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Assaltado trs vezes: Trs amigos viajavam por uma estrada deserta

quando se viram diante de uma encruzilhada. Sem nenhuma placa que


lhes indicasse categoricamente qual das duas estrada deveriam seguir
nem ningum por perto para lhes dizer a direo a tomar, iniciaram uma
calorosa discusso.
Um deles insistia que deviam pegar a estrada esquerda. Os outros
dois preferiam o outro caminho. Tentaram convenc-lo a irem os trs
juntos, primeiro direita, depois esquerda, caso estivessem errados,
com os devidos pedidos de desculpas, claro. Mas, no deu certo.
Buscaram, ento, ganh-lo pelo corao, lembrando-o que juntos
iniciaram aquela jornada, que estavam perto do destino, e que nunca
uma boa idia separar companheiros de viagem, pois dificilmente
acabam se encontrando novamente.
No entanto, o teimoso mostrava-se irredutvel, exigindo que o
seguissem, seno, iria ficar ali mesmo, descansando, enquanto eles
quebravam a cara, andando feito bobos. E os avisou que, quando eles
voltassem, iria zombar bastante deles.
Aps um longo perodo de discusso, acabaram se separando.
Nos primeiros instantes, aps a separao, o teimoso sentia-se muito
bem, firmado em suas convices, mas, to logo seus companheiros
desapareceram l longe na estrada, ele foi assaltado trs vezes.
Primeiro, ele foi assaltado pela solido. Uma solido miservel e to
sem-graa, aparecida assim, do nada, sem ser convidada.

Depois, foi assaltado pelo arrependimento, pois sabia que no deveria


ter-se separado de seus amigos. Fosse o que fosse, era melhor terem
ficado juntos (apesar dele ainda no querer admitir isso).
Por fim, ele foi literalmente assaltado por dois sujeitos mal-encarados
que passaram por ali e o obrigaram a lhes dar seus sapatos.

Este povo maligno, que se recusa a ouvir as minhas palavras, que caminha segundo a teimosia do
seu corao, e que anda aps deuses alheios, para os servir, e para os adorar, ser tal como este
cinto, que para nada presta.
Jeremias 13.10

Autor: Pr Ronaldo Alves Franco

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