No hospital ao lado, o homem enfermo. O vento da noite recolhe gemidos Une angstias do mundo ermo. Maresia transborda do mar em cansao, Odor de remdios inunda o espao. Mquina e homem, ambos exaustos Um, pela carga que pesa em seu bojo Outro, na dor tomando o seu corpo. Cais, hospital: Portos de espera E comeo de fim da longa viagem. Chamins de cargueiros gritando no mar, Garganta do homem em gemidos no ar. No fundo, o universo, O mar infinito, O cu infinito, O esprito infinito. Neblinados em tristezas e medos Surgem silncios entre os rochedos. Chamins de cargueiros gritando no mar E a garganta do homem em gemidos no ar.