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“O exercício tanto torna o homem saudável como sábio e justo (...) quanto maior sua atividade
física, maior sua aprendizagem” —
'
Desse momento em diante, inúmeros educadores voltaram-se para a prática esportiva, na busca
de uma melhor elaboração de métodos especializados e escolas de educação física.[1] Entre os
destacados estiveram o espanhol Francisco Amoros, que desenvolveu um estudo voltado para a
resistência física, o alemão Friedrich Ludwig Jahn, que desenvolveu aparelhos e deu início a
sistematização da ginástica artística,[1] o sueco Pehr Henrik Ling, que iniciou a separação da ginástica
em categorias, como a de fins militares e a para a formação, e o dinamarquês Niels Bukh, que
desenvolveu vestimentas, novas formas de toque na prática coletiva e envolveu o conceito, assim como
Jahn, com a política.[3][8][9] Enquanto Jahn utilizou dos conceitos da ginástica para restaurar o espírito
alemão humilhado por Napoleão e desenvolver a força física e moral dos homens através da prática
desta atividade para assim reunir seguidores militares contra as tropas do governantes francês, Bukh
cooperou, com seus estudos, para o regime nazista, enquanto melhorias na preparação dos
combatentes.[10][11]
Com a evolução da educação física, a ginástica especializou-se, de acordo com as finalidades
com que é praticada ou então em correspondência com os movimentos que a compõem. Enquanto
modalidade esportiva, não parou de se desenvolver. Dentre as provas esportivas dos Jogos Olímpicos,
é uma das mais antigas. Por isso e por seu desenvolvimento, sua história é constantemente confundida
com a de sua primeira ramificação, a artística, o que não fere suas individualidades.[3][5] Fora das
escolas e dos ginásios, a ginástica conquistou espaço por desempenhar função na sociedade industrial,
apresentado-se capaz de corrigir os vícios da postura acarretados pelos esforços e repetições físicas no
ambiente de trabalho. Tal capacidade mostrava sua vinculação com a medicina e isso lhe rendeu status
entre os adeptos e estudiosos dessas questões, adquirindo então uma nova ramificação em sua história
evolutiva.[4] Durante o século XIX, a ginástica passou a refletir apenas o significado de prática esportiva
moderna, deixando para trás a preparação militar e a preparação para e junto a outras atividades, como
o atletismo praticado nos Jogos Olímpicos antigos. [12] Nesta época, surgiram e aprimoraram-se as
escolas inglesa, alemã, sueca e francesa. Exceto a inglesa, destinada unicamente a elaboração de
jogos e a atividade atlética, as demais determinaram e expandiram os métodos ginásticos, passados
através dos movimentos europeus que resultaram na criação das Lingiadas, festival internacional de
ginástica criado em comemoração aos cem anos da morte de Ling. Estes movimentos ainda
influenciaram-se e universalizaram os conceitos ginásticos, posteriormente trabalhados dentro de cada
modalidade.[13]
Nesse mesmo século, surgiu a entidade que passou a regrar as práticas do desporto: a
Federação Européia de Ginástica (em francês: Fédération Européenne de Gymnastique), fundada por
Nicolas J. Cupérus e que contou com a participação de três países - Bélgica, França e Holanda. Em
1921, a FEG tornou-se a atualmente conhecida FIG (Federação Internacional de Ginástica), quando os
primeiros dezesseis países não europeus foram admitidos na entidade, sendo os Estados Unidos, o
primeiro. Nos dias atuais, é considerada a organização internacional mais antiga responsável pela
estruturação da ginástica.[5][3][8] Mesmo sem carácter competitivo, a modalidade tem figurado em
cerimônias de abertura de jogos, caracterizando-se como um dos pontos mais belos destes eventos,
nos quais a criatividade, a plasticidade e a expressão corporal tornam-se presentes na participação
sincronizada de um grande número de ginastas. Na era moderna, a ginástica, inicialmente tida como
prática física, passou a ser dividida e estruturada em cinco campos de atuação, que desenvolvem-se
unidas pelo conceito e separadas nos fins: condicionamento físico, de competições, fisioterapêuticas, de
demonstração e de conscientização corporal.[1]
História da Ginástica no Brasil
Todos com indiscutível importância no tempo, diz-se que a história da ginástica, teve seu
começo com a colonização dos alemães. Fato compreensível, pois as raízes de nossa modalidade
estão nas atitudes de Johann Friedrich Ludwig Jahn, que nasceu no Norte da República Democrática
Alemã, conhecido como precursor da ginástica, tem o reconhecimento do mundo como o "PAI DA
GINÁSTICA OLÍMPICA".
A colonização que iniciou no Rio Grande do Sul, espalhou sementes durante um longo tempo,
para ver em 1951 a oficialização da ginástica olímpica, com as Federações do Rio Grande do Sul, Rio
de Janeiro e São Paulo.
Esta história, tão cuidadosamente registrada pelo professor Nestor Soares Públio, no livro
Evolução Histórica da Ginástica Olímpica, mostra que 1951 foi o ano, onde as atitudes consolidaram os
fatos que proporcionaram as maiores mudanças.
Foi neste ano que a ginástica, filiou-se a Confederação Brasileira de Desportos - CBD, realizou o
primeiro Campeonato Brasileiro em São Paulo, e o Brasil filiou-se a Federação Internacional de
Ginástica - FIG.
Sem qualquer dúvida estes fatores alavancaram uma nova época, e a família recebeu outras
notáveis personalidades, que aceleraram o desenvolvimento como a Professora Ilona Peuker, uma
húngara, responsável pela introdução e propagação a ginástica moderna, hoje denominada G.R.D.
(Ginástica Rítmica Desportiva).
O crescimento da ginástica se concretizava a cada ano, com um incansável e determinado
trabalho realizado entre 1951 a 1978. Foram inúmeros feitos, conquistas, que levaram a centenas de
pessoas envolvidas a acreditar e deflagrar um novo e arrojado caminho. Criar uma entidade
especializada, definir uma identidade independente, agregando-a a tão grandiosos louros do passado,
para um futuro promissor.