POLCIA MILITAR DO ESPRITO SANTO CENTRO DE FORMAO E APERFEIOAMENTO DIVISO ACADMICA
EsFO
Por uma nova independncia
Diz a Histria que na tarde do dia 7 de setembro de 1822, Dom Pedro
estava em So Paulo, nas proximidades do riacho do Ipiranga, aps retornar de uma viagem a Santos. Neste local, o prncipe regente recebeu uma carta de um mensageiro da corte portuguesa que exigia seu retorno imediato a Portugal. Contudo, na ocasio, o que poderia ter sido uma despedida, tornou-se com o brado: Independncia ou morte !, amarca simblicada conquista da autonomia poltica, econmica e social de nossa nao sob o domnio lusitano, encerrando ,ento, 322 anos de colonizao portuguesa. Conseguia-se, portanto, a independncia formal de nossa nao. Nessa semana foi comemorado, com participao efetiva de nossa instituio emdesfiles cvicos-militares, a independncia de nossa ptria. A Briosa Polcia Militar do Esprito Santo esteve presente junto sociedade esprito-santense transmitindo aos cidados o patriotismo, a lealdade e a coragempeculiares instituio. Em meio a dias to difceis que assombram a contemporaneidade: instabilidade internacional a nvel poltico e econmico, crise interna na democracia brasileira que se traduz na patologizao poltica; ou mesmo o partidarismo e parcialidade das grandes mdias, que outrora, em sua gnese, buscavam informar e agora se dedicam em grande parte a fazer espetacularizao e pirotecnia miditica das informaes; somos levados a refletir alis, o que pouco tem feito o ser humano ultimamente se realmente conseguimos a independncia material, aquela de fato, dos algozes que afligem nossa sociedade ps moderna. Nesse contexto, nossa instituio traz em seu seio valores como a disciplina, o senso de dever, o culto verdade, o civismo , a lealdade, enfim, virtudes ticas que trazem consigo a esperana na pacificao social e na elevao da justia em prol da conquista de uma independncia moderna, sem anlises simplistas e respostas fceis, buscando veementemente construir um caminho para um futuro equilibrado, atravs de muito esforo e em conjunto com a sociedade, pautados no marco da defesa e ampliao de uma democracia
otimizada, almejando sempre alcanar, mesmo que diariamente, a to
sonhada e idealizada nao que tem o amor como princpio, a ordem com base e o progresso como fim, afinal, a disciplina est para o homem como a ordem est para a nao, indispensveis ao progresso.