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O ódio pela língua Latina 1

“Quam bonum est et quam jucundum, habitare fratres in unum”

O ódio pela língua Latina é inato nos corações dos inimigos


de Roma
Enquanto a reforma litúrgica tem por um de seus
principais alvos a abolição de ações e fórmulas de
significados místicos, é uma conseqüência lógica que os
autores tenham que exigir o uso do vernáculo na
liturgia divina.

Este é aos olhos dos sectários o item mais importante.


‘Liturgia não é matéria secreta’, ‘O povo’, dizem eles,
‘deve entender o que canta’.

O ódio pela língua Latina é inato nos corações dos


inimigos de Roma. Eles a reconhecem como uma ligação
entre os Católicos de todo o universo, como o arsenal de
ortodoxia contra todas as sutilezas do espírito sectário…

Este espírito de rebelião que os conduz a confiar a oração


universal à língua de cada povo, de cada província, de cada
século, produziu seus frutos, e os reformados
constantemente percebem que o povo católico, – para seu
ódio — saboreiam melhor e chegam com maior zelo
aos deveres do culto do que a maioria do povo
protestante. Em todas as horas do dia, a divina liturgia Dom Prosper Guéranger
toma lugar nas igrejas Católicas. O fiel católico que
assiste deixa sua língua mãe na porta. A não ser o sermão, ele não ouve nada além das
misteriosas palavras que, mesmo assim, não são ouvidas no momento mais solene do Cânon da
Missa. Todavia, o mistério o encanta de tal forma que ele não é invejoso de muitos
protestantes, mesmo que as orelhas destes não escutem uma única palavra sem perceber seu
significado.

Enquanto o templo reformado reúne, com grande dificuldade, cristãos puritanos uma vez
na semana, a Igreja ‘papista’ vê incessantemente seus numerosos altares visitados por
seus filhos religiosos; todo dia, eles saem dos seus trabalhos para vir ouvir estas misteriosas
palavras que devem ser de Deus, para alimento de sua fé e alívio das dores.

Nós devemos admitir que é um golpe de mestre do Protestantismo ter declarado guerra à língua
sacra. Se tivesse tido sucesso em destruí-la, seria aberto o caminho para a vitória. Expor para
profana contemplação, como uma virgem que foi violada, a liturgia, neste momento teria perdido
muito de seu caráter sagrado, e logo o povo veria que não vale a pena colocar de lado o
trabalho ou lazer de alguém para poder ir e ouvir o que está sendo falado da mesma forma
que alguém fala na praça da cidade.
(Dom Prosper Guéranger, L’Hérésie Anti-Liturgiste, excerto de Institutions Liturgiques, v. 1)

Fonte: Fratres in Unum

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