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OPERAÇÕES DE ENCERRAMENTO DE CONTAS

Esquema de encerramento

Balancete Lançamentos Balancete Lançamentos


De De Rectificado de apuramento
verificação regularização e fecho

Demonstrações
financeiras
(DR+Balanço)

Relatório
De
Gestão

Procedimentos de fecho
Deve-se proceder à análise e revisão das contas com o objectivo destas espelharem com
fiabilidade os factos patrimoniais que ocorreram no exercício de acordo os os PCGA. Assim,
no mínimo, deveremos:

Classe 1
 Inventariar a caixa e proceder às correcções necessárias (o saldo de caixa deve
representar somente meios monetários). O câmbio de moeda estrangeira tem de ser
actualizado à data do encerramento;
 Proceder às reconciliações bancárias para cada uma das contas bancárias e efectuar as
reclassificações e ajustamentos necessários;
 Verificar se é necessário criar/reforçar/ anular as provisões para aplicações de
tesouraria.

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Classe 2
 Verificar a correcção dos saldos devedores e credores, com particular atenção aos
saldos de natureza contrária e às sub contas da conta 27 – Acréscimos e Diferimentos;
 Proceder à actualização cambial de débitos/créditos associadas a moeda estrangeira;
 Verificar a necessidade de criar/reforçar/anular as provisões para cobranças
duvidosas e outros riscos e encargos;
 Estimativa e Apuramento de impostos (IRC, IVA, IRS, Seg. Social).

Classe 3
 Proceder ao inventário (contagem) das existências e comparar com os saldos das
contas e contabilizar as regularizações necessárias;
 Apuramento do C.M.V.M.C. (Inventário intermitente);
 Verificar se é necessário criar/anular/reforçar as provisões para depreciação de
existências.

Classe 4
 Efectuar as amortizações do exercício consistentemente;
 Verificar se é necessário criar/anular/reforças as provisões para Investimentos
Financeiros.

Classe 5
 Verificar se os resultados líquidos de n-1 transitaram para a conta 59;
 Proceder às reavaliações de acordo com a DC n.º 16;

Classe 6
 Verificar se foi aplicado o princípio da especialização dos exercícios;
 Verificar a necessidade da constituição/reforço/anulação de provisões, nomeadamente
para riscos e encargos (processos judiciais em curso, garantias a clientes).

Classe 7
 Verificar se foi aplicado o princípio da especialização dos exercícios.

AJUSTAMENTOS DE ELEMENTOS PATRIMONIAIS ACTIVOS

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CONTA 19 – AJUSTAMENTOS DE APLICAÇÃO DE TESOURARIA


À data do balanço se o custo de aquisição das aplicações de tesouraria for superior ao respectivo
valor de mercado, obedecendo ao princípio da prudência (perda potencial) tem de constituir o
respectivo ajustamento.
Constituição ou reforço do ajustamento: Dr: 68.4/Cr:19.x (Não são aceites como custo fiscal)
Anulação ou diminuição do ajustamento: Dr: 19.x/Cr:78.81
A conta 19 aparece no balanço a diminuir o activo.

CONTA 28 – AJUSTAMENTO DE DÍVIDAS A RECEBER


À data do balanço, obedecendo ao princípio da prudência deve-se constituir um ajustamento
para créditos que oferecem dúvida, quanto à sua cobrança (ex. Antiguidade de saldos, processos
litigiosos, falências dos clientes).

ajuste económico Vs fiscal:


Fiscalmente não são considerados clientes de cobrança duvidosa (Artigo 33º e 34º CIRC):
• Dívidas do estado, regiões autónomas e autarquias
• Créditos cobertos por seguros
• Créditos sobre accionistas com + de 10% do capital social
• Crédito em mora há menos de 6 meses

Constituição ou reforço do ajustamento: Dr: 66.61/Cr:28.1


Anulação ou diminuição do ajustamento: Dr: 28.1/Cr:77.21
A conta 28 aparece no balanço a diminuir o activo.

CONTA 29 – PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS


Esta conta tem como objectivo antecipar a contabilização de um encargo futuro, de ocorrência
provável e de montante em geral incerto. Assim esta provisão não representa uma diminuição de
um activo, mas sim uma obrigação futura (Passivo).

CONTA 29.3 – PROVISÃO PARA PROCESSOS JUDICIAIS EM CURSO


A empresa deverá constituir uma provisão para fazer face a possíveis encargos/indemnizações
que poderão emanar de processos judiciais em curso, que tenham sido movidos contra esta (ex.
Trabalhadores, clientes, credores, accionistas, estado, etc.). Trata-se de uma provisão específica,
cujo encargo decorrerá das despesas e indemnizações com o processo de litígio.
Como se trata de uma provisão específica, esta é a única aceite fiscalmente como custo (de
acordo com o artigo 33º do CIRC).

CONTA 29.5 – PROVISÃO PARA GARANTIAS A CLIENTES


As empresas que ofereçam um contrato de garantia a prazo aos seus clientes, deverão
contabilizar antecipadamente os encargos estimados com os trabalhos a efectuar, gratuitamente
durante o período de garantia concedido (ex. Assistência técnica).

Constituição ou reforço da Provisão: Dr: 67.x/Cr:29.x


Anulação ou diminuição da Provisão: Dr: 29.x /Cr: 79.62

CONTA 39 – AJUSTAMENTOS DE EXISTÊNCIAS


Quando o presumível valor de venda das existências for inferior ao seu custo de aquisição ou
produção (ex. Produtos obsoletos), obedecendo ao princípio da prudência deve-se constituir
uma provisão.
Constituição ou reforço da Provisão: Dr: 66.7x_/Cr:39.x

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Anulação ou diminuição da Provisão: Dr: 39.x/Cr:77.23x


A conta 39 aparece no balanço a diminuir o activo.

CONTA 49 – AJUSTAMENTOS DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS


As participações financeiras devem ser valorizadas ao custo de aquisição, que inclui todos os
encargos com a compra (comissões, impostos, etc.).
Sempre que à data do balanço o valor de mercado for inferior ao valor de aquisição deve
constituir-se uma provisão para as participações financeiras detidas, através do seguinte
movimento:
Constituição ou reforço da Provisão: Dr: 68.4x /Cr: 49.x
Anulação ou diminuição da Provisão: Dr: 49.x/Cr:78.8x
A conta 49 aparece no balanço a diminuir o activo.

CONTA 27 – ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS


Esta conta destina-se a registar os custos e os proveitos nos exercícios a que respeitam, quando
ocorram desfasamentos temporais com as respectivas receitas e despesas – Princípio do
acréscimo ou especialização dos exercícios.

CONTA 27.1 – ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS (ACTIVO)


Esta conta regista os proveitos imputáveis ao exercício económico em curso, mas cuja receita
apenas ocorrerá nos exercícios económicos seguintes.
Esta conta debita-se no final de cada ano pelos proveitos do exercício económico em curso, a
receber no exercício económico seguinte e credita-se/anula-se no exercício económico seguinte
aquando da efectivação da receita/recebimento. Assim o seu saldo deverá ser sempre devedor ou
nulo.
• Juros obtidos relativos ao exercício, mas que o banco creditará apenas no exercício
seguinte, por ser aí a data do seu vencimento;
• Devoluções de compras efectuadas no exercício, mas cuja nota de crédito do
fornecedor só foi emitida no exercício seguinte;
• Vendas ou serviços prestados no exercício, apenas facturados no exercício seguinte
(ex. Empresas de águas ou electricidade).

CONTA 27.2 – CUSTOS DIFERIDOS (ACTIVO)


Esta conta regista as despesas ocorridas no exercício, cujo consumo ou utilização se verificará
em exercícios posteriores.
Esta conta debita-se no final de cada ano pelas despesas suportadas cujo custo se reporte a
exercícios seguintes e credita-se/anula-se no exercício económico seguinte aquando da
efectivação do respectivo consumo/custo. Assim o seu saldo deverá ser sempre devedor ou nulo.
• Rendas adiantadas;
• Prémios de seguros antecipados;
• Juros antecipados;
• Desconto de letras e outros títulos;
• Publicidade;

CONTA 27.3 – ACRÉSCIMO DE CUSTOS (PASSIVO)


Esta conta regista os custos imputáveis ao exercício em curso, ainda que a sua documentação
suporte (Factura, recibo, nota de débito, etc.) não tenha sido recepcionada, cuja despesa só
venha a realizar-se no exercício económico seguinte.
Esta conta credita-se no final de cada ano pelos custos desse exercício, cuja despesa só se
realize no exercício seguinte e debita-se/anula-se no exercício económico seguinte aquando da

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efectivação do respectivo pagamento ou recepção do documento suporte. Assim o seu saldo


deverá ser sempre credor ou nulo.
• Consumos de água, energia, telefone, ou outros fornecimentos e serviços externos
referentes aos últimos meses do ano “N”, cuja factura ou recibo só são recepcionados no
exercício seguinte “N+1”;
• Juros relativos ao exercício a processar no exercício seguinte aquando da sua data de
vencimento;
• Remunerações respeitantes ao exercício, cujo processamento terá lugar no exercício
seguinte (ex. Subsídio de férias);

CONTA 27.4 – PROVEITOS DIFERIDOS (PASSIVO)


Esta conta tem por objectivo registar a crédito, as receitas ou rendimentos obtidos no exercício
mas atribuíveis a exercícios seguintes.
Esta conta é debitada/anulada nos exercícios seguintes à medida que vamos reconhecendo o
proveito respectivo. Assim o seu saldo deverá ser sempre credor ou nulo.
• Rendas recebidas adiantadamente;
• Encargos debitados a clientes correspondentes a exercícios futuros;
• Subsídios para cobertura de investimentos (ex. IAPMEI).
Dos exemplos supracitados salientam-se os subsídios ao investimento – Conta 27.45
Os subsídios ao investimento em activos imobilizados deverão ser diferidos ao longo do seu
período de amortização (vida útil do bem).
Só assim o custo da amortização é compensado pelo reconhecimento de um proveito derivado
do subsídio recebido. Este proveito deverá ser contabilizado na conta 79.83 – Proveitos
extraordinários em subsídios para investimentos.
Os subsídios para investimento podem ser monetários ou em espécie.

VALORIMETRIA DAS DÍVIDAS EM MOEDA ESTRANGEIRA

PRESSUPOSTOS/OPERAÇÕES A REALIZAR:
1. CÂMBIO DA OPERAÇÃO PRÉ-FIXADO OU GARANTIDO POR TERCEIROS 
Nada a efectuar/actualizar (Não existe “risco de câmbio”, pois este está pré – definido,
ou garantido através de instrumentos financeiros, por entidades financeiras).

2. CÂMBIO NÃO FIXADO OU GARANTIDO POR TERCEIROS  As dívidas serão


actualizadas no momento da operação ou no fim de cada exercício económico de acordo
com a taxa de câmbio em vigor à data, sendo as diferenças de câmbio consideradas
resultados do exercício.
Diferenças de câmbio Positivas  # 78.5
Diferenças de câmbio Negativas  # 68.5

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

C.M.V.M.C. = E.I. + Compras brutas – Devol.- Desc. e abatim +/ – Regularização de


existências – E.F.

Variação da produção (Empresas industriais) = E.I. +/ – Regularização de existências – E.F.


(Produtos acabados e intermédios/subprodutos, resíduos e refugos/PVF).

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AMORTIZAÇÕES
O activo imobilizado representa bens adquiridos ou construídos com a finalidade de permanecer
na empresa por prazos longos, servindo como meios de produção ou condições de trabalho, e
não com o objectivo de venda.
As amortizações servem para registar o custo da utilização desses bens e ao mesmo tempo
actualizar o seu valor ao longo do tempo (deterioração).
Os activos imobilizados só deverão ser amortizados após a sua entrada em funcionamento e ao
longo do período em que sejam utilizados em condições económicas (Período de vida útil). Este
período deve ser determinado, tendo em conta vários factores (desgaste físico pelo uso do bem,
inovações tecnológicas, local de funcionamento, tipo de negócio, etc.) e deverá excluir o valor
residual do bem.

Métodos de Amortização (Os 2 métodos permitidos/aceites pelo CIRC):

• Método das Quotas constantes anuais ou por duodécimos – Consiste em repartir o


valor dos bens em partes iguais por um determinado nº de anos. O D.R. 2/90 estabelece
as taxas máximas de amortização a utilizar para cada tipo de activo fixo. As empresas
poderão fixar uma taxa de amortização para os seus activos entre a taxa mínima e a
taxa máxima fixada pelo D.R. 2/90, sendo que a taxa mínima é de 50% da taxa
máxima.
• Método das Quotas degressivas

D.R. 2/90 CRITÉRIOS CHAVE:

• O critério de amortização utilizado deverá ser uniforme ao longo do P.V.U. do bem;


• Os Terrenos e recursos naturais não são amortizados. Para edifícios adquiridos sem
indicação do valor do terreno, este deverá ser estipulado em 25% do valor total do
edifício;
Os bens cujos valores unitários não ultrapassem 199,52 € podem ser totalmente amortizados
num só exercício ou contabilizados numa conta de custos (# 62).

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