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DISTÂNCIA NO BRASIL
ASPECTOS HISTÓRICOS, LEGAIS, POLÍTICOS E METODOLÓGICOS
Editora da Universidade Estadual de Maringá
Reitor: Prof. Dr. Décio Sperandio. Vice-Reitor: Prof. Dr. Mário Luiz Neves de Azevedo. Diretor da Eduem: Prof. Dr. Ivanor
Nunes do Prado. Editor-Chefe da Eduem: Prof. Dr. Alessandro de Lucca e Braccini.
Conselho Editorial
Presidente: Prof. Dr. Ivanor Nunes do Prado. Editor Associado: Prof. Dr. Ulysses Cecato. Vice-Editor Associado: Prof. Dr.
Luiz Antonio de Souza. Editores Científicos: Prof. Adson C. Bozzi Ramatis Lima, Profa. Dra. Ana Lúcia Rodrigues, Profa.
Dra. Analete Regina Schelbauer, Prof. Dr. Antonio Ozai da Silva, Prof. Dr. Clóves Cabreira Jobim, Profa. Dra. Eliane Aparecida
Sanches Tonolli, Prof. Dr. Eduardo Augusto Tomanik, Prof. Dr. Eliezer Rodrigues de Souto, Profa. Dra. Ismara Eliane Vidal de
Souza Tasso, Prof. Dr. Evaristo Atêncio Paredes, Prof. Dr. João Fábio Bertonha, Profa. Dra. Larissa Michelle Lara, Profa. Dra.
Luzia Marta Bellini, Prof. Dr. Manoel Messias Alves da Silva, Profa. Dra. Maria Suely Pagliarini, Profa. Dra. Maria Cristina
Gomes Machado, Prof. Dr. Oswaldo Curty da Motta Lima, Prof. Dr. Raymundo de Lima, Prof. Dr. Reginaldo Benedito Dias, Prof.
Dr. Ronald José Barth Pinto, Profa. Dra. Rosilda das Neves Alves, Profa. Dra. Terezinha Oliveira, Prof. Dr. Valdeni Soliani Franco,
Profa. Dra. Valéria Soares de Assis.
Equipe Técnica
Fluxo Editorial: Edilson Damasio, Edneire Franciscon Jacob, Mônica Tanamati Hundzinski, Vania Cristina Scomparin. Projeto
Gráfico e Design: Marcos Kazuyoshi Sassaka. Artes Gráficas: Luciano Wilian da Silva, Marcos Roberto Andreussi. Marketing:
Marcos Cipriano da Silva. Comercialização: Norberto Pereira da Silva, Paulo Bento da Silva, Solange Marly Oshima.
Maria Luisa Furlan Costa
Regina Maria Zanatta
(Organizadoras)
EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA NO BRASIL
ASPECTOS HISTÓRICOS, LEGAIS, POLÍTICOS E METODOLÓGICOS
2ª E di ção
Maringá
2010
Copyright © 2008 para os autores
2a. Edição 2010
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo
mecânico, eletrônico, reprográfico etc., sem a autorização, por escrito, dos autores.
Todos os direitos reservados desta edição 2010 para Eduem.
129 p.
Vários autores.
ISBN 978-85-7628-281-5
C APÍTULO 1
EDUC AÇ ÃO A DISTÂNC IA NO B R ASIL : P ER SP EC TIVA
HIS TÓ R IC A
Maria Luisa Furlan Costa ......................................................... 11
C APÍTULO 2
EDUC AÇ ÃO A DIS TÂNCIA N O B R ASIL : ASPECTO S
L EGAIS
Regina Maria Zanatta................................................................. 23
C APÍTULO 3
EDUC AÇ ÃO A DISTÂNC IA NO BR ASIL : P RO GRAMAS
DO MINIS TÉR IO DA E DUC AÇ ÃO
Maria Luisa Furlan Costa e Regina Maria Zanatta ............ 43
C APÍTULO 4
MO O DL E: UM ESPAÇ O DE INTE RAÇ ÃO E
AP RE NDIZ AGEM
José Luis Ferreira ........................................................................ 57
E D U C A Ç Ã O A D I S T Â N C I A N O B R A S I L
C APÍTULO 5
O TUTO R E A ATIVIDADE DE TUTO RIA N A EDUC AÇÃO
A DISTÂNC IA
Ana Lúcia Tomaz Cardoso
João Batista Pereira ..................................................................... 77
C APÍTULO 6
PRO C ESSO DE AVAL IAÇÃO NOS C UR SO S
SUPE RIO R ES A DISTÂNC IA: DETE RMINAÇÕ E S
PRESENTES NA L EGIS L AÇ ÃO VIGENTE
Maria Luisa Furlan Costa ......................................................... 99
C APITULO 7
A GES TÃO DEMO C R ÁTIC A PAR A C UR SO S
SUPE RIO R ES A DISTÂNC IA
Maria Luisa Furlan Costa e Regina Maria Zanatta ............ 115
6.
APRESENTAÇÃO
9.
capí tu l o 1
12.
1 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL: PERSPECTIVA HISTÓRICA
16.
1 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL: PERSPECTIVA HISTÓRICA
REFERÊNCIAS
20.
1 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL: PERSPECTIVA HISTÓRICA
21.
capí tu l o 2
REFERÊNCIAS
40.
2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL: ASPECTOS LEGAIS
41.
E D U C A Ç Ã O A D I S T Â N C I A N O B R A S I L
42.
capí tu l o 3
44.
3 EDUCAÇ ÃO A DISTÂNC IA NO B R ASIL : PR O GR AMAS DO MINISTÉ RIO DA EDUCAÇÃO
1 Para fins do Decreto nº 5.800/2006, caracteriza-se o polo de apoio presencial como uni-
dade operacional para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e
administrativas, relativas aos cursos e programas ofertados à distância pelas instituições
públicas de Ensino Superior.
2 O Fórum das Estatais pela Educação, instituído em 21 de setembro de 2004, tem a coor-
denação geral do Ministro Chefe da Casa Civil, a coordenação executiva do Ministro de
Estado da Educação e a participação efetiva e estratégica das Empresas Estatais brasilei-
ras, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras, por exemplo.
3 O Decreto nº 5.622/2005, que regulamenta essa modalidade de ensino no Brasil, carac-
teriza a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-
pedagógica, nos processos de ensino e aprendizagem, ocorre com a utilização de meios e
52.
3 EDUCAÇ ÃO A DISTÂNC IA NO B R ASIL : PR O GR AMAS DO MINISTÉ RIO DA EDUCAÇÃO
53.
E D U C A Ç Ã O A D I S T Â N C I A N O B R A S I L
REFERÊNCIAS
55.
capí tu l o 4
MOODLE:
UM ESPAÇO DE INTERAÇÃO E APRENDIZAGEM
José Luís Ferreira
60.
4 M O O D L E
! B++,3-!0-5!75%!'&0-#D%9-!93%#%4!3'5.%!-!1'5.3-14!9+5.%0A;-3!
com qualquer browser (navegador web), sem maiores
exigências de tecnologia.
! B++,3-! ,-10%9%! %! 3'10%! ,-! 97#1+14! 5+10#%&,+! %! ,-19#')*+!
sumária dos cursos disponíveis, informando, inclusive,
se admite o acesso de visitantes. Os cursos podem ser
enquadrados em categorias.
! B++,3-! .+117'! F#-%1! .%#%! -&0#%,%! ,-! 0->0+1! G.-167'1%14!
postagem para fórum, entradas diversas de textos), permite
edição (negrito, imagens, sublinhados etc.) de forma fácil,
usando uma interface html bem simples (WYSIWYG
HTML), acessível a qualquer usuário.
FERRAMENTAS DO MOODLE
GERENCIANDO O MOODLE
ADMINISTRAÇÃO DE USUÁRIOS
! %1!'&0-#%)Q-1!GDE#7&14!67-10'+&F#'+14!!.-167'1%1!,-!+.'&'*+!-!
tarefas) podem ser visualizadas em um painel único, na página
principal, ou baixadas como arquivo de grade de tarefas;
! #-3%0E#'+1!9+5.3-0+1!,-!%0';',%,-1!.+#!%37&+!P!9+5!logins e
percursos de navegação efetuados (últimos acessos, número
de leituras, postagens em fóruns e controle das diversas
atividades);
! '&0-$#%)*+! ;'%! -25%'3! P! 9E.'%1! ,-! .+10%$-&1! %+1! DE#7&14!
feedback dos professores etc.;
! -19%3%!,-!,-1-5.-&C+!9710+5'(F;-'1!P!+1!.#+D-11+#-1!.+,-5!
definir as próprias escalas para graduação em fóruns, por
exemplo;
! 97#1+1! .+,-5! 1-#! 9+5.%90%,+1! -5! 75! R&'9+! %#67';+4!
utilizando a função backup e serem restaurados em qualquer
ambiente Moodle, em qualquer servidor.
COMUNIDADE MOODLE
ADOÇÃO DO MOODLE
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
74.
4 M O O D L E
75 .
capí tu l o 5
1 Não é objetivo verticalizar a discussão sobre a educação para o trabalho versus instrução.
Porém, cabe apontar que essa discussão existe, e é fruto de inúmeros estudos. Como exem-
plo desse fato, Dermeval Saviani, em artigo intitulado Trabalho e educação: fundamentos
históricos e ontológicos, afirma que, com a Revolução Industrial, ocorreu a divisão entre
instrução e trabalho produtivo. A instrução, que requer a compreensão teórica, iria pre-
parar uma elite dirigente, enquanto os demais teriam apenas [...] uma formação prática,
limitada à execução de tarefas mais ou menos delimitadas, dispensando-se os domínios
dos respectivos fundamentos teóricos [...] (SAVIANI, 2007, p. 159). Atualmente, as pro-
postas educacionais buscam uma solução para a dicotomia entre saber enciclopédico e o
saber prático, voltado às atividades do mundo do trabalho.
E D U C A Ç Ã O A D I S T Â N C I A N O B R A S I L
2 Em 1989 ocorreu um encontro na cidade de Washington (EUA) que, embora sem caráter
deliberativo, acordou dez pontos que deveriam ser adotados para os países da América
Latina. Esse encontro ficou conhecido como o consenso de Washington. Os organismos
financeiros internacionais (Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional), auxilia-
ram na aplicação dos referidos pontos, iniciando a utilização das chamadas condicionan-
tes cruzadas, onde cada entidade passaria a exigir, nos contratos de empréstimos a países
do terceiro mundo, que fosse cumprida a agenda da globalização. Essa interferência se
daria, inclusive, na legislação dos países em desenvolvimento e tomadores de empréstimos
(FONSECA, 1998, p. 21).
78 .
5 O T U T O R E A AT I V I D A D E D E T U T O R I A N A E D U C A Ç Ã O A D I S TÂ N C I A
O TUTOR E A TUTORIA
8 2.
5 O T U T O R E A AT I V I D A D E D E T U T O R I A N A E D U C A Ç Ã O A D I S TÂ N C I A
4 A UAB, em seu portal eletrônico, exterioriza esse preceito: Tendo como base o aprimo-
ramento da educação a distância, o Sistema UAB visa expandir e interiorizar a oferta de
cursos e programas de educação superior (BRASIL, 2009a).
85.
E D U C A Ç Ã O A D I S T Â N C I A N O B R A S I L
8 6.
5 O T U T O R E A AT I V I D A D E D E T U T O R I A N A E D U C A Ç Ã O A D I S TÂ N C I A
! %/7,%#!+1!%37&+14!%.+'%&,+2+1!&+1!5+5-&0+1!,-!,'D'973,%,-14!
no processo do ensino e aprendizagem;
! #-1.-'0%#!%!%70+&+5'%!,+!%37&+S
! 1%H-#!+7;'#!+1!-,79%&,+1!.%#%!.+,-#!9+5.#--&,?23+1S
! -10%#! 9+&10%&0-5-&0-! .#-+97.%,+! 9+5! 1-7! .#E.#'+!
aprendizado.
Dentre todas as características apresentadas, não resta
dúvida de que a mais importante é o tutor estar focado na efetiva
aprendizagem do aluno de forma ampla e completa, porque esta é a
meta de todo processo educativo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
96.
5 O T U T O R E A AT I V I D A D E D E T U T O R I A N A E D U C A Ç Ã O A D I S TÂ N C I A
97.
E D U C A Ç Ã O A D I S T Â N C I A N O B R A S I L
98 .
capí tu l o 6
101.
E D U C A Ç Ã O A D I S T Â N C I A N O B R A S I L
tempos distintos. Mais uma vez, o uso das TIC em EAD traz
uma contribuição essencial pelo registro contínuo das interações,
produções e caminhos percorridos, permitindo recuperar
instantaneamente a memória de qualquer etapa do processo,
analisá-la, realizar tantas atualizações quantas forem necessárias e
desenvolver a avaliação processual no que diz respeito a acompanhar
o desenvolvimento do aprendiz e respectivas produções ou analisar
a atividade em si mesma. A par disso, mesmo após a conclusão
das interações, é possível recuperar as informações, rever todo
o processo e refazer as análises mais pertinentes em termos de
avaliação (ALMEIDA, 2003, p. 336).
! -10%H-3-9-#!+!.#+9-11+!,-!1-3-)*+!,+1!%37&+1S
! '&D+#5%#4! 67%&,+! C+7;-#4! %! ->'10?&9'%! ,-! 75! 5E,73+!
introdutório obrigatório ou facultativo que leve ao
domínio de conhecimentos e habilidades básicas referentes
à tecnologia utilizada e/ou ao conteúdo programático do
curso, assegurando um ponto de partida comum;
! ,-D'&'#!9+5+!1-#F!D-'0%!%!%;%3'%)*+!,%!%.#-&,'(%$-5!,+!%37&+4!
tanto durante o curso (avaliação no processo), como nas
avaliações finais;
! -10%H-3-9-#! 9+5+! 1-#F! D-'0%! %! #-97.-#%)*+! ,-! -107,+1! -! %!
avaliação correspondente a essa recuperação;
! 9+&1',-#%#!9+5+!1-#F!#-%3'(%,%!%!%;%3'%)*+!,-!%37&+1!67-!0?5!
ritmo de aprendizagem diferenciado bem como a possibilidade
de avaliar as competências e conhecimentos adquiridos em
outras oportunidades;
! 0+#&%#! .RH3'9%1! 0+,%1! %1! '&D+#5%)Q-1! #-3%9'+&%,%1! T1!
avaliações, desde o início do processo, para que o aluno não
seja surpreendido;
! 0+5%#!0+,%1!%1!.#-9%7)Q-1!.%#%!$%#%&0'#!1'$'3+!-!1-$7#%&)%!
nas avaliações, zelando pela confiabilidade e credibilidade dos
resultados.
Ao finalizar o documento, a Comissão Assessora para
Educação a Distância, formada por representantes do Ministério
da Educação e especialistas externos, apresentou uma proposta de
regulamentação para a educação a distância, ressaltando alguns
aspectos que deveriam ser criteriosamente observados. Entre os
tópicos destacados, foi incluída a avaliação:
105 .
E D U C A Ç Ã O A D I S T Â N C I A N O B R A S I L
REFERÊNCIAS
112.
6 PROCESSO DE AVALIAÇÃO NOS CURSOS SUPERIORES A DISTÂNCIA
113.
capí tu l o 7
120.
7 A G E S TÃ O D E M O C R ÁT I C A PA R A C U R S O S S U P E R I O R E S A D I S TÂ N C I A
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
127.
E D U C A Ç Ã O A D I S T Â N C I A N O B R A S I L
128 .
SOBRE OS AUTORES