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Factores que influenciam

a precipitação

A. Pressão atmosférica
B. Latitude
C. Relevo (altitude e orientação das vertentes)
D. Proximidade ou afastamento ao mar
E. Correntes marítimas
A. A pressão atmosférica:
é o peso que o ar exerce por unidade de superfície
Exprime-se em cm ou mm de mercúrio (cm/Hg ou mm/Hg) mas o
mais frequente é em milibares (mb)

A P.A. varia com:


 A altitude
 A temperatura
 A densidade do ar
 A latitude

1. Com a altitude:
À medida que a altitude
aumenta, a P.A. diminui,
pois em altitude o ar é
Variação da P.A. com a altitude
mais rarefeito, tendo
menos peso.
2. Com a temperatura:

O ar quente é mais leve


O ar frio é mais pesado

À medida que a T.ª


aumenta, a pressão
diminui, porque o ar
quente é mais leve,
porque é menos denso.

Com T.ªs mais baixas o ar


é mais pesado
3. Com a densidade do ar:

O ar mais denso é mais pesado


(mais pressão).
O ar menos denso é menos
pesado (menos pressão),
pois é mais rarefeito.

O ar mais
Quanto maior a densidade do
denso
ar, maior a pressão e vice-
versa.

O ar menos
Nota: O ar húmido é mais
denso
denso ( + pressão) do que o
ar seco (- pressão)
A Pressão atmosférica:

 A P.A. é, normalmente reduzida ao nível do mar. Por isso, à


superfície do globo a P.A. é:
 normal – quando o seu valor é de 1013 mb
 alta - quando o seu valor é superior a 1013 mb
 baixa - quando o seu valor é inferior a 1013 mb

 O Barómetro é o aparelho que mede


a P.A.
 Os valores da P.A. são
representados em mapas por meio
de linhas isobáricas (isóbaras) que
unem ponto de igual P.A..
 Estas linhas formam os centros
barométricos de altas e baixas
pressões.
Os centros barométricos – sistemas
isobáricos fechados
 Altas Pressões – a P.A. é  Baixas Pressões – a P.A. é
superior a 1013 mb. São inferior a 1013 mb. São centros
centros barométricos em barométricos em que os
que os valores diminuem do valores aumentam do centro
centro para a periferia. para a periferia
 São representados pela letra  São representados pela letra B
A ou sinal + ou sinal –
 São também designados por  São também designados por
Anticiclones ciclones ou depressões
barométricas
A circulação do ar nos centros
barométricos
 O ar desloca-se tanto na horizontal como na vertical, sempre
das altas para as baixas pressões. Esta circulação do ar vai
dar origem a diferentes estados do tempo.

 Quando estas linhas se encontram muito próximas o


gradiente barométrico (diferença de pressão) é elevado e o
vento é forte; quando estão afastadas o vento é fraco.
A circulação do ar nos centros
barométricos
 Há uma força aparente resultante do movimento
de rotação da Terra que se designa por força de
Coriolis ou força geotrósfica. Deste modo, os
ventos sofrem um desvio para a direita no H.N. e
para a esquerda no H.S.
Circulação horizontal do ar – exercícios

 Nos centros de
altas pressões
 O ar à A
superfície é 1035

divergente 1030
1025

1020

 Nos centros de
baixas
pressões
 O ar à B
superfície é 990

convergente 995
1000

1005
A circulação vertical do ar
 Nas depressões barométricas
1. O ar converge à superfície, sendo
obrigado a subir
2. Ao subir o ar expande-se e
arrefece
3. Ganha humidade
4. Atinge o ponto de saturação
5. Dá-se a condensação
6. Formação de nuvens
7. Ocorrência de precipitação

 Situação de “Mau Tempo”: céu


muito nublado, com precipitação
mais ou menos abundante e
ventos moderados ou fortes
(grande instabilidade do ar)

 Resumo: O ar é convergente à
superfície e ascendente (sobe) na
vertical
A circulação vertical do ar
 Nos anticiclones
1. O ar é descendente (subsidente)
2. Ao descer o ar comprime-se e aquece
3. Perde humidade
4. Afasta-se do ponto de saturação
5. Não há condensação
6. Não há formação de nuvens
7. Nem ocorrência de precipitação

 À superfície ele diverge

 Situação de “Bom Tempo”: céu quase


sempre limpo, atmosfera seca e vento
fraco

 Resumo: O ar é divergente à
superfície e descendente (desce)
na vertical
Esquema da circulação do ar
Depressão barométrica sobre o Reino Unido
Origem dos centros barométricos
Anticiclones
- dinâmicos: resultam dos movimentos da atmosfera,
da subsidência (descida) do ar (Anticiclone dos
Açores).
- São permanentes (existem ao longo do ano)

- térmicos: resultam do intenso arrefecimento do ar


em contacto com o solo muito frio. Ao arrefecer o ar
comprime-se e torna-se mais denso (aumento da
pressão).
- formam-se sobre os oceanos no Verão e no interior
dos continentes no Inverno, sendo efémeros.
Origem dos centros barométricos (cont.)

Depressões barométricas
- dinâmicas: formam-se a partir da ascensão do ar em
resultado da convergência de ventos (Depressão da
Islândia).
- São permanentes (existem ao longo do ano)

- térmicas: resultam do intenso aquecimento do ar em


contacto com as superfícies quentes. O ar aquece, dilata-
se, tornando mais leve, o que diminui a pressão.
- formam-se sobre os oceanos no Inverno e sobre os
continentes no Verão), sendo efémeras.
Circulação geral da atmosfera
(B. Influência da latitude)
 A P.A. apresenta, ao nível do globo, uma distribuição
espacial “simples”, dispondo-se em faixas paralelas ao
equador alternando entre as baixas e as altas
pressões

- No Equador há sempre
baixas pressões;
- Nas regiões subtropicais
altas pressões;
- Nas regiões temperadas
baixas pressões;
- Nos Pólos altas pressões.
Circulação geral da atmosfera: Baixas
pressões equatoriais
 As baixas pressões equatorais
localizam-se na faixa do equador e
têm origem termodinâmica (apesar
de predominar a dinâmica) devido:
 à convergência dos ventos alíseos,
vindos dos anticiclones subtropicais
(dinâmica)
 às elevadas temperaturas dilatam o
ar, tornando-o mais leve, permitindo
a sua ascensão (térmica). Ao subir,
arrefecer, ganha humidade, atinge o
ponto de saturação, há a
condensação, formação de nuvens
e ocorrência de precipitação.
 Eis a justificação para a designação
de zona mais “pluviosa do mundo” –
zona muito húmida com forte
evaporação, mantendo-se quase
sempre próx. da saturação.
Origem das baixas pressões equatoriais

Origem das baixas pressões equatoriais


A Convergência Intertropical e os
Doldrums
 Os ventos alíseos de ambos os
hemisférios convergem para a faixa
equatorial. Esta convergência dá
origem a uma superfície de
descontinuidade – Convergência
Intertropical (CIT).
 No entanto, no Verão, os alíseos
enfraquecem, não chegando a entrar
em contacto, surgindo entre eles uma
zona de calma atmosférica – calmas
equatoriais ou doldrums, onde
também é grande a nebulosidade e a
precipitação.
 Este sistema (altas pressões
subtropicais, alíseos e CIT) sofre um
deslocamento oscilatório, segundo a
latitude, acompanhando o movimento
aparente do sol. À medida que “se
desloca” para norte ou para sul,
“arrasta” consigo, no mesmo sentido,
todo aquele sistema.
Circulação geral da atmosfera: altas
pressões subtropicais
 As altas pressões
subtropicais correspondem a
cada hemisfério à latitude de
30.º N/S, na proximidade dos
trópicos
 As altas pressões subtropicais
têm origem dinâmica pois
resultam da subsidência
(descida) do ar A A A

 O ar é pesado, sendo obrigado


a descer, afastando-se do ponto
de saturação, dando origem a
situações de bom tempo.
A A A
 Eis a justificação para o
aparecimento dos grandes
desertos.
Circulação geral da atmosfera: baixas
pressões subpolares
As baixas pressões subpolares localizam-se nas latitudes médias das regiões temperadas.
 As baixas pressões subpolares têm
origem dinâmica pois resultam da
ascendência (subida) do ar e da
convergência de ar quente dos
anticiclones subtropicais e do ar frio das
altas pressões polares

 O ar é obrigado a subir, arrefece, ganha


humidade, atinge o ponto de saturação,
há a condensação, formação de nuvens e
ocorrência de precipitação.
A A A
 A pressão atmosférica é muito variável por
serem zonas muito perturbadas, onde há
influência dos sistemas frontais.
 Os ventos sopram sensivelmente de
Oeste – fluxos de Oeste.

 Embora alimentados por ar quente e seco A A


da saltas pressões subtropicais, os ventos A
de oeste (conhecidos também por
Westerlies), tornam-se muito húmidos
quando o seu trajecto é oceânico.
 Em Portugal, estes são os ventos
dominantes, exercendo grande influência
no clima do país.
O jet-stream
 Em altitude, onde a força de atrito é
nula, o fluxo de Oeste ganha
velocidade, dando origem a uma
corrente de jacto – Jet-stream no
H.N e no H.S.
 O Jet-stream é uma faixa de ventos
horizontais, muito violentos que
circulam de Oeste para Este, dando
a volta ao Globo com velocidades
entre os 100 e os 250 Km/h.
 Exercem grande influência sobre a
troposfera inferior, comandando, em
grande parte, a evolução dos
estados de tempo, nas médias e
altas latitudes, influenciando o
comportamento da frente polar.
 Por isso, o jet-stream é considerado
o “sistema nervoso da atmosfera
inferior”
Circulação geral da atmosfera: altas
pressões polares
 As altas pressões polares
localizam-se nas regiões polares.

 As altas pressões polares têm


origem térmica pois resultam do  ++++++++
intenso arrefecimento do ar em
contacto com o solo gelado. Assim,
não há a retenção de vapor de água
não ocorrendo o processo A
adiabático. A A

 Das altas pressões polares para as


baixas pressões subpolares gera-se
um fluxo de ventos polares de leste.
 São ventos muito frios e secos, A A
principalmente no seu trajecto A
continental.

As regiões polares são, assim,

zonas muito secas e frias. ++++++++
Esquema-resumo
circulação do ar à superfície e em altitude
Distribuição dos grandes centros
barométricos em Janeiro e Julho
Distribuição da precipitação a nível
mundial

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