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Peças com fios de rosca e rebites são usualmente identificados pelas letras:
Prendedores rosqueados
A diferença entre os tipos de rosca poderá ser notada, por exemplo, no parafuso
de uma polegada de diâmetro do tipo NF, que será especificado como 1-14 NF,
indicando possuir 14 fios de rosca em cada polegada da parte rosqueada, enquanto que,
o parafuso de uma polegada de diâmetro do tipo UNF será especificado como 1-12
UNF, indicando possuir 12 fios de rosca em cada polegada da parte rosqueada.
A especificação 4-28 indica que um parafuso de ¼ de diâmetro tem 28 fios de
rosca em cada polegada da parte rosqueada.
PARAFUSOS DE AVIAÇAO
Identificação e códigos
AN501B-416-7
São fabricados para uma aplicação particular, por exemplo: parafusos Clevis,
Olhal, Jobolts e Lockbolts.
Parafusos Clevis
Parafusos de Olhal
Este tipo de parafuso especial é usado onde cargas de tensão são aplicadas.
O Olhal tem por finalidade permitir a fixação de peças, como o garfo de um
esticador, um pino Clevis ou um terminal de cabo.
Jobolts
Características Comuns
PORCAS DE AERONAVES
Não existem marcas de identificação ou letras nas porcas, elas podem ser
identificadas por características físicas.
As porcas usadas em aviação podem ser divididas em dois grupos: comuns e
auto-freno.
Porcas comuns
As mais comuns: lisa, castelo, castelada, sextavada lisa, hexagonal leve e a lisa
leve.
A porca castelo é usada com os parafusos: AN de cabeça hexagonal, com furo
para contrapino; Clevis e Olhal, de cabeça com furo para freno ou prisioneiros.
Ela pode resistir a grandes cargas tensionais.
A castelada de cisalhamento é designada para o uso com dispositivos (tais como
parafusos Clevis com furo e pinos cônicos com rosca), os quais são, sujeitos a esforços
de cisalhamento.
A porca sextavada lisa, ela é adequada para suportar grandes tensões. Entretanto,
ela requer um dispositivo auxiliar de travamento como uma contra-porca ou arruela de
freno.
A porca sextavada leve, é mais fina e deve ser frenada por um dispositivo. Ela é
usada quando haja pouca existência de tensão.
A porca plana leve, é usada como um dispositivo de frenagem para porcas
planas, parafusos de retenção e outros.
A porca borboleta é aplicada onde a desejada firmeza pode ser obtida com os
dedos.
Porcas auto-freno
São porcas que podem ser colocadas ou retiradas, girando-as com os dedos,
porque sua ação de frenagem só é efetiva quando a porca estive apertada, contra uma
superfície sólida.
Ela consiste em duas partes; o corpo, com ressalto chanfrado para frenagem com
chaveta e uma peça com rosca; um ressalto de frenagem e uma ranhura de encaixe para
chaveta.
Porca elastic stop
Porcas de chapa
São usadas com parafusos de rosca soberba, em locais que não sejam estruturais.
Elas podem ser encontradas em várias utilizações, suportando braçadeiras de tubulações
e conduítes, portas de acesso, equipamentos elétricos e outros. Elas são fabricadas em
aço de mola e são arqueadas antes do endurecimento.
Identificação e códigos
AN350 B1032
ARRUELAS DE AVIAÇAO
Arruelas planas
Arruelas freno
São arruelas circulares com uma pequena aba, a qual é dobrada de encontro a
uma das faces laterais de uma porca ou da cabeça de um parafuso sextavado, travando
na posição.
Elas podem suportar maiores temperaturas e severas vibrações, sem perde a
segurança.
Arruelas especiais
Pequenas folgas nos furos para parafusos, são aceitáveis, onde quer que sejam
usadas sob tensão e não estejam sujeitas a inversão de cargas. Algumas aplicações nas
quais a folga nos furos é permitida são: suporte de polias, caixas de conduítes,
revestimentos e diversos suportes.
Os furos devem ser adequados à superfície envolvida, para proporcionar um
total apoio à cabeça do parafuso e a porca, não devendo ser maior e nem ovalizado.
A fixação de um parafuso em um furo não pode ser definida em termos de
diâmetros, como eixo e furo; ela deve ser definida em termos de fricção, entre o
parafuso e o furo.
TORQUE E TORQUIMETROS
Torquímetros
Tabelas de torque
São feitos de liga de aço, termicamente tratados e podem ser usados como
parafusos padrão. Eles têm um aperto definido e uma resistência ao cisalhamento
semelhante a dos parafusos comuns da mesma medida.
O parafuso de cabeça plana é usado em orifícios escarrados, quando for
necessária uma superfície plana.
Parafusos de máquina
Estes parafusos são usados para fixar peças removíveis; tais como, chapas de
inscrição, peças fundidas e partes nas quais o próprio parafuso corta os fios de rosca.
Identificação e códigos
AN501B-416-7
Substituição de buchas
Luvas prendedoras acres são elementos tubulares, de parede fina, com a cabeça
em ângulo para furos escareados. As luvas são instaladas em furos destinados a
parafusos padrão e rebites. As ranhuras proporcionam também um espaço para manter o
adesivo ou selante quando colando a luva no furo.
Vantagens e limitações
As luvas são usadas em orifícios que possam ser supermedidos, para remoção de
corrosão ou outros danos. O orifício com a luva instalada, permite o uso de um
prendedor de diâmetro original no orifício reparado.
Elas podem ser usadas em áreas de alta corrosão galvânica, desde que esta
corrosão esteja em uma parte que possa ser prontamente removida.
Preparação do furo
Depois de ter furado, inspecione para se assegurar que a corrosão foi removida,
antes da instalação da luva. O furo deve estar com o contorno perfeito e sem rebarbas. O
furo escareado deve ser aumento para receber a parte chanfrada da luva.
Remoção da luva
Ela pode ser removida usando um pino com a medida externa da luva, ou então
deformando a luva com uma ferramenta pontiaguda. As luvas com selantes podem ser
removidas por este mesmo método.
PRENDEDORES DE ABERTURA RÁPIDA
São prendedores usados para fixar janelas de inspeção, portas e outros painéis
removíveis da aeronave. A mais desejável aplicação para estes prendedores é permitir a
rápida remoção dos painéis de acesso, para inspeção e serviços.
Prendedores Dzus
Prendedores Camloc
CABOS DE COMANDO
Os cabos podem ser conectados por diversos tipos de terminais, sendo os mais
utilizados o prensado, com formato de bola, garfo, rosqueado e outro.
O terminal rosqueado, o em garfo e o olhal são usados para conectar o cabo a um
esticador, uma ligação ou outro.
O terminal em esfera é usado para ligar cabos em quadrantes e conexões
especiais, quando espaço é limitado.
Esticadores
Os três principais pinos usados em aeronaves são: pino de cabeça chata, pino
cônico e contra pino.
São usados em aplicações de cisalhamento e por segurança.
Pino cônico
Ele pode ser liso ou com rosca, são usados em juntas que sofrem cargas de
cisalhamento e quando a ausência de folga é fundamental.
O pino liso é frenado com arame. O pino com rosca é usado com uma arruela e
porca, ou porca auto-freno.
Contra-pino
MÉTODOS DE SEGURANÇA
Porcas e parafusos podem ser frenados com arame simples ou duplo torcido. O
fio duplo é o mais utilizado em frenagem com arame.
O fio simples pode ser usado em pequenos parafusos, em um espaço reduzido e
com difícil acesso.
Anel de pressão
É um anel de metal, circular ou chata, o qual é temperado para ter ação de mola.
Esta ação de mola que o mantém firmemente assentado na ranhura.
O anel de pressão pode ser externo ou interno, o externo poderá ser frenado e o
interno não.
REBITES
Rebites sólidos
São geralmente usados nos trabalhos de reparos. São identificados pela espécie
de material de que são feitos, o tipo de cabeça, o tamanho da espiga e suas condições de
tempera. A designação para os tipos de cabeça são: universal, redonda, chata, escareada
e lentilha.
Os rebites quando tratados a quente iniciam a fase de endurecimento dentro de 5
minutos, após serem expostos a temperatura ambiente. Por esse motivo, eles devem ser
usados imediatamente após a imersão em água fria, ou então, guardados em uma
geladeira.
O uso de materiais diferentes deve ser evitado sempre que possível.
Rebites de cabeça redonda são usados no interior da aeronave, exceto quando é
exigida uma folga entre as partes a serem unidas. O rebite de cabeça chata, do mesmo
modo que de cabeça redonda, é usado na parte interna, quando o máximo de resistência
é necessário e quando não existe espaço para instalação do parafuso de cabeça redonda.
O rebite de cabeça de lentilha tem uma cabeça de grande diâmetro, que o torna
adaptável na rebitagem de chapas finas de revestimento. Ele oferece uma pequena
resistência ao fluxo de ar e é usado freqüentemente na rebitagem do revestimento
externo.
O rebite de cabeça universal é uma combinação de cabeça redonda, cabeça chata
e de cabeça de lentilha. Ele é usado na construção e em reparos, tanto no interior, como
no exterior das aeronaves. Ele pode substituir os rebites de cabeça redonda, chata e de
lentilha.
O rebite de cabeça escareada tem a parte superior lisa e chanfrada, que ao ser
introduzido em um orifício chanfrado ou escareado, a cabeça fica nivelada com a
superfície.
Identificação e códigos
AN470AD3-5
Rebites cegos
Existem muitos locais em uma aeronave cujo acesso a ambos os lados de uma
estrutura rebitada é impossível de ser alcançado, não permitindo a utilização de uma
barra encontradora.
Auto-cravação
São fabricados em duas partes: um rebite com cabeça, de corpo oco ou luva e
uma haste que atravessa o corpo oco.
Eles são fabricados nos dois tipos comuns de cabeça: cabeça redonda e cabeça
escareada.
Os fatores a serem considerados na seleção correta dos rebites para instalação
são:
1. Localização da instalação.
2. Composição do material.
3. Espessura do material a ser rebitado.
4. Resistência desejada.
PLÁSTICOS
Plásticos transparentes
Plástico reforçado
BORRACHA
Borracha natural
Borracha sintética
Bruna-S tem uma boa resistência ao calor, mas somente na ausência de flexão.
Geralmente, ela tem pouca resistência a gasolina, óleos, ácidos concentrados e
solventes. A Bruna-S é normalmente usada para pneus e câmaras de ar como substituta
da borracha natural.
Neopreno ela pode ser submetida a condições mais severas do que a borracha
natural e possui melhores características em baixas temperaturas. Possui excepcional
resistência ao ozônio, luz do sol, calor e ao envelhecimento.
Suas características físicas a tensão e ao alongamento, não são iguais da
borracha natural, mas tem semelhanças. Sua resistência a rasgo e abrasão é ligeiramente
menor do que as da borracha natural.
Ela tem uma grande resistência a óleos. É um material adequado para sistemas
de gasolina não aromática. Ela é usada primariamente para selos contra intempéries,
vedação de janelas, tubulações de óleos e diafragmas de carburadores.
AMORTECEDORES DE ELÁSTICO
Gaxetas (packings)
São usados para evitar vazamento interno como externo. Esse tipo de gaxeta
veda efetivamente em ambas as direções, e é mais usado com freqüência. Em pressões
acima de 1.500 p.s.i., são usados anéis auxiliares com os de seção circular.
Quando um anel de seção circular estiver sujeito a pressão, em ambos os lados,
dois anéis auxiliares (backup rings) devem ser instalados um em cada lado, sendo
sempre na parte do anel de vedação que sofre a pressão.
Os materiais para fabricação destes anéis devem ser compostos para as diversas
condições de operação, temperatura e tipos de fluidos.
Gaxetas e juntas de vedação são adequadas para com óleo Skydrol.
Um risco em torno da circunferência indica que o anel de vedação é uma gaxeta
com função de junta de vedação.
A cor do risco indica o liquido compatível: vermelho para combustível e azul
para fluidos hidráulicos.
São anéis de teflon que não deterioram com a idade, não são afetados por
qualquer sistema de liquido ou vapor e podem tolerar temperaturas além daquelas
encontradas nos sistemas hidráulicos de alta pressão.
São vedadores descartáveis e são instalados com a parte aberta do “V”, faceando
a pressão.
Eles devem ser instalados, com adaptadores macho e fêmea, para serem
mantidos na posição correta depois da instalação.
São usadas como selos elásticos entre duas superfícies planas. Os materiais mais
comuns para confecção de juntas são: amianto, cobre, cortiça e borracha.
Amianto laminado é usado sempre que for necessária uma junta resistente ao calor.
Uma sólida arruela de cobre é usada para vedação de velas de ignição, onde é
necessária uma junta não compreensível, porém macia.
As juntas de cortiça podem ser usadas como uma vedação, para óleo entre o
cárter do motor e os acessórios, e onde é necessária uma junta de vedação capaz de
ocupar um espaço irregular ou diferente, causado por uma superfície áspera, ou sujeita a
expansão e contração.
As juntas de borracha podem ser usadas onde for necessária uma junta
compreensível. Não deverá ser usada em locais onde poderá haver contato com gasolina
ou óleo, pois se deteriora rapidamente.
As juntas são usadas nos sistemas líquidos, em torno de bujões de cilindros de
atuação, válvulas e outras unidades.
LIMPADORES
São usados para limpar e lubrificar a porção exposta dos eixos de cilindros. Eles
evitam a entrada de poeira no sistema e auxiliam na proteção do eixo do cilindro de
atuação, contra arranhões e desgastes. Os limpadores podem ser do tipo metálico ou
feltro.
SELANTES
Selantes simples
CONTROLE DE CORROSÃO
Tipos de corrosão
Existem duas classificações gerais para corrosão são elas: ataque químico
direto e ataque eletroquímico. Em ambos os tipos de ataque o metal é convertido em
compostos metálicos, o como oxido, o hidróxido e o sulfato. O processo de corrosão
sempre envolve duas alterações simultâneas: o metal, que é atacado ou oxidado pode ser
chamado de transformação anódica; e o agente corrosivo, é reduzido e pode ser
considerado como sofrendo uma transformação catódica.
Ataque químico direto
Ataque eletroquímico
FORMAS DE CORROSÃO
Corrosão intergranular
Esse tipo de ataque é usado ocorre em torno dos grãos de uma liga e, resulta na
perda da uniformidade na estrutura da liga. Ligas de alumínio e de aço inoxidável são
favoráveis a esse tipo de ataque eletroquímico. Esta falta de uniformidade é causada por
modificações que ocorrem na liga durante o aquecimento e o resfriamento.
Ocorre quando duas superfícies estão em contato uma com a outra, havendo
pressão entre as duas, sujeitas a um ligeiro movimento relativo.
Essa corrosão é caracterizada pela rugosidade das duas superfícies e pelo
acúmulo considerável de limalha fria. Essa limalha encontra dificuldade para ser
expulsa da área de contato, incrementando a abrasão entre as duas superfícies.
A presença de vapor d’água aumenta esse tipo de deterioração.
1. Terra e poeira;
2. Óleo, graxa e resíduos do escapamento do motor;
3. Água salgada;
4. Respingo de ácidos da bateria e soluções cáusticas de limpeza;
5. Resíduos de fluxo de soldagem;
REMOÇÃO DA CORROSÃO
Remoção mecânica
O alumínio puro tem mais resistência à corrosão, comparando com suas ligas,
com maior resistência mecânica. Aplica-se uma camada fina de alumínio puro sobre
cada face de uma chapa mais grossa de liga de alumínio. Esse processo é chamado de
“CLADDING” ou “ALCLAD”. A proteção assim obtida é boa e pode ser ate polida.
LIMITES DA CORROSÃO
1. Dano desprezível;
2. Dano reparável por um remendo
3. Dano reparável por um reforço;
4. Dano irreparável, necessitando a substituição da peça;
Acabamento do metal
Preparação da superfície
Eletrodeposição (galvanoplastia)
TRATAMENTOS QUÍMICOS
“Parco Lubrizing”
Anodização
Alodização
Há cinco esforços básicos que os metais devem ser obrigados a atender. São:
tração, compressão, cisalhamento, flexão e torção.
Trabalho a quente
Trabalho a frio