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TECNOLOGIA
DE
PROJETO - I
o
1 Ciclo de
Técnico Mecânica
1
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
ESTÁTICA uma única força, cham ada resultante, que produz o mesmo efeito das
componentes.
Estática é uma das partes da mecânica que estuda as forças A resultante terá a mesma reta de ação das componentes,
e as condições necessárias para o seu equilíbrio. com intensidade e sentido igual à soma algébrica das componentes.
Caso 1 Caso 2
FORÇA F1 F2 F1
Trabalharemos com força no Sistema Técnico [ kgf ] 2-) Calcular a resultante das forças F1 = 15Kgf e F2 = 10Kgf de senti-
dos contrários.
reta de ação
intensidade
F2 F1
ponto de aplicação
sentido F3
0 1 2 3 4 kgf
Temos:
2
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
1-) Dizer para que lado o bloco irá se deslocar e calcular a resultante:
1 kgf
F2 .senα
tgϕ =
2-) Calcular a resultante do sistema cujas forças têm todas a direção
norte-sul com as seguintes intensidades e sentidos: (Resp.: F1 + F2 .cosα
700Kgf para o norte)
4-) Um balão a gás, que consegue exercer uma força para cima de
100Kgf, está suspendendo uma carga de 40Kgf. Se for acrescentada
uma sobre-carga de 75Kgf, qual será o sentido do movimento do balão
e com que força se fará este movimento?
(Resp.: para baixo, com uma força de 15Kgf)
REGRA DO PARALELOGRAMO
F1
R12
ϕ
α
F2
3
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
PROBLEMAS PROPOSTOS 6-) Sabendo-se que cada cabo da figura abaixo resiste uma carga até
400Kgf, calcular o máxim o peso P que o conjunto pode suportar.
1-) Calcular, gráfica e analiticamente, a resultante das forças F1 =
20Kgf e F2 = 30Kgf nos seguintes casos:
F2
F2 F1
135 o
45o
F1 F1 F2
F1
120o F3
o
60o
120
120o
F3 45 o
F1
F2
F2
3-) Calcular gráfica e analiticamente, a resultante das forças F1 = DECOMPOSIÇÃO DE UMA FORÇA
30Kgf e F2 = 40Kgf aplicadas no bloco em figura e determinar a direção
o
da resultante. ( Resp.: 67,6 kgf e 17 12’)
Sendo dada uma força R, é possível decompô-la em duas
outras, FH e FV, de direções dadas. Para isto basta aplicar a regra do
F2 paralelogramo.
75 o
30 o Exemplo: Decompor a força R nas direções das retas dadas
em figura.
F1
Vertical
FH = R.cos.θ FV = R.sen.θ
70 o
30 o
4
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
2-) Calcular gráfica e analiticamente as forças normais às faces late- 3-) No suporte em figura, calcular a carga na escora.
rais da guia representada em figura (Resp.: F = 400Kgf)
Dados: carga P = 400Kgf ângulo do canal 100º
200kgf
100 o
30 o
60o
4-) Calcular a carga nos pés do suporte em figura, sabendo-se que P MOMENTO ESTÁTICO
= 40Kgf e α = 60º.
Denomina-se momento estático Mo da força F em relação ao
ponto 0, ao produto da força F pela mínima distância d entre a força e o
P ponto 0. É medido em [ Kgf.cm ].
Exemplo:
60 o Sentido de Giro
+ -
F d Anti Horário
Horário
PROBLEMAS PROPOSTOS
H = 400 kgf
o
Problemas:
30
Calcular o mom ento da força F em relação ao ponto 0, nos seguintes
casos:
2-) No suporte em figura, calcular a carga no tirante. (Resp.: F =
400Kgf)
F=
cm 20
f
d=
kg
8 0
5 d=
80
cm kg
f
F=
30o
O
O
200kgf
5
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
• deslocamento vertical
R
• deslocamento horizontal
• rotação Para que um corpo fique em equilíbrio sob a ação de um
sistema de forças é necessário que sejam eliminadas as possibilidades
Vincular este corpo significa impedir uma ou todas as possibi- de movimento, o que poderá ser obtido por meio de vínculos.
lidades de movimento.
HIPERESTÁTICO
Os vínculos, impedindo determinados movimentos, se opõem Para que um corpo permanece em “EQUILIBRIO” é neces-
o
às forças externas aplicadas no corpo e, pelo 3 .princípio da Dinâmica, sário que a somatórias das forças e momentos destas forças que atu-
originam reações iguais e contrárias às forças que sobre eles atuam. am sobre este corpo sejam NULAS .
R=V FV2
F2 FV1 F2
F1 F1
θ1 θ2
FH1 FH2
A articulação reage com uma força R que passa pelo seu centro e cuja H
direção depende das forças externas.
H a b c V1 V2
a b c
R
V
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Tipos de alavanca:
a
1 . condição: impede a rotação.
F F
Para que um corpo não entre em rotação é necessário que a Q Q
soma algébrica dos momentos de todas as forças, em relação a um
ponto qualquer, seja nula (em relação ao ponto 0, por exemplo).
a b a b
∑ Mi = 0
PROBLEMAS
+ 1-) Calcular a reação de apoio R e a força F para levantar a carga Q
Pôr convenção (sentido Anti-horário)
com auxilio da alavanca em figura.
F Q = 500 kgf
V2 . (a+b+c) - FV1 .a - FV1 . (a+b) = 0
a
2 . condição: impede deslocamento vertical.
40 cm 10cm
Para que um corpo não seja deslocado verticalmente é ne-
cessário que a soma algébrica de todas as forças verticais seja nula.
∑F Vi =0
2-) Determinar a posição do cursor para que a balança romana em
figura equilibre um peso de 2Kgf, sabendo-se que o contra-peso tem
0,5Kgf.
Por convenção
+ (de baixo para cima)
X 5 cm
V1 + V2 - FV1 - FV2 = 0
a 0,5 kgf
3 . condição: impede deslocamento horizontal
Para que um corpo não seja deslocado horizontalm ente é 2,0 kgf
necessário que a soma algébrica de todas as forças horizontais seja
nula.
∑F Hi =0
3-) Calcular a força F necessária para equilibrar a alavanca em figura.
Q = 200 kgf
Por convenção
+ (da direita para a esquerda) F
H - FH1 - FH2 = 0
21cm 35cm
ALAVANCAS
Para resolver problem as sobre alavanca, aplica-se as condi- 4-) Na alavanca em figura, calcular a força F capaz de suspender o
ções de equilíbrio. peso Q.
F
20cm 34cm
Q
F.a=Q.b a b
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Q = 600 kgf
500 kgf
20cm
30cm
45 cm 55 cm
100 kgf
40cm 50cm
5-) Calcular o máximo peso P que pode ser levantado por um opera-
dor, com auxílio das roldanas em figura.
r = 24 cm R = 48 cm
6-) Calcular o máximo peso P que pode ser levantado pelo operador,
com auxílio do sarilho em figura, em trabalho normal.
________________________________________________________
r = 30cm
D = 16cm
PROBLEMAS
R
P
F
REAÇÕES DE APOIO
A determinação das reações de apoio de um corpo é feita
aplicando-se as três condições de equilíbrio como já foi visto na pagina
2-) Para freiar o eixo da figura abaixo foi necessário um a força FN =
39 desta apostila.
40Kgf. Calcular a força F. (Resp.: 12 kgf)
Para casos de reações de apoio em eixos podemos resolver
F analiticamente.
PROBELMAS
L = 100cm
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
2-) Calcular a reação no pino abaixo sabendo que o peso da barra é Gráfico de Momento Fletor (Cargas Concentradas)
de PB = 200 kgf
10 kgf 20 kgf
no
pi 30o 2 3 2 cm
R1 = 22 kgf R1 = 8 kgf
Q = 1,0 tf
2,0 m
Mf2 +
Mf4
Mf1
- Mf3
MOMENTO FLETOR ( M f )
Mf1 = 0
A seção ( x ) da barra em figura está solicitada parte à com-
pressão e parte a tração, isto é, as fibras superiores da barra são Mf2 = 10 . 2 = 20 kgf.cm
comprimidas e as fibras inferiores são tracionadas.
Mf4 = 0
Linha Neutra
compressão Observações:
tração 1-) Neste exemplo foi considerado as forças que precedem a seção.
Se forem tomadas as forças que seguem as seções, os momentos
terão os mesmos valores, a menos do sinal.
1-)
P1 P1 100 200 300 kgf
x
c
b
R1 R2
a 2,5 1,5 3,0 2,0
m
Mf = P1.a – R1 . b + P2 . c
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
2-) 4-)
______________________________________________________
CINEMÁTICA
3-) A Cinemática é uma das partes da Mecânica que estuda o
movimento em si, classifica-o e descreve-o matematicamente, sem
200 400 kgf levar em conta as causas e os seus efeitos.
R aC
.
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Velocidade tangencial ou periférica [v]: é o comprimento do arco 3 – Calcular a velocidade periférica, a velocidade angular, o período, a
percorrido na unidade de tempo. Medimos em [ m/s ]. freqüência e aceleração centrípeta de um disco de 6m de diâmetro a
20 rpm.
2 . π . R .n
Fórmula: v=
60
2.π. n
Fórmula: v= [ rad/s ] 4 – No volante dado, calcular as velocidades periférica e angular do
60 ponto A na coroa e do ponto B no cubo, sabendo-se que o eixo gira a
50 rpm.
O radiano (rad) é o ângulo Central do arco de comprim ento igual ao
A
raio.
1 1
Podemos escrever: f= T=
T f 100 mm 80 mm
2
Aceleração centrípeta ac: medimos em [ m/s ]
v2
Fórmula: ac =
R
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
d1
d3 d4
d2
7 – Projetar as engrenagens e polias para a serra mecânica esquema-
tizada em figura. Motor de 1400rpm Resp. Depende dos valores
adotados
d4
d3
d2
d1
d1
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
DINÂMICA
2
a = aceleração [ m/s ]
2
[ F ] = [ m ] . [ a ] = kg . m/s = N = newton
A Dinâmica é uma das partes da Mecânica que estuda a
relação entre o movimento e a sua causa. Verifica-se também esta lei na queda dos corpos. Sabe-se
pela Cinemática que uma pedra em queda livre adquire movimento
2
acelerado com aceleração constante e igual a 9,8 m/s , chamada
AS TRÊS LEIS DA DINÂMICA aceleração da gravidade.
De acordo com o princípio de inércia, um corpo não pode, por P=m.g formula de peso
si mesmo, produzir ou modificar seu estado de repouso ou de movi-
mento. A mudança de qualquer um destes estados se faz somente pela
intervenção de uma causa: esta causa recebe o nome de FORÇA. P = peso
m = massa
Assim, um carro inicia seu movimento somente quando g = aceleração da gravidade
estiver sob a ação de uma força. Depois de cessada a aplicação desta
força, ele continuaria sempre em movimento se não houvesse alguma
P
causa externa que lhe oferecesse resistência, tal como o atrito, resis-
tência do ar, freios, etc. Desta fórmula deduz-se que m=
g
v = constante v = 0 (repouso) Levando este valor de m na equação fundamental da Dinâ-
mica, resulta:
P
2ª LEI – ( lei da proporcionalidade): variação do movimento
F= .a
de um corpo é proporcional à ação aplicada.
g
A segunda lei relaciona a força aplicada e o movimento
adquirido. ⇒ Sistema Técnico de Medidas MK*S:
Há, assim, uma proporcionalidade entre força e aceleração: o Além do kgf, a força pode ser medida com as seguintes
coeficiente de proporcionalidade é a MASSA do corpo. unidades: tonelada-forca ( tf ), Newton ( N ) e libra-força ( lbf ).
Tal dependência se exprime pela seguinte fórmula: Equivalências: 1 tf = 1000 kgf ou kp1 lbf = 0,454 kgf ou kp
F=m.a F = força
m = massa 1 kgf ou kp = 9,8 N
a = aceleração
m = massa [ kg ] quilograma
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
7 – O jato expelido por um foguete de 600 kgf de peso age com uma
resultante vertical de 100kgf. Calcular a velocidade adquirida 12s após
2 – Qual é a intensidade da força aplicada nas rodas de um caminhão o lançamento.
de 6000 kgf cujo motorista deseja freiá-lo com uma desaceleração de
2
0,5 m/s ?
8 – O elevador de um edifício pesa 1 tf. Calcular a tensão nos cabos
quando:
a – encontra-se parado;
2
b – sobe com aceleração de 0,49 m/s ;
c – continua subindo com velocidade constante de 2 m/s;
d – é freiado no seu movimento de ascenção com uma desa-
2
celeração 2,45m/s ;
2
e – desce com movimento acelerado de 1,96 m/s ;
3 – Qual é o peso de um carro que para obter uma aceleração de 4,9 f – continua descendo com velocidade constante dde 2 m/s;
2 2
m/s requer uma força de 300 kgf? g – é freiado com desaceleração de 4,9 m/s .
Observações:
6 – O projétil de um canhão pesa 25kgf. É lançado com velocidade de Esta variação da aceleração influi no peso, pois P = m . g
400 m/s. Qual a aceleração e a força aplicada pelos gases em expan-
são no seu trajeto dentro do cano cujo comprimento é de 2 m? Isto já não acontece com a massa que se conserva constante
independentemente da localidade.
P kg
m= = = u.t.m.
______________________________________________________ g 9,8m/s
PROBLEMAS PROPOSTOS: (unidade técnica de massa)
1 – Calcular a força necessária par imprimir uma aceleração de 4,9
2
m/s num carro de corrida de 800kgf de peso. Enquanto o peso é medido em kgf, a massa é medida em
2
u.t.m. Nos cálculos técnicos costuma-se adotar g = 9,8 m/s .
2 – Um carro de 980kgf está em movimento. Calcular a força aplicada
2
na rodas para freia-lo com uma desaceleração de 2 m/s .
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Atrito de Escorregamento:
Tabela de coeficiente de atrito
Manifesta-se quando uma superfície escorrega sobre a outra,
é dirigida em sentido oposto ao movimento e, é devida a inevitável µe µd
rugosidade das superfícies em contato. Materiais
(estático) (dinâmico)
N em Contato
seco lubrif. seco lubrif.
Sentido do
Movimento Aço e aço 0,15 0,10 0,12 0,09
FA
Aço e ferro fun-
0,18 0,10 0,16 0,015
dido ou bronze
P Bronze e bronze - - 0,20 0,15
Bronze ferro
- - 0,21 -
FA = µ . N fundido
Ferro fundido e
- - 0,22 0,15
ferro fundido
µ = coeficiente de atrito
Aço e metal
N = força normal [kgf ] patente
0,23 0,10 0,22 0,015
O deslocamento de um corpo é mais difícil no inicio que Observação: Desejando valores mais precisos, deveremos fazer
durant e o moviment o. experimentos em condições o mais possível ao caso real.
Tendência do
N Movimento
Atrito de Rolamento
FA O atrito de rolamento é a resistência que se opõe ao rola-
mento de um corpo cilíndrico ou esférico sobre uma superfície.
N = PV = P . cos α FA = PH = P . sen α
F
µ .N = P . sen α r
µ . P . cos α = P . sen α
µ = tg α δ
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Durante o rolamento, a resultante das reações do plano, se desloca, 2-) Uma embalagem de madeira de 200kgf desliza sobre roletes com
para frente, de δ, formando com N um binário de momento [ N . δ ] a diâmetro de 11cm e estes rolam sobre um plano de concreto. Deter-
que se deve opor o momento [ F . r ]. mine a força F de rolamento.
N
F = δ. F
r
A condição para que o cilindro role se escorregar:
δ
r≥
µ
Valores práticos de δ
Aço/aço 0,005
Aço/concreto ou
1,0
asfalto
Aço/madeira 0,1
Aço/terra batida 4,0
Esferas
0,001
/anéis(rolamento)
Exercício:
1-) Um prisma de aço de 800kgf desliza sobre roletes de aço com
diâmetro de 30mm e estes rolam sobre um plano também de aço.
Determinar:
a-) a força de rolamento;
b-) a força de escorregamento;
c-) o diâmetro mínimo dos roletes para que haja rolamento e não escor-
regamento.
800kgf ______________________________________________________
FCentrifuga
R aC
.
FCentrípeta
v
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
v2
aC =
r 5 – A coroa de um volante de diâmetro 2m pesa 800kgf. Calcular a
soma total da força centrífuga quando gira a 120 rpm.
Substituindo-se este valor da aceleração na equação funda-
mental da Dinâmica, tem-se:
P.v 2
FC =
g.r
P = peso
v = velocidade
r = raio da circunferência
Que fornece o valor da força centrífuga Fc 6 – Calcular a inclinação interna que deve ter uma estrada numa curva
de 80 m de raio, de modo que um veículo possa percorrê-la com segu-
A força centrífuga é muito importante em certos aparelhos, rança à velocidade de 20 m/s.
tais como: bombas centrífugas, reguladores Watt, centrífugadoras, etc.
PROBLEMAS PROPOSTOS:
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
7 – Cada esfera do regulador watt em figura pesa 2kgf. Calcular o raio r No caso dos líquidos, vale o Princípio de Pascal, que diz o
e a força centrífuga na rotação máxima de 240 rpm. seguinte:
f f
Pressão no pistão menor: p= =
s πd2 /4
F F
Pressão no pistão maior: P= =
S πD 2 /4
f F
PRESSÃO Logo: =
πd /4 πD 2 /4
2
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
3 – Um recipiente cilíndrico contém gasolina até à altura de 500 cm. 3 – Na prensa hidráulica em figura, o diâmetro da bomba é de 1,6 cm e
Calcular a pressão exercida no fundo do recipiente. Peso específico do êmbolo da prensa 32 cm; a alavanca que serve ao manobrador da
γ = 800 kgf/m
3
da gasolina: prensa tem por braços 60 cm e 10 cm. Na extremidade da alavanca é
exercida um a força de 12 kgf. Pede-se a força que a prensa pode
exercer.
4 – A válvula de segurança de uma caldeira tem diâmetro de 8 cm e 4 – Um depósito de água tem uma válvula na parte ascendente de um
seu centro dista 10 cm do apoio. Calcular a distância x para que a tubo lateral de 2 cm de diâmetro conforme figura. Esta válvula deve
pressão máxima da caldeira seja de 5 atm sabendo-se que o peso P é levantar quando h for igual a 180 cm. Calcular o peso da válvula.
50 kgf.
______________________________________________________
5 – Calcular a força f no pistão menor da prensa hidráulica em figura
sabendo-se que o bloco A requer uma força F = 3 tf para ser esm aga-
do. Dados: d= 5 cm e D = 20 cm. TRABALHO
T = F . d . cos α
F F
______________________________________________________
α
PROBLEMAS PROPOSTOS:
T=F.d
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Quando a direção da força é perpendicular ao deslocamento 5 – O martelo de um bate-estaca pesa 500 kgf. Calcular o trabalho
o ângulo ∝ = 90 e
0 0
cos 90 = 0, resultando: T = 0. Logo, força necessário para levantá-lo à altura de 4m.
perpendicular ao deslocamento não realiza trabalho.
PROBLEMAS PROPOSTOS: 6 – Uma cidade consome 500 mil litros de água por dia. Esta
água é recalcada de uma empresa a um reservatório, cujo desnível é
1 – Calcular o trabalho realizado pela força F = 50 kgf para puxar o de 15 m. Qual é o trabalho realizado pelo motor da bomba durante um
bloco em figura a um a distância de 6 m. dia?
F F
6m
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
F.v
=
75
2 – Calcular o trabalho motor de uma furadeira de 80% de rendimento
para furar uma chapa que requer um trabalho útil de 320 kgf.m.
2.π.r.n
Quando o movimento é circular, v= com v em
6000
m/s, r em cm e n em rpm.
F 2.π.r.n F.r.n
= . =
75 6000 71620
Na fórmula anterior o produto F . r representa o momento
torcedor que é indicado com Mt, logo:
______________________________________________________
Mt .r.n
POTÊNCIA =
71620
A Potencia de uma máquina é o trabalho que ela é capaz de
produzir na unidade de tempo.
T
=
t
Medindo-se T em [ kg.m ] e t em segundos, resulta N em [
kg.m/s ] . Além dessas unidades usa-se o watt (joule/seg), quilowatt
(kw), cavalo vapor (CV), horse power (HP) e pferdestärke (PS).
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
PROBLEMAS PROPOSTOS:
PROBLEMAS PROPOSTOS:
9 – Que trabalho deverá ter um motor para acionar uma polia a 1000
rpm, cujo momento torcedor é de 100 kg.cm?
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
ELEMENTOS DE MÀQUINAS – I
permanente devem ser usados com muita habilidade e cuidado porque
são, geralmente, os componentes m ais frágeis da máquina. Assim,
PARTE 2
para projetar um conjunto mecânico é preciso escolher o elemento de
fixação adequado ao tipo de peças que irão ser unidas ou fixadas. Se,
por exem plo, unirmos peças robustas com elementos de fixação fracos
e mal planejados, o conjunto apresentará falhas e poderá ficar inutiliza-
Introdução aos elementos de fixação do. Ocorrerá, portanto, desperdício de tempo, de materiais e de recur-
sos financeiros.
Elementos de fixação
Ainda é importante planejar e escolher corretamente os elementos de
fixação a serem usados para evitar concentração de tensão nas peças
Se você vai fazer uma caixa de papelão, possivelmente usará cola, fita
fixadas. Essas tensões causam rupturas nas peças por fadiga do materi-
adesiva ou grampos para unir as partes da caixa. Por outro lado, se
al, isto é, a queda de resistência ou enfraquecimento do material devido a
você pretende fazer uma caixa ou engradado de madeira, usará pregos
tensões e constantes esforços.
ou taxas para unir as partes.
Fadiga de material significa queda de resistência ou enfraqueci-
Na mecânica é muito comum a necessidade de unir peças como
mento do material devido a tensões e constantes esforços.
chapas, perfis e barras. Qualquer construção, por mais simples
que seja, exige união de peças entre si.
Tipos de elementos de fixação
Para você conhecer melhor alguns elem entos de fixação, apresenta-
mos a seguir uma descrição simples de cada um deles.
Rebite
Pino
O pino une peças articuladas. Nesse tipo de união, uma das peças
pode se movimentar por rotação.
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Cavilha Arruela
A cavilha une peças que não são articuladas entre si.
A arruela é um disco metálico com um furo no centro. O corpo do para-
fuso passa por esse furo.
Anel elástico
Contrapino ou cupilha
O contrapino ou cupilha é uma haste ou arame com forma semelhante
à de um meio-cilindro, dobrado de modo a fazer uma cabeça circular e
tem duas pernas desiguais. Introduz-se o contrapino ou cupilha num
furo na extremidade de um pino ou parafuso com porca castelo. As
pernas do contrapino são viradas para trás e, assim, impedem a saída
do pino ou da porca durante vibrações das peças fixadas.
cupilha ou contrapino
Parafuso
O parafuso é uma peça formada por um corpo cilíndrico roscado e uma Chaveta
cabeça, que pode ter várias formas.
A chaveta tem corpo em forma prismática ou cilíndrica que pode ter
faces paralelas ou inclinadas, em função da grandeza do esforço e do
tipo de movimento que deve transmitir.
Porca
A porca tem forma de prisma, de cilindro etc. Apresenta um furo rosca-
do. Através desse furo, a porca é atarraxada ao parafuso.
Pinos e cupilhas
Pinos ranhurados
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Pinos
Tipo Função
pinos ranhurados
KS11 e
– Fixação de eixos de roletes e manivelas.
Para especificar pinos deve-se levar em conta seu diâmetro nominal, 12
seu comprimento e função do pino, indicada pela respectiva norma.
KN4 DIN 1476
Fixação de blindagens, chapas e dobradi-
Exemplo: Um pino de diâm etro nominal de 15mm, com comprimento KN5 DIN 1477 ças sobre metal
de 20mm, a ser utilizado como pino cilíndrico, é designado: pino côni-
Eixo de articulação de barras de estrutu-
co: 10 x 60 DIN 1.
KN7 – ras, tramelas, ganchos, roletes e polias.
Pinos ranhurados
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Cupilha ou contrapino
Roscas
pino roscado
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Nomenclatura da rosca
Ângulo do perfil da rosca: a = 60º
Independentemente da sua aplicação, as roscas têm os mesmos ele-
mentos, variando apenas os formatos e dimensões. Diâmetro menor do parafuso (∅ do núcleo):
d1 = d - 1,2268P
Roscas triangulares A rosca métrica fina, num determinado comprimento, possui maior
número de filetes do que a rosca normal. Permite melhor fixação da
As roscas triangulares classificam-se, segundo o seu perfil, em três rosca, evitando afrouxamento do parafuso, em caso de vibração de
tipos: máquinas. Exemplo: em veículos.
• rosca métrica
• rosca whitworth
• rosca americana Rosca Whitworth normal - BSW e rosca Whitworth fina - BSF
Rosca métrica ISO normal e rosca métrica ISO fina NBR 9527.
Fórmulas:
o
A = 55º P= 1” / n de fios
d=D d1 = d - 2he D2 = d2 = d - he
29
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
A fórmula para confecção das roscas Whitworth normal e fina é a Há uma enorme variedade de parafusos que podem ser diferenciados
mesma. Apenas variam os números de filetes por polegada. pelo formato da cabeça, do corpo e da ponta. Essas diferenças, deter-
Utilizando as fórmulas anteriores, você obterá os valores para cada minadas pela função dos parafusos, permite classificá-los em quatro
elemento da rosca. grandes grupos: parafusos passantes, parafusos não-passantes, para-
Para facilitar a obtenção desses valores, apresentamos a seguir as fusos de pressão, parafusos prisioneiros.
tabelas das roscas métricas de perfil triangular normal e fina e W hitwor-
th normal - BSW e Whitworth fina - BSF. Parafusos passantes
Esses parafusos atravessam, de lado a lado, as peças a serem unidas,
Tabela de Roscas ver Anexo – 1, 2 e 3. passando livrem ente nos furos.
Parafusos
Parafusos não-passantes
Parafusos de pressão
Cilíndrico Cônico
Prisioneiro
30
o
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Parafusos prisioneiros
Comprimento
Profundidade Diâmetro
Profundidade do de penetra-
da parte rosca- do furo
Material furo broqueado ção do para-
da passante
A fuso
B d1
C
aço 2d 1,5 d 1d
ferro
2,5 d 2d 1,5 d
fundido 1,06 d
bronze,
2,5 d 2d 1,5 d
latão
alumínio 3d 2,5 d 2d
Vimos uma classificação de parafusos quanto à função que eles exer-
cem. Veremos, a seguir, alguns tipos de parafusos.
Solução
Ao unir peças com parafusos, o profissional precisa levar em conside-
ração quatro fatores de extrema importância: a) Procura-se na tabela o material a ser parafusado, ou seja, o alumí-
• Profundidade do furo broqueado; nio.
b) A seguir, busca-se na coluna profundidade do furo broquea-
• Profundidade do furo roscado; do a relação a ser usada para o alumínio. Encontra-se o valor
• Comprimento útil de penetração do parafuso; 3d. Isso significa que a profundidade do furo broqueado deverá
• Diâmetro do furo passante.
ser três vezes o diâmetro do parafuso, ou seja: 3 x 6mm =
18mm.
c) Prosseguindo, busca-se na coluna profundidade do furo rosca-
Esses quatro fatores se relacionam conforme mostram as figuras e a do a relação a ser usada para o alumínio. Encontra-se o valor
2,5d. Logo, a profundidade da parte roscada deverá ser: 2,5 x
tabela a seguir.
6mm = 15mm.
d) Consultando a coluna comprimento de penetração do parafu-
so, encontra-se a relação 2d para o alumínio.
Portanto: 2 x 6mm = 12mm. O valor 12mm deverá ser o compri-
mento de penetração do parafuso.
e) Finalm ente, determina-se o diâmetro do furo passante por meio da
relação 1,06d. Portanto: 1,06 x 6mm = 6,36mm.
31
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Parafusos III
Introdução
Em desenho técnico, esse parafuso é representado da seguinte forma: Quando usado sem rosca, o rosqueamento é feito na peça.
onde:
d = diâmetro do parafuso;
k = altura da cabeça (0,7 d); A = d = altura da cabeça do parafuso;
s = medida entre as faces paralelas do sextavado (1,7 d); e = 1,5 d = diâmetro da cabeça;
e = distância entre os vértices do sextavado (2 d); t = 0,6 d = profundidade do encaixe da chave;
L = comprimento útil (medidas padronizadas);
s = 0,8 d = medida do sextavado interno;
b = comprimento da rosca (medidas padronizadas);
R = raio de arredondamento da extremidade do corpo do parafuso. d = diâmetro do parafuso.
Observação
As medidas das partes dos parafusos são proporcionais ao diâmetro do Aplicação
seu corpo. Este tipo de parafuso é utilizado em uniões que exigem um bom aperto,
em locais onde o m anuseio de ferramentas é difícil devido à falta de
espaço.
Aplicação
Em geral, esse tipo de parafuso é utilizado em uniões em que se ne- Esses parafusos são fabricados em aço e tratados termicamente para
cessita de um forte aperto da chave de boca ou estria. aumentar sua resistência à torção.
Esse parafuso pode ser usado com ou sem rosca. Geralmente, este tipo de parafuso é alojado em um furo cujas propor-
ções estão indicadas na tabela da página seguinte.
32
o
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• Sem cabeça com sextavado interno. Em desenho técnico, esse Parafusos de cabeça com fenda
tipo de parafuso é representado da seguinte forma.
De cabeça escareada chata com fenda. Em desenho técnico, a repre-
sentação é a seguinte:
onde:
d = diâmetro do parafuso;
d mm A e A1 B1 d1 t s s1 onde:
3/16” 4,76 4,76 8,0 6 8,5 5,0 3,0 5,32” • diâmetro da cabeça do parafuso = 1,9 d
1/4" 6,35 6,35 9,52 8 10 6,5 4,0 3/16” 1/8” • raio da circunferência da cabeça = d
33
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
onde:
• diâmetro da cabeça do parafuso = 1,7 d cabeça chata com fenda cabeça quadrada
• raio da cabeça = 1,4 d
• comprimento da parte cilíndrica da cabeça = 0,66 d
• largura da fenda = 0,18 d
• profundidade da fenda = 0,44 d
Aplicação
Aplicação
Aplicação
São geralmente utilizados na união de elementos cujas espessuras
sejam finas e quando é necessário que a cabeça do parafuso fique
embutida no elemento. Permitem um bom acabam ento na superfície.
São fabricados em aço, cobre e ligas como latão.
34
o
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Fórmula:
A rosca normal tem menor número de filetes por polegada que a rosca
fina.
Antes dos exercícios, é preciso que você saiba quais são os procedi-
mentos para determinar o passo da rosca ou o número de fios por
polegada. Vam os usar o pente de rosca.
Exemplo
Calcular o diâmetro efetivo de um parafuso (∅ médio) com rosca métri-
ca normal, cujo diâmetro externo é de 12mm e o passo é de 1,75mm.
Fórmula: d2 = d - 0,6495 . P
36
o
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Exercício 2 Exemplo:
Com base no exemplo, calcule o diâmetro médio de um parafuso com Calcular o diâmetro menor de um parafuso (d1), sabendo que o diâme-
rosca métrica normal, a saber: tro maior é de 10mm e o passo é de 0,75mm.
diâmetro externo: 8mm
Passo: 1,25mm Fórmula: d1 = d - 1,2268 . P
Fórmula: d2 = d - 0,6495 . P
Substituindo os valores: d1 = 10 - 1,2268 . P = 10 - 0,9201
d1 = 9,08mm
Exemplo: Portanto, o diâmetro menor do parafuso é de 9,08mm.
Calcular a folga (f) de uma rosca métrica normal de um parafuso cujo
diâmetro maior (d) é de 14mm e o passo (p) é de 2mm.
Fórmula: f = 0,045 . P Exercícios 7
Substituindo os valores: f = 0,045 . 2 = 0,09mm Calcule o diâmetro menor de um parafuso (d1 ), sabendo que o diâmetro
Portanto, a folga entre a raiz do filete da porca e a crista do filete do maior é de 12mm e o passo é de 1mm.
parafuso é de 0,09mm. Fórmula: d1 = d - 1,2268 . P
Exercícios 3 Exemplo:
Calcule a folga (f) de uma rosca métrica normal de um parafuso cujo Calcular a altura do filete de um parafuso (he ) com rosca métrica trian-
diâmetro maior (d) é de 10mm e o passo (p) é de 1,5mm. gular fina com diâmetro maior de 8mm e passo de 1mm.
Fórmula: f = 0,045 . P Fórmula: he = 0,61343 . P
Substituindo os valores: he = 0,61343 . 1 = 0,61mm
Exemplo:
Calcular o diâmetro maior de uma porca com rosca métrica normal, Portanto, a altura do filete é de 0,61mm.
cujo diâmetro maior do parafuso é de 8mm e o passo é de 1,25mm.
Fórmula: D = d + 2f
Calcula-se, primeiro o valor de f cuja fórmula é f = 0,045 . P É muito importante para o mecânico saber o cálculo do diâmetro da
broca que vai fazer um furo no qual a rosca será aberta por macho.
Portanto: f = 0,045 . 1,25 = 0,05625 No cálculo de diâmetro da broca para abrir rosca métrica triangular,
normal ou fina, usa-se a seguinte fórmula:
Substituindo os valores de f na fórmula:
D = 8 + 2 . 0,056 = 8 + 0,112 = 8,11mm ∅ broca = d - P
Portanto, o diâmetro maior da porca é de 8,11mm.
Exemplo:
Calcular diâmetro de broca para abrir o furo a ser roscado com rosca
Exercícios 4 métrica, sabendo que o diâmetro maior do parafuso é de 10mm e o
Calcular o diâmetro maior de uma porca com rosca métrica normal cujo passo é de 1,5mm.
diâmetro maior do parafuso é de 16mm e o passo é de 2mm.
Fórmula: D = d + 2f Substituindo os valores na fórmula:
∅ broca = 10 - 1,5 ∅ broca = 8,5mm
Exemplo:
Calcular o diâmetro menor de uma porca com rosca métrica normal Portanto, o diâmetro da broca deve ser de 8,5mm.
cujo diâmetro maior do parafuso é de 6mm e o passo é de 1mm.
Fórmula: D1 = d - 1,0825 . P
Exercício 8
Substituindo os valores: Calcular diâmetro de broca para abrir o furo a ser roscado com rosca
D1 = 6 - 1,0825 . 1 = 6 - 1,0825 D1 = 4,92mm métrica, sabendo que o diâmetro maior do parafuso é de 8mm e o
passo é de 1mm.
Portanto, o diâmetro menor da porca é de 4,92mm. Fórmula: ∅ broca = d - P
Exercícios 5
Calcule o diâmetro menor de uma porca com rosca métrica normal cujo
diâmetro maior do parafuso é de 18mm e o passo é de 2,5mm. Cálculo de roscas triangulares
Fórmula: D1 = d - 1,0825 . P
Rosca whitworth normal (BSW) e fina (BSF)
Exemplo: Exemplo:
Calcular a altura do filete de um parafuso com rosca métrica normal Calcular o passo em mm de um parafuso com rosca whitworth, saben-
com diâmetro maior de 4mm e o passo de 0,7mm. do-se que a rosca tem 32 fios por polegada.
Fórmula: he = 0,61343 . P Fórmula: P = 25,4
Substituindo os valores: he = 0,61343 . 0,7 = 0,43mm n° de fios
Substituindo os valores:
Portanto, a altura do filete do parafuso é de 0,43mm.
25,4
P= P = 0,79mm
32
Exercício 6 Portanto, o passo deve ser de 0,79mm.
Calcule a altura do filete de um parafuso com rosca métrica normal
com diâmetro maior de 20mm e o passo de 2,5mm.
Fórmula: he = 0,61343 . P Exercício 9
Calcule o passo em mm de um parafuso com rosca whitworth, saben-
do-se que a rosca tem 18 fios por polegada.
Cálculos de roscas triangulares 25,4
Fórmula: P =
Rosca métrica fina n° de fios
No caso de cálculo de roscas triangulares métricas finas, são usadas
as mesmas fórmulas das roscas triangulares métricas normais. A única
diferença é a medida do passo.
37
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Exercício 10 Exercício 13
Calcule a altura de filete (he) de uma rosca whitworth, asbendo que a Calcule o diâmetro efetivo de parafuso (∅ médio) com rosca whitworth,
rosca tem 20 filetes por polegada. cujo diâmetro externo é de 1" (25,4mm) e que tem 8 fios por polegada.
25,4
Fórmula: he = 0,6403 . P P=
n° de fios
Exemplo: Porcas
Calcular o raio de arredondamento da raiz do filete do parafuso de uma
rosca whitworth com 10 fios por polegada.
Introdução
Fórmula para calcular o passo:
P= 25,4 Porca é uma peça de forma prismática ou cilíndrica geralmente metáli-
n° de fios ca, com um furo roscado no qual se encaixa um parafuso, ou uma
barra roscada. Em conjunto com um parafuso, a porca é um acessório
25,4 amplamente utilizado na união de peças.
Substituindo os valores: P = = 2,54mm
10 A porca está sempre ligada a um parafuso. A parte externa tem vários
formatos para atender a diversos tipos de aplicação. Assim, existem
Fórmula para calcular o arredondamento: rre = 0,1373 . P porcas que servem tanto como elementos de fixação como de trans-
missão.
Substituindo os valores: rre = 0,1373 . 2,54 = 0,35mm
Exercício 11
Calcule o raio de arredondam ento da raiz do filete do parafuso de uma
rosca whitworth com 12 fios por polegada.
Fórmula para calcular o passo:
P= 25,4
n° de fios
Exemplo:
Calcular o diâmetro menor de um parafuso com rosca whitworth, cujo
diâmetro é de 1/2 polegada (12,7mm) e que tem 12 fios por polegada.
Calcula-se o passo:
P = 25,4 = 2,117mm
12
Substituindo os valores:
d1 = 12,7 - 2 . 1,355 = 12,7 - 2,71 d1 = 9,99mm Material de fabricação
Portanto, o diâmetro menor do parafuso é de 9,99mm. As porcas são fabricadas de diversos materiais: aço, bronze, latão,
alumínio, plástico.
38
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Trapezoidal
É usado nos órgãos de co-
mando das máquinas opera-
trizes (para transmissão de
movimento suave e unifor-
me), nos fusos e nas pren-
sas de estampar.
Quadrado
Tipo em desuso, mas ainda
aplicado em parafusos de
peças sujeitas a choques e
grandes esforços (morsas).
Veja a aplicação desse tipo de porca.
Dente-de-serra
É usado quando o parafuso
exerce grande esforço num
só sentido, como nas mor-
sas e nos macacos.
Redondo
É usado em parafusos de
grandes diâmetros e que
devem suportar grandes
esforços.
Tipos de porca
39
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Arruelas
Introdução
40
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
As arruelas têm a função de distribuir igualmente a força de aperto É usada nos mesmos tipos de trabalho que a arruela dentada
entre a porca, o parafuso e as partes montadas. Em algum as situa-
ções, também funcionam como elementos de trava.
Tipos de arruela
Arruela de pressão
A arruela de pressão é utilizada na montagem de conjuntos mecânicos,
submetidos a grandes esforços e grandes vibrações. A arruela de
pressão funciona, também, como elemento de trava, evitando o afrou-
xam ento do parafuso e da porca. É, ainda, muito empregada em equi-
pamentos que sofrem variação de temperatura (automóveis, prensas
etc.).
Arruela dentada
Muito empregada em equipamentos sujeitos a grandes vibrações, mas
com pequenos esforços, como, eletrodomésticos, painéis automotivos,
equipamentos de refrigeração etc.
41
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Anéis elásticos Aplicação: para eixos com diâmetro entre 4 e 1 000 mm. Trabalha
externamente • Norma DIN 471.
Introdução
Observação:
Deslocamento axial é o movimento no sentido longitudinal do eixo.
Aplicação: para furos com diâmetro entre 9,5 e 1 000 mm. Trabalha
internamente • Norma DIN 472.
42
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Para que esses anéis não sejam montados de forma incorreta, é ne-
cessário o uso de ferramentas adequadas, no caso, alicates.
Aplicação: para eixos com diâmetro entre 4 e 390 mm para rolamentos.
Vejamos alguns tipos de alicate:
43
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Chavetas de cunha
As chavetas têm esse nom e porque são parecidas com uma cunha.
Uma de suas faces é inclinada, para facilitar a união de peças.
Chavetas
Introdução
Agora você já tem uma noção dos elementos de máquinas mais usa-
dos para fixar peças: rebites, pinos, cavilhas, contrapinos ou cupilhas,
parafusos, porcas, arruelas e anéis elásticos.
Chavetas encaixadas
São muito usadas. Sua forma corresponde à do tipo mais simples de
chaveta de cunha. Para possibilitar seu emprego, o rasgo do eixo é
sempre mais comprido que a chaveta.
Classificação
As chavetas se classificam em:
• chavetas de cunha;
• chavetas paralelas;
• chavetas de disco.
44
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Chaveta plana
Sua forma é similar à da chaveta encaixada, porém, para sua monta-
gem não se abre rasgo no eixo. É feito um rebaixo plano.
Chavetas tangenciais
São formadas por um par de cunhas, colocado em cada rasgo. São
sempre utilizadas duas chavetas, e os rasgos são posicionados a 120º.
Transmitem fortes cargas e são utilizadas, sobretudo, quando o eixo As chavetas paralelas não possuem cabeça. Quanto à forma de seus
está submetido a mudança de carga ou golpes. extremos, eles podem ser retos ou arredondados. Podem, ainda, ter
parafusos para fixarem a chaveta ao eixo.
45
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Mancais
O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apoia o
eixo.
No ponto de contato entre a superfície do eixo e a superfície do man-
cal, ocorre atrito. Dependendo da solicitação de esforços, os mancais
podem ser de deslizamento ou de rolamento.
Tolerâncias para chavetas
Mancais de deslizamento
Geralmente, os mancais de deslizamento são constituídos de uma
bucha fixada num suporte. Esses mancais são usados em máquinas
ajuste forçado deslizante justo pesadas ou em equipamentos de baixa rotação, porque a baixa veloci-
(montagens fixas) (montagens justas) dade evita superaquecimento dos component es expostos ao atrito.
deslizante livre
(peças móveis)
46
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
O uso de buchas e de lubrificantes permite reduzir esse atrito e Buchas de fricção radial
melhorar a rotação do eixo. Essas buchas podem ter várias formas. As mais comuns são feitas de
As buchas são, em geral, corpos cilíndricos ocos que envolvem os um corpo cilíndrico furado, sendo que o furo possibilita a entrada de
eixos, permitindo-lhes uma melhor rotação. São feitas de materiais lubrificantes.
macios, como o bronze e ligas de metais leves.
Essas buchas são usadas em peças para cargas pequenas e em
lugares onde a manutenção seja fácil.
Bucha
Muitos aparelhos possuem buchas em seus mecanismos como, por
exemplo o liqüidificador, o espremedor de frutas e o ventilador.
Observação
Classificação
As buchas podem ser classificadas quanto ao tipo de solicitação. Nes-
se sentido, elas podem ser de fricção radial para esforços radiais, de Bucha cônica
fricção axial para esforços axiais e cônicas para esforços nos dois Esse tipo de bucha é usado para suportar um eixo do qual se exigem
sentidos. esforços radiais e axiais. Quase sempre essas buchas requerem um
dispositivo de fixação e, por isso, são pouco empregadas.
47
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Bucha-guia para furação e alargamento A principal finalidade da bucha-guia é a de manter um eixo comum
Nos dispositivos para furação, a bucha-guia orienta e possibilita auto- (coaxilidade) entre ela e o furo. Para isso, as buchas-guia devem ser
posicionamento da ferramenta em ação na peça. Dessa forma, obtém- de tipos variados.
se a posição correta das superfícies usinadas.
Quando a distância (h) entre a peça e a base de sustentação da bucha-
guia é grande, usam-se buchas-guia longas com as seguintes caracte-
rísticas:
• Ajuste: h7 - n6;
• Distância (e) com saída por baixo do cavaco.
• Bucha com borda para limitação da descida.
• Diâmetro (d) conforme a ferram enta rotativa.
• Diâmetro (D) maior que a ferramenta rotativa.
48
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Os rolamentos de esfera compõem-se de: Os rolamentos classificam-se de acordo com as forças que eles supor-
tam. Podem ser radiais, axiais e mistos.
49
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Vantagens Desvantagens
Menor atrito e aquecimen-
Maior sensibilidade aos choques.
to.
Baixa exigência de lubrifi-
Maiores custos de fabricação.
cação.
Intercambialidade interna- Tolerância pequena para carcaça e
cional. alojamento do eixo.
Não suporta cargas tão elevadas
Não há desgaste do eixo.
como os mancais de deslizam ento.
Pequeno aumento da folga
Ocupa maior espaço radial.
durante a vida útil.
Tipos e seleção
Conforme a solicitação, apresentam uma infinidade de tipos para apli-
cação específica como: máquinas agrícolas, motores elétricos, máqui-
Os rolamentos são selecionados conforme:
nas, ferramentas, compressores, construção naval etc.
as medidas do eixo;
diâmetro interno (d);
Quanto aos elementos rolantes, os rolamentos podem ser:
diâmetro externo (D);
De esferas - os corpos rolantes são esferas. Apropriados para rotações
a largura (L);
mais elevadas.
tipo de solicitação;
tipo de carga;
no de rotação.
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o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
escora simples
52
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Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Fadiga
A origem da fadiga está no deslocamento da peça, ao girar em falso. A
peça se descasca, principalmente nos casos de carga excessiva.
Falhas mecânicas
O brinelamento é caracterizado por depressões correspondentes aos
roletes ou esferas nas pistas do rolamento.
O engripamento pode ocorrer devido a lubrificante muito espesso ou
Resulta de aplicação da pré-carga, sem girar o rolamento, ou da pren- viscoso. Pode acontecer, também, por eliminação de folga nos roletes
sagem do rolamento com excesso de interferência. ou esferas por aperto excessivo.
54
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Lubrificantes Rolamento de
contato angular
Com graxa com uma carreira
de esferas.
A lubrificação deve seguir as especificações do fabricante da máquina
ou equipamento. Na troca de graxa, é preciso limpar a engraxadeira
antes de colocar graxa nova. As tampas devem ser retiradas para
limpeza. Se as caixas dos rolamentos tiverem engraxadeiras, deve-se
retirar toda a graxa e lavar todos os componentes.
Rolamento auto-
compensador de
esferas.
Rolamento auto-
compensador de
rolos.
Com óleo
Rolamento de rolos
cônicos.
Olhar o nível do óleo e completá-lo quando for necessário. Verificar se
o respiro está limpo. Sempre que for trocar o óleo, o óleo velho deve
ser completamente drenado e todo o conjunto lavado com o óleo novo.
Na lubrificação em banho, geralmente se faz a troca a cada ano quan-
do a temperatura atinge, no máximo, 50ºC e sem contaminação; acima
de 100ºC, quatro vezes ao ano; acima de 120ºC, uma vez por mês; Rolamento axial
acima de 130ºC, uma vez por semana, ou a critério do fabricante. simples.
Rolamento de rolo
com uma carreira
de rolos.
55
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Elementos Elásticos
exemplo:
Molas
Vejamos agora vários tipos de elementos elásticos, tais como as mo-
las.
Molas helicoidais
A mola helicoidal é a m ais usada em mecânica. Em geral, ela é feita de
barra de aço enrolada em forma de hélice cilíndrica ou cônica. A barra molas em estado de repouso molas esticadas
de aço pode ter seção retangular, circular, quadrada, etc. Em geral, a
mola helicoidal é enrolada à direita. Quando a mola helicoidal for A mola helicoidal de torção tem dois braços de alavancas, além das
enrolada à esquerda, o sentido da hélice deve ser indicado no dese- espiras.
nho.
Veja um exemplo de mola de torção na figura à esquerda, e, à direita, a
aplicação da mola num pregador de roupas.
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o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
As molas de compressão são enroladas com as espiras separadas de Analise o desenho técnico da mola de tração e escreva sobre as linhas
forma que possam ser comprimidas. de cota, as cotas indicadas a seguir:
a) De:___________
b) Di:___________
Você já sabe que a mola helicoidal de compressão pode ter a forma de
um tronco de cone.
c) H:____________
Então veja as características de dois tipos de molas cônicas: a primei-
ra tem seção circular e a segunda tem seção retangular.
d) d:____________
Mola cônica de seção circular:
e) p:____________
H: comprimento;
Dm: diâmetro maior da mola;
dm: diâmetro menor da mola;
f) nº: ___________
p: passo;
nº: número de espiras;
d: diâmetro da seção do aram e;
De (diâmetro externo);
Di (diâmetro interno);
d (diâmetro da seção do arame);
p (passo);
nº(número de espiras da mola).
57
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
H: comprimento da mola;
Dm: diâmetro maior da mola;
dm: diâmetro menor da mola;
p: passo;
nº: número de espiras;
e: espessura da seção da lâmina;
A: largura da seção da lâmina.
Note que as forças que atuam sobre a mola de torção são perpendicu-
lares ao seu eixo, enquanto que nas molas de torção e de compressão
a força segue a mesma direção do eixo.
Verificando o entendimento
58
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
Verificando o entendimento
Molas planas
As molas planas são feitas de material plano ou em fita.
a) De:__________
b) Di:___________
Veja agora a mola prato. Essa mola tem a form a de um tronco de cone
com paredes de seção retangular.
59
o
Tecnologia de Projeto I – 1 Ciclo de Mecânica
O feixe de molas é feito de diversas peças planas de comprimento Representação de molas em desenho técnico
variável, moldadas de maneira que fiquem retas sob a ação de uma
força. A representação das molas, nos desenhos técnicos, é normalizada
pela ABNT.
A mola espiral tem a forma de espiral ou caracol. Em geral ela é feita Já nas representações simplificadas as espiras são representadas
de barra ou de lâmina com seção retangular. esquematicamente, por meio de linhas.
A mola espiral é enrolada de tal forma que todas as espiras ficam Resolva o exercício proposto a seguir.
concêntricas e coplanares.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Você deve ter notado que, nesse desenho, a mola funciona enrolada
em volta de um pino com porca sextavada. A mola está sofrendo a
ação de um a força F, que reduz o seu comprimento.
Verificando o entendimento
Trata-se, portanto, de um a mola helicoidal de compressão, de seção
Interprete a cotagem de uma mola espiral. circular (a), e está desenhada em representação normal, em corte (b).
Dê os nom es das características correspondentes às cotas indicadas:
a) 1 : ___________
b) 3 : ___________
c) 6 : ___________
d) 49 : __________
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Aplicação
Material de fabricação
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Anexo 1
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Anexo 2
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Anexo 3
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Anexo 4
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Anexo 5
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Anexo 6
do s d e
x z1
b
c s
k L
Designação de um parafuso de cabeça sextavada de rosca d = M8
comprimento L = 50mm e classe de resistência 8,8 :
PARAFUSO DE CABEÇA SEXTAVADA M8 X 50 DIN 931 - 8,8
• Medidas não previstas pela ISO/R 272 - 1962 e que devem ser evitadas.
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Anexo 6 - Continuação
Se há de ser prescrita excepcionalmente uma das formas B, K, Ko, L, S, Sb, Sk, Sz e To admissíveis seg. DIN 962 a
partir de M12, se indicará este expressamente no pedido. Exemplos de designação veja DIN 962.
Se hão de fabricar parafusos até M14 com arruelas de pressão se indicará este expressamente no pedido. Exemplos de
designação veja DIN 6900.
Parafusos torneados podem ser fabricados de acordo também sem saliência na superfície.
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Anexo 7
Classe de DIN 267 parte 3 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.6 6.8 6.9
Resistência DIN ISSO 898 parte 1 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 -- 6.8 --
Mínima Resistência DIN 267 parte 3 340 400 400 500 500 600 600 600
a tração [N/mm2] DIN ISSO 898 parte 1 330 400 420 500 520 -- 600 --
Limite mínimo de DIN 267 parte 3 200 240 320 300 400 360 480 540
escoamento DIN ISSO 898 parte 1 190 240 340 300 420 -- 480 --
2
[N/mm ]
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Anexo 8
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Anexo 9
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Anexo 13
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