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O ozônio (O 3) é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra em


grande quantidade na estratosfera, forma -se pela exposição de moléculas
de oxigênio à radiação solar ou à descargas elétricas
(http://www.bio2000.hpg.com.br/newpage11.htm).
A camada de ozônio tem aproximadamente 15 Km de espessura, e
formou-se, provavelmente, há um bilhão de anos, entre 12 e 32 Km de
altitude, entre a troposfera e a estratosfera. Ela t em a finalidade de
filtrar as radiações ultravioletas solares, pois estas radiações conseguem
"quebrar" várias moléculas que formam nossa pele, causando queimaduras e,
principalmente, câncer de pele.
Na verdade, do total da energia que nos chega do sol, cerca de 46%
correspondem à luz visível; 45% radiação infravermelha e 9% radiação
ultravioleta, a qual contém mais energia, sendo a mais perigosa para a vida
dos animais e vegetais sobre a Terra. Nessa camada existe cerca de 1
molécula de O 3 para cada 1 milhão de moléculas de O 2, ainda assim ela é de
suma importância para a vida na Terra
(http://www.defensoresdanatureza.com.br/biosfera/ecossistema/ecocama
da.html).

Formação e destruição do ozônio

Em   
    na estratosfera moléculas de O3 são
formadas e destruídas. De acordo com o perfil típico de temperatura desta
camada da atmosfera, as reações que ocorrem são exotérmicas. Acima da
estratosfera o ar é rarefeito, e devido à radiação UV do sol, as moléculas
de O2 são decompostas.

Parte dos átomos de oxigênio recombinam -se e formam 


 
   , que podem sofrer novamente o processo de 




.
A intensidade da radiação UV na estratosfera é muito menor devido a estes
processos de fotodecomposição sofridos pelas moléculas diatômicas. A
colisão das moléculas diatômicas com os átomos de oxigênio resulta na
produção de ozônio na estratosfera.
A destruição do ozônio na estratosfera é predominantemente resultado
da fotodecomposição pela absorçã o de fótons UV, conforme equação abaixo:

As espécies geradas, por sua vez, podem reagir com moléculas de O 2,


regenerando o ozônio.
Os processos catalíticos de destruição do ozônio são de suma
importância no estudo da química atmosférica e c omeçaram a ser
desvendados no início da década de 60. Os catalisadores são    
  , ou seja, átomos ou moléculas com pelo menos um elétron não
emparelhado, o que os torna espécies altamente reativas. Entre os quais
podemos destacar:

       
OH , CH3 , CF2Cl , H3COO , C3CO , HlOO , HlO , HCO e


NO .

Eles reagem com o O 3 retirando um átomo de oxigênio. No entanto,


alguns desses catalisadores são de origem natural em 

  

como, por exemplo, o N 2O (Mozeto, 2001).
Sem influência de fatores externos, a formação e destruição do ozônio
atingem um equilíbrio, mantendo sua concentração quase que constante na
camada, sofrendo apenas algumas variações normais conforme a hora do dia
ou a estação do ano (Feltre, 1996).

Destruição da camada de ozônio

Um dos graves problemas ambientais enfrentados nas últimas décadas


tem sido a redução da camada de ozônio, que a partir de 1995, segundo
dados da Organização Meteorológica Mundial, com sede em Genebra (Suíça),
tem adquirido proporções consideradas alarmantes.
Na década de 80 essa redução foi descoberta, em muitos pontos da
Terra, como Suíça, Alemanha, Canadá, Chile e Brasil. Ocorreu em 1983 a
descoberta mais alarmante, quando foi detectado um buraco na camada de
ozônio na área sobre a Antártida. Segundo os últimos cálculos esse buraco
tem cerca de 10 milhões de quilômetros quadrados e continua aumentando.
Antes se pensava que a camada de ozônio estava sendo destruída
devido aos óxidos de nitrogênio, presen tes na atmosfera em quantidades
cada vez maiores. As reações propostas eram:

Note que o NO da primeira reação é formado na segunda, o que forma uma


espécie de círculo, onde apenas uma molécula de NO pode destruir milhares
de moléculas de O 3 (Feltre, 1996).
A destruição da camada de ozônio aumentou ainda mais pela reação
química do ozônio com o cloro dos clorofluorcarbonos (CFCs), liberados na
atmosfera pelo uso de aerossóis, aparelhos de ar condicionado, espumas
plásticas, solventes, fábricas de plástico e refrigeradores e também como
matéria prima na fabricação de isopor. Os mais importantes são o freon -12
(CCl2F2) e o freon-11 (CCl3F).
A princípio os CFCs são perfeitos, não são inflamáveis, tóxicos,
corrosivos, nem explosivos, mas o aumento do seu consumo pode
transformá-los em vilões. Os CFCs decompõem-se nas altas camadas de
atmosfera (estratosfera), por influência das radiações ultravioletas e
acabam por destruir as moléculas de ozônio quebrando suas ligações, devido
à ação do cloro na f orma de radicais livres (Clo). Essa diminuição de gás
ozônio causa um desequilíbrio atmosférico, uma vez que prejudica a
filtração da radiação ultravioleta
(http://www.defensoresdanatureza.com.br/biosfera/ecossistema/ecocama
da.html).

O cloro formado na última reação volta à segunda, como um processo


cíclico, onde 1 átomo de cloro é capaz de de destruir 100000 moléculas de
ozônio (Feltre, 1996).
Em 1990, a Organização das Nações Unidas (ONU) determinou que até
o ano 2010 a produção de CFC de veria ser eliminada, pois uma redução de
1% na camada de ozônio corresponde a um aumento de 2% da radiação
ultravioleta incidente na Terra. O aumento da radiação ultravioleta na
superfície terrestre trará grandes problemas, como: aumento do câncer de
pele, aumento de catarata e cegueira nos homens e animais, queima de
alguns vegetais, e alterações no 
 existente na água do mar, o que
alteraria toda a cadeia alimentar marítima (Manahan, 2001).
Devido aos diferentes estados eletrônicos que as mo léculas podem
assumir, elas absorvem radiação solar de diferentes comprimentos de onda.
Muitas espécies absorvem energia na região do visível (de 400nm a 750 nm),
enquanto outras absorvem preferencialmente na faixa de 70 a 250 nm. O
ozônio presente na estratosfera absorve as radiações entre 220 e 320 nm.
A figura a seguir mostra a distribuição do ozônio e a mudança de
temperatura na atmosfera baixa.

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O sol emite uma ampla faixa de radiação eletromagnética que inclui o infra-vermelho, a
luz visível e o ultravioleta (UV), que se divide em UVA (com comprimentos de onda
variando de 320 a 400 nm), UVB (290 a 320 nm), e UVC (10 a 290 nm).

Os únicos comprimentos de onda da radiação UV que alcançam a superfície da Terra


estão na faixa que compreende o UVA e UVB. A radiação UVA é cerca de 1.000 vezes
menos efetivo que a radiação UVB para provocar eritema (vermelhidão de pele). Porém,
sua predominância na energia solar que alcança a superfície da Terra (de 10 a 100 vezes
mais que UVB) faz com que a radiação UVA represente um papel muito importante nos
efeitos prejudiciais da exposição ao sol.

A luz solar é a maior fonte de exposição à radiação UV humana e afeta virtualmente


todo o mundo. A extensão da exposição de um indivíduo, porém, varia e depende
amplamente de uma multiplicidade de fatores como vestimenta, ocupação, estilo de
vida, envelhecimento, e fatores geográficos como altitude e latitude. Há maior
exposição ao UV com latitude decrescente. Quem reside em maiores altitudes está
sujeito a uma exposição maior à radiação UV de tal foram que para cada 1,000 pés
acima do nível de mar, há um aumento de 4% em exposição ao UV.

A exposição ao UV também aumenta com a diminuição da camada de ozônio da


estratosfera (camada que fica a 50 km acima da superfície terrestre). Outros fatores que
influenciam a exposição ao UV incluem calor, vento, umidade, poluentes, presença de
nuvens, neve, estação do tempo, e hora do dia. As conseqüências desta exposição
também são influenciadas por fatores como o grau de pigmentação da pele, ou seja, a
quantidade de melanina na pele.

Voltar ao Início

A camada de ozônio / Efeitos da exposição ao sol / Sensibilidade à luz


ultravioleta e tipos de pele

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A camada de ozônio existente na nossa estratosfera é um importante fator de


proteção contra a radiação UVB. O ozônio absorve esta radiação, não
permitindo que ela chegue em grandes quantidades na Terra.

Há uma preocupação séria sobre a diminuição do ozônio estratosférico pelos


compostos à base de clorofluorcabono (CFC). Estas substâncias químicas
extraordinariamente inertes são usadas em numerosos produtos comerciais,
inclusive aerossóis e refrigerantes. A Agência de Proteção Ambiental norte-
americana calculou que, se não houver um controle na produção de CFC,
haveria uma diminuição de 40% do ozônio estratosférico por volta do ano 2075.
A agência também concluiu que para cada 1% de diminuição do ozônio, haverá
um aumento de 2% de radiação UVB que alcançam a superfície da Terra, o que
pode acarretar um aumento de 1 a 3% de novos casos de câncer de pele por ano.

Medidas recentes feitas por satélite já indicam uma diminuição mundial no


ozônio estratosférico durante a última década. Tanto o satélite quanto medidas
feitas em terra revelaram um buraco sazonal na camada de ozônio em cima do
Oceano Antártico devido a sua destruição pelos CFCs.

Colaborando para a manutenção da camada de ozônio, as labaredas solares, ou


manchas solares, aumentam a concentração de ozônio na estratosfera, reduzindo
a quantidade de UVB na superfície da Terra. Os ciclos de 11 anos das manchas
solares causam uma variação de cerca de 400% na quantidade de UVB que
chega à terra. Quando as manchas solares estão inativas, há uma diminuição na
concentração de ozônio, o que permite que o UVB chegue em maior quantidade
à superfície da Terra.

Voltar ao Início / Voltar para "A Radiação Solar" / Variação da Intensidade de


UV ao longo do dia

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A exposição ao Sol em períodos curtos e pelo início da manhã é fundamental


para a formação da Vitamina D, que ajuda na absorção do cálcio pelo aparelho
digestivo e, portanto, contribui para o crescimento normal e desenvolvimento do
esqueleto. Em áreas do mundo onde há níveis inadequados de vitamina D
disponível na alimentação, a radiação UVB é a sua única fonte.

No entanto, a exposição excessiva ao sol pode trazer graves conseqüências, tanto


para a nossa pele quanto para o nosso sistema imunológico. Os nossos olhos
também são lesados pela exposição contínua e excessiva ao sol, levando à
formação de catarata em idade mais avançada.

A nossa pele é formada por queratinócitos


(células existentes nas camadas mais superficiais
da pele, que servem de proteção às camadas mais
internas), melanócitos (células produtoras de
melanina, o pigmento responsável pela cor da
pele) e vasos sangüíneos e linfáticos, entre outros
componentes. Na epiderme, a radiação UV pode
provocar alterações nos queratinócitos e
melanócitos e mudanças funcionais nas células de
Langerhans e linfócitos (células do sistema
imunológico). Até mesmo baixas doses de UVB
podem reduzir a resposta imunológica.

A epiderme exposta com freqüência ao sol torna-


se espessa, chegando a ter o dobro da espessura
da pele protegida e é desorganizada, podendo aparecer manchas claras ou
escuras, ou regiões que "descamam".
O melanócito é a célula envolvida na fotoproteção da pele, devido à produção de
melanina, que atua como um fotoprotetor natural. Na epiderme danificada pelo
sol, o número destas células aumenta. Elas migram para níveis mais altos da
epiderme e aumentam a produção de melanina, que absorve UV, não deixando
que os raios alcancem o DNA das células.

O eritema, ou queimadura solar, é causado pela vasodilatação dos vasos


sangüíneos da derme. O eritema chamado de imediato, que ocorre nas primeiras
6 a 12 horas de exposição ao sol, pode ser bloqueado por anti-inflamatórios não-
esteróides. Porém, estes agentes anti-inflamatórios não podem inibir o eritema
tardio, que acontece cerca de 24 horas após exposição ao sol por mecanismos
distintos do eritema imediato.

Bronzeado é o termo aplicado ao aumento de melanina induzido pela exposição


à radiação UV. A pigmentação da pele pode ser imediata, causada por uma foto-
oxidação dos pigmentos de melanina já existentes, e tardia, causada pelo
aumento da multiplicação dos melanócitos e pelo aumento da produção de
melanina por estas células. A pigmentação protege as células da pele contra os
danos causados em seu DNA pelos raios UV, mas não protege contra o eritema.
O bronzeado, apesar de bonito, é um estado de alerta do corpo contra os danos
causados pela exposição excessiva ao sol, que podem provocar o câncer.

Voltar ao Início / Tipos de Pele / Fotoprotetores e Fotossensibilizadores

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A sensibilidade à radiação UV pode ser influenciada por desordens genéticas e


adquiridas, características genéticas, fatores relacionados à idade, e o uso de
alguns medicamentos.

Fatores significativos que influenciam a suscetibilidade à radiação UV incluem


raça, grupo étnico, cor dos olhos e dos cabelos, e a tendência para formação de
sardas. A idade de um indivíduo pode ser correlatada com fatores que
influenciam a suscetibilidade à radiação UV. Estes incluem diferenças
estruturais na pele relacionadas à idade (as crianças são mais susceptíveis do que
os adultos), diferenças de comportamento (por exemplo, as atividades dos
adolescentes costumam levar à maior exposição ao sol) e, hipoteticamente,
diferenças imunológicas relacionadas à idade.

Em uma tentativa de se categorizar as pessoas em termos de suscetibilidade à


radiação UV foram definidos seis tipos de pele, de acordo com a capacidade de
se bronzear (produzir melanina) ou se queimar (formar eritema):
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I QUEIMA MUITO (ERITEMA), NUNCA PIGMENTA (BRONZEIA)

II QUEIMA MUITO, POUCA PIGMENTAÇÃO

III QUEIMA POUCO, POUCA PIGMENTAÇÃO

IV QUEIMA POUCO, MÉDIA PIGMENTAÇÃO

V NUNCA QUEIMA, MÉDIA PIGMENTAÇÃO

VI NUNCA QUEIMA, ALTA PIGMENTAÇÃO

A suscetibilidade à radiação UV pode ser influenciada por desordens genéticas e


metabólicas e algumas drogas utilizadas na clínica médica também podem
aumentar a susceptibilidade ao sol. Entre as principais patologias associadas à
sensibilidade ao sol temos:

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ALBINISMO PELAGRA (causada pela falta de niacina)

PORFIRIA PSEUDOPORFIRIA (induzida por drogas ou ácool)

FENIL-CETONÚRIA LUPUS ERITEMATOSO

XERODERMA PIGMENTOSUM URTICÁRIA SOLAR

Algumas patologias, como o Herpes simplex, o Pênfigo (também conhecido


como fogo selvagem) e a acne ("espinhas") podem ser agravadas pela luz solar

Voltar ao Início / Fotoprotetores e Fotossensibilizadores /

Patologias associadas ao sol / Prevenção contra os danos causados pelo sol

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O sol, além de induzir modificações na nossa pele e no sistema imunológicos,


também pode causar uma série de patologias, a maioria localizada na pele. A
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períodos críticos do dia. Estima-se que cerca de 50% da exposição de um
indivíduo à radiação UV acontece por volta dos 18 anos de idade. Então, a
educação do comportamento das crianças com relação a exposição ao sol é
importante. Horários modificados para atividades ao ar livre em escolas,
acampamentos, ou praia deveriam ser considerados sempre que possível, para
minimizar a exposição aos raios ultravioletas. O horário do dia e a estação do
ano tem um impacto fundamental na extensão da exposição à radiação UV. Por
exemplo, em um dia ensolarado de verão, 60% da radiação UVB diária que
alcança a superfície da Terra chegam entre 10 h da manhã e 2 h da tarde. Se a
exposição durante este tempo for minimizada, uma redução significativa na
incidência de câncer é esperada. Os adultos e crianças deveriam limitar a sua
exposição durante este período de pico de radiação UV. O uso de barracas de
praia diminui a incidência direta da radiação UV, mas não impede a reflexão dos
raios UV pela areia. Assim, pessoas muito brancas devem se proteger com
filtros solares mesmo estando sob uma barraca.

As pessoas devem ainda estar sempre atentas a medicamentos e substâncias


químicas fotossensibilizadores porque é conhecido que estes podem exacerbar
os efeitos de exposição à radiação UV.

Por último, devem ser considerados os efeitos adversos da exposição intencional


à radiação UV. Todas as evidências indicam que o bronzeamento, seja a partir
de fontes naturais ou artificiais, é prejudicial à pele. Há uma necessidade crítica
de educar o público sobre estes fatores, consideração que mostrará que as
estratégias de diminuição dos riscos descritas acima são compatíveis com uma
vida ativa normal.

Voltar ao Início / Fotoprotetores e Fotossensibilizadores /Patologias associadas


ao sol

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Numerosos medicamentos sistêmicos podem aumentar suscetibilidade à


radiação UV. Aumento dos danos induzidos pelo UV pode acontecer com o uso
de antibióticos orais, anti-hipertensivos, psoralenos, agentes imunossupressores,
anti-inflamatórios não-esteróides e numerosos outros agentes. Além disto, vários
medicamentos tópicos e substâncias químicas industriais podem aumentar a
sensibilidade à luz solar. Estes incluem psoralenos tópicos e outros agentes
fotossensibilizadores, como o azul de metileno. Existem dois tipo de
fotossensibilização induzida por drogas: a fototoxicidade e a fotoalergia.
Substâncias fototóxicas são capazes de interagir com a radiação e modificar sua
estrutura, causando lesões nas células. As substâncias que causam fotoalergia
podem desencadear uma resposta imunológica quando expostas ao sol. Até
mesmo um protetor solar pode desencadear uma resposta alérgica, causando
eczemas e/ou urticárias. A tabela abaixo assinala algumas drogas capazes de
aumentar a sensibilidade à radiação UV.

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FUROSEMIDA (diurético) TIAZIDAS (diuréticos)
TETRACICLINAS (antibióticos) FRAGRÂNCIAS (ALMÍSCAR)
VINBLASTINA (quimioterápico) PROTETOR SOLAR À BASE DE PABA (ácido
para-amino benzóico)
PSORALENOS (presente em
frutas como limão e tangerina)

Voltar ao Início / Tipos de Pele

Prevenção contra os danos causados pelo sol

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A intensidade de radiação ultravioleta que chega à Terra varia com a hora do


dia. Isto se deve à camada de ozônio e ao percurso dos raios solares até
chegarem à Terra. Às 6 horas da manhã e da tarde, os raios solares percorrem
uma distância maior até alcançar a superfície da Terra. Desta forma, as radiações
de menor comprimento de onda (UVB) são mais absorvidas pela camada de
ozônio. Ao meio-dia, o percurso dos raios solares é menor, o que significa uma
absorção menor dos raios UVB pelo ozônio. Desta forma, é desaconselhável a
exposição ao sol no período entre 10h da manhã e 2h da tarde, quando os raios
UVB chegam com maior intensidade à superfície da Terra.




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â http://193.136.16.197/palestras/galileu/experiencias/espectroelect/espectro.htm -
É uma base de dados muito interessante sobre recursos para o ensino,
aprendizagem e divulgação das ciências, elaborada no Departamento de Física
da Universidade de Coimbra. As informações sobre recursos educativos (livros,
software, vídeos, etc.) estão acessíveis "on-line" aos interessados.
â http://www.stcecilia.br/pages/online/1998/08-29/ciencia.htm - fala sobre a
catarata induzida pelo UV solar.
â http://www.saudetotal.com/melanoma/frradimu.htm - Comenta a associação
entre o melanoma e a radiação ultravioleta, explicando a ação da radiação, por
mecanismos diretos, no DNA celular, ou indiretos, através de alterações no
sistema imune do indivíduo.
â http://travelhealth.com/sun.htm - Uso de protetores solares e alguns
medicamentos que causam fotossensibilidade.
â http://www.medicad.com/porphyria.html - Tipos de porfirias e relação entre
porfiria e fotossensibilidade.
â http://www.xps.org/xp-links.htm - Site sobre Xeroderma pigmentosum, com
vários links para outros sites relacionados.

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A camada de ozônio é uma "capa" de gás que envolve a Terra e a protege de várias radiações, sendo que a principal delas, a
radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. Devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser
utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono , um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a
formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios
ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances do câncer.
Nas últimas décadas tentou-se evitar ao máximo a utilização do clorofluorcarbono e, mesmo assim, o buraco na camada de
ozônio continua aumentando, preocupando a população mundial. As tentativas de se diminuir a produção do
clorofluorcarbono , devido à dificuldade de se substituir esse gás, principalmente nos refrigeradores, fez com que o buraco
continuasse aumentando, prejudicando cada vez mais a humanidade. De qualquer forma, temos que evitar ao máxim o a
utilização desse gás, para que possamos garantir a sobrevivência de nossa espécie.

 

A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região, principalmente no mês de setembro,
quase a metade da concentração de oz ônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios
ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do
planeta. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a
compunha já foi destruído pelo homem.
O que são os raios ultravioleta
Raios ultravioletas são ondas semelhantes a ondas luminosas, as quais se encontram exatamente acima do extremo violeta
do espectro da luz visível.
  

As moléculas de clorofluorcarbono, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma
altitude média de 10.000 metros. Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol
aparecem em maior quantidade. Esses raios quebram as partículas de clorofluorcarbono liberando o átomo de cloro. Este
átomo, então, rompe a molécula de ozônio, formando monóxido de cloro e oxigênio.
A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomo de oxigênio de o utra molécula
de ozônio, e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio, criando uma reação em cadeia.
Por outro lado, existe a reação que beneficia a camada de ozônio: Quando a luz solar atua sobre óxidos de nitrogênio, estes
podem reagir liberando os átomos de oxigênio, que se combinam e produzem ozônio. Estes óxidos de nitrogênio são
produzidos continuamente pelos veículos automotores, resultado da queima de combustíveis fósseis. Infelizmente, a
produção de clorofluorcarbono, mesmo sendo me nor que a de óxidos de nitrogênio, consegue, devido à reação em cadeia já
explicada, destruir um número bem maior de moléculas de ozônio que as produzidas pelos automóveis.

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Em todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluente lançado no Brasil pode atingir a Europa devido a
correntes de convecção. Na Antártida, devido ao rigoroso inverno de seis meses, essa circulação de ar não ocorre e, assim,
formam-se círculos de convecção exclusivos daquela área. Os poluentes atraídos durante o verão permanecem na Antártida
até a época de subirem para a estratosfera. Ao chegar o verão, os primeiros raios de sol quebram as moléculas de
clorofluorcarbono encontradas nessa área, iniciando a reação. Foi constatado que na atmosfera da Antártida, a concentração
de monóxido de cloro é cem vezes maior que em qualquer outra parte do mundo.
No Brasil ainda há pouco com que se preocupar
No Brasil, a camada de ozônio ainda não perdeu 5% do s eu tamanho original, de acordo com os instrumentos medidores do
Instituto de Pesquisas Espaciais. O instituto acompanha a movimentação do gás na atmosfera desde 1978 e até hoje não
detectou nenhuma variação significante, provavelmente pela pouca produção d e clorofluorcarbono no Brasil em comparação
com os países de primeiro mundo. No Brasil apenas 5% dos aerossóis utilizam clorofluorcarbono, já que uma mistura de
butano e propano é significativamente mais barata, funcionando perfeitamente em substituição ao clorofluorcarbono.

 

A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde
que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio
pode causar desequilíbrio no clima, resultando no efeito estufa, o que causaria o descongelamento das geleiras polares e
conseqüente inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De qualquer forma, a
maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos.
Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares,
únicas maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.

A Camada de ozônio

Conceituação Teórica

Denomina-se Camada de Ozônio a concentração de ozônio (O 3) verificada na


estratosfera localizada cerca de 25 km da superfície da Terra.

A Camada de Ozônio cumpre um papel fundamental na preservação da vida na


Terra, funcionando como um filtro das radiações solares, impedindo que cheguem
à superfície grandes quantidades de raios ultravioleta B, causadores de sérios
prejuízos à saúde humana (câncer de pele, catarata, debilidade do sistema
imunológico) e ao equilíbrio de ecossistemas.

Várias evidências científicas demonstram que algumas substâncias químicas


contendo Cloro (Cl) e Bromo (Br) produzidas pelo homem e liberadas para a
atmosfera - em particular os

clorofluorcarbonos (CFCs),
hidroclorofluorcarbonos (HCFCs),
halons, tetracloreto de carbono, metil clorofórmio, e
brometo de metila,

reagem com o ozônio (O 3) estratosférico contribuindo para o seu esgotamento.

A Camada de Ozônio na estratosfera é um filtro natural que protege o Planeta de


níveis indesejáveis de radiação ultravioleta provenientes do Sol. Raios
ultravioleta em excesso, principalmente na faixa do UV-B (280 a 320 nanômetros
de comprimento de onda), que atinjam a superfície terrestre, podem acarretar
sérios prejuízos à saúde do homem e ao meio ambiente em geral.

Como prováveis efeitos deletérios à saúde destacam-se: maior incidência de


catarata; queimaduras e câncer de pele; prejuízos ao sistema imunológico;
redução da camada de gordura, com aumento de infecções fúngicas e bacterianas
e envelhecimento precoce da pele pela sua degeneração elástica.

Os danos à vegetação também seriam significativos, especialmente à agricultura,


com redução da fotossíntese e do crescimento das plantas. Estes prejuízos seriam
maiores em relação ao plâncton marinho, com conseqüente aumento nas
concentrações de gás carbônico, e, com isto, contribuindo também para outro
fenômeno: o efeito estufa.

Observações e estudos científicos levados a efeito nas últimas décadas,


principalmente pela NASA, constataram um adelgaçamento ou rarefação da
Camada de Ozônio, notadamente sobre a Antártida quando da primavera austral,
o que acabou sendo chamado de "buraco do ozônio", termo tecnicamente
incorreto, mas que dá bem uma idéia à opinião pública sobre a dimensão e
gravidade do fenômeno.

A teoria aceita é a de que o ozônio da estratosfera estaria sendo eliminado, em


grande parte, pelo cloro presente nas substâncias denominadas
clorofluorcarbonos (CFC), muito estáveis e que permanecem na atmosfera por
dezenas de anos. Estima-se, inclusive, que uma única molécula de CFC teria a
capacidade de destruir até cem mil moléculas de ozônio, razão pela qual uma
substância de uso relativamente tão restrito concentra tamanho poder de
destruição. Substâncias sintéticas coadjuvantes neste processo seriam algumas
outras contendo cloro, como o metil clorofórmio, além dos halons e compostos de
bromo.

Algumas fontes naturais também seriam contribuintes, como algumas


substâncias contidas em erupções vulcânicas, ou mesmo nos mares, muito
embora se pondere que estas sempre existiram, enquanto que a rarefação da
camada seria fato recente. De qualquer forma somente é possível intervir sobre
as emissões antrópicas e é isso que vem sendo feito atualmente pela comunidade
internacional.

Compromissos Internacionais: a Convenção de Viena e o Protocolo de Montreal

Por esse motivo, 21 países assinaram em março de 1985, a Convenção de Viena,


na qual as partes se comprometem a proteger a saúde humana e o meio ambiente
dos efeitos do esgotamento da Camada de Ozônio.

As medidas necessárias para concretização desses princípios foram


compromissadas no chamado Protocolo de Montreal, assinado em setembro de
1987, e que definiu uma lis ta de substâncias com potencial de destruição da
Camada de Ozônio, bem como prazos para redução de produção e consumo.
Desde então, o Protocolo já sofreu duas revisões: em Londres - junho de 1990 - e
em Copenhague - novembro de 1992 - nas quais se verificou o aumento da lista
das substâncias controladas e redução dos prazos para eliminação de produção e
consumo.

Em 1996, já são cerca de 160 os países que certificam o Protocolo. Esta questão
está focalizada explicitamente na Agenda 21, em seu Capítulo 9, Seção II, Área C,
Itens 9.22 a 9.24, que valida os dispositivos acordados na Convenção de Viena e
no Protocolo de Montreal em sua forma emendada de Londres.

O Brasil é parte do Protocolo desde junho de 1990. Para coordenar a sua


implementação, o governo brasileiro constituiu o Grupo de Trabalho
Interministerial para Implementação do Protocolo de Montreal sobre Substâncias
que Destroem a Camada de Ozônio - GTO (Portaria Interministerial nº 929, de 04
de outubro de 1991).

O GTO em articulação com a iniciativa privada, promoveu a mobilização que


permitiu a elaboração do Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e
Consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio - PBCO.

O GTO atualmente leva o nome de PROZON.

O PBCO estabelece estratégias para eliminação de produção e consumo das


substâncias que destroem a Camada de Ozônio nos vários setores industriais
relacionados (espumas, refrigeração e ar condicionado, extinção de incêndios,
solventes, esterilizantes e aerossóis) através de implementação dos projetos, por
setor, com um custo incremental de US$ 898,774,000. Os prazos compromissados
para implementação do programa estão expressos na Tabela abaixo.

O Comitê Executivo do Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de


Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio aprovou o PBCO
em sua XIII Reunião, realizada em Montreal, em julho de 1994.

Metas do Programa Nacional para Eliminação de Substâncias que destroem


a Camada de Ozônio - SDOs

Consumo Nacional
Potencial de Destruição de Eliminação
Substâncias
Ozônio ( ano )
( PDO) 1993

CFC-11
CFC-12 2.726 2001
CFC-113 5.338 2001
CFC-114 102 2001
CFC-115 20 2010
H-1211 13 2001
H-1301 18 1994
Tetracloreto 50 1994
de Carbono 51 2001
Metil 600 2001
Clorofórmio

TOTAL 8.918 -

A destruição do ozônio
Toda a vida na Terra depende da existência de uma camada fina de um gás
venenoso no alto da atmosfera: a camada de ozônio.

O ozônio é uma molécula constituída por três átomos de oxigênio. Ele é um


componente extremamente raro da atmosfera da Terra: em cada dez milhões de
moléculas de ar, cerca de três são de ozônio. A maioria (90%) é encontrada na
camada superior da atmosfera (a estratosfera), entre 10 e 50 km (6-30 milhas)
acima da superfície terrestre. Esta "camada de ozônio" absorve quase toda a
radiação ultravioleta nociva (UV-B) que emana do sol. Desta maneira, ela
protege plantas e animais do UV-B, que em doses elevadas pode ser
particularmente danoso para a vida natural. A absorção do UV -B pela camada de
ozônio também cria uma fonte de calor, desempenhando um papel fundamental
na estrutura de temperatura do planeta.
Qualquer dano à camada de ozônio permite então que mais radiação UV -B atinja
a superfície da Terra. Ao longo dos anos 70 e 80, o cientistas começaram a
suspeitar, e então a detectar, um crescente afinamento da camada de ozônio.

Isto foi acompanhado de aumentos no UV-B que atingia a superfície; em 1994,


os níveis de UV-B estavam cerca de 8-10% mais elevados do que 15 anos antes
em 45°N e S (a latitude de Ottawa e Veneza no hemisfério norte, e de Dunedin
no hemisfério sul), com maiores níveis em direção aos pólos, particularmente no
hemisfério sul. O próximo capítulo explica porque este dano à camada de ozônio
está ocorrendo.

Qualquer aumento da quantidade de UV -B que atinge a superfície da Terra tem


efeitos potencialmente nocivos à saúde humana, aos animais, plantas,
microorganismos, materiais e à qualidade do ar. Nos seres humanos a exposição
ao UV-B a longo prazo está associada ao risco de dano à visão: estima-se que um
aumento de 1% na destruição do ozônio estratosférico resulte num aumento de
0,6-0,8% na incidência de catarata (100.000 a 150.000 casos a mais no mundo
todo).

A radiação UV-B pode causar supressão do sistema imunológico, um problema


potencialmente grave em áreas onde doenças infecciosas são comuns. Em
populações de pele clara, exposição elevada a UV-B é o fator de risco principal
no desenvolvimento do câncer de pele; experimentos sugerem que os casos
aumentam em 2% para cada 1% de redução do ozônio estratosférico.

Figura 1.1 - A fina camada de ozônio na estratosfera se encontra em sua


espessura máxima entre 20 e 40 quilômetros acima da superfície.
O ozônio também se acumula próximo ao solo na troposfera, onde
é um poluente que causa problemas.
Figura 1.2 - Euglena gracilis são organismos verdes flagelados
que ocorrem em habitats de água corrente e são comuns em lagos,
tanques e rios; acima: estes organismos têm forma de fuso e nadam
na sua forma alongada. Abaixo: após a irradiação de UV as células
giram e se dobram e então se tornam redondas, sem poder nadar.

Figura 1.3 - Melanona maligno do dedo do Pé - uma


das fotos usadas na campanha australiana contra
o câncer Slip, Slep, Slop.

Entretanto, a exposição moderada, que ajuda a formar vitamina D na


pele, é benéfica. O risco de câncer de pele mais sério, com melanoma,
também pode aumentar com a exposição a UV -B, particularmente
durante a infância. O melanoma é agora um dos tipos de câncer mais
comuns entre as pessoas de pele branca.

Animais estão sujeitos a efeitos semelhantes com o aumento do UV -B. A


vida marinha é particularmente vulnerável ao UV -B, razão para certa
preocupação, uma vez que mais de 30% da proteína animal para
consumo humano do mundo vem do mar. O UV -B prejudica os estágios
iniciais do desenvolvimento de peixes, camarão, caranguejo e outras
formas de vida aquáticas e reduz a produtividade do fitoplâncton, base
da cadeia alimentar aquática.

Vivendo em sua maioria próximos aos pólos e assim particularmente


expostos ao impacto da destruição da camada de ozônio, o fitoplâncton
poderia sofrer uma perda de 5% em número como resultado de uma
nível de destruição do ozônio de 16% - o que se traduz numa perda de
cerca de 7 milhões de toneladas de peixe por ano. O crescimento
vegetal pode também ser diretamente reduzido pela radiação UV -B,
prejudicando a produtividade e a qualidade das colheitas e danificando
florestas. Reduções na produtividade dos ecossistemas marinhos e
terrestres poderiam por sua vez reduzir o consumo de CO2,
contribuindo assim para o aquecimento global.

Materiais sintéticos, tais como plástico e borracha, e materiais


naturalmente ocorrentes tais como madeira, são afetados pelo UV -B: o
dano causado varia da descoloração à perda de resistência mecânica.
Aumentos no UV-B podem limitar a durabilidade destes materiais e
exigir processos de produção mais caros.
Finalmente, reduções do ozônio estratosférico e os conseqüentes
aumentos de UV-B têm efeitos importantes na troposfera, a região
inferior da atmosfera. A sua reativ idade se altera, aumentando tanto a
produção quanto a destruição do ozônio, que neste nível é um poluente,
causando irritação nos olhos e pulmões. Em muitas áreas o ozônio
troposférico está agora crescendo em concentração como subproduto
da ação da luz solar sobre as emissões dos escapamentos de veículos,
solventes industriais, tintas e queima de biomassa.

Mudanças na concentração de outros oxidantes podem afetar também a


vida na atmosfera de outros gases climaticamente importantes -
indicando a possibilidade de relações complexas e potencialmente
nocivas entre a redução do ozônio estratosférica, a química troposférica
e a mudança climática.

Figura 1.4 - Taxas de incidência de câncer de pele sem melanoma entre pessoas brancas na idade de
40 anos. A probabilidade de desenvolvimento de câncer aumenta com a exposição ao sol e com a
tonalidade mais clara da pele.

O "buraco" na Camada de Ozônio


Figura 2.1 - Seqüência esquemática da destruição do ozônio pelo cloro ativo (Cl) liberado de
uma molécula de CFC-12 A luz UV divide moléculas de oxigênio (O2) em dois átomos de
oxigênio (O)
Figura 2.2 - Substâncias destruidoras de ozônio
controladas pelo Protocolo de Montreal, seus usos e período de vida.

No início dos anos setenta começaram a ser expressas as preocupações


de que a camada de ozônio fosse vulnerável a danos causados pela
liberação de produtos químicos conhecidos como halocarbonos,
compostos que contêm cloro, flúor, bromo, carbono e hidrogêni o.
Acreditava-se que as substâncias destruidoras de ozônio mais comum
(ODS) eram as da família dos clorofluorcarbonos, ou CFCs, produzidos
pela primeira vez na Bélgica em 1892. Os químicos da General Motors,
nos Estados Unidos, descobriram em 1928 que os C FCs eram fluídos de
refrigeração eficientes. Por serem estáveis e não -tóxicos, de produção
barata, fáceis de estocar e altamente versáteis, os CFCs provaram ser
uma gama de produtos químicos industriais de imenso valor. Eles
passaram a ser usados em refrigeração, condicionamento de ar e
expansão de espumas, como solventes, esterilizantes e propelentes de
aerossóis. Usos importantes para os CFCs foram encontrados a cada
década, e a produção mundial, concentrada em grande parte nos
Estados Unidos e na Europa ocidental, dobrou a cada cinco anos a partir
de 1970.
À medida que o conhecimento científico se desenvolveu, outras famílias
de produtos químicos - halons, tetracloreto de carbono, metil
clorofórmio e brometo de metila - também passaram a ser identificados
como destruidores de ozônio. Alguns dos últimos substitutos para CFC
desenvolvidos também prejudicam a camada de ozônio, mas em taxas
bem menores.
A estabilidade dos CFCs origina as suas propriedades destruidoras de
ozônio. Quando liberados para a atmosfe ra mais baixa - por exemplo
através do uso de um spray aerossol, ou de um solvente para limpeza,
ou ainda pelo vazamento de um refrigerante - os CFCs persistem tempo
suficiente para se difundirem até a estratosfera, onde são degradados
pela radiação solar, liberando átomos de cloro, que reagem fortemente
com as moléculas de ozônio. O óxido de cloro formado então sofre
outras reações que regeneram o cloro original, permitindo que o
processo se repita muitas vezes; estima-se que cada átomo de cloro
possa destruir 100.000 moléculas de ozônio antes de ser removido da
estratosfera. Embora a radiação UV recrie continuamente ozônio a partir
de oxigênio, a presença de cloro acelera a destruição do ozônio mas não
a sua formação, reduzindo a concentração total de ozôn io. Reações
semelhantes ocorrem entre bromo e ozônio.
Figura 2.3 - A CAMADA DE OZÔNIO - Os dois mapas mundi mostram tendências médias de
declínio de ozônio nos anos de 1978 a 1991. As tendências são medidas em % de declínio por
década. O mapa de cima mostra tendências para o período de dezembro a março, e o de baixo
para o período de maio a agosto.

Figura 2.4 - Níveis de ozônio antárticos mensais (pólo sul) e outubro durante um período de 14
anos, 1979- 1992. As medições de ozônio foram feitas pelo Espectrômetro de Mapeamento de
Ozônio Total (TOMS) da NASA, Centro Goddard de Vôos Espaciais.

Figura 2.5 - Níveis de ozônio médios mensais em março no Ártico (pólo norte) durante um
período de 14 anos. Os primeiros quatro anos, 1979-1982 e os últimos quatro, 1990-1993 são
registrados pelo Espectrômetro de Mapeamento Total de Ozônio (TOMS) da NASA.
Figura 2.6 - O buraco de ozônio antártico registrado pela sonda TIROS Operational Vertical
Sounder da NOAA em 7 de outubro de 1995.

Figura 2.7 - Tendência Global de Ozônio sobre 60° Sul - 60°Norte de 1979 a 1984. Relatório da
Comissão de Avaliação Científica do UNEP (1994).

O buraco de ozônio de 1995, embora não fosse nem o mais profundo


nem o maior registrado, foi o mais duradouro. Ele cobriu uma área
maior que 10 milhões de km2 (quase o equivalente à área superficial da
Europa) por 77 dias, comparados a 63 dias em 1993 e apenas 25 dias
em 1985; ele cobriu mais de 20 milhões de km2 em 39 dias.As perdas
de ozônio sobre o Ártico foram menores, com uma perda total de cerca
de 10 a 20 % em comparação a 1979.

O inverno ártico de 1994-1995, entretanto, foi excepcionalmente frio, e


as concentrações de ozônio sobre a Grã-Bretanha, por exemplo, caíram
em quase 50% na primeira semana de março, o mais baixo registro
sobre o Reino Unido.

Esta ocorrência inesperada de baixas temperaturas de inverno na


estratosfera podem ser elas próprias causadas pela destruição
cumulativa de ozônio, ou possivelmente pela mudança climática; em
qualquer um dos casos as perdas de ozônio sobre o hemisfério norte
podem ser mais graves no futuro próximo do que o previsto.

Essas reações são particularmente intensas nas nuvens estratosférica


que se formam acima da Antártica na noite extremamente fria do
inverno no hemisfério sul.

Reações que ocorrem na superfície de partículas de gelo entre as nuvens


liberam cloro e bromo em formas ativas que se acumulam ao longo do
inverno.

Quando o sol surge na primavera as nuvens se desfazem e liberam cloro


e bromo ativos que rapidamente destroem o ozônio. O resultado é o
"buraco de ozônio", uma área de agudo declínio das concentrações de
ozônio sobre a maior parte da Antártica por cerca de dois meses,
durante a primavera do hemisfério sul.

A ar estratosférico acima do Ártico é geralmente mais quente e menos


confinado do que sobre a Antártica, e menos nuvens se formam ali. A
destruição de ozônio no Ártico é portanto menos grave, embora nos
últimos anos ela tenha se provado pior do que o esperado. A destruição
de ozônio polar é acelerada pela circulação atmosférica, que leva o CFC
na estratosfera dos trópicos para ambos os pólos.

Observações das concentrações de ozônio estratosférico desde os anos


70 confirmaram a evidência de destruição de ozônio, com variações
sazonais. Desde 1979 as concentrações de ozônio caíram cerca de 4%
por década nas latitudes médias (30° - 60°) tanto no hemisfério sul
quanto no hemisfério norte. As perdas são maiores durante o inverno e a
primavera.

Na primavera de 1995 as concentrações de ozônio estratosférico sobre a


Europa eram 10 a 12% menores do que no meio da década de 70, e 5 a
10% menores sobre a América do Norte, embora às vezes chegasse a
20% em alguns lugares. (Os trópicos (20°N - 20°S) experimentaram
perdas de ozônio menores, ou mesmo nenhuma perda.) As intensidades
de UV-B cresceram correspondentemente.

No período de 1992 -1993 houve os primeiro s exemplos relatados de


aumentos persistentes sobre regiões densamente povoadas no
hemisfério norte. Em 1992 no sul da América do Sul a radiação UV -B
dobrou, após uma queda de 50% no ozônio, uma vez que a área de
destruição de ozônio em torno do pólo sul s ofreu rotação, atingindo a
ponta do continente.

Os buracos de ozônio antárticos de 1992 e 1993 foram os mais graves


registrados, sendo que o ozônio desapareceu completamente em
altitudes de 14 a 19 km em outubro de 1992 e 1993. Acredita -se que
partículas da erupção vulcânica do Pinatubo em 1991 tenham acelerado
a destruição do ozônio.

posição do Brasil

O Brasil aderiu à Convenção de Viena e ao Protocolo de Montreal através do
Decreto Legislativo n° 91, de 15 de dezembro de 1989, do Senado Federal,
ratificado pelo Presidente Fernando Collor, através do Decreto Federal 99.280,
de 06 de junho de 1.990 ( texto ao final).

Como signatário dos acordos internacionais, o Brasil tem o compromisso de banir


os CFCs - já eliminados pelos países desenvolvidos - até 2010. Esses gases,
utilizados principalmente em aerossóis e sistemas de refrigeração, já estão com
o consumo muito reduzido no país. 

O Brasil praticamente eliminou nos aerossóis, mas na linha branca


(refrigeradores e freezers domésticos) e sistemas de refrigeração automotivos
há denúncia do Greenpeace que o gás CFCs (clorofluorcarbono) foi substitutído
pelo HCFC (hidroclo rofluorcarbono), que é apenas "menos destruidor", mas que
também contribui (veja matéria clicando aqui).

Segundo Sônia Maria Manso Vieira, gerente da Divisão de Questões Globais da


Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, primeiro estado a implantar um
Programa de Proteção à Camada de Ozônio, em 1995, as restrições à importação
afetam principalmente serviços que operam com equipamentos antigos, à base
de CFCs, e que precisam de reposição. ³Criamos um programa para não
desabastecer o mercado e para que o CFC não seja jogado na atmosfera, ou seja,
para que o gás seja reciclado´, explica Vieira. Em São Paulo, duas empresas
especializadas (a Neulaender e a SJT Multiterm) reciclam CFCs e compram o
produto de quem não utiliza mais.

Outras substâncias

Uma das dificuldades mundiais para acabar com a agressão à camada de ozônio
é que os gases que estavam substituindo os CFCs também mostraram -se
problemáticos. Os HCFCs acabaram incluídos no Pr otocolo por também
agredirem a camada de ozônio e deverão estar banidos até 2030 pelos países
desenvolvidos e até 2040 pelos demais. Já os HFCs, que não destroem a camada
de ozônio, foram incluídos no Protocolo de Kyoto, das Mudanças Climáticas,
como um dos responsáveis pelo efeito estufa.

Existem ainda outras substâncias que atacam a camada de ozônio e que têm o
seu uso controlado, como o halon (bromoclorofluorcarboneto), utilizado em
extintores de incêndio, principalmente na aviação, e que ainda não tem
substituto. ³Como não podemos nem produzir nem importar, precisamos
minimizar o uso, que atualmente se restringe a apagar incêndios, e reciclar´,
explica Sônia Vieira. 

Através de um convênio com o Canadá, a Companhia de Tecnologia Ambiental de


São Paulo (Cetesb) adquiriu o equipamento para fazer a reciclagem do halon,
que é operado por uma empresa privada através de comodato, prestando o
serviço para todo o Brasil e América Latina, que só conta com mais um
equipamento semelhante, na Venezuela. 

Outra substância controlada pelo Protocolo de Montreal é o brometo de metila,


utilizado como pesticida na agricultura, no Brasil ainda usado principalmente nas
plantações de fumo. ³O importante é conversar com cada setor que faz uso de
substâncias controladas e encontrar soluções conjuntas para o problema´, diz
Vieira.

Brasil ampliou prazo para banimento

Desde janeiro de 2.001 o Brasil deu início a um novo cronograma que ampliou o
prazo para o banimento dos gases CFCs, que agridem a camada de ozônio, de
2001 para 2007.

Para aquele ano (2.001) a Resolução 267 do Conselho Nacional do Meio


Ambiente (Conama) estabelece uma redução de 15% nas importações do
produto pelas indústrias.

As novas regras foram definidas depois de negociação entre o Ministério do Meio


Ambiente e a iniciativa privada. Foram beneficiadas com prazos mais elásticos as
pequenas e médias empresas que ainda trabalham com substâncias que agridem
a camada de ozônio, cujo buraco alcançou em setembro de 2000 um nível
recorde de 28,3 milhões de Km2. 

Para o Ministro do Meio Ambiente à época, José Sarney Filho, ³não adianta
apenas punir para garantir respeito à natureza, é preciso educar e firmar
parcerias´. Nesse sentido, ações implementadas pela Secretaria de Qualidade
Ambiental do Ministério, em 2000, permitiram que 38 empresas brasileiras
obtivessem a aprovação de seus projetos de conversão industrial pelo Fundo
Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal (FMPM). Esses
projetos devem propiciar a captação de cerca de US$ 7,4 milhões pelo parque
industrial brasileiro, para a eliminação do consumo anual de 1,3 mil toneladas de
substâncias que destroem a camada de ozônio (SDOs).

Decreto n° 99.280, de 6 de junho de 1990

Promulgação da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e do


Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 84,


inciso IV, da Constituição,

Considerando que o Congresso Nacional aprovou, pelo Decreto Legislativo n° 91,


de 15 de dezembro de 1989, os textos da Convenção e do Protocolo ora
promulgados;

Considerando que o Instrumento de Adesão aos referidos atos internacionais foi


depositado em Nova York, em 19 de março de 1990;

Considerando que os atos em apreço entrarão em vigor para a República


Federativa do Brasil em 17 de junho de 1990, na forma, respectivamente, do art.
17 da Convenção e do art. 16 do Protocolo,

Decreta:

Art. 1° - A Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e o


Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio,
apensos por cópia ao presente decreto, serão executados e cumpridos tão
inteiramente como neles se contêm.
Art. 2° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 6 de junho de 1990; 169° da Independência e 102° da República.

FERNANDO COLLOR
Francisco Rezek

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Dr. Mostafa Toba, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas Para o Meio
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"Se me permitirem, eu gostaria de tecer alguns comentários sobre emissões de gases de


efeito-estufa para a atmosfera, provenientes das atividades humanas. Eu sou professor
no Departamento de Meteorologia da Universidade Federal de Alagoas e venho
estudando o assunto há mais de 15 anos. Em primeiro lugar, gostaria de alertá-lo para
não acreditar em tudo que é publicado por organizações pertencentes a ONU, pois,
muitas vezes, tais ações e orientações têm o objetivo de fazer com que países de
primeiro mundo continuem a manter sua hegemonia, em termos econômicos e
tecnológicos.
Esse parece ser o caso do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas),
ONU, que tem tratado de emissões de gases e que liberou recentemente seu "Third
Assessment on Climate Change" (3° avaliação sobre mudanças climáticas) que
aumentou, ainda mais, as estimativas de aumento da temperatura global se a
concentração de CO2 e outros gases de
efeito-estufa dobrarem, variando agora de 1,5 °C a 5,6°C.. A figura 10 do Sumário
Técnico do próprio IPCC mostra que, para os últimos 17 anos, houve uma tendência na
concentração de metano (CH4) de -0,09% ao ano, o que significa que seu crescimento
tem sido negativo e que a concentração de CH4 poderá se estabilizar em 2005 e
diminuir a partir desse ano, apesar de os rebanhos de ruminantes terem crescido nesse
mesmo período. As taxas de aumento de CO2 também têm decrescido, passando de
0,45% ao ano no começo dos anos 1980 para 0,41% ao ano no início dos anos 1990
(decréscimo de 0,04%), enquanto as emissões humanas passaram de 5,4 Gigatoneladas
de carbono (GtC) por ano
para 6,8 GtC/ano, um aumento de 26% no mesmo período. As concentrações desses
gases de efeito-estufa dependem muito da temperatura dos oceanos que cobrem 71% do
planeta. Os oceanos são os grandes reservatórios desses gases, contendo, por exemplo,
cerca de 60 vezes mais CO2 que a atmosfera. Quando os oceanos estão quentes, a
absorção de gases diminui, quando eles se esfriam a absorção de gases aumenta. Assim,
bastaria um pequeno resfriamento da temperatura dos oceanos para mudar
completamente as projeções feitas pelo IPCC sobre o aquecimento global.

Há quase 10 anos, reanalisei as séries de ozônio de Oslo e Tronsoe, Noruega, e escrevi


um trabalho mostrando que as concentrações de ozônio estratosféricos são altamente
variáveis e dependem da variação de fatores internos e externos ao sistema Terra-
atmosfera, como produção de radiação ultravioleta pelo Sol e a presença de aerossóis
vulcânicos. A verdade é que não há evidências científicas de que a camada de ozônio na
estratosfera esteja sendo destruída pelos compostos de clorofluorcarbono (CFCs), que
são gases utilizados em refrigeração (geladeira, ar condicionado), como Freon 11 e
Freon 12 da Du Pont.

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O Freon 12, por exemplo, custava US$1,70/kg e seu substituto R-134 custa quase
US$20,00/kg. Como essas 5 indústrias têm suas matrizes em países de primeiro mundo
e pagam impostos lá, não fica difícil de se concluir para onde vai nosso dinheiro e de
quem é o interesse de sustentar uma idéia, ou hipótese tão absurda como essa da
destruição da camada de ozônio pelo homem. Na minha opinião, essa hipótese é uma
atitude neocolonialista, ou seja, de domínio dos países ricos sobre os pobres, através da
tecnologia e das finanças. Países tropicais, como Brasil e Índia, precisam de
refrigeração a baixo custo. A hipótese da destruição da camada de ozônio é uma forma
de transferir dinheiro de países pobres para países ricos, que já não possuem recursos
naturais e têm que sobreviver explorando os outros financeiramente.

   


   

    
 
 
   



     

 
   
 
 
   

 
  


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Note que o ano de 1996 coincidiu com um "mínimo solar" (Figura Ciclo 23), ou seja,
quando a atividade solar está num mínimo, o Sol produz menos radiação ultravioleta
(UV) que é essencial para a produção de O3, i.e., menos UV, menor concentração de
O3. O Sol atingiu um máximo (não tão máximo) de atividade em 2000 (Figura Ciclo
23) e a concentrações de O3 aumentaram. Em 2007-2008, o Sol estará num novo
mínimo, menos UV, e o Buraco voltará a crescer. O máximo solar de 2000 foi
suficiente para aumentar as concentrações globais de O3 em cerca de 3% acima da
média. Um ponto interessante, é que existe um possível ciclo solar, de cerca de 90 anos
(Ciclo de Gleissberg), que prevê que o Sol vai estar num grande mínimo de atividade (
minimum minimorum) nos próximos dois ciclos solares (próximos 22 anos), ou seja, de
agora até os anos 2022-23, se se repetirem os ciclos anteriores (1890-1915 e 1800-
1825).

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FIGURA 2. CICLO SOLAR 23 . Observe-se o mínimo de 1996, o máximo relativo de 1998 e o máximo
absoluto de 2000 .
Previsão de mínimo para 2007-08.
Não se pode tentar conservar o Planeta usando "verdades" científicas não comprovadas!
É importante esclarecer a população sobre as limitações do conhecimento científico
atual e lutar para a conservação sob o argumento que, sendo a base de dados observados
pequena, existe uma incerteza quanto à capacidade do homem interferir em fenômenos
básicos do clima, como efeito-estufa e camada de O3. Na dúvida, atualmente existente,
é melhor conservar reduzindo atividades que possam interferir no sistema climático.
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molion@ccen.ufal.br

-------------XXX------------

Páginas sobre Ozônio:

www.ozonio.crn.inpe.br
www.trabalhoescolar.hpg.ig.com.br
www.msantunes.com.br/juizo/acamada.htm
http://groups.yahoo.com/group/listageografia

  



  

Pesquisador diz que tendência dos próximos anos é o
esfriamento da Terra e que efeito estufa é tese manipulada pelos
países ricos

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O professor Luiz Carlos Molion é daqueles


cientistas que não temem nadar contra a
corrente. Na Rio 92 (ou Eco 92), quando o
planeta discutia o aumento do bur aco na
camada de ozônio, ele defendeu que não havia
motivo para tamanha preocupação.

Numa conferência, peitou o badalado mexicano


Mario Molina, mais tarde Nobel de Química, um dos primeiros a fazer o alerta.
Agora, a guerra acadêmica de Molion tem outro nome: aquecimento global. Pós -
doutor em meteorologia formado na Inglaterra e nos Estados Unidos, membro do
Instituto de Estudos Avançados de Berlim e representante da América Latina na
Organização Meteorológica Mundial, esse paulista de 61 anos defende com
veemência a tese de que a temperatura do planeta não está subindo e que a ação
do homem, com a emissão crescente de gás carbônico (CO2) e outros poluentes,
nada tem a ver com o propalado aquecimento global. Boa notícia?
Nem tanto, diz. Molion sustenta que está em marcha um processo de resfriamento
do planeta. "Estamos entrando numa nova era glacial, o que para o Brasil poderá
ser pior", pontifica. Para Molion, por trás da propagação catastrófica do
aquecimento global há um movimento dos países r icos para frear o
desenvolvimento dos emergentes. O professor ainda faz uma reclamação: diz que
cientistas contrários à tese estão escanteados pelas fontes de financiamento de
pesquisa.

'  Com base em que o sr. diz que não há aquecimento global? 

 É
difícil dizer que o aquecimento é global. O Hemisfério Sul é diferente do Hemisfério
Norte, e a partir disso é complicado pegar uma temperatura e falar em temperatura
média global. Os dados dos 44 Estados contíguos dos EUA, que têm uma rede de
medição bem mantida, mostram que nas décadas de 30 e 40 as temperaturas
foram mais elevadas que agora. A maior divergência está no fato de quererem
imputar esse aquecimento às atividades humanas, particularmente à queima de
combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, e à agricultura, atrás da
agropecuária, que libera metano. Quando a gente olha a série temporal de 150
anos usada pelos defensores da tese do aquecimento, vê claramente que houve
um período, entre 1925 e 1946, em que a temperatura média global sofr eu um
aumento de cerca de 0,4 grau centígrado. Aí a pergunta é: esse aquecimento foi
devido ao CO2?

Como, se nessa época o homem liberava para a atmosfera menos de 10% do que
libera hoje? Depois, no pós -guerra, quando a atividade industrial aumentou, e o
consumo de petróleo também, houve uma queda nas temperaturas.

'  Qual seria a origem das variações de temperatura?




 Há dez anos, descobriu-se que o Oceano Pacífico tem um modo muito
singular na variação da sua temperatura.

Me parece lógico que o Pacífico interfira no clima global. Primeiro, a atmosfera


terrestre é aquecida por debaixo, ou seja, temos temperaturas mais altas aqui na
superfície e à medida que você sobe a temperatura vai caindo - na altura em que
voa um jato comercial, por exemplo , a temperatura externa chega a 45 ou 50 graus
abaixo de zero. Ora, o Pacífico ocupa um terço da superfície terrestre. Juntando
isso tudo, claro está que, se houver uma variação na temperatura da superfície do
Pacífico, vai afetar o clima.
'  O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, da ONU)
está errado?


 O painel não leva em consideração todos os dados. Outra coisa que
incomoda bastante, e que o Al Gore [exvice - presidente dos EUA e estrela do
documentário Uma verdade inconven iente, sobre mudanças no clima] usa muito, é
a concentração de CO2. O IPCC diz claramente que a concentração atingida em
2005, de 339 partes por milhão, ou ppm, foi a maior dos últimos 650 mil anos. Isso
é uma coisa ridícula. Eles usam uma série iniciada e m 1957 e não fazem menção
a medições de concentração de gás carbônico anteriores. É como se nunca
ninguém tivesse se preocupado com isso.

O aumento de CO2 não é um fenômeno novo. Nos últimos 150 anos, já chegou a
550, 600 ppm.

Como é que se jogam fora essas medidas? Só porque não interessam ao


argumento? O leigo, quando vê a coisa da maneira que é apresentada, pensa que
só começaram a medir nos últimos 50 anos. O Al Gore usou no filme a curva do
CO2 lá embaixo há 650 mil anos e, agora, decolando. Ridículo, palhaço.

'  Esses temores são cíclicos?




 Eu tenho fotos da capa da Time em 1945 que dizia: "O mundo está
fervendo." Depois, em 1947, as manchetes diziam que estávamos indo para uma
nova era glacial. Agora, de novo se fala em aquecimento. Não é que os eventos
sejam cíclicos, porque existem muitos fatores que interferem no clima global.

Sem exagero, eu digo que o clima da Terra é resultante de tudo o que ocorre no
universo. Se a poeira de uma supernova que explodiu há 15 milhões de anos for
densa e passar entre o Sol e a Terra, vai reduzir a entrada de radiação solar no
sistema e mudar o clima. Esse ciclo de aquecimento muito provavelmente já
terminou em 1998. Existem evidências, por medidas feitas via satélite e por
cruzeiros de navio, de que o oceano Pacífico está se aquecendo fora dos trópicos -
daí o derretimento das geleiras - e o Pacífico tropical está esfriando, o que significa
que estamos entrando numa nova fase fria. Quando esfria é pior para nós.

'  Por que é pior?




Porque quando a atmosfera fica fria ela tem menor capacidade de reter
umidade e aí chove menos. Eu gostaria que aquecesse realmente porque, durante
o período quente, os totais pluviométricos foram maiores, enquanto de 1946 a
1976 a chuva no Brasil como um todo fi cou reduzida.
'  No que isso pode interferir na vida do brasileiro?


As conseqüências para o Brasil são drásticas. O
Sul e o Sudeste devem sofrer uma redução de chuvas da
ordem de 10% a 20%, dependendo da região. Mas vai ter
invernos em que a freqüência de massas de ar polar vai ser
maior, provocando uma freqüência maior de geadas. A
Amazônia vai ter uma redução de chuvas e, principalmente,
a Amazônia oriental e o sul da Amazônia vão ter uma
freqüência maior de seca, como foi a de 2005. O Nordeste O aumento de CO2 não é
novo. Nos últimos 150 anos,
vai sofrer redução de chuva. O que mais me preocupa é já atingiu 600 ppm. Mas o Al
que, do ponto de vista d a agricultura, as regiões sul do Gore usou a curva do CO2
de 650 mil anos atrás
Maranhão, leste e sudeste do Pará, Tocantins e Piauí são
as que apresentam sinais mais fortes. Essas regiões preocupam porque são a
fronteira de expansão da soja brasileira. A precipitação vai reduzir e certamente vai
haver redução de produtividade. Infelizmente, para o Brasil é pior do que seria se
houvesse o aquecimento.

'  A quem interessaria o discurso do "aquecimento"?




 Quando eu digo que muito provavelmente estamos num processo de
resfriamento, eu faço por meio de dados. O IPCC, o nome já diz, é constituído de
pessoas que são designadas por seus governos. Os representantes do G -7 não
vão aleatoriamente. Vão defender os interesses de seus governos. No momento
em que começa uma pressão desse tipo, eu digo qu e já vi esse filme antes, na
época do discurso da destruição da camada de ozônio pelos CFCs, os compostos
de clorofluorcarbonos. Os CFCs tinham perdido o direito de patente e haviam se
tornado domínio público. Aí inventaram a história de que esses composto s
estavam destruindo a camada de ozônio. Começou exatamente com a mesma
fórmula de agora. Em 1987, sob liderança da Margaret Thatcher, fizeram uma
reunião em Montreal de onde saiu um protocolo que obrigava os países
subdesenvolvidos a eliminar os CFCs. O B rasil assinou. Depois, ficamos sabendo
que assinou porque foi uma das condições impostas pelo FMI para renovar a
dívida externa brasileira. É claro que o interesse por trás disso certamente não é
conservacionista.

' Mas reduzir a emissão de CFCs não foi uma medida importante?


 O Al Gore no filme dele diz "nós resolvemos um problema muito crucial
que foi a destruição da camada de ozônio". Como resolveram, se cientistas da
época diziam que a camada de ozônio só se recuperaria depois de 2100?
Na Eco 92, eu disse que se tratava de uma atitude neocolonialista. No colonialismo
tradicional se colocam tropas para manter a ordem e o domínio. No
neocolonialismo a dominação é pela tecnologia, pela economia e, agora, por um
terrorismo climático como é esse aquecimento global. O fato é que agora a
indústria, que está na Inglaterra, França, Alemanha, no Canadá, nos Estados
Unidos, tem gases substitutos e cobra royalties de propriedade. E ninguém fala
mais em problema na camada de ozônio, sendo que, na realida de, a previsão é de
que agora em outubro o buraco será um dos maiores da história.

'  O sr. também vê interesses econômicos por trás do diagnóstico do


aquecimento global?


 É provável que existam interesses econômicos por detrás disso, uma vez
que os países que dominam o IPCC são os mesmos países que já saíram
beneficiados lá atrás.

'  Não é teoria conspiratória concluir que há uma tentativa de frear o
desenvolvimento dos países emergentes?


O que eu sei é que não há bases sólidas para afirmar que o homem seja
responsável por esse aquecimento que, na minha opinião, já acabou. Em 1798,
Thomas Malthus, inglês, defendeu que a população dos países pobres, à medida
que crescesse, iria querer um nível de desenvolvimento humano mais adequ ado e
iria concorrer pelos recursos naturais existentes. É possível que a velha teoria
malthusiana esteja sendo ressuscitada e sendo imposta através do aquecimento
global, porque agora querem que nós reduzamos o nosso consumo de petróleo,
enquanto a sociedade americana, sozinha, consome um terço do que é produzido
no mundo.

'  Para aceitar a tese do sr., é preciso admitir que há desonestidade dos
cientistas que chancelam o diagnóstico do aquecimento global...


 Eu digo que cientistas são honest os, mas hoje tem muito mais dinheiro
nas pesquisas sobre clima para quem é favorável ao aquecimento global. Dinheiro
que vem dos governos, que arrecadam impostos das indústrias que têm interesse
no assunto. Muitos cientistas se prostituem, se vendem para t er os seus projetos
aprovados. Dançam a mesma música que o IPCC toca.

'  O sr. se considera prejudicado por defender a linha oposta? 



Na
Eco 92, eu debati com o Mario Molina, que foi quem criou a hipótese de que os
clorofluorcarbonos estariam destruindo o ozônio. Ele, em 1995, virou prêmio Nobel
de Química. E o professor Molion ficou na geladeira. De 1992 a 1997 eu não fui
mais convidado para nenhum evento internacional. Eu tinha US$ 50 mil que o
Programa das Nações Unidas havia repassado para fazer uma pesquisa na
Amazônia e esse dinheiro foi cancelado.

'  O cenário que o sr. traça inclui ou exclui o temor


de cidades litorâneas serem tomadas pelo aumento do
nível dos oceanos?


 Também nesse aspecto, o que o IPCC diz não é
verdade. É possível que, com o novo ciclo de resfriamento,
o gelo da Groenlândia possa aumentar e pode ser até que
haja uma ligeira diminuição do nível do mar.

Em 1987, sob Thatcher, '  Pela sua tese, seria o começo de uma nova era
países subdesenvolvidos
glacial?
foram obrigados a eliminar
os CFCs. Foi uma das 

 Como já faz 15 mil anos que a última Era Glacial
condições impostas pelo
terminou, e os períodos interglaciais normalmente são de
FMI
12 mil anos, é provável que nós já estejamos dentro de
uma nova era glacial. Obviamente a temperatura não cai linearmente, mas a
tendência de longo prazo certamente é decrescer, o que é mau para o homem. Eu
gostaria muito que houvesse realmente um aquecimento global, mas na realidade
os dados nos mostram que, infelizmente, estamos caminhando para um
resfriamento. Mas não precisa perder o sono, porque vai demorar uns 100 mil anos
para chegar à temperatura mínima. E quem sabe, até lá, a gente não encontre as
soluções para a humanidade.

Cientista diz que aquecimento é farsa para eleger Al Gore


Estudioso afirma que próximos 20 anos serão de resfriamento do planeta
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