Poeminha para Mari

Olha, Flor, que o dia mesmo aquilo

Que sabamos ontem, que sabamos antes,
Que sabamos sem culpa ou desespero.
Antes do dia, antes da chuva, antes do frio,
Antes da boca silenciar a palavra,
Prenhe de dizer, espera...

O dia, Flor, mesmo quando o corao permite

essa forma de conjugar o desejo,
mesmo quando o corpo consente
Essas mirades de pequenos gestos,
Exploso caleidoscpica do teu ser
em minha retina.

31/05/15

Um bocado de prosa para Mari

Ah, minha flor, vestes minha alma

Com teu corpo absorto,
Na semiluz do gesto extremo.
Qual arco

Retesado como arco

nessa forma essencial do que me ds

quando vestes minha alma:
com teu corpo em xtase
com teu sol entre os olhos
com tua
absolutamente