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revist

Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico

292 - Novembro | Dezembro 2007


Periodicidade: Bimestral
Preço de capa: €1,50

• Conjuntura: Quebra de ritmo na exportação e melhoria


no mercado português

• QREN – Quadro de Referência Estratégico


Nacional (2007-2013)

• IEP e Algarve Digital – Parecer sobre


redes de Fibra Óptica

• 2.o Prémio ANIMEE de


Inovação e Criatividade
(ex-aequo)
292 - Novembro | Dezembro 2007

ficha técnica

Revista Bimestral
sumário
(6 números por ano)
02 Conjuntura
Propriedade e Edição: 3.º trimestre de 2007
ANIMEE – Associação Portuguesa
das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico 10 Economia
Av. Guerra Junqueiro, 11, 2.o Esq. 1000-166 LISBOA QREN – Quadro de Referência Estratégico
Telef.: 21 843 71 10 – Fax: 21 840 75 25
e-mail: animee@mail.telepac.pt
Nacional (2007-2013)
Contribuinte n.o: 500 851 573
14 Inovação e Criatividade
Sistema teleguiado de vigilância para
Director:
J. Marques de Sousa
interiores
O Projecto Teleguardian
Redacção, Administração e Distribuição
ANIMEE - Delegação Norte 22 Ambiente
Rua Júlio Dinis, n.o 561, Sala 503 Soldadura e Testes de Fiabilidade
4050-325 PORTO
Telef.: 22 600 86 27 – Fax: 22 600 86 39 23 Associativismo
Reunião da Comissão Técnica do COTREL
Execução Gráfica: em Portugal
Gráfica Maiadouro
Rua Padre Luís Campos, 686 – Vermoim 24 Endiel
Apartado 1006 – 4471-909 MAIA
e-mail: sede@maiadouro.pt
2007 foi ano de ENDIEL

N.o de Depósito Legal: 93844/2002 29 IEP


NROCS N.o 117903 IEP e Algarve Digital
Tiragem: 2000 exemplares
32 Cinel
VET TREND – Valorisation of an

revist Experiment-based Training System through


Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico

a Transnational Educational Network


292 - Novembro | Dezembro 2007 Development
Periodicidade: Bimestral
Preço de capa: €1,50

35 ANREEE
Harmonização nos Registos
de EEEs – EWRN
• Conjuntura: Quebra de ritmo na exportação e melhoria
no mercado português
37 Empresas
• QREN – Quadro de Referência Estratégico
Nacional (2007-2013) Notícias sobre várias empresas
• IEP e Algarve Digital – Parecer sobre
redes de Fibra Óptica
64 Estatística
Indicadores Económicos e Financeiros
2007-2008
65 Calendário Fiscal
Janeiro e Fevereiro 2008
• 2.o Prémio ANIMEE de
Inovação e Criatividade
(ex-aequo)
67 Cotações
Câmbios e cotações de metais
(Setembro / Outubro de 2007)
CONJUNTURA

Síntese da Conjuntura da Indústria


Eléctrica e Electrónica
3.º trimestre de 2007

1. Conjuntura da Indústria Eléctrica e 2. Conjuntura Económica Portuguesa


Electrónica
As mais recentes previsões económicas para o
o
O 3. trimestre de 2007 mostrou uma quebra de país, vêm da proposta de Orçamento de Estado
ritmo na Exportação e uma melhoria no mercado para 2008:
português. Aguardava-se a quebra de ritmo nas ECONOMIA PORTUGUESA 2007 2008 (p)
vendas ao exterior, fruto de uma conjuntura inter- Consumo Privado 1,2% 1,4%
nacional em abrandamento, sobretudo nos merca- Consumo Publico -0,4% -1,1%

dos europeu e norte – americano. Recorda-se que Investimento (FBCF) 1,0% 4,0%
Exportação 6,9% 6,7%
no 1.o semestre de 2007 a Exportação tinha regis-
Importação 3,8% 3,9%
tado um crescimento em valor de 19%. Chama- PIB 1,8% 2,2%
se também a atenção que a Indústria Eléctrica e Deflactor do PIB 2,9% 2,7%
Electrónica tem diversificado mercados, exportan- Índice Preços Consumidor 2,5% 2,1%
do uma parcela crescente da sua produção para a Taxa de Desemprego 7,8% 7,6%

Ásia e África, mercados menos atingidos pela bai-


xa de ritmo europeia e norte – americana. Perpassa o optimismo nestas previsões, pois será a
primeira vez, no século XXI, que o crescimento do
Em Portugal é notória a dinamização do mercado PIB português superará a média da União Europeia
da Energia, com particular incidência na energias – Zona Euro (2,1%). O Governo Português con-
sidera que o abrandamento económico europeu
renováveis (eólica e solar), que estão a gerar novos
não afectará a nossa economia; que a diversifica-
investimentos produtivos. As actividades fornece-
ção da Exportação para mercados de 3.os países
doras deste segmento de mercado, entre as quais
compensará o abaixamento no ritmo de vendas
várias pertencentes à Indústria Eléctrica e Electró- para os mercados europeu e norte – americano;
nica, estão a aumentar as suas Vendas e com boas que a recuperação do investimento na Indústria e
perspectivas futuras. nos Serviços compensará a contínua quebra de in-
vestimento na Construção.
PONTOS FORTES
• Carteira de Encomendas continuadamente po- A outros factores, que condicionam a evolução da
Economia Portuguesa, como sejam, a previsão da
sitiva
evolução da cotação do Petróleo e das Matérias-
• Solidez Financeira
Primas, a evolução da cotação do Euro face ao Dó-
• Propensão a investir continuadamente positiva lar, não é dada a devida ponderação. Se o Petróleo
• Tendência negativa do Emprego parece estan- continuar o seu curso altista a revalorização do
cada. Euro poderá não ser suficiente para conter a subida
de inflação interna; se o Euro em 2008 prosseguir
PONTOS FRACOS a subida face ao Dólar, o ritmo de acréscimo da
• Desaceleração no mercado externo exportação portuguesa e do PIB poderá ser negati-
• Subida de custos das matérias-primas. vamente afectado.

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


2
CONJUNTURA

3. Conjuntura Económica Internacional • No 3.o trimestre de 2007 o crescimento do PIB,


em média anual, no Japão foi de 2,1%. Na Chi-
• O banco da Reserva Federal cortou a taxa de na registou-se novo recorde no superavite da
desconto para 4,5%. Tenta contrariar as más Balança Comercial e nova subida na taxa de
notícias relativas ao sector de Habitação da inflação para 6,5%, em Outubro.
economia Norte – Americana, com o cresci-
mento do stock de Casas não Vendidas para um PREVISÕES DE CRESCIMENTO DO PIB
período correspondente a 10,5 meses de Ven-
das. Isto poderá ter um efeito de agravamento 2008
Estados Unidos da América 2,1%
na tendência de baixa de preços. O índice de
UE – Zona Euro 2,0%
confiança dos Consumidores caiu para o seu
Alemanha 2,1%
mais baixo nível. Em contrapartida, o valor das
Espanha 2,7%
Vendas a Retalho em Outubro era 5,2% mais
Portugal 2,2%
alto do que no ano anterior. A Exportação tam- China 10,0%
bém se comporta bem crescendo 13,6% em Se-
tembro, mas apenas representa 13% do PIB. O abrandamento económico será mais sensível
• A economia da União Europeia - Zona Euro nos EU América, que cresceu acima dos 3% no
cresceu 0,7% no 3.o trimestre de 2007 face a período 2000-2006. Na União Europeia, que
período homólogo de 2006, e 2,6% em média cresceu 2,6% em 2007, a quebra será de 0,5 pp.
anual. Uma medida da actividade na área Euro, A previsão do Governo Português é superior à
o índice de Compras na Indústria e Serviços, média europeia em 0,2 pp.
baixou de 54,7 em Setembro para 54,5 em Ou-
tubro.

QUADRO DE RESULTADOS DA CONJUNTURA

3.O TRIMESTRE DE 2007

1.1 Facturação – Mercado Português

2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007


RAMOS DE ACTIVIDADE
AUM. MAN. DIM. AUM. MAN. DIM.

I A - Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial 2 98 0 83 15 2


Bens Interm.
Equipament. I B - Fios e Cabos 3 70 27 65 20 15
Eléctricos
I C - Cablagens 0 100 0 0 100 0

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 22 78 0 100 0 0


Bens Interm.
Equipament. II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 54 27 19 10 85 5
Electrónicos
II C - Componentes Electrónicos 0 100 0 5 62 33

III A - Acumuladores e Pilhas 100 0 0 0 0 0


Bens de III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 19 81 0 0 0 100
Consumo
Eléctricos e III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 0 0 100 95 0 5
Electrónicos III D - Electrónica de Consumo 0 100 0 0 10 90
III E - Electrodomésticos 0 100 0 0 100 0

INDÚSTRIA 23 63 14 32 39 19

Revista ANIMEE
3
CONJUNTURA

Regista-se no mercado português, em termos glo- • 63% das empresas prevê MANUTENÇÃO das
bais, uma conjuntura positiva, com base no compor- Vendas;
tamento favorável de subsectores como “Máquinas, • 11% das empresas prevê DIMINUIÇÃO das
Equipamentos e Aparelhagem Industrial”, “Fios e Vendas.
Cabos” e “Aparelhagem e Sistemas de Medida,
Controle e Automação”. Na área dos “Bens de Deverá manter-se a conjuntura favorável no
Consumo Eléctricos e Electrónicos” a situação apre- mercado português, sustentada nas actividades/
senta-se menos favorável. subsectores que têm como principal mercado de
escoamento, o da Energia.
Perspectivas para o 4.o trimestre:
• 26% das empresas prevê AUMENTO das
Vendas;

1.2 Facturação – Mercado Externo


2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007
RAMOS DE ACTIVIDADE
AUM. MAN. DIM. AUM. MAN. DIM.

I A - Máquinas, Equipamentos e Ap. Industrial 0 100 0 40 60 0


Bens Interm.
Equipament. I B - Fios e Cabos 0 100 0 25 0 75
Eléctricos
I C - Cablagens 0 70 30 0 75 25

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 100 0 0 85 0 15


Bens Interm.
Equipament. II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 100 0 0 5 95 0
Electrónicos
II C - Componentes Electrónicos 70 10 20 0 20 80

III A - Acumuladores e Pilhas 0 0 0 0 0 0

Bens de III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 40 60 0 0 0 0


Consumo
Eléctricos e III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 90 10 0 70 20 10
Electrónicos III D - Electrónica de Consumo 0 0 100 0 0 100

III E - Electrodomésticos 0 0 0 0 0 0

INDÚSTRIA 60 20 20 10 50 40

Abrandamento na Exportação, é a leitura que deve Perspectivas para o 4.o trimestre:


ser feita do saldo negativo de respostas extremas. • 26% das empresas prevê AUMENTO da Expor-
Alguns subsectores acusam uma quebra de ritmo tação;
em relação aos trimestres anteriores. É o caso de • 60% das empresas prevê MANUTENÇÃO da
Electrónica de Consumo e Componentes Electró- Exportação;
nicos, as duas principais actividades exportadoras. • 14% das empresas prevê DIMINUIÇÃO da Ex-
No ramo Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem portação.
Industrial a conjuntura externa mantém-se a bom Também influenciada por factores sazonais, a Ex-
nível. É de sublinhar que grande número de res- portação aumentará de ritmo no 4.o trimestre. Mas,
postas aponta como motivo da quebra na Exporta- em termos médios anuais, espera-se uma quebra
ção os factores Sazonais do ritmo de crescimento face a 2006.

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


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CONJUNTURA

1.3 Utilização da Capacidade Produtiva


2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007
RAMOS DE ACTIVIDADE PODEM PRODUZIR MAIS
SIM NÃO SIM NÃO

I A - Máquinas, Equipam. e Aparelhagem Industrial 100 0 84 16


Bens Interm.
Equipament. I B - Fios e Cabos 70 30 87 13
Eléctricos
I C - Cablagens 98 2 100 0

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 0 100 90 10


Bens Interm.
Equipament. II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 89 11 45 55
Electrónicos
II C - Componentes Electrónicos 100 0 100 0

III A - Acumuladores e Pilhas 100 0 100 0

Bens de III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 100 0 0 100


Consumo
Eléctricos e III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 4 96 7 93
Electrónicos
III D - Electrónica de Consumo 100 0 100 0

III E - Electrodomésticos 100 0 100 0

INDÚSTRIA 86 14 91 9

A taxa média de Utilização da Capacidade Produtiva situa-se nos 82%, ligeiramente acima do trimestre ante-
rior. Os subsectores da área da Energia são os que apresentam melhores taxas de utilização da capacidade.

1.4 Emprego
2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007
RAMOS DE ACTIVIDADE
AUM. MAN. DIM. AUM. MAN. DIM.

I A - Máquinas, Equipamentos e Aparelh.Industrial 0 100 0 80 20 0


Bens Interm.
Equipament. I B - Fios e Cabos 0 70 30 0 100 0
Eléctricos
I C - Cablagens 2 80 18 2 78 19

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 10 0 90 100 0 0


Bens Interm.
Equipament. II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 18 82 0 60 30 10
Electrónicos
II C - Componentes Electrónicos 76 24 0 90 10 0

III A - Acumuladores e Pilhas 0 100 0 0 100 0

Bens de III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 0 100 0 0 100 0


Consumo
Eléctricos e III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 96 4 0 15 20 65
Electrónicos III D - Electrónica de Consumo 100 0 0 0 2 98

III E - Electrodomésticos 0 100 0 0 100 0

INDÚSTRIA 16 68 15 58 12 30

Melhoria dos níveis de Emprego durante dois tri- • 74% das empresas prevê MANUTENÇÃO do Em-
mestres seguidos, faz antever retoma sustentada da prego;
conjuntura económica? • 13% das empresas prevê DIMINUIÇÃO do Em-
prego.
Perspectivas para o 4.o trimestre e 2008:
• 13% das empresas prevê AUMENTO do Empre-
go;

Revista ANIMEE
5
CONJUNTURA

1.5 Existências – Produtos Acabados


2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007
RAMOS DE ACTIVIDADE
AUM. NOR. BAIX. AUM. NOR. BAIX.

I A - Máquinas, Equip. e Aparelhagem Industrial 0 100 0 0 100 0


Bens Interm.
Equipament. I B - Fios e Cabos 0 100 0 27 73 0
Eléctricos
I C - Cablagens 0 100 0 0 100 0

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 0 100 0 0 90 10


Bens Interm.
Equipament. II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 89 11 0 5 95 0
Electrónicos
II C - Componentes Electrónicos 0 100 0 0 100 0

III A - Acumuladores e Pilhas 0 100 0 100 0 0

Bens de III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 74 26 0 0 100 0


Consumo
Eléctricos e III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 0 100 0 0 100 0
Electrónicos III D - Electrónica de Consumo 0 100 0 5 0 95

III E - Electrodomésticos 0 100 0 0 100 0

INDÚSTRIA 7 93 0 5 85 10

A situações pontuais de Existências em nível elevado (encarecimento de matérias-primas provoca subida


acentuada de custos dos produtos e inerentes dificuldades de escoamento), acrescem situações de Exis-
tências em nível baixo (de produtos em vias de serem substituídos por outros de nova gama).

1.6 Existências de Matérias-Primas


2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007
RAMOS DE ACTIVIDADE
SUF. NÃO SUF. SUF. NÃO SUF.

I A - Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial 100 0 100 0


Bens Interm.
Equipament. I B - Fios e Cabos 100 0 100 0
Eléctricos
I C - Cablagens 100 0 100 0

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 100 0 100 0


Bens Interm.
Equipament. II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 100 0 100 0
Electrónicos
II C - Componentes Electrónicos 100 0 100 0

III A - Acumuladores e Pilhas 100 0 100 0

Bens de III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 100 0 0 100


Consumo
Eléctricos e III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 100 0 100 0
Electrónicos
III D - Electrónica de Consumo 100 0 100 0

III E - Electrodomésticos 0 0 100 0

INDÚSTRIA 100 0 100 0

Normalidade no Abastecimento.

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


6
CONJUNTURA

1.7 Situação Financeira


2.o TRIM. 2007 3.o TRIM. 2007
RAMOS DE ACTIVIDADE
BOA RAZ. MÁ BOA RAZ. MÁ

I A - Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial 0 100 0 75 25 0


Bens Interm.
Equipament. I B - Fios e Cabos 100 0 0 87 13 0
Eléctricos
I C - Cablagens 6 94 0 65 35 0

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 90 10 0 80 15 5


Bens Interm.
Equipament. II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 0 97 3 80 20 0
Electrónicos
II C - Componentes Electrónicos 0 100 0 0 100 0

III A - Acumuladores e Pilhas 0 100 0 0 100 0

Bens de III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 26 74 0 0 100 0


Consumo
Eléctricos e III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 100 0 0 90 10 0
Electrónicos III D - Electrónica de Consumo 100 0 0 0 100 0

III E - Electrodomésticos 0 100 0 0 100 0

INDÚSTRIA 26 74 0 68 32 0

A solidez financeira é uma constante. Numa con- Perspectivas para o 4.o trimestre:
juntura com ainda baixas taxas de juro, não se
• 21% das empresas prevê Melhor Situação Fi-
apontam, de uma forma geral, dificuldades na ob-
nanceira;
tenção de créditos, nem prazos de recebimento
• 77% das empresas prevê Idêntica Situação Fi-
excessivos.
nanceira;
• 2% das empresas prevê Pior Situação Financei-
ra.

1.8 Custos de Produção


PERÍODOS/EVOLUÇÃO SUBIDA ACENTUADA SUBIDA MODERADA MANUTENÇÃO DESCIDA

4.o trim 2006 10% 74% 16% 0%

1.o trim 2007 7% 72% 17% 3%

2.o trim 2007 3% 43% 51% 3%

3.o trim 2007 28% 25% 48% 0%

No 3.o trimestre começam a sentir-se os efeitos da em 2006. No entanto, alguns deles, como é o caso
alta das matérias-primas. Subida de 3% para 28% do Chumbo continuam em subida acelerada, de
da percentagem das empresas com Subida Acen- que não se antevê o fim. Só o facto de o Euro con-
tuada dos Custos de Produção. A alta dos Metais tinuar a valorizar face ao Dólar, tem amortecido o
tem prosseguido, embora a ritmo menor do que impacto da subida.

Revista ANIMEE
7
CONJUNTURA

4. Carteira de Encomendas
4.o TRIM. 2006 1.o TRIM. 2007
RAMOS DE ACTIVIDADE
BOA RAZ. MÁ BOA RAZ. MÁ

I A - Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial 0 100 0 67 33 0


Bens Interm.
Equipament. I B - Fios e Cabos 0 100 0 40 0 60
Eléctricos
I C - Cablagens 10 90 0 10 90 0

II A - Aparelhagem e Sistemas de Medida Controlo e Automação 20 80 0 100 0 0


Bens Interm.
Equipament. II B - Telecomunicações, Informática e Electrónica Profissional 5 95 0 80 15 5
Electrónicos
II C - Componentes Electrónicos 0 100 0 0 100 0

III A - Acumuladores e Pilhas 0 0 100 0 0 100

Bens de III B - Lâmpadas e Material para Iluminação 33 0 67 0 100 0


Consumo
Eléctricos e III C - Aparelhagem Ligeira de Instalação 0 100 0 0 90 10
Electrónicos III D - Electrónica de Consumo 0 0 100 0 0 100

III E - Electrodomésticos 0 100 0 0 100 0

INDÚSTRIA 19 71 10 35 40 25

Positiva a Carteira de Encomendas, augurando um Por tipo de Investimento, eis como se repartem as
4.o trimestre melhor que o anterior. Reiteramos no opções das empresas:
entanto que o ritmo de crescimento será inferior
• Substituição de Equipamentos – 13 menções
ao de 2006.
• Criação de Capacidade Produtiva – 13 men-
ções
5. Propensão a Investir • Racionalização – 8 menções
PROPENSÃO A INVESTIR SIM NÃO • Qualidade – 10 menções
Investimentos em execução 68% 32%
• Ambiente – 7 menções
• I & D – 12 menções
Projectos no prazo de um ano 68% 32%
• Formação profissional – 12 menções
Recurso aos fundos da UE 27% 73%

O relevo vai para o facto de o investimento em


Mantém-se fortemente positiva a propensão a in- Investigação e Desenvolvimento e Formação Pro-
vestir, com recurso fundamentalmente a Fundos fissional ter quase a mesma expressão do investi-
Próprios e Alheios e menor o recurso a Fundos Es- mento em equipamento.
truturais Europeus.

Allegro de Magalhães
ANIMEE – Serviço de Economia

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


8
ECONOMIA

QREN – Quadro de Referência


Estratégico Nacional (2007-2013)
Sistema de Incentivos à Inovação
O QREN teve criação Tecnológico; Renovação do modelo empre-
legal pela Resolução de sarial e padrão de especialização; Engenharia
Conselho de Ministros Financeira para o financiamento da partilha do
86/2007 (DR 126 I risco na inovação; Redução dos Custos Públicos
Série de 03-07-2007). de Contexto; Estímulos ao desenvolvimento da
Enquadra a concreti- Sociedade de Informação; Acções Colectivas de
zação em Portugal das Desenvolvimento Empresarial; Acções integradas
políticas de desenvol- de Valorização económica dos territórios menos
vimento económico, competitivos.
social e regional que
nos próximos seis anos serão apoiadas pelos O POVR intervém fundamentalmente nos domí-
Fundos Estruturais e de Coesão da U E. nios das infra-estruturas e dotação de equipa-
mentos, para melhoria das condições de vida das
Nele se definem quatro grandes desígnios estraté- populações e melhoria da atractividade das regi-
gicos: Qualificação dos Portugueses; Valorização ões em relação ao investimento produtivo.
do Conhecimento, Ciência, Tecnologia e Inovação;
Promoção de níveis elevados de desenvolvimento Damos destaque ao POFC por ser o Programa
económico e sócio – cultural, e de qualificação ter- Operacional que inclui sistemas de incentivos
ritorial; Aumento da eficiência e qualidade das ins- transversais para as Médias e Grandes Empresas,
tituições públicas. A prossecução destes desígnios enquanto o POVR se aplica fundamentalmente ao
estratégicos, será feita através de 3 grandes Agendas universo das Micro e Pequenas Empresas.
/Programas Operacionais Temáticos (POs):
No POFC existem três regulamentos de sistemas
• Agenda/Programa Operacional para o Potencial
de incentivos ao investimento:
Humano (POPH)
• Agenda/Programa Operacional para os Factores • Sistema de Incentivos à Qualificação e
de Competitividade (POFC) Internacionalização das PMEs (Portaria
• Agenda/Programa Operacional para a Valori- 1463/2007 de 15 de Novembro)
zação Regional (POVR) • Sistema de Incentivos à Investigação e
Desenvolvimento Tecnológico (Portaria
O POPH inclui os seguintes vectores de inter- 1462/2007)
venção: Qualificação Inicial; Adaptabilidade • Sistema de Incentivos à Inovação (Portaria
e Aprendizagem ao longo da vida; Gestão e 1464/2007)
Aperfeiçoamento Profissional; Formação Avançada
para o Conhecimento; Apoio ao Empreendedorismo O regulamento do POPH ainda não foi publi-
e à Transição para a vida activa; Cidadania; cado.
Inclusão e Desenvolvimento Social; Promoção da
Igualdade do Género. Daremos destaque ao Sistema de Incentivos à
Inovação (SI Inovação), por ser aquele que tem a
O POFC intervém nos seguintes domínios: Estímulo ver mais directamente com os apoios ao investi-
à Produção de Conhecimento e Desenvolvimento mento produtivo.
n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007
10
ECONOMIA

Os OBJECTIVOS do SI Inovação são: promover a Despesas de investimento elegíveis: aquisições


Inovação, entendida como a produção de novos de máquinas e equipamentos directamente rela-
bens e/ou serviços e processos produtivos, a orien- cionadas com o projecto nas áreas da produção,
tação das empresas para a progressão na cadeia de gestão, comercial e marketing, comunicações,
valor e para o mercado internacional. Procura-se logística, design, qualidade, segurança e saúde no
também estimular o empreendedorismo e o inves- trabalho, controle laboratorial, eficiência energé-
timento estruturante (orientado para novas áreas tica, ambiente; aquisição de equipamento infor-
com potencial de crescimento). mático relacionado com o projecto; aquisição de
sistemas energéticos para consumo próprio (fontes
Os Tipos de Investimento apoiados/elegíveis são: de energia renováveis); Software standard e espe-
cífico; activo fixo incorpóreo (transferências de
• Produção de novos bens ou serviços.
tecnologia, aquisição de direitos de propriedade
• Novos processos/métodos: de fabrico, logísti- industrial: patentes, licenças, know-how); despe-
cos, de distribuição; novos métodos de organi- sas com a Promoção Internacional; despesas com
zação ou de marketing. a Certificação (Sistemas, Produtos e Serviços);
• Expansão de capacidade de produção em acti- despesas para obtenção do rótulo ecológico e para
vidades de elevado conteúdo tecnológico, ou certificação e marcação de produtos; despesas de
com procura internacional dinâmica. registo inicial de Domínios (sites na Internet) e
• Criação de empresas e actividades nos pri- fees associados à domiciliação de aplicação em
meiros anos de desenvolvimento dotadas de entidade externa, adesão a maketplaces e outras
recursos qualificados ou que desenvolvam plataformas electrónicas, publicação de catálogos
actividades em sectores com fortes dinâmicas electrónicos, etc.
de crescimento, incluídos aqui os projectos de
empreendedorismo feminino ou jovem. Um aspecto importante a ter em conta é que para
• Criação, modernização, requalificação de a determinação do valor das Despesas Elegíveis
empresas, desde que enquadrada em estraté- poderá ser deduzido o valor do IVA, sempre que
promotor seja sujeito passivo e possa exercer o
gias de eficiência colectiva.
direito à dedução.
• Investimentos considerados de interesse estra-
tégico para a Economia Portuguesa ou para Despesas não elegíveis: todas as que constam do
uma região. art.o 14 do DL 288/207 (aquisição de terrenos,
compra de imóveis, construção ou adaptação de
Entidades Beneficiárias: empresas de qualquer
edifícios, trespasses, aquisição de veículos auto-
natureza e sob qualquer forma jurídica. móveis e outro material de transporte, aquisição
de aeronaves, aquisição de bens usados….), e
Âmbito Sectorial: todos os sectores abrangidos no
ainda: transacções entre entidades participantes
n.o 1 do art.o 9 do DL 287/2007, o diploma que
no projecto, despesas de funcionamento do pro-
estabelece o enquadramento nacional de todos
motor relacionadas com actividade do tipo con-
os sistemas de incentivos. No referido artigo se tínuo, despesas referentes a investimento directo
englobam todas as actividades económicas da estrangeiro que visem a aquisição/constituição de
Indústria, e por tal facto as actividades da Indústria sociedades ligadas à criação/funcionamento de
Eléctrica e Electrónica. redes de distribuição no exterior.

Condições específicas de elegibilidade do Natureza dos Incentivos: trata-se de Incentivos


Promotor do investimento: cumprir o rácio de Reembolsáveis, com excepção das despesas com
Autonomia Financeira definido em Anexo do Si Formação Profissional, que são incentivos não
Inovação; indicar um responsável pelo projecto; reembolsáveis. Não há lugar ao pagamento de
cumprir as regras a definir em documento próprio, juros, pelo que o incentivo toma a forma de
se o projecto incluir Formação Profissional. empréstimo sem juros. O prazo de reembolso
Revista ANIMEE
11
ECONOMIA

do empréstimo é de 5 anos, com um período de res) para os projectos situados na NUT II – região
carência de capital de 2 anos. Excepção feita aos de Lisboa e região do Algarve.
projectos de investimento que respeitem a novas
unidades produtivas cujas despesas elegíveis ultra- Projectos de Regime Especial – os que se revelem
passem 2.500.000 €, em que o prazo de financia- de especial interesse para o desenvolvimento,
diversificação e internacionalização da Economia
mento é de 7 anos, com período de carência de
Portuguesa, e que apresentem um montante
amortização do capital até 3 anos. As amortiza-
mínimo de Despesas Elegíveis de 25 milhões de
ções são feitas em prestações semestrais iguais e
Euros. Estão sujeitos a um processo negocial e
sucessivas. O incentivo reembolsável poderá ser
contratual específico, devendo obter-se previa-
convertido em incentivo não reembolsável, em
mente, do Órgão de Gestão do SI Inovação um
função da avaliação de desempenho do projecto,
compromisso vinculativo de qual o montante total
até 75% do incentivo reembolsável concedido. de incentivo a conceder.
O incentivo reembolsável poderá ser substituído
por bonificação de juros, desde que previsto no Apresentação de candidaturas – A apresentação
Aviso de abertura de Concurso para apresentação de candidaturas ao SI Inovação processa-se atra-
de candidaturas ao SI Inovação. vés de Concursos. As candidaturas são enviadas
através da Internet por meio de formulário electró-
Taxas Máximas e Limites de Incentivo: A taxa de nico disponível no portal “Incentivos QREN”.
incentivo para as despesas de investimento elegí-
veis acima enunciadas, e ainda “a contratação de Avisos de Abertura de Concursos – os Avisos
2 técnicos (necessários à implementação do pro- devem obrigatoriamente conter: Objectivos,
jecto) com nível de qualificação igual ou superior Tipologia de Projectos a apoiar, Prazos para
a 4, por 24 meses” é de 35%. Existem no entanto Apresentação de candidaturas, Metodologia de
situações em que a taxa pode ser aumentada: Apuramento do Mérito dos projectos, data Limite
para comunicação da decisão ao promotor do
• Majoração de10 pontos percentuais (pp.) a atri- projecto e Orçamento dos incentivos a atribuir.
buir a projectos de Médias Empresas, ou 20 pp.
a atribuir a Pequenas Empresas. À excepção de Selecção e Hierarquização dos projectos – Os
projectos acima de 50 milhões de Euros ou de projectos serão seleccionados e classificados
projectos no sector dos Transportes. segundo uma Metodologia de cálculo do Mérito
• Majoração de projectos inovadores, desde que dos Projectos, definida no Aviso de Abertura dos
inseridos em Estratégias de Eficiência Colectiva Concursos Públicos.
(pólos de competitividade e tecnologia, con-
***
juntos de actividades inter – relacionadas,
clusters, dinamização de renovação económica Este é resumo do Sistema de Incentivos à Inovação,
urbana). cujo 1º Aviso de Abertura de Concursos já foi
• Majoração de 10 pp. a projectos de publicado no site http://www.qren.pt no dia 15
“Empreendedorismo Feminino ou Jovem”, de Novembro, com encerramento das candida-
mediante parecer positivo da Comissão de turas a 29 de Janeiro de 2008. Depois de entrar
Cidadania e Igualdade do Género. no site, clickar em “Programas Operacionais”,
e depois em “Candidaturas a Sistemas de
O montante global de incentivo a conceder não Incentivos”. Foram também abertas candidaturas
poderá exceder as taxas máximas expressas em para os Sistemas de Incentivos à “Investigação e
Equivalente de Subvenção Bruta (ESB), constan- Desenvolvimento Tecnológico” e à “Qualificação
tes do Anexo ao DL 287/2007 (variáveis, conso- e Internacionalização de Empresas”
ante a dimensão da empresa, o tipo de projecto
– I&D ou Produção ou Factores Dinâmicos da Allegro de Magalhães
Competitividade). Existem também limites (inferio- ANIMEE – Serviço de Economia
n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007
12
INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

Sistema teleguiado de vigilância


para interiores
2.º Prémio ANIMEE de Inovação e Criatividade
(ex-aequo)

No decorrer do ENDIEL 2007, realizado entre 15


e 19 de Maio na FIL, no Parque das Nações, teve
lugar o Salão de Inovação e Criatividade que atri-
buiu o segundo lugar ao trabalho “Sistema tele-
guiado de vigilância para interiores”, apresentado
por uma equipa da Escola Profissional Gustave
Eiffel constituída por Eduardo Pinto, Ricardo
Almeida, Ricardo Sampaio, Amândio Ramos. Primeiro dirigível telecomandado desenvolvido na nossa
escola
Este prémio contou com o valioso patrocínio da
ALCATEL-LUCENT, S.A..

Tendo em mente os leitores que não puderam


apreciar os trabalhos apresentados a concurso,
segue uma pequena descrição do trabalho pre-
miado em 2.º lugar e motivações subjacentes ao
mesmo:

Durante os últimos anos têm-se vindo a observar Utilização de um dirigível na prova de dança no FNR 2004
a utilização de dirigíveis num número cada vez
maior de aplicações. Na última década surgiram
no entanto uma série de empresas que passaram
a utilizar dirigíveis de grande porte que permitiam
o transporte de cargas pesadas e sensíveis. A uti-
lização de dirigíveis encontra-se vulgarizada nos
nossos dias principalmente com fins publicitários,
obtenção de imagens e mesmo para viagens de
pequena duração com fins principalmente turís- O nosso primeiro dirigível com mais de 3 metros de diâmetro
ticos.
Este foi o nosso primeiro dirigível com a forma de
A nossa escola é pioneira em Portugal no desen- um OVNI. Foi desenvolvido como um projecto
volvimento de dirigíveis de pequeno porte teleco- de robótica para participar no festival Nacional
mandados. Nas figuras seguintes são visíveis uma de Robótica 2004 que se realizou no Pavilhão
série de fotografias que ilustram alguns dos protó- Rosa Mota na cidade do Porto. Ganhou o
tipos até ao actual e que é o resultado do trabalho segundo lugar no Robocup 2004 que se realizou
aqui apresentado. em Lisboa.

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


14
INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

Com vista a poder carregar uma maior carga


desenvolvemos o nosso modelo anterior. Como
principais inovações o facto de termos aumentado
para cerca de 3,4 metros de diâmetro o que permi-
tiu uma maior capacidade de carga. O sistema de
propulsão também foi modificado e passaram-se
a utilizar servos para orientar as turbinas na direc-
ção de deslocamento pretendida.
O nosso projecto em Bremen no Robocup

O nosso projecto aqui apresentado foi apresen-


tado ao público pela primeira vez durante o
Robocup 2006 integrado nas apresentações de
projectos extra competição onde foi muito aplau-
dido e suscitou enorme curiosidade pelas pessoas
presentes.

Um dirigível feito de sacos do lixo… Uma das principais inovações no nosso projecto
de dirigível é a forma do saco que adoptámos.
Para a nossa participação no concurso Europeu A utilização deste tipo de formato prende-se prin-
Science on Stage desenvolvemos um dirigível cipalmente com razões aerodinâmicas.
totalmente feito de plástico normalmente utili-
zado em sacos do lixo. Totalmente não… Usámos
também muitos metros de fita isoladora e cola…
Conseguimos assim mostrar que era possível cons-
truir um dirigível, como o nosso, utilizando mate-
riais simples e de fácil aquisição. Custo estimado
do projecto, apenas cerca de 50 euros…
Forma do dirigível

Em relação à forma convencional de um dirigível,


este formato apresenta as seguintes vantagens:

A superfície exposta a ventos laterais é muito


menor que num dirigível convencional, e portanto
o sistema é muito menos susceptível a esse tipo de
influências;
3 OVNIS telecomandados no Pavilhão do Conhecimento
A utilização de 4 turbinas permite:
Na sequência de várias parcerias com o Ciência – Mudar quase instantaneamente de direcção
Viva e a nossa Escola foi solicitado que fizésse- – Para subir e descer o dirigível utilizamos os
mos um projecto que consistiria em 3 dirigíveis 4 motores ao mesmo tempo o que permite
telecomandados, para instalar no Pavilhão do ao dirigível subir e descer em linha recta na
Conhecimento inserido na exposição “Vida Fácil”. vertical o que é de todo impossível num con-
Por razões de segurança os 3 OVNIS encontram- vencional
se ancorados, só sendo possíveis movimentos – Rodar sobre o próprio eixo com uma veloci-
horizontais.. Este trabalho foi inserido como parte dade enorme devido ao facto de termos 4 tur-
da nossa Prova de Aptidão Profissional e consistiu binas a dar impulso no mesmo sentido;
no ponto de partida para o nosso projecto mais – A estabilização do movimento é muito fácil
ambicioso que é alvo deste relatório. utilizando simplesmente um único giroscópio.
Revista ANIMEE
15
INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

Considerando como exemplo o movimento de de distância por ultra-sons permitem implementar


andar para a frente, em que duas turbinas são certas trajectórias simples dentro de um armazém
utilizadas para dar a propulsão nesse sentido e fechado, o que permitirá por exemplo simular a
tomando a informação de velocidade rotacio- vulgar “ronda” efectuada pelos vigilantes a deter-
nal dada pelo giroscópio é possível utilizar as minadas horas…
duas turbinas restantes para implementar um
sistema de compensação de um modo muito Durante o ENDIEL e apesar de não lhe ser permitido
fácil. circular livremente, os visitantes tiveram oportuni-
– Uma das aplicações possíveis é a possibilidade dade de verificar a extrema manobrabilidade do
e como é óbvio a forma adoptada é extrema- dirigível bem com a facilidade em o controlar. Além
mente apelativa além de oferecer uma área da aplicação proposta existe um leque enorme de
quase plana para a colagem de vinis publicitá- outras aplicações como sejam a fotografia e filma-
rios. gem aérea, publicidade, sistemas de vigilância fixos
de média altitude para florestas, etc.
Como principais características do projecto, gos-
taríamos de salientar:
Eduardo Pinto: É professor na Escola
– Consola de comando com ecrã TFT e joystick Profissional Gustave Eiffel, leccio-
duplo, e display LCD de dados. nando disciplinas na área de siste-
– Ligação bidireccional de dados 433MHZ. mas digitais, robótica e automação.
Alcance ao ar livre de cerca de 1Km. Tem particular interesse por siste-
– Ligação digital de vídeo 2.4GHZ codificada. mas de robótica móvel. Pode ser
contactado através do endereço:
Alcance ao ar livre de cerca de 500m.
eduardo.mpinto@netvisao.pt
– Sistema de estabilização 3D por giroscópio e
acelerómetros 3D Ricardo Almeida Sá: É estagiário pro-
– Câmara de vídeo com possibilidade de rotação fissional no Núcleo de Investigação
vertical (180 graus) e horizontal (360 graus). e Desenvolvimento da Escola
Profissional Gustave Eiffel. Tem par-
ticular interesse por sistemas de
robótica móvel, aplicados à publi-
cidade. Pode ser contactado através
do endereço: r.j.s.f.d.a@gmail.com

Ricardo Sampaio: É estagiário pro-


fissional no Núcleo de Investigação
e Desenvolvimento da Escola
Consola de comando
Profissional Gustave Eiffel. Tem
particular interesse por sistemas de
Uma das aplicações possíveis e demonstradas robótica móvel, com especial para
no ENDIEL é a de um sistema de televigilância no sistemas cooperativos, tendo-se espe-
interior de pavilhões e armazéns com dimensões cializado na competição de futebol.
consideráveis. A utilização de um sistema deste Pode ser contactado através do ende-
reço: rjsmsampaio@gmail.com
tipo permite que o pessoal de segurança possa
estar numa sala segura, com as óbvias vantagens Amândio Ramos: É aluno finalista e
que isso traz. Por outro lado a utilização de um estagiário curricular no Núcleo de
só sistema deste tipo permite substituir uma série Investigação e Desenvolvimento da
de câmaras fixas. De realçar que nalguns tipos de Escola Profissional Gustave Eiffel.
armazéns a utilização de câmaras fixas é desvan- Tem particular interesse por sistemas
de robótica móvel, com especial
tajosa porque pode condicionar o modo como
para robôs de salvamento. Pode ser
as mercadorias têm de ser arrumadas, de modo contactado através do endereço:
a não ficarem ocultadas certas áreas. Por outro amandioframos@gmail.com
lado a inclusão de uma bússola digital e sensores
n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007
16
INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

O Projecto Teleguardian
2.º Prémio ANIMEE de Inovação e Criatividade
(ex-aequo)

O trabalho TELEGUARDIAN exposto no Salão de Os objectivos específicos e a aplicação prática


Inovação e Criatividade do ENDIEL 2007 foi distin- do projecto reflectem-se nas áreas de segurança,
guido pelo júri do Prémio ANIMEE de Inovação gestão de energia, controlo a distância e con-
e Criatividade com a atribuição, ex-aequo, do forto, integrando Tecnologias de informação e
segundo Prémio, patrocinado pela ALCATEL- Comunicação com electrónica e comunicações.
-LUCENT, S.A..
O principal requisito base era o desenho integral
de hardware e software de modo a não incorpo-
rar tecnologia de terceiros. Desta forma todo o
prototipo foi integralmente produzido pelo grupo,
desde o circuito impresso ao software de front-
office e back-office.

O protótipo é de concepção modular, em que


cada módulo interliga ao módulo base também
denominado de processamento e controlo. Desta
forma cada solução final para cliente é criada de
acordo com as necessidades específicas de cada
projecto de implementação.
O projecto teleguardian surgiu a partir de um
trabalho final de um curso de especialização tec-
nológica (CET), que não foi “arrumado na gaveta” Módulo Base
depois do curso acabado. Com a coordenação
O módulo base possui comunicação com um
de dois formadores, (Eng. Luís Barrona e Nuno
microcomputador através de uma porta paralela.
Cordeiro), o grupo decidiu melhorar a ideia base
aproveitando os conhecimentos adquiridos nas As características do Hardware de suporte são
valências da electrónica, programação, desenho pouco exigentes quer em termos de capacidade
de hardware e das comunicações. de processador quer em termos de memória, pois
que um dos objectivos é o de esta ser uma solução
de baixo custo. Este módulo pretende ser o recep-
táculo de todos os sensores dos vários módulos
específicos.

Módulos específicos
Estes módulos controlam sensores de vários tipos,
como por exemplo, infra-vermelhos, humidade,
luminosidade, etc. Estes módulos específicos
poderão, no futuro crescer em número e comple-
xidade, à medida que se fizerem implementações
práticas.
n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007
18
INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

A tecnologia utilizada remete-nos para os micro-


controladores (PICs) e para a construção de placas
com recurso a CNC. Já sob o ponto de vista do
software, foi criado um conjunto de aplicações
Cliente/Servidor/Base de dados assente em tecno-
logia Microsoft sobre plataforma .NET. Graças à
solução adoptada é possível instalar um sistema
teleguardian em qualquer máquina com sistema
operativo Windows sem a necessidade de recursos
significativos, já que parte importante da aplica-
ção é executada remotamente em servidor web.

Este projecto tem aplicação prática quer em solu-


ções de Domótica, quer em projectos de automa-
ção, e não tem qualquer tipo de limitações em
Aplicação de Front-Office relação ao número de sensores ou dispositivos a
controlar, característica de especial interesse.
Todo o sistema é controlado através de um acesso
à Internet para o qual foi desenvolvida uma aplica- O recurso a interfaces com software de correio
electrónico é mais uma das características de
ção que disponibiliza para os vários perfis de uti-
relevo na sua concepção, devendo ser uma das
lizadores o controlo dos equipamentos de acordo
áreas em que esperamos em breve poder incorpo-
com os seus privilégios.
rar maior desenvolvimento e inovação.

Aplicação de Back-Office

Estes perfis de utilizadores são definidos e geridos


por uma outra aplicação de “Back-office” também
desenvolvida no âmbito deste projecto e que per-
mite introduzir níveis de segurança que garantem
a integridade da solução.

O protótipo

O teleguardian pretende ser uma solução de


baixo custo, de utilização simples e fiável que
permita o controlo remoto de equipamentos a
partir de qualquer ponto de acesso à Internet, O teleguardian foi realizado pelos seguintes ele-
seja um computador pessoal, PDA, telemóvel, mentos: Jorge Piçarra, Manuel Rodrigues, Ricardo
ou qualquer outro dispositivo equipado com um Saraiva, Nuno Ferreira, José Vieira. Todos estes
elementos possuem o CET de nível IV de Instalação
browser. Adicionalmente estão também em desen-
e Manutenção de Redes e Sistemas, e contou com
volvimento módulos que permitem o controlo
o apoio dos formadores Nuno Cordeiro e Luís
de tarefas específicas como a videovigilância ou
Barrona.
controlo remoto de equipamentos por infraverme-
lhos. A simplicidade do controlo e interação que Esperamos em breve contar com novos módulos,
o teleguardien permite, não descura os aspectos já que esta é uma solução expansível e totalmente
relacionados com a segurança de acesso e con- adaptável às necessidades específicas de cada
trolo dos equipamentos. utilizador.
Revista ANIMEE
19
INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

O reconhecimento obtido no ENDIEL, um dos


Ricardo José Reis Saraiva: Formado
certames com maior notoriedade do sector foi em Electrónica Industrial de Nível
por nós encarado como um estímulo que consi- III e em Instalação e Manutenção
deramos decisivo para irmos cada vez mais longe de Redes e Sistemas Informáticos
e fazermos cada vez mais e melhor nestas áreas de Nível IV, foi vencedor ex-
tecnológicas. aéquo do 2º Prémio ANIMEE de
Inovação e Criatividade 2007 pelo
O grupo coloca-se desde já ao dispor para o Projecto Teleguardian (Sistema de
Monitorização e Segurança Remota).
préstimo de qualquer esclarecimento bem como
É um interessado na implemen-
recepção de dúvidas e comentários via info@tele- tação e evolução das tecnologias
domus.com. Cell Broadcast e Active Mobile
Advertising em Redes Móveis.
Pode ser contactado pelo número
934588610 ou pelo endereço de e-
mail: ricardo.saraiva@inbox.com

Nuno Ferreira: Formado em


Jorge Piçarra: Técnico de elec- Electrónica nível III com equiva-
trónica e computadores nível III lência ao 12.º ano, Especialização
com especialização em instalação Tecnológica de Técnico de Instalação
e manutenção de redes e sistemas e Manutenção de Redes e Sistemas
informáticos nível IV. Informáticos de nível IV.
Actualmente exerce a actividade de Actualmente, técnico de repara-
técnico de electrónica, na área das ções na Fugitsu computers Siemens
reparações TV e Áudio na empresa na área de reparação de ATM´S
STEstrela (serviços técnico autoriza- (Multibancos). Tem particular inte-
dos Sony). resse por domótica. Pode ser con-
Pode ser contactado através do tactado através de endereço nuno.
numero de telemóvel 919600771 ms.ferreira@vodafone.pt.
ou através dos E-mail 919600771@
vodafone.pt, jp_mail@iol.pt. José Vieira

Manuel Rodrigues: Têm CAP –


“Certificado de Aptidão Profissional
atribuído pelo IEFP de Técnico
de Electrónica e Computadores
Nível III, assim como Instalação e
Manutênção de Redes e Sistemas
Informáticos Nível IV. Possui ainda
formação ITED –Instalação de Infra-
Estutura de Telecomunicações em
Edíficios – (Projecto), e está inscrito
na ANACOM e na Direcção Geral
de Energia (D.G.E.). Possui ainda
formação na área de programação
de Automatos. Actualmente exerce
funções de técnico de electrónica
na Diebold na área de reparação de
ATM´S. Possui interesse nas áreas de
telecomunicações, e concepção de
Sistemas de Controlo de Automação.
Pode ser contactado através do
endereço: manuel.rodrigues@inbox.
com

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


20
AMBIENTE

Soldadura e Testes de Fiabilidade


Qualquer montagem tem de satisfazer as mesmas de vibração, teste de vibração a temperatura
especificações e os mesmos padrões de desem- elevada e/ou em ambientes corrosivos, etc.
penho e fiabilidade, quer as juntas de soldadura
tenham sido feitas com solda sem chumbo quer As fotografias da Figura 1 mostram os efeitos
com solda convencional de estanho-chumbo. As obtidos quando da montagem de uma resistên-
juntas e as montagens com solda sem chumbo cia 0603 numa placa flexível. As quatro últimas
têm de ser testadas tendo em vista o cumprimento fotografias demonstram os efeitos causados pelos
dos padrões exigidos, uma vez que as pastas de testes 85ºC/85% e HAST e mostram as consequên-
solda obrigam, normalmente, a temperaturas de cias após o teste de arrancamento.
fusão mais elevadas e a maiores tempos de pro-
cessamento.

Com a finalidade de estudar a fiabilidade, recorre-


se a testes de envelhecimento. As especificações
definem-nos como “testes executados sob condi-
ções mais severas que as normais com a finalidade
de reduzir o tempo de teste”. Estas condições
severas possibilitam a previsão, num espaço de Pasta de solda depositada Componente colocado
tempo curto e recorrendo a poucas amostras, das
percentagens de falhas permitindo a redução dos
tempos e dos custos necessários para confirmar a
fiabilidade.

Nos testes de envelhecimento recorre-se aos


seguintes efeitos:
Soldado por refusão Teste de arrancamento sem
• Temperatura elevada (T) que é quase sempre envelhecimento: juntas partidas
utilizada em testes de envelhecimento; (F=32.5N)
• Ligação à corrente, tensão ou potência (bias
– carga);
• Temperatura (T) e humidade (H), teste de TH &
THB (TH + bias), teste de uso altamente acele-
rado de temperatura e humidade (HAST), teste
da panela de pressão;
• Diferença de temperatura (choque térmico);
Após 120 horas em 85ºC/85% Teste de arrancamento depois
• Métodos semelhantes, incluindo ciclos térmi- de 120 h em 85/85: almofadas
cos combinados com teste de queda ou vibra- levantadas, juntas não partidas
ção, ciclos de carga combinados com teste (F=14.7N)

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


22
AMBIENTE

chumbo mostra-se superior à solda de SnPb em


termos da força de arrancamento. Tanto na solda
de SnPb como na solda sem chumbo a força de
arrancamento degrada-se após submissão a con-
dições de envelhecimento acelerado. A soldadura
com solda sem chumbo, com as combinações de
materiais e os parâmetros de processo optimiza-
Após 60 horas no teste de HAST Teste de arrancamento depois
de 60 h no teste de HAST: almo- dos, dão até melhores resultados de fiabilidade
fadas levantadas, juntas não do que a soldadura com solda de SnPb, espe-
partidas e ruptura do substrato
(F=7.7N)
cialmente no caso de juntas de soldadura muito
pequenas.
Fig. 1: Controlando a sequência de montagem e o efeito dos
testes de 85ºC/85% e HAST numa placa flexível de 50 micron Por favor não se esqueça de nos visitar na Página
de PI com 18 micron de Cobre
do Projecto LEADOUT em www.leadoutproject.
com.
Os resultados mostram diferenças claras entre
as soldas de SnPb e sem chumbo. A solda sem

ASSOCIATIVISMO

Reunião da Comissão Técnica do


COTREL em Portugal
• Representar a indústria europeia de transfor-
madores eléctricos junto das autoridades euro-
peias e externas.
A Associação Europeia de Construtores de
Transformadores Eléctricos – COTREL – promove Um dos seus órgãos, a Comissão Técnica, reuniu
e representa os interesses profissionais comuns da no passado dia 26 de Outubro, em Portugal, mais
indústria e dos consumidores. uma vez na cidade do Porto, nas instalações do
Porto Palácio Hotel.
Os seus principais objectivos são:
A ANIMEE, um dos membros do COTREL, tomou
• Encorajar e desenvolver a troca de informação a seu cargo a preparação e organização dessa
europeia do sector bem como pontos de vista reunião que trouxe a Portugal representantes de
técnicos e económicos. associados de vários países europeus. No final,
• Representar a indústria de transformadores os representantes das várias delegações presen-
europeia nos diferendos com todas as auto- tes, mostraram-se muito satisfeitos com a forma
ridades externas e europeias, defendendo os como os trabalhos decorreram, tendo felicitado a
interesses comuns. ANIMEE pela organização.
Revista ANIMEE
23
ENDIEL

2007 foi ano de ENDIEL.


De 15 a 19 de Maio decorreu nas instalações
da FIL, no Parque das Nações em Lisboa,
o ENDIEL 2007 – 15.o Encontro para o
Desenvolvimento do Sector Eléctrico e
Electrónico.

As empresas expositoras, uma vez mais,


apresentaram-se em stands que, na sua
grande maioria, evidenciaram uma elevada
qualidade estética e uma preocupação
cuidada na sua construção.

Nas imagens seguintes recordamos a


presença de algumas empresas associadas
da ANIMEE.

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


24
ENDIEL

Revista ANIMEE
25
ENDIEL

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


26
A General Cable é uma empresa sólida.
Uma empresa que assenta a sua
filosofia em três pilares fundamentais:
o serviço, a tecnologia e a qualidade.
O compromisso de oferecer soluções
globais de forma rápida e eficaz, a mais
extensa gama de cabos de energia
e de telecomunicações e dados, e a
garantia de estar sempre ao lado do
cliente, consolidam a General Cable
como uma empresa líder no seu sector.

TECNOLOGIA

SERVIÇO

QUALIDADE

ATENDIMENTO A CLIENTES
TEL: +351 219 678 500
FAX: +351 219 271 942

www.generalcablecelcat.com

Avda. Marqués de Pombal, 36-38. Morelena


2715-055 Pêro Pinheiro (Portugal)
IEP

IEP e Algarve Digital –


Parecer sobre as Redes
de Fibra Óptica que interligam
os 16 concelhos algarvios
As fibras ópticas irão O actual desenvolvimento de infra-estruturas de
substituir rápida e comunicações com recurso a fibras ópticas carece
progressivamente o de competências técnicas a vários níveis, nomea-
cobre nas telecomu- damente:
nicações. Esta afirma-
− desenvolvimento das especificações de pro-
ção apoia-se em três
jecto
factos emanados da
− desenvolvimento de procedimentos de instala-
evolução tecnológica
ção
e do próprio mercado.
− desenvolvimento de procedimentos de certi-
Em primeiro lugar,
ficação e aceitação final das cablagens e dos
todos reconhecemos
activos de comunicações.
que as diversas formas de fibras ópticas existen-
tes no mercado são absolutamente superiores ao
Por causa desta relativa carência do mercado em
cobre no transporte de informação (mais capaci-
qualificações, o desenvolvimento de muitos pro-
dade, maior robustez, maior imunidade, etc.).
jectos de fibra óptica, quer pequenas, médias ou
Em segundo lugar, o preço das fibras ópticas, bem grandes redes, são finalizados com deficiências
como de toda a tecnologia optoeletrónica que lhe técnicas significativas que, de uma forma ou outra,
está subjacente, diminui todos os dias. limitam o potencial de desempenho das redes na
sua exploração, com todas as consequências obvias
E por último, embora exista um esforço assina- ao nível da rentabilização dos investimentos.
lável por parte de quem desenvolve tecnologia
de transmissão, cada vez melhor e mais barata, Como corolário, é necessário que os projectos
para funcionar sobre o cobre, os preços do dito das redes de fibra óptica sejam desenvolvidos
metal nos mercados internacionais está a torna-lo em consonância com as necessidades presentes
demasiado valioso para ser aplicado em cabos de e futuras dos potenciais utilizadores (com tempos
telecomunicações. de vida média entre 20 a 25 anos), devem existir
especificações de produto tão exigentes quanto as
Até mesmo o último normas técnicas mais actuais exigem, no final da
bastião dos pares de obra devem ser exigidas certificações de aceitação
cobre (os 100m entre final exaustivas (em conformidade com as normas
o ATI e os equipamen- técnicas aplicáveis) conduzidas por entidades
tos terminais) será, independentes, reconhecidamente qualificadas
pelas razões aponta- (acreditadas) e por último, é fundamental o desen-
das neste artigo, ocu- volvimento de inventários exigentes e evolutivos
pado pelas fibras ópti- que serão sempre uma peça fundamental na con-
cas. dução dos planos de manutenção, sendo estes
Revista ANIMEE
29
IEP

mecanismos vitais à garantia de uma vida útil e o Além do acom-


suficientemente longa da infra-estrutura. panhamento,
medição e audi-
Um bom exemplo das toria em proces-
boas práticas a seguir sos de instalação
por quem desenvolve de dados e tele-
infra-estruturas de comunicações é o projecto Al- comunicações
garve Digital. Conscientes que nas sociedades do (cobre e fibra
século 21 as infra-estruturas de telecomunicações óptica), o IEP oferece outros serviços no âmbito
de banda larga são tão vitais como as auto-estradas, dos Sistemas de Informação e Comunicação que
com vantagem para as primeiras porque catalizam permitem encontrar, para cada caso e circunstân-
o desenvolvimento de tecnologias amigas do am- cia específica, a solução mais adequada para as
biente, os mentores deste projecto, que se encon- necessidades de cada cliente.
tra na recta final de implementação, consideraram
necessário e fundamental assegurar a qualidade da
rede de fibra óptica instalada, através do parecer
de uma entidade independente.

Serviços IEP no âmbito das Fibras ópticas:


– Caracterização e ensaio de componentes
de fibras ópticas;
– Caracterização de redes de dados e teleco-
municações; com fibras ópticas, durante e
O IEP foi a entidade escolhida para fazer uma
após a sua instalação;
análise a 16 redes camarárias, procedendo à re-
– Acompanhamento e auditoria em processos
alização de testes às fibras ópticas e emissão do
de instalação de cablagens de telecomuni-
referido parecer.
cações (cobre e fibra óptica);
– Planeamento e execução de programas de
Estes ensaios irão permitir obter dados sobre a qua-
manutenção preventiva em infra-estruturas
lidade de propagação de sinal através das redes de
de telecomunicações com cablagens ópti-
fibra óptica para, se for caso disso, se poder me-
cas;
lhorar os troços onde a qualidade ou a velocidade – Consultoria no desenvolvimento de especi-
do sinal seja inferior. ficações em projectos de telecomunicações
ópticas e Cobre;
Este projecto consiste numa rede de fibra óptica – Formação no desenvolvimento, manuten-
que vai interligar diversos edifícios camarários nos ção e ensaio de infra-estruturas para comu-
16 concelhos algarvios, num total superior a 150 nicações ópticas.
ligações.

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


30
CINEL

VET TREND – Valorisation of


an Experiment-based Training
System through a Transnational
Educational Network
Development
Um Projecto para uma Rede de Optimização
de Recursos

No âmbito do Programa • CINEL – Centro de Formação Profissional da


LEONARDO DA VINCI, o Industria Electrónica (PORTUGAL);
CINEL foi convidado a fa-
O projecto iniciou-se em Outubro de 2006 e deve-
zer parte de uma parceria
rá terminar em Dezembro de 2008.
que inclui fundamental-
mente Empresas de investi- Pretende-se com os objectivos globais:
gação e Universidades. Os
Criar uma rede transnacional para utilização
parceiros envolvidas são os
Fernando M. Pereira remota de laboratórios virtuais baseada em e-lear-
seguintes:
ning. De alguma forma irá dar-se continuidade a
um anterior projecto piloto, também Leonardo da
• Uninova – Instituto de Desenvolvimento De
Vinci, querendo-se agora optimizar alguns produ-
Novas Tecnologias da Universidade Nova
tos aí desenvolvidos e criar outros para:
(PORTUGAL);
• Universitatea Transilvania Din Brasov (ROMÉ- • Alargar e valorizar o seu acesso para a Formação
Profissional
NIA), como Promotor e Coordenador;
• Criar ferramentas para comunicações entre os
• Politecnico Di Torino (ITÁLIA);
diversos intervenientes no projecto
• Darmstadt University Of Technology (ALE- • Desenvolver um quadro de avaliação de
MANHA); conhecimentos e perícias adquiridos em forma-
• Hasso-Plattner-Institut fur Softwaresystemtech- ção com métodos de controlo remoto.
nik (ALEMANHA);
• Institute of Communication and Computer Sys- O projecto desenvolverá trabalho no sentido de
tems ICCS (GRÉCIA); integrar outros parceiros recorrendo a:
• SIEMENS Program and System Engineering SRL “Workshops” temáticos para desenvolver méto-
(ROMÉNIA); dos para identificação e análise de necessida-
• Laboratorio Delle Idee Sas (IT); des de formação.
• Vision Systems SRL (ROMÉNIA);
Troca de experiências e de actividades piloto
• Universita' di Genova – DIBE (ITÁLIA);
de formação, entre professores e formadores,
• TelePedagogic Knowledge Centre (SUÉCIA); utilizando uma plataforma e-learning.
n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007
32
CINEL

Na População Alvo temos:

• Em termos de utilizadores individuais.


• Formadores e Professores do âmbito profis-
sional e técnico em geral
• Formadores de técnicos altamente qualifi-
cado, jovens ou em fase de reconversão,
do sector industrial do mercado de trabalho
europeu.

• Em termos de instituições:
• Escolas superiores ou de Engenharia e orga-
nismos técnicos de ensino que necessitam
de conhecer as necessidades do mercado de Como as actividades que se vão realizando ao
trabalho longo do projecto pretende-se ter:
• PME’s que necessitem de adaptar o perfil
• Uma análise dos actuais modelos existentes de
técnico dos seus empregados a novas tecno-
e-learning, metodologias, ferramentas e servi-
logias
ços.
• Centros de Formação que necessitam de
• A criação de um modelo de comunicações
melhorar as suas metodologias de ensino
dedicadas.
Para a concretização daqueles objectivos foram • Métodos inovadores de comunicações especí-
considerados três áreas de actuação: fico para Formação e treino.
• Uma extensão de comunicações dedicadas em
m-learning
A – A Gestão
• Uma melhoria da arquitectura de experimenta-
A gestão normal do projecto durante todo o pe- ção remota para expansão da aplicabilidade.
ríodo em que ele se desenrola, a definição, rea- • Uma melhoria de arquitectura LCR para inter
lização e acompanhamento das tarefas de cada operacionalidade e reutilização.
um dos parceiros, a avaliação dos produtos, a or- • Uma proposta de standards no domínio de
ganização das reuniões transnacionais, o envol- sistemas de aprendizagem que incluem labora-
vimento dos participantes e a transferência dos tórios remotos, virtuais e reais.
resultados. • Um conjunto de materiais informativos estrutu-
rados para edição de actividades, resultados e
produtos funcionando em rede.

B – Serviços da Rede
Com os objectivos desta área pretende-se:
• Melhorar a metodologia de detecção de neces-
sidades de formação aplicável ao grupo alvo
através da integração e optimização de pro-
dutos, ferramentas e programas de formação
profissional já existente
• Estender o conhecimento e as boas práticas já
realizadas aplicando outros domínios técnicos
para apoio de novas qualificações requeridas

Revista ANIMEE
33
CINEL

no mercado de trabalho utilizando ferramentas • Dar sustentabilidade ao projecto


de formação e treino com ICT
• Desenvolver um quadro de metodologias ino- A disseminação deverá fazer-se desde o inicio do
vadoras para formação baseado em experimen- projecto, recorrendo a seminários, “workshops”,
tação remota com laboratórios virtuais. divulgação na “net”, “site” específico, artigos em
• Criar um ambiente favorável a uma população, revistas, jornais, folhetos, etc
quer de empregados quer de desempregados, a
partir de tecnologias de educação

Como indicadores de sucesso dever-se-á consi-


derar
A adaptação do modelo de formação às neces-
sidades dos formandos
Os relatórios de “feedback” obtidos a partir
dos formadores, de locais próprios do “web
site” como os questionários, FAQ’s, o “quadro
branco”, “fórum”, etc.
As novas ferramentas que forem criadas para o
portal da rede.
As boas práticas e os resultados difundidos no
“web site” da rede. Esta disseminação deve desde logo ser dirigida
O alargamento do acesso às fontes educacio- à população alvo referida e ainda para trabalha-
nais. dores em processos de formação, empregados e
O alargamento do número de actividades em desempregados, alunos das escolas para serem
e-learning integrados na industria, estudantes universitários,
gestores, autoridades governamentais.

C – Disseminação
Os objectivos desta área são:
• Promover o projecto, divulgar os produtos que
se forem desenvolvendo, criar uma consciência
em todas as categorias de potenciais utilizado-
res, alargar o conceito a outros organismos no-
meadamente empresas e centros de formação, Fernando Moreira Pereira
a outros sectores, a outros países, etc Coordenador de Projectos

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


34
ANREEE

Harmonização nos
Registos de EEEs – EWRN
É nesta óptica que a rede EWRN pretende actuar.
Minimizar os encargos do Produtor face ao registo
e convergir para regras comuns de actuação.

É tarefa fácil? De forma alguma. Para termos uma


breve perspectiva de como harmonizar procedi-
mentos é complexo, vejamos: embora a Directiva
REEE seja comum, a verdade é que o Registo de
EEE implementou-se em diferentes velocidades.
Carla Castanheira Rui Cabral Enquanto uns países já operam desde o início,
outros há que acabaram de transpor a Directiva
A ANREEE, como uma das entidade de registo para direito interno.
fundadora da EWRN (European WEEE Register
Network), organizou de 8 a 9 de Outubro, a 3.a Porque razão se saldou positiva esta reunião?
Reunião desta entidade, no Estoril.
Primeiro, porque se assinou uma Carta de
Esta reunião, que contou com a maior participação Intenções, ela própria considerada a pedra basilar
de sempre – 19 entidades de registo de 18 estados desta rede e que atribuiu aos países que a ratifica-
membros e ainda da Noruega – vem provar o ram, um compromisso de cooperação face a este
crescente interesse das várias entidades de registo organismo. 8 países ratificaram a Carta, entre eles
em torno dos objectivos da EWRN os quais são de Portugal, Alemanha, Irlanda e Espanha.
harmonização de práticas e procedimentos.
Segundo, porque se criaram vários grupos de
Se de um modo geral, a Directiva REEE 2002/96/CE trabalho para dar continuidade a aspectos pro-
divulga as linhas mestras de actuação, no que con- cessuais comuns que vem encontrando diferentes
cerne a uma estratégia de cariz mais abrangente soluções.
relacionada com a gestão de REEE, a mesma não é
mandatória no que respeita a procedimentos admi- Destes grupos, destaca-se o que irá apresentar
nistrativos a nível do Registo propriamente dito. uma metodologia de enquadramento e classifi-
cação de EEE. Ponto absolutamente fundamental
Esta situação conduz facilmente os Estados – para a existência de uma harmonização efec-
Membros a adoptarem as suas próprias políticas tiva. Portugal está presente neste grupo com a
face ao registo. Por aqui podemos aferir que, teo-
Alemanha e o Reino Unido.
ricamente, será possível existirem tantos procedi-
mentos de registo quantos os Estados – Membros Por último, porque desta reunião resultou o que
que fizerem parte da UE. se pode considerar como a primeira definição
comum EWRN: a definição de peso de um EEE.
Se pensarmos que uma Empresa Produtora de EEE
exporta do seu país, ainda que em espaço intra- O objectivo primordial desta definição é conseguir
comunitário, milhares de EEE, e os mesmos estão obter uma rigorosa coerência de dados em toda a
sujeitos a um registo, facilmente compreendemos UE, e particularmente no que diz respeito à obri-
a tarefa hercúlea de se registar e declarar com 27 gatoriedade declarativa que todos os Produtores
diferentes procedimentos. têm de prestar às suas Entidades de Registo.
Revista ANIMEE
35
ANREEE

Peso bruto do Equipamento Eléctrico e Electrónico


• Sem embalagem
• Sem manuais
• Sem consumíveis não concebidos no EEE
• Sem acessórios não eléctricos, não necessários
para o bom funcionamento do EEE
• Sem baterias

A próxima reunião de EWRN terá lugar em Abril


de 2008, na Áustria.

Além dos trabalhos acima desenvolvidos, não


podemos deixar de nos congratular com o exce-
Para além desta matéria, importa salientar que a lente retorno que recebemos dos nossos participan-
existência da Directiva 2006/66/CE P&A (pilhas e tes, os quais não quiseram deixar de manifestar o
acumuladores), conduziu as Entidades de Registo seu apreço pela forma como a Entidade de Registo
à necessidade de uma clara separação de peso
Portuguesa tem vindo a actuar neste processo.
entre EEE e P&A que dele façam parte.
Eng.ª Carla Castanheira
Face ao exposto, a ANREEE, a par com os 19 paí- Técnica de Ambiente
ses presentes nesta reunião, adoptou a seguinte
Eng. Rui Cabral
definição de peso de EEE:
Director Executivo da ANREEE

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


36
EMPRESAS

A tecnologia inovadora da
ABB acompanha o interesse
crescente dos seus clientes
pelas energias renováveis
Entrada em serviço de Parques Eólicos

São Macário um módulo compacto de 60kV isolado em SF6,


dado que foi a primeira subestação a ser constru-
A ABB concluiu a empreitada de fornecimento de
ída em Portugal com recurso a esta tecnologia.
equipamento e instalações eléctricas do Parque
Eólico de São Macário, da ENERSIS, composta por
uma subestação 60/20kV 16MVA e 5 aerogerado- Leomil
res de 2500kVA da marca NORDEX. A entrada em
Está igualmente terminada a empreitada de forne-
serviço teve lugar em Agosto de 2007. A subes-
cimento de equipamento e instalações eléctricas
tação está interligada por linha aérea de 60kV à
do Parque Eólico de Leomil, também da ENERSIS,
subestação de Castro D’Aire da EDP.
composto por uma subestação 60/20kV 16MVA,
Este projecto representa um marco significativo no e por 7 aerogeradores de 2500kVA da marca
desenvolvimento da tecnologia PASS M00/ABB, NORDEX. A entrada em serviço verificou-se em

Revista ANIMEE
37
EMPRESAS

Outubro de 2007, estando a subestação interli-


gada por linha aérea de 60kV à subestação de
Valdigem (REN).

De assinalar a continuidade da aposta da ENERSIS


no desenvolvimento da tecnologia PASS M00/
ABB, sendo este o segundo módulo colocado em
serviço em Portugal.

ABB obteve uma importante


encomenda em Angola para
ligar redes eléctricas.
Este fornecimento A ABB colabora, assim, com a Empresa Nacional
da ABB reduzirá as de Electricidade de Angola (ENE) para fornecer
emissões de CO 2 e às populações uma fonte estável de energia, que
NOx originadas por possa contribuir para a melhoria das suas condi-
combustíveis fósseis, ções de vida.
ao permitir que mais
energia produzida nas O sistema será composto por duas subestações,
centrais hidroeléctri- em Gabela e Quileva, e por um sistema de
cas no norte do país alimentem as redes do centro.
compensação série a instalar em Gabela. Será
A disponibilidade de energia fiável e de boa quali-
controlado e monitorizado por uma instalação
dade apoiará o desenvolvimento económico nesta
região e criará mais oportunidades de emprego. MicroSCADA para prevenir incidentes na linha,
para planear consumos e para permitir o controle
Os fornecimentos fiáveis de energia são um factor dos fornecimentos de energia com dados recebi-
essencial para o desenvolvimento económico. dos das subestações em tempo real.
n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007
38
EMPRESAS

ACTARIS Portugal aposta


na Qualificação dos seus
Colaboradores
A Actaris ao longo dos seus mais de 100 anos de e Certificação de Competências ao nível do 9.o ano
história, sempre encarou a Formação Profissional de escolaridade, para um grupo de 15 Colaboradores,
e a Qualificação dos seus Colaboradores como no âmbito da iniciativa Governamental designada
factor fundamental para o seu sucesso num mer- de Novas Oportunidades.
cado que gradualmente se foi tornando cada vez
mais globalizado e competitivo. Com base numa
política de desenvolvimento contínuo, ao nível
das mais variadas vertentes formativas, a Actaris
constituiu uma equipa de mais 150 Colaboradores,
altamente qualificados e com uma vasta experiên-
cia em Sistemas de Contagem e Gestão de Energia
(Electricidade, Gás, Água e Energia Térmica).

Com esta iniciativa a Actaris pretendeu proporcio-


nar a todos aqueles que entraram na vida activa
com baixos níveis de escolaridade, pelos mais
variadíssimos motivos, uma Nova Oportunidade
para poderem recuperar, completar e progredir
nos seus estudos, valorizando-se enquanto cida-
dãos e profissionais.
Ciente das suas responsabilidades sociais, os pla-
nos de desenvolvimento da Actaris reflectem não
só a preocupação em desenvolver e reciclar nos
seus Colaboradores competências que são con-
sideradas fundamentais para o desempenho da
sua actividade profissional ao nível técnico como,
também, competências transversais que reforçem
a sua capacidade de comunicação, liderança e
promovam o exercício da sua cidadania.

No decurso da política de Valorização Profissional


e Qualificação Escolar dos seus Colaboradores, a
Actaris Portugal levou a cabo, nas suas instalações,
um processo de RVCC – Reconhecimento, Validação

Revista ANIMEE
39
EMPRESAS

Nesta esteira, encontra-se já em fase de preparação Desenvolvimento de Carreiras, incentivou e patro-


mais um processo de RVCC, com início previsto cinou, dando a oportunidade a alguns dos seus
para Janeiro de 2008, que tem como objectivo Colaboradores de ingressarem no Ensino Superior.
reconhecer ao nível do 12.a ano os conhecimentos Incorpora também no seu plano de formação
e competências desenvolvidos ao longo da vida anual, acções de carácter pós-graduado (Ex.
para um novo grupo de Colaboradores. Mestrados, Pós-Graduações, MBA’s, etc...) que
visam a actualização e o desenvolvimento de
Paralelamente a estas iniciativas, a Actaris, novos conhecimentos e competências nas suas
desde sempre, no âmbito da sua Política de Equipas.

Colaboradores participantes no processo RVCC

A Actaris – Sistemas de Medição Lda. é uma empresa do grupo multinacional Itron, líder mundial na
produção e comercialização de soluções de medição e de gestão de energia (AMR e AMM). A Actaris
está localizada em Vila Nova de Famalicão e dedica-se principalmente à produção de contadores de
energia eléctrica e água, sendo considerada a maior fábrica da Península Ibérica e uma das maiores
da Europa dedicada à produção destes equipamentos, com capacidade instalada para produção de
mais de 1,5 milhões de contadores/ano. A Actaris é uma empresa certificada segundo as normas EN
ISO 9001 e 14001, possuido Laboratórios de Contadores Eléctricos e de Água devidamente acredita-
dos, segundo normas EN ISO 17025 e MID.

A Actaris tem mais de 50 anos de Experiência no Desenvolvimento, Produção e Comercialização


de Contadores Eléctricos e Água, em estreita relação de parceria com os seus principais clientes de
referência como a EDP, Câmaras Municipais e Serviços Municipalizados.

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


40
EMPRESAS

SAPO, junta-se à
Alcatel-Lucent para
disponibilizar conteúdos do
portal de vídeo em telemóveis
A solução permite um dos primeiros
serviços de publicidade “em movimento”
em Portugal

A Alcatel-Lucent (Euronext Paris Tiago Silva Lopes, Director Geral do SAPO, afir-
e NYSE: ALU) anunciou ter mou “Para conseguirmos aumentar o alcance
sido seleccionada pelo SAPO do SAPO Videos directamente até aos terminais
(o portal de Internet líder em móveis dos utilizadores, precisávamos de um par-
Portugal e uma das empresas ceiro líder e de confiança, com as melhores meto-
do Grupo Portugal Telecom) dologias de integração e componentes flexíveis,
para fornecer a solução Video Mixer de suporte ao que rapidamente transformasse as nossas ideias na
novo serviço SAPO Videos Mobile. Pela primeira actual implementação e, em simultâneo, poten-
vez em Portugal, todos os utilizadores equipados ciasse as funcionalidades existentes do SAPO
com um telemóvel que suporte vídeos poderão ver Vídeo. A Alcatel-Lucent provou ser o melhor
os vídeos do SAPO em movimento. parceiro para este desafio, implementando-o em
tempo recorde.”
O SAPO Vídeos é um portal vídeo, com conteúdos
gerados por utilizadores, líder em Portugal e que, “Estamos muito orgulhosos do facto de termos
até agora, estava apenas disponível a utilizadores sido seleccionados pelo SAPO, o portal de Internet
de Internet. Graças à integração da solução da líder em Portugal. Estamos a trabalhar em con-
Alcatel-Lucent, o portal de vídeo está também junto, disponibilizando a melhor solução do mer-
disponível através dos telemóveis. A solução cado e a ajudar a SAPO a manter-se na linha da
funciona como um interface programável entre frente da inovação ao expandir o alcance dos seus
o terminal do utilizador e o portal de Internet. O vídeos até aos utilizadores de telemóveis, “ acres-
SAPO Videos Mobile adapta-se à interacção dos centou Olivier Picard, Presidente das Actividades
utilizadores nos telemóveis, fornecendo play lists para a Europa e Sul da Alcatel-Lucent. “A oferta de
de vídeos contextualizadas e personalizadas. soluções multimédia está no centro da estratégia
de Convergência da Alcatel-Lucent e este sucesso
A integração do Video Mixer da Alcatel-Lucent
ilustra a nossa capacidade em ajudar os nossos
permitirá ao SAPO melhorar a experiência do
clientes a expandir a sua oferta de negócio através
utilizador final, bem como, potenciar a criação
de IPTV, Internet e canais móveis.”
de modelos de negócio alternativos como canais
patrocinados com grelhas de programas dedica- A Alcatel-Lucent é líder mundial em IPTV e
das, ou publicidade móvel personalizada com Televisão Móvel, tendo já disponibilizado serviços
a inserção de anúncios antes ou após os vídeos de televisão, vídeo e música a mais de 140 opera-
dentro de cada play list. dores fixos e móveis em todo o mundo.
Revista ANIMEE
41
EMPRESAS

Alcatel-Lucent implementa
solução HSUPA para
mobilkom austria na Áustria
A Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE: ALU) peito ao fornecimento e ao suporte da tecnologia
anunciou hoje que a mobilkom austria implemen- sem fios de vanguarda, para ajudar a mobilkom
tou a solução HSUPA (High Speed Uplink Packet austria a manter e, inclusivamente, alargar a sua
Access) da Alcatel-Lucent em todos os Alcatel- posição como um dos mais avançados operadores
Lucent NodeB da sua rede Austríaca. Isto permite móveis da Europa Central e Oriental.”
à mobilkom austria oferecer aos seus clientes um
serviço de banda larga móvel com velocidade até “O objectivo da Alcatel-Lucent é ajudar os seus
1,4 Mbps – ou seja de cinco a dez vezes mais clientes no sentido de fornecerem serviços da má-
xima qualidade colocando à sua disposição a mais
rápido do que o serviço anteriormente disponível
recente tecnologia, e a solução HSUPA da Alcatel-
– e ajuda a cimentar a posição da Alcatel-Lucent
-Lucent cumpre este objectivo”, acrescentou Phili-
como um dos principais fornecedores de tecnolo-
ppe Keryer, Presidente das actividades de GSM/W-
gia avançada de banda larga móvel.
-CDMA/WiMAX da Alcatel-Lucent. “A decisão da
A mobilkom austria, que faz parte do Grupo mobilkom austria é mais um resultado positivo da
Telekom Áustria em Viena, Áustria, é o principal nossa aquisição da divisão de acesso UMTS 3G da
operador móvel da Áustria e tem por princípio Nortel e vem reforçar efectivamente a nossa posi-
estar sempre na vanguarda da tecnologia sem fios. ção no mercado das telecomunicações”.

O HSUPA foi concebido para melhorar a velo- Como líder global no desenvolvimento e imple-
mentação de redes de terceira geração (3G), a Alca-
cidade de transmissão de dados uplink, os quais
tel-Lucent implementou sistemas 3G (CDMA2000
podem atingir velocidades de ponta até 5,7 Mbps.
e UMTS/HSPA) comerciais para mais de 70 opera-
A solução HSUPA da Alcatel-Lucent proporciona
dores em todo o mundo.
aos utilizadores uma cobertura contínua em movi-
mento e permite-lhes transferir mais fácil e rapida-
mente ficheiros grandes tais como apresentações e Sobre a mobilkom austria
vídeos. Oferece os utilizadores finais uma excelente
Com mais de 3,7 milhões de clientes e uma quota de
qualidade para aplicações multimédia interactivas
mercado de 38,9%, a mobilkom austria é o maior ope-
P2P, tais como voz e vídeo através de IP, partilha rador móvel da Áustria. A empresa, sedeada em Viena,
de ficheiros, jogos interactivos e partilha de vídeo. gerou receitas de 1.726,6 milhões de Euros no exercício
de 2006. A liderança da mobilkom austria em matéria
A Alcatel-Lucent implementou o sistema para a de inovação, é marcada pelo lançamento da primeira
mobilkom austria com o seu parceiro local Kapsch rede GPRS do mundo em Agosto de 2000, por uma das
CarrierCom. “A mobilkom austria seleccionou primeiras redes UMTS comerciais da Europa, que foi
estreada na Áustria em Abril de 2003, e pela rede HSDPA
a Alcatel-Lucent como fornecedora do equipa-
implementada em Janeiro de 2006. Com o grupo mobi-
mento HSUPA porque a sua tecnologia é uma das lkom austria, o sucesso da mobilkom austria estende-se
mais avançadas do mercado e a sua fiabilidade para além das fronteiras da Áustria. O grupo mobilkom
ficou comprovada numa fase de teste que teve austria inclui a mobilkom austria, a Vipnet na Croácia,
lugar em Graz”, declarou Ulrich Rokita, Director a Si.mobil na Eslovénia, a Mobiltel na Bulgária, a mobi-
de Planeamento de Rede da mobilkom austria. lkom liechtenstein e a Vip mobile na Sérvia e o operador
de comunicações móveis que está actualmente a ser
“A mobilkom austria está fortemente dependente
estabelecido na Macedónia.
da capacidade da Alcatel-Lucent no que diz res-
n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007
42
EMPRESAS

Alcatel-Lucent constrói
primeira Rede WiMAX
Universal 802.16e-2005
na Alemanha
A Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE:ALU) está mica, com um número mínimo de estações base
a implementar, na região de Saar, a primeira rede e sem obras de construção civil dispendiosas para
WiMAX universal comercial – baseada na norma passar cabos de cobre ou de fibra óptica.”
802.16e-2005 (também denominada Rev-e) – para
“Este contrato é um exemplo da forma como o Wi-
a VSE NET, um fornecedor de serviços de teleco-
MAX complementa as tecnologias de banda larga
municações em Saarbrücken. O projecto está a ser
existentes numa parceria entre fornecedores de
realizado em estreita colaboração com a VSE NET,
serviços, fornecedores de infraestruturas e parcei-
Inquam Broadband – detentor de uma licença a
ros de licença”, acrescentou Christian Reinaudo,
nível nacional na Alemanha – e a Alcatel-Lucent.
Presidente das actividades da Alcatel-Lucent na
A VSE NET está a estabelecer a primeira rede Wi-
Europa e no Norte. “Congratulamo-nos pelo facto
MAX regional numa área que não é coberta pela
de a nossa tecnologia e experiência constituírem
tecnologia DSL convencional.
uma parte essencial da criação da primeira rede
A rede suportará um acesso de alta velocidade à In- WiMAX Rev-e comercial da Alemanha”.
ternet e voz através de IP (VoIP), para além de outros
Ao abrigo deste contrato, a Alcatel-Lucent vai for-
serviços de dados com velocidades de transferência necer as suas estações base WiMAX compactas,
até seis megabits por segundo (Mbps). Na fase ini- bem como controladores de acesso sem fios para
cial da implementação, a banda larga sem fios estará suportar a transição transparente dos assinantes de
disponível a clientes particulares e profissionais na banda larga sem fios entre estações base, permi-
região pouco habitada do norte de Saar, onde não é tindo aos clientes da VSE NET usufruir do serviço
economicamente viável construir uma infraestrutura quando se encontram em movimento. As estações
DSL convencional. Assente na norma WiMAX Rev- base tanto podem ser montadas no interior como
e e funcionando na banda de frequências de 3,5 em mastros exteriores. Todas as funções são agru-
GHz, a rede de banda larga da VSE NET vai permitir padas numa única unidade que necessita apenas
aplicações estacionárias, nómadas e móveis, para de energia eléctrica, de uma ligação Ethernet e
além de complementar eficazmente os serviços de de uma antena. A inovadora tecnologia de antena
banda larga baseados em linhas terrestres. inteligente adapta-se automaticamente ao terminal,
fornecendo a energia de transmissão exactamente
“A avançada solução WiMAX da Alcatel-Lucent
onde é necessária, para melhorar significativamente
vai permitir-nos fornecer um vasto leque de ser-
a recepção em ambientes interiores. A Alcatel-
viços de banda larga, incluindo o acesso de alta
Lucent também será responsável pela instalação,
velocidade à Internet e serviços de voz através de
entrada em funcionamento e manutenção da rede.
IP (VoIP) em áreas da região de Saar que dispõem
actualmente de um serviço insuficiente”, declarou Com mais de 70 projectos-piloto e implementações
Michael Leidinger, Director da VSE NET, por oca- em todo o mundo e 13 contratos comerciais assi-
sião da assinatura do contrato. “O WiMAX é uma nados desde o início de 2007, este novo projecto
tecnologia chave que nos vai permitir estabelecer demonstra claramente a posição de liderança que
uma rede de banda larga de forma rápida e econó- a Alcatel-Lucent ocupa no mercado do WiMAX.
Revista ANIMEE
43
EMPRESAS

CITADIS

ALSTOM atinge o patamar


dos 1000 eléctricos rápidos
vendidos mundialmente
Com três novas encomendas para Lyon, Istambul e sições Citadis destinadas à extensão da primeira
Alger, a ALSTOM acabou de totalizar mais de 1000 linha de eléctricos da capital argelina.
composições Citadis vendidas a nível mundial des-
de o lançamento da gama em 1997. No total, estas três encomendas de eléctricos rápi-
dos elevam o número de Citadis vendidos em todo
Os contratos confirmados por estas três cidades o mundo para 1039 unidades.
com a ALSTOM no domínio do transporte urbano
Em Lyon, o Sindicato Misto dos Transportes para
(metros ligeiros de superfície e metros) represen-
o Reno e a Aglomeração Leonesa (SYTRAL) esco-
tam um montante total de cerca de 240 milhões
lheu a ALSTOM em 1998 para fornecer as infraes-
de euros.
truturas, a sinalização e uma frota de 47 eléctricos,
Este resultado testemunha a confiança dos clientes destinados às duas primeiras linhas T1 e T2, tendo
pela primeira vez um piso rebaixado integral.
na capacidade da ALSTOM em acompanhar a res-
Em 2005, o SYTRAL lançou uma nova consulta
pectiva política de desenvolvimento do transporte
à ALSTOM para a realização da via férrea, a
urbano moderno, na modalidade de associação a
sinalização e o fornecimento de 10 composições
longo prazo.
complementares para a linha T3, chamada “LEA”.
Dez anos após a assinatura, com o município de Em Junho de 2007 foram encomendadas 13 novas
Montpellier, do primeiro contrato para o eléctrico composições para a nova linha T4. Presentemente
e com um parque de 73 composições, a aglomera-
rápido Citadis, foi a vez da cidade de Lyon, cliente
ção leonesa possui uma rede que é uma referência
histórico da ALSTOM desde 1998, confirmar
mundial.
uma nova encomenda, que eleva o parque da
cidade para 73 composições e registando assim Em Istambul, a ALSTOM fornecerá os Citadis aco-
a ALSTOM a venda do 1000º Citadis em 10 anos. plados em unidades duplas e com o piso rebaixado
integral. Estas composições poderão transportar
Confirmando o sucesso internacional do Citadis, a
até 500 passageiros a uma velocidade de 70 Km/h.
cidade de Istambul entra no “clube” das cidades A nova frota circulará numa linha já existente que
proprietárias do Citadis e torna-se a 25ª cidade liga Zeytinburnu a Kabatas. Com um comprimento
mundial a equipar-se com eléctricos rápidos da de 14 Km, a linha servirá 24 estações através do
ALSTOM, com uma encomenda de 30 composi- bairro histórico de Istambul, o Corno de ouro.
ções. Também o Município de Istambul assinou Muito frequentado pela população local e por
com a ALSTOM um segundo contrato para 68 turistas, esta linha transporta 250.000 passageiros
carruagens de metro Metropolis. por dia. A entrega dos Citadis começará em 2009
ao ritmo de 3 composições por mês.
Por fim, em Argel, o operador da Empresa de
Metro de Alger (EMA), acaba de encomendar um Por outro lado, para o metropolitano pesado da
novo sistema chave na mão que inclui 7 compo- cidade de Istambul, a ALSTOM fornecerá 17 com-
n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007
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EMPRESAS

posições de 4 carruagens Metropolis no segundo para os 3 próximos anos. Este sucesso explica-
semestre de 2009. Com uma capacidade de 1230 se pelos numerosos melhoramentos deste meio
passageiros e em função da sua frequência, estas de transporte no contexto de uma urbanização
composições podem transportar até 30.000 passa- exponencial e de fortes restrições ambientais à
geiros por hora. Circularão na lniha Otegar Kirazli escala mundial. O eléctrico rápido permite desen-
– Olimpyat Village, actualmente em construção. volver uma mobilidade duradoura, garantir uma
verdadeira qualidade de serviço, repensar e redi-
Em Argel, a ALSTOM vai fornecer 41 composições
namizar o espaço urbano, valorizar o património
Citadis. Estas composições circularão na primeira
arquitectónico e contribuir para o ordenamento
linha de eléctrico rápido que ligará o centro da
das cidades.
cidade aos novos bairros. A linha, em constru-
ção, terá 23,2 km e contará com 38 estações. Entretanto, uma frota de 28 Tram-trains Regio
A ALSTOM foi escolhida em 2006 pela EMA para
CITADIS da ALSTOM, que já circulava nas vias
fornecer um primeiro sistema chave na mão que
regionais na região de Kassel, Alemanha, com a
compreende o material circulante, as vias, o sis-
abertura de um túnel com 117 metros de extensão
tema de alimentação, a electrificação de tracção,
construído sob a estação ferroviária principal de
o sistema de sinalização, os equipamentos de
Kassel, passou também recentemente a circular
comando, a manutenção, uma parte dos trabalhos
públicos de construção e uma oficina. na malha urbana da cidade. Assim, um sistema de
transporte com um total de 184 km distribuídos
Argel, Barcelona, Bordéus, Dublin, Istambul, por 4 linhas, passou a servir uma população que
Lyon, Paris, Melbourne, Roterdão, Tunis ...... 25 se desloca da periferia para o interior da cidade
cidades escolheram eléctricos rápidos ALSTOM e com toda a comodidade, rapidez e segurança sem
50 outras cidades possuem um projecto idêntico ter que efectuar transbordo.

Revista ANIMEE
45
EMPRESAS

ALSTOM completa aquisição


da empresa eólica espanhola
Ecotècnia alargando o seu
portfólio de tecnologias
A Alstom completou o processo de aquisição da sua ampla oferta de tecnologias de ponta, permi-
empresa espanhola de turbinas eólicas, Ecotècnia, tindo aos seus clientes cumprir as cada vez mais
num negócio de 350 milhões de euros (aquisição apertadas exigências a nível ambiental, liderando
sem dívida) baseado no valor referido nos resulta- na supressão dos poluentes tradicionais e na redu-
dos a 1 de Janeiro de 2007. ção de emissões de CO2. Nas próximas décadas
será necessário o uso eficiente de todas as fontes
O processo final de aquisição, que foi anuncia- de energia, contando com todas as tecnologias
do a 25 de Junho de 2007, tinha como objectivo disponíveis e fontes combustíveis. A Alstom está
transformar a empresa, de cooperativa, para uma bem posicionada para ajudar a cumprir essas
sociedade “limitada”. Esta aquisição constitui um necessidades, uma vez que a sua tecnologia
importante passo, aumentando a capacidade da abrange toda a gama de recursos para a produção
Alstom na área das energias renovavéis, nomeada- de energia, desde as centrais convencionais de
mente na da energia eólica. produção de energia usando combustíveis fósseis,
às unidades de energia nuclear, hidroeléctricas e
A Alstom trará à empresa a sua capacidade de in- agora aos parques eólicos e de energia solar.
vestimento, a sua marca no sector industrial e pro-
videnciará à Ecotècnia um alcance global, bem
como acesso aos recursos tecnológicos do grupo
e capacidades como integrador de sistemas – pro-
jectos chave-na-mão.

Com sede em Barcelona, a Ecotècnia concebe,


monta e instala um vasto leque de turbinas eólicas
Sobre o Grupo ALSTOM
onshore, que vão de 1,3 a 2 MW. Está a desen-
volver novas turbinas eólicas para potências de 3 O Grupo ALSTOM é líder mundial em infra-estruturas de
MW. A empresa, que emprega 765 pessoas e tem energia e transporte e constitui uma referência em tecno-
cinco fábricas em Espanha, instalou ou está em logias inovadoras e “amigas do ambiente”. É responsável
pela construção dos comboios mais rápidos e dos metros
processo de instalação de mais de 1500 turbinas
de funcionamento automático com maior capacidade do
em 70 parques eólicos, o que corresponde a uma mundo, fornecendo soluções integradas tipo chave-na-
total de potência instalada de 1,433 MW (cerca mão e serviços associados a uma gama variada de fontes
de 2% da potência instalada a nível mundial). Em de energia, incluindo hidroeléctrica, gás e carvão.
2007, é esperado que a Ecotècnia registe vendas
Em Portugal a ALSTOM está presente em Lisboa, Setúbal,
de mais de 350 milhões de euros. Actualmente
na Maia (Porto) e emprega cerca de 350 pessoas.
gera cerca de 50% das suas vendas em países Desenvolve actividades de engenharia e produção, nos
europeus fora de Espanha. domínios da produção de energia (centrais térmicas e
hidroeléctricas) e dos serviços de assistência e manuten-
Com esta aquisição, a Alstom entra num segmento ção, nos sectores da Energia e Transportes.
de mercado em rápido crescimento e completa a
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EMPRESAS

EDINFOR-LogicaCMG
recruta os primeiros
40 juniores no âmbito
do programa Refreshing Us
A Edinfor-LogicaCMG cial. Queremos que até ao final do ano entrem
recebeu, na passada mais 20 recém-licenciados, conforme o planeado.
sexta-feira, dia 26 de O Refreshing Us é o reflexo daquilo que queremos
Outubro, os primeiros que seja a nossa organização: renovada, ágil, com
recém-licenciados que fazem parte do Refreshing uma cultura jovem e cheia de energia.”
Us, o novo programa de Graduates da empresa.
O departamento de Recursos Humanos organizou Raul Mascarenhas considera que a entrada destes
um evento de acolhimento, o Refresh Day, onde jovens é, para a Edinfor-LogicaCMG, um dos gran-
os cerca de 40 juniores tiveram ocasião de se des desafios deste ano, reforçando a importância
apresentar, um por um, à administração e ao pró- do desenvolvimento das capacidades individuais
prio CEO, Raul Mascarenhas. de cada colaborador. “Não temos produtos nem
máquinas, o que temos é o nosso know-how, a
Estes jovens – com formação em Gestão, Economia, nossa capacidade”, afirmou o CEO.
Informática de Gestão e em várias áreas da
Engenharia como Informática, de Sistemas, de
Telecomunicações e Electrónica – estão a come-
çar agora um período de avaliação e formação (em
sala e on-the-job) que levará cerca de 6 meses,
findo o qual será decidida a sua continuidade na
empresa. Alguns deles realizarão as Academias
SAP e UBS, duas das competências chave da
Edinfor-LogicaCMG.

Os Graduates são distribuídos por diferentes áreas


de competência: UBS (sistema de gestão para
empresas distribuidoras de água), Outsourcing;
Business Consultancy; Business Intelligence e SAP. João Antunes, Director de Recursos Humanos da
Edinfor-LogicaCMG, explicou o que considera
Raul Mascarenhas, ser o Graduate com o perfil ideal: “procuramos
CEO da Edinfor- jovens que reúnam um conjunto de caracterís-
LogicaCMG, na oca- ticas por nós assumidas como traços comuns a
sião, realçou a impor- todos os nossos profissionais, independentemente
tância desta iniciativa da sua idade ou formação. É aquilo que designo
no contexto da nova por um conjunto de soft skills que caracterizam o
política de recursos perfil dos nossos colaboradores e que combinam
humanos da empresa. “Recebemos no total 1000 excelência técnica e profissionalismo, inovação
candidaturas e, depois de uma selecção muito cui- e criatividade, abertura, respeito e lealdade para
dada, já apurámos 40 jovens com grande poten- com os nossos clientes e colegas”.

Revista ANIMEE
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EMPRESAS

LogicaCMG desenvolve
projecto-piloto de Contagem
Inteligente para maior
fornecedor de energia
do Reino Unido
Serviço ‘Instant Energy’ permite aos clientes da LogicaCMG e a Onstream. O sucesso deste teste
RWE npower gerir o seu consumo de energia é para nós fundamental também devido à impor-
numa base de pré-pagamento com carregamentos tância dos sistemas de contagem inteligente na
de saldo a qualquer hora do dia estratégia do governo inglês para a energia.”

A LogicaCMG, uma das principais empresas De acordo com Rich Hampshire, consultor prin-
europeias de serviços de TI e de negócios, foi cipal da área de energia e utilities da LogicaCMG
seleccionada para desenvolver um serviço de no Reino Unido – que tem colaborado com as
pré-pagamento de fornecimento de energia para a principais empresas britânicas desta área – “esta é
RWE npower, o maior fornecedor de electricidade uma excelente oportunidade para colaborar com
no Reino Unido, que serve cerca de 6,8 milhões a RWE npower, que está claramente empenhada
de clientes. O projecto-piloto de Contagem Inte- em assegurar aos seus clientes o melhor serviço e
ligente ‘Instant Energy’ vai prolongar-se por seis a um preço competitivo. As empresas de energia
meses, permitindo que os clientes envolvidos podem finalmente tirar partido dos benefícios
neste teste e que utilizam o sistema de pré-paga- operacionais da contagem inteligente. A questão
mento possam gerir o seu consumo de energia deixou de ser se devem ou não instalar contadores
numa base pay-as-you-go 24 horas por dia. inteligentes; a questão agora é saber sobre a rapi-
Desenvolvido pela LogicaCMG – líder no mercado dez com que deverão ser instalados nos lares dos
de Contagem Inteligente (também designada por consumidores domésticos.”
Smart Metering) – o serviço ‘Instant Energy’ possi-
bilita a comunicação em tempo real com os conta- Benefícios para os clientes e para as
dores de energia dos clientes através de mensagens empresas
SMS. Através desta solução, o cliente pode efectuar
“recargas” de crédito, utilizando a mesma tecnolo- O projecto ‘Instant Energy’ oferece inúmeros bene-
gia dos carregamentos dos seus telemóveis. Desta fícios para os clientes, tais como um melhor serviço
forma, assume o pleno controlo e conhecimento do – a energia pode agora ser adquirida numa loja,
crédito que possui no seu contador e da quantidade online ou por mensagens SMS, – um maior controlo
de energia que vai consumindo. sobre o consumo e uma maior facilidade na altera-
ção da tarifa. Estas alterações podem ser efectuadas
Para Jane Franklin, responsável comercial pela automaticamente, assegurando que o cliente paga
área de contagem da RWE npower, “as vantagens o preço correcto e não acumula dívidas.
da Contagem Inteligente já foram reconhecidas
pelo Governo. Este projecto- piloto é a oportuni- Por seu turno, as empresas ficam em condições
dade perfeita para testar novas ofertas para os nos- de oferecer aos clientes uma maior eficácia ope-
sos clientes em conjunto com os nossos parceiros racional e uma maior capacidade de testar ofertas
de comprovada reputação na área da contagem, a inovadoras.
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EMPRESAS

LogicaCMG e CarbonSim
criam sistema de gestão
ambiental para a
Ford Motor Company
Projecto vai monitorizar e gerir a emissão de gases Segundo Jim Tapper, responsável pela área global
e o desempenho energético e de resíduos em toda de energia e utilities da LogicaCMG, “a nossa
as fábricas da Ford, distribuídas por 17 países. colaboração permitiu-nos alargar a funcionalidade
da solução Emissions logic para dar resposta aos
A LogicaCMG, líder internacional na área dos ser-
desafios de negócio que a Ford enfrenta diaria-
viços de TI e consultoria e que em Portugal detém
mente e é uma grande honra podermos ajudá-la a
a Edinfor, acaba de anunciar que vai fornecer à
Ford, em parceria com a CarbonSim, um sistema gerir a conformidade com uma vasta diversidade
para monitorizar e gerir todos os dados ambientais de regulamentos de gestão de emissões. Acres-
relativos a toda a produção mundial da empresa, centámos igualmente uma nova metodologia de
em conformidade com os objectivos de susten- resíduos baseada na política Europeia de Resí-
tabilidade do gigante automóvel. A solução será duos, uma nova metodologia de águas e uma nova
implementada em todas as operações de produção metodologia de energia.”
da Ford: 70 fábricas em 17 países.
De acordo com Craig Windram, CEO da Carbon-
Trata-se de um alargamento do projecto que Sim, “o EMISSIONS logic permitirá à Ford gerir
começou em 2005. Nesse ano, a Ford adjudicou uma solução completa para a gestão das suas emis-
à LogicaCMG e à CarbonSim o projecto inicial de sões globais, assegurando a conformidade com
gestão das emissões de gases com efeito de estufa os regulamentos nacionais, regionais e globais.
emitidos pelos centros de produção da empresa. O desenvolvimento da solução EMISSIONS logic
Em consequência da assinatura deste contrato,
em conjunto com a Ford demonstra claramente
foi criada a solução EMISSIONS logic, a qual tem
o seu empenho em melhorar a sua performance
sido desde então desenvolvida para fazer face
ambiental e a importância que a empresa atribui à
aos requisitos da Ford. O que começou por ser
um projecto para a monitorização das emissões gestão das suas emissões mas também aos benefí-
de gases evoluiu para uma solução global para cios que o EMISSIONS logic oferece.”
gerir tanto as métricas ambientais específicas de
cada fábrica, incluindo o desempenho em termos Sobre a CarbonSim
de energia, água e resíduos, como a performance
A CarbonSim é um dos principais criadores de soluções de
ambiental global, de acordo com objectivos inter-
software para a gestão, comércio e conformidade de emis-
nos de sustentabilidade. sões. Para mais informações, visite www.carbonsim.com

O sistema serve também para controlar todos os Sobre o EMISSIONS logic


requisitos regulamentares ambientais aplicáveis a
O EMISSIONS logic é uma solução que permite fazer
nível local, nacional e internacional. O EMISSIONS
de forma económica a gestão de créditos de emissões,
logic permite fazer de forma económica a gestão a avaliação de projectos de estratégias de redução de
de créditos de emissões, a avaliação de projectos emissões, a criação de relatórios internos e externos, e
de estratégias de redução de emissões, a criação um controlo de emissões de gases relativamente às obri-
de relatórios internos e externos, e um controlo de gações. Mais informações em www.emissionslogic.com
emissões de gases relativamente às obrigações.
Revista ANIMEE
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EMPRESAS

EFACEC investe 120 milhões


de USD no mercado dos EUA
As decisões estão tomadas. A EFACEC vai cons- utilities de Energia dos EUA, bem como conquistar
truir, de raíz, uma fábrica de transformadores novos clientes.”
nos Estados Unidos e acaba de comprar a ACS
– Advanced Control Systems, ambos os investi- A cerimónia de assinatura do contrato que con-
cede os apoios e incentivos por parte do estado
mentos efectuados no estado da Geórgia.
da Geórgia ao projecto de investimento do Grupo
Prosseguindo a sua estratégia de internacionalização, EFACEC, ocorrerá a 5 de Novembro de 2007, em
focada predominantemente em seis regiões/merca- Atlanta, a capital do estado da Geórgia.
dos alvo (EUA; Espanha; Europa Central; Magrebe;
Do mesmo modo, a compra da
África Austral; e América Latina), de que os EUA
ACS – Advanced Control Systems,
representam um dos mercados mais importantes e
uma empresa de engenharia
exigentes, a EFACEC está a dar passos fundamentais com sede em Atlanta, representa
para o seu crescimento nestes mercados. um investimento da ordem dos
O Dr. Luís Filipe Pereira, Presidente Executivo 20 MUSD, um importante passo
de desenvolvimento da EFACEC neste mercado.
da EFACEC, refere que “a construção de uma
A ACS desenvolve actividades complementares às
nova unidade de produção de transformadores de
da EFACEC no campo da automação e controlo e
potência nos EUA, é um passo de elevada impor-
detém uma posição de liderança, e ao mais alto
tância estratégica para a expansão e globalização
nível, no fornecimento alargado de soluções inte-
da EFACEC e um marco fundamental para o seu
ligentes de automação industrial para a área da
crescimento internacional, nomeadamente nos
Energia, garantindo a vanguarda na evolução da
Estados Unidos, considerado mercado prioritário gestão e distribuição de Energia.
para as operações da EFACEC.
No seu conjunto, a ACS e a Unidade de Automação
A nova fábrica será construída em Effingham de Sistemas da EFACEC têm 210 colaboradores (100
(cerca de 370Km a Sudeste de Atlanta), no Estado pertencentes à ACS), na sua maioria Engenheiros,
da Geórgia, decisão que surge na sequência das e mais de 380 clientes, particularmente utilities,
negociações havidas com as respectivas autori- localizadas em todo o mundo. Em 2007 as duas
dades norte americanas e do seu envolvimento e empresas atingirão um Volume de Negócios da
empenhamento na concretização deste projecto ordem dos 50 MUSD.
de investimento, designadamente no que respeita
à concessão de apoios e incentivos.
A EFACEC e a ACS já forneceram para todo o mundo
Numa 1.a fase, a concretizar até Dezembro de cerca de 350 sistemas de comando, 80.000 unidades
2009, o investimento a realizar atingirá o mon- remotas e mais de 700 subestações automatizadas.
tante aproximado de 61 milhões de dólares, A ACS está actualmente envolvida em diversos projectos
estando prevista uma 2.a fase que elevará este de raíz, incluindo o primeiro sistema mundial totalmente
integrado de automação de distribuição de Energia em
valor para cerca de 100 milhões de dólares. Serão Tai-Chung, Taiwan.
criados, na 1.o fase, cerca de 300 postos de traba- Principais áreas de actividade da ACS:.
lho, elevando-se este número para cerca de 600
• Distribuição e Gestão de Energia
novos empregos no final da 2.a fase. • Automação de Subestações
• Sistemas Inteligentes de apoio à exploração
Com este investimento a EFACEC pretende apro- • Simulação e Optimização
fundar as relações com os seus clientes, as maiores
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EMPRESAS

EFACEC obtém o maior


contrato de sempre, no valor
base de 210 milhões de USD
A EFACEC acaba de ganhar o contrato para a 210 MUSD. Para além deste fornecimento para o
construção de três Centrais a Carvão no Brasil. qual existe já um acordo escrito com a EDB, há
A Central do Maranhão (1x 350 MW) e as Centrais ainda a probabilidade da EFACEC obter forneci-
de Pecém/Ceará (2x 350 MW). mentos adicionais (tais como o sistema de protec-
ção ambiental – FGD – e prestações relativas ao
A EDB – Energias do Brasil S.A. conjuntamente com parque de carvão e à subestação), que poderão
a MPX Mineração e Energia Ltd. concorreram à orçar em mais cerca de 100 a 150 MUSD, ele-
atribuição da licença para a construção das centrais vando o valor de 210 MUSD para cerca de 350
eléctricas do Maranhão e de Pecém/Ceará (Brasil). MUSD. Esta encomenda, com prazo previsto de
construção de 42 meses, será o maior contrato
O leilão ocorrido a 16 Outubro de 2007, tornou alguma vez obtido pela EFACEC.
vencedor este agrupamento, que previamente nego-
ciou a construção das centrais com um consórcio A construção destas centrais vai contribuir para
formado pelas empresas: MAIRENGINEERING do assegurar uma adequada margem de reserva do
Brasil, 65%; EFACEC do Brasil, lda., 15%; ALUSA, sistema eléctrico brasileiro, tendo em conta as
15%; BC Projectos, 5%. perspectivas de crescimento económico do país,
a escassez de projectos hidrícos disponíveis para
O valor de adjudicação global ronda os 1.400 construção no curto prazo e as actuais restrições
MUSD, cabendo à EFACEC o montante base de de fornecimento de gás.

Consórcio português
desenvolve instrumento
para missão da ESA a Marte
A Agência Espacial Europeia (ESA) está a preparar grandes quantidades de água, ingrediente essen-
a missão ExoMars para um lançamento em 2013. cial para o desenvolvimento de formas de vida.

Esta missão inclui um módulo estático e um rover, O instrumento Subsurface Permittivity Probe (SP2),
com o objectivo de estudar o ciclo da água e faz parte da instrumentação científica da missão e
procurar sinais de vida, passada ou presente, no tem como objectivo principal a detecção de água
subsolo do planeta vermelho. A possibilidade de no subsolo, sendo o seu desenvolvimento liderado
vida em Marte preenche o nosso imaginário desde por um consórcio português.
há muito tempo. Embora não exista ainda uma
prova inequívoca do facto, muitos cientistas estão No consórcio SP2, que tem como principal inves-
convencidos de que o subsolo de Marte alberga tigator o cientista Fernando Simões, estão envolvi-
Revista ANIMEE
51
EMPRESAS

das algumas das mais prestigiadas universidades e O instrumento SP2 foi seleccionado pela ESA
empresas nacionais com competências no domí- num ambiente de competição internacional, está
nio espacial. projectado para efectuar medições nunca antes
realizadas no subsolo marciano e já obteve dis-
A componente técnica do projecto integra as tinções internacionais, nomeadamente um prémio
empresas Active Space Technologies, Critical conjunto atribuído pela ESA e pela NASA que visa
Software, EFACEC e Rotacional, entre as quais galardoar a instrumentação científica de excelên-
foram distribuídas as várias tarefas ligadas ao cia na área de exploração planetária.
desenvolvimento de hardware e software.

A componente científica integra professores e


investigadores do Instituto Superior Técnico, do
Instituto de Telecomunicações, da Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto e também
engenheiros da empresa Edisoft.

O consórcio integra ainda vários cientistas portu-


gueses que desenvolvem o seu trabalho de inves-
tigação em laboratórios espaciais internacionais,
bem como cientistas estrangeiros ligados à ESA.

Consórcio ganha Fase B


do concurso das eólicas
A EFACEC integra o nológico e de consolidação de toda uma fileira
consórcio Ventinveste de empresas e de indústrias, a par do contributo
que ganhou, em claro para os objectivos nacionais nas políticas
Setembro de 2007, económica e energética, do ambiente e da ciência
o primeiro lugar da e tecnologia”.
Fase B do concurso
público das eólicas, Para a EFACEC, que possui uma apreciada capa-
lançado pelo governo para a produção de energia cidade técnica no mercado internacional na área
eólica, com a atribuição de 400 MW de capaci- dos sistemas e equipamentos eléctricos e electro-
dade instalada. mecânicos, esta é uma clara oportunidade susten-
tada para entrar em novas áreas de produção de
A Galp Energia lidera este Consórcio, com uma equipamentos, desenvolvendo novas tecnologias,
participação de 34%, sendo as restantes empresas
know-how e competências para uma melhor actu-
integradoras do projecto, a Enersis, empresa de
ação nos seus mercados alvo.
energias renováveis, a Martifer, empresa portuguesa
líder no sector das industrias metálicas e a RePower Os 200 MW, que correspondem ao lote suple-
Systems, produtor mundial de turbinas eólicas. mentar de mérito, foram atribuídos à espanhola
Iberdrola.
O Consórcio Ventinveste defende um projecto
“indutor de desenvolvimento económico, tec-

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


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EMPRESAS

Contrato de Fornecimento
de equipamento
Rádio Táctico PRC-525
O Ministério da Defesa, através da DGAED A pedra base dos sistemas de comunicações tác-
(Direcção Geral de Armamento e de Equipamento ticas em implementação é o rádio PRC-525A, da
de Defesa), assinou com a empresa portuguesa EID, actualmente um dos equipamentos de topo
EID, S.A. um contrato para o fornecimento de a nível mundial na sua categoria de rádio multi-
equipamento rádio táctico, o qual constitui o maior banda (1,5 a 512 MHz) multi-tarefa e actualizável
esforço de modernização das comunicações tácti- por software. O PRC-525A foi desenvolvido em
cas (Exército e Marinha) até agora empreendido. cooperação com a firma Rohde & Schwarz, de
A EID, S.A. com um historial de mais de 30 anos Munique, a qual o tem também no mercado com
de desenvolvimento e fabrico de equipamento e a designação de M3TR.
sistemas de comunicações militares é a principal
empresa nacional neste domínio.

O contrato engloba uma componente significativa


de equipamento auxiliar desenvolvido e fabricado
O presente contrato, que para além do equi-
na EID para maximizar o rendimento obtido do
pamento propriamente dito engloba também,
rádio, quer em utilização portátil (manpack) quer
equipamento de teste, serviços de instalação
em instalações veiculares, para as quais foi criado
(veicular) do mesmo e formação (quer em ope-
um conjunto de acessórios, como amplificadores
ração quer em manutenção) insere-se no âmbito lineares, berços, unidades de sintonia de antena,
da Lei de Programação Militar em vigência, tra- caixas de comando remoto, sistemas de alimentação
tando-se portanto de um programa pluri-anual, de energia, os quais despertaram também já o
que atinge um valor próximo dos 40 milhões de interesse de mercados externos.
Euro. As primeiras entregas realizar-se-ão este
ano. O equipamento destina-se principalmente No Exército a família PRC-525A vai solucionar
ao Exército e ao Corpo de Fuzileiros, em ambos todas as necessidades de comunicações tácticas
os casos operando já desde 2005 alguns rádios via rádio, com as vantagens que daí decorrem a
desta família, mercê de contratos anteriores de nível de inter-operacionalidade, simplicidade de
menor monta. logística, formação e treino. Assim, para além de
Revista ANIMEE
53
EMPRESAS

estender a utilização, já iniciada em alguns con-


tingentes das nossas forças de intervenção, à nossa
participação na Nato Response Force (Força de
Intervenção Rápida da NATO) com um Batalhão
totalmente equipado em termos de transmissões, e
de assegurar as comunicações de dados e voz em
alguns sistemas de armas complexos (ex: radares
de tiro) o PRC-525A está a equipar as novas viatu-
ras de 8 rodas Pandur, um outro vector na actual
modernização das Forças Armadas. No caso das
Pandur que estão equipadas com o Sistema de
Intercomunicação EID-ICC-201, de última gera-
ção, a sua perfeita interligação ao PRC-525 per-
mite em conjunto dotar aquelas viaturas do mais
moderno sistema de comunicações internas e Do ponto de vista da empresa, este contrato irá
externas, de voz e dados incluindo routing IP. ainda ter um efeito potenciador para a capacidade
exportadora neste domínio. No outro principal
Na Marinha, a eficiente força de Fuzileiros verá domínio de actividade de empresa, em torno do
agora estendida a todas as unidades o mesmo Sistema de Controlo da Comunicações Navais, a
sistema de comunicações rádio baseado no PRC- EID exporta já uma parte muito significativa da sua
525A. Par além desta força, também as necessi- produção.
dades em VHF (comunicação com Fuzileiros) dos
navios e ainda a força de Mergulhadores, serão
satisfeitas com o novo equipamento.

Tecnologia Portuguesa
ao serviço do exército
da Malásia
A EID – Empresa de Investigação e Desenvolvimento pelo Exército Português. Trata-se de equipamento
de Electrónica, S.A., assinou no passado dia 5 de táctico para comutação telefónica, adaptado à
Novembro, em Kuala Lumpur, um contrato de utilização em ambientes militares de campanha
fornecimento de equipamento de comunicações particularmente agressivos, em conformidade com
para o Exército da Malásia no valor de cerca de 5 os padrões militares (MIL-STD-810F).
milhões de euros, em resultado da crescente afir-
mação da empresa no mercado internacional. Estes equipamentos satisfazem cabalmente os
requisitos definidos pelo utilizador, nomeada-
O contrato abrange o fornecimento de Centrais mente a garantia de interoperabilidade com os
Telefónicas de Campanha P/CD-116 e Telefones equipamentos já em utilização pelo Exército da
de Campanha P/BLC-201, integralmente desen- Malásia, tanto ao nível de equipamentos similares
volvidos e produzidos pela EID e já em utilização (outras centrais telefónicas e telefones), como ao
n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007
54
EMPRESAS

nível dos equipamentos de rádio VHF/UHF, per- A EID detém uma experiência de mais de 20 anos
mitindo assim a sua plena integração nas redes de no desenvolvimento de equipamentos e sistemas
comunicações tácticas e nas redes permanentes. de comunicações militares, investindo mais de
10% do seu volume de negócios em I&D, ocu-
pando em 2006 o primeiro lugar do ranking das
PME do sector da indústria electrónica.

A EID, S.A., é uma empresa de capital misto,


público e privado, que conta como principais
accionistas a EMPORDEF (Empresa Portuguesa
de Defesa, a Efacec e a empresa alemã Rohde &
Schwarz GmbH & Co).

A actividade da EID centra-se principalmente


no fornecimento de sistemas de comunicações e
produtos para a Defesa, tendo dado ao longo dos
anos um forte contributo para a modernização
dos meios de comunicação das Forças Armadas
Portuguesas.
Para além do referido equipamento, o contrato
engloba ainda o fornecimento de outros serviços Recentemente a EID foi contratada para fornecer o
(suporte técnico, formação), tendo para o efeito sistema de comunicações para os novos veículos
sido estabelecida uma parceria tecnológica com blindados de rodas da série PANDUR 8X8, bem
a SAPURA-LTAT Communications Technologies como o sistema de comunicações tácticas baseado
Sdn Bhd, que se poderá vir a alargar a outras áreas no rádio PRC-525, ambos destinados às Forças
de actividade da EID. Armadas Portuguesas e no valor de cerca de 50
milhões de euros.

Para além das Forças Armadas Portuguesas, a EID


conta também entre os seus clientes as FA do
Brasil, as marinhas da Holanda, Espanha, Reino
Unido, Lituânia e Emiratos Árabes Unidos.

A delegação da EID que se deslocou a Kuala


Lumpur, Malásia, aproveitou a oportunidade para
desenvolver contactos ao mais alto nível com vista
à exploração de novas oportunidades de negócio.

Revista ANIMEE
55
EMPRESAS

HP anuncia crescimento
de dois digitos na área de
Serviços HP Care Pack
no ano fiscal HP de 2007
No evento “HP Services On Track”, realizado na A Área de Canal de Serviços continua a ser uma
passada quarta-feira dia 21 de Novembro no Kar- aposta forte da HP, uma vez que para a marca o
tódromo de Palmela, a área de Serviços HP Care sucesso só é possível com a oferta de serviços com
Pack anunciou um crescimento de 60% no ano a excelência de um apoio técnico personalizado e
fiscal HP de 2007 no negócio efectuado através do disponível a qualquer momento, com a cobertura
seu Canal de Parceiros Especialistas de Serviços. garantida a nível nacional.

Presentes estiveram os vários responsáveis da HP Actualmente o Canal de Especialistas de Serviços


HP é constituído pelas seguintes empresas:
e os Parceiros Especialistas de Serviços. “Foi a
primeira vez que se registou um crescimento tão – Algardata
acentuado num só ano na venda de Serviços HP – ATM Informática
Care Pack efectuado através de Parceiros Espe- – Cagicomp
cialistas de Serviços HP”, referiu Cláudio Pereira, – CPCiS
Responsável de Vendas da Área de Canal de Ser- – Digibéria
– HES
viços da HP Portugal.
– IECISA
No ano de 2005 a área sofreu uma reestruturação – Infordelta
profunda, com a solidificação do novo modelo – Informantem
– NCIT
ASDP (Authorized Service Provider), baseada
– Normática
numa nova estratégia de vendas e execução de
– Novabase
Serviços HP, conjuntamente com os Parceiros
– Prológica
Especialistas de Serviços, assim como a potencia-
– RIS2048
ção de negócio através de Campanhas e Incenti- – Tecnidata
vos de Marketing, que culminou segundo Cláudio
Pereira “nos bons resultados registados no ano
fiscal HP de 2007”.
Sobre a HP
O evento foi abrilhantado com a presença de A HP está focada na simplificação de experiência tec-
Elisabete Jacinto que partilhou com a audiência nológicas dos seus clientes – desde os consumidores
presente a importância da assistência técnica em individuais a grandes empresas. Com um portfolio que
vai desde a impressão e a computação pessoal, software,
situações limite para obter o sucesso, como por serviços até às infra-estruturas de TI, a HP está entre
exemplo o “Lisboa - Dakar”. Segundo as pala- as maiores empresas de Tecnologias de Informação
vras da própria, “os bons resultados registados, do mundo. Nos últimos 4 trimestres, fechados a 31 de
nunca seriam possíveis sem o suporte dado pela Outubro de 2007, as receitas da HP totalizaram104.3 mil
milhões de dólares. Para mais informações sobre a HP
minha equipa técnica 24 horas por dia, 7 dias da (NYSE: HPQ) consulte o site www.hp.com.
semana”.
n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007
56
EMPRESAS

JANZ a caminho
da eficiência energética

Uma visão clara e determinada tem permitido, cada Vivem-se momentos cruciais no sector energético
vez mais, à Janz afirmar-se como uma referência em todo o globo, com as pressões ambientais,
global em produtos e sistemas para a contagem e com a escassez de combustíveis fósseis que
gestão de energia, sendo já hoje o maior fabricante imperiosamente nos obrigam a promover uma
ibérico destas soluções. verdadeira eficiência energética, só possível pela
adopção integral das tecnologias de informação
e comunicação no sistema eléctrico, o que tem
originado grandes movimentações por parte das
diversas distribuidoras de energia.

Portugal, não é excepção, e a EDP Distribuição


muito inteligentemente está a dinamizar o seu
desenvolvimento e o do próprio país, ao liderar um
projecto que se sustenta nas melhores práticas e na
melhor tecnologia aplicável ao sector.

O recente convite à Janz, por parte da EDP


Distribuição, para integrar o consórcio Inovgrid,
que visa estabelecer um novo Sistema Eléctrico
de Distribuição Inteligente, capaz de responder
aos desafios que vão ser colocados nas próximas
décadas, veio confirmar toda a potencialidade
tecnológica de vanguarda da Janz, bem como
reconhecer o trabalho desenvolvido tanto a nível
nacional, como internacional.

A EDP Distribuição ao reunir as melhores A Janz irá continuar a promover a satisfação das
instituições e empresas do sector energético (Janz, expectativas dos seus clientes, pelo forte envolvi-
Efacec, Edinfor, Inesc Porto e EDP Inovação) mento de toda a sua equipa, e irá cada vez mais
através o projecto Inovgrid, está a promover o procurar com que todos possam sentir a sua ener-
desenvolvimento de centros de competência gia.
nacionais que irão dinamizar a economia, criarão
emprego e gerarão vantagens competitivas
indutoras de capacidade de exportação.

Revista ANIMEE
57
EMPRESAS

Exposição “VIVER AS
CIDADES” do Programa
POLIS: uma retrospectiva das
intervenções e um olhar para
o futuro das nossas cidades
Realizou-se nos passados meses de Abril e Maio Leiria (KALI) e de Aveiro (Salinas), mas estivemos
no pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, presentes desde o Algarve no Polis de Albufeira
a exposição VIVER AS CIDADES, organizada pela até Bragança, passando por obras tão marcantes
Parqueexpo. A Schréder associou-se a este fantás- como as de Castelo Branco ou Vila do Conde,
tico evento na qualidade de patrocinador. Esta ex- com os candeeiros Aura assinados pelo Arqº Ál-
posição constitui, podemos dizer, uma celebração varo Siza.
da requalificação urbana em Portugal, resultado
da implementação a nível nacional do programa
Polis.

Foram aproximada-
mente 20000 os vi-
sitantes que ao per-
correrem a exposição
puderam contactar o
impacto que o pro-
grama Polis teve na
melhoria dos espaços
públicos das nossas
cidades.

Estiveram expostos Durante a exposição foi organizado um ciclo de


conteúdos dos vários conferências que contou com a participação de
projectos realizados, alguns dos mais qualificados técnicos do urbanis-
muitos deles com mo, arquitectura, paisagismo, história de arte etc.
equipamentos Schré-
A Schréder organizou dois Workshops sobre as
der, simbolizando as
novas tendências da iluminação urbana, onde se
várias componentes
puderam debater algumas ideias e conceitos. Po-
de intervenção do
demos dizer que é já com alguma saudade que
programa, desde o
conceito nuclear da olhamos para as quartas feiras ao fim da tarde e
Mobilidade, aos pro- não vemos mais um espaço dedicado ao debate
jectos e às obras. sobre as nossas cidades. Para memória fica editada
uma colecção de livros que retratam a exposição
Nas fotos podemos bem como algumas das intervenções mais signifi-
ver as intervenções de cativas.

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


58
EMPRESAS

SEW-EURODRIVE
PORTUGAL realizou
Seminário na Mealhada
Série X: Na vanguarda da tecnologia
de Redutores Industriais
A nova Série X de Redutores Industriais da SEW- em Redutores Industriais. Tal como ao longo do
-EURODRIVE esteve em destaque no Seminário dia e dos vários temas abordados, também aqui se
promovido pela empresa no passado dia 25 de registou uma atenta e pertinente participação do
Outubro. público, que não se coibiu de colocar questões ou
contrapor experiências, enriquecendo a vertente
Esse foi, no entanto, apenas um dos temas abor- de debate.
dados no Seminário sobre Redutores Industriais
que a unidade portuguesa, especialista em accio-
namentos industriais, levou a efeito no Auditório
do Grande Hotel do Luso. Esta jornada técnica e
informativa acabou, de facto, por resultar num vivo
espaço de debate e formação que se prolongou
por todo o dia, culminando ao fim da tarde com
uma visita às instalações da SEW-EURODRIVE
PORTUGAL, na Mealhada.

O sucesso do Seminário superou as expectativas


ao congregar cerca de uma centena de clientes da
empresa, construtores de equipamentos e utiliza-
dores finais, oriundos de todo o país e em repre-
sentação das mais importantes indústrias nacio-
nais, de sectores tão importantes como o papel e
pasta de papel, cimentos, portos, logística, side-
rurgia, indústria química, plásticos ou cerâmica,
entre muitas outras do vasto leque de utilizadores
industrias dos produtos e serviços SEW.

De facto, mais do que uma mera acção de divul-


gação das inovações SEW-EURODRIVE, a inicia-
Coube ao Eng. Nuno Saraiva, da SEW Portugal,
tiva teve um carácter mais alargado de formação,
abrir os trabalhos, traçando um breve historial e
nomeadamente em torno de questões técnicas e
uma panorâmica geral do universo SEW, uma mul-
preocupações comuns aos técnicos e empresários
tinacional fundada em 1931 na Alemanha, hoje
presentes, como avarias em engrenagens. Esta
em dia líder mundial no sector dos accionamentos
foi, por exemplo, a temática abordada pelo Prof.
industriais e implantada nos cinco continentes
Jorge Seabra, docente da Faculdade de Engenharia
com 11 fábricas e 58 estabelecimentos de mon-
da Universidade do Porto, que, a partir de casos
tagem. Presente em Portugal desde 1990, a SEW
reais, traçou uma análise de avarias mais comuns
Revista ANIMEE
59
EMPRESAS

emprega mais de 11 mil funcionários em todo o standard ou flexibilidade na montagem das unida-
mundo e tem como lema desde o início «Pensar des, são outras das principais vantagens da Série
globalmente e agir localmente», constituindo X. Acresce, como foi ainda sublinhado, o serviço
esta máxima a chave do seu sucesso internacio- de assistência técnica global ou a disponibilização
nal. Trata-se, como frisou o palestrante, de «uma de uma ferramenta informática on-line para cria-
empresa bastante dedicada à inovação», que por ção de desenhos 2D e 3D.
norma aceita os desafios do mercado, adaptando
as suas capacidades produtivas e tecnológicas Mathias Löwen participou ainda com intervenções
às necessidades específicas dos clientes. «Temos acerca de Sistemas de Redutores Industriais (bases,
uma cultura de gestão baseada na confiança e no acoplamentos, sistemas de lubrificação, etc.), apre-
respeito mútuo, na satisfação dos clientes e na sentou casos reais de Engenharia de Aplicações
liderança tecnológica», sublinhou o Eng. Nuno e esclareceu acerca de alguns princípios bási-
Saraiva, rematando que «os clientes não precisam cos de Manutenção de Redutores Industriais.
de produtos, precisam de soluções». Ao Eng. David Braga, da SEW-EURODRIVE
PORTUGAL, coube explanar o Sistema de Serviços
Especializados em Redutores Industriais oferecido
pela empresa no âmbito da sua filosofia de acom-
panhamento integral das necessidades do cliente
na fase pós-venda.

A mesa do Seminário foi presidida pelo Prof.


Altino Loureiro, representante da ordem dos
Engenheiros, contando ainda com a presença do
Director Geral da SEW-EURODRIVE PORTUGAL,
Eng. Fernando Barroso.

A apresentação da nova geração de Redutores


Industriais da SEW-EURODRIVE, a referida Série
X, esteve a cargo do engenheiro alemão Mathias
Löwen. Esta, que é «a principal aposta recente da
empresa» e um revolucionário passo em frente
na tecnologia de redutores industriais, sobressai
como um novo «conceito modular que reduz o
número de peças do redutor», tornando esta gama
mais simples, robusta e eficaz. Além de mais
económica, já que este novo conceito apresenta
uma enorme flexibilidade, com nada menos que
23 tamanhos diferentes disponíveis para as mais
diversas e específicas aplicações industriais, bem
como uma elevada densidade de potência gera-
dora de maior eficiência energética.

Um cárter extremamente robusto, inovadores


sistemas de arrefecimento mais eficientes, várias
posições de montagem possíveis com um só redu-
tor, prazos de entrega curtos para componentes

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


60
EMPRESAS

SIEMENS equipa palácio


da ‘Família Superstar’
da SIC
Parceria envolve fornecimento de
soluções de aquecimento
Os modelos de acumuladores de calor instala-
dos no Palácio do Sobralinho estão distribuídos
pela sala de ensaios, sala de estar, sala de jantar,
sala de coreografia, corredor, quartos e casas de
banhos.

A sala de ensaios está ainda equipada com uma


lareira eléctrica – modelo Almeirim – com efeito
de chamas e design moderno. Com uma potência
de 2000 W, esta lareira apresenta uma protecção
contra sobreaquecimento e inclui um comando à
distância para maior conforto dos utilizadores.
A Siemens Automation and Drives (A&D) aceitou
“Família Superstar” é a mais recente aposta da
o convite da SIC para equipar a casa onde decorre
SIC para o horário nobre e logo no dia da sua
o programa “Família Superstar” com as suas solu-
estreia conquistou um share de 35%, atingindo
ções de aquecimento. A parceria com esta estação
o topo da tabela dos programas da estação com
de televisão abrange o fornecimento e a monta-
gem de acumuladores de calor e uma lareira eléc- mais audiência. Este concurso tem como objec-
trica no Palácio do Sobralinho, em Alverca, que tivo eleger a dupla de familiares com maior
irá acolher os concorrentes até ao final do ano. talento vocal.

Para garantir o máximo conforto aos participantes A parceria com a SIC vem reforçar a política de
do programa, a A&D instalou acumuladores de comunicação da Siemens nesta área, aumen-
calor que permitem criar um sistema de aque- tando o nível de noto-
cimento central efi- riedade da marca.
caz em toda a casa. Durante os meses de
O calor libertado Outubro, Novembro e
pelos aparelhos man- Dezembro, a Siemens
tém as paredes aque- A&D irá estar em
cidas, conservando destaque através de
um ambiente confor- vários momentos em prime time e ecrã completo,
tável. Além disso, estes acumuladores representam estreitando desta forma os laços com o grande
a melhor opção em termos económicos uma vez público.
que acumulam energia eléctrica durante a noite,
à tarifa bi-horária quando o preço é até 45% mais Para mais informações, visite o nosso site: www.
baixo do que durante o dia. siemens.pt/ambiente

Revista ANIMEE
61
EMPRESAS

Grupo Building
Technologies apresentou
principais tendências
mundiais em segurança,
protecção e gestão
energética de edifícios
de conhecer in loco as soluções implementadas
pela Siemens em matéria de automação de edifí-
cios e segurança, com destaque para o interface
entre a automação e as soluções informáticas.

Líder no mercado mundial de engenharia de


protecção, segurança electrónica e automação
de edifícios, a Siemens disponibiliza actualmente
sistemas e soluções destinados a habitações,
escritórios, estabelecimentos comerciais, restau-
ração, hotelaria e unidades hospitalares. Do seu
portfolio constam produtos e sistemas que per-
mitem uma gestão energética de edifícios, tema
Lisboa acaba de receber a sétima edição do Trade
em grande destaque face ao constante aumento
Press Forum, um encontro europeu organizado
do preço dos combustíveis e à entrada em vigor,
pela Siemens Building Technologies, que reuniu
este ano, da primeira fase de implementação do
especialistas de toda a Europa em segurança e
Sistema de Certificação Energética e da Qualidade
automação de edifícios e que contou com a pre-
do Ar Interior nos Edifícios, consubstanciado no
sença do seu Presidente, Johannes Milde.
Decreto-Lei 78/2006 (SCE).
No decorrer desta conferência – que se realizou
pela primeira vez em Portugal e que resulta dos
bons resultados da filial portuguesa – foram apre-
sentadas as mais recentes soluções da Siemens
que respondem às exigências actuais de gestão
energética de edifícios e segurança electrónica,
descritos na Directiva Europeia 2002/91/EC. Em
destaque estiveram também temas como a intero-
perabilidade de produtos e sistemas de segurança
assim como o uso de dados da previsão de tempo
no controlo de edifícios.

O encontro terminou com uma visita ao Hospital


da Luz, onde os presentes tiveram oportunidade
n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007
62
EMPRESAS

SIEMENS ganha projecto


para o novo Casino
de Chaves
Sala de espectáculos será uma das mais
modernas do país

• Tecnologia em equipamento cénico de ultima trolo de luz, um quadro eléctrico de protecção


geração e comando Dimmer, 50 Caixas com tomadas de
• 15º projecto da empresa para infra-estruturas circuitos regulados e directos distribuídos na sala e
culturais em Portugal palco, e 256 Projectores de iluminação, dos quais
12 são “Moving Head”. Por fim, a solução de som
A Siemens Industrial Solutions and Services (I&S) profissional será composta por equipamento de
acaba de ser seleccionada para fornecer e instalar, processamento de som, altifalantes e uma mesa
em regime ‘chave-na-mão’, todos os equipamen- de som.
tos de mecânica de cena, iluminação cénica e
som profissional da sala de espectáculos do futuro Com inauguração prevista para o início do ano
Casino de Chaves. 2008, este projecto envolve a construção de um
empreendimento com hotel e casino “Casino e
O projecto envolve a implementação da mais Hotel de Chaves” numa área total de 376 675 m2,
recente tecnologia em matéria de equipamentos tendo como equipamentos de apoio um campo
de mecânica, iluminação, sonorização, comuni- de jogos, driving range, chip & put, piscina e put-
cações técnicas, permitindo à sala acolher diferen- ting green, parques de estacionamento com 600
tes espectáculos. O palco deste centro tornar-se-á lugares.
um dos mais modernos e motorizados do país,
juntamente com o Centro Cultural de Belém e o Ao ganhar este projecto, a Siemens eleva para 15
Centro Cultural de Ílhavo, este último também em as soluções implementadas em infra-estruturas
execução pela I&S. semelhantes, demonstrando claramente o seu
compromisso com as actividades culturais do
Na sala de espectáculos, que terá uma capacidade nosso país. Recorde-se que a I&S está presente
para 600 pessoas e um palco de 270 m2, será for- no Teatro Sá da Miranda, Teatro Municipal de
necido e montado equipamento de mecânica de Bragança, Casino de Chaves, Teatro Municipal
cena, que inclui motorização de varas comandada de Vila Real, Centro Cultural de Vila Flor, Casa
por um sofisticado sistema computorizado. das Artes de Famalicão, Auditório Nacional
Carlos Alberto, Casa da Música, Centro Cultural
Quanto ao equipamento de iluminação cénica, de Ílhavo, Centro de Artes e do Espectáculo da
a I&S instalará na sala reguladores de Brilho Figueira da Foz, Centro de Artes do Espectáculo
(Dimmer) com 206 canais “dimmer” e mais 116 de Portalegre, Teatro Camões, Pavilhão Atlântico
circuitos directos (on/off), uma mesa de con- e Culturgest.

Revista ANIMEE
63
ESTATÍSTICA

Indicadores Económicos
e Financeiros 2007-2008
Previsões do PIB no Mundo Índice de Metais
O PIB deverá abrandar ligeiramente no próximo Os últimos tempos têm sido bons para os metais
ano, segundo as Previsões da Economia Mundial preciosos. As preocupações com a economia
contidas no mais recente Relatório do FMI. Um americana e a fraqueza do dólar elevaram o dólar
maior pessimismo nas perspectivas de cresci- a um pico de quase 800 dólares a onça; os pre-
mento na América levou a que o FMI revisse em ços deverão aumentar ainda mais à medida que a
baixa a sua previsão de crescimento global para o procura de grandes oportunidades de investimento
próximo ano de 5.2% para 4.8%. Espera-se, assim, ultrapassar novas ofertas no próximo ano. Em
que os EUA cresçam à taxa de 1.9% este ano e oposição, o indice de metais primários diminuiu
no próximo – as previsões para 2008 sofreram cerca de 13% desde Maio. As bolsas de metais em
uma quebra acentuada, uma vez que se situavam ascensão atingiram picos em Outubro. Os valores
nos 2.8%. As previsões para a Zona Euro e Japão do cobre são os mais elevados desde Abril. Os do
sofreram uma revisão em baixa menos drástica. chumbo quase que duplicaram no espaço de um
Os mercados emergentes deverão continuar em mês. Mas os preços da platina continuam a subir:
expansão rápida, embora o crescimento na China a China reduziu as suas quotas de exportação para
se deva reduzir para 10% e na Índia para 7,4%, 2008 em 10%.
em 2008. Tendo por base as taxas de câmbio do
mercado e não a paridade do poder de compra, a
previsão de crescimento global para 2008 situa-se Janeiro 2005=100, em dólares
nuns mais suaves 3.3%. 250
Indice de Metais
The Economist
% de aumento no ano anterior 225

0 2 4 6 8 10 12

200
China

Índia
175
Rússia Ouro

Mundo 150

Africa do Sul Platina


125
Brasil

Inglaterra
100

México

2005 06 07
Área do Euro
Fontes:The Economist; Thomson Datastream
Japão (
2007
Estados Unidos 2008

Fonte: FMI
(extraído do “The Economist”)

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


64
CALENDÁRIO FISCAL

Janeiro 2008
IImposto do Selo:
1 – Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração de pagamento de retenções
(Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT).
2 – Entrega, até ao dia 31, pelos requerentes da suspensão do processo de liquidação, com fundamento em litígios judiciais pendentes,
se estes ainda durarem, de novas certidões do estado das causas.

Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:


3 – Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT):
1 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o relativo
a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
2 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat. F),
por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.
3 Entrega, pelas instituições de crédito e companhias de seguros, aos sujeitos passivos de documento comprovativo dos juros, pré-
mios de seguros de vida e outros encargos pagos, no ano anterior, por aqueles e que possam ser deduzidos ou abatidos nos seus
rendimentos. As restantes entidades que recebam juros ou paguem quaisquer despesas susceptíveis de dedução ou abatimento nos
rendimentos deverão entregar aos sujeitos passivos, dentro do mesmo prazo, o respectivo documento comprovativo.
4 Entrega, aos sujeitos passivos, pelos devedores obrigados à retenção total ou parcial do imposto, de documento comprovativo das
importâncias devidas no ano anterior do imposto retido na fonte e das deduções a que eventualmente haja lugar.
4 – Até ao dia 31:
1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter
o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B e F (quando os montantes anuais forem iguais ou superiores a 9
975,96 € e não estejam sujeitos a taxas liberatórias) e E (quando os montantes forem superiores a 4,99 € e não estejam sujeitos a
taxas liberatórias).
2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.

Imposto sobre o Valor Acrescentado:


5 – Até ao dia 10 (regime normal-mensal)
1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Novembro, acompanhada dos respec-
tivos anexos. O pagamento do imposto poderá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança,
multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração peri-
ódica.

Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas:


6 – Até ao dia 20:
1 Pagamento, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das importâncias deduzi-
das por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 88º do CIRC, durante o mês anterior.
2 Entrega aos sujeitos passivos, pelos devedores obrigados à retenção total ou parcial do imposto, de documento comprovativo das
importâncias devidas no ano anterior, do imposto retido na fonte e das deduções a que eventualmente haja lugar.
7 – Até ao dia 31, retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 88.º do
CIRC, (excepto os referidos no artigo 90º do CIRC).

Segurança Social:
8 – Pagamento, até ao dia 15, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações.

Código de Procedimento e de Processo Tributário:


9 – Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja
inferior a 3 unidades de conta.

Imposto Municipal Sobre Imóveis:


10 – Comunicação, até ao dia 31, ao serviço de finanças da área dos respectivos prédios pelas entidades fornecedoras de água, energia e
do serviço fixo de telefones dos contratos celebrados com os seus clientes.

(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)

Revista ANIMEE
65
CALENDÁRIO FISCAL

Fevereiro 2008
Imposto do Selo:
1 – Pagamento, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet,
Tesourarias de Finanças ou CTT).

Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:


2 – Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT):
1 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o relativo
a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
2 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat. F),
por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.
3 – Até ao dia 29:
1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter
o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B e F(quando os montantes anuais forem iguais ou superiores a
€ 9 975,96 e não estejam sujeitos a taxas liberatórias) e E (quando os montantes forem superiores a € 4,99 e não estejam sujeitos
a taxas liberatórias).
2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
3 Entrega da declaração modelo 10 pelas entidades devedoras de rendimentos a que alude o n.º 1 do artigo 119.º do CIRS referente
àqueles rendimentos e respectivas retenções do ano de 2007. (Alínea c) do n.º1 do artigo 119.º do CIRS)
4 Entrega da declaração modelo 3 pelos sujeitos passivos que hajam recebido ou tenham sido colocados à sua disposição apenas
rendimentos das categorias A (trabalho dependente) e H (pensões). Pode ainda ser entregue até ao dia 15 de Março.
Este prazo respeita a entrega em suporte de papel. Caso a declaração seja entregue por via electrónica, o prazo é de 10 de Março
a 15 de Abril.
5 Remessa pelas entidades gestoras de Fundos de Poupança em Acções à DGCI dos elementos referentes a cada plano em vigor ou
encerrado (modelo n.º 16 por transmissão electrónica de dados).

Imposto sobre o Valor Acrescentado:


4 – Até ao dia 10 (regime normal-mensal)
1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Dezembro de 2007, acompanhada
dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de
cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração peri-
ódica.
5 – Até ao dia 15 (regime normal – trimestral)
1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao 4.º trimestre de 2007, acompanhada dos respec-
tivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas tesourarias de finanças com sistema local de cobrança, multibanco,
CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração pe-
riódica.
3 Entrega conjuntamente, com a declaração periódica, do anexo recapitulativo referente às transmissões intracomunitárias de bens
isentos, efectuadas no 4.º trimestre de 2007.
6 – Pagamento, até ao dia 20, pelos sujeitos passivos do regime especial dos pequenos retalhistas do imposto apurado relativamente
ao 4.º trimestre de 2007. Nos casos em que não haja imposto a pagar, deverá ser apresentada, no serviço de finanças competente, a
declaração adequada.

Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas:


7 – Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das impor-
tâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 88º do CIRC, durante o mês anterior.
8 – Até ao dia 29:
1 Retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 88.º do CIRC, (excepto
os referidos no artigo 90.º do CIRC).
2 Conforme o disposto no artigo 120.º do CIRC - Entrega da declaração modelo 10, pelas entidades devedoras de rendimentos a que
alude o n.º 1 do artigo 119.º do CIRS referentes àqueles rendimentos e respectivas retenções (referidas na alínea c) do n.º 119.º do
CIRS).

Segurança Social:
9 – Pagamento, até ao dia 15, das contribuições relativas ao mês anterior e envio das folhas de ordenados e salários.

Código de Procedimento e de Processo Tributário:


10 – Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja
inferior a 3 unidades de conta.
(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


66
COTAÇÕES

MAPA DE CÂMBIOS DO MÊS DE SETEMBRO DE 2007


DIA LIBRA DOLAR F.SUIÇO
1 - - -
2 - - -
3 0,6758 1,3632 1,6479
4 0,6752 1,3580 1,6466
5 0,6760 1,3588 1,6462
6 0,6773 1,3669 1,6427
7 0,6773 1,3696 1,6437
8 - - -
9 - - -
10 0,6795 1,3795 1,6377
11 0,6802 1,3824 1,6401
12 0,6837 1,3885 1,6422
13 0,6853 1,3897 1,6415
14 0,6892 1,3860 1,6463
15 - - -
16 - - -
17 0,6943 1,3877 1,6458
18 0,6952 1,3867 1,6479
19 0,6987 1,3975 1,6493
20 0,6988 1,4030 1,6461
21 0,6973 1,4049 1,6517
22 - - -
23 - - -
24 0,6969 1,4113 1,6540
25 0,7004 1,4106 1,6488
26 0,7005 1,4127 1,6527
27 0,6993 1,4180 1,6577
28 0,6968 1,4179 1,6601
29 - - -
30 - - -
COTAÇÃO MÉDIA 0,6889 1,3896 1,6475
Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal

COTAÇÕES DE METAIS – SETEMBRO 2007


DIA OURO PRATA PLATINA PALÁDIO COBRE CHUMBO ZINCO ALUMÍNIO PETRÓLEO
1 - - - - - - - - -
2 - - - - - - - - -
3 493,54 8,86 930,16 242,08 5465,82 2267,46 2216,11 1788,44 56,51
4 494,70 8,90 931,15 241,53 5376,66 2202,50 2161,27 1771,35 -
5 502,06 9,04 936,12 244,70 5460,70 2274,07 2156,68 1764,42 -
6 498,35 8,92 930,21 241,79 5303,97 2150,85 2037,46 1738,24 -
7 507,59 9,04 938,96 243,14 5374,56 1761,46 2067,03 - 54,56
8 - - - - - - - - -
9 - - - - - - - - -
10 507,43 9,12 933,67 242,12 5254,08 2113,08 1957,23 1719,83 55,55
11 508,39 9,07 931,71 240,52 5357,35 2184,61 1971,93 1723,45 54,98
12 512,12 9,11 936,26 239,83 5326,61 2207,78 1988,12 1710,84 55,96
13 512,05 9,09 935,45 239,62 5343,60 2231,42 1997,55 1706,48 55,63
14 511,33 9,03 935,06 238,10 5390,33 2309,16 2064,21 1734,49 -
15 - - - - - - - - -
16 - - - - - - - - -
17 510,85 9,04 933,92 236,72 5476,69 2344,17 2011,24 1693,45 55,34
18 515,61 9,19 935,31 237,61 5437,37 2293,94 1994,66 1670,51 55,69
19 511,84 9,14 931,66 236,14 5594,99 2354,20 2100,18 1709,12 55,77
20 514,11 9,24 930,15 235,92 5596,58 2362,44 2084,82 1721,31 55,71
21 521,25 9,48 941,70 239,87 5680,12 2455,69 2068,47 1694,07 56,36
22 - - - - - - - - -
23 - - - - - - - - -
24 - - - - 5722,38 2509,74 2076,81 1658,75 55,90
25 - - - - 5664,26 2452,86 2056,22 1684,04 54,94
26 517,87 9,54 947,12 239,97 5720,96 2523,54 2125,01 1721,88 54,41
27 513,61 9,44 949,93 238,36 5744,01 2538,79 2176,30 1728,14 56,76
28 516,96 9,53 959,16 241,91 5758,52 2433,88 2157,42 1720,85 -
29 - - - - - - - - -
30 - - - - - - - - -
COT. MÉDIA 509,43 9,16 937,10 240,00 5502,48 2298,58 2073,44 1718,93 55,61
Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril

Revista ANIMEE
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COTAÇÕES

MAPA DE CÂMBIOS DO MÊS DE OUTUBRO DE 2007


DIA LIBRA DOLAR F.SUIÇO
1 0,6974 1,4232 1,6603
2 0,6974 1,4232 1,6603
3 0,6956 1,4195 1,6633
4 0,6752 1,3580 1,6466
5 0,6760 1,3588 1,6462
6 - - -
7 - - -
8 0,6913 1,4089 1,6679
9 0,6919 1,4037 1,6669
10 0,6926 1,4146 1,6720
11 0,6970 1,4199 1,6733
12 0,6985 1,4173 1,6803
13 - - -
14 - - -
15 0,6968 1,4179 1,6601
16 0,6965 1,4150 1,6753
17 0,6973 1,4200 1,6767
18 0,6980 1,4299 1,6697
19 0,6973 1,4288 1,6714
20 - - -
21 - - -
22 0,6975 1,4166 1,6650
23 0,6958 1,4254 1,6707
24 0,6955 1,4230 1,6706
25 0,6977 1,4309 1,6701
26 0,7010 1,4384 1,6732
27 - - -
28 - - -
29 0,6990 1,4391 1,6766
30 0,6972 1,4407 1,6751
31 0,6973 1,4447 1,6762
COTAÇÃO MÉDIA 0,6948 1,4182 1,6682
Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal

COTAÇÕES DE METAIS – OUTUBRO 2007


DIA OURO PRATA PLATINA PALÁDIO COBRE CHUMBO ZINCO ALUMÍNIO PETRÓLEO
1 522,27 9,69 971,05 243,11 5713,88 2420,60 2139,54 1715,50 54,83
2 524,87 9,65 975,27 250,84 5734,26 2479,62 2147,27 1715,15 53,86
3 514,12 9,40 946,81 245,86 5847,83 2590,35 2190,91 1720,32 54,36
4 537,48 9,82 998,53 262,15 6089,84 2695,88 2227,91 1757,00 54,41
5 542,83 9,85 1003,09 269,36 6056,81 2799,53 2259,35 1747,87 54,43
6 - - - - - - - - -
7 - - - - - - - - -
8 556,89 10,12 974,52 258,36 5671,09 2654,55 2079,99 1657,68 54,54
9 522,12 9,43 968,87 257,18 5692,81 2746,31 2130,08 1683,76 55,45
10 521,07 9,52 965,64 255,90 5751,10 2809,98 2156,79 1695,53 54,68
11 521,30 9,54 975,42 261,99 5793,37 2788,22 2180,08 1707,87 -
12 530,30 9,80 992,73 268,82 5715,09 2747,83 2191,14 1713,82 56,95
13 - - - - - - - - -
14 - - - - - - - - -
15 522,04 9,56 976,80 262,36 5843,15 2806,97 2229,35 1731,79 57,81
16 535,19 9,72 1003,53 262,90 5710,95 2684,81 2151,94 1715,19 59,46
17 533,31 9,55 994,37 260,56 5627,46 2549,30 2088,03 1719,37 -
18 529,90 9,55 990,28 256,66 5581,51 2556,12 2069,38 1744,88 58,58
19 534,78 9,54 1009,94 258,96 5535,76 2680,57 2079,02 1756,02 58,71
20 - - - - - - - - -
21 - - - - - - - - -
22 539,32 9,56 1026,40 261,89 5453,20 2530,71 1990,68 1746,08 58,18
23 530,10 9,45 1004,63 253,96 5542,30 2598,92 2055,56 1754,24 58,09
24 533,24 9,54 1016,87 255,09 5436,40 2515,81 2006,68 1739,28 59,02
25 532,39 9,45 1005,66 250,89 5445,87 2526,38 1993,85 1725,49 -
26 533,65 9,64 1003,20 253,06 5464,75 2575,43 2000,83 1723,44 61,58
27 - - - - - - - - -
28 - - - - - - - - -
29 544,92 9,87 1011,05 258,49 5517,34 2578,00 2018,62 1722,60 62,40
30 547,79 9,97 1009,93 258,21 5341,15 2457,14 1954,61 1697,44 61,55
31 543,09 9,87 993,98 254,72 5372,05 2554,86 1935,00 1722,16 -
COT. MÉDIA 532,74 9,66 992,11 257,45 5649,48 2623,82 2098,98 1722,28 57,31
Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril

n.o 292 - Novembro / Dezembro 2007


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