúxula. É uma loucura, uma insanidade, essa fixação mental,
como tantas outras produzidas pelo fanatismo desbragado. Contu-
do, podemos vislumbrar algo virtual, espiritual, ou semelhante aba-
tendo sobre a ignorância humana. Isto se chama hipnose. Essa hip-
nose é tão poderosa que mexe radicalmente com grande parte da
sociedade, envolvendo uma movimentação fantástica embasada em

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alguns jogadores a correr atrás de uma bola, a qual deve ser colo-
cada dentro de um gol, esse pequeno absurdo afeta por uma atra-
ção hipnótica o mundo todo. Isso não impede que gostemos de fute-
bol, mas temos de enxergar essa estapafúrdia força atrativa à tão
mísera ociosidade global. Também podemos classificá-la de bairris-
ta, a qual nos afeta sutilmente nos induzindo à mentira de que so-
mos superiores aos nossos irmãos, que não fazem parte do nosso
clã. Esse besteirol começa pela nossa família, onde um irmão se
acha mais, ou menos do que o outro, assim acontecendo com o seu
bairro, cidade, estado, país e o mundo todo se vê na mesma situa-
ção. Digamos que em uma olimpíada internacional o nosso país se
classifique na 30ª posição, porém, os canais televisivos continuam
fazendo grande apologia patriótica sobre nossos atletas, o que é
justo realmente, mas parece não terem muita consciência dessa
hilária classificação.

Hipnose Saudável

A hipnose saudável é aquela de se praticar o bem, e quase inexiste


num mundo caótico. As religiões se vangloriam neste sentido, bem,
elas são o mal necessário, já disse alguém de relevada importância
social: “A religião é o ópio do povo”. Desde as pirâmides egípcias e
seus faraós em conluio com seus sacerdotes prevalecem o poder e a
riqueza nas mãos de um rei e seus asseclas em detrimento de um
povo, sempre com o apoio sacerdotal, qual lhe dá plena cobertura
social. Junte-se à saudável hipnose da conscientização e do equi-
líbrio, esta realmente é a melhor de todas. Neste contexto podemos
dizer com convicção, sem nos importamos literalmente com os cas-

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tigos, ou com o que pensem sobre nossa assertiva: “Deus é colocado


a toda prova para chantagear os mais ignorantes deste pobre pla-
neta Terra, SEUS CASTIGOS E SUAS BÊNÇÃOS” estão nesse jogo
monetário e de poder, pode acreditar. E se olharmos pela visão
eclesial, basta-nos irmos ao Novo Testamento das Sagradas Escri-
turas, a Bíblia e lermos em alto e bom som o verseto que o apóstolo
Paulo escreveu aos gálatas: Gálatas 6: 7 “O que o homem semear,
há de colher”. Esta concisão derruba por terra toda e qualquer con-
jectura sobre o bem e o mal, castigo e prazer, graça e desgraça, etc.
Infelizmente o “Livro” em toda sua extensão deixa margem para
muitas interpretações hipnóticas com as quais devemos ter muita
cautela, e realmente adotar a visão clara e simples do apóstolo Pau-
lo, que significa simplesmente dizer: “Ame o próximo como se fora o
mesmo”. Posto que, se você se ama, semeará boas sementes, e se
amar ao próximo verdadeiramente, amar-se-á primeiramente.
(AMOR INCONDICIONAL), onde se ama sem acepção alguma, u-
nindo-se ao TODO. E quanto a se amar, é ratificar a verdadeira
experiência para se doar inteiramente ao próximo, sem restrições e
julgamentos. Sempre se lembrando de que, estamos subindo por
uma escada evolutiva, cuja escala pertence aos elos de uma corrente
universal, na equanimidade cósmica. Portanto, demos as mãos e
nos ajudemos mutuamente.

Regressão de Memória

É a técnica hipnótica poderosa de desobstruir a memória do cliente


com finalidade terapêutica. Ou seja: ir buscar subsídios no super-
consciente também conhecido como alma, ou no subconsciente.

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TEVP – Terapia Espiritual de Vida Passada

Hoje está na moda, até a agnóstica ciência acadêmica está se cur-


vando ante seus resultados extrassensoriais, embora, veladamente,
sempre em cima do muro, para não se comprometer com a socieda-
de elitizada, até porque os cientistas perderiam muita força ante os
sensitivos, e uma parte do seu faturamento financeiro e, também
seu status de inteligência suprema. Os sensitivos sempre existiram e
pagaram caro por essa existência, já que foram execrados pelo sis-
tema, em perseguição e morte, haja vista o mais importante de to-
dos: Jesus de Nazaré, o filho de Davi. Seus bens reverteram em seus
males, com sofrimento atroz, na mais degradante morte de cruz, já
que, essa morte era a mais desclassificada de todas, e reservada aos
piores criminosos da época. Ou seja: sofrimento psicossomático
profundo. E para que tudo isso se legalize em prol do sistema, cria-
ram cursos de formação de médium, com outros rótulos, bem, a
avacalhação está tomando conta de tudo, em detrimento do ensino
à distância o qual não há como segurá-lo. Veja algumas universi-
dades hodiernas: Universidade do Cavalo – Universidade do “Rock
and Roll” – Universidade do DJ – Universidade da Pinga e isso tudo
é para tomar o seu dinheiro e deixar o seu filho tacanho, só está
faltando a “Universidade do Diploma Falso”. É incrível ver seres
aculturados não enxergarem os fatos, e permanecerem estáticos
diante de tantas aberrações, aliás, apoiando-as. O fato é antigo,
quando lemos nas palavras do próprio Jesus: “Deus oculta aos sá-
bios e entendidos, revelando aos humildes e pequeninos”.

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A hipnose é usada como poderosa alavanca de bom ânimo e autoa-


juda. Existem muitas experiências ao longo da existência humana
catalogadas com outros nomes, porém, sempre, hipnose, se nos
parece ser o título mais indicado. Falemos um pouco sobre a TVP
Terapia de Vida Passada – ela está inserida na RM – Regressão de
Memória, está inteiramente ligada ao espiritualismo, portanto, de
certa forma abominada pelo materialismo cético da ciência. Tera-
pia quer dizer tratamento, e quando se refere a este assunto, resu-
me-se que se trata de curas psicossomáticas. Fica óbvio que cura-se
a mente, e no caso específico a alma, cuja cura refletir-se-á ao corpo
físico. Por prazer ou por necessidade escolhe-se ser alguém nas vi-
das, com seus erros e acertos, porém, quando se nasce nesta vida
presente, se traz consigo os acertos e erros adquiridos em vidas pre-
gressas. O reflexo desses atos e fatos se fazem notórios na vida
normal e doentia do homem, sem exceção. Por aqui aparecem san-
tos para ajudar e capetas para atazanar a vida alheia, de certa
forma essa força maligna globaliza-se no campo do assédio espiri-
tual onde está a hipnose do mal. Porém, a TVP é de extrema utilida-
de ao sofredor inconsciente da origem de sua dor, portanto, ao en-
trar em catarse hipnótica encontra-se a cura para sua doença (espi-
ritual), não se pode dissociar esta terapia do plano espiritual, ora,
ora, se alguém entra em transe hipnótico transcendendo a esta vida
presente e indo para o passado ou futuro, seria ignorância essa
dissociação. Vamos insistir sempre, não se dissocia o lado espiritual
do material, eles estão intimamente ligados. Quando um médico ag-
nóstico, cético, ou ateu faz uma operação bem-sucedida, com a mais
absoluta certeza seu mentor espiritual lhe deu condição plena para
isso, embora, a sensibilidade desse profissional seja curta para en-

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tender isto, e vamos mais longe, a entidade espiritual não está nem
aí, com esse ínfimo fato de inconsciência, pois, a ela o que importa é
a própria evolução, posto que também esteja em resgate cármico de
sua evolução, e com certeza já se livrou do seu ego. Quando se
transcende em viagem astral pode-se deparar com planos muito
evoluídos e não se ver nada e nada se ouvir, já que o silêncio é ple-
no, e as entidades são pequenos pontos de luz e a comunicação é
telepática, a diferença se apresenta no bem-estar do visitante, e não
tem como dar a menor explicação possível. Quanto mais evoluído,
mais sutil, e refinado.
Aqui vale ressaltar uma síntese de milhares de relatos ocorridos em
regressões às vidas passadas, pesquisados por grandes autoridades
no assunto, e relatados em estado hipnótico por pessoas de todos os
níveis sociais, portanto, entenda-se que, dos mais humildes traba-
lhadores aos mais insignes profissionais deste mundo, aos olhos do
sistema humano. Quando de suas mortes em vidas pregressas os
sintomas são semelhantes, o que vale para a EQM - Experiência de
Quase Morte, quando se entra em coma profundo. E relatando ape-
nas um, ele falará por todos os milhares de relatos: “Quando se
morre, deixando o corpo físico, o “morto” se vê flutuando e vendo o
seu próprio corpo, não sentindo a menor atração por ele, uma luz
inexplicável se faz presente, e o sentimento de amor é inenarrável, a
ponto de o “morto” estar mais vivo do que nunca. Não se sente fome,
frio, calor, enfim nada, absolutamente nada, que possa incomodar.
E sua percepção é inefável, enxergando por todos os lados e partes
do próprio corpo etéreo (espírito). O “morto” somente retorna ao
corpo para terminar de realizar algum projeto de sua missão.

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Se estes são os milhares de relatos, até televisado ao mundo, por que


o ser humano não quer saber nem de tocar no assunto “morte”?
Somente se pode justificar esta atitude pelo apego hipnótico desme-
surado sobre a matéria densa e viscosa. Sentimentos mil se fazem
presente na mente do ser humano, desde o medo inconsciente ao
sentimento de culpa, e isto o deixa em desequilíbrio com a vida.
Jamais estamos querendo fazer alusão ao suicídio, apenas estamos
tratando do “medo”. Claro fica que, estamos cumprindo missão e
devemos concluí-la, porém, sem medo.
Na verdade, a nossa ignorância nos causa muita dor. Ou seja: “O
medo é sinônimo de ignorância”.

Hipnose da Neurolinguística

Para se dizer hipnose em neurolinguística, se diz: condicionamento


neuroassociativo. Enfim, muda-se o cão, mas as pulgas são as mes-
mas. Qualquer ato de aliciamento, convencimento, conquista, e ou-
tros, são a mais pura hipnose. Quando se efetua uma venda, faz-se
antes muito esforço hipnótico neste trabalho. Portanto, vender im-
plica em hipnose pura. Quando se quer conquistar uma criança,
haja brinquedos e pingentes para chamar a sua atenção ao seu
conquistador.
Qualquer influência, interferência, faz você mudar de idéia, e assim
se diz: tirar da cabeça. Às vezes você está para concluir um belo ne-
gócio, e aparece a sua frente aquela pessoa, que você tanto ama e
joga farofa no seu ventilador, desqualificando a sua idéia. Lá se vai
água abaixo o seu negócio, às vezes bom negócio, pois, saiba, você
foi hipnotizado mais uma vez entre tantas outras.

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Na realidade vivemos sob a égide da hipnose!


Lá nos primórdios da civilização humana surgiram as hipnotizan-
tes religiões, dizendo sobre o bem e o mal, dor e prazer, alavancas
fantásticas que movimentam o homem e o mundo. Como um cão
amestrado a fazer a vontade de seu adestrador pela hipnose, que
lhe causa o prêmio do biscoito, ou naco de carne que lhe são dados
como recompensa. Assim o homem se presta à vontade de um sis-
tema aviltante a solapar suas energias através da velha hipnose.
Haja vista quando um político mostra ao próprio povo a sua força,
dizendo-lhe que o poder emana do povo, que é a mais estúpida men-
tira. Se assim realmente o fosse o mundo seria outro, e os políticos
corruptos jamais se reelegeriam aos montes como acontece na a-
tualidade. Isto deixa de ser verdade, caso haja violação nas urnas
eletrônicas, o que não nos causaria espécie, porém, a hipnose da
cegueira persistiria atuando na cabeça da maioria. (essa ausência
de poder é a influência da mentira hipnótica).

Auto-hipnose da Ilusão

Às vezes somos hipnotizados pelos nossos próprios sonhos, criamos


nossas fantasias surrealistas, e pode até ser um sonho que se torne
real se plasmando em nossa vida, pois, assim diz o adágio: “Querer
é poder”. Então use a persuasão de sua mente para alcançar algum
sucesso. Estará realizando o seu grande sonho através da auto-
hipnose positiva. O grande orador motivacional faz exatamente
isso, hipnotizando o seu público para encaminhá-lo ao sucesso, pos-
to que seja o seu próprio sucesso. Acontece que, o leigo acha que a
hipnose é o domínio sobre o outro em local e com técnica específica

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o que lhe causa admiração, porém, existe uma maneira oculta, mui-
to sutil e imperceptível, aliás, até profissionais são pegos nessa teia
de inconsciência, posto que estejam distraídos com suas atividades.
Vão agindo aleatoriamente presos em outras hipnoses. Esta hipnose
da ilusão é a grande vilã da humanidade.
O autor vai falar na primeira pessoa ao relatar a experiência de
vida de seu tio: Meu tio era um exímio barbeiro, era elogiado pelo
seu esmero com sua navalha de fio agudíssimo, com sua máquina
de cortar cabelos, e demais caprichos da profissão. Mas era tam-
bém um jogador inveterado, viciado em jogar baralho, não tinha
filhos, apenas a esposa, e isto talvez lhe proporcionasse a vida que
levava. Devia possuir certo controle sobre a hipnose da ilusão de
seu vício, posto que o jogo não acrescentasse nem diminuísse nada
em sua vida. Veja, não estou fazendo nenhuma alusão benéfica ao
vício, apenas estou relatando um fato. Sua vida durou aproxima-
damente um centenário, e o muito que pude analisar, foi este fato.
Já outros jogadores perdem tudo e vão à via de fatos tirando a pró-
pria vida. É o mesmo que dizer, existem pessoas que não fumam,
outras que fumam 3 maços por dia, e as que fumam apenas 3 cigar-
ros por dia. E estão inseridas no contexto dessa hipnose.

Programação Mental

Quando nos aplicamos à auto-hipnose programada, estamos agin-


do com certa consciência ao objetivarmos o nosso desejo. O seu pen-
samento é criador, e pouco está importando com a sua hipócrita
verdade, feito à gênio da lâmpada de Aladim. Ao formar a sua per-
sonalidade o seu gênio lhe é subserviente sobremaneira, obedecendo

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cegamente as suas ordens. O seu desejo é o maior hipnólogo, que vai


ditar o seu destino. A hipnose é a criadora da fé em algo que se vai
conquistar. Você, então foi hipnotizado para ter fé em alguma coisa,
geralmente divina.
Na realidade todos nós fomos e somos moldados ao ambiente no
qual vivemos e, hipnotizados a crer na verdade deste meio. Quando
nascemos temos nosso hipnólogo de cabeceira, nosso “coach”, nosso
treinador, orientador, porém, temos de rezar sua oração, posto que
nada saibamos ainda da arte de viver. São impostas suas regras
hipnóticas aos nossos atos, gostemos ou não, isso não tem a menor
importância, e como somos nascituros na eternidade, acatamos
suas orientações sem a menor chance de discuti-las. Somos inocen-
tes proteus (Maria-vai-com-as-outras). Temos de nos moldar ao
meio ambiente para não sermos execrados como elementos estra-
nhos. Logo estaremos servindo ao sistema, frequentando escolas, e
ambientes de trabalho para nossa própria sobrevivência, então
acontece o previsto já não temos vontade própria, como na realida-
de jamais tivemos, e passamos a seguir o sistema se quisermos so-
breviver. Então temos de nos adaptar ao meio em que vivemos e
ponto, mas se conseguirmos viver à margem do sistema, ou mais ou
menos à margem, aí podemos conseguir uma porciúncula de felici-
dade, embora, acreditemos que, ao nos livrarmos dessa hipnose,
podemos viver em estado de espírito, como ouvidor silente, passan-
do pelo processo do sistema, porém, consciente de todas as ocorrên-
cias sem nos afetarmos por elas. Como se assistíssemos a nós mes-
mos em nossas atividades, com nosso espírito à parte, talvez num
canto do ambiente aqui pautado. (A CONSCIÊNCIA LIVRA-NOS DO
SOFRIMENTO).

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Ratificamos: o pensamento é extremamente hipnotizante, basta cri-


armos um objetivo de vida com firmeza e, estaremos dando azo a
uma enorme hipnose condicionante, a qual nos levará ao fim que
colimamos.
Ninguém melhor para hipnotizar do que os pais aos filhos, pois, não
é nada raro os filhos exercerem as mesmas profissões de seus pais.
Pensamentos negativos, ou positivos pronunciados, são a mais po-
tente hipnose.
Hipnose Política

Anteriormente demos uma pinçada nessa hipnose social, da mais


relevante importância, afora o grande asco que nos causa a grande
hipocrisia desse mundo fétido que nos governa. No mundo caótico
dos políticos se aplica a hipnose “maravilhosamente” através de
deslavadas mentiras. E o povo está cansado de conferir as falcatru-
as desses calhordas e, estando enleado na teia da veleidade não
consegue se desvencilhar, e cai nas armadilhas, e até a mais alta
autoridade nada pode fazer, posto que esteja manietada pelos ardis
hipnóticos dessa horda (salvo as exceções). Não concebemos que,
grandes homens jurisprudentes se encontrem cegos pela hipnose de
tantos calhordas sem conseguir rever a lei, e isto é realmente um
caso antigo, um osso duro de roer, e uma mosca difícil de engolir.
Aliciam literalmente seus eleitores de maneira inexplicável. Como
pode, lá pelo quarto mandato, os crápulas e safardanas se ree-
legerem, imunes de suas mentiras e roubos de verdadeiras fortunas
dilapidadas da pobreza de seus eleitores. E lá se vão aos novos
mandatos os sacripantas, ladrões e fraudadores dos pobres a se
locupletarem, refertos de orgulho pela sua ignominiosa candida-

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tura. Assim temos essa nefasta forma de hipnose dilapidadora dos


que já não têm para sobreviver.
Será que esses eleitores são cegos?
E por que isto é capaz de acontecer?
Como?
Notamos o desespero dos políticos nas suas campanhas e nas pro-
pagandas eleitorais no afã de aliciar as mentes incautas através da
hipnose, e sem saberem que o fator hipnótico é quem os reelege.
Ressurgem com enfáticas promessas pessoais em visitas frenéticas,
batendo em nossas portas nos momentos eleitorais, reeleitos somem
literalmente até as próximas eleições, que coisa ignominiosa, e juí-
zes muito inteligentes, nada podem fazer. Só não podemos entender
por que são juízes, seria pela sua posição social, ou pelo salário que
recebem?
Eles estão hipnotizados pela pior de todas as hipnoses, a hipnose do
mal!
Sob a égide da hipnose negativa estão as pessoas sem sucesso. Pois,
foram condicionadas para esse estado de masoquismo, sentindo o
prazer mórbido das lamúrias, foram hipnotizadas para sentir pra-
zer no sofrimento, posto que, quando um pouco de felicidade lhe
bate à porta, repelem-na na mais inocente incontinência. Esta
grande casta pertence à maioria, foi criada para se sentir segura na
mediocridade do sofrimento, e por isso mesmo a humanidade é
doentia e subserviente a um sistema degradante. O PIB mundial
poderia acabar com a fome do planeta e ainda sobraria muito di-
nheiro, porém, os milionários passam como a flor da erva, nascem,
crescem, murcham e fenecem num abrir e fechar de olhos. É tão
somente olharmos aos anais da história e perguntarmos cadê Nero,

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o grande imperador romano, e Alexandre: O Grande, que fim levou


Nabucodonosor e sua Babilônia, cadê o grande Elvis Presley, John
Lenon, e tantos outros, então amigo leitor, a vida é apenas o mo-
mento, e nada mais.

Hipnose da Insegurança

Há casos de profissionais dotados de grande capacidade, os quais


foram indicados a altos cargos de chefia, porém, acabaram apron-
tando algum fato inusitado, levando tudo água abaixo, por perder a
grande chance de suas vidas. Vamos dar alguns exemplos: Francis-
co desenvolvia muito bem seus afazeres na empresa onde traba-
lhava, quando por seus próprios méritos foi convidado à promoção
de gerência. Porém, antes de tomar posse do almejado cargo fez o
que não fazia há muitos anos, encheu o caneco, tomou todas, bebeu
além da conta, e cometeu o grande absurdo, quis bater no seu pró-
prio chefe, o qual lhe conferia o cargo de gerência. Hipnose hilária,
que cega radicalmente, que traz em seu bojo o negativismo velado,
quem diria que Francisco iria cometer tal desatino, tal loucura.
Analisando o caso de Francisco chegamos a várias conclusões, e a
mais plausível é: Francisco se sentindo com baixa autoestima, qui-
çá, frustração profunda excedeu em seus atos, cometendo a tal lou-
cura, que não é muito raro nas atitudes humanas, já que vemos os
absurdos cometidos por pessoas que matam os próprios pais, ou
avós, ou esposas, ou filhos. Bons casamentos são esgarçados pelas
atitudes libidinosas, envolvendo amantes, crimes passionais, etc.
Que estado cego e hipnótico leva profissionais gabaritados a come-
terem a pedofilia com seus próprios pacientes, no caso de médicos, e

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padres então, pessoas que jamais deveriam cometer tal sacrilégio,


posto serem aculturados sobremaneira. Somente pode ser pelo hip-
notismo do mal trazido de outras vidas, até porque são impulsos
incontroláveis. (Ratificamos: “Deus oculta dos sábios e entendidos e
revela aos humildes pequeninos”). Cadê a sabedoria desses acultu-
rados profissionais criminosos?
Vamos deixar bem claro sobre a hipnose, a ela damos a maior defe-
rência, até porque, ela se faz presente a todo o instante nas nossas
vidas. É uma ferramenta fantástica que devemos usar diuturna-
mente para o bem-estar de todos. Mas não vamos ocultar o seu lado
negro, pois, ao se ter ciência de sua poderosa força, pode-se dire-
cioná-la apenas para o lado positivo da vida.
A mente de Francisco fez auto chantagem, por medo da mudança,
da responsabilidade, do fracasso como gerente, sempre apontando
o lado negativo de seu novo cargo, sem lhe mostrar o lado bom de
reconhecimento, status, dinheiro, posição social, qualidade de vida,
etc. A ponto de afrontar o próprio chefe que lhe estendia a mão em
reconhecimento aos seus dotes profissionais. Aquela situação foi
desastrosa para Francisco e um tanto desajustada ao seu chefe, que
estava elegendo a pessoa errada. Pegou mal ao departamento, pos-
to que a hipnose das fofocas atacasse os alcoviteiros, alardeando
fantasias sobre o ocorrido, como diz o adágio: “Quem conta um
conto aumenta um ponto”. Veja o que faz uma atitude errada, dois
bons profissionais enrascados na teia da hipnose.

Dor e Prazer - Hipnoses Naturais

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Duas forças antagônicas que regem a humanidade e suas atitudes,


através do condicionamento hipnótico. Dois pólos equidistantes que
movem o mundo. Duas forças energéticas, quais devem ser equili-
bradas no fio da navalha, para o bem-estar humano. Aqui está a
grande sabedoria de equilíbrio hipnoidal. Dois pólos hipnotizantes.
Podemos compará-los ao Pólo Norte e ao Pólo Sul, sustentáculos do
planeta Terra.
Não há como não ser marcado pela hipnose do sofrimento, e da dor
intensa. O mesmo acontece com a hipnose do prazer e da alegria.
Em ambos os casos existe o contágio. Veja que a hipnose está pre-
sente em todos os momentos de nossas vidas, ou vamos ignorar os
parlatórios macabros dos déspotas deste mundo de ilusão hipnóti-
ca, não dá para passar batido. Todos os atos humanos estão calca-
dos em aliciamento mental, convencimento, concitamento, indução,
sedução, e a verborragia é extensa para caracterizar a hipnose, que
impregna o inconsciente coletivo. A hipnose é à base de toda a cria-
ção. Vamos aos primórdios bíblicos e edênicos, lá no Jardim do
Éden, o Paraíso, existiu muito bem enfatizado, o poder hipnótico do
tentador contra o tentado, alusivo ao envolvente “sexo” de uma
maçã. E os pregadores religiosos querem contundentemente que,
creiamos nisto através de pregações hipnóticas. Esta hipnose traz
status e poder desmesurado aos “escolhidos” de Deus, os sacerdotes
é claro. Até se nos parecem com Flashes televisivos e ao vivo nas
propagandas dos dias atuais, onde para se vender uma máquina
qualquer, como um carro importado, ou não, usa-se peremptoria-
mente o sensualismo de belas jovens semi despidas para hipnotizar
seus clientes, que acabam comprando pelos apelos visuais e libidi-
nosos. Aliás, os apelos sexuais são terríveis, vemos isto acontecer

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desde a criação do mundo. Podemos rivalizar duas hipnoses deli-


rantes e coercitivas, ou você adere ao prazer carnal, que envolve
predominantemente o sexo, ou a pseudo santidade de ir morar no
paraíso divino através dos sacrifícios impostos pela hipnose da
religiosidade. Haja vista que, geralmente o fiel, deita e rola para
depois converter-se a uma religião com o perdão de seus pecados
pelo batismo. Vemos a hipnose, ou a lavagem cerebral dos prêmios
e castigos divinos. E a escolha é sua, ou você é bonzinho e vai morar
no Reino da Glória Eterna, ou é ruinzinho e vai parar no quinto dos
infernos, você é quem sabe... Imaginemo-nos tenras crianças ou-
vindo das bocas “abençoadas” de nossos primeiros heróis, tais afir-
mativas. Seríamos a humanidade atual!
Bem, para nos desvencilharmos de tais hipnoses temos de buscar
em introspecções profundas o ato de despnotizar-se através da
conscientização. Passaremos por gênios, já que “em terra de cegos
quem tem um olho é rei”. Até estudiosos terapeutas são exímios
hipnotizadores em prol de suas conveniências pessoais. Quando o
profissional se arma contra o seu concorrente está praticando a
hipnose da insegurança, e vai praticar a hipnose da chantagem
contra outro profissional, guardada as devidas proporções, com
certeza existem os praticantes da boa ética profissional.

Chantagem - Hipnose Plena

A chantagem é hipnose plena, quando alguém coage outro, para se


locupletar. Quantos safados existem, bisbilhotando vidas alheias
para chantageá-las na maior cara de pau. Algumas profissões u-
sam dessas prerrogativas ardilosas para ganhar dinheiro legaliza-

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do, são os advogados inescrupulosos, políticos da mesma laia, e


assim por diante. Sem incluirmos os assaltantes de mãos armadas,
os sequestradores, enfim o banditismo da chantagem.

Hipnose da Crítica

A crítica é algo que incomoda, levando o criticado à depressão pela


pressão na maioria das vezes. E quando ela se mescla com a chan-
tagem, e passa uma mentira em forma de verdade ao criticado,
abatendo assim a sua autoestima, é terrificante esse estado de hipo-
crisia. Abater o ânimo do próximo em proveito próprio é cometer
enorme sacrilégio, que retornará inexoravelmente ao praticante,
por isto quem a pratica é digno de pena.
Quantos sofrimentos presenciamos nesta vida, por resquício nefasto
de atos praticados em vidas passadas, repercutindo no presente.
Espezinhar o próximo, pisando na sua personalidade, enxova-
lhando-lhe a paz, isto é degradante demais.

Hipnose da Fé

A melhor das hipnoses é a que produz a boa-fé (auto-hipnose).


Quando se acredita no bem e, por ele se recebe milagres cósmicos.
Voltando às religiões, realmente estas usam da maior prerrogativa
já aventada para o efeito hipnótico, nada mais pode impressionar o
ser humano do que Deus e sua desmesurada força criadora e des-
truidora. Céus e infernos, bem e mal, dor e prazer estão inseridos no
contexto. Mas a fé não pertence apenas aos religiosos como se fosse
um verbete exclusivo do mundo eclesial, não, ela está em todos os

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homens, em todas as mulheres, jovens e velhos, que pensem um


pouco, poderá crer em si mesmo, e daí receber infinitos milagres,
até porque Jesus disse: “vós sois deuses, filhos do Altíssimo, e o seu
reino está dentro de vós”, então se somos deuses dispensaram-se
quaisquer condicionamentos mentais, que possam nos deteriorar a
personalidade divina.

A Nossa Diferença Hipnótica

Toda a nossa diferença se encontra no nosso passado remoto (cau-


sas e efeitos hipnóticos) são nossas heranças de vidas pregressas.
Claro fica que, estamos tratando direta e indiretamente de reencar-
nação, que a alguns parece coisa estapafúrdia de morrer e reencar-
nar, mas vislumbrando do ponto de vista estético, nada fica a de-
sejar, quando se nasce de um local aparentemente imundo, beiran-
do o “nauseabundismo” de nossas genitoras aqui no lindo e res-
plandecente planeta azul, e isto é considerado obra divina pela
maioria humana. Semelhantemente a mais linda e perfumosa flor,
plenamente dependente do esterco que lhe preserva a vida.
Convencer-se de alguma realidade depende de crer. Nem sempre se
crê numa “verdadeira verdade”. Quem enxerga um pouco mais, vê
uma grande maioria crendo em muitas mentiras, portanto, em
ilusões apenas. Bem, a própria vida é considerada pelos sábios a
própria ilusão. Traduzida do sânscrito como: “maya”. Assunto para
guru nenhum botar defeito. Conjuntaremos sobre verdades e “ver-
dades”, dentre as religiões existem duas mães portentosas que fa-
lam de suas verdades, portanto, vamos usá-las como exemplo: is-
lamismo e cristianismo não vão muito longe, peguemos duas mu-

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lheres, uma de cada religião, e coloquemo-nas numa praia bra-


sileira e podemos notar o mais variado resultado de duas verdades.
Uma enrolada em panos, ou seja, não se vê nenhuma mulher mu-
çulmana ali, em compensação vamos vislumbrar o nudismo con-
tundente da católica. E a comparação pode ser motivo até para
morte, etc. Então onde está a verdadeira verdade nestes dois exem-
plos? E assim acontece com todas as religiões em suas condutas,
cada uma puxando a sardinha para o seu lado. Quem se enquadra
mais no assunto é o ecumenismo, porém, a maioria delas se diz e-
cumênica.

Hipnose Grupal

É simples perceber a hipnose grupal, quando o safardana político


de duas caras, travestido de honesto, mentindo descaradamente
diz: Vou tirar todos vocês da miséria, e tantas outras baboseiras
postando-se como a panacéia de todos os males da humanidade,
verdadeiro “deus”, sendo aplaudido freneticamente pelos seus hip-
notizados eleitores, deixando-nos pasmos pela tal aberração da
natureza humana. Por que acontece isto com o povo? – Porque está
sob o efeito hipnótico! Estamos apenas ratificando o que estamos
cansados de escrever, e isto serve para as igrejas também. Que la-
vagem cerebral fantástica, quando um ser “inteligente e culto” en-
trega a chave de seu próprio carro importado nas mãos do pastor,
na esperança de comprar a sua indulgência, que boçalidade, a-
chando que o reino de Deus se compra com valores desta vida,
quanta hipocrisia.

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Um pai beberrão inveterado, diz ao filho, que a bebida não presta,


porém, acaba sendo traído pela própria, tendo um fim trágico. O
filho foi afetado por vários estágios de hipnose induzida, culminan-
do no fato de morte. Agora o filho passa a odiar a bebida e quem a
toma. Isto acontece aleatoriamente com todos os seres humanos,
guardada as devidas proporções.

A Hipnose do Capricho

É também a hipnose da frustração, geralmente se faz o desejo do


caudilho de ego inchado pela frustração. Alguém apresentando ao
seu superior algum trabalho perfeito tem como resposta: Não dá
para mudar aqui, ou acolá? Esses coitados e frustrados seres hu-
manos acometidos pela hipnose do capricho são os piores cegos,
não enxergam a sua fragilidade humana, têm a extrema necessida-
de de afirmação psíquica, em dizerem a última palavra. São verda-
deiros hipócritas e boçais, não notam o ridículo que são na ordem
do dia.
Quem não for se desfazendo desses estágios nefandos de hipnose,
jamais alcançará a evolução cósmica-espiritual.

Hipnose de Vidas Passadas

As hipnoses de vidas pregressas são refletidas nesta vida presente,


são fetiches inexplicáveis aos homens. Vícios e doenças que surgem
do nada, à índole boa, quanto à ruim são resquícios hipnóticos de
outras existências, que se afloram com a reencarnação com os efei-
tos de causas cósmicas. Desvio sexual de todas as ordens são aber-

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rações com causas no passado e mal resolvidas nas pessoas. Já


falamos que, nada neste mundo pode nos causar espanto, posto que,
nascemos e vivemos num mundo pútrido, e de matéria fétida, densa
e viscosa. Não estamos sendo pessimistas, não, estamos somente
confirmando aquilo que você já sabe, esta é a nossa pequenez diante
da fulgurante verdade etérea, onde nada se aniquila e tudo perma-
nece eternamente, inclusive nós ao retornarmos ao nosso verdadei-
ro lar. Quando no início desta obra dissemos que, não se é livre ple-
namente, quisemos dizer que estamos inseridos num contexto de
vida e mais vidas de seres multiformes e multidimensionais a nos
influenciarem sobremaneira. O corpo humano é movido à fábrica
de atos e efeitos incríveis. Movimenta-se esta fábrica por funcioná-
rios altamente qualificados. A energia emanada dentro dessa fábri-
ca por condutores eletromagnéticos, transmissores de ordens in-
formativas, quais influenciam fortemente a mente e o corpo hu-
mano. Temos como exemplo os hormônios, que obedecem cega-
mente o estado de espírito humano, transformando assim a atitude
do homem. Há pouco falamos da hipnose das tentações, pois, sabe-
mos de antemão que vamos pagar alto preço ao sermos aliciados, e
ao cedermos aos seus encantos. Como passe de mágica, incontrola-
velmente caímos na malha do erro, conhecido como pecado, mas a
interpretação mais lógica é: nada se faz sem motivos, ou seja: tudo
tem o seu preço. É a cobrança sutil de nossos atos. Voltando às par-
tículas de nosso ser, temos consciência de que elas são inteligentes
ao cumprirem suas missões dentro de seus contextos de vida. A hip-
nose da influência vai e volta com seus resultados comunicantes às
nossas partículas e formas pensantes. Como cada um de nós é um
universo que venceu mais de 300.000.000, trezentos milhões de

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outros universos quando ainda éramos espermatozóides, então com


certeza teremos forças suficientes para a tão almejada e decantada
evolução cósmica, embora, assediados por mil maneiras de hipno-
ses. Cuidemos das hipnoses sutis, estas são verdadeiras armadilhas
nas quais caímos constantemente, daí termos de contar com as be-
nesses de nossos mentores espirituais, que orientam nossas cons-
ciências nos nossos atos de cada dia. Aceitemos isto com humildade,
já que, deixamo-nos influenciar pelos espíritos baixos também. E
para que assim seja basta cultivarmos os bons pensamentos, condi-
cionemos a nossa mente a pensar sempre e constantemente os pen-
samentos sadios pela auto-hipnose. Anteriormente falamos sobre as
moléculas do nosso corpo, pois, elas agem inteligentemente como os
animais domésticos com suas inúmeras utilidades, elas são pro-
gramadas pela natureza, porém, temos acesso para mudar essa
programação pelo nosso estado de espírito. Devemos manter um
relacionamento com nossos membros, através do relaxamento pro-
fundo, e que este relacionamento seja pelo diálogo como se faz entre
pessoas, de modo que haja a respectiva resposta de bem-estar ao
nosso corpo físico. É simples, somente induzi-lo ao relaxamento, ao
estiramento, ou alongamento, a respiração deve ser consciente. O
condicionamento físico é alto grau de hipnose, programação men-
tal. Devemos nos introspectar com vontade para despertar o nosso
deus interior, também conhecido por supra consciência e que vê
com consciência plena. Desde há muito tempo os religiosos apren-
deram que a oração é de grande poder condicionante, e a mantra
também, com seus efeitos catárticos. Apesar do termo: condicionan-
te. Aqui é bom que se entenda, é melhor um bom condicionamento
do que um mau, isto é óbvio. Quando se desliga dos problemas desta

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vida, mesmo que momentaneamente, passa-se ao mundo dos so-


nhos, porém, que se torna realidade plasmada a esta vida de resga-
tes cármicos. Em tudo se faz necessária a fixação mental, a con-
centração, que pode continuar variando de nome, mas não passa
mais uma vez, de hipnose.

Os Primórdios da Hipnose

Avençou-se a chamar de hipnose o estado de sono, como significa o


verbete derivado do grego, um estado estranho de magnetismo que,
precedeu a hipnose. Cujo nome era, mesmerismo em alusão ao mé-
dico alemão, Antonio Mesmer, e logo modificado para hipnotismo
pelo famoso psiquiatra austríaco, Sigmund Freud. Quando pensa-
mos na hipnose sutil, até concordamos com o seu nome grego, posto
que a humanidade durma profundamente na sua inconsciência.
Quando batemos na tecla de se ter consciência da hipnose, estamos
tratando do controle mental, que se dá pelo pensamento, e que alte-
ra a sua saúde, seu amor, sua profissão, sua riqueza, enfim o seu
estado de espírito é quem manda nestas situações. A maioria hu-
mana sopita em seu estado de inconsciência como acontece com o
inconsciente coletivo.

Catarse Mental pela Hipnose

A catarse é uma limpeza, que se faz através de um relaxamento


induzido até que se chegue à meditação profunda. Psicoterapia de
relevada importância comparada à oração e à meditação religiosa,
porém, pode-se ir mais longe pelo estudo da desobstrução mental,

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ou seja, fazer a limpeza mental com consciência, trabalhar com


escopo, com meta, com objetivo. Pode-se começar execrando a vai-
dade, o orgulho, o ódio, a vingança, o medo, e um monte de paixões
desnecessárias para a evolução humana, e até substituindo-as por
bons pensamentos como amor fraternal, humildade, generosidade,
companheirismo, coragem, autoestima, comedimento, pensamento
analítico, astúcia, prudência, enfim todos os que somente possam
acrescentar, e não diminuir a boa condição de atitudes humanas. A
TVP – Terapia de Vidas Passadas entra neste contexto como fator
de muita importância como já aventamos anteriormente, posto que,
muitos traumas nos acompanham de vidas pregressas, e tomando
consciência destes fatos, com certeza se desfaz dessa carga que tan-
to maltrata a nossa mente, a nossa alma. Alguém que tenha tido
problemas com afogamento em outras vidas, pode trazer o trauma
para esta, e ter fobia por piscina, lagos, enfim tudo que comporte
grande quantidade de água. Ou se teve uma morte por queda, terá
medo de altura (acrofobia), ou esmagado, terá medo de lugares
apertados e fechados (claustrofobia). Pisoteado, terá aversão por
aglomerações de pessoas (misantropia).

Hipnose Inconsciente

O nosso dia-a-dia é movido pela hipnose inconsciente. Haja vista


que estamos a todo o momento preocupados com o que os outros
estão achando de nossos serviços, e se estamos agradando, ou não,
então esta preocupação indica que alguma coisa mental está nos
coagindo, que pode ser a própria sobrevivência. Nossa frustração
nos leva ao estado profundo de hipnose reativa, ou desertiva, ou

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vamos enfrentá-la pra valer, ou desistimos, entrando em estado de


inércia, de apatia. Quantas pessoas se entregam e sucumbem até à
morte, porém, outras ressurgem das cinzas. Quantos casos presen-
ciamos em nossas vidas, quiçá, você que está lendo estas palavras
seja um deles, e com certeza o é, já que os problemas e as resoluções
pertencem aos viventes deste mundo. Então, mesmo que a pessoa
seja bastante consciente, ainda assim passa constantemente por
esse processo. É muito difícil vigiar e controlar a mente, agora co-
meçamos a entender o nosso estado hipnótico, ele funciona como
piloto automático de um avião, incomparavelmente mais aprimo-
rado pela nossa supra consciência, e se assim não fosse não sobre-
viveríamos. Bem, você sai de casa e dirige o tempo todo o seu auto-
móvel no mais acirrado trânsito de uma megalópole, porém, nem
imagina quantas operações fez no e com o seu carro durante esse
longo percurso, quantas dezenas de vezes mudou de marcha, quan-
tos cruzamentos atravessou, por quantos faróis passou, o que co-
meu pelo caminho, o que bebeu o que pagou o que recebeu; em deta-
lhes. No entanto, sobreviveu perfeitamente. E isto está acontecendo
com bilhões de seres humanos semelhantes a você neste exato mo-
mento. Isto é condicionamento mental, que se dá pelo aprendizado
hipnótico. Tanto isto é verdade que, se colocarmos um indígena
nesta condição, com a mais absoluta certeza será como colocar você
no centro de uma selva cerrada, onde o índio não terá problemas, e
você, todos os inimagináveis.

Hipnose – Força Energética

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A mente é a grande causadora e produtora de energias vibracionais


hipnóticas, cada sentido humano vibra numa frequência. O como-
dismo, e o conformismo levam a mente à hipnose estática que se dá
pelo pensamento de se estar velho, decrépito, molambento, comba-
lido, desgastado, em suma, doente. A menos que se faça o contrário,
invertendo os valores mentais, lembremo-nos de que existem anci-
ões em plena atividade profissional, e muitos paraplégicos, e muitos
outros deficientes produzindo sobremaneira. O pensamento tem o
poder de cura, de enriquecimento, de preservação, etc. Então, desp-
notize-se dos maus pensamentos, programando os bons e o seu su-
cesso será integral. Estamos tratando da hipnose da energia, quan-
do pensamos expandimos energias pensantes para todo o universo,
por isto que nossos pais, inconscientemente não aprovavam nossos
palavreados chulos, pois, lá no fundo de suas mentes, sabiam que
essas más palavras reverberavam voltando-nos a apoquentar a
vida. Como o reflexo do vai e volta. Pois, toda palavra dita é antes
pensada e criada pelo subconsciente de quem a pronuncia. A obses-
são do fanatismo, da idéia fixa desequilibra nossa mente e mexe
com a nossa conduta, mudando a vibração energética e, quando
isto acontece nosso sistema elétrico entra em curto circuito intoxi-
cando nosso corpo com a manifestação de doenças. Somos seme-
lhantes a uma rede elétrica, que deve estar em perfeito estado para
não acontecer o pior, que pode ser a sua destruição total pelo incên-
dio. Não permita que isto aconteça com você através de maus pen-
samentos. E como o computador que traça esta escrita, pode se
infectar por vírus destruidores, assim é a nossa mente pelo pensa-
mento, como a memória cibernética, assim age a hipnose virtual
com a nossa cabeça. Podemos afirmar os fatos pela hipnose regres-

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siva de memórias do passado no presente a ponto de ser real.


Quando se sonha e tem pesadelo, tudo parece muito real o sofrimen-
to torna agudo e verdadeiro na mente. Quando alguém entra em
estado hipnótico mórbido de seu pesadelo passa a ser reconhecido
como louco devendo ser alijado da sociedade.
A hipnose faz parte das atitudes energéticas psicossomáticas de
nosso ser, pelas leis vibratórias, porém, podemos mudar as nossas
vibrações baixas em sonoras. O universo e tudo que nele há se for-
mou pela lei da vibração. Quando você se inteirar mais a respeito
dessa lei, verá tudo antenado como receptáculo de seu pensamento
e fala, e como já afirmamos, a hipnose está participante em tudo,
deve cuidar mais no que concentra o seu pensamento. Quanto mais
aquietar a sua mente, em relaxamento com o seu corpo físico estará
se despnotizando, ou seja, obtendo o seu controle mental com poder
de análise, escolhendo o seu melhor caminho, o menos enganoso.

Hipnose dos Cinco Sentidos

Visão, olfato, paladar, tato e audição são sentidos espirituais exte-


riores, que dá para você ter certa compreensão de suas existências,
porém, existem muitos sentidos velados em seu interior e, é aqui que
entra toda sua dificuldade existencial. O que sou, e o que estou fa-
zendo aqui, e para onde vou? Os cinco sentidos lhe dão as informa-
ções grosseiras do universo exterior, foram programados para isso.
Anteriormente comentamos sobre corpúsculos inteligentes e que
dão a formação integral de nosso corpo físico, então concluímos
inteligências aos nossos sentidos também, sendo eles sensores de
vibrações energéticas positivas e negativas. Eles nos conferem au-

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toconsciência física. Levou uma pancada na mão, é o tato que sofre


as consequências. Foi acariciado, ei-lo lhe conferindo o prazer do
carinho, do amor. Vislumbrou uma obra de arte, ou uma cena tétri-
ca, eis sua visão lhe informando, sempre com dor ou prazer. Chei-
rou a putrefação cadavérica, ou um perfume frances, agora é vez do
olfato a lhe informar sobre dor ou prazer também. O estampido de
uma bomba a lhe perfurar o tímpano, ou a maviosa melodia a lhe
trazer bem-estar de paz de espírito, mais uma vez conforto e des-
conforto, é o trabalho de sua audição. Sobrou o paladar a lhe dizer
sobre o doce e o acérrimo, novamente o prazer e o desconforto, sim-
plificando de novo: dor e prazer.
A dor e o prazer são uma constante em nossa vida, sempre atrelado
pela hipnose, estes cinco sentidos detectores são dominados pela
hipnose na sua intensidade, e até mesmo, anulados por ela. Tanto
isto é verdade que, cientificamente, faz-se operações sob o seu efeito
anestésico e inibidor de sangramento e infecções, fato confirmado
por médicos renomados, e também filmados como prova cabal de
seu enorme poder. Fato é fato e não há o que se discutir. Ou você
nunca ouviu o famoso e verdadeiro adágio: “Fato é fato, e não há
contra-argumento”. Vamos inferir de uma vez por todas: a hipnose
é a verdadeira mediadora de nossos atos!
Para se ser hipnotizado são imprescindíveis nossos sentidos, que
produzem dor e prazer. Não se presta muita atenção nestes dois
causadores de vida, dor e prazer. Muito prazer transforma-se em
dor. Muita dor transforma-se em prazer, então fica claro que é mais
que verdadeiro o equilíbrio diante de tantas meias verdades. São
duas energias poderosas para acabar com nossas vidas, como e-
xemplos já citados, do torcedor que morre de ataque cardíaco, tanto

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pelo prazer de ver seu time ganhar, tanto quanto perder. O que não
passa da mais estapafúrdia bobagem, porém, real.
O fogo queima tanto quanto a água hiper gelada. Haja vista as
geadas sobre as plantações, antigo fato natural, existe na nossa
frente desde que o mundo é mundo, o mesmo acontece com o gelo
seco, a eletricidade quente, resfria câmaras frigoríficas, haja vista
nossos fogões elétricos, e nossas geladeiras, porém, a hipnose da
distração não nos deixa pensar em coisas tão naturais, fundamen-
tais ao nosso conhecimento e conscientização. Recursos hipnóticos,
quando você é atingido pelo ápice de uma dor, lhe acomete o des-
maio catártico, recurso natural, eis a catarse da mãe natureza a lhe
inibir o medo radicalmente, já que você se apaga. Assim não cabe a
você se deixar levar pela hipnose energética, ou não.
Quando falamos da hipnose sutil e introspectiva, passamos para
mundos paralelos, e aos planos interiorizados, onde o tempo e espa-
ço não existem.

Hipnose do Sexo

A grande hipnose da vida humana chama-se sexo, esta é demais


poderosa. Aqui entra geralmente o prazer desequilibrado, pelo qual
o homem perde a razão, o senso, os bens desta vida, a moral, a ver-
gonha, enfim a ética. Quando uma serpente atrai um passarinho se
diz que, ela o hipnotizou, a ponto de se entregar à morte, veja só o
poder inexorável da hipnose, o mesmo acontece com a libido hu-
mana, como aventamos anteriormente sobre a jovem despida para
vender automóvel, é o fim da picada, coisas virtuais, que não enten-
demos racionalmente. Mas, fica claro que é o chamariz da natureza

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para encher cada vez mais o planeta de gente, mas para quê? Eis os
bilhões de seres desajustados e hipnotizados pela ignorância de-
mográfica. Vamos esclarecer mais ainda, mesmo que a redundân-
cia nos aflija o que importa é estigmatizar o assunto para uma
maior lembrança do leitor, já que estamos ratificando o óbvio. A
sedução é forte fator hipnótico, alguém se apercebendo sedutor
pode usar essa prerrogativa para usufruir ao se apropriar de bens
de suas vítimas. Milhões de casos de amor que se conhece mostram
a subserviência humana entre um casal de amantes. Na maioria
das vezes o aliciado por essa sedução se entrega desvairadamente
aos braços de “Morfeu”, doando-se e, doando também tudo o que
possui ao amado (a) inexplicavelmente, prejudicando assim sua
família, constituída por filhos, esposa, netos, etc. Assim como o hip-
notizado perde toda sua sensibilidade numa sessão de hipnose, este
amante perde todo o senso. Como se explicar isto? (estado de sono,
ou cegueira profunda).

Hipnose de Palco

Bem, muitos duvidam dessa hipnose, já que ela é feita ao público


geral, em programas de televisão, então se deduz que houve combi-
nações, conluios entre hipnotizador e hipnotizados. Mas porque
uma juíza de direito se submeteria a tal escárnio ou um medico, um
empresário, isto já não faz muito sentido. Então afirmamos que ela
existe mesmo, embora, possa também existir o combinado. Bem o
autor deste livro é hipnólogo, e não tem a menor dúvida sobre o que
está escrevendo, embora, não queira defender tese em causa pró-
pria, quantas vezes, sem mais nem por que, ordenou para alguns de

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seus amigos para abrir a mão, induzindo rapidamente que ela não
se fecharia e isto foi real, boquiabertos nada entenderam do que
estava acontecendo, Apenas um fato corriqueiro, mas existe muito
mais. Já que enveredamos a esse pequeno testemunho vamos nar-
rar outros fatos importantes a você leitor, dirimindo-lhe alguma
dúvida.
Permito-me falar na primeira pessoa por enquanto.
Apresentou-se a mim uma jovem com seu noivo, e assim falou:
- O senhor faz hipnose?
- Sim, faço!
- Bem, o senhor vai me desculpar, mas não acredito que isso exista e
que alguém possa me hipnotizar.
O jovem noivo, por ser muito amigo de minha família, fez questão
de provar o fato, já que era meu cliente.
Então lha retorqui, dizendo:
- Minha jovem, deite-se neste sofá e relaxe apenas, e vamos conver-
sar.
Ela aceitou de bom grado, e começamos a dialogar assuntos aleató-
rios, enquanto o noivo fazia anotações da nossa conversa.
Logo notei que ela havia se apagado, então entrei com perguntas
mais capciosas para realizar uma terapia convincente.
- Relembre seus 11 anos, e onde você se encontra.
- Encontro-me na sala de aula.
- Descreva sobre seus colegas e sua professora.
Resumindo, ela me falou sobre muitos detalhes, posto que a sessão
durasse 2 horas. Após a sessão, retornou leve, e solta diferentemen-
te de quando chegou tensa. Sem noção do tempo que ali estava,

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ficou admirada quando certificou a hora em seu relógio, e abisma-


da perguntando se alguém havia mexido nele, adiantando as horas.
Houve riso por parte dos assistentes. Porém, ela não havia se toca-
do. E continuava renitente afirmando não crer na hipnose. Então
passei a repetir a sua história, tendo que a hipnose fora inconscien-
te, falei a ela sobre um acidente que lhe ocorrera, quando era bem
criança, colocara cola na sua vista esquerda, ficando com somente
30% daquela visão. E que sofrera um atentado ao pudor aos 11 a-
nos, e fui mais fundo ainda, descrevendo o que ocorrera em seus
primeiros dias de vida, seu bracelete, e chocalhos, e os cinco nomes
que cinco mulheres estavam escolhendo para lhes dar, sendo suas
tias com tais roupas e as cores do ambiente, etc.
Admirada com alguns relatos, prometeu voltar no dia seguinte,
pois, iria confirmar alguns fatos com a sua mãe. No dia subsequen-
te lá estava ela estarrecida com os fatos, porém, continuava afir-
mar não acreditar na hipnose, mas me chamava de bruxo.
Poderia ficar relatando muitas experiências do gênero, mas perde-
ria o foco principal que é tentar esclarecer o que é hipnose.

Hipnose da Vida Real

Há muitos anos, havia comprado um sítio, e fui com minha família


vasculhá-lo e a nossa filha mais velha, que teria na época seus nove
anos de idade, estrepou se pé num cepo seco, porém, era o cerne de
uma madeira de lei. Estávamos longe de algum recurso, e não esta-
va querendo protelar o seu sofrimento, e como vez ou outra lhe apli-
cava a hipnose, então partindo dela, me pediu para extrair o estre-
pe sob o efeito hipnótico. Assim foi feito, e ela nada sentiu, tampou-

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co sangrou, e hoje se encontra muito bem, e como testemunho de há


mais de trinta anos da ocorrência, lá permanece a cicatriz daquela
machucadura.
Quando jovem, e já casado vim do interior do estado para a capital,
São Paulo, para tentar melhorar de vida, e já tinha bastante intimi-
dade com a hipnose, trabalhei em muitas atividades. Até que um dia
pratiquei a auto-hipnose com especificidade. E o seu efeito foi sur-
preendente, consegui tudo o que tinha sonhado na minha vida.

Hipnose Programada

Quando você nasceu, trouxe em sua memória genética, fortes pro-


gramas como se fosse a memória de um computador que tem sua
memória fixa e programável, e essa memória gigante vai armaze-
nando tudo, além do que já vem armazenado, que se chama sub-
consciente. Às vezes afloram resquícios de suas vidas pregressas e
seus distúrbios negativos, até porque distúrbios só podem ser nega-
tivos, causando-lhe muitas dores. Quantas vezes sentimos alegria
sem motivo, uma espécie de euforia, este estado de coisa, também,
se atribui aos programas de bons eflúvios de vidas pregressas. Sua
subconsciência apenas armazena não se importando com seu so-
frimento ou com sua alegria, realmente não passa de uma potente
ferramenta mental, exatamente como uma ferramenta, não expri-
me sentimentos. Porém, se você conseguir arrancar algumas pou-
cas informações desse arquivo, com certeza sua vida dará uma gui-
nada de 360º tornando-se outra pessoa. Lembranças de vida pas-
sadas são traumatizantes até o momento que se conscientize de que
elas não passam de lembranças, portanto, não pertencem à reali-

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A Enciclopédia do $uce$$o

dade desta vida. Está-se praticando a cura, posto que se descobrisse


a causa. Imagine o trauma se você se encontrar muito feliz num
salão de baile com a pessoa amada, e repentinamente você vê a
cena de sua morte por um assassinato presente, acontecido em ou-
tra vida no mesmo recinto. Será muito bom se você procurar um
bom terapeuta para rever suas vidas passadas, eliminando os
traumas e suas sequelas de outras vidas.
A hipnose é realmente eficiente para mudar padrões de comporta-
mento, mantendo diálogo entre a consciência e subconsciência, a-
brindo assim os canais ocultos do espírito. Isto faz com o medo que é
um ser vivo, pois, se assim não fosse não causaria a desgraça da
humanidade. Quando se pratica o relaxamento consciente, perde-se
o medo, ele se afasta pela sua natureza medrosa dando trégua ao
seu ser, que descansará por alguns momentos, até que ele retorne.
Infelizmente é assim que acontece. Assim o cliente pode viajar ao
passado ou futuro com experiências fantásticas, comprovando sua
veracidade. Imagine-se passando por uma experiência assim: você
nunca saiu da sua cidade, tampouco do seu país, e agora através da
regressão se encontra em Paris, num castelo e lá você e um guarda,
um lacaio qualquer ou o próprio rei, sempre vestido a caráter, e
tenha morrido tragicamente, e neste momento sente todas as agru-
ras dessa sua vida pregressa. Ao voltar do transe hipnótico, vai à
cata dessas informações, Chegando à cidade Luz, a Paris de todos
os encantos, revê “in loco” tudo, exatamente tudo o que vivenciou
naquela sessão de terapia de vida passada. Você pode até continuar
duvidando, porém, se pensar melhor lembrar-se-á de que fato é
fato!

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Vamos esclarecer algumas dúvidas, podem-se dar muitos nomes


aos mistérios metafísicos, emaranha-se nessa teia, a alma, a mente,
a consciência, o espírito, o perispirito, subconsciência, eu maior, eu
interior, essência, substrato, conciex, e vai por ai afora. Seja lá o
que for, e como for não poderá negar os mistérios da metafísica, e
de uma mente velada e maior a dominar nossos passos, pois, basta
o tempo mudar para também mudar o nosso caminho. Temos de
caminhar com sabedoria, anelando a evolução de nossa essência
Não podemos recordar de todas nossas vidas em detalhes, não su-
portaríamos tanto sofrimento e arrependimento pelo que fizemos e
pelo que passamos. A natureza nos programou para poucas recor-
dações e pelo processo de regressão de memória. E por estarmos
neste plano sem maiores evoluções, dá para se imaginar o nosso
passado tétrico com passagens horríveis. Na terapia se afloram
alguns sofrimentos que o subconsciente aprende a não mostrar
mais ao sofredor, porque não pertence a esta vida. Portanto, depois
de se descobrir a causa praticamente dá-se a cura. Entenda que
esta programação são os nós de suas próprias ações para você de-
satá-los já que foi você que amarrou, são seus resgates cármicos. É
importante que se diga que através da hipnose sua mente é repro-
gramável ajustando-a para sua evolução. Harmonizar a mente
consciente com o subconsciente para você enxergar melhor, isto
quer dizer para que você tenha mais luz. O autoconhecimento liber-
ta o ser humano de seus medos infundados.
Pelas muitas induções hipnóticas a nós aplicadas ficou indelével
impregnada em nossa mente a idéia de que todos nós, inclusive o
planeta, nos encontramos fora do universo. Cada cabeça interpreta
o que vê e ouve de maneira particular, embora, semelhante, até

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A Enciclopédia do $uce$$o

porque não existe nada igual. Essas congruências fazem de nós


seres especiais (deuses) cada um com potencialidade desmesurada.
E para você ter ciência disto terá de sair do seu corpo com consciên-
cia, pois, inconscientemente já o faz constantemente, fazendo via-
gens aos mundos astrais. E por onde for, experimentar seus poderes
etéreos para plasmá-los na sua vida terrena. Como não tem consci-
ência dessas viagens que faz, não entende ser um deus com infinitos
poderes. Tudo o que você pensa fica registrado no arquivo cósmico.
Assim como existem infinidades de ondas de rádio com infinitas
informações, comparadas aos seus pensamentos, qual recebem
influências por elas. Escrevemos repetidamente este assunto para
que você tenha uma pequena idéia da força do seu pensamento, daí
ser aquilo que pensa.

Hipnose Limitadora

É aquela que foi criada para que você se sinta seguro no lugar que
está, na profissão que se encontra. Mudar de residência, jamais,
trocar de parceiro, ou parceira, não, está sempre lhe dizendo: fique
quieto, “não se mexe no time que está ganhando”. Bem, se você não
arriscar perder, também não arrisca ganhar, o fator de risco está
atrelado à sua vida, e as mudanças são inexoráveis, pois, nascemos,
crescemos e morremos, não existem mudanças mais radicais do que
estas. Não existe evolução sem mudanças, nada fica parado no uni-
verso, somos energias vibracionais, portanto, ficar estagnado, esta-
cionado, não leva a nada, mesmo porque ninguém fica nesse estado,
suas moléculas se movimentam, nascem e morrem constantemente
também. Vai ficar no comodismo da insegurança como aventamos

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anteriormente, e poderá cometer erros como os de Francisco, que


queria bater em seu chefe, quando lhe promovera ao cargo de ge-
rência.
Desejar ardentemente permanecer neste plano caótico é falta de
evolução, cabe mais uma vez, explicativas mais enfáticas, conforme
vamos resgatando nossos carmas através de reencarnações vamos
galgando a escala evolutiva, até não voltarmos mais a esta vida,
passando a planos mais refinados, aperfeiçoados, lugares maravi-
lhosos, inefáveis, inexplicáveis aos terráqueos. Como nos narra o
apóstolo Paulo nas Escrituras Sagradas, dizendo ter ido até o ter-
ceiro céu, ouvindo, vendo e sentindo coisas inefáveis, as quais não
seriam possíveis relatar aos seres humanos, embora, a grande mai-
oria evangélica afirme que, há apenas um céu para onde irão os
escolhido de Deus.

Hipnose Metafocal

Este é o tipo de hipnose, que traz o sucesso pessoal e profissional.


Você tem desejo de ser bem-sucedido?
Claro, que tem!
Então, se imagine focando a realização de seu desejo, e estará a
caminho de realizá-lo. Vamos aos exercícios da hipnose metafocal:
em outra vida próxima passada você exerceu uma ou mais profis-
sões das quais guarda no seu registro “acáshico” muitas experiên-
cias. Antes dos exercícios seria de bom alvitre, analisar seus dons
natos, aqueles que você tem mais facilidade de executar, conscienti-
zando de que eles já existem em você, como ter facilidade para a
música, para as artes plásticas, arte de cantar, de vender, empre-

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sariar, e vai por aí afora. Vamos lá então: esteja em lugar onde


ninguém venha perturbá-lo. Esteja confortável, não sentindo ne-
nhum tipo de incômodo físico-mental. Agora você vai praticar a
auto-hipnose, criando em sua mente um lugar esplendoroso, e se
ver nele, envolvido plenamente por uma luz protetora, girando em
todo o seu ser, e retirando-lhe todas as impurezas de maus senti-
mentos, como raiva, ódio, medo, insegurança, autocomiseração,
enfim, tudo o que possa lhe atrapalhar nessa fantástica hipnose
metafocal. Essa luz deve ser da cor violeta, posto que, seja mais
perfeita para sua purificação integral. Sabe-se que a cor rosa, é a
cor do amor, e a dourada, de sabedoria e alta espiritualidade, ao
misturá-las se tem uma cor violeta mais refinada e preparada para
este exercício. Agora mantenha contato com sua supra consciência,
desejando aquilo que lhe pertence de fato e direito: o sucesso inte-
gral. Este sucesso é completo, por não ficar condicionado ou atrela-
do apenas em um quesito, como focar apenas o dinheiro, o amor, a
saúde, bem, isto deve ser conduzido à risca para se alcançar o equi-
líbrio, que é a maneira mais sábia de se viver. Agora o seu sucesso
está à sua frente, e você está livre das amarras, dos bloqueios, que
lhe impediam de ter sucesso. O verdadeiro sucesso é tudo aquilo que
lhe traz bem-estar. O poder dessa hipnose metafocal em seus efeitos
o acompanhará para o resto da vida, livrando-o das dores, das
doenças, das perturbações, etc.

Hipnose da Ignorância

Essa é de doer, é a do orgulho, você precisa, alguém lhe oferece, e


você rejeita. Se alguém lhe der uma casa, posto que você morasse de

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favor em algum gueto, e você joga a chave desse presente fora, ora,
ora, que diferença faz se você tem, mas não desfruta. É a hipnose
boçal, despnotize-se.

Hipnose das Aparências

Ao vislumbrar alguém bem apessoado, pode tornar-se seu admira-


dor por motivos aparentes. Porém vai se chocar quando perceber
que aquela aparência é falsa. E se não for falsa, vai se hipnotizar
mais ainda pela personagem. Banho de loja faz parte desta hipnose,
pelo qual, muitos vendedores e comerciantes se aplicam para ga-
nhar frente em suas vendas, na maioria das vezes, sem imaginar o
que é hipnose.
A vida é cheia de encantos e seduções, portanto, cheia de hipnoses.
Lembre-se de vez por todas, a sua superconsciência, seu eu maior,
eu interior, supra consciência, esses títulos todos você já conhece,
chamemo-los de superconsciente, mas leve-o a sério, ele sabe tudo
sobre você e suas vidas, embora, em estado de hibernação, acorde-o
e estará muito à frente das pessoas ditas normais, pode crer. Assim
como o seu cérebro comanda seu físico ele comando sua vida.

Hipnose & Superconsciência

Vamos esmiuçar este assunto com algumas metáforas comparati-


vas. A sua mente general, mora na sua caixa craniana, mais especi-
ficamente num quartel general chamado, cérebro, e comanda um
exército incomensurável, se esse general tiver pulso firme em suas
ordens, o seu corpo psicossomático ganhará todas as batalhas e

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guerras. Esse quartel sofre constantemente atentados de invasões


inimigas, dos maus pensamentos, comparados a helicópteros dese-
josos de pousar no seu núcleo mental, infantaria de doenças viróti-
cas em seu corpo físico. E já instaladas as bases inimigas em seu
território, tem-se de lutar corpo a corpo. Seus glóbulos brancos,
(anticorpos) soldados valorosos que recebem ordens enfáticas de
ataques sobre os soldados do mal, das doenças, então o seu país,
ganha ou perde essas guerras virais, ou viróticas. Ou reage e ganha
a guerra para o presidente: Superconsciente, ou desanima e perde
para o inimigo: Deletério.
Falamos de tantos seres energéticos, e você onde fica, bem, achamos
que você já se percebeu ser o causador de tudo e, entendeu que é
apenas parte do processo, que é o seu superconsciente que pode dar
conta do recado. Isto é você! Fica bem claro que, você deve agir pelo
superconsciente, como diria Jesus: pelo espírito. Esta dualidade tem
de ser entendida como necessária, para que você não se sinta aban-
donado, sozinho, no seu próprio universo. Este assunto suscita mui-
ta confusão no mundo religioso, mas, é no aperto das tribulações,
que você tira a prova real dos amigos espirituais, que humildemente
lhe socorrem sem se importar com seus nomes e apelidos. Alguém
esta morrendo em algum acidente, e lhe chama por José, sendo o
seu nome Joaquim, você irá socorrê-lo sem dar a mínima para este
fato. Assim são os nossos mentores, estão acima de fatos egocêntri-
cos e pequenos demais, aliás, para eles nem existem. Vamos a mais
exemplo, você vai pedir algo ao presidente da república, e que so-
mente ele poderá lhe dar, mas você esbarra com o problema de che-
gar até ele. Seu superconsciente está em você, e como a sua barreira
é apenas pedir, o que está esperando, por que não pede? A hipnose

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da limitação está lhe impedindo, então despnotize-se dela. Ganhe


consciência, enxergue mais, saia do comodismo, avance para a hip-
nose do desejo, do querer é poder, da fé.

Sem Hipnose

Quando você alcançar a consciência geral, todas suas faculdades


mentais chegarão às suas atividades perfeitas, sob o seu controle.
Isto será como uma orquestra bem organizada sob a batuta de um
grande maestro.
Nenhum sentido tem permissão de consumir todas suas energias, a
não ser em desequilíbrio, na falta de um comandante que é você.
Tudo isto depende de você ultrapassar a hipnose das limitações. A
bem da verdade esta conscientização acontece quando se chega à
conclusão necessária de lutar contra nossos impulsos animais, que
advêm de nosso pensamento desenfreado. A compulsão é a hipnose
do cleptomaníaco, que rouba qualquer objeto sem valor para satis-
fazer seu desejo mórbido, pois, este doente não consegue ver a sua
enorme burrice doentia.

Hipnose do Auto-condicionamento

Eis alguns tópicos para melhorar suas atitudes, uma oração, man-
tra para você repetir.

1-Eu sou a perfeição.


2-Eu sou essencialmente humilde
3-Posso e devo ser bem-sucedido

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4-Eu sou aquilo que penso


5-Sou o senhor dos meus sonhos
6-Estou em harmonia com todas as leis cósmicas
7-Expando minhas energias ao mundo exterior e interior
8-Vivo no eterno presente
9-Sou íntegro, sadio e feliz
10-Não conheço limites
11-Abro meu coração e mente a mente cósmica universal
12-Eu sou a essência da vida.

Esses doze itens devem agir sobre você como uma mantram do seu
bem-estar e autoconfiança.

Hipnose da Loucura

Ah. Você dirá: loucura é loucura não tem nada a ver. Bem, se você
acha que Judas o iscariotes, Adolf Hitler e tantos mais não foram
loucos, paciência, não pensamos assim. Ficaríamos aqui fazendo
uma enorme lista de nomes dos grandes maníacos que mancharam
a honra da humanidade, e o pior, seus mártires juntamente com o
planeta pareceram estar manietados pelo poder hipnótico dessa
loucura. Após enormes genocídios despnotizaram-se para a respec-
tiva razão. Ainda estamos vendo guerras, produtoras de misérias,
revestidas de fome e doenças sobre a face da Terra, mas os pode-
rosos assistem passivos, às vezes fomentando-as. Como pode?
A propósito vamos comentar de um líder religioso, que fora acome-
tido por essa hipnose. Jim Jones, líder de uma seita religiosa, indu-
ziu radicalmente quase mil pessoas a tomarem veneno no mesmo

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momento em que ele o faria, e o fizeram e morreram todos. Ratifi-


camos somente você pode achar essa pessoa normal, e os que o se-
guiram? O mesmo diríamos de Hitler, este afetou a humanidade,
seu genocídio foi impar na historia despótica da humanidade. É
impossível que uma nação ariana, tão avançada sofresse de loucura
a ponto de se entregar às mãos de outro louco varrido de origem
austríaca, Áustria, berço de grandes personalidades. Guardadas as
devidas proporções, entregaram-se à hipnose da loucura, da menti-
ra. Como se consegue fazer uma preleção pública e aliciar milhares
de seres inteligentes e aculturadas a aderirem às loucuras de uma
fábrica de mortes, e mortes horripilantes, esse austríaco fazendo da
Alemanha sua pátria, hipnotizou parte da Europa para tal absurdo.
Mentes incautas de doutores, professores, e empresários foram
pegas de surpresa pela hipnose do facínora e ditador da morte, que
usou da palavra para seduzir multidões. A hipnose da loucura cega,
posto que, é a hipnose do mal. Aplicamos aqui muitas redundâncias
e pleonasmos até porque toda e qualquer loucura é cega e insana.
Quando Jesus pediu aos seus discípulos para orarem e vigiarem, foi
para livrá-los da tentação dessas loucuras. O mal seduz pelo prazer
de se praticar o próprio mal. Veja este exemplo: Abra uma igreja
com a mais nobre intenção de praticar o bem, destituída de qual-
quer promessa de salvação, de qualquer barganha com qualquer
bem moral e material, com a mais absoluta certeza não vingará,
aliás, não se encontra igreja religiosa neste contexto. Porém, se você
encontrar alguma vaga na face da Terra abra uma com todas as
prerrogativas de retorno ao fiel, ah... Vai prosperar de vento em
popa. Como todas que existem, são bem aquinhoadas, ou multimili-
onárias.

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Hipnose & Hipnose

É uma sociedade poderosa que se instala no inconsciente coletivo, o


grande desastre da humanidade. Por que desastre? Porque é for-
mada na sua grande maioria pelos pensamentos medíocres e taca-
nhos. Daí saem as atitudes dos homens deste planeta, posto que,
quando se pensa em alguma coisa a tendência e ir à pratica do que
se pensou. No consciente paira o senso crítico para que o pensamen-
to seja plasmado ou não. Exemplo: vou matar alguém, bem, o pen-
samento consciente e analítico me mostra o outro lado da moeda,
como prisão, arrependimento de uma atitude que não tem volta, o
resgate cármico, etc. É o pensamento positivo anulando a hipnose
do pensamento negativo.
Ratificamos: o fator hipnótico é encantador, mágico por excelência,
porém, a evolução do ser humano carece desse jogo hipnoidal para
tornar-se senhor de sua própria hipnose, assim poderá escolher
melhores caminhos à sua existência. No relaxamento profundo e
programável, conversa-se com os membros do próprio corpo para
se chegar ao ápice da descontração, mas esta conversa é auto con-
versa. Criam-se duas mentes para se conversarem, que é o ato de
falar sozinho, é o mais interessante ato de interação energética,
neste ato deve-se convidar uma terceira mente que é realmente a
mais poderosa, a superconsciência. Os grandes cientistas como
“Albert Eisnten”, “Sigmund Freud”, “Jung”, “Piaget”, “Bill Gates”, e
tantos outros, foram orientados plenamente por essa poderosa for-
ça mental, criando sobremaneira, passando por gênios da humani-
dade.

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Hipnose da Espera

“O tempo é o senhor da razão”, eis a grande verdade natural, tudo


passa, nada fica para contar a história. Esta hipnose é justa quando
faz o indivíduo esperar com dignidade. Uma criança fica condicio-
nada ao tempo e vai se apercebendo que isto é bastante natural, é o
amadurecimento do fruto da vida. Depois de adulta vai encarar
muitas esperas para alcançar seus ideais de vida, muitos entram
pela hipnose do desespero, partindo para a senda do crime, tentan-
do um atalho para conseguir bens desta vida, e pratica muitas mal-
dades, passando como um trator por cima de tudo e de todos até
dar com os burros n‟água. O tempo é relativo quando pensamos na
eternidade, certa feita, disse Jesus: “Para Deus, mil ano é como um
dia”.

Hipnose da Vida

Milhões de condicionamentos recheiam o caminho humano na es-


trada da Vida, cada encruzilhada, uma hipnose, confundindo a
mente do homem. Como já dissemos a vida é um jogo e nós os joga-
dores, onde existem muitos blefes e mentiras para nos enganar, e é
aqui que somos favorecidos pela sabedoria, ou pelo sofrimento. É a
hipnose do aprendizado. A confusão e as dúvidas são muitas. Por
que isto e por que aquilo, então existe um sistema para guiar a hu-
manidade, como se faz com animais encurralados e empurrados
para um destino, porém, deve chegar o momento em que uma ou
outra ovelha desgarra do seu rebanho indo à senda da evolução. A

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vida sendo (maya) do sânscrito = ilusão, e a sua duração é bastante


efêmera, e de aprendizado muito rápido, pois, quando nos damos
conta, o tempo passou e estamos no final da vida, e agora não adi-
anta chorar o leite derramado, o tempo na eternidade continuará
marcando o nosso destino.

Hipnose do Sorriso
Esta faz bem a todos, quando sincera. Ela abre portas ao nosso
sucesso, pode crer.
Além, de liberar o prazer e a alegria de viver através dos hormônios
já aventados anteriormente, a beta endorfina, e outros anti-
estressantes, ela condiciona o ser humano ao bem maior, sendo a
verdadeira expressão do amor. O desejo de sorrir espontaneamente
deve-se à boa hipnose da alegria. Quando não se tem o hábito de
sorrir, pode–se cultuá-lo até torná-lo uma constante em nossa vida.
Os homens públicos geralmente sorriem para conquistar as multi-
dões, intuitivamente ou dedutivamente chegaram a esse consenso
de que o poder hipnótico do sorriso é o precursor maior do sucesso.

Hipnose da Miséria

O masoquista vive essa “saga”, existe maior miséria do que essa de


gostar do sofrimento, até porque além de sofrer, leva outros tam-
bém ao sofrimento. Nisto peca quem interpreta mal as palavras do
Cristo: “É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha
do que um rico entrar no reino dos céus”. Todos estes registro estão
no inconsciente coletivo. Vejamos as verdades dos servos e filhos de
Deus, basta rivalizarmos os discípulos ricos e poderosos de Jesus e

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os reis ungidos de Deus na religiosidade hebraica, que na verdade é


a base de todas as demais que nos circundam na atualidade, então
podemos notar a enorme e nefasta contradição atribuída à hipnose,
que onera a consciência humana, comecemos pelo rei Davi, e seu
filho Salomão, foram os mais ricos de suas épocas, e no Novo Tes-
tamento temos, Lucas o médico, Mateus o Coletor de Impostos, Ni-
codemos que pertencia à alta cúpula judaica, José de Arimatéia, o
Senador e vai por ai afora... A hipnose das confusões e das meias
verdades, das contradições, e das desculpas esfarrapadas, tais co-
mo, deixar nas mãos de Deus, Ele sabe o que faz, não cai uma folha
seca de uma árvore sem Deus querer. Aqui se insere também a hip-
nose das falsas profecias. A hipnose da verdade pessoal, ao se abor-
dar um assassino, com a mais absoluta certeza, vai justificar seus
crimes. E isto acontece com todos os seres humanos, pois, todos
possuem suas verdades. A hipnose é inerente a estados mentais,
portanto, tudo o que existe no universo passou por alguma mente. A
mente é o princípio da criação condicionada, portanto, hipnótica, e
disto ninguém escapa.
Retrocedendo ao que falamos no início deste livro, a hipnose do
contágio está presente desde a nossa mais tenra idade. De tanto
ouvirmos nossos ídolos dos nossos primeiros dias de vida, fica im-
pregnado em nossas mentes todo o lixo do negativismo, até pare-
cemo-nos com curva de rio. Sem desprezarmos as coisas boas, elas
também se fazem presentes. Exemplo: seu pai lhe fez ver a vida em
branco e preto, ou colorida sobremaneira saindo do equilibro. Se
lhe mostrou um negativismo avantajado, isto vai lhe afetar na ve-
lhice, você vai se achar velho e cansado aos 40 anos de idade, ao
passo que existem velhos de 90 anos em plena atividade. E se você

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se basear na estatística que vai lhe mostrar certa negatividade, por


tomar o contingente como enquete, até porque a maioria opta em se
achar velha também. Não se esqueça a maioria emana pensamen-
tos negativos, que ficam registrados no inconsciente coletivo.

Hipnose da Culpa

Essa é uma desgraça, sabe por que, porque nossos irmãos estão
sempre se safando de seus erros e jogando-os sobre nossos ombros,
e na maioria das vezes nós nos sentimos culpados pelos erros dos
outros.

Finalizando nosso propósito de entender mais ou menos a respeito


de um assunto etéreo, vamos fazer apologia explicita à hipnose que
interessa a todos nós. Falamos bastante de sucessos... Mas não en-
fatizamos a hipnose do sucesso, é com esta que desejamos fechar
este trabalho, com a esperança de que seja com chave de ouro.

Hipnose do Sucesso

Este modesto autor, que já é sexagenário, tem experiência própria


de vida, e esta hipnose esteve presente em suas introspecções por
longo tempo de sua existência, posto que a pratica e estuda desde a
mais tenra idade.

Para se ter o verdadeiro sucesso consciente, se faz necessária uma


dose de auto-hipnose diária, com foco ao sucesso integral.
Eis o tripé do seu sucesso a ser focado:

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1 – Desejo
2 – Foco
3 – Ação

Esta auto-hipnose deve ser calcada neste trinômio, e com a mais


absoluta certeza você alcançará o sucesso.
Peça à sua mente para desejar ardentemente o foco do seu sonho, e
muita força para você correr atrás.

Boa hipnose e,

Sucesso
Sucesso
Sucesso

Jbcampos
Diretos autorais reservados ao autor.

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Conversa Mole pra Boi Dormir

Tertúlia flácida para adormecer vacum


Jb.campos

Estas escritas têm o enorme e profundo prazer de mostrar-lhe mais


uma, entre tantas vezes a hipocrisia histórica da humanidade.
Rivalizando o homem antigo com o contemporâneo, sob o ponto de
vista analítico de 4.000 anos a.C.
Meio desapontados, vemos o mesmo ser humano na sua essência
atual. Chegamos à conclusão de que:
O faraó, é o mesmo!
O escriba é o mesmo!
O sátrapa, também!
O fariseu, idem!
Muda-se o cão, mas as pulgas são as mesmas.
Aqui vai mais um alerta social, senhores, autoridades de um país
continental em convulsão, eis a desordem generalizada.
Cuidem-se, "Excelências".
Não gostaríamos de ver a nossa pátria dividida, ou pior ainda:
esfacelada como é o caso da baderna soviética!
A nossa gênese de raça humana, já exausta de tanta desgraça, cla-

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ma em altos brados, conhecedora da maldosa índole do homem.


Senhores acordem, enquanto há tempo. Desejamos-lhe querido ir-
mão leitor, uma boa leitura com boas conclusões.

Dedicatória

Dedicamos estes escritos, ao povo do planeta terra, no qual, tenta-


mos a sobrevivência.

Tertúlia Flácida para adormecer vacum

No afã desesperado de saber a sua origem, o ser humano lança-se


em intermináveis pesquisas no desenrolar do tempo.
A sua "precisão" é tanta, que ao estudar profundamente uma pintu-
ra rupestre, dá o seu parecer científico final sobre sua idade de há
21.000 a 17.000 anos, com apenas uma pequena margem de erro de
4.000 anos. - Ora, ora o quê significam 4.000 anos para quem che-
ga atingir 100 anos de vida?
E, isto é nada perto de seus estudos sobre a criação e a formação do
universo.
Bem, aí então se mesclam matérias acadêmicas como geografia,
geologia, cosmologia, astronomia, matemática, física nuclear, etc.
Existe uma grande verborragia nessa semântica enchendo "linguís-
tica".
Muita incoerência, sim, pense um pouco:
Num país depauperado em deletério humano, por que um médico
há de estudar um amontoado estonteante de matérias, que nunca
irá aplicar nessa nobre profissão?

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Todos nós temos a necessidade de sermos ecléticos no atual cenário


mundial. Porém, ratificamos a pergunta. Por que um médico deve
ter estudado uma parafernália de matérias, que nunca irá usá-la no
seu dia-a-dia?
Pois, se estudasse mais medicina em suas inúmeras vertentes, não
seria mais lógico?
E já que, falamos em lógica, vamos fazer o possível para pô-la em
prática aqui nas nossas escritas.
A História ensinada, às vezes estória na acepção do antigo verbete,
é parcialmente subjetiva, porém, este fator deixa-nos o livre-
arbítrio de vislumbrá-la com a nossa óptica em nossos também,
devaneios.
A História é realmente fascinante!
E bem por isso ficaremos com a terminologia mais verdadeira, ou
mais próxima da verdade, a História, e analisemo-la segundo a
nossa visão pessoal.
Não seremos acadêmicos, portanto, traçaremos as nossas suposi-
ções, sejam elas contraditórias, ou não!
História por história, temos a Bíblia sagrada relatando-nos que,
Deus criou o homem do barro, e desse barro, a mulher, etc.
Em contrapartida ensina-nos a ciência convencional algumas teo-
rias como a de “Darwin”, defensora da tese da unicélula-mater ori-
ginal, de onde surgiram todos os seres viventes.
Todos os viventes, oriundos de uma única célula original. Selecio-
nados para sobrevivência natural, pela chamada: seleção natural
da espécie. “Darwin” foi um grande estudante-pensador, com mente
fértil, porém, onírico, homérico e sonhador, redundando em ser
humano também!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Mais um cientista, buscando decifrar o enigma da vida planetária


terrena.
Aqui faremos o possível, no elã de pensarmos corretamente nas
nossas conclusões do homem pelo homem.
Estamos, querendo entender apenas, nada sabemos na realidade,
mas temos boa vontade, então, podemos perceber que lá nos nossos
primórdios, a inteligência humana sobressaía-se das demais, ori-
undas da mesma célula.
Na Pré-história, nossos ancestrais viravam-se bem com suas pedras
lascadas, no seu hábitat bastante hostil, defendiam-se com as ar-
mas que possuíam da natureza sempre cruel, deixando sobreviver o
mais forte (seleção natural da espécie).
Na realidade a natureza nada mudou, continuando com a mesma
índole, fazendo sua seleção implacável a cada erro humano.
Nos dias atuais, mais do que nunca, o homem vai se desenvolvendo,
evoluindo ao mísero estado tecnológico para destruir o seu próxi-
mo, ele é a própria natureza, já que, somos unicelulares, são os
grandes sábios cientista, e religiosos que assim apregoam, não con-
seguem enxergar que, é o suicídio da ignorância mesmo, pois, so-
mos a própria natureza no auto flagelo às vistas dos universos .
A sua sapiência sobrepuja a expectativa paleolítica, pois, pode des-
truir o ecossistema e o próprio planeta.
Qualquer simiesco da Pedra Lascada, o admiraria prosternado, e
nimbado de muita inveja.
A sua evolução foi sobremaneira, após alguns pouquíssimos milha-
res de anos em estudos laboratoriais profundos, aprimorando suas
machadinhas para afiar seus projéteis que, traspassariam os cora-
ções de seus irmãos. Assim caminha o homem na sua sabedoria,

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classificando a sua própria história em:


Pré-história, dividindo-a em períodos:
a) Paleolítico = Pedra Lascada.
b) Neolítico = Pedra Polida - Cobre.
Depois, vem ele, com uma quantidade abusiva de datas, dizendo que
o homem surgiu há 1.000.000 de anos.
Há 4.000 anos a.C. vem a História, e o desenvolvimento do homem
e da escrita.
Naturalmente, a história, é detentora de muitas teses.
E. tese, é aquela palavra que faz de você um doutor (excelentíssimo)
você advoga, defende, ou sugere opiniões sobre um assunto, e, aí
você é laureado com o nobilíssimo título.
Além, dos milhares que não são defensores de teses, porém, somos
obrigados a tratá-lo não somente de doutores como também de
excelências, desde o analfabeto edil ao magistrado, etc. Bem, falá-
vamos da aparição do homem.
Depois da Pré, passamos para a História:

a) bronze.
b) Ferro.

E, doravante uma avalanche de números, personalidades, datas,


atos e fatos humanos, conta-nos a História.
O pior de tudo é; o aluno é obrigado a responder sem questionar
aquilo que se convencionou a tratar de atos e fatos históricos, nas
provas de sabedoria acadêmica.
Por esta organização de ensino, chegamos ao atual momento cruci-
ante e crucial de tribo global.

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Retaliações, impostos absurdos, desigualdade social plena entre os


silvícolas da tribo global, muito pior do que no passado, onde o tro-
glodita é considerado ignaro pela a sabedoria contemporânea.
A estupidez cresce em progressão geométrica, quanto mais aumen-
ta a tecnologia mundial.
A verdadeira história nos mostra a conivência dos "poderosos"
mortais, que por aqui perambulam ao longo dos milênios em detri-
mento do povo, ou da plebe.
Se a história do homem iniciou-se no Egito, Então nós contemporâ-
neos, somos originário da cepa egípcia e de povos adjacentes como
judeus (semitas), etc.
Fala-se da origem humana, que provavelmente tenha se dado numa
só região, porém, depois do degelo glacial aos seus respectivos Pó-
los. Deu-se a consequente migração de homens e animais.
Os historiadores estão sempre no paralelo da história bíblica, mes-
clando uma enorme gama de povos, semitas, assírios, persas, cal-
deus, sumérios e outros
Sendo a água o elemento catalisador da vida animal, principalmen-
te a humana, já que todos fazemos uso pleno dela no nosso cotidia-
no, então se descobriu o rio Nilo, o maior rio do mundo, e para lá
migraram formando a grande nação egípcia.
Lá nas margens do rio mais extenso do planeta, iniciou-se o cultivo
de terras férteis em função daquelas águas.
Veja amigo leitor, lá nos primórdios da humanidade, já havia o
cidadão sem terra.
Ainda não existia o Saara, tudo era verde e florido, mas, já existia o
camponês, conhecido por felá, que tinha a necessidade de plantar
para sobreviver e o fazia com a já muito conhecida desordem ecoló-

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gica, bem mais restrita do que a do seu irmão atual.


Como nos dias de hoje, e com outro nome, existia um cara "Todo-
Poderoso" faraó, sem esquecermos-nos do elemento principal, o
sacerdote. Ah. Esses dois indivíduos, faraó-sacerdote, eram muito
espertos, principalmente o tal sacerdote, este superava qualquer
expectativa.
Em conluio perceberam que, estando investidos de tanto poder,
também lhes recaíam sobre os ombros o ônus de grande responsa-
bilidade perante a plebe, então criaram um terceiro elemento divi-
no, que se encarregaria de virtualmente mandar em todos.
Agora estavam libertos para fazerem toda e qualquer atrocidade
em nome do divino, como na "Santa Inquisição" queimaram pesso-
as vivas em nome de Deus, que bela porcaria, é o ser humano!
Baixando o escalão, chegamos ao algoz do povo, aquele cara chato,
todo metido, nimbado de empáfia, era aculturado para cobrar tri-
butos, para manter o poder faraônico, como muitos fiscais dos nos-
sos dias, o escriba.
A massa era operária, em trabalho árduo, o relho assolava-lhe o
lombo.
Não fora debalde a frase do Cristo, quando dissera: "hipócritas,
escribas e fariseus".
Na medida em que aumentava essa população escrava a sua vida,
tornava-se mais humilhante, sendo comparada a de bois de carga,
nas suas tarefas, etc.
Prezado leitor, após 4.000 anos a.C. cá estamos nós informatizados,
trocamos nossos muares por belos automotivos, mas, a plebe acen-
tua-se cada vez mais.
Há 6.000 anos o homem vem se aprimorando, como nos ensinam os

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cientistas historiadores com suas verdades.


O engodo é tamanho que, somos concitados constantemente pelos
sacerdotes faraônicos, na mais onusta e literal interpretação da
palavra à prática do bem ao próximo.
Porém, a escabrosa miséria humana continua, juntamente com a
impunidade de muitos safardanas caudilhos a solapar o simples
prato de feijão com farinha, que poderia matar a fome daquele que
já desfalece famélico.
Vamos comparando o antigo com o novo, e vemos o homem sendo o
mesmo na sua essência.
Os egípcios, uma civilização sábia há 4.000 – 3.500 a.C. mantinha
escola pública na formação de seus escribas.
P ovo, somos sempre povo, subserviente a qualquer degradante
salário mínimo de fome, e o aceitamos com resignação.
No âmago do povo, existe mais consciência do que se imagina sabe-
dor que é, da rapidez com que a vida passa, sendo ela efêmera so-
bremaneira, mesmo sabedor de tudo isto, continua aceitando este
aviltante ultraje.
O povo apela à força divina, e como fatalista aceita com resignação,
talvez pelo simples fato de não ser tão miserável como os safarda-
nas apropriando-se do prato de feijão enfarinhado do seu esfaima-
do irmão, pois, ratificamos, é conhecedor consciente da brevidade
desta vida terrena.
Os latifundiários, e "Os Sem Terras", estão todos aí, numa guerra
inglória de milênios.
Há 6.000 anos o homem não se apercebe deste desastroso fato, e
tendo por alimento a tão desgastada frase: "A esperança, é a última
que morre".

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Porém, na vida tudo oscila então povos vão e povos vêm.


Os poderes eclesial e imperial continuam de mãos dadas, são inse-
paráveis.
O segundo poder egípcio, dissimulado de segundo, que na realidade
era o primeiro, o clero, controlava o poder faraônico através de
aliciamentos mentais, concitando o povo ao respeito máximo aos
seus deuses, e seus miraculosos poderes.
Faziam as coletas exploratórias da plebe, semelhantemente à nossa
atual situação globalizada, o povo miserável, ou a plebe paga a
conta, paga com suor e sangue os altos salários, propinas, e subor-
nos faraônicos, etc. E "Deus" abençoando vastamente todas as enti-
dades imunes de impostos, todas as igrejas famosas e ricas do pla-
neta, enquanto a miséria humana avassala a desgraçada maioria.
Realmente isto é vergonhoso.
As nações ricas da terra gastam uma imensa e indescritível fortuna
em mísseis que, atualmente estão sendo contrabandeados em bene-
fício do banditismo banalizado.
- Por que esses togados seres de inteligências superiores, não cui-
dam de esterilizar homens e mulheres, no afã de que crianças não
morram de fome e doenças?
Você não tem um prato de feijão para inteirar a fortuna da hipocri-
sia humana?
Ah, já lhe tomaram.
Bem, ao menos você não teve o trabalho de ir ofertar-lhes.
Supostamente, como deve ser descrita a história científica, segundo
os eruditos da matéria, temos três monumentos famosos e milena-
res, se nos parecendo bem inúteis, a não ser que, "os deuses astro-
nautas", nos convençam do contrário.

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Quanto sangue derramado, e quantas vidas ceifadas cunharam


esses veneráveis amontoados de pedras.
Reconhecemos sua simetria, bem como seus precisos cálculos ma-
temáticos, e que a nossa engenharia faz uso até hoje, etc.
Assim como belíssimas basílicas, e templos góticos, e milhões de
igrejas que invadiram o planeta terra em nome de muitas divinda-
des, a peso de ouro. Enquanto a balbúrdia continua, a morte degra-
dante e famélica conjugada à deletéricas filas hospitalares grassam
as vidas de seus fiéis que são irredutíveis na crença dessas entida-
des.
Assim se nos parecem todos esses obeliscos erigidos pelas mãos dos
homens.
Fortunas desperdiçadas com o egocentrismo e vaidade humana.
Também, a nós, já nos contaram em verso e prosa sobre uma gran-
de torre a tal Torre de Babel de antanho, porque hoje existem mui-
tas, e a confusão se impera nelas também, mas, os homens cisma-
ram de construir uma torre que alcançasse o céu, lá onde habita
Deus. E não nos explicaram bem, somente nos disseram que, Deus
encabulado com a idéia humana, desceu com o seu poderoso espíri-
to, botando em polvorosa aqueles povos que, começaram a falar em
línguas estranhas, já não se entendendo mais, tiveram de parar
com aquela construção.
Talvez o Senhor tenha ficado muito preocupado com tal façanha do
homem, e amedrontado de ser tocado no seu reinado, tenha tomado
drásticas providências.
Mais uma brincadeirinha humana.
Voltemos às pirâmides principais, que levam os nomes de seus fara-
ós: Quéops, Kéfren e Miquerinos.

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A grandiosidade de tais elementos estáticos impunha o efeito escra-


vizador óptico ao povo, exatamente como é no cotidiano contempo-
râneo do homem.
Quanto mais crise, mais templos faraônicos, porém, infelizmente
crianças morrendo de fome, mas, muitas crianças mesmo, sem fa-
larmos em outras fatalidades.
E nossos dirigentes; potestades, governo-eclesial, não se sentem
nem um pouco envergonhados, e ainda exortam-nos diariamente
com veemência à conversão de nossos pecados, com ônus de dízi-
mos, além dos impostos, impostos pelos faraós, ressaltemos que, se
quisermos ir para os céus, teremos de desembolsar mensalmente
um décimo do que ganharmos e entregarmos aos sacerdotes con-
temporâneos, além de cumprirmos enfaticamente qualquer lei hu-
mana!
Não somos obrigados a dar os dez por cento.
- Mas, quem vai querer perder essa oportunidade única e ímpar de
morar eternamente no paraíso divino, livrando-se do inferno, por
tão pouco?
Porém, contudo isso, a miséria continua solapando vidas, enquanto,
outros se preparam para ir morar com Deus.
Aliás, qualquer ser pensante, barganharia a própria vida e todos os
seus bens passageiros, que nada são por riqueza inigualável e ja-
mais vista. A vestimenta desses ministros "divinos" é feita do mais
puro linho, ou casimira inglesa, seus sapatos confeccionados em
cromo alemão, sua gravata em seda italiana, pregando o paraíso
para uma multidão puída, rota, famélica, doentia, etc.
Não seriam eles que foram fustigados pelo Mestre Jesus, quando
lhes disse:” Hipócritas e fariseus, não façais da casa de meu Pai um

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comércio"?
Os faraós da atualidade ficam na deles, quietos apóiam discreta-
mente o ópio oferecido ao povo sem cobrar-lhes impostos, tornando
um alto negócio a religião, tanto para o poder, como para o episco-
pado universal, mais ainda, "ao fiel que irá ganhar a maior de to-
das as benesses do paraíso eterno". "TODOS GANHAM".
Há duas belas maneiras de se ganhar dinheiro com facilidade sis-
têmica: religião e política, pois, a imunidade e impunidade são hor-
ripilantes.
Indução hipnótica é a realidade, como se fosse um assédio sexual do
espírito, incapacitando a muque o induzido a não mais pensar, e
sim a ser pensado, "estupro mental".
Esta é a maior força natural humana, pois, a cada influência rece-
bida, nada mais é, que uma hipnose disfarçada, que é a mais perfei-
ta das hipnoses, também conhecida por lavagem cerebral.
Ela começa no seio familiar.
Quando sofremos influências de nossos progenitores, e de nossos
irmãos, e semelhantes, etc.
Deixemos de ser hipócritas e, analisemos friamente este assunto:
depois vem os bancos escolares, e às vezes acompanhados de aluci-
nantes drogas, pelas quais, tornam-se mais vulneráveis seus estu-
dantes usuários.
- Ou, estamos mentindo? Somos bombardeados, não existe nada
que não nos possa influenciar, pois, para onde olharmos, veremos
informações apelatórias.
Poucos imperadores ousaram mexer com igrejas, as tradicionais,
são milenares, já vimos países arrasados, mas, isso se nos parece
não ter acontecido com elas, estão inseridas na ordem governamen-

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tal.
A distração é perfeita não se necessita mais de azorragues, ou re-
lhos para se fustigar o povo, pois, milhões de subservientes obede-
cem à lei, posto que, Jesus já havia dito: "Dai a César o que é de
César, e a Deus o que é de Deus".
As grandes igrejas são ricamente adornadas, seus púlpitos e altares
são ataviados com flores, símbolos, ícones, imagens, etc.
Poltronas confortáveis às vezes hospedam bispos e papas diante do
povo, cantando músicas alusivas ao paradisíaco lar, onde habita
Deus que irá acolhê-los em breve.
Deslumbrante visão etérea dos céus, na terra.
Local confortável ao pastor, famoso, rico, e que está conduzindo o
seu redil aos céus, reconfortante visão aos olhos de seus fiéis man-
tenedores de tão onírica riqueza que, em amor a Deus, e principal-
mente ao ávido interesse de salvação perenal, depositam em seu
altar. Como oferenda o seu último prato de feijão, quiçá, não mor-
rendo de fome para que seus ministros continuem comendo filé
mignom em nome de Jesus.
Não estamos generalizando, posto que, não há regra sem exceção.
Ou, você acha mesmo que a santimônia desses "iluminados" leva-os
a morarem em favelas, distribuindo tudo como fora o mandamento
do Cristo aos seus discípulos?
Exortam veementemente à fé e à santidade!
João Batista fora um santo decapitado, que vivia no deserto da
maneira mais humildade, cingindo-se de pelos de camelo, e alimen-
tando-se de gafanhoto e mel silvestre, na mais humilde condição
humana. Posto que, o seu primo, de quem fora predecessor, nascera
numa manjedoura, o Cristo, etc.

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Pregadores que moram em bairros nobres, em mansões, como os


palatinos sacerdotes do passado, com seus carros importados, etc.
Alguns segundos na mídia televisiva custa muito dinheiro, então
perguntamos:
- Quem paga o horário diuturno de incansáveis pregações, com
somente milagres, expostos ao mundo?
- Quem toma para si um enorme espaço para falar, e falar, e per-
guntar, e perguntar, e cantar o gospel, paga esse horário televisivo
do próprio bolso?
É bem simples peguemos a população de uma cidade pequena de
100 mil habitantes e, calculemos que, essa cidade pague o dízimo
sobre o salário mínimo de R$ 181,00, então teríamos: 100.000 x
181,00 = 18.100.000,00 = 10% = R$ 1.810.000,00, (um milhão, oi-
tocentos e dez mil reais), com mais algumas ofertas, etc. chegaría-
mos perto de dois milhões de reais, líquido, sem os impostos, com
apenas algumas pequenas despesas. Isso, amigo leitor, é o fatura-
mento mensal.
Ninguém ignora os altos salários de apresentadores, e animadores,
e cantores, etc.
- Bem, todos esses padres, pastores, bispos e pregadores missioná-
rios o fazem gratuitamente no elã apenas de salvarem a sua alma?
- Quem sustenta tamanha ostentação?
- Não vemos na tela nenhum escalafobético, pútrido mostrado ao
povo, à Jó na sua provação, como prova de fé em Deus, e por quê?
- Não querem mostrar a miséria humana que, enfaticamente existe
no meio do povo de Deus!
- Ah. É chocante.
- Seria mais chocante do que os sanguinolentos programas policiais

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ao vivo, ou à promiscuidade da pornografia mostrados no mesmo


veículo comunicativo?
Feitos à plebe escrava de faraó, carregando toneladas de pedras
sob chibatadas sanguinárias, assim são nossos pingentes de trens,
pagando com a própria vida, a caminho de seu trabalho, altos im-
postos ao governo e a igreja!
Ouvimos constantemente daqueles que têm altos salários e muita
mordomia, que o salário da plebe, vai melhorar, porém, o poder
aquisitivo do escravo, jamais melhora.
Isto quando não, é um daqueles safardanas usurpadores dos bens
alheios, falando ao povo de todo o país, com suas promessas menti-
rosas quebrando o decoro humano!
- Hipócritas, escribas e fariseus, "Vossas Excelências" conseguem
dormir?
- Vocês já dormem, porque cauterizaram a própria consciência!
Infelizmente a tendência é, descambar, ou melhor: rumar para o
caos de uma guerra civil, já que, nem pingentes existirão mais, para
irem trabalhar, por conta da robotização, pois, a robótica fará todo
o serviço humano.
- E agora, sábios governantes, o que fazer com os escravos que já
não têm mais nem salário de fome?
Retrocedamos ao rio Nilo.
Uma poderosa nobreza fundiária organizou-se, destronando o úl-
timo faraó, sucedendo então, grande amargura, anarquia e morte,
e como sempre, o clero tirava proveito de alguma divindade na
vulnerabilidade da nação.
Colocaram fim ao grande império faraônico.
O engraçado de tudo isto é, uma grande parte de dissidentes dos

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nossos dias, aqueles que foram asilados por muitos motivos, volta-
ram para nos governar, que situação vergonhosa, pois, em nada
mudou, se nos parece ter piorado, lá está a prole política, sempre a
mesma!
O Egito renasce das cinzas, novamente o clero de Tebas faz ressur-
gir também um novo faraó e esse reinado faraônico durou por 400
anos.
Mais do que nunca, entra a Bíblia na história da História.
Como um bom farejador, o homem, afastado do Nilo, farejou mui-
tas águas rolando naquelas bandas.
Um povo guerreiro, conhecedor de táticas de guerra, portanto, um
povo sanguinário, os semitas, mais precisamente os hicsos, do qual
originou o povo de Deus, este que irá morar nos céus, junto a Jeová,
pregando muito amor, porém, fazendo muita guerra.
O morticínio sanguinolento permanece pelos séculos dos séculos.
Na santa Jerusalém, terra de grande esplendor, e de grandes pere-
grinações, e adjacências, palestinos matam israelitas de Deus, e
israelitas matam palestinos de Alá.
Enquanto Jesus e Maomé se abraçam, em algum lugar do universo.
Esse é o homem e sua sabedoria!
Referimo-nos à "Guerra Santa".
Que absurdo guerra santa.
Graças ao Deus criador, que não nos interessa saber se, é este, ou
aquele deus, tudo começa e termina aqui nesta vida, do ponto de
vista físico.
Os hicsos debandaram para o Egito, e por lá permaneceram 400
anos.
O Egito foi um bom aluno, aprendendo a beligerância, precatado,

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foi se armando para novas conquistas, etc.


Mas, a vida da natureza sofre suas nuanças, e como já aventamos,
nada é eterno neste planeta, em 700 a.C. é a vez da Assíria conquis-
tar o império egípcio.
O fim do Egito.
Este trecho é de suma importância, no alerta às autoridades con-
temporâneas:
Vejam, nobres caudilhos, o quê Vossas Excelências estão fazendo
com o povo.
Os camponeses revoltaram-se, desestruturando a produção agríco-
la, e assim, degringolou-se o maior império daqueles dias.
Macedônios, turcos, persas, e até romanos, partiram em lutas fer-
renhas à conquista do Egito.
Nos nossos dias a plebe tem uma enorme prerrogativa de esclare-
cimento maior, na informalidade de sistemas paralelos.
O governo, se nos parece fazer uma guerra psicológica com o seu
próprio povo, aliás, nada de novo se nos apresenta, a não ser pela
tecnologia informal.
Vemos o banditismo sobrepujando as forças estatais, até que, des-
perte nele o interesse de fabricar poderosas bombas para lançá-las
contra o sistema.
Senhores políticos, acordem desse maldito sono profundo!
O homem, sujeito frustrado, no quadrante social do planeta, belico-
so, ávido de vingança, tripudia sobre o seu irmão, mas, o tripudiado
pode ser alguém amorável e evoluído, desses poucos, que por aqui
aparecem.
Os facínoras estão à solta, violando lugares invioláveis.
Cuidado, faraós contemporâneos!

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Vocês podem ser as próximas vítimas!


Seus robôs são ligáveis e desligáveis, e também são destrutíveis, no
entanto, existem milhões de cabeças inteligentes na ociosidade, e diz
o velho ditado: "Cabeça vazia, é oficina do diabo".
Se quiserem permanecer no poder com vida, dentro do sistema,
reúnam-se e façam alguma coisa em favor dos desfavorecidos, pos-
to que, vocês já os são, trancafiando-se nos seus pseudos poderes.
Vocês não são deuses infalíveis, lembrem-se de quantos imperado-
res desapareceram misteriosamente.
Pensem nisto!
Sem saber, ou provar de onde veio a raça humana, o homem come-
ça a criar deuses de todas as espécies.
Totem-animal, Totem-força-da-natureza, céus e infernos, prêmios e
castigos, etc.
O símbolo da justiça que, é uma balança, para pesar a bondade e a
maldade humana, persiste nos tribunais, bem como a imagem de
Jesus crucificado, bem próximos dos magistrados, este fator mostra
perfeitamente os poderes jungidos com a crença religiosa.
Os egípcios já conheciam os céus e infernos, aprimorados pelos ju-
deus-cristãos em suas explicativas eclesiais.
O livro dos mortos, dizia:
Salve Osíris, meu divino pai!
Tal como tu, cuja vida é imperecível, os meus membros conhecerão
a vida eterna.
Não apodrecerei, não serei comido pelos vermes, não perecerei.
As minhas entranhas não apodrecerão os meus olhos não se fecha-
rão a minha vista permanecerá tal como é.
Os meus ouvidos não deixarão de ouvir.

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A minha cabeça não se separará do meu pescoço.


A minha língua não será arrancada.
Os meus cabelos não serão arrancados.
Não serão raspadas as minhas sobrancelhas.
O meu corpo conservar-se intacto, não se decomporá, não será des-
truído neste mundo.
Ledo engano, mesmo mumificado e transfigurado desaparece pela
ação natural do tempo.
Os faraós apercebendo-se do poder clerical tentaram sobrepujar
esse poder, porém, foi debalde, apenas deformaram mentes huma-
nas, continuando a barganha do paraíso pelos bens da matéria
física.
Na realidade, podemos perceber os bens etéreos, as benesses divi-
nas, através da fé ecumênica imparcial, muitos se apercebem até
pelo fanatismo filosófico-religioso.
Este antigo sentimento nos dá a fé em forças incomensuráveis a nós
ainda pobres mortais sem muito entendimento. Portanto, somos
pragmatizados pela nossa maneira de crer, acompanhando o sen-
timento religioso do sistema, porém, havemos de pagar pedágios
para adentrarmos aos céus.
Os conhecimentos a nós, deixados pelos egípcios.
As arquiteturas como as de Carnac e Luxor nos dão um vislumbre
deslumbrante da inteligência humana.
Esculturas fenomenais, pinturas estilizadas, pois, ao vê-las quem
não as conheceria?
Literatura maravilhosa na sua própria ideografia, símbolos de
comunicação, expressão perfeita de sentimentos como os hierógli-
fos, etc.

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Graças ao francês “Champollion”, iniciou-se a egiptologia.


Os papiros com cálculos matemáticos.
Mumificações e especializações médicas, sacerdotes-médicos e suas
farmacopéias abismaram os historiadores.
Concluímos que, o Egito e sua odisséia foram o início do que somos
hoje.
Mesopotâmia
O desenvolvimento enfático dos dias atuais, começou realmente
nessa região, e mais uma vez a água, é o fator mais importante
nessa preponderância toda.
Na Ásia Menor – entre os rios Tigris e Eufrates.
Semelhantemente ao Nilo, essas águas foram disputadas pelos su-
mérios, acades, amoritas, assírios, etc.
E como nos nossos dias, ladrões, assassinos, saqueadores, invaso-
res, invadiam tudo, bárbaros na concepção da palavra.
Formaram as sociedades hidráulicas, pois, manipulavam muito
bem suas águas no cultivo da terra, etc. Somos a essência egípcio-
semítica, pois, entre 3.500 – 4.000 a.C. nossos patriarcas digladia-
vam-se em lutas ferrenhas pelos bens materiais e pela sobrevivên-
cia, ratificamos a imaturidade plena de nossa geração genocida,
olhemos o infernal território palestino onde parece ter começado o
incessante estado de beligerância mundial.
É triste, mas, é verdade, nada mudou há milhares de anos, a ordem
se nos parece que vem de lá, e continuamos a brigar, e matar ino-
centes, e pecadores, no fito de resguardarmos arrogantemente a
nossa "razão".
A nossa saga de maldade deixa-nos com a consciência petrificada,
pois, nossos netos continuarão a matar nossos netos, já que nada

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podemos fazer com a nossa essência.


Estamos escrevendo aqui no ocidente, profundamente influenciados
pelo judaísmo-cristão, vamos destacar a odisséia do povo judeu,
que deu e dá o que falar por seus feitos contemporâneos – riqueza –
poder – holocausto são alguns feitos dessa antiquíssima raça hu-
mana.
Servos e senhores:
Rei, ricos mercadores, sacerdotes eram a alta sociedade.
Miseráveis camponeses, jornaleiros, escravos eram a baixa socie-
dade.
Quando convocados para a guerra, a classe alta ia em carros, ou
sobre cavalos.
Começa aqui a arte de industrializar artefatos, ou seja: uma espécie
de industrianato (industrialização da arte) mesopotâmico de expor-
tação, sendo que, essa região era privilegiada para o comércio e
transporte marítimo.
Dois períodos marcaram a vida da Ásia Ocidental:
1 – Período Babilônico, de 4.000 a 1.275 a.C. com suas principais
cidades como Ench – Lagsh – Ur e Babilônia.
2 – Período Assírio de 1.275 a 538 a.C. e outros detalhes.
Passando por estes períodos, não poderíamos esquecer-nos de Na-
bucodonozor e sua Babilônia com seus decantados jardins suspen-
sos.
Este rei atoleimou-se a ponto de pastar juntamente com seus mua-
res, nas pastagens verdejantes de seu famoso reinado.
Os primeiros habitantes da Mesopotâmia foram os nômades do
deserto arábico: os semitas, que depois foram subjugados pelos
sumérios.

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Toda a história antiga fora calcada na sobrevivência, portanto, a


luta premente era a de se assenhorear de terras cultiváveis.
A Suméria era uma tribo de agricultores pacíficos, e por serem in-
vadidos e dominados, com o passar do tempo, foram incitados à
especialização bélica.
O primeiro império babilônico.
Sob a égide de Hamurabi, esse reinado muito prosperou, desvenci-
lhando-se dos sumérios, era soberano sobre o Eufrates, até que,
novas invasões aconteceram, e pôs-se fim à Babilônia.
A vez dos assírios, guerreiros por excelência.
Grandes conquistadores, temidos pelo poder armamentístico de
seus aríetes e catapultas.
Comandados por Sargão II – Cenaqueribe e Assurbanípal conquis-
taram a Mesopotâmia.
As escritas cuneiformes relatam os grandes feitos desse povo.
Cenaqueribe tomou algumas terras dos judeus, e transferiu sua
capital para a cidade de Nínive de onde governava toda a Mesopo-
tâmia com muita crueldade.
Ei, você aí, que está no governo atual, acorde, você dorme profun-
damente, sem enxergar ao seu redor. Um novo levante contra seus
opressores, e aí organiza-se uma coligação medo-babilônica destru-
indo a Assíria.
Estes fatos todos nos arremetem à ciclonicidade natural, porém, no
nosso momento existem armas nucleares, que poderão destruir o
império planetário da globalização.
Principalmente nos países emergentes, o nosso alerta ainda é mais
contundente, pois, greves paralisando o país, acompanhada de de-
predações, e saques causando enormes prejuízos e aumentando o

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desemprego e a fome.
Enquanto somos tomados de sobressalto pelo bandido, o policial
que deveria nos defender está mancomunado com o meliante, ou
seja, temos agora de nos defender de dois bandidos. Bem como po-
vos pacíficos de antigamente, foram surpreendidos muitas vezes
pela maldade humana, sendo escravizados e mortos, criava-se a
reação contra a ação, fazendo dos subservientes, também belicosos
como os sumerianos.
O cidadão honesto e desempregado, passando fome com seus filhos,
num desespero impensado roubam algum alimento para matar a
fome, com certeza irá amargar algum processo, ou até mesmo uma
prisão em cadeias que já não suportam mais ninguém.
Um policial que, recebendo um soldo miserável para correr risco de
morte, quando depara com o bandido, oferecendo-lhe um suborno
de 20, ou 30 vezes maior do que o seu ganho mensal.
- O que o amigo leitor acha que ele vai fazer?
- Sabendo que, a ele e a sua família falta toda a sorte de assistência
social, por ele paga, nos descontos de seus pagamentos, e que os
seus "superiores" estão roubando literalmente.
Pois, o pobre paga imposto até para pedir esmola.
Enquanto, safardanas do poder, desviam fortunas imensas para
seus bolsos, e ficando na impunidade.
Hipocritamente, autoridades aparecem em nossos televisores do-
mésticos, dissimulando, sofismando, ou mentindo descaradamente
com promessas que jamais cumprirão, em nome da democracia.
No Senado não se pode mentir, o que nós povo poderemos entender
com isto.
- Seria uma entidade fechada, onde pode-se fazer de tudo ao povo,

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inclusive mentir e roubar, porém existe o decoro parlamentar, pelo


qual, o político pode ser caçado, apenas se mentir ao parlamento.
Parece que legislam em causa própria, posto que, em favor do povo
não existe nenhum decoro!
- Os políticos honestos que lá estão, por que se calam diante dessas
balbúrdias?
Calar-se. no sentido de tomar alguma atitude, talvez até sentindo-se
envergonhado, pedindo exoneração do seu mandato. é, mas, o seu
salário parece ser muito bom, então continua ele lá com a sua iliba-
da probidade.
Infelizmente a opressão sutil vai avassalando o pobre, que no de-
sespero pela sobrevivência, é atingido pelo instinto animal, e aí está
feita a porcaria da baderna.
Ora, se um trabalhador se aposentar na hora de sua morte, após ter
pago com sangue de sacrifício a sua própria aposentadoria, que
traduzindo é, o seu próprio pecúlio, e alguns políticos e seus laran-
jas usurparem-lhe o direito de ficar doente, e morrer em paz no leito
hospitalar ao qual, teria direito.
Então seus parentes, que fazem parte do povo, ou seja. temos uma
indignação coletiva, pois, morrer lutando, sem dúvida, é bem me-
lhor do que de fome, ou de pestilência.
Quando um edil, ou suposto candidato à reeleição vem em público e
faz sua promessas faraônicas, deveria ser punido com uma cassa-
ção antecipada, por decoro ao povo, ou por falta de vergonha na
cara.
O descalabro é tanto, que a História humana é vergonhosa.
"Conversa mole para boi dormir".
Essa frase expressa o vanilóquio enganoso de nossas autoridades.

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Bem, também não vamos aqui, assuntar a nossa Carta Magna,


pois, não passa de verdadeiro antiquário de prosaísmo.
Voltemos aos nossos ancestrais, comparando-os sempre, com os
contemporâneos.
Na realidade pretendemos analisar a nossa própria evolução atra-
vés da história, crendo em parte nos relatos milenares documenta-
dos por historiadores oníricos, e lúdicos, etc.
Ressurge mais uma vez o império babilônico.
Efêmero ressurgimento. Nabopolassar destrói Nínive.
Aliás, Nínive tornou-se muito famosa, quando Deus envia Jonas em
missão à ela, porém, desobedecendo a ordem do Senhor, tomou um
barco indo para outra direção.
Aquela embarcação estava à mercê de um mar revolto quando in-
culparam alguém dentre eles, o qual carregava consigo uma maldi-
ção, etc.
Lançaram sorte sobre eles e, Jonas foi o sorteado diante do mar
encapelado.
Então, o vilão daquela tripulação foi lançado ao mar acalmando-o,
e Jonas foi engolido por um enorme peixe, que o vomitou na terra
nas imediações de Nínive.
Foi nesse período que Nabucodonozor construiu os famosos jardins
suspensos de Babilônia, aos quais os gregos atribuíram como uma
das maravilhas do mundo.
Relato do Velho Testamento bíblico.
Aparece Ciro, que comandava os Medos e os Persas, e conquista
Babilônia.
Politeísmo mesopotâmico.
Os sumerianos criaram muitos deuses, e o famoso clero, tirando

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partido das crendices populares. Os deuses confundiam-se com os


astros, daí os sacerdotes começarem a fazer previsões astrológicas,
dando surgimento ao horóscopo.
Os templos funcionavam como casas bancárias, onde emprestavam
dinheiro a juro, bem como armazéns, onde vendiam alimentos.
Adotava-se um costume hilário, toda mulher tinha de se prostituir
com um estrangeiro uma vez na vida, e o dinheiro pago a mulher
por essa prostituição ficava para a manutenção do templo.
Coito este, que não deveria ser nada módico.
A escrita e a matemática. A famosa biblioteca de Assurbanípal,
relata histórias bíblicas como de Gilgamesh, o famosíssimo Noé, e o
dilúvio.
Leis, fartas correspondências e tantos outros assuntos, fizeram-se
registrar.
Geometria aplicada, astronomia, divisão de ângulos, calendários,
divisão de ângulos em graus. Estes foram alguns dos feitos culturais
mesopotâmicos nessa época.
O princípio de normas legislativas, baseados no "olho por olho e
dente por dente", aliás uma lei bem mosaica de acordo com o Velho
Testamento, a lei mais praticada até o momento, e conhecida pelas
nações como retaliação.
E, como o decálogo editado por Moisés no monte Sinai, semelhan-
temente fez Hamurabi, editando:
Se alguém roubar o templo, será morto.
Quem aceitar o bem roubado, será morto.
Se alguém roubar um escravo, será morto.
Se alguém esconder um escravo, será morto.
Se alguém apagar a marca de um escravo, terá o seus dedos corta-

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dos.
Se alguém matar um escravo de alguém, terá de substituí-lo por
outro.
Se um médico ao operar a visão de um paciente com estilete de
bronze e, cegar-lhe o olho, ser-lhe-á decepada a mão.
Se um homem roubar um boi, terá de restituí-lo ao roubado.
Se um homem tiver dívidas, sua mulher, seus filhos serão escravos
por três anos.
Eu Hamurabi, incomparável, justo, rei dos reis faço esta excelente
lei, etc.
A arrogância e a prepotência do homem não mudaram, apenas
trocaram-se as maneiras hipócritas de ação, que é o auto-engodo!
Apenas uma questão de semântica.
Antigo Oriente :
Falemos da nossa origem mais direta do conceito religioso, e da
formação da nossa personalidade.
Fenícios e judeus.
O cristianismo e o islamismo com adeptos no mundo inteiro.
Somente não entendemos o porquê de tantas lutas e mortes entre
esses religiosos palestinos, filhos de Deus-Alá, que de antanho até o
momento, permanecem em lutas infindáveis.
Templos faraônicos, dízimos, ofertas, e preceitos invadem a nossa
vida privada, e tisnado, ficamos desnorteados em plena confusão, e
a fome campeando à solta.
Às vezes o sonhador viandante deseja conhecer o mundo e outros
povos, e pessoas, mas, se for um pensador analítico, verá que somos
galho da mesma cepa, ou farinha da mesma saca.
Chegamos à estafa de tanto escrever o óbvio.

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Senhores mandatários, nimbados de poder, unam-se enquanto é


tempo, a história é pragmatizada, mostrando a Vossas Excelências
que a oscilação é cíclica.
Com boa vontade dá para controlar a natalidade, equilibrando a
existência de jovens, anciãos e crianças, dentro de uma razoável
distribuição de rendas, tirando-os do inferno em que muitos estão
vivendo.
Já alertamos, distribuam, distribuam.
Senhores "poderosos" – não lhes passam pelas cabeças que, os se-
nhores poderão receber algum kamikase em seus ambientes de tra-
balho, como tem acontecido sistematicamente.
Fato nada agradável as Vossas Excelências.
Ajam enquanto há tempo!
Somos parte do sistema, e gostaríamos muito de vê-lo melhorado,
somos de paz e não queremos a guerra, porém, não somos cegos,
surdos nem mudos, assim podemos sentir os anseios da sociedade,
através da história da humanidade.
Se os senhores pagassem um pouco mais, e ganhassem um pouco
menos, e colocassem os corruptos na cadeia, principalmente confis-
cando-lhes os bens roubados do povo, então chegaríamos ao equilí-
brio social.
Quantos sequestros seguidos de mortes violentas.
- Cadê a segurança?
O povo está desnorteado pelo pavor, não sabendo se o policial far-
dado, realmente é o verdadeiro policial, ou o verdadeiro bandido.
O policial está confuso também, haja vista o enorme número de
suicídios nas corporações.
A paranóia extrapola os limites.

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Ninguém gosta de bandido, seja ele fardado, ou não, de colarinho


branco, ou não.
Bandido, é bandido e o seu lugar é na cadeia.
Porém, vemos seres humanos apodrecendo em pocilgas, nas cha-
madas casas de detenção.
Bem. quantos magistrados e políticos "eminentes", roubam milhões
de dólares, ficando em prisões domiciliares, quando não, ficam em
total liberdade.
- Sabe por quê?
Porque eles têm mansões em bairros nobres, e os pobres moram em
favelas.
A nossa natureza maldosa, ultrapassa a dos antigos assírios em
suas crueldades, pois, a sutileza hipócrita dos nossos atos sobrepuja
qualquer limite de avaliação.
- Eis o alerta histórico.
O mundo grego na nossa influência diária.
O mar Mediterrâneo foi o ponto mediador na união de muitos po-
vos.
Gregos, fenícios, persas, egípcios, romanos, etc. tinham encontros
nesta região.
O Mediterrâneo foi o centro econômico do mundo antigo.
Como Nova York o é nos dias atuais.
Os arianos povoaram a Grécia.
Encurtando a história os gregos também foram dispersados, en-
trando em contato com outras civilizações mais desenvolvidas, épo-
ca está que antecedeu o grande poeta Homero.
Homero, grande literato, escreveu: Ilíadas, e Odisséia, o primeiro
narrando a destruição de Tróia, e o segundo as façanhas do herói

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Ulisses.
Esse período da história grega foi cheio de lendas.
Temos então a chegada dos dórios – a diáspora – a existência dos
genos.
Novamente a religiosidade impondo suas condições.
O Pater Famílias monopolizava os cultos, a justiça, a política, etc.
Distribuía tarefas e bens, como um socialismo reinando certa paz
entre a comunidade.
Porém, como sempre acontece, a população aumentava, estagnan-
do a agricultura, o Pater Famílias foi perdendo a sua autoridade, e
o individualismo foi chegando trazendo em seu bojo mais uma de-
bandada.
Uns ficando bem com suas terras, e outros na penúria de miséria
humana.
Daí advieram as classes sociais.
Os genos para se deferem, formaram tribos, buscando refúgio nos
lugares montanhosos, então houve o surgimento das acrópoles (ci-
dades altas).
Atenas, cidade estado, da qual, houve uma apologia homérica sobre
o seu surgimento.
Atenas tornou-se uma potência comercial e econômica daqueles
dias, um epicentro rodeado de mercadores. As adversidades vie-
ram, num vai-e-vem incontrolável, então aparece um legislador
com mão de guante, sendo draconiano, cujo adjetivo deriva do seu
próprio nome, Drakon.
Esse Drakon foi tão incisivo que Atenas ficou dividida, chegando à
guerra civil.
Surge no cenário, Sólon, encarregado de solucionar o conflito e

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querendo atender a todos, desagradou todo mundo.


Sólon foi banido, e chega a guerra que dura por 30 anos.
A era dos tiranos:
Psistrato, em 560 a.C. foi o primeiro tirano, sendo sucedido por
vários outros.
Cristenes teve a reputação de ser o pai da democracia.
Organizou uma assembléia do povo, constituindo suas divisões e
subdivisões.
Atenas ganha uma rival, Esparta, na hegemonia da Grécia Agrária,
pois, o número de escravizados pela miséria aumenta considera-
velmente.
Lembrem-se disto, Senhores.
Aumentando escravos, fazem uma divisão desses locais, onde fica
uma porciúncula deles que impeça um possível levante e os dórios
sejam massacrados.
Não havia a mínima liberdade, não dava tempo nem de se pensar,
estavam em constantes atividades belicosas, etc.
Enquanto, suas mulheres organizavam suas casernas.
Chega o momento de Esparta parar no tempo, enquanto Atenas
deslancha em poderio.
O mundo Grego:
Aquimênidas, dinastia fundada por Ciro o rei dos persas, foi um
império poderoso, tomaram colônias gregas desde a Ásia até as
proximidades da China.
Esse império culminou em desmoronar o moral do Egito, quando
invadiu e tomou Mênfis.
Dario O Grande:
Dario I governou a Pérsia por 40 anos, e sonhava em fundar um

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estado universal.
Inspirado na monarquia faraônica, designou sátrapas que eram
funcionários reais.
Suas línguas oficiais eram: babilônio, aramaico e iraniano.
Dario reabriu o canal que ligava o Mediterrâneo ao Mar Vermelho.
Depois vieram as guerras médicas e, mil outros detalhes.
A nova invasão persa ateia fogo incendiando Atenas.
Poderíamos discorrer sobre tantos fatos sobre impérios e impera-
dores como o do jovem macedônio:
Alexandre, O Grande, e suas enormes conquistas até chegarmos a
Napoleão Bonaparte, sem nos esquecermos da grande tragédia
nazista, etc.
Queremos sondar a índole humana, e sua capacidade social de con-
viver respeitando uns aos outros.
Salve-se quem puder, este se nos parece o lema.
Estamos exaustos de promessas feitas em discursos diuturnamente,
somente sofismas e dissimulações de justiça social. São encontros do
povo com: tertúlias flácidas para adormecerem vacuns.
Conversas repetitivas de salvação, na realidade ficam somente na
retórica da mentira.
Até agora os povos viveram em lutas constantes.
Este preâmbulo preparatório das nossas intenções, leva-nos ao
pensamento de reforma global, colocando o amor como pilotis desta
construção social, e o despojamento dos bens materiais e intelectu-
ais.
Não se dá pão ao faminto.
O ensino é sonegado ao pobre, que paga o mais alto imposto.
Os impostos são pesados.

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Não há assistência social.


Greves são generalizadas.
Baderna entre polícia civil e militar, colocando as forças armadas
de prontidão etc..
Os corredores hospitalares estão abarrotados de doentes e desas-
trados.
Figuramos no ranking das primeiras potências econômicas.
Potência para quem, para o primeiro mundo?
Onde vai parar a nossa economia?
Não estão nos enganando?
Isso não é o mais puro engodo?
Somos o quintal do mundo?
Aqui é a casa da mãe Joana.
Somos comparados aos hebreus, escravizados pelos egípcios.
O povo não pode e não deve saber, com a globalização, o nepotismo
e despotismo estão presentes, mais do que nunca.
Inventaram o dinheiro, folhas de papel pintadas. e de posse desses
papéis podemos quase tudo.
Primeiro, o governo toma para si uma enorme parte, queiramos, ou
não, simplesmente toma, com sutileza jamais vista, com o pretexto
de nos devolver. e, o pior é, que acreditamos.
Ratificamos, se você amigo, ficar sem energia elétrica, sem telefone,
sem carro, sem a roupa do próprio corpo, ainda assim pagará uma
enorme soma de impostos para não morrer de fome.
Quem distribui o dinheiro arrecadado em impostos dos famélicos
operários, até mesmo os da economia informal?
Eis a guerra civil generalizada.
Vemos pelos noticiários muitos motins, não se respeitam casas de

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polícias, as delegacias são saqueadas, parece brincadeira, bandidos


apossando-se de quartéis.
Para o governo, se nos parece tudo muito simples, já que ele recebe
salário e mordomias infinitamente mais do que o pobre assalaria-
do, quando não. desempregado, já morto pela fome!
Que tal se o povo tivesse a consciência de que, o seu salário mínimo
às vezes, é menor em 550 vezes ao de um político, que pode ser cha-
mado também de marajá. O poder taxa e sobretaxa ao seu bel-
prazer.
Existem manobras sutis para tudo, geralmente criam leis para po-
derem agir.
O "poderoso" povo é literalmente cego, não se apercebendo da pers-
picácia maldosa do sistema.
Senhores políticos sérios, pensem na desigualdade social.
Fala-se tanto em democracia, porém, vemos ao longo de décadas,
as mesmas pessoas na política, ou seus herdeiros pelo efeito carto-
rial.
Cabide de emprego, ora, qualquer suplente de senador, ou deputa-
do, é o próprio pai, ou filho do eminente elemento representante do
povo.
Que pouca vergonha.
O legado é familiar!
Chamam esse estado de coisa de "democracia".
As nossas dívidas internas e externas são impagáveis, claro está
que, se é possível receber mil, por que receber quinhentos?
A essa casta de seres humanos que é, de escribas aperfeiçoados em
semântica-verborrágica, e economia-forense-redudante., etc. A
todo o instante lançam diagnósticos e prognósticos estapafúrdios,

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falam em línguas estranhas, usando um linguajar irritante, o dólar


é indexado, desindexado, e mais a deflação não sabemos das quan-
tas. vernáculo esplendoroso, que no fim dá nessa merda que é a
nossa economia miserável.
Aliás, o povo acha muito importante o linguajar bostejante desses
caga-regras, pois, nem eles sabem o que fazem, ou estão dissimu-
lando tudo, sendo que o nosso país piora econômico-socialmente.
Bem, se toda essa gente erudita que está no poder, fosse tão enten-
dida assim, indubitavelmente o nosso país seria um paraíso.
Associando economia com justiça social, já que, estes são os dois
pólos salvadores da pátria, indagamos:
- Por que os juristas-economistas-legisladores, falam, falam e o
nosso país continua na mesma "média"?
Nem os próprios caudilhos governadores cumprem suas leis, temos
magistrados de "ilibada probidade" como convém à meritíssima
excelência de seres togados. burlando a lei, com as devidas exceções,
é claro!
Um juiz, um senador, um deputado, ganham muito bem, além de
suas mordomias, então, por que tomar do pobre moribundo lacaio,
que está prosternado aos seus pés, pedindo clemência e as migalhas
de pão que caem de suas faustosas refeições ao chão?
Que mórbido prazer é esse?
Dinheiro para sambódromos e suas festas eventuais, mais obras
faraônicas e desnecessárias, tendo que, a premente miséria faméli-
ca assola o povo, não falta.
E o povo é muito simples, aplaudindo o carnaval, futebol, discoteca,
motel, igreja, etc. para ele pagar mais imposto disfarçado, e ficando
maravilhosamente feliz.

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Este é o homem oriundo do povo egípcio-semita.


Subjugando e sendo subjugado.
O ecumenismo veio para globalizar religiões, se nos parecendo que,
há um convênio sistemático clerical e governamental.
Temos um mundo robotizado, onde a robótica ceifa a mão de obra
humana, pois, somente Deus poderá amparar o oprimido, mesmo
que, o sistema hipócrita use o seu Nome em vão, pois, sempre foi
assim.
Ratificamos, todas as igrejas tradicionais são muito ricas.
Vamos bater sempre na mesma tecla:
Por que, milhões de mortes pela fome?
Estamos falando de sofrimento e de injustiça pela nossa óptica,
porém, cremos em Deus, e em Jesus, em Maomé, em Buda. e na
justiça eterna evolutiva.
Fatos e atos humanos, que nos lembram o sofrimento e resignação
de Jó, quando penava pelo vilipêndio, e toda a sorte de vicissitudes,
pelos quais, passava, quando lhe aparece um entendido do assunto,
repreendendo-o diz para que se arrependa de seus pecados e se
converta a Deus, etc.
Aquela ladainha foi longa.
Segundo relato bíblico, Jó fora um dos homens mais íntegros e te-
mentes a Deus, e guardador de seus mandamentos.
Lúcifer, (Anjo de Luz) irmão de Jesus Cristo, que assentava-se à
sinistra de Deus e, que por rebelar-se contra o Pai, fora banido dos
céus, etc.
Agora tem a autorização de Deus para atuar como seu algoz.
Togados senhores, prestem atenção na história, ela é cíclica, porém,
para quem tem o poder de modificar até a natureza do ecossistema.

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não permitam a recidiva de tantas maldades.


Voltando a Jó, fazemos então algumas comparações com Elifaz e os
repreensores atuais, usando até o jargão: "Pimenta nos olhos dos
outros, é refresco".
Quando ligamos os nossos televisores, deparamos com bizarros
ministros de Deus, dentro de suas vestimentas caríssimas, em litur-
gias mil, desfrutando de vida suntuosa e farta, exortando-nos ao
arrependimento de nossos pecados.
Às vezes em diálogos desesperadores com telespectadores em hor-
rendos sofrimentos, talvez um candidato a neófito ainda, é repreen-
dido pelo bom pastor que, lhe indica o motivo do seu sofrimento
como seus pecados. A falta de fé, o fato de não estar frequentando a
sua igreja, etc.
Podemos vê-los pessoalmente nimbados de vestes coloridas em va-
riados matizes, com belos ceptros, e coroas requintadas sobre suas
cabeças, lembrando aos faraós e seus ícones, conforme ilustrações
em livros acadêmicos de História.
Basílicas fantásticas de valores incalculáveis, embora, a miséria, a
fome, a doença, etc. more ao lado, solapando vidas inocentes.
Senhores religiosos, o que farão vossas eminências transpirando
santimônia, com suas Babilônias, quando chegar a justiça divina.
Lembrem-se da humildade de Jesus e de seus discípulos, e princi-
palmente de algumas palavras de Jesus Cristo: "Tive fome e deste-
me de comer, tive sede e deste-me de beber". bem, o resto de todos os
mandamentos escritos nas Sagradas Escrituras, vossas santidades
sabem de cor e salteado.
Deus sendo senhor absoluto de todas as riquezas universais, com a
mais absoluta certeza, não está interessado nas vossas mesquinha-

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rias de templos e bens materiais, tanto que, nos ensina que o seu
templo, é o coração do justo.
Mas, segundo vossas pregações, virá Jesus em nuvem de glória
cobrar de todos, seus atos.
Existem três caminhos para serem seguidos nesta vida, todos sabe-
mos sobre o bem e o mal, estas são as duas opções, porém, são dois
pólos equidistantes, e cá estamos nós para aprendermos sobre eles,
mas, o terceiro que é, o caminho do meio, do equilíbrio, este é sim-
plesmente fantástico.
Entre estes dois pólos, existe uma eternidade de conceitos, preceitos,
verdades relativas, inserindo neste contexto condenação, perdão,
castigo, justiça, etc.
Cuidado senhores feudais, pois, a frieza de vossos corações são u-
mectante e roedora de alicerces de vossos palácios e catedrais!
Vamos falar de ciências, artes, religiões, rivalizando artistas, cien-
tistas, filósofos, santos, etc.
Este título Vossa Santidade, é dado àquele que ocupa o mais alto
posto eclesial, sendo um tratamento papal, o sacerdote milenar e
máximo da sociedade global, pois, sendo ministro de estado, é su-
cessor direto de São Pedro na terra.
Porém, a história papal, choca-nos, e muito, retrocedendo às vidas e
condutas de Vossas Santidades vamo-nos deparar com javardos
chafurdando em seus lamaçais de pecado.
Quanta hipocrisia, meu Deus!
É tão somente recordarmos da "Santa Inquisição"
Estamos mentindo?
Pois é, “contra fatos não há argumentos!”
Analisemos friamente este título: "Santa Inquisição".

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Pode haver frase mais miasmática do que esta?


Sendo que, a igreja queimava pessoas vivas em nome de Deus.
Aliás, um belo exemplo deixado ao nazismo.
É isto que manda a Bíblia católica, traduzida e impressa pela pró-
pria igreja?
Podemos melhorar o planeta, desde que haja cooperação mútua.
Pensemos um pouco, quando você tem de trabalhar três vezes mais,
para pagar impostos, supondo que essa arrecadação vá atender a
necessidade do povo.
Mas, você não tem tempo para filantropia pura, pois, o estado u-
surpou-lhe esse direito, obrigando-o a trabalhar e o fez com sutile-
za, tirando-lhe o livre-arbítrio, fazendo-o pagar pesados tributos
com a promessa de devolvê-los em assistência social, etc.
Está o estado cumprindo com suas promessas?
Mudou alguma coisa do mundo greco-romano, egípcio, americano,
europeu, ou globalizado?
Temos de pagar pedágio, amigo-leitor, para trafegarmos por ca-
minhos esburacados e pedregosos.
Assim ainda é, este mundo, mas, como seres semelhantes aos anti-
gos, não perdemos as esperanças de que nossos netos possam des-
frutar de algum bem-estar humano no futuro.
De onde surgimos nós com tantos problemas?
Seria dos plânctons?
Talvez, daquela célula-mater de “Darwin”?
Quem sabe?
Para se manter o ecossistema em equilíbrio, a natureza criou presas
e predadores.
Porém, ninguém quer ser presa!

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Se o homem na sua pequenez pensasse na força cósmica universal,


veria com mais nitidez a sua fragilidade e importância.
O sol, uma pequena estrela, porém, com seus raios energéticos, ul-
trapassa infinitamente o conhecimento humano.
Em 1.960 um grupo de astrônomo observou uma explosão na super-
fície solar, após seis horas, notaram uma gigantesca nuvem de hi-
drogênio com 16 milhões de quilômetros de largura, vindo a uma
velocidade de 6.500 quilômetros por segundo em direção à terra.
Apesar da colisão ter sido invisível e inaudível, deu-se uma série de
desequilíbrio na terra, interrompendo por várias horas transmis-
sões de rádio a longa distância e outros fenômenos.
Apenas uma pequena oscilação do fluxo constante de energia solar,
causou tanto embaraço ao povo terráqueo, eis a nossa fragilidade.
Na verdade, somos inconscientes, daqueles que enxergam, mas, não
veem, portanto, a nossa empáfia não nos serve para nada a não ser
para nos ridicularizar.
O homem se acha muito sábio. pois, o sol nos manda com exatidão
sua luz, da qual, tanto necessitamos para viver, de uma distância de
1.485 milhões de quilômetros dentro de um sincronismo, que faz do
ser humano uma ameba.
O sol pode comportar um milhão e trezentos mil planetas como a
terra.
Podemo-nos aperceber de que existe um sincronismo muito desar-
rumado nos céus, olhando pela nossa visão meteoritos cruzam o
cosmos em todas as direções, porém, respeita certa ordem de mo-
vimentos, e acontecimentos programados.
Nascemos, vivemos e morremos.
E, já que falamos do sol, pois, ele faz esse percurso diariamente, e se

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nos parece que faz em benefício humano.


Então, o homem é um ser privilegiado.
É muita presunção pensarmos assim. pois, existem seres invisíveis e
poderosíssimos que habitam todo o espaço supostamente vazio.
Como as partículas atômicas que, podem construir e destruir plane-
tas.
O pensamento é invisível e impalpável, todavia é, extremamente
poderoso, sendo que toda ação humana é pensada consciente, ou
inconscientemente.
Apesar de tudo o que escrevemos, após algumas hecatombes mun-
diais, o homem do poder aprenderá que, o povo terá o seu poder,
exigindo seus direitos com mãos de ferro, e para que se evite um
final de extinção plena, hão de chegar ao acordo, e este mundo tor-
nar-se-á o paraíso que foi perdido.
A vida se prolongará através da ciência, haverá um controle auto-
matizado da demografia.
A situação atual é periclitante, muita violência, muita droga, e o
aumento da criminalidade.
Muita gente, muita confusão na disputa pela sobrevivência, então o
indivíduo se perde pela falta de autoestima e pela estima do seu
próximo.
A frustração traz atrelada em si a vaidade.
Homens prepotentes são frustrados à procura de poder tornando-se
cegos, déspotas, assim sempre foi.
No tocante ao ensino humano, a maioria acha que deve frequentar
os bancos escolares, para se tornar cidadã educada. bem somos os
maiores incentivadores do aprendizado e da cultura, porém, a rea-
lidade está patente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ledo engano deixemos a cegueira da hipocrisia do status, etc.


A simplicidade é um sentimento, transmitido com muito carisma.
Voltando à escola, infelizmente ela tornou-se ponto de drogas e de
hordas de traficantes, com raras exceções, pois, isto é lamentável.
Bem, aqui vão umas perguntas bem objetivas.
Ao longo dos anos, pelos quais, você pôde analisar os nossos políti-
cos, governantes bem aculturados e frequentadores de grandes
academias de ensino, então vêm as perguntas:
Não são suas excelências, doutores nimbados de conhecimentos?
E a baderna não aumenta?
Estamos mentindo?
Ou estamos errados?
Imunidade. Este é um verbete asqueroso, nojento, miasmático, pú-
trido, e toda a redundância que se lhe faça jus, igualmente aos que
dele fazem uso!
Cela especial para o bandido de curso superior.
Veja que, essas idéias legislativas saíram de cabeças aculturadas,
ora quem pode errar é, o analfabeto por ser ignorante, mas, quem
sabe, sabe, e deve pagar caro, muito caro pelo erro, o qual praticou
com consciência.
E a sapiência legislativa ainda faz uma asserção: "Ninguém pode
ignorar a lei", sendo que nem ela a conhece.
Existe uma lei universal: Ame o seu irmão como a você mesmo!
Aqui resumem-se todas as Cartas Magnas Universais.
Que belo exemplo legislativo-judiciário.
Quando deveria ser ao contrário, se o condenado fosse um juiz, pois,
esse meritíssimo doutor deveria ser mandado para a masmorra, ou
melhor, para o Pavilhão 9 do Carandiru.

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Deputados, senadores corruptos, ídem, já que, são eles que inven-


tam leis, e, diga-se de passagem, haja leis.
E o povo vai aguentando, mas, há limites, até que comecem os sa-
ques, os sequestros em massa, até por desempregados "honestos". -
Amigo leitor - guerra é guerra! - Na guerra não podemos divisar
realmente a hombridade - a honestidade - a probidade de cada sol-
dado, apenas é o desespero geral de bons e ruins, e ponto.
Voltando à História, após a peste negra, que grassou a Europa,
durante a Guerra dos Cem Anos.
Essa maldição pestilenta e perniciosa matou milhares de pessoas,
aliás, fazendo uma adenda à mistificação bubônica, pois, a peste
veio para fazer seus acertos, dentro desse período de cem anos.
A ignorância aflorou-se quando matavam os delinquentes à paula-
das, queimando seus corpos no afã de aplacarem a ira de Deus.
Um terço da população européia sucumbiu.
Apesar da diminuição da populacional, por outros motivos a fome
alastrou-se desmesuradamente.
Este trecho histórico é deveras importante para nós nestes dias
convulsivos.
Senhores governantes, é muito simples aumentar impostos diante
de algum problema.
Pois bem, após a pestilência européia, o aumento de impostos e ou-
tras mazelas, concitaram a plebe à revolta contra o feudo.
O levante iniciou-se em Flandes, na França disseminando por toda
a Europa.
Queimaram castelos e assassinaram nobres.
Eis os alertas, senhores, acordem enquanto é tempo.
Retrocedendo a nossa conversa sobre o ensino e a escola, queremos

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deixar claro, que não somos contra o ensino, porém, achamos que, o
futuro de bom cidadão se faz no seio de boa família, com os ensinos
e exemplos de bons pais, a começar logo pelos primeiros anos de
vida, com um acompanhamento infindável.
"O cipó acompanha o pau".
"O cipó se torce enquanto é novo".
"Filho de peixe, peixinho é".
Ditados seculares, eivados de simplicidade.
Se alguém, relativamente frequentar as melhores escolas, sendo
usuário de drogas, ou traficante, estará mais bem preparado para
ser um excelente bandido de colarinho branco, e comandante de
cartel.
Continuamos com a história, houve uma época, pela qual, Roma
dominava o mundo de antanho.
E a história nos mostra as frequentes lutas do homem pelo poder, e
nunca existiu lealdade plena nessa luta.
Muitos imperadores passaram por Roma, e quase sempre sendo
assassinados.
A exemplo do triunvirato: César – Pompeu – Crasso.
Na ambição pelo poder, valia tudo, até acordos mirabolantes.
Nada diferente de hoje. sempre com o dinheiro do povo, desviado
para apoiar campanhas políticas, e lá se vão fortunas.
Um acordo de conspiração, deveria culminar com o assassinato em
massa dos senadores, e consequentemente viria a ascensão de Cati-
lina ao poder com o apoio da plebe.
A anarquia imperava em Roma.
E assim era através de conspirações e traições trocavam-se de dita-
dores, como se troca de camisa.

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Nos dias do ditador Mário, veio a guerra civil.


Os escravos assassinavam seus senhores, saques e morticínios eram
atos e fatos corriqueiros.
Estamos tomando pontos estratégicos da história humana, rivali-
zando-os com o caos dos nossos dias.
Vivemos uma guerra civil não declarada, e tentamos alertar as
autoridades, que enxergam, mas, se nos parecem que não veem.
Somos encarcerados em nossas casas, cujas prisões são totalmente
vulneráveis diante do banditismo que campeia à solta.
Invadem o nosso lar, lugar sagrado de pessoas de bem.
Estupram as nossas famílias, saqueiam nossas economias, e ainda
pedem resgates pelas nossas vidas, em sequestros banalizados!
Enquanto a hipocrisia diz abominar a pena de morte, ora, somos
executados sumariamente pelo código penal da delinquência, às
vezes apoiada pelas autoridades policiais coniventes com o crime
hediondo e organizado.
Chegamos ao despautério de bandidos roubarem a própria polícia.
Túneis são escavados com tecnologia e conforto de profissionais
pela máfia do crime, para a fuga em massa de presos de cadeias
públicas, etc.
Fostes tu, ó Brutus?
Senhores caudilhos, já ouviram essa frase?
Os brutos comem em suas mesas, cuidado!
Nossas autoridades estão criando áspides para lhes picarem os
traseiros. Muitos são apunhalados pelas costas.
Ultimamente temos visto parte desses políticos serem mortos assas-
sinados, mas, tornou-se algo banal e natural, pois, nós povo, nada
podemos fazer.

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Na era informatizada em que vivemos, o povo é concitado a ver


desgraças como a maior, que está na diferença social, pelos roubos
extraordinários do dinheiro do povo, com a impunidade.
E o sistema perfeito é burlado.
Somos um país evoluído na telemática mundial, então pergunta-
mos:
Não haveria o conchavo global para muitos acontecimentos.
Ora, ora, o salário de um admirável magistrado, ou de um deputa-
do, sobrepujam qualquer expectativa de comparação com o salário
mínimo de um honestíssimo inadimplente involuntário, e trabalha-
dor – isto quando não está desempregado.
Por estes motivos existem ciclicamente na história humana revoltas
e mais revoltas.
Quando o povo se apercebe de que, pessoas de tal quilate e, magni-
tude ilibada social, está metendo a mão escancaradamente, ficando
na impunidade, porquanto, um trabalhador desempregado ao ser
assediado pela fome de seu filho, apropria-se de um pedaço de pão,
vai amargar vergonhoso vexame na delegacia de polícia. revolta-se
completamente.
Então. o convite à delinquência institucionaliza à baderna generali-
zada, empurrado-a a uma guerra civil. que já se configura pelos
saques no comércio, e nas queimas de muitos ônibus pelas cidades
do país.
O poder emana do povo, porém, desvirtuam-lhe esse poder.
Somente o povo não sabe disto.
Reparem senhores, até nos tempos longínquos os ditadores manipu-
lavam a necessidade da plebe, exigindo o seu apoio, exatamente
como na sutileza atual, para isso eles são doutores!

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Caio Júlio César, conquistou a Gálea e tirou partido das dissensões


das tribos gaulesas, apoiando-se na plebe local para conquistar o
poder gaulês.
Enquanto o povo se matava.
Este César ao perseguir o seu arqui-inimigo Pompeu, foi até o Egito,
onde o faraó Ptolomeu já o havia assassinado, então César acaba
apaixonando-se pela bela Cleópatra, etc.
E a história se repete, pelo interesse ao poder, César é apunhalado
pelos conspiradores do senado.
Na atual conjuntura, tudo é feito com picardia, existindo pessoas
especializadas para provocarem desastres de mil maneiras, etc.
Caio Júlio César estava morto.
Olhe o povo novamente, sendo acionado.
A plebe revoltou-se.
Estamos ratificando aqui, que os nobres não subsistem sem o poder
que emana do povo que não sabe se organizar, desconhecendo a sua
força.
Roma a capital do mundo.
Augusto, foi o primeiro imperador romano.
O ápice do conhecimento estava em Roma, e a intelectualidade nas-
ceu em Roma.
A nossa estrutura legislativa e jurídica foi embasada no conheci-
mento romano.
A Península da Bota mexeu com o mundo, no esplendor do seu im-
pério.
Lá existiram intelectuais de renome como Ovídio, poeta – Cícero,
orador – Virgílio, poeta – Horácio, poeta – e vários outros insignes
nomes.

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Otávio Augusto foi declarado Divino, assim como César recebeu o


título de Augusto.
O homem sempre teve seus sentimentos tacanhos, medíocres, obso-
letos, retrógrados, e redundantemente de ignaros ao ponto de divi-
nizar-se.
Que santidade poderia existir num império, onde a escravidão fora
a pior possível, e seus servos submetidos a horripilantes atrocida-
des?
Os nossos caudilhos atuais também são "divinos", porém, jamais
vamos ouvir de suas próprias bocas a revelação verdadeira de seus
atos.
Estão sempre com discursos prontos de sutis auto-elogios.
Eu fiz aquele hospital, aquele viaduto, aquele arranha-céu para o
nosso poder judiciário, esses caras fazem mesmo, hein.
E a miséria aumentando.
O império de Augusto, é ameaçado, a guarda pretoriana foi refor-
çada para evitar que se ateasse fogo naquela situação, no atentado
contra a vida do imperador.
Agora começa a nossa história, sofrendo a maior influência daquele
que foi o maior de todos os nomes que surgiram na humanidade.
No período Augusto, nasceu um “inexpressivo ser humano”, que
veio a morrer ainda jovem no ano 33 de sua era.
Nasceu o homem mais conhecido no planeta terra!
Apareceu Jesus, o Cristo, filho de Davi grande patriarca judeu.
Como o homem traz na sua índole a vaidade pura, luta-se pelo po-
der, mata-se e morre para se chegar lá.
E, a paz, aquele sentimento de bem-aventurança?
Aquele que conseguir laivos deste sentimento, pode se considerar

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um grande imperador, bem maior do que esses que passaram pelos


milênios. de vida na terra.
Nada pode roubar-lhe este êxtase, ou nirvana!
Com a instabilidade do império, o custo de vida chegou à casa dos
1.000%.
Vamos entrar no império cristão.
Os romanos sofreram várias influências religiosas.
Vários imperadores confundiam-se com divindades helenistas, etc.
Após o glorioso reinado salomônico, o reino de Israel entrou em
colapso, porém, o povo judaico continuou fiel às suas raízes, apesar
de sua dispersão por todos os lados do mundo, até os nossos dias
continua uma raça coesa, apesar de nômade.
Como de costume, a Palestina não fugiu à regra, subjuga-se a Ro-
ma, no interesse ao culto religioso e ao comércio.
Monoteísta, adoradores de Jeová, não criam na vida além morte.
Herodes reina na Palestina, e unindo-se aos romanos intensificou-
se o comércio e a unidade política.
O nascimento de Jesus Cristo.
Bem. a vida do Messias é muito conhecida de todos, que fora ele
batizado por seu precursor, o seu primo João Batista que fora deca-
pitado por Herodes a pedido de Salomé.
Jesus, pregou por toda a Palestina o seu evangelho.
Vejamos então, os sacerdotes enquadraram-no na lei religiosa,
condenando-o a morte de cruz como facínora, pois, este tipo de
morte era dado somente a pior turba de criminosos e bandidos.
Inicia-se a propagação cristã.
Pedro, Paulo, Mateus, Marcos, e outros, foram evangelistas convic-
tos da fé cristã.

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Nero reina e persegue cristãos, e também judeus, confundindo-os.


O famoso incêndio de Roma foi atribuído aos cristãos.
Muitos foram trucidados, e outros embebidos em óleo e ateados com
fogo, servindo de candeeiro na iluminação dos jardins palacianos.
Apesar da grande e contumaz perseguição, o povo cristão prolife-
rava-se desmesuradamente.
Eram lançados às feras para o deleite do povo, interessante era que,
diante de tantos martírios muitos se convertiam ao cristianismo,
tornando-se também, mártires.
Depois do déspota Caracala, o clero organizou-se se formando a
grande e milenar igreja católica e, muitas águas rolaram entre
bispos e papas até o atual presente.
Como lá no Egito, continuaram os sacerdotes no poder.
Existem e existiram sacerdotes e imperadores para todos os gostos
bem como miseráveis plebeus.
Você é muito, ou nada interessante pelo quê possui!
Estamos geralmente interessados em possuir algum bem.
Porém, não podemos ignorar o equilíbrio, sendo este, o fator de
maior preponderância na nossa vida.
Estamos tentando mostrar atos e fatos humanos através da Histó-
ria, pautando exatamente pelo equilíbrio de vida, ao atravessarmos
este deserto intempestivo de areia qual ofusca a nossa visão, tis-
nando as nossas débeis atitudes maldosas.
Este sistema romano-cristão começa a ser burlado pelos bárbaros,
que se infiltrando compromete o poder.
Não seria debalde ouvirmos falar da máfia italiana, resquício do
passado.
Imperou-se a anarquia, e vândalos saquearam Roma.

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Átila, rei dos unos, deu muito trabalho por lá.


O fim de um grande império.
"Não há mal que sempre dure, e bem que não se acabe".
Como já dissemos, somos frágeis e efêmeros humanos.
Tratamos do cristianismo, criado por Jesus, homem impoluto e de
ilibada probidade e outros adjetivos pleonásticos, calcados no amor
ao próximo.
Vamos para o feudalismo sob a égide de conquistadores bárbaros,
enquanto o lácio propaga-se fronteira afora.
Desapareceu o império romano do ocidente politicamente.
Voltemos ao oriente para sabermos um pouco sobre Maomé, o fun-
dador do islamismo.
No Islão nasceu Maomé, filho de pais pobres, que na sua juventude
fora um viajante cameleiro, e que entrou em contato com os judeus
e cristãos, adotando o monoteísmo.
Na verdade, o judaísmo proliferou-se fracionando em cristianismo
e islamismo que vieram para abalar a estrutura humana.
Maomé inspirou-se em Jesus, a quem considerava o último profeta,
vagando pelo deserto, jejuava por muitos dias.
Pregava em praças públicas, condenando enfaticamente o politeís-
mo, e a idolatria, mexendo com o sistema e o seu lucrativo comér-
cio, propondo a destruição total dos ídolos, etc.
Ao deixar Meca em 622, inicia-se o calendário islâmico.
Grande líder estabeleceu uma nova religião muito divulgada no
mundo arábico-judeu até os confins da terra como o cristianismo.
Alá é o seu único Deus, e o livro Corão representa-lhe código de
conduta.
Os muçulmanos foram tão belicosos quanto às nações cristãs, e

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também fizeram conquistas fantásticas.


Desenvolveram-se na medicina, química, astronomia, matemática,
e na filosofia islâmica.
Dois impérios religiosos, cristão e islâmico, em eterno conflito, pre-
gando amor e fazendo guerra.
Assim o hipócrita ser humano continua em lutas infindáveis, usan-
do como álibi, o nome de Deus-Alá-Javé-God, etc.
Cada facção diz ter a sua razão.
São os sistemas!
O sistema funciona como um todo de um povo, através do condicio-
namento mental imposto à cada um nós na formação de um total
pensante, ou seja, um pensamento coletivo é o que interessa ao sis-
tema. Como se cada um de nós, fosse o elo de uma corrente.
Existem vários sistemas dentro de outros sistemas como a globali-
zação atual.
O sistema é implacável, sendo impossível viver fora dele.
Sendo um silvícola, obedecerá ao sistema da sua tribo, além de su-
portar o sistema do homem branco que, com certeza irá introduzir
suas ideologias catequistas na sua tribo, ou simplesmente ataza-
nando a sua maneira de viver, etc.
A História discorre muito sobre o feudalismo do passado, mas, não
explica o atual e camuflado, no presente estágio da raça humana.
A aristocracia dominante, e os subservientes fazendo sacrifícios
descomunais para sustentá-la.
Hoje temos bandidos de todas as hordas, saques, roubos, homicídios
já mencionados para resistir ao sistema que legalmente toma do
paupérrimo, repassando aos fidalgos do sistema, referimo-nos aos
salários e assalariados.

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Recentemente deparamos com o nazismo, fazendo muito estragos,


aparentemente falido, graças a Deus, este foi um sistema que deixou
muitas sequelas pela grande divulgação que fez a mídia, etc.
Porém, ao compararmos com os cartéis atuais, e o trânsito das me-
galópoles veremos também, verdadeiros holocaustos.
A subserviência do homem ao homem.
Como o ser humano é frágil, volúvel, influenciável,, etc.
"Santo de casa não faz milagre".
Adolf Hitler, um frustrado artista, candidato a pintor de telas, sai
de sua terra natal, a Áustria, adotando como pátria a Alemanha,
por idealismo.
Aquele homenzinho sem muito bigode, cabelo lambido puxado para
o lado, impressiona sobremaneira a raça ariana, fazendo-a crer ser
superiora às demais do planeta.
Pois, com todo o respeito que se nos merecem todas as raças, vimos
aqui um cego, guindo outros milhões de cegos.
O sistema religioso cristão, fraciona-se em vários segmentos, subdi-
vidindo-se em milhares de castas.
Ários é a seita dos arianos.
O sistema religioso é de extrema valia ao sistema estatal.
A explosão demográfica foi e será sempre um problema muito sério
ao estado.
A fome ataca novamente, agora na Europa do século XI.
Eis os sem terras, as estradas se enchiam de famintos, que saquea-
vam os campos da igreja, e eram excomungados.
O adiposo clero, excomungando os famélicos, nada mudou os es-
faimados estão debaixo de pontes, achincalhando a nossa memória.
Bem, o contingente atual de esfomeados é exageradamente grande,

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mas, as igrejas proliferam-se assustadoramente, com seus bem


nutridos evangelistas, pregando a caridade e exortando os pecado-
res.
Assim é, o homem mandando fazer.
Façam o que eu mando, mas, não façam o que eu faço!
A nossa intenção não é contar histórias, de há muito já contadas.
Apenas estamos querendo entender as atitudes humanas em vários
períodos, porém, a nós se nos parece continuarem com as mesmas
essências, a do bem e do mal.
Além da concorrência externa, temos a luta interna, onde a todo
momento questionamos a nós mesmos.
Como devo agir nesta, ou naquela situação?
Temos exemplos à beça.
Ajustemo-nos no equilíbrio da maturação, que somente o tempo
pode efetuar.
Preocupados, antecipamos crises, e os nossos problemas tornam-se
irracionais.
Às vezes ouvimos depoimentos de criminosos arrependidos, alegan-
do não haver desejado cometer o seu respectivo crime, e não saben-
do explicar o por quê de sua compulsividade.
Na realidade todo o bem que conquistamos, custa-nos um preço, é
lei a natural da vida.
Jesus onisciente de todas as mazelas prega-nos que, este plano é um
lugar de aperfeiçoamento expiatório.
Paradoxalmente ao mesmo tempo em que distribuía a sua paz, dizi-
a: "Não penseis que vim trazer paz, e sim, espada, ou dissensão
entre os homens".
Muitos irmãos vivem de maneira humilde e simples, dentro da re-

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signação, e sem muitos atropelos, pois, seus desejos são pequenos, e


sossegam-se com o necessário.
Essa simplicidade já é, o seu prêmio, pois, sendo desapegado dos
bens materiais, também o é do sofrimento.
O nosso cotidiano se nos parece complicado, temos de sair à caça
pela sobrevivência.
Processo natural, pelo qual, todos os sobreviventes passam ou já
passaram direta, ou indiretamente.
Jesus pregou a sobrevivência diária, para deixarmos nossos cuida-
dos nas mãos de Deus, não fugindo à regra, procederam Maomé,
Buda, Gandhi, e outros luminares da humanidade.
"O futuro a Deus pertence".
Não seria a preocupação com o futuro, que tem levado a humani-
dade às hecatombes?
É uma correria eterna, em competições infinitas do homem, às ve-
zes desprezando a própria família pela falta de tempo, que lhe traz
o afã de objetivar suas odisséias terrenas.
Por que você se mete a constituir família, se não pode dedicar-se à
ela?
Entendemos que, não podemos vaticinar o futuro, porém, adequar-
se ao momento, é o caminho, sempre olhando por onde se pisa, para
não tripudiar sobre o próximo.
A coerência, é fator de grande importância.
Agir de consciência livre, e espontânea por haver feito o melhor de
si.
A pragana é inerente ao homem, já que, aqui estamos para o apri-
moramento.
Conta-nos a história evangélica, sobre uma pessoa muito especial,

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era paciente, honesta, justa, e possuidora de muitos bens, como já


aventamos a seu respeito em outras oportunidades.
Jó, depois de perder tudo, amaldiçoa o seu nascimento e lamenta a
sua miséria.
Nossas forças são limitadas, e há provação quase insuportável. na
nossa vida, pois, o Mestre dos mestres, Jesus, o Cristo, desespera-
damente pediu ao Pai que, se possível fosse, passasse Dele o cálice
amargo da sua crucificação.
E nos momentos em que antecederam o seu calvário, pediu aos seus
discípulos que orassem ao Pai por Ele, porém, dormitaram em suas
vigílias.
Essa história milenar se nos presta para exemplo. desvendando à
nossa visão sobre nossas forças e fraquezas.
Jesus chorou.
Este, é o verseto do livro sagrado, no qual demonstra o lado huma-
no de Jesus quando ressuscitou a Lázaro.
Quando dependurado no lenho da cruz, pronunciou:
" Pai meu, Pai meu, por que me desamparastes"?
Você querido leitor, pode se achar no mesmo direito de chorar, pe-
dindo a Deus forças para sua travessia pela vida de tribulações.
Jesus ao concluir o seu pedido, disse:
"Porém, seja feita a Tua vontade".
E agora, desabafa Jó:
Pereça o dia em que nasci, a noite em que se disse: foi concebido um
homem.
Converta-se aquele dia em trevas, e Deus lá de cima não tenha cui-
dado dele, nem resplandeça sobre ele a luz.
A maldição de Jó foi contundente, e termina assim:

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Porque o que eu temia aconteceu!


Nunca estive descansado, nem sosseguei, nem repousei, mas, veio
sobre mim a perturbação.
Grandes homens, grandes mártires.
Neste mundo vós chorareis, e vós lamentareis,, etc.
Palavras de Jesus, antevendo o futuro atribulado da humanidade,
principalmente pelo seu egoísmo.
Existem poucas pessoas de carisma emanante, e de alto astral posi-
tivo, que acalmam, tranquilizam, e alavancam o moral debilitado
pelos assédios de turbas perturbadoras, provenientes de esferas
escuras.
Esperamos que você seja um desses elementos catalisadores e ex-
pansores de alegria e paz apesar dos momentos ultrajantes, pelos
quais, possa estar passando, sofrendo tentações do mundo oculto,
ou manifesto.
Apesar de acharmos que os livros de histórias sejam bastante dis-
simulados, daí o nosso título: Tertúlia flácida para adormecer va-
cum dando nele o sentido da própria verborragia humana, porém,
não podemos negar os fatos.
Bem por isto começamos com a história da humanidade, ratifican-
do a bondade, e maldade, e o sofrimento humano.
Quantos luminares bem intencionados foram vilipendiados, ultra-
jados e humilhados pelo amor ao amor.
O ciúme, e a inveja dos nossos irmãos são exorbitantes, e deles vêm
o ódio iracundo, na redundância de vingar aquilo que não existe, ou
seja, a maldade gratuita, pela fantasia do desequilíbrio mental.
Fato notório, se você mostrar-se mais capacitado do que o seu chefe,
pode crer, estará representando uma ameaça, e será demitido do

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seu emprego.
Por incompreensão geral, sofre você, sofre o seu prepotente e frus-
trado chefe, por não ser capacitado, e por exonerá-lo injustamente.
São as falsidade e hipocrisias de todos os naipes, no malfadado ato
de auto defender-se.
Mataram Jesus, por ser uma pessoa muito capacitada e ameaçado-
ra do então sistema com suas verdades conversoras de massa hu-
mana.
O mesmo acontecendo com João Batista que, incitava o povo contra
a libertinagem do rei Herodes e sua amásia Salomé.
Globalizando o nosso papo, todas as nações ganharam e perderam
guerras.
Você não poderá ser maior do que uma nação, portanto, aguente
firme, mesmo que você perca agora, chegará o momento da sua
vitória.
Com certeza, não poderá estar acima dos iluminados mártires que
citamos.
Eis um bom exemplo de conversão ao amor, Sidharta Gautama, o
Buda, fora um príncipe que deixou um futuro reinado, tornando-se
um anacoreta de vida muito simples, congruente com a de seu povo.
João Batista, foi um líder de grande santidade, de quem muito pou-
co se comenta, que viveu seus dias no deserto, alimentando-se de
gafanhoto e mel silvestre, pregando no deserto e batizando no rio
Jordão, e preconizando a vinda do Messias, etc.
O Evangelho nos diz que, ninguém nascido do ventre de mulher foi
mais santo do que João Batista.
Os temerários do sistema pagam com o sacrifício das próprias vi-
das.

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Queima de arquivo, é a frase para expressar o assassinato daquele


que sabe demais, ou é testemunha viva de um ou mais crimes, ou
daquele que possa incomodar o sistema como o caso: João Batista.
O poderoso país, os Estados Unidos, é avançado em tecnologia.
Porém, têm seus miseráveis guetos, um país escravista que há muito
tempo, baixou 4.000.000 de pessoas, vários de seus estados adota-
ram a pena de morte.
País próspero e oportunista, que tirou proveito armamentista da
última guerra, enquanto nazistas matavam a sua descendência
semita (judaica) eles forneciam as armas. Porém, está fadado à
hecatombe, pois, existe outro para ocupar o seu lugar, assim como
os impérios caíram, também acontecerá com essa grande nação.
Esse homem que foi à lua, e domina a ciência contemporânea, po-
rém, é muito simplório quando se acha inviolável.
Um país miscigenado, apesar de racista camuflado.
Um povo patriota, que importa qualquer coisa que lhe possa trazer
lucro.
Povo judeu-calvinista-católico.
Num breve resumo falamos mal e bem da nossa raça humana, nu-
ma conversa coloquial, e descontraída, de certa forma, com o gran-
de desejo de salvar o mundo.
O nosso anseio é grande, mas, quem somos nós perto de tantos gê-
nios, sociólogos, filósofos, religiosos e pensadores.
Temos de conseguir a tolerância, diante de tantas balbúrdias insa-
nas e estonteantes.
Incestos, matricídios, parricídios, genocídios não cabem na nossa
frágil compreensão!
Porém, para Deus nada é impossível!

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Perseveremo-nos com fé na bondade, até que este plano alcance a


sua evolução de mundo melhor.
Através do maior de todos os bens, que é, o amor, pedimos a tole-
rância para suportarmos a paranóia que fere e mata.
Jesus nos deixou este maravilhoso exemplo.
"Perdoai-os, oh. Pai, pois, eles não sabem o que fazem"!
Tolerância.
Quem ama tolera.
Havia um homem na terra de Uz, que fora tolerante.
O grande Jó, como já dissemos, homem íntegro e temente a Deus, e
que desviava-se do mal, do qual ratificamos a sua paciência.
Após perder seus filhos, a sua saúde e todos os seus bens materiais,
ainda assim bendizia ao Deus de seus pais.
Este servo do Altíssimo era bondoso, honesto e guardião dos man-
damentos de Deus.
Fora abatido até na sua autoestima, e abandonado por todos. bem,
já falamos muito desse preclaro irmão.
Haja vista, o fato de tolerarmos toda a sorte de ímpios usurpadores
de nossos bens, e havemos de tolerá-los com nossos pesarosos olha-
res de misericórdia, pois, na sua sabedoria, não sabem o que fazem.
Tolerar é preciso, mas, saber também é necessário.
Há jeito para melhorar este planeta.
Melhore você, este é o grande desafio.
Você é, um universo incomensurável, olhando do ponto de vista
cósmico, portanto, seu pensamento que é energia pura e etérea, não
dá para ser mensurado.
Você sabe perfeitamente que, é a sua mente através da sua persona-
lidade que irá norteá-lo nas suas atitudes.

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Então, saiba pensar, pense bem!


Assim sendo, já começa melhorar o planeta.
Melhoraremos o todo, somente se melhorarmos as partes!
Você dirá, sou apenas uma unidade.
Não é verdade!
Acabamos de ver em você um universo infinito, pois, seja um uni-
verso diferenciado caminhando para o lado do bem, colocando-se
no lugar do seu irmão, procurado entendê-lo.
Escrevemos sobre insignes homens, que influenciaram a humani-
dade por milhares de anos.
Plante a sua boa semente, e com exemplos de honestidade e amor o
fruto dessa semente dará mais sementes e a pirâmide estará cres-
cendo geometricamente.
Estamos dizendo estas palavras, crentes de que elas são boas e irão
ao auxílio de quem compará-las com a história do homem.
Se apenas você ler o que já sabe, mesmo assim ficaremos felizes por
estarmos cooperando na sua recordação, este será o nosso regozijo.
Agradecemos sempre a Deus, e a você, por existirem.
Quando se está com a mente impoluta, e cristalina, se está em cons-
tante oração e comunhão com Deus.
E orar é, ser educado e carismático, transmitindo amor e confiança
ao próximo.
Amigo, leitor, dependendo de como você vê a vida, estará mais pró-
ximo da felicidade.

Vamos falar um pouco da nossa terra, e mãe gentil, pátria amada


Brasil.

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O gigante está semi-acordado, porém, acorrentado pelos grilhões


dos países mais antigos, mais desenvolvidos, e pelo conluio do gru-
po chamado G8, as maiores potências da terra que se reuniram
para espezinhar todos os demais países de terceiro mundo.
Bem, aqui vieram os europeus e dizimaram nossos irmãos indíge-
nas, solaparam nossa flora e fauna, aliás, isto ainda continua, infe-
lizmente.
O Brasil dorme em berço esplêndido, porém, muito confortável de-
mais, e não quer acordar, vive um eterno sonambulismo, sendo
sempre explorado desde a sua descoberta pelo almirante português,
Pedro Álvares Cabral.
A cana de açúcar contra o ouro
Grandes navegadores portugueses dantes, que naquele momento
chegavam ao "continente" brasileiro, e que pela pena de Pêro Vaz de
Caminha, ratificavam que "em aqui se plantando, tudo dá!"
Um continente inserido nos continentes das Américas de Américo
Vespúcio – Vicente Pinzon e tantos outros descobridores e desbra-
vadores do Novo Mundo.
O escopo vislumbrado naquele momento, era o metal dos metais, o
mais nobre, o ouro e, neste assunto pautavam os espanhóis, árabes
– sarracenos – moiros – e aquela miscelânea toda verdadeira mis-
cigenação racial, que formou a Espanha, enfim, a Europa, a grande
concorrente das Américas.
Se a Europa foi miscigenada, imaginemos então o Novo Mundo.
Aquele belo povo de biótipo perfeito, o espanhol, foi devassador dos
povos americanos, começando pelo México descendo até o Rio da
Prata, e enriquecendo-se pela a expropriação dessa riqueza mine-
ral.

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A apropriação do vil metal, era como tomar doce de criança, ou


bater em bêbado, os astecas, os incas e outros inocentes povos que o
digam.
Foram tripudiados, e espezinhados pelos crudelíssimos espanhóis
de tempos idos.
Mas, disputavam terras com seus vizinhos portugueses, disputaram
a América latina toda, puseram seus pés até na América do Norte,
porém, a desenvoltura maior deu-se daí para baixo.
E a religião, como sempre. não podia deixar de aparecer naquele
cenário para fazer a verdadeira política humana, debalde não é,
que ela está indo de vento em popa nos dias hodiernos.
O metal dourado fez crescer os olhos de muitas nações européias
que, não deixaram barato e, desandaram para o nosso encontro,
então começaram as intrigas pela gananciosa idéia de solapar as
Américas, o nosso Brasil foi, e, ainda é explorado descaradamente
em suas riquezas minerais e em outras também.
A brava e poética gente lusitana, por sua vez foi aguerrida lutadora
da nossa colonização, fincando pé contra qualquer invasor, também
pudera, de lá nos enviaram a mais degradante casta de sua raça, os
degredados criminosos, aqui formara-se um vasto território do
banditismo, e, o pior é. continua.
Expulsaram franceses, holandeses, e outros povos que se atreveram
aqui plantar suas raízes, embora a libido tenha falado mais alto, e
aqui estamos mais misturado do que nunca, porém, recebemos
grande beneplácito eclético por tanta miscigenação.
À nossa reforma agrária, a Europa imbuída de inveja e interesse,
caiu matando em cima de Portugal e Espanha, disputando o direito
de posse caso as terras descobertas por eles não fossem produtivas.

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E aí inventaram o Tratado de Tordesilhas, que não foi nada bom ao


aurífico povo castelhano.
Colonizadores e colonizados, estava formada a parafernália e o
trabalho escravista entra de sola.
Até Cuba entra na dança., e o cobiçado Oriente começa a perder a
sua força mercantilista, as Américas seriam vampirizadas pelos
nobres senhores medievais, pelo avassalamento de nossas riquezas,
se pensarmos no prejuízo que nos causaram com a apropriação do
nosso ouro, diamante, madeira como o famoso pau-brasil, bem ao
falarmos em Brasil e a desmesurada sacanagem da exploração,
lembramo-nos do FMI – Fundo Monetário Internacional, então
sentimos asco da nossa própria espécie humana.
Portugal levava certa vantagem sobre seus concorrentes, pois, sua
frota marítima era a mais evoluída, sabemos que foram os maiores
navegadores daqueles dias, e por este motivo, seus fretes explorató-
rios não a onerava no transporte de nossas riquezas para Portugal.
A agricultura luso-brasileira tomou rumo, principalmente a da
cana de açúcar, e o escravismo fazia a robótica humana da época,
foi a calamidade social, bem. aqui no nosso grande Brasil, social-
mente não deixa nada a desejar aos dias passados de nossos pais
lusitanos.
Nada é estático nesta nossa existência de nuanças mil. o mercado
açucareiro começa a perder seu poderio, e a limitação veio do Medi-
terrâneo – o maior centro comercial, desde os primórdios de nossa
civilização humana. Espanha e Itália sofrem os reveses produzidos
pela estagnação deste fato ocorrido no século dezesseis, além da
demanda da grande produtividade que obrigara a sua redução a
um terço de sua produção.

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A importância holandesa no tratado açucareiro deixou traço mar-


cante, povo decidido e rico, apostou, investindo muito nos negócios
exploratório em território nacional, alavancando o progresso de
nossa gente.
Há quem diga, que se os holandeses tomassem a coroa luso-
brasileira, o nosso país seria uma nação mais evoluída, do ponto de
vista sócio-econômico, menos escravista e mais humana na sua
distribuição de rendas, a grande causa de figurarmos como uma
das últimas de uma grande relação mundial.
Os países baixos tiveram grande representatividade na colonização
brasileira.
A verdade seja dita, o valoroso povo lusitano conseguiu manter um
vasto território, um dos maiores do planeta, e isso somente foi pos-
sível por avançarem o suficiente, antes do Tratado de Tordesilhas,
que cortou o barato da Espanha, amainando a fúria espanhola que,
somente pensava em ouro, não somente no Brasil mas nas Améri-
cas.
O campônio lusitano fez muito pelo seu país, aprimorando-se na
agricultura, até porque, ninguém come ouro, e aqui se registra a
bravura desse povo descobridor de novas terras e batalhador natu-
ral, o labor, sem dúvida corre na veia lusitana.

MONOPÓLIO

A riqueza fácil, é enganosa, sem produção não há vida na face da


terra, portanto, o trabalho é abençoado por Deus, ou pela natureza,
e o mercado espanhol começa a se degringolar, muito dinheiro
guardado sem ter como gastá-lo.

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Ratificamos: não se come, ou ingere metais preciosos, e agora vem


o reverso da moeda, e a agricultura toma vulto nas Américas.
As colônias espanholas americanas começam a sofrer o reflexo do
mercantilismo aurífero estagnado.
O triunvirato México-Peru-Espanha perde a força, e provoca um
déficit na balança comercial espanhola, e uma desoladora retração
avassala a Europa, é a depressão recessiva.
O movimento cíclico do biorritmo dos sistemas humanos, o Brasil
da borracha, do café, como a Espanha do ouro.
Nação é povo!
Uma nação abastada como o nosso Brasil, que se afigura entre as
dez nações mais ricas do planeta, com o pauperismo dizimando
vidas, com certeza é, uma vergonhosa nação pobre de corruptores e
corrompidos, guardamos todas nossas riquezas nos cofres do FMI e
matamos as nossas crianças de fome, enquanto apenas se fala em
fome zero.
Para a sorte de Portugal, a Espanha dedicou-se ao ocioso ato de
cavar jazidas esquecendo-se da produção que gera alimentos e pro-
dutos de necessidades básicas.
Com o desmesurado apoio econômico holandês, o Brasil pôde se
firmar como o grande predecessor das usinas açucareiras, e tornar-
se o maior produtor de álcool da atualidade, tanto o natural como o
metanol, etc.

MUDANÇA NO SISTEMA

Rivalizado, salvando as devidas proporções, o açúcar que fazia o


maior sucesso nas mãos holandesas pelo mundo afora, é compara-

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do com as guerras atuais e dissimuladas, pelo poder do petróleo


oriental.
Qual ao ouro espanhol vem a derrocada da agricultura da cana,
pelas guerras entre a Espanha e a Holanda, mixou o cartel do açú-
car, já que a Holanda estava demasiadamente ocupada com um
povo guerreiro.
Os holandeses, povo inteligente, aprendeu as técnicas açucareiras e
as implantou mundo afora a começar pelo Caribe.
Três séculos de monopólio foram para o beleléu, ou cucuia, num
português bem informal.
Em 1650, foi uma liquidação total, Portugal jungido ao Brasil ado-
cicaram o mundo com o seu melaço pegajoso e menosprezado, pela
metade de seu preço.
O dulcíssimo Brasil - colônia portuguesa!
Porém, o velho mundo enjoou-se com tanta doçura, e fez cair a pro-
dução do melífluo produto agrícola em um quarto da sua produção,
e a recessão foi avassaladora e acérrima ao sempre pobre povo
brasileiro, substituíram o doce pelo amargo, o mel pelo fel, e a situ-
ação ficou periclitante aos tupiniquins..
Com açúcar, café, borracha e outros produtos, o Brasil contraiu, lá
nos primórdios, uma dívida externa e interna, que deixam cair o
queixo de qualquer sobrevivente deste mundo empedernido pela
desigualdade social.

POVOAMENTO E COLONIZAÇÃO NORTE AMERICANO

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Aqui começa o surgimento do grande povo americano, com a deca-


dência beligerante da Espanha, e o para o Brasil do século dezesse-
te, foi o desenvolvimento de um mercado tropical.
O tripé Holanda-França-Inglaterra, ficaram na cola, ou de olho nos
nichos que restaram de Espanha e Portugal nas Américas, então
começa a grande agiotagem, formando-se guetos em pedaços de
terras concedidos por essa trindade, é o povo novamente, sendo
açoitado com os relhos da indecência humana européia.
Desavenças entre França e Inglaterra, amainaram mais essa situa-
ção escravista camuflada, como se fez e se faz a História da Huma-
nidade.
Lá nas Antilhas, não teve outro jeito, a catequese comeu solta, é a
religião manipulando novamente e sempre, no interesse ao poder
econômico.
Paternalismo, ou escravismo velado, o governo subsidiando Coloni-
zadores, e subsequentemente os colonizados.
Nas Ilhas Britânicas, a escravatura não deixava por menos, então
podemos averiguar a essência humana, nos mais requintados povos
da terra, é lamentável e vergonhoso essa escola do maior tripudiar
sobre o menor.
Essa gente comparar-se-ía aos escravos africanos, que vergonha, o
povo anglicano também, com seu porte recatado, etc.
O despotismo não vai acabar tão cedo, o homem tem a sua consci-
ência cauterizada, pelo que a história nos relata a respeito de seus
degenerados atos desumanos.

A CANA DE AÇÚCAR NAS ANTILHAS

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Aqui se nos apresenta uma concorrência frágil ao nosso Brasil, e


consequentemente ao nosso tutor de antanho, Portugal.
Foi só o começo e, logo o Brasil monopolizou a produção e a comer-
cialização da cana e seus derivados.
As Antilhas ficaram com os produtos de menor repercussão como o
fumo, etc.
A expulsão dos holandeses de nossas terras foi deveras um atraso
no nosso negócio da cana.
Porém, por nossa sorte a Inglaterra e os Estados Unidos não tive-
ram muito sucesso com a sua agricultura de cana e estavam meti-
dos em guerras nesta altura do campeonato, enquanto, no Brasil
corria-se atrás deste produto e o mesmo acontecia nas Antilhas e
países tropicais.
A nossa escravidão, infelizmente fez desenvolver como em algum
lugar se faz até os dias de hoje veladamente a "prosperidade " açu-
careira.

FIM DA ÉPOCA COLONIAL

Na metade do século dezessete, Portugal fica independente na con-


dição de colonizador, mas, fragiliza-se, e une-se a Inglaterra.
Dois séculos marcam no Brasil a presença anglo-lusitana, basta
olharmos para nossas carcomidas ferrovias implantadas pelos in-
gleses nas nossas terras, elas rodam até hoje.
Haja vista a nossa Maria Fumaça.
Portugal fica atrelado à Inglaterra sobremaneira lha dando muitas
concessões e vem pagar alto preço por isso.

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Napoleão Bonaparte em França estava dominando tudo à "Hitler"


posteriori, e a Inglaterra vem a defender o reinado português, que
amedrontado asila-se no Brasil com todas as mordomias de um
reinado.
E deve ter havido um conchavo com Dom Pedro, para gritar a inde-
pendência, ficando o Brasil nas mãos da família lusitana, com a
conivência inglesa, isso se nos parece uma jogada, como se faz na
atualidade entre os aiatolás do petróleo que, nunca são atingido
pelos mísseis americanos, salvo em algum atentado terrorista.
Agora entra o café na cena da vida brasileira, e abre-se o portal
americano nas suas importações, e a dívida brasileira vai aumen-
tando.
Hoje temos um Brasil lindo e trigueiro, como diria Lamartine Babo,
potência mundial, mas, sem pessimismo, uma lástima social.
Uma nação não se forja com apenas dados circunstanciais.
A identidade do povo se faz premente, orientando-se no seu costu-
me, na relação com outros povos, no intercâmbio que faz necessá-
rio, enfim na interação global que se faz presente.
Asseguramos que os primeiros europeus que por aqui chegaram, se
aperceberam que para sobreviver no Novo Mundo teriam de en-
frentar algo mais do que a simples vidas que tinham na Europa,
pesaram os costumes e crenças.
Notaram que tinham armas para tomar os lugares ocupados, po-
rém, permanecerem sobre eles era extremamente complicado, esta-
vam sobre um lugar hostil e totalmente desconhecido.
O temor era assustador, já que podemos avaliar o medo do desco-
nhecido, estavam num continente perdido, cheio de armadilhas.

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A guerra não era a guerra e sim o casamento, eis o costume tradi-


cional do clã, da família, da responsabilidade natural, posto que
estejam aventando sobre a natureza indígena.
Para se permanecer sobre o território nacional teria de se unir a
uma "esposa" índia, e um intrincado parentesco, pelos quais tornar-
se-ia ao estrangeiro mais sensível, amarras espetaculares, nas
quais ficaria presos pelo resto de sua vida.
Essa miscigenação formou o povo brasileiro.
Podemos notar quantas raças formam o povo brasileiro, esse é um
motivo de sermos um povo com uma condição especial no contexto
mundial, somos receptivos, agradáveis, hospitaleiro, e muito mais,
segundo as confirmações estrangeiras.
Temos admiração por outras raças, enquanto, a vaidade de muitos
povos, nos execram nos seus territórios, pelo racismo velado, o que
não deixa de ser nojento.
Essa condição "sine qua non" do casamento reforçou o escravismo
pelo povo europeu que agora contava com o auxílio familiar.
A instituição do regime escravocrata foi vergonhoso ao nosso Bra-
sil, até que tornou num racismo camuflado como o é no mundo to-
do, o que é uma pena, posto que somos nada para agirmos tão em-
pafiosamente.
A unidade territorial linguística foi fundamental para a hecatombe
social, na formação da nossa cultura, bem, não podia ser diferente,
o mundo se fez assim.
O minério encontrado aqui mudou tudo, fomos solapados em nossas
riquezas, a escravidão se acentuou nas minas, das Minas Gerais, e
este foi o pólo atrativo aos estrangeiros que vinham, como sempre,
correndo atrás da riqueza.

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E pelo vil metal, os holandeses foram escorraçados do Brasil, que já


tinha um povo dispersivo, e que veio se unir pelo ouro e pedras pre-
ciosas que faziam crescer os olhares interesseiros de antanho.
Se fôssemos aventar sobre a nossa riqueza natural, seria covardia,
ao pensarmos em Fernando de Noronha, que recebeu em 1.503, o
grande desbravador Américo Vespúcio, que encantado resmungou:
Aqui se encontra o verdadeiro paraíso terrestre.
As nossas riquezas amazônicas, nosso oxigênio, e a nossa hidrogra-
fia, com certeza, ninguém nos fará frente.
O capital do mundo, nada significa, já que ninguém come dinheiro.
Porém, existe um sistema veladamente mafioso que faz o mundo
girar sob seus instrumentos de torturas mil, mas, essas coisas re-
portam-se a uma força superior, que nem sequer podemos imagi-
nar, com certeza estão inseridas no contexto cármico de cada povo
da terra.
Aqui está o gigante adormecido em berço esplêndido, e grandioso
pela própria natureza.
Infelizmente uma nação riquíssima com um povo paupérrimo, é um
grande engodo, e nada mais.
Somos os donos da terra?
Nossos irmãos silvícolas pensavam assim também, e cadê-os?
Fomos estrangeirados, perdemos a nossa identidade, impuseram-
nos uma lavagem cerebral, então aceitamos tudo, e as grandes na-
ções avassalam o nosso espaço, somos de todos.
Desde os primórdios da humanidade foi sempre assim, os mais for-
tes escravizando os mais fracos, mas, depois de 6000 anos ainda
continua assim.
Em que evoluímos?

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Em dinheiro!
Somente quem tem a sua conta bancária gorda, é que pode ter e ser
alguma coisa, que chamamos de importante.
Na realidade, o calor humano foi relegado a segundo plano.
Porém, a morte brasileira, ou estrangeira vêm verazmente acabar
com essa festinha de pobres mortais, que não sabem sequer mensu-
rar o seu efêmero tempo de vida aqui na terra, vem sim, e dizima
tudo e todos, sem pedir licença, dizendo:
"Estrangeiros e brasileiros, como vocês são insignificantes, até para
mim que tenho o trabalho de lhe ceifar as vidas.
O nosso planeta é irrisório dentro do contexto universal, aqui é a-
penas mais um laboratório dos deuses, onde estamos em experiên-
cias, no aguardo de sermos úteis ao mundo etéreo.
Brasileiros, ou não, pertencemos a raça humana, que deverá ser
purificada para um propósito maior.
Estamos de passagem pelo Brasil, e ninguém ficará para ser a se-
mente, jamais, todos definharemos e morreremos, e o que mais nos
importa é: a nossa permanência na paz, que é maior do que o pla-
neta, e muitos brasis jungidos.
O amor universal dispensa apresentação, até o mais ignaro ser
humano ama à sua maneira, mesmo assim, ama. – Não é exata-
mente assim que amam os déspotas, os agozes desta vida?

Mudamos de pato para ganso, apenas para ratificar que, apesar de


nossa riqueza continental, e o nosso grandioso país, não permane-
ceremos por muito tempo nele, logo partiremos, e não vale a pena
querer consertar o mundo, e sim colaborar à medida do possível.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seja você amigo e amiga leitores, brasileiros universais, e sejam


felizes.

Tomamos o nosso maravilhoso Hino Nacional, sob a batuta literá-


ria do poeta Joaquim Osório Duque Estrada, e fomos opinando
sobre a sua letra, e rivalizando-o com a nossa história, e por ela
pudemos analisar seus verdadeiros efeitos, e chegamos à conclusão
de que ele é a verdadeira profecia do povo tupiniquim.
Vivemos num Brasil mesclado, talvez o mais miscigenado dentre as
demais nações, de modo que sentimo-nos cidadãos de um mundo
sem fronteiras, temos irmãos em todos os rincões da terra, e nada
melhor do que ser universal, independente de onde moramos ape-
nas, até porque está nossa vida é efêmera sobremaneira, e profun-
damente eficiente para destruir a nossa vaidade e nosso racismo.
Boa leitura.

HINO NACIONAL BRASILEIRO

Poema: Joaquim Osório Duque Estrada


Música: Francisco Manuel da Silva

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas.

Pátria amada: esta riqueza incomensurável está num dos quintais


do mundo moderno, somos o continente perdido, plagiando "Sir
Doyle" com o seu "Mundo Perdido".

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O nosso platô deixou apenas de ser o celeiro do futuro, já somos


potência, apenas velada e insulada na América do Sul, liderando-a
de cabo-a-rabo.
A guisa da globalização!
O nosso hino nacional poderá nos nortear, pois, é um verdadeiro
vaticínio metafórico, prestemos atenção:
Ainda não, porém, um dia no futuro, nossos netos verão cumprida a
grande profecia, por hora falemos a verdade de nossos sentimen-
tos: Pois é, a sutileza européia, quando os soberanos lusitanos senti-
ram-se coagidos por Napoleão Bonaparte, que estava dominando
os territórios europeus, foi aí, nessa hora que bateu a ziquizira na
família real e, refugiaram-se nos confins da terra - pátria amada
Brasil.
Esse maravilhoso hino foi uma verdadeira profecia, porém, deve-
mo-nos ater à astúcia lusitana.
Como bons lusófonos fazemos chacotas com esse povo altamente
solerte, perspicaz, haja vista a sua posição econômica par e par com
as demais da Europa.
Vamos deslindar fronteiras ocultas, ao mínimo veladas.
Aqui se nos parece que houve o nepotismo pleno, quando o nosso
"glorioso" imperador gritou a independência do Brasil.
Imaginamos o pai passando a escritura do enorme continente ao
filho, com a conivência maçônica e outros interesses maiores.
Portugal não via muita perspectiva exploratória na sua colônia,
devido seus problemas econômicos e, começa a palhaçada que dura
até hoje.
Dom Pedro, fez-nos o favor de começar endividar aquela que não
era sua verdadeira pátria, e o povo brasileiro aplaude-o até hoje

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com a imortal data de 7 de Setembro, com paradas militares e tudo


mais - hoje somos quintal dos povos europeus liderados pelos Esta-
dos Unidos.
Ficou pior a emenda do que o soneto.
Apesar de maquiavélica, a idéia foi genial, fazendo com que o Brasil
se escraviza-se por si mesmo, em outras palavras deram-lhe a cor-
da para que se enforcasse por si próprio.
Naqueles dias em que a esquadra portuguesa era a melhor e a mai-
or da Europa, e todos sabemos da eficácia da navegação lusitana e
de suas descobertas.
E nós, silvícolas inocentes, que recebemos esses estrangeiros de
braços abertos e, que logo mais nos fariam seus escravos.
- Quem éramos nós. para gritar qualquer independência do podero-
so reino português?

Por que não ensinam essa verdade nas escolas brasileiras?


Olha só a malandragem, um filho de português, gritando a inde-
pendência de um pai português.
Em 1821, com a volta de Dom João VI, e a permanência de Dom
Pedro no Brasil, configura-se a fragmentação do país, com as ses-
marias e a nossa terra estava definitivamente em mãos alheias.
Existem milhões de jogadas políticas, as quais só podemos saber se
adentrarmos ao sistema.
Quando nações "evoluídas", pregam o amor e fazem a guerra, so-
mente podemos classificá-las de hipócritas, e ignóbeis, já que conhe-
cem e ensinam o bem, porém, praticam o mal.
O sistema imperialista português nos deixou um vergonhoso lega-
do, a escravidão humana, tudo pelo poder e pelo dinheiro, implan-

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A Enciclopédia do $uce$$o

tando o racismo e radicalizando o orgulho asqueroso, pesado jugo


sobre nossos irmãos de pele escura.

Por que pouparíamos a brava gente lusitana, se a nós não nos pou-
pam na carne, haja vista a miséria humana que nos deixaram por
herdade?

Fizeram desta terra uma colônia de bandidos degredados de Portu-


gal.

Para que essa ignominiosa hipocrisia?

Você já se imaginou vivendo numa senzala, subserviente a outro ser


humano?

Vendo o seu filho, o seu pai, o seu irmão sendo fustigados com azor-
ragues empapados com o seu sangue, sentiria, ou, sente no atual
momento um ser humano. talvez um bicho selvagem?
Mas, o hino continua:

De um povo heróico o brado retumbante,

Esta frase coube apenas à realeza daqueles dias, no verdadeiro


conluio entre pai e filho lusitanos.
Ecoou o grande e forte grito do poder, sobre uma casta indígena, e
sabemos ser até natural que assim o fosse, porém, havia de se res-
peitar a integridade do ser humano.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E a própria descendência se condoia da dor dos menos favorecidos,


os silvícolas, os negros trazidos da grande mãe África, que no pla-
neta aportou como a predecessora da raça humana.
Uma calamidade sem igual, os navios negreiros, que fez o nosso
poeta Castro Alves clamar aos céus, ainda jovem, até porque, jovem
faleceu, dizendo: "Oh. Deus dos desgraçados, onde é que tu te es-
condes" – um protesto blasfêmico, pois, a sua dor justiceira em fei-
tio amorável, falou mais alto do que a sua própria razão.
Os bons vivem menos, pois, este planeta é, como não cansamos de
denominá-lo, luciferino, como o homem terreno o fez democrata.
Demo-cracia = governo demoníaco, ou governo do demônio!
Num vergel e paradisíaco lugar, implantou-se o caos infernal.
O homem tem tudo para viver num paraíso, porém, a sua maldade
interna, não lhe permite ver, a sua cegueira é incomparável à
quaisquer trevas.
Haja vista a calamidade humana, crimes e suicídios por parte dos
abastados e aculturados seres humanos, nos seria muito mais fácil
citar os paupérrimos desta vida como meliantes, mas, queremos
sim inquirir os engravatados e poderosos deste mundo, que numa
minoria, coopera com a insanidade do planeta.

E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,

É um sol esmorecido, de uma liberdade coerciva, onde se pensa ser


liberto, porém, aguilhoado, mais do que nunca.
Portugal, representado pela realeza da época, acabou por lavar
suas mãos, apenas explorou o continente, dizimando os bens natu-

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A Enciclopédia do $uce$$o

rais, tudo correto, não fosse a exploração humana, e a degradação


ambiental.
Raios esmaecidos, e esse fulgor todo apenas refletia como benesse
aos europeus à piranhas abocanhando sua porção, alucinadamente.
Devemos aos povos mais antigos, e que tiveram a oportunidade de
aprender antes de nós, mas, esses povos tripudiam sobre os mais
novos, à primogênitos espezinhando outros filhos, os que estão em
fase de crescimento ainda.
O povo americano do norte, contemporâneo do povo brasileiro ti-
rou proveito de situações as quais o favoreciam em determinados
momentos da história tornando-se líder bélico, portanto, constran-
gendo a nossa liberdade.
E os raios fúlgidos parecem brilhar a esses povos, até parece que o
nosso hino foi criado para eles.

Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Para não sermos tão realistas, esperamos ansiosos que, um dia ao


menos, venha brilhar essa fulgurante luz de esperança ao sofrido
povo brasileiro, saindo do pauperismo e do engodo daquele que vê,
mas, não enxerga, ouve, porém, não escuta.
No momento temos de aceitar essa miserável situação de seres ex-
plorados pelo brilho do fogo abrasador, e de primeiro mundo, pois,
"quem está no inferno, tem que agradar o diabo".

Se o penhor dessa igualdade

Que igualdade?

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Somos iguais a Suíça – Japão – Suécia – quem sabe se, ao Princi-


pado de Mônaco?

Temos tanta fartura, que nos falta de tudo, a nossa bela agricultura
que mata de inanição nossas crianças, que vergonha, e ainda se fala
em fome zero – e os bilhões de reais indo para esses cooperadores
de nossa miserabilidade, esses países que se prestam a legalidade de
lavar dinheiro sujo. roubados escandalosamente de nossos bolsos,
aniquilando o nosso INSS – aviltando a saúde de idosos e crianças,
que desfalecem em sofrimentos atrozes nos corredores hospitalares
– que vergonha!

Conseguimos conquistar com braço forte,

Com a certeza de conquistar a igualdade de outras nações, com a


fibra de uma força brutal, tem-se a impressão de autonomia plena,
engano, somos dependentes do primeiro mundo.
As empresas que fizeram o nosso país, são importadas, como seria
óbvio.
A nossa riqueza é natural, aí sim, somos abençoados por Deus!
E, ninguém pode negar este privilégio, ninguém.
Até nossos bens naturais foram e continuam sendo apropriados
pelos estrangeiros inescrupulosos, fala-se tanto em pirataria, po-
rém, não existe pirataria maior do que os juros escorchantes cobra-
dos pelo FMI – solapando à vampiro o sangue natural do povo bra-
sileiro.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Em teu seio, ó Liberdade,


Desafia o nosso peito a própria morte!

Sejamos realistas, não podemos desafiar a morte, apenas tentemos


conviver com a escravidão velada, pois, essa liberdade. ao menos
até agora, é a grande farsa condicionada na mente de povos de
terceiro mundo.
Só se o desemprego trocou de nome, talvez o desempregado sinta-se
liberto do jugo patronal de empresas multinacionais, que aqui im-
plantaram seus desígnios, fixando suas raízes em solo brasileiro.
Criaram seus robôs, exploraram demasiadamente seus escravos, e
agora descartam-nos descaradamente como se fôssemos vasilha-
mes biodegradáveis que se joga no lixo.
Este é o povo alegre e carnavalesco que sabe jogar futebol, uma
gente eclética, mas, que nada pode fazer contra seu senhorio, como
foram os negros nas senzalas, e que uma princesa lusitana também
lhes gritou a independência.
Até agora ouvimos brados retumbantes de estrangeiros manipu-
lando nossas vidas, e muito mais agora com a globalização.
Nossos caudilhos vão e vem em viagens internacionais, gastando
fortunas com suas comitivas, para receberem ordens do exterior, e
para conduzirem esta beleza de economia mundial, e dedicam-se a
agiotagem maior, explorando um povo desempregado.

Não é por demais interessante, alguém que não tem renda para
sobreviver, portanto, na condição de desempregado, pagar horripi-
lantes impostos?

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Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Aqui concordamos plenamente com o lúdico e parnasiano Duque


Estrada, sem comentários, pois, amamos de paixão a nossa pátria,
até por isto estamos escrevendo e criticando o mundo por sua cau-
sa.

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido


De amor e de esperança à terra desce,

Pois, que desça sobre a nossa terra as bênçãos de Deus, pois, somen-
te ele poderá nos salvar das garras aquilinas de povos explorado-
res.
Dizem. ser Ele (Deus) brasileiro, até cremos nisso, já que os márti-
res da história da humanidade foram nimbados de Deus.
Incondicionalmente, a história eclesial nos diz enfaticamente que,
"Deus amou de tal maneira o ser humano, que nem seu filho poupou
da cruz do calvário" para nos salvar.
Romanos: 8
32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho [poupou], antes o
entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas
as coisas?

O raio vívido já desceu sobre nós, deixando-nos o amor e a esperan-


ça.

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Talvez; esteja-nos faltando somente a fé e finalmente a paz, para


que sejamos um povo com vida digna na face da terra.

Marcos: 9
23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-tudo [é possível] ao que crê.

Se em teu formoso céu, risonho e límpido,


A imagem do Cruzeiro resplandece.

Concordamos novamente com a poesia desta frase inebriante, mais


uma vez vemos a religiosidade estampada no coração do poeta,
descrevendo sobre a nossa terra na onírica presença de Jesus com a
cruz sobre seu ombro, espelhando e vaticinando o sofrimento de um
povo cordial e hospitaleiro – o Cruzeiro resplandecente.
O que não deixa de ser uma imagem degradante, a de ver o filho de
Deus sendo espezinhado, ultrajado, vilipendiado, maltratado, humi-
lhado carregando sua cruz, ao menos é exatamente isto que nos dá
parecer.

João: 19
17 Tomaram, pois, a Jesus; e ele, carregando a sua própria [cruz],
saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama
Gólgota,

Vale aqui frisar a benesse divina plasmada ao povo brasileiro, re-


almente o seu céu é risonho e límpido, nossas praias e coqueirais
foram temas de muitos poemas.

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A nossa mata é fértil, e dá água na boca de outros povos, nossa


riqueza hidrográfica é, algo desmesurado diante do mundo, e até
agora estamos livres de tufões, tornados, vulcões, tempestades asso-
ladoras e outras desgraças que avassalam outros povos.

Deus, realmente é brasileiro!

Gigante pela própria natureza,


És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza

Aqui embasa-se toda a nossa esperança.


Realmente é um gigante adormecido, que continuará doar-se ao
mundo.
E plagiando o Sermão do mestre Jesus: "Bem-aventurado é dar,
mais do que receber".
Só há um porém, primeiro se tem de dar ao povo brasileiro, e depois
aos demais, se for o caso.
Sobre a sua beleza, é falar do óbvio, nada pode ser mais bonito do
que o nosso continente brasileiro, e por ser um país continental,
tendo portanto, um espaço infinito com belezas naturais, a sua ter-
ra é fértil, embora, alguns "sábios" lá de fora, queiram contraditar,
até por doer-lhes os cotovelos, pois, o nosso clima temperado em
todo o território nacional fala mais alto - indiscutivelmente.
A natureza é pródiga com o Brasil, a vida superabunda nos reinos
animal – vegetal e mineral, e somente isto já nos coloca no "ran-
king" dos primeiros do planeta, afora sermos uma potência econô-

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mica, pena que sob o jugo de mísseis nucleares, veladamente, é cla-


ro.
Destemeroso sim. um povo que enfrenta a fome e o deletério, não
pode deixar de ser muito corajoso e calejado na dura lide pela so-
brevivência.
Com certeza o nosso futuro, já é glorioso, tornando-se presente.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

O amor é cego, e ratificamos, amamos este paraíso, apesar de ma-


çãs e víboras nos assediarem frequentemente.
Edênicos, parece-nos que também somos acompanhados de tenta-
ções.

Dos filhos deste solo és mãe gentil,


Pátria amada,
Brasil!

Realmente a nossa pátria é mais que mãe gentil, é uma enorme


acolhedora de filhos alheiros, nela aporta a humanidade.

Deitado eternamente em berço esplêndido,


Ao som do mar e à luz do céu profundo,

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Esperamos que, o nosso querido poeta tenha errado, pois, que des-
perte essa criança, já que num berço dormitam nenéns.

Será que a nossa criança não vai crescer, nem despertar desse sono
malsão?

Quiçá, o mar torne-se bravio, encapelando sobremaneira dando


uma sacudidela para tirá-lo dessa letargia.

Desperta Brasil!

Fulguras, ó Brasil, florão da América,


Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Agora sim, vemos uma preconização fantástica, haja vista a vitali-


dade do sol, sem ele não há vida, e todos sabemos disto, e com ele
vem o brilhantismo de um povo, podemos ser espezinhados até certo
momento, mas, o mundo ainda necessitará muito mais de nossos
valores.
O planeta se curvará ante a nossa história.
Falamos e criticamos até agora, mas, cremos piamente na lei do
retorno, é chegada a hora de sermos reconhecidos, e esperamos na
coerência dos mais fortes, não poderão conservar essa força por
muito tempo, um dia ela cairá por terra.
Assim nos é narrada a história dos povos, que predominaram sobre
a terra, desde os velhos faraós, passando pelos romanos, e chegan-
do aos americanos, porém, tudo passará como a flor da erva que,
nasce, floresce e fenece.

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Do que a terra mais garrida


Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;

Alardeada e adereçada, sem dúvida ela é, a nossa terra, como já


aventamos anteriormente, enternecedora e benevolente em sua
estrutura natural, moldada pela arquitetura e decoração produzi-
das pelas mãos divinas.
O nosso inebriante e odorífico perfume atraem turistas que se en-
cantam com a magia magistral de um país que resiste a todos os
ultrajes, e vitupérios que querem debelar a sua natureza.

"Nossos bosques têm mais vida",


"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Quantos brasileiros choram sua ausência, exilados pelos desejos


incontidos de sobrevivência, amargam a falta de carinho de sua
terra natal, como disse o nosso glorioso poeta: "Não permita Deus
que eu morra, sem que volte para lá, as aves que aqui gorjeiam não
gorjeiam como lá".

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Ratificamos contundentemente:
Amamos-lhe – Brasil!

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Brasil, de amor eterno seja símbolo


O lábaro que ostentas estrelado,

Esta amorável pátria já é símbolo do Dom maior o AMOR – o qual


tanto apregoou o Cristo – figura maior em autoridade deste verbe-
te.
Nem mesmo Israel manteve-se imune às guerras, principalmente
aquela chamada de "Santa" – que absurdo: guerra santa.
Grande alusão é feita ao pavilhão nacional figurando como um
universo estrelado.

E diga o verde-louro desta flâmula


- Paz no futuro e glória no passado.

Mais um elogio à nossa bandeira, e seu predominante verde e ama-


relo, que tanto marca presença nos anais da história, são cores for-
tes e vibrantes, representado o sol aurífero e o vergel de nossa flo-
resta única no planeta.
Gloria no passado, até porque, não somos um povo guerreiro, e não
fazer guerra já nos dá o título da glória pacificadora, e por assim
sermos, merecemos a paz não no futuro, e sim já no presente, até
porque a paz é uma riqueza pessoal, que deve reluzir no âmago de
cada um.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,


Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

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É verdade, seu povo é valente quando necessário, temos relatos


sobre heróis pracinhas que lutaram contra o "Reich" nazista, em
Monte Castelo, na Itália e, os alemães alcunharam-nos de "cobra
fumando" tal a valentia brasileira.
Um povo heróico, que sobrevive à turbulência adversa do país.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

É indiscutível a nossa importância no cenário mundial, lideramos a


América do sul, quiçá a Latina também.
O pais que mais cresceu nas últimas décadas, está fadado a entrar
na era social, e então seremos um povo mais feliz do que já somos.
Viva o Brasil.

Reserva de direitos autorais.


Fone-fax: 4711 1901

HINO NACIONAL BRASILEIRO


Poema: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva
( Lei dos Símbolos Nacionais no 5.700, de 1o/09/71 - publicada no
Diário Oficial (Suplemento) de 2/09/71)

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Ouviram do Ipiranga as margens plácidas


De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,

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Fulguras, ó Brasil, florão da América,


Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Paz – Amor e Fé.

OBRA DE AUTOAJUDA
j.b.campos

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Copyright by @ j. b. campos
Reservas de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer
outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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A sublime arte de escrever

A escrita, segundo a história eclesial, iniciou-se pelo cinzel de Moi-


sés ao talhar a tábua dos dez mandamentos sobre algum granito, lá
no alto do monte Sinai, ouvindo a voz do Todo Poderoso.

»ÊXODO [21]
1 Estes são os estatutos que lhes proporás:
2 Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas ao sétimo
sairá forro, de graça.
3 Se entrar sozinho, sozinho sairá; se tiver mulher, então com ele
sairá sua mulher.
4 Se seu senhor lhe houver dado uma mulher e ela lhe houver dado
filhos ou filhas, a mulher e os filhos dela serão de seu senhor e ele
sairá sozinho.
5 Mas se esse servo expressamente disser: Eu amo a meu senhor, a
minha mulher e a meus filhos, não quero sair forro;
6 então seu senhor o levará perante os juízes, e o fará chegar à por-
ta, ou ao umbral da porta, e o seu senhor lhe furará a orelha com
uma sovela; e ele o servirá para sempre.
7 Se um homem vender sua filha para ser serva, ela não sairá como
saem os servos.
8 Se ela não agradar ao seu senhor, de modo que não se despose
com ela, então ele permitirá que seja resgatada; vendê-la a um po-
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vo estrangeiro, não o poderá fazer, visto ter usado de dolo para com
ela.
9 Mas se a desposar com seu filho, fará com ela conforme o direito
de filhas.
10 Se lhe tomar outra, não diminuirá e o mantimento daquela, nem
o seu vestido, nem o seu direito conjugal.
11 E se não lhe cumprir estas três obrigações, ela sairá de graça,
sem dar dinheiro.
12 Quem ferir a um homem, de modo que este morra, certamente
será morto.
13 Se, porém, lhe não armar ciladas, mas Deus lho entregar nas
mãos, então te designarei um lugar, para onde ele fugirá.
14 No entanto, se alguém se levantar deliberadamente contra seu
próximo para o matar à traição, tirá-lo-ás do meu altar, para que
morra.
15 Quem ferir a seu pai, ou a sua mãe, certamente será morto.
16 Quem furtar algum homem, e o vender, ou mesmo se este for
achado na sua mão, certamente será morto.
17 Quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente será mor-
to.
18 Se dois homens brigarem e um ferir ao outro com pedra ou com o
punho, e este não morrer, mas cair na cama,
19 se ele tornar a levantar-se e andar fora sobre o seu bordão, então
aquele que o feriu será absolvido; somente lhe pagará o tempo per-
dido e fará que ele seja completamente curado.
20 Se alguém ferir a seu servo ou a sua serva com pau, e este mor-
rer debaixo da sua mão, certamente será castigado;

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21 mas se sobreviver um ou dois dias, não será castigado; porque é


dinheiro seu.
22 Se alguns homens brigarem, e um ferir uma mulher grávida, e
for causa de que aborte, não resultando, porém, outro dano, este
certamente será multado, conforme o que lhe impuser o marido da
mulher, e pagará segundo o arbítrio dos juízes;
23 mas se resultar dano, então darás vida por vida,
24 olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,
25 queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.
26 Se alguém ferir o olho do seu servo ou o olho da sua serva e o
cegar, deixá-lo-á ir forro por causa do olho.
27 Da mesma sorte se tirar o dente do seu servo ou o dente da sua
serva, deixá-lo-á ir forro por causa do dente.
28 Se um boi escornear um homem ou uma mulher e este morrer,
certamente será apedrejado o boi e a sua carne não se comerá; mas
o dono do boi será absolvido.
29 Mas se o boi dantes era escorneador, e o seu dono, tendo sido
disso advertido, não o guardou, o boi, matando homem ou mulher,
será apedrejado, e também o seu dono será morto.
30 Se lhe for imposto resgate, então dará como redenção da sua
vida tudo quanto lhe for imposto;
31 quer tenha o boi escorneado a um filho, quer a uma filha, segun-
do este julgamento lhe será feito.
32 Se o boi escornear um servo, ou uma serva, dar-se-á trinta siclos
de prata ao seu senhor, e o boi será apedrejado.
33 Se alguém descobrir uma cova, ou se alguém cavar uma cova e
não a cobrir, e nela cair um boi ou um jumento,

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34 o dono da cova dará indenização; pagá-la-á em dinheiro ao do-


no do animal morto, mas este será seu.
35 Se o boi de alguém ferir de morte o boi do seu próximo, então eles
venderão o boi vivo e repartirão entre si o dinheiro da venda, e o
morto também dividirão entre si.
36 Ou se for notório que aquele boi dantes era escorneador, e seu
dono não o guardou, certamente pagará boi por boi, porém o morto
será seu.

E, apesar de escrever os dez mandamentos e seus artigos – quis


grafar apenas a síntese de todos eles: amar – sempre amar a tudo e
a todos, o que se conveniou escrever amplamente ao longo dos mi-
lênios, embora, o ódio tenha sido expressivo na vida humana.
Porém, antes já existiam os desenhos rupestres, que datam de milê-
nios precedentes ao decálogo mosaico.
Onde a pré-história fazia de seus trogloditas, talvez mais inocentes,
do que os maldosos seres humanos atuais, e com certeza necessita-
vam mais uns dos outros, posto que dependessem de caçar diaria-
mente para subsistirem à crudelíssima vida de antanho...

»ÊXODO [20]
1 Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa
da servidão.
3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que
há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo
da terra.

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5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o


Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais
nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam
os meus mandamentos.
7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor
não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.
8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não
farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o
teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro
que está dentro das tuas portas.
11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o
que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou
o dia do sábado, e o santificou.
12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias
na terra que o Senhor teu Deus te dá.
13 Não matarás.
14 Não adulterarás.
15 Não furtarás.
16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do
teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem
o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
18 Ora, todo o povo presenciava os trovões, e os relâmpagos, e o
sonido da buzina, e o monte a fumegar; e o povo, vendo isso, estre-
meceu e pôs-se de longe.

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19 E disseram a Moisés: Fala-nos tu mesmo, e ouviremos; mas não


fale Deus conosco, para que não morramos.
20 Respondeu Moisés ao povo: Não temais, porque Deus veio para
vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que
não pequeis.
21 Assim o povo estava em pé de longe; Moisés, porém, se chegou às
trevas espessas onde Deus estava.
22 Então disse o Senhor a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel:
Vós tendes visto que do céu eu vos falei.
23 Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata, ou deuses de
ouro, não os fareis para vós.
24 um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holo-
caustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas e os teus bois.
Em todo lugar em que eu fizer recordar o meu nome, virei a ti e te
abençoarei.
25 E se me fizeres um altar de pedras, não o construirás de pedras
lavradas; pois se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás.
26 Também não subirás ao meu altar por degraus, para que não
seja ali exposta a tua nudez.

A vida do homem se deu através da escrita, e continuará para sem-


pre, quando não existia a grafia usava-se símbolos, que nada mais
são do que letras de um alfabeto.
Como bem nos descreve a lei mosaica acima.
Com a certeza plena podemos afirmar que, esta é a sublime arte.
Uma das melhores maneiras de se comunicar ainda é através da
escrita.

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Nos dias modernos, com a Internet avassalando os recônditos de


nossas vidas, o que mais se faz na comunicação é mandar mensa-
gens eletrônicas, até mesmo a grande mídia, a televisão, tem a ne-
cessidade de colocar sites e e-mails em evidência no afã de receber
mensagens de seus telespectadores, então, estamos tratando da
escrita.
Toda a nossa formação empírica, ou não, começa por alguma escri-
ta, portanto, por algum livro.
O livro convencional sempre estará em nossas mãos, por ele conhe-
cemos Deus e seus mandamentos.
Nossa Carta Magna expõe-se através da escrita, laudas e mais lau-
das estarão sempre nos tribunais, até para caracterizar a veraci-
dade de um documento.
Caro amigo leitor, você já parou um pouco para pensar... Se o seu
monitor não apresentasse nenhuma grafia, pois é não teria sentido
informativo pleno.
A leitura nos obriga a sonhar, imaginando os locais, os pensamen-
tos, a dor, enfim os sentimentos expressos no papel e, isto nos anima
muito.
Chegamos a tal ponto de optarmos pela isenção da boa escrita, o
livro pode ser escolhido com maior abrangência, mais amplidão
daquilo que nos interessa.
A mídia rádio-televisiva não nos dá maior variedade de escolha,
somos quase que obrigados a ouvir e ver aquilo que nos é imposto,
pelo mesmismo dos seus reclames e propagandas.
Ao ligarmos o nosso televisor e ao depararmos com certos pregado-
res com a teatralidade que lhe é peculiar, podemos desconfiar de

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A Enciclopédia do $uce$$o

suas amáveis palavras, porém, o livro é indiscutível, a gente aceita


ou rejeita, sem maiores contestações.
Vamos grafando a nossa alimentação espiritual, para alcançarmos
a evolução etérica.
Quantas e quantas vezes recorremos à leitura, buscando alguma
solução aos nossos dissabores...
Quase tudo que sabemos, ou conhecemos, advieram dos livros, é o
pai transmitindo ao filho aquilo que a leitura lhe ensinou, é o pro-
fessor ensinando ao aluno o que tirou dos livros e assim por diante.
O livro é registro de experiência, de sabedoria, bem como qualquer
bobagem, porém, está sempre mexendo com a nossa imaginação.
Ao escrevermos estamos revendo um arquivo registrado no nosso
subconsciente que vai se aflorando magicamente, e muitas vezes
podemos render-nos à sabedoria do nosso universo interno transla-
dada ao papel. Portanto, contamos com uma enciclopédia espiritu-
al, que nossos mentores vão lendo em voz alta ao nosso consciente,
então a maioria das pessoas traduz este fato como sendo um senti-
mento de inspiração, e os espiritualistas podem chamar este ato de
psicografia, ou em parapsicologia de escrita automática, ou mecâ-
nica.
O som é outro instrumento que vivifica a escrita, como se fôramos
fitas magnéticas gravamos em nossa memória o som da palavra, e
depois podemos passá-la ao papel.
A fala é outro instrumento auxiliador da escrita, como se fôssemos
taquígrafos transcrevendo um discurso de alguém inflamado pelo
espírito da oratória.
Se apenas uma pessoa ler aquilo que escrevemos, inexoravelmente
não será mais a mesma pessoa, sofrerá a influência de nossas pala-

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A Enciclopédia do $uce$$o

vras, então é muito importante que, ao fazermos o nosso traslado


mental, seja ele ilibado, ou ao mínimo inocente, para que não so-
framos a consequência dessa transformação.
Jamais esqueçamos todos os bons, ou maus sentimentos que expan-
dimos ao nosso próximo nos retornará inexoravelmente, e nisso,
não há piedade, apenas o resgate de nossos sentimentos.
Hoje podemos transmitir pela Internet nossos ideais, ou aquilo que
pensamos, ou a nossa verdade...
Vale dizer: a nossa verdadeira crença, é a nossa verdade.
Chegamos ao terceiro milênio, e a tecnologia nos revoluciona a ca-
da minuto do nosso dia-a-dia, interessante aqui, é vermos a quanti-
dade soberba de templos religiosos, e escolas mercantilizadas pelo
homem, e a escrita se faz presente em qualquer setor da sociedade,
seja ela virtual ou convencional, no entanto, serve para a alma e
para a matéria...
Adentramos um magazine, e somos afetados de imediato pelos car-
tazes fazendo uso da escrita para superar suas vendas, a este fato
dá-se o belo nome grafado de "marketing" ou propaganda.
O livro, é algo muito prático e descartável em sua matéria prima
manufaturada, esquece-o, joga-o no lixo, presenteia-se com ele,
ensina-se com ele, aprende-se e apreende-se com ele.
À nossa sobrevivência, necessitamos de alimentação sólida, e bem
consistente, haja vista nutricionistas em pauta, primando pela saú-
de humana.
Porém, a nossa alma, ou a nossa mente necessita do alento espiritu-
al, do ombro amigo, da leitura de um bom livro que alavanca a
nossa autoestima, e aqui se substitua nutricionistas por psiquiatras
– missionários – pregadores – mestres de todos os naipes, etc.

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Uns gostam de lagosta, outros de caviar, ou simplesmente de um


simples de prato composto de arroz e feijão, e isto tudo depende da
fome de cada um.
Existem alimentos escritos para todos os gostos e possibilidades, há
aqueles que se tornam indigestos, ou incompreensíveis pela comple-
xidade de suas escritas, ou as revistas em quadrinhos com assuntos
infantis, podendo qualquer assunto ser acessado pelo famélico de
alimento da alma.
A escola é um grande restaurante, tanto que, é paga de uma manei-
ra, ou de outra, paga-se para estudar, o alimento pode ser de pri-
meira, como não ser lá essas coisas.
Os nossos impostos são escritos no papel e nos enviados impiedo-
samente, e temos de saldá-los à custa de duras penas, e os mais
desfavorecidos pagam mais, pagam com suor e sangue da miséria
grafada e documentada, com a imposição da lei.
Ratificando; a escola... Pode não ser lá essas coisas, infelizmente às
vezes, é o mais viável... Antro de traficantes, drogas e drogados, é
doído tratar assim esse grande refeitório depauperado, o seu dele-
tério é profundo, seus mestres-cucas, são mais cucas do que mes-
tres.
Com as respectivas exceções, podemos notar os "sábios mestres"
igualando-se por baixo, ao rés do chão, aos ignóbeis, ignotos e ig-
naros seres humanos, ou até mesmo transcendendo aos tais, pres-
supondo que são verdadeiros exegetas da lei – então são párias
nimbados da mais desprezível burrice humana - temos vistos seus
crimes de colarinhos alvejados pela hipocrisia da escrita e da fala
pungente desses calhordas, que tomam o alimento de seus discípu-

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los, esta é, infelizmente a universidade do planeta terra, aliás, sem-


pre foi, velada ou escancarada.
A educação deve ser tirada da escrita, e meditada coerentemente, o
leitor deve analisar com profundidade d‟alma esse precioso alimen-
to, separando o estragado do bom, cuidar da alma é, infinitamente
mais sábio, o corpo físico é apenas um complemento do espírito,
então devemo-nos saciar a alma com alimentação de qualidade.
Toda a maldade do mundo está no ensinamento hipócrita lançado
em feitio de lei, existem leis para todos os gostos e, contundentemen-
te ela é feita para que os poderosos tirem proveito dela, e infeliz-
mente usa-se a força desmesurada da escrita.
Não há discurso algum, oratória alguma que não sejam embasados
na escrita.
O que mais se prezou nesta vida, aliás, uma grande sabedoria do
povo, é a valorização da alfabetização básica, embora, exista uma
indústria velada, que faz de tudo para que o ensino não chegue ao
povo. Infelizmente quando chega a alguém do povo e, esse alguém
passa a fazer parte do poder, começa sofrer assédio da máfia camu-
flada, e não tem mais volta, a maldade se instala no seu coração e,
acaba por esquecer a sua raiz, sendo envolvido com assuntos alie-
nantes, e aliciantes, tornando-se mais um a explorar a sua própria
origem, pela escrita também.
Suas excelências empunhando laudas, diante de microfones, às ve-
zes também bostejam pela escrita, e falam muita asneiras, e o pior
acontece... Chegam a ser plausivelmente saudados pela platéia.
A regalia de um político, que indubitavelmente tem a maior força
"moral" e mandatária do planeta faz com que o seu protagonista
empaque, ou emperre no poder, jamais abrindo mão de suas mor-

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domias, e o despautério é muito grande quando um político chega a


custar uma fortuna por dia aos nossos bolsos de pagadores de im-
postos.
Pela escrita podemos desabafar, esperando ser ouvidos, pela leitura
de nossas lamentações escritas em altos brados, na esperança de
que algum moco possa nos ouvir, mesmo que, ao fremir de nossos
sussurros grafados.
Na realidade; toda a simbologia faz parte da escrita, escultura,
pintura, tapeçaria, etc. Haja vista o provérbio chinês: "Um quadro
fala por mil palavras"...
Vejamos, ao escrevermos algo assim:
"Pela temática profunda de suas linhas, diríamos arquitetônicas,
pelo arrojado delinear de seu vernáculo, vislumbramos atônitos a
grande performance do autor dessa grandiosa obra", embasada na
engenharia de cálculos insofismáveis e verazes.
Pode até ser prolixo, porém, poético, a grande representatividade
do amor.
Que coisa maravilhosa é a palavra escrita, a criatividade impera na
imaginação do autor, a liberdade de criar torna-se infinita, porque
infinita é a sua alma, quando começa a pensar torna-se a grande
criadora, arquitetando os profundos alicerces de um grandioso
prédio que será plasmado. Porque foi a incitadora maior, pela or-
dem mental impõe-se o desejo de concretizar os bens desta vida.
As grandes invenções passaram pelos esboços transcritos, para
depois concretizá-las, a escrita está intercedendo a mente na con-
clusão de qualquer obra humana.
Ao sintetizarmos a escrita, afirmamos sem medo de errar, o planeta
seria pior se não existisse a palavra escrita.

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Pela palavra escrita, podemos ler o Sermão da Montanha, com seus


ensinamentos milenares, e que prevalece até hoje em qualquer sen-
da do bem.
Conhecemos a bem-aventurança de bons princípios, e muitos perse-
veram até o final de suas vidas crendo no amor e na santimônia de
seus atos, pelas influências dos livros santos.
Vamos comentar sobre as energias que regem o nosso dia-a-dia
diante da vida de seres humanos, em suas formas de sobrevivência.
Que valor tem o dinheiro, e para quê serve ele na nossa vida.
Como ganhar dinheiro naturalmente.
Como gastá-lo devidamente, sem esbanjá-lo.
Falaremos sobre a autoestima, que alavanca o nosso bem-estar no
aconchego de nossa família, proporcionando-nos a situação de
"persona grata".
Discorreremos sobre os bons prazeres da vida, naquilo que possa
ser útil e agradável ao nosso cotidiano, porém, sem causar prejuízo
ao nosso próximo...
Neste preâmbulo começamos escrevendo no plural, pois, cremos
piamente na força energética dos nossos mentores espirituais, então
escrevemos à quatro mãos, o que não nos impedirá de mudarmos
para o singular de vez em quando.
Salvo a tacanha regra imposta pelos sábios deste planeta, com todo
o nosso respeito, queremos e devemos cumprir nossas missões, pas-
sando boas mensagens, que obviamente possam ajudar o nosso
próximo.
Escrever, agradável suplício da responsabilidade.
Sabemos que, o "peixe morre pela boca", portanto, seremos julgados
pelas nossas palavras escritas, faladas e pensadas.

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A ira manifesta-se de várias formas, e podemos compará-la ao ó-


dio.
Quando estamos odiando, primeiro pensamos, depois falamos, e
depois tornamo-nos juizes e vamos à via de fatos...

Escrever – agradável suplício da responsabilidade.


Falar – lenitivo à solitude de quem necessita de amar.
Doar – bem-aventurança do maior de todos os prazeres.
Refrear os maus pensamentos - estágio de grande evolução.
Dominar os maus impulsos - culminância de tolerar o próximo.
Controlar o linguajar - beneplácito que se recebe da maturidade.

Estou escrevendo sempre compulsivamente, mas, somente escrevo


quando estou sedento e famélico de boas intenções, pois, neste par-
ticular este alimento chega-me a alma para em seguida ser escoado
ao leitor, e por isto escrever é, o agradável suplício da responsabili-
dade, posto que a minha consciência me alerta:
Cuidado com as palavras!
Ela é uma espada de dois gumes, e você pode se ferir com ela, cui-
dado!
Uma das artes mais práticas que pode existir, é a escrita, a arte de
escrever não depende de uma parafernália instrumental para se
iniciar e acabar uma obra.
No meu caso, sento-me confortavelmente diante do meu monitor, e
dedilho delicadamente a tecla do meu já surrado e ultrapassado
computador, e as palavras vão fluindo como num passe de mágica.
Transporto-me para dentro da tela e vivo uma vida parnasiana,
virtual, que me faz crer existir, cujas palavras são ditadas pelo meu

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eu interior, jungido aos mentores que me auxiliam nessa odisséia de


escrever.
Neste mundo aparentemente lúdico, o escritor vai narrando, con-
versando, indagando, questionando o próprio planeta e outros pla-
netas.
Pela Internet vai divulgando o seu trabalho, passando a bendita
mensagem, pela escrituração de lenitivos a alma aflita, etc.
Na arte musical, já implica um pouco mais no uso de instrumentos
de sons, partituras e geralmente um músico depende de outro para
que se complemente a harmonia.
O pintor vê-se envolvido com suas telas, tintas, e o desconforto de
locomover suas obras.
O escultor transporta os pesos de pedras mármore e granito, quan-
do não, está carregando pesados aparatos de bronze, etc.
Enquanto esfola a pedra com seu cinzel, vai ferindo-lhe as mãos
mestras de artista.
Os artistas são mensageiros do amor.
Na realidade, neste turbilhão as artes fundem-se, a tela do compu-
tador transforma-se na tela do pintor, e o teclado torna-se o buril
do escultor, e nesta miscelânea da arte entre sons e pinceladas vai
transformando, e organizando-se diante dos apreciadores maravi-
lhados com os dons que Deus nos deu.
Porém, a ciência vai se aprimorando e trazendo mazelas profundas
à humanidade esfaimada, a máquina vai usurpando o lugar do
homem em sua criatividade.
Apesar de beneficiar até o artista, a ciência é remédio com muitas
contra-indicações.
Os cientistas são muito arteiros.

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Jamais abjuremos a ciência, que a nós tem nos dado muito conforto
e salvação... no caso da medicina, etc.
Viver é uma grande arte, não sabemos definir o verbete arte, talvez:
viver sempre, morrer nunca...
Estamos no atual momento brasileiro passando pela enganosa glo-
balização, e infelizmente o terceiro mundo estará sendo escravizado
mais do que nunca pelo primeiro mundo.
Então viver em desigualdade social, torna-se uma arte incrível, que
bate de frente com a ciência bélica, mas, a alegria de viver faz a arte
na vida de cada um.
Aquele que tem vida farta, nem sempre está conformado com a sua
vida, enquanto, outros paupérrimos parecem viver em plena felici-
dade.
Sempre foi assim, as drogas aliciantes sempre estiveram em pauta,
principalmente nas mãos dos mais abastados, e estes se perderam
na arte da vida, foram maus artistas, menos dotados, por acovar-
darem-se diante da plena e pseudo boa vida que levavam diante da
sociedade.
O alcoolismo legalizado, provoca a maior tragédia humana desde
os primórdios da humanidade, podemos ler nos livros históricos e
eclesiásticos que, os homens eram beberrões de antanho.
Ló, um personagem bíblico, foi embebedado pelas suas duas filhas
e, com ele cometeram o incesto, e dele tiveram filhos, e aí ficou uma
coisa esquisita, Ló era pai-avô de suas filhas-netas...
Todos esses fatos ocorridos no mundo fazem parte do contexto da
arte de viver.
Situações esdrúxulas fazem o deleite de nossas almas, pieguices que
existem nas nossas vidas.

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Mas, damos graças a Deus pelo fato de também existir um grande


mestre da arte de viver, chamado de "Mestre Tempo", que coloca
termo em tudo.
A mim, a arte de escrever é, como uma conversa com o cosmo, com
os oráculos, com os espíritos, que muito me ajudam, ditando seus
ensinamentos. Como o pintor absorto olhando fixamente à sua tela,
e fazendo uso da sua bela cromoterapia, ou o pianista preso às le-
tras musicais, enquanto seus dedos deslizam sobre um intrincado
teclado de marfim e ébano, junção do dia e noite, que nos dá ênfase
na arte de viver.
Aventamos um pouco sobre arte e ciência.
Há uma genérica confusão entre estes dois campos básicos do so-
breviver humano, bem, sem nenhuma menção maquiavélica, ape-
nas mostrando a realidade dos dias hodiernos, queremos enfatizar
o desastre humano, pelo qual palmilham os profissionais do presen-
te.
A demografia é galopante assim como a tecnologia, ou tecnomania
do homem, nos últimos tempos a ciência cresceu e continua cres-
cendo geometricamente, e nada mais perigoso do que este malfada-
do fato.
Podemos vislumbrar uma lindíssima avenida arborizada, e com
seus luxuosíssimos arranha-céus revestidos com o mais fino már-
more e granito, com seus elevadores externos mostrando a pano-
râmica aérea do poder econômico do homem.
Porém, surpreendentemente deparamos com barracos dos mesmos
seres humanos, refertos de ratos e outras imundícies inomináveis,
enquanto transitam pelo local, modernos e caríssimos carros im-
portados, e seus usuários carregam em seus pulsos e pescoços jóias

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de valores vergonhosos, algumas no mesmo valor de uma bela resi-


dência, enquanto seus irmãos em deletério psicossomático vêm lhes
esmolar o pão, e muitas vezes são tripudiados por esses seres, que
talvez não pertençam a este planeta, julgando-se imortais...
A malevolência está na essência humana, infelizmente, todos nós
somos imperfeitos.
- Pois, ao criticarmos - por acaso, estamos agindo contra a miséria
dos nossos irmãos?
Tratamos do interesse profissional de brasileiros, que naturalmente
são enganados pelo mercantilismo do "saber", pagando uma pe-
quena fortuna para se formarem numa universidade, porém, depois
de formados, uma grande maioria fica desempregada e com certa
sabedoria para praticar o mal, se for o caso.
Recentemente, mais de cem mil pessoas candidataram-se para o
cargo de lixeiro, de uma megalópole, e aqui fica todo o nosso respei-
to pelos garis, que tanto cooperam na limpeza e higiene de nossas
cidades.
Aliás, preferimos garis, de todo o nosso coração, a políticos deste
país.
E, vergonhosamente nessa fila estavam muitos doutores, não há
nenhum desdouro a esses esforçados profissionais, que deram de si
para alcançar seus merecidos títulos, porém, ficam numa situação
estapafúrdia esses profissionais de alto gabarito, fazendo limpeza
pública, já que a discriminação social espezinha este fato.
O próprio advogado, ou médico, que porventura esteja varrendo as
nossas ruas, sob o comando de um ex torneiro mecânico, na exce-
lentíssima pessoa do senhor presidente da república...

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Aqui, não escapa ninguém do sistema global, nem artista, nem cien-
tista, ninguém, e salve-se quem puder...
Outro fato interessante, camufladamente podemos sentir os mes-
mos safardanas no poder.
Políticos que foram condenados pelas suas apropriações e outros
crimes candidatam-se e se elegem, e isto simplesmente é: chamar o
povo de burro!
Será mesmo que ele, o povo, vota literalmente em bandidos?
Será que as nossas urnas eletrônicas não estão falhando?
O que será que está acontecendo?
Será que este mundo nunca terá conserto?
Debalde não é, que sempre estaremos fazendo os maiores encômios
à paz, pois, nada pode suplantá-la, não existe riqueza maior.
Na paz encontra-se a essência da felicidade.
Quantas e quantas vezes ouvimos falar dela, porém, nada sabemos
a seu respeito.
Era uma constante nos lábios de Jesus, esta palavra, paz...
"A minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo vos dá"
Um ser iluminado que, apregoou o amor, para que se chegue à paz,
foi crucificado, se nos parece uma brincadeira de mau gosto.
O prêmio daquele que crê no amor ao próximo, é a paz.
Conforme vamos conjeturando sobre o nosso bem-estar, ou mal-
estar através de nossas conquistas, vamos abrangendo os valores
etéreos, que afinal de todas as contas... redundarão na paz, ou no
desespero.
A cegueira humana é desmesurada, incomensurável, já que somos
efêmeros mortais, então não conseguimos ver que, não vale a pena
sofrermos tanto pelos bens desta vida.

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Equilíbrio é o nome correto para que sejamos bem sucedidos de


forma abrangente.
Temos vistos "profissionais muito bem sucedidos", e já sexagená-
rios, lutando alucinadamente para protegerem seus bens, os quais
foram angariados ilicitamente da população ignóbil.
De que lhes adiantam tanta riqueza, se eles são perturbados, turba-
dos e conturbados, pelo simples medo de perderem seus bens, e cas-
tigados pela burrice mental que cada um deles carrega em seu bojo
encanecido e, já despencando à cova - zumbi – morto-vivo?
Os bens que temos, devem ser usados, eles existem exatamente para
isso, e o que passar disso transformar-se-á em sofrimento.
Quando jovem, que já fui, conheci dois senhores, um deles fora mui-
to rico e por circunstância da vida acabou perdendo tudo, menos a
pose, outro era muito rico e ficava mais rico ainda, porém, era so-
vina sobremaneira.
Meu pai, fora um comerciante de uma cidade pequena, e lá vivia,
essas duas criaturas, e frequentavam o comércio de meu pai.
Sempre fui curioso, e fiz milhões de perguntas aos próprios e aos
que gostavam de alcovitar sobre eles dois.
O sovina me revelou que se alimentava apenas de feijão com fari-
nha, e guardava desde a sua mais tenra idade tudo o que ganhava.
Com o decorrer do tempo fui avaliando seus gestos e, cheguei a tris-
te conclusão de que aquele simpático senhor fora uma pessoa ame-
drontada com a vida, passará muita necessidade em sua infância, e
aprendera a economizar drasticamente com seus pais, etc.
Portanto, era um pobre infeliz, pois, para que servia aquela sua
riqueza?

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Um belo dia, ele viera a falecer, e o seu tesouro acumulado com suor
e sangue, foi dizimado pelo seu sobrinho herdeiro em alguns meses.
Aquele que não perdera a pose de ricaço, já vivia num mundo en-
cantado, lúdico e homérico pela sua pseudo grandeza, mentindo
descaradamente sobre seus bens que não mais existiam.
Empafiosa criatura, metida dentro de seu orgulho infantil e fanta-
sioso...
Passava por nós, e quando nos cumprimentava, o fazia com o nariz
empinado, com olhar de superioridade, quase espezinhando a nossa
presença.
Temos aqui, dois exemplos de mentalidades doentias, arrazoadas
pela falta de senso, consideradas excêntricas.
Vamos trabalhar, e ganhar o nosso dinheiro e, que ele seja sobejo,
até porque não há mal nisso, mas, não pequemos pelo desequilíbrio.
Lá no início da nossa fala, aventamos sobre o prazer de viver den-
tro de certa coerência social.
Pessoalmente, sinto-me extremamente gratificado perante aquilo
que mais prezo, a minha família, depois vem uns poucos amigos, e
logo em seguida todos os meus semelhantes.
Cumpro a missão de transmitir mensagens, e sinto enorme prazer
quando escrevo, pouco me importando com as consequências ne-
fandas, porém, meu regozijo é sobremaneira diante do meu leitor,
posto que tenho a devida confiança de que o faço de coração limpo,
impoluto, cristalino, etc.
O ofício de escrever, para mim sobrepuja qualquer recompensa, já
sou extremamente premiado por poder fazê-lo com meus membros
sensíveis, com os quais fui agraciado pela benesse divina.

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Já recebi muitos agradecimentos por aqueles que leram minhas


escritas, ou melhor: nossas escritas, e senti-me gratificado por al-
guém que jamais vou conhecer estar tirando proveito das nossas
mensagens, e isto me traz a paz, então como já aventei anterior-
mente, sou uma pessoa nababescamente feliz.
Acredito piamente em milagres, há alguns anos, falava diariamente
com algumas pessoas, já que o meu trabalho sempre foi autônomo,
portanto, teria de conversar com pessoas e negociar com elas, para
ganhar o pão de cada dia, sustentando a minha família.
Como o faço atualmente, compulsivamente estava alentando os
meus interlocutores, que confiavam sempre em minha pessoa, ao
revelarem muitos de seus problemas, então me sentia na missão de
transmitir-lhes lenitivos espirituais, no afã de sarar-lhes suas dolo-
rosas feridas.
Nunca agi nesta minha missão pensando em dinheiro, porém, ele
fluía com abundância pelos negócios concretizados naqueles dias, e
como hoje, não posso reclamar...
Independente de credos religiosos, o missionário nasce vocacionado
e talhado para cumprir sua missão, e ser-lhe-á de bom alvitre se o
fizer com satisfação e alegria.
São exatamente 3 horas da madrugada, neste dia que não vou pre-
cisá-lo, é uma manhã muito fria e, enfustado numa manta, continuo
a escrever, sem ao menos saber se este livro será lido por alguém,
espero que sim, pois morrerei, mas minhas escritas estão grafadas,
ao mínimo registradas no cosmo, com leitores etéreos lendo minhas
e nossas mensagens.
A lógica nos diz que, nosso pensamento é passado para o papel, ou
para a tela do computador, mas, o mais importante em tudo isto é a

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intenção, nela mora a grande verdade, somente o ato intencional já


nada mais é necessário para que se concretize o nosso soldo do a-
lém.
"Se o teu olho te escandalizar, arranca-o e lança-o fora"
"Aquele que olhar a uma mulher com malícia em seu coração, em
verdade vos digo: já adulterou com ela".
Sábias palavras do grande mestre Jesus.
O ódio, que a lei pune, impede que o matador assassino possa ex-
travasar seus instintos luciferinos, no entanto, no seu âmago já
cometeu o crime, que tanto desejava ao seu opositor.
Esse sentimento deve ser banido do nosso coração, amar sublima a
maior de todas as satisfações, e voltamos a reprisar o mesmo filme
da paz.
As forças mefistofélicas, estão sempre nos peitando, sabe, amigo e
amiga leitores a vida é uma arte e, quando não se revida, e man-
têm-se em paz com a própria consciência, tudo fica mais fácil.
Engana-se aquele que não leva desaforo para casa, pois, na nature-
za existem leis que regem nossos atos, a exemplo da lei da atração.
"O igual atrai o igual"
Haja vista as hordas, elas se juntam para praticar o mal.
E, essa atração é tão forte que, há atritos entre eles.
Com certeza são mais raros os crimes dentro de entidades religio-
sas, do que nos antros dos narcotráficos.
O equilíbrio é um verbete revestido de grande sabedoria, podemos
ver os hipócritas legisladores, com suas leis retrógradas e tacanhas,
porém, muito favoráveis a eles.

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Estamos falando de profissionais, então porque os legisladores des-


te sistema macabro, não descem o seu nível de vida aos miseráveis
irmãos deste planeta.
Não seria uma maravilha se um juiz tomasse ônibus, e trens, e ti-
vesse como salário, o mínimo, e também morasse em barraco de
favela?
Um deputado também, não seria muito bom?
Claro que, quando falo de um, falo da classe toda, e eles podem ser
ilibados, probos, e impolutos, mas ninguém pode impedir nossos
pensamentos de viajar pelos meandros da desconfiança...
Pode ser "legal" receber altos honorários – mas, e a vergonha do
moral corroído, ao enxergar seus irmãos morrendo de fome, aliás,
talvez não vejam, e quem não vê, é cego!
E, não venham com essa de que necessitam de tanto dinheiro e
mordomia para legislar, até porque, os pobres trabalhadores o
fazem com muita dignidade um serviço tão importante, ou mais,
quanto aos desses caudilhos, ao menos cumprem a lei esfacelada, e
desmoralizada que criaram neste nosso Brasil.
Acabo de ouvir uma piada, contada por um dos meus filhos:
Um mau político faleceu e, surpreso achou-se no inferno formado
pelas mesmas nações da terra...
E, tinha ele a prerrogativa de receber seus castigos escolhendo um
país que lhe fosse favorito...
De cara escolheu os Estados Unidos, entrou numa fila de espera e
indagou a um dos daqueles que estava na fila:
- Como é, meu senhor o que nos espera lá adiante?

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- Bem, vamos para um forno que atinge até 200 graus acima, e logo
em seguida vamos a uma geladeira que vai até 200 graus abaixo de
zero, etc.
O político saiu à procura de um país mais ameno, e logo lhe infor-
maram que todos eles agiam pelo mesmo sistema.
Aí, desconsolado, passando pelo Brasil, percebeu uma enorme fila, e
na sua curiosidade chegou à ela e perguntou a alguém, o por que
daquela fila tão grande.
Responde-lhe o interrogado:
- Meu senhor, o forno e a geladeira estão quebrados, e os seus ope-
radores passam aqui somente para assinar o ponto de presença e
em seguida vão embora.
Caso, não queira rir, pode chorar, amigo leitor, essa é a nossa rea-
lidade brasileira, a oitava economia mundial que manda seus lucros
para o primeiro mundo, ou somos apenas um gueto a servir os “do-
nos” do planeta globalizado.
Os homens iluminados viveram fora do sistema, e por isto foram
mártires, porém, nem todos, somente aqueles que foram usados
pela mídia para ganhar muito dinheiro, vendendo os bens desta
vida e ainda por cima a vida eterna de gozo perenal,
E, as religiões estão se proliferando a cada dia que passa.
Vendedores de fé, que usam de má-fé!
Você já viu algum pastor, bispo, padre, missionário, desnudos, e
descalços, e esfaimados perambulando pelas ruas das cidades, não?
Soube de algum, que se submeteu à longas orações e jejuns, como
fizera o Filho do Homem?
Você já viu alguma igreja semelhante a manjedoura onde Jesus
passou seus primeiros dias de vida?

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Mas, você já viu muitas igrejas ricas, donas da mídia, e seus tem-
plos suntuosos, já!
Também, deve Ter prestado atenção em seus carros importados, e
nas suas mansões, e nos ternos caros, sem saber de onde vem o di-
nheiro para suas respectivas aquisições?
Se for de seus salários, estão ganhando muitos, mas, muitos salá-
rios mínimos vigentes no país!
Infelizmente, apesar de ecumênico, não posso deixar de ver e co-
mentar esses vitupérios impostos como servidão ao povo subservi-
ente à palavra.
Procure fazer o bem de acordo com o seu entendimento, pois, é me-
lhor assim do que a omissão e o descaso com a sua própria consci-
ência.
Seja feliz, com muita paz!

Realismo vital

O amor-paixão é muito bom, enquanto dura.


Porém, o amor fraternal, trata-se de vida pura.
Você pode achar que amar, é segurança.
Ou, por obrigação, apenas fazer uma aliança.

Tudo é valido, se você não machuca o seu companheiro.


Nem sofre por interesse, ou amor ao seu dinheiro.
Seus atos devem ser equilibrados e bem apurados.
Por as cartas na mesa, sem estragar o carteado.

A realidade da vida é matar a ilusão,

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

E, nunca confundir amor com paixão.


A beleza da formosura, um dia se acaba.
Então terá tudo, ou não terá nada.

Sua cabeça vai criar novas realidades,


Ou mais mentiras, e mais ilusões.
Provecto, não vai querer mocidade.
Nem poderá sofregar corações.

Sinta o amor pelo seu irmão-companheiro.


Pode findar tudo, mas não finda a lida.
Prepare-se para trabalhar, por inteiro.
No universo, há muito serviço de vida.

Mais, vida rapaziada, na estrada da vida, somente rizada, alegria,


entusiasmo, pois, nada se acaba, estou escrevendo, e antevendo com
você, posto que a ilusão também inexista ao tempo nada resiste só
sua‟lma desfraldada no espaço, no vácuo onde mora a eternidade...

Eusébio Matoso

Voar

Voar, voar, pelo ar do sertão,


Um dia pensei que, até fosse avião.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Estou atrás de um ninho,


Já me sinto um passarinho.

Estrela

O luar, a estrela estelar.


O planeta, o amor, este lar.
Carcomido, estragado.
Eco ecoando ao sistema:
Pare de me matar.
Morrerá ao meu lado.
Na vida seja assaz,
E vamos viver, todos em paz!
SS

Prosaísmo

Longe de qualquer baralhamento mental, apenas discursos com


sentidos que diferem-se uns dos outros.
Algumas palestras que achamos ser de consciência natural e evolu-
tiva aos dias de hoje...
Algumas verdades na visão de quem pauta pela vida digna na face
do planeta.
Com isto queremos deixar você à vontade, para criticar e nos aju-
dar com suas opiniões...
Boa leitura
O autor.

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A Enciclopédia do $uce$$o

PALESTRAS...

MARKETING DE REDE

Amigos e amigas...
O meu nome é Campos.
Já... de antemão, peço desculpas pela informalidade.
Quero neste momento, externar meus agradecimentos, pelo privilé-
gio de estar conhecendo novas e simpáticas pessoas.
Para mim este momento é solene!
Bem, gostaria muito de falar sobre a velha e decantada palavra:
sucesso!
Quero dizer aos amigos e amigas que, há quarenta e cinco anos
atuo como profissional na área de vendas.
Meu velho e finado pai, foi um exímio mestre nesta arte.
Portanto, tenho por herdade este aprendizado.
Mas, seria jocoso ficar aqui falando sobre a minha vida, porém,
nada tenho a reclamar, e sim somente agradecer a esta nobre pro-
fissão!
Após longas horas de estudos sobre o nosso assunto principal, cal-
cado especificamente em multinível, ou venda direta, assunto de
vital importância nos dias atuais, no decorrer do nosso papo, nossa
conversa será coloquial, na esperança de que todo chegue a um
consenso.
Iniciemos então pelo: "sucesso".
Desde os nossos primórdios, ouviu-se o sibilar deste som maravi-
lhoso...
A sua tradução é tão vasta como a antiquíssima palavra amor.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Há milênios, fala-se do amor!


Há milênios, fala-se do sucesso!
Bem... você estará se perguntando:
- Que ligação pode se traçar entre estes dois verbetes: amor e suces-
so?
Caro amigo você jamais teria algum sucesso se habitasse neste pla-
neta, sozinho...
Imagine-se um anacoreta, uma pessoa profundamente solitária!
Então dá para se aperceber de que, toda a fortuna do planeta deve
ser distribuída, mesmo que, entre os nossos familiares, como o fa-
zemos no atual estágio de nossas vidas.
Mas, deixando a filosofia de lado, ainda assim falaremos do amor
aplicado nas áreas comerciais:
Nada será feito a contento e com certa precisão, se não for feito com
amor!
Daí a conclusão de que, um bom líder deve ser amorável profissio-
nal em qualquer área do trabalho humano.
Somos avassalados pelas religiões, pelos esportes, pelos ensinos
escolares, pelos ideais paternos, enfim: pela mídia, e sofremos dire-
ta e indiretamente suas influências.
Jamais saberemos amar alguém, sem primeiro amarmo-nos enfati-
camente a nós mesmos, que nada mais é, do que o ensinamento
eclesiástico: "Amar o próximo como a ti mesmo".
Este tema arremete-nos contundentemente à globalização... cujo
carro chefe será indubitavelmente o amor fraternal, e em seguida
explicaremos à luz do nosso humilde entendimento porque fazemos
alusão ao amor nas nossas atividades profissionais.
Neste momento global, chega o “network marketing” fazendo estar-

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

dalhaço na distribuição de rendas.


Cuja vertente é conhecida por: “Marketing de rede, network marke-
ting”, venda direta, ou multinível.
Notório é que, muitos de vocês são conhecedores deste moderno
assunto, como naturalmente alguns podem ignorá-lo...
Nesta modalidade de trabalho, você não necessitará aplicar aquilo
que consideramos capital, abrir e registrar uma firma, arcar com
uma enorme gama de impostos, pagar aluguel, despesas com en-
cargos sociais, folha de pagamentos, etc. E com certeza estará ga-
nhando muito dinheiro e conhecimento.
E, já que falamos em conhecimento... esta será a sua chave mestra
para o seu sucesso!
Qualquer profissional que não for bem informado, será o próprio
desastre...
Imaginemos um médico, que não conheça a sua especialidade...
Por certo, o seu paciente estará correndo risco de morte!
E o nosso tema: sucesso, através de marketing, nos faz bem-
sucedidos se estivermos inteirados dos assuntos inerentes à rede.
Conhecimento e entusiasmo, formam a mola propulsora da nossa
feliz vitória.
O entusiasmo é algo que brota da alma do ser humano.
Há momentos em que, laivos de euforia nos surpreendem, concitan-
do-nos ao trabalho com grande regozijo e prazer.
Ele, é um sentimento nimbado, ou revestido de fé!
Fé na nossa capacidade.
Fé nos nossos companheiros de rede.
Desvirtuemos um pouco a nossa linha de raciocínio e, falemos de
robótica.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não é necessário muita inteligência para nos apercebermos de que,


o mundo mudou radicalmente, e doravante teremos menos afaze-
res, posto que, os robôs estão aí para cuidar dos serviços que eram
de seres humanos.
Já no presente momento, temos um amontoado de homens e mulhe-
res, dos quais, ceifaram seus antigos trabalhos.
Aqui entra o marketing de rede, porque urge a necessidade de se
distribuir para ganhar.
Daqui para frente somente ganhará aquele que dividir, e... se nos
parece algo cósmico, ou divino.
Bem, o sistema de rede, tende a funcionar muito bem àqueles que se
dedicarem proficuamente ao interesse do seu companheiro.
Imaginemos que, teremos de cuidar de alguém, para que este al-
guém nunca pare de produzir em nosso benefício e em benefício
próprio, e é exatamente o que estaremos fazendo todos...
O seu auxílio a este alguém será puro e sem hipocrisia, sendo que,
você estará recebendo para isto, e no fundo qualquer filosofia ja-
mais negará a interatividade de trocas de serviços, e bem por isto,
abominam o orgulho.
Façamos uma comparação: vejamos o rio Amazonas, com certeza
jamais seria o que é, sem seus afluentes, no seu nascedouro ele é
insignificante, porém, começa a receber águas de pequenos manan-
ciais, de maneira galopante, transformando-se no maior volume de
água doce do planeta...
Assim é uma rede de marketing, uma gota aqui, outra acolá, porém,
muitas ao mesmo tempo tornando-se desmesurada em sua quanti-
dade, como a areia do mar.
Expliquemos à maneira, pela qual, você receberá o seu quinhão:

2600
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A Enciclopédia do $uce$$o

associando-se à rede multinível.


Vamo-nos acostumar com as palavras: patrocinador e patrocina-
do, “upline e downline”...
Você será um patrocinado, no exato momento em que aderir à rede
de alguém, e consequentemente patrocinador, quando alguém se
associar à sua rede.
Exatamente o que acontece com “upline e downline”.
Como funciona a rede multinível:
Por ela ser uma associação progressivamente galopante, tornando-
se, em linguagem matemática, uma progressão geométrica.
A sua ramificação é alucinante e avassaladora, de modo que: qual-
quer um de nós que se disponha a formar uma rede, será comissio-
nado pela rede toda, ou seja: aquele que estiver na sua rede, comu-
mente chamada de sua perna, estará lhe agraciando com um per-
centual em dinheiro oriundo de suas vendas, que poderá ser compu-
tado como pontuação, até que a sua somatória traduza-se em di-
nheiro, muito dinheiro...
Isto é simplesmente maravilhoso, haja vista, estaremos sendo bem
remunerados na distribuição de rendas, com a grata satisfação de
estarmos fazendo terapia em grupo (amor e carinho no trato com
as pessoas).
Essa rede começará por você que, inteligentemente vai fazer uma
listagem de quantos nomes de amigos e conhecidos você puder, e em
seguida os convidará para nossas palestras.
Após uma destas reuniões, você irá ao trabalho corpo-a-corpo no
afã de associá-los à sua rede.
E digamos que, você consiga trinta membros "downline`s", porém,
como você não é nada bobo, então irá fazer uma análise profunda

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A Enciclopédia do $uce$$o

dos seus patrocinados e dará primazia a cinco pessoas, as quais


você considere como as mais preparadas para fazerem exatamente,
ou melhor, do que você tenha feito em prol da sua rede, assistidos
por você!
Em poucos meses, sua rede será muito grande e o seu ganho tam-
bém...
Devido a robotização, chegará o momento em que iremos implorar
a Deus, para que nos mande algum relações pública bater na nossa
porta para nos oferecer algum produto.
Hoje já compramos de tudo pela internet, bem como fazemos outros
exercícios, principalmente os bancários, as informações do ensino à
distância nos chegam em qualquer lugar em que estejamos, etc.
Falamos meia dúzia de palavras e já começamos a perceber que,
temos em nossas mãos um espetacular robô virtual: o nosso micro-
computador!
Os supermercados, as agências bancárias, o conhecimento humano,
etc. estão ocupando o mesmo espaço que nós ocupamos em qual-
quer lugar que estejamos.
Os grandes empresários, ocupam pequenos espaços para fazerem
transações faraônicas.
Mas, o calor humano, a presença humana, jamais serão substituí-
dos por álgidas máquinas!
Portanto, estamos nos meandros da evolução do terceiro milênio, e
sinceramente reputamos seja o marketing de rede, ou o multinível
um marco na história da humanidade.
A área de cosméticos mostra-nos uma revolução astronômica e de
crescimento inusitado, sobrepujando até mesmo a de alimentação.
Tudo será multinível futuramente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O sucesso nos custará um tempo e um preço, mas, se optarmos pela


derrota, ela nos assolará a vida toda!
Façamos do nosso trabalho o nosso lazer, aliás, Deus o nosso Pai,
deve entender bem desse negócio, posto que, trabalha até hoje...
Portanto, a maior terapia do ser humano jamais foi a ociosidade, e
enfaticamente sim: o prazeroso trabalho.
Temos no marketing de rede, pessoas que ganham muito dinheiro e,
isto não é engodo e muito menos utopia.
Isto é a mais pura realidade!
Com toda a contundência, reafirmamos categoricamente que, estes
elementos somente estarão ganhando... se muitos outros também
estiverem.
Como já aventamos, trata-se de uma progressão geométrica e rati-
ficamos que, aqueles que forem bons de trabalho, simplesmente
terão ganhos ilimitados.
O ponto básico deste sucesso são as conferências, das quais, partici-
parão pessoas inteligentes entendendo o sistema e, não resistindo
ao seu chamamento, estarão ávidas em obter sucesso no seu cotidi-
ano.
Existirão alguns que, falarão sobre lavagem cerebral e, que este é,
um sistema de grande influência sobre as mentes das pessoas,, etc.
Uma geração muito recente, foi profundamente incitada a crer que
o mundo se acabaria até o ano 2.000 e... que decepção sofreram
nossos ancestrais religiosos, ao verem que foram profundamente
enganados pelos seus ideais, incutidos pelos seus "pseudos mestres
espirituais".
Bem... na realidade a nossa personalidade se forma por influências
mil, principalmente pela multimídia.

2603
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A Enciclopédia do $uce$$o

Aqui estamos propondo um trabalho sério, honesto e lucrativo...


E, se falássemos da pornografia que invade diuturnamente os nos-
sos lares?
- Que tal?
- Quem não vê televisão?
- Quem não ouve rádio?
- E o nosso microcomputador?
- Pois, ao clicarmos um botão, somos seriamente afetados nos nos-
sos sentimentos cerebrais.
- E os flash`s afetando nossas mentes, fazendo muitos incautos gas-
tarem seus míseros salários em compras de produtos supérfluos?
- Que estímulo maldoso seria este, em querer vê-lo na sua mansão,
com seu carro importado, ou possuidor de qualquer outro bem, com
o qual tenha sonhado a sua vida toda, através de um trabalho ho-
nesto?
O grande elã de uma rede é o altruísmo, pois, você terá de fazer
uma prospecção junto ao seu prospecto à procura de problemas,
que porventura você descubra no seu – “downline-upline”.
E ir sutilmente ajudá-lo na sua solução.
Resumindo... nada sobrepujará a amizade sincera.
A grande venda realizada é aquela efetuada através da verdadeira
amizade, o resto é balela.
Amigos, temos nessa globalização um fator muito simples e natu-
ral...
Este sistema funciona... o fabricante chegou a um consenso, pelo
qual, ganharia mais e distribuiria mais se eliminasse os atravessa-
dores.
Vamos comentar sobre a distribuição tradicional de produtos.

2604
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A Enciclopédia do $uce$$o

Teríamos então em ordem cronológica: cinco elementos preponde-


rantes, para que a mercadoria chegasse às mãos dos consumidores.

1 – Fabricante
2 – Distribuidor
3 – Atacadista
4 – Lojista
5 – Produto

Então concluímos facilmente que, não seria muito racional traba-


lhar com atravessadores monopolizando a seu bel-prazer, aquilo
que, nós consumidores haveríamos de comprar.
Excluindo o distribuidor, o atacadista e o lojista, restariam apenas
o produto e o fabricante, e por conseguinte eliminar-se-ia uma e-
norme despesa que, estaria embutida no preço do produto.
- E quais despesas seriam essas?
Falemos de algumas como: Aluguéis, equipamentos, transportes,
inventários, contabilidade, tributações, publicidades, despesas jurí-
dicas, lucratividade,, etc.
Economiza-se tempo e dinheiro, juntando-se uma equipe de milha-
res de pessoas distribuindo produtos.
Ou seja, todos numa rede de marketing, tornam-se autônomos bem
remunerados e livres às suas próprias responsabilidades.
Não é de se admirar a falência de um sistema tacanho e ultrapassa-
do, com muitas portas baixando diante de uma crise provocada
pela globalização.
Sem você, essa rede pára, não funciona, mas, como você se vê com-
pelido à luta, mesmo porque o seu torno mecânico não mais existe e,

2605
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A Enciclopédia do $uce$$o

a sua caneta e bloco de anotações tornaram-se obsoletos diante dos


computadores, então se encontra em palpos de aranha...
E, pela sobrevivência honesta, terá de enxergar um outro torno
mecânico, ou uma outra caneta, no sentido figurado, que, indubita-
velmente é a venda direta.
O grande lance alentador é: Aprender a gostar daquilo que é hones-
to, não nos importando o que seja...
Se você se atinar que, deve aprender a gostar, estará no caminho
certo, mesmo porque, não há outra maneira...
Aqui cabe uma explanação interessante: Ao despertar da sua exis-
tência, você trava uma luta aguerrida para chegar ao óvulo mater-
no, que lhe espera com muito amor e carinho, mas, para isso, teve
de destronar seus concorrentes, milhões de espermatozóides-
irmãos, então você consegue, mas é surpreendido por outras lutas,
que estarão em breve a lhe tirar o sossego.
Ao você nascer para este mundo, passou por maus bocados, estava
tranquilo no bojo maternal na mais natural e, melhor temperatura
por você conhecida.
Aí, aquela que lhe ama profundamente, começa a contrair-se para
expeli-lo a qualquer custo, expulsando-o do seu habitat confortá-
vel...
Bem... ao chegar ao atual paraíso terrestre, já lhe dão amoráveis
palmadas no bum-bum.
Aí você sente saudade do seu torno mecânico que, não mais existe. -
E agora, José? – Plagiando o poeta...
Haveria, gostasse ou não, de cumprir com o seu grande afazer, até
o atual momento: que é simplesmente viver.
Não pestaneje mais, vá em frente, comece sem delonga o seu traba-

2606
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A Enciclopédia do $uce$$o

lho de rede, porque é uma oportunidade que, muitos desempregados


estão esnobando, sem a devida consciência de que, esta é a maneira
salvadora da sobrevivência humana nos dias atuais...
A sua refração contra as mudanças é natural, mas, não muito lógi-
ca, terá de mudar, isto é ponto pacífico!
Você não queria nascer, mas, nasceu!
Não queria que a sua adorável filha casasse, e ela casou-se, às vezes
até com quem você não queria, mas, casou-se...
Não queria perder algum bem, mas, perdeu...
O homem é um ser extremamente adaptável, a ponto de se adequar
com a própria miséria humana...
Saia para a luta, espelhando-se nos milhões de seus semelhantes,
que assim o fizeram e se deram muito bem.
Para que este sucesso se consume na sua vida, você terá de criar um
foco, uma meta, um escopo...
O que é sucesso?
Seria um monte de dinheiro mofando em algum cofre?
Seria os diplomas de sapiência humana?
Bem... cada um de nós tem uma visão do sucesso, mas, com certeza
a grande maioria bradará pelo dinheiro, mesmo porque, com ele se
consegue muitos bens desta vida.
Somos mais afoitos do que se possa imaginar, além do dinheiro,
gostamos do status, do equilíbrio emocional para termos paz, e o
reconhecimento da nossa família de rede de marketing.
Pensamos seriamente em viagens pelo mundo, cruzeiros pelos con-
tinentes, conhecendo novas pessoas, porque nossos irmãos são uni-
versais.
Quanto maior for o seu foco, maior será o seu sucesso!

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A Enciclopédia do $uce$$o

O seu sentimento será muito pequeno se você estiver pensando em


multinível somente para trocar de carro, ou aquilo que o valha.
Porém, na hora em que você se aperceber do que é capaz a rede
fazer por você, então vislumbrará um futuro realmente promissor.
Uma rede bem fundamentada dará a você uma tranquilidade ím-
par, pois, poderá sair por longo tempo de férias remunerada, e será
sustentado pela sua rede que continuará o seu trabalho com milha-
res de associados em favor do seu pecúlio.
E, já que mencionamos pecúlios. reflitamos um pouco sobre a ver-
gonhosa aposentadoria dos nossos encanecidos irmãos aposentados
deste país.
Mas, você terá uma aposentadoria digna e vitalícia paga pela sua
rede.
Bem... para melhores esclarecimentos estaremos sempre, mas sem-
pre mesmo, à sua inteira disposição, com o maior carinho e amor
fraternal ao seu atendimento.
Contate-nos...
A você amiga, a você amigo, que nos ouviram com tamanha paciên-
cia, desejamos do fundo do nosso coração, o maior sucesso!
Nosso muito obrigado!

JUSTIÇA

EXORTAÇÃO A UM POUCO DE DECÊNCIA!

Senhoras e senhores
Sempre que tenho a honra de falar, peço desculpa pela informali-
dade, pois, creio na simplicidade do ser humano...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Com toda a humildade que me for possível, rogo aos irmãos presen-
tes que, suportem a contundência desta nossa oração:
Quão arrogantes são; certos seres humanos travestidos de juízes...
Numa casa de justiça qualquer, vemos a pompa, com a qual, trajam
seres humanos em suas togas negras de imparcialidade justiceira...
O plenário curioso, assaz e ávido pela condenação de algum melian-
te.
Os doutores da lei, como diria Jesus, o crucificado, que também por
“lei” o colocaram à frente desse plenário, dependurado no lenho da
cruz, cujo conjunto: Jesus e cruz, pendurados na principal parede
esbranquiçada pela "santa justiça", aos quais, o pretor lhes dá as
costas...
Homens que nunca erram, porém, quando erram são apenas deti-
dos em prisões especiais, com regalias mil, mas, geralmente conti-
nuam em suas mansões... quiçá, algum morador de viaduto tivesse
o privilégio de habitar tal prisão, mesmo que não tivesse cometido
nenhum crime, a não ser... o de ser pobre... com certeza estaria no
céu!
Mas, o morador de viaduto jamais pode errar, pois, se isto vier a-
contecer, estará condenado literalmente a ir para as profundezas
do inferno, onde não terá nem o direito de morrer direito.
Este pobre ser, irá amargar o inferno aqui na terra, será vitupera-
do, vilipendiado, tripudiado, espezinhado, estuprado, e perdemos
até a capacidade sinonímica desta nossa conversa.
- E o magistrado corrupto?
- E o político corrupto?
Ah... se eles cometerem algum crime hediondo, “se cometerem”,
serão aposentados com um faustuoso salário, resguardando seus

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A Enciclopédia do $uce$$o

belos planos de saúde, e uma ótima alimentação, etc. estes serão seu
castigos, criados pela nossa justiça!
"Bem, é claro que, estamos tratando de coisas raríssimas"...
"Essas pessoas quase não erram".
Aliás, quase nem existem...
Plagiaríamos o mestre Rui e, teríamos vergonha de ser honestos?
Temos de melhorar o planeta e, portanto, temos de mostrar aos
ignaros doutores que, a felicidade é intrínseca e não extrínseca, de
modo que, o seu sofrimento já começou e eles não se aperceberam
ainda, são tão ignóbeis e ignaros que, não enxergam suas patra-
nhas.
Agora... se V. Ex.a. não entendeu nossas simples palavras, então...
estará a salvo do fogo do inferno, posto que, o reino dos céus per-
tence ao pobre de espírito, como mencionou Este, que supostamente
fica detrás de vossas costas...
Somos humanos e erramos sempre, estamos fadados às imperfei-
ções do dia-a-dia, mas, existe a aberração da calhorda burrice hu-
mana, aquela cegueira da visão que não quer enxergar, pois, esta
burrice é tanta, que não encontramos um verbete sequer em ne-
nhum idioma que possa traduzi-la!
É a famosa hipocrisia, é o lamentável ato de se enganar a si pró-
prio.
É o degradante e depauperado ato de fazer de conta.
É o cinismo.
É o deletério da alma.
Também... não vamos aqui, perder tanto tempo com pessoas des-
classificáveis...
Justiça é o bom-senso, o critério, a coerência, a ética... resumindo

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A Enciclopédia do $uce$$o

tudo: é o próprio amor ao próximo!


Aquele que não ama a si mesmo, não ama o próximo.
Aquele que não ama o próximo, não ama a si mesmo.
Apenas mais um desabafo ao ignóbil magistrado, ao pseudo man-
datário, ao senhor que porventura ouça o nosso clamor em benefí-
cio próprio.
Obrigado!

PRELEÇÃO

Sinto-me muito honrado e diáfano nesta tribuna, esperando ser


cooperador e cooperado. Porém, jamais com pretensão pretoriana,
daí farei o possível de estar perante todos vocês na mais onusta
transparência que a minha consciência consentir.
Irmãos, não nos iludamos, pois, literalmente somos o espelho refle-
tor dos atos e pensamentos dos nossos amigos interlocutores.
A nossa maior herdade é indubitavelmente a vida, porém, vida sig-
nifica todo o cosmo. Vejamos qual o sentido de estarmos reunidos
neste local... O sentido verdadeiro desta reunião é simplesmente o
do nosso auto-encontro.
Quando procuramos a presença do nosso próximo, estamos incons-
cientemente à nossa procura.
Eis que há dois milênio, um israelita ratificou um antigo conceito,
para o bem-viver, dizendo: Amai o próximo como a vós mesmo!
Enquanto isto acontecia na judéia... Outros grandes mestres, em
outros lugares do planeta, repetiam a mesma mensagem, com ou-
tras palavras e em outros idiomas.
Permitam-me ousar, falando um pouco na primeira pessoa... pois

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A Enciclopédia do $uce$$o

bem, aqui deste plenário, ao me dirigir a vocês, formas energéticas


sutis estão encaminhando sons e pensamentos, portanto, cruzando
com as mesmas energias provinda de todos vocês e por consequên-
cia, entrelaçando informações de cunho consciente e inconsciente.
Apesar de postar-me sobre uma tribuna, estou completamente des-
nudo e exposto ao julgamento de todos os presentes, portanto, dei-
xando de ser pretor para estar ao justo domínio do juízo etéreo de
seus pensamentos.
Quantas reuniões musicais se processam simultaneamente no pla-
neta, provendo encontros de seres humanos,
Este tema leva-nos ao entendimento de comunicações sutis.
A consciência do conferencista deve estar extremamente alerta,
haja vista, o poder incomensurável da palavra, sendo escrita ou
verbalizada e... até mesmo pensada.
Homens como Jesus... Ninguém pode negar, mexeram profunda-
mente com nossas raízes e, é bem claro que houve a força inegável
da mídia religiosa, mas, ainda assim estamos vendo a força da pa-
lavra exortando e concitando o coração da humanidade.
Paradoxalmente temos o mefistofélico Adolf Hitler que, em sua per-
suasão de massa dominou a Europa, detentora de uma raça ariana
e inteligente, como o próprio instigava e induzia a mente dos hu-
manos europeus. Este homem mexeu com o mundo também, dei-
xando sulcos de maldade que não se apagará da nossa memória...
tão cedo.
Hoje... é inegável também a existência de uma facção nojenta de
políticos, que solapa a saúde de uma nação e nas próximas eleições
são eleitos e continuam nas suas trapaças, com certeza são os isca-
riotes de um povo, traindo seus irmãos...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Indo mais fundo nos nossos pensamentos, podemos analisar o po-


der desmesurado das forças cósmicas movimentado os universos...
Somos compelidos aos desejos elementares da vida, como o de nos
alimentarmos, o de praticarmos o sexo e, luxúrias mil.
Enfim... somos concitados à pratica dos dons e desejos mais refina-
dos, como este que neste glorioso momento praticamos, sendo o
grande aprendizado, pois, estamos ensinando e aprendendo.
Falamos do bem praticado pelo homem e, se falássemos mais um
pouco da sua maldade... Líderes déspotas que dirigiram alguns
povos, ficaríamos estarrecidos pela maldade de tais sacripantas que
envergonham a raça humana.
Mas, ainda eles pervagam por aí.
Quando regiões ricas da terra sofrem a penúria da fome e da misé-
ria humana, com a mais escabrosa sutileza da maldade, vemos
quanta ignorância nos cerca. E... o pior de tudo isto é a burrice e
ignorância dos eleitores e eleitos, perdoem a nossa veemência, hor-
da de homens, com suas exceções... Homens que se doutoram para
governar com guantes em suas mãos, revestidas também de grande
espurcícia, pobres diabos.
Através da conscientização global, o terceiro milênio desponta com
grande esperança aos nossos anseios.
Vislumbramos um mundo mágico, onde a robótica fará o serviço e
trabalho humano, e o homem tornar-se-á maravilhoso pela criati-
vidade. Dentro da ordem cósmica, estaremos habitando um plano
de vida evoluída, como infinitos outros que nos cercam de forma
etérea. Sabemos que o Produto Interno Bruto (PIB) mundial é pun-
gente, podendo simplesmente acabar com a degradação pestilenta e
famélica do planeta.

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Aproxima-se a globalização plena, pela qual, acreditamos haja um


controle demográfico pela conscientização de per se, portanto, con-
trolando a quantidade de jovens e velhos, de forma inteligente e
racional.
O poder hipnótico da palavra e a atitude carismática do líder em
seus trejeitos, são realmente fontes energéticas poderosas.
Numa atitude amorável, conjugada a um inocente sorriso de since-
ridade, jungidos na profunda e boa intenção, com certeza promove
a cura da alma e, consequentemente a cura integral do ser.
O homem que atingiu o estágio de conhecimento concorrencial,
pode viver em qualquer ambiente, pois, tornou-se cidadão univer-
sal. A ele não há diferença em estar plenamente saudável, bem co-
mo, nos seus estertores. Esta condição evolutiva faz este homem, ou
esta mulher, o ser mais adaptável à qualquer ambiente, pois, este
ser já encontrou o seu próximo no seu interior, agora está convicto
de que pertence ao todo e, na unicidade etérea tem o seu recôndito
habitat.
Do seu interior brota a mais perfeita musicalidade, a mesma eteri-
cidade aflora do seu âmago em transferência benéfica ao seu irmão
necessitado de uma mão amiga.
Vibração, pois, ao sibilar de um sino... Podemos perceber claramen-
te a sua vibração, toda forma de vida é a mais pura vibração, o
nosso pensamento vibra, produzindo empatia ou antipatia.
Se todos vibrarmos o pensamento no mesmo diapasão, com certeza
o esforço bioplasmático de cada ser será ameno, porém, o seu efeito
poderosíssimo.
Façamos uma conjetura com esse pensamento coletivo, também
conhecido por consciência coletiva. Ora, ora, às vezes criticamos as

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potestades que dominam o povo, mas, o povo pensa igual. A grande


maioria pensa em maldade, essa é a triste verdade. Todos, sem ex-
ceção... Até os diáfanos e sem hipocrisia, gostam dos mexericos.
Somos curiosos, cultuamos as fofocas, e, temos de nos esforçar mui-
to, para não cairmos nessas teias antiquíssimas de novidades más.
Somente o simples fato, de assistirmos certos programas televisivos
e lermos jornais, com a grande hipocrisia de nos atualizarmos, já é
fato discrepante ao Amor.
- E as fofocas religiosas?
Claramente notamos que, estamos encarnados para sofrermos al-
gumas vicissitudes da vida. Porque isto implica no grande aprendi-
zado. E, bem por isto existe a morte, para dizer-nos o quanto somos
falíveis nos nossos atos de veleidades.
Falemos um pouco das doenças planetárias... Quando a economia
de um país está decadente, seus médicos-economistas dizem que, o
país necessita de tal remédio para sanar aquela economia, etc.
Usando uma linguagem unificada, simplificamos, pois, se o nosso
pensamento vibrar no mesmo diapasão, ondas eletromagnéticas.
Nimbam-se de resistências imunológicas, na repelência de vírus de
toda a sorte, de modo que, esta saúde fique preservada de possíveis
doenças.
Tanto isto é a mais pura verdade que, o nosso Brasil é uma grande
potência econômica mundial, apesar de seus pensadores vibrarem
em uníssono para que ele o seja, passam fome e morrem de peste
perniciosa que é a falta de consciência, ou seja, não sabem entender
o poder desmesurado de sua força mental. Sabem, pensam, porém,
não tomam atitudes, não agem!
Escravos trabalham em prol de enriquecer o primeiro mundo, etc.

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Aí então, temos às nossas vistas, igrejas religiosas de todos os nai-


pes, apregoando o bem e sutilmente fazendo-se enriquecer com dí-
zimos, desde... dízimas periódicas aos números inteiros, contanto
que, esses números se enquadrem numa progressão geométrica.
Podemos então, nos aperceber de que o nosso pensamento e pala-
vra, podem criar neste mundo.
Imaginemo-nos um ponto luminoso no universo sideral, e nessa
vastidão incomensurável, vislumbramos uma quantidade incontá-
vel de estrelas e, agora somos uma delas. Aquela identidade que
cultuamos ao longo da nossa existência começa se perder ao nada, e
já não faz mais sentido conectivo com o nosso corpo denso. Ao nos
aprofundarmos nesses universos, nossas funções corpóreas sofrem
outras formas de organização.
Entramos no âmbito de uma realidade contida além dos nossos
costumeiros limites que, são os espaços dos nossos vizinhos e ami-
gos de profissão, enfim da nossa parentela, etc. Este aprendizado
mostra-nos a pseudo solução de muitos problemas externos... Co-
meçamos a cair num vazio de tal profundidade que, nos faz viver
uma outra vida de consciência.
Outras interpretações são suscitadas... a exemplo da regressão hip-
nótica e... vai por aí afora.
A experiência pessoal fala mais alto do que qualquer filosofia.
Portanto, propomos aqui a meditação profunda e constante para
que cheguemos ao uso integral do primeiro décimo mental, de onde
se aflora a nossa pobre genialidade humana.
Somos implacavelmente críticos, ninguém nos vigia com tanta con-
tundência, como a nossa própria mente!
Nossos pais nos impuseram seus ensinamentos, que por sua vez,

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foram implantados também em suas mentes pelo sistema social-


religioso-familiar.
O que a maioria desconhece é que... Estamos aqui para aprender-
mos a desvencilhar dos grilhões do mesmismo e criarmos vida pró-
pria.
O nosso cérebro está referto de toxinas armazenadas ao longo da
nossa existência, lá no profundo intrincado do nosso subconsciente
armazenam-se miasmas de raiva, ódio, ciúme, dor, etc.
Agora queremos fazer aquela faxina e tornarmos a possuir aquela
mente primitiva da criança que já fomos, porém, com as experiên-
cias atuais.
Surgirão reminiscências mirabolantes, sonhos, visões embaraçosas,
mas, não devemos nos preocupar, estaremos apenas dando oportu-
nidade à nossa mente-alma a desfragmentar o nosso subconsciente
.
Do ponto de vista inteiramente material, podemos saber que vivía-
mos intensamente intra-uterino.
Quando nascemos muitos de nós fomos amamentados incontinenti
mente com o primeiro colostro do aleitamento materno e, com essa
atitude instintivo-natural das nossas genitoras, fomos protegidos
pelos seus anticorpos para que tivéssemos uma vida saudável.
Agora meditemos sobre quantidade inacreditável de vidas que habi-
tam este universo chamado de corpo humano.
Abreviando... ou optamos pela evolução consciente, ou tornar-nos-
emos poços de frustrações recalcadas, nesta nossa existência.
Desculpem pelo vanilóquio, ou prosaísmo e muito obrigado!

PALESTRA:

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Pessoal, o meu nome é: Campos, para aqueles que ainda não me


conhecem, e para os que conhecem também...
Quero externar minha alegria em recebê-los aqui no nosso modesto
rancho...
Esta nossa conversa interativa será informal, e na linguagem colo-
quial tentaremos simplificar a exposição desta nossa fala...
Não querendo cometer lindes, quero agradecer aos empresários que
promoveram este nosso ajuntamento, na pessoa de seus diretores
das respectivas empresas, bem como ao seu departamento de ven-
das, sob a égide do seu departamento de "marketing". E vendas,
aqui tecer algum encômio seria chover no molhado, ou redundar no
óbvio, agradeço também, queiram-me perdoar, ao não citar o nome
de todos vocês, pois, a onomástica é muito grande, de qualquer ma-
neira meu muito obrigado a todos que estão abrilhantando o meu
dia de hoje.
Vamos batizar este nosso ajuntamento de: Confraternização de
consciência...
A mescla de assuntos úteis e que acionarão o entusiasmo, com cer-
teza fluirão, e sentiremos seus eflúvios, ou seus perfumes...
Esta palavra entusiasmo, é algo que transcende o nosso entendi-
mento, o sentimento greco-latino nos a traduz como cheio de Deus,
ou de criatividade...
E, já que falamos em ajuntamento, aproveitamos o ensejo para lhes
dizer que, a palavra é a maior arma no combate às dificuldades que
se nos apresentam diariamente.
Todos os profissionais fazem uso da palavra, e isto é muito óbvio...
Viver é lutar, e lutar é jogar, e jogar é saber, e saber é prazer...

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Resumindo, a nossa vida é entretenimento, através da maior de


todas as psicoterapias, o trabalho.
A palavra é o alimento da nossa alma, do nosso espírito, da nossa
consciência mental.
O nosso corpo físico é, incondicionalmente subserviente ao nosso
pensamento.
Pela palavra tudo se consuma no mundo dos negócios, na vida reli-
giosa, nos entretenimentos e na mídia em geral, porém, para se
expressar tem de se pensar primeiro, pensa-se bem, fala-se bem, ou
pensa-se mal e fala-se mal.
Este pensamento poderá ser expresso inconscientemente, aliás a
maioria assim o faz...
Ela é de tamanha importância que, classificou o decálogo mosaico,
ou seja os dez mandamentos como o prenúncio da palavra de Deus,
a Bíblia.
Uma palavra bem-dita, com certeza alavanca o espírito abatido
pela luta acirrada que enfrenta o ser humano no seu dia-a-dia.
Sem fazermos acepções, acautelamo-nos em convidar insignes ci-
dadãos, cujas presenças muito nos honram.
Amigos, a nossa vida não se faz somente com flores, mesmo porque,
as flores são acompanhadas de espinhos, mas, tudo se faz mister à
nossa evolução.
Vamos dar ênfase ao nosso maior espinho, que se chama medo...
O medo é avassalador no nosso cotidiano, porém, este medo é vir-
tual e criado pela nossa mente, e ela, a nossa mente é muito podero-
sa, podendo plasmar aquilo que criamos virtualmente.

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E essa confabulação metal, medo, solapa a nossa saúde psicossomá-


tica, portanto, atinge em cheio a nossa mente e físico, levando-nos
ao deletério pleno, ou seja à doença...
Poderíamos falar mais academicamente sobre ISOS... 12000 -
9000, ou qualquer outra norma... de recursos humanos, de psicolo-
gia aplicada, - neurolinguística, reengenharia, qualidade de vida, e
nossa praticidade seria afetada sobremaneira...
Então sintetizemos um pouco de tudo que existe no metiê acadêmi-
co.
E, falemos de conscientização mental.
A conscienciologia, ou o estudo de nossa consciência é, o crescimen-
to maior no ser humano profissional e pessoal.
Na atualidade existe uma parafernália de ferramentas psicofisioló-
gica para ser adaptada na mente do líder bem como na dos lidera-
dos, porém, podemos simplificá-las com a objetividade aplicada.
Infelizmente, somos impedidos de pensar, e geralmente somos pen-
sados, e isto nos inibe o dom maior que é, o de criar.
E a criatividade é, simplesmente infinita, e se alguém, pensa que ela
termina, engana-se redondamente, estamos apenas engatinhando
na eternidade criativa...
A criatividade quase independe de esforço e de conhecimento pro-
fundo.
Se fôssemos citar os maiores inventores, chegaríamos ao consenso
de que eles fugiram ao seu padrão convencional de vida.
Jamais esqueçamos somente a conscientização mental é, o verda-
deiro repelente do medo...
Uma mente impoluta é, despojada de medo, pelo simples fato de não
se armar contra o futuro, que poderá ser daqui a um minuto, isto já

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o faz carismático, pois, transmite paz e segurança ao seu interlocu-


tor.
Todos sabemos que, um cão tem seu faro muito apurado, bem como
a sua audição.
Alguém ao sentir-se com medo na presença deste animal libera um
odor peculiar ao faro deste animal, fazendo-o se aperceber de que se
está com medo. E pela própria lógica natural, quem tem medo deve
alguma coisa, ao mínimo está pensando maldosamente, ou quiçá,
apenas em praticar uma auto defesa criada pelo medo, e o animal o
acata sem vacilar.
Inconscientemente, a sua insegurança, ou medo, refletir-se-á ao seu
contato, fazendo-o repeli-lo, por antagonismo, ou aversão anteci-
pada, este fato é fator importante na conscientização mental em
cada um de nós, que somos vendedores por excelência...
Não se esqueça, seu estado de consciência diante de seu semelhante
transmitirá a ele o bom, ou o ruim, a doença, ou a saúde do seu
pensamento.
Seu interlocutor atua como um espelho, nele aparecerá você com
suas intenções, e o reflexo é fatal retornando-lhe aquilo que está
pensando ou maquinando.
Quando olhar no olho de alguém, crie empatia, seja simpático, es-
pontâneo, quase inocente para dispersar o seu medo.
Ratificamos: o medo é o nosso maior espinho a nos acossar cons-
tantemente, ou a nos perseguir sem trégua...
Queremos demonstrar que, também existe a flor que representa a
paz de espírito, ou a tranquilidade...

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Precisamos destruir este medo, que nos solapa a saúde psicossomá-


tica, pois, a insegurança plasma conforme a força energética do
negativismo, que vai depauperando o nosso físico e mente...
E, com o decorrer da nossa fala aventaremos com mais veemência
sobre este inimigo número um do sucesso profissional, familiar e
pessoal.
Confraternização é sinônimo de alegria e satisfação, então somos
privilegiados, pois, muitos dos nossos semelhantes, encontra-se em
total solidão, embora, vivam nos grandes centros urbanos das me-
galópoles dos dias hodiernos, e são solitos pelo medo.
O profissional necessita de amor, ou de compreensão, se assim pre-
ferirem, é o ser humano que luta pela sobrevivência, e muitos estão
acuados e sopitados pelo medo.
A nossa conversa começa tomar um rumo interessante, dentro do
improviso que se faz mister, então falaremos da tecnologia dos dias
atuais e futuros:
Adentramo-nos na maravilhosa era da ociosidade...
A idade paradisíaca, com a qual o ser humano sempre sonhou...
Porém, na nossa vida de desejos e conquistas; e para obtê-los pa-
gamos seus preços.
A cibernética chegou-nos muito voluntariosa, e nos pegou de sur-
presa, com evolução galopante na ordem de uma progressão geo-
métrica... vem solapando o emprego do trabalhador através da
robótica.
Mas, o homem é possuidor de muitos sentimentos, providos por
Deus, ou pela mãe natureza...
Esforçar-nos-emos para falar à maneira coloquial e ecumênica em
todos os pontos de vistas que, aqui possamos comentar...

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Falemos um pouco no singular, pelos meus cabelos encanecidos, que


a neve do tempo tingiu, somente os cabelos, é claro... nota-se o meu
encontro com a idade provecta, e apercebe-se que, já estou dobran-
do o Cabo das Tormentas, porém, com muita esperança, e quero
falar de minhas experiências por mares dantes navegados, como
diria o grande poeta do passado, com algumas inversões, porém,
com tempestades intempestivas e suas calmarias.
Por certo, como deve ser a vida de todos os mortais que por aqui
pervagam...
O momento é festivo e de alegria.
Voltando à robotização, podemos perceber que o mesmo descuido os
poderosos não tiveram na área petrolífera, pela qual, caminha a
humanidade, até parece que estou aludindo a alguma velha pelícu-
la, embora o vento já a tenha levado... essa foi doída...
Tendo ficado pior a emenda do que o soneto, continuemos...
Pensem amigos, no transtorno que se daria, se fosse substituída a
gasolina pela água em forma de combustível, seria o caos, o desem-
prego seria desmesurado...
Daqui a algumas décadas o planeta estará robotizado literalmente,
e esta tecnologia está sendo difícil ao sistema global de impedi-la, de
truncá-la...
Porém, falamos anteriormente de nossos sentimentos de seres hu-
manos, os quais nos salvarão dos malvados robôs construídos pelas
nossas sábias mãos...
Então o mundo ficará mais ou menos assim:
Seremos uma enorme porção de ociosos, entre aspas, e veremos
nossos concorrentes fabricando uma incomensurável quantidade de

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bens de consumo, e, como desempregados, obviamente não teremos


dinheiro para comprar esses bens.
E, não concebemos na nossa mente o vislumbre de robôs vendendo
esses respectivos bens para outros robôs.
Então o homem acordará do seu sonho e, quererá destruir a sua
criação, ou se agir com inteligência, fará deste nosso planeta um
verdadeiro paraíso perdido no infinito cósmico.
Somos poeira cósmica, insulada num degredo ímpar, mas, ainda
assim achamo-nos à imagem de Deus o Todo Poderoso.
Todo o nosso palavreado tem a finalidade de lhes mostrar que, o seu
medo não tem a menor importância, o menor fundamento, posto
que, você começa suplantá-lo pela coragem, vendo quanta coisa
você já construiu nesta vida.
Apesar de anacoretas, ou eremitas universais, porém, solertes, inte-
ligentes, pensantes, até temos este direito, posto que, somos conhe-
cedores de que partículas invisíveis à deuses, podem destruir plane-
tas, e neste nosso corpo-universo, encontram-se muitas partículas e
seus miraculosos feitos na autocura, na autoajuda da energia men-
tal, e sendo longa, e extensa a enciclopédia vernácula nos distrairí-
amos profundamente do nosso assunto aqui pautado, a nossa reu-
nião de confraternização de conscientização mental... Isto equivale
dizer que, "tamanho não é documento..."
Toda a nossa retórica se faz necessária para lhes dizer: não tema,
você pode, veja quanto poder existe dentro de você, mas, vamos
continuar divagando em devaneios, porém, muito sérios, de modo
que possamos concluir com bom-senso a nossa palestra sobre o
sucesso da consciência mental que todos anelamos, porém, não sa-
bemos traduzi-la em simples alegria de viver...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Falamos de mente humana, e aqui temos um aglomerado delas,


portanto, fica impossível não falarmos dela e do seu poder inenar-
rável, ou inefável...
Ao prestarmos um pouco de atenção, podemos considerar a virtua-
lidade de nossa mente plasmada, ou concretizada.
Alguém aqui é capaz de apalpar, ou enxergar a sua própria visão,
ou a visão de alguém?
Referimo-nos à visão propriamente dita, e não ao órgão que se
chama olho.
Essa sua visão ultrapassa vidros blindados, buscando informações
às vezes preciosas, traspassando uma vitrina, e isso não o deixa
maravilhado?
A nossa palavra, ou o nosso canto decodificados pela nossa mente,
após tangerem os nossos tímpanos, trazendo-nos magníficas in-
formações, igualmente à nossa visão, não podemos vê-los, ou pegá-
los.
Mas, um som altíssono impalpável, invisível, intocável poderá es-
tourar nossos tímpanos, ou estilhaçar vidraças e muito mais, com
seus poderosos, e invisíveis e impalpáveis decibéis...
Você amigo, já pensou no poder desmesurado da sua mente energé-
tica, agora a poderosa força virtual e criativa fica mais sutil e eté-
rea, porém, sempre decantada em verso e prosa por artistas, cien-
tistas, sociólogos e filósofos de todos os matizes...
Sem a sua anuência mental, você não moveria nem a pálpebra de
seu olho.
O seu pensamento não pára, está em constante atividade.
Quando você dorme, sua mente continua uma vida em paralelo, que
em outras palavras, é uma vida tão real, como esta materializada...

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No seu estado de vigília, por ser um momento atemporal, seu eu


maior, sua alma, sua mente energética, seu subconsciente, e se for-
mos ficar aqui procurando verbetes para este estado de espírito,
não faríamos outra coisa, então este seu eu interior sai do seu cor-
po, fazendo aquilo que também é chamado de viagem astral, estado
cataléptico, letárgico, sonho, etc.
A conscientização mental no vislumbre destes fatos faz você ser
possuidor de visão aquilina, visão de águia, porque esta ave enxer-
ga muito apuradamente a sua presa e a longa distância, assim, será
você sobressaindo ao normal, mas, não se assuste você estará sendo
normal, já que a maioria vive em desequilíbrio.
Talvez você faça uso além do seu primeiro décimo mental, e se você
ultrapassar seu liame, ou essa fronteira, por muito pouco que seja,
será um gênio.
É o tipo de conhecimento que não se aprende nas escolas convencio-
nais...
Então você continua resolvendo seus problemas da vida física, a-
través de seus sonhos mentais, e você nem se apercebe dessa força
maravilhosa incubada, ou latente em você.
Na conscientização mental, seu valor é tamanho que, o ser humano
acaba confundindo erudição, conhecimento, intelectualidade e ou-
tros substantivos e adjetivos abstratos, com uma única e verdadeira
benesse divina que se chama: sabedoria...
Jesus, o chamado Cristo, aos doze anos de idade ensinava os douto-
res da lei, segundo relatos eclesiais.
Assim como muitos luminares da humanidade o fizeram como Con-
fúcio, Maomé, Sidarta Gauthama, o Buda, Mahatma Gandi, etc.

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Estamos falando de sublimidades, porém, podemos considerar


grandes personalidades da vida profissional com consciência, ou
visão de mercado e de análise humana, como grandes autores e
vendedores, ou mercadores do saber, a exemplo de Og Mandino, Ed
Sullivan, Sílvio Santos e muitos outros.
Infelizmente no berço da nossa civilização, continua um descalabro,
a mortandade de seres humanos alcunhada de "Guerra Santa", cuja
maldade ignominiosa continua no interesse de herdar os céus para-
disíacos, ou pelo reles e negro interesse petrolífero conjugados à
comercialização de mísseis caríssimos... e, este conjunto de fatos
traz o grande medo mundial velado.
Somos afetados pela mídia, porém, ela tornou-se imprescindível em
nossas vidas, temos de adaptá-la na nossa lide, porém, somente a
conscientização mental poderá nos libertar deste medo que ilusori-
amente ela nos transmite.
- Estaríamos, por acaso bostejando, ou asneando?
Em toda essa história aqui relatada, está ele, o medo...
Medo infundado, criado pela nossa poderosa mente.
A nossa mente também é fonte catártica, ou seja uma clínica de
maravilhosas curas, quando se faz um treinamento endógeno, ou
introspectivo através de meditações profundas, e então poderemos
chegar ao auto conhecimento e despojaremo-nos do medo sem cau-
sa.
Às vezes o orador ao enfrentar uma tribuna, fica temeroso, pelo
mesmo fator chamado medo.
Como é exatamente o meu caso...
Voltemos ao que nos interessa neste feliz momento de alegria e fes-
tividade.

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E pensando nestas energias, gostaríamos muito de numa oportuni-


dade mas apropriada, falarmos sobre essas maravilhosas forças,
que devem ser usadas no nosso cotidiano.
Falaremos da força mental hipnótica, de lavagem cerebral, até que
tenhamos consciência de seus poderes incríveis e precatarmo-nos de
seus ardilosos praticantes inescrupulosos, que levam ao palco da
vida escancaradamente práticas menos aconselháveis.
Leitura áurica, pela qual podemos aperceber das intenções de nos-
sos interlocutores, detectar, bom e mau astral, ou bom ou ruim pen-
samento.
Jesus, um ser maravilhoso, e venerado por muitos milhões de pes-
soas deixou escrito nas Escrituras Sagradas: "Vós sois deuses, filhos
do Altíssimo" ratificando a mesma frase do Salmista Davi.
Nada mais justo, se Deus é o nosso Pai, então somos filhos do ser
mais rico e famoso de todos os universos, até por dedução lógica...
O nosso nababo pai verdadeiro é, Deus, segundo os ensinamentos
de nossos ancestrais, de nossos pais...
- Por que continuaríamos no pauperismo, ou na pobreza?
Porém, não alcemos voos estratosféricos, fiquemos com nossos pés
no solo terrestre.
E este futuro já está se fazendo presente, amigos.
Este nosso ajuntamento presta-se ao prazer e ao aprendizado.
Façamos o mesmo com o nosso cotidiano em nossos afazeres, e se-
remos muito alegres, em busca da felicidade...
Resumindo, o nosso dia-a-dia deverá ser feito de entretenimento,
que é o nosso trabalho, é assim que se chega ao sucesso, gostando,
ou aprendendo a gostar de criar, trabalhar, etc.
O desafio é o tempero da nossa vida.

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É, o vislumbre da conquista maior.


Se você ficar na inércia, e sabendo que indo à guerra você ganha a
guerra, e não vai à ela, então tornou-se insípido, ou sem sal, sem
tempero e inepto, ou sem capacidade.
Você é, um verdadeiro prospector do seu semelhante.
Deixando a hipocrisia, ratificamos que, é dando que se recebe.
Que tal, você dar a maior riqueza da sua vida, o amor, ao seu ente
mais sagrado e querido, seu filho e, receber dele a mais profunda
ingratidão?
Pois, paira sobre a nossa cabeça o interesse...
Ou melhor, troque-se interesse por necessidade.
Assim é a vida.
A barganha é imperiosa, ou a troca, ou a compra e venda, a sino-
nímia é abrangente, porém, redunda no mesmo sentido.
A profissão mais antiga da face da terra é, a de vender, e por conse-
quência lógica a de comprar.
Sem encômio, ou bajulação, nem aleivosia, afirmamos peremptori-
amente na mais ilibada probidade que, estes dois profissionais são
realmente admiráveis.
Sem eles nada poderia evoluir no mundo empresarial e familiar.
Nesta minha e nossa fala, quis simplesmente dizer que você é o mai-
or vendedor de seus atributos em qualquer área do setor humano.
Falo no plural justamente para que você se sinta inserido no contex-
to desta interatividade, e desta modesta tribuna, dizemos, você é a
principal causa deste nosso encontro, para mais uma, entre muitas
vezes, trocarmos energias, através do calor humano, e bem longe
da máquina que nos assedia diuturnamente, porém, sem ela nossa
vida tornar-se-ia quase impossível.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Portanto, façamos uma simbiose perfeita com ela, sendo que já está
impregnada, incorporada no nosso cotidiano.
Com certeza a nossa palestra transformar-se-á em diálogos produ-
tivos com perguntas e respostas, e possíveis críticas, pelas quais,
sentiremos acrescentados em nossos conhecimentos.
- Você pode!
- E sabe por que você pode?
- Porque você é uma entidade ímpar, nada é, ou pode ser igual a
você, suas impressões digitais são únicas, suas moléculas, suas par-
tículas e aí vamos adentrar a outro universo, micro universo...
Gêmeos univitelinos, ou idênticos não são iguais, são congruentes,
semelhantes, mas, jamais iguais.
Veja a sua importância na atual conjuntura genética, você realmen-
te é algo muito poderoso e especial, ponha em prática essa sua força
intrínseca, jogue- a para fora, use-a para o seu sucesso.
Pois, todos nós aprendemos ensinando, haja vista que é bem possí-
vel que dentre nós exista alguém que não saiba como se plantar
uma maniva de macaxeira, e, talvez nem saiba que estamos falando
de mandioca, mas, qualquer caseiro da redondeza sabe perfeita-
mente como fazê-lo.
E, isto nos faz lembrar-se de um causo:
Sobre uma balsa, duas pessoas eruditas conversavam perto de uma
pessoa humilde, quando uma delas lhe pergunta, você saber ler?
- Responde-lhe a pessoa humilde, não sei, não senhor!
- Que pena você é um ignorante.
Entre réplicas e tréplicas aquela balsa começa sufragar adentrando
as águas profundas daquele extenso rio...
Enquanto acontece o naufrágio, o ignorante pergunta aos eruditos:

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- Os senhores sabem nadar?


- Não, não sabemos, socorra-nos pelo amor de Deus.
Retorna-lhes a palavra, a humilde pessoa:
- Que pena, como os senhores são ignorantes.
No entanto, ser ignorante é muito relativo, podemos sempre apren-
der, conquanto, sejamos nimbados de humildade.
O grande sábio e rei Salomão, deixou-nos um frase escrita nos per-
gaminhos bíblicos, que diz:
"Aonde a humildade vai, a honra vai à sua frente."
Desculpem-nos o prosaísmo, ou se acordamos algum sopitado pelo
cansaço sob a égide da nossa fala...
Saibam amigos, sem hipocrisia e com muita sinceridade, particu-
larmente estou muito feliz...
Obrigado, de coração, por estarem aqui!

Quando se pronuncia eruditamente, é motivo de gozação, quando se


fala de maneira coloquial, somos desastrosamente ironizados, en-
tão que se dane, escrevemos e falamos das duas maneiras...

Aquele abraço,
Campos

Direitos autorais do detentor do copirraite em qualquer idioma...

Autoajuda
Reservas de direitos autorais em qualquer idioma.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Se você tem medo da verdade; não leia este livro!

As Verdades da Bíblia
J. B. Campos

Hipnose em massa

A lavagem cerebral é a grande vilã assoladora da humanidade.


Antes de adentrarmos aos assuntos do livro, “As Verdades da Bí-
blia” vamos fazer algumas análises da influência humana e suas
técnicas aliciadoras, puxando a sardinha para o seu aquinhoado
mundo mercantil, aquele que está embasado peremptoriamente no
dinheiro da plebe de seus fiéis. Embora, sejam mostrados apenas os
bem-sucedidos fiéis, velando os miseráveis que existem verdadei-
ramente em qualquer canto religioso.

A grande igreja romana & a hipnose do medo e da heresia

“Santa inquisição” – Venda de indulgência – Mentiras deslavadas –


Crimes hediondos - A verdadeira heresia – A mácula que domina a
cabeça de tantos fiéis, os quais não têm a capacidade de raciocinar
sobre tão ignominiosa negociação de perdão, comprado a peso de
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A Enciclopédia do $uce$$o

ouro como podemos ver nos anais da História da Humanidade,


quando da passagem da “Santa Inquisição” católico-romana.
Vamos deixar bem claro que, o autor não está inventando nada,
apenas transcrevendo o que a História Eclesial ensina, e ensina a
todos aqueles que quiserem pesquisar, colocando-se com o interesse
real de enxergar aquilo que a maioria não quer ver, pelo mais espú-
rio comodismo de pensar. Na realidade achamos que o medo impe-
ra pelo condicionamento imposto subliminarmente na mente de
cada um que, achando que vai herdar o reino dos céus através da
omissão de ver a verdadeira verdade, quiçá, mentira religiosa.
Isto realmente é de doer no fundo do peito daquele que, apenas te-
nha um pequeno esclarecimento.
A hipnose da mácula mefistofélica e maligna existente dentro da
casa de Deus, já que se aventou que, quatro paredes de tijolos quei-
mados, erigidos com o nome de igreja, seja a casa de Deus.
- Casa de Deus, ou repositório do Demônio?
Eis o sistema macabro da raça humana, desde tempos remotos,
sabe que os padres foram os mais aculturados seres humanos, ou
melhor; deuses humanos. Então como justificar tão degradante
acontecimento de queimar pessoas vivas em nome de Deus com o
pretexto de execrar os pecados da alma de tantos infelizes. Esse
pessoal não era inocente, não... E um dia hão de prestar contas de
tanta atrocidade. Semearam, e um dia colherão. É fato notoriamen-
te bíblico: “Quanto mais conhecimento, mais pesado juízo”. É o caso
de um juiz, posto que tenha de ser ilibado para não sofrer maior
juízo. Estamos tratando de juizes da Inquisição que julgaram em
nome de Deus.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Perdão do pecado pelo fogo ardente e o vexame de ateá-lo à praça


pública.
Que diabo de conversa mole é essa?
Tertúlia flácida para adormecer vacum.
Na realidade o dinheiro e bens arrecadados com a venda de indul-
gências eram para a construção da grande igreja de São Pedro em
Roma. Aliás, o que dá a entender, essa igreja foi construída com
sangue de muitos inocentes, pode existir heresia e pecado maior do
que esse de queimar a imagem e semelhança de Deus em fogueira
de humilhação, e pode alguém querer dizer que essa é a verdadeira
casa de Deus...
Há quem se refira a essa monumental igreja como a grande Babilô-
nia. Os fiéis nada têm a ver com as atrocidades da igreja, a qual já
reconheceu seu erro e até pediu perdão, e isso é lá com Deus, porém,
jamais perdoou as criaturas queimadas, a não ser que aderissem
aos seus interesses, todavia, não existe interesse algum que possa
justificar o genocídio de tantos inocentes. Além, do sinal da besta,
qual poderíamos aqui descrever, complementando com a desmesu-
rada pedofilia praticada pelos padres da atualidade. É nojento de-
mais.
Milhares e milhares de seres humanos hipnotizados pelo mal, sen-
tem-se extremamente comovidos ao visitar tão requintado ambien-
te. “A grande morada de Deus na Terra”. Seu comércio é fabuloso
para sustentar tamanha grandeza, que maravilha, porém, os cegos
não veem... E que privilégio é este de uma cidade ter status de esta-
do, sendo o Vaticano um país.
Não menos cruel do que fazem os evangélicos ao tomar o dízimo e
ofertas dos coitados assalariados com o salário mínimo para cons-

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trução de mega-templos evangélicos. A sacanagem é quase a mes-


ma.
A tal indulgência chegava às raias da mais vil hipnose, perdoando
até os pecados futuros do indultado.
Ia além da imaginação comum, ela tinha o pseudo-poder de salvar
até os mortos, era tão somente apresentar uma soma em dinheiro e
o céu paradisíaco estava comprado. Quanta cegueira e hipocrisia,
meu Deus! Ah... Os indultados recebiam diplomas, certificados para
adentrarem o reino dos céus. Nada diferente dos dias atuais conti-
nuam vendendo a salvação deslavadamente. E o povo cegueta,
comprando.
- Pode?
Rasguem-se os livros sagrados, posto que diante de tamanha inde-
cência o pecado não exista! Diante de vil situação, liberou geral,
pode-se praticar tudo. Não dá para conceber que esse execrável
amontoado de ignaros possa ser chamado de religiosos, quem dera,
de filhos de Deus.
Vemos muitas empresas falirem, mas igrejas jamais vimos, a não
ser crescerem sem ter de pagar tributos e sem produzirem absolu-
tamente nada, a não ser a venda virtual do grande sonho da vida
eterna nos céus.

Juízo final

Apocalipse: 14:6 e 7
Um anjo exorta: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a
hora do seu juízo e adorai aquele que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e
as fontes das águas.

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A hipnose final

O grande dia do Senhor, aquele que destruirá inexoravelmente o


mundo é plenamente velado pelas profecias do livro Sagrado, a
Bíblia, ponto. Somente o Pai sabe o dia e a hora, e mais ninguém,
nem o Filho, nem os anjos sabem. Mateus 24:36. Porém, os engana-
dores hipnotizados e hipnotizadores apregoam esta mentira emba-
sada nos acontecimentos vaticinados pelo livro que diz: “Quando
ouvires falar de guerra e rumores de guerra, e muitos outros acon-
tecimentos como, terremotos, fome, pestes, e pai se voltando contra
filhos e filhos contra pais, etc.” Saibam: próximo está do fim. Bem,
na realidade este é um fato corriqueiro em todos os tempos, a partir
de uma data eclesial, quando houve o primeiro assassinato de Caim
contra Abel, dali pra frente o fim se tornou próximo, seguido de
tantas guerras semíticas, e orgias mil perpassando por Sodoma e
Gomorra. Realmente a religião parece cegar ao invés de dar luz aos
seus fieis, continuando os mesmos acontecimentos após todos os
adventos crísticos. Haja vista as calamidades da Era Medieval,
quanta pestilência, guerras e mil conflitos, porém, o mundo aqui
está e a volta do Mestre ainda não se deu. Esta é a realidade, e rea-
lidade é fato, e, “Contra fato não há argumento” – ponto.
Existiu um evangelista: Dr. Wolff, judeu-alemão convertido do ju-
daísmo ao cristianismo, foi um grande propagador dos evangelhos
do Cristo. Andarilhou por lugares inóspitos em nome de Jesus no
afã de levar o evangelho cristão a outros povos da Terra. Em Buca-
ra deu-se com um anúncio da vinda do Cristo por volta de 1840 por
um povo árabe do Iêmen. Já a Igreja Anglicana, lá na Grã Breta-

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A Enciclopédia do $uce$$o

nha afirmou enfaticamente a vinda do Messias no ano de 1844, o


mesmo ocorrendo pelos adventistas nos Estados Unidos, dissemi-
nada por veementes publicações. Lacuza, jesuíta espanhol, na Amé-
rica do Sul já havia anunciado a vinda do Cristo em 1825. Muitas
datas foram fixadas para a volta do Cristo a julgar os habitantes da
Terra, e a última que presenciamos foi a do ano 2000, a virada do
milênio deu o que falar há dezenas de anos, fato que aterrorizou
muitas almas incautas, pela maldade de mentes desequilibradas,
parecendo-nos assédios espirituais para atormentar os habitantes
do planeta.

Sua Personalidade

Queira ou não, não vai fazer diferença, você é produto do meio.


Ao nascer com seus dons, creia. Eles foram criados em vidas pre-
gressas, são resquícios do passado.
E lá no seu passado, você sofreu todos os tipos de influências, tal
qual aqui neste presente. Todos nós somos compelidos pelo sistema
global, por mais alheio que sejamos, ainda assim caminhamos pela
regência cósmica, ou seja: não somos livres plenamente.
Em todos os sentimentos humanos instala-se a hipnose. Podemos
classificar alguns sentimentos e tecermos comentários. Este senti-
mento chamado paixão, amor à primeira vista, quantas vezes já ou-
vimos muitas frases referindo-se a ele: sentimento-paixão, algo
mágico e inexplicável com dúbio sentido. Um verbete que nos dá
sentimento carnal e espiritual. Apaixonar-se pelo sexo oposto, ou
por qualquer outro sexo. Temos a película famosa: “A Paixão de
Cristo, subliminar e hipnotizante prestando-se ao mercantilismo,

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para locupletar a vaidade da cinematografia americana”. Voltando


à paixão à primeira vista, ficamos atônitos com o poder encantador
deste estado hipnótico, envolvendo geralmente dois hipnotizadores
e dois hipnotizados simultaneamente. E para entendermos o que
isto significa temos de prestar profunda atenção e nos aprofundar-
mos em meditação introspectiva, culminando em projeções astrais.
Então poderemos resumir que tudo começou lá no passado. Duas
almas com seus resgates cármicos vão se juntar aqui na terra para
concluírem suas missões. Essa empatia hipnótica faz parte de uma
atração irresistível para a procriação, e outros resgates vão se con-
cluindo.
Ratificando: já no caso da Paixão de Cristo, entra o sentimento
religioso mesclado do mais puro mercantilismo, haja vista as igre-
jas, sem exceção, são todas ricas, ou biliardárias. Eis a hipnose,
conhecida por lavagem cerebral, se assim o preferirmos. E como
bom filme, que o é, arrecada muito dinheiro através de bilheterias.

Hipnose do Medo

Ao se divagar pelos desfiladeiros da esperança, com a intenção de


se alcançar dias melhores, formam-se jogadores de altos quilates,
aqueles inveterados, que apostam tudo no engodo de ganhar a sua
pseudo liberdade através do dinheiro.
Vamos destacar com ênfase esta hipnose destruidora, que afeta a
humanidade, a hipnose do medo, é de lascar, porém, habita no ser
humano, apenas uns poucos que se preparam para enxergar, e ana-
lisar o medo, encarando-o de frente; através do desapego integral
pode se libertar parcialmente deste nefasto sentimento. Somente

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aquele que atingiu a maturidade espiritual e se desvencilhou do bem


e do mal se livra do medo. É o espiritualista, que morre e ressuscita
eternamente como se dormisse e acordasse em traslados espirituais,
tendo consciência da sua missão nesta existência. Esta hipnose está
no homem, caracterizando a fraqueza de sua natureza, quem não
tem medo de perder? Veja os seus valiosos bens que criam seus me-
dos: amor – dinheiro – filho – esposa – pai – mãe – posição social
(status) – residência – estima – libido – salvação da alma – finali-
zando, medo de ir para o inferno, etc.
Muito estudamos sobre o assunto aqui pautado, em paralelo com
outras ciências, como a PNL Programação Neurolínguistica, onde
só pudemos ver a hipnose instalada no seu contexto. O “rapport”
raporte, técnica da mais pura hipnose, que instiga à imitação, ou
arremedo do interlocutor, aliciando-o ao desejo do hipnólogo. U-
sando-se uma lei natural que diz: “o igual atrai o igual”.
A hipnose em massa (social), tanto para se praticar o mal, quanto o
bem. Adolf Hitler fez uso da hipnose em massa em larga escala, à
prática descabida do mal. Assim como essa desastrosa criatura,
muitas outras também agiram e, o mundo assistiu quase inerte,
somente depois de muita dor e prejuízos, apresentou-se a hipnose do
bem para execrá-los da convivência mundial. Essa hipnose do ab-
surdo serviu para ceifar vidas e mais vidas “inocentes”, através do
descalabro macabro do sofrimento ímpar do ser humano. Obser-
vação: Quando colocamos entre aspas, é porque pensamos em res-
gates cármicos, apenas isto e nada mais, sem jamais fazermos qual-
quer pré julgamento, posto que, não temos consciência do que a
humanidade fora em suas vidas pregressas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A verdade

Para falarmos sobre a “verdade”, este verbete que nos tem incomo-
dado desde o nosso primeiro dia de vida. Temos de ter um início e,
este início se dá quando surge homem sobre a face da Terra, então
vamos ter de apelar a quem entenda do assunto, e quem deve en-
tender é a ciência acadêmica. A História empírico-acadêmica nos
ensina à maneira faraônica e incerta com seus números estapafúr-
dios, principiando assim: O homem habita sobre a face Terra há
mais de 2.000.000 – dois milhões de anos. Nada significando perto
da existência do próprio planeta que data de 4.700.000 – quatro
bilhões e setecentos milhões anos.
Há cinco milênios o homem iniciou seus registros históricos, apesar
de rudimentares. Pois, sabemos que os fósseis nos dão uma vaga
idéia da antiguidade que nos precede, porém, precisar com núme-
ros a exatidão dessa existência... São outros quinhentos.
Poderíamos continuar descrevendo sobre os sumérios lá na Meso-
potâmia, onde despontou a nossa civilização entre os rios Eufrates e
Tigre, ratificando que a literatura suméria é muito rica em seus
relatos épicos como o de Gilgamesh, rei de Uruk, sendo este o pró-
prio Nóe do dilúvio eclesial, e a História continua a narrar sobre
um enorme aguaceiro do suposto dilúvio, e sobre o povo semita (O
povo escolhido por Deus).
Estamos à procura da verdade, mesmo que seja aquela que enten-
demos como tal, porém, notamos que estamos sempre praticando a
verdade do sistema, e quando falamos sistema, referimo-nos a nos-
sos pais, e ao seu sistema de vida. Tanto o moral, quanto o legal,
onde se envolvem todas as filosofias religiosas, quais afetam so-

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A Enciclopédia do $uce$$o

bremaneira a nossa personalidade, ou maneira de ser e se conduzir


nesta vida. São as nossas escolas com seus preços, conforme nossa
evolução cármica.
Atinamo-nos somente aos relatos fiéis da Bíblia e de outros Livros
Sagrados. No afã de encontrarmos respostas sobre a verdade di-
vina sem fugirmos do Livro Sagrado e seus relatos. Nesta obra
também rivalizamos os livros Sagrados tais como: Velho Testamen-
to – Novo Testamento – Alcorão – Livro de Mórmon e alguns con-
ceitos inerentes aos livros, ensinados por grandes filósofos como:
Sócrates, Platão, Aristóteles, Confúcio, Maomé, etc.

Obs: Somos ecumênicos!

Queremos afirmar categoricamente que somos crentes em Deus Pai,


o nosso Criador como o “Todo Universal”. “Deus é amor”, e como
não se conhece o biótipo do amor, nada sabemos sobre a forma de
Deus, apenas sentimos o amor, e cada um de nós o sente com parti-
cular intensidade.

(I João 4:8) - Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus
é amor.
(I João 4:16) - E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos
tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.

Segundo os evangelhos, então avocamos o amor incondicional como


nosso verdadeiro Deus. Cremos nos bons aconselhamentos da Bí-
blia, tanto isto é verdade que, estamos até o momento procurando-
nos enquadrar nos seus ensinamentos, e à procura da verdade!

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Comecemos a nossa procura como há de ser bastante óbvio pelo pri-


meiro livro do Velho Testamento, o livro de:

Gênesis

Amigo leitor-irmão se você for realmente religioso, então você de-


verá ler e criticar este livro!
Ou, abdicar da sua leitura omitindo-se em ler as verdades nuas e
cruas do Livro: a Bíblia!
De qualquer maneira, somos extremamente gratos a sua partici-
pação.

Obrigado,
J. B. Campos.
"O autor".

A cumplicidade de tamanha complexidade envolve a humanidade,


posto que o autor seja membro desta sociedade. Então nada mais
justo, que divida enorme responsabilidade, escrevendo e pergun-
tando sempre no plural. Até porque a filosofia do autor é a de per-
tencer ao todo universal pelo amor incondicional. Deus é Amor.
Deus é a energia universal. Ele está em tudo.
O livro de Gênesis é um dos quais fará parte de uma coletânea, se a
nós nos for permitida a honra e o enorme prazer prosseguiremos
com os demais livros, a saber: Êxodo, Levítico até chegarmos ao
Apocalipse.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Neste instante em que começamos escrever estas palavras, dentro


do mais puro ecumenismo, portanto, embasados no mais absoluto
respeito aos nossos queridos irmãos religiosos, e também procu-
rando entre os verbetes sagrados do "Livro", a Bíblia, a verdadeira
razão de se viver neste planeta caótico e problemático.
Seremos imparciais, até mesmo nas nossas mais profundas e pró-
prias emoções!
Em busca da verdadeira "verdade", pela qual, nos exortam os men-
sageiros evangelistas deste mundo. Tomamos uma Bíblia Evangéli-
ca já amarfanhada pelo uso e pelo tempo. Mas, como cremos, qual-
quer Bíblia que se nos apresente, deva ser a verdade de Deus, posto
que, o seu Espírito está regendo a Terra e seus habitantes, não fize-
mos acepção nenhuma quanto ao Livro e suas versões.
Baseados nos evangelhos cristãos vamo-nos aprofundar, engol-
fando-nos de versículo a versículo, principalmente naqueles que
mais vierem ao encontro do nosso anseio. Existem como exemplo:
capítulos inteiros sobre a genealogia de alguns personagens, por-
tanto, não é muito interessante tecermos comentários sobre eles do
nosso ponto de vista, e de acordo com o nosso frágil entendimento.
Porém, no mais sincero desejo de descobrir o caminho, pelo qual,
uma facção da humanidade tenta se encontrar. Dentro da nossa
mais singela interpretação, gostaríamos, e muito, que você leitor
venha a concordar, ou discordar de nossas analogias, ou estudos.
Destrincharemos todos os detalhes que nos forem permitidos, inde-
pendentemente de nomenclaturas, ou rótulos. Não seremos po-
lêmicos, já que somos enfaticamente ecumênicos, porém,
desnudaremos todas as palavras, e todas as frases que a nós nos

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A Enciclopédia do $uce$$o

parecerem camufladas, voltamos a ratificar: de acordo com a nossa


imperfeita e frágil analogia.
Contando plenamente com a sua compreensão e participação, no
elã de nos encontrarmos na sinceridade do amor universal, espe-
ramos a sua valiosa opinião!
Ratificamos com enfática: A nós, nos é muito importante que, aqui
se diga: Reconhecemos peremptoriamente a nossa particular fra-
gilidade humana, portanto, desejamos ardentemente o seu perdão,
pela nossa escassez de santimônia, e pela sua compaixão, e compre-
ensão caro irmão (a) leitor (a)! Desculpe o nosso insistente
pleonasmo.

Que tal você crer em Deus e nos seus ensinamentos bíblicos, e na sua
própria seita religiosa, porém cônscio de inúmeras aberrações no
livro grafadas pelo homem, e pelo interesse do sistema, que deixa
acontecer a mais cruel cegueira ao povo, até para sentir aonde pode
chegar com suas hipócritas atitudes, embasadas na desmesurada
quantidade de templos e denominações espalhados pela face da
terra. Todos os caminhos levam a Roma. Onde existir o amor, exis-
tirá Deus. Graças à sabedoria divina, o povo nem sempre é espolia-
do pelas religiões, recebendo muitos milagres pela sua fé. Imagine-
mos se todos que lotam as igrejas lotassem os cabarés da vida, com
certeza isso seria desastroso sobremaneira. Seriam as igrejas um
mal necessário?

O Pentateuco

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O Pentateuco é o conjunto dos cinco primeiros livros escritos por


Moisés e que se dá início ao Velho Testamento e das leis mosaicas.

Na paz e amor de Deus!

ANTIGO TESTAMENTO

Gênesis:

O primeiro livro de Moisés.

A criação do céu, e da terra, e de tudo o que neles se contém.

1 – No princípio criou Deus os céus e a terra.

Começando pelo princípio, podemos entender que Deus acabou de


criar a terra, nosso sistema solar, galáxias e mais galáxias, e que a
tudo chamou de firmamento, enfim criou o universo.

2 – E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do


abismo, e o Espírito de Deus movia sobre a face das águas.

E agora, a terra sem forma dá-nos uma vaga idéia de algo acha-
tado, amassado, enfim irregular até chegar a ser o que nós conhe-
cemos nos dias atuais, mais ou menos arredondada com suas nu-
anças. E o abismo seria o próprio firmamento.

3 – E disse Deus: Haja luz, e fez separação entre a luz e as trevas.

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Dia e noite foram criados, como num passe de mágica, tudo se for-
mou.

5 – E Deus chamou à luz Dia, e às trevas chamou Noite e foi a tarde


e a manhã o dia primeiro.

Sol e lua mais estrelas foram criados, e os movimentos de rotação e


translação para que houvesse dia e noite.

6 – E disse Deus: Haja expansão no meio das águas, e haja sepa-


ração entre águas e águas.
7 - E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que esta-
vam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão
e Assim foi.
8 – E chamou Deus à expansão Céus, e foi tarde e a manhã o dia
segundo.
9 – E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar;
e apareça a porção seca e assim foi.

Deus criou o planeta com a separação das águas e terras, já no


início, assim com o trabalho de fender, juntar e separar porções
enormes de terra e água. Os cataclismos que assolam o planeta
através de séculos e milênios, vêm concluindo essa obra, sem respei-
tar sábados, ou feriados.

10 – E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das


águas chamou Mares e viu Deus que era bom.

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Este é o preâmbulo do primeiro livro do Velho Testamento, por onde


se iniciaram as mais vastas religiões as quais conhecemos no oci-
dente, apesar das Sagradas Escrituras surgirem no Oriente.
Sabemos que Moisés fora agraciado com o privilégio de falar com
Deus, então segundo o que conhecemos Deus lhe ditava as diretrizes
para a condução do povo hebraico à Terra Prometida donde mana-
va leite e mel. A fabulosa Canaã.
A História nos ensina que, somos todos descendentes do povo semi-
ta (judeu) - até o povo árabe o é, segundo o ensino empírico.
Bem, vamo-nos ater às palavras, procurando o entendimento destes
dez versetos do livro de Moisés: Comecemos pela eternidade, algo
que não conhecemos e, que aqui nos perguntamos:
- Eternidade, algo sem princípio nem fim?
- Teria Deus criado a eternidade, quando fez esta poeira cósmica a
Terra, perdida no deserto universal dos universos?
Porém, aqui podemos perfeitamente rivalizar as forças atômicas, e
não nos considerarmos tão insulados assim.
Partindo do ponto de vista molecular-atômico, veremos que o invi-
sível, ou seja: As imperceptíveis partículas atômicas quais podem
destruir planetas, a exemplo de bombas nucleares. Tudo se torna
relativo, ou semelhante, quando saímos fora do nosso plano mate-
rial, e passamos para o plano dos sonhos, e em projeções astrais
onde não existem tempo nem espaço. Isto é muito real, assunto do
qual trataremos mais adiante com experiências relatadas por mi-
lhares de depoimentos de pessoas que estiveram longas horas em
coma profundo na “Experiência de Quase Morte” conhecida pela

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sigla: EQM. E também através da “Terapia de Vidas Passadas”


TVP, pela RM “Regressão de Memória”.
- Por que nos diz o livro de Moisés que: No princípio criou Deus os
céus e a terra?
Ora, se pensarmos bem, vemos Deus o Criador, preocupado com
seres quase imperceptíveis dos universos e, a eles dando toda a a-
tenção e comparando-Se a eles, chamando-os de seus filhos e seme-
lhantes, mas ratificando: Somos partículas atômicas universais,
então concluímos que, "tamanho não é documento". Também por
outro ponto de vista, jamais alguém criaria a eternidade, já que,
paradoxalmente ela não tem princípio nem fim. Concordamos que
são os mistérios da nossa essência.
E, se porventura houver alguma dicotomia com a verdade natural
das coisas, então queremos atribuir à falha humana dos seres que
manipularam escrevendo, traduzindo, ou versando o Livro.
“Lá na frente, no Novo Testamento, o filho de Deus, Jesus, dirá”:
“Eu sou o alfa e o ômega, o princípio e o fim”. “Simbolicamente u-
sando as duas letras equidistantes do alfabeto grego, a primeira e a
última”.
Não esmiuçaremos os detalhes da criação, posto que, o nosso inte-
resse é mais teológico na verdade de existirmos e para quê, e à fei-
tura de Deus?
E o Senhor continuou com a sua criação, portanto, se fôssemos re-
petir todos os versículos do Livro teríamos então de copiar a Bíblia
e consequentemente escreveríamos uma redundância eclesiástica e,
este não é o nosso propósito.
Resumindo: Deus criou as ervas e os animais.

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Relata-nos o Gênesis ainda, que Deus criou dois grandes luminares,


a lua e o sol e na expansão dos céus afixou as estrelas, etc.
E, deu uma bênção em feitio de ordem contundente: "Que tudo se
multiplique!"

26 – E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à


nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves
dos céus e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil
que se move sobre a terra.
27 – E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o
criou; macho e fêmea os criou.

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, mais a alimária,


macho e fêmea Ele criou, e a costela de onde derivou Eva ficou fora
deste contexto, ao menos por enquanto.

28 – E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-


vos, e enchei a terra; e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar,
e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a
terra.

Bem, o capítulo continua enfático e pleonástico e Deus termina a


sua obra, e o seu exército está agora pronto.
E, tudo isto ele achou muito bom!
Então, segundo o Livro Santo, Deus não estava só, pois, falava no
plural sempre dizendo: Façamos isto e façamos aquilo, e em se tra-
tando do homem, disse: à nossa imagem e semelhança!

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E, o Deus sabático, agora descansa e santifica o dia do Sábado e


dentro de certo cabalismo, ateve-se ao número sete.

2 - Assim os céus e a terra e todo o seu exército foram acabados.


2 – E havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra que tinha
feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.

Entre estes versetos o Deus Sempiterno se deu muito ao tempo,


valorizando sobremaneira o dia do sábado, e sobre esse dia houve
polêmicas e mais polêmicas entre Jesus e os religiosos em sua épo-
ca. Ao que se nos parece, se comemos e bebemos todos os dias, com
certeza o faremos também no sábado. Aquele que violasse o sábado
seria punido em a sua mais gloriosa riqueza, a própria vida. Com
todo o respeito é muita importância para um dia só, este é um in-
trincado mandamento dado por Deus a Moisés lá no Monte Sinai,
pelo qual muito sangue deve ter corrido, posto que alguém devesse
ter burlado.

3- E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele des-


cansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera.

A formação do Jardim do Édem.

4 – Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados:


no dia em que o Senhor Deus fez a terra e o céus.
5 – E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda
a erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o Senhor

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Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para
lavrar a terra.
6 – Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.
7 - E formou Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus nari-
zes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.

Está bem claro que o Édem, portanto o paraíso era uma parte da
terra, posto que, “formou Deus o homem do pó da terra, e soprou
em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”.

8 – E plantou o Senhor Deus um jardim no Édem, da banda do ori-


ente: e pôs ali o homem que tinha formado.
9 – E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à
vista, e boa para comida: e a árvore da vida no meio do jardim, e a
árvore da ciência do bem e do mal.

A árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e


do mal, isto tudo tira a característica de paraíso, onde se tem a i-
déia de pleno gozo e paz, sendo que aqui começa uma enorme tribu-
lação, ao se incluir a serpente, o próprio Satanás. Ora, ora, isto se
nos parece uma brincadeira de muito mau gosto, para assustar as
crianças desse nosso ignóbil planeta azul. Porém, com todo o nosso
respeito, existe uma fabulosa quantidade de pessoas que não conse-
gue enxergar estes fatos. O medo do inferno e da serpente, do diabo,
já está impregnado na mente dessa grande maioria, portanto, nem
querem analisar livros sagrados, pelo medo do castigo divino. As-
sim, fica como está, e o erro persiste nas mentes cauterizadas pela

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ignorância espiritual, que faz a repetência de vidas aos seus resga-


tes cármicos.

10 – Saía um rio do Édem para regar o jardim; e dali se dividia e


tornava em quatro braços.

Antes, teve um relato meio duvidoso onde Deus criou os animais e o


homem, macho e fêmea Ele criou. E o relato continua, dizendo que:
Deus colocara o homem ali no Édem para lavrar e o guardar e proi-
bindo-o de comer do fruto das árvores da vida, e da ciência do bem
e do mal, pois, se do seu fruto ele comesse, morreria, ou tornar-se-ia
como Ele.

22 Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tem tornado


como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Ora, não suceda que
estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva
eternamente.

Deus parece ter entendido que, arrumou um rival, e logo vai se ar-
repender amargamente por isso. Só pode ser brincadeira, conto de
carochinha, Deus com medo pavoroso do homem se tornar igual a
Ele e o velado ser com quem Ele conjectura: “Eis que o homem se
tem tornado como um de nós”.

Gênesis: 2

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9 E o Senhor Deus fez brotar da terra toda qualidade de árvores


agradáveis à vista e boas para comida, bem como a árvore da vida
no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do [bem e do mal].

Repetimos este versículo 9 para caracterizar realmente duas diver-


gências, entre Deus e o homem, duas árvores uma da vida, que se
nos parece uma árvore de morte, e outra de sabedoria infinita, já
que se dela comesse, tornar-se-ía poderoso e sábio como o próprio
Deus. E, quem seriam as outras entidades, quando o Senhor fala:
como um de nós?

17 mas da árvore do conhecimento do [bem e do mal], dessa não


comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
15 Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Édem
para o [lavrar] e guardar.

Pensando friamente sobre o tal paraíso e o homem com suas res-


trições impostas pelo Criador; ficamos esnocado do ponto de vista
paradisíaco.

Pense assim, você se encontra no paraíso, porém, lá tem uma cobra


satânica para lhe tentar a todo o instante, tem duas árvores proibi-
das, e de seus frutos nem pensar em experimentá-los, além de ter de
guardar o local, e lavrar sua terra. – Você se sente realmente no
paraíso?
Paraíso, no sentido literal da palavra se nos parece um lugar de
eterno descanso e gozo perenal, pois, no final do Livro, lá no Apo-
calipse, veremos um paraíso diferenciado deste, onde o homem ha-

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veria de lavrar a terra e guardá-lo, além disto, tudo haveria de se


preocupar com os tais frutos, e tal serpente que o tentaria contun-
dentemente.
Vamos agora ser futurista, e vejamos o novo paraíso, este sim, des-
cerá dos céus, e não é feito de terra, tão novo que o seu nome é: No-
va Jerusalém, até se nos parece nome de condomínio de luxo como
relatamos abaixo.
Embora, a Nova Jerusalém, o novo paraíso o qual Deus dará aos
homens se nos pareça com um belo condomínio de luxo à “Beverly
Hills”, com muita riqueza material, dessas pelas quais os seres hu-
manos cometem seus crimes hediondos:
Que Deus é esse, que está interessado em metais tão insignificantes
perto de sua grandeza nababesca, posto que, sejam terrenos de-
mais?

Apocalipse: 21

10 E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me


a santa cidade de Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus,
11 tendo a glória de Deus; e o seu brilho era semelhante a uma pe-
dra preciosíssima, como se fosse jaspe cristalino;
12 e tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas
doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze
tribos dos filhos de Israel.
13 Ao oriente havia três portas, ao norte três portas, ao sul três por-
tas, e ao ocidente três portas.
14 O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os
nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

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15 E aquele que falava comigo tinha por medida uma cana de ouro,
para medir a cidade, as suas portas e o seu muro.
16 A cidade era quadrangular; e o seu comprimento era igual à sua
largura e mediu a cidade com a cana e tinha ela doze mil estádios; e
o seu cumprimento, largura e altura eram iguais.
17 Também mediu o seu muro, e era de cento e quarenta e quatro
côvados, segundo a medida de homem, isto é, de anjo.
18 O muro era construído de jaspe, e a cidade era de ouro puro,
semelhante a vidro límpido.
19 Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda
espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento era de jaspe; o
segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de es-
meralda;
20 o quinto, de sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito;
o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o
undécimo, de jacinto; o duodécimo, de ametista.
21 As doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era de
uma só pérola; e a praça da cidade era de ouro puro, transparente
como vidro.

Queremos crer que, está escrito desta forma para aliciar o ser hu-
mano telúrico (terreno), aquele que não tem a capacidade de vis-
lumbrar a felicidade etérica, a não ser em um pedaço de ouro, o
qual resolveria seu problema material. E que agora por praticar o
bem, herdaria de Deus uma cidade de ouro e pedras preciosas, por
isto deve se sentir feliz.
Bem, no Édem, fica muito interessante Adão lavrando a terra...
- E, com quais ferramentas?

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Explica-nos a história, que ali no Édem, rios regavam o solo do pa-


raíso.
Se falássemos do rio subdividido em quatro braços e mais alguns
detalhes, tornaríamos aqui cartógrafos do Édem e, já dissemos: não
é esse o nosso propósito.

Mais uma bela alusão do Édem escrito no livro de Ezequiel:


Ezequiel: 28

13 Estiveste no [Édem], jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra


preciosa: a cornalina, o topázio, o ônix, a crisólita, o berilo, o jaspe,
a safira, a granada, a esmeralda e o ouro em ti se faziam os teus
tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram pre-
parados.

No aspecto de matéria densa e viscosa, o Édem tinha muitas pedras


preciosas, e não dá para entender porque valorizar tanto essas coi-
sas, que tem valor apenas material, do ponto de vista econômico
como já aventamos, e serve para se fazer muita contenta suscitando
roubos e latrocínios.

Como Deus criou a mulher

Agora chegou a hora da mulher, aliás, ao tocarmos neste assunto,


achamos o Livro um tanto machista, mas falaremos disso no de-
correr da nossa conversa ao longo dos Testamentos.

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18 – E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-
lhe-ei uma adjutora que esteja diante dele.
19 – Havendo pois o Senhor Deus formado da terra todo o animal
do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver
como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vi-
vente, isso foi o seu nome.
20 – E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo
o animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que
estivesse diante dele.
21 – Então o Senhor fez cair um sono pesado sobre Adão, e este a-
dormeceu: e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu
lugar;
22 – E da costela que o Senhor tomou do homem, formou uma mu-
lher: e trouxe-a a Adão.
23 – E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da
minha carne: esta será chamada varoa, porquanto do varão foi
tomada.

O que pensam as mulheres dos dias hodiernos, onde exercem fun-


ções magistrais, diante do homem. Uma porção de costelas diri-
gindo muitos homens.

24 – Portanto deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á


à sua mulher, e serão ambos uma carne.
25 – E ambos estavam nus, o homem e sua mulher; e não se en-
vergonhavam.

GÊNESIS [3]

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1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo,


que o Senhor Deus tinha feito e esta disse à mulher: É assim que
Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
2 Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim
podemos comer,
3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus:
Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
4 Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis.
5 Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos
olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.
6 Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer,
e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento,
tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também co-
meu.
7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que esta-
vam nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si
aventais.
8 E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardi-
nha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor
Deus, entre as árvores do jardim.
9 Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde
estás?
10 Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo,
porque estava nu; e escondi-me.
11 Deus perguntou-lhe mais: Quem te mostrou que estavas nu? Co-
meste da árvore de que te ordenei que não comesses?

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12 Ao que respondeu o homem: A mulher que me deste por compa-


nheira deu-me a árvore, e eu comi.
13 Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Res-
pondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi.
14 Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso,
maldita serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos
os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás to-
dos os dias da tua vida.
15 Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a
sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calca-
nhar.

Neste caso, as serpentes não fazem a menor distinção entre homem


e mulher, tratam-nos da mesma maneira, haja soro antiofídico
para ambos.

16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua concei-


ção; em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu mari-
do, e ele te dominará.

Ele te dominará, mais uma provocação às nossas deusas, ficando


bem claro o que Deus disse, ele te dominará. Então nossas queridas
mulheres, não se esqueçam da ordem divina, vocês terão perempto-
riamente de ser subservientes aos homens! Atenção: São as ordens
de Deus e ponto.

17 E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher,


e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela;

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maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os


dias da tua vida.

Agora lança um castigo sobre o homem, fazendo-o lavrar a terra,


como já o fizera no próprio paraíso.

18 Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do


campo.
19 Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra,
porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás.

Depois desta maldição, o homem e a mulher continuariam a lavrar


a terra como um severo castigo, não alterando muito a condição
paradisíaca, como teriam de lavrar a terra edênica.

20 Chamou Adão à sua mulher Eva, porque era a mãe de todos os


viventes.
21 E o Senhor Deus fez túnicas de peles para Adão e sua mulher, e os
vestiu.

O trabalho parece não ter colado muito na cabeça dos homens, já


que Deus fez-lhes roupas para se cobrirem. O certo seria eles con-
feccionarem suas próprias roupas, como se faz nos dias hodiernos.

22 Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tem tornado


como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Ora, não suceda que
estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva
eternamente.

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23 O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Édem para la-


vrar a terra, de que fora tomado.
24 E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do
Édem os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por to-
dos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida.

Mais uma vez ratificamos: O criador competindo com sua criatura,


sonegando-lhe a graça de serem iguais. Pai sonegando ao filho a
igualdade divina.
Por este motivo, podemos entender as divergências existentes entre
pais e filhos nesta vida de pobres mortais, posto que, até na essência
divina assim o seja.

A Fala, o Dom divino dado ao homem.

Agora nos versetos precedentes, Deus já fala no singular: "far-lhe-ei


uma adjutora".
Generalizando, disse o Senhor: Façamos isto e aquilo.
Este Livro reforça a nossa vocação de comunicadores, através da
nossa fala, pelo nosso idioma.
Também faz alusões sobre outras formas de fala, ou seja; à ma-
neira, pela qual, possamos nos entender.
Portanto, sendo taciturnos estaremos sem empatia diante dos nos-
sos irmãos de jornada, aqui nesta vida.
Falamos muito bem, pelo sorriso largo e, transmitimos muita ale-
gria, segurança e simpatia.
- Quem não quer estar ao lado de uma pessoa bem-humorada?

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Vamos além deste simples humor, aquele que consegue na bonança,


ou no ultraje, manter-se alegre, pois, com certeza essa pessoa é pri-
vilegiada pelo grau de evolução que traz em seu bojo espiritual.
Esta nossa fala, pela escrita reserva-se ao direito de passar ao ami-
go leitor muita alegria e prazer de viver, portanto, ficaríamos i-
mensamente frustrados se assim não o fosse. Porém, sem o sofri-
mento psíquico de uma mente estigmatizada à condenação de um
inferno de fogo, ou à salvação de um céu maravilhoso e cheio de
coisas de matéria densa, como as pedras preciosas!
Extasie-se pela alegria contagiante de transmitir o amor e paz!
Alegria!
Alegria!
Realmente um dos dons que recebemos de Deus, quando aqui che-
gamos, para ser desenvolvido foi a fala!
"Quem tem boca, vai a Roma".
Você pode pensar muito bem, porém, se não expor o seu pensa-
mento; não estará fazendo muito aos seus irmãos.
A fala, no sentido literal da palavra, é preponderante, porém, existe
um antiquíssimo provérbio: "Um quadro, fala por mil palavras".
Desde tempos remotos sabemos que, a linguagem é indispensável
ao ser humano, bem como, aos nossos animais domésticos, ou sel-
vagens, estes a quem Adão deu nomes, segundo o relato do Livro.
Ouvimos sons emitidos por seres viventes, provando que, não pode-
ríamos sobreviver sem este Dom maravilhoso de ouvir, mas como é
óbvio; para se ouvir há inexoravelmente de se fazer ruído.
A fala dos animais, ou melhor: na comunicação deles incluem-se
micagens e cacoetes que, ainda não entendemos muito bem, porém,
é indubitável que com eles se comuniquem!

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A natureza é pródiga referente à comunicação é tão somente anali-


sarmos as atitudes de qualquer mamãe pertencente à fauna e, to-
mamos verdadeiras aulas de psicologia educacional.
Os animais estariam vivos e muitos saudáveis, não fora a inter-
venção humana a depauperá-los.
Ainda assim, são ótimos pais em comunicações constantes com suas
crias!
O nosso olhar tem uma fala profunda.
Muito embora, não possamos negar o canibalismo entre pais e fi-
lhos, parecendo até com certos humanos. Bem, nada podemos fazer,
já não somos criadores de céus e terras.
São energias comunicativas, como se raios solares, por assim dizer,
penetrassem profundamente em nossos sentidos e emitissem men-
sagens, como fez o Senhor, movendo e criando tudo pelas vibrações
energéticas do seu poder.
As cordas vocais vibram, portanto, um surdo-mudo que aprenda,
pela imposição da sua mão sobre elas, poderá com certeza enten-
der, e emitir sons vibratórios, comunicando-se quase que perfei-
tamente.
Ao menearmos a cabeça, dizemos sim ou não, aprovamos ou de-
saprovamos, mas ainda assim, falamos enfaticamente; para ser-
mos entendidos e ouvidos em nossos interesses.
Imaginemos os frequentadores de bares, boates, igrejas, cinemas,
etc. Sem a fala, estariam perdidos, pois, é de necessidade intrínseca
e extrínseca a comunicação verbal.
Você dirá: - E, o surdo-mudo?
Na realidade a fala é um dos componentes dos vários sentidos hu-
manos.

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O surdo-mudo faz parte de uma minoria que foi agraciada com a


dádiva de ler lábios, e com certeza, de aguçar outros sentidos, por-
tanto, a natureza produz na sua grande maioria natural, seres hu-
manos falantes-ouvintes.
O mudo, por sua vez, fala através de gestos.
Bem, não importa a maneira pela qual se diga, mas que se diga,
mesmo porque, não haveria outra forma de se sobreviver em grupo.
E, somente o fato de você ler estes escritos já está vivendo em grupo,
pois, ao mínimo aprendeu a ler e a falar com alguém e, mais uma
vez, caracterizamos que, a fala é imprescindível ao ser humano!
Falar o seu idioma escorreitamente é a maior aplicação da sua inte-
ligência.
Aqui, não poderíamos deixar de fazer uma adenda, palavras do
grande apóstolo Paulo: "Mesmo que eu falasse a língua dos homens
e a dos anjos, mas se não possuísse o Amor, tudo isto de nada me
adiantaria".
Jamais esqueçamos: O maior de todos os dons é enfaticamente o:
Amor!
Queremos dizer que, falar corretamente é impressionar o seu in-
terlocutor, porém, sem exageros e, comedidamente, transmitindo o
seu carisma pessoal. Ou, simplificando, fale a língua do seu irmão,
sendo audível, simplesmente à maneira que ele possa entender. O
poder da palavra é tão glorioso que, nos ensina o Livro Sagrado, a
Bíblia: Deus disse: faça-se o céu, faça-se a terra, faça-se as trevas,
faça-se o dia, etc. Com a fala, faz-se o mal, ou o bem. Haja vista os
jornais e manchetes adoecendo muitos incautos.
Da mesma maneira, as "igrejas" refertas de fiéis que, dependendo
do mentor-pregador, vão às raias da loucura, cometendo até mes-

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mo a "autodestruição" em massa. Suicídio em massa, quantas re-


portagens já vimos sobre líderes religiosos que, levaram realmente
ao suicídio seus fiéis seguidores, que na realidade poderíamos cha-
mar este ato de genocídio.
- Por que isto acontece?
- Pelo poder da palavra.
Alguém pode aliciar outro alguém através das mentirosas palavras
e, isto é crime, mas jamais poderemos ignorar a sua força maldosa.
Quantos políticos, safardanas, roubam, e roubam, e depois são ree-
leitos.
- Sabe por quê?
Lavagem cerebral, meu amigo, lavagem cerebral.
Um político deste naipe, naturalmente se faz agradável aos olhos do
povo e, volta ao poder - podre.
Imaginemos um pouco só, quando alguém nos faz promessas, e
mais promessas, e depois não as cumpre.
Deveríamo-nos sentir ultrajados, já que a maioria vive esmolando o
pão-de-cada-dia, principalmente se depender de um salário de fome
que o governo lhe dá. Dá não o termo correto, que ele faz extrema-
mente jus.
Cá entre nós e, que ninguém nos ouça, para não nos en-
vergonharmos tanto, o salário do governo. que beleza, infinita-
mente maior do que o da maioria esfaimada.
Com as devidas exceções, por que nossos caudilhos, já ganhando
tanto dinheiro em salários e mordomias, ainda assim: precisam
roubar dos pobres?
- Sabe por quê?

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Você sabe, mas você é minoria, portanto, a união faz a força e, a


grande maioria gosta de bostejar, falar e falar, mas atitude não
toma, sendo verdadeira: caga-regras de um sistema falido!
Tomamos a liberdade de escrever em paralelo ao contexto eclesial,
pelo simples motivo pelo qual nós nos sentimos envolvidos com a
falácia de tantos veementes religiosos que, apenas pregam, porém,
estão longe de praticarem aquilo que ensinam, portanto, não pas-
sam de verdadeiros hipócritas.
Não permitem que o rebanho engula uma mosca, enquanto engolem
camelos.
Querem tirar a venda dos olhos alheios, mas nos seus olhos per-
manecem traves da cegueira espiritual.
Como já aventamos no intróito da nossa escrita, reconhecemos a
nossa impureza humana, todavia, tentamos ser sinceros reconhe-
cendo aquilo que somos, e não querendo ser hipócritas pusemo-nos
a escrever esta obra.
Olhe só o poder da palavra, quando “Adolf Hitler” apregoou o na-
zismo, dizendo ser a raça ariana superiora às demais, convenceu o
povo e, este que é um povo realmente educado e grande mestre nas
descobertas mecânicas, foi induzido a seguir um estrangeiro que
veio para torcer verdades e levar o pais ao caos.
Porque aquele homem usou o poder da persuasão, o poder de indu-
zir, aliciar, concitar, incitar, etc.
Hoje se usa a palavra com muita sutileza, através dos meios de co-
municação.
Como já fora usada nos tempos imemoráveis; a exemplos de pala-
vras eclesiais nos versos que se seguem:

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Debaixo da Sombra do Onipotente.


Com alegria saireis, e em paz sereis guiado.
Deixai os mortos enterrar seus mortos.
Não olheis de lado.
Eis a sombra do Senhor,
Cobrindo-vos de amor.
Sois o monte de Sião,
Ungido com o óleo de Araão.
Debaixo dessa sombra, tendes água,
Refrigério, Água Viva.
Eis Jesus, a vos Sarar a dor.
Ameis sempre, não espereis amor.
Eis a sombra do Senhor.
Sem melancolia e sem rancor.
De Sarom, sois a preciosa rosa.
Com alegria saireis, e em paz sereis guiado!
Edificado na Rocha.
Deixeis de prosa.
Sois fonte inesgotável.
Eis a sombra do Senhor.
Jorro do mais profundo amor.
Sois desejável servo do Senhor.

Os Lírios

Lírios dos vales,


Exalando o vislumbre do belo.
Dois amores e dois elos.

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Exemplares evangélicos.
Seres singelos.
Catequistas exemplares.
Lírios dos vales.
Acorrentados no amor.
Jesus, o Salvador!
Seja onde for,
Duas flores,
Cada uma, um valor.
Somente isso já vale.
Alegria, alegria.
Oh. Lírios dos vales.

Então, apercebemo-nos de que, a inocência desapareceu do coração


do homem, quando, "libidinosamente" comeu o fruto proibido.
No próximo capítulo e seus versículos, veremos que a serpente tam-
bém usa da fala para tentar Adão e sua mulher Eva, a qual o Todo
Poderoso criou de uma simples costela de Adão.
Naturalmente aqui falamos algumas palavras em forma de poema,
para concitá-lo a fazer uso da fala em prol do Amor, pois, segundo o
Livro tudo se fez por ela.
O dom do amor é o maior entre todos os demais, disse o apóstolo
Paulo que: “o amor é o vínculo da perfeição”.
Portanto, se nos é sabedoria o ato de amar!
Fé – amor – paz, essa é trindade do sucesso!

Tentação de Eva e queda do homem

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3 – Ora a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo


que o Senhor tinha feito e esta disse a mulher: É assim que Deus
disse: Não comereis de toda a árvore do Jardim?

Racionalmente é bem difícil aceitar habitar com Lúcifer, Satanás,


Diabo, ou Serpente no próprio paraíso, pois, isto nos causaria mui-
ta dor, como de fato causou a Adão e a Eva, e não tem a menor lógi-
ca, Diabo não combina com paraíso.
Aliás, que tipo de paraíso é esse, onde vive o Diabo a tentar seus
habitantes?
Satanás vive no inferno, pelo que sempre soubemos, quiçá, entre
nós também, porém, com certeza não estamos no paraíso!
A não ser quando fora Anjo de Luz (Lúcifer), ai sim, vivia junta-
mente com seu Pai, o Deus Todo Poderoso, e assentava-se a sua
esquerda, porquanto, Jesus seu irmão à direita de Deus.
- Ou seria um paraíso diferente daquele que todos entendemos como
paraíso?

2 – E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do Jardim


comeremos,
3 – Mas do fruto da árvore que está no meio do Jardim, Disse Deus:
Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
4 – Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.

Eis o assédio paradisíaco do contrassenso.

5 – Porque Deus sabe que no dia em que comerdes se abrirão os


vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.

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6 – E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e


agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento,
tomou do seu fruto, e comeu, e deu também ao seu marido, e ele
comeu com ela.
7 – Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que esta-
vam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
8 – E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela
viração do dia: e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do
Senhor Deus, entre as árvores do jardim.
9 – E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
10 – E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque esta-
va nu, e escondi-me.

Repisamos estes versetos acompanhando os capítulos que repetem o


mesmo assunto, para que se fixe bem em nossa memória, algo difícil
de se entender.
Uma serpente que fala, interessante essa metáfora, não se tem co-
nhecimento de alguma cobra falante, aliciante, dizendo a alguém
para comer de um fruto “qualquer”, parece realmente coisa de de-
senho animado.
Podemos até nos perguntar, se o cientista "Darwin" não estaria
coberto de razão ao aludir que a nossa origem adveio de uma única
célula mater. “Incluindo serpentes falantes”.
Por que aqui, Deus o onipotente e onipresente, brinca com Adão e
Eva, perguntando-lhes: "Onde estás?"
– Como se realmente não soubesse.
Adiante continua a história do pecado e começa o famoso jogo do
empurra-empurra.

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Adão de cara atribui culpa a Eva por ter comido do fruto e, ale-
gando ter sido concitado a comê-lo, e Eva culpa a serpente por ter
sido tentada a fazê-lo.
Então o Senhor Deus, amaldiçoa a serpente veementemente, colo-
cando-a sob a mais dura servidão diante dos seus irmãos naturais,
outros animais.
Fazendo dela a mais desprezível criatura rastejante que haveria de
se alimentar do pó da terra, segundo o Livro nos exorta.
Agora o Senhor amaldiçoa a terra e contundentemente diz a Adão,
que haverá de sofrer, e muito, para lavrá-la, e comer do seu fruto.
Ratificamos: ao que se nos parece, nada tenha mudado em relação
ao paraíso, onde Deus colocou Adão para lavrá-lo e guardá-lo.
- Não é exatamente isto que lemos anteriormente e repetimos enfa-
ticamente?
Portanto, não queremos aqui esclarecer os fatos, já que não reu-
nimos condições para isto, não temos parâmetros lógicos para tan-
to, apenas apresentá-los para que, estudemo-los com carinho e a-
mor, no elã de acharmos a verdade.
Nos versetos 22-23, Deus diz: Eis que o homem é como um de nós,
sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e
tome também da árvore da vida e viva eternamente:
O Senhor Deus, pois, o lançou fora do Jardim do Édem, para lavrar
a terra, se entendemos bem o Édem ficava na própria terra.
E, esta tal árvore da vida, fora guardada por querubins portadores
de espadas flamejantes.
Então o homem passa a laborar a terra, da mesma maneira que
fazia no paraíso, o Édem!

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Agora, não conseguimos entender o que Deus diz, quando compara


o homem a si mesmo, posto que, comeu do fruto proibido e passa a
ser conhecedor do bem e do mal.
Estaria, Deus tirando um sarro da cara de ínfimos pecadores, e
sofismando com eles, ao dizer não coma isto que se tornará como a
mim, conhecedor do bem e do mal.
Temos certeza sim: Adão até os dias atuais é tentado veemente-
mente pela sua costela e, se enamora perdidamente por ela, e às
vezes briga também com ela, cometendo atrocidades ímpares, etc.
E que fetiche universal é este, o de se apaixonar por uma costela?
Desculpem-nos os biblistas, mas nós não vemos a mulher assim!
As mulheres hodiernas, não podem professar nenhuma religião
cristã, já que fica bem claro que o homem é o varão, cabeça da casa,
e a mulher é sua subserviente, assim está escrito no livro, ao menos
é como entendemos.
O primeiro homicídio acontece entre os primeiros filhos de Adão e
Eva, que coisa triste, um irmão que brincou muitos anos com outro
irmão, dando amor, carinho e até segurança ao outro, agora é as-
sassinado pelo próprio irmão. Na realidade, não sabemos se este
plano em que vivemos é, paraíso, céu, ou inferno, com sinceridade
de coração, ficamos realmente estouvado com certas atitudes na-
turais. Então somente podemos amenizar esta situação crendo na
justiça divina e na reencarnação para resgates de nossos pecados,
já que estamos tratando de religião, castigos, salvação, Deus e pe-
cados.

Nascimento de Caim e Abel

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4 – E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e teve a Ca-


im, e disse: Alcancei do Senhor um varão.
2 – E teve mais a seu irmão Abel: E Abel foi pastor de ovelhas e
Caim foi lavrador da terra.
3 – E aconteceu que ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da
terra uma oferta ao Senhor.
4 – E Abel trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gor-
dura: e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.
5 – Mas para Caim e sua oferta não atentou e irou-se Caim forte-
mente, e descaiu-lhe o seu semblante.
6 – E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o
teu semblante?
7 – Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E se não fizeres
bem, o pecado jaz à sua porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele
dominarás.

O casal coabitou entre si, e teve os dois elementos humanos: "bem e


mal – Caim e Abel".
O dogma inicial de que temos conhecimento: "Oferta" – Deus pede
ofertas aos seus filhos: "Caim" e Abel.
Eis o alerta, amigo leitor, tome muito cuidado com a inveja, dela
originou-se o primeiro assassinato entre dois irmãos, isto é trau-
matizante sobremaneira àquele que ama o seu próprio sangue. O
invejoso ainda não mensurou a miséria humana pela qual é efê-
mera a sua vida de pobre mortal, e pela matéria vai praticar crimes
hediondos, e infelizmente não é uma casta pequena, haja vista os
noticiários a todo o momento mostrando à maneira natural e, nem
notando a maldade solapando as vidas de seus irmãos terráqueos.

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Ei-la: “A inveja mata”.


Logo o lavrador da terra, Caim, foi rejeitado com a sua oferta e,
movido pela ira fatal, cometeu o primeiro homicídio, matando o
próprio irmão.
Aqui, se nos apresenta uma lição milenar: O desfalecimento facial
do iracundo e invejoso Caim reflete, infelizmente, nas muitas faces
dos nossos próximos e, com benemerência temos de olhá-las com
amor e piedade, porém, com alegria e paz, para não desfigurá-las
ainda mais.

O primeiro homicídio

8 – E falou Caim com o seu irmão Abel: e sucedeu que, estando ele
no campo se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.
9 – E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, o teu irmão? E ele dis-
se: Não sei: sou eu guardador do meu irmão?
10 – E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama
a mim desde a terra.

Logo à frente, neste capítulo, Deus amaldiçoa a Caim, e este errará


pela face da terra, tal qual, a serpente amaldiçoada pelo Senhor,
como já mencionamos.
Colocou um sinal na sua testa, para que ninguém o matasse, e ain-
da por cima disse: que, aquele que se atrevesse, seria sete vezes
castigado.
Podemos concluir que, Deus realmente abomina o homicídio!
Até entendemos isto como uma parábola, pois, castigar o “coitado”
que iria fazer o favor de matar o primeiro homicida do planeta por

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sete vezes mais. Ao mínimo ficamos com nossas mentes baralhadas,


sem entender que tipo de justiça é essa, pois, alguém que matar o
primeiro homicida terá como castigo sete vezes pelo seu novo crime
mundial, quiçá, o seu segundo homicídio, já que o primeiro perten-
ceu a Caim.
Caim foi habitar na terra de Node, da banda do oriente do Édem e
lá conheceu sua mulher que lhe concebeu o seu primogênito: Eno-
que, e daí por diante segue mais uma enorme geração de Caim, o
maldito. Entramos num descritivo polêmico entre os religiosos;
deduzindo sem clareza chegamos à duvidosa conclusão: Apenas
existiam pela criação de Deus: Adão – Eva – Caim e Abel, portanto,
dentro do racionalismo dedutivo mental, sendo o Senhor o criador
dos então; somente quatro elementos desta nossa procura da ver-
dade, fica aqui a clássica pergunta:
- De onde apareceu a mulher de Caim?
- Outros povos existiam antes de Caim?
Mais adiante, lemos que, Deus parece usar um número cabalístico:
o sete, que se multiplica em setenta e vai por aí afora, como se ”fos-
se” uma progressão matemática.
E, por falarmos em sete, vai à sequência a:

A genealogia de Sete

5 – Este é o livro das gerações de Adão.


No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez.

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Desculpem-nos, senhores leitores, desde o início dessa história (es-


tória), infelizmente não vemos semelhança alguma, posto que, o
poder e atitudes de Um diferem sobremaneira do Outro.

2 – Macho e fêmea os criou; e os abençoou, e chamou o seu nome


Adão, no dia em que foram criados.
3 – E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua se-
melhança, conforme à sua imagem, e o chamou o seu nome Sete.
4 – E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos
anos: e gerou filhas e filhos.
5 – E foram todos os dias que Adão viveu, novecentos e trinta anos;
e morreu.

Nos demais versetos deste capítulo, encontramos a genealogia de


Adão e Eva.
E nesta árvore genealógica, apareceu tal Járede, que gerou um
ilustre desconhecido: Enoque, que andou com Deus e, simplesmente
desapareceu sem deixar vestígio, fato que, nos faz relembrar de
Elias, transladado em um carro de fogo, por certo, Enoque, o gran-
de Enoque, talvez o primeiro santo de Deus na terra, fora arrebata-
do em vida aos céus.
Belos e bons tempos, onde o homem vivia acima dos novecentos
anos.
Vamo-nos deparar nos escritos abaixo com raças de gigantes e ou-
tras, que na lógica não seria da descendência adâmica, onde os
filhos de Deus entraram às filhas dos homens, filhos de Deus só po-
dem ser os descendentes adâmicos.

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Muito se discutiu sobre este trecho baralhado do livro, podemos


tomar como exemplo a obra: O Enigma da Atlântida, na qual se
fala sobre os exilados de Capela, um satélite da época, e ali se mis-
tura os filhos de Deus, Adão e sua descendência com anjos decaídos
dos céus, porém, nada tem a ver com a Bíblia, que está sendo anali-
sada com a máxima imparcialidade à procura da verdade, etc.
Quando Deus iniciou a sua criação humana, deixando claro a todos
nós que somos oriundos, portanto, filhos de Adão e Eva, sofismou
legal, se é que assim agiu o Criador, ou foi a obra humana, já que
podemos ler na Bíblia: “Seja Deus verdadeiro e todo o homem men-
tiroso”.
Pois, e essa outra raça de gigantes que o próprio livro se nos mos-
tra. Teria advindo de onde e criada por quem?

A corrupção geral do gênero humano

6 – E aconteceu que, como os homens se começaram a multiplicar


sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas;
2 – Viram os filhos de Deus que as filhas eram formosas; e toma-
ram para si mulheres de todas as que escolheram.
3 – Então disse o Senhor: Não contenderá meu espírito para sem-
pre com o homem; porque ele também é carne: porém os seus dias
serão cento e vinte anos.
4 – Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quan-
do os filhos de Deus entraram às filhas dos homens, e delas geraram
filhos: estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões
de fama.

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5 – E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a


face da terra, e que toda a imaginação dos pensamentos do seu
coração era só má continuamente.
6 – Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a
terra, e pesou-lhe em seu coração.
7- E disse o Senhor: Destruirei, de sobre a face da terra o homem
que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até a ave dos
céus; porque me arrependo de os haver feito.
8 – Noé, porém achou graça aos olhos do Senhor.

Deus arrependeu-se e, quem se arrepende merece perdão!


– Não é este o ensinamento cristão e evangélico?
Cá entre nós, e que ninguém nos ouça, Deus arrepender-se, será que
estamos lendo bem, não há a menor lógica, em Deus onisciente,
onipotente, onipresente arrepender-se. Bem, até para nos acovar-
darmos um pouco, não menos que os personagens deste livro. Acha-
mos que o tradutor deste livro enganou-se profundamente come-
tendo tal heresia, Deus se arrependeu de ter criado o homem, real-
mente não dá para engolir.
Fica claro que, além de sua criação surgiram os seres humanos a
quem ele chamou de filhos dos homens, deixando claro que não e-
ram Dele, e estava disposto a destruí-los.
Ficamos na berlinda, nós crentes nas Escrituras Sagradas.
- Como pode Deus arrepender-se, teria ele errado?
- Não sabia ele prever o futuro da humanidade?
- Teria ele cometido pecado em haver criado o próprio pecado?
- E ainda prevalece a dúvida: E os povos gigantes e os outros povos,
não seriam criação de Deus?

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- Haveria outros Deuses que desconhecemos?


- Mas Deus estaria cometendo o sacrilégio de autodenominar-se o:
ÚNICO DEUS UNIVERSAL?
- Ou, teriam os escreventes do Livro cometido algum lapso?
- Estamos bostejando, ou mentindo ao relatarmos estes fatos, riva-
lizando-os com a verdade?
- Estamos cometendo heresias?
- Somos dignos das labaredas da “Santa Inquisição”, ou do fogo do
inferno?
Jamais passou pela nossa cabeça, abalarmos a fé dos fiéis que se
entregam à sua mais pura verdade religiosa, apenas deixamos es-
critos aqui aos escribas e fariseus que, conhecendo a verdade, as
omitem, esperamos que não se “arrependam” como o Senhor!

A verdadeira “verdade” está na crença, ou na fé daquele que crê


com o seu conhecimento, e com o seu coração!

Enfatizamos esta verdade escrita no Livro: Deus arrependeu-se e


errou na sua "perfeita criação".
Alguma coisa não está integralmente correta: o homem que escre-
veu o Livro, ou “Deus”, segundo as suas próprias palavras.
E se o homem que escreveu, ou, homens que escreveram, por-
ventura o fizeram com uso da mais deslavada mentira, podem nos
envolver na heresia ao perguntarmos sobre as nossas verdadeiras
dúvidas?
Qualquer ser humano pode sofismar diariamente, bastando apenas
crer que suas mentiras são verdades.

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Como cremos na perfeição divina, então achamos que o erro fica


por conta da imaginação humana!
Então, se nos parece que, O Senhor erra novamente poupando a
Noé, e transformando-nos na sua descendência e, podemos até la-
mentar:
- Que malfadada descendência de seres, que se matam diuturna-
mente, pelos mais vis motivos; é essa?
Não somos heréticos, apenas queremos saber sobre o que nos foi
dado como o maior prêmio ocidental da atualidade: o Livro que nos
conduzirá à vida eterna. Se, realmente isto for verdade, já que pu-
demos ler muitas mentiras em forma de verdade, nada, absoluta-
mente nada sabemos sobre verdade.
Outro detalhe, Deus limitou a idade dos homens em 120 anos, po-
rém, podemos ler constantemente que viviam de oitocentos pra
mais, como o próprio Adão, “foram os dias de Adão novecentos e
trinta anos”, e seus filhos, e não podemos deixar de mencionar o
mais velhinho deles, Matusalém, que viveu pra lá de 950 anos.

Deus anuncia o dilúvio a Noé

7 – Depois disse o Senhor a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca,


porque te hei visto justo diante de mim nesta geração.
2 – De todo o animal limpo tomarás para ti sete e sete, macho e sua
fêmea; mas dos animais que não limpos, dois, o macho e sua fêmea.
3 – Também das aves dos céus sete e sete, macho e sua fêmea, para
se conservar em vida a semente sobre a face de toda a terra.

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4 – Porque passado ainda sete dias, farei chover sobre a terra qua-
renta dias e quarenta noites; e desfarei sobre a face da terra toda a
substância que fiz.
5 – E fez Nóe conforme a tudo o que o Senhor lhe ordenara.
6 – E era Nóe da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das
águas veio sobre a terra.
7 – E entrou Noé e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus
filhos com ele na arca, por causa das águas do dilúvio.

Paramos aqui no versículo sete, o número que se repete constan-


temente, e aconteceu que, se passaram sete dias e desceram as á-
guas do dilúvio e, neste dia Noé estava com seiscentos anos.
As águas cobriram totalmente o planeta, e a arca referta de ani-
mais e o familiar de Noé navega sobre as águas.
Desnecessário é relatarmos fatos já conhecidos sobre o dilúvio, mas
sabemos que tudo o que respirava morreu.
Começa uma nova vida sobre a face da terra.
Já que os animais morreram todos, excetos aqueles que ficaram na
arca, perguntamos, e os peixes não se transformaram numa explo-
são super populacional, ou também morreram?
Eis, as baleias, os tubarões, e todas as espécies de peixes morreram
afogados?

As águas do dilúvio diminuem

8 – E lembrou-se Deus de Noé, e de todo o animal, e de toda a rês


que com ele estava na arca; e Deus fez passar um vento sobre a
terra, e aquietaram-se as águas.

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2 – Cerraram-se também as fontes do abismo, e as janelas dos céus,


e a chuva dos céus deteve-se.
3 – E as águas tornaram de sobre a terra continuamente, e ao cabo
de cento e cinquenta dias as águas minguaram.
4 – E a arca repousou, no sétimo mês, no dia dezessete do mês, so-
bre os montes de arará.
5 – E foram as águas indo e minguando até o décimo mês, apare-
ceram os cumes dos montes.
6 – E aconteceu que, no cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela
da arca que tinha feito.

- Insistimos os montes e a terra firme estavam coalhados de peixes?

Noé solta um corvo e depois uma pomba

7 – E soltou um corvo, que saiu indo e voltando, até que as águas se


secaram de sobre a terra.
8 – Depois soltou uma pomba, a ver se as águas tinham minguado
de sobre a face da terra.
9 – A pomba, porém não achou repouso para a planta de seu pé, e
voltou a ele para a arca; porque as águas estavam sobre a face de
toda a terra; e ele estendeu a sua mão, e tomou-a, e meteu-a consi-
go na arca.
10 – E esperou outro sete dias, e tornou a enviar a pomba fora da
arca.
11 – E a pomba voltou a ele sobre a tarde; e eis, arrancada, uma
folha de oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham
minguado sobre a terra.

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E continua a esperar mais sete dias, e envia novamente a pomba,


enfim a terra estava seca e, Noé e sua família saem da arca e toda a
alimária, etc.
Animais imundos e animais limpos, assunto que falaremos mais
tarde quando chegarmos à lei mosaica.
Deus então promete a si mesmo, dentro do seu coração, segundo as
palavras descritas neste capítulo, que não mais amaldiçoaria a
terra e seus habitantes. Na verdade não precisa amaldiçoá-la, ela se
nos parece maldita pela sua própria natureza, e se o Senhor amal-
diçoá-la mais uma “vezinha” só, aí meu bom Deus, o negócio vai
ficar muito preto mesmo, posto que vemo-la constantemente asse-
diada pelos mais horripilantes crimes de pedofilia, incesto, assassi-
nato, genocídio, matricídio, parricídio, e todos os tipos de matança
que se possa imaginar, cometidos pelos seus filhos, descentes de sua
perfeita criação, Adão...
E, ainda acrescenta que, a índole do homem é má, porém, parece
aludir que a ele falta juízo, como a uma criança.
Perguntamos: - Essa maldição não se reflete ao mandamento do
próprio Deus dado a Moisés, quando se refere à vingança de: Olho
por olho e dente por dente?
As pragas e as pestilências deste mundo, não se parecem com a
maldição dos deuses, pela própria crudelíssima vivência humana?
Tudo até agora nos indicou que, o Senhor queria melhorar a raça
humana, e se nos pareceu estar Ele com esta intenção.

Pacto que Deus fez com Noé

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9 – E abençoou Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e


multiplicai-vos, e enchei a terra.
2 – E será o vosso temor e o vosso pavor sobre todo o animal da
terra, e sobre toda a ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra,
e todos os peixes do mar, na vossa mão são entregues.
3 – Tudo que se move e é vivente, será para vosso mantimento; tudo
vos tenho dado como a erva verde.
4 – A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não co-
mereis.
5 – E certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas
vidas; da mão de todo o animal o requererei; como também da mão
do homem, e da mão do irmão de cada um o requererei a vida do
homem.
6 – Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue
será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua ima-
gem.
7 – Mas vós frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a
terra, e multiplicai-vos nela.
8 – E falou Deus a Noé, e a seus filhos com ele, dizendo:
9 – E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco e com a vossa
semente depois de vós.
10 – E com toda a alma vivente, que convosco está, de aves, de re-
ses, e de todo o animal da terra convosco, desde todos que saíram
da arca, até todo o animal da terra.
11 – E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não mais será
destruída toda a carne pelas águas do dilúvio; e que não haverá
mais dilúvio, para destruir a terra.

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12 – E disse Deus: Este será o sinal do concerto que ponho entre


mim e vós, e entre toda a alma vivente, que está convosco, por gera-
ção eterna.

A lei da compensação, nas mãos de Deus: Sangue por sangue!


E Deus insiste neste tratado feito entre Ele e Noé, de que, jamais
haverá dilúvio eternamente, ou por geração eterna. Talvez por isto,
a crendice popular de que o fim do mundo será com fogo.

Noé planta uma vinha

20 – E começou Noé a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha.


21 – E bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio de
sua tenda.
22 – E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a
ambos seus irmãos fora.
23 – Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre
ambos os seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez
do seu pai e os seus rostos eram virados, de maneira que não viram
a nudez de seu pai.
24 – E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe
fizera.
25 – E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja a seus ir-
mãos.

No verseto vinte e dois, não fica muito claro: de que quem viu o quê,
e quem viu quem e, aparvalhados, ficamos sabendo de que Noé a-
maldiçoa Canaã e o faz escravo dos seus irmãos, etc.

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– Somente por Ter visto a sua nudez?


Primeiro entendemos que Noé ficou embebedado, portanto, sem o
devido juízo para punir alguém, e se o fizesse, como de fato o fez,
cometeu injustiça, apesar de não sabermos bem o que Canaã pra-
ticou.
No capítulo 10 – fala-se sobre a descendência de Noé, portanto,
vamos direto para o próximo capítulo:

Toda a terra com uma mesma língua

11 – Era toda a terra de uma mesma língua, e duma mesma fala.


2 – E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na
de Sinear, e habitaram ali.
3 – E disseram uns aos outros; Eia, façamos tijolos e queimemo-los
bem e foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal.
4 – E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo
cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos
espalhados sobre a face de toda a terra.
5 – Então desceu o Senhor para ver a cidade e torre que os filhos
dos homens edificaram;
6 – E disse: Eis que o povo é um, todos tem uma mesma língua; e
isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para
tudo o que eles intentarem fazer.

Confusão das línguas

7 – Eia, desçamos, e confundamos ali a sua língua, para que não


entenda um a língua do outro.

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8 – Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face da terra; e ces-


saram de edificar a cidade.
9 – Por isso chamou o seu nome: Babel porquanto confundiu o Se-
nhor a língua de toda a terra, e dali os espalhou o Senhor sobre a
face de toda a terra.

O que diríamos nós; ao sabermos que, há milênios o homem com


seu espírito conquistador, vem se preparando para sair da Terra e,
apenas chegou até a Lua e; o Senhor Deus estava preocupado, que-
rendo impedir que o homem alcançasse os céus. Deus é oniciente!
Os demais versetos deste capítulo, novamente fala de árvore ge-
nealógica de Sem, um dos três filhos de Noé.
Analisando o que lemos, podemos entender que, Deus não dava
muita chance aos seus filhos, feitos à sua imagem e semelhança,
pois, estava sempre colocando algum empecilho sobre o seu cami-
nho.
- Deus é bom?
- Sim, sem dúvida que é!
Mas, não podemos ignorar o que estamos lendo nas Sagradas Es-
crituras.
- A confusão feita por Deus na língua do seu povo, por quê?
Se olharmos ao infinito, podemos imaginar que, não chegaremos ao
nada, posto que, a vastidão da plenitude universal é infinita, com
redundância e tudo mais.
- Por que Deus se preocupou tanto com Babel?
- Trazendo-lhes a confusão, e não foi somente Deus, pois, afirma-
mos que Ele estava acompanhado de alguém, quando convida este

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alguém a descerem dos céus para fazerem confusão aqui entre os


mortais descendentes de Noé.
Lá no versículo vinte e nove, podemos ler que aparece um rebento
bem famoso na história do povo hebreu, Abrão que tomou para si
Sarai, sua estéril esposa e abandonaram as terras de Ur e foram
para Canaã e, aqui já encontramos também Ló, filho de seu irmão,
outro personagem bíblico de grandes atividades.

Deus chama Abrão e lhe faz promessas

12 – Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua pa-


rentela e da casa de teu pai, para a terra que eu lhe mostrarei.
2 – E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei
o teu nome e tu serás uma bênção
3 – E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Bênção novamente a todas as famílias da terra que estiverem do


lado descente de Abraão, bem, isto não parece muito com bênção,
pelo que a história nos mostra sobre o povo judeu, pois, temos visto
pela sua narrativa, esse povo sofrer muito, mas muito mesmo! Des-
de os primórdios, quando divagou errante pelo deserto por 400
anos, e isto está escrito também, no controvertido Livro Sagrado,
aliás, sanguinolência é o que não falta na Bíblia, sempre envolvendo
esse povo abençoado e descendente de Abraão. O qual passou por
uma fase tristemente cruel no século próximo passado nas mãos do
nazismo.

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4 – Assim partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com
ele; e era Abrão de idade de setenta e cinco anos, quando saiu de
Harã.
5 – E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e
toda a sua fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe a-
cresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e vie-
ram para a terra de Canaã.
6 – E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até o
carvalho de Moré; e estavam então os cananeus na terra.
7 – E apareceu o Senhor a Abrão, e disse: À tua semente darei esta
terra e edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.
8 – E moveu-se dali para a montanha à banda do Oriente de Betel,
e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Aí ao oriente; e edifi-
cou ali um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor.
9 – Depois caminhou Abrão dali, seguindo ainda para a banda do
Sul.

Andarilhar, se nos parece um estigma desse valoroso povo judeu.


Ele se encontra em todos os quadrantes da Terra. Façamos justiça,
esse povo por ser um dos mais antigos, senão o mais antigo, se-
gundo a criação divina eclesial, tem muito a ensinar pela sua pro-
vecta idade. Pois, com certeza tornou-se viandante porque tem
consciência de, quem não se mexe, ou não se vira é quadrado. Ele se
espelha na própria vida, que se transforma constantemente para
própria evolução, daí se conclui que o novo evolui. Criatividade é
algo novo, quando se inventa, cria-se, já que estamos tratando de
Criador e criatura.

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Abrão desce ao Egito

10 – E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para


peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra.
11 – E aconteceu que, chegando ele para entrar no Egito, disse a
Sarai, sua mulher: Ora bem sei que és mulher formosa à vista;
12 – E será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é a sua
mulher e matar-me-ão a mim, e a ti te guardarão em vida.
13 – Dize, peço-te, que és minha irmã, para que eu vá bem por tua
causa, e que viva minha alma por amor de ti.
14 – E aconteceu que, entrando Abrão no Egito, viram os egípcios a
mulher, que era mui formosa.
15 – E viram-na os príncipes de Faraó, e gabaram-na diante de
Faraó; e foi a mulher tomada para a casa de Faraó.
16 – E fez bem a Abrão por amor dela; e ele teve ovelhas, e vacas, e
jumentos, e servas, e servos, e jumentas, e camelos.
17 – Feriu, porém, o Senhor a Faraó com grandes pragas, e a sua
casa, por causa de Sarai, mulher de Abrão.

Sendo você um poderoso rei, e se sentir ferido profundamente e


também a sua família como lemos nestes capítulos, pela sonegação
informativa de alguém, como se sentiria?
E o Deus vingador, que pelo erro de seu servo, vai vingar o outro,
que nada tinha a ver com os suas mentiras?

18 – Então chamou Faraó a Abrão, e disse: Que é isso que me fizes-


te? Por que não me disseste que ela era tua mulher?

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19 – Por que disseste: É minha irmã? De maneira que a houvera


tomado por minha mulher; agora, pois, eis aqui a tua mulher; to-
ma-a e vai-te.
20 – E Faraó deu ordens aos seus varões a seu respeito, e acom-
panharam-no a ele, e a sua mulher, e a tudo que tinha.

Em pouco espaço de tempo, cruzamos com um povo novo, o egípcio.


De onde teria surgido esta nova raça? E sabemos realmente até
aqui pelos relatos do Livro que, tudo recomeçou com Noé, o patriar-
ca pós dilúvio, posto que tratamos da específica história biblica.
No entanto, começam aparecer, gigantes, egípcios, etc. Como acon-
tecera com Caim e sua esposa, lá no início da criação do homem.
Teria dado tempo para ramificar algum braço genealógico do pa-
triarca Noé?
Bem, poderemos até encontrar algumas explicações fora do Livro,
segundo os exegetas religiosos, mas para aquele que crê enfati-
camente na Bíblia, não há outra alternativa, a não ser: a cruel dú-
vida.
Também, se nos parece estapafúrdio que, um Deus Grandioso per-
mitisse que o seu filho Abrão fosse ferido naquilo que o homem mais
se sente ultrajado: a honra do pudor matrimonial.
- Ou, o homem abençoado pelas honras divinas: Abrão fraquejou e
também pecou pela barganha que fez de Sarai com os bens de Fara-
ó? E, diga-se de passagem: bens materiais, aqueles de vidas efême-
ras.

16 – E fez bem a Abrão por amor dela; e ele teve ovelhas, e vacas, e
jumentos, e servas, e servos, e jumentas, e camelos.

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Mentiu descaradamente diante daquela situação, temendo pela sua


própria vida, como houvera pedido à Sarai a sua ajuda. Mas bar-
ganhou sua mulher pelos bens desta vida, mal comparando às pros-
titutas que se vendem para poderem comer, quiçá, sejam mais ori-
ginais não usando de subterfúgio revestido da mais vergonhosa
hipocrisia. Maus políticos agem assim, vivendo de suas próprias
mentiras.

Sem querermos ser chatos, veja o que o anjo falou a João na ilha de
Patmos:

Apocalipse: 2

8 Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e


aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a
todos os [mentirosos], a sua parte será no lago ardente de fogo e en-
xofre, que é a segunda morte.

Contraditoriamente em outra parte do livro está escrito: “Seja Deus


verdadeiro e todo o homem mentiroso”
Durma-se com um barulho desses...
Bem podemos citar o décimo quarto mandamento da lei de Deus:

Êxodo: 20

14 Não adulterarás.

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O mais incrível nisto tudo é, o fato se repetirá quase na sua íntegra


com os seus descendentes, como veremos na sequência do Livro.
E então Deus resolveu praguejar a Faraó, impondo-lhe também o
medo para que devolvesse Sarai a Abrão.
Começamos a conjeturar com os nossos botões, a respeito do tão
condenado adultério jungido à mentira e ficamos a pensar, e a nos
perguntar:
- Onde realmente está a verdadeira verdade?
- Por que o Livro fascinou, e continua a fascinar tanta gente, há
milênios?
Pode ser a lavagem cerebral que, cauteriza a mente humana, dei-
xando-a completamente cega. Aqui afirmamos que é a hipnose do
medo. Com tamanha chantagem assim, qualquer ser humano adere
à mentira como se fora a mais pura verdade. Afinal, estamos tra-
tando do maior de todos os valores que se possa imaginar, a rique-
za da vida eterna em um paraíso indescritível, até porque, se for
deste que aqui está descrito, radicalmente não se trata de paraíso.

Abrão volta do Egito

13 – Subiu, pois, Abrão do Egito para a banda do Sul, ele e sua mu-
lher, e tudo que tinha, e com ele Ló.
2 – E ia Abrão muito rico em gado, em prata, e em ouro.
3 – E fez as suas jornadas do Sul até Betel, até ao lugar onde ao
princípio estivera a sua tenda, entre Betel e Aí:
4 – Até ao lugar do altar que dantes ali tinha feito; e Abrão invocou
ali o nome do Senhor.

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5 – E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, e vacas, e ten-


das.
6 – E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos;
porque a sua fazenda era muita; de maneira que não podiam ha-
bitar juntos.

Abrão, agora rico, pois, segundo o que entendemos a sua esposa


Sarai muito cooperara com a fortuna do marido, junto a Abimele-
que. Abençoado desta maneira esdrúxula, mas continuamos desnu-
dando os fatos, sendo que, a nossa proposição continua sendo esta a
de esclarecer, se nos for possível. Lutaremos à procura da verdade
"verdadeira", nem um pouco preocupados com a redundância. Pois,
se nos parece que, o Livro perfeito comete seus redundantes aconte-
cimentos. Ratificamos, não estamos sendo irônicos, e muito menos
juízes, nem do Livro e muito menos dos seus Leitores, pelos quais,
mantemos o mais profundo respeito, apenas, expomos os fatos, a
fim de obtermos algumas respostas dos próprios leitores.

Abrão e Ló separam-se

7 – Houve contenda entre os pastores do gado de Abrão, e os pasto-


res do gado de Ló; e cananeus e fereseus habitavam então na terra.
8 – E disse Abrão a Ló: Ora não haja contenda entre mim e ti, e
entre os meus pastores e os teus pastores, porque irmãos somos.
9 – Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparte-te de mim;
se escolheres a esquerda, irei a direita; e se escolheres a direita, irei
a esquerda.

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10 – E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão,


que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e
Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito,
quando se entra em zoar.
11 – Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu
Ló para o Oriente, e apartaram-se um do outro.
12 – Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló nas cidades da cam-
pina, e armou as suas tendas até Sodoma.

Após, uma briga familiar, cada um segue o seu caminho. Continu-


am os versetos: Abrão agora habita entre homens maus e pecado-
res, porém, Deus lhe promete toda aquela terra e, diz que a sua se-
mente seria imensurável, como o pó da terra. Junto a Hebrom, edi-
ficou Abrão um altar ao Senhor.

Guerra de quatro reis contra cinco

As guerras vão nos chatear sempre, elas são constantemente des-


critas na Bíblia. Houve por bem, dispensarmos a cópia destes versí-
culos do capítulo catorze, deste livro: Gênesis, pelo simples fato de
neles estarem escritos nomes de cidades e povos que se juntaram
para guerrear, justamente ali onde Abrão houvera recebido a pro-
messa de Deus, de que tudo aquilo seria seu. Então ali guerrearam
os habitantes de Sodoma, e Gomorra e outros tantos.

Ló é levado cativo

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12 – Também tomaram a Ló, que habitava em Sodoma, filho do


irmão de Abrão e a sua fazenda, e foram-se.
13 – Então veio um que escapara e o contou a Abrão, o hebreu; ele
habitava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol,
e irmão de Aner; eles eram confederados de Abrão.

Agora, sabendo Abrão que o seu irmão (Ló) estava preso, irmão
sim, pois, é desta forma que nos relatam os versículos seguintes, foi
ao seu encontro lutando aguerridamente contra o inimigo, com
apoio dos seus criados, e venceu a batalha, libertando, e trazendo
Ló, e a sua fazenda para junto de si.
E o rei de Sodoma veio ao seu encontro no vale do Rei.
- Então paira uma pequena dúvida: seria irmão, ou sobrinho, Ló de
Abrão? Veja caro irmão-leitor, são pequenos desvios do Livro Sa-
grado e que aqui não têm muita importância, porém, vamos ver
muito mais ainda, e contradições imperdoáveis, já que muitos seres
religiosos o tem como ímpar e infalível, chamando-o de "A Palavra
de Deus" - donde não será tirado, ou acrescentado um til ou jota se-
quer. No final deste livro vamos comentar também sobre o Alcorão
Sagrado, que Maomé diz ter recebido de Gabriel, mas analisando
bem, podemos ver uma cópia do Velho Testamento inserida no con-
texto, com todo o nosso respeito aos árabes, povo culto nas letras e
nas ciências, posto que os nossos algarismos são arábicos etc.

Mateus: 5

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18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem,
de modo nenhum passará da lei um só ( i ) ou um só [til], até que
tudo seja cumprido.

Bem, a lei mosaica difere completamente da jesuítica.

Lucas: 16

17 É, porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um [til] da


lei.

- Qual lei, a mosaica, ou a jesuítica?


Embora Jesus tenha dito que, veio para cumprir a lei, esta que, ja-
mais se modificaria nem por um til, ou um jota, não dá para deixar
de comentar, Jesus, foi praticamente morto por julgarem-no trans-
gressor da lei mosaica. Até entendemos que, Ele a melhorou sobre-
maneira a lei introduzindo mais amor a ela, porém, isto não vem ao
caso aqui pautado. Quando modifica radicalmente a lei sabática, se
dizendo Senhor do sábado, Ele pode ser Senhor de tudo, mas não
vai nos iludir, posto que modificasse a lei sim, movendo jotas e tis
da lei mosaica, portanto da lei divina, segundo o que está escrito.

Melquizedeque abençoa Abrão

18 – Melquizedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era este sa-


cerdote do Deus Altíssimo.
19 – E abençoou, e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o
possuidor dos céus e da terra;

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20 – E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos


nas tuas mãos e deu-lhe o dízimo de tudo.
21 – E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as almas, e as
fazendas toma para ti.
22 – Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao
Senhor, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra,
23 – Que desde o fio até a correia dum sapato, não tomarei, não
tomarei cousa alguma do que é teu; para que não digas: Eu enri-
queci a Abrão.
24 – Salvo tão-somente o que os mancebos comeram, e a parte que
toca aos meus varões que comigo foram, Aner, Escol, e Manre; estes
que tomem a sua parte.

Melquizedeque foi um iluminado, pelos poucos relatos que se nos faz


o Livro, teria ele sido um prenúncio do Cristo, talvez aquele que,
não deixava o Senhor a só nas suas criações universais.
Como já aventamos anteriormente quando Deus falava, façamos
isto e aquilo, dirigindo-se sempre no plural, estaria, quem sabe,
conversando com este grande sacerdote, Melquizedeque, e rei de
Salém.
Em seguida, Abrão despreza as propostas do rei de Sodoma, pelo
orgulho de se enriquecer com os bens do rei. É um pouco contras-
tante esta atitude de Abrão, recordando-se dos bens a ele atribuídos
através dos atributos de Sarai, lá no Egito junto a Faraó. Você pode
estar torcendo o seu nariz, mas se propôs a ler as verdades, e está
lendo na íntegra o que está escrito.
Agora o escritor pede a palavra: Tenho recebido muitas críticas de
pastores e pregadores, sobre está minha atitude de falar escan-

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caradamente sobre aquilo que a séculos é divino e consagrado


mundialmente, mas não quero ser omisso, desejo respostas plau-
síveis apenas, justamente desses que a mim me escrevem, apenas
para criticar minhas atitudes, porém, não me dão respostas, apenas
divagam, então vamos divagar, porém sem aquela hipócrita verda-
de absoluta. A bem da verdade estamos num plano onde nada sabe-
mos de nada, então às vezes queremo-nos dizer conhecedores da
verdade, ora, não sabemos realmente sobre verdades, ou mentiras,
e somente salvaremo-nos do nosso juízo interior, se soubermos usar
o bom-senso de amar à nossa pobre maneira ignorante, essa é a
verdadeira "verdade" de cada um de nós, até alcançarmos o amor
incondicional.
Limitemo-nos a amar fervorosamente à maneira que sabemos, ou
aprendemos, e já estaremos cumprindo todos os mandamentos e
leis deste mundo, e aqui se resume toda a sabedoria, porque Paulo
já disse: O amor é o vínculo da perfeição (sabedoria), e realmente
cremos nesta bela e plena exortação do sábio discípulo de Jesus, e
para acompanhar o grande apóstolo, colocamos Maomé, Confúcio,
Sócrates, Jesus, Platão, e muitos outros.
Deus anima Abrão e promete-lhe um filho

15 – Depois destas cousas veio a palavra do Senhor a Abrão em


visão dizendo: Não temas Abrão, eu sou o teu escudo, o teu gran-
díssimo galardão.
2 – Então disse Abrão: Senhor Jeová, que me hás de dar, pois, ando
sem filhos, e o mordomo é o damasceno Eliézer?
3 – Disse mais Abrão: Eis que me não tens dado semente, e eis que
um nascido de minha casa será o meu herdeiro.

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4 – E eis que veio a palavra do Senhor a ele, dizendo: Este não será
o teu herdeiro; mas aquele que das tuas entranhas sair, esse será o
teu herdeiro.
5 – Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as
estrelas, se as pode contar e disse-lhe: Assim será a tua semente.
6 – E creu ele no Senhor, e lhe foi imputado isto por justiça.
7 – Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos caldeus,
para dar-te a ti esta terra, para a herdares.
8 – E disse ele: Senhor Jeová, como saberei que hei de herdá-la?
9 – E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de
três anos, e um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho.

Então começa alguns rituais, como: sacrifícios de animais.


Nessa época originam-se os dogmas e, talvez por este motivo, se-
jamos influenciados até os dias de hoje.
E, sobre Abrão cai um profundo sono, e sonha com algumas visões,
e o Senhor lhe diz que: a sua semente errará por lugares de outros
povos sofrendo opressões durante o período de quatrocentos anos,
mas Deus vingaria esses povos, etc.
Ratificamos o que escrevemos anteriormente sobre as bênçãos de
Deus sobre o povo de Abraão e sua descendência, se nos parece so-
bremaneira contraditório esse povo valoroso ter sido abençoado
com requinte por Deus. Um povo importante já que dele somos des-
centes, mas não vamos tapar o sol com peneira. Tenha dó, não dá
para engolir mais essa. Neste período, começa o Senhor Jeová ditar
algumas leis, que se tornarão básicas ao Livro daqui em diante.
Deus fala também da morte de Abrão, dizendo que ele terá uma boa
velhice e morrerá e será sepultado em paz, junto aos seus pais.

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Deus faz um pacto com Abrão

17 – E sucedeu que, posto o sol. Houve escuridão; e eis um forno de


fumo, uma tocha de fogo, que passou por aquelas metades.
18 – Naquele mesmo dia fez o Senhor um concerto com Abrão di-
zendo: À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio Egito até o
grande rio Eufrates;

Na realidade o que o Senhor queria mesmo; era a proliferação da


semente do seu servo Abrão e, a ele prometeu muitas coisas em fun-
ção da perpetuação de sua espécie. Analisando do ponto de vista da
procriação, sem dúvida, somos todos compelidos ao sexo e, este de-
sejo nos empurra ao ato pro criativo. Mas, é mais uma das princi-
pais barreiras que temos de vencer, para alcançarmos a evolução
d‟alma! Colocarmos filhos na terra é muito fácil, porém, darmos a
eles o que necessitam, "são outros quinhentos", portanto, ao contro-
larmos a nossa libido, refreando os nossos desejos, é a mais impor-
tante forma de equilíbrio. E, este equilíbrio é necessário também à
tolerância, à ira, ao ódio, e a todas as mazelas, que possamos cha-
mar de sentimentos baixos. O bem e o mal devem ser equilibrados,
independentemente deste livro. Ao nos aprofundarmos à procura
da verdade, rivalizamos três elementos vitais ao degradante cami-
nho do ser humano:

01 - Sexo
02 – Riqueza
03 – Poder

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01 - O sexo, é um sentimento de desejo incontrolável que, assola a


humanidade de aproximadamente 6.500.000 de seres humanos.
Quando se trata de seres menos abastados e aculturados, podemos
notar em sua prole a mais ignóbil fertilidade, embasada na pobreza
de espírito e nos bens materiais, se nos parece uma diversão plena-
mente irresponsável, o que não descarta em hipótese alguma a clas-
se rica e sua enorme hipocrisia de conivência espetacular. Quando
se trata de abastados, torna-se mais deplorável ainda a situação de
ignaras e ignavas criaturas humanas, as quais acreditam que o seu
dinheiro poderá acobertá-las de suas mazelas. Existem algumas
brincadeiras populares que de certa forma se fundamenta na ver-
dade, quando se diz que o pobre não vê televisão por não possuí-la,
bem, hoje em dia todos os seres do planeta têm essa possibilidade de
tê-las em seus lares, mesmo que seja num barraco. Porém a explo-
são demográfica continua.
02 – A riqueza dos bens materiais faz do ser humano comprador do
sexo e do poder.

Vai-se à casa de massagens, e possuí as mais belas mulheres de


coitos comprados com o dinheiro, para satisfazer o sentimento a-
nimal do nababo e ignorante ser homem, o mesmo acontecendo com
a mulher, ou cultiva-se amantes. Com isso pode-se limitar a quanti-
dade de filhos.

03 – O poder se consegue pelo grande desejo de satisfazer o ego


frustrado do ser humano, e que se dá através da compra pelo di-
nheiro, o que redunda sempre no mal.

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Dentro do equilíbrio, do bom-senso, todos os três elementos que


apresentamos são a fonte do bem, do amor, da alegria, e até mesmo
da santimônia, porém, depende muito da evolução de espírito do
homem.

Hagar é dada por mulher a Abrão

16 – Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe gerava filhos, e ele tinha
uma serva egípcia, cujo nome era Hagar.
2 – E disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de
gerar; entra pois à minha serva; porventura terei filhos dela e ou-
viu Abrão a voz de Sarai.

Como reage a igreja, nessa condição em que os servos de Deus usa


uma barriga de aluguel?
Seria bem visto por ela o bebe de proveta? Mais uma vez vemos a
hipocrisia da igreja querendo inibir o uso de preservativos. Prefere
a doença à saúde de seus fiéis. Porém, estão fazendo vistas grossas
às atitudes dantescas do velho Abraão e Sara.

3 – Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Hagar egípcia, sua ser-


va, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que
Abrão habitava na terra de Canaã.
4 – E ele entrou a Hagar, e ela concebera; e vendo ela que conce-
bera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.

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5 – Então disse Sarai a Abrão: meu agravo seja sobre ti: minha
serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou me-
nosprezada aos seus olhos; o Senhor julgue entre mim e ti.
6 – E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão, faze-
lhe o que é bom aos teus olhos e afligiu-a Sarai e ela fugiu de sua
face.
7 – E o anjo do Senhor a achou junto de uma fonte de água no de-
serto, junto à fonte no caminho de Sur.
8 – E disse: Hagar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais? E
ela disse: Venho fugida da face de Sarai minha senhora.
9 – Então lhe disse o anjo do Senhor: Torna-te para tua senhora, e
humilha-te debaixo de suas mãos.
10 – Disse-lhe mais o anjo do Senhor: Multiplicarei sobremaneira a
tua semente, que não será contada, por numerosa que será.

Mais uma vez o machismo nos incomoda, pautemos. - Que culpa


teve Hagar nesta história, ou seria "estória" quanto a Sarai ficar
desprezada por Abrão, e depois vingar-se dela com a anuência de
seu marido? Sarai sendo estéril, Deus concedeu a Abrão outra mu-
lher, sua escrava, para que lhe concebesse, e com a promessa de
grande proliferação da sua descendência. Aqui, se nos parece que, o
Senhor Deus quis nos mostrar que, na lei da vida não importa ser
senhor ou escravo, pois, todos estão sujeitos aos vilipêndios da vida.
Sendo Abrão poderoso e rico, nada pudera fazer quanto à esterili-
dade de Sarai, esposa, que de certa forma sentiu-se frustrada e ul-
trajada pela humilhante situação na falta de fertilidade diante da
sua escrava. Bem, desta união nasceu Ismael, varão forte e valente.
- E, O Todo Poderoso, por que não sarou Sarai de sua esterilidade?

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- Porque deixou gerar tantos problemas?


Está muito claro, que poderemos arrumar muitas respostas para
estas perguntas, como fazem os religiosos e biblistas.
Estaria Deus se fingindo de imperfeito e impotente?

Deus muda o nome de Abrão

17 – Sendo, pois Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o


Senhor a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em
minha presença e sê perfeito.
2 – Porei o meu concerto entre mim e ti, e te multiplicarei grandis-
simamente.
3 – Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, di-
zendo:
4 – Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai de
uma multidão de nações;
5 – E não chamarás mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu
nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto;
6 – E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis
sairão de ti;
7 – E estabelecerei meu concerto entre mim e ti e a tua semente de-
pois de ti em gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por
Deus, e a tua semente depois de ti.
8 – E te darei a ti, e à tua semente depois de ti, a terra de tuas pere-
grinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão, e ser-lhes-
ei o seu Deus.
9 – Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás o meu con-
certo, tu, e a tua semente depois de ti, nas suas gerações.

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10 – Este é o meu concerto, que guardareis entre mim e vós, e a tua


semente depois de ti: Que todo o macho será circuncidado.
11 – E circundareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal
do concerto entre mim e vós.
12 – O filho de oito dias, pois, será circuncidado, todo o macho nas
vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado por dinheiro a
qualquer estrangeiro, que não for da tua semente.
13 – Com efeito será circuncidado o nascido em tua casa, e o com-
prado por teu dinheiro; e estará o meu concerto na vossa carne por
concerto perpétuo.
14 – E o macho com prepúcio cuja carne do prepúcio não estiver
circuncidada, aquela alma será extirpada dos seus povos; que-
brantou o meu concerto.

Deus aumenta o nome de Abrão, modificando-o, pois, disse Deus tê-


lo colocado por pai de uma enorme descendência.
Não achamos cabimento, nem justificativa para mudar o seu nome,
mas isto é tão insignificante perto de tudo o que lemos e constamos
que não vamos cogitar sobre o assunto. Passou a se chamar Abraão
e, Deus exigiu dele a perfeição, aludindo algum mal à ele caso não
permanecesse nessa perfeição. Queremos aqui enfatizar que, estes
versículos foram copiados da Bíblia, como realmente isto é muito
óbvio. Portanto, estamos sendo fiel com a sua gramática e ortogra-
fia.
Mas, voltando ao assunto de Abraão, foi-lhe pregado a circuncisão
enfaticamente pelo Senhor. Em Noé principia a lei passando por
Abrão, agora chamado de Abraão, lei que disciplina, pondo um
freio nos atos humanos. Às vezes nos colocando em confusão, talvez

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não alcancemos a clarividência das Escrituras, pois, devemos estar


com a mente tisnada, quem sabe, mas muito pensamos sobre toda
essa história nos contada desde a antiguidade. Falamos de racismo
na atualidade, ora, ora, o que seria isto; quando Deus ensina que; o
seu povo deve ser circuncidado e, por este motivo caracteriza-o de:
seu povo. Povo escolhido para um novo paraíso pós-morte, e os
gentios, povo do pecado, seria de certa forma desprezado e vingado
diante da face de Deus.
Já conjeturamos sobre isto:
- Quem seriam os gentios?
- Teria Deus os criado?
- Seria os descendentes de Caim?
Diante de tais perguntas, surgirão os exegetas com mil explicações.
Porém, vamos deixar bem claro: aqui não conseguimos explicações
plausíveis dentro da própria Bíblia! E, ainda completa com incisão:
Aquele que não for circuncidado, e por consequência extraído o seu
prepúcio, que seja extirpado do meio do seu povo, etc. Ora, que cul-
pa pode pesar sobre uma alma que, foi esquecida em sua matéria
prepuciana, já que, a circuncisão fazia-se na mais tenra idade. Para
quem não sabe: Circuncisão é uma operação. onde puxa-se a pele
que circunda o pênis de uma criança e, extrai-a, de modo que, o
pênis fique sem a pele.
- Isso seria um sinal para que se conhecesse um filho de Deus?
- E, como documento, teria de ser mostrado?
- Seria o RG do homem?
Bem, Deus parece que tinha um grande interesse na proliferação,
então estaria com isso adiantando um lado, querendo desvirginar
os rapazolas da época, se bem que, os verdadeiros semitas da atua-

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lidade sofrem o mesmo processo. Lá no final do livro, veremos que,


o apóstolo Pedro, trava uma discussão infame com o apóstolo Pau-
lo, sobre este assunto, onde um apoiava a circuncisão, enquanto
outro afirmava que, essa lei já estava abolida pela vinda do Mes-
sias. (convém lembrarmos que a lei seria imutável, dela não seria
retirada nem uma letra sequer).

Aqui em Gálatas, Paulo deixa clara a invalidade da circuncisão,


desprezando qualquer lei secundária pela verdadeira:

14 Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao


teu próximo como a ti mesmo.

GÁLATAS [5]

1 Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e


não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão.
2 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cris-
to de nada vos aproveitará.
3 E de novo testifico a todo homem que se deixa circuncidar, que
está obrigado a guardar toda a lei.
4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da
graça decaístes.
5 Nós, entretanto, pelo Espírito aguardamos a esperança da justiça
que provém da fé.
*6 Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão
vale coisa alguma; mas sim a fé que opera pelo amor.*

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Com todo nosso respeito, e a lei, que jamais seria quebrada?

7 Corríeis bem; quem vos impediu de obedecer à verdade?


8 Esta persuasão não vem daquele que vos chama.
9 Um pouco de fermento leveda a massa toda.
10 Confio de vós, no Senhor, que de outro modo não haveis de pen-
sar; mas aquele que vos perturba, seja quem for, sofrerá a conde-
nação.

Ora, ora, Paulo até podia ser um líder de seus dias, mas quem era
ele para estar condenando a Pedro o patriarca do evangelho, com
tais afirmações, posto que Pedro pregasse com veemência a circun-
cisão. Porém, dentro da imparcialidade, se Jesus modificou a lei
mosaica, e isto é incontestável, porque os circuncidados de Pedro
teriam de cumprir a lei mosaica, que realmente era difícil de ser
cumprida, e por isto ficou claro o sacrifício do Cristo para perdão
do pecado do mundo. Depois da bazófia toda, qual vai confirmar
logo abaixo, o que diríamos da Palavra de Deus da qual não se pode
omitir, nada, absolutamente nada, posto que seja a mais renitente
verdade. Caracterizam-se aqui as mais ridículas mentiras sobre as
leis da circuncisão e incircuncisão mescladas com a covardia hu-
mana nas pessoas de Pedro e Paulo, os dois ícones dos evangelhos
de Cristo, e não somos nós que estamos inventando, isto está bem
na sua frente, diante de seus olhos que lêem a Bíblia Sagrada.

Gálatas: 2

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7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da in [cir-


cuncisão] me fora confiado, como a Pedro o da [circuncisão]
8 (porque aquele que operou a favor de Pedro para o apostolado da
[circuncisão], operou também a meu favor para com os gentios),

Olha Paulo se desdizendo ao que pronunciou anteriormente, ao


criticar Pedro, seu irmão em Cristo.

Gálatas: 5

11 Eu, porém, irmãos, se é que prego ainda a [circuncisão], por que


ainda sou perseguido? Nesse caso o escândalo da cruz estaria ani-
quilado.

Agora, Paulo alfineta Pedro, que apela à perseguição como culpada


de sua pregação, ora, ora, isto feito em formato de carta a ser lida
para uma comunidade chamada gálatas, torna-se indecoroso de-
mais, já que se tratava do primeiro discípulo a servir Jesus, o após-
tolo Pedro.

Tito: 1

10 Porque há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganado-


res, especialmente os da [circuncisão],

Novamente espicaça a Pedro, o nosso glorioso Paulo.


Mas e a verdade de Cristo, como fica nessa discórdia entre dois dos
maiores discípulos de Jesus?

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12 Oxalá se mutilassem aqueles que vos andam inquietando.

Aqui agora, se nos parece ter sido demais, se é que entendemos,


Paulo insinua uma mutilação a Pedro, e o amor em Cristo, tanto
pregado por Paulo, como fica?

13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis


da liberdade para dar ocasião à carne, antes pelo amor servi-vos
uns aos outros.
14 Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao
teu próximo como a ti mesmo.
15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não
vos consumais uns aos outros.
16 Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a co-
biça da carne.
17 Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a car-
ne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis.
18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
19 Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostitui-
ção, a impureza, a lascívia,
20 a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes,
as iras, as facções, as dissensões, os partidos,
Aqui temos de escolher Pedro com a sua circuncisão, ou Paulo com a
sua incircuncisão, já que não sabemos quem estava falando pelo
espírito de Deus, pelo qual não há controvérsia, em plena contenda
entre dois grandes apóstolos. Paulo, ainda passa uma relação da-
queles pecados que levam o ser humano ao fogo do inferno, inclu-

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sive um que é praticado sistematicamente por ele, a contenda, ou a


dissensão...

21 as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas,


contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que
tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.
22 Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimi-
dade, a benignidade, a bondade, a fidelidade.
23 a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei.
24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas
paixões e concupiscências.
25 Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.
26 Não nos tornemos vangloriosos, provocando-nos uns aos outros,
invejando-nos uns aos outros.

Deus muda o nome de Sarai

15 – Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher não chamarás


mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome.
16 – Porque eu a hei de abençoar, e te hei de dar a ti dela um filho; e
a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela.
17 – Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu
coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E con-
ceberá Sara na idade de noventa anos?
18 – E disse Abraão a Deus: Oxalá que viva Ismael diante do teu
rosto!

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19 – E disse Deus: Na verdade, Sara tua mulher te dará um filho, e


chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei o meu concer-
to, por concerto perpétuo para a sua semente depois dele.
20 – E quanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis aqui o tenho
abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar muitissima-
mente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação.
21 – O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara
te dará neste tempo determinado, no ano seguinte.
22 – E acabou de falar com ele, e subiu Deus de Abraão.

Não achamos muito normal nos dias atuais, alguém com cem anos
gerar um filho, mas para o homem é sempre possível, conquanto,
viva razoavelmente saudável até essa idade. Mas, para a geração
de Abraão, onde se vivia próximo dos mil anos, cem anos então:
nada significaria para gerar um filho. O que seria apenas 10 por
cento de sua vida, um pouco mais, talvez... Pela média de vida atual,
vamos jogar alto, 80 anos, representaria 8, vamos dobrar para 16
anos de idade para se gerar filhos, o que se tornaria viável. Encon-
tramos certa dicotomia às nossas idéias de hoje.
- Por que essa admiração em gerar filhos, com idade relativamente
jovem para o padrão da época, ou muito jovem mesmo?
Novamente vêm eles; explicando isto e mais aquilo, porém, repli-
camos: Dentro das Escrituras Sagradas, não temos respostas con-
vincentes a certas perguntas, já que, anteriormente Adão com cento
e trinta anos gerou a Sete, e depois dessa idade gerou filhas e filhos
e, foram os dias de Adão novecentos e trinta anos. Sete, com cento e
cinco anos gerou a Enos. E vai por aí afora. E, retornamos à per-
gunta: Então por que a admiração, pelo nascimento de Isaque?

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Mais uma vez Deus faz concessão a Isaque, com relação a Ismael,
dizendo que faria concerto com Isaque e não com Ismael. Deus aqui,
também consentia com a escravatura e, se nos parece que, não ti-
nha nada de áureo (Lei Áurea). Sendo que; várias vezes ouvimos
falar, ou melhor: lemos sobre a compra de filhos de outras tribos e
referia-se também à circuncisão destes escravos.
Obs: Citamos a idade de Adão, porém, poderíamos citar a de Noé e
a de outros precursores mais próximos de Abraão.

A instituição da circuncisão

23 – Então tomou Abraão a seu filho Ismael, e a todos os nascidos


na sua casa, e a todos os comprados por seu dinheiro, todo o macho
entre homens da casa de Abraão; e circuncidou a carne do seu pre-
púcio, naquele mesmo dia, como Deus falara com ele.
24 – E era Abraão da idade de noventa e nove anos, quando lhe foi
circuncidada a carne do seu prepúcio.
25 – E Ismael, seu filho, era da idade de treze anos, quando lhe foi
circuncidada a carne do seu prepúcio.
26 – Neste mesmo dia foi circuncidado Abraão e Ismael seu filho.
27 – E Todos os homens de sua casa, o nascido em casa, e o com-
prado por dinheiro do estrangeiro, foram circuncidados com ele.

Que lástima, em pleno terceiro milênio termos de ler que os filhos de


Deus escravizavam seus irmãos, comprados por dinheiro à animal.
Isto é demais pejorativo ao Deus de todos os universos permitir que
seus amados filhos tripudiassem sobre seus semelhantes. Esse Livro
é realmente incógnito, mas mexeu com a humanidade, ninguém o

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interpreta corretamente, mesmo porque, sendo enigmático, parece


ser um jogo e, o homem gosta de jogar, tal qual a seu Pai, Deus. Até
os comprados por dinheiro eram circuncidados. E que magia há
nessa tal circuncisão que, um Deus criador de todos os universos,
estaria preocupado com os prepúcios de alguns pecadores, posto
que, pela lógica não podemos conceber que, não hajam cometidos
pecados, é tão somente retrocedermos aos seus atos e, já não con-
cordamos com tanta santidade assim.

Aparecem três anjos a Abraão

18 – Depois apareceu-lhe o Senhor nos carvalhais de Manre, es-


tando ele assentado à porta da tenda quando tinha aquecido o dia.
2 – E levantou os seus olhos e olhou, e eis três varões estavam em pé
junto a ele e vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro, e
inclinou-se à terra,
3 – E disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graça nos teus o-
lhos, rogo-te que não passes do teu servo.
4 – Traga-se agora uma pouca de água, e lavai os vossos pés, e
recostai-vos debaixo desta árvore.
5 – E trarei um bocado de pão, para que esforceis o vosso coração;
depois passarei adiante, porquanto por isto chegastes até vosso
servo e disseram: Assim faze como tens dito.
6 – E Abraão apressou-se em ir com Sara à tenda, e disse-lhe: A-
massa depressa três medidas de flor de farinha e faze bolos.
7 – Correu Abraão às vacas, e tomou uma vitela tenra e boa, e deu-
a ao moço que se apressou em prepará-la.

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8 – E tomou manteiga e leite, e vitela que tinha preparado, e pôs


tudo diante deles, e ele estava em pé junto a eles debaixo da árvore;
e comeram.
9 – E disseram-lhe: Onde está Sara, tua mulher? E disse ele: Ei-la aí
está na tenda.
10 – E disse: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; e eis
que Sara tua mulher terá um filho e ouviu-o Sara à porta da tenda,
que estava atrás dele.
11 – E eram Abrão e Sara já velhos, e adiantado em idade; já a Sara
havia cessado o costume das mulheres.
12 – Assim pois riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite
depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho?
13 – E disse o Senhor a Abrão: Porque se riu Sara, dizendo: Na ver-
dade gerarei eu ainda, havendo já envelhecido?
14 – Haveria cousa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determi-
nado tornarei a ti por este tempo de vida, e Sara terá um filho.
15 – E Sara negou, dizendo: Não me ri: porquanto temeu e ele disse:
Não digas isso, porque te riste.
16 – E levantaram-se aqueles varões dali, e olharam para a banda
de Sodoma; e Abraão com eles. Acompanhando-os.

Tecemos um comentário apenas conturbado sobre este capítulo, já


que, não entendemos muito bem, primeiro aparece Deus a Abrão e,
juntamente a Ele mais três varões. Na realidade, esta tríade seria
de quatro entidades? Claro que, estamos apenas conjeturando com
as próprias palavras, querendo demonstrar um paradoxo; mas
uma verdade estranha se nos parece, quando espíritos começam a
se alimentar, pelo esforço de Abraão que, correu para ser o anfitri-

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ão. Voltamos a falar do assunto que mais tem se tratado nestes ver-
sículos: a gestação de Sara e, até achamos que, estes escritos "tiram
um sarro com a nossa cara!” Já fizemos até cálculos matemáticos,
para entendermos de vez por toda essa falha de gestação de Sara,
pela sua velhice, de 10, ou até 20% de sua existência, se ela fosse
normal. Ainda assim seria muito jovem para parir a vontade, a
menos que seu caso fosse de doença, o que não fica bem claro, ser de
idade avançada. Já comentamos sobre a idade avançada de Sara e
Abraão e, pela lógica natural do nosso pensamento, ou enten-
dimento ratificamos que, para quem atinge novecentos anos de
idade, cem anos jamais significaria uma idade avançada, ou sería-
mos muito ingênuos para não nos apercebermos disto. Quando
Sara duvida da sua capacidade de gerar e, ri, parecendo duvidar da
fala de Deus, é repreendida pela sua falta de confiança nas palavras
do Criador.
E, aí todos olharam para as bandas de Sodoma, etc.

Deus anuncia a destruição de Sodoma e Gomorra

17 – E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o que faço,


18 – Visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa
nação, e nele serão benditas todas as nações da terra?
19 – Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus fi-
lhos e a sua casa depois dele, para guardarem o caminho do Se-
nhor, para obrarem com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir
sobre Abraão o que acerca dele tem falado.

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20 – E disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Go-


morra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado tem se agra-
vado muito,
21 – Descerei agora; e verei se com efeito tem praticado segundo
este clamor, que é vindo até mim; e se não, sabê-lo-ei.
22 – Então viraram aqueles varões o rosto dali e, foram-se para
Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do Senhor.

Sodoma e Gomorra, duas cidades que representavam o antro da


concupiscência carnal, para usarmos um termo bastante eclesial.
Do termo: Sodoma derivou-se o verbete sodomia, que traduzido
significa pederastia, ou homossexualismo. Então já era hora de
alguém começar a botar regras nas atitudes humanas, para que
“chegassem à decadente e degradante civilização atual”. Não temos
nada contra nada, e muito menos contra os homossexuais dentro
dos limítrofes do equilíbrio. Portanto, muito menos contra o Livro
Sagrado, porém, no elã de alcançarmos o entendimento da verdade,
lutamos com palavras para acharmos sentido nos ensinamentos
cristãos, com todo respeito ao Cristo e a Deus Pai Eterno! Então
Deus confirma a sua confiança em Abraão, nada ocultando dele, e
diz que ele seria o pai de todas as nações e tribos da terra através
da sua descendência.
E desce Deus para auditar as obras dos sodomitas e, por certo, frus-
trou-se com tanta orgia e anuncia a sua destruição.

Abraão intercede com Deus pelos homens

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23 – E chegou Abraão, dizendo: destruirás também o justo com o


ímpio?
24 – Se porventura houver cinquenta justos na cidade, destruí-los-
ás também, e não pouparás o lugar por causa dos cinquenta justos
que estão dentro dela?
25 – Longe de ti que faça tal coisa, que mates o justo com o ímpio;
que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. Não faria justiça o
juiz de toda a terra?
26 – Então disse o Senhor; se eu em Sodoma achar cinquenta justos
dentro da cidade, pouparei a todo o lugar por amor deles.
27 – E respondeu Abraão, dizendo: Eis que agora me atrevi a falar
ao Senhor, ainda que sou pó e cinza;
28 – Se porventura faltarem de cinquenta justos cinco, destruirás
por aqueles cinco toda a cidade? E disse: Não a destruirei, se eu
achar ali quarenta e cinco.
29 – E continuou ainda a falar-lhe, e disse: Se porventura acharem
ali quarenta? E disse: Não o farei por amor aos quarenta.
30 – Disse mais: Ora não se ire o Senhor se eu ainda falar: Se por-
ventura se acharem ali trinta? E disse: Não o farei se achar ali trin-
ta.
31 – E disse: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor: Se por-
ventura se acharem ali vinte? E disse: Não a destruirei por amor
dos vinte.
32 – Disse mais: Ora não se ire o Senhor, que ainda só mais uma
vez falo: Se porventura se acharem ali dez? E disse: Não destruirei
por amor dos dez.
33 – E foi-se o Senhor, quando acabou de falar com Abraão; e A-
braão tornou ao seu lugar.

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Deus é amor, este é o nosso lema!


Portanto, começa a ficar interessante este capítulo, quando Deus é
praticamente repreendido por Abraão, sobre o homem justo pagar
pelo pecador. E, num longo jogo de palavras, Deus e Abraão se con-
trapondo um ao outro e, notamos nitidamente que aqui o Livro
começa a falar do maior tesouro que avassala a humanidade: O
AMOR. O devastador amor, confundido com outros sentimentos,
portanto, mal canalizado extrapola o limite do conhecimento hu-
mano e, essa criançada que aí está, passa a praticar a destruição
dos seus irmãos em nome de algum suposto amor, como: pela ideo-
logia religioso-político-financeira.
O homem é extremamente influenciável, peguemos, por exemplo: os
grandes líderes da humanidade, aqueles que guerrearam em prol
do seu ideal.
Muitos tiveram uma infância desastrosa e, foram levados a lutar
pelo Santo Gral e outros ícones, devastando vidas. Foram queima-
dos vivos pela "Grande Igreja" na "Santa Inquisição" – que absurdo
termos de relembrar fatos medievais e horripilantes, praticados em
nome desse Deus pacífico que, pestanejou ao destruir Sodoma, por
amor de alguns justos, apesar de fazê-lo!
Por que Deus onisciente não prevê tais acontecimentos, como matar
justos com ímpios por ignorar suas existências, não dá para enten-
der realmente. Neste caso, o mínimo que podemos analisar de tudo,
só pode ser embasado na reencarnação para resgate cármico.

Ló recebe os dois anjos em sua casa

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19 – E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assen-


tado à porta de Sodoma; e vendo-os Ló, levantou-se ao seu en-
contro, e inclinou-se com o rosto à terra;
2 – E disse: Eis agora meus senhores, entrai, peço-vos, em casa de
vosso servo e passai nela a noite, e lavai os vossos pés; e de madru-
gada vós levantareis e ireis ao vosso caminho e eles disseram: Não,
antes na rua passaremos a noite.
3 – E porfiou com eles muito, e vieram com ele, e entraram em sua
casa; e fez-lhes banquete, e cozeu bolos sem levedura e comeram.
4 – Antes que se deitassem, cercaram a casa os varões daquela ci-
dade, os varões de Sodoma, desde o moço até o velho; todo o povo
de todos os bairros
5 – E chamaram a Ló, e disseram-lhe: Onde estão os varões que a ti
vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos.
6 – Então saiu eles à porta, e fechou a porta atrás de si,
7 – E disse: Meus irmãos rogo-vos que não façais mal.
8 – Eis aqui duas filhas tenho, que ainda não conheceram varão;
fora vô-las trarei, e farei delas como for nos vossos olhos; somente
nada façais a estes varões, porque por isso vieram à sombra do meu
telhado.

“Oh... My God”, não pode ser; tamanha brincadeira, gozação com


as nossas caras, por muito menos, mas muito menos mesmo, Deus
se vingou de multidões.
Por que permitiu a Ló, o justo, cometer tal sacrilégio?
Você leitor, com suas belas, amadas e adoradas filhas, a se ver nu-
ma situação dessas à frente de estupradores, fatos triviais dos dias

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hodiernos, o que sentiria com relação a Deus e seus mandamentos e


à sua misericórdia? O que pensaria junto a suas filhas?

9 – Eles, porém disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estran-


geiro este indivíduo veio aqui habitar, e quereria ser juiz em tudo?
Agora te faremos mais mal a ti do que a eles e arremessaram-se
sobre o varão, sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta.
10 – Aqueles varões, porém estenderam a sua mão, e fizeram entrar
a Ló consigo na casa, e fecharam a porta.
11 – Feriram de cegueira os varões que estavam à porta da casa,
desde o menor até ao maior, de maneira que se cansaram para
achar a porta.
12 – Então disseram aqueles varões a Ló: Tens alguém mais aqui?
Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta
cidade, tira-os fora deste lugar.
Ah, ainda mais essa, nesse vilipêndio incluía-se a família de Ló,
genro, talvez, crianças e tudo mais.
13 – Porque nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem
engrossado diante da face do Senhor, e o Senhor nos enviou a des-
truí-lo.
14 – Então saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar
suas filhas, e disse: Levantai-vos, saí deste lugar; porque o Senhor
há de destruir a cidade. Foi tido, porém por zombador aos olhos dos
seus genros.
15 – E ao amanhecer os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-
te, toma tua mulher, e as tuas duas filhas que aqui estão para que
não pereças na injustiça desta cidade.

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16 – Ele, porém demorava-se, e aqueles varões lhe pegaram pela


mão, e pela mão de sua mulher, e pela mão de suas duas filhas, sen-
do-lhe o Senhor misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no para
fora da cidade.
17 – E aconteceu que, tirando-os fora disse: Escapa-te por tua vida,
não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa
lá para o monte, para que não pereças.
18 – E Ló disse-lhe: Assim não Senhor!
19 – Eis que agora o teu servo tem achado graça aos teus olhos, e
engrandeceste a tua misericórdia que a mim me fizeste, não posso
escapar no monte, pois que tenho medo que me apanhe este mal, e
eu morra.
20 – Eis agora aquela cidade está perto, para fugir para lá, e é pe-
quena: ora para ali escaparei (não é pequena?) para que minha
alma viva.
21 – E disse-lhe: Eis aqui, tenho-te aceitado também neste negócio,
para não derribar esta cidade, de que falaste.
22 – Apressa-te, escapa-te para ali; porque nada poderei fazer,
enquanto não tiveres ali chegado. Por isso se chamou o nome da
cidade Zoar.
23 – Saiu o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar.

Imaginemos a cena: Um padre, ou um bispo, ou um pastor evan-


gélico, com a Bíblia Sagrada nas mãos, diante de milhões de teles-
pectadores, fazendo pregações inspiradíssimas de leituras que eles
não explicam. Onde se inclui servos de Deus, considerados justos,
como foi o caso de Ló, e que cometeu o incesto de coabitar com suas
filhas e delas receber filhos, além de encher a cara.

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*Temos visto pela televisão os estardalhaços feito contra a pedofilia,


com toda a razão, temos nojo de tal desvio mental, embora reconhe-
çamos, é uma situação muito difícil, e a consideramos ser um pro-
blema de ordem de causas e efeitos de vidas pregressas. Somente
pensando assim, podemos ratificar a justiça de Deus. Então por que
não questionam essas passagens estapafúrdias da Bíblia, onde re-
almente o verdadeiro e justo Deus leva a culpa inconsciente dos
fatos?*
*Como pode ser justificado o incesto de alguém que se diz servo de
um Deus Altíssimo, e, sobretudo, justo?*
Morador de uma cidade na qual se praticava toda a sorte de liber-
tinagem, que esta pútrida vida pode se nos oferecer. Sem nenhuma
pudicícia de nossa parte, mesmo porque, aqui propomos estudos do
Livro que encantou e encanta populações inteira, prega-se idade
imperiosa e provecta e pratica-se muita espurcícia infantil. Pelo que
entendemos nos versetos acima: o homossexualismo imperava em
Sodoma, sem respeito do mais jovem ao mais velho que, invadiram
o espaço de Ló e, querendo possuí-los, inclusive aos jovens anjos de
Deus que estavam determinados a destruir a cidade do pecado.
Porém, o “justo servo de Deus”, este que cometeria o incesto com
suas amadas filhas, oferece-as aos estupradores sodomitas com a
intenção de poupar os jovens anjos do Senhor. E Deus-Pai continua
misericordioso com ele.
Pensemos naqueles que estão do outro lado do hemisfério os bu-
distas e outras castas religiosas, também com seus Livros Sagrados,
o que diriam ao estudarem o nosso Livro, já que as nossas religiões
são ainda facciosas, ajeitando o seu paraíso para si e para os seus

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particulares irmãos, onde rola muito dinheiro, latifúndio, posição


social, etc.
Continuamos a perguntar:
- O Livro não foi bem traduzido?
- A verdade é essa mesma?
- Deus agiu àquela maneira, para nos ensinar?
- Esta poeira infimamente cósmica tem todo esse valor universal?
- O que realmente sabemos sobre esta incógnita: O Livro das Sa-
gradas Escrituras, que influenciou outros Livros Sagrados de ou-
tras religiões.

A destruição de Sodoma e Gomorra

24 – Então o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os


céus, sobre Sodoma e Gomorra.
25 – E derribou aquelas cidades, e toda aquela campina, e todos os
moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra.
26 – E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa está-
tua de sal.
27 – E Abraão levantou-se aquela mesma manhã de madrugada, e
foi para aquele lugar onde estivera diante da face do Senhor;
28 – E olhou para Sodoma e Gomorra, e para toda a terra da cam-
pina; e viu, e eis que o fumo da terra subia, como o fumo de uma
fornalha.
29 – E aconteceu que, destruindo Deus as cidades da campina, Deus
se lembrou de Abraão, e tirou a Ló do meio da destruição, derri-
bando aquelas cidades em que Ló habitara.

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30 – E subiu Ló de Zoar, e habitou no monte, e as suas duas filhas


com ele; porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna,
ele e suas duas filhas.
31 – Então a primogênita disse à menor: Nosso pai é já velho, e não
há varão na terra entre nós, segundo o costume de toda a terra.
32 – Vem, e demos de beber vinho a nosso pai, e deitemo-nos com
ele, para que em vida conservemos semente de nosso pai.
33 – E deram de beber vinho a seu pai naquela noite; e veio a pri-
mogênita, e deitou-se com seu pai, e não sentiu ele quando ela se
deitou, nem quando se levantou.
34 – E sucedeu, no outro dia, que a primogênita disse à menor: Vês
aqui, eu já ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe a beber
vinho também esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para
que em vida conservemos semente de nosso pai.
35 – E deram a beber vinho a seu pai, também naquela noite; e
levantou-se a menor, e deitou-se com ele; e não sentiu ele quando
ela se deitou, nem quando se levantou.

Ah, não, de novo não, onde esteve Deus, que não impediu Ló de co-
meter tal incesto?
Acaso o Senhor dos Exércitos não é onisciente e onipresente, e aci-
ma de tudo, amorável?
Por que permitiu tal sacrilégio?
Mais uma vez, reafirmamos nossa posição de leitor, posto que,
quem lê quer entender, isto tudo está escrito no livro Santo, mas nós
não temos a capacidade de entendê-lo, pois, a sua dicotomia para-
doxal e literalmente redundante é realmente o máximo, além de
qualquer entendimento humano.

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36 – E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai.


37 – E teve a primogênita um filho, e se chamou Moabe; este é o pai
dos moabitas, até o dia de hoje.
38 – E a menor também teve um filho, e chamou seu nome Benami,
este é o pai dos filhos de Amom, até os dias de hoje.

É incesto, ou não é?
O santo Ló foi tão inocente ou, conveniente?
Perdoem-nos os leitores, mas não dá para engolir, sendo Deus po-
deroso e justo, aquele que visita a maldade dos pais aos filhos até
quarta geração, como veremos à frente. E continua a fanfarrice, as
filhas de Ló embebedaram-no e fizeram sexo com o próprio genitor,
este ato libidinoso nos dias atuais dá cadeia, um incesto de tal mag-
nitude e na presença do Todo-Poderoso. Sem desmerecer em absolu-
tamente nada o poder divino, perguntamos: Cadê o poder de Deus
frente a estes atos libidinosos, que praticava seu justo filho e servo
Ló? Encafifados com tais relatos, ficamos a pensar, sobre a abomi-
nação que Deus tanto fez sobre o adultério, nos seus mandamentos,
principalmente no Novo e Velho Testamento. Agora essa de Ló coa-
bitar com as filhas e não sentir nada e, já sendo velho, além de se
encontrar embriagado. Daqueles dias de antanho nada se sabe so-
bre a existência de algum Viagra, restando, portanto, o milagre da
libido incestuosa. Ah! – Somente por milagre divino, que por sua
vez poderia ser bem mais honesto e honroso. Em se tratando de
milagre, o Senhor poderia fazer com que essa semente não fosse tão
aviltante assim. Deus com suas palavras criou tudo, conforme já
lemos nas escrituras: Faça-se isso, e foi feito, faça-se aquilo, e foi

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feito. Ora, não custava nada Ele evitar os filhos-netos ao seu servo
Ló pai-avô....
- E se a moda pega? – Haja incesto. Deus nos livre! Infelizmente a
humanidade, onde inclui-se escritor e leitor, somos filhos de inces-
tos. Haja vista sermos descendentes de Ló, “O Taradão”, que fez mal
às próprias filhas.
E Deus adiou a destruição das cidades, porque Ló era “justo” diante
dos seus olhos, imaginemos então se não o fosse e conclui: Re-
lembrando-me de Abraão, por isto também, recordei-me de Ló.
Nunca ouvimos exortações nesta direção, conjeturando este assunto
sobre um púlpito, diante da multidão e, muito menos veremos dian-
te de câmaras de televisão! Podemos até ver, porém, plenamente
distorcida, quiçá, avalizando o incesto de um justo anuído pelo mais
JUSTO.
- Por que não?
- Por que o povo não estaria preparado para ouvir, ou estudar tais
assuntos?
- Por que ficaria simplesmente abalado em sua fé?
- Por que tais assuntos dispersariam as ovelhas dos apriscos?
- Por que sonegar tais evidências, onde estaria a verdade bíblica?
Contradições mil parecem instigar interesse na geração de confu-
são, pela qual, o povo deva ser afetado, para poder ser dirigido,
assim como agem os políticos corruptos desse sistema asqueroso e
humano. Uma mente aparvalhada é bem mais susceptível de ser
aliciada aos ideais de seu líder! Tratamos assim o Livro porque
uma grande maioria crê cegamente na sua perfeição, pois, ne-
nhuma palavra escrita nele será omitida, mas ao mesmo tempo em
que Deus criou o homem, também se arrependeu ao fazê-lo. Por-

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tanto, já falamos bastante sobre contradições, como a da gestação


de Sara na sua avançada idade, quando essa mesma idade, não era
tão avançada assim, posto que, o ser humano da época vivia até
seus novecentos anos mais ou menos.
Os filhos gerados do incesto: de Ló e suas duas filhas houve uma
grande acepção por parte do responsável pelas suas vidas e, como
uma maldição, nasceram as origens pecaminosas da idolatria a-
monita-moabita. Ao menos dever-se-ia nos contar com mais pro-
fundidade essas estórias, calcadas em algumas reencarnações, e
suas discrepantes leis, quiçá, pudéssemos entender...
Segundo o Livro, vemos que, há muitas cartas marcadas como Lúci-
fer e Jesus, dois filhos de Deus, dois feitos - criaturas de Deus, po-
rém, um dirigido ao mal e o outro ao bem e o Pai-Deus, não sabia
disso?
Para os desavisados: Jesus assentava-se ao lado direito de Deus-
Pai, e Lúcifer (anjo de luz) ao lado esquerdo, segundo o que nos
relata o Livro.

Abrão nega que Sara é sua mulher

20 – E partiu Abraão dali para a terra do sul, e habitou entre Cades


e Sur; e peregrinou em Gerar.
2 – E havendo Abraão dito de Sara sua mulher: É minha irmã, en-
viou Abimeleque, rei de Gerar, e tomou a Sara.
3 – Deus, porém veio a Abimeleque em sonho de noite, e disse-lhe:
Eis que morto és por causa da mulher que tomaste, porque ela está
casada com marido.

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4 – Mas Abimeleque ainda não se tinha chegado a ela; por isso dis-
se: Senhor, matarás também uma nação justa?
5 – Não me disse ele mesmo: É minha irmã? E ela também disse: É
meu irmão em sinceridade do coração e em pureza das minhas
mãos tenho feito isto.
6 – E disse-lhe Deus em sonhos: Bem sei eu que na sinceridade do
teu coração fizeste isto; e também eu te tenho impedido de pecar
contra mim; por isso te não permiti tocá-la;
7 – Agora, pois restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é, e
rogará por ti, para que vivas; porém se não lha destituíres, sabe
que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu.
8 – E levantou-se Abimeleque pela manhã de madrugada, chamou
a todos os seus servos, e falou todas estas palavras em seus ouvidos;
e temeram muito aqueles varões.
9 – Então chamou Abimeleque a Abraão e disse-lhe: Que nos fi-
zestes? E em que pequei contra ti, para trazeres sobre mim e meu
reino tamanho pecado? Tu me fizeste aquilo que não deverias ter
feito.
10 – Disse mais Abimeleque a Abraão: Que tens visto para fazeres
tal cousa?
11 – E disse Abraão: Porque eu dizia comigo certamente não há
temor de Deus neste lugar, e eles me matarão por amor de minha
mulher.

Eis o justo Abraão mentindo e se acovardando diante do rei, e como


fica a lei que coloca os mentirosos e covardes no mais profundo
inferno eternamente.

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12 – E, na verdade, é ela minha irmã, filha de meu pai, mas não


filha de minha mãe; e veio a ser minha mulher.

E, toma incesto, agora nossos pais: Abraão e Sara...


13 – E aconteceu que, fazendo-me Deus sair errante da casa de meu
pai, eu lhe disse: Seja esta a graça que me farás em todo o lugar
aonde viermos: dize de mim: É meu irmão.

E havendo Abraão dito de Sara sua mulher: É minha irmã, enviou


Abimeleque, rei de Gerar, e tomou a Sara. Pela justificativa de ser
meia irmã não caracteriza aqui incesto? E a mentira, não é a filha
do Diabo.

14 – Então tomou Abimeleque ovelhas e vacas, e servos e servas, e


os deu a Abraão; e restituiu-lhe Sara, sua mulher.
15 – E disse Abimeleque: Eis que a minha terra está adiante da tua
face, habita onde bom for aos teus olhos.

É a prostituição instaurada aos servos de Deus, porém, vedada aos


religiosos hodiernos, quais, continuam adotando o Livro para sua
direção de vida. Talvez por este motivo haja tanta sacanagem na
vida humana. Ou esse rei era bonzinho demais, ou esteve pagando
algum favor aos dois filhos de Deus: Sara e Abraão.

16 – E a Sara disse: Vês que tenho dado ao teu irmão mil moedas de
prata; eis que ele seja por véu dos olhos para com todos que contigo
estão, e até para com todos os outros; e estás advertida.

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Dá para entender neste verseto que, Abimeleque, queria encobrir o


fato, o que nos impressiona mais, com dinheiro, como se compra
uma estada de orgia com mulher vulgar. E a Sara disse: Vês que
tenho dado ao teu irmão mil moedas de prata; Eis que ele seja por
véu dos olhos para com todos que contigo estão, e até para com
todos os outros; e estás advertida. Encobrir o adultério com a coni-
vência dos servos de Deus, bem, quem mentiu e adulterou, pode com
certeza esconder seus malfeitos.

17 – E orou Abraão a Deus, e sarou Deus a Abimeleque, e à sua mu-


lher, e as suas servas, de maneira que tiveram filhos;
18 – Porque o Senhor havia fechado totalmente todas as madres da
casa de Abimeleque, por causa de Sara, mulher de Abraão.

A intenção é um sentimento muito sério, pois, o próprio Jesus, nos


adverte que, ao olharmos a uma mulher com o olhar impuro, na
verdade já adulteramos com ela. Segundo Abraão e a permissão de
Deus, pode-se mentir, de forma que, a perspicácia fale mais alto que
a intenção. A mente de um evangelista, daqueles que carregam o
Livro debaixo do seu braço, até para dar testemunho de que é um
servo de Deus e, cumpridor dos seus mandamentos. - Como fica na
hora em que vai exortação o rebanho de Cristo? - Como apregoaria
a misericórdia e bondade do Altíssimo? - Diria que, Deus fora coni-
vente com a mentira de Abraão para poder mostrar o seu poder ao
rei Abimeleque? - E, que Deus seria este, que usaria de subterfúgios
tão baixos nos ensinamentos da sua verdade?
Veja como até nós que estamos escrevendo estas palavras temos de
ser machista, pois, somente falamos no masculino e, vemos como a

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mulher aqui é negociada, daqui para ali e dali para acolá. Bem, e
Sara consentiu à mentira de Abraão que, ele chamou de meia men-
tira, já que, eles eram meio irmãos. Mesmo que, esta mentira se
justificasse, não podemos deixar de ver que várias vezes os chama-
dos servos de Deus dispuseram de suas honoráveis esposas, mães
incondicionais de seus filhos, como simples objetos do desejo sexual
dos homens.
E Deus escolhera Abraão como o grande precursor da humanidade,
de onde surgiriam as nações da terra e, nas quais se insere a todos
nós, portanto, somos filhos de Abraão, aliás, frase muito decantada
até os nossos dias. Escolhera um homem que de certa forma temia a
morte e entregava sua esposa a outro homem, como mero objeto, e
consentia com o incesto de seus descendentes, etc. E o pior da histó-
ria: Entregava a nossa querida mãe Sara a qualquer gentio, por
mulher, já que, o Livro nos diz a todos nós que, somos filhos de A-
braão!
- Malfadada geração a nossa, não?
- Agora somos contundentes com o leitor refratário:
- Estamos mentindo?
- Não é o que estamos lendo nas Sagradas Escrituras?
- Estamos sendo heréticos?
- Estamos cometendo pecado?
Este Livro Sagrado já fora queimado pela igreja que, também
queimara muitas pessoas vivas, em nome do Deus de Abraão!
- Estamos mentindo novamente?
Estamos comentando o adultério e as atitudes mentirosas dos nos-
sos pais, e, não podemos nos esquecer que, por este mesmo motivo,
quando João Batista, o primo e precursor do Mestre dos Mestres:

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Jesus. Ficou sem a sua cabeça, por haver criticado a mancebia de


Salomé! Então, realmente não é de bom alvitre o adultério.
Notamos que, Abraão indiretamente praticou o conspurcado ato do
meretrício, pois, não podemos deixar a lembrança de que, nessas
transações fizera fortuna através da nossa querida mãe: Sara.
(Não fora a advertência de Deus a Abimeleque!)
- Seríamos nós, filhos do meretrício, ou do adultério?
- Do pecado, já sabemos que somos segundo o Livro!
- E, Deus, onde ficaria nesta situação?
Ratificamos mais uma vez: Falamos com o mais sincero desejo de
aprender, sentimento este, eivado da maior simplicidade de seres
mortais, apenas estudantes desejosos de conhecimentos etéreos, já
que começamos com o paraíso e a criação do primeiro homem.
Não nos interprete mal, mas você não acha que, o homem engana-
se a si mesmo quando no seu ócio mental deixa as coisas como estão
ao que concerne à sua salvação eterna?
Apenas deseja a salvação, mas não se preocupa em enxergar o ca-
minho que o conduzirá a essa salvação.
Como cego, e baralhado de mente, e batendo no peito se proclama
santo e herdeiro do céu! (hipocrisia).
Geralmente se deseja ardentemente ir para o céu, porém, recusa-se
a morrer.
Somos ecumênicos veementemente, pois, respeitamos a todos os
ideais religiosos e filosóficos, porém, queremos ser partícipes es-
tudiosos, e por isto temos de arguí-lo querido leitor.
A Palavra de Deus: A Bíblia está aí assolando e avassalando espaço
na mídia e, a nós nos torna preponderante e premente a sua discus-

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são, pois, afeta diretamente os nossos filhos e netos, gerações e mais


gerações.

O nascimento de Isaque

21 – E o Senhor visitou a Sara, como tinha dito; e fez o Senhor a


Sara como tinha falado.
2 – E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao
tempo determinado, que Deus lhes tinha dito.
3 – E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara
lhe dera, Isaque.
4 – E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de
oito dias, como Deus lhe tinha ordenado.
5 – E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque
seu filho.
6 – E disse Sara: Deus me tem feito riso; todo aquele que o ouvir se
rirá comigo.
7 – Disse mais: Quem diria a Abraão, que Sara daria de mamar a
filhos? Porque lhe dei um filho na sua velhice.
8 – E cresceu o menino e foi desmamado; então Abraão fez um
grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.
9 – E viu Isaque que o filho de Hagar a egípcia, que esta tinha dado
a Abraão, zombava.
10 – E disse a Abraão: Deita fora esta serva e o seu filho; porque o
filho desta serva não herdará com o meu filho, com Isaque.
11 – E pareceu esta palavra mui má aos olhos de Abraão, por causa
de seu filho.

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12 – Porém Deus disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos
acerca do moço, e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz,
ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua semente.
13 – Mas do filho desta serva farei uma grande nação, porquanto é
a tua semente.

A rusga continua entre mães, disputando a herdade paterna, e Sara


iracunda com Hagar e seu filho bastardo, pede a Abraão que os
deite fora. Abraão usando o bom-senso achou más aquelas palavras
de Sara, mas em paradoxo eclesial, logo no próximo capítulo o faz
realmente, despedindo a esposa-serva e seu filho "bastardo" e, nos
faz cair o queixo com tal atitude, ao mínimo a nós que fomos for-
mados numa civilização ético-religiosa, agora perguntamos: Que
diferença havia entre quatro seres humanos: Sara, Hagar, Isaque e
Ismael? Mais uma vez ficamos encabulados, já que Abraão achou
más as palavras de Sara, e em seguida faz exatamente o que ela lhe
pediu!
Mais uma vez o nosso pai Abraão fazendo injustiça com o próprio
filho e esposa. Sem a menor intenção de julgá-lo, perguntamos,
para onde irão os injustos?

O despedimento de Hagar e Ismael

14 - Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e tomou


pão, e odre de água, e os deu a Hagar, pondo-os sobre o seu ombro;
também lhe deu o menino, e despediu-a; ela foi-se andando errante
no deserto de Berseba.

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15 – E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma


das árvores.
16 – E foi-se, e assentou-se em frente, afastando-se a distância de
um tiro de arco; porque dizia: Que não veja eu morrer o menino e
assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou.

Fica realmente difícil entender essa atitude de um pai amorável,


agindo assim com a esposa e filho, sem maiores motivos.

17 – E ouviu Deus a voz do rapaz, e bradou o anjo de Deus a Hagar


desde os céus, e disse-lhe: Que tens? Hagar não temas, porque Deus
ouviu a voz do rapaz desde o lugar onde está.
18 – Ergue-te e levanta o moço, e pega-lhe pela mão, porque dele
farei uma grande nação.
19 – E abriu-lhe Deus os olhos, e viu um poço d‟água, e deu de beber
ao moço.
20 – E era Deus com o moço que cresceu e habitou no deserto e foi
flecheiro.
21 – E habitou no deserto de Parã; e sua mãe tomou-lhe mulher da
terra do Egito.

Aqui mais uma vez ao nosso olhar, ficamos pasmos com tamanha
maldade de Abraão e Sara que, praticamente lançaram Hagar e
Ismael ao Deus-dará, imaginemos o deserto e seus percalços e duas
criaturas com uma ração de pão e água. E nós somos filhos de A-
braão, é exatamente aquele que abandona o filho e a esposa no de-
serto. Não fora a compaixão divina por certo estariam mortos.
Mesmo com a aquiescência de Deus, não ficamos muito confortáveis

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diante de tal atitude e, perguntamos novamente se Deus sentia pra-


zer neste tipo de sofrimento e depois ainda chamava o seu servo de
justo e cumpridor dos seus mandamentos, sendo que, na realidade
não era... - Que pai despudorado e desnaturado colocariam apenas
pão e odre de água na mão de sua esposa-serva, e juntamente com o
seu filho, e os mandaria rumo ao deserto?
Pois é, esse pai; é o nosso pai Abraão, o servo de Deus!
Mais uma vez notamos a acepção por parte de Deus, quando ouve a
voz do mancebo e, nem sequer menciona ter ouvido o desespero e o
choro de uma mãe que, estava preste a ver o seu filho morrer de
fome ou sede, etc. Até bateu um papo com Hagar, através de um
anjo que lhe falou em função de seu filho e uma nova geração feita à
de Abraão, apesar de ter trazido ao filho, mulheres egípcias, que
contradiz peremptoriamente os desejos das leis de Deus.

Abimeleque faz pacto com Abraão

22 – E aconteceu naquele mesmo tempo que Abimeleque, com Ficol,


príncipe do seu exército, falou com Abraão, dizendo: Deus é contigo
em tudo o que fazes:
23 – Agora, pois, jura-me aqui por Deus que me não mentirás a
mim, nem a meu filho, nem a meu neto; segundo a beneficência que
te fiz, me farás a mim, e a terra onde peregrinaste.

Ficou claro e evidente que, Abraão mentiu descaradamente, colo-


cando em dúvida a sua reputação, não fora a misericórdia de Deus
em seus dias mercantis.

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24 – E disse Abraão: Eu jurarei.


25 – Abraão, porém, repreendeu a Abimeleque por causa de um
poço de água que os servos de Abimeleque haviam tomado por for-
ça.
26 – Então disse Abimeleque: Eu não sei quem fez isto; e também tu
mo não fizeste saber, nem eu o ouvi senão hoje.
27 – E Tomou Abraão ovelhas e vacas, e deu-as a Abimeleque; e
fizeram ambos concerto.
28 – Pôs Abraão, porém, à parte sete cordeiras do rebanho.
29 – Abimeleque disse a Abraão: Para que estão aqui estas sete
cordeiras, que puseste à parte?
30 – E disse tomarás estas sete cordeiras de minha não, para que
sejam em testemunho que eu cavei este poço.
31 – Por isso chamou aquele lugar Berseba, quando ambos juraram
ali.
32 – Assim fizeram concerto em Berseba, depois se levantou Abi-
meleque e Ficol, príncipe do seu exército, e tornaram para a terra
dos filisteus.
33 – E plantou um bosque em Berseba, e invocou lá o nome do Se-
nhor, Deus eterno.
34 – E peregrinou Abraão na terra dos filisteus muitos dias.

Por certo, não estamos mentindo quanto às nossas dúvidas, eis A-


bimeleque, extremamente desconfiado com Abraão pedindo-lhe um
juramento, até certo ponto jocoso, para que não mentisse a ele e à
sua geração. Lembramos então das mentiras dos ancestrais e do
próprio Abraão: "O Pai de todas as nações da terra".

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Estamos sendo pleonásticos, enfáticos, contundentes e redundantes


ao repetirmos tanto os "erros" dos nossos ancestrais, porém, ratifi-
camos: iremos ao âmago de cada versículo do Livro, em busca da
verdade de Deus. Não queremos ser hipócritas e fariseus com nos-
sos leitores, e gostaríamos muito se este mundo empedernido pela
ignorância da preguiça mental, a de pensar, apenas pensar, e ler
realmente o que se lê, em se tratando do Livro que está conduzindo
uma grande parte da humanidade por muitos séculos, através das
religiões. - Será que dentre bilhões de seres humanos, não existem
aqueles que possam ler e dizer, ou escrever para que todos possam
entender que, de todas estas escritas do livro resta apenas um man-
damento para que a humanidade caminhe em paz: O AMOR?
Quantas vezes ouvimos: "Deus é Amor!"
Além disto, veremos adiante, no Livro, que o salmista Davi, em seus
salmos disse: Sois deuses, filhos de Deus! O mesmo aludiu Jesus, ao
dizer: Irei ao Pai, mas vos enviarei o espírito da verdade, o Conso-
lador, o Espírito Santo e, vós fareis milagres maiores do que aqueles
que tenho feito. Barganharam e barganharam e ambos erraram
pelas terras dos filisteus, mais um povo que aparece na história da
Bíblia.
Ressaltamos: O justo Abraão mentia, e Deus era com ele!
Não estamos adulterando o Livro e, dele falamos com o maior res-
peito, portanto, a nossa missão aqui é falar o que entendemos e
lemos, sendo assim, em todos os versículos que se apresentarem o
bem e o mal, deles falaremos e opinaremos com a sinceridade de
nossos corações.

Deus manda Abraão matar seu filho Isaque

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22 – E depois destas cousas, que tentou Deus a Abraão, e disse-lhe:


Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
2 – E disse: E toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a
quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece ali em holocausto
sobre uma das montanhas, que eu te direi.
3 – Então se levantou Abraão pela madrugada, e albardou o seu
jumento, e tomou consigo dois dos seus moços e Isaque, seu filho; e
fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que
Deus lhe dissera.
4 – Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de
longe.
5 – E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu
e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.
6 – E tomou a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque, seu filho; e
ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.
7 – Então falou Isaque a Abraão seu pai e disse: Meu pai! E ele dis-
se: Eis-me aqui meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas
onde está o cordeiro para o holocausto?
8 – E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holo-
causto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.
9 – E vieram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali
um altar, e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e
deitou-o sobre o altar em cima da lenha.
10 – E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o
seu filho;
11 – Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus e disse: Abraão,
Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.

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12 – E disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças
nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o
teu filho, o teu único.
13 – Então levantou Abraão os seus olhos, e olhou; e eis um carneiro
detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi-se Abraão, e
tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
14 – E chamou Abraão o nome daquele lugar, o Senhor proverá;
donde se diz até ao dia de hoje: No monte do Senhor proverá.
15 – Então o anjo do Senhor bradou a Abraão pela Segunda vez
desde os céus,
16 – E disse: Por mim mesmo, jurei, diz o Senhor: Porquanto fizeste
esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único,
17 – Que deveras te abençoarei, e grandissimamente abençoarei a
tua semente como as estrelas dos céus, e como a areia que está na
praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos.
18 – E em tua semente serão benditas todas as nações da terra;
porquanto obedeceste à minha voz.
19 – Então Abraão tornou aos moços e levantaram-se, e foram jun-
tos para Berseba; e Abraão habitou em Berseba.

E nos demais versetos em contraste com o único filho, Isaque, lemos


que, Abraão recebeu filhos de outras esposas e concubinas, inclusive
a personagem eclesial: Rebeca! Mas, ficamos com muita pena do
esquecido Ismael, filho de Hagar e Abraão, ao que se nos parece,
Deus também não se lembrava muito do coitado. Não convém nem
comentarmos muito a respeito deste holocausto de Isaque, que pas-
saríamos por hereges e, se por acaso estivéssemos na Idade Média,
seríamos queimados vivos em nome do amor de Deus. No terceiro

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milênio da era Cristã, já é hora de acharmos alguma coisa destes


escritos eclesiásticos! E não gostamos muito do que Deus promoveu
a Isaque, e muito menos a Abraão, dando-lhe está ordem conflitante
com a sua amorável justiça divina, e ligada totalmente ao bem.
E a jactância colocada nos corações do seu povo que, usava escra-
vas de outros, constituía filhos e depois os enxotava de sua pre-
sença, como se fora um objeto qualquer. Como o próprio Deus repe-
tiu várias vezes nos versículos acima: Teu único filho, enfatizando:
único!

Obs: tomamos uma Bíblia já enxovalhada pelo uso e tempo, para


escrever sobre seus capítulos e versículos, portanto, numa versão já
antiga, e fizemos questão de copiá-la, na sua íntegra.

A morte de Sara

23 – E foi a vida de Sara cento e vinte e sete anos; estes foram os


anos de vida de Sara.
2 – E morreu Sara em Quiriate-Arba, que é Hebrom, na terra de
Canaã; e veio Abraão lamentar a Sara e chorar por ela.
3 – Depois se levantou Abraão de diante do seu morto, e falou aos
filhos de Hete, dizendo:
4 – Estrangeiro e peregrino sou entre voz; dai-me possessão de
sepultura convosco, para que eu sepulte o meu morto de diante de
minha face.
5 – E responderam os filhos de Hete a Abraão, dizendo-lhe:
6 – Ouve-nos, meu senhor; príncipe de Deus és no meio de nós; en-
terra o teu morto nas mais escolhidas das nossas sepulturas; ne-

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nhum de nós te vedará a sua sepultura, para enterrares o teu mor-


to.

Daí por diante, Abraão cismou de negociar sepulturas com o "povo


da terra" e assim o fez pelos versículos que se seguem, do capítulo
em pauta: o 23. Como bom judeu, fez ótimos negócios, como vemos
no Livro. A grande Sara morre e, Isaque fica órfão e Abraão meio
viúvo, pois, mulheres não lhe faltavam, como a qualquer macho
daquela época, "macho, conhecido também por varão", e que fosse
bem sucedido, é claro. O que não diferencia dos varões dos dias
atuais!
- E de onde surgiu este: povo da terra?
- Qual a sua origem?

Abraão manda seu servo buscar uma mulher para Isaque

24 – E era Abraão já velho e adiantado em idade, e o Senhor havia


abençoado a Abraão em tudo.
2 – E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da casa, que tinha o
governo sobre tudo o que possuía: põe agora a tua mão debaixo da
minha coxa,
3 – Para que eu faça jurar pelo Senhor Deus dos céus e Deus da
terra, que não tomarás para meu filho mulher das filhas dos cana-
neus no meio dos quais eu habito.
4 – Mas que irá à minha terra e à minha parentela, e daí tomará
mulher para meu filho Isaque.
5 – E disse-lhe o servo: Porventura não quererá seguir-me a mulher
a esta terra. Farei tornar o teu filho a terra donde saíste?

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6 – E Abraão lhe disse: Guarda-te, que faças lá tornar o meu filho.

O servo de Abraão saiu com vários camelos e seus apetrechos em


busca de uma mulher para Isaque. O Servo de Abraão pediu alguns
sinais ao Senhor, quando encontrasse a mulher que deveria levar a
desposar Isaque e, os sinais se cumpriram. Abraão fez questão que,
a jovem acompanhasse o seu servo, para que continuasse próximo
de seu filho querido: Isaque. Chegando à beira de um poço de água,
lá encontrou uma parenta de Isaque, Rebeca.
Que negócio é esse de desposar perenta?
Então vamos ao encontro de Rebeca.

O encontro de Rebeca

15 – E sucedeu que, antes que ele acabasse de falar, eis que Rebeca,
que havia nascido de Betuel, filho de Mica. Mulher de Naor, irmão
de Abraão, saía com o seu cântaro sobre o seu ombro.

Eis o “incesto” aparecendo novamente, primos se casando, essa


seria a vontade de Deus?

16 – E a donzela era mui formosa à vista, virgem, a quem varão


não havia conhecido; e desceu à fonte e encheu o seu cântaro, e su-
biu.
17 – Então o servo correu-lhe ao encontro e disse: Ora deixa-me
beber uma pouca de água do teu cântaro.
18 – E ela disse: Bebe meu senhor e apressou-se e abaixou o seu
cântaro sobre a sua mão, e deu-lhe de beber.

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19 – E, acabando ela de lhe dar de beber, disse: Tirarei também


água para os teus camelos, até que acabem de beber.
20 – E apressou-se e vazou o seu cântaro na pia, e correu outra vez
ao poço para tirar água, e tirou para todos os seus camelos.
21 – E o varão estava admirado de vê-la, calando-se para saber se o
Senhor havia prosperado a sua jornada, ou não.
22 – Aconteceu que, acabando os camelos de beber, tomou o varão
um pendente de ouro de meio siclo de peso, e duas pulseiras para as
suas mãos, do peso de dez siclos de ouro,
23 – E disse: De quem és filha? Faze-mo saber; peço-te; há também
na casa de teu pai lugar para nós pousarmos?
24 – E ela lhe disse: Eu sou a filha de Betuel, filho de Milca o qual
ela deu a Naor.
25 – Disse-lhe mais: Temos palha e muito pasto, e lugar para pas-
sar a noite.
26 – Então inclinou-se aquele varão, e adorou ao Senhor.
27 – E disse: Bendito seja o Senhor Deus de meu senhor Abraão, que
não retirou a beneficência e a verdade de meu senhor: quanto a
mim, o Senhor me guiou no caminho à casa dos irmãos de meu se-
nhor.
28 – E a donzela correu, e fez saber estas cousas na casa de sua
mãe.
29 – E Rebeca tinha um irmão, cujo nome era Labão; e Labão cor-
reu ao encontro daquele varão à fonte.
30 – E acontece que, quando ele viu as pulseiras sobre as mãos de
sua irmã, e quando ouviu as palavras de sua irmã Rebeca, que dizi-
a: Assim me falou aquele varão, eis que estava em pé junto aos ca-
melos à fonte.

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31 – E disse: Entra, bendito do Senhor, porque estarás fora? pois eu


já preparei a casa e o lugar para os camelos.
32 – Então veio aquele varão à casa, e desataram os camelos, e
deram palha e pastos aos camelos, e água para lavar os pés dos
varões que estavam com ele.
33 – Depois puseram de comer diante dele ele porém disse: Não
comerei, até que tenha dito as minhas palavras e ele disse: Fala.
34 – Então disse: Eu sou o servo de Abraão.
35 – E o Senhor abençoou muito o meu senhor, de maneira que foi
engrandecido, e deu-lhe ovelhas e vacas, e camelos e jumentos.

Então o servo de Abraão, a quem foi dada a incumbência de trazer


uma jovem virgem a Isaque, conta uma longa história qual nós já
conhecemos, sobre a prosperidade de Abraão, etc. Notamos aqui
que, Labão, irmão de Rebeca, muito interessado nos dotes de Isa-
que, foi pronto a aprovar a união deles. E o servo de Abraão louva a
Deus, prosternando-se em humilhação e agradecimento à grande
Potestade universal. Então comeram e beberam em comemoração
ao acontecimento.

Rebeca consente em casar com Isaque

58 – E chamaram a Rebeca, e disseram-lhe: Irás tu com este varão?


Ela respondeu: Irei.
59 – Então despediram a Rebeca seu irmão, e a sua ama, e ao servo
de Abraão e a seus varões,

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60 – E abençoaram a Rebeca, e disseram-lhe: Ó nossa irmã, sejas


tu em milhares de milhares, e que a tua semente possua a porta de
seus aborrecedores!
61 – E Rebeca se levantou com as moças, e subiram sobre os ca-
melos, e seguiram o varão: e tomou aquele servo a Rebeca, e partiu.
62 – Ora Isaque vinha do caminho do poço de Laai-Roi; porque
habitava na terra do sul.
63 – E Isaque saíra a orar no campo, sobre a tarde: e levantou seus
olhos, e olhou, e eis que camelos vinham.
64 – Rebeca também levantou seus olhos, e viu a Isaque, e lanço-se
do camelo.
65 – E disse ao servo: Quem é aquele varão que vem pelo campo ao
nosso encontro? E o servo disse: Este é o meu senhor então tomou
ela o véu e cobriu-se.

Casam-se e vivem felizes por muitos anos e na sequência, morre


Abraão após haver desposado outras mulheres e ter tido outros
filhos, etc. Aqui principia o uso do véu, pelas mulheres em respeito
religioso ao homem. Vemos ao longo deste capítulo a árvore genea-
lógica de Isaque. Um fato curioso: Rebeca também não concebia,
pois, era estéril tal qual Sara. Mas, Deus em sua misericórdia fez
com que Rebeca engravidasse de Isaque, concebendo as duas po-
lêmicas: Esaú e Jacó.

O nascimento de Esaú e Jacó

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25 – E cumprindo-se os seus dias para dar a luz, eis gêmeos em seu


ventre.
25 – E saiu o primeiro ruivo e todo como um vestido cabeludo; por
isso chamaram o seu nome Esaú.
26 – E depois saiu o seu irmão, agarrada a sua mão ao calcanhar
de Esaú; por isso se chamou seu nome Jacó e era Isaque da idade de
sessenta anos quando os gerou.
27 – E cresceram os meninos, e Esaú foi varão perito na caça, varão
do campo; mas Jacó era varão simples habitando em tendas.
28 – E amava Isaque a Esaú, porque a caça era o seu gosto, mas
Rebeca amava a Jacó.
29 – E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo, e estava ele
cansado:
30 – E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te comer desse guisado
vermelho porque estou cansado. Por isso se chamou o seu nome
Edom.
31 – Então disse Jacó: Então vende-me hoje a tua primogenitura
32 – E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me
servirá logo a primogenitura?
33 – Então disse Jacó: Jura-me hoje e jurou-lhe e vendeu a sua
primogenitura a Jacó.
34 – E Jacó deu pão a Esaú e o guisado das lentilhas; e este comeu,
e bebeu e levantou-se, e foi-se. Assim desprezou Esaú a sua primo-
genitura.

Assim é a vida na realidade, o bem e o mal caminham juntos, são


dois pólos que se complementam, queiramos, ou não. Por tradição,
e por dádiva divina, nada poderia ser mais importante a um israe-

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lita que: a bênção paterna da primogenitura, que seria o privilégio


de ter sido o primeiro filho. Portanto, Jacó que seria um dos prota-
gonistas eclesiástico da bênção divina, usa de malandragem para
com o irmão Esaú, aproveitando-se de uma situação estapafúrdia e,
propõe a compra desta bênção que pertencia ao seu irmão; de fato e
de direito. E a troca foi iminente e, desnaturada, posto que, o seu
dono fez pouco àquela bênção. E, resumindo, aquela barganha se
deu por feijões, ou lentilhas e pão. Mas, agora brincariam eles com
o sentimento do patriarca Isaque. - Como faria Jacó para receber a
anuência do pai, para obter a sua bênção? - Veremos em seguida:

Isaque vai a Gerar por causa da fome

26 – E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias
de Abraão: por isso foi-se Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus em
Gerar.
2 – E apareceu-lhe o Senhor, e disse: Não desças ao Egito; habita
na terra que eu te disser:
3 – Peregrina nesta terra e eu serei contigo, e te abençoarei; porque
a ti e à tua semente darei todas as terras, e confirmarei o juramento
que tenho jurado a Abraão teu pai;
4 – E multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus, e darei
à tua semente todas estas terras; e em tua semente serão benditas
todas as nações da terra;
5 – Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu
mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis.
6 – Assim habitou Isaque em Gerar.

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7 – E perguntando-lhe os varões daquele lugar acerca de sua mu-


lher, disse: é minha irmã; porque temia dizer: É minha mulher,
para que porventura (dizia ele) me matem os varões daquele lugar
por amor de Rebeca; porque era formosa à vista.

O nosso espanto aumenta ainda mais, quando a história se repete e,


Isaque aprendeu muito bem a lição, quando, por medo de morrer, e
covardemente quer entregar sua formosa, e doce Rebeca aos filis-
teus, como fizera seu pai Abraão com a sua gloriosa mãe Sara, nas
terras do Egito. Interessante que, os dois foram repreendidos no ato
de delituosa mentira. Ali Isaque prosperou até que se retirou para
Berseba, com o seu clã, etc. Nos próximos versetos relatam-nos que
Abimeleque fez um pacto com Isaque e, vai por aí afora.

Isaque manda Esaú fazer-lhe um guisado

27 – E aconteceu que, como Isaque envelheceu, e os seu olhos se


escureceram, de maneira que não podia ver, chamou a Esaú, seu
filho mais velho, e disse: Eis-me aqui.
2 – E ele disse: Eis que já agora estou velho, e não sei o dia da mi-
nha morte;
3 – Agora pois, toma as tuas armas, a tua aljava e o teu arco, e sai
ao campo e apanha para mim alguma caça.
4 – E faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e traze-mo,
para que eu coma; para que a minha alma te abençoe, antes que
morra.
5 – E Rebeca escutou quando Isaque falava ao seu filho Esaú: E foi-
se Esaú ao campo, para apanhar caça que havia de trazer.

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Até aqui, tudo bem, nada nos causa tanta espécie quanto aos pró-
ximos versículos:
Rebeca e Jacó enganam Isaque
6 – Então falou Rebeca a Jacó seu filho, dizendo: Eis que tenho ou-
vido o teu pai que falava com Esaú teu irmão dizendo:
7 – Traze-me caça, e faze-me um guisado saboroso, para que eu
coma, e te abençoe diante da face do Senhor, antes da minha morte.
8 – Agora pois, filho meu, ouve a minha voz naquilo que te mando:
9 – Vai agora ao rebanho, e traze-me de lá dois cabritos das cabras,
e eu farei deles um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta,
10 – E levá-lo-ás a teu pai, para que coma; para que te abençoe
antes da sua morte.
11 – Então disse Jacó a Rebeca, sua mãe: Eis que Esaú meu irmão é
varão, e eu varão liso.
12 – Porventura me apalpará o meu pai, e serei em seus olhos en-
ganador: assim trarei eu sobre mim maldição, e não bênção.
13 – E disse-lhe sua mãe: Meu filho sobre mim seja a tua maldição;
somente obedece à minha voz, e vai, traze-mos.
14 – E foi, e tomou-os, e trouxe-os a sua mãe; e sua mãe fez um gui-
sado saboroso, como o seu pai gostava.
15 – Depois tomou Rebeca os vestidos de gala de Esaú, seu filho
mais velho, que tinha consigo em casa, e vestiu a Jacó, seu filho
menor;

Agora, a trama de mãe e filho, contra o patriarca que havia de dar


a bênção da primogenitura ao mentiroso Jacó, aliás, mentirosos:
Rebeca e Jacó! Não queremos sacrificar a memória de ninguém,
posto que, somos falhos, mas doa a quem doer temos de falar, já

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que, ninguém fala diante de um rebanho de crentes religiosos, pois,


ao invés de agregar com certeza espalharia. - Quem é realmente
mentiroso, quem como nós, fazendo perguntas sobre a verdadeira
"verdade", ou quem as omitem diante do seu rebanho à espera da
salvação eterna? Não obstante, haveremos de ver alguém apre-
goando o mesmo capítulo, sem se dar conta da vergonhosa mentira,
e até justificando que, estes atos foram praticados antes da vinda do
Messias, portanto, a eles tudo era possível até mesmo a poligamia,
etc. - E, por que Deus, o Todo-Poderoso permitiu que assim fosse?
Todavia, não podemos esquecer as leis impostas por Deus! Somos
ensinados desde a mais tenra idade que: não devemos mentir, pois,
o diabo é o pai da mentira!

João: 8

44 Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de


vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na
verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira,
fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e [pai da mentira].

- Diabo e Lúcifer, não seria a mesma entidade?


E, se forem realmente ficamos embaraçados, já que, Lúcifer ladeava
à sinistra de Deus, enquanto o Salvador da humanidade Jesus à sua
destra!

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Alguém dirá que, não devemos pegar ao pé da letra aquilo que está
grafado nas Escrituras e, que é de bom alvitre não nos inte-
ressarmos pelas profundezas eclesiais, e devemos não saber além
daquilo que nos convém. Isso anularia as escrituras, posto que
quem leia deve entender o que lê. E vem a história nos dizer que:
Isaque na sua cegueira é, ludibriado por Jacó e Rebeca. Aproxima o
filho querido "Esaú", que na realidade era Jacó e, o pai conversa e
confirma com o filho a verdadeira identidade e, o filho confirma-lhe
a mentira e, cheira o filho, beija, e pede beijo, e vai por aí afora a
tão decantada encenação. Reconhecemos ser o corolário da vida
humana, pois, cansamos de ver filhos trapaceando os pais, numa
era de drogados, etc. Porém. o que nos encafifa é a crença cega no
Livro, como se fora a fortaleza e garantia da salvação eterna.
Vemos os fanáticos, porque os fizeram fanáticos, que pena, através
dos ensinos do Livro, exortando-os para que atentem ao Livro Per-
feito da salvação. - As traduções e versões milenares do Livro, não
foram modificadas com o decorrer dos anos? Não seremos injustos
com o Livro, concordamos meritoriamente nos seus ensinos de ho-
nestidade e bondade e, isto é irrefutável! Relatos maravilhosos nos
conta o Livro, ensina-nos sobre a maior riqueza do homem, como
sempre ratificaremos nestas nossas escritas: o Amor!

Esaú traz ao seu pai o guisado e descobre que Jacó já tomou a bên-
ção

30 – E aconteceu que, acabando Isaque de abençoar a Jacó, apenas


Jacó acabava de sair da face de Isaque seu pai, veio Esaú seu ir-
mão, da sua caça;

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31 – E fez também ele um guisado saboroso, e trouxe-o ao seu pai: e


disse ao seu pai: Levanta-te meu pai, meu pai, e come da caça de
teu filho, para que me abençoe a tua alma.
32 – E disse-lhe Isaque seu pai: Quem és tu? E ele disse: Eu sou o teu
filho, o teu primogênito, Esaú.
33 – Então estremeceu Isaque, de um estremecimento muito gran-
de; e disse: Quem, pois, é aquele que apanhou a caça, e ma trouxe?
Eu comi tudo antes que tu viesses, e abençoei-o: também será bendi-
to.
34 – Esaú, ouvindo as palavras de seu pai, bradou com grande mui
amargo brado, e disse ao seu pai: Abençoa-me também a mim, meu
pai.
35 – E ele disse: Veio o teu irmão com sutileza, e tomou a tua bên-
ção.
36 – Então disse ele: Não foi o seu nome justamente chamado Jacó,
por isso que já duas vezes me enganou? A minha primogenitura me
tomou, e eis que agora tomou a minha bênção. Mais disse: Não
reservaste para mim bênção alguma?

Jacó era o nome de um lugar, passando-se a Israel, que deu nome


pátrio a essa grande e velha nação do povo hebreu.
E a falcatrua familiar continua esaú, então chora, comovendo o
coração do velho pai que, dá-lhe também uma bênção. meio pri-
mogênita, mas o inconsolado Esáu, iracundo promete matar a Jacó,
por haver tomado a sua bênção.
Para que se livrasse do irascível Esaú, Rebeca aconselhou a Jacó
que fosse morar com Labão seu irmão.

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Perdemos até o mote para falarmos de tais engodos e, pergunta-


mos:
- E, se nós trapaceássemos com Deus na obtenção de alguma bên-
ção, que resposta obteríamos de você Leitor-religioso?
E Rebeca desanimada com os vilipêndios do dia-a-dia, reclama a
Isaque, dizendo-se enfadada com a vida, já com cisma de que Jacó
tomasse filhas de Hete, etc.
Isaque manda Jacó a Padã-Arã

28 – E Isaque chamou a Jacó e o abençoou, e ordenou-lhe, e disse-


lhe: Não tome para ti filhas de Canaã.
2 – Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe e
toma de lá uma mulher das filhas de Labão, irmão de tua mãe;
3 – E Deus Todo-Poderoso te abençoe , e que sejas uma multidão de
povos;

E lá se foi Jacó atrás de uma mulher, sua parenta, como pedira seu
pai.

A visão da escada de Jacó

10 – Partiu-se Jacó de Berseba, e foi-se a Harã;


11 – E chegou a um lugar onde passou a noite, porque já o sol era
posto; e tomou uma das pedras daquele lugar, e pôs por sua ca-
beceira, e deitou-se naquele lugar,
12 – E sonhou: e eis uma escada era posta na terra, cujo topo toca-
va nos céus: e eis que anjos de Deus subiam e desciam por ela;

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13 – E eis que o Senhor estava em cima dela, e disse: Eu sou o Se-


nhor, o Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque: esta terra em
que estás deitado, ta darei a ti e a tua semente:
14 – E a tua semente será como o pó da terra, e estender-se-á ao
ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua semente
serão benditas todas as famílias da terra:

Jacó disse ser aquele lugar terrível e, afirmou ser ali a casa de Deus
e as bênçãos de Deus continuam em promessas a Jacó no que diz
respeito à sua descendência, etc. E por causa daquela pedra que lhe
serviu por travesseiro, ali se chamou Betel, que antes se chamava
luz e, Jacó prometeu a Deus, se ele fosse consigo, ali ergueria uma
casa de adoração e lhe daria o dízimo. O dízimo é algo muito anti-
go, tradição que temos por herdade religiosa.

Jacó chega ao poço de Harã

29 – Então pôs-se Jacó a pé, e foi-se à terra dos filhos do oriente:


2 – E olhou, e eis um poço no campo, e eis três rebanhos de ovelhas
que estavam deitados juntos a ele; porque daqueles poços davam de
beber aos rebanhos: e havia uma grande pedra sobre a boca do
poço.

E a história se repete: Ali encontra Jacó algumas pessoas que co-


nhecem Labão, filho de Naor, e após nos relatar sobre rebanhos e a
pedra sobre o poço, e seus usuários, Jacó é direcionado à Raquel, e
a toma por esposa.

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Jacó encontra Raquel

9 – Estando ele ainda falando com eles, veio Raquel com as ovelhas
de seu pai; porque ela era pastora.
10 – E aconteceu que, vendo Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de
sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, e revolveu a
pedra de sobre a boca do poço, e deu de beber as ovelhas de Labão,
irmão de sua mãe.
11 – E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz, e chorou.

E a família continua se casando, com os da própria família, pois a


consanguinidade não é nada saudável à alma e ao corpo então por
que essa confusão, e o povo religioso sequer cogita sobre ela? Jacó
revelou-se parente de todos, e Labão lhe concedeu sua filha Raquel,
porém, cobrou do genro sete anos de trabalho em pagamento da
posse da filha, aliás, sendo esta a proposta feita pelo próprio Jacó.
Labão tinha duas filhas formosas: Léia e Raquel. Jacó amava pro-
fundamente a Raquel que era a mais nova. Após se passarem os sete
anos de servidão, Labão engana Jacó.

Labão engana Jacó

21 – E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias


são cumpridos, para que eu entre a ela.
22 – Então ajuntou Labão a todos os varões daquele lugar, e fez um
banquete.
23 – E aconteceu, à tarde, que tomou Léia a sua filha, e trouxe-lha e
entrou a ela.

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24 – E aconteceu pela manhã ver que era Léia; pelo que disse a
Labão: Por que me fizeste isso? Não te tenho servido por Raquel?
Por que me enganaste?

Nessa de trapaceá-lo com a filha Léia, exigiu que Jacó ficasse em


servidão a ele mais sete anos.
E assim foi.
Jacó casa com Raquel
Resumindo; a história continua a se repetir e, não é de ver que, Ra-
quel também era estéril, Deus abrindo a madre de Léia, que conce-
bia filhos a Jacó, pelos quais, se formaria as doze tribos de Israel,
caracterizando este povo prolífero, o antigo povo judeu, deixava
Raquel profundamente amargurada. Raquel ficou possuída de inve-
ja, pelo fato de Léia ser prolífera e, clamou a Jacó que lhe desse filho
e, Jacó agora irritadiço lhe diz que não é Deus para dar o que ela
lhe pede. Raquel propõe que, Jacó tenha filhos concebidos pela sua
serva Bilha que, lhe deu filhos. Raquel continua a sua disputa com a
sua irmã Léia, na luta pela preservação da espécie.
Com o decorrer do tempo Jacó entra à Zilpa, outra serva de Léia, e
tem outros filhos com outras mulheres. Até que, Deus se compade-
cendo de Raquel, também lhe concede tenha filhos, dos quais nasceu
um bem famoso, José, o homem que terá as terras do Egito em suas
mãos. Mais uma vez Jacó quer se livrar de Labão e fazem um pacto:
todos animais salpicados, malhados, ou listrados do rebanho de La-
bão dali por diante seriam de Jacó, assim ele permaneceria por
mais tempo ao serviço de Labão.

A maneira como Jacó se pagou de Labão

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A Enciclopédia do $uce$$o

37 – Então tomou Jacó varas verdes de álamo, e de aveleira e de


castanheiro, e descascou nelas riscas brancas, descobrindo a bran-
cura que nas varas havia,
38 – E pôs estas varas que tinha descascado, em frente do rebanho,
nos canos e nas pias de água, aonde o rebanho vinha a beber, e con-
ceberam vindo a beber.
39 – E concebia o rebanho diante das varas, e as ovelhas davam
crias listradas, salpicadas e malhadas.
Como se fosse mágica, através das suas artimanhas, Jacó sobre-
pujou a Labão, enfim gritou a sua independência, sendo agora se-
nhor de servos, servas e rebanhos, etc.

Deus manda Jacó tornar à terra dos seus pais

31 – Então ouvia as palavras dos filhos de Labão, que diziam: Jacó


tem tomado tudo o que era de nosso pai, e o que era de nosso pai, e
do que era de nosso pai fez toda esta glória.
2 – Viu também Jacó o rosto de Labão, e eis que não era para com
ele como dantes.
3 – E disse o Senhor a Jacó: torna à terra dos teus pais, e à tua pa-
rentela, e eu serei contigo.
4 – Então enviou Jacó, e chamou a Raquel e a Léia ao campo, ao
seu rebanho.
5 – E disse-lhe: Vejo que o rosto de vosso pai para comigo não é
como anteriormente; porém o Deus de meu pai esteve comigo.
6 – E vós mesmas sabeis que com todo o meu poder tenho servido a
vosso pai;

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A Enciclopédia do $uce$$o

7 – Mas vosso pai me enganou e mudou e mudou o salário dez ve-


zes; porém Deus não lhe permitiu que me fizesse mal.
8 – Quando ele dizia assim: Os salpicados serão o teu salário, então
todos os rebanhos davam listrados.
9 – Assim Deus tirou o gado de vosso pai, e mo deu a mim.
10 – E sucedeu que, ao tempo em que levantei os meus olhos, e vi em
sonhos, e eis que os bodes que cobriam as ovelhas, eram listrados e
malhados.
11 – E disse-me o anjo de Deus em sonhos: Jacó, e eu disse: Eis-me
aqui.

Nestes versetos começa a ponta de um grande "iceberg" a idolatria,


acompanhada da mentira, quando Rachel rouba algumas estátuas
de adoração de seu pai, Labão. Vemos que não é de hoje que se esta-
belece a concorrência para a sobrevivência de cada ser humano. A
parentela de Labão reclama de Jacó, dizendo que, ele houvera u-
surpado o lugar e os bens de Labão. Eis a inveja, e o ciúme da con-
corrência. O vil metal, sempre imperou na cabeça do ser humano e,
por ele, vemos nos dias de hoje miséria, matança e toda sorte de
maldade
Entre eles, o mais cristão fora Jacó que, na sua humildade sujeitou-
se aos ultrajes que o seu sogro lhe impôs.
Mas, como a própria palavra de Deus tem nos ensinado: o sábio
sempre será mais feliz, porque sem dúvida plagiando o rei dos Ju-
deus: Jesus de Nazaré "é inocente como a pomba e prudente como a
serpente". Agora que Jacó prosperava e já sobrepujava Labão em
seus bens, começa o desprezo, pois, apercebeu Labão que, Jacó já
não mais dependia dos seus bens. O interessante é que, os pais da-

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A Enciclopédia do $uce$$o

queles que viveram naqueles dias cobravam por suas filhas, pois, ao
darem suas filhas em casamento, pediam algum bem de volta.
No fundo continua-se a mesma coisa, sutilmente pede-se sempre
algo em troca.
"Deus ajuda quem cedo madruga".
Jacó foi um lutador, pois, sempre zelou dos bens de Labão e dos seus
também.
Não nos resta a menor dúvida que: "Querer é poder". Já de início
começávamos aperceber-nos da matreirice de Labão, muito interes-
seiro, foi o primeiro ao abrir as portas a Jacó, quando viu Raquel
sua filha com aquelas pulseiras de ouro, etc. A matéria está sempre
atrapalhando o bom pensamento, pois, sem este bom pensamento,
fica realmente complicado ser feliz.
Jacó, pelo que lemos, parecia ser um ser maravilhoso e, nimbado
deste bem de simplicidade plena. Os sonhos povoavam as noites
daquelas pessoas pressagiando-lhes o futuro.
A exemplo da trama que lhe permitiu o Senhor a Jacó, sobre os a-
nimais malhados e, afins. Naturalmente que Deus lhe guiou para
uma suposta vingança sobre o espertalhão Labão. "Quem tudo
quer, tudo perde". Notamos que na vida de ser humano, existem as
nuanças, as oscilações, os dias bons, e os difíceis, assim se compõe a
vida.
O desapego é algo de relevada importância, para que se viva com
relativa felicidade, porém, o equilíbrio deve imperar no nosso en-
tendimento. Devemos entender que, a usura, apenas atrapalha o
homem e o leva à amargura d‟alma. O fato de querer e querer mais
é o puro sofrimento, posto que, não podemos usufruir de muitos
bens desta vida, pois, somos muito pequenos em espaço físico, ape-

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A Enciclopédia do $uce$$o

nas restando-nos a ilusória sensação de bem-estar em possuirmos


bens materiais. O desvencilhamento de você mesmo, da sua própria
entidade, já que, aqui estamos tratando da unicidade cósmica. Pen-
sando bem, você verá estar em tudo e, tudo estar em você. Portanto,
quando você, para sobreviver alimenta-se de alguma energia, ali-
menta-se de você mesmo!
Para não desvirtuarmos muito o assunto, voltemos aos termos bí-
blicos: Jacó passou a mão nas suas tralhas, e família, e fugiu de
Labão.

Labão prossegue atrás de Jacó

22 – E no terceiro dia foi anunciado a Labão que Jacó tinha fugido.


23 – Então tomou consigo os seus irmãos, e atrás dele seguiu o seu
caminho por sete dias; e alcançou-o na montanha de Gileade.
24 – Veio porém Deus a Labão, o arameu em sonhos de noite, e dis-
se-lhe: Guarda-te que não fales a Jacó nem bem nem mal.
25 – Alcançou pois Labão a Jacó e armara Jacó sua tenda naquela
montanha: armou também Labão com os seus irmãos a sua na
montanha de Gileade.
26 – Então disse Labão a Jacó: Que fizeste, que te esquivaste de
mim, e levaste as minhas filhas como cativas pela espada?
27 – Por que fugiste ocultamente, e te esquivaste de mim, e não me
fizeste saber para que eu te enviasse com alegria, e com harpa?
28 – Também não permitiste beijar os meus filhos e as minhas fi-
lhas. Loucamente pois agora andaste, fazendo assim.

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Logo à frente, Jacó diz a Labão que, fugira por temer que ele arre-
batasse de suas mãos suas filhas. E quanto aos deuses de Labão,
disse Jacó: Para que fosse punido com a própria vida, etc. Porém,
não imaginava ser Raquel quem os furtara. Labão especulou de
todas as maneiras possíveis e não encontrou seus ídolos, pois, Ra-
quel os escondera muito bem. Agora o honestíssimo Jacó, irascível
inquire a Labão: Fui seu escravo durante vinte anos e nada do que
guardei a você se perdeu, ou sumiu, e agora desconfia de mim.
- Por que?
Na noite anterior desta conversa, Deus havia repreendido Labão e
poupado Jacó pela sua integridade. Realmente até agora vimos que
entre os demais aqui descritos, Jacó era de ilibada probidade.

Pacto entre Labão e Jacó em Gileade

43 – Então respondeu Labão, e disse a Jacó: Estas filhas são mi-


nhas filhas e estes filhos são meus filhos, e este rebanho é o meu
rebanho, e tudo o que vês é meu; e que farei hoje a estas minhas
filhas, ou aos filhos que tiveram?
44 – Agora vem e façamos concerto eu e tu, que seja por testemunho
entre mim e ti.
45 – Então tomou Jacó uma pedra e erigiu-a por coluna.

Sintetizando este espaço, fizeram eles um amontoado de pedras e


colocaram-no como testemunha do pacto que faziam entre si pro-
mulgando uma libertação total entre Jacó e Labão. Jacó promoveu
comes-e-bebes ali entre eles e, cada um ficou do seu lado. Labão

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levantou-se de madrugada, como era de costume, e abençoou suas


filhas e filhos e partiu.
Ao iniciar o novo capítulo, houve o encontro de Jacó com os anjos de
Deus, seu exército e aquele lugar chamou-se Mannaim.

Jacó envia mensageiro a Esaú

3 - E enviou Jacó mensageiros diante da sua face a Esaú, seu irmão,


à terra de Seir, território de Edom.
4 – E ordenou-lhe dizendo: Assim direis a meu senhor Esaú: Assim
diz Jacó teu sevo: Como peregrino morei com Labão, e me detive lá
até agora;
5 – Tenho bois e jumentos, ovelhas, e servos, e servas; e enviei para
anunciar ao meu senhor, para que ache graça em teus olhos.
6 – E os mensageiros tornaram a Jacó, dizendo: Fomos ao teu ir-
mão Esaú; e também ele vem a encontrar-te, e quatrocentos varões
com ele.
7 – Então Jacó temeu muito, e angustiou-se ; e repartiu o povo que
com ele estava, e as ovelhas, e as vacas, e os camelos, em dois ban-
dos.
8 – Porque dizia: Se Esaú vier a um bando, e o ferir, o outro bando
escapará.
9 – Disse mais Jacó: Deus de meu pai Abraão, e Deus de meu pai
Isaque, ó Senhor, que me disseste: Torna a tua terra, e à tua pa-
rentela, e far-te-ei bem;
10 – Menor sou eu que todas as beneficências, e que toda a fideli-
dade que tiveste com o teu servo; porque com o meu cajado passei
este Jordão, e agora me tornei um dos bandos.

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Jacó temia uma vingança por parte do seu irmão, estrategicamente


dividiu o seu povo em duas partes, para que, se porventura, seu
irmão que o encontraria com quatrocentos homens, ferisse-nos, sal-
varia a outra parte.
O inteligente Jacó, manda ao encontro do irmão, presentes, muitas
cabras, jumentos, etc.

Jacó passa o vau de Jaboque e luta com um anjo

22 – E levantou-se aquele mesma noite, e tomou as suas duas mu-


lheres, as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau do
Jaboque.
23 – E tomou-os, e fê-los passar o ribeiro; e fez passar tudo o que
tinha.
24 – Jacó porém ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva
subia.
25 – E vendo que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua
coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele.
26 – E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse:
Não te deixarei ir, se me não abençoares.
27 – E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó;
28 – Então disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Isra-
el: pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevale-
ceste.
29 – E Jacó lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a saber o teu
nome e disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali.

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30 – E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia:


Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva.
31 – E saiu-lhe o sol, quando passou a Peniel; e manquejava da sua
coxa.
32 – Por isso os filhos de Israel não comem o nervo encolhido, que
está sobre a juntura da coxa, até o dia de hoje; porquanto ele tocara
a juntura da coxa de Jacó no nervo encolhido.

Desta vez completamos esta passagem, donde podemos tirar belos


exemplos de fé. Aquele homem, o qual acabamos de elogiar pela sua
bonomia fundamentada na ordem cristã, passa agora através do
“equilíbrio” a desafiar o anjo de Deus, senão, pelo que relata o fato,
o próprio Deus que, muito brincalhão tira uma com a cara de Jacó,
dizendo ter ele triunfado sobre os homens, e deuses, ou Deus. Ao
menos temos um conhecimento a mais, pois, o nome Israel é o mes-
mo que: Jacó! Vejamos então a importância relevante desta cria-
tura, Jacó.
Ficamos na berlinda, posto que, o nosso protagonista, tinha medo
do seu irmão Esaú, porém, agora desafia a Deus, o Todo-Poderoso!
Ficamos meio extáticos, mas se olharmos para as nossas atitudes
diárias, também notamos nelas que, sofremos oscilações mil, às
vezes nos acovardamos e, às vezes num ímpeto qualquer tornamo-
nos heróis! Quixotescamente saímos a combater os moinhos de ven-
to.
Bem, como todo o prêmio nos é dado através do merecimento, à
meritória do nosso amigo Israel, foi à lesão em sua coxa, que fez
dele realmente um coxo, como sinal para honra e glória de Deus.
Não queremos aludir aqui nas nossas escritas, somente os discre-

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pantes desacertos nas frases e, podemos até defender o Livro, pois,


em suas variadas traduções e versões Ele foi passivo de relatos in-
completos, porém, sabemos valorizá-lo pelo grande bem que tem
prestado à humanidade.
Notamos aqui um preparatório para a futura lei mosaica, quanto
aos pequenos concertos sobre as leis, como esta: de não se comer o
nervo encolhido da coxa de um animal. Mas, só para relembrar-
mos: Abrão, segurando um cutelo para sacrificar Isaque, ainda
muito nos espanta! Realmente foi uma crudelíssima prova!

O encontro de Esaú com Jacó

33 – E Levantou Jacó os seus olhos, e olhou, e eis que vinha Esaú, e


quatrocentos homens com ele então repartiu os filhos entre Léia e
Raquel, e as duas servas.
2 – E pôs as servas e seus filhos na frente, e Léia e as seus filhos
atrás; porém a Raquel e José os derradeiros.
3 – E ele mesmo passou adiante deles, e inclinou-se à terra sete ve-
zes, até que chegou o seu irmão.
4- Então Esaú correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e lançou-se so-
bre o seu pescoço, e beijou-o, e choraram.
5 – Depois levantou os seus olhos, e viu as mulheres, e os meninos, e
disse: Quem são estes contigo? E ele disse: Os filhos que Deus gra-
ciosamente tem dado a teu servo.
6 – Então chegaram as servas; elas, e os filhos, e inclinaram-se.
7 – E chegou também Léia com seus filhos, e inclinaram-se; e depois
chegou José e Raquel e inclinaram-se.

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8 – E disse Esaú: De que te serve todo este bando que tenho en-
contrado? E ele disse: Para achar graça aos olhos de meu senhor.
9 – Mas Esaú disse: Eu tenho bastante, meu irmão; seja para ti o
que tens.

Aqui tomamos exemplos de humildade, por parte de Jacó que numa


misancênica fantástica prosternou-se diante daquele que houvera
sido o seu inimigo, quando da bênção primogênita.
O encontro de dois irmãos, naturalmente é espetacular, quanta
emoção e alegria os sentiram.
Trocaram presentes e bênçãos e cumpriram suas missões de servos
de Deus.
Jacó chegou ao extremo, e até parece-nos que, por costume, tra-
tando o seu irmão como o seu senhor e, por consequência tornando-
se o seu servo. A estratégia de Jacó, em dividir o seu povo em duas
partes foi uma atitude lógica e precatada, pois, ao mínimo sobraria
a metade do seu povo.
Não usando de egoísmo, desvencilhou-se em prol do seu povo. Qual
a surpresa. Deus interveio entre eles e abrandando o coração de
Esaú, que aos abraços e beijos veio ao encontro do irmão que, tam-
bém lhe dava o tratamento de senhor.

Jacó chega a Siquém e levanta um altar

18 – E chegou Jacó a salvo à cidade de Siquém, que está na terra de


Canaã, quando vinha de Padã-Arã; e fez o seu assento diante da
cidade.

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19 – E comprou uma parte do campo em que estendera a sua tenda,


da mão dos filhos de Hemor, pai de Siquém, por cem peças de di-
nheiro.
20 – E levantou ali um altar, e chamou-o Deus, Deus de Israel.

Jacó dedicava-se muito a Deus, colocando ao seu serviço até seus


bens materiais, porquanto, comprou por cem peças de dinheiro um
pedaço de terra e lá construiu um altar para louvação ao Senhor.

Diná é desflorada

34 – E saiu Diná filha de Léia, que esta dera a Jacó, a ver as filhas
da terra.
2 – E Siquém, filho de Hemor heveu, príncipe daquela terra, viu-a, e
tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou- a.
3 – E apegou-se a sua alma com Diná filha de filha de Jacó, e amou
a moça, e falou afetuosamente à moça.
4 – Falou também Siquém a Hemor seu pai dizendo: Toma-me esta
por mulher.
5 – Quando Jacó ouviu, que fora contaminada Diná sua filha, esta-
vam seus filhos no campo com o gado; e calou-se Jacó até que vies-
sem.
6 – E saiu Hemor pai de Siquém a Jacó, para falar com ele.
7 – E vieram os filhos de Jacó do campo; e, ouvindo isso, entriste-
ceram os varões, e iraram-se muito, pois aquele fizera doidice em
Israel, deitando-se com a filha de Jacó; o que não se devia fazer as-
sim.

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8 – Então falou Hemor com eles, dizendo: A alma de Siquém meu


filho está namorada da vossa filha; dai-lha peço-vos, por mulher;
9 – E aparenteis conosco, dai-nos as vossas filhas, e tomai as nossas
filhas para vós.
10 – E habitareis conosco; e a terra estará diante da vossa face:
habitai e negociai nela, e tomai possessão nela.

A imperiosa circuncisão para se ser um israelita, começa a se fir-


mar como um marco histórico na lei mosaica.
A barganha continua, trocando-se filha por bens de diversas faces e,
ratificamos o que já dissemos: isto acontece até os dias atuais.
Qual o genro que, numa situação normal, não se "apropria" sutil-
mente de algum bem do sogro e, da mesma forma acontece com as
noras?
Quantos não são levados aos altares, pelo simples interesse em do-
tes.
"E assim caminha a humanidade".
O amor existe sim! Porém a matéria, com certeza age atrás do co-
modismo, e das facilidades por ela apresentada em forma de bens.
Casa-se com uma pessoa de status, e bens concretos, para que, se
possa ter livre acesso ao mundo das negociações que produz tam-
bém a fama.
Chama-se a essa atitude milenar de: "Unir o útil ao agradável".
Pelo matrimônio, constitui-se povos e mais povos e naturalmente
muitos problemas cotidianos, pela sobrevivência.
Os filhos são os elos, que fazem perdurar o matrimônio.
Assim começava a nossa civilização israelita, com reflexos profun-
dos à nossa vida contemporânea.

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A traição de Simeão e Levi

25 – E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais


violenta dor, os dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná,
tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade
e mataram todo o macho.
26 – Mataram também ao fio de espada a Hemor, e a seu filho Si-
quém, e tomaram a Diná da casa de Siquém, e saíram.
27 – Vieram os filhos de Jacó aos mortos e saquearam a cidade;
porquanto haviam contaminado a sua irmã.
28 – As suas ovelhas, e as suas vacas, e os seus jumentos, e o que na
cidade, e o que no campo havia, tomaram,
29 – E toda a fazenda, e todos os seus meninos, e as suas mulheres
levaram presos, e despojaram-nos e tudo o que havia em casa.
30 – Então disse Jacó a Simeão e a Levi: Tendes me turbado, fa-
zendo-me cheirar mal aos moradores desta terra, entre os cananeus
e fereseus, sendo eu pouco povo em número; ajuntar-se-ão, e ficarei
destruído, eu e a minha casa.
31 – E eles disseram: Faria pois ele a nossa irmã uma prostituta?

Está escrito sutilmente no Livro que: O dinheiro é a raiz de todos os


males.
Bem, particularmente, pensamos seja o sexo, o grande causador
natural de toda a maldade humana. O desejo sexual é, algo seme-
lhante a morte, não pode deixar de ser! A libido do homem é extre-
mamente forte, levando-o a agir ridiculamente, haja vista a poli-
gamia apregoada no Velho Testamento, quando servos de Deus,

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possuíam mais de quinhentas mulheres. Embora seja um relato do


Velho Testamento, não compreendemos muito bem, porque assim
acontecia. Nestas histórias milenares, vemos exatamente o que se
passa hoje no seio da sociedade: estupros, incestos, mortes nas dis-
putas de dinheiro, para que, com ele se possa possuir fêmeas, ou
machos. Simeão e Levi, dois nomes legendários de duas tribos de
Israel, magoaram ao pai Jacó, ou seja: ao próprio Israel, vingando
a fio de espada à memória de sua irmã Diná. Por causa do estupro
talvez, acometido a Diná, correu tanto sangue, apenas por causa de
uma mulher, houve a matança e os saques. Ao que se nos parece, o
nosso velho mundo nada mudou com relação à santimônia huma-
na. Ao pegarmos ao pé da letra, podemos tomar um jornal popular
qualquer, desses que se espremermos escorre sangue, com anúncios
de tantas violências, assim é o Velho Testamento com seus pecados e
genocídios nele relatados.
Resumindo, dois homens de Deus: Simeão e Levi traíram o pai Jacó,
quebrando o pacto por ele feito com aquele povo. Às vezes pegamos
alguém, até mesmo da mídia, dizendo: Não se deve mostrar tanta
maldade humana pelos jornais e programas televisivos, etc. Ao que
se nos parece, não muda muito quando lemos o Livro milenar, con-
tando coisas aterradoras cometidas pelos seres humanos da época.
- Quando um pastor televisivo sai com uma conversa dessas no
vídeo, não estaria sendo hipócrita ao segurar em sua mão o Livro?
Uma coisa é fato e temos a certeza de que, realmente as desgraças
humanas dão muito ibope.

Deus manda Jacó a Betel a levantar um altar

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35 – Depois disse Deus a Jacó: levanta-te, sobe a Betel, e habita ali;


e faze ali um altar ao Deus que apareceu, quando fugiste diante da
face de Esaú teu irmão.
2 – Então disse Jacóà sua família, e a todos os que com ele estavam:
Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e
mudai os vossos vestidos.
3 – E levantemo-nos, e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus
que me respondeu no dia da minha angústia, e que foi comigo no
caminho que tenho andado.
4 – Então deram a Jacó todos os deuses estranhos, que tinham em
suas mãos, e as arrecadas que estavam em suas ovelhas; e Jacó os
escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém.
5 – E partiram; e o terror de Deus foi sobre as cidades, e não se-
guiram após os filhos de Jacó.
6 – Assim chegou Jacó a Luz, que está na terra de Canaã (esta é
Betel), ele e todo o povo que com ele havia.
7 – E edificou ali um altar, e chamou aquele lugar El-Betel, por-
quanto Deus ali se lhe tinha manifestado quando fugia da face de
seu irmão.

Eis o ponto crucial de uma velha discussão: A velha idolatria.


Este assunto será longo durante o nosso estudo. Está escrito com
enfática concisão que: É abominável aos olhos de Deus a idolatria!
No decálogo dado a Moisés; está mais que explícito que: Não de-
vemos fazer imagem de escultura de semelhança alguma, nem das
que estão nas águas, debaixo da terra, ou nos céus, etc. E Deus foi
contundente na sua repugnância àqueles que desobedecerem suas
ordens e, serão castigados drasticamente.

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Querendo a imparcialidade ecumênica, não deixaremos de citar os


querubins que foram colocados nos altares da casa do Senhor e,
mais uma vez, nos fazemos pasmos por estas controvérsias eclesi-
ásticas o próprio povo de Deus quebrando o primeiro mandamento:
“Não fareis para vós escultura de semelhança alguma, das que es-
tão nos céus, na terra, e no mar”. Primeiro mandamento da lei de
Deus.

A morte de Débora

8 – Morreu Débora, a ama de Rebeca, e foi sepultada ao pé de Betel,


debaixo do carvalho cujo nome chamou Alom-Bacute.
9 – E apareceu Deus outra vez a Jacó, vindo de Padã-Arã, e o aben-
çoou-o.

Ratifica Deus o novo nome de Jacó: Israel, e repete tudo sobre a sua
geração: a qual seria multiplicada, etc.

O nascimento de Benjamim e a morte de Raquel

16 – E partiram de Betel; e havia ainda um pequeno espaço de terra


para chegar a Efrata, e teve um filho e teve trabalho em seu parto.
17 – E aconteceu que, tendo ela trabalho em seu parto, lhe disse a
parteira: Não temas, porque também este filho terás.
18 - E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu), cha-
mou o seu nome Benoni; mas seu pai o chamou Benjamim.
19 – Assim morreu Raquel; e foi sepultada no caminho de Efrata;
esta é Belém.

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20 – E Jacó pôs uma coluna sobre a sua sepultura; esta é a coluna


da sepultura de Raquel até o dia de hoje.

Morre então: Raquel!

O relato continua e, mais um incesto fora praticado e, morre Isa-


que, sendo sepultado por Israel e Esaú. Herdamos o costume de
erigir lápides de pedras sobre a sepultura dos nossos mortos até nos
nossos dias atuais. Ritos e rituais herdamos dos nossos ancestrais e
por que não dizermos; suas tradições?

Os Descendentes de Esaú

Como já argumentamos anteriormente: deixaremos sem comen-


tários as árvores genealógicas dos protagonistas do Livro.

José é vendido por seus irmãos

37 – E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra


de Canaã.
2 – Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos,
apascentava as ovelhas com seus irmãos, e estava este mancebo
com os filhos de Bilha, e com os de Zilpa, mulheres de seu pai; e José
trazia uma má fama deles a seu pai.
3 – E Israel amava a José mais do que a todos os seus irmãos, por-
que era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.

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4 – Vendo pois seus irmãos que o seu pai o amava mais que a todos
os seus irmãos, aborreceram-no, e não podiam falar com ele pacifi-
camente.
5 – Sonhou também José um sonho, que contou aos seus irmãos:
por isso o aborreceram ainda mais.
6- E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho que tenho sonhado;
7 – Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o
meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos
molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho.
8 – Então lhe disseram seus irmãos: Tu deveras reinará sobre nós?
Tu deveras Terás domínio sobre nós?
Por isso tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas pala-
vras.
9 – E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse:
Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estre-
las se inclinavam a mim.
10 – E contando a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e
disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste? Porventura viremos eu e
tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em terra?
José era o filho preferido, e isto provocava ciúme nos seus irmãos, e
tentaram matá-lo, porém, a complacência de Rúben um dos seus
irmãos impediu este feito. Jogaram-no dentro de um poço seco e,
logo em seguida aproximava-se uma caravana de ismaelitas, então
venderam José aos ismaelitas, pelo preço de vinte pratas. Os ismae-
litas levaram-no ao Egito e o venderam a Potifar, eunuco de Faraó.
Enquanto, Jacó lamentava a morte do querido filho, pois, engana-
ram-no, matando um cabrito e ensanguentaram a blusa de José, e

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A Enciclopédia do $uce$$o

apresentaram-na ao pai, dizendo: José, o nosso irmão, foi comido


por uma besta-fera.
José era dotado do Dom do sonho, e isto fez dele um grande homem
na terra do Egito, perante o Faraó.

Judá e Tamar

38 – E aconteceu no mesmo tempo que Judá desceu de entre seus


irmãos, e entrou na casa dum varão de Adulão, cujo nome era Hira.
2 – E viu Judá ali a filha dum varão de cananeu, cujo nome era
Sua; e tomou-a e entrou a ela.
3 – E ela concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Er;
4 – E tornou a conceber, e teve um filho , e chamou o seu nome Onã.
Este capítulo fala de nomes e mais nomes genealógicos, assim como,
narra um fato irônico, um dos coadjuvantes neste capítulo, Onã,
evitava filhos jogando o seu esperma no chão e, Deus o matou, por
estar fazendo o que não era bom aos olhos do Senhor. (masturba-
ção). Achamos que isto é absurdo, já que, muitos e muitos homens
que estão vivos, e fazem isto por necessidade premente da sua vida.
Este estímulo de procriar colocou muita gente na face da terra e,
ainda alguma igreja hipocritamente condena que se evitem filhos,
porém, ela não vai aos repositórios de humanos depauperados em
deletério profundo, e os salva da fome, e da peste que assolam uma
grande parte da humanidade. Igrejas refertas de ouro e prata, onde
se trata um ser comum, apenas um homem; de “santidade”, que go-
verna um país e que se diz onusto do amor de Cristo, assentado
sobre uma imensa riqueza, e que tem o mundo aos seus pés, revesti-
do da maior mordomia que um humano possa possuir.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E, a história continua. O maior dominando o menor.

José em casa de Potifar

39 – E José foi levado ao Egito, Potifar, eunuco de Faraó, capitão


da guarda, varão egípcio, comprou-o das mãos dos ismaelitas que o
tinham levado lá.
2 – E o Senhor estava com José, e foi varão próspero; e estava na
casa de seu senhor egípcio.
3 – Vendo pois o seu senhor que o Senhor estava com ele, e que tudo
o que ele fazia o Senhor prosperava em sua mão,
4 – José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a
sua casa e entregou na sua mão tudo o que tinha.
5 – E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa, e sobre
tudo o que tinha, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de
José; e a bênção do Senhor foi sobre tudo o que tinha, na casa e no
campo.
6 – E deixou tudo o que tinha na mão de José, de maneira que de
nada sabia do que estava com ele, a não ser do pão que comia e José
era formoso de parecer, e formoso à vista.
7 – E aconteceu que depois destas cousas que a mulher de seu se-
nhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo.
8 – Porém ele recusou, e disse à mulher de seu senhor: Eis que o
meu senhor não sabe do que há em casa comigo, entregou na minha
mão tudo o que tem;
9 – Ninguém há maior que eu nesta casa, e nenhuma cousa me ve-
dou, senão a ti, porquanto tu és a sua mulher; como pois faria eu
este tamanho mal, e pecaria contra Deus?

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10 – E aconteceu que, falando ela cada dia a José, e não lhe dando
ele ouvidos, para deitar-se com ela, e estar com ela,
11 – Sucedeu num certo dia que veio à casa para fazer o seu serviço;
e nenhum dos da casa estava ali;
12 – E ela lhe pegou pelo seu vestido, dizendo: deita-te comigo e ele
deixou o seu vestido na mão dela, e fugiu, e saiu para fora.

Agora caluniado pela esposa de seu senhor, já que, de posse de suas


vestimentas, chama os homens de sua casa e o calunia dizendo: O
hebreu José, me atacou para me estuprar e eu bradei com grande
voz e, ainda detive em minha mão o seu vestido como testemunha
do seu crime, etc.
Chegando ao conhecimento do seu senhor, este o prende em seu
cárcere, mas José sendo inocente e de boa índole, o Senhor o prote-
ge e ele conquista a confiança do carcereiro-mor e começa a ter
acesso ao demais encarcerados.
E, o Senhor, continua a prosperar as atitudes de José. Voltamos
aqui a falar da sensualidade, este atrativo colocado entre dois se-
res: macho e fêmea, justamente para a procriação e preservação da
espécie. Ao termos consciência, então teremos domínio sobre os
nossos desejos, como fez José. Às vezes, nas nossas aventuras, "pro-
curamos chifres na cabeça de cavalo".
Quantos homens, que conhecemos, e que deixam suas belas e hones-
tas esposas e, saem atrás de outras pútridas mulheres da vida, por-
que não soube controlar o seu fetiche e, às vezes são surpreendidos
pelas infames doenças contagiosas, que lhe roubam a sua própria
vida.
Qual o vício, o homem se droga, por quê?

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A intranquilidade, a falta de paz, o vazio, solapa o seu equilíbrio e,


aí vem à desgraça.
Saindo atrás de aventuras, se dão mal.
Por que esta mulher, que tendo de tudo na vida, quer sair com o seu
serviçal? Já presenciamos fatos corriqueiros, como exemplo: al-
guém de relevada importância social, com status e dinheiro, perde a
sua esposa, mãe dos seus filhos, para um simples jardineiro de sua
própria mansão? O que é que existe na cabeça do ser humano?

José interpreta os sonhos de Faraó

41 – E aconteceu que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou, e


eis que estava em pé junto ao rio,
2 – E eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de
carne, e passavam no prado.
3 – E eis que subiam do rio após elas outras sete vacas, feias à vista
e magras de carne; e paravam junto às outras vacas na praia do
rio.
4 – E as vacas feias à vista, e magras de carne, comiam as sete va-
cas formosas à vista e gordas então acordou Faraó.
5 – Depois dormiu, e sonhou outra vez, e eis que brotavam dum
mesmo pé sete espigas cheias e boas.
6 – E eis que se espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes
e cheias então acordou Faraó, e eis que era um sonho.
8 – E aconteceu que pela manhã o seu espírito perturbou-se, e envi-
ou e chamou todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sá-
bios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas ninguém havia que os
interpretasse a Faraó.

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9 – Então falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Dos meus pecados


me lembro hoje:
10 – Estando Faraó muito indignado com os seus servos, e pondo-
me sob prisão na casa do capitão da guarda, a mim e ao padeiro-
mor,
11 – Então sonhamos um sonho na mesma noite, eu e ele, cada um
conforme a interpretação do seu sonho sonhamos.
12 – E estava ali conosco um mancebo hebreu, servo do capitão da
guarda, e contamos-lhos, e interpretou-nos os nossos sonhos, a ca-
da um interpretou conforme o seu sonho.
13 – E como ele nos interpretou, assim mesmo foi feito: a mim me
fez tornar ao meu estado, e a ele fez enforcar.
14 – Então enviou Faraó, e chamou a José, e o fizeram sair logo da
cova, e barbeou-se e mudou seus vestidos, e veio a Faraó.
15 – E Faraó disse a José: Eu sonhei um sonho, e ninguém há que o
interprete; mas de ti ouvi dizer que quando ouve um sonho o inter-
preta.
16 – E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim;
Deus dará resposta de paz a Faraó.

Faraó então explica os seus sonhos a José e, José os interpreta:


As sete vacas gordas, e as sete espigas viçosas representavam sete
anos de fartura, e abundância na terra do Egito e, as sete vacas
magras, e as espigas feias representavam sete anos de miséria, e
turbulência aos egípcios.
Recomendou ainda que, Faraó deveria nomear um governador
geral, e que fosse competente para organizar estes sete anos de a-
bundância, racionalizando o trabalho, e economizando manti-

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mentos, etc. E as palavras de José foram boas aos ouvidos de Faraó


e, para surpresa geral, Faraó nomeia-o Governador do Egito.
Na nossa vida existe a compensação, tudo o que quisermos possuir,
sempre custará um preço. Se nos colocarmos no lugar de José, ve-
remos que, ao concitar os seus irmãos a ouvi-lo, já fica transparente
em seu coração a consciência de que reinaria sobre seus irmãos,
quando revela seus sonhos aos seus irmãos, que por consequência
intentam contra a sua vida eis o preço!
E para reinar sobre o Egito e, de certa forma indireta sobre Israel,
teve de pagar um preço bem alto.
Irmão leitor, não pense que existem milagres que lhe são gerados
gratuitamente, não! Ou, você é digno do milagre, ou logo à frente
lhe espera o preço pelo bem adquirido através do milagre.
É dando que se recebe frase batida e nojenta do ponto de vista dos
hipócritas, temos de ter a hombridade de entender de forma defini-
tiva que, quando Deus colocou bens nas mãos dos seus servos, em
seguida rezava-lhe mandamentos a serem cumpridos.
Ora, ora. se lhe damos alguma coisa e lhe ditamos regras, não es-
tamos dando, e sim: barganhando! A José foi dado o poder, mas
tinha crédito para isto, já que fora preso e escravizado, etc.
O grandes líderes da humanidade sempre sofreram para serem
líderes, pois, isto lhes custaram grande preço.
Compensação, que alguns costumam chamar de pecado, pouco nos
importa o rótulo, muda-se o cão, mas as pulgas continuam as mes-
mas.
No próximo capítulo veremos que os irmãos de José, aqueles que
tripudiaram sobre a sua cabeça, humilhar-se-ão aos seus pés.

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Os irmãos de José descem ao Egito

42 – Vendo então Jacó que havia mantimento no Egito, disse Jacó a


seus filhos: Por estais olhando uns para os outros?
2- Disse mais: Eis que tenho ouvido que há mantimentos no Egito;
descei até lá, e comprai-nos trigo, para que vivamos, e não mor-
ramos.
3 – Então desceram os dez irmãos de José, para comprarem trigo
do Egito.
4 - A Benjamim, porém, irmão de José, não enviou Jacó com seus
irmãos, porque dizia: Para que não lhe suceda algum desastre.
5 – Assim vieram os filhos de Israel para comprar, entre os que
vinham lá; porque havia fome na terra de Canaã.
6 – José, pois, era o governador daquela terra; ele vendia a todo o
povo da terra; e os irmãos de José vieram, e inclinaram-se ante ele
com a face na terra.
7 – E José, vendo os seus irmãos, conheceu-os; porém mostrou-se
estranho para com eles, e falou com eles asperamente, e disse-lhes:
Donde Vindes? E eles disseram: Da terra de Canaã, para comprar-
mos mantimento.
8 – José, pois, conheceu os seus irmãos; mas eles não o conheceram.
9 – Então José lembrou-se dos sonhos que havia sonhado deles, e
disse-lhes: Vós sois espias e viestes para ver a nudez da terra.
10 –E eles lhe disseram: Não, senhor meu: mas teus servos vieram a
comprar mantimento.
11 – Todos nós somos filho de um varão; somos homens de retidão;
os teus servos não são espias.
12 – E ele lhes disse: Não; antes viestes para ver a nudez da terra.

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13 – E eles disseram: Nós, teus servos somos doze irmãos, filhos de


um varão da terra de Canaã; e eis que o mais novo está com o nosso
pai hoje; mas um já não existe.
14 – Então lhe disse José: Isso é, vos tenho dito, dizendo que sois
espias;
15 – Nisto sereis provados: Pela vida de Faraó, não saireis daqui
senão quando o vosso irmão mais nove vier aqui.
16 – Enviai um dentre vós, que traga vosso irmão, mas vós ficareis
presos, e vossas palavras serão provadas, se há verdade convosco;
e se não, pela vida de Faraó, vós sois espias.

Então José começa a demonstrar aos seus irmãos o seu poderio,


apesar de até aquele momento eles não o reconhecerem. E conjetu-
ravam entre si que, não deveriam fazer o que fizeram a José, e que
Deus agora estava requerendo o seu sangue. Rúben que fora o sal-
vador do irmão José, agora os repreende novamente: Eu não lhes
disse, para que não fizessem mal a José? Logo mais, José manda
seus irmãos levarem trigo à sua casa, e retendo a Simeão, ratifica:
tragam-me o seu irmão mais novo.

Os irmãos de José voltam do Egito

25 – E ordenou José que enchessem o seu saco de trigo, e que lhes


restituíssem o seu dinheiro a cada um no seu saco, e lhes dessem
comida para o caminho; e fizeram-lhes assim.
26 – E carregaram o seu trigo sobre os seus jumentos, e partiram
dali.

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27 – E, abrindo um deles o seu saco, para dar pasto ao seu jumento


na venda, viu o seu dinheiro; porque eis que estava na boca do seu
saco.
28 – E disse a seus irmãos: Devolveram o nosso dinheiro, e ei-lo
mesmo aqui no meu saco então lhes desfaleceu o coração, e pas-
mavam, dizendo um ao outro: Que é isto que Deus nos tem feito?
29 – E vieram para Jacó seu pai, na terra de Canaã; e contaram-
lhe o que lhes aconteceu, dizendo:
30 – O varão, o senhor da terra, falou conosco asperamente, e tra-
tou-nos como espias da terra;
31 – Mas dissemos-lhe: Somos homens de retidão; não somos espi-
as.

Olhemos então o dilema de Jacó, pois, não queria entregar Benja-


mim para que fosse levado perante ao Governador. E, Rúben diz ao
pai: pode matar meus dois filhos se, não lhe devolver Benjamim.
Jacó reclamava a falta de José e Rúben e, agora seria Benjamim.
Falávamos anteriormente sobre o preço, que nos custam as nossas
atitudes, pois, vejamos então agora o que os irmãos de José esta-
vam passando. "Cuspir para cima. com certeza cai no rosto". É a lei
do retorno, não adianta, tudo o que fizermos resgataremos impre-
terivelmente.
O próprio Livro nos mostra isto. Àquele a quem humilharmos, ha-
veremos de exaltá-lo!

Os irmãos de José descem outra vez ao Egito

43 – E a fome era gravíssima na terra.

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2 – E aconteceu que, como acabaram de comer o mantimento que


trouxeram do Egito, disse-lhes seu pai
Tornai, comprai-nos um pouco de alimento.
3 – Mas Judá respondeu-lhe, dizendo: Fortemente nos protestou
aquele varão, dizendo: Não vereis a minha face se o vosso irmão
não vier convosco.
4 – Se enviares conosco o nosso irmão, desceremos; e te com-
praremos alimento;
5 – Mas se não o enviares, não desceremos; porquanto aquele va-
rão nos disse: Não vereis a minha face, se o vosso irmão não vier
convosco.
6 – E disse Israel: Por que me fizeste tal mal, fazendo saber aquele
varão que tínheis ainda outro irmão?
7 – E eles disseram: Aquele varão particularmente nos perguntou
por nós, e pela nossa parentela, dizendo: Vive ainda o vosso pai?
Tendes mais um irmão? E respondemos-lhe conforme as mesmas
palavras. Podíamos nós saber que diria: Trazei vosso irmão?
8 – Então disse Judá a Israel, seu pai: Envia o mancebo comigo, e
levantar-nos-emos, e iremos para que vivamos, e não morramos,
nem nós, nem tu, nem os nossos filhos.
9 – Eu serei fiador por ele, da minha mão o requererás; se não to
trouxer, e não o puser perante a tua face, serei réu de crime para
contigo para sempre.
10 – E se nós nãos tivéssemos detido, certamente já estaríamos se-
gunda vez de volta.
11 – Então disse-lhe Israel, seu pai: Pois que assim é, fazei isso; to-
mai do mais precioso desta terra em vossos vasos, e levai ao varão

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um presente; um pouco de bálsamo, e um pouco de mel, especiarias


e mirra, terebinto e amêndoas:
12 – E tomai em vossas mãos dinheiro dobrado; e o dinheiro que
tornou na boca dos vossos sacos tornai a levar em vossas mãos;
bem pode ser que fosse erro.
13 – Tomai também a vosso irmão, e levantai-vos, e voltai àquele
varão;
14 – E Deus Todo-Poderoso vos dê misericórdia diante do varão,
para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se
for desfilhado, desfilhado ficarei.

Não poderíamos deixar de copiar o capítulo inteiro, diante de tanta


beleza emocional, que nos transmite esta bela história, pois, são
exemplos de atitudes de seres humanos, e da grande misericórdia de
Deus. O Ser humano tem uma péssima mania de esquecer os mo-
mentos cruciais da vida, José fez um pedido para aqueles homens,
seus irmãos, e eles vacilaram, encontrando dificuldade em prosse-
guirem com aquela petição. Até que comeram todo o mantimento
que buscaram lá no Egito. Agora teriam de buscar mais alimento e
levariam então Benjamim, situação que colocara Israel em polvo-
rosa, já que, havia "perdido" José e Simeão. Então Judá, toma para
si a tutela das responsabilidades, incitando o velho Israel a dar o
seu caçula para irem ao encontro do Governador José.
Com muitos presentes foram até o irmão José. José naturalmente
tornara-se Governador do Egito e, segundo as palavras de Faraó,
somente ele seria quem pairava acima de José então podemos ima-
ginar que, somente três entidades realmente mandavam no Egito:
Deus, Faraó e José. E pela ordem natural das coisas, então tudo

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passava pelas mãos de José, que pré julgava todas as situações das
terras do Egito.
Queremos entender aqui no Livro, que exemplos foram deixados à
uma raça de humanóides tacanhos, que há muitos milênios ainda
não chegou à uma evolução espiritual condizente com a sua própria
inteligência divina. Toda essa história eclesial, porque realmente o
nosso Deus quer que mereçamos, e cresçamos pelos nossos próprios
méritos!
Com um piscar de olhos Ele tudo criou, poderia facilitar incrivel-
mente o nosso caminho, porém, talvez não tivéssemos o entendi-
mento e a compreensão da luta pela conquista, daí tome tribula-
ções. Para nos tornarmos Deus sabedores do bem e do mal o nosso
pai Adão muito cooperou, comendo o fruto e deixando muito traba-
lho para a sua descendência. Isto, para sermos razoáveis com o
Livro! Ecumenicamente poderíamos também pensar em resgate
cármico, do que falaremos amplamente ao longo das nossas escri-
tas. Continuemos com o Livro:

Os irmãos de José jantam com ele

15 – E os varões tomaram aquele presente, e tomaram o dinheiro


dobrado em suas mãos, e a Benjamim; e levantaram-se, e desceram
ao Egito, e apresentaram-se diante da face de José.
16 – Vendo pois José a Benjamim com eles, disse ao que estava so-
bre a sua casa: Leva estes varões à casa, e mata reses, e prepara
tudo; porque estes varões comerão comigo ao meio-dia.
17 – E o varão fez como José dissera, e o varão levou aqueles va-
rões, porquanto foram levados à casa de José.

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18 – Então temeram aqueles varões, porquanto foram levados à


casa de José, e diziam: Por causa do dinheiro que da outra vez vol-
tou nos nossos sacos, fomos trazidos aqui, para nos criminar e cair
sobre nós, para que nos tome por servos e a nossos jumentos.
19 – Por isso chegaram-se ao varão que estava sobre a casa de José,
e falaram com ele à porta da casa.
20 – E disseram: Ai! Senhor meu, certamente descemos como dan-
tes a comprar mantimento;
21 – E aconteceu que, chegando nós à venda, e abrindo os nossos
sacos, eis que o dinheiro de cada varão estava na boca do seu saco,
nosso dinheiro por seu peso; e tornamos a trazê-lo em nossas mãos;
22 – Também trouxemos outro dinheiro em nossas mãos, para
comprar mantimento; não sabemos quem tenha posto o dinheiro
nos nossos sacos.
23 – E ele disse: Paz seja convosco, não temais; o vosso Deus, e o
Deus de vosso pai, vos tem dado um tesouro nos vossos sacos; o
vosso dinheiro me chegou a mim e trouxe-lhes fora a Simeão.
24 – Depois levou o varão aqueles varões à casa de José, e deu-lhes
água, e lavaram os seus pés; também deu pastos aos seus jumentos.
25 – E prepararam o presente, para quando José viesse ao meio-
dia; porque tinham ouvido que ali haviam de comer pão.
26 – Vindo pois Joséà casa, trouxeram-lhe ali o presente, que estava
na sua mão; e inclinaram-se a ele atéà terra.
27 – E ele lhes perguntou como estavam, e disse: Vosso pai, o velho
de quem falastes, está bem? Ainda vive?
28 – E eles disseram: Bem está o teu servo, nosso pai vive ainda e
abaixaram a cabeça, e inclinaram-se.

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29 – E ele levantou os seus olhos, e viu a Benjamim, seu irmão, filho


de sua mãe, e disse: Este é o vosso irmão mais novo de quem me
falastes? Depois ele disse: Deus te abençoe, meu filho.
30 – E José apressou-se, porque as suas entranhas moveram-se
para o seu irmão, e procurou onde chorar, e entrou na câmara, e
chorou ali.
31 – Depois lavou o seu rosto, e saiu; e conteve-se, e disse: Ponde
pão;
32 – E puseram-lhe a ele à parte, e a eles à parte, e aos egípcios que
comiam com ele, à parte; porque os egípcios não podem comer pão
com hebreus, porquanto é abominação aos egípcios.
33 – E assentaram-se diante dele, o primogênito segundo a sua
primogenitura, e o menor segundo a sua menoridade; do que os
varões se maravilhavam entre si.
34 –E apresentou-lhes as porções que estavam diante dele; porém a
porção de Benjamim era cinco vezes a de qualquer um deles e eles
beberam e regalaram com ele.

O Anfitrião José, exultante de alegria e emoção, debaixo de uma


sutileza há tanto tempo esperada, faz o jogo.
Histórias comoventes como esta, nos colocam nas estratosferas
celestiais!
Mas, para que exista o sabor, teremos de saber jogar o jogo de fazer
a corte.
E, José soube desde a mais tenra idade fazê-lo.
Deus vem fazendo ao longo do Livro como já dissemos: poderia Ele
resolver tudo magicamente, mas não teríamos a oportunidade do
aprendizado. Pensemos na misancênica necessária para atingirmos

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a alegria: Como José, esperou certo tempo para concretizar o seu


intento, pacientemente mandou seus irmãos irem e virem com isto e
mais aquilo. E, como estamos aqui à procura da verdadeira ver-
dade que nos levará à felicidade, temos de aprender enfaticamente
estes ensinamentos. José dá um exemplo maravilhoso de perdão,
pois, foi exatamente isto que o Messias nos ensinou, apesar de con-
tinuarmos mortificados pelas nossas mentes encanecidas, porém,
calcificadas!
A humanidade, ainda não perdoa, e portanto, não aprendeu a a-
mar. Haja vista, religiosos leitores do Livro, matando-se uns aos
outros nas chamadas: "Guerras Santas". Então concordamos em
número e grau, com as palavras messiânicas: "Muitos serão cha-
mados, mas poucos serão escolhidos". Quem garante que, Deus na
sua misericórdia, e através de seus ensinamentos não permitirá
que, essa grande massa não retorne a este plano viscoso e denso
para uma nova chance? Ou, quem sabe se, não irá para um plano
semelhante a este, para seus resgates cármicos?
Jamais queremos ser contundentes com os nossos queridos irmãos,
mesmo que, estes sejam crápulas, no sentido literal da palavra, se
nos permitirem a comparação, aos irmãos de José que, engendra-
ram a sua morte e que, por intervenção de Rúben fora salvo, porém,
vendido a mercadores.
Chegou então o ápice do cumprimento dos sonhos de José, agora se
inclinavam perante a ele.
Ratificamos veementemente: A quem humilharmos, haveremos de
exaltá-lo!

A astúcia de José para deter seus irmãos

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44 – E deu ordem ao que estava sobre a sua casa, dizendo: Enche os


sacos destes varões de mantimento, quanto puderem levar, e põe o
dinheiro de cada varão na boca de seu saco.
2 – E o meu copo, o copo de prata, porás na boca do saco do mais
novo, com o dinheiro do seu trigo e fez conforme a palavra de José,
que tinha dito.
3 – Vinda a luz da manhã despediram-se, estes varões, eles com os
seus jumentos.
4 – Saindo eles da cidade, e não se havendo ainda distanciado, disse
José ao que estava sobre a sua casa: Levanta-te e persegues aqueles
varões; e alcançando-os lhes dirás: Por que pagastes mal por bem?
5 – Não é este o copo por que bebe o meu senhor? E em que ele bem
advinha? Fizestes mal no que fizestes.
6 – E alcançou-os e falou-lhes as mesmas palavras.
7 – E eles disseram-lhe: Por que diz meu senhor tais palavras?
Longe estejam teus servos de fazerem semelhante cousa.
8 – Eis que o dinheiro, que temos achado nas bocas dos nossos sa-
cos, te tornamos a trazer desde a terra de Canaã, como pois furta-
ríamos da casa do teu senhor prata ou ouro?
9 – Aquele dos teus servos em que for achado, morra; e ainda nós
seremos escravos do meu senhor.
10 – E ele disse: Ora seja também assim conforme as vossas pa-
lavras; aquele em que achar será meu escravo, porém vós sereis
desculpados.
11 – E eles se apressaram, e cada um pôs em terra o seu saco, e cada
um abriu o seu saco.

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12 – E buscou, começando no maior, e acabando no mais novo; e


achou-se o copo no saco de Benjamim.
13 – Então rasgaram os seus vestidos, e carregou cada um o seu
jumento, e tornaram à cidade.
14 – E veio Judá com seus irmãos à casa de José, porque ainda ele
estava ali; e prostraram-se diante dele na terra.
15 – E disse-lhe José: Que é isto que fizestes? Não sabeis vós que tal
homem como eu bem advinha?

Agora ficamos com a astúcia de José, no jogo, para que seus irmãos
pudessem avaliar o preço da maldade por eles praticados outrora
contra o então adjunto de Faraó.
Em amor ao pai Israel, o caçula Benjamim haveria de ser poupado
das mãos do Governador do Egito, a qualquer preço, pois, com cer-
teza o velho desfaleceria se dele fosse desfilhado.
José que de certa forma era sabedor dos fatos, ao invés de escra-
vizá-los e subtrair a vida de Benjamim, conforme a promessa feita
por eles toma somente a Benjamim para servi-lo como seu escravo.
Como veremos na sequência dos relatos.

A humilde súplica de Judá

16- Então disse Judá: Que diremos ao meu senhor? Que falaremos?
E como nos justificaremos? Achou Deus a iniquidade de teus servos;
eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós, como aquele em
cuja mão foi achado o copo.

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17 – Mas longe de mim que eu tal faça; o varão em cuja mão o copo
foi achado, aquele será o meu servo; porém vós subi em paz para o
vosso pai.
18 – Então Judá se chegou a ele, e disse: Ai! Senhor meu, deixa,
peço-te, o teu servo dizer uma palavra aos ouvidos de meu senhor, e
não se acenda a tua ira contra o teu servo; porque tu és como Fara-
ó.
19 – Meu senhor perguntou a seus servos, dizendo: Tendes vós pais,
ou irmãos?
20 – E dissemos a meu senhor: Temos um velho pai e um moço da
sua velhice, o mais novo, cujo irmão é morto; e ele ficou só de sua
mãe, e seu pai o ama.
21 – Então tu disseste a teus servos: Trazei-mo a mim, e porei os
meus olhos sobre ele.
22 – E nós dissemos a meu senhor: Aquele moço não poderá deixar
a seu pai; se deixar o seu pai, este morrerá.
23 – Então tu disseste a teus servos: Se vosso irmão mais novo não
descer convosco, nunca mais vereis a minha face.
24 – E aconteceu que, subindo nós a teu servo meu pai, e contando-
lhe as palavras de meu senhor,
25 – Disse nosso pai: Tornai, comprai-nos um pouco de manti-
mento,
26 – E nós dissemos: Não poderemos descer; mas se nosso irmão
menor for conosco, desceremos; pois não poderemos ver a face do
varão, se este nosso irmão menor não estiver conosco.
27 – Então disse-nos teu servo, meu pai: Vós sabeis que minha mu-
lher me deu dois filhos;

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A Enciclopédia do $uce$$o

28 – E um ausentou-se de mim, e eu disse: Certamente foi despe-


daçado, e não o tenho visto até agora;
29 – Se agora também tirardes a este da minha face, e lhe acontecer
algum desastre, farei descer as minhas cãs com dor à sepultura.
30 – Agora pois, indo eu a teu servo meu pai, e o moço não indo
conosco, como a sua alma está atada com a alma dele,
31 – Acontecerá que, vendo ele que o moço ali não está, morrerá; e
teus servos farão descer as cãs do teu servo, nosso pai, com tristeza
à sepultura.
32 – Porque teu servo se deu por fiador por este moço para com
meu pai, com dizendo: Se não to tornar, eu serei culpado a meu pai
todos os dias.
33 – Agora, pois, fique teu servo em lugar deste moço por escravo
de meu senhor, e que suba o moço com os seus irmãos.
34 – Porque como subirei eu a meu pai, se o moço não for comigo?
Para que não veja eu o mal que sobrevirá a meu pai.

O tema humildade será muito falado neste livro, já que, sem ela,
jamais seremos exaltados.
Podemos até nos basearmos nos pontos polares que rege o nosso
planeta, negativo e positivo, são a base fundamental das nossas
vidas.
Imaginamos a terra girando no seu próprio eixo com os seus mo-
vimentos de rotação e translação, equivale dizer que: duas forças
preponderantes, como se fossem: um peso e uma medida.
Vida e morte, morte e vida, trabalho e salário, dar e receber e assim
por diante.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Então, primeiramente José foi tripudiado, espezinhado, humilhado


e agora chegara a sua vez, pela qual, procurou ser ameno no seu
"castigo", "revide", enfim, algo que se assemelhe com colher o fruto
da planta que se plantou. Como bom ator, José teve de fazer a cena
que a nós também nos é requerida. Temos de nascer, viver, envelhe-
cer, envilecer e depois morrer, e neste ciclo, pelo qual passamos sem
muita consciência do que aqui viemos fazer. porém, temos de jogar
enfaticamente, para podermos sobreviver. Quantas artimanhas
pudemos ver nos servos do Deus Altíssimo, aqui no Livro e apenas
no Gênesis. Imaginemos o que nos espera pela frente? O que José fez
com os seus irmãos, nada mais é, o que um pai faz na educação do
seu filho. Vimos aqui que, para se coibir atitudes, joga-se, e neste
jogo faz-se muitas chantagens. Ou, estamos mentindo? Estamos
totalmente abertos às suas críticas leitor, não sabemos nada sobre
nada, mas não seríamos hipócritas ao vermos e não enxergarmos.
Ora, cremos ser incontestável o que estamos lendo, e vendo, e enten-
dendo.
A mentira e o faz-de-conta continuam.

José dá-se a conhecer a seus irmãos

45 – Então José não se podia conter diante de todos os que estavam


com ele; e clamou: Fazei sair daqui a todo o varão; e ninguém ficou
com ele, quando José se deu a conhecer aos seus irmãos.
2 – E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o
ouviam, e a casa de Faraó o ouviu.

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3 – E disse José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E
seus irmãos não lhe puderam, porque estavam pasmados diante da
sua face.
4 – E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim e che-
garam-se então disse ele: Eu sou José vosso irmão a quem ven-
destes para o Egito.
5 – Agora, não entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me
haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus
me enviou diante da vossa face.
6 – Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda
restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega.
7 – Pelo que Deus me enviou diante da vossa face, para conservar
vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um gran-
de livramento.
8 – Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que
me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e
como regente em toda a terra do Egito.
9 – Apressai-vos e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu
filho José: Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito;
desce a mim, e não te demores;
10 – E habitarás na terra de Gósen, e estarás perto de mim, tu e os
teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas ovelhas, e as tuas
vacas, e tudo o que tens.
11 – E ali te sustentarei, porque haverá ainda cinco anos de fome,
para que não pereças de pobreza, tu e tua casa, e tudo o que tens.
12 – E eis que vossos olhos veem, e os olhos de meu irmão Ben-
jamim, que é minha boca que vos fala.

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13 – E fazei saber a meu pai toda a minha glória no Egito, e tudo o


tendes visto, e apressai-vos a fazer descer meu para cá.
14 – E lançou-se ao pescoço de Benjamim seu irmão, e chorou; e
Benjamim chorou também ao seu pescoço.

É realmente uma pena que, nós filhos de pobres mortais fomos cer-
ceados em nossas emoções pelo machismo até mesmo bíblico, como
já abordamos anteriormente, sentimos vergonha de chorar. Chorar
é uma necessidade recolhida, pela idéia canhestra e tacanha que
nos impuseram nossos ancestrais. "Homem que é homem não cho-
ra"! Não rara vezes, ouvimos alguma mãe-machista exortar erro-
neamente o seu filho com essa frase, até incoerente na boca de uma
genitora.
Que prazer inefável sentiram os irmãos israelitas, ao emocionarem-
se diante dos acontecimentos.
Ponderemos mais uma vez: Se não houvesse a trapaça dos irmãos
de José, para que tudo se processasse desta forma, com certeza a
emoção não existiria. Comparemos os povos do terceiro mundo com
seus enormes problemas, e os de primeiro mundo refertos de bem-
estar e conforto:
Na América Latina vemos um povo "caliente, e mui guapo", porém,
com seus inúmeros problemas com o narcotráfico e outras coisas
mais. Voltemos nossos olhares aos povos de primeiro mundo: A
Europa e os Estados Unidos:
Os países europeus, os mais "civilizados" com renda per capita per-
feita, sem indigência, enfim quase perfeitos. Mas, com o maior índi-
ce de suicídio mundial. Então perguntamos: - Seria a lei da com-
pensação que, está assolando os refinados seres europeus, pela la-

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A Enciclopédia do $uce$$o

vagem de dinheiro do narcotráfico, praticado descaradamente di-


ante do mundo? - Não seriam eles os mentores dessa calamitosa si-
tuação, aviltada aos menos favorecidos e escravizados democrati-
camente pelo poder?
José agora com o poder, tinha de se impor, para mostrar que a
compensação está à solta.
Por mais agnóstico que sejamos não podemos deixar de nos aper-
cebermos que, alguém nos dirige.
- José, por acaso, gostaria de ser joeirado dos seus irmãos?
Pois, pela nossa falta de consciência, somos compelidos muitas ve-
zes a tomarmos rumos diferentes do que gostaríamos de tomar.
Mas, os desígnios de Deus sempre são outros e, nós depois de vi-
vermos alguns anos, começamos a perceber que, realmente não
somos nada, não mandamos em nada, não possuímos nada, e reco-
nhecemos que apenas somos o pó da terra, apesar da arrogância de
muitos pós.
José preconiza os passos de Jesus, perdoando e amando os seus
irmãos, sem resquício de vingança, etc.

Como José comprou toda a terra do Egito para Faraó

13 – E não havia pão em toda a terra, porque a fome era mui grave;
e de maneira que a terra do Egito e a terra de Canaã desfaleciam
por causa da fome.
14 – Então José recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do
Egito, e na terra de Cannaã, pelo trigo que compravam: e José
trouxe o dinheiro à casa de Faraó.

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15 – Acabando-se pois o dinheiro na terra do Egito, e na terra de


Canaã, vieram todos os Egípcios a José, dizendo: Dá-nos pão; por
que morreremos em tua presença? Porquanto o dinheiro nos falta.
16 – E José disse: Dai o vosso gado, e eu vo-lo darei por vosso gado,
se falta o gado.
17 – Então trouxeram o seu gado a José; e José deu-lhes pão em
troca de cavalos, e das ovelhas, e das vacas e dos jumentos; e os
sustentou de pão aquele ano por todo o seu gado.
18 – E acabado aquele ano, vieram a ele no segundo ano, e dis-
seram-lhe: Não ocultaremos ao meu senhor que o dinheiro é aca-
bado, e meu senhor possui os animais, e nenhuma outra coisa nos
ficou diante da face de meu senhor, senão o nosso corpo e a nossa
terra.

José mostrou-se grande administrador e negociante da época,


mesmo porque, o bom profissional traz na verve o Dom, como a
qualquer profissional se lhe é dado o Dom. O homem que fora espe-
zinhado pelos seus irmãos, tornara-se a maior personalidade da
época, e tinha até Faraó sob seus méritos. Um bom administrador
tem carta branca por onde quer que passe. Enriqueceu o reinado do
Egito pelas qualidades administrativas, e por desígnios divinos.
José legislava sobre o Egito, sua palavra era lei.
Somente não comprou as terras dos sacerdotes, como nos dias de
hoje: Vêm guerras e vão guerras e não se mexe com a igreja, de
uma maneira geral. Alguns até usam o refrão: "A religião é, o ópio
do povo!" Então porque mexer com o povo por algo que não inte-
ressa às autoridades, as potestades que na sua maioria tira partido
dessas situações. Impregnar o povo através de dogmas e rituais

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para empalhá-los, cauterizando suas mentes é algo de grande inte-


resse, assim sendo aquela meia dúzia de seres humanos continuam
no poder, porquanto, uma maioria passa por necessidades cruciais.
Notamos de bom nesta biografia de José: o ser humano realmente é
universalizado neste planeta. Haja vista que, muitos estrangeiros
tornam-se líderes de outros povos.
Morre Israel, grande personagem que deu nome a uma grande
nação da terra, e pede para ser enterrado junto de seus pais, por-
tanto na terra de Israel que, levou o seu nome.

Jacó adoece

48 – E aconteceu depois destas cousas, que disseram a José; eis que


teu pai está enfermo então tomou consigo Manassés e Efraim.
2 – E um deu parte a Jacó, e disse: Eis que José vem a ti e esforçou-
se Israel, e assentou-se sobre a cama.
3 – E Jacó disse a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em luz,
na terra de Canaã, e me abençoou,
4 – E me disse: Eis que te farei frutificar e multiplicar e porei por
multidão de povos, e darei esta terra a tua semente depois de ti, em
possessão perpétua.
5 – Agora, pois, os teus dois filhos, que te nasceram na terra do
Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus: Efraim e Ma-
nassés, serão meus, como Rúben e Simeão;
6 – Mas a tua geração, que gerarás depois deles, será tua; segundo
o nome de seus irmãos serão chamados na sua herança.

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7 – Vindo pois eu de Padã, me morreu Raquel na terra de Canaã, no


caminho quando ainda ficava um pequeno espaço de terra para vir
a Efrata; e eu a sepultei ali, no caminho de Efrata, que é de Belém.
8 – E Israel viu os filhos de José, e disse: Quem são estes?
9 – E José disse a seu pai: Eles são meus filhos, que Deus me tem
dado aqui e ele disse: Peço-te, traze-mos aqui, para que os abençoe.
10 – Os olhos porém de Israel eram carregados de velhice, já não
podia ver bem; e fê-los chegar a ele, e beijou-os, e abraçou-os.

Estamos sempre presenciando a acepção feita pelo "povo de Deus",


vemos aqui que, Jacó faz concessões aos filhos egípcios: Efrain e
Manassés, tomando-os para si, porém dizendo a José que a pró-
xima geração deveria ser hebraica, cujo zelo permanece até hoje
dentre os israelitas, sendo bons pais e mães, até com cuidado exces-
sivo sobre a sua descendência. E, talvez por este motivo, não se a-
perceberam que, colhe-se o que se planta.
O próprio Moisés, quando jurisprudente que foi dos hebreus, apesar
de ser criado no Egito e tendo ocupado lugar de destaque junto à
filha de Faraó, e quem conquista a filha, com certeza conquista o
pai, bem essa história veremos mais à frente. Continuando com a
jurisprudência mosaica, deixou legislado: "Olho por olho, dente por
dente". Depois aparece Jesus de Nazareth, que então modifica de
certa forma este mandamento, mas a natureza continua a velar
para que assim seja. Cuspindo para cima, cairá no rosto, e isto é
ponto pacífico! Mesmo, usando as prerrogativas cristãs que, tam-
bém de certa forma fora usada por José, estaremos plantando o
perdão, se perdoarmos, amor, se amarmos, e vai por aí afora.
Queiramos ou não, a natureza se encarregará de nos dar a paga.

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Jacó abençoa José e os filhos deste


11- E Israel disse a José: Eu não cuidara ver o teu rosto; e eis que
Deus me fez ver a tua semente também.
12 – Então José os tirou de seus joelhos, e inclinou-se à terra diante
da sua face.
13 – E tomou José a ambos eles, a Efraim na sua mão direita à es-
querda de Israel, e Manassés na sua mão esquerda à direita de Is-
rael, e fê-los chegar a ele.

Vemos daqui por diante algo relevante, em se tratando de benção


sobre a primogenitura é, somente lermos os demais versetos e en-
contramos que o menor será maior de que o maior.
Efraim apesar de mais novo subrepuja a Manassés. Jesus tem nos
ensinados a humildade como forma de compensação: "Aquele que
quiser ser o maior. pois então seja o menor".

Jacó abençoa seus filhos e morre

49 – Depois chamou Jacó a seus filhos e disse: Ajuntai-vos, e anun-


ciar-vos-ei o que vós há de acontecer nos derradeiros dias.
2 – Ajuntai-vos e ouvi, filhos de Jacó; e ouvi a Israel vosso pai.
3 – Rúben tu és meu primogênito, minha força, e princípio do meu
vigor, o mais excelente em alteza, e o mais excelente em poder.
4 – Inconstante como a água, não serás o mais excelente; por-
quanto subiste ao leito do teu pai então o contaminaste, subiste à
minha cama.

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5 – Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de


violência.

Bem, aqui Jacó abençoa as doze tribos de Israel, porém não deixa
de espicaçá-los com suas ferinas palavras de prognósticos não mui-
to alvissareiros.
Mas, depois de fazer de José um abençoado pela sua estatura, e
dignidade de ser humano, louva as demais tribos de Israel.

A lamentação de por Jacó e o seu enterro

50 – Então José se lançou sobre o rosto de seu pai; e chorou sobre


ele, o beijou.
2 – E José ordenou aos seus servos, os médicos, que embalsamas-
sem a seu pai; e os médicos embalsamaram a Israel.
3 – E cumpriram-se-lhe quarenta dias; porque assim se cumprem
os dias daqueles que se embalsamam; e os egípcios o choraram
setenta dias.
4 – Passados pois os dias de seu choro, falou José a casa de Faraó,
dizendo: Se agora tenho achado graça aos vossos olhos, rogo-vos
que faleis aos ouvidos de Faraó, dizendo:
5 – Meu pai me fez jurar dizendo: Eis que eu morro; em meu se-
pulcro, que cavei para mim na terra de Canaã, ali me sepultarás.
Agora, pois, te peço, que eu suba, para que sepulte a meu pai; então
voltarei.
6 – E Faraó disse: Sobe, e sepulta a teu pai como ele te fez jurar.

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7 – E José subiu para sepultar a seu pai; e subiram com ele todos os
servos de Faraó, os anciãos da sua casa, e todos os anciãos da terra
do Egito,

Faraó cooperou imensamente com os israelitas, concedendo os de-


sejos de José quanto aos seus sentimentos de filho.
José anima seus irmãos
Grande José, predecessor de Jesus.
- Quantos Josés se podem encontrar neste mundo empedernido?
Quando seus irmãos, arrependidos pediram perdão e castigo, José
apenas soube perdoar e, complementou com a sua humildade, di-
zendo não ser Deus para armar qualquer julgamento, ou vingança.
E consolando seus irmãos concluiu que o mal intentado contra ele,
tornou-se bem por parte de Deus.

A morte de José

Como a qualquer um de nós, o glorioso José, morre e, é sepultado


no Egito.
Agora, perguntamos - Por que até os dias de hoje judeus e pales-
tinos se odeiam e derramam sangue? Posto que, José sendo estran-
geiro se deu muito bem no Egito. Conviveram de certa forma, na
antiguidade, jungidos por alguns homens de ilibada probidade e,
senso de honestidade. A nossa triste conclusão é de que, quase nada
mudou desde os primórdios da nossa geração, já que, Deus prome-
teu a seus servos e filhos que nós, do planeta terra seríamos a sua
geração, fato incontestável e óbvio, já que não há como não descen-
dermos dos nossos ancestrais.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O nosso próximo estudo será sobre o livro de Êxodo, e depois os


demais e, esperamos a sua ajuda na procura pela verdade verda-
deira, procuraremos redundantemente, mas mesmo assim, pro-
curaremos.

ÊXODO

Caro amigo leitor, este é o segundo livro do Pentateuco – do Velho


Testamento.
Após escrevermos e comentarmos o Gênesis, o primeiro livro das
Sagradas Escrituras, esperamos que você goste realmente dos nos-
sos escritos, pois, ratificamos: Tudo o que comentarmos será dentro
da mais ilibada honestidade cristã.
Obrigado, por nos acompanhar nesta nossa busca pela verdade.

Segundo livro de Moisés chamado Êxodo

Os descedentes de Jacó no Egito


1 – Estes pois são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no
Egito com Jacó; cada um entrou com a sua casa:
2 – Rúben, Simeão, Levi, e Judá.
3 - Issacar, Zebulom, e Benjamim;
4 – Dã e Naftali, Gade e Aser
5 – Todas as almas, pois que procederam da coxa de Jacó, foram
setenta almas; José, porém, estava no Egito.
6 – Sendo pois José falecido, e todos os seus irmãos, e toda aquela
geração,

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A Enciclopédia do $uce$$o

7 – Os filhos de Israel frutificaram e multiplicaram-se, e foram for-


talecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.
8 – Depois levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhe-
cera a José;
9 – O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é
muito, e mais poderoso do que nós.
10 – Eia, usemos sabiamente para com ele, para que não se mul-
tiplique, e aconteça que, vindo guerra, ele se ajunte com os nosso
inimigos, e peleje contra nós, e suba da terra.
11 – E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem
com as suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades de tesouros,
Pitom e Ramessés.
12 – Mas quanto mais o afligiam, tanto mais se multiplicava, e tan-
to mais crescia; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos
de Israel.
13 – E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza.

Notório é que, os pólos equidistantes, que já foram temas de nossos


comentários, estarão sempre presentes na vida humana: ataque e
defesa.
Então, o novo Faraó que desconhecia a José, o grande José do Egi-
to, preocupou-se com o povo israelita e, começou a boicotá-lo, au-
mentando a sua carga tributária sobre o seu povo, como se diria
nos dias atuais. Quando aqui se fala da coxa de Jacó, faz-se alusão
àquela que foi tocada pelo anjo do Senhor, pois, Jacó lutara com o
anjo e segundo as palavras do livro de Gênesis, o primeiro livro de
Moisés, ele estava vencendo a porfia e, então o anjo lhe tocou a co-

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xa, deixando-o coxo. E, por vencer aquela peleja, passou a se cha-


mar: Israel.
Faraó, preocupado, como é praxe que assim seja, pois, sempre foi;
quando aquele que governa se apercebe do perigo que a massa pos-
sa-lhe causar, então age à maneira de Faraó, impedindo-a que tor-
ne-se mais forte que a sua potestade.
Assim fazem os povos contemporâneos, com ameaças atômicas e
retaliações econômicas.

As parteiras poupam as vidas aos recém-nascidos

15 – E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o


nome de uma era Sifrá, e o nome da outra Puá),
16 – E disse: Quando ajudardes no parto as hebréias, e as virdes
sobre os assentos se for filho, matai-o; mas se for filha então viva.
17 – As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei
do Egito lhes dissera, antes conservavam os meninos com vida.
18 – Então o rei do Egito chamou as parteiras, e disse-lhes: Por que
fizestes isto, que guardastes os meninos com vida?
19 – E as parteiras disseram a Faraó: É que as mulheres hebréias
não são como as egípcias; porque são vivas, e já têm dado à luz
antes que a parteira venha a elas.
20 – Portanto Deus fez bem às parteiras e o povo aumentou, e se
fortaleceu muito.
21 – E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, esta-
beleceu-lhes casas,

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22 – Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os


filhos que nascerem lançareis no rio, mas todas as filhas guardareis
com vida.

Realmente, o grande tesouro das nações era indubitavelmente a


procriação e, nela estava a força beligerante do homem nos pri-
mórdios da humanidade.
Nos versetos precedentes, Faraó, tentava por toda a lei reforçar o
seu povo, na tentativa de reduzir o israelita.
Esse extermínio de crianças se configuraria por Herodes nos dias
em que o Mestre Jesus apareceria na terra, aliás, também na Ju-
déia temendo ser sobrepujado pela majestática presença do Filho do
Homem.
Atualmente é um tanto pior, porque este processo se dá através da
sutileza dos jogos e eventos, onde se reduz a humanidade pelas dro-
gas e outros recursos maléficos impostos aos seres humanos.
Temos de aceitar a realidade como ela se nos apresenta: Nem todos
podem reinar, portanto, a maioria terá de ser plebe. Mas, gostarí-
amos muito que, essa prole degenerada de humanóides, exercesse a
dignidade de seres humanos, dotados de inteligência, vivendo como
filhos de Deus.
Bem, agora começa a ficar interessante a nossa leitura nos próxi-
mos versículos, onde eles tratarão do grande personagem eclesi-
ástico: Moisés, predecessor incontestável de Jesus.

O nascimento de Moisés

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2 – E foi-se um varão da casa de Levi, e casou com uma filha de


Levi .
2 – E a mulher concebeu e teve um filho, e, vendo que ele era formo-
so, escondeu-o três meses.
3 – Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de jun-
cos, e a betumou com betume e pez; e, pondo nela o menino, a pôs
nos juncos à borda do rio.
4 – E a sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de
acontecer.
5 – E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas
passeavam, pela borda do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e
enviou a sua criada e a tomou.
6 – E abrindo-a viu ao menino, e eis que o menino chorava; e mo-
veu-se de compaixão dele, e disse: Dos meninos dos Hebreus é este.
7 – Então disse sua irmã à filha de Faraó: Irei eu a chamar uma
ama das hebréias, que crie este menino para ti.
8 – E a filha de Faraó disse-lhe: Vai, e foi-se a moça, e chamou a
mãe do menino.
9 – Então disse a filha de Faraó: Leva este menino e cria-mo; eu te
darei teu salário e a mulher tomou o menino, e criou-o.
10 – E, sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a
qual o adotou; e chamou o seu nome Moisés, e disse: Porque das
águas o tenho tirado.

A sorte sorriu para Moisés, já que dentre os hebreus foi agraciado, e


poupado em sua vida, posto que, Faraó havia mandado exterminar
todos os varões nascidos das mulheres hebréias. Confirmando:
Mais um líder estrangeiro a mexer com a nação egípcia. Como diz o

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velho ditado: "Santo em sua terra não faz milagres". Nos nossos
dias, vemos frequentemente pessoas de outros povos liderarem em
terras estrangeiras! Isto demonstra que Deus é por si só universal
e, globalizado, apesar das nossas ressalvas sobre algumas passa-
gens, pelas quais ficamos atônitos; sobre os povos escravizados,
como o próprio povo escolhido por Deus. Ao falarmos em globali-
zação não referimo-nos a esta da atualidade recheada de egoísmo e
hipocrisia, onde algumas nações subjugam as demais do planeta.
Compadecido pela jovem filha princesa de Faraó, foi destinado a ser
criado pela sua própria mãe, a filha de Faraó.
Já crescido, é entregue às mãos da filha de Faraó.

Moisés mata um egípcio e foge para Midiã

11 – E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já grande, saiu a


seus irmãos, e atentou nas suas cargas; e viu que um varão egípcio
feria a um varão hebreu, de seus irmãos.
12 – E olhou a uma e a outra banda, e, vendo que ninguém ali havi-
a, feriu ao egípcio, e escondeu-o na areia.
13 – E tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois varões hebreus
contendiam; e disse ao injusto: Porque feres ao teu próximo?
14 – O qual disse: Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre
nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Então temeu Moi-
sés, e disse: Certamente este negócio foi descoberto.
15 – Ouvindo pois Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas
Moisés fugiu de diante da face de Faraó, e habitou na terra de Mi-
diã, e assentou-se junto a um poço.

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16 – E o sacerdote de Midiã tinha sete filhas, as quais vieram a tirar


água, e encheram as pias para dar de beber ao rebanho de seu pai.
17 – Então vieram os pastores e lançaram-nas dali; Moisés porém
levantou-se, e defendeu-as, e abeberou-lhes o rebanho.
19 – E elas disseram: Um homem egípcio nos livrou da mão dos
pastores; e também nos tirou água em abundância, e abeberou o
rebanho.
20 – E disse as suas filhas: E onde está ele? Porque deixastes o ho-
mem? Chamai-o para que coma pão.
21 – E Moisés consentiu em morar com aquele homem; e ele deu a
Moisés sua filha Zípora.
22 – A qual teve um filho e ele chamou o seu nome Gérson, porque
disse: Peregrino fui em terra estranha.

A comunicação de uma, ou outra maneira é preponderante para o


sucesso da vida humana.
Moisés era um grande comunicador, fora talhado para isso Embo-
ra, muitas vezes usasse de seu irmão como seu arauto, mas não se
comunica apenas por palavras, e sim por atitudes também! Meio
exaltado e se fazendo paladino dos mais fracos, estava sempre me-
tido em encrencas, porém, como era o costume da época e, parece
não haver mudado atualmente, a vingança está sempre presente no
coração humano.
Agora como a um estranho, vivia longe de onde fora criado, tendo
desposado Zípora e dela tendo filho, etc.

A morte do rei do Egito

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23 – E aconteceu depois de muitos destes dias, morrendo o rei do


Egito, que os filhos de Israel suspiram por causa da servidão, e cla-
maram; e o seu clamor subiu a Deus por causa da sua servidão.
24 – E ouviu Deus o seu gemido, e lembrou-se Deus do seu concerto
com Abraão, com Isaque, e com Jacó.
25 – E atentou Deus para os filhos de Israel, e conheceu-os Deus.
Deus fala com Moisés do meio da Sarça ardente
3 – E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu servo, sacerdote
em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e veio ao monte de
Deus, a Horebe.
2 – E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do
meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia do fogo, e a sarça
não se consumia.
3 – E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande
visão, porque a sarça não se queima.
4 – E vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou a ele do
meio da sarça, e disse: Eis-me aqui.
5 – E disse não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés;
porque o lugar em que tu estás é terra santa.
6 – Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus
de Isaque, e o Deus de Jacó e Moisés encobriu o seu rosto, porque
temeu olhar para Deus.
7 – E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu po-
vo, que está no Egito, e tendo ouvido o seu clamor por causa dos
seus exatores, porque conheci as suas dores.
8 – Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo
subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana

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leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do fere-


seu, e do heveu, e do jebuseu.
9 – E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel chegou a mim, e
também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.
10 – Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu
povo (os filhos de Israel) do Egito.
11 – Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire
do Egito os filhos de Israel.
12 – E Deus disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por
sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egi-
to, servireis a Deus neste monte.
13 – Então disse Moisés a Deus: Eis que quando vier aos filhos de
Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles
me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?
14 – E disse Deus a Moisés: Eu sou o que sou. Disse mais: Assim
dirás aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor que me enviou a vós.
15 – E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O
Senhor Deus de vossos pais, Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o
Deus de Jacó, me enviou a vós; este é o meu nome eternamente, e
este é meu memorial de geração em geração.

Morre o rei do Egito e, Deus começa a resgatar a honra do seu po-


vo, com mão forte ordena a Moisés que, dirija-se ao Egito para res-
gatar o seu povo.
Moisés, achando-se inferiorizado diante do novo Faraó, conjetura
com o Senhor dizendo-se muito pequeno e sem importância para
trazer o seu povo da servidão do Egito.

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Anteriormente, Deus ordena a Moisés que desnude seus pés, pois, o


lugar em que se encontrava era terra santa, se bem entendemos,
santa; pela presença magnânima do Deus que estaria preste a res-
gatar o seu povo da servidão de Faraó.
E, de lambujem promete a Moisés que, levará e dará ao seu povo
uma terra sem igual, de onde manava leite e mel. Um determinado
dia ele, o povo de Israel chegará a essa terra santa, mas terá muita
luta pela frente.
Calcado nesta passagem bíblica, prega-se atualmente ao povo de
Deus, em cada ciclo religioso cristão; uma Jerusalém celestial, terra
prometida aos convertidos e lavados no sangue do Cordeiro: Jesus
o Cristo.

A vara de Moisés torna-se em cobra

4 – Então respondeu Moisés, e disse: Mas eis que me não crerão,


nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O Senhor não te apareceu.
2 - E o Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma
vara.
3 – E ele disse: Lança-a na terra e ele a lançou na terra, e tornou-se
em cobra; e Moisés fugia dela.
4 – Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão, e pega-lhe
pela cauda e estendeu a sua mão, e pegou-lhe pela cauda, e tornou-
se em vara na sua mão.
5 – Para que creiam que te apareceu o Senhor, Deus de seus pais, O
Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.
6 – E disse-lhe mais o Senhor: Mete agora a tua mão no seu seio e
tirando-a, eis que a sua mão estava leprosa, branca como a neve.

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7 – E disse: Torna a meter a tua mão no seu seio; depois tirou-a do


seu seio, e eis que se tornara como a sua outra carne.

E Deus continua ensinando a Moisés como proceder diante de Fa-


raó, mas ele continua refratário e contraditando a força divinal. Diz
ele ser pesado de língua, e que, não é dado muito a falar, e por isto
teria grande dificuldade diante do rei do Egito. Deus replica suas
palavras citando o seu irmão Aarão, constatando que ele era elo-
quente, porém, Moisés fora o escolhido para tal empreitada. Deus
opera algumas maravilhas com Moisés, transformando o seu caja-
do em cobra, bem como, afetando a sua mão com lepra, etc. Sinais
estes, que deveriam impressionar Faraó, aprovando que Deus havia
falado com Moisés.
A cobrança de tributos ao povo de Israel pelos seus exatores era
muito grande e, Deus compadecido, quis tirar o povo da servidão.
Os milagres continuam há milênios até os dias de hoje, e os tributos
também.
Todas as nações da terra são embasadas nas leis naturais e cósmi-
cas e religiosas. A começar pelos silvícolas, alienígenas dotados de
criatividade imaginativa, baseando-se nos astros como seus verda-
deiros deuses, prosternavam-se diante de seus poderes. Elegiam
normalmente um curandeiro, pajé, ou outro rótulo qualquer e, este
era investido do maior poder espiritual, ou etéreo diante da tribo.
Agora; genuflexos pedem e recebem os bens necessários, geral-
mente para suas curas, através do grande Dom natural concedido
aos seres humanos: a Fé. Queremos com estas palavras, ratificar a
nossa posição peremptória de ecumênicos, com muita fé no Amor-
Cristão, ou Amor-Budista, ou Amor-Amor, ou Amor-Natural, etc.

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Moisés, pela fé, terrificou Faraó e ao Egito.

Moisés volta para o Egito.

18 – Então foi-se Moisés, e voltou para Jetro seu sogro, e disse-lhe:


Eu irei agora, e retornarei aos meus irmãos, que estão no Egito,
para ver se ainda vivem. Disse pois Jetro a Moisés: Vai em paz.
19 – Disse também o Senhor a Moisés em Midiã: Vai, volta para o
Egito; porque todos os que buscavam a tua alma morreram.
20 – Tomou pois Moisés sua mulher e seus filhos, e os levou sobre
um jumento, e tornou à terra do Egito; e Moisés tomou a vara de
Deus na sua mão.
21 – E disse o Senhor a Moisés: Quando voltares ao Egito, atenta
que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na
tua mão; mas eu endurecerei o seu coração, para que não deixe ir o
povo.
22 – Então dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho,
meu primogênito.
23 – E eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para que me sirva; mas
tu recusaste deixá-lo ir; eis que matarei a teu filho, o teu primogêni-
to.

Na sequência o povo adora o Senhor pelos milagres apresentados


por Moisés, configurando a presença de Deus junto a Moisés. Ante-
riormente vem à tona, novamente a força da circuncisão e outras
pequenas intrigas entre esposa e esposo, etc. Há o encontro entre
Moisés e seu irmão Aarão que, irão ao encontro de Faraó.

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Moisés e Aarão falam a Faraó

5 – E depois foram Moisés e Aarão, e disseram a Faraó: Assim diz o


Senhor Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre
uma festa no deserto.
2 – Mas, Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para
deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, e nem tampouco deixarei ir
Israel.
3 – E eles disseram. O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto
deixa-nos agora ir caminho de três dias ao deserto, para que ofe-
reçamos sacrifícios ao Senhor e ele não venha sobre nós com pes-
tilência ou espada.
4 – Então disse-lhe o rei do Egito: Moisés e Aarão, por que fazeis
cessar o povo das suas obras? Ide a vossas cargas.
5 – E disse também Faraó: Eis que o povo da terra já é muito, e vós
os fazeis abandonar as suas cargas.

Nos versetos predecessores pode-se sentir e, compará-los com os


dias de José, Maria e Jesus, quando também fizeram uso de ju-
mento para fugirem de Herodes, adentrando-se ao deserto, pou-
pando o querido e amado filho, da espada herodiana. Defendemos
com exaltação a força intrínseca do ser humano, pois, pela fé, aque-
la que remove montanha, tudo é possível àquele que crê, com certe-
za fará descer fogo do céu. Então, começa Moisés a sua empreitada,
junto de Aarão na presença de Faraó. Seus poderes miraculosos
concedidos pelo Deus Divino, realmente farão descer fogo do céu, no
elã de impressionar a Faraó e seus súditos. Moisés tornar-se-ía um

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deus, representante de Deus, aqui na terra e, livraria o seu povo da


escravidão de Faraó.
Moisés depois de milênios ainda representa ao povo judeu, uma
verdadeira alforria.

Faraó aflige os israelitas

6 – Portanto deu ordem Faraó naquele mesmo dia aos exatores do


povo, e aos seus oficiais, dizendo:
7 – Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer
tijolos, como fizestes ontem e anteontem; vão eles mesmos, e colham
palha para si.
8 – E lhes imporeis a conta dos tijolos que fizeram ontem, e ante-
ontem; nada diminuireis dela, porque eles estão ociosos; por isso
clamam dizendo: Vamos sacrifiquemos ao nosso Deus.
9 – Agrave-se o serviço sobre estes homens, para que se ocupem
nele, e não confiem em palavras de mentira.
10 – Então saíram os exatores do povo, e seus oficiais, e falaram ao
povo dizendo: Assim diz Faraó: Eu vos darei palha;
11 – Ide vós mesmos, e tomai vós palha donde achardes; porque
nada se diminuirá do vosso serviço.
12 – Então o povo se espalhou por toda a terra do Egito, a colher
rastolho em lugar de palha.
13 – E os exatores os apertavam, dizendo: Acabai vossa obra. A
tarefa de cada dia, como quando havia palha.

A perseguição ao povo israelita continua pelos exatores egípcios.


Era sonegado palha ao povo, para que concluísse a sua tarefa e,

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eram açoitados pelos oficiais de Faraó, que o tachava de ocioso. Na


era nuclear, nada mudou, apenas intensificou esta situação de tor-
tura ao homem. A escravatura velada está presente nos dias atuais,
o "Egito-primeiro-mundo" escravizando os demais povos, inclusive
o "hebraico". É esta a triste realidade, enquanto alguns Faraós dis-
persam "seus bens" em suas orgias de todas as naturezas, seus ser-
viçais morrem à míngua, é realmente vergonhosa esta situação
"hebraica" de serem humanos inferiorizados pelos egoístas "reis-
egípcios".
Pode-se esperar que Deus tome suas dores com mãos de guante e,
repreenda esses Faraós que, na realidade cavam suas próprias
sepulturas, catacumbas pútridas e, já em suas vidas, sofrem de-
cepções mil, sentindo-se ultrajados pelas doenças, já que em si só já
são o próprio deletério vivo.

Os israelitas queixam-se de Moisés e Aarão

20 – E encontraram a Moisés e Aarão, que estavam defronte deles,


quando saíram de Faraó.
21 – E disseram-lhes: O Senhor atente sobre vós, e julgue isso, por-
quanto fizestes o nosso cheiro repelente diante de Faraó, e diante de
seus servos, dando-lhes espada nas mãos, para nos matar.
22 – Entaõ tornou Moisés ao Senhor, e disse: Senhor por que fizeste
mal a este povo?
23 – Porque desde que entrei a Faraó, para falar em teu nome, ele
maltratou a este povo; e nenhuma sorte livraste o teu povo.

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Gostaríamos muito de entender os desígnios de Deus, já que ele


próprio, desde o início do Livro tem nos deixado claro que somos à
sua semelhança e, já como Ele conhecedores do bem e do mal, pois
comemos do fruto proibido, através das atrapalhadas atitudes de
nossos pais Adão e Eva. Ratificados pelas palavras do rei Davi e do
mestre: Jesus que nos disseram: “Sois deuses, filhos de Deus”.
Bem. Deus gosta muito de brincar com seus deuses, endurecendo o
coração de Faraó que, por sua vez escraviza com rispidez profunda
o infenso povo também de Deus.
Essa manipulação toda pode não estar bem clara nos escritos do
Livro, pelas simples interpretações de seus escritores, ou tradutores
com falhas grotescas, posto que, nela esta posta também a mão
imperfeita do homem-deus.
Deus promete livrar os israelitas

2 – Falou mais Deus a Moisés, e disse: Eu sou o Senhor.


3 – E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-
Poderoso, mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente
conhecido.
4 – E Também estabeleci o meu concerto com eles, para dar-lhes a
terra de Canaã, a terra de suas peregrinações, na qual foram pere-
grinos.
5 – E também tenho ouvido o gemido dos filhos de Israel, aos quais
os egípcios escravizam, e me lembrei do meu concerto.
6 – Portanto dize aos filhos de israel: Eu sou o Senhor e vos tirarei
de debaixo das cargas dos egípcios , vos livrarei da sua servidão e
vos resgatarei com braço estendido e com juízos grandes.

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7 – E eu vos tomarei por meu povo e serei vosso Deus; e saberei que
eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos
egípcios.
8 – E eu vos levarei à terra, acerca da qual levantei minha mão, que
a daria a Abraão, a Isaque, a Jacó e vo-la darei por herança, eu o
Senhor.
9 – Deste modo falou Moisés aos filhos de Israel, mas eles não ouvi-
ram a Moisés, por causa da ânsia do espírito e da dura servidão.
10 – Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
11 – Entra e fala a Faraó, rei do Egito, que deixe sair os filhos de
Israel da sua terra.
12 – Moisés, porém, falou perante o Senhor, dizendo: Eis que os
filhos de Israel me não tem ouvido; como pois me ouvirá Faraó?
Também eu sou incircunciso dos lábios.
13 – Todavia o Senhor falou a Moisés e a Aarão, e deu-lhes man-
damento para os filhos de Israel, e para Faraó, rei do Egito, para
que tirassem os filhos de Israel da terra do Egito.

Tudo na vida gira em volta da persuasão, evangelhos e mais evan-


gelhos são apregoados aos humanos, no afã de fazê-los melhores,
para uma convivência mais tranquila. Mas é a minoria que real-
mente luta e pensa nessa melhoria, defendendo o ser humano, como
a própria natureza ecológica, porém a maioria inconsciente e, nessa
maioria inclua-se "Faraós das mais variadas espécies": Políticos e
governadores em geral, bem como os déspotas em seus nepotismos
afagando somente os seus interesses e, escravizando os demais pa-
rentes-irmãos, filhos da mesma mãe natureza. Realmente a grande
esperança humana é Deus!

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O Amor, por sua vez ameniza suas dores, sendo que, quem ama não
tem tempo para o sofrimento. O sofrimento é a criação da mente
humana que, em ociosidade pensa sobre o seu próprio egoísmo,
então sofre por querer desmesuradamente aquilo que nem mesmo o
próprio pensador sabe o que quer! Uma realidade verdadeira está
posta à nossas vistas: Vivemos num mundo de problemas e, não te-
mos outra saída, a não ser de resolvermo-los!
Apoiado em nossa fé, seja ela qual for, enfaticamente teremos de
lutar, porém, com tranquilidade, pois, a própria natureza da vida
encarregar-se-á de lutar por nós. O doutor Tempo toma conta das
nossas enfermidades cotidianas, sarando-nos naturalmente dos
nossos problemas. Passamos pelas dores da vida, desde o nosso
nascimento. Todos nós seres viventes, traspassamos barreiras de
adversidades, quer por doenças, por fomes, dores mil. Mas, acaba-
mos por esquecê-las todas e, até temos momentos de felicidade.

Genealogia de Rúben, Simeão e Levi

Não trataremos de genealogia, não achamos muito produtivo ao


nosso propósito, como já o fizemos no livro de: Gênesis.

Deus anima Moisés a falar outra vez a Faraó

28 – E aconteceu que, naquele dia, quando o Senhor falou a Moisés


na terra do Egito.
29 – Falou o Senhor a Moisés, dizendo: Eu sou o Senhor: dize a Fa-
raó, rei do Egito, tudo quanto eu te digo a ti.

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30 – Então disse Moisés perante o Senhor: Eis que eu sou incir-


cunciso dos lábios; como pois me ouvirá Faraó?

Interessante é que o Livro continua a fazer alusão sobre a circun-


cisão, e no sentido figurado, Moisés diz-se incircunciso dos lábios,
querendo valorizar sobremaneira o ato circuncisório apregoado
pelos seus pais, como um mandamento de simbologia divina.

Manifestando-se como despreparado para falar a Faraó.

7 – Então disse o Senhor a Moisés: Eis que te tenho posto por Deus
sobre a Faraó, e Aarão teu irmão, será o teu profeta.
2- Tu falará tudo o que eu te mandar; e Araão teu irmão falará a
Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra.
3 – Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na
terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas.
4 – Faraó, porém, não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o
Egito, e tirarei os meus exércitos, o meu povo, os filhos de Israel, da
terra do Egito, com grandes juízos.
5 – Então os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando estender
a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles.
6 – Então fez assim Moisés e Aarão, como o Senhor lhes ordenara,
assim fizeram.
7 – E Moisés era da idade de oitenta anos, e Aarão da idade de oi-
tenta e três anos, quando falaram a Faraó.
8 – E o Senhor falou a Moisés e a Aarão, dizendo:

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9 – Quando Faraó vos falar, dizendo: Fazei por vós algum milagre;
dirás a Aarão: Toma a tua vara, e lança-a diante de Faraó; e se
tornará em serpente.

E assim foi feito, diante de Faraó, sua vara transformou-se em ser-


pente. Porém, Faraó chama seus magos que, também fazem surgir
serpentes, as quais foram tragadas pela serpente de Moisés. Faraó
continua de coração endurecido, pois, Deus havia prometido de
endurecer o seu coração. Aqui nos dá a impressão de Deus jogar um
jogo consigo mesmo.
Em primeiro avisa a Moisés e Aarão de que vai endurecer o coração
do rei do Egito e, depois diz colocar Moisés como Deus diante de
Faraó e, seu irmão Aarão como seu profeta.
O projeto do jogo divino continua com as pragas do Senhor contra o
Egito.

A primeira praga: as águas tornam-se sangue

19 – Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Aarão: Toma a tua vara,


e estende a tua mão sobre as águas do Egito, sobre os seus tanques,
e sobre todo ajuntamento das águas, para que se tornem em san-
gue: e haja sangue em toda a terra do Egito, assim nos vasos de
madeira como nos de pedra.
20 – E Moisés e Aarão fizeram assim como o Senhor tinha man-
dado; e levantou a vara, e feriu as águas que estavam no rio, diante
dos olhos de Faraó, e diante dos olhos de Faraó, e diante dos olhos
de seus servos; e todas as águas do rio se tornaram em sangue.

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21- E os peixes, que estavam no rio, morreram, e o rio fedeu, e os


egípcios não podiam beber a água do rio; e houve sangue por toda
a terra do Egito.
23 – E virou-se Faraó, foi para a sua casa; nem ainda nisto pôs o
seu coração.
24 – E todos os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem
água; porquanto não podiam beber das águas do rio.
25 – Assim se cumpriram sete dias, depois que o Senhor ferira o rio.

O que nos impressiona é o número sete, pois, continua na sua caba-


la, nos escritos do Livro Sagrado. Deus deixa refratário e empeder-
nido o coração do rei, para continuar com os seus milagres, mos-
trando a força do seu poder.
A sequência matemática dos acontecimentos nos faz acreditar cada
vez mais no método da probabilidade: Abraão – Isaque – Jacó -
Moisés e outros parece-nos que, trilharam por caminhos congru-
entes.
Suas esposas eram estéreis, fatos sucessórios, onde suas esposas
foram assediadas e, até mesmo entregues nas mãos de estrangeiros.
Fatos desagradáveis como já comentamos.
O número sete esteve sempre em evidência nos caprichos divinos.

A praga das rãs

8 – Depois disse o Senhor a Moisés: Entra a Faraó, e dize-lhe: As-


sim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo para que me sirva.
2 – E se recusares deixá-lo ir, eis que ferirei com rãs todos os teus
termos.

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3 – E o rio criará rãs, que subirão e virão à tua casa, e ao teu dor-
mitório, e sobre a tua cama, e às casas dos teus servos, e sobre o teu
povo, e aos teus fornos, e às tuas amassadeiras.
4 – E as rãs subirão sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre todos os
teus servos.
5 – Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Aarão: Estende a tua mão
com tua vara sobre as correntes, e sobre os rios, e sobre os tanques,
e faze subir rãs sobre a terra do Egito.
6 – E Aarão estendeu a sua mão sobre as águas do Egito, e subiram
rãs sobre a terra do Egito.
7 – Então os magos fizeram o mesmo com os seus encantamentos; e
fizeram subir rãs sobre a terra do Egito.
8 – E Faraó chamou a Moisés e a Aarão, e disse: Rogai ao Senhor
que tire as rãs de mim e do meu povo; depois deixarei ir o povo,
para que sacrifiquem ao Senhor.

Sendo a fedentina ranária insuportável, Faraó pede clemência a


Moisés. Que ora e pede ao Senhor, porém, a praga ainda permanece
nos rios. Faraó endurece novamente seus pensamentos, achando
que não mais se repetiriam as pragas. Bem, rivalizando os tempos
atuais com os passados, vislumbramos um poder divino tomando
conta ainda dos nossos dias, mas as mudanças nos corações fara-
ônicos continuam inertes.
Presenciamos as calamidades sociais, a falta de hombridade e ver-
gonha dos nossos governantes. Realmente é de se enojar profunda-
mente, seus corações estão intumescidos de rãs pútridas no trato
com o povo sofredor da terra. A natureza continua com suas catás-
trofes pestilentas dilacerando seres humanos, indicando-lhes o ca-

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minho a ser percorrido para a alegria e a felicidade, mas eles ainda


não se apercebem das suas maldades. Aleatoriamente tripudiam,
espezinham acintosamente, que pena, terão muitas pragas pela
frente.

Praga dos piolhos

A pestilência foi grande, Aarão agora estende a sua vara sobre o pó


da terra do Egito, e infesta o ambiente, praguejando até os animais
domésticos. Bem, desta feita os magos do rei não puderam fazer o
mesmo com a praga dos piolhos, e aconselharam a Faraó, dizendo
ser definitivamente o dedo de Deus. Ainda assim, Faraó continuava
com o seu coração enrijecido.

A praga das moscas

E toma praga.

Abreviaremos os relatos das pragas, pois, podemos ler as pragas


dos gafanhotos, das pestes sobre os animais, das trevas e, da mor-
tandade dos primogênitos egípcios.

11 – E o Senhor disse a Moisés: Ainda uma praga trarei sobre Fa-


raó, e sobre o Egito: depois vos deixará ir daqui; e, quando vos dei-
xar ir totalmente, a toda pressa vos lançará daqui.
2 – Fala agora ao ouvido do povo que, cada varão peça ao seu vizi-
nho, e a cada mulher à sua vizinha, vasos de prata e vasos de ouro.

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3 – E o Senhor deu graça ao povo aos olhos dos egípcios; também o


varão Moisés era mui grande na terra do Egito, aos olhos dos ser-
vos de Faraó, e aos olhos do povo.

A praga mais dura que realmente poderia abrandar o coração de


Faraó, também não adiantou e, Deus pensa seriamente em matar
os primogênitos do Egito. Moisés, apesar dos pesares, passa a ser
respeitado diante do povo egípcio. Após todas as maravilhas apli-
cadas como castigo sobre o povo egípcio, através de Aarão e Moi-
sés, Faraó continuava refratário.

A instituição da primeira páscoa

Juntamente com esta instituição, Deus provoca a matança dos pri-


mogênitos egípcios, não poupando nem mesmo os dos animais.
Além, de ratificar o sacrifício dos animais, e também os rituais, que
deixaria qualquer vegetariano triste. Ao lermos sobre esta institui-
ção, veremos que se fazia aspersão do sangue e outros rituais. Esse
sangue, de animais imolados em sacrifício ao Senhor, era uma pro-
teção ao povo. No dia desta instituição, veio a calamidade sobre os
egípcios através das mãos do Senhor.
Passa Javé com seu fogo destruidor matando todos os primogêni-
tos, como havia prometido, poupando apenas o seu povo, que esta-
va protegido pelo sinal da aspersão de sangue que, Deus podia en-
xergar, poupando então o seu povo.

A morte dos primogênitos

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29 – E aconteceu, à meia-noite, que o Senhor feriu a todos os pri-


mogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se
assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no
cárcere, e todos os primogênitos dos animais.
30 – Então levantou-se de noite, e todos os seus servos, e todos os
egípcios; e havia grande clamor no Egito, porque não havia casa
que não houvesse um morto.
31 – Então chamou a Moisés e a Araão de noite e disse: levantai-
vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e
ide, servi ao Senhor, como tendes dito.

Agora então, Deus começa a libertar o seu povo, que até despojos
pega das mãos dos egípcios.

Saída dos israelitas do Egito

37 – Assim partiram os filhos de Israel de Remessés para Sucote,


cousa de seiscentos mil de pé, somente varões, sem contar os meni-
nos.
38 – Subiu também com eles uma mistura de gente, e ovelhas, e
vacas, uma grande multidão de gado.
39 – E cozeram bolos asmos da massa que levaram do Egito, por-
que não se tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e
não se puderam deter, nem prepararam comida.
40 – O tempo que os filhos de israel habitaram no Egito foi de qua-
trocentos anos.

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41 – E aconteceu que, passados os quatrocentos e trinta anos, na-


quele mesmo dia, todos os exércitos do Senhor saíram da terra do
Egito.
42 – Esta noite se guardará ao Senhor, porque nela os tirou da ter-
ra do Egito: esta é a noite do Senhor, que devem guardar todos os
filhos de Israel nas suas gerações.
43 – Disse mais o Senhor a Moisés e a Araão: Esta é a ordenança da
Páscoa; nenhum filho do estrangeiro comerá dela.
44 - Porém todo o servo de qualquer comprado por dinheiro, depois
que houveres circuncidado, então comerá dela.
45 – O estrangeiro e o assalariado não comerá dela.
46 – Numa casa se comerá; não levarás daquela carne fora da ca-
sa, nem dela quebrareis osso.

Resumindo: A circuncisão impera no meio do povo, ou melhor; ela o


atinge em cem por cento e, em seguida vem o êxodo, cujo verbete é
totalmente inerente à retirada do povo hebraico do Egito. Êxodo,
este livro já deu muito lucro à cinemateca, ou cinematografia mun-
dial, donde surgiram grandes películas que, sem dúvida concitaram
ainda mais a humanidade a se impregnarem do cristianismo. Sem
escapatória, qualquer que necessitasse conviver com o povo israeli-
ta, haveria de se submeter à circuncisão. Uma espécie de selo, ba-
tismo, ou compromisso para se tornar aliado de Deus.

Os primogênitos são santificados a Deus

13 – Então falou o Senhor a Moisés, dizendo:

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2 – Santifica-me todo o primogênito, o que abrir toda a madre entre


os filhos de Israel, de homens, de animais; porque me é.
3 – E Moisés disse ao povo: Lembrai-vos deste mesmo dia, em que
saístes do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte o Senhor
vos tirou daqui: portanto não comereis pão levedado.

A santificação dos primogênitos continua e os rituais e manda-


mentos, referentes ao pão levedado, e ao pão asmos, bem como a
tantos outros preceitos. Vem novamente a promessa da terra que
mana leite e mel, mas como é bem normal, nesta vida vêm também
as tribulações, lá vinha a perseguição de Faraó, na intenção de re-
capturá-los à sua servidão.

Deus guia o povo pelo caminho

17 – E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os


levou pelo caminho das terras dos filisteus, que estava mais perto;
porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa,
vendo a guerra, e tornem ao Egito.
18 – Mas Deus fez rodear o povo pelo caminho do deserto perto do
Mar Vermelho: e subiram os filhos de Israel da terra do Egito ar-
mados.
19 – E tomou Moisés os ossos de José consigo, porquanto havia este
estreitamente juramentado aos filhos de Israel, dizendo: Certamen-
te Deus vos visitará; fazei subir daqui os meus ossos convosco.
20 – Assim partiram de Sucote, e acamparam em Etã, à estrada do
deserto.

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O Senhor acompanhava o seu povo com uma coluna de nuvem para


guiá-lo durante o dia, e durante a noite com uma coluna de fogo
alumiando-lhe o caminho.
Parece que, neste mundo durante os milênios existiram fases de
povos que, foram privilegiados pelo poder da natureza.
Fatos cíclicos, o Egito um dia reinou sobre a terra, assim como Ro-
ma, e França, e Norte América, etc.
Vemos na felicidade dos povos a lei da compensação, um tempo um
povo reina, e em outro tempo, outro povo reina e assim suces-
sivamente.
Deus privilegiou o seu povo israelita.
Deus castigou o seu povo israelita.
Deus permitiu-lhe o holocausto, quase recentemente.
Deus anuncia a ruína dos egípcios
14 – Então falou o Senhor a Moisés, dizendo:
2 – Fala aos filhos de Israel que voltem, e que acampem diante de
Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom: em frente
dele assentareis o campo junto ao mar.
3 – Então Faraó dirá dos filhos de Israel : Estão embaraçados na
terra, o deserto os encerrou.
4 – E eu endurecerei o coração de Faraó, para que os persiga, e
serei glorificado em Faraó em todo o seu exército, e saberão os e-
gípcios que eu sou o Senhor e eles fizeram assim.
5 – Sendo pois anunciado ao rei do Egito que o povo fugia, mudou-
se o coração de Faraó e dos seus servos contra o povo, e disseram:
Por que fizemos isso havendo deixado ir a Israel, para que não nos
sirva?
6 – E aprontou o seu carro, e tomou consigo o seu povo;

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7 – E tomou seiscentos carros escolhidos e todos os cargos do Egito,


e os capitães sobre eles todos.
8 – Porque o Senhor Deus endureceu o coração de Faraó, rei do
Egito, para que perseguisse aos filhos de Israel; porém os filhos de
Israel saíram com alta mão.

O que podemos entender sobre este capítulo é, a confirmação de que


Deus naturalmente manipula o bem e o mal, já que, concita, instiga,
incita, ou endurece o coração de Faraó para que persiga o seu pró-
prio povo, no afã de ser glorificado!
- Estamos mentindo?
- Ou, interpretando erroneamente?
- Não é isto que está escrito?
Temos de crer então que, o Senhor realmente usa os seus desejos e
desígnios para tudo manipular. Então o povo quando vê se aproxi-
mar o exército de Faraó queixa-se a Moisés, por tê-lo convencido a
fugir do Egito e, agora estaria esperando pela morte, etc. Mas, Moi-
sés, um varão de muita fé, anima o povo prometendo o livramento
que o Senhor o faria. Não queremos somente incitar perguntas, bem
como reconhecer e concitar o leitor à fé, ao amor, à paz, etc. Pode-
mos deduzir de tudo isto que estamos estudando que, prevalecerá
somente o amor. Dom divino dado a todos os seres humanos e até
mesmo à natureza em geral. E, não precisamos estudar muito, para
sentirmos que, esta coisa maravilhosa e inexplicável conhecida por
amor é, indubitavelmente o maior sentimento do universo. Quantas
vezes nos pegamos com um sentimento de euforia e de êxtase,
quando encontramos com alguém e ficamos felizes, sem um motivo

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aparente, este estado de espírito natural, advindo-nos da mãe natu-


reza, é o amor!
Quando dispomo-nos a ajudar o nosso semelhante pelo simples fato
de fazê-lo, na "inocência" de não pedirmos nada em troca, é o amor!
Mormente, quando não queremos saber se o nosso próximo é ateu,
agnóstico, religioso, desta ou daquela seita religiosa, é o amor!
Este estado meritório de sentir amor é evolução pelo qual passamos
e não sabemos entendê-lo, pelo menos uma grande maioria não
sabe, porém, todos os seres viventes sofrem de laivos de compaixão
que, é o amor! A empatia e simpatia por alguém que nunca vimos
na vida, é o amor!
Amor trazido de outros amores, em outras esferas já vividas e por
isto a empatia, é o amor! Esta identificação de amor pode ocorrer
em "sonhos" inconscientes por caminhos que o nosso espírito per-
corre sem que nos dê pistas e, quando qualquer informação chega
até nós é o amor! Embora façamos perguntas lógicas que estão
escritas no Livro, jamais abjuraremos o maior de todos os fatos que
nele também vem grafado com muita veemência e ênfase sobre: 'O
AMOR'!

A passagem pelo meio do mar

15 – Então disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Dize


aos filhos de Israel que marchem.
16 – E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e
fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em
seco.

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17 – E eis que endurecerei o coração dos egípcios, para que entrem


nele atrás deles; e eu serei glorificado em Faraó, e em todo o seu
exército, nos seus carros e nos seus cavaleiros.
18 – E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando for glori-
ficado em Faraó, nos seus carros e nos seus cavaleiros.
19 – E o anjo de Deus que ia diante do exército de Israel, se retirou e
ia atrás deles.
20 – E ia entre os campos dos egípcios e o campo de Israel, etc.

- Quem não conhece nos dias atuais esta passagem pelo Mar Ver-
melho, percorrido pelo povo judeu? Até mesmo porque, a descen-
dência deste povo está aí por toda a parte, já que todos nós descen-
demos de Abraão.
Resumidamente, o povo do Senhor traspassou pelas águas do mar,
enquanto, o mesmo Senhor, dificultava a passagem dos egípcios,
fazendo com que seus carros se quebrassem, etc. E em seguida fe-
charam-se as águas sobre os egípcios que apavorados começavam
a reconhecer o poder do Altíssimo Deus de Israel. Todo este fato
acontecia sob a égide de Moisés, portanto, o povo israelita também
agora confiava no Senhor.

Cântico de Moisés

15 – Então cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Se-


nhor; e foram dizendo: Cantarei ao Senhor porque sumamente se
exaltou: lançou ao mar o cavalo e o cavaleiro.

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2 – O Senhor é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salva-


ção; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; e ele é o
Deus de meu pai, por isso o exaltarei.
3 – O Senhor é varão de guerra: o Senhor é o seu nome.
4 – Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército: e os seus
escolhidos príncipes afogaram-se no Mar Vermelho.
5 – Os abismos os cobriram: desceram às profundezas como pedra.
6 – A tua destra, ó Senhor, se tem glorificado em potência: a tua
destra, ó Senhor tem despedaçado o inimigo;
7 – E com a grandeza da tua excelência derribaste aos que se le-
vantaram contra ti; enviaste o teu furor, que os consumiu como
rastolho.
8 – E com o sopro dos teus narizes amontoaram-se as águas, as
correntes pararam como montão: os abismos coalharam-se no co-
ração do mar.
9 – O inimigo dizia: Perseguirei, alcançarei, repartirei os despojos:
fartar-se-á a minha alma deles, arrancarei a minha espada, a mi-
nha espada os destruirá,
10 – Sopraste com o teu vento, o mar os cobriu: afundaram como
chumbo em veementes águas.
11 – Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu
glorificado em santidade, terrível em louvores, obrando maravi-
lhas?
12 – Estendeste a tua mão direita: a terra os tragou.
13 – Tu, com a tua beneficência, guiaste a este povo, que salvaste:
com a tua força o levaste à habitação da tua santidade.
14 – Os povos o ouvirão, eles estremecerão: apoderar-se-á uma dor
dos habitantes da Palestina. 15 – Então os príncipes do Edom se

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passarão, dos poderosos dos moabitas apoderar-se-á um tremor,


derreter-se-ão todos os habitantes de Canaã.
16 – Espanto e pavor cairá sobre eles: pela grandeza do teu braço
emudecerão como pedra; até que passe este povo que adquiriste.
17 – Tu os introduzirás, e os plantarás no monte da tua herança, no
lugar que tu, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram.
18 – O Senhor reinará eterna e perpetuamente;
19 – Porque os cavalos de Faraó, com os seus carros e com os seus
cavaleiros, entraram no mar, e o Senhor fez tornar as águas do mar
sobre eles; mas os filhos de Israel passaram em seco pelo meio do
mar.

Temos de concordar com a natureza humana, pois, desde os pri-


mórdios até os nossos dias, para a sobrevivência existe realmente a
defesa contra a fome, o frio, o calor, etc. E, principalmente a nossa
defesa contra a escravidão! Nos dias modernos, existem os Faraós
da maldade sutil, aprisionam-nos sem que nos apercebamos dos
grilhões que a nós nos submetem os homens faraônicos. Um con-
glomerado de nações de primeiro mundo escraviza as nações de
terceiro mundo, explorando-as com grande somatória de impostos,
taxando-as assim a uma dívida impagável calcada nos percentuais
galopantes de juros e moras, etc.
Pregam uma democracia, porém decrépita, que na realidade não
passa de uma hipócrita ditadura camuflada de sacripância hu-
mana! Assim se passava entre Egito e Israel e a briga milenar con-
tinua. Vemos então o regozijo expresso no cântico mosaico, referto
de grande alegria pela derrota do inimigo. Ousamos aqui, vaticinar
um mundo melhor, até mesmo pela vertiginosa força natural. "O

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fogo coloca a lebre a caminho". Quando o ser humano se encontra


sequioso e famélico, nada poderá detê-lo e, principalmente se sentir
plasmando esta pestilência sobre a sua prole. Ah! Não haverá sis-
tema hipócrita que possa resistir! Esta história é bem antiga. Já
vimos esse filme antes. Nações ressurgem do nada, das cinzas, para
se tornarem grandes potências, são os fenômenos da natureza. Po-
rém, não permanecem para sempre, com o tempo são superadas
por outras nações.
"Amar o próximo como a ti mesmo"! Somente através desta única
frase se chegará ao consenso da alegria e felicidade. Somente quan-
do o homem distribuir seus bens, e respeitar o ideal do seu irmão,
então o planeta estará alcançando a sua evolução etérea. A globali-
zação força a humanidade a este caminho da bem-aventurança.
Primeiro virá o cataclismo e, depois o homem verá a sua burrice ser
esmagada pela humilhação, aí ele achará mais conveniente distri-
buir para não ser sacado, como fez Israel ao Egito, pela ajuda do
Senhor.

A dança de Miriã e das mulheres.

20 – Então Miriã, a profetisa, a irmã de Aarão, tomou o tamboril


na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e
com danças.
21 – E Miriã lhes respondia: Cantai ao Senhor, porque sumamente
se exaltou, e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro.
22 – Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saí-
ram ao deserto de Sur: e andaram três dias no deserto, e não acha-
ram águas.

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Pela boca de Miriã, podemos notar prenúncios de salmos, que se


seguiriam com o salmista David, lá na frente, no Livro, quando
chegarmos poderemos constatar, Miriã, irmã de Moisés e Araão,
louvou ao Senhor com cânticos, exaltando e representando poetica-
mente a derrota dos egípcios, seus cavalos e cavaleiros.

As águas amargas tornam-se doces

23 – Então chegaram a Mara; mas não puderam beber as águas de


Mara, porque eram amargas: por isso chamou o seu nome Mara.
24 – E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de
beber?
25 – E ele clamou ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe um lenho que
lançou nas águas, e as águas tornaram doces: ali lhes deu estatutos
e uma ordenação, e ali os provou.
26 – E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e obrares o
que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus
mandamentos, e guardares todos os seus mandamentos, e guarda-
res os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que
pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor teu Deus que te sara.
27 – Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta
palmeiras: e ali se acamparam junto das águas.

Entendemos que, Deus realmente é misericordioso com o homem,


vermezinho insulado nos confins do nada. Podemos sentir e testifi-
car que, já recebemos inúmeras bênçãos de Deus-Pai. Todos, sem
exceções, já receberam dádivas divinas, até o mais ateu dos seres

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humanos recebe o bem divino. Fomos colocados num mundo muito


bonito, já que, o nosso conhecimento é restrito a ele, então podemos
contemplar a natureza, a fauna e a flora, coisas maravilhosas, co-
mo os montes e os mares do planeta. Tudo muito lindo, porém,
quem na verdade não presta é o homem, que a quase tudo de belo
vem destruindo. Ele está profundamente incapacitado de admirar a
natureza, parece não dispor de tempo para tal necessidade hu-
mana, é plenamente cego, praticando sempre a maldade contra o
ecossistema e principalmente ao seu irmão.
Assim como o Senhor transformou o amargor da água em doce,
Jesus, após algumas centenas de anos, irá transformar água em
vinho; nas bodas de Canaá.

Deus manda o maná

16 – E partidos de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio


ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do
mês segundo, depois que saíram da terra do Egito.
2 – E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra
Moisés e contra Araão no deserto.
3 – E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera que nós mor-
rêssemos por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos
sentados juntos às panelas da carne, quando comíamos pão até
fartar! Porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes
de fome toda esta multidão.
4 – Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos
céus, e o povo sairá, e colherá cada dia a porção para cada dia,
para que eu veja se anda em minha lei ou não.

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Agora façamos um resumo generalizado, explanando o que estamos


entendendo, e rivalizemos com as atitudes dos demais seres huma-
nos, que por este planeta tenha passado. Ora, a todo o percalço que
porventura o povo do Senhor tenha passado, sempre havia algum
levante dentre ele, e o murmúrio recaía sobre o seu líder, ou sobre o
Senhor de todas as coisas. Sempre comparamos, até para nos con-
solarmos, diante da nossa frágil condição humana, prole de in-
conformados com o sofrimento a nós impostos pela natureza que
rege esta vida. Não nos cansamos de relembrar o nosso líder Jesus
que, no lenho do madeiro fez uma reclamação enfática e direta ao
nosso Deus: "Pai meu, Pai meu, por me desamparaste?
Mostrando-nos a sua condição humana, quiçá, frágil como a nossa.
Nesta mesma linha de comparação, quando, sendo julgado perante
o povo e, segundo o que temos conhecimento. Julgado sobre delitos
que nele jamais existiram, pois, sendo Deus, filho de Deus, a quem
foi dado todo o poder sobre os céus e a terra. E, segundo suas pró-
prias palavras: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida, e ninguém
vai ao Pai, senão por mim".
Este homem santíssimo, o primeiro no "ranking" dos santificados,
cometeu este ato de dizer ao Pai: Eli, Eli, lama sabactâni, que tra-
duzido é: "Pai meu, Pai meu, por que me desamparaste? E também,
o de passar pelo vilipêndio do sofrimento, ouvindo frases incautas
dos seus irmãos-filhos: Dizes ser filho de Deus. Por que não salvas a
ti mesmo? Estando neste momento crucificado no lenho do madeiro,
que muitos a chamam de santa cruz.
Apesar do paradoxo, concordamos com a dicotomia de Deus tor-
nar-se servo do Todo-Poderoso ao mais humilde e aviltado dentre

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os mais humildes. Claro que, esta crença é para aquele que crê pia-
mente na verdade lida e entendida do Livro. Como falamos anteri-
ormente, façamos um resumo profundo do livro, porquanto, se não
o fizermos, fugiremos ao nosso propósito teológico de encontrar a
verdade.
Deus faz cair pão e carne dos céus, para a alimentação do seu povo
que duraram quarenta anos. Não nos esqueçamos também, daquele
momento emocionante em que o povo reclamava de sede e, Moisés
sob as ordens de Deus fere a rocha com o seu cajado, ou um mero
pedaço de pau, com o qual, também ferira o Mar Vermelho, e da-
quela rocha jorrou água límpida.
Porém, quando o povo se deparava com alguma vicissitude, re-
clamava veementemente a Moisés, culpando-o por tê-lo tirado da
terra do Egito.
Logo mais aparecerá um personagem chamado Josué e, prevale-
cerá em luta contra um inimigo e seu exército, chamado Ameleque.
O povo de Israel prevalecia nesta luta contra o seu inimigo en-
quanto Moisés permanecia com seus braços erguidos em menção à
proteção divina, e quando seus braços desfaleciam não lhe faltava
seus colaboradores para suportá-los, etc. O que havia naquela épo-
ca, os rituais, como nos dias atuais. Os homens cumprem rituais
mil, no afã de alcançar a plenitude de seres divinos.
Todos os atos cometidos pelo povo de Deus eram em nome do amor
divino!

O encontro de Moisés com o seu sogro Jetro

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Jetro, ao presenciar as atitudes de Moisés, aconselha-o a mudar e


organizar o seu povo.
O povo, trazendo seus problemas para que Moisés os julgasse, e até
mesmo resolvesse, postava-se em pé diante de Moisés, enquanto ele
permanecia sentado confortavelmente.
Sob a orientação de Jetro, Moisés distribui e delega poderes aos
seus escolhidos ministros, etc.
Aqui começamos a nos aproximar das leis, que impregnariam ge-
rações de humanos.
Aproximamo-nos do decálogo mosaico.

Deus fala com Moisés no monte Sinai


Estamos no capítulo 19 do livro de Êxodo.
E os rituais continuam ruídos e mais ruídos em reuniões e prelos e
preleções constantes, instrumentos musicais e seus sonidos, etc.
Abstinência: o homem não deveria se achegar à mulher por de-
terminado tempo e, não poderia colocar sua mão no monte, pois, se
o fizesse morreria.
Enfim, era o preâmbulo de uma longa história predecessora da
famosa tábua dos dez mandamentos da lei mosaica e de Deus.

Os dez mandamentos

20 – Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:


2 – Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa
da servidão.
3 – Não terás outros deuses diante de mim.

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4 – Não farás para ti imagens de escultura, nem alguma seme-


lhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas
águas de baixo da terra.
5 – Não te curvarás a elas nem as servirás: porque eu, o Senhor teu
Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a
terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.
6 – E faço misericórdia em milhares ao que me amam e guardam os
meus mandamentos.
7- Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão: porque o Se-
nhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
8 – Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9 – Seis dias trabalharás, e fará toda a tua obra.
10 – Mas o sétimo dia é sábado do Senhor teu Deus: não farás ne-
nhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo,
nem a tua serva, nem o teu animal, nem teu estrangeiro, que está
dentro das tuas portas.
11 – Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo
que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o Se-
nhor o dia do sábado, e o santificou.
12 – Honra a teu pai e a tua mãe, para que te prolongue os dias na
terra que o Senhor teu Deus te dá.
13 – Não matarás.
14 – Não adulterarás.
15 – Não furtarás.
16 – Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
17 – Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher
do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi,
nem o seu jumento, nem cousa alguma do teu próximo.

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18 – E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da


buzina, e o monte fumegando: e o povo vendo isso, retirou-se e pôs-
se de longe.
19 – E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale
Deus conosco, para que não morramos.
20 – E disse Moisés ao povo: Não temais que Deus veio para pro-
var-vos, e para que seu temor esteja diante de vós, para que não
pequeis.
21 – E o povo estava em pé de longe: Moisés, porém, se chegou à
escuridade, onde Deus estava.
22 – Então disse o Senhor a Moisés: Assim dirá aos filhos de Israel:
Vós tendes visto que eu falei convosco desde os céus.
23 – Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata ou deuses de
ouro não fareis para vós.
24 – Um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificará os teus holo-
caustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas e as tuas vacas:
em todo o lugar onde eu fizer celebrar a memória do meu nome,
virei a ti, e te abençoarei.
25 – E se me fizeres um altar de pedras, não o farás de pedras la-
vradas: se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás.
26 – Não subirás também por degraus ao meu altar, para que a tua
nudez não seja descoberta diante deles.

A Idolatria
Este capítulo sim, muito nos interessa para continuarmos a nossa
procura, portanto, aqui o assunto "vai dar pano pra manga".

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A Enciclopédia do $uce$$o

Bem, vamos ao que mais nos interessa: Repetindo, com o maior


respeito e, dentro do nosso peculiar ecumenismo, perguntamos aos
politeístas:
Por que vocês que, embasados no Livro Santo, a Bíblia não vêm que
logo no princípio do decálogo, Deus foi enfático ao dizer: Não farás
para ti imagens de semelhança alguma! Além de não permitir a sua
idolatria que é: adoração aos ídolos, enfatiza: não farás! Bem, na
qualidade de ecumênicos, temos de respeitar todos os credos religio-
sos.
Mas, mais uma vez perguntamos:
- Estamos bostejando?
- Estamos mentindo?
- Somos caga-regras?
- Somos heréticos?
- Não está escrito na tábua dos dez mandamentos?
- Não está escrito no Livro Santo?
- Não seria hipocrisia, ou mentira deslavada, dizer-se crente no
Livro e, ab-rogá-lo descaradamente?
Dentro de muitos templos e, sendo templos, são inexoravelmente
lugares santos, onde mora Deus! Aquele Deus, que o religioso apre-
goa como o mais sagrado. - Por que então, exorta-se uma coisa
falaciosa, sofismática, sendo que se contradita aquilo que se prega?
Não entendemos e, por isto não concordamos, quando o Senhor diz:
Sou o Deus zeloso, que visita até a quarta geração daquele que pra-
tica o mal. Talvez cheguemos perto de uma compreensão, através
de reencarnações, onde filhos estejam vinculados aos pais, e Deus
visite-os para resgates cármicos. Sempre falaremos: Jamais que-
remos abjurar os evangelhos, só queremos encontrar a verdade,

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A Enciclopédia do $uce$$o

que tantos, aos milhões, se atrelam a eles. Quando Deus diz: Não
faça imagens, enfatizamos: NÃO FAÇA! E uma infinidade de igrejas
que, tem na Bíblia o seu mais sagrado Livro de conduta, faz ídolos
mil, e deixa refertas de imagens de esculturas suas dioceses.
Aliás, os filhos de Deus, o povo mosaico, o escolhido, o hebreu, fez
imagens de querubins, com isso contradizendo enfaticamente o
primeiro mandamento da lei de Deus, ou lei mosaica.
– Não se estaria tomando o nome do seu Deus em vão?
- Portanto, descumprindo com outro mandamento?
Ah. Isso foi lá no Velho Testamento e suas leis mosaicas! Então, por
que não descartar o Velho Testamento da Bíblia? Adote-se apenas o
Novo Testamento, como conduta de uma nação ilibada de Deus!
Muito embora, este condene peremptoriamente também a idolatria.
Na facção bíblica: Novo Testamento onde contém o polêmico livro
do Apocalipse e nos demais, estão escritos contundentes de con-
denação eterna: serão jogados no lago de fogo ardente, (e ainda de
lambujem colocam o enxofre como partícipe desta nefasta morada
eterna) os lascivos, concupiscentes, mentirosos, adúlteros, homici-
das, feiticeiros, idólatras enfim a horda de malfeitores, onde irão
arder para sempre e o seu bicho jamais morrerá.
O sábado
- Então, o que acharmos de Jesus, em se dizer o senhor do sábado e,
concomitantemente dizer ter vindo até nós para cumprir a lei mo-
saica? Meditando sobre o sábado vemos que a ele fez-se muitas alu-
sões, colocando-o no mais alto pedestal da dissertação mosaica,
parecendo-nos o de maior importância sobre os demais. Porém,
Jesus realmente caminhou, curou, comeu e bebeu no sábado dizen-
do-se maior do que ele, etc.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Honrar pai-mãe.
Nada mais justo que, sendo criados pelos pais, os filhos ajudem os
pais no término dos seus dias. "Um filho não vale por um pai, mas
um pai vale por mil filhos"! Porém, por consolo fica aqui a recípro-
ca: quase todos seremos pais.
Não matarás.
Realmente a hipocrisia calamitosa que assola o mundo religioso é
deveras estapafúrdia. Sendo um mundo rico, mas muito rico, o
mundo religioso, mesmo porque quem cala, consente, carrega em
seus ombros sociais o destino de ver seus irmãos morrerem fa-
mélicos e sequiosos, enquanto na casa do senhor, os "mentores" -
aqueles que chamam o povo de seu rebanho são onustos da mais
refinada iguaria.
- A imensa riqueza acumulada das igrejas, não vem das suas ove-
lhas?
- Fazer parte de cartéis, consentindo matar, não é matar?
- Ao deixarmos alguém morrer de fome, enquanto temos mesa far-
ta, não é consentir, portanto, não somos coopartícipe de horri-
pilante hecatombe?
Não adulterarás.
Este mandamento é burlado hilariamente e, por assim ser enfren-
tamos o maior deletério humano: a fome, a doença, a imoralidade,
etc. Posto que seja também por ele que existem aproximadamente
seis bilhões e meio de seres pervagando sobre a face da Terra.
Não furtarás.
Este então, é gracioso demais, leviano demais na posição hipócrita
do homem atual, para comentarmos, é somente começarmos fa-

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lando sobre a vida e obra dos nossos líderes políticos e teremos en-
jôos miasmáticos e fulminantes.
Desculpem-nos os honestos, mas este assunto nos causa ojeriza mi-
asmática profunda.
Não darás falso testemunho.
Eis outro mandamento de ordem secundária, de tão vulgar e po-
pular na ordem do dia.
Olhemos para as propagandas e suas dissimulações.
Vejamos o mundo jornalístico e suas "verdades" sobre todos os po-
vos, nações e tribos da face da terra.
Sobre a cobiça na concorrência pela sobrevivência. No tráfico de
influências e no de drogas, encontramo-nas sobre o seu trono, li-
derando o mundo em que vivemos.
Na realidade não há coisa mais corriqueira do nosso corolário, do
que a cobiça!
Em se tratando de tanta controvérsia, ficamos atados em nossos
movimentos cristãos.
E se formos dialogar com um pastor evangélico, ou com um padre,
eles sempre terão maneiras de sofismar também, calcados no Livro,
com certeza, cinicamente dirão que pau é pedra.
Então pautamos pelo amor-ecumênico, este, cremos seja o menos
dissimulador de ideais.
Amemo-nos sempre, jamais importando-nos com os ideais, mesmo
porque, quando sabemos que sabemos, então sabemos realmente
que nada sabemos.
Bem, vêm então os detalhes sobre o templo a ser construído em pe-
dra bruta, não sendo permitido ao seu construtor usar qualquer

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cinzel, ou buril, pois, se esta ordem fosse desobedecida pagar-se-ia


muito caro por isto.
Doravante entraremos num mundo de preceitos e seus detalhes.

As leis acerca dos servos e dos homicidas

21 – Estes são os estatutos que lhes proporás:


2 – Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas ao sétimo
sairá forro, de graça.
3 – Se entrou só com o seu corpo, só com o seu corpo sairá: se ele
era homem casado sairá sua mulher com ele.
4 – Se seu senhor lhe houver dado filhos ou filhas, a mulher e seus
filhos ou filhas serão de seu senhor, e ele sairá só com o seu corpo.
5 – Mas se aquele servo expressamente disser: Eu amo a meu se-
nhor, e a minha mulher, e a meus filhos; não quero sair forro:
6 – Então o senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta, ou
ao postigo e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e o
servirá para sempre.

A triste verdade agora assola os nossos corações, quase é impossível


conceber que Deus tenha concebido a escravatura.
Um ser amorável, bondoso, cheio de misericórdia e, tão vingativo.
Eis que, sou o Senhor que visito até a quarta geração daquele que
me aborrece.
Castigos e mais castigos, que até os sacripantas modernos abomi-
nam!
Dente por dente, olho por olho.

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Estamos agora, dentro da lei mosaica, e seus parágrafos, e seus


artigos.
Não comentaremos os delitos e suas consequências, os pormenores
da lei, iremos direto aos fatos históricos do Livro.

Deus promete enviar um anjo

20 – Eis que envio um anjo diante de ti, para que te guarde neste
caminho, e te leve ao lugar que te tenho aparelhado.
21 – Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à
ira: porque não perdoará a vossa rebelião; porque o meu nome está
nele.
22 – Mas se diligentemente ouvires a sua voz, e fizeres tudo o que eu
disser, então serei inimigo dos teus inimigos, e adversário dos teus
adversários.
23 – Porque o meu anjo irá diante de ti, e te levará aos amorreus, e
aos heteus, e aos fereseus, e aos cananeus, heveus e jebuseus, e eu os
destruirei.
24 – Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem
farás conforme suas obras: antes os destruirás totalmente, e que-
brarás de todo as suas estátuas.
25 – E servireis ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e
a vossa água: e eu tirarei do meio de ti as enfermidades.
26 – Não haverá uma que aborte, nem estéril na tua terra: o nú-
mero dos teus dias cumprirei.
27 – Enviarei o meu terror diante de ti desconcertando a todo o
povo aonde entrares, e farei que todos os teus inimigos te virem as
costas.

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Deus continua exortando o seu povo para que fique longe da idola-
tria.
Promete ser inimigo dos inimigos do seu povo.
Como o assunto da árvore genealógica, daqui por diante nos pró-
ximos versetos, o livro trata da construção do templo e seus por-
menores, onde o Senhor pede ao povo ofertas, oferendas, incensos e
sacrifícios, bem como, ouro, etc. Continuando num propósito mais
objetivo faremos um interregno, passando para assuntos que digam
respeito à verdade sutil do livro.
Ficamos atônitos com certas escritas do Livro:
Deus manda matar os idólatras e castiga-os com veemência.
Fala contundentemente, proibindo sumariamente que se faça qual-
quer imagem de escultura, etc.
E em contrapartida, quando mandou construir a arca do concerto,
e o propiciatório totalmente em ouro puro.
Bem, vamos direto aos versículos e seus respectivos capítulos:

Deus chama Bezaleel e Aoliabe

Capítulo 35

30 – Depois disse Moisés aos filhos de Israel: Eis que o Senhor tem
chamado por nome a Bezaleel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de
Judá.
31 – E o espírito de Deus o encheu de sabedoria, entendimento e
ciência em todo o artifício.

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32 – E para inventar invenções, para trabalhar em ouro, e em pra-


ta, e em cobre,
33 – E em artifício de pedras para engastar, e em artifício de ma-
deira, para trabalhar em toda a obra esmerada.

Estava se formando a primeira escola de escultores religiosos den-


tro do povo hebraico, povo de Deus, aquele que condena perempto-
riamente a idolatria.

34 – Também lhe tem disposto o coração para ensinar a outros: a


ele e Aoliabe, o filho de Aisamaque, da tribo de Dã.
35 – Encheu-os de sabedoria do coração para fazer toda a obra de
mestre, e a mais engenhosa, e a do bordador, em azul, e em púr-
pura, em carmesim, e em linho fino, e a do tecelão: fazendo toda a
obra e inventando invenções.
36 – Assim obraram Bezaleel e Aoliabe, e todo homem sábio de co-
ração, a quem o Senhor dera sabedoria e inteligência, para saber
como haviam de fazer toda a obra para o serviço do santuário, con-
forme tudo o que o Senhor tinha ordenado.

Vejamos então o que acontece com a confecção do propiciatório,


recipiente mais sagrado de toda essa nossa liturgia.
Onde se aplacaria a ira divina, então perguntamos:
- Pode haver coisa, ou artefato artístico mais sagrado do que o pro-
piciatório?
Vamos então ao capítulo 37, verseto 6 em diante:

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O propiciatório
6 – Fez também de ouro puro o propiciatório: o seu comprimento
era de dois côvados e meio, e a sua largura dum côvado e meio.
7 – Fez também dois querubins de ouro; de obra batida os fez, às
duas extremidades do propiciatório;
8 – Um querubim a uma extremidade desta banda, e o outro queru-
bim à outra extremidade da outra banda: do mesmo propiciatório
fez sair os querubins às duas extremidades deles.
9 – E os querubins estendiam as asas por cima, cobrindo com suas
asas o propiciatório: e os rostos estavam defronte um do outro: os
rostos dos querubins estavam virados para o propiciatório.

Vemos aqui que, os artífices eram homens santos e escolhidos por


Deus, com imaginação santa para trabalharem e construírem o que
de mais sagrado poderia existir naquele momento, o propiciatório.
E anteriormente cansamo-nos de ler que Deus o Senhor de todas as
coisas, condenou peremptoriamente a idolatria dizendo: Não farás
para ti imagem de escultura de semelhança alguma!
Lemos também, que Deus matou os idólatras, em alguns versículos
precedentes a estes sobre os quais comentamos.
- Por que os entendidos pastores e bispos de todas as ordens cristãs,
não mostram ao povo estas discrepantes passagens bíblicas?
- Teria sido as versões do aramaico, do grego, ou sabemos lá de que
idioma ou dialeto, deturpadas?
- Teria Moisés confundido o primeiro mandamento da lei de Deus?
- Seria o povo de Deus idólatra? Poderemos até chegar a um con-
senso, pelo qual, esparge-se a confusão generalizada na cabeça
humana, para poder dominá-la e, tirar proveito da fé alheia!

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Como fazem os políticos, que saqueiam os bens públicos e depois se


reelegem pelo mesmo povo.
Enquanto a miséria pestilenta assola povos e nações extirpando
vidas, os templos são cada vez mais luxuosos, banhados a ouro e
cravejados de pedras preciosas.
A nossa cabeça fica realmente tisnada, baralhada, estouvada, ta-
canha, medíocre, na mais esdrúxula e hilária situação, diante dos
grandes sacerdotes cristãos da face da terra.
Chegamos a confundir política com fé cristã e suas religiosidades.
- Estamos mentindo?
O poder emana do povo!
Que bela farsa!
Que bela democracia.
Certos estavam Jesus e Paulo:

"O AMOR É O VÍNCULO DA PERFEIÇÃO"!


"DEUS É AMOR!"
DEBALDE NÃO É A EXISTÊNCIA DO VERBETE: DEMOCRACIA
"DEMO-CRACIA".
DERIVADO DO GREGO, QUE SIGNIFICA LITERALMENTE:
DEMO = DEMÔNIO
CRACIA = GOVERNO.

O que você acha disso, amigo leitor?

Vamos encerrando por aqui nossos comentários, porém, podería-


mos continuar até o final do livro de Êxodo, que nada mais é que, a

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retirada do povo de Deus da terra do Egito e da servidão de Faraó,


etc.
Mas, nele veremos somente ostentações e bens deste mundo, como
mais dicotomias idolátricas e, com a permissão de Deus-Amor, que
é o que realmente nos interessa, passamos ao livro: Levítico, o ter-
ceiro livro de Moisés.
Sempre esperando a sua cooperação, mesmo que ironicamente nos
escreva, mostrando-nos aquilo que não conseguimos enxergar na
nossa ignorância de pobres mortais.

Paz e Amor!

ISAÍAS/MALAQUIAS

Isaías é, mais um livro do Antigo Testamento, pelo qual, veremos


novamente os feitos do povo de Israel e da sua descendência.
Ratificamos: estamos em busca da verdade "verdadeira", aquela.
que nos tentam impingir os nossos pais, como a verdadeira conduta
de um servo de Deus, que será levado à uma nova vida de glória ím-
par, também conhecida por vida eterna e paradisíaca.
Resumiremos para não nos tornarmos cansativos, sendo que, todos
os livros do Velho Testamento são quase mesmificados na história
israelita.
Esperamos de você, amigo-leitor, a sinceridade, pela qual, pro-
pomo-nos a escrever o que sentimos sem nos permitir a audácia da
autocrítica, simplesmente expondo-lhe a nossa visão do Livro.

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Bem, não somos e, não queremos ser os donos da verdade, portanto,


pedimos que nos ajude alcançá-la, com as suas críticas, pois, fica-
remos extremamente honrados com as suas opiniões.
Independentemente de livros sagrados e suas ideologias e preceitos,
deve-se crer em Deus, independente de sua forma física, isto tudo
pouca importância tem, seria somente para nos aliciar, dizer-se se-
melhante a Deus, para alisar nosso ego, aumentando assim a nossa
fé, aquela que é cega, e não se importa com nossa consciência, ela
apenas realiza sem analisar.
Paz-Amor-Fé.

Isaías é escolhido e consagrado para profeta

6 – No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor assentado


sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.
2 – Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com
duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam seus pés e com
duas voavam.
3 – E clamavam um para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é
o Senhor dos Exércitos: toda a terra está cheia da sua glória.
4 – E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava,
e a casa se encheu de fumo.
5 – Então disse eu: Ai de mim, que vou parecendo! Porque eu sou
um homem de lábios impuros: e os meus olhos viram o rei, o Senhor
dos Exércitos!
6 – Mas um dos serafins voou para mim trazendo na sua mão uma
brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;

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7 – E com ela tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus
lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado.
8 – Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e
quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a
mim.
9 – Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e en-
tendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.
10 – Engorda o coração desse povo e endurece-lhe os ouvidos, e
fecha-lhe os olhos; não venha ele a ver com os seus olhos e a ouvir
com seus ouvidos, e a entender com o seu coração, e a converter-se,
e a ser sarado.

Isaías foi um ser iluminado, um grande profeta que preconiza os


dias do Messias.
Voltamos às guerras e ruínas dos reinos de Israel e Síria, estes
mesmos povos que não param de lutar entre si até os dias atuais,
portanto, nos legando verdadeiros exemplos da maldade e vingança
humana.
Porém, como podemos ver povos, simples marionete dos desígnios
de Deus, que ora mudava os seus corações para o bem, ou para o
mal.

O advento e o poder do Messias

9 – Mas a terra, que foi angustiada, não será entenebrecida ele


envileceu, nos primeiros tempos, a terra de Zebulom, e a terra de
Naftali; mas nos últimos enobreceu junto ao caminho do mar, além
do Jordão, a Galiléia dos gentios.

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2 – O povo que andava nas trevas, viu uma grande luz, e sobre os
que habitavam na região da sombra de morte resplandeceu a luz
3 – Tu multiplicaste este povo, a alegria lhe aumentaste: todos se
alegrarão perante ti, como se alegram na ceifa e quando exultam
quando se repartem os despojos.
4 – Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre ele, a vara que lhe
feria os ombros, e o cetro do seu opressor como nos dias dos media-
nitas,
5 – Porque toda a armadura daqueles que pelejavam com ruído, e
os vestidos que rolavam no sangue serão queimados, servirão de
pasto ao fogo.
6 – Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o prin-
cipado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso,
Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz.
7 – Do incremento deste principado e da paz não haverá não ha-
verá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o
fortificar em juízo e em justiça, desde agora para sempre; o zelo do
Senhor dos Exércitos fará isto.

Aqui, Isaías preconiza e vaticina um futuro brilhante ao povo de


Deus, pela vinda de Jesus, o Messias, que haveria de vir e tirar o
pecado do mundo. Apesar de ser considerado filho de Davi, aquele
que mandou matar o seu melhor centurião, usurpando do seu lugar
de esposo e adulterando com Batseba, mãe de Salomão.
Grande judeu foi esse Jesus, pois, cremos que ele foi mais um dos
iluminados avatares, que apareceram neste mundo, para nos dei-
xar o amor como exemplo maior da nossa existência.
- Por que seus compatriotas judeus o ab-roga?

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- Por que nós, do ocidente, temos de crer piamente em quem seus


próprios irmãos, O abjuram contundentemente?
- Fomos afetados pelo cristianismo ocidental e seu catolicismo-
calvinista?
- A grande mídia religiosa, estaria afetando os nossos cérebros a-
través de uma hipnose coletiva?
Fala-se novamente, só para não perder o costume, das ruínas e
guerras.

O reino do Messias é pacífico e próspero.


Reitera-se novamente a descendência "santa" de Davi, preconi-
zando os feitos de Jesus.
Alusivamente sobre o Messias, fala-se dos seus feitos gloriosos,
donde brotará um grande reinado de mansidão e amor, posto que,
o boi comerá palha com o leão.
E o relato é poético e lúdico, posto que, Jesus traria muita paz aos
homens de boa vontade.
Claro que, concordamos com o fato de alguns homens se benefici-
arem dos ensinamentos do Mestre, porém, a grande paz profetizada
ao povo de Israel, não temos visto cumprir-se, já que, enfatizamos
por muitas vezes: que lá em Israel e região, formam-se grandes
guerras, com a envolvência de grandes potências atuais.
Voltemos às vacas magras: guerras, e pestilências, e profecias con-
tra muitos povos antagônicos aos judeus.
Queda de Babilônia, Egito, Assíria, Etiópia, Arábia, etc.
A grandeza e glória do reino do Messias
Realmente, temos muito prazer em refletir e repetir os ensina-
mentos do Messias, porque queremos, e nutrimos a maior espe-

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rança de que, um dia será possível ao homem viver inteiramente


jungido no amor para com o seu próximo, aí sim teremos uma raça
melhorada, e aqui se implantará o verdadeiro paraíso, aos que aqui
estiverem e que serão os nossos netos.
A profecia sobre Jesus é, que quando viesse, restauraria a terra e
sanaria todos os doentes: leprosos, cegos, coxos, e qualquer tipo de
doente seria definitivamente curado.
Porém, o que vemos é o deletério que assola a humanidade há dois
milênios, cada atrocidade que, não nos dá a chance de vis-
lumbrarmos como verdadeiras profecias.
Jesus sanaria a terra, todas as línguas louvariam o seu nome, etc.

JEREMIAS

O assunto é sempre o mesmo: ameaças proféticas, guerras, puni-


ções, exortações contra a idolatria, etc.
Apostasias, ídolos e o Senhor.
A cada interregno, referto de brigas com outras nações, surge um
laivo de benesse, advinda de Deus, ao profetizarem a glória do Mes-
sias.

O renovo de Davi

23 – 5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um


Renovo justo; e, sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo
e a justiça na terra.
6 – Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este
será o seu nome, com que o nomearão: O Senhor Justiça Nossa.

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7 – Portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que nunca mais
dirão: Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do
Egito.
8 – Mas: Vive o Senhor, que fez subir, e que trouxe a geração da
casa de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os
tinha arrojado; e habitarão na sua terra.

Grande louvação ao reinado do Messias, geração davídica, con-


forme nos relata o Livro.
A grande verdade, que não podemos deixar de ver é: o povo de Deus
sempre era mantido cativo!
Principalmente seu profeta Jeremias, que foi um servo de Deus,
vilipendiado, sendo preso e jogado no calabouço, e sendo também
libertado por Nabucodonozor, etc.
Vem a eterna repetição de livros anteriores, profecias contra este, e
àquele outro povo.
Agora Jerusalém é tomada, e começa outro sofrimento do povo e,
passamos para o livro: Lamentações de Jeremias.

LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS

Daqui para frente suprimiremos todos os demais livros desde: Je-


remias até Malaquias

MALAQUIAS

Malaquias o último livro do Velho Testamento na versão evangé-


lica.

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3 – Eis que envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de


mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais,
o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor
dos Exércitos.
2 – Mas quem suportará do dia da sua vinda? E quem subsistirá,
quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e co-
mo o sabão dos lavandeiros.
3 – E assentar-se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os
filhos de Levi, e os afinará como o ouro e como a prata: então ao
Senhor trarão ofertas em justiça.
4 – E a oferta de Judá e de Jerusalém será suave ao Senhor, como
nos dias antigos, e como nos primeiros anos.
5 – E chegar-me-ei a vós para juízo, e serei uma testemunha veloz
contra os feiticeiros e contra os adúlteros, e contra os que juram
falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o
direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não me temem, diz o
Senhor dos Exércitos.
6 – Porque eu, o Senhor não mudo, por isso vós, ó filhos de Jacó,
não sois consumidos.

Aqui temos um prenúncio do Apocalipse, sobre os castigos dos ím-


pios, porém, anteriormente é preconizado a vinda de um homem
santo: João Batista, quem prepararia o caminho para Jesus e, ao
Messias, referiu-se indigno de desatar as amarras de suas al-
percatas.
Adiantando algumas linhas, lemos sobre aquele que rouba ao Se-
nhor e duvida da sua justiça.

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Roubar o dízimo da igreja trouxe aos ladrões, dura maldição; se-


gundo as palavras descritas no Livro.
E, finalizando este livro, vamos grafar a vinda do Messias em nu-
vens de glória, porém, com muita agressividade aos pecadores.

4 – Eis que aquele dia vem ardendo como forno: todos os soberbos,
e todos os que comentem impiedade, serão como a palha; e o dia
que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos de sorte
que lhes não deixará nem raiz nem ramo.
2 – Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, e
salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os
bezerros do cevadouro.
3 – E pisareis os ímpios, porque se farão cinzas debaixo das plantas
de vossos pés naquele dia que farei, diz o Senhor dos Exércitos.
4 – Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em
Horebe para todo o Israel, e que são os estatutos e juízos.
5 – Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia gran-
de e terrível do Senhor.
6 – E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos
a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.

Podemos deduzir que, este dia ao qual o profeta se referia era o


juízo final, e que ainda está por vir.
Também podemos achar que seja a vinda e a vida do Messias aqui
na terra, já que anteriormente vimos por alusão que o batista seria
o seu predecessor.
E, estes versetos criariam celeumas quando da futura vinda de Je-
sus, ao qual, perguntariam: - Tu és o Elias que haveria de vir?

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AS VERDADES DA BÍBLIA
Levítico/Josué

Recomeçamos pelo terceiro livro da Bíblia, e em resumo, concluire-


mos em Josué, continuamos na nossa pesquisa sobre a verdade do
Livro tão decantado por centenas de anos.
Esperamos pela sua cooperação, criticando e ajudando-nos a a-
prendermos sobre o misterioso Livro.
Boa leitura.

TERCEIRO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO:


LEVÍTICO

E NA SEQUÊNCIA VAMOS ATÉ JOSUÉ.


Os holocaustos
1 – E chamou o Senhor a Moisés, e falou com ele da tenda da con-
gregação, dizendo:
2 – Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de vós ofe-
recer oferta ao Senhor, oferecereis as vossas ofertas de gado, de
vacas e de ovelhas.
3 – Se a sua oferta for de holocausto de gado, oferecerá macho sem
mancha: à porta da tenda da congregação a oferecerá, de sua pró-
pria vontade, perante o Senhor.
Dispensaremos os rituais, que este livro proporciona ao estudante
mosaico, posto que, não nos diz respeito, quanto ao nosso propósito
também.
São muitas leis de sacrifícios para expiação de tantos pecados.

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Vamos então ao capítulo 8

Consagração de Aarão e seus filhos

1 - Falou mais o Senhor a Moisés dizendo:


2 – Toma a Aarão e a seus filhos com ele, e os vestidos, e o azeite da
unção, como também o novilho da expiação do pecado, e os dois
carneiros, e o cesto dos pães asmos.
3 – Ajunta toda congregação à porta da tenda da congregação.
4 – Fez pois Moisés como o Senhor lhe ordenara, e a congregação
ajuntou-se à porta da tenda da congregação.
Então disse Moisés à congregação: Isto é o que o Senhor ordenou
que se fizesse.
6 – E Moisés fez chegar a Aarão e os seus filhos e os lavou com á-
gua.

Deparamos novamente com os rituais.


Estes rituais deveriam ser cumpridos na sua íntegra, posto que, o
Senhor acabou por destruir dos filhos de Aarão, pela negligência
litúrgica ao seu Deus.
Logo adiante se fala sobre os animais que se devia comer ou não, os
de cascos fendidos considerados imundos!
Veremos leis para a mulher que pariu, sendo considerada imunda
até sete dias após o nascimento do filho, etc.
Leis sobre a lepra.
Leis sobre as imundícies do homem e da mulher.
Não sendo a nossa intenção tornarmo-nos rábulas no plenário de
Deus, porém, deixamos de lado tantas leis.

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Iremos diretamente ao livro de Números, onde constataremos na


prática dos personagens bíblicos, fatos que fizeram o cumprimento
da lei, pesada lei, imposta por Moisés ao povo.

QUARTO LIVRO DE MOISÉS, CHAMADO NÚMEROS

Deus manda Moisés numerar as tribos.


Vamos avançar, pois, aqui se começa a numeração das tribos, então
surgindo as 12 tribos de Israel, alusivos aos doze discípulos de Je-
sus.
Foram criadas leis para expurgar leprosos, e castas de seres doen-
tios, e dos pecadores, sendo jogados para fora do arraial.
Alguns pecadores compravam a sua indulgência através de tributos
e somatória de valores materiais, etc.
Ao celebrarem a páscoa, faziam-na aos puros, e em seguida aos
ausentes e imundos.
O que se perdia de tempo com os rituais mosaicos era algo des-
mesurado, tornando a vida daquela época muito complicada.
A nuvem, e a coluna de fumo, e a arca do concerto, protegiam Israel
em sua peregrinação.
E, o povo mais uma vez reclama do sofrimento, pelo cansaço e pela
falta de alimento.
E pressionam a Moisés, com a sempre reclamação de haver tirado o
povo da terra do Egito e, Deus na sua complacência designa em
socorro a Moisés setenta anciãos para assessorá-lo.
Uma pequena desavença surgiu entre Miriã e seu irmão Moisés,
pelo fato de Moisés tomar para si uma mulher cusita (um adjetivo
pátrio).

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Mais uma vez temos de pedir explicações; sobre o próximo capítulo:

Capítulo 12

3 – E era o varão Moisés mui manso, mais que todos os homens que
havia sobre a terra.

Pela biografia mosaica, não entendemos essa tal mansidão de Moi-


sés, ao assassinar o egípcio, e ao se portar diante de Faraó jungido
de suas pragas, etc.

Doze homens são enviados para espiar a terra de Canaã


Descreve-nos o capítulo 13 que, Canaã era realmente algo de ex-
traordinário, seus frutos eram enormes, e a abundância local era
fantástica, daí a apologia: A terra que mana leite e mel. A terra
prometida, tão decantada no meio eclesiástico.
Bem, o "marketing" feito sobre Canaã foi grande, já que, quando
voltaram os israelitas que foram pesquisá-la, disseram que lá havia
gigantes, perto dos quais eles se tornariam do tamanho de gafanho-
tos.
Então o povo israelita preocupou-se com tamanha magnitude gi-
gantesca e quiseram retornar ao Egito. O murmúrio continua o
povo não sabe direito o que fazer, e Moisés fala novamente ao Se-
nhor.
Vem a repetição de diversas leis, ao povo.
Vêm também rebeliões.

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A vara de Aarão floresce

17 – Então falou o Senhor a Moisés, dizendo:


2 – Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara por cada casa
paterna de todos os seus príncipes, segundo as casas de seus pais
doze varas; e escreverás o nome de cada um sobre a sua vara.
3 – Porém, o nome de Aarão escreverás sobre a vara de Levi; por-
que cada cabeça da casa de seus pais terá uma vara.
4 – E as porás na tenda da congregação, perante o testemunho,
onde eu virei a vós.
5 – E será que a vara do homem que eu tiver escolhido florescerá;
assim farei cessar as murmurações dos filhos de Israel contra mim,
com que murmuram contra vós.
6 – Falou pois Moisés aos filhos de Israel: e todos os seus maiorais
deram-lhe cada um uma vara, por cada maioral uma vara, se-
gundo as casas de seus pais; doze varas; e a vara de Aarão estava
entre as suas varas.
7 – E Moisés pôs estas varas perante o Senhor na tenda do teste-
munho.
8 – Sucedeu pois que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do
testemunho, e eis que a vara de Aarão pela casa de Levi, florescia,
porque produzira flores, e brotara renovos e dera amêndoas.

Deus e seus assessores terráqueos, seus profetas usavam por demais


a força psicológica, chegando às raias das retaliações.
Começando pelos prodígios praticados ante Faraó, com grandes
ameaças sobre pragas e serpentes, etc.
Pois, nada mudou até os nossos dias.

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As grandes nações; com perspicácia e sutileza subjugam outras


nações, através de ameaças psico-atômicas e suas retaliações co-
merciais, os famosos boicotes, na finalidade de conservá-las na
subserviência.
"A pior cegueira é aquela, daquele que não quer enxergar"!
Não podemos negar o obvio.
Deve haver e haverá um jeito de amenizar a dor do nosso irmão, e
do planeta através do equilíbrio.
Vamos citar aqui, grandes luminares da humanidade que pensa-
vam assim: Maomé, Buda, Gandhi, Jesus, etc. Não querendo me-
nosprezar o grande mandamento de Jesus: "Amai-vos uns aos ou-
tros, como eu vos amei". "Amai o próximo como a vos mesmo".
Dizemos:
Amai a tudo, como a vos mesmo!
Amai a natureza como a vos mesmo!
Não radicalize a sua vida com preocupações sobre a vida ceifada na
natureza, não, entenda que, você necessita de vidas em formas de
energias para a sua sobrevivência. Mesmo porque, a sua vida tam-
bém será ceifada, para alimentar outras vidas. Mas, que tudo se
faça com equilíbrio e sem medo. Para que você sinta um pouco da
felicidade cósmica, terá de se despojar da matéria densa e viscosa,
atentando para a etericidade cósmica, que é a sua vida em paralelo
e, pela qual você nela palmilha, transitando sem a devida cons-
ciência. Isso se dá com você, através de uma realidade virtual, po-
rém, muito verdadeira, sendo que, é somente essa vida que restará
ao frigir dos ovos. São nos seus pseudos devaneios e sonhos. "So-
nhar é viver".

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Agora começa a desfalecer a geração mosaica, morre Miriã e logo


na sequência morre também Aarão, porém o que foi implantado
como lei naqueles dias, prevalece até hoje.
Toda a história é muito emocionante, mas por falta do equilíbrio
generalizado do homem, as guerras continuam.
O povo de Israel agora se torna um grande devastador de nações,
vindo como trator esmagando o que se antepor ao seu caminho,
sempre avocando ao Senhor dos Exércitos. Coincidência, ou não; o
povo semita continua a errar pelo planeta até aos tempos atuais.
A miscigenação racial era, e é abominada até os nossos dias pelos
judeus, correndo o risco de deletério genético, no enfraquecimento
da raça. E, se analisarmos um pouco mais, não podemos negar um
certo racismo por parte do povo de Deus, tal qual o Senhor, quando
escravizava outros povos em favor do seu povo hebreu. Tanto isto é
verdade que, os nossos irmãos primatas tentam fazer o mesmo com
o seu clã, mas a natureza faz com que as fêmeas do seu clã vá até
outros clãs e se fertilizem de machos estranhos para o não refina-
mento da raça. O que causa grandes constrangimentos e muitas
lutas corporais entre os macacos em pauta.
Depois de tantas leis criadas, vem a morte de Moisés.

Deus anuncia a morte de Moisés

Capítulo 27

12- Depois disse o Senhor a Moisés: Sobe a este monte de Abarim, e


vê a terra que tenho dado aos filhos de Israel.

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13 – E, havendo-a visto, então será recolhido aos teus povos, assim


como foi recolhido o teu irmão Aarão:
14 – Porquanto rebeldes fostes no deserto de Zim, na contenda da
congregação ao meu mandado de me santificar nas águas diante
dos seus olhos: (estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto
de Zim.)
15 – Então falou Moisés ao Senhor, dizendo:
16 – Ó Senhor, Deus dos espíritos de toda a carne, ponha um ho-
mem sobre esta congregação.
17 – Que saia diante deles, e que entre diante deles, e que os faça
sair, e que os faça entrar: para que a congregação do Senhor não
seja como ovelhas que não têm pastor.

Sem querermos ser chatos, perguntamos:


- Cadê aquele homem manso, o mais manso da terra?
Se bem entendemos, manso quer dizer: não contencioso, paciente,
temperado, tolerante, suportador, etc.
O que escrevemos e lemos anteriormente, ou melhor: o que copi-
amos fielmente do Livro, diz: que Moisés foi rebelde e contencioso
para com Deus. Estas dicotomias do Livro, é o que nos deixam com
a pulga atrás da orelha. E, deixamos passar batido muitas contro-
vérsias, mesmo porque, tornar-se-iam muito repetitivas, e nos can-
sariam demasiadamente, mormente em se tratando de idolatria e
povos estranhos.
Vamos pinçando os assuntos mais marcantes, tanto daquilo que
achamos de bom alvitre aos nossos olhos, bem como os de mau con-
ceito. Moisés foi tão contundente e fiel ao seu povo, que discutindo

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com o Senhor, intimou-O para que riscasse o seu nome do livro da


vida, caso não concordasse em beneficiar o seu povo.
Reconhecendo que chegara a sua hora, pede a Deus um substituto.
Josué, filho de Num, o substitui.

Josué é designado para sucessor de Moisés

18 – Então disse o Senhor: Toma para ti a Josué, filho de Num, ho-


mem em quem há espírito, e põe a tua mão sobre ele.
19 – E apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a
congregação, e dá-lhe mandamentos aos olhos deles,
20 – E põe sobre ele a tua glória, para que obedeça toda a con-
gregação dos filhos de Israel.

Novamente vem o lado cansativo sobre festas, e rituais, e tome


guerras também.
Entremos agora no quinto livro, e como é de praxe repete-se muito
do livro anterior, assim sendo o Livro todo, chamado (Bíblia).

QUINTO LIVRO DE MOISÉS CHAMADO

DEUTERONÔMIO

O discurso de Moisés na planície do Jordão


Amigo-leitor este livro fala muito do que já foi dito. É uma repetição
constante e, o que não queremos é, falar repetidas vezes, ou encher
linguiça.
Faremos o possível para sermos sucintos.

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O que nos deixa encafifados é a condição "sine qua non" do ser hu-
mano israelita.
Não matarás!
Quantas mortes a fio de espada encontramos neste quinto livro de
Moisés.
Voltamos à cansativa pergunta:
Por que o Livro não diz coisa com coisa?
Por que afirma com contundência: não matarás, e o que mais se fez,
e se faz, é radicalmente matar?
Lá, exatamente até os dias atuais, no terceiro milênio é o que mais
se faz, entre Palestinos e Judeus, guerra embasada no islamismo,
sendo denominada de “Guerra Santa”.
Escolhemos o capítulo 24 deste livro para estudarmos algumas de
suas leis, ou estatutos, os quais complementam os castigos mosai-
cos.

DEUTERONÔMIO [24]
1 Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, se ela
não achar graça aos seus olhos, por haver ele encontrado nela coisa
vergonhosa, far-lhe-á uma carta de divórcio e lha dará na mão, e a
despedirá de sua casa.
2 Se ela, pois, saindo da casa dele, for e se casar com outro homem,
3 e este também a desprezar e, fazendo-lhe carta de divórcio, lha
der na mão, e a despedir de sua casa; ou se este último homem, que
a tomou para si por mulher, vier a morrer;
4 então seu primeiro marido que a despedira, não poderá tornar a
tomá-la por mulher, depois que foi contaminada; pois isso é abo-

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minação perante o Senhor. Não farás pecar a terra que o Senhor


teu Deus te dá por herança.

Coitada da mulher, sempre levando a pior, o mundo é realmente


machista, posto que tudo pesasse mais sobre a mulher, enquanto o
homem poderia ter infinitas mulheres como realmente fora o caso
de Salomão que, possuía 1000 mulheres.

5 Quando um homem for recém-casado não sairá à guerra, nem se


lhe imporá cargo público; por um ano inteiro ficará livre na sua
casa, para se regozijar com a sua mulher, que tomou.

Estas férias dadas ao homem são muito mais do auxílio-


maternidade dos nossos dias.

6 Ninguém tomará em penhor as duas mós, nem mesmo a mó de


cima, pois se penhoraria assim a vida.
7 Se for descoberto alguém que, havendo furtado um dentre os seus
irmãos, dos filhos de Israel, e tenha escravizado, ou vendido, esse
ladrão morrerá. Assim exterminarás o mal do meio de ti.
Pena de morte, tão repugnada atualmente.
8 No tocante à praga da lepra, toma cuidado de observar diligente-
mente tudo o que te ensinarem os levitas sacerdotes; segundo lhes
tenho ordenado, assim cuidarás de fazer.
9 Lembra-te do que o Senhor teu Deus fez a Miriã no caminho,
quando saíste do Egito.
10 Quando emprestares alguma coisa ao teu próximo, não entrarás
em sua casa para lhe tirar o penhor;

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11 ficarás do lado de fora, e o homem, a quem fizeste o empréstimo,


te trará para fora o penhor.
12 E se ele for pobre, não te deitarás com o seu penhor;
13 ao pôr do sol, sem falta lhe restituirás o penhor, para que durma
na sua roupa, e te abençoe; e isso te será justiça diante do Senhor
teu Deus.
14 Não oprimirás o trabalhador pobre e necessitado, seja ele de teus
irmãos, ou seja dos estrangeiros que estão na tua terra e dentro das
tuas portas.
15 No mesmo dia lhe pagarás o seu salário, e isso antes que o sol se
ponha; porquanto é pobre e está contando com isso; para que não
clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado.
16 Não se farão morrer os pais pelos filhos, nem os filhos pelos pais;
cada qual morrerá pelo seu próprio pecado.
17 Não perverterás o direito do estrangeiro nem do órfão; nem to-
marás em penhor o vestido da viúva.
18 Lembrar-te-ás de que foste escravo no Egito, e de que o Senhor
teu Deus te resgatou dali; por isso eu te dou este mandamento para
o cumprires.
19 Quando no teu campo fizeres a tua sega e esqueceres um molho
no campo, não voltarás para tomá-lo; para o estrangeiro para o
órfão, e para a viúva será, para que o Senhor teu Deus te abençoe
em todas as obras das tuas mãos.
20 Quando bateres a tua oliveira, não voltarás para colher o fruto
dos ramos; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será.
21 Quando vindimares a tua vinha, não voltarás para rebuscá-la;
para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será.

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22 E lembrar-te-ás de que foste escravo na terra do Egito; por isso


eu te dou este mandamento para o cumprires.
Imundícias:

Se fôssemos falar sobre as imundícias que Deus abominava, se-


gundo os estatutos, iríamos longe, pois, era imundo aquele que pe-
gasse num animal rastejante, a mulher menstruada era imunda por
sete dias, e imundo seria quem a tocasse, aquele que tocasse num
cadáver também seria imundo por um certo período, e assim por
diante.

A promessa de um grande profeta

18 – 15 – O Senhor teu Deus te despertará um profeta do meio de ti,


de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
16 – Conforme tudo o que pediste ao Senhor teu Deus em Horebe, no
dia da congregação, dizendo: Não ouvirei mais a voz do Senhor
meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra.
17 – Então o Senhor me disse: Bem falaram naquilo que disseram.
18 – Eis lhe suscitarei um profeta do meu de seus irmãos, como tu, e
porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que
eu lhe ordenar.
19 – E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele
falar em meu nome, eu o requererei dele.
20 – Porém o profeta que presumir soberbamente de falar alguma
palavra em meu nome, que eu lhe não tenho mandado falar, ou o
que falar em nome de outros deuses, o tal profeta morrerá.

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Apesar de tanta morte, por isto e por aquilo, lá vem ele o grande
profeta: Jesus, a nos dar vida, e vida com abundância, porém, com
a sua própria vida.
Eis o prenúncio da vinda do Messias.
Neste livro, enfatiza-se o dízimo, portanto, perdurando até agora,
na grande idéia de se fazer sustentação às igrejas atuais.
Leis estapafúrdias como esta de; obrigatoriamente tomar-se a mu-
lher do próprio irmão, quando este morre.

Moisés sobe ao monte Nebo, vê a terra prometida e morre

34 – Então subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao


cume de Pisga, que está defronte de Jericó; e o Senhor mostrou-lhe
toda a terra desde Gileade até Dã.
2 – E todo Naftali, e a terra de Efraim, e Manassés; e toda a terra
de Judá, até ao mar último.
3 – E disse-lhe o Senhor: Esta é a terra de que jurei a Abraão, Isa-
que e Jacó, dizendo: À tua semente a darei: mostro-ta para as veres
com os teus olhos; porém para lá não passarás.
5 – Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe,
conforme ao dito do Senhor.
6 – E o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-
Peor; e ninguém tem sabido até hoje a sua sepultura.
7 – Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu: os
seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor.
8 – E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias nas cam-
pinas de Moabe: e os dias do pranto do luto de Moisés se cumpri-
ram.

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9 – E Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, por-


quanto Moisés tinha posto sobre ele as suas mãos: assim os filhos de
Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o senhor ordenara a Moi-
sés.
10 – E nunca se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a
quem o Senhor conhecera cara a cara;
11 – Nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o Senhor
o enviou para fazer na terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus
servos, e a toda sua terra;
12 – E em toda a mão forte, e em todo o espanto grande, que obrou
Moisés aos olhos de todo o Israel.

É inegável a magnitude de Moisés, grande personagem do Livro,


pelo qual, caminhamos dentro de muitas leis conservadas e grava-
das nas tábuas dos mandamentos.
Pena que, não tenha desfrutado da terra prometida, donde manava
leite e mel, e os seus cachos de uvas eram tão grandes que precisa-
vam vários homem para carregá-los.

O LIVRO DE JOSUÉ

Adentremo-nos ao livro de Josué, mais lúdico e homérico, portanto,


interessante e histórico.

Deus fala a Josué e anima-o


1 - E sucedeu depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que o
Senhor falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo:

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2 – Moisés, meu servo, é morto: levanta-te pois agora, passa este


Jordão, tu e todo este povo, à terra que dou aos filhos de Israel.
3 – Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé vo-lo tenho dado,
como eu disse a Moisés.
4 – Desde o deserto e desde este Líbano, até ao grande rio, o rio
Eufrates, toda a terra dos hebreus, e até o grande mar para o poen-
te do sol, será o vosso termo.
5 – Nenhum se sustentará diante de ti, todos os dias da tua vida:
como fui com Moisés, assim serei contigo: não te deixarei nem te
desampararei.
6 – Esforça-te e tem bom ânimo: porque tu farás a este povo herdar
a terra que jurei a seus pais lhes daria.
7 – Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cui-
dado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te orde-
nou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda
que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.
8 – Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele
dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quan-
to nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e
então prudentemente te conduzirás.
9 – Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não pasmes,
nem te espantes: porque o Senhor é contigo por onde quer que an-
dares.

Palavras alentadoras de Deus ao seu servo Josué.


Quantas e quantas vezes nos vemos diante de grandes lutas e tribu-
lações e, somente nos resta o poder de prosternarmos diante da
grande divindade e pedirmos a sua complacência.

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E sempre somos ouvidos, pelo simples fatos de termos atravessados


tantas tempestades e sobrevivermos à elas, então constatamos que
Deus tem sido bom para nós.
Falamos disto e mais aquilo, mas no fundo temos de considerar a
nossa situação de pobres mortais.
Portanto, ao olharmos a evolução da espécie humana, vamos nos
esforçar para chegarmos à compreensão de que podemos atingir a
evolução; e nos livrarmos dos grilhões que nos aprisionam na con-
dição de humanos.
E chegamos a uma só conclusão: crer piamente na existência do
espírito plasmado na matéria densa em que nos encontramos.
Essa busca incessante do além, é procedente, é tão somente olhar-
mos aos milagres da ciência, da arte, da natureza em si, e ficarmos
aparvalhados, atônitos com tantas maravilhas.
E se olharmos aos universos macros micro-cósmicos, o Livro pode
não estar tão correto assim, mas jamais poderemos ab-rogar a
existência divina.
Sentimos os efeitos atômicos e invisíveis, como se tratasse de ener-
gias espirituais e impalpáveis, mas com poderes desmesurados.
Raios atômicos, curando, fabricando, ou destruindo.
- Uma coisa chamada pensamento, tudo vê, tudo crê, tudo faz, tudo
cria, porém, onde se encontra essa coisa?
- Seria na caixa craniana, na caixa torácica, onde?
Então no sentido figurado, podemos crer nas Sagradas Escrituras
e, já que ela se faz por metáforas, podemos tudo através dela que,
de tão grande e extensa nos é traduzida numa pequeníssima pala-
vra: FÉ!

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Homens de muita fé, foram estes personagens bíblicos, lutaram com


gigantes da época, conquistaram o seu lugar ao sol, mesmo porque
ele nasce para todos, para os pios e para os ímpios.
Estamo-nos referindo apenas ao povo semita, mas quantos e quan-
tos outros não passam e já passaram por percalços mil.
A nação hebréia, antiga, próspera, sofrida e ressurreta das cinzas,
uma nação esparsa como nos revela o Livro, bem como, podemos
vê-la fracionada pelo planeta.
E, por este simples motivo de estar em qualquer lugar do planeta,
ostenta um grande poder econômico.
É muito difícil não descendermos de Jesus, já que, em Abraão des-
cenderia grande parte da terra. "Descendência que seria como a
areia do mar, e as estrelas do firmamento, incontáveis".
A caminhada continua, agora sob a égide de Josué.
Estavam nas proximidades do rio Jordão, famoso rio, onde João
Batista, o homem mais santo dentre todos os que nasceram de ven-
tre humano, predecessor e primo de Jesus e, que fora o batista do
próprio Jesus, naquelas mesmas águas, e diga-se de passagem, ba-
tismo por emersão.
Bem, comentaremos sobre isto, se a nós nos for dado o privilégio de
chegarmos até lá.

Josué envia dois espias a Jericó

2 – E enviou Josué, filho de Num, dois homens desde Sitim a espiar


secretamente, dizendo: Andai e observai a terra, e entraram na
casa duma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e dormiram ali.

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2 – Então deu-se notícia ao rei de Jericó, dizendo: Eis que esta noite
vieram aqui uns homens dos filhos de Israel, para espiar a terra.
3 – Pelo que enviou o rei de Jericó, dizendo: Tira fora os homens
que vieram a ti, e entraram na tua casa, porque vieram espiar toda
a terra.
4 – Porém aquela mulher tomou a ambos aqueles homens, e os es-
condeu, e disse: É verdade que vieram homens a mim, porém eu não
sabia donde eram.

Os enviados entraram e foram hospedados por uma prostituta (mu-


lher, que na realidade não deveria viver, segundo a lei mosaica, e
sim ser: apedrejada na porta do templo, à vista do povo, até à mor-
te) no entanto, agora serve para os desígnios de Deus e seu povo.
E, aqueles israelitas prometeram beneficência e fidelidade àquela
prostituta se ela os ajudasse.
Então o rei de Jericó, enviou seus homens para expulsar os inva-
sores espiões, porém, aquela mulher os escondeu no telhado e, ad-
mirada louva o poder do Deus de Israel, pois, ouvira dizer sobre os
feitos de Moisés e Aarão na presença de Faraó.
- Será que, esta mulher falava o mesmo dialeto, ou a própria língua
dos israelitas, ao referir-se aos feitos de Deus?
Aquela prostituta se deu bem, ela e sua família.

A passagem do Jordão

3 – Levantou-se pois Josué de madrugada, e partiram de Sitim, e


vieram até o Jordão, ele e todos os filhos de Israel: e pousaram ali,
antes que passassem.

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A Enciclopédia do $uce$$o

2 – E sucedeu, ao fim de três dias, que os príncipes passaram pelo


meio do arraial;
3 – E ordenaram ao povo, dizendo: Quando virdes a arca do con-
certo do Senhor vosso Deus, e que os sacerdotes levitas a levam,
parti vós, do vosso lugar, segui-a.

Esta arca do concerto era mesmo poderosa e respeitadíssima, pois,


figurava como uma representante de Deus, dentre o povo, embora
já falássemos das imagens proibidas pelas leis do Senhor e, se não
nos falha o entendimento, vemo-na como um símbolo de poder e
sorte, um amuleto, também abominável aos olhos de Deus.
Fato semelhante à passagem do Mar Vermelho aconteceu no rio
Jordão, pela presença da arca as águas se abriram e o povo passou
por terra seca. As doze pedras tiradas do meio do Jordão Neste
capítulo, Deus usa novas simbologias: Desta feita, foram praticados
rituais com doze pedras retiradas do rio Jordão, por ordem de Deus
e, estas pedras representavam as doze tribos de Israel. Traspassa-
ram o Jordão quarenta mil homens de guerra, e armados. O povo
começa a ter o mesmo respeito por Josué que tinha por Moisés, ten-
do em vista, o milagre gerado pela arca do concerto na separação
das águas do Jordão.
A circuncisão dos filhos de Israel
Neste capítulo 5, Lemos que, Josué manda circuncidar os incircun-
cisos, apesar da nossa redundância, com facas feitas de pedra.
Celebram a páscoa, etc.

Um anjo aparece a Josué

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A Enciclopédia do $uce$$o

13 – E sucedeu que, estando ao pé de Jericó, levantou os seus olhos,


e olhou: e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na
mão uma espada nua: e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos
nossos, ou dos nossos inimigos?
14 – E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do
Senhor, então Josué se prostrou sobre o seu rosto na terra, e o ado-
rou e disse-lhe: Que diz meu Senhor ao seu servo?
15 – E disse o príncipe do exército do Senhor a Josué: Descalça os
sapatos dos seus pés, porque o lugar em que estás é santo e fez Jo-
sué assim.

Sabe amigo leitor, realmente temos de comentar e lamentar a nossa


falta de entendimento.
"Durma-se com um barulho desses". Enfatizamos várias vezes o
grande mandamento revelado a Moisés pelo Senhor dos Exércitos:
Somente a mim me adorarás, e darás culto e louvor, não farás para
ti imagens de semelhança alguma, que porventura possa existir em
qualquer lugar dos universos! E à elas não te prostrarás, nem lhes
darás louvor, nem muito menos te curvarás, etc. Eu sou o teu único
Deus zeloso, que castigo até a sua quarta geração, se me aborrece-
res!
Ora vemos Jacó lutando com anjo, ora vemos Josué prosternando
diante do anjo príncipe do exército de Deus.Quando enfatiza pleo-
nasticamente e, até redundantemente que, somente ele deve ser
adorado, subitamente vemos o grande Josué quebrando este man-
damento que é o maior, e sem dúvida é: Amar o Senhor teu Deus
sobre todas as coisas, e somente a ele adorarás! Ratificamos: Josué

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A Enciclopédia do $uce$$o

de joelhos e, com o rosto sobre o chão que, deveria ser de terra, ado-
rou o anjo!
São apenas estas contrastantes histórias que, nos levam a per-
guntar aos religiosos:
- Vocês crêem no Livro Santo, fazem, ou não fazem questão de suas
divergências?
- Existe uma explicativa plausível e sem embromação?
- O povo gosta destes embaraços, e por isto paga um amontoado de
dinheiro para que permaneçam seus templos erigidos?
- Existe o engodo em tudo isto?
- Por estes motivos; entidades religiosas guardam riquezas des-
mesuradas, e para quê?
- Compraríamos o reino dos céus, por meros bens desta vida, com o
nome de caridade?

Jericó é destruída e Raabe é salva

6 – Ora Jericó cerrou-se, e estava cerrada por causa dos filhos de


Israel: nenhum saia e nem entrava.
2 – Então disse o Senhor a Josué: Olha tenho dado na tua mão a
Jericó e ao seu rei, os seus valentes e valorosos.
3 – Vós pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cer-
cando a cidade uma vez; assim fareis por seis dias.
4 – E sete sacerdotes levarão sete buzinas de carreteiros diante da
arca, e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes: e os sacerdotes
tocarão as buzinas.
5 – E será que, tocando-se longamente a buzina de carneiro, ou-
vindo vós o sonido da buzina, todo o povo gritará com grande gri-

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ta: e o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual
em frente de si.
6 – Então chamou Josué, filho de Num, aos sacerdotes, e disse-lhes:
Levai a arca do concerto; e sete sacerdotes levem sete buzinas de
carneiros, diante da arca do Senhor.
7 – E disse ao povo: passai e rodeai a cidade; e quem estiver ar-
mado, passe diante da arca do Senhor.
8 – E assim foi, como Josué dissera ao povo, que os sete sacerdotes,
levando as sete buzinas de carneiros diante do Senhor, passaram, e
tocaram as buzinas: e a arca do concerto do Senhor os seguia.

A muralha de Jericó e as sete trombetas tornaram-se famosas nos


nossos dias, através de histórias e filmes, rendendo grande so-
matória de dinheiro aos seus comerciantes.
Reiteramos que, o Livro e seus personagens rendem muitos divi-
dendos aos homens do ramo e eles são muitos e dominam o planeta.
Mesmos os ateus, agnósticos e cépticos não ousam se revelar, para
não sofrerem prejuízos enormes nas suas empreitadas comerciais,
políticas e outros tais, através de retaliações populares.
Ou seja: A hipocrisia é realmente galopante na inconsciência hu-
mana.

Os israelitas são derrotados por causa do pecado de Açã

7 – E prevaricaram os filhos de Israel no anátema: porque Acã,


filho de Carmi, filho de Zadi, filho de Zerá, da tribo de Judá, tomou
do anátema, e a ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel.

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Ao lermos este capítulo ficamos ao menos chocados, pois, o mesmo


Deus que fez séria concessão ao "justo" Ló, aquele que cometeu in-
cesto com suas duas filhas, poupando-lhe sua vida e a de suas filhas,
agora condena o povo de Israel, por um roubo cometido por um
israelita. O povo caiu em anátema, ou severa maldição de Deus.
Mataram, apedrejando o tal confessor impiedosamente, mas não
foi somente o ladrão dos despojos, não, a sua família e seus animais
também e atearam-lhes fogo. E o povo israelita sentiu na pele o
anátema de Acã, Deus o desampara por algum tempo.
Voltamos a pensar sobre as distinções feitas entre um e outro por
esse Deus misericordioso e bíblico.
- Como pode o Senhor castigar uma enorme multidão, somente pelo
pecado de uma pessoa?
E, voltamos à velha pergunta:
- Estamos mentindo?
- Não está escrito no livro?
Logo mais vêm novamente as guerras e a construção de um altar ao
Senhor, etc.
Deus agora concede ao seu povo que o sol e a lua se detivessem,
para que o seu povo vingasse seus inimigos.
Josué socorre a Gibeom, que fora sitiada por cinco reis, e mata-os,
etc.
Lutas sangrentas se sucedem até que temos a contagem: trinta e um
reis foram feridos por Josué.
Daqui por diante Josué começa repartir as terras conquistadas às
suas tribos, e temos a descrição de todas as ocorrências até que
cheguemos ao final do livro:

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24 – Depois ajuntou Josué todas as tribos de Israel em Siquém, e


chamou os anciãos de Israel, e os seus cabeças, e os seus juizes, e os
seus oficiais: e eles se apresentaram diante de Deus.
2 – Então Josué disse a todo o povo: Assim diz o Senhor Deus de
Israel: Dalém do rio antigamente habitaram vossos pais, Terá pai
de Abraão e pai de Nacor: e serviram a outros deuses.
3 – Eu porém tomei o vosso pai Abraão dalém do rio, e o fiz andar
por toda a terra de Canaã: também multipliquei a sua semente, e
dei-lhe a Isaque.
4 – E a Isaque dei Jacó e Esaú: e a Esaú dei a montanha de Seir,
para a possuir: porém Jacó e seus filhos desceram para o Egito.
5 – Então enviei Moisés e Aarão, e feri ao Egito, como fiz no meio
dele; e depois vos tirei de lá.

Neste capítulo, Josué relata e recorda os fatos beneficiados por


Deus a seu povo, coisas que de certa forma já lemos anteriormente.
A pedra do testemunho
Fato também já registrado, desde os primórdios dessa geração he-
braica, costumava-se colocar uma pedra ou mais, como testemunho
de alguma ocorrência que se considerasse importante.

Morte de Josué e Eleazar

29 E depois destas cousas sucedeu que Josué, filho de Num, o servo


do Senhor, faleceu, sendo da idade de cento e dez anos.
30 – Sepultaram-no no termo da sua herdade, em Timnate-Sera,
que está no monte Efraim, para o norte do monte de Gaás.

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A Enciclopédia do $uce$$o

31 – Serviu pois Israel ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os


dias dos anciãos que ainda viveram muito depois de Josué, e sabi-
am toda a obra que o Senhor tinha feito a Israel.
32 – Também enterraram em Siquém os ossos de Josué, que os fi-
lhos de Josué trouxeram do Egito, naquela parte do campo que Jacó
comprara aos filhos de Hemor, pai de Siquém, por cem peças de
prata: porquanto foram por herança para os filhos de José.
33 – Faleceu também Eleazar, filho de Aarão, e o sepultaram no
outeiro de Finéias, seu filho, que lhe fora dado na montanha de E-
fraim.
Os líderes vão morrendo e deixando espaço para os novos.
Morre Josué e Eleazar, dois bons homens no conceito da história
eclesial.
Assim todos, um dia partiremos, parece-nos que este fato é irre-
futável, mesmo que a ciência avance muito, ainda assim, não será
possível substituir a natureza que nos dá e tira a vida.
Esta nossa concisão, se dá pelo motivo de o Livro ser muito repe-
titivo em seus verbetes, sendo até redundante nos seus relatos.
Os livros sucessivos, vão se repetindo quase na íntegra, fatos ocor-
ridos e relatados dos mesmos fatos anteriores, o mesmo acontecen-
do no Novo Testamento, quando fazemos uma análise: em Mateus,
Marcos, Lucas, São João, etc.
Quando chegarmos neles teremos de resumi-los, pois, não queremos
tornar nossos relatos cansativos, somente queremos os tópicos que
preencham o nosso propósito, aquele da verdade absoluta, que nos
ensinaram nossos ancestrais veementemente, aliás, que os homens
ensinam nas igrejas atuais.

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AS VERDADES DA BÍBLIA
JUÍZES/JÓ

Caro leitor, como temos feito nos outros livros, seremos sucintos
neste que estamos transladando para o papel.
Para o leitor que não leu na sequência a nossa coletânea, explica-
mos que: estamos atrás da verdade do Livro: A Bíblia, essa verdade
absoluta que os religiosos dizem tê-la encontrado.
Livro este, decantado por milênios e, sendo constatado pela fé de
fieis religiosos como a verdade absoluta de Deus.
Na nossa humilde falta de entendimento, não pensamos assim, sen-
do que, estamos veementemente lendo e traduzindo seus verbetes
conforme à verdade que entendemos que ela seja.
Vamos diretamente aos feitos dos seus personagens mais conheci-
dos, deixando seus bastidores para outra oportunidade:
O LIVRO DOS JUÍZES

Servidão dos israelitas sob os filisteus, e o nascimento de Sansão

13 – E os filhos de Israel tornaram a fazer o que parecia mal aos


olhos do Senhor, e o Senhor os entregou na mão dos filisteus por
quarenta anos.
2 – E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Ma-
nué: e a sua mulher era estéril, e não tinha filhos.
3 – E o anjo do Senhor apareceu a esta mulher, e disse-lhe: Eis que
agora és estéril, e nunca tens concebido; porém conceberás, e terás
um filho.

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A Enciclopédia do $uce$$o

4 – Agora guarda-te de que bebas vinho, ou bebida forte, ou coma


cousa imunda.
5 – Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça
não passará navalha; portanto o menino será nazireu de Deus des-
de o ventre: e ele começará a livrar Israel da mão dos filisteus.
Em contraste com outros anjos que apareceram a Jacó, Moisés,
Josué e tantos outros servos do Senhor, este se apresentou como se
fora um homem normal, tanto que, Manué, pai de Sansão, não ha-
via reconhecido nada de extraordinário nele, apesar de o anjo ter se
revelado verbalmente.
O anjo preconizou a vinda de Sansão, apesar da esterilidade por-
tada pela sua genitora.
Mais uma personalidade estéril, um povo prolifero, porém, com
suas personagens matriarcais estéreis - isto se nos parece muito
coincidente.
Tanto que, Manué diz a sua mulher. que não sobreviveriam, pois,
tinham eles visto a Deus.
Sansão e Dalila, grandes personagens de películas milionárias, e
assim sendo, quisemos aproveitar este "marketing" para falarmos
deles, colocando os contrastantes ensinamentos mosaicos em di-
cotomia com o seu cumprimento, especialmente por Sansão, o ser
iluminado, que salvaria Israel.
- Será que a sua conduta foi condizente com os sagrados manda-
mentos de Deus?

Verifiquemos:

O casamento de Sansão

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14 – E desceu Sansão a Timnata: e, vendo em Timnata a uma mu-


lher das filhas dos filisteus,
2 – Subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mãe, e disse: Vi uma mu-
lher em Timnata, das filhas dos filisteus; agora pois, tomai-ma por
mulher.
3 – Porém seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há porventura mu-
lher entre as filhas dos teus irmãos, nem entre todo o meu povo,
para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos?
E disse Sansão a seu pai: Tomai-me esta, porque ela agrada meus
olhos.
4 – Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isto vinha do Senhor;
pois buscava ocasião contra os filisteus: porquanto naquele tempo
os filisteus dominavam sobre Israel.
5 – Desceu pois Sansão com seu pai e com sua mãe a Timnata: e,
chegando às vinhas de Timnata, eis que um filho de leão, bramando
lhe saiu ao encontro.

Começa a grande odisséia daquele que foi considerado um dos ho-


mens mais fortes, que apareceram na face da terra. Aparece-lhe um
leão, o qual ele rasgou de cima em baixo como se fosse uma flanela
qualquer. E, quando de volta pelo local da sua façanha, no corpo do
leão havia uma colméia da qual tomou favo de mel e se alimentou.
E alimentou seus pais e mais trinta mancebos, conforme o costume.
Queria Sansão desposar uma mulher de um povo estranho, porém,
repreendido pelos seus pais, insistiu enfaticamente em querer aque-
la mulher.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Lemos também que, ali havia o desígnio de Deus, para provocar


aquele povo, etc.
O interessante de tudo isto é: o mesmo Deus de mansidão, fazendo
descumprir a sua própria lei em provocação aos filisteus.
O enigma de Sansão

12 – Disse-lhes pois Sansão: Vos darei um enigma a adivinhar: e, se


nos sete dias das bodas mo declarardes e descobrirdes, vos darei
trinta lençóis e trinta mudas de vestidos.
13 – E, se mo não puderdes declarar, vós me dareis a mim os trinta
lençóis e as trinta mudas de vestidos e eles lhe disseram: Dá-nos o
teu enigma a adivinhar, para que o ouçamos.
14 – Então lhes disse: Do comedor saiu comida, e doçura saiu do
forte e em três dias não puderam declarar o enigma.
15 – E sucedeu que, ao sétimo dia, disseram à mulher de Sansão:
Persuade a teu marido que nos declare o enigma, para que por-
ventura não queimemos a fogo a ti e à casa de teu pai: chamaste-
nos vós aqui para possuir o que é nosso, não é assim?
Realmente; não podemos achar justiça e nem graça nas atitudes de
Sansão, ao matar impiedosamente trinta rapazes, e tomar suas
vestimentas para cumprir a promessa que havia feito em relação ao
jogo de adivinhar o intrincado quebra-cabeças, proposto ao povo.
Pois, aos sete dias do enigma, o povo o decifrara.
E a sua esposa foi dada ao seu companheiro.
Agora Sansão, possuído pela força divina, porém, iracundo ateia
fogo nas searas dos filisteus, para maior provocação.

Sansão põe fogo às searas dos filisteus

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15 – E aconteceu, depois de alguns dias, que na sega do trigo San-


são visitou a sua mulher com um cabrito, e disse: Entrarei na câ-
mara à minha mulher. Porém o pai dela não o deixou entrar.
2 – Porque disse seu pai: Por certo dizia eu que de todo a aborre-
cias: de sorte que a dei ao seu companheiro: porém não é a sua ir-
mã mais nova, mais formosa do que ela? Toma-a pois em seu lugar.
3 – Então Sansão disse acerca deles: Inocente sou esta vez para com
os filisteus, quando lhes fizer algum mal.
4 – E foi Sansão e tomou trezentas raposas: e, tomando tições, as
virou cauda a cauda, e lhes pôs um tição no meio de cada duas cau-
das.
5 – E chegou fogo aos tições, e largou-as na seara dos filisteus;: e
assim abrasou os molhos com a sega do trigo, e as vinhas com os
olivais.
6 – Então disseram os filisteus: Quem fez isto? E disseram: Sansão,
o genro de Timnata, porque lhe tomou a sua mulher.
7 – Então lhes disse Sansão: Assim o havíeis de fazer? Pois, ha-
vendo-me vingado eu de vós, então cessarei.
8 – E feriu-os com grande ferimento, perna juntamente com coxa: e
desceu e habitou no cume de Etã.
9 – Então os filisteus subiram, e acamparam-se contra Judá, e es-
tenderam-se por Lequi.

Mais uma vez, deparamo-nos com algumas malvadezas bíblicas,


aliás, seriam mais, brincadeiras de mau gosto: Ora, ora, aquele
homenzarrão fortíssimo, brincando de colocar fogo nos rabos da-

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quelas raposas que, de fato deixa qualquer ecologista iracundo ao


ler vergonhosos relatos.
Então, perguntamos:
- Onde esta criatura arranjou trezentas raposas?
- Por que, o Livro tem estes relatos depreciativos da justiça divina?
- Não era possível para Deus uma maneira mais amena e racional
do que esta, de vingar caprichosamente seus inimigos?
- Seria por herdade que, seus filhos aqui na terra agem à tal ma-
neira?

Os homens de Judá amarram a Sansão

10 – E disseram os homens de Judá: por que subistes contra nós? E


eles disseram subimos para amarrar a Sansão, para lhe fazer a ele
como ele nos fez a nós.
11 – Então três mil homens de Judá desceram até à cova da rocha
de Etã, e disseram a Sansão: Não sabias tu que os filisteus domi-
nam sobre nós? Por que pois nos fizeste isto? E ele lhes disse: Assim
como eles me fizeram a mim, eu fiz a eles.
12 – E disseram-lhe: Descemos para te amarrar, para te entregar
nas mãos dos filisteus então lhes disse: jurai-me que vós mesmos me
não acometeis.
13 – E eles lhe falaram, dizendo: Não, mas fortemente te amar-
raremos, e te entregaremos na sua mão; porém de maneira ne-
nhuma te mataremos e amarraram-no com duas cordas novas e
fizeram-no subir da rocha.

Sansão fere mil homens com a queixada dum jumento

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14 – E, vindo ele a Lequi, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubi-


lando: porém o espírito do Senhor possantemente se apossou dele, e
as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como fios de linho
que estão queimados do fogo, e as suas amarraduras se desfizeram
das suas mãos.
15 – E achou uma queixada fresca dum jumento, e estendeu a sua
mão, e tomou-a, e feriu com ela mil homens.
16 – Então disse Sansão: Com uma queixada de jumento um mon-
tão, dois montões; com uma queixada de jumento feri mil homens.
17 - E aconteceu que, acabando ele de falar, lançou a queixada da
sua mão: e chamou aquele lugar Ramate-Lequi.
18 – E como tivesse grande sede, clamou ao Senhor, e disse: Pela
mão do teu servo tu deste esta grande salvação: morrerei eu pois
agora de sede e cairei na mão destes incircuncisos?
19 – Então o Senhor fendeu a caverna que estava em Lequi; e saiu
dela água, e bebeu; e o seu espírito tornou, e reviveu: pelo que cha-
mou o seu nome: A fonte do que clama, a qual está em Lequi até ao
dia de hoje.
20 – E julgou a Israel, nos dias dos filisteus, vinte anos.
Bela história romanceada, porém, muito mais séria do ponto de
vista da verdade.
Vingança e mais vingança, o Livro realmente é contundente e con-
traditório pregando o amor, e fazendo a guerra através da vin-
gança.
- No mesmíssimo lugar onde ocorreram tanta mortandade e guer-
ras. não se repetem por milênios essas balbúrdias?
- Seria pelos exemplos nos deixados pelos nossos ancestrais?

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- Por uma só mulher gentia. valeria tantas vidas, quando Sansão


feriu mil homens?
- Aquela queixada fora tão resistente, para tanta matança?
- Por que este servo de Deus, burlou as leis mosaicas, tomando para
si mulher estranha, e prostituta?

Sansão é traído por Dalila

16 – E foi-se Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e en-


trou a ela.
2 – E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Foram pois em roda,
e toda a noite puseram espias à porta da cidade: dizendo: Até a luz
da manhã esperaremos; então o mataremos.
3 – Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite se le-
vantou, e travou das portas da entrada da cidade com ambas as
ombreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os
ombros; e levou-as para cima até ao cume do monte que está de-
fronte de Hebrom.
4 – E depois disto aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale
de Soreque, cujo nome era Dalila.
5 – Então os príncipes dos filisteus subiram a ela, e lhe disseram:
Persuade-o, e vê, em que consiste a sua grande força, e com que
poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afli-
girmos: e te daremos cada um mil e cem moedas de prata.

O resto da história ou seria"estória"? - você já conhece, mas disser-


taremos sobre ela:

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A enorme força de Sansão consistia em algumas coisas muito sim-


ples, pois, se fosse amarrado com sete vergas de vimes frescos, ele
perderia a força, (uma farsa da parte de Sansão) e depois mais
adiante entra a história dos seus cabelos, pois, se fossem cortados
rente ao couro cabeludo, aí sim estaria realmente enfraquecido.
- Após ser colocado à prova por Dalila, como poderia ser tão ino-
cente a ponto de ser traído pela prostituta?
Furaram-lhe os olhos, tripudiaram-no, até que chegou a vingança
divina.
Puseram-no para girar a moenda, escarneceram-no de maneira
mais cruel possível.
Depois de vituperado, Deus lhe restituiu sua força, e ele acabou por
derribar o templo de Dagom enfim, andou fazendo muito estrago
por lá.
A briga continua em relação à idolatria, e o morticínio impera na-
queles tempos, da mesma forma que se processa nos nossos dias.
Pois, se formos considerar as épocas, a demografia, etc. Veremos
que, quase nada mudou em relação à grande civilização humana.

O LIVRO DE RUTE

Este livro foi tema de filme, Rute casa com Boaz, e tornou-se um
belo romance.
Rute da a luz Obede, avo de Davi que teve por pai a Jessé.

O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL

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Entramos novamente no assunto sempre em pauta a esterilidade


das mulheres e, mais uma vez nasce um grande profeta: Samuel
Samuel, filho de Ana, cuja mãe rogava veementemente a Deus que
lhe desse a benesse, e a concessão de um filho e assim se sucedeu.
O cântico de Ana
Este cântico de Ana é muito decantado nas prédicas religiosas, sen-
do que, concordamos plenamente com a sua beleza.
Louvores e mais louvores, pelo nascimento de privilegiada criatura:
Samuel.
As guerras e os reinados se sucederam, e o grande Samuel teve dois
filhos, que foram juizes em Israel, porém, foram corruptíveis em
suas magistraturas, pegando para si propinas.
Veja amigo leitor, como a história se repete!
Este livro nos relata a história de Saul, Jonatas e outros persona-
gens, bem como a de Davi e Salomão, dos quais, falaremos farta-
mente no próximo livro.
De modo que, dispensaremos comentários sobre os demais livros,
como: SEGUNDO SAMUEL, I REIS, II REIS, I CRÔNICAS, II CRÔ-
NICAS, salvo sobre Elias e Eliseu, personagens desses livros.
Elias era tão santo que, fora comparado a Jesus, quando o Messias,
apareceu neste mundo, muitos pensavam que era o espírito de Elias
reencarnado.
Tanto que, Eliseu ao presenciar Elias subir numa carruagem de
fogo para o céu, pediu-lhe a porção dobrada do seu espírito.
Porém, ficamos preocupados com essa santidade toda, quando le-
mos que Eliseu amaldiçoa alguns jovens que o chama de calvo e,
aparecendo duas ursas estraçalhando os rapazes.

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II REIS; 2

24 E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou em nome do


Senhor então duas [ursa]s saíram do bosque, e despedaçaram qua-
renta e dois daqueles meninos.

Que vaidade era essa, e que frustração poderia ter um filho e servo
de Deus, por ser mais um careca entre tantos, e que amaldiçoa os
efebos que são estraçalhados pelo animal.
- Esta seria a porção dobrada do espírito de Elias?
É muito bonito ouvirmos pregações virtuosíssimas, fruindo da sa-
bedoria dos bispos religiosos, porém, muitas verdades não são co-
mentadas. A não ser nestes termos: Não se deve brincar com o po-
der de Deus, pois, vemos o que acontece quando um filho de Deus é
escarnecido pelos gentios, ou incrédulos, etc. Apesar disto ser a
mais pura vingança, e Deus jamais foi vingativo a tal ponto.
Nesta nossa navegação chegamos ao livro de ESDRAS, temos nele
algumas árvores genealógicas e, vemos também o povo santo mes-
clando-se com mulheres estranhas.
E, a ladainha se repete no livro de NEEMIAS, o povo guerreando,
pecando e pedindo perdão, expiações e mais expiações até che-
garmos ao livro de ESTER.
Este livro também já foi tema de filme.

ESTER

O banquete de Assuero

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A Enciclopédia do $uce$$o

Assuero, este rei reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e
vinte e sete províncias, poderoso rei.
Para demonstrar a sua riqueza e poderio, promoveu um banquete,
junto da rainha Vasti.
Tapeçarias finas e talheres do mais puro ouro foram expostos aos
convidados.
A rainha Vasti, fez um banquete à parte às suas súditas reais, pare-
cendo competir com o rei Assuero, e recusou-se ao banquete do es-
poso-rei.
Num dado momento do banquete, o rei quis mostrar a rainha co-
roada e a sua formosura, pois, segundo o Livro, era muito bonita.
Porém, a rainha recusou-se, e o rei ficou muito indignado e convo-
cando seus ministros, que o incitaram a promulgar uma lei que
punisse a rainha, até mesmo como exemplo geral do machismo que
se instalara em todos os reinados da época, e prevalecendo até aos
dias atuais.
Então. Assuero mandou que seus homens vasculhassem pelas pro-
víncias, e trouxessem a ele as virgens mais belas do seu reinado.
Agora entra Ester na história: Mardoqueu, pai adotivo de Ester,
posto que, seus pais morreram quando Ester era muito jovem.
Nesses reinados existiam os eunucos, que eram homens rigorosa-
mente castrados, no sentido literal da palavra, e que cuidavam das
mulheres do rei.
O rei amou a Ester, mais do que todas as mulheres do seu reinado, a
ponto de sua majestade coroá-la rainha no lugar de Vasti.
Como podemos nos aperceber: rainha, e vice de qualquer coisa, não
mandam absolutamente nada.

2904
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A Enciclopédia do $uce$$o

Mardoqueu, que amava muito a Ester, imiscuía-se dentre o povo,


para obter notícias de sua filha adotiva, Ester.

Um levante contra o rei estava para acontecer, quando Mardoqueu,


dando uma de espião, fez a notícia chegar ao rei através de sua
filha Ester.
E por este fato o rei mandou enforcar dois insurgentes de seus súdi-
tos.
Hamã, exaltado, cria ódio a Mardoqueu
Depois de Assuero, Hamã era o ministro que pairava até mesmo
sobre o principado do rei.
Agora voltamos à tão falada idolatria, pois, perante a Hamã todos
os joelhos se dobravam em sinal de respeito, porém, não os de Mar-
doqueu, que se revelara judeu.
Hamã, iracundo propõe-se a exterminar com o povo judeu, e este
fato se repetiria no futuro, como já nos é notório a história dessa
raça humana.
Hamã fora infeliz na sua empreitada, pois, lutaria contra a rainha
dos judeus e de outros povos daquele reinado. Ironia da vida, a e-
xemplo de "Hitler" na mesma tarefa, amancebava-se também com
uma judia.
Coisas de seres humanos.
O Livro nos declara que, Hamã, depois de profundamente humi-
lhado, é enforcado na própria forca que mandara fabricar para
enforcar Mardoqueu.
Mardoqueu, graças à rainha Ester a sua enteada, foi agraciado
com a grandiosidade de assumir a vacância de cargo que era de
Hamã, portanto, tornado-se o segundo homem daquele reinado.

2905
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A Enciclopédia do $uce$$o

Escrevemos apenas uma síntese deste belo livro de Ester, sempre


notando que, em tudo na vida tem ida e vinda, oscilações mil, onde
nascemos crescemos e morremos, e nada mais, mas com certeza
continuaremos com a nossa odisséia em outras esferas etéricas.
A seguir, temos apenas uma sinopse do livro de Jó, o qual nos dá o
maior exemplo de resignação e força para que vençamos a vida e
seus vilipêndios.

O LIVRO DE JÓ

Virtudes, tentação e perdas de Jô

1 – Havia um homem na terra de Uz, sincero, reto e temente a Deus,


e desviava-se do mal.
2 – E nasceram-lhe sete filhos e três filhas.
3 – E era o seu gado sete mil ovelhas e três mil e quinhentos ca-
melos.

Falaremos destes dotes de Jó num próximo livro (numa próxima


oportunidade).
Resumindo, este exemplo de vida nos coloca numa opinião con-
fortável diante desta nossa frágil existência: É PLENAMENTE POS-
SÍVEL SER RICO E HONESTO, pois, tudo isto aconteceu com o
grande e paciente Jó.
Aqui vale uma explicação, não tomamos nossa escrita pela ordem
cronológica do Livro a: Bíblia, pois, começamos na realidade esta
escrituração pelo próximo livro, que obviamente já está escrito.

2906
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Contudo o que analisamos e opinamos, cremos fielmente em Deus e


no seu amor divino.
Paz, fé, vida e saúde,

A ODISSÉIA DOS REIS-PROFETAS

Amparado pelo ecumenismo, fator este, que reflete a evolução da


espécie humana, pois, para o patriarcado que se preze, este é o mai-
or sentimento de bem-aventurança, prazer e alegria ao vislumbrar
seus queridos filhos amando-se, jungidos na união, aquela que traz
a força. Portanto, ecumenismo é a verdadeira democracia de pen-
samento que, culmina na glória de bem-viver!
- Por que, pelejaríamos partidariamente com o nosso amado irmão,
feito do mesmo tecido pesado e denso, em cuja veia corre o mesmo
sangue, cujo ar é o mesmo que respiramos e saciamo-nos da mesma
água?
- Por que, muçulmanos, judeus e cristãos seriam diferentes?
Seres mortais somos todos, pervagando neste quase inóspito pla-
neta de absurdos, achincalhados pela humilhante e pútrida maneira
de sobrevivência. - Então no que seríamos melhores do que os ou-
tros?
Portanto, esperamos poder agradar a todos que lerem estes escritos
baseados na Bíblia, já que, não passamos de meros escriturários de
palavras que nos foram ditadas pelos nossos irmãos do astral, ecu-
menicamente pedimos-lhe desculpas, amigo leitor, pois, é na nossa
"humilde" crença apartidária que depositamos a nossa fé.
É na mais singela alegria e simplicidade que queremos passar às
suas mãos estes relatos e, que eles possam agradá-lo.

2907
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A Enciclopédia do $uce$$o

DAVI O REI SALOMÔNICO!

Rei Davi, o varão que salmodiava ao Deus de Israel. Neto de Obede


e filho de Jessé, foi ungido rei de Israel. Segundo o que nos relata o
Velho Testamento, este rei foi aquele garoto acanhado, pastor de
ovelhas, que derrotou um gigante, com uma funda (esdrúxula arma
de atirar pedras). Impulsionada pela mão da futura majestade,
acertando o gigante filisteu de Gate, no frontal, que caiu prostrado
diante do eminente mancebo que, tornar-se-ia o maior salmista que
temos conhecimento. O profeta Davi, vaticinava pelos salmos diri-
gidos a Deus, com louvores sem tréguas.
Eis um dos salmos mais conhecidos do rei Davi, o salmo: 23:

1 - O Senhor é o meu pastor: nada me faltará.


2 - Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas
tranquilas.
3 - Refrigera minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por
amor do seu nome.
4 - Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não te-
meria mal algum, por que Tu estás comigo; a tua vara e o teu caja-
do me consolam.

Belo salmo é este, com seus versículos, avassalando o imo d'alma de


muitos filósofos-religiosos. Há milênios são lidas essas maravilhas
eclesiásticas. Em contraste profundo com suas atitudes, escreveu o
salmista um longo salmo o de número 119, composto por 146 verse-
tos.

2908
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A Enciclopédia do $uce$$o

Intróito: A excelência da lei do Senhor e a felicidade daqueles que a


observa.

Observemos os versetos:

33 - Ensina-me ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-


ei até o fim.
Davi, contundentemente louvava e pactuava sua fidelidade enfática
aos mandamentos de Deus, segundo a lei mosaica.
48 - Também levantarei as minhas mãos para os teus mandamen-
tos, que amo, e meditarei nos teus estatutos.
No versículo:
57 - ele diz: O Senhor é a minha porção: eu disse que observaria as
tuas palavras
No verseto:
119 - fala o rei: Tu tiraste da terra, como escórias, a todos os ímpios,
pelo que amo os teus testemunhos.

Um rei que se dizia categoricamente ungido de Deus e que, vivia na


mais onusta santimônia, faltou com a bonomia para com o seu cen-
turião Urias; referto de fidelidade para com o salmista, além do
que, este era o verdadeiro esposo de Batseba, como discorre-nos o
livro de: Segundo Samuel, capítulo 11. O religioso que ler este capí-
tulo com consciência cristã ficará atônito em ver tanta lealdade de
Urias ao rei Davi. Resumindo; o salmista louvador de Deus, sim-
plesmente mandou que Joab seu assessor, colocasse Urias na frente
de batalha, pela qual, o ultrajado centurião foi morto, enquanto, o

2909
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A Enciclopédia do $uce$$o

rei tomava para si aquela que seria a mãe do seu filho Salomão,
Batseba ex-esposa do fidedigno militante que fora acometido pelo
aviltante ultraje de seu rei. Apenas conjeturas sobre quem o "Deus
de Israel não imputou o pecado". Segundo suas próprias palavras:
"Feliz o homem a quem Deus não imputa o pecado".
Voltando a salmodiar, queremos reconhecer peremptoriamente o
valor exacerbado em textos poéticos de sua majestade, o rei de Isra-
el. Os salmos de Davi são de chamamentos à congregação nas igre-
jas, nas sinagogas, enfim, nos templos, ou, nas mais humildes reu-
niões de agradecimentos e louvores a Deus.

Vejamos o salmo 35:

1 - Louvai ao Senhor, louvai o nome do Senhor; louvai-o, servos do


Senhor.
2 - Vós que assisti na casa do Senhor, nos átrios da casa do nosso
Deus.
3 - Louvai ao Senhor, porque o Senhor é bom: cantai louvores ao
seu nome porque é agradável.

O salmista nimbado de grande inspiração divina preconiza a gran-


de benesse advinda à humanidade, a vinda do Messias, Jesus o Cris-
to. Lá estava o Mestre dos mestres, Jesus o Nazareno, o Rei dos Ju-
deus, no Gólgota, à sua sinistra uma inexpressiva criatura humana,
à sua destra outro meliante da época e, entre os facínoras o maior
de todos, também encarnado em matéria densa e viscosa, qual o
salmista, implora e se lamuria ao Pai:

2910
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Marcos 15-34:

E, a hora nona, Jesus exclamou: Eloi, Eloi, lama sabactâni? - Que,


traduzido é: Deus meu, Deus meu por que me desamparaste?

Agora vemos no salmo 22 - do rei Davi:

1 - Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te a-


longas das palavras do meu bramido, e não me auxilias?

Neste salmo, Jesus o Messias, calcado na premonição do salmista,


reveste-se de humilhação ímpar como a do "cordeiro levado ao ma-
tadouro".
Pois, o "Filho do homem não tinha onde reclinar a sua cabeça, sen-
do que, qualquer raposa tem o seu covil", porém, Ele não, segundo
suas próprias palavras.
Prosternado e onusto da mais profunda humilhação, o rei Davi
exultava o Deus de Israel com seus salmos.
Genuflexos em feitio de salmista rogamos para que, nos perdoem a
comparação, mas até parecia um fetiche do rei com sua tamanha
humilhação descrita em seus salmos, continuemos. No salmo 22: 16
- Olha para mim, e tem piedade de mim, porque estou solitário e
aflito. A autocomiseração de Davi era realmente inenarrável, po-
rém, parecendo iracundo; quando incessantemente rogava ao Se-
nhor dos Exércitos que, o livrasse de seus inimigos, a saber: salmo
35: 1 - Pleiteia, Senhor, com aqueles que pleiteiam comigo: peleja
contra os que pelejam contra mim.

2911
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1 - Sejam como pragana perante o vento, o anjo do Senhor os faça


fugir.

Sem nenhuma abjuração ao grande salmista, ele realmente prati-


cava a lei mosaica: "dente por dente e olho por olho". Os salmos nos
ensinam sobre a fragilidade humana, porém, que esta fraqueza não
sirva de aio concitador à prática do mal.
Olhemos à hipocrisia ignominiosa do rei:

Salmo 36:

1 - A prevaricação do ímpio diz no íntimo do seu coração: não há


temor de Deus perante seus olhos.

Para quem matou, ou, mandou matar impiedosamente; que é real-


mente pior, pois, usando da prerrogativa de poder e, também sendo
mentor intelectual da maior banalidade que infelizmente existe nes-
te mundo, o homicídio, e adulterando escancaradamente, parece-
nos bastante dissimuladoras estas palavras, em auto-apologia ao
próprio rei, salmodiadas a Deus, em cânticos de glória. Queremos
também fazer jus ao salmista, em suas qualidades de louvar a quem
tanto louvou a divina força etérica de Deus-Pai, no mais puro ego-
centrismo de um ser humano comum. Davi em suas nuanças, tam-
bém ajudou muitos súditos e irmãos, bem como. através dos seus
salmos a nós nos ajuda até os dias atuais! Seus salmos são lenitivos
às nossas dores, bálsamos e lenimentos às feridas das nossas almas.
No salmo 72 - o rei parece ser o seu próprio causídico, advogando
em causa própria, quando alusivamente refere-se ao reinado do seu

2912
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querido filho: Salomão justamente aquele que foi parido pela ex-es-
posa de Urias: Batseba. Este salmo prevê a justiça e sabedoria do
herdeiro do salmista, o rei Salomão que também escrevia belos e
sábios provérbios.
Um homem-rei, quase completo para um ser humano, o mais rico e
sábio da sua época.
A odisséia de Salomão, salmodiada pelo seu pai Davi, foi espeta-
cular e, Salomão fez realmente cumprir suas previsões. Uma pe-
quena adenda: O sábio Salomão em toda sua sapiência, também
prevaricou com mulheres pagãs e de outras tribos, qual Absalão,
com as mulheres do seu "amado" pai, Davi. E, escrito está que, este
sábio Salomão, morreu em seus próprios pecados. Reinou quarenta
anos sobre o povo de Israel, sendo sucedido pelo efeito "cartoreiro"
cartorário por seu filho: Roboão, que acabou por fazer separação
entre suas tribos, mas sobre este rei e seu reinado falaremos em
uma próxima ocasião.
- Perante a lei mosaica como se classificaria este ato libidinoso:
Incesto?
Adultério?
Os homicidas e adúlteros eram execráveis perante a lei mosaica!
- Não se nos parecem estas atitudes majestáticas estapafúrdias,
galhofeiras, chulas, levianas, esdrúxulas, etc.?
- Fidalgo amancebando-se com mulheres de seu progenitor e que,
como no caso: "Salomão"- fora gerado de uma relação anátema,
concupiscente e homicida. - Suas majestades, não envileceram so-
bremaneira, posto que, receberam dádivas incomensuráveis das
mãos do Altíssimo? - Ou estamos sofismando em cima de fatos e
atos eclesiásticos? - Ou, estamos bostejando em cima de tão sa-

2913
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A Enciclopédia do $uce$$o

grados ensinamentos, legados à humanidade. - Sinceramente, não


nos sentimos caga-regras e muito menos blasfemos, apenas, sim-
ples estudantes, atrás da verdadeira conduta do ser humano.
Retomando o decálogo de Moisés, dependendo do pecado, ou crime,
o praticante era apedrejado vergonhosamente diante da congrega-
ção até à morte.

Êxodo – 20

Os Dez Mandamentos.

Versos:

l3 – Não matarás.
14 – Não adulterarás.
17 - Não cobiçarás a mulher do próximo, etc.

Porém, com os reis em pauta, estes mandamentos passaram em


branco.

No salmo 10: nos versículos que se seguem, alusivo a Salomão:


10 - Os reis de Tarsis e das ilhas trarão presentes; os reis de Seba e
de Sabá oferecerão dons.
11 - Todos os reis se prostrarão perante ele, todas as nações o ser-
virão.

Sem dúvida, este salmo se cumpriu no que se predisse em relação a


Salomão e o seu reinado, nos relatos eclesiásticos do rei Davi.

2914
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A rainha de Sabá ficara pasma e, boquiaberta perguntara:


- De onde veio tamanha sabedoria e prosperidade àquele império?
Faríamos um espesso livro se nos aprofundássemos na exegese do
salmista Davi, e de seu filho Salomão.
Apesar de seus deslizes, o salmista foi um arauto da Palavra de
Deus aos humanos.
Temos de crer em alguma divindade, posto que, estamos salmodi-
ando ao Senhor, porém, sem a devida consciência cósmica de onde
viemos e, para onde iremos.
Uma coisa sabemos e, sabemos com sobra: somente o amor poderá
salvar a humanidade que, neste exato momento jungida entre si,
louva a Deus com cânticos e hinos, que no fundo, não passam de
belos salmos erigidos ao Pai que está no céu a olhar pelos seus en-
simesmados filhos, na vaidade e veleidade que lhes são peculiares.
Religiões e suas igrejas avassalam o mundo, salmodiando a Deus,
quantos Davi's, com suas virtudes e defeitos.

Esperamos na bonomia do Pai.


Os salmos também, falam em curas como o 107:
20 - (O Senhor) Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do
que lhes era mortal.

Podemos deduzir que, a boa palavra anima. soerguendo o desa-


lentado.
Pela palavra, processa-se a cura da alma contrita e, quando se cura
o espírito, cura-se também o corpo de matéria densa.
Com belos salmos o rei Davi faz justamente isto, sendo que, nas
prédicas religiosas repassam-se os salmos de Davi.

2915
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Voltado essencialmente ao Messias, Jesus o Cristo, aquele que tira o


pecado do mundo, escreveu o salmo 69 - cujo título é:

Os sofrimentos de Davi prefiguram os do Messias.

1 – Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até a minha alma.


2 - Atolei-me em profundo lamaçal, onde se não pode estar em pé,
entrei nas profundezas das águas, onde a corrente me leva.

Esta comparação bíblica entre os filhos de Deus: Davi e Jesus, é ao


mínimo absurda segundo o que nos relatam as Escrituras Sagra-
das: JESUS o Santíssimo, relacionado intimamente a Davi, aquele
de quem já falamos em referência aos seus testemunhos de filho de
Deus e indo mais longe, com certeza já lemos: Jesus o filho de Davi,
etc. Neste salmo ele traz para si todo o vitupério e vicissitudes, pre-
figurando em si os do Messias, mas continuando:

21 - Deram-me fel por mantimento e na minha sede me deram a


beber vinagre.
28 - Sejam riscados do livro da vida, e não sejam inscritos com os
justos.

Neste versículo, o salmista e o seu Mestre Jesus, são contundentes


ao extirparem os iníquos dos seus reinos.

Outros versículos nos enchem a todos de alegria e esperança:

2916
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33 - Porque o Senhor ouve os necessitados, e não despreza seus cati-


vos.
36 - Herdá-lo-á a semente dos seus, e os que amam o seu nome ha-
bitarão nela.

No salmo 82-o salmista ab-roga a arbitrariedade dos juízes por


causa de suas injustiças.

2 - Até quando julgareis injustamente, e respeitareis a aparência


das pessoas do ímpio?
3 - Defendei o pobre e o órfão: fazei justiça ao aflito e necessitado.
6 - Eu disse: Vós sois deuses, vós outros sois todos filhos do Altís-
simo.
7 - Todavia como homens morrereis e caireis como qualquer dos
príncipes.

Estes versos muito nos animam, pois, vêm reforçar, confirmando as


palavras de Jesus, quando disse aos seus discípulos: "Irei ao Pai,
mas vós ficareis e fareis milagres maiores dos que tenho feito, vós
sois deuses, filhos do Deus Altíssimo"! É bem por este motivo que, os
homens são agraciados com os beneplácitos de Deus, pois: "tudo é
possível àquele que crê."
Tanto somos deuses que, Jesus dizia ao praticar suas curas:
- "Vai em paz, a tua fé, te salvou".
Que nada mais é que a autocura.
Predisse pelos salmos, infindas alegria e esperança à humanidade.

Eis o 85

2917
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1 - Abençoaste Senhor, a tua terra: fizeste regressar os cativos de


Jacó.
2 - Perdoaste a iniquidade do teu povo: cobriste todos os seus peca-
dos.
3 - Fizeste cessar toda a tua indignação: desviaste-te do ardor da
tua ira.

Nestas mensagens o salmista mostra-nos a benignidade de Deus,


por sua misericórdia.
Na verdade somos poeira cósmica, diante de um desmesurado uni-
verso, impotentes vermes insulados no infinito, anacoretas univer-
sais.
Por nossos pais, Adão e Eva, somos degredados à espera da no-
breza e generosidade de Deus-Pai.
Perguntamos como se fôssemos salmistas:
- "Quem somos nós, Senhor?"
Ou, como o poeta:
- "Oh! Senhor dos desgraçados. onde é que tu te escondes?"
Sim, Deus existe, com certeza!
Pois, como sobreviveríamos nós, ínfimas amebas ressurretas dos
confins dos universos.
O salmista volta avocar-nos aos louvores ao Altíssimo, salmo 100:

1 - Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra.


2 - Servi ao Senhor com alegria; e apresentai-vos a ele com canto.
3 - Sabei que o Senhor é Deus; foi ele e não nós que nos fez povo seu
e ovelhas do seu pasto.

2918
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

4 - Entrai pelas portas dele com louvor, e em seus átrios com hinos:
louvai-o e bendizei o seu nome.
5 - Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua ver-
dade estende-se de geração a geração.

Apesar de esfaimados pela sabedoria do Deus Universal, percebe-


mos que somente nos resta apegarmo-nos a Ele, já que, não en-
xergamos um palmo adiante do nosso nariz!
Deus é amor, alfa e ômega, princípio e fim.
Amemo-nos efusivamente com o amor fraternal, e não nos preo-
cupemos tanto em saber além daquilo que nos são profícuo e ne-
cessário.
Que a trilogia universal: Fé-Amor-Paz, faça o nosso cálice trans-
bordar com salmos, cânticos, louvores e alegria àquele que nos deu
a vida e vida com abundância!
Sejamos sempre gratos.
Agradecidos.
O salmista era um mantenedor de súplicas que se nos parecem ou-
sadas, quando se sentia rejeitado diante de Deus.

Salmo 74:

1 - Ó Deus por que nos rejeitaste para sempre? Por que se acende a
tua ira contra as ovelhas do teu pasto?

Neste salmo, sentindo-se desprezado juntamente com o seu reinado,


o palatino Davi implora o perdão de seus pecados, bem como os do

2919
4582
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povo de Israel, e pede ao Senhor dos Exércitos que, nimbe-os de


poder celestial, para serem vitoriosos em suas batalhas.
Pelas palavras do salmista pairam maldições sobre as cabeças dos
seus inimigos.

14 - Fizeste em pedaços a cabeça do leviatã, e o deste por manti-


mento aos habitantes do deserto.

A alusão metafórica e poética está sempre presente em seus cânti-


cos!
Como se fora um poeta expressando sua carta magna, através dos
seus versos.
Antes de Dante e Virgílio, o salmista já passara por cautérios de
purificação, famélico por uma justiça quase impossível nos hades
desta vida terrena.

13 - Tu dividiste o mar pela tua força; quebraste as cabeças dos


monstros das águas.
15 - Fendeste a fonte e o ribeiro: secaste os rios impiedosos.
18 - Lembra-te disto: que o inimigo afrontou ao Senhor, e que um
povo louco blasfemou o teu nome.
19 - Não entregues às feras a alma da tua rola: não te esqueças
para sempre da vida dos teus aflitos.
20 - Atenta para o teu concerto; pois os lugares tenebrosos da terra
estão cheios de moradas de crueldade.

Nestes versos triunfa novamente a tríade do rei: humildade – per-


dão e vingança.

2920
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Ao humilhar-se perante Deus, pede perdão dos seus pecados e; que


o Senhor vingue seus inimigos.

Salmo 107:

1 - Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua benignidade é


para sempre.
2 - Digam-no os remidos do Senhor, os que remiu da mão do ini-
migo.
3 - E os que congregou das terras do oriente e do ocidente, do norte
e do sul.
4 - Andaram desgarrados pelo deserto, por caminhos solitários;
não acharam cidade que habitassem.
Estes versículos fazem previsões enfáticas ao povo semita, sofrido
até os dias atuais.
Nômades espalharam-se pelos quatro cantos da terra, agora im-
pactando-se com a lei mosaica e, imiscuindo-se entre gentios.
Perseguidos pelo racismo humano, mas a pródiga mãe natureza
encarrega-se de colocar parâmetros nos atos dos seres humanos,
embora, Deus faça o sol sobrepor à cabeças de santos e ímpios.
"O sol nasce para todos".
Um povo realmente provecto!
Está de parabéns Israel, pela sua idade, porém, sem pejorarmos as
nações neófitas na arte eclesiástica.

Vejamos o salmo 104:

2921
4582
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48 - Bendito seja o Senhor Deus de Israel, de eternidade em eter-


nidade, e todo o povo diga: Amém. Louvai ao Senhor.

Segundo o que, podemos deduzir o povo israelita; conforme os sal-


mos e as profecias que envolvem o Cristo, receberam duros reveses
pelas suas atitudes. O veneno foi destilado ao povo hebreu, línguas
viperinas depauperaram a saúde judaica. O deletério lhe fora im-
plantado pelo veneno ofídico, de áspides aterradoras. Agouros do
salmista, ratificando profecias de Isaias, Jeremias e outros. Aten-
temos para este detalhe profundamente eclesiástico: Jesus nasceu
judeu, viveu e morreu judeu! Profecias salmodiadas, dizem-nos que;
o povo hebreu pediu para que o sangue de Jesus caísse sobre suas
cabeças, bem como nas dos seus filhos. Fato notório quando, pe-
diram: "Solta Barrabás e crucifica Jesus!"
Eis uma descendência malfadada pelas profecias bíblicas. Jesus o
sacerdote eterno, segundo a "Ordem de Melquizedeque". Este sa-
cerdote é "joeirado" pelo povo escolhido.

O salmo 133, é simplesmente maravilhoso!

A EXCELÊNCIA DO AMOR FRATERNAL.

1 - Oh! Quão bom e suave é que os irmãos vivam em união!


2 - É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba,
a barba de Aarão, e que desce à orla dos seus vestidos.
3 - Como o orvalho de Hermom, que desce sobre o monte de Sião;
porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.

2922
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A Enciclopédia do $uce$$o

Observação lógica e contundente, são frases hebraicas! O povo es-


colhido por Deus toma o seu Unigênito Filho, o nazareno: Jesus, e
crucifica-o humilhando-o. Deram-lhe fel, porém, avocaram sobre si
o acérrimo esbulho de extirpar um avatar. Eis a história para con-
firmar o seu espólio. Povo valoroso o do salmista, porém, sem o me-
nor encômio, também insulados universais.
Como diria o salmista: Eis, Senhor e criador de todos os universos,
estamos esperando por sua sapiência e misericórdia, livra-nos do
mal.
Amém!

Somos oriundos da raiz hebraica, bem como, de outras raízes, ago-


ra, jamais podemos negar os nossos primórdios genealógicos, bem,
na realidade a única diferença mesmo é, que um nasceu antes que o
outro, mas somos galhos da mesma cepa.

CANTARES DE AMOR

Falemos um pouco sobre o rei Salomão, filho do rei e salmista Davi


Na óptica do homem mais sábio da sua época; o rei Salomão, filho
do rei Davi.

RIQUEZA-SUCESSO-AMOR!

CANTARES DE SALOMÃO:

Capítulo primeiro do livro eclesiástico:

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CÂNTICOS DOS CÂNTICOS


A ESPOSA ANELA PELO SEU ESPOSO.

1 - Cânticos de cânticos que é, de Salomão.


2 - Beije-me ele com os beijos da sua boca; melhor é o seu amor do
que o vinho.
3 - Para cheirar são bons seus unguentos: como unguento derra-
mado é o teu nome; por isso as virgens te amam.

Enquanto, no momento presente apregoam-se misérias, dores e


tribulações para se alcançar os bens espirituais, há alguns milênios
o sábio profeta Salomão, mais atualizado do que nunca, falava a-
través de frases sensuais, quase libidinosas ou até, lascivas a respei-
to do Messias, O Cristo Jesus!
Por que um rei poderoso, ou senão, o mais portentoso rei de sua
época, possuidor mosaico, de setecentas mulheres e trezentas con-
cubinas, escrevia no feminino: "Beije-me ele, com os beijos da sua
boca"?
Seria aqui querer explicar o sexo dos anjos?
Este, que fora o sábio Salomão, curva-se em sentido libido-
figurativo ante o poder majestático do amor, perante, agora o seu
rei-mor: Jesus.

4 - Leva-me tu, correremos após ti. O rei me introduziu nas suas


recâmaras, em ti nos regozijamos e nos alegramos, mais do que do
vinho; os retos te amam.

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Quando esta proposta figurativa; de que Jesus - Rei, leva Salomão


à sua recâmara e, arrasta consigo a frase: "Por isso as virgens te
amam", nos fazem repensar: Virgem, sinônimo de pureza e, é isto
mesmo que Jesus espera de Salomão, bem como. de todos aqueles
que se acham filhos e servos de Jesus. "Os retos te amam", pois,
mais uma vez fica caracterizado que, quem está em santimônia ama
a Deus.

5 - Eu sou morena, mas agradável, ó filhas de Jerusalém, como as


tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
6 - Não olheis para eu ser morena, porque o sol resplandeceu sobre
mim, e me puseram por guarda de vinhas; a vinha que me pertence
não guardei.

Aqui, Salomão coloca-se como qualquer pretendente a servo do


altíssimo Jesus, e como gentio, uma pessoa bastarda, portanto,
segundo o mosaísmo-judaico, alguém totalmente distante das bên-
çãos de Deus. Porém, justifica-se como cristão resgatado pelo san-
gue do cordeiro imaculado, segundo o Novo Testamento, erigido
pelo Messias, que veio para tirar o pecado do mundo.

7 - Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: Onde apascenta o teu


rebanho, onde o recolhes pelo meio-dia: pois por que razão seria eu
como a que erra ao pé dos rebanhos dos seus companheiros?
8 - Se tu não o sabes, ó mais formosa entre as mulheres, sai-te pelas
pisadas das ovelhas e apascenta as tuas cabras junto às moradas
dos pastores.
9 - As éguas dos carros de Faraó te comparo ó amiga minha.

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Bem, o que pensaríamos de um evangelizador que, diante de uma


multidão de fiéis, sobre um púlpito bem arranjado; de uma das
milhares de igrejas que existem pelo planeta, como se fora o próprio
DEUS, dissesse: Comparo-te, ó amiga minha como as éguas da
hípica de tal governador, imperador ou rei? Cremos que, este apre-
goador dos evangelhos seria escarnecido perante tal congregação.
E, no momento em que se postasse como uma donzela sensual a
dizer que, o seu Deus na qualidade de amante libidinoso, expusesse
palavras alusivas aos desejos sexuais, rivalizando-os ao gozo pere-
nal do paraíso celestial?

10 - Agradáveis são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pesco-


ço com os colares.
11 - Enfeite de ouro te faremos, com pregos de prata.
12 - Enquanto está assentado à sua mesa, dá o meu nardo o seu
cheiro.
13 - O meu amado é para mim um ramalhete de mirra; morará
entre meus seios.
14 - Como um cacho de Chipre nas vinhas de Engedi é para mim, ó
meu amado.
15 - Eis que és formosa, ó amiga minha, eis que és formosa: os teus
olhos são como os das pombas.
16 - Eis que és gentil e agradável, ó amado meu: o nosso leito é vi-
cioso.
17 - As traves da nossa casa são de cedro, as nossas varandas de
cipreste.

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Nestes versetos, lemos e entendemos claramente que, o sábio Salo-


mão preconiza um amor vislumbrante de felicidade. Amante-esposo
= Jesus, amante-esposa = Salomão, ou o seu povo. Quando o prota-
gonista Salomão, nesta interpretação metafórica refere-se como a
pastora que assedia o seu amado pastor, em alusivas ênfases de fi-
delidade, compara Deus-amante jungido à sua amada-igreja!
A esposa aqui lança certo desafio moral de honestidade: "Por que
razão me erraria com outros homens-pastores? Daí o pastor-
amante começa a lhe ensinar o caminho; de certa forma querendo
expor as qualidades de sua amada aos seus amigos pastores, com o
visível aceno de confiança em sua amada.
Eis a igreja-amada pronta para se expor às tentações mundanas,
"carta lida por todos os homens, dando o sabor do bom testemunho,
sendo o sal da terra e a luz do mundo".
Como sal: elemento asséptico na cura das chagas do mal.
Como luz: candeeiro iluminando o caminho dos pervertidos irmãos
perdidos nas trevas do mal.
Como carta: mensagem mostrando o exemplo de boas obras cristãs.
As palavras de Salomão se nos parecem torpes, ou chulas, sem ne-
nhuma ofensa que queiramos aqui pautar, não apenas perguntas de
um neófito cristão na senda do amor. Palavras transcritas no mais
respeitado e consagrado livro que, nos mostrou Jesus, Deus, bonda-
de, amor, etc. a Bíblia Sagrada!
Na facção bíblica: Novo Testamento onde contém o polêmico livro
do Apocalipse e nos demais, estão escritos contundentes de con-
denação eterna: serão jogados no lago de fogo ardente, (e ainda de
lambujem colocam o enxofre como partícipe desta nefasta morada
eterna) os lascivos, concupiscentes, mentirosos, adúlteros, homici-

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das, feiticeiros, idólatras enfim a horda de malfeitores, onde irão


arder para sempre e o seu bicho jamais morrerá.
As palavras do rei Salomão são traslados corajosos para um livro
de tal magnitude, segundo os religiosos.
Agora, perdoem-nos, todos os religiosos, biblistas, enfim todos os
nossos irmãos cristãos; porém, atentem profundamente para a
nossa pergunta:
Estamos mentindo?
Nos versículos: 13,15 e 16.
"Eis que és gentil, o nosso leito é vicioso".
"Morará entre meus seios".
"Os teus olhos são como os das pombas".
Nestes versetos o poeta Salomão, em seu diálogo com Jesus, as-
sumindo o monólogo, coloca-se entre seios, dizendo que sua alcova é
viciosa, e que tem seus olhos puros e angelicais como os das pom-
bas.
Trazendo o homem cristão à pureza e inocência da pomba, símbolo
da paz.

Capítulo – 2

1 - Eu sou a rosa de Sarom, os lírios dos vales.


2 - Qual o lírio entre espinhos, tal é minha amiga entre as filhas.
3 - Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado
entre os filhos: desejo muito sua sombra, e debaixo dela me assento;
e o seu fruto é doce ao paladar.
4 - Levou - me à sala do banquete, e o seu estandarte em mim era o
amor.

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5 - Sustentai - me com passas, confortavelmente com maçãs, porque


desfaleço de amor
6 - A sua mão esquerda esteja debaixo de minha cabeça, e a direita
me abrace.

O namoro e a exaltação são grandes entre Deus e a sua amada igre-


ja, na boca de Salomão, apesar da maneira estapafúrdia com que
escrevia.
Seria por que a lei mosaica fora permissível?
E por que a pudicícia evangélica não aceita tais palavras ao mesmo
tempo em que, abjura enfaticamente qualquer verbete sensual?

7 - Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e servas do


campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que quei-
ra.
8 - Esta é a vós do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre
os montes, pulando sobre os outeiros.
9 - O meu amado é semelhante o gamo, ou ao filho do veado: eis que
está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas reluzindo pelas
grades.
10 - O meu amado fala e me diz: levanta-se amiga minha, formosa
minha, e vem.
11 - Porque eis que passou o inverno: a chuva passou e se foi:
12 - Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz
da rola ouve - se em nossa terra.
13 - As figueiras já deu seus figuinhos, e as vides em flor exalam o
seu aroma: levanta-te, amiga minha formosa minha, vem.

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14 - Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto


das ladeiras, mostra-me a tua face, faze-me ouvir a tua voz, porque
a tua voz é doce, e a tua face aprazível.
15 -Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vi-
nhas, porque as nossas vinhas estão em flor.
16 - O meu amado é meu, e eu sou dele: ele apascenta o seu rebanho
entre os lírios.
17 - Antes que refresque o dia, e caiam as sombras, volta, amado
meu: faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os
montes de Beter.
Aqui nestes versetos o sábio, compara Deus aos gamos, num en-
volvente triunvirato, Deus-homem-natureza.

Esta comparação lúdica exprime a beleza de um Deus Altíssimo,


criador e formador de todos os universos ao de um veado.
Ao mesmo tempo em que, diz que Deus alude também ao homem à
beleza de uma gazela, bem menos mal, em relação à sua amada.

Capítulo – 3

1 - De noite busquei em minha cama aquele a quem ama a minha


alma: busquei-o, e não o achei.
2 - Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas
praças buscarei aquela a quem ama a minha alma; busquei-o e não
o achei.
3 - Acharam-me os guardas, que rondavam pela cidade: eu per-
guntei-lhes: Viste aquele a quem ama a minha alma?

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4 – Apartando-me eu um pouco deles, logo achei aquele a quem


ama a minha alma: detive-o, até que o introduzi em casa de minha
mãe, na cama daquela que me gerou.
5 - Conjuro-vos, ó filha de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do
campo, que não acordeis, nem desperteis o meu amor, até que quei-
ra.

COTEJO NUPCIAL. O ESPOSO EXPRIME O SEU AMOR PELA ES-


POSA.

6 - Quem é esta que sobe do deserto, como colunas de fumo, per-


fumada de mirra, de incenso, e de toda a sorte de pós aromáticos?
7 - Eis que é a liteira de Salomão; sessenta valentes estão ao redor
dela, dos valentes de Israel.

Aqui o rei, compara-se a uma coluna de fumo, agradabilíssima aos


olhos do seu esposo e senhor, perfumada do mais requintado e odo-
rífico cheiro. Também, se faz condutor do seu amado, quando se
compara a uma liteira.

8 – Todos armados de espadas, destros na guerra: cada um com


sua espada à cinta, por causa dos temores noturnos.
9 – O rei Salomão fez para si um palanquim de madeira do Líbano.
0 – Fez-lhe as colunas de prata, o estrado de ouro, assento de púr-
pura, o interior revestido com amor, pelas filhas de Jerusalém.
11 - Saí, ó filha de Sião, e contemplai ao rei Salomão com a coroa
com que o coroou sua mãe no dia do seu desposório e no dia do júbi-
lo do seu coração.

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O rei Salomão faz um jogo com palavras, colocando-se como um


renhido lutador que, na conquista pelo amor do seu esposo, Deus.
Faz ambiguidade de posição, coloca-se como rei que, constrói seu
trono com a mais refinada madeira de lei, do Líbano e, igualmente
a sua carruagem muito confortável, na qual, mistura numa união
cósmica, Deus-rei-povo. Sempre dando sentido à trilogia cabalística
do livro a que nos referimos.

Capítulo 4

1 – Eis que és formosa, amiga minha, eis que és formosa: os teus


olhos são como os das pombas entre tuas tranças: o teu cabelo é
como o rebanho de cabras que pastam no monte de Gileade.
2 – Os teus dentes são como os rebanhos das ovelhas tosquiadas,
que sobem do lavadouro, e das quais todas produzem gêmeos, e
nenhuma há estéril entre elas.
3 – Os teus lábios são como um fio de escarlate, e o teu falar é doce:
a tua fronte é qual pedaço de romã entre tuas tranças.
4 – O teu pescoço é como a torre de Davi, edificada para pendurar
armas: mil escudos pendem dela, todos broquéis de valorosos.
5 – Os teus dois peitos são como dois filhos gêmeos da gazela, que
apascentam entre lírios.

Naquela época, os valores eram calcados nos seres humanos, como:


guerreiros, nos rebanhos de ovelhas, e outros, pelos quais, dava-se a
sobrevivência, nota-se que, as frutas eram especiarias, o palácio do

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rei, denotava o poderio da nação, a espada simbolizava a justiça,


etc.
Havia uma enxurrada de mulheres, das quais, os reis se apossavam
pelo poderio que lhes era concedido.
Daí concluirmos os valores bem materiais dos homens já nos pri-
mórdios dos nossos dias.
Dando-se também da mesma forma no livro do Apocalipse, quando
João, na ilha de Patmos, presenciou um céu todo encantado e deco-
rado com ouro e pedras preciosas.
E, também, descreve-se: Jesus noivo e igreja noiva do Cordeiro,
estas comparações alusivas aos interesses e valores materiais são
irrevogáveis, pois, estão lançados e relatados dentro da Bíblia.
A beleza deslumbrante da natureza, quando o rei, refere-se à gazela
e suas crias, comparando-as aos peitos de sua amada.
Nos dias atuais, comparar-se-ia aos automóveis, às mansões das
vilas de classe alta, e tudo aquilo que representa riqueza e status.
"Jesus o filho de Davi. Quantas vezes ouvimos esta frase, ou, a le-
mos nas Sagradas Escrituras.
Os dois grandes reinados o de Davi, e o de seu filho Salomão, mar-
caram enfaticamente épocas, pelos registros bíblicos. Diríamos
aqui, que foram dois reinados distintos, um reinado plasmado pelo
poderio da inteligência humana e, onusto de grande riqueza mate-
rializada, referindo-nos ao reinado salomônico!
O outro reinado, o do rei Davi, mais elevado ao sentimento espiri-
tual, e do arrependimento, e do reconhecimento do poder de Deus
para com os pobres mortais. Reinados hebraicos, davídico-
salômonico que, ambos complementaram-se na ordem cósmica,
como apoio integral à história mosaica-cristã.

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Podemos peremptoriamente aqui, constatar que, o sexo fala mais


alto na ordem do dia do ser humano, não sendo debalde, tanta alu-
são entre Deus e sua esposa, geralmente representada pelo seu povo
e, constantemente decantado pelos reis em pauta.
No planeta existe uma força irresistível, muitas vezes deturpada, da
ordem natural que chamamos de sexo. O que fazer se há milhões de
anos isso ocorre sem que, quase nada possa ser feito. Sempre es-
tamo-nos deparando com ângulos e vértices do grande símbolo
triangular: sexo-vida-morte! Esta trilogia, se nos parece bastante
cabalística. Representante fiel do ciclo vital. Ou, apenas o demons-
trativo da eternidade em infinitas mutações, para que, se seja real-
mente algo inefável, porém, sobremaneira criativa.
Salomão aludiu em um dos versetos dos seus cantares que, o amor é
duro como a sepultura e forte como a morte. A vida realmente é um
grande mistério, quando pensamos nos universos, ora ela se coloca
como macro e. ora como micro. Ela é realmente grande e pequena,
sendo de um valor desmesurado aos viventes, portanto, grande so-
bremaneira. Somente olharmos à fauna e seus viventes, que luta re-
nhida pela a sobrevivência. Quando com consciência, vemo-na com
repulsivo desprezo, pútrida, fétida, doentia, depauperada pelo tem-
po, e nos perguntamos: O que fizemos na nossa existência?
Por que portamo-nos com arrogante orgulho, tripudiando sobre
outros orgulhosos da mesma cepa? O que somos, finalmente? Onde
estão os reinados dos sábios? Aqui vale tecer comentários sobre nós,
os humanos. Às vezes confundimos timidez com orgulho. Quantas
vezes; na nossa juventude sentimos apatia e repulsa pelas atitudes
dos nossos amigos e irmãos? Achamos alguém antipático, pelo sim-
ples fatos de ser sisudo, mandão, ensimesmado, etc. Estas atitudes

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desconcertantes nos causam angustiante sentimento de nojo, mas se


nós nos propusermos a estudar tais atitudes, veremos que, o porta-
dor de tal asco, não entendeu que o seu irmão está necessitando de
ajuda, para a devida evolução, já que, sofre de tamanha frustração
de existir num mundo incompreensível aos seus conhecimentos.
Seria por que, o seu pai batia na sua mãe?
Ou, por que teve pai alcoólatra?
A nós estudantes da Bíblia, por que o Rei Davi, pai figurativo de
Jesus, teve de portar-se de maneira atroz com o seu centurião Uri-
as, ao assassiná-lo e apossar-se de sua esposa?
Por que o meu filho querido está envolvido com as drogas a ponto
irrecuperável?
Realmente temos de nos esforçar para adquirirmos a tolerância dos
santos.
Pouca importância tem se existem deuses, espíritos, outras vidas,
porém, o bom-senso nos diz enfaticamente que o amor existe!
Com muita ou pouca santidade, nossos ancestrais, como Davi, Sa-
lomão, Abraão, Pedro Álvares Cabral, Américo Vespúcio, Buda,
Confúcio, ou seja lá quem for que nos antecedeu, teve seus laivos de
amor e, por isto, somente isto, ainda vive a humanidade.
Pretendemos doravante, enfatizar os provérbios de Salomão
Os provérbios são realmente onustos e nimbados de grande sabe-
doria prática e, achamos que, todos os seres do planeta deveriam lê-
los e usá-los no quotidiano.

Capítulo1

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7 – O temor do Senhor é o princípio da ciência: os loucos desprezam


a sabedoria e a instrução.
8 – Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes a doutrina
de tua mãe.
9 – Porque diadema de graça serão para a tua cabeça, e colares
para o teu pescoço.
10 – Filho meu, se os pecadores com blandícias te quiserem tentar,
não consintas.
11 - Se disserem: Vem conosco; espiemos o sangue; espreitemos sem
razão o inocente;
12 - Traguemo-los vivos, como a sepultura; e inteiros, como os que
descem à cova;
13 - Acharemos toda a sorte de fazenda preciosa; encheremos as
nossas casas de despojos;
14 – Lançarás a tua sorte entre nós; teremos todos uma só bolsa;
15 – Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé
das suas veredas.
16 – Porque os pés deles correm para o mal e se apressam a der-
ramar sangue
17 – Na verdade, debalde estenderia a rede perante os olhos de
qualquer ave.
18 – E estes armam ciladas contra o seu próprio sangue; e as suas
próprias vidas espreitam.
19 – Tais são as veredas daqueles que se entregam à cobiça; ela
prenderá a alma dos que a possuem.

Vejamos nestes versetos do rei hebreu, Salomão, o homem gênio,


adotado e eleito pelo seu Deus, o Deus de Israel!

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"Apartai-vos do mal e da aparência do mal"


Em síntese, todos eles se resumem em sábios conselhos à prática do
bem. Para sermos concisos existem duas hostes, a do mal e a do
bem, dois pólos: negativo e positivo. Notamos aqui a consciência de
Salomão quando nos exorta a todos, a estarmos atentos à estultícia
e astúcia das hostes malignas, pois, são realmente sutis em suas ar-
timanhas para nos enlaçar nas suas teias. E, como exemplo, pe-
guemos o mais sacripanta e douto político dos dias atuais e, per-
guntemos a ele se seus atos são corretos perante a sua própria cons-
ciência e, a resposta será incisiva: - É claro que sim, ninguém pode
ser mais honesto do que eu! Pobres hipócritas, pois, não querem ver
o que o destino lhes reserva, "e estes armam ciladas contra o seu
próprio sangue."
Nestes ensinamentos estão impregnados os sentimentos que nos
levam à tradução da unicidade cósmica, pois, somos todos e esta-
mos em todos, portanto, somente nos resta a prática do amor, pois,
estaremos amando a nós mesmos!

O CONVITE E EXORTAÇÃO DA SABEDORIA:

20 – A suprema sabedoria altissonantemente clama de fora: pelas


ruas levanta a sua voz.
21 – Nas encruzilhadas, meio dos tumultos, clama; às entradas das
portas e na cidade profere as suas palavras:
22 – Até quando, ó simples, amareis a simplicidade?
E vós escarnecedores desejareis o escárnio ? e vós, loucos, abor-
recereis o conhecimento?

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23 – Convertei-vos pela minha repreensão: eis que abundantemente


derramarei sobre vós o meu espírito e vos farei saber as minhas
palavras.

É Interessante esta tão decantada sabedoria, não passa de simples


bom - sendo, ética, coerência e qualquer outro verbete, pois, é so-
mente ouvirmos a voz da nossa consciência, posto que, aquilo que
dói em nós, também dói no nosso irmão. Geralmente a maldade
avassaladora de consciência, se impregna na alma do indivíduo,
cegando-o radicalmente que, não o deixa com a razão de pensar em
parar com seus crimes.
Tornando-se um ser insaciável, quanto mais ladrão, mais rouba
quanto mais tirano, mais tirania, e a sua estupidez chega às raias
da maior burrice, como é ignorante, cego que se intitula de: "grande
inteligência".
O povo hebreu, pela história que nos é narrada nas Escrituras, po-
demos vê-lo revestido de grande dor e sofrimento, pela falta de en-
tendimento, pois, pecar é chamar para si o sofrimento, já que, nada
mais e causticante do que a nossa própria ignorância. Somos igno-
rantes em duplicidade, quando praticamos aquilo que sabemos que
é errado. Cada sociedade ensina seus preceitos, generalizando:
cristianismo, budismo, confucionismo, e tantos outros. No entanto,
como por um ecumenismo social, entendemos que, devemos seguir
nossas verdades, pois, somente será verdade aquilo que podemos
vislumbrar como tal aos nossos conceitos e entendimentos.
Voltemos aos provérbios:

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24 – Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a minha


mão, e não ouve quem desse atenção;
25 – Antes rejeitastes todo o meu conselho, e não quisestes a minha
repreensão.
26 – Também eu rirei da vossa perdição, e zombarei, vindo o vosso
temor.
27 – Vindo como assolação o vosso temor, e vindo a vossa perdição
como tormenta, sobrevindo-vos aperto e angústia,
28 – Então a mim clamarão, mas eu não responderei; de madru-
gada me buscarão, mas não me acharão.
29 – Porquanto aborreceram o conhecimento; e não proferiram o
temor do Senhor.
30 – Não quiseram meu conselho e desprezaram toda a minha re-
preensão.
31 – Portanto comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos
seus próprios conselhos.
32 – Porque o desvio dos simples os matará, e a prosperidade dos
loucos os destruirá.
33 – Mas o que me der ouvidos habitará seguramente, e estará des-
cansado do temor do mal.

Vemos aqui que, o sábio nos transmite conselhos óbvios, porém,


com visão onírica de poeta, pois, esta virtude de homéricos sonhos
escriturados são verdades do etéreo.
Coloca-nos diante das nossas atitudes, quando chama de simples o
indivíduo que não tem sabedoria própria, sendo levado ao léu pelos
conselhos malfadados de outros ignóbeis e ignaros seres deste mun-
do, na prática do mal.

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Para aquele que causar prejuízo ao seu irmão, certamente comerá


do seu próprio ato maldoso!
Existem castas sinceras que, nasceram para pregar e ensinar o
caminho do amor, sendo que, elas já nasceram e se formaram para
tal finalidade e, geralmente quase não são ouvidas. João Batista, o
precursor de Jesus, o Messias, pregava no deserto, alimentava-se
de mel silvestre e comia gafanhoto, parecendo-nos um ser esdrúxu-
lo, diferente da normalidade e, ainda foi decapitado pelo rei Hero-
des a pedido de Salomé.
Este João Batista, aparentado de Jesus, fazia jus ao seu nome de
batista, sendo batizador de almas arrependidas de seus atos malé-
ficos, e segundo relatos bíblicos, não houve alguém nascido de mu-
lher que superasse a sua santimônia. Muitos mártires foram mortos
e torturados, somente por ensinarem o óbvio que, as potestades
recusavam-se em praticá-lo! Esses simplórios seres, enxovalhados
pelas suas maldades, resgataram e resgatarão seus carmas através
de si mesmos. O Deus bom e vingador, que podemos rivalizar nestes
ensinamentos, está onipresente em nosso âmago, para nos auxiliar,
repreender, perdoar e, principalmente para aparar nossas arestas.
No consenso ecumênico, pouca importância tem se alguém é: je-
suíta, juanita, petrino, apolíneo, levítico, davídico, salomônico, her-
cúleo, mosaico, pecador, prosaico, prolixo, e qualquer outra coisa. –
nele não se faz acepção de pessoas, porque se insere aqui o amor!

A EXCELÊNCIA DA SABEDORIA

Capítulo 2

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1 – Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo


os meus mandamentos,
2 – Para fazeres atento à minha sabedoria o teu ouvido, e para in-
clinares o teu coração ao entendimento.
3 – E se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua
voz,
4 – Se como a prata a buscares e como a tesouro escondido a busca-
res,
5 – Então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento
de Deus.
6 – Porque o Senhor dá a sabedoria: da sua boca vem o conheci-
mento e o entendimento.
7 – Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos: da sua boca
vem o entendimento e o conhecimento.
8 – Para que guarde as veredas do juízo: e conserve o caminho dos
seus santos.
9 – Então entenderás justiça, e juízo, e equidade, e todas as boas
veredas.
10 – Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o conheci-
mento será suave à tua alma.

Salomão coloca-nos como filhos de Deus, recebendo seus sábios


ensinamentos. Aqui, podemos entender com profundidade, que há
apenas duas maneiras de se chegar à evolução espiritual: pela dor e
pela sabedoria. Entendemos que, o nosso esforço também é impu-
tado como fator preponderante à nossa evolução. Seremos fustiga-
dos com açoites dos nossos arrependimentos, pelas nossas malda-
des, até aprendermos que, mais bem-aventurado é dar do que rece-

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ber. A hora em que sentirmos o nirvana de nos doarmos à nós mes-


mos, doando-nos ao nosso irmão, então estaremos começando a
evolução do entendimento. Conquanto, nossos irmãos menos sutis,
estarão evoluindo pelos açoites de seus próprios atos, e, devemos
deixar o Senhor Deus, fora deste contexto, apenas como figura de
retórica, com o devido respeito. Sendo que, Deus em sua justiça de
cunho imparcial, não se atreveria a privilegiar ninguém, mesmo
porque, não o fez com o seu mais querido filho Unigênito, Jesus,
dando-o em sacrifício. Haja vista, a nós nos foi sempre ensinado
pela Bíblia que; somos os responsáveis pelos nossos atos, e que cada
um de nós dará, ou prestará conta de seus atos.
Apesar de o salmista Davi deixar escrito: "Bem-aventurado é aquele
a quem Deus não imputa o pecado", até contradizendo, de certa
forma a sua justiça, tendo que,
Ele usou Moisés e o povo hebreu para nos mostrar a sua justiça
imparcial.
Justiça também, revestindo Salomão de muita sabedoria para que
soubesse conduzir o povo israelita nos percalços que sofrera no
Egito, etc.
E, como exemplo de sabedoria e amor, temos o caso das mães que,
querendo se apossar de uma criança, cada uma delas dizendo ser a
verdadeira mãe.
Agora, o rei Salomão em sua grande sabedoria, pede uma espada e
diz que, com ela vai dividir a criança ao meio e redundantemente
reparti-la em suas partes iguais à cada mulher.
Notoriamente a verdadeira mãe, em polvorosa, pede humildemente
que a criança seja entregue à falsa mãe, querendo poupar a sua
tenra vida.

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Poderíamos classificar tal sabedoria como: chantagem emocional,


feita pelo rei à verdadeira mãe, ou para descobrir a mãe legítima,
mas rótulos à parte, queremos entender que, para o devido aprendi-
zado, teremos de tomar certos atalhos.
Nestes escritos eclesiásticos existem emaranhados de parábolas e
metáforas, mesmo porque, o povo necessita do exercício mental
para se chegar a algum lugar, portanto, pautamos em apenas con-
jeturar esses assuntos.
Entendemos que haverá de se mesclarem; justiça e misericórdia!
Mas, voltemos às bodas: Jesus e seu povo.
Retomando os cânticos de Salomão, recordamos do Novo Testa-
mento, quando ele nos relata: a esposa ataviando-se ao noivo, o
Cordeiro Imaculado.
Bodas de Canaá, na Galiléia, Jesus fez vários milagres, posto que, a
sua presença de, Ser iluminado, já era o próprio milagre, trans-
formou água em vinho e, disse à sua querida mãe: "que tenho eu
contigo mulher, ainda não é chegada a minha hora."
Muitas vezes, o ser mais amoroso de quem o planeta já teve co-
nhecimento, era contundentemente ríspido e, neste caso; intem-
pestivo em seu palavreado dirigido à sua genitora, mostrando im-
parcialidade e, considerando-a como uma simples esposa, como
diria Salomão.

11 – O bom siso te guardará e a inteligência te conservará;


12 – Para te livrar do mau caminho, do homem que diz cousas per-
versas;
13 – Dos que deixam a vereda da retidão, para andarem pelos ca-
minhos das trevas;

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14 – Que se alegram de mal fazer e folgam com as perversidades


dos maus.
15 - Cujas veredas são tortuosas e desviadas nas suas carreiras;
16 – Para te livrar da mulher estranha, e da estrangeira, que li-
sonjeia com suas palavras;
17 – Que deixa o guia da sua mocidade e se esquece do concerto do
seu Deus;
18 – Porque a sua casa se inclina para a morte, e suas veredas para
os mortos:
19 – Todos que se dirigem à elas não voltarão, e não atinarão com
as veredas da vida.
20 – Para que andes pelo caminho dos bons, e guardes as veredas
dos justos.
21 – Porque os retos habitarão a terra, e os sinceros permanecerão
nela.
22 – Mas os ímpios serão arrancados da terra e os aleivosos serão
dela exterminados.

Na realidade, entendemos que o bom siso é de grande utilidade, até


mesmo como função conservadora da saúde psicossomática do seu
possuidor, sendo que, este não terá arrumado para si grandes em-
bargos e confusões.
Qualquer sentimento de culpa torna-se envilecedor e envelhecedor,
portanto, se nos é de grande valia o siso e o bom-senso de praticar-
mos o bem.
Ora, nada mais óbvio do que, a prática do caminho reto, posto que,
ao praticarmos a maldade estaremos angariando inimigos e, fa-
talmente, encrencas ao nosso sossego de bom cristão.

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Quanto ao livramento da mulher estranha, apenas nos está indi-


cando o cuidado que devemos possuir contra nossos inimigos, pois,
mulher estranha. aqui figura como sendo a dos gentios, aquela que
não pertencia ao povo escolhido e, com certeza postava-se como a
mais pura e hipócrita traição.
Como se, nos dias atuais, precatássemos contra nossas mulheres
contagiadas pelos vírus mortíferos, que levam-nos ao estado de
doença terminal pelo contágio libidinoso-carnal.
Como se, repetíssemos o verso 19 – Todos que se dirigem à elas não
voltarão, e não se atinarão com as veredas da vida.
Alusivamente à terra prometida por Deus ao seu povo de Israel
relatou-se aqui: os justos herdarão a terra e, os honestos habitarão
nela.
Grande promessa era essa, de onde enormes cachos de uvas eram
transportados por duas pessoas, e dizia-se dela que, emanava leite e
mel, etc.
Agora, aos ímpios o que restarão?
Como se diz na mais chula gíria: "O bom malandro é o malandro
honesto."
Querendo a tradução popular nos dizer que, temos de cuidar para
sermos: "inocentes como a pomba e astuto como a áspide."
Grandes e centenários ensinamentos eclesiásticos são os Cantares
de Salomão ou, Cânticos dos Cânticos.
No entanto, nos relata a Carta Magna de Deus que, o sábio Salomão
morreu em seus próprios pecados.
Quem seria realmente inteligente, quem legisla ou quem obedece?
Dependendo da lei, certamente quem obedece!
"Boas intenções não pagam dívidas."

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De que valeriam nossas geniais idéias de inventores se, não saíssem


da nossa cabeça e dos nossos esboços?
De modo que, "mais vale a prática do que a gramática!"
Davi e seu querido, e sábio filho, escreveram muitas coisas mara-
vilhosas, porém, sem nenhuma intenção pretoriana, afirmamos
que, infelizmente não cumpriram muitas delas.
Não que devamo-nos ser melhores que estes dois grandes perso-
nagens bíblicos, porém, coloquemos seus ensinamentos em prática
e, certamente teremos muito a ganhar.
Não somos perfeitos, vejamos o grande e, primeiro papa da igreja
ocidental, o apóstolo Pedro, Simão Pedro, filho de Barjonas, aquele
a quem Jesus fez a grande deferência: "sobre ti erigirei a minha
igreja." Claro que, sendo um dos primeiros evangelistas, por suas
palavras começaria o cristianismo, sendo tão somente este o sentido
figurado desta metáfora, como foi a tônica do Mestre Jesus.
Pois, este papa, negou Jesus, mentindo e sonegando informações,
acovardando-se em ser cristão.
Em outra ocasião, travou ferrenho combate verbal com o sábio
"Saulo de Tarso" - o apóstolo Paulo, sobre a circuncisão.
Eis a malfadada frase: "faça o que eu mando, e não faça o que eu
faço." - Este provérbio popular é desastroso sobremaneira.
De certa forma, sentimos que, começava a fracionar a chamada
igreja de Deus, já que, alguém que conheceu Jesus pessoalmente e
sendo o primeiro eleito apóstolo, acaba por altercar com outro esco-
lhido apóstolo, Paulo.
Percebemos que, naquela época, Paulo que, sem dúvida era um
grande e culto orador, dá-nos a entender alusivamente quando
defende a tese de que todos somos de Cristo: Uns querem ser de

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Pedro, outros de Paulo, outros de Apolo. Mas, todos somos de Cris-


to.
E, ficamos a pensar nessa disputa entre dois dos maiores arautos
da palavra divina e, se nos parece que, ali no local, Pedro ganhou a
parada, sendo que, Paulo viaja para outras plagas.
De há aproximadamente dois milênios. Quantas facções religiosas
ressurgiram e insurgiram-se entre si!
Infelizmente, muitas leis são burladas pelos seus jurisprudentes,
pura hipocrisia.
O homem faz muitas leis, somente para poder safar-se por elas
mesmas.
Repetimos e repetimos a pergunta: por que fazer tantas e tantas leis
que, produzem um mundo de processos jurídicos abarrotando espa-
ços e mais espaços nos palácios, senados e tribunais de justiça desta
vida? – Sendo que, uma única e simples lei provida pelo amor, su-
planta todas as demais: "amar o próximo, como a si mesmo"!
Aqui ficam as tristes perguntas: Davi amou Urias? – Pedro amou
Jesus? – Nossos dirigentes nos amam?
Ao imaginarmos o salário de um mandatário qualquer. do sistema
e, ao rivalizarmos com o nosso salário mínimo, temos enjôos mi-
asmáticos.
- Cadê o amor; daquele afixado nos crucifixos e dependurados por
detrás dos pretores, enfeitando com a imagem justiceira do mais
amoroso Ser, Jesus, o crucificado?
Aproveitando o gancho que nos dá a presença do Mestre e do lenho
do madeiro, por onde escorreu o seu sangue imaculado, e onde fora
imolado, pelo mais puro amor à humanidade. - Cadê a justiça?

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A simbologia do seu sangue com o vinho, já que, anteriormente Ele


transformou água em vinho, queremos crer que no terceiro milênio,
possamos sentir esta transformação no coração humano.
Continuemos com os sábios provérbios de Salomão:

Capítulo 3

1 – Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde


os meus mandamentos.
2 – Porque eles aumentarão os teus dias, e te acrescentarão anos de
vida e paz.
3 – Não te desamparem a benignidade e a fidelidade: ata-as ao teu
pescoço; escreve-as na tábua do teu coração.
4 – E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos
homens.
5 – Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu
próprio entendimento.
6 – Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as
tuas veredas.
7 – Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e apar-
ta-te do mal.
8 – Isto será remédio para teu umbigo, e medula para teus ossos.
9 – Honra o Senhor com a tua fazenda, e com as primícias de toda a
tua renda.

Comentemos pelo último versículo: - Quem será tão ignaro, a ponto


de não se aperceber que, Deus é o Senhor Portento e, Nababo de

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todas as coisas e, de que lhe serviriam essas fazendas e outros bens


perecíveis dos homens?
Aí entram as sociedades exploratórias estribadas nas palavras do
rei, pedindo para si os bens de seus fiéis e, tornando-se grandes
acumuladoras de riquezas, enquanto desprezam o amor, doando
ínfimas partes desses bens apropriados de pobres mortais, faméli-
cos muitas vezes do próprio pão, na mais real e literal acepção da
palavra.
- Cadê o amor? – Por acaso estaria guardado em latifúndios e bar-
ras de ouro em alguma catedral de "Deus"?
Sábios; aos seus próprios conceitos de escribas e fariseus.
A bonomia de Jesus deverá estar grafada na memória e, no coração
do sábio entendedor da veleidade humana e, da efêmera vida em
que vive a transitoriedade banal.
Se praticarmos o amor, naturalmente, os nossos dias se aumen-
tarão, já que, teremos a consciência da pequenez que representamos
diante desta vida e dos seus componentes humanóides!
Entranhada nestes versetos está a humildade, mas ser humilde não
é apenas propagar esta humildade; e sim senti-la, ou melhor: sê-la!
A humildade é, um misto de amor e sabedoria, pois, traduz-se na
consciência de que, tudo aqui é a mais pura ilusão e vaidade pas-
sageiras.

10 – E se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbor-


darão de mosto os teus lagares.
11 – Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da
sua repreensão.

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12 – Porque o Senhor repreende aquele que a quem ama, assim


como o pai ao filho a quem quer bem.
13 – Bem-aventurado o homem que acha a sabedoria, e o homem
que adquire conhecimento.
14 – Porque melhor é a sua mercadoria do que a mercadoria de
prata, e a sua renda do que o ouro mais fino.
15 – Mais preciosa é do que os rubins; e tudo o que podes desejar
não se pode comparar a ela.
16 – Aumento de dias há na sua mão direita: na sua esquerda ri-
quezas e honra.
17 – Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas
veredas paz.
18 – É árvore da vida para os que a seguram, e bem-aventurados
são todos que a retém.
19 – O Senhor com sabedoria fundou a terra: preparou os céus com
inteligência.
20 – Pelo seu conhecimento se fenderam os abismos, e as nuvens
destilaram o orvalho.
21 – Filho meu, não se apartem estas cousas dos teus olhos: guarda
a verdadeira sabedoria e o bom siso;
22 – Porque serão vida para tua alma, e graça para o teu pescoço.
23 – Então andarás com confiança no teu caminho, e não tropeçará
o teu pé.
24 – Quando te deitares, não temerás: sim tu te deitará e o teu sono
será suave.

Aqui o Senhor dos Exércitos, concitou o rei a nos ensinar que os


bens reais são aqueles que adquirimos através da sabedoria etérea.

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- Por que sabedoria etérea?


Pelo mais simples fato de que a sabedoria em si só. já é impalpável,
invisível, algo que não dá para se ver ou medir, etc.
"O saber não ocupa lugar." Estamos cansados de ouvir esta frase,
portanto, realmente se existe algum bem, o qual ninguém pode se
apropriar, este é, a sabedoria.
O sábio, não teme, pois, tem a consciência de colocar seus passos em
lugares firmes e seguros, pois, é sabedor e conhecedor do seu cami-
nho. É muito diferente do néscio que, está sempre trôpego e cam-
baio, desnutrido de suas energias, pois, dá-se ao luxo de desperdiçá-
las em coisas supérfluas. Os bons conselhos retidos e praticados
pelos sábios figuram-se aqui como árvore da vida, que tem suas
raízes profundamente embasadas na rocha que é a sabedoria de
Deus. Este diadema aqui referido como enfeite aos pescoços dos
sábios é representado pelo bom fruto, boa obra, fundamentados no
amor ao próximo.
Quando alguém desta estirpe chega a algum lugar, simplesmente
exala o cheiro do amor, do bem, da alegria, da felicidade, daí a fra-
se: "vós sois a carta lida por todos os homens" – "sois o sal da terra
e a luz do mundo."
Naturalmente, todos cometemos erros, e aí se faz necessária a pre-
sença corretiva do nosso Pai que, nos açoita com o seu amorável
conselho, tão somente reconhecermos nossas mazelas e nos entre-
garmos em suas mãos, para que apare nossas arestas.
A repreensão do Senhor é suave e seu jugo é leve e, já nos exortou
muitas vezes dizendo: "vinde a mim os cansados e oprimidos e, eu
vos aliviarei."

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Aqui. com a promessa de encher nossos celeiros de bens, podemos


entender que, não há celeiro melhor preparado, neste caso, que o
nosso coração, de onde parte toda a nossa alegria, portanto, so-
mente a satisfação de praticar e pensar o amor, somente estes atos
já nos elevam ao mais alto nirvana estratosférico de felicidade.
Bem-aventurado o homem que acha a sabedoria e o conhecimento,
pois, não pode existir maior sabedoria do que aquela que suporta,
tolera, ensina, encaminha, anima, conforta, enfim estamos falando
do Amor, este que suplanta e aplaca toda a ira, metamorfoseando o
perdão irrestrito.
O sono do sábio é suave, pois, está despido da maldade, da pobreza
destes bens materiais, mesmo sendo muito rico, já não pensa mais
nos seus bens, está despido e despojado desta vida, e concomitante-
mente trabalhando para a construção de um mundo mais justo e
melhor.
Sua libido e concupiscência estão revertidas em amor, o seu olhar é
puro e imaculado, seus desejos carnais já se somaram em virtudes
do espírito, sendo que, seus orgasmos não se prestam mais à esta
vida, e sim: às artes, ciências, e tudo aquilo que possa alegrar o
coração do seu irmão.
Ora, ora, como pode um ser assim temer, nada estará contra ele,
pois, a sua santidade transcende esta vida de jugo pesado.
Está sempre aberto às repreensões, até mesmo às de uma criança!
Sempre louva a tudo e a todos, tendo a consciência cósmica de que
ele é o todo!

25 - Não temas o pavor repentino, nem a assolação dos ímpios


quando vier.

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26 – Porque o Senhor será a tua esperança, e guardará os teus pés


de serem presos.
27 – Não detenhas dos seus donos o bem, estando na tua mão poder
fazê-lo.
28 – Não digas ao teu próximo: Vai, e torna, e amanhã to darei:
tendo-o tu contigo.
29 – Não maquines o mal contra o teu próximo, pois habita contigo
confiadamente.
Nestes versículos insere-se uma jargão bastante conhecido: "Quem
não deve, não teme".

Aquele, que se portar com a grande sabedoria da inocência, jamais


será detentor do medo!
Ao se maquinar o mal, reveste-se de preocupações mil, já que, se
tem a consciência de que se está pensando em praticar alguma coi-
sa ilícita contra o nosso irmão.
Naturalmente, como seres humanos, somos acometidos de grandes
imperfeições, isto não importa ao caminho que traçamos para a
nossa evolução, todos, sem exceção haveremos de aprender.
Portanto, pensemos um pouco a respeito do nosso próximo: todos
somos irmãos, então todos nós somos próximos. - Correto?
Vamos mais longe um pouco, quando vemos uma mãe desesperada
pela morte de seu mais querido filho, por acaso temos o seu mesmo
sentimento?
Até podemos sentir um pouquinho da sua dor, mas se fosse o nosso
filho, ah... – Essa dor se multiplicaria por muitas vezes.
Podemos notar explicitamente que os provérbios do provecto Sa-
lomão, falam-nos sobre o amor! Exortam-nos em relação à conside-

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ração que devemos dispensar ao nosso irmão. - Gostaríamos de


receber o descaso do abandono e do desprezo lançados sobre nós?
Quando chegamos a uma repartição qualquer e, postamo-nos à
espera de sermos atendidos e, humilhantemente somos tratados
com desdém e, acabamos por perder precioso tempo ficando à mer-
cê da vontade de qualquer barnabé. que se achando muito impor-
tante, nos lança o seu "glorioso desprezo"?
Portanto, fazer o nosso próximo esperar, somente por uma van-
glória de exultante regozijo, malfadada da nossa ignorância espi-
ritual. é no mínimo hilariante.
Maquinar o mal contra o nosso próximo é literalmente perda de
tempo, sendo que, poderíamos estar trabalhando em prol do nosso
desenvolvimento.

30 – Não contendas com alguém sem razão, se te não tem feito mal.
31 – Não tenhas invejas do homem violento, nem escolhas nenhum
dos seus caminhos.
32 – Porque o perverso é abominação para o Senhor, mas com os
sinceros está o seu segredo.
33 – A maldição do Senhor habita na casa do ímpio, mas a habita-
ção dos justos ele abençoará.

A injustiça da calúnia e da ira sem causa, implicam na mais espúria


ignorância e, é muito triste saber que, muitos dos nossos irmãos
adotam esta prática estapafúrdia e sem o mínimo sentido lógico.
Ora, ora. só mesmo um sacripanta muito imbecil, poderá se nimbar
de tamanho fetiche, sentir inveja do desequilíbrio do homem violen-

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to, até porque, nos dias atuais podemos através da ciência médica
evoluída, concluirmos que se trata de psicopatia plena.
Mas, jamais podemos acobertar que existem muitos psiquiatras
psicopatas plenos também! – Bem como, qualquer profissional de
qualquer área humana.
Pensemos. por exemplo: um juiz psicopata, que desastre! A história
tem-nos mostrado as vidas e atitudes de grandes líderes déspotas,
governantes malucos que incendiaram suas próprias cidades, co-
meteram matricídios, parricídios, genocídios, etc.
Então, o rei Salomão estava referto de razão ao escrever o óbvio,
vendo tanta insanidade humana.
Como fizemos com os salmos de Davi, faremos também com os pro-
vérbios de Salomão, pois, seria redundante fazer uma cópia destes
livros, o que queremos realmente e tecermos comentários em for-
mato de estudos sobre o Amor de Deus.
Portanto, aqui não fica nenhum compromisso teológico-acadêmico,
apenas assuntos salpicados dos reis-profetas da Bíblia!
Falemos um pouco mais sobre os provérbios.

Capítulo 14

1 – Toda a mulher sábia edifica a sua casa: mas a tola derruba-a


com suas mãos.
2 – O que anda na sinceridade teme ao Senhor, mas o que se desvia
do seus caminhos despreza-o.
3 – Na boca do tolo está a vara da soberba, mas os lábios do sábios
preservá-lo-ão.

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4 – Não havendo bois, o celeiro fica limpo, mas pela força do boi há
abundância de colheita.

Naturalmente que o rei aqui, descreve no sentido figurado que, a


casa da mulher não será somente o seu hábitat, e sim, seus filhos,
esposo, dignidade, etc.
Refere-se também à casa do homem, já que, perante Deus todos são
como anjos assexuados.
"Falar é prata e calar é ouro" – O soberbo é um grande bostejante
de suas falácias, não se apercebendo de que não passa de mais um
entre outros uns. Pervagar é a sua sabedoria. – A sua frustração é
imensa e por isto é falaz.
Concitando-nos ao trabalho, refere-se aqui, que somente constru-
iremos riquezas honestas, através do nosso labor, do trabalho dig-
no, pois, se dominarmos nossas mentes, poderemos sentir o grande
prazer que é o de trabalhar.

Capítulo 15

1 – A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a


ira.

Como este capítulo é irresistível, comentaremo-lo mais amiúde!


Que frase linda e sábia é esta: a mansuetude equilibrada do nosso
coração nos eleva à grande sabedoria, com a devida calma evita-
remos o reflexo de replicarmos o nosso irmão interlocutor-ira-
cundo. Há um ditado que diz: "Para encontrarmos com o capeta,
não necessitamos sair de casa." É a mais pura verdade, Jesus foi

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levado ao pináculo e, lá foi tentado pelo seu ex-irmão, Lúcifer, que


traduzimos novamente: Lúcifer = Anjo de Luz! O qual se sentava ao
lado esquerdo de Deus, enquanto, Jesus sentava-se ao lado direito
do mesmo Deus.
"Quando dois não querem, um não briga".
Nas megalópoles, acontecem crimes inexplicáveis, às vezes uma
besteira qualquer, no trânsito, por um olhar de soslaio ao parceiro
do lado - leva-se um tiro que ceifa mais uma vida, e este fato é cor-
riqueiro no nosso quotidiano. A ira desmiola, desmemoria., tira a
razão, enlouquece, etc. O homem irascível é um doente do psicosso-
ma. - Sua alma está eivada do mais espúrio desequilíbrio. Somente
na confiança em Deus é que podemos estar em equilíbrio, repisamos
aqui a sábia frase de Jesus: "Olhai os lírios dos campos que não
ceifam e nem fiam, no entanto, nem Salomão em toda a sua glória
vestiu-se como a um deles".
Com esta sábia frase o Mestre aludiu que, nós trabalhamos na ceifa
da vida, portanto, somos mais importantes que um lírio, aos olhos
de Deus. Em contrapartida, com todo o respeito que se nos merece o
grande Mestre dos mestres, rivalizamos: Os lírios, aparentemente
não matam, apenas perfumam nossas vidas e, seus matizes são
colírios aos nossos olhos, portanto, é muito bom que lembremos:
Seremos cegos e sem olfatos fora do equilíbrio do Amor – não con-
seguiremos ver a mais bela flor, ou sentir a sua odorífica paz.

2 – A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos


derrama da estultícia.

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O falar do homem amorável, detentor do amor maior, é aquele que


apazigua, que enobrece, que acalma os ânimos exaltados.
Sabemos que o homem sofre ao se enquadrar nesta sabedoria, sen-
do que, ele por natureza é curioso, mexeriqueiro, alcoviteiro, difa-
mador, e gosta de colocar lenha nessa fogueira, pouco importando-
se se algum mal vai acontecer através de seu linguajar viperino. -
Sacripanta e hipócrita. - se acha santo aos seus próprios olhos, con-
fundindo-os com os de Deus, sentindo-se sempre com a razão. -
Quantos são acometidos de doenças graves e morte, pelas palavras
malditas e fofoqueiras pronunciadas pelas áspides, que se exultam
em verdadeiro regozijo diante da calamitosa situação provocada
pelas suas línguas peçonhentas.
Uma língua viperina, traz a contenda, e pela qual, grande mal.
mas, o amor do nosso coração deve doutriná-la, no afã de melhorá-
la, tendo em vista que. até mesmo na lei mosaica não se era tão
drástico, reconhecendo... Bem vamos direto à esta lei:

Deuteronômio: capítulo 25

1 – Quando houver contenda entre alguns, e vierem a juízo, para


que os julguem, ao justo justificarão, e ao injusto condenarão.

Não adianta querer se livrar do mal, ele sempre vai estar presente
nesta vida da mais pura expiação cármica, que não deixa de ser a
grande escola da evolução.

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2 – E será que, se o injusto merecer açoites, o juiz o fará deitar e o


fará açoitar diante de si, quanto bastar pela sua injustiça, por certa
conta.

Pode-se acostumar com açoites. E bem por isto o maldoso continua


com suas maldades, pois, acostumou com os açoites. A prova disto é
muito real nos dias atuais. Para constatar tal veracidade, analise-
mos os bandidos que amargam sofrimentos atrozes nas peni-
tenciárias, e quando ganham a liberdade vão diretamente delin-
quir, isto é masoquismo sádico, pois, além de sofrer, sente prazer
em fazer sofrer.

3 – Quarenta açoites lhe fará dar, não mais; para que, porventura,
se lhe fizer dar mais açoites do que estes, teu irmão não fique envile-
cido aos teus olhos.

Então entendemos que, se o açoite for em quantidade elevada pode-


rá fazer envilecer o nosso irmão, confirmando outro slogan: "Vio-
lência gera violência".

Retomemos os provérbios:

4 – Uma língua saudável é uma árvore de vida, mas a perversidade


nela quebranta o espírito.

Em outra passagem bíblica diz que, a língua é um pequeno membro


que pode fazer grande estrago, feito a uma chispa de fogo que vai
incendiar uma grandiosa floresta.

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Estes versetos fazem grande alusão à paz de espírito, que com cer-
teza é a maior riqueza legada ao homem. E com boas palavras po-
de-se alcançar a alegria de viver.

16 – Melhor é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande


tesouro onde há a inquietação.

“O pouco com Deus é muito”


Diz a sabedoria popular.
17 - Melhor é a comida de hortaliça, onde há amor, do que o boi
gordo, e com ele o ódio.

Repetindo, quantas vezes já ouvimos: "O pouco com Deus é: mui-


to!".
O glutão é um insaciável, portanto, está sempre descontente e, não
estará muito preocupado com o alimento que jamais enfastia o ali-
mento da alma, os bons conselhos, etc. Qualquer alimento que seja
saudável, apenas fará saciar o desejo de comer, portanto, pela lógi-
ca: "Comemos para viver, e não vivemos para comer." Estes versos
nos fazem lembrar de Esaú e Jacó que, trocaram a primogenitura
paterna por um prato de lentilha (feijão). - Que fome era essa, que
fez com que Esaú abdicasse do mais valoroso prêmio concedido por
Deus, a sua primogenitura, por um prato de feijão? – Bem, que nos
perdoem os deuses, conjeturamos também sobre as atitudes dos
filhos de Deus, - para aqueles que conhecem a história lá do Gênesis
27.
Conluiados, mãe e filho, ou seja: Rebeca e Jacó, mentiram desca-
radamente quando daquele guisado feito à Isaque então o patri-

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arca. Rebeca orientou Jacó para que se passasse por Esaú e cobriu-
o com peles de cabrito, para que o velho, quase moribundo, o aben-
çoasse. Reconhecendo a voz de Jacó e, com dúvidas, confirmou:
- És tu, Esaú mesmo?
– Aí o garoto sofismou:
Sim, sou eu!
A grande verdade está em que a mentira é filha do diabo, pois, se
pensarmos bem na hipocrisia, esta não tem nem pai, posto que a
sutileza com que essa mentira age, é realmente ímpar. Haja vista os
mandatários deste mundo, como são hipócritas. Sem comentários.
A mesquinharia humana vem dos primórdios. Podemos desde já
recordar de Caim e Abel. Caim, segundo o Livro, foi o primeiro ho-
micida e ocultador de cadáver, pois, Deus veio lhe perguntar sobre
o seu irmão, e ele irreverentemente respondeu perguntando ao Cri-
ador: Sou eu porventura guardador do meu irmão?
Agora no livro de Gênesis – 4 Já que o nosso assunto é sobre: reis e
profetas, jamais poderíamos esquecer de Melquizedeque, uma in-
cógnita, porém, alguém de elevada evolução espiritual, talvez o
Grande Mestre oculto aos nossos conhecimentos de pobres mortais.

Gênesis 14,18 em diante.

18 – E Melquizedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este


sacerdote do Deus Altíssimo, Etc.

Na realidade tratávamos dos próverbios do rei Salomão e, vamos


lá:

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Provérbios, cap. 6

6 – Vai ter com a formiga, ó preguiçoso: olha para seus caminhos, e


sê sábio.
É verdade, a formiga realmente é trabalhadora, e prudente ao con-
servar o seu celeiro abastecido de alimentos.

7 – A qual, não tendo superior, nem oficial, nem dominador,


8 – Prepara no verão o seu pão, na sega ajunta o seu mantimento.
9 – Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando levantarás
do teu sono?

O grande sucesso vem do desejo de vencer e de obter bens desta vida


através do trabalho.

10 – Um pouco de sono, um pouco tosquenejando, um pouco en-


cruzando as mãos, para estar deitado;

Três são os atributos para a riqueza, e ao sucesso integral.


A – vontade
B – foco
C – ação
Sem esses requisitos, pode ficar na ociosidade que produz a po-
breza.

11 – Assim te sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua ne-


cessidade como um homem armado.

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Já muito falamos que, Deus é o Senhor nababo de todos os uni-


versos, e por este simples motivos, não haveremos de ser pobres e
miseráveis, no sentido literal da palavra.
Quando o sábio refere-se às formigas e seu trabalho, realmente,
elas criam riquezas do dia para a noite, constroem seus armazéns
enormes de alimentos e, proliferam de maneira absoluta, pois, a
Natureza; aquela que desposou-se de Deus, garante-lhe o alimento
em abundância.
Racionaliza o seu trabalho, com sapiência de um administrador-
economista-atuário-controller ou, qualquer coisa que os valham.
Muitos são paupérrimos, porque se deixaram dominar pelo desâ-
nimo da preguiça, talvez se, fossem casualmente a um formigueiro e
refletissem sobre o esforço descomunal de uma formiga, quando
carrega um peso muito maior que o seu corpo, sentissem enver-
gonhados de sua ociosidade.
Atitude é, o grande motivo de se produzir riqueza – quando alguém
se frustra diante de alguma situação, isto lhe traz o desejo de pro-
gredir, diante da vergonhosa humilhação de se prostrar ante a ca-
pacidade do seu irmão em efetuar algum serviço que o eleve aos
olhos de outros irmãos, supostos juízes informais e sociais.
Daí, repreensões como esta de se ir até às formigas e, sentido-se
com o brio afetado, tomar uma atitude de trabalhar para a respec-
tiva sobrevivência.
A vida do ser humano é um eterno trabalhar.

No livro das Crônicas, 28.

Davi exorta os príncipes e seu filho Salomão

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1 – Então Davi convocou em Jerusalém todos os príncipes de Israel,


os príncipes das tribos, e os capitães das tribos, e os capitães das
turmas, que serviam ao rei, e os capitães dos milhares, e os capitães
das centenas e os maiorais de todas as fazenda e possessão do rei, e
de seus filhos, como também os eunucos e varões, e todo o varão
valente.
2 - E pôs-se o rei Davi em pé, e disse: Ouvi-me irmãos meus, e povo
meu: Em meu coração propus eu edificar uma casa de repouso para
a arca do concerto do Senhor e para o escabelo dos pés do nosso
Deus e eu tinha feito o preparo para edificar.

Lendo todo este capítulo; até o seu décimo versículo notamos que o
rei exorta os príncipes e principalmente aquele que haveria de suce-
dê-lo, seu filho Salomão, bem como, eunucos, centuriões, jovens e
velhos do seu reinado, ao trabalho profícuo e constante. Toda essa
concitação em prol da construção do templo, grande templo, e fa-
moso até aos nossos dias, caracterizando os grandes feitos de Salo-
mão. As promessas de Deus, ditas pela boca do salmista ao seu povo
era de causar espanto, já que, o reinado de Salomão se eternizaria
se ele guardasse os mandamentos de Deus com todo o zelo de um
filho de Deus, o Altíssimo.
Alusivamente o rei se diz rei eterno pela ordem de Deus e, que nele
foi achado graça, ao mesmo tempo em que diz, que foi lhe dito pela
boca do mesmo Deus que, ele não edificaria a casa do Pai, pois,
havia ele guerreado muito e derramado muito sangue e, que esta
tarefa seria entregue aos cuidados de Salomão.

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Voltando ao assunto trabalho, no mesmo livro, no capítulo ante-


rior: 27
Um formigueiro de seres humanos era acionado ao trabalho, fora
feito um senso, e classificados milhares de súditos do rei para o tra-
balho dentro de uma cronologia e organização, como se faz nos dias
atuais com os homens-formigas nas grandes cidades atrás da so-
brevivência pelo trabalho, muitas vezes árduos do dia-a-dia.

Na sequência do Provérbios cap.6

16 – Estas seis coisas aborrecem o Senhor, e a sétima a sua alma


abomina:
17 – Olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue
inocente:
18 – Coração que maquina pensamentos viciosos; pés que se apres-
sam para o mal;
19 – Testemunha falsa que profere mentiras: e o que semeia con-
tendas entre irmãos.

"Quão bom e suave é, que os irmãos viviam em união é como o óleo


derramado na cabeça do profeta e que escorre sobre sua barba,
etc." – Não necessariamente com estas palavras, mas é neste senti-
do que todos os seres evoluídos desejam andar, dentro da maior de
todas as riquezas: a Paz!
O ser humano, apesar de imperfeito traz na sua verve de eloquência
plena o grande desejo latente de praticar o bem, porém, está cons-
tantemente incitado à prática do mal, pelo seu próprio desvelo, ou

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por ociosidade, facilidade, portanto, contrariando a sua grande


missão que é o seu trabalho honesto em forma de entretenimento.
Alguns partem para o roubo, que às vezes é realmente muito mais
trabalhoso do que o próprio trabalho honesto, e chegam até ao la-
trocínio, etc.
Cerceados e tolhidos pelos seus "reis-patrões-políticos-pretores-
governantes". de olhares altivos e línguas mentirosas com guantes
que derramam sangue da inocência, entregam-se também à mal-
dade.
O julgamento que se fará dentro do coração de cada uma destas
pseudo potestades de colarinho-branco, é realmente pesarosa!
Quando os seus deuses interiores que, serão as suas próprias cons-
ciências, vierem para julgá-los e, relembrarão através da conscien-
tização que todos haveremos de conquistar, seus sofrimentos serão
atrozes.
Pensamento este é o sentido geral da grande evolução, o ser hu-
mano que, não controlar o seu pensamento, orientando-o ao ca-
minho do bem, este terá de saldar suas dívidas com o seu sangue.
Geralmente, uma criança apresenta grande estado de inocência e
santimônia, não nos apresenta perigo, e parece-nos doar-se em
amor integral.
"Aquele que não se tornar como uma criança, jamais verá o reino
dos céus".
Este sábio Jesus, que pronunciou estas palavras, já comentamos,
fora apenas um carpinteiro, auxiliar de carpinteiro, já que, encar-
nado e fadado a nos dar exemplo de homem carnal, carpintejou o
nosso coração com suas belas palavras de amor, confirmando as de
Salomão.

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Continuando.

O mancebo é advertido contra a mulher adúltera

20 – Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei


de tua mãe.
21 – Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu
pescoço.
22 – Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te
guardará; quando acordares, falará contigo.
23 – Porque o mandamento é uma lâmpada, e a lei uma luz: e as
repreensões da correção são o caminho da vida,
24 – Para te guardarem da má mulher, e das lisonjas da língua
estranha.
25 – Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas
com os seus olhos.
26 – Porque por causa duma mulher prostituta se chega a pedir um
bocado de pão; e a adúltera anda à caça de preciosa vida.
27 – Tomará alguém fogo no seu seio, sem que os seus vestidos se
queimem?
28 – Ou andará alguém sobre as brasas, sem que se queimem os
seus pés?
29 – Assim será quem entrar à mulher do seu próximo: não ficará
inocente todo aquele que a tocar.

O planeta está referto de seres ignaros produzidos pelo sexo, fomos


colocados num plano de aprendizado e, inegavelmente temos de
aceitar este fato. Façamos uma analogia entre três temas: Pensa-

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mento-trabalho-adultério. Ao pensarmos em conquista, temos de


pensar em trabalho e, consequentemente em sexo. – Por quê? O
trabalho se nos parece que não teria nem fundamento se, não pen-
sássemos em conquista. - Para que serviria o nosso esforço, já que
estamos embasados nos ensinamentos de um dos homens de maior
sucesso de sua época, Salomão?
Sexo porque quem nos ensina neste momento possuía setecentas
mulheres e trezentas concubinas. Na realidade temos o exemplo
vivo daquele que prega alguma coisa que nos foge ao entendimento,
ou, simplesmente ensina sábios conselhos. "Aquele que olhar com
olhar impuro a uma mulher, na verdade vos digo: já adulterou com
ela" este sim, segundo o que nos relata o evangelho do Novo Testa-
mento, não deixou resquício que maculasse a sua proba ilibação,
para sermos redundantes e pleonásticos. Guardar o conselho da
mãe é um grande mandamento, dificilmente uma mãe deseja o mal
ao seu filho, portanto, devemos pendurá-lo como uma jóia rara ao
nosso pescoço e tratá-lo como um valoroso talismã.
Quanto a nossa sagrada parte, aquela que nos completa, a mulher,
temos de tratá-la dentro do mais sábio equilíbrio. já que desde os
primórdios da humanidade homem e mulheres comentem o mesmo
delito ao se prostituírem e, dolorosamente ambos estão caminhando
pela estrada nefanda da derrocada, pela ociosidade de não contro-
larem suas libidos através do pensamento.
Em se tratando de traição, a coisa fica mais triste ainda, já que se
vai quebrantar a alma ofendida, posto que, pela própria natureza,
homem e mulher formam a maior riqueza no sentido da vida na
proliferação do mais sagrado, o filho.
Realmente é, brincar com fogo!

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Saltemos ao Capítulo 10 e seus versetos.


Provérbio acerca de vários assuntos

1 – O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho louco é a tristeza de


sua mãe.
2 – Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiça
livra da morte.
3 – O Senhor não deixa ter fome a alma do justo, mas o desejo do
ímpio rechaça.
4 – O que trabalha com mão enganosa empobrece, mas as mãos dos
diligentes enriquece.
5 – O que ajunta no verão é filho entendido, mas o que dorme na
sega é filho que envergonha.
6 – Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a
boca dos ímpios.
7 – A memória do justo é abençoada, mas o nome dos ímpios apo-
drecerá.

Voltamos a falar em filho. todos somos filhos, porém, não preci-


samente dos nossos progenitores, e sim de maneira generalizada..
não obstante, ouvimos os mais velhos chamarem os mais jovens de
filhos, portanto, guardar o conselho de uma mãe nada é mais inte-
ressante.
A própria igreja de cada um, é a sua mãe, a Bíblia é nossa mãe,
tanto que é conhecida pela alcunha de: A Palavra de Deus.
Aqui nestes versos, o rei, também prega a honestidade, enfatica-
mente exortando-nos a probidade de homens santos e honesto.

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O roubo gera a morte, mesmo porque, qualquer maldade que pra-


ticarmos, um dia será cobrada pela nossa própria consciência.
Pensemos um pouco, que grande riqueza é podermos colocar a nos-
sa cabeça sobre o nosso travesseiro e podermos sonhar com o amor
e a paz de nosso glorioso Deus.
Existem muitos escribas e fariseus como os alcunhou Jesus, que
pensam ser honestos, porque se convenceram de que o são, e para
isto temos nomes como: hipocrisia, burrice, ignorância, cegueira,
mentira, sofisma, etc. Estão sempre diante de uma mesa farta, mas
a suas úlceras não os deixam se alimentar e, na sua veleidade não
se apercebem dos males que quotidianamente praticam contra seus
empregados, subalternos ou seu irmão comum. – Pobres almas, não
conciliam o sono e, não enxergam que é a sua consciência incons-
ciente que não os deixa dormir.
O justo, como é de costume esta citação por parte de Salomão em
seus provérbios, são felizes, sem preocupações e, obtém o seu pão de
cada dia, como reza o Pai Nosso, dormem com alegria na alma,
porque não tem o que perder, já que, tem a devida consciência do
valor precário desta vida efêmera.
Aquele que trabalha com mão enganosa apodrece. Somente em se
pensar em praticar o engano já se está envenenando o pensamento
que cobrará em pesadelos e, por este motivo perde-se o sono e acar-
reta o coração de tristeza infinda.
É o sentido etéreo que mais nos encanta, pois, a Bíblia, se formos
pensar bem a respeito, vemos que ela é totalmente metafórica e
enriquecedora, a exemplo:

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- Quem será o rico, o biliardário sacripanta que aparentemente vive


referto de bens, ou aquele que, na alegria e simplicidade de uma
criança, come o seu feijão e tem o sono do justo?
Quando fazemos referência ao pensamento, queremos simplificar
aquilo que os sábios desta vida traduzem por alma, espírito, cons-
ciência, e tantos outros nomes.

Reportemo-nos então ao livro de II Reis, 17

Oséias, rei de Israel

1 – No duodécimo de Acaz, rei de Judá, começou a reinar Oséias


filho de Ela, e reinou sobre Israel, em Samaria, nove anos.
2 – E fez o que parecia mal aos olhos do Senhor, contudo não como
os reis de Israel que foram antes dele.

Como o nosso tema é a inclusão de reis nos nossos escritos, falemos


um pouco deste rei que, segundo o livro. Não foi dos piores, porém,
Deus não se agradou de suas atitudes.
Aqui neste capítulo, Deus se zangou com a infidelidade deste rei e,
também com a idolatria do seu povo, por temerem outros deuses,
etc e se tornaram submissos a outros povos da época.
Naquele tempo o povo de Deus e os povos pagãos guerreavam cons-
tantemente, como fazem nos dias atuais ainda, e nos perguntamos:
- Quando, nosso Deus, vai acabar tanta hipocrisia no meio religi-
oso?

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Estamos na era do ecumenismo e, este faz parte da globalização


planetária, pela qual queremos crer que, este mundo tornar-se-á
um habitat de paz e amor.
Não podemos descartar as promessas de Deus a Moisés, Caleb, Mí-
riã, Josué e outros seus profetas e também seus reis, da terra pro-
metida de onde emanava leite e mel.
Não importa as facções teológicas, filosóficas ou religiosas, estamos
sempre otimista com o futuro.
Não importa os homicídios e latrocínios, pois, acabamos de ler to-
dos estes fatos ocorridos nas Escrituras Sagradas de antanho, mas
temos a viva esperança, mesmo que depois de milênios também che-
guemos à terra prometida, onde o boi comerá a palha com o leão.
Na qualidade de ecumênico, damo-nos ao luxo de entender o que
nos diz a Bíblia à maneira da nossa capacidade espiritual-eclesial.
Pois, cremos na verdade relativa, já que, existem muitas facções
religiosas e contempladas com seus membros da mais ilibada pro-
bidade.
Em Provérbios, 15 denotamos o ecumenismo.

1 – A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a


ira.
2 – A língua do sábio adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos
derrama a estultícia.
3 – Os olhos do Senhor estão em todo o lugar, contemplando os
maus e os bons.
6 – Na casa do justo há um grande tesouro, mas nos frutos do ímpio
há perturbação.

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18 - O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apa-


ziguará a luta.
27 – O que se dá à cobiça perturba a sua casa, mas o que aborrece
as dádivas vivera.
28 – O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca
dos ímpios derrama em abundância cousas más.

O rei Salomão que, teve de cumprir a lei mosaica: "Olho por olho e
dente por dente", não sonegou sua já adiantada inteligência, pro-
pondo aqui nestes provérbios a mansuetude do Cristo, como um
vaticínio à grande figura que mudaria o mundo.
Louvores e mais louvores à paz, tão almejada pelos homens de bom-
senso, prédica plena de ecumenismo.
O sol nasce para todos, ímpios ou pios, Deus não sonega esta dádiva
à ninguém e, já comentamos sobre os alimentos essenciais à nossa
vida de humanos, bem como água, oxigênio, etc.
A mansuetude do sábio é algo extraordinário, confundida também
como tranquilidade e equilíbrio, faz verdadeiros milagres abran-
dando a ira e o furor de muitos insípidos e incompreensíveis seres
humanos.
Na casa do homem honesto há um grande tesouro que é, a sua paz
de espírito, enquanto na casa do desonesto somente há a perturba-
ção.
O homem irascível, por si só já é puro deletério, um sofredor, seu
corpo físico está onusto de toxina que lhe envenenará o sangue,
símbolo da vida.
No livro de II Crônicas, encontramos os reis Joaquim e Zedequias,
mais dois reis que pecaram e não agradaram a Deus.

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E neste mesmo capítulo temos Joacaz que reinou apenas três meses
em Jerusalém.
Voltando ao rei Salomão, o livro nos relata que, a sua sabedoria
ultrapassou qualquer limite humano.
Escreveu mil e cinco cânticos e três mil provérbios e falou sobre a
fauna dos seus dias, fazendo alusivos elogios à natureza, por certo
era ecológico no vaticínio dos dias atuais.
Este rei nutria muito amor por Deus.
Salomão começou a reinar ainda muito jovem e em sonho lhe apa-
receu o Senhor e, foi lhe dizendo: - Pede o que quiseres que te dê e
disse Salomão palavras de agradecimento a Deus e humildemente
pediu sabedoria para poder reinar com justiça, podendo discernir o
bem do mal.
Deus agradou-se com o pedido e lhe agraciou com mais dádivas
ainda e lhe disse: - Dou-lhe tal sabedoria que jamais alguém teve ou
terá, mesmo porque não me pediu riqueza e nem a vingança contra
os seus inimigos.
Salomão o rei davídico, nesta frase queremos concretizar enfati-
camente o amor entre pai e filho.
Ao ser ungido rei, na herança do trono paterno, Davi dá conselho a
Salomão, conselho este que, o livro nos deixa como exemplo até pe-
culiar de humanos atuais: Esforça-te pois e sê homem.
Tomamos como exemplo apenas este, dentre tantos outros des-
critos, porque este é jargão comum entre nós, quantas vezes não
ouvimos: Seja homem fulano.
Importante para o ego do ser humano é o cumprimento de suas
promessas, pois, este fato traz o seu nome em alta estima e confi-
ança.

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Não é necessário ser rei, ou plebeu, para se praticar a retidão e seus


desvios.
Um rei sempre será coagido pela força dos seus imediatos e, muitas
vezes encontra-se num beco sem saída, sujeito à prática de algum
mal contra o seu próprio gosto.
O plebeu às vezes sopitado pela luta da sobrevivência, também co-
mete seus desatinos, posto que, desorientado sua mente não conse-
gue concatenar idéias com a lucidez precisa. Até agora falamos de
reis-profetas e suas odisséias relatadas no livro antigo, mas preten-
demos doravante se a nós nos for dada a glória de falarmos do mais
antigo e mais novo Rei-Profeta. Jesus o Nazareno - o Rei dos Ju-
deus.
Falaríamos muito sobre os reis relatados na Bíblia e seus feitos e, se
falássemos sobre os rituais envolvidos pelo mosaísmo, então tería-
mos de escrever enciclopédias.
Apesar da grande alusão de ser ele o próprio Deus encarnado, o
livro o trata como o único sem pecado.
- Bem, o que é pecado?
Se pensarmos bem sobre este assunto, chegaremos a conclusão de
que o pecado nada mais é que o auto-flagelo da psicossomática
humana.
O homem que pensa inteligentemente, procura não praticar nada
que possa magoar o seu irmão, sendo que, estaria magoando-se a si
mesmo.
Esta foi a grande doutrina de Jesus, pouco se preocupou com outros
pormenores e logo foi ensinando a prática do amor, pois, era côns-
cio desta grande verdade.

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Aquele que pratica o amor sente em si a grande alegria de dar e


doar-se ao seu irmão.
Sem nos enveredarmos ao conformismo fatídico, temos de entender
que. o que foi passado, foi passado e seu reflexos condicionantes
prevalecem no presente e futuro.
O homem antes, de darmos sequência à esta frase, podemos perfei-
tamente apercebermo-nos do nosso reflexo condicionante e machis-
ta que, inexoravelmente recebemos dos nossos ancestrais: "O ho-
mem".
Continuando: "O homem. é produto do meio". – Quem já não ouviu
esta frase?
Em qualquer setor do conhecimento humano. Somos influenciados e
fadados a "aumentar" o nosso conhecimento por conta da nossa
imaginação.
Quantas vezes nos deparamos com alguém da área médica, dis-
sertando sobre neurônios e sua eletricidade, como se entende pro-
fundamente sobre neurônios.
Sabemos perfeitamente que, se um dedo de corpo humano estiver
com tétano, devemos extirpá-lo.
Sabemos perfeitamente que a atitude cirúrgica é esta, mas conhe-
cermos tudo, neste espaço entre apercebermos a doença e amputá-
lo existe um desmesurado caminho de conhecimento oculto, daí filo-
sofarmos sobre a vida e suas consequências.
Esta pequena assertiva vem corroborar com o assunto eclesial, pelo
qual, tentamos ser bons, atrelados aos condicionamentos deixados
pelos nossos pais, influenciados peremptoriamente pelo livro, do
qual tratamos aqui, por milênios.

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A tradição de um povo é, a evolução natural da espécie humana,


porque nela vão se adaptando conceitos e preceitos que, dão sus-
tentação à esta sociedade, a exemplo do povo hebraico e seus man-
damentos condicionantes, porém, lógico para o momento.
O mundo não pode se constituir somente de reis, ou somente de ser-
vos, queiramos ou não, a utopia já avassalou corações na luta pela
igualdade.
Não somos iguais, nada é igual a nada, as impressões digitais não
se repetem em sua igualdade, portanto, nascemos, vivemos e mor-
remos para sermos diferentes.
Apesar dessa desigualdade total, temos nossos líderes, pelos quais,
construímos nossas personalidades
Começamos por admirar nossos pais, depois nossos professores e
amigos.
Continuando na nossa admiração. Vamos aos meios comunicativos,
como televisão, jornais, revistas, rádio, cinema e, lá encontramos
mares se abrindo ludicamente ao comando de algum personagem
bíblico e, isto nos encanta, ao tecermos comparações com relatos do
livro.
Assim ficamos encantados profundamente com os sábios livros es-
critos pelo rei-profeta: Salomão.
Falamos e escrevemos eternamente sobre o mesmismo de temas,
como o do Amor, parece-nos que termina aqui. Amar a Deus sobre
todas as coisas e o próximo como a ti mesmo. Pleno engano, este
Amor é uma célula macro-microcósmica, portanto, a sua plenitude
atinge todos os universos.

Provérbios, 19

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1 – Melhor é o pobre que anda na sua sinceridade, do que o per-


verso de lábios e tolo.
2 – Assim também ficar a alma sem conhecimento não é bom, e o
que se apressa com os seus pés peca.
3 – A estultícia do homem pervertera o seu caminho, e o seu coração
se irará contra o Senhor.
4 – As riquezas granjeiam muitos amigos, mas ao pobre o seu pró-
prio amigo o deixa.

A vida é contundentemente efêmera, portanto, o sofisma nos assola


diuturnamente, desbaratados e aparvalhados caminhamos à cata
de informações explicativas, que sejam procedentes e verdadeiras
deste nosso viver esdrúxulo.
Por que uns com privilégios naturais, e outros refertos de desgraças
mil?
Mas, mesmo assim, se nos parece lógico e de bom alvitre que seja-
mos singelos e vivamos de maneira despreocupada na nossa santa
inocência, e de lábios puros, do que com o coração perverso, ira-
cundo, maldoso, etc.
A maioria se arma apenas, e na sua desconfiança se arma contra o
próximo – com certa razão, pois, a maldade é avassaladora mile-
nar, relembrando: Caim matou seu irmão Abel!
Nos tempos de nossos avós, eles prosperavam e tinham muitos ami-
gos, porém, quando aconteciam aquilo que é muito natural que se
aconteça, tendo em vista a fragilidade humana e suas nuanças, e
chamamos de perda de bens materiais, perdiam também, aquilo
que até os nossos dias chamamos de preciosidade: o amigo!

2978
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Perde-se até amigo, porque se perde até mesmo a vida!


Segundo os evangelhos somos deuses e, por este simples motivos
temos de aprender a ser solitamente unos, este paradoxo, quer nos
orientar em direção do descondicionamento da mente humana.
Traçando paralelos, vemos que dois pólos regem esta nossa vida:
bem e mal, e por querermos desfragmentar o bem e o mal, colo-
camo-nos como pretores destas interpretações.
- O que diriam os canibais, dessa nossa posição?
E. não venha querer justificar esta nossa conversa, porque silvícolas
também têm igrejas, padres e religiões, já que, respeitam, ou ado-
ram os astros e seus efeitos sobre a terra, bem como, seus pajés, etc.
E, como canibais, desculpem os exegetas da jurisprudência, data
vênia, os homens de colarinhos brancos em suas sapiências e altos
salários, bem como, suas apropriações indébitas proporcionam fa-
velas pútridas a seus irmãos, canibalescamente premiando-os com
o mais espúrio deletério da raça humana, e, dizem-se extremamente
religiosos e bondosos e, não passam de ignóbeis hipócritas e estapa-
fúrdios.
Escribas e fariseus!
Por estas e mais aquelas, temos de aprender a viver solitariamente,
para podermos viver em sociedade e, não sofrermos das frustrações
naturais dos desamores humanos.
A sabedoria às vezes nos leva à estradas tortuosas e desastrosas,
pelo simples fato de nos acharmos grandes sábios com a empáfia de
grandes máquinas compactadoras destas estradas; esmagando
vidas de todas as espécies.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A natureza nos deu uma simples sabedoria, aquela da sobrevivência


e, por que acumulamos tesouro nesta vida onde a traça e o roedor
as exterminam?
Esqueçamos um pouco os dogmas e religiões filosóficas, pautemos
somente pelo bom-senso e, seremos realmente santos.
Resumindo: seremos literalmente sábios!

Provérbios, 23

1 – Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem


para o que se te pôs diante.
2 – E põe uma faca à tua garganta, se és homem glutão.
3 – Não cobices seus manjares gostosos, porque são de mentiras.
4 – Não te canses para enriqueceres; dá de mão à tua própria sabe-
doria.

Agora o rei nos exorta para o bom comportamento, com relação à


etiqueta social, bem como a glutonaria. O vício da gula, nos leva ao
ridículo da insaciabilidade e, como qualquer vício não é de bom-
senso, este não foge à regra.
Não havendo dicotomia entre riqueza e santidade, vamos avante
para concitá-lo à amar e ser rico, porém, traduzindo sempre, que
não existe riqueza fora da paz.
Você poderá sentir prazer em acumular, mas quando chegar o fim
dos seus dias, verá quanto foi injusto com o seu irmão menos fa-
vorecido, e tomara que, possa receber essa consciência, porque mui-
tos morrerão na sua cegueira.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Jamais cobice os bens alheios, pois, fará aumentar o seu sofrimento,


pela inveja.
Você é dono do universo, pois, vive nele, já aqui neste mundo pode e
deve usufruir dos bens naturais como: sentir a fragrância de uma
flor, molhar-se na chuva temporã, banhar-se em uma lagoa, desfru-
tar do oxigênio sentindo como é arrefecedor da sua ansiedade, con-
templar a beleza da natureza em geral, bem como as obras de arte,
quadros e livros, etc.
Lute para alcançar o seu objetivo, com a sua sabedoria e a força da
sua mão!
Deixamos claro que, você deve se enriquecer e, repetindo sempre, o
seu Pai é rico, é dono dos universos.
Falemos agora sobre um profeta de Deus, apenas servo obediente e
temente ao Senhor.

Livro de Jó.

A virtude, tentação e perdas de Jó.

1 – Havia um homem da terra de Uz, cujo nome era Jó; este era
homem sincero, reto e temente a Deus, e desviava-se do mal.
2 – Era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas
juntas de bois, e quinhentas jumentas; era também muitíssima gen-
te ao seu serviço, de maneira que este homem era maior do que
todos os do oriente.
Jó fora realmente rico e, diz-nos o livro que, vindo Satanás perante
Deus. pediu permissão para prová-lo enfim Jó foi colocado à prova.

2981
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A Enciclopédia do $uce$$o

Tinha uma bela mulher, e belos filhos e filhas.


Havendo uma provocação por parte de Satanás ao Todo Poderoso,
em relação a Jó, pois, disse que Deus o tinha cercado de bens, etc.
Então o Senhor concedeu a Lúcifer, o direito de provar por meios de
tribulações atrozes aquele que era rico sobremaneira, porém, de
ilibada honestidade.
Jó cumpria os rituais impecavelmente de acordo com os preceitos
de Deus.
Logo; uma praga pestilenta levantou-se contra aquele bondoso
homem.
E, de certa forma consumiu seus bens, e os seus mensageiros vi-
nham de todas as partes das suas terras para lhe darem as más
notícias. Uns vinham e diziam que sabeus haviam atacado a fio de
espada seus jovens, e outro, que um vendaval derribou a casa do
seu primogênito, onde estavam reunidos seus filhos, e eles também
morreram e a história continua.
Então levantou-se Jó, rasgou o seu manto e rapou a sua cabeça, e
lançou-se em terra e adorou seu Deus, dizendo: Nu saí do ventre de
minha mãe e, nu para lá retornarei e, o livro é enfático quanto a
santimônia de Jó: capítulo 1, verseto 22 do livro de Jó: Em tudo isto
Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
E a sua prova continua.
Perante Deus, novamente Lúcifer diz: Pele por pele, toca-lhe em sua
carne e verá blasfemá-lo contra ti na tua face então Deus permitiu
mais esta prova, e Jó adoece, e fica numa situação calamitosa, uma
chaga maligna lhe ataca desde a planta dos seus pés até ao alto de
sua cabeça. Aquela situação era degradante para alguém que tinha
de tudo, e agora, toma para se coçar caco de telha, assentando-se

2982
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A Enciclopédia do $uce$$o

no meio de cinza. Então sua mulher, desesperadamente lhe diz:


Amaldiçoa o teu Deus e morre! – Não compensa essa tua fidelidade!
Na sua resignação, responde: Falas como uma doida qualquer,
recebemos de Deus tantos bens e por que receberíamos o mal? A sua
dor era tamanha que, compadecidos, três amigos juntaram-se a ele
e sem pronunciarem nenhuma palavra, após rasgarem seus man-
tos, choraram por sete dias e sete noites.
Até aí, Jó ainda não pecou com os seus lábios.
Mas, a dor foi tanta que, aquele santo amaldiçoou o dia do seu nas-
cimento e, fez como Davi ao escrever as suas lamentações.
Invocamos aqui o triunvirato: Jó – Davi – Jesus.
Quando a prova é ardente, o encarnado não a resiste integral-
mente.
Todos estes homens maravilhosos lastimaram-se perante o Pai. O
Mestre pediu ao Pai que lhe passasse o cálice amargo da crucifica-
ção e, em dado momento clamou ao Pai: Pai meu, Pai meu, por que
me desamparaste?
Querido irmão leitor, você não seria melhor do que estes homens e,
com certeza dentro do comedimento, pode também pensar e deses-
perar-se diante dos vilipêndios dos seus dias.
Depois, apareceram Elifaz, e Bildade, e Sofar e tantos outros para
aconselhá-lo e, em seguida Jó justifica suas queixas. Resumindo,
Deus lhe retribuiu todos os seus bens em dobro do que tinha antes.
Bendito é o ditado popular: "Pimenta no olho do outro não arde".
Amor com sabedoria é de bom alvitre que tenhamos um pouco de
coerência, diante de tal situação, quando depararmos com nossos
irmãos passando por aflições calemo-nos diante de seus ultrajes e,
limitemo-nos às orações para o alívio de suas dores. Nada mais

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

irritante do que, quando sofremos uma terrível dor e, alguém vem


nos acusar da nossa falta de paciência, etc.
O doutor tempo é o grande remédio para nossos problemas, nossas
dores também passarão e dias melhores virão, creia, irmão leitor.
Quanto aos bens ceifados das mãos de Jó, temos presenciado ho-
mens de todas as qualidades e de bens falirem e recomeçando con-
quistarem tudo novamente.
No nosso pânico, muitas vezes cooperamos para que ele aumente
implacavelmente.
O desvencilhamento é uma conquista difícil àquele que tem medo da
vida, os nossos dias Deus proverá.
Nu viemos e nu voltaremos.
As catástrofes estão assolando o planeta e, não poderia ser um de
nós seus partícipes?
Viver o momento é viver a eternidade.
Sejamos felizes, o momento é o que nos interessa, pois, ninguém
sabe o que pode acontecer daqui a alguns segundos.
E, o Livro inteiro foi construído em honra ao mais "desprezível" de
todos os seres humanos, aquele que procura uma colocação.

PROCURA-SE COLOCAÇÃO

CURRICULUM VITAE

NOME: Jesus Cristo de Nazareth


SEXO: Dos anjos.
ALCUNHA: Alfa e Ômega
FILIAÇÃO: DEUS

2984
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A Enciclopédia do $uce$$o

PAIS ADOTIVOS: José Carpinteiro - Maria Virgem


RESIDÊNCIA: Estrada da Vida Eterna...
FORMAÇÃO: matemática-bioquímica, cosmologia e outras ciên-
cias e artes.
EXPERIÊNCIA: Salvar almas, através do Amor.
PRETENSÃO SALARIAL: Sua atenção
REPARTIÇÃO: Seu coração
OUTRAS ATIVIDADES: "Somente estas. quase não sei fazer mais
nada."

Universo, princípio e fim

Jesus Cristo

Considerações:

Soubemos que, o candidato é predecessor de Copérnico, Marconi,


Newton, Einstein, Platão, Sócrates, Leonardo, Lavoiser e que, destes
e outros, foi Mestre.
A eles e a toda a humanidade, está disposto sempre a ensinar a
cosmologia universal, através da simplificação da aritmética biná-
ria explanando que toda a ciência atual e computadorizada usa
simplesmente dois algarismo: um e zero - AMOR E PAZ - alfa e ô-
mega, para se resolver um universo incomensurável de cálculos.
Com certeza, ensinou a Platão a geometria fundamental, na estética
de Leonardo que, o universo é fundamentado nos vértices de partí-
culas triangulares e chegou a dizer a Newton que, seu Pai, segura
com suas etéreas mãos, o planeta terra, para que ele não despenque

2985
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

como uma simples maçã, ao nada. A Marconi tomou um sino e o fez


sibilar, tinindo em energia bioenergética, demonstrando perfeita-
mente que, o Amor vibracional atinge os confins do universo, à mo-
da: telégrafo sem fio. À inteligência do século, explicou algumas
teses. da relatividade atemporal, desmedida de espaço. Ao francês,
que deu roupagem linguística à química, insinuou que ele teria mui-
to a aprender ainda com a bioquímica. Pois, teria de se transportar
para novas dimensões biogenéticas se quisesse decodificar alguns
resquícios da vida. Porém, o que mais o nosso Professor Jesus tenta
nos ensinar dentro do seu ecletismo é, o eletromagnetismo que todos
somos e, que vibramos com força descomunal e, não temos consci-
ência disto. Agora é com você, AMIGO. Quando vibrar suas orações
com mais ênfase, dirá àquele monte que se transporte ao mar e, ele
simplesmente o fará, através da vibração da fé.
As mensagens vibram em você que, está transistorizado, joeirando
as imagens, restando-lhe somente as benéficas que serão trans-
mitidas através das vibrações energéticas do Espírito Consolador.
Vamos dar emprego ao doutor Jesus, na assepsia de nossas almas.
Em seu amor.

MATEUS/APOCALIPSE

O SANTO EVANGELHO SEGUNDO S. MATEUS

Prezado leitor, na realidade o Novo Testamento nos traz o evan-


gelho da salvação, segundo os religiosos, e bem por este motivo,
vamos estudá-lo com a maior assiduidade possível.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vamos encontrar nos evangelhos descritos no Livro, certa repetição


dos fatos também, porém, com algumas dicotomias, pelo menos à
luz do nosso entendimento.
Novamente concitamos-lhe a nos ajudar nestes estudos, mesmo
porque, as nossas interpretações podem ser tacanhas, portanto, se
você quiser nos esclarecer, é somente nos enviar a sua correspon-
dência eletrônica, e ficaremos muito gratos.

Paz e amor.

A genealogia de Jesus

1 – Livro da geração de Jesus Cristo filho de Davi, filho de Abraão.

Começamos por Davi, aquele que, cometeu o adultério com Batseba,


e mandou matar a Urias, seu fiel centurião.
Conforme o versículo:

6 – E Jessé gerou o rei Davi; e o rei Davi gerou a Salomão da que


foi mulher de Urias:

O nascimento de Jesus Cristo

18 – Ora o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria,


sua mãe, desposada com José, antes de se juntarem, achou-se ter
concebido do Espírito Santo.
19 – Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infa-
mar, intentou deixá-la secretamente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

20 – E, projetando ele isto, eis que em sonho apareceu um anjo do


Senhor dizendo: José filho de Davi, (aquele. que mandou matar
Urias, para ficar com a sua esposa Batseba, mãe de Salomão) não
temas a receber Maria tua mulher, porque o que nela está gerando
é do Espírito Santo.
21 – E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele
salvará o seu povo dos seus pecados.
22 – Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da
parte do Senhor, pelo profeta que diz:
23 – Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho e chamá-lo-
ão pelo nome de Emanuel, que traduzido é: Deus conosco.
24 – E José, despertando do sonho, fez como o anjo lhe ordenara, e
recebeu a sua mulher;
25 – E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e
pôs-lhe por nome Jesus.

Em primeiro lugar, temos de: peremptoriamente reconhecer a


grande figura do Messias, homem este, que nos ensina o Amor e o
desvencilhamento da matéria, pútrida e volátil, algo de mínima
importância, em se comparando com os bens do espírito.
Mas, estaremos sempre perguntando sobre o seu decantado pai
"Davi", a quem o Livro faz tantas alusões de santidade, ora, ora, se
o Livro comparasse Jesus, como o nosso filho. – o que pensaríamos?
O Livro não nos relata fatos debilitantes na santidade do Messias,
apenas algumas chibatadas nos mercadores do templo, etc. o que
nos deixa pensativo, e sem muita compreensão.
E quando Pedro, saca da sua espada, e corta a orelha de Malco,
servo do sumo sacerdote.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ficamos então, conjeturando: - Como pode, aquele a quem Jesus fez


menção de sobre ele erigir a sua igreja, desembainhar e usar uma
espada?
Qual a nossa surpresa, se isto acontecesse com um pastor, ou bispo
religioso que, adentrando no templo de Deus, portando uma espa-
da, e contra as hostes inimigas começasse a desfechá-la.
Mas, isto não tira o mérito do Mestre, apenas nos conduz à dedução
de que os tradutores do Livro possam ter errado, mesmo porque,
errar e extremamente humano.
E por que não corrigem o erro?
Mas, ainda não entendemos como o apóstolo Pedro portava uma
espada, este fato não combina com pescador, muito menos com
quem é apóstolo de Jesus Cristo, aquele manda virar a face para ser
batida como sinal de amor e humildade.

Os magos do oriente

Os reis magos vêm para adorar Jesus, sendo guiados pela estrela, e
chegando às proximidades da manjedoura, perguntam pelo rei, que
haveria de reinar sobre o povo judeu.
Então, a notícia chega também a Herodes que, furiosamente manda
matar todos os recém-nascidos, pois, assim sendo seria possível
também matar ao filho do homem: O rebento, Jesus de Nazaré.
Sendo os magos alertados por um anjo, desviaram-se de Herodes,
voltando para as suas terras.

A fugida para o Egito; a matança dos inocentes

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nós já lemos no Antigo Testamento, matança de crianças como as


de agora, parecendo nos uma repetição coincidente.
Mas desta vez, ficamos preocupados com o Livro e perguntamos:
- Por que o genocídio novamente?
- Seria Herodes o grande culpado?
- Não se poderia evitar tal hecatombe?
- Onde fica o amor divino?
- Se. for vingança contra inocentes. quem os teria vingado?
- Criança, segundo as palavras do Mestre Jesus é, exatamente quem
irá habitar o paraíso celestial!
- "Aquele que não se tornar como um destes pequeninos, jamais será
digno de mim e não verá a Deus".
Como ecumênicos, fazemos a clássica pergunta:
- Então aquelas crianças estavam resgatando seus carmas?
- E, consequentemente estavam reencarnadas para isto?
- E. Jesus o Cristo, seria a reencarnação de Elias?
Ficaram Jesus e seus pais no Egito por determinado tempo, até que
um anjo aparece a José anunciando a morte de Herodes, dizendo a
eles, que retornem à terra de Israel, mais precisamente a Nazaré.

João Batista

E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da


Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos
céus.
Este João era a voz do que clama no deserto: preparai o caminho
do Senhor, endireitai as suas veredas.

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Vestia-se de pêlos de camelo, e usava um cinto de couro sobre os


seus lombos, alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.
Como o seu próprio nome preconiza batismo, que por sua vez, signi-
fica conversão dos pecados, ia ter com ele multidões, apesar de pre-
gar no deserto. João tinha em suas palavras ensinamentos en-
fáticos, chamando a atenção de seus ouvintes e interlocutores.
Aos fariseus, escribas e saduceus, dizia-lhes: - Raça de víboras,
quem vos ensinou a fugir da ira vindoura? Produzi, pois frutos dig-
nos de arrependimento.
Pois, aquelas pessoas batiam em seus peitos e com presunção, dizi-
am: Temos por pai Abraão. (aquele que emprestou sua esposa:
Sara para Faraó) você lembra-se bem desta passagem, se é que
você leu o início do Velho Testamento. E também agora está posto o
machado à raiz das árvores; toda a árvore que não produzir bons
frutos, será cortada e jogada ao fogo. E, continuou ele a louvar o
seu primo: Jesus, dizendo: que não era digno de levar suas alpar-
cas, e que batizava com água, porém, Jesus com o fogo do Espírito
Santo!
Neste ponto estamos com o Batista, que foi um homem imaculado e,
que não poupava os hipócritas que ludibriavam o povo.

Filhos de Abrãao:

E, para desfazer o grande tabu-mitológico que se formou sobre o


nome do: Pai Abraão, disse ele: Vocês são jactanciosos, pois, sai-
bam que, destas pedras Deus pode suscitar filhos de Abraão.

O batismo de Jesus

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A Enciclopédia do $uce$$o

Veio Jesus até João para ser batizado por ele, porém, João se re-
cusava em fazê-lo então lhe disse o seu primo e Mestre: Batize-me
João, para que se cumpra a justiça das escrituras.
E logo após aquela cerimônia, rasga-se o véu dos céus e ouve-se
uma voz, que diz: Este é o meu filho amado em quem me comprazo,
enquanto, sobre Jesus descia uma pomba simbolizando o Espírito
de Deus.
Junto com o bem que recebemos sempre nos acompanham as difi-
culdades, parecendo-nos uma maneira natural de compensação.
Quando alguém prospera na vida, logo vai dizendo: Olha, não foi
fácil chegar aqui aonde cheguei.
Este paradigma acompanha o ser humano, sempre que há uma
vitória, haverá de ser acompanhada da luta renhida na sua vida
carnal e psicológica.

Tentação de Jesus

Satanás que, fora seu parceiro ao lado do Deus Todo-Poderoso,


portanto, usando o nome de Lúcifer, que quer dizer: Anjo de Luz e
sendo quem rebelou-se contra o Senhor, tenta a Jesus que, fora con-
duzido pelo Espírito ao deserto.
Após a quarentena de jejum, o Mestre teve fome, então lhe aparece
o diabo e, lhe diz: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras
se transformem em pães.
E Jesus, responde: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a
palavra que sai da boca de Deus.

2992
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A Enciclopédia do $uce$$o

E a tentação continua, agora o espírito do mal pede a Jesus que, na


qualidade de Filho de Deus, lance-se despenhadeiro abaixo.
Porém, Jesus lhe responde: Não tentará o Senhor teu Deus.
Descreve-nos agora o Livro que, o diabo transporta Jesus a um
monte muito alto e, de lá lhe mostra todos os reinos da terra e, lhe
diz: Tudo isto te darei se, prostrado me adorares.
Jesus expulsa a Satanás e, os anjos vêm lhe servir.
Como já dissemos, nenhuma benesse nos é conduzida gratuita-
mente, temos sempre um preço a resgatar.
Estamos neste planeta para aprender a sobreviver.
Portanto, até a dificuldade que se nos apresenta o Livro, se faz mis-
ter à nossa evolução.

Jesus em Galiléia; os primeiros discípulos

Prenderam a João e, Jesus tendo notícia disto foge para a Galiléia,


deixando Nazaré, foi para Capernaum, cidade marítima.
Andando pela praia, convoca a duas pessoas, dois irmãos: Simão
Pedro e André eram pescadores que estavam lançando rede, e lhes
diz: Vinde após mim que vos farei pescadores de homens.
E eles o seguiram, bem como outros que, logo adiante foram con-
vocados também.

O sermão da montanha. As beatitudes

5 – E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se,


aproximaram-se dele os seus discípulos:

2993
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A Enciclopédia do $uce$$o

2 – E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:

3 – Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino


dos céus.

- Quem seria o pobre de espírito?

- Aquele que, sendo muito simples, ou quase simplório, por assim


dizer, portanto, alguém destituído da maldade humana, aquele
totalmente desvinculado da matéria.

4 – Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.

- Quem é aquele que chora?

- Por certo é, aquele que enfrenta as tribulações desta vida, porém,


resignado, mesmo porque, nasceu neste mundo, então terá de pas-
sar por agruras, mesmo tendo uma vida muito boa.

5 – Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.

- Quem é o manso!
- Aquele que, não vinga que não guarda rancor, que sofre calado,
que traz na verve espiritual a humildade.

6 – Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles


serão fartos;

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A Enciclopédia do $uce$$o

- O que significa ter, fome e sede de justiça?

- Com certeza é uma referência àquele que está sempre preocupado


com as injustiças dos homens em geral, principalmente as dos nos-
sos mandatários, que corruptamente, deixam muitas crianças e
velhos ao léu, morrendo à mingua.

7 – Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão


misericórdia;

Notamos aqui nos ensinamentos maior do Mestre, que é realmente


o sermão da montanha, pelo qual, entendemos que: Somente colhe-
remos aquilo que plantarmos.
Se plantarmos flores, colheremos flores.
Se plantarmos espinhos, colheremos espinhos.
Se formos misericordiosos, receberemos misericórdia.

8 – Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a


Deus.
Este é um Dom latente em todos os humanos, e por assim ser, deve-
ria ser desenvolvido o mais rápido possível, para que este nosso
planeta fosse radicalmente melhorado.
Quem é limpo de coração, também o é, em capacidade mental, já
que, consegue controlar o seu próprio pensamento, pois, estará
pensando só no bem.

9 – Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados


filhos de Deus;

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A Enciclopédia do $uce$$o

O ser humano, no geral, sente grande prazer ao ver o circo pegar


fogo, muitos se alegram na maldade dos seus irmãos. pois é uma
pena que ele não se enxergue no seu irmão, impedindo que nele se
instale o grande amor, o de amar o próximo.
Então por dedução lógica, podemos entender que, o ser humano que
apregoa a paz é chamado de filho de Deus.

10 – Bem-aventurados aqueles que sofrem perseguição por causa


da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Não sejamos ignorantes, pois, Jesus disse muitas vezes que o reino
dos céus está dentro de nós, bem como, o nosso coração é o seu tem-
plo, a sua igreja.
Aquele que palmilha pela senda da justiça, pode até sofrer reveses
dos incautos, e injustos, mas com certeza pode descansar a sua ca-
beça no travesseiro, e repousar no sono do justo, com muita paz,
que, indubitavelmente é a maior riqueza.

11 – Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perse-


guirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha cau-
sa.

Ora, esta causa é muito antiga e, não é somente exortada pelo Mes-
sias, nunca poderemos nos esquecer de grandes seres humanos, que
defenderam a mesma tese, muitos dando a sua própria vida, lem-
bremo-nos de alguns como Gandhi, Maomé, Confúcio, Platão e uma
infinidade deles.

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A Enciclopédia do $uce$$o

12 – Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos


céus, porque assim perseguiram os profetas e os que foram antes de
vós.

Os discípulos são o sal da terra e a luz do mundo

Sabemos, de há muito tempo que, o sal é o elemento básico para que


temperemos o nosso alimento, pois, se ele tornar-se sem seu gosto
peculiar, ou insípido, presta somente para ser lançado fora.
Resumindo, o homem e a mulher deverão ser ilibados, impolutos,
não porque a igreja prega isto, mas por consenso ético, bom-senso,
porque é mais inteligente que assim seja.
E este exemplo deverá tinir como um sino, sibilando a sua justiça e o
seu amor.
Não se esconde uma luz acesa, posto que, perderá a sua função de
alumiar o nosso caminho.
Existem muitos iluminados no planeta, mesmo inconscientes disto,
porque trazem em seus genes este dote natural, até por uma ex-
periência etérea em outra vida.

Cumprimento da lei e dos profetas

17 – Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-
rogar, mas cumprir.
18 – Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra pas-
sem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja
cumprido.

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A Enciclopédia do $uce$$o

19 – Qualquer pois que violar um destes mandamentos, e assim


ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; a-
quele porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no
reino dos céus.
20 – Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escri-
bas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

Podemos perceber que, Jesus endurece agora em relação as leis.


– Mas que leis seriam estas?
- Seriam as leis mosaicas?
- Certamente que sim, pois, sendo ele judeu de pai e mãe - por que
trataria de outras leis, a não ser a de seus paisi
Concordamos com o Mestre em número e grau, pois, até hoje exis-
tem muitos escribas e fariseus que acumulam riquezas, enquanto,
seus irmãos morrem de fome pela face da terra.
E, a nós não convencem com suas propagandas veiculadas pela
grande mídia dos dias atuais, somente sendo cego, não poderemos
ver a miséria assolando a humanidade, enquanto instituições reli-
giosas estão refertas das mais variadas riquezas e latifúndios.
- Estamos mentindo?
- Estamos por acaso, asneando alguma coisa?

21 – Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qual-
quer que matar será réu de juízo.

Não nos esqueçamos que, aqui quem está falando é o filho de Davi.
E. vai contundentemente ao assunto do homicídio e das malditas
palavras:

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A Enciclopédia do $uce$$o

22 – Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo se enco-
lerizar contra seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que
disser louco, será réu do fogo do inferno.

Ficamos com a nossa compreensão baralhada diante de tanta ên-


fase, pois, ao apenas chamarmos o nosso irmão de louco, ou insano,
iremos inexoravelmente para o fogo do inferno.
- E agora?
- Estaria Davi. fazendo parte deste grupo de anátema?
Você, amigo leitor poderá se perguntar o porquê de nós falarmos
tanto de Davi, ou Elias.
Inegável é que: são dois exponenciais das histórias eclesiásticas –
Por que falaríamos de Roboão, uma figura sem destaque na histó-
ria?
Bem. o sermão continua com suas dicotomias, já que, Jesus diz
cumprir a lei e, ao mesmo tempo cumpre uma outra lei, portanto,
como é possível cumprir a lei mosaica e concomitantemente cum-
prir a lei do amor?
Aboliu enfaticamente à lei de: olho por olho e dente por dente, com-
plementando: Quando alguém bater em uma face do seu rosto, ofe-
reça-lhe a outra.
Quando o Mestre fala, no versículo:

26 – Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairá dali en-


quanto não pagar o último ceitil.

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Sim então estaremos colhendo sempre o que plantarmos, o que re-


almente é, lei de causa e efeito.

28 – Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher
para cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério com ela.
A nossa intenção conta muitos pontos na escalada evolutiva, por
este motivo, temos muita pena dos hipócritas, pois, mentem a si
mesmos, cometendo o auto-engodo.
32 – Eu, porém vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a
não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e
qualquer que casar com a repudiada comete adultério.

- Neste caso, quem é o pecador: o legítimo esposo, o amante, ou a


mulher?
Até o final deste capítulo o nosso Messias Jesus, dá uma aula de
amor, ora dizendo-nos que devemos amar nossos inimigos, posto
que, amar os amigos não nos traz galardão.
O interessante é, que Jesus jamais poupou os religiosos de sua épo-
ca, tratando os de hipócritas republicanos, fariseus, escribas e sa-
duceus.
Se atentarmos aos grandes oradores políticos, então veremos quan-
ta sacripância e hipocrisia pode existir em uma só pessoa, jactan-
ciosos e ensimesmados prometem tudo e não fazem nada.
Ser um pregador do evangelho não é tão difícil, agora cumprir com
o grande mandamento: "Amar o próximo como a ti mesmo". Ah. Aí
são outros quinhentos!

Continuação do sermão da montanha, Esmolas, Oração, Jejum

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6 – Guardai-vos de fazer suas esmolas diante dos homens, para


serdes vistos por eles: aliás não tereis galardão junto de vosso Pai,
que está no céu.
2 – Quando pois deres esmola, não faça tocar trombeta diante de ti,
como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem
glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o
seu galardão.

Resumindo este capítulo, chegamos a uma conclusão: o maior erro


que o ser humano pode cometer é. Aquele de se julgar mais santo do
que o outro.
A grande vaidade do homem religioso, que se diz caridoso e batendo
no peito se propaga como a um santo. Quantos se apresentam den-
tro de suas ricas vestimentas e, perdendo longos anos de suas vidas
apresentam-se ao povo como um humilde-hipócrita-deus!
A este desconcertantes hibridismo é, que Jesus exortou, sobre a sua
grande, e retrógrada ignorância de seres tacanhos em suas velei-
dades, nas suas maneiras de pensar.
E, logo em seguida vem o Pai Nossa oração perfeita, pela qual, che-
garemos a Deus na maneira mais simples de se orar, porém, é mui-
to importante que, oremos com o coração, prestando bastante aten-
ção no sentido de cada palavra. De outra forma, estaremos sendo
como os religiosos-escribas-fariseus.

O tesouro no céu. O olho puro. Os dois senhores. A ansiosa solicitude


pela nossa vida

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19 – Não ajunteis tesouro na terra, onde a traça e a ferrugem tudo


consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
20 – Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferru-
gem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
21 – Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o vosso
coração.

Exorta-nos o Messias, sobre a nossa apreensão quanto ao que ha-


vemos de fazer para nossa sobrevivência, citando os lírios dos cam-
pos e as aves dos céus que, são providos pela mãe natureza, sob a
égide divina.
A humanidade sofre pelos bens da matéria, portanto, vive preocu-
pada com o dinheiro e o status, que são coisas perecíveis e, passam
como a flor da erva, que alvissareira, logo fenece.
Sendo Deus o senhor de tudo e todos, e, por conseguinte sendo ele o
nosso Pai, então não devemo-nos preocupar com o dinheiro, pois, é
somente trabalharmos com dedicação, posto que, o trabalho é o
maior lazer do ser humano, pena que, não tenhamos esta consciên-
cia.
A riqueza é a consequência dos nossos atos no trabalho!
Continuação do sermão da montanha. O juízo temerário. As coisas
santas não deis aos cães. Perseverança na oração. A porta estreita.
Os falsos. Devemos ouvir e cumprir as palavras de Jesus.

7 – Não julgueis, para não que não sejais julgados.


2 – Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a
medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.

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3 – E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão,


e não vê a trave que está no teu olho?
4 – Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu
olho; estando uma trave no teu?
5 – Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás de
tirar o argueiro do olho do teu irmão.

Podemos imaginar quantos evangelizadores hipócritas andam por


aí, angariando adeptos somente para o seu deleite e orgulho.
O pior cego é aquele que não quer enxergar, pois, é o verdadeiro
hipócrita.
Adiante Jesus fala da bondade do Pai para o seu filho e, reforça o
grande mandamento; "Amor ao próximo".
E, finaliza no verseto:

29 – Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os


escribas.

Aqueles escribas seriam uma grande maioria de pregadores de


hoje?

Agora o livro de Mateus relata alguns milagres efetuados pelo Mes-


tre Jesus.

Como devemos seguir a Jesus

8 – 18 – E Jesus vendo em torno de si uma grande multidão, or-


denou que passassem para a banda d'além;

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19 – E, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre aonde


quer que fores, eu te seguirei.
20 – E disse Jesus: As raposas têm covis e as aves dos céus têm ni-
nhos, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.
21 – E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor permita-me que
primeiramente vá sepultar meu pai.
22 – Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me e deixa aos mortos sepultar
os seus mortos.

Parece-nos deixar muito claro, quando um escriba, lhe argui a se-


gui-lo, e Ele diz que não tem lugar para repousar a sua cabeça, com
certeza referindo-se ao seu grande ecumenismo, sem acepção de
pessoas ou credo religioso.
Tanto que, adentrando-se a uma sinagoga, chicoteia alguns merca-
dores que fazia do local um mercado.
Aliás, se nos parece claro que, nos dias atuais, com tamanha ri-
queza esses mercados proliferam pelo mundo afora.
Novos milagres ocorrem até chegarmos ao ecumenismo envolvente
de Jesus.

A seara e os ceifeiros

9 – 35 – E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, evangelizando


nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando
todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
36 – E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque
andavam desgarrados e errantes, como ovelhas sem pastor.

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37 – Então disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande,


mas poucos os ceifeiros.
38 – Rogai pois ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua
seara.

O que nos encanta é, simplesmente a simplicidade de Jesus, que sem


preconceito entrava em qualquer igreja e fazia a sua prédica, e seus
milagres, sem acepção de ideologias, ou pessoas. E, já que falamos
em milagre, retornamos à fé. Sempre que Jesus fazia as suas curas,
dizia: Seja feito conforme a vossa fé! Ou, a tua fé te salvou! De-
monstrando-nos que, somos nós os causadores das nossas curas e
milagres, bastando somente crer. Jesus foi contundente aqui em
seus ensinamentos, ao dizer que veio ao mundo para trazer a es-
pada, e a dissensão entre os homens, inclusive entre as famílias.
Dizia ele: "Aquele que não deixar seu pai, sua mãe, enfim a sua fa-
mília, ou qualquer bem material não é digno de mim". Com suas
palavras figuradas em metáforas, parece-nos mexer realmente com
a humanidade.
Seria tão simples dizer: "Ame o teu irmão, como a ti mesmo", e pon-
to. Em contra partida arrematar, dizendo para deixar filhos, pais e
irmãos para segui-lo.
Mas, o povo não entenderia, e haveria de pedir maiores detalhes,
então criaram-se as bíblias, alcorões-vendânticos e muito mais.
Continuando com o livro de Mateus, Jesus faz alusivos elogios a
João Batista, e cobra do povo, dizendo que um vem comendo e be-
bendo, e outro jejuando, mas ambos desagradam a multidão.
Realmente o inconformismo do homem é algo degradante.

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Jesus se diz senhor do Sábado, portanto, abolindo parte da lei mo-


saica. Curas e mais curas se processavam pela presença virtuosa de
Jesus.
Endurece agora o seu discurso, sobre a árvore que dá seus frutos,
dizendo que, os homens serão julgados pelas suas palavras.

O milagre de Jonas

38 – Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra


dizendo: Mestre quiséramos ver da tua parte algum sinal,
39 – Mas ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera
pede um sinal, porém não se lhe dará outro sinal senão do profeta
Jonas;
40 – Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da
baleia, assim estará o filho do homem três dias e três noites no seio
da terra.

Novamente ficamos esnocados, pois, sabemos ser a garganta da


baleia muito pequena, por onde passaria Jonas o profeta, só mesmo
sendo outro milagre.
E, logo mais Jesus não se faz de rogado, dizendo: Ser o maior entre
todos os maiorais.

A família de Jesus

Simplificando, Jesus disse que, sua família era aquela que praticava
o amor e amava o seu Pai que está no céu.

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Doravante entramos no campo das parábolas: A parábola do se-


meador. A parábola do joio e o trigo. A parábola do grão de mos-
tarda e outras mais.
Disse então o Mestre aos seus discípulos, para semear a semente da
boa-nova. da salvação, através das boas ações, na prática do amor
ao próximo.
Sobre a fé, pois, se eles tivessem a fé do tamanho de um grão de
mostarda, removeriam montanhas.
E sobre o joio e o trigo, deveriam eles separar, os bons dos maus.
joeirar a boa planta, obviamente separando-a das pragas.

A morte de João Batista

Por causa de suas duras palavras contra os que se amancebavam


inclusive Herodes e Salomé.
Então Salomé pede um presente a Herodes, que foi nada mais nada
menos que, a cabeça do homem mais santo que por aqui peregrinou
a de João Batista.
E assim foi decapitado, e sua cabeça colocada numa bandeja e ofer-
tada a Salomé.
E os feitos miraculosos de Jesus continuam, ele anda por sobre as
águas do mar, e também faz a multiplicação dos pães.
Até que chegamos ao mancebo que cumpria todos os mandamentos,
e Jesus mandando que ele desse tudo o que tinha aos pobres e o
seguisse, e o jovem por seu apego material desistiu de seguir o Mes-
tre, porém, seus discípulos ficaram atônitos.
Aparvalhados disseram ao Senhor Jesus que seria muito difícil a
salvação, porém, Jesus lhes replica: Mas Deus tudo é possível.

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E, pelo que podemos entender, deixou claro e evidente que é possível


sim. o rico se salvar.
Afirma também que, muitos primeiros serão derradeiros, e muitos
derradeiros serão os primeiros.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém

Aqui vamos contrastar os mesmos versículos de dois profetas, que


contam a mesma história: Mateus, e Marcos:
E quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao
monte das Oliveiras, enviou então Jesus dois discípulos, dizendo-
lhes:

2 – Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma


jumenta presa e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-
mos.
Agora vamos comparar este versículo na versão de Mateus com a
de Marcos.

Marcos – 11 – 2 – E disse-lhes ide à aldeia que está defronte de vós;


e, logo que ali entrardes, encontrareis preso um jumentinho, sobre o
qual não montou homem algum; soltai-o, e trazei-mo.
Aqui deixamos as conjeturas para você amado amigo-leitor, e que
estas diferenças, jamais venham balar a sua fé, creia e, creia na sua
verdade, ou melhor: creia naquilo que você julgue ser verdade.
Depois de pronunciar outras parábolas, fez alusão ao amor frater-
nal, como sempre o fizera, e já meio cheio de tanto ser chamado de
filho de Davi, fez questão de dizer ser seu Senhor e. não seu filho.

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Jesus censura os escribas e fariseus

Aqui ele capricha ao referir-se aos líderes religiosos da época, aque-


les que atam sobre as costas do povo pesados fardos para que ele
carregue, no entanto, eles nem movem um dedo sequer para ajudá-
lo. Não muito diferentes dos líderes religiosos de hoje. E fazem de
tudo para serem vistos pelos homens, fala-se aqui também de suas
vestimentas. Com largos filactérios, com largas franjas em seus
vestidos, para impressionar o povo e para que sejam vistos como
verdadeiros deuses poderosos. Olhemos para os templos, pomposos
templos religiosos nas megalópoles, ornamentados pelos seus escri-
bas, ataviados à mais rica indumentária.
Pregando a lei, e pedindo para que façam o que mandam, mas não
façam o que fazem.
- Existe ignorância mais refinada do que esta hipocrisia?
- Não podemos falar, por quê?
- Estamos mentindo?
- Não é isto o que vemos?
- Não é isto que está escrito?
E, Mateus continua com as parábolas e os sermões do Mestre.
Chegamos então na traição de Judas o iscariotes, que entrega Jesus
por trinta moedas de prata.

Pedro é avisado

26 – 31 – Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite escandali-


zareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do
rebanho se dispersarão.

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32 – Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Ga-


liléia.
33 – Mas, Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se es-
candalizem em ti, eu nunca me escandalizarei.
34 – Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite,
três vezes me negarás.
35 – Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja mister morrer contigo, não
te negarei e todos os discípulos disseram o mesmo.

Doravante, já muito se sabe sobre o predecessor do cristianismo,


considerado pela igreja católica o primeiro Papa, Simão chamado
Pedro, ou seja: Santo Pedro.
Quando o então Papa Pedro, nega a Deus na pessoa do seu san-
tíssimo Filho Jesus.
Quando Pedro diz que morre por Jesus, não foi somente ele, e se-
gundo o que está escrito, todos os seus discípulos disseram o mes-
mo!

Jesus em Getsêmani

Então Jesus leva consigo ao lugar chamado Getsêmani uma an-


gústia muito profunda, e diante de seus discípulos, pede-lhes que
orem com ele. Então Jesus exclama a célebre frase tão decantada:
Meu Pai, se é possível passe de mim este cálice; todavia, seja feita a
tua vontade. E. quando voltou aos seus discípulos os encontrou dor-
mindo, e os repreende por não velarem com ele. Diz-lhes: Vigiai e
orai, para que não entreis em tentação; na verdade o espírito está
pronto, mas a carne é fraca. E estas atitudes do Mestre e discípulos

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se repetem por três vezes. Até que, é chegada a hora do filho do ho-
mem ser imolado. Jesus é preso
Chegando Judas beija-o, como sinal indicativo de que ele era o réu
procurado pela multidão e pelos soldados. Agora então o solícito
Papa Pedro, desembainha a sua espada e decepa a orelha do solda-
do Malco, servo do sumo-sacerdote. Jesus repreende a Pedro, di-
zendo-lhe que, se quisesse rogaria ao Pai, que lhe enviasse legiões de
anjos para socorrê-lo, etc.
Não entendemos muito bem, ou melhor: quase nada do por que ser
permitido a um Santo Papa, aliás, o patriarca maior de todos eles,
portar uma espada diante de Jesus e, como um verdadeiro filho de
Deus, por conseguinte pregador-mor dos evangelhos de Deus. Além
de fazer uso de mortífero instrumento.
Acovardado, o Papa Pedro, agora segue sorrateiramente o Mestre
que está sendo levado para o Sinédrio para as finais considerações
jurídicas.

Pedro nega a Jesus

Pedro contundentemente mente, e nega a Jesus, afirmou não co-


nhecê-lo com veemência. Depois, arrependido, chorou amargamen-
te. Em seguida Judas o iscariotes, arrepende-se também e enforca-
se. Jesus perante Pilatos, este, ficando em cima do muro, lavou suas
mãos, enquanto a multidão judaica exigia a crucificação de seu
compatriota Jesus, e pediam concomitantemente que soltassem a
Barrabás.
E o povo pediu para que, toda a responsabilidade daquele ato re-
caísse sobre suas cabeças e das dos seus filhos. Jesus foi crucificado

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e, ressurgindo triunfante aparece aos seus discípulos, etc. Bem, Je-


sus é realmente um iluminado ser, que cuida do globo terrestre em
espírito, bem como, não deixaremos de reconhecer os grandes lumi-
nares meritórios, que aqui nos deixaram exemplos de conduta hu-
mana.
Mateus, Marcos, Lucas, João e outros livros somam-se com algu-
mas dicotomias que, avençamos não mais criticar, então iremos a
algumas ocorrências nos livros seguintes, principalmente sobre a
vida do grande e sábio apóstolo Paulo.

ATOS DOS APÓSTOLOS


A descida do Espírito Santo

2 – E, cumprindo o dia de pentecostes, estavam todos reunidos no


mesmo lugar;
3 – E de repente veio do céu um som com de um vento veemente e
impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

Aqui podemos ver a magnitude de Deus, agora mais ecumênico do


que nunca, pois, ali se encontravam varões religiosos, de todas as
nações que estão debaixo do céu. Deus então é realmente Deus de
todos os religiosos, não sonegando a nenhum deles o seu Espírito
Consolador o Espírito de Verdade.
- Então por que continuam se matando os religiosos?
Olhe, amigo-leitor, este nosso papo é realmente muito sério:
- Por que católicos e protestantes, ou universais e calvinistas, ou
seja lá quem for. continuam a se matar?
- Cometem homicídios em nome da sua religião, por quê?

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E, apenas estamos tratando de casta cristã, sem falarmos nos mu-


çulmanos, xiitas e outros tantos que, não deixam por menos, ma-
tam-se também, em nome de Alá, God, Javé enfim, em nome da
maior força energética-misericordiosa que é: DEUS DE AMOR!
- E, para todas estas religiões que aqui mencionamos, onde fica a lei
de Jesus?

O discurso de Pedro no dia de Pentecostes

Neste discurso, o Papa Pedro, faz alusões mil a respeito do patri-


arca Davi e a sua raiz santa, o filho do Altíssimo, Jesus.
Deparamos com os mártires religiosos, mortos pelos religiosos con-
temporâneos, igualmente nos nossos dias.
A exemplo de Estêvão, grande apóstolo de Cristo, que foi tripudiado
e vilipendiado, inclusive com a participação de Saulo de Tarso, a-
quele que seria o apóstolo Paulo.
Passamos por Felipe o eunuco e chegamos à conversão de Saulo de
Tarso que, doravante se chamará Paulo.

Discurso de Paulo em sua defesa

Aqui vemos uma discrepância, no capítulo 9 versículo 7 – de Atos


dos Apóstolos e, capítulo

22 versículo 9: Cap. 9 - 7 – E os varões que iam com ele, pararam


espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém.

Porém, na versão do próprio Paulo, em sua defesa, diz ele:

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Cap. 22 – 9 – E os varões que estavam comigo viram, em verdade, a


luz, e se atemorizavam muito; mas não ouviam a voz daquele que
falava comigo.

Para apóstolos, que tanto exigiam dos fiéis, ficamos com as nossas
mentes estouvadas e, pasmos diante de tais despautérios
Sabemos que, os dois grandes apóstolos do Cristo: Pedro e Paulo
entraram em ferrenha dissensão diante do povo, por causa da cir-
cuncisão, um apoiava, e outro abolia o mandamento que nasceu lá
com nosso velho patriarca Abraão.
O que se nos parece mais grave ainda, é a deslavada mentira pra-
ticada pelo exegeta e poliglota Paulo.
Este que, muitos acham ser o maior de todos os apóstolos, que tam-
bém não se atinava na sua falaciosa conversa diante das po-
testades.
Prestemos atenção na aberração, que se nos querem fazer engolir
goela adentro:

22- Varões irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós.
2 – E, quando ouviram falar em língua hebraica, maior silêncio
aguardaram e disse:
3 – Quanto a mim sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e
nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a ver-
dade da lei de nossos pais, zelador de Deus, como todos vós hoje
sois.

Bem. agora vamos até o versículo 27 e 28 do mesmo capítulo:

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27 – E, vindo o tribuno, disse-lhe: Dize-me, és tu romano? E ele dis-


se: Sim.
28 – E respondeu o tribuno: Eu com grande soma de dinheiro al-
cancei este direito de cidadão. Paulo disse: Mas eu sou-o de nas-
cimento.

Mais uma vez perguntamos:


- Estamos mentindo?
- Somos heréticos?
- Onde está a mentira, e quem está mentindo?

Logo adiante, Paulo se diz saduceu, por pura conveniência, já que,


queriam espancá-lo, e, estes religiosos não criam na ressurreição.
- E agora, por acaso não foi o Cristo ressurrecto que se apresentou
a Paulo no caminho de Damasco?
- Como poderia mentir então sobre a sua pseudo descrença na res-
surreição?

Não precisamos falar muito de ressurreição, pois, Jesus ressurgiu


dos mortos no terceiro dia, e após este fato, se apresentou a Paulo
no caminho de Damasco, onde o apóstolo perseguia os cristão, an-
tes da sua conversão.
Daqui para frente, Paulo escreve muitas cartas, que se transfor-
maram em livros da Bíblia como: Romanos, Coríntios, etc. Onde
escreve com autoridade, exortando as igrejas, principalmente sobre
a sinceridade e a mentira.

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Vamos direto ao Apocalipse, sem demérito aos demais livros que


cumprem perfeitamente o papel de apregoar o amor de Jesus.
O Livro: a Bíblia, sem a menor dúvida é, um ótimo livro, ao se tra-
tar de uma diretriz de conduta.

APOCALIPSE DO APÓSTOLO S. JOÃO


João, estando na ilha de Patmos, foi arrebatado em espírito e, ou-
vindo uma voz que lhe mandava escrever aquilo que estava vendo,
assim o fez.
E aqueles escritos deveriam ser enviados para sete igrejas, como
exortação e aconselhamento.
As repreensões às igrejas são enfáticas, mas em particular co-
mentaremos sobre uma carta enviada à igreja de Tiatira, bem gos-
taríamos de dizer que este livro realmente condena o adultério, a
idolatria, a mentira, feitiçaria, etc.

Quarta carta, à igreja de Tiatira

Cap. - 2 - 18 – E o anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o filho


de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhan-
tes ao latão reluzente:
19 – Eu conheço as tuas obras, e a tua caridade, e o teu serviço, e a
tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do
que as primeiras.
20 – Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz pro-
fetiza, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e
comam dos sacrifícios da idolatria.

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21 – E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição;


e não se arrependeu.
22 – Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela
virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras.
23 – E ferirei de morte seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu
sou aquele que sonda os rins e os corações e darei a cada um de vós
segundo as vossas obras.

Podemos concluir aqui, que Deus apesar de ser lacônico ao dizer


que colocará todo esse pessoal adúltero no inferno, ainda lhe dá a
chance do arrependimento.
Veremos ao ler este livro que, existiu alguém que adulterava com a
mulher do próprio pai, e que o seu corpo seria destruído para que a
sua alma fosse salva no dia do Senhor.
E no final, Deus promete aos seus filhos um paraíso eterno onde não
haverá mais o pranto, nem fome, nem sede, nem escuridão, etc.
Em contrapartida, diz: Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os
idólatras, os adúlteros, os mentirosos, etc.
Vamos interserir nestas linhas o capítulo 5 do livro do apóstolo
Paulo à igreja de Corinto, ou aos coríntios.
Podemos ver mais uma vez a dicotomia entre os pecadores conde-
nados ao lago de fogo, e aos salvos segundo as palavras de Paulo.

»I CORINTIOS [5]

1 Geralmente se ouve que há entre vós imoralidade, imoralidade


que nem mesmo entre os gentios se vê, a ponto de haver quem vive
com a mulher de seu pai.

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2 E vós estais inchados? e nem ao menos pranteastes para que fosse


tirado do vosso meio quem praticou esse mal?
3 Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no
espírito, já julguei, como se estivesse presente, aquele que cometeu
este ultraje.

Bem, ficamos boquiabertos com essa palavra do apóstolo, posto


que, o incesto com a própria mãe, ou mesmo sendo madrasta, real-
mente não combina com as Sagradas Escrituras, principalmente
aos ensinos enfáticos do anjo apocalíptico, conforme já a aventada
condenação ao lugar mais horrível de todos os planos o qual nem
podemos imaginar.

4 Em nome de nosso Senhor Jesus, congregados vós e o meu es-


pírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus,
5 seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o
espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.
Não queremos ver ninguém indo para o inferno, até porque não
acreditamos que ele exista, porém, aqui se contradiz as palavras do
anjo que tanto falou do inferno, do lago de fogo que arde eter-
namente, etc.
6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fer-
mento leveda a massa toda?
7 Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim
como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacri-
ficado.

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8 Pelo que celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o
fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceri-
dade e da verdade.
9 Já por carta vos escrevi que não vos comunicásseis com os que se
prostituem;
10 com isso não me referia à comunicação em geral com os de-
vassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou
com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.
11 Mas agora vos escrevo que não vos comuniqueis com aquele que,
dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldi-
zente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal nem sequer comais.
12 Pois, que me importa julgar os que estão de fora? Não julgais vós
os que estão de dentro?
13 Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai esse iníquo do meio de
vós.

Podemos deduzir a miséria humana, diante deste Livro, que con-


dena e salva tantos pecadores a começar pelos seus grandes pro-
fetas.
Somente queremos pedir nossas desculpas, talvez não estejamos
lendo o livro na nossa própria língua, para não enxergarmos nele a
verdadeira "verdade".
Poderíamos escrever muito mais, sobre este Livro, mas achamos de
bom alvitre dar uma resumida, pois, tornar-se-ia cansativo demais.
Achamos que, o que já escrevemos pode mostrar as verdades do
Livro.
Numa coisa somos unânimes, o AMOR é a nossa maior riqueza.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Amemo-nos como Jesus nos tem amado!

A inegável história de Jesus Cristo

É inegável a história de Jesus Cristo, cremos na sua odisséia divina,


não somente na dele como na de muitos luminares, seres realmente
privilegiados, que tiveram e têm a missão de nos evoluir através de
seus feitos.
Muitos avatares estão entre nós, para assegurar a sobrevivência
neste planeta terra, pois, eles fazem partes do contexto universal.
Esses seres humanos, como foi o Filho do Homem, o Cristo, filho de
José o carpinteiro e de Maria Virgem, segundo o relato bíblico, eles
não se manifestam plasmados como aconteceu com Jesus, e seus
milagres.
Eles podem estar na pessoa de um tribuno, ou na de um gari, pouco
importa esta situação, porém, são seres humanos de muito carisma,
quando querem liberar suas energias, portanto, governam o plane-
ta por desejo cósmico, além deles existem miríades de espíritos que
perpassam todos os recantos da terra constantemente, dando-lhes a
devida assistência.
A interação dos seres terrenos é muito vasta como vasto é o próprio
universo!
Jesus envolveu a terra por dois mil anos, e todos seus mandatários,
é difícil encontrar algum ser humano que não tenha ouvido falar
dele e de suas obras, embora, muito antes de nascer entre nós, já
desfechavam muitas profecias de sua vinda à terra.
Porém, façamos justiça, muitos estiveram entre nós, nos quadrantes
terrestres, mas com Jesus foi diferente, tornou-se uma marca glo-

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A Enciclopédia do $uce$$o

bal, fazem uso de seu nome para amealhar fundos, desde os mais
honestos aos mais escusos.
O que estamos discutindo é exatamente o livro, que a nós nos tem
dado o seu testemunho ao longo da história eclesial, porém, mani-
pulada pelos interesses hipócritas, que usam-na para angariarem
muito dinheiro através de manobras apropriando os humildes que
não têm nem o que comer.
Como bem dizia o mestre Jesus, temos de usar da fé, este Dom ma-
ravilhoso, que recebemos das forças divinas, ou de Deus.
Como examinamos as escrituras, e procuramos reter o bem, já que
vemos nela muita contradição, porém, com certeza seus ensi-
namentos de maneira geral são muito bons realmente.
Vamos falar de Jesus e de sua vida segundo alguns historiadores,
ou estudiosos de sua biografia, já que os Evangelhos, falam muito
pouco sobre ela, dos 12 aos 30 anos de sua estada na terra nada eles
relatam.
No meio do século passado (1945), descobriram um pergaminho
escrito por Tomé, que seria mais precisamente, Dídimo Judas Tomé,
aquele discípulo de Jesus, que precisava ver para crer, que segundo
os entendidos, seria o quinto Evangelho, queimado pela igreja, te-
mendo seus escritos.
Datado do século I - narra a vida de Jesus:
Tomé, (Thomas) apóstolo de Jesus, e nada consta dele que o de-
sabone, a não ser a sua incredulidade, descreve fatos maravilhosos
desse ser ímpar, dos poucos que se apresentam para alavancar a fé
humana.
Não podemos afirmar a veracidade desse alfarrábio de há 2000
anos, bem como não podemos fazê-lo literalmente com os Evan-

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A Enciclopédia do $uce$$o

gelhos de tantos religiosos, que já passaram pelo mundo e a de suas


versões e traduções, muitos hermeneutas mexeram nos originais, e
muitas controvérsias já as descrevemos aqui nesta enciclopédia.

Vamos ao apócrifo:

Evangelho da Infância do Senhor Jesus

Segundo: Tomé, filósofo israelita.

Século I

Eu, Tomé israelita, julguei necessário levar ao conhecimento de


todos os irmãos descendentes dos gentios, a Infância de Nosso Se-
nhor Jesus Cristo e tantas quantas maravilhas ele realizou, depois
de nascer em nossa terra, o princípio é como segue:
Vamos resumir este capítulo, Jesus tinha cinco anos de idade e,
brincava no leito de um riacho, depois de haver chovido, ia repre-
sando algumas poças daquela água, enquanto ordenava com suas
palavras para que ela tornasse límpida, e assim era, acontecia real-
mente, segundo Tomé.
Era um Sábado, dia consagrado pelo povo judeu, e lá continuava o
menino Jesus. Agora amassava o barro dando-lhe o formato de
passarinhos, e com ele brincavam outras crianças.
Um adulto passava pelo local, e pelo motivo sabático, foi até José, o
pai de Jesus, e o repreendeu dizendo que o seu filho profanava a-
quele dia que era o de descanso, pois, segundo a lei, Deus trabalhou

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a semana toda para criar a terra, e no Sábado descansou, santifi-


cando-o, etc.
Lá vai José a ralhar com seu filho, enquanto, ele batia palmas, or-
denando que seus passarinhos de barro voassem, e assim acontecia,
deixando todos maravilhados.
Aqui vemos o próprio Deus, fazendo imagens de escultura, e dando
vida à elas, conflitando com o primeiro mandamento mosaico, que
diz enfaticamente: não farás para ti imagem de semelhança algu-
ma do que exista nos céus, na terra, e debaixo da terra.
Além de profanar o Sábado, cujo castigo era horripilante, então
vemos leis e mais leis sendo quebradas no decorrer de nossa exis-
tência, e bem por isso estamos com Jesus, resumindo todos os man-
damentos em apenas um: Amar o próximo como a si mesmo. É a lei
do bom-senso, da ética, da coerência, que bota toda e qualquer Car-
ta Magna por escárnio debaixo de sua égide! Vamos esclarecer:
Deus é amor, e sob a égide, para proteger uma lei tacanha, porém,
necessária à evolução do homem.
Aqui, desde já, podemos sentir a contradição dos escritos eclesiás-
ticos, e não podemo-nos calar, é chegada a hora do povo começar a
entender que sobre ele pesa a maldade da grande lavagem cerebral,
sem discutirmos os feitos do grande mestre Jesus.
O milagre é um Dom de Deus repartido a todos, basta a união jun-
gida ao amor, e começam desencadear os milagres.
Para estes fatos ocorrerem é necessária à consciência vibrar nas
nossas mentes divinas.
Na sequência veio até o riacho, o filho de um escriba chamado Anás,
e com uma madeira qualquer desfez as pequenas represas que Jesus
havia construído.

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Por que, aquele jovem fez aquela besteira?


O bondoso Jesus, que manda-nos virar a nossa face para ser batida,
etc. amaldiçoou aquele jovem fazendo-o secar, colocando seus pais
na mais onusta aflição, e eles também amaldiçoaram a José por ter
um filho que fazia tais coisas.
Segundo esse Evangelho, podemos ver coisas horripilantes e de
vinganças praticadas por Jesus, que matou muitas pessoas, e cegou
muitas outras, enfim, não é essa a imagem que temos do Filho de
Deus, que veio para tirar o pecado do mundo.
As maiores autoridades no assunto, afirmam que os manuscritos
encontrados, derivam dos essênios, uma comunidade fechada, que
advinham dos egípcios, ascendentes do faraó Akenaton, cerca de
1450 a.C. O que deixa-nos pasmos é que nesses escritos essênicos
apresentam as mesmas práticas cristãs que nos fazem pensar –
seria Jesus um essênio? Bem, a especulação é infindável sobre esse
ser polêmico e maravilhoso que mexeu com a humanidade, e como
nada acontece por acaso, temos de respeitá-lo com muito amor e
carinho, e jamais desprezar tantos outros que também marcaram
presença neste quase inóspito planeta azul. Desejamo-nos redimir
de qualquer palavra mal colocada, no reconhecimento peremptório
de humanos imperfeitos e errantes, e agradecer sempre a sua com-
preensão de irmão-leitor, desejando muito amor a todos e nada
mais, até porque aqui resume tudo e todos.
Como o nosso assunto é encontrar a verdade, vamos retroagir um
pouco mais, e falar sobre o Vedismo, por ser bem antigo, portanto,
tendo também influenciado todas as demais religiões.

VEDISMO

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O Vedismo é a mais antiga religião da Índia, mãe do Bramanismo.


E sendo a religião de povos de língua indo-européia, dá-se para
deduzir que diz respeito à influência advinda da Europa. Por volta
do século XVI a.C. oriunda da região iraniana. Baseada nos Vedas,
textos escritos no século XV a.C. ao V a.C. verdadeiramente poli-
teísta, Vedas em sânscrito é (conhecimento), sendo as mais antigas
escrituras da Índia, aplicada ao Hinduísmo, acredita-se serem ins-
piradas por Deus. Apenas um preâmbulo de fundo religioso das
Índias. Pregavam com ênfase, aquilo que mais desejamos conhecer:
o “Amor”.
O amor sendo o vínculo da perfeição, como bem mencionou o após-
tolo Paulo, traz em si a mais profunda sabedoria, portanto, o nosso
sonho é conhecê-lo com profundidade. “Deus é Amor”.
Vamos dar uma voltinha pela China e nos encontrarmos com o mes-
tre Confúcio.

CONFUCIONISMO

Não vale a pena falar agora de religião, posto que, este homem, que
nasceu em Lu na China, por lá viveu 500 anos antes de Cristo, e que
ensinava exatamente o que Jesus ensinou. “Não faças ao teu irmão
aquilo que não queres que a ti te façam”. Diz-nos a história que,
Confúcio foi o único ser humano que conseguiu mudar o pen-
samento de uma nação. Foi o mais notável na arte de viver. Sempre
pregando o amor incondicional. “Não julgues, se não quiseres ser
julgados”, acaso, ou não, falava e agia com espírito cristão. Al-
gumas sábias frases do grande Confúcio:

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“Aonde fores vai com todo o teu coração”.


“O maior dos defeitos é ter defeitos e não procurar corrigi-los”.
“Não te suponhas tão grande que os outros te pareçam pequenos”.
Confúcio esteve a 2000 anos à frente de sua época, quando disse:
“Quando ignoramos uma coisa, reconhecer que a ignoramos, é sa-
bedoria”.
Desta forma era verdadeiro e direto, sem devolteio, e hipocrisia,
conceito este no qual se baseou a ciência moderna, ou seja: a busca
da verdade.
“O caminho da verdade é fácil de se descobrir, o mal está em que os
homens não o procuram”. Tal como Platão após 200 anos faria,
formulando uma república ideal. Nos conceitos desses filósofos, o
estado deveria ser a sua religião.
Além do mais, Confúcio não cria na aristocracia da consangui-
nidade, afirmando que todos os seres humanos eram semelhantes, e
para um chinês afirmar isto naquela época, só poderia ser um chi-
nês iluminado mesmo. Exatamente pelo simples fato e existir um
forte laço familiar naquele povo, o que foi e, é louvável. Quando
morreu Confúcio, foi lamentado profundamente por seus discípulos,
posto que fora como um pai a todos. Embora, achasse que a sua
vida fora um fracasso na sua missão de transmitir suas mensagens
de amor.
Suas compilações se converteram na Bíblia chinesa, mais do que a
Bíblia tornou-se o tratado das leis daquela grande nação. Seme-
lhantemente ao que ocorreria com os cristão, seus adeptos foram
perseguidos, tentaram abafar seus ensinos, porém, a proliferação
foi realmente marcante de sua filosofia. Tantos livros se escreveram

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sobre Confúcio, que a vida inteira de um homem não seria suficiente


para lê-los.
Vejamos que alguns luminares da humanidade foram catalogados
como religiosos, ou líderes de suas pregações, porém, isto nem sem-
pre é verdade.
Se tomarmos o exemplo do Cristo veremos a grande incoerência
evangélica, já que o Mestre adentrava as sinagogas, até porque
ainda não existiam mesquitas, templos, e igrejas. E quando assim o
fazia, muitas vezes deixava sua marca de humildade, açoitando os
religiosos. Assim como a incoerência de seu apóstolo Pedro ao dece-
par a orelha de Malco, um soldado que se aproximou de Jesus. En-
tão aproveitamos para perguntar mais uma vez: “O primeiro santo
da igreja, o ícone maior, poderia portar uma espada, e pior ainda,
usá-la?” andar armado hoje em dia, é proibido por lei, mormente
aqui no Brasil, tal a comparação estapafúrdia com um homem en-
sinado a dar a face esquerda para bater, caso fosse atingido na sua
direita.
E por termos citado Platão, vamos também a Sócrates, há quem
diga que esse filósofo foi o mais justo e mais sábio dos homens. Li-
mitava-se a trabalhar o necessário para cuidar da esposa e de três
filhos, sua fealdade era espantosa, com a qual fazia chacotas, era
realmente muito pândego e bem-humorado, muito diferente de sua
mulher que, era realmente um porre, e que resmungava o tempo
todo. Pobre, exercia a profissão de canteiro, alguém que trabalha
em cantaria, ou seja: como auxiliar de escultor, considerado até
como vagabundo, mas que trabalhava extritamente o necessário
para sua sobrevivência. Seu negócio era realmente filosofar, levan-
tava bem cedo indo procurar alguém para uma boa conversa, e

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A Enciclopédia do $uce$$o

achava, já que Atenas vivia o auge das discussões. Tal qual seu bió-
tipo estrambótico assim eram suas idéias, diferenciadas, e que sus-
tentava obstinada persuasividade. Certa feita um de seus amigos
perguntou aos oráculos de Delfos quem era o homem mais sábio de
Atenas. Pasmo perante a apreciação geral ouviu da sacerdotisa o
nome de Sócrates, o vagabundo. Ao indagar Sócrates sobre o assun-
to, este lhe respondeu. O Oráculo me elegeu o homem mais sábio de
Atenas, porque sou o único que sabe que nada sabe. Esta foi a res-
posta mais inteligente, que um sábio podia realmente responder.
Este evangelista do pensamento, usava de muita perspicácia em sua
pseudo humidade, incitando a interação de seus discípulos para
ganhar admiração.
Este Sócrate tem tudo a ver com o Cristo que, após décadas deu
sequência nas suas atitudes ao perambular pela Palestina evange-
lizando os pobres. Sócrates andava por Atenas pregando o amor
nas atitudes humanas. O grande Platão foi seu discípulo, e todas as
escolas filosóficas se orgulhavam de ter como embasamento os en-
sinos desses dois seres iluminados. O grande Aristóteles foi discípulo
de Platão.
Como este mundo é mesmo ignóbil ao condenar mais um entre tan-
tos à morte por ensinar com suas idéias de libertação do sistema.
Bem, não se precisa dizer mais nada, o sistema, este sim é a ceguei-
ra da humanidade. E na oportunidade, o grande filósofo foi usado
como mais um bode expiatório. Condenado a tomar cicuta, e o fez
com muita naturalidade e repreendendo seus discípulos que chora-
vam a sua perda. Quando Platão lhe fez a descrição do homem mais
justo e honesto dos homens. Esse homem realmente fora iluminado

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A Enciclopédia do $uce$$o

o bastante para enfrentar a morte com a serenidade da sabedoria


de suas doutrinas como podemos ver abaixo.
Algumas doutrinas desses dois ícones da humanidade que deram
base ao espiritismo atual, preconizado por Allan Kardec, do qual
falaremos logo mais.
I - O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, ela
existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem
e do belo; deles se separa em se encarnado e, recordando seu pas-
sado, está mais ou menos atormentada pelo desejo de a eles retor-
nar.
II - A alma se extravia e se perturba quando se serve do corpo para
considerar qualquer objeto; tem vertigens como se estive ébria,
porque se liga a coisas que são por sua natureza, sujeitas a mudan-
ças; ao passado que, quando contempla a sua própria essência, ela
se dirige para o que é puro, eterno, imortal e, sendo da mesma na-
tureza, fica aí ligada quanto tempo o possa, então seus descaminhos
cessam porque está unida ao que é imutável e esse estado de alma é
o que se chama a sabedoria.
III – Enquanto tenhamos o nosso corpo, e a alma se encontre mer-
gulhada nessa corrupção, jamais possuiremos o objeto dos nossos
desejos: a verdade. Com efeito o corpo nos suscita mil obstáculos
pela necessidade que temos de cuidá-lo; ademais, ele nos enche de
desejos, de apetites, de temores, de mil quimeras e de mil tolices, de
maneira que, com ele, é impossível ser sábio um instante. Mas, se
não é possível nada conhecer com pureza enquanto a alma está
unida ao corpo, é preciso de duas coisas uma: ou que não se conhe-
ça jamais a verdade ou que se venha a conhecê-la depois da morte.
Livres da loucura do corpo, então conversaremos, é de esperar-se,

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com homens igualmente livres, e conheceremos por nós mesmos a


essência das coisas. Por isso os verdadeiros filósofos se exercitam
para morrer e a morte não lhes parece de nenhum modo temível.
IV – A alma impura, nesse estado, está entorpecida e é arrebatada
de novo para o mundo visível pelo horror daquilo que é invisível e
imaterial; ele erra, então, diz-se, ao redor dos mausoléus e dos tú-
mulos, perto dos quais viu, por vezes fantasmas tenebrosos, como
devem ser as imagens das almas que deixaram o corpo sem estar
inteiramente puras, e que retém alguma coisa de forma material, o
que faz com que o olhar posas percebê-las. Essas não são as almas
dos bons, mas dos maus, que são forçadas a errarem nesses lugares
onde carregam o castigo de sua primeira vida, onde continuam a
errar, até que os apetites inerentes à forma material que se deram,
conduzam-nas a um corpo; então, elas retornam sem dúvida, os
mesmos costumes que, durante sua primeira vida, foram objetos de
suas predileções.
E suas doutrinas continuam fundamentando os evangelhos do Cris-
to, até se parecendo um plágio do futuro, se é que assim possamos
dizer.
Desde os primórdios da humanidade existem as doutrinas do bem e
do mal que se antagonizam, assim é para o nosso aprendizado.

ARISTÓTELES

Falemos de Aristóteles, filósofo que fundou uma escola, qual perdeu


a capacidade de comportar tantos alunos. Era rico e bancava todo o
ensino e suas necessidades, sendo auxiliado também por Alexandre,
na realidade a escola aristotélica é a mãe de toda a ciência e arte da

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atualidade. Nasceu em 348 a.C. resumindo era aparentado e amigo


da aristocracia da época.

BUDISMO

É a religião que mais tem partidários em toda a Terra, a imagem de


Buda está em todo o planeta como se fora um objeto de arte. Mais
um ser iluminado fazendo alusão ao sacrifício e à honestidade sem-
pre embasado no amor. Viveu 500 antes de Cristo, sendo um prín-
cipe, portanto, um futuro rei, abandonou tudo e foi viver mi-
seravelmente, apesar de toda a sua adiposidade, garantia de estar
saciado e satisfeito com a sua vida espiritual. Sidarta Gautama era
o seu nome de casado e pai de um filho, segundo nos relata sua his-
tória. Abandonando tudo, engolfou-se à natureza para viver em
meditação profunda. Mais um a tomar atitudes esdrúxulas ao a-
bandonar o filho e a esposa. Buda passou por muitos desequilíbrios
em busca da sabedoria espiritual, até adotar o ponto médio do de-
senvolvimento. Sua pertinácia suplantava seus sacrifícios, até al-
cançar a luz, tornando-se iluminado. Muito se explora de sua muta-
ção, quando passeava pelo átrio de seu pequeno reino, viu passar
por ele um esquife, e quis investigar sobre o morto, posto que, nada
sabia sobre a morte. Sem ter a mínima consciência de sua existên-
cia, tornou-se um rebelde a ponto de abandonar tudo para sentir
realmente a vida de ser humano mortal e comum. Postou-se debaixo
de uma figueira, e quase não se alimentava e por isso quase desfale-
ceu, e quando voltou do seu coma profundo, adotou o caminho do
meio, do equilíbrio. E seu esforço foi tão grande que, um certo dia,
através de sua meditação profunda alcançou o nirvana da ilumi-

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nação. Após muita persistência, entrou em transe profundo re-


vendo seu registro “akashico”, então pôde se aprofundar na lei de
causas e efeitos, conhecida por lei do carma. Auto denominou-se:
“O Buda”, que quer dizer: “O Iluminado”, bem como: O Tathágata”,
“O Perfeito”. Viveu nas imediações de Benares na Índia.
O Budismo é o alicerce do Kardecismo de Alan Kardec, o precursor
do espiritismo, pela crença reencarnatória, e pelo resgates cármi-
cos. Feito à Jesus e o Sermão da Montanha.
Criou suas bem-aventuranças aos homens de boa fé, eliminando
todas as paixões possíveis, que trazem o verdadeiro sofrimento ao
ser humano, então, recitava:
Bem-aventurados aqueles que sabem e cuja sabedoria esta isenta de
enganos e superstições.
Bem-aventurados aqueles que sabem e transmitem o que sabem de
forma verdadeira, amável e sincera.
Bem-aventurados aqueles cuja conduta é pacífica, honesta e pura.
Bem-aventurados aqueles que ganham a vida sem prejudicar ou
pôr em perigo a vida de qualquer ser vivo.
Bem-aventurados os pacíficos, que se despem da má vontade, orgu-
lho e jactância, e em seu lugar situam o amor, a piedade e a com-
paixão.
Bem-aventurados aqueles que dirigem os seus melhores esforços no
sentido da auto-educação e da autodisciplina.
Após agir semelhantemente a Jesus, que enfatizava ser Deus, fazen-
do parte da Santíssima Trindade: Pai – “Filho” – Espírito Santo,
agora Buda, O Iluminado, foi ter com 5 parceiros com os quais ini-
ciara sua vida de iluminação, quando estes o chamaram de irmão
foi repreendido por ele: Ó monges não vos dirijais a Tathágata co-

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mo irmão, pois Tathágata é o santo e supremo Buda. Em seguida,


Sidarta o Buda fez o seu discurso mais inspirado, perdendo somente
ao Sermão da Montanha pronunciado pelo Cristo, e os dois sermões
são fantasticamente semelhantes. O que deixava Buda diferente de
Jesus era o fato de não falar sobre Deus, apenas louvava o bom-
senso na arte de viver sem se contaminar pelas luxúrias desta vida
insana. Mas ambos pregaram o amor incondicional, e se Deus é
Amor, não há o que se discutir.
Podemos explorar a vida desses dois seres maravilhosos, Buda e
Cristo, e até fazermos conjecturas - seria Buda o mestre de Jesus,
tendo em vista tanta congruência em suas atitudes e ensinamentos?
Uma coisa podemos notar, nesse período de 500 anos antes de Cris-
to, o mundo foi revolucionado por seres iluminados, diferenciados
dos demais e que marcaram com profundidade o mundo da religio-
sidade filosófica.
Todos nós, à “Shakespeare” nos perguntamos: “Ser ou não ser, eis a
questão”. Esse fabuloso escritor, filósofo inglês deixou marcas inde-
léveis nos corações conturbados pela dúvida de uma vida comum.
Ou seja: veladamente foi mais um religioso à sua maneira.
Sem perder o mote, aproveitamos para falar do espiritismo, que de
certa forma é a base das religiões, já que todas elas se manifestam
com reencarnações veladas, ou escancaradas.

ESPIRITISMO

Todo este assunto tem a ver com a:


“Programação Mental”
- Ora, quem não é programado mentalmente neste mundo?

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“Todos os caminhos levam a Roma”...


O que o homem deseja na realidade é, colocar Deus na sua vida,
mas teme misturá-lo com suas profissões, e dissociá-lo de sua vida é
um grande engano, também não queremos aqui misturar a religio-
sidade com o nosso sucesso, mas Deus, mente, substrato, essência,
alma e afins são impossíveis de serem descartados de tão importan-
te e vasto assunto...
Podemos incluir aqui, “ciências” extrassensoriais, começando pela
RM – Regressão de Memória à TVP – Terapia de Vidas Passadas,
que se passam associar com outra ciência adotada por Allan Kar-
dec, que foi o codificador do espiritismo e morreu aos 65 anos, po-
rém, sempre afirmando que o espiritismo, não se tratava de religião
e sim, de ciência, este senhor foi erudito sobremaneira estudando na
Suiça, nas melhores escolas de seus dias, foi médico, matemático,
escritor, cientista, etc.
Cujo nome “verdadeiro” era: Hippolyte Léon Denizard Rivail, nas-
cido em França na cidade de Lyon, é considerado o pai do espiri-
tismo, e sempre insistiu: “o espiritismo é uma ciência!” 1804 – 1869.
Foi um grande estudioso dos fenômenos dos espíritos, como a mesa
girante, que fora o maior sucesso público da época, e tantos mais.
Podemos rivalizar a ciência com as metaciência, começamos com
uma indução hipnótica simples de tudo, e ali vai se induzindo o hip-
notizado, até que ele regresse às suas vidas passadas, o que faz do
sistema regressivo, uma catarse letárgica, ou incorporação be-
néfica, já que a estatística nos tem demonstrado sua eficiência na
cura psisossomática do cliente, daí tratar-se de ciência.
Metafísica – parapsicologia... Seguidas da hipnose, e suas verten-
tes, que levam às demais ciências e artes metapsíquicas...

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Tenta-se sair do foco filosófico-religioso, mas, não se consegue como


tentaram os grandes filósofos, apesar de tratarem de filosofia, fala-
vam-se em espíritos e reencarnações, etc.
Esse Deus, das religiões, é conhecido com muitos nomes e com bióti-
pos mil, se é que podemos classificá-lo desta maneira.
Mistura-se mente com alma, espírito, consciência, eu maior, subs-
trato, essência, conciex, e por aí vai.
Se o homem se preocupasse menos em dar nomes aos bois, e agisse
mais, facilitaria o seu caminhar rumo ao sucesso.
Porém, o lúdico e o homérico fazem parte do estímulo ao sucesso,
como é o caso do entusiasmo, que traz todo o poder do homem, cujo
verbete deriva-se do grego, significando: cheio de Deus!
Apesar do desfecho lacônico, queremos acrescentar outros livros
Santos, como o Alcorão, chamado pelos muçulmanos também de “ A
Palavra de Deus”, tal qual se faz com a Cabala e a Bíblia propri-
amente dita, aliás são muito semelhantes. O livro dos Mórmons, que
se assemelha muito com a Bíblia também. E que tem como seu pro-
feta-mor “Joseph Smith” um americano de Utah, que aprovou a
poligamia em certa época de sua existência, o que contraria pe-
remptoriamente o Novo Testamento.

MÓRMONS

O livro de Mórmon é mais um para narrar guerras entre os povos


antigos, é aquela carnificina, tal qual o Velho Testamento.

A igreja dos Santos dos Últimos dias

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É uma comunidade religiosa americana, rica, como todas as igrejas


que conhecemos.
Semelhantemente a Moisés no Monte Sinai, Smith foi conduzido a
um local onde encontrou com Moroni que lhe uma tábua bem su-
perior a de Moisés, pois esta agora é de ouro, onde encontram-se es-
critos muitos ensinamentos. Como as igrejas, têm seu líder, esta tem
“Joseph Smith”, mais um profeta para seguir, mais um que se posta
como deus, iluminado, bem-aventurado na vida religiosa, indepen-
dente de sua bigamia, poligamia, e sabem-se mais o quê, com todo o
nosso respeito, Mister Smith e igreja dos santos.
O planeta está coalhado de igrejas religiosas, que não nos convém
nem pensar mencioná-las em seus minudentes preconceitos, e pre-
ceitos, não teríamos vida para tanto, apenas deixamos no ar mais
uma vez a pergunta:

- ONDE SE ENCONTRA A VERDADEIRA “VERDADE”?

Entramos um pouco no campo da hipnose para falarmos de religio-


sidade, e isto é de fato importante, posto que a humanidade esteja
hipnotizada por isto ou por aquilo, cria-se uma Babel de confusão
no planeta Terra, onde ninguém se entende realmente, apenas al-
guns se tornam iluminado à Sócrates, Buda, Jesus, e outros.

Hipnose Saudável

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A hipnose saudável é aquela de se praticar o bem, e quase inexiste


num mundo caótico. As religiões se vangloriam neste sentido, bem,
elas são o mal necessário, já disse alguém de relevada importância
social: “A religião é o ópio do povo”.
Desde as pirâmides egípcias e seus faraós em conluio com seus sa-
cerdotes prevalecem o poder e a riqueza nas mãos de um rei e seus
asseclas em detrimento de um povo, sempre com o apoio sacerdotal,
qual lhe dá plena cobertura social. Ninguém se atreve a discutir os
desígnios de Deus. Junte-se à saudável hipnose da conscientização e
do equilíbrio, esta realmente é a melhor de todas. Neste contexto po-
demos dizer com convicção, sem nos importamos literalmente com
os castigos, ou com o que pensem sobre nossa assertiva: “Deus é
colocado a toda prova para chantagear os mais ignorantes deste
pobre planeta Terra, “SEUS CASTIGOS E SUAS BÊNÇÃOS” estão
nesse jogo monetário e de poder, pode acreditar. E se olharmos pela
visão eclesial, basta-nos irmos ao Novo Testamento das Sagradas
Escrituras, a Bíblia e lermos em alto e bom som o verseto, que o
apóstolo Paulo escreveu aos gálatas: Gálatas 6: 7 “O que o homem
semear, há de colher”. Esta concisão derruba por terra toda e qual-
quer conjectura sobre o bem e o mal, castigo e prazer, graça e des-
graça, etc. Infelizmente o “Livro” em toda sua extensão deixa mar-
gem para muitas interpretações hipnóticas com as quais devemos
ter muita cautela, e realmente adotar a visão clara e simples do
apóstolo Paulo, que significa simplesmente dizer: “Ame o próximo
como se fora o mesmo”, Posto que, se você se ama, semeará boas
sementes, e se amar ao próximo verdadeiramente, amar-se-á pri-
meiramente.

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(AMOR INCONDICIONAL), onde se ama sem acepção alguma, u-


nindo-se ao TODO. E quanto a se amar, é ratificar a verdadeira
experiência para se doar inteiramente ao próximo, sem restrições e
julgamentos. Sempre lembrando de que, estamos subindo por uma
escada evolutiva, cuja escala pertence aos elos de uma corrente
universal na equanimidade cósmica. Portanto, demos as mãos e nos
ajudemos mutuamente.

Regressão de Memória

É a técnica hipnótica poderosa de desobstruir a memória do cliente


com finalidade terapêutica. Ou seja: ir buscar subsídios no super-
consciente, também conhecido como alma.

TVP – Terapia de Vida Passada

Nos dias hodiernos esta terapia está na moda, até a agnóstica ciên-
cia acadêmica está se curvando ante seus resultados extrassensori-
ais extraordinários, embora, veladamente, sempre em cima do mu-
ro, para não se comprometer com a sociedade elitizada, até porque
os cientistas perderiam muita força ante os sensitivos, e uma parte
do seu faturamento financeiro, e, também seu status de inteligência
suprema. Os sensitivos sempre existiram e pagaram caro por essa
existência, já que foram execrados pelo sistema, em perseguição e
morte, haja vista o mais importante de todos: Jesus de Nazaré, o
filho de Davi. Seus bens reverteram em seus males, com sofrimento
atroz, na mais degradante morte de cruz, já que, essa morte era a
mais desclassificada de todas, e reservada para os piores cri-

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minosos da época. Ou seja: sofrimento psicossomático profundo. E


para que tudo isso se legalize em prol do sistema, criaram cursos de
formação de médium, com outros rótulos, bem, a avacalhação está
tomando conta de tudo, em detrimento do ensino à distância o qual
não há como segurá-lo. Veja algumas universidades modernas:
Universidade do Cavalo – Universidade do “Rock end Roll” – Uni-
versidade do DJ – Universidade da Pinga e isso tudo é para tomar o
seu dinheiro e deixar o seu filho tacanho, só está faltando a “Univer-
sidade do Diploma Falso”. O que serve também para tantas igrejas
vendedoras da salvação eterna e outros artigos mais. É incrível ver
seres aculturados não enxergarem os fatos, e permanecerem estáti-
cos diante de tantas aberrações, aliás, apoiando-as. O fato é antigo,
quando lemos nas palavras do próprio Jesus: “Deus oculta aos sá-
bios e entendidos, revelando aos humildes e pequeninos”.
A hipnose é usada como poderosa alavanca de bom ânimo e autoa-
juda. Existem muitas experiências ao longo da existência humana
catalogadas com outros nomes, porém, sempre hipnose, se nos pa-
rece ser o título mais indicado. Falemos um pouco sobre a TVP Te-
rapia de Vida Passada – ela está inserida na RM – Regressão de
Memória, está inteiramente ligada ao espiritualismo, portanto, de
certa forma abominada pelo materialismo cético da ciência. Tera-
pia quer dizer tratamento, e quando se refere a este assunto, re-
sume-se que se trata de curas psicossomáticas. Fica óbvio que cura-
se a mente, e no caso específico a alma, cuja cura refletir-se-á ao
corpo físico. Por prazer ou por necessidade escolhe-se ser alguém
nas vidas, com seus erros e acertos, porém, quando se nasce nesta
vida presente, traz consigo os acertos e erros adquiridos em vidas
pregressas. O reflexo desses atos e fatos se faz notório na vida nor-

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mal e doentia do homem, sem exceção. Por aqui aparecem santos


para ajudar e capetas para atazanar a vida alheia, de certa forma
essa força maligna globaliza-se no campo do assédio espiritual on-
de está a hipnose do mal. Porém, a TVP é de extrema utilidade ao
sofredor inconsciente da origem de sua dor. Portanto, ao entrar em
catarse hipnótica encontra-se a cura para sua doença (espiritual),
não se pode dissociar esta terapia do plano espiritual, ora, ora, se
alguém entra em transe hipnótico transcendendo a esta vida pre-
sente e indo para o passado ou futuro sem denotar uma união de
ciência e filosofia espiritual, seria ignorância essa dissociação da
ciência, religião e filosofia. Vamos insistir sempre, não se dissocia o
lado espiritual do material, eles estão intimamente ligados. Quando
um médico agnóstico, cético, ou ateu faz uma operação bem-
sucedida, com a mais absoluta certeza seu mentor espiritual lhe deu
condição plena para isso. Embora, a sensibilidade desse profissio-
nal seja curta para entender isto, e vamos mais longe, a entidade
espiritual não está nem aí, com esse ínfimo fato de inconsciência,
pois, a ela o que importa é a própria evolução, posto que também
esteja em resgate cármico de sua evolução, e com certeza já se li-
vrou do seu ego.
E, que ninguém se atreva a defender um inteligente profissional P.h
D em qualquer assunto, posto que, temos constatado as mais diver-
sas aberrações contra muitos profissionais pedófilos, ou assassinos,
etc. Então estes fatos contundentes provam a fraqueza humana de
seu espírito materializado.
Quando se transcende em viagem astral pode-se deparar com pla-
nos muito evoluídos e não se ver nada e nada se ouvir, já que o si-
lêncio é pleno, e as entidades são pequenos pontos de luz e a co-

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municação é telepática, a diferença se apresenta no bem-estar do


visitante, que não tem como dar a menor explicação possível. Quan-
to mais evoluído, mais sutil, e refinado o plano astral.
Não vamos esquecer-nos do apóstolo Paulo, quando descreve no
evangelho do Cristo, que foi arrebatado até o terceiro céu, e nada do
que lá presenciou podia explicar aos seus irmãos. Se foi ao terceiro
céu, ficou-nos claro que existem outros céus, portanto, outros planos
espirituais.
Aqui vale ressaltar uma síntese de milhares de relatos ocorridos em
regressões às vidas passadas, pesquisados por grandes autoridades
no assunto, e relatados em estado hipnótico por pessoas de todos os
níveis sociais, portanto, entenda-se que, dos mais humildes traba-
lhadores aos mais insignes profissionais deste mundo aos olhos do
sistema humano.
Quando de suas mortes em vidas pregressas os sintomas são se-
melhantes, o que vale para a EQM - Experiência de Quase Morte,
quando se entra em coma profundo. E relatando apenas um, ele
falará por todos os milhares de relatos: “Quando se morre, dei-
xando o corpo físico, o “morto” se vê flutuando e vendo o seu pró-
prio corpo, não sentindo a menor atração por ele, uma luz inexpli-
cável se faz presente, e o sentimento de amor é inenarrável, a ponto
de o “morto” estar mais vivo do que nunca. Não se sente fome, frio,
calor, enfim nada, absolutamente nada, que possa incomodá-lo. E
sua percepção é inefável, enxergando por todos os lados e partes do
próprio corpo etéreo (espírito). O “morto” somente retorna ao corpo
para terminar de realizar algum projeto de sua missão.
Se estes são os milhares de relatos, até televisado ao mundo, por que
o ser humano não quer saber nem de tocar no assunto “morte”?

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Somente se pode justificar esta atitude pelo apego hipnótico desme-


surado sobre a matéria densa e viscosa. Os religiosos querem ir
para o céu, mas não querem morrer. Sentimentos mil se fazem pre-
sente na mente do ser humano, desde o medo inconsciente ao senti-
mento de culpa, e isto o deixa em desequilíbrio com a vida. Jamais
estamos querendo fazer alusão ao suicídio, apenas estamos tratan-
do do “medo”. Claro fica que, estamos cumprindo missão e devemos
concluí-la, porém, sem medo.
Na verdade, a nossa ignorância nos causa muita dor. Ou seja: “O
medo é sinônimo de ignorância”.
Em seguida vamos tratar do islamismo, fundado pelo profeta Ma-
omé, lá pelos 600 anos da era cristã, criando-se assim uma Bíblia
maometana, o Alcorão.

ALCORÃO SAGRADO

Livro sagrado, escrito pelo amanuense do anjo Gabriel, o profeta


Maomé. Com sua primeira Surata no ano de 610 da era cristã, e que
teve a humildade de reconhecer em Jesus Cristo, o último dos profe-
tas, embora, o fosse considerado também.
Dois impérios predominavam àqueles dias, o Persa e o Bizantino.
Mal comparando, o moral daqueles povos assemelhava-se ao de
Sodoma e Gomorra, tal a lascívia, orgia, e a devassidão predomi-
nante na época, deixando o profeta Maomé de cabelos eriçados em
sua pudicícia religiosa. Bem, estas situações, naturalmente advi-
nham de problemas religiosos, políticos, econômicos e sociais. As

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lutas político-religiosas definharam literalmente o poderio Persa,


isto lá pelos idos de 632 da era cristã.
Vamos dar destaque especial à dicotomia de todos esses livros sa-
grados: Guerras Religiosas. É de um mau gosto, de um contrassen-
so miserável, de um paradoxo, de uma burrice aguda, quando so-
mos obrigados a adjetivar: “guerra religiosa”, ou “religião guer-
reira”. É como se disséssemos: “guerra pacífica” - “paz guerreira”, -
“amor iracundo”, - “ódio amorável” - “céu infernal”, - “inferno ce-
lestial” - “Deus luciferino” - “Lúcifer divino”. Portanto, temos de ver
com nossos olhos dedutivos e lógicos aquilo que não dá somente
para intuir. Bem e mal e ponto. É o que vemos literalmente. Agora,
desculpem-nos os religiosos, é a mais pura e, hipócrita mentira se
acreditar no amor e se fazer guerra em nome de Deus. Ou é ou não
é, “ser ou não ser” como diria o grande “Shakespeare”, esses livros
nos ensinam que Deus é amor!
Podemos notar que, o mundo da época estava de sobressalto, inci-
tando o profeta a rebelar-se contra o sistema caótico daqueles dias.
E sempre foi assim, infelizmente as grandes mudanças se deram
pelas guerras, já que o religioso humano não tem a devida capaci-
dade de dividir rendas, e amar verdadeiramente seus irmãos, se-
guindo o instinto sanguinário da natureza animal, onde o maior se
alimenta do menor. Eis o canibalismo. Bem, achamos que pelas
condições humanas, ao menos dever-nos-íamos respeitar mutua-
mente, fazendo o nosso mundo melhor.
Eliminar um animal pela necessidade premente de alimentação ou
explosão demográfica se faz necessário, porém, deve-se fazê-lo den-
tro de uma racional convicção de amor, eliminando o sofrimento
pela passagem rápida de um estágio para outro de vida, até porque

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não cremos na morte, acreditamos na transformação. Até porque,


homens e animais são alimentos energéticos entre si neste mundo
sem evolução. A guerra em si traz grande sofrimento ao ser huma-
no e sua família inocente, e também aos animais, enfim à natureza.
Velhos e crianças pagam um preço altíssimo, somente pela igno-
rância de seres humanos que, estão no poder do orgulho, se locuple-
tando em seus desejos mórbidos, em orgias mentais e carnais, e no
pauperismo da hipocrisia de suas consciências.
Hiroshima e Nagasaki duas prósperas cidade nipônicas acercadas
de miscigenações religiosas nipo-americanas, judaismo, cristia-
nismo, budismo, etc. Ou seja: o “amor guerreiro” em destruição
plena advinda de um povo inteligente e ariano, pela nefanda suás-
tica nazista criada pelo austríaco: Adolf Hitler, o terror da humani-
dade. Outra maneira de destruição em nome da economia germâ-
nica.
Isso tudo é Deus?
É amor?
É o quê?
Retomemos o Alcorão Sagrado do profeta Maomé.
Na região de Meca e Medina, as duas cidades nas quais Maomé
habitou por longos anos, professavam a religião masdeísta pelos
persas, adoravam o Sol, a Lua, a água e o fogo. Outras religiões se
deturparam pelas guerras empreendidas pelos bizantinos, envol-
vendo romanos, enfim a anarquia estava se instituindo.
A península arábica, berço de Maomé, dividia-se entre romanos e
persas e a idolatria se fazia notória. O catolicismo, judaísmo e cris-
tianismo faziam parte dessas religiões. O islã veio colocar certa
ordem na casa, com o surgimento de Maomé, o Alcorão e a prega-

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ção lacônica do monoteísmo, inibindo a obscenidade e a imorali-


dade.
Socialmente, Maomé foi bastante coerente, apesar de ser inculto,
quiçá, analfabeto, incentivou o estudo.
O alcorão deu diretriz ao Império Muçulmano, tendo dito Maomé,
ter aperfeiçoado a religião ao mundo islâmico. Notamos que gran-
des personalidades, ícones da humanidade eram iletrados arras-
tando multidões de doutores como seus fiéis. Assim como muitos
chefes de estados sem estudos empíricos, dominam como ninguém
suas condições de grandes líderes.
O livro fora ditado pelo profeta aos seus escribas, e com o decorrer
dos anos, foram queimados muitos exemplares, suposto estarem
adulterados em sua essência. Isto faz lembrar-se das Bíblias quei-
madas por outro título ignominioso, qual nos causa muito asco,
nojo literalmente, a “Santa Inquisição”, que deveria ser chamada de
“Desgraça Hipócrita”. Ainda bem que não estamos na Idade Média,
por certo estaríamos fadados a amargar as labaredas da “Santa”
Igreja por estes escritos “heréticos”.
O Alcorão cita constantemente os profetas, suas vidas e suas leis
judaicas do Velho Testamento, bem como do Novo Testamento.

Vejamos o que Maomé prega no Alcorão,

Surata 4º

157 E por dizerem: matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o


apóstolo de Deus, embora não sendo na realidade certo que o mata-
ram nem o crucificaram, senão que isso lhe foi simulado. E aqueles

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que discordam quanto a isso estão na dúvida, porque não possuem


conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas;
porém, em realidade não o mataram.
158 Outrossim, Deus o ascendeu até Ele, porque é Poderoso Pru-
dentíssimo.
159 Não houve ninguém, entre os adeptos do Livro, que tivesse a-
creditado nele antes de sua morte. Ele testemunhará no Dia da res-
surreição, contra eles;

Surata 5º

40 Ignora, acaso, que a Deus pertence à soberania dos céus e da


terra? Ele castiga a quem deseja e perdoa quem lhe apraz, porque é
onipotente.

Este versículo desqualifica a justiça de Deus, quando se o coloca


como a um verdugo ensimesmado de seu poder, a castigar quem lhe
apraz, e como um juiz simplesmente iníquo ao castigar quem sim-
plesmente desejar, e se isso for Deus, que Deus nos livre de sua per-
sonalidade.

44 Revelamos (a Tora), que encerra a Direção e Luz, com quais os


profetas consagrados a Deus julgam os judeus, bem como os rabi-
nos e os escribas, aos quais estavam encomendado observância e
custódia do Livro de Deus. Não temais, pois, os homens; temeis a
Mim e não chatineis Minhas leis a vil preço. Aqueles que não jul-
garem o que Deus tem revelado serão incrédulos.

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Realmente a ênfase que se dá ao incrédulo é algo assustador pelos


islamitas.

45 Nela (a Tora) temos-lhe prescrito: vida por vida, olho por olho,
nariz por nariz, orelha por orelha, dente por dente e as chagas tais
quais; mas, quem indultar um culpado, isso lhe servirá de expiação.
Aqueles que não julgarem segundo o que Deus tem revelado serão
iníquos.
46 E depois dos outros profetas enviamos Jesus, filho de Maria cor-
roborando a Tora que o precedeu; e lhe concedemos o Evangelho
que encerra Direção e Luz, o qual confirma a Tora, e é guia e exor-
tação para os tementes.

Podemos fazer uma análise superficial do islamismo, sendo uma


continuação do judaísmo, até naquilo que concerne ao Cristo.

Surata 5º

72 São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Ma-


ria, ainda quando o mesmo Messias houvera dito: Ó israelitas, ado-
rai a Deus, que é meu Senhor e o vosso. A quem atribuir se-
melhantes a Deus, ser-lhe-á vedada a entrada no Paraíso e sua mo-
rada será o fogo infernal! Os iníquos jamais terão socorredores.

Bem, o islamismo diz respeitar outras religiões, porém, o que diria e


sentiria um católico, ou evangélico ao ler este verseto do Alcorão
Sagrado, cometendo a maior heresia ao tratar o Filho de Deus, Je-

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sus, o Cristo com tamanha depreciação, já que na idolatria católica


adora-se até a mãe do Messias?
E se for dito algo contraditório sobre Maomé, qual seria realmente
o impacto junto aos seus fiéis?
Por outro lado respeitam o Messias com muita deferência de um
grande profeta, apenas mais um. E como um homem comum igual
a tantos outros, negando peremptoriamente ser o próprio Deus.
Na Bíblia Jesus se faz categórico, quando diz: “Eu sou a verdade e a
vida, e ninguém vai ao Pai senão por mim”, “Eu sou o Pai, pois,
quem vê a mim, vê o Pai que me enviou”. Além do que; disse en-
faticamente aos Judeus, aqueles que o mataram pela cruel e vili-
pendiosa morte de cruz, dada apenas aos mais terríveis criminosos
da época: “Vós sois deuses, filhos do Altíssimo” (São João: 10).
Completamente imparciais com todos esses livros sagrados, que-
remos dizer que, sendo o povo judeu o mais antigo historicamente,
portanto, criador da ética de vida na terra através da escrita, e por
consequência tendo aprendido com os egípcios e outros povos ao
decorrer do tempo. Não se pode fugir da Cabala da Antiga Bíblia e
seus preceitos, então o resto torna-se cópia de nossos ancestrais
israelitas a partir de Abraão.
E os judeus ainda esperam o seu Messias, execrando o Cristo de sua
mais antiga religião judaica.
Os muçulmanos ainda continuam crendo em Deus, Diabos, céus e
infernos, etc. Elementos criados pelos judeus em sua Cabala Sa-
grada.

Surata 5º

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73 - São blasfemos aqueles que dizem: Trindade! Porquanto não


existe deus algum além do Deus Único. Se não desistirem de quanto
afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles.
75 – O Messias, filho de Maria, não é mais que um apóstolo ao nível
dos que o precederam; e sua mãe era sinceríssima. Ambos se sus-
tentavam de alimentos terrenos como todos.

Com certeza, pelos ensinamentos crísticos, aqui o profeta blasfema


contra o Espírito Santo, e faz uma desmesurada multidão seguir o
seu exemplo. E segundo os Evangelhos do Cristo, para a blasfêmia
contra o Espírito Santo, não existe perdão. Aliás, é o único pecado
imperdoável, segundo as palavras do Cristo.
E, a confusão dá uma boa generalizada quando Maomé avoca a
presença do rei que, tanta maldade causou a Urias e tantos outros,
cometendo muitos crimes e ficando imune, talvez por ser poderoso
rei que o fora, Davi, e que segundo a lei mosaica deveria ser morto
apedrejado na porta da congregação e na frente do povo judeu.

78 – Os incrédulos dentre os israelitas foram amaldiçoados pela


boca de David, e por Jesus filho de Maria, por causa de sua rebeldia
e profanação.

Exceto Jesus, o que David está fazendo aqui, servindo como exem-
plo?

80 Vês muitos deles (judeus) em intimidade com os idólatras, que


detestável é isso a que lhes induzem suas almas! Por isso suscitaram
a indignação de Deus, e sofrerão um castigo eterno.

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82 Constatarás que os piores inimigos dos crentes, entre os hu-


manos, são os judeus e os idólatras. Constatarás que aqueles que
estão mais próximos do afeto dos crentes são os que dizem: Somos
cristãos! Porque possuem sacerdotes e monges que não se ufanam
de coisas alguma.

Assim como Jesus se referia pejorativamente aos saduceus, fariseus,


judeus e gentios, o nosso profeta Maomé o fez com cristãos, católi-
cos, judeus e outros tantos.
Notamos no Alcorão uma verdadeira alergia à idolatria, pois, Ma-
omé radicaliza mesmo. Assim também, com o fogo do inferno, e com
o ateísmo.
Poderíamos aqui relatar os ensinamentos vedânticos, mórmons,
xiitas e estaríamos de acordo com suas amoráveis eficiências na
conduta humana. São livros sensacionais deixados pelos nossos pais
para nos conduzir nesta vida tão complicada, porém, não vamos
concordar com seus desvios de ensinamentos, ou seus sofismas de
ética de vida.
A lei da natureza dentro de sua parca evolução não nos permitiu
ainda chegarmos a um patamar mais auspicioso de um planeta
mais suave e ameno, posto que seja o nosso árduo aprendizado na
escola da eternidade.
“Quando tratamos de verdades” apoiadas na Bíblia, é simplesmente
porque a escolhemos como diretriz da atualidade ocidental, não
quer dizer, que estamos com a mente fixa em seus ensinamentos,
não, estamos mais abertos do que nunca, até para retrocedermos às
filosofias religiosas de nossos mais antigos ancestrais, como os e-
gípcios, os gregos até alcançarmos a Atlântida. A bem da verdade

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somos crísticos quanto a qualquer bom ensinamento, e apelamos ao


único, que vale realmente a pena: “amar o próximo como a si mes-
mo.” O resto é resto.
Porém, como estamos envolvidos com estas escritas queremos ca-
prichar ao máximo, até para desbloquear as mentes estouvadas
pelo imenso blá, blá, blá...
O que entendemos e vemos é o povo hipnotizado pelos líderes religi-
osos que, por sua vez perceberam que o povo adora a confusão,
tudo o que lhe é oferecido ele aceita com o maior entusiasmo, e se
fanatiza por qualquer idéia descabida, principalmente se for amea-
çado com castigos divinos, ou infernais, esdrúxulos e esta-
pafúrdios...
O início de uma religião tem embasamento em um deus, dios, que
quer dizer: dia, luz, segundo Homero e sua religiosidade. Homero,
essa figura mítica da Grécia antiga, teve a sua existência nebulosa,
há quem duvide de sua existência e que suas obras foram de outro
personagem, como Ilíada, e Odisséia. Porém, falava muito em deus,
em formato de poderes superiores no desenrolar das lutas entre
gregos e troianos. Podemos desde antanho notar as religiões atre-
ladas às guerras. Deus é uma questão de sobrevivência ao homem
na luta contra outro homem, essa é a dura realidade.
O ajuste se dá pela volúpia de deidades ameaçadoras e inibidoras
do comportamento humano. Os deuses homéricos travestem-se de
forma humano-divina, e iluminada, afastando as forças obscuras e
incontroláveis. Embora, prevaleça aos helenísticos e alexandrinos o
politeísmo desbragado, nada diferente dos dias atuais e a grande
igreja romana. O que podemos perceber é que os seres antigos esta-
vam sempre à busca de seu verdadeiro Deus. Até os antigos gregos

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aprenderam com os orientais e suas filosofias. O politeísmo se deu


pela miscigenação helênica dos séculos XII a.C. ali se formara mais
uma Torre de Babel, e a confusão se estabeleceu. Muitos bárbaros se
achegaram à Grécia Antiga. Notamos também que, os gregos opta-
ram pelo antropomorfismo, dando a aparência humano-apolínea
aos seus deuses como é o próprio Apolo. Assim perpetua-se o ho-
mem à imagem de Deus, segundo os Evangelhos Cristãos. Não há
maior idolatria do que na Índia.
Eis o mortal com a mania de ser deus eterno. Também cremos que a
nossa essência é indestrutível e eterna, pouco nos importando com
nossas formas antropomórficas. Homero e seus heróis épicos de
aristocracia de sangue se renderiam aos pensamentos éticos e pe-
dagógicos de Platão e de Aristóteles. Era crença comum a Homero,
o duplo, outro eu, muito em voga nas filosofias orientalistas de mui-
tos e muitos séculos. Corpo físico e alma. Ratificada pelos sonhos, e
projeções aos mundos astrais. Onde a essência tem um poder des-
mesurado de ação.
Homero também deixa transparecer em seus escritos a reencarna-
ção, lei de resgate cármico.
E na história das religiões entram Tales de Mileto, Pitágoras, Só-
crates, Platão, e tantos outros, tendo até quem colocasse a mate-
mática como canal mediador de salvação, fato que ocorreria tam-
bém com o francês, Renè Descartes com sua filosofia cartesiana.
Que na mais vil dúvida de que a vida não passava de um sonho e,
que o sonho seria a realidade de se estar vivo, intuiu a expressão:
“Penso, logo existo”! Ou seja: penso, e quem pensa é a mente, cujo
sentimento é inexplicável ao ser humano, que às vezes faz confusão
de mente com cérebro. A mente é algo inatingível, porém, que existe

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e, isto é fato. Somente projetando a mente em realizações é que se


pode agir e plasmar os pensamentos e isto é mais divino do que se
possa ter idéia.
Podemos tratar esta mente de Deus, alma, superconsciência, pelos
quais, se obtém o verdadeiro sucesso de qualidade de vida.
Poderíamos continuar com nossa pesquisa sobre o Confucionismo,
vedismo, etc. Mas já temos um parâmetro sobre as Verdades Reli-
giosas.
Como já aventamos anteriormente, a verdade é relativa aos nossos
sentimentos de momento.
Vamos escrever aqui, um capítulo especial com as nossas mais sin-
ceras opiniões.

HIPNOSES DE TODAS AS VIDAS & RELIGIÕES

Naturalmente você pode estar estranhando este título, mas nós a-


chamos que tudo é regido pela hipnose reencarnatória de vidas
passadas.
Não se explica o porquê de uma criança nascer nesta vida e passar
por terríveis sofrimentos sem causas aparentes. E, com outra, acon-
tecendo totalmente o contrário, vivendo uma longa existência re-
cheada de regalias e prazeres.
Se assim não fora, questionaríamos as virtudes de Deus, que justiça
seria essa de dar a um e não a outro...
Assim como não se consegue ver os erros crassos de um livro sa-
grado, e bem por isto deveria deixar de sê-lo, já que o nosso conceito
de Deus é da mais plena perfeição.

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Dá para se notar que, apesar de ecumênicos espiritualistas, cremos


na reencarnação como ferramenta eficaz para se colher o que se
plantou. E trazemos conosco o condicionamento hipnótico, até para
facilitar o nosso resgate. Quantos ajuntamentos, ou mesmo ca-
samentos vão se arrastando por longos anos de vivência... Existe
uma força atrativa inexplicável que unem dois seres para cumpri-
rem suas missões nesta vida.
Também cremos nas almas gêmeas que se encontram por várias
reencarnações para resgates cármicos.
A religião hipnotiza com bastante eficiência seus fiéis, haja vista,
muitos suicidas matando e se suicidando em nome de Alá, que é o
caso de muitos muçulmanos contra judeus. E como já aventamos
anteriormente, que negócio é esse que se chama “Guerra Santa”? -
Isto serve também aos judeus!
Jim Jones, foi um líder religioso que conseguiu a façanha hipnótica
de induzir quase mil fiéis a ingerirem veneno e, isto foi fato notório
em todos os meios de comunicação da época. Que força é essa, se-
não de hipnose em massa? O que se dá a todo o momento de nossas
vidas, pela televisão, concernentes aos jogos, filmes, pregações e-
vangélicas, etc. Quantos seres aculturados, bem esclarecidos do
ponto de vista escolar, morrem pela ignominiosa ignorância de
sentir seu time ganhar, ou perder. Sofrendo ataques fulminantes do
coração. Que ignorância é essa, e como explicá-la, senão por um
estado hipnótico?
A hipnose da alegria mata.
E a hipnose do sofrimento também, que aqui podemos chamá-las
simplesmente de emoção forte.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quando o pastor, ou pregador missionário, ou qualquer sacerdote,


diz que, se você desobedecer a palavra de Deus, você vai para o
inferno, com a mais absoluta certeza você foi pego no contrapé, e
inconscientemente vai amargar seus pesadelos, dos quais nem sem-
pre tem lembranças, posto que permanecerão velados e pre-
judicando a sua saúde psicossomática. Quantas vezes você se sente
acabrunhado, até com pensamento de tirar a própria vida, e nem
sabe da causa, ei-la, estamos mostrando-lha. Essa é uma das ma-
neiras mais cruéis que a santidade de um evangelista pode causar
ao seu irmão, e a isto ele chama de amor ao próximo. Que engodo,
posto que ninguém, jamais vai se sentir feliz sabendo que vai amar-
gar eternamente o fogo do inferno.
Há pouco tempo existiu uma maldosa profecia de que o mundo iria
acabar na virada do século, ou melhor, o mundo não chegaria ao
ano 2000, que boçalidade, somente fez muitos sofrerem o medo do
pesadelo do hamargedon, e isto foi a mais pura mentira religiosa,
como acontecera em outras épocas passadas.
Estamos atrelando todo esse descritivo às Verdades da Bíblia e de
outros livros Sagrados no afã de que você possa entender seus
traumas. E não venha querer ser diferente dos demais, somos todos
influenciáveis, principalmente no nosso inconsciente.
Como falamos de verdades, e medos, vidas e mortes, posto que todo
este assunto seja literalmente bíblico, peço licença para falar como
autor desta obra:
Além de experiências pessoais, aqui vale ressaltar uma síntese de
milhares de relatos ocorridos em regressões às vidas pregressas,
pesquisadas por grandes autoridades, e relatadas em estado hip-
nótico por pessoas de todos os níveis sociais, portanto, entenda-se

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A Enciclopédia do $uce$$o

que, dos mais humildes trabalhadores aos mais insignes profissio-


nais deste mundo aos olhos do sistema humano. Quando de suas
mortes em vidas passadas os sintomas são semelhantes, o que vale
para a EQM - Experiência de Quase Morte, quando se entra em
coma profundo. E relatando apenas um, ele falará por todos os
milhares de relatos: Quando se morre, deixando o corpo físico, o
“morto” se vê flutuando e vendo o seu próprio corpo, não sentindo a
menor atração por ele, uma luz inexplicável se faz presente, e o sen-
timento de amor é inenarrável, a ponto de o “morto” estar mais vivo
do que nunca. Não sente fome, frio, calor, enfim nada, absolu-
tamente nada que possa incomodá-lo. E sua percepção é inefável,
enxergando por todos os lados e partes do próprio corpo etéreo
(espírito). Tendo acesso aos demais ambientes, sem neces-
sariamente sair do local. O que significa se integrar ao Todo Uni-
versal. O “morto” somente retorna ao corpo para terminar de reali-
zar algum projeto de sua missão. Esses relatos são fatos, e se são
fatos, não há o que se discutir.
Portanto, devemos viver e amar esta vida intensamente, porém,
sem o medo que destrói a humanidade. Viver como se fosse dono de
tudo, e como se nada tivesse. Eis a sabedoria do desapego. Você
pode ser dono de um latifúndio, apenas para pagar seus impostos,
enquanto, posseiros estão tirando proveito de suas terras. Ou sim-
plesmente desfrutar do visual de uma bela praia e sua exuberante
natureza, sem ser dono de uma ilha. Ou ser dono de uma ilha e não
desfrutar de suas benesses naturais, quiçá, para mantê-la ao seu
prazer de apenas, e somente apenas, dizer: “Sou proprietário de
uma ilha”. Usamos um pequeno espaço de cada vez nesta vida limi-
tada, vestimos apenas algumas roupas no decorrer da semana,

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A Enciclopédia do $uce$$o

embora tenhamos um magazine referto de muitas delas, sentamos


apenas em um banco de nosso carro, embora, possuamos uma frota
de carros importados, comemos um pouco de nosso alimento, em-
bora, a nossa mesa seja desmesuradamente farta. Portanto, ser feliz
é estado de espírito.
Para o iluminado, tanto faz estar no estábulo como na casa do rei.

Hipnose Saudável

A hipnose saudável é aquela de se praticar o bem, e quase inexiste


num mundo caótico. As religiões se vangloriam neste sentido, bem,
elas são o mal necessário, já disse alguém de relevada importância
social: “A religião é o ópio do povo”. Desde as pirâmides egípcias e
seus faraós em conluio com seus sacerdotes prevalecem o poder e a
riqueza nas mãos de um rei e seus asseclas em detrimento de um
povo, sempre com o apoio sacerdotal, qual lhe dá plena cobertura
social. Tendo que toda a responsabilidade desse reinado fica à mer-
cê dos desígnios de Deus. Portanto, o Senhor de todas as coisas tem
as costas largas na ordem do dia.
Junte-se à saudável hipnose da conscientização e do equilíbrio, esta
realmente é a melhor de todas. Neste contexto podemos dizer com
convicção, sem nos importamos literalmente com os castigos, ou
com o que pensem sobre nossa assertiva: “Deus é colocado a toda
prova para chantagear os mais ignorantes deste pobre planeta
Terra, SEUS CASTIGOS E SUAS BÊNÇÃOS” estão nesse jogo mone-
tário e de poder, pode acreditar. E se olharmos pela visão eclesial,
basta-nos irmos ao Novo Testamento das Sagradas Escrituras, a
Bíblia e lermos em alto e bom som o verseto que o apóstolo Paulo es-

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A Enciclopédia do $uce$$o

creveu aos gálatas: Gálatas 6: 7 “O que o homem semear, há de


colher”. Esta concisão derruba por terra toda e qualquer conjectura
sobre o bem e o mal, castigo e prazer, graça e desgraça, etc. Infeliz-
mente o “Livro” em toda sua extensão deixa margem para muitas
interpretações hipnóticas com as quais devemos ter muita cautela, e
realmente adotar a visão clara e simples do apóstolo Paulo, que
significa simplesmente dizer: “Ame o próximo como se fora o mes-
mo”. Posto que, se você se ama, semeará boas sementes, e se amar
ao próximo verdadeiramente, amar-se-á primeiramente.
(AMOR INCONDICIONAL), onde se ama sem acepção alguma, u-
nindo-se ao TODO. E quanto a se amar, é ratificar a verdadeira
experiência para se doar inteiramente ao próximo, sem restrições e
julgamentos. Sempre se lembrando de que, estamos subindo por
uma escada evolutiva, cuja escala pertence aos elos de uma corrente
universal, na equanimidade cósmica. Portanto, demos as mãos e
nos ajudemos mutuamente.

Programação Mental

Quando nos aplicamos à auto-hipnose programada, estamos agin-


do com certa consciência ao objetivarmos o nosso desejo. O seu pen-
samento é criador, e pouco está importando com a sua hipócrita
verdade, feito à gênio da lâmpada de Aladim. Ao formar a sua per-
sonalidade o seu gênio lhe é subserviente sobremaneira, obedecendo
cegamente as suas ordens. O seu desejo é o maior hipnólogo, que vai
ditar o seu destino. A hipnose é a criadora da fé em algo que se vai
conquistar. Você, então foi hipnotizado para ter fé em alguma coisa,
geralmente divina.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na realidade todos nós fomos e somos moldados ao ambiente no


qual vivemos e, hipnotizados a crer na verdade deste meio. Quando
nascemos temos nosso hipnólogo de cabeceira, nosso “coach”, nosso
treinador, orientador, porém, temos de rezar sua oração, posto que
nada saibamos ainda da arte de viver. São impostas suas regras
hipnóticas aos nossos atos, gostemos ou não, isso não tem a menor
importância, e como somos nascituros na eternidade, acatamos
suas orientações sem a menor chance de discuti-las. Somos inocen-
tes proteus (Maria vai com as outras). Temos de nos moldar ao
meio ambiente para não sermos execrados como elementos estra-
nhos. Logo estaremos servindo ao sistema, frequentando escolas, e
ambientes de trabalho para nossa própria sobrevivência, então
acontece o previsto já não temos vontade própria, como na realida-
de jamais tivemos, e passamos a seguir o sistema se quisermos so-
breviver. Então temos de nos adaptar ao meio em que vivemos e
ponto, mas se conseguirmos viver à margem do sistema, ou mais ou
menos à margem, aí podemos conseguir uma porciúncula de felici-
dade. Embora, acreditemos que, ao nos livrarmos dessa hipnose,
podemos viver em estado de espírito, como ouvidor silente, passan-
do pelo processo do sistema, porém, consciente de todas as ocorrên-
cias sem nos afetarmos por elas. Como se assistíssemos a nós mes-
mos em nossas atividades, com nosso espírito à parte, talvez num
canto do ambiente aqui pautado.

(A CONCIÊNCIA LIVRA-NOS DO SOFRIMENTO).

Ratificamos: o pensamento é extremamente hipnotizante, basta cri-


armos um objetivo de vida com firmeza e, estaremos dando azo a

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uma enorme hipnose condicionante, a qual nos levará ao fim que


colimamos.
Ninguém melhor para hipnotizar do que os pais aos filhos, pois, não
é nada raro os filhos exercerem as mesmas profissões de seus pais.
Pensamentos negativos, ou positivos pronunciados, é a mais po-
tente hipnose.
A melhor forma de se viver com consciência é, se livrar dos maus
pensamentos.

O TEMPLO DA FÉ É O SEU CORAÇÃO!

Convencionamos denominar o nosso trabalho de conscientização


mental de: Reino da Conscientização Divina, para sentirmo-nos
mais abrangentes, passando pela filosofia da religiosidade, que
percorre pelos meandros de qualquer atividade humana, portanto,
dentro do ecumenismo pleno.
Desejamos ansiosamente a visão honesta, completa de tudo o que é
este nosso planeta em suas ordens e desordens sociais, e o viver
dentro do equilíbrio cósmico e divino, sem comprometermo-nos com
a turba de malévolos, até porque, são cegos, não enxergam, ou não
avaliam o fruto que irão em breve colher de suas maldades.
- Breve! – Somente porque a vida é indubitavelmente efêmera!
E, ao enxergarmos além deles, seremos reis, pois, em terra de cegos,
quem tem um olho, é rei.
E, aqui não vai cabotinismo, ou jactância, ou vaidade, estamos sen-
do redundantes para sermos pleonástico com a nossa consciência.
- Falamos com veemência, mas, reconhecemo-nos imperfeitos, po-
rém, não queremos ser hipócritas...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seremos reis, no bom sentido de termos a paz duradoura nos nossos


corações, já que podemos avaliar com bom-senso os nossos atos
para com os homens, nossos irmãos, ao evitarmos os constrangi-
mentos da maldade.
Reis, por dominarmos nossos próprios instintos malignos, e alcan-
çarmos a PAZ, a maior riqueza, que o ser humano pode desejar,
quando se tem consciência, mesmo porque, não poderá ser de outra
maneira.
Filie-se à nossa causa, leia sobre os nossos ideais, seja rico também,
e quando dizemos rico, o fazemos no sentido literal da palavra, pois,
poderá conciliar essas duas riquezas:
PAZ de espírito jungida aos bens materiais...
Quebre os grilhões dos tabus, que lhe prendem desde há muito tem-
po, venha nos ajudar a pensar, e contribuir com a sua alegria.
Tratamos de energia cósmica, pela qual nada há de misterioso,
apenas a sua prática poderá lhe dar a noção exata e particular de
senti-la e provar de sua benesse.

Você, é o próprio poder, creia!


Que Deus esteja conosco,
Amém.

ESTA ENCICLOPÉDIA ESTÁ SUBDIVIDADE EM QUATRO TÍTU-


LOS COM SEUS RESPECTIVOS REGISTROS NO MEC MINISTÉ-
RIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA – REG. Nºs:
196.635/200.943/203.637/2004.923
Copyright @ by j.b.campos

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A Enciclopédia do $uce$$o

Reserva de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer


outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Aconselhados pelos espíritos


Jb.campos

Aos
Amigos leitores, que porventura venham folhear este livro, pelo
qual, possam tirar proveito dessas mensagens, enviadas pelos nos-
sos mentores espirituais, são os nossos mais sinceros votos de amor
e paz!
Campos

ACONSELHADOS PELOS ESPÍRITOS

Queremos deixar claro que, este livro foi psicografado por várias
entidades desencarnadas que, pediram para que somente usásse-
mos suas iniciais, para evitar qualquer constrangimento por homo-
nímias, ou outro mal-entendido do gênero.
Do "autor".

ACONSELHADOS PELOS ESPÍRITOS

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A Enciclopédia do $uce$$o

Este é mais um dos muitos livros psicografados que existem, com a


única finalidade de dar exemplos de pensamentos e de vidas, exer-
cidos por entidades que passaram por tristezas e alegrias.
Conselhos de orientações lógicas para que os leitores tirem proveito,
saboreando alimentos da alma.
É desnecessário dizer que, os bons conselhos salvam vidas desespe-
radas, portanto, todos os que se preparam para esta finalidade,
sem sombra de dúvida praticam o amor, a caridade, saciando mui-
tas almas desesperadas ou famintas pelo alimento espiritual.
Isto é fato notório, pois, basta olharmos para a quantidade de reli-
giões e seus templos, aplacando tantas almas.
Sendo assim, fica aqui, apenas a preocupação de transmitir conse-
lhos que possam dentro do maior de todos os dons que é o AMOR ,
trazer a PAZ ao interior de todos os corações!
Assim, tenham todos uma ótima leitura.
S.S.

AMOR ÀS IRMÃS E IRMÃOS.

Amor-perfeito, o poeta que se referiu a este amor específico, teve lá


suas razões, pois, o altruísta terá de se cuidar por este sentimento,
camufladamente poderá ser extremamente humano, apesar de be-
néfico à humanidade.
Não somos mais crianças e podemos muito bem pensar sob este
aspecto, os nossos desejos nos acompanharão, até mesmo este de
fazer o bem. Portanto, é muito provável que, retornemos várias
vezes a este plano para cultivarmos nossos desejos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Chegará o momento em que, não precisaremos mais voltar, porém,


sempre terão outros a ocuparem nossos lugares e, na eternidade
todos somos úteis, porém, jamais insubstituíveis!
Amor-perfeito, com certeza está eternamente longe, mas podemos
trocá-lo pelo amor-sabedoria. Amor que pondera, que sonda até a
mais profunda entranha do problema.
Um pai fustiga o filho a quem ama, e o faz por amor, e outro, por
amor poderá deixar de fazê-lo.
Amar, amar, é sem dúvida o mais nobre sentimento, mas existem
tantas maneiras de se amar.
Agora, a você amado irmão, ou irmã, ame à sua maneira, não se
importando com o seu conceito, mas mesmo assim, ame!
Veja com os olhos da sabedoria, até. esta suposta sabedoria materi-
al da lógica, pois, se você gosta muito de alguma atividade, terá
grande possibilidade de levar este sentimento consigo para outros
planos.
Pense.
Quando você sonha, não vai fazer exatamente o que gosta de fazer
quando acordado?
O que é sofrível para um, provavelmente não será para outro.
Se, você não quiser voltar mais a este plano, pois bem, em primeiro
lugar. resgate o seu carma, e depois aja pela sabedoria do amor, do
amor imparcial, você poderá estar no mais puro estado de espírito
e, mesmo assim, praticar a imparcialidade pelo amor.
Onde existe o amor, o amor-sabedoria, que é aquele que vê, que
enxerga profundamente a justiça das causas, nada podendo atingi-
lo, pois, ele é realmente maior, onde ele estiver, não haverá outro
sentimento, ele é o sentimento acima de qualquer suspeita.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você já viu ou ouviu alguém fazer algum juízo do amor, claro que
não estamos falando de amor-paixão, amor-matéria, etc.
Referimo-nos ao AMOR, embora os homens não saibam, mas . nem
de longe, explicar este sentimento.
Quem possui este grandioso dom, se anula diante dele, em reverên-
cia ao Logos ou à Unicidade Cósmica, como uma ínfima gotícula de
água que se juntará às outras, que formarão os rios caudalosos.
Gotícula cheia de alegria e paz, despojada dos sentimentos materi-
ais, pois, apesar de ínfima, vive no nirvana de ser dona do universo,
como um viandante que participa, como se fosse possuidor de tudo e
ao mesmo tempo, livre, sem o grande peso da responsabilidade de
se assenhorear do nada.
Quantas vidas estão nos nossos corpos e não temos conhecimentos
delas, mas elas estão, assim nós, estamos semelhantemente distraí-
dos e descuidados aos olhos de muitos deuses que não nos enxer-
gam, porém, nos amam!
Não se preocupe com a concorrência, pois, no amor você não terá
este sentimento, porque amor é sinônimo de coragem e despoja-
mento, portanto, se. amar, se alegrará profundamente na ascensão
do seu irmão, rejubilará no seu irmão, seu irmão. sim, pois, passará
a amar até seu próprio inimigo, posto que, VOCÊ só terá amigos.
AMOR-EQUILÍBRIO, pois, é este que devemos procurar, sendo ele o
mais sábio de todos.
AMOR É DEUS!
AMOR É UNO!
AMOR É TUDO!
AMOR É VOCÊ!
AMOR É A GOTÍCULA!

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Resumindo. VOCÊ sempre terá alguém para amá-lo, esta é a lei


universal.
Estará trocando o seu fardo pesado dos sentimentos, pelo mais leve
e suave de todos, o do AMOR.
Deixará de sofrer e viverá plenamente, não o presente, mas a eter-
nidade!
G.

UM DIA ELE FARÁ

Não se preocupe com seu irmão, no sentido de produtividade!


Faça. esta é a tônica!
No resgate cármico, sempre estará fazendo alguma coisa, mesmo
que esteja na mais degradante ociosidade!
No seu clã, talvez pense estar servindo mais que os outros e, poderá
estar, mas não percebe que o seu soldo é condizente com seu serviço.
Quando alguém estiver inerte diante dos seus olhos, não o julgue,
pois, olhe para os amorfos, como as pedras e suas atividades, desde
a mais bruta à mais polida.
Um dia, seu irmão fará!
Em todos os movimentos humanos estão os resgates cármicos!
Tudo o que plantar, colherá!
Tenha mais paciência no seu autocontrole, não se irritando com seu
irmão, pois, estará se irritando consigo mesmo e produzindo toxi-
nas, que acabarão provocando em você uma espécie de suicídio
involuntário, mas mesmo assim sendo, será suicídio!
Um dia ele fará!

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Você fica perturbado, irritado e, acaba em outra escala a incorrer


no mesmo erro do seu irmão.
Um dia, não muito distante você foi ele!
Hoje você é ele, porque existem outros irmãos quase com a mesma
impaciência sua, a lhe ensinar, sempre a lhe ensinar!
O aprendizado é eterno!
Deixe as coisas irrisoriamente pequenas, não se perturbando com
um simples palito de fósforo caído sobre o piso de sua sala, ajunte-o,
pois, estará tirando partido desse movimento em prol do seu físico!
Suporte tudo e a todos!
Um dia ele fará!
Aprenda a ver pela óptica do seu irmão, também!
Você tem um projeto formado, tudo esquematizado, porém, aquele
seu "irritante" irmão tem outro e, você no afã de concluir esse proje-
to, se enerva, mais ainda pela sua impotência perante petulante
criatura humana.
Tenha calma, um dia ele fará!
Um dia ele fará alguma coisa para mudar, lembre-se, você já foi
assim!
O mais irritante ainda é, o irmão folgado, que não cumpre horário,
não salda dívidas, literalmente displicente, mas você deve ter pena e
exortá-lo de maneira sutil e paciente, pois, terá de fazer por muitas
vezes, até que ele venha a entender mensagens.
O prepotente. então?
Mas, você que palmilha pelos átrios da evolução, aja como uma
criança consciente, fazendo-se passar até por bobo, pelo amor ao
seu irmão!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nesta vida recheada de ignóbeis palhaços, querendo impor seus


conceitos, acabam por espezinhar seus irmãos, na pobreza da sua
insegurança, na concorrência do dia-a-dia. Eles poderão ganhar
essa concorrência mal temperada, ou insípida, para o seu próprio
deguste!
Não se preocupe, que um dia ele fará!
Eles querelam e você inteligentemente os suporta com a máxima
paciência, eximindo-se do maior ao menor sofrimento possível!
Um dia, essa casta fará!
Você entendeu?
Sim!
Então. nada mais importa, muito menos meus erros gramaticais!
Aqui fica meu amor, em forma de rogo pelas suas atitudes!
G.

MENSAGEM A UMA JOVEM

O TEMPO

Você é muito jovem e com o passar da idade, aprenderá a entender


e ver com mais clareza os porquês das nossas tribulações e apren-
derá a superá-las.
"Não há mal que sempre dure e nem bem que não se acabe"!
Não ligue muito para a luta desta vida, simplesmente lute sem pres-
tar atenção nela!
Com o doutor Tempo, que é o grande médico para todas nossas
enfermidades, aprenderá que, nesta vida muitas alegrias também
existem.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Entenda que, se você não conhecesse o amargo, como poderia apre-


ciar o doce?
Fique tranquila, suas preocupações passarão e você certamente
sentirá muita paz e alegria.
Você se pergunta:
- De onde vim e para onde irei?
- Tenha calma, logo saberá, através do seu "eu interior", conhecido
também, como, alma, ego, pensamento, etc.
Cuide dos estudos, distraia praticando o bem e, só ganhará por isso!
Beijos, com muito amor! Gb.

UNIÃO

Na união, grandes bens são construídos, portanto, una-se mais e


mais, para passar pelos problemas, que realmente serão passagei-
ros.
Ajudem-se mutuamente, evitando brigas, procurando o caminho da
paz!
Você pensa ser ainda uma criança, porém, todas as crianças já vi-
veram experiências mil!
Não esqueça de dar o seu ombro amigo, para consolar os amargu-
rados pelas preocupações.
A preocupação não resolve, só atrapalha, não deixando você pen-
sar, a exemplo, nas aulas escolares, ela tira sua concentração, fa-
zendo com que divague em distração. A vida é uma grande escola!
Que você seja um transmissor de energias a todos que, convivem
com você!
Pense nisso!

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G.

PERDOAS-TE A TI MESMO

Perdoas o teu irmão, pois, não sabes que é igual a ele?


Cometes erros igual a ele!
Não te apercebes dos teus erros, por isto és crítico com ele!
Tenhas paciência com teu irmão, que estarás tendo contigo mesmo.
Não te apegues às coisas mesquinhas, tendo em vista as grandes
coisas do interesse espiritual.
Por que não vives na comunhão do espírito, na grande ajuda das
almas, que necessitam de orientação?
Sabes que, tu passas, passastes e passarás por processos semelhan-
tes?
Pois, então olhes para frente, mesmo que sejas o único entre os mor-
tais, nessa evolução.
O despojamento traz alegria e felicidade que, em formas de energi-
as acabam por contagiar as entidades presentes.
Relaxes e sintas-te livre nos planos da inocência, saberás o quanto
estarás sendo sábio e jamais quererás voltar para trás.
Não tenhas pena dos que ficaram, pois, tu já estivestes lá!
De hoje em diante andarás mais rápido e desenvolto.
Tenhas muita paz!
G. M.

CONVERSAS A SÓS

Ei. é você mesmo, que há tanto tempo me ouve?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pois, estou quase que intermitentemente a dialogar em pensamen-


tos e, às vezes deixo escapar alguns sussurros.
Parece-me, que ao exercitar tais palavras, faço mediante muitos de
vocês.
- O que você acha?
- Continuo com este dom, exercitando-o?
Ao que me parece, este dom de falar a vocês e ao mesmo tempo res-
ponder por vocês, tem dado ótimos resultados.
Quero afirmar categoricamente que, vocês são, sem nenhuma dúvi-
da, meus melhores conselheiros, companheiros inseparáveis e
grandes amigos!
Quando rivalizo-me com vocês, naturalmente é com grande sutileza
que consigo respostas aos meus anseios, quase não havendo réplica
e nem tréplica.
Sábia conduta, que se faz dentro do mais puro amor, na falta de
disputa que existe entre nós, porque fundimo-nos uns aos outros,
como o metal que se solda entre si.
Às vezes me pego dialogando com intelectuais, que decoraram fra-
ses e palavras de grande sabedoria teórica, mas ao que me parece,
esses sábios não sabem aplicá-las na prática.
Creio, seja a prática, o caminho mais curto e útil, principalmente se
esta for coletiva para se chegar ao fim colimado.
Você pode ser intelectual e com vários títulos, mas se não sabe pre-
gar um prego na parede, então. pecou na versatilidade da vida.
E, nesta conversa entre vivos e mortos, você poderá perceber esta
verdade. Chegou a hora em que muitos intelectuais, passam a exer-
cer funções não menos dignas, como a de motoristas, faxineiros e
qualquer outra.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ora bolas! Esses homens jactanciosos querem saber muito, num


espaço muito pequeno, pensam saber, mas não conseguem aplicar o
que supostamente aprenderam.
E. nestas prosas em que aprendo muito, saio por aí aplicando e
praticando conhecimentos objetivos que se materializam.
Nessa vida fui engenheiro-mecânico, mas não soube praticar a mais
simples rede elétrica.
- E. não se lhe parece serem coisas peculiares?
Mas, tenho percebido que, as informações me chegam muito claras
e, devo deixar meus costumes que, aí tanto persegui.
O que fazer?
Continuo sendo engenheiro, perseguindo pranchetas e metais!
Espero mais conversações entre vivos e mortos.
Obrigado.
J. S.

CALMA

Mantenha a calma, essa vida é muito curta, tenha paciência, viva o


presente, este sim, é infinito e se você pensar somente no agora, terá
muito menos preocupações!
Vele por si mesma, fazendo-se de morta para aplacar os vivos!
Seja inteligente com o seu semelhante, sempre deixando que ele seja
o senhor de toda a glória!
O importante é, que você fique com o lucro!
Tudo é lucro! Apenas, devemos estimar os sentimentos!
De que lhe interessa a glória?

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Não faça inimigos, pense firmemente que, todos são amigos e trate-
os como tais!
Você não pára de pensar e não se apercebe ter entidades pondo
minhocas na sua cabeça, posto que, elas estão cumprindo suas fun-
ções, porém, cabe a você pensar os bons pensamentos, que atrairão
boas e nobres pessoas do além, para orientá-la!
Jesus foi levado ao pináculo e foi tentado por Lúcifer, então. quem
somos nós para ficarmos livres de tais vicissitudes?
É muito importante resistirmos as tentações que, vêm em formas de
pensamentos, representada pela, mágoa, ódio, ira e tantas outras.
É no pensamento que começa a atração dos acontecimentos materi-
alizados!
Por isto tudo, procure através da meditação, entender as mensa-
gens inteligentes e as idiotas, que se apresentam constantemente em
nossas mentes.
De qualquer maneira, evite as intrigas e verá tudo sair bem, dentro
da humildade.
Que o amor esteja em seus corações!
J.

APOPLÉTICO

Estou preso, desamparado e sem movimentos até para pensar!


Este é um estado regido pela lei de causas e efeitos.
Se, estivesse solto, talvez não resistisse ao desejo de novas mazelas.
Dignei-me em vinganças, que me prenderam, atando-me de certa
forma, que estou quase inerte como a pedra e, esperando o tempo
passar para recobrar minhas habilidades.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quero lhes dar conselhos práticos, pois, devem olhar para o tempo e
espaço.
Vejam como ambos são curtos e infinitos!
Quando se tem asas, não se quer voar!
Quando se tem olhos, não se quer enxergar!
É o meu caso, sofri e continuo na expectativa compulsiva, como se
fora o meu maior vício.
Espero não mais, odiar, vingar, orgulhar, enfim, tentarei a paz!
Estas palavras falam diretamente a todos vocês, posto que, estou
servindo de exemplo de atitudes.
Bem como, todos servem de exemplos, porém, a inconsciência é algo
"grandioso", bastando sonhar e recordar ao se ver que é de grande
dificuldade.
Obrigado por escrever por mim!
T.M

PORTE

O porte que aporta a dignidade e o bem-estar, é do porte do porto


que aporta o amor!
Portentosa língua é essa, rica em sinônimos, que formam rimas e
jogos de palavras.
É pela palavra que se processa a comunicação de uns com outros.
Não se importe com o porte deste porto, que aporta tão gloriosas
palavras.
Palavras. palavras, aportadas em nossas mentes e corações, que
importam?

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A Enciclopédia do $uce$$o

A verdadeira importância está no sentido das palavras, não nos


importando as prolixas e sim as concisas, contanto que, elas sejam
claras aos nossos sentidos.
Não nos interessa o verbo enfeitado e sim, o averbado enfeite, o
sentido exato da mensagem.
Não nos interessa elogio e sim, a crítica com critério e na íntegra,
ou seja, na sua essência verdadeira.
A mentira sutil, não nos leva a bom termo!
A verdade às vezes machuca, mas opera seus milagres, extirpando
vaidades que, nos traz o atraso no caminho da evolução.
Queremos ir adiante, custe o que custar, nada mais nos interessa.
Mesmo o próprio martírio é suave, quando se ganha consciência
cósmica, porém, esta não fica dando sopa por aí, temos de aclamá-
la, buscando-a com pertinácia!
Saudações sinceras.
C.V.

ASPECTOS

Aspectos, são espectros que fazem o enigma das silhuetas!


Gosto de belas frases, pois, a minha vida terrena dava-me esta dis-
posição, quase que divina, quase. porque existem outras artes no-
bres e, sinceramente não gostaria de ofuscá-las.
Perdoem-me outros artista, porém, farei apologia às escritas, pois,
é por elas que o povo terráqueo se perde entre as escrituras feitas
para a massa, que dificilmente conclui seu discernimento. Agora
perdoe-me o povo, mas você cumpre o carma coletivo e por este
motivo está preso às letras, bem como, qualquer leitor-escritor,

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A Enciclopédia do $uce$$o

pois, estão ainda ligados à fala e consequentemente a outros senti-


dos. Então que se cumpra esta profecia, o povo ainda tem de ser
dirigido, até que algumas ovelhas venham a se desgarrar paulati-
namente para outras castas mais evolutivas, onde alcançarão a
verdadeira liberdade, não dependendo mais da multidão.
O povo é como a música que, num apanhado de notas musicais,
ritmo, tempo e outros tais, se harmonizam dentro de uma vibração
e nesta vibração vai a multidão dissimulando sentimentos "verda-
deiros", a exemplo, de um ser humano alegre, fazendo junção ao
triste, com o religioso, com o desportivo, com o festivo e assim, to-
das estas notas e claves, vão se harmonizando, enquanto, caminha
a humanidade.
De modo que, na natureza nada se perde, apenas, se equilibra, com
o próprio universo.
Um dia estaremos separadamente juntos, porque, mesmo na solitu-
de existem outras vidas universais, com algumas vantagens e des-
vantagens àquele que se evolui, entrando na solidão de viver consi-
go mesmo, no seu intra-mundo, vibrando mais com este estado de
vida, enquanto outros continuam a viver num mundo repleto de
problemas, que os fazem felizes, ou seja, como não enxergam, não
conhecem coisas melhores dentro de uma realidade virtual proce-
dente, acham-se ligados fortemente ao seu mundo, convictos de que,
esta é a sua melhor forma de vida, ou melhor: lapso de vida.
Veja bem, um cego de nascença, com certeza acha o seu mundo ma-
ravilhoso, enquanto, um displicente cego qualquer, que enxergue
perfeitamente bem, se encontra na mais alta depressão, com ou
sem, o chamado vil metal.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Esses tipos de comportamentos podem fazer essas criaturas repeti-


rem tais tipos de vidas, também lapsos de vidas, que se tornarão
repetitivamente longos.
É sem dúvida, mais inteligente a regeneração contundente, na bus-
ca do entendimento e, este será o caminho mais breve.
O homem, diz correr atrás da paz, porém, confunde paz com dinhei-
ro, fama e outros bichos mais. Muitos destes homens não acham
tempo para o descanso, para a meditação, apenas vivem atabalho-
adamente à procura de paz nestes bichos, que acabamos de citar.
Coloquemo-nos no lugar de qualquer nababo e pensemos um pouco,
se esta pessoa não estiver muito equilibrada terá grandes proble-
mas.
Então. agora somos muito ricos, mas esta riqueza é sem dúvida
muito limitada, a começar pela nossa matéria, fétida matéria, que
de tão frágil nos faz pensar nas doenças, na morte, na namorada
que nos abandona, na esposa que nos deixa e até mesmo no flagelo
da humanidade e aí é bem possível que, entremos em depressão
profunda. Pois bem, nababescamente basta uma pequena ordem
aos nossos serviçais e serão feitas as nossas vontades. Tudo então
quase é possível aos nossos desejos, mas e. as vicissitudes, as adver-
sidades, que o poder monetário jamais comprará?
Concluímos então que, somos os mais impotentes dos pobres mor-
tais, não podemos comprar a vida, a saúde e a felicidade, porque.
elas obviamente não se encontram no ouro e sim no estado de espí-
rito, em que estivermo-nos e, isto é evolução, que se conquista com a
consciência.
A conscientização sim, é a maior riqueza que o ser humano poderá
conseguir, ora. outras sensações ilusórias vêm atreladas aos ensi-

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A Enciclopédia do $uce$$o

nos tacanhos dos nossos pais, que também, herdaram de seus pais e
assim sucessivamente. Por isto dizermos que, algumas ovelhas se
desgarram das "suas" greis, indo à consciência livre. Esta é a ver-
dadeira riqueza!
Afirmamos categoricamente também, que a riqueza nas mãos dos
sábios terá grande valia, somente por um quesito, o da administra-
ção com senso crítico, em outras palavras, este rico tem um carma
penoso, o de olhar pelo dinheiro alheio.
A melhor maneira de possuir bens materiais é, o caminho do meio,
tendo só o necessário para uma vida digna e honesta, entenda-se
pelo necessário, todo o conforto que o dinheiro possa-nos oferecer.
Conforme o aspecto visionário, que se nos apresente a vida, temos
de pesar prós e contras, para tomarmos nossas decisões inteligen-
temente, mas isto realmente acontece com o tempo, o grande mestre
tempo, este nos ensina tudo. É pena que tenhamos de errar muito
para aprendermos e, geralmente isto acontece ao crepuscular dos
nossos dias, a ponto de chegarmos a dizer, gostaríamos de ser jo-
vens, porém, com a experiência dos velhos.
Mas, vi silhuetas e fantasmas, passei pela vida escrevendo como o
faço neste momento, com auxílio do meu irmão psicógrafo, a quem
jamais deixaria de agradecer, porém, temos a plena certeza de que,
ambos estamos extasiados de alegria e felicidade. Este ainda é o
nosso pequenino mundo das letras, mas despojado dos bens materi-
ais, a não ser o extremamente necessário para tal tarefa.
Sem nenhuma humildade, queremos dizer que, digno é o trabalha-
dor do seu salário. Então. estamos enfastiados de prazer, pois, isto
temos feito, apesar de que, poderíamos ter feito muito mais.
Portanto, desculpem nossas falhas!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Por hoje, já falamos muito, em forma de escrita ouvida e falada e


esperamos que estas palavras sejam de grande amor nos corações
de quem as ler, para o nosso completo regozijo.
Aqui fica nosso amor, pois, acabamos por assumir estas palavras
em dois, autor e amanuense.
Deixamos então, à você, nossa paz e o nosso amor!
G.

HORA AGÁ

É o momento de decisão premente, tem de se optar por alguma ati-


tude, dentro de alguma situação.
É a encruzilhada que a vida apresenta, para moldar a inteligência
humana. Inteligência no sentido de dignidade, pois, para se fazer
maldade, não se necessita de muita inteligência, esta flui considera-
velmente, através de induções de espíritos que, terão muito a apren-
der ainda, ora. se terão muito a aprender, então, não são tão inteli-
gentes assim!
Saiba que, se está esperando ensinamentos, como de fato todos es-
tamos, porém, categoricamente, cada grupo pertencente às escalas
evolutivas inerentes às suas capacitações, notoriamente isto é im-
portante que se fixe em sua memória.
Cavalgam-se pela ala da sabedoria, espíritos que veem onde as
visões dos mortais não chegam, quiçá, anuviadamente, pois, não se
entende corretamente suas mensagens, estas chegam-lhes baralha-
damente parecendo sofismas aos olhos de alguns cépticos, que não
conseguem ver a si mesmos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Almas petulantes e perturbadas, "sabedoras de todas as coisas,


sobrepujando até mesmo a Deus". Estes espíritos coitados, estão
definitivamente perdidos, olhem nos seus olhos, vejam seus trejeitos,
notem seus angustiantes sofrimentos. Saibam todos quantos lerem
estas letras e, julguem-nas em seus dias, nessa terra de lágrimas e
agruras, em que o veredicto é:
Despoje-se o sábio do seu fardo, através da sabedoria e não pelo
sofrimento.
Toquem-se clarins e alaúdes, em comemorações às vitórias sobre os
maus sentimentos, tais como, ira, ódio, ciúme, inveja, hipocrisia,
demagogia, concorrência, vingança, etc. Estes defeitos são maus
sentimentos e traduções de sofrimentos.
Não vê quem não quer, porém, não é tão simples assim, ver é real-
mente difícil, tem de se ter merecimento mesmo.
Tenta-se mostrar, há milênios à humanidade, tais ensinamentos,
mas frontalmente paradoxal, faz-se miscelânea de atitudes e idéias,
cada qual, caga-regras, na sua inspiração de fazer burradas.
Não se tem bom-senso, não se pára para pensar, deduzir o bem do
mal, ora, se é enfaticamente objetivo ao seu próprio interesse, se é
muito burro ao se proclamar inteligente por estes atos.
G.

A REBOQUE

Melhor rebocado do que na inércia, quantos param, sem se dar


conta da perda de seu tempo, pois, rebocado é melhor!

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A Enciclopédia do $uce$$o

"Vá aos trancos e a reboque, quero dizer e barrancos", no que, não


há muita importância e se for pode levar a sua barraca, ou sua ma-
traca, mas por favor vá, "vá adiante que atrás vem gente".
Se você nem sequer, pegar carona, estará a impedir o trânsito, que
tenta transar para ser transeunte e aos empurrões pede licença,
quase não se aguenta, mas enfrenta, luta para chegar à eternidade.
E. saber que, na eternidade nunca se chega, já se está!
A maternidade não pára, apenas apara os fetos já desenvolvidos,
que nem lhe dão ouvidos, somente berram feitos a bezerros desma-
mados e o homem faz de conta que entende, pobre homem, coitado.
Muitos lerão estas palavras e, quererão traduzi-las e até fazer ver-
sões, mas em tudo tem sentido, sentados ou deitados eles creem
piamente nesta piada, achando-se estarem em pé, só se for em pé-
de-guerra, que é indubitavelmente o que eles mais gostam.
Dar ouvidos é, estar auscultados, que boçalidade querermos falar
difícil, balbuciar já é difícil, falar difícil então, bota dificuldade nis-
to, quem dirá traduzir estas dificuldades!
O escritor a esta altura do campeonato deve estar a reboque, mole
feito a Maria, ou quem sabe se. doce como o pé-de-moleque, somen-
te para escrever uma palavra composta, para o texto ficar mais
simpático. Apesar do apático e cansado escritor, que casado, escuta
o chamamento de sua esposa convidando-o para dormir, apenas
para dormir, que é sem dúvida aparente o grande estágio à santi-
dade.
O que mais poderia escrever o escritor, está lhe faltando assunto,
será que ele vai parar?
Achamos que não, continuará, mesmo porque estamos enchendo
linguiça para ele, enquanto ele pensa em alguma tábua de salvação

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A Enciclopédia do $uce$$o

à suas escritas. Quem sabe se, não lhe daríamos uma dica, talvez
sobre um assunto em pauta na atualidade sociológica de um país de
continente africano, mas parece que ele não é muito chegado à tais
assuntos.
O seu negócio mesmo, são as palavras, belas e inteligentes palavras,
no seu conceito, é claro, como a coruja a elogiar a sua cria, como faz
o tico-tico com o seu amado chupim.
G.

TÉTRICO, POR QUÊ ?

Nada é escabroso assim!


Mantenha a alegria de viver, mesmo no infortúnio alegre-se, será
mais fácil transpor obstáculos.
Essa vida é composta de algumas aflições, e estas, fazem parte do
aprendizado, é a forma que geralmente temos para avaliar a bon-
dade e o poder divino.
Não pasme, não se atemorize, neste barco da vida estamos aos mi-
lhões e de certa forma, todos com problemas semelhantes, então
veja. você não é nenhum privilegiado nessa jornada.
Faça desse seu caminhar um deleite de suavidade. Mas, a cada dor,
você aumenta a sua intensidade, por lhe dar muita atenção!
Veja se consegue se concentrar nas coisas leves e suaves e, com ale-
gria caminhará.
Não transforme saúde em doença, alegria em tristeza, permane-
cendo calmo, relaxando e inspirando profundamente.
Enfrente a vida com coragem e espírito de luta e, se esforce para
lutar com alegria.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nenhuma dor poderá ser maior que você!


Que a alegria e a paz esteja sempre consigo!
F.Q.

LEVEZA

Torpor na brisa leve que balança


Em sacudidelas intermitentes.
Na alegria sonambúlica
Pairam os espíritos.
Bamboleando entre coqueirais,
Sobre folhas de palmeiras.
Se esgueiram mais e mais,
Correndo para a liberdade
Fugidia da saudade.
Amargando amar a matéria.
Foi-se o tempo, ancestrais.
Livre agora como o vento.
Muitos, atrás de novas carapaças,
Nos breus e caracóis do mar.
Nas areias nordestinas.
Destinos nostálgicos,
Celestiais.
Tempo de infância já passei.
Hoje, adulto-infantil, procuro envelhecer.
Lembranças de embarcações à vela,
Na veleidade dos ventos.
Tempos modernos, inventos.

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Velarei sempre em sentinela poética!


Mananciais.
C.A.

PODE-SE ALEGRAR!

Pó de se alegrar, pó de pirilim-pim-pim, pó mágico, que espargido


atinge almas necessitadas e sofridas.
Pó do amor.
Pó da fé.
Não seja um simples bule (de pô café) (pouca fé).
Pode-se alegrar!
Você não o está sentindo?
Está lhe faltando concentração e lassidão, relaxe, deixe o medo,
procure a alegria, deixando a preocupação antecipada, ou mesmo,
qualquer outra que possa pretender molestar seu bom humor!
Pode-se alegrar!
Alegre ou triste, não mudará o ritmo da vida, ela terá o seu ciclo.
Mas, cá entre nós, é bem mais ameno levar a vida com disposição e
vivacidade de infantes, esperando grandes coisas, vislumbrando
um grande futuro.
O futuro é infinito, não vai querer viver nessa tristeza, na eternida-
de, vai?
Se o fizer, categoricamente acabou de instituir o famoso inferno,
que cabe somente na cabeça dos derrotistas.
Alegre-se, não seja tolo, nada de sofrimento existe, pois, de outra
forma, você não veria sofredores sorridentes, fazendo chacotas com
suas vidas e seus problemas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Providencie algum esboço de sorriso, comece já, quanto antes, mais


lucros e alegrias.
Meus sorrisos para meus leitores.
G.

AMARGURADO

Porque, você quer ser assim!


Nunca houve motivo para tal façanha!
Em amargura, pensa que alguém ficará a prestar atenção em suas
mesquinharias, coisas sem a menor importância.
Está parecendo criança querendo chorar, com o lábio inferior der-
rubado, a fazer chantagem.
Que bobo você é, qualquer um sabe que, essa sua atitude é pura
chantagem, até você, que é mais bobo, sabe!
Sai dessa. meu!
Quando você pega um outro bobo qualquer, aí sim, serão dois em-
burrados, amargurados pela idiotice.
Crie vergonha e, saia fora!
Pessoas muito mal-humoradas, deviam se isolar.
Isola, meu.
Sai de perto, que isso aí pega, é contagioso!
Pare de se lamentar, pois, se você não sabe. além de ser falta de
educação, essa sua atitude é muito chata.
Ôh. amargurado, percebeu quantos adjetivos você ganhou, somente
aqui, nestas linhas?
Se fosse você, mudaria!
Que a alegria invada o seu coração!

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A Enciclopédia do $uce$$o

T.A.

TENHO-ME ESFORÇADO

Tenho-me esforçado ao máximo!


Nada terá retorno significativo sem o esforço.
No nascimento de uma semente, vem a explosão lenta da terra e dá-
se a luz de mais uma vida, no chamado reino vegetal.
Como nascemos a todo instante, é muito natural um pouco de esfor-
ço!
Consequências do dia-a-dia, pois, o ser humano nasceu para essa
vida terrena e nela deverá lutar. E. não existe vida sem esforço!
Para que estas palavras fossem transportadas para estas linhas,
houve esforço, esforço intelectual.
Mentes-atletas, treinam para pensar, meditar, aprender, escrever,
projetar, ensinar, etc.
Quem não trabalha, naturalmente não se esforça especificamente
neste trabalho. Porém, jamais ficará com a mente vazia e talvez se
esforce muito mais com pensamentos perniciosos.
Somente os cultivadores do ócio trabalham mais que, os verdadei-
ros trabalhadores, pois, certamente lhes falta a coragem que produz
o prazer da prosperidade.
Esforço, que eleva o espírito daquele que não se curva diante das
dificuldades. Embora, este laborioso lutador não veja muito pro-
gresso em seus bens materiais, mesmo assim, sentirá a alegria da
missão cumprida.
Trabalhe com amor e alegria!
Saudações na paz e no amor do Cristo!

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A Enciclopédia do $uce$$o

G.

TRATADO DE PAZ

Tratado proposto aos amimais racionais, que estão tornando-se


conhecedores do bem.
Esta proposta é para aqueles que começaram a ter este conhecimen-
to, pois, não é muito simples lutar contra as forças naturais da vida.
Mas, sem dúvida, é o grande desafio para a evolução humana.
Demanda neste caminho, mente sóbria, tranquila, para driblar as
dificuldades, que se apresentarão em projeto de luta.
Para se manter a paz, terá de se manter o equilíbrio!
Tribulação, esta é a palavra que ensina ao homem e a mulher a
crescerem em paciência, sabedoria e graça.
Tratado de paz, é no fundo, troca de guerra. Deixa-se de lutar com o
irmão e passa-se a lutar contra a si mesmo, contra seus pensamen-
tos, sentimentos, desejos, interesses, que indiretamente poderão
ferir o próximo, etc.
Para se caracterizar este tratado, é necessário o despojamento dos
bens da matéria, que tanto prendem os humanos às conquistas e
lutas insanas!
Perdidas, pessoas brigam por nada. Este nada representa tudo o
que é efêmero e transitório na vida humana.
Deve-se escolher a luta refinada de apenas, resolver problemas, na
calma e no amor! G.

TRADUÇÕES

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A Enciclopédia do $uce$$o

O tradutor diz, mas poucos se identificam com suas versões.


É tempo de se chegar ao consenso, porém, o condicionamento dos
irmãos é maior e os aprisiona na veleidade dos seus costumes.
Em todas as sociedades o costume prevalece e, quando alguém quer
melhorar este hábito, mexendo nos seus costumes, estará "cutucan-
do onça com vara curta".
O ser humano tem grande facilidade em ficar no mesmo sentido,
parecendo-lhe haver somente mão única.
Todos os homens que velam pelo costume de uma sociedade, aca-
bam por encostar seus corpos na vadiagem condicionada.
Temos de fazer como a natureza, que sofre mudanças. Fazemos
parte dela, bem por isto, é saudável mudarmos de quando em vez.
Mudar parece produzir traumas, mas isto acontece por causa do
apego dissimulado que, existe somente nas coisas pobres dessa vida.
Tradução, compreensão, sabedoria e outros nomes, são valores
definidos. Caminhe por eles!
C.G.

CORDÃO

Tão simples é esta palavra, mas de utilidade extremada.


Cordão de ouro, cordão de prata e cordão de corda.
Com este, poderemos salvar vidas, talvez, usando-o para puxar
alguém que está pendurado no despenhadeiro.
Simples, mas de grande utilidade!
Este cordão vai muito além, pois, o cordão liga, como se fosse um
elo a ligar corrente, o nosso espírito ao nosso corpo, conhecido por
cordão de prata.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Cordão elétrico, quanta utilidade existe neste, poderíamos dele falar


por muitas horas a fio.
Cordão umbilical, que foi e, é o fio da meada, a ligação, mãe-filho,
em outras sílabas vida-vida.
Como esta pequena palavra, existem tantas, com funções importan-
tes.
Escolhemos cordão! Poderia ser ainda uma palavra "menor", tal-
vez, fé, amor ou quem sabe, Deus.
Nem sempre queremos notar nas infinitas utilidades de um pequeno
símbolo.
Pois, com um pé de frango, poderemos fazer um delicioso virado,
dependendo apenas, da nossa fome!
N.P.

MISSIONÁRIO DO BEM

Este missionário, é aquele que anda no caminho da tranquilidade,


mantendo-se sereno, sem opressão, no intuito de transmitir o bem
que sente, doando-se ao próximo.
Missão, palavra comum, mas muito importante. Nela está incubada
a fé.
Pois, se é missionário quando se crê nesta missão.
O missionário tem o instinto de sê-lo!
Uns sabem por revelação plasmada. Outros buscam informações,
através da prática de persistir. Porém, uns se apercebem nascer
cumprindo missões por pura intuição.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Todos teremos um dia de se aperceber das nossas obrigações e será


bem melhor não recalcitrarmos contra elas, pois, aumentarão as
nossas já normais tribulações evolutivas.
O missionário, não o será, sem o despojamento necessário, do tão
falado apego, que tanto embaralha os passos dos tolos.
Muitos ficam no meio do caminho, por abjurarem a voz do espírito,
menosprezando o seu chamamento e por estarem demasiadamente
ligados aos negócios da matéria.
Todos somos mensageiros em missões próprias.
Todos teremos de voltar aos nossos próprios serviços.
Não escaparemos a estes aprendizados, voltaremos aos mesmos
passos, quantas vezes forem necessárias.
Adiar a nossa missão é tropeçar e, trôpego trafegar na lentidão que
atrasa a evolução. G.

MOMENTO FELIZ

Neste momento eterno, estou feliz.


Encontro-me em diversão perenal!
O trabalho se eterniza no meu ser!
Estou trabalhando, então. sinto-me útil, pois, estas minhas pala-
vras, além de escritas numa simples folha de papel, também, estão
sendo gravadas no mundo etéreo de onde trago a verdade que, dei-
xa o agora. infinito.
Os que lerem minhas palavras, com certeza estarão me auxiliando
nesta minha missão, tanto os espíritos materializados, como os que
já deixaram a matéria.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Escritas existem para serem lidas, com a obrigação de serem enten-


didas, como um farol indicando o rumo da navegação aos navios.
São as escritas, que têm modificados os homens por muitas cente-
nas de anos.
Como sou mais um a trabalhar nas letras, para resgatar missões,
pelas quais todos nós passaremos por inúmeras maneiras, despen-
do os maiores esforços para ser digno de ir para planos menos den-
sos, porém, mais puros e verdadeiros.
Não são meras palavras de justificativas, não. São desabafos no
receituário das palavras, que na certa levantarão os ânimos dos
desanimados, que as lerão e retornarão aos seus serviços, porém,
com mais alegria e amor ao dom recebido.
Momento feliz é este, quando se tem consciência do trabalho se rea-
lizando, pois, quanto mais se trabalha, mais se ganha.
Esta felicidade relativa se intensificará à medida que nos forem
confiadas as tarefas mais sutis, que nos indicarão os progressos das
nossas almas.
Estou cheio de alegria e amor para dividir com todos.
G.

EIS, A MINHA MÃO

Mão trêmula, que parte para o afazer de bondade, no desejo de


transmitir mensagens, que possam ser agradáveis.
Eliminando a fadiga, dor e tudo mais que possa machucar a alma
de nosso irmão e irmã.
Assim espero continuar este trabalho, que sem dúvida, alertará os
desprecavidos, indicando-lhes o caminho da remissão.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na realidade, remissão é sinônimo de aprendizado.


É bom se observar, que na linha do Amor o maior aprendizado é a
caridade para com o próximo.
Esta caridade deve ser infinita no suporte tolerante, na paciência,
na dor, na fadiga e na doença.
Se, a sua missão é escrever. escreva!
É também, através das escritas, que virão os ensinamentos que
despertarão os que dormem o sono da inconsciência.
Aparentemente as pessoas erram sabendo do seu erro, mas ainda
lhes falta muita consciência!
Mostrando-lhes o caminho do bem-fazer, elas mesmas paulatina-
mente aprenderão!
Não desanime, tudo terá um fim para um novo começo!
Não capitule, deixe o medo que tanto impede a evolução!
Mil abraços!
G.

POR QUE, O SOFRER?

Geralmente quem está vivendo estes momentos na terra, chega a


esquecer o que vivenciou em vidas pregressas!
Daí, um pouco de sofrimento dará o tempero na sua evolução.
Esquece-se com muita facilidade os bens do presente, transforman-
do-os em sofrimentos passados.
Pensa-se, ser o mais infeliz dentre os mortais, mas não se olha, não
se vê o irmão infortunado, em sofrimento. nos umbrais, nos hospi-
tais e nas prisões.
Então. sofrer é um aviso para se continuar a missão de ser feliz.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Escolhendo-se a missão, é melhor cumpri-la, pois, não haverá volta.


Ela terá de ser concluída. Tem-se todo o tempo e espaço para cum-
prir a missão, pois, a pressa inexiste diante da eternidade.
Estas palavras são missionárias, por certo atingirão as mentes
necessitadas calando fundo nas suas sensibilidades.
Quantas escritas pornográficas são grafadas com rapidez nos li-
vros, revistas e jornais, para saciar a fome e sede de almas procu-
rando alento.
Enganam-se, porque estas palavras ilusórias vão se esmaecendo,
esvaindo-se e, os pobres insaciáveis retornarão rapidamente a cor-
rer atrás de suas ilusões.
Por isto tudo, convém alegrar-se, por se estar enxergando esta situ-
ação hilariante, porém necessária a estes nossos queridos irmãos!
Paz e amor!
G.P.

DIÁLOGO COM IRMÃ GERTRUDES

Vou falar e escrever, bem, tentarei descrever o que vivo nestes meus
dias, nas orlas dos mares de tranquilidade.
Transponha lentamente e relaxe, sem a mínima pressa, pois, assim
os detalhes fluirão dentro de grande acuidade.
"Quem é apressado, come cru"!
"Quem se estabana, sempre erra"!
Os "grandes" seres humanos foram e continuam sendo comedidos,
calmos, fontes de luz e paz!
Onde estou é muito bom, mas relativo.
Sabe por que, relativo?

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Porque já me mostraram lugares melhores!


Mas, apesar de estar conhecendo lugares melhores, quero esclare-
cer a muitos que, dentro de uma pequenina palavra, em todos os
idiomas terrenos, encontra-se o maior regozijo e felicidade da ver-
são Amor!
Onde me encontro é maravilhoso demais, indescritível. Volitamos
na maior serenidade, a nossa paz é imperiosa!
Mas, apesar da nossa distância, compadeço-me dos humanos, pois,
como disse o filósofo:
"Já fui demasiadamente humano"!
E tendo sido demasiadamente matéria densa, viscosa e pesada,
desejo aliviar esse peso que enfadonha a vocês, meus amados.
Sabem como?
Mostrando-lhes, que através da serenidade, se vocês viajarem den-
tro do amor, sentirão o que estou sentindo perenemente, obviamen-
te neste momento solene e grandioso.
Neste diálogo, que mais parece monólogo, me faz exortá-los para
que vocês atentem para estas explicações.
Diálogo. porque, enquanto você lê minhas mensagens, você formula
perguntas e consequentemente eu as respondo!
Respondo com o maior prazer, pois estas respostas estão inseridas
no Amor.
Desta forma cumpro minha missão para sentir a grandeza cósmica
de Deus, nosso Pai!
Viaje mentalmente, venha comigo!
Somos luzes, duas luzes e, voamos por lugares róseos, estamos ul-
trapassando o som e. as barreiras cósmicas se abrem, vemos mais

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A Enciclopédia do $uce$$o

luzes como nós. Elas nos transmitem muita alegria. Como já falei,
não dá para transmitir tais sentimentos.
Procure na meditação ir, viajando fora do seu corpo.
Com os exercícios da confiança e fé, alcançará este privilégio.
Você já deve ter ouvido:
"Quem procura, acha"!
"Quem busca, encontra"!
Creia, é muito importante confiar no que deseja. Sendo este desejo
para o bem, ótimo, mais uma vez repito: Você será um privilegiado,
apesar de todos nossos irmãos caminharem no mesmo sentido cós-
mico!
Não se esqueça desta nossa conversa.
Aguente firme, não desanime, tudo passará!
Espero que minha alegria em forma energética transborde o seu
coração!
G.

NEBULOSA

Sua situação está preta.? Como se diz por aí.


Você já teve mãe?
Já né, eu sabia!
Então. quer bem maior do que esse? Bem este, que chega conosco
nesta vida!
E, esta nossa mãe, geralmente tende a nos doar a sua própria vida.
Você chama este momento presente de nebuloso, mas estas nuvens
se dissiparão, para que você possa ver suas riquezas.

3096
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A Enciclopédia do $uce$$o

Seus bens são muitos. Desde a sua saúde até a inteligência e resig-
nação de conviver com a doença!
Tudo isto são bens que possui!
Portanto, deixe a tristeza, mantenha-se alegre e contagiará seus
irmãos sofredores que, vendo sua alegria sem causa, admirarão
esse seu gesto e sairão da sua presença mais encorajados a extirpar
nuvens que, tanto lhes cegam a visão.
Quer deixar de enxergar? Pois, cultive essas nuvens e estará im-
pregnada de dúvidas e incertezas!
Gosta de andar em trevas?
Afaste essas nebulosas do seu pensamento e passe a ver as maravi-
lhas da natureza.
Nesta franqueza direta não se melindre, use-a para reversão desse
processo!
Deixo aqui meu amor!
V.V.

DIAGNÓSTICO

Sabe o que deve fazer?


Visceralmente falando, sonde o seu âmago, veja onde se encontram
as afinidades das doenças cármicas sofridas.
Lá se encontram todos os males, que atrapalham seus passos e, se
suas vísceras foram atingidas e sente seus reflexos nas pernas, dê-se
por feliz. Você ainda tem vísceras e pernas.
E aquele que não as têm?
Eis, o grito de alerta!
Não convulsione, não dê espetáculos, poupe seus estardalhaços.

3097
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O tempo de trovejar em cima de nossas cabeças, não se faz a qual-


quer momento. Ele espera pacientemente para tomar drásticas
decisões.
A benevolência do Altíssimo é grande!
Quanta paciência, sendo que, qualquer abalo sísmico pode destruir
tudo e a todos.
No caminho tortuoso vai, pensando estar no correto.
Eis, o porquê da paciência.
Deus sempre está perdoando os ignorantes.
Venha sempre nessa inocência de quem não tem maldade, que esta-
remos a esperá-lo de braços abertos.
Grande bondade a todos.
Já fui um dos que, pensaram haver praticado o bem!
Dr. G. N.

"SER OU NÃO SER"?

Palmilhar nos mesmos passos dos nossos irmãos.


Para que haja virtude na nossa missão, temos de pisar sobre os
passos dos nossos queridos semelhantes.
Ora somos filósofos, ora religiosos, ora profissionais.
Tolerância e paciência, esta é a fórmula.
Se tratarmos com um atleta, basicamente teremos de ouvi-lo rela-
tando, mesmo que sutilmente, seus anseios atléticos.
Ao falarmos com um músico, tangerão os acordes musicais com
algumas batutas caindo pelo chão.
"Ser ou não ser, eis a questão".

3098
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Em nossa missão de pregar o amor, teremos de pertencer perspi-


cazmente à todas religiões, embora não nos afeiçoemos à nenhuma.
Temos de jogar xadrez sem nutrirmos nenhuma simpatia em de-
senvolver nossa capacidade psicomotora, psicossomática, etc.
Temos de nos fazer de fracos para com os fracos e forte para com os
fortes.
Somos médicos da alma e no entanto, temos de tocar sete instru-
mentos, quer sejam musicais ou cirúrgicos.
Pois, curar almas, traduz-se em manusear todos os instrumentos
possíveis, desde os científicos, bem como os das artes!
Ser ou não ser, apesar de Shakespeare. Queiramos ser!
Obrigado.
N.

PORTEIRO

Porte-se bem e, não se negará à própria entrada.


Entrada esta, para a estrada do conhecimento.
Maior é a sua consciência do que todos os erros que possa cometer.
Você sempre será o seu próprio porteiro, e, indo mais longe, a pró-
pria porta.
Não corra, apenas ande por esse caminho que você julga ser o seu.
Veja que, você é réu ou rei. Sempre será seu algoz ou seu libertador.
Não adiantará culpar a ninguém, você sentirá este fato na própria
pele.
Você faz o seu próprio peso. Quanto mais sutil, refinado e evolutivo
você for, mais leve será o seu peso.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Instigado para o bem ou para o mal, terá o livre-arbítrio para esco-


lher o que fazer. Portanto, deverá ter a consciência dessa escolha.
A melhor maneira de se escolher caminhos é aquela que possa pou-
par prejuízos alheios!
Se você se fizer de desentendido, sofrerá até que possa entender.
Se você for inteligente, pensará bem, analisando o bem que poderá
fazer aos seus irmãos!
Se você não entendeu, procure se virar para entender, pois, não
resta outro caminho a não ser o do saber que se tornará o da paz.
G.F.

QUEM TEM AUDIÇÃO, OUÇA!

Mais uma vez quero animá-la, reconfortá-la, porém, nossas vidas


são passagens pelo despenhadeiro da aflição. É melhor que seja
assim agora. neste momento, do que atrasar a sua capacidade de
aprendizado.
Pareço fria com meus sentimentos transmitidos em palavras, mas
quero que saiba você e todos os seus, que o chamamento vem, po-
rém, se não tirarem o véu que não os deixa enxergar, tudo terá de
recomeçar!
A você em especial peço, paciência. paciência e paciência!
Dirá que está exausta e até pensará em me criticar por estes meus
conselhos. Oxalá, reconsidere. reconhecendo a minha travessia por
esse desfiladeiro. E o que tive de enfrentar, sem ter como correr da
luta!
Portanto, coragem mulher e, diga isso ao seu homem, também!

3100
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Quanto a tudo o que deixei aí, espero que você ou vocês entendam a
que me refiro, pois, não me causa mais constrangimentos.
Todos passamos e num determinado momento fundimo-nos uns aos
outros, em nossos sofrimentos e alegrias.
Via, apenas com os meus olhos carnais!
Seria muito melhor como vejo agora de onde me encontro, e não
com olhos de mortal.
Portanto, quando se lembrarem de mim o façam com alegria, para
que possa me regozijar em vocês. Porque a sua alegria é a minha!
Deixe as pequenas preocupações.
Viva intensamente! Beijos.
L.

TUDO. É IMPOSSÍVEL!

Você quer tudo?


Espera tudo do seu semelhante?
Entenda que, ele vê as coisas de formas diferentes. Todos nós não
temos a mesma óptica dos fatos e principalmente dos sentimentos!
Deve respeitar as limitações do seu irmão, pois, somente assim,
vocês poderão conviver no amor e na paz!
Você já tem idade suficiente para entender, não somente idade, mas
também experiência de vida!
Os atos e fatos corriqueiros do nosso dia-a-dia, servem exatamente
como ensinamentos para que, possamos enxergar como essa vida é
ilusória e incompleta.
Você tem forte desejo de possuir coisas, (entenda-se por coisas, to-
dos os tipos de sentimentos). Porém, o seu semelhante não corres-

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A Enciclopédia do $uce$$o

ponde com aquilo que você espera. Pois, conforme-se, nesse seu
plano jamais conseguirá totalizar seus desejos!
Portanto, fica mais uma vez claro e evidente que, essa sua vida é
ilusória! Ela só deixará de ser se você usá-la para seu crescimento
maior, que transcende a matéria densa.
Meu querido irmão, sutilmente a sua pergunta está respondida!
Porém, ame, ame também, com o AMOR MAIOR!
Suporte, suporte o seu irmão para poder resgatar seu carma!
Neste momento, espero que você possa resgatar aquela paz verda-
deira e refinada, que anda querendo escapar pelos vãos dos seus
dedos. Segure-a, pois, somente esta realmente lhe interessa.
Não se abale por nada dessa vida, olhe para os planos maiores,
onde um dia irá viver.
Portanto, considere-se realmente biliardário, pois, poucos são dig-
nos de mensagens como esta, mesmo porque, não a entenderiam.
Pense sobre isto.
Que a paz invada a sua alma!
G.

SUTILEZA

Serei sutil ao extremo!


Minha filha entenda que, você é um ser que comunga com o livre-
arbítrio. E, assim sendo, logicamente é senhora dos seus pensamen-
tos, que se transformarão em atitudes.
A julgar pelos seus pensamentos, quero que preste bastante aten-
ção:

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O ser humano pensa e age desenfreadamente, eis o grande perigo!


Ele acaba por sair fora dos limites da sociedade. Ora por devaneio,
ora por displicência e ansiedade, mas mesmo usando de muitos
adjetivos ou substantivos ou seja lá o quê for, acaba por infligir as
leis humanas e naturais.
Portanto, veja para que suas amizades sejam as melhores possíveis.
De outra forma, lembre-se que é melhor sozinha do que mal acom-
panhada.
Veja em você um ser totalmente responsável pelas suas atitudes.
Você é uma identidade!
Todos somos um, porém, ninguém responderá por mim, a não ser
eu mesma.
São leis que regem nossas atitudes!
Cuide-se!
Com todas estas exortações, quero externar meu grande amor por
todos vocês, especialmente a você, querida filha.
M.L.

TEMPESTADE

Não sofram, pois, deixei de sofrer!


A tempestade já passou.
O sentimento de culpa, que porventura causei aos meus amados
filhos e esposo, também deve passar, por parte de todos vocês.
A vida de sofrimento não passa de ilusão, para que todos aprenda-
mos e depois de vivermos totalmente, entendamos o por quê da
labuta.
Ninguém sofre impunemente!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sofri e provoquei sofrimentos "involuntariamente" para que pudes-


se entender que, na realidade todos nós escolhemos nos alegrar ou
sofrer com todos os companheiros de vida em comum.
Porém, com isto tudo não quero eximir-me dos meus erros, não. se
errei foi por motivos óbvios de vidas pregressas, mas este assunto é
extenso, e, o deixarei para outra oportunidade.
Portanto, enquanto estive revestida de matéria, não pude perceber e
nem tampouco me aperfeiçoar neste sentido. Mas, agora sim, estou
ciente de que programamos nossas reencarnações e sem remorsos.
Pois, todos estamos inseridos no mesmo contexto!
Deu para vocês a quem tanto amo, sacar o que estou querendo lhes
dizer!
Sim!
Isto é muito bom, embora toda a sorte de dúvida possa permanecer
em suas mentes, estou transmitindo-lhes aquilo que conhecemos e
consideramos por, missão!
Espero a todos na paz e no amor Maior que é o de Deus.
Abraços e beijos sem o menor ressentimento, pois, já estive por aí e
agora tenho o "discernimento do que é relativo".
M.L.

REMINISCÊNCIA

Do pouco que sobrou, foi passado pela peneira e, aí sim, sobrou o


escolhido.
Bem-aventurança gloriosa, pois, este pouco se elevou a alguns de-
graus da evolução etérica.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Foram mandados para cumprir mandatos. Passaram pelos vales


íngremes, forrados de espinhos. Porém, juntos desses espinhos exis-
tiram as flores e seus perfumes.
A graça de todos eles, foi exatamente a parcimoniosa dificuldade.
Tiveram de conviver com os problemas, sem perderem de todo, o
bom-senso da alegria e do humor.
Quando vêm as lutas, todos terão de transpô-las sem maiores preo-
cupações.
A tribulação que assola esse planeta, se compara a uma enxurrada,
um aguaceiro, que às vezes danifica. Mas, depois da chuva e dos
possíveis estragos e sacrifícios, começa-se tudo novamente.
Como se fosse bebê que nasce e, logo começa a luta pela vida.
A suposta desgraça, que grassa seus dias, não passa de valorosa
bênção de lições e aprendizados, que lhes farão o maior bem.
As dificuldades aumentam para aumentar também a fé, pois, de
outra forma não precisariam delas.
Repouse sua cabeça no seu travesseiro recheado de paz, pois, nele
eximiu-se a vaidade.
Graça!
C.G.

POUCO IMPORTA!

Que importância tem em ser quem sou?


Quem sou. já foi há muito tempo!
Embaraço este assunto, porém, quem está à frente já esteve atrás e,
para alcançar a frente é mesmo que, estivesse parado!
O tempo somente existe na cabeça tacanha dos humanos!

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Complexidades eternas!
Portanto, temos de viver o eterno presente na mais pura alegria.
Pouco importa a minha importância!
O quê muito me importa é a simplicidade da vida, pois, quanto mais
importante for a minha personalidade, com certeza, será mais
complicada a sua subsistência.
Existe uma meta e pouco importa a mim os meios, pois, o que me
importa é atingi-la, contanto que estes meios não venham a preju-
dicar a minha evolução etérica!
Depois de ser admirado e amado, pode até ser muito bonito, mas o
tempo passará e virei a desaparecer sem que, quase ninguém colo-
que sentido.
Quantos homens que se diziam e se achavam importantes e, já se
foram como a fumaça, que se encorpa e depois se esvanece, tornan-
do-se nada!
Se tiver a humildade e a simplicidade no viver, jamais encontrará
um respeitado exército para guerrear contra você.
Você cortará o mal pela raiz, através da humildade.
Revista sua pele com a couraça da paz!
Muitos vivem sem saber onde estão vivendo e nem o por quê.
Pouco importa, todos seus bens serão como o protesto dos que cla-
mam pela justiça! G.

JEJUM

Nos distúrbios dos turbilhões das mentes insandescentes encontra-


se o mal dissimulado de bem!
Só podemos crer na ignorância de tais atitudes.

3106
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Crer na ignorância propriamente dita, não, crer que se faz maldade


por se ser profundamente ignorante.
Pois, é impossível conceber que, alguém em sã consciência aja fa-
zendo o mal sem esperar o retorno.
O maldoso não mede consequência por ser cego-ignorante, que não
vê o abismo que está criando para se precipitar nele.
Os ignorantes estão soltos, alegrando-se em suas maldades, como
se fossem imunes ao retorno dos seus atos.
Sofrerão ao aprenderem a entender o que foram; degradantes e
deletéricas criaturas. Elas não têm escrúpulos, nem tampouco sen-
timentos para saberem do que estamos falando.
São subjugadas somente aos seus ignorantes pensamentos-desejos,
fábricas de maldades.
A humanidade partilha dos maus ensejos da sua maioria e, por isto
o mundo é quase imundo!
O ser humano faz da sua liberdade o seu próprio presídio!
O abuso da liberdade traz consequência grave ao homem. Pode-se
ter uma mesa farta, bem como, se intoxicar com ela pela gula!
Assim procede essa liberdade nas mãos do tolo e, pode significar a
maior prisão, até a de ventre.
Somente não se prende às garras da liberdade, aquele que sabe
dosar com inteligência mediando o próprio equilíbrio.
Seja esperto, atente para estas singelas palavras!
Com todo o meu ser, amor e carinho!
Gb.

MORFINA DA DISTRAÇÃO

3107
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Essa morfina me amofina por transtornar gente fina, que diante da


luta se afina, tornando-se grossa!
Quantos distraídos e "entorpecidos" pelo comodismo de cultivar a
preguiça, tornam-se incautos irresponsáveis.
Quantos se fazem de desentendidos aos nossos clamores. Pobres
diabos "distraídos"! Enganam-se a si mesmos!
Que pena, pois, sofrerão por isto!
Numa sala de aula o professor esforça-se sobremaneira para ensi-
nar a seus alunos, mas dentre eles estão aqueles irresponsáveis que,
não prestam atenção às aulas, fazendo assim o mestre perder o seu
precioso tempo.
Eles se postam amorfos em suas distrações, como se fossem grandes
inteligências, dispensando ensinos.
Zumbis. eles são, mortos-vivos, paralíticos do saber!
Quando eles acordarem desse profundo sono em que se encontram,
emergirão sentindo o quanto foram tapados de sensibilidade e de
entendimento.
Soa e ressoa no ar os mais variados ensinamentos do bem. Este
reverberante som acústico se faz chegar a todos os ouvidos huma-
nos, mas eles botam tampões nos seus orifícios auriculares e, nunca
se esquecem dos tapa-olhos.
Às vezes vem a canseira de tanto contemplar a inabilidade e a es-
tagnação evolutiva dos nossos irmãos.
Mas, com paciência continuaremos a pregar no deserto, quiçá, al-
guém possa nos ouvir e venha juntar-se a nós. Oxalá, comeremos
gafanhotos e mel silvestre feitos à João Batista o precursor do Ma-
ravilhoso Messias.
Obrigado por nos ouvir!

3108
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

G.

NÓDOAS

Nódoas nos oásis da vida.


Dunas às enxurradas.
Areias quentes,
Ausentes.
Gentes atingidas,
Céus tingidos de azuis.
Desertos zunindos
Ventos de partículas
Desoxidando o nada.
Ausência,
Zurzir de açoites
Esperando soltíscios.
Toupeiras ocultas.
Noctívagos passeios
Em caçadas noturnas.
Vida imbuída,
Latente.
P.

ESTOU BEM!

Estou bem, um pouco saudoso, mas alegre por saber que vocês estão
se cuidando.

3109
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Observem bem. Reprimir-se só faz mal ao corpo e principalmente à


cabeça.
É importante saber que, reprimir não é antônimo de libertinagem.
É bom que se esclareça, é como se libertasse para os bons pensa-
mentos.
Como pode, alguém libertar-se, porém, depois de conhecer o cami-
nho da liberdade voltar-se para os seus antigos passos condutores à
prisão.
Não se necessita de muito esforço para se ajeitar no equilíbrio da
vida.
Vida atribuída para todos os mortais, mas têm os artistas da vida,
que fazem dela a arte de bem-viver.
O sofrimento nem sempre é duradouro, num dado momento ele se
abranda e cessa.
Estou bem, porque entendo que, nesta abnegação tenho de andar.
Deixei de prestar atenção nas minhas dores para socorrer meus
irmãos, por isto, não me sobra quase tempo para olhar as minhas
chagas.
"Deus dá o frio conforme o cobertor"!
Portanto, estou tendo um cobertor da mais pura relatividade dos
meus anseios.
Amo a todos.
Sou alguém que está bem, por estar aprendendo a enxergar o so-
frimento.
W.

JÁ TROQUEI A PILHA.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Estive exausto, exaurido pela luta que empreendi!


Ora bolas, se escolhi este empreendimento, pois, terei de executá-lo
com alegria.
Muitas pessoas falam impropérios, maldizendo a sorte, pobres cria-
turas, mal sabem que escolheram para si seus tormentos, como a
melhor maneira de aprender.
Eu já troquei a pilha, estou renovado.
Sabe o que fiz e, constantemente faço?
Quando tenho oportunidade, me aquieto e relaxo ao invés de maldi-
zer a sorte.
Começo abrandar o modo de pensar, encarando as palavras em
seus diferentes aspectos, por exemplo, trocando tribulação por pro-
blema.
Questão de hábito, pois, qualquer de nós poderá sentir prazer nos
estudos matemáticos de resolver problemas.
Problemas andam juntos com soluções.
Resolver problemas pode dar muito prazer.
Num tabuleiro de xadrez, dois enxadristas se divertem nas resolu-
ções de problemas.
De fronte à tela do computador está o jovem, não só resolvendo
problemas, bem como, procurando-os incansavelmente.
Já troquei a pilha!!
Tomei um fôlego, estou pronto para mais resoluções.
Peço para você leitor, pilhas novas, de preferência as importadas do
cosmo infinito, ou dos céus. se preferir.
G.

DIÁLOGO COM CARLINHOS

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

- Peça Carlinhos. quem sabe se poderei ajudá-lo.


- Já está me ajudando, necessito me desabafar, mas ainda não me
foi possível, tendo que, não havia encontrado alguém que se dispu-
sesse a me ouvir e escrever.
Nestas poucas linhas já me sinto num grande alívio, aproveitando
para alertá-lo a continuar neste seu ministério de escrevente.
Você não pode avaliar o bem que está nos patrocinando.
Os mortais que se julgam sabedores do além, acham que a nós tudo
é possível. Mas, a legislação divina nos uniu, fazendo-nos dependen-
tes uns dos outros na escala espiritual.
Como a matéria depende da mente, assim muitos desencarnados
depende dos encarnados e, vice-versa para as respectivas evolu-
ções.
Veja que pronunciamento, porém, há aqueles que atingiram graus
mais elevados e, que estão tratando com seus irmãos em geral, em
seus graus correspondentes de evolução.
Portanto, se nos parece que, jamais nos livraremos dos nossos ir-
mãos.
O pedido é, indubitavelmente a ajuda mútua!
Os bons pensamentos prestam ajuda pelo caminho invisível, porém,
é a forma mais poderosa e sutil de se atingir o alvo.
Mentalizando o bem, seus fluídos viajarão pelo ar atmosférico irra-
diando no satélite divino-Mestre, atingindo nossos irmãos em seus
telefones celulares-corações. Exemplificando: Mentes ou corações,
dependendo do nosso entendimento, são receptáculos das gloriosas
e verdadeiras mensagens alentadoras.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Portanto, peço encarecidamente, nunca negue ajuda aos pensamen-


tos que o perturbam. Seja um vigilante alerta para a voz do espírito
desesperado, principalmente porque, já conseguiu este discernimen-
to.
Estou muito feliz e quero dividir esta felicidade!
C.G.

TIRANIA

Não vai manchar seu nome pela vingança, vai?


A dor do desejo de vingar é dor muito doída!
Essa doida dor, irascível manifestação, fará com que você alimente
o ódio e, que você se torne um tirano. Esquecerá da lei do perdão e
terá maior trabalho ainda.
Os planos de existências são regidos por leis naturais a eles. E, como
em todos eles existem seus componentes, que são muitos espíritos,
você terá muitos problemas se não souber traduzir suas leis e, esta-
rá recalcitrando contra seus aguilhões. Estará remando contra a
maré.
Quando lhe fizerem o mal, não pague com a tirania, mesmo que
tenha poder para isso.
Quantos déspotas e tiranos passaram aí pelos seus caminhos ao
decorrer de centenas de milhares de anos.
E, onde estão eles?
Cadê seus poderes?
Muitos deles foram vilipendiados por traidores que em muitas vezes
foram seus fiéis confidentes.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Nessas horas de abnegação é melhor suportar como o mais humilde


servo, embora, sendo um grande senhor!
Não sofra mais ainda, juntando sua dor ao seu orgulho. Aliás, esta
palavra orgulho deverá ser extirpada, banida da sua mente! Ela
nunca deverá existir no coração do sábio, pois, ela é a extensão da
tirania.
Aturdido nas suas provações você não consegue perdoar, sempre
está pronto para revidar, não entendendo que, somente fará au-
mentar o seu sofrimento.
Não seja sádico e, muito menos. masoquista.
Apenas.AME!
G.

VIAGEM CÓSMICA

Viajando pelas estrelas, vi uma delas se encolher até virar-se pelo


avesso. Até se transformar num enorme túnel.
Então comecei a compreender que todas as vidas morrem. Nestas
mortes surgem outras vidas!
Percebi também que neste túnel houveram modificações radicais,
parecendo-me que a vida provém do vácuo, ou seja: do nada.
Por certo a vida provém da luz!
Como de fato, muitos sábios antigos viajaram em projeções astrais,
tais como fiz. E chegaram à conclusões muito mais enfáticas que eu,
um simples discípulo.
Há muito tempo se diz que "a luz é vida"!
Quantos mestres universais já repetiram este provérbio, através
das filosofias e religiões?

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Em liberdade volitei muito rapidamente pelas galáxias e o que pre-


senciei foi muitos meteoritos, porém, inter-galáxias vivenciei coisas
do arco-da-velha.
Mundos e submundos que, somente poderemos conhecê-los em ou-
tras dimensões. Em dimensões possíveis através do pensamento
bioplasmático.
A muitos não são dados a conhecer esta forma de comunicação pa-
ra que não se apercebam da tal diferença, pois, eles estão ainda por
merecê-la.
Esta diferença poderá interferir em seus aperfeiçoamentos nessa
vida terrena.
Guardem bem esta frase: Um dia a ciência da terra se manifestará
pelo espírito!
Saudações cósmicas.
N.C.

VOCÊ É MAIS FORTE DO QUE PENSA!

Essas suas dores são passageiras, por mais agudas ou crônicas que
possam parecer.
Nada como um dia após o outro.
Você sofre, pois, esse planeta está aí para suas provações. Essas
provas são inexoráveis.
Anime-se irmanado ao sofrimento do seu próximo!
Reconhecemos a sua aflição, mas são apenas dores de parto.
A cada prova, nasce de você um filho do amor.
Você já pariu a abnegação?
Ou, talvez. a paciência?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ou quem sabe. o filho mais bem dotado, cujo nome é: AMOR?


Milhões de pessoas parturientes, semelhantes a você, estão parindo.
Alguns procuram amenizar seus partos envolvendo-se com os bar-
bitúricos da impaciência e do medo. Porém, seus filhos se chama-
rão: Engodo ou Mentira, bem como tantos outros nomes.
Estamos assistindo a sua dor, não como meros espectadores e sim,
como assistentes. Tanto isto é verdade que, partilhamos dela atra-
vés de mensagens como estas e, também de outras maneiras.
Tenha paciência, pois, logo que a tempestade passar, terá ânimo
redobrado, como o próprio parto já realizado.
Seja forte, não desanime, pois, estaremos por perto para lhe dar as
mãos.
Fé nosso irmão, fé, esta é necessária!
Viva pela Fé!
Tenha muita paz!
T.V.

À ESPERA DE RECOMPENSA

Será que. não se é possível fazer alguma ação, sem se esperar re-
compensa?
Por que esse mundo tem de ser assim?
A vida ideal para o ser humano é calcada no trabalho. Este que
produz riquezas.
Mas, os homens sendo insaciáveis, começam a agir animalescamen-
te por causa da dita riqueza.
Pois, então. que ajam nestes limites desmedidos, deixando um tanto
a desejar aos seus próprios irmãos.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Será que ecce homo não sabe temperar seus ideais?


Todo ser humano têm necessidades básicas, até mesmo para se
guardar riquezas que, se façam necessárias para a sua sobrevivên-
cia.
Eles estão sempre a espera de recompensas!
Eles querem atingir o poder para receber a recompensa do status e
da riqueza e muito mais o da suposta glória.
É bem difícil para muitos que, mesmo em estado lastimável de sua
saúde física não querem reconhecer a sua fragilidade humana.
Muitos passam por estes processos, porém, persistem em seus an-
seios de continuarem importantes e com esse vício e obsessão conti-
nuam além-túmulo nesses sonhos de ilusão.
Pensem nisto tudo, antes que entardeça.
Amor e compreensão a todos.
G.

PARA OS MÉDIUNS

Os espíritos são como pessoas, lá com seus vários sentimentos!


Quando você irmão, começa a se desenvolver, terá de não se ame-
drontar. E sim, simplesmente continuar em suas experiências.
Se você deu abertura aos irmãos desencarnados, eles o procurarão
com veemência.
Assuma sua posição, porque, eles agora o esperam e eles são legi-
ões.
Você adoece e se atrapalha todo, por estar em desequilíbrio psicobi-
ológico alimentando esperança aos seus irmãos desencarnados.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Muitos irmãos, que cultivaram o orgulho e outros sentimentos, en-


xergam em você, uma tábua de salvação. Escute-os ensine-os e
principalmente aprenda!
Desenvolva seus dotes, assim haverá um desenvolvimento geral.
Logo virá a recompensa.
T.A.

PARA-MÉDIUNS

Muitos dos nossos irmãos, neste trabalho que, não deixa nada a
desejar para a mediunidade em geral. Todos são obreiros media-
nímicos e, estão nesta seara, mas poucos entendem ou veem este
fato.
Tantos não enxergam, e muito menos desconfiam e também, não
deduzem nada a este respeito. Somente o tempo conjugado ao esfor-
ço de muitos médiuns missionários poderão despertá-los às mudan-
ças de mentes distraídas às mentes conscientes.
Mais um, que se digna à mediunidade. Desculpem a arrogância
desta frase.
F.

RELÓGIO.

Tic-tac, tic-tac.
Neste angustioso compasso e, com tempo de contemplar o passar
das horas, contemplo!
Você está sabendo ler horas?
Ou tem hora em que, fica meio perdido, como eu?

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A Enciclopédia do $uce$$o

As horas passam juntamente com meus angustiantes problemas.


Problemas. porque tenho tempo para prestar atenção em seu tic-
tac, tornando-os muito angustiantes.
Algumas madrugadas a mim me são despertadas pelo relógio natu-
ral do sol, acompanhado de despertadores com nomes como, Corru-
íra ou Papa-capim.
Este despertar na janela do meu quarto, justamente o de dormir,
com marcas excêntricas como a de Colibri, com seus descompassa-
dos trinados estranhos, em contraste com a sua beleza visual. E,
tantos outros sibilar estranho de raiar o dia.
Tic-tac. Gotejando em meu cérebro. Quero confessar em desabafos
doentios, que as vezes fico desesperado por não me sintonizar com
esses sons maravilhosos, feito ao compasso de manjolo a bater,
justamente na intenção de nos distrair e jamais de nos irritar.
O tic-tac do meu coração cardíaco, também me apavora quando
das suas arritmias!
O tic-tac é o som da vida, é a quebra do sigilo silencioso, é a batida
do coração e, mede a nossa febre como um termômetro.
Tic-tac, é o marca-passos do silêncio visual, marca-dia, marca-
hora, marca-lua, marca-sol, marca-rumo e rumoreja nos marcos
do silêncio visual da nossa bússula-vida!
O relógio, sendo primitivo ou ultramoderno, igualmente marcam os
segredos que temos de guardar na produção de paz. Se despertar-
mos nossos cronômetros mentais secretos, então falaremos e provo-
caremos contendas.
Preferimos o tic-tac do amor, dentro da sonoridade da paz!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Resumindo, a irritabilidade está no estertor da nossa tranquilidade,


por não sabermos organizar os sons, que na sua maioria são mui
belos!
Este mote já deu tema de grande erudição musical.
J.T.

NA AFLIÇÃO

Parece-nos jocoso querer evitar o sofrimento em um plano como


esse. terreno.
Ao se alcançar o entendimento de que o sofrimento não existe em
sua totalidade imaginada. Estarão os homens em estágios bem evo-
luídos, talvez em espíritos, em planos refinados, que somente pela
conscientização dos seus afazeres, possam executar tarefas de ale-
gria e prazer. Pois, procurarão o prazer nestes trabalhos para que
possam se desvencilhar do sofrimento.
Sempre se sofre quando toma-se caminhos errados e, ninguém em
sã consciência erraria por estradas desconhecidas.
Sofre-se então. por ignorância ou pela falta de visão e, somente com
o passar do tempo é que se vai ganhando conhecimento.
Todos esses fatos ocorrem corriqueiramente nas vidas humanas,
para se aprender sobre os valores da paciência, do sofrimento, da
honestidade, enfim, das necessidades das coisas da matéria até se
atingir o desapego.
Mesmo quando se atinge este equilíbrio, existirão algumas recaídas
até se chegar ao estágio de consciência quase plena, onde pode-se
dominar o pensamento.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Dominar pensamento é o estágio onde se domina nossos irmãos


espirituais que, se antagonizam com os nossos bons ideais.
Nessa terra usa-se a arma do amor para esses entraves. E, nesses
reveses vence, somente. o velho amor.
Somente depois que se aprende a lutar nessas guerras, hasteando a
bandeira da paz, que a muitos olhos é a bandeira da covardia. Po-
rém, o sábio permanece com esta bandeira eternamente hasteada,
mesmo em tempo de paz.
"Quando um não quer, dois não brigam!"
Eis, um refrão em desuso, porém, da mais pura verdade para se
evitar aflições.
Às vezes briga-se consigo mesmo.
Sabe por quê?
Porque no planeta terra, condicionados. condicionam pessoas em
geral a brigarem entre si. Esta atitude condicionante torna-se vício
de cegos de espíritos! Pois, eles têm somente os bens dessa vida para
se apoiarem ilusoriamente!
Esses bens materiais são destrutíveis em suas formas plasmadas e,
bem por isto, sofrem aflições.
A vida é bem mais simples para o justo, para o bom e para o sim-
plista de entendimento.
Só pensando e agindo assim deixa-se a aflição!
Abraços com carinho!
G.

O FALSO AMOR. EM FEITIO DE "AMIZADE".

A falsa amizade, no enlevo de se tornar igual.

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Você se exemplifica no seu amigo, que se suicida lentamente.


- Está sempre querendo imitá-lo!
- Você nunca pensou nesse estranho fascínio?
- Você tem família e se dispõe a deixar tudo para ir atrás do seu
amigo ou amiga, seguindo um exemplo mórbido e macabro.
- Por quê?
- Já pensou em procurar a paz?
Essa sua inquietude se faz por parte de entidades encarnadas e de-
sencarnadas.
Você naturalmente já ouviu falar na palavra energia e suas infini-
tas utilidades, pois, existem energias negativas e positivas.
As entidades que desencarnaram usam ambas as energias depen-
dendo de suas evoluções.
Todos os mortais são acompanhados de espíritos, que os rodeiam
no afã de ajudar ou sugar suas energias.
Por exemplo, se o seu amigo já se desencarnou, sendo que, este pode
ter sido seu irmão, seu pai, ou seja lá quem for. E, quanto mais ín-
timo foi o seu relacionamento com tal pessoa e, se você não se evolu-
iu com bons pensamentos, então. na maior sutileza de ordem espiri-
tual, ela virá para abusar dos vícios em que era viciada, usando o
seu corpo e a sua mente.
Pelo menos de uma coisa você tem se apercebido nos último dias.
"Dos impulsos, que quer destrui-lo!"
Se você pensar em suicídio. querendo se livrar dos seus problemas,
pois, saiba, será muito pior. Terá de reencarnar quase que imedia-
tamente para sofrer em dobro o que já está sofrendo!
Apegue-se com Deus, confie nele, ele tem grande poder para sanar o
seu problema.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Olhe sempre para os exemplos de pessoas que também sofrem e,


muitas. com certeza, muito mais que você!
- Incluindo-me a você, digo-lhe:
Portanto, levante sua cabeça e endireite suas veredas tomando o
caminho da paz, consciente de que, essa nossa vida é passageira e,
não devemos levar conosco as mazelas da responsabilidade dos
nossos vícios.
Se gostarmos muito de alguma maldade, voltaremos em espírito,
após nossa morte, para vampirizarmos energias relativas a essa
maldade, através dos encarnados.
Fato que acontecerá com os bons desejos em forma de ajuda, sa-
cramentada no amor.
O amor é o sentimento mais puro que se conhece nessa terra de
violência, cujo plano não passa de uma escola para o aprendizado.
Então, agora que você se esclareceu, preste muita atenção nas suas
"amizades" que, estão levando-o para o abismo. Dê um basta nessa
falsidade toda. Descarte esse que se diz seu amigo.
Trate-o com educação e amor, porém, descarte-o pe-
remptoriamente!
Volte-se aos seus, amando-os ardentemente e terá força suficiente
para deixar todas as vicissitudes da maldade humana!
Confie naqueles que o amam, que notoriamente são seus irmãos e
mãe!
Velaremos e pediremos em nome do AMOR maior, para que, esse
seu parente, que não poderia deixar de ser o mais próximo possível..
o deixe em paz!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Meu nome é Getúlio e, dispensarei maiores detalhes no cumprimen-


to do meu dever em lhe transmitir mensagens. Espero ansiosamente
que esta possa lhe aliviar as dores!
Com muito amor e paz!
G.

VOCÊ. O EMISSÁRIO!

Você é possuidor do maior de todos os dons, o de pensar!


Na emissão dos bons pensamentos, torne-se O Emissário do Bem.
Se possível, não se deixe possuir pelos pensamentos baixos, sendo
fato notório que, eles atingirão mentes incautas, desprecavidas da
malícia da bondade.
Malícia da bondade. é muito bom se comunicar com frases audíveis
aos entendimentos comuns. Pois, a emissão de frases feitas e bati-
das já não chamam a atenção.
De qualquer forma, ninguém escapa aos pensamentos! Na emissão
desta grandiosa e prodigiosa força, que nos faz emitir apologias
verdadeiras sobre ela, firma-se a grande realidade dos nossos atos,
que culminam no bem ou no mal.
Às vezes pensamos pensar com pensamentos próprios, porém, nem
sempre isto é verdadeiro.
Malgrado esforço, constantemente há expressões soltas, volitando e
impregnando nosso ar atmosférico, que nos atingem o pensamento
desvirtuando nossas boas intenções.
Cuidado com os emissores de idéias constantes, que convulsionam o
ato de fazer o bem, pois, lutam aguerridamente concorrendo para a
consumação de ações belicosas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Emissores-beligerantes, possuidores de desejos degradantes que,


produzem energias, substâncias "vitamínicas" da maldade humana.
Entidades-pensamentos, forças que alcançam os displicentes, os
infelizes ociosos de pensamentos. Inocentes na preguiça de se aper-
ceber o bem, portanto, somente alcançando pensamentos pútridos
de fazer maldades e que inexoravelmente lhes retornarão.
Emissores-masoquistas. Tudo do que plantarem, colherão!
Você é emissor-constante de pensamentos saudáveis. É água crista-
lina, incansável e, gotejada sobre emissores-pedras e nessa enfática
teimosia irá furá-las!
Suas emissões de pensamentos quase puros, emitidos às mentes-
emissoras preparadas, no sortilégio de prestar auxílio, pois, você
ganhou na sorte grande!
Seja:
Emissor de paciência, pois, sofrerá muito menos!
Emissor de sacerdócio, pois, estará mostrando o caminho da paci-
ência!
Emissor de amor, pois, estará entregando-se a Deus!
Emissor de entrega, pois, estará apregoando o despojamento!
Emissor de paz, pois, estará exortando todos os demais ensinamen-
tos, através do pensamento-desejo!
Emitir pensamento é muito fácil, quase que independe de esforço.
Todo ser humano pensa, pensa e pensa! A todo o instante ele só faz
isto, mesmo estando em profundo sono, realmente é um eterno pen-
sar, que nos aprisiona ao seu implacável julgamento!
Não há Deus e nem qualquer outro ser, que possa nos julgar mais
que os nossos próprios pensamentos. Daí se dizer que. somos os
nossos próprios pretores.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não podemos jamais nos esquecer que, o Criador na sua infinita


misericórdia nos deu, além do pensamento-emissor, o livre-arbítrio,
cuja liberdade nos faz seus prisioneiros!
Pensa-se inconscientemente e pensa-se com consciência, somos ge-
radores de emitir idéias.
Quando todos nós, sem distinção, conseguirmos controlar tais emis-
sões, chegaremos ao mais alto estágio de consciência!
Vale a pena investir tudo o que se possui, neste processo de mentali-
zação.
Você pode ter consciência eclética, versátil, criadora ou até mesmo
caótica, contanto, que seja inclinada para o Bem!
Pensar no bem, já é por si só a grande sabedoria de se Ser.
A você meu bom amado emissor-pensante, desejamos os melhores
pensamentos possíveis, plasmados na mais pura realidade. Nesta
nossa Mente, que é o nosso mais nobre apanágio!
Com muito amor e paz!
G.

MISCELÂNEA

Os pensamentos confusos estão por aí, pregando peças nos homens


de bens.
Por que tanta confusão?
O ser humano é insaciável, nada pode satisfazê-lo.
Por vezes se tem de tudo, não tendo nada.
Quando homem: Com bela e honesta esposa, deixa-a em troca de
alguma prostituta qualquer, às vezes feia e sem aparência, apesar
de. estes atributos terem pouca importância, sendo que, o que real-

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A Enciclopédia do $uce$$o

mente importa é a insensatez de se ser humano em sua insaciável


ânsia e de seus mórbidos e libidinosos desejos.
Quando ser humano em geral: Está-se achando sempre que: "a
galinha do vizinho é mais gorda e vistosa".
O tempo passa rapidamente e este ser humano continua dando tudo
pelos seus desejos.
Já velho e consumado ele está sempre pensando em poder e glória.
Às vezes posta-se como grande otimista, no leito de morte dizendo-
se esperançoso, como se esta vida lhe fosse a única.
Engodo danado, ilusões, pois, não conforma-se em se conscientizar
que tudo tem um fim.
Na sua mente confusa, perdidamente procura alívio no nada.
Pois, moribundo, o quê poder-lhe-á servir de alento?
Somente a alma poderá lhe sugerir bonanças verdadeiras.
Mas, sua mente o confunde, estando toda baralhada e, deixando o
nosso irmão atabalhoado em suas ações. Ações que somente passam
pelos seus cauterizados sentidos!
A maioria não quer crer que passará.
Que pena!
Já passou tantas vezes!
Essa gente tem muito para aprender.
Espero por você, maioria!
G.

AUSCULTAR O ÂMAGO!

Ei irmão, quando estiver alheio, concentre-se no seu interior. Vá


buscar lá no fundo d‟alma e, achará infinitas e belas riquezas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Até aquelas lembranças insignificantes, mas cheias de inocência e


alegria da sua infância, quando sonhava em crescer e ser alguém,
supostamente importante na sua cabeça infantil.
Vá buscar ensinamentos que esqueceu e que desprezou no seu cami-
nhar pelas estradas da vida. Portanto, se prestar atenção verá que,
grandes lições que aprendeu estão esquecidas nas profundezas dos
seus registros mnemônicos.
Estas lições poderão ajudá-lo e então, agradecerá pela sua sorte de
ser possuidor de uma caixa registradora que não o deixará na mão.
Nunca, jamais, este seu subconsciente o abandonará, pois, é o seu
amigo inseparável, porém, muito introspectivo, só se apresentando
quando sua necessidade se fizer premente.
Faça como o médico, que ausculta seu paciente, até achá-lo, como se
perseguisse a própria enfermidade.
Examine-se, nunca pare com esse exercício de buscar a você mesmo.
Dentro de você existe sabedoria em abundância, porém, latente,
bastando tão somente a sua procura incessante.
Você pode chamar esse seu dote de inspiração, esforço, eu interior
ou outro nome qualquer, nada disto tem importância. O importante
é que você o possui!
Em chamando-o de Deus, anjo, espírito, pensamento, etc. Indireta-
mente configura-se que você crê que, Eles estão em você, sendo que,
esta é a sua maior atitude, crer.
Este dom, todos traremos pelas vidas em que passarmos, aliás, este
aprendizado nos faz habitar este e outros mundos, justamente para
podermos acumular e usar conhecimentos que vão se aflorando
paulatinamente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Consulte seu âmago, somente ele poderá ajudá-lo em situações em


que ninguém poderá intervir, ele faz parte de você e está categori-
camente a seu serviço.
G.

DISPOSIÇÃO

A disposição está nimbada de fé!


Todo ser humano deve à disposição o fato de se viver bem, de acor-
do com os moldes normais, ou seja: Viver sem atritos, buscando o
caminho inteligente, no equilíbrio da modéstia e honestidade.
Aquele e aquela que se dispõem a viver sem maiores detalhes aca-
bam por simplificar suas filosofias de vidas na certeza de se encon-
trarem felizes.
Felicidade. é uma palavra maneira, intercambiável e adaptável e,
bem por isto, tem este maravilhoso nome.
Sonhar é extremamente prazeroso, sinônimo de ser feliz. Você
quando criança possui a felicidade de sonhar com brinquedos de
"pequena importância". Enquanto jovem. está feliz em suas "ïlusões
amorosas". Já o velho poderá estar enlevado ao feliz sonho da ludo-
terapia, retroagindo de certa forma à sua infância.
Para cada faixa etária existe uma espécie de disposição que, ampa-
rada na inocência ou na malícia, marca época de cada felicidade.
A felicidade permeia sonhos e consequentemente se faz presente à
disposição para se alcançar metas.
A disposição se faz necessária para se transpor barreiras e se repete
para se continuar transpondo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A incansável busca da felicidade é a grande criadora da disposição,


sendo a mola propulsora da evolucão. Ela está na modernidade do
planeta, onde cria-se dentro da ciência o conforto da vida.
Dentro em breve o homem, nesta disposição melhorará o seu pa-
drão de vida, deixando de entesourar dinheiro para viver simples-
mente valorizando a vida.
Esta é a disposição da nossa visão em Deus.
Pe. C.C.

JÁ ESTÁ NA HORA DE CRESCER!

Você já está se apercebendo que, essa vida é mais complicada do


que imaginava, pois, saiba: todos nós passamos por processos se-
melhantes para que cheguemos ao conhecimento.
Todos queremos a tal felicidade, porém, o que não entendemos é,
que a felicidade do nosso semelhante não é exatamente a nossa.
Pois, cada um de nós nos sentimos felizes à nossa maneira.
Será muito importante a cada um, o respeito pela liberdade de pen-
samento do seu irmão!
Temos de ceder às vezes contristados pela nossa teimosia que, nos
impele às mais infantis atitudes, achando-nos sempre donos da
verdade, aliás, nossas verdades!
Mas, será que nossos parceiros de vida em comum não têm as suas
verdades, também?
Você não deve-se mirar nos seus colegas, copiando-lhes atitudes,
eles não passam de pobres mortais como todos os demais seres hu-
manos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não faça acepção de pessoas, porém, seja criteriosa com suas ami-
zades, despache as menos convenientes.
"Amizade", nem sempre se traduz em amizade!
Continue a procura do bem, dentro do equilíbrio, nunca desanime
em cumprir suas tarefas, jamais terá o "privilégio"de se livrar de-
las, ninguém terá!
Console-se com a simplicidade de vida, pois, a grande paz está no
nosso interior e, se você pensa que está fora de você, está enganada.
A beleza e a formosura da matéria a cada segundo desvanece, é só
compará-la aos idosos ou doentios que a cercam.
Ame a todos sem exceção, pois, essa é a melhor maneira de se en-
contrar a paz, mesmo porque a tal felicidade é imaginação de nos-
sas cabeças. Estamos sempre querendo que esta felicidade seja exa-
tamente igual a que "imaginamos", mas esquecemos que na reali-
dade nem sequer sabemos imaginá-la.
É bom que fique claro, somente seremos um pouco felizes quando
tivermos o grande prazer de ver o nosso próximo, feliz!
Seja feliz.
G.

POR QUE A INSEGURANÇA?

Confie mais, "confie no seu taco", como se diz ao jogador.


Essa vida não passa de um jogo, pois, jogue com honestidade, ga-
nhe esse jogo, se for o caso, porém, honestamente, esse jogo não
aceita blefes. Se blefar e ganhar o jogo, pagará por essa sua atitude.
Você está no caminho certo, mas deixe as preocupações, confie mais
nas pessoas, de outra maneira estará sofrendo sem necessidade.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Por que antecipa o futuro, não sabe que nem um dos mortais pode
afirmar categoricamente o que estará fazendo no próximo segundo
de vida?
Você é muito jovem e por isso se preocupa com os dias atuais e futu-
ros, mas nunca deve torcer os fatos, ou seja, querer por querer, que
se faça o que você pensa ser o correto, deixe acontecer normalmen-
te.
Nunca se esqueça de amar a todos, sem nenhuma ponta de ranço ou
qualquer outro sentimento, pois, todos somos passíveis de tais pen-
samentos.
Nunca se esqueça da autenticidade da verdade!
G.

LÁGRIMAS DE DEUS.

Conta-nos a história de um ultrapassado planeta, cujos habitantes


foram intransigentes e rancorosos e em desequilíbrio com o seu
ecossistema.
Este povo prevaricou tanto, que até Deus chorou!
Deus em sua complacência amorável chorou tanto que, num lapso
de descuido acabou por inundar este planeta com suas lágrimas.
Mas, entre aqueles prevaricadores houve um homem muito esperto,
que não praticava o tal delito e pensava como os futurólogos, que
vaticinaram os acontecimentos. Este homem chamava-se Noé.
Por certo. as maldades daqueles dias foram de tamanha grandeza
que, a ira de Deus foi maior ainda e, suas lágrimas, inundaram a
Terra.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Um tempo após tal acontecido, um grande homem chamado Jesus,


chorou ao ressuscitar um outro chamado Lázaro, de tão compade-
cido que ficou com a sua morte.
Deus também, chorou ao ressuscitar Noé, sua família e demais cria-
turas, somente para a preservação, nesta ressurreição antecipada!
Portanto, por todos os ângulos em que se olhe vê-se rapidamente
soluções de amor aos homens que, na sua ingratidão provoca plan-
tos.
Obsidiada anda a humanidade, escrava dos seus desejos. Na luta
por coisas grandiosas encontra-se ela desorientada, perdida nos
seus devaneios e deixando para trás seus princípios religiosos, estes
que realmente ressoou aos quatro cantos da terra, liderados por
mártires do bem.
Nota-se que, poucas pessoas trilharam a senda do amor, apesar de
tantas religiões admoestando sobre este grande bem universal.
Então. Deus chorou!
Clamemos pelo amor, para que Ele não tenha de chorar novamente.
E.T.

PEDRA

Pedra pedreira, planeta empedernido!


Pederneira de provações para aprovar nossas pobres almas.
A evolução nos leva ao encontro com as pedras, pois, elas existem
exatamente para nos amolecer o duro coração.
Não é mole não, depararmos com elas, pois, estão em toda a parte.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Muitas vezes elas são bem animadas, chocando-se com nossas cabe-
ças ou corpos, atiradas com grande volúpia sobre nós, pobres alu-
nos no burilamento e na lapidação dos nossos atos.
Pedras brutas, que se transformam em raras relíquias de belezas.
O caminho é pedregoso, mas grandes seres humanos nos deixaram
exemplos de como carregá-las aos laboratórios de análises, onde
detectaremos o seu valor de pedras preciosas ou não.
No atelier do artista-escultor, também, lá elas se encontram trans-
formando-se em obras de arte.
Rochas extraídas de rochedos eternos, representação do trabalho.
Qualquer trabalho poderá ser refratário como o granito, porém,
dependendo de como se trabalha.
Para que se tenha uma obra de arte de fino gosto e refinado aspec-
to, necessita-se de muitas e fortíssimas pancadas, revestidas de
muita paciência, até se colimar na suavidade quase perfeita da ró-
sea e pálida tez da jovem, também, conhecida por donzela.
Grande planeta girando feito pedra bruta e não tendo quase nada
de abrasivo para lapidá-lo, a não ser alguns corpúsculos meteóri-
cos.
Que pena!
Esta enorme pedra, ou seja. apenas mais um grão de areia dentro
da sua própria galáxia, tendo de se burilar ao sabor de ínfimas
partículas, porém, ao transcorrer de milênios se tornará jóia rara
juntamente com seus habitantes.
Z.

ESPINHOS

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A Enciclopédia do $uce$$o

Por quê?
Por que, ainda persiste a mentira no caminho da verdade?
Estamos sempre lutando para a permanência do bom costume,
quando. de repente, não mais que de repente, somos atocaiados pelo
engodo da mentira.
O mal que tanto queremos evitar, estamos a praticá-lo "involunta-
riamente".
Sentinelas é o que deveríamos ser, lutando e muito, na permanência
desta vigília constante, para não sermos tomados de surpresas.
A vaidade é muito oportunista e não perde tempo.
A jactância nos embaralha a mente e a visão, colocando-nos no
estrelismo da evidência autoritária.
Anulamo-nos diante de nós mesmos, pelo nosso egoísmo-
egocêntrico e que não raramente, insistimos em dizer que se trata
de modéstia e desvencilhamento.
Hipócritas cegos é o que somos, porque ainda não deixamos o far-
do, este peso que tanto nos maltrata.
Para falarmos o português claro, burros é o que somos todos!
Vulneráveis às pobres almas atrasadas que, em suas "sabedori-
as"nos induzem a segui-las, pelos seus caminhos esburacados, mui-
tas vezes, tirando-nos do asfalto em que palmilhamos.
E nesta cegueira toda configura-se claramente a nossa burrice e,
por ela seremos espoliados.
Estamos ouvindo e vendo toda a sorte de exemplos, que esta vida
nos oferece e persistimos nos erros a nós exemplificados.
Bem, deixemos por um período de tempo, por mais pequeno que
seja, a nossa ignorância!
Paz e alegria aos nossos leitores.

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S.S.

TUDO É LUCRO

Já está se apercebendo que, para você, daqui para frente tudo é


realmente lucro?
Sim!
Ótimo!
Nada mais tem a perder, não me refiro de maneira pejorativa ou
jocosa, pela sua idade e experiência, não estou brincando, muito
pelo contrário, falo muito sério.
Sabe o por quê deste papo?
Porque, meu caro, você verdadeiramente está se encontrando, e
assim sendo, está se desfazendo das vaidades, que geralmente pro-
vocam o medo.
Medo de que, e por quê?
Na vida nada deixa de ser transitório, nada nos pertence definiti-
vamente, posto que, estamos constantemente legando bens e per-
tences a todos que se fizerem herdeiros de fato e de direito.
Neste despojamento será mais sábio, pelo "desapego" dos bens, da-
quilo que considera bens.
A adversidade da vida nos é inerente a todos, é o processo purifica-
dor que devemos encarar com a maior simplicidade possível, pois,
no ato da paciência estaremos testemunhando outros coitados, des-
providos desta riqueza interiorizada em nosso âmago.
Ao se dedicar de corpo e alma à paciência e tolerância, estará sem
dúvida adquirindo a paz, creia-me, pois, já estive por aí trilhando

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A Enciclopédia do $uce$$o

os seus caminhos e, muito aprendi depois de longos percursos e


percalços dessa vida.
Você deve agir como um atleta que já está alcançando a sua classi-
ficação.
Com mais alguma dedicação estará quase imperturbável, porém,
não ficará livre dos assédios. E, nesses assédios é que, deverá pre-
servar a tranquilidade, como um rochedo inabalável.
Quando estiver pronto, viverá em planos paralelos quase que cons-
tantemente.
Então. entenderá que o "sofrimento" não passa de pura ilusão!
Dirijo-lhe estas palavras, por missão, esperando firmemente serem
ouvidas, para não me frustrar a alma, pois, ao ouvi-las seriamente,
estarei rejubilando-me na paz do nosso Criador.
R.

TERNURA

Continue terna e humilde, sempre perdoando os pobres de espírito.


Esses pobres de espírito, realmente são pobres de visão perceptiva.
Creia que são, porque eles não enxergam literalmente, pois, em seu
orgulho jamais cometeriam atos tão triviais e banais. Se eles vissem
realmente que tropeçam em mesquinharias, você acha mesmo que
eles cometeriam atos tão baixos, feito à crianças?
Assim pode ser o seu amigo, seu chefe, seu patrão, seu irmão, e
qualquer um de nós.
Quando erramos, geralmente na nossa ignorância achamos estar
certos e não há quem nos prove o contrário, por este pequeno deta-
lhe é que existem os sábios de bom-senso.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Suportar com amor, quase que desconhecendo o fato ocorrido, mas


sempre atenta para as ocorrências, como quem não quer nada,
porém, interessada no aprimoramento do seu semelhante.
É triste, mas é verdade, precisa-se bater muito na mesma tecla, até
vencer pela persistência do saturamento.
Como Deus é paciente conosco, pois, nós pobres ignorantes, temos
de suportar outros ignorantes, imaginemos o Todo-Poderoso.
Coloque-se no lugar do seu semelhante, tenha a oportunidade de
analisar seus problemas e verá que, na realidade todos os seus "de-
feitos" são defeitos na sua visão.
As famílias pensam diferentemente uma das outras, o patriarca e a
matriarca poderão gostar muito de frequentar cultos religiosos e,
outros. salões de bailes, etc.
Os membros destas famílias terão de pensar de maneiras diferentes
e deverão ser respeitados.
Com ternura, será mais fácil suportar os ideais alheios!
Com muita ternura a você minha querida irmã.
G.

MOTIM

Os amotinados nem sempre são idealistas, às vezes são necessitados


de afeto ou até mesmo de alimento.
"O fogo põe a lebre a caminho".
"A ocasião faz o ladrão". Jargão que nem sempre procede de ma-
neira coerente com a honestidade, porém, é fato irrefutável.
Os amotinados espirituais, aqueles que somente conseguem ver o
seu mundo, embora, sempre ouçam que existem mundos melhores e

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mais evoluídos. Esses amotinados, são como os apaixonados, que


somente enxergam virtudes em seus parceiros.
A paciência deve imperar nas nossas posturas diante de tantos con-
trastes, sendo que, nem sempre vemos com a capacidade dos nossos
irmãos.
O tempo é o senhor de todos os fatos, um dia chegará em que todos
os aprendizados se completarão, onde veremos o quanto fomos
imbecis.
Imbecis, porque, estivemos então a criticar nossos irmãos, porém,
somente agora estamos vendo os nossos erros.
No erro há somente a ignorância, e obviamente a cegueira, daí o
motivo de perdoar e suportar os que são "inocentes".
A intolerância é realmente muito exacerbada aí nesse plano de mor-
tais, pelo simples motivo, dos valores de cada mortal.
Parece-lhe impossível postar-se como um simples ser, como simples
lhe é a natureza.
A sua falha está na análise que faz de tudo, somente olhando o efei-
to.
E. a causa?
Pois, se é tão exigente e minucioso, por que não analisa a causa?
Você pensa somente nos seus sofrimentos, mas esquece-se das cau-
sas que os provocaram.
Às vezes bebe-se em demasia e sofre-se as dores pela bebedeira.
O mesmo acontecendo com o tabagismo!
E, os pensamentos desconexos, fora de propósito ético, que em lai-
vos deixa-se escorrer sutilmente e que causam efeitos negativos aos
incautos?

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Nos mais ínfimos pensamentos, também reside a divindade, por isto


jamais os desprezemos, pois, eles inexoravelmente transformar-se-
ão em atos e fatos, causas e efeitos.
S. S.

A MATEMÁTICA

Esta é a chamada Ciência Exata, pois, fórmulas e mais fórmulas, se


devem a ela no emprego de outras ciências, a exemplo da química,
física, etc.
É muito auxiliadora na engenharia-mecânica, arquitetônica e ou-
tras, porém, não consegue auxiliar por muito espaço o homem em
si, na sua vida emocional, onde nem sempre dois mais dois são qua-
tro. E, na hora do raciocínio lógico do homem perturbado pelas
lutas diárias, em seus negócios matemáticos e financeiros, onde ele
tem de insistir em dois mais dois, mas suas finanças não chegam a
bater exatamente, pois, endividado perde o controle calculista em
que vaticinou um deslumbrante futuro, mas o seu castelo des-
moronou.
A vida é realmente inexata, não existe ciência exata que possa fazer
dela aquilo que o homem imagina para o futuro.
Os instrumentos cirúrgicos e computadorizados dos cientistas e que
são construídos com a mais exata matemática possível, falham e
falham feio, nada podendo fazer diante da velha e mais estudada
das situações imposta pela natureza ao homem. a morte.
Portanto, esta ciência ainda é considerada verdadeira, somente
porque os homens ainda estão nesta dimensão terrena e euclidiana,
posto que, ainda não conhecem os valores de outras dimensões.

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Dimensões, onde dois mais dois são sete ou outro número qualquer,
porém, explicáveis do ponto de vista do entendimento do homem,
agora novo homem com outros conhecimentos.
Então, podemos ver quão curta é esta ciência específica, levando
nossa mente a conhecimentos finitos e mensuráveis da óptica e ótica
do ser humano atual.
Como aprender está no infinito, ciências como esta realmente tor-
na-se banalizada, pelos aprendizados ocultos. Estes aprendizados
são para poucos iniciados e que conseguem ver o que está por trás
do véu, que nos puseram a vendar nossa visão de pobres mortais.
Temos muitos nobeis e suas ciências destrutivas em fabricações
belicosas. "Belos prêmios e belas ciências".
Não desfazemos nos benefícios úteis das ciências, que muito contri-
buíram para a evolução e, no auxílio da raça humana. Porém, não
devemos esquecer que, "Entre o céu e a terra existem muito mais do
que imagina nossa vã ciência filosófica".
G.

QUANDO PENSAMOS

Quantas vezes pensamos agir certo, porém, com algum tempo "per-
dido", percebemos que estamos somente aprendendo em mutável
direcionamento.
Conforme o momento, tiramos conclusões de situações adversas.
Ora, pensamos numa situação provocada pela mente do nosso mais
íntimo irmão e no nosso entendimento vemos aquilo erroneamente,
entendendo que aquele caminho tomado por ele não seria o mesmo
nosso.

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Estamos de certa forma errados, pensemos. se todas as pessoas


tomassem uma mesma estrada a qual achássemos a mais suave e
correta, naturalmente a humanidade não caberia numa só estrada.
Não haveria tanto lugar num mesmo aprisco para tantas ovelhas.
Podemos até vislumbrar melhor que os outros, porém, cada um terá
de trilhar o seu próprio caminho.
Quando se é filho-criança o pai faz a devida orientação que lhe pa-
rece melhor, mas chega a hora em que a criança deixa de sê-la e
passa a ter vida própria e toma caminhos que o pai já não pode
mais interferir.
Então. a melhor coisa que temos a fazer é, olhar pela visão dos nos-
sos amados semelhantes, e desejarmos a ele a grande felicidade de
caminhar com seus próprios pés.
Às vezes é doído e desconfortável a separação dos nossos caminhos,
porém, será inexorável.
O filho terá de deixar os braços afáveis da sua mamãe e ir para
outros rumos em sua vida e este apego absolutamente normal faz
ambos sofrerem, mas é assim a vida.
A separação, mesmo que provisória é triste, mas sejamos fortes,
suportemos este fato.
Esta vida é de luta, muita luta, posto que, nela estão contidas tribu-
lações, doenças e mortes.
Então quando vemos os caminhos dos nossos semelhantes, devemos
ficar esperando nele a plena felicidade condutora ao bem.
J.

MAIS UMA HISTÓRIA

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Na vida relatada do homem estão infinitas histórias. Mas, os ho-


mens existem justamente para que hajam histórias e que aparente-
mente se repetem feito à novelas televisivas.
É uma repetição " ímpar ", aparentemente, pois, todas elas são ali-
mentos para nossas almas, sendo que, de certa maneira elas nos
inspiram a tomar atitudes diante dos fatos da nossa vida.
Peguemos exemplos clássicos das nossas literaturas, como os bíbli-
cos, a exemplo de Jó, segundo as Sagradas Escrituras, este homem
passou por tantas provas e manteve-se intacto em sua honestidade,
hombridade e porque não ressaltarmos a humildade.
Certa vez, sua esposa disse-lhe: Amaldiçoa o teu Deus e morre!
Frase esta, dita talvez, pelo grande desespero que aquele servo de
Deus estava passando, privações de todos os tipos, tais como, doen-
ça, morte de seus filhos, e outras mais. No entanto, jamais perdeu
sua postura, no que teria até este direito, pois, o próprio mestre
Jesus, quando pendurado no madeiro, exclamou: Pai meu, Pai meu,
por que me desamparastes?
Pois, se a nossa história for menos triste, somos também, com toda
humildade, mais fracos e podemos até cometer alguma lamúria, no
que, perante nossa debilidade seremos perdoados. Porém, se tiver-
mos forças para honrar nossas provas através da paciência e to-
lerância, então. muito melhor!
Eis a história de uma velho ranzinza, Pedro o apóstolo que cometeu
alguns deslizes, mas tinha lá suas qualidades.
Na história da humanidade temos muitos exemplos de fatos aconte-
cidos que servem para exemplificar a maneira de nossa conduta.
Quantas histórias, quantas novelas, os repórteres cismaram em
dizer que os seus serviços são os de reportagens, mas na realidade

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não passam também de novelas, nos exortando diariamente com


exemplos dos quais devemos tirar todo o proveito possível.
São fatos e atos dos seres humanos, cheios de rótulos colocados nos
catálogos da vida.
A nossa vida é uma novela!
G.

MEDITAÇÃO

Este estado de espírito, abençoado, deveria estar mais acentuado ao


conceito humano. Vocês humanos, se subjugam às situações mais
tristes possíveis e desprezam a quietude da meditação.
Meditação esta, capaz de refazer suas forças energéticas.
Antes de falarmos de meditação, falemos um pouco de energias.
A energia vibracional "oculta ", somente percebida por quem é do
ramo e com muitas horas de voos livres, ou seja, quem pratica cons-
tantemente a meditação e que a faz com a maior serenidade, igual-
mente a quem arfa o ar que respira, concentrando-se nesta medita-
ção com certo esforço. Então este, sim, tem uma consciência da me-
ditação.
Muito se tem falado e escrito sobre tal assunto místico, porém, se
tem feito em prol do exibicionismo, a exemplo de alguns faquires
hindus, com suas prodigiosas forças cheias de mistérios.
Mas, nos é conveniente pensar no amor e na paz verdadeira que
através dela podemos transmitir aos nossos irmãos que nos seus
desesperos precisam tanto desses conhecimentos.

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Sente-se relaxadamente, ou mesmo em pé, procure soltar-se com a


maior naturalidade, como se fosse um religioso fatalista, que nas
horas mais amargas entrega-se ao seu Deus.
Entregue-se, porém, com a sua autocrítica bem viva, para que esta
entrega seja consciente, e passará a tomar iniciativas e atitudes
corretas, posto que, estará mais alerta e solerte em suas práticas no
uso do bom-senso.
Com certeza a alegria do equilíbrio tomará conta do seu ser, terá o
grande prazer de viver, de trabalhar e produzir com esmero.
Falamos de bom-senso, e desta forma chegará a vislumbrar seus
dias cheios de sucessos, não aquele sucesso incutido, que seus seme-
lhantes costumam fazer para se assenhorarem das mentes através
de lavagens cerebrais, que produzem riquezas a si através dos ou-
tros.
Com paz, estará a enxergar claramente pelo juízo que fará de cada
situação que se lhe apresente.
Eis a meditação a esperá-lo, nela conseguirá ver além do véu dos
homens comuns, estará usando mais do primeiro décimo mental na
resolução dos seus problemas.
Essa vida é exatamente de aprendizado e com certeza quem for
mais calmo, aprenderá mais rápido e melhor!
Boas meditações.
G.

CARA DE PAU

Você quer vencer?


Sim!

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Comece pensando no valor existente no seu corpo, sua beleza, sua


timidez, sua inteligência, sua moda, seu estilo, etc.
Todos esses fatores são perturbadores do seu sucesso.
Sua autocrítica é muito grande e não deixa você dominar um dote
que está incubado dentro de si.
Estes quesitos todos, trazem prejuízos a você.
Você pensa na sua "patética figura", no seu sapato, na sua roupa,
no seu carro, e outros apetrechos de uso pessoal e por isto vai pa-
rando, deixando para amanhã o seu sucesso, pois, este termo: "Ca-
ra De Pau", é muito reles. nem pensar!
Pois, não seja "Cara De Pau", seja quem sabe. "Sem Vergonha", ou
"Comunicativo", "Extrovertido", "Bem-Sucedido", "Inteligente" ou
"Corajoso", mas seja!
O que falta para você é, Ser!
Seja!
Você tem vergonha?
De quê?
Vergonha de alguns boçais humanos e mortais que, esquecem com
facilidade dos acontecimentos?
Que bobagem, ninguém é melhor que você!
Pensando alegre e sem medo, poderá transitar por qualquer lugar e
com o maior sucesso.
Não fique angustiado pelo sucesso, apenas, tome atitudes e espere,
que ele virá!
Somente um porém, espero que quando esse sucesso vier, você possa
dormir sossegado!
Sucesso "Cara De Pau"!
Você merece!

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G.

LENHADOR

Logo de manhã, bem cedo, levanta-se este herói das matas.


Temido pelas árvores, pois, já está tão conhecido que, todas elas já
percebem a sua aproximação.
Muitas delas estão preparada para serem ceifadas, entendem per-
feitamente que nasceram para este fim.
Existem outras que, tremem na sua presença, não tiveram o tempo
suficiente para esta aceitação.
Queremos esclarecer que, este senhor de mãos calejadas. tem famí-
lia, e depois, na sua infantil inocência, nem sequer sabendo pensar
sob este ponto de vista, que referencia a vida das plantas. Ele sim-
plesmente pensa na vida dos seus filhos e, entre o seu pensado filho
e a impensada árvore, naturalmente optará pelo seu rebento.
É mais um herói entre os trabalhadores heróis, como aquele carro-
ceiro que usa o seu animal sob o jugo de suas ordens.
E, sabe por quê?
Porque também, tem filhos!
O ilustre e letrado liberal subjuga seus ouvintes ganhando o seu
dinheiro.
Sabe o por quê?
Porque tem filhos!
O esperto negociante, também tem filhos.
Qualquer um de nós tem filhos, pois, qualquer amigo a quem pos-
samos lhe desejar o bem, será o nosso filho.

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Para o artista que cria uma obra de arte, simplesmente cria um


filho, bem como o escritor compara o seu livro, também a um filho.
Mas, não é nada igual àquele que foi parido literalmente, este mexe
realmente com a sobrevivência, por ter ele saído da nossas entra-
nhas, com certeza cortaremos qualquer carvalho para lhe poupar a
vida.
O lenhador faz tudo pelo seu querido filho, a sua razão de viver,
derruba enormes carnaubeiras ou outras tantas, com tantos belos
nomes, tais como, Jatobá, etc.
Assim vive o homem, em sua sobrevivência, indo à luta por qual-
quer profissão que lhe traga o sustento.
Bem, já falamos tanto de lenha que, cansou-nos este machado, que
também, obterá a sua indulgência, pois, somos todos da mesma
cepa.
Boas ceifas de madeiras nobres a todos os lenhadores, porém, cons-
cientizem-se da necessidade protetora do nosso ecossistema.
Tudo que fizerem façam com amor paternal, pois, todos somos fi-
lhos da mãe natureza!
G.

CONFORMISMO

Não deverá estar conformado, pois, o local em que você se encontra


é simplesmente campo de batalha.
Você não consegue ver isto?
Estamos falando de batalha!

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Não se iluda, você de uma maneira ou de outra, terá de lutar, a vida


e suas tribulações se apresentam para os vivos, e você terá de en-
frentá-las!
Se você se entregar a ociosidade, pensará estar ocioso, pois, passa-
rá a lutar consigo mesmo e estará a sentir o peso da covardia, pois,
quando se luta consigo mesmo, esta luta torna-se muito maior, sen-
do uma batalha transformada em guerra.
Terá de usar baioneta em seu próprio corpo!
Já ouviu falar em loucura?
Claro que já!
Pois, quando se acovarda, luta-se consigo mesmo em forma de lou-
cura.
Esta é uma enfermidade que muitos a possuem, porém, julgam-se
sábios em suas próprias insanidades.
Muitos homens mutilaram e mesmo extirparam vidas da face da
terra, e ao milhões, através desta enfermidade, pois, foram loucos e
jactanciosos, considerando-se verdadeiros deuses, que comanda-
vam a todos os seres debaixo do sol. Mandavam matar, torturar
seus próprios irmãos, para se firmarem como deuses que se faziam
ser.
Pobres coitados, que se apoderavam das almas desvalidas, indefe-
sas e delas faziam as maiores humilhações e indignidades humanas.
Estes coitados, por certo pagarão por isto e o preço será de grande
dor. Sofrerão não pelo castigo, mas simplesmente receberão o que
praticaram.
Não poderá haver maior sofrimento, quando paga-se uma divida
cármica e com consciência.

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Esta consciência dói e muito, pois, martiriza o então algoz, que ago-
ra procura a remissão dos seus atos e fatos praticados nesse mundo
conturbado e de aperfeiçoamento.
Assim, considere-se feliz, por estar lendo estas palavras que o exor-
ta a sair desse comodismo, sendo que, como exemplo você tem mui-
tos irmãos esmaecidos pelas doenças e em contrapartida você está
em situação bem melhor que a deles, então saia para a luta do dia-
a-dia, sempre agradecendo a tudo e a todos. G.
PARA SE TER CORAGEM, NECESSITA-SE DE AMOR
A maior virtude dos homens e mulheres, que vivem nesse mundo,
com certeza é o Amor!
Você deve ser um guerreiro, daqueles aguerridos, lutador de verda-
de.
Aquele que luta usando de forças maldosas, esses idiotas não sabem
lutar.
Queremos ver aquele que luta com o auxílio do Amor, aquele que se
incorpora neste dom divino, que abjura-se a si mesmo em prol da
justiça e da causa da maioria.
Você por certo usa o bom-senso, a ética e outros predicados que são
acessórios do Amor.
Você é verdadeiramente aquele que veio para lutar e vencer os gri-
lhões do mal.
Com todos esses recursos, que estão calcados no bem, antes de mais
nada, você, nosso protagonista, posto que, estamos escrevendo para
a sua leitura, é um corajoso!
Para que se perca o medo, necessita-se do Amor!
Você é amante, pois então, também é valente, sendo que, está dis-
posto a lutar consigo mesmo, doando-se ao próximo.

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Quando for ofendido e espezinhado pelo seu irmão e não revidar


tais ofensas, saiba, estará ficando bom, na arte bélica contra o mal.
Seja beligerante do Amor, parecem contrastantes estas palavras,
porém, essa vida é realmente belicosa, pois, terá de lutar contra os
seus impulsos e sofrerá por isto, até que atinja um estágio de gran-
de evolução, mas poderá não estar mais por aí.
Você é bondoso para com o seu semelhante, mas ele não lhe retribu-
irá, mesmo porque se você for realmente caridoso, jamais esperará
qualquer apoio, pois, estará preparado quase que somente para dar
e, não receber.
Terá de concordar com a tese óbvia da luta interior, quando alguém
lhe atribuir calúnias e até mesmo algum tipo de agressão física e,
você adoentado, ter a devida paciência de não revidar. Ah. então
começou a perder o medo, pois, aprendeu a lutar com o principal
inimigo, que é você mesmo.
Se prestar atenção, verá que o seu inimigo tem menos culpa que
você, tendo que, você teve e tem o livre-arbítrio de escolher o seu
caminho, mesmo pelo motivo de estar imbuído na prática do bem.
Não ter medo é ter sabedoria, já que tem ciência da sua morte e, que
esta é inevitável.
Então, por que ter medo?
Você é realmente imortal na sua essência!
Você pensa que a sua essência não representa nada pelo padrão de
condicionamento humano em que vive, mas chegará a hora em que
poderá viver esta consciência e se despojará da grande ilusão da
matéria e consequentemente sofrerá bem menos.
Sofrimento é sinônimo de medo!

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Quem ama e deixa de ter medo o faz com sabedoria da consciência


cósmica universal!
A dor sempre está presente em varias formas e intensidades.
Porém, sempre existirão os anestésicos naturais, os consoladores
irmãos lhe trarão alívios para o seu sofrimento.
Não sofra do medo, estará sempre acompanhado de alguém que o
ajudará.
Aceite ajuda, não seja ignorante e orgulhoso, pois, quem o estiver
ajudando estará ajudando a si próprio, como você o faz.
É muito feio e pernicioso ser hipócrita, querendo ser ímpar nas suas
atitudes, seja bom, mas não impeça que o seu irmão também o seja.
Se quiser ser melhor que o seu semelhante no tocante a bondade, já
deixou de amar e estará com medo de ser sobrepujado por alguém
em quem viu e criou a concorrência.
Crie o Amor e estará criando a coragem para lutar contra seus
maiores inimigos, que podemos enumerá-los: ódio, concupiscência,
irá, hipocrisia, concorrência, orgulho, etc.
Estes vícios poderão ser aprendidos com os pais, irmãos, amigos e
inimigos, dentro de uma sociedade megalomaníaca e cheia de mo-
nopólio, escravizando uns aos outros.
Os homens costumam ver essa vida como se fosse a única.
Quanta cegueira é, não sentir e ver seus mais íntimos parentes que
esvanecem e morrem constantemente, e continuam a não perceber
que essa vida é efêmera.
Por que tanta valorização à vida?
Esse zelo pela matéria, mata, extirpa, sangra, adoece, e faz dos se-
res humanos um enorme recipiente de ignorância onde cultivam a
burrice.

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Quando alguém tem boa visão e não enxerga, só pode mesmo ser
por muita ignorância.
O tempo é muito rápido e o homem na sua incessante luta por fazer
dessa terra o eterno paraíso através dos seus "bens", pratica a au-
todestruição, envelhecendo e adoecendo e em seguida morrendo,
deixando seus castelos com muito apego que o fará sofrer ainda
mais.
É o guerreiro do medo, que luta muito mais que você praticante do
amor e da caridade, que luta apenas com o seu interior.
Está de parabéns, persevere e verá que, desvencilhado do medo,
receberá o seu quinhão por ter lutado honestamente dentro do con-
ceito astral.
Conceito astral, porque não diz respeito a legislação humana com
tantas leis para governar ninguém.
Os habitantes desse mundo são sempre induzidos sutilmente por
forças ocultas e pensam ser seus próprios pensamentos que os diri-
gem.
Terremotos, maremotos totalmente incontroláveis, eles chamam de
forças da natureza, sem se aperceberem que essa natureza também
lhes comanda as ordens.
Cegamente se gabam, batendo em seus peitos dizendo-se fazedores
de alguma coisa.
Pobres escravos inconscientes, que fazem aquilo que lhes ordenam e
nem percebem que estão sendo usados.
É assim também no reino animal e vegetal, somente amando é que
se despoja, notando toda essa sutileza.
Seja sutil, amando com sabedoria.
E que lhe reste como consolo a Paz Maior que deriva do Amor!

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G.

MAIS UM ANJO COLORIDO

Distraidamente volitava, gravitacionando defronte de uma caixa


televisiva, dessas modernas e em cores.
Quando, num profundo descuido, me vi preso em atenção, ali esta-
va, bem à minha frente um anjo colorido com sua verborragia dis-
simulada e, falava de crianças abandonadas.
Fez ele uma apologia enorme em "prol"das ditas crianças faveladas,
fazendo menção ao seu semelhante ser humano, acusando-o de o-
missão.
Eles, seus telespectadores, choravam emocionadamente, mas conti-
nuam sentados em suas confortáveis poltronas até este exato mo-
mento e, tomam suas bebidas calmantes, chamadas de alcoólicas.
Em sua conversa displicente o apresentador, que pouco importa o
seu sexo, já que anjo não o possui, ainda mais, em se tratando de
anjo em cores e, com seus trajes cintilantes, hipnoticamente ludibri-
ava seus adeptos.
Aquele "Ser Maravilhoso" falando amistosamente fazia questão que
se apresentasse em sua platéia, algumas garotas que chorassem
copiosamente diante de tão irradiante "Deus" e com tamanha bon-
dade, pois, falava de criancinhas abandonadas em caixas de sapa-
tos e ao relento do tempo cruel.
Apenas palavras de apresentador, pois, tomei cautela, antes de
prescrever estes verdadeiros relatos, volatilizei-me até essa majes-
tade e, fiz questão de perder meu tempo em análise superficial.

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Estive nesse programa e presenciei os bastidores e também, vi que


este "anjo" se travestia rapidamente para empolgar cada vez mais
sua platéia de milhões de pessoas.
E, este continuou a falar das crianças e disse fazê-lo sem nenhuma
culpa, pois, entendia muito do que falava.
Falou emocionadamente e continuou o seu trabalho.
No camarim vi, que distratava alguém, que era mais um dos seus
serviçais.
Ao término do seu trabalho, dirigiu-se a alguns lugares pouco inte-
ressantes, mas que lhe traziam enormes prazeres.
Logo após o seu trajeto prazeroso, dirigiu-se ao seu automóvel,
luxuoso e importado com grande soma de dinheiro.
Ironicamente pensei:
Onde iria o "deus humano"?
Iria agora visitar seus favelados e lhes levaria parte dos seus bens
em doação caritativa?
Foi para sua mansão num bairro nobre da cidade, toda fortificada
com segurança particular.
O anjo deitou-se. dormiu angelicamente e sonhou com seus projetos
faraônicos.
Fui ter com ele em seus sonhos e ele a mim me falou:
-Sou bondoso, trato dos pobres, falo a respeito deles e muitas pesso-
as me ouvem no tocante ao seu auxílio!
Fiquei pasmo e conjeturei comigo mesmo sobre sua cegueira. quan-
ta hipocrisia.
Resolvi então analisar um pouco mais os homens que fazem uso
desse aparelho invasor de domicílio, que também se presta às coisas
boas.

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Notei que seus usuários também gostam de se enganar, pois, a-


cham-se igualmente bondosos e caridosos com suas lágrimas a ro-
lar pelas faces, talvez inconscientemente penalizados de si próprios,
pois, são extremamente solitários. Cuja solidão indica a poluição de
suas "verdades".
Encontrei nesta mesma atitude. sacerdotes, políticos, pastores, ato-
res, cantores, músicos, atletas e tantos outros "deuses" idolatrados
pelo povo.
E muitos, quase sem exceção, falavam e pregavam o amor ao pró-
ximo, porém, não estavam dispostos a dividirem seus bens com as
crianças desamparadas.
Acabei percebendo que, eles nos seus engodos falavam de si mes-
mos, pois, sentiam-se incomodados com tal situação que, colocaria
suas vidas e a dos seus familiares em risco, pois, essas miseráveis
crianças, além, de paupérrimas, um dia poderiam transformar-se
em ladras e assassinas.
E, nas suas hipócritas maneiras de serem, não percebem que o pla-
neta está dessa forma por eles agirem ignominiosamente, pois,
transitam legalmente praticando crimes da impunidade, protegidos
pelos seus colarinhos brancos e blindados contra qualquer espécie
de projétil justiceiro.
Mas, não isentamos ninguém, pois, todos os homens e mulheres são
seres humanos para terem a oportunidade de resgate cármico, a-
través dessa vida de matéria.
Já estive in loco e, nessa mesma situação, por isso não tenho a pre-
tensão de colocar sob-júdice nenhum dos meus irmãos, mesmo esses
"anjos-humanos", apenas sinto pena das suas vaidades, pois, com
certeza lhes proporcionarão mais dores.

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A vaidade dói, pois, quando se julga ser alguém de valor, esquece-se


de que, se é mortal e perecível.
O engodo é tanto que, traz a cegueira ao ser humano desprecavido
e, este passa a sofrer por desejar o infinito, comportando-se como
um deus da matéria.
Uns são tratados como reis.
Majestade do povo, pelo simples motivo de se ter um sistema pode-
roso que se escora nessas "majestades", feito a um Rasputin domi-
nando seu Czar.
Quiçá, essas majestades entendam claramente o que realmente são
e, façam suas jogadas como convém ao seu time, considerando-se
realmente mais um simples jogador dessa vida.
Os que se apresentam em evidência, são criaturas passíveis de todas
as vicissitudes da vida, como qualquer favelado.
O que faço neste momento é passar meu tempo rindo das nossas
bobagens, pois, quantas atitudes infantis trazemos conosco, como
somos ignorantes perto da realidade cósmica.
Um pouco de reconhecimento e de humildade não nos farão nenhum
mal!
Aquele que puder sair do seu enganoso mundo. saia!
Saibam todos que, existem infinidades de mundos interiorizados em
cada um de nós. G.

CREIA NA SUA VERDADE!

A nós nos foi ensinado conduta de vida calcada numa verdade ple-
na.

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É somente notarmos nos costumes dos povos, seus tabus verdadei-


ros, suas leis regendo pessoas.
Condicionamento humano, tendo que, o ser humano é atraído pelo
igual.
Esta é uma lei inexorável e cósmica para se pertencer a uma comu-
nidade de humanos.
E, realmente não se quer deixar costumes e quando alguém o faz, é
radicalmente discriminado pelo seu clã.
Quantas leis e religiões com suas ideologias, quantas filosofias de
vida existem.
Portanto, é extremamente necessário que assim seja, pois, é a ma-
neira mais sensata e condizente da distração do sistema humano.
Analise tudo e a todos e, veja onde você pode-se encaixar para que
tenha uma vida mais feliz.
Nunca esquecendo-se do bem, sem ele, sua vida tornar-se-á mais
difícil, levando em conta que mais hoje ou amanhã estará lutando
com a sua pretora maior, a sua consciência.
Tenha a sua verdade, pois, desta forma estará cultivando a sua
personalidade.
Triste é viver sem personalidade, apenas levado pelo vento, dentro
de suas truculências e solavancos.
Você é capaz de crer, todos cremos e isto é maravilhoso, creia em
você, creia em Deus, creia no bem, no amor, na paz, etc.
Creia em qualquer coisa boa, porém, creia. e esta será a sua verda-
deira verdade para a qual irá prestar esclarecimentos pelos seus
atos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A grande verdade está dentro de você, quando perceber que você é o


seu grande juiz, verá poder controlar suas enfermidades, seus pen-
samentos, sua família e tudo, dentro do amor.
Sutilmente esta vida se nos parece confusa, porque a nós nos foi
dado o poder da livre escolha, portanto, saibamos escolher o me-
lhor, esta sabedoria esta ligada à nossa evolução no aprendizado
das reencarnações.
Tenhamos a nossa verdade, já que todas elas são relativas ao que
nos foi ensinado.
Jamais abjuremos outras verdades relativas dos povos, pois, em
cada uma delas existe senso de justiça e de bem-estar.
Verdades orientais e ocidentais, bem como as que permeiam-nas.
G.

VIRIL

Você é viril, embora esteja pesteado ou carcomido pela enfermida-


de.
É bem por isto que, você é realmente um forte, pois, está passando
pelo fogo da purificação, sendo despojado da borra que lhe pesa a
alma.
Fogo da purificação. será bem-aventurado se passar por ele resig-
nadamente, mesmo porque, se assim não quiser que seja. será!
Notadamente tem esperado com paciência e torna-se a cada mo-
mento mais sábio, pois, deixou de lutar com o invencível.
Esse processo purificador será uma constante na sua vida, tendo em
vista que, está somente resgatando em humildade o que plantou em
vidas anteriores.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Aceite com amor, agradecendo por estar sendo digno de tal labuta.
Chegará o momento em que esquecerá esse sofrimento, porque nes-
sa vida tudo será muito breve e, passará a ter vidas melhores à
cada vida futura!
Tome como exemplos os sofrimentos dos grandes homens que por aí
passaram.
Hoje estão amparando os lutadores, que necessitam de alento para
a luta.
G.

SÃO AS PEQUENAS DORES!

São elas. as pequenas dores que lhe assola o corpo e a alma, para
que você nossa irmã. possa realmente se purificar.
Às vezes nossos pensamentos nos fogem ao controle e por este moti-
vo somos alertados através das pequenas dores.
Sinta-se felizarda por essas dores, elas são nossas condutoras na
realidade da matéria ou seja, elas nos mostram o quão frágil é esta
vida-matéria.
A família. aquilo que de mais sagrado se nos parece ser, está sem-
pre a nos desapontar.
Você é simplesmente um componente missionário junto dela, esco-
lheu livremente estar nela para galgar maiores evoluções! Bem
como, os demais elementos dela. fizeram a mesma escolha.
Você sabe disso, mas às vezes se faz de desentendida na procura de
uma paz que, somente virá através dela.
São as pequenas dores, como aquelas que sente em seu corpo mor-
tal, que faz você se portar dentro da humildade dos seus mentores,

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A Enciclopédia do $uce$$o

que lhe agraciam com seus dons, como lenitivos nas dores do seu
semelhante.
O nosso irmão. antigo irmão: Saulo de Tarso, mais conhecido por:
Apóstolo Paulo, já dizia: "Sempre estou fazendo aquilo que não gos-
taria de fazer".
Mostrando-nos como exemplo das nossas fraquezas materiais, pois,
"o espírito sempre está pronto, porém, a carne é fraca".
Mediante tais frases, o mesmo Paulo disse ter um espinho na carne
para que se lembrasse, que ainda estava em matéria.
A matéria por si só já é doída, bastando-nos lembrar do nosso nas-
cimento, que realmente veio acompanhado de dores.
Bem, todas as dores quando entregues ao nosso Amparador Maior
que, indubitavelmente chama-se Deus-do-Amor, não serão absolu-
tamente nada!
Quando você se encontra semi-incorporada, em divagações, deixa
de senti-las, porque está em contato direto com seus amigos e orien-
tadores espirituais.
Deve equilibrar matéria-espírito, para que sinta menos dores con-
quistando saúde psicossomaticamente, ou seja: Saúde no corpo e no
espírito.
Equilíbrio com muita paz no Amor Cósmico.
Esta é a tônica a ser perseguida!
A ilusão é tanta nessa terra, que até mesmo nossas dores são ilusó-
rias, mas poucos de nós, quando encarnados conseguem se aperce-
ber deste fato notório.
Já que falamos de nascimento, então aproveitemos para falar de
dores de parto.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ora, ora, quando uma mãe está sequiosa por ter um filho, ela não
pensa muito sobre as dores que lhe advirão.
E nos seus prazeres de ser mãe entrega-se às mãos da mãe natureza
e depois de passado os prazeres e as dores, aí sim, vem a verdadeira
satisfação equilibrada de ser mãe!
Quando se evolui a certo grau, deixa-se de sentir dor, porém, este
estado d„alma só se consegue através do pensamento purificado, no
autocontrole das nossas atitudes, nos ajuizamentos dos nossos atos
que se consumarão em fatos.
Quando estivermos inteiramente entregues aos nossos amparado-
res espirituais e, ao mesmo tempo conscientes dos fatos, então. a-
tingiremos o nirvana cósmico e deixaremos de sofrer literalmente.
Somos possuidores de anestésicos em nossos corpos, liberados pelos
nossos espíritos na forma e maneira cristalina de se pensar.
O despojamento material é um dos componentes que nos farão so-
frer bem menos que, a maioria perdida em seus problemas de or-
dem íntima e financeira.
São nossos irmãos, perdidos em seus negócios, em suas vaidades
pessoais, à procura do nada.
Mal sabem eles quantas riquezas possuem dentro de si e estão sem-
pre correndo atrás do vento ou ensacando fumaça.
Parece a eles que, essa vida é a única e que os fazem correr alucina-
damente para a matéria, pisoteando e espezinhando seus irmãos.
Não se engane, por detrás de muitas jovialidades estão impregna-
das muitas dores lancinantes, que jogam esses jovens "inteligentes,
cultos e saudáveis"às drogas dessa vida.
Então, você cara irmã é muito saudável, e não sofre quase nada
perante esses "jovens-velhos" depauperados pela maior de todas as

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A Enciclopédia do $uce$$o

enfermidades, que é o desespero sem causa, que também, leva mui-


tos ao suicídio, que sem dúvida é a maior burrice humana!
Sinta-se feliz e alegre por possuir tamanha riqueza, que o ser hu-
mano normal não saberia traduzi-la.
Entrego-me na paz que lhe desejo!
Do seu novo amigo:
G.

SURGIRAM TODOS EM FLORES

Um dia de graça, coisa difícil de existir simultaneamente inter-


seres.
No encontro pacificante de entidades que estavam num dia-de-
graça, todas numa alegria sem par.
Era o dia do Amor, estávamos em pleno Amor, sentíamos perene-
mente essa inexplicável sensação de bem-estar.
Quando se sente este sentimento com intensidade pura, eleva-se aos
píncaros do prazer sem explicativa.
Esta alegria, realmente existe ao se fundir às outras entidades for-
mando-se uma só força.
Neste estado de coisa, perde-se o medo, o egoísmo, a mesquinharia,
e muitos outros sentimentos desse pobre escalão, para se sentir o
prazer de se ser uno.
Até este termo prazer, torna-se libidinoso para se tratar de tal as-
sunto.
Inspirado, vi meus irmãos surgindo em flores perfumadas e belas e
tornei-me uma delas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Dificilmente uma flor poderá produzir alguma maldade, e se nos


parece que, ela se traduz no Amor.
Com muito Amor "fraternal".
G.

NÃO SE TURBE

"Não turbe o seu coração, nem pasme, muito menos se atemorize",


Deus está e estará consigo por onde quer que esteja!
Você querido irmão, "já passou pelo vale da sombra da morte" e no
entanto, nem se dá conta disso!
Faça já. uma retrospectiva da sua vida, lembrando-se das suas
tribulações pregressas e então recordará dos abismos por onde
transitou.
Já no seu nascimento de meio século, enfrentou despenhadeiros, no
entanto, existe são e salvo, o que não aconteceu aos milhões de seus
irmãos que, não tiveram a mesma "sorte".
Quando espermatozóide, já era vencedor, portanto, cuide-se para
que continue sendo, através da fé e da segurança de quem não tem
nada a perder, pois, vive na eternidade do seu Deus, que sempre
vela e velará por você!
Que Deus e sua paz esteja consigo amparando-o em suas provações,
pois, inexoravelmente todos passam ou passarão por elas.
CONFIE!
Do seu irmão, que também passou por vitupérios, mas soube entre-
gar-se a Deus.
G.

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A Enciclopédia do $uce$$o

COLO AMIGO

Jamais negue seu colo a alguém que necessite-o!


Amanhã, com certeza será como "um dia atrás do outro"!
Naturalmente não devemos pensar em reciprocidade, porém, a
realidade é simplesmente a realidade, pois, quando fizermos. este
feito retornará com a nossa anuência ou não, naturalmente volta-
rá!
Portanto, seja sempre solícita no auxílio ao seu irmão ou irmã.
Jamais perderá por isto, mesmo que faça como muitos religiosos
que não querem se aparecer, mas já se aparecendo, porque isto é
inexequível.
O mérito da questão não deve vir ao caso, somente nos resta uma
coisa a fazer: o bem ao próximo!
Aliás, velho conhecimento este, não?
Mais velho que, andar para frente!
O bem se faz de muitas maneiras, através da boa palavra, do bom
conselho, da matéria que, enche a barriga de muitos famintos, etc.
Nunca neguemos ajuda aos nossos semelhantes, porém, a cautela
nunca é demais, tendo em vista que, muitos se deram mal ao ajuda-
rem a quem não eram dignos e acabaram por sufragar, pela mais
pura imprudência.
Você, neste exato momento estará porventura a fazer um auto-juízo
de suas "atitudes" no tocante à caridade.
Não se preocupe, cada um de nós tem uma função quase que especí-
fica nesta vida de pobres mortais.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Imaginemos. se uma planta deixa de produzir a clorofila para visi-


tar os pobres e necessitados humanos. Pois, qual o ser humano que
substituiria esta planta?
Entre os homens e mulheres também não é muito diferente, todos de
per si têm seus papéis a cumprirem.
Aqueles que nascem com o forte desejo para a medicina tendem a
ser médicos ou paramédicos e assim por diante.
Faça aquilo que desejar, contanto que, este desejo seja nobre para
elevá-la ao estágio em que está almejando.
Façamos o bem com discernimento e sabedoria, pois, engana-se
aquele que sai atabalhoadamente a fazer caridade, que poderá até
mesmo transformar-se em simples tragédia.
No bem ao próximo, repetimos, há de se ter consciência para efetuá-
lo sem prejuízo, mesmo inocentemente é bom evitarmos dissabores.
Bem, o tempo urge, e espero ter conversado com você que pacien-
temente me ouve e, desejo tê-lo feito com muita paz e amor.
Gertr.

AS DORES DO AVIVAMENTO

As dores que o acompanham nestes momentos recentes, são as do


seu crescimento.
Dores da consciência!
Quando veio para essa vida, desde então. já estava acompanhado
delas, porém, não estava apto para avaliar suas intensidades.
Hoje, após longa caminhada por entre espinhos, está concientizan-
do-se destes fatos. Isto é muito bom!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Bem próximo de você, talvez em alguma favela estejam eles, seus


irmãos, felizes de suas vidas, alegres em seus "lastimáveis" estágios.
Não sabem rivalizar, bem como, os magnatas dessas mesmas vidas
e estágios!
Existem duas formas para a evolução consciencial:
A- Pela sabedoria.
B- Pelo sofrimento.
Quando se toma conhecimento do sofrimento, deixa-se de ter uma
mente cauterizada, trocando-a pela consciência.
E, já que estamos falando de consciência, saiba. quanto mais cons-
ciente, mais equações terá a enxergar e consequentemente a resol-
ver.
Perceber, ver, entender ou seja; ter ciência, não quer dizer necessa-
riamente "sofrer".
Geralmente sofre-se pela expectativa do desconhecido!
Agora que você vê com mais clareza, sendo que, está se apercebendo
mais das suas angústias, faça já. uma retrospectiva da sua vida e
verá em seus sofrimentos pregressos as mesmas dores. Mas, com
uma grande prerrogativa de ter consciência de que, esteve adorme-
cido.
Seus valores foram mudando e, agora conscientemente se pergun-
ta:
- Será que tudo isto valeu a pena?
- Sim!
São experiências em que, inexoravelmente teve de passar!
E agora, que tal dar tempo ao tempo no afã de simplificar a vida?
Deixe esse sistema aos que ainda necessitam dele.
A tudo nessa vida há de se pagar tributo!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Para tudo, paga-se um preço!


Palmilhe no caminho do equilíbrio, sempre buscando a Paz.
Do seu mais "novo" amigo:
G.

TÍTULOS E RIQUEZAS

Dois temas muito antigos, se retrocedermos à história da humani-


dade e seus fatos, simplesmente veremos nomes famosos tais como:
Nero e a sua Roma dominando o planeta. Ateando fogo àquela ca-
pital "mundial". E, na sua insignificante nobreza, abrindo o ventre
daquela que lhe deu a vida. Atos estes, praticados somente pela sua
portentosa capacidade de "títulos e riquezas".
Poderemos recordar de tantos outros como: Bonaparte, que em
outras proporções foi copiado por Hitler e seus marechais.
Poderíamos citar os vikings e suas conquistas.
Bem, sem a menor sombra de dúvida, teremos de ser unânimes que,
estas pessoas pertenceram ao clã dos nossos ancestrais!
Estas personagens entre tantas outras foram possuidoras de títulos
e riquezas.
O tempo foi passando e chegamos na era da modernidade, onde os
poderosos falam de igualdade, usando termos politizados, tais
quais; liberalismo, democracia e tantos outros.
Pois bem, mudaram-se os homens, mas como este "dom" é inteira-
mente genético, eles continuam na mesma atitude de mandar, atra-
vés dos títulos e poderes.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Conchavam-se entre si, e fazem o teatro melodramático diante da


população, maldizendo as atitudes entre um e outro. Como se fos-
sem gladiadores da palavra, no propósito de enganar o povo.
Assim como dois pugilistas ganham muito dinheiro para fazer ludo-
terapia, como se isso resolvesse a grande doença da humanidade.
Títulos e riquezas, falemos agora dos seres condicionados através
da escola convencional, aquela que traduz conhecimentos já conhe-
cidos, obrigando os seus interessados a decorarem fatos e atos.
Estes grandes decoradores de textos, palavras e histórias, bem co-
mo; fórmulas científicas, tornam-se vaidosos doutores e mestres, a
maioria cheia de não-me-toques, nimbada de empáfia.
Pessoas vaidosas, ensimesmadas, jactanciosas, com tanta "sabedo-
ria" não se apercebem ser pobres mortais, que apenas decoraram
aquilo que seus pais e professores falaram ou praticaram.
Sendo tão sábias, por que deixam tantas pessoas morrerem de fome
e na miséria?
Bem, vamos apelar para os avaros e ricos, aqueles que somente
pensam nos seus problemas.
Esta pequena casta mundial, nem sempre é decoreba, às vezes é
mais criativa, sutil e que se faz de inocente para aplicar seus dotes
que, muitas vezes são inescrupulosos, no afã de ganhar mais di-
nheiro.
O poder monetário nas mãos de tais indivíduos não os eximem da
também, sábia ignorância dos homens anteriores, os tais exegetas
ilustrados.
Ninguém é tão rico assim, pois, não se usa mil peças de roupa de
uma única vez, não se senta em cem confortáveis poltronas de uma
só vez, e assim, toda e qualquer riqueza torna-se totalmente supér-

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A Enciclopédia do $uce$$o

flua, mesmo porque, qualquer rico continua também, sendo um


mero mortal.
Voltemos à cultura, os doutos deveriam se aperceber que, na exis-
tência humana, todos, sem exceção, estamos em constantes apren-
dizados.
Deveriam na sua magnitude sapiência, enxergarem que qualquer
seu semelhante de vida prática têm muito a lhes ensinar. Estamos
cansados de presenciar ocorrências praticas, efetuadas com grande
criatividade e sabedoria por pessoas que, nem sequer sabem falar
direito a sua própria língua.
Todos nós devemos grande tributo à humildade.
Sempre estamos impondo nossas idéias, sendo sempre os donos da
razão e verdade.
Nossos feitos são os mais corretos, somos mais, isso ou aquilo e na
maioria das vezes, somos de uma "humildade" inefável.
Como se a nossa modéstia fosse tamanha, que nos impediria de
relatar sobre ela.
Vivemos inteirados na nossa própria falsa modéstia, que não passa
de hipocrisia!
Quando vamos mudar?
Olha, não adianta adiar, o tempo urge, comecemos logo a prestar
atenção nas nossas ações que, primeiro passa pelo nosso pensamen-
to.
Devemos começar pelo pensamento, que este seja o mais puro pos-
sível!
Não é fácil!
Claro que não é, quando não se tem consciência, mas tornar-se-á
muito simples quando desvencilharmo-nos dos títulos e riquezas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Deus encontra-se na simplicidade, no coração meigo e humilde.


Esperemos que, Ele esteja conosco!
Falo imiscuído em vocês pela unicidade da vida.
G.

O NÓ

O seu cérebro é louco para dar nó, ele está sempre inventando.
- Não é isso mesmo?
Pois, quando você pensar, pense dentro de uma análise racional.
Ah. você está sofrendo!
Naturalmente, você é cabeça dura, você está feito à qualquer ser
humano, vaidoso, jactancioso e besta também.
Só que, um pouco mais, porque você se propôs à evolução cósmica,
o que, muitos dos criticados por você ainda não fizeram.
Você não vê o quanto é teimoso e vaidoso, porque está sempre a
turrar nos seus desafios incoerentes.
Por este aspecto, você é terrivelmente prepotente na sua "sabedori-
a", sempre querendo a auto-afirmação.
Auto-afirmação de quê?
Você não passa de um bosta n„água, igualmente a maioria.
Por que não tem a humildade de ouvir conselhos?
Por que acha que, somente você sabe das coisas?
Vai bater muito a cabeça, até aprender a parar de ser burro, con-
vencido-camuflado, somente, para perder o seu tempo.
E, quando perceber o quanto tempo perdeu, chorará e rirá da sua
ignóbil sabedoria.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A sabedoria de fazer o que lhe dá na cabeça ou seja, o nó que a ca-


beça lhe dá!
A vida é muito simples, mas os "artistas desta vida" gostam de
complicá-la para depois ter no que pensar e se lamuriar.
O seu negócio é praticar o silêncio do arrependimento e da tristeza
e, com os olhos esbugalhados, fazer outros sofrerem também.
Quer salvar a humanidade sem ter a capacidade de salvar a si pró-
prio!
Sinta-se felicíssimo se, conseguir tal façanha consigo mesmo!
Salve-se a si mesmo, que com certeza estará salvando outros ir-
mãos, pois, terá a dignidade e a hombridade de assumir a sua pe-
quenez!
Eu sou , quem sempre está por perto daqueles que amo, na boa ori-
entação, esperando especialmente que você, contristadamente en-
xergue por onde pisa!
Com todo o meu amor, desejo-lhe boa-sorte!
G.

O PINGO

O pingo cai, é a chuva.


Pode também, ser a lágrima.
Quem sabe se, o amor derretido
Sobre o coração partido.
Ou seria a uva,
Enganando o coração
Em formato de vinho?
O néctar da flor

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A Enciclopédia do $uce$$o

aspirado pelo beija-flor.


A poesia inspirada
Na estrada da vida
Com dor e amor.
Pingo de leite.
Deleite e açoite.
Dia e noite
Pingando razão.
Melífluo
Enjôo.
G.

DÚVIDA

A dúvida paira no ar!


Quem é tão perfeito que, chegue a não ter dúvida nenhuma?
Estamos tratando da dúvida etérica, já que, cientificamente. ou
seja: por A e mais B, temos que concluir por nós mesmos o tipo ou a
espécie da nossa fé.
As religiões avassalam o planeta, ainda bem, de outra forma o ho-
mem ainda seria um tanto pior do que é na escala evolutiva dessa
vida.
De modo que, a fé é móvel, pois, há aquele que crê no poderio do sol
ou das estrelas que, por certa ignorância são a mesma coisa. Enfim.
creia também, no poder da "inércia" de uma estrela qualquer, ima-
gine se uma delas despencar do nada vindo ter à sua cabeça oca.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Falemos um pouco da fé filosófica, o homem pensa, pensa e conclui


que, sonhos são projeções astrais, os mais criativos, porque criam
palavras para expressá-las em forma de sentimentos.
E. vai enfatizando tais sonhos que, estes tendem à realização fecun-
da, pois, este é o maior atributo do ser humano.
Sonhemos nós, você, que por acaso está acometido de uma enfermi-
dade terminal ou não, sonhe estar curado e estará.
Jesus, o homem-Deus, apregoou a cura milagrosa, não obstante
sempre dizia: Vai em paz a tua fé te salvou!
Nesta contundente frase, vemos confirmadas nela curas miraculo-
sas, efetuadas por médicos, padres, pastores, espíritas, curandeiros,
curadores e gurus de todos os naipes. Embora, muitos médicos não
creiam nisto, tendo em vista que, foram acostumados à soma exata
dos números da sua ciência médica.
Em toda esta prosaica, sem pejorar assunto de relevada importân-
cia, queremos dizer que, todos estamos vendo de maneira míope ou
talvez distorcida, não nos apercebendo que os profissionais da fé,
"somente se prestam" como "amuletos" ou "talismãs", cumpridores
de missões diversificadas para que o beneficiado promova a sua
auto-cura!
No entanto, o amor impera nos nossos corações, esta necessidade
intrínseca que brota de dentro de cada um, existe para que haja a
misancênica de viver e, viver no sentido literal, como energia eter-
na.
A dúvida está na escola de se procurar aquilo que nos proporcione a
nossa verdade, ou seja, a verdade moldada aos nossos meios, se-
gundo a nossa escala de evolução.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quando se duvida de alguma coisa, busca-se outras, supondo serem


correlatas à nossa necessidade.
No vácuo, onde existem corpos refinados de verdades poderosas,
não se pode quase perceber esta natureza a não ser pela intuição,
ou, no fato de se crer na nossa imaginação criadora.
Eis a fé faccionada, dividida em proselitismo de nossas mentes,
segundo o que pensamos e entendemos por fé.
A dúvida serve para nossa conscientização, ela mexe com nossa
cabeça na busca da "verdade".
Com poções mágicas deixaremos de trabalhar, ficaremos na extáti-
ca da ação ociosa do "piscar-de-olhos"e, nesta linha de procedimen-
to estaremos derrotados e sem termos o que fazer.
Portanto, com dúvida ou não, trabalhemos, pois, este é o maior e
saudável divertimento da mais pura maneira de viver.
A busca incessante se faz através do grande dom de se divertir, que
é o trabalho, principalmente se este já for apurado e criativo na arte
de viver.
Abraços aos duvidosos.
G.

TRAÇADO

- Você já traçou o seu ideal de vida?


- Sim!
- Que legal!
É assim mesmo que você deve agir, com segurança e solidez, mas
não se esqueça da temperança, da maleabilidade. Todas estas ati-
tudes fazem parte do jogo de se viver bem.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na pureza d„alma, na constância e no alerta da luta é que se encon-


tra a fórmula de bem-viver!
A meta é essa, mas se você assazmente vislumbrar alguma mudan-
ça que porventura possa melhorar sua vida, vá em frente, não per-
ca oportunidades, veja, enxergue e procure andar por lugares segu-
ros.
A teimosia é a ferramenta dos ignorantes, que se acham além dos
demais. Somente através das sovas que levarão pela vida é que eles
aprenderão. Sempre estão deixando o lógico, por aquilo que criam
em suas lógicas.
Terão que apanhar muito para aprenderem, até isto é um aprendi-
zado cósmico, para chegarem ao estágio de maior sabedoria e paz.
Ande no equilíbrio que é um dom.
Nossos parabéns, está evoluindo!
G.

CABEÇA-UNIVERSO

Cada cabeça, uma sentença!


Afirmativamente é esta frase, pois, cada mente é uma grande má-
quina de produzir energia criativa, um enorme universo, e a des-
crevemos com estas simples e bobas palavras, porque nos faltam
outras para classificá-las melhor.
Você, está desanimado, achando-se inerme, improdutivo, incapaz,
etc. Que bobagem, você não somente é a criatura, como também, o
criador!
Não é bem isto que nos ensina o Evangelho do Novo e Velho Testa-
mento?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Qualquer que procurar vai encontrar na bíblia, frases como: Vós


sois deuses, porque sois filhos de Deus!
Vós fareis milagres maiores do que estes, pois, irei ao Pai e, vós
ficareis para continuar minha obra.
Veja em você a capacidade lógica de criar, trabalhando com afinco,
produzindo bens de todas as ordens.
Você não é apenas cabeça e sim universo incomensurável!
Os grandes homens de negócios progridem porque crêem em seus
ideais!
São verdades universais, pois, o que mais o homem sabe fazer é
criar, mas cria muito pouco por agir de maneira inconsciente, mas
mesmo assim, ainda é um criador!
Temos todos a capacidade de criar, através do bem e do mal.
Quando criamos pelo mal, sucumbimos até que percebamos o que
estamos fazendo. Se, criarmos guerras, coisas que já trazemos nas
nossas entranhas, desde tempos imemoráveis, então, por mais mo-
dernas que sejam, servirão para a destruição dos nossos filhos e, de
nós mesmos.
Mas, quando trabalhamos com o bem, embora muitas vezes não
tenhamos resultados imediatos, sem dúvidas, estaremos dentro de
um investimento profícuo, importante e, que nos fará chegar mais
rapidamente ao caminho correto do bem-estar.
Porque, todos nós estamos à procura da satisfação, na forma de
bem-viver, mas muitos, na insatisfação ou frustração de verem pela
visão dos ensinamentos ancestrais, estando impregnados de maus
costumes, embora, pensem estar dentro da mais pura justiça, vivem
tropeçando nos seus próprios erros.
É pena, mas boa intenção, pura e simplesmente, não paga dívidas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ora. qualquer ser humano pode tripudiar sobre nossos conceitos de


bons cristãos, bastando apenas ser um canibal.
O entendimento é a maior riqueza que se nos apresenta, sendo per-
tencente à cabeça-universo.
Somente através do estudo e da inteligência é que lucraremos.
Critérios, pois, poderemos ter muita "sabedoria", mas se pensarmos
bem, veremos que ela poderá ser enganosa, como se ela própria nos
ludibriasse, daí precavermo-nos para que sejamos sábios para en-
tendê-la como verdadeira sabedoria.
Você poderá ser um sábio, num determinado sentido, porém, total-
mente distraído na lógica do bom-senso e, assim sendo, usará de
sabedoria para produzir o mal.
Poderá até mesmo, usá-la erroneamente e, contra a si mesmo.
Se, você manusear com muita perícia e "sabedoria" uma arma de
fogo para cometer crimes hediondos, estará sendo muito pouco
sábio, ou melhor, ignorante mesmo!
Cabeça-universo, o nosso pequeno cérebro, assim denominado pela
ciência e seus cientistas é muito maior do que se imagina.
Portanto. seja grande para entender o poder miraculoso do seu
pensamento.
G.

EXORTAÇÃO AOS SANTOS

Você é santo, religioso, caridoso, silente e com outras virtudes, nos-


sos parabéns. Poucos alcançam essa bem-aventurança, calcada
nesses dotes.
Você goza de paz?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não integralmente.
Então filho, está lhe faltando algum dom para se completar no A-
mor.
Se, for fadado para o silêncio, está no caminho certo, mas se apren-
deu com a quietude, inexoravelmente terá de repassar esse aprendi-
zado. Este é um dos prováveis dons, o de exortar o que tem apren-
dido.
Possui muitos dons como já vimos acima, mas também, em contra-
partida terá de eliminar o egoísmo de guardar conhecimentos para
si.
Conhecimento é força energética e, se guardar somente para si,
sendo que se, estiver no exato momento de expandi-la, e não o fizer,
sentimos muito, mas sofrerá por isso. Essa energia toda o fará im-
prodi-lo.
Portanto, vivemos em medidas exatas, a nós todos somente restará
o que se nos fizer necessário.
Você já viu alguém carregar fortunas consigo ao transcorrer da sua
morte?
Não!
Pois, somente a usaremos na medida certa da nossa necessidade.
Não carrega consigo. nem uma nesga de hipocrisia?
Não!
Então. é realmente um santo!
Não ser hipócrita é uma das maiores virtudes que alguém pode
alcançar, pois, esse desvencilhamento é quase perfeito, porque lhe
reserva o direito de errar e reconhecer o próprio erro.
Não ser hipócrita é rigorosamente ser possuidor da coragem de
poder assumir situações, despido de qualquer espécie de medo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ter esse privilégio é, aproximar-se muito do Amor!


É caridoso?
Sim!
Oh. que maravilha, concluímos que, atingiu o ápice do discernimen-
to, porque a caridade é o vínculo da perfeição.
É perfeito, porém, terá de velar para que não esteja enganado, pos-
to que, existem caridade e caridade.
Se, fizer "caridade" àquele que não a mereça, definitivamente não
estará sendo caridoso.
E, não venha com essa de fazer sem olhar a quem, pois, poderá es-
tar agindo assim por puro comodismo.
Não seja sacripanta.
E a sua religiosidade?
Vai bem!
Sua visão para essa temática é relativamente nos moldes dos valo-
res da sua sociedade - modos-vivendi - modos-operandi, etc.
Ser ecumênico, ou, aplacar todas as religiões não fará de você mais
ou menos santo, dependendo muito das necessidades prementes
decorridas na sua vivência em grupo.
A tendência é, se criar um mundo todo especial ao homem religioso.
Ele passa a ver somente o seu clã.
De modo que, esse homem estará a ludibriar-se a si próprio, pelo
teor dos seus valores, fazendo dele um camuflado competidor de
santidade.
Essa competição estraga toda a lógica da santidade.
Na realidade o santo, terá de ter muitos atributos, até aqueles que
são inefáveis, aplicando dotes que o homem comum jamais se aper-
ceberia de tais virtudes.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O santo realmente pouco importa-se com a sua própria santidade,


para ele nenhum rótulo tem maior significado, muitos menos os
suntuosos.
Desconhecesse-se a si mesmo, para integrar-se a todos, vivendo
para eles, sem maiores preocupações, livre do sofrimento e do me-
do!
Seja santo!
G.

ESPAÇO

Neste espaço ouve uma certa relutância, quando o escrevente tentou


escrever, mas deu pane no micro e, o grafólogo teve de precaver-se
com um pouco de paciência. Recomeçou a mensagem, porém, no-
vamente foi cortada a energia elétrica e o espaço continuou "vago".
Pacientemente esperou-se o restabelecimento da força elétrica e,
agora restabelece-se a conversação em forma de grafia eletrome-
canizada.
Falávamos de espaço, pois, nesta vacância, na realidade nunca
existe o vazio, todos os espaços são literalmente preenchidos.
Do vácuo vêm todas as formas de vidas, pois é um lugar vazio so-
mente às nossas vistas.
Estas intrincadas palavras e frases, com a finalidade de locar lacu-
nas, somente fazem reforçar a sua fé, abalada por pensamentos
negativos, dentro de conceitos criados pela sua mente.
Você está aflito após obter coisas dessa vida e, agora está preocu-
pado com o outro lado da vida, incógnita situação.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Independe da sua vontade, não precisa de passagem alguma para


esta viagem e, você nem sabe direito de que se trata.
Quer você entenda ou não, pouco importa, ela virá buscá-lo, com
dinheiro, sabedoria, fama ou qualquer outra coisa.
Mas, saiba em primeira mão que, está vivendo na eternidade, livre
de espaço-tempo.
Na sagacidade dessa vida deve estar esperto, atentando e tentando
decifrar estas situações.
A começar pela mesquinharia, se não for mesquinho, já é um bom
sintoma, pois, é uma faceta a menos, que está eliminando da sua
condição de ser humano.
A mesquinharia produz o medo, bem como suas companheiras ín-
timas, a inveja por exemplo é uma delas.
Mas, se você for inteligente e, deve sê-lo, pois, está lendo o nosso
recado, então. pense assim: De onde eu vim não tenho grandes co-
nhecimentos, mas tudo indica que irei a um outro lugar. E, isto tem
muita lógica. Sendo que contra fatos não há argumentos, eu existo e
por conseguinte fiz e continuo fazendo muito bem, como mal, aos
meus semelhantes, logo existo.
Se existo, ocupo espaço, bem. finalmente concluo que, sou necessá-
rio, pois, de outra forma não teria esta consciência.
Agora que você existe, seja feliz!
G.

O LEITO

Está cansado?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Irmão, se está extenuado pelas recidivas das tribulações, pois, nem


bem acaba de vencer uma, logo vem outra.
É triste lhe dizer, mas não desanime, tenha coragem e força, confie
no provérbio popular: "Deus dá o frio conforme o cobertor".
E, quando se trata de um ditado popular, creia, creia piamente,
pois, ninguém é mais experiente do que o povo no tocante ao sofri-
mento.
Você, de outras vidas não têm lembranças das suas atitudes diante
dos seus irmãos e, por este motivo acha que sofre em demasia.
Damos-lhe razão, pela inconsciência que se apossa da sua mente,
mas um dia verá que esses sofrimentos por que passa, está embasa-
do nas suas ancestrais atitudes.
Quando tiver consciência disto que estamos falando, será o primei-
ro a enfrentar as vicissitudes dessa vida no afã de saldar suas dívi-
das.
Na realidade, não trata-se de saldar dívidas e sim, simples conse-
quência dos seus próprios atos.
Alguns colocam grosseiras desculpas no destino, ou, na complacên-
cia divina, dizendo ser Deus o autor do bem que eles praticam. E,
em seguida arrumam outra divindade das trevas, referindo-se ao
mal.
Você quando se deita, ultimamente não tem conciliado o sono, o
medo lhe assola a alma, aquele medo sem causa aparente.
Você é um "vencedor" tendo saúde, dinheiro, bela e saudável famí-
lia, além de amizade e status.
Qual seria a causa?

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A Enciclopédia do $uce$$o

A causa está no leito da sua consciência, tem pensado muito pouco


em outras vidas, mas atingindo os bens dessa. começou a perceber
que não significam tudo.
Aliás, conseguiu ver que, tem obtido demais para seu sustento e
nessa frivolidade mesquinha, começa a trocar seus valores.
O seu problema está no leito, seu colchão está inadequado com seu
biótipo. Seus registros mnemônicos vêm à tona e lhe ferem a com-
preensão.
Começa o estudo e o aprendizado de entender a pobreza dessa vida
finita.
Aí, você vê, que trabalhou tanto para nada.
Apesar da suposta saúde física, vê a aproximação da velhice e nota
não ter se preparado para ela.
A velhice é o melhor estado de espírito do homem equilibrado e des-
vencilhado da matéria que, se transformará em outra matéria.
E agora?
O leito está duro, empelotado, dói-lhe o corpo, "dores da idade" a
dor do não descanso.
Na realidade o que lhe dói é a mente.
Toda transição é dolorosa, pelo apego que se cria, no condiciona-
mento enganoso da criatividade humana.
Geralmente cria-se uma mente fechada, num espaço muito pequeno
e retrógrado, achando-se viver num universo infinito de negócios
repetitivos e enfadonhos dessa vida.
Bem, após conseguir com muita luta os bens dessa vida, sabe que
deixará para seus queridos filhos ou herdeiros, porém, o que lhe
apoquenta a idéia é que você antecipa o futuro, viajando até ele,
através de pensamentos ou de sonhos e, neles você vaticina um fu-

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A Enciclopédia do $uce$$o

turo tristonho. Vislumbra seus herdeiros perdendo sua fortuna,


comparando-os a outros herdeiros que queimaram suores dos seus
genitores.
Para se evoluir, deixa-se acontecer na harmonia e paz.
Nos reinos toscos que conhecemos aí na terra, dá-se o processo na-
tural de seleção.
Ao se olhar a uma flor encantadora, vê-se grande força e sabedoria
nessa forma de vida.
Olhando-se aos cristais denota-se sentimentos profundos de energi-
as.
Rivalizando-se com os pássaros canoros e colibris, têm-se as mes-
mas sensações.
Porém, todos são como nuvens de fumaça que se esvanecem.
Quantos de vocês aos milhões, passaram pelo mesmo processo.
Grandes homens, imperadores e reis, tiveram a mesma sorte, ti-
nham tanto, mas não podendo fazer uso de tudo o que tinham. Res-
tando-lhes somente as atrocidades fustigando-lhes a alma.
Quantos não pensaram em vencer a doença, o vício e finalmente a
morte. E, por esses simples motivos naturais e humanos, sofreram
muito. Com certeza, diferentemente do plebeu, que trabalhava na
sua seara, sem o mínimo tempo para pensar em sua pobreza.
Deitavam-se e descansavam, mesmo que, não quisessem, pois, Deus
na sua misericórdia fora bondoso para com eles.
Enganosos e ilusórios são os valores apregoados pelos humanos,
tangendo os bens materiais.
Deixemos claro, os bens materiais, são muito importantes, como o
próprio corpo físico na evolução cósmica.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Descanse sua ansiedade no bem e, repouse profundamente no sono


dos justos.
G.

AO MEU CONSERVO

Estou feliz por sua recuperação.


"Depois da tempestade vem a bonança".
As dores de parto já se foram.
Não fique vaticinando o futuro.
Perdoe-se a si mesmo.
Não sofra antecipações.
Viva sua criança.
Seja uma flor no deserto,
Onde nada lhe falta.
Esteja certo,
Sinta-se farto.
Sem medo,
Sem jactância.
Neste foro,
É o próprio causídico!
Estará colhendo com o coração
Suas intenções.
E, nelas repousará!
Com o sono do Justo.
Nada lhe faltará!
PAZ-PAZ-PAZ.
G.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A HORA DO PERDÃO

Chegou a hora do perdão.


Este é um dom que nos escapa à percepção.
A mágoa é uma erva daninha, com raízes profundas.
Às vezes pensamos dominá-la, mas enganamo-nos.
Ao extirparmos suas raízes, deixamos escapar alguns resquícios,
que nos incomodarão futuramente.
Perdoar é divino.
Não sentir mágoa transcende às palavras!
Você é quase perita no perdão, mas merece um aprimoramento.
Aprimorando-se, deixará o sofrimento.
Parabéns, continue amando e, perceba que amor e mágoa são como
óleo e água, não se mesclam.
Não há combinação entre estes elementos.
Controle o seu pensamento, não atribuindo-lhe prejulgamento, seja
condescendente com ele.
Aquiete-se, deixe seus cuidados nas mãos de Deus, sinta o fulgor da
paz.
Deixe de se preocupar tanto com seus semelhantes, não se esqueça,
você é um deles.
É minha semelhante! G.

AO AMIGO AINDA "DESCONHECIDO

É um grande prazer contatar você!


Creia-me, meu nome é Getúlio e, sou uma pessoa já desencarnada.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vivo de transmitir mensagens aos "vivos", no afã de ajudá-los e


consequentemente professar a autoajuda.
Um dia estive aí, ocupando lugar semelhante ao seu.
E, isto foi muito bom, como aprendizado.
Hoje, não tenho os mesmos sentimentos e valores dessa vida, pois,
pude ver a diferenciação, mas confesso; sinto-me honrado por ter
vivido em matéria densa.
Na subserviência imposta por essa carapaça e na mais degradante
limitação humana é que, aprendemos a entender esse pesado jugo.
Bem. os "vivos", enganosamente pensam estar em plena liberdade,
por serem "possuidores" de bens materiais. Ledo engano, pois, so-
mente com o tempo é que se aperceberão desses irrisórios e banais
valores.
Essa couraça, feito à alguém engessado, aprisiona sobremaneira,
porém, muitos prisioneiros desse corpo, conseguem uma prisão
albergue, podendo sair para algum trabalho.
Julgue que. o seu pensamento, alma, espírito, consciência, corpo
etérico, ou qualquer outra denominação, seja o verdadeiro prisio-
neiro dessa matéria grosseira. Pois bem, sem a sua anuência ou sem
o seu pretensioso "controle", esforça-se e consegue algum lapso de
tempo em liberdade.
Quando você sonha, quando você pensa, quando você se projeta
através do conhecimento técnico ou seja: com plena consciência, se
é que a possui. Então começa a entender a existência de muitas vi-
das.
Veja este exemplo bem simples:
Duas criaturas humanas, dois procedimentos opostos, portanto,
dois valores ou filosofias de vidas, antagônicas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Um mata. por um pedaço de pão!


Outro, cede graciosamente milhares de pães, saciando fomes.
É muito simples constatar que, são duas vidas distintas.
Ora, não venha com essa de respirar o mesmo ar, usar o mesmo
tipo de água, etc. Até aí tudo bem, concordamos com isso. Mas, o
assunto em pauta é mais sutil, mais elevado e refinado, portanto,
alguém pode respirar e conhecer os elementos químicos do ar at-
mosférico e, outro não saber nada sobre oxigênio e nem se aperce-
ber que respira. Um pode viver no campo fazendo proveito da fotos-
síntese e outro viver numa megalópole inspirando puro gás carbô-
nico e também, nem se dar conta dessa situação.
Podendo estar num parque ecológico, acompanhado de uma bron-
quite alérgica. Ou extremamente nervoso e perdendo o fôlego.
Porém, ambos respiram!
Um pode ser tarado por cebola e outro repudiá-la pe-
remptoriamente.
A vida é mais, uma globalização de sentimentos. Globalização sim,
porque pode ser completamente faccionada.
Em assim sendo, contra fatos não há argumentos. Eis, os fatos, eis,
as vidas, mesmo na matéria.
A boa vida depende do equilíbrio, pois, nem sempre a euforia ou o
êxtase são felicidade, pois, poderão trazer drásticas consequências.
Porém, no equilíbrio do bom-senso e da ética alcança-se a paz.
Aquela paz que não se traduz, sendo apenas um estado de consciên-
cia e de espírito.
Agora amigo "desconhecido", está preocupado, o tempo está pas-
sando e fustigando sua alma.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não seja tão contundente consigo mesmo, esse formalismo é um


valor que somente você acha glorioso, não tenha medo de se expor,
seja autêntico, deixe de sofismar ou permanecer no estado de faz-
de-conta.
Às vezes os açoites dessa vida o assolam tanto, que vem a insinua-
ção negativa da autoestima.
Confie, seja otimista, mas cuide da humildade interna, ou seja, con-
fesse a si mesmo suas fraquezas e sem a autopunição.
Não seja presunçoso e, nem tão pretensioso.
Quando Jesus, o Cristo, esteve no lenho da cruz exclamou:
Pai meu, Pai meu, por que me desamparaste?
Se, você pegar ao pé-da-letra esta frase, verá que, nosso Mestre
Maior, abjurou o amparo paterno.
Pois. quem pensa que é, para autopunir-se?
Quem lhe outorgou esse direito?
As angústias são peculiares aos seres humanos, e nessa inerência,
qual deles não se vê às contas, com as drogas usadas por alguém da
família, e outros tantos problemas com filhos, noras, genros, ir-
mãos, pais, chefes e serviços? Ah. estava deixando passar em bran-
cas nuvens as dívidas e a saúde depauperada.
Nesse deletério todo, não é nenhum privilegiado, é somente mais um
dentre os milhões de milhões.
Ninguém regride, somente progride, ou, no máximo estaciona. Está
é a lei cósmica.
Irmão "desconhecido", começa a sofrer, por iniciar o caminho do
entendimento, percebendo o quanto é frágil e pobre, o que, outrora
não via por "falta de tempo".

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A Enciclopédia do $uce$$o

Mas, com o decorrer dos dias, todos começam a querer progredir


mais, mas enxergam que, o que conseguiram nessa vida já é farto
para os seus viveres. Entendendo que, já ensacaram muita fumaça,
resolvem correr atrás de coisas sólidas como são as abstratas do
espírito.
Por incrível que pareça, são as que permanecem, literalmente.
Faça uma coisa de cada vez, sem pressa, pois, entenda que, está na
eternidade.
Pare já de sofrer, deixando as miseráveis opiniões alheias, elas para
si de nada valem, é só. ignorá-las.
Difícil é o descondicionamento, mas às vezes, necessário. Seu irmão,
ou qualquer parente bem íntimo vilipendia-o por suas atitudes,
porém, nada faz para ajudá-lo a não ser, serem enfáticos em suas
críticas.
De que lhe servem essas críticas, pois, somente bloqueiam o seu bom
desenvolvimento espiritual e profissional
Viva sem ansiedade e na paz!
Como você pode perceber, amigo, não é tão desconhecido assim!
Repito: Viva em PAZ!
São meus mais sinceros desejos.
G.

DIANTEIRA

Adiante amigo, mesmo porque, não há como retroceder!


Aquilo que aprendemos, haveremos de colocar em prática.
Pelas dificuldades que se nos apresentarem, quisermos ser retró-
grados, estaremos redondamente enganados.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A evolução cósmica é algo realmente de grandiosíssima sublimação,


que coisa fantástica, com ela só se vai adiante!
É fato consumado!
Não há volta!
Somente há dianteira!
Jamais esqueceremos o que aprendemos, portanto, jamais voltare-
mos, ou seja, não mais involuímos!
O máximo que fazemos dentro do nosso livre-arbítrio, que a nós nos
foi concedido, será: estacionarmos em alguns lapsos de segundos na
eternidade.
Vocacionados, somente a tomarmos a dianteira, vislumbramos
mundos e vidas melhores.
Esta é a nossa alegria pela certeza na lógica desta crença em que,
pairam nossos sentimentos.
Ensinemos uma criança a contar e praticar alguns cálculos aritmé-
ticos e, cientificamente teremos de aceitar o simples fato de que ela
nunca mais esquecerá.
Mesmo impregnada no seu subconsciente, lá estará a lembrança
latente do aprendizado, portanto, se nada se esquece, então. Fato
mais que provado, através de uma simples hipnose regressiva.
Cuja hipnose a ciência aprova, mas não explica.
Acontecimento incontestável e obviamente sem contra-argumento!
Verdade irrefutável que nos indica somente a dianteira da evolução.
À você, em especial, nosso irmão leitor, alegre-se, não mais regredi-
rá, sempre terá a esperança em sua frente, mesmo que, esteja mar-
chando com pegadas repisadas em si mesmas.
Essa deverá ser a sua alegria, pois, ao mínimo, nossa ela já é!
Caminhe para à dianteira com nossa paz e esperança.

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A Enciclopédia do $uce$$o

G. e seus Mentores.

CRASSO REGURGITAMENTO

Na falsidade ideológica vincada à vida de certas pessoas, engoda-


das em espúrias atitudes oportunistas de aproveitarem-se de fra-
quezas humanas, palmilham os falaciosos.
Nessa atitude hipócrita, ao mínimo sofismando em cima de indiví-
duos incautos, regurgitam miasmas, excrementos da falsidade.
Mas, a lei natural, pragmática e sideral, faz com que, peixes dessa
natureza, morram pelas próprias bocas! "Santos sacripantas".
Seres impolutos, ilibados e nimbados de refinadas virtudes, creram
firmemente em seus ideais, direcionados ao bem.
- Onde estarão?
- Cadê. Mahatma, Messias, Sidharta, Maomé e Confúcio?
Em compensação recente: Olá Hussein, Parlev, Mobuto, Dadá e
Adolf!
Os homens vomitam através de suas palavras, pensamentos, e,
infelizmente pelos atos!
Que pena. daqueles que, apenas, tem a medíocre capacidade de
sobreviverem tripudiando sobre os humildes, mansos e indefesos
semelhantes.
A consciência, a mais cruel e causticante das dores lhes sobrevirá.
Aí então. lhes acompanharão as mais lancinantes dores. Dores da
ciência, ciência de se estar ciente, mostrando-lhes suas vergonhosas
e mentirosas palavras, apregoadas em nome do "bem"e transfor-
madas em carnificinas camufladas, em dor pela fome da miséria
humana.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Suas vestes novas, as quais lhes vestiu a mãe natureza, estarão cer-
zidas e mescladas de remendos rotos.
Essas vestes exporão suas vergonhas, mostrando quantas ignorân-
cias cabiam em suas almas.
Prosternar-se-ão pelos seus próprios atos, até que cresçam às esta-
turas de varões quase perfeitos e, venham a louvar realmente, o
bem!
Evoluções eternas!
G.

DESCULPE, SE ERREI.

Já diz o velho refrão:


"Errar é humano".
Erra-se por ignorância.
Erra-se por ignomínia.
Erra-se por desejo.
Erra-se por falta de juízo.
Erra-se por desespero.
Erra-se por querer ardentemente praticar o bem.
Erra-se, erra-se.
Sempre se está pronto ao erro.
O que se comete voluntariamente ou não, é o erro!
- Será que, erra-se tanto assim?
Os tabus e conceitos cooperam bastante para que, se caracterize o
erro.
Cada casta humana, cria seus pensamentos e começa o trabalho
catequista na conquista da indução e, condução humana.

3194
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

As facções humanas seguem seus velhos preceitos e, gostam de in-


char esses receituários.
Tomemos como exemplo um país qualquer e, veremos quantas leis
existem nessa regência voltada à riqueza e poder.
Lei para nascer, morrer, viver, movimentar, locomover, falar, e até
para pensar. Externar pensamentos às vezes é proibitivo.
Em paralelo às leis civis, vêm as eclesiásticas e ambas coadunam-se
na mais "próspera harmonia". Porém, nem tanto, tendo em vista
que, essas facções legislativas são falaciosas, apregoando a paz e
praticando a guerra e, disto não escapam algumas religiões.
Portanto, se errei foi involuntariamente, no grande desejo de amar,
mas mesmo assim amei!
Perdoem-me, se não soube amar!
S.S.

NO DESESPERO, VOCÊ FAZ A GUERRA!

Sua vida é conturbada!


Não se entristeça e, para que deixe fluir o equilíbrio nos seus atos,
dirija-se a algum asilo ou hospital e repare um pouco nas vidas dos
seus irmãos.
Fortalecer-se-á de tal maneira por se aperceber que, nada está lhe
faltando.
Não seja ingrato, seja alegre, feliz, risonho, pois, desta maneira
conduzirá sua vida e, indiretamente a de outros seus parceiros de
luta quotidiana.
Falta-lhe, dinheiro!
Contente-se e creia no adágio: "O pouco com Deus é, muito"!

3195
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Você já soube, que os ricos adoecem e morrem, também?


No desespero você faz a guerra, e esta, martiriza seus amigos e
familiares.
Procure aprender com seus problemas!
Repetimos, analise os problemas dos seus irmãos e verá que os seus
são. muitas vezes, menores.
Troque o pensamento que o induz à impaciência, pois, ela provoca
mais intolerância ainda!
No equilíbrio, você fará a paz.
Procure equilibrar-se.
Não faça uso da auto-piedade, pois, ela o fará sofrer muito mais.
Não se faça de mártir, procure outro brinquedo, já que insiste em
ser pueril. E, essa sua atitude somente exporá as suas fraquezas,
provocando desconforto e desconfiança em quem lhe ouve ou vê.
Seja forte, porém, humilde.
Transmita alegria, coisa antiga, mas às vezes passa de largo nas
suas atitudes.
Esteja em paz!
G.

ALAVANCA

Estas escritas são para alavancar almas, que estão em grandes


dificuldades.
Lenitivo para os desanimados dessa vida cheia de problemas.
Profilaxia prevenindo doenças d„alma.
Sem dúvida: "É melhor prevenir do que remediar".
"São os doentes que necessitam de médico".

3196
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Frases como estas, algumas milenares, vêm fazendo ressurgir das


cinzas, almas perdidas pelas tribulações e provações nas quais se
submeteram sutilmente, sem mesmo saberem, agindo quase que,
por instinto.
Complementando este opúsculo, pois, assim consideramo-lo, que-
remos parabenizá-lo, pois, na esperança de que o seu aproveita-
mento seja total, alegramo-nos muito, posto que, estamos cumprin-
do missões.
Se, tivéssemos a cada instante da nossa vida a lucidez de captar
ensinamentos dos nossos mentores espirituais, a vida nos seria
mais fácil.
Com o tempo, que é o senhor da razão, pois, a ele tudo e todos se
ajustam, ele é o verdadeiro orientador, somente com ele aprende-
remos.
O que pensávamos nos primeiros dias de nossas vidas, com toda a
certeza, não pensamos mais.
Portanto, a paciência é a grande aliada do tempo.
A alavanca é o próprio tempo que, vai minando qualquer que seja a
resistência.
Alguém já disse:
"Dê-me uma alavanca, que moverei o mundo".
Com inteligência, move-se grandes pesos.
Saber esperar é ser inteligente, é ter um pouco de consciência da
eternidade.
Esperamos que você possa tirar todo o proveito desta leitura e, co-
locando-a em prática possa gozar do grande prazer de se ter um
pouco do conhecimento cósmico.
Lute pela paz.

3197
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Esta luta será consigo mesmo.


Somente você poderá vencer a você.
A auto-correção está na refinada maneira de se ver a si próprio e
suas atitudes.
Corrija-se, sem trauma e entre na grande paz cósmica!
Esteja em paz!
G.

AO ENTARDECER

Quando chegar o momento crepuscular, não entre em pânico.


Por este momento todos passamos, mas há aqueles que estão sem-
pre ávidos de aprendizados.
E, muitas vezes não o entendemos, e o criticamos por agir de ma-
neira grosseira, porém, temos de entendê-lo.
Ele geralmente pensa estar certo e age de forma ríspida, mas é a
maneira de se comunicar entre seus conhecimentos, pois, não co-
nhece outro jeito de ser.
Você que se julga sábio e inteligente, aprecie-o sem criticá-lo.
Na paz e no amor poderá ensiná-lo, sendo que, já aprendeu e, esse
aprendizado é bastante longo, embora, não possa parecer.
Aqui vai o exemplo de humildade, ou melhor, obrigação, pois, se
você entende é porque alguém já lhe ensinou e, portanto, também é
aluno.
Tenha paciência e amor para com o seu próximo e estará sendo
paciente consigo mesmo!
Ou você pensa que não erra?
Paz.

3198
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

G.

RACIONALIZAÇÃO E LIBERDADE

Liberdade. Ah. liberdade!


Essa palavra em formato de sentimento, pegou-o também!
É normal o ser humano lutar pela liberdade, mas entendê-la é o
ponto crucial.
A liberdade literalmente falando, não existe!
Racionalize sua vida, seus passos, suas ações e, aí sim tornar-se-á
escravo dessa liberdade.
Para que você se sinta liberto, terá de estar preso às suas obriga-
ções, deverá estar ciente do que fazer e gastar amanhã.
Vislumbre um futuro organizado.
Não desanime, um valor que para você é pequeno, para seu irmão
menos afortunado pode ser de grande monta.
Ou seja: Jamais despreze valores monetários.
- Você não sabe somar, subtrair, multiplicar, etc.?
Então. por que não se organiza racionalizando sua vida?
Faça isso o mais rápido, para que melhore sua existência com rapi-
dez, também!
Você deverá ser o senhor da sua situação e não seu escravo.
Ganhe tempo com pequenos detalhes, aquilo que parece desprezível,
será de grande importância.
A desorganização é como aquela chuva fina, que a gente pensa que
não vai molhar, conhecida por: Chuva de molhar trouxa!
Recomeçar é sempre o nosso caminho.
Uns estão saindo de difíceis enfermidades.

3199
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Outros perdendo empregos.


Ou perdendo parentes.
Todos estamos recomeçando, dependendo da nossa óptica, de como
encaramos nossas vidas.
Organize-se, organize-se!
Até mesmo no mundo oculto e cósmico existe a mais plena organi-
zação, basta olharmos para a natureza, para os astros que passam,
através de milênios sem nenhuma colisão.
Não bata de frente, seja maleável, faça um organograma da sua
existência, paute e pondere sobre os fatos mais mesquinhos, corri-
gindo-os.
Ação.AÇÃO.
Levante sua cabeça, nenhuma tribulação dessa vida poderá ser
mais forte que você!
Que a paz se aposse do seu interior.
G.

QUANTOS JÁ PASSARAM?

Às dezenas, eles passaram por você!


Onde estarão eles?
Às vezes na solidão de suas lembranças, pensa neles.
Desde sua infância à mocidade apenas, muitos se perderam pelo
caminho.
Alguns até morreram, mesmo porque, vivos já não faziam diferen-
ça, deixariam eles, em seus orgulhos, de lhe doarem um simples
cumprimento. Ou, talvez por vergonha, ou, quem sabe por não te-
rem nenhum interesse sobre você.

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A Enciclopédia do $uce$$o

As pedras rolam.
Um dia elas se encontram!
Aliás, já estamos encontrando uns com outros, porém, nem sempre
sabemos disto.
Nestes retornos encontram-se filhos, parentes e amigos em geral.
Também, nesta condição de encontro, aparecem os "inimigos" que,
por si só nos prestam auxílios. Podemos chamá-los de anjos vinga-
dores ou simplesmente de algozes dos nossos atos. Ou, de nós mes-
mos, travestidos de inimigos.
Estes seres nos trazem a tempestade da tribulação, para nos pres-
sionar, ocupando nossos lugares de outrora, quando agíramos,
investindo contra nossos irmãos.
Quantos já se foram?
Quantos virão ainda?
Com paciência suporta-se a vida e seus reveses.
Somente o entendimento e a resignação poderão amenizar as nos-
sas provações.
Aprende-se, quando se sofre.
Vida, vale de lágrimas, mas valiosa escola da paciência.
Contenha-se da ira, do ódio e principalmente da intolerância, aque-
la que mina discretamente o nosso pensamento.
Perceba-se da sua evolução, quase não sofre enquanto assiste à
amargura do seu irmão, apesar de não poder fazer muito em seu
auxílio, a não ser procurar entender o seu estágio evolutivo.
Paciência, tudo passa, assim é essa vida.
Paz, alegria e temperança!
S.S.

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HÁBITAT DO AUTOR

Estive lendo sobre a vida de um suicida, e esta vida muito me ensi-


nou e comoveu.
Jamais confundamos vida com morte, não nos enganemos nessa
fusão que, poderá gerar confusão.
Esta confusão poderá ser triste e dolorosa demais.
Desvencilhamento serve para ampliar a nossa evolução, portanto, o
desvencilhado é também, despojado até mesmo da vida total, po-
rém, muito mais do que o ato de tirar a própria vida.
Suicídio sempre foi considerado covardia!
Diremos que. seja uma enfermidade da alma, cuja cura demanda de
muito sofrimento!
Ninguém comete a autodestruição, pois, vivemos na eternidade.
Mas, é muito bom deixarmos claro o que compreendemos a este
respeito. Aos reencarnados resta um aprendizado inexorável e,
assim sendo, terão de responder pelos exames a que serão submeti-
dos.
Aos abatidos e combalidos, jamais desanimem, tudo aqui nesta vida
é muito rápido.
Amigo leitor-sofredor, por mais difícil que seja o seu problema, lute
para vencê-lo com a paciência, que lhe ensinará lições preciosas.
Jamais entre em pânico, tenha amor e fé, nunca desanime, peça
forças a Deus.
Procure ter consciência do seu passado e, quando a tiver, não se
martirize, todos passamos por vilipêndios e, cometemos nossos er-
ros e os estamos resgatando sempre. Não encare-os como alguma
forma de castigo e sim, somente aprendizado.

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Sabe qual a forma para que se livre deste grande mal, o desespera-
dor suicídio?
Dirija o seu pensamento ao ato de fazer o bem!
Você pensa que fazer o bem é, apenas visitar enfermos e doar bens
materiais aos necessitados?
Ledo engano!
Entregar-se aos cuidados do Pai, também. é a maneira mais com-
pleta de se fazer caridade.
Esta é sem dúvida a primeira atitude para o limiar evolutivo.
Ao se descarregar dos cuidados e medos de viver, é que estará vi-
vendo plenamente, para completar o seu ano letivo desta vida efê-
mera!
O que queremos dizer é que, o amor suplanta todo o mal, porém,
com sabedoria, sendo que de outra maneira jamais seria AMOR.
Aclaradas as idéias e os entendimentos dos humanos, então, virá
incontinente a prática do bem em forma de sabedoria.
O pseudo-amor, acaba por ludibriar o amorável praticante. Ao se
praticar o bem, tem de se ter consciência.
Aqui cabe um relato bíblico, escrito no Velho Testamento:
O rei Salomão, o homem mais sábio da sua época, julgava uma
causa perante o povo. Uma mãe houvera perdido seu tenro filho,
enquanto acusavam uma outra de tê-lo roubado e, esta dizia que o
filho era seu.
Pediu o rei uma espada e, propôs dividi-lo ao meio dando as respec-
tivas metades para cada mulher.
A verdadeira mãe, apavorada, quis entregar o verdadeiro filho à
falsa mãe. Através do amor-sabedoria, Salomão pode então enten-
der o grande amor da verdadeira mãe.

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Então. enfrentar as vicissitudes desta vida é sem a menor dúvida.


amar!
Ame e viva em paz, abjurando qualquer traço de iniquidade que
porventura possa estragar-lhe alguns segundos de prazer na eter-
nidade. Pseudo.

AGRADECIMENTO

Somos unânimes nesse ato de agradecer, pois, você pacientemente


leu nossas letras e, absorveu muito das nossas mensagens que, nos
foram transmitidas por entidades mentoras das nossas almas.
Esta é a nossa missão, e você amado irmão e irmã, nos faz cumpri-
dores das nossas obrigações.
Aqui merece uma ressalva; obrigações. leia-se prazer, porque são
nelas que nos comprazemos!
Portanto, se não fosse por todos vocês o que seria de nós?
Continuaremos o trabalho, pois, temos uma grande necessidade que
é o aprendizado do AMOR!
Naturalmente não estamos sós, vocês também nos acompanham.
Nossos agradecimentos, na paz e, no amor eterno!
G.

MONÓLOGO

Muitas vezes encontra-se solito e, ao monólogo do anacoretismo vai


vivendo a intensidade do aprendizado etéreo.
Às vezes esquece, por laivos de momentos, que está acompanhado
de miríades a protegê-lo.

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Seus mais íntimos mentores, os quais, enumerá-los seria redundân-


cia, posto que, dialoga sempre com eles nesse aparente monólogo.
Querido e amado, a dúvida vem obnubilar (como gosta.) a nossa
visão, porém, ela, como chuva temporã, rapidamente se vai.
Não se envaideça e, saiba que trabalhamos usando o nosso instru-
mento pensante e confrade, para que haja semeadores como você,
portanto, é algo em especial na disseminação de sementes do senhor
Jesus.
Temos tarefas específicas, não mais, ou menos especiais que as de
outros seres humanos.
Pense conosco, às vezes confundimos dúvida com senso crítico, com
autodisciplina.
Como entremeamos duas forças polares, positiva e negativa (bem e
mal) carecemos de análise crítica minudente, e isto é muito bom e
evolutivo.
Tornou-se pescador de homens, lançador de rede ao lado direito,
por se parecer-nos figurativamente ser este o lado positivo.
Cujas palavras foram direcionadas ao irrequieto Pedro, emanadas
do Pescador Maior, Jesus.
Conjeture mais e mais consigo, assim desenvolverá a virtude celes-
tial, inspirando-se e atingindo o alvo: o coração combalido e esfai-
mado pelas palavras da eternidade.
Confie e note que, sua transformação foi insofismável, e agora. os
bens que tem recebidos terá de repartir.
Repartir com os leprosos, molambentos, paraplégicos, apopléticos,
doentios e hirtos de coração.
A vida já lhe faz sentido, pois, tem aprendido a sentir. desculpe-nos,
o intróito do amor.

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Tem percebido quão bom é amar!


Este é o preâmbulo ao evangelista irmão.
Reiteramo-nos ao seu ministério de pregar mesmo que seja no de-
serto.
Aí está a nossa alegria!
Você é um dos pouquíssimos pivôs, aos quais entregamo-nos de
corpo e alma na seara do bem-estar humanitário.
Sucesso querido irmão. na humildade do Senhor Jesus.
G.

LUZ

Água viva é Jesus,


Amor que te conduz
Sem percalço.
Elevando-te ao alto
Livre de cadafalso.
A paz agora impera,
Energia gera.
Alegria produz.
Lembra-te. é Jesus.
Desse cântaro dá-me
Água para beber.
Pediste, irmão,
Para enternecer:
Amor. perdão!
Já não te amofinas,
Tua aura se descortina

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Caiu o véu
Vejas o céu.
Versos livres,
Como livre é a tua alma,
Já não é iracunda.
Paz profunda.
Honra e sensatez,
Quanta solidez.
Creias no amor:
Jesus nosso Senhor.
Poeta do evangelho,
Apregoas a jovens e velhos
Amor, Amor, Amor,
Lenitivo à dor.
Flor do deserto,
Jamais fenece,
Apesar. sol escaldante
Sempre avante,
Arrefecido pela Água Viva,
Viva!
Viva Jesus!
Viva o Amor!
Que a paz esteja contigo.
Do teu velho:
G.

PRELEÇÃO

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A Enciclopédia do $uce$$o

Doutor, sua retórica foi especial, porém, cuide-se para não chocar
seus amados irmãos, "fazendo-se de fraco para com os fracos e forte
para com os fortes".
Seja tolerante, "se alguém lhe pedir para andar uma milha, ande
dez".
"Se alguém lhe pedir a túnica, dê-lhe também suas alpercatas".
Se alguém lhe esbofetear a face esquerda, dê-lhe também a direita".
Todos nós necessitamos de bons conselhos e boas mensagens, mas
não se esqueça. agora você é o mensageiro de boas-novas.
Pregue nas esquinas, nos vales e montanhas, pois, "é a luz do mun-
do e o sal da terra".
Se você não for masoquista, deverá deixar toda a vaidade, que é a
grande provedora de sofrimentos.
Sua alma é livre, portanto, liberta das mesquinharias dos homens.
Ao se decepcionar com seus irmãos, não lance mãos de revides, não
permita que a recidiva venha abatê-lo.
Jesus tem muitos apriscos, continue ecumênico e, jungido no seu
amor.
Se beber vinho e comer carne escandalizar o seu irmão (na presença
do seu irmão e, isto o fizer escarnecer) jamais o faça.
Só o amor, doutor, somente o amor-humildade engrandece, enobre-
ce, enriquece, o resto é pura escória pútrida e miasmática, meu
querido e amado irmão.
"A letra mata, e o espírito vivifica".
A grande sabedoria é intrínseca, pois, a extrínseca é efêmera e pó
da terra.
Somando toda nossa galáxia e outras, esta somatória não passa de
ínfima partícula de poeira cósmica.

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Então, somos o quê?


Nada, absolutamente nada!
Quando formos sábios e, tivermos esta consciência, aí saberemos
verdadeiramente o quanto somos ignorantes.
Esta verdade relativa de valores pela qual vivemos é muito falsa e
idiota, restando somente o amor, pelo qual ainda não sabemos a-
mar, porém, somente nele existe a sabedoria que nos será concedida
paulatinamente.
Nicodemos foi um sábio contemporâneo de Jesus, no entanto, ren-
deu-se perante a sabedoria de Jesus o aprendiz e filho de carpintei-
ro, bem como muitos doutores, escribas e fariseus.
Poderíamos citar outros irmãos como: Sócrates o envenenado,
Gandhi o assassinado.
O apóstolo Pedro era tosco e sem cultura, porém, sobre ele, Jesus
confiou a sua igreja.
Amamos-lhe com o mais profundo amor que nossas forças nos
permitem amar, em nome do Amantíssimo-Jesus.
Não radicalize nossas palavras, com as quais lhe amamos, pois,
somos os primeiros a recebê-las e pô-las em prática, para a posteri-
ore transmiti-las ao Pescador de almas.
Neste triunvirato: P.-C.-G. ganharemos ou perderemos se, continu-
armos ou não, a cuidar dos negócios de Jesus e seus mentores.
"Onde estiver dois ou três reunidos em meu Nome, estarei no meio
deles".
Para que esta mensagem não se torne amplamente personalizada
falaremos no plural:
Não escaparemos da unicidade espiritual!

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Jesus entregou-se de corpo e alma para nos redimir, o mesmo acon-


tecendo com grandes líderes da humanidade, humilhando-se e, anu-
lando o seu poder e sabedoria, pois, é conhecedor de que, é parte
cósmica de um todo.
Temos ouvido-o dizer: "Melhoraremos a humanidade, quando me-
lhorarmos seus componentes"!
Sábias palavras doutor P., congratulações, mas somente melhora-
remos nossos irmãos quando melhorarmos a nós mesmos!
Você tem de pregar estas palavras de amor e misericórdia.
Ao salvar apenas uma alma, trazendo-a a senda da evolução, será
condecorado com galardão, que é completamente desconhecido ao
entendimento humano.
Louve a Jesus e, apenas ame os homens, perdendo sua aversão pe-
las honradas mulheres, pelas quais possuímos nossas vidas.
Perante a Deus não possuímos sexos!
Reiteramos, estas palavras primeiro nos exortam a nós, inseridos
neste contexto!
"Apresentai-vos a mim vazios para que Eu vos encha!"
"Não penseis no que dizer perante as potestades da terra,
Eu falarei por vós"!
"Eu sou o senhor vosso Deus e, a ninguém temereis"!
"Eu colocarei minhas palavras na vossa boca"!
"Se Deus é por nós, quem será contra nós"?
A perda de tempo é inerente aos arrogantes e "sábios" deste mundo,
condutores cegos, que guiam a humanidade ao caos.
Cadê sua sabedoria? – Quando se atribui o prêmio Nobel ao desco-
bridor do maior descalabro da humanidade, a dinamite.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Os maiores salários deste mundo são dados aos "sábios" legislado-


res de causas próprias, enquanto a plebe esfaimada luta aguerri-
damente pela sobrevivência.
Que o amor e a paz esteja sempre conosco!
G.

MENSAGENS

Escrevemos dezenas de mensagens que, transformaram-se em li-


vros, pelos quais não tenho palavras de agradecimento, posto que,
não os escrevi de mim mesmo.
Creio que, ao processarmos qualquer atividade, não passamos de
meros instrumentos, como simples argila nas mãos do oleiro.
A nossa jactância às vezes nos pega de surpresa, posto que, ainda
não conseguimos superar nossos próprios pensamentos.
O nosso pensamento deve estar sempre cristalino, pois, esta é a
melhor forma de sabedoria.
Em outras palavras: devemos nos portar na simplicidade da pomba
e, paradoxalmente na astúcia da áspide.
Tenho de agradecer por estar vivo e, por esta oportunidade de po-
der falar nesta rádio.
No tocante aos meus escritos, agradeço profundamente a minha
memória, que podemos traduzi-la em alma, espírito, mentores,
amparadores e, até mesmo rótulos modernos como, conciex, psique,
etc.
Sabemos cientificamente que, em tudo se encontra a vida, haja vista
que, partículas atômicas extraídas das rochas, tranformam-se em
benesses, bem como em desgraças que assolam o mundo atual.

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Daí agradecer minha caneta, meu computador, meu amigo Dr. J.


por chamar-me para este prazeroso diálogo que, será um memorial
jamais extinto do meu coração.
Portanto, tento escrever em eterna gratidão pelos bens recebidos
das mãos de Deus.
Bem, meus livros tratam do sucesso pessoal dos meus queridos se-
melhantes.
Pessoal porque, não existe nada igual a nada, vivemos eternamente
na congruência da evolução etérea.
Basta atentarmos às nossas impressões digitais.
Gêmeos não são iguais.
Tomemos uma borboleta, ampliemo-la e notaremos a feérica feal-
dade de suas partículas, porém, são apenas nossos olhos que não
sabem decodificar o significado artístico da amada mãe natureza.
Certamente seremos também, horripilantes aos olhos de tal inseto.
Através de metamorfoses metafóricas, tentamos dizer ao nosso
próximo a não execrar o seu irmão desprezando-o, por mais humil-
de que possa parecer-lhe.
Somos miasmáticos e pútridos em nossas veleidades.
Em outras palavras queremos dizer que, somos mal informados,
pois, "onde a humildade está a honra chegou primeiro".
Para o sucesso carecemos da humildade.
Destes assuntos tratam nossos livros.
Sucesso integral é a pauta.
Muitos dos que nos ouvem podem estar em situações periclitantes,
desesperados, às vezes maquinando até seu suicídio, em vista da
crise que grassa o mundo.

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Jesus, grande mestre, falou aos seus discípulos: "Olhai os lírios dos
campos, que não ceifam e nem fiam, no entanto nem Salomão em
toda a sua glória vestiu-se igual a um deles".
Esta frase nos mostra que, somos parte da natureza e que, ela ja-
mais descuida de uma planta e muito menos, dos seres humanos.
A paciência faz parte do sucesso.
Devemos sempre esperarmos a maturação do fruto.
A fé é a mola mestra propulsora aos bens etéricos como, a paciên-
cia, que nos leva à paz e inexoravelmente à sabedoria do Amor.
Ah. murmurará nosso ouvinte, meus problemas são de ordem estri-
tamente terrena, preciso de emprego, de alimentação, de escola
para meus queridos filhos, etc.
Não estaria sendo telúrico sobremaneira?
O cosmo é de uma grandiosidade incomensurável, pensemos, se a
nós nos fossem sonegados os raios solares. O que seria de nós?
A vida torna-se muito simples e fácil se tivermos a consciência de
que não precisamos de muitas coisas para vivermos, apenas nossas
roupas, um pequeno espaço para pernoitarmos e uma refeição por
dia.
Com isto não queremos enfatizar a miséria.
Deus é nababescamente rico, e porque seus amados filhos não seri-
am?
Sejamos ricos, pensemos nos bens de todas as ordens, principal-
mente nos bens espirituais.
Dissociar a matéria do espírito é ser canhestro e tacanho.
Estamos vestidos da carapaça viscosa e densa da matéria, justa-
mente para aprendermos a valorizá-la no grande dom nos doado
que é, o trabalho, o maior de todos os entretenimentos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Faça do seu trabalho o seu lazer e, estará galgando os degraus do


sucesso.
Ame o seu próximo como a si mesmo e, estará cumprindo todas as
cartas magnas deste planeta.
Este mandamento implica na maior sabedoria já vista, se você não
souber se amar, então nem arrisque.
Que experiência teria se perdesse a autoestima?
Poderia espargir o Amor?
Persistência, contumácia, contundência, perseverança, redundân-
cia, pleonasmo, use o rótulo que lhe for plausível, mas nunca, nun-
ca, capitule, lute aguerridamente para alcançar a sua meta.
Eis, o sucesso batendo na sua porta, abra-a e hospede-o
O mundo já foi pior, lembremo-nos daqueles que sobreviveram em
guetos, após a última hecatombe mundial, e muitos deles depois de
tais vilipêndios, tornaram-se vitoriosos, homens e mulheres bem
sucedidos em suas vidas. A vida é efêmera e, o tempo é o senhor da
razão, que racionaliza nossas vidas, colocando-as em altos pa-
tamares.
G.

DISSENSÃO

Dissentir do nosso irmão, parece ter sido a nossa psicoterapia mile-


nar, diríamos mais, o nosso aprendizado!
Apesar de nossos irmãos apóstolos terem apregoado tanto o Amor,
deixaram exemplos de discórdia entre si.
No entanto, esta vida não passa de reles aprendizado, pelo qual
aprendemos as primeiras letras do alfabeto da evolução espiritual.

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A Enciclopédia do $uce$$o

É muito bom que, não nos levemos muito a sério juntamente às con-
tendas que a vida nos apresenta.
Continue Paulo, abnegado, despojado, renunciado, apartado, exe-
crado, desvencilhado, recusado, rejeitado, enjeitado, ou qualquer
redundância que se lhe fizer plausível, mas continue, porque assim
foi com o Filho do Homem, pois, não tinha onde reclinar a sua cabe-
ça.
Veja irmão querido, quão ardiloso é o nosso coração, está sempre a
alfinetar a nossa matéria, por faltar entendimento às nossas atitu-
des mentais, pois, a nossa luta é interior e, reflete ao nosso irmão de
jornada.
Assim peregrinamos em alegria e guerra, por caminhos pelos quais
ficaremos calejados, até chegarmos à estatura de varões perfeitos.
Com modestas palavras despeço-me no Amor e Luz de Jesus.
G.

RENÚNCIA

Estou feliz, pois, vejo que você não se deixa ser proteu e, isto é muito
bom, continue com essa verve cristã.
Ao insulado amigo, porém, propínquo de nossas almas, peço-lhe em
particular, deixe as amarras de suas ex-vampes e suas alcovas vale-
tudinárias, mesmo em pensamentos.
Ratificando a mensagem anterior, você veio para missão sacrificial
que lhe exigirá renúncias.
Quando a angústia bater em sua porta, que esta porta seja Jesus
repelindo-a no mais puro amor. Quando acossado pela coisa que,
virá para perturbá-lo, expanda à ela o seu facho doirado de Amor-

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Jesus. Você tem em sua mão esta espada flamejante, alcunhada de


Amor. Com ela repelirá toda a angústia da maldade humana. Faça
uma restropectiva da sua infância e puberdade e, comece por per-
doar a sua genitora, bem como o seu progenitor e seus irmãos. os os
ambientes em que se encontrar expanda o facho do Amor e, verá
suturas cicatrizadas pertencentes à coisa que. não mais o molesta-
rá. Atente para esta mensagem, no amor do Senhor Jesus. G.

ARQUIVO DE MENSAGENS

Psicografias.

Este livro se presta a um arquivo de mensagens, que foram envia-


das a alguém muito querido, e que no momento necessitava de alen-
to, pois, uma palavra amiga somente pode acrescentar e jamais
diminuir.
Aliás, o ensinamento mais antigo dentre todos os credos filosóficos
foi, e é: o de comunicar-se com a massa através de boas palavras,
sempre eivadas de simplicidade, e referta do mais puro amor possí-
vel.
Haja vista, a necessidade premente do ser humano, ocupando os
bancos dos templos, ou melhor dizendo: realmente não há bancos
para comportá-los, tal a sua quantidade.
Por que o apego ao pai, à mãe. enfim à família?
Por que o apego à religião?
Por que o apego ao baile?
Por que o apego ao cabeleireiro?

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Talvez pudéssemos dizer: "união do útil ao agradável", ou "matar


um coelho com uma cajadada só".
Psicoterapia é o nome mais adequado para esta nossa conversa.
Por que não se opta facilmente ao eremitério?
As críticas condicionantes seriam enfáticas contra o pretenso guru,
tachando-o de boçal, ocioso, covarde diante da vida e de seus afaze-
res, etc.
Então no geral o homem tende a viver junto de seus semelhantes, ao
ermitão ficamos devendo por hora algumas dissertivas louváveis ao
seu desprendimento de alma despojada.
Para que se melhore o planeta que está literalmente na UTI (Unida-
de de Terapia Intensiva) CÓSMICA, há de se pregar o amor e a paz
constantemente.
Etericamente estamos interligados e, não há outra maneira, a não
ser a de nos jungirmos no amor universal, posto que, somente me-
lhoraremos a nossa condição de seres alegres e felizes, quando fi-
zermos os nossos irmãos alegres e felizes.
De modo que, a nossa vida deve cumprir um preponderante papel
de justiça e honestidade diante dos homens, e mulheres, e princi-
palmente das crianças que terão de fazer um mundo melhor através
da nossa participação.
Vejamos que, por este planeta passaram figuras milenares e de
imensa importância, os líderes espirituais de todas as nações e épo-
cas que a história nos relata.
Jesus está ligado ao ocidente milenarmente por seus ensinamentos
que afetam contundentemente as religiões ocidentais e. até as orien-
tais, bem como Sidharta Gautama, o Buda, e podíamos ficar aqui

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A Enciclopédia do $uce$$o

enumerando muitos líderes filosóficos que construíram inúmeras


castas religiosas.
Mesmo sendo assim e, apesar destes líderes às vezes darem suas
vidas em prol do amor, seus adeptos continuam com a sua carnifi-
cina pelas guerras que formam entre si, o que realmente nos traz
uma visão da fragilidade humana, pois, na realidade estes discípu-
los não entenderam absolutamente nada do que lhes ensinaram
seus mentores e mestres espirituais.
Aqui fala-se também do amor ao planeta e seu eco sistema caótico, e
como deveria ser conduzido, para uma vida mais digna de seus
habitantes.
Esperamos que você goste.

O BATISMO DO ESPÍRITO SANTO!

Segundo os ensinamentos do Messias e suas promessas de nos envi-


ar o Espírito Consolador, assim disse também o Senhor Jesus: "Vós
na verdade chorareis e vos lamentareis".
Então. o que podemos deduzir de suas promessas, e como o próprio
nome já é alusivo: Consolador, pois, necessita-se de consolo aquele
que de certa maneira está com alguma dor na sua alma.
Suportai-vos uns aos outros, amando uns aos outros como eu vos
amei!
Deus é Amor!

ACONCHEGO FAMILIAR

Alicerce embasado no AMOR. AMOR. AMOR.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Cultuando o amor, estaremos impregnados no aconchego familiar.


Meus conservos, vocês têm a experiência dolorosa nesse culto, pelo
qual sofreram todos!
Porém, como tudo é passageiro nessa vida, suas dores também pas-
saram, porém, agora há de se fazer esforço; para que o aconchego
familiar vingue.
"Suportai-vos uns aos outros no AMOR!"
O nosso inconformismo, traz no seu bojo o desequilíbrio e, este pode
levedar toda a massa do bolo nupcial, e do feliz aconchego familiar.
O nosso tempo aí na terra é deveras muito curto, já para quem está
nascendo, imaginemos então; para vocês que alcançaram certa
maturidade.
Portanto, o que sobrará realmente dessa curta existência é o grande
prazer de amar.
O homem inconscientemente é levado ao encontro do amor, porém,
às vezes. não sabendo amar, acaba atribuindo ao próximo, dores
cruciantes, quase sempre se achando bom e amorável.
Cuidem desse jardim maravilhoso, que é o lar, e estarão a salvo das
vicissitudes da vida, ou seja: daquelas que nós mesmos costumamos
cultuar na inconsciência da nossa sabedoria.
Vislumbramos paz e amor a vocês, no cultivo desse jardim de Alá.
Que o Deus Universal e, Jesus, Buda, Maomé, e outros tantos, e
nossos grandes Mestres, derramem do seu amor fraterno nessa
junção familiar.
E.G. M.C. P.H.
Amor-Amor-Amor.

POR QUÊ?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pai meu, pai meu, por que me desamparaste?


Foram palavras mestras,
Explanando a condição humana.
Lamentas tu, e lamentaste.
Mais humana,
E menos mestra.
Lamentas-te.
Sua dor, suador!
Suor de sangue,
Santimônia, parcimônia,
Eis a cruz
É Jesus.
Seu amor,
Sua dor!
Ao sorrir ao teu irmão,
Não terás tempo às tuas mágoas.
Nem magoas ao teu irmão.
Alegria a todo tempo,
No templo, coração.
Nas tardes,
Ou madrugadas!
Dor de parto,
Pariste filhos.
Veio a dor,
Pelo amor.
Dor passageira,
Neste mundo és estrangeira.

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Mais parto, mais amor.


É Jesus com sua dor,
Dependurado no madeiro.
Mais filhos,
Mais amor!
Tens o doce,
Tens o amargo.
Se assim não fosse,
Não saberias!
Caminho estreito,
Valoriza o largo.
Fique em paz,
A tua fé te salvou.
Tudo é possível àquele que crê!
A tua dor, Jesus levou.
Do amargo,
Restou o doce!
Muita paz!
Jesus te trouxe.
E.G.

ÀQUELE QUE RESSURGIU DAS CINZAS

Lembras-te, querido filho, de há alguns anos?


Há momentos em que, desesperados não mais vislumbramos o belo,
cegos, já não enxergamos quão bela é a vida.
Mas, a misericórdia eterna, sempre vem para nos livrar da peste
perniciosa, quando passamos pelo vale da sombra da morte.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na fração atemporal da eternidade. foram catalisados:


Fé-Amor-Paz!
A nossa incumbência está sendo cumprida, seus caminhos muda-
ram, colocamos por ordenança etérea, novos irmãos-mestres-
discípulos nas suas pegadas que, agora palmilham pelos vales dos
lírios.
Estaremos presentes à confraternização despetalando flores holísti-
cas, com odoríficos perfumes, quase imperceptíveis, mas não para
aquele que estiver puro de alma e limpo de coração.
Com as nossas bênçãos, em nome do Maior.
M.C. - P.H. - G. e todos da espiritualidade.

QUERIDO FILHO

Que Jesus transforme o seu matrimônio no mais puro vinho, já que,


todos sabemos ser o sangue do Cordeiro Imaculado, o maior purifi-
cador de pecados, que se tem notícia neste planeta de humanóides
ensimesmados.
Que o casal palmilhe na senda da compreensão, jungido na santa
maneira de se amar com reciprocidade cristã.
Levitarão de amor. aquele amor que deverá perdurar pela eterni-
dade.
Todos fomos lavados no sangue de Jesus e, ele representa o vinho
da purificação.
Estamos felizes, compartilhando do seu regozijo, pois, esse enlace
fará bem a todos partícipes, direta, ou indiretamente.
Vocês formam o jardim de Alá, para sermos bem ecumênicos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você já foi chamado de: A Rosa de Saron, mas doravante. formam,


na união de Jesus o Jardim do Éden, em feitio do mais puro lírio do
vale de Hermom.
Que Deus os abençoe.
São os desejos mais sinceros da espiritualidade.
Estaremos sempre ao lado de vocês!
Na paz do Messias.
M.C.

CARO CONSERV0

A sua alegria não é em vão!


O tempo passou, e os percalços também, mas você não se deu conta.
"Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, e
salvação trará debaixo de suas asas; e saireis e crescereis como os
bezerros do cevadouro."
"E pisareis os ímpios, porque se farão cinzas debaixo das plantas de
vossos pés naquele dia que farei, diz o Senhor dos Exércitos."
Amado irmão, veja quanta bondade tem recebido do Pai, pois, colo-
cou Ele, seus inimigos debaixo das plantas de seus pés, pois, apesar
de se achar com pouca dignidade, você alcançou. e, é chegada a sua
hora, então aproveite!
- Reunidos todos, e alguém tem de falar, não é?
Humildemente eu G. estou sendo o arauto, embora estejamos im-
pregnados, eu e M.C., posto que, estamos sussurrando com muito
amor as palavras sagradas dos evangelhos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Jesus, nosso mestre Maior, está aplainando o seu caminho, então


que a felicidade esteja nos corações nubentes e, nos demais que se
apresentarem.
Já teve a gloriosa confirmação dos nossos queridos confrades, que
lhe pegou de surpresa, são coisas de M.C. e P.H., você já desconfia-
va, meu conservo.
Continuamos muito felizes e alegres, pela sua alegria e felicidade,
abraços fraternais a todos e, jamais esqueça de que lhe amamos
com muito, mas muito amor!!!
Assinamos M.C. - P.H. - S.S. - E.G. - e, a plêiade toda.
G.
AMADO CRISTÃO!

Desnudar Os Pés.
E disse o anjo de Deus a Josué: "Descalças os sapatos de teus pés,
porque o lugar em que estás é santo".
Para onde fores estaremos contigo, porque terra santa é, o teu no-
bre coração.
Por onde passares, deixarás a paz, e o amor, e o inebriante perfume
de servo de Jesus exalado pelos teus bons pensamentos.
O teu coração, tabernáculo do Consolador, repositório do mais alto
guia espiritual, guiará teus pés por onde quer que andares!
O teu coração é imensurável, portanto, nos aportará a todos que, na
alegria profunda te faremos companhia.
Na inocência d'alma, desnuda, vazia, sempre pronta e preparada,
apresenta-te diante de Jesus, para que Ele te encha da sua paz glo-
riosa, amém!
Pés descalços, porém a caminho, no elã de cumprir a tua missão.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Que Deus te acompanhe.


Paz perenal a ti que vais, e aos teus que ficam!
Representante da comunidade: G. teu conservo.
Abraços fraternais

CORAÇÕES ATAVIADOS

Ornamentados de amor universal, devem estar os nossos sentimen-


tos mentais.
Simplicidade e humildade, são quesitos primordiais para uma boa e
feliz vivência.
A nossa vida deve ser pacífica, calma, sem acepção de nossos ir-
mãos, e no mais puro amor.
Na simplicidade de viver está a grande sabedoria, pois, se nos pare-
ce que, esta vida de humanos é muito insignificante, portanto, um
passo infimamente curto na eternidade.
- Assim sendo, por que complicaríamos algo de tamanha simplici-
dade?
Portanto, queridos irmãos, alegremo-nos nos atos mais triviais dos
nossos dias.
Um coração adornado com a pureza de bom pensamento, e revesti-
do de amor sincero é um órgão adornado e vital da nossa existên-
cia.
Pessoas que assim procedem, exalam o perfume carismático e em-
pático, capazes de catalisar irmãos para a festa de Jesus.
Jesus sempre falava em uma festa específica, onde haveria de se
reunir coxos, cegos e aleijados.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ora, ora. não pode existir uma festa mais simples, e com pessoas
também muito simples.
Aquele que se nimba desta simplicidade, prepara-se para ser um
pára-raios, um refúgio para a dor alheia, portanto, sendo um re-
ceptáculo também de grande galardão em forma de alegria.
Alegria é, quase sinônimo de felicidade. portanto, não podemos
desejar maior galardão do que, o prazer de se estar alegre.
Esta metafórica mensagem, nos ensina que o que se exterioriza,
nada tem a ver com o nosso coração, podemos estar em qualquer
situação financeiro-econômica, porém, se velarmos pela simplici-
dade de um coração preparado, ou ataviado com o amor, certa-
mente nenhuma barreira poderá nos impedir de alcançar o nirvana
da alegria plena.
Aquela alegria que o ser humano comum, no que tanja ao assunto
aqui pautado, não tenha se preparado para possuí-la, ou talvez,
não se tenha a ele sido revelada.
Pois bem. vejam os irmãos nos seus afazeres somente os pontos
positivos, não se cansem nunca, pois, a vida se nos parece repetitiva
e enfadonha, mas isto acontece porque condicionamos sempre o
nosso olhar para determinado ponto fixo.
Dêem uma olhada ao redor desse ponto determinado, e verão um
universo a ser notado e explorado, portanto, sendo o grande atrati-
vo de suas existências.
Há muito trabalho a ser feito, então não teremos tempo para nos
enfadar com a nossa privilegiada vida.
Saudações cristãs.
G.

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A Enciclopédia do $uce$$o

FALE.

Escreva aos homens,


Aos montes e às paredes,
Todos são viventes,
Todos são ouvintes.
Escreva para dez,
Escreva para vinte.
Escreva ao João,
Escreva ao Alcides
Escreva às crianças
Escreva às mulheres
Escreva aos homens
E também aos parentes.
Alguém tem de dizer.
Com dor, ou com prazer,
Alguém tem de escrever,
E. se analfabeto,
De avô é neto,
Alguém lhe ensinou,
Seu pai, ou seu avô.
Não sonegue,
Alguém está precisando.
Sua amorável palavra,
Modificará dores em alegria.
Faça enquanto é dia,
Pois, virá a noite.
Alguém está precisando,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seu amor esperando.


Amor, fonte inesgotável,
Quanto mais se tira,
Mais se cria.
Não vá à revelia,
Faça enquanto é tempo.
Dê com alegria.
Não espere o açoite.
E.G.

ALEGRIA

Este é o verdadeiro dom da sabedoria: Viver na simplicidade de um


coração singelo.
Despreocupado com as picuinhas da vida, posto que, a sua insigni-
ficância é grosseira, mas se soubermos dosá-la dentro da simplici-
dade de viver, estaremos a salvo dos ultrajes dos nossos afazeres.
Nossos irmãos, por não terem este tão simples entendimento. estão
sempre a nos espicaçar com suas tertúlias farpas nimbadas de im-
plicâncias mil, às vezes com ciúme das nossas posições diante da
vida.
Esta nossa vida de humanóides e seus mecanismos no elã da sobre-
vivência, nos trazem tristezas, até que percebamos as suas durações
efêmeras, então procuramos viver aquela vida infantil e até pueril,
apenas cumprindo com nossas obrigações, e sem sentimentos mes-
quinhos que, nos trarão o nirvana da alegria de uma vida privilegi-
ada em relação a ignara "manada".

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ao distrairmo-nos com os atos e fatos mais simples do dia-a-dia,


estaremos nos aproximando da grande evolução.
Sempre apiedando-nos dos nossos insaciáveis irmãos sofredores.
Que a alegria do bom-viver avassale o seu coração. G.

BOAS PALAVRAS

Tudo parece ter começado com as boas palavras.


Nascemos e deparamos com uma vida aparentemente estranha, e
logo nos perguntamos: De onde viemos? E, para quê?
Aí então, nossos genitores começam a nos educar, com suas pala-
vras que, na maioria das vezes são boas aos seus entendimentos.
Então, crescemos e tornamo-nos adultos, com uma enorme obriga-
ção de transmitir ensinamentos, já que somos pragmatizados à
educação de nossos pais.
Agora. estamos envolvidos com filosofias e religiões.
E chega a uma altura de nossas vidas, em que nós nos questionamos
peremptoriamente rivalizando a nossa sociedade ocidental com as
sociedades orientais, etc.
Chegamos então a uma reles conclusão de que nada aprendemos,
ou sabemos.
Uma grande facção crê em deuses mil. seus costumes divergem
enfaticamente entre si, enfim, a babel está generalizada no planeta.
Porém, temos de crer no que aprendemos de melhor e, ensinar aos
nossos filhos, pois, de outra maneira eles perderiam suas identida-
des e ficariam sem rumo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A nossa tristeza às vezes torna-se grande e doída, quando analisa-


mos os nossos políticos e o nosso povo, ficamos chocados com ta-
manha heresia.
Salve-se quem puder.
Os nossos políticos são realmente desalmados, salvo raras exceções,
não tememos em escrever, pois, a mídia fala rasgadamente dos
corruptos, e o que é pior, nada se faz contra aqueles que se apropri-
am de bilhões e bilhões de dólares do contribuinte que morre de
fome, ou doente depauperado nas filas dos hospitais conveniados.
Esquecendo um pouco as agruras, pelas quais, nos submetemos
neste plano terreno, voltemos as boas palavras.
Temos de falar sempre aos pobres e humildes deste mundo.
Uma palavra de alento e consolo, pode modificar a personalidade
das pessoas sofredoras.
O sofrimento é: “maya” aos sábios hinduístas, que traduzido quer
dizer: ilusão.
Vivemos num mundo de ilusões.
Somos entidades ímpares, ou seja somos aparentemente iguais,
porém, absolutamente diferenciados.
O odor que um sente, com certeza não é o mesmo que o outro sente.
A cor vista por alguém, pode não ser a mesma vista por outro al-
guém.
Essa diferenciação toda se faz mister ao nosso viver, posto que, nos
traz a diversidade da criatividade humana.
Então precisa-se uma dose de sabedoria, para não nos enfastiarmos
com a vida.
Aparentemente ela torna-se monótona com o decorrer da nossa
existência.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Essa situação também é “maya”, pois, se olharmos mais minuden-


temente sobre tudo aquilo que existe bem perto de nós, ficaremos
assombrados de termos vivido algum tempo e não enxergamos na-
da, absolutamente nada, diante do universo em que vivemos.
A fixação leva o ser humano ao suicídio. pois, apesar deste suicida
ser uma figura de relevada inteligência, na sua cegueira, pára de
enxergar a universalidade em que pode viver e criar.
Este malfadado ser, nada mais vislumbra nesta vida, acha-se com-
pletamente enclausurado num espaço ultrapassado aos seus ideais
e, perdendo a razão de viver, suicida-se.
As boas palavras podem na maior simplicidade salvar esta vida,
mostrando ao pretendente à morte, que ele pode ser muito útil ao
seu irmão, e que existe uma eternidade para se percorrer neste
mundo.
Ora se mostrarmos a ele que, o seu pobre corpo é um universo a ser
explorado eternamente, então ele poderá compreender que, a vida é
muito valiosa, posto que, é nela que estamos para o devido aprendi-
zado do aperfeiçoamento, que nos elevará à perfeição etérea.
A pessoa pode tentar a morte, por um amor totalmente desequili-
brado, haja vista que, o planeta está suportando simplesmente seis
bilhões de seres humanos.
Então por que essa fixação maluca em apenas uma pessoa?
Por que chegar às raias da loucura por um amor doentio?
A vida é realmente muito curta, então chegamos a uma conclusão
de que cometer o suicídio é muita ignorância, a menos que seja uma
psicose profunda, de onde não haja salvação ao doente. Aí paciên-
cia.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Com as boas palavras podemos sutilmente admoestar os nossos


interlocutores, apregoando-lhes o amor, a fé, e a paz, a trilogia de
maior sabedoria até agora revelada ao ser humano.

JESUS CHOROU.

Jesus chorou por Lázaro, e também chora por você!


"Vós na verdade chorareis, e vos lamentareis. o mundo vos aborre-
cerá"!
Há momentos difíceis na nossa vida em que, sentimos grande alívio
pelas palavras de Jesus.
Lembre-se querida irmã em Jesus: "Se Deus é por nós, quem será
contra nós?
Nas agruras da nossa vida efêmera, se nos parece uma eternidade,
a luta parece interminável, porém, a própria vida em si é muito
curta, de modo que, você já passou por dores maiores ainda do que
essa, e depois de passadas já nem se lembra mais delas.
Sabe. parece que falar é fácil, mas como ser humano e, mais velho,
também tenho passado pelos vilipêndios da vida, ou melhor: Deus
tem me feito passar!
"Amaldiçoas teu Deus e morre"!
Foram estas as palavras da esposa de Jó, quando em sua ardência
coçava-se com caco de telha, que ingratidão.
Bem, você se vê às vezes em situações semelhantes, mas jamais de-
sanime, pois, sendo Deus-Pai dono de toda a riqueza existente no
universo, não se esquecerá de você.
Jó fora muito rico e perdeu tudo, porém, Deus na sua misericórdia
lhe restitui em dobro.

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A Enciclopédia do $uce$$o

"Mesmo que andemos pelo vale da sombra da morte, Ele estará


conosco, pois, a sua vara e o seu cajado nos consola".
Nada melhor do que mirar nos exemplos de pessoas que perderam
tudo e, reergueram-se.
Ore com profundidade d'alma e, Jesus irá lhe mostrar o caminho
para que você chegue a uma grande alegria.
Saudações cristãs.
S.S.

O MENINO

Traquinas, pois, era um menino muito alegre e de coração puro,


como costuma ser o pulsante, no peito de uma criança qualquer.
Êh. Tempo bom!
Subir nas mangueiras do vizinho para apropriar-se de alguns fru-
tos de Frutuoso, parece piegas, mas o dono daquele belo pomar era
o senhor Frutuoso, talvez por esse estigma frutífero, cultuava as
belas e frondosas mangueiras.
Joca. garoto travesso, porém, com uma enorme virtude, jamais fora
briguento, ou violento, mas também não era covarde.
Tinha um enorme coração!
Sobre uma das mangueiras, estava aprisionado o já afamado la-
drão de mangas e, por este motivo, Frutuoso o atocaiou até ficar
bem debaixo da sua malfadada atitude de larápio, e com a sua car-
tucheira em riste para as partes pudendas de Joca.
Joca não se afinou, apenas manteve-se calmo dizendo:
Seu Frutuoso, o que posso lhe dizer, se sou pego neste roubo de fru-
tos?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Vou-lhe dar um tiro no traseiro!


Bem. seu Frutuoso, peço-lhe mil desculpas, mas se o seu desejo é
realmente esse. então atire, estou esperando.
Frutuoso na sua juventude fora o maior facínora do pedaço e, ago-
ra haveria de engolir tal desaforo?
E a platéia estava se postando cada vez mais em frente do seu ter-
reno, uma chácara cercada com cerca de bambus, mas de uma altu-
ra bem baixa.
Agora o desajuizado garoto se empolga com o protagonismo e, de-
safia ainda mais contundentemente a Frutuoso para que, ele dispa-
re a arma que já estava engatilhada.
E. ao apertar o gatilho, foi empurrado pela sua filha que se aproxi-
mava naquele instante.
Marilda desvia o tiro, que devido a distância ser de um metro, e
sendo empurrado para um distância semelhante, ao momento exato
do tiro, Joca foi salvo.
Apenas uma chamuscada, mas aquilo não ficaria assim.
Foram todos para o prelo e, lá arrumaram uma desculpa qualquer,
como se fosse um pequeno acidente e tudo se arrumou.
Este pequeno exemplo quer nos mostrar que, o ser humano se en-
volve com pequenos-grandes problemas.
Devemos comedir mais os nossos atos diante dos nossos semelhan-
tes.
Quantas vidas são ceifadas, por apenas algumas palavras mal pro-
nunciadas, ou malditas. nos trânsitos das megalópoles deste mun-
do.
Num simples e desdenhoso jogo de futebol, matam-se entre si os
torcedores.

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A Enciclopédia do $uce$$o

É bom precatarmo-nos diante das pequenas atitudes humanas.


As avassaladoras guerras começaram entre dois ideais juvenis, que
jungidos a outras cabeças redundaram em grandes desastres hu-
manitários.
Grandes nações, deixaram-se levar por medíocres líderes, e quase
chegaram ao harmagedom.
Que imbecilidade!
Imaginemos só, Frutuoso. que não era flor que se cheirasse, mas . já
era um velho, cansado, e recuperado da sua má índole juvenil, ago-
ra assassinando uma criança por uma manga.
A ponderação é coisa que devemos prezar e cultivar.
Assim é o jogo da vida.

QUEM TEM OUVIDO, OUÇA ESTE CONSELHO.

A você que é um bom pai, e está sempre repetindo, que é do diálogo


que nasce a luz, cuidado!
Ouvir é realmente penoso, difícil, há de se ter uma grande evolução
etérica para tal atitude.
Já ouvimos alguém dizer desde os primórdios dos nossos dias: "Fa-
lar é prata e calar é ouro".
Mormente em se tratando de um filho desajustado, é bem possível
que, nós pais, não tenhamos a capacidade de ouvir o nosso querido
filho com sinceridade.
Já de antanho estamos acostumados a repreendê-lo. e, também
sermos repreendidos por nossos genitores, portanto, estamos a
criticá-lo enfaticamente, castrando-o, podando-o em sua criação
através do nosso pseudo perfeccionismo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

"Sejamos tardios para falar e prontos para ouvir".


Esta frase milenar e ecumênica, encontra-se no Livro: a Bíblia,
portanto, muito sábia.
Ao ponderarmos até com a nossa mente que, não pára de tagarelar
com nós mesmos e, isto nos deixa bastante baralhado com pensa-
mentos tisnados.
Neste particular, devemos fazer uma introspecção profunda sobre a
nossa conduta, e começaremos a perceber onde falhamos para com
o nosso próximo.
Vamos relembrar de que não tivemos tempo para ouvir os nossos
filhos na sua mais tenra idade, quando faziam suas pertinentes
perguntas, porém, não tínhamos tempo para analisá-las e muito
menos respondê-las.
Deixemos claros também que, somos pobres e falhos seres humanos,
e que carecemos de perdão, posto que, quase sempre, até mesmo por
instinto animal, quisemos o melhor para os nossos filhos, apenas er-
ramos, embora esse erro custe muita dor.
As maldição das drogas que assola o mundo, principalmente o dos
jovens é um grande problema do milênio.
Uma estatística imparcial, feita por estudiosos, alheios à qualquer
tipo de religiosidade, afirma que: o jovem que é criado em alguma
doutrina religiosa, mesmo sendo uma filosofia à parte, totalmente
familiar, e alheia ao pragmatismo social, sem sombra de dúvida,
resiste mais as drogas.
Na realidade, esta é uma situação de congruência ao amor, a aten-
ção, à dedicação que se dá ao jovem.
Ora. quando se faz de criança com as crianças, elas se sentem pres-
tigiadas na sua autoestima.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Essa autoestima é o grande carro chefe que puxa a humanidade.


Através dessa força, mulheres e homens tornam-se pessoas bem
quistas neste mundo de lutas.
Notemos no ser humano a ansiedade pela consideração, é notório
na maioria de humanos a frustração e o desejo de se firmar.
Essa lacuna que deveria ser preenchida, está vaga, e faz com que o
ser humano divague em seus devaneios mil, atrás do nada que está
lhe faltando.
O desejo. bem: "mate o desejo que está lhe matando" algo dentro de
si está lhe devorando.
Desejo isto, e quero aquilo. se você for jovem, deseje sim, mas não dê
a sua saúde, ou a própria vida por nada deste mundo.
Os insaciáveis naturalmente arranjaram uma maneira de se incen-
tivarem para a vida, mas essa ânsia insaciável, somente traz sofri-
mento e peso de consciência.
Podemos viver com muito, bem como, viver com pouco.
É apenas uma questão de óptica, cada um enxerga apenas aquilo
que, de certa forma mostraram-lhe como melhor, e isto começou na
sua infância.
Devemos quebrar esses grilhões que nos aprisionam e, nos aprisio-
nam a todos.
Todos nós somos prisioneiros dos nossos fetiches aqui neste plano
estapafúrdio.
Cultuamos fetiches realmente esdrúxulos, pois, se invadíssemos a
privacidade mental de nossos irmãos, iríamos rir, e muito, das suas
taras.
Haja vista as aberrações da natureza, porém, as respeitamos ecu-
menicamente, pois, por certo somos galhos da mesma cepa.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Antes de repararmos nas atitudes e desejos dos nossos irmãos, va-


mos lá no nosso âmago e, veremos que somos da mesma panela, ou,
farinha da mesma saca.
O que diverge apenas uns dos outros, é realmente a autoestima, que
sendo bem conduzida, extirpa a necessidade de muitos atos conside-
rados antisociais a que nos impõe a sociedade.
Vício, bem deste mal é muito bom que nos livremos.
O vício acaba com a nossa saúde psicossomática, bem como a da
nossa família, quiçá, a dos nossos amigos.
O vício das drogas realmente leva ao caos, genocídios atrozes se
pratica em lugares onde são os seus habitats.
De modo que, somente sendo cego alguém não poderá ver esse
grande mal da humanidade.
Cartéis implacáveis somam-se entre si, cada vez mais, numa pro-
gressão galopante em direção à destruição humana.
Temos de ouvir as nossas crianças e os nossos jovens, puni-los ja-
mais.
Ao levarmos alguém à punição. devemos olhar e procurar enxergar
se não tivemos nenhuma participação no seu crime, ou delito qual-
quer.

JUSTIÇA

Quão arrogantes são; certos seres humanos travestidos de juizes.


Numa casa de justiça qualquer, vemos a pompa, com a qual, trajam
seres humanos em suas togas negras de imparcialidade justiceira.
O plenário curioso, assaz e ávido pela condenação de algum melian-
te.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O doutores da lei, como diria Jesus, o crucificado, que também por


lei o colocaram à frente desse plenário, dependurado no lenho da
cruz, cujo conjunto: Jesus e cruz, pendurados na principal parede
esbranquiçada pela santa justiça, ao qual, o pretor lhe dá as costas.
Homens que nunca erram, porém, quando erram são apenas deti-
dos em prisões especiais, com regalias mil, quiçá, algum morador
de viaduto tivesse o privilégio de habitar tal prisão, mesmo que não
tivesse cometido nenhum crime, a não ser. o de ser pobre. com cer-
teza estaria no céu!
Mas, o morador de viaduto jamais pode errar, pois, se isto vier a-
contecer, estará condenado literalmente a ir para as profundezas
do inferno, onde não terá nem o direito de morrer direito.
Este pobre ser, irá amargar o inferno aqui na terra, será vitupera-
do, vilipendiado, tripudiado, espezinhado, estuprado, e perdemos
até a capacidade sinonímica desta nossa conversa.
E o magistrado corrupto?
E o político corrupto?
"Bem. é claro que, estamos tratando de coisas raríssimas".
"Essas pessoas quase não erram".
Plagiaríamos o mestre Rui e, teríamos vergonha de ser honestos?
Temos de melhorar o planeta e, portanto, temos de mostrar aos
ignaros doutores que, a felicidade é intrínseca e não extrínseca, de
modo que, o seu sofrimento já começou e eles não se aperceberam
ainda, são tão ignóbeis e ignaros que, não enxergam suas patra-
nhas.
Agora. se V. Ex.a. não entendeu nossas simples palavras, então.
estará a salvo do fogo do inferno, posto que, o reino dos céus per-

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A Enciclopédia do $uce$$o

tence ao pobre de espírito, como mencionou Este, que supostamente


fica detrás de vossas costas.
Somos humanos e erramos sempre, estamos fadados às imperfei-
ções do dia-a-dia, mas existe a aberração da calhorda burrice hu-
mana, aquela cegueira da visão que não quer enxergar, pois, esta
burrice é tanta, que não encontramos um verbete sequer em ne-
nhum idioma que possa traduzi-la!
É a famosa hipocrisia, é o lamentável ato de se enganar a si pró-
prio.
É o degradante e depauperado ato de fazer de conta.
É o cinismo.
É o deletério da alma.
Também. não vamos aqui, perder tanto tempo com pessoas desclas-
sificáveis.
Justiça é o bom-senso, o critério, a coerência, a ética. resumindo
tudo: é o próprio amor ao próximo!
Aquele que não ama a si mesmo, não ama o próximo.
Aquele que não ama o próximo, não ama a si mesmo.

ÁGUA POTÁVEL

Entramos aqui num campo minado, posto que, a radiação atômica


está contaminando o planeta e, como é razoável esta nossa análise,
com certeza a água também está sendo contaminada.
De que nos adiantarão as calotas polares?
A água em forma gasosa na estratosfera terrestre?
Será que alguma usina nuclear vai produzir a água que, somente a
natureza nos deu até os nossos dias?

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A Enciclopédia do $uce$$o

E o lixo atômico. que dura uma eternidade para biodegradar-se?


Talvez, futuramente tragamos água de marte, se lá existir. mas,
com tanta água em nosso planeta, isto seria exageradamente um
absurdo.
Nós os seres viventes, quase todos somos composto de água, ou me-
lhor: os nossos tecidos são proeminentemente: água!
Será que não dá para o ser humano entender que, a matéria prima
preponderante aqui no nosso planeta é indubitavelmente a água?
Bilhões e bilhões de litros em água se desperdiça no planeta, por-
quanto, muitos morrem de sede e fome.
Enquanto na atualidade. potências mundiais já começam a impor-
tar água para a sua salvação.
Os países chamados de primeiro mundo, que na realidade não sa-
bemos muito bem, se realmente o são.
De qualquer forma, todos eles se auto destruíram, e agora querem
destruir aqueles que sobraram com as benesses naturais.
Mesmo que a ciência avance geometricamente, jamais ela fará o
que a natureza vem fazendo a trilhões de anos.
A experiência é algo que não se compra.
A natureza tem sido pedagoga e didática sobremaneira, mas nós os
seres humanos escolhemos nossos interesses particulares e, por
termos cometidos essa tolice, fizemos com que inocentes pagassem
pelos pecadores!
Neste caso de inocente pagar por pecador é muito relativo: se nós
fizermos os nossos entes mais queridos sofrerem. obviamente este
sofrimento será muito maior para nós.
Porque sofremos duas vezes, uma por nós mesmos e, outra por nos-
sos mais queridos parentes.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Não vamos muito longe, pode até ser uma desculpa esfarrapada,
mas sempre há um fundo de verdade nisto que vamos expor: To-
memos por exemplo o nosso glorioso Santos Dumont, uma sumida-
de que fez o homem voar em uma máquina, cuja máquina o levou
ao suicídio, posto que, se sentiu atrozmente culpado pelo mau uso de
seu invento, já que, usaram-no para a beligerância.
Histórias como esta, existem muitas.
Então por que não cuidamos mais do interesse do planeta?
Não somos de tudo pessimista, não. até achamos que a globalização
veio para aplainar esse caminho do equilíbrio.
No momento, o homem começa a entender que, é melhor distribuir
seus bens, de maneira racional, apaziguando os ânimos exaltados
da humanidade.
Chegará o momento insuportável, em que, se divide, ou se degenera
tudo.
O planeta é muito rico, mas o dinheiro e o poder que, se possa en-
tender por maior riqueza, a qual, o homem deseja ardentemente, é
muito ilusório.
Pois, se não tivéssemos o que beber e
consequentemente o que comer, então de que nos adiantaria o po-
der e o dinheiro?
Nenhum sequioso e famélico poderá ser alguma coisa nesta vida.
Em tudo do que temos visto, e sentido como seres humanos também.
existe uma coisa muito importante a ser corrigida que, se chama:
vício.
E. o pior vício do homem, mesmo porque, se nos parece ser o ho-
mem o mais vicioso das criaturas viventes, é o sexo desenfreado.

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No mundo animal, respeita-se o ciclo do cio, portanto, existe um


equilíbrio nesta facção da natureza, mas o homem chegou e "ba-
gunçou o coreto" querendo inovar tudo feito ao próprio Deus.
Até podemos ver que as inventivas humanas, podiam e podem ser
muito úteis no planeta, porém, o que mais lhes faltam é a racionali-
zação de suas funções, trazendo prejuízos desmesurados à natureza
– fauna-flora.
Voltando à sexualidade libidinosa e humana. desregrada e degra-
dada do homem-mulher, mesmo porque, sem o homem e mulher
ainda não se fabrica seres humanos.
Acontece que, através do vício da ansiedade, pratica-se sexo aleato-
riamente e, assim sendo, superpovoa-se o planeta.
Daí aumentar a raça. para que haja calamitosa situação de miséria
humana, é bem mais racional que se evite os filhos, ora, ora, quem
não competência não se estabelece.
Se alguém não está apto para procriar e terminar o que começou.
então que não se habilite!
A grande igreja cristã. nega a possibilidade em anuir ao seus fiéis o
ato de evitar filhos, pelos métodos convencionais, mas não explicam
como os seus sacerdotes não proliferam. seria apenas pelo santo
celibato?
O apostolo Paulo nos diz: "É melhor casar do que abrasar", em epís-
tola de grande compaixão humanitária fala-se do episcopado: "Que
o bispo seja esposo de uma só mulher, e que crie seus filhos como
convém a santos, e que não seja espancador nem dado ao vinho",
etc.
Estamos citando alguns contrastes de igreja e seu estatuto maior, a
Bíblia.

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Bem, mas falávamos de controle populacional, e isto será inexorá-


vel, até a própria natureza seleciona a sua espécie, pois, de milhões
de espermatozóides apenas um vinga, na escalada para a vida.
Estamos mentindo?
Estamos cansado de ouvir a frase milenar: "Esforça-te que te aju-
darei"!
A Natureza-Deus tem nos dado de tudo e, principalmente a visão
mental que enxerguemos, mas teimamos em não querer enxergar,
pois se nos parece mais prático.
Voltamos a uma pergunta imbecil, porém, que ninguém quase faz:
Por que morre-se de fome neste planeta, enquanto as igrejas se en-
riquecem galopantemente com o mísero e minguado dinheiro dos
seus fiéis?
Seria por que o povo. estaria sendo ludibriado em nome de Deus?
O povo teima em não enxergar, por medo do castigo divino, enfiado
na sua trouxa cabeça?
A igreja não mostra claramente o que lê no livro literalmente, para
não dispersar a sua grei?
Ora. um grande líder religioso vem dos confins da terra, deixando o
seu trono de ouro e, visita os miseráveis mortos de fome, como se
visitasse um campo de concentração. e deixa suas bênçãos aos pau-
pérrimos desgraçados, e volta a sentar no seu trono de ouro e, a
alimentar-se de farta iguarias, e tudo continua como antes.
A massa realmente não tem nenhuma visão, já que, gasta o seu
salário de miséria em campos de futebol, e não se apercebe do salá-
rio dos seus ídolos jogadores e, isto para não falar de toda a federa-
ção.
Isso aí é o povo!

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No nordeste brasileiro existem lençóis freáticos imensos, mas o povo


morre de sede com a seca nordestina, mas as raras exceções de ho-
mens abastados, com sua agricultura viçosa e verdejante, vislum-
bram a sede do seu irmão vizinho.
Então os interesses macabros dos maldosos, que pensam somente
em guardar, acumulando na verdadeira ignorância de suas atitu-
des, deixam suas riquezas para serem dilapidadas pela sua prole
degenerada e portadora de psicose mental.
Assim será o planeta água: sem água.
Nossas mensagens são somente para criticar, não. pelo contrário,
queremos que elas sejam edificantes, pois, queremos um mundo
melhor para os nossos filhos!
E. cremos que este planeta será um uma esfera de grande evolução,
como cremos existir mundos paralelos ao nosso, com grande evolu-
ção plasmada.

AR

Assim como dissertamos e opinamos sobre a água do planeta, ou-


samos a falar do elemento químico preponderante à nossa vida,
ainda mais importante que a água.
- Você viverá muitas horas sem beber água, mas sem respirar. é
muito mais difícil!
A água ainda. é densa, e de certa forma até viscosa, mas o oxigênio
realmente é bem mais sutil e refinado que a água.
Portanto, haveremos de cuidar do ar também, ora a sua necessida-
de é imperiosa, sabemos que ele é o grande condutor da contamina-
ção humana.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sem a oxigenação não há vida!


Nossa água está morta nos nossos rios, porque estamos tirando
dela o ar, o oxigênio. então até a própria água poluída e sem a oxi-
genação é morta.
Os peixes necessitam do ar.
E, os humanos então?
Agora vêm os desesperados destruidores da natureza, os sábios do
primeiro mundo, exigir a nossa flora e fauna, porque estão mor-
rendo de asfixia e de sede.
Ora, por que não clonam a natureza?
Eles não têm seus laboratórios refertos de sábios cientistas?
Para quem está acostumado a viver perto do que restou de oxigênio
natural, e de água pura, e quando se atreve a visitar uma cidade
grande, e se for observador enfático, sentirá o transtorno contun-
dente pelos efeitos da poluição e, não chegamos ainda na poluição
sonora.
Queremos reconhecer que, através da ciência moderna, poderemos
chegar a uma melhora radical do planeta, o que realmente nos está
faltando é, mais amor pela nossa descendência que ocuparão o nos-
so lugar, pois, se formos pais amoráveis e sinceros, dentro da cons-
ciência da nossa responsabilidade, com certeza tudo se equilibrará.
A cooperação em rede é extremamente necessária nos dias atuais,
lembremos que: "Uma andorinha só, não faz verão".
Agora cá entre nós. onde estão os homens sábios deste mundo, com
seus títulos de sapiência superna, aqueles investidos de toda autori-
dade, que ocupam as cadeiras de Câmaras e Congressos, cadê a sua
sabedoria que não salva este nosso pobre mundo de sacripantas e
hipócritas, com seus famélicos e sequiosos farrapos humanos?

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Somente de horário comercial na televisão, mais o tempo gasto pela


rede jornalística, enfim a perda de tempo total mais o dinheiro gas-
to com desprezíveis seres humanos, além do desperdício de tempo
dos telespectadores, pura e simplesmente para anunciar os roubos
astronômicos da nossa economia, apropriada em favor dos ladrões
do povo, e que jamais ficam na cadeia!
É bem possível que a natureza se encarregue de ajustar o planeta,
se o homem continuar inepto na sua sabedoria acadêmica.
Pois, talvez tenha de se começar tudo de novo, o que seria uma pe-
na.
Temos exemplos de destruições de seres humanos, na Europa quase
que recentemente, houve uma hecatombe destruidora de vidas e
cidades, porém em pouco tempo a natureza se encarregou de reer-
guer cidades e ressuscitar vidas, aliás, em muito pouco tempo, qui-
çá, ela não queira fazer o mesmo com o planeta.
Ou aprendemos através da sabedoria, ou através da dor!
Reflorestamento ameniza, mas jamais substitui aquilo que a natu-
reza leva centenas de anos para fazer.
Portanto, o oxigênio deve ser preservado, sendo que, nada o substi-
tuirá na vida do planeta.

TERRA

Necessitamos de alimentos naturais.


Há milênios temos tirado eles da terra, cuja terra é o suporte dos
nossos dejetos.
A terra-mãe é generosa, aliás, falamos de fome e miséria que, com
certeza trazem embasada no seu bojo a ignorância dos homens.

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Vamos por parte, quem pensa que sabe, jamais ensina quem não
sabe, a menos que ganhe algum em troca; aqui mora a grande
questão do problema.
Ora, os miseráveis famintos deste mundo, naturalmente nada tem
para dar como paga, portanto, continuarão na miserabilidade.
Com um "Continente" nas nossas mãos, morremos de fome.
Por que aglomeram-se em amontoados de seres humanos, para
viverem na mais onusta pobreza?
Bem. aqueles sábios dos quais nos referimos anteriormente, não
vislumbram lucros com tais excrementos humanos, pois, eles não
lhes renderão votos, nem lucros monetários, aliás, para eles estes
seus irmãos representam lixos, e que atrapalham, enxovalhando os
redores de suas mansões.
Voltando ao assunto água, que naturalmente envolve a terra, e que
neste momento torna-se a grande dificuldade para se chegue até
ela.
Nos lugares secos do globo, principalmente do nordeste brasileiro,
sabemos perfeitamente que existe água, mas os sábios não ensinam
ao pobre ignorante campônio que, debaixo de seus pés rolam mi-
lhões de litros de água pura e saudável.
No entanto, ao invés deste camponês saber que, é muito mais fácil ir
cavando paulatinamente durante determinado tempo até que, en-
contre o líquido da vida, não. deixam-no que ande muitos quilôme-
tros até deparar-se com uma cisterna quase seca e contaminada,
por um simples galão de água suja.
E. ainda mostram à população, pelos veículos de comunicação, po-
rém, há séculos nada se faz para melhorar aquilo que se nos parece

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muito simples, perto dos gastos faraônicos com Transamazônicas


mil. além das festas diplomáticas aos "sábios" deste nosso mundo!
O que os sábios gostam mesmo de fazer também é, enviar um mon-
tão desmesurado de dólares ao espaço sideral, isto quando corre
tudo bem, senão metem fogo logo de cara, pelas explosões de seus
foguetes.
Mas. está sobrando mesmo, pois, existem órgãos de suma produti-
vidade, a exemplo do: FMI (Fundo Monetário Internacional) que
notoriamente vem prospectar sua riqueza nas minas da América
Latina.
É da terra que se extrai um grande poluidor planetário, o ouro ne-
gro: o petróleo. Ah!. os sábios também se irritam muito por sua
causa, e mandam pelos os ares cidades inteiras, pela sua disputa.
A terra fornece gratuitamente todos os elementos vitais ao homem,
mas ela está sendo somente explorada e, muito pouco cuidada.
Os elementos sulfúricos e venenosos estão sendo despejados nos
leitos dos rios, e sendo filtrados pela terra, além daqueles, os atômi-
cos, os quais já mencionamos no início de nossas mensagens.
Agrotóxicos se espalham pelo vergel, sendo conduzidos às águas.
Maquinas que, são verdadeiros e confortáveis robôs, impregnam a
nossa visão campestre, e daí. mais amontoados de humanos habi-
tando os guetos das cidades maravilhosas em seus famosos eleva-
dos-minhocões.
Esta é, a estúpida verdade humano-telúrica!
Porém, sempre temos mais esperança e otimismo que, pessimismo,
talvez esta tão decantada globalização seja o prenúncio da arruma-
ção da raça humana, até pode ser que os "sábios" estejam acordan-
do para uma realidade insofismável de que deverão distribuir ren-

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das, e ensinar os menos favorecidos a fazer uso inteligente desta


renda. posto que, se isto não for bem direcionado, por certo o des-
preparo fará com que os robôs continuem à frente da população de
miseráveis que, com certeza irão gastar o seu dinheiro nos jogos e
entretenimentos mil.

SOL

Fonte vital dos terráqueos, em todos os sentidos, e bem por isto nos
achamos cidadãos universais, já que temos o astro rei, que poderí-
amos inverter: mais servo do rei. já que, fica uma eternidade nos
doando energias para a nossa sobrevivência.
Bem. já começamos de há muito a desprezá-lo, já fizemos um bura-
co na camada de ozônio, de modo que ele se entristeça com a nossa
ignorância.
Na posição de rei, nada pode fazer para que a plebe humana enten-
da.
Como servo, vê as inúmeras inconsequências do seu rei, e também
nada pode fazer.
De modo que, esta maravilhosa fonte de energia tem de ser equili-
brada, bem como tudo no universo.
O sistema solar é perfeito em seu sincronismo.
Já falamos disto em outros nossos escritos: o homem poderá usar
refletores gigantes mudando radicalmente o nosso clima aqui na
terra, grandes espelhos colocados na órbita da terra poderão desvi-
ar os raios solares, de modo que, permaneça dia perenal em lugar
localizado, etc.

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Porém, todos estes fatores deverão ser devida, e cuidadosamente


estudados, para que possamos gozar de suas benesses equilibradas.
Por que o homem, ao invés de estudar profundamente as energias
nucleares-atômicas, não o faz com outras energias menos atômicas,
se assim podemos dizer?
Temos aqui a energia dos ventos.
A energia solar.
A energia da água, que pode ser aperfeiçoada.
Poderíamos aqui discorrer uma enciclopédia a respeito do sol, mas
não queremos aqui nos fazer astrônomos e sim, apenas emitir opi-
niões generalizadas daquilo que podemos vislumbrar ao nosso pla-
neta.

LUA

Aos poucos foram deixadas para trás as nossas crenças neste ins-
trumento que, rege a nossa vida.
A lua, a homérica lua dos namorados, e a grande musa inspiradora
dos romanescos idos da nossa juventude.
A natureza, dentro da estatística prática tem ensinado o agricultor
de antanho a plantar e colher em determinado estágio da lua.
Vejamos que, nada mais natural do que este ato de respeitar as
marés, os ciclos vitais dos carunchos que tanto prejudicam a lavou-
ra.
Também aproveitamos a sua luz em noites enluaradas para alguns
afazeres.

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Estamos falando de energias etéreas, e que não podemos ver ou


sentir grotescamente, como a exemplo da luz solar que, pode trazer
lenitivo à nossa epiderme, bem como. queimaduras atrozes.
O grande problema é, o homem já meteu seus pés na face lunar.
Tomara que. não venha fazer mais algumas das suas besteiras com
essa façanha.
Porque. já imaginamos que, se os sábios pudessem sobreviver, como
se sobrevivem aqui, por certo não faltariam alguns deles, para de lá
nos bombardearem aqui embaixo.
O homem já pode muito bem destruir o planeta, mas seria o cúmulo
de sua sapiência se isto viesse a fazer, sabendo de antemão que,
também não sobreviveria.
Numa outra oportunidades falaremos de estrelas e estrelos, que são
vocês: leitora e leitor universais da sabedoria cósmica.

OBRA DE AUTOAJUDA
j.b.campos
Copyright: @ j. b. campos
REGISTRADO NO MEC SOB O NÚMERO: 143.390
Reservas de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer
outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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Os abnegados de antanho
Jb.campos

Venha conhecer a sua cepa.


Você poderá achar uma chatice falar de patriotismo, não se trata
nem disto, na realidade estamos falando de um futuro que pertence
aos nossos filhos e netos, e sentimo-nos culpados, se nem ao menos
falarmos, criticando as injustiças, já que nada podemos fazer de
imediato, a não ser ir merolhando as partes na esperança de se
melhorar o todo.
Tomamos sempre como base a justiça, e para se falar em justiça há
de se falar em amor, e para se falar em amor, há de falar de Deus,
posto que Deus é Amor.
E, se você se disser ateu, respeitamos sua ideologia, porém, estamos
escrevendo para a maioria, que se chama povo, pois, somente um
povo inteligente e unido dentro da consciência e da ética poderá
melhorar um país, e o planeta.
Então, vamos citar aqui João Batista, o precursor de Jesus, que
perdeu sua cabeça, ao criticar o rei e sua amásia.

Mateus: 14
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8 E instigada por sua mãe, disse ela: Dá-me aqui num prato a [ca-
beça de João], o Batista.

Marcos: 6
25 E tornando logo com pressa à presença do rei, pediu, dizendo:
Quero que imediatamente me dês num [prato] a cabeça de João, o
Batista.

Este livro está sendo grafado pelo espírito de abnegação, ou resig-


nação de vida, representando brasileiros que são tantos, que, nem
desejariam aparecer aqui mencionados.
Aqueles mais lúcidos e introspectivos, por certo se sentirão enver-
gonhados frente ao despautério e deletério que sofrem, diante de
outros povos.
Aqui propomos um estudo profundo, no elã de sabermos por que um
pais continental, com tamanha magnitude natural, onde o seu clima
pode ser considerado um dos melhores do mundo, a sua riqueza
natural é algo fascinante, a nossa fartura é imensa.
Uns poucos se fartam de tudo.
E muitos se faltam de tudo.
Dizem que Deus é brasileiro, e quase concordamos com isso, não
fora tanta miséria e desemprego.
A nossa beleza natural é extremamente magnífica, nossas matas,
nossos animais silvestres, nossas cataratas.
O nosso manancial de águas é, indescritível e redundantemente
desmesurado.

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O planeta vai chegar num determinado momento em que, necessi-


tará de água, a principal fonte de sobrevivência humana, depois do
ar que respiramos.
E. Terá de vir buscá-la no Brasil.
À toa não é que, há muito tempo os países; ditos de primeiro mundo
querem desesperadamente fazer um "tombamento", global da nossa
Amazônia, somente para poder explorá-la legalmente, e se isto a-
contecer, vão devastá-la mesmo, e talvez lha dêem um novo e belo
nome: "Saara das Américas", trocando pelo seu nome atual "Casa
da Mãe Joana."
Literalmente tombamento, porque irão tombar toda a nossa flora.
Hoje, eles já o fazem, mas, tudo corre por de trás da quiçaça.
Essa nossa conversa é, especialmente para entendermos a nossa
situação de grande potência, uma das últimas a serem exploradas
através das mais sutil apropriação pela capilaridade osmótica, ou
seja: ser sugada no seu mais profundo âmago, explicando melhor, é
como se um vampirismo total nos avassalasse, sugando o nosso
sangue até pelo nossos poros!
E, os monstros da globalização estão aí, são enormes vampiros
subjugando sempre os mais fracos, e estamos sobrando como um
dos últimos paraísos perdidos para sermos vampirizados pela ne-
cessidade premente mundial.
Mais à frente vamos ver que essa história começa na Ásia, e chega a
América do sul, onde somos os últimos dos "moicanos" e americanos
também.
Cartograficamente estávamos fora do contexto, insulados rebota-
lhos portugueses, degredados, e com muita miscigenação africana e
silvícola, etc.

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Cá estamos nós no terceiro milênio, tentando desvendar por que


esta raça gloriosa, alegre e carnavalesca encontra-se na mais plena
e dura guerra civil.
Numa outra oportunidade falaremos da história hebraica, um povo
muito zeloso do seu clã, que não media distância para conquistar
dinheiro, e com ele daria um certo conforto aos seus compatriotas.
E, como os hebreus, outros povos também se precataram para as
adversidades do futuro.
E, como nós os últimos a sermos colonizados à maneira moderna do
primeiro mundo, estamos sentindo na pele a dor da nossa ignara
displicência humana.
Mas, a história tem nos mostrado que, tudo é cíclico nesta vida,
pois, as nuanças advirão sobre todos.
"Um dia da caça, outro dia do caçador".
Poderá demorar um pouco, mas, chegará a nossa vez!
Essa bazófia de economia, nada mais é que, um jogo enorme de
palavras.
É a esbórnia dos nossos sábios tecnocratas em suas orgias monetá-
rias.
Vejamos aqui se acontecesse já, como de fato vai acontecer de vi-
vermos num mundo robotizado integralmente.
Então ficaria assim:
A robótica fabricaria todos os nossos bens de consumo e, a massa
humana desempregada, não teria grana para consumir tantos
bens.
Estamos certos, ou errados?
Então teremos um planeta de ociosos, com suas cabeças vazias,
maquinando suas odisséias maléficas!

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"Cabeça vazia é oficina do diabo".


Então podemos sentir que, o terceiro mundo é o último a falar e o
primeiro a apanhar.
Haveremos de repensar, pois, vai ficando complicada a vida.
Robôs produzindo alucinadamente para vender aos demais robôs,
bem, a nós se nos parece esdrúxulo esse papo.
Meditemos na situação estapafúrdia que será, logo, em breve, num
aglomerado de mais de 6.000.000.000 de seres ineptos, com, um
percentual ínfimo deles para dirigir a robótica.
Então perguntamos:
E, o resto da humanidade?
Seria extirpada à nazismo em câmaras de gás?
Haveria um controle demográfico?
Teríamos uma distribuição de rendas?
Bem, queremos dizer que, quando éramos crianças, não imaginá-
vamos nas mudanças radicais que sofreríamos quando envelhecês-
semos.
Voltamos a falar da nossa pátria que, se acha ainda dona de certa
situação de ser o celeiro mundial, concepção recente que, começa a
ser revista, tendo pela frente a hidroponia e a genericidade trans-
gênica.

- Cadê as CPI‟s?
- Cadê o arresto dos bens roubados pelos nossos políticos?
Eles continuam sendo eleitos, e por isto interrogamos:
- Por que os candidatos são os mesmos, ou filhos, ou netos dos mes-
mos?

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- Nossas Urnas Eletrônicas, moderníssimas, não estariam sendo


“hakeadas”?

Então nos sobra a beleza natural a ser explorada através do turis-


mo.
E o celeiro mundial, continua uma desmesurada selva a ser cultiva-
da por alguns naturalistas macrobióticos, ou fitoterápicos.
E. a nossa fonte hidrográfica?
Poderá ir prá cucuia.
Pelo simples fato de transformar-se as águas salgadas dos mares
em potáveis.
Ou seja: dessalinização da água do mar.
Então, paremos de nos enganar.
São apenas conjeturas, o nosso país é imenso, belo e muito rico.
Agora, que é muito irritante os "inteligentes" povos do primeiro
mundo, destruírem a natureza deles e, depois, quererem fazer da
nossa Amazônia um patrimônio mundial, é!
Então, que se faça do mundo um patrimônio de todos os seres hu-
manos, aí sim. não teremos mais bairrismo, seremos cidadãos do
planeta.
E, você teria como nacionalidade: terráquea - terrena - terreira -
cidadã do mundo - e, teria muitos adjetivos planetários para esco-
lher.
Bem. Vamos falar um pouco do nosso colonialismo, até para enten-
dermos melhor onde viemos parar.
Então recorramos aos alfarrábios históricos:
Ratificamos, este livro tenta esclarecer a condição humana brasilei-
ra, ou seja: através de: causa e efeito.

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Se o irmão quiser chamá-lo de antigo, pode fazê-lo, não há a menor


importância, apenas queremos registrar fatos, que possam ser riva-
lizados com você e sua vida, que às vezes enfrenta procelas de um
mar bravio, ou revolto, como enfrentaram os abnegados de anti-
gamente, além dos momentos de muita euforia, ou alegria, talvez
languidão, uma mescla desses sentimentos.
A bem da verdade trata-se de um misto de pesquisa e inspiração,
portanto, nada de sobrenatural
Vamo-nos embrenhar nas histórias naturais do nosso Brasil varo-
nil, e muitas estórias também, é claro.
- Ou você acha mesmo que, os registros de antanho somente dizem
verdades?
Vamos começar, por alguns segredos da História Monárquica do
Brasil e, quiçá, mais adiante honraremos Lobato, falando de Jecas
Tatus.
Dom Pedro II tinha de ser um homem vaidoso, para às vezes, car-
regar tão incômoda indumentária, cetro, capa, longas botas, espa-
da que para nada servia, talvez para assustar algum ladrão do
nosso ouro contrabandeado por toda corja contemporânea. Uma
coroa, e outros aparatos daqueles dias gloriosos de Portugal, nossa
pátria chefa e mãe gentil, mesmo porque todas as colônias têm lá
suas mães.
Hoje em dia é bem melhor, temos tantas mães, que é de se chorar de
vergonha, temos a Alemanha, êta, mãezinha carinhosa, que nos
presenteia com belos carros, e tem o grande trabalho cansativo de
fabricá-los aqui na nossa terra e, nos deixa ainda, dizer que são de
fabricação nacional.

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Bem. não percamos o fio da meada, falávamos dos nossos primeiros


irmãos lusitanos, e com o decorrer da carruagem, ou, melhor di-
zendo: daquela espécie de andor onde se carrega santo, que, mei-
gamente ereto, com a cabeça meio inclinada, olhando de soslaio, se
sustenta firmemente em pé . e, que nossos irmãos negros africanos,
grandes abnegados e escravos, nela transportavam aqueles irmãos
de tez mais alvejada, que ao contrário dos santos, assentavam-se
confortavelmente em poltronas aveludadas e tudo o mais, uma ver-
dadeira alcova ambulante, onde realmente mexericavam, aludindo
sobre seres majestáticos e plebeus, como o fazem nos dias atuais,
quase nada mudou, a não ser, andor por limusine.
E, não vamos deixar barato, não, falaremos de mães e pais ingleses,
franceses, holandeses, aliás, a família é muito grande, e a nossa
mãe legítima, muito abnegada desde antanho, acolhiam-nos como
se fossem legítimos genitores, bem, essa conversa é de gente grande,
de mãe para mãe, só não sabemos bem quem foram os pais dessa
irmandade toda.
Os Estados Unidos, pela pluralidade da coisa, talvez essa raça semí-
tica e nômade tenha gerado um nome tão generoso como é, a união
de estados americanos lá do norte. devem ter sido vários genitores
em um, são coisas meio estranhas e de difíceis explicações, apesar
da clonagem aplicada pela ciência atual, e a robótica que começa
fundir a nossa encanecida memória.
De vez em quando, lia-se aos augustos e digníssimos representantes
da nação; a chamada: fala do trono, frase esta que deveria ser es-
crita com iniciais maiúsculas mas, como bom brasileiro, vou deixar
como está ninguém irá reparar mesmo.

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Foram duas as coroas imperiais feitas especialmente ao Brasil,


claro, um país especial na concepção de grandes lusófonos.
A primeira feita meio às pressas, para honra e gloria de Dom Pedro
I, que também, não sabia bem o quê estava acontecendo, como
sempre foi assim com a sua majestade
O que poderá entender da vida, um príncipe que se torna rei, qual é
a sua utilidade social na terra?
Receber ordens de seus ministros, para ficar quieto?
A não ser uma vez ao ano, lá vão eles, reis e fidalgos carregar al-
gumas bugigangas que, puxadas pelos bretães, ou bretãos, ou xar-
rocos, aliás, queremos confessar aqui a nossa ignorância por cava-
los que, puxam famílias reais, de patas aquilatadas, talvez cra-
vejadas com ouro, toda essa parafernália demonstrativa, aplaudida
pela plebe nas paradas nacionais, e nupciais, e outras besteiras
quaisquer.
Mas, aqui não é muito diferente, o brasileiro conhece e reconhece a
sua majestade, o rei Momo, aquela coisa adiposa, como fora D.
João e outros Dons, e que, até este narrador de história o é. Afinal
adiposidade é coisa importante, talvez esteja ligada diretamente ao
sangue azul, bem, não vamos agora querer entender de ciência mé-
dica também, né, estórias a nós, se nos bastam.
Bem falávamos de... Na realidade, à esta altura do campeonato
ficamos estouvados, ao recordarmos de coisas centenárias, não?
Mas, vamos lá: Os aparatos reais de D. Pedro I foram feitos às
pressas, pois, urgia sua posse, e a sua coroa limitou-se apenas ao
ouro, dispensando-se as pedras preciosas, um trabalho grosseiro
mesmo, era coisa para inglês.

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Já a segunda obra, fora finamente cinzelada, veja, tudo aquilo que


estamos narrando deve estar em algum museu por aí, sabe, pelo
simples fato de estarmos pesquisando em antigos alfarrábios amar-
fanhados pelo tempo, e tempo é tempo, você sabe como é.
Em 1.841, no mês de julho, um cara chamado Carlos Marin, confec-
ciona a belíssima coroa, encastoando-a com finíssimos brilhantes.
A suntuosa coroa confirma a maioridade de D. Pedro II com a res-
pectiva inscrição no seu interior.
Olha, o negócio era muito sério, pois, o peso daquela coisa magis-
tral com três gomos de lindos diamantes, com uma rosácea central
de diamante, cá entre nós, vá gostar de diamante assim no lá raio
que o parta.
Um negócio maluco que envolve a Ordem do Cristo no meio etc.
Ah. Sim, paramos no peso da coroa, antes de reis, essas pessoas
deviam ser estivadoras, pois, o peso dessa inocente coroa real era
de apenas 10 quilinhos sobre a frágil cabecinha lusitânia segunda.
E tem mais, não estou muito preocupado com a formalidade gra-
matical dos adjetivos pátrios, não, apenas quero que você entenda a
confusão do ser humano, para aqui viver neste mundo de nosso
Deus, e por tão pouco tempo.
Essa danada coroa ainda existe, e já foi restaurada algumas vezes,
bem, acho que D. Pedro II ficou de saco cheio com aquela sua cruz,
ou pior ainda, coroa de espinhos refratários, os tais diamantes, a
qual, deve ter chutado, e se o fez, deve ter estourado seus dedos, ou
jogado-a pela janela do palácio, com ou sem a "Ordem de Cristo".
Considerada jóia de propriedade da Família Imperial, fora avalia-
da na época em 1.300 contos, que com a queda da Monarquia, que,

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para rimar parece ironia, tornando-se atual anarquia, agora nos


nossos dias.
Fora comprada, porém, não fora paga fizeram um acerto posterior,
enfim, foi aquele quiproquó, como sempre os "inadimplentes", ou
espertos, bem, existem coisas muito mais importantes para serem
tratadas do que essa coroa, realmente.
O lusitano era um gajo macho, pois, usou a sua coroa durante 48
anos, de 1.841 até 1.889, talvez por esse motivo, não quiseram pagá-
la, pois, era muito velha mesmo.
O homem era abusado, além daquele baluarte defensor de sua caixa
craniana, usava também dois cetros, e um deles, medindo quase
dois metros, era estilizado com o heráldico dragão da Casa de Bra-
gança com olhos de brilhantes, e tinha um outro de menor tamanho,
mas, de real valor também.
Aliás, o verbete real é, o que não falta nessa nossa descrição real.
Vamos parar com esse assunto chato, e só para concluirmos, o
manto de sua majestade media 2,80 m, é mole meu.
Também, não vamos parar assim. né, havia prometido de falar de
outras mães, acolhedoras mães e pais estrangeiros.
De mãe França, que tivera um filho rebelde e revel aos ensinamen-
tos do amor e, que fora tão presunçoso “Napoleão Bomnaparte da
confusão" e, que quisera dominar o mundo, igualmente ao alemão-
austríaco, "Adolf Histlérico", que, com o nazismo, tivera o mesmo
ideal, temos a Citroen - Renaux - Cardim - Saint Laurent e outros
beneplácitos.
Do Japão, dos Hiroito's, a Mitsubishi - Honda - e um montão de
aparelhos eletrônicos, que eles nos mandam, e fabricam aqui tam-

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bém, sempre dizendo serem produtos nossos, tupiniquins, é uma


maravilha.
Da Inglaterra, e suas eternas majestades herdamos a Gillette, e os
primeiros trens, e alguns automóveis e outras geringonças etc.
Ah, temos um tio muito generoso, tratamos ele carinhosamente por
Tio San - aliás, ele tem tantos nomes comuns de dois, que escreve-
mos San com n, e se for com m, vai ficar com n mesmo e pronto.
É a própria onomástica!
Esse realmente é maravilhoso, chega ser mais generoso do que nos-
sos pais e mães, manda-nos de tudo sem cobrar nem juros, às vezes
doando seus bens a nós aqui do terceiro patamar mundial, qualquer
dia desses, ele poderá nos mandar mísseis atômicos, que é uma in-
venção espetacular e que traz muita paz ao planeta.
Aqui na nossa casa, o nosso querido tio, fabrica também quase tudo,
carros então, sem comentários.
Ia-me esquecendo, de uns tios orgulhosos, eles se dizem os bons, e o
pior é que, são mesmos, e para encurtar a sua onomástica, deixa-
mos por: G7 - essa parentela às vezes se reúne com a sigla de: FMI -
não sabemos bem a sua tradução, quem sabe se não seria (Facínora
Máster Internacional) e, que de vez em quando manda-nos um pa-
rente mais íntimo a nos fazer uma visita de cortesia, mas, sentimos
que, quando essa visita é feita, deixa a irmandade toda meio apre-
ensiva e em polvorosa.
Devem ter criado o slogan: "Parente é, dinheiro no bolso."
É coisa de louco.
Tamanha é a consideração pelo nosso país, que por esse simples
motivo tem-se um povo saudável, que não é sequioso nem famélico,
a coisa é tão real que realmente vamos deixar esse saco de realmen-

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te, que é um vício compulsivo dessa nossa linguagem, e voltemos ao


assunto: é um paradisíaco continente de paz perenal, e sem vio-
lência.
Leitor amigo e patriota, se for brasileiro, contamos aqui um bocado
de estórias, aliás, como havíamos prometidos lá no início da nossa
conversa, mas, vem mais por aí.
Estamos até falando demais, houve uma época em que uma grande
estrela brasileira fez muito sucesso na terra de tia América.E, para
lá se foi a nossa luso-brasileira toda embananada com todos os
tipos de frutas tropicais da cabeça aos pés, Carmem Miranda, que
às vezes deixava cair algumas mexericas, pitangas e até melancias
andaram espatifando-se pelo chão revestido do mais puro mármore
italiano com um nome meio mafioso, um tal Carrara.
Bem, a nossa brasileirinha de Portugal fez um confuso sucesso na
casa de Tio San.
Mas, pencas de bananas para cá, pencas para lá, até parecia coisa
de lusitano mesmo, pois, cachos de bananas pesam igualmente às
coroas portuguesas!
A hermafrodita Tia América ficou impressionada, coitada da nossa
"Mirandita não sabia bém donde estaba e o quê a fazeire."
E, o andrógino titio se fez impressionar pelos nanicões importados
da terra do café.
Esse Tio San, ainda existe, e, é muito vivo, mas, não sabemos direito
que apito ele toca, sabe. deve ser travesti, ou andrógino, há momen-
to em que chamam-no de América, claramente é o tio que mais fez
trapalhadas no nosso convívio social, "ele-ela" é meio "malandro -
"a", bem agora embananou até o nossa língua luso-brasileira. E,
quando aumentam e diminuem esse cara, confundindo-o com o

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mais, ou com o menos, com o singular, e com o plural, aí é uma


confusão de pelar o sabugo do rabo: Estados Unidos da América do
Norte, esse cara faz uma confusão no mundo que, dá até gosto de
ver.
Você pode estar pensando, pô, que cara chato, fica esculachando o
Brasil assim.
Chato eu sei que sou, porém, apenas estou narrando os fatos, não
estou mentindo, talvez não tenha o dom de escrever, e, então me
perdoe, apenas estou querendo me comunicar, gosto de fazer isto,
para mim é muito divertido, sabe. Vou escrevendo no plural, mesmo
porque você é partícipe dessa desordem toda.
Os homens estudam tanto, perdendo precioso tempo, para aprender
como destruir, ou matar com mais especialização.
Veja o nosso amado Tio San, arrumou-nos tal "Guerra nas estrelas"
para nos ameaçar.
Nos dias hodiernos o Titio anda muito doente, nos estertores da
morte, a sua falência se nos parece inevitável. Ao que se nos parece
o seu dinheiro foi pro espaço literalmente com sua Guerra nas Es-
trelas.
Então perguntamos:
“Por quem, como, e por que, foram derribadas as torres: Word
Trade Center” o coração da economia mundial?
Apenas perguntamos:
Não seria queima de arquivos, para um tio que tem uma enorme
dívida?
Depois, coloca seu poderio bélico à caça de um beduíno chamado
Osama, lá no deserto do Afeganistão, e outras idiotices para ilus-

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trar jornais e vender mísseis, talvez o titio queira dizer: "Devo, não
nego, mas, nunca vou pagar!"
- Olhem só, como sou o mais poderoso da família!
Na realidade, não queremos ser maior, ou mais, posto que a huma-
nidade nada é, ela é trocada sistematicamente pelas décadas que
vão se passando, porém, o que não dá para se entender é, por que,
concentra-se tanta riqueza nas mãos de meia dúzia de magnatas
biliardários do planeta, enquanto, a maioria pena pela sobrevivên-
cia.
Esqueçamos denominações políticas, ou sistemas sociais, como co-
munismo, democracia, liberalismo, e tantas baboseiras, sabemos
que uma ínfima fração do PIB mundial resolveria todo o problema
social. Que poderá ter uma sigla mais completa, sabemos lá.
Por que será, que isso não é feito?
Até podemos através do entusiasmo, lutar e vencer na nossa vida
particular, temos muitos exemplos bem perto de nós, mas, existem
os coitados que, não tem a mesma visão, nem por isso, deva ser
menos inteligente do que outros de sucesso.
Reforma agrária, que bela palhaçada, nasci ouvindo essa estapa-
fúrdia frase.
Terra de políticos fazendeiros, quanta terra parada, alimentando a
vaidade de ignóbeis doutores de gravatas, homens que não se sen-
tem envergonhados, adentrando o nosso mais privado recôndito
para regurgitar suas frases odiosas e miasmáticas, que somos obri-
gados ouvi-las, por lei obrigatória eleitoral.
E, ainda abusam de nossas mentes, estupram a nossa inteligência,
dizendo que devemos endireitar o país votando no candidato certo.
Mas, votar em quem?

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Se são os mesmos de sempre, e se alguém deles for de ilibada probi-


dade e, está lá no poder, então, perguntamos:
Por que essa merda continua como sempre esteve, ou até pior?
O negócio é antigo,
Inovação - Aqui pautamos pela maneira mais lógica que existe,
temos de trabalhar em conjunto para elevarmos o nosso país, em-
bora as forças contrárias estejam aí, e isso não é nenhum privilégio
brasileiro, todas as nações sofrem seus reveses, suas dificuldades.
O mundo muda rapidamente, e quem, não acompanhar essa mu-
dança, dança, estará perdido.
E, nós estamos atrasados, começamos pelas histórias dos nossos
primórdios para rivalizarmos fenômenos do tipo:
Estados Unidos e o Brasil, que são países contemporâneos, mas,
com uma enorme diferença tecnológica e social.
Estamos perdidos na criminalidade, ou melhor, estamos enfrentan-
do uma guerra civil, há muito tempo, e nossas autoridades nada
fazem para inibi-la.
Enquanto que, em países de primeiro mundo a informatização é
algo grandioso perto da nossa, uma viatura qualquer lá no primei-
ro mundo, é capaz de fazer um rastreamento por satélite, desco-
brindo iminentemente o criminoso, ou seja lá quem for.
Enquanto aqui os nossos tribunais mais parecem com as casas
chamadas vulgarmente de Ferro Velho, com entulhos de papéis,
sujeitos à se inflamarem causando muita desgraça para muita gen-
te. São verdadeiros depósitos de poeira.
Aqui vai outra inocente pergunta:
Qual o verdadeiro interesse em não informatizarem-se os tribunais
de justiça deste país?

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Não paira uma desconfiança atroz nas nossas cabeças?


Nas penitenciárias, verdadeiras pocilgas humanas, existem seres
humanos que já pagaram suas dívidas com a sociedade, e lá conti-
nuam amargando o inferno de seres togados e dantescos.
Aqui no nosso país, desviam-se tanto dinheiro, para meios escusos,
e ninguém parece se importar, então vejamos a nossa saúde públi-
ca, escola, segurança etc.
Que nos perdoem essa brava gente lusitana, que por mares nunca
dantes navegados, além de Trapobana, como versejou o nosso glo-
rioso jovem Castro Alves.
Nossos amados portugueses.
Não estamos aqui, querendo inculpar ninguém, apesar dos portu-
gueses terem nos mandados seus degredados, pessoas destituídas
de caráter, o que vamos fazer, pois, foi isso mesmo que aconteceu.
Continuemos com um pouco da nossa história, passando da monar-
quia para a república que fora proclamada de maneira inesperada,
surpreendendo a nação, e como é normal, em situações similares,
houve algumas prisões e outros babados mais.
Alguns pequenos protestos se fizeram ecoar na Bahia e Maranhão e,
nada de mais grave.
Agora se muda a legislação, e discute-se daqui e dali, e chegaram ao
óbvio consenso de copiarem os americanos, e formaram aqui o nos-
so presidencialismo.
E por falar em cópia, nada mudou em tantos anos, os americanos
são copiados até hoje, até por povos orientais, ao se estar no Japão
pode-se notar trejeitos e modas americanas, aliás, podemos ver até
Elvis, à japonesa, o que ao mínimo é, muito gozado e interessante.

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Aí nessa época desponta um sujeito baixinho de cabeça avantajada


com um belo mustache que, se chama Rui, que no governo provisó-
rio, ocupa o Ministério da Fazenda, e esse tal Rui Barbosa deu o que
falar, fez estória, foi o mito brasileiro.
Essa inteligência rara, abre a economia, ou melhor, inicia a nossa
economia e nossas casas bancárias, e já podemos sentir na nossa
pele o que aconteceu, temos umas dívidas impagáveis, que são duas,
a interna e a externa.
Na realidade, se nos parece que, aquele sujeito que tem capacidade
para fazer dívidas impagáveis são chamados de gênios, aliás, re-
centemente tivemos alguns.
Bem, Rui até que tentou arrumar a casa apregoando que, devia-se
impedir a descapitalização nacional, através de leis governamen-
tais, contra os grandes grupos que ultrajaram a inteligência "ruini-
ana, ou barbozense", do Águia de Haia de nada adiantou; tomaram
conta, e a realidade é esta, ficamos subserviente aos grupos interna-
cionais.
Recentemente, aventou-se em fracionar o nosso Amazonas, tom-
bando-o como patrimônio mundial, como já aventamos anterior-
mente, a bem da verdade já tem uma lei global transitando por aí.
Brasil varonil, muito cuidado!
Veja como é, são eles que dão as cartas, destruíram suas faunas e
floras, e agora vão tomar as nossas, de maneira clara, ou paralela
como de fato já somos explorados de há muito tempo.
Como um joguete, e fazendo parte da burguesia, e como bom bur-
guês, foi mais um para fazer o que a maioria faz obedecer ao FMI
daquela época.

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Então se enchia o bolso daqueles que participavam dos trustes in-


ternacionais, os oligarcas cafeicultores, lembra-se da nossa mãe
londrina, pois, Rui pressionado pelos internacionais provocou en-
traves seriíssimos com a Inglaterra, e o governo provisório cai, e
começa a ditadura militar de Deodoro da Fonseca.
Aí começa aquela frescura de proibir a imprensa e a arrogância
prepotente da ditadura, até chegar ao já aventado presidencialismo
da escola de Rui.
Veja só, tudo se repete, lembra-se que aqui foi perguntado:
Votar em quem?
Pois é, lá está o velho Rui manipulando sempre, em evidência, ou
atrás dos panos.
E, essa cultura é mundial, quando não sou eu que faço a gloriosa
democracia, é o meu filho que a faz!
Em dezembro de 1.889, ficou do jeito que diabo gosta, veio a natu-
ralização de todos os estrangeiros, embora opcionalmente;
Veja que, a igreja sempre esteve no poder, e, até agora não falamos
dela, ela é elemento premente e preponderante para manipular o
povo.
Em outros livros já escrevemos e perguntamos ao leitor:
Você já viu alguma igreja tradicional pobre?
Já viu alguma guerra dizimar os templos?
Elas são isentas de impostos, tem um grande apoio governamental,
e um lucro extorsivo, pois, não produzem nada a não ser a salvação
eterna.
Em 1.890, separou-se a igreja do estado com a consequente realiza-
ção do casamento e do registro civil.

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Mais uma vez mexe-se na legislação de uma nação, aliás, o que te-
mos de leis, é brincadeira, jamais daria para um ser mortal cum-
prir todas elas, mesmo porque teria de ser um desembargador com
muitos séculos de experiências jurídicas.
O generalíssimo Deodoro, manipulado por Rui Barbosa, Campos
Sales, Quintino Bocaiúva e outros, lançaram Prudente de Morais
candidato à presidência da República.
Bem, houve eleição e uma balbúrdia confusão entre o povo e os can-
didatos juntamente com os votos, por um ter apresentado um can-
didato, e outro não, havendo assim uma intervenção direta do povo
e, no fim ficou como presidente o próprio Deodoro que, natu-
ralmente deixara muitos descontentes etc.
Houve tanta confusão e deposições que, Deodoro entregou o cargo
ao seu vice Floriano Peixoto, e começa tudo de novo até os dias de
hoje.
Floriano governa, ou não se sabe bem o que ele faz com a instabili-
dade reinante em seu período governamental.
Ratificamos:
Votar em quem?
Lá continuava Rui Barbosa manipulando, nada mudando até ago-
ra.
Resumindo, até 1.930, aquele pessoal todo estava lá na mesma con-
fusão e, olha, se não tivessem morridos estavam lá até hoje, ainda
bem que Deus deixou a morte para nos igualar a todos.
Antes de falarmos de Jecas Tatus, vamos dar uma guinada até
1.680, onde falaremos um pouco mais da brava gente lusitana, que
por mares nunca dantes navegados, ôpa esqueci e quase recitei
Castro Alves novamente.

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Vamos subir até o rio da Prata, e falarmos um pouco sobre o Trata-


do de Tordesilhas.
Onde Manuel Lobo fundou a Colônia do Santíssimo Sacramento.
Esse Tratado foi uma das primeiras confusões aqui no Brasil, nin-
guém respeitava nada, a bem da verdade a nossa costa brasileira é
tão imensa que, fica sendo a casa da mãe Joana, imaginemos a
costa amazônica, e sua divisa.
Mas, no Tratado de Tordesilhas a Espanha foi muito esperta fican-
do com um espaço aurífero, e por este simples motivo, tornou-se
uma potência européia, nos territórios incaicos, ouro e prata eram
sobejos.
O grave problema que os espanhóis encontraram foi a distância
para o transporte do ouro, ou se adentrava pelo Brasil, ou dava-se
a volta ao mundo, o que também seria ilegal.
A solução foi usar o rio da Prata com embarcações fluviais.
Buenos Aires foi uma cidade importante para esse desenvolvimento
mercantilista.
A Espanha já enriquecida pelo ouro de Polosi, cujos países como
Holanda, França, e principalmente a Inglaterra, lucravam pelos
contrabandos que faziam seus habitantes com aquele ouro que
transitava pela Argentina de antanho.
Por aqui tivemos a lavagem do ouro - a caça do índio - as guerras e
muitas mortes - a caracterização das bandeiras - escravidão - tudo
aquilo que envergonha o ser humano.
Porém, o mundo é assim, acabamos de falar sobre o contrabando
praticado pelo primeiro mundo, que discretamente continua, de
maneira velada, ou legalizada.
Que tal falarmos de bancos e banqueiros, e nos perguntarmos:

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O que eles produzem?


Agiotagem é crime, porém, não a legalizada dos bancos, que são os
juros extorsivos.
Estamos mentindo?
Voltando aos nossos dias modernos, onde podemos ver a movimen-
tação cosmopolita de homens, mulheres e crianças transitando pe-
las ruas, de megalópoles fantásticas, que cresceram horizontal e
verticalmente de maneira desmesurada.
Naturalmente não vamos aqui neste livro contar a biografia dos
nossos presidentes da nossa república, e outros detalhes, queremos
apenas falar um pouco do nosso povo brasileiro e de sua formação,
na tentativa de descobrir o motivo, a causa de sermos o que somos.
Se fôssemos esmiuçar tudo, passando pelo Presidente Bernardes ao
Fernando Henrique, teríamos de escrever um volume muito grande,
ou uma enciclopédia.
Mas, não esquecendo do nosso Lobato e do seu Jeca tatu, que de
certa forma retrata o nosso povo, de periferia em suas desastrosas
vidas imundas, no sentido literal, onde mais parece a plebe medie-
val, ou pior ainda, enchentes, ratos, baratas, febres, leptospirose, só
está faltando mesmo a febre negra, a bubônica, para se dizimar a
nossa população de escalafobéticos.
Que adianta gabarmo-nos de cosmopolitas paulistanos, se debaixo
de seus "minhodutos", vegetam nossos irmãos, e o preço será muito
caro, pois, a plebe está invadindo as imediações dos belos condomí-
nios de luxo, haja vista o bairro do Morumbi, e “Alphavela.”
Numa passada rápida pela nossa história, pudemos ver o que so-
mos diante do mundo, e até concordamos que o erro está aqui den-
tro da nossa querida pátria, porém, somos um povo jovem, que

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fomos assediados pelos degredados de antanho, e continuamos dis-


tante do primeiro mundo geograficamente e, isto fez diferença por
alguns séculos.
Vamos centrar o Brasil dentro da globalização.
A globalização faz do planeta uma família de parentesco com várias
gerações, e nós se nos afiguramos como aquele parente de quinta
geração, ou simplificando, somos aquele primo de quinta geração
quase desconhecida do resto da família central, ou patriarcal.
Mas, por consanguinidade, fomos até sondados, e os nossos patri-
arcas perceberam que temos alguma riqueza a serem exploradas,
mas estamos isolados do clã, e por estarmos longe e sem os devidos
recursos, houve uma simulação de boa-fé dos nossos "filantropos
patriarcas".
Então emprestaram grana, dinheiro, ou bens materiais, para mo-
dernizar a nossa vida e, naturalmente, além de aplicarem seus bens
aqui, mesmo porque, está escasseando os espaços físicos no planeta,
então resolveram nos fazer propostas tentadoras, arrendando nos-
sas terras, construindo seu parque industrial por aqui, e mandando
o lucro para o patriarcado.
Dá para se notar que, nada mudou?
O mundo continua o mesmo de antanho.
É, bem por este exato motivo que demos uma passadinha pelo prin-
cipio da nossa formação como povos de um rico continente, que na
qualidade de colônia fomos explorados e assim continuamos, so-
mente seríamos cegos se não víssemos isso.
Porém, a história tem um curso, que não se pode modificar radi-
calmente, é caminho de sobrevivência, porém, jamais aceitaremos o
fatalismo, podemos mudar o curso da nossa história.

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Todas as nações da terra já foram pobres, e muitas tornaram-se


ricas, e como é muito lógico, as mais antigas tiveram o privilégio de
chegarem antes, e existem as mais jovens e ricas, que souberam
fazer uso do conhecimento e de sua posição geográfica.
Enquanto a Europa investia na América do Norte, nós ficamos es-
quecidos, e insulados dos grandes centros.
E, recentemente houve a industrialização americana, também com
apoio europeu, diante das últimas grandes guerras, e esse povo
viciou-se em beligerância atroz.
Fabricou bombas nucleares, e por ela subjuga com suas estratégias
psicológicas, ameaçando com muita sutileza à nossa subserviência.
Mas, chegará o momento cíclico, como a própria natureza provi-
dencia para que assim seja, pois, muitas nações lideraram o plane-
ta, Roma é um belo exemplo.
O Brasil, tem sua mata natural e sua fonte hídrica que, poderá ser
muito útil na globalização, pois, vão querer explorar muitas das
nossas riquezas naturais dentro da legalidade global.
Acontece que, a nossa pátria se afigura como potência mundial,
economicamente falando, daí até darmos razão aos nossos gênios
que fizeram dívidas, mesmo porque, não haveria uma outra forma
de evolução se não aceitássemos as imposições do FMI, seria uma
guerra inglória.
E, não sejamos inocentes, eles são consciente disto, eles sabem mais
sobre nós, do que nós mesmos.
Temos de ir pagando o tributo, mas, com cautela, sem nos vender-
mos a eles, embora, sejamos colônias veladas do primeiro mundo.

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Existe um ditado, que sobrepuja qualquer filosofia, se existe o infer-


no, e lá estivermos pela eternidade, ora, ora, é mais inteligente a-
gradarmos o diabo.
A natureza tem nos mostrado pelos milênios que, este mundo é qua-
se inóspito, porém, vivemos, ou morremos, e aqui se nos parece que
deve vencer o mais forte.
E, não venha querer filosofar, pois, a natureza está aí, na nossa
frente, então evite que a sua raposa vigie o seu galinheiro.
Ouvimos mentiras, e gostamos de ouvi-las, nos vídeos televisivos, e
nas universidades, estão os cientistas sociais, vaticinando um futuro
de uma maneira, e ao constatarmos, podemos ver totalmente dis-
torcida aquela profecia.
Ligamos a nossa televisão e procuramos os canais mais educativos
e, deparamos com homens empolados, falando com muita autori-
dade e retórica, bem, na verdade não passa de vanilóquios, ou ver-
borragias, ou prosaísmo, e alguns até falam escorreitamente o nos-
so português.
Alguns preconizam que, daqui a alguns anos o país será desta ou
daquela forma, é somente lembrarmos-nos das promessas e profe-
cias que fizeram os nossos políticos há dez anos, e vamos ficar en-
vergonhados de tê-los como nossos governantes.
Mas, o povo não tem alternativa, irão às urnas e votarão na mesma
cepa de políticos, pois, como aventamos anteriormente:
Votar em quem?
Aqui não queremos culpar ninguém, porque não sabemos quem é o
culpado, pois, há milênios, gênios da humanidade apregoaram sen-
timentos naturais e simples para que todos alcançássemos a felici-
dade neste nosso plano, porém, esses luminares foram trucidados,

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escarnecidos, tripudiados, vilipendiados, humilhados, enfim sofre-


ram todos os tipos de preconceitos possíveis.
Acontece que, o ser humano não se conforma com o bem do seu ir-
mão, então quer matá-lo, destruí-lo e, pior ainda, é a covardia des-
ses nossos calhordas irmãos que cometem homicídio, ou genocídio
de forma velada.
A história bíblica nos mostra com muita clareza a maldade huma-
na, não apalpando nem sequer os servos de Deus, como foi o caso
do rei Davi, que nem vamos comentar por havermos já comentado
em nossos outros livros.
Estamos procurando uma solução ao nosso Brasil, mas, nem conso-
lo estamos obtendo.
A criminalidade é uma coisa assim, extraordinária, a nossa essên-
cia parece imutável, se compararmos ao tempo em que éramos ca-
nibais e guerreiros chegamos a nos assustar, pois, nos dias hodier-
nos, se nos parece não haver diferença, ou então deve ser bem pior.
Aí dirá você, esse cara devia ser mais entusiasta com a vida, mais
positivo.
Bem, tanto sou entusiasta que, já escrevi muito sobre autoajuda,
mas, não posso me fazer de cego hipócrita, tenho a minha vida e a
de minha família a zelar.
Vamos aqui até descarregar a culpa nas drogas que avassalam o
mundo.
Só que temos de pensar na frieza dos traficantes, pois, são seres
humanos dignos de muita pena, geralmente ele, o traficante não é
usuário, então o peso ainda é maior.
Que coração pode ter um elemento assim?

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É como se você ganhasse para dosar um copo de veneno para servir


a alguém.
Pois, o viciado, aquele que ficou dependente pelo traficante, e que
mata, e rouba sob o efeito da droga não mexe com nenhum senti-
mento do traficante, pois, a sua índole é malévola mesmo.
E o nosso Brasil é a rota principal do cone sul das drogas, que são
servidas ao resto do mundo.
Ratificamos, o ser humano é farinha da mesma saca.
O nosso país é violento, mas, a Europa toda é, e já foi muito mais
violenta, é somente relembrarmos do nazismo, bem como no fas-
cismo, comunismo, e para não falarmos da Ásia e outras regiões do
planeta.
Os Estados Unidos então brincam de matar com seus mísseis, até
parece programa de televisão, "Tudo por Dinheiro", eles vendem
suas armas para matar, olhemos bem esses fatos e nos indaguemos:
Há muita diferença entre matar pela droga, ou pela guerra?
Qualquer um de nós vai dizer que, guerra é guerra, mas, não vai
explicar simplesmente, um país pode provocar uma guerra em um
ponto do planeta, conivente com outra potência para ali poderem
negociar seus armamentos, com o preço cruel de mortes humanas, e
depois botam lá uma tal Cruz Vermelha para salvar a quem eles
mesmos atacaram, assim parece ser a hipocrisia humana.
Cada espécie de raça humana tem seu estilo e seu poder.
Vamos divagar um pouco sobre os homens asiáticos de antanho.
No início a Ásia era o mundo e a própria Europa na sua península,
desses antigos irmãos asiáticos, surgiram todas as religiões - indo-
européia - berço dos grandes mestres da humanidade, Buda - Jesus
- Confúcio - Maomé e outros mais.

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A Ásia continua sendo a grande incubadora da história da humani-


dade.
Até o meio do século passado, essa enorme região do planeta, en-
contrava-se embuçada para nós ocidentais, impregnada num man-
to de mistério, já que nossas escolas não ensinavam quase nada a
esse respeito.
Nos idos em que até era grandiosa, literalmente falando, nosso de-
cantado Marco Polo gastou 22 anos em sua viagem de ida e volta à
corte de Kublai Kan, e mercadores que de lá chegavam ao Mar Ne-
gro, pela Estrada da Seda traziam telas preciosas, jades e espe-
ciarias para os potentados medievais, faziam aquele percurso em
20 meses de viagem.
Já que falamos da humanidade antiga e suas dificuldades, e que o
nosso país sofreu com a distância, bem como muitos outros países,
então podemos repensar numa "simples viagem" de 22 anos do
nosso herói Marco Pólo, coisa absurda à ele se falássemos que iria
existir um entre muitos aviões e, e entre eles um supersônico que, fa-
ria essa viagem num tempo eternamente menor, para não dizermos
infinitamente da que ele fez da Europa à Ásia.
Com certeza aquela inteligência intrépida de Marco, nos tacharia
de loucos.
Mas, apesar das odisséias e as façanhas dos homens, voltamos a
falar de sua má índole, a de destruir e tomar para si tudo que lhe
for possível, tal o tamanho do seu egoísmo.
Malgrado a distância, não faltaram às legiões asiáticas a encontrar
o caminho de sua província européia para pilhar, saquear e destru-
ir, a seu bel-prazer, em vigias constantes.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Átila o rei dos unos, à frente, ferozmente era um verdadeiro preda-


dor e depredador, avassalando por onde passava, isto lá pelo século
V - logo à frente vemos o capitão Gengis Kan e o coxo Timur condu-
zindo guerreiros ferozes, cavalgando em pequenos cavalos pilosos
atravessando o Turquestão nas planícies do Cáspio.
Esse pessoal, chegou no coração da Europa, em seguida vieram os
Turcomanos, e tomaram Constantinopla, expandiram paulatina-
mente o seu domínio e atingiram até a Viena dos grandes valsistas.
Veja que estávamos no primeiro sono do nosso pesadelo ainda, in-
dígenas canibalescos habitavam o nosso continente brasileiro, cha-
mamos o Brasil de continente, mesmo porque lá fora chamam-no de
qualquer coisa, e damo-nos ao luxo de habitarmos um enorme país,
onusto de riquezas naturais, que os maiores países da terra não
têm, talvez essa seja também a grande causa da nossa miscigena-
ção, e nem precisamos ser Gengis Kan para depararmos com algum
irmão mongol pelas ruas de alguma capital brasileira.
Esse descritivo de antanho, faz-se cumprir a nossa intenção de mos-
trar como somos um jovem país e de muito futuro.
Até então, parecia existir um mistério muito exacerbado sobre a
Ásia, e aos poucos foi sendo desvendado e com isso queremos dizer
que, não se guarda segredo por muito tempo.
Os segredos são todos violáveis, não há muito jeito, até pouco tempo
os americanos achavam-se hermeticamente invioláveis em sua tec-
nologia, e agora, qualquer moleque entra em seus sistemas infor-
máticos e fazem estragos.
Hoje a banditismo aqui no nosso país, que está mais aparamentado
em sua beligerância do que o próprio estado, infelizmente estamos
em guerra civil.

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Voltamos a rivalizar a nossa situação atual com a dos os povos


antigos.
Até então a Ásia era a invasora, e a Europa tinha de esperar por
sua vez, houve época, pela qual, a África ainda ficava mais à mercê
do imperialismo colonialista, no chamado Século Colonialista.
Aqui conta também a distância; a África estava mais perto da Eu-
ropa, e a Ásia era o sertão da Europa, como fôramos nós até pouco
tempo passado, antes do chamado mundo moderno.
Alguns pontos esparsos pontuavam a Ásia, Singapura - Hong Kong
- Saigon.
O mapa de 1908 mostra que o sertão já se transformava num es-
plendoroso fundo de quintal, a Ásia submissa aos empreendedores
europeus, e aqui há um envolvimento que vamos dispensar comen-
tários de: Império Otomano - Golfo Pérsico - Mar negro - Oceano
Índico - Indo-China - Camboja e vai por aí afora.
O Japão, grande nação da atualidade, apesar do tamanho frag-
mentado em pequenas ilhas, e se continuássemos falaríamos da
primeira e da segunda grande guerra, para dizermos da ascensão
japonesa.
E no futuro viria uma guerra mais psicológica, apesar de muitos
atrevidos e fanáticos mártires, que acreditaram em tantos sofismas
de duas "potências mundiais" EE. UU x URRS - com guerras nas
estrelas, e uma propaganda parnasiana, que é a maior de todas as
guerras, que lava o cérebro humano, e assim foi e ainda é.
E cá estamos nós, empurrando com a barriga a nossa situação so-
cial caótica diante do mundo, através do samba futebolístico, en-
chendo o estômago do povo com o vento da ilusão.
Somos os abnegados asiáticos de antanho.

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Assim foi formado o mundo, o mais velho se desenvolve primeiro e


manda no mais novo, consequentemente no mais fraco.
Quando será que, poderemos aparar essas arestas, pois, sabemos
que, há soluções, e esta é a conscientização mental, cultural, como já
melhor fora, quando fôramos índios.
Naqueles dias em que éramos índios havia mais lealdade, não ma-
távamos por prazer e sim, por mera necessidade de existência.
O fato de matar ou morrer deve até ser encarado como corriqueiro,
já que estas condições são sine qua non à sobrevivência humana.
Mas, queremos apenas melhorar, a nossa vida-morte, hoje existem
máquinas para fazer tudo aquilo que o homem fazia, a distância já
não mais existe, temos a Internet, invenção impar dos dias hodier-
nos, e já falamos que um percentual mínimo da renda mundial,
salvaria todos da miséria, e não necessitamos de mais nada, uma
vida digna e de paz.
Será impossível se, todos quiserem, conseguirmos uma sociedade
imaculada, impoluta?
Esta é a visão de um ser, que coloca no papel a sua indignação de
ser humano comum, muito comum, porque, bosteja sem parar con-
tra o sistema, seja ele telúrico ou cósmico, pela ignorância de nada
entender a respeito.
Pois, explicam-nos tudo, porém, fica somente no lúdico, no homéri-
co, tudo muito bonito.
Mas, cadê então?
Mas, podemos entender que, como já comentamos nada fica em
segredo, esse maior segredo da vida, um dia será desvendado.
A escola da vida é a do bom-senso, da coerência, onde você tem de
se virar e entender o motivo de suas atitudes.

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Você toma uma atitude, seja ela boa ou ruim, você irá meditar sobre
ela e suas consequências, aqui está o maior segredo do aprendizado,
é exatamente a consequência, aí você irá senti-la na pele, e irá co-
nhecer o melhor caminho que tomou, ou que deixou de tomar.
Os países sul americanos estão passando por um período difícil,
poderíamos citar o momento difícil que a Argentina está passando,
submissa aos caprichos do FMI - bem como os demais países vizi-
nhos, é o efeito da globalização.
Até achamos bom a globalização, mas, por algum tempo existirão
muitas maracutáias à enfrentarmos.
Os poderosos, só irão tirar seus pés de sobre nós, quando sentirem
pela consciência, de que não há mais prazer em humilhar o seu ir-
mão, essa consciência é a maior sabedoria do homem, porém, de
pouquíssimos homens.
Não estamos falando de igualdade, até porque não cremos que exis-
ta nada igual a nada, como já ratificamos por várias vezes.
Devemos dar chance e até mesmo ajudar o nosso irmão, com espon-
taneidade plena, e para que assim seja, necessita-se despojar do
maior inimigo que solapa a mente humana, o medo.
Pelo medo, que pode também ser entendido por inveja, impedimos
que, o nosso semelhante aproxime-se do nosso sucesso.
Temos pavor de perder o nosso trono para o nosso irmão, mas, se
esse nosso irmão estiver na condição amorável que estamos apre-
goando, não corremos este risco.
Este estado de espírito de bem-aventurança, não é tão simples de se
alcançar, pelo simples motivo do desequilíbrio.

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Os países que mais praticam uma meditação profunda, acaba por


deixar esta vida pouco valorizada, já que, experimenta um pouco da
glória nirvânica.
No ocidente existem alguns empresários, ou profissionais liberais
que já alcançam este equilíbrio, o que é muito bom.
Estes assuntos vêm preencher lacunas dos abnegados de antanho,
que a nós nos legaram.
Esta exortação ao povo é algo cruciante, porém, crucial, é a consci-
entização do amor.
Não nos cansamos de apregoar, o óbvio que vem sem pregado há
muitas gerações, mas, parece não entrar na cabeça do ser humano,
que continua carniceiro, repugnante, maldoso, alegrando-se so-
mente nas desgraças alheias.
Foram eles que assassinaram Sócrates, Gandhi, Jesus, e tantos ou-
tros.
Será que, essa geração de homens malfeitores vai resistir a eterni-
dade?
Achamos que não, faltam-lhes carinho e amor, por incrível que isto
possa parecer.
Realmente: "Só o amor constrói"
Aqui fica um misto de escritas em qualquer pessoa da nossa gramá-
tica, junto de mais um lamento de um pensador.
Felicidades a todos vocês.
E fiquem com esse improviso.

Improviso ao amigo

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APENAS AMIGO

Desculpe-me pelo rascunho – amigo você é, o cunho!


Cinzelado com forte punho.
No improviso, o aviso: os dias são todos iguais.
Uns alegres, outros tristes, mas, você sempre resiste, ora com pou-
co, ora com mais.
Filho, a hora é amarga, e braba. Braba por ser de luta, e brava por
ser de herói!
Como poderia ser agora, belo crepúsculo, ratifico sem escrúpulo:
os dias são todos iguais.
Nossos dias, nossas histórias, calejam nossas memórias de contu-
mazes mortais.
Passa a noite, vem o dia, ora quente, ora frio, viver é para fortes,
pois, não acreditam na morte, realmente são imortais.
Como antes lhe dizia: os dias são todos iguais.
Fome, viaduto, barraco, luto, fartas iguarias, belos jardins, e lindos
quintais.
Antiga, é essa história, sem luta não há vitória.
Dia de labuta, feliz, ou de força bruta.
Dia de dialética. Semana de semântica. Ano de redundância.
Dia de cacofonia, como antes lhe dizia: os dias são todos iguais.
Porém, nada me trava, nem a força dessa clava!
Aqueço o meu motor, arrefeço minha mente, seguindo sempre em
frente, ando por onde for.
Não tomo nenhum atalho, e procuro não ser falho.
Estou indo muito fundo, talvez ao fim do mundo, na alegria ou na
dor.

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Caminho sozinho, sobre flores ou espinhos.


Desculpe-me filho amigo, falei pelo umbigo.
Não sei andar solteiro, preciso de um companheiro, conhecido por
amor.
No dia-a-dia me baralho, pois, meu irmão de trabalho tornou-se
escorregadio.
Porém, não me admite, vadio!
Fico triste, mas, adio, pois, na ira sou tardio.
Estas linhas vão descendo ladeiras das memórias.
Vou-me apercebendo, descem aleatórias.
Inverto o seu rumo, sem usar linha nem prumo. Direcioná-las-ei
agora.
Voltando ao meu colega, ando dias, ando léguas.
Acompanho-o até nas trevas, nem ao menos peço trégua.
Já que falei de prumo, não perderei meu rumo, tampouco minha
régua.
Nada mais me importa, do meu peito abro a porta.
Com emoção infantil, tento ser gentil.
Sinto amá-lo com ardor!
É o perdão da tolerância, que recebi por herança de Jesus o bom
pastor.
Pois, não tomo nenhum atalho, faço de alegria os meus dias, embo-
ra ratifique:
Os dias são todos iguais.
Alegria é o meu trabalho, e jamais a minha dor.
Sendo ultrajado pelo ócio, matarei o pensamento ocioso, mesmo
que, caia eu prostrado, serei um santo criminoso!
Assim me espelho à mercê em amigo como você, sincero e generoso!

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Se não fora assim, ai de mim. pois amigo assim, quase não se vê!
Sucesso, amigo cavalheiro, sempre ao seu dispor,
De que vale o mundo inteiro, se não relembrarmos do favor?
Pois é, meu companheiro, da alegria, ou da dor.
Nossas míseras feridas, só se curam com o amor!
Jb.campos

Autoajuda
Copyright @ by j.b.campos
Reserva de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer
outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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O homem que deixou de sofrer


Jb.campos

Quando os grilhões se quebram e, as portas das prisões se abrem.


Todos nós fomos, ou somos prisioneiros do medo que imaginamos
Deixe de ser seu próprio escravo, liberte-se dos pensamentos que lhe
aprisionam.
Deixe de ser seu algoz!
Venha para a auto libertação!
A Paz interior é a sua grande libertadora.
Junte-se a Ela!

O HOMEM QUE DEIXOU DE SOFRER

DEDICATÓRIA
Estas escritas são dedicadas com admiração aos privilegiados que,
aprenderam a desfrutar do maior de todos os bens: A PAZ!

CAPÍTULO I

O CORISCO

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O céu estava vestido de anil, caindo para o lilás, quase sem as cos-
tumeiras nuvens, e os pássaros em suas melodiosas cantorias, gor-
jeavam em voos rasantes.
Charles bocejou, espreguiçando-se languidamente exclamou:
- Quão grande é Deus em sua plenitude!
Ao deparar com um beija-flor extraindo o néctar de uma das suas
flores, naquele dia tão límpido, não poupou elogios, e balbuciou
novamente:
- Pródiga é a natureza!
Charles cultivava aquelas flores com muito apego, sendo amante
das orquídeas, fazendo concessões às hortênsias, rosas, jasmins, e
outras tantas.
Feliz, Charles inspirou profundamente o aroma róseo e lilás daque-
la manhã. Exultante em sua inspiração tomou o seu café matinal,
cumprimentou os seus, e saiu para um passeio. Em sua caminhada
lembrou-se que era: O Dia Da Independência. Resolutamente voltou
para sua casa, e ao chegar. Perguntaram-lhe:
- Esqueceu alguma coisa, Charles?
- Vim buscar o Corisco.
Preparou as tintas e, após hora e meia aproximadamente, estava
concluída sua obra-prima.
- Por que fez isso com o animal, Charles? Uma voz se fez ouvir lá
nos fundos do interior da casa, era uma voz impregnada de rouqui-
dão, e que havia saído das entranhas de uma das janelas.
Despistando, foi saindo de fininho, sem retribuir com a resposta.
Puxando o belo espécime, que agora já não era baio, e sim, um per-
feito appaloosa, garanhão do índio americano do norte. Ambos se

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combinavam, Charles era filho de europeus miscigenado com ín-


dios, com as seguintes características:
Idade: 26
Altura: 1,80
Olhos: Azuis
Cabelos: Negros
Cútis: Jambo
E com essa textura toda, se fazia dele um galã.
Cabisbaixos, caminhavam rumo à raia - pequeno hipódromo, onde
corriam cavalos, e muita grana da região.
Andaram dois quilômetros e algumas braças, e Charles movido por
uma lembrança perturbadora, voltou-se repentinamente ao animal,
dando um giro de cento e oitenta graus, foi a conta, uma lancetada
só, instalando-se naquele pescoço um brabo torcicolo, pelo que, o
jovem admirador da natureza, passou a maldizer a sorte, porém,
naquele momento, inflamou-se no âmago de Charles uma chispa de
lucidez, que o fez lembrar da sua querida mãe, que dava um duro
danado, lavando e passando, para sustentar seus filhos. Chegou a
conjeturar consigo mesmo:
- Um erro não justifica outro!
Charles havia preparado um documento para o Corisco, um pedi-
gree, com sua linhagem genealógica, e neste batistério "oficial" ba-
tizou-o de: Folclóris-Brasílis, e metendo uns carimbos naquela cer-
tidão, assinou-a.
Charles estava se envolvendo com uns maus elementos, que se dizi-
am seus amigos, e a sua situação estava ficando periclitante, apesar
de estar profundamente arrependido, porém, não querendo falsear
com a palavra, infelizmente foi às vias de fato.

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O corcel era seu trunfo, que serviria para o intento de tomar algum
dinheiro dos fazendeiros frequentadores daquelas corridas.
Caminhando um pouco mais, e quase não tolerando aquela dor,
num ímpeto de masoquismo, bradou:
- Independência ou Morte!
Corisco, assustado com aquela estranha afirmação, deu um estirão
em seu portentoso pescoço, levantando Charles nas alturas que,
com suas pernas "balouçantes", (que, é só para ficar mais poético e
romântico) sentia uma enorme dor em seu pescoço, e naquela ga-
lhofaria toda, deduzia-se, que o problema ali era mesmo o de pesco-
ço.
Corisco, um lindo animal, pêlos sedosos, devido a boa ração balan-
ceada, que o mancebo cavaleiro havia afanado de uma fecularia
das imediações, aquele “mustang” com seus sete palmos, e diga-se
de passagem, altura respeitável, muito saudável, tal qual seu gine-
te.
Charles tomou uma decisão: montar a cavalgadura, e começou a
procurar um apoio, um toco, barranco, caixote, ou qualquer coisa
que o valesse, tal foi sua alegria ao avistar um cupinzeiro. Encostou
o macho, e notou que o equino já não era o perfeito appaloosa, e
nem o baio, e sim, um tordilho negro com laivos acinzentados a
escorrer por seu dorso, e naquele instante o animal relinchava.
Instalou-se um monólogo junto daquela mata atlântica e o pasto de
braquiarias mais Corisco e, outros animais que porventura estives-
sem locados em alguns arbustos.
Travou-se uma amistosa oratória.
- Montaria, ou não?

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- E a calça de linho Panamá, tecido grosso, de fibra, sapatos em


camurça preta com detalhes em branco, e a camisa de linho azul?
- Isto tudo tem preço, e dinheiro não se acha no lixo!
E, para que se completasse aquela situação melodramática, passa-
vam pelo local, uns rapazes passarinheiros, que vieram ali para
tomar banho num riacho que cortava aquela mata. Eram três jo-
vens que, ao ouvirem aquela conversação, curiosamente subiram
numa árvore, para assistirem tão inflamado discurso que, parecia-
se muito com o de um astuto político em véspera eleitoral.
Logo, um dos rapazes exclamou:
- É o Charles!
- Que Charles?
- O Charles da dona Nenê, ele estudou comigo!
- É mesmo cara, é ele mesmo!
- Esse cara tá doido, endoidou de vez o moço!
Charles vaidoso e contumaz teria de terminar o que houvera come-
çado.
Subitamente um dos jovens, imitou o canto de um passarinho, e
levou um cutucão de um dos companheiros, e quase caiu lá de cima.
Charles apavoradamente envergonhado ao perceber os simiescos
jovens empoleirados, rapidamente puxou o Corisco até o tenro mon-
tículo, e, ao trepar, se estrepou, no sentido perfeitamente literal da
palavra, foi um tropel ao crepitar dos gravetos que, se injetavam
em sua perna esquerda. Cujos estrepes eram de aroeira brava, e
com a soma de todos aqueles ruídos, foi mais que suficiente para
despertar a ira de um vacum que, pastava ali por detrás de uns
arbustos, pés de jacarandás, que se prestam ao fabrico de móveis e
outros tais.

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Aquele desnaturado quadrúpede que, em desabalada investida,


babava e sapateava em viravoltas, tentando atingir aquele corpan-
zil de oitenta e dois quilos. Charles com o susto, e as dores, caiu
desmaiado. Corisco muito arisco, fazendo jus ao seu nome, mais
parecia um trator, deitando os arbustos no peito, escapuliu mata
adentro.
Os rapazes olhando para aquele animal bravio, de chifres pontia-
gudos, desceram da árvore atropelando-se uns aos outros, fugiram
deixando o local, porém, aconteceu certo desastre. Um dos jovens,
Malaquias, este era o seu nome, naquele quiproquó, ao correr por
entre as árvores, tropeçou metendo a cara sobre o tronco de uma
espécie, conhecida pela alcunha de maminha de porca. Seu tronco é
coberto por protuberantes espinhos, e os tais espinhos se impregna-
ram sob aquela tenra pele facial, até que fizesse o referido estrago,
ao rasgá-la vigorosamente, deixando profundas cicatrizes.
Coitado do Malaquias estava tatuado para o resto da vida, mas
como essas coisas não vêm ao acaso, essas marcas serviriam para
uma emocionante identificação, de um demorado tempo que estaria
por vir.

CAPÍTULO II

O GRANDE NASCIMENTO

Charles estirado sobre as braquiárias, capim de gosto acre, que


serve para engorda de bovinos, e naquele estado de letargia, teve
uma visão:

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Apresentou-se a ele, Bepe, personagem da sua vida real, este foi o


seu verdadeiro e melhor vizinho, e um grande amigo. Bepe chegou
logo dizendo:
- O que faz aqui. meu filho?
- Para lhe dizer a verdade seu Bepe, não sei!
Giuseppe era um italiano muito nobre, e muitas vezes, levou Charles
para sua casa, onde lhe serviu lautas refeições, além, dos bons con-
selhos que lhe transmitiu.
- Charles tinha em Bepe um verdadeiro pai.
E naquela visão veio à baila uma lembrança de quando se encon-
travam defronte da lareira da mansão dos Campanellis, juntamen-
te com Nícolo, filho de Bepe, que coincidentemente tinha a mesma
idade de Charles, e cujo nome era em alusão ao grande músico e
compositor, Paganini.
Bepe narrava uma estória sobre o violinista:
Certa feita, num recital, discretamente postava-se Nicolo Paganini,
enquanto, um solista intrépido, interpretava um belo interlúdio.
Paganini com o seu também, violino, por detrás de si, e com suas
mãos mágicas, nos intervalos das notas musicais, improvisos cano-
ros, cantos de pássaros que, fazia a platéia delirar em aplausos, em
menção ao suposto solista daqueles improvisos.
Aquela visão foi muito rápida.
Continuou Bepe:
- Charles você terá de passar por algumas aflições muito em breve,
até que chegue a hora do: GRANDE NASCIMENTO.
- Charles. olhe para os lírios dos campos, que não ceifam e nem
fiam, no entanto, Deus o nosso criador, nada lhes deixa faltar, e em

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verdade, em verdade lhe digo que, nem o rei Salomão em toda sua
glória, se vestiu igual a um deles.
- Quanto a você, afirmo-lhe, seja um lírio!
- Guarde bem estas palavras, pois, elas não são minhas, mas do
grande mestre Jesus.
Estendendo-lhe as mãos, o fez levitar como se fosse uma pluma bai-
lando suavemente nas asas da brisa.
Acordou Charles, atônito pelos acontecimentos visionários, pois,
conjugou suas visões, encontrava-se quase em pé diante daquela
chifruda, que o fitava com a cara esquizofrênica, querendo lhe di-
zer: corre que vou pegá-lo, ou talvez, querendo lhe dar uma chance.
Não se sabe como, Charles conseguiu escalar um pé de cambará,
quem sabe, rastejando e rastreando Corisco, aquela árvore de casca
grossa, suportava outro casca-grossa.
Sentou-se sobre uma forquilha, e abraçou o tronco rústico, e pôs-se
a pensar:
- Onde estaria naquele momento?
- Naquela mata ou na casa de Bepe?
Alquebrado, tanto pensou, que caiu num profundo sono, e sonhou:
Apareceu-lhe outra vez, Bepe, que foi lhe dizendo:
- Charles, sou seu amigo!
- Você sabe o que é ser amigo?
- Pois, dir-lhe-ei!
Bepe era uma pessoa culta e loquaz.
Pegou Bepe um pergaminho, e entregou a Charles dizendo-lhe:
- Guarde bem estes ensinamentos, apesar de, verbalizá-los neste
momento a você:

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AMIGO:

AMIGO: É aquele que vive em estado de graça, na bem-


aventurança de não se preocupar com o retorno, despido da hipo-
crisia e da falsidade.
AMIGO: É estado de espírito, é ser humano, apesar de humano, é
possível ser amigo.
AMIGO: É atributo de poucos, pois, quem atinge este estágio, deixa
de sofrer e apenas professa uma palavra tão famosa e decantada
por todos os que habitam, ou já habitaram este velho planeta, o
AMOR.
AMIGO: É ser natural, talvez como a mãe que amamenta o seu filho
e jamais o nega.
AMIGO: É aquele que perdoa.
AMIGO: É aquele que não precisa perdoar, pois, nele já não há mais
a ofensa.
AMIGO: É a dignidade de se poder pronunciar, AMIGO.
AMIGO: É dar a tal reciprocidade ao AMIGO.
AMIGO: É alteração de consciência, ou seja, mudanças de valores
capacidade latentes em todos nós.
AMIGO: É estar conscientemente livre da consciência.
AMIGO: É estar cristalino.
AMIGO: É estar consciente deste significado, é ser sábio diante da
efemeridade da vida.
AMIGO: É poder ser, pois, quem é está no caminho da evolução, é
não se orgulhar disto, pois, este orgulho é antônimo de AMIGO.
AMIGO: É não se assoberbar, é simplesmente ser AMIGO.

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AMIGO: É ser escolhido, pois, pode-se eleger amigo, somente o A-


MIGO.
AMIGO: Amigo é se espelhar num outro ser e desejar a ele o que
deseja a si mesmo.
AMIGO: É o eterno conceito, que nos resta desta vida, sendo um
memorial eterno que jamais será extinto.
AMIGO: É o que mais nobre existe, necessidade intrínseca e extrín-
seca que anelamos Ter e Ser.
AMIGO: É algo menos telúrico do que imaginamos e sem mera tra-
dução.
AMIGO: É o ser maravilhoso e. onde ele estará?
AMIGO: É você mesmo, pois, está dentro de você, AMIGO.
Amigo Charles, sejamos amigos!

Acordando daquela vertigem, procurou avidamente aquele manus-


crito, olhou, olhou, e nada de achar aquelas escritas, e pronunciou:
- Devo estar ficando louco!
Em compensação, avistou a vaca que amamentava a sua primeira
cria, e ruminava o capim de gosto amargo.
Fitando o chão, reparou que aquele capim era o mesmo que atena-
zava sua vida, lá no cultivo das suas flores, e resmungou novamen-
te:
- Este capim é mesmo a maior desgraça que existe neste mundo!
Ao examinar melhor o terreno, ficou em polvorosa, pois, notou que
embaixo de si formava uma poça de seu precioso sangue, e um a-
glomerado de formigas povoava o local, era sua perna esquerda,
que fora estrepada pelos gravetos de aroeira brava.

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Com a vista meio turva, lembrou-se do diabetes da sua mãe, e que


este era hereditário, e com as suas pernas, e braços entorpecidos,
pela falta de circulação sanguínea, e com a coordenação motora
comprometida, pensou tantas besteiras, e parecia que seus pensa-
mentos pesavam tanto, que num estrondo, aquela forquilha ruiu, e
lá se foi Charles cambará abaixo. Desta vez, viajou projetando-se
para fora do seu corpo, vendo-o estatelado no chão, porém, foi to-
mado de uma grande paz, e tudo aquilo o fazia pensar que tinha
morrido. Sentiu um grande pavor ao ver a vaca bem perto do seu
corpo estirado sobre a relva, mas percebendo estar livre de qual-
quer ataque, foi até aquele animal e tentou um diálogo com ele, o
que lhe pareceu muito proficiente, e pelo menos ali naquele momen-
to eles se entenderam muito bem.
Uma voz o chamou:
- Vem Charles, vem, vem. Incontrolavelmente planou, e constatou
que volatilizava sobre o campo verdejante, e que tinha o total domí-
nio sobre sua altitude e velocidade, e isto era muito bom, era uma
sensação sem par, longe de qualquer orgasmo possível a um ser
mortal.
Pensou em seus irmãos, bem como em seus pertences, e num abrir e
fechar de olhos lá estava Charles concretizando seus pensamentos,
no sentido de visão etérica.
A voz insistia em chamá-lo:
- Vem Charles, vem.
E uma coisa ele achava muito estranha, pois, planava na horizon-
tal, volitando para o lado em que lhe conviesse, e se perguntou:
- E a aerodinâmica?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Lembrando-se dos ensinamentos que Bepe lhe transmitira, com


respeito às aves em seus voos, e como elas desenvolviam a estabili-
dade no ar, e muitas vezes citando os estudos de Leonardo da Vinci,
como bom italiano que era, coisa lá da sua querida bota, ou seja:
Península da Bota.
Prosseguindo em sua jornada, chegou em frente ao enorme portão
de peroba, reconhecendo-o de pronto, transpassou-o, como se ele
fosse uma nuvem de fumaça bem clara, viu a passarela de dormen-
tes, que suportaram enormes locomotivas e seus vagões carregados
de minérios, ao longo de muitos anos. Um enorme pátio verde im-
perava no local, como era de se esperar, pelo zelo e capricho do
velho Bepe.
A voz que o perseguia, falou:
- Agora fique à vontade, Charles, pois, você já aprendeu um pouco
da dirigibilidade desse seu novo veículo, fique tranquilo, pois, estou
lhe dando a carteira de habilitação amadora. Charles matutou:
- Motorista, habilitação, aeroplano, piloto.?
- Que loucura!
No final das contas, Charles, chegou a uma conclusão:
- O homem e a mulher, que não domina seus pensamentos, decisi-
vamente não são bons pilotos!
- Que negócio difícil é esse de dirigir os pensamentos, hein.!
Charles sentou-se sobre uma pedra, que decorava o caprichoso jar-
dim, e olhando para o céu, no infinito do seu pensamento ouviu uma
voz dizer: Sem-fim, sem-fim, sem-fim. Indicando-lhe a eternidade,
misturando-se com os trinados dos pintassilgos e com o gorjeio de
um bem-te-vi, a repetir por várias vezes o seu próprio nome. Per-
cebendo aquela orquestração maravilhosa, Charles matutou:

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Que riqueza nos é dada graciosamente!


- Não carecemos de ingressos, e nem tão pouco de trajes à rigor
para assistirmos tão magnânimo concerto, pois, estes esplendoro-
sos músicos, não fazem qualquer exigência, vindo até aos bem tra-
jados ou maltrapilhos, sem nenhuma acepção, no entanto, eles se
vestem com tanta elegância, de forma que, se os nossos sinfônicos se
vestissem assim, por certo serviriam de escárnio, pois, eles são che-
gados ao branco e preto.
Estes virtuoses da mãe natureza se trajam semelhantemente ao
arco-íris, com seus fachos multicoloridos, e não desafinam em suas
melodias, executando-as por um preço módico, bastando-nos pou-
par-lhes as vidas. E quando pensou em vidas, Charles fez um estudo
momentâneo sobre este termo: Vida no assunto em pauta inclui
também as nossas, isto é: Humanas, vegetais, minerais. Formamos
uma corrente, onde cada ser representa um elo, e jamais poderemos
enfraquecê-lo, pois, estaríamos enfraquecendo a própria corrente, e
não basta deixar os pássaros vivos, temos de cuidar da poluição
sonora, e do ar. Pois, aí está o suicídio lento e massificador da bur-
rice humana!
Despretensiosamente pegou um caco de telha de barro, que estava
poluindo o gramado e, resmungou:
Ah. Se o velho Bepe visse aquilo em seu gramado!
Porém, ele, o próprio Charles, foi possuído por um estranho desejo,
e começou com o caco daquela telha a rabiscar a pedra, onde estava
há pouco, sentado, era uma pedra de cor branco-neve.
Bepe gostaria daquela atitude de Charles?
Charles prosseguiu escrevendo:

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A Enciclopédia do $uce$$o

ECO

É com logia.
É com elogio.
É com elo.
É com ela.
É com ele.
É com íntegra.
É com entrega.
É com homo.
É com natura.
É com lógica.

- E, este eco há soar pela natureza humana! Concluiu Charles.

Olhou novamente para os pássaros e, exclamou: - Tudo isto. sem a


maneira pretensiosa e temperamental dos artistas que sensivelmen-
te se irritam com motivos banais!
Apartando-se da pedra, foi se aproximando do casarão, mirou as
pedras das paredes, as janelas em sucupira, o alpendre todo florido,
o pergolado, seu velho conhecido, com o parreiral de uvas que Bepe
utilizava para fabricar seu próprio vinho. Entrando pelo hall da
residência de Bepe, viu perfeitamente o antigo porta-chapéus, e
disse:
- Esta casa é mesmo um antiquário!
Chegando à grande sala, lá estava Bepe sentado em sua poltrona de
couro de porco, requintado era aquele assento, o ancião era enjoado
em seu refinado gosto, no sentido de estética e conforto.

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Aproxime-se, meu filho!


- Sente-se, estava esperando, e vendo-o rabiscar a pedra do jardim.
- Peço-lhe desculpas, mestre Bepe!
- Não, não precisa, pois, você poluiu a pedra, porém, despoluiu a
mente!
Continuou Bepe:
- Não pertenço mais ao seu convívio, porém, estou fadado a trans-
mitir-lhe o que a mim me foi ensinado, comecemos pela:
HIPOCRISIA:
Esta é a maior cegueira da humanidade!
Lembrará disto muito em breve. Compare por você mesmo, Charles,
hipocrisia e amor.
- O que você pensa das igrejas, com seus ensinos, e com suas relí-
quias em ouro, ou espécie, e isentas dos impostos?
- Já pensou nas crianças morrendo de fome todos os dias, e as igre-
jas acumulando relicários e latifúndios?
Sem comentar sobre a grande igreja ocidental que, na "Santa In-
quisição" queimava pessoas vivas em nome do amor, e o que é mais
vilipendioso ainda, dizia tratar-se do grande Amor Divino.
- Isto tudo é uma grande perversidade, ou não é, Charles?
- Charles, chama isto de amor ou hipocrisia?
Um país entra em guerra, e manda os seus filhos, de preferência os
mais jovens, para lutar, crianças que nem bem saíram dos cueiros,
e que vão assassinar outras crianças, em nome do amor à pátria,
para satisfazerem seus mandatários, homens experientes, "sábios"
donos da verdade.

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- Por que eles os donos da verdade, não se atrevem a ir às suas


guerras, derramar o seu sangue azul, para salvar suas amadas
pátrias?
- Será que eles têm pátrias, Charles?
- Chama isto de amor, Charles?
- Charles a pouco lhe falei sobre: Amigo, mais um rótulo, sentimen-
tos nem sempre são compreensíveis, existindo rótulos, e mais rótu-
los, pois bem, lhe direi em alguns versos, que serão em memória das
potestades, e que deverão se postergar à posteridade.

PESADELO

Sonho bisonho,
Sonhado de um sono.
Tristonho, deitado, encharcado,
Nas poças das guerras.
Quimeras da vida.
Homens malvados,
De brigas e fadigas,
Em uso dos fracos.
Endereço da morte.
E a sorte?
Excelências em comes-e-bebes,
Comendo bebês.

PRAGA

Antes fôsseis patriotas.

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Ontem, talvez fôsseis.


Amanhã sereis, talvez.
Hoje, cantais altivez.
Ancestrais fósseis!
Hoje, caóticos!
Hipócritas!
Sem éticas!
Sem óticas!
Tiriricas!
Titicas!

GUERRAS

Átrios, pátios.
Párias únicos.
Pátrios.
Filhos.
Fins.
Ais
Patriotas cínicos!
Atrás, patrocínios.
Atrai, tais, e traem
A ti oh! Pátria.
Sentinela do amor.
Senti nela o amor,
Senti nela a dor,
Sem ti, clamor!
Seja a ti o louvor!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Glória, aleluia,
Carne no prato,
Farinha na cuia.

Que espírito brincalhão tem o mestre Bepe.


- Pensou Charles. E, logo veio a resposta:
- Meu filho Charles, a jocosidade faz parte do seu aprendizado. Seja
alegre, feliz, risonho, ou melhor; CRISTALINO, esta é a chave, e esta
chave se encontra na fechadura do poema, AMIGO, a qual serve
para trancar a passagem da ignorância!
Charles, tudo é uma questão de interpretação. Se pegarmos algu-
mas palavras, ou letras do nosso alfabeto, e fizermos algumas mon-
tagens, aportuguesando, juntando e separando-as, com certeza
criaremos outros idiomas, exemplo: honestidade, oh! - nesta - ida-
de! etc.
Charles, não fique impressionado com as belas palavras, e nem com
quem as pronunciem, pois, palavras são palavras, e pessoas são
pessoas, e elas são simples seres humanos, tão comuns e iguais a
você mesmo.
Seja consciente, e não antecipe as situações, ou problemas que se
apresentarem diante de você.
Charles não se esqueça de olhar os lírios, pois, o ser humano não
necessita mais que, uma refeição diária, algumas mudas de roupa,
e um pequeno teto, para ser feliz, e você faz parte desse contexto.
Charles, na vida tudo tem preço, basta olhar para os seus semelhan-
tes, e verá que todos pagam um preço pelos seus bens, quer sejam de
ordem física ou astral.
Deverá estar pensando:

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Serei digno, apenas dessas pequenas coisas?


Não, Charles, é claro que não, porém, deverá estar preparado para
o respectivo preço. Nesta mesma linha de raciocínio, poderá ver
quão rico você já é, olhando para o seu interior, verá a vasta imen-
sidão de bens que possui, vasta imensidão é pouco, indubitavelmen-
te é imensurável.
Charles, com o tempo aprenderá a viver em outras dimensões cons-
cientemente, pois, na inconsciência você já vive.
A consciência, somente é possível em estado alterado de espírito!
As nomenclaturas, símbolos, nomes, nem sempre são sentimentos
verdadeiros de expressão.
Medite, Charles, este é o grande passo para a consciência alterada!
Raciocine um pouco sobre seus ancestrais, Charles, mulheres e ho-
mens, que vaticinaram o futuro pelo qual está você vivendo no pre-
sente, futuro maquinado eletronicamente, viagens espaciais, e, isso
tudo, muito antes dos nossos nobeis de hoje. Com muitas vantagens,
não gastaram suas economias. nem tampouco, seus preciosos tem-
pos, com a mecânica, metalurgia, cibernética, etc. E ainda por luxo,
deixaram fórmulas matemáticas que, são usadas pelos sábios do
presente.
Charles, hoje você tem o privilégio de passar por um nascimento de
consciência, pois, passaram os seus pais, deixando provas incontes-
táveis, sobre o futuro, e você o está praticando neste exato momen-
to, saiba que, em projeção você poderá ir a lugares humanamente
impossíveis, e naturalmente aprenderá coisas inefáveis.
Este nascimento se resume em trabalho e descanso, pois, nasce e
morre a todo o instante. Cuidado. Charles, atente para os valores

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A Enciclopédia do $uce$$o

daqueles que o cercam, e não caia na mesmice, evolua Charles, evo-


lua!
Bem, Charles, teremos outras oportunidades para tratarmos destes
assuntos, portanto, saúdo-o:
Que a paz o acompanhe!

CAPÍTULO III

PLANO DE CAIPIRAS

Charles acordou num lugar estranho, e concluiu ter acordado mor-


to em algum outro plano. Ouviu uma voz a lhe dizer:
- Nossa. o sinhô qué mêmo dormí hein!
- Devo estar morto em algum plano de caipiras!
- Onde estou? Pergunta Charles, com a visão baralhada.
- Tá na minha paióça, ué!
- O que é pió, tá na minha cama.
- De quem é este leito?
- Tica, dê u`a cumbuca de leite prô moço!
- Quem é o senhor? - Pergunta Charles.
- Nóis que qué sabê, quem é o sinhô?
- Eu sou Charles!
- Cumé. Chave?
- Sinhô Chave, eu sô Cris!
Aquele caipira era muito gozador, porém, educado, à sua maneira.
- Achemo o sinhô, mortinho, mortinho. lá no mato.
- O quê mortinho? - Devo estar morto em outro plano mesmo! Pen-
sou novamente Charles.

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- Ô quê qui ôve cô sinhô?


- Foi aquela chifruda, seu Cris.
- Chifrudo, é o tá do capeta, siô Chave!
- Capeta?
- Sim, deve ser também o capeta, tudo junto!
- Seu Cris, refiro-me àquela vaca dos chifres grandes, com um be-
zerro.
- Ah! - Essa fia d`ua égua.
- Seu Cris, por favor, não tem nada a ver com égua, estou falando
da vaca de chifres grandes.
Charles lembrou-se de Bepe e dos seus conselhos; palavras são pa-
lavras e pessoas são pessoas.
O matuto Cris parecia estar tirando uma casquinha com a cara de
Charles.
- Cumé mêmo, siô Chave?
- Seu Cris, o senhor não sabe o que é uma vaca, boi, bezerro,
et`cétera.?
- É cráro, num sô burro, ué.
- Vaca é muié do boi, se ele tivé bágo - boi é o ôme da vaca, se tivé
bágo, ói. mais, se tivé bágo - bezerro é fio deles - o ôtro num sei num
sinhô; cetra. cetra. se num fô estilingue, é bicho do mato. arguma
coisa iva.
Charles, todo estropiado, teve vontade de chorar, não se sabe se. de
ódio, ou dor.
O diálogo teria de continuar.
- Seu Cris, olhe para minha perna esquerda, e veja o estrago feito,
tudo por causa daquela vaca.

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- Ô sinhô, ói a minha canhota. Vô andá prô sinhô vê. fiquei manqui-


tóla!
Charles imaginou: - Alguns desses caipiras são como alguns idosos
lá da cidade, que se fazem de surdos, somente para chamar a aten-
ção.
- Está certo, seu Cris, já entendi tudo!
Parecia coisa combinada, perna esquerda versus canhota.
E, Charles resmungou: - O igual atrai o igual! Quase ao mesmo
tempo que, ouvia uma provocação involuntária:
- O sinhô tá mêmo bêbo, tá inté.
- Bem, seu Cris fico muito agradecido pela acolhida que o senhor e
sua família me dispensaram, e.
- Sê fô prá agardecê, pó pará!
- Nóis num fáis prá recebê!
Charles tentou se mover, porém, não foi possível, e teve de pernoitar
ali.
No dia seguinte, Charles insistentemente quis retirar-se. Coloca-
ram-no sobre um carroção, com rodeiros de ferro, puxado por um
xarroco, e Cris o levou por uma estrada de chão batido, e Charles
gemia a cada solavanco que dava aquele veículo.

CAPÍTULO IV

A PRISÃO LIBERTADORA

Já em sua própria casa, em sua cama, refletia Charles, sobre aque-


les acontecimentos, naqueles dias mesclados de alegria e dor. E ali
se passavam as horas, quando de repente ouviu-se um ronco, era o

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jipe do Zé Duarte, caboclo matreiro, destemido e também petulante,


que foi logo entrando e dizendo:
- Oh. Cara, e o nosso trato?
- Você não tem palavra?
Aquilo foi a própria chifruda, babando e sapateando em sua frente.
Havia Charles feito um pacto de sangue com Zé Duarte, realmente
selado com sangue.
- Sente-se Zé!
- Que sente esse, meu.
- Ontem foi o dia, e você. nada!
- Zé, estou contabilizando meus prejuízos, concatenando minhas
idéias, além de estar convalescendo-me.
- Você não vê minha perna quase quebrada, e estas coceiras no meu
corpo?
- Então explica, pô!
Discutiram o tal assunto, e marcaram um novo encontro que, seria
após cinco dias daquela desastrosa reunião.
Um problema encabulava a Charles, aquela coceira, que estava
mais para ardência.
Num daqueles dias, quando o leiteiro foi entregar o leite da família,
Charles resolveu consultá-lo, já que este lidava com muitas chifru-
das e pastagens, lá no serrado da sua fazenda.
Entra o leiteiro:
- Bom dia, Charles.
- Como vai, seu Manuel?
- Bem obrigado!
- O que foi, Charles?

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Explicando ao leiteiro, o que acontecera - isso, mais aquilo, etc. in-


dagou-o:
- O senhor não tem idéia de onde vem esta coceira, seu Manuel?
- Qualquer um tem Charles!
- Então é mais simples do que pensei?
- Se é mais simples não sei, agora, que ela vem do seu corpo, ah.
com certeza vem.!
- Seu Mané, seu Mané. o senhor é mesmo um tirador de sarro!
- Meu filho isso daí é aroeira braba!
- Mas, o que é esse negócio de aroeira?
- Charles você já ouviu falar em alergia?
- Sim, é Claro!
- Pois, é isso aí, e, só se cura com aroeira mansa!
- Ferva algumas folhas de aroeira mansa, que eu mesmo vou trazer
para você, e depois tome banhos com essa fervura, espere até ficar
morna, é claro, sendo três vezes ao dia, é tiro e queda, Charles.
Charles estava cada vez mais frustrado com a sua humilhante situ-
ação, pois, parecia-lhe, que todos estavam a fim de tirar uma com a
sua cara, rivalizando o seu estado lastimável.
Charles, já recuperado, esperava o momento em que Zé chegasse
para buscá-lo.
Zé Duarte era um colecionador de alfarrábios, do tipo, estórias em
quadrinhos, aquelas de muitas ações, exemplos: Flash Gordon, Bat
Man, e outros mais. E, dava valor às mais antigas, e, talvez por isso
se fizesse dele um frustrado herói.
Charles estava sofrendo uma pressão atroz. Logo se ouviu a buzina
abusada do jipão do Zé.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Pronto é o Zé, enquanto corria um calafrio pela sua espinha dorsal,


acompanhado de um frio na boca do estômago.
- Olá, meu amigo! Foi entrando amistoso.
- Como está - pronto para mais umas chifradas?
Charles, percebendo toda animosidade do "amigo", entrou com
algumas desculpas, insinuando tirar o corpo fora do negócio, na
tentativa de esclarecer sua situação física e psicológica. Porém, Zé
foi refratário:
- Nada disso, meu amigo, terá de ir meu, falou.
Charles meio sorumbático bradou:
- Tá bom, eu vou!
- É assim que se fala, gosto de cabra que sustenta seus compromis-
sos.
Subiram no jipão do Zé, onde se encontravam Tião e Francis, e este
foi logo dizendo:
- O que está havendo!
- Você é um elemento preponderante no grupo! Falou Tião.
- Exceto eu, que posso perfeitamente substituí-lo! Replicou Francis.
Charles declinou sua tréplica, aquietando-se de vez.
Fizeram o mapeamento do local, traçaram planos, e Charles conti-
nuava macambúzio, perante os cinco elementos, que compunham o
grupo.
Chegaram ao local do crime. Tião foi trocar as últimas idéias com o
segurança do estabelecimento, que era conivente com aquela ma-
nobra, mas ao abordá-lo, passava pelo local, um senhor moreno de
cabelos grisalhos, que notou algo estranho naqueles cochichos. E,
aquele senhor, discretamente ligou para a polícia do lugar, identifi-
cando-se como investigador aposentado, e dizendo-se muito experi-

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A Enciclopédia do $uce$$o

ente nesses assuntos policiais, e que, gostaria muito de fixar resi-


dência nas imediações.
Muito rapidamente chegaram os homens, e com o som da sirene,
uns fugiram e outros foram pegos, inclusive Charles que, não esbo-
çou nenhuma resistência.
Charles foi levado à Corte, pois, não sendo réu primário haveria de
responder perante a lei.
Aquela prisão foi sua grande libertação.
Numa cela com mais três pessoas, numa prisão do interior do esta-
do, Charles começava agora o exercício da evolução de que Bepe
tanto lhe falara.
Charles tentou a meditação e o relaxamento profundo.
Como faria os exercícios perto de pessoas tão insípidas, e apáticas a
estes assuntos?
Recordando os momentos felizes que havia passado na residência
de Bepe, teceu comentários:
- A mim, tanto faz estar nesta cela, como em qualquer outro lugar!
Num dos seus relaxamentos, numa manhã, percebeu que as conver-
sas das pessoas, as batidas de latas, o som do trem e de seus apitos,
os gritos do verdureiro em seu alto-falante, etc. Esta parafernália
toda se harmonizava, dependendo do estado de espírito do seu ou-
vinte, formando uma orquestração semelhante à sinfonia dos pás-
saros, aquela da sua visão, lá no quintal da casa de Bepe, e, para
um bom efeito psicológico, era bem melhor encará-la assim, e con-
cluiu que, o nosso céu e inferno vêm de dentro para fora.
Nós somos o que pensamos ser, e criamos as nossas ilusões, bem
como, muitas das nossas dores e prazer!

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A Enciclopédia do $uce$$o

O tempo passava, e Charles ganhava a confiança dos três compa-


nheiros, que começavam a admirá-lo.
Rui, um dos banidos da sociedade, era estelionatário, falsário de
documentos e feitor de negociatas.
Filé era outro, que roubava bancos.
E finalmente, Tico, único dos três, que vinha de uma grande misé-
ria, que, convém nem mencioná-la.
Charles dedicava-se às esculturas, e suas obras eram doadas para
instituições filantrópicas.
Num dia, ao entalhar em madeira, um figurativo, uma cabeça de
cavalo, pensou alto:
- Inerte e bestial tal qual fui!
- O que foi Charles, deu para falar sozinho?
- Oi, Rui, é você!
- Pois é, rapaz as vezes me pego a sussurrar os pensamentos.
- Cuidado Charles, Tico começou assim!
- É, Rui, devagar eu chego lá.
- Charles, por que Charles?
- Porque, meus pais nos tempos idos do cinema mudo, viam muito o
Chaplin, um dos grandes gênios dessa inventiva arte cinematográ-
fica.
- Charles, você é diferente das pessoas que conheço!
- Qual a causa dessa sua tranquilidade?
- Rui, a nossa vida é cheia de nuanças, pois, chegamos a esta vida,
virgens, totalmente despidos, num lugar estranho, até que alguém,
determinado pelas forças cármicas e cósmicas, começa a nos orien-
tar, aí começamos ter uma vaga, muito vaga idéia de duas forças
preponderantes.

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- Terá de me ouvir sem interceptação, Ok?


- Sim Charles!
- Pois bem, o doce e o amargo obviamente são dois sabores distin-
tos.
- Como saberíamos dos seus valores degustativos, se, conhecêsse-
mos apenas um deles?
- Como conheceríamos a doce vitória, se, não conhecêssemos a a-
marga derrota?
- O que tem tudo isso com a sua calma, Charles?
- Bem, você prometeu escutar-me!
- Tá bem, vá em frente.
- Certo você terá de equilibrar os pólos - negativo e positivo, o equi-
líbrio é o instrumento específico, que deverá estar nivelado como
uma balança, para que você não sofra a fobia desta vida, que des-
troça muita gente.
- Não acho que, quem vem parar aqui neste inferno, tenha alguma
espécie de fobia, ou medo de alguma coisa, Charles!
- Rui, cuidado, olhe atrás de você.
- Tá vendo, Rui, essa pequena preocupação que o fez girar tão rapi-
damente para trás, já é indício do medo, qualquer preocupação que
tenha com o futuro, é coisa semelhante.

- EQUILÍBRIO, é a palavra mágica!

- Interessante, Charles, essas suas palavras me fizeram bem, preci-


samos falar mais sobre essas coisas.

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As sábias palavras de Charles ultrapassaram os limites daquele


presídio, e fizeram muitas pessoas incólumes, daquela cidade, visi-
tá-lo.
Charles estando ligado às artes ficou conhecendo um professor de
artes plásticas, professor Dino. Num dia de visitas ali no presídio,
entraram numa conversação sobre pincéis e cores. Dino falava de
murais, e perguntou:
- Charles, você já teve a oportunidade de ver alguma obra de Leo-
nardo?
- Você se refere ao da Vinci?
- Sim!
- Como, logo eu, um pobre prisioneiro?
- É uma pena, pois, elas são esplendorosas!
- É, Dino, são obras que deveriam ficar expostas ao público, para
aguçar a sua sensibilidade. A massa populacional é em si muito
estática, parecendo estar com sua visão completamente vendada,
pois, ela é o poder, e, não se apercebendo disso, fica nas mãos de
meia dúzia de pessoas, para ser totalmente dominada, com isso
quero referir-me à falta de percepção da maioria.
- É verdade, Charles!
- Dino voltemos às cores e aos pincéis, podemos pintar eternamente
sobre a cabeça de um alfinete, pois, é somente uma questão dimen-
sional. Se olharmos para o firmamento, nas estrelas perceberemos
quantos espaços existem entre elas, da mesma maneira acontece
com nossos corpos e outros corpúsculos, pois, os espaços entre suas
moléculas vão se ampliando infinitamente, o mesmo acontecendo
com outras partículas, bem como, elétrons, prótons, nêutrons, e vai
por aí afora, e em todos os corpos e corpúsculos estão as cores im-

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pregnadas, repetindo o mesmo processo em cada parte ou partícula


que formam todos os universos.
As cores estão em vibração contínua, bem como os pincéis que aju-
dam com certeza, na formação dessas maravilhas universais.
Dino olhe para os combustíveis, por exemplo, na queima da gasoli-
na, álcool, ou em qualquer combustão, e, verá as cores em seus ma-
tizes, em forma de energia.
- Charles, como você pode estar num lugar como este?
Dino poderia detalhar tudo a você sobre a minha condenação, po-
rém, nada disso tem muita importância.
- Charles vou chegando, mas esse assunto é muito excitante, porém,
o seu horário de visitas terminou, eu volto outras vezes para con-
versarmos.
Após a despedida do amigo, Charles começou a matutar sobre o seu
julgamento.
- Deveria estar mesmo, preso?
Pensou no juiz que o condenara, e no promotor que tanto o acusara.
- Não seriam daquelas pessoas hipócritas?
- O pretor seria honesto, moralmente honesto?
- Ou seria aquele juiz, daqueles profissionais que optam por seguir a
carta magna à risca, desprezando a moralidade.
Neste particular, Charles fazia um estudo profundo sobre a lei mo-
ral, e a legal, distinguindo bem uma da outra.
- Mas, se esses profissionais julgam friamente dentro da legalidade,
em assim sendo, ainda é razoável.
Pensando um pouco mais, e não querendo cometer alguma injustiça
contra os tais profissionais, ali com seus botões, continuou:

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- A imoralidade não é privilégio somente de magistrados, a exemplo


do médico que, com suas prerrogativas, inventa mais cirurgia no
seu paciente, para poder cobra seus ricos "honorários".
E aí, Charles ficou meio alterado com aqueles pensamentos, que às
vezes o fazia externar em forma de sussurros, algumas palavras, e
continuou:
- Hipócritas e fariseus, melhor seria se não tivessem nascido! Repi-
sando algumas falas da bíblia.
- Enganar a outrem é uma grande idiotice, mas enganar a outrem e
a si mesmo, vai além, dos limites ignóbeis desta vida.
- Demagogos, rindo dão tapinhas bajulatórias sobre os ombros das
suas vítimas, pois, essas falsidades lhes custarão as entranhas.
- São pobres almas dignas de pena!
- E os políticos?
- Sem comentários, com raras exceções.
E o monólogo continuava:
- Não me colocaria como um juiz, num desses plenários, com seus
crucifixos que servem para adornar seus egos, querendo simbolizar
alguma coisa de justiça, para julgá-los.
- Mas, que bobagem estar pensando em coisas pequenas e baixas,
pois, são eles realmente escribas e fariseus que, vieram a este mun-
do para cumprirem suas missões, para que possamos distinguir o
amargo do doce.
- Porém, como ficariam essas pobres criaturas, cumprindo para
sempre essas suas tristes missões?
Naquela divagação toda, logo, ouviu uma doce voz a lhe falar:
- Charles, esta dúvida permanece na cabeça de muitos humanos,
mas de qualquer forma já fomos também, escribas e fariseus, por-

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A Enciclopédia do $uce$$o

tanto, estes sentimentos de culpa e perdão, já não têm fundamento


para pessoas como nós, como já lhe foi dito no poema:
- Amigo: É aquele que não precisa perdoar, pois, nele já não há
mais a ofensa.
- Em outras palavras é, estar cristalino.
- Vou além, são qualidades que afetam pessoas que já conseguiram
certo grau evolutivo, e que ficam quase que inteiramente despoja-
das das vaidades dessa sua vida.
- Paz, paz, paz, paz.
Aquela voz pronunciou por várias vezes aquela palavra sumindo
lentamente.
Charles, ruminando aquelas palavras, chegou a um consenso:
- Mas, que idiotice pensar nestas coisas.
- Vou meditar um pouco.
Deitou-se de costa, e começou a conversar com os membros do seu
corpo, como se eles entendessem o seu diálogo. Lembrou-se das suas
visões, onde tudo era possível, e os seus membros o atenderam re-
almente. Charles pediu, começando pelos artelhos, subindo até o
mais desprezível, e último fio de cabelo, para que todos relaxassem,
e inspirando profundamente, com seus olhos fechados, imaginou
um ponto no espaço, e este foi se transformando numa luz que, foi
ficando muito intensa, e que se aproximava dele, e esta aproxima-
ção era crescente, e foi chegando, foi chegando, até engoli-lo.
Dentro daquele clarão inexprimível, Charles, viu-se levitando, e
aproximando-se de uma escadaria, olhou maravilhado, pois, esta
era feita do mais puro cristal, começou a subi-la, parecia infinita,
quando ela sofre uma metamorfose, transformando-se em rolante,

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A Enciclopédia do $uce$$o

daí por diante tudo ficou muito rápido, igual, ou mais que o pensa-
mento.
Chegou a um salão muito espaçoso, todo florido, com plantas exóti-
cas, cujas folhagens piscavam transmitindo e recebendo mensagens
em código morse, em que Charles era perito, pois, havia ele apren-
dido esta técnica com um piloto de avião, e sendo também amigo de
um chefe de estação ferroviária, Charles tornou-se um exímio tele-
grafista. Cuja comunicação foi profícua para Charles, e que lhe
falava sobre seus dias futuros, indicando-lhe muitos possíveis ca-
minhos, que o jovem deveria tomar por seu livre arbítrio, porém,
sempre tendo um entre eles de maior sublimação, e seria exa-
tamente este que Charles escolheria, para sua felicidade.
As cores daquela visão eram inexplicáveis, e uma música preenchia
todos os espaços, e um perfume inebriante tomava conta do ambi-
ente.
Abobalhado, achou estar no céu.
Instantaneamente, fez-se ouvir uma voz muito mansa:
- Charles, este lugar não é o céu, existem lugares em planos superio-
res que não poderemos conhecer tão cedo. Este lugar não passa de
simples sala de aulas.
- Charles, meu nome é Cléo, e agora falaremos um pouco sobre:
AUTOESTIMA, e se quiser pode formular perguntas! Charles, você
tem ouvido muito sobre o amor, e que ele é o vínculo da perfeição, e
que deve amar seus irmãos como a si mesmo. Sem dúvida, Charles,
esta é a melhor das frases que você já ouviu, porém, tem deixado a
desejar na sua mais pura interpretação. Simplificando e sendo la-
cônico, digo-lhe, deve em primeiro lugar amar a si mesmo, e depois
as demais coisas, pois, você está em tudo, como tudo está em você.

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Amar não é somente um sentimento banal, não, existem implicações


profundas no sentido correto desta palavra. Este amor é de ordem,
ou seja: você deverá estar organizado para amar, e depois sim,
poderá derramar desta ordem sobre os seus próximos, de preferên-
cia aos que estiverem mais próximos, como: seu clã, seus amigos, e
assim por diante.
Amor é, literalmente conscientização, sabedoria, e outros afins,
pois, no ato de amar, você poderá não querer tirar a vida de um
animal, mesmo para sua própria subsistência, pensando em não lhe
provocar algum tipo de dor. Existem aqueles que não comem carne,
mas alimentando-se de verduras, ovos, leite e seus componentes
vivos, como: seus lactobacilos, etc. assim, eles batem no peito dizen-
do-se superiores aos demais irmãos, pois, não se apercebem que
estão se enganando, e, têm eles que se alimentar de qualquer coisa
viva, pois, de outra maneira não sobreviveriam.
Se pensar desta maneira, Charles, não matará os micróbios que
infestam o seu corpo, e eles o comerão vivo, como de fato o fazem,
porém, de forma paulatina, lentamente, contanto que, você continue
com sua boa higiene.
Percebe, Charles, aonde o amor vai nos levando, pois, nisto tudo vai
se configurando a sabedoria do verdadeiro amor.
Daí, irmão amoroso Charles, é preciso que se cuide não se esque-
cendo dos seus próximos, dos seus negócios, enfim da sua vida em
si.
- Agora se você não sabe se amar, como poderá amar alguma coi-
sa?

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Charles, se você for celibatário, como poderá discutir o casamento e


suas prioridades, como: sexo - filhos - orçamento familiar - e outro
tantos pormenores?
No tocante a matar ou morrer, não se preocupe, porém, atente para
um detalhe, todo este assunto não é nenhum lenitivo no sentido de
tranquilizá-lo, para que cometa algum crime, pois, não estamos
tratando deste assunto, contenha-se na mais pura santificação pos-
sível, tenha o amor em seu coração, amor este que vem acompa-
nhado do discernimento.
Continuando, no que tange a matar ou morrer, tanto você como
qualquer outro tipo de vida, servirão de alimentos para outras for-
mas de vida, por assim ser, orgulhe-se, e sinta-se feliz por servir
para alguma coisa, você é com toda certeza um amontoado de e-
nergias.
- Tem alguma dúvida, Charles?
- Tenho uma!
- Como devo chamá-lo, senhora ou senhor?
- Chame-me de você, e não se preocupe com o meu sexo.
- SOLIDÃO, é outro tema importante, é por falta de entendimento
que, muitos de vocês cometem o maior sacrilégio, o velho e depau-
perado suicídio, atribuindo muitas vezes a este sentimento sórdido,
a solidão.
Charles, que bobagem, o homem criou este sentimento, e não sabe se
desvencilhar dele, ora na cidade, ora no campo, em alto-mar, nas
montanhas, no deserto, lá está ele imbuído deste mal-estar.
Charles, mesmo que você esteja degredado numa ilha deserta, ja-
mais estará sozinho, pois, neste exato momento, era para você estar
solitariamente acordado, lá na sua cela contemplando, quiçá, os

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roncos dos seus colegas a dormirem, no entanto, veio juntar-se a


nós.
Então, onde está a solitude, Charles?
- Nós, onde estão os outros, Cléo?
- Não se preocupe Charles, quando se fizer necessário eles se apre-
sentarão!
- Charles, você faz parte da plenitude universal, portanto, jamais
poderá se encontrar solitário.
- Charles, você tem dito muito sobre universos aos seus amigos, e
também, sobre suas partículas, um tanto melhor, Charles, para
entender estes assuntos.
- Agora chegou a vez do perdão:
- PERDÃO terei de lhe falar novamente sobre a autoestima, pois, se
não praticar o auto-perdão, não poderá ter a capacidade de perdo-
ar o seu semelhante.
- Charles, quando falo no seu idioma, às vezes tenho que ser redun-
dante, para que você compreenda melhor minhas explanações.
- Está prestando atenção, Charles?
- Sim. Cléo!
- Deseja mais alguma coisa, além, destas palavras, Charles?
- Quero!
- Gostaria muito de conhecer a sua forma corpórea, e outros com-
partimentos aqui do local.
- Já esperava por isso, Charles.
Surgiu naquele momento, o mesmo ponto que se transformara na-
quela luz e:
- Eis-me aqui, Charles!
- Pensei que fosse igual a mim.

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- E sou!
- Chegará o tempo em que quererá se apresentar também desta
forma simplista!
Aquela luz que, com todo o respeito, pairava exatamente na altura
de Charles, dando o sentido de paridade, disse-lhe:
- Por favor, Charles, acompanhe-me.
Lá se foram, Charles e Cléo, planando por aqueles salões sem por-
tas, ou janelas, e passavam pelas paredes, que se abriam, como se
uma grande navalha invisível as cortasse dividindo-as em duas
partes.
Chegaram numa estrada, toda diferenciada das demais conhecidas
por Charles.
- Bem, Charles desejo-lhe muita sorte, pois, terá de ir sem mim,
daqui por diante use sua habilidade de piloto, já que é possuidor de
carteira de habilitação.
Cléo foi se diminuindo até se transformar num ponto ínfimo.
Caminhando, Charles, pela dita estrada, ouviu o resfolegar de um
cavalo, e ao verificar, viu Corisco correr pela pradaria, que dividia
a estrada, viu a chifruda juntamente com a sua cria, e atentou bem
para o pássaro preto, que era o companheiro inseparável daquela
vaca, no seu trabalho de limpeza do couro piloso daquele animal.
A imagem daquele anu, era no mínimo curiosa, pois, quando estive-
ra Charles trepado naquele cambará, aquele pássaro o tinha livra-
do de algumas preocupações, pois, quando esta ave pousara sobre o
dorso daquela vaca, e bicara dezenas de vezes o seu couro cabeludo
proporcionado a extração daqueles bernes, esta adormecera, e
Charles pôde relaxar um pouco, porém, agora se perguntava:

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- Como pode uma criatura se alimentar de outra, favorecendo ou-


tras?
Incluindo-se a elas. Aquelas imagens acompanharam-no até um
portal que se abriu diante da presença de Charles, e apresentou-se
para recebê-lo, uma criatura pequenina, que lhe deu boas-vindas.
Aquele ser falou:
- Charles, coloque este bracelete, pois, doravante nós nos comunica-
remos somente por telepatia, pois, cultuamos o silêncio.
- Qual o seu nome? Perguntou Charles.
A criatura se emudecera por completo.
Charles se indagou:
- Por que este bracelete?
E, olhando para examiná-lo notou que nele havia um visor, e lá
estava grafado:
- Eis a resposta Charles!
E era a letra de Charles com a maior fidelidade.
Charles olhou para o alto, e tudo ali era diferente, as aves voavam
num silêncio profundo. Máquinas voadoras cruzavam os ares, sem
o menor ruído.
Charles perguntou em pensamento, olhando para o bracelete:
- E o tempo aqui, a noite e o dia?
Processou-se a leitura mental:
- O nosso tempo aqui, pode até existir, assim como a distância pode
não existir, depende. é melhor considerarmos, atemporal e imensu-
rável.
- E a paz, que paz incrível é esta?
- Charles, lembra-se do doce e o amargo, pois, esta paz vem acom-
panhada de trabalho criativo, resumindo: "conscientização" de um

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trabalho concluído, continuará ver, e ouvir sobre esta encantadora


palavra, pois, ela é o resumo de todos os bons sentimentos, sendo
equilibradamente a própria sabedoria, pois, esta virá sempre des-
pojada de sentimentos menores, como, inveja, ódio, violência, e
principalmente a hipocrisia que, é a genitora dos demais, e que em
si se fundem.
- Charles não se esqueça da hipocrisia!
Charles insistentemente se perguntou:
- Como se chama esta pequena criatura?
Charles percebeu que, se pensasse duas vezes, poderia dispensar o
bracelete, pois, conforme fazia uma pergunta mental, logo em se-
guida, em sua própria mente se processava a resposta.
- Meu nome é Ignes, Charles, e criaturas pequenas são aquelas que
vocês criam lá na terra, a exemplo dos computadores, pois, falarei
sobre eles, já que, neles vocês estão tendo certo desenvolvimento.
Bits - bytes - chips, etc. Vocês criam, porém, não entendem quase
nada sobre suas criaturas, principalmente sobre suas dimensões.
A ciência humana é céptica e precária, mil cabeças pensantes dos
seus cientistas, jamais faccionariam por muitas vezes um simples
chip, eles não enxergam muito bem, talvez até por profunda hipo-
crisia, pois, a sabedoria está em suas mãos, e sob seus olhos, mas
eles sempre querem ver para crer, e alguns vendam a visão da sua
sabedoria, não se apercebendo que, se desdobrarem uma partícula,
entrarão num universo infinito, com tantas outras partículas, tão
ou mais poderosas, que estas que eles supostamente conhecem, co-
mo o pintor e o alfinete, Charles.
Quantas descobertas vocês fizeram lá globo terrestre, cujo globo
não passa de uma partícula gravitacionando perto do sol e da lua.

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Ínfimas poeiras cósmicas, onde o homem-verme ousa se nomear


filho de Deus o Todo Poderoso, criador de todos os universos. E por
falar em sol, aquele que dá a luz para que vejam o que fizeram, a tal
bomba, como o próprio nome está dizendo, principalmente a bomba
atômica, e aí a experimentaram em seus próprios filhos e irmãos,
para poderem ter uma pequena amostragem de o seu destruidor
poder.
Descobriram tal urânio enriquecido, que também, não passa de
poeira, tão cósmica quanto qualquer galáxia, e que nada mais é,
que selecioná-lo, para desencadear explosões assassinas. Constata-
ram que o núcleo dessa bomba é mais quente que o do sol. Quanta
emoção e alegria sentiram eles, ao verem tanta "evolução" surgida
das suas prodigiosas mentes.
Andando pós portal chegaram a um salão, e ali fervilhou de homi-
nídeos milimetricamente do mesmo tamanho, e Charles comparou:
- Cléo é bem diferente destes seres, por que?
- Cléo é o guardião de várias comunidades, e também tem muitas
formas.
- Por que guardião num lugar perfeito como este?
- A perfeição é impossível, Charles, você conhece teoricamente sobre
polaridades, como as do seu planeta: Pólo Norte, e Sul, aliás, você
tem ensinado sobre negativismo e positivismo, e assim sendo, pode-
rá deduzir que uma coisa depende da outra, e voltamos a falar no-
vamente do equilíbrio, sem ele tudo se torna muito complicado.
- Charles, a sua visita muito nos honra, pois, ainda temos guardi-
ões, e não é qualquer energia que tem acesso entre nós.
Ali, uma grande mesa arredondada, sobrepunha-se às outras em
níveis rebaixados, e o silêncio reinante no local era incrível, não era

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aquele silêncio barulhento igual ao que existe em algum lugar ermo


e silencioso da terra, com aquele zumbido profundo e sutil, pois, este
nem aquele zumbido possuía.
Era silêncio silencioso mesmo!
Como explicar essas coisas?
Nem o próprio Charles saberia explicar o tal som silencioso.
Charles e Ignes, completaram a mesa mais alta, e a poltrona de
Charles era mas ostensiva que a de Ignes, que o fez pensar:
- Serei por acaso o dirigente deste plenário?
A resposta veio com rapidez incrível:
- Se quiser Charles, pois, hoje você é a nossa honraria!
Charles sentiu-se envergonhado com a sua atitude mental, e come-
çou a controlar seus pensamentos.
PENSAMENTO, aqui está o painel de controle das emoções, pois, se
não formos um bom piloto, jamais chegaremos ao pódio da vitória.
Assim pensou Charles naqueles momentos, recordando-se das suas
visões.
Nesta linha de raciocínio, chegaram lhe mais ensinamentos:
- Charles, a grande dádiva para o desenvolvimento humano é a
capacidade pensante. Quando você nasceu do ventre da sua mãe,
desde então pensou, e muito antes já pensava, e isto é fantástico,
porém, a forma de se pensar é vital em qualquer plano que se en-
contre, e conforme a ocasião seria melhor se não pensasse.
- Charles, pense mais sobre isto!
- Não deixe de controlar seus pensamentos, pois, isto constitui o
verdadeiro equilíbrio!

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- O ato de pensar é tão poderoso que, pode produzir o bem ou o mal,


pois, ele cria projetos concretos e verdadeiros, plasmando os pen-
samentos.
Quando um arquiteto vai construir uma casa, ele faz projetos e de-
pois, lá está a obra pronta e concretizada. Charles, você tem anun-
ciado lá para os seus companheiros o ato de estar cristalino, pois,
esta atitude não é exatamente o simples ato de pensar, e sim, o de
controlar os pensamentos, ter domínio sobre eles, o que não é fácil,
porém, possível.
- Charles, terá de no mínimo, colocar um Cléo para vigiá-lo.
- Quando você não força o seu pensamento, o seu Eu interior pensa
por você!
Na profundidade meditativa daquele lugar, Charles sentiu fome, e
como já estava se entendendo com a telepatia, exprimiu aquele de-
sejo.
- Calma Charles.
- Deve controlar até esse sentimento, pois, essa sensação nada mais
é que impressão palatal, deve desde já inibir seus desejos, para evi-
tar o sofrimento, nada mais sofrível que desejar ardentemente aqui-
lo que está longe do nosso alcance, não me refiro exatamente a sua
fome, e sim aos desejos todos, nós aqui só nos alimentamos somente
quando temos visitas, e isto é frequente. Via de regra, deve optar
pela qualidade, e não pela quantidade!
Charles olhando para aquela multidão, quando, sintomaticamente
todos colocaram as mãos sobre a grande mesa, e dela surgiram de
sob seu tampo, iguarias nunca vistas por ele, e também, aparece-
ram uns braços, como se fossem mecânicos, e começaram a alimen-
tar aquela população silenciosa. Nada de batidas de talheres, se

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bem que existissem para Charles e alguns outros em semelhantes


condições, Somente para Charles, e alguns de sua estirpe, aqueles
braços não funcionavam. Charles, encabulado olhou para o bracele-
te distraidamente, e lá estava grafado:
- Charles, pode usar os talheres, como é seu costume!
- Charles distraidamente, fugindo um pouco da ética, tentou a tele-
patia com outros visitantes, porém, foi advertido:
- Charles, deixe em paz seus irmãos, pois, a sua missão aqui é ad-
versa a deles, e preste atenção, lá na terra é frequente, quando a
maioria menos avisada, porém, que não seja pela falta de aviso.
Mas é uma pena que ela não esteja preparada, e não entenda nos-
sas mensagens, deixa se influenciar por impulsos pensantes, que a
afeta deturpando seu bom caminho.
- Charles preste bem atenção no que vou lhe dizer, e jamais se van-
glorie disto, no que, aproveito esta oportunidade para me desculpar
com nossos amados irmãos humanos – você, especificamente você,
já está saindo dessa manada que só sabe pensar em conjunto, e
normalmente pensa a mesma coisa, Charles vele por isso!
Isso que foi dito, não é pejorativo, é um problema somente de evolu-
ção, jamais devemos espezinhar o lar e as pessoas com quem convi-
vemos, por isso seja humilde, Charles!
Após aquele banquete, é desnecessário dizer sobre o inigualável
sabor daquela estranha alimentação, abriram-se muitos ventrículos
sobre a mesa, que sugaram os restos daqueles alimentos. Um deta-
lhe, na hora exata daquela refeição, o teto do ambiente, que era
muito alto, abriu-se, e do infinito azulado, que não era o azulado
que conhecemos, vinha uma música cósmica, um som muito pacifi-
cante, e tudo aquilo deixava Charles maravilhado.

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Ignes levou Charles a um lugar, que existiam plantas que cresciam


rapidamente, e fileiras e fileiras se formavam, e em paralelo a elas
corriam enormes esteiras, e em suas bases havia fachos luzentes de
raios laser que as extirpavam, e estas caiam sobre as esteiras. Pen-
sou Charles:
- E o lixo?
Ignes lhe respondeu, levando-o até o local da reciclagem daquele
lixo. Charles olhou para tudo aquilo e ficou impressionado com a-
quela tecnologia, no mais absoluto silêncio.
Ignes dirige-se a Charles:
- Não se preocupe Charles, sobre a nossa tecnologia, pois, tudo aqui
é muito simples, como você mesmo pode verificar. Nós aqui reapro-
veitamos cem por cento, enquanto vocês na terra deixam um per-
centual muito grande de reciclagem por concluir de seu lixo, porém,
esperamos chegue o dia em que, seus irmãos cheguem a um consen-
so político-social, através da conscientização, e venham a reciclar
não somente o lixo, mas também as escórias dos seus pensamentos.
- Está chegando a hora. Disse-lhe Ignes.
- Ignes, gostaria muito de conhecer todo este lugar!
- Charles, você conhece todo o seu planeta?
- Não, é claro que não!
- Tem que esperar, tenha paciência.
- E como é o seu hábito, digo-lhe, adeus e que a paz o acompanhe!
Charles acordou novamente para este plano, de mais um renascer.
Olhou para todos os lados, e viu que seus colegas de prisão dormi-
am, pois, já era alta madrugada.

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No mesmo dia, no pátio do presídio, onde tomavam sol, em conver-


sa com Filé, pois, este falava do seu time, e que ele ganhara o jogo,
etc. e depois de terem comentado sobre o jogo, Filé argumentou:
- Você dormiu um bocado de ontem para hoje, pensei que tivesse
morrido rapaz.
- E morri mesmo!
Tentando explicar a sua meditação ao jovem companheiro de cela,
conversa vai, conversa vem, notou que o presídio em quase sua
totalidade, estava a ouvi-lo, incluindo alguns funcionários daquela
casa. Charles falou tantas coisas, respondeu tantas perguntas,
quando se ouviu o toque de recolher, e, rotineiramente todos os pre-
sos foram para seus cubículos.
No dia seguinte, chegou à sua cela, o coordenador do presídio e,
mandando abrir a porta, foi dizendo:
- Charles, quero falar com você!
- Pois não, sou todo seu, senhor Róbson.
- Charles o diretor quer vê-lo, e já marcou o dia e a hora.
- De que se trata, senhor Róbson?
- Não sei, Charles, mas imagino que você tenha falado demais nes-
ses últimos dias, você deveria saber que, em boca fechada não entra
mosca!
Passou-se uma semana, e no dia e hora marcados, lá estava Rób-
son:
Os pensamentos de Charles Tranquilos, e os de Róbson, sádicos.
Róbson esperava que Charles fosse castigado por algum motivo.
Seguiram os dois, corredores afora.
Chegaram, e Charles leu na porta da diretoria: Doutor Lopércio
Benjamim Lopes - Diretor.

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Tam. tam. tam..


- Pode entrar!
- Com licença, doutor?
- Entre Róbson, qual é o problema?
- Eis o homem, doutor!
- Um momento Róbson, deixe-me assinar esta papelada.
Ali ficaram como duas múmias estáticas na frente do diretor.
- Pois não, Róbson, qual é o problema?
- O senhor é quem sabe do problema, eis o homem, já disse.!
- Pois bem, não se aflija Róbson.
- Sentem-se!
- Então você é o Charles, hein.!
- Sim, doutor Lopércio!
- Charles estivemos pensando muito sobre a sua conduta aqui nesta
casa.
- Desculpe-me doutor Lopércio, mas o que tenho feito de errado?
Róbson arregalou seus grandes olhos verdes, e pensou: É agora que
a porca torce o rabo.
Ledo engano!
- Antes tivesse feito Charles, certamente não estaria aqui tomando o
meu tempo.
- Bem, vamos ao que interessa:
- Estamos para inaugurar uma nova biblioteca, e pensamos em
colocá-la sob sua égide, talvez você se adapte, podendo mesmo vir a
ser o nosso bibliotecário oficial.
Róbson quis interferir, e foi laconicamente podado pelo diretor, que
disse:
- Róbson, limite-se a ouvir, e se quiser a sua opinião, peço-a!

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- Charles, a inauguração será.


- Isso é uma imposição da Vossa Excelência?
- Não exatamente, pois, estamos estudando também, uma prisão
albergue para que você tenha uma recuperação mais confortável!
- Se não é imposição da Vossa Excelência, então peço algumas ho-
ras para pensar.
O diretor ficou nervoso, e:
- Retirem-se, retirem-se.
De volta à cela, Róbson, hipocritamente disse:
- Não dá mesmo para entender, vocês estão no fundo do poço, e
quando alguém lhes atira uma corda, vocês desprezam-na.
- Você não me diz nada, Charles?
- Você não me entenderia!
- Você, não! Dobre a língua, sou doutor, bacharel em direito, com
mestrado.
- Desculpe-me doutor Róbson.
Passou-se mais uma semana, e lá vem doutor Róbson, formulando
a mesma pergunta:
- Como é, Charles, aceita ou não a proposta do doutor Lopércio?
- Bem, vamos seu cabeça oca, diga o que quiser lá para o homem.
Na presença do diretor:
- Charles, pensou na minha proposta?
- Sim, doutor, porém, lamento muito, e com meus sinceros agrade-
cimentos, não aceito!
- Por que, Charles, não aceita?
- Se Vossa Excelência me permite:
- Não somos tão ruins assim, pois, o homem é o produto do meio.

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- E daí, Charles, você deve gostar de viver naquela repugnância


toda, junto daqueles elementos asquerosos!
- Doutor Lopércio, com minhas desculpas, mas aqueles elementos
aos quais o senhor se referiu, talvez precisem mais de mim, do que o
senhor de um bibliotecário.
- Não me leve a mal, mas pense no que lhe direi:
- Existem, crime, e crime.
- Que diferença há de fazer, se mato ou mando matar alguém?
- No mínimo sou conivente, ou outra classificação legal, autor, co-
autor. porém, na minha modesta concepção, sou mais que crimino-
so, pois, este crime foi engendrado, estudado, arquitetado, e outros
ados. Não é possível qualquer inocência num crime desta natureza,
porém, não se deixa de praticá-lo, e na maioria das vezes impune-
mente.
- Falarei do óbvio a Vossa Excelência, assim sendo, por favor, refli-
ta nos crimes intencionais, são neles que residem as mais cruéis das
maldades humanas. A propósito, o crime do colarinho branco sola-
pa e dizima vidas e mais vidas da face da terra, é só olharmos para
nossas crianças morrendo à míngua, e de fome, sem falarmos nos
jovens e velhos.
- Quanto a estar com aqueles elementos, não tem a menor impor-
tância, pois, poderemos estar em qualquer canto deste mundo, e
sermos felizes, ou não.
- Na nossa mente está o maior espaço de liberdade, é só nos repor-
tarmos à ela, e tudo será possível.
- Imaginação doutor, imaginação!
- Quanto a nossa importância, vaidosa importância, esta não passa
de mera ilusão.

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- Afinal o que somos?


- Não passamos de um amontoado de escórias ambulantes, impreg-
nados de vermes a percorrer este tão valorizado universo, chamado
de corpo humano.
- Quem de nós, pode garantir com segurança que não é portador de
células cancerígenas, e outro tanto, em vírus?
- Creia-me doutor, eles estão incubados em todos nós!
- Somos membros da sociedade, bem como, o nosso corpo tem seus
membros, e poderemos julgar um mais importante que outro. A
cabeça poderá estar mais evidenciada que os demais membros, por
se posicionar acima deles.
Ponto de vista, doutor.
Assim como a cabeça situa-se acima dos demais, poderá também,
estar abaixo de todos, pois, a terra sendo um globo levitando no
espaço em seu eixo imaginário, podemos deduzir mudanças nessas
posições, e entendermos este ponto de vista.
- Se nós nos julgarmos importantes neste nosso corpo, e assumir-
mos uma postura orgulhosa, e soberba, somos dignos de dó.
- Simplificando, doutor, pessoas que limpam latrinas, têm a mesma
importância das outras, independentemente do que estas façam,
tanto do ponto de vista profissional, como humanitário.
- Valores, doutor, valores, pois, o que pode ser repugnante para um,
poderá deixar de sê-lo a outro. Um magistrado pode sentir uma
enorme repulsa, só em ouvir falar em latrinas, no entanto, qualquer
médico cirurgião poderá se orgulhar, e até se vangloriar de uma
operação intestinal, bem ou mal sucedida.

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- Entendo agora seus valores, Charles, espero que seu altruísmo se


concretize. Quando conversamos pela primeira vez, julguei mal o
seu procedimento, e cheguei até comentar com Róbson:
- Pessoa pedante, e incompreensiva, mas agora vejo que sua causa é
nobre, e desejo-lhe muito sucesso, podendo contar comigo, naquilo
que estiver ao meu alcance!
- Obrigado doutor Lopércio!
- Posso-me retirar?
- Sim, vá com Deus!
- Acompanhe-o, Róbson!
Ao voltarem, Róbson disse:
- Se precisar de alguma coisa, pode contar comigo também, Char-
les.
- Grato doutor Róbson.
- Deixe o doutor, Charles, pois, já prevalece entre nós uma certa
amizade, exceto quando estivermos juntos de outras pessoas.
Lembrou-se Charles, da hipocrisia, e da miséria dos homens.
Charles foi crescendo em suas atitudes e sabedoria, até que um belo
dia terminou a sua pena.
Ao se despedir de tantas pessoas ali do presídio, uma delas lhe dis-
se:
- Não se esqueça do dia Santo de hoje.
Era Natal.
Charles, abraçando aquele que era um dos seus melhores compa-
nheiros, replicou:

SÃO

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A Enciclopédia do $uce$$o

São tantos dias,


São tantos Sãos,
São tontos sons,
São Matias,
São João,
São sãos?
Virando-se, sem olhar para trás foi desaparecendo pela estrada
poeirenta.

CAPÍTULO V

ASCENSÃO MATERIAL

Agora mais livre do que nunca, caminhando pelas estradas da vida,


meditou: arrumarei um emprego de bóia-fria, talvez assim, não
peçam documentos e nem minha folha corrida.
Pernoitando pelas rodovias, sentia-se muito feliz, nunca vira tanta
liberdade, parecia que Deus lhe dera tudo aquilo, tantas terras,
árvores e flores.
Numa daquelas noites, Charles apreciava o céu todo estrelado, es-
tava deitado sobre um gramado a beira de uma estrada de terra, e
lembrou-se do seu último dia em que saíra da prisão, e consequen-
temente do dia de Natal, e improvisou os seguintes versos:

NOEL

Renas singelas,
Gazelas aos pares,

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Corsários dos ares,


E Noel voava,
Com seu trenó,
Descendo chaminés,
Tal qual a cegonha
Portando bebês.
Que vergonha!
Que dó!
Que nó!
Que engodo danado,
O velho danando,
Enganando nenéns.
O comércio vendendo.
Mentes vendadas.
E Noel voava.
Dinheiro, dinheiro,
Cordeiro, cordeiro,
Lobo, e mais lobo.
Mais esta vez.
Que estupidez.
Noel não voa,
Seu bobo!

No dia seguinte, Charles seguiu em sua peregrinação, e não demo-


rou para avistar uma fazenda, foi chegando, uma vistosa porteira
semi-aberta, que o fez recordar do grande portal da residência de
Bepe. Adentrou-se a ela, indo a um apresentável escritório, educa-
damente bateu à porta e foi atendido por uma bela jovem.

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A Enciclopédia do $uce$$o

- O que deseja senhor?


- Gostaria muito de falar com o gerente, ou administrador.
- Um momento, por favor.
A moça logo voltou dizendo:
- O senhor pode entrar, sente-se por gentileza, que o senhor Asdrú-
bal vai atendê-lo. Após meia hora, a jovem lhe deu o sinal verde
para que fosse até a sala da gerência. E para lá se foi Charles, ale-
gre pela atenção da jovem, e até pensou: garota refinada, hein!
- Com licença senhor Asdrúbal?
- Entre e feche a porta!
- O que o senhor deseja?
- Estou a procura de trabalho, senhor.
- E o que o senhor sabe fazer?
- Sei capinar, cuidar de hortas, jardins, etc.
- No momento não estamos precisando.
- Obrigado senhor Asdrúbal, até logo.
Ao sair daquelas terras, tomou novamente aquela estrada de chão
batido, e caminhou em sentido contínuo, e já havendo andado um
bocado, quando surpreso, ouviu e avistou entremeando uns arbus-
tos, alguém a soluçar, aproximando-se percebeu que, se tratava de
um mancebo que chorava.
- O que lhe aconteceu, e qual o seu nome?
- Iberê é o meu nome, senhor!
- O meu é Charles, seu criado.
- Posso ajudá-lo?
- Seu Charles, como poderá me ajudar, estou nu, e muito envergo-
nhado.

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- Acalme-se Iberê, pois, tenho bem aqui na minha bolsa a tiracolo,


roupas de uso pessoal, e se não fizer questão.
Charles entregou ao jovem algumas peças de suas roupas, e em
suas barras foram feitas algumas dobras para que lhe servissem.
- O que estava fazendo pelado ali no mato, Iberê?
- Seu Charles, o senhor não vai acreditar, foram meus colegas lá do
colégio, que me despiram malvadeza, senhor.
- Perdi minhas aulas, meus livros e até minhas roupas.
- Você está mal de colegas, hein. Iberê!
- Mas, não ligue não, essas coisas acontecem, pois, já aconteceram
comigo.
- Tiraram suas roupas, também?
- Não exatamente, malvadezas acontecem de várias maneiras e,
sempre são malvadezas.
- Certa vez, era eu muito jovem ainda, mais jovem que você Iberê, e
matei as aulas juntamente com alguns colegas, e fomos tomar ba-
nho num rio que cortava a minha cidade natal, e naquele dia o rio
estava bufando de cheio, pois, havia chovido muito naquela região.
Pois bem, ao descermos uma ladeira que dava acesso ao rio, encon-
tramos com o leiteiro que fornecia o leite lá de casa, e sendo ele mui-
to amigo do meu pai, foi dedurar-me (como se diz na gíria) ao ve-
lho.
- E, para que não ficassem vestígios em nossas roupas, ficamos nus,
e nos divertíamos muito, quando chegou o carro da polícia, e os
policiais pegaram minhas roupas e a mim também, e nos levaram à
delegacia. E o que foi pior, colocaram-me numa cela junto com uma
velha negra, não que carregue comigo um só resquício de racismo,
mas aquilo tudo me assustou muito, aquela senhora mendigava

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pelas ruas da cidade, e era alcoólatra, e, volta e meia estava presa


naquela cadeia.
- Para você ver, Iberê, os fatos se repetem semelhantemente, e não
tive a mesma prerrogativa sua, pois, não havia nenhuma moita
para me esconder. Tudo aquilo aconteceu porque meu pai era com-
padre do delegado, e ambos fizeram aquilo comigo na boa intenção
de me educar, apesar de agirem ilegalmente.
O garoto já conformado conversava tranquilamente com Charles, e
ali estava se configurando uma boa amizade.
Charles se surpreendeu ao chegar a mesma fazenda do senhor As-
drúbal, adentraram-se a mesma porteira, passaram pelo pomposo
escritório e chegaram à casa sede. Iberê foi entrando e chamando
pelo pai:
- Papai, papai, veja o que me fizeram.
Charles sentou-se na soleira, daquela porta toda entalhada, que o
fez recordar dos seus figurativos lá da prisão, a espera das suas
roupas, enquanto contemplava a beleza do lugar. Após alguns se-
gundos, apresentou-se a Charles, um senhor de cabelos brancos,
alto, forte e de fino trato:
- Senhor Charles, muito prazer, eu sou Montalban, entre por obsé-
quio.
- Com sua licença, senhor Montalban.
- Fique a vontade.
- Senhor Charles, em primeiro lugar quero lhe agradecer o favor
prestado a Iberê meu filho, em segundo, convoco-o para que nos dê
a honra de nos acompanhar no almoço, que já está posto à mesa!
- Não me honre tanto, senhor Montalban, não me atreveria, pois,
mal nos conhecemos.

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Charles era mesmo uma pessoa concisa, porém muito carismática.


- Isto é uma convocação, intimação. pois, entenda como quiser,
ninguém poderá fazer um favor dessa natureza e passar impune-
mente, pois, fazemos a maior questão que, nos honre com a sua
presença!
Realmente eram dois eloquentes cavalheiros, mas resumindo, com
tanta insistência e os entre tantos, pela ajuda prestada ao garoto,
Charles sentou-se à mesa com a bela família Perez, sendo a matri-
arca, duas filhas, e o menino Iberê.
- O que o traz por estas paragens, senhor Charles?
- Procuro trabalho, senhor Montalban!
- E. que tipo de trabalho?
- Não tenho maiores pretensões, seu Montalban, qualquer trabalho
que esteja ao meu alcance.
- Sabe montar, Charles? Já mudando o tratamento pessoal para
com Charles.
- Sim já montei, tempos atrás! Lembrou-se de Corisco.
- Procure Asdrúbal no escritório, amanhã de manhã, mas está noite
dormirá num dos quartos do chalé de hóspedes.
- Feito, Charles?
- Sim, senhor!
- Charles passou horas agradáveis conversando com Montalban
Perez, latifundiário famoso pelas cercanias, que era também cria-
dor de cavalos de raça.
No dia seguinte, Charles foi até o escritório, e a mesma jovem o
atendeu com a mesma polidez, e Asdrúbal lhe deu outra canseira, e
com muito desdém, mandou-o entrar.
- Com licença, senhor Asdrúbal?

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- Entre e feche a porta!


Aquele homem, parecia ter mania de porta fechada.
- O senhor de novo!
- O senhor sabe que, sou um homem muito ocupado, e sem tempo
para perder?
- O senhor não me ouviu dizer que, não estamos precisando de ser-
viçais?
- Com a sua licença, senhor Asdrúbal?
Charles, também, era muito pândego, e estava se fazendo de trouxa,
perante a petulância toda daquela arrogante criatura.
- Que insistência, hein!
- Senhor Asdrúbal, o senhor não pode me dispensar um minuto da
sua atenção?
- Tá bem, desembuche logo, vai.
- O senhor deveria entender, pois, necessito muito desse trabalho,
pois, estive sabendo que os senhores estão necessitando de cavalei-
ros para doma dos seus árabes.
- Espere um pouco. agora já é demais, primeiro o senhor entra aqui
e pede para ser jardineiro ou coisa parecida, e agora entra aqui, e
toma o meu tempo, e quer cavalgar nos nossos cavalos de raça,
tenha a santa paciência.
Charles ouvindo todo aquele sermão, foi muito rápido, e fez uma
brincadeira. Presença de espírito mesmo.
- Senhor Montalban queira me desculpar, seu Asdrúbal, preciso
muito desse emprego, e estou aqui a mando do senhor Montalban
Perez!
Na jogada sutil de Charles, quando Asdrúbal ouviu a palavra Mon-
talban, ficou muito esperto, e, na defensiva esperou o resto da frase.

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- Bem, agora muda de figura, o senhor está querendo me dizer que,


o senhor Montalban.
- Gostei da sua perspicácia, senhor Asdrúbal!
- É exatamente isso aí, que o senhor ouviu!
- Queira me desculpar, senhor Charles.
- Pode dispensar, o senhor, pois, doravante estarei sob o seu co-
mando senhor Asdrúbal.
Desculpas e mais desculpas, e Charles ficou montando os cavalos da
fazenda, levando muitos tombos, até se tornar um grande cavaleiro,
campeão de pólo, viajando por muitos países a disputar torneios,
trazendo muitos lucros aos Perez e para si próprios.
Charles tornou-se uma pessoa de total confiança dos Perez, passan-
do a ocupar o cargo de administrador geral ali da fazenda, sobre-
pondo ao Asdrúbal. Nesta altura dos acontecimentos, eram todos
bons amigos, reinando entre eles uma grande amizade.
Charles lucrando muito com os jogos de pólo, economizou bastante
dinheiro, tornando-se também um fazendeiro.
Num dia, almoçando com os Perez, como era frequente acontecer,
surpreendeu a todos:
- Vou-me embora, estou despedindo-me de todos!
Aquela gente, não podia crer em tal atitude, pois, Charles havia
integrado àquela família.
- É com o coração partido, porém, é chegada a minha hora!
Todos se puseram a chorar, inclusive Charles, que com a voz em-
bargada, falou:
Vou, mas meu coração fica juntamente com meus mais sinceros
agradecimentos.

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- E vamos parar com isso, pois, voltarei sempre para visitá-los, e


depois ninguém está morrendo.

CAPÍTULO VI

A FAMÍLIA

Morando agora em suas próprias terras, Charles conheceu Matilde,


amaram-se e apesar de não serem tão jovens, contraíram matri-
mônio, e tiveram dois saudáveis e belos filhos: Mário e Mariana.
Educaram seus filhos de maneira muito especial, dedicando-se inte-
gralmente a eles, Mariana dedicou-se aos estudos da psicologia e
parapsicologia, e Mário não deixou por menos, formando-se em
engenharia mecânica.
Certa feita, Charles palestrava com a família, e Mário que era pro-
prietário de uma indústria metalúrgica, exprimiu um sentimento
social ao pai, dizendo:
- Papai, o que você acha, estou com a idéia de propor, e até mesmo
se for o caso, colocar todos os funcionários como acionistas lá da
fábrica.
- Filho, medite bastante sobre essa sua nobre intenção, pois, vou lhe
contar duas histórias:
- Um senhor estéril, combinou com sua esposa em adotar um filho, e
foram a sua cata, chegaram a uma família humilde e conseguiram
a tal criança, um menino. Este menino cresceu tornando-se um a-
dulto. Num belo dia, este senhor foi agraciado com uma herança, e
saiu de sua casa para recebê-la, e, num determinado local, foi alve-
jado e morto.

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- Sabe por quem, Mário?


- Estou imaginando, papai!
Pois bem, o jovem filho adotivo, havia executado o próprio pai, para
roubar aquela herança.
- Bem, Mário esta é uma história, vamos a outra.
Um industrial, que havia sido muito pobre, e movido pela solidarie-
dade, quis praticar a caridade. Comprou um caminhão novo, e co-
mo também era dono de uma metalúrgica, fabricou um tanque em
aço inoxidável, e transformou tudo aquilo num caminhão pipa, e
com todo o zelo, esterilizou-o. Contratou uma nutricionista, e cha-
mou um dos seus motoristas de confiança, pedindo a este que per-
corresse as favelas da redondeza, e distribuísse àquelas famílias,
sopas balanceadas, naturalmente, muito saborosas e nutritivas.
Na primeira semana de distribuição, enalteceram o industrial, po-
rém, alguns dias mais tarde, aquelas mesmas pessoas, que se "bene-
ficiavam" com aquela preciosidade, perguntaram ao motorista:
- O seu patrão não tem carne para nos mandar, não?
E alguns deles até jogavam aquela saborosa alimentação, ali, bem
na frente do motorista, que ficava muito ofendido com aquele des-
respeito.
- Mário. na caridade existe certa sabedoria para se praticá-la, para
que ela não se torne vã. Podemos fazê-la de maneira errônea, e
quebrarmos a cara, ou melhor dizendo, o carma do suposto benefi-
ciado, trazendo sérias consequências de ordem espiritual, mais os
dissabores materiais para ambas as partes, como se déssemos uma
arma de fogo para uma criança brincar, na intenção de agradá-la.
- Mário, tudo isso, também, depende muito da boa intenção de
quem a pratica!

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- É. papai, a ingratidão campeia à solta!


Mariana e Mário dialogavam muito com o velho Charles, e riam
muito com a sua espirituosidade, pois, Charles era especialista em
narrar história da sua própria vida, que geralmente eram muito
engraçadas.
Charles nunca escondeu nada dos seus filhos, nem suas virtudes e
nem tampouco seus defeitos.
Charles, até seus quinze anos de idade, tivera uma vida farta, seu
pai fora um próspero comerciante, porém, daqueles de coração
mole, tudo o que era dele era também dos outros, e os chupins an-
davam à solta, a espera de oportunidades, e talvez por isso viesse a
perder tudo, transformando-se num pobretão.
São as voltas que o mundo dá. Dizia Tonico.
Antonio Prado era o seu nome, bem como, o de Charles - Charles
Prado.
Tonico morava com a família num casarão, em frente a uma praça,
onde juntamente com Nenê, todas as tardes, sentavam-se para a-
preciar seus filhos a brincar e, e era aquela algazarra toda, que os
fazia felizes.

CAPÍTULO VII

AS HISTÓRIAS

Charles, muito vinculado a imagem e filosofia paternas, recordava


os fatos da sua infância, como o de, Zé Galvão.
Zé Galvão, certa noite chuvosa, tomou todas, como era seu hábito,
para não falarmos: do seu vício, encontrava-se caído no centro da

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praça, bem na direção da casa dos Prados, era na metade daquela


noite fria. Quando chegou Tonico, das suas preces, e das visitas que
habitualmente fazia aos pobres, e deparou com aquele pacote, indo
certificar-se, encontrou Galvão com o rosto coberto de sal refinado,
desses que se usa na cozinha, estava com as narinas entupidas. To-
nico o carregou até o casarão, desentupiu-lhe as ventas, deu-lhe um
belo banho, trocou-lhe as maltrapilhas e enxovalhadas vestimentas,
em suma, Zé deu muito trabalho a Tonico Prado.
Tonico levou Zé Galvão a sua despensa, ajeitou-lhe uma confortável
cama como se fosse para si mesmo. Naquela despensa, Tonico
guardava carvão vegetal, pois, gostava demais de cozinhar no seu
fogão a carvão, e era exímio na arte culinária, com certeza somente
para agradar os gastrônomos que, o rodeavam afim de vampirizar
suas energias domésticas. Dito carvão era depositado dentro de
uma banheira, dessas que os borracheiros usam para testar câma-
ra de ar.
No dia seguinte, Galvão tomou um café reforçado, preparado por
dona Nenê, e saiu para suas andanças.
Na hora do almoço dona Nenê, (Margarida das Dores Prado), mãe
de Charles, esbravejava lá pelos lados da despensa:
- Tonico, olhe só uma coisa, com essa mania de ajudar os outros,
veja só o que você me arruma!
Mostrando-lhe as mãos todas sujas. Tonico era mesmo cômico, e
falou:
- Nenê lave logo essas mãos, antes que nasçam nelas alguns pés de
cana.
Zé Galvão defecara sobre o monte de carvão e, dona Nenê enchera
as mãos naquela imundície.

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Com esses exemplos todos, herdados dos seus queridos pais, Charles
sempre exortava seus ouvintes:
- Cuidado ao fazerem o bem sem olharem a quem!
- São histórias corriqueiras do nosso cotidiano, que devem ser ana-
lisadas, pois, poderão nos trazer grandes dissabores, sendo que,
paulatinamente poderão se tornar insuportáveis, todas as doenças
viróticas começam assim, como quem não quer nada, discretamente
vão solapando a saúde do seu paciente.
E lembrando sempre de frases bíblicas, já que a sua conduta era
baseada no ensino eclesiástico ocidental, não poderia se basear nos
vedas, um tipo de livro sagrado oriental, também acrescentava
Charles:
- Não se deve deixar o mal crescer, cortando-o pela raiz!
- NOSTALGIA, a enganosa nostalgia.
Era Charles continuando a sua exortação.
- Quem não se recorda dos seus nostálgicos passeios, numa tarde de
verão, saboreando cremosos sorvetes, com estas sensações impreg-
nadas em sua memória, nos seus primeiros dias de infância, e no
privilégio daquela irresponsabilidade, do seu primeiro amor juve-
nil, pois, estas coisas não passam de realidades da ilusão.
Ao falar em bens passados, Charles ironizou com estas palavras:

NOSTALGIA

Nos tais agiam,


Nos tais tangiam,
Todos os ais da dor.
Nos tais floriam,

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Nos tais sentiam,


Todo o aroma do amor.
Nós os tais, agíamos.
Nos tais, não tangia o amor.
Agiam-nos tais,
Todos os ais da dor.

TEMPOS

Hoje, foi o ontem ou será o amanhã?


Sou o presente que hoje lhes lego!
No futuro saberão quem sou.
Hoje, passo não nego.
Ontem fomos irmãos.
Idade, idade.
Eterna idade.
Eternidade
Amanhã
Hora,
Ora!
Agora!

Charles gostava de poemas, e ao recordar de Nogueira, um lusitano


da gema, desses que não tem muita afinidade com o idioma, pois,
este fora seu funcionário.
Numa tarde ensolarada e florida, lá estava Nogueira debaixo de
uma frondosa paineira a fazer serão, quando se aproximou Charles
sorrateiramente. Notou que Nogueira admirava a natureza, apoia-

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do em sua enxada, quando repentinamente o gajo rolou ribanceira


abaixo, parando dentro do riacho de águas límpidas, que distraida-
mente por ali passavam tal qual o português em sua contemplativa
meditação.
Trazia consigo Charles, uma caderneta para suas anotações, e lem-
brando-se dela, pediu licença aos seus ouvintes indo buscá-la, após
ter começado aquele relato.
De volta, folheou o amarfanhado livreto que, ele mesmo confeccio-
nara, encontrando o que procurava, começou:

GAJO

Gajo olhando galhos,


Papagaios caçoando.
Gajo olhando de lado.
Aio, a enxada.
Papagaios em bando,
Vindo de banda,
Era uma banda,
Gajo apoiado,
Enxada quebrada,
Naquelas quebradas.
Roça roçando
Galhos no gajo.
Gajo coçando.
Ribanceira, rolando.
Risos e risos.
Olhos à espreita.

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Odor de lírio.
Oh! Dor, delírio!
Condor pousando.
Com dor assolando.
A vida é estreita.
Comédia humana!
Com média, é humana!
Sem média, é profana!
Enxada quebrada.
Papagaios caçoando.
Nas águas afogando,
Que bobeira,
Era Nogueira.
Luta renhida,
Que se tira da vida.
Na vida há morte!
Na morte há vida!
Havida na sorte.
Dor doída!
Doida dor!
Riacho ribeira.
Cerne Nogueira,
Quebraste uma haste?
Um galho, rapaz?
Tem tantas nogueiras,
Tanto fez, tanto faz,
Entre tantas,
É mais uma que cai.

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Charles tinha o maior apreço por Nogueira, homem honesto e tra-


balhador.
Naturalmente, que Charles havia socorrido Nogueira que, ao cair
ribanceira abaixo, fraturou um dos braços. E numa daquelas noites
em que degustavam um vinho produzido pelo também enólogo No-
gueira, Charles mostrou seus versos ao lusitano, que riu muito e
disse:
- Você é mesmo um gajo canalha, e para castigá-lo vou parar com
esta minha produção de vinho, que há anos venho praticando para
vocês.
O português fabricava aquele vinho, com técnica apurada, pois,
aprendera com seus pais, que eram vinhateiros por profissão.
Charles sempre citava tal "Coronel", querendo com isto demonstrar
a fragilidade humana, e que, pessoas bem aquinhoadas não passam
de pobres farrapos humanos.
Coronel Eugênio, até então não era o, "Coronel".
Eugênio, fazendeiro, homem de muitas posses, não se sabe bem a
causa, começou a perder seus bens.
Maus negócios?
Mulheres?
Má administração?
Agora sim, já era o Coronel, nos idos dos seus setenta e poucos anos
sobre os ombros carcomidos, arrastando os cascos, como ironizava
Tonico.
Maltrapilho e semicego, com seus olhos azuis, cobertos pela catara-
ta, pálpebras inferiores caídas e avermelhadas, trazia em sua mão
esquerda uma bengala.

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Coronel Eugênio, morava com a sua única neta, garota bonita, po-
rém, desleixada, como era de se esperar. Perambulavam pelas ruas
da cidade, Zezé puxava o avô pela ponta da bengala, servindo-lhe
de guia. Esmolando pelas calçadas, juntamente com a neta, que a
esta altura tinha seus quinze anos de idade, e que distraidamente às
vezes levava o velho por alguns buracos, que praguejando metia-lhe
a bengala, porém, a sua pontaria era péssima, quando não, Zezé
segurava a ponta daquela que era o seu destino, e, Eugênio muito
irritado maldizia-a:
- Largue esta bengala, coisa ruim dos infernos, quero quebrar a sua
cabeça!
E a moça ria muito do avô, porém, não largava o cetro do velho.
E, quando Zezé largava, por um descuido qualquer, aquele cajado
comia solto, Coronel fazia estrago, acertando algum veículo esta-
cionado, quebrando alguns vidros, e até vidraças de alguma casa
que porventura fosse construída em seu caminho, e aos gritos:
- Chega aqui Zezé, quero lhe quebrar a cabeça!
- Vou deixá-lo, vovô, vou-me embora!
Coitado do avô, aí ele afinava.
- Pelo amor de Deus, não se esqueça que, eu a criei, quando da mor-
te da sua mãe, eu o Coronel Eugênio, lhe dava mamadeiras, para
matar a sua fome, e muitas vezes, troquei as suas fraldas.
Pareciam duas crianças. E no fim daquela discussão, os dois cho-
rando se abraçavam, e Zezé passava a guiar o velho, com seu braço
sobre os ombros do avô querido.
Lá vinha o Coronel.
- Bom dia, Tonico.
- Bom dia, Coronel.

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- Oi Zezé, tudo bem? - Zezé se fazia de surda.


- Tonico, como está a boiada?
- Você tem cuidado dela?
- Ela tem me custado uma fortuna, Tonico!
- Sim, Coronel está tudo bem, apesar de uma novilha ter morrido.
- Não vai me dizer que a malhada.
- Sim, Coronel, ela mesma!
Daí. Coronel desandava a chorar, feito a um bezerro desmamado.
- Tonico Prado, bico-doce, boa gente, bom negociante, um gentil
cavalheiro, querendo agradar a todos, fazia aquele jogo para trazer
um pouco de felicidade àquela criatura tão sofrida.
Certa vez, Tonico foi repreendido pela esposa do juiz de direito da
cidade:
- Seu Antonio, o senhor deveria se envergonhar de fazer isso com
esse ancião!
- Desculpe-me, madama, eu tenho sessenta anos de idade, bem vivi-
dos, e a senhora ainda é uma bela jovem, com todo o respeito.
- Contar-lhe-ei um fato:
- Um senhor muito rico, levou sua querida esposa ao médico, e che-
gando à consulta, disse:
- Doutor, dar-lhe-ei uma soma em dinheiro, muito grande que, se o
senhor quiser, poderá deixar até de clinicar, se curar minha dileta
esposa!
- Vamos examiná-la. Replicou o médico.
- Examinando-a, voltou-se ao marido e disse:
- Sua esposa está muito saudável do ponto de vista médico. Não
entendo a sua preocupação.
- Doutor, o problema é que, ela a cada hora, sente dores de parto.

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- Amigo, não quero a sua fortuna, e se estou entendendo, deixo-lhe


claro que, a sua esposa é muito feliz tendo um parto a cada hora,
pois, aí está a sua maior riqueza e felicidade.
- Deduzo também que, por trás disso tudo deve ter havido um moti-
vo, um trauma qualquer.
- Sim doutor, não gostaria de falar sobre isso!
- Está bem, mas entenda que na pior das hipóteses, ela se realiza
dessa forma, pois, a cada hora é acionado um mecanismo psíquico
que lhe dá grande alívio quanto a esse trauma.
- De qualquer forma, o doutor tempo, com certeza lhe trará a cura.
- E, para finalizar esta nossa consulta, fique tranquilo que o tempo
é, indubitavelmente a resolução para todos os nossos problemas.
Aquela jovem, esposa do magistrado desconversou, retirando-se do
estabelecimento comercial do seu Tonico.
Continuou Charles:
- O nosso mal é o pré-julgamento na escala de valores de cada pes-
soa.
- VERDADE é, sinônimo de valores, pois, cada filosofia de vida tem
a sua, e esta é relativa, e nos é inteligente se, respeitarmos os valo-
res de cada indivíduo.
- VALOR, pode ser verdadeiro ou falso, pela intenção ou pela igno-
rância!

CAPÍTULO VIII

A EXPOSIÇÃO

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Charles se encontrava numa exposição de cavalos, onde comprava e


vendia os seus cavalos. Após realizar seus negócios, foi almoçar
com outros expositores, num restaurante muito requintado, um
lugar convidativo para um bom papo, cercado por vidros blinda-
dos, e com a visão perfeita do exterior da rua.
O assunto se enveredou para o bem estar, sobre tudo que pode tra-
zer felicidade.
Ao conversarem, avistaram um mendigo ajuntando latas vazias de
cervejas, palitos de fósforos queimados, maços vazios de cigarros, e
ao mesmo tempo em que pegava da sarjeta um palito, caia do seu
braço uma tampinha de garrafa. Todo aquele trabalho por nada.
Um dos seus amigos de mesa, notando aquela cena, argumentou:
- O que é a vida. uns se divertindo e outros em sofrimentos, como
aquele homem ali, todo imundo, barbudo, com certeza sem teto, e
nessa chuva.
- Como pode sobreviver?
- Quem pode afirmar categoricamente que, essa criatura está so-
frendo?
- Ninguém, meu amigo Gomes! Era a fala de Charles.
- Conheci uma pessoa semelhante a essa, um senhor respeitável,
tabelião da minha cidade. O povo o apelidara de: Conde Fausto,
esse respeitável cavalheiro foi acometido por uma infame loucura,
como diriam os psiquiatras. Perambulava ele pelas ruas da cidade,
agindo semelhantemente a esse senhor aí. Tomava sol e chuva e
nunca mudava de roupas, e tinha tantas manias, e parecia ter cer-
tos poderes. Uma de suas manias era: Se alguém cruzasse com ele
numa calçada, ele insistia em passar pelo canto, enquanto carrega-
va seus valiosos detritos, conseguidos também, nas sarjetas da vida.

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Outra mania: Se chegasse e pedisse numa casa qualquer, um prato


de feijão com farinha, poderiam lhe oferecer lagosta que ele a rejei-
taria.
Certa vez, eu era um jovem, e topei com Fausto, dentro do nosso
quintal, alisando a Tigre, um enorme rottweiller, este animal ata-
cava qualquer coisa, até cadela, pois, estive presenciando isso. Para
se ter idéia da ferocidade daquele cão, uma vez ele escapou de casa,
e atacou uma cachorra, e só não a estraçalhou, porque meu pai lhe
jogou um balde de água gelada.
Esse homem sentava-se ao meio fio da calçada, e com uma folha de
laranjeira entre os lábios, solava muitos clássicos de Chopin, Bach,
e outros.
- Teríamos nós tais virtudes?
- Se ele estivesse em tal sofrimento, certamente seria muito difícil
para que ele executasse suas façanhas!
- Dirão vocês:
- Que besteira, de que valem tais qualidades?
- E que importância teria as nossas opiniões nos valores e conceito
daquele homem?
- A mesma importância, se invertêssemos tais situações!
- Meus amigos, se um de nós pisar um prego enferrujado, certamen-
te correrá ao médico, e no mínimo tomará uma injeção antitetâni-
ca!
- Correrá, ou não?
- Sim, é claro que sim!
- Pois bem, vi aquele homem cortar seu pé profundamente num
ferro muito oxidado, pois, acreditem se quiser aquele pé que pisou

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muito barro e todo tipo de sujeira, curou-se por completo, sem um


medicamento sequer.
- Agora, quem é o grande possuidor da felicidade?
- É. Charles, esta vida é um mistério!
Terminado o almoço, voltaram aos negócios, lá naquela exposição.
Após os negócios, foram para o hotel, e ali no saguão daquela esta-
lagem, perguntaram a Charles:
- Charles o que você acha do sofrimento?
- Nós sofremos por não nos darmos conta de que, não pertencemos
a este plano de matéria densa, a não ser temporariamente. Aqui é
apenas mais um curso que estamos fazendo na eternidade, e que
bela sorte se o completarmos, pois, não precisaremos repetir o ano,
como se faz nas escolas desta vida.
- ESTADO ALTERADO DE CONSCIÊNCIA, talvez possamos usar
está frase para compreendermos melhor que, existe uma maneira
para se eliminar o sofrimento.
- No estado alterado de consciência está a hipnose e muito mais que
isto, pois, estamos falando agora de consciência, ou seja lucidez,
entendimento, sabedoria e vai por aí afora.
- Falemos um pouco da hipnose, só para começar o assunto: Você
Frank, é veterinário, Mauro agrônomo, Francisco odontólogo e não
vamos ficar aqui citando os demais. Quero crer perfeitamente, que
todos os presentes não ignorem esta palavra.
- Certo?
- Certo Charles! Confirmou Francisco.
- Pois bem, poderemos hipnotizar qualquer pessoa que se predispo-
nha a esta técnica, e poderá ser levada a um estado alterado de
consciência, e mudando seus valores através da indução, estaremos

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concentrando suas energias em determinados poderes, exemplo:


Sugerimos hipnoticamente que, amputaremos uma perna dessa
pessoa, e que ela não sofrerá trauma e nem dor, e tudo isto aconte-
cerá na mais perfeita ordem, contanto que esta perna necessite re-
almente ser amputada, e que sejamos bons hipnólogos e cirurgiões.
- Por que a medicina não usa esta técnica, Charles? - Perguntou
Frank.
- Já foi usada, mas raramente.
- Sistema, Frank!
- Que sistema, Charles?
- O nosso sistema não tem interesse sobre certas técnicas, porém,
usam-nas diuturnamente. Qualquer flash de propaganda televisiva,
não é mera coincidência.
- Meus amigos, se qualquer pessoa simples, fabricasse um carro
movido a água, e saísse por aí, por certo muitas coisas aconteceri-
am, pois, no mínimo o preço da água subiria às alturas, e outras
tantas bobagens mais.
- E este alguém, com certeza estaria burlando alguma lei!
- Você parece contra o sistema, Charles? Retrucou Francisco.
- É aí que você se engana, Francisco.
- O que você diz, não parece contraditório, Charles? Agora era Aloí-
sio.
- Pode até parecer, mas se prestar a atenção, poderá concordar
comigo. Quando falo do sistema me incluo nele, pois, tenho grande
desejo em melhorá-lo, mas não tendo elemento para tanto, me sinto
incapaz. O próprio sistema diz:
O poder emana do povo. Porém, se o povo soubesse usá-lo. Eis a
questão.

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Tudo aquilo eram palavras, apenas palavras, pois, o guru tinha


consciência que estas forças são de energias cósmicas, que interfe-
riam ou não, nos homens, fazendo com que este planeta cumprisse
seu carma, mas entendia que, nem por isto deveria deixar de cum-
prir a sua missão e bem por isto, continuou o seu discurso:
- O povo segue a verdade de alguns e terá de continuar assim por
muitos anos, até que uma só verdade básica se unifique, para reso-
lução dos problemas, também básicos do ser humano. E tudo isto é
conscientização, que se consegue em estado alterado de valores,
pois, isto acontece inversamente no presente estado de conscientiza-
ção do povo.
A exemplo dos déspotas, que reinaram nesta terra, e foram venera-
dos como deuses, e faziam tudo arbitrariamente, através da hipnose
em massa, muitos sem terem esta consciência. A humanidade tem
muitos problemas a ser equacionados, a nossa vida está calcada em
dois pólos equidistantes, dor e prazer, bem e mal, etc. Muito prazer
se transforma em dor, pois, se estivermos com muito calor e rever-
termos a temperatura drasticamente para muitos graus abaixo de
zero, certamente sofreremos de muito frio, e consequentemente
morreremos.
EQUILÍBRIO, enquanto não praticarmos este maravilhoso dom que
possuímos, teremos sempre que repor para um ou para outro pólo,
daí a causa da dor de se ter o prazer, ou do prazer de se ter a dor.
O desequilíbrio e a exaustão; vejamos:
Um trabalhador que, normalmente trabalha seis horas diárias,
durante o ano todo, deixe de fazê-lo por cinco meses, este raciocínio
é tão simples e lógico que se nos parece tacanho comentá-lo. Pois,
este trabalhador desequilibrou o seu orçamento, de modo que, para

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repor suas perdas, poderá chegar a exaustão, isto para não falar-
mos em outras consequências que poderá sofrer em outros setores
familiar, etc.
O nosso mundo é o que é, porque sofre do desequilíbrio ecológico e
populacional, nós o povo somos iguais aos rebanhos, estamos sem-
pre concentrados, aumentando esta concentração com explosão
demográfica, estamos no meio de tantos outros, e não temos a me-
nor chance de conhecermos uns aos outros, e por isto inventamos
um passatempo, a solidão.
A explosão demográfica é a coisa mais séria do nosso plano, pois,
controlar as nossas mentes e desejos não depende de ciência con-
vencional, e nem de estudos concretos, e sim, do bom senso, ou seja,
da conscientização global.
A natureza cobra o preço que lhe convém, para equilibrar o planeta,
dizimando vidas, através das doenças e pragas. Poderíamos coope-
rar com a mãe natureza, repondo a ela o que dela pegamos empres-
tado, pois, se não pensarmos nos que virão depois de nós, que são
nos filhos e netos, ela pensará à sua maneira, e inexoravelmente co-
brará.
O controle populacional é muito importante, e parece algo sublime,
para que se melhore este nosso plano, porém, temos que ensinar a
educação sexual, através da abstinência que é algo sublime. Pois,
esta abstinência sem fanatismo, poderá levar quem a pratica a um
estado consciencial de compensações, pois, certamente este prati-
cante estará compensando seus orgasmos pela elevação de outros
tantos que, fluirão nas artes, ciências, no amor ao próximo, etc.
Porém, também temos os meios artificiais que, amenizarão este

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estado de calamidade que desgraça, envergonha, e enxovalha a face


da terra.
A impressão que se tem é que estamos pregando o celibato, mas não
é absolutamente nada disso, temos que continuar a proliferação de
maneira consciente, clara, dosada e equilibrada, pois, não adianta-
ria para a humanidade ter muitos velhos e nem muitas crianças.
Tudo isto para evitar a dor, e as catástrofes, pois, se não acordar-
mos ela virá, a natureza virá fazer este trabalho radical, de equili-
brar o planeta.
Em outras palavras, ainda não chegamos a entender que, estamos
aqui como simples administradores, aliás, maus administradores,
pois, não somos donos de nada, nem mesmo do ar que respiramos,
pois, o possuímos emprestado, e estamos, também, nesta mesma
condição.
Observem: Qualquer empreendimento deverá ser bem administra-
do, para se obter sucesso!
- O sistema faz parte da vida, todos os povos têm o seu sistema, até
os indígenas, ele é como a própria vida, ao se iniciar um sistema,
todos ajeitam os seus interesses, até que ele se globalize fortemente.
- Negócio difícil é esse de consciência! Afirmou Frank.
- Nada mal, Frank, pelo menos você está tendo esta consciência.
Esta dificuldade ainda existe, porque o fruto ainda está verde, e ela
é milenar.
Nossos ancestrais tentaram, a exemplo de Jesus, Sócrates, Buda, e
outros tantos, e sofreram pesadelos por quererem amainar a dor do
povo. Olhem para mais este exemplo banal e corriqueiro, mais velho
que andar para frente: Uma pessoa com muita grana projeta para
si uma vida grandiosa, contrai matrimônio com a musa dos seus

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sonhos e, desejando ter muitos filhos vai à luta, e consegue o seu


intento. Com o passar do tempo, vêm às oscilações cíclicas desta
vida, e esta pessoa perde seus bens materiais, porém, lhe resta uma
prole bem grande.
- Será que este homem foi sensato?
Assim é a humanidade, rebanho inconsequente!
O povo precisa de distrações para continuar sendo povo!
Desde os primórdios da humanidade, se fabrica lazer. Nero botava
cristãos para os leões, e também escravos, para serem devorados,
com uma prerrogativa armando-os com varapaus, para o delírio.
- Delírio de quem?
- Do povo!
- Agora meus amigos, vocês querem que eu chame este nosso siste-
ma de que?
- Verdadeiro, ou hipócrita?
- Será que existe uma maneira mais inteligente para todo esse sis-
tema, Charles?
- Desculpe-me, Mauro, mas pensar que não, seria medíocre! - Re-
trucou Frank..
E, ali começaram a discutir o sistema, todos eles querendo aperfei-
çoá-lo.
E Mauro quase que tinha razão, o fruto estava, e continua muito
verde, já passamos por milênios, e nos encontramos ainda no está-
gio em que, estamos!
Existem hoje, como há milênios, igrejas, teatros, certames e apara-
tos para chamar a atenção do povo, distração no sentido literal da
palavra, mesmo para que ele não conheça o dito poder, que dizem
emanar dele. Está aí a chave do engodo!

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Há jogo tão importante para o sistema que, ele paga "verdadeiras


fortunas" aos seus gladiadores, pois, qualquer piloto de fórmula, x
ou y, que porventura encabeçasse uma greve com a adesão dos seus
companheiros, causaria um grande prejuízo às suas equipes e seus
patrocinadores, envolvendo o sistema global de vários países. So-
mente o dinheiro que se dá para um lutador campeão de boxe, em
apenas uma só luta, que pode durar alguns segundos, salvaria mui-
tas vidas que morrem de fome.
Que vergonha, que indignidade é ainda este sistema!
Não sou contra o esporte, lazer, religião, mas se seus respectivos
líderes fossem um pouco mais conscientes este nosso velho mundo
estaria bem melhor.
- Você está sendo novamente redundante, Charles! Afirmou Mauro.
- Que importância tem a redundância, sendo que, acabei de lhes
falar que estas coisas são mais velhas que andar para frente, talvez.
esteja sendo pleonástico, querendo com isto fixar realmente uma
verdade, que insistimos em esquecê-la, pois, esta verdade é uma
marreta a marretar a nossa consciência, parecendo ser bem mais
leve que a nossa burrice.
- E por isto, somos povo!
- Não é preciso ofender, né, Charles. Falou Aloísio.
- Desculpe-me, tudo o que disse não tem a menor intenção de ofen-
dê-los.
- Continue Charles, por favor! Ouviu-se a voz grave de Francisco.
- Já falei muito, vocês não acham?
- Vá falando, continue… Agora era Clóvis que pouco se manifestava.
- Poderíamos ser deuses! Continuava Charles.

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- Podem crer! Estamos tratando de compensações, pois, não nos


iludamos com a bondade, suposta bondade, se dermos alguma aju-
da para alguém, não sejamos hipócritas, tenhamos a sabedoria que
pela lei do retorno receberemos o troco, bem como, não devemos
ajudar com o propósito de receber, pois, é outra burrice, pois, nesta
intenção já estamos recebendo. Sejamos leais em tudo o que fizer-
mos, e façamos com alegria e boa vontade, crendo piamente em
nossas verdades.
- VERDADE, é verdade, não podemos ter a nossa verdade! Afirmou
Frank.
- Valor, Frank, valor.
- Que valor, Charles.? - Já vem você sofismando em cima das pala-
vras.
- Não se trata de sofisma, pois, creio eu nas minhas verdades, mi-
nhas. porque as adotei, fazendo uma seleção delas, e adequei a me-
nos sofismável para o meu caso em particular.
- Pois bem, uma mulher corria do marido, que com uma faca, que-
ria esfaqueá-la, numa porta de uma residência estava uma senho-
ra, pessoa íntegra e muito religiosa, e não se faz necessário dizer
mais nada desta, para se concluir a sua veracidade. Aquela que
desesperadamente corria do marido, em rápidas pinceladas expli-
cou e pediu a outra que a escondesse. A senhora íntegra, movida de
compaixão escondeu-a. Logo aparece o marido, que vindo bater
àquela porta, e sendo atendido pela religiosa senhora, fez a seguinte
pergunta:
- A senhora viu por aqui, minha esposa, etc. etc.
Aquela senhora íntegra, verdadeira e religiosa, disse cinicamente:
- Não meu bom senhor, não a vi!

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- E agora Frank, o que me diz sobre a verdade?


Todos ficaram pensativos, porém, sem proferirem qualquer pala-
vra, conquanto, Charles continuava no cumprimento da sua glorio-
sa missão, a de doutrinar, ensinando o bom caminho que a livraria
do sofrimento.
- Temos de crer nos nossos atos, mesmo sabendo; serem inevitáveis
neles imperfeições, porém, jamais devemos por omissão desconhe-
cê-las.
- Charles, é incrível como você acha tempos para tais assuntos, sen-
do você um grande expositor de animais e com tantos afazeres nos
seus negócios.
- Digamos que este seja meu lazer.
- Aloísio, se você fizer do seu trabalho, o seu lazer, obterá dele um
sucesso bem maior, e sofrerá quase nada, pois, aí implicará o seu
amor.
- Agora você está brincando com o amor?
- Sim, Aloísio, não diria brincando, posto que, minha intenção é ser
o mais verossímil que puder, chamemos estas palavras de metáfo-
ras.
- Pensemos um pouco, se aquele homem dissesse à piedosa mulher:
Quero tirar sutilmente a vida da minha amada, e querida esposa,
pois, tenho nela o maior amor deste mundo, etc. etc.
- Que verdade amorosa, seria esta, Aloísio?
A hora estava avançada, e aqueles homens conversavam avidamen-
te, porém, Charles concluiu:
- Vamos dormir pessoal!
- Charles, você é desajeitado e muito feio, para nos convidar para
dormir. Disse um deles.

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- Ainda bem, já pensaram no assédio, se eu não fosse tudo isso?


Risos.
Naquele resto de noite, Charles escreveu uns versos, e no dia seguin-
te distribuiu aos seus amigos de pernoite.
Seus versos eram:

MANOS

Humano verde,
Deveras, verá,
Maturidade.
Húmus será!
Nova vida,
Novidade,
Eternidade.
Et`cétera
E tal,
Total!

HUMANOS

Humanos manos,
Só mais uns anos,
Seremos unos.
Nos subsolos
Estaremos sós,
Nem sóis,
Nem colos.

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Pós-humanos,
Etéreos planos,
Neste abandono,
Nossos orgulhos,
Nestes mergulhos,
Unificados,
Seremos pós voando,
Gaseificados.
Vozes humanas,
Nós humanos,
Somos irmãos
Desde antanho,
Fomos estranhos,
Porém, agora
Nestas entranhas,
Vamos embora,
Seremos bons!

VIDA

És quase água.
És tudo, és nada.
Se és água, és vida!
És sempre viva.
Às vezes, és chaga.
Nas águas, nadas.
Nos voos, és livre,
Estás em tudo,

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Sempre afinada,
Nas profundezas,
Oh! Que beleza!
Etérea praga.
Somente vida,
Semente vinda.
Será do nada?
Danada lida,
Sempre bem-vinda.
Bem estudada,
Lida, a lida.
Viva na mente,
Entre mente e ente,
Desmente a morte,
Pois, esta não tem
Nenhum sentido,
Porém, sentida
Na linda vida
Deste alguém.

CAPÍTULO IX

A VIAGEM

Charles e seu filho Mário, viajavam a negócios, a uma das capitais


do país, e numa das grandes avenidas movimentadas, reparou
Charles, num senhor de pasta na mão esquerda, terno e gravata,
imaginou tratar-se de um executivo, enquanto Mário dirigia o car-

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ro, o movimento do veículo era muito lento, devido a algum engar-


rafamento, coisas de megalópoles. Continuou olhando para aquele
senhor, que andava na mesma velocidade do automóvel, e em para-
lelo. Comentou com o filho:
- Mário, deve ser horrível usar terno e gravata todos os dias, não?
- Sim papai, tenho ojeriza por gravata, usá-la às vezes é necessário.
Fazer o que?
- O naturismo está em voga agora, pai.
- Naturismo?
- Seria. algum tipo de nudismo, meu filho?
- Sim, mas com alguns conceitos!
- Pode ser uma boa coisa, Mário, quem sabe se, não tiraria algumas
rebarbas de malícia de nossas mentes. Nossos pais nos ensinaram
algumas coisas do gênero, porém, com muita retração e vergonha,
posto que, a religião neste particular muito cooperou, abrangendo,
e muito, as famílias de todo o mundo, com raras exceções. Os religi-
osos, como já falamos, guardada as devidas proporções, ensinaram
que é algo melindroso, e proibitivo, aproximando-se do pecado.
Porém, estes mesmos religiosos chegam a ser contra o controle da
natalidade, e nesta aberração, paradoxalmente continuam a pregar
a abstinência.
Bem, ou se controla a natalidade de uma forma ou de outra, ou
continuaremos à mercê das forças cósmicas, e sentindo na pele seus
estragos, como: crimes, pestes, misérias, etc. É melhor controlar
antes, evitando os "filhos", que depois mandá-los às guerras, para
se controlar a explosão demográfica.
- No tocante a este assunto, deveríamos retroceder às tribos indíge-
nas, e aí sim, tomaríamos um banho destas lições.

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Continuava a olhar o suposto executivo, aquele senhor grisalho


tinha a expressão de muitas preocupações, andava rápido por entre
os respingos de uma chuva fina, quando repentinamente, aquele
homem foi em direção à uma porta de vidros, de um majestoso edi-
fício. Momentaneamente, Charles ficou sem entender, pois, o execu-
tivo chocou-se com aquela coisa invisível, ou melhor, transparente,
projetando-se à calçada sobre algumas poças de d`águas. Charles e
Mário riam tanto que lhes doíam as barrigas, e até choravam de
tanto rir. Charles olhando de chofre, notou que ninguém se impor-
tava com aquele corpo estendido no chão, então pediu:
- Pare o carro meu filho!
Mário parou o veículo, e foram até aquele senhor, que estava com o
rosto todo ensanguentado, com aquela trombada que deu com a-
quela porta invisível, seus óculos quebraram-se, retalhando seus
olhos e rosto. Charles, naquelas frações de segundo, meditou sobre o
vidro blindado:
Que coisa sensacional é o vidro é tão antigo, e quase ninguém per-
cebe sua capacidade etérica do ponto de vista da visão, e murmu-
rou:
- Como pode um aglomerado de moléculas de areia, denso e homo-
gêneo, quase que inviolável, ser transparente?
- O espírito materializado não seria algo semelhante? Rumorejou o
velho mestre, Charles.
Aquele espectro do nada perturbou a inteligência daquele executivo.
Carregaram o malfadado executivo, colocando-o no banco traseiro
do carro, foram indagando sobre a existência de um pronto-socorro
mais próximo, até que um guarda de trânsito, muito gentilmente
indicou-lhes um hospital. Chegando ao hospital, Charles procurou a

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recepção, uma jovem o atendeu com pouca vontade, enquanto uma


enfermeira socorria a vítima dos vidros, e Charles perguntou:
- Por fineza. Qual é o seu nome?
- Márcia! Respondeu secamente.
- Senhorita Márcia, podemos ir embora?
- Não, senhor! Respondeu laconicamente a jovem burocrata.
- O senhor terá que assinar o Boletim de Ocorrência!
Esperando em pé, naquele lugar entupido de enfermos, comentou
com Mário:
- Veja só, Mário o que pode fazer um amontoado de areia.
- Não entendi, por que um amontoado de areia?
Neste caso é a sequência que trouxe a consequência, areia - vidros -
porta - óculos - oculista - médico, etc. Estive me informando com a
enfermeira, sobre o estado de saúde da pessoa que socorremos:
- Douglas é seu nome, profissão, médico e proprietário de uma óti-
ca, e o seu estado de saúde não é preocupante.
- Veja Mário, ele foi vítima dos seus próprios vidros.
- Ironia da vida! Falou Charles
- Ironia da vítima. Brincou Mário.
Enquanto dialogavam, chega um policial, e chamando-os, começou
a inquirição.
- Os senhores estão juntos?
- Sim, este é meu filho Mário!
- Quem socorreu a vítima?
- Nós a socorremos!
- Qual o local do acidente?

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- Senhor Barros ( era Charles lendo o crachá do policial ) nós somos


do interior e não sabemos exatamente onde estávamos, apenas pas-
sávamos pelo local.
- Os senhores não deviam andar por aí aleatoriamente, principal-
mente sendo os senhores do interior!
- Soldado, estamos aqui desde as quinze horas e como o senhor pode
bem ver, já são dezessete horas, nós estamos apenas dando um a-
poio à vítima que, nem sequer sabemos quem seja.
- Não estão fazendo mais que obrigação!
- E depois, essa conversa ouço a toda hora, vamos a o que interessa!
- Mário não suportando mais a petulância daquele ser humano
fardado de policial, tomou o partido do pai:
- Soldado, com licença.
- Hein. o senhor está atrapalhando o meu serviço!
- E você soldado, não está sendo educado para com o público que
paga o seu soldo!
- Veja como o senhor fala isso eu posso considerar como, desacato à
autoridade!
- Está bem, soldado Barros, vamos resolver isto aqui numa boa,
temos ainda de procurar um hotel, além do que, estamos famintos e
cansados.
- São problemas dos senhores, se estão cansados, se querem dormir,
ou seja, lá o que for, não me diz respeito. Além do mais, vocês do
interior não deveriam se meter em cidade grande!
Suportavam aquele soldado, com muita paciência, porém, o tempo
urgia.
Mário foi novamente até o P.M., e educadamente perguntou:

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- Soldado Barros, poderia nos dispensar, pois, meu pai já assinou o


B.O.
- O senhor é mesmo chato, hein.
- E agora, isso é desacato a quem, soldado?
E naquele momento, Mário lembrou-se da fina educação com que
aquele guarda de trânsito os tratou, e pensou:
- Por que os seres humanos têm que ser tão diferentes uns dos ou-
tros?
- O senhor como cidadão bem informado, deveria saber que o dou-
tor delegado tem que despachar o B.O.
- Onde fica o delegado?
- O senhor parece querer me ensinar o serviço?
Charles e seu filho estavam experimentando seus dotes de paciência,
sem deixarem o sarcasmo que estava para vir.
Mário informou-se com um funcionário do hospital, onde ficava a
delegacia de polícia e esta distava à cem metros do local.
Mário chegou até o pai e:
- Pai o que acha de procurarmos o delegado?
- Vamos lá filho!
Ao passarem pelo pátio da delegacia, viram um tenente, que aplica-
va ordem unida à sua tropa. Mário teve a idéia de conversar com
aquele oficial e comentou com o pai:
- Vamos falar com aquele tenente papai?
- Vamos até o delegado, se for o caso, voltaremos e falaremos com o
tenente.
Charles era mesmo um rábula, pois, conhecia razoavelmente o có-
digo, seus direitos e obrigações estando bem atualizado em seus
negócios e transações legais, e isto o obrigava a conhecer as leis.

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- Virou-se para Mário, e disse:


- Meu filho a lei é constituída de perspicácia e bom senso!
- Pai, você está certo.
- Chegaram até o gabinete do delegado, e Mário tomou a frente, e
com a maior delicadeza tentou um diálogo com o delegado:
- Com licença, doutor?
O delegado, olhando por baixo, entre as sobrancelhas e os óculos, e
de cenho franzido, dando uma grave e breve pausa, respondeu:
- Não dou licença, aguardem que estou ocupado!
Charles olhou firmemente ao filho e:
- Mário já é hora de interrompermos essas humilhações, vamos até
o tenente.
Voltaram até o pátio da ordem unida, e lá estava o tenente e a sua
tropa, era véspera de um dia comemorativo, e Charles lembrou-se
da: Independência ou Morte! E riu, e Mário ficou curioso sobre o
riso do pai, mas o tempo não foi suficiente para as explicativas,
pois, já se aproximavam do tenente.
- Com licença, tenente?
- Unidade, dessscansssaaarrr!
- Pois não, senhor.
- Meu nome é Charles, e este é Mário!
- Muito prazer, Pacheco!
- Em que posso servi-los?
- Com a sua licença, gostaríamos muito de falar com o comandante!
- Seria somente com ele?
- Se isso for possível, sim!
- Então, vamos até ele.
Chegaram até a sala do comandante:

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- Com licença coronel Bezerra?


- Sim, tenente!
- Estes senhores desejam lhe falar, coronel!
E ali ficaram os quatro, e foi explicado tim-tim por tim-tim, tudo em
seus por menores. O coronel ficou repugnado com aquela história, e
meio irritado, ordenou ao tenente:
- Acompanhe-os até o Sérgio, que depois converso com ele, e não se
esqueça de duas coisas, leve o Barros com vocês e permaneçam lá
até a resolução deste caso!
- Coronel, e a tropa?
- Ordene a Santiago que tome a sua posição!
Santiago era o primeiro sargento daquele batalhão.
- Perdoe-me coronel, mas.
- Pacheco, não é necessário lhe dizer que isto é uma ordem!
- Sim, coronel, com licença?
Batendo a costumeira continência, enquanto Charles e Mário agra-
deciam a atenção do coronel Bezerra.
No gabinete do delegado:
- Com licença, doutor Sérgio?
- O que é isso?
- Por que você não trouxe a tropa também, Pacheco?
- Olhe o respeito, doutor Sérgio, a minha tropa não é de meliantes
inaptos, e sim de militantes que tem o dever de manter a ordem!
- Falando sério, Sérgio, me desculpe, mas você vai ter que se enten-
der lá com o coronel Bezerra.
- Sabe o que ele me disse?
- Isto é uma ordem!
- Sabe o que lhe respondi?

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O delegado concluiu o raciocínio do tenente:


- Sim, senhor coronel, o senhor manda!
- E o que você poderia responder, Pacheco?
- E daí Pacheco?
- É para você ouvir esses senhores e dispensá-los!
Daí o delegado perdeu a esportividade, e:
- Vocês todos são muito gozados, o delegado aqui sou eu, e são vocês
todos que querem me dar ordens!
- Sérgio, como você mesmo tirou uma casquinha da minha cara,
dizendo que, eu só cumpro ordens, pois, então.?
E naquele tratamento íntimo entre o delegado e aquele oficial, o
bacharel cometeu a burrice ao dizer:
- Senhores não confundam o nosso tratamento, pois, Pacheco é o
tenente Pacheco, e Sérgio o delegado, doutor Sérgio!
Charles pensou, que palhaçada, sabendo de antemão o fim daquele
episódio.
Mário esboçou um sorriso, e o delegado não gostando nada daquilo,
bradou:
- Sou algum palhaço, e por acaso fiz alguma graça? Dirigindo seu
olhar a Mário.
- Desculpe-me doutor Sérgio, mas isto aqui está parecendo uma
comédia, pois, há horas estamos tentando resolver uma simples
ocorrência policial, já poderíamos estar em nossos lares cuidando
de alguma coisa bem mais interessante. Disse Charles.
- Documentos documentos! Pediu energicamente o delegado.
Naquela averiguação toda, o delegado percebeu que havia pisado
na bola, ao ler que Mário, além de engenheiro, era Ph. D em mecâ-
nica, bem como; capitão da reserva do exército.

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Meio insípido e sem querer perder o rebolado, chamou Barros e:


- Barros, bata continência ao capitão Mário!
- Mas como?
- Isto tudo é para você aprender a pedir documentos às pessoas,
quando fizer uma ocorrência.
- Barros, você tem que identificar as pessoas para que não passe-
mos por estes vexames!
- Mas doutor o senhor também..
- Cale a boca e bata a continência!
Barros, olhando para o tenente, que com cara de safado, acenou
com um gesto sutil para que Barros cumprisse a ordem do delega-
do.
- Sim senhor!
Batendo a continência, meio assustado, quis fazer uma apresenta-
ção militar, foi interrompido por Mário:
- Não é necessário, já o estou conhecendo, Barros.
Continuou o delegado:
- Hoje estamos tendo uma lição e tanto!
- O Homem é excelentíssimo, pois, em seu currículo se apresenta um
doutorado em mecânica.
- E você tenente Pacheco, não chega junto?
- Sim, com todo o respeito!
Pacheco era um gozador de primeira, apesar de muito humano,
bateu a continência em reverência ao capitão Mário.
- Vamos parar com isso, estamos em lugar coberto, e nossas atitu-
des estão sendo degradantes. Era Mário respondendo à continên-
cia.
Charles ria muito, e abanando a cabeça pensava: Essas Crianças.

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- E você Sérgio não vai tratá-lo de doutor?


Neste exato momento entra o coronel Bezerra:
- Então, o problema está resolvido, senhores?
- E agora o capitão Mário, não vai bater continência? Pergunta o
delegado.
- Sim, com a maior honra se não estivesse à paisano!
O tenente Pacheco se retirou acompanhando o coronel, e dizendo
em voz alta e de bom tom:
- Coronel tenho algumas coisas muito engraçadas para contar a
Vossa Senhoria.
Fazendo outra chacota, pois, era ciente que Excelência usa-se para
cargos acima de coronel.
Estando tudo resolvido, e já no carro a procura de um hotel, Charles
comentou com Mário:
- Conheci um delegado e um dentista, e o dentista ao se dirigir ao
delegado não o tratou pelo título de doutor, e foi repreendido desta
forma:
- Vergueiro não senhor!
- Doutor Vergueiro!
- Desculpe-me doutor Vergueiro, disse-lhe o dentista que se chama-
va Vergão.
Até parece piegas, mas eram estes os seus nomes.
Com o registro geral do dentista, em mãos, o delegado dirigiu-se a
Vergão:
Seu Vergão, tal coisa e tal… Aí foi a vez de Vergão:
- Seu Vergão não, doutor Vergão, pois, assim fica melhor pessoa tão
exigente como a sua!
- Sou formado etc, etc.

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Mário abreviei este fato, pois, nele não há muita novidade.

CAPÍTULO X

O COMENDADOR

Sentado, no alpendre juntamente com a família e uns amigos, Char-


les narrou mais um acontecimento que se passou com ele:
Certo dia, fui cobrar uma duplicata para Montalban, contra a um
comendador, pois, já éramos conhecidos de outras cobranças, que
já havia feito contra ele mesmo. Chegando à porta do escritório do
comendador, notei que ali se encontravam algumas pessoas, e dis-
cretamente acenei para ele, pelo lado de fora, cumprimentando-o.
Esperei um tempão, até que esvaziou o escritório do comendador
Gregório, que me chamou para entrar. Logo que adentrei a porta,
ele a fechou, e muito nervoso abriu o cofre, e pegando um revólver
jogou-o sobre a escrivaninha e despejou:
- Hoje mato um desgraçado, estou de saco cheio!
- Olhei para ele com uma calma, que nunca imaginei existisse em
mim e, dirigi-lhe a palavra:
- Comendador Gregório, sou apenas um empregado, voltarei outra
hora em que o senhor esteja calmo, porém, peço-lhe que pondere,
pois, comendador é comendador!
Rispidamente, marcou o dia e a hora.
Expliquei tudo o que havia acontecido, a Montalban, que de pronto
me falou:
- Mande um funcionário para resolver esse problema, saia fora
desse camarada.

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Respondi a Montalban, que aquela cobrança para mim era uma


questão de honra, de mais a mais, já havia marcado o dia e a hora
do novo encontro.
No dia e hora marcados, lá estava eu e minha pontualidade britâni-
ca.
- Bom dia, comendador Gregório.
- Bom dia Charles, entre, por favor.
- Não me fale nada, Charles, quero lhe pedir desculpas, porque, eu
estava muito nervoso naquele dia, e com sérios problemas. Fui
grosseiro com você, pois, estavam aqui alguns fiscais do estado, e
tentavam me extorquir, justamente naquele momento.
- Bem, Charles, falemos de coisas belas deixemos estes assuntos
para os corruptos.
Este comendador trabalhava no ramo de móveis, sendo um próspe-
ro industrial.
- Charles, você me faria um favor?
- Sim, se estiver ao meu alcance!
- Leve isto ao banco tal, e efetue seu respectivo depósito e fico-lhe
devendo este favor, além, daquele vergonhoso desacato.
- Peguei tudo efetuei o depósito, entregando-lhe o recibo e, ele não
parava de se retratar.
O comendador efetuou o pagamento daquela duplicata, talvez, o
pivô daquela situação esdrúxula, e foi me falando:
- Estou sabendo que vocês estão com problemas nas instalações
elétricas lá da fazenda, pois, quero que você esteja aqui tal dia!
- Você virá?
- Se Deus me permitir, estarei aqui!

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- Voltei novamente, e o comendador já estava me esperando, todo


engravatado.
- Charles, que bom que você veio, vamos dar um passeio.
Neste exato momento entra Matilde e Mariana.
- Venham, juntem-se a nós, para ouvirem uma pequena história da
minha vida, acheguem-se!
Recomeçando a narrativa, Matilde brincou:
- De novo Charles, essa mesma história. você já me contou mil ve-
zes.
- É claro, Matilde, pois, só me deito com você e não tendo outra coi-
sa para fazer, carinhosamente lhe conto histórias.
Os filhos riram da brincadeira, e o pai continuou:
- Sabem onde aquele homem me levou?
- Levou-me até o palácio do governo, cujo lugar era pomposo, sa-
lões acarpetados, revestimentos em mármores e granitos, móveis
em madeiras de lei, obras de arte, etc. Passamos por ambientes
onde se recebem reis, rainhas, ministro de estado, ali convivendo
com tantas etiquetas, chegamos ao gabinete do Chefe da Casa Civil.
Gregório me apresentou a Sua Excelência o doutor Pelegrino, con-
versamos assuntos maravilhosos sobre ocultismo, reencarnação, e
vai por aí afora, eram eles espíritas, e brincavam entre si, chaman-
do um ao outro de: Irmão Sofredor.
- Aquele papo foi longo, e com muita mordomia, pois, a todo instan-
te vinham uns mordomos a nos oferecer bebidas de todas as quali-
dades. No final daquela visita, o doutor Pelegrino pegou um papel
ofício, com o brasão do estado e timbre em alto relevo, e fez a per-
gunta:
- O que era mesmo, Gregório sobre a rede elétrica.

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- Sim, sobre.
- Já sei, já sei!
Aquela humilde pessoa começou a escrever naquele ofício com o
próprio punho.
- Entregando-me aquele ofício, me mandou falar com o manda-
chuva da companhia de eletricidade. Depois daquela visita fomos
até onde se encontrava o meu carro, despedindo-me do comenda-
dor, e mais uma vez lembrei-me dos lírios dos campos.
- Chegando à fazenda, lá vinha Montalban preocupado, e foi logo
me perguntando:
- E aí rapaz, tudo bem lá com o comendador maluco?
- Já estava preocupado com a sua demora!
- Em tom de brincadeira, falei:
- Não é todo dia, em que um caipira como eu, fala com o governo do
estado, está certo que; são pessoas muito assíduas e ocupadas, mas
convenhamos, existem suas exceções.
- Como é?
- Não entendi nada!
- Pois entenderá, tome este oficio.
Montalban insistiu em saber como aquele papel do governo veio
parar nas minhas mãos, porém, nunca lhe contei o ocorrido.
Após se passarem alguns dias, chegaram os caminhões, e os homens
da usina de luz e força, como eram chamados, fizeram um servição,
botando toda rede elétrica na mais perfeita ordem.
De quando em quando, Montalban brincava:
- Lá vem o homem do governador!
Meus amores, talvez aquele comendador boa praça, foi forçado
àquela situação, para que ocorresse aquele benefício elétrico, que

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fez a felicidade de muitas famílias de camponeses ali da fazenda. Há


males que vem para o bem. Deus escreve direito por linhas tortas.
E, nós não passamos de argila nas mãos do oleiro.
Nos nossos pensamentos estão as mais concretas formas sutis, e
refinadas da criação humana, pois, criamos situações concretas,
tão concretas como pedra, porém, estamos aqui tratando de dife-
rentes dimensões que, esta criação plasmada se materializa nesta
nossa densa dimensão.

CAPÍTULO XI

AS REUNIÕES

Almoçando com a família, Charles expressou a sua felicidade:


- Quero dizer a vocês, que estou muito feliz com a família que for-
mamos, a nossa vida tem sido muito satisfatória, pois, creio que
nesta passagem por mais este estágio, estivemos, e estamos apren-
dendo bastante, posto que, é o que mais nos interessa, pois, este
aprendizado é maior que todos os bens desta vida, sem dúvida, le-
varemos conosco estes ensinos.
- E quero aproveitar para lhes pedir desculpas por ter sido tão pro-
lixo, e cansativo, e ao mesmo tempo agradecer a paciência e educa-
ção com que vocês sempre me ouviram.
- O que é isso papai isso muito nos ofende!
- Não fale assim, papai. Completou Mariana.
Charles orgulhava-se muito de Mariana, uma pessoa bela no seu
físico, bem como no seu interior, ela era desvencilhada dos bens
materiais, sendo muito ligada à introspecção, porém, por pura op-

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ção de consciência, não sendo por nenhum motivo traumático, ou


frustrante.
Mariana, pessoa extremamente carismática, e sempre solicitada
pelos amigos, era uma conselheira nata, dessas que trazem em seu
bojo espiritual e cármico, dons. enfim dessas que nascem assim,
virtuoso do bem etérico.
Ninguém sabia explicar tal fascínio, que exercia sobre as pessoas
que dela se aproximavam. Dava-se a impressão de estar na frente
dos outros, com sua maneira de vaticinar o futuro. Às vezes em
conversa, e sem destoar o assunto e sem perder a linha de raciocí-
nio, dizia ela, coisas que tocavam profundamente seus interlocuto-
res, como se soubesse perfeitamente a resolução dos seus proble-
mas, falava com uma sutileza profunda, de modo que o ouvinte
teria também, que ser sutil para se aperceber o que estava se pas-
sando.
Às vezes gosta-se de alguém pela simpatia, porém, sem notar o bem
sutil que esta pessoa está praticando, apenas se diz:
- Que pessoa legal!
- Que pessoa simpática!
- Eu gosto dessa pessoa!
- Que pessoa carismática!
- Identifico-me com fulano!
- Amor à primeira vista.
Todas estas frases são repetidas a todo o momento, por muitas pes-
soas, mas sem saberem o grande motivo desta sutileza.
Matilde era uma Santa, zelosa, cuidava dos gatos, cachorros, onças,
leões, e o que lhe aparecesse pela frente, tinha uma afinidade tão

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grande com os animais que, até deixava Charles meditabundo, pois,


a sua casa era um verdadeiro zoológico.
Certa vez, lá estava Matilde no meio do pasto a acariciar um miura,
um touro bravio, que a ela nada fazia. Charles ficou apreensivo com
aquilo, porém, sem saber explicar aquela capacidade taurina da
querida esposa.
Charles e Matilde estavam envelhecendo, mas ambos afirmavam
que, nunca tinham sido tão felizes como naqueles momentos de ma-
turidade, pois, já não tinham os mais cruéis dos sofrimentos huma-
nos: Sentimentos de culpa, ambição, ódio, inveja, porfias, ciúmes, e
principalmente o da concorrência, este é desagradável, não deixan-
do a pessoa admitir que é "perdedora". Na concorrência entre os
irmãos Caim e Abel, qualquer religioso sabe o final deste episódio,
assim como milhares de outros.
Citavam outros exemplos, admoestando-os para uma concorrência
sadia, participando dela, porém como se ela não existisse, sem so-
frer ou provocar prejuízos, eliminando assim o sofrimento, obede-
cendo a ética e não expondo, apenas observando com lisura este
jogo.
Charles sempre repisava a velha frase de Bepe:
- Não precisamos de quase nada para sermos felizes, apenas aque-
las coisas básicas, bastando para isso, olharmos os lírios dos cam-
pos.
Charles podia falar com conhecimento de causa, pois, vivera isto na
prática.
Parafraseava sempre seu velho pai, Tonico:
- Charles meu filho, você tem visto a vida do seu velho pai, na con-
corrência dos seus dias.

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- Sabe o que seu velho conseguiu nos seus dias de trabalho?


- Ensaquei muita fumaça, e corri atrás do vento ganhando muita
canseira, mas valeu a pena, aprendi muito.
Tonico também dizia, a vida deve ser composta de ricos e pobres,
pois, a utopia salvadora do comunismo, democracia, liberalismo,
etc. Ou qualquer outro rótulo, não eram, senão um meio de conti-
nuarem os poderes e a plebe.
A natureza nos fez diferentes, apenas congruentes para provar a
grandeza divina, pois, nem as pontas dos nossos dedos são iguais,
fato notório sobre nossas impressões digitais.
Como um dia, dissera Charles:
- Pródiga é a natureza!
E nesta mesma linha de pensamento, Charles tecia comparações:
- Ao se olhar uma árvore, e ao analisá-la, nota-se que nela nada se
iguala, suas folhas não são exatamente iguais nos seus formatos e
dimensões, bem como, seus frutos, e assim por diante, porém, nada
se compara a sua beleza e utilidade.
Um arquiteto esquadrinha e planeja um edifício e depois de tudo
pronto passa ele a admirar a sua obra, sua prumada, esquadreja-
mento, acabamento impecável, tudo isso na ótica arquitetônica.
O que não aconteceria na visão de um microbiologista, pois, ao ver
o vinco perfeito, no encontro de duas paredes, este veria nele enor-
mes crateras disformes.
Voltando-se à visão do ecologista, já a árvore encontra-se fora de
prumo, consequentemente desnivelada, sem esquadrejamento e está
sempre a resistir as rajadas de vento, as tempestades, e até a fúria
do homem que teima em destruí-la. Indubitavelmente ela é mais
bonita e perfeita que qualquer edifício feito pelas mãos humanas.

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Charles também comparou o homem com o prédio, dizia ele que a


natureza nos criou a nosso ver macroscópico de maneira estranha,
tal qual a árvore, tal qual a montanha, etc. Pois, ao analisarmos o
desenho estético dessas formas, pensamos:
- Por que tal membro do nosso corpo não é retilíneo, ou ovalado
perfeitamente dentro de tal simetria estética?
Isso acontece para que se prove quão prodigiosa é a nossa mãe na-
tureza, sendo a sua perfeição estética desconcertante, funcionando
dentro de uma ordem que não conhecemos, e a estamos vendo quo-
tidianamente há milênios.
E a máquina dentro da sua utilidade?
Sem ela nossa vida teria outros valores, como de fato já teve.
Estas comparações nos fazem perceber os valores evolutivos da
nossa consciência.
Olhando para uma enorme rocha ou rochedo, imaginamos:
- Que resistência!
- Que fortaleza!
Pois sim, resistência e fortaleza, porém, aqueles aglomerados de
moléculas inocentemente invisíveis que o homem fez o favor de jun-
tar e selecionar, e que na sua petulância os batizou pelo nome de
urânio enriquecido. Botam toda essa fortaleza abaixo, num piscar
de olhos, fortaleza que a natureza levou muitos milênios para criar,
e que seu usurpador, também, conhecido pelo nome de homem, ou
melhor, homo sapiens, vem e destrói, insistindo em cuspir no prato
em que comeu.
"Inteligência ímpar", gaboleia-se dos seus feitos, quero vê-lo recriar
uma nova montanha por ele destruída, no mesmo prazo em que a

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destruiu. Portanto, está bem claro que destruir é muito mais fácil
que construir.
O homem organizou as tais partículas atômicas, e só isso foi o sufi-
ciente para tanto poder destruidor. Nem sei se isso pode ser chama-
do de poder. Todo esse poder está bem perto da nossa mão, porém,
infinitamente longe, dependendo de alguns simples jogos de lentes e
seus reflexos, vulgarmente conhecido pelo nome de microscópio,
para podermos ver esses simples bichinhos chamados de partículas
atômicas.
- Era um sábado de manhã, e Charles foi à cidade, movido por uma
vontade incontida de ler, chegando numa banca de jornais, e o-
lhando para umas revistas, escolheu uma dessas esotéricas, e ali
estava Adroaldo, um desconhecido, que lhe perguntou:
- Desculpe-me senhor, gosta desses assuntos de outros mundos?
- Sim senhor, gosto muito!
Ávidos em saber começaram a trocar algumas idéias, e papo vai,
papo vem, Adroaldo o convidou para tomar um café. Perto daquela
banca de jornais havia uma padaria, e ali naquele balcão daquele
estabelecimento comercial, começou a nascer uma nova amizade.
Dali para frente, Adroaldo sempre frequentava a fazenda de Char-
les. Adroaldo sendo membro de uma confraria de uma comunidade
fechada convidou Charles para fazer parte daquela loja. Charles
visitou o local, e conversou com alguns membros daquela casa, e
um dos graduados entre eles, falou a Adroaldo:
- Adroaldo, este irmão já passou pela nossa escola, e tem instrução
que nós não imaginamos. Talvez com a sua permissão possamos
nos reunir em sua residência, para tratarmos destes assuntos.

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Adroaldo conversou com Charles, pedindo a tal permissão, no que


foi prontamente atendido.
Chegou o dia, e lá estavam aproximadamente cinquenta pessoas.
Fizeram daquilo um cerimonial. Alguns deles falaram e pediram
para que Charles também se manifestasse, e ele não se fez solícito,
pensou, pensou, e:
- Meus amigos e convidados muito me honra tê-los em minha resi-
dência, é com toda a humildade que este irmão lhes fala, pois,
quando reunidos de boa índole, despidos de maus pensamentos,
formamos um campo magnético de energias, e para que assim con-
tinue sendo, é necessário que todos estejamos num só e bom propó-
sito.
Sabemos que, um pouco mais de fermento leveda toda a massa, não
nos esqueçamos, pois, somos a massa, e o fermento os nossos pen-
samentos, portanto, esta massa deverá estar equilibrada em seus
ingredientes para que este bolo seja digno de um bom sabor.
Tanto é verdade, que as energias são inerentes ao seus instrumen-
tos. Basta olharmos as igrejas, quiçá, veremos, arruaceiros, tirotei-
os, orgias, e outros males pertencentes a estas castas.
Meus amigos poderia usar outras palavras, como: espírito, eu mai-
or, fluido, e toda sinonímia possível para me expressar, mas vocês
já estão cientes que a simples maneira de se pensar é que conta,
sendo ela a estrada que nos leva à consumação dos nossos atos.
Falarei um pouco sobre a bondade, esta é o maior propósito da
humanidade, quer consciente ou inconscientemente deste bem.
Consciente varia de acordo com o conhecimento de cada ser. In-
consciente, em determinado caso sobrepuja até o conhecimento,
pois, nele está o mais puro altruísmo, sendo muito útil ao benfeitor,

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que o faz pelo instinto do amor, sem esperar nada, absolutamente


nada em troca.
Meus conservos, a humildade é outro bem, diz o provérbio:
- Onde a humildade vai a honra chega primeiro!
Esta humildade é o reconhecimento, que nesta vida não somos
grande coisa, porém, paradoxalmente, é ter a sabedoria da nossa
importância.
Estas contrastantes idéias merecem explicações, quando falei gran-
de coisa, foi para dar conotação variável desta explicativa.
Temos que reconhecer que somos o próprio universo, fazendo parte
de outros universos, e somos apenas energias, e quando pronunciei
apenas, não foi no sentido pejorativo, mas para elucidar e dar ênfa-
se a esta energia.
Prova incontestável dessa energia é: Uma pessoa pode ficar vários
dias sem comer, porém, sem respirar ficará alguns poucos minutos.
- O oxigênio, angelicamente invisível, pode ser energia incontrolá-
vel, basta pensarmos em tornados, e furacões. Quase todo nosso
corpo é água, ou seja: oxigênio e hidrogênio, desta dupla se faz
combustão, e consequentemente combustível, é pura água se trans-
formando em energia.
Tudo isto meus amigos, para falarmos de humildade, somos tudo e
somos nada, pois, ao morrermos deixaremos esses nossos bens de
valores materiais, para os que ficarem em nossos lugares. A humil-
dade está simplesmente na simplicidade, e não na prosternação, na
auto-piedade, isto tem outro nome: Negativismo!
Meus comparsas gostaria muito de continuar aprendendo, e para
tanto passo a palavra para quem se habilite.
- Meu muito obrigado!

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Depois outros continuaram aquela palestra, e encerraram a reuni-


ão.
Adroaldo conjeturou com aquele mestre que havia falado a respeito
dos conhecimentos de Charles, em outros planos.
- É. você tem toda razão, Charles com certeza teve outras escolas!
Depois daquela reunião, Charles perdeu o sossego, muitas pessoas o
procuravam confundindo um pouco as coisas, esperando dele al-
gum milagre, e ele estava sempre pronto para orientar e aclarar os
seus caminhos.
No dia seguinte daquela palestra, e no almoço com a família. Mari-
ana perguntou:
- Papai, por que ontem naquela reunião, você deu aquela aula de
química para explicar aqueles temas?
- Minha filha, vou contar-lhe um sucedido com o seu avô, Tonico:
- Seu avô, como você sabe, foi um próspero comerciante, e que de-
pois perdeu quase todos os seus bens, eu era muito jovem, mas par-
ticipei daqueles acontecimentos.
Lembro-me perfeitamente, que certo dia veio um advogado amea-
çando-o com a penhora de seus bens, bem como, até os domésticos,
a saber: móveis, telefone, geladeira, etc. Tonico pediu ao tal seques-
trador de bens, que se possível fosse, lhe deixasse apenas o fogão, e
que o resto poderia levar.
Aquele advogado fez uma pergunta curta e grossa ao seu avô:
- Seu Antonio, e o seu advogado?
- É Cristo! Laconicamente respondeu Tonico.
O advogado sendo também Cristão ficou muito comovido, e abra-
çando seu avô, contra argumentou:
- Deixarei esta causa nas mãos da justiça divina!

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São fatos que exemplificam uma justiça divina, além da nossa, coi-
sas do além.
- Outro fato interessante, acontecido com Tonico Prado:
Não sei por que cargas d`águas, seu avô teve um entrave com um
tal. Peterson, um jovem que, por toda lei queria bater no seu avô.
Nesta altura seu avô já era muito religioso, e não quis brigar com o
jovem, dizendo-lhe:
- Peterson. sejamos amigos, esse negócio de briga não dá camisa a
ninguém.
- O senhor não tem vergonha de se acovardar?
- Logo o senhor que tem fama de valente!
- Se, o senhor não quer brigar, vai apanhar do mesmo jeito!
- Peterson, não vou brigar com ninguém, e não tenho vergonha de
me acovardar, e sim, de ter fama de valente!
Mariana, seu avô foi um homem muito bom e caridoso, porém, foi
muito briguento, tendo sido preso por nove vezes, na sua mocidade.
Mas isso não vem ao caso agora.
Houve alguns empurrões por parte do jovem Peterson, e tudo se
normalizou.
Tonico louvou a Deus por tudo aquilo, como é o dever de um bom
cristão.
Mariana pensou:
- O que tem essa história toda a ver com a minha pergunta?
Porém, conhecendo bem o velho, esperou a conclusão da história
sobre o avô.
Seu avô era doador de sangue, na Santa Casa de Misericórdia.
Num certo dia, foram buscá-lo, pois, havia acontecido um grave
acidente, e foram atrás do seu sangue. E lá, o seu avô chegando, lhe

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pediram uma transfusão direta, pois, o paciente estava nas últimas.


Colocaram o seu avô numa maca e o levaram até o leito do aciden-
tado, que se encontrava inconsciente, logo o paciente foi se recupe-
rando, e para surpresa de todos os presentes, era o tal Peterson,
querendo interromper a transfusão e dizendo-se inimigo do seu avô.
- Mariana minha querida filha, poderia contar histórias verídicas
como esta, naquela reunião, para explicar a humildade, o amor e
outros dotes revelados ao ser humano.
- Papai, estou orgulhosa de você, pois saiba, você falou muito bem
ontem naquela reunião!
- Papai você fala muito de vovó e vovô.
- E seus avôs?
- Sim, foram muitas as façanhas dos meus avôs, contadas por pa-
pai, então lá vai mais uma:
Chico Belo, como era conhecido, dono de muitas terras, era muito
vaidoso e mulherengo, por isto e mais aquilo, “Dom Juan” foi apeli-
dado de Chico Belo.
Chico Belo ficou paraplégico, sofreu muito, pois, era um homem
muito orgulhoso e independente, mas tinha lá suas bondades. Chico
orgulhava-se dos seus filhos, que por sinal lhe davam muito traba-
lho. Donana, minha avó querida era uma santa, como a maioria
das mães, que estão sempre protegendo seus filhos. Tércio, meu tio,
filho do meio, o mais arruaceiro deles.
- Mariana como você pode ver, os pais vão legando suas qualidades
aos filhos, e nesse negócio de briga, espero tenha terminado na sua
geração, e que nela não haja nenhum resquício dessa ignorância.
Nunca esqueçamos, violência só gera violência, como uma bola de
neve descendo ladeira abaixo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

- Mariana, estas minhas história estão lhe agradando?


- Estão sim, papai, pois, se são fatos, aconteceram, e se acontece-
ram.
- Porque negarmos os fatos?
- Pois bem, vamos continuar:
Tércio tinha um amigo, Zé Ferro, e cheguei a conhecê-lo.
Os dois amigos se encontraram num bar chique da cidade, e come-
çaram a beber, bebiam e conversavam amistosamente, num dado
momento, um falou ao outro:
- Vamos quebrar o pau aqui dentro deste bar?
- Com quem?
- Ora. ora. nós dois!
- Vale tudo?
- Sim!
De começo lá se foi uma cadeira, e depois uma mesa, garrafas, etc.
Já exauridos, um falou ao outro:
- Vamos parar?
- Não vamos continuar!
- Por que, você já cansou?
- Sim!
Encostaram-se no balcão e pediram uma bebida, e um perguntou
ao outro:
- O que é que conversávamos?
Sim, sobre o madeiramento da casa do Onofre, rapaz, ficou um
serviço de primeira!
Enquanto a platéia curiosa assistia a cena cinematográfica dos dois
panacas, naquela hora chega uma velhinha franzina, e fala:
- Tércio.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quando Tércio olha, leva um tremendo tapa no rosto, era Donana


sua mãe que completa a frase:
- Está preso!
Zé Ferro quis resistir, mas Tércio fala:
- Você ouviu rapaz, está preso!
- Bem, ao seu respeito, e ao de sua mãe, eu vou!
Baixaram a cabeça como dois cordeiros, e acompanharam Donana,
que foi falando aos policiais:
- Podem deixar comigo, vou com eles!
Um dos soldados quis interferir, e a velhinha:
- Vocês querem levá-los. lavo minhas mãos?
- Não senhora, vamos à frente!
No caminho, aqueles policiais discutiram entre eles se aquela velho-
ta levaria os meliantes, ou não, e fizeram até apostas entre eles.
Chico Belo, em sua cadeira de rodas, muito nervoso, nada podia
fazer a respeito do filho, e sempre estava acontecendo coisas do
gênero.
Aí está, Mariana, mais uma comédia humana.
- Papai, e, Tércio nunca respondia mal a sua mãe, numa situação
destas?
- Não, nunca, Mariana, ele simplesmente a acompanhava, e nem ele
e nem ela falavam absolutamente nada, até que o entregasse à gra-
des, aí sim, ele tomava a sua bênção, e ela o abençoava, dizendo-
lhe:
- Até mais ver, meu filho, e vê se cria juízo!
Mariana, estes relatados em suas minúcias e detalhes sempre ouvi
contados por meu pai, Tonico.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Charles nunca se julgou o dono da verdade, mesmo em suas pales-


tras, sempre fazia questão de frisar isto, e jamais deixava de ouvir
alguém que lhe falasse, mesmo sendo este, uma criança. Defenden-
do a tese, que pelo fato de ser uma criança, ainda estava com mui-
tos resquícios de uma vida pregressa, porém, sem a devida malícia
desta pausa infantil, ou desta introdução preparatória para esta
vida.
Lembrava-se também, dos gênios infantis, a exemplo de Mozart,
que na sua mais tenra idade dava concertos, colocando muitos eru-
ditos em xeque-mate, fundindo-lhes as cabeças. Discorria que as
crianças estavam tão ligadas as suas experiências de vidas anterio-
res, que de lá traziam consigo muitos conhecimentos.
Outro exemplo de vida, que Charles narrava a respeito do seu que-
rido pai Tonico:
Tonico Prado, quando jovem levantava muito cedo da cama, ali
pelas cinco da manhã. Era tecelão numa fábrica da cidade. Morava
retirado do centro, onde se situava na época aquela tecelagem.
Numa daquelas madrugadas de junho, gélida e anuviada, trêmulo
de frio, seguia Tonico para o trabalho. Naquele tempo, não havia
quase nada de iluminação pública, porém, ele transitara por aquele
caminho por alguns anos seguidos, portanto, é desnecessário falar
que, o homem das fazendas e teares, o conhecia de cor e salteado.
O carma de Tonico, com certeza o fadara a prestar assistência hu-
manitária neste mundo complicado em que vivia.
Caminhava solitariamente, talvez pensando nos próximos dias em
que haveria de nascer Charles, O Homem Que Deixou De Sofrer,
porém, naquele momento, nem imaginava que seria o genitor de
tão nobre criatura. Caminhando distraidamente tropeçou e caiu

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sobre um monte, que lhe pareceu ser um saco de feijão, esta foi sua
impressão naquele instante, mas ao verificar deparou com um ve-
lho amigo de infância escolar. Era Euzébio, um comerciante do ra-
mo de roupas feitas, como se dizia na época.
Euzébio se contorcia em convulsões espasmódicas. Euzébio estava
passando por dificuldades de ordem financeira, e naquela madru-
gada fria, tomara a mórbida decisão de consumar um suicídio.
Tonico carregou o amigo sobre seus espadaúdos ombros, e dirigiu-
se à Santa Casa de Misericórdia, local este, que haveria de frequen-
tar por longos anos no auxílio de outros tantos.
O socorro foi imediato, lavagem, lavagem estomacal, gritavam os
médicos. Euzébio havia ingerido soda cáustica.
Euzébio foi salvo por pouco, graças aos cuidados médicos, e a atitu-
de de Tonico, que passou a frequentar a casa do amigo, no afã de
lhe dar apoio moral.
Euzébio tornou-se um grande filantropo, no amparo da comunida-
de carente do lugar.
Tonico regozijou-se na renovação de vida do novo homem, Euzébio.
Aquele passado distante, agora, para Charles, deixou uma insigne
lembrança do amor, pois, quando Tonico tirava sua camisa, o que
costumeiramente fazia nos dias quentes, lá estava tatuado no seu
ombro direito a marca da caridade, que laivosamente descia pelas
suas costas, uma enorme cicatriz, local onde o vômito miasmático
de Euzébio, havia transitado, representando a simbiose de dois se-
res: Tonico versos Euzébio.
Tonico ao dar assistência ao amigo perdeu dias de serviço, corren-
do de um lado para outro, indo parar até na delegacia, para pres-
tar esclarecimentos sobre o ocorrido.

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O fato mais frustrante que sucedeu naqueles dias foi, o assédio, pois,
a esposa de Euzébio começou a assediar o altruísta Tonico Prado,
que graça à sua religiosidade já não sofria da grande peculiar do-
ença da humanidade, chamada de concupiscência.
O silente Charles passava horas relembrando estes fatos contado
pelo velho pai e, de quando em vez, saía da sua síncope mnemônica,
para relatá-los à família e amigos.

CAPÍTULO XII

O MENINO TECO

Charles contava sempre um fato que acontecera com ele, na linha


do virtuosismo precoce.
Teve ele um professor de matemática e este era amigo da sua famí-
lia, professor Abdula.
Certo dia, este professor convidou Charles para um passeio, impon-
do-lhe uma condição:
- Charles, vamos engraxar os sapatos!
- Professor, não entendi!
- Engraxar os sapatos?
Sim. vamos e, vamos logo, que tempo é dinheiro!
O que iriam fazer afinal?
Chegaram à praça da matriz, e lá estavam três garotos engraxates.
Aproximando-se, foi dizendo o professor:
- Olá, Teco!
- Oi professor Abdula, como vai?
- Tudo bem, Teco!

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- Este é Charles, meu aluno!


Teco, era um garoto humilde, com onze anos de idade, trabalhava
duro no ofício de engraxar sapatos.
- Como é professor, o pessoal lá do senhor, aprende ou não. tirar a
prova real?
- E moleque insolente é esse teco de gente!
- Insoquente, como é que o senhor disse?
- Vamos lá garoto, você só sabe mesmo fazer duas coisas, engraxar
sapatos, e fazer algumas continhas de cabeça.
Charles só olhava e escutava aquelas brincadeiras de boca, entre os
dois.
- Sente-se aí Charles, que Juca vai engraxar seus sapatos, enquanto
Teco engraxa os meus, pois, é só isso mesmo que ele sabe fazer!
Enquanto os moleques trabalhavam, o professor tirou um papel do
bolso, e perguntou:
- Está disposto, Teco?
- Eu bem que estava desconfiado, porque o senhor quando encosta
aqui, é só mesmo para aprender um pouco de matemática.
- Desculpe-me a brincadeira, professor Abdula. Diz Teco, meio ar-
rependido daquela brincadeira.
Charles já estava bastante incomodado com aquela situação, e até
meio enciumado com aquele garoto arrogante, e sem saber o que
estava fazendo ali, se perguntou:
- O que pode significar tudo isso?
- E, esta liberdade toda, entre esse garoto pedante e o ilustrado pro-
fessor Abdula?
- Charles, preste atenção no Teco! Impõe mais uma ordem o profes-
sor.

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- Vamos lá, Teco!


- Vamos lá, professor!
- Pronto, e agora, onde será que vão esses dois malucos? Pensou
Charles.
- Vamos de cúbica primeiro, tá.!
- Tá, professor!
Agora ficou complicado, pensou Charles:
- Decúbica, seria alguma ginástica?
- Teco, tal número.
O garoto divagava, e instantaneamente dava o resultado, que era a
extração de raiz cúbica, inerente ao respectivo número que o profes-
sor havia cantado.
- E isto ocorreu com vários números, inclusive com extrações de raiz
quadrada, etc.
O professor pagou os serviços dos garotos, e ainda lhes deixou uma
gorda gorjeta.
De volta à casa do professor, argumentavam sobre Teco:
- Viu Charles, o que é a natureza humana?
- Bem, professor, o senhor tem aí uns números, quero ver isso aí
confirmado ali no desdobramento mesmo!
- Charles, por que você acha que os anotei?
- Charles, Deus dá asas para quem não sabe voar, pois, aquele ga-
roto poderia se tornar um grande engenheiro, químico, físico, etc. se
tivesse condições.
- Você sabia que ele nem frequenta escola?
- E como ele sabe essas coisas. que o senhor está dizendo que sabe?
- Daqui a pouco você verá que ele sabe, quando eu calcular estes
números, você verá com certeza!

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- Charles, também não sabemos onde ele aprendeu, porém, imagi-


namos que tenha aprendido em outra vida ou plano, é a única expli-
cação lógica que temos. Eu e alguns colegas estamos a fim de ajudá-
lo, entretanto, existe o problema da sua precocidade, como você
mesmo pôde constatar.
- Desculpe-me professor Abdula, mas não constatei nada, apenas,
ouvi um garoto grosseiro dizendo uns números e o senhor dizendo
outros.
- Charles, você ainda é muito jovem, esse garoto grosseiro, nunca
teve pai, e sua mãe foi uma prostituta, e hoje ele vive com a sua
única tia, não tem nenhum irmão, e para completar, ele sofre de
hemofilia, estando sujeito a morrer esvaído em sangue em qualquer
pequeno acidente, que Deus o livre!
Charles garotão também, ouvindo aquela conversa de Abdula, pôs-
se a chorar, pois, a sua situação monetária, tinha uma leve seme-
lhança com a do garoto engraxate. Abdula também, não contendo
as lágrimas, desabafou:
- Nós, dois homens chorando!
E ao quebrarem uma esquina, deram de cara com Dirce, que pron-
tamente, perguntou:
- Vocês precisam de alguma coisa? Dona Dirce era professora, e
colega de Abdula.
- Obrigado professora Dirce, está tudo bem! Respondeu Charles aos
soluços.
- Obrigado, está tudo certo, Dirce! Agradeceu Abdula.
Chegando à casa do professor, Abdula fez todos os cálculos referen-
tes àquelas extrações, e ali tudo bateu com máxima exatidão.
Charles jamais se esqueceu daquelas imagens do menino Teco.

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Charles evitava relatar aquele fato, pois, se emocionava só em pen-


sar.
Mariana era semelhante ao Teco, em seus dotes. Charles estudava
sobre estes comportamentos, afirmando que o menino Teco, repre-
sentava para ele um prenúncio sequencial, para a espera de Maria-
na, como se fosse uma seta indicando-lhe o futuro.

CAPÍTULO XIII

O ENSAIO

Mariana muito criança ainda gostava muito de música, que junta-


mente com o pai, ouvia as eruditas. Charles conhecia solfejo, que
aprendera nos tempos de prisão, e transmitia à filha seus parcos
conhecimentos. Num dado momento Mariana lhe disse:
- Papai gosto tanto de violino, acho a sua sonoridade excepcional.
Não demorou quase nada para que Charles aparecesse com um belo
instrumento, presenteando a filha.
Mariana, já acostumada com as atitudes do pai, deu-lhe vários
beijos e abraços, agradecendo-o.
Mariana tornava-se uma violinista despretensiosa, executando
aquele instrumento por puro amor e prazer.
Charles formalmente indagou-a:
- O que acha do conservatório musical?
- Papai, se você está me inquirindo formalmente, posso até me tor-
nar uma livre-docente em música, para satisfazê-lo!
- Não minha filha, a escolha é sua!

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Mariana, autodidata, tocava com muita maestria aquele instru-


mento.
Numa daquelas reuniões, que Charles promovia em sua casa, en-
contrava-se um maestro, e pouco antes de começar a reunião, esta-
va Mariana solando uma melodia de Vivaldi, e o maestro ao ouvir
aquele mavioso som, para ele tão familiar, disse:
- Charles, quem está solando esse violino?
- É minha filha Mariana!
- Posso dialogar com ela, se não estou sendo indiscreto?
- Sim. é claro que sim, maestro!
Chamou a filha, e a deixou com o maestro.
- Mariana, sabe que você poderia ser uma grande solista?
- Obrigada maestro Silvério, fico lisonjeada!
- Onde você estuda que não a vejo no conservatório?
- Estudo em casa, maestro.
- Você é um talento!
- Gostaria muito de levá-la para o conservatório, e quem sabe até
para nossa orquestra sinfônica!
- Obrigada, maestro!
- Agradeço. e vou pensar no assunto.
O maestro tanto insistiu que Mariana o acompanhou até um ensaio.
Ambos se acomodaram perto de um violinista, que se encontrava ali
pela primeira vez.
À frente da orquestra estava uma maestrina.
E diz o maestro Silvério:
- Mariana, aquela maestrina é minha filha, depois do ensaio vou
apresentá-la.
- Obrigada, terei o máximo prazer em conhecê-la!

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Começou o ensaio e, Mariana atenta à partitura e ao violino daque-


le velhinho que estava ao seu lado, e no refrão daquela melodia, o
violinista atravessou aquilo foi o suficiente para que o maestro Sil-
vério perdesse as estribeiras, chamando a atenção do ancião que,
calmamente encostou o seu instrumento ao lado, até que o ensaio
terminou.
A maestrina veio até o pai, e foi apresentada a Mariana, e foi pra-
zer daqui, prazer dali, etc.
- Papai, quero lhe apresentar uma admirável pessoa, vem cá.
- Este é o professor Boreli e, é o meu mestre predileto!
- Há quarenta anos é professor de violino, tendo lecionado por lon-
gos anos na Academia Real de Budapeste.
- O maestro Silvério todo desconcertado, e até mesmo sem conserto,
saudou o mestre, dono daquele violino que ele mesmo havia inter-
rompido de tocar. Porém, pairava uma dúvida atroz na cabeça de
Silvério:
- Como poderia um músico de tal quilate, ter atravessado daquela
maneira?
Era um problema de fermata, a maestrina Judith, havia abolido
aquela fermata daquela estrofe, e o professor Boreli, tendo chegado
um pouco atrasado, e não sabendo da tal mudança, tocou perfeita-
mente como mandava o figurino, respeitando a partitura.
Daí houve explicações de todos os naipes, ficando tudo esclarecido.
Aqui está mais um exemplo de humildade, mais que isto, de sabedo-
ria, o professor Boreli era ecologista demais, para se incomodar
com a implicância humana, tendo plena consciência, de que qual-
quer ave canora era melhor musicista que ele, e neste particular

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conhecia suas limitações, pois, era ele ornitólogo, e se fazia dele


estas palavras.
Como estudioso dos pássaros, conhecia seus costumes e hábitos.
Saindo todos do ensaio, foram para uma ceia na casa de Silvério,
sendo que, o professor Boreli foi assediosamente convidado a parti-
cipar. Na hora da ceia, Boreli, espontaneamente servia a todos, sem
se preocupar com quebra de protocolo, com muita espirituosidade,
simplicidade, e despojamento, conquistava a todos.
Resumindo, estas qualidades estão no fato de se estar cristalino.
Mariana chegando em casa, comentou o acontecido com o pai, e ele
por sua vez, ficou muito feliz por ela ter presenciado tal ocorrência.
- Papai. Falou Mariana.
- O professor Boreli é entendido em aves, e nos deu uma aula sobre
elas.
Mesmo porque, Judith insistentemente o forçou a falar, e disse ele:
Um sabiá demarca o seu território num diâmetro de cinco metros
do seu ninho, para que outras espécies não se aproximem com seus
trinados a influenciar seus filhotes, no que tange a especificidade do
seu canto, além, de discorrer sobre os colibris, e outros.
- Papai, tenha a certeza que aprendi muito com o velho Boreli, fiquei
encantada com sua musicalidade e sabedoria.
Pois é Mariana, esta é uma das raras pessoas que levam o desaforo
para casa, já o mesmo não poderíamos dizer do seu avô Tonico.
- Deveria ter meus cinco anos de idade, e lembro-me com bastante
clareza, seu avô comprou um pedaço de terra, e para lá fomos mo-
rar. E como ele próprio construiu a nossa casa, também fez a insta-
lação elétrica, puxando a rede em postes de madeira, que faziam

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ziguezague para desviar dos canteiros de hortaliças e flores, que ele


também cultivava com muito amor e capricho.
Lembro-me da sua capacidade distributiva ao repartir com os vizi-
nhos suas leguminosas, das quais muito se orgulhava.
Num daqueles dias, chegaram os homens da companhia de energia
elétrica, chamaram por mamãe, que naquele instante estava lavan-
do nossas roupas, e eu dentro do meu camisolão, espiava inocente-
mente aquela movimentação. Junto deles estava o chefão, tal doutor
Plínio, proprietário daquela usina.
O tal chefão disse a mamãe, que iriam entrar para botar ordem no
nosso terreiro, pois, os postes ali do nosso quintal estavam fora de
disposição, e eles iriam ordená-los. Mamãe pediu a eles que espe-
rassem por papai, porém, eles foram intransigentes invadindo o
nosso espaço. Colocaram os nossos postes, todos em linha reta, pi-
sando os canteiros, amassando as plantas, e ainda deixaram dois
postes que sobraram, jogados sobre um canteiro de couves.
Papai se camuflava como se fora um camaleão.
Chegou calmamente e perguntou:
- Nenê o que houve aqui, um terremoto?
- Tonico, os homens da usina estiveram aqui e. Contou tudo o que
havia acontecido, e confirmou que o tal doutor Plínio e seus homens
voltariam para terminar o serviço, etc.
No dia seguinte, que era uma quinta ou quarta feira, papai faltou
ao serviço para esperá-los. E chegaram, e lá estava o chefão a bater
palmas pelo lado de dentro do portão, juntamente com seus auxilia-
res.

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- Seu Antonio o senhor não sabe que. Nem terminou a frase e já


levou um sopapo nas ventas, indo cair para o lado de fora do por-
tão, enquanto seus funcionários seguravam seu avô.
- Larguem-me, estou cônscio dos meus atos, dizia Tonico.
Um dos funcionários que era muito conhecido de papai, desde a
infância, e que o segurava, disse:
- Que maravilha, quisera eu fazer este ato de nobreza, há muitos
anos venho esperando por isso.
Depois daquele bafafá, Tonico dentro da sua peculiaridade, foi se
apresentar à polícia. Detiveram-no, e logo apareceu por ali seu
patrão, e tudo se resolveu.
- Mariana estou contando um fato inverso ao de Boreli, dois bons
homens, em caminhos diferentes, porém, Boreli se não usar da hi-
pocrisia, ao que parece não usa, sem dúvida é mais inteligente em
suas atitudes.

CAPÍTULO XIV

O FUNCIONÁRIO

A família reunida, como era de costume dos Prados, entra Mário


bruscamente, porém, se desculpando.
Charles pergunta-lhe:
- Algum problema, meu filho?
- Papai você se lembra daquela máquina?
- Que máquina?
- Aquela do conserto!
- Ah. sim!

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- Pois, o operador dela faltou hoje, com o pretexto de termos agra-


ciado com uma máquina mais nova a um dos seus colegas.
- Pai, você conhece este funcionário!
- Não é o Carmo?
- Sim, é ele mesmo!
- Só que há outro problema, ele é o presidente do sindicato dos me-
talúrgico da região.
- E por que, Mário, você já não o promoveu?
- Mas, papai, isso é desaforo, promover alguém na base da chanta-
gem?
- Meu filho, quem está no inferno, tem que agradar o diabo!
- Papai faça-me um favor.
- Sim, pois não!
- Quero que você esteja na minha sala, quando chamá-lo para uma
conversa entre nós três.
No dia determinado, Mário chama o funcionário.
Abriu-se a porta e:
- Com licença doutor Mário?
- Sim, tudo bem. Carmo?
- Carmo, deixe-me apresentar-lhe meu pai.
- Muito prazer, meu nome é Charles!
- Carmo, às suas ordens!
- Pois não, doutor Mário.
Começaram a discutir o problema daquela máquina.
Os ânimos já estavam se exaltando, quando Carmo falou:
- Pois bem, convocarei uma greve!
- E qual o motivo dessa greve, Carmo? Era a pergunta de Mário.
- São tantos os motivos, doutor, insalubridade por exemplo.

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- Desculpem-me, não tenho nada com o assunto, mas senhor Car-


mo, estamos vivendo dias recessivos, e muitas filas de trabalhado-
res se formam à procura de empregos, na luta pela sobrevivência.
Que tal se vocês entrassem num acordo, pois, mais vale um mau
acordo, que uma boa demanda. De um lado me parece ser o Senhor
Carmo um eficiente funcionário, e do outro, Mário um amigo e cor-
dial patrão.
E com uma promoção a aquele funcionário, se resolveu aquela situ-
ação.
Pai e filho eram mesmo habilidosos, em se juntando, crença e senso
de justiça moral, eles eram quase completos.
Logo depois, já em casa, Charles comentou com o filho:
Verdade política, não tem outra maneira, até os grandes homens,
através das suas metáforas, resolviam muitos problemas de ordem
social.
Os seres humanos gostam de ouvir somente o que eles querem ou
pensam em ouvir, e assim sendo, temos de deixá-los comprar nossas
idéias sem que se apercebam que, nós as estamos vendendo, contan-
to que elas sejam boas para ambas as partes.
Somos adultos, iguais às crianças chantageando seus pais, para
conseguirem seus brinquedos.
- Neste caso, Mário, o radicalismo poderia ser ruim, tanto ao sindi-
calista, como ao empregador.
A psicologia é imperiosa. Quantos poderosos caem dos seus tronos,
por colocarem suas palavras incorretamente.
Podemos ser verdadeiros, justos, honestos, bondosos e bem inten-
cionados ao conversarmos com alguém dentro da educação e cordi-

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alidade, e podemos ser tudo isso que acabamos de dizer, na maior


grossura e estupidez.
É óbvio que, as conotações serão extremamente diferentes, e nisto é
louvável a autoestima humana, porém, pouco inteligente na sua
manifestação. Como é o caso de se levar ou não o desaforo para
casa, num mal entendido qualquer. E quando falamos: pouco inte-
ligente, é justamente por não sabermos decodificar os textos, as
inflexões, os gestos, e os tons das vozes que nos falam.
Jesus, o Cristo, sendo eleito o filho de Deus, não se cansava de usar
suas parábolas, jogava com as palavras para amainar a incompre-
ensão do povo, deixando sempre uma equação, para que seus ou-
vintes a resolvessem. Em outras palavras, deixava de ser direto e
contundente, falando indiretamente, ou batendo na cangalha para
o burro entender.
Os políticos quando se apresentam nos visores de televisões, inva-
dindo o nosso lar, falam de maneira semelhante, às vezes falando
de economia, dizem: O nosso país está enfermo, a nossa economia
está muito doente, precisamos debelar este câncer que é a inflação.
E, quando começam falar desta matéria, falam em indexação e de-
sindexação, e outros termos que, só os mais instruídos podem en-
tender.
- Como podemos ver, Mário, a vida é um jogo, e ganha, quem joga
melhor, e talvez realmente ganhe aquele que joga para o empate,
pois, o equilíbrio será sempre a melhor forma de jogar.
Se, no sentido literal de jogar, jogarmos com baralhos, e o nosso
adversário perder tudo, até suas roupas do corpo, poderemos até
ficar felizes por estarmos sendo vencedores deste jogo, mas ficaría-
mos desolados se, nós nos colocássemos no lugar desse nosso adver-

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sário, perante a sua esposa e seus filhos, sem terem o que comer,
enquanto aquele chefe de família, estava arriscando seu minguado
salário.
- Papai, é possível possuir o que possuímos, honestamente?
- Sim Mário, dependendo do conceito de honestidade que tivermos.
- Se pegarmos ao pé da letra no que disse Jesus: - É mais fácil um
camelo passar pelo fundo de uma agulha, que um rico se salvar! -
Então?
- Não nos esqueçamos destas quatro palavras:

INTERPRETAÇÃO - PARÁBOLA - RÓTULO E VERDADE.

- Falamos de jogos, pois bem, quem poderia julgar um jogador que,


jogou e ficou milionário, num desses jogos oficializado até pelo go-
verno?
- Se nós nos basearmos nas palavras de Jesus, então fica até mais
cômodo, quando ele diz:
- "Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus"!
- O trabalho também produz riqueza, porém, toda e qualquer rique-
za deve ser produtiva, de maneira que, se possa através dela, dar
oportunidade de trabalho aos homens.
- De que valeria um montão de dinheiro guardado?
- Porém, quem quiser ser rico e moralmente honesto, terá de pagar
um preço de grande responsabilidade social!
Não importam muito as condições financeiras das pessoas - ricas
ou pobres - elas não tiram muito partido dessas condições, umas em
relação às outras, caso isto não fosse a mais pura verdade, não
haveria suicídio por parte dos biliardários. Tampouco, pela classe

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proletária ou plebéia, além de outras desgraças, haja vista que, o


suicídio é recorde nos países mais ricos do planeta.
Todos estes assuntos geram ligações com o nosso passado e futuro,
ou seja, causas e efeitos, pois, trazemos conosco vícios e virtudes em
forma de sentimentos e desejos, daí o psicólogo, o pai, ou seja, lá
quem for, dizer: fulano tem o dom, a vocação disto ou daquilo. Es-
tas explicações pura e simplesmente esplanadas não convencem,
apenas são convenientes. Estas habilidades são experiências passa-
das, como venho dizendo há muito tempo a vocês. Elas nos acom-
panham, portanto, é preciso o desapego das coisas da matéria, to-
memos cuidado, porque também, o apego errôneo nas "coisas" do
espírito poderá nos ser pernicioso, como:
O ORGULHO ESPIRITUAL, a exemplo de alguém, que se julgue
mais espiritualizado, ou santo, que os outros, este é terrível.
Após deixarmos nossos vícios, deixaremos também os nossos sofri-
mentos. E ao partirmos para outras esferas, não levaremos as ma-
zelas e os resquícios das nossas manias, pois, se os levarmos será
então como a criança faminta a olhar vitrines de guloseimas, lam-
bendo com a testa.

CAPÍTULO XV

O ÊXODO

A vida de Charles teve paz e turbulências, como a de qualquer ser


mortal, porém, estava sempre a tirar proveito de todas as vicissitu-
des, sempre ávido do aprendizado, pois, é através do sofrimento ou
da sabedoria, que teremos de chegar à consciência plena.

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Não nos esqueçamos das distorções. É extremamente importante


que cheguemos ao discernimento, pois, o nosso subconsciente, às
vezes nos manda mensagens codificadas, e devemos meditar muito
sobre elas, pois, nem tudo que reluz é ouro, tomemos cuidado!
Charles, como qualquer mortal, envelheceu e chamou seus filhos,
pois, a sua companheira, a quem tanto amou, já não mais existia e
partilhou seus bens entre eles. Aquele foi um dia inesquecível e
Charles fez questão de comemorar aquela data, posto que, era um
bocado de bens. A princípio eles relutaram em recebê-los. Charles
ficou com uma pequena chácara, onde agora poderia realmente
cultivar seus lírios, hortênsias e outras tantas flores, lembrando-se
do mestre Bepe e seus belos jardins.
Certo dia, Charles foi ao vilarejo para comprar seus alimentos bási-
cos, quando uma pessoa lhe perguntou:
- Charles, você não tem medo da solidão?
- Meu filho, apesar de grande companheira, não disponho de muito
tempo para ela!
- SOLIDÃO, esta é uma boa pergunta, do que tenho realmente medo
é, de ter medo!
Como já era esperado, o povo do vilarejo descobriu o anonimato de
Charles, e muitas pessoas passaram a procurá-lo, para ouvirem
suas palavras, pois, sentiam naquele homem, um grande carisma e,
levavam presentes e até mesmo dinheiro, que ele os recusava com
muita educação e delicadeza, dizendo:
- Agradeço de coração, mas tenho de tudo, nada me falta, existem
pessoas muito mais necessitadas que eu, portanto, podem repartir
com elas. Sou um homem abastado e muito feliz, cuidem de si mes-
mos!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Havendo ali, muitos curiosos e hipócritas, Charles, foi se cansando


e, procurou um asilo de velhos e juntou-se a eles. Os filhos ficaram
muito chateados com a atitude do pai e, começaram a ajudar aque-
la casa, talvez até para que fosse proporcionado ao pai, um maior
conforto, mas Charles contradizia qualquer opinião a esse respeito,
colocando-se em condições de igualdade com seus velhos irmãos
daquele asilo.
Ali trabalhava Charles, em qualquer setor, desde lavando pratos às
latrinas, e sem o menor preconceito.
Estava Charles conversando com um ancião e notou, que o seu rosto
era todo marcado, por marcas a ele conhecidas, eram cicatrizes que
se confundiam com rugas. Charles começou a lembrar da chifruda,
dos garotos que agrupavam aquela árvore, e:
- Malaquias, que prazer inusitado, reencontrá-lo aqui.
- Você me conhece?
- Malaquias, você se lembra onde arranjou essas cicatrizes do ros-
to? Sabendo de antemão através da intuição telepática que, este
estava preparado para a enfática pergunta.
- Sim, lembro-me!
- Eu sou Charles da dona Nenê!
Charles ficou muito feliz por ver a doçura daquele que fora seu ami-
go de infância e, exclamou:
- Que mundo pequeno!
Num daqueles dias estava Charles socorrendo um dos velhos en-
fermos e, foi acometido de um mal súbito, entrando em coma.
Veio uma leva de amigos e parentes para vê-lo. Somente após dois
dias, saiu daquela aparente inconsciência, voltando a receber visi-
tas em seu estado normal. Chamou seus filhos e os poucos amigos

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que considerava, e deu a eles conselhos maravilhosos e, todos co-


movidos choravam.
Disse ele:
Não chorem por mim, mas sim por vocês, pois, para onde estou
indo é bem melhor que onde ficarão!
Charles predisse a hora exata da sua partida, e esta se cumpriu na
íntegra e, Charles adormeceu para acordar noutro plano.
Conta-se que, quando da sua partida, o ar do ambiente ficou im-
pregnado de um perfume inebriante, deixando boquiabertos os
mais sensíveis.
Charles legou escritos, que talvez estejam dentro de alguma garra-
fa, como aquela atirada ao mar pelo náufrago, à espera do seu ver-
dadeiro signatário.

CAPÍTULO XVI

CONSIDERAÇÕES

Caro amigo leitor, se você chegou até aqui, continue, pois, aprende-
remos juntos, com certeza, mais algumas coisas sobre estas escritas.
Sentimos necessidade das descobertas, pois, aquilo que é desconhe-
cido, muito nos fascina, mas geralmente estamos trancafiados em
compartimentos hermeticamente envidraçados, onde podemos tudo
ver, porém, não enxergar, e não procuramos suas taramelas que,
poderão nos soltar para a liberdade, compartimentos estes que têm
como rótulos: medo - inveja - ciúme - mentira, etc.
- Por que não procuramos as saídas?
- Primeiro o medo, e depois o comodismo!

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- Medo de magoar mamãe!


- Comodismo de ficar em seus doces braços!
Nestas duas atitudes, fala mais alto a ignorância, parenta mais
próxima do egoísmo, que habita esse nosso sistema.
A exemplo do EGOÍSMO: Um pai estava à beira de um lago, e vê
seu filho lá no centro, envolvido com as águas, afogando-se, e o
mesmo acontecendo com outra criança, bem ali, perto da margem,
pois bem, este pai atira-se às águas para socorrer o filho, mas infe-
lizmente ambas crianças morrem afogadas. Este pai se debulha em
lágrimas, por muito tempo.
- Assunto chato este, não?
- Convenhamos leitor amigo, situação medonha esta, não?
O medo quase nos impede de tocarmos neste assunto de tal desespe-
ro, porém, são fatos, e enquanto estivermos nos escondendo atrás
do nosso egoísmo, estaremos confortavelmente deitados sobre a
nossa ignorância.
- Este pai chorou por longo tempo, somente por amar ardorosa-
mente o seu filho?
- Possivelmente, não!
Sofreu e lastimou por ter perdido parte de si, aquela criança era sua
companheira, sua alegria, entretenimento, sua herdeira, e outras
coisas mais.
- Será que este homem não sofreu muito mais por si mesmo, que
pelo filho?
- E a outra criança que poderia ser salva?
Numa situação desta, onde se posicionaria a sabedoria, e a igno-
rância?

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Temos de pensar muito sobre estes detalhes, estamos tratando de


desapego, como Charles relatou um fato antes da sua partida:
Havia um seu amigo, que sendo possuidor de um terreno, recebeu
uma notícia, que alguém mandara fazer uma cerca sobre seu lote, e
esta lhe roubava alguns metros quadrados de terra, pois bem, este
seu amigo era um senhor muito humilde, porém, possuidor de uma
sabedoria incomum.
Imediatamente o velho botou uma enxada sobre o ombro e foi até o
terreno, e chegando lá, começou a capiná-lo, enquanto os homens
cercavam o seu pequeno, e agora menor ainda pedaço de chão.
Quando, chega a ele um poderoso industrial que, mandara divisar
suas terras:
- Bom dia, senhor.
- Bom dia, como está passando?
O industrial começou a justificar aquela divisa, e o velho replicou:
- Meu senhor, com todo o respeito, o senhor olhando para mim,
poderá ver meus cabelos brancos sobre uma acentuada calvície, e
se, olhar um pouco mais abaixo, verá minha flacidez conjugada de
rugas, conseguidos pela idade.
- Quanto tempo o senhor pensa que viverei?
- Portanto, quero preservar nossa amizade de bons vizinhos!
O industrial apercebendo-se do seu pobre egoísmo, e deste grande
detalhe, desculpou-se, e mandou colocar aquela cerca no seu justo e
respectivo lugar.
Sim leitor, grande detalhe, não pelos míseros metros de terras, mas
por outras implicações!
O DESAPEGO é o grande triunfo sobre o egoísmo e o medo!

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É ter tudo, como se não possuísse nada, e não tendo nada, como
tivesse tudo!
Note amigo, você tem um chefe, não importando muito as suas qua-
lidades, e este lhe transmite muita ansiedade, por força das circuns-
tâncias. Você nota tudo nele, seus gestos, semblante, tiques, trejei-
tos, a tonalidade da sua voz, pois bem, ao decodificar esta persona-
lidade, você sofre pelo medo, frustração, etc. Agora pense bem, que
você tem dentro de si, todo um pessoal semelhante a este que aca-
bamos de relatar: idéias, entidades, ou o nome que se fizer plausí-
vel.
No momento em que você leitor amigo, aprender a lidar com estas
entidades, fatalmente aprenderá a cuidar melhor das pessoas que o
cercam, posto que, elas, conscientes ou não, também são possuido-
ras de idéias.
Quando Cléo se apresentou a Charles e lhe disse:
- Chegará o dia em que quererá se apresentar desta forma simplis-
ta!
Esta forma de luz inibe conclusões precipitadas, não nos dando a
chance de análise visual.
Amigo, se fechar os olhos estando comodamente relaxado, verá
luzes e até pensará que não passa de pura imaginação, no que esta-
rá corretíssimo, pois, se não fosse a nossa imaginação não chegarí-
amos até nossas idéias, ou ditas entidades, que continuariam agin-
do sobre nossas inconsciências.
Se, treinar, ou praticar esta meditação, aprenderá com elas, as
idéias, como fazer para deixar o sofrimento.
Um sábio do passado, uma vez falou aos seus discípulos:
- Meu povo sofre por falta de entendimento!

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- Sabe quem foi este sábio?


- Foi Jesus!
- Gostaria de ter fama, com sofrimento?
- Seria bom ser pobre, com sofrimento?
- Sem o sofrimento, pouco importa quem sejamos!
O sofrimento do nosso corpo, também se elimina pela sua mortifica-
ção, através da maneira de pensar poderá liberar a endorfina que
inibe a dor.
No tocante às dores do nosso corpo, é sempre bom procurarmos um
especialista, pois, as dores são os termômetros que nos indicam que
algo não está indo bem com o nosso corpo.
Leitor esteja certo que, as nossas doenças são de um percentual
muito elevado de ordem psicossomática, portanto, cuidando do
espírito, é possível uma saúde global.
- Como se consegue estes bens?
- Seja você, amigo, responsável, não se omitindo aos seus compro-
missos, enfrentando-os, mesmo tendo neles qualquer dificuldade,
porém, nunca deixe de analisá-la, na intenção de solucioná-la, e
procure sentir nela o maior prazer.
- Não é exatamente isso que você faz quando joga qualquer tipo de
jogo?
- Você amigo é um jogador nato, pois, nasceu para isso, e a vida é o
seu principal jogo.
Tenha prazer no seu trabalho, mostre que você sabe jogar com res-
ponsabilidade e despreocupação, não se apresse vá com calma.
- Você é eterno, mesmo que não queira e não creia!
A sua situação não pode ser tão difícil assim, pois, a primeira notí-
cia que você teve nesta vida e que deve tê-lo chocado foi. a da sua

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morte, que um dia você morreria. Ora depois de uma notícia assim
e da sua constatação, nada mais poderá assustá-lo!
Então levante sua cabeça, relaxe o seu corpo, fique cristalino, não se
incomodando com as picuinhas e as intrigas, que por ventura pos-
sam fazer a seu respeito. E se, aquilo que costumeiramente chama-
mos de morte, aparecer no seu devido tempo, um tanto melhor,
pois, você acaba de concluir mais uma etapa na eternidade, apren-
deu e continuará a aprender sobre muitos mistérios, e o jogo conti-
nuará.
Companheiro de jornada não tenha tanta ilusão sobre o seu outro
plano astral, que geralmente é conhecido por céu, pois, chegará até
ele, e, se sentirá maravilhosamente bem, mas chegará o momento
em que verá poder superá-lo, aí irremediavelmente terá que jogar
novamente para galgar maiores evoluções.
Você já pensou como seria cansativo ficar deitado sobre nuvens,
rodeado de anjos a lhe servir, em turismo intermitente, em suma -
num gozo perenal.
- Não deveria ser enfastiante?
- Quando se é bebê, pensa como tal, e assim se for jovem ou velho!
- Dejamos a você, nosso bom amigo, bons jogos na eternidade!
- E, por favor, pare de sofrer!
OBRA DE FILOSOFIA E AUTOAJUDA
Copyright @ j.b.campos
REGISTRADO NO MEC SOB O NÚMERO: 99.960
Reserva de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer
outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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O homem que psicografava


Jbcampos

Queremos deixar claro que este livro foi psicografado por várias
entidades desencarnadas, quais pediram para que, somente usás-
semos suas iniciais, evitando qualquer constrangimento por homo-
nímias, ou outro mal-entendido do gênero.
Do "autor ".

CAPÍTULO I

O HOMEM QUE PSICOGRAFAVA

Clarindo vivia sorrindo e, só rindo ele vivia que fazia gosto, porém,
dentro de si havia certa aspereza no tocante à moralidade. Pois, era
deveras ríspido consigo mesmo, naquilo que se dizia respeito à sua
conduta.
Todas ocorrências do seu cotidiano, naturalmente como não pode-
ria deixar de ser, forjaram-se apenas, para nos deixar exemplos de
como a vida nos prega peças, surpreendendo-nos, para que possa-
mos aprender na escala evolutiva do tempo, em que, no presente
eterno estamos sempre vivendo.
Clarindo desde muito jovem dava-se de corpo e alma incontinenti-
mente às escritas. Compelido por uma necessidade imperiosa, es-
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crevia, escrevia compulsivamente. era um verdadeiro poeta. E às


vezes até era pintor. Pintava a óleo algumas paisagens, acompa-
nhadas de alguns seres, mesmo. os de origens humanas.
Rindo, como fora apelidado pelo próprio pai, que era um bom cará-
ter e, além disto, um tremendo gozador, não poupando o próprio
filho das suas galhofas.
Por que Rindo?
Pelo fato curioso do garoto achar graça em tudo e em todos.
Fora agraciado com o belo nome de Clarindo, ficando muito simples
esta dedução. Era tão somente suprimir o Cla de Clarindo e o garo-
to começava a ficar engraçado e risonho.
Rindo era muitas vezes tomado por mongolóide em sua maneira de
conduta simples, de inocência. Porém, ele era fora de série em se
tratando de moralidade e bom-senso. Tendo ele, muito medo do
pecado ou, de errar, não se sabia ao certo a classificação desta sua
atitude quase obsessiva. Nisto agora que vamos dizer, ele era uma
pessoa bem dotada, podendo mesmo, ocupar o lugar de juiz! Tinha
um perfeito bom-senso com respeito à honestidade e justiça.
Trabalhador incansável, submetendo-se a toda sorte de jugo da
condição humana. Trabalhou em muitos ofícios, até mesmo os mais
dolorosos e pesados, como o de carvoeiro que foi, na sua mais tenra
idade.
Clarindo era um espécime raro entre os humanos, sua clarividência
ultrapassava os limites normais e para resumirmos, era ele um
santo, se é que podemos condecorá-lo com tão nobre título.
Apesar de pobre, o jovem fazia previsões para pessoas de todas as
escalas sociais. Vinham até ele pessoas cultas e as de relevada im-
portância social, bem como as mais humildes. Mas nunca cobrou

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um centavo sequer para fazer fluir seus dotes visionários na ajuda a


qualquer pessoa que o procurasse. Até mesmo os "figurões" que
vinham às escondidas, aqueles detentores de extremo egoísmo e,
além destes dotes eram altamente "tímidos", envergonhando-se em
lançar mãos à tais recursos de consultar o adivinho Clarindo.
O jovem Rindo, estudante ligado à pedagogia, firmava-se como um
mestre que iria ensinar muitos jovens a se conduzirem nos estudos e
consequentemente em suas vidas profissionais.
E este cognome pegou. Era conhecido de todos na pequenina Albu-
querque, cidade em que viveu sua vida toda. Era mais um, como
tantos que nascem e morrem na mesma cidade. Filho de pais religi-
osos, adeptos do cristianismo. Porém, estudiosos de outras filosofias
e por assim ser, lá estava Rindo tomando a mesma estrada que leva
à evolução da alma.
Rindo rezava muito, até que um dia veio a aprender outras formas
de se comunicar com o etéreo.
As pessoas de sua convivência estavam sempre a discutir sua nor-
malidade, pois, Rindo ria à toa, era de uma alegria sem par, que o
fazia passar por bobo. Somente as pessoas de cunho religioso e filo-
sófico, discerniam e louvavam a sua beatitude. Sorria na dor, sorria
na tristeza, sorria na alegria e continuava a sorrir de mais alguma
coisa qualquer. E aquilo era muito estranho para muitas pessoas,
parecendo-lhes um desequilíbrio total de Clarindo.
Porém, de onde vinha tanta ética e bom-senso? Para não se falar do
lado caritativo que o fazia muito querido pelos munícipes e seus
conterrâneos.
Educação esmerada parecia uma moça, como diziam os habitantes
de Albuquerque, ao se referirem a Clarindo.

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S.S.

CAPÍTULO II

A INFÂNCIA

Aos dois anos de idade, Rindo, que já era Rindo, pois, além do riso,
seu pai já o apelidara de Rindo, balbuciava muitas palavras e for-
mulava frases. Único defeito daquela linda criança era a alegria, à
aclamação e delírios de sua platéia, lá estava ele rodeado de paren-
tes a lhe fazer gracejos.
Rindo, foi para escola e nas horas que lhe eram disponíveis, traba-
lhava juntamente com seu pai, que era proprietário de um estabele-
cimento bem peculiar ao fedelho, com o nome de “A Bodega do Ri-
so".
O pequeno bodegueiro apreciava a tudo e a todos. E como é normal
nessas casas de comércio, juntarem-se todas as camadas de pesso-
as, até mesmo pescadores e mentirosos, o moleque prestava atenção
em tudo. Memorizava os fatos e à noite anotava histórias, bem co-
mo estórias e assim o fez pelos longos anos em que auxiliou seu pai,
junto daquele balcão. Muitas vezes aqueles objetos travavam longos
diálogos com o garoto que, às gargalhadas enfatizava seus sonhos.
O mancebo em suas atitudes, deixava os fregueses preocupados,
pois, não era raro encontrá-lo a falar com qualquer peça da bode-
ga. Porém, ao analisá-lo, muitos ficavam assustados, notando que o
garoto verbalizava frases de grande sabedoria, incomum à gente de
sua idade.

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Levaram-no ao pediatra, que logo indicou um psiquiatra, que foi


falando em internato etc. Um fato estranho estava acontecendo.
Quando o psiquiatra começou a administrar-lhe alguns conselhos
freudianos, percebeu que aquela alegria e conduta estranha esta-
vam contagiando-o. Começava a inverter-se os papéis, sendo que
este médico passava por duras provações, de ordem estritamente
particular. Era um assunto muito delicado, pois, estava sendo traí-
do por sua esposa e, seu querido filho estava se envolvendo com
drogas. Um fato levava a outro, ora, numa cidadela moralista como
Albuquerque, estas situações eram degradantes, principalmente
para um profissional de renome e de formação estrangeira, com
grande galhardia em seus estágios pela França, Alemanha etc. Em
seu orgulho profissional e por entender que o segredo é a arma e até
mesmo a alma do negócio, o doutor se fechou em si e se dispôs a
continuar o tratamento do garoto Rindo, gratuitamente. Fato este
que, sem dúvida, deixou seus pais felizes e admirados, pela "bondo-
sa" atitude do doutor.
Na realidade quem deveria receber honorário era o vidente Clarin-
do, pois, estava sendo usado. Mas nas mãos de tais profissionais,
mudam-se as maneiras de se comunicar. Na pior das hipóteses o
garoto estaria sendo objeto de laboratório.
Lá estavam os dois, médico e paciente:
- Deite-se, Rindo!
Naturalmente que era o doutor, referindo-se ao seu divã.
- Pois, não, doutor Clésio!
- Clarindo, se você fosse uma pessoa de prestígio nesta cidade e
alguém da sua família manchasse o seu nome, o que faria?

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- Doutor, o senhor é bastante humilde, corajoso e autêntico em me


confiar tal pergunta, parecendo até.
- Responda-me a pergunta, por favor!
- Doutor Clésio, eu pouco me importaria, pois, não se mancha nin-
guém, sem manchar-se a si próprio, portanto, o perdão e a compla-
cência, neste caso, sem dúvida, falam mais alto até do que o próprio
prestígio.
O médico, encantado com tais palavras, não sabia como tratá-lo, no
sentido farmacológico.
Pois, que distúrbio poderia ter tal criatura, que aos doze anos de
idade ditava tais palavras?
Desviando o assunto:
- Rindo, por que você fala com os objetos?
- O senhor bem sabe que eles, os objetos são vivos em suas partícu-
las, portanto, não vejo nada demais em me comunicar com eles,
porém, não é a eles a quem me dirijo, doutor Clésio. E sim, às pes-
soas tão normais como nós aqui, porém, não visíveis à muitas pes-
soas, até as inteligentes e cultas, como o senhor.
- Clarindo cerre os olhos!
- É prá já, doutor.
- Imagine um campo florido, essas flores são de variadas cores e
esse local é pacificante. E. à medida em que vou lhe falando, você
vai sentindo uma paz muito grande, a ponto de começar a ficar leve
como uma pluma.
- Certo. Clarindo?
- Sim, doutor!
- Porém, não é necessária tanta indução hipnótica, já estou tão a-
costumado a tal prática, que gostaria de poupar-lhe tanto trabalho.

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- Clarindo responda-me somente as perguntas!


O médico ficava chocado com as palavras de Rindo, que o colocava
em xeque-mate.
- Rindo. por que você se antecipa às minhas perguntas?
- Meu caro doutor, posso responder-lhe e o senhor me garante audi-
ência?
Outra vez o médico estava encurralado.
- Sim, Rindo!
- Pois bem, com todo o respeito, forçosamente me coloco como um
entrevistado diante de milhões de telespectadores e tomo-o como
um grande jornalista, destes famosos que existem nos canais de
televisões. E, desastrosamente me vejo obrigado somente a respon-
der-lhe as perguntas e sem o direito de diálogo. Como se tudo isto
tivesse alguma importância para mim, querendo-me garantir de
um grande market e propaganda. Queira desculpar-me doutor
Clésio, pois, tenho uma grande admiração pelo senhor, bem como,
pelo seu nobre trabalho.
O médico ficou alguns segundos meditativos e pensou: Que garoto,
quem lhe ensina tais pensamentos?
O doutor, querendo fazer uma vistoria sobre o caso Rindo, convo-
cou seus pais, discretamente, para fazer uma sabatina. Conversan-
do muito com eles, explicando-lhes que se fazia necessário aquele
interrogatório, para se sondar as profundezas do subconsciente do
garoto, posto que, o ser humano segue as tendências do meio ambi-
ente etc.
O psiquiatra concluiu que os pais de Rindo, não tinham nada a ver
com ele, pois, suas belas palavras não foram audíveis ao entendi-
mento do casal.

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O garoto Clarindo ficou muito tempo sendo objeto de estudo do dou-


tor, muito mais do que paciente.
O tempo passava e Rindo sempre anotando as histórias que vinha
ouvindo. Escrevia uma espécie de minuta, para futuramente servir
de grande inspiração, fato que ele próprio desconhecia naqueles
momentos de translado.

CAPÍTULO III

O PROFESSOR

Clarindo teve como seu mestre primário, ou seja, como seu profes-
sor de grupo escolar, o professor Francisco Ortega, que era outra
criatura maravilhosa e deixou grande exemplo de vida a Rindo e
outras tantas pessoas.
Lá vinha o provinciano Chico, como era chamado por todos, a pedir
donativos para os seus velhos do Asilo São Francisco de Paula. Chi-
co morava numa rua movimentada, numa casa simples, porém, de
relativo conforto, situava-se a um nível rebaixado ao da calçada,
parecendo um abrigo nuclear. Herdara-a dos seus amados pais, um
casal de pessoas que se uniram por sessenta e cinco anos de vida em
comum, na maior pureza e fidelidade, de onde procedeu ao rebento
Chico Ortega. Chico a esta altura do campeonato, já devia ter seus
cinquenta e cinco anos de benfeitorias humanitárias, nunca se casa-
ra e muito menos se juntara a alguém, para contrair matrimônio,
por assim dizer. Esta simples conduta, facultava a Chico Ortega o
tempo e o prazer, que ele mesmo confessava ter, no auxílio à muitas
pessoas.

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Chico não se cansava de fazer certa apologia aos velhos em geral,


pois, defendia a seguinte tese dizendo:
- É muito fácil e prazeroso sacolejar um bebê no colo, é sem dúvida
muito divertido. É muito gratificante dar-lhe um doce e ganhar a
sua confiança e amizade. Porém, porém fazer isto com um ancião,
já caquético e esclerosado e suportar suas manias de mandos e
desmandos e neste momento recordar o seu passado de erros. Ah.
meus amigos, isto é realmente complicado. Mas, se o amor for im-
pregnado em nossos corações, aqui estaremos praticando um gran-
de bem, além do que, tudo isto não passa de simples obrigação, que
temos de fazê-la cumprir entre nós.
Chico era um homem magro e meio arqueado pela idade, mas lépi-
do, com muita energia, não parava nunca e sua atividade era im-
pressionante. Além, das suas aulas administradas no curso primá-
rio, eram também, ensinadas com muito amor e carinho, nas casas
dos seus alunos, que normalmente não trilhavam com muito suces-
so o caminho do saber. Muitos por motivos da própria carência em
que viviam, com múltiplos problemas de ordem social.
Em Albuquerque, já existiam muitos profissionais, que haviam
completados seus estudos em centros universitários e voltaram pa-
ra professar ali suas funções de médicos, advogados, engenheiros,
professores etc. Profissões estas, para se falar a verdade, foram em
tempos idos, de grande respeitabilidade e valor monetário.
Poucos destes profissionais, não passaram pelo crivo de ensinos de
Chico Ortega, que apenas, ensinava coisas primárias.
O Psiquiatra Clésio era filho de Albuquerque e, certa feita ao esta-
cionar seu automóvel numa praça da cidade, foi multado e guin-
chado por um guarda de trânsito, que cumprira o seu papel.

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Havia chegado um novo delegado na cidade e este era muito enér-


gico, suas atitudes profissionais eram arbitrárias no conceito da
população. Decretou uma ordem que não permitia nenhum bar
funcionasse além das dez horas da noite. O que era incompatível
com a Bodega do Riso, pois, a família de Clarindo necessitava de
muito trabalho, mesmo o noturno, para sua sobrevivência.
Se alguém fosse pego num estabelecimento noturno após às dez (22
horas), era simplesmente encarcerado e, no dia subsequente, uns
quinze minutos antes da soltura, o delegado administrava-lhe uma
boa dose de um laxativo. E a pobre criatura, tinha que se socorrer
na próxima residência vizinha à cadeia pública. Que por sinal,
quem a habitava era uma dessas famílias que adoram fofocas, sem-
pre tendo à sua disposição uma caderneta, para as respectivas ano-
tações dos nomes dos detidos. Para lhes enxovalhar a memória,
mandando-as ao jornal local, transformando-as em gloriosas man-
chetes, para o regozijo de muitas pessoas, incluindo a do delegado.
Este delegado também era filho da terra e voltara com o baixo sen-
timento de vingança contra seus irmãos que o humilharam na sua
infância de menos favorecido.
Porém, este delegado de coração muito duro, chorou!
O delegado chorou!
A Bodega do Riso estava aberta, o relógio marcava dez e cinco e,
chega a polícia. Os soldados não eram do local, haviam chegados há
pouco tempo em Albuquerque. Chico Ortega dava aula ao seu mui
querido aluno. Clarindo e seu querido mestre estavam numa das
mesas da bodega. A ordem de prisão foi desfechada e, lá se foram
para a delegacia de polícia, o mestre Chico, e a sua querida mãe,
que naquele momento atendia o balcão.

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O Bacharel, não se encontrava na delegacia e ali pernoitaram os


dois e outras pessoas, que foram inclusas no mesmo delito.
Já era manhã, oito horas aproximadamente, aquela soltura fora
desastrosa. Os soldados se encarregaram de cumprir o humilhante
ritual. A porta principal da dita casa, que recepcionava os presos
por pura necessidade fisiológica, estava aberta e, sua mãe teve me-
lhor sorte. Porém, o honrado mestre Chico Ortega, que naquele mo-
mento trajava uma calça de linho branco e, que fora entumecida
por tal distúrbio intestinal, na presença de alguns de seus alunos,
afora algumas pessoas de relativa importância social.
O mestre foi submetido à tal vitupério!
A manchete foi sensacional. Pois, infelizmente mexeram na ferida
da cidade, "o mestre Chico Ortega".
Convocaram uma reunião no clube de recreação ali da cidade. E,
vergonhosamente lá compareceu o mestre das primeiras letras,
acompanhado de Clarindo e sua mãe que passara também, pelos
vexames impostos pela lei e pela ordem, que no momento regiam
aquela cidade.
Os mais velhos, naquele plenário, relataram os feitos de bondade do
mestre Chico, que acolhia diuturnamente os necessitados em seu lar
e que o seu mirrado salário era dividido com os pobres etc. etc.
Os ouvintes que estavam ali, mais para ver o circo pegar fogo, to-
maram aquela situação como grande ofensa. E, imediatamente
foram até a residência forense do delegado e o trouxeram até o clu-
be. Embora aquilo fosse a contragosto de tão importante legislador
e seu exército de seis soldados rasos, um cabo e um terceiro sargen-
to. Porém, nada puderam fazer diante de tantas pessoas, que antes
ironizavam situações como aquela.

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Porém, agora era demais, mexeram com mestre Chico, aquilo era
mesmo demais.
O auditório nunca fora tão grande havia muitos em pé, na maior
disposição para fazer justiça. Pois, noventa por cento dos presentes,
foram alunos oficiais de Chico Ortega, bem como, alunos particula-
res, na graça do velho mestre. Que fizera tudo àquilo por prazer e
amor de ver seus alunos se tornarem grandes profissionais.
Chega o esperneante delegado, que neste momento, obviamente está
ciente do ocorrido, "O Caso Mestre Chico", nome este da grande
manchete provinciana.
Na tribuna está o doutor Clésio, mestre Chico, Clarindo e a sua ge-
nitora, Chico olha ao chão, muito envergonhado com o ocorrido.
Naquele prelo particular, porém, legítimo, pois, era o plenário do
povo e este estava sedento de justiça.
O jovem Clarindo pede a palavra, a qual lhe é concedida sem muito
interesse:
- Cidadãos de Albuquerque, desculpem a minha tenra idade, mas a
consideração que sinto pela minha mãe e o meu querido professor
Chico Ortega, extrapola qualquer atitude considerada pelos senho-
res como, racional.
Ou seria racional a atitude do doutor delegado em fazer o que fez e
vem fazendo com a nossa população tão sofrida?
Gente muito boa, que além de trabalhadora e honesta tem que pa-
gar por tantos ultrajes não lhes devidos legitimamente. Enquanto
nos grandes centros urbanos existem bandidos de grande periculo-
sidade e, nos mandam aqui tão drástica autoridade. Creio eu, esta-
rem presentes muitos ex-alunos do mestre Chico, que nos ensinou as
primeiras letras. Porém, tem uma coisa que, a maioria dos senhores

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A Enciclopédia do $uce$$o

ainda não sabe: O doutor Ubaldo nosso delegado, também foi aluno
do mestre Chico Ortega.
E será que o mestre lhe ensinou tais condutas? Ou seja: a de espezi-
nhar e humilhar seus irmãos. Será que este delegado não se aperce-
be que ao humilhar seus conterrâneos está envergonhando a si pró-
prio.
Será que ele esqueceu as aulas que recebeu do professor Chico, que
perdeu o seu precioso tempo ao ir até a sua paupérrima casa à bei-
ra do rio Alegre, confeccionada em madeiras de caixotes e que ne-
nhuma distinção fez, para lhe orientar o bom caminho?
O delegado chorou!
Nunca esperava ver o seu mestre naquela lamuriante situação. E
naquele momento rememorava os seus nove anos de idade, por
onde passava grandes dificuldades em seu lar. Devido ao ataque
paterno, que era um grande alcoólatra e estava sempre a bater em
sua mãe, bem como naquele que se tornara a grande autoridade de
Albuquerque.
A irascível autoridade, que agora recordava ter morado tempora-
riamente com o mestre Chico, abjurava-se por ter criado a tal lei
purgativa que vilipendiara o seu amado mestre.
O delegado chorou, porém, não proferiu uma palavra sequer.
Um vereador da cidade, que era proprietário de uma usina de leite,
fez uma simples ligação telefônica ao então governador do estado e
lhe relatou os fatos. Cujo político era o próprio doutor Clésio e. que
por pouco não houvera experimentado do laxativo que poderia ser
administrado pela tal autoridade. Doutor Clésio arrumou imediata-
mente uma transferência ao paladino de Albuquerque, que desinfe-
tou o local.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Clarindo crescia em estatura e sabedoria, esta que sempre fora des-


prezada pelos sábios desta vida que pouco se importavam com a
insignificância do controvertido jovem. Tanto que, num dado mo-
mento quiseram colocá-lo à prova e pediram-lhe que se apresentas-
se ao clube da cidade para um conclave. Rindo já intuindo de ante-
mão, não titubeou aceitando o convite.
No dia da reunião, perguntaram-lhe sobre diversos assuntos e um
deles foi o ápice do ensinamento e aprendizado:
- A quê você imputa o erro que o ser humano pratica, Rindo? Era
um advogado, doutor Ananias.
- Gostaria muito de poder transmitir com palavras bem claras,
sobre aquilo que de mais nobre existe, o amor. Sendo a sua prática
inexorável aos nossos atos, pois, se não hoje, um dia haveremos de
praticá-lo. E muito pouco se faz notório na forma nítida e contun-
dente.
- Nesta proposta de objetividade enfática, digo-lhes, que o nosso
pensamento é o maior causador dos males e bens que praticamos
quotidianamente.
- Nós, geralmente procuramo-nos entender, mas de forma unilate-
ral, cada um querendo resolver o seu próprio problema. Porém,
neste egoísmo ignóbil deixamos de ver que os nossos problemas
também são os dos nossos irmãos, bem como, vice-versa. O desejo
fala mais alto que as ações, posto que, quando uma pessoa das mais
comuns, encasqueta com uma atitude, consequentemente irá con-
sumá-la. E, vamos mais longe ainda, a boa ou a má intenção se cria
e se intensifica plasmando de forma concreta e real, sendo que, o
real já está colimado na nossa intenção.

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- Criamos nossos monstros, bem como nossos anjos, tudo e todos o


que nos rodeiam na forma concreta e etérea. Sem dúvida, são cria-
ções dos nossos desejos.
Tanto que se desejarmos ardentemente alguma coisa, acabaremos
em sonho obtendo esse desejo, até que ele se concretize, este apaná-
gio indubitavelmente acompanhará nossos desejos.
- Querer é poder!
Se prestarem bem atenção nos ditames religiosos, verão que somos
considerados donos dos nossos propósitos. Mas, esse nosso livre-
arbítrio tem preço, em tudo se paga um preço. Portanto se, pen-
sarmos e desejarmos o bem ao nosso semelhante é muito óbvio que,
mais hoje ou amanhã, colheremos os frutos destes desejos. E, se
fizermos ao contrário, também!
O pensamento é sempre criador!
Ao pensarmos, ordenamos às forças ocultas que ajam sob o nosso
pensamento-desejo e, este desejo é quem concretiza o bem ou o mal,
pois, ao pensarmos, criamos situações!
Exemplificando, quantas vezes encontramo-nos estupefatos com os
acontecimentos. Ao pensarmos em alguém e, este alguém aparece
repentinamente em nossa frente. Mas, na maioria das vezes, não
temos tais conhecimentos e deixamos passar estes fatos impune-
mente e nem nos damos conta desta mais pura realidade em forma
de comunicação etérica.
Pensar é muito salutar e inteligente, conquanto que, pensemos de
forma bela, quase que inocente, pois, nesta inocência, paradoxal-
mente encontra-se a mais pura forma de sabedoria.
É tão importante pensarmos no amor, no bem- estar geral, sem
resquício da ignorância em que geralmente vivemos, sendo esta o

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descalabro da falta de ética produzida pelo egoísmo, pelo ódio, vin-


gança, concorrência desleal etc.
Ao pensarmos mal, criamos viperinamente as áspides que nos a-
tormentarão, pois, geralmente as criaturas retornam-se aos seus
criadores.
Este é sem dúvida o assunto mais importante do ensino humano,
mas quase ninguém se atem a ele, pois, se a humanidade pensasse
mais sobre o pensamento, este nosso mundo estaria bem melhor.
Bem. já falamos um pouco de tão expressiva criatura, porém, va-
mos ao que mais nos interessa, que são suas psicografias.

PREÂMBULO PSICOGRÁFICO

Quero escrever. só isso!


Na objetividade da psicografia, quero explicitar que, este gesto é
grandioso, no sentido de dar e receber, pois, não é somente o prazer
que nos impulsiona, mas também a mais velha virtude entre mé-
dium e entidade, o trabalho.
É neste lazer de trabalhar e produzir, como o pai, que passa uma
existência dando mensagens ao filho, que se equilibra em malaba-
rismo sobre este ensino paterno de mestre, pois, é exatamente como
sentimo-nos.
Assim sendo, todos os médiuns-escritores ou não, são extremamente
úteis ao aceitarem estas tarefas com consciência.
Quem procura acha. quem busca encontra, são frases batidas e
muito antigas, mas têm que serem repetidas, posto que, o homem as
mantêm latentes.
O que faz geralmente o professor?

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Normalmente está a recordar ensinamentos, que ele mesmo já ha-


via esquecido.
Este esclarecimento é para que você leitor entenda sua valia, de
modo que, quando o psicógrafo grafa, não escreve somente para si,
bem como, em favor do espírito-escritor e outras entidades que,
ávidas em aprender rodeiam suas escritas, além de muitos encar-
nados, que geralmente serão os grandes beneficiados.
S.S.

VOCÊ É O BENJAMIM PLUGADO

Você é a subfonte da sabedoria, do amor e paz!


É com toda a certeza que lhe digo, você é o canal e o filtro entre o
céus e a terra.
Você demorou anos para entender tão simples equação.
Nesse terminal de energias, você se prepara para dar e receber
informações.
Você está ligado à fonte de energias eternas e pronto a retransmiti-
las.
Você, sendo esse elo de ligação, componente da unicidade cósmica,
terá ao mínimo de conhecer essa sua importância. Posto que, como
um dos pólos transmissores dos ensinos etéricos, terá de se entregar
para receber sabedoria consciencial.
Quando você se inteirar plenamente de que é, o complemento da
natureza universal e para se realizar, tem somente uma maneira, se
ver, se sentir e ser realmente o seu irmão, aí estará pronto para
deixar a dor, recebendo somente a paz, que está longe do prazer.

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Prazer é pura emoção, agora, paz é a bem-aventurança de apenas


ser e quando se é, se é plenamente consciência na tranquilidade do
amor.
Portanto, seja!
P.D.

O TRINÔMIO DA FELICIDADE

Os versos amigos e a languidez dos sentidos são quem faz o sentido


sentir o gosto refinado de cada momento que se eterniza no amor.
Despojadamente deverão ser nossos passos em qualquer tempo:
antes - agora e depois.
- O que importa o tempo?
-Temporizemos os nossos dias com muita alegria, assim fazendo,
todos os que estiverem ao nosso lado serão entidades felizes.
Podemos emanar alegria em momentos contínuos e então o nosso
espaço será invadido por sonhos reais de alegria.
-O que falta nesta consumação?
Talvez o amor, aquele que poucos conhecem, pois, possui-lo não é
privilégio de muitos. Afinal, mesmo na eternidade estaremos expe-
rimentando este dom, sem jamais concluirmos seus valores. É como
se o oceano fosse potável e fôssemos tomar toda sua água, até esgo-
tá-lo, assim é o amor, fonte inesgotável da paz e, jamais será des-
vendado, como o cosmo e a sua universalidade!
Sintamos um pouco de cada vez, deste néctar da purificação.
Coisa séria é o amor, as escolas cristãs, budistas e outras, falam
tanto dele, que mais parece um tema comercial, para se angariar
adeptos, fama e fortuna.

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Amar é sublime demais para o nosso entendimento, isto é, amar


sem explicação lógica, porém, é tão necessário quanto ao ar que
respiramos.
Temos em nós amor e ódio e, em se sabendo disto e conseguindo a
prática do amor, isto é muito gratificante e importante, posto que,
estamos suplantando o ódio e, não o sentindo estamos nos certifi-
cando de que estamos amando!
O embasamento espiritual corre nas veias da paz, somente estando-
se neste estado é que seremos sábios, pois, sabedoria não é tão fácil
assim. Principalmente quando se vê tantos homens inteligentes e
poderosos em suas brigas e guerras, lutando e consumindo vidas.
-Em troca de quê?
-Da paz certamente que não! E por assim serem, estão cada vez
mais longe da sabedoria, esta que equilibra a equidistância, o cen-
tro e tudo que pode ser visto, ouvido e estudado.
Assim: AMOR - PAZ - EQUILÍBRIO - são o trinômio da felicidade!
G.

JUÍZO

O ajuizamento perfeito é muito relativo, o juízo está à cada plano de


existência espiritual.
Estes escritos que recebemos, são ensinamentos que transcendem os
inteligentes pensamentos!
A cada dia, bastam nossos erros.
Espreitamos os motivos para agradar o nosso ego.
Vá lá, seja o que for, passará! Qualquer dor ou prazer passarão!
A.

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POSTULADO

Flagrância da retórica medíocre.


Ainda insiste, ainda insiste.
Resiste pura ignorância.
Abastece, padece, padece.
Fenece, fenece.
Fogos fátuos,
Fátuos.
Fatos.
Atos.

Considerações a considerar, por mais consideráveis que sejam, não


vão importar. Como falam os possíveis candidatos, que pregam e
não agem sem motivos.
Querelam, mas nada que possa atingir o alvo.
- Ah. Esse alvo é a mais importante vocação, invocada à fineza,
mostrada com a força, capaz de realizar composições concretas de
materialização!
Vale a pena pensar, sobre o assunto que nos dá sofrimento e por
assim dizer, é importante os estudos dos assédios espirituais. Pois,
quando mal humorados, procuremos encaixar de volta os nossos
pensamentos, como se fossem um quebra-cabeça. Este jogo deve ser
jogado, para aprendermos os sentidos das boas e más coisas que
existem nos planos universais.
Brigas e intrigas só atrasam o nosso caminhar.

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A paz tão almejada, até pelos briguentos, só se consegue, também


com a luta, de uma ou de outra maneira.
Esta mensagem é para ser estudada, pois, não há forma ainda de
uma comunicação perfeita, de outra maneira, não precisaríamos
das escritas.
Todos nossos pensamentos, sejam refletidos ou não, são apenas
nossos pensamentos. Porém, quando se pensa conjuntamente, co-
mungam-se os mesmos fatos e bem por isto, este ato é mais podero-
so, já que as energias dos que comungam, são refletidas de maneira
enérgica, posto que, são várias entidades propondo o mesmo assun-
to.
Após completarmos o curso em que estamos percorrendo, chegare-
mos ao caminho indicado através da consciência.
Saberemos muito bem porque chegamos com inteligência e sem
demagogia e, então produziremos os mais interessantes feitos, que
nos darão maior confiança no meio desta produção.
É assim que chegamos a fazer o que estamos predispostos e portan-
to, devemos teimar, insistir, pois, assim são os fatos e ninguém,
pura e simplesmente muda o destino. São caminhos que percorre-
mos, podemos até escolher um atalho, porém, este caminho irá per-
fazer os mesmos desígnios que a nós estão impostos!
A continuidade independe da idade cronológica. Vamos em frente e
vamos sem vacilar, pois, quanto antes melhor, não nos acanhemos e
nem nos envergonhemos, pois, é assim que teremos de encarar as
atitudes, como se fôssemos crianças, alheias aos pensamentos adul-
tos!

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Saciemo-nos sem cisma, vergonha ou tabus, pois, o que é necessário


terá de ser feito. E façamo-lo sem temor e esmorecimento, crendo
piamente nas nossas inocentes verdades.
A maioria peca, quando crê no pecado, porém, não importa a forma
de ajuste.
Gostamos de nos doar e isto nos faz bem.
Doe sempre, doe agora, nada é seu, portanto, estará doando sim-
plesmente o que lhe pertence de fato e de direito, porém, provisori-
amente!
O egoísmo faz você pensar em usura e radicalismo cego! Seguran-
do-o com enorme inutilidade, pois, apenas retém, não usando e não
permitindo que aquele que realmente necessite, faça o justo e digno
uso.
Quanta ignorância está no fato de não reconhecer, que passará e
tudo ficará, pois, administre apenas, desfrute também e viva o ago-
ra para sempre.
Assim será alguém juntamente com outros, que aos milhões enfren-
tam problemas semelhantes aos seus.
Em todos os instantes nascem flores e também fenecem, você é uma
delas, num espaço muito curto, terá de emanar o seu perfume e,
gratuitamente.
- Você já viu, ou conhece alguma flor que cobra alguma coisa para
fluir o seu perfume?
- Esta é a sua função e ela a executa com muito prazer. Até parece
desnecessário as flores e perfumes, pensando-se nas coisas básicas
de nossas vidas. Mas, não é, o perfume é tão importante como ou-
tros elementos da natureza, pois, as flores são tão necessárias quan-
tos a chuva e o sol.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Tudo o que temos é importante ao seu tempo e espaço!


A essência da vida é o conhecimento, a capacidade de reconheci-
mento consciencial, não tem outro meio, só assim chegaremos a um
lugar melhor.
Pois, a liberdade é sublime, porém, deverá estar atrelada de alguma
maneira ao nosso semelhante. Alguns privilegiados tem muita li-
berdade, mas ela é a grande possuidora dessas pessoas, orientando
os seus despretensiosos passos por este mundo empedernido.
Plano dentro de planos, ocupando espaços nas pedras e pedregu-
lhos.
Poderá estar muito bem num plano dentro de outro, completamente
alheio a este, vivendo satisfatoriamente, juntamente e aparente-
mente iguais. Porém, diferentemente como a água e o óleo, sem a
possibilidade de se mesclarem.
Esta é a bonança que alguns alcançam nestes discernimentos.
Grande salva, grande salva.
Nesta alva, ninguém se perde
Ninguém se salva!
Aprenderás
Contenderás
Continuarás
Grande vida, querida.
Afastada realeza.
Sono, abandono,
Outra maneira de Viver.
A.

COMO SE OLHAR AOS CÉUS

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A maneira de se ver depende de como se olha, conforme o ângulo da


visão pode se ver o belo ou o feio, eis aqui a ilusão de óptica.
Espectros e silhuetas, em estado de graça, ou seja: com tranquilida-
de e paz, veremos a nobreza da beleza etérica. Porém se, mal humo-
rados e mal agradecidos, veremos dor e sofrimento, pois, armas e
armaduras surgirão através do medo!
Empunhamos espadas e muito mais, para o combate que imagina-
mos ver, criado pela ilusão da nossa óptica. O medo nos mostra
horrores para nos confundir e nos acovardar, porém, eliminando
este mal, começaremos a enxergar o belo.
Pensará: não quero viver de ilusões! Pois bem, um tanto pior para
você, começará a viver a realidade ilusória que a sua visão criará.
Como tudo nesta vida é categoricamente ilusão, pois, tudo se acaba,
desmorona, não ficando nem uma pedra sequer sobre outra. Ao
olhar para as nuvens num dia belo e claro, começará a formar i-
magens de seres horrorosos, monstros, brigas, raios e tempestades
destruidores. Ponto de vista, você poderá esperar o dia de amanhã
negro, cheio de dor e problemas e sofrerá muito, antecipadamente e
ele, o medo, estará fustigando a sua mente com tribulações, que
logicamente atingirá a sua saúde física, talvez, até debilitando-a.
Pura estupidez!
Você não se apercebe que, ainda não está preparado para saber o
que acontecerá amanhã, nem mesmo daqui a uma hora!
Que previsão poderá estar fazendo agora?
Prevendo dias negros e de dor?
Quem é você para vaticinar tais dias?

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Quixotescamente sai por aí a procura dos seus moinhos, inimigos


horríveis que você cria.
Por que não usa a sua imaginação para a paz e não para a guerra?
Em continuando assim, estará construindo para si dias lúgubres e
tediosos e o que poderá ser pior, estará viciando a sua mente cria-
dora a criar mais negritude em seu futuro. Pois, fará parte da mai-
oria cega, sentindo a grande necessidade de sofrer, sempre vislum-
brando dias penosos.
- Crie para você um belo e maravilhoso futuro, cheio de vida e ale-
gria, seja otimista, porém, comedido!
Sem dúvida é melhor viver um estado de espírito ilusório, sem o
medo, possuído somente de alegria e paz ilusória, porém, com mui-
ta responsabilidade e consciência, embora, este sonho seja de pura
ilusão.
Pois, o que não é?
Por acaso esta vida não é?
Não é aqui que se luta contra tudo e todos, somente pelo: status?.
Que coisa bonita, STATUS. Que bela porcaria. O homem inventou
este termo e foi tão inteligente que poderíamos até aportuguesá-lo,
no entanto, escrito desta maneira é mais elegante e muito mais
criativo: "s t a t u s".
Continuemos, status, posição, riqueza etc. Tudo isto é concreto,
composto de ilusões abstratas! Quantas maravilhas concretas o
homem antigo construiu.
E onde elas estão?
Não sabemos!
Deveríamos saber, posto que, não são ilusórias e sim, muito concre-
tas. Na verdade tudo é muito concreto até deixar de sê-lo! Você é

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quem escolhe viver as ilusões, pois, se enxergar coisas boas e belas


elas acontecerão e obviamente acontecerão também com as más.
Se quiser viver o negativismo constante, estará, com certeza viven-
do um futuro cheio de dor e tristeza neste exato momento!
Como é possível ter uma boa óptica?
Ou você aprende a enxergar, monta, ou compra uma óptica, tam-
bém, conhecida por ótica, pronta e, começa a negociar óculos e a
aviá-los. E se for simplesmente ótica, então poderá começar a lidar
diretamente com seus próprios ouvidos. Veja como poderemos dis-
torcer as nossas visões, sentidos e assuntos.
O olho é apenas mais um órgão complementar. Ele apenas mostra o
que vê, a decodificação e juízo fica para o cérebro, que naturalmen-
te o classificará de: perigoso ou benéfico!
A paranóia de se enxergar somente o perigo é a empolgação per-
turbadora de interesses, em se consumar o desejo de conquistas
infindáveis. Ora, ora. lute e conquiste, mas tenha a consciência, de
que poderá estar ou não na luta do próximo minuto!
Estamos falando de luta. Geralmente luta-se consigo mesmo.
-Quem é o seu grande inimigo?
-É você mesmo!
Você a todo o instante provoca-o, até que ele parta para a defesa.
Como?
Vocês estão ou, são dois, um externo e outro interno.
E na sua burrice, você provoca uma luta com o maior, mais forte e
poderoso, o interno. Porém, este é dotado de muita compreensão,
mas chega a se esgotar, ficando de saco cheio, e vai pinçá-lo, de
quando em quando, provocando as dores da sua saúde mental e
física.

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Portanto, deixe de ser bobo, pare de lutar, de se auto-flagelar, seja


inteligente.
É, mas o que pensarão de mim?
Então, além de burro, seja também um mártir e sofredor!
Vê se você acorda. Essas pessoas a quem você dá tanta importância,
não passam de pobres mortais. Com o tempo rirá de tanta burrice!
Verá que muitas dessas pessoas já não existem e virão outras mor-
tais em seus lugares e, você terá outros conceitos delas e, verá que é
a sua óptica que dita o que elas são ou representam para você. Que
grande bobagem é o conceito tacanho e a satisfação que inventa-
mos. para dar aos outros e, que nos trazem o sofrimento!
G.

MEDO CRIATIVO

Esforço imaginativo, este esforço é dedutivo, pensa-se, escreve-se,


estuda-se, até que se chegue a um consenso.
Intuição é quase o acaso, por se deixar fluir a criatividade. Isto a-
contece quando se deixa livremente na vacância mental a discor-
rência visionária de algo que faz sentido, porém, é algo muito novo,
quase estranho, mas que funciona sem igual.
Concomitantemente e sem perder tempo, apesar deste tempo ser
infindável, é importante agir, pois, somente a ação leva ao estado
eficaz da realização.
Estando ou não inflamado pelo interesse, haja ou não vontade, aja
sempre! Pois, o estímulo será contínuo, ou será como uma máquina,
que sem o seu devido uso estará enferrujando-se.

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Trabalhe, sempre tomando a iniciativa, no interesse tudo se renova


e tudo está aí, pois, tudo é eterno, é assim e não interessa o que você
pense, sempre será assim!
Você é como a criança, que estando confortavelmente repousando,
deixa este prazer em busca de outro e no experimento da sua curio-
sidade, leva suas mãos ao fogo, pensando em descobrir novos ca-
minhos, emoções, enfim, coisas novas. E isto é muito normal. Até
que você aprenda a crescer em maturidade, estará correndo risco
de queimaduras. Somente depois de maduro é que irá conhecer bem
essas labaredas, porém, existirão outras e mais outras. Agora com
a experiência se queimará menos, até que consiga apenas o calor
dessas chamas e então o usará para aquecê-lo nos rigorosos inver-
nos da evolução.
Caminhamos juntos nos perigos.
Viver é muito perigoso!
Caso, esse perigo seja extremado, morreremos, ou melhor, continu-
aremos a viver. Enfrentar perigos ou morrer, é viver, resumindo, o
perigo não é tão perigoso assim! Ele apenas nos mostra outros ca-
minhos, que opcionalmente escolheremos e que nos levarão para
outros caminhos mais ou menos perigosos. Perigos intencionais,
graduados, classificados, dependem exatamente da nossa fobia,
pois, eles são exatamente do tamanho do nosso medo! G.

EDUCAÇÃO

Educação é o tema atemorizante. Estes ensinos educacionais sem-


pre seguem o pensamento de alguém que copiou ou formulou seus
próprios pensamentos e, quis transmiti-los aos seus ouvintes, leito-

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res, telespectadores etc. De certa forma quem assim ensina, quer


impor aquilo que julga importante, por este ou aquele motivo. Em-
prestar idéias, sim, emprestar idéias, é assim que os homens agem.
São atitudes de homens robotizados, que se atiram cegamente, só
pelo motivo de terem aprendido com seus professores de engenha-
ria, química, física etc. Usam e abusam dos "seus" conhecimentos
emprestados.
Pois, como se compraria uma idéia?
Não se pode comprar o que nasceu do âmago de alguém!
Somente emprestando, adicionando outras idéias, quem sabe, até
conjugando várias idéias emprestadas para se ter outras idéias. O
mundo todo usa milhares de idéias muito antigas.
Como começa o dia de cada pessoa que enfrenta o dia-a-dia global
da maioria?
Levanta-se num determinado horário, quase todos os dias, rotinei-
ramente escova-se os mesmos dentes, toma-se o mesmo café, muito
pouco diferenciado, pois, café é café, a menos que se queira chamá-
lo de coffee. Veste-se do mesmo modo e às vezes usa-se gravata.
Toma-se ônibus, metrôs e o resto desta história você já sabe e talvez,
seja um grande colaborador dela, sendo também um copiador de
idéias. Não se vexe, todos copiamos e esta cópia é tão mal feita, que
nem se aproxima da original.
Milhares de milhões de espermatozóides tentam a mesma cópia,
porém, alguns conseguem e os que conseguem, apesar, da seme-
lhança, são entre si, em tudo muito diferentes.
Idéias e ideologias. Cada ser achando que se encontra dentro da
verdade. Uns fazendo greves, para boicotar seus patrões, atrás de
melhores salários, parando a produção até de um país, porém, o

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reflexo atinge o coitado, que desempregado deixa de fazer greve,


para reivindicar seus direitos.
Que direitos?
Desempregado parece não ter direitos. A não ser que, urgentemente
arrume um emprego para fazer greve. Os patrões deram-lhe esse
direito, quer dizer: fizeram de conta, porém, é mais uma forma de
conjugar interesses. Tanto um, como outro, são hipócritas, não
vendo que não dá para existir senhores sem servos, ou servos sem
senhores!
Ou se é Senhor!
Ou se é servo!
Harpejos e lampejos, flash que se apresentam como num sonho que
se vive, porém, depois de vividos, esquecidos. Quão preciosos são
estes lampejos, são oportunidades que estando em nossas mãos a
deixamos escapar. A chave enigmática da resolução está nos lampe-
jos, pois, na atemporalidade repente, lá está ela, a oportunidade e
poucos, muito poucos, seguram-na para a sua felicidade. E não
adianta a esperteza na intenção de se aperceber e tomá-la, não, não
adianta, somente na mansidão e tranquilidade ela se apossa da
nossa inteligência. Contraditada inteligência copiadora de idéias,
pois, a inteligência é realmente aquela que surge e, nós apenas,
fazemos espezinhá-las.
Nos harpejos energéticos vibratórios, podemos apenas senti-los,
mas jamais entendê-los, pelo menos agora no atual estágio de com-
preensão.
Construímos coisas, às vezes coisas nobres artisticamente falando e
depois não sabemos como as fizemos. Com as dificuldades cotidia-

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nas, também se dá o mesmo processo, pois, ao a analisarmos, não


sabemos como toleramos tanta dor, sofrimento etc.
Chegamos sem saber quem nos trouxe, é assim que acontece com
todos os peregrinos, que atravessam tantas agruras e espinhos.
Você mesmo, está preocupado com o quê?
G.

DIVA

Da vida, divida,
Sem dívida!
Diva, sem divã.
Vida, dádiva,
Divindade
De verdade
Saga!
Saga cidade
Mato verde
Verdade
Maresia
Mar
Heresia
A.

CAMINHO

O que poderá encontrar no caminho, se este ainda será percorrido.


Caminhamos e caminhamos, sem saber o que nos espera após suas

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A Enciclopédia do $uce$$o

curvas. Portanto, cuidemo-nos para não nos surpreendermos, este-


jamos preparados para que não haja trauma maior. Pois, em todas
as surpresas está a ausência do conhecimento. Quando se está pre-
parado não há tanto impacto.
Insistir e perseverar é o grande valor simplório, pois, "água mole
em pedra dura tanto bate até que fura". Bata, bata, sem previsão
prévia da preparação! Descontraidamente bata nesta porta, mesmo
sem saber o que existe do outro lado. E, deixe o que for que esteja
após cada curva desta estrada, na verdade nem sabe se irá dobrá-
la.
A cada curva uma nova vitória, pois, continuará se curvando à
cada curva. Somente com humildade e mansidão concluirá cada
vitória! A vitória é infinda, após conquistar uma, terá outra e ou-
tra! Transporá montes, tempestades e temporais, até que se acos-
tume a estar preparado. Depois de muitos transportes, acostumará
a não se preocupar com estas vitórias.
Teremos de caminhar para frente, para evoluções constantes.
Não adiantará muito tracejarmos nossos caminhos, isto é, como se
estivéssemos longas noites acordados e chegando o sono, irresisti-
velmente caímos na semiconsciência.
As estrelas (meteoritos) também pulsam e caem, já sem a sua exis-
tência.
Quando se comporta para atingir o objetivo majestoso, que se colo-
ca como primordial. Está-se com os feitos concluídos. Pois, profu-
sões acontecerão nos melhores movimentos performáticos que fo-
ram esquematizados. Com grande esperança que os leitores aceitem
na humildade e decência da integridade de frases pouco comuns.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Estamos sempre precisando ajudar nossos semelhantes a nos aju-


dar. A troca é o sentido de tudo, damos e recebemos! E isto já foi
escrito por milhões de vezes e também falado etc.
Esta transposição iminente é simples e automática, como qualquer
necessidade fisiológica satisfeita.
A.

A GRAÇA DOS AGRACIADOS

Quem de graça recebe, graciosamente deverá distribuir!


Só assim poderá sentir o quão bom e confortante é este ato de re-
passar o bem adquirido! Este despojamento leva a plenitude de
igualdade e a solidez pacificante da unificação.
Graças engraçadas, para quem está nos meandros do conhecimen-
to. É um sentimento interessante, como o cortejo com o chapéu a-
lheio. Como se estivéssemos cedendo o que pensamos ser totalmente
nosso. Por este motivo, simples motivo, é que não devemos tocar
trombetas, batendo em nossos peitos e nos fazendo de bons. Basta
somente o prazer de repartir, dividir aquilo que graciosamente nos
é doado.
Esta graça vale para os bens materiais, bem como para os fluídicos!
Quando conseguimos algo através da inteligência e da saúde física,
que somados formam: Esforço e criatividade - pensamos que somos
os verdadeiros donos destas virtudes. Pois, nada teríamos, se a nós
não nos fossem dados. Esta é a nossa verdadeira vocação! Tudo o
que é palpável ou volátil nos pertence a todos, contanto que tenha-
mos a dignidade de desfrutá-los. Não há qualquer possibilidade de

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A Enciclopédia do $uce$$o

retenção egoísta, somos unos e nessa unicidade, tudo será por to-
dos.
Que este quadro seja indicativo para que haja mais graças nos a-
prendizados. Esta graça é sobejamente farta, pois, não nos impres-
sionemos, paradoxalmente ela é a prosperidade total dos seres. É
como a vertente de água que quanto mais se usa, mais e mais se
têm!
Graças das idéias, que simplesmente pairam sobre as nossas cabe-
ças que, geralmente estão com suas antenas fora de sintonia. Esta
sintonia é iminentemente necessária para que se crie condições me-
lhores de vivência entre todos.
Graça da divisão, como nos é ensinado: "Que a nossa mão esquerda
não saiba, o bem, que a direita pratica". Este provérbio quer nos
dizer, a maneira de consciência que devemos ter. Quando fizermos
um bem, que tenhamos também a graça de entender que não esta-
mos dando e sim, somente dividindo aquilo que também a nós foi
dividido.
A graça de tudo. isto é, que nós seres humanos não entendemos que
ao darmos um prato de comida a alguém, somos de uma inutilidade
pensante grandiosa. Pois, não agradecemos a chuva, a terra e ao
lavrador que tanto labutou para colocar e extrair estes alimentos
dela e, outros tais.
Achamos que esta caridade é livre e arbitrária, como se fôssemos o
seu criador. Estas escritas são enviadas graciosamente para que
meditemos nestas coisas tão simples e por assim serem, passam
despercebidas.
Estamos sujeitos aos esquecimentos, porque somos grandes criado-
res de desgraças.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Uma delas é o egoísmo, pois, este é um ladrão e destruidor de gra-


ças.
Quando alguém pensa ser o bom, o maioral, e que é o controlador
dos bens, coitado, é um pobre egoísta ignorante, quase cego, obvia-
mente não enxergando quase nada. Mas existem outros desgraça-
dos, que o assediam jogando elogios e admirações, que cai sobre
esta pobre criatura. Infelizmente temos que ser graciosamente es-
túpidos, ou apresentarmos este aspecto, para alfinetá-lo, para que
este acorde deste sono ilusório e veja a realidade.
E as graças etéricas?
Muitos se gabam das suas inteligências intelectuais.
Pobres papagaios decorebas!
As ondas de rádio e outras graciosas dádivas da natureza estão aí,
bem perto de todos nós, é só captá-las e pô-las em prática, porém,
como estes intelectuais inconscientemente são cépticos, querendo
ver para crer, se perdem nesta cumplicidade.
Se esta graça fosse compreendida, acabariam-se as porfias e não
existiria lugar para o assédio, que sutilmente invade os corações
dos pobres mortais.
Porfiemos por andar com alegria, observando estas comparações,
pois, o pouco que nos é dado é muito grande em relação a nossa
gratidão. Somos quase que impunemente perdoáveis, quando piso-
teamos sobre os bens que nos são concedidos, pois, a nossa ignorân-
cia beira a infantilidade da criança, que pisa o alimento que lhe é
dado carinhosamente pela sua genitora. Santa ignorância!
Se não fosse esta ignorância, as nossas dívidas pesariam tanto que
quebrariam o ponteiro da balança justiceira!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Graça mediadora, sempre apaziguando os ânimos dos exaltados,


endireitando suas veredas. Graça estimulante, que ergue os abati-
dos, que cambaleantes palmilham nesta jornada da evolução.
Graça criadora de outras graças, nos dando infinitas opções, pois,
onde estivermos, estaremos cheios de graças.
Graça da misericórdia que dá chance aos párias, que não dividem
apenas sugam. Todos os bens devem ser utilizados na sua íntegra!
Qualquer graça inoperante é sem dúvida uma graça sem graça. Se
você usar as ondas da sabedoria e dela tirar ricos ensinamentos
somente para você, terá muita graça, sem nenhuma graça!
São dádivas a dividi-las.
É o pai trabalhando, lutando, para dividir com os filhos e estes os
farão com os netos e assim, sucessivamente para que sejam graças
com muitas graças!
C.

UNIDADE DIVINA
DIVINA UNIÃO

O tesouro perdido, estando oculto em nossos corações, um dia será


encontrado! Na busca incessante deste dote oculto, sempre estará o
desespero humano que, dolorosamente o fará correr como ser apai-
xonado.
Esta arca, com este grande tesouro, está bem perto do nosso cora-
ção, como se estivéssemos com a chave de um cofre, mas sem conhe-
cer o seu segredo, esta de nada adiantaria!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Uns nesta vida, com esta chave em suas mãos, já quase conhecedor
deste segredo, no desespero, na impaciência comete o grave erro do
desfalecer, adiando, ou melhor, antecipando seus dias de vida.
Nesta antecedência, se complicam quase já no término, terão que
começar tudo novamente.
Feliz daquele, que pacienciosamente prevalece sobre as dificulda-
des.
Esta mensagem é a da perseverança.
Insistam, não percam as esperanças!
A resignação é a companheira inseparável da humildade. Somente
ela nos levará à arca perdida, que se encontra em nossos âmagos.
Vislumbrem a alvorada que está por vir!
Tudo é necessário, para que todos nós tenhamos nossos valores
reconhecidos.
Quando ouço a voz do amor, sinto enorme alegria de estar vivo,
pois, a vida é a maior riqueza para a evolução! É assim que deve
pensar!
A vida e seus arranjos.
O carpinteiro está bem aparelhado, suas ferramentas selecionadas
e bem afiadas, porém, sem as madeiras.
Que decepção!
Assim é a vida, você está todo aparelhado, é possuidor de muitos
instrumentos, mas onde está a matéria-prima do seu trabalho?
T.

DIÁLOGO

-Desculpe meu esforço mestre.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na vontade de fazer o melhor, esforcei-me tanto que, criei no para-


lelo outras dificuldades, talvez pelo medo de antever aquilo que
estava longe do meu caminho.
Inventei, mestre, inventei!
É grande o nosso poder de criar, por isto, sem a tranquilidade, cri-
amos desordenadamente, às vezes até nossos monstros.
- Não se desculpe, apenas enxergue, pois, já fui muitas vezes discí-
pulo como você e continuo a sê-lo.
Será sempre discípulo e mestre.
Se não fosse tudo isso, o que seria?
O que restaria além destas duas fatalidades lógicas?
J.P.C.

A DOR

A dor é o aprendizado de muitos alunos que, para crescer sofrem.


Porém, após o dito sofrimento, vem o aprendizado.
Eis o estado evolutivo, eis o prazer de se evoluir, apesar da dor pas-
sada.
Este desenvolvimento é importante.
A fé vem pelo estado de espirito, pela sabedoria e pelo sofrimento.
Onde ela mora?
Em qualquer lugar, que importância tem?
Esforço total, é a entrega de tudo na finalidade de se conseguir o tão
almejado valor do merecimento, sem bairrismo ou mesmo "patrio-
tismo".
É na troca que se encontra o valor simples e natural de se fazer o
bom caminho.

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A Enciclopédia do $uce$$o

ÍNDIO

Estimulante e importante é o fato de se doar sem muita exigência.


Exímio é este sertanejo feliz com o seu machado ceifando vidas ve-
getais, porém feliz!
Acostumar é o modo de receber o índio.
Conscientemente é possível a interlocução o esforço sereno, na sere-
nidade desvencilhada de medo.
Relaxe os possíveis nervos do corpo.
Dói a vergonha, não tenha medo e nem impeça a passagem dos
nossos irmãos espirituais, pois, a necessidade é recíproca!

JUÍZO

A potestade é quem dá o veredicto, porém, é importante o discerni-


mento deste ajuizamento, sendo que o juiz deve dar o exemplo.
Não adiantaria de forma alguma, o juízo sem critério, apenas , o
juízo sem o crédito.
Ora, quem julga tem que dar a mais sincera opinião sobre o ajuiza-
do em pauta.
O mais importante disto tudo é o fato da intenção criteriosa.
A solicitude no julgamento é perigosa.
É coisa para se pensar e muito, devido a responsabilidade.
Pois o julgamento poderá ser a própria punição para o pretor im-
prudente!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Portanto, julgar não é fácil, principalmente se o juízo for calcado


em cima do dinheiro, ou até mesmo do bom salário que o juiz possa
receber.
Não nos enganemos, pois, seremos medidos na mesma maneira em
que medirmos!
A.

QUEM DISSE?

- Quem disse que é assim?


Existem muitos conselhos e formas de ensinos, que levarão à mesma
ordem final.
Poderemos ir pelo asfalto, ou pelo caminho pedregoso, todos chega-
remos, uns mais lentos, porém, todos nós chegaremos!
Na partida sempre temos a meta de chegada e após a meta de che-
gada partiremos para outras partidas.
Se por acaso chegarmos em primeiro, não devemos esquecer os que
ficaram, pois, sem eles, jamais seríamos os primeiros, não teríamos
estas referências.
Referência, é tão importante como o referenciado.
- E o galardão?
- Que galardão?
- Aquela taça de metal?
- O referendado a este galardão, teve uma porção de referência, que
o fez galardoado.
De quem seria a verdadeira glória?
Tudo isto não passa de obrigações a serem cumpridas, para a evo-
lução geral. E que cada um cumpra o seu papel!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Fala-se muito da vida e da fé.


Pois bem, é como se estivéssemos sem mais e nem menos, sentindo
um gosto de azinhavre em nossas bocas. Claro, que estamos tentan-
do exprimir o inefável.
É meio poético.
É o tempero da valorização.
É inexplicável como a paixão.
É força extraordinária que, embora sem crescer nos ataca sempre!
Um pouco de dor, um pouco de amor, um pouco de dúvida, um pou-
co de fé, dá o verdadeiro sabor ao conhecimento englobado da nos-
sa força e fragilidade.
T.

PÉROLA

Esta riqueza incrustada na ostra.


Por que então. tão eclética?
A pérola é comparada a evolução de o nosso caminhar.
Como a crisálida, tanta complicação casulos e ostras.
São coisas distintamente semelhantes.
Paradoxos que se integram perfeitamente.
No reino aquático, lá está a pequenina pérola em seu casulo feito à
crisálida.
Perfeição aquática, nesta perfeição apícola, sim apícola, pois, como
as abelhas, também as pérolas se traduzem em perfeições da nossa
mãe natureza.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Assim é nossa vida evolutiva, pois, em nossos corpos que represen-


tam as ostras e casulos, vamos caminhando e cumprindo o nosso
papel.
J.P.C.

MENSAGEM PARA CAIO

Esta mensagem tem o objetivo de dizer a este personagem figurati-


vo, que estou muito bem onde me encontro.
O peso do seu fardo é bem leve em relação à paga dos seus serviços
prestados, mas mesmo assim, continue, está indo muito bem.
- Caio, eu não caio.
- Não importa, fique em pé, sempre esperando os bens espirituais!
Mensagem para Caio, pois, saiba que não o abandonarei e não caio,
estarei velando por você amigo Caio, esta é a maneira que tenho
para evoluir juntamente com você.
A menos que você amigo não queira, daí terei outras maneiras para
o progresso evolutivo, para o nosso bem comum, espero que não
caia estagnando a minha passagem.
Se você cai, Caio, sobre o caminho impedindo-o, esteja ciente que
faremos o maior esforço para levantá-lo, Caio!
Caio, se cair levante e caminhe, sem pressa, porém, caminhe anga-
riando novos bens, ou seja, forças renovadas.
Aos Caios caídos, esta mensagem estará aclarando os seus cami-
nhos, que doravante ficarão caiados como a neve da esperança
renovadora.
Caio, sou seu amparador e estou muito bem.
O seu caminho, Caio, pode ser ácido como o gengibre que desinfeta.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Entende Caio o porquê dos seus problemas?


Cair e levantar, Caio, faz parte do jogo.
Esteja em paz e não se apoquente e se cair não esqueça de se levan-
tar!
P.S.

MAIS UMA HISTÓRIA

Amei sim, apaixonadamente como se amasse a própria eternidade.


Neste recôndito de amor sem fim, que foi se aprofundando e ficando
apenas o seu espectro.
Neste devaneio ilusório vivi por longos anos. Minha amada morreu
bela, porque belo era o seu interior.
Fiquei com a sua imagem e o seu amor. Vivi mais alguns anos com
estas lembranças que transcenderam a esta vida e permanecem
comigo por onde ando.
Onde estará minha querida?
Pouco importa agora, pois, com toda a certeza está num patamar
mais elevado, tão elevado que não posso alcançá-la. Porém, tenho a
certeza que chegarei a este lugar muito almejado por mim, mas não
encontrarei a minha amada, por certo já estará em outro patamar!
L.C.

PORQUE ESCREVO!

Ofício: Escritor

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A Enciclopédia do $uce$$o

No silêncio profundo da madrugada é que faço estardalhaço com a


pena da minha caneta. O som é tão grande que minha ferramenta
de trabalho fala tão alto, que chega a ferir meus tímpanos.
Carrego comigo a pecha de ser escritor. Como o escrivão incansá-
vel, lavrando escrituras aos proprietários de terras e imóveis em
geral. A diferença entre nós é, que o escrivão dialoga com o cliente
do seu tabelionato de notas e ofícios e, o escritor escreve na solidão
e em pleno silêncio. No farfalhar do seu, normalmente branco pa-
pel, quase que ofício, com muitas idéias rabiscadas e às vezes rebus-
cadas.
Este caprichoso destino, semelhante ao do andarilho que não pára.
Estranho prazer de caminhar com a mão, deslizando quilômetros
sobre o asfalto branco, em ziguezagues constantes.
Estou oficializado neste ofício de escritor inveterado. É bom falar.
este vício pega, é uma espécie de vírus, porém, de uma doença be-
nigna, como diria o doutor: dos males é o menor.
Já pensei até em parar, mas sempre haverá de ter algum cliente a
examinar minhas escrituras no grande interesse dos seus latifún-
dios.
Não é só escrever e sim, crer e praticar o que se escreve!
Na brincadeira de chamar este privilégio de vício, peço desculpas à
minha querida mente, e mãos que escrevem e seguram o papel ofí-
cio destas mensagens. Porém, continuarei escritor, este vício é
mesmo vicioso!
Correnteza de águas em devaneios constantes, a melhor e mais eco-
nômica maneira de se viajar.
Todos nós gostamos de passear e isto é verdadeiro!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Uns de barcos, outros de navios, carroças, aviões, trens, canetas,


martelos e até em copos de pinga.
O meu refúgio ainda é cavalgar sobre minha pena.
Que pena!
C.F

APOTEOSE

Apoteose glorificante, desejo dos menos evolutivos seres terrenos


que, em constantes lutas dão tudo de si para alcançar a vaidade
passageira. Perder a impressão de poder para eles é terrível e inse-
guro.
Apoteose hipotética, estando eles em evidência, quase nem precisam
de receber mais nada, apenas a evidência figurativa basta.
- Por quê?
Necessidade de provar que são de alguma forma alguém, em se
comparando com outras pessoas.
Como crianças chamando a atenção.
Em qualquer lugar, encontram-se os apoteóticos e antagonistas,
que muitas vezes são bem antipáticos em suas necessárias atitudes,
quase e até mesmo ridículas.
Ser ridículo é muito triste, mas necessário também, faz parte dos
ensinos.
Portanto suportemos os indivíduos ridículos em suas insanidades,
pois, saberão quão vergonhosa e pueril é a sua apoteose.
G.

ESTIVE PERDIDO NUM SONHO!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Sonhei que estava vivo num sonho, os percalços eram muitos.


Estava alegremente na casa de alguém que não sei dizer o nome,
era uma senhora, que exibia suas roupas e jóias, senhora de certa
idade.
Repentinamente chegaram alguns homens, alegres e competitivos,
contavam façanhas e vantagens e pareciam ter parentesco.
Saí juntamente com um deles, que aparentava mais idade que eu.
Começamos a correr feito a dois atletas, eu comecei acelerar meus
passos, no intento de derrotá-lo. Muitas barreiras me foram impos-
tas, na tentativa de encontrar a meta final, encontrei muitas difi-
culdades e humilhações.
Tive que pular muros e encontrar com um cão enorme e bravio, que
só não me destruiu porque seus donos me acudiram. Porém, me
humilharam, fazendo-me pular de volta, por um muro muito mais
alto, com arames farpados em seu final. Após me achar liberto dos
proprietários daquele terreno e do enorme cão, avistei o meu amigo
e na minha vaidade tentei vencê-lo e só compliquei o meu sonho.
Continuamos a correr um do outro, pois só o pódio nos interessava.
Perdi o meu rival atleta já cansado e velho, porém, não encontrei a
vitória, não acordei e continuo a procura.
E assim parece ser quase todos os sonhadores humanos.
M.P.

SEM NOME

Rolarão estigmatizadas todas as memórias falsas ou mentirosas.


Apenas o senso ético e verdadeiro permanecerá em suas variáveis.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Assunto complicado, não?


Aparentemente apenas, é fato notório dos que procuram respostas
nos seus meios de comunicações.
Abdicar com todas nossas forças, as forças que nos forçam neste
caminho que teremos de seguir.
Inspiração é o meio de se chegar à sabedoria maior, que nos incli-
nará o melhor de todos os caminhos.
Não sejamos ignorantes aos fatos e que neles sejamos coerentes,
nesta corrente que velozmente nos deixa ligados pela estrada da
eternidade.
Não nos adiantará o desânimo.
Unamo-nos na entrega total e consciente.
Usando o pensamento inteligentemente, fluirão as idéias e nessas
idéias surgirão os estilos e pelos estilos conheceremos os autores.
Muitos clássicos surgiram do nada, porém, não sabemos nada so-
bre as idéias celestiais, somos agraciados com elas e ainda teremos
de nos concentrar nas suas interpretações e coerências.
Faz sentido, não para todos, a nós nos resta o esforço persistente.
E para maioria?
Sem nome.

VER

Estarás a ver,
Verás mais,
Pensarás não enxergar.
Porém, verás sim.
É questão de entrega.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Se entregares
Sentirás
Vigor.
Se, não te entregares,
Estarás entregue
Ao intelecto,
Às dúvidas,
E a ti mesmo.
Deverás entender,
Não te entediar,
Não demores.
Vândalos
Encontrarás,
Contenderás,
Concentrarás,
Conterás,
Contarás,
Exemplos!
W.S.K.

CONVOCAÇÃO

Leveis mais a sério o ato e o fato de renovação bioenergético espiri-


tual, que farão de vós unicidade superior em bons sentimentos.
Sejais mais abertos no que tange às coisas duradouras, pois, as que
aqui ficarem apenas, se desmancharão, como um veículo que se
desmonta e suas peças se espalham pelo chão.
Assim sereis vós em vossa matéria.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Apliquei-vos com mais afinco, reticência e prudência, procureis


prazer no que fizerdes, para o vosso próprio bem-estar.
Creiais-vos, pois, somente com a fé, podereis seguir com uma visão
clarificada.
Tenhais paciência e achareis o vosso rumo, que vos acompanhará
por todo o tempo.
Assim é que acontecem os fatos e os registros que podereis ver, a
qualquer momento que quiserdes.
Estes benefícios se concretizarão e elevarão a vós seus bens dura-
douros, soltei-vos de maneira que num abrandamento quase irreso-
luto recebais os dons, que fluirão de dentro de vós.
Apaziguei-vos a vós mesmos, tenhais a paz.
T. C.

NOBREZA

Como é você?
Saído, saliente, sensível ou embrutecido?
Como é você?
E o seu comportamento?
Quererá?
Terá!
Só se cura
Em quem há cura.
Troca que apura.
Vai e vem eternos.
Não corra,
Não pare,

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A Enciclopédia do $uce$$o

Simplesmente ande
Cautelosamente.
Conscientemente.
É, o quê mais importa.
E.

TROVADOR

Da trova ao verso à inspiração, ensejo de transmitir idéias de tris-


teza e alegria.
Versejar o bem ganho e o perdido.
Comunicar, distrair, ocupar algum espaço, passar o tempo.
Trocar de roupa, mudando o visual, descortinando maneiras de
ensinar o belo, o feio, a dor, a fome e tantas outras peraltices desta
vida.
Contrastar o meio, iludir a sorte, acertar na sorte, aumentar o cor-
te, estancar o sangue A.

CONSTÂNCIA

A constância é a melhor dissertação dos nossos dias.


Na perseverança e na persistência venceremos os maus pensamen-
tos, que costumeiramente chamamos de tentação.
Inveja e ciúme são as palavras corretas, que penosamente possuem
estas entidades, que pensam destruir as entidades felizes.
O preço é doloroso, portanto apiedemo-nos, sem nos abater-
mos.Queiramos impor, sem impor, através do esforço tranquilo e
constante que evitarão os malefícios que nos afrontam.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Monopólio. é proibido, todos somos e temos que repartir, é a lei.


Previsão é importante, porque prenunciamos os nossos caminhos.
V.

ARTE

Reitero-me em bondade todos os agradecimentos, pelos caminhos


que escolhi, estamos na mesma grei. Unamo-nos na paz artística,
que nos objetiva neste caminho. Na luz, no clarão e nas sombras
coloridas, foram os meus e o seus passos, assim estamos no mesmo
túnel da sabedoria!
G.

RECADO

Antigo bilhete corre léguas para encontrar o seu dono!


Navega, anda, voa pelas cidades, estados, países e continentes.
Movendo estafetas, rebulindo sentimentos e corações, hei-lo em
toda parte.
Verbalizados nas bocas santas, como nas maléficas.
No pensamento, cabo telefônico, ou telegráfico.
Tão importante, que moveu Franklin e Marconi.
Moveram padres, pastores, apóstolos, filósofos e tantos outros.
O recado em feitio de recordação, de forma objetiva e subjetiva.
Nos tambores, nas vaquejadas, nas escolas, nos meios de comunica-
ções.
Na sua boca, em suas mãos, na sua mente, nos seus ouvidos.
Recado, recado óbvio!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Recado cotidiano.
Recado comum.
Recado conversação.
Recado olhar.
Recado falar, pintar, escrever!
Tem dado o seu recado?
O meu está aqui!
R.

OPRÓBRIO

A pessoa triste por causa da insegurança ou medo.


O medo dói e muito.
Anuncie que o medo dói!
Anuncie que o direito, suposto direito de ter medo, produz o sofri-
mento!
O medo dói!
O direito de ter inveja é o direito de ter medo, pois, é uma grande
ameaça de ver o irmão possuir alguma coisa, algum bem que pode-
rá incomodar.
O medo dói!
Medo disto e daquilo.
Todos os medos doem!
As amarras das porfias, por causa do medo de perder o direito so-
bre algo.
O medo dói!
O medo do futuro, na incerteza de perecer.
O medo dói!

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4582
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O medo de estar perdendo tempo, o medo de não se encontrar, o


medo de palmilhar o seu caminho.
O medo dói!
O medo de não ser o maior, o melhor.
O medo dói!
O medo de não reunir força e coragem.
O medo dói!
O medo de não ser belo e inteligente.
O medo dói!
O medo de confessar que tem medo.
O medo dói!
O medo de tudo.
O medo dói!
Somente o amor, o verdadeiro amor, derrotará o medo com a
grande arma, a paz.
Quando se ama, deixa-se ser dominado pela paz.
As vezes a paz se apresenta como: ociosa nostalgia ( falsa paz )
porque no âmago está faltando o amor, primo irmão de paciência!
O medo dói!
Dói por se estar dentro do apego, que desmereceu, desqualificou,
renunciando o discernimento, portanto, gerando confusão.
Daí o medo dói!
O medo dói!
O medo. Dói! Dói!
J.C.

SITUAÇÕES

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Situamo-nos dentro de situações variadas e por assim ser, estamos


sempre na expectativa ansiosa.
Por quê?
Portamos estas ansiedades por falta de fé!
Fé é algo que temos de criar dentro de nós, assim como quando cri-
amos algo que vem do íntimo das nossas almas, isto também, po-
demos comparar com a fé.
Nas lutas, estamos nós a sofrer, por falta deste glorioso dom. Não
sabemos esperar na nossa fé com a dosagem certa do ingrediente
chamado paciência.
Fé, não é somente fé, ela anda acompanhada do amor e da paciên-
cia, mormente se, quiser ter uma fé nos moldes, em que possa se
apresentar perto da perfeição.
Nestas situações estão situados, preconceitos e conceitos que imagi-
namos ser eles corretos e correlatos dentro dos nossos princípios e
dos nossos aprendizados.
Situações, resoluções, equações, problemas para resolvermos, com-
bates, embates, intrigas, que nos farão crescer.
No nosso cotidiano, ou diuturnamente, sempre teremos que resolver
problemas e, oxalá, tenhamos a capacidade e a clareza para solu-
ções rápidas, pois, será bem melhor para a nossa evolução.
Chegamos até sofrer pelos problemas, somente pela ansiedade, po-
rém, em cada equação a seu tempo, pacientemente teremos sua
resolução, por si só.
Não podemos resolver problemas, todos ao mesmo tempo. Há de se
haver espera, pois, eles nascem, crescem e morrem e isto, por muito
curto ou rápido tempo em que se façam, ainda assim, será feita
uma coisa por vez!

3478
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Não nos apressemos quem tem pressa, pode comer quente ou cru.
E nestas situações, a melhor maneira é esperar, pois, nada temos a
perder se estamos na eternidade.
Aí entra a fé, esperança, paciência e perseverança, no entanto, estas
dissociações de palavras não têm muito a ver, pois, se sintetizarmos
todas elas, teremos uma somatória igual a fé.
Fé é crer no bom futuro, bem como podemos, confundir com o pes-
simismo do mau agouro, de um futuro negro, que se fará, quase
com a mesma força intensiva!
Portanto, tenhamos fé no que julgarmos bom para nós! Porém, se-
jamos criterioso e bom para nós, quer dizer, bom para todos nós! C.
OBSESSÃO
Falsa modéstia, como aquela que conjugamos na primeira pessoa
do plural, dizendo:
Meus amigos, quando falamos, escrevemos fazendo isto e aquilo.
Assim perdemos a nossa personalidade, querendo provar que so-
mos modestos.
Nesta perda de autenticidade, conseguimos a hipocrisia ( falsa mo-
déstia ).
Na nossa autenticidade, provamos através da sinceridade, que so-
mos capazes de dizer: Fiz isto e aquilo.
Embora possa soar com certa arrogância aos ouvidos doentios,
pois, não temos culpa das enfermidades que afetam as almas dos
nossos ouvintes.
Não que não possamos nos expressar em conjunto, mas da mesma
forma poderemos fazê-la unilateralmente.
Tudo é questão de sinceridade com que nos comunicamos.

3479
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Obsecadamente agimos, porém, devemos procurar o sentido, no


discernimento das
G.

SOLICITUDE

A solicitude nem sempre é fiel à verdade, pois, ao se salientar um


esforço é importante que se tenha a orientação correta deste ato,
para que se exima do erro e da ansiedade, que se coloca de pronto e
que sempre induz ao juízo falso.
Solicitude de longe é inspiração!
É sim: "colocar a carroça na frente dos burros".
Em qualquer movimento é extremamente importante que se pense,
para que este não seja desastroso.
Até nas vibrações existe um diapasão para que sejam controlados
os ritmos. Se é que se queira uma boa vibração e que obedeça a uma
ocorrência inteligente e equilibrada.
A ansiedade não concorre para um bom andamento de um afazer.
Não se iluda com a vontade forçosa, espere a inspiração, esta sim é
poderosa e criativa.
Por que querer por querer?
Veja se, se faz necessária esta vontade, este desejo de querer, pois,
se agir sem convicção, nada será feito com inteligência e em conse-
quência poderá prejudicar alguém, mesmo sem o devido conheci-
mento deste prejuízo. será prejuízo!
F.

A MÃO

3480
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A mão que segura firme o afago, que outra lhe faz, simplesmente
retém a sensação do amor.
Nesta abstração é que vive o verdadeiro sentimento da vida.
Lembranças, lembranças aprovadas, que sobrepõem o pensamento
concreto.
Sonho sonhado, impregnado de verdades estranhas, codificadas por
símbolos de sentimentos.
Mão amiga, antiga, do alvorecer ao crepuscular da saudade, inde-
lével sente-se sua marca que aleatoriamente se faz fluir em lem-
branças.
Nos dias pardacentos, nos entremeados dos medos lembra-se dela,
a impulsionar seus orientadores conhecimentos, nas pelejas da vida
quotidiana.
A quiromancia de pensar ajuda mnemônica, vagas lembranças que
dão forças para recobrar alentos.
Para tudo há remédio, esperança, porque lá está, esta mão abenço-
ada a proteger.
Mão alma, mão sonho, mão indicadora, mão guia, que mostra o
bom caminho.
J.

PRESENÇA

Quando estive aqui há algum tempo atrás, sofri, por ver e assistir
as vossas aflições, por todos os presentes, que não entenderam o
fato ocorrido.

3481
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Sofri juntamente convosco, porém, tudo é como a flor da erva, tudo


passa.
"Não há bem que sempre dure, nem mal que não se acabe".
Agora, que reine a paz em vossas almas.
C.

CONTEMPLAÇÃO

Estados contemplativos, visões descontraídas, descompromissadas


e descortinadas, quase sem responsabilidade, aleatoriamente como
uma flor que a cada instante tem o seu crescimento.
Assim é contemplar um sentimento e tirar dele conclusões sem pre-
cipitações.
Olhar alheio, concentração absoluta, distanciamento, informalida-
de, realmente desregrada, despojada do eu, atingindo a totalidade
de tudo.
Lança-se o anzol nas águas da sabedoria e se espera o resultado e
ela será fisgada.
E qual será a surpresa?
Paciência!
Qualquer bom pescador é paciente e dará tempo ao tempo.
Tudo nasce, cresce e morre.
Esperar o ciclo é a conclusão lógica.
Viver contemplando o próprio passo, passo à passo.
Eis a sabedoria!
V.

COMPULSÃO

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Por que essa tempestuosidade?


Pois saiba. o mundo não está se acabando.
Pense bem, não fique afobado.
Relaxe, o que existe para você é apenas o momento.
Nunca se esqueça deste recado!
O que existe para você é o momento.
Este, sem dúvida é o grande futuro de todos.
O momento!
Compulsão?
Espere, espere, cuide do agora, agora e com calma, embora as for-
ças contrarias estejam contrariando, pressionando, não saia do
ritmo psicológico.
Quem poderá mandar ordenar, desfazer, impedir naquilo que você
pensa?
Somente a sua alma, seu desejo, poderá com certeza fazer isso.
Portanto, siga sem compulsão!
Sempre com a paz, será mais, bem mais lúcido.
T.P.

SEM CAUSA

Não seja obsoleto, faça a observação, analise os fatos.


Fale quando estiver imbuído de certeza, somente assim acertará o
alvo da verdade.
O maior tiro nem sempre é o verdadeiro, ou pelo menos nem sempre
atinge um final feliz.
Por que atirar a esmo?

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Atire quando sua arma for mirada com objetivo certeiro, assim não
perderá muito tempo, porque, tempo é tempo, assim como o tama-
nho do projétil em suas dimensões!
Qualidade é qualidade.
E a quantidade desperdiçada é nada, apenas desperdício!
Um segundo pode ser eterno.
Pode-se ganhar ou perder, em um segundo.
Certificado disto achará o sucesso de muitos, poucos, que assim o
conseguiram em suas vidas de várias vidas.
Vida é vida em seus segundos infinitos.
C.D.

EU

Eu sou eu?
Quem és tu?
Seremos nós?
Sim seremos nós!
Aqui está o princípio de tudo!
Constatação dos limiares ocultos.
Os tolos não pensam, agem baralhadamente e sempre, teimam em
agir.
Assim é o homem, simplesmente o homem, aquele que não intui,
nem deduz nada, fazendo segundo seus simples desejos de saciar o
insaciável.
Estes custarão muito a chegar ao descanso, trabalharão, trabalha-
rão, porém, não chegarão tão cedo ao descanso, pois, não sabem
que, no egoísmo não chegarão a nada.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Eles são EUS e não nós!


Esperemo-nos nunca voltarmos a ser EUS!
Quem ler estas palavras, que entenda os ditos do espírito universal.
S.P

EXPECTATIVA

Por que ficais na expectativa, e armado até aos dentes?


Sabeis pois, que essa atitude não passa de medo!
Se soltardes, estareis livres das amarras, que vós mesmos vos a-
marrais.
É bom que seja assim, para que um dia conheçais a liberdade, mas
façais deste dia o hoje em que viveis, para apressardes esta tão al-
mejada magnitude de libertação.
Quando estiverdes livres, sereis muito mais útil aos homens, vossos
irmãos!
Procedais sem medo algum, pois, somente este, vos impede de fazer
as belas e boas coisas do espírito, porém com medo, será de acordo
com o vosso sentimento medíocre com que agis no momento.
Sejais sábios, professando a humildade, no reconhecimento de que
tudo é possível através da fé, que encherá o vosso coração de ale-
gria e vontade de produzir o bem imaculado e livre das mesquinha-
rias desta vida.
Tenhais a verdade dentro de vós e esta vos libertará de todo o medo.
Medo que impede, formando enormes barreiras no vosso caminho!
Não fiqueis nessa expectativa e que o amor e a paz se apossem de
vós! S.
SEPARATISMO

3485
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

É muito triste este instante para aquele que não encontrou a prepa-
ração para este momento.
Quando se está preparado, é uma enorme alegria, tendo em conta
que aprendemos pela vida toda, que um dia isso acontecerá e de
várias maneiras.
Em todo segundo tem alguém indo e vindo, é assim que acontece
com os dias e as noites, como uma grande lembrança que devemos
cultivar, pois, o mesmo acontecerá com as nossas vidas.
Não se entristeça os que ficam, um dia também irão!
Se você gostar muito de alguém, essa afinidade estará de braços
abertos a esperá-lo, enlace que é sempre fiel dos encontros de atra-
ções, pois, o igual será atraído pelo igual.
Somente assim, existirá harmonia.
Aos que ficarem também terão os iguais para saudá-los, bem como,
aos que partirem.
Quando aprender a realidade virtual cósmica, perceberá que esta
realidade de pessoas ocultas, com certeza é melhor que a dos seus
entes mais próximos.
Não se iluda, porque, também existem aquelas pessoas que não
tendo muito conhecimento, pensando estarem agindo de maneira
correta, acabam atrapalhando seu próprio ensejo de fazer o bem.
Com todos os percalços, que esta vida se nos oferece, mas mesmo
assim, a grande tendência imutável dos acontecimentos, fará o a-
juste necessário, para que tudo se afine e se harmonize.
Sem mais delongas, o separatismo.
Adeus.
C.

3486
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

SIM

O sim, é algo fantástico e impressionante, é a maior afirmação posi-


tiva!
É como a "fé, remove montanhas".
Esta palavra é mágica!
Sim, é ânimo de renovadora força.
Ninguém gosta de ouvir o não, mesmo na sua mais integrante men-
tira, não se aceita o não!
O sim, sinceramente é muito poderoso, pois, concretiza o ideal.
Sim, é vibração de energia positiva.
O não. é pálido, sem movimento, retrógrado, sem vida e sem produ-
tividade.
Sim e não, se completam.
O não, somente na mais radical necessidade!
Sim para o bem, ou, para o mal se transformar em bem.
T.C.

JÓIA

Jóia, é o que se traduz em amor.


A maior frase, conhecida pelo homem.
Esta jóia rara é conhecida desde os tempos remotos, porém, é usada
para benefício próprio, portanto, deixando de ser uma jóia, passan-
do a simples bijuteria de lata.
Esta jóia é para presente e deve ser doada com o maior prazer e
espontaneidade, agora sim, é o verdadeiro amor.
Sejamos amantes, no sentido mais puro da palavra.

3487
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

É difícil, possuirmos esta jóia, é como a pérola, carece de um grande


cultivo.
F.M.

PERNA DE PAU

Pensas andar corretamente, mas manquejas demais.


Só os cegos, não enxergam os teus passos.
Até os sons dos teus passos, acusam uma disritmia, que indica que
os teus passos estão descompassados no espaço!
Sejas modesto em querer melhorar os teus passos.
Poderás andar, com os poderes da cura, da tua espiritualidade.
Ao estimares o teu próximo e retirando-te do egoísmo, assim pode-
rás andar corretamente.
M.

DECÊNCIA

A decência é não provocar escândalo, perante as pessoas.


Um escândalo pode abalar a fé das criaturas.
A indecência pode empurrar seus irmãos para o abismo.
Nas quedas sempre estão as colisões, as fraturas e a dor, e pior é a
saída desse abismo.
Cair é fácil, o difícil é se levantar e emergir-se do abismo.
Escândalo provoca regozijo e dor, alguns ficam felizes e outros,
confusos sofrem por perderem a fé.
A fragilidade não importa aos que querem ser sábios.

3488
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A jovialidade da sinceridade, é a estética do bem fazer. No bem,


encontra-se a verdadeira decência.
G.

TENDÊNCIA

Tendência da fortificação do espírito, quanto, mais se dedicar em


fortalecer a alma através dos bons pensamentos mais forte ela se
tornará.
Água e óleo não se misturam, bem e mal, ídem, pois, quanto mais
boas são as obras, mais interesse terá nelas.
Assim é e será, atrairá mais e mais o bem e este é imensurável.
Esta prática se tornará de simplicidade tal, que será como trocar
uma blusa, tomar um simples banho, ingerir uma refeição, ou seja,
como se fosse uma necessidade básica, fisiológica, porém, neste
caso, troca-se fisiológica por espiritual.
O seu prazer será muito intenso na propensão abençoada para com
o bem.
Fazer o bem, não é êxtase, a empolgação de se sair empoladamente
atrás de praticá-lo e, sim, deixar fluí-lo de forma normal e pacifi-
cante, como o mais puro e real de todos os prazeres.
O grande bem, traduzido na paz!
T.

EPIDERME

Quase inerme.
És tu, óh! Homem.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Sua epiderme do astral


É como a de um paquiderme.
Não continue inerme,
Saia para o temporal.
A epidemia da sua epiderme,
Carece de cura e não é
Escondendo-se como um berne
Que será um cerne.
Saia deste casulo e será
Saudável, ao que nisto concerne.
A luta faz parte da arte,
Estandarte da sorte, da vida e da morte,
Do Sul ao Norte, haverá luta,
Somente sendo az,
Encontrará a paz.
Pois, uma da outra faz parte.
Esta contradita verdade paradoxal,
Não é insalubre.
A vida deve estar contida
No açúcar e sal.
Nem insípida,
Nem muito adocicada.
Estável!
G.

TEMPORAL

Aí vem ele.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Desraigando com sua bonança.


A esperança é a última que morre,
Aí vem ele.
O povo corre arrasado.
Malgrado esforço.
Ele varre, derruba e devasta,
O homem nesta vastidão
Pensa dominar o dominador.
O povo gosta de emoções e dor:
Faz apologia, como elogio:
Depois dele, vem a bonança.
Crianças na crença de construir
O tempo.
Este, porém, vem como adulto.
A chutar suas construções de areia,
Que nesta área foram erguidas em
Lugar árido.
Este temporal é atemporal,
Surgindo invisível do nada,
Abanando a cauda deixa o povo
Triste para depois alegrá-lo com sua
Bonança.
O temporal sempre traz a esperança!
G.

AMBIGUIDADES FRIAS

Gelo, geléia sólida.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Geralmente solitária.
Nos pólos, extrapolando poder.
Podendo dar vida ou destruir.
Força pacífica.
Mar martelando marés.
Do Índico ao Pacífico.
Pacificando vidas.
Derribando chalés.
Seres de xales.
Tomando chás.
Oxalá voltem das neves.
Deslizando em seus esquis.
Voando como esquilos,
Esquálidos.
Sobem e descem.
Aparecem e desaparecem.
Frios, como calorosas quermesses.
Tristes ou alegres,
Incandescentes e gélidos.
Assim é o homem,
Sem saber o que merece.
À procura de liberdade,
Soltam-se em saltos,
Sobre o anil alvo.
Nem salvo do alvo,
De o novo alvorecer, alvejado.
G.

3492
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

CICERONE DA VERDADE

Saiu o implacável enviado, levando consigo a verdade, espargindo-


a sobre os homens e também mulheres, especialmente para mostrar
o seu lado feminino.
Pelas estradas empoeiradas, chegou até asnear algumas besteiras,
pensando serem verdades, porém, oficiosas, longe da oficial.
Neste ofício de estafeta, na entrega rápida e ansiosa das verdadei-
ras verdades, deixou cair muitas mentiras.
Andou, voou, velejou, neste esforço incontido, através dos séculos,
acabou comprando para si os direitos autorais de editar "verda-
des".
Fez da verdade um grande negócio de mentiras, usando, aparelhos
sofisticados de comunicações em massa. Enriqueceu neste turismo
de passear em longínquas viagens de negócios, passeios infindáveis,
porém, lucrativos.
Esquecendo-se de si, o cicerone divagou no estertor da sua exterio-
ridade unilateral.
Terá de voltar, sem dúvidas, o cicerone voltará, porém tarde, pois,
deu um grande devolteio, em sua falta de visão, foi um bom guia
pelos desertos de ilusões, que esta vida está pronta a oferecer àque-
les cicerones da moeda nacional.
A viagem infinita o chama para a longa e micro caminhada eterna.
E você cicerone, que guiou cegamente seus irmãos, agora terá de
voltar para esta grande viagem interior, com todos os seus turistas.
Não pôde fazer isto antes, pela sua cegueira.
Retorne, para recomeçar novos endereços eternos.
G.

3493
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

LITERATO

Li literatura, literalmente.
Liberdade de ler, sim, porém, importar-se sobre o que lê.
Vidas e biografias, atitudes implacáveis, feitos gloriosos, pois, tudo
isto, são fatos corriqueiros do cotidiano humano, mas tudo não
passa de coisas ínfimas e passageiras.
Lemos e aprendemos, separando ensinos que nos interessam para
uma evolução.
Somente com o passar do tempo, em que alcançarmos a maturidade
é, que percebemos o quanto não nos importam estes fatos, são tão
insignificantes e pequenos, como estes que presenciamos neste pre-
sente momento.
Tudo se nos parecerá ridículo, após, progredirmos, porém, tudo faz
parte de todos e não desprezemos nenhum momento da eternidade.
Sendo que a roupa que se nos faz rota no presente, estará sendo
usada por muitos dos nossos irmãos.
G.

ESPERANTO

Esta é a língua que toca simbolicamente a forma universal de se


comunicar com Deus.
Esta é a linguagem que todos falaremos através da nossa atitude,
pois, só assim, neste idioma como símbolo comum, seremos unos.
Falar com o corpo, com os braços, olhos e atos, nesta igualdade
comunicativa, assim nos entenderemos.

3494
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Não acaba aqui, neste idioma, pois, sempre restarão os dialetos,


nada pode ser tão igual, seria vulnerável ao desenvolvimento eter-
no.
Nesta eterna maneira evolutiva, sem dúvida, falaremos muitas
línguas, porém, aí estará o esperanto, à nossa disposição, para que
façamo-nos entender.
Este diálogo é como qualquer idioma, não passando de mais uma
das metáforas eternas, como fórmula matemática atrás da sua
equação exata. Seria realmente exata?
Talvez não, ou com certeza não! Como pureza, fidelidade e exatidão
do esperanto, esperança de simplificar o universo.
Teremos de trabalhar sempre, simplificando ou não, não haverá
desemprego, jamais estaremos sem trabalho, pois, este é inerente à
linguagem de cada um.
G.

NAVEGANTE

O navegante velejava errante, singrando os mares com suas marés


e turbulências, achando-se numa solicitude insólita.
Nesta solitude, pensou estar realmente só, apesar de seus astrolá-
bios, conjeturou consigo mesmo, estar definitivamente só e perdido.
As calmarias e as tempestades eram suas amigas inseparáveis, na
infinita planície, ora azulada, ora verdejante como uma grande
vegetação.
Quando não, mirava o azul celeste, salpicado de gaivotas.
Querelava consigo mesmo e muito, diuturnamente e assim passa-
vam-se os dias, que lhe traziam às vezes muita tranquilidade e, ou-

3495
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

tras nostalgias com seus sentimentos embriagantes de seus ances-


trais prazeres.
Num certo dia em que sua nave aquática deslizava, quase estática,
extático em seus pensamentos percebeu que nunca esteve só, mas a
todo instante dialogava e projetava seus ideais com seus compa-
nheiros de viagens, conhecidos por anjos.
G.

À CATA DE IDÉIAS

Pensou o filósofo, com os dedos formando um pequeno cacho embu-


tido sobre o queixo, com o seu peculiar furo que lhe traz o charme.
De que servirão estes pensamentos?
Pois. Sr. Filósofo, sem eles jamais seria você o que é! Certamente
não haveriam os cientistas nem os artistas e tampouco a humani-
dade.
Continue sempre à cata de idéias, mesmo porque, não está em você
o grande fato de pensar, as idéias virão incontinenti.
Na cata do lixo, por exemplo, sem o menor esforço, existem as idéias
para que sempre haja o bom lixeiro profissional, bem como, em
qualquer movimento que move o ser humano.
O simples movimento de emborcar o queixo charmoso na mão leve e
lisa, o filósofo pensa e, quem não o é, também pensa!
Pensar é orar.
Pensar é pedir.
Pensar é agradecer.
Pensar é alegrar.
Pensar é o bem e o mal.

3496
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Neste polinômio encontra-se o caminho do homem, ele se fará por si


só, decidirá o seu destino.
Isto é, por seus próprios pensamentos!
Pois, ele o homem, vem nimbado de livre-arbítrio!
T.

POEMA

Quantas vezes não se ouviu


Estas cinco letras,
São tantas rimas,
Tantas cismas.
Alguém riu!
Porém o poeta
É infinito.
Quanto às rimas,
Cantares e louvores,
Como os de Salomão,
Com tantos sins e nãos.
Santos e infratores.
Lobos com vestes alvas.
Cordeiros calmos.
Paredes caiadas.
Inocentes presenças,
Interiores. entulhos.
Eis as sentenças,
É horrível pensar ser,
Sabendo que não é!

3497
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Sepulcro caiado
Branco e belo!
Como aquele que é
Possuidor de um intestino.
Belo destino!
F.

PASSE POR CIMA

Seja um trator, passe por cima, sem dúvida.


Não pasme, nem se atemorize, este é o seu dever!
Quantas formigas esmagou hoje?
Quantos insetos, moscas, pernilongos, você destruiu neste dia, vo-
luntário, ou inocentemente?
Não se torne preocupado, pois, é assim que vem acontecendo por
alguns poucos milhões de anos.
Sim, não tenha medo, que o faz perder seu tempo com coisas que
não tem o menor controle.
Não se sinta culpado, caminhando como uma grande máquina, que
ao construir também destroça, este é o seu serviço e o faça com mui-
to amor e carinho.
Não poderá impedir que as aves construam seus ninhos pelos pe-
nhascos desta vida.
Quanto maior sua consciência, maior ainda será o seu ajuizamento.
Será julgado pelos pequenos insetos?
Não existem coisas mais importantes que os seus pobres pensamen-
tos, cresça para sair deste plano, pois, sabe que não passa de um

3498
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

ínfimo inseto, que poderá ser esmagado a qualquer instante pela


natureza a quem gostamos de chamá-la, Mãe.
Passe por cima, porém, com humildade!
S.

A CARRUAGEM

Lá vem ela, vejo belos cavalos a puxá-la.


Quem vem dentro?
Alguns viajantes nobres, ou serão negociantes bem sucedidos?
Quem sabe?
Podem ser pessoas bem apessoadas, talvez, lindas donzelas, alegres
ou tristes.
O que estarão pensando?
No aconchegante assento almofadado em veludo à espera de encon-
trar o bem amado cavalheiro?
Quem sabe?
Quem vê carruagem, não vê coração!
Enquanto os cães a ladram ela passa!
Ao longe já se vai!
Mitológica e homérica visão.
Quais são os desígnios destes ambulantes, eternos viajantes?
E os corcéis atrelados entre si, tal qual seus tripulantes.
Fiquei pensando muito sobre a tal visão, porém, soube que ela de-
sapareceu totalmente, não sei bem se de uma só vez, ou separada-
mente.
Assim o sol nasceu para todos!
O cão ladrou e nós passamos, mais uma vez!

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A Enciclopédia do $uce$$o

L.

ESPÉCIE

Esperma que permanece, natureza nobre que sempre prevalece.


O tempo passa e ela cresce, parece nunca se extinguir.
Aumento constante, que enaltece, são números incontáveis, que
contam histórias.
Quantas almas, quantos corpos que compõem os universos, que
continuam a produzir espécies.
Esperamos metamorfoseando vidas, morrendo para as mortes,
vivendo para as vidas.
A esperança é de se viver, ora como espermas, ora como "inteligên-
cia maior".
Sonhos e sonos, sempre formando e se transformando, ou até mes-
mo formados.
Aprendizados eternos.
Em termos de ternuras.
Parágrafos de tempo em branco, significando descansos, pois, advi-
rão sempre novos trabalhos.
O trabalho dignifica a espécie.
O descanso é fase de maior lucidez daquilo que se produz, luz que
ilumina e tira as diferenças, promovendo grandes aprendizados,
fase própria da criação.
A espécie acerta e também erra, às vezes pelo esforço de mera con-
clusão de seu trabalho, porém, com a fadiga vem o descanso inevi-
tavelmente e logo após, a lucidez do bom ou mau trabalho, mas
resta também à espécie: uma indescritível imperfeição perfeita!

3500
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Quem tem paciência, pertinência e pertinácia para pensar, entenda!


G.G.

PRAIA AZUL

Embevecida de gaivotas, que coalhavam os ares, planando no infi-


nito azul do céu.
Peixes faziam outro tanto nas águas transparentes do oceano que,
faziam conivência com aquelas areias.
De quando em vez, atracavam numa de suas praias, denominada
pelos atracantes, de: Azul, cujo motivo para este nome, eram as
araras que ora habitavam o local purificado por Deus. Porém, ali
chegavam os famintos lobos dos mares carregados de saques e de
runs.
Homens alegres e fanfarrões, mas amargos, como qualquer marujo
de grandes e modernas fragatas.
Começava a poluição do paraíso azul.
Aquele lugar soberbo e glorioso esteve sempre de braços abertos na
receptividade de animais, bem como de gente-traficantes. Dessas
que trafegam sem fixarem moradas, apenas trafegam sob seus trá-
ficos, até mesmo o de seres humanos, à procura da felicidade, tri-
pudiando suas inteligentes idéias de "paz". Pois, passaram centenas
de vezes pela Praia Azul, batizando-a por este belo nome e nem se-
quer perceberam o que nela havia. Sua eterna riqueza de harmonia.
Os piratas querem mais, muitos mais, tanto mais que, nem mesmo
medem e nem podem medir seus desejos.
Cuidado que eles ainda existem e estão à espreita!
Já pensou nos nossos governantes?

3501
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Até mesmo no "amigo mais sincero" que está ao seu lado?


G.

ALIANÇA

Aliança é o pacto que afiança a recíproca confiança.


É na esperança, perseverança e resistência que se torna incólume a
beleza desta faiança.
Meritoriamente este enlace se fortalece sem o engodo da maldade,
se as partes forem quase iguais nas suas inocências.
Aí está a ciência duradoura de uma união rara, porém, forte em
suas intenções intensas.
Pactos de prosas, que se concretizam em feitos concretos, que pro-
duzem bons frutos, contanto que se conserve a inocência das partes.
Pois, na partilha de uma gerência social não é possível, que divisões
não sejam compostas de algumas dízimas periódicas, portanto,
nada sendo igualitário, alguém terá de repor seus prejuízos pela
tolerância, mesmo que este seja pequeno para não ser notado.
As uniões não são alianças do mesmo naipe, porém, melhor é con-
seguir pouco através da união, do que nada se obter, solitariamen-
te.
J. T.

SEDUÇÃO

Pensar é necessário, porém, intuir é muito mais lógico. Se pensar é


praticar e fundir experiências, deixar fluir é usar muito mais expe-
riências múltiplas e sem esforço.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Articular fatos equacionando problemas, ordenar através da inspi-


ração é se elevar aos deuses, que graciosamente se darão em amor,
alegria e grande regozijo e suas experiências estarão presentes em
favor do pensamento intuitivo.
Portanto, eis uma orientação de meditação e relaxamento profun-
do, que indubitavelmente resolverão problemas, com a sabedoria
necessária.
É somente se entregar aos mais suaves e saudáveis pensamentos, e
sem nenhum tipo de fobia, com certeza e paz, tudo se encaixará,
como a própria natureza o faz com as plantas e os animais, sincro-
nizando os seus respectivos movimentos vitais.
Assim seja!
Assim esteja!
G. S.

MENSAGEM DE UM PARENTE

Estivemos em pouco contato fisicamente, porém, no astral estive-


mos muito mais próximos por causa cármica e por não termos a
devida consciência, porque assim se fazia necessário.
Chegará a hora em que teremos de saber muito do que fomos, para
sentirmos a verdadeira força e plenitude do que somos na eternida-
de.
Esta é uma mensagem de exortação, pois, tem ela a finalidade de
imprimir o código da grande liberdade, que deverá libertar-nos de
todos os vínculos que interceptam o nosso caminho.
Esta mensagem é para que saibam que somos infinitos e por este
verdadeiro motivo, temos que equilibrar emoções para alcançar-

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A Enciclopédia do $uce$$o

mos a paz, palavra esta, que todos nós não cansamos de repeti-la, é
nela que esta a culminância de toda a bem-aventurança.
Agora, deixo a minha paz.
F.F.

VOCÊ PRECISA DE PAZ!

Preste atenção nos seus pensamentos, eles são férteis, mas dissimu-
lados!
Guie-se analisando seus modos, suas atitudes, colocando-se nos
lugares dos seus irmãos.
Aqui não vai nenhuma crítica, pois, somos todos da mesma estirpe,
da mesma cepa, portanto, o que estou lhe admoestado, serve a todos
nós.
Aquilo que você muito deseja, porém, não consegue na sua pouca
vontade, não é impossível, somente depende de algum esforço.
Você se ilude, porque pensa ser essa a forma mais fácil de viver,
mas na realidade é a mais difícil e desagradável maneira de porfiar
o "bom caminho".
Considere seus familiares, bem como, seus semelhantes em geral.
Tenha consciência dos seus desejos, no que possa tanger aos seus
irmãos.
Deseje ardentemente o bem!
Saia desse engodo, que você acha tão pequeno, pois, o que pode ser
pequeno hoje, tornar-se-á gigante no porvir.
A ciência acha que para se ser feliz, ainda é necessário possuir, pra-
ticar e obter coisas tacanhas, como assim agem alguns dos seus
"amigos".

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A Enciclopédia do $uce$$o

Tome uma atitude, cultivando o amor; ame, ame, ame.


Amar é, ser sábio, é ter consciência do bem!
Não continue a se fazer de desentendido, pois, estará a se enganar,
dentro da mais absurda hipocrisia!
Assim, meu querido irmão, falo em nome de todos nossos assistentes
espirituais.
Sentimos por você, como se fôssemos o próprio! E pedimos em nome
do amor universal que, preste muita atenção aos seus pensamentos.
E desejamos a você o maior atributo de felicidade!
Q.P.

FRIGIDEZ

Sinto frio, desaquecida de amor!


O frio queima como a mais ardente chama, que me chama para o
lado que não quero ir.
Tenho que ir tenho que passar por este processo depurativo e que
esse fato sirva de exemplo e lição a todos que estejam lendo estes
meus garranchos desesperados.
Você talvez, já tenha passado por este mesmo processo, portanto,
considere-se feliz e continue alegremente a sua jornada.
Estou começando a entender que a grande sabedoria é o desejo de
amar, sim, o desejo é a própria intenção, conquanto, esse desejo
indica a inocência da grande sabedoria.
Estando livre dos maus desejos, estará repleto de todos os bens, sem
o menor esforço.
Esta mensagem creia-me, é muito mais para mim, ou seja, no alívio
desta minha transação, levantando ânimos, aliviando dores.

3505
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A Enciclopédia do $uce$$o

Assim tenho a grande esperança de chegar em lugares melhores .


Que a paz proteja seus corações! E.C.

TOLERÂNCIA

O que é tolerar?
Tolerar é se portar como se estivesse nos primórdios dos degraus
evolutivos, nos primeiros passos do aprendizado cósmico.
- Pois, quem é você?
- Pensa, estar avantajadamente à frente dos seus irmãos?
- Por que pensa em vantagens?
- Pois, deve entender que é, o próprio irmão nos primeiros passos
da evolução.
O professor só se faz aprender, ao ensinar seus alunos e não faz
nada mais ou menos que a sua obrigação.
Portanto, essa jactância é totalmente desfavorável à sua evolução
espiritual.
Somente quando eliminar esses baixos sentimentos, que não têm
nenhum valor, é que poderá ver o quanto é mesquinho, pobre e bo-
bo, por concorrer por longo tempo consigo mesmo.
Se, você é a mesma matéria plasmada e representada no seu irmão,
então. não há nenhum motivo para essa concorrência bisonha!
Sentimentos tolos são esses da miséria humana, na perda de tempo,
impedindo a evolução do seu semelhante.
Pois, está a impedir a si próprio.
Se, analisar o quão bom é, ter o seu irmão em alta, do ponto de vis-
ta, econômico e de saúde física, verá que, este não o molestará em

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A Enciclopédia do $uce$$o

pedir alguma coisa emprestada, ou até mesmo um socorro médico


etc.
Assim sendo, você estará livre de alguns dissabores provocados
pela sua ignominiosa ignorância, no estertor da sua mediocridade.
Seja sábio desejando o bem maior do seu próximo, que o agradece-
rá refletindo como se fosse um refletor ou espelho, retornando esse
desejo em doses duplicadas a você o emanador do grande bem.
Nunca se iluda, o bem que desejar retornará, bem como, o mal.
Se quiser a felicidade, deseje-a ardentemente ao seu irmão.
É dessa forma que estas energias caminham sempre, procurando o
seu igual.
Seja o receptor da sua própria dádiva de desejos!
J.A.

LASTIMÁVEL RETORNO

Eu José, sou meio amargo, pelo simples fato de que em breve retor-
narei, tenho consciência desta necessidade e, por muito pouco deixei
escapar a oportunidade de ser um completista. Que pena!
Na realidade o que me faz amargo é este simples fato.
Vocês devem avaliar que, quando se tem plena convicção dos fatos e
tropeçando-se neles, o singelo ato de saber e ver a nossa burrice,
nos traz a grande dor de se estar amargurado.
Desde então, peço-lhes as mais sinceras desculpas e firmo-me com
as mais contundentes admoestações: enxerguem, sintam e não capi-
tulem, para evitar este estado emocional, pelo que estou passando
momentaneamente.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quero esclarecer também, que este dissabor é momentâneo, passa-


geiro e isto muito me conforta.
Tenho cutucado este querido escrevente, mas devo ter a devida pa-
ciência para poder expor o meu aprendizado e este, faz parte da
minha próxima reencarnação.
Na chispa sagrada da sabedoria me elevo e inspiro-me para saldar
em resgates cármicos, através das palavras escritas, no afã de me
doar por completo, na felicidade de todos vocês.
Meditar, em projeções é preciso, estamos dizendo isto em conjunto
com outros bons orientadores espirituais. Projetar com consciência
é volitar deslizando no desapego e na mais completa inocência da
sabedoria impoluta da paz.
Escrevemos de maneira intuitiva, deixando que, a nossa mente dis-
corra sem maiores críticas, somente tomando o devido cuidado de
estarmos de pensamentos puros, ou seja: pensamos estar puros
neste momento solene de escrever.
Se deixarmos fluir, como verdadeiros instrumentos, sem máculas,
teremos o grande e verdadeiro prazer de ver anotados os melhores
ensinamentos experimentados pelos grandes mestres-mentores que
viveram tais fatos em si próprios.
No astral tudo é possível, são dimensões, que tentam traduzir a
mente humana: Eternidade, Deus e tantos planos infinitos.
Nesta cosmologia estão segregadas formas energéticas e, que já
falamos de tal diversidade indescritível.
Nos dias que advirão na eternidade, então, chegaremos às surpre-
sas dessas energias ocultas.
Transcenderemos os nossos parcos conhecimentos para a amplitu-
de dos recursos astrais.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Por que a maioria não entende a morte orgásmica?


Por que o medo dessa transição?
Por que, morte orgásmica?
Um dia ainda vocês saberão!
J.

ALGUÉM QUE JÁ ESCREVEU

Já fui escritor-poeta, por assim dizer, nasci em berço esplêndido,


estive bem acomodado, com minha pena quero me fazer claro: pena
de escrever!
Agora longe dos papéis, só me restam os pensamentos, pois, dos
papéis não necessito mais. Porém, estou sempre pronto para
transmitir poesias e poemas, no auxílio aos meus irmãos.
É hora do choro.
É hora da alegria.
Em coro, cantoria.
Poesia sem desdouro.
Riqueza, que ouro!
Ora, ora, beleza.
Estouro, fascínio.
Hora para coisas.
Nem tanto ouro,
Nem tanto choro.
Experiências, apenas armaduras para as guerras, caminhadas sem
fim, é assim, é assim, queiramos ou não, será sempre assim, pelo
menos até onde temos conhecimento.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Os maus momentos são transitórios, portanto, não se desespere,


tudo passa como nuvem de fumaça.
Matéria, algo que a traça "traça" e a ferrugem corroe.
Tudo passa ligeiro, é passageiro, mesmo que dure uma grande so-
ma de milênios, bem como, de dinheiro.
Têm situações que nem espaço e dinheiro resolvem.
Não é exatamente do mundo em que vive que procede estes ensina-
mentos?
Estará sempre partindo!
Seja um viajante alegre, entendendo que este é o nosso e natural-
mente o seu caminho.
Andei decepcionado com meus irmãos, mas descobri que, também
havia decepcionado meus outros irmãos, quiçá, tenham-me perdo-
ado.
Decepção pode ser pela atitude, pela postura, capacidade e até pela
beleza de alguém.
Estou pouco inspirado, num esforço profundo tento entregar-me às
escritas.
Portanto, paciência eu lhes peço que tenham.
Apesar da falta de inspiração, estou muito feliz pela tentativa de
falar, transmitindo alguma coisa que possa se encaixar em alguma
lacuna, que esteja necessitando de algum consolo tapa-buraco.
O diálogo comedido, equilibrado, é o alimento da alma.
Continue o bom papo, pois, ainda é o seu melhor meio de comunica-
ção!
Seja manso e humilde, resguardando-se do mal, procurando agra-
dar seus ouvintes e não se esquecendo da sinceridade.
Assim, caminhemos todos na sendo do amor!

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A Enciclopédia do $uce$$o

G.

PASME

Partir ou ficar são dois motes do mesmo tamanho, porém, trazem


consigo diferentes sentimentos do condicionamento humano.
Quem gosta da separação de um ente querido?
Quem se sente conformado ao estar ao lado doloroso do inimigo a
lhe propulsionar o sofrimento?
Partir, em duplo sentido este verbo pode partir corações! Pode-se
partir para bem longe, ou para nunca mais.
E que importância tem estes acontecimentos? Pois, aos poucos, es-
tamos partindo ou ficando.
Apenas, vemos o que pensamos ver.
Quem viveu longos anos ao lado de alguém, pôde ver claramente,
como esta pessoa sofreu metamorfoses profundas e se apercebeu de
que tudo estava mudado, e mudando, pois ele próprio e seus senti-
mentos, já não eram os mesmos.
Portanto, partir ou ficar, têm quase o mesmo peso, pois, tanto pode-
se ficar triste ou alegre.
Viver o momento que se eterniza, à vezes é menos ou mais doloroso
e eficaz no sofrimento.
Sortilégios são as boas formas de entender os motivos dos fatos na
nossa vivência.
Transmito-lhes minha paz! S.P.

PÁTRIA

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A Enciclopédia do $uce$$o

Almejada pátria.
Nem patriota eu sou!
Onde estiver sou cidadão!
Viandante universal.
Mesmo estando parado,
Estarei em movimentos eternos!
Queira, ou não,
Sempre assim será.
Morreu seu gato!
Que pena!
Um dia morrerá
Você também.
Portanto, está empatado,
Todos, seguiremos o mesmo caminho!
Esteja sempre em alegria.
Z. B.

PRECIOSIDADE

É a preciosidade que me refiro, bem como, qualquer pessoa, identi-


dade, que jamais se perderá ao pó do desconhecido.
Pois, o trabalho é santo e oportuno, sendo que poucos chegam a este
conhecimento, embora sejam identidades identificáveis.
Então não perca mais tempo, tanto você como os demais que o ro-
deiam estão bem preparados para exercerem o mestrado espiritual.
Bata nos seus atabaques, que tangerão sabedoria, coisa rara nessa
terra de mortais, que com tantas reencarnações quase se imortaliza
na mortalidade.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seja sábio no amor!


Seja hospedeiro do amor, porque ao fazer isso estará hospedando
anjos!
Seja cordial!
Seja humilde!
Seja bondoso!
Seja paciente!
Seja discípulo!
E depois será precioso a si mesmo, podendo entender o quanto terá
ainda para representar alguma coisa.
Pedra angular da esquina, como disse o profeta e nela muitos se
iluminarão e muitos tropeçarão, porém, esta é a sua missão.
Pense, rumine suas idéias a respeito e depois tome a devida decisão.
Há sempre de chegar, demoradamente ou rapidamente, porque já,
há muito, você foi escolhido.
Não capitule, vá em frente, muitos precisam de você e você precisa
de muitos.
Somente ajudando, será ajudado!
Palavras singelas, sempre repetidas, mas por inacreditável que
seja, é assim mesmo, velhas recordações de frases, que nos ensinam
a todos.
Vidas cíclicas, para podermos decorar mesmo, seus atos, fatos e
efeitos.
O sol nasce e se põe trezentos e sessenta e cinco dias por ano, numa
repetição. numa repetição fantástica, ledo engano, a cada passo,
pisa-se em lugares totalmente diferentes mesmo que se ande em
círculos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Estas palavras são para que você jamais se canse, pois, o que pare-
ce igual a você, sempre é e será totalmente diferente.
Você a cada segundo não é o mesmo!
Às vezes, cansado enjoa da vida e nessa perfídia, pensa em partir,
mas não seja intolerante, pois, constantemente velamos por você
com a maior tolerância, regozijando-nos no amor.
O amor tudo crê, tudo suporta etc.
Você já leu estas palavras!
Agora se alegre na feliz tarefa de passar a paz, o amor e consequen-
temente a cura da alma e do corpo do seu irmão.
Cura discreta, sem público, pois, não precisa provar nada a nin-
guém.
Irmão querido, que a paz toque profundamente o seu coração.
M.C.

CORTESIA

Em nome de Fulano, entidade transladada e que está sob nossa


égide. Estando bem, se preparando para uma maior conscientiza-
ção. Manda este recado por seu mentor:
Estou bem, não se preocupem com aquilo que vocês imaginam triste
e de grande sofrimento.
Muitas dificuldades nós enfrentamos nessa vida que deixamos, po-
rém, nesta também, tive problemas de compreensão, no entendi-
mento de como proceder aqui neste local, mas com ajuda dos expe-
rientes irmãos, que nos mostram os nossos caminhos, tudo se encai-
xou na mais perfeita ordem.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Portanto, estou preso num estágio que me permite pouco acesso por
enquanto, mas Gertrudes minha dileta irmã e amparadora fala por
mim.
Nesses dias difíceis, peço a vocês que não provoquem nenhum moti-
vo, cortando o mal pela raiz, motivo este, de desigualdade humana.
Para que todos sejam felizes, entendam que essa vida é de vicissitu-
des e aprendizados constantes. Vocês devem olhar e perceber a luta
dos seus semelhantes e verão que não estão sozinhos.
Não se perturbem, sejam felizes na nossa paz!
G.

BEATITUDE

Beatitude é um sentimento mesmificado, trazendo um estado de


alma ao beato, que se engana na sua santidade. Ninguém é mais
santo que outro na sua essência!
Nascemos iguais, despidos e com as mesmas oportunidades de evo-
lução.
Portanto, o mais importante é deixarmos essa vaidade, que beatifi-
ca apenas o nosso ego.
Na mansidão infantil d alma devemos permanecer, sem aquela
jactância que engoda nosso ser maior, que é a nossa alma.
Somos o que somos na prática, mesmo porque, alguém só se faz
alguém, na prática! Teoria é muito bom quando se transforma em
prática!
O orgulho da beatitude é tão pesado, que acaba quebrando o de-
grau da evolução, afastando-nos para a estabilização paralisante
da nossa evolução.

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A Enciclopédia do $uce$$o

A beatitude que se encontra normalmente, é apenas um marca-


passos emitindo numa constância o mesmo som que enerva e satura
o beato.
O universo está constantemente em evolução, portanto. somos suas
partículas e não devemos rebelarmo-nos contra esta lei.
Caminhemos com naturalidade, que nos trará uma alegria que
ainda não conhecemos que é a alegria da soberba sabedoria.
M.L.

PLASTICIDADE

O belo, somente é belo aos olhos de quem o vê!


Se você enxerga belo, então, para você é belo!
A coruja, com certeza acha a sua cria muito bela.
Então ninguém é feio, pois, todas as panelas têm suas tampas.
Não se sinta desprezado, nem desanime, porque, tem o seu valor, o
seu lugar está reservado, não se menospreze.
Anda triste, alheio, ao léu, pois, está enganado, sempre tem e terá
quem o ame.
Qualquer criança se emocionará ao lhe dar e receber carinho.
Um animal, ao encontrá-lo, se regozijará em vê-lo.
Julga-se muito feio pelo seu interior, pois, não chore o leite derra-
mado, olhe para frente, com certeza tem muito trabalho benfazejo
lhe esperando, lute fazendo o bem e, então se sentirá mui belo.
Todos nós temos para dar, sempre terá alguém com menos, que
nós.
Você tem a grande beleza etérea e eterna, que sempre perdura no
seu coração.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seja feliz, experimente se doar entregando-se ao bem, ajudando


quem precisa de uma boa palavra, um conselho, que poderá elevar
seu irmão ao mais alto estado de alegria.
Muitas vidas são salvas através das boas palavras, que fortalecem e
enobrecem o abatido, que no seu desespero insiste contra à própria
vida.
Não se turbe, pois, sempre terá alguém que o ame.
L.A.

MISERICÓRDIA CÓSMICA

Estamos todos em missão e nesta estrada andamos, somos compeli-


dos a isto, de forma espontânea.
Cometemos nossos erros e acertos, estamos sempre evoluindo e
nesta caminhada, por esta estrada encontramos nossos irmãos
errantes, perdidos, precisando do farol indicador, tal qual o barco à
deriva e sem timoneiro.
Devemos sempre estar prontos a oferecer nossas mãos em ajuda,
mesmo porque, também somos errantes em outras escalas.
Não sabemos nada sobre a nossa peregrinação e portanto, estamos
sempre a procura das igrejas, dos psicólogos, analistas etc.
No entanto, ao sabermos alguma coisa, transmitamo-la, para que
nossos mentores, aos poucos venham nos revelar mais sabedoria.
Somente com o decorrer da nossa vida terrena, denotamos que, com
o passar dos anos, aprendemos e mudamos nossos conhecimentos,
pois, os conceitos que tínhamos ontem, certamente não o temos
hoje.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O barco na realidade nunca está à deriva, pois, a misericórdia cós-


mica, sempre será o seu capitão, assim como os astros são contro-
lados por leis universais, também, assim somos nós.
Este recado, no qual nos incluímos como participantes, vai direta-
mente aos desesperados de alma, que se sentindo perdidos, turbam
seus pensamentos e, desnorteados acabam magoando seus amigos,
parentes e outras tantas pessoas.
A você que está com o coração quebrantado, esteja sempre certo,
que neste barco não está só, olhe ao seu redor e verá quantas almas
estão representadas em misancênica total. Turvadas em suas dores
de estarem perdidas. No entanto, surgirão oportunidades para elas
tomarem o conhecimento e, depois dos turbilhões dos seus dias de
provas e ensinos, terão consciências dos seus caminhos e das suas
missões, pela misericórdia cósmica ou divina, ou a nomenclatura
que se quiser entender.
O entendimento vem de acordo com a necessidade de cada um, no
momento certo, quando o discípulo estiver pronto e assim, conse-
quentemente até que se torne mestre.
Meu nome é Rafael e como Rafael, aprendi muito sobre os homens,
pois, também me vi homem.
Dispenso qualquer cortejo, desejo a todos os seres humanos o amor
onde é a residência de todas as virtudes da divindade cósmica.
R.

SERVIÇO

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A Enciclopédia do $uce$$o

Todo serviço prestado terá seu soldo a ser cobrado, como bem diz a
Bíblia: "Digno é o trabalhador do seu trabalho, ou: Não atarás a
boca do boi que debulha".
Trabalhemos todos com amor e fé!
Nossas vidas somente terão sentidos no trabalho.
Não precisamos antever nenhum lucro, ele simplesmente existe e
sempre existirá para aquele que trabalha com o coração, despojado
de qualquer ganância, ou desejo errôneo, simplesmente trabalha.
Nesta seara estamos engajados e não vai resolver nada querermos
mudar esta situação de obreiros, pois, obreiros somos todos, do bem
ou do mal!
Portanto, aqui vai a simplicidade de apenas dois sentidos: o bem e o
mal.
Não precisamos de fórmulas matemática, química ou física, para
equacionarmos estes dois caminhos. São duas estradas, dois cami-
nhos paralelos e equidistantes, como o próprio paradoxo e, que não
se fundem.
Apesar desta simplicidade que apresentam estes dois sentidos, os
terráqueos escolhem na sua maioria: o mal.
Pessoas ditas, sábias, eloquentes, doutas, governantas etc. escolhem
o mal.
Onde está o saber destes homens inteligentes?
São dois caminhos, apenas, dois caminhos: o bem e o mal.
Não se aparenta nenhuma complicação para se entender estas duas
palavras.
Ser bom, é tão simples, bastando a honestidade, o despojamento, é
portanto ser digno, sem maiores pretensões!
É tão difícil assim simplificar a vida?

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A Enciclopédia do $uce$$o

É impossível se praticar o bem?


Praticar o bem é tão simples como criar um filho, no grande prazer
de vê-lo crescer na educação do bom-senso.
Praticar o bem é tão fácil como cumprimentar seu vizinho, dando-
lhe boas palavras afetivas.
Não há nenhum segredo em se praticar o bem.
Mas, os que se dizem entendidos mesmo, ah... Esses estão promo-
vendo suas bondades hipócritas em formato de guerras destruido-
ras.
Colocam suas sumidades técnicas no fabrico de armas atômicas e
muitas vezes são laureados com nobeis de bondade e inteligência,
por outros de tais quilates.
Assim, ainda são os humanos: sonâmbulos da morte, que não dis-
cernem estes dois simples caminhos e sempre escolhem o mais difí-
cil, o do mal!
De qualquer forma esperamos nos milênios de reencarnações, para
vermos esses homens sábios, verdadeiramente iniciar seus aprendi-
zados de sabedoria.
Aos que já iniciaram e palmilham na senda do bem, posto que, en-
tendem esta simples mensagem, deixo meu amor, muito amor, de
quem realmente já pensou também, ser sábio, porém, apenas pen-
sou!
F.S.

CLARIDADE

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A Enciclopédia do $uce$$o

Fala-se muito em luz, parecendo até que a escuridão é inútil, mas


uma coisa é o verso da outra, naturalmente para que se identifique
a utilidade de cada coisa.
Quando você leitor, interessado nestes assuntos, estiver na mais
plena escuridão, de preferência de uma maneira relaxada e com
suas pálpebras cerradas, visualize o maior clarão possível e verá
quanta luz há nessa treva em que se encontra!
Você poderá estar na maior escuridão, porém, concomitantemente
no maior clarão virtual.
Parece até que, não estou falando coisa com coisa, porém, não se
pode discordar desta minha tese, mesmo porque, ela jamais foi mi-
nha!
Então claridade e treva, são dois pólos equidistantes imediatamente
interligados no equilíbrio cósmico.
Fala-se, fala-se, mas pensa-se muito pouco, quando o homem pen-
sar mais, entenderá estes contrastes de pensamentos.
Luz é sinônimo de energia e treva é o instrumento aparador por
onde discorre este sentimento abstrato: luz, ambas residindo no
espaço.
Este assunto é tão claro e impossível de escurecê-lo, que deixo de
comentá-lo, porém, se você for esperto como está aparentando ser,
já que chegou até aqui, então procure a luz, porque será mais fácil
de você enxergar.
E, já que é mais fácil de ver, por que, quase a totalidade humana
prefere as trevas?
Porque a cegueira humana é tanta, que não chega divisar a luz da
escuridão!
Cegueira brava,

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Topeira,
Dificuldade,
Trevas na
Claridade.
Os clarividentes não necessitam da luz do sol, pois, eles tornam-se
seus próprios faróis.
Deve aprender a ver com os olhos do espírito e conseguirá tanta luz,
que iluminará seus passos pelas trevas, que se dissiparão com a sua
presença.
É tão simples fechar os olhos e ver luzes e clarões, de onde se deduz
que, o seu interior é iluminado pelas luzes mais refinadas da sua
imaginação.
Sucesso nessas viagens por túneis fosforescentes do amor eterno,
impregnado na luz da paz.
G.

JÁ SE APAGOU EM MIM

Há a muito, já não sinto desejos de vingança, ou ódio, porém, fui


bárbaro em tempos idos, restando-me, apenas esta consciência.
Já se apagou em mim, sentimentos mórbidos e lascivos, eles já não
me molestam mais.
Estou desfrutando de um viver sem mácula, mas estou sempre a par
dos sentimentos baixos, no auxílio do meu irmão, em busca de evo-
lução. Pois, como tive experiências destes sentimentos, agora me
vejo como amparador de irmãos que tentam melhorar seus passos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Apesar de estar onde estou não passo de extensão de tais irmãos,


velando pelas suas inexperiências nessa vida de mortais com suas
vicissitudes.
Já se apagou em mim, o sofrimento, porque, agora tenho conheci-
mento do seu significado, de modo que, quando se é conhecedor,
também, fica-se despido da dor.
Já se apagou em mim, lembranças desinteressantes, vícios que não
têm mais o menor significado. Mas, que muitos lutam para conser-
vá-los, sendo que, neles coabitam somente ignorâncias, por preser-
varem em tais sentimentos, pois, quando não se conhece plenamen-
te sentimentos mais sublimes, conserva-se os que se têm.
Já se apagou em mim, desejos, desejos mil, fluiu em mim a paz, que
é um sentimento desvencilhado do medo, pois, nada mais me pode-
rá entristecer.
Estou em mansidão completa, com consciência que, os planos me-
nos e os mais evoluídos, se fazem necessários à evolução infinita e
cósmica.
Por estes conhecimentos práticos é, que de mim se apagaram as
dores.
Já se apagou em mim, todos os sentimentos de dores que senti, pois,
por eles cheguei e não pararei, continuarei eternamente entregue ao
saber etérico.
Poderia continuar com esta manifestação de bem-estar, porém, por
hoje basta.
Entrego-lhes meu amor em forma energética.
D.

VER

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Estarás a ver,
Verás mais,
Pensarás não enxergar,
Porém, verás sim!
É questão de entrega.
Se, te entregares,
Sentirás vigor.
Se, não te entregares,
Estarás entregue,
Ao intelecto?
Às dúvidas?
A ti mesmo?
Deverás entender,
Não te entediares,
Não demores,
Vândalos
Encontrarás,
Contenderás,
Concentrarás,
Conterás,
Contarás exemplos.
WSK

TEMPERO

O temperamento que enobrece é lento, calmo, pacificante, como a


calmaria que, inerte permanece a estudar a vindoura tempestade.

3524
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Resistência com entrega, somados em igualdade necessária, serão o


tempero!
Tempero na paz, tempero na guerra!
Este é o trabalho que deve ser entendido e assim deve estar tempe-
rado!
Empolgação que extrapola incoerente, alucinatória, que só leva à
alucinação, pois, qualquer um que aja com tanta volúpia, será para
fazer estragos irreparáveis, que lhe custarão muitas dores.
Não se empolgue o que se deixa de ganhar hoje, temperadamente
retornará no amanhã, com solidez profícua, alicerçado na tranqui-
lidade.
O que sempre destempera, está nos alucinógenos de grandes engo-
dos e mentiras virtuais, trazendo desequilíbrio aos seus usuários,
que sofrerão amarguras de profundas restaurações.
Tempere sua vida combatendo os vícios através do amor próprio e
da autoestima, você é muito precioso para se entregar às coisas tão
pequenas, como por exemplo: dos maus pensamentos à culminância
do uso de qualquer droga que seja, que não merece a sua atenção!
Pense sobre isto e verá o quanto é valioso para tão ínfimas coisas!
X.X.

CONCUPISCÊNCIA

Hipocondrismo da mente irascível, pois, no seu mais profundo ódio


em tudo enxerga o podre, a maldade e a vingança. Mente perdida!
Doutrinar-se é necessário! Vendo apenas o necessário, deixando o
vício da mente doentia, que se confunde em pensamentos.

3525
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

A pureza dos bons pensamentos traz a paz, a graça e a felicidade,


que domina todo o físico e a psique.
O mal existe!
E, o fabricamos com as nossas frustrações e fracassos, produzido
pelo hipocondrismo psíquico.
Embora essa mente se esforce em seus lapsos ocorrerão motivos
para adoecê-la, somente, desta maneira, que poderá se processar a
cura lenta e equilibrada, a menos que se processe um milagre e mi-
lagre também existe.
Nos momentos de tristezas ela se fortalecerá em sabedoria, nas
resoluções de problemas, dependendo somente do pensamento-
desejo.
O corpo universal quer que, seus membros se sintam sadios, porém,
a consciência universal sabe perfeitamente que, para se haver cura,
haverá de existir a doença, o que é naturalmente muito óbvio, esta é
a lei cósmica.
Somente desta maneira se processará a troca informativa de co-
nhecimentos.
A concupiscência está na cabeça hipocondríaca daqueles que, neces-
sitam de psicoterapia cósmica.
Principalmente a mente imbuída da concupiscência somada à ira.
S.F.

PALAVRAS

Exatidão nas palavras que se encaixarão com fineza. Sabedoria


profunda que diz sem magoar, pois, é a antevisão do compreender o

3526
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

ouvinte. Mesmo no diálogo, deve-se analisar o interlocutor, que se


abrirá para ouvir, sem magoar-se.
Palavras com seus poderes desconhecidos, que mudaram o planeta
e continuam interferindo e reagindo pensamentos e atitudes, seus
poderes são espantosos.
Se todos os seres humanos soubessem a pronúncia e a inflexão cor-
retas de se dizer, este nosso plano terreno, com certeza, estaria de
forma impressionantemente diferente. A sutileza comunicativa de
todos os mortais seria muito prazerosa.
Para se pronunciar, deixa-se fluir e até fruir sabedoria, ou miasma,
que enxovalha o nosso eu-eterno e consequentemente começa-se a
criação da obra sugerida pela palavra, daí fica lavrado o documen-
to de execução para o bem ou para o mal.
Este poder cativante está sempre aprisionando os homens, que exe-
cutam o bem ou o mal.
Consciente deste mais antigo dos fatos, é hora da correção, nunca é
tarde, posto que, a eternidade é imensurável, obviamente, não ten-
do princípio e nem fim.
A palavra é tão poderosa, que pode produzir criação e destruição!
Faça a escolha, paute para abrir a boca, cuidado!
Muita paz a todos.
F.S.

ROSA É MEU NOME

Rosa é meu nome, fui mãe, muito preocupada com os afazeres ma-
ternos e, boa esposa, e como tal, cumpri minhas obrigações com

3527
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

lisura e honestidade. Tive uma vida farta e confortável e pratiquei a


caridade.
Estou desencarnada há um bom tempo e permaneço no astral pres-
tando serviços beneméritos.
Apesar de boa e confortável vida que levei aí na terra, quase não
sinto saudades, pois, onde me encontro é muito bom!
O auxílio, que digo estar prestando por aqui, não é nada mais, nada
menos que, troca energética de favores, bem como aí, onde vocês
dizem: troca de caridade.
Na unidade do Grande Deus do Universo, tem que ser assim, pois,
todos nós temos quotas a doar e cotas a receber, somos eternas en-
grenagens, que jamais conseguiremos parar a máquina da evolu-
ção infinita.
Você aí, meu filho, que está meio distraído e tomado pelo desânimo,
preste atenção, sua consciência está ainda latente para que entenda
estas minhas palavras, porém, ao longo da eternidade, mandará
também, muitas mensagens como estou a fazer para você neste
instante. Mensagens redundantes, como o homem o é, pleonástico e
repetitivo, como tudo aparentemente parece ser para àquele que
não alcançou a evolução plena e que se atem ao seu idioma, pobre
idioma, sem um mínimo de recurso, perto das refinadas linhas e-
nergéticas de comunicações cósmicas.
Eu, a eclética mãe-esposa, com conduta impecável, hoje vejo que,
poderia ser muito mais do que fui, porém, considero-me vitoriosa
pelo pouco que fiz.
Meu amor, com beijos e abraços!
R.L.

3528
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

VOCÊ

Ao aparecer aqui nesta vida, verdadeiramente não sabia para que,


ou porque chegou por aqui!
Você estava num mundo muito estranho, teve pai, teve mãe, paren-
tes. e isto tudo se nos parece óbvio.
Porém, quem era você?
Até os dias atuais ainda duvida dos motivos que o trouxeram a esta
vida de matéria-espírito.
Apesar desta dúvida, creia que, tem evoluído e, se conforme. Pois,
há aqueles e não são poucos, que só enxergam a matéria e nesta
ignorância profunda, nem sabe o que ela significa.
Você deve se regozijar, pois, já começou a aprender que, a matéria
ajuda o espírito.
Você tem se elevado muito para o lado do etéreo, pois saiba que
precisa da matéria, pois, é nela que tem muito a aprender.
Você tem boca, ouvido, nariz. para que?
Você tem que fazer uso desses sentidos, para que eles se unifiquem
entre si, dentro da harmonia, para que os bens que eles possam
transmitir, cheguem até à alma, atingindo assim o fim, matéria-
espírito. Ou seja. a permanência mais refinada do espírito!
Você, neste plano terá que usar da matéria, para o trabalho, terá
que dar exemplos bons, sem esperar recompensa, pois, com o tempo
ela virá.
Aparentemente à mercê da existência, embora, a ciência insista em
caracterizá-lo como animal, não se deixe induzir. Você vive no
mesmo mundo que ela, a ciência e seus cientistas-animais, a maté-

3529
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

ria de vocês são congruentes, porém, seus sentidos e inteligências


são incomparavelmente diferentes.
Os animais estão com você simplesmente para ensiná-lo, preste
atenção neles e tire exemplos e conclusões.
Na matéria você faz parte da sua natureza.
Vocês todos se merecem!
Ninguém perece!
Apenas, se transformam!
J.X.

EMBALADO

Embalado em meus sonhos, quem seriam meus heróis, Cavaleiros,


ou Cavalheiros Da Távola
Redonda? Ou seriam Robôs e nesta relatividade vou vivendo, ora
aqui, ora acolá.
De tantos sonhos, ao que me parece, continuarei a sonhar.
Tenho nesta dádiva, subterfúgio que remedia a minha situação,
tranquilizante para poder passar o tempo por aqui. Refúgio este,
que falta a muitos homens que são levados aos desesperos, por não
saberem jogar o jogo da distração consciente e que é enorme em
seus recursos. Recursos emanente de cada ser.
Provavelmente um silvícola, passa horas a contemplar as batidas
repetidas dos seus atabaques, ou então, simplesmente olhando para
um animal, talvez, uma flor, uma estrela, tal qual a uma criança,
que adormeceu abraçada a um boneco qualquer, quem sabe se,
confeccionado com um pé de meia furado.

3530
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Aquilo que não tem nenhum valor a alguém pode ser de extrema
valia a outro.
Nada é supérfluo, tudo tem o seu motivo para existir, tudo se movi-
menta incessantemente.
Ao se olhar ao céu, se vê o movimento eterno das nuvens, o sibilar
dos ventos, o sol nascendo e morrendo em eternas ressurreições,
como o nosso pensamento que se renova a todo instante.
Creia, estamos em constantes ebolições, como a água líquida, sólida
e gasosa.
Estamos sempre em transformações.
R.P.

PERSONAGENS

Sonhei com personagens milenares, quando era ainda muito jovem,


elas estavam na Bíblia. Que estranho fascínio! Eram: Thiago, João,
Paulo, Maria, até a Madalena, Moisés e tantos deles, que perdi a
conta.
Formei tantas imagens, reconstruí tantas cidades, Cafarnaum era
uma entre tantas, vislumbrei silhuetas de puras e belas donzelas e
também fugi à regra aos vislumbrar Madalena, aquela das pedras,
das quais o Senhor fez menção de apedrejá-la, se alguém ali fosse
hábil para tanto.
Divaguei horas a fio, com soldados romanos cruzando pequenos
desertos, em lutas sangrentas, em nome de Deus, ou de César.
Agora estou velho, retroagindo memoráveis sentimentos.
Por que, desde muito jovem me fizeram sonhar com coisas e pessoas
tão ultrapassadas no tempo milenar?

3531
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Resposta, tempo, sonho etc.


Sonâmbulo do passado fui!
Hoje sonho com o futuro e vejo que enorme distância separa os
meus primeiros dos últimos sonhos!
Parece-me, que no paralelo desta vida, o tempo corre evoluindo-se
de maneira indescritível.
Ontem mesmo encontrei com Marco Antonio, suas vestes eram mui-
to diferentes, seu corcel era de aço e tinha até lanternas e seus mo-
vimentos eram à jato e dirigia-se a um pagode.
Estranha e grande diferença, que o tempo se fez perder em minha
fraca memória.
R.P.

APARTAR

Apartai-vos dos ais, sejais sereno, como o sereno que se equilibra


em aprumo, ou sejais brisa, que prenuncia o sol do dia-a-dia.
Sejais serenos.
Apartai-vos dos maus, sejais dóceis, tempereis os temporais, que
tendes dentro de vós, pronuncieis mansamente orações com vossa
voz.
Apartai-vos das ideologias maldosas.
Apartai-vos da maledicência.
Apartar é o senso crítico, quando vós julgardes situações ao resol-
verdes problemas.
Selecionar, esta é a palavra, ao separardes o joio do trigo.
Intrigai-vos com as intrigas!
Defendei-vos dos mórbidos!

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Defendei-vos dos que gostam de pisar em seu semelhante.


Semeei-vos a concórdia
Separai-vos da discórdia, que não junta, somente espalha.
Somei-vos todos os atributos atribuídos ao bem.
Juntei-vos a nós, precisamos de companheiros sinceros.
G.

INVOQUEI COM TANQUE

Tanque de guerra,
Tanque de lavar roupas,
Thank, de you, para agradar.
Tanc, de Tancredo.
Os tanques ainda existem, em passeatas, para amedrontar coitados,
às vezes famintos.
Na guerra, bazuqueando inimigos.
Os tanques estão por aí aos milhares, em favelas, em casas humil-
des e até em mansões para tirar manchas, porém, há manchas de
sangue, às vezes provocados pelos tanques de guerra, estas man-
chas demoram muito para serem limpas.
Thank está na boca dos humanos e na hipocrisia de recolherem os
tanques de guerra e por lavarem suas roupas nos tanques, apesar,
de roupas sujas serem lavadas em casa.
Tanc, de mais um Tancredo que nasce, cresce e morre, com seus
tanques de todos os tipos e qualidades.
Assim cismei com tanque, como poderia um dia cismar com tia, ou
quem sabe com cueiros.

3533
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O homem se invoca com seus mais humildes termos, às vezes fico a


martelar, repetindo sem saber o porquê, tanque, tanque, tanc.
Thank you!
T.

MOINHO

Cru, é razoável, moído é bom, porém, para se estar ao ponto, have-


rão outros processos.
Moinho ao vento, que haja grão, pois, há muitos famintos à espera
de alimentos.
O homem inventou o moinho, para que, junto ao vento, resolvesse o
seu problema.
Moinho o robô natural, ou quase isto.
Seremos triturados em nossas ociosas vaidades.
Viva a arte, pois, nela o homem coloca as mãos e cria, suas mãos
trabalham com prazer e não espera de nenhum moinho robotizado
pelo ar.
Moinhos automobilísticos, rodas d águas a mover o progresso. Ro-
bôs usurpando lugares de humanos!
E a humanidade, desses humanos?
Seria muito bom se, para cada máquina existissem alguns homens e
mulheres para lhe ensinar bons modos e boas maneiras.
Porém, não há mais espaços, eles tomaram os direitos dos traba-
lhadores humanos, estes moinhos energéticos não param nunca,
nem mesmo para a justiça do trabalho, quando para reivindicar
seus direitos, são tolos, não criam, repetem o tempo todo e foram

3534
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

contaminados pelos seus criadores que, só pensam obsecadamente


numa coisa: dinheiro!
Eles chegam a ter muito dinheiro conservado em cofres, porém,
depois adoecem e morrem, deixando mais uma enorme quantidade
de moinhos para repetirem a mesma coisa. Que falta de criativida-
de!
S.

SURPRESAS

Tudo é possível, poderá estar surpreso a qualquer momento. Sere-


mos todos surpresos, sempre!
Na dor do parto, embora, seja uma surpresa que esperamos, mas
não imaginamos a dor que procederá e, não imaginamos a satisfa-
ção, que também procederá a dor.
Seremos surpreendidos a todo instante. Portanto esse seu sofrimen-
to terá um fim, quando menos esperar aí estará a sua libertação.
Não desanime, confie em Deus, esta é a grande força, pois, há mo-
mento em que se esgotam todos os recursos dessa vida, nem a sabe-
doria dos homens, nossos irmãos, pode resolver, nem tampouco, seu
dinheiro, não, nada eles poderão fazer, só restando a fé em nossos
irmãos espirituais.
Estes irmãos espirituais deveriam merecer maior atenção, pois,
estão quase sempre a disposição de todos nós, são nossos guardiães
e na maioria das vezes, esquecidos, mesmo assim, fiéis aos seus
postos e a nos ajudar.
Não nos esqueçamos, um dia todos nós seremos um deles.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Passaremos pela água e pelo fogo, somos indestrutíveis, esta que é a


verdade, porém, estamos adiando nosso desenvolvimento. Poderí-
amos ter alcançado lugares melhores, mas sempre é tempo, nunca é
tarde, estamos na eternidade.
G.K.

EVASÃO

Não seja evasivo, preste atenção na sua missão, não corra, pois,
estará adiando mais uma vez o seu dever.
Sentirá o peso dessa responsabilidade, estará sempre incomodado,
sem saber o porquê.
Dentro de você tem a voz, que sempre o chama para o trabalho no
bem estar comum, porém, o seu egoísmo fala mais alto e, você con-
tinua a sofrer.
A falta de paz é exatamente o termômetro que indica o motivo do
sofrimento.
Terá de conseguir aquilo que está sempre a ouvir.
Coloque a cabeça sobre o travesseiro e repouse confortavelmente!
Frase que se repete na boca dos hipócritas, que geralmente nem
sabem o que estão falando, porém, a você mano, que já tem esta
consciência, ah.
Por que espera tanto?
Por que perde o seu tempo?
Por que não age?
Tome uma atitude!
Ou você é masoquista?

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Deixe o sofrimento, aprenda a se regozijar com o bem do próximo,


alegre-se com o bem do seu irmão.
Não seja evasivo, aprenda a lutar com alegria e verá como a sua
vida já é muito boa!
Não seja evasivo, seja feliz!
S.S.

ESTRIBO

O estribo está ao pé, é o apoio para se subir.


Jamais desprezemos a oportunidade, pois, sem auxílio não chega-
remos a lugar nenhum.
Não sejamos pretensiosos, entendamos que, não somos ninguém e
por isto mesmo tenhamos a humildade de aceitar os socorros que
alguém possa nos dar.
Sejamos dignos do estribo.
O estribo está ao pé, porém, você não quer flexionar a perna.
Ou você está com preguiça?
Ou está com orgulho?
Quem usa, cuida!
Se você não quer aceitar auxílio, pode ser que, não queira dar aju-
da.
Se o estribo chegou até você, é porque você o merece!
Saia do seu ninho mexa-se, seja um ser alegre, pare de pensar em
coisas bobas.
Saiba que você, não é tão notado, como pensa ser!

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você é apenas mais um entre os milhões, saia dessa sua vaidade e


seja feliz. Porque a felicidade não implica na sua importância, no
seu valor, nos seus dons e inteligência, muito menos no seu dinheiro.
Isto somente será possível na hora em que você deixar a sua impor-
tância!
Temos a grande dádiva, que é a nossa vida e esta nos basta.
Estará bem estribado, quando puder viver e contemplar o etéreo!
Se você apenas contemplar os pássaros, as árvores, as nuvens, o céu
anil, ou escuro, já são passos caminhando em direção ao estribo.
Aceite este estribo em forma de conselho, pare de se preocupar tan-
to, já falamos, você não é tão importante assim.
Pense bem, se você fosse alguém de interesse nacional, pois, perde-
ria o seu sossego, sendo solicitado a todo instante, porém, chegaria
o momento em que cairia definitivamente no esquecimento.
Quando deixar essa sua vida, que poderá durar mais de cem anos,
que a propósito, nada significa perto da eternidade, poderá estar
satisfeito se aproveitar os estribos.
Você é eterno, portanto, sinta-se feliz.
Pois, hoje é o seu dia, esteja alegre e feliz!
Que a paz habite o seu coração!
G.

A SUBIDA METEÓRICA

Na vida têm dessas coisas, como, a subida rápida, neste aconteci-


mento `as vezes está a empolgação, também o grande perigo, que
entorna nossas vidas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Muitos se envaideceram com motivos banais, como, com certeza


este é um deles: Passaram os olhos por cima e quando não, pior,
passaram por cima dos seus semelhantes.
No pedestal falso, ou melhor, cadafalso, além de caírem, já aprovei-
tam também, a forca que ali existe.
Assim meus amigos meteoritos, cuidado, pode ser que nesta ascen-
são, vocês venham a chocar-se com um planeta chamado vaidade.
Humildade é a dose homeopática para o sucesso. Poderá consegui-
la paulatinamente, pois, sem ela pode-se constatar quão grande é a
nossa fragilidade.
É bastante interessante, como o homem não entende sobre este te-
ma, pois, ao longo dos milênios, isto já foi mostrado a ele, e conti-
nua na mesma balada, no desejo incontido de angariar bens e al-
guns deles angariam tanto, que não serve para nada e continuam a
correr atrás de mais, demais!
Que estranho fascínio é este desejo!
Que distração imbecil é esta!
Que sejamos interesseiros, pois bem, há necessidade para isto, mas
guardar.
Para quem e para quê?
Somente o sentimento da perda poderá explicar esse fetiche do ho-
mem!
Sofrer para ganhar, guardar e lutar para não perder.
Vidas são tiradas pelo poder dos bens materiais, que perduram, ou
melhor, permanecem muito pouco tempo. Realmente é muito claro
que, estes homens estão muito longe da humildade.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O homem subiu até a lua, gastou grande soma em dinheiro, desceu


admirado com o que viu pobre homem, se tivesse um pouco mais de
consciência cósmica, iria muito além, graciosamente.
Não foram isto mesmo que fizeram nossos ancestrais, em seus so-
nhos?
O que é subir?
Ninguém sobe ninguém desce!
Porque, em qualquer canto em que se esteja, tanto faz, como tanto
fez.
O homem é bárbaro, só pensa em conquista.
Por que não conquista a si próprio?
Não sabe, não tem capacidade, não procura.
Muitos já entenderam esta ciência de viver.
Escrevemos mais uma vez e o faremos muito mais, haja paciência!
O medo acalanta o egoísmo, balançando-o em berço infantil, ou
seja: o velho e adulto egoísmo, no berço da infantilidade, isto por-
que geralmente qualquer berço é infantil, como óbvia é esta nossa
fala portuguesa e sem recursos.
Muitos adultos e velhos, com cérebros de nenens!
É uma realidade meteórica, que teremos de explicar.
Falaremos porque, também necessitamos de evoluir.
Faremos essas preleções com muito amor!
S.S.

POETA

Desprezível poeta fui, escrevi, escrevi, mas nunca fui ouvido!

3540
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O amor queimava o meu ser, porém, esta chama nunca era sentida,
a não ser, no meu sofrer.
Poeta?
Sim!
Masoquista. muito mais!
Continuo a querer escrever poesias, meus leitores, talvez, vissem
nelas muitas imbecilidades, coisas sem utilidades, ou futilidades.
Porém, longe disso tudo, elas são ótimos alimentos d`alma!
Com certeza, elas fluíam nas horas de maior pureza em que me
encontrava.
Mas, meus leitores eram daqueles que não gostavam de ler. Que
pena!
Ofereci orgias aos abstêmios!
Elas, as poesias, estão no sentimento etérico, em qualquer lugar,
sendo declamadas por bocas inocentes.
Nada mais me importa, escrevo agora, mais poesias ainda, mesmo
que sejam só para mim!
O poente
O poeta,
Apoquenta,
Por falta de:
Olhos e ouvidos,
Muito mais,
Sentimentos!
Parado de pensar.
Pensar é pensar!
Coisa banal.
Principalmente,

3541
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Quando se pensa
Em rima.
Rima não rima com remo,
O poema é um barco que necessita
de remo, embora, desprezemos a rima.
Estética.
Métrica.
Que coisa tacanha.
Antiga.
Esquálida.
Para quem é da lida! poeta menor.
AMOR
Este amor é tão imenso que, transmiti-lo transcende qualquer tra-
dução.
Expansão, expansão.
Mentalmente temos que expandi-lo sobre todos e tudo.
Imaginemos este amor em forma energética, se expandindo por
todo o universo.
Esta imaginação, naturalmente não poderá ser de forma despre-
tensiosa e sim, com muita força de desejo para se colimar na sua
realização materializada!
Ao fazermos isto, atingiremos nossos parentes e amigos, bem como,
principalmente nossos inimigos.
O inimigo de alguém, é sempre amigo de alguém!
Portanto, expandir amor é a mais pura sabedoria, porque, ele re-
torna inexoravelmente a quem o expande.
Se todos os homens fizessem dessa jóia a utilização que ela possui,
pois, acabariam com o sofrimento humano.

3542
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

O sofrimento não existe, nós o inventamos, vaticinando o nosso dia


de porvir tristonho.
Nunca nos esqueçamos, amor é sem dúvida: Deus, a quem devemos
pedir desculpas em compará-lo com a terminologia jóia
J.E.

DE POLICARPO - PARA SOFIA

- Ei, Sofia, estou aqui perto de você!


Não se aflija com tantas preocupações.
- Sofia, você sabe quantas Sofias estão nesse mundo, ansiosas por
seus Policarpos?
Pois, você não está só, muitos sentiram essa perda, porém, não sa-
bem que estamos mais perto do que possam imaginar.
Lembra-se quando estava no tanque a lavar as roupas dos nossos
filhos, pois, estava lá intuindo em você, para que você solucionasse
alguns problemas que aborreciam-na.
Esteja certa que, estou sempre a auxiliá-la.
Quando você ora, pedindo a Deus que a ajude, compartilho das suas
preces.
Continue a pedir e a agradecer pelos bens que tem recebido das
forças ocultas, porém, às mais fortes e verdadeiras, ou seja, as do
bem.
Sofia, na sua fraqueza, é forte, porque não está sozinha, pense sobre
esta mensagem que lhe transmito com o maior carinho e amor.
Ame, ame, mais e mais, com este amor que agora posso dispensá-lo,
porque você é a minha continuação, bem como são nossos amados
filhos.

3543
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Que esta mensagem não sirva somente a você, mas a todas Sofias
que, possam lê-la em nome do amor sem mácula que é universal.
Beijos, beijos.
P.

QUEM PODERIA?

Quem poderia escrever aqui?


Qualquer pessoa com certeza, mas esta escrita que estamos escre-
vendo é de alguém que já fez muito pela literatura.
Uso a esperança para novas escritas dos pensamentos que, estão
fluindo para avivar muitos abatidos.
Você nosso irmão desanimado, saiba que, já senti esse mesmo sen-
timento e digo-lhe que, na realidade não é nada confortável, porém,
benéfico, pois, quando encontrar a paz, saberá valorizá-la com ve-
emência.
Sentirá tamanha alegria, creia-me, onde vivo agora momentanea-
mente é muito bom e agradável, mas já estou preparando-me para
voltar junto de vocês.
Somente voltando que será possível ajudar meus irmãos a me aju-
darem a subir os degraus da evolução.
Não tenha medo de vir e nem de ir.
A passagem dessa vida para esta vida, é apenas uma translação, é
como se fechar os olhos e exaurido de sono, dormir, como um anjo
nos braços de Deus, nosso Pai eterno.
Este é o processo que, deixa os vivos até mesmo cometer suicídio,
pelo próprio medo da morte.

3544
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Esta mensagem é especificamente aos saudáveis moribundos, que


estão prestes a trocarem de roupas.
H.P.

APAZIGUAI-VOS UNS AOS OUTROS.

Este é o princípio da sabedoria, suportando uns aos outros.


Na escala evolutiva da vida, temos de usar esta atitude, porque,
estamos nos preparando para o aprendizado em outra escala.
A paciência é rigorosamente obrigatória para aquele que almeja
evoluir.
Fazer paz nem sempre é possível, pois, aí estão eles, os guerreiros,
mas é possível amenizar essas brigas.
O homem entenderá o seu caminho que, é sempre o mesmo, porém,
dentro do mesmo objetivo ele é infinitamente diversificado, sendo
amplo, muito amplo.
Faça-se do presente a eterna procura e o achado do bem, assim
seremos felizes.
Amor-paz-união!
P.N.

POR QUE NÃO USAR MAIS ESTA PÁGINA?

Aproveitando o vazio desta página, procure preenchê-la com pala-


vras, com boas palavras, não se curve à má vontade.
Não está fazendo nada!
Pois, faça nada, escrevendo tudo nestas linhas.

3545
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Linhas imaginárias como as linhas dos trópicos, divisando as in-


tempéries.
Falando do bem, através dos pensamentos grafados.
Grafar é importante, vá que você por um descuido, tomado de sur-
presa pelo vento, deixe, que esta folha se esvoace.
Pois, alguém poderá receber essa sua mensagem, que será como
uma boa semente pousando em algum coração.
Que este coração seja fértil, bem como, fértil deverá ser sua escrita e
que produza bons frutos e você que usou esta página irá colhê-los
com prazer, pois, antes de plantá-la em algum lugar já havia plan-
tado no seu próprio coração.
Assim espero encontrá-lo em alguma academia.

POR QUE ESCREVO TANTO?

Você escreve porque gosta e, é dotado para esse afazer.


Deve dar graças a mim que estou em você e que o inspiro a fazê-lo.
É através da escrita que o homem chegou onde chegou.
Eis, muitas informações nos papéis egípcios, os papiros, quantos
ensinos.
Bons ensinos, ruins ensinos.
Você também comete seus erros, como todos comentem, conforme-
se com essas coisas.
Saiba que é através da palavra escrita, que tem ajudado tanto, mas
não se envaideça, porque dela você tem se alimentado.
Quando escreve palavras aos outros, é o primeiro a lê-las.
Portanto, já é sem dúvida o primeiro a usufruir dessa sua obrigação
e prazer.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Faça da escrita o seu bem maior.


Seja um escritor alegre, pois, estará me satisfazendo também.
Do seu ego amigo.
J.T.

MENSAGEM DE UM TIO

Você pouco me conheceu, mas viu perfeitamente o que fui através de


relatos. Não fui boa pinta.
Bisca-ruim é o que fui, mas agora depois de doutrinado, como tanto
outros, fui regenerado.
Por estes motivos retornarei, estou quase de volta, para colocar
minha casa em ordem, este é o preço da minha ingratidão.
Não tenho mais arrependimento, pois, todos já se esgotaram, por-
tanto, resta-me somente os acertos.
Volto alegre, mesmo sabendo que terei de retribuir, porém o farei
com muita alegria, esta é a minha condição, aceite minhas descul-
pas e gratidão meu querido sobrinho, em nome de todos nossos
parentes.
J.T.

CALCIFICAÇÃO D`ALMA

Você é jactancioso, teimoso, achando-se grande sabedor, pois, não


sabe nada ainda.
Procure a meiguice e a humildade.
Se você soubesse o quão saboroso é, este estado d alma, jamais sai-
ria dele.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Saiba aproveitar esses dons maravilhosos que possui.


Entregue-se mais aos seus irmãos, será próspero naquilo que tanto
deseja ou almeja, que é a vida eterna.
Em outras palavras, você já está nela, aproveite-a nesta bem-
aventurança de amar.
O amor singelo e puro, desfeito das amarras do egocentrismo o
levará a mais gloriosa e simples maneira de tratar seus amigos e,
porventura, alguns inimigos. Inimigos terá somente nos primeiros
estágios, pois, eles tornar-se-ão somente amigos.
Já pensou em ter somente amigos?
Pois pense e verá como daí sim, será sábio e inteligente e, jamais
portentoso como se acha ser.
Guarde bem estas palavras, porque lhe digo com autoridade de
quem já passou por isso.
Que a paz lhe traga sossego e a devida sabedoria.
T.A.

DONS

Dádivas divinas!
Todos nós temos estas especiarias.
Especiarias, porque é um termo gostoso de tratar.
Néctar dos Deuses, quantos talentos encontram-se enterrados. Que
pena!
Desenterrá-los já é um começo.
Usá-los é de suma importância!
É através dos dons que conheceremos Deus, pois, a ele devemos esta
graça.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Dom de ajudar, curando os espíritos contristados, doentes e feridos.


A maior medicina se aplica através dos dons.
Ao consolar, estará sarando e salvando almas sofridas.
E, por conseguinte encontrará muitos médicos também a curá-lo,
pois, pertence a mesma casta possuidora de dons fabulosos e fan-
tásticos no sentido mais legítimo da palavra.
Vá em frente, desenterre o seu dom, seja ele qual for, use-o com a
maior gratidão, pois, ele é seu, foi doado a você, aproveite enquanto
é dia, antes que venha a noite e não possa mais enxergá-lo.
Encontrará maior prazer em fazer uso de seu dom. Não se esqueça
de um detalhe, enquanto o esconder estará sofrendo a ilusão da
matéria.
Esta ilusão o fará sofrer, sem saber o por quê.
Porque respirar, comer, beber etc. São dons que você recebeu e ja-
mais poderá viver sem eles.
São sensações e sentimentos a serem saciados.
O que você acha do amor?
Pois, este é o maior dom que você recebeu, porém, não sabendo a-
mar, sofrerá da indigestão da vida, como se não soubesse comer.
Assim seja, irmão, use o dom do amor, bem como, todos que com
certeza possui.
Seja feliz.
E.T.

SUSPIRO

O suspiro é uma maneira de desabafar o que sentimos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Ora fazendo o bem, ora fazendo o mal, as duas formas podemos


traduzi-las em suspiro.
O mar revolto, poderá com suas rebentações destruir navios e tri-
pulantes, é uma forma de desabafo marítimo.
Devemos apreciar bem o mar.
O que é o mar?
Nada mais que, um universo maravilhoso, cheio de bonanças e vi-
das.
Pensando bem, poderemos conjugá-lo com as tempestades e o ino-
fensivo universo marítimo passa a ser violento e destruidor.
Quem é violento?
O mar ou o ar?
Aqui temos uma coisa empurrando outra, portanto, não chegare-
mos à causa assim tão facilmente.
Não devemos tirar conclusões precipitadas, quanto às atitudes a-
lheias, pois, sempre temos atitudes dando vida às outras.
Assim somos todos, impelidos a tomar atitudes nem sempre agra-
dáveis.
Este suspiro pode ser para o bem ou para o mal.
Ambos existem e isto é óbvio.
C.A.C.

MAIS UMA MENSAGEM

Ensine-me, que retribuirei a você, porque é a minha esperança.


Estive com muitos parentes nossos, primos, tios etc.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Creia-me estamos necessitando de comunicação, para transmitir-


mos nossas mensagens, por causa do medo da verdade, ou seja, a fé
anda longe das pessoas.
Fé em Deus Pai, em si próprio, ou em qualquer fé, fé na própria fé,
mas estão sempre pensando que vão perecer de fome, doença e até
de preguiça. Muitos acham que vão morrer de ociosidade, porém,
não se mexem para reagir contra ela.
Meus irmãos aí da terra, não vivam assim, achando que vai lhes
faltar comida e que não poderão pagar suas dívidas, não sofram,
tenham fé, porque esta é poderosa e necessária, pois, sem ela jamais
será possível vencer as agruras da vida que, vocês mesmo sem a
devida fé acham possível.
Estamos aqui, todos lúcidos do que passamos por aí, esperamos
que, através de mensagens como esta, seja possível amenizar a dor
de muitos de vocês que crêem, pelo menos em si próprios.
D.V.

ASSUNTOS MÉDICOS

Disseram-me que, a medicina é uma forma de viver de doentes e.


até de falecidos.
Isto é mesmo verdade!
Absoluta verdade, não poderemos negar que é maneira absoluta e
necessária, pois, todos nascemos, adoecemos e morremos.
Mas, a medicina é toda complicada, pois, nem mesmo os computa-
dores dos profissionais são hábeis para memorizar tantas confu-
sões, são tantos nomes de remédios que salvarão vidas.

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A Enciclopédia do $uce$$o

O médico estuda muito para, apenas decorar fórmulas e palavras


complicadas em seus comprimentos e cumprimentos de suas fun-
ções hipocráticas.
Todos somos médicos-doentes, ou doentes- médicos, perdidos em
vocábulos etimológicos, sem etimologias.
Suas letras médicas são por si só, garranchos extensos e extensivos
às extensivas moléstias.
A vida é um mistério e, se mistério, obviamente oculto.
Nesta frase nota-se que é um médico que a escreve, pois, é tão pleo-
nástico como um receituário.
Salve a medicina, mas que já passou a hora de descomplicá-la, pas-
sou!
Palavras de um médico.
Dr. F.N.

VELEJAR

Velejar é preciso, já disse o poeta.


O planeta é água.
O poeta pensou, escreveu, dando a orientação cabal de sua poesia,
esperando que o entendessem.
Àqueles que não sejam viciosos de pensamentos, pensem, reflitam
nas suas poesias, pois, pensar é a mais pura maneira de se fazer
lazer.
Nada seria feito sem o poeta, simples, porém, firmado na profundi-
dade criadora.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Até o romantismo está nesta ciência, que costumamos chamar de


arte, posto que, os artistas e cientistas possuem famílias e, onde está
qualquer família, aí está o poeta.
O poeta, um gira-mundo talvez, porém, intransigente trabalhador
das letras.
Sua utilidade alavanca o progresso!
Eis um poeta falando em justiça de causa própria.
O poeta também, tem o seu valoroso valor.
F.P.

ASSUNTO ESTAPAFÚRDIO

Crise - este é mesmo o assunto mais ignóbil, que se apresenta nas


paradas de sucesso.
Tudo é crítico, até mesmo a própria crítica, que cria motes e moti-
vos, para colocar as pobres almas em crise.
Crise existencial, todos inventam crise, porque, não tem nada mais
a fazer.
Crise da ganância, do status, do sexo etc.
Cada crítico cria a sua crise.
Crise, palavra inventada para os fofoqueiros.
Crise é um tema para se poder movimentar, revistas, jornais, tele-
fones etc.
Crise para os salões de cabeleireiros, onde as madames se encon-
tram para falar das crises de outras madames.
Crise, para a alegria dos críticos que querem e carecem de distração
falando do próximo, que deverá estar próximo de alguma crise.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Crise de saúde, bem como, de saúde financeira, financiando outras


crises.
Eis. a crise do escrevente ao pular estas linhas, por lhe faltar assun-
to!
Ora, ora, esse povinho não tem mais o que fazer, entrando em crise,
para pensar em crise.
Que pobreza!
D.C.

CRENÇA

Irmão, por que se afligir?


Está lhe faltando fé?
Na pior das hipóteses, você se obriga a crer na mente criadora do
ser humano e a reconhecê-la como uma força extraordinária a con-
cluir o nosso plano concreto, apesar de etéreo!
Pois bem, através da regressão hipnótica chega-se à outras vidas e
confirma-se atos e fatos ocorridos em épocas passadas. Tudo pela
capacidade mental humana.
Digamos que a sua incredulidade seja tamanha, mas ela não pode-
rá jamais anular a sua crença no portentoso pensamento humano.
Daí concluir-se que, você amado, tem uma fé do tamanho do grão
de semente de mostarda, pois é inteligente o bastante para ver, sen-
tir e crer, bastando olhar para a natureza protegendo sua fauna e
flora.
Veja quão rico você é, fazendo parte desta natureza, como ser hu-
mano pensante!

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Levante sua cabeça irmão, você é muito feliz. porém, deve aquilatar
essa felicidade.
Dos nossos amparadores, com paz e amor!
G.

PRODIGALIDADE

Deus é sobejo, a sua natureza é maravilhosa, é só olharmos à natu-


reza, tão maltratada, porém, resiste com a prodigalidade divina!
As forças da natureza são imensas, os cientistas estão sempre a
vaticinar catástrofes e, ela está sempre superando as adversidades
da vida.
Deus é sobejo, sempre doando de tudo a todos.
Aos aflitos, sempre haverá um lenitivo, uma mão amiga a tranquili-
zá-los!
Aos cegos, sempre haverá um dos demais sentidos se refinando na
substituição da visão.
Aos mudos. com certeza poderão ver ou até mesmo ouvir melhor
que as pessoas normais.
E vai por aí afora, assim é a natureza, nada deixando faltar aos
mortais.
E aos mortos, haverá nova vida, conforme seus sentimentos e atitu-
des.
Como podemos ver, a fartura da eterna mãe natureza é incomensu-
rável.
A cada dia, pensamos estar fazendo por nossa própria capacidade
nossos afazeres, pois, estamos sim, agindo de acordo com a nossa

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

natureza, portanto, nada mais fazemos além daquilo que ela nos
permite.
A natureza de Deus, a natureza humana, a natureza animal e, ain-
da não percebemos que somos: UM
D.F.

SOB A ÉGIDE DOS ESPÍRITOS

Escrevo incessantemente, porque a escrita me eleva a eles, espíritos


que nos influenciam a todos.
Todos. sem exceção, recebemos ensinos bons ou ruins, para tocar-
mos nossas vidas.
Eles nos mostram caminhos através dos sentimentos, impulsos qua-
se que incontroláveis, quase, porque nem sempre temos boa consci-
ência para aceitá-los ou não.
O homem, sempre se acha senhor dos seus atos, porém, na realida-
de não passa de fantoche, obedecendo desejos, que pensa serem
seus.
Pobre criatura, que anda conforme seu próprio caminho, sendo
induzido a crer que é seu.
Na sutileza do espírito, o homem é impelido a caminhar, tal como
foi ao nascer para esta vida, sem ter conhecimento deste nascimen-
to e, continua assim pela vida que lhe vem pela frente, dirigida na
refinada sutileza dos mentores e assediadores espirituais.
Depois vem a morte, que age à mesma maneira que a vida, manipu-
lando-o de maneira implacável.

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Mas, ele sempre bate em seu peito de maneira ignóbil, pensando ter
algum domínio, diz governar e na sua mais profunda ignorância
nunca se vê dominado pela natureza etérica.
Assim somos, nós homens.
Se soubermos amar, entregaremo-nos em humildade e resignação,
pois, a nós nos foi dado o pensamento e este é o grande criador de
liberdade ou prisão, cabe a nós esta entrega a ele, para que sejamos
libertos dos nossos caprichos mesquinhos.
O prazer que teremos ao desvencilhar dos supostos bens terrenos,
nos elevará ao mais pleno nirvana, estado de bem-aventurança,
que representa muito pouco a felicidade.
Quando entendermos que, esta vida é uma escola, na qual escolhe-
mos integrar à ela, então perceberemos também, haver nela mes-
tres, discípulos, ordens, disciplinas etc. E nesta percepção nos en-
tregaremos aos seus ensinos, para que possamos passar de ano, até
que chegue o momento em que escolheremos outro curso mais a-
vançado.
Portanto, neste livre-arbítrio de escolher curso prendemo-nos às
sua regras, porque nada está inerte, tudo se movimenta para a
progressão natural da natureza, matéria-espírito.
Portanto, esteja sempre alegre, trabalhando, que é a melhor forma
de descanso psicoterápico que existe por excelência.
D.V.

ALGUÉM NOVATO

Ao desesperado neófito, que Deus esteja consigo.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Seu problema é vício e dos mais variados, embora, você jamais acei-
te esta mensagem como verdadeira do ponto de vista estético, pois,
não se entregará com tanta facilidade, posto que, julga-se muito
importante, porém, vaidoso.
Mas, a nós, pouco nos interessa seus dons e virtudes, o nosso tempo
resume-se apenas, no cumprimento de nossas missões.
Portanto, queremos somente ajudá-lo, se é que quer.
Não gostaríamos de lavar nossas mãos, no entanto, temos muitas
almas desesperadas, que desejam sequiosamente ajuda semelhante.
Então, por que não aproveita esta oportunidade?
Deixe a vergonha que, neste caso é sinônimo de medo e consequen-
temente covardia.
Não se entregue, nós o amamos profundamente.
Disponha dos nossos serviços, com a anuência do seu coração.
Amor e paz lhe ofertamos.
M.H.

MAIS UM DIA

Sou Tertuliano, por favor escreva.


Mais um dia atrás de outro.
Seu problema de hoje é sério, mas o de ontem também, e. parecia
mais sério ainda.
Ontem eu era vivo e hoje mais ainda.
Os dias passam e cada dia traz consigo novos problemas. Porque,
você acha serem problemas!
Normalmente se está procurando dores.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Acostuma-se a tudo e arma-se contra tudo, este é o tipo de preocu-


pação descartável.
Você sempre está com um pé atrás, pois, se você pensasse um pouco
mais, veria que o seu irmão, também tem pé e, ao vê-lo, intuitiva-
mente agindo de tal maneira, também inconscientemente toma a
mesma atitude, sendo que, você não passa de seu espelho.
Viva leve, solto e liberto de tais pensamentos, pois, seu próximo tem
a tendência de copiá-lo.
Você não percebeu ainda que, seus semelhantes têm a grande ten-
dência de copiar atitudes, por isso são classificados de seus seme-
lhantes.
Pois então, se expressar bondade, alegria de viver, amor ao próxi-
mo, eles irão copiá-lo e você ganhará.
Pois, não terá diante de si esses robôs atrevidos, que estarão a lhe
oferecer aquilo que você não lhes oferece.
T.R.

INQUIRIÇÃO PROJETIVA

Ao ouvirmos perguntas sobre o astral projetivo e, consequentemen-


te respostas, o ceticismo sutilmente tenta a posse de algumas men-
tes, porém, com um pouco de fatos, estas perguntas cessam, dando-
nos a certeza de que, fomos razoavelmente entendidos.
Como projetar-se?
Quando pensamos, estamos projetando-nos em transportes pensan-
tes, às vezes, tão intensamente que, paramos de perceber onde es-
tamos realmente, vivenciando aqueles pensamentos que se tornam
a realidade daqueles momentos.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Essa projeção mental, se intensificada pela prática, vai se tornando


consciente e começamos a nos perceber em esferas paralelas.
Vida real, tão real como esta em que materializada vivemos.
Projetar mais profundamente é transladar-se a infinitos locais, sim,
é deixar o corpo de carne e osso e presenciar o próprio pensamento,
ou mais ainda, o próprio eu consciencial, a essência pura da nossa
existência, onde retornamos em visitas ao verdadeiro lar, onde
sempre teremos de ir, com ou sem consciência física.
S.

AO ENTARDECER

É ao entardecer que começam a brilhar as estrelas, dizendo-nos,


quão importante é a noite.
O crepúsculo não é triste, como mitologicamente enfatiza o nosso
pensamento, é tão alegre como o alvorecer. Depende de como o
vemos e o sentimos.
A alegria é de qualidade intrínseca e, no entanto, nela podemos
começar a contemplar os brilhos das estrelas, os astros de sucesso,
que quase todas as noites se manifestam para nos dizerem que, ja-
mais estaremos sós.
Os pássaros gorjeiam ao entardecer e se seus cantos são belos e
alegres, com certeza o crepúsculo também é.
O escuro é de muita utilidade, pois, somente através dele será possí-
vel o brilho das nossas luzes, que veem pelas nossas atitudes corre-
tas, na prática sincera e desvencilhada, de fazer o bem.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Enquanto existir escuridão e suas mazelas, lá estarão as lampari-


nas dissipando os males, conquanto, tudo pode ser belo, somente
pela forma de se ver as coisas e seus valores. D.

É POSSÍVEL!

"Tudo é possível àquele que crê" - disse Jesus.


Se você crer em Jesus, ou outras pessoas que, também foram seme-
lhantes a ele, então para você tudo é possível.
Se, pensar em sonho, ou sonhar em pensamento, toda a criação do
seu ego se concretizará com realidade.
Quantos. "desprezam" os valores desta vida e nem por isto vivem
mal, pelo contrário, quase todos vivem muito bem.
Tudo é possível, pois, suas divagações são verdadeiros aconteci-
mentos cheios de autenticidades.
Muitas pessoas pensam como a maioria de nós pensa e materializa
seu pensamento, ou como se diz, realiza seu sonho.
O que é o sonho?
O que é o pensamento?
São impalpáveis, que notoriamente são abstratos e que podem se
concretizar.
Assim é e sempre foi todos os sonhos tendem a se realizar.
Tudo é possível!
Z.

VOCÊ É MECÂNICO?

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A Enciclopédia do $uce$$o

Você é composto de carne e não de peças metálicas, além do mais, é


possuidor de consciência cósmica.
Você quer ser usado como máquina?
Muitos são mecanizados pelo espírito, mas não há crítica nesse uso,
portanto, há muito a se falar sobre esse aprendizado.
Um trabalho para ser feito com precisão depende de muitos deta-
lhes, para que se saiba sobre suas causas e efeitos.
Esteja sempre atento, não deixando correr solto, porém, com sabe-
doria e consciência do certo e do errado.
Qualquer suposto gênio, nada sabe sobre sua genialidade.
Assim anda a humanidade, supondo saber, porém, levada como
boiada, tocada pelo peão que, também não sabe muito sobre seus
próprios caminhos.
Entregue-se às atitudes benignas, sempre olhando para que elas
sejam realmente boas.
Em êxtase, poderá efetuar prodigiosos feitos, mas com consciência
ainda será melhor.
Não seja mecânico, se, possível, pese sempre seus atos.
Nos seus compromissos, procure o esclarecimento da intuição e
obviamente, com lucidez.
Nas artes e ciências, aplique a inspiração, deduzindo resultado, a
menos que isso seja irresistível.
Sobre estes assuntos, creia e tome atitudes sinceras e de uma forma
ou outra, apurará o melhor discernimento de pensar.
Mecânico, somente se o seu amparador for realmente eficiente para
ampará-lo!
G.

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A Enciclopédia do $uce$$o

ORAÇÃO DAS HORAS

Que horas são?


São horas de orações.
A prece é forte,
Como o cipreste.
Enfraquece a peste
Tempestuosamente,
Sorridente,
Faz feliz muita gente.
Clemente ela é,
E, pode ser ardente.
Formas de preces,
Deitadas ou em pé.
Nós, carentes e pedintes,
Receberemos pela fé.
Podendo ser cega,
Ou consciente.
Caro amigo,
Ore comigo.
Esteja ciente,
Assim que ela é.
Que orações?
São horas de orações!
São orações das horas,
Sem punições.
Seja insistente!
G.

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A Enciclopédia do $uce$$o

PRÉ-JUÍZO

O prejuízo,
Está no pré-juízo
Do seu juízo
Juízo é o que precisa,
Seja preciso!
É precioso o juízo.
Esforce para ter juízo.
Deixe de ser ocioso,
Não seja sentencioso.
Nem tampouco pretensioso.
Calma, são somente jogos de palavras. Porém, se prestar atenção,
verá que seus significados são importantes.
Seja você mesmo em seu próprio julgamento e sentirá como deve
proceder.
Na conduta deverá se conduzir com seus próprios sentimentos.
Creia mais em si mesmo e poderá ultrapassar as tempestades da
sua vida, porém, para isso terá de se ajuizar constantemente, fa-
zendo auto-julgamento.
Use o juízo, apenas para se conduzir no seu caminho, julgue sua
conduta, mas jamais a condene.
A condenação é mal necessário para coibir tolos.
Seja inteligente!
G.

FRASE

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4582
A Enciclopédia do $uce$$o

Frase, é útil para poesia.


No seu útero gesta alegria.
Do seu peito brota melancolia.
Nela está contida a porfia.
Pode ser singela em rimas,
Como nos versos acima.
Produtora da dor.
Parturiente do amor.
Frase do sossego.
Luz para cego.
Santa imaculada.
Maldosa nas contendas.
A espera de quem a entenda.
Assim é a frase,
Rica e pobre.
É base,
É nobre.
É bíblica,
É sábia.
É doce como a estévia e o mel.
É amarga como o fel.
Frase conselheira.
Na boca companheira,
A última, a primeira,
Assim é a frase,
Sem rima ou com métrica!
F.T.

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A Enciclopédia do $uce$$o

MARMELEIRO

Fustiga no açoite.
Em seu caule,
Muitas utilidades.
Bate nos de pouca idade,
Também, faz caridade.
Marmelo marmeleiro,
O seu sabor, doce cheiro.
É quase educado na educação.
Foi-se o tempo, não para o açoite.
Chegou o clarão do dia,
Foi-se a noite.
Agora têm armas frias,
Que melhoria,
Que evolução!
Jovens de armas em punho,
Homens com armas nas mãos.
Nem isto é preciso,
Basta estarem vivos,
Só apertarem botões!
Que saudades!
Onde está oh, marmeleiro?
Relegado pelo dinheiro.
Que maldade.
Choram as crianças pela sua falta,
O marmelo, o seu chinelo.

3566
4582
A Enciclopédia do $uce$$o

É santo, perto dos corretivos atuais.


Celibatários e pais estão na mesma panela,
Para serem fritos iguais!
F.P.

MUSICISTA

No violino eu afino.
Até ao som do vento.
Em qualquer evento,
Afino por fora e por dentro.
Som etérico,
Grande arte.
É a própria tangência.
Cósmica, inteligência!
Benévola energia.
Saúde, alegria.
Som etérico.
Estandarte.
Como músico escrevo estes versos, procurando a sonoridade de um
poeta, que canta com suas palavras de encantos.
Difícil é ampliar esses sons em palavras.
Torno-me poeta, por apreciar tanto a musicalidade vibracional dos
versos, porém, como sonoro que sou, vejo-me na obrigação de ver-
sejar sobre o bom som.
Existem muitos sons melódicos, mas refiro-me aos calmantes que
relaxam, fazendo-me pensar em poesias.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Na integralidade musical, peço a palavra para escrever, pois, todo


o músico tende a ser poeta.
Poeta, você é músico por excelência, como o pintor que toca com o
seu pincel, dando vida à natureza morta.
Seu pincel tange na plangência sonora e cromática e na etérea si-
metria matemática, com maestria e performance de mestre, seme-
lhante ao bisturi do cientista.
F.C.

PAIXÃO ARDENTE

Estive amando ardentemente, quando, surpreendida, minha vida


foi ceifada.
Agora muitas lembranças, mas já tenho mais, bem mais consciência
do que passei, de quem amei e porque amei.
Temos assuntos, que não podemos exprimir. Mesmo tendo feito isto
a vida toda perante meus alunos, também, a quem tanto amei, pois,
vim a saber disto agora onde resido.
Gostaria de dizer muitas palavras que explicassem nossos ensina-
mentos aqui, porém, não é possível, pois, não estamos ainda autori-
zados.
É possível que, bem poucos compreendessem nossos ensinos, muitos
não saberiam de que eles tratam.
É pena, mas necessário, muito necessário que assim seja, para o
bem de todos nós.
Não se ensina coisas de faculdade para jardim-de-infância.
Esta é a realidade.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Minha paixão continua, porém, na mais esperta e completa forma


de amor.
Amo a todos.
A.B.

SILÊNCIO

O bom do silêncio é, o motivo da criatividade, pois, uma mente cal-


ma, realmente calma, cria com tal avidez, através da paz.
A mente não é interrompida pelo movimento corpóreo, ou seja,
lembranças nefastas, que se lembram de outras lembranças funes-
tas, empurradas às práticas obscuras do dia-a-dia de cada pensa-
mento.
Ao descansar ao som do silêncio, nossas mentes voam com tamanha
rapidez, buscando refinados ensinos e elas crescem.
Através destas atitudes mentais silenciosas, alcançamos o grande
equilíbrio da sabedoria.
Embora, possa parecer de pouco interesse estes assuntos tratados
aqui, todavia, muitos desejariam tal privilégio, mas não entendem e
por isto, vivem ao som do burburinho citadino, em plena perturba-
ção mental.
A quietude silenciosa de uma mente criadora dispensa o local, pois,
ela é o próprio silêncio tranquilizador na emanação da paz.
É por esta mente de alguns, emitindo energias, que existem mentes
inconscientes a procura do sossego, que um dia acharão dentro si
próprias, através do silêncio!
Muito silêncio para todos, embora, no convívio dos grandes centros
urbanos!

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A Enciclopédia do $uce$$o

G.

ÚLTIMO CAPÍTULO

O PRINCÍPIO DE UMA NOVA ERA

Seria necessário muito mais que um simples livro para se relatar os


feitos de Clarindo, no seu belo caminho do desenvolvimento espiri-
tual.
Mesmo assim, Rindo, continua muito alegre e rindo, pois, hoje em
dia está ele vivendo num plano bem elevado em relação a este em
que vivem os mortais, pois, esta formidável criatura resgatou todo
o seu carma e por este merecimento, vive num plano repleto de a-
mor e ainda assim, se diz preocupado, ameaçando com uma licença
para voltar, mesmo com a pena do desconforto deste planeta. So-
mente para prestar mais ajuda ainda, aos seus chamados seme-
lhantes, segundo suas próprias palavras.
Clarindo já há um bom tempo desencarnou e vive numa esfera mui-
to suave, um local muito moderno, com belas mansões, agradáveis
vegetações, que ele nem quer mencionar, sabendo que, não compre-
enderíamos seus relatos. Alguns poucos humanos que visitaram em
espírito tal lugar, poderiam classificá-lo de sétima. talvez, oitava
dimensão.
Mundo etérico, com manifestações que certamente não faz o menor
sentido ao ser humano comum.
Parabéns Clarindo, parabéns.

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Assim, continuamos todos, almejando o saber, pelo menos o enten-


dimento, para compreendermos outras moradas que nos esperam
na eternidade.
E, sabendo ele destes relatos, manda-nos abraços repletos de ener-
gias cósmicas com grande alegria e, afirma que, com muita paciên-
cia nos espera ver em planos melhores.
E assim, passou por este nosso mundo, mais uma criatura adorável,
como algumas outras que foram mal entendidas e, até mesmo sacri-
ficadas para nos mostrar o caminho do maior tesouro que um hu-
mano pode possuir, o caminho da evolução, por onde todos teremos
de passar e este fato é inexorável. Portanto, não devemos adiar,
apenas marcando passo.
Clarindo tenta nos mostrar este caminho, através, dos seus sutis
ensinos, ou seja, estamos neste planeta provisoriamente e podemos
ficar satisfeitos, pois, jamais sofreremos alguma regressão evoluti-
va, esta, já é uma grande sorte, porém, poderemos retornar a esta
vida para conclusão dos nossos cursos. Certamente tudo está corre-
lato com o aprendizado, bastando-nos notar que, nos cursos escola-
res desta vida, existem as graduações até a complementação do
referido curso final, onde se recebe o título, diploma este, que dará
acesso aos cursos mais graduados.
Bem, nestes assuntos todos, se não capricharmos nas nossas atitu-
des, simplesmente reencarnaremos quantas vezes forem necessá-
rias, até que aprendamos tudo sobre este planeta, pois, para onde
evoluirmos, jamais aceitarão alguém, que tenha sido reprovado em
seus estudos.
Bem, como já habitamos este mundo em era pré-histórica, muitos
de nós haveremos de retornar daqui a alguns centenários, onde este

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planeta estará totalmente modificado, seguindo também, a sua


própria evolução.
Mesmo que haja total destruição, terá de haver a reconstrução!
É exatamente isso que acontece com nossos corpos carnais que se-
rão destruídos, ou melhor, transformados, ou faccionados e fracio-
nados em outras formas de vida, porém, a nossa essência, tomará
outra forma para continuar a caminhada eterna.
Desejamos a você amigo, a maior evolução possível, quer pela reli-
giosidade, pelo profissionalismo, pela bondade pura, ou qualquer
outro dote que você com toda certeza possui, tão somente colocá-lo
em prática!
Nesta teose, todos nós, escreventes e participantes destas escritas
desejamos muita paz e amor a você, também participante principal
e a causa maior destas grafias: amigo leitor e irmão!
S.S.

OBRA DE AUTOAJUDA
j. b. Campos

Copyright @ j. b. campos
REGISTRADO NO MEC SOB O NÚMERO: 143.388
Reserva de direitos autorais em língua portuguesa, ou qualquer
outro idioma, em favor do detentor do copirraite.

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99 – o enigma
jbcampos

Esta obra chama-se 99 por ser exatamente o número do nosso pro-


tagonista, e em homenagem a um parente do autor, o qual teve uma
vida semelhante a do seu personagem, que viveu exatamente todos
esses anos, não vou declinar seu nome, pois, acho que não seria
ético, já que vou contar sua saga de cabo-a-rabo...
Sou um de seus muitos descendentes, e muito próximo a mim, ainda
existem alguns que estão beirando os 99 anos também.
Nada do que aqui vou relatar pode-se afirmar como verídico, e va-
mos chamar o nosso protagonista de 99, era um homem da antiga,
como dá para se notar.
Na verdade, quem cria 24 filhos na mais plena ignorância dos exa-
geros, não dá para se esperar muita mesura, ou cortesia, pela falta
de tempo para se ser cortês.
99, trabalhava intensamente com o corte de madeiras as quais e-
ram puxadas por juntas de bois, bem, voltando ao número 99, sem
querer interromper o assunto, ele sempre dizia ter 99 anos, desde a
sua mais tenra idade, posto que sofrera uma forte febre de me-
ningite, lá pelos seus 17 anos, e seus cabelos começaram a ficar
brancos, logo que saíra de um longo e profundo coma.

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De cujo coma, veio a relatar aos seus parentes e amigos, sua saga
em seus dias vividos em outras esferas, e que voltou mudado, com-
pletamente diferente do que era, pois, era uma pessoa extremamen-
te tímida, e agora, plenamente modificada, sua extroversão era
extremada, e neste particular todos concordavam com as evidên-
cias.
Tornou-se um grande negociante de madeiras, e seu ânimo e inte-
resses aos bens materiais triplicaram-se, e dizia ter recebido todas
aquelas orientações de seu mentor espiritual, que o aconselhava a
não perder a humildade, mesmo depois que se tornasse um rico e
poderoso industrial madeireiro, apesar de conservar sua esponta-
neidade de caboclo meio grosseiro, era apenas o seu jeito estúpido
de amar o seu semelhante.
Perguntado sobre o tal mentor, ele simplesmente respondeu ser um
homem normal, exceto pela sua estatura muito alta, porém, muito
bondoso e cordial, e que cuidava do seu corpo extra físico, ou de seu
espírito, que ele não sabia descrever muito bem, e depois daquela
febre passou a se encontrar com seu anjo da guarda, seu ampara-
dor que sempre lhe orientava...
Em cima dos acontecimentos, sempre estava a falar aos seus irmãos
que, quando ficasse bem de vida iria fazer isto e mais aquilo, e fala-
va com uma veracidade escandalosa, a ponto de seus parentes a-
charem que aquela febre lhe afetara sua cabeça...
Sua lucidez estava longe de classificá-lo como a um estafermo (de-
sequilíbrio) qualquer, tornou-se clarividente.
Mas, os fatos foram acontecendo, e seus pais, tios e irmãos começa-
ram a ficar preocupados com sua ascensão meteorítica no mundo
dos negócios.

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Certo dia, quando o jovem de apenas 18 anos, é pego almoçando


com o prefeito de sua cidade, e tratando de alta transação, que por
fim acabou redundando num enorme contrato extrativista com o
município, que lhe rendeu muito dinheiro, mas, muito mesmo.
Daquele dia em diante, tornou-se muito respeitado por todos, ami-
gos e parentes...
99 era de um porte físico invejável – 99 kg – 1,99 m de altura – o
número 9 lhe era cabalístico, 9 filhas e os demais, filhos.
99 era dono de uma cabeleira branca, e de uma força descomunal,
era um ser diferente.
Era um homem bastante orgulhoso, não pedia favor a ninguém,
quiçá, complexado pela rudez da vida que levava, junto a seringuei-
ros e jagunços da mata.
Afinal tinha uma grande família, e teria de impor o devido respeito,
caso contrário, perderia sua autoridade de chefe de família.
Era também um artista no trato com a madeira, era respeitado e
tratado pelo título de: mestre 99.
De entalhador de carrancas ao mais esmerado fabricante de móveis
modernos, para seus dias...
Vivia no estado do Amazonas, na capital Manaus, em épocas que
devastar a mata lhe parecia ser legal, portanto, nada o impedia de
fazer suas construções e seus móveis com as madeiras do lugar,
além de grandes embarcações à beira dos grandes rios da região.
Mestre 99 ficou muito conhecido pelos turistas, já que sua arte a-
travessou fronteiras, na época da borracha.
Até seus 50 anos de idade, empregou todos seus filhos na sua pró-
pria serraria de madeiras de lei, aproveitando a facilidade em po-

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der utilizar os rios da região para o transporte de suas enormes


toras de madeira.
Projetou sua casa nas copas de grandiosas árvores exatamente a 4
metros do solo, imagine-se 25 quartos, copa, cozinha, 10 banheiros
e varanda, a residência era enorme, margeando um dos grandes
rios do local.
Aquela residência suspensa tornou-se um ponto turístico, na sua
construção utilizou madeiras de lei, forrando os lugares que se fize-
ram necessários com borracha extraída das antigas seringueiras,
árvores abundantes e tão próximas da construção.
As pilastras que fincou sob o solo, para sustentação de sua residên-
cia eram de madeiras nobres, e apropriadas às tais condições, e que
durariam por mais de século, talvez fosse cambará, peroba, bem... é
melhor não se metermos naquilo que não temos conhecimentos,
como os tinha 99.
99 era tão excêntrico, que fabricou 24 caixões mortuários, esquifes,
os quais ficavam nos respectivos quartos de cada ente da família,
aquilo era absolutamente normal aos olhos da família.
Havia muita brincadeira com números, até pelo fato de 99, ter 24
filhos, bem prolífero, Flávio era o caçula, no entanto era o mais
provocado pelas brincadeiras, já que é de conhecimento de todos
que o número 24, é o veado, no tão conhecido e velho jogo do bicho,
insinuando-lhe a sodomia (homossexualismo), bem, encurtando o
assunto, 24 quer dizer bicha mesmo!
24 quebrava o maior pau com seus colegas de escola ao ser chama-
do pelo referido apelido.
99, fora casado com Valença, mulherão da pesada, eram primos de
3° grau - 87kg - 1,85m de altura, essa mulher foi tudo na vida de 99,

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e essa mania de numerar nome, foi pegando entre eles que, quando
descobriram que Valença era exatamente 9 anos e 9 meses mais
nova que, 99, e aquela brincadeira tomou corpo e, chamavam-na de
dona 89.
O belo casario aéreo da numerosa família ficou conhecido em Ma-
naus por: presídio e, como 99 passou a estudar a Bíblia Sagrada,
colocou uma placa na frente de sua casa com os dizeres:
“Casa da Besta: 666.” – como número da casa colocou 666.
Realmente, 99 era herético (ateu) de araque (acaso)... fazendo apo-
logia ao livro do Apocalipse:

Apocalipse 13
18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o núme-
ro da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é
[seiscentos e sessenta e seis].

O livro mais lido por 99 foi a Bíblia, traduzida pelo Padre João Fer-
reira de Almeida, porém, 99 polemizava-o pra dedéu...
Este é um fato referente àquela tosca criatura com alma de artista,
não crer no livro e por cima contraditá-lo, na verdade não era um
ateu, cria profundamente em Deus, embora abjurasse o livro, talvez
fosse apenas agnóstico (aquele que fica em cima do muro), sempre
creu na honestidade e no amor ao próximo, inclusive sempre basea-
do no livro.

Mateus 19
19 honra a teu pai e a tua mãe; e amarás o teu [próximo] como a ti
mesmo.

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Este com certeza era o mandamento que mais ele adotara em sua
vida, até em função da sua grande família, pois, todas as tardes
fazia questão de rezar a oração do Pai Nosso, e fazer uma exortação
a respeito da união familiar.

Mateus 6

6 Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta,


ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará.

Aqui, à sua maneira explicava aos seus ouvintes que, o homem para
conseguir sua evolução espiritual, deveria matar seu ego, reconhe-
cendo sua condição de mortal, e que a nossa vida não passava de
um sopro, de um piscar-de-olhos.
Enfim, a humildade devia prevalecer sobre nossas cabeças.

7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque


pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos.

A verborragia (tagarelice) não devia fazer parte dos seus ouvintes,


posto que Deus sonda os nossos corações, pelas nossas boas ou más
intenções.
Não cansava de pregar que, o mau pensamento era o nosso maior
juiz, como dizia Jesus:
Aquele que olhar a uma mulher com olhar malicioso, na verdade,
na verdade vos digo: já adulterou com ela em seu coração.

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Mateus: 5
28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que [olhar] para uma mu-
lher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.

E, sempre arrematava tal assunto dizendo: Se você, meu irmão


tentar matar o seu próximo, e não conseguir o seu intento pode
crer, já é um assassino!

8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos
é necessário, antes de vós lho pedirdes.

Neste verseto, ele ratificava a onisciência e onipresença de Deus,


reforçando de que Ele nos dá sempre o que precisamos, e repetindo
os dizeres de Jesus:

Mateus: 6
28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para
os [lírios] do campo, como crescem; não trabalham nem fiam;

Lucas: 12
27 Considerai os [lírios], como crescem; não trabalham, nem fiam;
contudo vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se
vestiu como um deles.

E, quando se tratava de Salomão o filho do rei Davi, com Betsabá,


ah... era um prato cheio para aludir sobre a sua sabedoria, sendo

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que o livro narra sobre este, que fora o mais sábio, e rico, e afama-
do rei de sua época.

9 Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santi-
ficado seja o teu nome;

Esse grandioso Deus, que está no inconsciente coletivo, deve ser


adorado e santificado, como o é merecedor.

10 venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como
no céu;

Quando se pronuncia este versículo, avoca-se o Espírito Santo de


Deus, e que deva ser feita a vontade de Deus e, nada mais.
Temos aqui de considerar que, o reino de Deus está dentro de nós.

Lucas: 17
21 nem dirão: [Ei-lo] aqui! ou: [Ei-lo] ali! pois o reino de Deus está
dentro de vós.

Marcos: 14
36 E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este [cálice];
todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres.

11 o pão nosso de cada dia nos dá hoje;

Existem dois tipos de alimento que sustentam o ser humano neste


mundo, o alimento da alma que, são as boas palavras, por onde se

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expressa o maior de todos eles, que é, o amor. E o alimento propri-


amente dito, o arroz-e-feijão nosso de cada...
E, se Deus não nos bastar, estaremos fritos.

12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos


perdoado aos nossos devedores;

O perdão é, algo sublime, porém, o fato de não sentirmos mais as


ofensas, é mais sublime ainda, porém, este é o estágio mais avança-
do do ser humano que está voltado à espiritualidade.

13 e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Por-


que teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.]

Imaginemos, se Deus não estiver cuidando de nós, o que as hostes


malignas fariam conosco, a exemplo do maior que seu espírito foi
tomado pelo diabo para ser tentado, como nos descreve o evange-
lho:

Mateus: 4
5 Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o [pináculo]
do templo,

Lucas: 4
9 Então o levou a Jerusalém e o colocou sobre o [pináculo] do tem-
plo e lhe disse: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;

Marcos:11

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13 E esteve no deserto [quarenta] dias sentado tentado por Satanás;


estava entre as feras, e os anjos o serviam.
Lucas:4
2 durante [quarenta] dias, sendo tentado pelo Diabo. E naqueles
dias não comeu coisa alguma; e terminados eles, teve fome.

Sem o amor não somos ninguém, somente o amor suplanta qual-


quer tentação, posto que Deus é amor!

João:4
8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque [Deus é amor].
16 E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. [Deus é
amor]; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus
nele.

Portanto, cria piamente em Jesus Cristo, e em Deus, e no amor,


porém, abominava toda e qualquer religião, chamava-as de merca-
do improdutivo e outros dizeres mais contundentes.
O mais interessante daquela sabedoria rústica, mas, muito lógica de
99 era de espantar, já sempre viveu insulado naqueles confins do
mundo. – Então, de onde lhe surgiu tanta sensatez mental?
Como naqueles dias a medicina alopata andava longe daquela re-
gião, 99 frequentava muitas tribos indígenas, por isso acabou a-
prendendo várias línguas tribais, ficando amigo de muitos índios,
principalmente dos pajés, posto que tivesse vocação para cura.
Aliás, temos uma bela história cristã, por assim dizer, 99 saiu para
uma caçada, o que sempre gostou de fazê-la a sós.

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Estando bem municiado, saiu confiante rio acima na sua bela em-
barcação feita com muito esmero de artista-entalhador das madei-
ras, no seu bico, por assim dizer, já que não entendemos muito de
embarcação fluvial, tinha colocado uma “bela” carranca, também,
não sabemos dizer se existe alguma carranca bela, mas, lá estava
realmente uma figura artística, que espantava até seus pescados,
juntamente com os maus espíritos...
Em terra firme, e rastreando uma onça pintada na mata cerrada,
quando depara com um velho índio desmaiado, e estava bem longe
de casa, talvez a uns 10 km, a princípio pensou que o índio estava
morto, mas, ao examiná-lo, pôde perceber que o velho ainda respi-
rava, o índio pesava menos que 50 kg e, 99 estava com seus 100 kg
de pura definição muscular, carregou o velho até a sua embarcação
e retornou à sua casa muito rapidamente.
Naqueles dias, ainda estava construindo sua residência de madeira,
ou melhor a cada filho que lhe aparecia ele aumentava um quarto
com banheiro, ou seja uma suite, porém, sempre manteve um quar-
to de reserva para receber uma eventual visita, portanto, espaço
não lhe era problema, escolheu um de seus quartos que tinha a me-
dida de 4m x 4m onde colocou o velho índio.
Acontece que, Valença, quando tinha seus 9 anos, foi abandonada
perto de uma tribo indígena e, os índios adotaram-na como mais
um membro da tribo e, por lá ter permanecido por vários anos. Um
belo dia, ao divagar pelas imediações, depara-se com um jovem
muito apessoado, era 99, que estava numa de suas caçadas, e a
tomou para si, levando-a consigo e depois vieram a se casar e for-
maram aquela prole feliz.

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99, era duro na queda, sempre enfrentara uma vida cheia de aven-
turas, e assim fez de seus filhos, homens trabalhadores, pois, ali
tinham muitas bocas a serem alimentadas.
As tarefas foram determinadas mais ou menos assim: 2 de seus
filhos cuidavam da casa, 2 da pesca e caça, 2 da agricultura e, o
restante da serraria, de onde vinha o provento oficial da família, e
havia por lá um revezamento de atribuições.
O local onde eles residiam era uma clareira de 10.000m2 muito
bem cuidada, que distava da serraria algumas quadras, o que pou-
co amenizava o barulho das serras e outras máquinas da carpinta-
ria e marcenaria, as cooperadoras das verdadeiras artes de 99.
Geradores potentes davam conta do recado, até mantendo as neces-
sidades do lar com suas lâmpadas e eletrodomésticos.
99, era bom em escultura, mas, Joca 17, era melhor ainda, convém
que se explique, 17 era o décimo sétimo filho de 99, portanto com
apenas 17 anos de idade o garoto já sobrepunha seu dom artístico
sobre o velho pai, ao menos eram as palavras do mestre 99, talvez
preparando o seu sucessor...
Quando a menina Valença, vivia com os índios, já estava perto de se
preparar para aqueles rituais das meninas índias...
Quando 99 encontrou Valença, ficou encantado com uma índia que
falava sua língua e, até chegou a pensar que ali havia uma civiliza-
ção aculturada.
Quando Valença vê o velho índio nos braços de 99, leva um choque,
e começa a chorar profundamente, e abraça o velho com veemên-
cia, e trata-o de pai, na sua língua, e que 99 soube interpretar per-
feitamente, ali gerou uma pequena confusão, que com o passar do
tempo se desfaria.

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89, Valença, evitava tocar naqueles assuntos íntimos, parece que se


sentia machucada pelas lembranças de sua infância, pois, um índio
guerreiro tinha tentado estuprá-la, e ela teve de engolir a seco a-
quela situação para não causar mais constrangimento ainda, posto
que, se falasse ao pajé, de quem era apadrinhada como se fosse uma
filha, talvez ele o envenenasse como fizera com um índio que morreu
nos braços da pequena Valença.
Certo dia, Valença estava junto deste índio, dentro de uma taba,
estavam a sós, talvez ele até estivesse com segundas intenções com a
menina, já que, tivera sido pego em delito libidinoso com uma índia,
e foi justamente o pajé que o flagrara cometendo o ato, que o leva-
ria, talvez à expulsão da tribo, porém, o feiticeiro ficou quieto, não
disse nada a ninguém, apenas aconselhou a menina não se aproxi-
mar dele, e foi por estas e mais aquelas que Valença ficou sabendo
que a vingança fora em paralelo, efetuada pelo feiticeiro.
Voltando à morte daquele índio, por envenenamento, estando a
menina Valença pensativa dentro da taba, adentra cambaleante o
dito índio estuprador, e desfalece nos braços de Valença, logo ele...
Tucurumã era o pajé da tribo e grande conhecedor da fito terapia
indígena, e que já havia passado muitos de seus conhecimentos à
Valença, e a tinha como sua filha, obviamente eram da mesma tri-
bo, e que fez uso daquela medicina por longos anos de sua vida no
auxílio aos seus irmãos amazonenses e até estrangeiros recorriam
às suas curas milagrosas.
O velho pajé já estava com seu prazo de validade vencido, porém,
mesmo assim viveu entre eles por 2 anos, aprimorando os conheci-
mentos de Valença a futura 89, que ia transferindo a 99, que seria
famoso curandeiro espiritualista também...

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99, era conhecido como o bruxo das matas.


Alguns, chamavam-no de: O Mago da Selva.
O casarão suspenso da Besta passa a ser vista como a casa dos bru-
xos...
Após 2 anos, morre o velho índio feiticeiro, sentiram muito sua
morte.
O que havia acontecido com o feiticeiro, fora uma fatalidade, pois, o
filho do cacique fora acometido por uma enfermidade, e Tucurumã,
nada pôde fazer para salvá-lo e, aquilo fez com que seu concorrente,
um novo pajé o lançasse na selva em total abandono, já era uma
tribo concitada por idéias de brancos...
Volta-e-meia ouvia-se o ronco de algum hidroavião à procura de
99, famoso curandeiro da selva, 89 e 99 faziam uma dobradinha no
trato com a cura das pessoas.
Certa feita, levaram o casal para a Europa e EUA para estudos
fenomenológicos, ficaram encantados com suas curas, que eram
acompanhados pela telecinesia, teletransportes eram peculiares
quando estavam juntos, deixando os americanos e europeus de ca-
belos em pé.

Preleção em português, para europeus e americanos.

Numa universidade americana, encontravam-se cientistas e outros


interessados em assuntos metafísicos, e 99 foi convidado a falar
sobre suas experiências, enquanto seria traduzido simultaneamente
por um intérprete.

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Pediu uma cadeira, na qual se acomodou, confortavelmente, já que


lhe trouxeram uma cadeira de executivo, e ele permaneceu de olhos
fechados o tempo todo, em cima daquela tribuna, enquanto, seu
intérprete ia lhe perguntando e responde na sequência conforme
transcorria aquele simpósio, sendo que havia uma certa festividade,
em prol de um aniversariante daquela universidade, um desses
professores bastante conceituados...
A primeira pergunta foi arguta e capciosa:
- O que significa ao senhor, a evolução humana?
O intérprete lhe repassa a pergunta e, em seguida vem a resposta:
- A evolução do ser humano, deve ser integral, tomando o corpo e o
espírito, para que se tenha uma vaga idéia desta evolução.
Comecemos a tratar do corpo físico que é, uma composição densa e
viscosa à uma armadura que temos de carregar com muita paciên-
cia e tolerância nesta vidal, e esta evolução deve ser completa a
começar pelo todo, corpo e espírito.
Porém, não é tão simples assim, pois, “existem muito mais coisas,
entre os céus e a terra, do que imagina a nossa vã filosofia” – com
minhas desculpas, “Sir Shakespeare”...
Apesar de 99, ter sido um caboclo lia muito, e tinha em sua casa
uma bela coleção de livros, geralmente doados pelos seus admira-
dores.
Continua ele, com suas explicações sobre a evolução humana:
- Diga a essa gente que, estive em esferas, onde pude apreciar em
minha própria essência, formas de vidas evolutivas, como a do cor-
po astral, e a do corpo mental.
Esta última é a mais refinada que as demais.

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Sente-se um desinteresse universal, e uma integração ao mesmo


tempo, referta de grande paz, onde não se sofre mais por nada, é de
um gozo perenal, mas, para se chegar lá há de se aprender muito.
O apóstolo Paulo descreve que esteve no terceiro céu e, sentiu e ou-
viu e viu coisas inexplicáveis ao ser humano, foi uma experiência
pessoal:

II Coríntios: 12
2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo
não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o
[terceiro céu].
3 Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei:
Deus o sabe),
4 que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as
quais não é lícito ao homem referir.

Surge uma nove pergunta:


- O senhor falou em céus, mas, que conhecimentos têm sobre céus e
infernos.
Responde o mago:
- Diga a essa amável criatura que, a experiência que tenho sobre
esses dois assuntos é a mesma que a dela, ao menos que, tenha ela
feito viagens no mundo astral para que possamos então chegar
próximo de um denominador comum...
Caso contrário, que me perdoe o irmão e apóstolo Paulo, fica im-
possível de explicar coisas inefáveis aos nossos irmãos encarnados.
O poder da forma pensante, foi outra pergunta, a qual ele teve de
dar exemplos, cunhados em suas experiências em outros mundos.

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Em resumo, disse:
- Amigos, percebo avidez de resposta sobre o nosso próximo estágio
de vida, e quero dizer que, cada um de nós, constrói o seu lugar
especial, onde deseje morar pós-morte, até que se dê conta que pode
melhorar seu hábitat, como alguém aqui da terra, que deseje me-
lhorar o seu padrão de vida, e compre uma mansão em algum lugar
cinematográfico aqui na Terra, e assim se sinta desfrutando de boa
qualidade de vida.
Porém, não vamos esquecer que, a felicidade e a qualidade de vida,
vêm da nossa alma, temos de arrancá-la do nosso âmago, para que
sintamos paz e harmonia com os demais habitantes terrestres, e
aqui se insere as vidas dos reinos animais, minerais e vegetais...
Aquela interatividade durou algumas horas, deixando aqueles exe-
getas do assunto, intrigados com tanto conhecido demonstrado pelo
bruxo, 99.

A serraria:

A serraria ía de vento em popa, e um de seus administradores, um


irlandês que se chamava Renè, o qual fora curado de um tumor
maligno pelo casal, após, correr alucinadamente atrás da medicina
empírica (convencional), revelara ser um dos maiores fabricantes
de móveis de Paris, a “Cidade Luz” e, que por coincidência natural
tornou-se o maior importador de madeiras de 99, enquanto, seus
filhos cuidavam do negócio da família, 99 e 89, viajaram muito a
praticar suas curas mundo à fora...
99, frequentemente embrenhava-se na mata para suas profundas
meditações, enquanto, 89 fazia o mesmo dentro de sua espaçosa

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casa num recôndito quarto construído especialmente para medita-


ção.
99, quando muito jovem, ganhou um livro de um hindu, o qual dava
para se aprofundar nas técnicas meditativas, o indiano, além de
praticante, era um cientista de renome que viera morar no Amazo-
nas, no afã de explorar os mistérios da natureza mais verde do pla-
neta.
Aquele livro era originalmente escrito em sânscrito, e o hindu teve a
gloriosa paciência de traduzi-lo a 99, para que este pudesse estudá-
lo, aliás, o guru fora bastante enfático com 99, vou traduzi-lo, so-
mente se você realmente for dedicar à sua prática, e além de fazê-lo,
também muito o ajudou a praticar seus ensinamentos.
O indiano, realmente falava muito bem o nosso idioma e se prepa-
rara desde muito jovem, com a idéia fixa de vir morar na região
amazônica e cuidar de seus estudos e meditações profundas.
Foram traduzidas 500 páginas e, realmente 99, fez cumprir sua
promessa, já que sua vaidade jamais lhe permitia deixar de cumprir
sua palavra.
99 desencarnou-se aos 99 anos, deixando um grande patrimônio à
sua prole.
Esta biografia familiar, 89 estava relatando aos seus bisnetos,
quando alguém lhe pergunta sobre o velho índio Tucurumã, ela
encerrou o assunto com a desculpa de que ia descansar, e assim o
fez, dormindo para não mais acordar, indo se juntar à sua alma gê-
mea, seu antigo amor de muitas reencarnações: 99.

Vale aqui destacar algumas de suas curas:

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A Enciclopédia do $uce$$o

Um caso muito conhecido no local fora o da menina Clara, que a-


tormentada por um espírito, não menos atormentado, recebera o
milagre de sarar completamente.
Clara tinha 15 anos, e desde a sua mais tenra idade, era possuída
por um espírito maligno, e fazia “coisas do arco da velha.”
Aquela criatura não podia viver junto da família, realmente o seu
grave problema era muito destrutivo.
Era dotada de psicopirogenia.
Se é que se pode dizer assim, bem... não se sabe muito a respeito
desse fenômeno, posto que involuntariamente surge labaredas de
fogo, aleatórias à vontade de alguém, sabe-se que a pessoa possui-
dora desse distúrbio causa realmente muitos problemas, geralmen-
te às suas famílias.
Como morava com seus familiares em uma casa de madeira, era
um prato cheio para as brincadeiras do espírito incendiário, que
várias vezes colocou fogo na casa toda, portanto, causando enorme
dano material aos seus proprietários.
Chamaram párocos, evangélicos, e religiosos de todos os naipes, e
não tendo mais escolha, apelaram para o já afamado 99, o Eníg-
ma...
A situação era periclitante (temerário), Clara estava espumando
pela boca, retorcendo-se e muito raivosa, tal qual um touro no cen-
tro de uma arena, acossado pelo toureiro.
Já havia arranhado seu cunhado, um homem forte, que se encon-
trava todo lanhado pelas unhas da garota que naquele momento
possuía uma força descomunal.
99, fora bem advertido antes de chegar na casa de Clara, porém,
nada falou, apenas dirigiu-se até o local e qual a surpresa de todos,

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A Enciclopédia do $uce$$o

a menina que antes se debatia e praticava muitos ataques sobre


quem dela se aproximasse, pois, ao avistar 99, ela simplesmente
tomou uma posição de muita reverência, enquanto, o mestre exor-
tava amavelmente o espírito perturbador, dizendo-lhe:
- Em nome de Jesus, o filho de Deus, eu lhe expulso desse corpo e
mando que volte para o seu devido lugar, e assim seja!
Apenas estas poucas palavras foram suficientes para aquele espíri-
to retirar-se, deixando Clara em paz.
Nunca mais foi acometida daquele mal.
Admiradas, aquelas pessoas indagavam o mestre 99, para que lhes
explicasse sobre aqueles fenômenos.
99, secamente explicava com muita concisão, citando passagens
bíblicas:

Marcos 16
17 E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome ex-
pulsarão demônios; falarão novas línguas;

Mateus 8
16 Caída a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele com
a sua palavra [expulsou] os espíritos, e curou todos os enfermos;

Marcos 1
34 e ele curou muitos doentes atacados de diversas moléstias, e [ex-
pulsou] muitos demônios; mas não permitia que os demônios falas-
sem, porque o conheciam.

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A Enciclopédia do $uce$$o

E, quando lhe perguntavam a que religião ele pertencia, ele sim-


plesmente dizia: a religião do amor! Complementando sempre com
os escritos da Bíblia:

I João 4
8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque [Deus é amor].
16 E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. [Deus é
amor]; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus
nele.

E ainda pregava que, o reino dos céus e tudo o mais se encontrava


dentro de cada um deles:

Lucas 17
21 nem dirão: [Ei-lo] aqui! ou: [Ei-lo] ali! pois o reino de Deus está
dentro de vós.

E, estava coberto de razão, do ponto de vista religioso, se Jesus nos


diz que, o Reino de Deus está dentro de nós, dá para entender que
esse reino é incomensurável, portanto, nada mais devemos fazer em
prol de alguma preocupação, isto é tudo e, nada mais, sendo que
podemos deduzir: toda nossa alegria e felicidade são intrínsecas!

A carta que cura.

Certa vez, perguntou ao hindu, sobre energias e suas forças curati-


vas, então aquele homem que, realmente lhe ensinara muito sobre a

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A Enciclopédia do $uce$$o

autoprospecção lhe escreveu a seguinte carta, dizendo, copie e dis-


tribua aos irmãos que estiverem adoentados de corpo e alma.
E, conforme distribuía àqueles que o procurava, realmente ficava
atônito pelo seu efeito terapêutico, pois, muitos vinham lhe contar o
fato:
- Mestre 99, aquela sua carta me curou!
Respondia o mestre:
- Com certeza foi a sua fé, como sempre dizia Jesus: “Vai em paz, a
tua fé te curou!”

Mateus 9
22 Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a [tua
fé te] salvou. E desde aquela hora a mulher ficou sã.
Marcos 5
34 Disse-lhe ele: Filha, a [tua fé te] salvou; vai-te em paz, e fica livre
desse teu mal.
Marcos 10
52 Disse-lhe Jesus: Vai, a [tua fé te] salvou. E imediatamente recu-
perou a vista, e foi seguindo pelo caminho.
Lucas 7
50 Jesus, porém, disse à mulher: A [tua fé te] salvou; vai-te em paz.
Lucas 8
48 Disse-lhe ele: Filha, a [tua fé te] salvou; vai-te em paz.
Lucas 17
19 E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a [tua fé te] salvou.
Lucas 18
42 Disse-lhe Jesus: Vê; a [tua fé te] salvou.

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Os anos se passaram, tal qual a vida, e o mestre Sri Mayanda, vol-


tou para sua terra com sua idade bastante avançada, conquanto,
legou a carta a 99, que deveria abri-la após sua retirada, e assim foi
feito.

A carta:

Você, o Núcleo.

Você, é um núcleo mais do que atômico, nos universos de Deus, por-


tanto, no seu substrato você é, literalmente um deus, segundo o livro
mais lido da atualidade a: Bíblia!
Comparemos os poderes imensuráveis de partículas invisíveis que
podem destruir enormes planetas; obviamente visíveis!
Não temos nenhuma religião para lhe oferecer...
Então rezamos assim:
Senhor nosso Deus, criador de todas as coisas, diante da sua gran-
diosa e gloriosa presença, estamos reunidos, e com certeza podemos
sentir a sua luz de bem-aventurança.
Disse-nos Jesus, seu amado filho que, onde estiverem dois, ou três
reunidos em seu nome, Ele estará no meio deles.
Sentimo-nos revestidos da sua força divina, mais uma vez embasa-
dos nos seus ensinamentos eclesiais.
Preservamos também, Deus amado, as palavras de seu filho Jesus,
quando respondeu aos seus arguidores: O reino de Deus está dentro
de vós.
Cremos em outros planos etéricos, como nos disse seu amado após-
tolo Paulo, que, quando arrebatado, esteve no terceiro céu.

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Senhor cremos nos nossos amparadores, irmãos emissários que a


nós nos vem orientar no caminho do amor, como apareceram a
Jesus, Moisés e Elias...
Então, embasados na fé, no amor e na sua paz, podemos dizer com
a máxima certeza:
Somos deuses, com seus respectivos poderes, e trazemos na nossa
essência sua gloriosa presença e o seu reino...
Agradecemos à sua generosidade ao nos ter amado sem precedên-
cias...
Agradecemos-lhe todas suas bênçãos e lhe pedimos a devida força
para lutarmos contra as hostes do mal.
E, lhe entregamos nossa modesta oração em nome de todos os lu-
minares mentores, principalmente em nome de Jesus que consigo
vive para sempre.
Amém.

Mateus 18
20 Pois onde se acham [dois ou três] reunidos em meu nome, aí
estou eu no meio deles.
Salmo 82
6 Eu disse: [Vós sois ]deuses, e filhos do Altíssimo, todos vós.
João 10
34 Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: [Vós
sois ]deuses?
Lucas 17
21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está
[dentro de vós].
Coríntios 12

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A Enciclopédia do $uce$$o

2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo


não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o
[terceiro céu].
Mateus 17
3 E eis que lhes apareceram Moisés e [Elias], falando com ele.
Atos 16
9 De noite [apareceu] a Paulo esta visão: estava ali em pé um ho-
mem da Macedônia, que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-
nos.

Caro irmão e irmã vocês são muito mais do que qualquer universo
na cosmicidade da vida.

Creia no amor, “Deus é amor”

Realmente viver é uma arte, feliz daquele que enxerga na vida o


próprio paraíso, embora, isto possa lhe parecer paradoxal, porém,
se olhar e analisar a natureza divina em todos os seus quadrantes
poderá vislumbrar muita paz e amor.

Caro leitor, sempre escrevemos com o fito de ajudá-lo com palavras


de conhecimento divino, pois, somos vazios e nada temos para lhe
dar, caso Deus e seus beneplácitos sejam a nós sonegados, coisa
impossível de acontecer, haja vista que Ele é Amor, e habita em
nossos corações.
E, está sempre procurando os verdadeiros obreiros do bem, posto
que a seara é muito grande, e os obreiros são poucos.

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Mateus: 9
37 Então disse a seus discípulos: Na verdade, a [seara] é grande,
mas os trabalhadores são poucos.

A palavra, dom divino.

Pela palavra amorável Deus tudo criou, e ela nos edifica sobrema-
neira, bem como pode trazer grandes prejuízos, então vamos come-
çar pelo nosso pensamento, posto geralmente falamos aquilo que
pensamos.
Mesmo que, automatizados, ainda assim expressamos o que somos.

A tolerância, é algo que faz parte do nosso pensamento, este senti-


mento, nos dá a capacidade de ouvir, e analisar e de replicar com
muito amor, com palavras alentadoras, as quais elevarão o astral,
e o moral do nosso irmão abatido.

A palavra ouvida

Aquele que ouve é o grande beneficiado das boas palavras.


Quantas músicas letradas fazem o bem-estar do ser humano.
Geralmente as mais simples, são as mais tocadas, portanto as mais
vendidas.
A palavra é o remédio d‟alma.
- Quanto não vale àquele que já não tem mais sua mãe em seu con-
víveo familiar, pudesse ter seus conselhos, ouvir sua maviosa voz?
As conversas de seu querido pai, na sua infância, nas horas amar-
gas de dores, pela luta do dia-a-dia...

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A Enciclopédia do $uce$$o

Com a mais plena certeza, gostaríamos de retroceder no tempo


para realizarmos aqueles velhos sonhos, ou melhor, sonhar mais
uma vez...
Pertencemos a uma família global, onde não podemos viver insula-
dos, e alheio aos nossos anseios e os de nossos irmãos, temos de
interagir, de alguma maneira.
Notemos os campos de futebol, as igrejas e seus aglomerados de
seres humanos.
Sempre a voz humana se faz ouvir, em todos os cantos.
Quando não verbalizada, está ela sendo escrita...

Existem alguns beneficiários da solidão, porém, não estão sozinhos,


e sim acompanhados dos espíritos, são os eremitas, que aqui vieram
em missões especiais, interagem e, muito com a mente humana, é a
maneira mais refinada de se comunicarem.

Podemos também, substituir de certa maneira, a palavra pela ati-


tude, os gestos, as micagens, as mímicas, melodia, os sonhos, as
visões, são comunicações, sem o uso da palavra, porém decodifi-
cam-se na mente humana em feitio de palavra.

Se alguém levanta o seu polegar direito, ou esquerdo, nossa mente


decodifica com a palavra, positivo, e se o gesto for inverso, será
traduzido como, negativo.

No pensamento humano, sempre existirá constantemente a pala-


vra.

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A Enciclopédia do $uce$$o

Quando você tem um projeto de vida, como conversa mentalmente,


até balbuciando inconscientemente algumas palavras, e se estiver
no banheiro, haja assunto...

Os cacoetes dos menos avisados, ou evoluídos, são por demais obs-


ceno, são sinais horripilantes, que eles teimam falar pelos gestos,
que até atinge mais a ignorância ofendida dos seus opositores...

No contexto, está sempre a palavra traduzindo os sinais.

Como a um cego que esteja lendo em Braile, passando seus dedos


sobre protuberantes pontinhos do papel, e que o leigo, olha e nada
entende, tem em sua mente a tradução falada em palavras, é óbvio.

Quando se é surdo-mudo, tem-se na palavra um outro código for-


matado em sua mente, posto que, ao inglês, suas palavras são deci-
fradas no idioma inglês, com certeza em grego não lhe seria possí-
vel entender, a não ser que fale a língua grega...

Obviamente, neste caso sua comunicação é visual...


O corpo fala, quando se depara com um senhor trajando com rigor
social, pode-se deduzir que o idioma do seu corpo está indicando
que, ele pertence a uma classe de profissionais, talvez um político,
um advogado, juiz, etc...

Porém, quando entramos num hospital, já muda de figura, parece


que estamos em algum lugar celestial, todos se parecem muito com
os anjos, todos de branco, caracterizando a classe médica.

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A Enciclopédia do $uce$$o

No exército nacional o verde-oliva impera, dando-nos a idéia de


guerra e de potência defensora nacional.

Então podemos ver aqui, muitas formas de linguagens...

Num convento, vemo-nos diante de tanto preto, que nos diz estar-
mos diante de um lugar que traduz clausura e virgindade.

O som de uma música nos indica o seu estilo, o seu ritmo, como bo-
lero, samba, valsa e por aí vai...

Amigo leitor, você pôde entender que o enigma 99, faz parte dos
problemas do nosso cotidiano e suas linguagens.

Todavia, aprecie com cautela todos os movimentos e atitudes do


homem, e logo saberá traduzir a sua comunicação, e rivalizá-la com
a sua.

Tenha sucesso, sempre amando tudo e todos!

Desejamos a todos muita fé, paz e amor!

Reserva de direitos autorais ao autor em qualquer idioma

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A Enciclopédia do $uce$$o

A bruxa do 120
Jb.campos

Neste pequeno romance de autoajuda, pretendemos conscientizar o


leitor através de enfoques simulados, pelos conhecimentos e análi-
ses do meio, pelos quais se formam as personalidades e atitudes
humanas.
Boa leitura.
O autor.

Escrevemos na terceira pessoa porque estamos unidos na etericida-


de cósmica, e essa escrita não depende somente do autor, o que não
impede deste falar parcialmente.
A sinonímia da palavra bruxa, não é realmente muito elogiosa,
porém, nós vislumbramos com nossa visão exterior, e bem por isto
externamos sentimentos precipitados.
Shirley, a nossa personagem, era literalmente vista como uma bru-
xa, seu estilo irreverente, trajando-se quase que integralmente de
preto, com quebra do tom amarelo e do vermelho, era uma visão es-
tranha, e isto cooperava em apologia ao seu mundo misterioso.
Diferentemente dos sinônimos abaixo, era de uma beleza ímpar,
quando da sua idade madura, ao menos quando a vi pela primeira

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vez, muito bonita realmente, mas uma formosura muito forte, do-
minadora, parecendo-me um encantamento.
Há alguns anos não a vejo, perdi o contato, até por distanciamento
talvez, ou pela distração com a lide da vida moderna, ou puramente
por ser ela extremamente ocupada com seus consulentes, este deve
ser o maior motivo da nossa falta de contato.
Adorada por uns, odiada por outros, não se pode “agradar gregos e
troianos” – vejamos o que aconteceu com João Batista o predeces-
sor de Jesus seu primo, e ao próprio mestre, o Cristo.
Mateus: 11
15 Quem tem ouvidos, ouça.
16 Mas, a quem compararei esta geração? É semelhante aos meni-
nos que, sentados nas praças, clamam aos seus companheiros:
17 Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, e
não pranteastes. Porquanto veio João, não comendo nem bebendo,
e dizem: Tem demônio.
19 Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um
comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores. En-
tretanto a sabedoria é justificada pelas suas obras.
Jesus, longe de ser bruxo no entendimento religioso, portanto, cru-
cificaram-no impiedosamente, e seu predecessor, que veio para lhe
preparar o caminho, sendo o mais santo entre os homens, diziam
ter demônios, e deceparam-lhe a cabeça

Mateus: 11
11 Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não sur-
giu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é [o menor
]no reino dos céus é maior do que ele.

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Shirley, certa vez se submeteu a uma psicoterapia, TVP – Terapia


de Vida Passada, e constatou ter sido bruxa em outra vida, e fora
queimada viva, pela “Santa Inquisição” – então podemos notar uma
similaridade entre aqueles que se dedicam aos estudos ex-
trassensoriais, é bem difícil avaliar os sofrimentos, pela morte de
cruz, pela decapitação, ou pelo fogo, e além do mais, pela expectati-
va de tais mortes, até porque estamos tratando de seres clarividen-
tes.
O que podemos afirmar categoricamente é: quase todos foram mor-
tos pelos religiosos e “santos” desta terra.

Salomé pede a morte de João, o Batista, por ele criticar sua mance-
bia com o rei.

Mateus: 14
8 E instigada por sua mãe, disse ela: Dá-me aqui num prato a cabe-
ça de João, o Batista.

Segundo os etimólogos da nossa língua, eis as comparações com o


verbete bruxa:

1. (S.)
Bruaca, bruxa, canhão, carcaça, coruja, cuca, jabiraca, medusa,
megera, muxiba, seresma, serpe, serpente, urucaca, xaveco
______________________
2. (S.)
Benzedeira, bruxa, carocha, estrige, feiticeira, maga, mágica

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Sinônimos fracos
Sibila
______________________
3. (S.)
Mariposa

Os religiosos condenam tanto a prostituição, mas é a “profissão”


mais velha da natureza, e se nos parece impossível o seu impedi-
mento, nela se insere a necessidade básica do ser humano, haja
vista a demografia mundial, produtora de fome, quiçá de uma he-
catombe mundial.
Nenhuma apologia à prostituição, ao contrário, quiséramos evitá-
la, sabedores que somos dos seus transtornos, agora o que estamos
escrevendo é muito diferente de um julgamento, principalmente
dado às bruxas medievais, com o fogo ardente a consumir-lhes o
corpo vivo, o que certamente não diz respeito ao assunto em pauta.

O teu irmão está aí, bem perto de ti, faças dele o que quiseres, po-
rém, lembras-te, tu colherás o fruto da árvore que plantares!

O silêncio

Era madrugada silenciosa, insone encontrava-se Shirley, não dor-


mira nada como sempre, porém, meditava profundamente em sua
vida de jovem solteirona de trinta e cinco anos de idade.
Não quisera mais saber de homem em sua vida, sofrera algumas
decepções com seus namorados e, colocou-se como uma reles mortal
diante da vida que levava, juntamente com sua sofrida família.

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Shirley apenas sobrevivia, como era acostumada a expressar-se


quando alguém lhe saudava:
- Como vai, Shirley?
- Sobrevivendo, obrigada!
Assim respondia laconicamente a virtuosa bruxa, acompanhada de
seus dotes maravilhosos, nascera com eles, eram parte de sua mis-
são, e por assim ser era mal-entendida pelos namorados e noivos
que cruzaram o seu caminho.

O Acidente

Aqui, começa o seu primeiro drama amoroso, aos 17 anos enamo-


rou-se de Tavares, jovem talentoso e apolíneio (belo como Apolo), e
por que não dizer também: hercúleo (forte como Hércules), posto
que o mancebo fosse halterofilista.
O sonho de Tavares era ser campeão desta modalidade de esporte.
Tavares tinha 23 anos de idade, e foi num desses encontros, em uma
lanchonete de cidade pequena, que houve um estranhamento, já que
os opostos se atraem, lá num canto sombrio, bem enfurnado do sa-
lão, ao som da “bossa-nova”, parlamentavam os dois extremos,
Shirley e Tavares.
Naquela penumbra, a bruxa teve uma de suas costumeiras visões,
com as quais Tavares nem imaginava existir, não cria em tais “bes-
teiras”, segundo suas próprias palavras, achava que não passava
de ficção inventada pela mídia para faturar com as superstições dos
homens religiosos.
Nada muito sério, mas para Tavares, aquilo foi chocante
Diz-lhe, a bruxa do 120:

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- Tavares, vejo seu pai caído numa mata densa, e amarrado, e al-
guns homens encapuzados perto dele!
- Vamos embora, averiguar o que está acontecendo.
Tavares gargalhou muito, e acabou levando um bofetão no rosto,
aplicado por Shirley.
Para um cara machista, que viu sua mãe até apanhar de seu pai,
aquilo foi o fim da picada
Porém, conteve-se e, apenas perguntou:
- Por que fez isto Shirley, você está louca?
Retruca-lhe a namorada.
- Louco está você, sabendo que seu pai corre risco de morte, se já
não estiver morto, e começa a rir da minha cara, pois, o que estou
lhe dizendo é muito sério e grave.
Shirley sai em disparada, indo em direção à casa do namorado, que
morava com os pais, enquanto, Tavares pede mais uma bebida e
continua por ali, pensando profundamente nas atitudes de sua a-
mada, na mais profunda decepção, e na intenção de terminar com
aquele namoro esquizofrênico.
Após uma hora, aparece um policial à procura de Tavares, com a
funesta notícia de que seu pai teria sido vítima de um sequestro, e
infelizmente viera a falecer.
Tavares tinha seu pai como seu melhor amigo, posto que fosse filho
único, e vivia enrabichado com o velho, geralmente estavam juntos
grande parte do tempo
O jovem amofinou-se tanto, que necessitou de uma internação psi-
quiátrica, e Shirley jamais deixou de visitá-lo por seis meses conse-
cutivos, dando-lhe uma assistência especial, pois, seu tio era diretor
daquele hospital de repouso, e lhe permitia aquela liberdade, conhe-

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cendo seus dotes, e suas visões, pois também era espiritualista. Ape-
sar de travestir-se de enfermeira.
Bem o nosso halterofilista em sua vaidade física, usou naquela épo-
ca dose excessiva de anabolizante, e em consequência desse exagero,
estava depauperado (desgastado) em sua saúde.
Doutor Mamede, clínico geral, especializado em psiquiatria, era
famoso pelas suas estranhas atitudes, era muito comentado na ci-
dade, sendo que ao examinar um paciente, na realidade não o fazia,
apenas limitava-se em ouvir os queixumes de seus doentes e sim-
plesmente receitava remédios acertadíssimos, dentro de um ritual
que fazia o paciente estranhar sobremaneira.
Com o cotovelo do braço esquerdo fincado sobre a mesa, com a mão
esquerda segurando a testa, escrevia com a mão direita, como se
tivesse incorporado por algum médico de além-vida, ou de “além-
morte”, na realidade ele psicografava suas receitas, através de um
espírito médico, fato que a Ordem Médica abominava, e o chamava
às vezes para dar explicação do inexplicável.
Suas explicações eram simples, dizendo que usava seus conhecimen-
tos com o grande aval espiritual, e que este fato não feria o conceito
da medicina, que não pode intervir na crença religiosa de ninguém,
e ainda ratificava:
- Os senhores têm alguma acusação, que possa desabonar minha
conduta médica no sentido literal de ter causado algum mal a um
de meus pacientes?
Como não existia ninguém da Ordem Médica que pudesse corrigi-lo,
a não ser pedir-lhe desculpas.

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O jovem Tavares se recuperou do trauma, mas lhe restaram algu-


mas sequelas, as quais Shirley sempre lhe explicava como um re-
nascimento.
Qualquer trauma faz com que a pessoa nasça novamente, tornan-
do-se uma consciência renovada pela dor.
Tavares, agora se dedicava aos estudos esotéricos, deixando sua
vaidade pessoal, cuidando mais do seu ego, juntamente com a bru-
xa do 120, apenas como bons amigos, ou melhor: mestra e discípu-
lo.
Aquele namoro foi apenas um pretexto astral para unir duas almas
missioneiras desta vida, no cumprimento de suas missões.
Shirley fora de família nobre e abastada, porém, a vida sempre está
a surpreender os mortais.
Peças que a vida nos prega, surpreendendo-nos na caminhada ao
infinito
Seus pais se perderam no vício da jogatina e, acabaram por perder
seus bens.
E, pegando um gancho no vício do jogo, é algo realmente inexplicá-
vel, alguém viciar-se no jogo, se nos parece algo insípido (sem sal,
sem tempero) que prende o viciado em sua teia maligna, porém,
como o jogo, existem os vícios sutis de nossas mazelas na nossa vi-
da, podemos ver pessoas muito religiosas, “imaculadas”, porém,
fofoqueiras, mexeriqueiras, enfim, cegas, não vendo o mal que cau-
sam com seus pensamentos plasmados em palavras, que podem
destruir famílias com suas fofocas.
A língua é como a espada, tem dois gumes, que cortam para o bem,
ou para o mal, é bom precatarmo-nos.
Tiago: 3

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5 Assim também a língua é um [pequeno membro], e se gaba de


grandes coisas. Vede quão grande bosque um tão pequeno fogo
incendeia.

Vícios, realmente a mente do homem descontrola-se diante dos va-


lores mentais que são registrados nas nossas atitudes, uns pelejam
pela necessidade premente de sobrevivência, e outros valores, ou na
ociosidade do conforto, e mentes doentias ficam baralhadas.
Shirley sempre acossada pelos sonhos e espíritos, que queriam
transmitir-lhe informações do futuro.
Acompanhando o mundo dos vivos, Shirley tornara-se uma carto-
mante nimbada de muita consideração no seu metiê.
Ao ler cartas aos seus consulentes, deixava muito claro e evidente
que, suas previsões poderiam ser mudadas, pois, quem consulta as
cartas pode transformar o seu caminho pela sua fé, sempre expli-
cando que, era para isto que elas, as cartas serviam, exatamente
para alertar o consultante.
Na da verdade, as cartas são um pretexto para uma premonição,
talvez, como uma imagem de escultura da religião, para fixar a
idéia de verdade e de força divina sobre o fiel da igreja.
A cartomante que se preza, geralmente fica incorporada no mo-
mento em que se entrega à sua atividade de ajudar o seu consulente,
normalmente essa incorporação é bastante discreta, e acontece pela
incorporação medianímica intuitiva, ou inspirada.
Poderíamos dizer que, trata-se de um momento especial, onde se
processa um ritual mágico, e os espíritos trocam informações entre
dois seres encarnados.

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Ao se ler as cartas, as quais são viradas “aleatoriamente” pelas


mãos dos interessados, dá-se o descompromisso geral.
É o jogo das cartas, como o jogo da vida, ela é um jogo e devemos
jogar com consciência, sempre esperando pela sabedoria etérea, ou
divina, e aqui cabe sempre a boa intenção, esta é a melhor virtude
do homem, a boa intenção!
Shirley viajou muito, mundo afora, visitando lugares místicos e
presenciando coisas do arco da velha, quase normais a ela.
Viagens custeadas pelos seus endinheirados pais, em épocas de “va-
cas gordas” como sempre citava essa passagem, que fez a ascensão
de José do Egito, conforme relatos bíblicos:

Gênesis: 41
18 e subiam do rio sete vacas gordas e formosas à vista, e pastavam
entre os juncos.
20 As vacas magras e feias devoravam as primeiras sete vacas gor-
das.

Nessa passagem da bíblia, José desvenda o significado do sonho de


faraó

Já fora rica, e agora sobrevivia apenas, morando numa casa bas-


tante modesta e, sobrevivendo de suas leituras de carta, pois, seus
consulentes pagavam-lhe as consultas, etc.
Fato que no início não se dava, quando bem aquinhoada (endinhei-
rada), nada cobrava apenas o fazia por puro prazer de ajudar seus
consultantes.

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Em seus últimos dias, tornou-se uma profetiza de primeira linha,


quase não fazia mais uso da tarologia, pois, quando seu consultante
adentrava o recinto, já ia dizendo-lhe seu futuro etc.
Certa vez foi perquirida a explicar; por que suas previsões pendiam
mais para as situações desagradáveis na vida das pessoas
Sua resposta foi lacônica:
- Desagradáveis pela óptica humana apenas, o ser humano somente
pensa nos bens desta vida, e quando queremos livrá-lo do mal, co-
mo reza o trecho do "Pai Nosso", não se sentem confortáveis
Insistiram nas suas explicativas e, não se fez de rogada:
- Bem, meus irmãos, vou consultar os oráculos e colocar no papel, a
resposta de suas perguntas, neste exato momento.
Naquele instante começou a psicografar a seguinte mensagem:

Maneiras de causar a dor

Propomos aqui vislumbrar muitas maneiras inconscientes de cau-


sar a dor ao nosso próximo.

Controle mental consciente:

Ao se ser admirado, poderá causar profunda dor ao seu irmão, até


porque, poderá concitá-lo a incorporar suas qualidades carismáti-
cas, virtudes ímpares, já que você é um ser diferenciado.
Motivos pelos quais, existem as disputas acirradas, ferrenhas e a-
guerridas pela sobrevivência humana, e isto podem levar ao caos.
Nos primórdios da humanidade tivemos conhecimento do primeiro
homicídio humano, Caim matou Abel, pelo ciúme, ou pela inveja

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- Imagine um irmão matando o próprio irmão.

Gênesis: 4
25 Tornou Adão a conhecer sua mulher, e ela deu à luz um filho, a
quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho
em lugar de [Abel]; porquanto Caim o matou.

Gênesis: 4
8 Falou [Caim] com o seu irmão Abel. E, estando eles no campo,
[Caim] se levantou contra o seu irmão Abel, e o matou.

De lá para cá pudemos ver quantos matricídios, parricídios, geno-


cídios, e atrocidades mil se sucederam.
Então não podemos desconhecer a maldade que assola este planeta
de recuperação.
Se você pensa estar em algum lugar de beneplácitos mil, está re-
dondamente enganado, você terá de tirar de dentro de si esse paraí-
so, então saiba, a felicidade é inteiramente intrínseca, ela encontra-
se dentro de você!
Vamos discorrer sobre essa visão mental estouvada do ser humano,
ignominiosa visão oculta, velada, do próprio homem que olha, vê,
porém, nada enxerga na sua mais profunda essência.
Como se você visse um belo automóvel por fora, que lhe tirasse o
fôlego, tal o seu status e beleza, porém, desconhecesse o seu conforto
interno.
Então o homem, é vítima de sua própria visão, de sua ilusão de
óptica, ou de sua cegueira espiritual.
"A inveja dói!", e instiga à contenda o invejoso!

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Consciente destes fatos, a mente evoluída irá cooperar, auxiliando o


doentio invejoso que, pela própria inveja poderá cometer crimes
atrozes, através desta enfermidade transcendental e, que a ciência
jamais teve acesso.
É a doença d‟alma, para ficar até mais onírico e parnasiano.
Digamos que você possua um suntuoso automóvel do ano, e use-o
para causar inveja ao seu irmão, aquele companheiro, ou concor-
rente do seu cotidiano, pois, nada mais malévolo do que sua inten-
ção, do que o seu pensamento, do que a maneira cega de você pen-
sar.
Você estará provocando dor profunda no invejoso, e ele é seu irmão,
ele é você, ele é um pobre e doentio ser humano!
- E você, desculpe o verbete chulo, é um burro que não enxerga!
Isto é, muito ruim a sua mente subconsciente, posto que, isto voltará
a você incontinenti.
Daí você ver alguém pseudobondoso a sofrer, e não saber a causa
desse sofrimento, pois, saiba são as malévolas intenções que o asso-
lam constantemente.
Isto tudo não quer dizer que você não possa possuir os bens desta
vida, não, que você os possua, porém, com a mente mais cristalina
possível, e despojada, e sem a mácula da intenção deturpada.

Na nossa intenção mora o maior perigo, creia!

Se alguém tenta com plena intenção matar seu próximo, e por al-
gum acidente de percurso não o faz, obviamente já o fez!
É um fato consumado no seu mundo astral.

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Aquele que faz um trabalho de macumba para matar alguém, e não


consegue, já consumou o fato na sua intenção, e não vai conseguir
enganar a Deus e à sua consciência, que virão cobrar suas obras.

Gálatas: 6
7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o
homem semear, isso também ceifará.

Jesus, o Cristo, disse: "Aquele que olhar a uma mulher com olhar
impuro, na verdade na verdade vos digo: já adulterou com ela."

Mateus: 5
28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher
para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério [com ela].

O apóstolo Paulo, disse: "Se comer carne e beber vinho escandalizar


o meu irmão, então deixarei de fazê-lo."

Romanos: 14
21 Bom é não [comer carne], nem beber vinho, nem fazer outra coi-
sa em que teu irmão tropece.

Não queremos a sua santimônia (santidade-fanática), queremos


sim, a sua consciência, pois, você não está sabendo pensar e, isto é
mais complicado do que você possa imaginar
A frase já ouvida por você: "Fulano é maldoso", faz parte deste con-
texto.

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Encontramos nos Evangelhos de Jesus, onde Ele se refere às crian-


ças, exortando aos adultos a pensarem como elas, pois, a maldade
ainda não fez morada absoluta na sua mente e no seu coração.

Mateus: 18
3 e disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não
vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos
céus.

E, deixe de ser bobo, pois, o céu é o seu coração e, nele já está o seu
juiz a julgar seus atos, podendo torná-lo seu inferno!

Lucas: 17
21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está
[dentro de vós].

E, por aventarmos em céus, e se esta palavra aparece literalmente


no plural nas mais diversas pregações religiosas é porque existem
céus, e mais céus, ou seja planos, aos quais nós nos referimos como
esferas, mundos, e por aí vai

E ratificamos as palavras de Paulo, o apóstolo de Jesus, o Cristo:

II – Coríntios 12

7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o
homem semear, isso também ceifará.

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Continuava Shirley, a bruxa, escrevendo incessantemente:


A espontaneidade de uma criança é algo inusitado e formidável

Ouvir com tolerância e complacência as lamúrias dos oprimidos é


uma bela e agradável maneira de amenizar a sua dor.

Alimento da alma:

Hebreus: 5
12 Porque, desde a infância sabes as sagradas letras, que podem
necessitais de que se vos torne a ensinar os princípios elementares
dos oráculos de Deus, e vos haveis feito tais que precisais de leite, e
não de [alimento ]sólido.

O alimento mental é necessidade básica do homem e, quando este


lhe falta, ele torna-se um doente de alta periculosidade, e às vezes
comete balbúrdias, e até o suicídio.
Por isto todos nós temos a necessidade imperiosa do contato físico-
mental com o próximo.
Vamos rivalizar este tipo de alimento, pois bem:
Analise o seu corpo físico e, atribua a ele sua análise, friamente você
tem braços e pernas perfeitos, vamos simplificar de acordo com a
anatomia humana, cabeça, corpo e membro, então parece tudo
estar perfeito.
Porém, no interior de sua cabeça, lá no seu cérebro, existe uma pe-
queníssima veia que você desconhece você não a enxerga, e ela aca-
ba de ser obstruída, e você sofre um derrame cerebral e todo o seu
castelo corporal é derribado, e contundentemente é levado a óbito.

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Aquilo que lhe parece inofensivo, ao seu irmão poderá ser o deleté-
rio (doença) transformando-se em óbito do corpo e alma
A alma não morre, apenas sofre metamorfoses de vidas.
Porém, essas situações todas provocam dores alucinantes e profun-
das à alma encarnada e sofredora.
Os grandes aglomerados de seres humanos demonstram especifi-
camente isto, a necessidade do calor humano!
Até se nos parece que, os grandes luminares da humanidade fize-
ram questão irrestrita de levar uma vida de humildade extremada,
foram pessoas simples, e estavam com frequência apregoando o
amor e, o despojamento material, para evitar o sofrimento da sepa-
ração de algum bem ilusório da vida
Judas Iscariotes, (Judas o iscariotes) um dos doze discípulos de
Jesus, entregou o Mestre ao suplício do calvário, por apenas 30
moedas de prata, pois, estava apossado por uma força maligna,
com certeza pelo espírito da inveja e da cobiça, aquele que concita o
homem a matar até a própria mãe, pelos bens efêmeros desta vida,
e isto é uma enfermidade d‟alma muito grave, doença alguma desta
vida compara-se a ela!

Gálatas: 5
26 Não nos tornemos vangloriosos, provocando-nos uns aos outros,
invejando-nos uns aos outros.
A inveja é um sentimento que aguça a concorrência cega, sem ética,
sem senso, etc.
A inveja maquiavélica e oculta traz em si o cinismo frio e calculista,
é totalmente hipócrita e impiedosa!

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Romanos: 1
29 estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade;
cheios de [inveja], homicídio, contenda, dolo, malignidade;

Intrigas e mexericos e outras baixezas são frutos da inveja!


Então enxergue este sentimento malévolo com benevolência e amor,
e agradeça aos céus por ter-se livrado dessa maldição que solapa a
saúde psicossomática (mente e físico) da humanidade.
A inveja é um deletério profundamente contagioso, que leva o paci-
ente à degenerescência plena, seu portador fica literalmente cego de
mente, seu efeito é pior do que a dos alucinógenos que transformam
o seu usuário em um verdadeiro monstro, que nada respeita em
prol do seu profundo egoísmo.
Shirley era considerada verdadeira bruxa, pois, era enfaticamente
ecumênica, porém, não frequentava nenhuma igreja, então aos
olhares religiosos era simplesmente herética (herege-atéia).
Entregando aqueles escritos à sua platéia, deixando-a boquiaberta
por tanto conhecimento, que não era seu, e sim dos seus mentores
espirituais.

Após transcrever estes ensinamentos, passou a escrever a virtude


que se antagoniza com a inveja:

Como causar alegria

Como causar alegria e amor ao próximo:


Jesus deixou um ensinamento muito profundo aos humanos, mos-
trando "claramente" o caminho das pedras, mas apesar de se nos

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parecer muito simples, implica na profunda sabedoria de conviver


com o próximo que, na realidade é a arte mais intrincada, que so-
brepõe todas as demais, pois, não dá para resolvê-la através de
regras matemáticas, pois, esta estrada é cheia de surpresas, nela
podemos encontrar asfalto de primeiro mundo, bem como buracos
de uma Transamazônica, é impregnada de nuanças, etc.

Jesus também disse: "Se alguém pedir para você andar mil passos
ande dois mil."

Mateus: 5
41 e, se qualquer te obrigar a [caminhar] mil passos, vai com ele
dois mil.

Aqui, Ele nos ensina a termos paciência com a ignorância doentia


de nosso semelhante.
É doído tolerar um arrogante e doentio, que se estriba num pedaço
de papel chamado diploma, ou título, ou um amontoado de dinheiro
apropriado da miséria humana, etc.
Pois, fazer a alegria desse safardana e sacripanta é realmente uma
provação sem igual àquele que evoluiu um pouquinho na escala da
eternidade
A humilhação do Cristo foi algo estonteante, assim como milhares
de humilhações que a vida se nos oferece.
Pagar o mal com o bem, dar a outra face do rosto como exemplo de
humildade e resignação para ser batida é uma verdadeira façanha

Mateus: 5

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39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a
qualquer que te bater na [face] direita, oferece-lhe também a outra;

Alisar o ego do próximo, tudo isto faz a sua alegria e, é melhor do


que bater de frente, ou recalcitrar contra os aguilhões.
Não se trata de omissão, ou conivência, pois, estamos tratando da
cegueira mental, então esta é a maneira mais premente de você
guiar o seu estúpido e doentio irmão, tomando-o pela mão e condu-
zindo-o ao caminho plano, impedindo-o de cair nas ciladas ardilo-
sas de espíritos atrasados e ignorantes que, precisam também de
luz, cuja luz é exatamente você. (espíritos zombeteiros, obsessores,
trevosos, etc.).
E, não se deixe guiar pelos cegos deste mundo, que são os hipócritas
legalizados, talvez bem representados pelos maus políticos desta
terra, olhe só o que acontece a quem cego se deixa guiar por outro
cego:

Mateus: 15
14 Deixai-os; são guias cegos; ora, se um [cego guiar] outro cego,
ambos cairão no barranco.

Lucas: 6
39 E propôs-lhes também uma parábola: Pode porventura um [ce-
go guiar] outro cego? Não cairão ambos no barranco?

Você é o verdadeiro candeeiro de muitas almas ignóbeis, ignaras, e


ignavas, estamos acentuando estes verbetes, porém, sem a menor

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arrogância, apenas para que você entenda, se o seu linguajar for


mais baixo ainda.
Seja a luz do mundo e o sal da terra

Mateus: 5

13 Vós sois o [sal da terra]; mas se o sal se tornar insípido, com que
se há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para
ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.
14 Vós sois a [luz do] mundo. Não se pode esconder uma cidade
situada sobre um monte;

Simule estar aceitando, concordando sutilmente com as atitudes do


seu irmão, mesmo estando ele errado, até porque nunca irá conven-
cê-lo, estamos dizendo que ele é cego, e se você enxerga aquilo que
ele não quer enxergar, a sua única saída é a tolerância.

"O pior cego é, aquele que não quer enxergar!"


O apóstolo Paulo, escreveu: "Faça-se de fraco para com os fracos e
de forte para com os fortes"

I Coríntio: 9
22 Fiz-me como [fraco ]para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-
me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar al-
guns.

Ao você ver um pouquinho mais do que o seu irmão, então lhe resta
ensiná-lo pelo seu exemplo, pelas suas atitudes ele irá assimilando,

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já que você é luz emanante de bons pensamentos, passará a ser


admirado pela sua conduta, fazendo-o vir também à luz do conhe-
cimento evolutivo.
E, quando o seu irmão começar a tirar o argueiro que se encontra
na sua visão mental, começará a sentir aquela alegria sem causa,
que é o nirvana do autoconhecimento.

Porém, cuide de dar o exemplo:

Mateus: 7
3 E por que vês o [argueiro] no olho do teu irmão, e não reparas na
trave que está no teu olho?

Porém, para você fazer o seu irmão feliz, aliás, a nossa estada neste
mundo escabroso, redunda exatamente neste fator preponderante
que, em síntese é, o amor.
E, para você amar, implica em muita sabedoria.
O mundo não está preparado para ver e entender aquilo que você
está vislumbrando e, atônito, chama-o de louco, pois, a sua “sabe-
doria” implica em loucura àquele que estupra, seduz à morte, rou-
ba, e destituído de ética se acha “honesto, bondoso e até faz muita
caridade”, mas com o próprio dinheiro usurpado da miserabilidade
humana.
Não vamos esquecer-nos dos lindes que delimitam o nosso amor,
pois, amar pode deixar de ser amor, quando passa a ser conivência
com a maldade de nosso irmão, ou conveniência terrena.
Então temos de frisar: "Seja inocente como a pomba e prudente
como a serpente."

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Mateus: 10
16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede
[prudente]s como as serpentes e simples como as pombas.

Faça o seu irmão feliz, com a sabedoria de não provocar a dor da


inveja, do ciúme, da ira, do ódio, etc.
Os grandes conhecedores destes malfadados sentimentos, agem à
maneira escorreita (certa), condescendendo com seu semelhante,
com a mente impoluta, faz-se amorável e cristalina criatura, fazen-
do fluir o seu carisma etéreo!
É consciente destes dotes, e jamais se torna cabotino, envaidecido
com seu carisma, pois, reconhece plenamente a sua condição de
mero e pobre mortal.
A jactância (vaidade) espiritual leva o espírito envaidecido e ensan-
decido à derrocada, pois, o universo é infinito e, qualquer ser mor-
tal não está outorgado a sobrepujar a sabedoria universal.
Quando enxergarmos que estamos vendo, veremos o quanto ainda
somos cegos!
Shirley escreveu mais ainda sobre o comportamento humano no seu
mais requintado estado de amor ao próximo.
A bruxa fora tristemente caluniada, e ameaçada muitas vezes como
realmente acontece sempre, às pessoas aquilatadas do nobre estado
de espírito benfazejo.
As pessoas que procuravam Shirley passaram a se beneficiar de
curas miraculosas e, isto mexeu com as autoridades, principalmente
com os profissionais da área médica.

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Certa vez fora detida, e acusada de praticar a medicina ilegal, ou o


curandeirismo
Numa oitiva (audiência judicial), foi arguida a dar explicativas ao
juiz, e na presença de seus acusadores, praticou sua autodefesa
maravilhosamente bem, pois, seus amparadores e mentores coloca-
ram as respectivas palavras em seus lábios:

A audiência

Pergunta-lhe o pretor:
Dona Shirley, está ciente das acusações formuladas contra a senho-
ra?
- Sim, curandeirismo, bruxaria, etc.
- Bem, o que a senhora tem a dizer a respeito?
Excelência, com todo o decoro (decência), peço ao meritíssimo que
faça essa pergunta às pessoas que se dizem curadas, e que estão
aqui à frente do Foro de Justiça
- A senhora deve ser mais concisa na sua resposta!
- Sou inocente, excelência!
- Então vou dar chance para que, a senhora se explique detalhada-
mente
- A senhora é, ou não é uma curandeira!
- Absolutamente, não! – não sou mata-sanos, senhor!
- Por favor, repita essa última palavra, explicando-a.
- Excelência serei curta na minha fala, mata-sanos, é o mesmo que
curandeiro!
Acontece que a sua clarividência era fenomenal, e tomada pelo espí-
rito, diz ao juiz:

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- Doutor, o senhor tem um filho que sofria de câncer!


O juiz pautou-se em ouvi-la, sem manifestar-se de imediato.
E, a bruxa complementou:
- Estes mesmos acusadores de minha pessoa, nada puderam fazer a
ele, mas já não sofre mais deste mal!
Mediante tais palavras o juiz emocionado, prorroga aquela sessão
para o dia seguinte.
Era um câncer de pele em estágio avançado, quase terminal.
Aquele provecto magistrado chegou ansioso em sua casa e foi direto
procurar o seu querido filho, que possuía uma enorme cratera em
sua face, aberta pela doença maligna.
Atônito, vê aquela criança feliz e com sua face refeita, parecendo
que nunca tivera um arranhão em seu rosto.
Aquela noite o juiz não dormiu, pernoitou meditando profundamen-
te naquele milagre, enquanto seus acusadores conjeturavam entre
si:
Queremos ver amanhã, qual será a defesa dessa coitada, que não
tem embasamento legal, além, de comprovar a sua própria culpa
com esse engodo de ter curado o filho do juiz.
- Essa coitada é realmente uma louca!
Porém, todos eles estavam de certa maneira preocupados com a
pequena multidão que se aglomerara na frente do Foro em protesto
a favor de Shirley.
Shirley, por sua vez, transpirava (emanava) muita tranquilidade.

Segunda sessão daquela audiência.

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O juiz teve a hombridade de narrar o fato e, “contra fato não há


argumento”.
O advogado de acusação pervagou em suas idéias expressas, dizen-
do:
Meritíssimo esse assunto foge aos autos processuais!
Concordo doutor, porém, eu pessoalmente concluo este processo
com a fiança de meu próprio bolso, para que dona Shirley respon-
da-o em liberdade, se fosse o caso!
O advogado quis insistir, porém, o causídico de defesa replica de-
fendendo-a da acusação sem fundamento legal.
Avocando a Santa Inquisição, pela qual a igreja católica mandou
queimar pessoas vivas que se dissesse praticante de bruxaria e,
conclui:
- Com toda a nobreza excelência, estamos na idade média?
O juiz não gostando muito daquela pergunta bate o seu martelinho
de madeira sobre a mesa magistral e encerra aquela sessão.
Resumindo, neste período "caviloso" (traiçoeiro) na vida de Shirley,
a Bruxa do 120, ela ficou mais conhecida ainda, e com o decorrer
do

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