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Neste resumo, dei as explicações sem os sinais para o pessoal se organizar.

Os sinais de cada operador eu coloquei no final.

Lógica: Cálculo Proposicional


Resumo básico das coisas que o prof. Tiago
explicou
Vamos começar com os operadores:

Não – operador de negação


E – operador de conjunção
Ou – operador de disjunção
Implica – operador de implicância ou condicional
Equivale – operador de equivalência ou bicondicional

Os cinco operadores acima são operadores velhos e funcionais. São


conectivos sobre variáveis ou elementos pré-definidos. Eles são a base para
a construção do cálculo proposicional.
Vamos analisar cada forma com calma.

1. Negação
Operador: não
Este operador é chamado de operador unário, pois só opera sobre um único
enunciado.
Vamos tomar P como nosso enunciado padrão.
Se dissermos P, a negação ficaria não P. Se o P é, o não P não é e vice-
versa.

não V - verdadeiro
P P
F Tabela de Verdade F - falso
V
V
F
Se o P é verdadeiro, o não P é falso, e se o P é falso, o não P é
verdadeiro.
Somente o operador não é unário. Os outros operadores são binários, ou
seja, necessitam de dois enunciados para formar a frase.

2. Conjunção
Operador: e
Vamos tomar P e Q como nossos enunciados padrões.
A ligação ficaria P e Q.
Exemplo: João gosta de melão e Paulo gosta de melancia.

Termo 1 Termo 2
Se ambos os termos forem verdadeiros, ou seja, se João realmente gosta de
melão e Paulo realmente gosta de melancia, então não há dúvidas de que a
frase inteira está correta. Agora se um dos termos ou os dois forem falsos,
então a frase inteira está falsa. A conjunção estabelece entre os termos
uma relação de dependência.

Q Pe
P Q
V V
V
F F
V
V F
F
F F
F
3. Disjunção
Operador: ou
Ligação P ou Q
Exemplo: Pedro gosta de maçã ou Caio gosta de maracujá.

Termo 1 Termo 2
Se ambos os termos forem verdadeiros, ou seja, se Pedro realmente gosta
de maçã e Caio realmente gosta de maracujá, então não há dúvidas de que
a frase inteira está correta. Agora, se um dos termos está certo e o outro
está falso, a frase continua verdadeira. A frase só será falsa se os dois
termos forem falsos. A Disjunção estabelece uma relação de alternância
entre os termos. Ou uma coisa, ou outra.

Q P ou
P Q
V V
V
F V
V
V V
F
F F 4. Implicação
F
Operador: implica
Ligação P implica Q, ou então, Se P então Q
Exemplo: Se o mocinho cruzar a linha, então o bandido o matará.
Imaginemos os seguintes casos: O mocinho cruzou a linha e o bandido o
matou, então a frase está verdadeira, pois o bandido cumpriu o que disse.
Agora se o mocinho cruzou a linha e o bandido não o matou, então a frase
está falsa, pois o bandido mentiu, não cumpriu o que disse. Agora se o
mocinho não cruzou a linha e o bandido o matou, a frase está verdadeira,
pois não sabemos se o bandido ia cumprir o que disse se o mocinho tivesse
cruzado a linha, não aconteceu a ação mencionada no 1º termo para
sabermos o que ia acontecer no 2º. Agora se o mocinho não cruzou a
linha e o bandido não o matou, a frase continua verdadeira. Pois não
aconteceu nada da condição mencionada. A implicância estabele uma
relação de condição entre os termos.

Q P
P implica
Q
V V
V
F F
V
V V
F
F V
5. Equivalência
F
Operador: equivale
Ligação P equivale Q, ou então, P se e somente se Q
Exemplo: A carro quebra se e somente se Rodrigo bater nele.
Se Rodrigo vier bater no carro e ele se quebrar, a frase está verdadeira. Mas
se Rodrigo não vier bater no carro e ele não se quebrar a frase continua
verdadeira, pois em ambos os casos a relação de equivalência foi
respeitada. A frase só será falsa se somente um dos termos for verdadeiro e
o outro falso, ou no caso acima, se o carro se quebrar sem o Rodrigo bater
nele ou o Rodrigo bater e ele não quebrar, esta afirmação está falsa pois
não respeitou a relação de equivalência. Na equivalência a frase só será
verdadeira se ambos os termos tiverem o mesmo valor de verdade.

Q P
P equivale
Q
V V
V
F F
V
V F
F Podemos agora montar duas tabelas de
F V verdade com cada operador que vimos
F acima:

não Q Pe P ou P P
P P P Q Q implica equivale
F Q Q
V V V V V V
V V
F F F V F F
V
V F V V F
F
F F F V V Cuidado
F Essencial
Os operadores não, e, ou e equivale são os que se mudarmos a ordem dos
termos obteremos o mesmo resultado.
É preciso tomar cuidado com o implica. Pode não ser a mesma coisa dizer
P implica Q e Q implica P.
Montemos uma tabela de P e Q com seus casos de verdade:

Q
P
V
V
F
V Agora vamos fazer a tabela de verdade
V apresentando as seguintes frases: P
F implica Q e Q implica P:
P implica F Q
P Q Q F implica P
V V
V V
F V
V F
V F
F V
Notem a
V V diferença destacada
F F
Lembre-se que no implica a
ordem dos fatores pode alterar o produto.

Casos de frases com mais de um operador lógico


Iremos nos encontrar com expressões como por exemplo: P implica (Q ou
R), e teremos que definir seu valor de verdade.
1º: Em expressões desse tipo sempre encontraremos parênteses e/ou
colchetes e/ou chaves, para nos indicar em qual termo começarmos a
trabalhar. Se depararmos em casos como:
P e Q equivale R ou Q
Ficará muito difícil encontrar seu valor de verdade pois não sabemos qual
operador está mais forte e por onde começar. Então essa frase tem de vir
com parênteses:
(P e Q) equivale (R ou Q)
Agora sim sabemos quem está mais forte e por onde começamos a analisar.
2º: Para começar devemos primeiro definir quantos enunciados estão na
frase, que no caso acima são três: P, Q
Q R e R.
P Montemos a tabela com os valores de
V V verdade desses três enunciados:
V
V F
V
F V
V
F F
V
V V
F
V F
F
F V
F
F F
F
3º: Vamos dividir a frase de acordo com seus operadores:
(P e Q) (R ou Q)
E fazemos a tabela deles agora:

Q R (P e (R ou
P Q) Q)
V V V V
V
V F V V
V
F V F V
V
F F F F
V
V V F V
F
V F F V
F Agora podemos fazer a tabela
F V F V de valores de verdade da
F frase original:
F F F F
F
Q R (P e (R ou (P e Q) equivale (R
P Q) Q) ou Q)
V V V V V
V
V F V V V
V
F V F V F
V
F F F F V
V
V V F V F
F
V F F V F
F
Pronto!
F V F V F Achamos os
F
valores de
F F F F V verdade da
F
frase com
mais de um operador.
Os operadores e, ou, implica e equivale são operadores que não podem
ficar colados entre eles. Eu não posso dizer por exemplo: P equivale e R, Q
implica ou P.
O operador não ele é unário. Ele pode se ligar a um só enunciado, como por
exemplo: não P.
E os outros operadores podem estar colado nele, mas na frente dele, como
por exemplo: P e não Q.
Vamos montar a tabela de verdade desse caso:
não P equivale (não Q e P)
1º Fazemos a tabela dos enunciados apresentados:

P Q

V V
F
V

F V
F O operador não é o mais forte. Teremos
F que montar a tabela do não P e do não
Q em segundo lugar:

não não
P Q P Q
F F
V V
F V
V F
V F
F V
V V Divindo a frase agora, temos que
F F fazer a do (não Q e P):

não não (não Q


P Q P Q e P)
F F F
V V
F V V
V F
V F F
F V
V V F Agora podemos fazer a
F F frase inteira:

não não (não Q não P equivale (não


P Q P Q e P) Q e P)
F F F V
V V
F V V F
V F
V F F F
F V
V V F F
F F
Escopo
O Escopo de um operador são os termos ou o conjunto de termos que ele
liga que estão dois dos lados.
Por exemplo:
PeQ
O escopo do operador e são o P e o Q.
Tomamos mais exemplos:
(P ou Q) implica R
Escopo do ou: P, Q
Escopo do implica: (P ou Q), R
(P implica Q) equivale [R ou (P e R)]
Escopo do implica: P, Q
Escopo do equivale: (P implica Q), [R ou (P e R)]
Escopo do ou: R, (P e R)
Escopo do e: P, R

TAUTOLOGIA
Existem certas formas de enunciado que representam verdades da Lógica –
formas que se convertem em enunciados verdadeiros sempre que são feitas
substituições que as transformam em enunciado. Um tipo básico de verdade
lógica pode ser estabelecido por meio de tabelas de verdade; as formas e os
enunciados que resultam de substituições nelas efetuadas são conhecidos
como tautologias. Vamos analisar um bom exemplo clássico de tautologia:
P ou não P
Construimos primeiro a tabela do P e do não P:
não
P P
F
V
V
Agora vamos fazer a associação do ou:
F
não P ou
P P não P
F V
V
V V
F O padrão de valor de verdade dessa
fórmula somente tem V’s; por conseguinte,
não há como atribuir um valor de verdade ao constituinte singular P que
possa tornar a fórmula falsa. Seja qual for o enunciado que substitui o P, a
forma P ou não P será transformada num enunciado verdadeiro.
Vamos analisar a seguinte tabela:

não P (P e não não (P e (P implica Q) equivale não


P Q Q implica Q) não Q) (P e não Q)
Q
F V F V V
V V
V F V F V
V F
F V F V V
F V
V V F V V
F F
Podemos notar nessa tabela que o P implica Q possui a mesma tabela de
valores que o não(P e não Q). Fazendo a equivalência entre elas
encontramos um enunciado verdadeiro. Dois enunciados como os da tabela
que possuem os mesmo valores de verdade a equivalência entre eles
sempre será verdadeira. Duas formas de enunciado veritativo funcional são
logicamente equivalentes se e somente se o bicondicional entre eles é uma
tautologia.

Tabelas de verdade para silogismos


Consideremos o seguinte silogismo:
Se você lê o livro, conhecerá o enredo. Premissa
1 (p1)
Se você conhece o enredo, o filme o deixará entediado.
Premissa 2 (p2)
Se você lê o livro, o filme o deixará entediado.
Conclusão (c)

Podemos já saber pelo conteúdo se esse silogismo é válido. Mas podemos


também descobrir a validade desse argumento através de tabelas de
valores de verdade.
1º Adaptamos as premissas (p1 e p2) e a conclusão (c) para enunciados
com operadores como estudamos antes. O argumento acima possui a
forma:
P implica Q (p1)
Q implica R (p2)
P implica R (c)
Este silogismo é também conhecido como silogismo hipotético.
2º Agora vamos montar a tabela de verdade das premissas e do enunciado:
(p1) (p2) (c)
Q R P Q P
P implica implica implica
Q R R
V V V V V
V
V F V F F
V
F V F V V
V
F F F V F
V
V V V V V
F
3º Agora note as
V F V F V linhas da tabela que
F estão destacadas: a
F V V V V primeira, a quinta, a
F sétima e a oitava
F F V V V linha possuem
F
ambas as premissas verdadeiras. As conclusões de todas elas também
estão verdadeiras.
Achamos a resposta: o silogismo é válido.
Vamos agora tentar achar a validade desse outro silogismo:
P ou R (p1)
P implica Q (p2)
Q (c)
1º Montemos a tabela:
(c) (p1) (p2)
Q R P ou P
P R implica
Q
V V V V
V
V F V V
V
F V V F
V
F F V F
V
V V V V
F Agora fazemos as análises: a
V F F V primeira, a segunda, a quinta e a
F sétima linha possuem ambas as
F V V V premissas verdadeiras. As
F conclusões da primeira, da segunda
e da quinta linha estão verdadeiras.
F F F V Mas a conclusão da sétima linha
F está falsa.
Resposta: esse silogismo não é válido.
Para que o silogismo seja válido é necessário que todas as linhas da
tabela em que as premissas estão verdadeiras, a conclusão tem
que estar verdadeira em todas também.

Sinais dos Operadores

Equivale
Ou V
E •
Implica
Não ~

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