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Factores de Aprendizagem

INTRODUÇÃO

Neste trabalho abordando sobre os factores que influênciam o processo de


aprendizagem procurei detalhar explicitamente cada um dos factores, memória,
motivação, idade, inteligência, desenvolvimento, conhecimentos anteriores, factores
sociais e a participação ou cooperação mostrando a relação entre os respectivos
factores com a aprendizagem, porque a influência de cada um destes factores
durante o desenvolvimento de um individuo, irão determinar o modo de como as
pessoas aprendem e as condições necessárias para a sua aprendizagem.

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Factores de Aprendizagem

Aprendizagem é a aquisição ou mudança relativamente estável e


duradoura do comportamento ou do conhecimento, devido à experiência, ao treino
ou ao estudo, com uma função adaptativa relativamente ao meio e às suas
mudanças". A palavra aprendizagem deriva da palavra latina "apprehendere" que
significa adquirir o conhecimento de uma arte, ofício ou outra coisa através do
estudo ou da experiência. A aprendizagem implica em geral uma mudança de
comportamento através de experiências práticas. Só consideramos que houve uma
aprendizagem, se as mudanças provocadas pela mesma forem relativamente
permanentes. Para que possam ocorrer processos de aprendizagem , é necessário
que o organismo tenha atingido um grau desenvolvimento adequado.

FACTORES DE APRENDIZAGEM

- Motivação

- Inteligência e Desenvolvimento

- Idade

- Percepção

- Memória

- Os conhecimentos anteriores

- Factores sociais

Motivação

A motivação designa um conjunto de forças internas ou impulsos que


orientam o comportamento de um indivíduo para determinado objectivo. (A
motivação é um conjunto de forças internas que mobilizam e orientam a acção de
um organismo em direcção a determinados objectivos como resposta a um estado
de necessidade, carência ou desequilíbrio.)

Ciclo motivacional

O motivo é a razão que leva o organismo a agir; é o estado do organismo pelo


qual a energia é mobilizada e dirigida a determinados elementos do meio.

No ciclo motivacional existem geralmente três etapas: necessidade, impulso e


resposta (meta).

É a necessidade (estado de falta fisiológica ou psicológica) que origina o


impulso ou pulsão. O impulso é a força que impele a pessoa à acção, ao conjunto de
comportamentos que permitem atingir o objectivo. O impulso termina quando a
meta, o objectivo, é alcançada. Se a meta é atingida, a necessidade é satisfeita e o
impulso é reduzido.

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O comportamento motivado está intimamente ligado ao funcionamento do


sistema endócrino e a diferentes estruturas do sistema nervoso.

TIPOS DE MOTIVAÇÃO

Motivações fisiológicas (primárias, inatas, básicas ou biogénicas):

As motivações fisiológicas são inerentes à estrutura biológica do organismo,


tendo por função garantir o equilíbrio orgânico – homeostasia (é um processo
dinâmico de auto-regulação que assegura a sobrevivência do organismo.

Exemplos de motivações fisiológicas são: o sono, a dor, a fome, a sede.

O sono é um impulso que tem um papel fundamental no equilíbrio orgânico. O


desejo de dormir é um dos impulsos mais fortes. É o hipotálamo que regula o sono.

O impulso da dor tem por função a defesa do organismo, conduzindo-o a


evitar o estímulo doloroso para manter o equilíbrio orgânico.

A sensação de fome é provocada pelas contracções do estômago, que


desencadeiam estímulos internos que nos levam a procurar alimento. O hipotálamo
detecta situações de carência orgânica: sentimos fome. É este estado que nos leva
a orientar acções com o objectivo de satisfazer a necessidade.

A aprendizagem tem um papel importante na satisfação do impulso da fome


nos seres humanos: o que comemos, quando e como comemos são determinados
pela cultura a que pertencemos.

FRUSTRAÇÃO E CONFLITO

A frustração é o bloqueio do comportamento motivado, isto é, um obstáculo


impede que o desejo, o objectivo, seja alcançado. (Frustração primária é a que
resulta da ausência do objecto de satisfação da motivação; frustração secundária é
a que resulta da interposição de um obstáculo.)

A tolerância à frustração, isto é, a capacidade de suportar a frustração,


depende de vários factores como a idade (por exemplo, uma criança pequena com
fome suporta a situação de não comer com menos tolerância do que um adulto) e a
aprendizagem, nomeadamente a socialização (que ensina o modo como o sujeito
reage à frustração).

As reacções à frustração podem ir da agressão (directa ou deslocada) à


apatia (indiferença).

A agressão directa acontece quando o indivíduo agride a causa que provocou


a frustração; na agressão deslocada, o sujeito desloca a sua agressão para
elementos não responsáveis pela frustração. A auto-agressão é uma forma de
agressão deslocada em que o sujeito se agride a si próprio.

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Um sujeito vive um conflito quando está numa situação em que diferentes


motivações se opõem. O conflito designa a oposição de forças com nível
semelhante. O conflito surge quando as motivações são incompatíveis.

Existêm três tipos de conflito

Conflito aproximação/aproximação – o indivíduo está perante duas ou mais


forças positivas. O conflito surge porque só é possível escolher uma resposta.

Conflito afastamento/afastamento – o indivíduo está perante duas alternativas


desagradáveis, hesitando qual delas evitar.

Conflito aproximação/afastamento – o indivíduo está perante uma situação


que é positiva e negativa ao mesmo tempo.

TEORIAS DA MOTIVAÇÃO

Segundo Maslow, as necessidades humanas estão organizadas numa


hierarquia, isto é, não têm todas a mesma importância. Maslow apresenta a sua
teoria através de uma pirâmide em que, na base, estão as necessidades fisiológicas,
e, no cume, as necessidades de auto-realização.

As necessidades humanas começam pelas mais baixas/básicas: as


fisiológicas e as de segurança. Só depois de estas estarem satisfeitas se ascende
na hierarquia para satisfação de outras necessidades mais complexas. Se não
houver ostáculos, o ser humano progride na hierarquia até ao topo.

Necessidades fisiológicas – estas podem ser a fome, o sono, o evitar da dor,


o desejo sexual, etc. A satisfação destas necessidades domina o comportamento
humano. As necessidades de segurança só surgem se estas forem satisfeitas.

Necessidades de segurança – estas manifestam-se na procura de protecção


ao meio (abrigo e vestuário) e na busca de um ambiente estável.

Necessidades de afecto e de pertença – estas manifestam o desejo de


associação, participação e aceitação por parte dos outros.

Necessidades de estima – o indivíduo manifesta o desejo de ser reconhecido


pela sua competência, isto é, ele procura a aceitação dos outros através da sua
prática, da sua actuação. A satisfação da necessidade de estima desenvolve nas
pessoas sentimentos de autoconfiança; a sua frustração gera sentimentos de
inferioridade.

Necessidades de auto-realização – se todas as necessidades estão


satisfeitas, manifesta-se a necessidade de auto-realização, isto é, a concretização
das capacidades pessoais. O indivíduo procura a aceitação dos outros através da
sua prática, da sua actuação.

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As pessoas que procuram a auto-realização são independentes, criadoras,


resistem ao conformismo, aceitam-se a si próprias e aos outros. As pessoas que não
concretizam a necessidade de auto-realização são as que manifestam reacções de
apatia e indiferença.

Teoria psicanalítica

Segundo Freud, o comportamento humano é fundamentalmente motivado por


razões de carácter inconsciente e orientado por pulsões.

A pulsão é uma força ou impulso energético que leva o organismo em


direcção a um fim. A pulsão visa reduzir a tensão proveniente de uma excitação
corporal. O comportamento é orientado pela tendência do organismo em reduzir a
tensão e ao reduzir a excitação/tensão obtém-se prazer (e desprazer pelo aumento
da excitação).

As pulsões têm uma origem (fonte), uma finalidade (alvo), uma força e um
objecto.

Fonte da pulsão – zona do corpo que gera a tensão/excitação.

Alvo da pulsão – a finalidade da pulsão é reduzir o estado de excitação


orgânica.

Força da pulsão – a pulsão tem uma energia e um carácter orgânico.

Objecto da pulsão – é o meio que permite a satisfação da pulsão, a descarga


da tensão que produz prazer.

Freud distingue a líbido nascísica da líbido objectal. O objecto da líbido


nascísica é o próprio ego, isto é, é o ego que reduz ou suprime a excitação. Na
líbido objectal, a satisfação da pulsão obtém-se a partir de um objecto (pessoa,
instrumento) exterior ao organismo.

Mecanismos de defesa do ego: são mecanismos que visam evitar a angústia


resultante dos conflitos intrapsíquicos. (As pessoas usam esses mecanismos para
tentar reduzir a tensão e ansiedade resultantes dos conflitos entre o id, o ego e o
superego). Entre estes mecanismos, destacam-se:

Recalcamento – o sujeito envia para o id as pulsões, desejos e sentimentos


que não pode admitir no seu ego.

Regressão – é o retorno a uma forma de comportamento característica de


uma fase de desenvolvimento anterior.

Racionalização – o sujeito utiliza justificações ilusórias para um


comportamento inaceitável. Por exemplo: um aluno é apanhado a copiar e acusa o
professor por ter deixado a sala por um momento.

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Projecção – o sujeito atribui a outros (à sociedade, a pessoas, a objectos)


desejos, ideias, características que não consegue admitir em si próprio.

Deslocamento – o sujeito transfere pulsões e emoções de objectos


ameaçadores para objectos menos ameaçadores. Por exemplo: o funcionário que
sofre conflitos no emprego e é agressivo ao chegar a casa.

Formação reactiva (inversão dos aspectos) – o sujeito manifesta


comportamentos opostos às verdadeiras pulsões. Por exemplo: um sujeito afasta-se
de quem gosta.

Sublimação – o sujeito substitui o fim ou o objecto das pulsões de modo a que


estas se possam manifestar em modalidades socialmente aceites.

Inteligência

Existe uma relação entre inteligência e aprendizagem, sendo frequentemente


difícil separar uma actividade intelectual de uma actividade de aprendizagem. Os
sujeitos com capacidades intelectuais mais significativas normalmente fazem
raciocínios mais adequados, manipulam melhor os objectos, resolvem os problemas
num ritmo mais acelerado. Durante muito tempo, foi atribuída à inteligência a
principal razão para justificar a facilidade ou dificuldade em aprender.

Idade

A idade é um factor que interfere na aprendizagem. De acordo com a


perspectiva cognitiva de Piaget, são necessárias determinadas estruturas
intelectuais para que se possam concretizar certas aprendizagens. A cada estádio
correspondem capacidades específicas, daí que os conteúdos e as metodologias
educativas têm que estar de acordo com o nível etário e de desenvolvimento dos
indivíduos.

Percepção

Em psicologia, neurociência e ciências cognitivas, percepção é a função


cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de
vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as
suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na
aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos
sentidos. A percepção pode ser estudada do ponto de vista estritamente biológico ou
fisiológico, envolvendo estímulos elétricos evocados pelos estímulos nos órgãos dos
sentidos. Do ponto de vista psicológico ou cognitivo, a percepção envolve também
os processos mentais, a memória e outros aspectos que podem influenciar na
interpretação dos dados percebidos.

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O estudo da percepção

Na psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância porque o


comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e
não na realidade em si. Por este motivo, a percepção do mundo é diferente para
cada um de nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os
aspectos que têm especial importância para si própria.

Muitos psicólogos cognitivos e filósofos de diversas escolas, sustentam a tese


de que, ao transitar pelo mundo, as pessoas criam um modelo mental de como o
mundo funciona (paradigma. Ou seja, elas sentem o mundo real, mas o mapa
sensorial que isso provoca na mente é provisório, da mesma forma que uma
hipótese científica é provisória até ser comprovada ou refutada ou novas
informações serem acrescentadas ao modelo (v. Método científico).

À medida que adquirimos novas informações, nossa percepção se altera.


Diversos experimentos com percepção visual demonstram que é possível notar a
mudança na percepção ao adquirir novas informações. As ilusões de óptica e alguns
jogos, como o dos sete erros se baseiam nesse fato. Algumas imagens ambíguas
são exemplares ao permitir ver objetos diferentes de acordo com a interpretação que
se faz. Em uma "imagem mútável", não é o estímulo visual que muda, mas apenas a
interpretação que se faz desse estímulo.

Assim como um objeto pode dar margem a múltiplas percepções, também


pode ocorrer de um objeto não gerar percepção nenhuma: Se o objeto percebido
não tem embasamento na realidade de uma pessoa, ela pode, literalmente, não
percebê-lo. Os primeiros relatos dos colonizadores da América relataram que os
índios da América Central não viram a frota naval dos colonizadores que se
aproximavam em sua primeira chegada. Como os navios não faziam parte da
realidade desses povos, eles simplesmente não eram capazes de percebê-los no
horizonte e eles se misturavam à paisagem sem que isso fosse interpretado como
uma informação a considerar. Somente quando as frotas estavam mais próximas é
que passaram a ser visíveis. Qualquer pessoa nos dias atuais, de pé em uma praia
espera encontrar barcos no mar. Eles se tornam, portanto, imediatamente visíveis,
mesmo que sejam apenas pontos no horizonte.

Passa-se a considerar cada vez mais a importância da pessoa que percebe,


durante o ato da percepção. A presença e a condição do observador modificam o
fenômeno.

As percepções são normais se realmente correspondem àquilo que o


observando vê, ouve e sente. Contudo, podem ser deficientes, se houver ilusões dos
sentidos ou mesmo alucinações. Esta ambiguidade da percepção é explorada em
tecnologias humanas como a camuflagem, mas também no mimetismo apresentado
em diversas espécies animais e vegetais, como algumas borboletas que apresentam
desenhos que se assemelham a olhos de pássaros, que assustam os predadores
potenciais. Algumas flores também possuem seus órgão sexuais em formatos
atraentes para os insetos polinizadores.

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Teorias cognitivas da percepção assumem que há uma pobreza de estímulos.


Isto significa (em referência à percepção) que as sensações, sozinhas, não são
capazes de prover uma descrição única do mundo. As sensações necessitam de
enriquecimento, que é papel do modelo mental. Um tipo diferente de teoria é a
ecologia perceptual, abordagem de James J. Gibson. Gibson rejeita a tese da
pobreza de estímulos ao mesmo tempo que rejeita que a percepção seja o resultado
das sensações. Ao invés disso, ele investigou quais informações são efetivamente
apresentadas aos sistemas perceptivos. Ele e outros psicólogos que trabalham com
esse paradigma explicam como o mundo pode ser explicado como um organismo
móvel através de leis de projeção da informação sobre o mundo em matrizes de
energia. A especificação é um mapeamento 1:1 de alguns aspectos do mundo em
uma matriz de percepção; dado um mapa deste tipo, nenhum enriquecimento é
necessário e a percepção é direta.

Fatores que influênciam a percepção

Os olhos são os órgãos responsáveis pela visão, um dos sentidos que fazem
parte da percepção do mundo.

O processo de percepção tem início com a atenção que não é mais do que
um processo de observação seletiva, ou seja, das observações por nós efetuadas.
Este processo faz com que nós percebamos alguns elementos em desfavor de
outros. Deste modo, são vários os fatores que influenciam a atenção e que se
encontram agrupados em duas categorias: a dos fatores externos (próprios do meio
ambiente) e a dos fatores internos (próprios do nosso organismo).

Fatores externos

Os fatores externos mais importantes da atenção são a intensidade (pois a


nossa atenção é particularmente despertada por estímulos que se apresentam com
grande intensidade e, é por isso, que as sirenes das ambulâncias possuem um som
insistente e alto); o contraste (a atenção será muito mais despertada quanto mais
contraste existir entre os estímulos, tal como acontece com os sinais de trânsito
pintados em cores vivas e contrastantes); o movimento que constitui um elemento
principal no despertar da atenção (por exemplo, as crianças e os gatos reagem mais
facilmente a brinquedos que se movem do que estando parados); e a incongruência,
ou seja, prestamos muito mais atenção às coisas absurdas e bizarras do que ao que
é normal (por exemplo, na praia num dia verão prestamos mais atenção a uma
pessoa que apanhe sol usando um cachecol do que a uma pessoa usando um traje
de banho normal).

Fatores internos

Os fatores internos que mais influenciam a atenção são a motivação


(prestamos muito mais atenção a tudo que nos motiva e nos dá prazer do que às
coisas que não nos interessam); a experiência anterior ou, por outras palavras, a
força do hábito faz com que prestemos mais atenção ao que já conhecemos e
entendemos; e o fenómeno social que explica que a nossa natureza social faz com
que pessoas de contextos sociais diferentes não prestem igual atenção aos mesmos

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objetos (por exemplo, os livros e os filmes a que se dá mais importância em Portugal


não despertam a mesma atenção no Japão).

princípios da percepção

Princípio da figura e fundo. Percebemos um vaso ou duas faces se


entreolhando, dependendo da escolha do que é figura (o tema da imagem) e o que é
fundo.

Na percepção das formas, as teorias da percepção reconhecem quatro princípios


básicos que a influenciam:

• a tendência à estruturação ou princípio do fechamento - tendemos a organizar


elementos que se encontram próximos uns dos outros ou que sejam
semelhantes;
• segregação figura-fundo - explica que percebemos mais facilmente as figuras
bem definidas e salientes que se inscrevem em fundos indefinidos e mal
contornados (por exemplo, um cálice branco pintado num fundo preto);
• pregnância das formas ou boa forma - qualidade que determina a facilidade
com que percebemos figuras bem formadas. Percebemos mais facilmente as
formas simples, regulares, simétricas e equilibradas;
• constância perceptiva - se traduz na estabilidade da percepção (os seres
humanos possuem uma resistência acentuada à mudança).

Tipos de Percepção

O estudo da percepção distingue alguns tipos principais de percepção. Nos


seres humanos, as formas mais desenvolvidas são a percepção visual e auditiva,
pois durante muito tempo foram fundamentais à sobrevivência da espécie (A visão e
a audição eram os sentidos mais utilizados na caça e na proteção contra
predadores). Também é por essa razão que as artes plásticas e a música foram as
primeiras formas de arte a serem desenvolvidas por todas as civilizações, antes
mesmo da invenção da escrita. As demais formas de percepção, como a olfativa,
gustativa e tátil, embora não associadas às necessidades básicas, têm importante
papel na afetividade e na reprodução.

Além da percepção ligada aos cinco sentidos, os humanos também possuem


capacidade de percepção temporal e espacial.

Percepção visual

O triângulo de Kaniza demonstra o princípio do fechamento. Tendemos a ver


um triângulo branco sobreposto à figura, como uma figura completa e fechada,
embora ele só seja sugerido por falhas nas demais formas que compõem a figura.

A visão é a percepção de raios luminosos pelo sistema visual. Esta é a forma


de percepção mais estudada pela psicologia da percepção. A maioria dos princípios
gerais da percepção foram desenvolvidos a partir de teorias especificamente
elaboradas para a percepção visual. Todos os princípios da percepção citados

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acima, embora possam ser extrapolados a outras formas de percepção, fazem muito
mais sentido em relação à percepção visual. Por exemplo, o princípio do fechamento
(ver figura ao lado) é melhor compreendido em relação a imagens do que a outras
formas de percepção.

A percepção visual compreende, entre outras coisas:

-Percepção de formas;

-Percepção de relações espaciais, como profundidade. Relacionado à


percepção espacial;

-Percepção de cores;

-Percepção de intensidade luminosa.

-Percepção de movimentos

Outros tipos de percepções

-Percepção auditiva

-Percepção olfactiva

-Percepção gustativa

-Percepção tátil

-Percepção temporal

-Percepção espacial

Memória

A memória é a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação)


e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no cérebro
(memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória
artificial).

A memória focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia


mental e deteriora-se com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória
e conhecimentos a fim de gerar novas idéias, ajudando a tomar decisões diárias.

Os neurocientistas (psiquiatras, psicólogos e neurologistas) distinguem


memória declarativa de memória não-declarativa. A memória declarativa, grosso
modo, armazena o saber que algo se deu, e a memória não-declarativa o como isto
se deu.

A memória declarativa, como o nome sugere, é aquela que pode ser


declarada (fatos, nomes, acontecimentos, etc.) e é mais facilmente adquirida, mas

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também mais rapidamente esquecida. Para abranger os outros animais (que não
falam e logo não declaram, mas obviamente lembram), essa memória também é
chamada explícita. Memórias explicitas chegam ao nível consciente. Esse sistema
de memória está associado com estruturas no lobo temporal medial (ex: hipocampo,
amígdala).

Psicólogos distinguem dois tipos de memória declarativa, a memória


episódica e a memória semântica. São instâncias da memória episódica as
lembranças de acontecimentos específicos. São instâncias da memória semântica
as lembranças de aspectos gerais.

Já a memória não-declarativa, também chamada de implícita ou procedural,


inclui procedimentos motores (como andar de bicicleta, desenhar com precisão ou
quando nos distraímos e vamos no "piloto automático" quando dirigimos). Essa
memória depende dos gânglios basais (incluindo o corpo estriado) e não atinge o
nível de consciência. Ela em geral requer mais tempo para ser adquirida, mas é
bastante duradoura.

Memória, segundo diversos estudiosos, é a base do conhecimento. Como tal,


deve ser trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao cotidiano
e acumulamos experiências para utilizar durante a vida.

Existem 3 tipos de memória bastante importantes: Memória Fotográfica,


sensorial, sentimental. A fotográfica é quando fechamos os olhos e vemos uma
pessoa, a sensorial é quando a visualizamos e conseguimos senti-la, já a
sentimental, é quando tudo envolve um grande sentimento. Até meados do século
XX, a maioria dos estudos sobre aprendizagem questionava que as funções da
memória seriam localizadas em regiões cerebrais específicas, alguns chegando a
duvidar de que a memória seria uma função distinta da atenção, da linguagem e da
percepção. Acreditava-se que o armazenamento da memória seria distribuído por
todo o cérebro.

Tipos de memória

-Memória declarativa. É a capacidade de verbalizar um fato. Classifica-se por


sua vez em:

-Memória imediata. É a memória que dura de frações a poucos segundos. Um


exemplo é a capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito.
Estes fatos são após um tempo completamente esquecidos, não deixando "traços".

-Memória de curto prazo. É a memória com duração de alguns segundos ou


minutos. Neste caso existe a formação de traços de memória. O período para a
formação destes traços se chama de Período de consolidação. Um exemplo desta
memória é a capacidade de lembrar eventos recentes que aconteceram nos últimos
minutos.

-Memória de longo prazo. É a memória com duração de dias, meses e anos. Um


exemplo são as memórias do nome e idade de alguém quando se reencontra essa
pessoa alguns dias depois. Como engloba um tempo muito grande pode ser

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diferenciada em alguns textos como memória de longuíssimo prazo quando envolve


memória de muitos anos atrás.

-Memória de procedimentos. É a capacidade de reter e processar informações


que não podem ser verbalizadas, como tocar um instrumento ou andar de bicicleta.
Ela é mais estável, mais difícil de ser perdida.

Importância da aprendizagem

- A aprendizagem é muito importante porque nos permite adquirir os


diversos modos de agir, reagir e de alterar os nossos comportamentos para nos
adaptarmos a novas circunstâncias que, inevitavelmente, enfrentamos num mundo
em constante mutuação;

- O processo cognitivo nos permite adquirir o estatuto de verdadeiros seres


humanos;

- É atravéz da aprendizagem que nós adquirimos saberes, saber fazer, saber estar,
saber ser.

- É a aprendizagem que determina o nosso pensamento, a nossa linguagem, as


motivações, as atitudes e a nossa personalidade.

Aprendizagem anterior e experiência

A maioria dos assuntos que se aprendem não são inteiramente novos e tem
mais ou menos uma certa relação com aprendizagens anteriores. A experiência
passada influencia profundamente a nossa aprendizagem. A transferência de uma
situação para outra pode facilitar ou dificultar a nova aprendizagem:

- transferência positiva: quando facilita a futura aprendizagem, isto é, quando


as capacidades utilizadas numa aprendizagem anterior nos preparam para uma
nova aprendizagem.

- transferência negativa: quando inibe as futuras aprendizagens.

Factores Sociais

A sociedade - com os seus valores, aspirações, interesses, atitudes – marca


a educação. A escola, a forma como a aprendizagem é encarada, é influenciada por
factores sociais (que efectivamente não promovem a igualdade de oportunidades
para todos os alunos). A escola, pelos seus currículos, normas, processos de
socialização e linguagem está mais próxima dos alunos dos meios socioculturais
favorecidos, podendo-se então afirmar que, em parte, os antecedentes culturais
criam diferenças entres os alunos.

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CONCLUSÃO

Os factores que influênciam o processo de aprendizagem de um


individuo, são muito importantes porque, esses factores: motivação, saúde, idade,
inteligência, memória, aprendizagens anteriores e os factores sociais. Afectam o
individuo de uma forma para facilitar as aprendizagens que lhe são transmitidas.

Um dos factores mais importantes para que se inicie esse processo é o


factor motivação que é a força propulsora do comportamento de um individuo e o
factor saúde que vai determinar uma grande desposição física no individuo.

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BIBLIOGRAFIA

- Psicologia geral

- Psicologia da Aprendizagem

- Fascículo de Psicologia da 10ª classe (Marista)

BUSCAS À INTERNET

- www.google.com

-www.wikipedia.org

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