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Em
na estratosfera moléculas de O3 são
formadas e destruídas. De acordo com o perfil típico de temperatura desta
camada da atmosfera, as reações que ocorrem são exotérmicas. Acima da
estratosfera o ar é rarefeito, e devido à radiação UV do sol, as moléculas
de O2 são decompostas.
OH , CH3 , CF2Cl , H3COO , C3CO , HlOO , HlO , HCO e
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O sol emite uma ampla faixa de radiação eletromagnética que inclui o infra-vermelho, a
luz visível e o ultravioleta (UV), que se divide em UVA (com comprimentos de onda
variando de 320 a 400 nm), UVB (290 a 320 nm), e UVC (10 a 290 nm).
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FUROSEMIDA (diurético) TIAZIDAS (diuréticos)
TETRACICLINAS (antibióticos) FRAGRÂNCIAS (ALMÍSCAR)
VINBLASTINA (quimioterápico) PROTETOR SOLAR À BASE DE PABA (ácido
para-amino benzóico)
PSORALENOS (presente em
frutas como limão e tangerina)
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â http://193.136.16.197/palestras/galileu/experiencias/espectroelect/espectro.htm -
É uma base de dados muito interessante sobre recursos para o ensino,
aprendizagem e divulgação das ciências, elaborada no Departamento de Física
da Universidade de Coimbra. As informações sobre recursos educativos (livros,
software, vídeos, etc.) estão acessíveis "on-line" aos interessados.
â http://www.stcecilia.br/pages/online/1998/08-29/ciencia.htm - fala sobre a
catarata induzida pelo UV solar.
â http://www.saudetotal.com/melanoma/frradimu.htm - Comenta a associação
entre o melanoma e a radiação ultravioleta, explicando a ação da radiação, por
mecanismos diretos, no DNA celular, ou indiretos, através de alterações no
sistema imune do indivíduo.
â http://travelhealth.com/sun.htm - Uso de protetores solares e alguns
medicamentos que causam fotossensibilidade.
â http://www.medicad.com/porphyria.html - Tipos de porfirias e relação entre
porfiria e fotossensibilidade.
â http://www.xps.org/xp-links.htm - Site sobre Xeroderma pigmentosum, com
vários links para outros sites relacionados.
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A camada de ozônio é uma "capa" de gás que envolve a Terra e a protege de várias radiações, sendo que a principal delas, a
radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. Devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser
utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono , um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a
formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios
ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances do câncer.
Nas últimas décadas tentou-se evitar ao máximo a utilização do clorofluorcarbono e, mesmo assim, o buraco na camada de
ozônio continua aumentando, preocupando a população mundial. As tentativas de se diminuir a produção do
clorofluorcarbono , devido à dificuldade de se substituir esse gás, principalmente nos refrigeradores, fez com que o buraco
continuasse aumentando, prejudicando cada vez mais a humanidade. De qualquer forma, temos que evitar ao máxim o a
utilização desse gás, para que possamos garantir a sobrevivência de nossa espécie.
A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região, principalmente no mês de setembro,
quase a metade da concentração de oz ônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios
ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do
planeta. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a
compunha já foi destruído pelo homem.
O que são os raios ultravioleta
Raios ultravioletas são ondas semelhantes a ondas luminosas, as quais se encontram exatamente acima do extremo violeta
do espectro da luz visível.
As moléculas de clorofluorcarbono, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma
altitude média de 10.000 metros. Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol
aparecem em maior quantidade. Esses raios quebram as partículas de clorofluorcarbono liberando o átomo de cloro. Este
átomo, então, rompe a molécula de ozônio, formando monóxido de cloro e oxigênio.
A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomo de oxigênio de o utra molécula
de ozônio, e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio, criando uma reação em cadeia.
Por outro lado, existe a reação que beneficia a camada de ozônio: Quando a luz solar atua sobre óxidos de nitrogênio, estes
podem reagir liberando os átomos de oxigênio, que se combinam e produzem ozônio. Estes óxidos de nitrogênio são
produzidos continuamente pelos veículos automotores, resultado da queima de combustíveis fósseis. Infelizmente, a
produção de clorofluorcarbono, mesmo sendo me nor que a de óxidos de nitrogênio, consegue, devido à reação em cadeia já
explicada, destruir um número bem maior de moléculas de ozônio que as produzidas pelos automóveis.
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Em todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluente lançado no Brasil pode atingir a Europa devido a
correntes de convecção. Na Antártida, devido ao rigoroso inverno de seis meses, essa circulação de ar não ocorre e, assim,
formam-se círculos de convecção exclusivos daquela área. Os poluentes atraídos durante o verão permanecem na Antártida
até a época de subirem para a estratosfera. Ao chegar o verão, os primeiros raios de sol quebram as moléculas de
clorofluorcarbono encontradas nessa área, iniciando a reação. Foi constatado que na atmosfera da Antártida, a concentração
de monóxido de cloro é cem vezes maior que em qualquer outra parte do mundo.
No Brasil ainda há pouco com que se preocupar
No Brasil, a camada de ozônio ainda não perdeu 5% do s eu tamanho original, de acordo com os instrumentos medidores do
Instituto de Pesquisas Espaciais. O instituto acompanha a movimentação do gás na atmosfera desde 1978 e até hoje não
detectou nenhuma variação significante, provavelmente pela pouca produção d e clorofluorcarbono no Brasil em comparação
com os países de primeiro mundo. No Brasil apenas 5% dos aerossóis utilizam clorofluorcarbono, já que uma mistura de
butano e propano é significativamente mais barata, funcionando perfeitamente em substituição ao clorofluorcarbono.
A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde
que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio
pode causar desequilíbrio no clima, resultando no efeito estufa, o que causaria o descongelamento das geleiras polares e
conseqüente inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De qualquer forma, a
maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos.
Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares,
únicas maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.
A Camada de ozônio
Conceituação Teórica
clorofluorcarbonos (CFCs),
hidroclorofluorcarbonos (HCFCs),
halons, tetracloreto de carbono, metil clorofórmio, e
brometo de metila,
Em 1996, já são cerca de 160 os países que certificam o Protocolo. Esta questão
está focalizada explicitamente na Agenda 21, em seu Capítulo 9, Seção II, Área C,
Itens 9.22 a 9.24, que valida os dispositivos acordados na Convenção de Viena e
no Protocolo de Montreal em sua forma emendada de Londres.
Consumo Nacional
Potencial de Destruição de Eliminação
Substâncias
Ozônio ( ano )
( PDO) 1993
CFC-11
CFC-12 2.726 2001
CFC-113 5.338 2001
CFC-114 102 2001
CFC-115 20 2010
H-1211 13 2001
H-1301 18 1994
Tetracloreto 50 1994
de Carbono 51 2001
Metil 600 2001
Clorofórmio
TOTAL 8.918 -
A destruição do ozônio
Toda a vida na Terra depende da existência de uma camada fina de um gás
venenoso no alto da atmosfera: a camada de ozônio.
Figura 1.4 - Taxas de incidência de câncer de pele sem melanoma entre pessoas brancas na idade de
40 anos. A probabilidade de desenvolvimento de câncer aumenta com a exposição ao sol e com a
tonalidade mais clara da pele.
Figura 2.4 - Níveis de ozônio antárticos mensais (pólo sul) e outubro durante um período de 14
anos, 1979- 1992. As medições de ozônio foram feitas pelo Espectrômetro de Mapeamento de
Ozônio Total (TOMS) da NASA, Centro Goddard de Vôos Espaciais.
Figura 2.5 - Níveis de ozônio médios mensais em março no Ártico (pólo norte) durante um
período de 14 anos. Os primeiros quatro anos, 1979-1982 e os últimos quatro, 1990-1993 são
registrados pelo Espectrômetro de Mapeamento Total de Ozônio (TOMS) da NASA.
Figura 2.6 - O buraco de ozônio antártico registrado pela sonda TIROS Operational Vertical
Sounder da NOAA em 7 de outubro de 1995.
Figura 2.7 - Tendência Global de Ozônio sobre 60° Sul - 60°Norte de 1979 a 1984. Relatório da
Comissão de Avaliação Científica do UNEP (1994).
posição do Brasil
O Brasil aderiu à Convenção de Viena e ao Protocolo de Montreal através do
Decreto Legislativo n° 91, de 15 de dezembro de 1989, do Senado Federal,
ratificado pelo Presidente Fernando Collor, através do Decreto Federal 99.280,
de 06 de junho de 1.990 ( texto ao final).
Outras substâncias
Uma das dificuldades mundiais para acabar com a agressão à camada de ozônio
é que os gases que estavam substituindo os CFCs também mostraram -se
problemáticos. Os HCFCs acabaram incluídos no Pr otocolo por também
agredirem a camada de ozônio e deverão estar banidos até 2030 pelos países
desenvolvidos e até 2040 pelos demais. Já os HFCs, que não destroem a camada
de ozônio, foram incluídos no Protocolo de Kyoto, das Mudanças Climáticas,
como um dos responsáveis pelo efeito estufa.
Existem ainda outras substâncias que atacam a camada de ozônio e que têm o
seu uso controlado, como o halon (bromoclorofluorcarboneto), utilizado em
extintores de incêndio, principalmente na aviação, e que ainda não tem
substituto. ³Como não podemos nem produzir nem importar, precisamos
minimizar o uso, que atualmente se restringe a apagar incêndios, e reciclar´,
explica Sônia Vieira.
Desde janeiro de 2.001 o Brasil deu início a um novo cronograma que ampliou o
prazo para o banimento dos gases CFCs, que agridem a camada de ozônio, de
2001 para 2007.
Para o Ministro do Meio Ambiente à época, José Sarney Filho, ³não adianta
apenas punir para garantir respeito à natureza, é preciso educar e firmar
parcerias´. Nesse sentido, ações implementadas pela Secretaria de Qualidade
Ambiental do Ministério, em 2000, permitiram que 38 empresas brasileiras
obtivessem a aprovação de seus projetos de conversão industrial pelo Fundo
Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal (FMPM). Esses
projetos devem propiciar a captação de cerca de US$ 7,4 milhões pelo parque
industrial brasileiro, para a eliminação do consumo anual de 1,3 mil toneladas de
substâncias que destroem a camada de ozônio (SDOs).
Decreta:
FERNANDO COLLOR
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Dr. Mostafa Toba, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas Para o Meio
Ambiente.
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O Freon 12, por exemplo, custava US$1,70/kg e seu substituto R-134 custa quase
US$20,00/kg. Como essas 5 indústrias têm suas matrizes em países de primeiro mundo
e pagam impostos lá, não fica difícil de se concluir para onde vai nosso dinheiro e de
quem é o interesse de sustentar uma idéia, ou hipótese tão absurda como essa da
destruição da camada de ozônio pelo homem. Na minha opinião, essa hipótese é uma
atitude neocolonialista, ou seja, de domínio dos países ricos sobre os pobres, através da
tecnologia e das finanças. Países tropicais, como Brasil e Índia, precisam de
refrigeração a baixo custo. A hipótese da destruição da camada de ozônio é uma forma
de transferir dinheiro de países pobres para países ricos, que já não possuem recursos
naturais e têm que sobreviver explorando os outros financeiramente.
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Note que o ano de 1996 coincidiu com um "mínimo solar" (Figura Ciclo 23), ou seja,
quando a atividade solar está num mínimo, o Sol produz menos radiação ultravioleta
(UV) que é essencial para a produção de O3, i.e., menos UV, menor concentração de
O3. O Sol atingiu um máximo (não tão máximo) de atividade em 2000 (Figura Ciclo
23) e a concentrações de O3 aumentaram. Em 2007-2008, o Sol estará num novo
mínimo, menos UV, e o Buraco voltará a crescer. O máximo solar de 2000 foi
suficiente para aumentar as concentrações globais de O3 em cerca de 3% acima da
média. Um ponto interessante, é que existe um possível ciclo solar, de cerca de 90 anos
(Ciclo de Gleissberg), que prevê que o Sol vai estar num grande mínimo de atividade (
minimum minimorum) nos próximos dois ciclos solares (próximos 22 anos), ou seja, de
agora até os anos 2022-23, se se repetirem os ciclos anteriores (1890-1915 e 1800-
1825).
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FIGURA 2. CICLO SOLAR 23 . Observe-se o mínimo de 1996, o máximo relativo de 1998 e o máximo
absoluto de 2000 .
Previsão de mínimo para 2007-08.
Não se pode tentar conservar o Planeta usando "verdades" científicas não comprovadas!
É importante esclarecer a população sobre as limitações do conhecimento científico
atual e lutar para a conservação sob o argumento que, sendo a base de dados observados
pequena, existe uma incerteza quanto à capacidade do homem interferir em fenômenos
básicos do clima, como efeito-estufa e camada de O3. Na dúvida, atualmente existente,
é melhor conservar reduzindo atividades que possam interferir no sistema climático.
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molion@ccen.ufal.br
-------------XXX------------
www.ozonio.crn.inpe.br
www.trabalhoescolar.hpg.ig.com.br
www.msantunes.com.br/juizo/acamada.htm
http://groups.yahoo.com/group/listageografia
Pesquisador diz que tendência dos próximos anos é o
esfriamento da Terra e que efeito estufa é tese manipulada pelos
países ricos
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' Com base em que o sr. diz que não há aquecimento global?
É
difícil dizer que o aquecimento é global. O Hemisfério Sul é diferente do Hemisfério
Norte, e a partir disso é complicado pegar uma temperatura e falar em temperatura
média global. Os dados dos 44 Estados contíguos dos EUA, que têm uma rede de
medição bem mantida, mostram que nas décadas de 30 e 40 as temperaturas
foram mais elevadas que agora. A maior divergência está no fato de quererem
imputar esse aquecimento às atividades humanas, particularmente à queima de
combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, e à agricultura, atrás da
agropecuária, que libera metano. Quando a gente olha a série temporal de 150
anos usada pelos defensores da tese do aquecimento, vê claramente que houve
um período, entre 1925 e 1946, em que a temperatura média global sofr eu um
aumento de cerca de 0,4 grau centígrado. Aí a pergunta é: esse aquecimento foi
devido ao CO2?
Como, se nessa época o homem liberava para a atmosfera menos de 10% do que
libera hoje? Depois, no pós -guerra, quando a atividade industrial aumentou, e o
consumo de petróleo também, houve uma queda nas temperaturas.
O aumento de CO2 não é um fenômeno novo. Nos últimos 150 anos, já chegou a
550, 600 ppm.
Sem exagero, eu digo que o clima da Terra é resultante de tudo o que ocorre no
universo. Se a poeira de uma supernova que explodiu há 15 milhões de anos for
densa e passar entre o Sol e a Terra, vai reduzir a entrada de radiação solar no
sistema e mudar o clima. Esse ciclo de aquecimento muito provavelmente já
terminou em 1998. Existem evidências, por medidas feitas via satélite e por
cruzeiros de navio, de que o oceano Pacífico está se aquecendo fora dos trópicos -
daí o derretimento das geleiras - e o Pacífico tropical está esfriando, o que significa
que estamos entrando numa nova fase fria. Quando esfria é pior para nós.
' Mas reduzir a emissão de CFCs não foi uma medida importante?
O Al Gore no filme dele diz "nós resolvemos um problema muito crucial
que foi a destruição da camada de ozônio". Como resolveram, se cientistas da
época diziam que a camada de ozônio só se recuperaria depois de 2100?
Na Eco 92, eu disse que se tratava de uma atitude neocolonialista. No colonialismo
tradicional se colocam tropas para manter a ordem e o domínio. No
neocolonialismo a dominação é pela tecnologia, pela economia e, agora, por um
terrorismo climático como é esse aquecimento global. O fato é que agora a
indústria, que está na Inglaterra, França, Alemanha, no Canadá, nos Estados
Unidos, tem gases substitutos e cobra royalties de propriedade. E ninguém fala
mais em problema na camada de ozônio, sendo que, na realida de, a previsão é de
que agora em outubro o buraco será um dos maiores da história.
' Não é teoria conspiratória concluir que há uma tentativa de frear o
desenvolvimento dos países emergentes?
O que eu sei é que não há bases sólidas para afirmar que o homem seja
responsável por esse aquecimento que, na minha opinião, já acabou. Em 1798,
Thomas Malthus, inglês, defendeu que a população dos países pobres, à medida
que crescesse, iria querer um nível de desenvolvimento humano mais adequ ado e
iria concorrer pelos recursos naturais existentes. É possível que a velha teoria
malthusiana esteja sendo ressuscitada e sendo imposta através do aquecimento
global, porque agora querem que nós reduzamos o nosso consumo de petróleo,
enquanto a sociedade americana, sozinha, consome um terço do que é produzido
no mundo.
' Para aceitar a tese do sr., é preciso admitir que há desonestidade dos
cientistas que chancelam o diagnóstico do aquecimento global...
Eu digo que cientistas são honest os, mas hoje tem muito mais dinheiro
nas pesquisas sobre clima para quem é favorável ao aquecimento global. Dinheiro
que vem dos governos, que arrecadam impostos das indústrias que têm interesse
no assunto. Muitos cientistas se prostituem, se vendem para t er os seus projetos
aprovados. Dançam a mesma música que o IPCC toca.
Em 1987, sob Thatcher, ' Pela sua tese, seria o começo de uma nova era
países subdesenvolvidos
glacial?
foram obrigados a eliminar
os CFCs. Foi uma das
Como já faz 15 mil anos que a última Era Glacial
condições impostas pelo
terminou, e os períodos interglaciais normalmente são de
FMI
12 mil anos, é provável que nós já estejamos dentro de
uma nova era glacial. Obviamente a temperatura não cai linearmente, mas a
tendência de longo prazo certamente é decrescer, o que é mau para o homem. Eu
gostaria muito que houvesse realmente um aquecimento global, mas na realidade
os dados nos mostram que, infelizmente, estamos caminhando para um
resfriamento. Mas não precisa perder o sono, porque vai demorar uns 100 mil anos
para chegar à temperatura mínima. E quem sabe, até lá, a gente não encontre as
soluções para a humanidade.