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ATUAÇÃO DO

FARMACÊUTICO NA
ONCOLOGIA

Diana Camara Graça


METODOLOGIA

 História do Farmacêutico na Oncologia


 Introdução;

 Farmacologia dos Antineoplásicos

 Biossegurança em Oncologia

 Regulação da Farmácia Oncológica;

 Preparação da Terapia Antineoplásica;

 Controle do Processo de Preparação;

 Procedimentos em caso de Acidentes;

 Gestão de Resíduos.

Diana Camara Graça


HISTÓRIA DO FARMACÊUTICO NA
ONCOLOGIA

 1995: COREN/RJ: Resolução 989/95 de


22/06/1995;
 1996: CFF: Resolução n° 288, 21/03/1996;
 1998: Ministério da Saúde: Portaria nº 3535,
de 02/09/1998;
 2001: Fundação da SOBRAFO;
 2002: V Congresso da SBRAFH e I Congresso
da SOBRAFO;
 2004: ANVISA: RDC 220 de 21/09/2004;
 2005: SOBRAFO: 1ª Prova de Título.

Diana Camara Graça


INTRODUÇÃO

 O que é câncer?

“Qualquer que seja a causa, o Câncer é


basicamente uma doença de células,
caracterizada por um desvio nos mecanismos
que dirigem a proliferação e a diferenciação
das células.”

Diana Camara Graça


Diana Camara Graça
INTRODUÇÃO
As células cancerosas manifestam, em graus
variáveis,as seguintes características que as
distinguem das células normais:
 Proliferação descontrolada;
 Desdiferenciação e perda de função;
 Poder de invasão.
 Metástases.

Diana Camara Graça


INTRODUÇÃO

Características Neoplasia Benigna Neoplasia Maligna


Grau de Diferenciação Alto Baixo

Índice Mitótico Baixo Alto


Encapsulamento Frequente Nunca
Invasão de Tecidos Nunca Sim
Crescimento Lento Rápido
Metástases Não Sim

Diana Camara Graça


INTRODUÇÃO
Tipos de Tratamento para o Câncer:
 Excisão Cirúrgica;
 Irradiação
 Terapia Antineoplásica.

Diana Camara Graça


INTRODUÇÃO
Definição de Terapia Antineoplásica:
 Terapia Antineoplásica (TA): conjunto de
procedimentos terapêuticos medicamentosos
aplicados ao paciente oncológico ou a quem
deles necessitar.

Diana Camara Graça


INTRODUÇÃO
Objetivos da Terapia Antineoplásica:
 Cura;
 Efeitos Paliativos;
 Ação Adjuvante;
 Ação Neoadjuvante.

Diana Camara Graça


FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS

G = GAP
(ponto de restrição )

(ponto de restrição )

Diana Camara Graça


Intercalam, destroem ou
Fase causam
S
espiralamento errado

Fase
G2
Bloqueiam a função protéica
dentro das células ou na
Diana Camara Graça superfície da célula
FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Agentes Citotóxicos:
• Alquilantes;
• Antimetabólicos;
• Antibióticos Citotóxicos;
• Derivados Vegetais.
 Modificadores da Resposta Biológica;

 Hormônios.

Diana Camara Graça


FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS

Cell Cycle-Specific Cell Cycle-NonSpecific

Diana Camara Graça


FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Alquilantes:

Diana Camara Graça


FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Alquilantes:
• Bis (cloroetil) amina ou
Mostardas Nitrogenadas:
Ciclofosfamida, Ifosfamida,
Melfalano, Clorambucil;
• Nitrosuréias: Carmustina e
Lomustina
• Aziridinas: Tiotepa;
• Alquilsulfonato: Bussulfan;

Diana Camara Graça


FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Farmacos Relacionados que atuam como
Alquilantes:
• Platinas: Cisplatina, Carboplatina e Oxaliplatina;
• Dacarbazina, Procarbazina.

Diana Camara Graça


FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Antibióticos Citotóxicos:
• Todos os agentes citotóxicos desta classe
tem quinona ou hidroquinona nos anéis
adjacentes que permitem que eles funcionem
como doadores ou receptores de elétrons.

Diana Camara Graça


FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Antibióticos Citotóxicos :
• Antraciclinas: Daunorrubicina, Doxorrubicina
(adriamicina), Epirrubicina (4´-
epidoxorrubicina), Mitoxantrona
(antracenodiona).
• Mitomicina; O OH O
OH
• Bleomicinas. OH

OMe O OH O

H3C O

NH2
OH
Doxorrubicina

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FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Antimetabólitos:
• Os ANTIMETABÓLITOS são compostos que
imitam as estruturas dos constituintes
metabólicos normais, incluindo ácido fólico,
pirimidinas ou purinas.
• Atuam por inibição das enzimas necessárias
para a regeneração do ácido fólico inibe a
sintese de DNA ou RNA nas células
neoplásicas;
• Matam a célula na fase S.

Diana Camara Graça


FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Antibióticos Citotóxicos:
• Análogos do Folato: Metotrexato e
Raltitrexato.
• Análogos Pirimidínicos: Citarabina,
Fluorouracil, Gencitabina, Capecitabina;
• Análogos Purimidínicos: Fludarabina,
Mercaptopurina, Tioguanina.
O
NH2
H F
N N COOH
N N HN
CH3 O COOH
H2N N N
O N
H
Metotrexato Fluorouracil
Diana Camara Graça
FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Derivados Vegetais:
 Alcalóides da Vinca: ligam-se se a tubulina e
inibem sua polimerização em microtúbulos
impedindo a formação do fuso nas células
em mitose: Vincristina, Vimblastina,
Vindesina e Vinorelbina.
O H
N

N
H C O 2 C H 3
M e O

O H C N

O H N
H 3 C O O C

C H 3 C O O

Vincristina
Diana Camara Graça
FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Derivados Vegetais:
• Taxanes: Estabilizam os microtubulos no
estado polimnerizado: Paclitaxel e Docetaxel;

Diana Camara Graça


FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Derivados Vegetais:
• Podofilotoxinas: Inibidor da Topoisomerase II
• Etoposido e Teniposido;
• Derivados da Campotecina: Ligam-se a
Topoisomerase I inibindo-a: Irinotecano e
Topotecano.
H3C
O O
O
HO OH O
O
O
O
O

MeO OMe
Etoposido OH
Diana Camara Graça
FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Modificadores da Resposta Biológica:
• A terapia biológica busca a transformação, a
inibição ou a modificação da resposta
biológica no contexto das neoplasias.
• Podem ser obtidos por biotecnologia
abordando-se proteínas naturais ou por
sínteses tecnológicas a partir dessas
proteínas, com finalidade terapêutica.

Diana Camara Graça


FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Modificadores da Resposta Biológica:
• Imunoterapia:
Interleucina: A IL-2 atua na
imunorregulação,
estimula a produção de células T e células
natural killer, é imunoestimulante e tem ação
antitumoral em conjugação com outras
citocinas.
Interferon: Apresentam vários efeitos
biológicos incluindo a ativação de células NK,

Diana Camara Graça


FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Modificadores da Resposta Biológica:
• Anticorpos Monoclonais:
Trantuzumab, Rituximab,
Cetuximab, Alentuzumab,
Gentuzumab,
Bevacizumab,
• Inibidores de Tirosino
Quinase: Gerfitinib,
Imatinib, Nilotinib, MoAb Kinase
Inhibitor
Antagonist Ligand-
toxin

Dasatinib e Erlotinib.
Em uso clínico !
Diana Camara Graça
FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Agentes Hormonais:
• Alguns hormônios e anti-hormônios
apresentam atividades antineoplásicas
diversas, inibindo ou estimulando a ação e a
produção hormonal.

Diana Camara Graça


FARMACOLOGIA DOS
ANTINEOPLÁSICOS
 Agentes Hormonais:
• Antiestrógenos: Tamoxifeno, Raloxifeno,
Fulvestrano.
• Antiandrogênicos: Flutamida, Bicalutamida,
Ciproterona;
• Agonistas do LHRH:Leuprolida,
GoserelinaBuserelina.

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BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA

Port. 3.214/78 Ministério do Trabalho e Emprego


Normas Regulamentadoras relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho NRs

Químicos

• Riscos Biológicos
Acidentes Físicos • Riscos Físicos
Pessoal • Riscos Químicos
• Riscos Ergonômicos
• Riscos de Acidentes
Ergonô
Biológicos
micos
Diana Camara Graça
BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA

• Riscos Ergonômicos: são elementos físicos e


organizacionais que interferem no conforto da
atividade laboral e conseqüentemente nas
características psicofisiológicas do trabalhador;
• Riscos Físicos: formas de energia como ruídos,
vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes
ou não, ultra e infra-som;
• Riscos Biológicos: bactérias, fungos, bacilos,
parasitas, protozoários, vírus, etc;

Diana Camara Graça


BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA

• Riscos Químicos: substâncias, compostos ou


produtos que podem penetrar no organismo por
via respiratória, absorvidos pela pele ou por
ingestão, na forma de gases, vapores, neblinas,
poeiras ou fumos;
• Riscos de Acidentes: condições com potencial de
causar danos aos trabalhadores nas mais diversas
formas, levando-se em consideração o não
cumprimento das normas técnicas previstas.

Diana Camara Graça


BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA
 Riscos Químicos:
“Os Medicamentos Quimioterápicos
Antineoplásicos - Citostáticos e Citotóxicos -
utilizadas no tratamento do câncer são
classificados como “drogas de risco”.

Diana Camara Graça


BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA
Riscos Químicos:

Produto
• Carcinogênicos
• Teratogênicos
• Mutagênicos
• Tóxicos

Meio Profissional
ambiente de
Saúde

Diana Camara Graça


BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA
Via de absorção Características Fatores que favorecem
Pulmonar Principal e mais perigosa, Concentração, volatilidade,
sem metabolismo hepático lipo e hidrossolubilidade,
esforço físico, tempo de
exposição
Pele e mucosas Penetração pela mucosa, Lipo e hidrossolubilidade,
( tópica) pele ou anexos tempo e área de
exposição, umidade,
integridade da pele
Oral Submissão da substância Solubilidade, peso
química aos fluidos molecular, dose,
digestivos e metabolismo concentração, grau de
hepático ionização
Oftálmica Exposição acidental ou Semelhante à tópica
ambiental

Diana Camara Graça


BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA
Momentos de Exposição Ocupacional:
• Quebra e reconstituição de ampolas;
• Punção, reconstituição e aspiração de frascos-
ampola (introdução e retirada da agulha);
• Transferência do medicamento de um para
outro envase;
• Retirada do ar da seringa e ajuste da dose;
• Administração dos medicamentos injetáveis;
• Manuseio dos fluidos e excretas do paciente;
• Exposição acidental.

Diana Camara Graça


BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA

Diana Camara Graça


BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA
Outros momentos de Exposição Ocupacional:
• Recebimento dos medicamentos;
• Estocagem;
• Transporte interno e externo;
• Limpeza e desinfecção das áreas e
equipamentos de trabalho;
• Limpeza e desinfecção de ampolas e frascos-
ampola;

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BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA

Acidentes:
• Dispersão da substância ou produto de risco,
por derramamento ou aerodispersóides.
Acidentes ambientais:
• Derramamentos, gotejamentos, dispersão de
aerossóis ou pós liofilizados na superfície de
trabalho ou ambiente
Acidentes pessoais:
• Derramamento nas roupas, na pele, nos
olhos, mucosa, ingestão acidental, inalação,
acidente com pérfuro-cortante

Diana Camara Graça


BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA

Momentos de Exposição Ocupacional:


• Rompimento do frasco de vidro;
• Desconexão de seringas;
• Deslocamento e vazamento de tampas;
• Perfuração de bolsas;
• Vazamentos e desconexão de equipos;
• Acidentes com pérfuro-cortantes;
• Quedas de frascos e seringas.

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BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA

Proteção dos Profissionais:


• Centralização do Preparo em Área Restrita;
• Utilização de Equipamentos de Proteção:
o Coletiva;
o Individual.
• Condutas em Acidentes;
• Programa de Medicina Ocupacional.

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BIOSSEGURANÇA EM
ONCOLOGIA

Proteção do Ambiente:
• Centralização do Preparo em Área Restrita;
• Utilização de Equipamentos de Proteção:
o Coletiva;
• Gestão de Resíduos.

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REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 Resolução do Coren/RJ 989/95 de
22/06/1995;
 Resolução do CFF n° 288, 21/03/1996;
 Portaria n° 3.535, 02/09/1998;
 Resolução do COFEN n° 210, 01/07/1998;
 Resolução do COFEN n° 257, 12/07/2001;
 RDC n° 50, 21/02/2002;
 RDC n° 220, 21/09/2004.
 RDC n° 214, 12/12/2006.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 Resolução do COREN/RJ n° 989/95 de
22/06/1995
(Revogada pela Resolução do COFEN n° 257)

• Enfermeiro não pode mais manipular


medicamentos antineoplásicos.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 Resolução do CFF n° 288 de 21/03/1996:
• Dispõe sobre a competência legal para o
exercício da manipulação de drogas
antineoplásicas pelo farmacêutico.
Art. 1º - É atribuição privativa do
farmacêutico a competência para o exercício
da atividade de manipulação de drogas
antineoplásicas e similares nos
estabelecimentos de saúde;

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 Portaria n° 3.535 de
 02/09/1998

• Estabelece critérios para cadastramento de


centros de atendimento em oncologia.
3.3.4. possuir uma Central de Quimioterapia
com:
c) cabine de fluxo laminar ClasseIIB2;
d) geladeira;
3.5. Serviço de Suporte, que deve possuir os
serviços e profissionais especialistas nas
seguintes áreas:
g) Farmácia.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 RESOLUÇÃO COFEN nº 210 de 01/07/1998
e
 RESOLUÇÃO COFEN nº 257 de 12/07/2001
• RESOLUÇÃO nº 210: Ministrar quimioterápico
antineoplásico, conforme farmacocinética da
droga e protocolo terapêutico.
• RESOLUÇÃO nº 257: É facultado ao Enfermeiro
o preparo de drogas quimioterápicas
antineoplásicas.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 RESOLUÇÃO RDC nº 50 de 21/02/2002
• Dispõe sobre o Regulamento Técnico para
planejamento, programação, elaboração e
avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde.
ATRIBUIÇÃO 5: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
DE APOIO TÉCNICO
Diluir quimioterápicos;

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA

 RESOLUÇÃO RDC nº 220 de 21/09/2004:


• Aprovar o Regulamento Técnico de
funcionamento dos Serviços de Terapia
Antineoplásica.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 ANEXO I: Histórico, Objetivo, Abrangência,
Definições, Condições Gerais e Específicas,
Infra-estrutura, Limpeza e desinfecção,
Descarte de Resíduos;
 ANEXO II: Atribuições Gerais;
 ANEXO III: Boas práticas de preparação de
terapia antineoplásica – BPPTA;
 ANEXO IV: Boas práticas de administração
da terapia antineoplásica – BPATA;
 ANEXO V: Biossegurança.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 Abrangência
• Esta norma é aplicável a todos os
estabelecimentos públicos e privados do país
que realizam atividades de Terapia
Antineoplásica (TA).

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 Objetivo
• Este Regulamento Técnico fixa os requisitos
mínimos exigidos para o funcionamento dos
Serviços de Terapia Antineoplásica (STA).

OBS:Serviço de Terapia Antineoplásica (STA):


serviço de saúde composto por equipe
multiprofissional especializada na atenção à
saúde de pacientes oncológicos que
necessitem de tratamento medicamentoso.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 A Terapia Antineoplásica (TA) deve abranger,
obrigatoriamente, as seguintes etapas:
• Observação clínica e prescrição médica.
• Preparação: avaliação da prescrição,
manipulação, controle de qualidade e
conservação.
• OBS: Manipulação: ato de misturar,
conforme preceitos técnicos, os diversos
componentes de uma prescrição médica.
Transporte.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 A Terapia Antineoplásica (TA) deve abranger,
obrigatoriamente, as seguintes etapas:
• Administração.
• Descarte.
• Documentação e registros que garantam
rastreabilidade em todas as etapas do
processo.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 O Serviço de Terapia Antineoplásica (STA)
deve contar com:
• Alvará Sanitário atualizado, expedido pelo
órgão sanitário competente, conforme
estabelecido na Lei Federal nº 6437, de
20/08/77, suas atualizações ou outro
instrumento legal que venha substituí-la.
• Responsável Técnico (RT) habilitado em
Cancerologia Clínica, com titulação
reconhecida pelo CFM

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 O Serviço de Terapia Antineoplásica (STA)
deve contar com:
• O STA deve contar com Farmácia para a
preparação de medicamentos para TA, que
atenda às Boas Práticas de Preparação da TA
(Anexo III):
o Alvará Sanitário atualizado, expedido pelo
órgão sanitário competente, conforme
estabelecido na Lei Federal nº 6437, de
20/08/77, suas atualizações ou outro
instrumento legal que venha substituí-la.
o O Responsável Técnico deve ser
Farmacêutico, com registro no CRF.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 O Serviço de Terapia Antineoplásica (STA)
deve contar com:
• A Farmácia contratada deve possuir Alvará
Sanitário atualizado, expedido pelo órgão
sanitário competente, conforme estabelecido
na Lei Federal nº 6437, de 20/08/77, suas
atualizações ou outro instrumento legal que
venha substituí-la.
• Deve ser apresentado contrato formal de
prestação de serviços de Farmácia.
• Farmacêutico responsável técnico pelas
atividades de farmácia, com registro no CRF,
podendo ser este profissional vinculado à
Farmácia contratada

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 Infra Estrutura Física:
• A Infra-Estrutura física deve atender aos
requisitos contidos na RDC/ ANVISA nº 50,
de 21/02/2002, suas atualizações, ou outro
instrumento legal que venha substituí-la.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 RDC/ANVISA nº 50 determinava: Farmácia:
• Área de Inspeção;
• CAF – Central de Abastecimento
Farmacêutico;
• Farmacotécnica contendo:
o Sala de Limpeza e Higienização de insumos
(assepsia de mebalagens);
o Sala de Preparação de Quimioterápicos;e
o Vestiário (barreira as salas de limpeza e
higenização e salas de manipulação).

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 RDC/ANVISA nº 220 determina: Farmácia:
• Quando o STA contar com Farmácia própria,
esta deve atender os seguintes requisitos
mínimos:
• Área destinada a paramentação: provida de
lavatório para higienização das mãos.
• Sala exclusiva para preparação de
medicamentos para TA, com área mínima de
5 (cinco) m2 por cabine de segurança
biológica”.
• Área de armazenamento exclusiva para
estocagem de medicamentos específicos da
TA.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 RDC/ANVISA nº 220 determina: Farmácia:
• Produtos manipulados para utilização em
período que ultrapasse 48 horas, do início da
preparação até o término de sua
administração.
• O STA pode contratar Farmácia para o
fornecimento de preparações para TA.

Além das disposições contidas neste


Regulamento Técnico, devem atender às
exigências da RDC/ ANVISA nº 33, de
19/02/2001, suas atualizações ou outro
instrumento legal que venha substituí-la.

(Substituída pela Resolução RDC nº 67 de


08/10/2007)
Diana Camara Graça
Diana Camara Graça
REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 Equipamento
• Cabine de Segurança
Biológica (CSB) Classe II B2
que deve ser instalada
seguindo as orientações
contidas na RDC/ ANVISA
n.°50, de 21/02/2002.
• Todos os equipamentos
devem ser submetidos à
manutenção preventiva e
corretiva, de acordo com um
programa formal, obedecendo
às especificações do manual
do fabricante.

Diana Camara Graça


Classe II, tipo B2
REGULAÇÃO DA FARMÁCIA
ONCOLOGICA
 Equipamento

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 Equipamento
• Deve existir registro por escrito das manutenções
preventivas e corretivas realizadas.
• As etiquetas com datas referentes à última e à
próxima verificação devem estar afixadas nos
equipamentos.
• A CSB deve ser validada com periodicidade
semestral e sempre que houver movimentação
ou reparos, por pessoal treinado, e o processo
registrado.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 O Serviço de Terapia Antineoplásica (STA)
deve contar com:
• Equipe Multiprofissional em Terapia
Antineoplásica (EMTA) constituída.
OBS: Equipe Multiprofissional de Terapia
Antineoplásica (EMTA): grupo constituído, no
mínimo, de profissional farmacêutico,
enfermeiro e médico especialista.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 A preparação e administração da TA são de
responsabilidade de profissionais com
formação superior na área da saúde, em
conformidade com as competências legais,
estabelecidas pelos respectivos Conselhos de
Classe Profissionais.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 Equipamentos de Proteção Individual:
OBS: Equipamento de proteção individual (EPI):
dispositivo ou produto de uso individual utilizado
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
• Luvas (tipo cirúrgica) de látex, punho longo, sem
talco e estéreis;
• Avental longo ou macacão de uso restrito a área
de preparação, com baixa liberação de partículas,
baixa permeabilidade, frente fechada, com
mangas longas e punho elástico;
• A paramentação, quando reutilizável, deve ser
guardada separadamente, em ambiente fechado,
até que seja lavada. O processo de lavagem deve
ser exclusivo a este vestuário.

Diana Camara Graça


REGULAÇÃO DA
FARMÁCIA ONCOLOGICA
 Limpeza e Desinfecção:
• Todas as superfícies de trabalho, inclusive as
internas da cabine de segurança biológica,
devem ser limpas e desinfetadas antes e
depois de cada sessão de preparação, com
produtos regularizados junto a ANVISA/ MS,
de acordo com a legislação vigente.
• Todos os produtos e recipientes devem ser
limpos e desinfetados antes da entrada na
sala de preparo da TA.

Diana Camara Graça


PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Preparação de Terapia Antineoplásica deve ser
feita visando minimizar a contaminação:
• Do produto final: técnica asséptica;
• Dos profissionais envolvidos: normas de
biossegurança.
 Além da Regulação:
• ASHP – American Society of Health-System
Pharmacistis - Technical Assistance Buletin on
Hadling Cytotoxic and Hazardous Drugs;
• OSHA - Occupational Safety & Health
Administration- Technical Manual. Controlling
Occupational Exposure to Hazardous Drugs;
• Canadian Pharmacists Association and Canadian
Society of Hospital Pharmacists – Sterile Product
Preparation Aseptic Technique.

Diana Camara Graça


PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA

EPI

2 PARES DE LUVAS
CIRÚRGICAS

Diana Camara Graça PROPÉS ANTI-DERRAPANTES


MACACÃO CAPOTE
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Limpeza e desinfecção de Mãos (Curso
Básico de Infecção Hospitalar da Anvisa): :
• Retire anéis, pulseiras e relógio; abra a
torneira, molhe as mãos sem encostar na pia
para não contaminar a roupa;
• Coloque em torno de 3 a 5ml de sabão
líquido nas mãos;
• Friccione as mãos por um período de 10 a 25
segundos, nas unhas, nos espaços
interdigitais e nas articulações; em todas as
suas faces, na direção da ponta dos dedos
para o braço;
Diana Camara Graça
Diana Camara Graça 72
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Limpeza e desinfecção de Mãos (Curso
Básico de Infecção Hospitalar da Anvisa):
• Enxágüe as mãos, em água corrente na
direção da ponta dos dedos para o braço,
retirando totalmente a espuma e resíduos de
sabão, sem respingar água na roupa e no
piso;
• Enxugue as mãos com papel toalha
descartável (duas folha);
• Despreze o papel no lixo;
• As mãos secas das mãos friccione com o
álcool gel;
• Deixe secar naturalmente.
Diana Camara Graça
Diana Camara Graça 73
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Luvas (RDC 220):
• Durante o processo de manipulação, devem
ser usados dois pares de luvas estéreis,
trocados a cada hora ou sempre que sua
integridade estiver comprometida.

Diana Camara Graça


Diana Camara Graça 74
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
• Técnica de Vestir as Luvas (Curso Básico de
Infecção Hospitalar da Anvisa):

Diana Camara Graça


Diana Camara Graça 75
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
• Técnica de Vestir as Luvas (Curso Básico de
Infecção Hospitalar da Anvisa):

Diana Camara Graça


Diana Camara Graça 76
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
• Técnica de Vestir as Luvas (Curso Básico de
Infecção Hospitalar da Anvisa):

Diana Camara Graça


Diana Camara Graça 77
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
• Técnica de Vestir as Luvas (Curso Básico de
Infecção Hospitalar da Anvisa):

Diana Camara Graça


Diana Camara Graça 78
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
• Técnica de Vestir as Luvas (Curso Básico de
Infecção Hospitalar da Anvisa):

Diana Camara Graça


Diana Camara Graça 79
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
• Técnica de Vestir as Luvas (Curso Básico de
Infecção Hospitalar da Anvisa):

Diana Camara Graça


Diana Camara Graça 80
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
• Técnica de Vestir as Luvas (Curso Básico de
Infecção Hospitalar da Anvisa):

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Diana Camara Graça 81
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA

 Entrega de Artigos para a Manipulação:


• Artigos com invólucro protetor:
o A parte externa do invólucro protetor é
contaminada e o material e a parte interna do
invólucro protetor é estéril;
o São abertos na fenda de abertura do invólucro;
o A pessoa que está entregando não pode tocar
no material e na parte interior do invólucro;
o A pessoa que está recebendo deve estar de luva
estéril e não pode tocar na parte exterior do
invólucro protetor.

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA

 Entrega de Artigos para a Manipulação:


• Artigos sem invólucro protetor:
o Todos os produtos e recipientes devem ser limpos e
desinfetados antes da entrada na sala de preparo da
TA (RDC 220).
o O transporte interno dos materiais limpos e
desinfetados para a sala de preparo deve ser
efetuado de maneira a preservar o material e o
ambiente (RDC 220).
o Somente o profissional enluvado poderá tocar nos
artigos limpos e desinfetados.
o Profissional que estiver fazendo a assistência do
manipulador não pode tocar os artigos, deverá
entregar com auxilio de pegador.
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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA

 Arrumação da CSB (OSHA/ASHP):


• Artigos sem invólucro protetor:
o CSB deve ser arrumada visando não obstruir o
fluxo de ar no interior;
o Artigos recebidos devem ser organizados na capela
visando facilitar a manipulação;
o Deve ser feita a identificação de seringas já
utilizadas;
o Artigos que não serão reaproveitados devem ser
imediatamente despresadas;
o O lixo de dentro da CSB deve ser descartado toda
vez que exceder metade da capacidade deste;
o Disposição artigos estéreis deve ser feita sobre
compressas de gaze estéril.
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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA

 Seringas e Agulhas:
• Canadian Pharmacistis Association e Canadian
Society of hospital Pharmacistis.

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Tipos de Seringas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Tipos de Agulhas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Chemo Mini-spike:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Cuidados com Seringas e Agulhas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Cuidados com Seringas e Agulhas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Cuidados com Seringas e Agulhas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Cuidados com Seringas e Agulhas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Cuidados com Seringas e Agulhas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Ampolas e Frascos-Ampola:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Ampolas e Frascos-Ampola:
• Antes do processo de desinfecção para
entrada na área de manipulação, os
produtos devem ser inspecionados
visualmente para verificar a sua integridade
física, ausência de partículas e as
informações dos rótulos de cada unidade do
lote (100%).

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Ampolas e Frascos-Ampola:
• Inspeção Visual:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Ampolas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Ampolas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Ampolas:

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Diana Camara Graça 99
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Frascos-ampolas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Frascos-ampolas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Frascos-ampolas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Frascos-ampolas:

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Diana Camara Graça 103
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Frascos-ampolas:

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Diana Camara Graça 104
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Frascos-ampolas:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Frascos de Soro (RDC 45):
• As SPGV devem ser administradas em
sistema fechado

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Equipos:
• Não devem ser utilizados equipos com
respirador para que os medicamentos não
sejam dispersos no ambiente;
• Os equipos devem ser preenchidos dentro da
cabine com solução livre de medicamentos
para que no momento da conexão do equipo
a via do paciente não ocorra uma
contaminação do profissional responsável pela
administração.
• Devem ser usados equipos com luer-lock para
evitar que uma desconexão do equipo da
agulha de punção cause um derramamento.

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Soros e Equipos:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Soros e Equipos:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Soros e Equipos:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Soros e Equipos:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Soros e Equipos:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Soros e Equipos:

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Diana Camara Graça 113
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Soros e Equipos:

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Diana Camara Graça 114
PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Soros e Equipos:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Manipulação de Soros e Equipos:

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PREPARAÇÃO DA TERAPIA
ANTINEOPLÁSICA
 Procedimentos após a Manipulação:
• Deve ser feita a inspeção visual do produto
final, observando a existência de
perfurações e/ou vazamentos, corpos
estranhos ou precipitações na solução

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CONTROLE DO PROCESSO DE
PREPARAÇÃO
 RDC/ANVISA nº 220 determina:
• Deve existir procedimento operacional
escrito para todas as etapas do processo de
preparação.

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CONTROLE DO PROCESSO DE
PREPARAÇÃO
 O responsável pela preparação deve avaliar a
prescrição médica observando:
• Adequação da mesma aos protocolos
estabelecidos pela EMTA.
• Legibilidade e sua respectiva identificação de
registro no CRM, conforme resolução do
CFM.
• Viabilidade, estabilidade e compatibilidade
físico-química dos componentes entre si,
antes da sua manipulação.

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CONTROLE DO PROCESSO DE
PREPARAÇÃO
 Deve ser efetuado o registro do número
seqüencial de controle de cada um dos
produtos utilizados na manipulação dos
medicamentos da TA, indicando inclusive os
seus fabricantes.
 Deve ser conferida a identificação do
paciente e sua correspondência com a
formulação prescrita, antes, durante e após
a manipulação da TA.

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CONTROLE DO PROCESSO DE
PREPARAÇÃO
 Rotulagem e Embalagem:
• Toda TA deve apresentar rótulo com as
seguintes informações: nome do paciente,
n.º do leito e registro hospitalar (se for o
caso), composição qualitativa e quantitativa
de todos os componentes, volume total, data
e hora da preparação, prazo de validade,
condições de temperatura para conservação
e transporte, identificação do responsável
pela preparação, com o devido registro do
conselho profissional.

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CONTROLE DO PROCESSO DE
PREPARAÇÃO
 Rotulagem e Embalagem:
• Toda TA deve apresentar no rótulo prazo de
validade e indicação das condições para sua
conservação.
• A determinação do prazo de validade deve
ser baseada em informações da estabilidade
físico-química das drogas, desde que
garantida sua esterilidade.

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CONTROLE DO PROCESSO DE
PREPARAÇÃO
 Transporte:
• A TA rotulada deve ser acondicionada em
embalagem impermeável e transparente
para manter a integridade do rótulo e
permitir a sua perfeita identificação durante
a conservação e transporte.
• Toda TA deve ser conservada e transportada
em temperatura que garanta estabilidade
físico-química.

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PROCEDIMENTOS EM
CASO DE ACIDENTE
 RDC/ANVISA nº 220 determina: Farmácia :
• Todos os acidentes devem ser registrados em
formulário específico.
• O STA deve manter um “Kit” de
Derramamento identificado e disponível em
todas as áreas onde são realizadas
atividades de manipulação, armazenamento,
administração e transporte.

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PROCEDIMENTOS EM
CASO DE ACIDENTE
 O Kit de Derramamento deve conter, no
mínimo, luvas de procedimentos, avental de
baixa permeabilidade, compressas
absorventes, proteção respiratória, proteção
ocular, sabão, descrição do procedimento e o
formulário para o registro do acidente,
recipiente identificado para recolhimento dos
resíduos de acordo com RDC/ ANVISA nº 33,
de 25/02/2003, suas atualizações ou outro
instrumento legal que venha substituí-la.
(Revogada pela RDC 306, 2004)

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PROCEDIMENTOS EM
CASO DE ACIDENTE
 Acidente Pessoal:
OBS: Acidente Pessoal em Terapia
Antineoplásica: contaminação pessoal gerada por
contato ou inalação dos medicamentos da terapia
antineoplásica em qualquer das etapas do
processo.
• O vestuário deve ser removido imediatamente
quando houver contaminação.
• As áreas da pele atingidas devem ser lavadas
com água e sabão.
• Quando da contaminação dos olhos ou outras
mucosas lavar com água ou solução isotônica em
abundância, providenciar acompanhamento
médico.
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PROCEDIMENTOS EM
CASO DE ACIDENTE
 Acidente na Cabine:
• Promover a descontaminação de toda a
superfície interna da cabine.
• Em caso de contaminação direta da
superfície do filtro HEPA, a cabine deverá ser
isolada até a substituição do filtro.

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PROCEDIMENTOS EM
CASO DE ACIDENTE
 Acidente Ambiental:
OBS: Acidente Ambiental em Terapia
Antineoplásica: contaminação do ambiente
gerada pelo derramamento dos
medicamentos da terapia antineoplásica.
• O responsável pela descontaminação deve
paramentar-se antes de iniciar o
procedimento.
• A área do derramamento, após identificação
e restrição de acesso, deve ser limitada com
compressas absorventes.
• Os pós devem ser recolhidos com compressa
absorvente umedecida.
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PROCEDIMENTOS EM
CASO DE ACIDENTE
 Acidente Ambiental:
• Os líquidos devem recolhidos com
compressas absorventes secas.
• A área deve ser limpa com água e sabão em
abundância.
• Quando da existência de fragmentos, estes
devem ser recolhidos e descartados
conforme RDC/ANVISA nº 33, de
25/02/2003 suas atualizações ou outro
instrumento que venha substituí-la.
(Revogada pela RDC 306, 2004)

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GESTÃO DE RESÍDUOS
RESÍDUOS DO GRUPO A;
RESÍDUOS DO GRUPO B;
RESÍDUOS DO GRUPO C;
RESÍDUOS DO GRUPO D;
RESÍDUOS DO GRUPO E.

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GESTÃO DE RESÍDUOS
RESÍDUOS DO GRUPO B:
• Produtos hormonais, antimicrobianos,
citostáticos, antineoplásicos,
imunossupressores, digitálicos,
imunomoduladores, anti-retrovirais, quando
descartados por serviços de saúde,
farmácias, drogarias e distribuidores;
medicamentos vencidos ou apreendidos; e
os resíduos de insumos farmacêuticos.

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GESTÃO DE RESÍDUOS

 Resíduos do Grupo B e E:
Segregação,
Acondicionamento Transporte Interno Armazenamento Temporário
e Identificação

Coleta e Transporte Armazenamento Externo Coleta e Transporte


Externo Externo

Tratamento Disposição Final

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GESTÃO DE RESÍDUOS
 Disposição Final de Resíduos do Grupo B e E:
• Resíduos químicos que apresentam risco à
saúde ou ao meio ambiente:
o Resíduos químicos no estado sólido, quando
não tratados, devem ser dispostos em aterro
de resíduos perigosos - Classe I.
o Resíduos químicos no estado líquido devem
ser submetidos a tratamento específico,
sendo vedado o seu encaminhamento para
disposição final em aterros.

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GESTÃO DE RESÍDUOS
 Disposição Final de Resíduos do Grupo B e E:
• Resíduos químicos que não apresentam risco
à saúde ou ao meio ambiente
o Resíduos no estado sólido, quando não
submetidos à reutilização, recuperação ou
reciclagem, devem ser encaminhados para
sistemas de disposição final licenciados.
o Resíduos no estado líquido podem ser
lançados na rede coletora de esgoto ou em
corpo receptor, desde que atendam
respectivamente as diretrizes estabelecidas
pelos órgãos ambientais, gestores de
recursos hídricos e de saneamento
competentes

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CONCLUSÃO
 O farmacêutico nessa área começa pela
manipulação dos quimioterápicos, preocupando-
se com a qualidade da manipulação, risco de
contaminação química do ambiente e do
operador, e risco de contaminação microbiológica
do produto.
 Passa a elaborar procedimentos operacionais e
tabelas para garantir a qualidade do processo;
avalia a prescrição médica; identifica erros e
realiza intervenções (controle em processo);
 Participa da elaboração do plano de
gerenciamento de resíduos;
 Participa de Atividades de Farmácia Clínica e
Atenção farmacêutica.
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E-mail:
manipulacao.farmacia@hemorio.rj.gov.br
Cel: (21) 9608-8450
Tel: (21) 2332-8611

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