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INTRODUÇÃO

População: transitória e variável


MICROBIOLOGIA DO AR
Presença de poeiras e gotículas

IMPORTÂNCIA DE
Transporte de microrganismos
MICRORGANISMOS DO AR

Sobrevivência

Destino final: f (U, T, luz e tamanho partículas)

ORIGEM DOS MICRORGANISMOS TIPOS DE MICRORGANISMOS

Superfície da terra: solo e água = FONTE Algas, protozoários, fungos e bactérias.


Superfície de corpos d´água
Distância Meio com água do Meio com água Relação AM/AD Bactérias (ex. Bacillus) e esporos de fungos
da terra mar doce (Aspergillus e Penicillium) = 450 a 4950 m
em
milhas
náuticas
Bactérias Fungos Bactérias Fungos Bactérias Fungos
0-10 45 115 20 200 2.25 0.57
Turbulência do ar = disseminação
10-150 48 79 13 69 3.69 1.14
150-400 71 20 39 36 1.82 0.56
Fonte: Zobell, 1942. (Pelczar)
MONTREAL -------- LONDRES (2700 a 3000 m)
Processos industriais, agrícolas e municipais • Bactérias: cocos, bacilos, Gram +, Gram -
• Fungos viáveis: Cladosporium, Penicillium,
• Irrigação de lavouras com efluentes de esgotos Botrytis, etc.
• Despejos de esgotos
• Matadouro de animais

Ventos

DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO AR MODO DE PROPAGAÇÃO DOS PATÓGENOS

Microrganismos patogênicos: gotículas ou poeira.


a) AEROSSÓIS: “spray” (gotículas)
Fungos, bactérias e vírus. a.1) Produção por FONTES HUMANAS
Secreções nasais ou de garganta; tosse; espirro
Transmissão: humanos infectados
fontes ambientais (roupa, solo...)

Partículas do ar:

Doenças respiratórias (alergias, asma e outras


infecções)

Doenças em plantas
a.2) FONTES AMBIENTAIS
Gotículas maiores: INALADAS ou DEPOSIÇÃO
Águas de ar-condicionado contaminadas
Gotículas menores: INALADAS (núcleo de gota)
“Spray” usado em feiras - vegetais frescos

Nem sempre causam doenças! Estômago e pulmão. Brocas de dentista

Meses mais frios (aglomeração em ambientes fechados): b) POEIRA INFECCIOSA


maior transmissão e epidemia. b.1) FONTES HUMANAS:
Secreção nasal, espirro ou tosse – deposição
Sobrevivência no ar:
Ambientes Pico máximo (particulas carreando
bactérias por m 3 de ar)
• Vírus do sarampo: rapidamente inativado no ar Hospital civil durante a arrumação 60
de camas
• Bactéria da tuberculose: longos períodos no ar Cantina militar lotada 6.9
Escritório lotado 1.95
Oficina pouco ventilada 0.90
Ar fresco fora da cidade 0.18
Fonte: Ellis & Raymond, 1948 (Pelczar)

b.2) FONTES AMBIENTAIS:


Principais doenças transmitidas de pessoa a pessoa:
Solo, fezes, matéria orgânica, etc.

Doenças por vírus Doenças por bactérias Doenças Fonte


Manipulação de pássaros
Psittacose (Chlamydia psittaci) infectados e poeira de suas fezes
Whooping cough (Bordetella (papagaios, pombos, etc.)
Chickenpox (Varicella)
pertussis)
Gotículas de sistemas de ar-
Flu (Influenza) Meningitis (Neisseria species) Doença dos Legionários
condicionado, reservatórios, etc.,
(Legionella pneumophila)
onde as bactérias crescem.
Diphtheria (Corynebacterium
Measles (Rubeola) Alveolite alérgica aguda (vários Esporos de fungos ou
diphtheriae)
esporos de fungos e actinomicetos de matéria orgânica
Pneumonia (Mycoplasma actinomicetos) em decomposição
German measles (Rubella) pneumoniae, Streptococcus
Aspergillose (Aspergillus Esporos de fungos inalados de
species) fumigatus, A. flavus, A. niger)* matéria orgânica em
Tuberculosis (Mycobacterium Fotos decomposição
Mumps (Mumps)
tuberculosis) Histoplasmose Esporos de fungos em gotas
(Histoplasma capsulatum) velhas, morcegos ou pássaros
Smallpox (Variola)
Esporos de ar seco de regiões
Coccidioidomycose desérticas (América do Norte,
(Coccidioides immitis) Central e Sul), onde os fungos
crescem no solo.

DOENÇAS HUMANAS DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS – Legionella pneumophila

INFECÇÕES CAUSADAS POR BACTÉRIAS Isolamento: águas de lagos e reservatórios – interior


de protozoários; ar-condicionado, chuveiros e canos
FARINGITE ESTREPTOCÓCICA - Streptococcus Inalação de aerossóis de fontes ambientais
S. pyrogenes: mais de 90% das infecções Pneumonia grave: febres, calafrios e tosse seca, etc.
“Inflamação estreptocócica da garganta” Ocorrência comum: homens acima de 50 anos e
Disseminação: espirro ou tosse imunodeficientes
Sobrevivência: várias semanas no ambiente Tratamento: antibióticos (não há vacinas)
Tratamento: antibióticos
OUTRAS
TUBERCULOSE – Mycobacterium tuberculosis, bovis
M. tuberculosis (tuberculose pulmonar): parasita Psittacose (Chlamydia psittaci): inflamação fígado e
humano – transmissão via ar baço, pulmão, hemorragia e pneumonia
M. bovis (gado): transmissão via leite (pasteurização) Difteria (Corynebacterium diphtheriae)
Bactérias – pulmão – fagocitadas pelos macrófagos – Coqueluche (Bordetella pertussis)
multiplicação – tubérculos – lipídeos tóxicos e falta de Meningite meningocócica (Neisseria meningitidis)
O2
Tratamento: vacina BCG para prevenção
INFECÇÕES CAUSADAS POR VÍRUS
Antraz (Bacillus anthracis): altamente virulentos,
causando infecção pulmonar.
RESFRIADO COMUM
Rinovírus: mais de 115 sorotipos
Transmissão: secreções nasais e aerossóis e “mão”
Sintomas: secreções nasais, congestão nasal, espirro,
tosse, inflamação e dor de garganta, rouquidão,
sinusite, otite, etc.

INFLUENZA ou GRIPE
ANTRAZ E BIOTERRORISMO Secreções respiratórias, aerossóis e fômites (lenços,
etc.)
Contágio – dispersão – antraz cutâneo – Tratamento: vacina com vírus atenuado.
antibióticos (inalação) - bactéria – O que fazer
OUTRAS INFECÇÕES
Varicela, herpes, sarampo, rubéola, caxumba, varíola.

INFECÇÕES CAUSADAS POR FUNGOS


ASPERGILLOSE e COCCIDIOIDOMYCOSE
HISTOPLASMOSE – Histoplasma capsulatum • Fungos do solo, decompondo fezes.

Poeira: solos com fezes de pássaros ou morcegos • Sérias infecções fúngicas – esporos no pulmão
Sintomas: febre, dor de cabeça, tosse, dores, fraqueza, • Dissemina do pulmão aos outros órgãos
perda de peso e dores musculares.
Histoplasmose disseminada: mais grave (fatal).
Tratamento: não há vacinas e casos graves com
fungicidas.

ALVEOLITE ALÉRGICA AGUDA –


PULMÃO DE FAZENDEIRO

Exposição constante a esporos de actinomicetos


termofílicos.

DOENÇAS DE PLANTAS CARVÃO – Ustilago sp.


INFECÇÕES CAUSADAS POR FUNGOS Milho, cana, trigo: massa de esporos no meristema
- fácil disseminação pelo vento apical – superbrotamento
- entrada por lesões ou aberturas naturais ou
degradação da epiderme
MÍLDIO – Peronospora destructor
FERRUGEM – Puccinia sp. Alho e cebola: “pó branco”, lesões foliares, quebra da
Gramíneas (trigo), cevada, milho e cana. haste.
Café, soja, feijoeiro, ornamentais, etc.
Sintomas: Destruição da área foliar e queda de folhas

BRUSONE – Pyricularia orizae


Doença mais séria do arroz.
Manchas e lesões nas folhas e panículas.

MURCHA DE FUSARIUM – F. oxysporum


Algodão: amarelecimento, murcha e morte.
TÉCNICAS PARA ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR TIPOS DE AMOSTRADOR: no partículas/volume

- Monitorar as populações de partículas (hospitais, AMOSTRADOR ROTATIVO


campo agrícola)
- Informar à população sobre a qualidade do ar Simples, barato e portátil.
- Contagem de esporos, pólen, etc. Localização de fonte de esporos no próprio campo.

SIMPLES: exposição de placa ao ar – incubação Volume conhecido de ar num certo tempo.


Quantificação grosseira.

APARELHO DE IMPACTO SÓLIDO


Corrente de ar – placa de metal - incubação

APARELHO DE IMPACTO LÍQUIDO


Ar – borbulhamento – plaqueamento - incubação

AMOSTRADOR DE BURKARD AMOSTRADOR DE ANDERSON

Registro de partículas de modo contínuo, por dias.


Disco rotativo coberto com fita adesiva – microscópio.
Ex: esporos de dia, noite, umidade, seca, etc.

Motor elétrico – ar do topo à base – seções de


metal perfuradas (diâmetros diferentes) – meios
de cultura – incubação

TRATO RESPIRATÓRIO COMO AMOSTRADOR


Partículas mais pesadas: primeiras placas
(superiores)
Tamanho Local de deposição
Separação por TIPO (massa) das partículas de ar. do esporo no trato
amostrado respiratório
Esporos > 7-10 µm (placas superiores)
Esporos < 3- 7 µm (placas intermediárias) 1
7-10µm nenhum
Esporos 1-2 µm (placas inferiores) 2

3 traquéia
3-7µm brônquios
bronquíolos
4

5
1-2µm alvéolos
6

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