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Temos o retorno médio anual bruto (gross return) em branco, retorno médio anual líquido
(net return) em preto, e o quanto cada grupo movimenta (turnover), para os cinco grupos,
para o investidor médio, e para um fundo passivo de ações (iremos discutir o conceito a
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seguir).
Podemos ver claramente que o retorno bruto é semelhante para todos os grupos. Isto indica
que ao negociar mais o investidor médio não aumenta sua performance bruta, de modo que ele
está negociando com base em “ruídos” (a dica do momento ou o sistema “infalível”), ao invés
de informação útil. Quando considerado o custo de transação, quanto mais negócios o
investidor médio realiza (indo do grupo 1 ao 5), menor é seu retorno líquido, ou seja, maior é o
dinheiro que acaba saindo da sua conta para a conta de sua corretora.
Os fundos que seguem índices de ações são chamados de fundos passivos (index trackers).
Investindo no IBOV através de
Como a composição do fundo é conhecida e fixa na maior parte do tempo, o custo é baixo. mini-contratos futuros
O fundo americano Vanguard 500, introduzido em 1976, segue o índice S&P500. Este fundo As Forças que movem o Mercado
possui mais de US$ 100 bilhões em ativos administrado e tem um custo médio de apenas
0,18% ao ano para o investidor. Manual do Iniciante
No Brasil, muitos destes fundos cobram taxas de administração elevada, de cerca de 2,5%
Estudando Economia
ao ano. Este pequeno artigo mostra uma alternativa com o uso de mini-contratos futuros
negociados na BM&F (Bolsa Mercantil e de Futuros ).
Um contrato futuro é um acordo entre duas partes para comprar e vender um certo ativo em
um certo período no futuro por um certo preço. Um exemplo simplificado: um fazendeiro em
Agosto/2006 possui café estocado e pode estar preocupado com uma possível queda do preço
do café no mercado.
Desta maneira, ele vende contratos futuros de café na BM&F pelo preço de US$ 127,50 a
saca com vencimento em 21/09/2006. No dia do vencimento o fazendeiro entrega o café
recebendo o preço acordado anteriormente (US$ 127,50 a saca), mesmo que o preço tenha
caído no mercado. Deste modo o fazendeiro que vendeu o café garantiu seu preço. A
contraparte (que comprou os contratos futuros) irá ter feito um bom negócio se o preço do café
subir no mercado até o vencimento.
Contratos futuros são padronizados e negociados em bolsa. Deste modo as partes não
negociam diretamente.
No caso de contratos futuros do índice Ibovespa, o ativo não é físico, mas apenas financeiro
(o valor do índice). No dia do vencimento do contrato, a BM&F calcula o preço de liquidação do DJIA FUTURO TEMPO REAL
contrato, baseado no preço médio do índice Ibovespa das últimas duas horas e meia de pregão.
OUTROS ÍNDICES MUNDIAIS
Os vencimentos são bimestrais. Cada ponto do índice vale R$ 1,00 e o lote mínimo de
contratos que pode ser negociado contém 5 contratos.
FUTUROS AMERICANOS (DELAY)
Por exemplo, no dia 15/09/2006 um investidor compra 5 contratos futuros de Ibovespa a
COTAÇÃO DO PETROLEO
36.460 pontos. Suponha que no vencimento em 18/10/2006 o preço de liquidação seja de
39.460 pontos. Este investidor ganhou (39.460-36.460) x R$ 1,00 x 5 contratos = R$
15.000,00 no período menos os custos de corretagens.
Em geral a posição não é carregada até o vencimento, mas encerrada (zerada) antes com a
operação contrária a operação inicial. Por exemplo, o investidor comprou os 5 contratos por
36.460 em 15/09/2006. Após uma semana, o contrato está sendo cotado a 37.460 pontos. O
investidor pode simplesmente vender 5 contratos por 37.460, “zerando” sua posição inicial
comprada e embolsando a diferença (37.460-36.460) x R$ 1,00 x 5 contratos = R$ 5.000,00.
Como pode-se ver, o contrato de Ibovespa futuro é bem caro para o pequeno investidor.
Uma variação de 1000 pontos do índice em 5 contratos vale R$ 5.000,00. Desta maneira, a
BM&F introduziu o mini-contrato futuro, onde 1 ponto do índice vale R$ 0,20 e o lote mínimo
de negociação é de apenas 1 mini-contrato. Assim, no exemplo do parágrafo anterior, teríamos
(37.460-36.460) x R$ 0,20 x 1 contrato = R$ 200,00 para uma oscilação de 1000 pontos.
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Suponha que um investidor deseje investir R$ 22.000,00 no índice Ibovespa. Estes recursos
estão atualmente em um fundo DI ou em títulos do Tesouro Direto, que podem ser utilizados
como margem junto a sua corretora. Vamos ignorar todos os custos de corretagem por
enquanto.
No nosso exemplo, o Ibovespa está sendo cotado a 36.169 e o mini-contrato futuro está sendo
cotado a 36.460 pontos no dia 15/09/2006. O cálculo do número de mini-contratos a ser
comprado é bem simples:
Supondo que no dia 18/10/2006 o índice Ibovespa e o contrato futuro estejam em 39.460,
teríamos um alta de:
Desta maneira seria esperado que seus R$ 22.000,00 se tornassem R$ 22.000,00 x (1,091) =
R$ 24.002,00 em 18/10/2006 em um fundo de ações passivo (menos a taxa de
administração).
É importante ressaltar que os juros ganhos no título público ou no fundo DI não é um “almoço
grátis” para o investidor. É a compensação pelos juros embutidos no próprio contrato futuro
(lembre-se que o Ibovespa estava em 36.169 e o mini-contrato futuro em 36.460).
Desta maneira, a única coisa que ocorreu foi que o investidor na prática “transformou” seu
fundo de renda fixa para um fundo de ações Ibovespa passivo.
A taxa Selic acumulada foi obtida no site do Banco Central. Consideramos a remuneração do
capital a 90% desta taxa, pois uma parte do capital deve ficar líquida na corretora para os
ajustes diários. A corretagem considerada foi de R$ 3,00 por contrato.
Em 15/09/2005 o índice Ibovespa estava sendo cotado a 29.366 pontos, enquanto que 1 ano
depois, em 15/09/2006, este índice valia 36.169 pontos, uma valorização de 23,17%, que
transformaria o capital de R$ 40.000,00 em R$ 49.267,86.
O valor final da nossa posição foi de R$ 49.625,15. Esta diferença positiva ocorreu
principalmente porque arredondamos os 6,8 contratos em média de mini-índice para 7
contratos, portanto não é um mérito da estratégia.
Obtivemos desta maneira um retorno próximo ao índice Ibovespa apenas com ajustes
bimestrais na posição de contratos futuros.
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Clique sobre a imagem abaixo para ampliar a tabela demostrativa.
O mercado de ações pode ser arriscado no curto prazo. No Brasil entre 2000 e 2002 tivemos
um grande mercado de baixa em que o índice Ibovespa despencou de 19.000 pontos para
cerca de 8.400 pontos.
Desta maneira, o pequeno investidor deve considerar este fato ao construir sua carteira de
investimentos, que deverá conter além de ações (ou índice de ações com mini-contratos),
outras classes de ativos, como por exemplo: fundos de renda fixa, fundos cambiais,
fundos imobiliários, etc. Os cálculo do número de mini-contratos futuros será feito apenas
considerando-se a parte da carteira alocada para o mercado de ações.
O pequeno/médio investidor deve consultar sua corretora para questões operacionais, como
margens, ajustes diários, etc.
O objetivo deste pequeno artigo é mostrar uma maneira simples de utilização de contratos
futuros sem cálculos complexos, portanto evitou-se a introdução de conceitos mais teóricos ou
matemáticos.
O índice Ibovespa inclui o reinvestimento de dividendos em seu cálculo, portanto com esta
estratégia o retorno obtido será próximo ao retorno total do mercado (ganho de capital mais
dividendos).
Neste caso o investidor abre mão de uma parte do movimento de alta para diminuir suas
perdas no caso de um mercado em queda. Iremos explorar como construir estas defesas
utilizando mini-contratos futuros no próximo artigo.
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