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Era

Cenozóica
sobre Geografia Por Algosobre
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A Idade dos Mamíferos

Durante os 65 milhões de anos da Era Cenozóica ou Idade dos Mamíferos que o mundo
assumiu sua forma moderna. Invertebrados, peixes, répteis eram essencialmente
modernos, mas mamíferos, pássaros, protozoários e ainda plantas com flores evoluíram
e se desenvolveram durante este período.

A Era Cenozóica é dividida em dois períodos muito desiguais, o Terciário (que compõe
quase todo o Cenozóico), e o Quaternário que é somente os últimos dois milhões de
anos. O Terciário é dividido em dois sub-períodos o Paleógeno e o Neógeno.

Geosfera

Durante o Cenozóico a fragmentação das massas de terra continental que iniciou no


Mesozóico continuou até a sua configuração atual. Começando na separação que
iniciou no fim do Jurássico e inicio do Cretáceo, onde se separaram a África da América
do Sul e a Austrália da Antártica. Assim a Gondwana deixa de existir como um
supercontinente. A América do Norte separa-se da Europa, aumentando o Oceano
Atlântico. A África moveu-se em direção norte para Eurásia, fechando o Oceano de
Tethys e criando os Alpes. A Índia colidiu com a Ásia, formando o Himalaia. A Índia
durante o Cretáceo, se separou da Gondwanaland e se torna um Continente Ilha que
vagueia em direção ao norte para a Ásia. No Neógeno os continentes já se encontravam
quase nas posições presentes.

Clima

Durante o Paleógeno o clima mundial era tropical morno, semelhante ao encontrado no


Mesozóico. O Neógeno viu um esfriamento drástico no clima do mundo, possivelmente
causado pelo soerguimento do Himalaia. Durante o período Quaternário o clima frio
continuou resultando na idade do gelo, ou uma série de idades do gelo com períodos
mornos.

Biosfera

Paleógeno

O Paleógeno viu a diversificação de muitos mamíferos e pássaros, enquanto se


encontravam em condições tropicais. Durante o Paleógeno Inferior os continentes
estavam isolados através de mares rasos, e linhagens diferentes de Mamíferos evoluíram
em cada um, mamíferos estes que ainda incluíram muitas formas gigantes semelhante
aos rinocerontes atuais, os uintatérios da Ásia e América do Norte, brontotérios e
arsinotérios africanos. Haviam enormes pássaros carnívoros não voadores, os
diatrymideos da Laurásia e o Sul com os Phorusrhacideos. Todos estes animais viviam
em florestas tropicais.

Os crocodilianos sobreviveram aos dinossauros e a extinção do Cretáceo-terciário.

Nos mares apareceram as primeiras baleias dentadas arcaicas.

Protistas marinhos gigantescos, (foraminíferos) do tamanho de lentilhas evoluíram


durante o Eoceno.

Bivalves e moluscos gastrópodes eram basicamente os mesmos de hoje. Os nautilóides


experimentaram a última radiação evolutiva moderada no Paleogeno. Formas
transitivas ancestrais de cefalópodes e de coleóides modernos evoluíram.

Equinodermos, corais, briozoários, insetos e esponjas eram basicamente modernos.


Formigas eram até mesmo então mais numerosas do que são hoje.

Neógeno

Durante o Neógeno evoluem mamíferos modernos e plantas com flores, como também
muitos mamíferos estranhos. A coisa mais surpreendente que aconteceu durante o
Neógeno Inferior foi a evolução dos gramados. Isto conduziu à evolução de animais
adaptados a vida nas savanas e pradarias.

Os cavalos e animais de pasto conquistaram uma história de sucesso durante o


Neógeno. Ainda havia, porém muitos animais de floresta.

Os Mastodontes viveram em todos os continentes menos na Austrália. Muitos


mamíferos estranhos, litopternos, notoungulatos, boriaenas, evoluíram em isolamento
na América do Sul antes de uma ponte de terra que permitiu uma invasão das formas do
norte. Enquanto isso durante o Neógeno Superior Hominídeos apareceram nas savanas
da África, os Australopithecineos.

Os oceanos estavam habitados por baleias modernas que tinham substituído as baleias
dentadas arcaicas. Eles eram os animais mais inteligentes do tempo, mas eles nunca
desenvolveram o uso de ferramentas. Também nos mares apareceram os maiores
tubarões carnívoros, Charcharodon, um antecessor do Tubarão Branco moderno, mas
muito maior e mais pesado.

Quaternário

O período Quaternário viu a flora e a fauna de insetos ser essencialmente moderna.


Contudo muitos tipos de mamíferos extintos ainda existiam, e geralmente de grande
porte, que sobreviveu ate a idade do gelo do Pleistoceno.

Estratigrafia

Em relação a estratigrafia entre estas duas eras não se denota discordâncias, podendo-se
considerar o Quaternário como continuação do Terciário. De uma certo modo, pode-se
considerar que o clima na era Terciária é uniforme, sendo que aproximando-se do seu
final, observou-se uma queda de temperatura que resultaram nas glaciações. Os
mamíferos foram os animais privilegiados nesta era pelo seu grande desenvolvimento,
não se podendo dizer o mesmo dos grandes répteis que foram totalmente extintos.
Alguns protozoários, denominados numulares, chegam a alcançar o tamanho de ate 5
cm, sendo que seus depósitos resultaram em formações calcárias que foram utilizadas
pelos egípcios nas construções das pirâmides.

Como principal representante da Flora aparecem as angiospermas, sendo que nas


regiões temperadas ocorreram espécies bastantes semelhantes às atualmente encontradas
nas regiões tropicais. No Brasil, os terrenos terciários ocupam aproximadamente 15.
88% do território nacional, recobrindo áreas do baixo planalto amazônico e
maranhense; parte do litoral maranhense até Campos, no Estado do Rio de Janeiro; as
bacias terciárias do médio Paraíba do Sul, e ainda a bacia do Tietê onde se encontra a
cidade de São Paulo.
Vamos entender a ocupação humana no período Quaternário?

A arqueologia, que tem por condição maior elucidar a origem e o modo de vida das
primeiras formações sociais – reconstituídas a partir dos vestígios dos nossos
antepassados -, utiliza-se das ciências ambientais para delinear aspectos referentes a
essa origem e ao processo evolutivo humano.
Levando em consideração que o homem não nasceu dotado de meios concretos que
assegurassem a sua alimentação, subsistência ou quaisquer outras características que
pudessem equacionar essas necessidades, ele desenvolveu uma capacidade criativa,
certamente com erros e acertos, a partir da disponibilidade dos recursos envolventes ao
local escolhido para a sua moradia.
Por isso concordamos com a teoria de que a escolha dos locais de moradia, durante a
pré-história, se deu a partir de uma escala cultural.
A destreza em produzir vestuários, habitações, material lítico (machados, pontas de
flechas, etc.), a cerâmica e outros objetos utilitários, pode ser entendido como um êxito
humano na luta pela sua sobrevivência.
O desenvolvimento das técnicas e o aprimoramento dos instrumentos e artefatos para
facilitar as condições humanas ou mesmo a adaptação biológica ao meio ambiente
escolhido para moradia, não teriam sido possíveis se não tivesse ocorrido uma tradição
sociocultural. A paisagem (cenário), por sua vez, tornava-se gradativamente mais
cultural.
Para melhor entender como o homem conseguiu desenvolver aspectos necessários à sua
sobrevivência, é importante colocar como se apresentavam as condições ambientais que
possibilitaram essas atividades na pré-história.
As datações arqueológicas indicam que a existência humana e o domínio do homem ao
meio ambiente se deram a partir do período Quaternário. Por volta dos 2 milhões de
anos surgiram os primeiros grupos humanos. Como a referência cronológica associa-se
ao período das glaciações quaternárias, apresentaremos uma panorâmica deste período,
procurando associar as ocupações humanas às condições ambientais vigentes.

O QUATERNÁRIO

Denomina-se Quaternário o segundo período da era cenozoica, que abrange duas épocas
com dinâmicas ambientais distintas. As duas épocas que constituem esse período são:
Pleistoceno, entre 2 milhões de anos e 10.000 anos antes do presente (AP), e Holoceno,
entre 10.000 anos AP e os nossos dias.
Sendo assim, é importante analisar as causas que provocaram alguns dos fatores
responsáveis por muitas das modificações e instabilidade climáticas que caracterizam o
Quaternário, a partir de uma breve discussão sobre esse período.
Figura 1 – O Quaternário na Escala Geológica do Tempo

Durante o Pleistoceno, as glaciações dominaram o clima e deixaram depósitos trazidos


pelo gelo nos locais da sua ocorrência, permitindo que os pesquisadores identificassem
a existência de quatro grandes estágios principais de glaciação, sendo: Günz (primeiro),
Mindel (segundo), Riss (terceiro) e Würm (quarto). E dois menos expressivos
conhecidos, como Donau e Biber.

É importante considerar que cada um desses estágios glaciais foi separado por um
período interglacial, ou seja, por um intervalo de tempo mais quente entre duas fases
glaciais.

Se considerássemos, por exemplo, a última glaciação ocorrida durante a transição do


Pleistoceno para o Holoceno (glaciação Würm), poderíamos dizer que estamos
atravessando, agora, um período interglacial.

As causas principais dessas glaciações podem estar associadas a fatores astronômicos,


uma vez que se conhece, na história geológica da Terra, outros grandes períodos
glaciais anteriores ao Quaternário.

A atividade de manchas solares, produzindo um aumento de nevascas e de chuvas, e as


variações da potência das radiações solares são algumas das características atribuídas
para as modificações climáticas ocorridas durante o Quaternário.

As glaciações quaternárias corresponderam, em áreas tropicais e subtropicais, a


condições climatológicas bastante diferenciadas, até gerar os aspectos climáticos atuais.
O final do Pleistoceno, em regiões tropicais, por exemplo, estaria associado ao clima
seco acentuado, enquanto o Holoceno estaria associado ao semiárido relacionado com o
calor atenuado.

Durante as glaciações do Quaternário, quantidade considerável de água foi retida, em


áreas litorâneas, sob a forma de gelo, na Europa e na América do Norte, resultando, daí,
no abaixamento do nível do mar.

Dentre outros eventos naturais, ocorreram, principalmente, fatores, como plataformas


expostas a processos subaéreos de erosão, sedimentação e formação de solos.
Os estudos de Geologia, sobre o Quaternário, levam a crer que durante o Pleistoceno o
mar deveria se encontrar numa posição de aproximadamente 100 metros abaixo do
atual, já que as camadas de gelo e as geleiras dos polos bloquearam precipitações de
chuvas e neve nas áreas de altas latitudes. Assim, estaríamos diante de um período de
regressão.

Chama-se período de regressão, em Geologia, o processo de recuo ou abaixamento do


nível do mar, e, período de transgressão, o processo de avanço do mar no continente.
Então, quando a água advinda do degelo, posteriormente ao período de regressão, fluiu
para o mar, elevando o seu nível, ocorreu um período de transgressão.

Por essas razões, acontecimentos como a formação de praias elevadas, florestas


submersas e vales inundados pela transgressão imediata da fusão dos gelos, fizeram
com que os rios passassem a ser vagarosos, o que consequentemente gerou a formação
de grandes deltas e amplos pantanais.

Posteriormente, quando o nível do mar desceu outra vez (período de regressão), houve a
formação de terraços fluviais no leito dos rios.

O período Quaternário é marcado por fortes mudanças climáticas, com diversos


períodos regressivos e transgressivos. A partir dessas considerações, é válido lembrar,
também, que durante as fases glaciais do Quaternário, o gelo não formou relevos,
apenas deformou os relevos já existentes.

Isso parece ser uma das causas das duas primeiras glaciações (Donau e Biber)
apresentarem vestígios duvidosos, sendo comumente desprezadas e até mesmo negadas
a sua existência por alguns pesquisadores.

Cada glaciação acentua mais um pouco o relevo. Em áreas bem planas, por exemplo,
quase nada se acentua, mas em áreas com relevo mais rigoroso, cada glaciação acentua
mais esse relevo.

Somente a partir da glaciação Riss (até agora penúltima), os efeitos do clima frio e das
mudanças do nível do mar tornaram-se mais evidentes, inclusive nas áreas
intertropicais.
Assim, no Brasil, por exemplo, as flutuações climáticas do início do Pleistoceno quase
não eram sentidas. Apenas a partir da glaciação Riss começam as evidentes diferenças
entre climas mais ou menos secos.

No nosso próximo texto, vamos conhecer a evolução do homem no período


Quaternário. Até lá!
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CANTO, Antonio. 2003. Tópicos da Arqueologia. Rio de Janeiro: CBJE. 66 p.
O período Quaternário viu a flora e a fauna de insectos. Contudo muitos tipos de
mamíferos extintos ainda existiam, e geralmente de grande porte, que sobreviveu até à
idade do gelo do Pleistoceno.

ERA CENOZÓICA geral

A Idade dos Mamíferos

Durante os 65 milhões de anos da Era Cenozóica ou Idade dos Mamíferos foi quando
mundo assumiu a sua forma moderna. Invertebrados, peixes, répteis eram
essencialmente modernos, mas mamíferos, pássaros, protozoários e ainda plantas com
flores evoluíram e desenvolveram-se durante este período.

A Era Cenozóica é dividida em dois períodos muito desiguais, o Terciário (que compõe
quase todo o Cenozóico), e o Quaternário que é somente os últimos dois milhões de
anos. O Terciário é dividido em dois sub-períodos o Paleógeno e o Neógeno.

Clima:

Durante o Paleógeno o clima mundial era tropical morno, semelhante ao encontrado no


Mesozóico. O Neógeno viu um esfriamento drástico no clima do mundo, possivelmente
causado pelo soerguimento do Himalaia. Durante o período Quaternário o clima frio
continuou resultando na idade do gelo, ou uma série de idades do gelo com períodos
mornos.

Trabalho realizado por Tatiana e Rita


Publicada por 8ºD - JNJ em 09:34

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