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OBRIGAÇÕES PLURAIS

Obrigações conjuntas

Caracterizam-se pela pluralidade dos sujeitos, pela determinação global do objecto da


prestação e pela procedência dos créditos e débitos de todos os interessados do mesmo
facto jurídico. A prestação fracciona-se entre os diversos sujeitos. Cada um só tem a
pagar e a receber o seu quinhão. Por isso mesmo é que cada vínculo obrigacional
goza de vida autónoma, sem qualquer relação ou interdependência de uns em relação
aos outros, e de forma que os actos ou factos jurídicos praticados por um dos sujeitos ou
em relação a cada um deles não repercutem quaisquer efeitos nos restantes sujeitos
(cumprimento, declaração de nulidade ou de insolvência).

Conjunção originária – Ex: se vários comproprietários vendem a coisa comum, cada um


deles fica credor de uma parte do preço;

Conjunção superveniente – ex: falecido o credor lhe sucedem vários herdeiros

O regime da conjunção é o regime regra (art.º 513.º) entre nós.

Obrigações solidárias

No caso de solidariedade passiva, o credor pode exigir o cumprimento integral de


qualquer dos devedores, cumprimento que libera todavia os restantes perante o credor
comum (art.º 512.º, n.º 1)

Na solidariedade activa, qualquer credor tem o direito de exigir do devedor a prestação


por inteiro, a qual, uma vez efectuada, exonera o mesmo devedor perante qualquer dos
credores.

Cumpre ao credor que recebeu, satisfazer aos outros credores a parte destes, e assiste ao
devedor que pagou, o direito de exigir dos outros devedores a parte que lhes cabe no
débito comum (direito de regresso, na relação interna.).

Outro aspecto característico da solidariedade é o da solidariedade no risco – se um dos


devedores for insolvente, quem suporta a insolvência são os restantes condevedores; se

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o credor pago integralmente mais tarde se tornar insolvente, que a suporta são os
concredores.

Nas relações internas, em regra, cada um dos co-devedores deve apenas uma quota da
prestação e cada credor tem apenas uma quota ou parte do crédito comum.

Justificação do regime da solidariedade

- facilita-se o crédito (daí que o código comercial estabeleça o regime da


solidariedade como regime regra no seu art.º 100.º);

- protege-se o credor contra o risco de insolvência de qualquer dos obrigados;

- as vantagens no caso da solidariedade activa são mais que duvidosas;

QUANTO AO RESTANTE, VER FOTOCÓPIA DO CADERNO

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