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ENGENHARIA DE CUSTOS

Ramo da engenharia que estuda métodos de apropriação, estimativa


e controle dos recursos necessários à execução de uma obra ou
serviço.

Planilha orçamentária é a relação de todos os serviços, com


respectivas unidades, quantidades e preços unitários.

O quantitativo é feito a partir do levantamento das quantidades


(áreas, volumes...) de serviços que compõem os projetos, devendo
estar vinculados às respectivas especificações técnicas e critérios de
medição e pagamento.

Os quantitativos podem variar segundo critérios diversos. Por


exemplo:
• no cálculo de levantamento de alvenaria e revestimento
argamassado, desconta-se áreas inferiores a 2,0 m2, ou então,
calcula-se com base na área realmente executada;
• SICRO – cálculo do volume de corte de material é medido no
corte e, para o transporte, acrescenta-se um percentual devido
ao empolamento.

Diante disso, haverá diferentes quantidades, mas O PREÇO GLOBAL


DEVE SER O MESMO. Para tanto, reduz-se de forma proporcional os
custos unitários entre as propostasNATUREZA DOS SERVIÇOS É A
MESMA.

1. ORÇAMENTO

Conceito: identificação e valoração de custos (mão de obra,


materais, equipamentos, lucro, riscos, remuneração do
capital...) para definição do gasto na realização de um
projeto.
Propriedades:
ESPECIFICIDADE;
TEMPORALIDADE; e
APROXIMAÇÃO. Res. CONFEA 361/91 traz o valor de 15%, a
8666/93 não menciona precisão.

Pode ser expresso a partir de diferentes unidades referenciais.


As tabelas de composição dos custos de serviços nem sempre
são fornecidas aos licitantes, o que a lei exige é que elas
existam. (parâmetro de comparação). Aos licitantes, de
acordo com Art. 40, § 2º, deve ser disponibilizada planilha
orçamentária, com quantitativos e preços unitários.
A lei determina como obrigatória a existência de planilhas de
quantitativos e preços unitários para fundamentar o
orçamento detalhado. – Art 2º, 8.666/93.
Um orçamento estimativo (correlações, orçamento expedito,
preliminar) é utilizado na fase de estudo de viabilidade do
empreendimento.
O grau de precisão é função direta da quantidade e qualidade
das informações disponíveis.  lembrar do gráfico funil

O processo de orçamentação pode ser feito a partir de:


CORRELAÇÃO = estimativa do custo de um projeto a partir de uma
variável característica de produto semelhante. A variável pode ser:
volume, vazão, área construída, comprimento...
QUANTIFICAÇÃO = composição do custo unitário e quantificação de
insumos. Admite-se haver proporcionalidade entre custo e unidades
produzidas.
A composição de custos unitários representa a partição do produto
em partes, de acordo com a Estrutura Analítica de Partição – EAP
(apresentada em Gerenciamento). São extraídas de publicações
especializadas (TCPO), ou a partir de dados compilados da própria
empresa.
Quantificar os insumos é levantar as necessidades de mão de obra,
equipamentos e materiais, a partir da CCU.
|- Olhar cronograma apresentado na parte de preços x custos.

AVALIAÇÕES/ESTIMATIVAS = parâmetros de comparação


(CUB)
^
ORÇAMENTO PRELIMINAR
^
ORÇAMENTO EXPEDITO
^
ORÇAMENTO DETALHADO (analítico ou sintético)

ORÇAMENTO SINTÉTICO x ANALÍTICO


Possuem a mesma base de dados, portanto, chegam ao mesmo
resultado. Porém o sintético não apresenta a composição de custos
unitários, já o analítico traz a CCU.

DOCUMENTOS DE PROJETO

Termos de referência – objetivos, destinos e usos;


Estudo preliminar – esboço, reconhecimento do terreno;
Anteprojeto – apresentação gráfica para confirmação ou
correção do estudo preliminar;
Projeto Básico – concepção final. Dele é possível executar
projeto executivo e complementares. NÃO SIGNIFICA
INCOMPLETO, MAS QUE É DE BASE PARA TODAS AS FASES
POSTERIORES.
Estudo de viabilidade – viabilidade técnica e econômico-
financeira;
Projeto legal – versão do projeto necessária para aprovação;
Projeto Executivo – projeto completo, com todas as
informações; Já é prevista todas as interferências dos projetos
complementares;
Detalhamento de projeto – definição precisa, em menor
escala, de certos elementos construtivos;
Projetos complementares – projetos de fundações,
estruturas, instalações, etc. Complementam o projeto executivo;
(1)Especificações Técnicas – definem métodos e técnicas de
execução descritos ou não nos projetos, indicando as normas técnicas
pertinentes. Providenciar indicação correta de locais onde será
executado cada um dos tipos de serviços;
(2)Memorial Descritivo – relação dos materiais, insumos e
equipamentos de cada parte da obra;
(1+2)Caderno de encargos – define os métodos de
execução. Normalmente fornecido pelo contratante, englobando
Especificações Técnicas e Memorial Descritivo;
Orçamento – custos e preços;
Orçamento paradigma – deve ser detalhado e realizado pela
contratante para efeito de comparação.  DEVE SER DETALHADO E
COM CCU (Lei 8.666/93)
RIMA – impactos, óbices e vantagens do empreendimento.
Recomendações para mitigação do impacto ambiental.

PREÇOS X CUSTOS
Custo está relacionado ao quanto foi efetivamente gasto na
execução de determinado serviço.

SERVIÇO = MÃO DE OBRA com


encargos+EQUIPAMENTOS+MATERIAIS
Mão de obra – considerar PRODUTIVIDADE MÉDIA
Materiais – consumos médios, considerando as PERDAS
|-materiais CIF e FOB = custo do material na obra ou na
fábrica
|-material posto-obra = material estocado, não-utilizado
Equipamentos – custos por hora de trabalho = custos
operativos, improdutivos e operativo em espera. Considerar
OCIOSIDADE
|-operativo = custos de operação (operador, gasolina,
lubrificante) + manutenção (mão de obra com encargos
sociais, peças) + propriedade (juros, depreciação)
|-improdutivo = operador + propriedade
|-operativo em espera = utilizado por alguns autores
como tempo em que o material permanece ligado, mas não
realiza serviço
OS EQUIPAMENTOS DE USO PESSOAL estão inseridos nos
ENCARGOS SOCIAIS e, portanto, NÃO ESTÃO INCLUÍDOS
diretamente NAS COMPOSIÇÕES ORÇAMENTÁRIAS.

Preço é o custo acrescido de um valor, o qual pode ser


considerado o BDI.

PREÇO = CUSTO x BDI

Valor global (preço ou custo) representa o somatório de todos


os serviços.
Valor unitário (preço ou custo) é o valor relativo a cada
serviço.

1. quantitativo do serviço = quantidade necessária do serviço.


Ex: 300 m3 de escavação.
2. composição de custos unitários = relação dos insumos
necessários para executar 1 unidade de determinado serviço. Ex: 2
horas/m3 de servente para escavação manual.
2.1. coeficiente ou quantitativo dos insumos =
quantitativo de insumos para formar CCU. INCLUÍR AS PERDAS DE
MATERIAIS E ADOTAR PRODUTIVIDADE MÉDIA PARA A MÃO DE
OBRA, ALÉM DOS CUSTOS NÃO OPERATIVOS DOS
EQUIPAMENTOS. Ex: 600 horas de escavação manual. A
produtividade da mão de obra é obtida a partir de consulta.
3. preço unitário dos insumos = valor cobrado por uma unidade
de cada insumo no serviço. Ex: 15,00 R$/hora para encarregado +
1,00 RS/hora de aluguel da pá.
4. preço total do serviço = somatório dos preços de cada um
dos insumos. Ex: R$ 960,00 =(15,00+1,00) x 600 p/ 1 hora. P/ 1m 3,
teremos R$ 960,00 x 2 = 1.920,00.

5. Composição de serviços  preço total da obra = relação dos


serviços a serem executados em uma determinada obra ou parcela
de obra. Retrata o preço global da obra pela agregação do preço total
de cada serviço.
Algumas unidades usuais.

OBS: podemos dizer que composição de custos tem o mesmo


significado que composição de preços, apesar da diferença PREÇOS x
CUSTOS.

MATERIAIS UNIDADE
Concreto Fck = 25MPa m³
Fôrma m²
Blocos para vedação unidade, m2
Aço kg
Cimento kg
Cimento saco (cada saco =
50kg)
Areia média m³
Telha ondulada de m²
fibrocimento
Tinta látex PVA litros
Tinta – serviço pintura m²
Bacia sanitária un
Locação de betoneira 320 dia
l

LIMITES DE CUSTOS ADOTADOS PARA A LEI ORÇAMENTÁRIA DE 2010

Art. 112 – O custo global para obras da União será obtido a partir
de custos unitários de insumos ou serviços IGUAIS ou
MENORES que a MEDIANA apresentada no SINAPI.
|- Na ordenação de valores, a mediana
representa o valor intermediário. Metade acima e metade abaixo (n
ímpar) ou média aritmética dos valores intermediários (n par).
No caso de obras e serviços rodoviários, o SICRO.
§ 2º Nos casos não abrangidos pelo SINAPI e SICRO, poderão ser
usadas tabelas de referência formalmente aprovadas.
§ 3º Somente em condições especiais, justificadas em relatório
técnico circunstanciado, os respectivos custos poderão exceder os
valores acima determinados.
§ 5º Deverá constar do projeto básico: a ART e declaração
acerca da compatibilidade dos quantitativos e dos custos das
planilhas com relação ao SINAPI.
§ 6º Contratos com valor mais baixo que aquele orçado pela
Administração deve manter a diferença percentual para o caso de
aditivos.
§ 8º Preço de referência das obras e serviços (orçamento
paradigma)composição do custo unitário direto do SINAPI e do
SICRO + BDI, que deve estar demonstrado analiticamente na
proposta do fornecedor.

CUB

Forma de orçamentação por correlação.


De acordo com a NBR 12721, representa o custo por metro
quadrado de construção do projeto-padrão considerado. A
Norma traz diversos projetos-padrão, os quais representam os
diferentes tipos de edificação, cada um com diferentes
especificações.
PROJETO- PADRÃO DE
PADRÃO CONSTRUÇÃO
H1/2B Baixo
H1/2N Normal
H1/2A Alto
...
H12/3B Baixo
H12/3N Normal
H12/3A Alto

Para o cálculo da área, pode ser necessário utilizar a


área equivalente, que representa uma área fictícia
maior/menor de acordo com um custo de construção
maior/menor do que aquele definido na norma para cada
projeto-padrão (variável de acordo com o padrão de
acabamento).
Não está incluído: fundações especiais; obras complementares;
elevadores; projetos arquitetônicos, estruturais, de instalações; ar
condicionado; remuneração construtor; honorários profissionais;
emolumentos cartorais; impostos e taxas;

ENCARGOS SOCIAIS

INCLUÍDOS NOS CUSTOS DIRETOS DA MÃO DE OBRA


Impostos e taxas a serem pagas aos cofres públicos com
base na mão de obra contratada, assim como direitos e
obrigações pagos diretamente ao trabalhador. São definidas a
partir da legislação trabalhista (constante) e acordos sindicais
(variável).

Grupo Encargos sociais básicos - Previdência Social, FGTS, SESI,


A IMPOSTOS SENAI, SEBRAE, INCRA, INSS,
seguro de acidente de trabalho...
Grupo Encargos pagos 13º, repouso semanal, feriados e
B diretamente ao férias, auxílio-enfermidade, licença
trabalhador – DIREITOS paternidade/maternidade, faltas
TRABALHISTAS abonadas.
Grupo Verbas indenizatórias
C decorrentes do
desligamento do
funcionário - DEMISSÃO
Grupo Taxas das GRUPO A(%) x GRUPO B(%)
D REINCIDÊNCIAS
Grupo Outros encargos Vale-transporte, almoço,
E equipamentos de uso pessoal, café
da manhã. PODEM SER
DESCONSIDERADOS CASO
CONSTEM DE ITENS
ORÇAMENTÁRIOS ESPECÍFICOS
O “GRUPO A” INCIDE IGUALMENTE PARA MENSALISTAS E
HORISTAS, PORTANTO POSSUI O MESMO VALOR PERCENTUAL.
É DIFERENTE para os demais, resultando em um valor total também
diferente.
Para alguns autores, não há que se falar no grupo “E”.
Equipamentos de uso pessoal = ferramentas manuais+EPI
estão incluídos nos encargos sociais.

2. PLANEJAMENTO DE PROJETOS

Execução de um projeto sofre mudanças contínuas ao longo


de sua implementação. Diretriz para alcance do objetivo
maiorPLANEJAMENTO.
Planejamento é processo. Estabelece objetivos, expectativas
da ocorrência de situações previstas, veicula informações e
comunica-se resultados.

a) Planejamento do tempo
TEMPO = fundamental no planejamento. Tempo de duração de um
projeto é determinado a partir da duração de cada uma das
atividades e do seu respectivo inter-relacionamento. A duração das
atividades é baseada de acordo com tipo e quantidade de serviço,
além da produtividade da mão-de-obra. Deve-se considerar
disponibilidade tempestiva de material, mão-de-obra, equipamentos e
demais recursos necessários.

Cronogramas em rede – PERT/CPM. Inicialmente eram técnicas


distintas (PERT = probabilística, com tempo médio de conclusão
baseado no tratamento estatístico de 3 valores. CPM =
determinística, com 1 único tempo de conclusão baseado na
experiência).

1 = evento de
ínicio
2 = evento de
fim
SETA =
atividade
Atividades sucessivas ou paralelas, estas podem ter mesma
data de início, de fim ou ambas. Em atividades paralelas de mesmo
início e fim, utiliza-se representação por meio de ATIVIDADE
FANTASMA, DE CONVENIÊNCIA, MUDA OU VIRTUAL.
Oposto de ATIVIDADE FANTASMA = ATIVIDADE DE ESPERA –
apenas consumo de tempo (Ex: cura do concreto após lançamento).
Conceitos
PDI – Primeira Data de Início: possibilidade de início da
atividade.
PDT – Primeira Data de Término: data de término se iniciada na
PDI e com duração de acordo com a prevista.
UDT – Última Data de Término: data limite para finalizar
atividade sem atrasar atividades que a sucedam.
UDI – Última Data de Início: data limite para se iniciar uma
atividade de modo a não superar sua UDT.
Folga de um evento: diferenças entre as datas de um evento.
FL – Folga Livre: intervalo disponível entre o fim da atividade e a
PDT.
FT – Folga Total: FL da atividade + menor FL das atividades
sucessoras
ATIVIDADE CRÍTICA: atividade cujos eventos possuam as
menores folgas
CAMINHO CRÍTICO: sequência de atividades críticas.  UMA
REDE PODE TER + DE 1 CAMINHO CRÍTICO.
Datas mais cedo dos eventos – progressão a partir das maiores
datas.
Datas mais tarde dos eventos – regressão a partir das menores
datas

Cronogramas em barras – gráfico de Gantt


Não mostra com clareza a interdependência das
atividades. Às vezes, indica-se essa interdependência por
setas pontilhadas  TORNA AS FIGURAS COMPLEXAS.
Datas de início e fim, e as folgas devem ser definidas
previamente à execução do diagrama RIGIDEZ
Usados para um número não muito grande de atividades e de
durações relativamente curtas.

Programação
São os CRONOGRAMAS EXTENDIDOS para o CALENDÁRIO.

Histograma
Quantitativos discriminados por intervalos de duração da
atividade. São os gráficos de barras. Tempo no eixo das abscissas (x),
enquanto a outra variável – eixo das ordenadas – é formada pela
moda dos valores no período determinado.

Curva “S”
Valores acumulados de um recurso, período a período. Seu
ritmo é definido pelo coeficiente angular da curva. Estabelecido ao
longo da execução do projeto.

b) Planejamento dos custos


CUSTOS FIXOS, CUSTOS VARIÁVEIS E CUSTOS SEMIVARIÁVEIS
CLASSIFICAÇÃO QUE LEVA EM CONSIDERAÇÃO O CUSTO
DO PRODUTO DE ACORDO COM VOLUME DE PRODUÇÃO.
FIXOS = mantém um montante fixo dentro de uma
margem de oscilação na produção do bem/serviço (custo fixo
dentro de uma amplitude de produção)
VARIÁVEIS = seu valor oscila DE FORMA PROPORCIONAL
E DIRETA com a VARIAÇÃO na PRODUÇÃO do bem/serviço.
SEMIVARIÁVEIS = VARIAM de acordo com a PRODUÇÃO,
mas de forma NÃO-PROPORCIONAL.

CUSTOS FIXOS VARIÁVEIS


Depreciação Manutenção
Juros do capital Energia
investido
EQUIPAMENTOS
Seguro Operação
Armazenamento Índice de
aproveitamento
Índice de aproveitamento é igual ao número previsto de horas
realmente trabalhadas pelo número disponível de horas trabalháveis.

CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS DO PRODUTO


Apresentam 2 classificações: uma que considera o
orçamento como um todo do produto final = CUSTO DE
ORÇAMENTAÇÃO; e outra, que considera a realização de
determinado serviço = CUSTO DE PRODUÇÃO

1- CUSTOS DE ORÇAMENTAÇÃO  +abrangente


DIRETOS = gasto com insumos incorporados ou não ao
produto  guardam alguma relação com a produção em si,
porém de forma + ampla.
|- mão de obra+encargos sociais
|- materiais
|- equipamentos
INDIRETOS = elementos coadjuvantes necessários  não
guardam nenhuma relação com a produção.
|- empresariais (comerciais, financeiros, tributários e
administrativos)

2 – CUSTOS DE PRODUÇÃO
Ambos são indispensáveis à produção.
DIRETOS = gasto com insumos incorporados ao objeto ou
de simples atribuição ao custo final do serviço.
INDIRETOS = gasto com insumos indispensáveis à
produção, porém de difícil atribuição de seu custo ao do
serviço.
Diante do exposto, podemos ter um mesmo insumo
considerado como indireto de produção, porém direto na
orçamentação, como é o caso dos EPI’s: Indireto de produção
porque não há como atribuir seus custos ao de um serviço
específico e direto na orçamentação porque faz parte dos
encargos sociais, os quais são custos diretos da mão de obra
na orçamentação.
E quando não mencionar produção, nem orçamentação?
Adotar como orçamentação.

c) Relação tempo – custo


NOS CASOS DE PRAZOS PRÉ-FIXADOS
|- encurtar duração  mais recursos. CUSTOS FIXOS MENORES e
CUSTOS VARIÁVEIS MAIORES
|- expandir duração  menos recursos. CUSTOS FIXOS MAIORES e
CUSTOS VARIÁVEIS MENORES.
Como um projeto é um conjunto de atividades, haverá uma
função que define a variação dos custos totais com o tempo.

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

OBRIGATÓRIO PARA AS OBRAS PÚBLICAS DAS CONCESSÕES


DE SERVIÇO PÚBLICO, e também nas LICITAÇÕES.

“Quando a CCU traz os coeficientes em função da unidade do


serviço, a produção horária não é nitidamente discriminada.”
(material MPOG: Aula 1 – Eng de custos) prejudica
elaboração do cronograma, uma vez que esse é elaborado a
partir da composição dos serviços.

CURVA ABC
Pode ser feita tanto para serviços quanto para insumos
(mão de obra, materiais e equipamentos). Forma de
caracterização que evidencia qual parcela de
insumos/serviços pesa mais no orçamento.
Geralmente, demonstra que um pequeno percentual dos
serviços/insumos está relacionado a um grande percentual do custo
total. Caracteriza uma forma de direcionamento do controle.
Estrutura: planilha ordenada decrescente dos serviços, com
custo unitário e custo acumulado percentual. Necessidade de toda a
CCU de todos os serviços.
IMPORTANTE: CADA SERVIÇO É ANALISADO UNICAMENTE,
INDEPENDENTE DE SUA QUANTIDADE.

GERENCIAMENTO

ESTRUTURA ANALÍTICA DE PROJETOS – EAP = DECOMPOSIÇÃO,


de caráter essencialmente prático, DO PROJETO EM PARTES
CONTROLÁVEIS. É uma SÍNTESE ESTRUTURAL DO PROJETO. Estrutura
hierárquica orientada às entregas que devem ser feitas para a
conclusão do projeto.
Deve ser pequena e organizada de forma que a sua elaboração
não atrapalhe o projeto em si, mas completa o suficiente para que o
progresso possa ser medido. CONTUDO, não há nível PRÉ-
ESTABELECIDO PARA A SUA DECOMPOSIÇÃO.
ALOCAÇÃO E NIVELAMENTO DE RECURSOS = a partir da
definição da DURAÇÃO TOTAL do projeto, é preciso VERIFICAR se
todos os RECURSOS necessários estarão DISPONÍVEIS NAS
QUANTIDADES PREVISTAS. Além da DISPONIBILIDADE, é preciso
verificar se a DEMANDA está sendo RACIONAL.
O consumo de mão de obra deve ser CRESCENTE até o ponto de
APRENDIZADO, e DECLINANDO À MEDIDA QUE a atividade se
aproxima do FIM.

PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS

A obra é executada segundo um sistema de produção.


SISTEMA DE PRODUÇÃO
| - COMPONENTES LOCAIS (clima, disposição regional)
| - COMPONENTES DE PROCESSO
| - MÉTODO – por etapas, do mais abrangente para o
particular
| - PROCESSO CONSTRUTIVO – a partir do método

O canteiro pode ser organizado segundo uma linha ou estrutura


de produção.
ESTRUTURA DE PRODUÇÃO
| - CENTROS DE PRODUÇÃO
| - ESTRUTURA DE TRANSPORTES.
|- contínuo
|- intermitente

Princípios básicos: Integração, minimização de distâncias, maximizar


uso dos espaços, produtividade e flexibilidade.

3. BONIFICAÇÃO E DESPESAS INDIRETAS


O BDI faz parte do orçamento! Tecnicamente é aprovado junto do
orçamento. Representado por uma taxa percentual relativa dos
custos diretos.
PRINCIPAIS PARCELAS DO BDI (livro de obras públicas do Altonian)
a) Despesas financeiras = custo do capital relativo à diferença
temporal entre os dispêndios e o recebimento, GARANTIAS.
b) Administração central = manutenção de escritório central da
empresa.
c) Benefício e lucro
d) Riscos imprevistos, seguros e garantias, inclusive
despesas de comercialização.
e) Tributos. IRPJ – Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e CSSL –
Contribuição Social Sobre o Lucro de PJ  DESPESAS
DIRETAS.

ADMINISTRAÇÃO LOCAL, MOBILIZAÇÃO/DESMOBILIZAÇÃO,


INSTALAÇÃO DE CANTEIRO, RISCOS PREVISÍVEIS = custos diretos;
incluídos na planilha orçamentária.
Os EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA podem ser
considerados como parte da instalação do canteiro, e portanto,
CUSTO DIRETO.

|- transporte de pessoal, material e equipamentos para o


canteiro
Mobilização/desmobilização x Instalação do canteiro
|- construção das edificações e instalações provisórias e
caminhos de serviço

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