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136 TOLERANCIAS E AJUSTES B) Ajuste do sistema misto Recorre-se a esse sistema quando se julga que os ajustes encontrados no sistema normal furo-base, embora aceitdveis, nao satisfazem exatamente as condigSes impostas, ou entdo quando realmente nenhum ajuste do sis- tema furo-base € aceitavel. Estando determinados TA, IT; ¢ IT,, adota-se © seguinte procedimento: a) Escolher um furo normalizado D4! de qualidade correspondente & tolerancia 17, com A, # 0 ¢ Aj = A, — IT; adotando de preferéncia afastamentos nas posigdes F, G, J, ou K, nas quais A, > 0. b) A partir deste furo D4 determinar o eixo Dé: tal que @, = Aj — Frin — Frmax enicontrada < Fyygx especificada a= a, — IT, Frin encontrada > Fri especificada c) Procurar nas normas os eixos que mais se aproximem de D,! ¢ que satisfagam as condigoes impostas para as folgas maxima e ima. O eixo adotado Dj: deve ser tal que: As — a; < Fras © Ag — a's > Frum ‘ a d) Se os ajustes ainda assim nao satisfazem, devemos encontrar outras solugées, seja variando IT; ¢ IT., seja variando a posigio do campo de tolerdncia do furo, ou ainda combinando essas duas alternativas. 6.3 Exemplo de Aplicacio dos Diversos Métodos Expostos Terceiro exemplo: Deseja-se um ajuste de 80 mm de dimensdo nominal. Ensaios reali- zados em diversas velocidades e temperaturas de funcionamento mostraram que a folga minima nao deve ser inferior a 40 wm e que a folga méxima deve ser de 120 wm. Que dimensdes normalizadas devemos adotar para 0 eixo e para o furo? Temos TA = 120 — 40 = 80 pm que dividimos em: IT; = 46 ym (ITS) e IT, = 30 pm (ITT) que satisfazem as duas condicées: IT, + IT, < TA, pois 46 + 30= 76 < 80 e IT; > IT. pois 46 > 30 DETERMINAGAO DE UM AJUSTE A PARTIR DAS FOLGAS 137 A) Ajuste do sistema furo-base 2 + 0,046 Of de dotar & pois, 80 H8 = 80 ‘uro que devemos adotar &, pois, + 0,000 Os afastamentos do eixo serfio: 4, = = Fyn = —40 pm = —0,040 mm a, =a, — IT, = —40 — 30 = —70 pm = —0,070 mm Itando um cixo Dj = 80 resul a — 0,070 Consultando a tabela dos afastamentos de cixos na qualidade 7 veri- ficamos que os eixos que mais se aproximam de D,! soz — 0,060 — 0,030 80 e7 = 80 80 77 = 80 . —oo90 ° SF — 0,060 Associando o eixo 80 e7 com o furo 80 H8, obtemos Frac = Ay — af, = 0,046 — (—0,090) = +0,136 mm = +136 um, folga maxima que ultrapassa o valor imposto de 120 ym; o ajuste 80 H8/e7 no nos interessa, portanto, Q mesmo ocorre com 80 H8/{7, ajuste em que se tem: Friy = Ai — a, = 0,000 — (—0,030) = 0,030 mm = 30 pm, folga minima inferior ao valor mfnimo especificado, 40 um. Conservando 0 mesmo furo 80 H8 (IT; = 46 um) vamos experi- mentar um valor diferente para 1T., ou seja, IT. = 19 um (correspondente a IT6). Esses valores satisfazem as duas condigdes: IT; >IT, ©. IT; + IT, = 46 + 19 = 65 um < TA = 80pm + 0,046 © furo continua a ser 80 enquanto que os afastamentos do a + 0,000 cixo terdo por valor: a, = —F yin = —40 pm = —0,040 mm a, =a, — IT, = — 40-19 = —59 ym = —0,059 mm _ a, — 0,040 Fesultando 0 eixo Die= 80! og Procurando nas normas, verifica-se que © “nico eixo que se aproxima — 0,030 Go nosso € 80 6 = 80 ; que, contudo, nfo nos convém, pois — 0,049 associado com 0 furo 80 H8, ou seja, no ajuste 80 H8/f6, produz uma folga minima de 30 um, valor inferior a 40 pm = Fin imposta. 138 TOLEBRANCIAS E AJUSTES Tentemos entio JT; = IT, = 30 um, o que corresponde a um furo ea um eixo na qualidade 7. Temos IT; + IT, = 30 + 30 = 60 pm, ou seja, a tolerfncia de ajusté encontrada € inferior a TA = 80 km; conti- nuam pois satisfeitas as condigées prescritas na Secio 6.1. + 0,030 © furo resultante € 80 HT = 80 16 55 — 0,040 | _ : Obtém-se entio 0 eixo 80 4/474 igual ao Di: que determinamos no comeco do exercfcio; desta forma deveremos verificar a viabilidade dos eixos normalizados 80 e7 ¢ 80 f7. O ajuste 80 H7/f7, apresentando uma folga minima de 30 jm, inferior ao valor especificado de 40 jum, é ina- ceitével; o ajuste 80 H7/e7, contudo, poderd satisfazer. Realmente, juste 80 H7/e7 eo 29080 /80— 01080 com 0 ajuste /e7 ou + 0,000 — 0,090 tem-se: Folga maxima Folga minima A, — a” = 30 — (—90) = +120 pm = Fre imposta A; — af = 0 — (—60 +60 um > Fin imposta No sistema furo-base encontramos um ajuste normalizado dentro das condigées impostas. Procuraremos, contudo, encontrar no sistema mistc um resultado mais préximo das condigdes impostas. B) Ajuste do sistema misto Como nos casos precedentes, para respeitar as condigdes IT; = IT. e IT; + IT, < 80 pm, ¢ também para obtermos condigdes adequadas de usinagem, as Gnicas combinagdes de qualidades que poderemos adotar so as seguintes: — Furo de qualidade 8 com eixo de qualidade 7 — Furo de qualidade 8 com eixo de qualidade 6 — Furo de qualidade 7 com cixo de qualidade 7 — 0.990 + 0,028 Experimentemos um ajuste a partir de um furo 8078 = 80° O40: teremos a, = Aj — Fyin = —0,018 — 0,040 = —0,058 a, =a, — IT, —0,058 — 0,030 —0,088 a rome: aoe, obtendo-se um eixo Di; = 80 5 ogg # = 0,060 ‘ adotando Dit, = 80 e7 = 80 (valores tirados das tabelas) DETERMINACAO DE UM AJUSTE A PARTIR DAS FOLGAS 139 O ajuste 80 J8/e7 da: Folga maxima: A, — af = 28 — (—90) = +118 pm < Free imposta = 120 um Folga minima: . A, — af = —18 » (—60) = +42 pm > Fy imposta = 40 pm Este ajuste corresponde perfeitamente as condigdes especificadas. Obteremos as mesmas folgas com: 80 £8/j7 ov 80 7 2108, a + 0.018 + 0,060 — 0,012 © que se entende facilmente se recordarmos que a inversdo das letras nao muda as condicdes do ajuste. Embora menos satisfatoriamente, ainda resolveriam o nossq proble- ma oS seguintes ajustes: + 0,196 + 0,105 8 t7 0 C8/ ou 80. 0,150 780 0,075’ obtendo-se folga m&xima = 121 pm e folga minima = 45 um (pode ser aceito, apesar de ter 1 um a mais na folga méxima) + 0,090. — 0,000 80 E7/h7 30 8 , obtendo- / ou + 0,060 / oO 0,030 obtendo-se folga méxima = 120 pm e folga minima = 60 ym + 0,090, + 0,018 80 ET/ 77 ov 801 465 / 80 Gaia» obtendo-se folga méxima = 102 pm e folga minima = 42 pm + 0,060 | — 0,030 80 FI/{T ou 801. 45 / 80 ggg + obtendo-se folga méxima = 120 pm e folga minima = 60 um + 0,040 | — 0,030 80 G7/f7 ou 80, 0,010 780 0,060 ° obtendo-se folga méxima = 100 pm e folga minima = 40 pm + 0,018 — 0,060 id 80 J7/e7 ou 80 + 0,018 / 80 0,060’ obtendo-se folga méxima = 108 um e folga minima = 48 ym 140 ‘TOLERANCIAS E AJUSTES + 0,009 — 0,060 80 K7/e7 ou 80 0,021 / 80 0,090’ obtendo-se folga m4xima = 99 pm e folga minima = 39 pm (1 pm abaixo da folga minima imposta = 40 sm) +0,106 | + 0,012 EB/ jt 80 = 80 E8/j6 ou 801 564/80” gogy » obtendo-se folga maxima = 113 pm e folga minima = 48 pm + 0,106. + 0,021 80 E8/k6 80 id V6 08 80.4 o69 / 80 4 g.ogg * obtendonse folga maxima = 104 ym e folga minima — 39 pm (1 ym abaixo da folga minima imposta, como ocorreu com 80 K7/e7) + 0,076 — 0,010 80 F8/g6 80 | '/g6 ou 80 + 0,030 / — 0,029’ obtendo-se folga méxima = 105 pm e folga minima — 40 pm Evidentemente, deve-se dar preferéncia aos ajustes 80 J8/e7 ou 89 E8/j7, que oferecem a solugio mais satisfatéria e que permitem uma usinagem mais fécil, uma vez que a qualidade do furo € 8 ¢ a do eixo € 7. 6.4 Observacao. Sistema Eixo-Base Em nossos exemplos ndo procuramos encontrar ajustes no sistema eixo-base pois este néo apresenta qualquer interesse. Efetivamente, salvo em algumas excegdes (especialmente nos raros casos de ajustes incertos), sempre que um ajuste € possfvel no sistema eixo-base, existe um ajuste cor tespondente no sistema furo-base, com a mesma tolerAncia e mesmos valo- res de IT, e IT). Desta forma o ajuste + 0,126 — 0,000 1 7 100 00 E8/h7 ou + 0,072 7100 0,035 que apresenta uma folga méxima de 161 um e uma folga minima de 72 uum, pode ser substituido por + 0,054 — 0,072 7 t00~ + 0,000 — 0,107 que dé as mesmas folgas-limite (V. Seco 6.1.1, primeiro exemplo). 100 H8/e7 ou 100

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