Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local

Direcção Regional do Distrito de Santarém

(COMISSÃO SINDICAL DO MUNICÍPIO DE CORUCHE)

Ex.mº Senhor Presidente da

Câmara Municipal de Coruche
Dr. Dionísio Simão Mendes

N/Ref.ª : CS/09/2009
Data: 22.07.2009

Assunto: Opinião/parecer sobre alteração de horário de trabalho das trabalhadoras: Alda Maria R. S.
Matias, Maria dos Castelo P. D. Ferreira e Celina Augusta Faria – resposta à Nota Interna N.º
1535/2009 datada de 16.07.2009.

Ex.mº Senhor Presidente

Respondendo ao requerido, tal como a legislação preceitua sempre que se procedem a

alterações no horário de trabalho, informamos que, nesta situação em concreto envolvendo as
trabalhadoras Sr.ª(s) Alda Maria R. S. Matias, Maria dos Castelo P. D. Ferreira e Celina
Augusta Faria, que passarão a ter como horário diário de trabalho das 8:30H ás 12:00H e das
13:00Hàs 16:30H de 2.ª a 6.ª feira com descanso semanal (obrigatório) ao Domingo e descanso
complementar ao Sábado, nada temos a opor a tal alteração uma vez que este horário se conforma,
salvo melhor opinião, com o horário extensivo aos restantes trabalhadores do sector a que estão
ligadas funcionalmente (DSUAZV), desde que esteja assegurada igualmente a informação prévia
desta mudança aos visados e que os mesmos não tenham manifestado nesse momento (da
comunicação) objecção fundamentada a tal mudança.

Permitimo-nos ainda concluir, usando a nossa memória, que, relativamente a esta situação,
estas trabalhadoras foram de alguma forma condicionadas, aquando da entrada para o Quadro
privativo da Autarquia, a aceitarem o horário diário de trabalho que as vinculou e manteve
sistemática e contínuamente estes 5 anos com obrigação de trabalharem ao fim de semana (Sábado)
folgando ao Domingo e dia seguinte (2.ª feira) isso trouxe-lhes algumas desvantagens sobretudo em
termos de contacto familiar de fim de semana (-1 dia convergente com os períodos de descanso dos
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membros do agregado familiar) criando um horário “propositado” só para elas assim bem
diferenciado dos demais trabalhadores. Perante este quadro de alguma forma “marginalizador” a
Comissão Sindical em exercício (2004) procurou resolver esta situação mas sem qualquer sucesso
uma vez que não se conseguiu convencer o executivo a mudar as coisas e as trabalhadores tinham
assinado os termos de aceitação/posse, esperamos que desta vez as coisas melhorem efectivamente
em benefício de todas as partes uma vez que preferimos obviamente sempre como primeira escolha o
efeito (solução) ao conflito (não solução ou impasse).

Subscrevemo-nos de V.Ex.ª(s)
Atenciosamente
A Comissão Sindical dos trabalhadores da C. Municipal de Coruche - STAL