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Actualmente é famoso por seus restos, que mostram eloquentemente o uso dos
espaços urbanos durante o Império Romano. O Foro Romano inclui os seguintes
monumentos, edifícios e demais ruínas antigas importantes:
Um caminho procesional, a Via Sacra, cruza o Foro Romano ligando-o com oColiseo.
Ao final do Império perdeu seu uso quotidiano ficando como lugar sagrado.
Em seu estado actual, mostram-se juntos restos de vários séculos, devido à prática
romana de construir sobre ruínas mais antigas.
• Os mais importantes são vários grandes foros imperiais (Fori Imperiali) que
formavam um complexo com o Foro Romano: o Foro de César (Forum Iulium),
o Foro de Augusto (Forum Augustum), o Foro de Nerva (Forum Transitorium) e
o Foro de Trajano. Os planificadores de era-a Mussoliniretiraram a maior parte
dos estratos medievales e barrocos e construíram uma estrada entre os foros
imperiais e o Foro.
• O Foro Boario (Forum Boarium), entre o monte Palatino e o rio Tíber, estava
dedicado ao comércio de ganhado.
• O Foro Holitorio (Forum Holitorium), entre o monte Capitolino e asmuralhas
servianas, estava dedicado ao comércio de erva]]s e verduras.
• O Forum Piscarium, entre o monte Capitolino e o Tíber, na zona do
actual gueto de Roma, estava dedicado ao comércio depescado.
• O Forum Suarium, cerca dos barracones das cohortes urbanae em parte-a
norte do campo de Marte, estava dedicado ao comércio do porco.
• O Forum Vinarium, na zona do actual rione Testaccio, entre o monte
Aventino e o Tíber, estava dedicado ao comércio do vinho.
• Conheciam-se outros mercados, mas não são correctamente identificables
devido à falta de informação precisa ou a pluralidad de localizações. Entre estes
está o Forum cuppedinis, dedica ao comércio genérico de várias classes de
bens.
BIGA ROMANA
Uma biga é um carro de duas rodas, movido por dois cavalos, semelhante a uma quadriga (movida por quatro cavalos). Foi usada
durante a Antiguidadecomo carro de combate, mais especificamente durante as idades do Bronze e do Ferro; permaneceu sendo
utilizada com algumas adaptações comotransporte, em procissões e em jogos assim que se tornou obsoleta na história militar.
Alguns modelos mais antigos podiam mesmo dispor de quatro rodas, embora estes não sejam geralmente referidos como bigas. A
invenção que potenciou a construção destes leves carros para fins militares foi a utilização de aros na roda. Por esta altura, a
maioria dos cavalos não conseguia suportar o peso de um homem em combate; o cavalo selvagem original era, na verdade, um
grande pónei em tamanho. As bigas eram eficazes sobretudo em terrenos planos e abertos. Os cavalos eram gradualmente
alimentados para se tornarem maiores e mais fortes. Foi a utilização das bigas que potenciou mais tarde o surgimento
da cavalaria nas divisões militares. As bigas de roda com aros datam de cerca de 2000 a.C. e a sua maior utilização parece ter-se
verificado a cerca de 1300 a.C. (ver Batalha de Kadesh). As corridas de carros foram muito utilizadas durante os Jogos do Império
Nas técnicas de guerra modernas, o papel táctico da biga é desempenhado pelo carro de combate ou pelo veículo blindado de
transporte de pessoal. Durante a Primeira Guerra Mundial, imediatamente antes da introdução dos primeiros tanques, eram
utilizados motociclos commetralhadoras montadas em sidecars e outros veículos blindados que constituíam as versões
mecanizadas das bigas. Pode-se considerar que as Tachankas [1]russas reintroduziram, ainda que por pouco tempo, a tracção
equestre das bigas, desta feita equipadas com metralhadoras, embora estas fossem uma versão muito mais ligeira que a artilharia
a cavalo utilizada nos campos de batalha europeus por mais de cem anos.
GLADIADOR
Gladiador era um lutador escravo treinado na Roma Antiga. O nome "Gladiador" provém da espada curta usada por este lutador,
o gladius (gládio). Eles se enfrentavam para entreter o público, e o duelo só terminava quando um deles morria, ficava desarmado
ou ferido sem poder combater. Nesse momento do combate é que era determinado por quem presidia aos jogos, se o derrotado
morria ou não, frequentemente influenciado pela reacção dos espectadores do duelo. Alguns dizem que bastava levantar o
polegar para salvar o lutador, outros dizem que era a mão fechada que deveria ser erguida.
Entretanto alguns estudos relatam que nem sempre o objectivo era a morte de um dos gladiadores, haja vista, que isso geraria
ónus para o estado romano. Argumenta-se que o principal objectivo era o entretenimento da plateia. Faziam parte da política do
Pouco comum era que um romano de alta posição social, mas arruinado, se relacionasse como gladiador a fim de garantir a
própria defesa, ainda que de maneira arriscada. Ser proprietário de gladiadores e alugá-los era uma actividade comercial
perfeitamente legal.
DEUS ROMANO
Baco (em grego: Βάκχος, transl. Bákkhos; em latim: Bacchus) era um nome alternativo, e posteriormente adotado pelos romanos,
[1]
do deusgrego Dioniso, cujo mito é considerado ainda mais antigo por alguns estudiosos. Os romanos o adotaram, como muitas
de suas divindades, estrangeiras à mitologia romana, e o assimilaram com o velho deus itálico Liber Pater. Algumas lendas
mencionam que a cidade de Nysa, naÍndia (atual Nagar) teria sido consagrada a ele.
É o deus do vinho, da ebriedade, dos excessos, especialmente sexuais, e da natureza. Príapo é um de seus companheiros
favoritos (também é considerado seu filho, em algumas versões de seu mito). As festas em sua homenagem eram chamadas
de bacanais - a percepção contemporânea de que tais eventos eram "bacanais" no sentido moderno do termo, ou seja, orgias,
A pantera, o cântaro, a vinha e um cacho de uvas. Outras associações que não eram feitas com Baco foram atribuídas a Dioniso,
IMPERADOR ROMANO
O primeiro: Augusto
Somente quase uma década após depois da morte de Júlio César que Otaviano atingiu o poder supremo, superada a nova guerra
civil após a morte de César e o processo gradual de neutralização dos seus companheiros no Triunvirato, que culminou com a
vitória sobre Marco Antônio e Cleopatra. De alguma forma, César construiu a armação sobre a que se assentaria a condição
futura do imperador.
Os historiadores dos primeiros séculos tiveram mais em conta a continuidade: se existiu uma "monarquia sem reis" hereditária
após a república, esta teria começado com Júlio César. Neste sentido, Suetônio escreveu as "Vidas dos Doze Césares",
compilando os imperadores desde Júlio César e incluindo a dinastia Flávia (após a morte de Nero, o nome herdado 'César'
converteu-se num título). Nos livros de história mais recentes, porém, aponta-se que imediatamente depois do assassinato de
Júlio César, o Estado romano voltara em todos os aspetos para a república, e que o Segundo Triunvirato dificilmente poderia ser
considerado uma monarquia. Estas teses, amplamente seguidas, veem Augusto como o primeiro imperador num senso estrito,
tendo-se tornado imperador quando "restaurou" o poder ao senado e ao povo, ato que em si mesmo foi uma demonstração da
Ao longo da sua vida política, Otaviano, depois conhecido como César Augusto, recebeu e adotou vários títulos que diferençavam
a sua condição da do restante dos políticos, mas nenhum que claramente o denominasse como imperador, evitando
prudentemente os títulos de rei e ditador, fatais para César. Foi proclamado Augusto, mas este era considerado um apelido, mais
que um título. Recebeu também o título de Pontifex maximus. Além disso, Otaviano fez se nomear pelo senado com os títulos
de Imperator, Augustus e Princeps senatus(o primeiro a falar no senado). Deste último título deriva a denominação
de Principado para forma de poder que Augusto desenvolvera. Recebeu do senado a encomenda da tribunicia potestas (o poder
Otaviano, ao mesmo tempo em que manteve as aparências da República, concentrou na sua pessoa as mais importantes funções
republicanas: foi treze vezes cônsul, e recebeu as poderes de censor e de tribuno da plebe, sem ter sido eleito para estes cargos
da magistratura. Ao mesmo tempo, criou outros cargos (prefeitos, legates províncias imperiais) cujos proprietários dependiam
direitamente dele.
COLISEU ROMANO
O Coliseu de Roma foi construído entre 70 e 90 d.C. Iniciado por Vespasiano de 68 a 79 d.C., mais tarde foi inaugurado
por Tito por volta de 79 a 81 d.C., embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois. Empresa colossal, este edifício,
inicialmente, poderia sustentar no seu interior cerca de 50 000 espectadores[1], em três andares. Durante o reinado de Alexandre
Severo e Gordiano III, foi ampliado com um quarto andar, podendo abrigar então cerca de 90 000 espectadores [carece de fontes].
Finalmente foi concluído por Domiciano, filho de Vespasiano e irmão mais novo de Tito, por volta de 81 a 96 d.C..
A construção começou sob ordem de Vespasiano numa área que se encontrava no fundo de um vale entre as colinas
de Celio, Esquilino ePalatino. O lugar fora devastado pelo Grande incêndio de Roma do ano 64, durante a época de governo do
imperador Nero, e mais tarde havia sido reurbanizado para o prazer pessoal do imperador com a construção de um enorme lago
artificial, da Domus Aurea (em latim, "casa dourada"), situada num complexo de uma villa,[2] e de uma colossal estátua de si
mesmo.[3]
Vespasiano, fundador da dinastia Flaviana, decidiu aumentar a moral e auto-estima dos cidadãos romanos e também cativá-los
com uma política de pão e circo,[2] demolindo o palácio de Nero e construindo uma arena permanente para espectáculos de
gladiadores, execuções e outros entretenimentos de massas. Vespasiano começou a sua própria remodelação do lugar entre os
anos 70 e 72, possivelmente financiada com os tesouros conseguidos depois da vitória romana na Grande Revolta Judaica, no
ano 70. Drenou-se o lago e o lugar foi designado para oColiseu. Reclamando a terra da qual Nero se apropriou para o seu
anfiteatro, Vespasiano conseguiu dois objectivos: Por um lado realizava um gesto muito popular e por outro colocava um símbolo
do seu poder no coração da cidade.[4] Mais tarde foram construídos uma escola de gladiadores e outros edifícios de apoio dentro
das antigas terras da Domus Aurea, a maior parte da qual havia sido derrubada.[5]
Vespasiano morreu mesmo antes de o Amphitheatrum Flavium ser concluído. O edifício tinha alcançado o terceiro piso e Tito foi
capaz de terminar a construção tanto do Coliseu como dos banhos públicos adjacentes (que são conhecidos como as Termas de
A grandeza deste monumento testemunha verdadeiramente o poder e esplendor de Roma na época dos Flávios.
LENDA DE ROMULO
Diz a lenda que quando Tróia caiu, Enéias, príncipe troiano filho de Vénus, conseguiu salvar-se. Após uma longa peregrinação,
chegou ao Lácio e casou-se com uma filha de um rei latino. O filho de Enéias fundou a cidade de Alba Longa.
O Tempo passou e os descendentes de Enéias reinavam em Alba. Um deles, Numito, foi deposto e aprisionado por Amúlio, seu
irmão. Amúlio matou um sobrinho e colocou sua sobrinha, Réia Sílvia, num colégio de Vestais. O deus Marte passou por lá e teve
gémeos: Rómulo e Remo.
Segundo a lenda, os irmãos Rómulo e Remo foram amamentados por uma LOBA!
Os meninos foram abandonados pelo tio-avô num barquinho, que, levado pela correnteza do Timbre, parou
perto do Monte Palatino. Os dois irmãos foram salvos por uma loba enviada por Marte, que os amamentou e
os protegeu. Quando o pastor Fáustulo os encontrou, estavam sendo amamentados pela loba. Ele recolheu-
os, deu-lhes os nomes de Rómulo e Remo e confiou-os a Aca Larência, sua esposa. Já
adulto, Remo envolveu-se numa rixa com alguns pastores e foi conduzido a Amúlio. Informado por
Fáustulo das circunstâncias do seu nascimento, Rómulo dirigiu-se ao palácio e libertou o irmão. A seguir,
matou Amúlio, restabelecendo no trono o seu avô Numitor. Numitor, agradecido, deu-lhes ordem para
fundar uma cidade às margens do Timbre, que foi Roma (ano de 753 a.C.). Para saberem o local onde seria
mais propícia a sua edificação, interrogaram os presságios. Remo dirigiu-se ao Aventino e viu seis abutres
sobrevoarem o monte. Indo até o Palatino, Rómulo viu doze aves. Favorecido pelos augúrios, fez um sulco
em volta da colina, demarcando o pomerium, recinto sagrado da nova cidade. Enciumado por não ter sido
escolhido pelos presságios, Remo escarneceu do irmão, afirmando que o local era mal protegido; num salto,
atravessou o sulco e foi morto por Rómulo, que o enterrou sob o Aventino.
Após a fundação da cidade em 753 a.C., Rómulo preocupou-se em povoá-la. Criou no Capitólio um refúgio para todos os
banidos, devedores e assassinos da redondeza.
Como faltavam mulheres, durante uma festa, os novos habitantes raptaram todas as jovens do povo vizinho, os sabinos. Estes,
reunidos sob o comando de Tito Tácio, atacaram Roma. Com a ajuda de Tarpéia, conseguiram penetrar no Capitólio. Entretanto,
graças à intervenção pacificadora das mulheres, romanos e sabinos assinaram um tratado de paz. Tito Tácio e Rómulo passaram
a governar em conjunto. Depois da morte de Tito Tácio, Rómulo reinou sozinho durante 33 anos. Instituiu o Senado, criou a
primeira legião, dividiu os cidadãos em patrícios e plebeus. Foi chamado Pai da Pátria. Aos 54 anos, enquanto passava em
revista as tropas, irrompeu terrível tempestade, acompanhada de um eclipse solar. Passada a tormenta, o rei tinha
desaparecido. Em sonho, revelou a Próculo que tinha sido raptado pelos deuses e se havia transformado no deus Quirino.
Esta lenda está narrada no poema épico Eneida, do poeta romano Virgílio, que aproxima a história romana da troiana, já que
Enéias, pai de Réia Sílvia, era um dos heróis de Troia, que, depois de sua destruição, fugiu para a Itália. As pesquisas
arqueológicas têm confirmado alguns dados tradicionais, como a data de fundação da cidade.
AQUEDUTOS