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Os textos, muitas vezes, aprontam armadilhas. Cacófato é palavra de origem grega que
significa mau som. Ele se forma pela aproximação de sílabas de duas ou mais palavras,
criando uma nova palavra que, em boa parte, é desagradável. Vejamos alguns exemplos:
A mais tradicional é ela tinha. A famosa latinha. Há muitas latinhas, para todos os lados.
E que tal a frase: É aquele guri lá. Uma denúncia, por evidente, mas há um gorila no
meio, o que pode piorar a situação. De qualquer maneira não pense nunca nisso. Pensar
em caniços pode ser bom, mas devemos esperar a hora de pescar. Pescaria lembra
comida, e que tal na vez passada. Uma vespa assada deve ser bom negócio.
No plano esportivo, o centroavante não marca gol. O que realmente que o centroavante
fez? Realmente, há atacantes que só fazem isso! O jogador Zinho, ex-seleção, atual
Grêmio, cria tantos problemas que já ninguém mais dá bola pra ele. Chuta Zinho, passa
Zinho, Ataca Zinho, Sofre Zinho... E o Cafu, lateral também da Canarinho, é
problemático. Fulano não deu a bola, mas Cafu deu. Sim, senhor, seu Cafu, isto lá são
horas...
Se você não tiver nada pra fazer agora, aproveite. Nada melhor do que o Vale a Pena
Ver de Novo e uma chuvinha por cima.
Nossa!?
Santo Deus, ou por Maomé?! Que confusão danada a imprensa está fazendo. Devemos
sempre preferir as formas aportuguesadas. Ao menos deveríamos agir assim. Logo,
prefira Talibã.
Em primeiro lugar, não existe uma forma rígida para a preferência desse I, trata-se de
uma tendência das línguas latinas, no momento de converter o E original, transforma-se
em I.
Assim, aquele grupo da moças saúvas, o Tchan, ao menos deveria ser Tchã. Trata-se de
equívoco ortográfico. Não estético, é claro.
Como se escrevem os nomes próprios?
Vamos começar pelas autoridades. Celso Luft, em seu Novo Guia Ortográfico, cita
Artur de Almeira Torres e Zélio dos Santos Jota, que escreveram o Vocabulário
Ortográfico de Nomes Próprios. Vamos examinar com atenção:
É preciso que se diga, no entanto, que somente em assinatura a pessoa pode 9não se
obriga, portanto) manter a grafia constante da certidão. Assim, um cidadão registrado
Raphael Assumpção de Souza terá seu nome representado por Rafael Assunção de
Sousa em qualquer circunstância. Em assinatura, porém, se desejar, continuará a assinar
daqueloutro modo.
Então, com o perdão da Jeniffer, ou Jennifer, ou seja lá como for, mas vocês, meninas,
são equívocos ortográficos. Erro que será levado, literalmente, ao túmulo.
O que há de errado com Mateus? É muito simples, não é mesmo? O brasileiro tem
mania de criar o seu sistema lingüístico. Onde há lei, nós fugimos dela. Afinal, pô, eu
sou dono do meu nome. É verdade, mas o nome deve ser grafado em alguma língua, e,
cá no Brasil, fala-se o Português. Pois, pois...
Vivemos para importar, de carros a cigarros, de palavras à música. Faz parte da nossa
natureza.
1º) Planeje bem o texto, cada parágrafo deverá conter um enfoque do tema;
2º) Evite idéias prontas, clichês, frases feitas: a cada dia que passa, de sol a sol, na
sociedade em que vivemos, atualmente, nos dias de hoje, o governo deve tomar uma
providência;
3º) não esqueça o título, afinal um trabalho sem título é muito estranho. Entretanto,
atente como de faz o título;
4º) obedeça sempre ao número de linhas solicitado. Cuidado com o tamanho da letra,
não faça roda de carreta;
5º) faça a sua melhor letra, qualquer tipo serve, no entanto procure não misturar tipos;
6º) evite rasuras, mas, se elas ocorrerem, coloque o erro entre parênteses;
7º) use linguagem formal, você não está no boteco da esquina para empregar
coloquialidades como parar para pensar, tem tudo a ver...
8º) não interrompa o processo da frase enfiando um ponto no lugar errado. A frase tem
um ritmo, logo não use ponto antes de pois, o qual, sendo que;
9º) procure não utilizar interrogações. Geralmente, elas têm respostas óbvias;
10º) não converse com o corretor. Redação em vestibular não é carta para a mãe.
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