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O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para

promover as transformações sociais que o Brasil necessita?

Algumas décadas atrás o Brasil vivia em um regime ditatorial no


qual as decisões que eram tomadas não contemplavam os anseios da
maioria da população. Com o passar do tempo o mundo foi se tornando
cada vez mais globalizado e, com isso, a necessidade de mudança de
mentalidade foi se consolidando a ponto do Brasil se unir numa corrente
rumo à democracia que oficialmente chegara com a promulgação da
Constituição Federal de 1988, no qual uma das maiorias conquistas da
Carta Magna foi o direito ao sufrágio universal.
Com a insatisfação progressiva do povo brasileiro diante de tanto
desequilíbrio social, surgiram movimentos como “Diretas Já”, cujo
objetivo versava em destituir do poder os “coronéis” que ali se
perpetuavam para, enfim, proporcionar ao cidadão o direito de decidir o
futuro do país. Em 1990, o Brasil teve as suas primeiras eleições diretas
para presidente depois de entrar em vigência a Constituição de 1988, porém
dois anos depois, enfrentou também o seu primeiro grande escândalo dessa
nova era com o Impeachment do então presidente Fernando Collor,
demonstrando assim que o brasileiro ainda não estava preparado para votar
de forma consciente. Essa clareza na hora de escolher os seus lideres
governamentais foi se consolidando na medida em que os erros aconteciam
e os escândalos vinham à tona.
No decorrer do final dos anos 90 e primeira década dos anos 2000, o
Brasil foi crescendo, se desenvolvendo e adquirindo credibilidade junto ao
próprio país e aos outros também. Da mesma forma acontecia com as
eleições que iam ganhando corpo a cada nova experiência, sendo que uma
das mais proveitosas e importantes foi o advento das urnas eletrônicas,
minimizando em muito as fraudes ocorridas em relação à contagem de
votos. Com esse avanço, a nação brasileira aos poucos começou a se educar
politicamente e a entender que a única forma de conseguir mudanças
sistemáticas no país era eleger pessoas honestas, dedicadas e
comprometidas com as necessidades do povo ao qual o cidadão eleito
representa.
No Brasil atual, ainda existem muitas coisas a se fazer e a ser
transformadas em termos de concepção política dos cidadãos, pois o país
apenas começa a engatinhar rumo a uma democracia verdadeira que
poderia produzir frutos muito maiores como: a redução vertiginosa da
desigualdade social, a exterminação da miséria, uma educação de qualidade
para todos e um lugar seguro de se viver. Isso só será possível acontecer
quando o povo fizer uma revolução no seu modo de pensar em política
como algo inerente à vida cotidiana.

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