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R uanda e Burundi são exemplos de conseqüências das terríveis
fronteiras artificiais criadas pelos colonizadores europeus no
continente africano. Trata-se de tribos que viviam separadas e, com a
chegada dos europeus, passaram a viver num mesmo território,
sendo assim por imposição do colo nizador. Contudo, vivendo num
mesmo território, essas tribos se hostilizam e, por conflitos de
interesses, geram guerras e guerras. Um exemplo dessas tribos são
os Hutus e Tutsis, que habitam, principalmente, os territórios de
Ruanda e Burundi. Essas rivalidades impostas pelos colonizadores
geram ódio que culminam em golpes de estado, governos que
priorizam uma minoria e principalmente: mortes.

Primeiramente, esses países têm colonização de origem alemã, logo,


estes priorizavam os indivíduos de etnia Tutsis; que por serem mais
altos, fortes, de pele mais clara; os alemães consideravam mais
puros, logo então desprezados a maioria Hutu (85% da população),
que eram baixos fracos e de pele mais escura. Então os Tutsis
ocuparam cargos mais importantes no governo e no exército. Sendo
a Alemanha derrotada na primeira guerra mundial, a Bélgica assume
o controle do pais(primeiramente chamado de Ruanda-Burundi),
contudo o privilegio dos tutsis continua.Sendo que em 1932, quando
os belgas criaram o documento de identidade étnica, que aumentara
ainda mais a rivalidade entre essas duas etnias.

Ate que em1959, os ressentimentos acumulados pelos hutus no


período colonial explodem. Nesta primeira rebelião, militares tutsis
foram aprisionados e tiveram seus pés cortados a golpes de facão,
com o objetivo de diminuir a diferença de estatura (e,
simbolicamente, diminuir as diferenças sociais).Mais tarde sob a
liderança dos hutus, Ruanda ganhariac  c de República, em 1961,
então a minoria tutsi ficou a mercê dos hutus, se ndo obrigado a
migrar para os países vizinhos, a fim de organizarem uma nova
tomada de poder. Ainda no mesmo ano é declarada a independência
de Burundi sob a monarquia Tutsi. No ano seguinte, a Bélgica
reconheceria a independência de Ruanda.

Em 1963, tutsis exilados no Burundi organizaram um exército e


voltaram para Ruanda, sendo massacrados pelos hutus. Contudo os
conflitos foram prosseguindo ate que em 1973 um golpe de Estado
levou ao poder, em Ruanda, o coronel Juvénal Habyarimana, de etnia
hutu.Quando Juvenal Habyarimana (hutu )chegou ao poder, um
grande número de países ocidentais concedeu ao país enorme crédito
político, mas principalmente econômico. O auxílio externo equivalia a

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22% do Produto Interno Bruto, com rasgados elogios do Banco
Mundial, apesar de Habyarimana reprimir de modo sistemático e duro
os dissidentes. Apesar dos conflitos persistirem, pode-se afirmar que,
nas duas décadas seguintes, houve certa trégua.

E m 1993. o governo de Ruanda, liderado pelos hutus, assinou um


acordo de paz com a liderança tutsi, pelo qual os refugiados
poderiam voltar ao pais e participar do governo. Em abril do ano
seguinte, retornando de uma conferência na Tanzânia, os presidentes
hutus de Ruanda e de Burundi foram vítimas de um acidente aéreo. A
morte desses líderes desencadeou a volta dos massacres. A guarda
presidencial, parte do exército e um número enorme de esquadrões
da morte, perseguiram os tutsis, conforme um plano bem elaborado.
As vítimas do extermínio, segundo estimativas cautelosas, foram
quinhentas mil; segundo os maiores críticos, um milhão.

Já em Burundi, apesar da condição de minoria étnica, os tutsis


detinham o controle do Exército e deram um golpe de Estado em
1996, quando nomearam presidente(Paul Kagame) um major dessa
etnia. Além disso, obrigaram grande massa de hutus a viver na
condição de refugiados nos chamados "campos de reagrupamento",
que reúnem cerca de 10% da população (cerca de 800 mil pessoas),
segundo dados da organização não governamental Anistia
Internacional.O atual presidente Paul Kagame, afirma que nega as
alegações e acusou o governo do ex -presidente François Mitterrand
de ter treinado e armado milícias hutus responsáveis pelo massacre.

Com o controle do estado sob a liderança de um tutsi, boa parte dos


hutus se refugiaram na republica do congo. Para destituir o
presidente congolês Mobutu do poder, Kabila, pai do atual presidente
congolês, contou com a colaboração dos ruandeses e dos
ugandeses(Hutus). Depois da vitória, os militares desses dois países
não queriam mais sair da RD do Congo, disputando a posse da terra,
uma vez que o território deles é extremamente pequeno e porque
essas etnias afirmam serem suas essas terras congolesas.
Principalmente as terras dos Grandes Lagos. Durante dias, eles
lutaram na RD do Congo, principalmente na região norte e leste,
matando milhares e milhares de congoleses. A intervenção da ONU
estabeleceu uma paz frágil. Os tutsis de Ruanda continuaram
apoiando um general congolês revolucionário, Nkunda, e os hutus
continuaram atacando as populações da região do Kivu(Congo) com
as milícias interahamwe (paramilitares hutus).

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Esses revolucionários criaram um clima de intranqüilidade e uma
psicose de guerra no leste congolês. Tropas estrangeiras
infernizavam a vida das populações. A Conferência dos bisp os da RD
do Congo fez um alerta às autoridades congolesas e internacionais,
denunciando a presença de militares estrangeiros em território
congolês, e condenando fortemente toda violência e proclamando, em
alto e bom som, a soberania da nação congolesa. Is so em 2004.
Apesar de todo o clamor do povo e dos senhores bispos, as
autoridades nacionais e estrangeiras pouco se importavam com a
situação dramática do povo do leste congolês, vitima da violência,
das incursões militares em suas cidades e aldeias.

E
m 2007, os bispos novamente protestaram, chamando a
atenção das autoridades para a triste situação no leste. Em
dezembro de 2007, no Memorando da Conferência Episcopal
Nacional do Congo aos participantes da conferência sobre a paz, a
segurança e o desenvolvimento no norte e no sul (Kivu), os bispos
afirmaram: ³O sucesso de tal conferência depende do espírito de
diálogo na transparência e na verdade, da determinação e da
sinceridade dos participantes. Nada se fará, se a conferência não
abordar as questões de fundo e em todas as suas dimensões:
humanitárias, territoriais, históricas, econômicas, políticas, étnicas,
jurídicas´.

Em dezembro de 2008 foram condenados os principais responsáveis.


Três oficiais, incluindo o protagonista, o coronel Theoneste Bagosora,
que em 1993 anunciou, ao deixar as negociações com a rebelião tutsi
da Frente Patriótica Ruandesa (atualmente no poder em Kigali,capital
de Ruanda), que iria "preparar o apocalipse", ou seja, o genocídio.

Recentemente o atual presidente da frança (principal financiadora do


genocídio) Nicolas Sarkozy estava em visita ao seu correspondente
no país da África Central, Paul Kagame, para fortificar as relações
diplomáticas, que estão melhores após anos de ressentimento,
recriminações e impasses diplomáticos em to rno de acontecimentos
relacionados ao genocídio.Numa entrevista a uma jornalista ele
afirma que "Houve um sério erro de avaliação, um tipo de cegueira
quando não previmos as dimensões genocidas do governo". Erros de
avaliação e erros políticos foram cometi dos aqui e eles levaram a
consequências absolutam ente trágicas".

O atual governo de Ruanda consegue certa trégua nos dias atuais,


porem, ainda existe grupos de extermínio que, ilegalmente, ainda
perseguem rivais.

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