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Sarau poético e musical no

"Canto com Alma"


Era o dia da Poesia, era uma noite de lua cheia, era o começo da Primavera,
era sexta-feira Santa ...
A ASTA organizou no seu espaço "Canto com Alma", um. sarau poético e
musical, dando assim início à dinamização cultural deste bonito e atraente espaço,
localizado nas casas geminadas, no centro histórico de Almeida, mais precisarnen-
te, na Rua dos Fomos. Estas casas, doadas à ASTA pelo nosso conterrâneo e
colaborador do "Praça Alta", dr. Luís Queiroz, serão no futuro um lugar de encon-
tro e interacção, promovendo arte e cultura. A vila enriqueceu-se com este espaço,
e estamos certos de que serão um êxito todas as iniciativas promovidas por esta
organização de bem-fazer. A sua inauguração formal está marcada para o dia 26
de Abril.
Voltando ao "Canto com Alma", no dia 21 de Março passado, decorreu num
ambiente de grande serenidade, com as luzes das velas a criarem uma atmosfera
tranquila e de grande proximidade, um sarau de música e poesia, onde muitos par-
ticiparani, gerando-se um clima de auto estima e de amizades recíprocas. Ao som
suave de instrumentos musicais pouco vulgares, a sala foi-se impregnando de pala-
vras.cheias de beleza, entrelaçando-se de modo a exaltar belos e justos sentimen-
tos, como a harmonia, o amor, a solidariedade, a amizade ...
Foram duas horas muito agradáveis, e como o espaço é realmente limitado,
pedimos à Dr. Maria José, que repita de quando em quando este encontro dedicado
à poesia e à música. Gostaríamos imenso de ver ali actuar alguns almeidenses,
pessoas de grande sensibilidade artística, e estou certo que isso vai acontecer.
Deixamos aqui alguns excertos do muito que no "Canto da Alma" foi decla-
mado:
Alma ... Seiva ... Terra ... Fonte, Horizonte, Amanhã! Seiva!
Palco de guerras e amores! Ameia à espera Serás ontem
Masmorra aberta Raiz que cresce e Sempre
Estrela alerta Flor que se abre ALM(A)EIDA
Jardim de odores Em branco matiz M.! José Dinis

Pretas, brancas ou mestiças, Legislam nos altos cargos,


Vermelhas ou amarelas Operam nos hospitais!
São espadas invencíveis! Lavam na água corrente,
Na vida, lutas com elas! Abraçam a. dura enxada,
Sedosas da fidalguia, . Arrancam ervas daninhas,
Rugosas da fome e frio, Ceifam a espiga dourada!
Nevadas do acolhimento
Mãos tão belas! Qualquer delas!
Tostadas pelo Estio!
Têm a graça dum malmequer!
Sejam elas de quem forem,
Gesticulam no Parlamento,
Basta serem da MULHER!!
Impulsam nos tribunais, Natércia Rarmundo

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