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PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAIS

ICH I PERODO DE LETRAS


DISCIPLINA: OFICINA DE PRODUO DE TEXTOS

Sonhos, razo do viver

Fazia sol, estava quente l fora. Pelas janelas, triste, sua alma via de longe todo o brilho
que lhe faltava. L dentro? Ah! Que maldito frio, congelante! Petrificada, a coitada no podia
tirar os olhos de tudo que havia do lado de fora. Aquela pobre alma h muito fora abandonada,
tanto que a casa onde morava seguia o curso do rio, s vezes pega pelo vento, s vezes
deixada ao relento. Pobre casinha, no se lembrava, nem por um momento, daquela alma que
jazia no vento, como algum que, num cemitrio, sem vida jaz para sempre. Mas antes? Antes
sorria aquela alma. No era ela como agora, hoje seu semblante apavora, como um convite
para que v embora qualquer chance de ser feliz. Sorria aquela triste alma, at que a
mandaram viver no cho, ainda que este fosse frio e sem qualquer emoo. Por isso, fria e
com os ps no cho, tem vivido, desde ento, num cantinho frio l dentro. Vive sem qualquer
razo, esperando a saudao amiga de um tambm frio caixo.

27 de Fevereiro de 2016
Willian Alves dos Santos
I Perodo em Letras
PUC Minas

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