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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Belo Horizonte
Faculdade de Tecnologia Novo Rumo
FACULDADE DE TECNOLOGIA NOVO RUMO
Rua Paraíba, 75, Funcionários,
Belo Horizonte – Minas Gerais.
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Diretor Geral
Wagner Tadeu Crisóstomo
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Coordenação Pedagógica
Rejane Prates Crisóstomo
Silvana Aparecida Filgueiras
Bibliotecário
Claydson Silva Rodrigues
Mantenedora
Expansão Tecnologia de Ensino e Imagens Ltda
S941
Savione, Herick
Apostila: O essencial sobre ressonância magnética. / Herick
Savione.
Colaboradores: Flávio Glueck, Alexandre Carlos de Miranda.
Belo Horizonte: Faculdade Novo Rumo, 3ed, 2010.
Inclui Bibliografia
1. Ressonância magnética.
I. Savione, Herick II. Glueck, Flávio III. IV. Faculdade Novo Rumo
VI. Título
CDD: 616.07548
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA
SUMÁRIO
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
CAPITULO I
INTRODUÇÃO E CURIOSIDADES SOBRE RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA
1.1 COMO FUNCIONA UM EQUIPAMENTO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA?
Os tecidos do corpo humano são compostos por diminutas partículas chamadas átomos. Em
condições normais, os prótons dentro destes átomos giram desordenadamente. O equipamento de
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA organiza estes átomos de forma a colher um sinal que será tratado e irá
gerar imagens diagnósticas.
1.1.1 O MAGNETO
Dentro do qual fica o paciente cria um forte campo magnético. Isso faz com que os prótons
alinhem-se juntos e gire na mesma direção, como um conjunto de minúsculos piões. Um sinal de
radio freqüência (RF) é emitido para dentro do campo magnético. Este sinal tem a mesma
freqüência que a freqüência dos prótons de hidrogênio e desta forma a RF aplicada faz com que os
prótons de hidrogênio se movam ao mesmo tempo em ângulos e velocidade planejadas produzindo
o fenômeno da ressonância. Quando o sinal cessa, os prótons voltam à sua posição de alinhamento
e liberam energia que é captada também na forma de um sinal por uma espiral receptora (antena
comum).
1.1.2 O COMPUTADOR
Utiliza estas informações para construir imagens que aparecem num monitor de TV. As imagens
assim obtidas podem ser registradas em filmes que juntamente com o laudo são entregues ao
paciente que por sua vez os encaminha ao seu médico.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Imagem por ressonância magnética é um método diagnóstico por imagem que não utiliza
radiações ionizantes sendo, portanto, totalmente desprovido de efeitos secundários prejudiciais ao
paciente.
1.3.4 CÂNCER
A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA pode ser utilizada para detectar precocemente o câncer nos
diferentes tecidos e órgãos. Preparação para um exame de ressonância magnética Em casa Relaxe
apenas e siga sua rotina normalmente. Alimente-se como de costume e tome seus remédios
habituais.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
1.5.5 O MÉDICO
Avaliará o resultado do exame e, de acordo com o diagnóstico obtido, sua história clínica, seus
sinais e sintomas e o resultado de outros possíveis exames laboratoriais, lhe sugerirá o tratamento
adequado caso isso seja necessário.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
1.5.6 O TRATAMENTO
Clínico ou cirúrgico dependerá exclusivamente do resultado do exame, sendo este, portanto,
essencial para a manutenção do estado de saúde do paciente.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Apesar de não haver evidência de que exista qualquer risco para o feto, recomenda-se às
gestantes realizar o exame após o primeiro trimestre de gravidez. Exames antes deste período
podem ser realizados desde que o diagnóstico seja imprescindível à gestante.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Nosso equipamento de RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (Philips ACS NT 1.5 Tesla) é um dos mais
modernos e rápidos do mundo. Enquanto outros equipamentos levam de 60 a 90 minutos para fazer
um exame, o Philips ACS NT 1.5 Tesla realiza um exame completo em 30 a 45 minutos.
CAPITULO II
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA
2. ESTRUTURA ATÔMICA
O átomo consiste em um núcleo central e em elétrons em órbita em torno deste. O núcleo
contém núcleos que são subdivididos em prótons e nêutrons; os prótons têm carga positiva, os
nêutrons não têm carga alguma e os elétrons têm carga negativa. O número atômico é a soma dos
prótons no núcleo e o número de massa é a soma dos prótons e nêutrons no núcleo:
A=n+p
Onde:
A: número de massa n: número de nêutrons p: número de prótons
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Os princípios da IRM têm por base o movimento giratório de núcleos específicos presentes em
tecidos biológicos. Eles são conhecidos com núcleos ativos em RM.
Embora os nêutrons não tenham carga efetiva, suas partículas subatômicas se dispõem de
forma irregular sobre a superfície do nêutron e esta situação possibilita que o núcleo em que o
nêutron está situado seja ativo em RESSONÂNCIA MAGNÉTICA enquanto o número de massa for
ímpar. O alinhamento pode ser medido como o total dos momentos magnéticos nucleares e é
expresso como um vetor somatório. A potência do momento magnético total é específico de todo
núcleo e determina a sensibilidade à ressonância magnética.
2.5 ALINHAMENTO
Na ausência de um campo magnético aplicado, os momentos magnéticos dos núcleos de
hidrogênio têm uma orientação ao acaso.
Quando os núcleos de hidrogênio são colocados num forte campo magnético estático
externo, porém, seus momentos magnéticos se alinham a este campo magnético. Alguns dos
núcleos de hidrogênio alinham-se em paralelo ao campo magnético (na mesma direção), enquanto
uma proporção menor dos núcleos se alinha em direção antiparalela ao campo magnético (na
direção oposta).
A física quântica descreve as propriedades da radiação eletromagnética em termos de
quantidades discretas de energia e não de ondas (teoria clássica). Aplicando-se a física quântica à
IRM, os núcleos de hidrogênio possuem apenas dois estados de energia ou populações – alta e baixa.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Os núcleos de baixa energia alinham seu momento magnético paralelamente ao campo externo e
são denominados núcleos spin up (de rotação positiva).
Os núcleos de alta energia alinham seu momento magnético na direção antiparalela e são
denominados spin down (de rotação negativa). Observar que são os momentos magnéticos dos
núcleos de hidrogênio que se alinham a B0 e que eles só podem alinhar-se em uma de duas direções
– paralela ou antiparalela a B0.
Os fatores que afetam quais núcleos de hidrogênio se alinham em direção paralela e quais
deles se alinham em direção antiparalela são determinados pela potência do campo magnético
externo e pelo nível de energia térmica dos núcleos. Núcleos de baixa energia térmica não têm
energia suficiente para opor-se ao campo magnético na direção antiparalela.
Núcleos de elevada energia térmica, porém, possuem energia bastante para se opor ao
campo e à medida que aumenta a potência do campo magnético diminui o número de núcleos com
energia suficiente para isso. A energia térmica de um núcleo é determinada pela temperatura do
paciente. Esta não pode ser alterada significativamente nas aplicações clínicas e a ênfase é em
campos magnéticos mais e mais potentes.
Em equilíbrio térmico, há sempre menos núcleos de energia elevada que de baixa energia, e
por isso os momentos magnéticos dos núcleos alinhados paralelamente ao campo magnético
cancelam o número menor de momento magnéticos alinhados em direção antiparalela. Como há um
número maior de momentos alinhados paralelamente, há sempre um pequeno excesso na direção
que produz um momento magnético efetivo.
Outros núcleos ativos em RESSONÂNCIA MAGNÉTICA também se alinham ao campo
magnético e produzem seus próprios pequenos momentos magnéticos efetivos. Esses momentos
magnéticos não são usados na IRM clínica, pois não existem no corpo em abundância suficiente para
a aquisição de imagens adequadas, já que seus momentos magnéticos efetivos são muito pequenos.
Entretanto, com bobinas de RF (de radiofreqüência) sintonizadas à freqüência apropriada e com uma
homogeneidade adequada de B0 é possível obterem-se imagens de outros núcleos ativos em RM.
O momento magnético efetivo de hidrogênio, todavia, produz um vetor magnético
significativo, que é usado na IRM clínica.
O momento magnético do hidrogênio é denominado vetor de magnetização efetiva (VME).
O campo magnético estático externo é designado como B0.
A interação do VME com B0 é à base da IRM.
A unidade de B0 é tesla ou Gauss. 1 tesla (T) equivale a 10.000 Gauss (G).
Quando um paciente é colocado no foco do magneto, os núcleos de hidrogênio em seu corpo
se alinham paralela e antiparalelamente a B0. Um pequeno excesso de núcleos de hidrogênio se
alinha a B0 e constitui o VME do paciente. A diferença de energia entre as duas populações aumenta
à medida que B0 aumenta. Em conseqüência disso, em campos de potência elevada há menos
núcleos com energia suficiente para passar à população de alta energia. Isto quer dizer que a
magnitude do VME é maior em campos de alta potência que naqueles de baixa potência,
ocasionando um sinal melhor.
2.6 PRECESSÃO
Cada núcleo de hidrogênio que constitui o VME está girando sobre seu eixo. A influência de
B0 produz uma rotação adicional ou oscilação do VME em torno de B0. Esta rotação secundária é
denominada precessão e faz com que os momentos magnéticos descrevam uma trajetória circular
em torno de B0. Esta trajetória é denominada trajetória de precessão e a velocidade com que o VME
oscila em torno de B0 são designadas como freqüência de precessão. A unidade da freqüência de
precessão é o megahertz (MHz), em que 1 Hz equivale a 1 ciclo por segundo e 1 MHz a 1 milhão de
ciclos por segundo.
É possível perceber que há duas populações de núcleos de hidrogênio – alguns núcleos spin
down de alta energia e um número maior de núcleos de spin up de baixa energia. Os momentos
magnéticos de todos esses núcleos fazem precessão em torno de B0 numa trajetória precessional
circular.
A freqüência de precessão
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
(ω ) = B X γ
onde B é a potência do campo magneto e γ é a razão giromagnética. Esta razão expressa à relação
entre o momento angular e o momento magnético de cada núcleo ativo em RM. Ela é constante e é
expressa como a freqüência de precessão de um núcleo ativo em RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
específico a 1 T. A unidade da razão giromagnética é, pois MHz/T.
Por exemplo:
a 1,5 T, a freqüência de precessão do hidrogênio é de 63,86 MHz (42,57 MHZ X 1,5
T),
a 1,0 T, a freqüência de precessão do hidrogênio é de 42,57 MHz (42,57 MHZ X 1,0
T),
a 0,5 T, a freqüência de precessão do hidrogênio é de 21,28 MHz (42,57 MHZ X 0,5
T).
2.8 RESSONÂNCIA
A ressonância é um fenômeno que ocorre quando
um objeto é exposto a uma perturbação oscilatória que
tem uma freqüência próxima de sua própria freqüência
natural de oscilação. Um núcleo que é exposto a uma
perturbação externa com oscilação semelhante a sua
própria freqüência natural ganha energia da força
externa. O núcleo ganha energia e entra em ressonância
caso a energia seja aplicada a exatamente sua
freqüência de precessão. A ressonância não ocorre se a
energia é aplicada a uma freqüência diferente da
freqüência de Larmor no núcleo.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
(spin up) ganham energia pela ressonância e tornam-se núcleos de alta energia. A diferença de
energia entre as duas populações corresponde à energia necessária para produzir ressonância por
excitação. Ao aumentar a potência do campo, a diferença de energia entre as duas populações
também aumenta, de tal modo que é necessária mais energia (freqüências mais altas) para produzir
ressonância.
2.10 O SINAL RM
Em conseqüência da ressonância, o VME fica em precessão em fase no plano transverso. As
leis de indução de Faraday afirmam que se colocar uma bobina receptora ou qualquer fio condutor
na área de um campo magnético em movimento, isto é, o VME em precessão no plano transverso, é
induzido uma voltagem nesta bobina receptora. O sinal é produzido quando uma magnetização
coerente (em fase) passa pela bobina. O VME em movimento produz, portanto flutuações do campo
magnético no interior da bobina. Quando o VME entra em precessão à freqüência de Larmor no
plano transverso, é induzida uma voltagem na bobina. Essa voltagem constitui o sinal RM. A
freqüência do sinal é a mesma que a freqüência de Larmor – a magnitude do sinal depende do grau
de magnetização presente no plano transverso.
2.12 RELAXAMENTO
Durante o relaxamento, o VME libera a energia RF absorvida é retorna a B . De maneira
simultânea, porém independente, os momentos magnéticos do VME perdem magnetização
transversa devido à defasagem. O relaxamento leva à recuperação da magnetização no plano
longitudinal e ao declínio da magnetização no plano transverso.
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2.13 RECUPERAÇÃO T1
A recuperação T1 é causada pelos núcleos liberando sua energia no ambiente ou retículo
circundante e é freqüentemente designada como relaxamento do retículo de spin. A energia liberada
no retículo circundante faz com que os núcleos recuperem sua magnetização longitudinal
(magnetização no plano longitudinal). A razão de recuperação é um processo exponencial, com
tempo de recuperação constante denominado T1. Este é o tempo necessário para a recuperação de
63% da magnetização longitudinal no tecido.
2.14 DECLÍNIO T2
O declínio T2 é causado pela troca de energia entre núcleos vizinhos. A troca de energia é
causada pela interação dos campos magnéticos de cada núcleo com seu vizinho. É freqüentemente
denominada relaxamento spin spin e acarreta o declínio ou perda da magnetização transversa
(magnetização no plano transverso). A razão de declínio também é um processo exponencial, de
modo que o tempo de relaxamento T2 de um tecido é sua constante temporal de declínio. Este é o
tempo necessário para a perda de 63% da magnetização transversa.
O relaxamento T1 leva à recuperação da magnetização longitudinal, devido à dissipação de
energia para o retículo circundante.
O relaxamento T2 leva à perda da magnetização transversa devido a interações entre os
campos magnéticos de núcleos adjacentes.
Um sinal ou voltagem só é induzido no fio receptor se houver magnetização no plano
transverso, que esteja em fase.
O VME é um vetor de quantidade. Ele é criado por dois componentes a 90º um em relação ao
outro. Esses dois componentes são: a magnetização no plano longitudinal e a magnetização no
plano transverso. Antes da ressonância, há uma magnetização longitudinal integral paralela a B .
Após a aplicação do pulso RF o VME passa inteiramente para o plano transverso (supondo-se que
seja aplicada uma energia suficiente). Passa a haver então magnetização transversa integral e
magnetização longitudinal zero.
O VME se recupera após ser removido o pulso RF. Quando isto ocorre, o componente
longitudinal da magnetização cresce novamente, enquanto diminui o componente transverso. Como
a amplitude do sinal recebido está relacionada à magnitude do componente transverso, o sinal no fio
declina à medida que se dá o relaxamento.
A magnitude e a escala temporal dos pulsos RF constituem a base da IRM e vão ser agora
discutidas de modo mais detalhado.
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CAPÍTULO III
CODIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE IMAGENS
3.1 CODIFICAÇÃO
Para ocorrer à ressonância deve-se aplicar o pulso RF a 90° em relação a B0 à freqüência de
precessão do hidrogênio. Este pulso de RF dá ao VME uma energia tal que ele é lançado no plano
transverso. O pulso de RF também coloca em fase os momentos magnéticos individuais que
constituem o VME. A magnetização transversa coerente daí resultante entra em precessão à
freqüência de Larmor do hidrogênio no plano transverso. Induz-se assim na bobina receptora
posicionada no plano transverso uma voltagem ou sinal.
O sistema deve ser capaz de localizar espacialmente o sinal em três dimensões, de modo a
poder posicionar cada sinal no ponto correto da imagem. Primeiro, ele seleciona um corte. Uma vez
selecionado um corte, o sinal é localizado ou codificado ao longo de ambos os eixos da imagem.
Essas tarefas são executadas por gradientes.
3.2 GRADIENTES
Gradientes são alterações do campo magnético principal e são gerados por bobinas localizadas
no corpo do magneto, através do qual passou a corrente. A passagem de uma corrente por uma
bobina gradiente induz um campo (magnético) gradiente em torno dele, que é subtraído da potência
do campo magnético principal B0 ou acrescentado a esta. A magnitude de B0 é alterada de forma
linear pelas bobinas gradientes, de modo que se pode predizer a potência do campo magnético,
portanto a freqüência de precessão experimentada por núcleos ao longo do eixo do gradiente. Isto é
denominado codificação espacial.
Há três bobinas gradientes situadas no corpo do magneto, sendo elas designadas de acordo com
o eixo segundo o qual agem ao serem colocadas em ação.
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O intervalo entre os cortes é determinado pela inclinação do gradiente e pela espessura do corte.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Nas imagens sagitais, o eixo curto da anatomia encontra-se geralmente ao longo do eixo vertical
e em conseqüência disso o gradiente Y executa a codificação de fase.
Nas imagens axiais, o eixo curto da anatomia está geralmente ao longo do eixo vertical do
magneto e assim o gradiente Y executa a codificação de fase. Ao obterem-se imagens da cabeça,
porém, o eixo curto da anatomia fica ao longo do eixo horizontal do magneto e por isso o gradiente
X executa a codificação de fase.
O gradiente de seleção de cortes é ligado durante os pulsos de 90° e 180° nas seqüências de
pulsos spin eco e apenas durante o pulso de excitação nas seqüências de pulsos gradiente eco.
A inclinação do gradiente de seleção de cortes determina a espessura dos cortes e o intervalo
dos cortes (juntamente com a largura da faixa de transmissão).
O gradiente de codificação de fase é ligado imediatamente antes do pulso de 180° em
seqüências spin eco e entre a excitação e a coleta do sinal nas seqüências gradiente eco.
A inclinação do gradiente de codificação de fase determina o grau de desvio de fase ao longo do
eixo de codificação de fase.
O gradiente de codificação de freqüência é ligado durante a coleta do sinal.
A amplitude dos gradientes de codificação de freqüência e de codificação de fase determina as
duas dimensões do CDV.
3.7 AMOSTRAGEM
O gradiente de codificação de freqüência é ligado durante a coleta do sinal e é portanto
freqüentemente designado como gradiente da leitura. A duração do gradiente de codificação de
freqüência durante a leitura é denominada tempo de amostragem. A freqüência de amostragem é a
razão em que as amostras são colhidas durante a leitura. O numero de amostras colhidas determina
o número de freqüências que são submetidas à amostragem. Durante o tempo de amostragem, o
sistema deve ser capaz de receber uma gama de freqüências e colher amostras das mesmas e,
como o sinal está sendo recebido a este ponto, esta gama de freqüência é denominada faixa de
recepção.
3.9 ESPAÇO K
O espaço K tem forma retangular e tem dois eixos perpendiculares um ao outro. O eixo de fase
do espaço K é horizontal e é centrado no meio de diversas linhas horizontais. O eixo de freqüência
do espaço K é vertical e é centrado no meio do espaço K, perpendicularmente ao eixo de fase. O
espaço K é o domínio da freqüência espacial, isto é, onde estão armazenadas informações sobre a
freqüência de um sinal e de onde ele provém no paciente. Como a freqüência é definida como a
alteração de fase por unidade de tempo e é medida em radianos, a unidade do espaço K é radianos
por cm.
Todas as vezes que é feita uma codificação de freqüência ou de fase são colhidos dados e
armazenados nas linhas do espaço K. Esses dados produzirão uma imagem do paciente
posteriormente. O espaço K é simplesmente uma área em que são armazenados dados até que o
exame termine.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
tem-se de alterar a inclinação do gradiente codificador de fase após cada TR, caso contrário a
mesma linha do espaço K será sucessivamente preenchida. Para terminar-se o exame ou aquisição,
tem-se de preencher todas as linhas do espaço K. O número de linhas do espaço K que são
preenchidas e determinado pelo numero de diferentes inclinações de fase que são aplicadas.
A inclinação do gradiente de codificação de fase determina a magnitude do desvio de fase entre
dois pontos no paciente. Inclinações agudas produzem uma grande diferença de fase entre dois
pontos, enquanto inclinações menores produzem pequenos desvios de fase entre dois pontos.
Contudo, o sistema não pode medir diretamente a fase, ele é capaz de medir a freqüência. O
sistema converte pois o desvio de fase numa freqüência.
Como a freqüência é uma alteração de fase ao longo do tempo, os valores do desvio de fase são
convertidos em freqüências pela criação de uma onda senoidal formada ligando-se entre si todos os
valores de fase associados a certo desvio de fase. Esta onda senoidal tem certa freqüência ou
pseudofreqüência (por ter sido obtida indiretamente). Depois que todas as etapas de codificação de
fase são adquiridas e armazenadas no espaço K, os valores de desvio de fase são convertidos em
pseudofreqüências.
Para preencher-se uma linha diferente do espaço K, deve-se obter um desvio de fase diferente.
Se não for obtido um desvio de fase diferente, a mesma linha do espaço K será preenchida repetidas
vezes. Para criar-se um desvio de fase diferente, o gradiente de codificação de fase é passado para
uma amplitude ou inclinação diferente. Por esta razão, a alteração no desvio de fase ocasionada pela
mudança na inclinação do gradiente de codificação de fase produz uma onda senoidal com uma
pseudofreqüência diferente.
Dados adquiridos, mantidos no espaço K, são então convertidos numa imagem. Esta conversão é
feita matematicamente por um processo conhecido como Transformada de Fourier Rápida (TFR).
3.11 TRANSFORMADA DE FOURIER RÁPIDA (TFR)
Está muito além deste trabalho o estudo das complexidades da TFR. É bastante dizer que este é
um processo puramente matemático. O DIL é medido inicialmente como uma relação de sua
freqüência contra o tempo. O processo de TRF converte isto matematicamente para calcular a
amplitude de freqüências individuais. O domínio intensidade do sinal/tempo é convertido num
domínio intensidade do sinal/freqüência. Como o processo da TRF lida com freqüências, o sistema
tem de adquirir desvios tanto de fase como de freqüências em freqüências. É por isso que é
necessário converter-se numa freqüência o desvio de fase produzido em conseqüência da aplicação
de cada um dos gradientes de fase.
3.12 MATRIZ
A imagem consiste em um CDV que se relaciona à extensão da anatomia coberta. O CDV pode
ser quadrado ou retangular e é dividido em pixels ou elementos figurados. O número de pixels no
CDV depende do número de amostras de freqüência e codificações de fase efetuadas. O tamanho da
matriz e denotado por dois números. O primeiro deles corresponde geralmente ao numero de
amostras de freqüência colhidas e o segundo corresponde ao número de codificações de fase
efetuadas. Por exemplo 256 X 192 indica que são colhidas 256 amostras de freqüência durante a
leitura e são feitas 192 codificações de fase.
Para criar-se uma imagem, a cada pixel é alocada uma intensidade de sinal, correspondendo à
amplitude do sinal originando-se da anatomia na posição de cada pixel na matriz. A cada pixel é
atribuída uma intensidade de sinal, dependendo da amplitude do sinal, com um valor distinto de
freqüência e de pseudofreqüência de desvio de fase.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Em cada TR, cada corte e selecionado e codificado quanto à fase e a freqüência. O número
máximo de cortes selecionados e codificados depende da extensão do TR, isto é, um TR mais longo
possibilita que sejam selecionados e codificados mais cortes que um TR mais curto.
A inclinação do gradiente de codificação de fase é alterada a todo TR e aplicada a cada corte
selecionado para codificá-lo quanto à fase. A cada codificação de fase é preenchida uma linha
diferente do espaço K. O número de etapas codificadas de fase afeta, portanto a duração do exame.
O tempo de exame também é afetado pelo numero de vezes em que o sinal é codificado quanto
à fase com a mesma inclinação do gradiente de codificação de fase, ou NEX.
Portanto: Tempo do exame = TR x Nº de codificações de fase x NEX
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
A parte central do espaço k contém dados que têm elevada amplitude de sinal e baixa resolução
espacial.
A parte mais externa do espaço K contém dados que têm elevada resolução espacial e baixa
amplitude de sinal.
A maneira pela qual o espaço K é atravessado e preenchido depende de uma combinação de
polaridade e da amplitude dos gradientes codificadores tanto de fase como de freqüência. A
amplitude do gradiente codificador de freqüência determina até que ponto à esquerda e à direita o
espaço K é atravessado e isto por sua vez determina o tamanho do CDV na direção da freqüência da
imagem.
A amplitude do gradiente codificador de fase determina até que ponto para cima ou para baixo
uma linha do espaço K é preenchida e determina por sua vez o tamanho do CDV na direção de fase
da imagem (ou resolução espacial quando o CDV e quadrado).
A polaridade de cada gradiente define a direção percorrida no espaço K, da seguinte maneira:
Gradiente codificador de freqüência positivo, espaço K percorrido da esquerda para a direita,
Gradiente codificador de freqüência negativo, espaço K percorrido da direita para a esquerda,
Gradiente codificador de fase positivo, preenche a metade superior do espaço K,
Gradiente codificador de fase negativo, preenche a metade inferior do espaço K.
A maneira pela qual o espaço K é preenchido depende de como os dados são adquiridos e como
eles podem ser manipulados para adequar-se às circunstâncias do exame. O preenchimento do
espaço K e manipulado nos seguintes casos:
3.20 PRÉ-EXAME
O pré-exame é um método de calibração que deve ser realizado antes de toda aquisição de
dados. Muitos sistemas executam procedimentos automáticos de pré-exame. Em geral, as três
principais tarefas executadas pelo pré-exame são:
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Encontrar a freqüência central para a transmissão de RF. Esta é geralmente escolhida como
sendo a freqüência de ressonância dos prótons da água na área que esta sendo examinada, mas
pode ser ajustada para centrar-se nos prótons lipídicos se necessário.
Encontrar a magnitude exata de RF que deve ser transmitida para gerar um sinal máximo na
bobina. Esta é sempre igual a energia necessária para angular 90º o VME ao plano transverso. A
partir disso, o sistema pode calcular quanta energia é necessária para a inclinação dor outros que
não 90º. Isto é conhecido como espectro de potência ou ganho de transmissão.
Ajuste da magnitude do sinal de tal modo que ele não seja nem muito grande (o que ocasiona
distorções) nem pequeno demais e não possa ser detectado acima do ruído de fundo.
O cálculo do pré-exame varia com o tipo de seqüência de pulsos usada, o paciente e os
parâmetros de exame escolhidos e deve ser feito antes de cada aquisição de dados para obter-se
uma qualidade de imagem ótima. O pré-exame automático pode não ser bem-sucedido se: (1) a
bobina não estiver corretamente ligada, (2) a bobina estiver com defeito, (3) forem utilizadas
técnicas de saturação química e houver uma distribuição não uniforme de lípides ou água na área a
ser saturada, (4) o paciente for grande ou pequeno demais.
Nessas circunstâncias, a falha deve ser corrigida se necessário e o pré-exame efetuado
manualmente, se possível, pelo operador.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
CAPÍTULO IV
SEGURANÇA EM IRM
4.1 INTRODUÇÃO
Até aqui não foi descrito praticamente nenhum efeito biológico adverso em longo prazo da
exposição prolongada a IRM.E para se discutir tais efeitos tem-se de considerar todos os
componentes do processo de aquisição de imagens .Esses elementos incluem:
O campo magnético principal( campo magnético estático)
Campos magnéticos com variação temporal ( gradientes do campo magnético e campo de RF).
Campos de radiofreqüência (bobina de RF).
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
recomendam que as funcionárias que estiverem grávidas fiquem totalmente fora do campo
magnético durante o primeiro trimestre da gravidez.
4.6 PROJÉTEIS
Os objetos metálicos ferromagnéticos podem ser lançados ao ar como projeteis na presença de
um campo magnético estático forte. Objetos pequenos como grampos de papel e prendedores de
cabelo podem ter uma velocidade terminal de 65 Km/h quando puxados para um magneto de 1,5 T e
constituem, pois um grave risco para o paciente e para qualquer outra pessoa presente na sala.
Por isso recomenda-se que todos os objetos sejam testados com um imã em barra portátil antes
de entrar na sala de exame e RM.
4.14 MARCAPASSOS
Os macarpassos cardíacos constituem uma contra-indicação absoluta a IRM. Até mesmo baixas
potências de campo como 5 G podem ser suficientes para causar deflexão, alterações de
programação e acionamento do interruptor que converte o marca-passo a um modo assincrônico.
Além disso, os pacientes que tiveram seu marca-passo removido podem Ter fios dele no corpo, os
quais podem servir de antenas e causarem fibrilação cardíaca.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Foram muitos os estudos realizados sobre os efeitos biológicos dos CMUT, pois eles existem em
torno de transformadores de energia e linhas de alta-tensão. Na RESSONÂNCIA MAGNÉTICA há
preocupação com os nervos, vasos sangüíneos e os músculos, que agem como condutores no corpo.
Os efeitos biológicos, que variam com a amplitude na corrente vão de alterações reversíveis na
visão a efeitos irreversíveis de fibrilação cardíaca, alterações bioquímicas celulares e na união de
fraturas.
4.18 CLAUSTROFOBIA
Embora não pareça ser um problema de segurança, a Claustrofobia é uma condição que afeta
comumente os pacientes e ouve os operadores de RESSONÂNCIA MAGNÉTICA devem levar em
consideração, o aquecimento da RF, o ruído gradiente e os limites do próprio magneto aumentam a
possibilidade de reações claustrofóbicas.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
CAPITULO II
OS 15 PRINCIPAISEXAMES EM ESSONÂNCIA NUCLEAR
MAGNÉTICA
EXAME DE CRANIO
ROTINA E ROTINA AVC
1. Sagital t1
2. Axial flair
3. Axial t2
4. Axial t1
5. Axial difusão
6. Axial t1 – contraste
7. Corontal t1 - contraste
ROTINA TUMOR
1. Axial flair
2. Axial t2
3. Axial difusão
4. Coronal t2
5. Axial t1
6. Axial t1 – contraste
7. Sagital t1 Volume 3d – contraste (reconstruir Sagital e Coronal)
ROTINA EPILEPSIA
1. Axial flair
2. Axial t2
3. Axial difusão
4. Coronal flair 3mm - hipocampos
5. Coronal stir 3mm - hipocampos
6. Axial t1
7. Axial t1 – contraste
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Opcionais:
Espectroscopia – usar na rotina de Tumor quando indicado
Perfusão – usar na rotina de AVC e Tumor quando indicado
Seqüências volumétricas: t1, t2, flair e stir
PROGRAMAÇÃO
PLANO AXIAL – Cortes a partir da transição crânio cervical até a alta convexidade, sendo
orientados pela linha entre as comissuras.
PLANO CORONAL – Cortes orientados perpendicular à fissura sagital, varrendo da porção inferior
do cerebelo até o quiasma óptico.
PLANO SAGITAL – Cortes orientados em paralelo à fissura sagital, varrendo de uma extremidade à
outra do encéfalo.
IMAGENS
EXAME DE HIPÓFISE
ROTINA
1. Axial flair – crânio
2. Sagital t1
3. Coronal t2
4. Coronal t1
5. Coronal dinâmico
6. Coronal t1 – contraste
7. Sagital t1 - contraste
PROGRAMAÇÃO
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
PLANO AXIAL – Cortes a partir da transição crânio cervical até a alta convexidade, sendo
orientados pela linha entre a as comissuras.
PLANO CORONAL – Cortes orientados perpendicular à fissuras sagitais, orientados pela linha da
haste da hipófise.
PLANO SAGITAL – Cortes orientados em paralelo à fissura sagital, varrendo a região peri selar.
IMAGENS
PROGRAMAÇÃO
PLANO AXIAL – Cortes a partir do assoalho da órbita até seu teto, alcançando estruturas
musculares e o nervo ótico.
PLANO CORONAL – Cortes orientados perpendicular à fissura sagital, varrendo do cristalino até o
quiasma óptico.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
PLANO SAGITAL – Cortes orientados em paralelo à fissura sagital, varrendo a região peri orbital.
IMAGENS
EXAME DE OUVIDO
ROTINA
1. Axial flair – crânio
2. Coronal t2 3mm
3. Coronal t1 3mm
4. Axial t2 1mm
5. Axial t1
6. Axial t1 fat sat – contraste
7. Coronal t1 fat sat – contraste
PROGRAMAÇÃO
PLANO AXIAL – Cortes a partir da porção inferior das células mastóideas até a altura do nervo
facial, perpendiculares à fissura sagital.
PLANO CORONAL – Cortes orientados paralelos à linha da base, varrendo todo o ouvido.
PLANO SAGITAL – Cortes orientados em paralelo à fissura sagital, varrendo de uma extremidade à
outra do encéfalo.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
IMAGENS
PROGRAMAÇÃO
PLANO SAGITAL – Cortes orientados paralelos ao eixo medular varrendo corpos medulares,
forames de conjugação e medula.
PLANO AXIAL – Cortes orientados em perpendicular à linha do canal medular no eixo sagital e
coronal, varrendo corpos vertebrais e medula.
IMAGENS
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
PROGRAMAÇÃO
PLANO SAGITAL – Cortes orientados paralelos ao eixo medular varrendo corpos medulares,
forames de conjugação e medula.
PLANO AXIAL – Cortes localizados nos espaços discais de interesse, orientados paralelos aos discos
e em perpendicular à linha média.
IMAGENS
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
5. Axial t1
Opcionais
6. Sagital t1 fat sat – contraste
7. Axial t1 fat sat – contraste
Observações: Realizar cortes axiais bloco em caso de P.O. e injetar contraste
PROGRAMAÇÃO
PLANO SAGITAL – Cortes orientados paralelos ao eixo medular varrendo corpos medulares,
forames de conjugação e medula.
PLANO AXIAL – Cortes localizados nos espaços discais de interesse, orientados paralelos aos discos
e em perpendicular à linha média.
IMAGENS
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
FASE VENOSA – Cortes sagitais, com a utilização do argente de contraste, varrendo de uma
extremidade à outra do encéfalo, paralelos à linha da fissura sagital.
IMAGENS
Angio Arterial
EXAME DE ANGIO CERVICAL
ROTINA
1. Localizador vasos
2. Axial Tof – região bifurcação
3. Coronal gre3d pré-contraste
4. Coronal gre3d pós-contraste arterial
5. Coronal gre3d pós-contraste venoso
PROGRAMAÇÃO
FASE ARTERIAL – Cortes coronais, com a utilização do agente de contraste, em fase dinâmica
varrendo paralelamente as artérias carótidas e vertebrais, da inserção destas junto ao arco aórtico
até a junção do polígono de Willis.
IMAGENS
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
EXAME DE ABDOME
ROTINA ROTINA COLÂNGIO
1. Axial t2
1. Axial t2
2. Axial t2 fat sat
2. Axial t2 fat sat
3. Axial t1 in + out phase
3. Axial t1 in + out phase
4. Coronal t2
4. Coronal t2
5. Axial gre3d fat sat
5. Coronal t2 tse3d 1mm te 600 ms
6. Axial gre3d fat sat dinâmico arterial + venoso
6. Radial t2 haste 2d
7. Coronal gre3d fat sat – contraste
8. Axial gre3d fat sat – tardio
Observação: ver seqüências com uso de compensação respiratória ou single shot para pacientes não
colaborativos
PROGRAMAÇÃO
PLANO AXIAL – Cortes orientados acima da linha do diafragma, percorrendo fígado, rins e órgãos
adjacentes / pulmão e mediastino.
PLANO CORONAL – Cortes orientados em paralelo à linha do canal medular, percorrendo face mais
anterior e posterior do tronco.
IMAGENS
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
PLANO AXIAL – Cortes localizados na área da articulação, podendo se estender para a porção
inferior do trocânter maior.
PLANO SAGITAL – Cortes orientados paralelos ao eixo medular varrendo localizadamente a região
articular direita ou esquerda.
IMAGENS
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
PLANO AXIAL – Cortes localizados perpendiculares à patela, varrendo desta estrutura até a
articulação tíbio-talar.
IMAGENS
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
PLANO AXIAL – Cortes localizados nos paralelos à superfície plantar, varrendo desta estrutura até a
articulação tíbio-fibular proximal ao tálus.
PLANO CORONAL – Cortes orientados em perpendicular ao tálus, varrendo toda a articulação tálus
fibular.
IMAGENS
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
PLANO AXIAL – Cortes localizados em paralelo ao tendão supra espinhoso, varrendo da art. acrômio
clavicular até a cápsula articular.
PLANO SAGITAL – Cortes orientados perpendicular ao tendão supra espinho, no plano axial,
varrendo toda a articulação.
IMAGENS
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
PLANO AXIAL – Cortes varrendo todos os ossos do carpo, ligamentos e tendões associados,
perpendiculares à linha média sagital do punho.
PLANO SAGITAL – Cortes orientados paralelos à linha media do punho, varrendo todos os ossos do
carpo, ligamentos e tendões.
IMAGENS
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
EXAME DE ATM
ROTINA
1. Coronal t1
2. Sagital dp bilateral
3. Sagital gradiente bilateral
Boca Aberta
4. Sagital dp bilateral
5. Sagital gradiente bilateral
6. Sagital gradiente dinâmico bilateral – (6 fases x 1 corte cada lado)
Cortes 3 mm, FOV 140 a 160mm
EXAME DE PESCOÇO
ROTINA
1. Coronal t1
2. Coronal t2
3. Coronal stir
4. Sagital t2
5. Axial t1
6. Axial t2
Contraste
7. Axial t1 fat sat
8. Coronal t1 fat sat
Cortes 4 a 5 mm, FOV 240 a 280mm
EXAME DE PÉ
ROTINA
1. Coronal dp fat sat
2. Coronal t1
3. Sagital dp fat sat
4. Axial t1
5. Axial dp fat sat
Contraste
6. Axial t1 fat sat
7. Coronal t1 fat sat
Cortes 3 mm, FOV 140 a 160mm
REFERENCIAS
Bibliografia Básica:
Bibliografia Complementar:
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