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O curso é composto por quatro unidades que contém em cada uma delas alguns
tópicos essenciais para um bom aprendizado.
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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO-------------------------------------------------------------------------------02
CAPÍTULO 01-------------------------------------------------------------------------------------04
Conceitos, origens e evolução histórica
CAPÍTULO 02-------------------------------------------------------------------------------------07
O turismo, os espaços e as cidades
CAPÍTULO 03-------------------------------------------------------------------------------------10
A perspectiva do turismo no Brasil
CAPÍTULO 04-------------------------------------------------------------------------------------12
Perfil e motivações do turista
CAPÍTULO 05-------------------------------------------------------------------------------------16
Atendimento ao turista: 10 mandamentos
CAPÍTULO 06-------------------------------------------------------------------------------------20
Atendimento ao turista: o que evitar?
CAPÍTULO 07-------------------------------------------------------------------------------------22
Conceito de produto turístico e os destinos turísticos
CAPÍTULO 08-------------------------------------------------------------------------------------25
Conceito de produto turístico e os destinos turísticos
CAPÍTULO 09-------------------------------------------------------------------------------------28
A preservação e a qualidade do atendimento no produto turístico
CAPÍTULO 10-------------------------------------------------------------------------------------30
O mercado turístico e suas definições
CAPÍTULO 11-------------------------------------------------------------------------------------32
A oferta turística: Tipos de atrativos
CAPÍTULO 12-------------------------------------------------------------------------------------35
Comportamentos do consumidor-turista
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CAPÍTULO 1
Conceitos, origens e evolução histórica
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Capítulo 1 – Conceitos, origem e evolução histórica do Turismo Moderno
O homem vem realizando viagens por razões
diferentes, para atender a satisfação das
necessidades vitais, como comércio, esportes,
eventos, etc. As características peculiares do
mundo em que vivemos – facilidades,
segurança e rapidez nos transportes e novas
tecnologias – têm possibilitado o deslocamento crescente de turistas para vários
destinos.
Por tudo isso a atividade turística pode ser considerada um agrupamento de
setores, existindo entre eles uma integração técnica. Tendo em conta sua
heterogeneidade e complexidade, pode-se afirmar que o turismo, como setor
econômico, é um conceito difícil de definir de maneira uniforme. Muito mais que um
setor, é uma atividade que se estende de forma direta por vários setores da
economia, e, de forma indireta, por todos os demais setores e alimentada por um
conjunto de atrações de um local.
Tudo isso indica que a atividade turística não pode mais ser considerada um bem
supérfluo; pelo contrário, cada vez mais se agrega valor a essa atividade,
considerada de primeira necessidade.
A área de atuação do turismo abrange empresas com atividades de várias
naturezas, como hospedagem, transportes, agenciamento, alimentação,
entretenimento, eventos, etc. a principal função é a de proporcionar a satisfação
dos desejos e necessidades dos turistas, obtendo lucro através da prestação de
serviços, como qualquer atividade econômica.
Segundo Mário Carlos Beni, devido ao crescimento do fluxo turístico, ONG’S e a
indústria do turismo precisavam de um mecanismo para controlar o tamanho e as
características do mercado turístico. Mas, primeiramente, havia a necessidade de
definir turistas e não-turistas, para fins de estatísticas comparáveis.
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Segundo de La torre, turismo é a soma de relações e de serviços resultantes de
uma mudança de residência temporária e voluntária motivada por razões alheias a
negócios ou profissionais. (De La Torre, 1977). Entende-se que se é motivada tem
algo que atrai e sendo assim os atrativos turísticos são a grande sacada para o
movimento dessa atividade, mas em 1994, surgiu a definição, adotada pela OMT,
que formaliza todos os aspectos da atividade turística, ou seja, compreende as
atividades que realizam as pessoas durante suas viagens e estadas em lugares
distintos ao de seu entorno habitual, por um período de tempo consecutivo inferior
a um ano, com finalidades de lazer, negócios e outros.
Para entender o fenômeno em que o turismo se transformou e porque os atrativos
turísticos são tão importantes para o desenvolvimento da atividade, precisamos
voltar ao passado mais precisamente ao ano de 1840, na Inglaterra. Nessa época,
um pastor batista, Thomas Cook, com o objetivo de fazer uma campanha contra o
consumo de álcool, muito grande entre seu rebanho, teve a idéia de promover uma
viagem de trem entre duas cidadezinhas. Arrendou um trem e promoveu uma
viagem que teria como objetivo final uma reunião de protesto contra o consumo de
álcool. Foi um sucesso, dada a atração que uma viagem exercia sobre as pessoas
da localidade. Pensando em como tudo isso havia dado certo Cook teve a visão de
criar uma atividade que possibilitasse as pessoas deslocar-se em viagens, para
conhecerem outros locais. Foi assim que surgiu a primeira agencia de viagens e
ele passou a promover excursões no seu país e em todo continente europeu.
Posteriormente, ele começa a acompanhar todos os seus clientes passando
também a ser o primeiro guia de turismo do mundo, seguido por sua esposa. E
com o crescimento da procura pelos serviços, também teve a idéia de escrever
sobre as atrações dos lugares que visitava e imprimir o que hoje chamamos de
guia turístico com todos os detalhes geográficos, históricos, usos e costumes, e
culinária da época.
A partir daí, sua atividade desenvolveu-se tanto, que o obrigou a criar a sua
empresa em sociedade com seu filho, denominada Thomas Cook & Son, marca
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que se espalhou por todo o mundo como sinônimo de confiança e qualidade no
atendimento ao turista até os dias atuais. A criatividade, dedicação e iniciativa de
Thomas Cook fizeram nascer uma das mais ricas indústrias de todos os tempos – o
turismo.
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CAPÍTULO 2
O Turismo, os espaços turísticos e as cidades
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Capítulo 2 - O Turismo, os espaços turísticos e as cidades
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simbolismo, como é o caso das igrejas antigas, dos museus, dos jardins, das
propriedades particulares etc. Esses locais são considerados pelos visitantes como
espaços de socialização, os quais os turistas freqüentam não só para conhecer,
mas também para verem outras pessoas e para serem vistos por elas. Assim, além
de serem símbolos locais, esses pontos tornam-se atrativos turísticos que passam
a ser cada vez mais freqüentados e comentados na medida de sua efetividade.
Há muitos lugares lembrados pelos turistas, citados ao longo dos anos, como
especiais por ter sido ali o encontro com um namorado ou com pessoa
inesquecível etc. Às vezes, por ter ficado na memória do turista como ponto de
encontro entre amigos, o local acaba se tornando um espaço de sociabilidade
obrigatório quando há alguma referência ao destino.
Esse é o traço importante do turismo – se a cidade é boa para os habitantes que
nela vivem é boa para o turista e se não há uma infra-estrutura mínima o turismo
acaba exigindo melhores condições dos espaços e melhor atendimento aos
visitantes.
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CAPÍTULO 3
A perspectiva do Turismo no Brasil
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Capítulo 3 – A perspectiva do Turismo no Brasil
Tanto no que diz respeito ao turismo de massas tradicional, caracterizado como de
sol e praia, como no que diz respeito a um aproveitamento do turismo alternativo
(aquele que focaliza em atividades ligadas a natureza), o Brasil tem excelentes
produtos potenciais a oferecer no mercado internacional e nacional.
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CAPÍTULO 4
Perfis e motivações do turista
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Capitulo 4 – Perfis e motivações do turista
Do ponto de vista sociocultural o turismo pode ser considerado uma prática social e
cultural que tem por objetivo atender as necessidades psicossociológicas das
pessoas que viajam. Essas podem ser entre outras, fuga de rotina, descanso, lazer
ou conhecimento de novos lugares e pessoas.
Do ponto de vista econômico, o turismo como atividade pode ser abordado como
um sistema econômico-industrial, integrado por várias empresas, que oferecem
uma enorme variedade de serviços e bens utilizados pelos turistas.
Para isso a OMT Organização mundial do Turismo adota como conceito três
definições de turista e que serão especificadas abaixo:
Visitantes – são consideradas visitantes todas as pessoas que se
deslocam de um lugar diferente de seu entorno habitual, por um período
inferior a 12 meses, cuja finalidade principal da viagem não seja a de
exercer uma atividade remunerada no local visitado.
Turistas – são todos aqueles visitantes que pernoitam em local diferente
de seu local habitual e que permanecem mais de 24 horas ocupando um
alojamento coletivo ou privado no lugar visitado.
Excursionistas – são os visitantes que não pernoitam no local visitado,
permanecendo, portanto, menos de 24 horas – não ocupando
consequentemente qualquer tipo de alojamento, seja coletivo ou privado.
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Turismo interno – é aquele realizado pelos visitantes residentes que
viajam dentro de seu próprio país, como por exemplo, as viagens feitas
pelos paulistas ao Nordeste, a lazer e etc.
Turismo receptivo – é o turismo realizado pelos visitantes não
residentes a um país, região ou localidade. São exemplos, viagens
realizadas pelos cidadãos de outros países, ao Brasil.
Turismo emissor – é o turismo realizado pelos residentes para fora do
país, da região ou localidade. Exemplos: a ida de brasileiros para visitar
Buenos Aires, na Argentina.
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Desenvolvimento pessoal Aumentar conhecimento; aprender algo
novo;
Fonte: Swarbrooke e Horner (2002)
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demanda. Esses podem ser lugares que foram cenários de filmes ou
novelas, ou um local frequentado por determinado grupos de status e que
para lá muitos se dirigem para consolidar sua identidade com o grupo ao
qual pertencem.
3. A hospitalidade: muitas vezes, o maior atrativo que apresenta uma
localidade, país ou região é a amabilidade de seus habitantes. O carinho, a
simpatia, o polimento, a gentileza, a disposição de atender o turista, tudo
fará com que, ao regressar à sua origem, o turista contribua para a formação
de uma imagem positiva daquele destino.
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CAPÍTULO 5
Atendimento ao turista: dez mandamentos
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Capítulo 5 – Atendimento ao turista: dez mandamentos
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O turista quer ser bem tratado, quer ser respeitado. Uma cidade só é atrativa ou
só tem atrativos se for organizada. Para isso é necessário que as pessoas
cuidem bem da cidade e a sinalizem. Que dêem informações corretas e que
sejam educadas e hospitaleiras.
Todos devem se perguntar, mas, por que é importante receber bem o turista?
Porque é ele que traz dinheiro para a cidade; gera a economia; a cidade tem
mais movimento, gera ocupação, renda e todos ganham.
O turismo significa: o moinho da economia, pois envolve todo mundo que está
ligado direta e indiretamente a ele. O dinheiro que vem e circula com o turismo
beneficia muita gente e faz movimentar a economia da região. Se pegarmos a
nota mínima de um real e
dermos a um turista para ele usar em uma viagem qualquer, de quatros dias e
meio, a nota fará o seguinte movimento:
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O advogado deu a nota de um real na coleta da igreja
A secretária da igreja depositou o dinheiro no banco...
1º Receba bem o turista. Trate-o como você gostaria de ser tratado. Facilite.
Agilize e simplifique a recepção, o cardápio, o servir, o consumo e o pagamento.
Assim quem vem volta.
2º Cuide e zele pela cidade. Pratique sua educação.
3º Trate bem a todos, sem nenhum preconceito.
4º Respeite o turista no trânsito. Dê atenção à sinalização.
5º Colabore com a cidade limpa. Não jogue lixo nas ruas. Cidade limpa não é a
que mais se varre e sim a que menos se suja.
6º Seja profissional com o turismo e com o turista.
7º Preserve o meio ambiente. Sem a natureza não há turismo, nem você.
8º Em qualquer temporada cobre preços justos. Assim você lucrará sempre
com o turismo.
9º Agradeça sempre, faça promoções, surpreenda. O bom atendimento é a sua
melhor publicidade. Ou não.
10º Planeje antes. Acompanhe o durante e avalie o depois. O turismo
profissional tem um calendário, parcerias de credibilidade, gente treinada e
satisfação dos clientes.
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CAPÍTULO 6
Atendimento ao turista: o que evitar?
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Capítulo 6 – Atendimento ao turista: o que evitar?
Em um atrativo turístico é necessário que se atenda bem para que o turista volte.
Por isso é preciso evitar:
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CAPÍTULO 7
Conceito de produto turístico e os destinos turísticos
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Capítulo 7 – Conceito de produto turístico e os destinos turísticos
Não podemos falar em atrativos turísticos sem antes entender o turismo como
produto, como algo que pode ser ofertado e consumido.
Transporte
Alojamento
Alimentação e
Atrativos
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Os atrativos são elementos componentes dos produtos que despertaram à
motivação central para o deslocamento do turista. E eles serão mais bem
apresentados nos capítulos a seguir.
Um destino turístico deve ser compreendido com um conjunto que contém várias
organizações e indivíduos que colaboram e competem na oferta de uma
variedade de produtos e serviços aos turistas. Desse modo, o destino turístico é
concebido como o suporte base, no qual se desenrolam várias atividades, as
quais se buscam vender um produto turístico que aparece para a demanda como
integrado.
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CAPÍTULO 8
O produto turístico cidade
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Capítulo 8 - O produto turístico cidade
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o turista só ficará satisfeito com a experiência total: traslado, hospedagem,
serviços, atrativos, recepção ao turista etc.
O produto turístico engloba toda a sua experiência, desde o momento que ele sai
de casa até a sua volta. Desse modo, a experiência completa vivida pelo turista
quando decide fazer uma viagem é sentida por ele como um produto único;
produto esse que lhe trará recordações e emoções que determinarão somente
ao final da experiência completa, a qualidade do produto turístico como um todo.
É a partir daí que voltará ao local, em busca da mesma experiência ou ainda,
recomendará, fazendo uma indicação para outrem. Assim, uma experiência mal
sucedida afetará a qualidade do produto turístico.
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CAPÍTULO 9
A preservação e a qualidade do atendimento no produto
turístico
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Capítulo 9 - A preservação e a qualidade do atendimento no produto
turístico
Para que haja preservação dos atrativos naturais e artificiais da localidade são
necessárias medidas que protejam e mantenham a qualidade do lugar e
consequentemente do produto:
Arrojo e iniciativa
Preço não significa qualidade. A qualidade não pode ser encontrada por preços
baixos essencialmente. Dentro de um produto turístico é necessário alguns itens
que serão listados abaixo:
Conhecimento de seu cliente
Criação de produtos diferenciados
Customização de produtos
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Contatos com novos fornecedores
Públicos e nichos;
Equipe de profissionais e habitantes da localidade motivada e
comprometida;
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CAPÍTULO 10
O mercado turístico e suas definições
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Capítulo 10 – O mercado turístico e suas definições
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Poder de compra;
CAPÍTULO 11
A oferta turística: Tipos de Atrativos
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Capítulo 11 – A oferta turística: Tipos de Atrativos
Não podemos entender o mercado turístico sem antes compreender o dois lados
essenciais que são a oferta e a demanda. Podemos entender demanda como a
busca que o consumidor faz para obter seus produtos. Em outros termos, define-se
demanda turística como o conjunto de turistas que de forma individual ou grupal,
estão motivados por uma série de produtos e serviços turísticos, com o objetivo de
cobrir suas necessidades.
Pelo lado da oferta estão os bens e serviços oferecidos para atender a demanda
dos consumidores-turistas. Oferta turística sem demanda significa prejuízo.
De modo geral, podemos descrever a oferta como tudo que pode ser oferecido ao
turista, quer sejam elementos naturais, artificiais ou diretamente relacionados com
uma atividade humana, tais como hospitalidade e serviços.
Sendo assim, podemos dividir a oferta em dois tipos de atrativos:
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Atrativos artificiais – podem ser subdivididos em três: aspectos históricos,
O guia de turismo local deve saber sobre a oferta turística da cidade. Ele deve
procurar saber sobre o grupo que irá conduzir. Assim, ele poderá indicar os
melhores passeios e programas para o grupo de turistas fazer.
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CAPÍTULO 12
O consumidor-turista
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Capítulo 12 – O consumidor-turista
Status;
Liberdade;
Saúde
Descanso
Aventura;
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