Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Sistematizando:
Para Panitz (1996), trabalho colaborativo é uma filosofia de interacção e estilo de vida
pessoal, enquanto trabalho cooperativo é uma estrutura de interacções desenhada com o
fim de facilitar o cumprimento de um objectivo ou de um produto final.
O estudo das ferramentas que fazem parte de um groupware e, portanto, podem constituir
um ambiente colaborativo de aprendizagem, permite algumas considerações sobre sua
utilização no suporte à interacção e à aprendizagem. Os sistemas de mensagens,
quadros de avisos e conferência síncrona e assíncrona são muito utilizados pelos
professores e alunos para esclarecer dúvidas, enviar e receber tarefas, trabalhos e
avisos. Já os sistemas de co-autoria são usados por grupos de alunos, para desenvolver
um trabalho em conjunto. A partilha do objecto em desenvolvimento é importante para
permitir a equalização da participação dos membros do grupo no trabalho. Assim, mesmo
que ocorra uma divisão de tarefas, os alunos podem participar das tarefas dos outros,
fazendo comentários e interagindo constantemente. A intervenção do professor,
considerando a utilização destes recursos, pode ocorrer de modo a fornecer pistas e
questionar posições e estratégias, promovendo perspectivas de uma análise mais crítica
sobre a situação por parte dos alunos.
f) Que falta para que as escolas passem a usar este tipo de ferramentas?
Torna-se cada vez mais urgente, desenvolver nos nossos alunos, ainda que de uma forma
simplificada, uma atitude crítica, reflexiva e globalizante face ao conhecimento científico.
BIBLIOGRAFIA
Dewey, J. (2002). A escola e a sociedade. A criança e o currículo. Lisboa: Relógio D`Aguas Editores.
Dillenbourg P., (1999). Learning together: understanding the processes of computer-based collaborative
learning. In Pierre Dillenbourg (Ed.). Collaborative Learning, Cognitive and Computational
Approaches (pp.1-19). Pergamon: Oxford.
GRAVES, Liana N. (1994) Creating a Community Context for Cooperative Learning. Handbook of Cooperative
Learning Methods. Westport: Praeger, p. 283-299
JAFFE, J.M et all (1995) Gender, Pseudonyms and CMC: Masking Identities and Baring Souls. Acedido
a12.06.08 em: http://research.haifa.ac.il/~jmjaffe/genderpseudocmc/
Lewin, K. (1948). Resolving Social Conflict: Select papers on group dynamics. New York: Harper & Row
Littleton, K., Häkkinen, P. (1999). Learning together: understanding the processes of computer-based
collaborative learning. In Pierre Dillenbourg (Ed.). Collaborative Learning, Cognitive and
Computational Approaches (pp.20-30). Pergamon: Oxford.
Ministério da Educação (2001). Currículo National do Ensino Básico. Lisboa: Departamento do Ensino Básico.
Schwartz, L.M. & Willing, K.R. (2001). Computer activities for the cooperative classroom. Markham, Ontário:
Pembroke Publ.