(Corvarcr Expiry Caboclogpemc Brome, Mediunidade e Desenvolvimento e outros aspectos na Umbanda VOL. 01Aos Médiuns de Umbanda Estudem para melhor praticar a caridade. Entre um instrumento meditinico que nao se instrui e outro que esta sempre ampliando os seus conhecimentos, ambos com a mesma cota de amor no coragao Para servir ao préximo, os mais instruidos terao mais valia para os espiritos desencarna-dos que os assistem, principalmente neste momento de expansio da consciéncia da comunidade umbandista. Consciéncia é para ser assumida, e néo escondida. Desse modo, aprenderdo muito mais conscientes com o guia atuando no psiquismo, do que com a insensata busca da inconsciéncia por métodos de inicia¢ao artificiais que paralisam a evolu¢ao do médium. A mediunidade mais forte no é a que apaga a mente do medianeiro, e sim, acende a chama do pensamento, amparado pelo aprendizado constante entre nés do alem, e vocés, cujos pés estado fincados na terra. Portanto, chegou a hora de evoluirmos juntos. Os penteires cosmicos do relogio da justi¢a divina indicam que o tempo em que o guia espiritual fazia tudo acabou. Deixo aqui um amoroso deste velho pastor, para todos os filhos do planeta azul. Caboclo Xangé das Sete MontanhasAlguns Aspectos da Mediunidade Nenhum estudo sobre mediunidade pode ser feito sem uma consulta ao livro dos médiuns de Allan Kardec. Esse livro contém todos os ensinamentos dos es| sobre as manifestagoes espiritas, os meios de comunicagao com o mundo invisivel € © desenvolvimento a mediunidade. Neste capitulo, teremos uma abordagem da mediunidade em geral ¢ das Particularidades, no tocante a Umbanda. Ressurreigao... Reencarnagao... Em que acredita 0 espiritualismo? A pedra angular da Umbanda e de todo Espiritismo ou espiritualismo e aquela que diz que sempre existira uma vida apés outra, ou melhor, quando nos separames do nosso corpo fisico, pela passagem (morte) para o plano espiritual, apenas o nosso corpo fisico se desfaz. Nossa alma liberta-se de seu invélucro ¢ prossegue sua existéncia. A isso se sucede uma nova existéncia, um novo nascimento. Nesta ou em outras formas de vida, neste ‘ou em outro planeta, um novo periodo de amadu“recimento, outra vez a senitidade e finalmente a morte liberando o espirito, ate que este possa perde totalmen-te a sua individualidade para fazer parte do conhecimento total da esséncia da ver-dade, que & Deus. Difere entao totalmente da crencga caté7lica em que, apés a morte fisica, o destino da alma e a total bem aventuranga, um periodo intermediario no qual o espirito é punido por pequenos erros ¢, finalmente, uma eternidade de provagées e de castigos aplicaveis aqueles espiritos considera7dos inferiores e semeadores do mal. Em outras palavras, o Céu, o Purgatorio e o Inferno. Ali os espiritos aguardarao a ressurreigao, isto é, créem os catélicos que um dia ressurgirae com os mesmos aspectos fisicos de antes da morte, no dia do juizo final. Seria mais ou menos como retornar ao antigo corpo, que voltaria a ser o mesmo aspecto de antes da morte. Reencarnagao, ao contrario, é o renascimento dessa mesma alma em outro corpo preparado ou concebido para esse fim. Em outras palavras, a morte é uma renovacao. E preciso que se morra para que se possa renascer. Pelo exposto, vemos que entre uma encarnaciio eé outra, o espirito que em tempo algum deixou de existir, pode de alguma forma, se comunicar com os encarnados e por intermédio de alguns destes, utilizar o seu corpo fisico nessas co7municagées. Aestes ultimos, damos o nome de médiuns.Entao 0 que e Mediunidade? Mediunidade é a faculdade que determinados individuos possuem de poder captar vibragées espirituais, ou mais diretamente, o que se relaciona a UMBANDA: E a faculdade que determinadas pessoas tem de poder emprestar seu corpo fisico a um espirito desencarnado. Sao varias as formas de mediunidade, no decorrer do capitulo abordaremos as Principais, mas seria interessante esclarecer um problema com que se defronta quase que a totalidade dos médiuns na Umbanda. Muitas vezes o médium tem pleno conhecimento do que ocorre enquanto incorporado, chegando mesmo, alguns casos, a criar uma divida angustiosa, gerando perguntas tais como: como posso ser um médium se eu sei tudo o que a entidade faz?” Ou ainda” foi a entidade ou fui eu quem disse ou fez algo quando incorporado? Sera que estou mistificando?” Isso acontece principalmente porque se criou, dentro das diferentes doutrinas espiritas e espiritualistas, um verdadeiro tabu, acreditando que sé é médium (como o proprio nome diz: O meio de servir aos espiritos para suas comunicagées) aquele que nao tem consciéncia do que ocorre durante a incorporagao. Todo médium ou quase todo médium, passa por diferentes estagios durante seu desenvolvimento mediunico. Geralmente, a primeira manifestagao ocorre em estado de inconsciéncia. Depois quando se inicia o desenvolvimento, o médium passa por um periodo de quase total consciéncia 4 mendida que as entidades se adaptam, o constante exercicio da incorporagao tornam suas fungées melhor ajustada. O médium passa primeiro por um estagio de semi7consciéncia, isto é, ele se recorda de alguns fatos, mas geralmente nao consegue lembrar-se de detalhes. E como se tudo tivesse ocorrido como em um sonho, como se visse através de uma nevoa ou mesmo depois de ter abusado do alcool. Depois, entdo, torna-se totalmente inconsciente, embora conhegamos muitos médiuns que sempre foram totalmente incons-cientes e também varios, nado menos eficientes, que nunca conheceram a inconsci-éncia em sua plenitude. © primeiro caso mencionado e o do médium consciente, que no inicio do desenvolvimento nao consegue se entregar por inteiro a entidade, trabalhando na maior parte do tempo, irradiado, sem total completa incorporagao. © Segundo caso, aplica-se ao médium que depois de alguns anos de trabalhos meditinnico, quando mesmo tendo sido considerado médium consciente, lembra-se apenas de parte dos fatos ocorridos durante o transe, nao conseguindo fixar-se nos detalhes. E finalmente o terceiro dos casos citacios é o do médium inconsciente, que atingindo uma total identificagao vibratéria com a entidade, podendo se desincorporar, permintindo ser mais absoluto com o controle de seu corpo ¢ de sua mente pela entidade incorporada, resultando na recorda¢ao de absolutamente nada do que Ihe aconteceu durante a incorporagdo.Nota: Para maior entendimento é aconselhavel ler as obras de Allan Kardec, pois ali esta a base de todas as doutrinas espiritas. As Diferentes Formas de Mediunidade Auditiva Forma de mediunidade que permite ao médium ouvir o que dizem os espiritos, sem que os circunstantes também ougam. E uma forma de comunicagao que chega em forma de mensagem oral, embora seja apenas sentida e nao realmente registrada pela audigao. Desdobramento Forma de mediunidade que permite ao médium afastar-se de seu corpo fisico, deslocar-se no tempo e no espago, a ele retornando posteriormente sem que este sofra algum dano durante essa auséncia. Geralmente, o médium guarda lembrangas destes acontecimentos e, evidentemente, durante o desdobramento o corpo fisico permanece sempre em total repouso. Efeito Fisico E a forma de mediunidade onde a presen¢a do médium resulta em fetnémeno que atingem objetos ou que provocam efeitos sonoros, odoriferos, etc. Vidéncia Faculta que determinados médiuns possuem, que Ihes permite, sob determinadas condig¢des, ver as entidades espirituais que ja tiveram uma existéncia fisica entre nos. Transporte Forma de mediunidade que permita a um determinado médium incorporar uma entidade espiritual que habitualmente nao se serve de seu corpo fisico. E utilizada principalmente nos trabalhos de desobsessao quando o médium experiente, que ja tenha plenamente desenvolvido seus dotes mediunicos, tenta conseguir que o espirito obsessor passe para seu corpo fisico, a fim de mais facilmente ser doutrinado. Psicografia Faculdade meditinica que permite ao médium receber e grafar mensagens espirituais de forma mecanica, isto é¢, na quase totalidade das vezes, o médium escreve sem Saber o que esta escrevendo, como Se 0 espirito se utilizasse somente de seu cérebro e de seu braco.Intuitiva Faculdade que determinado médium tem de sentir a presenga de entidades e, as vezes realizar aquilo que ele (médium) tem certeza de que constitui a vontade da entidade. Quando relata a fatos em via de acontecer ou acontecidos dos quais 0 médium tem a intui¢do, 40 chamados de premonigao. Ha, ainda, médiuns que nao conseguem uma perfeita incorpora¢ao, e que trabalha sob a irradia¢do que Ihes é enviada pela entidade. Incorporagdo Faculdade mediunica que permite ao médium ceder ou empresar seu corpo fisico a um espirito que possa, por meio daquele, manifestar-se, comunicar-se pelo transe mediunico. E a posse do corpo fisico do médium por um espirito que ja nao o tem mais para se revelar. E de todas as formas de mediunidade esta é a mais utilizada nos terreiros de umbanda. Clarividéncia Este tipo de mediunidade permite ao médium ver fatos passados ou futuros, segundo formas diferentes: intuitiva, lendo em superficies polidas (bolas de cristal, copos a Aguas, etc); interpretando sinais buzios, deloguns e outras formas menos usuais na umbanda, como cartomancia, etc. De todas as formas mencionadas de mediunidade, esta é a que tem menos crédito, pois um ndmero enorme de fraudes faz com que seja cada vez mais desacreditada. Aexploragao da boa fé publica. Por meio dessas diferentes formas de clarividéncia, que infelizmente chega a prejudicar o bom nome da umbanda, quando poderiam e sao, nas maos de médiuns honestos, excelentes formas auxiliares de diagndsticos. Como se processa a incorporagao Os espiritos (quias) estao em uma vibracgdo superior a do nosso espirito, pois os mesmo nao tem mais os impedimentos da carne, e como conseqiiéncia e lei, sao mais livres a ponto de ndo haver para eles tempo € espaco, por isto esta condi¢ao de ter seu magnetismo em niveis superiores ao nosso. E para haver a incorporagao, eles precisam vibrar em niveis menores devido a nossa fragilidade de encarnados, praticamente eles atuam no nosso perespirito, para nivelar esta vibragao e depois atuar em nossos corpos, se utilizando dele para os trabalhos necessarios nos terreimros, devido a este nivelamento de vibragdes que os. médiuns em desenvolvimento sentem mais a incorporagao do que os médiuns desenvolvidos e com grande experiéncia meditinica.Como podemos citar anteriormente, a incorporacdo e a forma de mediunidade mais utilizada na umbanda. Baseando-se em razées filosdficas dos hindus, alguns autores defendem a tese de que a incorporagao se processa pelos diferentes chacras (centro de forca), distribuidos pelo corpo do médium, chegando mesmo a relacio-nar uma diregao seguida pelo espirito através do chacra coronario (centro de consci-éncia) e em Seguida o chacra frontal, passado dali para os demai: Todavia, e ainda baseado em fatos, principalmente nas descrigdes de pessoas que foram consideradas clinicamente mortas e trazidas de volta 4 vida, que sabemos que independente do nome que dermos aos detalhes da incorporagao, ela ainda se processa pela tomada do corpo pelo espirito, iniciando pela cabega e terminando nos pés. Desenvolvimento Mediunico Como ja foi dito em capitulo anterior existem varias formas de mediunidade, mas independente da forma em que se exerga este dom meditinico, ha pontos em comum no exercicio dos mesmos como: Concentragao Concentra¢ao total na pratica das comunicagées espiritas, pols devemos procurar a magnéticas com nossos guias espirituais, a fim de adquirir a mais plena atinidade entre nés e nossos guias, dando-Ihes uma boa ferramenta de trabalho por assim dizer. Entendimento Entendimento de suas fungdes nos trabalhos no terreiro, ¢ este entendimento se obtém através do estudo da religido e de observacdo do que é dito pelos guias e chefes de terreiros, quando este é dotado do conhecimento, pois é ido que alguns terreiros sao chefiados por pessoas que nao sao esclarecidas na atividades da umbanda e sé a praticam por herdarem a fungao, que passa de me para filha ou filho e assim por diante, por isto quando um guia espiritual esta falande deve-se fazer siléncio, pois sempre havera nas suas palavras uma mensagem de ensinamento, Para seu desenvolvimento ou até mesmo, para sua vida pessoal. Comportamento O comportamento do médium de umbanda devera ser sempre sereno e respeitoso, Para com os guias, outros médiuns e assistentes, pois assim os guias espirituais terdio mais confianga no médium e nos trabalhos a serem realizados no terreiro. Este mesmo comportamento deve ser usado na vida pessoal do médio afim de que sua elevacao espiritual alcance o maior nivel, o médium de umbanda deve ser exemplo de comportamento nao s6 nos dias de sessio, mas no dia a dia, nao fazendo uso de alcool, de fumo e nado tendo uma vida desregrada nos tocantesrelacionamentos amorosos, ja nos relacionamentos sociais ele tem que ser o mais amoroso possivel divulgando, praticando a caridade e o perdao. Com tudo isto, podemos afirmar que com concentragao, entendimento, comportamento adequado, muito trabalho, muita caridade, perdao e fé, seu desenvolvimento estara no caminho certo, mas é fato dizer que a quantidade de tempo e grau que iremos evoluir nao depende de nossa vontade, pois bem sabemos que somos apenas instrumentos de trabalhos para nossos guias espirituais. Nao podemos esquecer os pro7cessos de incorporagao que ja mencionados, de que ha incorporagao consciente, semiconsciente e inconsciente, e que alguns médiuns ja nascem com sua mediuni7dade avangada e sao inconscientes deste do inicio de sua vida meditinica. Os médiuns em desenvolvimento e até mesmo os de grau mais avancado devem prestar muita aten¢do nas secdes de desenvolvimento, pois a primeira vista seria ela dedicada aos médiuns em desenvolvimento. A sessdao, além de desenvolver os. meédiuns iniciantes também serve para fortificar os médiuns de graus mais avangados e dar mais forca 4 corrente, pois quando for preciso fazer uma sessdo de trabalho, os guias estardo mais a vontade e confiante na corrente, pois a mesma e os médiuns Ja estarao bem desenvolvidos, como se diz a pratica leva a perfeic¢ao, coisa que nao iremos atingir, mas buscando a mesma, vamos evoluir neste e no outro mundo, ou seja: o espiritual. Um fato que se nota em muitos centros espirituais (de Umbanda), 6 a questao dos médiuns estarem mais preocupados com comportamento dos irmaos na roda ou nao, sem se darem conta de que o simples fato dele estar prestando atengao no irmao estd esquecendo de tomar conta de si mesmo, ¢ de se colocar como ferramenta de trabalho e evolugdo para seu guias protetores, enfraquecendo assim, ele mesmo. Por isso, nado importa o que acontega ao seu lado, se a vocé nao for imputado 4 condigdo de ajudar, faga a sua parte na corrente, porque se algo ou alguém nao estiver alinhado com os trabalhos, os proprios guias irao corrigir, e saiba que nao nos cabe julgar ninguém, isto e da ordem de Deus e sé ele tem este poder. Umbandistas e Kardecistas E por demais conhecida a pouca receptividade que, por parte de grande numero de Kardecistas tem a Umbanda. Encarando tal fato em face do grande ensinamento de Saulo de Tarso (O apéstolo Sdo Paulo, nosso Xangé Agog6); Fora da Caridade nao ha salvagado; somente poderiamos dizer que, assim agindo, os Kardecistas ou Kardequistas nada mais fazem do que ao contrario do que deveriam fazer, faltarem com a caridade. E por outro lado, ndo seguirem o, Amai a deus sobre todas as coisas © a0 proximo como a vés. De nossa parte, se quiséssemos também esquecer aqueles dois ensinamentos e, mais ainda, se quiséssemos arrogar o titulo de juizes, bem poderiamos, imitandoaqueles nossos irmos, dizer que eles, da parte deles, estariam totalmente errados e, além, disso, fazendo o contrario do que pregam e pretende ensinar. No entanto nao é isto o que fazemos; nao sera isto 0 que faremos com nossos irmaos Kardecistas. Nao, de modo algum! E tanto é assim que, muito ao contrario do que seria de se esperar, vamos neste capitulo, dizer que por mais absurdo que possa parecer, os Kardecistas tem razao. E porque? !.. De um modo geral os Umbandistas nao estudam a propria religiao que praticam. Aceitam-na, seguem-na, praticam-na, no entanto, na sua grande totalidade, nao sabem nem mesmo © que é a religiao que adotam ¢ muito menos porque a fazem. E duro, porém é a pura verdade. Chefes de terreiros, ha em grande numero que praticam, seguem e dirigem a Umbanda, seguindo tao somente ao que se pode dizer, numa tradigdo de familia. Poder-se dizer, a bem da verdade, que todos eles conhecem © santo a funda, no entanto, no que diz respeito ao estudo e a leitura, nada fazem ou se interessam. Ha até chefes de terreiros que por mais absurdo que parega, proibem seus filhos “Filhos de Santo” de estudarem. Por qué? Porque em grande numero de casos, esses chefes de terreiros quase analfabetos (muitos sao de fato), se os seus filhos estudarem, o que é claro, passarao, a saber mais do que ele ¢ desta forma, se sentirdio em situacdo de inferioridade. Os Umbandistas em grande parte, também nao estudam, porque na sua maioria sao pessoas de poucos recursos financeiros e nao podem dispender dinheiro para adq! ivros. Também nao estudam, porque infelizmente, ainda ha um nimero Significativo deles que sabem ler, mas leem mal. Juntando esse grande mal, é fato dizer que muita gente se intitula “Dono da Umbanda”, nao obstante ao fato de nao ter moral, existem pessoas que utilizam Umbanda apenas para tirar vantagens financeiras. Sobre varios aspectos, teremos que dar razao, infelizmente, aos nossos queridos irmaos Kardecistas. Sim, é 0 que temos de fazer. Mesmo tendo que dar razdo a eles, nado podemos de modo algum deixar as coisa ficarem assim. Em outras palavras, devemos reagir e nos esforgar ao maximo para que no futuro, possam esses dois grandes ramos do espiritismo (KARDECISTA E UMBANDISTA) se irmanarem, e assim seguirem pelos tempos afora em busca da verdade, que somente junto a DEUS (nosso ZAMBI), nosso pai ¢ criador, possamos encontrar.O que podemos e devemos fazer em defesa da nossa religido e nés mesmo?! A Umbanda é uma religido, como outras por sua propria natureza, praticas e por sua prépria finalidade, procura religar o filhe (o homem) ao pai (DEUS). A Umbanda é ciéncia, porque como as demais ciéncias, investiga, raciocina, analisa, estuda, deduz € conclui em seu vasto laboratério (0 terreiro) a razao de ser e o que dentro dela acontece ou se realiza. E filosofia, porque com sua complexidade, com suas inumeras mirongas (segredos), faz com que todos os que a praticam (os Umbandistas), estejam sempre ansiosos de cada vez aprender mais, conhecer tudo o que se vé, tudo o que acontece e tude o que apresentam. Tanto na Umbanda como no Kardecismo, sao observades os mesmos fendmenos Mmediunicos ou o além tumulo. Tanto na Umbanda como no Kardecismo, se pratica a caridade. Diria a bem da verdade, que nos terreiros de Umbanda se pratica a caridade de um modo mais consistente e mais rapido, por isso mesmo mais convincente. Que se pode compreender como Médium? Médium é todo aquele que tem a missdo especial de poder se comunicar com os espiritos e recebé-los para prestar a caridade, mas ja é de conhecimento, dado através de ensinamentos dos espiritos protetores ou guias, que todos somos meédiuns e que o grau se deve ao desenvolvimento moral, pois a mediunidade nao é mais pri-vilégio de alguns, como se pensava devido a mediunidade consciente, pois s@ Somos carne ¢ espirito, qual Seria a razdo de néo podermos ser ferramentas de traba-Ihos daqueles que sao so espirito, e se somente purificarmos esta via de comunicagao, ai esta um médium em desenvolvimento. Mas ha algumas pessoas que ja vem com uma missao pré-determinada, ou seja, com sua mediunidade avangada e, apenas necessitando de orientagao para cumprir sua missao de caridade. Estrutura Astral da Umbanda Fala-se muito da Umbanda como um “movimento de expressdo por meio de diferentes rituais”. Isso ocorre porque nao existe uma codificagao que a ampare, fazendo prevalecer um modelo doutrinario que promova a uniformidade entre os terreiros. Ao mesmo tempo em que a Umbanda permite que as liderangas espirituais criem rites, conforme a orientagao de seus guias e o compromisso carmico e evolutive Mmantido com eles, é alvo de constante conflitos, em razao das divergéncias apresentadas entre a infinidade de terreiros existentes, quando se compara esses fundamentos.Sendo um movimento direcionado do astral para terra, é dificil concordar com modelos pré-determinados que apresentam a Umbanda com um numero fixo de linhas vibratorias por orixas, impondo formas de apresentagao das entidades que labutam na sua seara. Podemos afirmar que a Umbanda nao é uma religiao mediunica engessada, estratificada, como se fosse um exército que 6 pode trabalhar com este ou aquele espirito, desde que se manifeste nas formas de caboclo, pretos velhos e crimangas, quantificando-se o numero de espiritos que a compée por linha, legiao, falange ¢ sub-falange. NOTA: A Umbanda nao tera uma codificagao; ao contrario, é como uma grande escola em que seu regimento pedagogico deve ser elaborado pelos proprios alunos, o que pode parecer uma desorganizacao aos olhos apresados dos aprendizes que aguardam o mestre para fazer a li¢do, nao sabendo que é instrugado e exatamente esta: aprender por si, a se tolerarem nos erros e se unirem nos acertos. Portanto, o movimento de Umbanda tende naturalmente, com o tempo, a uma acomodagao ritualistica e, consequentemente, a uma Salutar uniformizagao que torna tica e caritativa. UMBANDA E CARIDADE E INDULGENGIA (perdio) MEDIUNIDADE E RESPONSABILIDADE E CONSCIENCIAPRECE DE CARITAS Deus, nosso Pai, que sois todo poder e bondade, dai a forga aqueles que passam pela provagao, dai a luz aqueles que procuram a verdade, pondo no coragdéo do homem a compaixao e a caridade. Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao affito a consolagdo ao doente o repouso. Pai! Dai ao culpado o arrependimento ao espirito a verdade, a crianga, 0 guia, a0 Grfao o pai. Senhor! Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criaste. Piedade, Sennor para aqueles que ndo vos conhecem, esperanga para aqueles que sofrem. Que a vossa bondade permita aos espiritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperanca € a fé. Deus! Um raio, uma faisca do vosso amor pode abrasar a terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda é infinita, e todas as lagrimas secarao, Todas as dores se acalmaréo. Um sé coragao, um sé pensamento subird, até vos, como um grito de reconhecimento ede amor. Como Moisés sobre a montanha, nds vos esperamos com os bragos abertos, OH! Bondade, OH! Beleza! OH Perfeigao! E queremos de alguma sorte alcangar a vossa misericordia. Deus! Dai-nos a forca de ajudar 0 progresso, a fim de subirmos até vds; dai-nos a fé e a razdo; dai-nos a simplicidade que fara das nossas almas o espelho onde se refietira a vossa imagem amém. Prece ao Anjo da Guarda Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, Se a ti me confiou a piedade Divina, sempre me rege, me quarda, me governa, me guia e me ilumina. Assim seja! Anjo Santo, meu conselheiro, inspirai-me; Anjo Santo, meu defensor, protegei-me; Anjo Santo, meu fiel amigo, pedi por mim; Anjo Santo, meu consolador, fortificai-me; Anjo Santo, meu irmao, defendei-me; Anjo Santo, meu mestre, ensinai-me, Anjo Santo, testemunha de todas as minhas agGes, purificai-me; Anjo Santo, meu auxiliar, amparai-me, Anjo Santo, meu intercessor, falai por mim; Anjo Santo, meu guia, dirigi-me; Anjo Santo, minha luz, lumina-me; Anjo Santo, a quem Deus encarregou de me conduzir, governai-me. Assim seja!ESCLARECIMENTOS Os textos contido nesta pequena cartilha, é uma coletanea de varios livros sobre a Umbanda, nao havendo texto de contetido proprio. Os livros usados como consulta foram: Fundamentes de Umbanda(OMOLUBA) Iniciagéo a Umbanda (Ronaldo Antonio Linares) Umbanda Pé no Chao ( Norberto Peixoto) Acartilha da Umbanda ( Candido Emanuel Felix) NOTA: Na proxima cartilha falaremos de outros assuntos sobre mediunidade e sobre os orixas de Umbanda, mas o importante 6 que esta pequena leitura traga 0 discurso € 0 aprendizado para a evolugao de todos nés. Marcio Francisco Simées da Silva Jodo Caudio xavier