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da Assescofran
Reunião do dia 13/06/2005
Franca/SP
ÍNDICE
CONTABILIDADE: CONTROLE DE INVENTÁRIO – PERIÓDICO – COMENTÁRIO .................... 1
VALOR
D/C CONTAS
(R$)
D. (Custos) Compras 2.460,00
D. (Ativo) ICMS a Recuperar 540
C. (Ativo) Caixa ou Bancos Conta Movimento ou (Passivo) Fornecedores ou Duplicatas a Pagar 3.000,00
VALOR
D/C CONTAS
(R$)
D. (Ativo) Caixa ou Bancos Conta Movimento ou Clientes ou Duplicatas a Receber 4.500,00
C. (Receitas) Vendas 4.500,00
VALOR
D/C CONTAS
(R$)
D. (Conta Redutora de Receitas) Despesa com ICMS sobre Vendas 810
C. (Passivo) ICMS a Recolher 810
Estimemos o valor referente ao "estoque inicial" do presente exercício em R$ 1.000,00, o qual corresponde ao valor do
"estoque final" constante do Balanço Patrimonial do exercício anterior, lançado em conta de Ativo, cujo saldo não se
modifica com os lançamentos anteriores.
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A modificação patrimonial ocorrerá, tão somente, quando do levantamento do estoque físico no final do atual exercício e
após a apuração do CMV ou CPV, conforme a seguir:
-Apuração do CMV ou CPV:
VALOR
D/C CONTAS
(R$)
D. (Custos) CMV ou CPV 1.000,00
C. (Ativo) Estoque de Mercadorias 1.000,00
VALOR
D/C CONTAS
(R$)
D. (Custos) CMV ou CPV 2.460,00
C. (Custos) Compras 2.460,00
VALOR
D/C CONTAS
(R$)
D. (Ativo) Estoque de Mercadorias 1.860,00
C. (Custos) CMV ou CPV 1.860,00
VALOR
D/C CONTAS
(R$)
D. (Conta Transitória) RCM 1.600,00
C. (Custos) CMV ou CPV 1.600,00
VALOR
D/C CONTAS
(R$)
D. (Receitas) Vendas 4.500,00
C. (Conta Transitória) RCM 4.500,00
O saldo da conta do RCM será, portanto, de R$ 2.900,00 "credor", ou seja, "positivo", o que corresponde ao "lucro" obtido
com as operações com mercadorias ou produtos durante o período de referência. Para o encerramento do exercício, basta que
seja transferido o saldo para a conta transitória Resultado do Exercício, a qual abrangerá lançamentos para encerramento de
todas as contas redituais existentes.
Quando do recolhimento do ICMS do período:
VALOR
D/C CONTAS
(R$)
D. ICMS a Recolher 810
C. ICMS a Recuperar 540
C. Caixa ou Bancos Conta Movimento 270
Os quadros acima são meramente didáticos. Obviamente, deverão ser computados outros tributos incidentes sobre as vendas
e as contas deverão ser lançadas de modo mais detalhado, de acordo com a classificação contábil adotada pela empresa.
FONTE: www.fiscosoft.com.br - 31/05/2005 – Wiliam Wagner Silva Sarandy.
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DACON: VERSÃO 2.0 – COMENTÁRIOS – IN Nº 543/2005
O Secretário da Receita Federal publicou, em 24 de maio de 2005, a Instrução Normativa nº 543 que dispõe sobre o
Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais -DACON relativo a fatos geradores ocorridos no ano-calendário de
2005, aprova o programa gerador e as instruções para preenchimento do DACON, versão 2.0, entre outras providências.
As principais normas disciplinadoras para a apresentação do DACON estabelecidas por esta Instrução Normativa, que revoga
a IN SRF nº 540/2005, podem ser assim destacadas:
Da Obrigatoriedade de Apresentação
No ano-calendário de 2005, as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do IR,
submetidas à apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes cumulativo e não-cumulativo, inclusive
aquelas que apuram a Contribuição para o PIS/Pasep com base na folha de salários, deverão apresentar o DACON, de forma
centralizada pelo estabelecimento matriz, trimestralmente, se estiverem obrigadas à entrega da Declaração de Débitos e
Créditos Tributários Federais- DCTF (art. 2º da IN SRF nº 482/2004). As pessoas jurídicas não enquadradas nesta situação
poderão optar pela entrega trimestral do DACON e, neste caso, a opção será exercida mediante apresentação do primeiro
DACON, sendo essa opção definitiva e irretratável para todo o ano-calendário que contiver o período correspondente ao
demonstrativo apresentado.
As demais pessoas jurídicas deverão apresentar, semestralmente, o DACON, de forma centralizada pelo estabelecimento
matriz. O DACON apresentado com periodicidade diversa do primeiro demonstrativo entregue, relativo ao ano-calendário de
2005, não produzirá efeitos legais.
Da Dispensa de Apresentação
Estão dispensadas da apresentação do DACON, entre outras:
I. as pessoas jurídicas imunes e isentas do imposto de renda, cujo valor mensal de das contribuições a serem informadas no
DACON seja inferior a R$ 10.000,00;
II. as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do ano-calendário a que se refira os DACON, relativamente
aos demonstrativos correspondentes aos períodos em que se encontravam nesta condição;
III. os consórcios constituídos na forma dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404/76;
IV. os condomínios de edifício.
Não está dispensada da apresentação do DACON a pessoa jurídica: (i) excluída do Simples, a partir, inclusive, do período,
trimestral ou semestral, que compreender o mês em que a exclusão surtir seus efeitos; (ii) cuja imunidade ou isenção houver
sido suspensa ou revogada, a partir, inclusive, do período da ocorrência do evento; (iii) referida no item II retro, a partir do
período, inclusive, em que praticar qualquer atividade operacional, não- operacional, financeira ou patrimonial.
As pessoas jurídicas obrigadas a apresentar o DACON deverão manter controle de todas operações que influenciem a
apuração do valor devido das contribuições, bem assim dos respectivos créditos a serem descontados, deduzidos,
compensados ou ressarcidos, especialmente quanto:
· às receitas sujeitas à apuração das contribuições;
· às aquisições e aos pagamentos efetuados a pessoas jurídicas e pessoas físicas, geradores de créditos a serem aproveitados
no regime não-cumulativo;
· aos custos, despesas e encargos vinculados às receitas referidas no item I, no caso de sujeitarem-se ao regime não-
cumulativo;
· às receitas, custos, despesas e encargos vinculados às receitas de exportação e de vendas a empresas comerciais
exportadoras com fim específico de exportação, que estariam sujeitas à apuração das contribuições no regime não-
cumulativo, caso as vendas fossem destinadas ao mercado interno; e
· ao estoque de abertura (hipóteses previstas no art. 11 da Lei nº 10.637/2002, e no art. 12 da Lei nº 10.833/2003).
Da Forma de Apresentação
O DACON será apresentado mediante a utilização de programa gerador, que estará disponível na página da SRF na Internet,
no endereço eletrônico http://www.receita.fazenda.gov.br e deverá ser transmitido pela Internet com a utilização do programa
Receitanet.
Do Prazo de Entrega
Em relação ao ano-calendário de 2005, o DACON deverá ser apresentado pelas pessoas jurídicas obrigadas à apresentação
trimestral, até o quinto dia útil do segundo mês subseqüente ao trimestre de referência. As demais pessoas jurídicas deverão
apresentá-lo: a) até o quinto dia útil do mês de outubro de 2005, no caso de DACON relativo ao primeiro semestre de 2005; e
b) até o quinto dia útil do mês de abril de 2006, no caso de DACON relativo ao segundo semestre de 2005.
No caso das pessoas jurídicas obrigadas à apresentação trimestral, excepcionalmente, o DACON referente ao primeiro
trimestre de 2005 poderá ser apresentado até o quinto dia útil do mês de agosto de 2005.
No caso de extinção, incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão total, o DACON deverá ser apresentado pela pessoa jurídica
extinta, incorporada, incorporadora, fusionada ou cindida: (i) até o último dia útil do mês de julho de 2005, para os eventos
ocorridos nos meses de janeiro a maio de 2005; e (ii) até o último dia útil do mês subseqüente ao do evento, na hipótese deste
ocorrer em período compreendido entre 1º de junho e 31 de dezembro de 2005.
Das Penalidades
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A pessoa jurídica que deixar de apresentar o DACON nos prazos estabelecidos, ou que apresentá-lo com incorreções ou
omissões, sujeitar-se-á às seguintes multas: (i) de 2% ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante da Cofins, ou,
na sua falta, da Contribuição para o PIS/Pasep, informado no DACON, ainda que integralmente pago, no caso de falta de
entrega deste demonstrativo ou de entrega após o prazo, limitada a 20% daquele montante; (ii) de R$ 20,00 para cada grupo
de dez informações incorretas ou omitidas.
As multas serão reduzidas: (i) em 50%, quando o demonstrativo for apresentado após o prazo, mas antes de qualquer
procedimento de ofício; (ii) em 25%, se houver a apresentação do demonstrativo no prazo fixado em intimação. Além disso,
a multa mínima a ser aplicada será de R$ 200,00, tratando-se de pessoa jurídica inativa; e R$ 500,00, nos demais casos.
Observe-se ainda que a omissão de informações ou a prestação de informações falsas no DACON pode configurar hipótese
de crime contra a ordem tributária (Lei nº 8.137/90), sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
Da Retificação do DACON
Os pedidos de alteração nas informações prestadas no DACON serão formalizados por meio de DACON retificador,
mediante a apresentação de novo demonstrativo elaborado com observância das mesmas normas estabelecidas para o
demonstrativo retificado.
O DACON retificador terá a mesma natureza do demonstrativo originariamente apresentado, substituindo-o integralmente, e
servirá para declarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valores de débitos já informados ou efetivar qualquer alteração
nos créditos informados em demonstrativos anteriores.
Não será aceita a retificação que tenha por objeto alterar os débitos relativos à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins que
já tenham sido enviados à Procuradoria da Fazenda Nacional para inscrição em Dívida Ativa da União, nos casos em que o
pleito importe alteração desses débitos; e em relação aos quais já tenham sido apuradas diferenças em procedimento de
ofício, relativas às informações, indevidas ou não comprovadas, prestadas no DACON original e que tenham sido enviados à
Procuradoria da Fazenda Nacional para inscrição em Dívida Ativa da União; ou em relação aos quais o sujeito passivo tenha
sido intimado do início de procedimento fiscal.
A retificação de valores informados no DACON, que resulte em alteração do montante do débito já inscrito em Dívida Ativa
da União, somente poderá ser efetuada, pela SRF, nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no
preenchimento do demonstrativo. A pessoa jurídica que entregar o DACON retificador, alterando valores que tenham sido
informados em DCTF, deverá apresentar, também, DCTF retificadora. A retificação de DACON não será admitida com o
objetivo de alterar a periodicidade, trimestral ou semestral, de demonstrativo anteriormente apresentado.
O DACON, original ou retificador, relativo a fatos geradores anteriores ao ano-calendário de 2005 deverá ser apresentado
mediante a utilização dos seguintes programas:
· "DACON 1.1", aprovado pela IN SRF nº 400/2004, para fatos geradores ocorridos até o primeiro trimestre de 2004;
· "DACON 1.3", aprovado pela IN SRF nº 518/2005, para os fatos geradores relativos ao segundo, terceiro e quarto trimestres
de 2004.
FONTE: PricewaterhouseCoopers - 31/05/2005.
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Para fruição do benefício, a empresa de "call center" deverá ser previamente autorizada pela Secretaria da Fazenda, nos
termos de disciplina que será por ela estabelecida.
2- Prazo de vigência
Esse benefício fiscal começou a vigorar a partir de 23.05.2005, data da publicação do decreto no Diário Oficial do Estado.
Por sua vez, o § 2º do novo artigo 44 do Anexo II do RICMS prevê que esse novo tratamento tributário vigorará até 31 de
dezembro de 2005.
FONTE: www.fiscosoft.com.br - 30/05/2005.
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O já citado artigo 2º revoga também todos os regimes especiais concedidos pela Secretaria da Fazenda que regulamentava
operações específicas praticadas pelas empresas requerentes. Desta forma, prevalece o novo tratamento tributário para essas
mercadorias, inclusive sobre regimes especiais que versem de forma diferente do contido no novo artigo 25 das Disposições
Transitórias do RICMS.
4- Prazo de vigência
As novas disposições tributárias para os produtos objetos deste informativo terão início a partir de 1º de junho de 2.005,
conforme estabelece o artigo 3º do Decreto Estadual 49.610/2005.
Por sua vez, o § 2º do novo artigo 25 das D.T. prevê que esse novo tratamento tributário vigorará até 31 de dezembro de
2006.
FONTE: www.fiscosoft.com.br - 30/05/2005.
Em julgamento da 7ª Turma do TRF-1ª Região, decidiu-se pela inclusão da energia elétrica na base de cálculo do crédito
presumido do IPI, quando utilizada como produto intermediário na fabricação de mercadorias. O crédito presumido do IPI é
um benefício constituído com vistas a incentivar exportação. A sentença de primeiro grau havia entendido que a energia
elétrica não poderia ser computada na base de cálculo do crédito, já que não era considerada insumo pela Lei 9.363/96, que
criou o incentivo tributário, e que, portanto, o cômputo feriria o princípio da legalidade. A empresa recorreu ao TRF,
apresentando parecer técnico elaborado pela Universidade Federal de Minas Gerais de que a energia elétrica utilizada pela
empresa no processo de refino do aço dentro do Forno Panela se enquadra no conceito de "produto intermediário" - qualquer
bem que seja consumido em função de ação direta sobre o produto em fabricação.
Ao ser analisada a questão pelo TRF, o Desembargador Federal Relator Antônio Ezequiel explicou que a Lei 9.363/96, para
computar a energia na base de cálculo desse benefício, exigiu apenas que fosse mercadoria que constituísse matéria-prima,
produto intermediário ou material de embalagem, cabendo, portanto, ao aplicar-se a lei, decidir, no caso concreto, se uma
determinada mercadoria se encaixa em uma das três categorias acima apresentadas. Acrescentou o desembargador em sua
decisão que, mesmo tendo a Lei 10.276, de 2001, ampliado o cômputo do cálculo do crédito presumido do IPI a toda energia
elétrica consumida no processo produtivo, a legislação de 96 já fora suficiente para assegurar à empresa solicitante o direito à
inclusão da energia elétrica no benefício.
AC 2001.38.00.023237-8/MG
Assessoria de Comunicação do TRF-1ª Região
Marília Maciel Costa
FONTE: Tribunal Federal Regional – 1ª Região - 31/05/2005.
Até 1.164,00 - -
De 1.164,01 até 2.326,00 15 174,6
Acima de 2.326,00 27,5 465,35
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TABELA PROGRESSIVA ANUAL
Até 13.968,00 - -
De 13.968,01 até 27.912,00 15 2.095,20
Acima de 27.912,00 27,5 5.584,20
Art. 2º O inciso XV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 6º (...)
XV - os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela
Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito
público interno ou por entidade de previdência complementar, até o valor de R$ 1.164,00 (mil, cento e sessenta e quatro
reais), por mês, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, sem prejuízo da parcela
isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto;
(...)" (NR)
Art. 3º Os arts. 4º, 8º e 10 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 4º (...)
III - a quantia de R$ 117,00 (cento e dezessete reais) por dependente;
(...)
VI - a quantia de R$ 1.164,00 (mil, cento e sessenta e quatro reais), correspondente à parcela isenta dos rendimentos
provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por
entidade de previdência complementar, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade.
(...)" (NR)
"Art. 8º (...)
II - (...)
b) a pagamentos de despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes, efetuados a estabelecimentos de ensino,
até o limite anual individual de R$ 2.198,00 (dois mil, cento e noventa e oito reais), relativamente:
1. à educação infantil, compreendendo as creches e as préescolas;
2. ao ensino fundamental;
3. ao ensino médio;
4. à educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização);
5. à educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico;
c) à quantia de R$ 1.404,00 (mil, quatrocentos e quatro reais) por dependente;
(...)" (NR)
"Art. 10. Independentemente do montante dos rendimentos tributáveis na declaração, recebidos no ano-calendário, o
contribuinte poderá optar por desconto simplificado, que consistirá em dedução de 20% (vinte por cento) do valor desses
rendimentos, limitada a R$ 10.340,00 (dez mil, trezentos e quarenta reais), na Declaração de Ajuste Anual, dispensada a
comprovação da despesa e a indicação de sua espécie." (NR)
Art. 4º Os sujeitos passivos que tenham sido cientificados de decisão proferida pelas Delegacias da Receita Federal de
Julgamento em processos administrativos fiscais no período compreendido entre 1º de janeiro de 2005 e a data de publicação
desta Lei e que, por força da alteração introduzida no art. 25, inciso I, alínea a, do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972,
pelo art. 10 da Medida Provisória nº 232, de 30 de dezembro de 2004, não tenham interposto recurso voluntário poderão
apresentá-lo no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de publicação desta Lei.
Parágrafo único. Ficam convalidados os recursos apresentados no período de que trata o caput deste artigo.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2005.
Brasília, 25 de maio de 2005; 184º da Independência e 117º da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Murilo Portugal Filho
FONTE: Diário Oficial da União - 27/05/2005.
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LEGISLAÇÃO FEDERAL: CADASTRAMENTO DAS SOCIEDADES – PORTARIA MINISTÉRIO DO TURISMO
Nº57, DE 25/05/2005
Estabelece os procedimentos e requisitos necessários para o cadastramento das sociedades empresárias, das
sociedades simples e dos empresários individuais no Ministério do Turismo.
O MINISTRO DE ESTADO DO TURISMO - INTERINO, no uso de suas atribuições constantes do inciso II, do Art. 87 da
Constituição Federal e, em especial, a constante do art. 9º do Decreto nº 5.406, de 30 de março de 2005, resolve:
Art. 1º Fixar os procedimentos e requisitos necessários para o cadastramento das sociedades empresárias, sociedades simples
e empresários individuais, doravante denominados, para efeitos desta Portaria, prestadores de serviços turísticos
remunerados, de que trata o art. 9º do Decreto nº 5.406, de 30 de março de 2005.
Parágrafo único. As sociedades simples, para fins deste cadastro, deverão assumir um dos tipos empresariais previstos no
Código Civil brasileiro, Lei nº 10.406, de 11 de janeiro de 2002, devendo, neste caso, submeterem-se ao Registro Civil das
Pessoas Jurídicas ou Registro Público das Empresas Mercantis, consoante disposição dos artigos 983 e 1.150,
respectivamente.
Art. 2º Compete à Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, por meio do Departamento de Estruturação, Articulação e
Ordenamento Turístico deste Ministério, conforme estabelecido no Decreto nº 5.203, de 03 de setembro de 2004, coordenar e
exercer a cooperação e a articulação dos Órgãos da Administração Federal, Estadual, Distrital e Municipal no cadastramento
de serviços e empreendimentos turísticos, podendo o seu titular, para esta finalidade, baixar atos complementares necessários
ao seu fiel cumprimento.
Art. 3º O cadastramento dos prestadores de serviços turísticos e suas filiais, referidos no art. 2º, do Decreto nº 5.406, de 30 de
março de 2005, será instruído com os seguintes documentos, a serem apresentados em cópias autenticadas ou em originais,
com as respectivas cópias reprográficas que serão autenticadas pelo Órgão Oficial de Turismo:
I - Requerimento de Cadastramento no modelo constante do Formulário I;
II - Ficha de Cadastro, no modelo aplicável à atividade constante do Formulário II;
III - Atos Constitutivos atualizados, devidamente registrados no Registro Civil das Pessoas Jurídicas ou no Registro Público
de Empresas Mercantis a cargo da Junta Comercial competente, indicando o nome de fantasia com a previsão da abertura de
filial, se for o caso, cujo objeto social seja definido como a atividade principal a cadastrar;
IV - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;
V - Alvará ou Licença de Funcionamento do estabelecimento empresarial, expedidos pela autoridade competente, constando
a atividade principal a cadastrar;
VI - Certificado de Cadastro da empresa no Órgão Oficial de Transporte, nos casos das transportadoras turísticas e agências
de turismo com frota própria, a ser apresentado no prazo de 30 (trinta) dias do cadastramento no MTur e documento que
comprove a posse legal dos equipamentos por ela relacionados;
VII - Termo de Responsabilidade assinado pelo representante legal da empresa, ou por procurador devidamente habilitado,
no modelo constante do Formulário III;
VIII - Comprovante original de depósito bancário do pagamento do serviço solicitado, com autenticação mecânica, cujo valor
encontra-se fixado em norma própria.
Art. 4º A expedição do Certificado de Cadastro das empresas exploradoras de transporte turístico de superfície, condiciona-
se ao fornecimento da relação de seus equipamentos para fins de atendimento ao disposto no parágrafo único do art. 1º do
Decreto nº 5.406 de 30 de março de 2005.
§ 1º As empresas exploradoras de transporte turístico de superfície de atuação interestadual e internacional, deverão observar,
ainda, a legislação estabelecida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT.
§ 2º As empresas de atuação municipal e intermunicipal deverão atender às disposições aplicáveis à legislação federal,
estadual, distrital e municipal.
§ 3º Nas situações enunciadas nos parágrafos anteriores, as empresas exploradoras de transporte turístico de superfície, além
dos documentos já elencados no artigo 3º desta Portaria, deverão apresentar os seguintes:
I - Relação de equipamentos, no modelo constante do Formulário IV;
II - Certificados de Registro e Licenciamento dos Veículos.
Art. 5º O Cadastro de empreendimentos ou estabelecimentos empresariais denominados "flats", "apart-hotel" ou
"condohotel", de que trata o §2º, do artigo 3º do Decreto nº 5.406 de 30 de março de 2005, deverá ser efetuado de acordo com
as normas legais que regem as atividades exploradoras dos Meios de Hospedagem, devendo seu pedido de cadastramento ser
instruído com os seguintes documentos, a serem apresentados em cópias autenticadas ou em originais, com as respectivas
cópias reprográficas, que serão autenticadas pelo Órgão Oficial de Turismo:
I - Requerimento de Cadastramento no modelo constante do Formulário I;
II - Ficha de Cadastro, no modelo aplicável à atividade constante do Formulário II;
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III - Inscrição do condomínio e do administrador/explorador de serviços turísticos hoteleiros do empreendimento no Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;
IV - Convenção de condomínio e/ou instrumento de instituição condominial com previsão de prestação de serviços hoteleiros
aos seus usuários, condôminos ou não, com ou sem previsão de locação ou arrendamento de unidades autônomas e partes
comuns, com oferta de alojamento temporário para hóspedes, mediante contrato de hospedagem no sistema associativo,
também conhecido como "pool de locação";
V - Documento ou contrato de formalização da constituição do "pool de locação", com a adesão mínima da maioria simples
das unidades habitacionais - UH à destinação e exploração turística do empreendimento;
VI - Contrato de administração, em regime solidário, do empreendimento imobiliário como meio de hospedagem, indicando
o nome fantasia sob o qual funcionará, de responsabilidade do administrador/ explorador de serviços turísticos hoteleiros;
VII - Alvará ou Licença de Funcionamento do estabelecimento empresarial, expedido pela autoridade competente;
VIII - Atos Constitutivos, em vigor, do administrador/explorador do empreendimento turístico hoteleiro;
IX - Comprovante original de depósito bancário do pagamento do serviço solicitado com autenticação mecânica, cujo valor
encontra-se fixado em norma própria.
§ 1º Será deferido o cadastro provisório aos prestadores de serviço turísticos contemplados no caput deste artigo, em
funcionamento ou com licença edilícia de construção expedida, quando estes ainda não possuírem todos os documentos
elencados nos incisos V ao VIII.
§ 2º O cadastro provisório, referido no parágrafo anterior, será válido até 1º de outubro de 2006, consoante disposição do
artigo 15, do Decreto nº 5.406, de 30 de março de 2005.
Art. 6º O pedido de cadastro deverá ser efetuado por meio de formulário eletrônico constante no sítio do Ministério do
Turismo, na Internet, no endereço www.cadastro.turismo.gov.br, ou junto ao Órgão Oficial de Turismo competente na
Unidade da Federação em que se encontra sediado o prestador de serviço turístico.
§ 1º Para a validade do pedido de cadastro, deverão ser encaminhados ao Órgão Oficial de Turismo da respectiva Unidade da
Federação, no prazo de 30 (trinta) dias da formalização do pedido de cadastro, os documentos referidos nos artigos 3º, 4º e 5º
desta Portaria.
§ 2º O deferimento do pedido de cadastro pela autoridade competente do Órgão Oficial de Turismo ocorrerá após o
atendimento das condições estabelecidas nesta Portaria.
§ 3º Além dos requisitos exigidos nos artigos 3º, 4º e 5º desta Portaria, o Órgão Oficial de Turismo poderá solicitar
informações complementares, bem como proceder as verificações que achar conveniente.
§ 4º O certificado de cadastro terá numeração específica e deverá ser afixado no estabelecimento, em local de fácil
visibilidade para o consumidor.
§ 5º O cadastro terá validade de 02 (dois) anos, contados da data de emissão do certificado.
§ 6º A alteração de qualquer dado constante do certificado de cadastro, implicará na sua renovação, caso em que o
interessado deverá fazer prova do cumprimento dos requisitos exigidos para o cadastramento, no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 7º O pedido de renovação do cadastro deverá ser efetuado via Internet ou junto ao Órgão Oficial de Turismo, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias do seu vencimento.
§ 8º Após o prazo estipulado no parágrafo antecedente, deverá ser efetuado novo cadastramento, ficando automaticamente
suspenso o anterior.
Art. 7º Da decisão administrativa que indeferir o pedido de cadastro caberá:
I - Pedido de reconsideração à autoridade que o indeferiu, no prazo de 10 (dez) dias contados da data em que o interessado
tomar ciência da decisão;
II - Recurso hierárquico à Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, a ser apreciado pelo Departamento de Estruturação,
Articulação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo, a ser apresentado junto à autoridade que expediu a
notificação de indeferimento, no prazo de 10 (dez) dias contados da data em que o interessado tiver ciência do indeferimento
do pedido de reconsideração.
Parágrafo único. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e
documentos que o integram, mediante requerimento.
Art. 8º Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial a Deliberação Normativa nº 416, de 22 de novembro de
2000, do Instituto Brasileiro de Turismo - EMBRATUR.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MILTON SÉRGIO SILVEIRA ZUANAZZI
FONTE: Diário Oficial da União - 30/05/2005.
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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA: GRAVIDEZ DURANTE AVISO PRÉVIO TRABALHADO – ARTIGO
A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu o direito da trabalhadora à estabilidade provisória quando a
gravidez tem início durante o aviso prévio trabalhado. A decisão, por maioria, foi de negar provimento a recurso da empresa
Rosé Alimentação e Serviços Ltda , de Cachoeiro de Itapemerim (ES), que recorreu contra decisão do Tribunal Regional do
Trabalho do Espírito Santo (17ª Região).
“O aviso prévio trabalhado integra o contrato e, ao contrário da hipótese de aviso prévio indenizado, não tem efeitos apenas
financeiros”, disse o relator, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, ao reconhecer o direito à estabilidade provisória de uma
nutricionista demitida sem justa causa pela Rosé Alimentação.
O ministro Carlos Alberto citou jurisprudência do TST (Súmula 244) que “consagra a responsabilidade objetiva do
empregador, considerando irrelevante seu desconhecimento a respeito do estado de gravidez, com a premissa de que o
importante é que a concepção, fato gerador do direito à estabilidade, haja ocorrido na vigência do contrato de trabalho”.
FONTE: Notícias do Tribunal Superior do Trabalho - 31/05/2005.
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