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TORCAL, dun RL, WEtteds Vlas . Sal pres DurtAnr ¢, pn. La: TENG ARRINKA, 4 (Qry ) Fon ta etl Bonne Caine: SL Ble? NESP | dahon Latuls Come D6 BIBLIOGRAFIA | sapltolo 17 O ESTADO NOVO. OBRAS GERAIS SALAZARISMO, FASCISMO E EUROPA Las Reis Tosgal O PROBLEMA DAS FONTES: ‘OBRAS ESPECIFICAS Poderfamos comecar po ‘outros temas sem que se conhega pi Novo, nomeadamente, para o Idades em analisar este € \damente os arqulvos do Estado © Arquivo do Ministérto dos HOMEM, A. C. 4 ldéia repub Braga. Co A Propaganda republ MEDINA. J, Ohta Repub ie gba de Prin api pogues, sb: A Regra do Jogo, 1980, 1984. 2 v ue. a0 contrétio do que se ‘al forma que se encontram, dos nas nossas bibliotecas." esse tipo, pode dizer-se que 08 textos icados nos dio uma imagem suticientem: do regime, que nao seriam por certo esse es privadas ou na prética diplomética. Ica externa do Estado Novo sio as que se encontram, thor documentadas e estudadas. g “quer mesmo pelos novo tema escreverai wens 16 ‘oun. copas <3. PROFESSOR continuava por questionar, posigio assumida perante a da Europa, 8 mae tira de ensalo, numa polttica ideoldgico-cull fe! FASCISMO E SALAZARISMO Ao subinituigrmos este texto *Salazarisma, Fascismo e Europa‘, ‘io pretendemos reyor uma velha polémica que se desenvalveu em doly Planos comptementares: por assim dizer, de fora para dentro de dentro "mos melhor: nfo desejamos voltar a discutle a questo Fascismo” como um indaniental para caracterizar regimes que, apesar de diferentes, so comuns em pontos esgencias e que constituem sistemas préprios de “uma época",e, por outr. ado, de questionar sobre o problema da ley midade de considerar o Estado Novo portugués uma forma de "Fascistno* + * fol sim, pela jungBo dos trés conceitos, abarear melhor {da profuncidade ¢ latitude do problema em debate. Quer dae, segun: Go pensainos nio serla possivel entender a questdo do posiclonamente do Selazarismo perante a Europa, se no nos intecrogdssemos sobre os suas isms" (conceito que consideramos poder continua ~ com outros conceltos e realidades -mocracia® ¢ “comunismo”, Ho das originalidades do Estado Novo parte de allcma- prio Salazar, manifestadas no prinefpio do seu con urante o a sua governagéo, ‘2 Aniénio Ferro, ew 1932, afitmou, falando Alasia-se. nos seus processes fascista tence para wm cesarismo pagao, para uin Es- todo Novo que no conbece limitagBes de ordem jurica ou moral, que ‘marcha para o seu fim, sem encontrar embaragos ov abstéculos’. Portanto, Salazar, que admirava Mussolinl, a ponto de ter a sua fo nesa de trabalho e de ter preparado uma sua foto com de enderecada 20 Duce, quis salientar 0 cardter préprio do sistema, considerando 2 ainéa existente ditadura, safda do 28 de maio de 1926, ‘embora a dar 0 passo decisivo para o nove regime, como uma forma de autortars oI", 0 pasia que entendia a fascism como uma dita: dura “amoral iavélicw". Inc pare distinguir bem os renovacio. A causa rizagdo dos regimes autoritérios da *O fascism € um produto tiple ttallano coma o bol chevismo é um produto russo. Nem Se € Viver fora da sua natural origem E apenas para dar mals um exemplo, embora este menos claro no NO, mas mais rico em outros aspectos, velamos o 1eM outro podem transplantar- sa ‘ESTADO NOVO, SALAZARISHO, FASCISM # EUROPA 26 de maio de 125 politicos com smo portugués kia coxporativa. Mas no processo de realiza Go e sobretudo na concepcéo do Estado ¢ na organizagéo do apoio pol tico € civil do Governo séo bem Tec nheeeré ser Portugal dh ppréprio da sua histori eda sua geografia, que t2o diversas sio de todas as outeas, e desejévamos se compreendesse bem néo termos posto de lado as ertos € vielos do fal- 50 lberalismo e da false democracia para abracarmos outros que podem ida malores, mas antes para reorganiaar ios da autoridade, de ordem, de tradicio nacio aquelas verdades eternas que s de e apandgla da civilizagio cristé (0 mesmo tipo de argumentes ¢ também, curiosamente, nos nacionalistas esirangeiros, especialmente franeeses, que elegeram Portugal para campo dos seus Ideais e das suas “experiéncias” politcas." Em iro ao, tomemos como ‘exemplo 0 historiagor e ied correntes mondrquicas “ que disse Salazar no 1! Congreso da Unio Nacto 1934: “Sem diivida se encontram, por esse mundo, si (fala do “modelo lo 28 de maioe no pouco a pou- we adequada ‘a0 nos- esa, que Portugal perignciasestrangeres, mesmo 0 Fas fascsme me serait sans danger dined ‘me importé de. ; ‘Mas esta origialidae efrmada creafirmada nda excita aida ov 4 esperanca numa *revolugio necessria” ~ para empregara expressio de Ameal ~ que se deveria passat, can as suas im pouco Por todo o mundo. Nio poderemios esquecer que Salazar eos Salazaristas, para além de anticomunistas sist Iente antliberals ¢ antider lizar paca comprovar esta pre ta de Salazar contra ak sistema de “ditadu issal Basta por iso s6 recordar a consian amente apelidavam 0 seu tpt fu o autoritarismo, era em si mesmo um regime, embora em processo de © dg transformagio. Foi isso exatamente 0 que allemou, repetindo as palavras co francés": "As ditaduras no me parecem ser hoje ‘mas eles proprias um regime. sendo perfeitamen- 1¢ em formagio, Terdo perdido o seu tempo os que ies: “6S que nos aflemamos icomunistas € por outro antidemocratas ¢ antliberais, 0u- \ervencionistas..”." E alirmagBes deste tipo continuarSo @ ser expressas mals tarde, por exemplo em 1958," ou depols, em momen- to de “reviveseéncia" do sistema e das suas formas repressivas. A veedade € que, ainda que pudesse multo tansitoriamente cer feito rer que o regime se poderia abrir a eleigbes livres, Salazar afirmou-se sem- pre contra a democracia, mesmo no aio de 1945, com o termo da guerre Criticow os erros dos sistemas autoriarstas da Alemanha e da Iulia, eonde- ‘mas nunca aceitou os sistemas demoerétins, sugal (Jinba sempre presente © que consi a *balbtrdia sanguinolenta* Ja experiéncia da Primeira Repat os verdadeiros democrats somos nds rev & ater slgumas sso de desaparecimenta das democracias da sua subs- 3, perante o novo “desconcerto mar que as democracies passavam 1 sistematico, este “Internacionalismo autoritéio*, que, em conjugagae com outros fatores conjunturals e naclonals, vio explicat ‘20 mesmo tempo, 0 seu “antieuropetsmo". 94 (0 ESTADO NOVO, SALATARISMO,FASCIMO E EUROPA NACIONALISMO E EUROPEISMO Quando I de 1948 se evlebraram os 20, Salazar para o governo, inttulou-se a publicagio, ional, dos discursos entao proferidos, Um grande joraugues eum grandee ropeu: Salazar. Esta dupla imagem, nacional e eu vai servir de pre- texto para relletinnos sobre a questio do Salazarismo e a Europa. Para melhor entendermos essa situagSo, deveremos passava a Europa e tinha no, de construgéo essenci Assim, es dial, tem a idia de que a 156 0 Eta essa i Desta forma, 2 Alemanhs em na sua fase vitorlosa, consti tufa uma Internationale Rechskanomer unia Cémara Juridica Internacional = a cuja reunio, curiosamemte, assistiv Cabral Moncada, com a aqules- e@ncia de Salazar, que se mamtinha na expectative, conforme nos conta aquele professor de Coimbra nas suas impressionantes Memérlas -, Cie ‘mata essa que pretendia reestruturar a Europa ¢ o Mundo de acordo com uma “Nova Europa"® - apropriacio abusiva das idlas reve carbendrio Mazzini, de reads do sé chamando a atengéo para a urgéncia de uma “re- * feta na base de valores tradicionals renovadas. Ape- ici" com uma obra de grande impacto em Portugal, re- ivro do sulgo Gonzague de Reynold, L'Europetragique (1933), Joo Ameal, coma obra de 1938 Construzdo do Nove Bada, 0 comm a3 suas rellexdes de 1945, A Buropa eos seus fantasmas,” s30 bem 0 exemplo tipl- co deste género de pensamento, primeiro numa fase ainda independen- te, de tipo mondrquico e “fascsta” (entre aspas), e depois numa perspec- Liva de regime", de con nos ideol6gicos mais vagos. No contexto da guerra, também 0 tediciZnalisia mondrquico Eduardo Freitas da Costa, ‘no seu Tesiamenio da Europa, esperava o renascer da Europa das rusnas, sendo Portugal o arauto dessa nova mensagem de “civillzagéo’.* Era, em certo sentido, a idéia de “Quinto tmpério” que ressurgla. E alnda a pré- pria polémica de Silva Dias conira Abel Salazar, dos anos 40, aquele defendendo uma idéia cat6lica de Europa, em oposigio a uma vaga e con- {usa concepgio de nova Europa assemie em valores democrétiens, € reve- co espirit. To que as ldélas de Salazar, embora Integrando-se neste (9, Em a sua originalidade, resutante de fatores reals da a ¢ da “razio do Estado", Vamos analisé-las de seguida, de um sistwmético e ordena¢o, para uma melhor compreensio das vérias quesibes que supbc. AntesiJe mais chamemos, todavia, a atencdo para o Fato de, apesar do seu cardter idéntico por toda a sua longa vida politica afirmegao de um jornalista belga, Salazar considerou- le jamais se enganou” -, haver no seu pensamento al- ‘¢ de expressdo em razdo das conjunturas diferentes de qualquer forma, embora salientan- Ho pessoal e piblice de Salozar, como presidente do incontestado do sistema que fundou, analisaremos, ia de “Europa” do Salazarismo, Isto é, do movimen- o de Salazar, teve os seus intérpretes, que ainda hoje fa- mora de modo ténue e inconseqiente, a sua Voz. teragBes de Portugal, da do sempre a em ecost, SALAZAR, SALAZARISMO © “EUROPA” sobre a “Ei estes © posigdes: rio menos ssteméiico aniiberatiomo e antidemecratismo. Este principlo expli ca, em parte, como também afirmamos e vamos ainda melhor escareces, a posigio do Salazarismo quanto & Europs. Por um lado, Salazar e 0 salazaristas no admitiam que, de qual- quer forma, os pafses comunisias, nomeadamente a Rissa, pudessem par F da “aventura européia". Tal como Gonzague de Reynold, a Russia comunista aparecia-Ihes como uma “anti-Europa’." Este anticomunisimo obsessive ~ até certo panto expl iadura estalinis- {a = condiclonov toda 2 ‘onde a posicio com o objetivo do “plano comunisia ir na Peninsula as “repiblias soviética Ibéricas”.” Daf que Salazar ¢ 05 seus idedlogos tivessem entendido a posi ‘go germéniea como mais ou menos expl manha, tlvessem dete Pela sua impor co mais de atengio. Na verdade, igus pensadores mais ou menos préximos de Sala- zar entenderam explicitamente o papel da Alemanha nazi, revelando & sua simpatia por Hitler. Ainda em 38, aquele que haveria de ser o histo ‘i6grafo do regime, Jogo Amea rosa e triunfal, soube levantar a bacre! nivel = 8 marcha para oeste da epidemia ciente para Ihe render a justa gratida de todos os pov perigo:* Eo tenemte José Goncalves Andrade ~ personal co imporiante, mas cujas ldéias sio sigh rmentalidade ~ chegou a transcrever, numa obra de carta que terd enviado ao Filter, conv’ na organizagdo de wna Liga ‘Salazar nunca !a compreensio diseurso pela proferido na Emissora Nacional, em 27 de outubro de 1938, jo de Munique, que ~ no seu dlzer ~ se nio oF 80 menos criou as perspectivas de “uma Eu chamou a atengGo para o papel da Iislia © da Alemanha no apoio & “Espanha nacionalista” com o objetivo de “erguer barreiras 8 invasio comunisia™." A Russia era sempre o primeiro objell- vo da sua Iuta, Dai o seu medo em que ela tivesse um papel intervenien- tenagi ctiasie ur%a situaggo de allanca com palses amigos. Por isso, nuin discurso de 39 ..xmaré também que jamals a Rissla poderia te compreender, ow pelo pela Alemanha da Pol e pelo “seu patti 190, num discurso que jé rel ‘mas igualmente “antidemocr lens no criticar com veeménela, @ lnvasia ~ que homenageia pelo “seu heréico sacritfclo* mo" = para aumentar frente ani 105 posigba do salazarlmo depois da guersa, ante i em formagho. Efetivames i900 que 0 pes segundo o seu ‘mental para a Europa fem crise © que a sua esperanga apontava para a alirmaci tes e de cunho nacionalisa -, um nftido retrocesso. $50 bro de 1945, em que fala do “vento da democracia” ¢ da “pravidade das ‘contradisdes e dos equivocos em que a Europa se debate”: “Para mim creio ‘que 0 pensemento politico europeu, no sentido da revisio objetiva, & luz dda razio e da experiéncia, dos principios que devem reger a organizagio e ‘o governa das nagBes, acusa um nftido recuo, isto é, um retrocesso*. Mas, ‘mais do que o “perigo da democracia”, Salazar receava sebretudo 0 “pe ue ressurgia com esses “vents” e que permitia a Introm sho dos comunisias nos Estados democraticos. Afinal a Europa batera-se € areulnara-se para se opor & “nova ordem germénica’, “mas ~ sfo palavres textuals de Salazar, ditas em 1946 ~ € sobre as suas rulnas ainda fumegan- tes que se vé alasiar a ‘nova ordem comunista™." 0 medo constante do comunlsmo ¢ da Russia sovieii-a persegulu sempre Salazar, ndo poss tendo out politica. Dird insistentemente, que a Russia tem sia expansi 20 passo que a Europa se man- es hesitagbes. scabard por fazer aos Esta- ‘momento de conilito com as americancs.” A Alemanhe im lugar estratégico na Europa ~ fora desde tempos pas- sados 0 seu “fronteiro” ~, pelo que era necessério nfo a deixar aniqullar, dado que o perigo ad vinha date sim do Leste. Ser4, de resto, com amar- gua que ct 1960, a “capitulagio a sua divisio, quebrando, assim a “barreira quase “pressio eslava" ‘Mas @ Idgica antidemocrética de Salsza verilicar que se estava a procurar aos poucos a formagio de uma Europa comunitétia, democrstica, e igualmente contesria a0 comuinismo de sis- tema. Adenauer, chanceler da Alemanha Federal, que Salazar eloglow esse ano de 1958" do Tratado de Roma, era um dos obrciros desta “Eu- ope", que, como veremos,o estadista portugués por varias vezes contes- tou, por razies estratépicas ¢ de principio, icional do UE Reich” & transponivel” contre 2 the permitiu também ‘AIMAGEM DE ORIGINALIDADE DE PORTUGAL. NA EUROPA Outra qu smo relativament gal como um No seu to fundamental para isda vergoniiosa si- tuagio da divida pati Replica. No. 2 medida que as convulsées europélas Jatando com avizinhar d mando posig6es contra 3 o, sobretude porque nio queria, por Alianca Inglesa e, por outro, ceceava uma ligagio demasiado comprome- tedora com os Estados “fascstas", paca que naturalmente lam as simpatias politicas do salazatismo. Ea situagio tornave-se mais complexa porque co- ‘megavam a ecoar os primel Salazar fol, asi préprio “espfrto", 0 que explice,& distincie, a sua iamosa expressio “or- ulhosemente s63*," de grande impacto nos anos 60, quando a politica ‘mundial se voltou praticamente toda contra as posicées assumdas pelo ‘nosso pais. O primeiro passo nesse sentido € dado no tempo da guerta ‘quando Salazar afirma a nevtralidade portuguesa, Essa atitude estratégi= a ~ em que provavelmente mais do que as do ideobigico as ot iam di © corroborado ialmente da Acion Frangat te no contexio dos estados autor Nacional, manifestava a independnca portugesa no contexto das vali des em contronto e considerava que se arriscava na balalha “a prépria cle inagdo do ovidente™."E, além disso, defendia-se das grandes ertens que 8 comegavain 2 av slimar contra o seu re freunidos para celebrar 0 dias antes, proclamava: ia hoje chemam ditadura, agora rand como os nossos costumes, Mo- ime que caregado com 0 apado de fasts, é desto como a propria vida da Nagio, amigo do trabalho e do pove, Nao hi ou pro‘anda, nem divisbes das elastes, nem és ie- fe mast, inmanads hoje na aspiagio suprema do en: ‘onal Esta idéia de “paraso perdido", no melo de seré obviamente fotaieida no contexto da gucr- ar varias Fontes comprovatérias. Mas Gitemos ape. com certza grande Impacto nacional. nema," filme de grande au- e 1941, realizado por Francisco Ribeiro, ir Lopes Ribeiro, um dos mais importantes cneastas do re. 6 que de resto fol 0 produiore o autor dos ailogos. Ele rettata as pee quenas queziss de um paca e alegre patio lisboeta,afasado das gron- jamente, um ds ligurantes (Vasco Santana), no meio de wina cémica lata em que dara 0s fesgjs def nto Ant6nio, guarda as crancinhas num pas nor cma eseita a palavre “Salazar. E 0 rea indo 05soldadas em € de paz aos estrangeiros; é @ publicado em 1956) dos An la por Jo3o Ameal, inti “uma vo Portugal do grande cataclismo, In- Wa 0s scus dividendos e preparava-se para o gran- de contronte No cor és-guerra, Portugal procurava integrar-se na “co muniéade Foi essa a propria expressdo usada por Salazar, 20 mesimo tempo que tentava idenuificar-se, na medida do possivel, com 8 luta da *democracia* contra 0 nazismo, iso &, contre o “Estado totall- ‘00 querendo com r Portugal da acusagio de “Estado fas- cista", Ao contrério, num verdadeiro jogo est aque, em termos de “alcance social’, os ngs. Enum diseutso notivel proferido na Assembl e malo de 1945 que deparamas com este F de que ainda se ouvem ecos na ligica de alguns “salazaristas ‘nuam a acreditar na effedcia do Estado corporativo. Mas nesse mesmo Aiscurso, Salazar volta a excluir o pais da aceitagéo do parlamentarismo e das solugées federalistas da Europa, ao mesmo tempo que salienta 0 pa pel especial de Portugal na reconstivuigéa do Ocidente™ ro de gravidade de | deslocou-se mais ainda para oesie e situou no io, comm os estados que o rodeiam. Em reconhecé ‘europeus; 0 que damos é ‘mais largo sentido a0 O Estd aqul tragado, neste texio fundamenial de um seu discurso de i da sua concepgio de “Europa”, que depois analisaremos ‘com um pouco mais de euidado, Por enquanto prcocupemo-nos com as riugal como um pals co ava em continuar . Se essa situagéo teve de levar Salazar a alterar a do Estado ~ 56 desta forma the {oj permitido entrar em 1935 na ONU, pelas mios dus Estados Unides ¢ dda GrB-Bretanha ~o certo € que ela consttuiu o grande problema portu aués ¢a causa do abandono do apoio dos paises to prazo, o motive da queda do regi Salazar, a medida que se eslorgava por manter a imager parad ca de Portugal - ainda em 1951, maior parte catastedficas", refer prla de 2 Justiflear esse pi nas anos 50 a estrutura juridico- ternacional. Com efelo, se na Africa, mercé da desc cia no pés-guerra, se i ventos contra as po- fireside pasado colonizador. = cia da descolonizagéo e da luta pela independéncia oe Arica: “St temos jufeo, néo oleuvidades africanas dos seus guias secu a come Salanat in fando cada ver ars pois contra Prtgal ea favor da aut is clonzados cos EUA,govemados por Kens Os scursos de Saar pssrso 8 bie eles pose de “ogulhonmen soe, aot cena oe vio da ditima fase do sew consulade, BLLESE “EUROPEISMo- “ANTIEUROPESMO* Salazarisa er relagSo & Europa ¢ ao Mundo manteve- le européia ¢ entendamos por- iés, um “europeismo” e um gue nele se conjugan, log antieuropeismo", Antes a (OSTADO NOVO. SALAZAR, PAScisMO E EUROPA © projeto europeista € velho, como se sabe, sendo comum dizer-se que, de uma forma pré-moderna, remonta a Pierce Dubols (que morreu cerca de 1321). As intengBes desse projeto ou desses projetos esto liga- das a concepgdes diversas e de variado tipo, desde a idéia de unldade 15, tendo como base politicas de hegemonta “sacerdotal” ou “imperi ldéia de paz e de solidariedade entre os povos, au a designios mais con- ‘retos de manutengio de uma “ordem conservadora*, ou de Idélas de in- ternacionalismo liberal, democrético ou socialista, ou até a pragméticas panos de organizagéo econdmice. Depois da Primeira Grande Guerra ‘mas em especial depois da Segunda, esses projeios entram auma order de iniciatvas mais direta, no sé numa mera concepcio europeista mas ‘mesmo mundial, Foi nesse contexto que surglu a SDN em 1919-1920, e em 1945 a ONU, ¢ que apareceu, s6 em 1957, com 0 Tratado de Roma, ‘a Comunidade Econémica Européla (CEE), precedida em 1947 da criacio do BENELUX, em 1949 do Conselho da Europa ¢ em 1951 da Comunt ade Européla do Carvdo € do Aco (CECA), para falar apenas em algu- ‘mas etapas fundamentai. ‘No entanto, para ui melhor en 19 das linhas em contron- to, somo que no sexé fécil entender com uma certs exatiddo as posigBes o Salazzrimo, parece-nos indéncias que se ‘esbogavam no campo das | endente, que criara no pos-guerra 0 a5 da Europe, pensava na pos zismo e do fasts teragio da face da Europ: eval eas idgivs revivalistas ica. Noutro sentido, icas ~ numa perspectiva corpora: confromo direto com ona- Seo, quesmals do que um plano europeu, tinha obj s de “poder proletirio” ¢ Drojetos concretos de expansBo na Europa e no Mund: Mas as por se insttuel 5 acabaram as, Fol sim, por um ry ews i oat . de tipo econdmico, mas também por democratas-cristios, 19s. A “Europa dos Seis” (Alemanha, Fran Loxeriburgo), que the deu inicio, marca Por outro lado, diferentes de tendéncias po

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