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Governo de Deodoro da Fonseca:

Em 1893, no RS, estourou a Revolução Federalista: um conflito entre 2 partidos


políticos:
Republicano Gaúcho – apoiado por Floriano.
Federalista – tradicionais estancieiros gaúchos.
Líder: Gaspar Silveira Martins.
Motivo: Floriano nomeou para os governos, homens de sua confiança. Os rebeldes
gaúchos exigiam o afastamento do governador Júlio de Castilhos . Exigiam o
parlamentarismo no país.

Só acabou no governo seguinte em 1895 (Prudente de Morais).

Governo de PRUDENTE DE MORAIS (1894 – 1898)


Civis chegam ao poder.
Foi o 1º Presidente Civil da nossa República.
Com ele a oligarquia cafeeira chegava efetivamente ao poder máximo da nação.
Objetivos:
Reorganizar a vida financeira do país;
Obter a pacificação de conflitos;
Favorecer os integrantes da classe social que o sustentava no poder (Olig. Cafeeira).

Enfrentou várias crises políticas, entre elas a chamada “Revolta de Canudos”.


Revolta de Canudos: (1893 – 97) Revolta social e religiosa, entre os humildes
sertanejos baianos.
Líder: Antonio Conselheiro. Este homem, mto religioso, foi considerado um
missionário de deus. Legião de sertanejos, desiludidos das autoridades, escutavam suas
pregações político-religiosas.
Motivos: Contra a situação de injustiça e miséria que o povo pobre sofria no sertão.
Também era contra o casamento civil instituído pela República.
Por isso foi considerado um fanático religioso e monarquista.
Estabeleceram-se em canudos, um verdadeiro arraial baiano, totalizando umas 25 mil
pessoas, que viviam num sistema comunitário, desenvolvendo atividades agrícolas e
pecuárias, estabelecendo ativo comércio com a vizinhança.
Com medo, os fazendeiros da vizinhança exigiram que o governo estadual acabasse
com o arraial. Foi preciso até o governo federal para acabar com os sertanejos.
Foram destruídos em outubro de 1897.
Governo de CAMPOS SALES (1898 – 1902)
(Política dos Governadores).
Poderoso cafeicultor paulista.
Política dos Governadores: Tinha por objetivo evitar choques políticos entre governo
federal e os governos estaduais. O Presidente da República comprometia-se a apoiar as
decisões do governo estadual e vice-versa (tb os municipais).
Iniciou “oficialmente” a política café-com-leite (pacto oligárquico).
Assumiu um governo com situação financeira extremamente grave.
“Funding Loan”: Renegociação da dívida externa Brasil/EUA. Um plano com os
credores americanos onde o Brasil se comprometia em conter a inflação, diminuir
gastos públicos, restringir os créditos às empresas e aumentar impostos. Com isso
conseguiram empréstimo com exterior.
Sendo assim, Campos Sales realizou um governo bastante impopular:
Multiplicou os impostos,
Encareceu a vida,
Manteve o país na monocultura agrária.
Política Café-com-Leite:
São Paulo – Café – PRP – Partido Republicano Mineiro.
Minas Gerais – Leite – PRM – Partido Republicano Mineiro.
A política era uma manipulação de interesses particulares.

Governo de RODRIGUES ALVES (1902 – 1906)


Paulista.
Modernizou o Rio de Janeiro.
Enfrentou a Revolta da Vacina (1904): Foi chamado o sanitarista Osvaldo Cruz, que
estava no exterior, para higienizar a cidade do RJ, com uma campanha de vacina
obrigatória. Junto com isso a cidade foi reformada (tiraram do centro as “malocas”) e
modernizada. Os pobres e ignorantes se negaram a tomar a vacina, por ser a inoculação
do vírus e as mulheres não queriam mostrar suas partes “pudendas”. Foi uma revolta
bem violenta, mas acabou bem.
No último ano do seu governo foi criado o Convênio de Taubaté: Valorização do café
pela compra dos estoques excedentes.

Governo de AFONSO PENA ( 1906 – 1909)


Mineiro.
Morreu ao final do mandato, concluído, pelo vice, Nilo Peçanha (1910).
Deu apoio ao Convênio de Taubaté.
Governo de HERMES DA FONSECA (1910 – 1914)
Gaúcho. Militar.
Revolta da Chibata: (1910) Marinheiros sob o comando do “Almirante Negro” João
Cândido, protestaram contra as chibatadas como punição, o baixo soldo e a má
alimentação.
Apontaram canhões contra o Rio de Janeiro até que se solucionasse tudo.
Guerra do Contestado: (1912 – 1916) disputa de limites entre dois estados (Santa
Catarina e Paraná) e a expulsão de posseiros. O líder foi o “Monge” José Maria. Esses
posseiros eram os antigos trabalhadores da ferrovia construída para ligar o RS e SP.
Criaram a “Monarquia Celeste”. Temia-se a repetição de um conflito igual Canudos.
Política das Salvações: No NE houve a substituição de alguns governadores por
interventores militares.

Governo de WENCESLAU BRÁS (1914 – 1918)


Mineiro.
Mandato coincidiu com Primeira Guerra Mundial.
Escassez de produtos importados favoreceu o surgimento da indústria substitutiva.

Governo de RODRIGUES ALVES (1918)


Paulista.
Seria o 2º mandato dele, mas não tomou posse. Morreu de gripe espanhola.
O seu vice Delfim Moreira, convocou eleições em 1919. S. Paulo e Minas não
chegaram num acordo sobre a sucessão.
Escolheram então um candidato neutro, Epitácio Pessoa, que morava na França quando
foi eleito.

Governo de EPITÁCIO PESSOA ( 1919 – 1922)


Paraibano.
Derrotou Rui Barbosa.
Único presidente nordestino que se preocupou, realmente, com o Nordeste.
Criou o DNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.
Proibiu negros na Seleção de Futebol.

Governo de ARTHUR BERNARDES ( 1922 – 1926)


Mineiro.
Derrotou Nilo Peçanha.
Semana de Arte Moderna – 1922.
Presidente com maior oposição (maior parte de “estado de sítio”).
Revolta Tenentista dos “18 do Forte de Copacabana ”: queria impedir sua posse.
1924 – nova Revolta Tenentista → Deu origem a Coluna Prestes.
Coluna Prestes:
Líder – Tenente Luis Carlos Prestes.
Iniciou no RS (1924) e subiu até o NE. Chegou a contar com 1.500 homens. Inclusive o
cangaço uniu-se ao movimento. Acabou se dispersando em 1929. A razão está no
objetivo limitado do movimento, dirigido quase exclusivamente, à pessoa do presidente
Arthur Bernardes.

Governo de WASHINGTON LUIS ( 1926 – 1930)


Carioca (paulista de coração).
“Governar é abrir estradas”.
“A questão operária é caso de polícia”.
Oposição dos trabalhadores e cafeicultores - crack da bolsa de NY.
Indicou Júlio Prestes para substituí-lo (SP).
Foi o fim do “café-com-leite”.
Vai acontecer a REVOLUÇÃO de 1930. Será o FIM da REPÚBLICA VELHA.

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