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Direito do Trabalho

Direito do Trabalho

Capítulo 02 – Relação de trabalho e relação de emprego

• Conceitos
o Relação de trabalho é toda relação jurídica na qual o objeto contratado será a
prestação de um trabalho humano, independentemente de existir subordinação ou
contraprestação salarial entre as partes contratantes.
o Relação de emprego é o vínculo existente entre o empregado (pessoa física) e o seu
empregador (pessoa física ou jurídica), através do qual o primeiro subordina-se
juridicamente às ordens do segundo, recebendo uma contraprestação salarial e não
podendo fazer-se substituir, ou seja, os serviços deverão ser prestados pessoalmente.
o Na relação de emprego os riscos do negócio são inteiramente assumidos pelo
empregador (ajenidad/alteridade).

Relação de emprego

Empregado doméstico

Empregado rural

Trabalhador subordinado

Relação de Trabalho

Relação de trabalho

Trabalhador avulso

Trabalhador eventual

Trabalhador autônomo

Trabalho voluntário

Estagiário
Direito do Trabalho

• Relação de trabalho
o Trabalhador autônomo é aquele em que a pessoa física presta serviços habitualmente
por conta própria a uma ou mais de uma pessoa, assumindo os riscos de sua
atividade econômica. Ex: pintor, corretor de imóveis, etc.
o Trabalhador eventual é aquele em que a pessoa física presta serviços
ocasionalmente, sem relação de emprego, a uma pessoa física ou jurídica, com
subordinação de curta duração. Portanto, as normas da CLT não se aplicam a ele.
Ex: chapas, bóia-fria, diarista doméstico, etc.
o Trabalhador avulso é aquele prestado por uma pessoa física sem vínculo
empregatício, de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sendo sindicalizado
ou não, com interferência obrigatória do sindicato profissional ou do órgão gestor de
mão-de-obra. É regulado pela Lei nº 8.630/93.

• Relação de emprego
o Empregado celetista é aquele que presta serviços com todos os elementos
definidores da relação de emprego.
o Empregado doméstico é aquele que presta serviços de natureza contínua a pessoa ou
a família no âmbito residencial desta. O principal requisito para que o empregado
seja considerado doméstico é a ausência de lucro de seu empregador, bem como a
prestação de serviços apenas para pessoa ou família no âmbito residencial destas.
o Empregado rural é a pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta
serviços com continuidade a empregador rural, mediante dependência e salário.
Verificamos que há finalidade lucrativa.
o Trabalho temporário é o trabalho realizado por uma pessoa física contratada por uma
empresa de trabalho temporário, que prestará serviços no estabelecimento do
tomador ou cliente, destinada a atender a necessidade transitória de substituição de
pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços.
o Empregado em domicílio é aquele que executa seus serviços em sua própria
residência ou em oficina de família (arts. 6º e 83 da CLT), desde que subordinado ao
empregador, de quem recebe ordens e instruções, obrigando-se, por exemplo, a uma
produção determinada. É importante frisar que é considerado trabalho em domicílio
não só aquele realizado no domicílio do empregado ou em oficina de família, mas
também em qualquer outro lugar escolhido pelo empregado fora do alcance da
fiscalização do empregador.
Direito do Trabalho

• Elementos da relação de emprego


o Trabalho prestado por pessoa natural ou física: a prestação de serviços que o direito
do trabalho toma em consideração é aquela pactuada pro uma pessoa física ou
natural.
o Pessoalidade: o empregado não pode ser substituído por outra pessoa.
o Trabalho prestado em situação de subordinação jurídica: o empregado exerce suas
atividades com dependência do empregador, por quem é dirigido. Ele exerce, então,
um trabalho subordinado juridicamente, e não econômica ou tecnicamente.
o Onerosidade: a onerosidade manifesta-se através do pagamento pelo empregador de
parcelas destinadas a remunerar o empregado em função do contrato empregatício
pactuado. Ela é presumida, cabendo ao empregador demonstrar a sua inexistência.
o Não-eventualidade: para que haja relação empregatícia, é necessário que o trabalho
prestado tenha caráter de permanência, não podendo ser esporádico. A teoria mais
aceita pela doutrina para qualificar o que seja ou não eventual é a teoria dos fins do
empreendimento, pela qual “a aferição da natureza eventual dos serviços prestados
há de ser feita tendo em vista os fins normais da empresa”.

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