Sie sind auf Seite 1von 31

Atlas de Histologia:

Pele e Anexos
Atlas de Histologia:
Pele e Anexos
Andressa Braga de Sá
Francisca Germanya Morais Borges
Francisca Patrícia de Melo Santos
Isis Caroline de Sousa Arruda
Jaime Emanuel Brito Araujo
Laissa Wane Cavalcante Rebouças
Missielle Duarte Cordeiro
Rayane Figueirêdo Lucena
Thaisa Vilene de Lima Fontes

2009
Os autores empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores dos direitos autorais de
qualquer material utilizado nesta obra, dispondo-se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles
tenha sido omitida.

As ilustrações que compõem a arte da capa foram obtidas nas obras consultadas, cujas referências constam ao
final deste livro.

Capa
Isis Caroline da Sousa Arruda

Editoração eletrônica e montagem:

Andressa Braga de Sá
Francisca Germanya Morais Borges
Francisca Patrícia de Melo Santos
Isis Caroline de Sousa Arruda
Jaime Emanuel Brito Araujo
Laissa Wane Cavalcante Rebouças
Missielle Duarte Cordeiro
Rayane Figueiredo Lucena
Thaisa Vilene de Lima Fontes

Orientador:
Profº. Drº. Fábio Marques da Silva

CIP – BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE


SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.
A881

Atlas de Histologia: pele e anexos / Jaime Emanuel Brito Araujo...[et al].


Cajazeiras: UFCG, 2009.

30 f. : il.

Contém ilustrações.
Inclui bibliografia
Vários autores
Orientador: Fábio Marques da Silva

ISBN 978-85-277-0000-0

1. Histologia 2. Histologia-Atlas. I. Araujo, Jaime Emanuel Brito. II. Sá, Andressa Braga de. III.
Borges, Francisca Germanya Morais. IV. Santos, Francisca Patrícia de Melo. V. Arruda, Isis Caroline de Sousa.
VI. Rebouças, Laissa Wane Cavalcante. VII. Cordeiro, Missielle Duarte. VIII. Lucena, Rayane Figueiredo. IX.
Fontes,Thaisa Vilene de Lima. X. Silva, Fábio Marques da. XI. Título.

CDD 611.0180222
CDU 611.018(084)

Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Agradecimentos
A Deus, fonte de sabedoria, que nos deu o dom da inteligência;

Aos nossos pais, por toda a dedicação, confiança e apoio;

Aos professores, pela garra com que transmitem todos os conhecimentos necessários à nossa
formação profissional;

Ao Profº. Drº. Fábio Marques da Silva, pela iniciativa de incentivar a realização deste
trabalho, que muito contribuiu para o nosso aprendizado;

A todos que, direta ou inderetamente, contribuiram para que esta atividade se realizasse.
Prefácio
Com grande satisfação, apresentamos o Atlas de Histologia - Pele e Anexos,
resultado de um trabalho desenvolvido no contexto da disciplina de Histologia do Sistema
Locomotor e Tegumentar, sob orientação do Profº. Drº. Fábio Marques da Silva.
O Atlas, fruto de uma pesquisa apurada e de vários debates entre os autores e o
orientador, sintetiza todo o conhecimento adquirido sobre o tema abordado, analisando-o de
forma dinâmica e fazendo conexões com a prática profissional.
A motivação para fazer este material didático ilustrado, a fim de auxiliar e facilitar o
estudo extraclasse, surgiu a partir da necessidade que os alunos mostravam no
reconhecimento das lâminas do acervo estudadas. A vontade de produzir um material que
enriquecesse o acervo do Laboratório de Histologia também foi um importante fator de
motivação.
Em virtude da evolução dos meios de comunicação, tornou-se possível proporcionar
aos colegas um bom intercâmbio com o conhecimento produzido em diversas partes do
mundo, já que foi realizada uma pesquisa apurada nas mais variadas obras de referência
impressas e digitais.
A utilização da internet proporcionou o contato com novos recursos e materiais, já
que alguns deles não são exatamente iguais aos disponíveis nesta universidade, em função das
diferentes técnicas histológicas existentes, dos planos de corte utilizados e até mesmo da
procedência e custo do material.
Cabe ressaltar que de maneira alguma o Atlas pode descartar a leitura complementar
de livros- texto, pois apresenta apenas legendas relativas às imagens selecionadas,
contribuindo apenas para o entendimento final.
Sumário
1 Epiderme e derme ........................................................................................................ 01
2 Derme e hipoderme ..................................................................................................... 06
3 Fibras do sistema elástico e fibras colágenas ............................................................. 07
4 Melanócito e queratinócito ......................................................................................... 08
5 Melanócito e célula de Merkel ................................................................................... 09
6 Célula de Langerhans ................................................................................................. 10
7 Células ........................................................................................................................ 11
8 Corpúsculos de Vater- Pacini e de Meissner ............................................................... 12
9 Folículo piloso ............................................................................................................. 13
10 Unha ............................................................................................................................ 14
11 Glândula sebácea ......................................................................................................... 17
12 Glândulas sudoríparas écrinas e apócrinas .................................................................. 18
13 Glândula sudorípara e glândula mamária .................................................................... 19
14 Glândula mamária ....................................................................................................... 20
15 Referências .................................................................................................................. 21
Lista de figuras
Figura 1 – Pele da superfície do corpo ................................................................................. 01
Figura 2 – Regiões da pele .................................................................................................. 01
Figura 3 – Epiderme e derme ............................................................................................... 02
Figura 4 – Camadas da epiderme ......................................................................................... 02
Figura 5 – Pele da palma da mão de um macaco .................................................................. 03
Figura 6 – Camadas da pele .................................................................................................. 03
Figura 7 – Visão geral da pele da polpa digital da mão humana .......................................... 04
Figura 8 – Tecido Epitelial de Revestimento Simples Pavimentoso Queratinizado de
Língua .................................................................................................................. 04
Figura 9 – Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Queratinizado
de pele espessa ..................................................................................................... 05
Figura 10 – Corte da derme, já próximo da hipoderme ........................................................ 05
Figura 11 – Camadas da derme ............................................................................................ 06
Figura 12 – Hipoderme ......................................................................................................... 06
Figura 13 – Fibras do sistema elástico .................................................................................. 07
Figura 14 – Camada reticular da derme ................................................................................ 07
Figura 15 – Eletromicrografia de melanócitos e queratinócitos ........................................... 08
Figura 16 – Pigmento de melanina na pele humana ........................................................... 08
Figura 17 – Melanócito ........................................................................................................ 09
Figura 18 – Célula de Merkel ............................................................................................... 09
Figura 19 – Demonstração imuno-histoquímica das células de Langerhans ........................ 10
Figura 20 – Fotomicrografia de uma célula de Langerhans isolada .................................... 10
Figura 21 – Células de Langerhans – glânulos de Birbeck .................................................. 11
Figura 22 – Detalhes ultra- estruturais da epiderme humana .............................................. 11
Figura 23 – Corpúsculo de Meissner .................................................................................... 12
Figura 24 – Corpúsculo de Vater- Pacini .............................................................................. 12
Figura 25 – Folículos pilosos de couro cabeludo de espécie humana .................................. 13
Figura 26 – Fotomicrografia de um fio de cabelo ................................................................ 13
Figura 27 – Camadas e datalhes do folículo piloso .............................................................. 14
Figura 28 – Corte histológico do dedo da mão de um macaco ............................................. 15
Figura 29 – Micrografia do desenvolvimento da falange distal dos dedos da mão .............. 15
Figura 30 – Corte de unha ..................................................................................................... 16
Figura 31 – Porção central da unha ...................................................................................... 16
Figura 32 – Ponto de fixação entre a pele do dedo e a porção distal da unha ..................... 16
Figura 33 – Glândula sebácea ............................................................................................... 17
Figura 34 – Glândula sebácea .............................................................................................. 17
Figura 35 – Glândulas sudoríparas écrinas ........................................................................... 18
Figura 36 – Glândulas sudoríparas apócrinas da pele da região axilar humana .................. 18
Figura 37 – Células mioepiteliais em glândulas sudoríparas apócrinas .............................. 19
Figura 38 – Glândula mamária durante a gestação ............................................................... 19
Figura 39 – Glândula mamária durante a lactação ................................................................ 19
Figura 40 – Glândula mamária em repouso .......................................................................... 19
Figura 41 – Glândula mamária de uma não-lactante ............................................................ 20
Figura 42 – Glândula mamária de uma lactante ................................................................... 20
Lista de quadros
Aplicação médica
Quadro 01 – Acne vulgar ...................................................................................................... 02
Quadro 02 – Melanoma .........................................................................................................09
Quadro 03 – Síndrome dos cabelos impenteáveis ................................................................ 13
Quadro 04 – Tumor de glândula ceruminosa com invasão intracraniana ............................. 18
Quadro 05 – Câncer tubular de mama .................................................................................. 20
Pele e anexos – Epiderme e derme

Fig. 01 - Pele da superfície do corpo. Observa-se a epiderme com seu estrato córneo e germinativo,
as camadas papilar e reticular da derme, as papilas dérmicas, o folículo piloso, o músculo eretor do
pêlo, glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas e a tela subcutânea. Coloração: Tricrômico de
Cajal. Aumento: 50X.

Fig. 02 - Regiões da pele. A palma da mão é uma região muito queratinizada que permite reconhecer
todas as camadas da pele. Na epiderme, destacamos o estrato córneo, os estratos nucleados da
epiderme e os ductos de glândulas sudoríparas écrinas. Na derme, vemos as papilas dérmicas. Na
hipoderme, observamos tecido adiposo unilocular, corpúsculos de Vater- Pacini e vasos. Coloração:
HE. Aumento:18X.

01
Pele e anexos – Epiderme e derme

Fig. 03 - Estudo histológico mostrando a


camada mais superficial da pele
(epiderme) seguida da derme. Nessa
lâmina, observa-se a grande justaposição
das células epiteliais e uma boa
quantidade de substância intercelular na
derme. Coloração: HE. Aumento: 40X.

APLICAÇÃO MÉDICA Fig. 04 - Estudo histológico em que se


pode observar as camadas da
Quadro 01: ACNE VULGAR epiderme. Superiormente está situada
a camada córnea, formada por células
mortas; abaixo, está o estrato lúcido,
presente principalmente na palma das
mãos e na planta dos pés; a camada
granulosa é subseqüente e composta
de células poligonais, achatadas, com
núcleo central e citoplasma contendo
grânulos basófilos; mais inferiormente
está a camada espinhosa, que é
formada por células cubóides que
contém expansões citoplasmáticas de
queratina; e, por fim, a camada basal,
A figura mostra a porção de uma haste de pêlo penetrando a qual é estreita e repousa sobre a
o epitélio folicular produzindo uma resposta inflamatória membrana basal. Coloração: HE.
e fibrose. Coloração: HE. Aumento médio. Aumento: 100X.
A acne é caracterizada pelo aumento de secreção das
glândulas sebáceas, em conjunto com o acúmulo de
células mortas no orifício do folículo pilossebáceo,
obstruindo o poro da pele. Isto impede a saída da
secreção normal pelo orifício. O acúmulo de “sebo”
libera substâncias que irritam a pele, causando
inflamação, sendo um meio propício para o
desenvolvimento de bactérias Propionibacterium acnes.

02
Pele e anexos – Epiderme e derme

Fig. 05 - Pele da palma da mão de um macaco Rhesus, onde se pode distinguir: Estrato espinhoso (1);
Estrato granuloso (2); Estrato córneo (3); Células do estrato basal (4) e seus prolongamentos
semelhantes a pedículos (setas); Estrato lúcido (5). Coloração: HE. Aumento: 470X.

Fig. 06 - Camadas da pele. Destaque para o estrato lúcido que está presente apenas na epiderme de
pele espessa. Coloração: HE. Aumento: 170X.

03
Pele e anexos – Epiderme e derme

Fig. 07 - Visão geral da pele da polpa digital da mão humana. Destaque para o grande estrato córneo e
para o estrato granuloso basófilo. Observa-se a presença de glândulas sudoríparas écrinas. Coloração:
HE. Aumento: 20X.

Fig. 08 - Tecido Epitelial de Revestimento Simples Pavimentoso Queratinizado de língua. Observa-se


o epitélio (Ep), o tecido conjuntivo (TC), vasos sanguíneos (VS) e núcleo (N). Coloração: Tricrômico
de Mallory. Aumento: 500X.

04
Pele e anexos – Epiderme e derme

Fig. 09 - Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso


Queratinizado de pele espessa. Observa-se a espessa camada córnea (SC), a
camada espinhosa (ES) e a camada germinativa (SGE), constituindo a
epiderme (E). A derme (D) e as papilas dérmicas (PDs) também são
visualizadas. Coloração: HE. Aumento: 200X.

Fig. 10 - Estudo histológico mostrando um corte da derme, já próximo da


hipoderme. Observa-se a presença de feixe nervoso, um vaso sanguíneo e
glândula sudorípara merócrina, sendo a sua parte excretora corada em roxo
escuro. Na parte inferior da lâmina, mais à direita, observa-se a presença de
tecido adiposo, o que é indicativo do local de início da hipoderme.
Coloração: HE. Aumento: 400X.

05
Pele e anexos – Derme e hipoderme

Fig. 11 - Camadas da derme. A


imagem, de microscopia óptica,
mostra um corte da derme,
evidenciando a camada
reticular (R) e a papilar (P). É
na derme onde se localizam os
fibrócitos, onde estes depositam
proteínas fibrilares com
propriedades de resistência à
tração e elasticidade, como os
colágenos e a elastina.
Coloração: HE. Aumento: 60X.

Fig. 12 - Hipoderme. Corte


histológico do tecido adiposo.
Observam-se inúmeros
adipócitos, células que contém
vacúolos destinados ao
armazenamento de gordura, e
uma rede de fibras reticulares
responsáveis pela sustentação
da massa gordurosa. A
hipoderme é uma camada de
tecido adiposo que constitui a
pele. Localizada abaixo da
derme, serve como reserva
energética, atua como isolante
térmico, além de proteger o
corpo contra choques
mecânicos. Os adipócitos
podem ser encontrados isolados
ou em aglomerados, de forma
que o tecido adiposo pode ser
classificado como unilocular ou
multilocular. Coloração: HE.
Aumento: 320X.

06
Pele e anexos – Fibras do sistema elástico e fibras colágenas

Fig. 13 - Fibras do
sistema elástico
fotografadas com filtro
verde para aumentar o
contraste. Observam-se
as fibras elaunínicas de
aspecto irregular. As
delgadas fibras
oxitalâmicas se
inserem logo abaixo da
epiderme na membrana
basal. As fibras
oxitalâmicas são
importantes na fixação
da epiderme no
conjuntivo subjacente.
Coloração: Preparado
de E. Caldini. Aumento
médio.

Fig. 14 - Camada
reticular da derme,
constituída por tecido
conjuntivo denso com
feixes grossos de
fibras colágenas tipo I.
Coloração pelo picro-
sirius. Fotomicrografia
com luz polarizada.
Aumento médio.

07
Pele e anexos – Melanócito e queratinócito

Fig. 15 - Eletromicrografia de melanócitos e queratinócitos. Notar a maior quantidade de grânulos de


melanina no queratinócito da direita do que no melanócito próximo. O material claro na parte inferior
da micrografia é colágeno da derme. Aumento: 1.800X.

Fig. 16 - Pigmento de melanina na pele humana. Produzida pelos melanócitos, a melanina é


transferida aos queratinócitos por um processo específico de endocitose (secreção citócrina).
Coloração: Hemalúmen. Aumento: 100X.
08
Pele e anexos – Melanócito e célula de Merkel

Fig. 17 – Melanócito. Observa-se, no citoplasma dessa


célula, a presença de melanossomos, que são organelas
celulares cuja função é armazenar a melanina produzida
pelos melanócitos. A melanina é o pigmento
responsável pela coloração da pele e pela proteção
contra a radiação ultravioleta. Posteriormente, os
melanossomos são transportados aos queratinócitos
vizinhos. Embriologicamente, os melanócitos originam-
se da crista neural. São encontrados na pele, nas
mucosas, nos pêlos, na retina, na úvea e nas
leptomeninges, sendo que o corpo dessas células
localiza-se apenas na camada basal da epiderme. O
número de melanócitos varia de um ponto a outro do
revestimento cutâneo, sendo possível observar
facilmente as diferentes variedades de tonalidade em
qualquer indivíduo independente de sua cor. Coloração:
HE. Aumento: 150X.

APLICAÇÃO MÉDICA

Quadro 02: MELANOMAS

Fotomicrografia de vaso sanguíneo de um melanoma


(câncer de pele). Na imagem, é possível ver numerosas
células vermelhas e três glóbulos brancos (leucócitos)
dentro do vaso sangüíneo.
Fig. 18 - A imagem, de microscopia
Nas fases precoces, as formas cutâneas se
eletrônica, mostra uma célula de Merkel. Esta
caracterizam pela proliferação de células na junção
célula localiza-se na camada basal do epitélio
epidérmica que logo invadem amplamente o tecido
bucal e da epiderme. Ao contrário do
adjacente. As células variam em quantidade e
pigmentação do citoplasma. Os núcleos são melanócito e da célula de Langerhans, não é
relativamente grandes e, com freqüência, de forma uma célula dendrítica, possuindo
bizarra, com nucléolos acidófilos proeminentes. As tonofilamentos de queratina e desmossomos
figuras mitóticas tendem a ser numerosas. Os ocasionais que a ligam às células adjacentes.
melanomas metastatizam freqüentemente de forma A maioria dos autores considera que são
ampla e os linfonodos regionais, fígado, pulmões e células mecanoceptoras, sensíveis à distorção
cérebro são provavelmente comprometidos. mecânica provocando a liberação de
neurotransmissores. Aumento: 20.000X.

09
Pele e anexos – Células de Langerhans

Fig. 19 - Demonstração imuno-histoquímica das células de Langerhans (setas) na epiderme da pele


humana. Coloração: Imunomarcação da proteína S-100. Aumento: 250X.

Fig. 20 – Fotomicrografia de uma


célula de Langerhans isolada.
Observa-se um núcleo bem
delimitado e a ausência de
organelas características de
outras células da epiderme, como
desmossomos, tonofilamentos e
melanossomos. As células de
Langerhans são células
dendríticas, presentes em toda a
epiderme, entre os queratinócitos,
mas especialmente na camada
espinhosa. Participam das
respostas imunológicas cutâneas,
estando presentes também nos
linfonodos, e funcionando como
células apresentadoras de
antígenos. Grande aumento.

10
Pele e anexos – Células

Fig. 21 – Fotomicrografia
mostrando o interior de uma
célula de Langerhans.
Observa-se a presença de
inclusões citoplasmáticos com
a forma de bastão,
denominadas Grânulos de
Birberck. Esses grânulos
apresentam-se com estriações
transversais e terminações
arredondadas (forma de
losango), às vezes bulbosas
ou dilatadas (aspecto em
raquete de tênis). Os grânulos
de Birbeck estão
aparentemente relacionados
com o processo de endocitose
de partículas estranhas.
Grande aumento.

Fig. 22 - Detalhes ultra-estruturais da epiderme humana. a) Estrato basal da epiderme. No citoplasma


dos queratinócitos basais ocorrem ribossomos e filamentos intermediários, formando densos feixes
( ). 1: Grânulo de melanina; ►: Hemidesmossomos; →: Lâmina basal. Aumento: 49.960X. b)
Grânulos de querato-hialina (→) em um queratinócito. Aumento: 18.270X. c) Transição do estrato
granuloso (1) para o córneo (2); ►: desmossomos. Aumento: 18.270X. d) Grande aumento de um
queratinócito do estrato córneo. No espaço extracelular ( ) estão presentes lipídios (ceramidas).
Aumento: 49.956X.

11
Pele e anexos – Corpúsculos de Meissner e Vater- Pacini

Fig. 23 - Corte histológico que mostra um corpúsculo de Meissner, um tipo de mecanoceptor, mais
especificamente um corpúsculo táctil. Encontram-se distribuídos pela pele, mas se concentram em
áreas particularmente sensíveis a toques leves. Coloração: HE. Aumento: 160X.

Fig. 24 - Corte histológico que mostra Corpúsculos de Vater- Pacini, receptores de pressão que
detectam pressão forte. Coloração: HE. Aumento: 240X.

12
Pele e anexos – Folículo piloso

Fig. 25 - Corte longitudinal de folículos pilosos de couro cabeludo de espécie humana. Destaque para
as hastes dos pêlos e para o músculo eretor. Coloração: HE. Aumento: 40X.

APLICAÇÃO MÉDICA

Quadro 03: SÍNDROME DOS CABELOS


IMPENTEÁVEIS

A imagem de microscopia óptica mostra vários cortes


transversais do pêlo, mostrando as indentações e o polimorfismo Fig. 26 - Fotomicrografia de um fio de
típico da síndrome. Coloração: azul de metileno. Aumento:
120x.
cabelo. Observa-se uma cutícula, a
camada mais externa do fio capilar; um
A síndrome dos cabelos impenteáveis - pili canaliculi - é a córtex, a região intermediária do fio e a
alteração rara da haste dos cabelos e ou pêlos, camada modificada durante os
manifestando-se com cabelos arrepiados ou impenteáveis,
tratamentos capilares; e uma medula, a
que se caracteriza por sulcos, indentações ou canais
parte mais central do fio, podendo o
longitudinais identificados na microscopia eletrônica de
varredura ou mesmo na óptica. Pode ser herdada
canal medular ser vazio ou preenchido
geneticamente, forma autossômica dominante. por queratina. Aumento: 1.500X.

13
Pele e anexos – Folículo piloso

Fig. 27 - Camadas e detalhes das bainhas epiteliais do folículo piloso. Coloração: HE. Aumento:
200X.

14
Pele e anexos – Unha

Fig. 28 - Corte histológico do dedo da mão de um macaco. Entre a derme e a epiderme podem-se
identificar receptores sensoriais chamados corpúsculos de Meissner, que são responsáveis pelo
tato. Coloração: Azul de toluidina. Aumento: 40X.

Fig. 29 - Micrografia do desenvolvimento da falange distal dos dedos da mão (DP). Notar a cutícula
(E), a unha (N) e o hiponíquio (H), que é a parte da ponta da unha que une esta à pele na ponta dos
dedos. Coloração: HE. Aumento: 40X

15
Pele e anexos – Unha

Fig. 30 - Corte de unha, mostrando a


cutícula, a unha e o tecido logo
abaixo da unha, que é responsável
por sua coloração. Coloração: HE.
Aumento: 100X.

Fig. 31 - Porção central da unha e


logo abaixo, o tecido que dá a
coloração característica da unha (em
inglês, chamado de Nailbed). A
unha é uma estrutura composta por
queratina presente na ponta dos
dedos. É produzida por glândulas
em sua base que secretam grossas
camadas de queratina, que se
mantêm aderidas à pele até a sua
extremidade. Coloração: HE.
Aumento: 66X.

Fig. 32 - Ponto de fixação entre a pele


do dedo e a porção distal da unha.
Observa-se grossa camada de
queratina que se mantém aderida à
pele até sua extremidade. A queratina
é secretada por glândulas presentes na
camada córnea. Abaixo dela, observa-
se a camada lúcida, composta por
delgada camada de células achatadas e
translúcidas, anucleadas ou não. Essa
região é denominada hiponíquio da
unha. É formada por fina camada de
epiderme e faz a ligação entre o leito
ungueal e a polpa digital. Tem grande
quantidade de terminações nervosas,
sendo uma região muito sensível.
Coloração: HE. Aumento: 66X.

16
Pele e anexos – Glândula sebácea

Fig. 33 - Corte histológico da pele, mostrando as porções secretoras da glândula sebácea (glândula
holócrina) lançando sua secreção na abertura (possivelmente) de um folículo piloso. Observar a
forma alveolar da glândula, constituída por vários alvéolos. Na porção mais externa, os alvéolos
apresentam-se formados por células epiteliais achatadas. Estas células proliferam-se, dando origem
a células arredondadas, cheias de gotículas de lipídios, que enchem a luz dos ácinos. Coloração:
HE. Aumento: 200X.

Fig. 34 - Glândula sebácea. Coloração: Azan. Aumento: 60X.

17
Pele e anexos – Glândulas sudoríparas

Fig. 35 - Glândulas sudoríparas écrinas. Estão principalmente no limite da derme reticular com o
tecido subcutâneo. Coloração: HE. Aumento: 95X.

APLICAÇÃO MÉDICA

Quadro 04: TUMOR DE GLÂNDULA


CERUMINOSA COM INVASÃO
INTRACRANIANA

Estudo histológico mostrando ilhotas de células entremeadas de Fig. 36 - Glândulas sudoríparas apócrinas da
buracos(“queijo suíço”), com membrana envolta revestindo os
espaços(HE, 150 x) pele da região axilar humana. Na figura,
também é possível visualizar as células
O estudo histológico evidenciou neoplasia constituída
mioepiteliais. Coloração: HE. Aumento: 150X.
de células epiteliais atípicas, dispostas em ilhotas,
infiltrando estroma mixóide e tecido ósseo. A
membrana eosinofílica que envolve as ilhotas confere
aspecto de "queijo suíço", tratando-se, portanto, não de
adenocarcinoma, como sugerido pelos achados
histológicos da biópsia, mas sim de carcinoma adenóide
cístico de glândulas ceruminosas.

18
Pele e anexos – Glândula sudorípara e glândula mamária

Fig. 37 - Células mioepiteliais em glândulas sudoríparas apócrinas. Coloração: Azan. Aumento:


380X.

Fig. 38 – Glândula mamária Fig. 39 - Glândula mamária Fig. 40 - Glândula mamária


durante a gestação. durante a lactação. em repouso. Coloração: HE.
Coloração: HE. Aumento: Coloração: HE. Aumento: Aumento: 38X.
38X. 38X.

Observamos grupos de formações glandulares (alvéolos e ductos) envolvidos por tecido conjuntivo
frouxo e tecido adiposo, os quais correspondem a lóbulos das glândulas. Cada lóbulo corresponde a
uma glândula mamária. Na seqüência observamos as modificações morfológicas características de
cada fase mostrada.

19
Pele e anexos – Glândula mamária

Fig. 41 - Glândula mamária de uma não-lactante. Destaque para o pequeno lóbulo glandular.
Coloração: HE. Aumento: 38X.

APLICAÇÃO MÉDICA

Quadro 05: CÂNCER TUBULAR DE MAMA

A seta aponta uma trave de tecido neoplásico dentro de


um túbulo. Os túbulos são angulados e dispostos ao acaso
e as células têm baixo grau e não há figuras de mitose

O carcinoma tubular de mama é um dos tipos


histológicos especiais que o câncer de mama pode
apresentar. O prognóstico da paciente com carcinoma Fig. 42 - Glândula mamária de uma
tubular depende do grau de pureza da lesão, quando lactante. Destaque para os alvéolos
examinada no exame histopatológico. É descrito, na mamários. Coloração: HE. Aumento:
série clássica de Cooper e colaboradores, que as 200X.
pacientes que tinham lesões compostas apenas por
túbulos angulados e células com baixo grau de anaplasia
sobreviveram por mais de 15 anos, independente do
tamanho da lesão. Constituem de 3 a 5% dos casos.

20
Referências

BORGES, Jerry Carvalho. 72 minutos: colunista discute nova estratégia de combate a um dos
tipos de câncer que mais cresce no mundo. In: Colunas: por dentro das células. Rio de
Janeiro, 2006. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br//56738>. Acesso em: 01 out.
2009.

CASTRO, Míriam C. M. et al. Tumor de glândula ceruminosa com invasão intracraniana:


relato de caso. In: ARQUIVOS DE NEUROPSQUIATRIA, 58(2A), Jun. 2000, São Paulo.
Arquivos de Neuropsiquiatria. Belo Horizonte: FCMMG, 2000. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
282X2000000200020&lang=pt>. Acesso em: 29 set. 2009.

CUNHA FILHO, Roberto Rheingantz da et al. Síndrome dos cabelos impenteáveis (pili
canaliculi): variabilidade clínica em 12 membros de uma família. In: ANAIS BRASILEIROS
DE DERMATOLOGIA, 1., 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: UCPEL, 2008.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-
05962008000100008&lang=pt.>. Acesso em: 01 out. 2009.

DUKE UNIVERSITY MEDICAL CENTER. Department of Pathology. Histology Course


PTH225. Duhram: [s.n.], 2005. Disponível em:
<http://pathology.mc.duke.edu/research/PTH225.html>. Acesso em: Acesso em: 03 out. 2009.

GITIRANA, Lycia de Brito. Atlas Virtual de Histologia. Disponível em:


<www.acd.ufrj.br/labhac/>. Acesso em: Acesso em: 01 out. 2009.

GRAPIUNA, Rodolfo; LIMA, Vinícius; SCHUTZE, Manuel. Sistema tegumentar. In: Atlas
Histológico Online. Belo Horizonte: [s.n.], 2005. Disponível em:
<http://www.icb.ufmg.br/mor/hem/tegumentar.html>. Acesso em: 04 out. 2009.

HIB, J. Di Fiore - Histologia: texto e atlas. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

INSTITUTO QUÍMICO BIOLÓGICO. IQB: Medciclopédia. [S.l.]: [s.n.], 2005. Disponível


em: <www.iqb.es/dermatologia/atlas/anatomia.htm>. Acesso em: 27 set. 2009.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.

KUMAR, V.; FAUSTO, N.; ABBAS, A. K. Robbins & Cotran – Patologia: bases
patológicas das doenças. 7. ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2005.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de


Biociências. Atlas virtual de Histologia. [S.l.]: [s.n.], 1997. Disponível em:
<http://www.pucrs.br/fabio/histologia/atlasvirtual/>. Acesso em: 27 set. 2009.

SOBOTTA, J.; WELSCH, U. Sobotta/Atllas de Histologia – citologia, histologia e


anatomia microscópica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

21
TOLOSA, E. M. C. et al. Manual de técnicas para histologia normal e patológica. 2. ed.
Barueri, SP: Manole, 2003.

UNIVERSIDAD NACIONAL DEL LITORAL. Facultad de Ciencias Veterinarias. Atlas


Interactivo de Histología y Embriología. [S.l.]: [s.n.], 2007. Disponível em:
<http://www.fcv.unl.edu.ar/atlashisto/>. Acesso em: 27 set. 2009.

UNIVERSITY OF OKLAHOMA HEALTH SCIENCES CENTER. Interactive Histology


Atlas. [S.l.]: [s.n.], 2008. Disponível em: < http://www.ouhsc.edu/histology/>. Acesso em:
04 out. 2009.

UNIVERSITY OF WISCONSIN. Department of Anatomy. Integrated Anatomy Histology


Atlas. Wisconsin: [s.n.], 2006. Disponível em: < http://histologyatlas.wisc.edu/uw/histo.htm>.
Acesso em: 04 out. 2009.

VANDERBILT UNIVERSITY MEDICAL CENTER. Interactive Histology Atlas.


Nashville: [s.n.], 2007. Disponível em: <http://www.mc.vanderbilt.edu/histology/atlas/>.
Acesso em: 04 out. 2009.

22

Das könnte Ihnen auch gefallen