Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
br
Origem e Histórico
O UNIX era um Sistema Operacional usado em computadores de grande porte (MAINFRAMES) nos
anos 70.
Um fator que se considera essencial para o sucesso do Linux, do ponto de vista do processo de desenvolvimento, é a
escolha pela licença GPL, que garantiu aos colaboradores a preservação do trabalho contribuído.
O sucesso aparente do processo de desenvolvimento utilizado no Linux o levou a ser imitado e replicado por outros
autores interessados em produzir software livre.
Segundo a FSF, software Livre oferece ao usuário o direito de usar, estudar, modificar e
redistribuí-lo. A Free Software Foundation (FSF - Fundação para o Software Livre) é uma
organização sem fins lucrativos, fundada em 1985 por Richard Stallman (foto) e que se
dedicada à eliminação de restrições sobre a cópia, redistribuição, entendimento e
modificação de programas de computadores.
· A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. Acesso ao código-fonte é um
pré-requisito para esta liberdade;
· A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se
beneficie. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Entenda que, devido às diversas vantagens que um software livre tem em relação aos tradicionais programas pagos
(como custos, possibilidade de modificação do programa), a mudança de ares na informática de
empresas públicas e privadas, saindo do quase onipresente Windows para o onisciente Linux, é
inevitável.
Cada vez mais, os até então usuários da Microsoft estão se entregando aos prazeres (e desafios)
de utilizar o sistema do pingüin (alusão ao Linux porque seu “mascote” ou “logomarca” é um
simpático pingüin, chamado Tux).
1 Página
Não! Há pequenas diferenças entre elas, mas nada que impossibilite o aprendizado delas, afinal, estamos falando do
mesmo produto (o Linux), embalado por várias empresas diferentes (como uma “Lasanha aos quatro queijos” feita por
vários restaurantes diferentes: a receita é a mesma, mas que dá para sentir diferenças pequenas no sabor de cada uma,
dá sim!
Conceitos Gerais
Para utilizar o Linux, não é necessário nenhum conhecimento prévio em Windows ou qualquer outro sistema operacional,
mas, é claro que se o usuário que pretende
ende usar o Linux já entende conceitos de outros programas, as comparações que
farei aqui entre Windows e Linux serão um excelente modo de estudo .
• O Linux pode ser utilizado graficamente: quer dizer que o sistema Linux pode se apresentar para o usuário do mesmo
modo amigável com que o Windows se mostra. O Linux tem ambientes gráficos, e muitos! Claro que o normal, para os
usuários experts, é preferirem o Linux com sua interface básica: texto! Tela preta, letras
letras brancas e uma série de
comandos diferentes decorados sofridamente! Tipo no MS-DOS...lembra?
MS
Aqui vai um lembrete para os usuários mais céticos e amedrontados: O Linux usa mouse e ícones; janelas e menus, como
o Windows, e isso facilita o aprendizado.
• Algumas coisas no Linux são mais difíceis de fazer: Isso, é claro, pode até ser relacionado com o fato de usarmos mais o
sistema da Microsoft, mas não é bem assim! O Linux complica certas coisas sim! Esse é o preço que se paga pelo direito
de ter o controle
trole total sobre o sistema operacional.
• Para usarmos o Linux, devemos nos identificar, informando um login (que pode ser ana, maria, roberto, pedro, adm,
financeiro, root) e uma senha. O login root permite, ao seu detentor, o controle total do sistema Linux.
4 Página
Um arquivo é qualquer conjunto sólido de informações gravado em uma unidade de armazenamento (memória auxiliar,
como um disco rígido ou um CD, por exemplo). Normalmente, um arquivo é criado pela execução do comando Salvar,
comum em tantos programas aplicativos. Em outras palavras, quando você digita algo em um programa de texto ou
planilha, por exemplo, está criando um Arquivo. Mais precisamente, está criando um Arquivo de Dados.
Arquivos de Dados: contém dados de diversos tipos, os maiores exemplos são os arquivos que manipulamos: textos,
documentos, planilhas, figuras, fotos, MP3, etc.
Arquivo de texto ASCII: é um tipo específico de Arquivo de Dados, escritos por programas editores de texto. São arquivos
muito simples e só contém texto (caracteres). Esses arquivos não admitem outro tipo de dado, como figuras ou tabelas.
Não são possíveis nem mesmo as formatações normais (negrito, itálico e sublinhado). Um arquivo do Word, não é um
arquivo de texto ASCII.
Arquivos de Shell Script: são arquivos escritos como textos ASCII, ou seja, em programas editores de texto. Seu conteúdo
é formado por comandos que o Linux consegue interpretar. Esses arquivos são como “roteiros” com várias instruções que
o Linux vai executar.
Arquivos binários (executáveis): são arquivos escritos em linguagem de máquina (zeros e uns) que podem ser executados
pela CPU do computador. Esses arquivos são, na verdade, chamados de programas ou arquivos executáveis. Eles não são
escritos para serem lidos pelo usuário, eles são criados para serem compreendidos pelo Linux e executados por ele. Para
criar tais arquivos, deve-se escrever um programa em alguma linguagem (como C, por exemplo) e compilá-lo a fim de que
se transforme no arquivo binário.
• Diretórios: Sim, os diretórios (pastas) são considerados arquivos no Linux. O sistema entende que um diretório é um
8
arquivo especial, que tem em seu conteúdo um apontador para todos os arquivos que se mostram “dentro” do diretório.
Página
Entre os vários recursos que tornam o Linux um sistema seguro está a rigidez dele no tocante às permissões que um
usuário tem de utilizar um determinado arquivo. Os sistemas, tais como os Windows domésticos (95, 98, ME e XP Home)
não passam nem perto do que o Linux pode fazer para proteger os arquivos de um usuário.
Observe que o arquivo mostrado na figura abaixo, foi criado por um usuário chamado Ubuntu Live Session que pertence
ao grupo Ubuntu. Note, pela figura, que o arquivo em questão está localizado na pasta /empresa/documentos/geral.
Se clicarmos com o botão direto do mouse e escolhermos Propriedades...Permissões...teremos acesso a uma janela que
nos informa o seguinte:
Su
É usado geralmente para alternar entre diferentes usuários dentro de um terminal virtual.
Quando acabarmos de trabalhar basta usar o comando exit para voltar ao usuário anterior.
Se você está logado como usuário e der o comando su sem nome de usuário, será solicitada a senha do Root e, quando
ela for fornecida, será trocada para trabalhar como usuário-root.
Se você está logado como Root e der o comando su <o nome de algum usuário>, não será solicitado nenhum pedido de
senha. Isso é interessante para o administrador, pois ele pode precisar se tornar diferentes usuários para depurar
problemas, mas não necessariamente conhecer as senhas de outros usuários.
pwd, Cd
Esses comandos fornecem as ferramentas básicas de que você precisa para trabalhar com diretórios e arquivos.
O comando Cd muda seu diretório atual para qualquer diretório acessível no sistema.
ls
O comando ls é usado para ver o conteúdo do diretório corrente.
• a – Inclui, na listagem, todos os arquivos contidos no diretório, mesmo as referências do diretório onde
estamos posicionados e do diretório “pai”, ou seja, o superior àquele onde estamos posicionados – que são
representados por “. “ (diretório atual) e “..” (diretório pai).
• F – Anexa aos nomes dos arquivos um caractere, indicando seu tipo: diretório (/), programas executáveis (*),
links simbólicos (@), para FIFOs (|), para sockets (=) e nada para arquivos comuns.
• l – Uso de formato longo, detalhando os dados referentes a (siga os números no exemplo abaixo): (1)
permissões, (2) quantidade de sub-diretórios ou se for 1 se trata de um arquivo, (3) nome do usuário que
criou o arquivo e (4) do grupo a que este usuário pertence, (5) tamanho, (6) data da última alteração e (7)
nome completo do arquivo. Veja o exemplo com os números indicando estas informações: