A DIFÍCIL ESCOLHA DE UM SÓCIO Muitas pessoas sonham com a possibilidade de ter s
eu próprio negócio. O Brasil, aliás, é considerado um dos países mais empreended ores do mundo, o que confirma que cada vez mais tem gente querendo ser seu “próp rio patrão”. Essa difícil jornada exige algumas etapas que vão desde a identific ação de uma oportunidade, pesquisa de mercado, abertura formal da empresa entre outras. Além, é claro, de um sócio para compor a empresa. Aí surgem algumas perg untas: Como escolher um sócio? Qual seria a melhor pessoa para fazer parte da so ciedade? Que características devem ser levadas em consideração na hora da escolh a? Alguns cuidados devem ser tomados, pois nem sempre a pessoa que julgamos cert a para ser nosso sócio, suportará as dificuldades de quem tem seu próprio negóci o. E não são poucos, pois o índice de mortalidade das empresas antes do 2 ano d e abertura é enorme no Brasil. Muitos acreditam que aquele grande amigo que semp re está ao seu lado, ou alguém da família são as melhores pessoas para constitui r a sociedade. Nem sempre essa crença poderá ser verdadeira, pois com o tempo, v irão à tona características até então não identificadas ou reveladas pela pessoa . Quando se trata de questões financeiras então, o problema fica mais sério, poi s irá mexer com a parte mais sensível do ser humano: o bolso! Muitas falhas acon tecem na sociedade, devido à falta de estabelecimento de regras e problemas de c omunicação e, principalmente, a preparação para a constituição da mesma, que pod e se comparada a um relacionamento pessoal, pois também passa pelas três fases: namoro, casamento e divórcio. Em qualquer uma das fases, os sócios poderão ter q ue enfrentar “crises” que se não forem bem resolvidas poderão virar uma bola de neve e os sócios terão que tolerar-se, desencadeando uma série de desconfortos c omo desconfiança, desrespeito e fofocas. Medidas preventivas devem ser tomadas, para que não seja necessário uma atitude somente quando a “bomba” explodir. Essa s medidas são muitas e entre elas, estão o diálogo constante, a transparência na s atitudes e nos negócios, o esclarecimento de qualquer dúvida, divergência ou d esconfiança, além de um grande companheirismo, devendo todos os sócios comungare m de um objetivo comum. Poderão existir diferenças pessoais e profissionais em c ada uma das pessoas que constituírem a sociedade, e essas deverão ser tratadas c om respeito, devendo utilizar-se da complementaridade nas questões das habilidad es pessoais. Dividir as tarefas de acordo com essas habilidades é um bom caminho para evitar conflitos. Portanto, pense bem antes de convidar alguém para fazer parte de sua empresa como sócio, pois acreditar na sua intuição pode ser o prime iro grande erro de um empreendedor que deseja ser bem sucedido nos negócios. A f ormação da sociedade deve ser um processo de seleção criterioso, sério e capaz d e atravessar todos os bons e maus momentos pelos quais um empreendimento está su jeito em um mercado tão imprevisível como o que se apresenta nos dias atuais. Fa ça, portanto, uma escolha sensata, e que a sociedade que você constituir seja co mo um casamento: eterna enquanto durar! Zarinha (Maria do Rosário Martins da Silva) – Mestre em Marketing, Professora do s cursos de Graduação e Pós-Graduação do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - UnilesteMG, Professora convidada dos cursos de Pós-Graduação da FIC/DOC TUM - Caratinga-MG, Consultora Externa do SEBRAE e Diretora Administrativa da FÊ NIX CONSULTORIA E TREINAMENTOS Contatao: e-mail: zarinha@uai.com.br