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2. A teoria de metapopulações
A teoria da biogeografia das ilhas
(MacArthur, R.H. and Wilson, E.O. 1967. The theory of island
biogeography. Princeton Univ. Press. Ed., Princeton)
Sc
S4 (S2 > S4) S2
(S3 > S4) (S1 > S2)
A teoria da biogeografia das ilhas
(MacArthur, R.H. and Wilson, E.O. 1967. The theory of island
biogeography. Princeton Univ. Press. Ed., Princeton)
Taxa de extinção
(espécies / tempo)
(espécies / tempo)
0 Se P
Chegada de uma Número de espécies
espécie nova na ilha
A teoria da biogeografia das ilhas
(MacArthur, R.H. and Wilson, E.O. 1967. The theory of island
biogeography. Princeton Univ. Press. Ed., Princeton)
Taxa de extinção
(espécies / tempo)
(espécies / tempo)
Se 0 P
Espécies com maior Predação e competição
capacidade de locomoção Número de espécies aumentam o risco de
chegam mais rapidamente extinção
A teoria da biogeografia das ilhas
(MacArthur, R.H. and Wilson, E.O. 1967. The theory of island
biogeography. Princeton Univ. Press. Ed., Princeton)
pequena grande
Taxa de imigração
Taxa de extinção
(espécies / tempo)
(espécies / tempo)
0 Sepq Segrd P
Número de espécies
A teoria da biogeografia das ilhas
Próxima
Taxa de imigração
Taxa de extinção
(espécies / tempo)
(espécies / tempo)
Longe
0 Selonge Seprox. P
Número de espécies
A teoria da biogeografia das ilhas
Relação entre isolamento de uma ilha e a taxa de imigração
Exemplo: aves nas ilhas das Bahamas
A teoria da biogeografia das ilhas
Tempo 1 Tempo 2
Fragmentos
ocupados
Fragmentos
vazios
A teoria da metapopulações
O que é uma metapopulação ?
• As duas premissas básicas da biologia de populações
segundo a abordagem de metapopulação:
1. as populações estão estruturadas em conjuntos
de populações reprodutivas locais;
2. a migração entre as populações locais tem uma
influência limitada na dinâmica local, permitindo
principalmente o restabelecimento de populações
locais extintas.
• Estas premissas contrastam com os modelos clássicos de
dinâmica de população que assumem uma estrutura de
população panmítica (onde todos os indivíduos têm a mesma
chance de interagir).
• A abordagem de metapopulação advem da necessidade de
considerar a posição dos indivíduos e das populações no espaço
(espacialização da dinâmica de populações).
A teoria da metapopulações
O modelo clássico de Levins
O modelo de Levins (1969) assume que:
- há um grande número de manchas de habitat;
- todas as manchas são de mesmo tamanho
- todas as manchas têm o mesmo isolamento
- todas as manchas estão unidas por migração
- não considera-se o tamanho da população local
- considera apenas se uma mancha de habitat está
ou não ocupada
cP (1-P) = eP
c (1-P) = e
c - cP = e
- cP = e - c
cP = c - e
P= (c - e) / c
P = 1 - e/c
e / c < 1 ou c > e
É uma espécie de
boborleta ameaçada de
extinção, que desapareceu
da Finlândia no final dos
anos 1970, e agora ocorre,
naquela região, apenas
nas ilhas de Aland e em
algumas ilhas ao redor.
A teoria da metapopulações
Um exemplo de metapopulação do tipo Levins:
The Glanville fritillary (Melitaea cinxia)
metapopulation
A distância máxima de
A distância máxima deslocamento pela
é de 3870 m borboleta em
migração é de 3050 m
A teoria da metapopulações
4. As populações locais
não podem ter uma
dinâmica totalmente
sincrônica (se isso
ocoresse, a metapo-
pulação se extinguiria
rapidamente)
A teoria da metapopulações
Em conclusão
1. O estudo com a Melitaea cinxia evidenciou a importância
da área e densidade (isolamento) dos fragmentos na
proporção de patches ocupados.
2. Não há população local estável e desta forma a
manutenção de Melitaea cinxia depende de uma
dinâmica (não sincrônica) de extinções e
recolonizações, na qual as recolonizações têm que
superar as extinções locais.
A teoria da metapopulações
O quão comun é o modelo de metapopulação de
Levins ?
A estrutura do tipo metapopulação de Levins parece ser o caso
de:
- 57 das 94 espécies de borboletas residentes da Finlândia
(com muita incerteza)
- Insetos florestais que vivem em microhabitats, como
tronco de árvores mortas (besouro)
- Daphnia em poças d’água em rochas;
- Anfíbios em brejos/lagoas
- Aves e pequenos mamíferos em paisagens tendo pequenos
bosques
São poucos os casos confirmados no campo, numa área e
num período de tempo suficientemente grandes.
A teoria da metapopulações
dP/dt = cP (1-P) - e P
e
onde:
c é uma constante de colonização
cP cP
e é uma constante de extinção e
cP
No equilíbrio: P= 1 – e/c e
A teoria da metapopulações
g(P) = α + βP 1 colonização
α: contribuição de propágulos β
α
externos (p= 0)
β: indicador da força de colonização
0 P 1
h(P)= γ − δP 1 extinção
γ: medida intrínsica de extinção de γ
um fragmento
δ: “rescue effect” δ
0 P 1
A teoria da metapopulações
Modelos de dinâmica de metapopulação
A general metapopulation model (Gotelli & Kelley 1993)
dP/dt = (α + βP) (1-P) - (γ − δP) P
No equilíbrio: 1 colonização
(β-δ) P2 + (γ+α-β) P - α = 0 β
α
α
γ
δP 0 1
P
βP βP
γ α 1 extinção
γ
βP δP
γ
α δ
0 P 1
Principais tópicos
2. A teoria de metapopulações
Conectividade da taxa de
paisagem recolonização