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Introdução

Os pesquisadores criam animais e plantas com um pequeno porcentual de


diferença em relação aos que existem na natureza, bebês vem sendo criados em
laboratórios e, como se pode acompanhar pela repercussão dessas intervenções, a
sociedade ainda observa os experimentos com espanto e preocupação. Registram-se
manifestações contra as modificações genéticas nos Estados Unidos, na Europa, na
Ásia e até na pobre África, onde os transgênicos poderiam em tese ajudar a combater
a fome, onde as células tronco podem curar muitas das doenças ditas como
incuráveis, vem sendo discutidas entres as autoridades de cada país.

Avanços da Genética e as conseqüências para o futuro

Os genes foram descritos pela primeira vez por Mendel no final do século XIX e
permaneceram desconhecidos durante 20 ou 30 anos. Na verdade, só começamos a
trabalhar com eles na segunda metade do século XX.
Em pouco mais de meio século de existência, a ciência genética desencadeou
uma das mais espetaculares revoluções vistas em qualquer área do conhecimento
humano. Desde seu surgimento, com a descoberta da estrutura do DNA, em 1953, por
Francis Crick e James Watson, a genética fascina e surpreende o homem com suas
fantásticas promessas e possibilidades. A pesquisa pioneira de 1953 abriu caminho
para que hoje se possam fazer testes de DNA que comprovam parentescos ou
capturam criminosos e tornaram possíveis as clonagens de seres vivos, como no caso
da ovelha Dolly, e a produção de alimentos geneticamente modificados (transgênicos).
As novidades, no entanto, certamente não vão parar por aí. Em teoria, a genética abre
caminho para vôos ainda mais ousados, como os tratamentos para doenças através
da pesquisa com DNA, a manipulação dos genes na criação de novos seres humanos
e até mesmo a clonagem de homens. Entre o presente e esse assombroso futuro
reside um acalorado debate sobre a ética científica. Qualquer que seja seu resultado,
uma coisa é certa: os avanços da engenharia genética estão apenas em seu início.
A Genética é a ciência do século e conta com um potencial de crescimento
fantástico. São fantásticas as perspectivas de tratamento das doenças genéticas tanto
por terapia com células-tronco como por substituição de enzimas. Saber que cada
doença contará com uma estratégia diferente de abordagem e tratamento é
espetacular para quem trabalha com genética e anteriormente fazia apenas cálculos
para levantar a probabilidade de uma pessoa apresentar mutação. Hoje, não é preciso
calcular mais nada. Um teste revela se a mutação existe e o mais surpreendente que
estamos aprendendo agora é verificar que ela pode não ser determinante. Às vezes,
pessoas da mesma família com a mesma mutação apresentam quadro clínico
bastante diferente. Essa é a razão de querermos entender por que, apesar de uma
mutação patogênica determinar a ausência de uma proteína, algumas pessoas têm
um quadro leve. Descobrir o que protege essas pessoas vai indicar caminhos muito
importantes para futuros tratamentos.

Bebê de proveta

Bebê de proveta é um bebê proveniente de uma inseminação artificial sem o


ato sexual ou fertilização in vitro, ou seja, não resulta de uma fecundação em
condições naturais proveniente de uma relação sexual entre um homem e uma
mulher.
Designa-se proveta exatamente para aludir à sua "criação" laboratorial. O
primeiro bebê de proveta do mundo chama-se Louise Brown e nasceu a 25 de Julho
de 1978, em Bristol, Inglaterra. Os médicos britânicos envolvidos neste processo
foram Robert Edward e Patrick Steptoe, na Bourn Hall Clinic, em Cambridge. No dia 7
de outubro de 1984, nascia Ana Paula Caldeira na cidade de São José dos Pinhais,
Região Metropolitana de Curitiba, o primeiro bebê de proveta brasileiro.
O método da fertilização "in vitro" veio trazer novas esperanças aos casais
inférteis, abrindo uma nova era no tratamento da infertilidade. Atualmente este método
é utilizado, em diversas situações como no caso de bloqueamento das trompas de
Falópio, ou em casos de espermatozóides deficientes ou em número reduzido. Cerca
de 25% das gravidezes por fertilização "in vitro" são gêmeos, o que corresponde a
uma incidência bastante superior à das gravidezes naturais em que o normal é surgir
um par de gêmeos por cada 80 nascimentos.
Inicialmente é feita uma estimulação uvária com fármacos indutores da
ovulação, deste modo a produção de óvulos é aumentada, bem como a sua libertação.
Estes são recolhidos com a ajuda de uma ultra-sonografia transvaginal, sendo depois
levados para o laboratório onde serão fecundados por espermatozóides preparados.
Os óvulos e espermatozóides (50 a 100 mil por cada óvulo) são colocados num meio
de cultura próprio, e se o processo for bem sucedido, os pré-embriões gerados são
transferidos para o útero da mãe entre 48 a 120 horas após o início deste processo.
Os bebês gerados pela fertilização in vitro têm mais do que o dobro de
probabilidade de nascer com alguma complicação de saúde, entre os principais
problemas estão baixo peso, doenças cardíacas, distúrbios neuromusculares,
paralisia cerebral, etc.
Clonagem Ovelha Dolly

A revista Nature de 27 de fevereiro de 1997 publicou o sucesso da primeira


clonagem de mamíferos, por uma equipe de cientistas escocesa. Essa clonagem foi
obtida a parti de uma célula adulta (sem transferência do núcleo das células
embrionárias).
Foram extraídas células de pele do úbero de uma ovelha. Elas são a origem do
DNA materno. Primeiramente elas vão ser cultivadas em condições muito especiais
afim de se obter uma parada do ciclo celular em Go, produzindo assim células
quiescentes.
Posteriormente foram extraídos ovócitos de outra ovelha e depois inoculados.
É feita uma fusão entre as duas células precedentes: célula epitelial + ovócito
inoculado. Disso resultou “um embrião uma célula” que foi então implantado no oviduto
de uma mãe receptora. O “embrião seis dias” é em seguida reimplantado no útero de
uma outra ovelha mãe receptora. Há ovelha nascida batizada de Dolly entrou para a
história como o símbolo de uma nova era na ciência.
O rendimento dessa extraordinária experiência, todavia foi pequeno: de 277
experiências com embriões implantado num oviduto finalmente só foi obtida uma
ovelha viável.
Nos anos seguintes, em meio à discussão sobre os limites da pesquisa com
clones, a técnica foi dominada por pesquisadores de outros países e aplicada com
dezenas de outros animais. Até animais de estimação foram clonados por desejo dos
donos. Os cientistas também iniciaram estudos para trazer de volta à vida animais já
extintos.

Alimentos Transgênicos

Alimentos Transgênicos são alimentos cuja semente foi modificada em


laboratório. Essa semente é modificada para que as plantas possam resistir às pragas
de insetos e a grandes quantidades de pesticida
Nos últimos sete anos, os transgênicos vêm sendo cultivados em mais de
quinze países. O Brasil é um deles. Planta-se soja modificada no Rio Grande do Sul. A
maior parte do mundo já tomou uma posição a respeito dos alimentos geneticamente
modificados. França, Inglaterra e Alemanha autorizam experiências genéticas, mas
proíbem o cultivo comercial. Canadá, China e Argentina usam os transgênicos
livremente. São transgênicos um terço das plantações de soja e milho americanos e
metade do algodão australiano. O Brasil vai na contramão e se mantém em impávido
silêncio. Mesmo sendo o país o segundo maior produtor mundial de soja, o governo
não diz se plantar transgênicos é legal ou ilegal. Cansados de esperar, os agricultores
gaúchos decidiram cuidar da vida. Atravessaram a fronteira com a Argentina e
voltaram de lá com sementes transgênicas. Resultado: calcula-se que 80% da soja
plantada no Estado já seja geneticamente modificada. A realidade nacional ficou
exótica. Os fazendeiros plantam e colhem a safra antes mesmo de haver legislação
definitiva. Tornaram-se a versão rural dos sacoleiros, que contrariam as leis de forma
descarada.
Os transgênicos representam uma ruptura cultural sem precedentes na história
da humanidade, e um desafio à crença segundo a qual o homem pode pagar caro se
mexer naquilo que Deus fez. O acerto de contas viria em forma de uma vingança da
natureza, como aconteceu no caso da vaca louca. Nesse episódio, esses animais
herbívoros foram artificialmente alimentados com rações com carne e adoeceram,
provocando uma invasão de carne contaminada nos açougues europeus. No caso dos
transgênicos, as pessoas, mesmo sem ter idéia precisa do que significam essas
mutações, adotam uma postura contra ou a favor, em geral sem grandes reflexões. De
um lado concentram-se os que tendem a aprovar os avanços científicos e os
benefícios que trazem para a humanidade e para os fabricantes dos novos produtos
que saem dos laboratórios. De outro, estão os que reprovam, principalmente
ambientalistas e, de maneira geral, militantes de partidos de esquerda. Não importa o
que digam os cientistas independentes a favor dos transgênicos, essa ala já decidiu
que eles são uns malefícios para a sociedade.

Células Tronco

Nos últimos anos o assunto “células tronco” tem sido debatido entre os
cientistas e geneticistas. Como a maioria das grandes novidades, esta área está
sendo superestimada se for considerada a realidade atual, entretanto não há dúvidas
de que as suas potencialidades são enormes, e pode-se esperar um novo tipo de
Medicina a partir da evolução dessas pesquisas.
As células tronco, também conhecidas como células mãe ou células
estaminais, são células que possuem uma alta capacidade de se dividir dando origem
a células semelhantes às progenitoras. A origem das células tronco estudada
atualmente vem das células embrionárias.
Quando uma das primeiras células do embrião sofre uma mitose e se divide, as
duas células resultantes têm a mesma constituição genética e as mesmas
características. A embriogênese progride com a contínua multiplicação das células,
aumentando o número das mesmas e o tamanho do embrião. O interessante é que
dentro da célula mais primitiva, o zigoto, existe informação suficiente para que, na
medida em que essas células forem se dividindo, aos poucos ocorra uma
diferenciação, originando diferentes linhagens que formarão diferentes tecidos como:
muscular, ósseo, nervoso, etc.
No interior do núcleo desta célula primitiva existe uma bagagem gênica
completa, com capacidade de transmitir as informações necessárias para toda a vida
do futuro ser que esta célula originará. Em um determinado momento, nesta contínua
série de divisões mitóticas, inicia um processo denominado diferenciação celular. Este
processo é de extrema importância pois permitirá que novas linhagens celulares
passem a existir e já iniciem a estruturação de um complexo organismo. Este
fenômeno de diferenciação celular permite, em última análise, que a célula resultante
da divisão seja diferente da antecessora.
Durante muito tempo, os biólogos ensinavam a mitose como sendo a divisão
de uma célula em duas exatamente iguais. Há relativamente pouco tempo, com os
novos entendimentos propiciados pela moderna biologia celular, foi sendo definido um
novo tipo de mitose. A mitose assimétrica. O conhecimento desta mitose assimétrica
permitiu a ideação de um tipo de célula com características especiais. Esta célula ao
se dividir origina uma célula que se diferencia e outra que mantém as mesmas
características da original. Desta maneira, ela pode se diferenciar em outra, ao mesmo
tempo em que pode manter suas características primordiais. Esta manutenção de
características permite, no organismo adulto, que haja um grupo de células que ainda
mantêm características ancestrais, ou precursoras, ou tronco. Por essa razão são
denominadas células-tronco.
Referencias

Sites

Veja – Disponível em: http://www.veja.abril.com.br

ABC da saúde – Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br

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