• É preciso que haja indícios razoáveis de autoria e de participação e a prova não pode ser feita por outro meio. • Só se admite interceptação telefônica para crimes punidos com RECLUSÃO. • Só pode haver interceptação para fins de investigação ou instrução criminal. • De acordo com o STF NÃO há necessidade de transcrição de todas as conversas. Precisa indicar que houve a transcrição dos principais trechos das conversas, dos trechos que efetivamente se ligam ao crime. • Constitui crime fazer a interceptação fora das hipóteses previstas em lei. • A interceptação será concedida por até 15 dias, renovável por igual prazo, comprovada a indispensabilidade da medida (Lei nº 9296/96). • De acordo com o STF, na mais recente posição, é possível a prorrogação por quantas vezes forem necessárias. Basta que se demonstre a indispensabilidade dos meios de prova. No limite, em tese, desde que se demonstre a indispensabilidade da medida o juiz pode ter uma interceptação que dure 1 ano, 2,3… (Em tese…!) • O STF, STJ, admitem que se possa fazer essa transposição – Uso da PROVA EMPRESTADA. • Se não admitir, dificilmente conseguirá punir os maus funcionários públicos. • O resultado da interceptação telefônica é SIGILOSO. • A prova emprestada, embora levada de um processo à outro por meio de documentos, tem o mesmo valor da prova originária do processo. • O delegado ou promotor pode requerer a interceptação telefônica. • Para o juiz deferir o pedido oral de interceptação telefônica, este deve ser reduzido a termo. • No sistema brasileiro somente o Pode Judiciário pode autorizar a interceptação telefônica, seja o juiz de 1º grau, seja o TJ, o TRF, STJ, STF. Somente ao juiz é dado autorizar interceptação telefônica (juiz em sentido amplo, abrangendo tanto um juiz, quanto um ministro do STF). • Quando você grava a sua conversa, sem o conhecimento da outra parte, isto não é interceptação telefônica, mas, GRAVAÇÃO/ESCUTA CLANDESTINA. • A interceptação telefônica feita sem autorização judicial ou deferida fora das hipóteses previstas no art. 2º da Lei 9296/96 é ILÍCITA.