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O naturismo (não confundir com naturalismo) é um conjunto de princípios éticos e

comportamentais que preconizam um modo de vida baseado no retorno à natureza como


a melhor maneira de viver e defendendo a vida ao ar livre, o consumo de alimentos
naturais e a prática do nudismo, entre outras atitudes.

Comida natural engorda?

"Isso não é verdade. A comida natural tem seus diferenciais, como o uso controlado
de gordura e um tempero mais natural, mas, se consumida em excesso, engorda
como qualquer outra", explicou. O tempero dos pratos leva muitas verduras e alho.

Quem está habituado a esse tipo de alimentação, apesar de estar sujeito a


recaídas, não consegue mais consumir a comida "normal" como antes. "A comida
natural é tão leve que quando nos acostumamos e comemos uma coisa mais
grosseira, sentimos mesmo.

CARDÁPIO - Os alimentos mais comuns da culinária natural são: arroz integral e de


leite (de soja ou integral), feijão branco, preto, azuki e fava, macarrão integral,
saladas de verduras, frutas, legumes cozidos no vapor e creme de cebola ou de
tomate feitos com leite de soja ou leite integral. Berinjela, espinafre, soja, grão-de-
bico, ervilha e lentilha são alguns dos vegetais muito consumidos pelos adeptos à
alimentação natural.

Sopas leves, como de peixe, de soja, de ervilha e de lentilha também fazem parte
do cardápio. As carnes são essencialmente peixes, galinha caipira e proteína de
soja. Para temperar, normalmente se usam os óleos de girassol, de milho, de canola
e de arroz ou azeite. Na alimentação natural também se consomem bebidas
quentes, como café de cevada, banchá, capim limão, erva cidreira, dente de leão,
chapéu de couro - raiz de lotus, chá de frutas e de outras ervas medicinais.

Os adeptos normalmente não comem açúcar refinado, carnes vermelhas, café,


chocolate, refrigerantes, mate, chá preto, bebidas alcoólicas e alimentos com
conservantes e sabor artificial. As proteínas das carnes são substituídas pelas do
glúten (proteína do trigo), do gergelim, das castanhas, das sementes de abóbora e
do queijo de soja, mas, de forma controlada.

::: Alimentação Naturalista :::


Ela resulta numa desintoxicação ou
desbloqueio com a abolição dos hábitos
deletérios e vícios, que vão da alimentação
errada ao tabagismo. Mas a mudança
alimentar não deve se restringir apenas à
montagem do prato. Inicia no plantio, passa
por uma eventual transformação industrial e vai até o
preparo dos alimentos.

Atualmente não existe mais a desconfiança na


alimentação naturalista, pois conta com sólida
fundamentação científica como o estudo da
Universidade de Harward, Estados Unidos, para a
construção de uma nova pirâmide de alimentos, que é
próxima do modelo alimentar naturista, por exemplo,
na base da pirâmide de Harward encontram-se os
cereais integrais, enfaticamente recomendados pelos
dietólogos naturistas.

O ideal é introduzi a dieta natural desde a infância,


pois formar um hábito mais fácil que muda-lo depois.
As crianças que vivem de acordo com os princípios da
alimentação natural apresentam freqüência reduzida
de doenças em geral.

A maior vantagem nesta faixa etária é que os


pequenos
substituem guloseimas não nutritivas por frutas e
sucos naturais.

A dieta varia para cada pessoa e antes de iniciar o


tratamento deve-se haver um estudo do plano de
mudança viável, adequado à realidade e condições
nutricionais de cada paciente. A modificação da dieta
alimentar não é simples, pois envolve formação cultural
e questões econômicas, além de aspectos nutricionais
impõe-se uma avaliação cuidadosa de cada situação,
construindo-se uma estratégia mais individualizada
possível para a reeducação alimentar.

Conforme a filosofia naturalista deve-se preferir


alimentos organicamente cultivados. As guloseimas são
totalmente condenadas, pois não nutrem a pessoa e
ainda oferecem o risco de aditivos químicos. A
alimentação é baseada em cereais integrais, frutas,
vegetais frescos, oleaginosas e nozes, leguminosas,
ovos biológicos e coalhada.

As doenças que já obtiveram resultados positivos no


tratamento com alimentação natural são: crônico-
degenerativa como cardiovasculopatias (doenças do
coração e vasos), hipertensão, diabetes melito,
desordens reumáticas, distúrbios digestivos,
neuropatias, perturbações emocionais e psíquicas,
tabagismo, enfermidades renais e hormonais.

Na obesidade o tratamento é bem sucedido, pois o


paciente perde peso em ritmo natural, na mesma
proporção em que se desintoxica e readquire hábitos
saudáveis.
Na verdade, trata-se simplesmente de se fazer a opção, preferindo adquirir e consumir
alimentos integrais produzidos de modo natural, aos quais nada foi acrescentado (sob a
forma de aditivos) e dos quais nada foi retirado (como acontece com os produtos
"refinados").

Podemos lembrar alguns que fazem parte desses alimentos: os cereais integrais (arroz,
trigo), os frutos secos (nozes, amêndoas, figos, amendoim), as sementes (de gergelim,
abóbora, girassol) as frutas e hortaliças frescas e, ainda, os laticínios provenientes de
animais criados mais naturalmente possível.

A maneira como você se relaciona com os alimentos é a mesma como se relaciona


com a vida

É por esse motivo que devemos ter mais atenção e cuidados com os alimentos ingeridos
diariamente, pois eles determinam a qualidade de nossa vida como um todo e da nossa
saúde em particular.

Em todas as nações, há milhares de pessoas que adoecem, sem saber que os seus males
provêem da maneira como se alimentam e dos alimentos adquiridos para seu uso e de
seus familiares. Alergias, doenças cardiovasculares, câncer, estresse, corrimentos, dores
de cabeça, anemias, cálculos, depressão, ansiedade, hemorróidas, varizes, colites, prisão
de ventre, gastrites, inflamações, sinusites, amigdalites, insônia, pesadelos,
irritabilidade, cegueira, dermatites, diabetes, obesidade, eis aí apenas uma pequena
amostra de doenças, para as quais a alimentação contribui de maneira muito
significativa.

Outro perigo conhecido são as frituras, pois é sabido que o óleo quente, em ebulição,
altera as características químicas e orgânicas no alimento mergulhado nele. Na dieta
moderna, a concentração calórica de alimentos encharcados em óleo tiram o lugar das
hortaliças, frutas e cereais in natura. Enquanto o óleo borbulha na frigideira, ele sofre
mudanças químicas que o transformam em bomba dietética. Aconselhamos o uso correto
do azeite de oliva e óleos de PH mais equilibrado.
Do ponto de vista do fabricante, ou do ponto de vista do consumidor, a conceituação do
termo NATURAL, em alimentos, tende a ser muito diferente. Vamos tentar construir um
conceito do ponto de vista do profissional de saúde pública, aqui, após identificar o
conceito industrial e do consumidor.

Para identificar o conceito do fabricante, opta-se por observar o que existe no mercado.
Natural é o sorvete que, em vez de ser todo artificial, contem uma parcela de fruta ou de
sua polpa industrializada. Isso não significa que esse sorvete não contenha diversos
aditivos químicos, inclusive para "reforçar" o sabor, a cor ou o aroma da fruta ali
colocada insuficientemente.

Natural, para o fabricante, é ainda o iogurte sem adição de polpa de fruta ou cereais.
Quer dizer, qualquer produto sem outra adição, é natural. Assim, o leite não
achocolatado é leite natural, o pão sem manteiga seria natural, e a água mineral é
natural. Para alguns consumidores e copeiros, a água se divide em natural e torneiral.
Ou ainda em gelada ou natural (sem gelo). O mate leão, em copinhos, embora
conservado quimicamente, é vendido e anunciado como natural, para diferenciar do
outro tipo, que tem sabor limão e, portanto, não tem o sabor natural de mate.

O CONCEITO EM QUESTÃO

O que seria natural? Fica difícil estabelecer uma definição geral. Na verdade, uma
alface é tão natural quanto um bife. E se aquela for cultivada com agrotóxicos, adubos
químicos, água poluída na irrigação... enquanto o bife resultar de um boi alimentado
com grãos produzidos organicamente (sem adubação química ou agrotóxicos), criado
em ambiente e pastos saudáveis em vez de confinado, sem emprego de anabolizantes,
abatido sem dor ou crueldade, tendo depois sua carne conservada sem aditivos e, até
mesmo, sem congelamento (consumo imediato, após breve resfriamento), então é até
possível considerar que esta carne devesse ser considerada mais natural que a alface...

Existe, contudo, uma percepção que associa produtos vegetais ao natural. E o próprio
naturismo estaria associado ao vegetarianismo.

Para o consumidor, poucas coisas parecem menos naturais que os enlatados e os


refrigerantes. Mas é possível - como vemos no mercado europeu - produzir refrigerantes
sem conservantes (em vez disso, USA-SE a pasteurização), sem corantes e com suco
natural da fruta, além de água e gás carbônico. Não seria esta a fórmula básica para um
refrigerante natural?

BUSCANDO RESPOSTAS

A construção de uma definição, para fins legislativos, parece demandar a segmentação


dos produtos alimentares. Ou seja, produzir uma definição para sucos naturais, outra
para sorvetes naturais, outra para conservas vegetais naturais etc. Ou simplesmente
proibir o uso da palavra natural nos rótulos e nas propagandas, o que talvez fosse mais
lógico, justo e inteligente, além de, claro, mais prático.
Alimento produzido organicamente, esta é outra definição que terá que ser estabelecida,
regulamentada e praticada a curto prazo. Exercer esse controle talvez traga dificuldades
operacionais; mas poderia haver uma contrapartida empresarial, a exemplo do que a
ABIC vem fazendo com o café. Ou seja, uma associação que fiscalizasse seus membros
e a eles concedesse um selo de garantia.

O termo natural, como vemos, é de natureza diversa de termos como, por exemplo,
kosher, produzido segundo as normas judaicas, para esse tipo de consumidor. E também
não é da mesma categoria do termo vegetal, pois se não existe uma bem definida dieta
naturista, não há dúvida que pode existir uma dieta estritamente vegetariana, onde não
se incluiriam alimentos de origem animal. Note-se, dentre outros exemplos possíveis, o
caso dos preparos em pó para produção de gelatinas. Estes tantos podem ser produzidos
a partir do colágeno bovino, como a partir de algas. Tanto pode ser uma gelatina de
origem vegetal quanto animal. E isso, certamente, deveria estar bem claro na rotulagem.

PERCEPÇÕES E MERCADOS

Não se pode acreditar que exista uma efetiva tentativa de mentir para o consumidor.
Este, certamente, não pode se dizer enganado, pois compreende como risível o anúncio,
nas praias, de sanduíches naturais de peito de peru ou ricota, dentre outros ingredientes
igualmente industrializados, ou mesmo enlatados, se não inclusive artificiais ou
contendo aditivos químicos variados. São fatos que violam, com certeza, as fronteiras
do que a percepção pública assume como natural.

Poderia ser questionado que o consumidor não está rigidamente ancorado no significado
bromatológico do natural, e sim no significado semiológico, consumindo mais símbolos
que, verdadeiramente, substâncias. E poderia ser levantado que, nesse sentido, as
normas de identidade e qualidade, em particular aquelas que tratam de rotulagem e
propaganda, deveriam cuidar não apenas do substantivo, mas também do simbólico.
Nesses casos, o consumidor, embora não exatamente enganado, estaria, pelo menos,
sendo induzido a erros.

Nesse amplo, complexo e variado contexto, torna-se muito dificultoso delimitar,


tecnicamente, os limites do alcance de uma norma de rotulagem. Inclusive porque é
dificultoso delimitar o significado do termo natural. Um aspecto, porém, parece óbvio.
Não estamos aqui tratando, em geral, de novos produtos, estranhos ao mercado e ao
consumidor. E´ apenas o agregar de uma nova denominação, uma maquiagem
semântica, sobre alimentos que já estavam há anos no mercado, sendo de consumo
tradicional. A introdução do termo natural pode, então, oferecer mais atração para uma
determinada marca, em relação à outra que, talvez, tenha apenas retardado o passo de
sua, digamos, naturalização. O Lanjal, por exemplo, deixou de ser conservado
quimicamente e, agora, se apresenta como Natural, o que, teoricamente, poderia colocá-
lo em vantagem contra outras marcas de sucos congelados. Ou, pelo menos, estimular o
seu consumo junto a segmentos que, antes, o evitavam, devido aos conservantes
adicionados. Assim, um refrigerante natural ampliaria o volume de vendas não apenas
tomando consumidores de outra marca, como atraindo novos consumidores para esse
tipo de produto. A Diet Coke parece ser um exemplo disso, na medida que vem captar
consumidores que antes não ingeriam o produto açucarado.
Para pensar, com mais profundidade, o significado do termo natural em rótulos de
alimentos, parece conveniente pensar que alimento natural é aquilo que a natureza criou
para ser naturalmente comido. E, salvo engano, apenas duas substâncias estariam
incluídas nessa categoria: o leite e o mel. Mas, o leite, exclusivamente para os filhotes
da mesma espécie, claro. Da mesma forma, o mel seria para a colméia. E não para o
homem industrializar e comer.

Da mesma forma, um grão de trigo, ou de milho, está na natureza para dar origem a
outra planta, de trigo ou milho, e não para virar pão ou pipoca. Da mesma forma que um
ovo existe não para virar omelete, e sim para gerar outra ave.

Olhando menos filosoficamente, com mais tolerância, natural seria aquela cereja
vegetal, in natura ou mesmo em conserva, mesmo em lata, fazendo contraponto com a
cereja artificial, aquela feita de jujuba, colorida quimicamente, para enfeitar coquetéis.
Também natural seria aquele iogurte com morango que, em vez de corantes e
aromatizantes artificiais, teve adição unicamente de polpa da fruta. Mas continuaria
sendo natural se a sua cor, em vez de advir do vermelho do morango, adviesse do
vermelho do corante natural extraído da beterraba ou da casca da uva ?

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